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01 ADEQUAÇÕES DE ESCOPO E ESTRUTURA DO DOCUMENTO FEV/2015 CONF. LISTA ABAIXO 00 EMISSÃO INICIAL JAN/2015 CONF. LISTA ABAIXO Rev. Modificação Data Autor Especialidades: Autores do Documento: CREA/CAU UF Matrícula Rubrica 1- Arquitetura Ana Karina de Miranda Tenório A 28052-6 PE 98.249-66 2 - Engenharia Civil Cristiane de Carvalho Leal 27.396-D PE 96.634-73 3- Instalações Hidrossanitárias Cristiane de Carvalho Leal 27.396-D PE 96.634-73 4- Pavimentação Cristiane de Carvalho Leal 27.396-D PE 96.634-73 5- Sistemas Elétricos Brivaldo de Abreu Vasconcelos Neto 23.367-D PE 99.619-54 6- Sistemas Eletrônicos Thiago Araújo Correia de Andrade 035.371-D PE 15.736-19 7- Sistemas Mecânicos Wellington Alexandre de Albuquerque Paterson 19.418-D PE 13.113-65 Sítio AEROPORTO INTERNACIONAL DE JOÃO PESSOA – PRESDENTE CASTRO PINTO Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária Área do sítio CEMAN/ HANGAR Escala Data FEV/15 Desenhista Especialidade / Subespecialidade GERAL/ PROJETOS Autor de Projeto CREA UF CONFORME LISTA ACIMA Tipo / Especificação do documento MEMORIAL DO EMPREENDIMENTO Coordenador de Projetos ARQT.º CLOVIS LINS DE ANDRADE MAT. 97.928 Rubrica Tipo de obra CONSTRUÇÃO Classe geral do projeto GERAL Gerente de Engenharia ENG.º ROBSON LUÍS P. BEZERRA Mat. 11.087-50 Rubrica Substitui a Substituída por Rubrica do Autor CONFORME LISTA ACIMA Reg. Do Arquivo Codificação JP.07/000.75/02384/00 MINUTA

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01 ADEQUAÇÕES DE ESCOPO E ESTRUTURA DO DOCUMENTO FEV/2015 CONF. LISTA ABAIXO

00 EMISSÃO INICIAL

JAN/2015 CONF. LISTA ABAIXO

Rev. Modificação Data Autor

Especialidades: Autores do Documento: CREA/CAU UF Matrícula Rubrica

1- Arquitetura Ana Karina de Miranda Tenório A 28052-6 PE 98.249-66

2 - Engenharia Civil Cristiane de Carvalho Leal 27.396-D PE 96.634-73

3- Instalações Hidrossanitárias

Cristiane de Carvalho Leal 27.396-D PE 96.634-73

4- Pavimentação Cristiane de Carvalho Leal 27.396-D PE 96.634-73

5- Sistemas Elétricos Brivaldo de Abreu Vasconcelos Neto 23.367-D PE 99.619-54

6- Sistemas Eletrônicos

Thiago Araújo Correia de Andrade 035.371-D PE 15.736-19

7- Sistemas Mecânicos

Wellington Alexandre de Albuquerque Paterson 19.418-D PE 13.113-65

Sítio

AEROPORTO INTERNACIONAL DE JOÃO PESSOA – PRESDENTE CASTRO PINTO

Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária Área do sítio

CEMAN/ HANGAR Escala

Data FEV/15

Desenhista

Especialidade / Subespecialidade

GERAL / PROJETOS Autor de Projeto CREA UF CONFORME LISTA ACIMA

Tipo / Especificação do documento

MEMORIAL DO EMPREENDIMENTO Coordenador de Projetos ARQT.º CLOVIS LINS DE ANDRADE MAT. 97.928

Rubrica

Tipo de obra

CONSTRUÇÃO

Classe geral do projeto

GERAL Gerente de Engenharia ENG.º ROBSON LUÍS P. BEZERRA Mat. 11.087-50

Rubrica

Substitui a

Substituída por

Rubrica do Autor CONFORME LISTA ACIMA

Reg. Do Arquivo

Codificação

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MINUTA

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Empresa Brasileira de Infrae str utura Aeroportuária Superintendência Regional do Nordeste Gerência de Engenharia Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira CEP 51210-001, Recife – PE, Brasil Fone: 81 3322 4379 Fax: 81 3322 4244 www.infraero.gov.br

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Empreendimento

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ÍNDICE

1. EMPREENDIMENTO ................................................................................................................. 4

2. DIRETRIZES ................................................................................................................................ 4

3. ESCOPO ........................................................................................................................................ 4

3.1. CONSTRUÇÃO DO NOVO CENTRO DE MANUTENÇÃO DO AEROPORTO ....................................... 4

3.2. HANGAR E PÁTIO DE AERONAVES ............................................................................................. 7

3.3. DEMOLIÇÃO DO ATUAL CEMAN .............................................................................................. 8

4. PRODUTOS A SEREM FORNECIDOS PELO CONCESSIONÁRIO .................................. 9

4.1. PROJETO PARA CONSTRUÇÃO DO NOVO CEMAN ..................................................................... 9 4.1.1. Topografia e Geotecnia ..................................................................................................... 9 4.1.2. Geotecnia ........................................................................................................................ 11

4.1.3. Estudo Preliminar ............................................................................................................ 15 4.1.4. Projetos Executivos ......................................................................................................... 16

4.2. PROJETO PARA DEMOLIÇÃO DO ATUAL CEMAN .................................................................... 18 4.2.1. Cadastramento de Infraestrutura ..................................................................................... 19 4.2.2. Cadastramento da Arquitetura ........................................................................................ 19 4.2.3. Cadastramento de Instalações Hidrossanitárias .............................................................. 20 4.2.4. Cadastramento dos Sistemas Elétricos ............................................................................ 20 4.2.5. Cadastramento dos Sistemas Eletrônicos ........................................................................ 21 4.2.6. Cadastramento de Telemática ......................................................................................... 21 4.2.7. Cadastramento dos Sistemas Mecânicos e Utilidades .................................................... 21

4.3. PROJETO PARA CONSTRUÇÃO DO HANGAR E PÁTIO DE AERONAVES ....................................... 22

5. CONDICIONANTES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS DO CEMAN . 22

5.1. ARQUITETURA - GERAL .......................................................................................................... 23 5.1.1. Edificações ...................................................................................................................... 23

5.1.2. Estacionamentos de Veículos e Urbanismo .................................................................... 24 5.1.2. Qualidade do ar ............................................................................................................... 24 5.1.3. Acessibilidade de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida ................................ 25

5.1.4. Materiais e técnicas construtivas .................................................................................... 26 5.2. ESTRUTURAS E FUNDAÇÕES .................................................................................................... 26

5.3. INFRAESTRUTURA ................................................................................................................... 27 5.3.1. Topografia ....................................................................................................................... 27

5.3.2. Pavimentação .................................................................................................................. 27 5.3.3. Sinalização viária ............................................................................................................ 28 5.3.4. Drenagem ........................................................................................................................ 28

5.4. HIDROSSANITÁRIAS ................................................................................................................ 29 5.4.1. Água Fria ........................................................................................................................ 29

5.4.2. Águas Pluviais / Drenos de ar Condicionado ................................................................. 31

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5.4.3. Esgoto ..............................................................................................................................31

5.4.4. Prevenção e Combate a Incêndio .....................................................................................32 5.5. SISTEMAS ELÉTRICOS ..............................................................................................................32

5.5.1. Quadros de Distribuição ..................................................................................................33 5.5.2. Redes de Eletrocalhas e perfilados ..................................................................................33 5.5.3. Subestação Elétrica ..........................................................................................................34

5.5.4. ILUMINAÇÃO .....................................................................................................................34 5.5.5. TOMADAS ..........................................................................................................................34

5.5.6. SPDA ...............................................................................................................................35

5.6. SISTEMAS ELETRÔNICOS ..........................................................................................................35 5.6.1. SDTV – Sistema de Distribuição de sinais de TV e FM: ................................................35

5.6.2. SISA - Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária: ........................................35

5.6.3. SIGUE - Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia: ........................................35

5.7. INSTALAÇÕES DA REDE DE TELEMÁTICA .................................................................................36

5.8. SISTEMAS MECÂNICOS ............................................................................................................38 5.8.1. Ar Condicionado e Ventilação Mecânica ........................................................................38

5.8.2. PORTÕES ...........................................................................................................................39 5.9. APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS ..........................................................................................39

6. CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA OBRAS DO CEMAN ..................................................39

6.1. LICENÇAS E APROVAÇÃO DOS PROJETOS ..................................................................................39

6.2. PRESERVAÇÃO DE PROPRIEDADES ALHEIAS ............................................................................40 6.3. COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATADOS ............................................................................41 6.4. CREDENCIAMENTO ..................................................................................................................41 6.5. MEIO AMBIENTE ......................................................................................................................41

6.5.1. Do Descarte de Resíduos Originados na Obra ................................................................41

7. NORMAS ......................................................................................................................................42

7.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS .........................................................................................................42

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1. EMPREENDIMENTO

Concessão de Área no Sítio do Aeroporto Presidente Castro Pinto – João Pessoa – SBJP, em Bayeux/PB, para construção de Hangar em área atualmente ocupada pelo Centro de Manutenção – CEMAN – do Aeroporto e construção do novo CEMAN.

2. DIRETRIZES

Para implantação do Hangar será necessária a demolição do atual CEMAN, caberá ao Concessionário, portanto, a demolição da atual edificação e construção do Novo Centro de Manutenção do SBJP.

Será de responsabilidade do Concessionário a elaboração do Conjunto de Projetos Executivos de Engenharia (Arquitetura e Complementares) para os dois empreendimentos – Hangar e Novo CEMAN – e plano de demolição do atual CEMAN.

Deverá ser elaborado pelo Concessionário o cadastro da edificação a ser demolida e áreas adjacentes, das instalações presentes, bem como o inventário de todos os bens móveis e equipamentos presentes na edificação.

3. ESCOPO

Compreende o conjunto de premissas e programa de necessidades para implantação de cada empreendimento previsto:

• Projeto para Construção do Novo CEMAN para o SBJP;

• Construção do Novo CEMAN para o SBJP;

• Demolição do CEMAN existente no SBJP;

• Projeto para construção do Hangar e Pátio de Aeronaves;

• Construção de Hangar e Pátio de Aeronaves;

3.1. Construção do Novo Centro de Manutenção do Aeroporto

A estrutura prevista para o Novo CEMAN será composta por edificação de apoio às atividades técnicas/ administrativas para Manutenção do SBJP com aproximadamente 1.000m2; e espaço coberto destinado à guarda e manutenção de veículos operacionais e equipamentos de maior porte com aproximadamente 220m2, conforme abaixo:

• Almoxarifado, perfazendo uma área total de aproximadamente 265,00m2, incluindo:

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• Salão para guarda de materiais e equipamentos (Almoxarifado);

• Sala para Coordenação de Almoxarifado e equipe de apoio;

• Sala para expedição de materiais/ equipamentos;

• Sala para Arquivo;

• Copa/ Refeitório;

• Vestiário Masculino, atendendo a NBR 9050;

• Vestiário Feminino, atendendo à NBR 9050.

