jornal tribuna vip edição 17

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wwwjornaltribunavip.com.br Vicente Pires/Águas Claras Ano II - Número 17 - set/out de 2009 Tribuna ViP Especulação De olho nos piratas Alerta popular Existem problemas que parecem não ter fim. Um de- les é o transporte público de Vicente Pires que recebe uma enxurrada de reclamações por parte dos usuários. Ônibus velhos e novos, horários desrespeitados e muitas outras irregularidades. Tribuna Livre Página 2. A AFEIVIPS - Associação dos Feirantes da Feira do Produtor de Vicente Pires realiza no próximo dia 15 de dezembro as eleições para escolha da diretoria que vai administrar a casa no biênio 2010/11. A previsão é que somente uma chapa venha na oposição. Página 6 Várias chácaras que antes eram completamente tomadas por árvores e plantações, hoje estão sendo preparadas para tornarem-se novos condomí- nios. Ao que tudo indica o fan- tasma dos grileiros está atuan- do intensamente na RA XXX. O Detran está de olho no transporte escolar tanto que vem intensificando a fiscaliza- ção nas ruas da cidade. Em uma manhã, foram notificados 11 veículos irregulares. Destes, seis foram para o depósito, 2 vans, um ônibus e três automóveis. Os demais foram liberados. Terezinha de Jesus da Sil- va, moradora da chácara 84, na rua 3, está preocupada com as vias de acesso para sua casa, já que as ruas da cidade estão comprometidas. Ela alerta para os exagerados quebra-molas, que assustam até motoristas. Com a palavra a administração. Cidade busca sua autonomia Transporte coletivo: um drama diário em Vicente Pires Feira do Produtor prepara eleições da nova diretoria BRASÍLIA 50 ANOS Página 4

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wwwjornaltribunavip.com.br Vicente Pires/Águas Claras Ano II - Número 17 - set/out de 2009

Tribuna ViP

Especulação

De olho nos piratas

Alerta popular

Existem problemas que parecem não ter fim. Um de-les é o transporte público de Vicente Pires que recebe uma enxurrada de reclamações por parte dos usuários. Ônibus velhos e novos, horários desrespeitados e muitas outras irregularidades. Tribuna Livre Página 2.

A AFEIVIPS - Associação dos Feirantes da Feira do Produtor de Vicente Pires realiza no próximo dia 15 de dezembro as eleições para escolha da diretoria que vai administrar a casa no biênio 2010/11. A previsão é que somente uma chapa venha na oposição. Página 6

Várias chácaras que antes eram completamente tomadas por árvores e plantações, hoje estão sendo preparadas para tornarem-se novos condomí-nios. Ao que tudo indica o fan-tasma dos grileiros está atuan-do intensamente na RA XXX.

O Detran está de olho no transporte escolar tanto que vem intensificando a fiscaliza-ção nas ruas da cidade. Em uma manhã, foram notificados 11 veículos irregulares. Destes, seis foram para o depósito, 2 vans, um ônibus e três automóveis. Os demais foram liberados.

Terezinha de Jesus da Sil-va, moradora da chácara 84, na rua 3, está preocupada com as vias de acesso para sua casa, já que as ruas da cidade estão comprometidas. Ela alerta para os exagerados quebra-molas, que assustam até motoristas.Com a palavra a administração.

Cidade busca sua autonomia

Transporte coletivo: um drama diário em Vicente Pires

Feira do Produtor prepara eleições da nova diretoria

brasília 50 anos

Página 4

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gErAl2 Tribuna livre NOS BASTIDOrESTribuna ViP

EBC- Empresa Brasiliense de Comunicação - CNPJ: 38039285/0001- 47 Produção - EBC Comunicação - Jurídico: Nathalia F. ToledoEditor - Carlos Alberto de Toledo - Reg.Prof. 1200/84 DRT-DF - Coordenação - Élide FerreiraPublicidade - EBC (61) 8498-1673 - 3397-1956 - [email protected]ço eletrônico - www.jornaltribunavip.com.brEditoração - Jorge Ribeiro - 9952-6839

Tribuna ViPJornal do Setor Habitacional Vicente Pires e RegiãoAno IV Nº16 - set/outubro de 2009 Publicação dirigida - Vicente Pires/Águas Claras

Conteúdo publicitário de responsabilidade dos anunciantes. Matérias assinadas dividem responsabilidade com o jornal Tribuna ViP Sugestões e críticas : [email protected]

Todos os dias milhares de morado-res de Vicente Pires saem de suas casas para enfrentar a rotina diária, seja de estudo, trabalho ou lazer, contudo nem todas essas pessoas podem contar com o conforto do carro próprio, necessitando assim do transporte oferecido pelo Es-tado. Oferecido, no sentido da suposta disponibilidade que o governo faz para esses usuários, suposta pelo fato de que esses próprios usuários pagam um pre-ço exorbitante por um serviço que não atende às reais necessidades. Mas não é este o assunto aqui tratado, o valor dessas passagens, já que cabe ao próprio gover-no e as empresas responsáveis o estabe-lecimento deste valor para a manutenção dos serviços e da frota. Logo o objeti-vo é tratar dessa dita disponibilidade para aqueles que necessi-tam do serviço dentro do Vicente Pires.

Disponível, de acordo com o dicio-nário, é sinônimo de pronto, disposto, o que seria exatamente o contrário dos ôni-bus que circulam no Vicente Pires, uma vez que o horário não é cumprido, deixando qualquer pessoa que conte com essa pos-sibilidade a mercê da boa vontade do ser-viço, fato que geralmente não acontece, obrigando àqueles que tem horário a ser cumprido a buscarem alternativas, na maioria das vezes mais caras e inviáveis chegando a utilizar duas ou três rotas diferentes para não perderem o dia. Um único ônibus seria suficiente para chegar ao local de destino, no entanto o tão es-perado serviço não cumpre sua meta. O que ocorre é um total descontrole e falta de programação, pelo menos é assim que se entende quando o ônibus não passa e não cumpre seu horário pré estabelecido que no dia anterior havia cumprido. Isso tudo sem falar naqueles que quebram na metade do seu destino, já que os carros que rodam aqui muitas vezes se mostram em condições sofríveis de uso, um total desrespeito com os usuários e atingin-do os próprios motoristas e cobradores. Destes precisamos contar com a boa vontade, que muitas vezes sequer co-nhecem as vias da cidade, muito menos os locais de parada, já que o Detran não disponibilizou as placas indicativas para que a administração local possa fixá-las nos locais determinados. Vale lembrar também quão sofríveis são os itinerários

Líder do DEM critica PT por concessões de licenças ambientais

O deputado Geraldo Naves (DEM) criticou no dia pri-meiro passado, o governo do PT, sustentando que o partido é responsável por um acordo em que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Re-

cursos Naturais Renováveis (Ibama) libera a concessão de licenças ambientais no País por parte da Central Única dos Trabalhadores (CUT). “Agora o PT é quem manda e tá liberando tudo”, enfatizou.

percorridos pelos ônibus dentro de Vi-cente Pires, pois parecem não terem sido programados por alguém que conheça o local, já que deixa ruas sem qualquer possibilidade de serviço, inviabiliza ou dificulta a utilização para outras, ou seja, sem qualquer conhecimento das verda-deiras necessidades dos usuários. Assim, um serviço que deveria servir à popula-ção passa a ser servido por esta, que obri-ga-se a inventar, se assim pode ser dito, uma forma de conseguir sair da própria cidade.

