Comprar na Feira Produtor de Vicente Pires já virou mania na Capital Federal

Arvips solidária

Situação fundiária

Educação

A região de Vicente Pires se depara com os obstáculos naturais do desenvolvimento e do crescimento da cidade. Com um fluxo crescente de habitantes e de veículos as principais vias de acesso da cidade, entre outros equipamentos, pedem permanente manutenção, o que nem sempre é possível ser realizado, principalmente no período de chuvas. A sinalização das ruas de Vicente Pires é precária, não atende sequer as vias princi-pais e a população e usuários dos serviços públicos cobram mais atenção das autoridades. O ano de 2010 será decisivo para que a cidade conquis-te sua verdadeira condição de Região Administrativa, recentemente conquistada, responsabilidade exigida pelos seus milhares de habitantes.

Comprar no supermercado é obrigação e na Feira do Produtor é diversão. Com esta máxima o novo presidente da Afeivips, Walter Pereira chama os feirantes para um desafio, visando atrair mais con-sumidores e valorizando um dos mais destacados espaços comerciais de Vicente Pires. Página 5

wwwjornaltribunavip.com.br Vicente Pires/Águas Claras Ano II - Número 18 - nov/dez de 2009

Tribuna ViPVicente Pires sinaliza seus problemas

Feira do Produtor tem nova direção

Legalização das áreas de APP garante parcelamento. Página 4

Nova escola em Vicente Pireschega em boa hora. Página 6

brasília 50 anos

gErAl2 Tribuna livre NOS BASTIDOrESTribuna ViP

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Tribuna ViP

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Jornal do Setor Habitacional Vicente Pires e RegiãoAno IV Nº18 - nov/dez de 2009 Publicação dirigida - Vicente Pires/Águas Claras

Conteúdo publicitário de responsabilidade dos anunciantes. Matérias assinadas dividem responsabilidade com o jornal Tribuna ViP Sugestões e críticas : ebccom@bol.com.br

Vicente Pires também busca viabilizar seu planejamento urbano

Alteração de uso de imóveis urbanos no DFApropriação individual ou gestão social

Tem trabalho no Tele-Emprego

Anuncie no Jornal

8498-1673

Condomínios se unem para 2010

O presidente da Federação das Associações dos Condominios Horizontais do Distrito Federal (Facho-DF), Adilson Barreto, ingressou no Partido Verde (PV) e deve concorrer a uma vaga na Câmara Distrital. Ele é o articu-lador de uma campanha para que condomínios votem em mora-dores, com o objetivo de colocar representantes príprios no Legislativo e defender as necessidades do setor. Com o objetivo de realçar a representatividade do segmento, Adilson Barreto de-fende que os candidatos disputem vagas de deputado distrital nas eleições de 2010. Para a Câmara dos De-putados, o grupo deve apoiar Paulo Serejo, filiado ao PMDB e atual gerente de regularização dos condo-mínios do GDF. Adilson Barreto é síndico do Con-domínio Entre Lagos, o maior do Distrito Federal.

Câmara retomará trabalhos examinando pedidos de impeachment de Arruda Os 24 deputados distritais iniciam o ano com a in-

cumbência de julgar pedidos de impeachment con-tra Arruda, que é acusado de comandar um suposto e complexo esquema de corrupção. O PT, principal partido de oposição a Arruda, programa uma série de manifestações. A ideia é impedir que a maioria dos deputados distritais arquive as denúncias contra o governador. Arruda conta com o apoio de 19 dos 24 deputados. Pelo menos 12 dos parlamentares são citados nas investigações.Segundo as apurações da Polícia Federal, cerca de R$ 600 mil foram arreca-dados de empresas privadas que mantêm contratos com o governo do Distrito Federal.Em dezembro, Arruda desligou-se do DEM e está sem partido.

Josué Magalhães de Lima

O Brasil vem experimen-tando uma nova forma de pla-nejamento urbano,centrada em valores sociais e inclusi-vos e, sobretudo, no princípio constitucional da função so-cial da propriedade. Os ins-trumentos urbanísticos, em sintonia com esse momento, são as ferramentas de que dispõem as cidades para ma-terializar princípios cunhados no âmbito de movimentos sociais, voltados para a gestão social e contrários à concep-ção especulativa da proprie-dade urbana.

A outorga onerosa de al-teração de uso é uma dessas ferramentas, disciplinadas pelo Estatuto da Cidade, à disposição das cidades para dinamizar os espaços ur-banos, tornando-os mais adequadas às necessidades coletivas. Entretanto, o ins-trumento possui, do mesmo modo, potencial para incre-mentar o valor das proprie-dades, o que o torna alvo de constantes ações de proprie-

A Secretaria de Trabalho do DF (Setrab) abre mais um canal para o trabalhador encontrar a sua vaga de em-prego. Desde a segunda-feira (25) está no ar o Tele-empre-go, o primeiro serviço de pro-cura de vagas disponível por telefone no Brasil através do serviço público.

O Tele-emprego é mais uma ação da Setrab para ajudar o trabalhador encon-trar seu lugar no mercado de trabalho sem sair de casa. “A proposta é fazer com que a pessoa se cadastre em qual-quer Agência do Trabalhador e a partir daí, consultar as oportunidades pelo telefone 156”, informa o secretário de Trabalho, Rodrigo Delmas-so.

Para consultar as oportu-nidades oferecidas no Tele-emprego, é preciso que o

tários e do mercado imobili-ário e, em conseqüência, do jogo político. As condições urbanísticas peculiares en-contradas no Plano Piloto e nos núcleos urbanos mais próximos fizeram desses es-paços uma aspiração natural, o que resulta em estratégias de inserção e permanência materializadas por alterações de uso. Conjugados - “quiti-netes” - em zonas comerciais, comércio em zonas residen-ciais, atividades produtivas licenciadas fora do zonea-mento original, entre outros.

Há um grande volume de conflitos que envolvem uma prática que contradiz as nor-mas de uso e ocupação do solo, com a ocorrência de al-terações de uso de imóveis no DF, os interesses e a “queda de braços” entre gestão social e práticas voltadas a interes-ses individuais, Afinal, como se dá a captura dos valores gerados com alterações nas regras de uso? Qual a lógi-ca que fundamenta a aplica-ção prática do instrumento? Apropriação individual ou gestão social?