• Sistemas Elétricos;

• Sistemas Eletrônicos;

• Sistemas Mecânicos – Ar-condicionado;

• Telemática.

• Oficinas e apoio técnico terceirizado, perfazendo uma área total de aproximadamente 265,00m2, incluindo:

• Salão para serralharia;

• Refeitório;

• Sala técnica/ administrativa 1;

• Sala técnica/ administrativa 2;

• Vestiário Masculino, atendendo a NBR 9050;

• Vestiário Feminino, atendendo à NBR 9050.

• Sistemas Elétricos;

• Sistemas Eletrônicos;

• Sistemas Mecânicos – Ar-condicionado;

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• Telemática.

• Administração, perfazendo uma área total de aproximadamente 415,00m2, incluindo:

• Sala Coordenação com lavabo;

• Sala Técnica para Equipe de Sistemas Eletrônicos;

• Sala Técnica para Equipe de Sistemas Elétricos;

• Sala Técnica para Equipe de Sistemas Mecânicos;

• Sala Técnica para Equipe de Engenharia Civil;

• Sala Técnica Suporte/ Avaliação;

• Sala Técnica para abrigar Racks e Equipamentos dos Sistemas Eletrônicos;

• Auditório/ Reuniões;

• Depósito;

• Vestiário Masculino, atendendo a NBR 9050;

• Vestiário Feminino, atendendo à NBR 9050.

• Sistemas Elétricos;

• Sistemas Eletrônicos;

• Sistemas Mecânicos – Ar-condicionado;

• Telemática.

• Garagem/ Oficina, perfazendo uma área total de aproximadamente 220,00m2, incluindo:

• Área coberta com dimensões mínimas de 18m x 12m, com pé direito livre de 6m nos 2/3 iniciais da área da oficina, a contar da entrada principal;

• Piso com alta capacidade de suporte, para caminhões, e maquinário pesado;

• Revestimento industrial para piso e rodapé (granilite, monolítico em epóxi);

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Empresa Brasileira de Infrae str utura Aeroportuária Superintendência Regional do Nordeste Gerência de Engenharia Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211, Imbiribeira CEP 51210-001, Recife – PE, Brasil Fone: 81 3322 4379 Fax: 81 3322 4244 www.infraero.gov.br

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• Revestimento de parede resistente, liso e lavável até a altura de 1,50m;

• Alimentação elétrica, preferencialmente trifásica e devidamente aterrada;

• Distribuição para sistema de ar comprimido, alimentado por central específica;

• Sistema de exaustão;

• Na concepção do projeto estrutural prever sistema de transporte para equipamentos pesados, tipo talha;

• Prever vaga para troca de óleo, com vala e macaco hidráulico para veículos de médio e grande porte;

• Prever vaga para manutenção de autos utilizando elevador;

• As instalações e sistemas de drenagem devem atender à NBR 14605 – Posto de Serviço – Sistema de Drenagem Oleosa e às outras normas ambientais pertinentes ao assunto;

• A garagem/ oficina deverá possuir dois acessos: um interno, vindo da edificação destinada a área técnica/administrativa, com no mínimo 1,20m de largura e pé- direito de no mínimo 2,20m; e um segundo, externo à edificação, com largura mínima de 5,00m e pé-direito de 6,00 dotado de marquise de proteção na mesma largura.

• Sistemas Eletrônicos;

• Telemática.

Os materiais empregados na construção do Novo CEMAN deverão ser de boa qualidade e primeira linha, preferencialmente nacionais, atendendo aos normativos técnicos para sua fabricação, visando facilitar a manutenção e reposição dos mesmos quando necessário.

3.2. Hangar e Pátio de Aeronaves

O escopo do Hangar e Pátio de Aeronaves é de autoria e responsabilidade do Concessionário, respeitando-se as diretrizes para locação do empreendimento e limite de altura, conforme segue:

• Área do Lote = 2630,00m2;

• Área do Hangar = 1.032,00m2;

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• Área do Pátio de Aeronaves = 936,00m2 – 30,00m x 31,20m;

• Recuo da edificação do Hangar para via de acesso Lado Terra = 13,00m lineares;

• Recuo da edificação do Hangar para os lotes vizinhos e para o Pátio de Aeronaves = 2,50m lineares;

• Altura máxima permitida para edificação do Hangar 25,67m;

Os materiais empregados na construção deverão ser de boa qualidade e primeira linha, preferencialmente nacionais, atendendo aos normativos técnicos para sua fabricação.

3.3. Demolição do atual CEMAN

O escopo para demolição do atual CEMAN e do pátio de acesso dos veículos existente, compreende:

• Cadastro da edificação;

• Cadastro do pátio;

• Cadastro da infraestrutura externa de água, elétrica, telefonia e rede de hidrantes existentes que atendam o lote (pontos de entrada);

• Plano de Demolição;

O cadastramento das benfeitorias a serem demolidas servirá de base para o Plano de Demolição, que deverá apontar todos os materiais e equipamentos que serão entregues para Administração Aeroportuária Local – AAL fins de reutilização ou leilão destes bens, descrevendo o material/ equipamento e sua quantidade.

Os demais produtos deverão ser descartados em conformidade com a Lei N.º 12.305 de 02/08/2010 que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos em vigor desde 03/08/2010, e a Resolução CONAMA n.º 307 de 05/07/2002 que trata das diretrizes, critérios e procedimentos para Gestão de Resíduos da Construção Civil, em vigor desde 02/02/2003, fica estabelecido que o Concessionário deverá efetuar o descarte de resíduos resultantes da obra em áreas estabelecidas pela Prefeitura do Município, de acordo com o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil.

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4. PRODUTOS A SEREM FORNECIDOS PELO CONCESSIONÁRIO

Cada empreendimento será constituído de um conjunto de Projetos de Engenharia (Arquitetura, Civil e Complementares) que deverão ser desenvolvidos por inteiro, prevendo-se a perfeita e total coordenação de todos os elementos que os constituem.

Os projetos deverão estar em conformidade com as legislações e normativos aplicáveis aos mesmos, à boa técnica, e devidamente licenciados e regularizados juntos aos órgãos competentes, inclusive o pagamento de taxas, além de:

• Aprovação de projeto Contraincêndio e posterior laudo de vistoria nos sistemas e dispositivos de segurança instalados, em conformidade com as previsões do projeto, realizada pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado, precedendo o início da operação; e

• Licenciamento Ambiental específico para operação.

4.1. Projeto para construção do Novo CEMAN

Será apresentado pelo Concessionário e submetido à aprovação da INFRAERO o Conjunto de Projetos para construção do Novo CEMAN, dividido em duas fases: Estudo Preliminar e Projeto Executivo.

Para embasar os projetos deverão ser realizados no lote destinado à implantação do Novo CEMAN estudos técnicos de Topografia e Geotecnia.

A INFRAERO reserva-se o direito de avaliar e opinar na proposta para construção do Novo CEMAN para o SBJP, desde a configuração espacial proposta até a escolha dos acabamentos.

4.1.1. Topografia e Geotecnia

4.1.1.1. Levantamento Planialtimétrico

Conteúdo dos documentos que deverão ser elaborados

O Concessionário deverá apresentar os produtos gráficos em uma planta ou conjunto de plantas com o Levantamento Planialtimétrico e Cadastral detalhado do local da construção do novo CEMAN.

O Projeto de Topografia deverá ser apresentado através de desenhos, cadernetas de campo e memoriais onde constarão entre outros, os seguintes elementos:

• Orientação da Planta.

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• Referência(s) de Níveis.

• Os Vértices de Coordenadas a serem utilizados.

• Referências de Níveis a serem utilizados.

• Acidentes Topográficos.

• Localização de edificações, ruas, estradas, árvores, etc.

• Poços-de-visita de Redes de Esgotos de Águas Pluviais.

• Bocas-de-lobo, sarjetões e outros componentes da Drenagem Superficial ou Subterrânea existente.

• Posteamento da Rede Elétrica.

• Demais elementos de redes de utilidades e serviços que possam interessar ao projeto.

• Quadros de áreas.

• Legendas de convenções gráficas adotadas.

• Sistema de Coordenadas.

• Escala adotada.

Quando necessário, incluir notas e avisos que estão condicionando o projeto. Deverá ser especificado o tipo de Cadastro (físico e/ou geométrico); com todos os elementos a serem cadastrados.

Deverá ser produzido um conjunto de documentos que contenham as informações necessárias das edificações/instalações existentes no terreno da obra do novo CEMAN, em maior detalhamento e levantamento de campo, que sejam imprescindíveis para o atendimento ao desenvolvimento e às especificações dos projetos contratados.

Os Serviços de Cadastramento deverão incluir as ligações com as Concessionárias e/ou com outras edificações do Sítio Aeroportuário que se fizerem necessárias.

O Levantamento Planialtimétrico deverá conter:

• Escala.

• Sistema de Projeção a ser adotado.

• Referência de Nível a ser adotada.

• Tolerâncias Lineares.

• Tolerâncias Angulares.

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• Tolerâncias de Nivelamento.

• Tipos de equipamentos a serem utilizados.

Quando do uso de diversos quadros de A0 para apresentação de desdobramentos do projeto, indicar a Planta-Chave que possa mapear a localização do trecho em questão.

Forma de execução dos serviços

Em campo:

Deverão ser utilizados para a elaboração do Levantamento Topográfico os Marcos e RN’s das cabeceiras da Pista de Pousos do Aeroporto de João Pessoa como pontos de partida definidos pelo Instituto de Cartografia Aeronáutica – ICA no Sítio em questão.

4.1.1.1.1. Relatório Técnico

Conteúdo dos documentos que deverão ser elaborados

Ao término dos trabalhos de campo, deverá ser apresentado relatório detalhado, em um documento A4, com anexos justificativos em formatos adequados, contendo:

• A metodologia adotada.

• As precisões atingidas.

• Aparelhagem utilizada.

• Cadernetas de campo.

• Planilhas de cálculo de coordenadas e nivelamentos.

• Cartões e outros elementos de interesse.

Os Projetos de Topografia deverão ser executados de acordo com a norma NBR – 13133 - Execução de Levantamentos Topográficos.

