jornal semanário- 05/04/2014- edição 3016

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Obras públicas Custo do lixo chega a R$ 600 mil Limpeza urbana Seu bolso Justiça absolve o ex-prefeito Roberto Lunelli Bento Mais Feliz Página 16 Página 12 BENTO GONÇALVES sábado 5 DE ABRIL DE 2014 ANO 47 N°3016 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br Na segunda-feira, 31 de março, o juiz Rudolf Carlos Reitz julgou improceden- te a ação penal e absolveu o ex-prefeito Roberto Lunelli, que foi acusado de se apropriar de verbas públicas em bene- fício próprio, com publicações do in- formativo Bento Mais Feliz, encarte da Prefeitura de Bento Gonçalves. Este é o valor gasto mensalmente para destinar todos os detritos produ- zidos pela cidade. Apesar do custo ele- vado, a solução encontrada pela poder público é considerada a mais correta pelos ambientalistas. UPA sem data para funcionar Página 6 Prefeitura tenta licitar obra, que não teve interesse de construtoras, novamente até o dia 5 de maio Remédios mais caros Medicamentos tiveram reajuste de 5,6%, mas está chegando gradativamente às farmácias Página 8 LEONARDO LOPES VITÓRIA LOVAT

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Bento Gonçalves/RS

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Page 1: Jornal Semanário- 05/04/2014- Edição 3016

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Obras públicas

Custo do lixo chega a R$ 600 mil

Limpeza urbana

Seu bolso

Justiça absolve o ex-prefeito Roberto Lunelli

Bento Mais Feliz

Página 16

Página 12

BENTO GONÇALVESsábado5 DE ABRIL DE 2014ANO 47 N°3016 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Na segunda-feira, 31 de março, o juiz Rudolf Carlos Reitz julgou improceden-te a ação penal e absolveu o ex-prefeito Roberto Lunelli, que foi acusado de se apropriar de verbas públicas em bene-fício próprio, com publicações do in-formativo Bento Mais Feliz, encarte da Prefeitura de Bento Gonçalves.

Este é o valor gasto mensalmente para destinar todos os detritos produ-zidos pela cidade. Apesar do custo ele-vado, a solução encontrada pela poder público é considerada a mais correta pelos ambientalistas.

UPA sem data para funcionar Página 6Prefeitura tenta licitar obra, que não teve interesse de construtoras, novamente até o dia 5 de maio

Remédios mais carosMedicamentos tiveram reajuste de 5,6%, mas está chegando gradativamente às farmácias

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LEON

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VITÓRIA

LOVAT

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Esqueceram-se de mimKevin McCalister (Macaulay Culkin), um garoto de

oito anos, tornou-se o homem da casa do dia para a noi-te. Esquecido acidentalmente por sua família na pressa da partida para uma viagem de Natal, Kevin se ocupa enfeitando a casa para as Festas. Dois ladrões vagabun-dos estão tentando invadir a casa, mas Kevin os recep-ciona com uma inacreditável bateria de armadilhas ex-plosivas. Essa é a sinopse do filme supracitado.

Esse filme lembra bem a situação vivida pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), que fazia opo-sição à Ditadura Militar pós-64, apoiada pela ARENA (Aliança Renovadora Nacional), em contrapartida.

Passado meio século do evento, ARENA e MDB não foram lembrados e tampouco mencionados na mídia nacional que só teve olhos para os chamados ativistas da esquerda, na época chamados de subversivos pelos governistas de plantão.

Hoje, no cinquentenário do Golpe, os subversivos de ontem são aclamados como heróis nacionais mais pela tortura sofrida do que pelos feitos militares de então, pelos sequestros de embaixadores, de assaltos a bancos (chamados de desapropriação) e outros feitos enalteci-dos a exaustão nos últimos dias, cujos feitos, não nego, devem ser enaltecidos.

A luta pela redemocratização do país, a campanha pe-las Diretas-Já, pela Constituinte e Anistia Ampla Geral e Irrestrita, foi totalmente esquecida pela mídia nacional que se ocupou apenas de uma oposição radical armada.

Gente como Ulysses Guimarães, o Senhor Diretas - Já e anticandidato ao presidente (Ernesto Geisel) no-meado pela Ditadura, Teotônio Vilela, o “Peregrino da Democracia”, Tancredo Neves, Pedro Simon e tantos outros que lutaram incansavelmente pela redemocrati-

zação do país, foi esquecida acidentalmente, tal qual o garoto do filme, na memória dos brasileiros.

Teotônio Vilela talvez tenha sido o político que mais fascinou a Nação nestes últimos cinquenta anos. Só Getúlio Vargas, quando voltou ao poder, em 1950, nos braços do povo, e quando foi levado ao suicídio em 1954, e Tancredo Neves, quando encarnou os anseios dos brasileiros, no ocaso do regime militar instituído em 1964, a ele se igualaram.

Teotônio, quase impossibilitado de se movimentar, com quatro cânceres disseminados pelo corpo, delibe-rou estimular o povo brasileiro à luta pela normalização democrática do país.

Gente como o Teotônio Vilela deve ser reverenciada no cinquentenário do Golpe e, no entanto, mereceram apenas uma linha no discurso apaziguador da presi-dente Dilma Rousseff, que também foi vítima do regi-me autoritário, “reconhecendo e valorizando os pactos políticos que nos levaram à redemocratização”, afirmou a presidente.

Tal e qual ao filme esqueceram (todos) de dizer que, sem eles, Teotônio, Ulysses e Tancredo Neves, não ha-veria uma transição pacífica de poder aos civis.

Um país sem memória, ou que não cultiva a recordação das coisas, está irremediavelmente condenado ao fracas-so ou, então, de repetir os mesmos erros do passado.

Artigo

O texto para esta seção deve conter aproximadamente 2.500 caracteres, incluindo os espaços, e ser enviado para o endereço de e-mail [email protected]

ALCEU MEDEIROS Advogado

SEDEWolsir A. Antonini, 451

Bairro Fenavinho - Caixa Postal 12695 700.000 - Bento Gonçalves - RS

ESCRITÓRIO CENTRALMal. Deodoro, Centro, 101Galeria Central - Sala 501

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HENRIQUE ANTÔNIO FRANCIO

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UPA x ERS-431 = descasoEditorial

Seria cômico, se não fosse trágico. Mas a comparação entre os governos estadual e municipal, nos casos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e da ERS-431, é inevitável. As duas obras não conseguem avançar e pre-judicam a comunidade de forma direta, nas áreas da saú-de e infraestrutura.

Ao que tudo indica, da forma como as obras não aconte-cem, a UPA III deve ser entregue aos seus usuários somente em 2015. Desde 2012 é assim, perdemos a conta de quantas vezes foram anunciadas previsões de abertura e de conclu-são da obra. O governo municipal trocou de mãos e, um ano e três meses depois a situ-ação segue a mesma. Incompetência polí-tica, descaso das empresas ou, até mesmo, negligência. Várias desculpas foram dadas e, de prático mesmo, muito pouco foi fei-to. Agora, teremos que esperar até maio e torcer que uma construtora se habilite a tocar o projeto e, finalmente, concluir a tão sonhada UPA. O aumento da estimativa de gastos pode ser um alento que desperte o interesse de uma empresa.

A falta da UPA, indiretamente, acaba tra-vando outras obras, como a construção do PA 24 horas do bairro São Roque e a reforma do PA 24 horas que funciona no antigo Hospital Walter Galassi. Prejuízos financeiros e políticos sem dúvida alguma.

O caso, ou descaso, da ERS-431 é ainda mais grave. Lá, a comunidade sonha há mais de duas décadas por uma

As duas obras não avançam e prejudi-cam a comunidade de forma direta

rodovia decente. E, pelo que vemos, vai esperar, pelo me-nos, mais outros 20. Nem o fato de um desmoronamento ter ocorrido no local comoveu o governo do estado. Foram quase cinco meses até que uma empresa fosse definida para realizar a obra. Mais do que isso. Depois de todo este tempo de espera, a comunidade descobre que apenas o quilômetro 13,5 da rodovia será recuperado. O quilômetro 21 e outros seis trechos críticos da rodovia seguirão sem uma manuten-ção sequer.

O secretário estadual de Infraestrutura, João Domingues, conversou muito ao longo destes 130 dias, alegando que estudos estavam sendo fei-tos pelo Daer para que uma obra definitiva fosse feita no local. E, no momento em que autoriza o início dos trabalhos, descobre que o Daer não solicitou uma licença am-biental, que precisa arrancar postes e até remover uma casa de local. Este, realmen-te, é o cúmulo do descaso com uma região como Bento Gonçalves, que impulsiona a economia gaúcha e garante boa parte dos números positivos do setor industrial do Rio Grande do Sul.

Resumindo, enfrentamos problemas nas duas esferas, municipal e estadual. Mas, o otimismo e, principalmente a cobrança, não devem ser deixados de lado. É preciso que a população se mantenha atenta e atuante, para que, no perí-odo eleitoral, nossos políticos tenham a memória refresca-da pelas obras prometidas e não realizadas.

Sábado, 5 de abril de 20142 Opinião

Page 3: Jornal Semanário- 05/04/2014- Edição 3016

Major Marinho, comandante do 3º BPAT

“A Brigada Militar não vai desistir, mesmo diante desta situação que a legislação nos impõe. Se encontrarmos indivíduo

cometendo 50 crimes em um ano, o prenderemos 50 vezes. Porém

estamos enxugando gelo”

Painel

Em resposta à publicação da coluna, a empresa que executou a coreografia para o desfile da escola Embaixado-res do Ritmo informa que foi legalmente contratada pela prefeitura de Bento Gonçal-ves para organizar e executar o projeto e coreografia para o Carnaval de 2014 e não apre-senta débito com a mesma.

Enquanto as prefeituras de Bento Gonçalves e Caxias do Sul parecem ter desistido de receber um campus da Univer-sidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), a vizinha Far-roupilha está se mexendo para conquistá-lo. Na quarta-feira, 2 de abril, uma comitiva este-ve com o ministro da Educa-ção José Henrique Paim, em Brasília, apresentando, inclu-sive, o terreno para a instala-ção da universidade. Ele fica na rota dos romeiros, próximo a Caravaggio. O campus, se concretizado, irá se especiali-zar em engenhariasw e áreas mais tecnológicas.

7,5 mil por coreografia

Farroupilha quer a Ufrgs

A Pipa em novo ângulo

CURTI!

NÃO CURTI...

A audiência pública para debater o espor-te. Que tudo o que foi discutido lá não seja em vão e os políticos tenham interesse em tirar as ideias do papel.

A tentativa de promoção da Secretaria Municipal de Esportes com eventos e pro-jetos realizados por profissionais de diver-sas modalidades esportivas.

Sábado, 5 de abril de 2014 3

Colisão do caminhão do lixo

Faixas seletivas

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Povinho burro esse. Por isso que cada vez mais o povo vai comprar fora da cidade. Além do mau atendimento, péssimas escolhas, ainda tentam impedir o desenvolvi-mento cultural do município. Isso é pura falta de cultu-ra, não vai ser carro na porta da loja que vai vender e sim a boa qualidade no atendimento.

Nara Somenzi

Bah, que fatalidade. Melhoras ao motorista.

Mauri Giroldi

Outro caminhão de lixo caiu no buraco da rua Carlos Flores, próximo ao Senac. Priscila Lisboa Carvalho

Supermercado Andreazza alugou terreno onde ficava o Azul e Branco, destruído pelo fogo, ali em frente a entrada da Alameda do Parque da Fenavinho. Direção diz que em 90 dias deixa o supermercado pronto. Enquanto isso a empresa busca na justiça a reparação do enorme dano que teve. Quem vai pagar a conta?Envie a sua sugestão de pergunta pelo e-mail [email protected]

A pergunta que não quer calar

EDUA

RDO

BENIN

I, REPROD

UÇÃ

O

HUMOR Moacir Arlan

Durante a semana, a foto ao lado foi muito comentada nas redes sociais. Fotografa-da pelo professor Eduardo Benini, a Pipa Pórtico, prin-cipal monumento turístico de Bento Gonçalves, é mostrada por um ângulo inusitado, de cima para baixo.

Benini é conhecido em nossa cidade por diversos trabalhos culturais. Atual-mente, ele desenvolve o projeto Bailarinas Urbanas, que consiste em clicar me-ninas que praticam balé em diferentes pontos da cidade, para difundir a dança, o tu-rismo e o patrimônio histó-rico cultural da cidade.

MA

RCELO M

ACIEL

Page 4: Jornal Semanário- 05/04/2014- Edição 3016

Sábado, 5 de abril de 20144 Opinião

[email protected]

Os juros que nós pagamos...Nos últimos 13 meses, temos visto o Comitê de

Política Monetária – COPOM – do Banco Central, elevando, mês a mês, a Taxa Básica de Juros, a Taxa Selic. A maioria do povo brasileiro mal sabe que é ele que está pagando esses juros escorchan-tes e não uma vez só. Em março de 1999, no go-verno de Fernando Henrique, a Taxa Selic atingiu inacreditáveis 45% ao ano, em razão da “crise” (verdadeira) pela qual passava a economia brasi-leira, por repercussão de crises em outros países. Em 1998 o sistema bancário nacional da Rússia entrou em colapso, com uma suspensão parcial de pagamentos internacionais, a desvalorização da moeda russa e o congelamento dos depósitos em moeda estrangeira. Repercutiu no Brasil e como a “receita básica” dos economistas pit bulls a serviço dos “donos do Brasil” é aumento dos juros, reces-são, desemprego e contenção do consumo, ela foi aplicada nos brasileiros. Por isso chegou a estra-tosféricos 45%.

...É a “receita” dos “jênios”...

