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Jornal Informativo do Sindicato do Comércio Varejista de Araçatuba e Região | nº 36 | Novembro 2015 | O Sincomércio repudia a criação de mais impostos, e enviou ofícios aos Deputados e Senadores pedindo aos parlamentares que rejeitem a recria- ção da CPMF, o governo precisa gerir melhor suas contas e principalmen- te, evitar o desperdício e a corrupção. Página 2 Código de Defesa do Consumidor Advogada destaca pontos importan- tes do CDC, e orienta empresários sobre diversos assuntos. Página 4 Sincomércio é contra a criação de novos impostos Negociação coletiva de trabalho Fecomércio-SP envia propostas Comissões procuram uma solução: a preocupação no momento é a manu- tenção do emprego, sem onerar as empresas. Página 3 O Conselho do Comércio Varejista lança campanha O Objetivo é reunir assinaturas con- tra o aumento de impostos e à volta da CPMF Página 2 O comércio busca saídas Diálogo construtivo entre capital e trabalho é fundamental à retomada dos investimentos, mas o governo tem que fazer a sua parte. Página 5 REPIS Regime Especial de Piso Salarial Saiba como reduzir os custos com a folha de pagamento da sua empresa. Página 6 6 erros a serem evitados para não afastar a clientela Com a queda nas vendas, lojistas devem estar atentos para não afastar ainda mais o consumidor da loja. Página 7

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Page 1: Jornal - sincomercioata.com.br · Takashi Habe - Tesoureiro Márcio Fernandes Rocha - Diretor de Comunicação e Relações Públicas Nossa Missão: “Representar, defender os interesses

JornalInformativo do Sindicato do Comércio Varejista de Araçatuba e Região | nº 36 | Novembro 2015 |

O Sincomércio repudia a criação de mais impostos, e enviou ofícios aos Deputados e Senadores pedindo aos parlamentares que rejeitem a recria-ção da CPMF, o governo precisa gerir melhor suas contas e principalmen-te, evitar o desperdício e a corrupção. Página 2

Código de Defesa do Consumidor Advogada destaca pontos importan-tes do CDC, e orienta empresários sobre diversos assuntos.Página 4

Sincomércio é contra a criaçãode novos impostos

Negociação coletiva de trabalho Fecomércio-SP envia propostasComissões procuram uma solução: a preocupação no momento é a manu-tenção do emprego, sem onerar as empresas. Página 3

O Conselho do Comércio Varejista lança campanhaO Objetivo é reunir assinaturas con-tra o aumento de impostos e à volta da CPMF Página 2

O comércio busca saídasDiálogo construtivo entre capital e trabalho é fundamental à retomada dos investimentos, mas o governo tem que fazer a sua parte. Página 5

REPISRegime Especial de Piso Salarial Saiba como reduzir os custos com a folha de pagamento da sua empresa. Página 6

6 erros a serem evitados para não afastar a clientelaCom a queda nas vendas, lojistas devem estar atentos para não afastar ainda mais o consumidor da loja. Página 7

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| nº 36 | Novembro 2015 |Jornal Sindicato do Comércio

Varejista de Araçatuba e Região2 Palavra do Presidente

O Brasil tem hoje a maior carga tributária da história, segundo estudo do Institu-to Brasileiro de Planejamento Tributário

(IBPT), que traz uma constatação alarmante: de 30 países pesquisados pela entidade, o Brasil é o que oferece o menor retorno dos im-postos ao seu cidadão, e mesmo arrecadan-do tantos impostos o governo não consegue fechar as contas no azul, em virtude de uma gestão totalmente ineficiente em administrar seus recursos.

E agora, o governo quer que o Con-gresso aprove projeto que recria a CPMF. Cer-tamente o Congresso rejeitará essa medida, pois a CPMF é um imposto perverso, cuja tributação ocorre nas várias fases da cadeia produtiva, desde a matéria-prima, passando pela industrialização, pelo comércio, até o consumo.

