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 http://www.tqs.com.br  TQS - Tecnologia e Qualidade em Sistemas T Q S  N EW S  Ano X - Nº 2 2  Jan eir o de 2 006 Nota do Editor Eng. Nelson Covas Terminamos o desenvolvimento da V12 dos sistemas CAD/TQS. Mais uma versão, mais uma edição do TQS News e mais um motivo de realização para todos na TQS. Depois do desafio de adaptar os siste- mas CAD/TQS para a nova norma de concreto armado, ocorrida na versão 11, partimos para outras tarefas que, aparentemente, teriam menores dificul- dades. Achávamos que com 6 meses teríamos encerrado a nova versão. Pelo contrário, a versão 12 consumiu mais de um ano de trabalho da equipe da TQS. Agora já concluímos a documen- tação da V12, chegando a um manual com cerca de 260 páginas descrevendo as novas funções e melhorias do siste- ma. Afirmo, como toda a segurança, que a V12 está mais completa, abrangente e produtiva do que a V11 e vai trazer um rendimento significativo aos nossos usuários. A V12 traz como novidades os elementos de escadas, rampas, vigas inclinadas, dimensionamento a flexão composta normal, novos cortes, túnel de vento, quantitativos e muitos outros tópicos. Para conhecer melhor todas as melhorias realizadas, basta acessar a página: www.tqs.com.br/v12 . O entrevistado desta edição é o enge- nheiro João José Asfura Nassar, da Nassar Engenharia Estrutural de Recife.  A Nassar tem um curriculum invej ável: tendo aproximadamente 2.400 projetos de edifícios, 38 deles entre 35 e 45 pa- vimentos, sendo a maioria já executa- da. Nesta entrevista, relata sua expe- riência com a reação álcali-agregado (RAA) do concreto em elementos estru- turais de fundação. Estudioso do as- sunto, o engenheiro João relata como ele enfrentou o assunto através de pes- quisa, estudos e da participação da co- munidade conhecedora da tecnologia do concreto. Ele faz um relato minucio- so do fenômeno, sua ocorrência já constatada em Recife, as condições ideais para sua manifestação, as for- mas de diagnosticar o problema, as ações preventivas a serem adoradas, a possibilidade de ocorrência da RAA em outras localidades do país, os riscos envolvidos para a estrutura, etc. Esta entrevista é uma verdadeira aula sobre o assunto e o engenheiro Nassar tam- bém apresenta uma solução inovadora para a investigação da RAA sem esca- vações pela empresa Rincent BTP. O trabalho que a TQS vem desenvol- vendo junto às universidades também é destacado nesta edição. Além de fa- cilitar a instalação dos sistemas com- putacionais nas universidades, tivemos a grande colaboração do engenheiro  Alio Ernesto Kimura , que escreveu, de forma brilhante e didática, um livro inti- tulado “A Informática Aplicada em Es- truturas de Concreto Armado”, para auxiliar o aluno de graduação. O enfo- que não é o sistema computacional e seus comandos mas, sim, transmitir ao aluno a desejada “sensibilidade estru- tural” com o auxílio da informática. Para completar o jornal, incluímos ou- tras matérias de grande interesse: - Artigo do professor Vasconcelos in- titulado “O ciúme entre gigantes”. É o relato de casos de ciúmes entre pessoas, tal qual uma História da Humanidade, onde temos como personagens (gigantes) desde Isac Newton, Robert Hooke até Hubert Rüsch e Fritz Leonhardt. - Artigo do engenheiro Ênio Padilha inti- tulado “Tranqüilizar o cliente (antes de ser contratado)”. Por obséquio, leiam este artigo com atenção e não deixem de seguir os seus ensinamentos. - Espaço Virtual, uma seção onde condensamos algumas mensagens que circularam nas comunidades virtuais da Internet (TQS e calculis- tas), e onde são apresentadas as opiniões de renomados engenheiros estruturais sobre os mais diversos assuntos da engenharia estrutural. - Seção Notícias. Descrição de even- tos, cursos promovidos e efetivamen- te realizados pela TQS, participações em feiras, palestras, seminários, eventos, dissertações e teses, etc.  Destaques Entrevista Eng. João J. Asfura Nassar Página 3 Espaço Virtual Página 11 Desenvolvimento Página 20 CAD/TQS nas universidades Página 34 Tranqüilizar o cliente Eng. Ênio Padilha Página 37 O ciúme entre gigantes Prof. Dr. Augusto C. Vasconcelos Página 38 Sistema W Mix Dr . Sérgio Pinheiro Medeiros Página 41 Resumo estrutural Eng. Alio Ernesto Kimura Página 43 Notícias Página 44

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http://slidepdf.com/reader/full/jornaltqs22 1/56http://www.tqs.com.br TQS - Tecnologia e Qualidade em Sistemas

TQS NEWS Ano X - Nº 22

 Janeiro de 2006

Notado Editor

Eng. Nelson Covas

Terminamos o desenvolvimento daV12 dos sistemas CAD/TQS. Maisuma versão, mais uma edição do TQSNews e mais um motivo de realizaçãopara todos na TQS.

Depois do desafio de adaptar os siste-mas CAD/TQS para a nova norma deconcreto armado, ocorrida na versão11, partimos para outras tarefas que,aparentemente, teriam menores dificul-

dades. Achávamos que com 6 mesesteríamos encerrado a nova versão. Pelocontrário, a versão 12 consumiu maisde um ano de trabalho da equipe daTQS. Agora já concluímos a documen-tação da V12, chegando a um manualcom cerca de 260 páginas descrevendoas novas funções e melhorias do siste-ma. Afirmo, como toda a segurança, quea V12 está mais completa, abrangente eprodutiva do que a V11 e vai trazer umrendimento significativo aos nossosusuários. A V12 traz como novidades oselementos de escadas, rampas, vigasinclinadas, dimensionamento a flexãocomposta normal, novos cortes, túnelde vento, quantitativos e muitos outrostópicos. Para conhecer melhor todas asmelhorias realizadas, basta acessar apágina: www.tqs.com.br/v12.

O entrevistado desta edição é o enge-nheiro João José Asfura Nassar, daNassar Engenharia Estrutural de Recife.

 A Nassar tem um curriculum invejável:tendo aproximadamente 2.400 projetosde edifícios, 38 deles entre 35 e 45 pa-vimentos, sendo a maioria já executa-da. Nesta entrevista, relata sua expe-riência com a reação álcali-agregado

(RAA) do concreto em elementos estru-turais de fundação. Estudioso do as-sunto, o engenheiro João relata comoele enfrentou o assunto através de pes-quisa, estudos e da participação da co-munidade conhecedora da tecnologiado concreto. Ele faz um relato minucio-so do fenômeno, sua ocorrência jáconstatada em Recife, as condiçõesideais para sua manifestação, as for-mas de diagnosticar o problema, asações preventivas a serem adoradas, apossibilidade de ocorrência da RAA emoutras localidades do país, os riscosenvolvidos para a estrutura, etc. Estaentrevista é uma verdadeira aula sobreo assunto e o engenheiro Nassar tam-bém apresenta uma solução inovadorapara a investigação da RAA sem esca-vações pela empresa Rincent BTP.

O trabalho que a TQS vem desenvol-vendo junto às universidades tambémé destacado nesta edição. Além de fa-cilitar a instalação dos sistemas com-putacionais nas universidades, tivemosa grande colaboração do engenheiro

 Alio Ernesto Kimura, que escreveu, deforma brilhante e didática, um livro inti-tulado “A Informática Aplicada em Es-truturas de Concreto Armado”, paraauxiliar o aluno de graduação. O enfo-que não é o sistema computacional eseus comandos mas, sim, transmitir aoaluno a desejada “sensibilidade estru-tural” com o auxílio da informática.

Para completar o jornal, incluímos ou-tras matérias de grande interesse:- Artigo do professor Vasconcelos in-

titulado “O ciúme entre gigantes”. É

o relato de casos de ciúmes entrepessoas, tal qual uma História daHumanidade, onde temos comopersonagens (gigantes) desde IsacNewton, Robert Hooke até HuberRüsch e Fritz Leonhardt.

- Artigo do engenheiro Ênio Padilha intitulado “Tranqüilizar o cliente (antes deser contratado)”. Por obséquio, leiameste artigo com atenção e não deixemde seguir os seus ensinamentos.

- Espaço Virtual, uma seção ondecondensamos algumas mensagensque circularam nas comunidadesvirtuais da Internet (TQS e calculistas), e onde são apresentadas asopiniões de renomados engenheirosestruturais sobre os mais diversosassuntos da engenharia estrutural.

- Seção Notícias. Descrição de eventos, cursos promovidos e efetivamente realizados pela TQS, participaçõesem feiras, palestras, seminárioseventos, dissertações e teses, etc.

DestaquesEntrevistaEng. João J. Asfura NassarPágina 3

Espaço VirtualPágina 11

DesenvolvimentoPágina 20

CAD/TQS nas universidadesPágina 34

Tranqüilizar o clienteEng. Ênio PadilhaPágina 37

O ciúme entre gigantesProf. Dr. Augusto C. VasconcelosPágina 38

Sistema W MixDr. Sérgio Pinheiro MedeirosPágina 41

Resumo estruturalEng. Alio Ernesto KimuraPágina 43

Notícias

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REPRESENTANTES2

TQS NEWS

 Janeiro/2006 - nº 22

Rio Grande do Sul

Eng. Luiz Otavio Baggio LiviRua João Abott, 503, Conj. 50390460-150 • Porto Alegre, RSFone: (51) 9968-4216

(51) 3332-8845 / 3029-4216E-mail: [email protected]

ParanáEng. Yassunori Hayashi

 Av. Mateus Leme, 1.07780530-010 • Curitiba, PRFone: (41) 9975-5842

(41) 3353-3593E-mail: [email protected]

Salvador

Eng. Fernando Diniz Marcondes Av. Tancredo Neves, 1.222, sala 11241820-020 • Salvador, BAFone: (71) 3341-1223

(71) 9161-0327E-mail: [email protected]

Rio de Janeiro

CAD Projetos Estruturais Ltda.Eng. Eduardo Nunes FernandesR. Almirante Barroso, 63, Sl. 80920031-003 • Rio de Janeiro, RJFone: (21) 2240-3678

(21) 2262-7427E-mail: [email protected]

[email protected]

Eng. Livio R. L. Rios Av. das Américas, 8.445, Sl. 916,Barra da Tijuca22793-081 • Rio de Janeiro, RJFone: (21) 8115-0099

(21) 2429-5171E-mail: [email protected]

   S  e  r  g   i  o   O   t  o  c   h   P  r  o   j  e   t  o  s   E  s   t  r  u   t  u  r  a   i  s   L   t   d  a

 ,   F  o  r   t  a   l  e  z  a ,

   C   E

   P  r  o   j  n  e   t   E  n  g .

   L   t   d  a  e   M  a  u   b  e  r   t  e  c   E  n  g .  e   P  r

  o   j .   L   t   d  a ,

   S   ã  o   P  a  u   l  o ,

   S   P

ProUni

 A utilização de elementos estruturais pré-moldados pro-tendidos é muito comum na engenharia civil, tanto emconstruções de grande porte (fábricas, hipermercados,galpões) como nas de pequeno porte (residências e pe-quenos edifícios). No Brasil, inúmeras obras já foramprojetadas e construídas com o uso destes elementos.Lajes alveolares, vigotas pré-moldadas, vigas e terçasde cobertura são alguns exemplos de peças pré-molda-das protendidas.

 A análise de estruturas compostas por estes elementos,embora simples, torna-se um pouco trabalhosa, poisabrange pelo menos três fases distintas: pré-fabricaçãoda peça pré-moldada, concretagem no local e atuaçãoda sobrecarga. Dentro deste contexto, foi desenvolvidoum programa específico, chamado ProUni, que automa-

tiza o cálculo de elementos pré-moldados protendidos,acrescidos ou não de concretagem local, facilitandoassim as diversas verificações necessárias em cada uma

das etapas descritas anteriormente. Este programa estásendo comercializado pela TQS, e as suas principais ca-

racterísticas são:1. Facilidade de utilização.

2. Consideração de perfil composto genérico, onde umaparte da seção é pré-moldada e a outra concretadano local, inclusive com fcks diferentes.

3. Consideração de armadura passiva adicional.

4. Cálculo das perdas progressivas de protensão.

5. Visualização gráfica das flechas e dos esforços solicitantes em cada etapa de carregamento.

6. Verificação quanto ao Estado Limite Último.

7. Impressão de relatório completo

Entre em contato com nosso departamento comercia([email protected]  ) e solicite maiores informaçõesobre o ProUni.

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5/10/2018 JornalTQS22 - slidepdf.com

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O engenheiro João José AsfuraNassar, do Recife, iniciou suavida profissional na época dochamado “Milagre Brasileiro”,quando as obras proliferavam

 pelo país. Viu a capital pernambucana crescer, atraindo a construção de inúmeros edifícios, cada vez mais altos e esbeltos. Até quefoi convidado a elaborar umavistoria em edifício próximo ao

 local onde havia ocorrido aqueda do Edifício Areia Branca,

 na Região Metropolitana doRecife (RMR). Começou então

 a estudar o problema da

Reação Álcali-Agregado, iniciativa que culmina agora nacriação da Rincent BTP Brasil,uma parceria com umaempresa francesa, e que

 permitirá a realização deensaios não-destrutivos com oobjetivo de diagnosticar 

 problemas de estruturas nasfundações. Ele espera, desta

 maneira, contribuir para reduzir esse problema, presente não

 somente no Recife, mas em

várias partes do país, e que muitas vezes não recebe a atenção necessária.

Qual a faculdade em que osenhor estudou e em que épocase formou?

Eu cursei a Escola de Engenhariada Universidade Federal de Per-

nambuco (UFPE) e conclui meucurso em 1979.

Já havia intenção de partir para ocampo do projeto estrutural?Como ocorreu essa definiçãoprofissional?

Quando prestei o vestibular em1975, o país vivia uma época áureade crescimento econômico, princi-palmente no setor da construçãocivil. Isto aconteceu na década de70 e início dos anos 80, era o cha-

mado “Milagre Brasileiro”. Nestaépoca, foram construídas muitasobras importantes como hidroelétri-cas, estradas, conjuntos habitacio-nais, saneamento, edificações, etc.Sendo assim, a Engenharia Civil eramuito valorizada e para atender ademanda, o déficit de profissionaisda área era grande. Tanto que aconcorrência para os vestibularesera das mais altas.

O que contribuiu para consolidaresta opção: houve a influência de

outros profissionais, havia ummercado promissor na ocasião?

  A definição da opção de atuar nocampo de Projetos Estruturais par-tiu de um convite feito pelo meu tio,engenheiro Talfig Asfura, de esta-

giar no seu escritório. Iniciei o estágio desde o meu primeiro dia deaula na Universidade, permanecendo como estagiário até a colaçãode grau. Depois trabalhei como en-genheiro durante cinco anos emseu escritório. Todo esse períodoem que trabalhei com doutor Talfige seu sócio, doutor Marcelo Carlos

 Asfora, já falecido, foi muito impor-tante para minha formação profis-sional. E hoje agradeço de ter tidoa sorte do convívio com estes doisgrandes projetistas. Havia um mer

cado promissor na ocasião, alémdo fato de o engenheiro civil da-quela época ter bastante prestígioe respeito diante da sociedade. Osprojetistas de estruturas eram considerados como a elite da Engenharia Civil.

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TQS NEWS

TQS - Tecnologia e Qualidade em Sistemas

ENTREVISTA

Eng. João José Asfura Nassar 

Investigador de estruturas

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TQS NEWS

Qual foi a experiência maisimportante nessa fase profissionalinicial?

Como estagiário e engenheiro, no iní-cio da minha vida profissional, tive aoportunidade de auxiliar a execuçãode projetos de forma semi-automáti-ca. Já existiam computadores como

Olivetti, P-101 e P-620, em que fazía-mos alguns processos de cálculo au-tomáticos. Mas, boa parte do pro-cesso de desenvolvimento dos pro-

  jetos era feita manualmente. Isto foimuito importante para mim, porqueadquiri uma sensibilidade mais apu-rada para análise de estruturas.

Hoje temos cerca de 38projetos de edifícios entre 35

e 45 pavimentos, sendo a

maioria deles já construídos. Alguns estão em fase deconstrução e outros sendo

projetados.

Como foi a formação da NassarEngenharia?

 A Nassar Engenharia Estrutural S/CLtda. foi fundada em setembro de1985, em uma pequena sala comer-cial no centro da cidade do Recife,por mim e meu sócio e irmão, Sales

  Alberto Asfura Nassar, que já nãoestá mais entre nós, mas seu legadose perpetua até hoje na empresa.

Que tipo de obra era realizada ecomo se deu o desenvolvimentoda empresa?

Iniciamos com obras de pequeno emédio porte. A maioria dos  softwa-

 res eram desenvolvidos por nós, uti-lizando calculadoras programáveiscomo a HP-97, HP-41CV, entre ou-tras, e adaptamos tais programas

aos computadores de uso pessoal,que foram sendo lançados no mer-cado. Desde 1995, quando adquiri-mos o software da TQS, passamos autilizá-lo como a ferramenta para de-senvolvimento dos nossos projetos.

 A equipe da Nassar, aos poucos, foisendo formada e crescia com o au-mento da demanda dos projetos.Uma característica da empresa éque 90% do seu corpo técnico é for-mado por profissionais que iniciaramcomo estagiários. Hoje a Nassarconta com dois escritórios no Recife

e possui 28 profissionais, sendo 11projetistas de estrutura, 6 desenhis-tas, 4 projetistas, 3 estagiários e 4auxiliares administrativos.

Quais projetos foram os maissignificativos e por quê?

Os edifícios altos que tivemos a

oportunidade de projetar. Hojetemos cerca de 38 projetos de edifí-cios entre 35 e 45 pavimentos,sendo a maioria deles já construí-dos. Alguns estão em fase de cons-trução e outros sendo projetados. Acidade do Recife tem apresentadonos 10 últimos anos um aumentosignificativo na construção de edifí-cios residenciais e comerciais demuitos pavimentos, com esbeltezbastante elevada.

Segundo trabalho publicado no 47°

Congresso Brasileiro do Concreto(Ibracon’05), de autoria do professor Antônio Oscar da Fonte, onde com-para o índice de esbeltez de corporígido de edifícios construídos noRecife com outros em outras cida-des do país e do mundo, concluiu-se que alguns dos edifícios emnossa cidade estão incluídos entreos mais esbeltos do mundo.

Edifício Brennand Plaza, Recife, PE 

Qual a característica destesedifícios?

Eles variam de 105 m a 137 m dealtura, o que corresponde de 35 a45 pavimentos, e apresentam es-beltez de corpo rígido da edifica-ção entre 10 e 14. É importantelembrar que a viabilidade desses

edifícios com esbeltez tão elevadaconstruídos em Recife, deve-seprincipalmente, ao fato de a veloci-dade básica do vento de 30 m/sproporcionar pressões do ventobastante inferiores quando compa-rada com outros estados do Brasie também com outros países.

É necessária umainteração completa entre o

projetista estrutural, o

arquiteto, a construtora, oprofissional responsávelpelo projeto executivo de

alvenaria e também oprojetista de fachada,

O que é preciso para viabilizaredifícios com tais características?

É necessária uma interação completa entre o projetista estrutural, oarquiteto, a construtora, o profis-sional responsável pelo projetoexecutivo de alvenaria e também oprojetista de fachada, pois, alémde o projetista de estrutura encon-trar o sistema estrutural adequadoque atende a estabilidade da edifi-cação, a interação estrutura-alve-naria-elementos de fachada, principalmente porque as fachadasdestes edifícios são em cerâmicaporcelanato ou granito, exige cui-dados especiais para evitar patolo-gias nas interfaces destes elemen-tos. Outro fator importante é que

nesses edifícios devem ser considerados alguns critérios de projetos específicos, tais como:- análise lineares elásticas tradi-

cionais;- análises não-lineares geométricas

P-Delta para ações de serviço e decálculo;

- verificações quanto à instabilidadedo equilíbrio global da estrutura;

- verificação da ação dinâmica;- verificação quanto ao conforto hu-

mano;

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TQS NEWS

- verificação do efeito da interaçãosolo-estrutura;

- ensaio da edificação em túnel devento, para se obter informaçõesmais precisas sobre o efeito dovento na estrutura. A versão atualdos sistemas CAD/TQS já permiteao projetista entrar com os dados

fornecidos pelo ensaio para o pro-cessamento do pórtico espacial.

Edifícios Brennand Plaza (centro) e Es-tação do Mar (à direita) , Recife, PE 

Quantos projetos ao todo foramexecutados no Recife?

Desde a formação da Nassar, elabo-ramos cerca de 2.400 projetos nãosomente em Recife, mas em outrascidades do estado e do país, assimcomo em países como Angola eHonduras, entre outros. Estes proje-tos são, na maioria, edifícios resi-denciais e comerciais, mas também

elaboramos diversos projetos naárea industrial, estruturas metálicas,estruturas pré-moldadas, edifíciosem alvenaria estrutural, reservató-rios de médio e grande porte, torresde telecomunicações, residências,obras públicas, etc.

Como foi seu primeiro contatocom o problema da reação álcali-agregado (RAA)?

Meu primeiro contato com o proble-ma da RAA foi logo após a queda doEdifício Areia Branca, na RegiãoMetropolitana do Recife (RMR).Nosso escritório foi convidado para

elaborar uma vistoria em edifíciopróximo ao local onde havia ocorri-do o sinistro. Como o edifício a vis-toriar já apresentava um histórico derecalques na sua fundação e jáhavia passado por uma avaliaçãoem 1993 feita pelo professor DílsonTeixeira, da Ensolo - Engenharia eConsultoria de Solos e FundaçõesLtda., especialista na área de funda-ções, o convidei para participarmos

 juntos da vistoria. Formamos, então,uma equipe e iniciamos a investiga-ção. Foi traçado um plano com umasérie de procedimentos para umaavaliação completa da edificação,que entre outros podemos destacar:- revisão do projeto estrutural, já

que tínhamos disponíveis todas asplantas do projeto inicial;

- análise físico-química da água dosubsolo;

- retirada de testemunhos dos con-cretos de vigas e pilares para ava-liação da resistência a compres-são do concreto;

- medição dos recalques, compa-rando os resultados com valoresanteriormente obtidos;

- sondagem a percussão;- inspeção dos pescoços de todos os

pilares, isto porque havia indícios deque o desabamento do Edifício AreiaBranca, construído há 25 anos, teria

ocorrido devido ao colapso dos pilares nesta região, já que o edifício desabou exatamente enquanto a equipe de recuperação de estruturas es-tava trabalhando na recuperaçãodos pilares entre a laje do piso dosubsolo e o topo das sapatas.

Durante a vistoria dos pescoços

dos pilares não tínhamos encontrado qualquer anomalia até a metadedeles serem vistoriados. Foi quan-do no trecho central do edifícioforam detectadas algumas fissurasnas sapatas próximas à região dospilares. Procedemos a uma escava-ção total, até ter a sapata visívelDeparamos, então, com um quadrode fissuração bastante acentuado

  Antes da escavação, já tínhamore-processado o cálculo do edifícioe avaliamos o dimensionamento es-trutural das sapatas, e todas elasestavam passando até com certafolga em todas as verificações. Re-tiramos testemunhos para ensaiosde resistência à compressão doconcreto das sapatas e os resulta-dos foram bastante superiores aosvalores do projeto.

Bloco de fundação RAA (1)

RUA OLYMPIO DE CARVALHO, 83 - CEP 33400-000 - LAGOA SANTA/MG . DDG: 0800-993611 - TEL. (31) 3681-3611 - FAX: (31) 3681-3622e-mail: [email protected] - http://www.atex.com.br

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http://slidepdf.com/reader/full/jornaltqs22 6/56 Janeiro/2006 - nº 22

O senhor já tinha conhecimentode outros casos?

Tinha conhecimento de que já haviatido alguns casos de blocos e sapa-tas de fundação, em outros edifíciosem Recife, que tinham apresentadoum quadro semelhante ao que tinhaencontrado. Esses casos foram tra-

tados como problema mecânico esua recuperação seguiu esta linha deraciocínio. Mas eu não tinha a con-vicção plena de que o problema erade origem mecânica, pois aquelasfissuras aparentemente não pos-suíam lógica, quando avaliadas sobo ponto de vista das cargas atuantes.

Com a retirada dostestemunhos das sapatas do

edifício vistoriado, já

visualmente, na superfíciefraturada, foram observadasbordas de reação em torno

do agregado graúdo,além da existência do gel.

 As bordas e o gel sãoindicativos da RAA

Como último recurso, procurei oprofessor Tibério Andrade, tecnolo-gista de concreto da Tecomat, em-presa de controle tecnológico e con-

sultoria na área de concreto, paraque fosse retirada uma nova amos-tra das sapatas para avaliação deuma provável existência de reaçãoquímica no concreto. O professor Ti-bério Andrade já havia tido contatocom a reação álcali-agregado noano de 2000, nos blocos de funda-ção de uma das mais movimentadaspontes da cidade do Recife, a PontePaulo Guerra. A Tecomat convidou,então, o professor Paulo Helene, daUniversidade de São Paulo, paracoordenar a equipe de trabalho.

Nessa investigação foram retiradosinúmeros testemunhos e realizadosensaios mecânico e físico além daanálise petrográfica do concreto osquais confirmaram a RAA.

Com a retirada dos testemunhosdas sapatas do edifício vistoriado, jávisualmente, na superfície fraturada,foram observadas bordas de reaçãoem torno do agregado graúdo, alémda existência do gel, que estavapreenchendo os macroporos da ma-triz da pasta de cimento endurecida.

 As bordas e o gel são indicativos da

RAA. As amostras foram enviadaspara o laboratório da AssociaçãoBrasileira de Cimento Portland(ABCP) de São Paulo, tendo sidoconfirmada a existência da reação.

Essa questão começou apreocupá-lo de alguma maneira.

Quais as ações adotadas diantedo problema?