Rejeição de candidatos Mais uma informação da

pesquisa do Instituto Parla-mento, feito com entrevista-dos evangélicos entre os dias 20 e 22 de dezembro - o ín-dice de rejeição dos possíveis candidatos ao GDF em 2010. O vice-governador Paulo Octávio, o único evangélico da lista, surpreendentemente lidera o cenário de rejeição com 33% das citações.

Já os candidatos Joaquim Roriz (PSC), Gim Argello (PTB) e Agnelo Queiroz (PT) aparecem praticamen-te empatados na disputa com 17,5% e 18% de rejeição. O menos rejeitado é também o menos conhecido: Toninho do PSOL, com 12% das citações.

Confira os resultados:Paulo Octávio (DEM).33,4%Agnelo Queiroz (PT)...18%Gim Argello (PTB).....17,5%Joaquim Roriz (PSC)..17,5%Toninho (PSOL)..........12%Não sabe.......................1,6%

Junia Bittencourt com um pé no GDF

A presidente da União dos Condomínios e Associa-ções de Moradores no Distrito Federal (Unica-DF), Júnia Bittencourt foi nomeada no último dia 24 de dezembro para o cargo de assessora especial da Secre-taria de Governo. O ato está publicado no Diário Ofi-cial do DF. Júnia, que chegou a ser cotada para assumir um cargo na gerência de Condomínios do DF, passaria a integrar a equipe do secretário José Humberto Pires. Mas a presidente da Unica, não deve mais assumir um cargo no Governo do Distrito Federal. A nomeação de Júnia para assessora especial da Secretaria deGoverno, publicada no Diário Oficial do DF do dia 23 de no-vembro, foi cancelada em 29 de dezembro.

trabalhador seja cadastrado nas Agências do Trabalhador para efetuar a consulta pelo telefone 156. É necessário ter o CPF em mãos para que o atendente possa efetuar con-sulta. O trabalhador receberá, logo em seguida, o número de um protocolo pelo seu celular. Esse número será a senha de reserva para que o trabalhador consiga retirar sua carta de encaminhamen-to em qualquer Agência do Trabalhador.

Há um mês a Sexcretaria de Trabalho também lançou o Portal do Emprego aces-sível no site www.trabalho.df.gov.br para a procura da vaga pela internet. Até agora foram mais de 30 mil consul-tas no portal e mais de mil pessoas encaminhadas para o emprego. esmo de um telefo-ne público.

3Tribuna ViPPOlíTIcA

O Presidente responde

Se você quer fazer uma pergunta ao presidente Lula envie para o e-mail: jornaltribunavip@gmail.com

Todas as semanas o presidente Luis Inácio Lula da Silva responde às questões sugeridas por leitores de todo o país. Se voce quer dirigir sua pergunta ao presidente envie sua mensagem para o jornaltribunavip@gmail.com que será encaminhada à assessoria de imprensa da Presidência da República.

Sem Arruda na disputa, tucanos buscam aliança com Cristovam para sucessão no DF

Ex-governador defende ampla renovação

Diferença entre Serra e Dilma é de 14 pontos

Aécio Neves (MG) é primeiro colocado em ranking de governadores

Lotário Wessling, 53 anos, caminhoneiro de Venâncio Aires (RS)Por que no seu governo ainda não foi viabilizado o voto

em trânsito, de qualquer parte do Brasil? Essa parcela de elei-tores poderia contribuir para melhores escolhas.

Presidente Lula – Sua reivindicação é mais do que justa. E eu fico muito feliz em informar que os eleitores já poderão utilizar o voto em trânsito a partir da eleição para Presidente deste ano. A novidade consta da Lei nº 12.034, que eu sancio-nei em setembro de 2009, depois de aprovada pelo Congres-so. Existem ainda vários projetos sobre o assunto tramitando na Câmara dos Deputados e no Senado. Cito, por exemplo, o Projeto de Lei 6349/05, do senador Valdir Raupp, que pre-vê a instituição gradual do voto em trânsito para presidente, governadores, deputados, senadores, prefeitos e vereadores. O fato concreto é que nas eleições de 2006, dos quase 126 milhões de eleitores cadastrados, 21 milhões não compareceram às ur-nas. Boa parte é de eleitores que moram em locais diferentes do seu domícilio eleitoral ou que estavam em viagem de trabalho. Entre eles, caminhoneiros como você. Eu estou convencido de que o Congresso encontrará a melhor solução para a questão. Afinal, quanto maior for a participação dos eleitores, maior le-gitimidade terão os eleitos.

Fábio Alves dos Santos, 48 anos, industriário de Poá (SP)Por que não liberar uma parte do FGTS para pagamento

de dívida ou de financiamento de veículo? A economia come-çaria a crescer mais.

Presidente Lula – O FGTS já é um grande incentivador do crescimento da economia e deu uma ajuda substancial para o país sair da crise. Em 2009, por exemplo, investiu priorita-riamente em habitação popular (R$ 18 bilhões) e saneamento básico (R$ 4,6 bilhões). Além disso, uma decisão tomada na úl-tima reunião do Conselho Curador do FGTS, em dezembro, vai permitir que o trabalhador utilize o saldo da sua conta vinculada para a amortização ou liquidação do saldo devedor de consórcio para financiamento de imóvel. Todo trabalhador que tiver consórcio da casa própria poderá utilizar o saldo a fim de diminuir ou quitar a sua dívida. Outra iniciativa que esti-mula o crescimento da economia e propicia uma melhor remu-neração das contas, foi a criação do Fundo de Investimento em Infraestrutura. Por meio dele, o trabalhador vai poder investir até 30% dos recursos disponíveis em sua conta para a aquisição de cotas do Fundo de Investimento em Cotas. De início, estarão disponíveis R$ 2 bilhões.

Romélia Santos Cardoso, 67 anos, aposentada de Volta Redonda (RJ)Não chegou a hora do governo pensar no aposentado e re-

compor as perdas ocorridas no valor de seus benefícios desde o fim da vigência da equiparação em salários mínimos, estabe-lecida pela Constituição?

