jornal visÃo regional - ediÇÃo 76 - marÇo de 2011 - unaÍ - paracatu-mg

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MARÇO DE 2011 1 Nº 76 - ANO 7 - MARÇO DE 2011 NOROESTE MINEIRO E ENTORNO DE BRASÍLIA Um novo jornal. Uma nova visão. Jornal FACTU inicia atividades extra-curriculares de 2011 AAMA dissemina projeto ambiental E mais : Página 03 Página 08 COOPERVAP terá eleição com chapa única no Conselho de Administração Após conseguir a modificação no estatuto, a dupla Edmundo e Leandro vence mais uma e vai para a eleição no dia 12 de março sem concorrentes. Oposição derruba projeto do IPTU em Unaí Projeto que concedia isenções especiais de IPTU em Unaí é derrubado na Câmara e o prefeito Antério Mânica acusa vereadores de oposição de estarem contra o povo Sérgio Dani critica Bloco Pão Moiado, acordo do MP com a RPM e acusa autoridades Veja também uma entrevista com o prefeito Vasco Praça Filho sobre sua gestão à frente da AMNOR Kinross promove Workshop de Comunicação em Paracatu Profissionais da Imprensa Paracatuense trocaram experiências com renomados palestrantes Página 05 Página 08 Página 07 Página 06 Página 09

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• COOPERVAP terá eleição com chapa única no Conselho de AdministraçãoApós conseguir a modificação no estatuto, a dupla Edmundo e Leandro vence mais uma e vai para a eleição no dia 12 de março sem concorrentes.• Oposição derruba projeto do IPTU em UnaíProjeto que concedia isenções especiais de IPTU em Unaí é derrubado na Câmara e o prefeito Antério Mânica acusa vereadores de oposição de estarem contra o povo• Sérgio Dani critica Bloco Pão Moiado, acordo do MP com a RPM e acusa autoridades• FACTU inicia atividades extra-curriculares de 2011• AAMA dissemina projeto ambiental• Veja também uma entrevista com o prefeito Vasco Praça Filho sobre sua gestão à frente da AMNOR• Kinross promove Workshop de Comunicação em ParacatuProfissionais da Imprensa Paracatuense trocaram experiências com renomados palestrantes

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Page 1: JORNAL VISÃO REGIONAL - EDIÇÃO 76 - MARÇO DE 2011 - UNAÍ - PARACATU-MG

MARÇO DE 2011 1

Nº 76 - ANO 7 - MARÇO DE 2011NOROESTE MINEIRO E ENTORNO DE BRASÍLIA

Um novo jornal.Uma nova visão.

Jornal

• FACTU inicia atividades extra-curriculares de 2011

• AAMA dissemina projeto ambiental

E mais :

Página 03

Página 08

COOPERVAP terá eleição com chapa única no Conselho de AdministraçãoApós conseguir a modificação no estatuto, a dupla Edmundo e Leandro vence

mais uma e vai para a eleição no dia 12 de março sem concorrentes.

Oposição derruba projeto do IPTU em Unaí

Projeto que concedia isenções especiais de IPTU em Unaí é derrubado na Câmara e o

prefeito Antério Mânica acusa vereadores de oposição de

estarem contra o povo

Sérgio Dani critica Bloco Pão Moiado, acordo do MP com a

RPM e acusa autoridades

Veja também uma entrevista com o prefeito Vasco Praça Filho sobre sua

gestão à frente da AMNOR

Kinross promove Workshop de Comunicação em Paracatu

Profissionais da Imprensa

Paracatuense trocaram

experiências com renomados

palestrantes

Página 05

Página 08

Página 07

Página 06

Página 09

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MARÇO DE 20112

Visão GEral aqui, o registro de tudo que se passou à frente de nossas lentes.

Redator Chefe: Rubens MartinsEmpresa Responsável: Portal Regional Vídeo e Publicidade Ltda.

Contato: (38) 3676-5131 / 9919-3030

E-mail: [email protected]ção: Print House (38) 3676-7776 - [email protected]

Fotos: Rubens Martins e Portal Unaí

Vou relatar aqui um fato que testemunhei em todas as suas etapas. Estava eu na redação do Jornal Visão Regional quando recebi um telefonema da minha esposa, que, cho-rando, me disse que alguém do Corpo de Bombeiros havia ligado e lhe dado a notícia que o caminhão em que seu pai se encontrava, levando materiais de construção para suas terras na região da Palmeirinha, havia caído em um rio, e que o mesmo, ou seja, o meu sogro, estava sendo levado para o Pronto Socorro em Unaí. Fingindo tranquilidade, busquei minha esposa no trabalho e nos dirigimos para o Hospital. A notícia era verdadeira, o Corpo de Bombeiros já estava lá, e meu sogro sendo atendido, e muito bem atendido. Pelo menos era o que nós imaginávamos, já que os funcionários do Pronto Socorro estavam dando toda assistência aos feridos, que eram meu sogro e o motorista. Passadas algumas horas, após a analise de um raio-x, o médico receitou um remédio contra dor, “Moviflex A” e liberou o paciente para ir pra casa. Sentindo fortes dores, porém feliz e agradecido a Deus por estar vivo, afinal, a ponte que quebrou com o caminhão em cima era muito alta, meu sogro pediu para passar na farmácia e comprar logo o tal remédio, pois, a dor era muito intensa. Este fato se deu numa quinta-feira, 24 de fevereiro. No dia seguinte, sexta dia 25, recebemos uma ligação logo cedo. Meu sogro não estava bem. Voltamos com ele ao hospital e, desta vez, foi atendido por outro médico, o plantonista do dia, que pediu um raio-x, analisou e mandou o paciente de volta pra casa, dizendo que as dores eram normais, que eram apenas dores musculares. O dia se passou e a noite também, quer dizer, passou pra nós, porque para o meu sogro aquele dia e aquela noite ainda ficarão por muito tempo em sua memória, isso devido as dores que sentiu por mais 24 horas. Sábado, 26 de janeiro, ligamos cedo para saber como tinha passado o nosso querido ente. A notícia não foi agradável. As dores que ele sentia haviam aumentado e estava também com dificuldades para respirar. Voltamos ao Pronto Socorro, o atendimento na portaria foi muito cordial e, não demorou muito, lá estava ele, meu sogro, de frente para um terceiro médico, que pediu um raio-x, analisou, deu-lhe uma boa injeção (digo boa porque todos da família, inclusive ele, querem que eu tome injeção e sempre dizem que é bom e não dói nada), disse que as dores eram normais e o mandou de volta pra casa. Com a injeção deu uma aliviada, não sei se aliviou mesmo ou era por medo de ter que tomar outra, mas no domingo houve pouca reclamação. Segunda-feira, 28 de fevereiro, (data do aniversário do meu amigo Dilsinho Roquette) por precaução, levamos meu sogro ao CDI para uma tomografia do crânio, queríamos ter a certeza que com a cabeça estava tudo bem. E estava mesmo, mas, devido as fortes dores que continuava sentindo, o convencemos de fazer mais um pequeno investimento na sua saúde, e o levamos ao Hospital Santa Helena, onde foi atendido pelo ortopedista André Luiz Brandão Vieira, guardem bem esse nome, afinal, o cara é muito bom. Logo meu sogro sentiu a diferença, pois, havia passado por 3 médicos, em 3 dias diferentes e nenhum o havia encostado a mão, nem para cumprimentá-lo, que ge-ralmente, lembrou ele, “é como saudamos as pessoas”. Após examiná-lo e verificar o raio-x que havia tirado no Pronto Socorro, Doutor André logo pediu “um raio-x do tórax em PA e um raio-x de esterno em perfil”. Ao sair o resultado do raio-x em perfil, coisa que nenhum outro médico havia pedido, lá estava a razão de tanta dor, um osso fraturado, o mesmo que quebrado. Doutor André então, já que não se pode engessar ossos na região do peito, orientou quanto ao repouso e, pra minha alegria, rs... receitou-lhe mais cinco injeçõezinhas (calma pessoal! não sejam maldosos. Minha alegria era por ter a certeza que com as injeções (inhame, inhame) ele iria melhorar e não precisaria voltar ao hospital. Rssss...).