 Após a constatação da RAA nas sa-patas do Edifício que nós vistoria-mos, fiquei preocupado com a pos-sibilidade de que outros casos se-melhantes pudessem estar ocorren-do em outras edificações. Relatei oocorrido para outros colegas proje-tistas, como também para o diretorde tecnologia da Associação dasEmpresas do Mercado Imobiliáriode Pernambuco (Ademi-PE) e doSindicato da Indústria da Constru-ção Civil de Pernambuco (Sindus-con-PE). A partir deste momento,várias fundações de edifícios foraminvestigadas e então começaram asurgir inúmeros casos de fissuraçãoem blocos. O Sinduscon-PE come-çou a mobilizar-se, promovendoinúmeras reuniões com os princi-pais escritórios de cálculo, laborató-rios de controle tecnológico, con-sultores, cimenteiras, pedreiras,concreteiras e universidades, com oobjetivo de avaliar o quadro existen-

te e buscar soluções para preveninovos casos e procurar alternativasde reforço para os casos existentesNesse período, o Sinduscon-PE e a

 ABCP trouxeram inúmeros especialistas nacionais para debaterem oassunto com a comunidade, poden-do ser citado o professor Selmo Ku-

perman; o engenheiro Oscar Bandeira; o professor Paulo Helene e oengenheiro Cláudio Sbrighi NetoEsses especialistas visitaram algu-mas fundações, sendo unânimes deque o quadro patológico existentepoderia ter forte influência na ex-pansão do concreto originada pelareação álcali-agregado, desmistifi-cando a maior dúvida sobre o de-senvolvimento da reação em peçasde concreto de pequeno volume.

 Após 9 anos, a obra foireiniciada. Foi constatadoque, dos 18 blocos de

fundação, 4 apresentavamintensa fissuração, sendoque os demais, ora não

apresentaram fissuras oratinham em pequena

intensidade.

O tema começou a mobilizar acomunidade acadêmica?

Na reunião anual do Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon), realiza-da no Recife, no mês setembro, foconstituída uma comissão para tra-tar do assunto. Foi realizado umpainel, onde foi abordada a ques-tão da reação álcali-agregado emfundações de edifícios. Para esseevento foi convidado o engenheiroCanadense Bernoit Fournier, umdos maiores especialistas no as-sunto, na atualidade, que teve tam-bém a oportunidade de visitar algu-

mas fundações da Região Metro-politana do Recife (RMR). Comessas informações trazidas poesses especialistas e o aprofunda-mento do estudo, através de umavasta bibliografia existente sobre areação álcali-agregado, o meio téc-nico da região tem procurado secapacitar para dar respostas àsinúmeras perguntas que têm surgi-do, bem como, para atuar na pre-venção e solução para os proble-mas existentes e futuros que inevi-tavelmente irão aparecer.

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TQS NEWS

Edifício Terra Brasilis, Recife, PE 

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TQS NEWS

O senhor já visitou muitosempreendimentos com esse tipode problema? Quantos?

  Além do que eu participei direta-mente, caso citado anteriormente,tive a oportunidade de visitar maiscinco casos, todos em blocos defundação. O professor Tibério An-

drade tem participado direta ou in-diretamente da maioria dos casossurgidos em Recife. Até o presentemomento, ele tem catalogado 18casos de fissuração em blocos defundação. Existem casos de edifí-cios de 3 a 25 anos idade, com in-tensidade de fissuração bastantevariada. Os dois casos mais graves,considerando intensidade e magni-tude das fissuras, são: a PontePaulo Guerra e um edifício comer-cial de 21 anos de idade, existindo,nesse último, aberturas máximas defissuras na ordem de 30 mm.

  Alguns projetistas da região estãoainda muito reticentes em acreditarque o quadro de fissuração ocorridonos blocos de fundação tenha umaforte contribuição da expansão indu-zida pela RAA, responsabilizando oproblema, exclusivamente, ao di-mensionamento e ao detalhamentodos blocos e sapatas, questionandoaté a existência da reação álcali-agregado. Desses 18 casos, o pro-fessor Tibério teve a oportunidade,

até o presente momento, de extrairamostras de concreto em 9 dos edi-fícios com suspeita de RAA. Desses9 edifícios, em 8 deles já foram con-firmadas existências do fenômeno,através do ensaio petrográfico, reali-zado no laboratório da ABCP. Nosoutros dois casos, é visível a existên-cia da reação nas bordas.

Bloco de fundação RAA (2)

Poderia mencionar um caso?

Em um dos casos estudados, alémdo ensaio petrográfico, foi extraído oagregado graúdo dos testemunhosdo concreto dos blocos, sendo reali-zado o ensaio acelerado de barras deargamassa (ASTM 1260), com o obje-

tivo de classificar o agregado quantoa sua reatividade. A classificação in-dica que um agregado é reativo se aexpansão, aos 14 dias, for superior a0,20%. Para o agregado, em ques-tão, a expansão foi de 0,29%.

Um outro caso interessante, analisadopelo professor Tibério, de que ainda

não se tem resultados conclusivoscomprovando a reação, diz respeito aum prédio de 9 anos, cuja construçãofoi paralisada na 10ª laje, de um totalde 24 lajes. Foi estimado que a cargaexistente no estágio atual da constru-ção representa, aproximadamente,20% da carga plena prevista. Após 9anos, a obra foi reiniciada. Foi consta-tado que, dos 18 blocos de fundação,4 apresentavam intensa fissuração,sendo que os demais, ora não apre-sentaram fissuras ora tinham em pe-quena intensidade. Foi possível resga-tar as planilhas de concretagem detodos os blocos e, coincidentemente,os 4 blocos fissurados foram concre-tados com uma determinada concre-teira, e os demais blocos com umaoutra. Nos testemunhos extraídos dosblocos fissurados, foi observada for-mação intensa das bordas de reação ea existência de gel, enquanto nos tes-temunhos dos demais blocos, essacaracterística não foi percebida visual-mente. Este caso não deixa dúvidassobre a influência da reação nos pro-

blemas de fissuração de blocos defundação encontrados recentementena Região Metropolitana do Recife.

O que pode e deve ser feito paraevitar a reação?

 A reação álcali-agregado (RAA) é umprocesso químico que, para o seu de-senvolvimento, é necessária a exis-tência simultânea de três ingredien-tes: disponibilidade de álcalis (NA2O eK2O), agregados reativos e umidade.Quanto aos álcalis, a maior fonte decontribuição vem do próprio cimentoportland, além de outras fontes forne-cedoras de álcalis, como os própriosagregados, água de amassamento,agentes externos, etc. Algumas nor-mas internacionais limitam o teor deálcalis no cimento para a prevençãoda RAA em, no máximo, 0,6% deNA2O equivalente. Na RMR, os ci-mentos disponíveis na atualidadepossuem um teor de álcalis equiva-lente entre 0,9% e 1,2%. A prevençãopode ser feita com análise química docimento para se conhecer o teor deálcalis, pois quanto menor o percen-

tual de álcalis no cimento, menos propício é o concreto para o desenvolvi-mento de RAA. Outra providência éfazer análises petrográficas dos agregados que serão utilizados no concreto. A umidade é essencial para expan-são do gel. Diferentemente do quemuitos pensam, para que ocorra a ex

pansão do concreto, não é necessárioque a estrutura encontre-se submersa. Estruturas de concreto que este-

  jam em um ambiente com umidadrelativa do ar acima de 85%, por lon-gos períodos de tempo, já podem sofrer os sintomas da reação.

No caso de edifícios, esta é aprimeira vez que este

fenômeno é observado noBrasil. A RAA é um fenômeno

deletério lento, complexo,que causa fissura e perda de

rigidez e resistência dasestruturas de concreto.

Existem casos registrados emoutros países?

Existem inúmeros casos, no mundode superestruturas de pontes e via-dutos afetadas pela reação álcaliagregado. Geralmente, esses casosestão situados em países de clima

frio, onde existem períodos longosdo ano em que a umidade relativa doar freqüentemente ultrapassa os90%. No sul do Canadá, até o anode 2000, já tinham sido comprova-dos cerca de 167 pontes e viadutosafetados. Uma maneira eficiente eviável economicamente de se prevenir a reação álcali-agregado é a utili-zação de adições minerais ao ci-mento, pozolanas ou escórias dealto forno. O percentual dessas adi-ções no cimento irá depender basi-camente de dois fatores: da reativi-

dade do agregado e da qualidade daadição. Para isso, é interessante quecada grande região consumidora deconcreto procure conhecer a reatividade de seus agregados e sabequais as adições disponíveis nomercado, bem como o percentuanecessário para inibir essas reações

 A conscientização do problemaestá crescendo no setor?

O Sinduscon-PE está fazendo umtrabalho de pesquisa para conhece

as características dos agregados

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disponíveis na região quanto à reati-vidade. A partir desses dados, seráestudada a efetividade de cada adi-ção mineral disponível na praçapara combater a reação dessesagregados. Uma medida concretatomada pela Associação Brasileirade Engenharia e Consultoria Estru-

tural - Regional Recife (Abece-PE),com o apoio do Sinduscon-PE, foi aelaboração de uma cartilha para osassociados e construtores. Nessacartilha, recomenda-se a inclusão,nos projetos de cálculo estrutural,da especificação de cimentos pozo-lânicos (CP IV) nas fundações, comno mínimo 30% de pozolana, ou Ci-mentos Portland Compostos (CP II),empregando adições mínimas de sí-lica ativa ou metacaulim.

O papel de divulgação doproblema pela comunidadetécnica é de fundamental

importância para aumentar onível de conscientização do

setor produtivo para aquestão.

E nos edifícios que já apresentamproblemas? O que pode serfeito? Pode mencionar um casoconcreto?

Este é o grande desafio para a en-genharia nacional. Embora este fe-nômeno já seja conhecido há bas-tante tempo no mundo, ainda hojeeste assunto não é completamentedominado pela engenharia mundial.Desde a década de 80, centros depesquisas e universidades interna-cionais vêm desenvolvendo estudospara melhor conhecer os mecanis-mos das RAA’s. No Brasil e nomundo existem vários casos de es-truturas com RAA. A ocorrênciadessa reação no Brasil foi em obras

de barragens, usinas hidrelétricas efundações de pontes. Segundo pu-blicações do Ibracon sobre o histó-rico das RAA’s em obras hidráulicas,só no Brasil foram historiados 18casos de RAA. Os Estados Unidostêm registro de 31 casos, Canadácom 40 casos, África, Ásia e Europamais 76 casos. No caso de edifícios,esta é a primeira vez que este fenô-meno é observado no Brasil. A RAAé um fenômeno deletério lento,complexo, que causa fissura eperda de rigidez e resistência das

estruturas de concreto. A paralisa-ção da reação é objeto de pesqui-sas ainda não conclusivas queestão sendo efetivadas em todo omundo. Infelizmente, ainda não sãoconhecidas medidas corretivas defi-nitivas. Recuperar estruturas comRAA instalada requer um detalhado

estudo de cada caso.Que ações preventivas podemser tomadas?

 Algumas medidas podem ser toma-das para reduzir a velocidade dasreações, separadamente ou emconjunto, dependendo de cada si-tuação. A saber:- atenuar a velocidade do processo

reativo através da limitação deacesso de água e de umidade,através de produtos impregnan-

tes, penetrantes, selantes e mem-branas impermeáveis e estanques;- atenuar a velocidade das reações

através de tratamentos químicoscom injeções de sais de lítio. Essamedida tem limitações práticaspara aplicações em peças maciças,com grande volume de concreto;

- restringir as deformações por meiode encapsulamento/cintamentocom concreto armado e/ou pro-tendido, aplicando tensões decompressão que possibilitem a re-dução, ou até mesmo, paralisem o

desenvolvimento das reações e,conseqüentemente, das expan-sões deletérias.

- para qualquer solução de recu-peração de estruturas afetadaspela RAA é de fundamental im-portância que haja o monitora-mento adequado e acompanha-mento do desempenho da estru-tura durante sua vida útil.

O Recife parece estar maisavançado no tratamento desta

questão?No Recife, já foram ou estão sendorealizadas 4 intervenções: 3 emblocos com estacas e 1 em funda-ção direta com sapatas isoladas.No caso dos blocos, todos adota-ram como solução o encapsula-mento das peças, uma em concre-to armado e duas em concretoprotendido. Houve também o en-velopamento de todas as superfí-cies com concreto na tentativa dese evitar o contato direto da águacom a superfície dos blocos.

No caso das sapatas isoladas, quefoi o projeto do qual eu participeia solução adotada foi criar umanova sapata sobre a existente, noscasos em que o grau de fissuraçãoestava mais acentuado. Isto fofeito em 6 sapatas de um total de19 unidades. Nas outras em que

existiam pequenas fissuras, adota-mos com solução a injeção comresina epoxídica para o fechamen-to das fissuras e o encapsulamen-to das peças adicionando uma ar-madura na face superior da sapatae também na face lateral. Porémalertamos ao condomínio do edifício que estas sapatas deveriam semonitoradas a cada 3 anos.

O investimento em pesquisasnas universidades, dirigidas

para a prevenção da reaçãoe para soluções deintervenções corretivas,

também trará benefícios parao setor e para a sociedade

O senhor acha que o problemaestá recebendo a atençãomerecida da sociedade? Comoa comunidade técnica podecontribuir para ampliar estedebate?

O meio técnico está tentando repas-sar para a sociedade que o proble-ma, apesar de ter sido descobertohá bastante tempo no mundo, nãotem casos similares no Brasil e quemuitos países já passaram o queestamos enfrentando hoje. O papede divulgação do problema pela co-munidade técnica é de fundamentaimportância para aumentar o nívede conscientização do setor produ-tivo para a questão. O investimentoem pesquisas nas universidades, di-

rigidas para a prevenção da reaçãoe para soluções de intervençõescorretivas, também trará benefíciospara o setor e para a sociedadeComo também elaboração de nor-mas específicas para esta questãocomo já existem em outros paísesda Europa e América do Norte.

 A seu ver, vidas humanas podemcorrer perigo devido aoproblema?

Na realidade não ocorreu desabamento na Região Metropolitana do

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TQS NEWS

 Janeiro/2006 - nº 22

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Recife (RMR) em conseqüência daRAA. Pelo meu conhecimento, nãoexistem estruturas de concreto queentraram em colapso motivado pelaRAA. O colapso da estrutura do Edi-fício Areia Branca, após 25 anos deconstruído, foi motivada por dete-riorização das armaduras dos pes-

coços dos pilares, falha de concre-tagem, brocas, enfim, de uma ma-neira geral, pela má qualidade deexecução, causando a ruptura dospilares na região compreendidaentre o topo das sapatas e o piso dosubsolo (Ver “Laudo Técnico Sobreas Causas do Desabamento do Edi-fício Areia Branca” emitido peloCrea-PE-www.creape.org.br ).

Depois da queda do referido edifí-cio, existe hoje uma conscientiza-ção no meio técnico da necessida-de de inspeções periódicas dasfundações das edificações, com oobjetivo de se detectar com ante-

cedência alguma falha construtivae/ou um processo de deterioração,que possa comprometer, no futuro,a estabilidade da mesma. Muitoscasos foram encontrados devido aestas inspeções e pela presençade fissuras na laje de piso do pavi-mento de garagem, geradas pela

expansão dos blocos que estavamlogo abaixo dessas lajes. Essa

questão da segurança das edificações tem preocupado o setor, poisainda não se tem informações suficientes sobre o comportamentodos blocos e sapatas, sob um estado de fissuração com intensidades bastante variadas, induzidaspela expansão, devido à reação ál

cali-agregado.Que recomendação o senhor dáaos projetistas que desenvolvemprojetos na região?

Na minha opinião, a ocorrência dereações expansivas em algumas fundações na RMR está bastante evidente, não só pelos resultados dos ensaios já realizados nas amostras destes concretos, como também a opi-nião de vários especialistas que aquvieram e todos foram unânimes emafirmar a presença da RAA. Tanto queo Ibracon constituiu um comitê de especialistas para estudar a questão.

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Edifícios Pier Maurício de Nassau e Pier Duarte Coelho, Recife, PE 

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 Acredito que alguns casos de fissu-ração nas fundações encontradas,além da RAA, existem também cau-sas devido ao efeito mecânico e,principalmente, no que diz respeitoao detalhamento dos blocos de fun-dações. As armaduras superioresdeveriam ser sempre adotadas e, no

caso de estarem detalhadas, seremmaiores do que as normalmentehoje adotadas nos projetos estrutu-rais. Digo isto porque há casos emque esta armadura simplesmentenão existe. As armaduras laterais,tanto a vertical como a horizontaldeveria abranger toda a superfíciedos blocos, para que não fique qual-quer região do bloco sem armadurae com isto minimizar fissuras, quepotencializam o processo da RAA.

 Acredito que alguns casosde fissuração nas fundaçõesencontradas, além da RAA,

existem também causasdevido ao efeito mecânico e,principalmente, no que dizrespeito ao detalhamentodos blocos de fundações.

Para os projetistas da região, reco-mendo que participem das reuniõespromovidas pela Abece e pelo Sin-duscon para discussão do proble-ma, além das palestras que estãosendo ministradas com certa fre-qüência sobre o assunto.

Como a informatização podecontribuir neste processo?

No Brasil e em todo o mundo existemdissertações de mestrado, doutora-do, trabalhos publicados em congres-sos e pesquisas em universidades nosentido de usar modelos mecânicos enuméricos que possam simular o

comportamento estrutural do meca-nismo das RAA’s, para o melhor en-tendimento do seu comportamento.

Qual é a posição dosconstrutores sobre o assunto: épossível ao projetista alertá-lossobre o problema?

Os construtores que participaramdesde o início do surgimento do pro-blema estão conscientes e estãoadotando as medidas preventivaspara inibir a reação e mitigar os seus

efeitos. Entretanto, os mais desinfor-

mados não estão preocupados como que está ocorrendo. Os projetistastêm um papel fundamental no pro-cesso. São eles que especificam aresistência característica à compres-são do concreto, devendo-se, a par-tir de agora, exigir em seus projetos,as ações preventivas, como: o em-

prego de cimentos pozolânicos, ouadições minerais, bem como, mitigaros efeitos das expansões, atravésda mudança do detalhamento dasarmaduras dos blocos e sapatas.

Em que outra região do país podeacontecer esse tipo de reação?

Qualquer região do país e do mundoem que o concreto produzido conte-nha a tríplice aliança, isto é, álcalis,agregado reativo e umidade, e quenão estejam utilizando cimentoscom adições minerais em quantida-de suficiente para inibir a reação, es-tará sujeita a desenvolver RAA.

De um modo particular, a Nassarestá se especializando no assunto?

Com o aparecimento de vários casosde fundações com a integridade com-prometida, procurei encontrar umatécnica para investigar as fundaçõesde outros edifícios sem a necessidadede proceder a escavações, pois, alémde gerar grandes transtornos para osmoradores dos edifícios, em certos

casos seria complexo realizá-las pelofato de boa parte das fundações daRMR estarem submersas. Tentei atra-vés de vários órgãos, universidades eprofissionais da área qualquer equipa-mento que pudesse fazer tal análise.

  Ao falar com o engenheiro PhilippeBeno, que faz parte da equipe daNassar Engenharia, relatando a minhapreocupação, ele entrou em contatocom os seus colegas franceses, queindicaram a Rincent BTP Services,como um caminho para diagnosticarproblemas de estruturas nas funda-

ções com ensaios não-destrutivos.

Como se deu esse contato?

O engenheiro Philippe deslocou-seaté a França a fim de avaliar a tec-nologia e realizar alguns ensaios,sendo acompanhado por Jean-Jac-ques Rincent, sócio-diretor da Rin-cent BTP Services, com larga expe-riência nesse campo. Ele indicouque a melhor maneira de diagnosti-car seria através do método de me-dida da rigidez dinâmica das funda-

ções, pois sua empresa já tinha de-

senvolvido um equipamento especí-fico para este tipo de teste. Nós oconvidamos para vir ao Recife fazealguns testes com o equipamentoOs resultados foram aprovados econseguimos detectar grandes dife-renças de rigidez dinâmica entre asfundações já comprovadamente

afetadas pela RAA e as que tinhamsua integridade preservada.

Os projetistas têm um papelfundamental no processo.

São eles que especificam aresistência característica àcompressão do concreto,

devendo-se, a partir de agoraexigir em seus projetos, asações preventivas, como: o

emprego de cimentos

pozolânicos, ou adiçõesminerais.

Como são realizados essestestes?

Estes testes foram executados emum edifício que possuía parte dasua fundação com blocos bastantefissurados e outros sem fissura al-guma, devido a concretos elabora-dos de diferentes origens e comidades diferentes. A vantagem de

elaborar estes testes nas funda-ções dos edifícios é que podemosfazê-los em todos os pilares daobra, ao invés de apenas em 30%das peças (recomendação da car-tilha da Abece para inspeção deedifícios), pois não teremos quefazer escavações. Este ensaiotambém permite validações de recuperações estruturais das fundações afetadas pela RAA, medindo-se a rigidez antes e após a sua re-cuperação, além de podermoscontrolar, ao longo do tempo, aevolução do comportamento mecânico das peças estruturais recuperadas. Com o objetivo de realizar estes testes de maneira siste-mática, firmamos uma parceriacom a Rincent BTP Services(www.rincentbtp.fr ) e criamos a empresa Rincent BTP Brasil, que temsede na cidade do Recife. Destaforma, tentaremos contribuir parafacilitar a investigação deste pro-blema que vem afetando edificações no nosso estado e em várias

partes do mundo.

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 Janeiro/2006 - nº 22

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Junta de Dilatação (utilizando o CAD/TQS)Caros amigos da Comunidade TQS,

Fui questionado pelo engenheiro de uma obra que esta-mos projetando por que eu fiz as vigas do baldrame se-paradas formando módulos estruturais por meio de jun-tas de dilatação, ao invés de fazê-las sem juntas umavez que os blocos de fundação unem as estruturas.Sempre projetei minhas estruturas começando a parti-ção da estrutura (quando necessário) pelo baldrame, namaioria dos casos onde o arquiteto indica a junta de di-latação do piso. Gostaria de saber se estou errado, ouseja, se é possível fazer um baldrame de 5.000 m2 sem

 juntas de dilatação.

Peço ajuda de vocês para esse esclarecimento e descul-pas caso a minha pergunta seja muito simplória.

Obrigado,

Eng. Guilherme M. Almeida, Brasília, DF 

Caro Guilherme Almeida

Caros amigos da Comunidade TQS

Guilherme, fiz uma consulta ao seu cadastro e descobrique você tem a versão 11.4, a mais recente dos siste-mas CAD/TQS.

Nesta versão, você pode simular os efeitos provocadospor variações térmicas e retração com muita facilidade.

Na definição do edifício, você estabelece em cada pavi-mento os parâmetros que serão considerados, atravésdo AVANÇADO:

Estas opções só estarão disponíveis em pavimentos mode-lados com grelhas de lajes planas ou de lajes nervuradas.

Nos meus projetos, sempre começo o edifício em um pa-vimento onde temos a região do poço do elevador, e asdemais fundações em um pavimento logo acima. Nestepavimento, sempre temos alguma laje, e com isto conse-guimos já adotar a definição de grelhas de lajes planas.

  A definição adotada no edifício é imposta automatica-

mente na malha de barras de lajes.

Para as vigas, devemos definir os coeficientes de varia-ção desejada diretamente no Modelador estrutural, nomenu de definição de dados de vigas:

Temos também um menu similar na edição de dadosdas lajes.

 A simulação dos efeitos de retração pode ser realizada coma aplicação de uma variação térmica equivalente a (-)15º C

Quanto à variação térmica, estão 2 tipos disponíveisno TQS:- variação transversal - aplicável quando temos diferen

ças de temperatura inferior e superior em um elementoestrutural, como no caso de frigoríficos.

- variação uniforme - aplicável para simular alongamentos e encurtamentos uniformes ao longo do eixo longitudinal de um elemento estrutural e é cumulativa com

a variação transversalNa análise estrutural dos pavimentos onde são definidasvariações térmicas, o modelo de grelha, que normalmente tem 3 graus de liberdade, na realidade se torna umpórtico espacial com 6 graus de liberdade.

 As forças resultantes obtidas nos modelos dos pavimentos, são transferidas ao modelo de pórtico espacial integrado da estrutura completa, e são geradas diversascombinações onde todos os esforços atuantes (Cvvento, variações térmicas, etc) são ponderados para obtermos os esforços característicos finais dirigidos ao di-mensionamento de pilares, e uma grande envoltória deesforços é obtida para o dimensionamento de vigas.

Não podemos esquecer de definir em todos os apoiosos correspondentes coeficientes de rigidez (coef. demola), principalmente os de translação X e Y:

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Nesta seção, são publicadas mensagens que sedestacaram nos grupos Comunidade TQS eCalculistas ao longo dos últimos meses.

Para efetuar sua inscrição e fazer parte dos grupos, basta acessar  http://br.groups.yahoo.com/  , criar um ID no Yahoo, utilizar o mecanismo de busca com as palavras “Calculistas” e “ComunidadeTQS” solicitando sua inscrição nos mesmos.

ESPAÇO VIRTUAL

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Estes coeficientes são diferentes para cada elemento defundação, em função da sua rigidez.

De forma simplificada, podemos adotar coeficientes demola padrão, na edição de critérios gerais de pórtico, nomenu pilares> Coeficientes de mola padrão:

Se não definirmos nenhum coeficiente de mola (campos

zerados), o programa considerará engastes perfeitos paracada grau de liberdade (rotação X, Y, Z, translação X,Y, Z).

Conclusão, meu caro Guilherme, você, como um “felizproprietário de uma versão 11”, pode hoje, deixar assuas dúvidas de lado (os famosos SE) e analisar commais profundidade o funcionamento da sua estruturaconsiderando todos os efeitos de variação volumétrica.

Nos meus estudos e projetos, tenho sempre procuradoanalisar esses efeitos e posso dizer a todos que elespodem ser muito substanciais, geradores de fortes soli-citações em certos tipos de estruturas.

