jornal tribuna vip edição junho 2009

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wwwjornaltribunavip.com.br publicação mensal Ano II - Número 14 - junho de 2009 Tribuna ViP Empresários acreditam no potencial da cidade Durante a sanção da RA 30, que criou a cidade de Vicente Pires, o governador do DF informou que Alberto Meireles, gerente regional de Vicente Pires, foi o escolhido para administrar a nova região. “Temos que ter um administrador aprovado pelo povo. Então, escolhemos o Alberto”, disse Arruda. Meireles, que mora em Vicen- te Pires há 18 anos, afirmou que a criação da nova cidade é o resultado de mais de oito anos de reivindicações. “Com a criação da Região Administrativa, a cidade passa a ter sua independência e identidade. Atualmente, a gerência tem 22 servidores, com a RA serão 62”, adiantou Meireles. O quadro será composto por funcionários de carreira, concursados e comissionados. Página 2 Um serviço essencial para a comunidade Em entrevista ao Tribuna ViP, o engenheiro da Caesb Fabiano Silva explica os tramites para execução do projeto do esgoto condominial, ser- viço que está em execução na cidade. Um dos aspectos que esclarece trata do custo da obra, que é rateado entre os moradores. Vale ressaltar que esta despesa é composta dos ramais con- dominiais, redes públicas, redes inter- ceptoras, linhas de recalque, estações elevatórias e que o rateio é somente no valor do ramal. Entenda mais sobre o assunto na página 3. “Aqui vamos priorizar a integração do homem com a natureza”, explicou o autor do projeto do Taguapark, o engenheiro paisagista Hitoshi Naka- mura. O espaço conta com 89 hec- tares e recebeu investimentos de R$ 14 milhões. Os moradores da região aprovaram o projeto executado pela Novacap. Página 3 Vicente Pires na rota do desenvolvimento A exemplo do professor Wilson Granjeiro do Grancursos, admirado com as perspectivas de crescimento de Vicente Pires, bem como a orientadora Karina Elis que desenvolve um grande trabalho na área de educação. Taguapark: mais perto da natureza

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Page 1: Jornal Tribuna ViP edição junho 2009

wwwjornaltribunavip.com.br publicação mensal Ano II - Número 14 - junho de 2009

Tribuna ViP

Empresários acreditam no potencial da cidade

Durante a sanção da RA 30, que criou a cidade de Vicente Pires, o governador do DF informou que Alberto Meireles, gerente regional de Vicente Pires, foi o escolhido para administrar a nova região. “Temos que ter um administrador aprovado pelo povo. Então, escolhemos o Alberto”, disse Arruda. Meireles, que mora em Vicen-te Pires há 18 anos, afirmou que a criação da nova cidade é o resultado de mais de oito anos de reivindicações. “Com a criação da Região Administrativa, a cidade passa a ter sua independência e identidade. Atualmente, a gerência tem 22 servidores, com a RA serão 62”, adiantou Meireles. O quadro será composto por funcionários de carreira, concursados e comissionados. Página 2

Um serviço essencialpara a comunidadeEm entrevista ao Tribuna ViP, o

engenheiro da Caesb Fabiano Silva explica os tramites para execução do projeto do esgoto condominial, ser-viço que está em execução na cidade. Um dos aspectos que esclarece trata do custo da obra, que é rateado entre os moradores. Vale ressaltar que esta despesa é composta dos ramais con-dominiais, redes públicas, redes inter-ceptoras, linhas de recalque, estações elevatórias e que o rateio é somente no valor do ramal. Entenda mais sobre o assunto na página 3.

“Aqui vamos priorizar a integração do homem com a natureza”, explicou o autor do projeto do Taguapark, o engenheiro paisagista Hitoshi Naka-mura. O espaço conta com 89 hec-tares e recebeu investimentos de R$ 14 milhões. Os moradores da região aprovaram o projeto executado pela Novacap. Página 3

Vicente Pires na rota do desenvolvimento

A exemplo do professor Wilson Granjeiro do Grancursos, admirado com as perspectivas de crescimento de Vicente Pires, bem como a orientadora Karina Elis que desenvolve um grande trabalho na área de educação.

Taguapark: mais perto da natureza

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2Tribuna livreTribuna ViP

EBC- Empresa Brasiliense de Comunicação - CNPJ: 38039285/0001- 47Colônia Agrícola Samambaia Chácara 19 - Lote 25 A - Setor Habitacional Vicente PiresProdução - EBC Comunicação - Jurídico: Nathalia F. ToledoEditor - Carlos Toledo - Reg.Prof. 1200/84 DRT-DF - Coordenação - Élide FerreiraPublicidade - EBC (61) 8498-1673 - 3397-1956 - [email protected]ço eletrônico - www.jornaltribunavip.com.br - Editoração - Jorge Ribeiro - 9952-6839

Tribuna ViPJornal do Setor Habitacional Vicente Pires e RegiãoAno IV Nº14 - junho de 2009 Publicação dirigida Vicente Pires/Águas Claras

Conteúdo publicitário de responsabilidade dos anunciantes. Matérias assinadas dividem responsabilidade com o jornal Tribuna ViP Sugestões e críticas : [email protected]