O país não tem uma política tributária que taxe o cidadão de acordo com sua capa-

ExpedienteInformativo de divulgação dos trabalhos e atividades realizados pelo Sindicato do Comércio Varejista de Araçatuba e Região. Tiragem de 5 mil exemplares, com distribuição gratuita para empresas do comércio varejista em geral.Diagramação: Editora Clube Ltda EPPImpressão: Jornal O Liberal Regional

O informativo também está disponível no site do sindicato para leitura on line.Publicidade: Arnaldo Castilho (18) 98114-8865 e Tiago Castilho 98818-7355Endereço: Rua Silva Jardim, 798, V. São Paulo, Araçatuba/SP, cep 16015-433Fone: (18) 3636-2200 / Fax: (18) 3636-2201e-mail: [email protected]: www.sincomercioata.com.br

Diretoria: Gener Silva - Presidente, Bernardi Silva de Saad - SecretáriaTakashi Habe - TesoureiroMárcio Fernandes Rocha - Diretor de Comunicação e Relações PúblicasNossa Missão: “Representar, defender os interesses e direitos da categoria, estimular a livre iniciativa, pro-por soluções e serviços para gerar resultados positivos no desenvolvimento das empresas e da sociedade.

O Sincomércio é contra a criação de novos impostos

cidade de contribuir. Pior: tem uma política de arrecadação para fazer caixa, que é resultado da ineficiência do Estado em administrar seus recursos.

O empresário é sempre o prejudica-do pela política tributária do governo, que só pensa em aumentar impostos para cobrir os rombos, e quem acaba pagando a conta é o consumidor. Aliás, o Brasil, é o país com a maior quantidade de taxas e impostos diferen-tes do mundo.

Aumentar impostos nesta hora de retração da economia, de recessão, de de-semprego, é dar uma trombada na realidade do Brasil. Como desejar recuperar o cresci-mento da economia, aumentando impostos?! Aumentar impostos é aumentar dificuldades das empresas, é aumentar dificuldades de toda cadeia produtiva, é promover a inflação, é promover recessão e desemprego. Aumen-tar impostos, sem o estimulo ao investimento,

compromete a capacidade de crescimento e recuperação da nossa economia.

O Sincomércio repudia a criação de mais impostos, e enviou ofícios aos Deputa-dos e Senadores pedindo aos parlamentares que rejeitem a recriação da CPMF, o governo precisa gerir melhor suas contas e principal-mente, evitar o desperdício e a corrupção.

Gener Silva Presidente do Sincomércio Araçatuba

e RegiãoVice-Presidente da Fecomércio-SP

O Conselho do Comércio Varejista da Fe-deração do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FE-

COMÉRCIO-SP) lança a campanha “Eu Digo Não ao Aumento de Impostos”, como forma de expressar sua rejeição à volta da CPMF (Contri-buição Provisória sobre Movimentação Finan-ceira) e criação de qualquer outro imposto.

Composto por sindicatos patronais do comércio varejista do Estado de São Paulo, o Conselho reúne sindicatos filiados e foca de-bate dos temas relevantes e de impacto para

O Conselho do Comércio Varejista busca assinaturas contra volta da CPMF!

as empresas dos segmentos representados pela Fecomércio-SP.

A inciativa do Conselho – que inclui um abaixo-assinado na internet, através deste site – pretende reunir assinaturas da popula-ção para pressionar o Congresso a não apro-var nenhuma proposta que crie ou aumente tributos. Convocamos todos empresários, consumidores, e a população em geral para que participem também deste movimento. Acesse o site: www.eudigonao.com.br e vote EU DIGO NÃO AO AUMENTO DE IMPOSTOS.

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| nº 36 | Novembro 2015 |Jornal Sindicato do Comércio

Varejista de Araçatuba e Região 3 Proposta da FECOMERCIO - SP

A crise econômica no país não atingiu apenas o bolso dos consumidores, mas também o caixa das empresas. Os empresários estão

preocupados com o pagamento dos seus forne-cedores, dos salários, encargos sociais e tributos, que no final do ano são enormes.

Como há tempos não ocorria, o co-mércio varejista vive uma situação de redução drástica do número de consumidores, realida-de agravada pela queda da intenção de consu-mo das famílias e do índice de confiança do consumidor em geral. A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Pau-lo, realizada pela Fecomercio-SP, demonstrou que este ano já conta com um acumulado negativo da ordem de 3,7% no faturamento das empresas, a Fecomércio-SP ressalta que os ganhos reais dos comerciários nos últimos anos apresentaram cumulatividade de 21%.

