josé alberto pinheiro pinto porto/santa maria da feira 29, 30 e 31 de janeiro de 2007

120
José Alberto Pinheiro Pinto José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

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Page 1: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

José Alberto Pinheiro PintoJosé Alberto Pinheiro Pinto

Porto/Santa Maria da FeiraPorto/Santa Maria da Feira

29, 30 e 31 de Janeiro de 200729, 30 e 31 de Janeiro de 2007

Page 2: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Impostos(34 557)

Directos(13 420)

Indirectos(21 137)

Sobre o rendimento

(13 405)

Outros (15)

IRC (4 805)IRS (8 600)

Sobre o consumo(19 327)

Outros(1 810)

Imp. selo (1 670)Outros (140)

IVA (13 190)Imp. s/ prod. petrolíferos (3 395)Imp. automóvel (1 140)Imp. s/ cons. tabaco (1 395)Outros (207)

2

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OE/2007OE/2007

3

+ 3,3%3 3953 2853 2753 2002 9162 6592 160Imp. s/ prod. petr.

34 557

...

1 140

1 395

1 670

4 805

8 600

13 190

2007

+ 25,5%3 8303 1233 4504 1193 9551 551IRC

29 843

...

1 164

1 220

1 500

7 905

11 100

2005

+ 6,6%32 42228 38929 46223 53316 101Total dos impostos

.....................

- 5,0%1 2001 0101 2291 018698Imposto autom.

+ 5,3%1 3251 2901 175993748Imp. s/ tabaco

+ 9,5%1 5251 4301 2101 003848Imposto selo

+ 3,8%8 2877 3607 7316 1754 464IRS

+ 4,8%12 58510 29010 6537 3525 606IVA

Variação 2007/06

20062004200319991995Impostos

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62,6

37,4

OE/

06

61,8

38,2

OE/04

62,3

37,7

OE/

05

61,257,956,762,850,248,646,544,9Impostos indirectos

38,842,143,337,249,851,453,555,1Impostos directos

OE/

07OE/02

OE/

99

OE/

9580767267Descrição

OE/2007OE/2007

4

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OE/2007OE/2007

5

Regimes de tributação

Regime simplificado

Contabilidade (organizada)

Só existia até aqui um período mínimo de permanência no

regime simplificado, de três anos.

Esse período mínimo passa a aplicar-se também ao regime de

tributação com base na contabilidade (apenas, tanto quanto parece,

se este for adoptado por opção).

Código do IRSCódigo do IRS

Categoria B

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OE/2007OE/2007

Código do IRSCódigo do IRS

Categoria B

6

Com o OE/2006, deixou de haver na prática qualquer período

mínimo de permanência no regime simplificado, pois o rendimento

tributável mínimo passou a estar indexado ao valor da retribuição

mínima mensal.

Estabelece-se agora que a mudança de regime não é possível

quando o rendimento tributável mínimo se alterar por força da

alteração do valor da retribuição mínima mensal.

Page 7: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IRSCódigo do IRS

Categoria B

7

Quando o sujeito passivo cessar a sua actividade e a reiniciar

antes de 1 de Janeiro do ano seguinte àquele em que se tiverem

completado 12 meses sobre a data da cessação, aplica-se-lhe o regime

que vigorava à data da cessação, mesmo que, por imposição legal, se

encontre obrigado a possuir contabilidade organizada.

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OE/2007OE/2007

Código do IRSCódigo do IRS

Categoria B – Regime simplificado

8

– Continuam a não existir os “indicadores objectivos de base

técnico-científica”.

– O coeficiente aplicável aos “restantes rendimentos passa de 0,65

para 0,70.

Segundo a letra da lei, não parece que esta mudança possa permitir

o abandono do regime simplificado antes de decorrido o período

mínimo de permanência.

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OE/2007OE/2007

Código do IRSCódigo do IRS

Categoria B – Regime simplificado

9

Os rendimentos decorrentes de prestações de serviços efectuadas

pelo sócio a uma sociedade de profissionais deixa de beneficiar da

aplicação do coeficiente (agora de 0,70) relativo a outros

rendimentos.

Visa-se, provavelmente, combater uma prática de evasão fiscal

que vinha sendo notada.

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OE/2007OE/2007

Código do IRSCódigo do IRS

Categoria B – Regime simplificado

10

Exemplo:

Sociedade de profissionais com proveitos de € 100 000 e custos

de € 40 000.

O rendimento seria de € 60 000, a imputar aos sócios.

Se estes emitissem recibos “verdes” de € 60 000, anular-se-ia o

lucro da sociedade e os sócios, em vez de terem um rendimento de

€ 60 000, passariam a ter um rendimento de 0,70 x € 60 000 = 42 000.

Esta prática deixou de ser possível.

Page 11: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IRSCódigo do IRS

Categoria B

11

À tabela de classificação de actividades a que se refere o artigo

151.º do Código foi aditada a seguinte:

Código 1336 – Designers

Implicações: retenção na fonte e sociedades de profissionais.

Page 12: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

12

OE/2007OE/2007

Código do IRSCódigo do IRS

Artigo 31.º-A – Valor definitivo considerado para efeitos de

liquidação de imposto municipal sobre as transmissões onerosas

de imóveis.

É estendido ao IRS o mecanismo do artigo 129.º do Código do

IRC, que admite a prova de que o valor de realização é inferior ao

valor patrimonial tributário, nas condições previstas nesse preceito

(designadamente, da renúncia ao sigilo bancário).

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OE/2007OE/2007

Código do IRCCódigo do IRC

Artigo 129.º – Prova do preço efectivo na transmissão de imóveis

13

Este preceito, agora aplicável, com as necessárias adaptações, ao

IRS, foi alterado no sentido de exigir que, em caso de pedido de

demonstração de que o preço praticado foi inferior ao valor

patrimonial tributário, lhe sejam anexados os correspondentes

documentos de autorização de acesso à informação bancária.

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OE/2007OE/2007

Código do IRSCódigo do IRS

Artigo 45.º – Valor de aquisição a título gratuito

14

No apuramento de mais-valias decorrentes da alienação onerosa

de bens imóveis adquiridos a título gratuito, considera-se valor de

aquisição o que serviu, ou serviria no caso de haver isenção, para

efeitos de liquidação de imposto do selo, ou seja, o valor patrimonial

tributário (VPT) resultante de avaliação efectuada por força da

transmissão gratuita.

Page 15: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IRSCódigo do IRS

15

Artigo 45.º – Valor de aquisição a título gratuito

Beneficiando as doações a cônjuges, ascendentes e descendentes

de isenção de imposto do selo, estava a generalizar-se a prática de

doações simuladas, visando a redução da tributação das mais-valias.

Estabeleceu-se agora que, no caso de a venda ser feita pelo

beneficiário da doação antes de decorridos 2 anos sobre a data desta,

se considera como valor de aquisição, não o novo VPT, mas o

anterior à doação.

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OE/2007OE/2007

Código do IRSCódigo do IRS

Pensões

16

2005 2006 2007

€ 8 283 € 7 500 € 6 100

Segundo a política que vinha do ano anterior, reduziu-se a

dedução específica desta categoria.