Presidente Lula – Romélia, neste ano de 2010, os aposen-tados que recebem acima do salário mínimo terão aumento real nos seus benefícios. No final de dezembro, assinei Medida Pro-visória concedendo reajuste de 6,14% para essa faixa de bene-ficiários, um aumento real de 2,5% em relação à inflação, que vai repercutir no bolso de 8,3 milhões de aposentados. Já para os 18,5 milhões de aposentados e pensionistas que recebem o piso no valor do salário mínimo, o aumento real chega a 5,87%, com o novo valor de R$ 510,00. No acumulado desde 2003, o ganho real do salário mínimo passa de 60%. É importante dizer que, entre 2003 e 2009, não houve perdas no valor dos benefícios pagos para os que ganham acima do piso, porque o nosso gover-no garantiu sempre a reposição da inflação. Na MP, também ficou definida a regra para os reajustes nas aposentadorias em 2011. Para os que recebem o piso, a correção será feita com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor de 2010 mais a variação do Produto Interno Bruto de 2009, se positivo. Já os outros benefícios serão reajustados pela soma do INPC de 2010 mais 50% do PIB de 2009, se positivo.

Aécio Neves, governa-dor de Minas Gerais pelo PSDB mantém a liderança como governador melhor avaliado entre a população de 16 anos ou mais, entre governadores de nove esta-dos, mais o Distrito Federal, em pesquisa realizada pelo Datafolha entre os dias 14 e 18 de dezembro de 2009. O ranking segue como critério, em primeiro lugar, a nota média atribuída aos gover-

O comando do PSDB deci-diu buscar uma alternativa para recompor o pa-lanque no DF para o pré-can-didato do par-tido à sucessão presidencial, o governador José Serra (São Paulo). Como o escândalo de corrupção in-viabilizou a tentativa de ree-leição do governador do DF, José Roberto Arruda (sem partido), e a perda de palan-

O senador, que já governou o DF entre 1995 e 1999, defende uma renovação nos nomes que disputam o comando da capital, e espera uma desistência do ex-governador Joaquim Roriz (PSC), que lidera em todos os cenários segundo pesquisa Datafolha.

“Acho que depende do Roriz, se ele não for candidato, fica fácil para mim porque não serei também. Se ele for, fica complica-do porque a cobrança aumenta para mim. Mas vou tentar convencer o povo de que é preciso renovação. O Roriz tem que enten-der que tem que haver gente diferente. É preciso renovar”, afirmou.

Para o pré-candidato do PDT ao gover-no do DF, deputado distrital Antonio Re-guffe, uma aliança com o PSDB pode ser costurada, mas vai depender do consenso das propostas. “Acho que tem espaço para conversa. Agora, eu entendo que qualquer

que do DEM (partido ao qual ele era filiado), uma das saídas seria uma alian-ça com o PDT. A ideia é apro-veitar que os pedetistas estão rachados sobre a candidatura ao

Planalto da petista e ministra da Casa Civil, Dilma Rous-seff.

Oficialmente o senador Cristovam Buarque (PDT) nega a intenção de disputar o

governo do Distrito Federal e reforça os planos de concor-rer à reeleição no Senado.

A cúpula do PSDB, no entanto, pretende conver-sar com Cristovam Buarque sobre a eleição no Distrito Federal. “O Serra não tem que conversar comigo. Sou amigo dele e jamais vou me negar a conversar, mas nego-ciar com ele não tem como. Ele tem que negociar com o PDT. Eu continuo com a disposição de ser candidato ao Senado”, afirma Cristo-vam Buarque.

aliança tem que ser baseada na convergên-cia de princípios e propostas. Sou contra fechar uma aliança apenas por se tratar de um nome. É preciso discutir e fechar um programa conjunto para apresentar ao elei-tor”, afirmou.

Reguffe evitou falar sobre ter simpatia ou não por Serra, mas afirmou que tem defen-dido para a sucessão presidencial um nome que possa ter um projeto de governo dife-rente dos assinados por petistas e tucanos.

“Como cidadão, defendo uma nova al-ternativa para o comando do país, um pro-grama diferente do PT e do PSDB, mas eu tenho um profundo respeito pela história política, pela militância política do Serra. Quando foi deputado, ele lutou pela re-forma política e defendeu o voto facultati-vo, como eu. Não tenho resistência a uma aliança com o Serra”, disse.

Faltando dez meses para as eleições de 2010, José Ser-ra (PSDB) lidera a corrida para a sucessão do presidente Lula, em dois cenários tes-tados com seu nome e apre-sentados aos brasileiros. É o que revela pesquisa realiza-da pelo Datafolha entre os dias 14 e 18 de dezembro de 2009, com 11.429 pessoas de 16 anos ou mais. A margem de erro máxima, para o total da amostra, é de dois pontos

percentuais, para mais ou para me-nos. Vale notar que dois dos quatro ce-nários estimulados junto aos entre-vistados contem-plavam o nome do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, que anunciou oficialmente a desistência em disputar o cargo em 17 de dezembro, durante a realiza-ção da pesquisa. No primeiro

cenário investiga-do pelo Datafolha, Serra vence Dil-ma (foto) por 37% contra 23% da mi-nistra, enquanto o deputado federal Ciro Gomes alcan-

ça 13% das menções, e a ex-ministra do Meio-Ambiente Marina Silva, 8%. Nesse ce-nário, 9% afirmam intenção de votar em branco ou anu-lar, e 10% estão indecisos.

nadores, em uma escala de zero a dez, pelos moradores de cada estado estudado. O último ranking de governa-dores foi realizado em mar-ço de 2009.

Em penúltimo lugar (nona posição) fica o gover-nador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, expul-so do DEM após denúncias de corrupção. Sua nota mé-dia é de 4,8, bem abaixo da obtida em março (6,4), antes

das denúncias virem a públi-co. Avaliado como ótimo ou bom por 58% naquela oca-sião, essa parcela hoje é de 40%, enquanto que o per-centual dos que consideram seu governo regular variou de 26% para 22%, e os o ava-liam como ruim ou péssimo mais do que dobrou: de 15% para 37%. Apenas 1% não souberam avaliar. Seu índice de popularidade é o segun-do mais baixo: 103.

4 Tribuna ViP lEgISlAçãO

Chacareiros de Vicente Pires regularizam suas captações de água junto à ADASA

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Cinquenta de cerca de oi-tenta chacareiros da região de Vicente Pires já iniciaram o processo de outorga de seus poços e cisternas junto à ADASA. Eles podem usar as águas subterrâneas para abastecimento humano até que a CAESB ligue a rede de abastecimento na área. Quando isto ocorrer, eles só poderão permanecer com os postos para irrigação, des-de que a propriedade tenha mais de 5 mil metros qua-drados.