O tema VARIAÇÕES VOLUMÉTRICAS em estruturas deconcreto armado tem me preocupado muito nos últimosmeses e pretendo voltar ao tema em outras mensagens.

Um abraço a todos

Eng. Luiz Aurélio Fortes da Silva, TQS, São Paulo, SP

Comentários suplementares respeito aoconteúdo do workshop sobre interação solo-estrutura

Já falei na mensagem http://br.groups.yahoo.com/group/comunidadeTQS/message/13312: o workshop foi realmen-te interessante e o que é ainda mais importante: ele foMUITO construtivo. Pessoalmente eu gostei muito das

exposições e concordei com a postura da maioria dospalestrantes. Em alguns dos pontos não concordei, maspreferi não perguntar devido ao fato de o tempo ser li-mitado e ser hora de retirarmo-nos a nossas atividades“profanas”. Tenho a certeza de que não faltarão oportu-nidades nas quais seja possível discutir esses pontos, ea Comunidade TQS é sempre um excelente espaçopara isso.

Um dos pontos chaves da discussão se centrou nosavanços das ferramentas de cálculo na área de estruturase o fato indiscutível de que hoje é possível modelar as es-truturas de maneira muito REALISTA. Em certo momentoquase se culpou os engenheiros geotécnicos por não pro

porcionar os coeficientes k do solo para que possamoscompletar nossa representação EXATA do comportamen-to de nossas estruturas. O engenheiro Moacir Inohue fomais longe ainda e diz que faltaria receber dos engenhei-ros geotécnicos os coeficientes de Young e Poisson dosolo, e nós (os engenheiros estruturalistas) poderíamosmediante nossas ferramentas SUPERPODEROSAS, fazeo modelo integrado SOLO-ESTRUTURA.

Eu concordo com o fato de que as ferramentas de cálculopermitem encarar problemas de estruturas com uma faci-lidade e assertividade extraordinária. Não somente con-cordo com esse ponto de vista, como também me consi-dero “militante apaixonado” da adoção generalizada des-sas ferramentas. Porem, desejaria alertar quanto a certos

perigos e ao fato de que lamentavelmente não temos aindamotivos justificados para tanta EUFORIA. O programa, posofisticado que seja, segue a lei do junk in-junk out. Vou re-lacionar alguns pontos delicados:

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 Janeiro/2006 - nº 22

   E  n  g .

   H   i   l   d  e   b  r  a  n   d  o   M .

   F  o  n  s  e  c  a   D  a  n   t  a  s ,

   A   l  a  g  o   i  n   h  a  s ,   B   A

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1. Os engenheiros de solos não poderão nos dar nunca oscoeficientes k da maneira que nós desejamos. Aconteceque o coeficiente k, mesmo sendo especifico (coeficientede mola por unidade de área) depende da geometria dafundação. Na realidade, uma sapata que tenha o duplo deárea não terá o duplo de coeficiente de mola vertical; terámenos ou bastante menos. Uma sapata que tenha amesma superfície que outra, mas com forma diferente

(lado menor diferente), também terá k diferente. Todo otempo que as sapatas de um edifício sejam de dimensõessimilares, tudo bem. Mas se tivermos sapatas grandes epequenas, deveríamos fazer ajustes. Na mistura de ra-diers (sapatões se me permitem usar esse termo) e sapa-tas pequenas o assunto chega a ser muito relevante.

2. O material “solo” com o qual trabalham os engenhei-ros geotécnicos não se deixa “engenheirizar” da manei-ra que nós fazemos com os nossos. Geralmente os pa-râmetros do solo têm variações importantes de acordocom a cota (mesmo dentro do mesmo estrato) e de acor-do com o ângulo de inclinação respectivo à vertical.Supor que o coeficiente k normal a um plano inclinadoseja o mesmo que na vertical não será sempre uma boaaproximação, e mesmo sendo diferente, ele deverá tam-bém variar com a cota. Depreciaremos os efeitos de fric-ção entre estrutura e solo? Em muitas configurações po-deria não ser nada depreciável, e para levar em conta,deveríamos ter coeficientes suplementários de fricção.Se a isso somarmos os efeitos da presença flutuante daágua freática: QUANTOS PARÂMETROS TERIAMOSQUE PEDIR DOS ENGENHEIROS DE SOLO!!! ? ? ?

3. Meus sinceros parabéns a Moacir pelos impressio-nantes modelos integrados de solo e estrutura. Eu tenteiconstruir esse tipo de modelos em casos concretos (sa-patas de um prédio com subsolo grudado a um outroprédio existente e com uma parede de pilotes entre eles)

e cada vez que mudava o valor do coeficiente de Pois-son a variação do resultado era inesperadamente gran-de. Ou seja, que sempre que tentava interpretar os resul-tados dava zebra. Desisti de usar essa “metodologiarealista” antes de entrar em “desespero”, e voltei às me-todologias mais “arcaicas”.

4. Um modelo de todo um edifício de vários andares car-regando seu peso sobre o solo é uma utopia, já que acarga vai se introduzindo à medida que o prédio vai sendoconstruído. Por isso a interação para parte importante dacarga é com estruturas que são os estados parciais daconstrução e não a estrutura final, e os esforços geradosna superestrutura (e também no solo) ficam invariavelmente como testemunha desse estado parcial. Ou seja

quem quiser ser REALISTA teria que fazer uma história notempo da construção e ir acumulando os esforços.

Não se trata de uma postura pessimista. Muito pelo contrario, é com otimismo quase festivo que vejo que existemainda tantas coisas que exigem de nossa compreensão ecriatividade para serem resolvidas com conhecimentossempre limitados. É ainda necessário pensar, estimar, sim-plificar e exigir nosso senso de compreensão para reconhecer quais são os parâmetros relevantes e dar um jeito parachegar a uma solução confiável, de desempenho adequadoe econômico. Incorporar as novas ferramentas de analiseestrutural não significa aspirar a transformar os escritóriosde engenharia em farmácias de manipulação de modelosmatemáticos. Não confundamos as ferramentas com o pro

duto, que é o projeto. Possivelmente nesse ponto, devido ànatureza “rebelde” da matéria com a qual mexem, os enge-nheiros de solos estejam mais na real que nós. A interfacecom eles é parte do sucesso dos projetos e esse encontrona IFE exige uma compreensão mútua das limitações e dadefinição conjunta adequada das estratégias de projeto.

Eng. Sergio Stolovas, Curitiba, PR

Dicas de importação de desenhos

Caros colegas:

Em recente conversa com um amigo engenheiro estrutural, percebi que alguns usuários TQS ainda usam o Autocad® para plotar plantas elaboradas no CAD/TQS.

Isto pode acontecer porque alguns contratantes solicitam a entrega de plantas com carimbos com fontes de

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texto e/ou hachuras complexas feitas no Autocad. Em-bora plotar no Autocad seja um caminho, é muito maiseconômico importar estes carimbos para o CAD/TQS eplotá-los lá. Passado o trabalho de importação, o carim-bo no formato TQS pode ser reutilizado muitas vezes.

Estou aproveitando para passar uma dica para a impor-tação de desenhos. Acredito que estas dicas já foramcomentadas anteriormente, mas não custa lembrar.

Importação via DXFs

O principal objetivo da importação de desenhos via for-mato DXF é ler a arquitetura para o lançamento da estru-tura. Neste ponto, os elementos gráficos importadospraticamente atendem a 100% das necessidades do en-genheiro estrutural.

  A importação de DXFs, entretanto, faz muito mais doque isto. Desde a versão 8.2 do CAD/TQS, o leitor deDXF reconhece estilos de linha, atributos, cotagens as-sociativas, hatchs associativos, elementos tipo LEADER,LWPOLYLINE, MLINE, SOLID, SPLINE, TRACE e outros.

Mesmo assim, nem todas as combinações de elementos

e atributos do Autocad podem ser importadas (muitasinformações gráficas no DXF são interpretadas interna-mente no Autocad). E principalmente, os fontes de textonão são levados automaticamente.

Como fazer trazer o carimbo para o TQS quando a im-portação do DXF não é o suficiente?

Importação via PLT

Um segundo caminho de importação é via PLT. OCAD/TQS tem um interpretador de plotagens preparadopara plotagens vetoriais em formato TQS-HPGL2. O Au-tocad pode ser configurado para gerar estas plotagens.

O resultado final será um desenho onde todos tipos dehachuras e fontes de texto serão discretizados como li-nhas facilmente importadas. Na tela, certas regiõespreenchidas parecerão apenas um conjunto de linhasespaçadas, mas no  plotter ganharão espessura e o as-pecto esperado.

O segredo na configuração é utilizar o driver HPGL2 ge-nérico disponível no Autocad. Vou passar um roteiro deconfiguração usando uma versão recente do Autocad.

Para configurar o  plotter , acione o comando abaixo ouequivalente. Este comando pode ter outro nome (Plotter Configuration ), dependendo da versão do Autocad:

Procure a opção para adicionar novo plotter . No progra-ma usado temos o seguinte ícone:

Siga as telas do Wizard até chegar na tela de escolha domodelo do plotter . Nesta tela, escolha um plotter HPGLgenérico, como abaixo:

Na tela acima, LHPGL é o Large, SHPGL Short. Escolhao primeiro para obter os formatos A0/A1. Complete aconfiguração especificando plotagem em arquivo, for-

mato da plotagem e atribua um nome para este plotter :

 Ao plotar a folha com o carimbo, especifique este mode-

lo de plotter :

O Autocad pedirá então pelo nome do arquivo .PLT a segerado. Escolha um nome e pasta de que você se lem-

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bre, preferencialmente uma do edifício onde este carim-bo será usado:

Basta agora apontar o gerenciador TQS para esta pasta,e fazer a conversão do PLT através do menu “Plotar”:

 A versão 12 possui uma facilidade adicional: o arquivoPLT é mostrado no painel direito, e basta editá-lo paraconvertê-lo automaticamente.

Concluindo

Tempo é o que o engenheiro estrutural não tem sobrandoatualmente. Importar arquivos gráficos para trabalhar so-mente no ambiente TQS evita trabalhos adicionais e uso de

outras ferramentas e ambientes. O pouco tempo utilizadoneste trabalho retorna rapidamente ao longo do projeto.

Espero ter ajudado.

Um abraço

Eng. Abram Belk, TQS, São Paulo, SP

Lajes treliças

Colegas do Grupo Calculistas,

O uso de lajes treliçadas está causando uma confusãono mercado de construção pois as fabriquetas de “fundode quintal” não estão fabricando-as com as exigênciasda nova norma NBR 6118. A norma NBR 6118 prescre-ve que devem ser utilizadas a normas de pré-moldados

Mas o espírito na norma NBR 6118 não está sendo atendido por aquelas normas de pré-moldados. O problemadiz respeito a duas exigências:a. concreto de resistência elevada e fator água-cimento

baixo para diminuir a permeabilidadeb. Cobrimentos muito mais elevados do que a praxe usual

Usualmente os flanges inferiores das lajes treliçadas sãoconstruídos com alturas de 2,5-3 cm e o concreto comresistência “desconhecida”.

Em obras próximas à orla maritima, situação típica demuitas capitais estaduais brasileiras, as exigências daNBR 6118 são perfeitamente lógicas e necessárias. O

grau de agressividade é de nível III. Já vi na Barra da Ti- juca, Rio de Janeiro, prédios recentemente construídoscom a armadura inferior toda corroída.

Não adianta espeficar, desenhar, escrever em notas que ocobrimento deve ser elevado, e que o concreto deve ter re-sistência e fator água-cimento diferentes do usual. Os construtores e fabricantes partem da idéia de que sempre fize-ram assim e se recusam a modificar as suas formas e construir de outra forma. E o projetista sem a força de um con-trato de fiscalização, fica olhando a estrutura bem projetadae mal executada intencionalmente, sem poder de veto.

Mesmo reduzindo o cobrimento especificado na NBR6118 em 1 cm (definido para eliminar variações usuais)

os cobrimentos MÍNIMOS (sem a variabilidade de 1 cmnão são atendidos, pois para isto seria necessário aumentar a espessura do flange das vigotas treliçadas.

Realmente me dá pena ver os cobrimentos de 5 mm a 10mm, e muitas vezes constatar que as armaduras das lajotas encostam na face inferior. O proprietário, não técnico

   R   K   &   S   E  n  g .

   d  e   E  s   t  r  u   t  u  r  a  s   L   t   d  a ,

   F   l  o  r   i  a  n   ó  p  o   l   i  s ,   S   C

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não sabe o que fazer e os construtores “experimentados”dizem que sempre fizeram assim e ignoram o projeto in-tencionalmente. Afirmam que não encontram fabricantesespecializados e com formas adequadas para aumentar aespessura do flange das vigotas treliçadas e que, de outraforma os custos seriam muita mais elevados.

O errado em tudo isto é emitir uma norma NBR 6118moderna e coerente, sem modificar as normas de lajotas

pré-moldadas e de peças em geral pré-moldadas. Todauma parafernália de manuais, tabelas, cobrimentos, for-mas, desenhos, precisa ser modificada urgentemente.

Olhar as estruturas bem projetadas sendo mal executa-das é um trauma para o projetista. E o proprietário sóterá a desagradável surpresa de ver a sua obra com pro-blemas de oxidação da armadura daqui a alguns 1-5anos E ele nem vai se lembrar dos avisos dados peloprojetista.

Eng. Ernani Diaz, Rio de Janeiro, RJ 

Contra-flechas em lajes treliçadas

Colegas,

  As contra-flechas estão sendo bastante utilizadas noprojeto de lajes treliçadas. Porém, as contra-flechas re-duzem apenas a deformação final em relação ao nívelda laje. A deformação absoluta será a mesma, com ousem contra-flecha. Assim, para que a contra-flechaseja realmente eficiente, acredito que deve ser levadaem conta a cronologia dos carregamentos, para queparedes e pisos sejam executados após a laje já ter so-frido uma parcela considerável da deformação. A

minha dúvida é exatamente como definir estas etapasde carregamento para a execução da obra. A não-ob-servância destas etapas de carregamento pode provo-car fissuras nas paredes e nos pisos, mesmo que a de-formação final da laje (com contra-flecha) atenda aos li-mites da NBR 6118:2003?

Eng. Marcos Pereira Pinto, Salvador, BA

Caro MarcosO recurso da contra-flecha realmente tem sido bastanteutilizado, mas nem sempre de forma coerente, como ficaclaro em sua mensagem.Como já disse o colega Alio: “As flechas não são calcula-das, mas sim estimadas”. Ora, se estimarmos as flechas

 já é complexo, que dirá com relação às contra-flechas.Uma boa indicação para utilização deste recurso é limi-tarmos o valor da contra-flecha a l/350. Entretantotendo a disposição um  software, como o TQS, por exque faz a análise não linear das lajes com diversos car-regamentos, tenho adotado para contra-flecha o valoda flecha devido ao carregamento do peso próprio +cargas permanentes, obtida com análise linear.

 Assim, a flecha final estimada para a laje, será o valor ob-tido com a combinação quase-permanente (g1+g2+0,3q)acrescida da parcela diferida, menos a contaflecha obtidacom o carregamento (PP+Perm, linear), limitada a l/250.

  Acrescentamos que a combinação quase-permanente utilizada para as lajes onde não há predominância de pesosde equipamentos que permanecem fixos por longos perío-

dos de tempo, ou de elevada concentração de pessoas.Eng. Carlos Roberto Santini, Itapeva, SP

Caros Marcos e SantiniPenso que você está certo, Santini: É exatamente issoque eu sempre fiz e sempre deu certo.Mas falta um aviso para os menos experientes e isso me-rece uma pequena história: Nos idos de 1979 (ou 1980não me lembro bem), o saudoso Prof. Aderson Moreirada Rocha, em breve passagem por São Luís, contounuma palestra que, ao verificar um projeto de engenheironovo, encontrou uma indicação de contra-flecha de 2,34cm. Quatro décimos de milímetro em obra civil de con-creto armado é fogo. Segundo o professor, o cara acha-va que estava calculando rota de foguete espacial.Eu sempre aproximo as contra-flechas para múltiplos de0,5 cm.

 AbraçosEng. Antonio Palmeira, São Luís, MA

NEM TUDO É PARA BAIXO!

– Acho que essa sua obsessão por lajes sem deformação fezcom que você errase a mão nos cabos!

Eng. Sérgio Santos, Fortaleza, CE 

PROGRAMA FAZ TUDO

– Subir o preço dos projetos porque dá muito trabalho? Masvocê mesmo me disse outro dia que havia comprado umprograma que fazia TUDO?

Eng. Sérgio Santos, Fortaleza, CE 

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Patologia em piso cerâmico

Colegas,

Estou avaliando uma patologia no piso cerâmico de um co-légio. A cerâmica está “descolando” em vários trecho. A es-trutura do colégio é toda pré-moldada. As lajes são do tipotreliçada com EPS. O vão livre das lajes, na menor direção,é de 7 m. Para este vão foi utilizada uma laje TR 21(16+5).

Vocês têm utilizado esta espessura de laje para este vão enível de carregamento? Porém o que mais intriga é que esteproblema ocorreu em salas de aula que não estavam sendoutilizadas, ou seja, onde não havia carga acidental atuandoque pudesse provocar maiores deformações na laje. Aconstrutora está alegando que o problema foi ocasionado

 justamente pela falta de utilização das salas. A construtorase baseou em um estudo do Building Research Establis-hment, segundo o qual há uma amplificação dos efeitos devariação térmica na estrutura em ambientes fechados. Al-guém já passou por alguma situação parecida? Como ava-liar o efeito da variação térmica na estrutura?

Eng. Marcos Pereira Pinto, Salvador, BA

Marcos,

O descolamento de pisos cerâmicos está associado, emgrande número de casos, aos encurtamentos com otempo (retração hidráulica) da argamassa sobre a qualforam assentados. Quando os ladrilhos ou lajotas cerâ-micas estão assentados sem juntas entre si, esses en-curtamentos promovem esforços sobre esses elemen-tos, levando-os ao descolamento. Realmente, como abase em que se assentam adquiriu um comprimentomenor com o encurtamento da argamassa, só lhes restaencurvar-se para cima, descolando.

V. observa com propriedade:

“Porém o que mais intriga é que este problema ocorreu emsalas de aula que não estavam sendo utilizadas.” De fato,o tráfego de pessoas sobre pisos cerâmicos que tendem aelevar-se sob efeito do fenômeno acima descrito tende apromover a separação entre os elementos cerâmicos, es-tabelecendo descontinuidades que antes não existiam. Aminha experiência pessoal coincide bem com essa suaobservação: as áreas de descolamento são preferencial-mente as áreas menos pisoteadas, que se situam nos can-tos ou setores não acessados pelas pessoas. Ao fazeruma inspeção para identificar possíveis áreas de descola-mento, é possível transformar a inspeção em medida cau-telar, preventiva, pois pisando, separamos os elementos e

evitamos a elevação brusca do revestimento cerâmico.É freqüente que o fenômeno, nessas áreas, se dê brus-camente, acompanhado de ruído, algumas vezes comfraturas dos elementos cerâmicos.

V. poderá perguntar se esses encurtamentos levam real-mente tanto tempo para se integralizar, já que esse fenôme-no ocorre, muitas vezes, após anos de uso do piso. Eu res-ponderei afirmativamente, pois a retração hidráulica é umfenômeno lento, e a depender da exposição (ou da prote-ção contra a evaporação da água de amassamento) podelevar muitos anos para ser capaz de descolar o piso. Parav. ter uma idéia relativa, ensaios feitos com placas de con-creto de 60 cm de espessura, inteiramente expostas nas

suas duas faces, em ambiente relativamente seco (50% de

umidade relativa do ar), identificaram que, após 2 anos deexposição, só 30% da água que podia evaporar-se tinha defato evaporado. E pois como vê um fenômeno lento.

V. associa o fenômeno às deformações (flechas) do pisoEu estou à distância e não tenho como avaliar sua sus-peição, que pode bem estar correta. Mas, pela minhaexperiência e pelo jeito com que v. descreveu o fatotenho boas razões para acreditar que essa versão acima

tem boas chances de explicar seu problema. Abraços,

Eng. Antonio Carlos Reis Laranjeiras, Salvador, BA

Sobre a influência da retração em lajes com pisos cerâmicos ésem dúvida um fator importante no problema de desprendimento, como explicou muito bem o prof. Laranjeiras. Vejamos quaisas deformações em jogo e tentemos qualificá-las e quantificá-las. Depois de algum tempo (3 anos), o concreto retrai e se de-forma também por fluência.

 A deformação de retração pode-se assumir (depende dacidade) como sendo 0,00010 e o coeficiente de fluência

1,5 (variável).Numa laje de grande vão, 7 m, as tensões no concretoem serviço devem ser altas (deve ser feito um cálculo doestádio II).

 Aproximadamente podemos assumir em serviço que atensão no concreto seja de 0,85*20000/1,4/1,4=8673kPa para um fck = 20 MPa. Como as cargasacidentais não devem estar sendo aplicadas, adotaremos uma tensão de 6000kPa.

Depois da instalação das placas e com um fator defluência de 1,5, a deformação adicional no concreto (ouna placa) pode ser 6000/30000000*1,5=0,00030.

Ou seja, a deformação de fluência pode ser 3 vezes maisalta do que a retração (vai depender do caso em questãoe do local da estrutura). Cálculos devem ser feitos paraavaliar quais as tensões no concreto para as cargas per-manentes, determinar o tempo desde a construção equando as placas foram instaladas, calcular a retração ea fluência (função de inúmeros parâmetros), determinar oEc e examinar onde os descolamentos se manifestaram

Embora sejam importantes as deformações de retraçãoo que quero evidenciar é que as deformações de fluência não devem ser desprezadas, já que normalmenteelas são significativas.

Eng. Ernani Diaz, Rio de Janeiro, RJ 

 Armadura negativa em beirais

 Aos amigos da Comunidade TQS,

O projeto estrutural deve conter os detalhes das armaduras negativas dos beirais das lajes pré-moldadas. Oua empresa que forneceu as lajes deve se responsabilizapor estes detalhes?

 Atenciosamente

 Henri F. Legriffon, Maringá, PR

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Caro Henri,

Na minha opinião, o projetista estrutural deve especificara laje por completo. Só ele pode compatibilizar a lajecom as hipóteses de dimensionamento que adotou noprojeto. É prática do mercado, principalmente em edifi-cações de pequeno porte, deixar por conta do fabrican-te de lajes essa especificação.

Particularmente, especifico minhas lajes, detalho as ar-maduras necessárias e exijo que o fabricante cumpra asespecificações. Dá mais trabalho, mas evito as surpre-sas desagradáveis e irresponsabilidades que tenho vistono mercado.

Um abraço,

Eng. Marcos Monteiro, São Paulo, SP

Caro Henri,

Vou compartilhar minha experiência pessoal no assunto:

Por muito tempo, julguei competência de nós, calculis-tas, esse dimensionamento, mas deparei-me, para as

obras de pequeno ou médio porte, com uma defasagembrutal com o que o mercado oferta.

Em uma porcentagem alta, as “especificações” dos forne-cedores não coincidiam com o projetado (ainda que valen-do-se de programas consagrados de mercado que os pró-prios fabricantes de laje alegam utilizar!). Em particular asarmaduras negativas! (Aliás, já reparou que a maioria dosfabricantes de lajes padronizam os detalhes de negativos,independentemente de cargas, vãos, espessuras, etc.?).

Como agravante, não raro tinha minha competência ques-tionada pelo “fabricante” de lajes pois “eles só fazem isso,tem mais de 20 anos de experiência, nunca tiveram ne-nhum ‘pobrema ( sic ) e nunca viram isso antes! (projeto)”.

 A isso some-se o “preço especial para se fabricar sob en-comenda” que fica fácil imaginar a posição do proprietá-rio/empreendedor, até porque eles fornecem a “ART”.

Bom, pintei deliberadamente um quadro com cores for-tes, mas que mostra, generalizando, a enorme lacunatécnica que existe nesse segmento.

  Atualmente, elaboro os projetos (de maior responsabili-dade) onde ocorrem lajes pré-moldadas em parceria comalguns fornecedores sérios que conheço, até por questãode respeito profissional, pois são empresas que têm res-ponsável técnico competente, responsabilizam-se peloque fornecem e têm nível técnico para discutir engasta-mentos, momentos torsores, deformações, concentra-

ções e/ou distribuição de cargas e, por serem especialis-tas no assunto e saberem da realidade de mercado, sem-pre se mostram mais competentes para sugerir soluções!

Vamos ouvir outras opiniões!

Um forte abraço

Eng. Afonso Pires Archilla, Sorocaba, SP

Prezado Colega Henri,

Nos projetos desenvolvidos em nosso escritório, apre-sentamos o detalhamento completo. No entanto, aindase vêem muitos projetos com apenas a indicação do

sentido da treliça ou da vigota pré-moldada. Não sei

como é que certos engenheiros calculam as cargassomente com este procedimento, pois se a empresafabricante calcular as lajes como contínuas, as cargaspodem ser muito diferentes. Em certos casos o proje-to (formas e vigas) já está detalhado e aí o proprietárioé que vai procurar o fornecedor das lajes, sem falar emaltura e tipo de enchimento. A minha opinião é que oautor do estrutural deve desenvolver todo o projeto

inclusive planta de montagem e escoramento.Espero ter ajudado.

Eng. Mario G. Ritter e Eng. Ederson R. Antonini, Chapecó, SC

Prezados Henri, Afonso e caros colegas.

Recentemente fomos abrilhantados por uma execelentepalestra a respeito de lajes treliçadas promovida pela

 Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Médio Valedo Itajaí, em parceria com a Toniolo Pré-MoldadosPuma e Tecnocell.

Na ocasião, tivemos a oportunidade de manifestar nossaopinião a respeito deste assunto, concordantes plena-mente com as opiniões do Afonso e do Marcos Montei-ro expressadas nesta comunidade.

O projeto estrutural deve contemplar o detalhamento detodas as peças, ficando a cargo da empresa de pré-mol-dados a fabricação.

 Alguns problemas estão ocorrendo exatamente pelo excesso de simplificações na fabricação das lajes, sem ocontrole do projetista da estrutura.