A evolução foi a seguinte:

Alterou-se também o montante a partir do qual há limitações à

dedução: 2006 2007

€ 40 000 € 35 000

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OE/2007OE/2007

Código do IRSCódigo do IRS

Pensões

17

Síntese das deduções específicas que irão vigorar em 2007:

(valores em euros)

Rendimento bruto Dedução específica

Até € 6 100 Igual ao rendimento

De € 6 100 a € 35 000 € 6 100

De € 35 000 a € 75 666,6(6) De € 6 100 a 0

Mais de € 75 666,6(6) 0

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OE/2007OE/2007

Código do IRSCódigo do IRS

Consequência da falta de apresentação da declaração de rendimentos

18

Dá origem a uma liquidação (e não a uma fixação por métodos

indirectos) se o sujeito passivo não apresentar a declaração no prazo

de 30 dias que lhe deve ser concedido para o efeito.

Terá por base os elementos de que a DGCI disponha ou, se

superior, o rendimento líquido do ano mais próximo, aplicando-se o

regime simplificado com o coeficiente de 0,70, fazendo-se a dedução

relativa ao sujeito passivo e as retenções na fonte e pagamentos por

conta.

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OE/2007OE/2007

Código do IRSCódigo do IRS

Actualizações de valores

19

A actualização foi feita à taxa de 2,1% e abrange, entre outros:

– Escalões de taxas aplicáveis ao rendimento global

– Mínimo de existência

– Deduções relativas a despesas de saúde, encargos com imóveis

e equipamentos novos de energias renováveis e prémios de seguros

– Escalões de retenção na fonte de remunerações não fixas.

Page 20: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IRSCódigo do IRS

20

Taxas aplicáveis ao rendimento global

Tabela simplificada

5 592,9540 De mais de 56 807 até 61 260

0 10Até 4 544

 6 818,15 42Superior a 61 260

3 604,7136,5De mais de 39 197 até 56 807 2 624,78 34De mais de 17 043 até 39 197 835,27 23,5De mais de 6 873 até 17 043 113,60 13De mais de 4 544 até 6 873

abater(%)

Parcela a TaxaEscalões

(Valores em €)

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OE/2007OE/2007

Código do IRSCódigo do IRS

Categoria E

21

A exemplo do que já sucedia em relação aos lucros, os juros

devidos por entidades não residentes que não sejam sujeitos a

retenção na fonte por agentes pagadores residentes em território

nacional ficam sujeitos a uma tributação autónoma à taxa de 20%.

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OE/2007OE/2007

22

São alargados em três meses os prazos previstos para a

liquidação do IRS, quando efectuada com base na declaração de

rendimentos, tal como, aliás, acontece com os prazos de pagamento

(artigo 97.º).

O alargamento do prazo para a liquidação com base nos

elementos de que a DGCI disponha, por falta de declaração do sujeito

passivo, foi de quatro meses.

Código do IRSCódigo do IRS

Prazo para liquidação

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OE/2007OE/2007

23

A dedução pessoal à colecta dependia do estado civil dos sujeitos

passivos, situando-se em 60% do valor mensal do salário mínimo

nacional mais elevado para os não casados ou judicialmente separados

de pessoas e bens e em 50% do mesmo valor para os casados e não

separados.

Com a alteração agora introduzida, a dedução passa a ser de 55%

do valor da retribuição mínima mensal para cada sujeito passivo,

independentemente do seu estado civil.

Código do IRSCódigo do IRS

Deduções dos sujeitos passivos

Page 24: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IRSCódigo do IRS

24

Foi encurtado o prazo estabelecido para a restituição aos sujeitos

passivos da diferença entre o imposto devido a final e o que tiver sido

entregue em resultado de retenção na fonte ou de pagamentos por

conta, favorável aos sujeitos passivos.

Esse prazo passa agora a coincidir com o estabelecido para

pagamento da diferença entre aqueles valores, quando desfavorável

aos sujeitos passivos.

Restituição oficiosa do imposto

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OE/2007OE/2007

Código do IRSCódigo do IRS

25

No caso de rendimentos sujeitos a retenção na fonte que não

tenham sido contabilizados nem como tal comunicados aos

respectivos titulares, estabeleceu-se a responsabilidade solidária

pelo imposto não retido para o substituto.

Prevê-se ainda que se considerem solidariamente responsáveis

pelo imposto em falta as entidades emitentes de valores mobiliários

que não procedam à retenção na fonte que for devida ou não façam a

comunicação à DGCI prevista no artigo 120.º.

Responsabilidade em caso de substituição

Page 26: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

26

Código do IRSCódigo do IRSRegime de tributação dos sujeitos passivos com deficiência

As particularidades do regime de tributação destes sujeitos passivos eram as

seguintes:

a) Elevação em 50% das deduções pessoais à colecta respeitantes aos sujeitos

passivos e aos seus dependentes;

b) Elevação em 50% da dedução específica da categoria A (72% de doze vezes o

salário mínimo nacional mais elevado);

c) Elevação em 30% do limite da dedução específica da categoria H;

d) Isenção parcial de tributação em IRS de rendimentos das categorias A, B e H,

com limites acrescidos quando o grau de invalidez fosse igual ou superior a 80%;

e) Dedução à colecta de 30% das despesas com a educação e reabilitação e de 25%

de certos prémios de seguros.

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OE/2007OE/2007

27

Foram agora revogadas as seguintes disposições:

a) N.º 6 do artigo 25.º do Código do IRS;

b) N.º 3 do artigo 53.º do Código do IRS;

c) N.º 2 do artigo 79.º do Código do IRS;

d) Artigo 16.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

Código do IRSCódigo do IRS

Regime de tributação do sujeitos passivos com deficiência

Page 28: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

28

Aditamento do artigo 87.º

As deduções à colecta passaram a ser as seguintes:

Regime de tributação dos sujeitos passivos com deficiência

Código do IRSCódigo do IRS

Beneficiário Dedução

Cada sujeito passivo com deficiência 3 x RMM

Cada dependente com deficiência 1 x RMM

Cada ascendente com deficiência (que viva em

1 x RMM

.em comunhão de habitação com o sujeito passivo

.e não aufira rendimento superior à pensão mínima

.do regime geral)

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OE/2007OE/2007

29

Mantém-se o benefício que estava previsto no artigo 16.º do

EBF, de dedução à colecta de 30% totalidade das despesas

efectuadas com a educação e reabilitação do sujeito passivo ou

dependentes com deficiência, mas estabelecendo-se que essa

dedução não pode exceder 15% da colecta do IRS.

Código do IRSCódigo do IRS

Regime de tributação dos sujeitos passivos com deficiência

Page 30: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

30

Noção de pessoa com deficiência: aquela que apresente um

grau de incapacidade permanente, devidamente comprovado

mediante atestado médico de incapacidade multiuso emitido nos

termos da legislação aplicável, igual ou superior a 60%.