Criticar? Não é este o intuito deste artigo, talvez questionar, uma vez que o governo preza e friza em propagandas a construção da denominada Linha Verde, com seus tantos quilômetros de extensão,

que de forma necessária e importante irá sem dúvida possibilitar o melhor tráfego, ou ainda melhorar a vida de milhares de usuários. Contudo cabe aí o real ques-tionamento, não será necessário também e, primeiramente, melhorar o transporte interno de cada região do Distrito Fe-deral? Não limitando-se a Vicente Pires, como destacamos aqui, mas generalizan-do a todas as cidades, e seus usuários que convivem com este problema fixo que é constantemente abordado pelos meios de comunicação. Este não é o primeiro e infelizmente não será o último artigo a questionar as autoridades competentes, a menos que todos os usuários tenham respostas palpáveis no uso do transporte público diário.

Vicente Pires ganhou recentemente sua independência administrativa, mas ainda está a mercê da burocracia e da lentidão da máquina governamental. O transporte público é um dos nossos pro-blemas e nesta ocasião vamos ficar por aqui, enfatizando a necessidade de colo-car ordem, e com urgência, neste que é um dos serviços mais requisitados e ne-cessários de nossa comunidade.

O sofrível transporte nosso de cada dia Camara Legislativa tem agora o 0800, novo canal de comunicação com o povo

Neste início de novembro, a Câmara Legislativa do DF aproximou-se um pouco mais do cidadão, abrindo um novo canal de comunicação gratuita.Trata-se do serviço de telefonia 0800, que entrou em funcionamento no último dia 3. Para falar com a Ouvidoria da Casa, é só ligar para 0800-642-0009, das 8h às 18h. Uma equipe especializada está à dis-posição para esclarecer dúvidas, encaminhar recla-mações e denúncias e anotar sugestões. A Ouvido-ria conta ainda com e-mail. Se preferir, escreva para [email protected]. aprovação de sua recondução ao cargo. Foram três votos favoráveis e uma absten-ção, da deputada Erika Kokay (PT).

PT entrará na Justiça contra o GDF por compra de terreno supervalorizadoA deputada Erika Kokay, líder do PT na Câmara

Legislativa, anunciou no último dia 22, no plenário que o seu partido entrará com uma representação na Justiça contra o Governo do DF por uma compra de terreno realizada em 2008 e denunciada pela re-vista Época de outubro último. Conforme a repor-tagem, em 2006 o secretário de Governo do GDF, José Humberto Pires, vendeu um terreno na Cidade do Automóvel a uma cooperativa de imóveis cha-mada Coohabex por R$ 426 mil. Dois anos depois o GDF comprou o mesmo terreno por R$ 4,2 milhões, uma valorização de 1.000%. A revista destaca que a Coohabex é uma empresa ligada a Marcos Lombard, diretor-superintendente do Jornal de Brasília. Lom-bardi e José Humberto são réus em um processo ju-dicial por parcelamento irregular do solo.

Filiação de Bessa é prestigiada por Roriz, e lideranças do PSC

Ao assinar a sua filiação ao Partido Social Cristão (PSC), o deputado Laerte Bessa torna-se o décimo sexto parlamentar do partido que em 2007 tinha apenas nove representantes no Congresso Nacional. No ato de sua filiação, Bessa agradeceu a acolhida do PSC, que passa a considerar como sua nova famí-lia. O parlamentar afirmou que ser deputado federal foi uma realização em sua vida e assumiu o compro-misso de dedicar-se ao PSC com a mesma lealdade que iniciou sua carreira na Polícia Civil e no partido que deixou para ingressar no PSC. O ex-governador Joaquim Roriz participou da filiação e foi aclamado como futuro governador do Distrito Federal.

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3Tribuna ViPPOlíTIcA

O Presidente responde

Se você quer fazer uma pergunta ao presidente Lula envie para o e-mail: jornal [email protected]

O presidente Luis Inácio Lula da Silva responde semanalmente às mais diversas questões sugeridas por leitores de todo o país.Envie sua pergunta para o jornal [email protected], que será encaminhada à assessoria de imprensa da Presidência da República para seleção.

Senado mostra relevância da internet para informação de eleitores

DF recebeu a VIII Conferência de Assistência Social

Aprovação do governo Lula tem ligeira alta, mostra CNI/Ibope

SCS Qd.6 - Bl.A - Sl.302 - Edifício Arnaldo VillaresFone: 3323-7084 - 9683-1406

Elzinha Freitas, 62 anos, servente de Cachoeiro do Ita-pemirim (ES) – Por que esta Lei de passagens gratuitas para os idosos só atende a linhas interestaduais e não a linhas estaduais? O limite de idade deveria ser de 60 anos e não 65. Teria como mudar este Estatuto?

Presidente Lula – Em outubro de 2003, sancionei o Es-tatuto do Idoso, muito mais abrangente que a Política Nacio-nal do Idoso, de 1994. Com o Estatuto, foram ampliados os direitos da população idosa. Trata-se de uma retribuição pe-los serviços que esses cidadãos prestaram à sociedade durante toda a vida. O capítulo referente aos transportes prevê vários benefícios, entre eles a garantia de duas vagas em cada veí-culo das linhas interestaduais, com passagens gratuitas para idosos com renda igual ou inferior a dois salários mínimos. A Constituição Federal, em seu artigo 21, estabelece que à União compete tratar do transporte rodoviário interestadual e internacional. Portanto, a decisão de estender esses benefí-cios para as linhas estaduais cabe às assembléias legislativas. É necessário, então, um trabalho de convencimento dos depu-tados estaduais de cada estado. Sobre a idade, antes de pensar em reduzir o limite mínimo de 65 anos, é preciso garantir que os órgãos estaduais apropriados aumentem a fiscalização para que o Estatuto seja respeitado.