Governador Arruda assina documento criando a cidade de Vicente Pires

O Jornal Tribuna ViP retoma sua publica-ção mensal dirigida à cidade de Vicente Pires, que ganhou mais autonomia com sua nova con-dição de região administrativa a ser brevemen-te sacramentada pelo executivo local. Desde a primeira edição do Tribuna ViP, no ano de 2002, pautamos pela permanente vigilância e cobrança pelo desenvolvimento da região de Vicente Pires, área de grande especulação imo-biliária formada por uma comunidade bastante diversificada. Executamos na cidade a nossa função, própria de um veículo de comunicação, que tem por finalidade justamente acompanhar as necessidades e as cobranças de seus habi-tantes. Em ocasiões diversas foram flagradas questões e problemas oriundos da falta de in-fra-estrutura, desatenção de gestores locais, pouco interesse de responsáveis em sanar si-tuações adversas entre outros, o que resultou em inúmeros registros pelo jornal, dirigidos às autoridades responsáveis. A cidade obteve mui-tos benefícios e hoje, expõe uma nova realidade necessitando ainda da permanente presença e ação dos seus moradores na busca por solu-

O antigo conjunto de chá-caras Vicente Pires agora é uma região administrativa. A cidade será a 30º região do Distrito Federal, que inclui a Colônia Agrícola Samambaia e a Vila São José. No último dia 26, o governador José Ro-berto Arruda sancionou a Lei 814/2008, criando o setor ha-bitacional.

O governador adiantou à população que com a sanção do Plano de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (Pdot) e da medida provisória que cria o marco legal para o programa “Minha Casa, Mi-nha Vida” do Governo Fede-ral, que prevê a construção de um milhão de moradias para famílias que recebem até dez salários mínimos, os valores da venda dos lotes da região serão usados na infraestrutura de Vicente Pires. “O Governo Federal e o GDF estão tra-balhando juntos para o bem comum. O presidente Lula chamou o ministro Paulo Ber-

A Câmara Legislativa apro-vou em segundo turno e reda-ção final, o projeto de lei nº 814/2008, que cria a Região Administrativa de Vicente Pi-res. O projeto, de autoria do Executivo, tem como objetivo promover a descentralização administrativa e a utilização racional de recursos para o desenvolvimento socioeco-nômico da cidade, de acordo com a justificativa enviada pelo Governo.

Dezenas de moradores de Vicente Pires acompanharam a votação da matéria das Ga-lerias da Câmara Legislativa e festejaram a aprovação.

Após a sanção do governa-dor, Vicente Pires passará a ser a trigésima região admi-nistrativa do Distrito Federal. O deputado Batista das Coo-

No último dia 26 de maio o estacionamento da feira do produtor de Vicente Pires, foi palco da assinatura pelo go-vernador do Distrito Federal José Roberto Arruda, do de-creto que tornou a cidade a tri-gésima região administrativa do Distrito Federal. Bastante concorrida, a solenidade con-tou com políticos e autorida-des que apoiaram o movimen-to de regularização da área e há muito tempo participam do processo. Representantes da Câmara Legislativa, associa-ções, governo federal e secre-tários fizeram coro no esforço promovido no atual governo para a legalização da área de Vicente Pires, que hoje abriga

Crescimento e um futuro promissor para a 30ª. região

Nova cidade está assumindo seu espaço no Distrito Federal

GDF e União, juntos para oficializar Vicente Pires

perativas (PRP) comemorou a aprovação do projeto. “É um grande passo para a regulari-zação daquela região e uma vitória importantíssima para os moradores de Vicente Pi-res”, resumiu Batista.

O deputado Dr. Charles destacou a importância da criação da RA. “A partir de agora, os problemas relativos a buracos nas ruas, alagamen-tos e outras demandas pode-rão ser resolvidas na própria cidade”, afirmou.

A deputada Erika Kokay (PT), no entanto, lembrou que a aprovação do PL ainda não encerra a questão. “O gover-nador Arruda se comprometeu a enviar para a Câmara Legis-lativa, num prazo de 60 dias, a definição das poligonais da região. É muito importante

perto de 70 mil habitantes. O governador Arruda abriu a so-lenidade agradecendo a Deus por tornar real em seu governo esta antiga reivindicação da população, destacando os obs-táculos até então enfrentados para este desfecho.

O governador salientou também o apoio do presidente Lula , essencial para que os de-mais trâmites do processo cor-ressem com mais celeridade.Na oportunidade o governador enfatizou a costura política de-senvolvida pelo deputado dis-trital dr. Charles entre outros. O nome de Alberto Meireles, que ocupa a gerência local, foi apresentado para conduzir a nova região administrativa.

FOTO: CHARLES ALBERT

nardo (Planejamento) e deter-minou que o departamento de Patrimônio da União traba-lhasse conosco. Então, se ele não estivesse disposto à coo-perar ia ser mais difícil”, disse o governador. Parte das terras da região pertence à União e outra parte é do GDF.

A cooperação entre os go-vernos vai além. Neste mes de junho, será assinado um termo para que as terras da União e do GDF sejam regu-larizadas de acordo com ape-nas um critério. “Vamos fazer isto para evitar que os preços sejam diferenciados”, afirmou Arruda.

Atualmente com uma po-pulação de cerca de 70 mil pessoas, a região possui rede elétrica para área rural, mas faltam asfalto, rede de águas pluviais e esgoto. “As obras das águas pluviais e do asfalto estão garantidas. Ainda este semestredeve sair uma publi-cação no Diário Oficial para o início das construções.

que a comunidade acompanhe esse processo para saber exa-tamente que áreas serão inclu-ídas na nova RA”, explicou.

Único a votar contra o projeto, o deputado Reguffe (PDT) justificou a sua posi-ção. “Não sou contra Vicente Pires mas, por coerência, voto contra a criação de 62 novos cargos comissionados”, afir-mou. A criação desses cargos, aliás, motivou a aprovação de uma emenda proposta pelo Partido dos Trabalhadores, que autoriza o Executivo a aproveitar servidores públicos de outros órgãos para ocupar as vagas criadas pela nova RA. O projeto, que foi trans-formado em substitutivo para incorporar as emendas, segue agora para sanção ou veto do governador.