Negociações coletivas 2015/2016 categoria profissional dos comerciários

A preocupação da Fecomércio-SP no momento, é com a manutenção dos níveis de emprego, e na aplicação do ajuste fiscal do governo, e se senti compelida a não impor uma oneração impossível de ser assimilada pelos empregadores do comércio. Nesse sen-tido, no momento está em curso negociações sobre a convenção entre as duas federações, considerando o índice de inflação do período medida pelo INPC/IBGE, que foi de 9,88%, a Fecomércio-SP enviou duas propostas à Fe-comerciários: parcelamento do reajuste sala-rial em duas vezes (5,93%) em setembro e, (3,95%) em fevereiro, ambos calculados sobre os salário vigentes em 1º de setembro0/2014, e a alternativa da aplicação do índice integral a partir de 1º de novembro. Ambas as alternati-vas foram recusadas, entretanto, a Fecomér-cio-SP continua aberta ao diálogo e espera da

bancada profissional um novo pronunciamen-to a fim de encontrar um ponto de equilíbrio para chegar a um acordo.

Com relação às negociações para o re-ajuste salarial dos comerciários, as discussões são altamente técnica, informa Gener Silva Pre-sidente do Sincomércio-Araçatuba e Região, salienta que as comissões de negociação das duas federações, Fecomércio-SP e a Fecomer-ciários, estão empenhadas, a fim de encontrar uma solução que seja melhor para ambas as classes envolvidas no processo negocial, sem-pre objetivando o fim maior da preservação dos postos de trabalho, sem onerar as empresas. Cumpre esclarecer, por questão da ultratividade das normas coletivas, a convenção celebrada na data-base anterior permanece em vigor até que a nova norma venha substituí-la concluiu Silva.

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| nº 36 | Novembro 2015 |Jornal Sindicato do Comércio

Varejista de Araçatuba e Região4 Artigo

Muitas vezes exigimos das empresas, um direito que acreditamos ter, como con-sumidores, só pelo que se ouve falar por

aí! O Código de Defesa do consumidor é bem claro ao dispor sobre algumas situações não deixando margem a duvidas que nem sempre temos o direito que acreditamos ter na relação de consumo.

-O artigo 18 do CDC determina ao for-necedor do produto, a substituição; restituição do valor pago ou abatimento de preço, especifi-cadamente no caso de defeito, nada dispondo a cerca de gosto ou tamanho, quando não está de acordo com o cliente. Antes de recorrer a essas possibilidades, o fornecedor terá o prazo esta-belecido de trinta dias para tentativa de reparo do produto. Portanto, antes da troca, restituição ou abatimento é permitido ao fornecedor, tentar reparar o produto.

-Ainda, o artigo 13 do CDC indica que o comerciante só é responsável dessas obriga-ções quando não há identificação do fabricante, construtor ou importador, conforme cada caso, ou ainda que havendo, de forma não clara; ou então, quando se tratar de produto perecível, não obedecidas as recomendações de conser-vação.

-A devolução do produto por arrepen-dimento por sua vez, só é possível, conforme artigo 49 do CDC, em caso de compra realizada fora do estabelecimento comercial (exemplo: pela internet), por telefone ou a domicílio e no prazo de sete dias a contar do recebimento do produto ou início do serviço.

-Sobre a forma de pagamento dos produtos e serviços, especificamente mediante cheque, o CDC não manifesta claramente uma vedação a essa modalidade. O artigo 39, IX, do CDC trata apenas de caracterizar como práti-ca abusiva a vedação a uma recusa de venda ou prestação de serviço mediante pronto pa-gamento (isto é, pagamento a vista, como na verdade o cheque se dá), salvo casos de inter-

O Código de Defesa do Consumidor como ele é.

mediação.Assim sendo, fica a critério do comer-

ciante a aceitação ou não de cheque. Porém, uma vez aceito, não deverá haver discrimina-ção de bandeiras ou data de abertura de conta. Essa regra não vale para cartões de credito/débito, pois, nesse caso é permitida a escolha de bandeira no qual dará um melhor custo be-nefício ao comerciante.