4.1.2. Geotecnia

Conteúdos dos documentos que deverão ser elaborados

O Concessionário deverá apresentar os produtos gráficos em uma planta ou conjunto de plantas com a localização dos Pontos de Sondagens realizados no local da obra do novo CEMAN do Aeroporto de João Pessoa.

A Metodologia de Execução dos Serviços, bem como os Critérios Condicionantes que regem esta disciplina estão descritos no respectivo Memorial de Critérios e Condicionantes – MCC.

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4.1.2.1. Sondagem a Percussão

Método utilizado quando se defronta com camada de solo que deverá ser atravessada por avanço de trado-cavadeira, diâmetro de 10cm, até o nível d’água ou a profundidade inexeqüível com este equipamento, após o que o avanço será feito por lavagem.

Será realizado um Ensaio de Penetração “Standard Penetration Test” (SPT) com o amostrador padrão a cada metro de avanço com coleta de amostra, para que se efetivem as respectivas correlações.

Para o avanço da sondagem no trecho em solo com características muito compactas ou rocha alterada (saprólito), será facultada a utilização do processo rotativo, em substituição aos processos normais de avanço da Sondagem à Percussão, executando-se, entretanto, a cada metro, Ensaios de Penetração (SPT). Neste caso, o barrilete e a coroa da sonda rotativa avançarão a seco, quando acima do nível d’água, e com circulação d’água, abaixo dele.

Em cada furo, a etapa à percussão prosseguirá até atingir o impenetrável ao barrilete amostrador SPT e será paralisada de acordo com os seguintes critérios:

• Quando se obtiver penetração igual ou inferior a 2 cm durante os 20 primeiros golpes, excetuando-se os 5 golpes iniciais, em um mínimo de 5m consecutivos sondados.

• Quando o número de golpes para cravação dos últimos 30 cm for igual ou maior que 50 golpes durante 5m consecutivos sondados.

• Quando forem obtidos avanços pelo processo de lavagem, iguais ou inferiores a 2 cm por período de 10 minutos, em três períodos consecutivos.

Todas as vezes que, nas perfurações programadas for encontrado solo ou material incoerente, serão feitas medidas de resistência à penetração (SPT), retirando-se cuidadosamente uma amostra íntegra (cerca de 100g) a cada metro, de modo a preservar as características estruturais e litológicas do material, possibilitando correta classificação e respectiva correlação.

Esta amostra deverá ser representativa e sua coleta poderá ser feita com o próprio amostrador (SPT) ou através do barrilete amostrador a seco ou utilizando o mínimo de água, de modo a não desagregar a amostra. Cuidados especiais serão tomados, para que não se amostre material de “bucha”.

As amostras assim coletadas serão imediatamente adicionadas em recipientes de vidro ou plástico rígido (copinho) com tampa hermética, mantendo-se intactos os cilindros se solos obtidos (não amolgar dentro dos copos).

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Se ocorrer mudança de material no intervalo de 1m de perfuração, serão coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de materiais encontrados. Esta(s) amostra(s) será(ão) identificada(s) por duas etiquetas em papel-cartão, uma interna e outra colada na parte externa do recipiente, com os seguintes dados:

• Nome da obra.

• Nome do local.

• Número da sondagem.

• Número da amostra.

• Profundidade da amostra.

• Número de golpes e penetração do ensaio.

• Data.

• Cota Topográfica da boca do furo será tomando com base o RN do Aeroporto.

• Operador.

As amostras (copinho) serão acondicionadas em caixas de madeira ou papelão, apropriadas para transporte. Nas caixas serão anotados, com tinta indelével, os seguintes dados:

• Número do furo.

• Nome da obra.

• Local.

• Número da caixa e número de caixas do furo.

As caixas de amostras deverão permanecer guardadas à sombra, em local apropriado. A locação e programação dos furos sondagem de simples reconhecimento dos solos para fundações de edificações deverá ser feito pela PROJETISTA de Fundações, de acordo com as Premissas da NBR 8036 (sendo, no mínimo, de 3 sondagens para área de projeção em planta, de edificação de até 1.200 m² e/ou 3 sondagens mais 1 sondagem a cada 400 m² que excederem 1.200 m² de área de projeção em planta da edificação), e para a pavimentação das vias de acesso e estacionamento, de acordo com a Instrução de Serviço IS-206 do DNIT (sendo, no mínimo, de 3 sondagens, cuja distância entre si não podem exceder 100 m).

4.1.2.2. Poços de Inspeção

As Investigações Geotécnicas de campo serão realizadas através de sondagens e/ou ensaios “IN SITU”, compreendendo Poços de Inspeção. Os resultados preliminares de cada poço de inspeção serão apresentados em boletins onde conste no mínimo:

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• O nome da obra e do interessado.

• Identificação e localização do furo/poço.

• Diâmetro e cota da sondagem/ boca do poço com relação ao RN APS da pista, implantado pela ICA e deverá ser obtido junto a Gerência de Engenharia.

• Data da execução.

• Tipo e profundidade das amostras coletadas.

• Descrição visual e táctil do solo e motivo da paralisação.

• Medidas de nível d’água com data, hora e profundidade do furo por ocasião da medida. No caso de não ser atingido nível d’água, deverá constar no boletim “furo seco”/ “poço seco”.

Deverá ser inclusa no relatório a foto do testemunho, com data e horário das sondagens.

Após o término do último furo, deverão ser entregues os seguintes documentos texto explicativo com localização, tempo gasto, total de furos executados e de metros perfurados, bem como outras informações de interesse e Planta de Localização das Sondagens.

4.1.2.3. Ensaios de Laboratório

Os Ensaios de Solo que deverão ser feitos em laboratório, compreenderão as seguintes análises e determinações:

• Umidade Natural.

• Análise Granulométrica:

Por Peneiramento.

Por Sedimentação.

Densidade real dos grãos (MB - 28).

• Limites de Atterberg ou de Consiistência:

Limites de Liquidez.

Limites de Plasticidade.

• Ensaio de Compactação:

Proctor Modificado.

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Proctor Normal.

• Índice de Suporte Califórnia de Solos:

CBR – DIRENG.

CBR – DNIT.

• Massa específica aparente do solo “IN SITU”:

A cada 30 cm.

A cada 50 cm.

Forma de execução dos serviços

O Concessionário deverá elaborar estes documentos tomando como base:

• Os projetos das instalações atuais, levantados pelo Concessionário.

• O resultado do levantamento em campo no local do Empreendimento, acompanhado por representante da INFRAERO.

4.1.2.4. Relatório Técnico

Deverá ser desenvolvido um Relatório Técnico/Apresentação dos Resultados – Ensaios, em um documento A4 com anexos justificativos em formatos adequados. Os resultados preliminares de todos os ensaios serão apresentados constando, basicamente:

• Os resultados.

• Gráficos.

• Análises pertinentes ao tipo de ensaio.

• Identificação da amostra oriunda.

• Localização das amostras em Planta Geral.

4.1.3. Estudo Preliminar

Os serviços de elaboração dos Estudos Preliminares – EP deverão abranger os seguintes produtos:

• Apresentação inicial; • Canteiros de obras:

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• Relatórios técnicos justificativos de todas as disciplinas e representação gráfica de Arquitetura e Urbanismo.

• Representação gráfica de Arquitetura e Urbanismo; • Relatórios técnicos justificativos das seguintes disciplinas:

• Arquitetura, Urbanismo, Paisagismo, Comunicação Visual (vertical e horizontal);

• Infraestrutura: • Pavimentação; • Sinalização Viária; • Drenagem.

• Fundações e Estruturas; • Sistemas Hidrossanitários – água fria, águas pluviais prediais/drenos de ar

condicionado, esgoto e contraincêndio; • Sistemas Elétricos; • Sistemas Mecânicos e Utilidades:

• Ar-condicionado e ventilação Mecânica; • Portões.

• Sistemas Eletrônicos; • Rede de Telemática; • Orçamento estimativo por disciplina:

• Memorial justificativo de preço e quantidades;

• Planilha estimativa de preço.

Somente após a aprovação formal da INFRAERO do Estudo Preliminar apresentado, se dará o desenvolvimento do Projeto Executivo.

4.1.4. Projetos Executivos

Os Projetos Executivos de todas as especialidades técnicas deverão ser bem detalhados, atendendo às melhores práticas, compostos dos seguintes produtos:

• Memorial Descritivo; • Memórias de Cálculo e Dimensionamento; • Especificações Técnicas Específicas; • Planilha de Serviço e Quantidade/ Memorial de Quantificação; • Representação Gráfica; • Orçamentação:

• Memorial Justificativo de Preço Unitário;

• Planilha de Orçamento Final (orçamento analítico); • Curva ABC por serviços do orçamento Final;

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• Lista de Materiais e Equipamentos; • Planejamento:

• Cronograma Físico Financeiro.

Os serviços de elaboração dos Projetos Executivos – PE deverão abranger as disciplinas abaixo relacionadas:

a) Arquitetura e Urbanismo: • Arquitetura e Urbanismo • Paisagismo • Comunicação Visual (vertical e horizontal) • Interiores

b) Infraestrutura: • Pavimentação • Sinalização Viária • Drenagem

c) Fundações e Estruturas: • Fundações • Estrutura de Concreto • Estruturas Metálicas

d) Sistemas Hidrossanitários: • Água Fria • Águas Pluviais Prediais/Drenos de Ar Condicionado • Esgoto • Prevenção e Combate a Incêndio

e) Sistemas Elétricos: • Ramais de entrada • Ramais de distribuição • KF • Iluminação das Vias de Acesso, Sistema Viário e Estacionamento de veículos

f) Sistemas Mecânicos: • Ar Condicionado e Ventilação Mecânica; • Portões;

g) Sistemas Eletrônicos:

• SDTV

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• SISA: • SICA • SDAI • STVV

• SIGUE

• SGE

h) Rede de Telemática;

i) Projeto de Interferências;

j) Orçamentação e Planejamento.

4.2. Projeto para demolição do atual CEMAN

Para demolição do atual CEMAN o Concessionário deverá entregar à INFRAERO o Plano de Demolição, baseado no Cadastro da edificação a ser demolida, áreas adjacentes, das instalações presentes, bem como o inventário de todos os bens móveis e equipamentos presentes na edificação, realizado pelo mesmo.

Todos os bens móveis e equipamentos cadastrados deverão ser removidos e posteriormente instalados no novo CEMAN.

O cadastro compreende um Conjunto de documentos, que contenham as informações necessárias das edificações/instalações existentes do local e todas as construções complementares, tais como: Sistema Viário e Estacionamento Público, Via de Serviço e demais edificações a serem demolidas.