Os usuários que ainda não têm acesso à água da CAESB também devem procurar a ADASA para regularizar seus poços. Quem não pedir outorga fica sujeito às pena-

lidades previstas nas Resolu-ções 163 e 420 – ADASA, que prevê multa de 100 a 10 mil reais. A fiscalização está sendo intensificada e, a par-tir de 2010, serão encami-nhados os auto de infrações àqueles que não cumprirem a determinação.

A regularização dos poços (outorga e tamponamen-to) faz parte dos termos do TAC – Termo de Ajuste de Conduta, celebrado entre o Ministério Público e os ór-gãos do GDF. Quem já re-cebe água da CAESB não pode continuar usando água de poço para consumo; só quem possuí área superior a 5 mil metros tem direito ao uso da água de poço para

irrigação, desde que receba a outorga da ADASA.

A área de Vicente Pires está em processo de regulari-zação fundiária e, de acordo com o TAC, só poderão usu-fruir do processo aqueles que estiverem completamente re-gulares com todos os órgãos do GDF, inclusive com a ADASA. Técnicos da agência têm participado de encontros com todos os moradores da região para esclarecimento de dúvidas e fornecimento de outorgas. Os que não tiveram ainda acesso a estas reuniões, podem procurar o setor de Fiscalização da Superinten-dência de Recursos Hídricos, na sobreloja da Rodoferrovi-ária, Ala Norte.

Este ano, com novos funcionários e instrumen-tos mais sofisticados (GPS, equipamento de medição de vazões e sondas para medir a qualidade da água), a Agên-cia Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Bási-co - ADASA- vai priorizar suas atividades fiscalizadoras na qualidade das águas que cortam o Distrito Federal.

Em 2009, a agência rea-lizou 2.591 ações fiscaliza-tórias voltadas para garantir o uso múltiplo das águas e seu monitoramento. Nesse universo, 331 ações foram resultado de denúncias (de

Ao lançar no último dia 7, na sede da ADASA, o livro “REGULAÇÃO – Norma-tização da Prestação de Serviços de Águas e Esgoto”, volume II, o coordenador técni-co do projeto, Alceu Galvão, enumerou um histórico sobre a situação e o panorama da gestão do saneamento básico no País. Ele fez questão de enfatizar que a cultura da regula-ção, ainda incipiente, é de extrema importân-cia para universalizar a prestação dos serviços públicos de água e esgotamento sanitário.

A publicação foi produzida pela Asso-ciação Brasileira de Agências Reguladoras

A legislação ambiental é um tema polêmico e cons-tantemente em foco no Dis-trito Federal. A grilagem de terras preocupa. Sem a de-vida aprovação de projetos, inúmeras casas foram ergui-das indevidamente à beira de córregos, nascentes e até mesmo do Lago Paranoá.

A ocupação de APPs é também uma questão políti-ca. Operações de derrubada de casas, em que famílias vi-vem há décadas, são sempre medidas impopulares. A co-munidade de parcelamentos com terrenos em APP luta na Justiça para permanecer e até mesmo para questionar a classificação dos imóveis como áreas de preservação permanente.

Vicente Pires constata este problema e é uma das regi-ões mais envolvidas por esta questão. O primeiro estudo, realizado há quatro anos, apontou a existência de pelo menos 500 casas construídas à beira de córregos ou em áreas com solo de vereda.

Aprovada e março de 2009 a Medida Provisó-ria 459 do governo federal permitiu a regularização de ocupações de baixa renda er-guidas em áreas de preserva-ção permanente, desde que houvesse um laudo técnico favorável. Deputados fede-rais da capital apresentaram emendas para incluir os con-domínios de classe média na MP. A proposta foi aprovada

Qualidade da água no DF sob controle Áreas de APP legalizadas é a garantia para parcelamentos

Publicação mostra a importância da regulação dos serviços públicos

usuários ou órgãos governa-mentais), 138 fiscalizações ocorreram na região de Casa Grande, 736 no Lago Oes-te, 304 para cumprimento do TAC (Termo de Ajus-tamento de Condutas) em Mestre D’Armas e 1.102 em Vicente Pires.

Neste processo, os técni-cos da ADASA foram acio-nados para resolver conflitos nos usos das águas por si-tiantes, fazer cumprir deter-minações dos TACs, fiscali-zar a perfuração de poços e cisternas sem outorga, o uso irregular de carros pipas e o lançamento de efluentes em

córregos, rios e nos corpos hídricos subterrâneos.

Todas estas ações são re-sultado da preocupação da ADASA na regularização do uso dos recursos hídri-cos, de modo a garantir a sua disponibilidade, qualidade e integridade da água. Foram aplicadas apenas 14 multas, o que evidencia o interesse da agência em levar aos usu-ários dos recursos hídricos a conscientização do uso ra-cional da água e evitar lan-çamentos de efluentes, em especial àqueles que vão para as áreas de abastecimento humano.

Adasa convoca população para regularizar poços artesianos

na Câmara, mas vetada pela presidência da República.

Classificação - Segundo o Código Florestal, estão classificadas como Áreas de Preservação Permanente (APP):

- Áreas a menos de 30 metros de cursos de água com menos de 10 metros de largura;

- Áreas com distância in-ferior a 50 metros para os cursos de água que tenham de 10 metros a 50 metros de largura;

- Áreas de até 100 metros para os cursos de água que tenham de 50 a 200 metros de largura; (seiscentos) me-tros;

- Terrenos ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios de água naturais ou artifi-ciais;

- Regiões de nascentes, ainda que intermitentes e os chamados quotolhos de água”, qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 me-tros de largura;

- O topo de morros, mon-tes, montanhas e serras;

- As encostas ou partes destas, com declividade su-perior a 45;

- As restingas, como fixa-doras de dunas ou estabiliza-doras de mangues;

- As bordas dos tabuleiros ou chapadas

- Áreas em altitude supe-rior a 1.800 metros, qualquer que seja a vegetação.

(ABAR), com a colaboração de pensadores sobre o assunto e técnicos de seis agências re-guladoras do país, dentre elas, a ADASA.