Código do IRSCódigo do IRS

Regime de tributação dos sujeitos passivos com deficiência

Page 31: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

31

Foi concedida autorização legislativa ao Governo para introduzir no

cadastro do contribuinte informação sobre o grau de incapacidade registado

em sede de atestado multiusos, previsto no Decreto-Lei n.º 202/96, de 23

de Outubro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 174/97, de 19 de

Julho, assim como do carácter definitivo ou não da mesma incapacidade,

devendo constar, neste último caso, o período de validade do atestado, de

modo a permitir prever, nas obrigações acessórias no âmbito do Código do

IRS, que no caso de incapacidade permanente a apresentação do atestado

emitido pela entidade competente apenas deve ser exigível uma única vez.

Código do IRSCódigo do IRS

Regime de tributação dos sujeitos passivos com deficiência

Page 32: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

32

No caso de o grau de incapacidade ser superior ou igual a 90%,

prevê-se uma dedução adicional por cada sujeito passivo ou

dependente, igual à retribuição mínima mensal, a título de despesas

de acompanhamento.

Para os sujeitos passivos deficientes das Forças Armadas, está

também prevista uma dedução adicional, também igual à retribuição

mínima mensal.

Código do IRSCódigo do IRS

Regime de tributação dos sujeitos passivos com deficiência

Page 33: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

33

Face às alterações introduzidas no regime de tributação dos sujeitos

passivos com deficiência, o artigo 161.º do OE/2007 estabelece um regime

transitório, nos seguintes termos:

“1 - Os rendimentos brutos de cada uma das categorias A, B e H

auferidos por sujeitos passivos com deficiência são considerados, para

efeitos de IRS, apenas por 80% e 90%, respectivamente em 2007 e 2008.

2 - Não obstante o disposto no número anterior, a parte do

rendimento excluída de tributação não pode, em cada um dos anos aí

mencionados, exceder, por categoria de rendimentos, € 5000 e € 2500,

respectivamente”.

Código do IRSCódigo do IRSRegime de tributação dos sujeitos passivos com deficiência

Regime transitório

Page 34: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

34

Fica o Governo autorizado a rever o regime de exclusão de

tributação dos ganhos provenientes da transmissão onerosa de imóveis

destinados a habitação própria e permanente do sujeito passivo e do seu

agregado familiar nas situações previstas no n.º 5 do artigo 10.º do

Código do IRS, no sentido de abranger também os casos em que o valor

de realização seja reinvestido na aquisição de outro imóvel, de terreno

para construção de imóvel, ou na construção, ampliação ou

melhoramento de outro imóvel exclusivamente com o mesmo destino

situado no território de outro Estado-Membro da União Europeia

ou do Espaço Económico Europeu.

Código do IRSCódigo do IRS

Page 35: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Isenções na distribuição de lucros

35

Código do IRCCódigo do IRC

Entidade residente noutro Estado

membro da União Europeia

Entidade residente em território

português

Estabelecimento estável noutro Estado membro

da União Europeia

Distribuição de lucros isenta de

IRC

≥ 20% 15%

≥ 2 anos

Page 36: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Isenções na distribuição de lucros

36

De isenção de IRC passam igualmente a beneficiar os lucros

distribuídos por entidades residentes em território português a

sociedades residentes na Confederação Suíça, nas condições

estabelecidas nos novos n.os 8 e 9 deste artigo.

Trata-se, aliás, de regime que na prática já vigorava, de

harmonia com o previsto na Circular n.º 6/2006, de 9 de Março, da

DGCI.

Código do IRCCódigo do IRC

Page 37: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Provisões

37

O principio da tipicidade que sempre foi característico das provisões

no domínio fiscal estende-se agora aos sectores bancário e segurador.

Assim, passam a ser aceites para efeitos de IRC as seguintes provisões

(regulamentadas no artigo 35.º-A):

Código do IRCCódigo do IRC

Sector bancário

- Cobertura de risco específico de crédito;

- Cobertura de risco-país para menos-

valias de títulos da carteira de

negociação;

- Para menos-valias de outras aplicações.

Sector segurador

- Provisões técnicas;

- Provisões para prémios

por cobrar.

Page 38: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Provisões dos sectores bancário e segurador – regime transitório

38

À parte do saldo existente no primeiro dia do período

de tributação iniciado em, ou após, 1 de Janeiro de 2007,

das provisões referidas na alínea d) do n.º 1 do artigo 34.º

do Código do IRC, na redacção dada pela presente lei, aceite

como custo fiscal em exercícios anteriores, que exceda os

limites que poderiam ser aceites para os mesmos efeitos, de

acordo com o artigo 35.º-A, não é aplicável o n.º 2 do

referido artigo 34.º, não podendo, no entanto, ser aceites

como custo dotações para reforço daquelas provisões

enquanto aqueles limites se encontrarem excedidos tendo

em conta os saldos existentes no final de cada período de

tributação.

Código do IRCCódigo do IRC

Page 39: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IRCCódigo do IRC

Realizações de utilidade social

39

O regime das realizações de utilidade social é estendido às

contribuições para regimes que assegurem benefícios de saúde

pós-emprego.

De acordo com o estabelecido no artigo 59.º do OE/2007, esta

alteração produz efeitos desde 1 de Janeiro de 2006.

Page 40: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

40

Em primeiro lugar, deixam de estar enquadrados no regime de

eliminação da dupla tributação os rendimentos correspondentes ao

valor atribuído aos associados na amortização de partes sociais sem

redução de capital.

Isto, obviamente, para efeitos de IRC, já que o enquadramento

em IRS se mantém no artigo 40.º-A do respectivo Código.

Eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos

Código do IRCCódigo do IRC

Page 41: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

41

Passou ainda a prever-se que, em relação a lucros distribuídos

por entidade residente noutro Estado membro da União Europeia,

cumprindo a entidade as condições estabelecidas no n.º 2 da

Directiva n.º 95/435/CEE, de 23 de Julho de 1990, mas não se

verificando qualquer dos requisitos previstos na alínea c) do n.º 1 –

participação não inferior a 10% ou com um valor de aquisição não

inferior a € 20 000 000 e permanência mínima de um ano – se lhes

aplique o regime de atenuação da dupla tributação em 50% previsto

no n.º 8.

OE/2007OE/2007Código do IRCCódigo do IRC

Eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos

Page 42: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

42

Código do IRCCódigo do IRC

Eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos

Foi revogado o n.º 10, que continha uma norma anti-abuso que

afastava do regime deste artigo as situações em que os lucros distribuídos

não eram provenientes de empresas em que fossem sujeitos a tributação

efectiva.

Entretanto, relativamente a este tipo de lucros, prevê-se no novo

n.º 11 o enquadramento no regime de atenuação da dupla tributação em

50%, idêntico ao que está previsto no n.º 8. Exclui-se deste regime o caso

de lucros recebidos por SGPS's, que continuam a beneficiar do regime de

eliminação da dupla tributação, nas condições previstas no artigo 31.º do

Estatuto dos Benefícios Fiscais.

Page 43: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

43

OE/2007OE/2007

Relativamente a pessoas colectivas e outras entidades

residentes em território nacional que não exerçam, a título principal,

uma actividade comercial, industrial ou agrícola, os incrementos

patrimoniais por elas obtidos a título gratuito destinados à directa e

imediata realização dos seus fins estatutários deixam de constituir

rendimentos não sujeitos a IRC, passando a ser rendimentos sujeitos

mas isentos deste imposto.