Mesmo reconhecendo a boa vontade dos fabricantesde armaduras treliçadas (Puma, Gerdau, etc) que, numesforço de “popularizar” o produto, colocam à dispo-sição do mercado programas para cálculo dessas ar

maduras, temos de concordar que essas ferramentassão muito limitadas e não reproduzem o comporta-mento estrutural. Mesmo que o programa preveja ofuncionamento da laje como nervurada e armada nasduas direções, não contempla o funcionamento emgrelha de todo o pavimento e o comportamento não-l inear adequadamente.

Nas lajes mais simples, a coisa até que funciona, masem outras, o que se verifica são deformações e fissura-ções inesperadas. Além disso, tem o fato de o produtofinal do projeto estrutural (e a laje é uma grande parceladeste produto) ficar fora do controle do projetista.

Depois do advento do módulo de lajes treliçadas do

TQS, não admitimos mais que um projeto estruturanosso, quando em lajes treliçadas, saia sem o devidodetalhamento das treliças. Naturalmente que não dispensamos a estreita colaboração de fabricantes sérios(na nossa região temos a Toniolo, por exemplo).

 Abraços.

Eng. Luiz Carlos Cabral, Blumenau, SC

Colegas,

É exatamente isso que escreveu o colega Afonso Archil-la. Também tenho tido muito problema com lajes com-pradas na quitanda da esquina. Mas o pior de tudo é

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que, pelo menos por aqui, o CREA fiscaliza essas fabri-quetas de fundo de quintal e, pasmem, estão todas le-galizadas, com responsável (???) técnico e tudo o mais.

O que fazer, se os caras vendem baratinho?

 Abraços

Eng. Antonio Palmeira, São Luis, MA

Caro Henri e demais colegas da comunidade,

Também sou a favor de que o projeto das lajes pré-mol-dadas seja fornecido pelo engenheiro estrutural da obra.É cada macaco no seu galho:

Projeto estrutural >> calculista

Fabricação de laje >> fabricante de laje

 Além dos problemas relatados pelos colegas nos e-mailsanteriores sobre a incompatibilidade do projeto estrutu-ral (vigas e pilares) com o projeto da laje pré-moldada(isolada), temos o GRANDE problema, que é a concor-rência desleal no mercado. Em um mesmo projeto obte-

remos (com certeza!) inúmeras soluções de lajes, muitodelas ARROJADAS (leia-se com pouca armadura e/oualtura), e infelizmente estas quase sempre vencem a ba-talha pela venda do seu produto.

  Agora, se o projeto detalhado chegar ao fabricante delaje A, B ou C, as lajes deverão ficar com preço muitopróximo uma da outra, e sua responsabilidade será a defornecer seu produto de acordo com o projeto e com ma-teriais de qualidade. A “disputa” ficará mais equilibrada.

Não estou querendo com isso anular os projetos realiza-dos pelos bons fabricantes de lajes, pois muitos pos-suem ótimos conhecimentos teóricos e práticos, rotinasde cálculo etc, mas este conhecimento deveria ser com-

partilhado com os engenheiros estruturais e vice-versa.Pode ter um pouco de utopia neste meu comentário,mas acredito que seria o caminho ...

Saudações,

Eng. Alonso Droppa Júnior, Curitiba, PR

Prezado Archilla:

O seu segundo parágrafo (e sei que não foi esta sua inten-ção) me assusta, pois pode dar a entender (... julguei com-petência nossa, mas ...) que hoje não é mais competênciado calculista o dimensionamento, o que não é possível acei-tar. Vejo que a intenção correta é dizer que, permanece estaresponsabilidade mas o mercado, erradamente, aceita e dáespaço para o “dimensionamento” errado e padronizado

dos próprios fabricantes, o que é simplesmente ... ilegal. Atenciosamente,

Eng. Egydio Hervé Neto, Porto Alegre, RS

Caro Egídio,

Você tem razão! De fato, esse parágrafo dá a entendernum primeiro instante, que estaria admitindo não semais minha (nossa) essa responsabilidade.

Não fui claro ao expor que houve um período em minhavida profissional onde questionei também, tal qual a pergunta do Henri Legriffon, se seria realmente nossa essa

responsabilidade.Creio que, no parágrafo final, deixo claro que esse dimensionamento e detalhamento é feito nos projetos e hojefaço-o em parceria (ou co-responsabilidade) com profissionais e/ou empresas sérias e competentes do ramo.

 Aproveito a oportunidade para descatar o profissionalismoe competência de empresas como a própria TQS (um forteabraço, Nelson!), a Toniolo, a Puma, a Tatu, a Imperial, entreoutras que sempre mostraram-se parceiras e prestativas.

Não obstante, reitero também meu verdadeiro espantopela grande quantidade de empirismos e empresas “defundo de quintal - com responsável técnico e ART ” presentes em nosso meio, corroboradas pela grande quantidade de colegas nossos que “lavam suas mãos” paraesses dimensionamentos e especificações!

Grato por sua atenção!

Um forte abraço

 Afonso Archilla, Sorocaba, SP

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Escadas

Completamos o sistema Escadas - TQS de dimensiona-mento, detalhamento e desenho de escadas com diver-sas opções de modelagem. A complexidade na simula-ção das ligações entre pisos diferentes na grelha (oupórtico) espacial nos levou a criar dois modelos de bar-ras alternativos, cada um com suas vantagens.

Considerando-se que o refinamento do modelo pode serexcessivo para muitos projetos, desenvolvemos tambémum sistema simplificado e independente, que não ne-

cessita de lançamento de elementos inclinados atravésdo Modelador Estrutural, e que permite dimensionar edetalhar lance a lance de escadas tipo padrão, seguindoo modelo tradicional de cálculo.

Escadas na grelha do pavimento

Para discretizar escadas junto com a grelha do pavimen-to, é necessário lançá-las através do Modelador Estrutu-ral. No Modelador, escadas são constituídas pelos lan-ces e seu contorno de vigas, lajes, pilares, vigas inclina-das e fechamentos de bordo.

Temos agora duas opções de discretização do pavimen-to considerando escadas. A primeira opção, mas sim-ples e rápida, considera exclusivamente os elementospertencentes ao pavimento e fecha o modelo com cer-

tas condições de contorno:

Neste modelo, os elementos do pavimento atual que re-cebem carga de elementos inclinados vindos do piso su-perior são carregados com suas reações, lidas da grelhaprocessada do piso superior:

Muitas vezes somente a transferência de reações e ascondições de contorno não são suficientes para simulaa continuidade com os elementos inclinados. Paramaior precisão nos esforços, temos uma segundaopção de modelagem, onde parte destes pisos tambémé discretizada:

Neste modelo, lances e patamares do pavimento têmesforços melhor compatibilizados com os elementos nospavimentos superior e inferior.

Escadas por processo simplificado

Se as escadas de um projeto forem convencionais (retase com vãos pequenos) e não contribuírem significativa-mente na rigidez da estrutura, poderemos calculá-laspelo processo simplificado. Um único módulo do sistema Escadas - TQS permite calcular esforços (através doCAD/Lajes), dimensionar, detalhar e desenhar escadaspor processo simplificado.

 A operação deste processo é feita através de um único

programa, que, com o preenchimento de dados em uma

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DESENVOLVIMENTO

Terminamos o desenvolvimento da versão 12, que já começou a ser comercializada. Caso haja interesse, entre em contato com nossodepartamento comercial ( [email protected]  ).É possível assistir todas as implementações on-line,

 através do endereço www.tqs.com.br/v12 . A versão 12dos sistemas CAD/TQS está pronta. Os ajustes

 na versão ao longo do ano, da mesma maneira que naversão 11, poderão ser baixados através de nosso

 site na Internet.

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sequência de cinco janelas, termina com um desenho dearmação de escadas completo.

Podem ser definidas escadas padrão de um ou dois lan-ces, com apoio em patamar ou direto em viga. A vincula-ção para cálculo dos patamares e lances é controlável tre-cho a trecho, que pode ser engastado, articulado ou livre:

O dimensionamento de degraus e espelhos da escadasão feitos pela mesma calculadora usada no Modelador.O cálculo de esforços é feito através do CAD/Lajesusando as tabelas de Czerny. As armaduras geradas sãomostradas pelo programa de cálculo, podendo ser alte-

radas antes do desenho final:

Carregamento de túnel de vento

Facilitamos a importação de dados produzidos por en-saio em laboratório de túnel de vento. Em alguns proje-tos pioneiros, fizemos importação de dados produzidosno Laboratório de Aerodinâmica das Construções (LAC)

da UFRGS.

 A carga é feita dentro do grupo “Tabelas de excentricida-des e forças impostas”, da janela de “Cargas, Vento” doeditor de dados do edifício:

Os dados importados são as componentes separadasFx, Fy e Mz atuando em cada piso do edifício de cadadireção de vento ensaiada.

O formato de importação de dados é do tipo delimitadopodendo ser gravados a partir de qualquer planilha eletrônica contendo os dados coletados no ensaio.

Edifícios com juntas ou torres separadas

 Agora nos edifícios com juntas de dilatação ou formadospor torres separadas, o carregamento de vento por pisopode ser feito independentemente para cada região es-trutural independente. Basta marcar esta opção na janela “Modelo” dos dados do edifício. Edifícios nesta condi-ção terão a estabilidade global verificada obrigatoria-mente pelo processo P-∆.

Uma vez que o vento pode interagir com as torres demaneira não trivial, o modelo gerado pelo sistema naturalmente é uma simplificação. Parece-nos uma boaoportunidade para o ensaio de túnel de vento...

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 Visualizador de projetos

O visualizador de projetos TQS permite que o engenhei-ro estrutural usuário dos sistemas CAD/TQS exporte ar-quivos de projeto para serem visualizados e impressosou plotados por seu contratante. O contratante não pre-cisa ter os sistemas CAD/TQS instalado, nem é neces-sário nenhum tipo de chave externa.

  Além dos arquivos gráficos usuais, como DWG, DXF,PLT-HPGL2, BMP, JPG e WMF, podem ser exportadostambém arquivos de listagem LST e HTML (o resumo es-trutural e outros).

O novo comando de exportação de projetos abre uma janela cuja interface é semelhante ao comando de com-pactação de edifícios:

Uma vez exportado e gravado em CD, pode ser visuali-zado pelo contratante com uma interface semelhante aogerenciador TQS, com a árvore do edifício e arquivos:

O visualizador entra automaticamente (dependendo deconfiguração do Windows) após colocado o CD, em

qualquer computador com ou sem o CAD/TQS instala-do. Os arquivos podem ser plotados nos dispositivos desaída disponíveis na máquina do contratante.

Menus laterais

Tanto o gerenciador quanto os editores gráficos podemagora trabalhar com menus laterais, que facilitam oacesso aos comandos:

Os menus laterais são uma reprodução dos menus su-periores do gerenciador e editores gráficos. Os coman-dos disponíveis alteram-se dinamicamente com osmenus escolhidos. A vantagem dos menus laterais é quetornam visíveis todos os comandos disponíveis, sendomais fáceis de acionar do que os menus convencionais

CAD/Vigas

 Armadura lateral

 A rotina de cálculo e detalhamento da armadura lateral forefeita. Agora a armadura é detalhada com mais precisãoe com melhor representação. Em geral, a quantidade dearmadura lateral foi reduzida, resultando em um projetomais econômico. Algumas modificações introduzidas:

Detalhamento da armadura lateral por vão

Este é o novo padrão de detalhamento e desenho. Estanova modalidade é importante para o dimensionamentoda viga a flexão composta normal. A figura abaixo ilustraesta representação.

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 Janeiro/2006 - nº 22

“Não se arrisque nem perca seu dinheiro:contrate um engenheiro”.

 Autor: Eng. Luiz Otavio B. Livi

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Determinação de espaçamento das armaduras

O espaçamento mínimo entre duas barras da armadura late-ral é limitado a 8 cm. A seleção da bitola da armadura lateralfoi alterada e consulta tanto as bitolas preferenciais como asdemais bitolas da tabela de cisalhamento. Se mesmo com amáxima bitola o espaçamento entre barras resulta menorque 8 cm, é selecionada a bitola fictícia de 50 mm e o avisode “IMPOSSIVEL DIMENSIONAR” é emitido. Exemplo:

Dimensionamento a flexão composta normal

Neste dimensionamento, quando a viga possui forçanormal de tração ou compressão, verifica-se se as arma-duras existentes na viga atendem às solicitações de fle-xão composta normal. Caso esta condição não seja sa-tisfeita, a armadura lateral (vão a vão) da viga é aumen-tada para uma bitola “acima” e a viga é novamente veri-ficada. E assim é feito sucessivamente. O relatório dessedimensionamento é como o emitido abaixo:

 Vigas de compatibilidade

Uma das antigas solicitações dos nossos usuários era ade prever o detalhamento de vigas “em corte”. Nestaversão 12 do Cad/Vigas, fizemos isto de uma forma indireta e mais adequada: o usuário define a viga comosendo de “compatibilidade” de deslocamentos e atribua esta viga as armaduras que ele acha mais convenien-tes para o detalhamento e desenho.

 As vigas de compatibilidade NÃO possuem as armaduras calculadas pelo Cad/Vigas. As armaduras são defini-das diretamente pelo usuário, sendo elas: armadura deflexão positiva e negativa, cisalhamento e lateral.

Legenda no relatório geralO relatório geral do Cad/Vigas agora ganhou uma legenda especial conforme se lê abaixo:GEOMETRIAEng.E : Engastamento a EsquerdaEng.D : Engastamento a DireitaRepet : Repeticoes.....

 ARMADURAS - FLEXAOSRAS : Secao Retangular Armad.SimplesSRAD : Secao Retangular Armad.Duplax/d : Profund. relativa da Linha Neutra........

 ARMADURAS - CISALHAMENTOMdC : Modelo de Calculo (I ou II)

  Ang. : Angulo da biela de compressao

  Aswmin : Armad.transv.minima-cisalhamento Asw[C+T] : Arm.tran.calculada cisalh+torcao.......

 ARMADURAS - TORCAO%dT : % limite de TRd2 para desprezar o M de torcao (Tsd)he : Espessura do nucleo de torcaob-nuc : Largura do nucleoh-nuc : Altura do nucleo........

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Torção - adaptação plástica

Conforme o item 17.5.1.2 da NBR 6118:2003, quandoa torção não for necessária ao equilíbrio, caso da tor-ção de compatibilidade, é possível desprezá-la desdeque o elemento estrutural tenha a adequada capacida-de de adaptação plástica. Para garantir um nível ra-zoável de capacidade de adaptação plástica, deve-serespeitar a armadura mínima de torção e l imitar a força

cortante, tal que:Vsd <= 0.7 VRd2.

Esta condição acima é a abertura da possibilidade aoengenheiro estrutural para desprezar os esforços de tor-ção devido à torção de compatibilidade. O Cad/Vigasrealiza as prescrições acima desde que o vão desejadoda viga, ou a viga toda, seja definida no Modelador Es-trutural como necessária à verificação da capacidade deadaptação plástica. No modelador estrutural, temos aseguinte tela para esta definição:

No relatório geral do Cad/Vigas, é mostrado o cálculo datorção na viga mesmo com o valor de momento de tor-ção Tsd próximo de zero. Parte do relatório geral é apre-sentado abaixo:

Mesmo com o valor de Tsd praticamente igual a zero, aarmadura mínima de torção é apresentada e detalhada,significando que este vão da viga está sendo projetadopara ter a adequada capacidade de adaptação plástica.

G-Bar OR e G-Bar IGVO gerenciamento e o reaproveitamento do aço deconstrução civil nas centrais de corte e dobra têm im-portância vital para a sobrevivência destas empresasem um mercado tão competitivo. A TQS vem desenvol-vendo, ao longo dos anos, soluções para este ramo daconstrução civil e hoje, em parceria com a Planear En-genharia, oferece soluções de gerenciamento de barras(G-Bar) e de Integração entre o CAD/TQS e outros sis-temas de planilhamento (G-Bar IGV), ferramentas po-derosas e inovadoras que trazem retornos substanciaisa essas centrais de corte e dobra. Objetivamente, cita-remos algumas funcionalidades dos dois softwares.

G-Bar OR

Tela principal do G-Bar OR

Originário da antiga versão Corbar-DOS, o G-Bar OR paraWindows é hoje um software completo para gerenciamen-to da produção de armaduras para os elementos estrutu-rais incluindo elementos armados. O sistema é multiusuá-rio e poderá ser utilizado em um ambiente distribuído ge-rando informações centralizadas de quantitativos para tomadas de decisões ou para outros programas administra-tivos. São inúmeras ferramentas gráficas parametrizáveiscomo, por exemplo, o editor de formatos e o editor de ele-mentos armados. Alguns módulos acessórios, tais comoplanilhadores off-line, orçamento, sistema de  backups eexportação facilitam a integração com outros sistemas.

Editor genérico de formatos

Editor genérico de elementos padronizados (armados)

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O G-Bar OR possui um módulo específico de orçamen-to onde é possível a geração de relatórios completossobre uma transação de venda em frentes de caixas. Ageração de guias auxiliares detalham os planilhamentosdas posições de um projeto e possibilitam a inserção deinsumos de mão de obra para a prestação de serviços;além disso o usuário poderá gerar novos relatórios pelomodelador genérico.

Tela de orçamento

Com o G-Bar OR poderão ser levantadas informaçõesgerenciais, tais como: bitola média, otimização e ordensde cortes inteligentes para redução de perdas, planilha-mentos, tabelas de ferros por plantas, resumo de perdaspor central e estoque de pontas por central.

G-Bar IGV

Tela principal do G-Bar IGV 

O software G-Bar IGV é pioneiro na importação de dese-

nhos de armaduras advindas de um software para cálculoestrutural. Com o auxílio do G-Bar IGV é possível efetuar aleitura digital de projetos criados no CAD/TQS, consistir asinformações sobre as diversas posições que compõemuma planta e criar arquivos de exportações para outros

 softwares planilhadores, como, por exemplo, o G-Bar OR.

 Assim como o G-Bar OR, o G-Bar IGV, trabalha em am-biente distribuído podendo ter até 100 pontos de cone-xão simultâneos.

 A separação dos elementos de forma hierárquica mos-trando suas respectivas posições facilitam a identifica-ção de erros de projetos, pois, através da mesma é pos-sível visualizar em tempo real essas posições conforme

são selecionadas na árvore gerenciadora. Recursoscomo edição de posições não geradas digitalmente corretas (Troca de Formato, Bitola, Comprimentos, Quantidades, etc), estatística de importação e exportação paraavaliação do nível de efetividade do  software, geracãode relatórios genéricos, cadastro de projetistas tornam o

 software um aliado poderoso aos planilhadores.

O ambiente gráfico é amigável e possui funções para visualizações de arquivos no formato PLTs e DWGs, comopor exemplo, Zoom All, Pan, Zoom Window, além depermitir aos usuários inserir verificações nas posições enos elementos importados digitalmente que poderão seusados na exportação.

Interação Solo-Estrutura - SISEs

Continuamos o desenvolvimento do SISEs (Sistema deInteração Solo-Estrutura). Toda a programação já foi realizada, a integração entre os inúmeros programas tam-bém foi concretizada e estamos na fase de testes reais eprofissionais para a implantação nos clientes pioneirosNeste desenvolvimento contamos com a colaboraçãode dois importantes engenheiros, Valério S. Almeidadoutor pela Escola de Engenharia de São Carlos e Ricardo Iwamoto, mestre pela mesma escola.

Com a geração adequada e automática dos carregamentos de uma estrutura pelo MGC (Mecanismo Gerador deCarregamentos) dos sistemas CAD/TQS, dezenas e atécentenas de combinações de carregamentos são criadasprocessadas e enviadas ao geotécnico para a elaboraçãodo projeto de fundações. Este elevado volume de informações, embora correto do ponto de vista técnico, conti-nua trazendo problemas para o engenheiro geotécnico naelaboração do projeto dos elementos de fundações.

 A filosofia básica do SISEs consiste no seguinte:1. O arquivo básico lançado pelo engenheiro estrutura

envolvendo a geometria e os carregamentos é passado ao engenheiro geotécnico.

2. O engenheiro geotécnico alimenta no sistema as respectivas sondagens realizadas no terreno.

3. É selecionado o tipo de fundação (rasa, profunda, etcmais adequado para o projeto.

4. As dimensões dos elementos de fundação (sapatasradier, estacas, tubulões, etc.) são pré-dimensionadosde maneira aproximada.

5. Estes elementos são lançados no SISEs junto aos respectivos pilares.

6. São selecionados critérios de projeto para a simulação da presença do solo junto aos elementos de fundação (capacidade de carga em estaca, métodospara cálculo de recalques em sapata etc).

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7. São calculados os CRV’s (coeficiente de reação verti-cal) e CRH’s (coeficiente de reação horizontal) emcada ponto discretizado da fundação e anexados aomodelo estrutural da fundação.

8. O SISEs cria um novo modelo estrutural contendotoda a superestrutura em conjunto com os elementosde fundação discretizados convenientemente. Estenovo modelo é resolvido.

9. O engenheiro geotécnico analisa os resultados paratodas as condições de carregamentos (alfanuméricose/ou gráficos) para verificar a adequação dos elemen-tos de fundação adotados.

10. Se necessário, ajustes nos elementos de fundaçãosão realizados e o processo é refeito até que a solu-ção desejada do ponto de vista de pressões, recal-ques, geometria seja atingida.

Vamos dar ênfase nesta edição ao desenvolvimento dosistema de estacas.

Será apresentado um modelo de comportamento mecâ-nico da interação entre a estrutura e o solo com funda-ções profundas em estacas ou tubulões. No modelo detransferência de cargas em estacas, admite-se que aparcela de carga na ponta da estaca só é despertadaapós a total mobilização da resistência lateral do fuste(comportamento não-linear no diagrama carga x recal-que) seguindo os princípios de VESIC e AOKI.

O diagrama de resistência estaca-solo pode ser estima-do pelo método semi-empírico AOKI-VELLOSO ou DE-COURT-QUARESMA com dados do número de SPT, operfil do solo e o tipo de estaca utilizada.

 As cargas de um grupo de estacas que transmitem aoterreno serão discretizadas num sistema estaticamente equivalente de cargas concentradas, segundo o mé-todo AOKI-LOPES, cujos efeitos, recalques obtidos

pela equação de MINDLIN, são superpostos nos pon-tos em estudo para estimar os recalques do grupo deestacas.

Para simular melhor a realidade do maciço de solo, queapresentam várias camadas de diferentes característicase a existência da camada indeslocável, utiliza-se procedimento de STEINBRENNER.

 A análise da interação do sistema estrutura - solo seráfeita através dos ajustes das rigidezes de fundaçõespelo processo iterativo até que ocorra uma certa con-vergência nos recalques ou nas reações. Com issoprocura-se chegar ao modelo de análise integrada daestrutura e o solo, possibilitando uma melhor estimati-va dos recalques diferenciais e reações nos apoiosassim como a redistribuição dos esforços nos elemen-tos estruturais com o comportamento mais próximo darealidade da interdependência dos esforços entre aestrutura e o solo.