Voltando ao tema acima. Os 3 profissionais que atenderam meu sogro no Pronto Socorro são considerados bons médicos pela sociedade. Porque então não seguiram corretamente a cartilha médica? Bom, se não eram capazes de detectar tal problema, porque não encaminharam o paciente para um ortopedista? E mais, porque o trato frio com as pessoas? Temos duas respostas: trata-se de descaso ou erro médico, eu fico com a primeira opção. Senhores médicos, é preciso que revejam os seus conceitos, afinal, são muito bem pagos com o nosso dinheiro para isto, caso contrário, de nada vai adiantar o esforço dos profissionais que trabalham na linha de frente do Hospital, do secretário de saúde, do prefeito municipal, do governador de estado e da presidente da república.

Em tempo: peço desculpas aos nossos leitores por eu estar usando este espaço para legislar em causa própria. Minha vontade era voltar lá e mostrar aos profissionais mé-dicos o tamanho do descaso que tiveram com o paciente em questão.

Rubens MartinsRedator chefe do Jornal

Visão Regional, membro da Academia Unaiense de

Letras, bacharel em Direito e pós-graduando

em Direito Público.

Erro médico ou descaso?2 milhões para o

Córrego Pobre

O presidente do PSB de Paracatu, Ênio Brochado, em recente encontro com o ministro da integração nacional, o socialista Fernando Bezerra, tratou de um importan-te assunto para Paracatu. Ênio pediu ao ministro que disponibilizasse uma verba de 2 milhões de reais para revitalização do Córrego Pobre. Prontamente, Bezerra afirmou que vai atender o pedido e solicitou o envio de um projeto para Brasília. De acordo com Ênio Brochado, como o Córrego Pobre já é uma questão de saúde pública, o projeto, que contempla uma área de quase 2 mil metros entre a ponte do Sérgio Ulhôa e o Alto do Açude, já está sendo providenciado pelo secretário de saúde de Paracatu, Eurípedes Tobias.

Prejuízo aos desatentos

Em frente à Delegacia de Polícia Civil de Unaí, do outro lado da rua, existe um estacionamento com 06 vagas para veículos oficiais, conforme indica as duas placas de sinalização. No dia 24 de fevereiro, por volta de duas horas da tarde, o delegado Júlio Zica, anotou pessoalmente as placas dos veículos estacionados no local. Se forem tomadas as providências cabíveis ao delegado, vem prejuízo por aí. Alguns proprietários de veículos que estacionaram nas vagas proibidas e foram alertados por nossa equipe alegaram que as placas ficam praticamente invisíveis devido à grande poluição visual que existe no local. Um dos conduto-res, que fotografou as placas, fez um desafio e disse que se for multado ganha o recurso. “Olha só a polui-ção”, observou ele. A sugestão do Visão Geral é que se fizesse as pinturas também no chão e colocasse um policial para, durante pelo menos uma semana, fazer abordagens educativas aos condutores, que são quase sempre os mesmos.

Em tempo: feito isto, a lei deve ser cumprida à risca e a permissão deve ser apenas, e tão somente, a veículos oficiais, oficiais mesmo.

Atitude

A delegacia de Policia Civil de Paracatu, comandada pelo doutor Amilton, tem tido dias cada vez melhores. O chefe tem colocado sua turma pra trabalhar e os resultados já são visíveis. Bem diferente de épocas passadas, que os moradores de Paracatu se lembram muito bem. Sua última atitude foi promover um leilão de carros apreendidos, que além de lotar o pátio da delegacia, causavam prejuízos ao erário público. O leilão, muito bem divulgado, atraiu milhares de interessados ao salão do SESC, local de sua realização.

Amado

O produtor rural e empresário José Noivo deu uma verdadeira aula de cooperativismo em Unaí. Candidato a presidente da Capul na última eleição, Noivo deixou de lado a disputa política com a atual diretoria e deu uma grande parcela de contribuição para a importante reforma do esta-tuto da cooperativa, que necessitava de urgentes mudanças. Ele foi o coordenador da comissão, que durante 7 meses, estudou o estatuto e propôs as mudanças. José Amado Noivo ainda foi o responsável pela apresentação do relatório com as devidas mudanças, aprovadas em sua quase totalidade e, a maioria, por unanimidade pela Assembleia. Pelo visto, Amado está fazendo jus ao nome junto aos cooperados.

Leia o Salmo 38, 3 vezes ao dia, durante 03 dias. Fazer 3 pedidos, 02 difíceis e 01 impossível. Publicar no 3º dia e observar.

Aos atletas de NatalândiaO vereador Charles Ulhôa e o prefeito Sargento Uadir

parabenizam todos os atletas que representaram o muni-cípio de Natalândia nos “Jogos Olímpicos da Amizade, realizados nos dias 25, 26 e 27 de fevereiro na cidade de Urucuia. Atletas masculinos e femininos que, apesar de estarem fora de casa e em menor número, mostraram que são verdadeiros guerreiros, conquistando o 2° lugar na classificação geral. “Meu maior orgulho é ver a garra desses guerreiros, e fazer parte dessa comunidade”, disse Charles. “Parabéns meus queridos atletas”! completou o vereador.

J.W.A

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Quem nunca passou por essa situação: com-prar um produto com garantia de um, dois ou três anos e, ao expirar este prazo, ele apresenta defeito. Fique atento, você tem DIREITO!

Em um mercado com-petitivo como o atual, as empresas buscam um diferencial para que seus produtos sejam bem re-cebidos na sociedade. Um dos diferenciais mais utilizados é o de dar ga-rantia estendida aos seus produtos. O consumidor deve ficar atento, pois existem dois tipos de garantia: garantia legal e garantia contratual.

A garantia legal é aquela que todos os pro-dutos são dotados, sendo obrigatória. O prazo de reclamação do consumi-dor quanto a defeitos de produtos ou serviços é de 30 dias para produtos não duráveis (roupas, alimentos, cosméticos), e de 90 dias para produtos duráveis (eletrônicos, eletrodomésticos, veícu-los).

A garantia contra-tual, também chamada de estendida, é aquela oferecida pelo fornece-

dor, como algo a mais no produto, devendo ser en-tregue o respectivo termo por escrito, designando o que está obrigado ou não pelo pacto e seu prazo de validade.

O consumidor deve ficar atento, pois em algu-mas situações o produto se encontra na garantia e o usuário a desconhece. Por exemplo, ao comprar uma televisão que tenha um ano de garantia, na realidade o consumidor tem um ano e três meses de garantia, sendo noven-ta dias da garantia legal mais um ano da garantia contratual. Os prazos da garantia legal e contratual devem ser somados, ou seja, um não absorve o outro.

Vale salientar, quanto aos defeitos ocultos o termo de garantia legal começa a correr a partir do momento em que este defeito passa a ser co-nhecido.

Por: Wilson Rodrigues

Miranda NetoAcadêmico do 9º

Período do Curso de Direito da FACTU

Curso de Educação Física abre as atividades 2011 da FACTUOs acadêmicos do Cur-

so de Educação Física abri-ram, na noite desta quarta--feira, 02 de março, as ati-vidades extraclasses 2011 da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Unaí. Teve inicio a Nona edição dos Jogos Interperíodos da ins-tituição. Dezenas de alunos participaram da abertura oficial dos Jogos num clima de muita animação e com-petitividade. O diretor geral da FACTU, Professor Adal-berto Capanema, também participou da solenidade e, além de dar as boas vindas a todos os acadêmicos, ca-louros e veteranos, desejou sucesso aos competidores. Adalberto lembrou ainda que o curso de Educação Física sempre abre as ativi-dades da Faculdade e que,

também por isso, tem um carinho especial pelas tur-mas. “Aproveitem o evento e aperfeiçoem a técnica, para que num futuro bem próximo, vocês sejam bons profissionais”, finalizou Adalberto.