Entretanto, sabe-se que não é uma atitude muito inteligente a não aceitação de cheque e restrição de bandeira para cartão con-siderando as condições de compra da maioria dos consumidores de hoje em dia. O que é permitido para a segurança do comerciante, é a consulta de crédito do titular da conta infor-mada no cheque antes da sua aceitação, me-dida que deverá ser informado previamente ao consumidor, bem como também toda cláusula que limite o direito do consumidor, deverá ser compreendida por ele, como impõe o parágrafo quarto do artigo 54 do CDC.

-Quando o assunto são as cobranças indevidas de valores, o parágrafo único do ar-tigo 42 determina a repetição do indébito ao consumidor, isto é, a devolução da quantia paga a mais, em dobro; diferente do que muitos pen-sam ser, isto é, com base no valor integral do produto.

-Ainda, muito importante esclarecer que, apesar da dívida poder permanecer no cadastro de inadimplentes (SPC/Serasa) por apenas cinco anos, bem como poder ser co-brada por meio de processo judicial pelo mes-mo prazo (após, haverá a chamada prescrição), a dívida pode ser cobrada depois desse período pelo comerciante, normalmente, por carta, tele-fonema, por exemplo.

No caso da dívida ser renegociada, após o pagamento da primeira parcela o nome deverá ser retirado do cadastro de inadimplen-tes. Porém, não cumprindo o devedor com o acordo, seu nome poderá ser novamente inseri-

do no cadastro por mais cinco anos a contar do vencimento do prazo renegociado.

De outro modo, se mesmo tendo havi-do o pagamento da dívida, ou ainda, se passa-dos os cincos anos prescricionais da cobrança, o credor voltar a inserir o nome do consumidor no SPC/Serasa, este último poderá pleitear na justiça a imediata exclusão do nome dos cadas-tros e ainda, uma indenização por danos morais resultante do cadastro indevido.

Lembrando, com a efetivação do paga-mento após a prescrição (sabendo o devedor dela ou não), é indevido pedir a devolução do valor (reembolso), pois o que estará prescrito será apenas o direito de cobrar judicialmente, mas a dívida em si permanece válida para ser cobrada conforme exposto acima.

-Expandindo um pouco no tema, des-taca-se a Súmula nº 227, do Superior Tribunal de Justiça que esclarece que a pessoa jurídica também pode ser vítima de dano moral. Desse modo, uma empresa, assim como uma pessoa física, também pode pleitear na justiça uma in-denização por dano moral, pois há nesse caso a possibilidade de ofensa a sua honra objetiva. Vejamos, uma imputação de fato ofensivo a re-putação da empresa pode alcançar resultados em proporção que prejudica a relação comer-cial da empresa e a atividade econômica em si, que geram o direito dos aqui tratados, danos morais e quiçá, se for o entendimento, um pro-cesso criminal por difamação, conforme artigo 139 do Código Penal.

São essas e outras considerações es-parsas ao Código de Defesa do Consumidor, a serem feitas a respeito da relação de consumo que devemos saber para então podermos divul-gar, questionar e pleitear nossos direitos. Infor-mação e conhecimento são muito importantes nesse momento.

MARIANA RODRIGUES LOPES Advogada – OAB/SP nº 367.770

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| nº 36 | Novembro 2015 |Jornal Sindicato do Comércio

Varejista de Araçatuba e Região 5 Alternativas

O modelo de consumo, responsável pela manutenção do crescimento da economia nesta década, esgotou-se,

tragado pela maré montante da inflação e do desemprego.

Neste ano, o país deverá assistir ao fechamento de mais de um milhão de va-gas. A entrada de 1,5 milhão de jovens no mercado de trabalho agravará o problema. Apenas no comércio, do começo do ano até julho, 200 mil empregos com carteira assinada foram cortados em todo o Brasil, metade dos quais na região sudeste.

Não será surpresa se a taxa de de-semprego atingir os dois dígitos até de-zembro e por lá ficar ao longo de todo o ano de 2016.

O Índice de Confiança do Consumi-dor, que marcava 110 pontos em agosto de 2014, hoje encontra-se no patamar de 84,7 pontos, o mais baixo em 15 anos. Além da ameaça de perder o emprego, o consumi-dor assiste a inflação corroer o poder de compra dos salários. O teto da meta de inflação, de 6,5%, foi ultrapassado em pouco mais de meio ano, o que deve levará o Banco Central a manter a elevação dos juros, opção trágica e equivocada num ce-nário econômico de quase paralisia. Além disso, juros altos significam transferência de renda para os mais favorecidos, do se-tor produtivo para os bancos, provocando ainda mais distorções e desigualdade em nosso país.