O ex-presidente FHC manteve a “receita” dos juros altos, mas foi reduzindo gradativamente até dezembro de 2002, entregando o governo para Lula com a Taxa Selic no patamar de 25% ao ano. No início do governo Lula ela foi elevada. De janei-ro a julho manteve-se entre 25% e 26,5% ao ano. A partir de agosto foi sofrendo reduções mensais, chegando, no final do primeiro mandato de Lula, a 13,25% ao ano. Em dezembro de 2009, final do seu segundo mandato presidencial, Lula deixou para Dilma a Taxa Selic em 10,75% ao ano. Sob a presi-dência de Dilma, o máximo que chegou foi a 12,5% ao ano em julho de 2011 e a mais baixa (da histó-ria) foi 7,25% ao ano. Como se pode ver, a “tchur-ma dos rentistas” se entupiu de ganhar dinheiro. E o povo, além de pagar juros altos nas compras a prazo e empréstimos, ainda tem que arcar com os repasses dos custos financeiros das empresas que têm que acrescentar ao preço de seus produtos os juros que pagam para investimentos e capital de giro. Os “jênios” da economia brasileira deitam e rolam, bem remunerados que são para convencer que a receita deles é a correta.

AntônioFrizzo...Que está dando certo...

Sim, dando certo para os mesmos, aqueles que desde 1.500 dominam o Brasil e fazem dele o que bem entendem, tendo a seu serviço políticos e se-tores da imprensa. Há mais de um ano estão preconizando “descontrole da inflação” e “sugerindo a aplicação da receita básica”: aumento da taxa de ju-ros, contenção do consumo e, por conseguinte, recessão e desemprego. Com isso, dizem eles, a inflação fica sob controle. Mas, ao mesmo tempo, “exigem diuturnamente” que os preços das tarifas públicas aumentem também. Os combustíveis e a energia elétrica são seus cavalos de batalha. Mas, assim como eu, a maioria do povo brasileiro gostaria de entendê-los. Pois é, como “controlar a inflação” (que nunca chegou aos patamares da década de 1990 e início dos anos 2000) se houver aumento de tarifas públicas? Como ha-ver desenvolvimento, crescimento do PIB se houver desemprego? Nós, povo, gostaríamos de entender esses “jênios” aí. Bem, se houver algum economista com argumentos e números para esclarecer nossas dúvidas, a Coluna está, como sempre, à disposição. Apreciaríamos saber mais sobre o assunto.

Faixa seletivaA justiça concedeu liminar ao grupo de lojistas que não se conformava

com a implantação da Faixa Seletiva para ônibus e táxis nas ruas Barão do Rio Branco, Júlio de Castilhos e Saldanha Marinho. A Prefeitura recorreu e aguarda a cassação da liminar. Mas, ainda haverá muitas controvérsias sobre as faixas seletivas. Muitos apoiam sua implantação, contrariando os comer-ciantes. O advogado Getúlio Lucas de Abreu enviou-me vários documentos, inclusive legislação municipal e federal que, segundo ele, contrariam a po-sição da Prefeitura a respeito. O estudo feito por Getúlio foi embasado em legislação e no próprio relatório da empresa contratada. Pelo que pude ler e sem ter, ainda, formado opinião a respeito, parece-me que o assunto ainda gerará muitos debates. Todavia, entendo que é quase unânime o pensamento de que “algo precisa ser feito no quadrilátero central”. O Prefeito Pasin e sua assessoria estão com um belo abacaxi para descascar, sem dúvidas.

Unanimidade?O que se tem visto e ouvido, além de constatado, é que uma solução ime-

diata deverá haver no tocante ao trânsito de caminhões pesados no centro da cidade. Esta semana um caminhão com OITO eixos rodava pela Rua Ba-rão do Rio Branco, acessou a Rua Saldanha Marinho e seguiu para o leste da cidade. Imagino a tonelagem transportada pelo monstrengo sobre rodas! E isso é rotina, coisa do dia-a-dia da cidade. Some-se a isso a forma com que os “sem noção” (muitos motoristas, motociclista, pedestres e, agora, skatis-tas) que ignoram, solenemente, a legislação, além das regras basilares de circulação e convivência no trânsito e teremos o espelho de Bento Gonçal-ves: o caos do trânsito. Solução? Há quem defenda a realização de “campa-nhas de conscientização”; já outros – e me incluo entre eles – entendem que o que falta é, mesmo, fiscalização e autuações, isso motivado pelo número reduzido de agentes que a Secretaria dispõe. Resumo: ALGO PRECISA SER FEITO. Que tal contratar mais agentes de trânsito? E com urgência!

ÚLTIMASPrimeira: Ex-prefeito Roberto Lu-

nelli obteve a absolvição no processo que foi movido pelo Ministério Público local, por “crime de responsabilidade”, motivado pela distribuição do encarte “Bento Mais Feliz” em jornais locais;

Segunda: Acontecerá nesta terça--feira, dia 8, no Parque de Eventos, a abertura duas grandes feira: a BRASIL ALIMENTA e a ENVASE BRASIL;

Terceira: Vários eventos serão le-vados a efeito durante o período. Vi-notech, Techlac, Techbeer, Multiagro, Arena Dinâmica Show, Segurança de Alimentos e outros;

Quarta: As indústrias de bebidas e de alimentos, desde a produção da ma-téria prima até o produto acabado têm encontro marcado no Parque de Even-tos, de 8 a 11 de abril, das 14 às 21h;

Quinta: A pesquisa do IPEA sobre o estupro provocou uma onda de bo-bagens fantásticas pelas redes sociais. Alguns cometeram até “estrupo” com a inteligência dos outros;

Sexta: O número de passageiros transportados pelas empresas aéreas diz bem da “crise” que assola o País. Foram 7,3 milhões de pessoas que vo-aram internamente - 14,4% mais que em fevereiro de 2013 – em fevereiro e 472 mil em voos internacionais – 0,6% mais;

Sétima: Some-se a isso a queda do nível de desemprego e a “crise” pode ser recrudescida. E sem falar no volu-me de caminhões carregados rodando. Mas, o preço do tomate disparou, de novo. Por causa da “crise” e da inflação descontrolada, certamente. Ou não?;

Oitava: O Internacional completa 105 anos de história e reinaugura o seu estádio. A Coluna cumprimenta o Inter e sua torcida pelos dois aconte-cimentos que engrandecem nosso Rio Grande do Sul;

Nona: A grandeza do Grêmio se deve à existência profícua do Inter-nacional. Um não sobreviveria sem o outro. O resto é ranço, é bobagem. Parabéns aos colorados! Vocês têm sobrados motivos para estarem or-gulhosos!;

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Sábado, 5 de abril de 20146 Geral

Obra foi paralisada quando 95% estava concluída

UPA III

Procuram-se construtorasPrefeitura relança edital para conclusão da Unidade de Pronto Atendimento. Valor estimado da obra sobe para R$ 725 mil

Leonardo [email protected]

Sem interessados na primei-ra concorrência, lançada

em outubro de 2013, a Prefei-tura relançou nesta quinta--feira, 3, o edital para conclu-são da construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Botafogo. Para atrair as construtoras foi realizado um reestudo de valores que englobou uma gama de recur-sos necessários mais extensa, ampliando o valor estimado da obra de R$ 509.855,50 para R$ 725.595,41.

As obras da UPA de porte III foram paralisadas em outubro de 2012, com 95% do servi-ço concluído, devido aos pro-blemas financeiros da gestão Lunelli. Em novembro do ano passado, o prefeito Guilherme Pasin rompeu o contrato com a Engeporto pela obra e os ser-viços restantes foram divididos em três editais. Porém esta ação também não deu solução a fal-ta de andamento da obra que elevaria os serviços de saúde no

município. Passados 18 meses, o prédio e os equipamentos de-terioram pela falta de uso e as intempéries do tempo.

“A prioridade da secretaria da Saúde está no término da UPA. Porém, no momento estamos presos nestas coisas burocráti-cas. Todos os administradores públicos passam por isso. Nós, o pessoal técnico e acredito que toda a população gostaríamos que andasse com uma velocida-

de maior. Mas, infelizmente, o processo é este”, lamenta Mar-co Antonio Ebert, coordenador dos Serviços Médicos da Secre-taria de Saúde.

Para atrair empreiteiras, e por recomendação da própria Caixa Federal, houve um incremento no valor que envolve a obra. O novo documento, que também contempla a construção de fos-sa séptica e de filtro anaeróbio, determina até o dia 5 de maio

o recebimento das propostas de empresas interessadas.

Apesar do possível otimismo com o novo edital, os proble-mas constatados, pela própria Prefeitura, para a falta de in-teresse das construtoras na primeira concorrência ainda são realidade (confira tabela acima). Para Diego Panazzolo, presidente da Associação das Empresas da Construção Civil (Ascon Vinhedos), a burocra-

cia e a falta recente de obras são o principal ponto. “Não são todas as construtoras que trabalham com obra pública. Principalmente pela burocra-cia e, aqui em Bento, parece que esta é um pouco maior do que nos municípios vizinhos. E como Bento ficou um bom tempo sem obras, as constru-toras pegaram obras de outras cidades e estão com a produ-ção tomada”, avalia.

Após o rompimento do contrato com a Engeporto, as obras foram dividas em três editais. Porém, também não houve interessados no primeiro edital lança-do para o fechamento provisório das janelas e cobertura da internação, or-çado inicialmente em R$165.848,15. O terceiro edital, para construção de uma subestação de energia elétrica, orçado em R$ 227.715,46, recebeu a propostas de cinco empresas interes-sadas e a Prefeitura espera apenas os prazos legais da fase de recurso admi-nistrativo para abertura dos envelopes.

Aquecimento do mer-cado – a mão de obra es-taria toda voltada para a iniciativa privada.

Tabela da Caixa Federal – existe um cálculo pré-esta-belecido com valores que pre-cisam ser seguidos pelos mu-nicípios (o valor foi ampliado nesta licitação seguindo con-selho da própria Caixa).

Inadimplência – os es-cândalos financeiros recen-tes deixaram a Prefeitura com fama de má pagadora.

Obra iniciada por ou-tra empreiteira – exis-te um receio grande na hora de uma construtora se responsabilizar por um trabalho feito por outra empreiteira.

Os quatro pontos que dificultaram a aparição de interessados:

ESTEFAN

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RES

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Sábado, 5 de abril de 2014 7Geral

Sindilojas é contra faixas seletivas

O Sindilojas de Bento Gon-çalves se reuniu na tarde

desta sexta-feira, 4 de abril, no auditório da sede com os comerciantes do Centro para decidir uma posição sobre o implemento das faixas sele-tivas para ônibus e táxis nas ruas Barão do Rio Branco e Júlio de Castilhos.

Na ocasião, 82 pessoas es-tiverem presentes para a vo-tação. O saldo final foi de 71 pessoas contra as faixas se-letivas e apenas três à favor. Do total, nove se abstiveram da votação.

“O Sindilojas não tinha uma opinião formada, mas agora, com estes resultados, pode-mos afirmar que somos contra as faixas seletivas”, afirmou o presidente da entidade, Daniel Amadio.

A assembleia foi realizada devido à cobrança dos co-merciantes da cidade à en-tidade, solicitando um posi-cionamento sobre o assunto. Eles contestam o implemen-to das faixas, alegando que não existe uma análise do impacto que essas mudanças causarão no sistema viário da localidade.

Os proprietários dos esta-belecimentos afirmam que não há mais a possibilidade de carga e descarga em horá-

Trânsito

Decisão foi tomada em assembleia, nesta sexta

Amadio, presidente do Sindilojas

rio comercial, além da queda significativa de movimento e, consequentemente, de fatura-mento.

“Agora vamos divulgar um documento oficial afirmando a nossa posição sobre o assunto e, mais tarde, vamos ver o que podemos fazer para auxiliá--los”, completa.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município, Marcos Carbone, afirmou que a associação não tem opinião sobre o assunto e não vai se manifestar.

LEON

ARD

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Page 8: Jornal Semanário- 05/04/2014- Edição 3016

Sábado, 5 de abril de 20148 Geral

Como posso comprar remédios mais baratos?Medicamentos Genéricos

A primeira opção de quem não quer pagar o valor real de um medicamento original é a com-pra de medicamentos genéricos, que têm preços 35% mais baratos que os de marca. Os genéricos são cópias dos remédios cujas patentes já expiraram. Segundo o Ministério da Saúde, eles são tão eficientes quanto os originais porque a produção é feita sob um rigoroso padrão de controle de qualidade. Este padrão enquadra três testes realizados em pes-soas para garantir que a composição, absorção, concentração se-jam iguais a do remédio que lhe deu origem. Por Lei, as farmácias podem substituir o que estiver prescrito nas receitas pelos gené-ricos sem consultar o médico.

Farmácia Popular

Quem tiver a receita do remédio, pode optar pelo Programa Farmácia Popular do Brasil. A iniciativa é do Governo Federal e visa ampliar o acesso da população aos medicamentos. A lista conta com 112 remédios gratuitos ou com desconto de 90%, além de preservativos mas-culinos, que são entregues apenas mediante receita médica ou odontológica assinada e carimbada, CPF e identidade. Hoje, as redes privadas de farmácia estão credenciadas e oferecem a Farmácia Popular, fazendo com que a iniciativa chegue a mais lugares de pessoas. Devido aos al-tos números de brasileiros hipertensos, diabéticos e com asma, os remédios para essas enfermidades também são disponibilizados gratuitamente, mediante documento e receita.

Remédios têm alta de até 5,6%

No final de março, o Gover-no Federal autorizou o au-

mento de mais de nove mil me-dicamentos, que passou a valer no dia 1º de abril, mas, em Bento Gonçalves, as farmácias estão repassando aos poucos o custo mais alto.

O reajuste de até 5,68% é para os medicamentos com a participação de genéricos igual ou superior a 20%. Os remé-dios que contam com a parti-cipação de genéricos entre 15 e 20% podem ter aumento de até 3,35%. Já as marcas que têm genéricos abaixo de 15% possuem aumento máximo de apenas 1,02%.