Os integrantes da agência, foram respon-sáveis pela elaboração do artigo “Planos de contingência e emergência na prestação dos serviços de abastecimento de água e de esgo-tamento sanitário – Aspectos teóricos e nor-mas de referência”. O diretor Presidente da Agência, Ricardo Pinheiro, escreveu “A regu-lamentação da prestação dos serviços públi-cos de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas”.

Tribuna ViP 5SErVIçO

Feira do Produtor tem novidades em 2010

Cuidados na contratação de transporte escolar

Na segunda quinzena de dezembro de 2009, foi re-alizada a eleição da nova diretoria da Associação da Feira do Produtor de Vi-cente Pires-Afeivips. Com ampla maioria, e sendo o único nome a concorrer com o entao presidente Luiz Pe-reira, o empresário da cidade Walter Pereira Rocha, com a chapa Transparência e Inte-gracao venceu o pleito e as-sumiu a Associação. Foram pouco mais de duzentos vo-tos, oriundos dos associados que detem o direito de uso de bancas, boxes e quiosques. Mesmo com apenas um con-corrente, a eleição gerou ex-pectativa no último mês do ano que passou, mas por fim foi escolhido o nome que já era esperado pela maioria dos feirantes. Walter Pereira falou ao jornal Tribuna ViP sobre os objetivos da nova diretoria da Associação, en-fatizando que o momento agora e de arrumar a casa na área administrativa. “Va-mos corrigir a inadimplência e mostrar transparência ao feirantes em nosso trabalho”, destaca.

Alem desta iniciativa é tambem prioridade, segun-

do o novo administrador da Feira do Produtor, hoje bas-tante conhecida e procurada pelo público, a valorização da clientela. “Vamos trazer os frequentadores da feira e trabalhar por eles’, diz Wal-ter que salientou a reforma dos banheiros e adequação dos espaços para que todos tenham um local harmonio-so para fazer suas compras e usufruir dos demais ser-viços da feira. Para ampliar esta visibilidade da Feira do Produtor de Vicente Pires, o novo administrador da casa quer mexer no visual do es-paço, com a padronização de cores, revitalização dos

estacionamentos, facilidade de acesso e antes de tudo, ganhar a confiança dos usu-ários na compra de hortifru-tigranjeiros, o forte da feira entre outros produtos ali oferecidos

Uma outra iniciativa que visa ganhar esta aproximacao dos freguêses da feira e anun-ciada por Walter Pereira é a parceria a ser firmada com o SEBRAE para orientar os feirantes na manipulação de alimentos, entre outros pro-cedimentos. E para garantir esta proposta, o novo presi-dente eleito informa que vai disponibilizar as salas do es-critorio da Afeivips para que

sejam ministradas aulas para treinamento aos feirantes, o que segundo ele será em breve.

Outro aspecto conside-rado importante pelo novo dirigente da Associação dos feirantes é o convívio harmo-nioso com a administração local que já se manifestou fa-vorável as novas mudanças e incrementos propostos. Para cuidar da gerência da Feira do Produtor foi apresentado Mauro Regis Pinto da Silva, que estará realizando o con-tato permanente com os de-mais feirantes.

O Jornal Tribuna ViP ou-viu opiniões sobre as mudan-

ças necessárias para a feira do produtor e para a maioria, o ítem limpeza e organização chamou mais a atenção dos usuários que reconhecem a importância das medidas de melhoria para toda área. Da mesma forma foram ouvidos feirantes que consideraram essencial a mudança admi-nistrativa para que sejam efe-tivados acertos e mais dinâ-mica para o espaço. Segundo os próprios feirantes, muitos associados estavam afastados das decisões pertinentes a feira e que agora esperam um impulso nos negócios com a nova filosofia de trabalho da atual diretoria.

O novo presidente da Afeivips é Walter Pereira(D) e Mauro Regis cuida agora da gerência da Feira do Produtor de Vicente Pires

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Fone: 3323-7084 - 9683-1406

O presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo – IBEDEC - José Geraldo Tardin alerta para a contratação de transporte escolar.

“É necessário muita atenção. Gastar um pouco mais de tempo e escolher cuidadosa-mente o prestador de serviço, vai garantir a segurança e o bem estar dos filhos e a tran-qüilidade dos pais”, destaca Tardin.

Confira algumas dicas:· o transporte escolar pode ser feito por au-

tônomos, empresas ou escolas. O transporte feito pela escola deve ser optativo e nunca uma venda casada;

· o fornecedor do serviço de transporte deve respeitar as regras do Código Nacional de Trânsito (art. 136 a 139 da lei 9.503/97);

· a autorização do Detran deve ser afixada na parte interna do veículo, em local visível, contendo o número máximo de passageiros permitido pelo fabricante. É proibido a con-dução de escolares em número superior a ca-pacidade da lotação;

· verifique se o motorista e o veículo são

credenciado na administração local. O cre-denciamento significa que ele atende a uma série de requisitos que irão garantir a segu-rança das crianças;

· é fundamental também verificar se o mo-torista tem carteira de habilitação para esse tipo de transporte e dentro da validade. Peça para conferir;

· o condutor deve ter 21 anos, ser habilita-do na categoria “D”, e ter registro de condu-tor de transporte escolar no Detran

· no transporte escolar, exija sempre a pre-sença de um monitor.

· anote o nome do motorista, CPF, RG, endereço e telefones;

· faça um contrato que deve conter: se o serviço é cobrado no mês de férias, se é pres-tado fora dos meses letivos (recuperação do aluno), se há outro adulto acompanhando as crianças, período de vigência, horário de saída e chegada, data e forma de pagamen-to, forma de reajuste, percentual de multa e encargos para atraso no pagamento e para rescisão antecipada.

cIDADE

6 Tribuna ViP

CONCURSOS PREVISTOSCNJ publica decisão que

prevê concurso público para a função de tabelião Conse-lho Nacional de Justiça (CNJ) determina que a titularidade dos cartórios brasileiros deve ser dos concursados para a função.

Sejus: 471 vagas para téc-nico administrativo Secretaria de Justiça do Distrito Federal publica edital de abertura do certame que vai preencher 471 vagas de nível médio. As inscrições começam em 27 de janeiro.

Banco do Brasil abrirá novo concurso para o cargo de escriturário Banco do Bra-sil deve lançar novo concurso público em março de 2010. Se-gundo a assessoria de impren-sa do órgão, a organizadora do certame já foi escolhida.