Egressos

“O bom filho a casa torna.” Foram com estas palavras que a coordena-dora do curso, Professora Graziela Cristina Simões, saudou os ex-alunos da FACTU que estão partici-pando dos Jogos. Para ela, essa é um integração muito importante, já que o evento reúne calouros, vetera-nos e egressos. “Queridos professores, acadêmicos e convidados. O esporte tem

a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do individuo e sua forma-ção para o exercício da cidadania e a prática do la-zer. É com muita satisfação que realizamos os Jogos Interperíodos visando dar as boas vindas aos calouros e a todos os demais estu-dantes do curso para mais um semestre que se inicia, trazendo a integração de todos. Assim, agradeço a presença de cada um e declaro aberta a 9ª Edição dos Jogos Interperíodos da FACTU”, discursou a coordenadora Graziela. A primeira competição dos Jogos foi uma corrida rústica com a participação de atletas masculinos e fe-mininos, e movimentou a Avenida José Luiz Adjuto.

FACTU e a Responsabilidade Social

A Faculdade de Ciên-cias e Tecnologia de Unaí é uma instituição de ensino atuante também na área social de Unaí. Frequen-temente a Faculdade parti-cipa de ações em parceria com outras instituições da cidade e ainda assim, pratica suas próprias ações ao longo de todo o ano. O Projeto Criança Cidadão do Futuro, o Núcleo de Práti-ca Jurídica, que apesar de se tratar de uma atividade curricular presta assistência aos cidadãos, e o Dia da Responsabilidade Social são carros chefes da FAC-TU, que vai além, e durante todo ano realiza, através de seus acadêmicos, professo-res e coordenadores, uma série de pequenas ações que fazem a diferença na vida da comunidade. No último dia 21 de fevereiro, os aca-dêmicos do 6º período do curso de Enfermagem, sob

O direito de garantia do consumidor

Diretor da FACTU com professores de Educação Física na abertura dos jogos

Acadêmicos perfilam para execução do Hino Nacional e para

efetuarem o Juramento

O acadêmico Brande Ranter foi o responsável pelo juramento

dos atletas

Acadêmicos marcaram presença no CIELC Corrida rústica dos Jogos Interperíodos da FACTU movimentou a noite na Avenida José Luiz Adjuto

a coordenação da profes-sora Nathália, realizaram a primeira atividade inter-disciplinar de caráter social do ano de 2011. Os alunos da FACTU realizaram uma Tarde Recreativa e levaram

diversão e muita alegria às crianças do Projeto Mão Amiga. De uma às 5 da tarde as crianças puderam divertir muito no pula-pu-la, ouvir músicas infantis, participar de brincadeiras,

lanchar e esquecer dos pro-blemas da vida, num clima de descontração e amizade. A Tarde Recreativa contou com o apoio da Secretaria da Juventude, Esportes e Lazer.

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O Secretário de Estado da Agricultura de Minas Gerais, Elmiro Nascimen-to, esteve em Paracatu no último dia 19, a convite da COOPERVAP, e se reuniu com lideranças políticas e produtores rurais do muni-cípio. Elmiro foi recebido na Casa de Cultura de Pa-racatu. Apesar da presença do prefeito municipal e do presidente da Câmara, Edmundo de Sá fez as ve-zes do anfitrião. Recebeu Elmiro Nascimento com todas as pompas e, através de um vídeo institucional, apresentou ao secretário a estrutura da COOPERVAP e os projetos que por ela são desenvolvidos. “Sinto uma enorme satisfação em recebê-lo aqui em Paracatu, onde estamos trabalhando diuturnamente para que os nossos produtores sejam cada vez mais fortes e mais desenvolvidos. Toda a nos-sa diretoria trabalha com a missão de fazer da nossa COOPERVAP uma coo-perativa maior e com mais solidez, mas temos cons-ciência de que isto só será possível com o crescimen-to do nosso cooperado”, afirmou Edmundo de Sá, presidente da COOPER-VAP. Ele cumprimentou o ex-presidente Vasquinho, agradeceu pelo que tem feito aos produtores rurais na condição de prefeito e pediu ao secretário Elmiro Nascimento uma atuação mais forte da Secretaria de Estado da Agricultura no meio rural. “Senhor secretário, precisamos da presença do estado para consolidar este importante instrumento que vem sen-do utilizado pelo homem do campo na busca pelo aumento da quantidade e qualidade de sua produção

leiteira, o Programa Leite a Pasto”, disse Edmun-do, listando uma série de prioridades que só serão possíveis através do go-verno estadual, como por exemplo: o asfaltamento para Brasilândia via Entre--Ribeiros e a energia elétri-ca para a região das Cara-pinas. Ao final, o presidente Edmundo de Sá chamou para junto de si o diretor de negócios Leandro Botelho e simbolizou a união como a maior força de trabalho da COOPERVAP em prol de seus cooperados. Na sequência, passou a palavra para o professor Edmundo Benedetti, coordenador do Programa Leite a Pasto, que relatou detalhes do Progra-ma ao secretário Elmiro e aos demais presentes à reunião. Benedetti resumiu o Programa Leite a Pasto da COOPERVAP como sendo a “organização do processo de produção do leite”. O presidente da Câmara de Vereadores de Paracatu, João de Jesus Macêdo, lembrou que o município passa por um momento de glória, ao receber em ape-nas uma semana, a visita de um ministro e dois se-cretários de estado. Elogiou Edmundo e Leandro pelo trabalho prestado à frente da Cooperativa e disse que a formação de uma chapa única para disputar a elei-ção da COOPERVAP, no próximo dia 12 de março, significa amadurecimento e respeito dos produtores à atual diretoria. À Elmiro Nascimento João Macedo disse: “Paracatu espera muito de você”. O prefeito Vasco Praça Filho declarou que Paracatu está bem por-que o povo está trabalhando muito, e afirmou que tudo que a cidade conseguiu

tem a força do homem do campo. “Estamos muito perto de sermos um gran-de centro como Uberaba, Uberlândia e outros tantos pelo país afora, e a sua presença, aqui, Elmiro, é a certeza desse nosso cresci-mento, do crescimento do Noroeste”, afirmou Vas-quinho declarando que tira o chapéu para um político sério, honesto e trabalhador como Elmiro Nascimento. “Também quero estender os meus cumprimentos à dupla Edmundo e Leandro pelo trabalho que estão de-senvolvendo na nossa CO-OPERVAP”, completou. Assim como Edmundo, o prefeito Vasquinho solici-tou a Elmiro Nascimento que faça intervenções junto ao governador Antônio Anastasia para atender al-gumas demandas de Para-catu e região.