O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos divul-gou que 53,3% dos medicamen-tos tabelados têm o número de genéricos igual ou superior a 20%. Entre eles, se enquadram

Reajuste

O aumento passou a valer no dia 1º de abril, mas os acréscimos estão chegando aos poucos farmácias da cidadeVITÓ

RIA LO

VAT

Vitória [email protected]

Bento-gonçalvenses afirmam buscar sempre o menor preço e recorrer aos genéricos ou a Farmácia Popular

os anti-hipertensivos, antibió-ticos, analgésicos e antiácidos, além de remédios para coleste-rol e diabetes. Os remédios que possuem menos de 15% de ge-néricos são para o tratamento de câncer e doenças cardiovas-culares, totalizando 40%.

O proprietário da Farmácia São João, Nestor da Luz Filho, explica que o aumento é tradi-cional e que, apesar disso, os consumidores continuam bus-cando o preço baixo. “O rea-juste é normal e anual, todo o mês de abril sabemos que têm

aumento, mas isso não muda nada, pois recebemos os pre-ços tabelados da rede e apenas repassamos ao cliente”, coloca.

A maioria das farmácias de Bento é em rede, onde os pro-prietários repassam os valores para os consumidores sem ter

a possibilidade de alteração para fazer concorrência de pre-ços.

O vendedor Luiz Carlos da Silva diz que sempre busca o melhor preço e escolhe as far-mácias que oferecem maior desconto. “Nós sabemos quan-do aumenta, mas não podemos fazer nada, por isso, continua-mos buscando sempre pagar menos”, comenta.

Silvana Leveck também vai à farmácia com frequência e diz fazer pesquisas de preços para saber onde estão os produtos mais baratos. “A gente preci-sa pesquisar sempre, já que os preços são tão altos, é a saída que nos resta”, relata.

O valor do reajuste anual é fixado com base em crité-rios técnicos definidos na Lei 10.742 de 2003, onde é consi-derada a inflação do período, a produtividade da indústria e a variação de custos dos insu-mos e concorrência do setor.

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Sábado, 5 de abril de 2014 9

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Sábado, 5 de abril de 201410 Geral

MPT exige adequações em indústria

A 2ª Vara do Trabalho de Bento Gonçalves concedeu

antecipação de tutela, reque-rida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Caxias do Sul exigindo que a empresa Rinaldi promova adequações no local onde trabalham seus funcionários. A antecipação determina que a indústria siga 21 obrigações, a serem imple-mentadas em 72 horas, relacio-nadas às condições de trabalho oferecidas a seus colaborado-res, constatadas pelo MPT, em inquérito civil. A empresa deve pagar multa de R$ 30 mil por

Segurança do trabalho

Empresa Rinaldi terá que promover 21 alterações em seu espaço físico para melhorar condições de trabalho

Empresa nega que haja condições insalubres

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Procurador do MPT Ricardo Garcia

Rinaldi garante que não expõe funcionários a condições precárias

Marcelo [email protected]

item que descumprir.De acordo com o procurador

do Trabalho responsável pelo caso, Ricardo Garcia, a Ação Civil Pública é baseada em in-vestigação realizada pelo MPT ainda em 2011, mediante de-núncia, e em inspeção do Mi-nistério do Trabalho e Emprego (MTE) na fábrica da empresa, localizada no bairro Licorsul, em agosto de 2013. Na ocasião, revela o procurador, foram emitidos dois termos de inter-dição e 25 autos de infração, re-ferentes, entre outros motivos, à negligência da empresa com as normas de medicina e saú-de do trabalho, especialmente com as Normas Regulamenta-

doras (NRs) 12 e 15. Durante o processo, a Rinaldi teria se recusado, em duas ocasiões, a firmar termos de ajustamento de conduta (TACs) propostos pelo MPT.

Em sua decisão, a substituta da 2ª Vara do Trabalho, juíza Graciela Maffei, ressalta que a empresa é ré em várias ações, em sua maioria relacionadas a matérias inerentes a saúde e se-gurança do trabalho, incluindo doenças ocupacionais, aciden-tes do trabalho, duração do tra-balho e adicional de insalubri-dade. Isto, conforme afirma na decisão, “demonstra a necessi-dade de adoção de medidas co-letivas como forma de prevenir

os danos, e não somente repa-rá-los em ações individuais”. A decisão determina que a Ge-rência Regional do Trabalho e Emprego de Caxias do Sul rea-lize nova inspeção na fábrica no prazo de 45 dias para verificar se a liminar foi cumprida.

Na ação, além da medida liminar, o MPT pede, em defini-tivo, a condenação da empresa ao pagamento de multa de no mínimo R$ 759 mil por danos morais coletivos. O valor deverá ser revertido em favor do Fun-do de Amparo ao Trabalhador (FAT), ou em doação a órgãos de interesse público, de ações de saúde ou de educação em benefício da comunidade.

A diretoria da Rinaldi S/A In-dústria de Pneumáticos mani-festou-se informando que não é verdadeiro que expõe seus trabalhadores a condições aná-logas a de escravos. A empresa declara que é preocupada com a saúde do trabalhador e com a sociedade, mantendo progra-mas de medicina do trabalho, equipe multifuncional, segu-rança do trabalho, treinamen-tos, programa de endomarke-ting, e plano de benefícios.

Em relação a Ação Civil Pú-blica, a Rinaldi S/A, informa que protocolou um documen-to demonstrando que foram cumpridas as determinações exigidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A empresa destaca que vem in-vestido em processos de melho-rias contínuas em máquinas e equipamentos, o que demanda um tempo maior de implemen-tação pelo porte da empresa e quantidade de maquinário.

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Sábado, 5 de abril de 2014 11Geral

Área pública no Vila Nova IV é invadida

Depois de denúncias de in-vasão no loteamento Vila

Nova IV, em Bento Gonçalves, na manhã desta quarta-feira, 3 de abril, a prefeitura, através do Departamento de Habitação, vinculado à Secretaria Munici-pal de Habitação e Assistência Social (SEMHAS), com apoio da Brigada Militar, compareceu no local e confirmou a existên-cia de irregularidade.

Na área, foi atestado que aproximadamente 30 lotes fo-ram invadidos por 15 famílias. O local está sendo analisado pela Caixa para a implemen-

A sessão solene da Câma-ra de Vereadores de Bento Gonçalves ocorre na segun-da-feira, 7, às 17h, com a vo-tação de quatro projetos; três autorizações de crédito para o município e a autorização para a criação do Diário Ofi-cial Eletrônico do Município.

Autorização de crédito especial de R$ 60 mil na unidade orçamentária da Secretaria Municipal de Via-ção e Obras Públicas para cobertura do pagamento de despesa de exercício ante-rior, decorrente de obras de pavimentação com paralele-pípedos de basalto e drena-gem da rua David Callegari, Bairro Vila Nova II. Do valor total do crédito especial, R$ 12 mil são relativos à mão de obra e R$ 48 mil aos mate-riais de construção utiliza-dos na obra.

Autorização de crédito especial de R$ 100 mil na

Câmara de Vereadores

Chapéu principal em cor

Habitação

No local, autoridades atestaram que aproximadamente 30 lotes foram ocupados

Projetos que serão votados na segunda

Marília [email protected]

unidade orçamentária da Secretaria Municipal de Ad-ministração para a aquisição de equipamentos e material permanente, com o recurso proveniente de alienação de bens próprios.

Autorização de crédi-to especial de R$ 110 mil na unidade orçamentária da Secretaria Municipal de Saúde para a compra de dois ventiladores pulmonares para o serviço de saúde bá-sica do município.

Criação do Diário Oficial Eletrônico do Município, visando a mudança da pla-taforma das publicações ofi-ciais, realizadas atualmente no mural da prefeitura ou no Jornal Eco do Vale. As de-mais publicações, que ocor-rem no Jornal do Comércio e Diário Oficial da União, serão mantidas mesmo com a criação do Diário Oficial Eletrônico do Município.

tação de programas habitacio-nais. As autoridades também identificaram um morador de Bento que estaria organizando e incentivando a vinda de pes-soas de fora para o espaço.

O local possui alguns espaços de Área de Preservação Perma-nente (APP), que não podem ser usadas para moradias, além de lotes particulares. Assim, as demarcações foram removidas com o apoio de policiais do 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (3ª BPAT).

O Departamento de Habi-tação da SEMHAS conta com um serviço de plantão 24 horas para denúncias através do tele-fone (54) 9142.2531.

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Sábado, 5 de abril de 201412 Geral

Encarte Bento Mais Feliz

Lunelli é absolvido em acusação Ana Inês [email protected]

Advogado criminalista que cuidou do caso diz que a denúncia visava gerar prejuízos políticos ao ex-prefeito

Na segunda-feira, 31 de março, o juiz de Direito

Rudolf Carlos Reitz julgou im-procedente a ação penal e ab-solveu o ex-prefeito Roberto Lunelli que foi acusado de se apropriar de verbas públicas para benefício próprio, com publicações no Jornal Bento Mais Feliz, encarte da Prefei-tura de Bento Gonçalves. Se-gundo o advogado criminalista Ronaldo Farina, que atuou no caso juntamente com o tam-bém advogado criminalista Marco Antonio Bandeira Sca-pini, o processo iniciou de uma denúncia crime de um rival político e o Ministério Públi-co acatou a denúncia de que o então prefeito, no exercício do cargo, teria se apropriado de dinheiro público em proveito próprio a fim de se promover com a matéria publicada no Jornal Bento Mais Feliz que re-latava o início da construção do Hospital do Trabalhador. “Mas no processo ficou bem claro que não houve apropriação de dinheiro público em benefício próprio, que não há elementos que demonstrem isso, muito pelo contrário, Lunelli exerceu o direito de comunicar, de in-formar seus munícipes sobre o que estava sendo feito com o dinheiro público em seu man-dato e isso é previsto, inclusive, na Constituição. O Juiz deixa bem claro isso em sua senten-

ça”, destaca.O juiz Rudolf Carlos Reitz, em

sua sentença, alega que “diante das provas colhidas, tanto do-cumentalmente quanto a oral, não verifico a prática específica do delito em questão, pois não houve propriamente, de parte do denunciado, apropriação de bens ou rendas públicas, ou desvio em proveito próprio ou alheio, mas sim pagamento a determinada empresa, devida-mente documentado, relativo à confecção dos informativos”. E

acrescenta: “Não se pode dizer que o denunciado, ao mandar confeccionar o informativo so-bre os feitos da administração municipal e autorizado o pa-gamento tenha se apropriado do respectivo valor. Isso efe-tivamente não ocorreu. Tam-bém não se pode dizer que o prefeito tenha desviado o valor em proveito próprio ou alheio. Não se trata de desvio de ver-ba, mas sim de destinação para pagamento do informativo que tratava dos feitos da adminis-

tração municipal.”O advogado criminalista sa-

lienta que a denúncia condu-zida ao Ministério Público por um rival político, em ano elei-toral. “É nítido para mim que o objetivo era de trazer prejuízos políticos ao ex-prefeito Rober-to Lunelli, que concorria à ree-leição. Não podemos esquecer que antes de ser político, Lu-nelli é um pai de família, uma pessoa conhecida, que sofreu todo esse linchamento moral em função de um oportunismo

político que ensejou todo esse processo. E mais do que isso, não tenho dúvida nenhuma de que esse linchamento mo-ral, com diversas manchetes às vésperas das eleições, custou a renovação do seu mandato de prefeito. Esses adversários po-líticos atingiram o objetivo que era trazer esse prejuízo político ao ex-prefeito Roberto Lunel-li. Mas agora, a Justiça está começando a repor a verdade, justiçando o ex-prefeito Rober-to Lunelli”, destaca Farina.

Ex-prefeito sofreu acusações de se apropriar de verbas públicas através de publicações em encarte da Prefeitura de Bento Gonçalves

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Geral

Sábado, 5 de abril de 2014 13Geral

Entidade é destaque estadual

Na quinta-feira, 3 de abril, no Palácio Piratini, em Porto

Alegre, a Sociedade Educativa e Cultural 20 de Novembro, de Bento Gonçalves recebeu o 1º Prêmio Diversidade RS. O re-conhecimento foi na categoria Cultura Negra, devido ao traba-lho realizado pela entidade no município desde a sua funda-ção, no ano 2000. O I Prêmio Diversidade RS foi organizado em seis categorias (cultura dos Direitos Humanos, culturas po-pulares, cultura negra, capoeira, hip hop e carnaval de rua). Pelas categorias foram selecionadas 44 personalidades, coletivos e projetos, que receberam R$ 4 mil, troféu e certificado.

As categorias definidas visam potencializar os segmentos cul-turais mais excluídos das políti-cas públicas, do financiamento

Sociedade 20 de Novembro

Sociedade bento-gonçalvense de cultura negra foi uma das agraciadas na primeira edição do Prêmio Diversidade RS

Presidente Luís Eduardo comemora conquista com integrantes da entidade e o prefeito Guilherme Pasin

Vitória [email protected]

privado, da grande indústria cultural e dos meios de comu-nicação, promovendo o acesso à democratização dos recursos públicos via editais, além de

contribuir para o mapeamento e a construção de indicadores. Junto com a entidade bento--gonçalvense, outros seis proje-tos de cidades gaúchas estavam

concorrendo na categoria. O governador Tarso Genro

destacou a diversidade dos parti-cipantes do evento. “Não lembro de uma representação tão pro-

funda da cultura, tão afirmada como a de hoje neste palácio”, disse. Tarso Genro citou também a forma discriminatória de como a cultura é dividida no Brasil que deixa de fora o setor mais signifi-cativo “que é a cultura autêntica que tem a expressão do territó-rio, deixando de fora a cultura do fazer popular, saber formado pelo nosso povo”. O presidente da sociedade, Luís Eduardo Pe-reira Mendes, afirma que a con-quista era esperada devido às inúmeras atividades realizadas pela entidade nos 14 anos de tra-balho. A partir do prêmio, ele es-pera o auxílio da prefeitura para a construção da sede da entida-de. “Sem um espaço físico, um local para que as pessoas possam vir até nós, fica difícil começar e dar continuidade a um projeto ou para uma nova ideia. Espero que este momento seja um in-centivo para o Poder Público nos ajudar”, comenta.