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Sistema estrutura + maciço de soloEstrutura = superestrutura + elementos de fundação

Modelo de estaca com molas verticais

Modelo gerado - estacas e superestrutura

Modelo das estacas discretizadas e vínculos

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Diagramas de momento fletor, força normal e deslocamentos nas estacas

Fundação com estacas variáveis - modelo 3D, discretizado e momentos fletores

Estacas inclinadas - entrada de dados

Estacas barrete - entrada de dados

Lançamento de vigas - entrada de dados

Planta geral de vigas - entrada de dados

Tubulão - entrada de dados

Modelo gerado - tubulões e superestrutura

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Pressões no solo - cargas permanentes e acidentais

Planta geral da fundação - sapatas isoladas, associadas e tubulões

Vista 3D - sapatas isoladas, associadas, tubulões e superestrutura

Recalques - cargas permanentes e acidentais

   D   i  s  e  g  n  o   E  n  g .   P  r  o   j .   S   C   L   t   d  a ,   S  a  n   t  o  s ,   S

   P

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Iltruk Proj. & Com. Técnica Cial Ltda (Eng. Coelho, SP)Eng. Alexandre Zaguini Sousa (Balneário Camboriú, SC)Eng. Antonio Augusto Borges (Caraá, RS)

 Assoc. dos Munic. Alto Vale Itajaí (Rio do Sul, SC)Eng. Armando B. L. Francisco (Foz do Iguaçu, PR)Eng. Paulo Cesar de Almeida (Contagem, MG)Eng. Ronaldo A. Rodrigues (Belo Horizonte, MG)Eng. Francisco José R. Fernandes (Manaus, AM)Eng. Antonio Cesar R. Sperandio (Colatina, ES)CAT Eng. e Cons. S/C Ltda (São Carlos, SP)Tribunal Regional do Trabalho-15ª Região (Campinas, SP)Eng. Gerson Souza Oliveira (Porto Velho, RO)Eng. Haroldo Cardoso Soares (Uberlândia, MG)Eng. Alexandre Henriques (Ribeirão Preto, SP)Eng. Luiz Felipe Walker (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Marcio Augusto (Jundiaí, SP)

Eng. Adeir Bento dos Santos (Goiânia, GO)Eng. Carlos Delgado (São Paulo, SP)Marth Eng. Projetos S/C Ltda (Piracicaba, SP)MAC Sist. Bras. Protensão Ltda (Rio de Janeiro, RJ)HMM Engenharia Estrutural Ltda (Aracaju, SE)Eng. Pedro Edson Cavalari (Ribeirão Preto, SP)J. C. Saldanha Rodrigues E. E. (São Paulo, SP)Eng. Enio Fernando R. Magalhães (Limeira, SP)Eng. Natanael Goncalves Leal (Goiânia, GO)Eng. Julio Carneiro (São Paulo, SP)Eng. Reyolando T. R. F. Brasil (Santana do Parnaíba, SP)Kimura Consultoria S/C Ltda (São Paulo, SP)Centro de Est. Super. Positivo Ltda (Curitiba,PR)

HAF Cons. Proj. de Eng. S/C Ltda (São Paulo, SP)Eng. Ivo Itamar Mafort (Nova Friburgo, RJ)Coop. Elet. Des. Rural Vale Araçá (Pinhalzinho, SC)Unicamp - Fac. Eng. Civil / Des (Campinas, SP)HS Premoldados Ind. Com. Ltda (Lauro Freitas, BA)Eng. Fatima Regina Dela Coleta (Brasília, DF)Eng. Nagib Charone Filho (Belém, PA)

Estrucalc Eng. Associados Ltda (São Paulo, SP)Eng. Sebastião Muniz Granja (Goiânia, GO)Eng. Antonio Marcos P. e Almeida (Brasília, DF)

Eng. Marcio Donizeti da Silva (Araras, SP)Eng. Alberico Alves Teixeira (Belo Horizonte, MG)Eng. Eduardo Luiz Alves da Silva (Itu, SP)Eng. Jose Jorge Bazaga (Sobradinho, DF)Rattek Engenharia Ltda. (Erechim, RS)Instituto Sup. Educacao Santa Cecília (Santos, SP)Eng. Moacyr Foppa Junior (Balneário Camboriú, SC)Eng. Rafael Langaro Bernardes (Porto Alegre, RS)Rui Giorgi Eng. Ltda. (São José do Rio Preto, SP)Etapa - Eventos, Eng. Constr. Ltda (Sorocaba, SP)Tecniff Tecnologia Eng. Com. Ltda (Anápolis, Go)Eng. Olavio Nascimento da Silva (Brasília, DF)MOHR Eng. de Projetos Ltda (Belo Horizonte, MG)

ENTEC Eng. Tecnica Econ. S/C Ltda (Cuiabá, MT)Gama e Souza Arq. e Eng. Ltda (São Paulo, SP)Eduardo Penteado Eng. S/C Ltda (São Paulo, SP)Eng. Cláudio Devecchi (Campo Limpo Paulista, SP)Eng. Mônica Ricardo Ferreira (Vitória, ES)Sec. das Obras Publicas San. (Porto Alegre, RS)Cyrillo Jr. Proj. de Eng. a S/C Ltda (São Paulo, SP)Eng. A. Sergio Lopes de Oliveira (Sorocaba, SP)Eng. Ana Claudia Teixeira Pires (Brasília, DF)SRT&C Eng. e Proj. S/C Ltda (Piracicaba, SP)Eng. Pedro Paulo Maciel (Atibaia, SP)Eng. Pedro E. Orellana Claros (Curitiba, PR)Eng. Ricardo Rausse (Santo André, SP)

Eng. Marcelo da Silva Zambon (Piracicaba, SP)Unitec Eng. de Projetos S/C Ltda (Recife, PE)Eng. Heitor Werner Gomes (Curitiba, PR)GB Projetos S/C Ltda (São Paulo, SP)Columbia Eng. e Proj. S/C Ltda (Rio de Janeiro, RJ)Beta Engenharia Ltda (Rio Branco, AC)Eng. Paulo Cesar de A. Lucci (Piracicaba, SP)

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CLIENTES V.11

É com muita satisfação que prosseguimos com a lista de clientes que já atualizaram suas cópias dos sistemas CAD/TQS, para a versão 11 (NBR 6118:2003).

Os clientes que já foram citados em edições anteriores não estão sendo relacionados abaixo.

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Eng. Paulo de Jesus C. Miranda (Macapá, AP)EPRO Eng. Proj. Cons. S/C Ltda (Belo Horizonte, MG)Eng. Marcio A. Magalhães (Monte Santo de Minas, MG)Estro Eng. Estrutural S/C Ltda (Salvador, BA)Eng. Roberto M. Barros (Belo Horizonte, MG)VDR Desenhos Me Ltda (São Paulo, SP)Eng. Francisco V. Santoro (Rio de Janeiro, RJ)Cefet-Pr Unidade Pato Branco (Pato Branco, PR)

Eng. Gilberto Massayuki Tanaka (Londrina, PR)Eng. Flavio Helena Junior (Ubatuba, SP)NB Eng. Proj. e Cons. S/C Ltda (Belo Horizonte, MG)

 ACGM Engenheiros Associados (Natal, RN)Eng. Oscar Schmalfuss (Gravatal, SC)Nicanor Batista Jr. Eng. Estr. S/C (São José do Rio Preto, SP)Flavio Antonio Patussi (Chapecó, SC)Dalsenter Eng. e Constr. Ltda (Nova Trento, SC)Eng. Renata de Santis Feltran (Itobi, SP)MCA Tecnologia de Estr. Ltda (Vitória, ES)Eng. Dilson Edgard Thome (Caçador, SC)Paulo Malta Proj. Cons. Rep. Ltda (Recife, PE)Secope Engenharia Ltda (Manaus, AM)

Eng. Luis Fernando Klar Serrano (Araranguá, SC)Eng. Carlos Alberto Baccini Barbosa (Curitiba, PR)Universidade Federal do Ceara (Fortaleza, CE)Inst. Paulista Adv. Ed. Ass. Social (São Paulo, SP)Eng. Jovelino Marques Campos (Natal, RN)Eng. Jose Max Melo e Silva (Fortaleza, CE)P. A. Pereira Eng. de Estr. Ltda (Florianópolis, SC)Teisa Proj. Eng. e Cons. Ltda (Porto Alegre, RS)PHS Engenharia de Projetos Ltda (Itajaí, SC)Formas e Armacoes S. Eng. Ltda (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Cid Andrade Q. Guimarães (Campinas, SP)IDOM Consultoria Ltda (São Paulo, SP)Eng. Ruy Fernando R. Fonseca (Manaus, AM)

 Avila Eng. e Constr. de Estr. Ltda (Marília, SP)Eng. Alexandre Moresco (Brusque, SC)Raymundo Medeiros Eng. S/C (São Paulo, SP)8° Batalhão de Eng. de Constr. (Santarém, PA)União de Ensino Sup. Pará - Unespa (Belém, PA)Esc. Téc. J. R. Andrade S/C Ltda (São Carlos, SP)Eng. Gilberto Jose Borges (Uberlândia, MG)Engepro Ltda (Macapá, AP)Eng. Luis Alberto M. Carvalho (Fortaleza, CE)Universidade Federal de Alagoas (Maceió, AL)Charles Klein Engenharia (Porto Alegre, RS)ETEC Eng. Civil S/C Ltda (Ribeirão Preto, SP)Eng. Kooshi Nakai (Lins, SP)

Eng. Lucio Massayoshi Tabuti (Jales, SP)Eng. Dagoberto F. Silveira (Santa Maria, RS)Socalculo Proj. Est. S/C Ltda (São Paulo, SP)Eng. José Helcio Siqueira Jr. (São Paulo, SP)Eng. Marcel Kater (São Paulo, SP)Engecal - Eng. e Cálculos Ltda (Natal, RN)Cia. Des. Hab. Urbano ESP-CDHU (São Paulo, SP)

 AF - Alcineia Ferraz Eng. Proj. (Belo Horizonte, MG)Eng. Leonardo P. Barbosa (Rio de Janeiro, RJ)Esc. Tec. Joao L. Zattarelli Ltda (São Paulo, SP)J. C. E. Projetos Estr. S/C Ltda (Curitiba, PR)Luiz R. Campanha Eng. Ltda (São Paulo, SP)Eng. José Roberto Arruda Zonis (Santos, SP)

Univ. Federal de Santa Maria (Santa Maria, RS)NTJ Eng. Estrutural S/C Ltda (São Paulo, SP)Gushiken Cons. e Proj. S/C Ltda (São Paulo, SP)Tecnolinea Eng. e Proj. Ltda (Porto Alegre, RS)GMA Eng. e Proj. Ltda. (Rio de Janeiro, RJ)Estel Engenharia Ltda (Itajaí, SC)Eng. Rui Nunes Rego Filho (Natal, RN)Calcena Engenharia Ltda (Rio de Janeiro, RJ)

Kasa Ltda (Porto Alegre, RS)Eng. Enio Domingues Alcântara (Fortaleza, CE)Universidade Federal de Goiás (Goiânia, GO)

 Armação Treliçada Puma Ltda (São Paulo, SP)Zocco Projetos Estruturais Ltda (Londrina, PR)Edatec Engenharia S/C Ltda (São Paulo, SP)Eng. William Candido da Silva (Viçosa, MG)Escritório Téc. Costa Santos (Rio de Janeiro, RJ)

 Archimino Cardoso de Athayde Neto (Belém, PA)Eng. José Roberto Chendes (Brasília, DF)Sayeg Engenharia Ltda (São Paulo, SP)Vanguarda Sist. Est. Abertos E. (Porto Alegre, RS)Eng. Renato B. G. Simões (Rondonópolis, MT)

Eng. Rino Viel Filho (Caxias do Sul, RS)Eng. Ricardo Moreira Andrade (Uberlândia, MG)Eng. Sulymara M. F. S. Kussano (Osasco, SP)Eng. Vinicius Alves dos Reis (Brasília, DF)T&A Constr. Pré-Fabricada Ltda (Maracanaú, CE)Eng. Marcelo Voelcker (Porto Alegre, RS)Eng. Luiz Sergio M. Teixeira (Nova Friburgo, RJ)Eng. Joaquim A. L. Lourenço (São José dos Campos, SP)Eng. Ana Lucia C. Marcondes (São Paulo, SP)Eng. Robson Rocha Campos (Rio de Janeiro, RJ)Eng. José Wilson Galdino (Recife, PE)Universidade Gama Filho (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Sergio Martinho Celeste (Nilópolis, RJ)

Eng. Daniel Valent (Bento Gonçalves, RS)Eng. Ernani Fontana Filho (Cacoal, RO)Eng. Wando R. Trentin (Santo Antonio de Posse, SP)Eng. Francisco J. S. Fernandes (Teresina, PI)Eng. Amauri Robinski (Curitiba, PR)Eng. Daniele F. A. Lima Ramos (Brasília, DF)Eng. Tomaz D. Preve Neto (Florianópolis, SC)Eng. Eduardo Abrahao (Brasília, DF)Eng. Maria Isabel M. Aguiar (Diadema, SP)Estadio 3 Eng. de Estr. S/C Ltda (Porto Alegre, RS)

 Alexandre S. Silva Eng. Estr. Ltda (São Paulo, SP)Eng. Romildo Venturelli (Poços de Caldas, MG)Inst. Sup. de Comunicação Pub. (São Paulo, SP)

Projcon Proj. Constr. Civil Ltda (São Paulo, SP)Eng. André C. Previti (São Bernardo do Campo, SP)Eng. Everardo da Luz Antunez (Pelotas, RS)Eng. Jose Francisco G. Ferreira (Maceió, AL)Fundação Paulista Tec. Educação (Lins, SP)Concretel Concr. Edificações Ltda (Erechim, RS)Eng. Angela Nogueira Moreira (Itaúna, MG)Eng. Hamilton B. Brati Coan (Orleans, SC)

 Arq. Est Cons. Projetos Ltda (Itamonte, MG)Rasiscal Eng. - Rac. Sist. Cálculo (Criciúma, SC)Exata Eng. e Assess. S/C Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Ricardo Vuaden (Porto Alegre, RS)Intarco Proj. Cons. S/C Ltda (São Paulo, SP)

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Eng. Jose Osmario da Silva (Recife, PE)Enata Engenharia S/C Ltda (São Paulo, SP)Eng. Jose Antonio Ardizzon (Cariacica, ES)Eng. Geraldo Wolff (Porto Alegre, RS)Eng. Cláudio Gil (São Paulo, SP)B&C Engenheiros Consultores Ltda (Recife, PE)Ronaldo A. Chaves Eng. Estr. S/C Ltda (Belo Horizonte, MG)Eng. Marilane Mota Pereira (Belo Horizonte, MG)

4 Side Construcoes Ltda (Porto Alegre, RS)Francisco Peixoto Eng. Assoc. S/C (Salvador, BA)IPE Consultoria e Projetos Ltda (Betim, MG)Eng. Bruno Sarcinelli (Vitória, ES)Beta2 Engenharia S/C Ltda (São Paulo, SP)Eng. Mario Silvio J. Martins (Ponta Grossa, PR)Hugo A. Mota Cons. Eng. Proj. Ltda (Fortaleza, CE)Engecal Eng. e Calculo Estr. Ltda (Santo André, SP)Intercep Cons. Eng. Plan. S/C Ltda (São Paulo, SP)Eng. Márcia Cesar Bruno (Contagem, MG)Eng. Carlos Eduardo Kalil (Sorocaba, SP)Eng. Leonardo Bittencourt Queiroz (Salvador, BA)Eng. Ednilson Facci (São Paulo, SP)

Eng. Manoel A. Silva (São José dos Campos, SP)Mezzanino Empr. Imob. Ltda (Praia Grande, SP)Eng. Leila Maria Marazini (Niterói, RJ)De Luca Eng. de Estr. S/C Ltda (São Paulo, SP)Misa Eng. de Estrut. Ltda (Belo Horizonte, MG)Eng. Eugenio Isao Ono (Cabreúva, SP)SF Engenharia Ltda Rio de Janeiro, RJ)Eng. Ramão M. R. de Fleytas (Porto Alegre, RS)Campaner Engenharia Ltda (Jundiaí, SP)J. Deguchi Constr. e Com. Ltda (Cabo Frio, RJ)Eng. Augusto Cesar Motta (São Paulo, SP)Eng. Ivan Jurba Monteiro (São Paulo, SP)Eng. João Batista M. S. Junior (Ouro Preto, MG)

Minerbo-Fuchs Engenharia S/A (Barueri, SP)Eng. Silvia Alves Scarabucci (São Paulo, SP)Eng. Paulo K. Nakandakare (São Caetano do Sul, SP)Eng. Antonio S. F. Palmeira (São Luis, MA)Eng. Wallace G. de Almeida (Três Rios, RJ)Schuring & Schuring Ltda (Cuiabá, MT)

Kawafer Com. e Servicos Ltda (São Paulo, SP)Eng. Aleteia S. Aburachid (Belo Horizonte, MG)Eng. José Ferreira (Taguatinga, DF)Eng. Lindberg Chaves Maia (Brasília, DF)Concremax Ind. Pre-Mold. Concr. (Campo Grande, MS)Eng. Marcio J. R. Goncalves (Belo Horizonte, MG)V. M. Garcia Eng. Estrut. S/C Ltda (Londrina, PR)Companhia Sid. Belgo Mineira (São Paulo, SP)

Eng. Leonardo Goncalves Costa (Brasília, DF)Mastrogiovanni Eng. Ltda (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Angelita dos S. Monteiro (São Paulo, SP)Prototipo Ind. Com. Constr. Ltda (Rio Branco, AC)Lorenzoni Eng. Ltda (Campo Grande, MS)Eng. Pedro C. Passos Cardoso (Salvador, BA)Eng. Gisele Sartori Bracale (Araçatuba, SP)Engevix Engenharia S/A (Barueri, SP)LAS Casas Eng. Proj. S/C Ltda (Belo Horizonte, MG)Eng. Haroldo Mazzaferro Jr. (São Paulo, SP)Eng. Rodrigo de Almeida Cunha (Uberlândia, MG)Eng. João Carlos de Costa (Caxias do Sul, RS)Cesp Comp. Energética de S P (São Paulo, SP)

Projetal Projetos e Consultoria Ltda (Barueri, SP)Prodenge Engenharia e Projeto Ltda (Barueri, SP)Engest Engenharia Estrutural Ltda (Recife, PE)Merito Eng. e Cons. S/C Ltda (Porto Alegre, RS)E. Bicalho Rodrigues E. Civil Estr. (Belo Horizonte, MG)Eng. José Roberto G. Martins (Patrocínio, MG)Eng. Paulo R. P. de Azambuja (Porto Alegre, RS)Eng. Luciano Haraldo Erbert (Porto Velho, RO)Eng. Paulo Sergio Belo Maluf (Piracicaba, SP)Eng. Ronaldo Caetano Veloso (Belo Horizonte, MG)Eng. Athayde J. T. n Pinto (Cachoeiro do Itapemirim, ES)Eng. José P. V. Gomes (Cachoeiro do Itapemirim, ES)Eng. André Torres Cordeiro (Brasília, DF)

Engest Eng. e Estrutura Ltda (Brasília, DF)Eng. Tercio dos Santos Lima (São Paulo, SP)

 Ancora Eng. de Estr. Ltda (Belo Horizonte, MG)L H G Engenharia S/C Ltda (São Paulo, SP)IBTS Inst. Bras. Telas Soldadas (São Paulo, SP)Eng. Mario Ferreira Sobrinho (Belém, PA)

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Eng. Jose Decio Rossi (São Paulo, SP)Ministério Publico DF e Territórios (Brasília, DF)EGT Engenharia S/C Ltda (São Paulo, SP)Eng. Fausto A. Silva (Aparecida de Goiânia, GO)Eng. João Maria Cavalcanti (Natal, RN)Eng. Francisco C. D. da Costa (Natal, RN)Misula Engenharia Ltda (Brasília, DF)Enplatec - Proj. Eng. S/C Ltda (Barueri, Sp)

Eng. André Yoshio Fontes Igarashi (Magé, RJ)Eng. Mauro Rocha Ferrer (Cascavel, PR)

 A. P. C. - Puc-PR Campus Curitiba (Curitiba, PR)Universidade Federal Pernambuco (Recife, PE)Eng. Ricardo Yazigi (São José dos Campos, SP)Eng. Luciano de Mello Latterza (São Paulo, SP)Eng. Geovane Luciano Lima (Mineiros, GO)Eng. Benigno J. Ribeiro (São José dos Campos, SP)J. Padoin, R. Sachs Eng. Assoc. (Porto Alegre, RS)ROS Engenharia e Constr. S/C Ltda (Suzano, SP)Procad Estruturas Ltda (Belo Horizonte, MG)CTC Projetos e Cons. S/C Ltda (Rio Claro, SP)Eng. Flavio Marcilio Matos de Lima (Fortaleza, CE)

Eng. Josée Pitagoras Leal (São Paulo, SP)Funcefet-PR (Curitiba, PR)Eng. José Mario Dionísio (São José dos Campos, SP)Eng. Heloisa H. P. Fernandes (Capão da Canoa, RS)Eng. Washington Luis Silva Souza (Salvador, BA)Eng. Tatsuo Kajino (Bauru, SP)Eng. Fabio André Frutuoso Lopes (Recife, PE)Eng. Roberto Antonio de Lima (Osasco, SP)Eng. João da Costa Pantoja (Brasília, DF)Fund. Euclides Cunha Apoio Inst. UFF (Niterói, RJ)Eng. Denize B. Bandeira (Jaboatão dos Guararapes, PE)Eng. Audelis de O. Marcelo Junior (Fortaleza, CE)

Eng. Mario Roberto Falcade (Jundiaí, SP) Aluizio A. M. D’avila Eng. Proj. S/C (São Paulo, SP)Eng. Hernando F. de Oliveira Jr. (Salvador, BA)Migliore e Pastore Eng. Ltda (São J. Rio Preto, SP)SEP - Soc. de Eng. e Projetos Ltda (Belém, Pa)Eng. Carlos Henrique Lelis Ferreira (Brasília, DF)LGB Projetos, Arq. Eng. Integr. S/C Ltda (Mauá, SP)Eng. Paulo Fernando Salvador (Porto Alegre, Rs)

Eng. Fabio S. de Paula (São Sebastião do Paraíso, MG)Eng. Alfredo Carlos Sanchez (São José dos Campos, SP)Escola Tecnica Federal de Palmas (Palmas, TO)Base 2 Projetos e Estruturas Ltda (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Guilherme L. M. Korndorfer (Campo Grande, MS)Eng. Jair Pereira de Souza (São Paulo, SP)Eng. Roberto Aguiar Dias (Manaus, AM)Pont. Univ. Catolica do RG Sul (Porto Alegre, RS)Projetec Eng. de Est. S/C Ltda (São Carlos, SP)Eng. Mario Alberto Ferriani (Ribeirão Preto, SP)C E A C Calculos Estr. Fundações (Taubaté, SP)Eng. Pericles Salvatori Palazzi (São Paulo, SP)Eng. Wilson Roberto de Oliveira (Cuiabá, MT)

Depto. Edif. Rodovias Transp. (Fortaleza, CE)Cemig Geracao Transmissao S. A. (Belo Horizonte, MG)M. S. Engenharia Ltda (Vitória, ES)Eng. Carlos Roberto Okamoto (Osasco, SP)Eng. Edvaldo F. Damaso (Belo Horizonte, MG)Eng. Fernando A. S. Nunes (Vila Velha, ES)CGR Consultoria e Proj. Ltda (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Giulio Peterlevitz Frigerio (São Carlos, SP)Chapini Eng. Civil e Constr. Ltda (Ribeirão Preto, SP)Eng. Rogério C. Freitas Silva (Rio de Janeiro, RJ)Santa Rosa Eng. de Estr. Ltda (Porto Alegre, RS)Petróleo Brasileiro S/A - Petrobras-Replan (Paulínia,SP)

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TQS NEWS

 Janeiro/2006 - nº 22

   E  n  g .   L  u   i  z   A  u  r  e   l   i  o   F  o  r   t  e  s ,   S   ã  o   P  a  u   l  o ,   S   P

   C   E   C  -   C   i  a .   d  e   E  n  g  e  n   h  a  r   i  a   C   i  v   i   l   S   C   L   t   d

  a ,   S   ã  o   P  a  u   l  o ,   S   P

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RK&S Eng. de Estrut. Ltda (Florianópolis, SC)Eng. Joao Alberto Kerber

Mastersolos Fundações Ltda (Porto Alegre, RS)Eng. Sandre C. Lima

Eng. Fabio Luis Heiss (Joinville, SC)Eng. Alexandre L.de Oliveira (Florianópolis, SC)

Eng. Lia Yamamoto (Curitiba, PR)

Construmafer Engenharia Ltda (Jaú, SP)Eng. Marcos Fernando Macacari

Eng. Arnaldo Moreira Junior (Contagem, MG)

Eng. Jailson Colombi (Tubarão, SC)

Eng. Marcelo Paes de Barros (Cuiabá, MT)

Eng. Eduardo Nolasco (Belo Horizonte, MG)

Eng. Gerson Luis Vargenski (Ponta Grossa, PR)

Eng. Alessandro Oliveira Lopes (Goiânia, GO)

Eng. Francisco Spitzner Neto (Curitiba, PR)Eng. Elilde Medeiros dos Santos (Recife, PE)

Fundação Universidade Brasília (Brasília, DF)Prof. Andre Luiz A. C. e Souza

Intec Proj. Montagens Ind. Ltda (Belém, PA)Eng. Germano R. da Silva

Eng. Diogo S. Zanette (Passo Fundo, RS)

Eng. Mauricio Vechini (Campinas, SP)

Eng. Sergio Chico (Nova Odessa, SP)

Eng. Marcelo O. Oliveira (Belo Horizonte, MG)

Grupo Dois Eng. Ltda (São Paulo, SP)Eng. Renato L. Pompeia Gioielli

Eng. Paulo Sergio Leoneli (Santos, SP)

Eng. Rubem Bastos Coelho (Niterói, RJ)

Eng. Henrique A. Martins (Vilhena, RO)

Eng. Valdecir Bevilacqua (Araraquara, SP)

Eng. José R. Branquinho Reis (Goiânia, GO)

Eng. Dorival Natalino Torres (Jundiaí, SP)

TCA Projetos Constr. Ltda. (Ribeirão Preto, SP)Eng. Fausto M. Cubayashy

Eng. Eduardo Rebello Miguel (Porto Feliz, SP)

Eng. Fabio A. Silva Santos (São Vicente, SP)

Rosa e Bindone Eng. Ltda. (São Paulo, SP)

Eng. Luis Cláudio R. SilvaEng. Elcio Eder Bondarchuk (Londrina, PR)

Eng. Alipio B. Rodrigues (Teófilo Otoni, MG)

Eng. Marcelo Romagna Macarini (Criciúma, SC)

Fabrica Urbana (São Paulo, SP)Eng. Pedro Rodrigo Gonzalez

Itaguassu Agro-Industrial S/A (N. Sra. do Socorro, SE)Sr.Lucacil Monte Loiola

Premodisa Sist. Pre-Moldados (Sorocaba, SP)Eng. Wagner Barbosa de Souza

Eng. Lizette E. Mazzocato Galvez (Valinhos, SP)

Eng. Richard R. Alexandre (Tubarão, SC)

Eng. Mauricio L. Meneghelli (Batatais, SP)

Eng. Nilson C. V. Chaves (Rio de Janeiro, RJ)

Eng. Jeverson L. Milkevicz Leitão (Curitiba, PR)

Soc.Ed. N.S.Do Patrocínio S/S Ltda (Itu, SP)

Prof. Mauricio AmaralSec. Estado Saúde Mato Grosso (Cuiabá, MT)

Srª Silvia Andreata

Eng. Sandra M. P. M. Andrade (São Paulo, SP)

Eng. Ivan Alcantara Mota (Fortaleza, CE)

Eng. Frankilin Gratão (Palmas, TO)

Eng. Cesar H. Pagliuso (Taquaritinga, SP)

Eng. Diego Walmott Borges (Florianópolis, SC)

Fund. Desenv. Pesquisa - FUNDEP (Belo Horizonte, MG)

Eng. Edja Laurindo da Silva (Maceió, AL)

Eng. Welber Marcorio (Goiânia, GO)

Miro Rio Eng.Constr. Equip. (R.Janeiro, RJ)Eng. Alzemiro Borges Filho

Eng. Sergio V. Teixeira Jr (Rio de Janeiro, RJ)

Eng. Silvia Maria Guerbale (Santo André, SP)

Eng. Alex Thaumaturgo Dias (Taubaté, SP)

Eng. Mario A. Rosário Pires (Londrina, PR)

Eng. Fabio W. Graça Nunes (Aracaju, SE)

Eng. Christiane M. H. Alletti (São Paulo, SP)

Eng. Flavia S. de Souza (Campinas, SP)

Eng. Alessandro M. Ferrari (Araçatuba, SP)

Empresa Constr. Casas Ltda. (R.Janeiro, RJ)

Eng. Cristiano Sultanum TeixeiraEng. Gustavo M. L. Palácio (São Luis, MA)

RDB Proj. Consult. em Eng. Ltda (Brasília, DF)Eng. Ruy Duarte Barretto Jr.