Elmiro Nascimento

Político influente, Elmi-ro Nascimento foi deputado estadual e é o 1º suplente do senador Aécio Neves, que tem mandato até fe-vereiro de 2019. Produtor rural, natural de Patos de Minas, Elmiro conhece profundamente as deman-das da região Noroeste e do homem do campo. Em Paracatu, ele declarou que Minas tem condições de triplicar sua produção e está se esforçando para isto. Ele disse também que a integração proporcionada pela COOPERVAP é muito importante para o produtor rural. “Como é bom parti-cipar do cooperativismo em uma cooperativa como a COOPERVAP”, declarou o secretário Elmiro. Ao final, elogiou a cidade, disse que acredita no produtor rural e

COOPERVAP recebe Secretário de Estado da Agricultura em Paracatu

Elmiro Nascimento esteve na cidade e elogiou a estrutura, os projetos e o desenvolvimento da COOPERVAP

sabe da vontade de crescer que cada um tem e, por isso, fará todas as intervenções possíveis para atender os pedidos feitos pelas lide-ranças paracatuenses, a começar pelo envio de um técnico do Programa Mi-nas Leite a Paracatu para trabalhar em conjunto com a COOPERVAP no Pro-grama Leite a Pasto. “Esta não é apenas a Paracatu do Ouro, é também a Paracatu do Leite, da Produção e de tantas outras riquezas do Brasil”, elogiou. Elmi-ro finalizou seu discurso tecendo elogios à Coope-rativa e sua diretoria. “São parceiros como vocês que o governo quer e precisa”, finalizou. O Secretário de Estado da Agricultura de Minas Gerais, Elmiro Nas-cimento, foi homenageado pela COOPERVAP, que o entregou uma cesta com os Produtos Paracatu. Logo após a reunião, Elmiro reuniu-se de portas fecha-das com algumas lideranças e depois almoçou com os convidados na Casa de Cultura.

“Esta não é apenas a Paracatu

do Ouro, é também a Paracatu

do Leite, da Produção e de tantas outras

riquezas do Brasil.”

Secretário foi recebido na Casa de Cultura pela COOPERVAP, pelo prefeito municipal e pelo presidente da Câmara

Lideranças políticas e produtores rurais lotaram a Casa de Cultura para ouvir o

secretário Elmiro Nascimento

A COOPERVAP e a Prefeitura prestaram homenagens ao Secretário de Estado da Agricultura Elmiro Nascimento em Paracatu

Professor Edmundo Benedetti apresentou detalhes do Programa Leite a Pasto na reunião

Elmiro Nascimento – Secretário de Estado da Agricultura de Minas Gerais

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MARÇO DE 2011 5

Jornal Visão Regional – Edmundo, na sua visão, o que levou a COOPER-VAP a ter esta eleição com chapa única para o Conse-lho Administrativo?

Edmundo de Sá – Acredito que um dos prin-cipais motivos foi a união do nosso grupo. Também achamos que 3 anos foi um período muito curto para que essa diretoria pudesse concluir tudo o que sonha-mos para a nossa Coopera-tiva. Desta forma, reunimos o grupo, que entendeu que mais 3 anos era fundamen-tal para a continuação dos trabalhos que iniciamos aqui, e assim, formamos uma chapa forte que não teve concorrente.

JVR - O que você des-taca de mais importante na sua gestão e do Leandro, aqui, na COOPERVAP?

Edmundo - O cres-cimento da nossa Coope-rativa, que mais precisa-mente se deu na Usina de Laticínios. Lá e a Fábrica de Ração foram os locais que mais receberam inves-timentos durante a nossa gestão, e isto fez com que procurássemos também o aumento da produção leiteira dos nossos coope-rados, o que se deu através

do Programa Leite a Pasto, que vem sendo desenvolvi-do pela Cooperativa. Este programa fez com que os cooperados acreditassem mais na Cooperativa e na capacidade de produção de leite com menor custo.

JVR - Que plano ad-ministrativo a Chapa Co-operação vai apresentar aos cooperados no dia 12 de março?

Edmundo - Temos pro-jetos diversos, como a am-pliação do Programa Leite a Pasto, que deverá receber agora um apoio do Progra-ma Minas Leite; a amplia-ção e reforma do hipermer-cado e continuar a investir na Indústria de Laticínios que, com o aumento gra-dativo na produção leiteira, precisa estar preparada para receber e processar esse leite. Logicamente que nós temos outros planos para a COOPERVAP, mas estas, no momento, são nossas principais linhas de atuação.

JVR - Qual é a situação financeira da COOPER-VAP nos dias atuais?

Edmundo - 2010 pode ser considerado como o melhor ano da história desta cooperativa. Ela cresceu

Chapa única na eleição da COOPERVAP

Conselho Administrativo não terá disputa enquanto 3 chapas concorrem ao Conselho Fiscal

em praticamente todos os setores e seu faturamento ultrapassou a casa do 165 milhões de reais, batendo todos os recordes anterio-res. Prova disso é a dis-tribuição que fizemos aos cooperados em dezembro passado, a maior de toda a história.

JVR - E na área social, a COOPERVAP tem algu-ma participação na comu-nidade paracatuense?

Edmundo - A COO-PERVAP sempre apoiou o social em Paracatu. Es-tivemos juntos em várias iniciativas da comunidade encabeçadas pela APAE, Rotary, Maçonaria, entre outros. Além disso, nós consideramos que a Se-mana do Cooperado e a

Exposição Agropecuária é um trabalho social, porque além de promover o turis-mo, o lazer e a cultura, nós recolhemos donativos para o mais carentes. A COO-PERVAP é também uma das empresas que mais paga tributos em Paracatu e gera muitos empregos diretos e indiretos.

JVR - Voltando à elei-ção do dia 12 de março, como se deu a formação da Chapa Cooperação?

Edmundo - Olha, fize-mos uma chapa muito forte, mas isto não é mérito meu nem do Leandro apenas, nosso grupo reuniu e foi indicando os nomes até chegarmos a esta formação.

JVR - Qual a mensa-

gem você gostaria de dei-xar aos cooperados?

Edmundo - Em primei-ro lugar eu quero agrade-cer a todos os cooperados que nos deram um voto de confiança a três anos atrás e depois seguiram juntos com a gente na luta pela melhoria das condições de vida no campo. Quero também convocar a todos para comparecerem à As-sembleia e participarem da vida da Cooperativa. Lembro a todos que, apesar de não haver disputa para o Conselho Administrativo, temos 3 chapas concorren-do ao Conselho Fiscal, um importante instrumento do cooperado dentro da coope-rativa. O Conselheiro Fiscal é o principal representante do cooperado.

Edmundo de Sá – Presidente da COOPERVAP

Formação da

Chapa Cooperação

PresidenteEdmundo de Sá

Diretor de NegóciosLeandro Botelho

Conselheiros :Altino do Banco do

Brasil José Cecílio

Toinzin da ChapadaFrancisco CarlosFrancisco Porto

Suplentes:Valdir RodriguesEvandro Caixeta

Está marcada para o próximo dia 12 de março a Assembléia Geral Ordinária com eleição para diretoria da COOPERVAP. Diferente da última eleição, em que 3 chapas concorreram ao Conselho Admi-nistrativo, este ano, apenas uma chapa está na disputa. A chapa “Cooperação”, encabeçada pelos atuais diretores Ed-mundo e Leandro. Para o presidente Ed-mundo de Sá, a eleição nestas condições é uma vitória da Cooperativa e de seus cooperados, que seguirão unidos em bus-ca de mais e mais melhorias para a vida no campo. Em entrevista ao Jornal Visão Regional, o atual presidente da COOPER-VAP falou sobre o porquê da eleição com apenas uma chapa, dos planos para os próximos 3 anos, da condição financeira da Cooperativa, de sua participação social junto à comunidade e da formação de sua chapa. Leia:

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MARÇO DE 20116

A imprensa de Paraca-tu e região, a convite da Kinross, participou do II Workshop de Comunicação realizado pela empresa. O primeiro foi realizado no ano passado em Belo Hori-zonte, desta vez, a Kinross trouxe os palestrantes a Paracatu. O evento, que proporcionou aos profis-sionais de comunicação de Paracatu uma boa troca de experiências, foi realizado no Salão de Eventos do Ho-tel das Palmeiras, durante o dia 02 de março e contou com a participação de três gabaritados profissionais do ramo. Maurício Lara – jornalista, professor, escri-tor e colunista do jornal Es-tado de Minas, que fez uma abordagem sobre “A Pauta e a Noticia”. Joana Santos – jornalista, formada pelas Faculdades Integradas Hé-lio Alonzo, pós-graduada em Marketing Empresarial

Kinross promove Workshop de Comunicação em Paracatu

pela Universidade Federal Fluminense (UFF), atua há 10 anos em comunicação corporativa e é diretora de atendimento da CDN, que falou sobre os desa-fios da edição jornalística: inovação estética X linha editorial, e a engenheira de minas, doutora em tecnolo-gia mineral e professora da UFMG, Maria José Zalum,

que trouxe o tema “Minera-ção e Sustentabilidade. O II Workshop de Comunicação da Kinross teve início as 9 da manhã e terminou as 4 da tarde. De acordo com a Kinross, a promoção desse tipo de evento objetiva reu-nir a Imprensa de Paracatu para debater e trocar ex-periências, em um diálogo aberto, transparente e ético.