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Sábado, 5 de abril de 201414 Geral

Auditoria não comprova desvios

Possível desvio de verba, ir-regularidades administra-

tivas e negligências no aten-dimento de crianças e jovens com autismo foram os fatores que levaram a Associação Gota D’Água a passar por uma au-ditoria em 2014. O pedido, feito pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica) ainda em dezembro do ano passado, aconteceu a partir de denún-cias realizadas por pais e fun-cionários. A verba de R$ 49 mil foi repassada para a Gota D’Água a partir do Fundo Mu-nicipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Segundo a presidente do Comdica, Patrícia Giuriatti, o Conselho estava atento ao tra-balho desenvolvido pela asso-ciação. A preocupação girava em torno de erros recorrentes nos relatórios de prestação de contas: os documentos apare-ciam sem assinatura, com re-gistro de apenas um educador e informações repetidas. “A cada prestação encontrávamos alguma coisa errada e íamos realizando orientações cons-tantes. Mês a mês o que acon-tecia era apenas um copiar e colar do material já existente”, explica. Durante as visitas de acompanhamento o conselho também verificou discussão entre funcionários e poucas crianças em atendimento. “O

Associação Gota D’Água

Investigada após denúncias de uso indevido de verba pública, entidade apresenta problemas de gestão e planejamento

JOSIA

NE RIBEIRO

Josiane [email protected] Pontos avaliados:

Eleição irregular: a au-ditoria comprova que o pro-cesso eleitoral foi regular. O anúncio da eleição foi enca-minhado para publicação em jornal, mas publicado após a eleição.

Projeto pago: foi inves-tigada a possível irregulari-dade dos projetos entregues ao Comdica. Os projetos te-riam sido elaborados por um profissional de fora da Asso-ciação. Patrícia explica que a instituição tem liberdade pa-ra contratar profissionais pa-ra fazer um projeto, por isso não há irregularidade.

Desvio de verba: a au-ditoria investigou o real uso do da verba destinada pelo Fundo. Não houve registro de desvio dessa verba. Ou-tras fontes de recurso não compete ao Comdica inter-vir ou verificar.

Verba 2014: Além da ver-ba de R$ 40 mil, a Gota D’Água recebeu verbas com destinação específica no Fun-do. A entidade deve reade-quar o uso do recurso, in-cluindo o novo valor. Após adequação, o projeto volta para análise do Conselho.

Patrícia Giuriatti, presidente do Comdica, explica a situação da Gota

número informado chegava a cerca de 50 pessoas, mas os atendimentos giravam em tor-no de 13 crianças e jovens”, co-menta.

O processo de auditoria ini-ciou em janeiro deste ano com a contratação de um auditor neutro, sem vínculo com ne-nhuma das partes envolvidas. “O objetivo era buscar um pro-fissional qualificado que pu-desse nos passar um parecer sobre a credibilidade da Asso-ciação. Sabemos que é muito difícil conseguir a confiança da sociedade no trabalho, mas é muito fácil perder a confian-ça e a credibilidade. Essa era a nossa principal preocupação”, salienta.

Concluído na semana pas-sada, o relatório da auditoria não comprova nenhum desvio

de verba ou uso indevido de recurso. Na ocasião, o audi-tor também analisou a eleição da nova diretoria que aconte-ceu ainda em 2013. De acordo com as denúncias, o processo eleitoral teria acontecido de forma ilegal. No entanto, a au-ditoria comprova a validade da eleição. “Nosso papel não é prejudicar nenhuma entidade, mas fomentar e fazer o possí-vel para que possam defender as suas políticas. A verba do Fundo não foi utilizada de for-ma indevida e isso quem está dizendo não é o Comdica, mas a auditoria”, explica.

De acordo com Patrícia, o fator preocupante e também mencionado pelo relatório, está na total desorganização da entidade. “A questão de que as decisões tomadas não se

baseavam em um projeto nos preocupa bastante e isso é sé-rio. O projeto, responsável pela verba da entidade, foi entregue na data e não mais olhado”, afirma. Conforme o relatório, a rotatividade muito grande de profissionais seria o principal fator para a desorganização. “Esses problemas internos, de relacionamento, vem vindo com os anos. Palavras foram ditas e ofensas foram feitas. É preciso agora um maior cui-dado e comprometimento da equipe”, destaca.

Olhar diferenciado em 2014

Segundo a presidente, a As-sociação Gota D’Água receberá uma atenção especial do Con-selho. “Após celebrar um con-vênio o mínimo que se espera é que a entidade cumpra com seu dever e coloque em prática o que se propôs a fazer. A asso-ciação tem o direito de solicitar ao Conselho um recurso, mas está no dever de cumprir com seu dever”. O Conselho tam-bém irá observar se o número de alunos participantes condiz com o proposto no projeto. “A entidade, a partir de agora, se deu conta que tem uma res-ponsabilidade – muito maior do que ela achava que tinha imaginava que tinha. É preciso profissionalização. Não pode-mos prejudicar uma associa-ção, não podemos prejudicar famílias”, finaliza.

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Geral

Sábado, 5 de abril de 2014 15Geral

Sem prazo para iniciar obra

As obras no Km 13,5 da ERS-431 já foram anun-

ciadas, mas representantes do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e da Concresul, empresa con-tratada para o serviço, descar-taram o início das reformas. A exigência de uma licença para a retirada de árvores do local tem que ser solicitada mas, até o momento, a prefeitura ainda não recebeu nenhuma solici-tação para a emissão do docu-mento.

Além da licença, uma casa está no caminho por onde os tratores trabalharão durante a obra, assim eles precisarão ir até a margem do rio para tra-balhar. A obra tem também a necessidade da retirada de dois postes de energia, que foram empurrados pelo deslizamento em novembro do ano passado.

O trecho entre Bento Gonçal-ves e Dois Lajeados encontra-se interditado desde novembro,

ERS-431

Autorização para os trabalhos somente no km 13,5 foi dada pela Seinfra, porém outros problemas impedem ação no local

Além do Km 13,5, outros seis trechos da rodovia correm risco de desmoronamento e precisam de melhorias

quando houve um desmorona-mento de terra em duas partes da estrada, mas as obras ocor-

rerão no Km 13,5 apenas após os impasses serem resolvidos.

O deputado Ronaldo Santi-

ni (PTB) acompanhou a assi-natura da ordem de início das obras, em reunião na sede do

Daer, na quinta-feira, 3, e diz que o bom funcionamento dela é primordial para a região. “É uma obra de extrema necessi-dade para a serra gaúcha. Esta rodovia é um dos principais elos entre as extremidades da região e fundamental via de transporte da produção local, inclusive a safra da uva”, des-tacou Santini.

O Km 21 e mais outros seis trechos também correm risco de desmoronamento e neces-sitam de contenção, asfalta-mento e construção de pontes, mas ainda não estão previstas mudanças, pois o contrato com a Concresul era emergencial e o tempo estimado de seis me-ses não seria suficiente. Após o início das obras, a duração vai depender de mudanças climá-ticas. Enquanto é aguardada a licença, o Daer e a Concresul irão discutir a situação da casa que precisa ser retirada e dos dois postes de energia.

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Sábado, 5 de abril de 201416 Geral

Caminho do lixoO lixo precisa ser separado por quem o produz para ter a sua destinação correta

Lixo Orgânico• Restos de alimentos• Resíduos vegetais• Resíduos domésticos (papel higiêni-

co, guardanapos, fraldas e absorventes)Custo mensal da coleta:R$ 277.158,80

Destino:É enviado para o aterro sa-

nitário em Minas do Leão, com um alto custo que é calculado por peso.

Os números de janeiro de 2014 apresentam um investimento de R$ 184.930,50 para o transporte e despe-jo deste lixo no aterro sanitário.

Destino:É enviado para as recicladoras de

Bento Gonçalves, onde é separado e revendido em forma de matéria prima para empresas.

As oito Associações de Reciclado-res do município servem de susten-to para mais de 135 famílias.

Coleta:• Os dias de coleta em Bento Gonçalves podem ser vistos no site:

www.bentogoncalves.rs.gov.br/cidadao/coleta-de-lixo/coleta-de-lixo-2013

Lixo Seletivo• Papéis• Plásticos• Vidros• MetaisCusto mensal da coleta:R$ 122.413,26

As lideranças ambientais de Bento Gonçalves apresen-

tam um discurso coeso. O mu-nicípio precisa de uma maneira mais responsável de cuidar do seu lixo. O envio dos resíduos sólidos para o aterro sanitário de Minas Leão, localizado a 80 quilômetros de Porto Alegre e, por enquanto, a única alterna-tiva de tratamento adequado em termos ecológicos, deman-da um alto custo de transporte para o município. Só em janei-ro, foram gastos um total de R$ 584 mil. A ideia geral é que tal dinheiro poderia ser inves-tido em novas tecnologias com um melhor custo-benefício em todos os sentidos.

“O que gastamos com o transporte do lixo é um absur-do. A Prefeitura tem esta mes-ma opinião e está buscando uma nova alternativa. Quere-mos algo novo para este des-tino do lixo. Na situação atual a Prefeitura acaba refém, pois não temos como fazer um ater-

ro próprio e precisamos buscar estas alternativas fora, ficando na mão destas empresas”, de-clara Luís Ricardo Espeiorin, presidente do Conselho Muni-cipal de Defesa do Meio Am-biente (Condema).

Só no primeiro mês deste ano, Bento Gonçalves produziu 2.542 toneladas de lixo orgânico, que foi enviado para Minas do Leão e demandou um custo de trans-porte e outro de despejo no ater-ro. Outras 364 toneladas de lixo reciclável foram recolhidas e enviadas para as recicladoras do município, servindo de susten-to para mais de 135 famílias em Bento Gonçalves.

“O lixo é uma questão am-biental, econômica e social. E a educação é a nossa melhor arma. Por isso, trabalhamos de uma maneira bem acirrada para sensibilizar o maior núme-ro de pessoas possíveis sobre a importância da separação do lixo. Estamos longe do ideal, porém posso afirmar que a quantidade de resíduo reciclá-vel que está chegando à triagem vem aumentando gradualmen-

te”, relata Simone Dalla Costa Lemos, coordenadora de edu-cação ambiental da Secretaria do Meio Ambiente (Smmam).

O primeiro passo do trabalho é a conscientização da comuni-dade que a separação do lixo faz parte do processo de ser cidadão. Por isso, quem trabalha nesta área prefere a denominação re-síduo. “Na verdade as palavras lixo e resíduo significam a mes-ma coisa. Porém esta mudança

Destino do nosso lixo em debateAlto custo de transporte

Só no primeiro mês deste ano, Bento Gonçalves gastou quase R$ 600 mil para dar tratamento aos seus despejos

Bento Gonçalves produziu 2.906 toneladas de lixo no mês de janeiro

surge, pois quando falamos em lixo o senso comum atribui que não tem mais uso. Então pre-gamos a palavra resíduo para salientar que este despejo pode ser transformado e reaproveita-do. Em nosso município temos a oito Associações de Recicladores que recebem este material reci-clável da coleta, realizam nova segregação, separam em fardos e vendem estes produtos”, expli-ca Simone.

Um novo passo nesta cam-panha de conscientização foi dado com o projeto de Se-mente de Cidadania que, em parceria com Rotarys, Lyons e estudantes das escolas dos mu-nicípios, realizará mutirões de sensibilização para alcançar o maior número de famílias pos-sível. O projeto ainda está em fase inicial, com a formação dos grupos de trabalho, mas a expectativa é que em breve possa ser notado no cotidiano do município. “É um trabalho em conjunto de todos os clubes e serviços da cidade. Um pro-jeto singular que visa passar casa por casa conscientizando sobre a importância de me-lhorar a quantidade e qualida-de do nosso lixo. Já fizemos a primeira reunião e o projeto--piloto deve começar com oito escolas. Vamos nos preparar junto com estes estudantes de sétima e oitava série para levar orientações, folders e imãs de geladeira explicando os dias da coleta”, acrescenta Luiz Augusto Signor, secretá-rio do Meio Ambiente.

Leonardo [email protected]

Prefeitura se mostra favorável ao uso de novas tecnologias

A Política Nacional de Resíduos Sólidos obriga a eliminação de lixões até agosto de 2014, o que tornou a destinação dos resíduos orgânicos uma problemática para gestores de todo o país e trouxe para o debate a implementação de novas tecno-logias. Apesar de Bento Gonçalves estar dando uma destinação corre-ta para o seu lixo (o aterro sanitário de Minas de Leão oferece um dos melhores tratamentos em execução no Brasil), a Prefeitura está atenta a tais avanços. “Nós sabemos que estão surgindo novas tecnologias e estamos observando tudo que nos é oferecido. Estamos analisando o que é o mais benéfico para o município. Estamos olhando esta situação com muito carinho”, garante o secretário Luiz Augusto Signor.

No dia 26 de março, por exemplo, foi apresentada na reunião do Con-dema uma proposta de BioUsina para destinação do Resíduo Sólido Urbano (RSU). “O grande diferencial é que faríamos um reaproveitamen-to energético. Cada três toneladas de lixo orgânico transformaríamos

em uma tonelada de matéria prima para disponibilização catalítica e 600 litros de diesel sintético. No final do processo não restaria nenhum lixo”, relatou Alfredo Bandeira Bohm, re-presentante da proposta.

Sobre a apresentação, o presidente da Condema, Luís Ricardo Espeiorin, salientou a criação de uma nova usi-na na cidade e a capacidade da redu-ção do volume do lixo como pontos positivos. Porém o fato de não exis-tir nenhuma usina destas em prática no Brasil e uma possível resistência da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) dificultariam o processo. “A apresentação foi muito bem vista pelos conselheiros e, em um primeiro momento, parece uma alternativa muito boa. Só que carece de estudos. É uma tecnologia nova e esta foi só uma demonstração para conhecimento da população e dos conselheiros”, explica.