ções aos novos problemas que surgem. O jor-nal Tribuna ViP, retorna com sua publicação mensal, acreditando que tem muito a colaborar com o progresso local, solicitando dos órgãos responsáveis ações que venham a promover o desenvolvimento de Vicente Pires. Nesta nova fase, temos também a oportunidade de oferecer aos nossos leitores uma publicação digital, mais instantânea e que estará colocando os assuntos em dia com maior rapidez, renovando os temas mais importantes e necessários de atualização permanente. Estamos portanto resgatando um trabalho de acompanhamento e cobrança que envolve a participação comunitária, dos em-preendedores locais, das autoridades e demais representantes da cidade que agora passa a contar, novamente, com mais este canal de co-municação. Reassumimos a responsabilidade de registrar e bem informar as principais ques-tões que abrangem Vicente Pires e sua região administrativa. Participe da publicação pelo endereço [email protected] . Acesse a página www.jornaltribunavip.com.br

A redação

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3Tribuna ViPinVesTimenTo

Reunião com moradores é a primeira fase para aprovar e autorizar as

obras do esgoto condominial, um dos serviços essenciais para

a infraestrutura da cidade

O morador de Vicente Pi-res terá concluído até 2010 seu sistema de esgotamento sanitário. Responsável pelo projeto, a CAESB- Cia de Sa-neamento Ambiental do DF está implementando o serviço de Esgoto Condominial, por meio das empresas vence-doras da licitação. O projeto executivo teve início em 2007 após a celebração de Termo de Ajuste de Conduta(TAC) no ano anterior. O projeto des-tinado para Vicente Pires tem a seguinte divisão das áreas:

Face Leste – próxima ao Jóquei Clube; Face Centro-Sul - entre o Jóquei e a Estru-tural; Face Centro-Norte - en-tre a Estrutural e o Pistão Sul e Face Oeste - entre o córrego Samambaia e a EPTG.

O sistema condominial de esgotamento sanitário é o pa-drão adotado pela CAESB para ampliação do sistema de coleta de esgotos do Distrito Federal, resultado da consta-tação da inviabilidade econô-mica e financeira do modelo tradicional para a universa-lização dos serviços. A utili-zação desse padrão tem como objetivo dar atendimento ple-no à população com serviços de esgotamento sanitário, pro-movendo, ao mesmo tempo, a conscientização da comuni-dade sobre a importância do serviço para sua saúde e sobre os cuidados de manutenção da rede.

Conforme o analista opera-cional da CA-ESB, engenheiro Fabiano da Silva (ao lado) que é coordenador de projetos Ramais Condominia is da CAESB e res-ponsável pelos projetos de Vi-

A população de Vicente Pi-res também esta comemoran-do a inauguração do Tagua-park, o novo espaço de lazer inaugurada neste mes de junho às margens do pistão norte. O parque de 89 hectares locali-zado em Taguatinga contará com estruturas e brinquedos ecológicos, além do portal da Primeira Missa, que foi retira-do do Eixo Monumental a pe-dido do Iphan Primeira etapa do Taguaparque terá churras-queiras, playground rústico, uma pista de 700 metros de jipecross, uma pista de 1.300 metros de motocroos A réplica da estrutura da Primeira Missa, retirada do Eixo Monumental

A pedido do Instituto de Pa-trimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), finalmente achou um lugar. O pórtico de

Vicente Pires terá esgoto condominial até 2010

Agora é Taguapark

cente Pires, “um aspecto ine-rente da região, exige grande empenho e cuidados especiais na execução dos trabalhos, já que o urbanismo foi desenvol-vido de maneira desorganiza-da, dificultando a implantação do sistema de esgoto condo-minial . Diante desta realidade constatou-se a impossibilida-de de ligação pela calçada na maioria doas chácaras, devido

aos lotes com declividade con-trária a frente do lote e impossibi-lidade de aten-dimento pelos fundos. Outra dificuldade está nas ruas sem acesso no senti-do do caimento natural do terre-no, dentre outros

aspectos”, explica Fabiano. Isso está no registro de muitas travessias e limitando-se con-sideravelmente as opções de ramal. Explicando o conjunto de detalhes para a execução dos serviços na região, o en-genheiro observa que “para se ter uma idéia da dimensão dos problemas encontrados e os esforços que se tem feito para levar saneamento a área de Vicente Pires, mantemos uma grande estrutura mobi-lizada para executar o projeto local. Temos três equipes de topografia com três compo-nentes cada, dois projetistas, dois desenhistas, totalizando 23 profissionais somente na área de projetos e mobiliza-ção, além de mais três equipes de topografia que executam trabalhos paralelos. Compa-rando com uma área normal

que requer apenas uma equipe de topografia trabalhando em paralelo, o projeto de Vicente Pires é inédito” justifica.

Como funciona - Do ponto de vista do dimensionamento hidráulico e em relação aos parâmetros de projeto, não existem inovações na moda-lidade condominial. A mu-dança está na concepção do projeto, que transfere para o interior do condomínio (qua-dra ou quarteirão urbano), a passagem dos ramais da rede, reduzindo bastante a extensão de tubulação necessária e pro-fundidade da rede.