Código do IRCCódigo do IRC

Eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos

Page 44: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

44

OE/2007OE/2007 Código do IRCCódigo do IRC

Regime especial de tributação dos grupos de sociedades

Desde logo, impede-se que a opção pela aplicação do regime especial de

tributação dos grupos de sociedades (RETGS) possa ser exercida por sociedades

que nos três anos anteriores tenham renunciado à aplicação do mesmo regime.

Além disso, a opção pela tributação segundo o RETGS deixa de ter de

ser comunicada à DGCI em declaração de modelo oficial pela sociedade

dominante e pelas sociedades dominadas, passando a sê-lo por transmissão

electrónica de dados, apenas pela sociedade dominante, o que se traduz numa

medida de simplificação a registar. Quanto ao prazo, mantém-se – ou seja, até

ao final do terceiro mês do período de tributação em que se pretende iniciar a

aplicação do regime.

Page 45: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

45

Passam a estar claramente definidos os prazos de

comunicação, pela sociedade dominante, relativa a alterações na

composição do grupo, à renúncia à aplicação do regime ou à

respectiva cessação.

Deixa de existir um período de validade da aplicação do

regime, que era de cinco anos, podendo agora renunciar-se à

aplicação do mesmo em qualquer altura, mediante a entrega de

declaração nesse sentido.

OE/2007OE/2007

Código do IRCCódigo do IRC

Regime especial de tributação dos grupos de sociedades

Page 46: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

46

Deixa de haver dispensa de retenção na fonte de IRC

relativamente a lucros distribuídos de que sejam titulares

instituições financeiras sujeitas, em relação aos mesmos, a IRC,

embora dele isentas.

OE/2007OE/2007

Código do IRCCódigo do IRC

Retenção na fonte

Page 47: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

47

Passam os sujeitos passivos a ficar dispensados de efectuar o

pagamento especial por conta se, tendo deixado de efectuar vendas

ou prestações de serviços, entregarem a declaração de cessação de

actividade a que se refere o artigo 33.º do Código do IVA, mesmo

que não tenham cessado a actividade para efeitos de IRC.

OE/2007OE/2007

Código do IRCCódigo do IRC

Pagamento especial por conta

Page 48: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

48

1 - A diferença positiva entre as mais-valias e menos-valias decorrente da

venda de veículos de mercadorias com peso igual ou superior a 12 toneladas,

adquiridos antes de 1 de Outubro de 2006 e com a primeira matrícula anterior a

esta data, afectos ao transporte rodoviário de mercadorias, público ou por conta de

outrem, é considerada em 20% do seu valor sempre que, no próprio exercício ou

até ao fim do segundo exercício seguinte, a totalidade do valor da realização seja

reinvestido em veículos de mercadorias com peso superior a 12 toneladas e

primeira matrícula posterior a 1 de Outubro de 2006, que sejam afectos ao

transporte rodoviário de mercadorias, público ou por conta de outrem.

2 - O presente benefício caduca no dia 31 de Dezembro de 2008 e não

prejudica a aplicação dos n.os 5 e 6 do artigo 45.º do Código do IRC.

OE/2007OE/2007 Código do IRCCódigo do IRCIncentivo à renovação de frotas

Page 49: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

49

Artigo 14.º:

Este artigo impunha a todas as entidades que elaborassem as

suas contas individuais em conformidade com as Normas

Internacionais de Contabilidade que mantivessem a contabilidade

organizada de acordo com a normalização contabilística nacional.

Ficam agora dispensadas dessa obrigação as entidades sujeitas à

supervisão do Banco de Portugal que estejam obrigadas a elaborar

as suas contas individuais em conformidade com as normas de

contabilidade ajustadas (NCA).

OE/2007OE/2007POC – D. L. 35/2005

Page 50: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IRCCódigo do IRC

50

Foi concedida autorização ao Governo para alterar o Código do

IRC e legislação complementar no sentido de proceder à adaptação

das regras de determinação do lucro tributável das empresas às

Normas Internacionais de Contabilidade (NIC).

Page 51: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IRCCódigo do IRC

51

Foi concedida autorização ao Governo para revogar o regime

simplificado em IRC, substituindo-o por um regime que consagre

regras simplificadas de apuramento do lucro tributável com base na

contabilidade para os sujeitos passivos de IRC que exercem a título

principal uma actividade comercial, industrial, agrícola ou de

prestação de serviços, cujo volume de negócios anual não

ultrapasse € 250 000.

Page 52: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IVACódigo do IVA

52

O pagamento do IVA devido pelas importações deixa de ser

obrigatoriamente feito no acto de desembaraço alfandegário,

podendo ser diferido pelos prazos indicados na nova redacção do

n.º 3 do artigo 27.º, mediante a prestação de garantia.

Esta nova redacção só é aplicável a partir de 1 de Julho de

2007, como se estabelece no artigo 68.º do OE/2007.

Page 53: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IVACódigo do IVA

53

No caso de facturas inexactas, quando houver

imposto liquidado a mais, a regularização,

facultativa, passa a poder ser efectuada no prazo de

dois anos.

Rectificação de facturas inexactas

Page 54: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IVACódigo do IVA

Rectificação do IVA respeitante a créditos incobráveis

54

A dedução pode ter lugar:

a) Em processo de execução após o registo da suspensão de

instância a que se refere a alínea c) do n.º 2 do artigo 806.º do

Código do Processo Civil;

b) Em processo de insolvência quando a mesma seja

decretada.

Page 55: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

55

Passa a poder aplicar-se a taxa reduzida de IVA (5% no

Continente e 4% nas Regiões Autónomas) às empreitadas de

reabilitação dos imóveis sitos nas unidades de intervenção das

Sociedades de Reabilitação Urbana, e dentro das Áreas Críticas de

Recuperação e Reconversão Urbanística, no âmbito do Decreto-Lei

n.º 104/2004, de 7 de Maio.

Taxas

Código do IVACódigo do IVA

Page 56: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do Imposto do SeloCódigo do Imposto do Selo

Encargo do imposto nos contratos de trabalho

56

Estabelece-se que o encargo do imposto do selo relativo a

contratos de trabalho (€ 5,00) é pago pelo empregador.

Até aqui, por força do disposto na alínea s) do n.º 3 deste

artigo, podia entender-se que o encargo era suportado pelo

trabalhador, uma vez que é o prestador dos serviços.

Page 57: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do Imposto do SeloCódigo do Imposto do Selo

Valor mínimo liquidável

57

A exemplo do que acontece em relação a outros tributos, é

fixado um limiar de liquidação em € 10 para o imposto do selo

devido pelas transmissões gratuitas que deva ser liquidado pelos

serviços da administração fiscal.

Page 58: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do Imposto do SeloCódigo do Imposto do Selo

Constituição de garantias

58

De harmonia com o disposto no artigo 101.º do

OE/2007, “fica isenta de imposto do selo a

constituição em 2007 de garantias a favor do Estado

ou das instituições de segurança social, no âmbito da

aplicação do artigo 196.º do CPPT ou do Decreto-Lei

n.º 124/96, de 10 de Agosto”.