Imprensa de Paracatu troca experiência com o jornalista Mauricio Lara

A jornalista Joana Santos e a engenheira Maria Zalum complementaram o debate

A Faculdade FINOM, que participou de um dos maiores projetos sociais do País, convidou a imprensa local no último dia 22 de fevereiro para apresentar o balanço final de sua partici-pação no Projeto Rondon. “O balanço é extremamente positivo”, garantiu o diretor geral William José Ferreira. Durante o “Encontro com a Imprensa”, realizado na sede da Faculdade, a as-sessora de comunicação, Nágela Caldas, convidou os professores coordenadores de grupos e alguns alunos que participaram direta-mente do Projeto para ex-por suas experiências à im-prensa. “Demos um grande passo para a transformação daquela comunidade”, dis-se a professora Aretuza, que coordenou uma equipe com 16 acadêmicos da FINOM,

durante 15 dias, em São Mi-guel do Tocantins. Outras duas equipes da Faculdade estiveram nas cidades de Umbaúba e Nossa Senhora Aparecida, em Sergipe. Os relatos dos acadêmicos deixaram clara a impor-tância da participação da FINOM no Projeto. Ambos se ajudaram, os estudantes de Paracatu levaram experi-ência acadêmica adquirida nas áreas de saneamento básico, meio ambiente, ela-boração de projetos, cultivo de horta comunitária, entre outros, e trouxeram expe-riência de vida. “Foram muitas emoções.” “En-contramos situações bem adversas.” “Aprendemos outros valores e voltamos transformados.” “Experi-ência ficará para sempre em nossas vidas.” Foram estas as frases ditas pelos, agora

Rondonistas da FINOM, que, entre tantos testemu-nhos, deixaram claro que a emoção por participar do Projeto Rondon, a todo tempo, falou mais alto.

No Noroeste

“A participação da FI-NOM no Projeto Rondon foi tão positiva que vamos implantar um modelo idên-tico em Paracatu e atender algumas comunidades do Noroeste Mineiro”, anun-ciou o professor Luciano Lucas, diretor acadêmi-co. O professor William lembrou a participação da FINOM em outros projetos e disse que a Faculdade pre-tende fazer mais. “Criamos a Secretaria Permanente do Projeto Rondon e vamos executar outros projetos de extensão. Estamos na era da

Projeto RondonFINOM presta contas com a sociedade paracatuense

Responsabilidade Social. A iniciativa privada tem que se unir em torno disso”, finalizou.

Geologia em Paracatu

Ao final do “Encontro com a Imprensa”, o dire-

tor da FINOM anunciou que a Faculdade acabara de receber a autorização do MEC para implantar em Paracatu o curso de Geologia. A informação soou como uma boa no-tícia, já que geólogo tem um farto mercado de tra-balho e o Brasil tem pou-

cos desses profissionais. O curso de Geologia é ministrado em apenas 23 universidades brasileiras, e destas, somente uma é privada. Em Minas Ge-rais tem apenas 1 curso, o da FINOM será o 2º a ser implantado em todo o estado.

Encontro reuniu profissionais da Imprensa, professores e acadêmicos da FINOM

Rondonistas relataram suas experiências à Imprensa local Curso de Geologia em Paracatu: Professor William foi o autor da boa notícia

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MARÇO DE 2011 7

EntrevistaVasco Praça Filho - Presidente da AMNOR

Presidente da AMNOR por dois anos seguidos, o prefeito de Para-catu, Vasco Praça Filho, prepara a casa para entregar ao seu su-cessor. O próximo presidente, que será conhecido ainda neste mês de março, vai receber uma Asso-ciação organizada e muito mais participativa. Em entrevista ao Jornal Visão Regional, o prefeito e presidente Vasquinho falou de suas ações, da situação da AM-NOR, da união dos prefeitos e do modelo de desenvolvimento que deve ser pensado para o Noroes-te. Veja:

Jornal Visão Regio-nal - Vasquinho, qual balanço você faz de sua administração à frente da AMNOR?

Vasquinho - Foi muito positiva. Conseguimos, com o apoio dos prefeitos que cumprem na íntegra seus compromissos com a AMNOR, liquidar dividas antigas que sufocavam a Associação e impediam de fazermos novos convênios com os governos estadual e federal. Com isso, ce-lebramos um excelente

convênio com o Governo de Minas. Sem contar que terminamos a obra da sede própria, iniciada na gestão do nosso companheiro Jaques. Mas tudo isso só foi possível dentro de um projeto de união de forças.

JVR - Nos últimos anos a Associação tem tido uma maior participa-ção política em busca das demandas do Noroeste. A que se deve isto?

Vasquinho - A uma boa safra de prefeitos! Hoje nós estamos muito mais unidos do que no pas-sado. A experiência de nos-sos antecessores demons-trou isso: que era preciso muita união. Isso elevou a representatividade da associação e, consequen-temente, do Noroeste nas grandes decisões de nível estadual. Hoje temos tam-bém muito mais consciên-cia quanto à nossa relação

com os governos Estadual e Federal. As discussões partidárias, que são impor-tantíssimas, devem ter o seu lugar próprio. Somos prefeitos de todos, e não apenas dos nossos com-panheiros de partido. E é assim, por exemplo, que o Governo Anastasia nos vê. Se, ainda que não sejamos do mesmo partido, somos tão bem tratados pelo che-fe do executivo estadual, porque deveríamos agir diferente aqui na base? O Brasil avançou muito nos

últimos anos e a cultura po-lítica também. Felizmente! Então, nós prefeitos do Noroeste, estamos unidos pelo desenvolvimento de toda a região. Só assim haverá desenvolvimento individual.

JVR - O senhor acre-dita que o próximo presi-dente seguirá essa linha de atuação?

Vasquinho - Claro que sim e darei todo o meu apoio. Essa é uma cons-ciência geral em todos os

associados.

JVR - O senhor tem uma indicação? Ou seja, vai apoiar algum nome?

Vasquinho - Tradicio-nalmente os prefeitos se mobilizam na semana da eleição. Às vezes duran-te a própria assembléia. E vamos lutar por uma chapa de consenso. Numa chapa de consenso só há ganhadores. Um sede um pouquinho aqui, outro ali, porque o que importa é o bem comum. E como presidente que sai, seguirei essa linha. Deu certo no passado. Acredito que vai dar certo agora.

JVR - Qual é a situ-ação financeira da AM-NOR hoje?

Vasquinho - Graças a Deus está muito boa. Mas a nossa intenção foi que essa boa situação se refletisse nos municípios. Hoje a hora máquina da AMNOR é a mais baixa do mercado. Enquanto entre as empresas privadas o valor está entre 100 a 130 reais, a da nossa associa-ção é 57 reais, incluindo o operador. Com isso, ela trabalha hoje como uma cooperativa. A boa situa-ção financeira favorece os municípios, abaixando os custos. Temos operadores bem treinados e satisfeitos porque essa boa situação financeira nos possibilitou valorizar os funcionários

da AMNOR. E acrescente a isso o fato de agora ter-mos condições de receber emendas parlamentares e celebrar convênios com a União e com o Governo do Estado.