Os Serviços de Cadastramento deverão incluir as ligações com as Concessionárias e/ou com outras edificações do Sítio Aeroportuário que se fizerem necessárias. A INFRAERO fornecerá à CONTRATADA os projetos disponíveis das obras existentes. É de inteira responsabilidade do Concessionário a verificação e análise de toda a documentação disponibilizada pela INFRAERO, bem como a realização de todo o Levantamento Cadastral Complementar, necessário, para o perfeito desenvolvimento de todo o objeto do contrato, aliando a melhor técnica, economia e utilizando recursos ambientalmente corretos.

Estes serviços deverão ser submetidos para aprovação da INFRAERO por meio de:

• Pranchas de desenhos em formato e escala coerente com o tipo de desenho, em meio físico e digital;

• Relatórios, Memoriais e Planilhas serão entregues em formato A4, em meio físico e digital.

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4.2.1. Cadastramento de Infraestrutura

Redes em geral de Água Fria, Esgoto, Águas Pluviais (edificações), Instalações Contra Incêndio, Gás, etc.

• Poços de visita de redes de esgoto e galerias de Águas Pluviais.

• Bocas de lobo, sarjetões e outros componentes da drenagem superficial ou subterrânea existente.

• Reservatórios existentes e toda a Rede de Distribuição.

• Sistemas de tratamento ou Rede Pública existente.

• Edificações existentes.

• Caixas e Posteamento de Rede Elétrica.

• Demais elementos componentes de redes de utilidades e serviços que possam interessar ao projeto.

Deverá ser especificado o tipo de cadastro (físico e/ou geométrico), com todos os elementos a serem cadastrados.

O Cadastramento deve ser acompanhado de fotos da área onde fiquem identificadas as principais instalações e edificações existentes e eventuais interferências à obra. As fotos deverão ser digitais e impressas em formato A4 (2 (duas) fotos por folha).

O Cadastramento deverá, se necessário, abranger a localização das Redes Públicas a que os sistemas estarão interligados, mesmo quando situados fora da área de implantação da obra. É de responsabilidade do Concessionário obter junto às Concessionárias de Serviços Públicos as informações necessárias para complementar a perfeita identificação das redes. Deverão ser anotados no levantamento cadastral da área da obra os poços de visita de redes de esgoto e galerias de águas pluviais; bocas de lobo, sarjetões e outros componentes da drenagem superficial ou subterrânea existente; posteamento de rede elétrica; demais elementos componentes de redes de utilidades e serviços.

4.2.2. Cadastramento da Arquitetura

Deverão ser anotadas no levantamento cadastral as alvenarias; bens móveis e equipamentos existentes (inclusive com relatório fotográfico e indicando o estado de conservação dos mesmos) e todos os elementos arquitetônicos necessários para perfeito entendimento da situação atual da área existente.

Todos os elementos cadastrados deverão ser especificados no cadastro físico.

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Planilha apontando quantidade de materiais ou equipamentos que possam ser reaproveitados em outros Aeroportos ou vendidos pela AAL.

4.2.3. Cadastramento de Instalações Hidrossanitárias

O Cadastro deverá ser elaborado com exatidão de maneira a atender a todo o escopo contratado para o empreendimento, incluindo levantamento em campo das instalações existentes, devendo apresentar as informações necessárias para o atendimento às especificações deste projeto.

O Foco do Cadastramento deverá ser:

• Interferências com redes externas de Água Fria de edificações que venham a permanecer em funcionamento durante ou após as obras.

• Cadastramento do Sistema de Poço de Abastecimento de Água Fria existente.

• Interferência com Redes Externas de Esgoto de edificações que venham a permanecer em funcionamento durante ou após as obras.

• Cadastramento da Rede Coletora de Esgoto.

• Cadastramento da Rede Coletora de Águas Pluviais.

• Cadastramento da Rede de alimentação e distribuição de água fria.

• Cadastramento das Redes de Hidrantes e Sprinklers.

• Cadastramento dos reservatórios e bombas de incêndio existentes.

4.2.4. Cadastramento dos Sistemas Elétricos

Deverá ser realizado o levantamento completo de toda a área afetada, diretamente ou indiretamente, englobando todos os elementos de instalações elétricas necessários ao perfeito entendimento da situação atual.

O cadastramento inclui a conferência e o levantamento das informações relativas às instalações elétricas, acompanhado de fotos da área onde fiquem identificados os principais elementos, instalações e o local de interferência das obras.

Deverão ser conferidos os dados e levantadas as áreas em questão, obtendo-se as dimensões, alturas, cotas de nível, afastamentos, ajustes, calibrações dos equipamentos, dispositivos dos quadros e painéis elétricos, especificação de componentes, materiais e demais características técnicas, contemplando, por exemplo:

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• Verificar as condições de fornecimento de energia elétrica da Subestação existente (desde a Concessionária Energética Local até o ponto de entrega, capacidade de carga instalada, potência dos transformadores, etc.);

• Atualizar Diagramas unifilares e quadros de cargas das subestações que atendem à edificação;

• Realizar medições nos painéis de entrada para verificar o percentual de demanda utilizada;

• Cadastrar todos os painéis das subestações, transformadores, GMG, No-Break;

• Cadastrar Malha de Aterramento existente para a edificação;

• Cadastrar SPDA da edificação;

• Cadastrar as caixas de concreto existente

• Pontos de tomadas, pontos de luz interno, interruptores, quadros elétricos.

• Luminárias externas;

• Cadastrar todos pontos de Ar condicionado com respectiva potência instalada.

4.2.5. Cadastramento dos Sistemas Eletrônicos

A CONTRATADA deverá apresentar representações gráficas dos Sistemas Eletrônicos, contemplando:

• Identificação dos Equipamentos e Tecnologias para os Sistemas: SDAI e STVV;

• Interferências/compatibilidades com os respectivos Sistemas Eletrônicos instalados no TPS.

4.2.6. Cadastramento de Telemática

O cadastramento deverá contemplar:

• Rede Interna, especificamente, os pontos de usuário e os ativos de rede;

• Atualização do PABX;

• Expansão dos Ativos de Rede;

• Ligação das Operadoras de Telecomunicação.

4.2.7. Cadastramento dos Sistemas Mecânicos e Utilidades

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4.2.7.1. Ar condicionado e Ventilação/Exaustão Mecânica

O cadastramento inclui o levantamento e conferência dos equipamentos do sistema de ar condicionado e ventilação mecânica.

Deverão ser levantados e conferidos os quantitativos e descritos o estado de conservação (alienação, doação ou lixo) dos equipamentos. Uma planilha deverá ser editada com todas as informações dos equipamentos (descrição do equipamento, nº do patrimônio e nº de série) e o resultado da avaliação do estado de conservação.

Deverão ser anotados no levantamento cadastral todos os equipamentos do sistema de ar condicionado e ventilação mecânica tais como ar condicionados de janela, splits, fancolils, fancoletes, chillers, válvulas, dutos, bombas, sensores, exaustores e outros componentes existentes no sistema.

4.2.7.2. Portões

O cadastramento inclui o levantamento e conferência dos equipamentos dos portões atuais instalados.

Deverão ser levantados e conferidos os quantitativos e descritos os seus respectivos estados de conservação dos atuais equipamentos presentes nestes sistemas.

Deverão ser anotados no levantamento cadastral todos os componentes de relevância dos atuais portões existentes (forma de acionamento, motores, disjuntores de acionamento).

4.3. Projeto para construção do Hangar e Pátio de Aeronaves

O Concessionário deverá apresentar para avaliação e aprovação da INFRAERO o conjunto de Projetos Executivos (Arquitetura, Civil e Complementares), em conformidade com as premissas apontadas no Escopo e no Termo de Referência do qual este documento é anexo.

5. CONDICIONANTES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS DO CEMAN

No desenvolvimento dos projetos para construção do Novo CEMAN e construção do Hangar/ Pátio de Aeronaves, no sítio aeroportuário do Aeroporto Internacional de João Pessoa - Presidente Castro Pinto, em Bayeux/PB, objeto deste escopo, deverá ser considerado:

• Implantação, ampliação e/ou modificação da infraestrutura básica existente para atender às necessidades do Empreendimento. Deverão estar inclusos nos projetos, portanto, as necessidades de modificação, ampliação ou implantação de redes externas de infraestrutura de utilidades (eletricidade, aterramento, água, rede de hidrantes, esgotamento sanitário,

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drenagem de águas pluviais e telecomunicações) conforme necessidades detectadas nos levantamentos.

• Necessidade de compatibilização e integração das instalações e sistemas a serem projetados com as instalações e sistemas já implantados;

5.1. Arquitetura - Geral

O Projeto deverá ser desenvolvido considerando os seguintes Requisitos Básicos:

• Flexibilidade espacial das áreas. • Facilidade de manutenção das edificações. • Atendimento às Normas Específicas para Projetos Especiais.

Para desenvolvimento de cada especialidade de projeto, deverão ser considerados os Memoriais de Critérios e Condicionantes (MCCs) das diversas disciplinas, elaborados pela INFRAERO;

O Concessionário deverá apresentar, na etapa de desenvolvimento do projeto, o Estudo Conceitual do conjunto das obras, com ênfase no estudo criterioso da topografia e instalações existentes, considerando a complexidade do sistema de drenagem da região.

Necessidade de Compatibilização e Integração das Instalações e Sistemas a serem projetados com as Instalações e Sistemas já implantados no Sítio Aeroportuário (elétricos, eletrônicos, redes de água e esgoto, drenagem e etc).

A distribuição interna das Atividades a serem executadas em cada uma das novas edificações, deverá adotar conceitos de modularidade e expansabilidade, evitando projetar algumas edificações (como: Banheiros, Caixas d’água, Escadas e Salas Técnicas) e/ou equipamentos (como: elevadores, quadros elétricos entre outros), em áreas de provável expansão futura, interna ou externa.

Os acessos deverão ser otimizados, de modo a obter aproveitamento maximizado das áreas.

5.1.1. Edificações

Seguem algumas recomendações e critérios da Área de Manutenção para o desenvolvimento dos projetos das Edificações:

• Deverão ser garantidas condições de conforto acústico, térmico e luminotécnico adequadas às atividades desenvolvidas em cada edificação;

• Revestimentos de piso e parede com boa resistência mecânica e a abrasão, fácil manutenção e reposição;

• A Programação Visual das Áreas Comerciais deverá seguir o padrão NI – 14-04/B (EGA) – Programação Visual em Aeroportos;

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• Facilidades de acesso ao Sistema de Iluminação para a troca de lâmpadas luminárias, uso preferencialmente de iluminação em LED e outros. Dessa forma evita-se o uso de equipamentos mecânicos para vencer alturas em alguns casos.