Page 59: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IMICódigo do IMI

59

É dispensada a avaliação directa dos prédios rústicos cujo valor

patrimonial não exceda € 1 210, salvo se o chefe de finanças

dispuser de elementos que permitam concluir que dela resulta um

valor superior.

Page 60: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IMICódigo do IMI

60

Foi alterada a fórmula de cálculo da área bruta de construção do

edifício ou da fracção e da área excedente à de implantação, com a

introdução de um novo coeficiente – o coeficiente de ajustamento

de áreas (Caj) –, a aplicar à área bruta privativa e às áreas brutas

dependentes (a partir de 01.07.2007).

Estabelece-se ainda que no cálculo da área bruta privativa se

consideram varandas privativas apenas quando fechadas e que no

cálculo das áreas brutas dependentes também se consideram apenas

áreas cobertas de uso exclusivo que sejam fechadas.

Page 61: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IMICódigo do IMI

61

Foram feitas alterações nos quadros de coeficientes de afectação,

de qualidade e conforto e de vetustez, a aplicar a partir de 1 de Julho

de 2007.

Page 62: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007Código do IMICódigo do IMI

Taxas

62

Reconhecendo-se decerto o exagero em que se havia incorrido,

reduz-se agora a taxa do IMI aplicável a prédios que sejam

propriedade de entidades que tenham domicílio fiscal em país,

território ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais

favorável, constantes de lista aprovada por portaria do Ministro da

Finanças, passando de 5% para 1%.

A taxa é elevada para 2% nos casos de prédios urbanos que se

encontrem devolutos há mais de um ano.

Page 63: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007 Código do IMTCódigo do IMT

Isenção nas aquisições por actos de dação em cumprimento

63

É introduzida uma limitação na atribuição de isenção às aquisições de

imóveis por instituições de crédito ou por sociedades por elas dominadas,

não destinados exclusivamente a habitação, quando efectuada por actos de

dação em cumprimento, só dela beneficiando quando tenha decorrido mais de

um ano entre o primeiro incumprimento e o recurso à dação em cumprimento

e não existam relações especiais entre o credor e o devedor.

Outra limitação agora introduzida diz respeito às sociedades dominadas

pelas instituições de crédito, que, para beneficiarem da isenção prevista neste

artigo, têm de ser qualificadas como instituições de crédito ou como

sociedades financeiras.

Page 64: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007Código do IMTCódigo do IMT

Isenções

64

Estava isenta de IMT a aquisição de prédios destinados

exclusivamente a habitação, até ao montante de € 83 500.

Este limite subiu para € 85 500 (ou seja, mais cerca de 2,4%,

mas a amplitude da isenção teve uma redução significativa,

porquanto deixou de abranger quaisquer prédios urbanos ou fracções

de prédios urbanos destinados exclusivamente a habitação, para

passar a considerar apenas os destinados exclusivamente a

habitação própria e permanente.

Page 65: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IMTCódigo do IMT

Taxas

65

Foi subdividida a tabela de taxas aplicáveis na aquisição

de prédios urbanos ou de fracções autónomas de prédios urbanos

destinados exclusivamente a habitação, contemplando-se agora

separadamente dois tipos de situações, a saber:

- Prédios destinados exclusivamente a habitação própria e

permanente;

- Restantes.

Page 66: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IMTCódigo do IMT

Taxas

66

No primeiro caso, a alteração da tabela em relação à do ano anterior decorre

de uma actualização dos limites dos escalões a uma taxa de cerca de 2,1%, com

excepção do limite máximo do primeiro escalão, que corresponde ao

limite da isenção (€ 85 500), que, como vimos, aumentou cerca de 2,4%.

Quanto aos prédios não destinados a habitação própria e permanente, a nova

tabela diverge da aplicável aos destinados a esse fim em relação ao primeiro

escalão (até € 85 500), em que a taxa aplicável é de 1%, e não de 0%.

Além disso, o último escalão inicia-se em € 511 000, e não em € 532 700.

Page 67: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IMTCódigo do IMT

Prédios urbanos destinados exclusivamente a habitação própria e permanente

67

Tabela simplificada

Taxa a Parcela a aplicar abater

Até 85 500 0 De mais de 85 500 até 117 200 2 De mais de 117 200 até 159 800 5 De mais de 159 800 até 266 400 7 De mais de 266 400 até 532 700 8 Superior a 532 700 Taxa única de 6%

Valor sobre que incide o IMT

.................... ........0

........... .. 1 710

.................5 226

.................8 422

.............11 086

(Valores em €)

Page 68: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

Código do IMTCódigo do IMT

68

Prédios urbanos destinados exclusivamente a habitação, mas não própria e permanente

Tabela simplificada

Taxa a Parcela a aplicar abater

Até 85 500 1 De mais de 85 500 até 117 200 2 De mais de 117 200 até 159 800 5 De mais de 159 800 até 266 400 7 De mais de 266 400 até 511 000 8 Superior a 511 000 Taxa única de 6%

Valor sobre que incide o IMT

................... ..0 .........855 ...... 4 371 ...... 7 567 ...... 10 231

(Valores em €)

Page 69: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

69

Foi ainda reduzida a taxa prevista para as aquisições por

residentes em país, território ou região sujeito a um regime fiscal mais

favorável, constante de lista aprovada por portaria do Ministro das

Finanças (Portaria n.º 150/2004, de 13 de Fevereiro), que passou de

15% para 8%.

OE/2007OE/2007

Código do IMTCódigo do IMT

Taxas

Page 70: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

70

As contribuições para fundos de pensões e outros

regimes complementares de segurança social são dedutíveis

à colecta do IRS, desde que:

a) Quando pagas e suportadas por terceiros, tenham

sido, comprovadamente, tributadas como rendimentos do

sujeito passivo;

b) Quando pagas e suportadas pelo sujeito passivo, não

constituam encargos inerentes à obtenção de rendimentos

da categoria B.

Estatuto dos Benefícios Fiscais

OE/2007OE/2007

Page 71: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

71

Verificou-se em relação a este artigo um duplo alargamento do seu

âmbito de aplicação:

Estatuto dos Benefícios Fiscais

OE/2007OE/2007

Criação de emprego (artigo 17.º)

IRC

IRC

+

IRS

(contabilidade

organizada)

Page 72: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

72

Estatuto dos Benefícios Fiscais

OE/2007OE/2007

Criação de emprego (artigo 17.º)

Jovens

Jovens

+

Desempregados de

longa duração

Page 73: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

73

Conceito de desempregados de longa duração:

Os trabalhadores disponíveis para o trabalho, nos termos do

Decreto-Lei n.º 220/2006, de 3 de Novembro, que se encontrem

desempregados e inscritos nos centros de emprego há mais de 12

meses, sem prejuízo de terem sido celebrados, durante esse

período, contratos a termo por período inferior a seis meses, cuja

duração conjunta não ultrapasse os 12 meses.