Silvio Jorge Monteiro Conde, 58 anos, filho de pen-sionista e engenheiro civil de Maceió (AL) – Vimos com satisfação que o senhor assinou a Lei 12.008/2009 que garante prioridade aos idosos na tramitação de processos judiciais. Mas, a PEC 36/2008, que corrige uma injustiça histórica a um número ínfimo de pensionistas, desde de-zembro passado aguarda para ser votada no Senado por uma ação dos líderes governistas. Não é um comportamen-to contraditório?

Presidente Lula - Não existe contradição. Desde o início do nosso governo, nós vimos atendendo essa faixa etária em suas legítimas demandas. Tanto que sancionamos o Estatuto do Idoso e também a Lei 12.008/2009. A PEC 36/2008, a que você se refere, estabelece paridade dos reajustes das pensões com os rea-justes dos proventos dos servidores da ativa. Mas, a Lei 11.784, originada de Medida Provisória, resolveu a questão relativa à falta de um índice de reajustamento das pensões mandando aplicar o mesmo percentual concedido aos benefícios do regime geral de Previdência Social (ou seja, o INPC) e na mesma épo-ca. Isso significa que a situação pode ser mais vantajosa do que equiparar com os servidores da ativa. A demora na tramitação da PEC no Congresso deve ser atribuída à apresentação de um substitutivo que acrescentou outras matérias, o que exige mais estudos e discussão.

Péricles Ferreira Nunes, 56 anos, agrônomo de Petro-lina (PE) – Seria possível a criação de um programa no qual empresários seriam subsidiados para comprar máquinas para desassoreamento de leitos de rios e venda da areia, ajudando assim na conservação de rios e geração de empre-go e renda?

Presidente Lula – O desassoreamento dos rios tem sido con-templado com programas como o de Revitalização da Bacia Hi-drográfica do Rio São Francisco. Há dois meses, contratamos a execução da dragagem e do derrocamento de dez trechos críticos deste rio. Os investimentos são de R$ 100 milhões para melho-rar a navegabilidade do São Francisco e do Parnaíba. Destina-mos também, por meio do PAC, R$ 387,8 milhões para o plano de Recuperação e Controle de Processos Erosivos de vários rios. Quatro empreendimentos já foram concluídos, entre os quais a recuperação da Barragem de Cacimba Velha da sua cidade, Petrolina (PE). Quanto a subsidiar a compra de máquinas por empresas privadas, considero uma boa proposta. Estou en-caminhando sua sugestão ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e ao BNDES para que estudem a criação de uma linha de crédito destinada à compra de máquinas para o desassoreamento de rios.

O governo Lula da Silva foi considerado ótimo ou bom por 69% dos entrevistados na pequisa Ibope divulgada no final de outubro pela Confe-deração Nacional da Indústria (CNI). Esse índice é ligeira-mente maior do que o regis-trado na pesquisa de junho deste ano (68%).

O levantamento também mostra que o percentual daqueles que consideram o governo regular caiu de 24%, em junho, para 22% na pes-quisa atual. O índice dos que o avaliam como ruim e pés-simo passou de 8% para 9%.

Segundo a pesquisa, atu-almente 81% aprovam a for-ma como o país está sendo

administrado por Lula, en-quanto 17% desaprovam. Há três meses, a aprovação era de 80% e a desaprovação de 16%. A confiança no presidente se manteve estável em 76%.

Para 44% dos entrevista-dos, o atual mandato de Lula é melhor do que o primeiro. Na pesquisa anterior, esse índice era de 45%. Segundo o levantamento, 40% con-sideram o segundo manda-to igual ao primeiro e 14% avaliaram como pior. Esses dois últimos são os mesmos percentuais da pesquisa di-vulgada em junho.

A pesquisa também ava-liou a atuação do governo por áreas. Entre os entre-

vistados, 68% aprovam as iniciativas contra a fome e a pobreza. O combate ao de-semprego tem a aprovação de 55%, o trabalho em rela-ção em relação ao meio am-biente, de 61%, e as ações na área de educação, de 59%.

O combate à inflação foi aprovado por 55% dos en-trevistados. O governo foi reprovado em relação a qua-tro temas: segurança públi-ca (56%), impostos (54%), saúde (54%) e taxa de juros (46%). O levantamento foi realizado entre os dias 11 e 14, de outubto com 2.002 eleitores, em 142 municí-pios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Pesquisa nacional reali-zada pelo DataSenado em todas as capitais mostra que a internet terá uma impor-tância relevante nas eleições de 2010. Das 1.088 pessoas entrevistadas pelo instituto de pesquisa do Senado, 59% concordam que o instru-mento de comunicação terá “importância elevada” nas próximas eleições.

Os resultados demons-tram que 58% dos eleitores ouvidos acessam a internet mais de uma vez ao mês e 78% acessam blogs e portais de notícia para se informar

sobre política. Deste total, 83% dos entrevistados têm idade entre 20 e 39 anos.

O resultado da sondagem conclui que, entre as mídias, apenas a televisão supera a internet como instrumento de informação. O veículo tem a preferência de 67% dos entrevistados e 19% op-tam pela internet para saber o que acontece na política brasileira. Em terceiro lugar estão revistas e jornais como a opção de 11% dos entrevis-tas. O rádio foi escolhido por 4%.

Com o tema central “Partici-pação e Controle Social no Siste-ma Único de As-sistência Social (Suas)” foi reali-zado em Brasília neste mês de ou-tubro a VIII Conferência de Assistência Social do Distrito Federal, no Parla-mundi da LBV. A mesa foi composta pelo presidente do Conselho, José Carlos Agui-lera, pela ministra interina de

Nanicos - O ex-gover-nador do DF Joaquim Ro-riz deixou o PMDB e se filiou ao nanico PSC, por não concordar com o apoio que sua antiga legenda pre-tende dar ao governador José Rober-to Arruda (DEM).

Desenvolvimento Social e Comba-te à Fome, Arlete Sampaio (foto), secretária de De-s e nvo l v i m e n t o Social e Transfe-rência de Renda e vice–presidente do

Conselho, Eliana Pedrosa, presidente do Conselho Na-cional de Assistência Social, Márcia Biondi, subsecretá-ria de Assistência Social da SEDEST, Marta Sales e a promotora de Justiça do Mi-

nistério Público do Distrito Federal e Territórios, Luiza Demarillac. As plenárias vo-taram as deliberações colhi-das que vão ser apresentadas na Conferência Nacional que ocorrerá de 30/11 a 02/12, aqui em Brasília.