O engenheiro da CAESB destaca que as modalidades de ramal condominial são as seguintes: ramal de fundo de lote (passa a 70 cm do muro do fundo do lote), ramal de fundo de lote compartilhado

50 metros de altura agora é parte da estrutura de entrada do Taguaparque, em Tagua-tinga. Na quinta-feira (4), o superintendente do Iphan no DF, Alfredo Gastal, visitou o parque e aprovou o local onde o pórtico estáinstalado.

“Aqui ele ficou mil vezes melhor. Não apenas arranjou um lugar, mas arrumou o lu-gar”, disse Gastal. “Juscelino agradece”, comentou, depois de conhecer o Taguapark. A inauguração da primeira eta-pa das obras do parque valeu como parte da programação da Semana do Meio Ambiente.

O Taguapark é uma reivindi-cação antiga dos moradores de Taguatinga, que desde 1992 pe-diam a implantação efetiva do espaço. Vicente Pires também se beneficiou com o projeto.

(passa a 70 cm dos fundos do muro e atende duas chácaras) ramal de jardim (70 cm para dentro do lote do morador) e ramal de passeio (70 cm. do muro para fora).

Os moradores dos con-domínios, em reuniões com técnicos da CAESB, decidem sobre o tipo de ramal e como executá-lo. Essa mudança promove uma significativa redução de custos e permite ampliar consideravelmente o percentual de população aten-dida, utilizando-se o mesmo volume de recursos financei-ros. A participação comunitá-ria é a base do sistema condo-minial, constituindo elemento fundamental da metodologia de implantação desse tipo de solução, incorporando a po-pulação na solução coletiva dos problemas locais de sane-amento. A Caixa Econômica Federal e o BID Banco Inte-ramericano de Desenvolvi-mento financiam o projeto de esgoto condominial que está sendo efetivado em Vicente Pires. Confira no quadro aci-ma os valores destinados para execução dos serviços pelas empresas vencedoras da li-citação nas respectivas áreas determinadas.

Graças a proximidade Vicente Pires também se beneficoiu com o novo espaço de lazer do Taguapark

OBRA EMPRESA VALOR (R$) PRAZO

ELEVATÓRIAS ENGEAGRO 8.649.919,14 15 MESES

LESTE FUAD RASS 7.070.914,14 15 MESES

CENTRO NORTE MC ENGENHARIA 10.777.227,05 15 MESES

OESTE EM LICITAÇÃO 10.875.250,80 15 MESES

CENTRO SUL EM LICITAÇÃO 14.349.604,59 15 MESES

TOTAL 51.722.915,72

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4 Tribuna ViP PaTrimônio

Vai levar um tempo ainda para que a população de Vi-cente Pires possa usufruir da sua nova condição de região administrativa. Falando ao jor-nal Tribuna ViP, Alberto Mei-reles o administrador indicado pelo governador Arruda para a cidade, sabe que terá uma dura jornada para acomodar todas as necessidades da região e que existe muito trabalho pela frente para firmar este novo status que a cidade assumiu recentemente. Empresário e morador da cidade Alberto co-nhece bem os reais problemas de Vicente Pires pois convi-ve diariamente com a região, desenvolvendo há quase dois anos a função de gerente da ci-dade. “Nossa prioridade é efe-tivar a regularização de Vicen-te Pires”, atesta, reconhecendo que “é preciso persistência para o momento, afinal após anunciada a criação da RA, as cobranças redobram e já existe um clima de exigência do mo-radores por melhorias na cida-de”, destaca.

- Vamos a partir de agora realizar obras definitivas, logo depois que os governos do DF e federal efetivarem a transfe-rência das terras para a nova região. As obras tem que ser executadas, queremos parce-ria com os moradores, caso contrário a cidade para, alerta Alberto, observando também que todo este tramite ainda leva um tempo mas até o pró-ximo semestre deve ser com-pletado, avalia.

Sobre os serviços a serem executados em Vicente Pires, um que chama bastante aten-ção é o que diz respeito as vias públicas da cidade pois são essenciais no dia a dia. Mas as prioridades são muitas a exemplo de um projeto urba-nístico que contemple mais escolas, criação de postos de saúde, policiamento entre os demais equipamentos públi-cos. Alberto Meireles obser-va também que é preciso um permanente diálogo com a comunidade e se coloca a dis-posição dos condomínios para ouvir as propostas da popula-ção. A Administração de Vi-cente Pires está funcionando com um escritório na sede da Arvips e deverá ser transferida em breve, mas também provi-soriamente para o antigo can-

Novo administrador é gente de casa

teiro de obras da Caesb que foi cedido pela Associação dos Feirantes de Vicente Pires.

Na ocasião da entrevista com o administrador, regis-tramos uma rápida visita à rua 10, que dá acesso a rua 3 e que se encontrava completamente intransitável devido às chuvas fora de época que comprome-tem os serviços ali já execu-tados recentemente. Cobrado insistentemente pela imprensa quanto as providências para

Com a nova condiçãode Região Administrativa, Vicente Pires desponta como uma das grandes cidades em busca do desenvolvimento

Matemática - Português - InglêsRua 4 - Ch. 108 - Lt.8 - Lj.31 - 1º andarEdifício Comercial Horn - Vicente Pires3397-5029 / 9154-6734 / 8134-0864

SCS Qd.6 - Bl.A - Sl.302 - Edifício Arnaldo VillaresFone: 3323-7084 - 9683-1406

o local, Alberto Meireles re-conhece o problema que está sendo corrigido dentro das possibilidades que dispõe, já que é mais um serviço palia-tivo, executado para diminuir as dificuldades dos morado-res. “O serviço definitivo, que exige rede de águas pluviais, precisa antes de tudo da licen-ça ambiental, documento que ainda não está disponível para a região, mas em negociação com o governo. De uma forma

ou de outra estamos presentes para minimizar os problemas da cidade que são muitos, mas certos que vamos melhorar a infra estrutura local”. Quanto ao alvará de funcionamento para os comerciantes locais, o processo pode ser agiliza-do desde agora, por meio da Administração de Taguatinga, onde o interessado deve dar en-trada no pedido para adquirir o documento, que pode também ser solicitado via Internet.