OE/2007OE/2007

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Criação de emprego (artigo 17.º)

Page 74: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

74

Foi alterado o conceito de “jovem”, sendo excluídos:

- Pessoas com 30 anos;

- Pessoas com 16 anos ou menos;

- Pessoas com menos de 23 anos que não tenham concluído o

ensino secundário e que não estejam a frequentar uma oferta de

educação-formação que permita elevar o nível de escolaridade ou

qualificação profissional para assegurar a conclusão desse nível de

ensino.

OE/2007OE/2007Estatuto dos Benefícios Fiscais

Criação de emprego (artigo 17.º)

Page 75: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

75

Encargos relevantes para efeitos da majoração:

Os montantes suportados pela entidade empregadora com o

trabalhador a título da remuneração fixa e das contribuições para a

segurança social a cargo da mesma entidade.

Como a lei fala em “montante contabilizado como custo”,

parece que os encargos devidos por motivo de férias devem ser

considerados no exercício em que são levados a custos, e não

naquele em que são pagos.

OE/2007OE/2007Estatuto dos Benefícios Fiscais

Criação de emprego (artigo 17.º)

Page 76: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

76

Conceito de criação líquida de postos de trabalho:

Diferença positiva entre o número de contratações elegíveis

(jovens e desempregados de longa duração) e o número de saídas de

trabalhadores que, à data da respectiva admissão, se encontravam

nas mesmas condições.

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Criação de emprego (artigo 17.º)

Page 77: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

77

Conceito de criação líquida de postos de trabalho:

Não são considerados no cálculo da criação líquida de postos de

trabalho os trabalhadores que integrem o agregado familiar da

respectiva entidade patronal.

Esta exclusão só pode aplicar-se, naturalmente, aos sujeitos

passivos de IRS (o que significa que nas sociedades não está

afastada a consideração dos membros do agregado familiar dos

sócios ou dos gerentes ou administradores).

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Criação de emprego (artigo 17.º)

Page 78: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

78

Majoração máxima anual: mantém-se, passando a reportar-se à

retribuição mínima mensal garantida, e não ao salário mínimo

nacional mais elevado.

Corresponde a 14 vezes a retribuição mínima mensal garantida.

Deixa de ser cumulável com outros benefícios fiscais da mesma

natureza e com outros incentivos de apoio ao emprego previstos

noutros diplomas, quando aplicáveis ao mesmo trabalhador ou posto

de trabalho.

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Criação de emprego (artigo 17.º)

Page 79: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

79

Este regime só pode ser concedido uma vez em relação ao

mesmo trabalhador, qualquer que seja a entidade patronal.

Afigura-se-nos desejável que a entidade patronal obtenha do

trabalhador declaração atestando que nunca em relação a ele foi

utilizado este regime de incentivos, uma vez que se trata de facto que

a entidade patronal não pode controlar.

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Criação de emprego (artigo 17.º)

Page 80: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

80

Entrada em vigor da nova redacção

Segundo o disposto na alínea e) do artigo 88.º do OE/2007, a nova

redacção deste artigo 17.º “aplica-se relativamente a períodos de tributação

que se iniciem após a entrada em vigor da presente lei”, ou seja, 1 de Janeiro

de 2007.

Quer isto dizer que, na prática, em relação à generalidade dos

contribuintes, a nova redacção do artigo em apreço só entrará em vigor em

2008, o que é, no mínimo, estranho, pois estamos perante uma disposição

integrada no Orçamento do Estado para 2007.

Será assim?

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Criação de emprego (artigo 17.º)

Page 81: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

81

Deixam de ser dedutíveis à colecta do IRS os valores aplicados

em fundos de poupança-reforma após a data da passagem à reforma

do sujeito passivo.

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Fundos de poupança-reforma

Page 82: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

82

Os rendimentos respeitantes a unidades de participação em

fundos de capital de risco passam a estar sujeitos a uma retenção na

fonte de IRS e de IRC, à taxa de 10%, salvo quanto a titulares

isentos quanto a rendimentos de capitais e a entidades não residentes

que não sejam “off-shores” ou detidas, directa ou indirectamente, em

mais de 25%, por entidades residentes.

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Fundos de capital de risco

Page 83: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

83

A retenção na fonte tem carácter definitivo em relação a não

residentes e a sujeitos passivos de IRS que obtenham esse

rendimento fora do âmbito de actividades empresariais, podendo,

contudo, optar pelo englobamento (caso em que terão direito a

deduzir 50% dos rendimentos relativos a dividendos).

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Fundos de capital de risco

Page 84: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

84

As mais e as menos-valias apuradas na alienação de unidades

de participação nestes fundos por não residentes que não beneficiem

da isenção prevista no artigo 26.º do EBF e por sujeitos passivos do

IRS que as obtenham fora do âmbito do exercício de actividades

empresariais são tributadas, em termos líquidos, à taxa especial de

10%, sem prejuízo da opção pelo englobamento por parte dos

sujeitos passivos do IRS.

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Fundos de capital de risco

Page 85: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

OE/2007OE/2007

85

Isenção de IMI relativa a prédios destinados a habitação própria e

permanente e a arrendamento para habitação

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Valor tributável (em euros) Período de

Anterior OE/2007

6

3

.isenção (anos)

Até 150 000 Até 157 500

Mais de 150 000 até 225 000 Mais de 157 500 até 236 250

Actualização dos limites à taxa de 5%

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OE/2007OE/2007

86

Por regra, esta isenção só podia ser reconhecida duas vezes ao

mesmo sujeito passivo ou agregado familiar.

No caso de arrendamento para habitação, estabelece-se agora que

um mesmo sujeito passivo pode beneficiar de mais de duas isenções

deste artigo, relativas a prédios ou fracções autónomas diferentes.

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Isenção de IMI relativa a prédios destinados a habitação própria e permanente e a arrendamento para habitação

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OE/2007OE/2007

87

Por regra, beneficiam de isenção de IMT e de IMI.

Entretanto, no n.º 2 do artigo 46.º estabelece-se:

“Os imóveis integrados em fundos de investimento

imobiliário mistos ou fechados de subscrição particular por

investidores não qualificados ou por instituições financeiras por

conta daqueles não beneficiam das isenções referidas no número

anterior, sendo as taxas de IMI e de IMT reduzidas para metade”.

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Fundos de investimento imobiliário

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OE/2007OE/2007

88

Regime transitório:

O disposto no n.º 2 do artigo 46.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais é

aplicável, a partir da entrada em vigor da presente lei, aos imóveis integrados

em fundos de investimento imobiliário mistos ou fechados de subscrição

particular por investidores não qualificados ou por instituições financeiras

por conta daqueles constituídos após 1 de Novembro de 2006 ou que

realizem aumentos de capital após esta data e, bem assim, aos imóveis

integrados em fundos com idênticas características cujas unidades de

participação eram, à data de 1 de Novembro de 2006, detidas exclusivamente

por investidores não qualificados ou por instituições financeiras por conta

daqueles.

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Fundos de investimento imobiliário

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OE/2007OE/2007

89

€ 27 194 € 30 000

+ 10,3%

Alterou-se a importância a excluir do englobamento

Propriedade intelectual

Estatuto dos Benefícios Fiscais

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OE/2007OE/2007

90

No caso de os rendimentos serem superiores a € 60 000, a

diferença entre os rendimentos líquidos do benefício e esse

montante é dividida por três para efeitos de cálculo da taxa do

IRS a aplicar.