A ministra-interina Arle-te Sampaio fez um balanço das ações desde a criação do Suas (Sistema Único de Assistência Social) e ressal-tou que é necessário assegu-rar as políticas de assistência no país.

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4 Tribuna ViP lEgISlAçãO

Mais um passo a caminho da legalização de Vicente Pires

Aprovado projeto que altera Lei do Inquilinato

Vicente Pires continua sua luta por autonomia e desenvolvimento

Vila São José, em Vicente Pires, está entre as regiões beneficiadas

O Comitê Gestor do Acordo de Cooperação Téc-nica entre a União e o Dis-trito Federal aprovou o Es-tudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima) do Setor Ha-bitacional Vicente Pires. O documento havia sido apre-sentado aos moradores em audiência pública realizada no dia 25 de setembro.

O grupo se reuniu em 30/9 para definir o crono-grama de ações relacionadas a regularização da cidade. Dentre os pontos principais, está a definição da localiza-ção de equipamentos públi-cos comunitários.

De acordo com a Secre-taria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma), a União repassa-

Moradores de baixa ren-da do Distrito Federal estão à caminho da legalidade. A regularização urbanística e ambiental da Vila São José (Vicente Pires) está entre as demais regiões que rece-berão documentação fundi-ária. Outras regiões como, Buritis (Sobradinho II), Sol Nascente e Pôr do Sol (em Ceilândia), Arapoanga I (Planaltina) e parte do Ita-poã devem ser liberadas ain-da este ano. .Ao todo, perto de 140 mil cidadãos serão beneficiados. O Grupar- Grupo de Análise de Parce-lamentos do GDF (Grupar) está finalizando a aprovação dos processos dessas áreas.

Assim, o governo irá re-conhecer e tornar legítima a existência desses assenta-mentos - que surgiram sem autorização e qualquer tipo de planejamento no decor-rer dos últimos anos. A me-dida certamente trará mais esperança para a população, que espera por obras de in-fraestrutura e de instalação

A Comissão de Consti-tuição e Justiça do Senado aprovou o projeto que altera a Lei do Inquilinato. A lei completou em outubro últi-mo, 18 anos sem alterações. “Era preciso modernizar”, disse a líder do PT no Sena-do, Ideli Salvatti (PT-SC).

O que mudaEm caso de despejo, a

ação é suspensa se, em 15 dias, o inquilino quitar in-tegralmente a dívida com o proprietário ou a imobiliá-ria. Com isso, não fica mais valendo a apresentação de um simples requerimento em que o locatário atesta a intenção de pagar a dívi-da – algo que tem atrasado em mais de quatro meses as ações de despejo. Fica adotado também o man-dado único de despejo. Cai, portanto, a prática atual de dois mandados e duas dili-gências, entre outros pro-cedimentos que atrasam o processo.

Entre as mudanças, estão a desobrigação do fiador e a criação de regras para a mu-dança de fiador durante o contrato. Atualmente, a Lei do Inquilinato não trata do assunto, que vem sendo ana-lisado com base no Código Civil. O fiador pode desistir da função, ficando apenas res-ponsável pelos efeitos da fian-ça durante 120 dias depois de o locador ter sido notificado.

O proprietário também poderá exigir um novo fia-dor, caso o antigo ingresse no regime de recuperação judicial. Com isso, pretende-se dar mais garantias ao pro-prietário e exonerar a empre-sa fiadora que passe por crise econômico-financeira.

AdequaçãoA proposta mantém a pro-

porcionalidade da multa res-cisória em caso de devolução antecipada do imóvel locado.Em caso de divórcio ou mor-te do locatário, a nova Lei do Inquilinato cria regras para a manutenção ou substituição do fiador. Atualmente, a le-gislação não prevê essa possi-bilidade. Se, por um lado, a nova lei protege o proprietá-rio, dando mais agilidade às ações de despejo, também dá mais garantias ao inquilino. Ideli Salvatti explicou que, em caso de bons pagadores, a imobiliária poderá dispen-sar algumas exigências no contrato.

rá as terras do setor para o GDF, que poderá a partir disso efetuar a venda direta dos terrenos aos moradores. O valor definido pela Terra-cap é de R$ 70 o m², dividi-dos em 240 parcelas.

A reunião do comitê con-

Seiscentas mil pessoas vivem em condomínios irregulares no DFde equipamentos públicos. A expectativa é pela entrega das escrituras dos imóveis.

O secretário executivo do Grupar Paulo Serejo enfati-zou que a aprovação do pro-jeto urbanístico e do estudo ambiental é uma etapa im-portante do processo de re-gularização de terras. “A re-gularização não é um direito, mas sim uma obrigação do governo e dos moradores. O secretário explicou que a prioridade é regularizar as 58 áreas ocupadas pela po-pulação de baixa renda.

Longa estrada - Junia Bit-tencourt, presidente da As-sociação dos Condomínios Horizontais do DF (Unica), destacou que a aprovação dos estudos ambientais e urbanísticos representa 50% da legalização dos terrenos, mas salienta que há um lon-go caminho para adquirir os documentos dos imóveis nas áreas que serão regularizadas pelo Grupar. “A questão fun-diária no Distrito Federal é muito complexa”, observa.

A dirigente confia que, em se tratando de ocupações de baixa renda, os moradores que estiverem ocupando área pública deverão receber um termo de concessão de uso dos governos local e federal.

Números expressivos - Existem aproximadamente 140 mil imóveis irregulares no DF. A revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT), apro-

vado em abril passado, esta-belece duas frentes para le-galizar e ordenar o território: as Áreas de Regularização de Interesse Social (Aris) e as Áreas de Regularização de Interesse Específico (Ari-ne). Na primeira foram reu-nidos parcelamentos ocupa-dos pela população de baixa renda e na segunda, estão os assentamentos de média e alta renda.

tou com a presença de 400 pessoas. Segundo a Seduma, o estudo foi feito pela em-presa Geológica e apresen-tado por técnicos do Ins-tituto Brasília Ambiental (Ibram).

Com a aprovação do EIA-

Rima, o GDF pode elaborar o projeto urbanístico, que já está em fase final de desen-volvimento. Assim, a regula-rização definitiva de Vicente Pires fica cada vez mais próxi-ma, o que vai beneficiar pouco mais de 60 mil pessoas.