• Prever Sistema de Televisão de Vigilância (STVV), Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão (SICA), Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio e Sistema de Distribuição de sinais de TV e FM nos locais onde sejam necessários;

• Prever a Integração dos Sistemas e Equipamentos elétricos ao Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia quando necessários;

• Este Sistema fornece os alarmes de detecção de incêndio dos locais onde estão instalados os sensores deste sistema.

• Prever, quando possível, acessos/vista para manutenção dos Sistemas de: • Ar Condicionado. • Elétricos e Eletrônicos. • Água Potável. • Águas Pluviais, Servidas e Esgotos. • Contra Incêndio, som e etc.

• Nas Estruturas Metálicas, os aços a serem utilizados nas edificações devem ser do tipo ASTM A36, devendo ser fornecido certificado de corrida pelo fabricante do material perfilado, devidamente aplicado esquema de pintura para garantia da conservação da estrutura frente a corrosão ambiental existente. Ressalta-se que deverá ser indicado também o esquema de pintura a ser aplicado.

• Nas sobreposições das telhas metálicas deverão ter inclinações próprias para não permitir acúmulo de águas pluviais e, conseqüentemente, evitar o processo de corrosão no contato telha/telha.

• As lajes e calhas impermeabilizadas das coberturas deverão ter inclinações para que não haja acúmulo de águas pluviais.

• Nas Caixas d’água e acesso às coberturas das edificações deverão ter proteções de segurança nas escadas verticais para proteção de funcionários.

5.1.2. Estacionamentos de Veículos e Urbanismo

• Os estacionamentos deverão atender à legislação referente à quantidade de vagas para pessoas com deficiência (2% do total de vagas) e pessoas com idade superior a 65 anos (5% do total de vagas).

• As vagas para veículos de passeio terão dimensões de 2,50 m x 5,00 m, 2,75m x 5,50 m para veículos de carga de pequeno porte e 5,00 x 25,00 para caminhões.

• Nos estacionamentos para funcionários, deverão ser previstas vagas para motocicletas. • Urbanização, paisagismo e readequação das vias de acesso e estacionamento exclusivo

para funcionários e visitantes.

5.1.2. Qualidade do ar

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As edificações deverão atender às seguintes condições:

• Prever o dimensionamento e especificação técnica dos equipamentos e componentes dos sistemas de ventilação e ar condicionado de forma a atender às normas brasileiras e à Resolução ANVISA RE N.º 16/01/2003, que trata da qualidade do ar em ambientes fechados e;

• Prever a Infraestrutura necessária ao monitoramento da qualidade do ar também em conformidade com a Resolução ANVISA RE N.º 16/01/2003.

5.1.3. Acessibilidade de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida

A acessibilidade da pessoa com deficiência deve ser estudada com rigor e obedecer à Resolução da ANAC nº 09, de 05 de junho de 2007, e as normas: NBR 9050 da ABNT, normas municipais e Código de Obras local.

Deverá ser considerada a necessidade de eliminar barreiras arquitetônicas para o Portador de Necessidades Especiais.

Todos os ambientes com acesso ao público dentro da área patrimonial da INFRAERO deverão ser projetados de maneira a permitir acessibilidade para Pessoas com Necessidades Especiais.

5.1.3.1. Aspectos gerais quanto à acessibilidade:

• Em todo edifício de mais de um andar deverá estar previsto rampa ou elevador; • As especificações concernentes a elevadores determinarão que os botões de chamada e

comando tenham opção de leitura braile e estejam a, no máximo, 135 cm do piso, as cabinas deverão ter corrimãos, e capacidade mínima para 6 passageiros;

• Em mudanças de nível onde não houver elevador, deverá haver rampas com no máximo 6% (seis por cento) de inclinação. Isso deve ser observado em todos os fluxos. O possível acesso dos deficientes às áreas restritas também deve obedecer aos procedimentos de segurança;

• No início e término das rampas, o piso deverá possuir tratamento diferenciado, para orientação de pessoas portadoras de deficiências visuais.

• Para o acesso de pessoas portadoras de deficiência física, a rampa deverá ter largura de 1,50m (recomendada) ou ser substituída por meios mecânicos especiais ou elevadores para deficientes;

• Deverá ser previsto trecho em rampa sempre que a diferença de nível da soleira for superior a 1,5cm ou em pelo menos uma das entradas, quando o térreo estiver acentuadamente acima do nível da calçada;

• As rampas deverão obedecer aos preceitos estabelecidos na NBR 9050; • Deverão existir sanitários para Pessoas com Deficiências em todos os pavimentos do

edifício. Esses sanitários devem ficar dentro de cada bateria (Masculino e Feminino), além de um sanitário fora das baterias, pois podem ser utilizados por pessoas de ambos

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os sexos, com acompanhantes de outro sexo. As portas abrirão para fora, obrigatoriamente;

• Os pisos, principalmente nas áreas de maior circulação de público, deverão ser antiderrapantes, principalmente quando se tratar de rampas ou áreas molhadas;

• Quando houver telefones públicos, pelo menos um deles deverá ser acessível à pessoa em cadeira de rodas;

5.1.4. Materiais e técnicas construtivas

O critério de escolha de materiais e técnicas construtivas deve levar em consideração:

• Técnica construtiva adequada à indústria, materiais e mão-de-obra locais; • Aproveitamento dos materiais em suas dimensões de fabricação; • Condições econômicas da região; • Características funcionais das edificações; • Condições climáticas locais e exigências humanas relativas ao conforto térmico e acústico

e à iluminação natural; • Facilidade de conservação e manutenção dos materiais escolhidos; • Disponibilidade financeira; • Possibilidade de modulação dos componentes.

Na elaboração dos projetos e especificações de materiais, deverá ser adotado um altíssimo índice de industrialização, ou seja, grande utilização de elementos produzidos industrialmente, em série e em grandes quantidades. Com o objetivo de se reduzir os custos e o prazo de execução da obra, não serão admitidos grandes volumes de serviços artesanais ou que exijam muita utilização de mão-de-obra.

Quanto às Estruturas Metálicas Tubulares, se forem adotadas, deverão ter os nós do tipo esférico ou com ponteiras encaixadas nas barras, não devendo ser adotados nós de pontas (das barras) amassadas.

Nos locais de oficinas, instalações ou manutenção de equipamentos e baterias, os pisos deverão ser de alta resistência e resistentes a ácidos. Os forros deverão permitir fácil visita e manutenção sem qualquer prejuízo de acabamento, estabilidade e estética.

Todas as edificações deverão ter cobertura com telha. As impermeabilizações serão permitidas somente com justificativa aprovada. Não será permitida a utilização de lajes de concreto a céu-aberto ou com jardineiras em cima, na cobertura das áreas de armazenamento, escritórios, subestações elétricas e ambientes de acesso público em geral.

5.2. Estruturas e Fundações

A fundação a ser adotada será aquela mais adequada, ao solo encontrado na sondagem a percussão, ao projeto.

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As cargas acidentais usadas para o cálculo dos esforços nas estruturas e nas fundações serão as determinadas nas normas pertinentes da ABNT.

A carga permanente é a constituída pelo peso próprio da estrutura e pelo peso de todos os elementos construtivos fixos e instalações permanentes.

Na falta de determinações experimentais, deve ser utilizada a tabela 1 da NBR 6120/1980 para os pesos específicos aparentes dos materiais de construção mais freqüentes.

O Projeto da Estrutura deve ser flexível para que se permitam alterações por ocasião de reforma e/ou ampliação.

O tipo aço a ser adotado nos Projetos de Estruturas Metálicas deverá possuir tratamento anticorrosivo por barreira pintura, devendo tal pintura ser realizada a partir da aplicação de um esquema devidamente definido, onde o perfil laminado da estrutura deverá ser do tipo ASTM A 36.

Os processos de pintura, soldagem, transporte, armazenamento e avaliação dos elementos da estrutura devem ser descritos com detalhes.

Os elementos de ligação devem ser de alta resistência.

5.3. Infraestrutura

Implantação, ampliação ou modificação da Infraestrutura Básica existente, conforme necessário, para atender às necessidades do Empreendimento.

Deverão estar incluídos nos projetos, portanto, as necessidades de modificação, ampliação ou implantação ou remoção ou relocação de redes externas de infraestrutura de utilidades (eletricidade, aterramento, água, rede de hidrantes, esgotamento sanitário, drenagem de águas pluviais e telecomunicações).

5.3.1. Topografia

Levantamento Planialtimétrico, com malha de 5 x 5m e indicação de curvas de nível com intervalo de 0,50m em planta na escala 1:50.

Deverão ser utilizados para a elaboração do Levantamento Topográfico o Marco ARP AP-328, localizado na área verde da lateral esquerda da taxiway Alfa próximo a intersecção com a pista Principal do Aeroporto Internacional de João Pessoa.

5.3.2. Pavimentação

Deverá ser obtida a sondagem e o relatório geotécnico da área para o reconhecimento das características do solo e subleito, determinação dos condicionamentos geológicos e a definição de parâmetros geotécnicos, de forma a permitir a escolha do melhor tipo de pavimento, seu dimensionamento. Deverá ser avaliada a condição de reforço do subleito ou troca de solo.

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Para os casos dos pavimentos existentes, deverão ser extraídas amostras para realização de ensaios que permitam a análise da situação atual, com vistas a possibilitar a definição da solução a ser adotada na recuperação destes pavimentos.

Para o dimensionamento dos pavimentos, deverão ser adotados, principalmente para a base e sub-base, materiais que ocorrem nas proximidades da obra e comprovadamente mais adequados às características climáticas da região.

Os pavimentos deverão ser projetados em concreto (pavimento rígido), asfalto (pavimento flexível) ou intertravado, conforme estudo de viabilidade a ser desenvolvido e apresentado na fase de estudo preliminar.

O estudo dos volumes de veículos que irão utilizar o estacionamento deverá ser elaborado pela projetista com os dados e características do trânsito de automóveis (ruas e estacionamentos) fornecidos posteriormente a CONTRATADA, através de reuniões com representantes da INFRAERO.

Em atendimento aos ditames das exigências ambientais, deverão ser avaliadas as possibilidades de execução dos seguintes requisitos:

• Prever o cumprimento dos procedimentos e exigências do órgão ambiental, decorrentes do licenciamento específico de jazidas, áreas de empréstimos de materiais e bota-fora, visando a minimizar os passivos ambientais decorrentes da implantação do empreendimento;

• Prever o cumprimento dos procedimentos, medidas mitigadoras, condicionantes e demais exigências do órgão ambiental, decorrentes do processo de obtenção de licença de instalação, visando a minimizar as exigências à obtenção da licença de operação do empreendimento.

5.3.3. Sinalização viária

As vias de acesso, de circulação e estacionamentos dos veículos no Complexo Aeroportuário deverão ser sinalizadas de acordo com as diretrizes do DETRAN, respeitando os raios mínimos de curvas e rotatórias que houver para os veículos de grande porte que estão previstos para circular na área.