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Propriedade intelectual

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OE/2007OE/2007

91

Exemplo:

Um sujeito passivo tem os seguintes rendimentos:

Propriedade intelectual € 180 000

Outros € 200 000

Exclui do englobamento € 30 000

Terá que encontrar a taxa de tributação fazendo

Estatutos dos Benefícios FiscaisPropriedade intelectual

€ 150 000 - € 30 000+ € 30 000 + € 200 000

3

A taxa assim obtida é aplicada aos € 150 000 + € 200 000

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OE/2007OE/2007

92

É estabelecido um prazo genérico de 5 anos de vigência das normas relativas a benefícios

fiscais com carácter estrutural e com carácter temporário, salvo quando elas próprias

dispuserem diferentemente.

Não se aplica aos seguintes benefícios:

- Artigo 14.º : Fundos de pensões e equiparáveis;

- Artigo 15.º: Contribuições das entidades patronais para regimes de segurança social;

- Artigo 21.º: Fundos de poupança-reforma, poupança-educação e poupança-

-reforma/educação;

- Artigo 22.º: Fundos de investimento;

- Artigo 22.º-A: Fundos de capital de risco;

- Artigo 22.º-B: Fundos de investimento imobiliário em recursos florestais;

- Artigo 40.º: Isenções de IMI;

- Capítulo 5 do EBF: Benefícios fiscais em razão de relações internacionais.

Estatuto dos Benefícios FiscaisCaducidade dos benefícios fiscais

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OE/2007OE/2007

93

Foi aditado ao EBF o artigo 22.º-B, contendo um regime

especial aplicável a fundos de investimento imobiliário em recursos

florestais.

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Fundos de investimento imobiliário em recursos florestais

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94

Artigos 56.º-Ca 56.º-H

OE/2007OE/2007

Combate à dispersão dos benefícios fiscais

Mecenato

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Benefícios fiscaisà interioridade Artigo 39.º-B

Decreto-Lei n.º 404/90,de 21 de Dezembro Artigo 56.º-B

Estatuto dos Benefícios

Fiscais

Page 95: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

95

- Exigência de que a actividade seja exercida directamente e a título

principal (embora não se esclareça o alcance dessa expressão);

- O benefício relativo à majoração dos encargos sociais obrigatórios

só pode ser utilizado uma única vez por trabalhador admitido pela

entidade ou por outra com a qual existam relações especiais;

- A beneficiária não pode resultar de cisão efectuada nos últimos

dois anos anteriores à usufruição do benefício.

OE/2007OE/2007 Estatuto dos Benefícios Fiscais

Principais alterações

Benefícios relativos à interioridade

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96

1 - Até 31 de Dezembro de 2010, as entidades empregadoras ficam

isentas, durante os primeiros três anos de contrato, do pagamento das

respectivas contribuições para a segurança social relativas à criação líquida

de postos de trabalho, sem termo, nas áreas beneficiárias do regime fiscal da

interioridade, previsto no artigo 39.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

2 - A isenção é estendida aos primeiros cinco anos para as empresas

criadas por jovens empresários.

3 - Nos casos referidos no n.º 1, as contribuições devidas nos 4.º e 5.º

anos são reduzidas, respectivamente, em dois terços e em um terço.

Benefício de isenção de contribuições para a segurança social nas

áreas com regime de interioridade (artigo 41.º do OE/2007)

OE/2007OE/2007

Page 97: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

97

OE/2007OE/2007Benefício de isenção de contribuições para a segurança social nas

áreas com regime de interioridade (artigo 41.º do OE/2007)

4 - O regime previsto no n.º 1 só pode ser concedido uma única vez por

trabalhador admitido nessa entidade ou noutra entidade com a qual existam relações

especiais nos termos do artigo 58.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das

Pessoas Colectivas (IRC).

5 - Considera-se criação líquida de postos de trabalho a diferença positiva,

num dado exercício económico, entre o número de contratações elegíveis nos

termos do n.º 1 e o número de saídas de trabalhadores que, à data da respectiva

admissão, se encontravam nas mesmas condições.

6 - Para efeitos da determinação da criação líquida de postos de trabalho não

são considerados os trabalhadores que integrem o agregado familiar da respectiva

entidade patronal.

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98

O novo artigo 56.º-B do EBF, correspondente ao Decreto-Lei

n.º 404/90, prevê a concessão de benefícios em actos de

concentração ou acordos de cooperação:

- Isenção de IMT;

- Isenção de imposto do selo;

- Isenção de emolumentos.

OE/2007OE/2007

Reorganização empresarial

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99

A aplicação do artigo 56.º-B do EBF, tal como já acontecia na

última redacção do Decreto-Lei n.º 404/90, é bastante limitada,

designadamente pela exigência da alínea b) do n.º 5, ou seja, de que

“as sociedades envolvidas na operação exerçam, efectiva e

directamente, a mesma actividade económica ou actividades

económicas integradas na mesma cadeia de produção e distribuição

do produto, compartilhem canais de comercialização ou processos

produtivos ou, ainda, quando exista uma manifesta similitude ou

complementaridade entre os processos produtivos ou os canais de

distribuição utilizados”.

OE/2007OE/2007Reorganização empresarial

Page 100: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

100

OE/2007OE/2007

Regime dos benefícios relativos ao mecenato:

principais alterações

➢ Deixa de ser relevante para o efeito o reconhecimento de

superior interesse às entidades de programas

Page 101: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

101

OE/2007OE/2007

Regime dos benefícios relativos ao mecenato:

principais alterações

➢ Os donativos efectuados às fundações em que a

participação do Estado, regiões autónomas ou autarquias locais

seja inferior a 50% do seu patrimonio inicial deixam de estar

sujeitas a reconhecimento;

Page 102: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

102

OE/2007OE/2007

Regime dos benefícios relativos ao mecenato:

principais alterações

➢ No âmbito do mecenato social apenas serão de

considerar as organizações não governamentais cujo objecto

estatutário se destine essencialmente a promoção da cidadania,

da defesa dos direitos humanos, dos direitos das mulheres e da

igualdade de género, nos termos legais aplicáveis, bem como as

organizações não governamentais para o desenvolvimento.

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103

OE/2007OE/2007

Regime dos benefícios relativos ao mecenato:

principais alterações

➢ No âmbito do mecenato cultural, passam a ser

consideradas as associações de investigação, excepto as de

natureza científica, passando as entidades que desenvolvam

acções no âmbito do teatro, do bailado, da música, da

organização de festivais e outras manifestações artísticas e da

produção cinematográfica, audio-visual e literária a beneficiar

apenas nos casos em que sejam entidades sem fins lucrativos.

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104

OE/2007OE/2007

Regime dos benefícios relativos ao mecenato:

principais alterações

➢ O reconhecimento prévio, mediante declaração a emitir

pelo ministro da respectiva tutela, apenas será obrigatório nas

situações referidas nas alíneas a), e) e g) do n.º 6 do artigo 56.º-D

do EBF.