10.083 vagas para a edu-cação em São Paulo Secreta-ria de Estado da Educação de São Paulo publica edital com 10.083 vagas para professor. O período de inscrições en-cerra dia 11 de fevereiro.

Susep publica edital com 138 novos postos de traba-lho. Superintendência de Se-guros Privados (Susep) abre 138 chances de nível superior para o cargo de analista téc-nico. A remuneração para o cargo é de R$ 12.413,65.

DPU retifica editalDefensoria Pública da

União retifica edital de aber-tura do próximo certame para defensor público. Cespe abriu o prazo para reembolso da taxa de participação.

Sejus comunica o lança-mento de novo concurso pú-blico. Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidada-nia (Sejus) do Distrito Fede-ral comunica que promoverá concurso público em breve.

MPOG autoriza Aneel a promover concurso

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) autoriza a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a realizar concurso. - leia mais

AGU abre 111 vagas para procurador

Advocacia-Geral da União abre 111 postos de Procu-rador Geral da República. Remuneração inicial é de R$ 14.549,53. Inscrições come-çam em 22 de janeiro.

TJAC abre 300 vagas e forma cadastro de reserva

Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) abre 300 vagas ime-diatas além da formação do cadastro de reserva. Há opor-tunidades para nível médio e superior.

Ebal abre 760 chances na Bahia

Empresa Baiana de Ali-mentos (Ebal) abre 760 opor-tunidades para cargos de nível médio e superior. Re-muneração inicial chega a R$ 1.106,19. - leia maisConfira os demais concursos em andamento:

www.jornaltribunavip.com.brwww.grancursos.com.br

Nova escola em Vicente Pires

Com a inauguração da Escola Classe (EC) 02 na Vila São José, em Vicente Pires, 560 alunos matricula-dos em escolas de Taguatin-ga passaram a estudar perto de casa. Além de representar uma economia mensal de R$ 25 mil com transporte escolar, o funcionamento da nova unidade, a segunda de Vicente Pires, amplia a ofer-ta de vagas na rede pública para o próximo ano letivo.

Na avaliação do diretor da EC 02, Valnei Marcos de Oliveira, em 2010 mais 250 alunos devem ser recebidos na escola, que tem capaci-dade para atender até 980 crianças no 1° e 2° períodos da Educação Infantil e nas séries iniciais – 1ª à 4ª – do Ensino Fundamental. Foi investido R$ 1,8 milhão na construção da unidade, que conta com 14 salas de aula funcionando de manhã e à tarde.

No dia 11 de dezembro, a secretária interina de Edu-cação, Eunice Santos, inau-gurou oficialmente a unida-de, que já funciona desde o

Investimento de R$ 1,8 milhão permite ao colégio receber até 980 alunos do 1° e 2° períodos da Educação Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental. Pais comemoram construção da unidade perto de casa

dia 14 de outubro passado. “Essa escola é uma grande conquista para a comuni-dade, que já a reivindicava há muito tempo. Agora as crianças estudam com mais segurança”, afirmou Eunice.

A dona de casa Elizabete Pereira, 42 anos, moradora da Rua 13, pertinho da EC 02, concorda com a secretária de Educação. “Antes, tínha-

mos que atravessar o Pistão Norte, muito movimentado pela manhã, e acordar mais cedo para levar as crianças às aulas”, explicou a mãe de dois alunos da nova unidade, que beneficiou diretamente os moradores das colônias agrícolas Vicente Pires, São José e Samambaia.

A unidade escolar possui ainda laboratório de infor-

mática, quadra de esportes, parquinho infantil e amplo pátio coberto. Conta tam-bém com sala de leitura, ba-nheiro adaptado para alunos com deficiência, e estaciona-mento, além de espaços para demais atividades pedagó-gicas, como sala de profes-sores, coordenação, direção, secretaria escolar, depósitos entre outras.

Na primeira semana do ano, o governador Arruda dedicou para visitar algumas das duas mil obras em anda-mento no DF. A preocupa-ção é com o cumprimento do cronograma devido às chuvas. O governador es-teve na obra da estrada de ligação entre Samambaia e Ceilândia e assistiu à fixação de uma viga pré-moldada da ponte que fica sobre o Cór-rego Samambaia, de 18 me-tros de extensão. No local, ele liberou as duas primeiras alças, já asfaltadas, o que vai trazer alívio a quem trafega no sentido Samambaia-Ta-guatinga.

“A prioridade agora é manter o governo funcio-nando com a mesma efici-ência de antes. Não haverá atraso em nenhuma obra do GDF. A população não será prejudicada pelas intrigas de grupos políticos”, enfatizou o governador.

A última visita foi à obra de duplicação da DF-079 (Estrada Parque Vicente Pi-res), que liga a Linha Verde à Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), onde

autorizou o uso de Pedra Marroada (rachão) para evi-tar estragos à terraplanagem e evitar atraso nas obras, em função das chuvas.

Rodoviária Interestadual - As obras do novo terminal que substituirá a velha, suja e desconfortável Rodoferro-viária, estão na reta final. A estrutura vai oferecer con-forto aos usuários de ônibus interestaduais, com piso de granito e um desenho arqui-tetônico que lembra uma asa delta, terá 32 plataformas de embarque e desembarque de passageiros, 60 guichês para venda de passagens e estacionamento para 300 veículos. Na área central do terminal, ficarão as 33 lojas comerciais e de prestação de serviços, com acesso ao me-trô.

Painéis semelhantes aos utilizados em aeroportos informarão os horários das chegadas e partidas dos ôni-bus. Serviços de encomen-das, de guarda-volumes, de som e imagem, além de es-paços para as polícias Civil e Militar, que também estarão à disposição dos usuários.

Linha verde - A via mais movimentada do DF, a Es-trada Parque Taguatinga (EPTG) vai dobrar de tama-nho para comportar os 140 mil veículos que ali circulam todos os dias. Além de ga-nhar vias marginais nos dois sentidos, a EPTG contará com um corredor exclusivo para ônibus e asfalto novo nas atuais pistas. Quatro viadutos, 17 passarelas e ci-clovia em toda extensão da via integram o novo trecho de 12,7 km. entre a entrada de Taguatinga e o acesso à Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA).