Caso o município aceite a proposta da BioUsina, o próximo passo seria a abertura de um edital, com a procura por empresas que demonstrem inte-resse em investir neste tipo de serviço.

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Sábado, 5 de abril de 2014 17Geral

Movimento da economia local

A 6ª etapa do Projeto Forne-cer - Compras Públicas para

Micro e Pequenas Empresas - ocorreu nesta semana em Bento Gonçalves. Na quinta-feira, 3 de abril, a Câmara de Vereadores recebeu os pregões para compra de pães, leite, carnes e alimentos não perecíveis para o abasteci-mento do Presídio Estadual de Bento Gonçalves.

O Fornecer é uma iniciativa da Secretaria de Administra-ção e Recursos Humanos, rea-lizado pela Subsecretaria da Administração Central de Li-citações (Celic) do Rio Grande do Sul, e tem objetivo de explo-rar as compras governamen-tais, descentralizando-as da capital para gerar desenvolvi-mento regional. No Fornecer, microprodutores, micro e pe-quenas empresas se licitaram

Projeto Fornecer

As compras descentralizadas do estado para abastecer os presídios beneficiam microempreendedores no interiorD

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Comerciantes de todo o RS entregaram licitação para abastecer Bento

Vitória [email protected]

para abastecer os 84 presídios de 74 cidades do RS.

Dados do Sebrae estimam que, com o Fornecer, a econo-mia para o estado fica em tor-no dos R$ 38 milhões. “Antes eram apenas sete fornecedores em Porto Alegre, agora o núme-ro passou de 140, há economia de preços e, principalmente, de logística, já que os alimentos não saem todos de Porto Ale-gre”, afirma o Diretor do De-partamento de Compras Des-centralizadas, Valter Amaral.

Ele explicou que a iniciativa não beneficia apenas o Poder Público, mas também as cida-des do interior que ganham movimentação na economia local, estímulo aos produtores, geração renda e empregos. Os contratos são por seis meses podendo haver prorrogação.

“No futuro a ideia é que cada município seja auto sustentá-vel, queremos comprar tudo o

que precisa para aquele presí-dio na sua cidade, mas isso ain-da não acontece por inúmeros fatores, como a falta de divul-gação do projeto e o medo de alguns produtores negociarem com o estado, achando que não irão receber”, coloca.

Ele comenta que o precon-

ceito de negociar com o go-verno do Rio Grande do Sul existe e agora é o momento de desmistificar esta ideia. “As pessoas têm medo de serem clientes do Estado, pois há um histórico de maus pagamentos, mas que não existe mais. Hoje, quando as notas dos pequenos

produtores chegam a Porto Alegre elas são tratadas como imediatas, há uma prioridade que antes não tinha”, ressalta.

Leonardo Heidrich, represen-tante do Atacadão, de Gravataí, estava no pregão dos alimen-tos não perecíveis competindo para abastecer o Presídio de Bento Gonçalves, e disse que sente segurança em negociar com o estado. “Todo mundo pode ficar te devendo, menos o Rio Grande do Sul, a inicia-tiva é interessante pois oferece oportunidade de crescimento e reconhecimento para pequenas empresas como nós”, comenta.

O projeto é realizado em parceria com o Sebrae, porque muitas empresas de pequeno porte não tinham a documen-tação necessária para o ingres-so nas licitações. Com o auxílio do Sebrae, estes também pude-ram regulamentar suas inscri-ções e ingressar no projeto.

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Sábado, 5 de abril de 201418 Geral

Os gigantes da economia em foco

Mais do que referenciais em tecnologia e opor-

tunidades de bons negócios. A Brasil Alimenta e a Envase Brasil, feiras já consolidadas em todo cenário nacional, fo-mentam o potencial econômi-co desses grandes segmentos no Rio Grande do Sul e trazem visibilidade para todos os mer-cados. O poder competitivo do Estado contribui para que os eventos possam ser ampliados em diferentes ramificações. A programação abrange bebidas como vinho, cerveja, água, re-frigerante, passando pelo se-tor de laticínios até a comple-ta abordagem ao agronegócio. A segmentação, que pode ser conferida nos diferentes sa-lões, é fruto do poder compe-titivo da região. Neste sentido, o presidente das feiras, Vicente Puerta, fala sobre os diferen-ciais desta 11ª edição ao mes-mo tempo em que avalia esses dois gigantes econômicos.

Em meio a dúvidas sobre o poder de sustentação da En-vase Brasil frente à pressão sentida por grandes feiras de São Paulo, por exemplo, o pre-sidente questionou a potencia-lidade da região. O resultado, segundo Puerta, foi surpreen-dente. O Rio Grande do Sul tem o maior número de in-dústrias de bebidas no Brasil. “Essa é uma novidade. Desco-brimos que temos um merca-

Brasil Alimenta e Envase Brasil

As duas feiras juntas buscam gerar cerca de US$ 60 milhões em negócios nos setores de alimentos e bebidas em Bento

JOSIA

NE RIBEIRO

Josiane [email protected]

Presidente das feiras, Vicente Puerta, fala sobre os segmentos

do próprio, um nicho próprio no Estado, com uma vocação para exportação baseada em qualidade. Potenciais únicos, como é o caso do vinho, que acabamos descobrindo junto aos expositores. Esses são im-portantes diferenciais em com-paração a São Paulo”, afirma. Além do potencial vitivinícola, Puerta destaca a força das em-presas de refrigerantes da re-gião que competem com gran-des marcas. “É um mercado

complicado tendo como con-corrência dois gigantes como Coca Cola e Pepsi Cola. São empresas regionais que apos-tam na qualidade e competem bem”, complementa.

O foco não está em trazer apenas novidades e tecnolo-gia para o setor, mas também discutir sobre o mercado. “Não ficamos apenas no vinho. Tra-zemos hoje outras bebidas como a cerveja. O setor cerve-jeiro vem crescendo cada vez

mais na região principalmente pela tradição alemã e italiana. A segmentação dos salões são fruto desse potencial produti-vo e empreendedor”, afirma o presidente.

O trabalho apresentado na feira envolve toda a cadeia pro-dutiva, desde o cultivo da fruta até a comercialização. Sanar dúvidas dos processos e con-tribuir para a modernização é o segredo para bons resultados no ramo. “Não existe suco de maçã sem a maçã, não exis-te vinho sem o fruto. A feira é aberta para o produtor rural, para o empresário que traba-lha com envase e também para o comércio”.

Confiança no vinho brasileiro

Mais de mil produtores ru-rais são esperados para o En-contro Produtor 2014, inte-grante da 11ª Brasil Alimenta. O evento apresentará soluções e debates para as cadeias pro-dutivas vitivinícola e das frutas de caroço. Na pauta assuntos como a legalização do vinho colonial, a dificuldade enfren-tada por pequenas vinícolas e o desafio da conquista de novos consumidores. “Muitos proble-mas e soluções surgirão duran-te os debates. Apesar da briga de preços, dificuldades para os pequenos produtores e proble-mas tributários, os produtores não abandonam suas proprie-dades. Ao contrário, buscam se

adaptar de acordo com as mu-danças”, destaca.

Puerta comenta também a situação dos pequenos produ-tores da região, que acabam encerrando a produção de vi-nho por causa dos prejuízos – os produtores que vendiam a bebida a granel, sem envase, agora preferem vender a uva a processar o vinho. “Essa situa-ção é bastante pontual, pois o vinho comum não teria mais espaço no mercado. O recuo é estratégico e compete ao agri-cultor o investimento em pro-fissionalização. O produtor que consegue adicionar quali-ficação, como um filho enólogo por exemplo, mantém a con-tinuidade e a diferenciação do produto”.

Para o circuito Quality Wine, o mercado do vinho e as possi-bilidades de conquistar o novo consumidor. “A divulgação é importante para que a pessoa, quando pedir um vinho, saiba diferenciar um merlot de um sauvignon. Confio no aumento de consumo em condições nor-mais. Acredito no vinho brasi-leiro tanto é que estamos aqui”.

ServiçoBrasil Alimenta e Enva-

se Brasil: de 8 a 11 de abrilLocal: Parque de Eventos

de Bento GonçalvesHorário: das 14h às 21h

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Sábado, 5 de abril de 2014 19Geral

Na Brasil Alimenta a ênfase será ao agronegócio, evidencian-do a vocação gaúcha para a pro-dução de alimentos, apresen-tando máquinas, equipamentos, tecnologia e matérias primas para a indústria da área, englo-bando setores como conservas, embutidos, laticínios, doces e massas. A feira também mostra a segurança de alimentos como um diferencial competitivo de maior importância na atualida-de. “A atenção das empresas e produtores é obrigatória. A se-gurança alimentar deve ser dis-cutida de forma responsável e focada. Vemos líderes nacionais apostando pesadamente em marketing justamente com esse enfoque da segurança. Existe uma mudança mercadológica falando alto. É o início de uma melhora muito grande dos pro-dutos”, avalia Puerta.

No setor de alimentação, Puerta também destaca o setor de food service que mais cres-ce no país. “Em 1997 quando

Segurança de alimentos

Competição com qualidade e foco

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Destaques da programaçãoEncontro Produtor

Dia 8: 20h – Mesa Redonda Brasil Vitivinícola - Debate sobre o Impacto das Novas Políticas Seto-riais Modervitis e Lei do Vinho Artesanal.

Dia 9: 14h30min – Palestra com Fabio Antonio Hertel, diretor Comunicação e Novos Negócios de Grupo Hortifruti. Tema: Inovação e Mercado - Case Hortifruti.

Envase Experience

Dia 10: 15h – Palestra com Samuel Cavalcan-ti, diretor da Bodebrown com o tema “O Renas-cimento da Cerveja Artesanal”.

16h – Palestra com Walter Faria, presidente do Grupo Petrópolis com tema “O case Cervejaria Pe-trópolis – Itaipava 100%”.

17h – Palestra com Geovane Krug Borba, vice--presidente Comercia da Brasil Kirin com o tema “O Case Brasil Kirin – Schin porque Sim!”

Dia 11: 14h30min – Palestra com Mário Augus-to Passos de Paula, mestre Queijeiro e Gerente Se-nior da Bela Vista Produtos Enzimáticos

Arena Dinâmica Show

Dia 8: 15h30min – Workshop com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais

16h – Oficina com Serviço Nacional de Apren-dizagem Rural (Senar).

Dia 9: 17h – Workshop com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

1ª Conferência Internacional de Seguran-ça de Alimentos

Dia 9: 14h45min – Palestra com Silvia Beren-guer, diretora Simpli e Konrad

15h15min – Palestra com Renato Muraro, dire-tor-presidente da Muraro & Cia

15h45min – Palestra com Ezio Casagrande, sa-les manager da Opportunity Foodtech

16h45min – Palestra com Ellen Martha Pritsch, diretora da NSF Beoensaios

17h15min – Palestra com Daniel Abraham, ge-rente do Sistema Eletrônico de Información de la Industria Cárnica do Instituto Nacional de Carnes (INAC) do Uruguai.

a feira começou em Bento, a maioria das pessoas almoça-vam em casa. Hoje cada vez mais os restaurantes estão lotados, o preço é melhor, a oferta é boa”, comenta. Segun-do o presidente, em 10 anos, o faturamento do serviço rápi-

do foi de um faturamento de R$ 40 bilhões para R$ 400 bilhões. “Esse crescimento é muito veloz e exige a organi-zação da cadeia. O nosso papel é viabilizar recursos e novida-des, que até alguns anos atrás estavam inacessíveis”.

Feira apresenta novidades, matérias primas, maquinário e serviços

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Sábado, 5 de abril de 201420 Geral

“Mudem a legislação”

Delegado Marcelo Kaner Teixeira Nunes, da DPPA Major José Paulo Marinho, comandante da 3ª BPAT

11 Principais ocorrências em Bento GonçalvesOcorrênciasFurto arrombamento de residênciaFurto arrombamento em Est. ComercialFurto de veículoFurto em veículoHomicídios (consumados)Recuperação de veículoRoubo a pedestreRoubo a veículoRoubo a estabelecimento comercialPosse de entorpecenteTráfico de entorpecente

20131010211239

106564

201473

29157

221212861

Números de março preocupamViolência

Média de um homicídio a cada quatro dias em Bento Gonçalves assusta, porém comandantes ressaltam o trabalho feito

Leonardo [email protected]

Os sete homicídios registra-dos no mês de março em

Bento Gonçalves alarmaram população e autoridades do município. A média de um as-sassinato a cada quatro dias e meio destoa da realidade cos-tumeira da Capital do Vinho, que registrou 17 casos ao longo dos doze meses de 2013 (mé-dia de um homicídio a cada 21 dias). Este ano parecia a média se manteria com apenas dois casos consumados em janeiro e fevereiro. Porém, o mês de março chegou e o noticiário acabou dominado por casos de morte e polêmicas sobre a área da segurança. O que aconteceu com Bento Gonçalves?

Os comandantes da Brigada Militar e da Polícia Civil de-monstram serenidade frente a situação. O elevado número de casos de homicídios obvia-mente foge da normalidade, porém ambos acreditam que o trabalho está sendo feito. Para o delegado Marcelo Kaner Tei-xeira Nunes, da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), este espaço de vinte dias entre as sete mortes não constituem dados suficientes para decretar um aumento da violência na cidade. “No meu modo de ver, no período de um mês não dá para se cons-tatar uma nova realidade, ‘que aumentou a violência’. O que vemos é uma concentração dos crimes. (Os estudos mostram que o) homicídio é um caso isolado e, por sua natureza, são crimes imprevistos e imprevi-

O major Marinho prefere ampliar a perspectiva da discussão. “Nós temos que acreditar no sistema. Fazer ‘justiça com as próprias mãos’ só tende a levar para um lado. Porém, se as pessoas es-tão insatisfeitas, se a legislação é muito benéfica ao criminoso, o que temos que mudar é a legislação. O que não pode é cada pessoa querer fazer suas próprias leis”, avalia. Tal opinião claramente se justifica pelo constante retrabalho da Brigada Militar em prender os mesmos delinquentes. “O que precisamos é que a população vá cobrar nossos legisladores.