Orçamento apertado das famílias e crédito restrito levou o varejo brasileiro a ter o seu pior primeiro semestre em 12 anos, com retração de 2,2%, segundo o IBGE. Móveis e eletrodomésticos foram os segmentos mais afetados. Na sequência, aparecem supermercados e hipermerca-dos, indicando que o consumidor está dei-xando de comprar até alimentos. Calçados, vestuário e tecidos também sofreram, além do setor automotivo.

Mesmo o comércio popular não escapou da crise, com queda de até 40% nas vendas. Na rua 25 de Março e outras 16 adjacentes do centro de São Paulo, que formam uma das regiões mais procuradas

Atualmente existem diversos modelos de aparelhos, que além de modernos apresen-tam processos de purificação de água mais eficazes.

Os purificadores são equipamentos eficientes na retenção de partículas, eficiência bacteriológica e redução de cloro. Além disso, os aparelhos atuais apresentam baixo con-sumo de energia, característica fundamental diante do cenário atual.

Os novos modelos ainda contribuem com a preservação do meio ambiente e recur-sos naturais.

Vantagens de adquirir um purificadorOs purificadores de água também

possuem diversas vantagens em comparação com filtros. Além disto, apresentam custos menores. A seguir, veja quais são os principais benefícios dos purificadores de água:

Redução de cloro, evitando possíveis odores e gosto da água;•Alimpezadeelementofiltrantedeveserrea-lizada com menor frequência do que em filtros comuns;•Osaparelhossãoligadosnarededeágua,portanto não precisam ser abastecidos manu-almente;•Baixo investimento em comparação comoutros produtos;•Baixoconsumodeenergia;•Controle do volume de água, evitando odesperdício;•Modelosmodernos com opções de águagelada ou natural.

Fonte:www.aguaok.com.br/pagina/economia-e-vantagens-do

-purificador-de-agua.html

O comércio busca saídas

Purificadores de água proporcionam economia e praticidade em relação aos galões de água mineral.

do Brasil pelos consumidores, nunca foram vistas tantas faixas de “aluga-se” e “vende-se”. Até recentemente, quando uma loja fe-chava, havia disputa para ver quem conse-guia o ponto. Agora não aparece ninguém.

As datas comemorativas do Dia dos Namorados, das Mães e Páscoa de-cepcionaram nas vendas deste ano. O Dia dos Pais amargou uma queda de 4,5% em relação ao ano passado, segundo a Feco-mercioSP.

Como não podia deixar de ser, loja sem consumidores também fica sem traba-lhadores. Com cerca de 13 milhões de car-teiras assinadas, os comerciários são a se-gunda maior categoria do país, atrás só do serviço público nos três níveis. A profissão foi regulamentada no primeiro mandato da presidente Dilma, mas ainda não tem piso salarial único, válido para todo o Brasil.

Apesar dessa pujança, os comerci-ários ainda são vítimas da informalidade e da rotatividade. Esse último problema afeta também o empregador, pois reduz a produ-tividade e dificulta a prestação de serviços com qualidade.

O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, o maior do país, que representa mais de 500 mil trabalhadores, e a Feco-mércioSP e seus 156 sindicatos patronais filiados estão fazendo todos os esforços para reverter a situação que prejudica empresários e milhões de trabalhadores e suas famílias.

O diálogo construtivo entre capital e trabalho é fundamental para a obtenção de um ambiente de negócios favorável à retomada dos investimentos. Mas o gover-no precisa fazer a sua parte, priorizando o ajuste das contas públicas em cortes de despesas, e não em um aumento da dívida pública e da carga tributária.