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Page 5: Jornal Tribuna ViP edição 17

Tribuna ViP 5ADmINISTrAçãO

O jornal Tribuna ViP acompanha regularmente as atividades realizadas pela administração de Vicente Pires que está ainda em fase de organização. Conforme o administrador da RA XXX Alberto Meireles, muitos serviços continuam sendo executados em toda área da cidade, entre eles, pavi-mentação de vias, limpeza de ruas entre outros. Em obras recentes foram pavi-mentadas a rua 4 A e rua 8 que está recebendo também meios fios. Parte da Rua 10 que dá acesso à rua 3 con-tinua em obras. As fortes chuvas que aconteceram na cidade levaram parte dos serviços ali executados e a Administração recomeçou todo o trabalho para con-cluir a pavimentação daque-la via. Segundo o adminis-trador Alberto “esperamos que o tempo firme para que se finalizem os serviços ali necessários”. Quanto aos

Chuvas comprometemserviços na RA XXX

O Administrador da cida-de, Athayde Passos da Hora, se reuniu em outubro último na Administração de Águas Claras, com Elifas Júnior, da área de fiscalização da Terra-cap e Jorgiano Trigueiros, di-retor geral da Agefis - Agência de Fiscalização do Governo, para discutir os problemas dos entulhos de restos de ma-teriais de construções e areia jogados na cidade.

O objetivo da operação de fiscalização é identificar os responsáveis pelos restos de materiais e areia jogados em áreas públicas da cidade , e

pedidos de liberação de vias para eventos e demais ati-vidades nas áreas centrais da cidade, o administrador espera que haja bom senso por parte de comerciantes e demais instituições , já que a cidade registra grande mo-vimento de veículos em suas vias principais e não com-porta desvios ou opções que alterem o trânsito normal da região.Trânsito - Circular por

Vicente Pires tem se torna-do um desafio para os mo-radores e visitantes, já que o Detran, apesar de solicitado pela administração, ainda não providenciou inúmeros serviços para aliviar a cir-culação na maioria das vias locais. Moradores reclamam dos quebra-molas sem pla-cas de identificação, falta de faixas de pedestres, princi-palmente próximas às esco-las e a falta de placas com li-mites de velocidade, além de outros detalhes de respon-

sabilidade do Departamento de Trânsito do DF.Limpeza - A coleta de lixo

também é questão que pre-ocupa em Vicente Pires, já que vários condomínios re-clamam da demora do servi-ço, principalmente no início das semanas. “Muitas vezes o lixo fica nos containeres durante três dias ou mais e a entrada do condomínio fica em pésssimo estado”, relata

Administração contra entulhos em Águas Claras

posteriormente instruí-los a não fazerem desta situação uma prática constante.

O Administrador salien-tou que todos que jogarem entulhos em áreas públicas da cidade serão identificados, Trigueiros, também esclare-ceu que os responsáveis ini-cialmente serão advertidos, e no mínimo obrigados a retirarem os entulhos. Tam-bém foi discutida a questão dos lotes abandonados na ci-dade, o gerente da Terracap se comprometeu a verificar a situação de cada lote e dar um retorno à Administração

Francisco Soares, síndico do condomínio 292, na rua 5. A empresa Valor Ambien-tal faz a coleta dos serviços e vem recebendo constantes reclamações dos moradores. O mesmo síndico já recla-mou também quanto ao péssimo estado de conserva-ção da rua 5, principalmente quanto aos buracos e excesso de entulhos acumulados ao longo da via.

A administração de Vicente Pires trabalha na recuperação de vias

Administração de Águas Claras busca organizar espaços da cidade

Sugestões, reclamações e outros registros sobre os problemas da cidade, envie e-mail para o [email protected]

Presente para os condomíniosNa festa dos 12 anos

de fundação da Federa-ção dos Condomínios, moradores ganharam de presente o projeto de lei que prevê a manutenção de muros e portarias

A Federação das As-sociações dos Condo-mínios Horizontais do Distrito Federal (Fa-cho-DF) comemorou seus 12 anos de funda-ção em grande estilo. A festa aconteceu no Clube do Congresso, no Lago Norte, e reuniu li-deranças e políticos num jantar para 500 pessoas. Durante a cerimônia, o vice-governador Pau-lo Octávio anunciou a assinatura do projeto de lei que permitirá os muros e portarias nos condomínios. “O pro-jeto já está pronto e o governador Arruda vai assinar a mensagem en-caminhando o PL para a Câmara Legislativa”, anunciou o vice-gover-nador.

Segundo o presidente da Facho, Adilson Bar-reto, o grande interesse é da comunidade dos condomínios e por isso a entidade se antecipou na elaboração da minuta do projeto. “Discutimos o assunto com o geren-te de Regularização do GDF, Paulo Serejo, e através do deputado fe-deral Tadeu Filippelli, a minuta foi encaminhada ao governador. Muros e portarias significam maior segurança. Vamos nos mobilizar junto aos parlamentares para agi-lizar a tramitação do projeto e sua aprovação. Os muros e portarias estão previstos no novo PDOT e no TAC assi-nado com o Ministério Público, por isso acho que vamos conseguir acelerar a aprovação”, disse Barreto.

Reuso de água, im-plantação de programas ambientais e novas for-mas de energias alterna-tivas, como a eólica, são outros dos itens previs-tos no PL que será enca-minhado à Câmara pelo Executivo, como forma de maior preservação do meio ambiente.

Page 6: Jornal Tribuna ViP edição 17

cIDADE

6 Tribuna ViP

CONCURSOS PREVISTOS2009Área FederalAeronáutica (edital/2009)