Procon em Vicente PiresCom uma unidade móvel estacionada próximo

à Feira do Produtor, o Procon atendeu em dois dias, neste mês de junho, aos moradores de Vi-cente Pires. O assessor de atendimento Calebe Cotrim(foto) informou que o maior número de reclamação ficou por conta da telefonia na região. O Procon móvel atende todas as cidades do DF.

Alberto Meireles, em sintonia com a comunidade

foTo: charles alberT

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Tribuna ViP 5inVesTimenTos

No dia 21 de abril de 2010, a população do Distrito Fede-ral conhecerá a nova EPTG, primeira grande obra do Pro-grama Brasília Integrada. O novo sistema de transporte público mudará o modo como as pessoas se locomovem no DF, disse ontem o gover-nador José Roberto Arruda. “Estamos projetando a cidade para daqui a 15 anos.” A nova EPTG (Estrada Parque Tagua-tinga Guará) é a primeira parte da Linha Verde, um dos três principais corredores de trans-porte que serão implantados pelo GDF, ligando o final da Asa Sul à Ceilândia, passando por Taguatinga, Águas Claras, Vicente Pires e Guará, como antecipou o Jornal de Brasília em edições anteriores. Para adequar a via ao novo sistema, que não prevê cruzamentos em nível, serão construídos cinco novos viadutos ao longo dos 12,5 quilômetros da EPTG. A estrada também será ampliada e passará a ter mais duas pistas ao lado das já existentes, com duas faixas cada, que darão acesso aos bairros. Um corre-dor exclusivo de ônibus será construído no canteiro central

Vicente Pires tornou-se a 30ª Região Administrativa do Distrito Federal. Os deputados distritais aprovaram em abril, o projeto de lei 8008 que au-toriza o Executivo a tornar o bairro independente. Mas, para sair do papel, ainda leva tem-po. Existem pendências como por exemplo definir a área de abrangência (poligonal). O desejável, segundo fontes do governo, é que as pendências sejam resolvidas em 90 dias. Mas pode ser que a nova RA só passe a existir de fato no fim deste ano

A delimitação da área tem tudo para gerar polêmica. Atu-almente, Vicente Pires é uma gerência administrativa. A área inclui, além da parte urbana, a Colônia Agrícola Samambaia e os núcleos rurais 26 de Se-tembro e Cana do Reino. Ago-ra, a Administração Regional de Taguatinga, que respondia pela gerência de Vicente Pires, reivindica para si os dois últi-mos núcleos rurais.

A deputada Eurides Brito (PMDB), líder do governo na Câmara Legislativa, disse que a decisão é política e não deve demorar. “As áreas atuais já estão definidas e ainda temos o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). Portanto, o

Brasília vai ganhar um presente em seu aniversário de 50 anos

Após se tornar RA, falta Vicente Pires ser demarcada

da via, com 17 estações liga-das aos bairros por passarelas. O sistema contará com 400 novos carros articulados com piso baixo, acesso para defi-cientes, portas para os dois la-dos e capacidade para 150 pas-sageiros. Esses ônibus terão passagens integradas ao siste-ma de micro-ônibus, que dei-xará os passageiros nas novas pistas, e ao metrô, na Estação Terminal Asa Sul, que fica no Setor Policial Sul. Eles serão operados apenas por uma em-presa, que será escolhida por meio de licitação do transporte público da Linha Verde.

Ao lado das vias marginais serão construídas ainda ciclo-vias ao longo de toda EPTG, com bicicletários em todas as estações de ônibus.

Impacto - Caminho para 140 mil veículos e quase um milhão de pessoas por dia, se-gundo a Secretaria de Trans-portes, a EPTG é a principal via de transporte do DF. A reformulação da estrada será feita com um empréstimo de R$ 244 milhões do Banco Interamericano de Desenvol-vimento (BID), que também deve financiar grande parte

governo terá instrumentos téc-nicos para decidir o que é me-lhor para Brasília”, afirmou.

No projeto, o governo argu-mentou que ao criar a Região Administrativa de Vicente Pi-res pretende promover a des-centralização administrativa e a utilização racional de recur-sos para o desenvolvimento

socioeconômico da cidade. O secretário de Governo, José Humberto Pires, avisou que o GDF não tem pressa para definir a poligonal da área. A decisão, segundo ele, levará em conta as características de cada área para que sejam agru-padas aquelas que têm caracte-rísticas afins. “É evidente que

toda discussão como essa gera um bairrismo e isso acontece permanentemente. Mas temos que evitar distorções e vamos manter contíguas as áreas afins”, mencionou.

José Humberto citou exem-plos como o Areal. Metade da região está em Taguatinga e a outra, em Águas Claras. “Es-

tamos com o Pdot nas mãos e vamos redefinindo a cidade aos poucos. A criação da RA de Vicente Pires vai ajudar a acelerar o processo de regula-rização”, afirmou o secretário.