JVR - Como o senhor

se sente saindo da AM-NOR e deixando gravado o seu nome na sede pró-pria da Associação?

Vasquinho - Primeiro me sinto muito feliz em ter presidido uma insti-tuição de tamanha força política. Mais ainda, ter tido a confiança dos meus amigos prefeitos e vice--prefeitos dos municípios

associados e também dos nossos vereadores. Foi muito importante também o apoio do governador Aécio Neves, seguido pelo do seu sucessor, governa-dor Anastasia, que numa decisão inédita, veio inau-gurar a nossa sede. Recém empossado no governo de Minas, a primeira cidade do interior do Estado a vi-sitar foi Paracatu. Foi uma honra para toda a região Noroeste. Hoje a AMNOR oferece cursos de aperfei-çoamento para servidores municipais e junto com o SEBRAE promovemos reuniões dentro do projeto “Líder” em vários muni-cípios. Hoje a AMNOR conhece mais o Noroeste e o Noroeste conhece mais a AMNOR. Mas tudo isso não seria possível sem os prefeitos que me antecede-ram: Jaques, Jamir, Carlos Alberto Rech.

JVR - Para quando está marcada a sua des-pedida?

Vasquinho - A prin-cípio, a nossa assembléia está marcada para o final deste mês de março. Mas não entendo a minha saí-da como despedida. Vou continuar presente e atu-ante. Não abro mão de me colocar à disposição do

próximo presidente naqui-lo que ele precisar. Entre nós prefeitos da AMNOR não há disputa política. Estamos todos unidos em defesa do Noroeste. Pen-samos, por exemplo, em um hospital do câncer em Unaí, um hospital regional em Paracatu, construção da rodovia Pirapora, Unaí, Entre Ribeiros, e que bene-

ficiaria praticamente toda a nossa região. Quando fui trazer a hemodiálise para Paracatu, tive apoio de todos os prefeitos da AMNOR. Ou seja, nós não pensamos mais sozinhos. E hoje temos a consciência de que não há desenvol-

vimento se ele não for ex-tensivo a todo o Noroeste. Se Paracatu se desenvolve, mas Unaí, Guarda-Mor, Vazante ou João Pinheiro, não se desenvolverem, o nosso crescimento será em vão. O Brasil precisa cor-rigir as suas contradições sociais começando pelos municípios. E vou continu-ar trabalhando neste senti-do mesmo depois de deixar a presidência da entidade. Por isso mesmo que não vai haver uma despedida propriamente dita.

JVR - O estatuto não permite sua reeleição, o

senhor pretende voltar para a presidência no próximo ano?

Vasquinho - Confesso, meu amigo Rubinho, que me apaixonei pela AM-NOR. Você como jornalis-ta sabe exatamente a força que a associação tem em nossa região. É claro, em política as previsões para o futuro nem sempre dão certo. Mas, no momento, penso que o bom mesmo é dar oportunidade para outros amigos também pre-sidirem a AMNOR. Todos saem ganhando dessa for-ma. Porém, prefiro sempre acreditar que o futuro a Deus pertence e que deve-mos estar abertos a ele.

JVR - Sua mensagem ao povo do Noroeste e aos seus colegas prefeitos

Vasquinho - Eu só tenho a agradecer neste momento. Agradecer aos meus amigos prefeitos pela excelente acolhida que me deram quando estive em seus municípios representando a AMNOR. E o apoio que me deram quando precisei represen-

tar a associação em reu-niões junto ao Governo do Estado e ao Governo Federal também. Quero pedir desculpas pelas mi-nhas deficiências. Mas sei também que isso faz parte. E reitero que não adianta Paracatu se desenvolver se as outras cidades não se desenvolverem. Essa é a tônica do trabalho da AMNOR e de todos os prefeitos: ninguém cresce sozinho. A gente só cresce quando se junta e forma um laço de união. Talvez tenha sido essa a maior lição que tirei desse tempo como presidente.

Vasco Praça FilhoPrefeito de Paracatu e Presidente da AMNOR

“Ninguém cresce sozinho. A gente só cresce quando se junta e forma um

laço de união. Talvez tenha sido essa a maior lição que tirei desse tempo como

presidente da AMNOR.”

Vasco Praça FilhoPrefeito de Paracatu e Presidente da AMNOR

“Não abro mão de me colocar à disposição do próximo presidente naquilo que ele precisar. Entre nós

prefeitos da AMNOR não há disputa política. Estamos todos unidos em

defesa do Noroeste.”

Vasco Praça FilhoPrefeito de Paracatu e Presidente da AMNOR

“Quando fui trazer a hemodiálise para Paracatu, tive apoio de todos os prefeitos da AMNOR. Ou seja, nós não pensamos mais sozinhos. E hoje temos a consciência de que não há desenvolvimento se ele não

for extensivo a todo o Noroeste. Se Paracatu se desenvolve, mas

Unaí, Guarda-Mor, Vazante ou João Pinheiro, não se desenvolverem, o nosso crescimento será em vão.”

Vasco Praça FilhoPrefeito de Paracatu e Presidente da AMNOR

“Hoje a AMNOR conhece mais o Noroeste e o Noroeste conhece mais a AMNOR. Mas tudo isso não seria

possível sem os prefeitos que me antecederam.”

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MARÇO DE 20118

“O povo de Unaí foi derrotado por 5 de seus ve-readores que votaram con-tra o projeto que concedia isenções para várias pesso-as da cidade.” Foi com es-tas palavras que o prefeito Antério Mânica resumiu em seu programa semanal de rádio a sua contrariedade com o resultado da votação do Projeto de Lei do IPTU, enviado à Câmara no final do ano passado e colocado em votação no último dia 21 de fevereiro. O projeto concedia isenção de paga-mento do IPTU para idosos acima de 60 anos que rece-bem até 2 salários mínimos por mês, para pessoas com doenças graves previstas em lei e para todos os imó-veis avaliados em até 50 mil reais. Além de nominar os opositores no programa de rádio, o prefeito os no-minou também no site da Prefeitura Municipal. “Para o prefeito Antério Mânica”, diz o site, “os “maiores derrotados” com a rejei-ção do projeto não foram os vereadores de situação ou o Governo Municipal, que enviou o projeto, mas a parcela mais carente da população. “Os vereadores de oposição (José Inácio,

Oposição vota contra o povoPrefeito Antério Mânica acusa vereadores de oposição de estarem contra o povo de Unaí

Paulo Arara, Edmilton An-drade, Olimpio Antunes e Tadeu) derrotaram as pessoas mais necessita-das e humildes da cidade, economicamente falando. O nosso projeto iria bene-ficiar sete em cada 10 imó-veis unaienses”, desabafa o prefeito”. O vice-prefeito Branquinho classificou o ato como covardia. “Ser oposição ao Antério e ao Branquinho é até compre-ensível. Porém, votar con-tra os interesses das pessoas necessitadas, dos idosos carentes e portadores de doenças graves também carentes, é imperdoável, uma grande covardia”, de-sabafou Branquinho. O

projeto obteve cinco votos favoráveis, quatro absten-ções e um voto contrário. Para ser aprovado o projeto precisaria de maioria abso-luta, o que significa pelo menos seis votos favoráveis para aprovação. “Para mim, abster do voto é o mesmo que votar contra”, finalizou Antério. Para o prefeito os vereadores de oposição foram incoerentes também em suas emendas. Veja trecho da matéria postada no site da Prefeitura Mu-nicipal.