5.3.4. Drenagem

Deverá ser realizada uma avaliação inicial do sítio da obra para caracterizar as condições locais, a infraestrutura existente e a adequação, necessária, para integrar ao restante do Aeroporto.

A Concepção do Projeto de Drenagem de Águas Pluviais de Superfície (área descoberta – ruas e estacionamentos) deve estar condicionada rigorosamente às exigências da NBR-15645:2008 e da NBR 12266:1992 da ABNT.

Devem-se obter todas as informações sobre dados climatológicos (curva da chuva considerada ou equação da chuva para o projeto, umidades, ventos, temperatura, variações sazonais), dados

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geológicos e morfológicos (natureza das formações e seus aspectos superficiais, cobertura vegetal, altitude) e dados hidrogeotécnicos (propriedades dos solos, rochas e materiais intermediários e a ação da água sob todas suas formas).

Em atendimento aos ditames das exigências ambientais, deverão ser avaliadas as possibilidades de execução de estudo da necessidade de prever retenção das águas de chuva no estacionamento visando evitar alagamento das áreas adjacentes e aproveitamento no Sítio Aeroportuário.

5.4. Hidrossanitárias

As soluções propostas nas áreas que serão afetadas devem ser analisadas e verificadas quanto a eventuais conflitos com as instalações existentes que não venham a sofrer modificações.

Fica proibida a utilização de instalações à base de amianto (tubulações, caixas d’água ou quaisquer outros componentes). Instalações hidráulicas porventura existentes que façam uso desse material devem ser quantificadas pela projetista e indicadas no projeto para substituição, conforme leis, decretos, convenções e resoluções em vigor.

O projeto, principalmente os desenhos, deve prever o etapeamento da obra, devendo ser discriminado o projeto final e as etapas intermediárias, de modo a permitir a perfeita execução e quantificação dos serviços. O etapeamento projetado deve ter como diretriz o etapeamento de Arquitetura.

Deverão ser previstos drenos para os aparelhos de ar-condicionados que serão instalados nos ambientes. Caso necessário, esses drenos deverão ser isolados para evitar condensação.

5.4.1. Água Fria

A captação de água fria será executada a partir da rede de distribuição já existente nas edificações que sofreram intervenções.

Reserva de água: avaliar, de forma técnica e econômica, a capacidade dos reservatórios existentes para suprimento das necessidades de consumo para que se verifique a necessidade ou não de construção de novos reservatórios.

A avaliação deve basear-se, entre outros itens, nos projetos de construção das novas edficações e das edificações de apoio.

Rede de alimentação, sucção, recalque e rede de distribuição: deverão ser avaliadas as condições da rede existente. Deverá ser utilizada tubulação de PVC. Deverá ser feito o redimensionamento da respectiva rede caso seja necessário.

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Sistema de Bombas: Deve ser considerado que todos os sistemas eletromecânicos / hidráulicos (cargas motóricas) devem possuir adequado fator de potência, permitindo o ajuste fino de acordo com legislação em vigor.

Metais e louças sanitárias: os metais e louças adotados, caso venha a ser necessário aumentar o quantitativo existente, devem seguir o PNCDA – Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água e a Legislação referente a Consumo Reduzido de Água. Em todos os sanitários que sejam compartilhados por mais de um concessionário, onde são constatados altos índices de depredação das instalações, tais como os sanitários de rampa e vestiários, serão adotados metais antivandalismo.

Registros: todos os ambientes hidráulicos devem ser cobertos por registros de gaveta a fim de permitir as manobras necessárias.

Válvulas de descarga e bacias sanitárias: consumo de, no máximo, 6 litros por descarga, atendendo ao PNCDA – Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água.

Torneiras dos lavatórios: devem ser dotadas de acionamento hidromecânico ou sensor de presença, e arejadores.

Torneira de copas, cozinhas e torneiras de limpeza/jardim: deverão ser dotadas de recursos economizadores de água (arejadores), seguindo os critérios do PNCDA.

Torneiras de limpeza: as torneiras de limpeza devem situar-se sempre junto a ralos sifonados. Devem ser previstas torneiras de limpeza em todos os sanitários de uso coletivo, preferencialmente sob a bancada ou pias de lavatórios.

Registros de gaveta: a partir do reservatório derivará uma rede de distribuição em PVC que seguirá para os pontos de consumo onde serão instalados registros de gaveta nas seguintes situações, no mínimo:

• No barrilete; • Nos sanitários, a cada conjunto de bacias sanitárias; • Nos sanitários, a cada grupo de lavatórios, chuveiros ou mictórios; • Antes das torneiras de pias e tanques; • Junto a outros equipamentos, conforme avaliação do projeto.

O Concessionário deve providenciar, às suas expensas, as consultas e registros necessários junto aos órgãos públicos em geral e eventuais outorgas.

Deve ser identificada e quantificada a eventual necessidade de remanejamento de redes de água fria existentes, da INFRAERO ou pública, de forma tornar possível o perfeito funcionamento do sistema.

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5.4.2. Águas Pluviais / Drenos de ar Condicionado

Prever extravasor nas calhas ou lajes impermeabilizadas de edificações altas ou de difícil acesso, além da descida de Águas Pluviais convencional. O caminhamento das descidas de Águas Pluviais não pode, em nenhuma hipótese, dificultar ou ser obstáculo para os operadores da edificação.

Deverá ser previsto um sistema de drenagem dos equipamentos de ar condicionado (Splits), que será lançado nas caixas de águas pluviais existentes.

O sistema de drenagem dos equipamentos de ar-condicionado previsto deverá ter uma sifonagem antes de lançar na rede de águas pluviais.

A rede de drenagem de ar condicionado deverá ser provida de isolamento térmico adequado.

Deverá ser avaliado o dimensionamento das colunas em função da área de contribuição, bem como a rede coletora.

Nas áreas verdes deverá ser avaliada a opção mais vantajosa para a implantação de sistema de irrigação automatizado com a utilização de água de acumulação de precipitação pluviométrica oriundas de captação da coberta.

5.4.3. Esgoto

Rede Coletora: a rede de esgoto deverá ser interligada ao sistema de tratamento existente.

O Concessionário deve providenciar, às suas expensas, as consultas e registros necessários junto aos órgãos públicos em geral e eventuais outorgas.

Deverá ser reavaliado o dimensionamento da rede de esgoto do destino final de esgoto para se constatar a necessidade de possíveis ampliações ou infra-estrutura para encaminhamento até o destino final mais próximo.

Ralos Sifonados: A locação exata dos ralos das salas dos equipamentos de ar condicionado deve estar compatível com o projeto de Climatização, se houver.

Caixas de Gordura: as caixas sifonadas das copas, refeitórios e de todo ambiente que manuseia alimento serão situadas fora da edificação, em atendimento à RDC 216/2004 - ANVISA, que determina: "4.1.6: As caixas de gordura e esgoto devem possuir dimensão compatível ao volume de resíduos, devendo estar localizadas fora da área de preparação e armazenagem de alimentos".

As caixas de passagem dos Sistemas de Esgoto/Águas Pluviais e outros deverão ser instaladas em locais estratégicos para facilitação de manutenção.

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5.4.4. Prevenção e Combate a Incêndio

5.4.4.1. Da edificação

Extintores: todas as edificações e áreas de apoio deverão ser providas por extintores contra incêndio tipo ABC.

Edificações de pequeno porte ou edificações cuja característica seja incompatível com a presença de água serão cobertas por hidrantes externos (de rua).

Chuveiros Automáticos (Sprinklers): avaliar a necessidade de adequação e ampliação da rede de sprinklers, bem como a necessidade de recuperar / repor quaisquer componente da rede existente. Em novas edificações deverá ser implantado todo o sistema, atendendo a legislação local, a NBR 10897 - Proteção contra incêndios por chuveiro automático. A instalação dos chuveiros automático nos escritórios e forros da edificação deverá ser objeto de Análise Específica, conforme MCC. Nas áreas que sejam incompatíveis com a presença de água não deverá ser usado sistema de chuveiros automáticos à base de água tais como: Salas de Informáticas, Salas de Equipamentos Eletrônicos, etc.

Acesso por Veículos Contra Incêndio: Todas as edificações deverão permitir o acesso pelo veículo do corpo de bombeiros. Passarelas, portões, vias e guaritas devem ser dimensionadas, de forma a possibilitar o acesso dos veículos de bombeiros, porém sem prejudicar a Segurança e a Operacionalidade no dia a dia.

O caminhão padrão que deve ser utilizado nessa avaliação é o caminhão INFRAERO AP-4 TITAN ou superior.

Saídas de Emergência: caso sejam criadas Galerias Técnicas e passarelas nas edificações, devem ter saídas de emergência dimensionadas conforme NBR – 9077. Deverão ser previsto saídas de emergência nas áreas confinadas das edificações, de forma que nenhuma pessoa nunca fique encurralada pelo fogo em caso de incêndio. Essas saídas devem ser compatibilizadas com o Sistema de Controle de Acesso, de forma a evitar intrusão em área restrita.

Escadas de Emergência: as escadas devem ser criteriosamente dimensionadas conforme a NBR 9077-Saídas de emergência em edifícios e NBR 14880 - Saídas de emergência em Edifícios/Escadas de Segurança/Controle de Fumaça por Pressurização.

A CONTRATADA deve providenciar, às suas expensas, as consultas e registros necessários junto aos órgãos públicos em geral e eventuais outorgas.

Devem ser atendidas ou superadas as exigências do corpo de bombeiros local.

5.5. Sistemas Elétricos

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Fazer levantamento de carga, levando-se em conta as novas edificações que serão construídas, para verificar se as subestações existentes atenderão à demanda nova.

A Infraestrutura disponibilizada para cada área deverá prever uma folga para eventual aumento da carga, necessário ao desenvolvimento da atividade.

Para elaboração do projeto dos sistemas elétricos deverá ser previsto o atendimento de todas as necessidades atuais e futuras das novas edificações.

As soluções propostas devem ser analisadas e verificadas quanto a eventuais conflitos com as com as demais disciplinas (arquitetura, instalações hidrossanitárias, sistemas eletromecânicos, sistemas eletrônicos, etc.).

Verificar junto à manutenção da INFRAERO, através de reunião, problemas eventualmente existentes na área afetada pela obra e propor soluções.

A solução de infraestrutura elétrica para atendimento dos equipamentos dos Sistemas Hidrossanitários, Eletrônicos, Rede Telemática e Sistemas Mecânicos previstos, deverá constar do Projeto dos Sistemas Elétricos, conforme a conveniência e necessidade particular de cada lote que necessite de energia elétrica comercial, de emergência e ininterrupta.