Vantagem - A principal vantagem para os moradores de Vicente Pires será a agilida-de na solução dos problemas, segundo o administrador de Taguatinga, Gilvando Galdino Fernandes. “Agora, eles terão mais atenção e os esforços concentrados de uma equipe dentro da cidade. O morador de Taguatinga também ganha porque focaremos as nossas ações. Não tínhamos estrutura para atender a todas essas de-mandas”, ressaltou Galdino.

O governo diz que a criação da RA não implica em cria-ção de novos cargos. Dos 62 previstos, todos já existem na estrutura do Executivo. Des-ses, 40 estavam vagos e ape-nas serão preenchidos. Os 22 restantes, já estão ocupados na estrutura da atual gerência de Vicente Pires. Mesmo assim, haverá gastos extras com os 40 novos funcionários.

“Não temos como dizer ain-da porque não estamos com a estrutura de cargos. Mas é a menor estrutura entre todas as RAs”, completou Galdino.

Mais de 20 anos se passaram desde que o chacareiro Djair Bernado da Silva, 70 anos, e Walter Rezende, 61 anos, criador de pom-bos-correio, chegaram a Vicente Pires. Eles contam que receberam a terra do governo e que se lembram de um tempo em que a re-gião toda era um imenso cerrado. As casas que construíram não contavam com luz elé-trica, esgoto ou mesmo telefone. “Nem rua ti-nha. Os próprios moradores tiveram que abrir caminho pelo meio do mato”, contou Djair. “Só no final da década de 80, que começaram a ocupar a região mais intensamente. Mas o boom de construções e o crescimento desen-freado ocorreu mesmo depois do ano 2000”, detalhou.

Vicente Pires, que leva o nome de um pro-dutor rural que tinha posse da terra antes da criação do Distrito Federal, cresceu. Deixou de ser uma área habitada somente por produ-tores rurais para tomar ares de cidade. Ga-nhou ruas asfaltadas, escola e comércio. Mas faltava uma presença mais forte do governo

Remanescentes lembram jornadalocal na área urbana. E os moradores ainda clamam pela regularização da área, objeti-vo que acreditam estar mais próximo com o reconhecimento de Vicente Pires como uma Região Administrativa. “Vivemos uma situ-ação esquisita. O governo diz que não pode fazer nada na área porque não é regularizado. Mas na hora que me cobram o IPTU, eu te-nho que pagar”, destacou Walter.

Melhorias - Glênio José da Silva, diretor da Associação Comunitária de Vicente Pires, acredita que a criação da nova Região Ad-ministrativa trará diversas melhorias para o local. “É um marco muito importante. O go-verno coloca um pé aqui dentro e, com isso, devemos ganhar mais máquinas e equipamen-tos para melhorar a infraestrutura da cidade”, afirmou. Como outros moradores, ele tem ex-pectativa grande quanto à regularização dos terrenos da área. “Todos aqui sonham em ter as escrituras de suas casas. A instalação de uma Administração é o primeiro passo para chegar a esse objetivo”, acrescentou.

das obras do Brasília Integra-da nos próximos anos. Arru-da já avisou que a ampliação vai incomodar os moradores durante os próximos 12 me-ses, mas o governo planejou a obra para que esse impacto seja reduzido. Primeiro serão construídas as vias marginais. Quando elas estiverem pron-tas, o transito será desviado para a construção do corredor

de ônibus e repavimentação das pistas já existentes. “Não haverá diferença nos próxi-mos quatro meses”, garante o secretário de Transportes, Al-berto Fraga.

Para ajudar a desafogar o trânsito durante e após as obras, também será inaugura-da na próxima quinta-feira a pista que liga a EPTG ao Setor de Inflamáveis, atrás do SIA.

Mas a implantação da Linha Verde não terminará em 2010.

As obras dos trechos que li-gam a EPIA ao Setor Policial Sul e ao Setor de Indústrias Gráficas e Taguatinga a Cei-lândia só devem terminar em 2012. Esse último trecho vai contar ainda com um túnel sob Taguatinga para desafogar o trânsito na Praça do Relógio, segundo Fraga.

Vicente Pires é uma das cidades a beira da EPTG favorecidas com a nova obra já em execução pelo GDF

Page 6: Jornal Tribuna ViP edição junho 2009

Políticos incentivam ocupação desordenadaO presidente Luiz disse, em cerimônia que marcou a des-

tinação de recursos para obras de drenagem em municípios afetados por enchentes, que os políticos e os governantes, quando estão na oposição, acabam por incentivar a ocupação desordenada das cidades. Ele afirmou que, no caso das cida-des atingidas por enchentes hoje, os ex-governantes não agi-ram de forma responsável e, por isso, várias famílias vivem em locais inadequados.

auTonomia6 Tribuna ViP

nos basTidores

Condomínios serão beneficiados com a agilidade nas licenças

Acabou prazo para desativar poços e cisternas Os moradores de Vicente Pires receberam ultimato até o

dia 29 de maio passado para desativarem suas cisternas. O aviso vale para os moradores que tem uma área menor do que cinco mil metros quadrados. Todos os 3 500 usuários que cap-tam águas subterrâneas já receberam notificações da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) junto com um folheto explicativo de como devem proceder a operação. Até agora, apenas 200 poços foram tamponados e cerca de mil se encontram lacrados ou inativos.

Desde o dia primeiro de junho os moradores que não desa-tivaram os poços estarão sujeitos a multas que vão de 100 a 10 mil reais. A fiscalização será feita por técnicos da Adasa e da Caesb, O fechamento dos poços em áreas servidas por água da Caesb é uma exigência do Termo de Ajustamento de Con-duta -TAC, assinado entre o Ministério Público, GDF, Adasa, Caesb e Ibama e do decreto 22018/2001 do GDF.