DF 079 – Estrada Parque VICENTE PIRES (EPVP) Custo: R$ 20 milhões.Previ-são de inauguração: até abril de 2010

As obras de duplicação, restauração e implantação de ciclovia da DF-079 (Park Way/Arniqueiras) começam próximo ao Viaduto Israel Pinheiro, na primeira entrada de Águas Claras na EPTG e vai até a Estrada Par-que Núcleo Bandeirante (EPNB), num total de 8 km. A Obra começou no início de 2009 e está em fase de finalização.

Cronograma de obras não fica parado

Nova escola na Vila São José já é realidade. Alunos comemoram o novo espaço da educação

Continuam as obras na ponte sobre o córrego Vicente Pires-EPTG

7Tribuna ViPINVESTImENTO

Empresária da cidade traz novidade em tratamento

Direitos edeveres dos moradores

VOz DO SíNDIcO

Nota Legal marcou presença em Águas Claras

O morador que nun-ca teve problemas com um vizinho, síndico ou con-domínio residencial é uma raridade. As encrencas são muitas: barulho, uso de áre-as comuns, uso incorreto do dinheiro do condomínio, bichos, garagem, festas... Muitas vezes, os problemas são resolvidos extrajudicial-mente: numa boa conversa, num bate-boca acalorado nas reuniões de condomínio ou com uma multa. Mas há litígios que só o Poder Judi-ciário é capaz de sanar. De acordo com o Sindicato dos Condôminos Residenciais e Comerciais do Distrito Federal, 95% dos casos vão parar nos juizados especiais, pois geralmente são peque-nos conflitos que envolvem baixos valores. As ações que vão para a justiça comum costumam envolver ques-tões mais complexas e altos valores de indenizações. Algumas delas ultrapassam as instâncias ordinárias da Justiça e chegam aos tribu-nais superiores. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) vem julgando vários proces-sos envolvendo condomínios residenciais, síndicos e mo-radores. Conheça, abaixo, qual a posição do Tribunal sobre alguns dos principais assuntos relacionados a esses tipos de conflitos.

Dois moradores de um edifício recorreram ao STJ para anular a convenção de condomínio. Eles contes-tavam a autorização para uso exclusivo e individual de áreas comuns, no caso, pequenos depósitos constru-ídos na garagem, alegando violação da Lei n. 4.591/64, a Lei dos Condomínios. De acordo com o processo, há um depósito para cada condômi-no e a distribuição foi feita por sorteio.

Os depósitos são utiliza-dos há mais de quinze anos, com aprovação dos demais moradores, com exceção dos recorrentes.

O STJ já tem consolidado o entendimento de que é pos-sível a utilização, em caráter exclusivo, de partes comuns do condomínio, desde que aprovada em assembléia. Até porque o artigo 3º da Lei n. 4.591/64 determina que a convenção delibere so-bre o modo de uso das partes comuns.

O programa Nota Legal do GDF passou por Águas Claras e chamou a atenção dos moradores. O progra-ma é um incentivo para que os cidadãos que adquirirem mercadorias ou serviços exi-jam do estabelecimento co-mercial o documento fiscal, devolvendo assim até 30% dos impostos (ISS e ICMS) recolhidos pelo estabeleci-mento a seus consumidores.

O caminhão que está per-correndo várias cidades (RAs) do Distrito Federal percorreu toda Águas Claras, saindo da Administração Regio-nal, passando pelas Avenidas Castanheiras e Araucárias se despedindo no Areal, de onde seguiu para o Guará.

A Administração de Águas Claras instalou um computador com acesso a internet para que a popu-lação possa se cadastrar no programa Nota Legal. O Nota Legal é um programa do Governo do Distrito Fe-deral, que incentiva a popu-lação a pedir a nota fiscal em estabelecimentos comerciais. O incentivo é feito através da devolução de 30% do ICMS e do ISS recolhido pelo co-mércio ao consumidor.

Os interessados podem procurar a sala da Ouvidoria, no prédio da Administração que fica na Rua Manacá, Lote 02, Bloco 01 – Águas Claras - DF.

Em Vicente Pires já é pos-sível fazer um tratamento com um podologista, especialista deste ramo da saúde que cuida especialmente dos pés, desde a prevenção até o tratamento de patologias como micoses, onicocriptose (unha encrava-da) calos, calosidades, verrugas plantares, fissuras e rachadura.

A Podologia vem preen-cher uma lacuna na assistên-cia e cuidado dos pés, dando ênfase no tratamento multi-diciplinar na área da saúde como: Ortopedia, Dermato-logia, Angiologia, Reumato-logia entre outros.

O objetivo do podologista é prevenir e tratar a causa da patologia com capacidade para elaborar um diagnóstico mediante o recolhimento de dados para efetuar o respecti-vo tratamento, explica Mag-

na Souza Pereira que instalou sua clínica na cidade.

Conforme a profissional, o pé é uma estrutura de enor-me importância para o nosso corpo, permitindo a interação do corpo com o solo e com o meio que rodeia,tornando-nos capazes de executar mo-vimentos e de captar e per-ceber estímulos que nos são enviados pelo exterior. T rabalhamos com lixas planta-res e lâminares individuais e descartáveis, instrumentos es-terilizados em auto clave, para a segurança do cliente.

A Saúde e o bem estar dos nossos pés, deve ser mais do que uma simples preocupação estética, requer cuidados es-pecializados de um podólogo.

“Lembre-se que a prevenção e o melhor tratamento, especial-mente se é diabético“

Magna Souza PereiraRua 10 Chácara 325 Lote 06 - Vicente Pires - DF email magevelin@gmail.comFone 3397 1505 /8555 4849

Em Vicente Pires, moradores já contam com serviço do podologista

Ponte - A ponte que aten-de a comunidade da chácara 126 e adjacências da Colônia Agrícola Arniqueira, está em reconstrução. A estrutura da ponte foi comprometida em decorrência da forte chu-va que caiu no primeiro dia deste ano.

O Administrador da cida-de e a gerente de Arniquei-

ra, Telma Ruffino, garantem que a obra está dentro do prazo estipulado pelo go-vernador que foi de 45 dias desde o acontecimento.

O andamento da constru-ção da nova ponte é acom-panhado, diariamente, pela Secretaria de Obras do Dis-trito Federal, Novacap e Ad-ministração da cidade.