Cobrar esta legislação protetiva. Hoje o cara tem que fazer muita força para fi-car preso. Veja bem precisa fazer força para ficar preso, pois ser preso não é di-fícil. Nós da Brigada Militar chegamos a prender 15, 20 vezes o mesmo individuo no período de um ano. Veja bem, são 20 crimes que a Brigada Militar chegou a tempo e prendeu este individuo. E os outros crimes que ele cometeu e não chegamos a tempo? É um retrabalho constante da Brigada Militar, prender 20 vezes o mesmo delinquente”, reflete o comandante da 3º BPAT.

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comandantes do 36º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Farroupilha e do 12º BPM de Caxias do Sul pode-se consta-tar o aumento dos números em toda a região. “Olhando desde 2009, temos uma média entre 12 e 17 homicídios em Bento Gonçalves por ano. Em março do ano passado tivemos três casos de homicídio consuma-do. Neste ano foram sete. Foi

um mês atípico e os números são claros. Porém, não ocorreu apenas em Bento Gonçalves. Este aumento no número de ocorrências pode ser constata-do em toda a região”, relata.

Em posse dos números, a Brigada Militar trabalha com a análise dos casos. Quatro homicídios são tratados como execução, por estarem relacio-nados com o tráfico de drogas e as vítimas terem anteceden-tes criminais. Um é conside-rado latrocínio (roubo seguido de morte), pois o comerciante assaltado saiu em perseguição aos bandidos o que resultou na sua morte. Dois casos ocor-reram em decorrência de con-fronto com a Brigada Militar. E duas ocorrências são classi-ficadas como homicídios, onde os policiais militares apenas puderam encontrar os corpos mortos.

Apesar da dificuldade de an-tever e prevenir estes tipos cri-mes, a Brigada Militar lançou, no dia 14 de março, a Força Ta-refa do Pelotão de Operações Especiais (POE) para atacar a raiz do problema. “O que ana-lisamos é que, se as pessoas es-tão morrendo com tiros, é por-que armas estão circulando. É este ponto que nós estamos combatendo. Também inten-sificamos o trabalho de busca e captura de foragidos da jus-tiça, o que também resulta na diminuição da violência. Outro fator importante é que a maio-ria destes casos está com os au-tores identificados. O trabalho está sendo feito e a tendência é este tipo de crime se exaurir”, conclui major Marinho.

síveis. O individuo não sai de casa com o intuito de matar alguém. Geralmente ocorre alguma rixa, alguma situa-ção que resulta no homicídio. Não costuma ser premedita-do, o que dificulta antever tais ações. Então o trabalho princi-pal da Polícia Civil é esclarecer os fatos quando ocorrem estes homicídios. Então é importan-te salientar que praticamente

todos estes casos (do mês de março) estão esclarecidos, sa-be-se a identidade dos autores. A Polícia está fazendo a sua parte”, explica o delegado.

O major José Paulo Marinho, do 3º Batalhão de Policiamen-to de Áreas Turísticas (BPAT), salienta que a Brigada Mili-tar está atenta e trabalha em conjunto para combater esta situação. Em contato com os

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EMIR LEITÃ

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DADOS DO MÊS DE MARÇO

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“Precisamos deixar a Polícia trabalhar”, diz advogado

Vice-presidente da subseção de Bento da OAB, Cleber Dalla Colleta

Entre o alto número de ho-micídios registrados, dois ca-sos se destacaram pela grande repercussão nas redes sociais. O denominado “Caso Fiorino”, em que uma perseguição poli-cial resultou na morte de dois jovens sem antecedentes crimi-nais na madrugada do dia 16 de março, e a morte de Diego Rosa de Oliveira, de 22 anos, no dia 9 de março, com um disparo no peito após discussão em um ponto tradicional de encontro de jovens no bairro Planalto. O assassinato com diversas teste-munhas presentes resultou em inúmeras ameaças de morte ao acusado Jéferson Reginaldo da Silva, 24 anos, que responde ao processo em liberdade, pois a investigação está na fase de in-quérito policial.

O caso retornou ao noticiá-rio no dia 26 de março, quan-do o Golf azul dirigido pelo acusado foi alvejado com 11 disparos de arma de fogo, por volta das 7h30min, na rua Horácio de Oliveira Barreto, bairro Humaitá. A Polícia Ci-vil investiga o caso sob a hipó-tese de vingança, ou “justiça com as próprias mãos” como foi denominado por populares

em redes sociais. “Precisamos esclarecer que não tem nada de justiça neste caso. A Polícia tem o uso legalizado da força, mas não é para fazer justiça. O nosso trabalho é neutro, de esclarecer os acontecimentos e encaminhar para o judiciá-rio. A indignação de amigos e familiares quando ocorre um caso destes é natural e nada pode ser feito (quanto à reper-cussão e ameaças registradas no facebook). Nós vivemos sob o artigo 5º da Constitui-ção que atribui o livre direito de expressão. A partir de ago-ra nos interessa, pois foi pra-ticado um outro crime. E será tratado com a mesma impar-cialidade e seriedade”, avisa o delegado Marcelo Teixeira.

O vice-presidente da sub-seção de Bento Gonçalves da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cleber Dalla Colleta, tem uma visão mui-to temerária desta situação e avalia como um retrocesso. “Esta ‘justiça com as próprias mãos’ foi banida séculos atrás e a OAB abomina. Este tipo de ação fere o nosso Estado Democrático de Direito. Se permitirmos ou concordarmos

Sábado, 5 de abril de 2014 21Geral

com tais ações precipitadas acabará virando uma anarquia. Precisamos ter cautela e deixar as investigações seguirem seu caminho. Até porque temos instituições capazes de contro-lar estas situações. A Polícia Civil com suas investigações e um Ministério Publico muito atuante em Bento Gonçalves. Este tipo de situação tem que ser logo coibida ou acabará em uma situação insustentável”, analisa o advogado.

Quanto às reclamações so-bre a demora de se prender os culpados, Dalla Colleta la-menta a falta de celeridade da nossa justiça, porém, ressalta que alguns passos processuais precisam ser seguidos. “Mais que a situação do prazo, temos que nos preocupar com a ver-dade real. As pessoas cobram justiça, mas esta precisa ser feita para quem de fato a me-rece. O que só vamos alcançar se a investigação seguir seus passos. E temos órgãos fisca-lizadores para manter a sere-nidade e o cumprimento do bom andar. Para que, lá no fim, não se discuta uma falha que possa anular o processo”, salienta.

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Sábado, 5 de abril de 201422

Desafio da Diretoria Industrial é mudar o layout garantindo funcionalidade, aconchego e beleza com temática voltada a Copa do Mundo

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A alegria do futebol estará presente na ExpoBento 2014, que traz a Copa do Mundo como temática da 24ª edi-ção. A mudança será sentida pelos vi-sitantes em cada detalhe: nas cores, no novo sentido dos corredores, nos espaços temáticos, na realocação de atrações e na personalização de am-bientes. O desafio de mudar o layout e surpreender expositores e visitantes é encabeçado pelo diretor Industrial, Rodrigo Cervieri, que tem a missão de liderar uma equipe multidisciplinar que entra em ação no dia 2 de maio com o início da montagem.

As mudanças serão percebidas em cada espaço, mas estará na arena uma das grandes inovações desta edição. Lo-calizada próximo à agroindústria e às vi-nícolas, será campo de muitas atrações. Com arquibancadas, telão e um palco central vestido de verde, azul e amare-lo, o estádio central abrigará eventos cul-turais, apresentações artísticas e desfiles de moda. Em dias de jogos da Copa do Mundo, a arena se transformará em am-biente de torcida e gastronomia, com a transmissão das disputas.

Para Cervieri, diretor da Acartonale Construções a Seco, o grande desafio da arena é integrar as atrações. “Projetamos um espaço funcional e ao mesmo tempo

Construindo uma nova ExpoBento

atraente que possa agregar desfiles, sho-ws menores e atrativos culturais, além da exibição dos jogos”, comenta. Segundo o engenheiro civil, a passarela será móvel e o palco reproduz símbolos nacionais. O projeto é do arquiteto Felipe Truco-lo, que reúne a experiência de ter proje-tado diversas edições da feira. “A Copa do Mundo é o estímulo que precisáva-mos para tornar a ExpoBento mais so-ciável, com amplas áreas de convivência e aconchego e, ainda, espaços integrados e agradáveis para toda a família”, adian-ta Trucolo.

Rodrigo Cervieri, diretor Industrial da ExpoBento 2014

Arena será palco de inúmeras atrações e exibição dos jogos da Copa do Mundo Vinícolas serão contempladas com área de convivência

nha um incremento de 30% em sua ca-pacidade, tanto no restaurante aber-to quanto no fechado. Outra alteração acontecerá no espaço variedades, que passa a ter maior comunicação com a Praça de Alimentação e o Salão Automo-tivo, oxigenando o local. Outra inovação é a mudança no sentido de passeio dos corredores na área da indústria.

Toda essa transformação entra em sua principal fase no dia 2 de maio, quando eletricistas, encanadores, marceneiros, pintores, montadores, paisagistas, recep-cionistas, seguranças e equipe de limpeza dão início ao processo de montagem da feira. A feira ocupará os seis pavilhões do Parque de Eventos de Bento Gonçalves, totalizando 58 mil metros quadrados.

A ExpoBentoO que? ExpoBento 2014Quando? De 5 a 15 de junho de

2014 (11 dias de feira)Onde? Parque de Eventos de Ben-

to GonçalvesPromoção: Centro da Indústria, Co-

mércio e Serviços de Bento GonçalvesItens: mais de 25 milEstimativa de público: mais de

190 mil visitantes

Este novo visual estará presente na fei-ra desde a sua entrada. O hall trará mo-vimento e profundidade com elementos arquitetônicos temáticos que remetem ao maior evento esportivo do mundo. O caminho por onde passarão os visitantes será marcado por carpetes nas cores azul e verde. No primeiro labirinto, onde fi-cam as indústrias, o trajeto imitará a gra-ma dos estádios; na área do vestuário a cor escolhida foi o azul e no espaço Va-riedades, o verde claro. Para este novo vi-sual, a ExpoBento 2014 está investindo na compra de 8 mil metros quadrados de carpete.

As cores chegam à área do vestuário que passa a exibir testeiras coloridas, di-namizando o espaço e tornando-o mais alegre. Com a mudança da montadora, este ano com a CF Stands, a feira aposta na ampliação de produtos oferecidos aos expositores como a personalização de es-paços, por exemplo. No atelier culinário, no pavilhão C, onde os visitantes partici-pam de aulas de gastronomia e cursos de degustação de vinhos e harmonização de cervejas, a alteração também é significati-va. Centralizado e envidraçado, o espaço passa a interagir mais com o público que ao cruzar o local pode assistir as aulas.

A decoração temática invade, ainda, a Praça de Alimentação, que este ano ga-

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Page 23: Jornal Semanário- 05/04/2014- Edição 3016

Sábado, 5 de abril de 2014 23Geral

Programa-seData de início das aplicações: 16 de abril. Horários de fun-

cionamento: Segunda-feira à Sexta-feira, das 8h às 11h e das 14h às 17h. Lembramos que não é necessário agendamento. Lo-cal de aplicação das Vacinas: junto ao setor de Medicina Pre-ventiva do Tacchimed, localizado na rua José Mário Mônaco, 393, térreo. O espaço fica em frente ao Hospital Tacchini.

Saúde

Hospital Tacchini inicia vacinação

O Hospital Tacchini preocupa-do com a saúde da popula-

ção, preparou para o mês de abril a campanha de vacinação para idosos e adultos contra a gripe e pneumonia. Para o Plano de Saú-de Tacchimed, a promoção à saú-

de não se limita aos tratamentos médicos, dessa forma o Tacchini vai dispor de vacina para seus be-neficiários.

A importância da vacinação contra a gripe e pneumonia já é do conhecimento de todos e a campanha do Hospital Tacchini, que é anual, iniciará na segunda semana de abril, imunizando as

pessoas para a chegada do In-verno. O Serviço de Medicina Preventiva do Tacchimed in-formou que estarão à frente do atendimento com diversos pro-fissionais de enfermagem devi-damente treinados para oferecer qualidade técnica no atendimen-to, bem como toda a atenção e os cuidados necessários.

Vacinação contra a gripe e pneumonia inicia no dia 16 de abril e deve atender beneficiários do plano de saúde

Vinicius [email protected]

Page 24: Jornal Semanário- 05/04/2014- Edição 3016

Sábado, 5 de abril de 201424 Geral

Francisco Carli tem problemas

Uma das principais preocu-pações está relacionada com a saúde. Conforme Magon, fal-tam médicos na Unidade da Estratégia Saúde da Família Santa Marta. Os moradores não contam com pediatras e as consultas com profissionais especialistas como otorrino e cardiologista. “Existem pessoas que aguardam por uma consul-ta há um ano e meio. O argu-mento que a prefeitura possui que existem 1.300 pessoas na fila”, ressalta. De acordo com ele, desde setembro do ano pas-sado o município não conta com dermatologia e nem urologista.

A ESF possui com os agentes de saúde que visitam as famí-lias com um intuito de orien-tar de forma preventiva. “Para executar esse trabalho recebe um recurso mensal do governo federal”, esclarece. Esse valor era para ser duplicado em vir-tude do trabalho desenvolvido.

Educação e lazer

No bairro, estão localizadas uma escola e duas creches. A principal reclamação está re-lacionada com a falta de vagas na educação infantil. “Fizemos solicitações, porém ainda não fomos atendidos”, afirma.