ABRAM SZAJMAN é presidente da Federação do Comércio de Bens,

Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)

RICARDO PATAH é presidente nacional da UGT - União Geral dos Trabalhadores e do

Sindicato dos Comerciários de São Paulo

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| nº 36 | Novembro 2015 |Jornal Sindicato do Comércio

Varejista de Araçatuba e Região6 RERPIS - Regime Especial de Piso Salarial

Comunicado Aos Empresários

Posse de diretoria

Em um cenário de recessão econômica e queda no faturamento, as empresas tem que reduzir ao máximo os seus custos

para manter o negócio, uma boa opção para as empresas é fazer a adesão ao REPIS

Com o objetivo de dar tratamento di-ferenciado e beneficiar as microempresas e, as empresas de pequeno porte, foi criado o REPIS (Regime Especial de Piso Salarial), é o sistema previsto na convenção coletiva de tra-

O Sincomércio comunica às empresas do comércio varejista representadas pela entidade, que ainda não efetuaram o

recolhimento da contribuição assistencial pa-tronal, têm o prazo até 11/12/2015 para regu-larizar a sua situação e garantir seus benefícios. A cobrança está sendo feita através de boleto do Banco do Brasil e, está sendo enviado dire-tamente para as empresas pela Federação do Comércio, com endereço na Rua Plínio Barreto, 285, São Paulo/SP, com o logomarca do Sin-comércio. Se a sua empresa não recebeu a re-ferida guia, poderá ser solicitada a segunda via pelo e-mail: [email protected], pelo telefone: (18) 3636-2200, ou compareça na sede do sindicato na Rua Silva Jardim nº 798,

Saiba como reduzir os custos com a folha de pagamento da sua empresa

Vencimento da Contribuição Assistencial Patronal

balho, que proporciona redução dos custos na folha de pagamento com salários diferencia-dos, inferiores aos praticados pelas grandes empresas.

Na prática, a grande vantagem, é que as empresas que aderirem ao REPIS, podem nas admissões de novos empregados praticar valores de pisos salariais mais baixos, o que representa uma redução de 13% dos custos com a folha de pagamento para as microem-

Araçatuba-SP. A contribuição, a participação e união

das empresas do varejo, possibilitará ao Sinco-mércio continuar trabalhando para melhorar e ampliar os serviços prestados, principalmente nos processos de negociação salarial. Além dos benefícios e vantagens conseguidas pelo sindicato como a celebração anual das Con-venções Coletivas de Trabalho dos comerciá-rios, dos motoristas no comércio, entre outras. A criação do Regime Especial de Piso Salarial REPIS, do funcionamento das lojas nas datas especiais e feriados. O sindicato mantém os departamentos de Assistência Jurídica e Medi-cina do Trabalho, além destes, as empresas re-presentadas e contribuintes, tem acesso a uma

presas e, de 9% para as pequenas empresas. Para aderir ao REPIS é muito simples,

basta a empresa requerer junto ao sindicato patronal a expedição do Certificado de Adesão ao REPIS, que tem validade de um ano. Para obter informações mais detalhadas, entre em contato através do e-mail: [email protected], pelo telefone: 3636-2200, ou aces-se o site: http://www.sincomercioata.com.br/Salarios/salarios.asp .

variedade de serviços e produtos oferecidos pelo Sincomércio através de convênios e par-cerias com entidades e ou empresas parceiras, direcionados exclusivamente às empresas do varejo. São diversos benefícios conseguidos, na área educacional, odontológico, plano e saúde, certificação digital entre muitos outros, dispo-nibilizados aos empresários, seus dependentes e extensivo também aos funcionários sob con-dições diferenciadas e estrategicamente desen-volvidas para atender às necessidades do seu empreendimento e para formação profissional. Para conhecer mais detalhes desses benefícios, acesse o site:

www.sincomercioata.com.br/convenios/convenios.asp

O diretor do Sistema Regional de Comu-nicação e do jornal O Liberal Regional, Márcio Fernandes Rocha, foi empos-

sado no dia 15/10/15 como diretor de Co-municação e Relações Públicas do Sindicato do Comércio Varejista de Araçatuba e Região (Sincomércio). No ato da posse, Márcio Ro-cha, disse que é motivo de orgulho compor a diretoria do Sincomércio, agradeceu a aco-lhida e confiança depositada no seu nome, e se propôs a trabalhar pelo fortalecimento da entidade e da categoria.