No lançamento das obras da EPTG o governador Ar-ruda agradeceu ao presidente Lula pelo decreto que auto-riza a transferência do licen-ciamento de obras do Ibama para o Ibram (Instituto Brasí-lia Ambiental). “Essa decisão devolve a Brasília a sua auto-nomia”, disse o governador. “O DF era a única unidade do país que não podia licenciar suas próprias obras. O Ibama, como órgão nacional, ficava sobrecarregado”, completou.

Além da questão política, também há fatores econômi-cos por trás da disputa pelo controle da APA. Isso por-que as taxas por emissão de licenças e as cobranças por compensação ambiental iam todas para os cofres do Iba-ma. “Agora, esses valores vi-rão para o fundo ambiental do Distrito Federal e poderão ser investidos nas nossas próprias unidades de conservação”, destaca o presidente do Ibram, Gustavo Souto Maior. Só para o licenciamento do Setor No-roeste, o Ibama cobrou uma

Presidente responde a leitores A partir do dia 7 de julho, o presidente Lula responderá per-

guntas de leitores de jornais impressos em uma coluna semanal intitulada “O Presidente Responde”. A Secretaria de Imprensa da Presidência da República abriu inscrições para os jornais in-teressados em publicar o material. Os leitores deverão enviar as perguntas para os jornais com nome completo, idade, profissão e cidade onde residem. Por sua vez, os jornais encaminharão as perguntas à Presidência da República, que irá selecionar três, a cada semana. O jornal Tribuna ViP está cadastrado.

População aprova PEC dos administradores

Se depender do apoio da população, a Proposta de Emenda Constitucional que tramita no Câmara dos Deputados, pre-vendo a eleição direta para Administradores Regionais no Distrito Federal, já pode ser aprovada. Pesquisa realizada pelo Instituto O&P Brasil revelou que 73,1% dos brasilienses gos-tariam de escolher seus administradores. Somente 16,6% são contrários à proposta. Sete por cento disseram não ser contra ou a favor, e 3,1% não souberam responder. O instituto ouviu 800 pessoas em todo o Distrito Federal.

Condomínios terão juizado especialAs questões judiciais por terra no DF, que se estendem há

anos e são um dos principais entraves na regularização de con-domínios e ocupações irregulares, serão julgadas, a partir de agora, por um juiz especializado em questões fundiárias. A Vara do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano e Fundi-ário começa a funcionar ainda este semestre. O governo local estima que pelo menos 30% dos condomínios do DF, onde vivem cerca de 180 mil pessoas, têm pendências fundiárias.O titular da nova vara é o juiz Carlos Divino Vieira Rodrigues

Licença de obras no DF agora é com Ibram

taxa de 2,1% sobre o preço total do empreendimento. Le-vando em consideração o va-lor estimado do bairro - R$ 2 bilhões -, a cobrança pode ter superado os R$ 4 milhões.

O decreto determina que o Instituto Chico Mendes fi-cará responsável pela admi-nistração e gestão ambiental da APA do Planalto Central. Os técnicos do instituto vão criar um conselho consultivo para apoiar a administração da área e para supervisionar o plano de manejo. Em alguns tipos de empreendimentos, o Instituto Chico Mendes terá

de ser consultado sobre a emissão da licença. O depu-tado Batista das Cooperativas (PRP) elogiou o presidente Lula na sessão ordinária desta quinta-feira (30) por ter edita-do um decreto “corajoso” que, segundo comentou, passaria para a alçada do GDF a libe-ração de licenças ambientais para a edificação de setores habitacionais, como o Cateti-nho. “Quem ganha com isso é a população, que se livrará de muitos entraves burocráticos que dificultavam a expansão da habitação para pessoas de baixa renda”, defendeu.

Governo Federal libera R$ 1,1 bilhão para o DFO presidente Lula da Silva, autorizou a liberação de R$ 1,1

bilhão de recursos federal para o DF após audiência no último dia 6, com o governador Arruda. O dinheiro vai financiar a se-gunda etapa do Programa Pró-Moradia, a construção de quatro novas estações do metrô, cujas obras devem ser iniciadas ainda este ano, e também a compra de 12 trens.

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7Tribuna ViPCidade

Voz do síndiCo

Público variado e exigente frequenta a Feira do Produtor que oferece qualidade aos seus usuários

Luis Pereira, empenho pela Feira do Produtor

A Feira do Produtor de Vi-cente Pires já se tornou um local tradicional, não só para os moradores da cidade, mas também para a maioria da população de Brasília que ao longo dos anos vem utilizan-do os produtos ali comercia-lizados, principalmente, fru-tas, verduras e legumes. Para receber cada vez melhor este público que vem crescendo com o tempo, a administra-ção da feira está trabalhando para melhorar a infraestrutura do local, que receberá amplia-ção do seu espaço físico além de investimentos no elenco de feirantes, hoje ocupando 148 espaços entre eles quiosques, bancas e boxes.

Quem fala com entusiasmo deste processo de desenvol-vimento da feira do Produtor é Luis Pereira, presidente da Afeivips- Associação dos Feirantes de Vicente Pires, à frente da instituição e bas-tante entusiasmado com o fu-turo do empreendimento que hoje registra muitos elogios por parte dos consumidores. Oriundo de família de produ-tores rurais, Luis tem grande apego pela função que exerce em prol do desenvolvimen-to da feira e salienta “agora trabalhamos com muito mais expectativa pois Vicente Pi-res tornou-se uma região in-dependente, com vida própria e tem grandes perspectivas de progresso e desenvolvimen-to”, comenta o dirigente da Associação.