Eng. Tereza C. G. P. dos Passos (Rio de Janeiro, RJ)

Eng. Cristina M. T. Santos (Rio de Janeiro, RJ)

Belato Esquadrias Ltda. Me. (Nova Iguaçu, RJ)Sr. Renato Belato

Inst. Adventista Sul Riogr. (Porto Alegre, RS)Sr. Claudio Santoro

Eng. Roger Semblano Castro (Vitória, ES)

Etiel Construtora Ltda. (São Paulo, SP)

Eng. Francisco Augusto Pereira Leite Arq. Ayres Panatta (Foz do Iguaçu, PR)

Multiestrutural Eng. Constr. Ltda (S. Caetano do Sul, SP)Eng. Marcelo Venet Ferreira

Construtora Abussafe Ltda. (Londrina, PR)Eng. Jode Camilo de Souza Santos

Eng. Crysthian P. B. Azevedo (Belo Horizonte, MG)

Eng. Armando Pereira Dias (Maringá, PR)

Eng. Luiz Fernando T. Souza (Rio de Janeiro, RJ)

Eng. Livio Tulio Baraldi (Marilia, SP)

Eng. Delio Alves Quadros (Vila Velha, ES)

Eng. Daniel C. Dias (Aparecida de Goiânia, GO)

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É com muita satisfação que anunciamos a adesão deimportantes empresas de projeto estrutural aos sistemasCAD/TQS. Nos últimos meses, destacaram-se:

NOVOS CLIENTES

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CAD/TQS NAS UNIVERSIDADES

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TQS NEWS

 Janeiro/2006 - nº 22

É fato notório que os sistemas com-putacionais para a engenharia estru-tural tiveram um avanço significativonos últimos anos. A metodologiapara o desenvolvimento de projetos

estruturais mudou radicalmente naúltima década, especialmente com oadvento da nova norma para estru-turas de concreto armado e proten-dido, NBR 6118:2003. Os softwaresque acompanharam esta evolução,e aqui podemos citar os sistemasCAD/TQS com destaque, abriramnovos horizontes aos profissionaisque atuam na atividade da engenha-ria estrutural. Como foi enfatizado noúltimo TQS News, a única certezaque temos é a necessidade da mu-dança e o aprendizado constante.

Com o objetivo de colaborar com asescolas de engenharia para a ade-quação do ensino da engenharia es-trutural de concreto armado e pro-tendido, com base nesta nova reali-dade das ferramentas computacio-nais avançadas, vamos citar nestaedição algumas ações que forame/ou estão sendo desenvolvidascom este objetivo envolvendo ossistemas CAD/TQS. São elas:a. Livro intitulado: “Informática Apli-

cada em Estruturas de Concreto

 Armado” de autoria do engenhei-ro Alio Ernesto Kimura. O autor,de forma pioneira, precursora eextremamente didática, desen-volveu “aulas” sobre a aplicaçãoda informática no ensino da en-genharia estrutural para cursosde graduação.

b. Aulas ministradas em disciplinaeletiva na Unicamp pelo engenhei-ro Luiz Aurélio Fortes da Silva.

c. Aplicação do CAD/TQS em cursodo PECE-USP (Programa de Edu-cação Continuada da Escola Po-

litécnica da USP).d. Fornecimento de sistemas

CAD/TQS para inúmeras escolasde engenharia por todo o país,versão com a instalação adapta-da para processamento em“rede”. As “aulas” desenvolvidaspelo engenheiro Alio Kimuraestão disponíveis e podem serfornecidas na forma digital atra-vés de arquivos. As escolas deengenharia que já possuem ossistemas CAD/TQS instalados

podem requisitar à TQS o forne-

cimento dos arquivos correspon-dentes a estas aulas para dar iní-cio imediato ao trabalho de trans-miti-la aos alunos.

Nesta edição do TQS News, apre-

sentaremos os três primeiros itenscom maiores detalhes.

Publicação:“Informática Aplicada emEstruturas de Concreto Armado”

 a. Objetivo

Trata-se de uma publicação queobjetiva, de forma séria e desafia-dora, auxiliar o aluno de EngenhariaCivil a manipular corretamente umsistema computacional destinado àelaboração de projetos estruturais

de edifícios de concreto, de talforma a preparar o futuro engenhei-ro a utilizar uma ferramenta deforma responsável, sabendo distin-guir quais os seus benefícios, bemcomo as suas limitações.

Não é intuito do livro explicar os con-ceitos teóricos apresentados duranteo curso de graduação, nem mesmoensinar o funcionamento de dezenasde comandos de um sistema, massim mostrar de forma clara como ateoria apresentada na sala de aula é

aplicada em um software, de modo afornecer ao aluno subsídios para queuma análise de resultados obtidosem um computador possa ser reali-zada de forma correta.

Procura-se incentivar o leitor nabusca da chamada “sensibilidade es-trutural”, isto é, estimulá-lo a adquirirordem de grandeza dos valores emi-tidos por um sistema computacional,levando-o principalmente a conside-rar a busca do conhecimento em En-genharia como sua meta principal.

Trata-se de um pontapé inicial, noqual se espera que proporcione umagrande motivação para que este as-sunto, tão importante nos diasatuais, seja cada vez mais difundido.

 b. Público-alvo

  A publicação destina-se basica-mente a:- alunos de graduação em engenha-

ria civil.- professores, especialmente para

aqueles ligados à área de concre-to, que necessitam de um material

auxiliar para disciplinas que corre-lacionam projetos estruturais como uso de uma ferramenta compu-tacional.

- engenheiros civis, que queiram

aprofundar e atualizar seus conhe-cimentos em determinados tópi-cos abordados pelas aulas.

c. Conteúdo

 A publicação foi subdividida em 8“aulas” mostradas nas figuras aseguir:

Todos os tópicos são altamente ilus-trados, possuem diversos exemplospasso-a-passo resolvidos nos siste-mas CAD/TQS e poderão ser baixados diretamente pela Internet. Asformulações utilizadas obedecem àsprescrições da NBR 6118:2003.

d. Lançamento

 A publicação já foi devidamente registrada na Biblioteca Nacional eatualmente está em fase de revisãoO lançamento previsto é abril de

2005 (verificar).

Sistemas CAD/TQS e o ensino da Engenharia

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Sistemas CAD/TQS na disciplinaeletiva - Unicamp

No segundo semestre de 2005 foirealizada na Escola de EngenhariaCivil da Unicamp a disciplina EC980 -TÓPICOS EM ENGENHARIA DE ES-TRUTURAS B, com subtítulo “Uso deferramenta computacional no cálculo

de estruturas de concreto”, tendocomo responsável a professora dou-tora Maria Cecília Amorim Teixeira daSilva e como instrutores-colaborado-res os engenheiros Luiz Aurélio For-tes da Silva e Alio Ernesto Kimura.

  A disciplina teve como pré-requisi-tos as disciplinas de Concreto Ar-mado (I e II) e contou com a partici-pação de 20 alunos. Esta quantida-de foi limitada pelo número de com-putadores instalados no Laboratóriode Informática que foi utilizado.

Como o número de inscrições foisuperior ao número de vagas, foifeita uma seleção pelo desempenhodos alunos durante o curso.

 A disciplina foi destinada exclusiva-mente a alunos do curso de gradua-ção da Faculdade de EngenhariaCivil da Unicamp.

O curso durou 45 horas de aula, divi-didas em 15 aulas semanais com 3horas de duração, divididas em aulasteóricas e práticas, tendo como ma-terial didático o livro “Informática

 Aplicada em Estruturas de Concreto Armado” do engenheiro Alio ErnestoKimura e exclusivas apresentaçõesde slides elaboradas pelos engenhei-ros Luiz Aurélio Fortes da Silva e Wil-son Tadeu Rosa Filho.

Programa básico do curso

 Aula Tema

1 Uma visão geral sobre os siste-mas CAD/TQS

2 Uma visão sobre os trabalhos emelaboração de projetos estrutu-rais de edifícios e a utilização de

sistemas computacionais3 Guia de operações dos sistemasCAD/TQS

4 Análise estrutural - modelos es-truturais disponíveis

5 Lançamento estrutural (1/3)

6 Lançamento estrutural (2/3)

7 Lançamento estrutural (3/3)

8 Avaliação estrutural

9 Avaliação estrutural (cont.)

10 Avaliação estrutural - introduçãoa não linearidade e verificações

em ELS11 Detalhamento de pilares e vigas

12 Detalhamento de lajes

14 Detalhamento de lajes

15 Plotagem

O engenheiro Luiz Aurélio elaborou oprograma do curso e ministrou asaulas, com exceção da aula “Introdu-ção a não linearidade e verificaçõesem ELS” que foi ministrada pelo en-genheiro Alio Ernesto Kimura.

Devemos destacar a determinaçãoe a participação dos alunos, refleti-da em uma alta média de presençaas aulas (90,5%).

  A avaliação dos alunos levou emconsideração o comparecimento às

aulas, redações sobre os temasquestionários em resposta aos exercícios realizados durante as aulas eentrega de trabalhos também realizados durante as aulas, entre osquais devemos destacar plotagensfinais para desenhos de pilaresvigas e lajes planas armadas em

aula utilizando o editor de esforçose armaduras de lajes.

Fica aqui registrado os nossos agradecimentos à professora doutoraMaria Cecília pela iniciativa, à equipe de informática liderada por TâniaCláudia Laudeauzer da Silva, àcoordenação do curso de graduação (professor doutor Mário Cavichia) e ao Departamento de Estruturas (professor doutor Isaias Vizotto)

Embaixo: Luiz Aurélio, JanainaCarvalho, Dulce Tupan, CristhineNarita, Karen Nakano, Rodrigo Costa,

 professora Maria Cecília, GuilhermeFaria, Paula Carteado e BrunoMarques. Em cima: Rodrigo Nurnberg

Daniel Augusto, Ricardo Ribeiro,Ednei Mendes, Luis Guilherme eRodolfo Lima. Participaram ainda

 André Chaccur, Wilson Affonso,Rodrigo Vieira, Paulo Siqueira eNailton Mota.

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 Janeiro/2006 - nº 22

 Aplicação do CAD/TQS noPECE-USP

O Programa de Educação Continua-da (PECE) da Escola Politécnica daUniversidade de São Paulo tem reali-zado periodicamente o curso “Espe-cialização em Gestão de Projetos deSistemas Estruturais - Edificações”,

formado pelas seguintes disciplinas:

Disciplinas básicas obrigatórias

ES-001: Tópicos básicos de análiseestrutural (dispensável medianteexame de conhecimentos básicos)ES-002: Tecnologia de materiais edurabilidadeES-003: Ações e segurança em es-truturasES-008: Concepção estrutural:técnicas de estruturação e arranjoestruturalES-009: Estabilidade global e análi-se de peças esbeltas

Disciplinas gerais

ES-014: Análise estrutural - modela-gem computacionalES-017: Patologia, recuperação ereparo de estruturas de concretoES-020: Durabilidade e recuperaçãode estruturas de madeira

ES-021: Projeto de estruturas mistasES-022: Métodos construtivos enovas tecnologias de construção

Disciplinas de estruturas deconcreto

ES-025: Conceitos fundamentais dedimensionamento de estruturas deconcreto: vigas, lajes e pilaresES-013: Exemplo de um projeto com-pleto de edifício de concreto armadoES-007: Concreto protendidoES-010: Técnicas de armar as es-truturas de concretoES-011: Interação solo-estrutura eelementos estruturais de fundaçãoES-012: Estruturas pré-moldadasde concretoES-015: Projeto de estruturas assis-tido por computador: cálculo e de-

talhamentoDisciplinas de estruturas de aço

ET-010: Dimensionamento de estru-turas de açoET-011: Projeto de estruturas de açode edifícios

Disciplinas de estruturas de madeira

ES-018: Dimensionamento de estru-turas de madeira

ES-019: Projeto de estruturas demadeira

O CAD/TQS é utilizado desde a cria-ção da primeira turma da disciplinaES15 (Projeto de estruturas auxilia-do por computador: cálculo e detalhamento), ministrada pelos profes-sores Leandro M. Trautwein e Túlio

Nogueira Bittencourt. O atual programa da disciplina abrange:- introdução, breve descrição dos

pacotes de software disponíveis.- visão geral de software CAD, utili

zação do Autocad® no pré-dimen-sionamento estrutural

- efeitos do vento, análise de estabi-lidade global, introdução a mode-lagem de pisos de edifícios

- visão geral do  software de projetoadotado (CAD/TQS)

- tutorial de utilização do CAD/TQS- exemplos de utilização do CAD/TQS- aulas adicionais com temas dife-

renciados, ministradas engenheiroLuiz Aurélio

- desenvolvimento do projeto doedifício exemplo

- desenvolvimento do projeto doedifício exemplo

Para maiores informações, acessehttp://www.website.pece.com.br/ 

   F  u  r  n  a  s   C  e  n   t  r  a   i  s   E   l  e   t  r   i  c  a  s   S   A ,   R   i  o   d  e   J  a  n  e   i  r  o ,   R   J

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 A principal motivação do cliente (parafechar o negócio) é justamente a suaangústia diante de algum problema.

Tranqüilizar o cliente significa abrirmão da vantagem na negociação.

Veja essa história real, que aconte-ceu comigo:

Eu estava quase resolvendo o pro-blema, mas o Stefan parecia nãoquerer que eu fizesse aquilo.

 A principal motivação do

cliente (para fechar onegócio) é justamente a suaangústia diante de algumproblema. Tranqüilizar o

cliente significa abrir mão davantagem na negociação.

Parecia não. Não queria mesmo. In-sistia, fazia gestos escondidos, pu-xava meu braço... Até que conse-guiu me tirar daquela reunião e melevar para um lugar afastado, longe

do meu cliente.  A propósito, era uma reunião emuma indústria. Eu era um engenhei-ro com razoável experiência e Ste-fan era meu assistente. Um enge-nheiro recém-formado, cheirando afraldas universitárias. Meu clientequeria saber se uma determinadainstalação que ele pretendia fazerera possível e que tipo de providên-cias deveriam ser tomadas. Eu esta-va tentando dizer a ele o que fazer eo Stefan não deixava.

“Afinal, rapaz, o que você está que-rendo?” eu perguntei, com visívelmau humor. “Me responda você, oque você está querendo fazer?” eleme devolveu a pergunta.

“Eu estou resolvendo o problema domeu cliente” eu disse, cheio deauto-confiança.

“Que seu cliente?” ele me pergun-tou. “Ora, que cliente”, eu respondi:“O Sr. Fulano. A Indústria X”

“E quem disse que eles são seus clien-tes? Você já foi contratado, por acaso”

De fato, o cliente havia nos chama-do apenas para um orçamento deserviços. A fábrica estava sofrendocom seguidas quedas de tensão naenergia elétrica e ele estava muitopreocupado. Estávamos conversan-do. Talvez ele nos contratasse parafazer alguma coisa

“Além do mais” continuou o resolu-to Stefan, “Se o problema é do seucliente, o problema não é seu. Vocênão precisa resolver um problemaque não é seu”

  Aquilo estava me deixando meioconfuso. Quer dizer então que se oSr. Fulano e a Indústria X não erammeus clientes e eu não deveria re-solver o problema deles... “Então, oque é que nós estamos fazendoaqui?”, perguntei à queima-roupa.

“O seu problema, engenheiroÊnio, é ser contratado.

Depois que você forcontratado, o problema queera do seu cliente passa aser da sua conta e você

precisa resolvê-lo.”

“Pense, engenheiro Ênio. Você estáaqui para resolver o ‘seu’ problema”.

“Como assim, ‘o meu problema’? Omeu problema não é resolver o pro-blema que está incomodando omeu cliente?”

“É claro que não” continuou ele. “Oseu problema é transformar o Sr.Fulano (e a Indústria X) em seucliente” disse, com uma segurançadesconcertante. “O seu problema,engenheiro Ênio, é ser contratado.Depois que você for contratado, oproblema que era do seu clientepassa a ser da sua conta e vocêprecisa resolvê-lo. Mas aí estarásendo pago para isso. Por enquan-to, o cliente tem um problema evocê tem outro. O cliente precisaencontrar uma solução para oproblema dele e você precisa re-solver o seu. Se você der a soluçãodo problema do cliente antes de ser

contratado, não se iluda, as suaschances de resolver o ‘seu’ problema ficam muito reduzidas”

“Quanto mais soluções vocêfornecer antes de ser

contratado, menor será a

chance de resolver o seuproblema: ser contratado.”

Stefan sempre foi um engenheirobrilhante. Uma inteligência raraMas, naquele momento, estava meensinando uma das coisas mais importantes que todo profissional queproduz e fornece informaçõesprecisa ter claro na sua relação comos “clientes”: Quanto mais soluções você fornecer antes de secontratado, menor será a chance

de resolver o seu problema: sercontratado.

 Acredite ou não, é a pura verdade.

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TQS NEWS ARTIGO

   A

  n   t  o  n   i  o   C  a  p  u  r  u  ç  o   C  o  n  s .  e   P  r  o   j .   d  e   E  n

  g .   L   t   d  a ,   B   H ,   M   G

Tranqüilizar o cliente(antes de ser contratado)Por Enio Padilha - engenheiro, escritor e palestrante

www.eniopadilha.com.br 

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  A História da Humanidade está re-pleta de casos de ciúmes entre pes-soas ilustres, que já galgaram pos-

tos privilegiados no prestígio inter-nacional, que não precisavam sepreocupar com questões de priori-dade. Nossa política atual apresen-ta casos incríveis que, se nadafosse mencionado, não traria con-seqüências desastrosas que nemprecisariam existir.

 A intenção deste artigo é chamar aatenção para diversos casos curio-sos. Devemos evitar a citação deeventos que ainda estão em focopara evitar melindres e discussões

desnecessárias.

“...às vezes se interessavatanto pelo artigo que lia, que

atrasava sua publicaçãopara se inteirar melhor doassunto e confirmá-lo com

pesquisas próprias. Istoocasionou grande mal estarcom Christian Huygens, jáfamoso físico da Holanda,que se viu prejudicado e

acusou Hooke de plágio.”

O primeiro caso que me ocorre é odo ciúme doentio entre RobertHooke e Isaac Newton. Pelos rela-tos históricos, Hooke, como mem-bro da Royal Society de Londres,tinha a função de verificar como Cu-

 rator of Experiments os pedidos depatentes antes de sua publicaçãonas Transactions. Acontece que ele,que também fazia pesquisas, àsvezes se interessava tanto pelo arti-

go que lia, que atrasava sua publi-cação para se inteirar melhor do as-sunto e confirmá-lo com pesquisaspróprias. Isto ocasionou grande malestar com Christian Huygens, já fa-moso físico da Holanda, que se viuprejudicado e acusou Hooke de plá-gio. O mesmo aconteceu com New-ton, que também julgou Hooke umindivíduo de mau caráter, que arro-gava para si o mérito de várias des-cobertas das quais tomava conheci-mento através de seu cargo. Hookeera conhecido como um indivíduo

polêmico, que sempre procurava al-guma briga. A História conta queexistem retratos ou desenhos ou

bustos de todos os homens famo-sos da ciência, menos o de Hooke.  Argumentou-se que, ou Hooke eramuito feio e nunca se deixou retra-tar, ou Newton que com o prestígioque tinha e como presidente daRoyal Society de Londres, mandouqueimar ou rasgar todas as figurasrepresentativas de Hooke...

 As disputas entre Newton e Hookechegaram ao ponto de Newton pra-ticamente impedir que qualquer pes-quisador se interessasse pela “elas-

ticidade” dos materiais pois aquiloera assunto sem importância queestava sendo analisado com futilida-de por Hooke. Não valia a penadeter-se em assunto tão insignifi-cante pois isso significava apoiarHooke. Com essa atitude, Newtonconseguiu atrasar a “Teoria da Elas-ticidade” na Inglaterra por mais de100 anos. Como Hooke morreu 27anos antes de Newton, seus estudosficaram “esquecidos” porque nin-guém se atreveria a abordar um pro-blema que Newton repudiava. So-

mente depois da morte de Newton éque Thomas Young retomou os es-tudos de Hooke e criou a noção demódulo de elasticidade, que até hojeainda é conhecido na Inglaterracomo “módulo de Young”. A própriateoria da elasticidade foi desenvolvi-da na França, onde os pesquisado-res não se sentiam influenciados porNewton. Note-se que as primeirasconquistas naquele campo sedevem a matemáticos e físicos fran-ceses, como Cauchy, Poisson,Saint-Venant, Navier, não existindo

entre eles nenhum pesquisador in-glês contemporâneo de Newton.

Newton dedicou muito tempo aoestudo da ótica. SimultaneamenteHooke estudou as células por meiode lentes de aumento, tendo sidoconsiderado como o inventor do mi-croscópio ótico, que, na realidadefoi descoberto por Janssen. Quan-do Newton percebeu que a luz bran-ca era um conjunto de radiações (oucorpúsculos) de diferentes cores,depois de suas pesquisas com pris-mas e com os anéis coloridos no

contato entre uma lente e um planoHooke tomou para si essas expe-riências e se arvorou como desco-bridor. Este fato enfureceu Newtonque se lançou com toda a virulênciacontra Hooke.

“As disputas entre Newton eHooke chegaram ao pontode Newton praticamente

impedir que qualquerpesquisador se interessasse

pela “elasticidade” dosmateriais pois aquilo eraassunto sem importância

que estava sendo analisado

com futilidade por Hooke.”

Parece que Newton era um indivíduorancoroso, que não podia discuticom Hooke, que era um criador de“casos”. Também com Leibnitz adisputa foi bastante acalorada. Newton descobriu uma maneira mate-mática de cálculo de áreas num tra-balho denominado De quadraturacurvorum. Isto levou à descobertado cálculo integral que então deno-minava de fluxões. Ao invés de pu-

blicar logo suas descobertas, deixoupassar muito tempo antes de divul-ga-las. Só se tem notícias dissoatravés de algumas cartas queforam preservadas onde falava dadeterminação das tangentes. Pooutro lado, Leibnitz se preocupoucom o cálculo diferencial, que era oproblema oposto ao estudado poNewton. Leibnitz também se corres-pondeu com Newton e não se sabeaté onde ele conhecia as descober-tas de Newton. Na ocasião em queLeibnitz solicitou prioridade para seu

cálculo, Newton ficou uma fera.

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 Janeiro/2006 - nº 22

 ARTIGO

O ciúme entre gigantesPor Dr. Eng. Augusto Carlos de Vasconcelos

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No Brasil, na década de 30, no Rio deJaneiro, destacou-se um professor,muito estudioso e interessado em pu-blicar tudo o que era novidade. EraFelipe dos Santos Reis. Era outracriatura polêmica. Um verdadeirocriador de caos e metia-se em diver-sas confusões com todos os que o

criticavam. Não suportava a idéia deque alguém fosse melhor do que ele.Desde os bancos escolares, era as-sediado pelos colegas nas vésperasdos exames, para esclarecimentosdas aulas. Apenas Emilio Baumgartnada lhe perguntava. Um dia, na vés-pera de um exame de estruturas,Emilio aproximou-se dele, dizendoque necessitava de seu auxílio. Final-mente, o único colega esquivo, vinhapedir-lhe auxílio. O auxílio entretantoera apenas a tradução de diversostêrmos que Emilio somente conhecia

em alemão, pois não assistia às aulase só estudava em livros alemães!

“Um verdadeiro criador decaos e metia-se em diversasconfusões com todos os queo criticavam. Não suportavaa idéia de que alguém fosse

melhor do que ele.”

  A maior polêmica surgiu quandoFelipe resolveu publicar, em 1930,

no Boletim do Instituto de Engenha-ria de São Paulo, um artigo denomi-nado “Os erros dos theoremas deCastigliano nos sistemas isostáti-cos e hiperestáticos”. O artigo,sendo longo demais, foi publicadoem duas partes, a segunda saindono número seguinte. No númerosubseqüente, Felipe continuou in-sistindo no mesmo tema com o ar-tigo “Ainda algumas ponderaçõessobre as nossas pesquisas relativasaos theoremas de A.Castigliano”,onde faz algumas generalizaçòes,

procurando aplicar o teorema nadeterminação de reações isostáti-cas. Finalmente, em janeiro de1931, termina sua série de publica-ções com o artigo “Os nossos últi-mos resultados sobre as derivadasdos trabalhos de deformação, obti-das de um dos theoremas recente-mente descobertos”. Foi então queo professor Affonso de Toledo Pisa,da Escola Politécnica, não se con-teve. Publica em maio de 1931, namesma revista, sua réplica: “Sobreas derivadas do trabalho de defor-

mação”. Felipe poderia ter ficadoquieto ao perceber seu erro. Mas,vaidoso como era, escreveu para arevista uma carta solicitando quefosse publicada sua réplica, o quese fez no número 76 de julho. Nãocontente com a resposta, ToledoPisa volta à carga e publica no nú-

mero 77 de setembro e começacom a frase: “Na redação de nossoartigo de maio não fomos suficien-temente claros de modo a sermoscompreendidos pelo prezado arti-culista do Boletim” e procura expli-car com detalhes as contradiçõesencontradas. Em seu extenso artigopublicado em dezembro “Contribui-ção ao estudo dos systemas emgeral pelo theorema do trabalho mí-nimo” procura amenizar a briga de-clarando: Ao Doutor Felipe dosSantos Reis apresentamos nossas

excusas pelo facto de só o citarmosem pontos em que estamos em de-sacordo com os seus trabalhos.Talnão envolve, como diria Poincaré“quelque intention malveillante”.

Com isto termina a polêmica, em quesomente Santos Reis saiu perdendo...

"Contra tudo o que se faziaaté então, Santos Reis foi

contra o projeto, calculandoo empuxo separando a fase

sólida do solo da fase líquida.Na fase sólida ele descontavao empuxo de Arquimedes.