Sincomércio empossa novo diretor de Comunicação e Relações Públicas Diretores suplentes assumem cargos

efetivos no SincomércioO Diretor Erick Bannwart e Silva, tomou

posse no dia 25/09/15, assumindo o cargo de Segundo Delegado Representante do Sinco-mércio junto ao Conselho de Representantes da Federação do Comércio, de Bens, Turismo e Serviços do Estado de São Paulo (Fecomér-cio-SP). O Diretor José Eduardo Henrique Pe-reira tomou posse no dia 01/10/15, assumindo o cargo de membro efetivo do Conselho Fiscal do sindicato.Gener Silva (à direita), empossa Márcio Rocha (à

esquerda), na diretoria do Sincomércio

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| nº 36 | Novembro 2015 |Jornal Sindicato do Comércio

Varejista de Araçatuba e Região 7 Atendimento ao cliente Vitrine Empresarial

Com 0,9% de queda, as vendas no va-rejo registraram o maior recuo para o mês de agosto desde 2000, segundo dados do IBGE. A falta de perspectivas de mudança desse ce-nário no curto prazo faz com que muito lojistas se sintam pressionados a dobrar o faturamen-to para pagar as contas. E, dessa forma, eles acabam cometendo erros que podem afastar ainda mais o consumidor das suas pratelei-ras. Confira a seguir seis dicas de Fred Rocha, consultor especializado em vendas no varejo, para evitar os erros mais comuns cometidos pelo setor na hora de atrair ou fidelizar os seus clientes.

Gerar falsas expectativasMuitas vezes, mesmo sem notar, o

varejista exagera em algo e acaba gerando falsas expectativas no cliente. “Isso acontece quando eu estampo na fachada que a loja tem o menor preço do Brasil, ou quando faço uma promoção que traz alguma condição em letras miúdas, o que acaba fazendo com que o con-sumidor se frustre”, diz.

Inventar promoçõesSe você não tem condições de ofere-

cer um grande desconto, é melhor nem anun-ciá-lo como sendo uma promoção. “O varejo tem exagerado tanto na comunicação, que 10% de abatimento não significa nada hoje. Promoção boa é aquela que o consumidor liga para o amigo avisando do preço. Se você só pode dar um pequeno desconto, guarde para que o seu vendedor negocie diretamente isso com o cliente no ato da compra”, afirma.

Deixar o cliente esperandoenquanto fala ao telefone

Além de falta de educação, deixar o cliente esperando enquanto você responde a um telefonema faz com que ele se sinta des-

Os 6 erros a evitar no varejo para não afastar a clientela

valorizado. “A maneira mais adequada para lidar com essa situação é atender ao telefone, mas pegar rapidamente os dados da pessoa do outro lado da linha e retornar a ligação após finalizar o atendimento.”

Criar metas irreaisAo exagerar nas metas de vendas, o

funcionário acaba se sentindo pressionado e tende a deixar o cliente acuado. Isso pode ter o efeito contrário, diminuindo o ritmo das vendas. “O ideal é que as metas sejam dis-cutidas e traçadas em conjunto com a equipe de vendedores. E o varejista deve se colocar à disposição para ajudar a criar as condições para que elas sejam atingidas.”

Ignorar os canais de comunicaçãoPara o consultor, de nada adianta estar

presente em todas as redes sociais se a loja não tem condições de responder às pessoas com agilidade. “Rede social não é só um pon-to de comunicação, é um ponto de contato. Vale mais a pena cuidar bem de um canal do que deixar dez parados. Se você não conse-gue responder rápido e de forma satisfatória, é melhor nem tê-lo, pois acaba gerando uma experiência negativa”, argumenta.

Não fazer pós-vendaAo conquistar um novo cliente, é im-

portante colocar-se à disposição dele para compras futuras. Para tanto, uma boa dica é entrar em contato através do canal escolhido por ele. “Não ligue apenas para avaliar o aten-dimento. Isso não é pós-venda. Pergunte se a pessoa está satisfeita, se o produto corres-pondeu às expectativas. Também seja solícito em casos de trocas. Um cliente que tem o seu problema resolvido, volta sempre.”

Fonte: Sebrae

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| nº 36 | Novembro 2015 |Jornal Sindicato do Comércio

Varejista de Araçatuba e Região8 Informe CDL

Se você deixou de pagar alguma conta, seus dados podem parar em cadastros de proteção ao crédito, como SPC e Se-

rasa. Nesse caso, a empresa poderá, após ter realizado tentativas de receber o valor, incluir seu nome, o valor da dívida e a data desse dé-bito no cadastro de devedores, que fica dispo-nível para que qualquer empresa saiba e pos-sa decidir se vai lhe conceder crédito ou não.