Emendas e incoerência

O Projeto de Lei enca-

minhado pela Prefeitura re-cebeu 18 emendas. A maior parte das emendas previa estender as isenções para outros segmentos sociais. As emendas propunham um rol de isenções, des-caracterizando o projeto original. Entre as mais curiosas isenções, as apre-sentadas pelos vereadores Edimilton Andrade, Paulo Arara, Olímpio Antunes e José Inácio: isenções para a empresa que tenha mais de um empregado registrado no quadro funcional; para os beneficiários do Progra-ma Bolsa Família; para os servidores públicos mu-nicipais; para instituições religiosas, associações,

sindicatos e cooperativas; para clubes de serviços e de recreação; e também para imóveis situados em “área de risco”, como às margens do Rio Preto. “Não dá para entender tanta incoerên-cia. Os quatro vereadores propuseram a maioria das 18 emendas ao projeto de lei, aprovaram uma a uma, para em seguida, por meio de abstenções (omi-tir a votação), provocar a rejeição do projeto. Isso é uma incoerência total”, enfatizou Antério Mânica, defendendo a tese da “ma-nobra política” costurada pela oposição para rejeitar o projeto do Governo Mu-nicipal.

Comissões e incoerência

Um dos argumentos

usados por vereadores da oposição contra o Governo Municipal para rejeitar o Projeto de Lei do Executivo é que este seria ilegal. Antes da votação em plenário, no entanto, o Projeto de Lei en-caminhado pela Prefeitura tramitou em duas comissões da Câmara Municipal: a de Tributação, Orçamento e Tomada de Contas e a Co-missão de Constituição, Le-gislação, Justiça, Redação e Direitos Humanos. Nas duas comissões da Casa, o projeto do Poder Executivo foi aprovado sem ressalvas. “É falsa a argumentação dos vereadores de oposição sobre a ilegalidade do pro-jeto. Antes de ir à votação dos vereadores, o projeto foi analisado por técnicos do Poder Legislativo, como contadores e advogados especializados, que não têm nenhuma motivação política. E o parecer do corpo técnico da Casa, que é altamente qualificado, foi pela legalidade do projeto”, esclareceu o líder do Gover-no Municipal na Câmara, vereador Thiago Martins.

População que seria beneficiada pela nova lei do IPTU lotou a Câmara mas saiu decepcionada

O projeto ambiental “Unaí: Rio das Águas Escuras”, que vem sendo executado pela Associação dos Amigos do Meio Am-biente na região do Pico, em Unaí, com patrocínio da Petrobras, está sendo levado a conhecimento dos quatro cantos da ci-dade. No último dia 27 de fevereiro, a bióloga Clarice Vasconcelos, que faz parte do corpo técnico da AAMA, detalhou o projeto aos participantes de um evento organizado pela Igreja Católica, atra-

vés da Paróquia Nossa Senhora da Conceição. A bióloga mostrou através de slides toda a evolução do projeto, desde o levan-tamento das informações até os dias atuais, quando já estão sendo executadas ações como: plantio de mudas nativas, construção de barraginhas e curvas de nível, além de cercamento de nascentes. De acordo com Clarice Vasconcelos, o projeto vem ganhando, a cada dia, mais apoio e adesão dos produtores da região.

Campanha da Fraternidade 2011

O evento organizado pela Paróquia Nossa Se-nhora da Conceição em Unaí foi na verdade uma reunião entre as pastorais e movimentos da igreja, a comunidade unaiense e órgãos e entidades li-gadas ao meio ambiente como a Secretaria Muni-cipal de Meio Ambiente, Polícia Ambiental, Emater, AAMA, IEF e a imprensa local para um aprofun-damento sobre o tema da

Campanha da Fraternidade 2011. O tema escolhido pela CNBB, “Fraternidade e a Vida no Planeta”, sugere uma discussão e conscien-tização das pessoas sobre a questão ambiental, uma vez que a destruição do meio ambiente está levando a humanidade a enfrentar sérios problemas e que ten-dem a se agravar em poucos anos. Um monólogo com o tema: “O Planeta em 2070” foi apresentado ao público presente e retratou a des-truição da vida em 50 anos, se acaso nenhuma medida

AAMA dissemina Projeto Ambiental

enérgica for tomada agora. “Em 2070 a água será um tesouro mais cobiçado que o ouro ou o diamante”, afirmou o ator, autor do

monólogo. O evento foi realizado no auditório do Sicoob Crediunaí, teve iní-cio às 7 e meia da manhã e terminou a uma da tarde.

A bióloga Clarice Vasconcelos detalha as ações do Projeto “Unaí: Rio das Águas Escuras aos representantes de movimentos da igreja e ambientalistas

Monólogo foi apresentado ao público retratando a destruição da vida em 50 anos

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MARÇO DE 2011 9

“A Kinross irá custear projeto de rede otimizada de monitoramento da qualidade do ar com a disponibilização

dos dados ao órgão ambiental, de forma on-line e em tempo real.” Quem vai executar, a própria Kinross? Isso ela já

faz, e faz mal. A diferença é que será uma coisa mal feita em

tempo real.”Sérgio Ulhôa Dani - Cientista

Mesmo de longe, tendo em vista que ele se encontra trabalhando em uma Uni-versidade em Heidelberg, na Alemanha, o cientista Sérgio Ulhôa Dani continua perseguindo suas convic-ções de que é preciso uma atitude séria com relação as ações da RPM Kinross em Paracatu. Nos últimos dias de janeiro, Dani postou no Blog Alerta Paracatu uma denúncia contra autoridades do município que, segundo ele, estariam imanadas com a mineradora e favorecendo a mesma na “prática de seus atos ilícitos”. Na denúncia ele envolveu, inclusive, o Juiz João Ari Gomes, que entrou com uma ação na justiça e retirou o conteúdo do ar. Recentemente, ao saber de um possível acordo entre a mineradora e o Mi-nistério Público de Minas Gerais, Sérgio Dani deu seu parecer com o seguinte título: “com genocidas não se faz acordo”. Na mesma nota ele criticou os termos do acordo e atirou contra a Kinross. “A empresa reafir-ma o compromisso legal de não realizar qualquer ativi-dade de extração mineral, sem o devido processo de licenciamento ambiental, como se fosse preciso fazer acordo para cumprir a lei e a Constituição Federal, ou como se o licenciamento ambiental no Brasil e em Minas Gerais fosse capaz de impedir a destruição, a poluição e a matança. A mineradora genocida sem-pre conseguiu licença para suas atividades genocidas, lançando mãos dos paga-mentos facilitadores! Os próprios canadenses reco-nhecem que licenciamento no Brasil é coisa simples, fácil e rápida. Por que in-sistem em nos tratar como burros e idiotas? questionou Sérgio Dani. “A Kinross irá custear projeto de rede oti-mizada de monitoramento da qualidade do ar com a disponibilização dos da-dos ao órgão ambiental, de forma on-line e em tempo real.” Quem vai executar, a própria Kinross? Isso ela já faz, e faz mal. A diferença é que será uma coisa mal feita em tempo real”, criticou. Sérgio Dani questionou também a execução do pro-

Sérgio Dani continua atuando contra ações da Kinross

Cientista critica acordo do Ministério Público com a RPM, acusa autoridades de Paracatu e chama Bloco Pão Moiado de ambíguo

jeto de recuperação da área. “Projeto de Recuperação de Área Degradada e Plano de Fechamento da Mina e de desativação das barragens, integrados com um projeto de reabilitação das áreas mineradas e impactadas são obrigações evidentes que não necessitariam de acordo nenhum. O que necessita, isso sim, é impedir o de-pósito de veneno no vale do Machadinho, impedir a intoxicação crônica por arsênio da população de Paracatu, processar a mine-radora por genocídio, tanto no caso dos irmãos Canela e demais Quilombolas, quan-to no caso de toda a popula-ção da cidade de Paracatu, e exigir depósito-caução em valor compatível com a magnitude dos impactos sócio-ambientais. Mas nada disso faz parte do “acordo”. Não está claro como a reabi-litação ambiental será exe-cutada ao longo da vida do empreendimento, de forma a garantir à área impactada uma condição estável, pro-dutiva e auto-sustentável, com foco no uso futuro. Nenhuma mineração a céu aberto em rocha arsenopi-rita no mundo conseguiu garantir condição estável, produtiva e auto-sustentá-vel”, disse. “Além disso”, disparou Dani, “a garantia financeira oferecida pela Kinross para a recupera-ção da área é ridícula. Um milhão de reais por ano de exploração mineral é menos

do que a própria empresa reserva no seu fluxo de caixa a título de garantia. E não representa nem 0,1% do valor de indenização pelos prejuízos sócio-ambientais causados pela mineração, estimados em mais de 30 bilhões de dólares na Ação Civil Pública movida pela Fundação Acangaú contra a Kinross. Já uma estimativa preliminar fundamentada em provas e evidências con-cretas dá conta de mais de 600 milhões de reais como caução a ser prestada a tí-tulo de garantia para fecha-mento da mina”, finalizou.