Para que a comunidade tenha momentos de lazer é necessário ir até a praça que fica localizada

No bairro Santa Marta re-sidem aproximadamente

900 famílias que reivindicam diversos melhoramentos, en-tre eles, nas ruas. O coorde-nador comunitário, Francisco Magon, explica que as deman-das da comunidade são muitas e que são feitas as solicitações, mas não está obtendo um re-torno do Poder Público. “É muito complicado, tem uma briga intensa com pressão, não é no dialogo que se con-segue”, analisa. São diversas ações sendo solicitadas, po-rém para que seja atendida a

Santa Marta

Outra rua que possui imperfeições no calçamento é a Batista Dosso, um dos principais acessos utilizados por moradores

Falta de médicos é uma das preocupações

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Vias do bairro necessitam de reparos constantes no paralelepípedo

Estefania V. [email protected]

solicitação às vezes demora cerca de um ano.

O bairro está com inúmeras

vias com problema de calça-mento, sendo uma delas, a rua Batista Dosso, um dos prin-

cipais acessos. “É só dar uma volta que se encontra diver-sos buracos”, comenta. Na rua Francisco Carli existe um bura-co com um metro de profundi-dade reparos há três meses.

Obras

No ano passado, a administra-ção estava se estruturando. Com isso, o líder comunitário espe-rou e agora acredita que passa-dos um ano e três meses, e as melhorias não estão acontecen-do. “Sabemos na dificuldade que o Poder Público não atende, mas quem sofre é o povo”, analisa.

Para o presidente da associa-ção, as obras executadas estão

muito mal feitas e não é dada a atenção necessária. “É feito, mas logo já abre um buraco. É um trabalho mal fiscalizado e não se consegue entender o que está sendo feito”, analisa. Nas vias que o problema acontece é colocado pó de brita, porém não é recomposto o basalto. Com isso, a reclamação dos mo-radores é constante.

Os moradores também reivin-dicam uma acessibilidade para os deficientes físicos. Em uma das ruas reside uma pessoa que necessita de um melhor acesso como uma rampa para que ela possa se deslocar com a cadeira de rodas e as calçadas também estão irregulares.

na divisa com o bairro Fátima. Há alguns anos, havia uma pra-ça infantil, porém os morado-res optaram em destinar o local para uma unidade de saúde em virtude de que a área não era utilizada para o fim que existia. Na praça no bairro Fátima, Ma-gon aponta que um calçamento para andar ao redor da lagoa. No entanto, ele ressalta que as crianças adoram o local.

No bairro, os moradores contam com um campo de futebol municipal. Esta área pertence ao Santa Marta e ao Fátima. “Ele era para atender três bairros, e ser administra-do pelas associações. Era uma reivindicação dos moradores para que ficasse aberto para caminhadas”, aponta. No en-tanto, o local é administrado por uma entidade privada e as crianças não possuem acesso diário apenas às quartas-feiras quando funciona as escolas. No Loteamento Zanetti está locali-zada uma quadra de areia que é utilizada pelos moradores.

A Comunidade Santa Marta possui um salão bem estrutura-do com uma quadra de futebol de salão. “Não é aberta durante a semana, mas só a noite”, es-clarece o líder da comunidade. A grande maioria dos morado-res são famílias trabalhadoras e que estão envolvidas no desen-volvimento da localidade.

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Sábado, 5 de abril de 2014 25Geral

Idosos praticam exercícios físicos

O Grupo Raios de Sol possui cerca de 40 membros ido-

sos que residem no bairro Santa Marta. Para proporcionar uma melhor qualidade de vida a seus participantes o grupo desenvol-ve uma série de atividades com o apoio da unidade de saúde.

A programação é organizada da seguinte forma: às quartas--feiras é dedicado as atividades físicas e as terças-feiras aos jogos. Durante cerca de uma hora, os participantes realizam exercícios físicos coordenados pelo professor Giovani Paese. A presidente do grupo, Ivani Peruzzo Machioro explica que além dos exercícios eles se de-dicam a jogos como o câmbio e ao relóginho. “As atividades são positivas pelo fato de au-

Santa Marta

A prática de atividades na maioria das vezes é realizada por recomendação médica e possui a duração de 50 minutos

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Idosos realizam exercícios físicos no salão comunitário do bairro

Estefania V. [email protected]

xiliar da saúde dos membros. Sempre que a atividade é be-néfica para saúde é importan-te para a pessoa”, comenta. O grupo é formado por pessoas de diversas idades, sendo que o mais idoso possui 86 anos.

A aposentada Ariele Fugali

Nicolau, de 62 anos, participa do grupo há três anos. Ela reali-za os exercícios físicos seguindo orientações médicas. “Antes não podia participar, pois trabalha-va, mas assim que parei come-cei a fazer os exercícios”, relata. Para ela, os exercícios auxilia-

ram bastante nos problemas de saúde. Além disso, ressalta a im-portância da interação com as pessoas que participam.

O morador do bairro Santa Marta, João Carlos, de 60 anos, conta que quando começou a participar do grupo de ginásti-ca mal conseguia mexer o bra-ço. Ele sofreu um derrame há um ano e chegou a ter um dos lados do corpo paralisados o que foi melhorando aos poucos. “Quando faço os exercícios dur-mo e me sinto melhor. Pena que nem sempre consigo vir”, expli-ca. O morador ressalta ainda que as atividades ajudaram a diminuir as sequelas da doença.

Há quatro anos participando do projeto, o aposentado Iliseu Luiz Faé, iniciou por vontade própria a prática esportiva. Porém, ele ressalta que “o meu médico explicou que era im-

portante fazer para a circula-ção”. Além disso, afirma que o alongamento com a orientação do professor é muito bom para a mobilidade do corpo.

O educador físico esclarece que as atividades são desenvol-vidas em 11 unidades de saúde em diversos bairros. “Este gru-po é composto mais de idosos, mas pode participar qualquer idade, pois são atividades vol-tadas a saúde”, aponta. Entre os benefícios estão proporcio-nar uma melhor resistência, prevenir a queda, fortalecer a musculatura. Outro ponto des-tacado pelo professor está uma melhor autoestima daqueles que fazem parte do Grupo da Terceira Idade. As atividades auxiliam os pacientes que pos-suem diabetes e hipertensão. “É preciso incentivar a sua prá-tica”, pondera Paese.

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Sábado, 5 de abril de 201426 ObituárioFaleceram em Bento

RAIMUNDO BATISTI, no dia 26 de mar-ço de 2014. Natural de Carlos Barbosa, RS, era filho de Valentin Batisti e Ele-xandrina Broch Batisti e tinha 65 anos.

ALDIRES CRISTIANE FERREIRA, no dia 26 de março de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Mario José Silveira e Josefina da Silva Silveira e tinha 39 anos.

MARIA LORENI GALVÃO, no dia 27 de março de 2014. Natural de Írai, RS, era filha de Maria da Luz Galvão e tinha 48 anos.

JANDIRA ANTÔNIA DE SOUZA GAYES-KI, no dia 28 de março de 2014. Natural de Paraí, RS, era filha de Vidal Ferreira de Souza e Santina Pian e tinha 73 anos.

IRMA DELINDA FANTIN BARBIERI, no dia 28 de março de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Raphael Fantin e Rosa Franceschina e tinha 86 anos.

RENATO FRIGHETTO, no dia 28 de março de 2014. Natural de Garibal-di, RS, era filho de Antonio Agosti-nho Frighetto e Adelina Anna Beal Frighetto e tinha 55 anos.

FIORELLO ZAMBON, no dia 28 de março de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Honorato Zambon e Ma-ria Comparin Zambon e tinha 85 anos.

CLÁUDIO LENCINA FERREIRA, no dia 28 de março de 2014. Natural de São Borja, RS, era filho de Olmiro de Bastos Ferreira e Doralina Lencina Ferreira e tinha 41 anos.

OSVALDINO RODRIGUES, no dia 29 de Março de 2014. Natural de São Fran-cisco de Assis, RS, era filho de Josimo Rodrigues e Silveira Rodrigues e tinha 80 anos.

MÁRIO LUFT, no dia 29 de março de 2014. Natural de Crissiumal, RS, era filho de Vicente Luft e Tegla Luft e tinha 74 anos.

DOLORES OLIVA SIGNOR KLEINERT, no dia 30 de março de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Henrique Signor e Theodolinda Sig-nor e tinha 84 anos.

ANA VILMA ZANELLA, no dia 31 de março de 2014. Natural de Camargo, RS, era filha de Laurindo Boff e Luiza Folle Boffe tinha 64 anos.

MARIA ÂNGELA LOCATELLI VIVIANI, no dia 31 de março de 2014. Natural de Jaguarí, RS, era filha de Ângelo Locatelli e Catarina ciscato Locatelli e tinha 76 anos.

DANIEL ZOLETTI, no dia 31 de março de 2014. Natural de Nova Araça, RS, era filho de Pedro Zoletti e Maria Fer-rari da e tinha 88 anos.

NEVIO JOÃO DAL POZZO, no dia 31 de março de 2014. Natural de Paraí, RS, era filho de Cândido Dal Pozzo e Catarina Maria Menin Dal Pozzo e tinha 64 anos.

LUCAS MACHADO DA SILVA, no dia 01 de abril de 2014. Natural de Ben-to Gonçalves, RS, era filho de Luciano Almeida da Silva e Sandra Machado Farias e tinha 1 dia.

ANTÔNIO DAL PAI, no dia 01 de abril de 2014. Natural de Tuparendi, RS, era filho de João Dal Pai e Josefina Bonato Dal Pai e tinha 84 anos.

ARSIDE ULIANA, no dia 01 de abril de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de José Uliana e Emília Galelli e tinha 81 anos.

RICIERI MASETO, no dia 01 de abril de 2014. Natural de Paraí, RS, era filho de José Maseto e Angelina Stuani e tinha 75 anos.

ANA PALMIRA BOARI ACCO, no dia 02 de abril de 2014. Natural de Guaporé, RS, era filha de An-tonio Boari e Rosa Magnani Boari e tinha 81 anos.

JOSÉ NUNES DE OLIVEIRA, no dia 02 de abril de 2014. Natural de Fontoura Xavier, RS, era filho de Trindade Nunes de Oliveira e Benvinda Gomes de Mello e tinha 77 anos.

GUSTAVO SELAU MENGUE, no dia 02 de abril de 2014. Natural de Três Cachoeiras, RS, era filho de José Maia Men-gue e Marinez Borges Selau Mengue e tinha 23 anos.

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Sábado, 5 de abril de 2014 27Obituário/Publicações Legais

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Sábado, 5 de abril de 201428 Segurança

Apesar do encontro realizado na tarde de ontem, 4 de abril, em Porto Alegre, que reuniu representantes sindicais dos funcionários da Susepe e do governo representado pela Se-cretaria de Segurança Pública, ainda não ocorreu um acordo para o fim da greve dos agentes penitenciários. Eles buscam a reposição salarial entre outros itens para retornar as ativida-des normais, principalmente nos presídios do estado.

Aqui em Bento Gonçalves, com o impasse sem solução, a coordenação regional da Su-sepe com sede em Caxias do

VITÓRIA

LOVAT

Greve dos penitenciários segue sem solução

Moradores intensificam suas reivindicações sobre a fal-

ta de sinalização no trânsito no bairro Ouro Verde. A localidade conta com uma boa pavimenta-ção, o que leva os motoristas a trafegarem em alta velocidade e transforma algumas ruas em pontos frequentes de acidentes. A vítima mais recente foi a mo-tociclista Simone Ozelame, de 38 anos. Ela descia a travessa Ven-ceslau Bittencourt quando co-lidiu com um Monza que vinha pela rua Nelino Domenico Cari-ni. Simone teve fratura exposta que resultou na amputação do seu pé esquerdo. Por causa deste acidente, será realizado um pro-testo hoje, às 11h, no local.

Para a dona de casa Paulina Isele, de 50 anos, que mora pró-ximo ao local do acidente, as co-lisões são constantes na esquina. “Já presenciei diversos aciden-tes, alguns fatais e outros com pouca gravidade, mas que já ser-viu de alento para as autoridades colocarem faixas de segurança, pois não há respeito com os pe-destres”, disse. A presença de es-colas e creches no local e o fluxo constante de veículos durante o dia levou os moradores a realiza-

rem um abaixo assinado pedindo a instalação de faixas de seguran-ça e lombadas em algumas ruas do Ouro Verde.

O desrespeito com os pedes-tres, a alta velocidade e a falta de sinalização são os fatores prin-cipais apontados por Irineu de Ramos, 47 anos, para os aciden-tes que ocorrem nos cruzamen-tos das principais vias do bairro Ouro Verde. “Acho que todos os moradores já presenciaram pes-soas sendo atropeladas, e por isso, estamos mobilizados para que haja uma solução. As ruas são longas e os carros aproveitam para andarem a uma velocidade acima do normal. Bastaria co-locar umas lombadas que dimi-

nuiria o número de acidentes”, salienta o morador.

O morador Gregório Bach, 29 anos, destaca as ruas Nelino Domênico Carini e João Mussoi como vias que precisam de me-didas urgentes. “É importante a colocação de faixas de segurança, porque muitas vidas poderão ser tiradas nestas ruas por esta falta de sinalização e de medidas pre-ventivas”, conclui. O secretário de Gestão Integrada e Mobili-dade Urbana (SMURB), Mauro Moro, ressalta que a sinalização está em fase de instalação na re-gião. “Porém a sinalização é para os bom condutores. Os acidentes ocorrem por estas pessoas que trafegam acima do permitido”.

Ouro Verde

Trânsito continua sendo preocupação

Noemir Leitã[email protected]

Após presenciarem diversos acidentes, moradores querem lombadas

Moradores pedem instalação de lombadas na rua Nelino D. Carini

Sul, enviou funcionários para que tomassem conta da casa prisional, enquanto que os demais funcionários realizem seus manifestos e piquetes em frente ao Presídio Estadual.