Para saber se há pendências em seu nome, procure a entidade autorizada que dis-ponibiliza a consulta para saber onde você está

Seu nome foi parar no SPC ou Serasa? Saiba o que fazer

devendo. Para resolver o problema, você deve procurar a loja ou fornecedor e negociar o pa-gamento da dívida, o parcelamento ou compro-var que a mesma já foi paga. Havendo acordo é preciso ter por escrito um documento firmado com o valor das parcelas, datas de vencimento e multa em caso de atraso e também a obriga-ção de retirada do nome no cadastro de prote-ção ao crédito. Depois de realizado o paga-mento, a loja ou fornecedor deverá providenciar a retirada do seu nome do cadastro do SPC ou Serasa, em até 5 dias úteis.

Alerta

A Receita Federal emitiu comu-nicado aos contribuintes para um golpe envolvendo cobrança de taxa falsa. O ór-gão informa que não faz nenhum tipo de cobrança de taxa para manter a inscrição do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) ativa e que são falsas as corres-pondências enviadas, especialmente para o Microempreendedor Individual (MEI) e Microempresa (ME), com a co-brança de uma “cobrança anual”, dizen-do que o não pagamento poderá resultar no cancelamento do CNPJ.

Cuidado golpe!

Consumo

Pesquisa mostra que a elevação média no consumo é de R$ 50 em estabelecimen-tos que utilizam esse meio de pagamento

Atualmente, de cerca de 17 milhões de esta-belecimentos comerciais no Brasil aproxima-damente 2,5 milhões aceitam meios de paga-mentos eletrônicos. A pequenas empresa é a categoria que menos adota essa modalidade de pagamento no país.

Essa foi uma das conclusões de uma pesquisa realizada pela Tendências Consulto-ria a pedido da Mastercard. O estudo foi rea-lizado com 610 comerciantes de São Paulo, Brasília, Porto Alegre e Salvador.

A pesquisa também revelou que 82% dos comerciantes acreditam que os cartões de débito ajudam a aumentar o tíquete médio do consumidor.

O percentual é ainda maior entre os lojistas que aceitam cartão de crédito: 89% acreditam que os lucros seriam menores se eles não recebessem de seus clientes por esse meio de pagamento.

“Os meios de pagamentos eletrônicos podem ajudar as empresas a atravessar a cri-se de uma forma menos traumática”, afirma Alexandre Brito, vice-presidente de Desenvol-vimento de Aceitação e Negócios da Master-Card Brasil e Cone Sul. “A pesquisa mostrou que o uso dos cartões estimula os clientes a aumentar o valor de suas compras.”

O valor do tíquete médio das transa-ções com dinheiro é de R$ 76,66, de acordo com o estudo. Quando o pagamento é feito com o cartão de crédito, a média avança para R$ 128,24.

Entre os comerciantes que não acei-tam cartões, os principais motivos citados foram os custos das tarifas (39%) e questões relativas a leis, regulamentação e imposto (21%). Fonte: Diário do Comércio/Negócios/Thais Ferreira

Consumidor gasta mais em lojas que aceitam cartões

Treinamento

O Presidente do Sincomércio/Araça-tuba, Gener Silva, como membro da Comis-são Estadual de Emprego (CEE), represen-tando os Empregadores pela Fecomércio SP como Vice-Presidente, participou no dia 27/08, da abertura do treinamento dos funcionários da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT), e das enti-dades parceiras, o evento foi realizado no auditório do Sindicato do Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas, Fabri-cação do Álcool, Etanol, Bioetanol e Bio-combustíveis de Araçatuba e Região (SIN-

Presidente do Sincomércio participa da abertura de treinamento da Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho

DALCO). O objetivo é de capacitar e reciclar os atendentes para se informarem sobre a nova legislação do seguro desemprego, e de outros serviços.

Estiveram presentes também no no evento o Coordenador de Operações Helder Liberato Bovo, da Secretária de Emprego e Relações do Trabalho, o Diretor Regional da SERT, Lucas Aguiar Grandolfo, a Coorde-nadora Silvia Inêz Machado, Coordenadora da Comissão Estadual de Emprego (CEE), o Presidente do Sindalco José Roberto da Cunha, entre outras autoridades municipais.