41 vagas (prof. nível sup) - ANVISA (edital 2009) 196 vagas (médio e sup.) - BB (edital 2º semestre/2009) cad. reserva p/ escriturários vários estados: MGSul, DF, TO, BA, SP) - Banco Central (ins.13/7 a 14/8) 20 vagas + cad. reserva (procurador) - CESPE - Banco Central (2º sem./2009) 150 (técnicos) 350 (analistas) - Casa da Moeda (edital /2009) (fund. médio e sup.) Cesgranrio - CNJ (edital/2009) 88 vagas (técnico e analista judiciá-rio) - COBRA (edital/2009) 793 vagas + 3372 cad. res. (fund.)335+1340 cad. reser-va (médio) 128+512 cad. res. (superior) ESPP - Correios 12000 vagas (médio e supe-rior) - Def. Geral da União (edital 06/2009) 173 vagas (defensor) - Dep.Penitenci-ário Nacional (edital/2009) 750 vagas (agente) e 250 (gestor) - DNIT (edital/2009) 100 vagas (anal. infra-es-trutura) CETRO - DNOCS (edital/2009) 120 vagas (mé-dio e sup.) - Desenvolvi-mento Social (edital/2009) 110 vagas (temporárias PAC) - DOCAS (edital /2009) cad. reserva (guarda portuá-rio – médio) - EBC (concur-so em 2009) - EMBRAPA (edital/2009) analista e pes-quisador - ENAP (edital/2009) 45 vagas (superior) - ENGE-PROM (edital/2009) 400 va-gas (médio e téc. superior) - Exército (edital/2009) 16 vagas (prof. Colégio Militar) - Exército (edital outubro) 87 vagas (efetivo) 2223 (temp.) fund., médio e superior - FU-NASA (edital / 2009) 2 vagas temp.(médio, téc. e sup.) Ces-granrio - p/19/7 - Fund. Nac.Adm. Pública (edital/2009) 45 vagas (superior) - FUR-NAS (edital/2009) - Fuzi-leiros Navais (edital/2009) 1520 vagas (soldado) - HUPE (edital/2009) 452 vagas (fun-damental, médio e superior) - HUPE (edital 2009) 185 vagas (médico e téc. enf.) - HUAP (edital 07/2009) 400 vagas (téc. enferma-gem, enfermeiro e médico e etc...) COSEAC - IBGE (edi-tal 10/2009) 232900 cont. temporárias (censo) - IBGE (edital/2009) 230 vagas cen-so experimental CESGRAN-RIO - IBGE (edital/2009) 1000 vagas estatutária (superior) - IFES (edital/2009) 7543 va-gas (professor e técnico adm) - INMETRO (edital/2009) 263 vagas (espec., pesq., anal.téc.) - INSS (edital/2009) 900 (anal. seguro social) FUNRIO - Inst. Benjamim Constant (edital/2009) 101 vagas (su-perior e médio) - Inst. Brasi-leiro de Museus (edital/2009) 425 vagas.

Confira os demais concursos em andamento:

www.jornaltribunavip.com.br

As eleições para conse-lheiros tutelares de todas as regiões administrativas do DF, realizadas em outubro último pela Secretaria de Justiça do Distrito Federal e pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF), ocor-reu sem que a demanda da classe profissional e da po-pulação pela ampliação do número de conselhos esteja atendida.

Atualmente, existem dez Conselhos Tutelares no DF, nas cidades de Brasí-lia, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Samambaia, Santa Maria, Sobradinho e Taguatinga. Em abril, a Vara da Infân-cia e da Juventude determi-nou ao governo do DF que implementasse 23 novos conselhos - 19 nas regiões onde o órgão ainda não foi instalado e quatro nas cida-des mais populosas do DF, que passariam a contar com dois órgãos para o atendi-mento das demandas. O GDF recorreu e nenhuma nova unidade foi instalada até agora.

Na Câmara Legislativa tramita uma Proposta de Emenda à Lei Orgânica, de inciativa popular, para a criação de 27 Conselhos Tutelares no DF.

Feira do Produtor prepara eleições

Ainda faltam conselheiros no Distrito Federal

Ao contrário do que pre-via, dentro de seu cronogra-ma de atividades, a Associa-ção dos Feirantes da Feira do Produtor de Vicente Pires-AFEIVPS está vivendo um momento de impasse junto à Administração local. Em documento dirigido ao ad-ministrador da cidade, José Alberto Meirelles, solicitan-do uma série de serviços de infra-estrutura local visando melhoria para execução do evento Feira da Cultura e da Lua, a diretoria Executiva da Associação se deparou com inúmeras dificuldades que vieram interferir na progra-mação da entidade para este final de ano.

Cumprindo sua programa-ção de eventos e realizações ao longo dos dois anos de man-dato, onde o atual presidente Luiz Pereira vem desenvol-vendo um trabalho de aproxi-mação com a comunidade, os acontecimentos recentes des-toam do modelo adotado pela atual diretoria, de valorizar a entidade e seus serviços.

Desde o último pleito, quando foi eleita a nova dire-toria, que iniciou seu manda-to em 20 de janeiro de 2008, uma lista de serviços e ativi-dades foram enumeradas e colocadas em prática, dentro do Planejamento Adminis-trativo da Associação. Entre os itens listados está a Feira da Cultura e da Lua a se re-alizar de quinta a domingo, visando implementar e me-lhorar os serviços oferecidos

A Associação dos Feirantes da Feira do Produ-tor de Vicente Pires - Afeivips, terá em 15 de dezembro pró-ximo, mais uma eleição. Reunin-do hoje mais de duzentos asso-ciados, distribuídos entre bancas, boxes e quiosques, a Feira do Produtor é hoje referência em hortifruti-granjeiros, já que o ponto de vendas tornou-se popular e muito procurado por toda a população da capital fede-ral. Para fazer frente a atual administração, o empresário Walter Pereira Rocha (foto),

ciados da AFEIVIPS e de-mais pessoas, com intuito de impedir as obras no estacio-namento da feira, argumen-tando que trariam prejuízos na relação entre feirantes e consumidores. Diante deste episódio que impediu o de-senrolar das obras de melho-ria das adjacências da Feira e o consequente adiamento do evento cultural para o dia 8 de abril de 2010, a AFEI-VPS vem tornar pública sua indignação com os resultados desta questão aguardando imediata manifestação do re-presentante máximo da RA XXX, administrador Alberto Meirelles.

Administração barraFeira da Cultura e da Lua

na Feira do Produtor, além de promover a geração de postos de trabalho, oferecendo opor-tunidade a novos empreende-dores, gerando efeito multi-plicador na economia local.

No entanto, conforme o presidente da AFEIVPS, apesar da confirmação do Administrador da cidade de liberar equipamentos neces-sários às obras solicitadas pela Associação, no último dia 31 de outubro a diretoria dos feirantes recebeu cópia de abaixo assinado encaminhado ao Administrador por pesso-as denominadas “Amigos da Feira do Produtor”, contendo inclusive assinaturas de asso-

Atual presidente da AFEIVPS, Luiz Pereira programa evento cultural

sócio da Riwer Contabilidade, estabelecida na cidade, anunciou sua intenção em candidatar-se ao pleito que se-gundo ele, deve-rá ter no máxi-mo duas chapas concorrendo.

- Serei oposição a atual administração, mas venho com um projeto dinâmico e abrangente para a Feira do Produtor, declara Walter, destacando que sua propos-ta visa divulgar muito mais a feira, reforçando a publi-cidade inclusive buscando os meios mais abrangentes de alcance como a televisão

entre outros veículos de co-municação.