A solução de projeto elétrico deverá concebida de forma global, integrada, harmoniosa entre si nas diversas fases, lotes e demais disciplinas, sob a ótica da integração/interferências e como a melhor proposta que atenda as necessidades da INFRAERO.

A ABNT NBR 5410, NBR 5419, a NR-10 do MTE e as demais normas pertinentes deverão ser rigorosamente observadas nas instalações elétricas.

5.5.1. Quadros de Distribuição

Deverão ser previstos novos quadros de distribuição que atendam as necessidades de acionamento e proteção de todos os circuitos elétricos dos empreendimentos. Devem ser levadas em conta a comodidade e a funcionalidade na quantificação e localização dos quadros. Os quadros deverão ser localizados, preferencialmente, e locais não acessíveis ao público em geral, ou pelo menos em locais que fiquem constantemente sob as vistas dos funcionários da INFRAERO.

Deverão ser previstas proteções contra surtos em todos os quadros elétricos projetados.

5.5.2. Redes de Eletrocalhas e perfilados

Deverão ser previstas redes de eletrocalhas e perfilados para atender todas as necessidades de distribuição de cabos previstas no projeto, como também para futuras necessidades.

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O encaminhamento das eletrocalhas e perfilados deverá ser adequado ao projeto de arquitetura e devendo facilitar o acesso e manutenção do cabeamento.

5.5.3. Subestação Elétrica

Deverá ser realizado projeto de adequação das subestações existentes para atender às novas demandas. Assim ocorrendo, deverá ser levantado tudo que for necessário para modernização e substituição de equipamentos desgastados, obsoletos ou defeituosos, devendo tais serviços/equipamentos incluídos no projeto.

Caso seja constatado que as subestações elétricas existentes não atenderão às novas demandas, deverá ser realizado prévio entendimento com a empresa concessionária de energia elétrica local para verificar a possibilidade de construção e ligação de novas subestações.

Deve ser levantada a necessidade instalação e/ou substituição de grupos geradores de energia para atender à futura demanda de emergência das Novas Edificações.

Deve-se levar em conta a necessidade de correção de fator de potência, de acordo com a carga prevista.

Caso se faça necessário, a Contratada será responsável em obter aprovação do projeto junto à Concessionária de Fornecimento de Energia Local, ou qualquer outro órgão.

Mesmo que as atuais subestações atendam às novas necessidades de carga das novas edificações, a Contratada deverá prever todos os serviços de manutenção que se mostrarem necessários para que a mesma fique em perfeita ordem, na parte elétrica, civil e inclusive em matéria de limpeza.

5.5.4. Iluminação

Deverá ser projetada iluminação adequada à utilização de cada ambiente, garantindo luminosidade adequada ao conforto e funcionalidade de cada local.

Também deverá ser prevista iluminação para o sistema viário, vias de acesso e estacionamento de veículos.

Deve-se ter como premissa o emprego de iluminação de baixo consumo de energia (maior eficiência energética), investigando a viabilidade técnica e econômica da adoção de iluminação a LED em ambientes internos e externos.

5.5.5. Tomadas

Deverão ser previstas tomadas de alimentação normal e de emergência para atender às necessidades de todos ambientes.

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Deverá ser feito um cuidadoso levantamento dos equipamentos que serão utilizados nas edificações, em especial aqueles que requerem uma alimentação elétrica diferenciada, para que sejam previstas todas as tomadas de uso específico, bem como suas proteções e quaisquer outros pré-requisitos exigidos por seus fabricantes.

5.5.6. SPDA

Deverão ser projetados Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas para todas as edificações do projeto, de acordo com a NBR 4419 da ABNT.

5.6. Sistemas Eletrônicos

Os sistemas eletrônicos, e seus respectivos subsistemas, deverão ser projetados e instalados adequados às necessidades dos sítios aeroportuários da INFRAERO.

Os sistemas SIGUE, SDTV e SISA deverão ser projetados para utilizar a tecnologia de Automação Predial / Industrial de mercado, adaptada aos Aeroportos.

Deverá, ainda, levar em consideração os sistemas existentes, possibilitando sua plena integração.

5.6.1. SDTV – Sistema de Distribuição de sinais de TV e FM:

Este Sistema padroniza a distribuição de TV e FM pelo Aeroporto. No padrão atual da INFRAERO, somente é projetada a infraestrutura (dutos secos).

5.6.2. SISA - Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária:

Este Sistema é responsável pela integração da Segurança Aeroportuária. Deste sistema fazem parte os seguintes subsistemas:

• SICA - Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão: Este Sistema gerencia todo o Processo de Controle do Acesso pelas portas e demais locais do sítio aeroportuário, emite crachás de acesso às dependências e funciona integrado ao SICOA (Sistema de Identificação e Controle de Acesso) da INFRAERO.

• SDAI - Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio: Este Sistema fornece os alarmes de detecção de incêndio dos locais onde estão instalados os sensores deste sistema.

• STVV - Sistema de Televisão de Vigilância: Este Sistema tem como objetivo servir de apoio à supervisão da segurança e da operação do Aeroporto, permitindo gerenciar as imagens do Sítio Aeroportuário.

5.6.3. SIGUE - Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia:

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O SIGUE é um instrumento de apoio à operação e manutenção racional dos equipamentos e sistemas existentes no aeroporto. Ele é subdividido, sobre o enfoque funcional, em três módulos:

• SGE: modulo de gerenciamento da energia;

• SCAR: módulo de gerenciamento do sistema de controle do ar condicionado e ventilação;

• SGU: módulo de gerenciamento de utilidades.

Destes, será projetado apenas o SGE. Em todos os Sistema Eletrônicos, o projeto deve-se levar em consideração os sistemas já

existentes no Aeroporto (SICA, STVV, SIGUE), os quais devem ser tratados como ampliação do sistema atualmente instalado e não novas instalações. Evitando assim, o fornecimento de soluções que não sejam integradas plenamente com os sistemas já em uso no Aeroporto.

5.7. Instalações da Rede de Telemática

O projeto deverá ser desenvolvido de acordo com as Premissas descritas em cada documentação abaixo relacionada:

• Quanto ao Levantamento: Deverá ser feita visita ao local onde será implantado o sistema de cabeamento estruturado para avaliar as necessidades da instalação, os quantitativos de pontos e a característica física da área a ser coberta pela rede.

• Quanto aos desenhos: Nos desenhos deverão estar detalhados a distribuição dos pontos (tomadas), rotas e terminações de todo o cabeamento (externo, vertical e horizontal), Infraestrutura vertical e horizontal com detalhes, cortes, legendas, diagramas e layouts das Salas Técnicas.

• Quanto ao Diagrama Unifilar: O Diagrama Unifilar deverá conter os detalhes de disposição dos equipamentos nos racks, interligação dos backbones (ópticos e metálicos) da Rede Externa e Interna, quantitativo de pontos por rack, Plano de Face do DG (Distribuidor Geral) com as descrições dos cabos e blocos terminais.

• Quanto ao Memorial Descritivo: O Memorial Descritivo deverá conter todas as definições do cabeamento quanto ao Sistema de Distribuição, Normas Técnicas seguidas, categoria do sistema, descrição dos materiais, testes, certificação, equipamentos empregados e quantitativos de pontos por edificação.

• Quanto ao caderno de Especificações Técnicas: As Especificações Técnicas deverão conter as Características Funcionais do Sistema e Características Técnicas dos materiais e equipamentos.

• Quanto à Infraestrutura: Obedecer às normas da TIA/EIA (Telecomunications Industry Association / Eletronic Industries Association), ISO (Internacional Standard Organization),

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ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), etc.

• Cabeamento Horizontal: Obedecer às normas, projetando cada Ponto de Telemática com a distância máxima de 90 metros. Serão permitidos até 10 metros adicionais para cabos de conexão. Para cada ponto, considerar tomadas duplas, com exceção dos pontos para os telefones públicos (pontos simples). Todo o sistema de Cabeamento Horizontal deverá ser constituído por materiais de um mesmo fabricante. Portanto, os elementos passivos de conexão, Jack, Patch Panel e Patch Cords e o Cabo UTP cat. 6A, deverão ser todos de um mesmo fabricante e deverão estar de acordo com os Requisitos Físicos e Elétricos definidos na normatização ANSI/EIA/TIA-568-B.2-1.

• Quanto às Salas Técnicas: Equipar as Salas Técnicas com controle de acesso, piso elevado, climatização, energia estabilizada e no-break. Disponibilizar tomadas elétricas com no mínimo 02 (dois) circuitos independentes. Deverá ser previsto um pé-direito mínimo para a circulação de uma pessoa sem interferências mais a altura do piso elevado (sugestão 20 cm). Tamanho mínimo das Salas Técnicas 4m², ou seja, para permitir a instalação de 02 (dois) racks. As Salas Técnicas deverão estar posicionadas na edificação, de forma a permitir o lançamento de cabos com o comprimento de 90m, exceto na interligação entre as salas que deverá ocorrer por fibra. As Salas Técnicas deverão ser posicionadas, de tal forma que fique livre de infiltração de água e esgoto.

• Quanto aos Ativos de Rede: A expansão dos Ativos de Rede deverá obedecer aos Critérios de Padronização adotado na INFRAERO, devendo para tanto ser realizado um Levantamento da Rede Atual. A partir deste levantamento, os equipamentos deverão ser especificados com o mesmo fabricante da solução existente, visando garantir a total interoperabilidade entre as duas redes.

• Quanto à Central Telefônica: Para a especificação da Central Telefônica, deverá ser levantado o número de usuários INFRAERO e Concessionários (atual e previsto). Considerar a possibilidade de ampliar uma possível Central Telefônica, caso exista e seja viável.

• Quanto à Rede de Dutos Externos (Caso houver): Prever interligação de dutos envelopados e protegidos entre as edificações e entrada de Concessionárias Públicas.

• Quanto à Identificação: O modelo de identificação do Sistema de Cabeamento deverá ser definido em conjunto com a INFRAERO, durante o Projeto Executivo. Todos os componentes do Sistema deverão possuir identificação, sendo os Cabos Metálicos e Ópticos identificados nas duas extremidades. Os Cabos Ópticos e Cabos Metálicos de no mínimo 25 pares, também deverão ser identificados nas Caixas de Inspeção/Passagem e em suas extremidades.

Os subsistemas que fazem parte dos sistemas SISA deverão ser projetados preferencialmente para serem implementados através da Rede de Telemática. Para os casos em que a projetista conclua que a implementação via rede Telemática não é a mais vantajosa, esta solução e suas justificativas, deverão ser apresentadas à fiscalização da INFRAERO para análise e parecer.