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OE/2007OE/2007

Regime dos benefícios relativos ao mecenato:

principais alterações

➢ O benefício relativo a donativos em espécie no âmbito

do artigo 56.º-D passa a operar por dedução ao lucro tributável

(Q.09 da declaração modelo 22) e não por dedução ao

rendimento [Q.07 da declaração modelo 22).

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106

OE/2007OE/2007

Regime dos benefícios relativos ao mecenato:

principais alterações

➢ O montante da dedução inerente aos donativos, com

excepção dos não sujeitos a limite, não pode ultrapassar na sua

globalidade 0,8% do volume de vendas ou prestação de

serviços verificado no exercício.

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107

OE/2007OE/2007

Regime dos benefícios relativos ao mecenato:

principais alterações

➢ Os donativos em dinheiro de valor superior a € 200

devem ser efectuados através de meio de pagamento que

permita a identificação do mecenas, designadamente

transferência bancária, cheque nominativo ou débito directo (n.º

3 do artigo 56.º-H do EBF).

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108

OE/2007OE/2007

Regime dos benefícios relativos ao mecenato:

principais alterações

➢ Os donativos efectuados por pessoas singulares

residentes em território nacional, que não sejam empresas,

apenas serão de considerar se efectuados em dinheiro

Page 109: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

109

OE/2007OE/2007

Regime dos benefícios relativos ao mecenato:

principais alterações

➢ As entidades beneficiárias dos donativos deverão

cumprir as obrigações acessórias previstas nos n.os 1 e 2 do

artigo 56.º-H do EBF.

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110

OE/2007OE/2007

Lei Geral Tributária

Notificações sob registo: consideram-se efectuadas no 3.º

dia posterior ao registo ou no 1.º dia útil seguinte a esse, quando

esse não seja útil.

Exemplo: Liquidações de IRS, IRC ou IVA respeitantes a

2003 – para não haver caducidade, basta que o registo das

notificações seja feito até 28.12.2007 (pois o dia 31 é segunda-

-feira).

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111

OE/2007OE/2007Lei Geral Tributária

A paragem do processo por período superior a um ano por facto

não imputável ao sujeito passivo deixa de constituir motivo para se

suspender a interrupção da prescrição, o que não deixará de constituir

um forte incentivo para que os processos sejam ainda mais morosos.

Segundo o disposto no artigo 91.º do OE/2007, “a revogação do

n.º 2 do artigo 49.º da LGT aplica-se a todos os prazos de prescrição em

curso, objecto de interrupção, em que ainda não tenha decorrido o

período superior a um ano de paragem do processo por facto não

imputável ao sujeito passivo”.

Prescrições

Page 112: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

112

OE/2007OE/2007 Lei Geral Tributária

Dispensa-se a audição no caso de liquidação oficiosa, com base

em valores objectivos previstos na lei, desde que o contribuinte tenha

sido notificado para apresentação da declaração em falta, sem que o

tenha feito.

Admitimos que em determinadas situações esta dispensa de

audição não seja aceitável, designadamente quando o contribuinte tiver

razões que o levem a entender que não se justifica a entrega de qualquer

declaração. Seria bom, nesses casos, que pudesse exercer o seu direito

de audição, que constituiria a fase processual ideal para apresentar o seu

ponto de vista.

Dispensa do direito de audição

Page 113: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

113

OE/2007OE/2007

Lei Geral Tributária

Autorização legislativa ao Governo para consagrar

um regime de acordos prévios vinculativos sobre

preços de transferência, em ordem à

determinação das metodologias a utilizar pelos

contribuintes e entidades relacionadas em termos

obrigatórios para a administração fiscal.

Page 114: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

114

OE/2007OE/2007CPPT

Foi aditado um n.º 4 ao artigo 196.º permitindo que em relação às

dívidas resultantes da falta de entrega de imposto retido na fonte ou

legalmente repercutido a terceiros se admita a possibilidade de

pagamento em prestações, não podendo exceder 12 o número de

prestações mensais, nem qualquer delas ser inferior a 1 unidade de conta

no momento da autorização.

O requerimento solicitando o pagamento em prestações deve ser

apresentado no prazo de oposição, invocando dificuldade financeira

excepcional e previsíveis consequências económicas gravosas.

Pagamento em prestações

Page 115: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

115

OE/2007OE/2007CPPT

O artigo 183.º-A estabelecia a caducidade da garantia

prestada para suspender a execução em caso de reclamação

graciosa, impugnação judicial, recurso judicial ou oposição,

quando fossem excedidos determinados prazos de tramitação

desses processos.

Este artigo foi agora revogado, o que constitui um forte

golpe nos direitos e garantias dos contribuintes, incentivando que

os processos administrativos e judiciais se arrastem ainda mais,

com óbvio prejuízo para os contribuintes.

Revogação do artigo 183.º-A

Page 116: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

116

OE/2007OE/2007

RGIT

É reduzida a coima mínima de € 150 para € 30, baixando

para € 15 no caso de redução da coima.

Coimas

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117

OE/2007OE/2007

RGIT

O artigo 63.º-C da Lei Geral Tributária, aditado através da

Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE/2005), não foi na

altura acompanhado de disposições sancionatórias do respectivo

incumprimento.

Isso veio a acontecer agora, com o OE/2007, pela via do

aditamento ao RGIT do artigo 129.º

Contas bancárias exclusivamente afectas

à actividade empresarial

Page 118: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

118

OE/2007OE/2007

1 - Os sujeitos passivos de IRC, bem como os

sujeitos passivos de IRS que disponham ou

devam dispor de contabilidade organizada,

estão obrigados a possuir, pelo menos, uma

conta bancária através da qual devem ser,

exclusivamente, movimentados os

pagamentos e recebimentos respeitantes à

actividade empresarial desenvolvida.

1 - A falta de conta

bancária nos casos

legalmente previstos é

punível com coima de

€ 180 a € 18 000.

Artigo 63.º-C da LGT Artigo 129.º do RGIT

Page 119: José Alberto Pinheiro Pinto Porto/Santa Maria da Feira 29, 30 e 31 de Janeiro de 2007

119

OE/2007OE/2007

2 - Devem, ainda, ser efectuados através da

conta ou contas referidas no n.º 1 todos os

movimentos relativos a suprimentos, outras

formas de empréstimos e adiantamentos de

sócios, bem como quaisquer outros

movimentos de ou a favor dos sujeitos

passivos.

2 - A falta de realização

através de conta bancária de

movimentos nos casos

legalmente previstos é

punível com coima de

€ 120 a € 3 000.

Artigo 63.º-C da LGT Artigo 129.º do RGIT

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120

OE/2007OE/2007

3 - Os pagamentos respeitantes a facturas ou

documentos equivalentes de valor igual ou

superior a 20 vezes a retribuição mensal

mínima devem ser efectuados através de

meio de pagamento que permita a

identificação do respectivo destinatário,

designadamente transferência bancária,

cheque nominativo ou débito directo.

3 - A realização de

pagamento através de meios

diferentes dos legalmente

previstos é punível com

coima de € 120 a € 3 000.

Artigo 63.º-C da LGT Artigo 129.º do RGIT