Na fase líquida eledescontava a fração ocupada

pelos grãos de terra."

Santos Reis vivia polemizando eesta não foi a última. Com o pro-fessor Maurício Joppert houveuma discussão a respeito do cál-culo do empuxo de terra encharca-

da, de um muro em Niterói. Contratudo o que se fazia até então, San-tos Reis foi contra o projeto, calcu-lando o empuxo separando a fasesólida do solo da fase líquida. Nafase sólida ele descontava o em-puxo de Arquimedes. Na fase líqui-da ele descontava a fração ocupa-da pelos grãos de terra. Resultavaum empuxo muito menor do que ohabitual. Os alunos de Joppert co-meçaram a perguntar-lhe o que eracerto, colocando Joppert em difi-culdade diante dos alunos, pois

estaria ensinando de maneira errada. Joppert que era sempre ferinoem disputas, ficou com o dilemaou desmascarar Santos Reiscriando inimizades, ou perder seuprestígio diante dos alunos. O fatoé que a pendência se prolongoudurante meses, criando situações

muito delicadas...

"Este, já famoso eprestigiado

internacionalmente, não seconformou ao ver seu nomepublicado com um processo

aproximado dando errosmaiores do que o novo

processo..."

Outro fato polêmico criou-se entreo professor Lauro Modesto dosSantos e o famoso professor Tele-maco van Langendonck, ambosparticipantes da redação da NB1/78. Lauro havia publicado na revista ESTRUTURA, de dezembrode 1980, um artigo de grande ajudaaos escritórios de projeto: “Umnovo processo aproximado de dimensionamento à flexão oblíquacomposta”. Para mostrar que oprocesso era realmente bom, comparou os resultados com outros 10

processos aproximados conhecidos, dentre os quais o do professoLangendonck. Este, já famoso eprestigiado internacionalmentenão se conformou ao ver seu nomepublicado com um processo aproximado dando erros maiores doque o novo processo de Lauro, epublicou comentários no númeroseguinte da revista, na seção “Correspondência”, usando frasescomo estas: “...devia mostrar aoautor em pauta que não podia seusado...para tirar as conclu

sões...em face de sua substanciainadequação”. Lauro resolveu responder à carta de Langendonckponto por ponto, o que foi publicado no número subseqüente da revista. Tudo não passou de um maentendido pois que Langendonckse referia a armaduras distintas noscantos da seção, quando Lauropensava apenas em armaduras simétricas, como sempre se faz naprática. Este acontecimento deplorável não precisava ter acontecidoe Langendonck perdeu uma opor

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tunidade magnífica de elogiar umbelo trabalho de seu pupilo, cres-cendo ainda mais na admiração deseus contemporâneos!

Fora do Brasil, são inacreditáveis osciúmes nas reuniões do CEB duran-te as discussões dos Códigos Mo-delos, porém mais por causa das

nações envolvidas do que das pes-soas. São os chamados ciúmes pa-trióticos, principalmente envolvendo

 Alemanha e França.

"Este acontecimentodeplorável não precisava teracontecido e Langendonckperdeu uma oportunidade

magnífica de elogiar um belotrabalho de seu pupilo,

crescendo ainda mais naadmiração de seuscontemporâneos!"

No campo do concreto ficaram fa-mosas as discussões, desde os pri-mórdios, entre Emil Mörsch, o cria-dor do cálculo do concreto armado,e Dischinger, outro estudioso e par-ticipante da firma Dickerhoff & Wid-mann, concorrente da firma Weyss& Freytag à qual pertencia Mörsch.

Em Munique, o professor Hubert

Rüsch, por volta de 1955, tinha um

ciúme doentio de Fritz Leonhardt aquem chamava de charlatão. Leo-nhardt ficou famoso pelas numero-sas contribuições ao concreto pro-tendido, com numerosas obras ecálculos importantes. Rüsch,como consultor da Dickerhoff &Widmann, entrava constantemente

em conflitos com Leonhardt. Muitoligado às normas de concreto pro-tendido que estavam começando asurgir, com muita participação deRüsch e com divergências de Leo-nhardt, constituiam freqüentemen-te motivo de disputas e desenten-dimentos. O fato é que eram osdois maiores gigantes do concretoprotendido do mundo, em desa-venças sem fim...

Na França, ficaram célebres as al-tercações entre Eugène Freyssinet ePaul Abeles. Este, após executardormentes de concreto protendidocom fio aderente, chegou à conclu-são de que as resistências eram asmesmas caso todo os fios fossemesticados com a força máxima ouse uma fração deles ficasse semprotensão. Em ambos os casos acarga de ruína era a mesma, poréma peça com protensão total apre-sentava na ruína fissuras menores eflechas reduzidas.

Decorridos alguns anos, entretanto,a protensão residual na peça com

protensão total era muito mais

baixa por causa das elevadas per-das lentas. Freyssinet insultou Abe-les no Congresso de Liège, dizendoque, ao instalar as rodas de seucarro, ele procurava apertar as por-cas sempre com a máxima forçapossível e nunca apertar algumas edeixar as demais frouxas. Isso cau-

sou hilariedade geral e Abeles sen-tiu-se menosprezado. Ele não viveuo suficiente para perceber que omundo seguiu suas idéias e não asde Freyssinet!

“Em Munique, o professorHubert Rüsch, por volta de

1955, tinha um ciúme doentiode Fritz Leonhardt a quem

chamava de charlatão.Leonhardt ficou famoso pelas

numerosas contribuições aoconcreto protendido, comnumerosas obras e cálculos

importantes.”

Se V., caro leitor, conhece algunscasos de disputas, guarde-os parasi. Não haverá qualquer vantagemem torná-los públicos. Sempre irri-tará alguns ânimos e V. pode pas-sar por mentiroso... Ninguémgosta de ser criticado e prefereficar na ilusão de que seu erro não

foi percebido.

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 Janeiro/2006 - nº 22

   E  n  g .   M  a  r  c   i  o   A   d  r   i  a  n  o   S .   A  r  a  u   j  o  -   S   t  r  u  c   t  u

  r  a   l   E  n  g . ,   P  a   l  m  a  s ,   T   O

   E  n  g .   C  a  r   l  o  s   F  r  a  n  c  o ,   S   ã  o   P  a  u   l  o ,   S   P

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O Sistema Mix é voltado à análise estrutural de um gran-de número de estruturas passíveis de serem modeladasatravés de elementos finitos. Entre as diversas aplica-ções que podem ser modeladas no Mix Windows, pode-mos citar: estruturas espaciais (treliças e pórticos),

muros de arrimo, reservatórios, silos, pontes, torres, gal-pões mistos etc.

Vamos aqui divulgar as mais recentes novidades sobre oSistema Mix de análise estrutural e apresentar alguns re-cursos implementados.

O Sistema Mix está em plena utilização por inúmerasempresas e profissionais de engenharia estrutural. Mos-traremos aqui alguns exemplos reais de sua aplicação.

Dimensionamento de estruturas de aço - juntandoesforços

 As empresas Stabile Engenharia e Pinheiro Medeiros In-formática estão trabalhando em conjunto para integraros módulos mCalc de dimensionamento de estruturasde aço ao Sistema Mix. Com essa integração, os usuá-rios do sistema MIX passarão a ter a sua disposição

todos os recursos desenvolvidos pela Stabile para o di-mensionamento de estruturas de aço.

Com lançamento previsto para abril/ 2006, o novo produto serádistribuído pela TQS Informática Ltda.

Mapas de valores de esforços

Já está disponível, na versão corrente do sistema, aopção para apresentação dos resultados de esforços emelementos finitos (chapa, placa e casca) através demapas coloridos. Nesses mapas, a variação da intensi-dade do esforço atuante é representada pela variaçãodas cores pintadas no mapa.

Geração de cargas que variam em função dascoordenadas

Na próxima versão do sistema, estará disponível um recurso para geração automática de carga distribuída, cujaintensidade varia em função das coordenadas cartesianas do seu ponto de aplicação. Exemplos típicos daaplicação desse recurso são: geração das cargas correspondentes a pressão de um líquido sobre paredes de

Sistema Mix de Análise Estrutural

 ARTIGO

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 Janeiro/2006 - nº 22

reservatórios; geração das cargas de empuxo de solosobre paredes de muros de arrimo; geração das cargasde empuxo de grãos sobre paredes de silos.

Exemplos reais de utilização do Mix

 A seguir são mostrados alguns exemplos de estruturasanalisadas por usuários do Mix.

Ginásio poli-esportivo - freqüência própria

O primeiro exemplo é um ginásio de concreto armadopré-moldado com solidarizarão posterior projetado pelaFrança & Associados, a ser construído na cidade do Riode Janeiro. Com capacidade para 18.000 espectadorese uma área de 42.000 m2, esse ginásio poli-esportivotem sua estrutura composta por setores separados por

 juntas de dilatação. Na figura acima, é apresentado umdos modos de vibração de um desses setores.

Edifício comercial em pré-moldado

O segundo exemplo é um prédio de concreto armadopré-moldado projetado pela CMA - Carlos Melo & Asso-ciados com área de 8.867 m2, a ser construído na cida-de de Santa Bárbara do Oeste. Na figura acima, sãoapresentados os diagramas de momentos fletores e decortantes em algumas de suas vigas.

Tanque elevado - indústria siderúrgica

O terceiro exemplo é um tanque elevado de concreto ar-mado destinado ao espessamento de lama siderúrgicaEsse tanque, com capacidade de 800 m3 e diâmetro má-ximo de 15 m, teve seu projeto supervisionado pelaEnge-W Cálculos e Projetos. Na figuras acima, são apresentadas a geometria desse tanque e a sua deformadaampliada para operação em capacidade máxima.

Informações gerais

O Sistema Mix faz parte de algumas versões dos siste-mas gerais da TQS apenas na etapa de resolução dosistema de equações ( solver  ). O Sistema Mix aqui apre-sentado opera independentemente dos sistemasCAD/TQS e tem interface extremamente amigável de

entrada de dados e completa saída de resultadosDesta forma, estruturas não usuais podem ser resolvi-das pelo Mix sem a integração com os sistemasCAD/TQS, tendo, portanto, um amplo campo de apli-cação na análise estrutural.

O Sistema Mix é um sistema nacional, desenvolvido integralmente pelo eng. Sérgio Ricardo Pinheiro Medeiros e comercializado pelaTQS Informática Ltda.

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Elaborar projetos de estruturas deconcreto não é uma tarefa simples.

Envolve estudo, conhecimento técni-co e dedicação. E, ao mesmo tempo,agilidade, produtividade e eficiência.

Com a entrada em vigor da NBR6118:2003, o nível de exigências deum engenheiro de estruturas pare-ce ter aumentado ainda mais. Di-versas novas formulações e verifi-cações passaram a fazer parte doprocesso de elaboração de um pro-

  jeto estrutural.

Paralelamente a este fato, e tam-bém como conseqüência direta

deste panorama, os sistemas com-putacionais de Engenharia torna-ram-se mais robustos e complexos.

 A interpretação dos resultados emi-tidos por um software tornou-se sig-nificativamente mais trabalhosa. Ecom isso, as chances de definiçãode soluções estruturais equivoca-das aumentaram.

 As seguintes questões então ficamem aberto:- Como saber se os dados forneci-

dos ao sistema foram interpreta-

dos de forma correta?- Como saber, sob ponto de vista

global, se a estrutura está com umcomportamento adequado?

- Como obter, de forma ágil, parâ-metros que evidenciem que o pro-

 jeto está no caminho certo?- Como saber se ocorreu alguma falha

grave durante o processamento?

 A versão 11 dos sistemas CAD/TQSfoi marcada principalmente pelaadaptação das prescrições da novanorma de concreto. No entanto, é

importante lembrar que um recursoinédito, e que vem exatamente deencontro com a situação descritaanteriormente, foi disponibilizado atodos os usuários do sistema.

Trata-se do Resumo estrutural.Neste relatório, diversas informaçõesrelevantes do processamento deuma estrutura foram reunidas deforma organizada, possibilitando queuma análise global do comporta-mento estrutural de um edifício sejarealizada de forma bastante eficaz.

Para carregar o Resumo Estrutural deum edifício, selecione-o na árvore do

Gerenciador e clique sobre o botãoexistente na barra de ferramentas,conforme mostra a figura a seguir.

O Resumo Estrutural é gravado numarquivo em formato html, é exibidoem cores, e possui o conteúdo

mostrado na figura a seguir.

Informações importantes contidas

no relatório, tais como a distribuiçãode carga no edifício, as reações ob-tidas nas grelhas e no pórtico espa-cial, as cargas médias, as taxas deconsumo de aço, concreto e fôrma,servem como excelentes subsídiospara que o engenheiro possa avaliarse existe algum dado definido incor-retamente no programa.

Já, outros resultados relevantescomo os parâmetros de instabilida-de global, os deslocamentos notopo do edifício, as flechas e fre-

quências próprias dos pavimentos,servem como um ótimo ponto departida para uma análise do com-portamento da estrutura.

  Além disso, no final do relatório, possível visualizar uma lista resumida

de avisos e erros detectados duranteo processamento. É importante salientar que os erros classificadoscomo “Grave” são graves mesmoPortanto, obrigatoriamente precisamser verificados e solucionados.

Em diversos pontos do Resumo Estrutural, os resultados obtidos doprocessamento são comparadoscom valores de referência quequando superados, são evidenciados na cor vermelha. Estes valoresde referência podem ser editadosatravés de um comando existenteno Gerenciador, conforme mostra afigura a seguir.

Concluindo: a partir da versão 11, oengenheiro/usuário dos sistemasCAD/TQS pode, através do ResumoEstrutural, avaliar o processamento

de uma estrutura de forma mais eficiente. Trata-se de um recurso bastante importante e quase indispensável na elaboração de projetos nosdias atuais.

  Alio E. Kimura - TQS InformáticLtda.

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TQS NEWS ARTIGO

Resumo estrutural

Um importante recurso nas mãos do

engenheiro/usuário dos sistemas CAD/TQS

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 Janeiro/2006 - nº 22

Feicon 20064 a 8 de abril - Anhembi, São Paulo, SP

Estaremos mais uma vez presentes na Feira Internacio-nal da Indústria da Construção (Feicon) - demonstrandoos sistemas, apresentando as novidades da nova versãodos sistemas CAD/TQS, a V 12, elucidando dúvidas etrocando idéias com nossos clientes e amigos sobre os

futuros desenvolvimentos e o mercado em geral.Para maiores informações, acesse: http://www.feicon.com.br.

Compareçam. Não percam as promoções comerciaispara a aquisição dos sistemas. Estaremos situadosna rua A, em frente ao estande da Belgo e da Gerdau.

 VI Simpósio EPUSP sobre Estruturasde Concreto08 a 11 de abril de 2006 - CidadeUniversitária, São Paulo, SP

 Ao longo das últimas edições do Simpósio EPUSP sobre

Estruturas de Concreto, consolidou-se a necessidade demanter viva a discussão sobre o contínuo aperfeiçoamen-to das técnicas de projeto, execução e controle de estru-turas de concreto e sua integração com os projetos de ar-quitetura. Esse processo contínuo cria a oportunidade dereunir, a cada três anos, especialistas e interessados nosetor para um amplo debate, discutindo com renomadoscientistas, engenheiros e arquitetos, nacionais e estrangei-ros, à luz das novas tecnologias disponíveis. Esse eventoserá também uma oportunidade para a apresentação ediscussão de tecnologias de ponta aplicáveis ao projeto, àexecução, à recuperação e à manutenção de estruturas deconcreto. Fonte: http://www.eventoweb.com.br/visimp/ 

Palestrantes internacionais convidadosKoichi Maekawa (Univ. Tokyo, Japão)Karl-Heins Reineck (Univ. Stuttgart, Alemanha)Luc Taerwe (Ghent Univ., Bélgica)Daniel Kuchma (Univ. Illinois at Urbana, Champaign, Es-tados Unidos)M. P. Collins (Univ. Toronto, Canada)

Maiores informações podem ser obtidas no site do Sim-pósio (http://www.pef.usp.br/VIsimp ) ou através do [email protected].

 XXXII Jornadas Sulamericanas deEngenharia Estrutural22 a 26 de maio de 2006 - Unicamp,Campinas, SP

 A XXXII Jornadas Sulamericanas de Engenharia Estrutural, evento técnico que será realizado entre 22 e 26 demaio de 2006, na Universidade Estadual de Campinas -Unicamp. Abordará neste ano os seguintes temas:- procedimentos construtivos- ações e segurança nas estruturas- monitoramento, manutenção e reforço das estruturas- investigações teóricas, experimentais, numéricas e

computacionais- interação arquitetura-estrutura- materiais estruturais- normalização

Palestrantes internacionais:Prof. Dr. Ing. Balthasar Jan Ludwig Maria Novák (AlemanhaProf. Hon. Civil Eng. Julius Natterer (Suiça)

Consulting Eng. Ing. Civile Mario de Miranda (Itália)Ph. D. Eng. Civil Dinar Reis Zamith Camotim (Portugal)Prof. Dr. Arch. Wojciech Zablocki (Polônia)

Maiores informações podem ser obtidas no  site do Sim-pósio (www.unicamp.br/jornadas2006 ) ou através do e-mai

 [email protected]

Construsul 20054 a 7 de agosto, Porto Alegre, RS

Estivemos presentes mais uma vez na Feira da Indústriada Construção Civil (Construsul), que realizou-se de 4 a7 de agosto de 2005, no Centro de Exposição daFIERGS, em Porto Alegre. Como sempre, fomos agracia-dos com a ótima hospitalidade dos gaúchos, em espe-cial do nosso representante, o engenheiro Luiz O. Bag-gio Livi. Compareceram ao nosso estande muitos ami-gos e clientes, além, é claro, de muitos interessados emconhecer melhor os sistemas CAD/TQS.

Engenheiros Herbert Maezano e Luiz O. Baggio Livi noestande TQS

NOTÍCIAS

Veja mais: http://www.diogosalles.com.br 

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Fonte: mensagem enviada pelo engenheiro Sergio Stolo-vas, Curitiba, PR à Comunidade TQS.

Nelson Covas declara: “Os engenheiros geotécnicos de SPnunca me deram os coeficientes k”. No workshop sobrefundações e estruturas de edificações, Nelson Covas de-clarou, ante um público de quase 200 profissionais, que osengenheiros geotécnicos de Sáo Paulo não foram os quederam a ele os coeficientes k (de resposta do solo). É sabi-do que Nelson Covas é engenheiro civil desde 1970, o quelevanta graves suspeitas sobre a origem de bilhões de kilo-newtons por metro cúbico ao longo de sua brilhante carrei-ra profissional. Se isso não for suficiente, antes de abando-nar o local do evento, Nelson Covas declarou: “Eu não soude São Paulo, sou de Minas Gerais, por isso não posso per-der o vôo ...” . Ou seja, que sendo ele mineiro, tenham cer-teza absoluta: Nelson Covas será chamado a declarar antea CPI “das fundações e dos coeficientes de mola”....

Falando sério, a intervenção de Nelson Covas foi bri-lhante, e como sempre bem complementada por seufino sentido do humor.

Sem dúvida, o workshop foi um sucesso, e “todas” as ex-

posições e intervenções foram interessantes. Desejo des-tacar algumas das exposições, mas certamente todaselas foram muito boas. A exposição do professor Paulo

Chamecki deu o pontapé inicial resumindo de maneiramuito didática e abrangente os conceitos básicos da IFEO professor Luis Russo falou sobre as Metodologias deConsideração da IFE e descreveu resultados de uma interessantíssima pesquisa sobre avaliação da resposta dosolo em uma estrutura real. O professor Marcos Marinhoreferiu-se aos aspetos normativos da IFE (desde o pontode vista estrutural) e chamou a atenção sobre como osefeitos de vento deveriam ser tomados em conta na veri

ficação das fundações (em termos de coeficientes de se-gurança). Também gostei muito da exposição feita peloengenheiro Laércio Holtzmann que explicou de formaclara como deveria ser feita a gestão das interfaces entreprofissionais em um projeto. Nosso prezado colega da comunidade, o engenheiro Jorge Silka, demonstrou uma vezmais seu altíssimo nível profissional expondo casos con-cretos de projetos, dos quais se despreende uma interessante perspectiva de como se podem usar as ferramentasde cálculo de maneira exaustiva sem perder o foco prag-mático. Também foi excelente a exposição do engenheiroMoacir Inoue, cujo enfoque se centralizou nas possibilidades de modelar assertivamente a IFE e no fato de que oúnico impedimento (aparente) para uma representação

realista do comportamento é a falta de parâmetros confiáveis na simulação do solo nos modelos. Parabéns a todosque fizeram parte do evento.

Palestra na Universidade Santa Cecília16 de agosto de 2005, Santos, SP

Tivemos o prazer de participar do evento com a pales-tra: “O sistema computacional dentro do projeto estrutu-ral” na Semana Ceciliana de Engenharia Civil, no dia 16de agosto, em Santos.

 Agradecemos à Universidade Santa Cecília pelo conviteem especial ao professor Iberê Martins da Silva e à pro-fessora Edith pela atenção e hospitalidade.

Fundações e estruturas de edificaçõesWorkshop sobre as interfaces técnicas e profissionais26 de agosto de 2005, Curitiba, PR

 Auditorio Eng. Herbert J. Maezano

 Auditório  Auditório - Eng. Ney Nascimento

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O 47° Congresso Brasileiro do Concreto, cujo tema prin-cipal foi “Concreto, Desenvolvimento e Qualidade deVida” realizou-se em Olinda, no período de 2 a 7 de se-tembro de 2005, no Centro de Convenções de Pernam-buco, sob a organização da Regional de Pernambuco.

Estivemos, mais uma vez, presentes com estande pró-prio, recebendo os colegas de todo o Brasil que já seacostumaram com nosso ponto de encontro.

Como sempre, o Congresso foi um sucesso. Tivemos aoportunidade de encontrar inúmeros clientes, amigos epotenciais clientes TQS. Pudemos trocar idéias sobre anova norma NBR 6118:2003, esclarecer dúvidas, de-monstrar os sistemas, anotar sugestões, etc.

Destaque para a grande comitiva de colegas, engenhei-ros estruturais, que vieram de Fortaleza-CE, de Natal e deSalvador. Com relação aos professores, a cidade de SãoCarlos - USP e Federal - esteve representada por diver-sos colegas de renome, professores doutores, tais como:

Marcio Correa, Marcio Ramalho, Mounir K. El Debs, Mar-celo Ferreira, Samuel Giongo, Libânio M. Pinheiro, JoãoB. Hanai, Roberto Chust de Carvalho etc. Outro pontonotável que pudemos constatar é a força e a penetraçãoda Comunidade TQS. Inúmeros colegas tiveram a opor-

tunidade de conhecer, pessoalmente, aqueles que maisparticipam com o envio de mensagens.

 Ao longo dos 5 dias do Congresso, foram proferidas inú-meras palestras, muitos bate-papos, jantares (com mui-tos camarões), anedotas, etc., numa confraternizaçãogeral de bastante amizade e companheirismo.

Como pontos de destaque do Congresso para a enge-nharia estrutural, citamos:- lançamento do livro “Emílio Baumgart” pelo professor Augusto Carlos Vasconcelos;

- lançamento do livro “Concreto, Ensino, Pesquisa eRealizações” pelo Ibracon - professor Geraldo Isaia;

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 Janeiro/2006 - nº 22

Entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro de 2005,

aconteceu na Universidade Presbiteriana Mackenzie-SPa XVII Semana de Engenharia, um evento que visa inte-ragir o aluno e o mercado de trabalho.

Participamos do evento com duas palestras abordandoo seguinte tema:Projeto de Estruturas com o Auxílio De Recursos Com-putacionaisI - Software na engenhariaII - Etapas de ProjetoIII - Exemplos de EdifíciosIV - FuturoV - Conclusões

 Agradecemos à comissão organizadora do evento pelo

convite e esperamos estar presentes no ano que vem.

 Auditório (acima) e Eng. Herbert Maezano da TQS (abaixo)

No mês de agosto, realizou-se no Instituto de Engenha-ria de São Paulo um Workshop sobre projeto de estrutu-ras de concreto em situação de incêndio.O evento con-tou com a presença de 30 engenheiros.

Com duração de 16 horas, divididas em 2 sábados,foram abordados tópicos tais como: comportamento doconcreto a altas temperaturas, exigências de resistênciaao fogo das estruturas de concreto conforme NBR14432:2000 e IT n° 8 do Corpo de Bombeiros de SãoPaulo, dimensionamento de estruturas de concreto emsituação de incêndio conforme NBR 15200:2004 e Euro-code 2 e comparação à NBR 6118:2003, entre outros.

O professor doutor Valdir Pignatta e Silva, contando coma colaboração da doutoranda Carla Neves Costa, mode-raram o evento. O texto da NBR 15200 foi comentadocom detalhes e foram apresentadas alternativas de di-mensionamento com base no Eurocode.

Em vista de se tratar de um tema novo para o meio téc-nico brasileiro, resolveu-se prosseguir as discussõesagora com aplicações práticas.

 A TQS Informática Ltda, juntamente com a ATEX, patro-cinaram o evento.

Workshop Estruturas de Concreto em Situação de Incêndio Agosto de 2005 - Instituto de Engenharia, São Paulo, SP

 XVII Semana de Engenharia da Escola de Engenharia Mackenzie29 de agosto a 2 de setembro de 2005 - Mackenzie, São Paulo, SP

47° Congresso Brasileiro do Concreto2 a 7 de setembro de 2005, Olinda, PE

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- premiação do colega professor doutor Túlio NogueiraBittencourt. Prêmio Fernando Luiz Lobo Carneiro, des-taque do ano em pesquisa de concreto estrutural.