“Vamos melhorar a apa-rência da Feira, cuidar da limpeza e da organização geral do espaço, afinal temos um público seleto que vem de todos os locais da cidade e merecem uma recepção es-pecial”, observa o candidato. Morador de Vicente Pires há 15 anos e conhecedor da dinâmica da feira, fazendo parte da diretoria da Asso-ciação, o candidato espera contar com maioria nas ur-nas. O edital que informa sobre as eleições da Asso-ciação dos Feirantes da Feira do Produtor de Vicente Pi-res foi publicado em 30 de outubro na imprensa local.

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7Tribuna ViPINVESTImENTO

O deputado distrital Chico Leite (PT) teme a utilização da política ha-bitacional do DF com fins eleitoreiros. O parlamentar manifestou sua preocupa-ção da tribuna na sessão ordinária desta do último dia 3 ao analisar a Proposta de Emenda à Lei Orgânica (PELO) 35/2009, do GDF, que normatiza a liberação imediata das escrituras aos moradores que receberam lotes dos programas habi-tacionais no DF.

Segundo avaliação do deputado, a Lei Orgânica atualmente não impede a concessão das escrituras. Ele também reclamou que há décadas moradores de várias cidades aguardam por suas escrituras e os go-vernos não aplicam as leis já existentes.

Por iniciativa de dois empresários, Wilson Ra-mos e Deodato Nunes, a cidade de Vicente Pires ga-nhou recentemente a mais nova loja de cosméticos da região. Inaugurada há pou-co mais de um mês, a Mais Você Cosméticos, situada na rua 5 – Chácara 114, é uma opção diferente e ex-clusiva neste segmento e vem conquistando a simpa-tia dos consumidores. Para atender a demanda local, o novo estabelecimento conta com uma ampla loja, mon-tada em local de bom movi-mento e segundo os inves-tidores é um grande desafio que passam a administrar a partir de agora. “Pesquisa-mos a região e as condições comerciais da cidade e acre-ditamos no potencial local”, analisa Wilson Ramos que é responsável pelos negó-cios externos da empresa. Ele considera que diante das pesquisas e análises, Vi-cente Pires é um excelente local para o investimento, mesmo porque é a única loja de cosméticos da cida-de. “A intenção é realizar um atendimento maciço à comunidade que aos pou-

Os condomínios são ver-dadeiras cidades autônomas alguns com mais de 2000 comunheiros. Isto represen-ta uma fonte de rendimen-tos muitas vezes superior à empresas de médio porte.

Neste emaranhado de normas e regulamentos, al-guns, se transformam em verdadeiros feudos, domina-dos pelo síndico, que através do tráfico de influências e muitas procurações, se per-petua no poder.

O condômino inquilino, tem sua participação limita-da pela lei, muitos proprie-tários não freqüentam a vida condominial, e muito menos às assembléias gerais. Resul-tado: com algumas dezenas de procurações, qualquer síndico, impõe à sociedade suas normas, preferências e vontades, sempre amparado pela decisão da MAIORIA na assembléia geral.

É inaceitável que o legis-lador moderno, fique alheio a este abuso, é um retroces-so na Justiça. Um desvairo de conseqüências inimagi-náveis, que transforma toda uma coletividade em cativa de caprichos e intolerâncias.

É claro, que por outro lado, a mesma intransigên-cia se manifesta entre alguns comunheiros, que insistem em manter animais, como cobras, macacos e animais da espécie canina cuja raças se destinam a guarda e ao ata-que dentro de suas unidades autônomas, causando com esta atitude grave temor nos demais condôminos.

Ninguém deve ser obri-gado a tolerar este tipo de procedimento. Estes ani-mais precisam de espaço e devem ser mantidos numa casa unifamiliar com a fun-ção que os caracteriza.

Bom senso, esta é a chave da harmonia e paz social.

Não é aceitavel ao condo-mínio que, em função do fato do morador do lote talter ad-quirido um Fila Brasileiro, desalojá-lo junto com o Poo-dle do lote qual, que é cão de companhia, pequeno porte e não incomoda a ninguém.

A convenção e o regu-lamento interno dos con-domínios são ferramentas indispensáveis ao equilíbrio e harmonia social, portanto, devem refletir a vontade do legislador e estarem subor-dinadas à Lei.

A Agência Reguladora de Águas e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) deverá encaminhar à Câma-ra Legislativa até o dia 30 de novembro, sua proposta de revisão das tarifas da Ca-esb, como também do plano para melhoria de sua ges-tão. Este foi um dos com-promissos assumidos pelo diretor da entidade, João Carlos Teixeira, na arguição feita pela Comissão de De-senvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tec-nologia, Meio Ambiente e Turismo, antes da aprovação de sua recondução ao cargo. Foram três votos favoráveis e uma abstenção, da deputa-da Erika Kokay (PT).

A deputada Erika Kokay questionou o diretor sobre o cumprimento de prazos para que a Adasa apresen-te proposta para a criação de subsídios para os peque-nos consumidores de água,

Comissão cobra prazos da Adasa para propor revisão de tarifas da Caesb

Distrital teme uso eleitoreiro de política habitacional

Empresários aceitam desafioe investem em Vicente Pires

Animais X Condomínio, a eterna briga

como também para a apre-sentação do Plano Diretor Hídrico e do Plano Diretor de Saneamento do DF.

Teixeira garantiu que até setembro passado comuni-caria à Comissão quando os estudos feitos pela Adasa sobre os subsídios nas ta-rifas ficariam prontos. Ele informou ainda que as no-vas tarifas da Caesb deverão entrar em vigência no dia 1º de março de 2010, e que re-

meterá a proposta da Adasa à Câmara Legislativa até o dia 30 de novembro.

O relator da arguição, deputado Rôney Nêmer (PMDB), também cobrou do diretor prazos para que a Adasa crie o Comitê das Bacias, junto às populações ribeirinhas do Distrito Fe-deral. Ribeiro garantiu que em breve estará informando aos distritais quando o co-mitê deverá ser criado.

Tarifas de água são objeto de questionamentos junto à Caesb

cos vem se identificando com mais esta opção de compra”,salienta o empre-endedor.