Uma das principais metas

Condomínios horizontais no DF: um desafio para os moradoresA luta pela aquisição da casa

própria faz com que a maioria dos brasileiros de baixa renda e de classe média trabalhe, em al-guns casos, por toda a vida, para realizar este sonho. No Distrito Federal a ocupação irregular de áreas públicas e particulares foi uma solução encontrada para minimizar o enorme déficit habi-tacional da região, porém viver em condomínios horizontais no DF tem sido um desafio diário.

Isso ocorre porque o sonho pode se tornar pesadelo, diante do grande ônus que recai sobre as famílias que devem pagar por tudo: asfalto, instalação de luz, água, esgoto, IPTU, reparos as-fálticos, dentre outros.

A questão fundiária parece não ser de simples solução, uma vez que a própria Lei Orgânica do Distrito Federal prevê tra-tamento específico para o tema que, alicerçada no Plano Diretor de Ordenamento Territorial e em legislações federais e distritais, possui um arcabouço para se re-alizar uma ocupação planejada, bastando que, para isso, haja vontade política e administrativa. Porém, isso não é suficiente. Há que se considerar, sobretudo, a obediência a preceitos legais que, quando da ocupação indiscrimi-nada foram desconsiderados.

Em Vicente Pires, há anos, os moradores convivem com a an-gústia pela regularização, desejo-sos que se façam cumprir antigas promessas políticas relaciona-das, principalmente, à infraes-trutura e à segurança. Porém, o que se tem visto são incontáveis taxas que devem ser “divididas” entre os moradores, a fim de que garantam reparos dentro e fora do condomínio, a instalação de toda uma estrutura antes inexis-tente, além dos impostos comuns a todos os cidadãos.

Honrar com todos esses com-promissos nem sempre é possível para todos os moradores. Além disso, muitos já sofrem com a possibilidade de pagar novamen-te pelos lotes adquiridos, geran-do um comércio antecipado e es-peculativo.

Diante deste quadro e do perío-do eleitoral que se avizinha, faz-se mister, cada vez mais, que as asso-ciações de moradores, os síndicos, subsíndicos, membros dos conse-lhos fiscais dos condomínios, se-jam voz ativa na defesa dos direi-tos dos moradores, multiplicadores da legalidade, incentivadores de uma política transparente quanto aos processos de regularização e formadores de opinião para que sejam evitadas arbitrariedades, promessas eva sivas e eleitoreiras.

Renato Melo: Subsíndico do Condomínio Porto Real

As novas regras para a com-pra de material de construção com financiamento pela Cai-xa valem a partir de maio. Se-gundo o banco, as linhas para reforma de imóveis e compra de lotes urbanizados passa-ram por alterações no limite de financiamento e na renda familiar.

No Construcard FGTS, o li-mite de renda familiar subiu de R$ 1,9 mil para R$ 4,9 mil nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal. Desde março passa-do, a linha deixou de exigir a garantia de fiança e aval e am-pliou de 96 para 120 meses o prazo de amortização. O valor máximo de financiamento é

Feira do Produtor efetiva melhorias

a partir de agora, explica Luis, é iniciar o processo de melho-rias para a feira, entre elas, a ampliação de estacionamento, acessibilidade aos boxes en-tre outras mudanças a serem

disponibilizadas aos usuários nos 22 mil metros quadrados da feira do produtor. “Um aspecto que também exige atenção dos administradores da feira diz respeito a recep-tividade do usuário do local, um público bastante exigente e diversificado e que merece a nossa total atenção”, justi-fica o presidente da Afeivips que tem planos de dinamizar a feira em todos os aspectos. “O que se pretende é levar esta iniciativa aos feirantes, orientando e repassando qua-lidade aos comerciantes, com melhora de atendimento, mais atenção aos clientes entre ou-tras atitudes para agilizar ain-

da mais todos os serviços que são aqui oferecidos ou seja mais qualidade em todos os aspectos”, define

Uma cobrança que vem dos feirantes diz respeito a maior divulgação do local Confor-me Eurípedes Ismael, que ocupa um espaço na Feira do Produtor e explora o ramo de calçados há dois anos, “falta mais exposição do local, pre-cisamos de aparecer mais para o público pois temos somente dois dias para comercializar nossos produtos” observa. Quanto ao movimento, o fei-rante considera muito bom e destaca que daqui para frente “só pode melhorar”, atesta.

Novos limites de renda da Caixa para construção e compra de lotes

de R$ 25 mil, e a taxa de ju-ros varia entre 5% e 8,16% ao ano. Também é possível in-cluir 15% dos custos de mão-de-obra no valor financiado.

A Caixa também ampliou

3397-2476Rua 5 - Chácara 291Lote 2 - Vicente Pires

[email protected]

o prazo de pagamento da li-nha que financia materiais de construção com recursos da poupança. Desde o último dia 22, o prazo passou de 42 para 60 meses.

Mais facilidades para quem precisa comprar material de construção

A Câmara dos Deputa-dos aprovou, no último dia 2, emenda que vai permitir a regularização de cerca de 20 mil propriedades rurais em todo o DF. De autoria do de-putado Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), o texto incluído na MP 460/2009 - referente ao programa federal Minha Casa Minha Vida - diz que “as áre-as poderão ser regularizadas por meio de alienação e/ou concessão real de uso, direta-mente àqueles que as estejam ocupando há pelo menos cinco anos, com cultura agrícola e/ou pecuária efetiva, contados da data da publicação da lei”.

Produtor ruralagora é regular

foTo: charles alberT

foTo: agência brasil

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