O morador da cidade ficou atento aos detalhes do Nota Legal

Colônia Agrícola Arniqueira recebe atenção da administração

Conselheiros recebem termo de posse da SejusA Secretaria de Justiça,

Direitos Humanos e Cida-dania (Sejus) entregou no dia 14 último, o termo de posse aos 165 conselheiros tutelares nomeados no final de dezembro. Cerca de 400 pessoas, entre conselhei-ros, familiares, secretários de Estado, administradores regionais e assessores par-ticiparam da solenidade no Centro Administrativo de Taguatinga. Na ocasião, o secretário de Justiça, Flá-vio Lemos, anunciou que o governador José Rober-to Arruda já autorizou a construção da Casa de Jus-tiça, Direitos Humanos e Cidadania em cada região administrativa, onde serão disponibilizados para a po-pulação todos os serviços da Secretaria, a exemplo do Conselho Tutelar, Defen-soria Pública, Procon, entre outros.

Ele informou ainda que já solicitou aos administrado-res regionais a indicação de um terreno para a constru-ção das casas. Assim que ti-ver a resposta será dado iní-cio ao processo de licitação. A psicóloga Gisele Xavier, uma dos cinco conselheiros de Águas Claras, disse que já trabalhava na área e pre-tende, com a sua experiência, fazer a diferença.

8 Tribuna ViP

Os aperreadosHá três alunos do Gran Cursos que

se tornaram meus amigos, enquanto eu me transformei, para eles, em espécie de consultor, mentor, guru, confidente, algo do gênero. Pois bem. Esses alunos não aguentam mais esperar pela aprovação. Já estão impacientes, irritados, incapazes de aguardar mais um pouco. Os três têm uma característica em comum: são – como diriam meus conterrâneos nordestinos – aperreados. Sempre que me encontram, relatam a angústia que sentem e pedem aconselhamento. É para esses alunos, e para milhares de outros concurseiros, que dedico este artigo, em que ofereço algu-mas palavras extraídas da experiência, das leituras e da minha crença no trabalho e no poder da paciência.

Em vez de ficamos com raiva, em pâ-nico, estressados, desmotivados ou frus-trados enquanto nos preparamos para um concurso, na véspera da prova, ou em caso de reprovação, deveríamos ser capazes de analisar a situação por outra perspectiva. Deveríamos avaliar, por exemplo, como essas experiências contribuem para nos-so aprendizado. Como elas nos ajudam a desenvolver serenidade, tão importante para voltarmos para a “fila” e persistir-mos na jornada rumo à carreira pública. Sem paciência, não podemos aprender as lições que a vida nos ensina e não con-seguimos amadurecer. A consequência é que não conquistamos os resultados es-perados. Isso vale para o empregado, para o estudante, para o político, para o gover-nante, para o concurseiro.

fOrmAçãOJ. W. GranjeiroProfessor há 22 anos, trabalhou na Fundação Educacional há 13, foi servidor público há 17, instruiu e deu aulas nas principais escolas dos órgãos públicos e atua no ramo empresarial de escolas preparatórias há 20 anos. Autor de 20 livros para concursos públicos.

A paciência nos imbui da firmeza e da capacidade necessárias para caminharmos em direção aos nossos objetivos e sonhos. Tomemos o exemplo dos estudantes asi-áticos. Por serem treinados desde cedo para persistir, eles costumam apresentar desempenho melhor do que a média dos americanos. Obviamente, ter paciência e perseverar, a despeito dos obstáculos, não significa, necessariamente, que obteremos resultados incríveis. Contudo, a paciência aumenta as chances de concretizarmos nossos sonhos – sonhos como o de ser aprovado para um bom cargo público.

A paciência nos ajuda a enfrentar os obstáculos do caminho e a reagir aos de-safios com força, coragem e otimismo. É essa virtude que nos permite compreen-der que temos limitações típicas do ser humano. É ela que nos dá fôlego para per-severar apesar dessas limitações. Enfim, quando somos pacientes, aumentamos as chances de conquistar aquilo que alme-jamos. Extraio daí este conselho: quando passar por frustração ou for submetido à derrota – seja na vida, seja nos negócios –, seja humilde e se pergunte o que você pode aprender com essa experiência.

Certamente a paciência será a princi-pal lição.

A genialidade dos grandes mestres – aqueles a quem se atribui a responsabili-dade por grandes feitos e que são fonte de inspiração – está na capacidade de exer-cer a paciência. De fato, as pessoas cuja serenidade admiro parecem saber qual é o momento ideal para a escolha que preci-

sam fazer. Elas sabem que há o tempo de esperar e o tempo de agir. Acima de tudo, confiam na própria intuição e sabedoria para identificar um ou outro momento.

Felizmente, uma característica que por certo herdei dos meus pais foi a paciência para esperar e discernir entre a hora de parar, a hora de recuar e a hora de avan-çar. E minha experiência de vida me ensi-nou que todos nós somos capazes, talen-tosos e competentes para perceber cada um desses momentos.

Aprendi, ainda, que cada um de nós tem atitude e disposição quando a vida nos desafia. Toda vez que vencemos um obstáculo, vivenciamos a sensação de de-ver cumprido. Ora, em cada uma dessas superações, agimos da mesma forma: não nos esquivamos do problema, mas usa-mos a paciência para resolvê-lo. Venci-da a batalha, crescemos um pouco mais. Por isso, um dos principais conselhos que posso dar para meus alunos concurseiros

é este: quando um novo desafio surgir para testar a sua paciência, repita para si mesmo: eis mais um estímulo para o meu crescimento e sucesso.

No momento, desenvolvo inúmeros projetos, todos ao mesmo tempo.

Naturalmente, desespero-me por não vê-los concluídos. Fico apavorado quan-do lembro o muito que ainda tenho de fazer. Nessas ocasiões, procuro não pen-sar sobre quanto tempo vai se passar até o fim do trabalho. Em vez disso, avalio o tanto que já fiz. É o bastante para me sentir revigorado.

Mas também sou humano. Vez ou outra fico ansioso de verdade. Nessas ho-ras, quando me falta paciência – além de contar até vinte ou fazer uma corridinha de 20 quilômetros ou mais –, leio a Bí-blia. Há uma oração de que gosto muito: “Senhor, dê-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para mudar as coisas que posso mudar e sabedoria para distinguir umas das ou-tras.”

Uma última mensagem: FAÇA o que num primeiro momento você acha que é incapaz de fazer. BONS ESTUDOS, E TENHA PACIÊNCIA!