Salão - Para se aproxi-mar mais ainda dos consu-midores da cidade, a Mais Você Cosméticos terá ain-da a opção de um salão de beleza que servirá também aos clientes. “A loja é sem dúvida a mais completa de Vicente Pires. Temos um número expressivo de pro-dutos em um segmento que registra hoje perto de 7 mil ítens como opção de com-pra”, revela Deodato Nunes, que analisa o desempenho da empresa neste primeiro mês, considerando que a expansão dos negócios virá com o permanente investi-mento em qualidade e op-ções de produtos.

Conforme os proprietá-rios, a intenção é oferecer ao público em geral, e tam-bém aos salões de beleza, tudo que é necessário na linha de cosméticos, sem que o cliente precise sair de Vicente Pires. A estrutura da loja caminha para esta opção pois já conta com uma considerada variedade de produtos.

Estrutura - Segundo os sócios, a intenção é dispor de uma estrutura contando com profissionais especia-lizados, tanto nas vendas, quanto nos serviços, com

consultoria e orientação ao consumidor por meio de um cadastro de clientes que já está em evidência. A Mais Você Cosméticos realiza em primeiro de dezembro o seu primeiro Cursos de Formação em Técnicos de Transformações de Cabe-los, Relaxamento em Geral, Escova Progressiva, Escova Francesa, Escova Indiana, Definitiva, Inteligente, On-dulação e Cauterização, com carga horária de 8 horas. O curso é gratuito. Aprovei-te a oportunidade, faça sua inscrição. Informações pelo telefone: 3567-2223

Os sócios Deodato Nunes

e Wilson Ramos (abaixo)

apostaram na Mais Você

Cosméticos

VOz DO SíNDIcO

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8 Tribuna ViP

Propostas para uma educação de verdadeO Brasil tenta há dé-

cadas desenvolver um modelo de educação de qualidade. Resolvi fazer minha parte e, com base em minha experiência de educador, sugerir al-gumas ações para que esse modelo saia do rascunho e se transfor-me em realidade.

Antes de tudo, é preciso resolver o an-tigo embate qualidade versus quantidade. Pen-samos, com freqüência, em um ou em outro, isoladamente, quando deveríamos pensar – e debater – um e outro. Os dois fatores devem andar juntos, em par-ceria. Talvez a solução para a educação emnos-so País passe por aí.

Como bem sabemos, o território brasileiro é extenso. Por consequ-ência, a tarefa de es-tender a educação por toda a Nação é árdua. Árdua, sem dúvida, mas está longe de ser uma missão impossível. Em primeiro lugar, são ne-cessários investimentos. Mas investimentos de verdade. A “quantida-de”, resultado do amplo alcance da educação, daria base para a “qua-lidade”, que avançaria progressivamente. Seria essa base, portanto, que propiciaria o desenvol-vimento do ensino.

O segundo passo em busca de uma educação simultaneamente de-mocrática e de qualida-de é garantir que nos-sos professores estejam bem preparados.

Novamente, investi-mentos são imprescin-díveis. A formação e a qualificação dos docen-tes devem ser acom-panhadas – e financia-das – de perto. Afinal, constituem requisito para o ensino de boa qualidade.

Avaliações de de-sempenho periódicas podem ser úteis, na me-dida em que servem de instrumento de análise.

Acima de tudo, os profissionais da educa-ção precisam ser devi-damente valorizados. Os educadores são es-senciais para a formação de todos os cidadãos brasileiros. Deveriam,

portanto, receber as melhores remunera-ções do serviço público e contar com planos de carreira dignos. Além disso, é imprescindível que lhes seja oferecido tempo suficiente para o planejamento das aulas e amparo para o de-senvolvimento de pes-quisas. A educação só teria a ganhar se fossem aplicados investimentos a fim de que os profes-sores se dedicassem ex-clusivamente ao mister que é sua profissão.

Contudo, não basta capacitar e estimular o profissional que traba-lha a educação em sala de aula. Outros fatores, também relevantes, têm de ser considerados. O ambiente de ensino é um deles. Tudo deve colaborar para o desen-volvimento intelectual dos estudantes. Nesse sentido, o Governo de-veria prover boa infra-estrutura, recursos ma-teriais e tecnológicos, alimentação e, obvia-mente, segurança patri-monial e física.

Também é de im-portância inestimável a participação ativa dos pais na educação dos filhos. Não me refiro, aqui, à educação em sentido amplo, que os pais evidentemente aju-dam a moldar. Refiro-me à educação formal, oferecida pela escola. Dessa, nem todos os pais participam.

Alegam falta de tempo, no mais das ve-zes. Isso não pode con-tinuar a ocorrer. Nesse sentido, seriam úteis políticas públicas de in-centivo e de orientação às famílias de nossos estudantes.

As soluções viáveis não param por aí. Seria interessante, por exem-plo, que a metodologia de ensino fosse adapta-da à realidade dos alu-nos, em consonância com a cultura local. Tal como propôs o famoso psicólogo

Jean Piaget, a forma como o aluno pensa de-veria ser levada em con-ta e era necessário que seu desenvolvimento fosse acompanhado passo a passo. Em ou-

tras palavras, a escola precisaria identificar o que o educando sabe e o que ele ainda precisa saber.

A escola em tempo integral, desde que ba-seada em bons projetos de educação – e não vista como apenas um local para o aluno pas-sar o dia –, certamen-te contribuiria para a formação completa de nossas crianças. Com carga horária maior, além de cursar as dis-ciplinas tradicionais, os alunos seriam benefi-ciados com tarefas que desenvolvessem seu

espírito artístico e cria-tivo. Também haveria tempo de sobra para a prática de esportes e de atividades de recre-ação que estimulassem a interação das crianças, promovendo nelas a so-cialização. Assim, nessa troca entre sujeitos, os futuros cidadãos brasi-leiros internalizariam conhecimentos, papéis

fOrmAçãOJ. W. GranjeiroProfessor há 22 anos, trabalhou na Fundação Educacional há 13, foi servidor público há 17, instruiu e deu aulas nas principais escolas dos órgãos públicos e atua no ramo empresarial de escolas preparatórias há 20 anos. Autor de 20 livros para concursos públicos.

e funções sociais, o que permitiria a constitui-ção de conhecimentos e da própria consciência.

Por fim, não se pode ignorar o importante papel da comunidade na melhoria das escolas. O voluntariado é capaz de fazer toda a diferen-ça. Na luta em prol da educação democrática e de qualidade, todos

nós estamos envolvidos. Não servimos apenas para criticar e condenar, mas também podemos – e devemos – sugerir soluções, criar, ajudar. Enfim, colocar a mão na massa. No mais, te-mos de pensar – e agir – unindo quantidade e qualidade. Essas duas faces compõem, sim, uma única moeda.