- premiação do colega engenheiro Julio Timerman. Prê-mio Emílio Baumgart, destaque do ano em engenhariaestrutural;

- palestra do “ACI 318 vs. ISO 19338 vs. NBR 6118”,proferida pelo doutor James Cagley, presidente do ACI,

professor doutor Túlio N. Bittencourt e professor dou-tor Fernando Rebouças Stucchi;

- palestra do lendário professor P. Kumar Mehta, sobre otema Smart Concrete: The Most Powerful Solution for Sustainable Development;

- painel sobre o tema “Lições do Areia Branca”, sob a coor-denação do professor doutor Romilde Almeida de Oliveira;

- painel “Assuntos controversos, vida útil das estruturas deconcreto, reação alcali-agregado (RAA)”, coordenadopelo professor Paulo Helene e participação dos engenhei-ros Claudio Amaral; doutor Selmo Kuperman; FranciscoBacelar, professor Sérgio Ozório, Luiz Arnaldo de Melo;

- congresso cientifico com 31 artigos sobre estruturas

pré-fabricadas e 62 artigos sobre projetos de estrutu-ras de concreto;

- palestras sobre o tema arquitetura e estruturas proferidas pelo arquiteto Ruy Ohtake e pelo professor doutoMario Franco (Hotel Unique);

- premiação do colega Antonio Carlos Zorzi. Prêmio Argos Menna Barreto, destaque ao ano em engenhariade construção.

Neste ano, a partir das 17 horas, o acesso para visitasà área dos expositores no Congresso foi liberado. Infe-lizmente poucos colegas de Recife compareceram. Énecessário encontrar uma fórmula para melhorar estaintegração entre os profissionais da região e este grande evento que é o Congresso do Ibracon. Para o próxi-mo ano, pretende-se melhorar a divulgação desta possibilidade de acesso.

Mais uma vez realizamos no final do evento o tradicionasorteio de um sistema CAD/TQS - EPP. Centenas de colegas inscreveram-se. Ao contrario dos demais anos, umengenheiro cearense não ganhou o sorteio, pois destavez a ganhadora foi a colega engenheira Margarida Chacur Gonçalves de Gramado, RS. Meus agradecimentostambém para o professor doutor Romilde Almeida de

Oliveira que, gentilmente e de forma isenta e imparcialnos auxiliou no sorteio.

Engenheiros Nelson Covas, Ruy Fonseca, A.C. Laranjeiras, Antônio Palmeira, Luiz Aurélio, Gamal Asfora, Newton de

Oliveira, Murilo Miranda e Justino Vieira

 A. C. Vasconcelos apresentando o ProUni para os engenheirosda T&A e ao Prof. Dr. Kim Elliott

Engenheiros Nelson Covas e Margarida Chacur  Engenheiros Dácio Carvalho, Julio Timerman e Luiz Aurelio

Eng. Nelson Covas Público presente ao sorteio

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 Janeiro/2006 - nº 22

Curso Técnico PadrãoSistemas CAD/TQS - V11

 Após o término e consolidação dos sistemas computa-cionais CAD/TQS para o atendimento às prescrições danova norma brasileira de concreto armado, NBR6118:2003, dedicamos nossos esforços à preparação deum curso técnico padrão TQS, visando oferecer aos

nossos clientes uma nova modalidade de aprendizado.Este novo curso, uma antiga reivindicação dos usuários,tem o objetivo de dar uma visão geral dos sistemas, ex-plicar o funcionamento dos principais menus, apresentardiversos fluxogramas gerais de operação e fornecer ex-plicações detalhadas de cada sub-sistema (vigas, pila-

res, lajes, pórtico, grelha etc.). Todo o curso está basea-do em exemplos de edifícios reais e a apresentação écomposta por slides explicativos e comentados, acom-panhados da operação real do sistema.

Com o material (CD, slides, fluxogramas, edifícios com-pactados e apostila) distribuído no curso o usuário po-derá reproduzir as aulas no seu próprio escritório.

No segundo semestre de 2005, proferimos o Curso Técnico Padrão nas seguintes capitais: São Paulo, SalvadorBelém, Porto Alegre e Rio de Janeiro:

Outubro de 2005, São Paulo Outubro de 2005, São Paulo

Outubro de 2005, São Paulo Outubro de 2005, São Paulo

Setembro de 2005, Salvador  Setembro de 2005, Salvador 

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Em 2006, pretendemos visitar as demais capitais, alémde novas turmas em São Paulo.

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Dezembro de 2005, Porto Alegre

Dezembro de 2005, Rio de Janeiro

Dezembro de 2005, Porto Alegre

Novembro de 2005, Belém Dezembro de 2005, Rio de Janeiro

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 Janeiro/2006 - nº 22

7° Seminário Tecnologia de Estruturas19 e 20 de outubro de 2005, São Paulo, SP

Realizou-se, em São Paulo, nos dias 19 e 20 de outubrode 2005, a 7ª edição do Seminário Tecnologia de Estru-turas do Sinduscon-SP, evento que vem se realizandoano a ano, desde 1999.

Buscando mostrar a importância de se utilizar conheci-mento e aperfeiçoamento contínuo, assim como criativi-

dade na concepção e busca de soluções, o seminário pri-vilegiou de forma mais intensa a apresentação de casospráticos tanto de fundações como de estruturas que mos-tram situações desafiadoras e as soluções desenvolvidas.

O evento contou com as seguintes palestras:- “Criatividade na engenharia de estruturas em prol da

racionalização e qualidade” por Fernando RebouçasStucchi

- “As alterações da NBR 6122 de projeto e execução defundações” por Jaime Domingos Marzionna

- “Fundações em rocha: empreendimentos em Alphavil-le e Tamboré” por Jorge Batlouni Neto- “Multiplicando Segurança e Qualidade” por Manue

Regueiro Rodrigues- “Execução de fundações em estaca escavada com ca-

misa metálica perdida - Condomínio Praça Villalobos”por Roberto Paiva de Almeida e Eduardo Couso Jr.

- “Execução de fundações com ensecadeiras - EdifícioL’Essence Jardins” por Paulo Aridan Soares Mingionee José Mário Valentin Júnior

- “Pré-Moldados no Sistema Tilt-Up: uma alternativapara a racionalização e qualidade das estruturas” por-Vitor Faustino Pereira

- “O emprego de elementos estruturais pré-moldadosem estruturas convencionais” por Augusto GuimarãesPedreira de Freitas

- “CEASA RJ - Reconstrução parcial com o emprego depré-moldados” por Luiz Roberto Pasqua

- “Fatores críticos de execução de obras e as conse-qüências para as deformações de estruturas de con-creto” por Ricardo Leopoldo e Silva França

Para visualizar as palestras acesse:http://www.sindusconsp.com.br/downloads/7Seminario_Estruturas.html

Palestra técnica: Protensão em Edifícios19 de outubro de 2005, Brasília, DF

  A comunidade da construção de Brasília, por meio daComissão de Materiais e Tecnologia do Sinduscon-DF,realizou em Brasília, no dia 19 de outubro, uma palestratécnica sobre “Protensão em Edifícios - Tópicos sobreProjeto e Execução”.

O palestrante foi o engenheiro Luiz Aurélio Fortes daSilva, da TQS Informática.

Foram abordados, nessa palestra, os seguintes tópicos:- introdução a protensão;

- ações da protensão sobre a estrutura;- tipos de “sistemas” estruturais com a protensão;- importantes verificações sobre o comportamento glo-

bal da estrutura;- importantes aspectos sobre o detalhamento de arma-

duras;- prescrições e cuidados para a boa execução;- mesa de debates com a participação do professo

Marcello da Cunha Moraes.

Engenheiro Luiz Aurélio da TQS e Prof. Dr. Marcello daCunha Moraes

 Auditório

   D   i  s  e  g  n  o   E  n  g .

   P  r  o   j .   S   C   L   t   d  a ,

   S  a  n   t  o  s ,   S

   P

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 VIII ENECE26 e 27 de outubro de 2005, São Paulo, SP

Realizou-se, nos dias 26 e 27 de outubro, em São Paulo,o VIII ENECE, que, apesar da pequena redução no nú-mero de participantes neste ano, ainda mostrou ser oevento anual realizado no Brasil, com maior compareci-mento de projetistas de estruturas. O encontro foi exce-

lente, superando as expectativas.O evento inaugural, no dia 26, foi a entrega do prêmio“Talento na Engenharia Estrutural 2005”. O professorJosé Luis Cardoso recebeu o prêmio pelo projeto deuma ponte em balanços sucessivos sobre o Canal de Ta-

 juru, em Cabo Frio, RJ, e o escritório JKMF (Júlio Kassoye Mário Franco) ficou em segundo lugar pelo projeto daTorre Almirante, no centro do Rio de Janeiro.

No dia 27, tivemos um excelente conjunto de palestras.No meio da tarde, foi realizada uma premiação muito im-

portante para todos nós. A Abece institui um novo prê-mio especial, “Personalidade da Engenharia Estrutural”Este prêmio não será periódico e só será entregue emocasiões especiais. O agraciado, para o nossa forteemoção, foi o engenheiro Gabriel Oliva Feitosa, grande

ídolo de todos nós, membros da Divisão de Estruturasdo Instituto de Engenharia de São Paulo. Este prêmio éa forma simbólica de homenagear o engenheiro Feitosagrande batalhador na busca pela união da nossa classeO professor José Zamarion Diniz foi nomeado sócio honorário da Abece.

 Algumas palestras apresentadas durante o evento estãodisponíveis no endereço:http://www.abece.com.br/enece2005.asp

Engenheiros Alio Kimura, Luiz Cholfe, Gabriel Feitosa, AbramBelk, Nelson Covas, Luiz Aurélio, Silvio Feitosa e Ruy Fonseca

Engenheiros Eduardo Millen, Jose Zamarion Diniz e JoséRoberto Braguim

Engenheiros Gabriel O. Feitosa e Valdir Cruz (presidente da Abece)

 Auditório

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 Janeiro/2006 - nº 22

Construir 2005

8 a 12 de novembro, Rio de Janeiro, RJEstivemos no Rio de Janeiro, na feira Construir 2005, de8 à 13 de novembro. Fomos recebidos com a grandehospitalidade de sempre, dos nossos amigos e repre-sentantes, engenheiros Eduardo e Oswaldo da CAD Pro-

 jetos Estruturais Ltda.

Recebemos a visita de vários usuários e amigos nonosso estande. Dentre eles, estavam: Navarro Adler, An-tonio Maia, Antonio Araújo, Arnoldo Barmak, NewtonPadão, Thales Pinto, Jorge Flores, Ana Claudia, Ronald(Noronha Eng.), Cândido Magalhães, Vanderlei Aloísio deLima e Cláudio Adler.

Realizou-se em São Carlos, nos dias 3 e 4 de novem-bro de 2005, o 1° Encontro Nacional de Pesquisa-Pro-

  jeto-Produção em Concreto Pré-moldado. Foramapresentados diversos trabalhos, subdivididos nos se-guintes temas: 13 em análise e sistemas estruturais, 5

em ligações, 13 em componentes e materiais, 8 emlajes pré-fabricadas e 7 em aplicações especiais e ou-tros assuntos.

O 1° Encontro teve como objetivo a realização de reu-nião técnica para promover a integração do setor acadê-mico e do setor produtivo, em relação ao concreto pré-moldado (CPM).

O setor acadêmico foi representado pelos pesquisado-res das instituições de ensino do país, incluindo profes-sores, alunos de pós-graduação e alunos de graduação.O setor produtivo foi representado pelos projetistas deestruturas, por fabricantes de equipamentos e produtosempregados em CPM e pelas empresas de produção de

estruturas de CPM.O evento foi promovido pela Escola de Engenharia deSão Carlos da USP e pela Universidade Federal de SãoCarlos (UFSCAR).

Diversas apresentações estão disponíveis no endereço:http://www.set.eesc.usp.br/1enpppcpm/apres.htm

Engenheiros Nelson Covas, Samuel Giongo, Walter Luiz,Claudius Barbosa e Mounir Khalil El Debs

Engenheiros A.C.Vasconcelos, Petrus Nóbrega e Luiz Aurélio - TQS

1° Encontro Nacional de Pesquisa-Projeto-Produção em Concreto Pré-moldado3 e 4 de novembro, São Carlos, SP

   P   l  a  n  c   t  o  n   E  n  g .

   C  o  n  s .   L   t   d  a ,

   S   ã  o   P  a  u   l  o ,

   S   P

Premiação IME

23 de novembro, Rio de Janeiro, RJNo dia 23 de novembro de 2005, no Rio de Janeiro, a 1Tenente QEM Fortificação e Construção, Luciana daCunha de Castro Guerra, formada como melhor aluna desua turma, recebeu como premiação uma versão dossistemas CAD/TQS - EPP Plus.

Engenheiros Eduardo Nunes, Cláudio Adler e Herbert Maezano -

Estande TQS

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Proferimos, no dia 12 de dezembro de 2005 (encerra-mento do semestre), no Curso de Pós Graduação emEngenharia de Estruturas da Unilins, coordenado pelaprofessora Silvana de Nardin a palestra “Utilização danova NBR 6118:2003 nos sistemas CAD/TQS”.

  A palestra foi ministrada pelos engenheiros HerbertJ. Maezano e Armando Melchior, ambos da TQS Infor-mática.

Realizamos, após a palestra, o sorteio de dois exempla-res do livro “Estruturas da Natureza”, de autoria do professor A.C.Vasconcelos.

  Agradecemos a Profª Silvana de Nardin pelo convitehospitalidade e pela organização do evento.Para maiores informações sobre o Curso de Especializa-ção em Engenharia de Estruturas da Unilins acessehttp://www.unilins.edu.br/cursos/pos/eng_estr/desc.php

Estivemos presentes no lançamento do livro Projeto eExecução de Estruturas de Concreto Armado, de autoriado engenheiro Francisco Graziano.

O livro é bem interessante, principalmente para nós, pro-fissionais de projeto, por tratar com objetividade alguns

temas complexos. Muitos engenheiros de renome nacio-nal estiveram presentes. O professor Graziano fez umabreve palestra sobre o conteúdo do livro.

Para adquirir o livro, basta entrar no  sitehttp://www.nomedarosa.com.br/ , preencher um breve ca-dastro e enviar para a editora. Daí em diante o pessoalda editora entra em contato e formaliza a venda.

Parabéns ao professor Graziano por mais esta importan-te colaboração a nossa engenharia de estruturas.

Lançamento do livro “Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Armado”6 de dezembro, São Paulo, SP

Eng. Francisco Graziano

Engenheiros A.C.Vasconcelos, Arnoldo Wendler, Ricardo França,Luiz Aurélio, João Rocha, Fernando Stucchi e Valdir Cruz.

Engenheiros Herbert Maezano, José Eduardo (ganhador),Daniela Miyazaki e Armando Melchior 

Eng. Armando, Profª. Silvana de Nardin, Eng. Herbert eProf. Alex de Souza

Palestra: Utilização da nova NBR 6118:2003 nos sistemas CAD/TQS12 de dezembro, Lins, SP

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 Janeiro/2006 - nº 22

CARMONA, Thomas G. ([email protected] )Modelos de previsão da despassivação das armadurasem estruturas de concreto sujeitas à carbonatação

Dissertação de mestradoEscola Politécnica - PCC/USP

Orientador: Prof. Dr. Paulo Roberto do Lago HeleneDefesa: 10 de junho de 2005

Este trabalho é iniciado apresentando os conceitos teóricosnecessários para o bom entendimento do tema tratado, in-cluindo corrosão de armaduras, passivação, despassivação,vida útil e também conceitos de análise de riscos e teoria daconfiabilidade.

No terceiro capítulo é feita a revisão bibliográfica das variáveisque influem na carbonatação do concreto, apresentando umpanorama do conhecimento atual sobre o tema, tanto no Bra-sil como no exterior.

No quarto capítulo são apresentados e discutidos os modelosde previsão da carbonatação sendo também feitas compara-

ções entre os resultados obtidos pelos modelos principais.

No capítulo cinco é apresentado o trabalho experimental queobjetiva contribuir com o conhecimento sobre a variabilidadeda carbonatação e dos cobrimentos por meio de um estudo decaso real. A estrutura estudada foi o subsolo de um edifício re-sidencial na zona central da cidade de São Paulo, no qua

foram feitas diversas medidas de profundidade de carbonatação, cobrimentos de armaduras, concentração de CO2 ambiente e umidade relativa do ar.

Os resultados foram tratados por meio de análise de variância eos valores de profundidade de carbonatação foram comparadoscom os valores previstos empregando modelos de previsão.

Foi realizado o cálculo teórico da probabilidade de despassivação que foi comparada com a incidência real de despassiva-ção observada. Os coeficientes de variação encontrados também foram comparados com os resultados de outras pesqui-sas atuais.

É apresentado o desenvolvimento de um programa computa-cional para a previsão do período de iniciação por métodos de

terministas e probabilistas.

RODRIGUES JÚNIOR, Sandoval José([email protected] )Otimização de dimensões de pilares de edifícios altos deconcreto armado

Tese de doutoradoDepartamento de Engenharia Civil do Centro TécnicoCientífico da PUC-RJOrientador: Prof. Dr. Giuseppe B. GuimarãesCo-orientador: Prof. Dr. Luiz Eloy VazDefesa: 16 de setembro de 2005

O presente trabalho propõe uma formulação para o projetoótimo de pilares de edifícios altos de concreto armado. São

variáveis de projeto as dimensões da seção transversal e aarmadura longitudinal dos pilares e a resistência caracterís-tica do concreto. A fim de reduzir o tamanho desta classe deproblema, o método da decomposição é aplicado. O proble-ma é então subdividido em um problema global de otimiza-ção conectado a uma série de subproblemas individuais deotimização. No problema global são determinadas as dimen-sões da seção transversal de todos os pilares e a resistência

característica do concreto, enquanto que nos subproblemasindividuais são determinadas apenas as armaduras longitu-dinais dos pilares. As variáveis dos subsistemas são fre-qüentemente chamadas de variáveis locais, enquanto que asvariáveis do sistema global, responsáveis pela interaçãoentre os grupos de variáveis, são denominadas variáveis globais ou de acoplamento. A função objetivo do problema deotimização é o custo total das colunas do edifício. Os edifí-cios são modelados como pórticos espaciais e a não linearidade geométrica é considerada na análise estrutural. Cargaspermanentes, acidentais e devidas ao vento são aplicadasao modelo. Restrições relativas aos estados limite último ede utilização, bem como restrições relativas aos limites má-ximos e mínimos atribuídos a cada variável, são impostas aoproblema de otimização. Adicionalmente, impõem-se restrição sobre o parâmetro de instabilidade , caso este parâmetro seja empregado na determinação dos esforços globaisde 2a ordem. Os estados limite são definidos de acordo como código brasileiro para projeto de estruturas de concretoNBR 6118:2003.

Dissertações e tesesRUSSO NETO, LuizInterpretação de deformação e recalque na fase demontagem de estrutura de concreto com fundação emestaca cravada

Tese de doutoradoEscola de Engenharia de São Carlos da USP

Orientador: Prof. Dr. Nelson AokiDefesa: 22 de março de 2005

Relatos da observação do comportamento de obras de enge-nharia em escala natural, especialmente no caso de edifíciosapoiados em fundações profundas, são pouco freqüentes emnossa literatura, embora estimulados por vários autores e pelaNorma Brasileira de Projeto e Execução de Fundações. Estetrabalho apresenta resultados de medidas de carga e recalqueem 20 pilares contíguos de uma estrutura em concreto arma-do pré-moldada, apoiada em fundações do tipo estaca crava-da. Os recalques foram medidos por meio de nivelamentoótico de precisão, tendo sido determinado valores máximosvariáveis entre 1,1 e 4,3 mm. Foram observados deslocamen-tos sob carga constante, fluência da fundação, com taxa va-riável entre 0,8 e 3,2 mm/log t. As solicitações normais nos pi-

lares foram avaliadas indiretamente por meio da variação deseu comprimento, utilizando-se um extensômetro mecânicoremovível. Apresenta-se a metodologia para interpretação dasmedidas efetuadas pelo extensômetro mecânico, levando emconta as variações dos fatores ambientais e a reologia do con-creto, a qual conduz a uma boa concordância entre os valores

medidos e os fornecidos pelo cálculo estrutural. Os dados co-letados são retroanalisados sob o enfoque da interação solo-estrutura pela modelagem da superestrutura por meio de pór-tico espacial apoiado em molas representativas das funda-ções por estacas. No cálculo das molas foi utilizada a integração numérica da solução de Mindlin para a modelagem doefeito de grupo do sistema formado pelas estacas e o maciçode solo. Verificou-se que a elevada variabilidade dos solos daformação geológica do local foi refletida no comportamentoda obra, como mostra o resultado da retroanálise efetuadaConclui-se que as variabilidades da formação geotécnicadevem ser consideradas para que previsões de comporta-mento sejam mais realistas.

Para maiores informações, acesse: http://www.teses.usp.br/tesesdisponiveis/18/18132/tde-21092005-154731/publico/TeseRussoNeto.pdf

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Desenho realizado com os sistemas CAD/TQSPizzetti Engenheiros Associados (Bento Gonçalves, RS)

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TQS NEWS

Janeiro/2006 - nº 22

DIRETORIA

Eng. Nelson CovasEng. Abram BelkEDITORES RESPONSÁVEIS

Eng. Nelson CovasEng. Guilherme CovasJORNALISTA

Mariuza RodriguesEDITORAÇÃO ELETRÔNICA

PW Gráficos e Editores

IMPRESSÃO

Neoband Soluções Gráficas

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO

15.000 exemplares

TQS News é uma publicação daTQS Informática Ltda.Rua dos Pinheiros, 706 - c/205422-001 - PinheirosSão Paulo - SP

Fone: (11) 3083-2722Fax: (11) 3083-2798E-mail: [email protected]

Este jornal é de propriedade da TQSInformática Ltda. para distribuiçãogratuita entre os clientes e interessados.

Todos os produtos mencionadosnesse jornal são marcas registradasdos respectivos fabricantes.

TQS NEWS

CAD/TQS - Plena

 A solução definitiva para edificaçõesde Concreto Armando e Protendido.Premiada e aprovada pelos mais re-nomados projetistas do país, total-mente adaptada à nova norma NBR6118:2003. Análise de esforços atra-vés de Pórtico Espacial, Grelha eElementos Finitos de Placas, cálculode Estabilidade Global. Dimensiona-mento, detalhamento e desenho deVigas, Pilares, Lajes, Escadas, Ram-pas, Blocos e Sapatas.

CAD/TQS - Unipro

  A versão ideal para edificações deaté 20 pisos. Possui todos os recur-sos disponíveis na versão Plena.

 Adaptada à nova NBR 6118:2003.

CAD/TQS - EPP Plus

Versão intermediária entre a EPP e aUnipro, para edificações de até 8pisos. Incorpora os mais atualiza-dos recursos de cálculo presentesna Versão Plena. Adaptada à novaNBR 6118:2003.

CAD/TQS - EPP

Uma ótima solução para edificaçõesde pequeno porte de até 5 pisos. In-corpora os mais atualizados recursosde cálculo presentes na Versão Plena.

 Adaptada à nova NBR 6118:2003.

CAD/TQS - Universidade

Versão ampliada e remodelada parauniversidades, baseada em todasas facilidades e inovações já incor-poradas na Versão EPP. Adaptada ànova NBR 6118:2003.

CAD/TQS - Projetista

Ideal para uso em conjunto com asversões Plena e Unipro, contémtodos os recursos de edição gráficapara Armaduras e Formas.

CAD/AGC & DP

Linguagem de desenho paramétricoe editor gráfico para desenho de ar-mação genérica em concreto arma-do aplicado a estruturas especiais(pontes, barragens, silos, escadas,galerias, pré-moldados, muros, fun-dações especiais etc.).

CAD/Alvest

Cálculo de esforços solicitantes, di-mensionamento (cálculo de ƒp), de-talhamento e desenho de edifíciosde alvenaria estrutural.

CAD/Alvest - Light

Cálculo de esforços solicitantes, di-mensionamento (cálculo de ƒp), de-talhamento e desenho de edifícios de

alvenaria estrutural de até 5 pisos.CAD/Fundações

Dimensionamento, Detalhamento eDesenho de Blocos e Sapatas deConcreto Armado. Agora totalmenteintegrado nas Versões Plena, Uni-pro, EPP, EPP Plus e Universidade.

ProUni

  Análise e verificação de elementosestruturais pré-moldados protendi-dos (vigas, lajes com vigotas, ter-ças, lajes alveoladas etc), acresci-

dos ou não de concretagem local.Lajes Treliçadas

 Análise, dimensionamento, detalha-mento e desenho de Lajes Treliça-das. Cálculo de lajes unidirecionaise bidirecionais, análise do pavimen-to por grelha, verificação “exata” deflechas, incluindo a consideração dafissuração do concreto e a deforma-ção lenta. Emite desenhos de fabri-cação e montagem de vigotas equantitativo de materiais. Indicadapara Projetistas Estruturais e Fabri-cantes de Lajes Treliçadas.

Lajes Protendidas

Realiza o lançamento estrutural, cál-culo de solicitações (modelo de grelha), deslocamentos, dimensiona-mento (ELU), detalhamento e dese-nho das armaduras (cabos e vergalhões) para lajes convencionaislisas (sem vigas) e nervuradas comou sem capitéis. Formato genéricoda laje e quaisquer disposição depilares. Calcula perdas nos caboshiperestático de protensão em gre-lha e verifica tensões (ELS). Adapta-do a cabos de cordoalhas aderentese/ou não aderentes.

Telas Soldadas

  Análise, dimensionamento, deta

lhamento e desenho de Telas Sol-dadas, para lajes de concreto ar-mado e/ou protendido. Integradoao CAD/Lajes, as telas são selecionadas em função das armadu-ras efetivamente calculadas emcada ponto da laje. Armadurasconvencionais complementarestambém podem ser detalhadas.

G-Bar

  Armazenamento de “posiçõesotimização de corte e gerencia-mento de dados para a organiza-

ção e racionalização do planeja-mento, corte, dobra e transportedas barras de aço empregadas naconstrução civil. Emissão de rela-tórios gerenciais e etiquetas emimpressora térmica.

PRODUTOS

TQS INFORMA

Eng. Jose Artur Linhares, Manaus, AM