O que diz a Kinross?

A assessoria de impren-sa da Kinross foi contactada por nossa reportagem e, através de uma nota, es-clareceu que “a assinatura do Termo de Compromisso é uma iniciativa proativa e voluntária da Kinross que, em uma ação conjunta com o Ministério Públi-co, busca assegurar maior transparência às ações já realizadas pela empresa”. A nota esclarece ainda que “por meio da assinatura do Termo de Compromisso, a empresa ratificou as con-dicionantes já assumidas durante o processo de li-cenciamento ambiental, as quais já estão em execução, assim como assumiu no-vas obrigações, a título de medidas de compensação”. “A empresa possui Plano

de Fechamento, atualiza-do periodicamente com o objetivo de estabelecer as atividades necessárias a um fechamento seguro e am-bientalmente sustentável no longo prazo. Esses planos são ferramentas que per-mitem identificar e avaliar adequadamente os custos envolvidos na atividade”, diz a nota. Finalizando a Kinross afirma que segue “rigorosos procedimentos de controle ambiental, que asseguram a integridade do meio ambiente e da saúde das pessoas”. E que “os re-sultados do monitoramento ambiental são encaminha-dos mensalmente para os órgãos ambientais compe-tentes e revelam que não há indícios de concentrações de arsênio em quantidade que possa causar danos ao meio ambiente e à saúde da população”, e “reitera que, mesmo mantendo-se dentro dos padrões da legis-lação, procura desenvolver iniciativas que reduzam ainda mais os impactos da mineração, buscando um entendimento mútuo com a comunidade”.

Bloco Pão Moiado

O bloco “Pão Moia-do”, velho conhecido do carnaval de Paracatu por misturar diversão, crítica e arte na avenida, também foi alvo de críticas do cien-tista Sérgio Dani. A letra da música que vai embalar o

Como explicou certa vez o Serrano em Paracatu, “ou mato ou morro”, em Minas pode significar, “ou fujo para o mato, ou fujo para o morro”... A incerteza da letra desse samba está em que ao mesmo tempo em que fala em luta e resistência, também pede so-corro. O folião começa pedindo socorro e vai pedindo socorro até o final... Mas, a disposição de quem luta não é a disposição de quem pede socorro! Então quem pede socorro é quem não luta por Paracatu, é quem “vai para o morro”?

Em vez de samba, talvez devêssemos ter uma

marcha no estilo marcial, ou pedir socorro logo para o Bin Laden e a turma dele, que são pesoas que não tem tempo para samba e nem está aqui para brincadeiras. Mesmo porque os ouvidos dos que deveriam atender os pedidos de socorro de Paracatu estão surdos, os cérebros mumificados, os corações petrificados, as bocas sujas ainda marcadas pelo beijo da Kinross.

A ambiguidade é a marca registrada desse bloco

carnavalesco do “Pão Molhado”. Certa ocasião, o refrão foi algo assim: “só a fé e a RPM movem mon-tanhas”.

De qualquer forma, se peca pela intenção am-

bígua, pelo menos vale como registro do genocídio, principalmente quando fala das crianças, do risco de vida, e da hipótese, ainda que ambígua e incerta, de uma luta como via de salvamento.

Sergio Dani

Veja a nota escrita por Dani sobre o Pão Moiado

Pão Moiado na avenida do samba este ano, “Socorro! Se eu não lutar por Paracatu eu morro”, faz alusão às ações da RPM no “morro”, mas para Dani a letra é in-certa e o bloco Pão Moiado

é ambíguo. O bloco Pão Moiado foi procurado por nossa reportagem e, atra-vés do assessor Vinicius Lemos, declarou que não vai contrapor as críticas de Sérgio Dani.

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MARÇO DE 201110

Carnafolia ParaCatu 2011.atrações incríveis para todo tipo de folião.

levante o dedo se gostou da notícia.

Desfile de blocos, shows, concurso

de Rei Momo e Rainha do Carnaval,

escolas de samba, baile carnavalesco

com marchinhas, tudo isso espera

por você no Carnaval de Paracatu.

A melhor festa da região. Aproveite!

CAT – Centro de Apoio ao Turista

(38) 9128-8070 / 9866-1680 / 3671-4797

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Julio Cesar vai voltar a UnaíCantor faz sucesso no palco com Gusttavo Lima e é

contratado para o Portal Unaí Fest

A interpretação de duas músicas com Gusttavo Lima em Unaí foi sufi-ciente para comprovar que Julio Cesar é um dos me-lhores cantores da atuali-dade. Seguindo carreira solo, o cantor Julio Cesar se prepara para o maior salto de sua vida profis-sional, uma vez que o seu primeiro CD encaixou no gosto do público sertanejo, fazendo com que as emis-soras de rádio executem várias músicas do disco, músicas estas solicitadas pelos ouvintes em todo o país. Sem medo de ser feliz, a produção de Julio

Cesar vem investindo alto na carreira do cantor, que está com um novo show e se apresentando em várias regiões do Brasil.

Show em Unaí

Após o grande sucesso em sua apresentação no palco com Gusttavo Lima,

Julio Cesar foi procurado pelos promotores da Festa do Portal Unaí e, através de sua produção, fechou contrato para se apresentar no Portal Unaí Fest, dia 18 de março, no Colina Clube. Além do cantor Julio Cesar, que deverá fazer um grande show, a produção do Portal Unaí Fest contratou os DJs

Lyniker, Markim e Sergi-nho Fenômeno, mais o VJ Darlan Silva. De acordo com José Ney Lopes, do Portal Unaí, foram contra-tadas, ainda, a equipe Bida Produções, que deverá tra-zer toneladas de equipa-mentos de som, ilumina-ção e imagem; a equipe Daydson Rodrigues, que

fará a montagem de tendas e outras estruturas na área das piscinas e a 038 Deco-rações, que prometeu apre-sentar um novo conceito de decoração para as festas de Unaí, estreando, inclu-sive, a Área Lounge 038, um espaço para descanso, alimentação e distração do público presente à festa.

“Quem foi ao Aniversário do Portal Unaí no ano pas-sado se surpreendeu com a estrutura que montamos no Colina, neste ano vamos deixar as pessoas ainda mais surpresas”, afirmou José Ney. Para cuidar da segurança do local, o Portal Unaí fechou contrato com a ALPHA Conservadora, uma das mais experientes e conceituadas equipes de segurança da região. O primeiro lote de ingressos para a festa do Portal Unaí estará à venda, pelo preço de 15 reais, a partir do dia 1º de março na Nova Era Camiseteria e na Retrattus.

Julio Cesar no palco com o cantor Gusttavo Lima Julio Cesar interpreta a música “Esse Amor”, de sua autoria, com a participação de Gusttavo Lima na voz e no violão

Além de Julio Cesar os DJs Lyniker, Markim, Serginho Fenômeno e o VJ Darlan Silva vão cuidar da animação da galera