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Prever pontos de transmissão de voz e dados, separadamente, para cada Atividade Comercial. As adaptações, no âmbito da área interna, ocorrerão por conta do Concessionário.

5.8. Sistemas Mecânicos

Os projetos devem atender as necessidades descritas neste documento. Seguindo os requisitos descritos nos Memoriais de Critérios e Condicionantes – MCC e normas vigentes no país.

A CONTRATADA deverá adotar as normas e os critérios, mínimos, necessários à elaboração dos projetos determinados pelo Memorial de Critérios e Condicionantes relacionado às disciplinas:

5.8.1. Ar Condicionado e Ventilação Mecânica

Tendo sido feito os estudos e previsões de carga térmica deve-se considerar o uso de instalações com centrais de ar condicionado. Na ocorrência de dificuldades de executar instalações com centrais de ar condicionado, deverá ser considerado como critério preponderante a instalação de um aparelho de ar condicionado para cada sala, usando instalações com aparelhos do tipo Split

A CONTRATADA deverá adotar os seguintes critérios e condicionantes mínimos necessários à elaboração dos projetos de Ar Condicionados e Ventilação Mecânica:

Integrar e harmonizar o projeto de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica com os projetos de Arquitetura, Estrutura e demais Instalações e Sistemas.

Prever o dimensionamento e Especificação Técnica dos equipamentos e componentes dos Sistemas de Ventilação e ar condicionado de forma a atender a Resolução ANVISA RE Nº 09 de 16/01/2003, que trata da Qualidade do Ar em ambientes fechados, considerando também a disposição das atuais instalações presentes.

Estabelecer as condições de pureza do ar que devem ser mantidas em cada ambiente e prever a infraestrutura necessária a execução do monitoramento da qualidade do ar em conformidade com a Resolução ANVISA RE Nº 09 de 16/01/2003.

Os projetos de ar condicionado e ventilação mecânica deverão atender os requisitos, mínimos, estabelecidos no MCC de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica da INFRAERO para:

• Aspectos Gerais; • Equipamentos; • Casas de Máquinas; • Rede Elétrica e de Controle; • Ventilação Mecânica.

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O projeto deverá prever infraestrutura para Sistema de Exaustão nas áreas destinadas a alimentação, ficando sob a responsabilidade do Concessionário, a interligação na rede existente, bem como a instalação dos equipamentos necessários.

5.8.2. Portões

Para desenvolvimento dos projetos dos portões deve-se considerar como característica fundamental a garantia da condição estrutural de alinhamento diante do número de cursos por minuto exigidos na operação do portão.

Estruturalmente os portões deverão ser projetados visando garantir que o mesmo não venha a perder o alinhamento com o decorrer do número de operações do portão.

Em função de sua condição estrutural deve-se prever que o mesmo tenha certa esbeltez, minimizando o peso e o tamanho do acionamento do mesmo diante do percurso de do número de percursos por minuto.

5.9. Apresentação de Documentos

Todos os documentos deverão ser produzidos com o uso de Programas de Informática e gravados em Meio Ótico, de modo tal que seja possível sua leitura e modificação através dos Programas de Informática da INFRAERO.

Para a edição de textos o Programa Padrão é o WORD da Microsoft Office, na versão 2010 ou versão compatível.

Para a edição de planilhas o Programa Padrão é o EXCEL da Microsoft Office, na versão 2010 ou versão compatível.

Para a produção de desenhos (CAD) o Programa Padrão é o Autocad 2012. Independentemente do Sistema utilizado para execução dos desenhos, deverão ser fornecidos, em todas as etapas, os Arquivos Eletrônicos nas versões “dwg”.

Estes documentos, também deverão ser encaminhados em mídia ótica nos formatos: padrão de origem e “pdf” para visualização e impressão. Para documentos produzidos em “dwg” deverão ser indicadas, em cada desenho, as configurações adotadas (penas, textos, etc).

O Concessionário será responsável pela execução de todos os Serviços Técnicos Profissionais Especializados.

6. CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA OBRAS DO CEMAN

6.1. Licenças e aprovação dos projetos

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É a o Concessionário obrigado a obter as licenças e franquias necessárias à execução dos Serviços, pagando os emolumentos prescritos por lei e observando todas as Leis, Regulamentos e Posturas a eles referentes.

É o Concessionário obrigado ao pagamento das multas que sejam impostas pelas Autoridades, em razão do descumprimento de Leis, Regulamentos e Posturas referentes aos Serviços Contratados.

Em caso de necessidade de revalidação da aprovação dos projetos, esta será de responsabilidade do Concessionário.

Ressalva-se que todas as licenças, multas, taxas, impostos e selagens, inclusive referentes ao meio ambiente, junto aos órgãos responsáveis, concessionárias de energia elétrica, telefonia, água e esgoto, Corpo de Bombeiros, necessários à perfeita execução do Escopo Contratado correrão a cargo do Concessionário, bem como outras despesas financeiras que incidam ou venham a incidir sobre os serviços.

6.2. Preservação de Propriedades Alheias

O Concessionário deverá tomar cuidado na execução dos serviços de campo, para evitar prejuízos, danos ou perdas, em benfeitorias existentes, serviços, propriedades adjacentes ou outras propriedades de qualquer natureza.

O Concessionário será responsável por qualquer prejuízo, dano ou perda a propriedades que resulte de suas operações.

O Concessionário deverá reparar substituir ou restaurar qualquer bem ou propriedade que for prejudicada, ou julgada danificada ou perdida, de maneira a readquirir condição tão boa quanto à anterior. O Concessionário executará reparos de quaisquer elementos danificados conforme determinações da INFRAERO.

O Concessionário deve tomar o devido cuidado em localizar quaisquer construções, obras ou benfeitorias que possam afetar suas operações, quer constem ou não nos documentos fornecidos na licitação.

O Concessionário deverá fazer previsão de seguros para garantia dos bens que possam ser afetados pelos serviços de campo que vier a realizar.

A responsabilidade do Concessionário estende-se às ações praticadas por suas subcontratadas na execução de qualquer serviço.

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6.3. Cooperação com outros Contratados

A INFRAERO poderá, a qualquer tempo, executar ou fazer executar outros trabalhos de qualquer natureza, por si própria, por outros CONTRATADOS ou Grupos de Trabalho, no local ou próximo ao local dos serviços a cargo do Concessionário que, nesse caso, deverá conduzir suas operações de maneira à nunca provocar atraso, limitação ou embaraço no trabalho daqueles.

Quando outras Empresas estiverem executando trabalhos, de acordo com outros Contratos da INFRAERO, em lugares adjacentes aos ocupados pelo Concessionário, este será responsável por qualquer atraso ou embaraço por ele provocado nas atividades daquelas. Estes trabalhos serão comunicados, pela FISCALIZAÇÃO INFRAERO, ao Concessionário em tempo útil, para que esta possa considerá-los no Planejamento de suas Ações.

6.4. Credenciamento

O credenciamento para funcionários do Concessionário e de seus Subcontratados deverá ser providenciado com a devida antecedência para não atrasar a execução do cronograma dos trabalhos.

O credenciamento e cursos necessários ao desenvolvimento dos serviços no Lado Ar e sítio Aeroportuário deverá ser providenciado pelo Concessionário junto à área de Operações e Segurança da INFRAERO.

O tempo necessário para o procedimento para a emissão das credenciais não será aceito como motivo para justificativa de atraso dos serviços.

6.5. Meio Ambiente

Todos os materiais oriundos de desmontagem sejam eles partes ou componentes considerados inservíveis após avaliação pela FISCALIZAÇÃO, deverão ser retirados da área do aeroporto, ficando o destino final de despejo por conta do Concessionário para área de bota-fora licenciada junto aos órgãos competentes. O custeio do transporte de resíduos e de responsabilidade do Concessionário.

6.5.1. Do Descarte de Resíduos Originados na Obra

Em conformidade com a Lei N.º 12.305 de 02/08/2010 que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos em vigor desde 03/08/2010, e a Resolução CONAMA n.º 307 de 05/07/2002 que trata das diretrizes, critérios e procedimentos para Gestão de Resíduos da Construção Civil, em vigor desde 02/02/2003, fica estabelecido que o Concessionário deverá efetuar o descarte de resíduos

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resultantes da obra em áreas estabelecidas pela Prefeitura do Município, de acordo com o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil.

Todo material originário de demolição, limpeza, remoção e escavação sem reutilização nos serviços deverão ser encaminhados para área de aterros sanitários licenciados junto à Prefeitura Municipal e/ou Órgão Ambiental por conta do Concessionário dentro da DMT - Distância Média de Transporte definida no Processo (especificações, projetos e planilha de preços e serviços).

Para efetuar o transporte e o descarte dos resíduos oriundos do processo de construção ou reforma, o Concessionário deverá dispor ou subcontratar empresas licenciadas para a prestação específica destes serviços junto aos órgãos competentes.

Os resíduos deverão ser encaminhados a áreas específicas conforme orientação e regulamentação das Leis Municipais, sendo obrigatório à apresentação do tíquete de pesagem à FISCALIZAÇÃO da obra, como comprovação da correta destinação final dos resíduos.

7. NORMAS

7.1. Considerações Gerais

Para a prestação dos serviços previsto no escopo deste empreendimento, o Concessionário deverá atender às Normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas em consonância com o Art. 6º Inciso X da Lei n.º 8.666/93, ou Normas Internacionais pertinentes, bem como:

• As normas legais: códigos, leis, decretos, portarias e normas federais, estaduais e municipais, instruções e resoluções de agências reguladoras e dos órgãos do sistema CONFEA/ CREA, etc., cujo acesso é de responsabilidade da CONTRATADA.

• As normas de empresas concessionárias de serviços públicos de telecomunicações, de distribuição de energia elétrica, etc., cujo acesso é de responsabilidade da CONTRATADA.

• As normas internacionais, produzidas por organizações normativas de âmbito internacional, cujo acesso é de responsabilidade da CONTRATADA.

• As normas estrangeiras, produzidas por organizações normativas de outros países, sem âmbito internacional, cujo acesso é de responsabilidade da CONTRATADA.

A referência normativa mínima para elaboração dos projetos é indicada nos Memoriais de Critérios e Condicionantes padronizados pela INFRAERO, anexos deste Memorial do Empreendimento, sendo complementada pela referência normativa indicada neste documento.

A complementação dos Documentos Técnicos ABNT por normas internacionais ou estrangeiras, específicas e pertinentes, é permitida quando os Documentos Técnicos ABNT assim recomendarem.

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Nos casos em que forem utilizadas normas internacionais ou estrangeiras fica facultado à FISCALIZAÇÃO exigir, junto com a documentação dos projetos, as cópias autorizadas das respectivas normas.

Todo documento de projeto deve conter referências a todas as normas utilizadas em sua elaboração.