Segundo informações, ne-nhum funcionário que aderiu a greve está realizando traba-lhos no presídio, até que haja uma solução da situação dos mesmos, sendo uma deter-minação do sindicato, porém os serviços essenciais da casa continua sendo normal, até que o governo possa atender as reivindicações dos agentes pe-nitenciários.

Não bastassem as frequentes vítimas do conto do bilhete, um novo golpe de estelionatários foi registrado em Bento Gonçal-ves nesta sexta-feira, 4 de abril.

Por volta das 17h20min, um homem de 48 anos informou que, após realizar a recarga de créditos no seu telefone celular, recebeu uma mensagem avi-sando que havia sido contem-plado com o prêmio de R$ 75 mil e um veículo Gol. A vítima retornou a ligação e o esteliona-tário passou a requisitar infor-mações pessoais da vítima.

Desconfiado de estar sendo alvo de um golpe, o dono do ce-

lular entrou em contato com a polícia e registrou um Boletim de Ocorrência.

Casos deste tipo são flagra-dos seguidamente pela Polícia Civil de Bento Gonçalves. As vítimas são orientadas a de-positar uma certa quantia em dinheiro nas contas dos este-lionatários para obter direito a retirada dos prêmios.

Os representantes da Polícia Civil alertam toda população sobre este tipo de golpe, porém fazem uma ressalva especial com os idosos, vítimas frequen-tes deste tipo de golpista que se aproveita da boa fé das pessoas.

Golpe do telefone premiado é registrado em Bento

Presídio

Estelionato

Greve dos agentes penitenciários permanece sem acordo

LEON

ARD

O LO

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Brigada recupera dois automóveisFurto

Parati depenada foi encontrada nas imediações de São Valentim

A Brigada Militar realizou a recuperação de dois veículos na manhã de quinta-feira, 3 de abril. O primeiro carro foi um Palio, recuperado nas proximi-dades do bairro Nossa Senhora da Saúde, na estrada Buarque de Macedo. O outro veículo foi uma Parati, que estava sem as duas portas, os bancos e o capô nas imediações da localidade de São Valentim, no quilômetro 208, na RSC-470. A Brigada Militar esteve nos locais para registro de ocorrência e posterior encami-nhamento e recolhimento dos veículos para o depósito.

A prática de descarte de veí-culos furtados em locais deser-tos é uma prática recorrente

dos desmanches da cidade.A inteligência da Brigada Mi-

litar realiza frequentes buscas em possíveis locais identifica-dos para evitar que estes pro-dutos de crime permaneçam

muito tempo sem serem des-cobertos.

Somente no ano passado 10 veículos furtados foram encon-trados nas imediações de Ben-to Gonçalves.

ANTÔNIO SÉRGIO DE OLIVEIRA/DIFUSORA, DIVULGAÇÃO

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Sábado, 5 de abril de 2014 29Segurança

A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher

(Deam) registrou 278 casos de agressão em 2014. São quase três agressões contra a mulher por dia, em Bento Gonçalves. Para ampliar o combate a este tipo de violência a Secretaria Es-tadual de Segurança apresentou na sexta-feira, 4 de abril, no Sa-lão Nobre da Prefeitura, a Rede de Atendimento para o Enfren-tamento à Violência Doméstica.

O projeto, executado em Por-to Alegre desde o ano passado, apresenta um ciclo de políticas integradas dos quatro órgãos de segurança ligados à secretaria: Brigada Militar, Instituto Geral de Perícias (IGP), Polícia Civil e a Superintendência dos Servi-ços Penitenciários (Susepe).

A delegada Isabel Pires Tre-visan apresentou o trabalho executado pela Deam em Bento

Gonçalves e comentou sobre a polêmica pesquisa que gerou re-volta nas redes sociais ao apon-tar que 65% dos entrevistados entendiam que mulheres com roupas curtas merecem serem atacadas. “Estas respostas são de quem não entende nada do assunto. As estatísticas mos-tram que a maioria dos casos de estupros ocorrem com meninas e em suas casa, por pais, padras-tos, tios ou vizinhos”, declarou.

O major Luis Fernando Linch, coordenador do Obser-vatório da Violência contra a Mulher, apresentou as estatísti-cas do crime no estado. “O Ob-servatório tem por missão tra-zer a tona os dados e fomentar o debate com o monitoramento diário da violência contra a mu-lheres. E os números mostram que 22,4% dos casos ocorrem com mulheres de 18 a 24 anos. Se somarmos com as ocorrên-cias contra meninas até os 17 anos, os casos beiram os 50%”,

declarou.A apresentação confirmou o

andamento do processo licita-tório para compra das viaturas para implantação da Patrulha Maria da Penha, até o final do ano, em Bento Gonçalves. A ação da Brigada Militar tem por objetivo fiscalizar o cumpri-mento das medidas protetivas. Viaturas identificadas com po-liciais militares treinados reali-zam visitas regulares à casa da mulher e prestam o atendimen-to necessário no pós-delito com os devidos encaminhamentos.

O IGP apresentou a Sala Li-lás, espaço especializado para as vítimas de violência domés-tica. O local reservado para as mulheres oferece atendimento médico, psicológico e social, logo após o crime. A Sala Lilás também oferece um kit com roupas íntimas para as vítimas de estupro que precisam dei-xar suas roupas para exames de DNA. Delegada Isabel Trevisan explicou os projetos da Deam

Violência contra mulher

Média de três agressões por diaSecretaria de Segurança Pública apresentou a Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica em Bento Gonçalves

Leonardo [email protected]

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Sábado, 5 de abril de 201430

[email protected]

Essas Crianças MaravilhosasDependurado na cadeira escolar, um tiquinho de gente

balançava as pernas. Ainda era muito novo para alcan-çar o chão, mas não tão novo que não pudesse frequentar a segunda série do fundamental, o equivalente, hoje, ao segundo ano. Seus olhos, que nem duas bolitas de vidro, acompanhavam a performance da “profe”, tentando adi-vinhar qual a resposta solicitada.

O assunto em pauta era o “lh”. Um tema espinhoso na alfabetização... e nos setenta anos seguintes. Nuances de nossa Língua, que a tornam vítima de atentados diários por esta Pátria de muitos retalhos...

Os coleguinhas já haviam participado do “temporal de palavras”, com “ventos, “raios” e tudo o que se pode ima-ginar numa sala extravasando energia infantil. Mas o bai-xinho, geralmente no mundo da lua, ficava a ver navios... ou naves.

Foi aí que o lado materno da professora falou mais alto (o menino tinha que dizer ao menos uma palavrinha com “lh”, para não correr o risco de ser discriminado). E ela passou a representar bem na frente dele. Mas, a expressão da figurinha era de um imenso ponto de interrogação.

A mestra não se deu por vencida. Postou o cotovelo na classe do aluno, aproximando bem seu rosto, e começou a piscar compulsivamente. A palavra sugerida era “olhos”. O menino arregalou mais ainda as bolitas azuis, e, de re-pente, teve um insight. Ergueu o braço e, feliz da vida, exclamou:

-Rugas!

Leonardo, quatro anos, em seu primeiro dia de escolhi-nha. A professora de Educação Física esmerava-se para que o garoto não estranhasse o ambiente e tivesse uma primeira impressão positiva. Então sentou-se ao lado do menininho, de igual para igual e, mostrando toda a sua disponibilidade, estendeu os braços sobre a classe. Sem nenhuma cerimônia, Leo passou a acariciar o dorso das mãos da “tia” e, na sequência, também a cara, como se es-tivesse fazendo uma espécie de reconhecimento. Depois, deu o veredicto:

-Sabe, tu podia ser vovó.

Brincando de Poesia

Palavras são oceanos que a gente navega sem pressa, sem preço, sem medo de conhecer o segredo - sagrado -da onda... da renda... da brisa... da bruma... das caras... das cores... das crenças... dos credosde sentir o afago da vaga e o fogo do raiode buscar a raiz e o enredode alongar a vista no mar crescentede singrar horizontesde reconhecer o rochedode investir contra muralhasde ousar o mergulhoe - traço por traço – conquistar o próprio espaçoescrevendo a HISTÓRIA.

DenisedaRéItacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.918

A vez da Brasil - Alimenta

MAIS um evento! É a abertura da 11ª BRASIL ALIMENTA e ENVASE BRASIL Fundaparque, Bento Gonçalves – RS de 08 a 11 de abril 2014. Alta tecnologia, novidades, bons negócios é uma questão de prioridade de seus organizado-res. O Diretor Executivo da feira – Osmar Bot-tega – New Trade – presidente Vicente Puerta e Diretor Comercial Joaquim Puerta e equipe es-peram uma feira de resultados. O evento terá a ENVASE BRASIL focada na Vinotech, Techlac e Techbeer e, a BRASIL ALIMENTA com espa-ço para a MultiAgro e o encontro Produtor com atrativos valorizando o setor produtivo. Mais de 250 expositores e milhares de visitantes na ex-pectativa de um grande evento.

Vem aí a FIEMA BRASILA FIEMA BRASIL – de 22 a 25 de abril

2014 – Fundaparque em Bento Gonçalves – RS acontece às vésperas da data limite para mudar o cenário de resíduos no Brasil. As novas regras vem acompanhadas de grandes desafios para os operadores e gestores muni-cipais com relação a tecnologia e equipamen-tos, no tratamento de lixo e, oportunidades para todo o setor na feira. Outros segmentos também estarão representados como: Tra-tamento de efluentes, energias, construção civil, logística, emissões atmosféricas.

Inovação e sustentabilidade

A FIEMA BRASIL 2014 debaterá desde a ges-tão ambiental na agropecuária até a inovação e sustentabilidade gerando valores para negó-cios. PROMOVIDA pela PROAMB presidida por Nery Gilberto Basso a FIEMA BRASIL 2014 tem como presidente Jones Favretto tendo par-ceiros estratégicos além de apoiadores que en-grandecem o importante evento entre outros. A expectativa da feira segundo seus organiza-dores é das maiores. Palestrantes renomados e temas palpitantes farão parte da programação da consagrada feira. Fique ligado!

Sindilojas – novos dirigentes

TRAJETÓRIA atuante, investimentos e conquistas beneficiando a classe empresarial ligadas ao setor o SINDILOJAS – Sindicato do Comércio Varejista de Bento Gonçalves – acaba de empossar os novos dirigentes para a gestão 2014/2018 em solenidade realizada no Dall’Onder Grande Hotel na noite históri-ca de 20 de março 2014. À frente o presiden-te eleito, empresário Daniel Amadío que em seu pronunciamento destacou a importância da união da entidade, o fortalecimento e no-vos horizontes para as atividades e desenvol-vimento do comércio local assegurando seu crescimento harmônico ao lado do potencial socioeconômico do município.

Trajetória de avanços...EM seu pronunciamento Jovino Antonio

Demari destacou que ao longo de sua tra-jetória como presidente do SINDILOJAS foram muitas as conquistas mas que deixa o caminho para novas realizações em benefí-cio da entidade. Após homenagens prestadas fizeram-se ouvir cumprimentando os novos dirigentes o Secretário de Desenvolvimento Econômico Neri Mazzochin representando o prefeito Guilherme Pasin e Luiz Carlos Bohn vice-presidente Fecomércio RS. Durante o evento apresentação de alto nível ao piano do mestre Rodrigo Soltton. Valeu!

Com honestidadeO mais importante na vida é lutar e vencer,

razão maior da nossa existência! É preciso so-nhar apesar de todas as frustrações, caminhar mesmo diante dos obstáculos, é lutar e ultra-passar barreiras, mas acima de tudo é preciso acreditar, em nós mesmos. Feliz de quem so-nha acreditando na vida e na plenitude de sua existência. Feliz de quem na sua essência e com amor no coração nos deixa o fértil caminho de plenas realizações, pois além de acreditar é preciso semear para depois colher. Acredite!

Mérito Lojista 2014NESTA 5ª-feira – 10 de abril 2014 – às 20h,

no Dall’Onder Grande Hotel o jantar e soleni-dade de entrega do Prêmio MÉRITO LOJISTA 2014. O evento é promovido pela CDL – Câ-mara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçal-ves liderada pelo presidente Marcos R Carbo-ne a quem agradecemos a gentileza do convite. Quem serão os premiados?... Expectativa!

Destaque Agas 2013A AGAS – Associação Gaúcha de Supermer-

cados – liderada pelo presidente Antonio Cesa Longo convidando para o Jantar de Premiação aos Destaques do Ranking Agas 2013, dia 08 de abril, 19h30 no Grêmio Náutico União, Por-to Alegre – RS. Serão homenageadas as 11 em-presas Supermercadistas que se destacaram por seu crescimento no ano passado, de acordo com Ranking AGAS 2013. Sucesso!

São Bento – passeio ciclístico

NESTE domingo, 06 de abril 2014 com percurso nas ruas e avenidas da cidade o 10º Passeio Ciclístico São Bento. O evento será co-ordenado pela Jamar Cia do Esporte, Corpore Academia e Comissão Organizadora da festa de São Bento que acontece dia 06 de julho com in-tensa programação. Com premiações e sorteio de brindes o 10º Passeio Ciclístico tem saída às 9h30 próximo à Rodoviária chegando às 10h30 na Igreja turística de São Bento. Prestigie!

IGVariedades

A FRASENA Natureza, não há prêmios nem castigos;

apenas consequências. (Robert Ingersoll)

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Sábado, 5 de abril de 2014 31

O Centro de Saúde de Bento Gonçal-ves passará a contar, dentro em bre-ve, com uma nova sede, um melhor atendimento sanitário à população. A foto na parte de cima a esquerda é do terreno situado ao lado do Edi-fício Camerini, na Cidade ALta, na qual a Vivenda Engenharia e Ar-quitetura Ltda., contratada pelo Estado, no decorrer da próxima semana, vai dar início às obras. O prédio terá área de 706 m2 e será construído de acordo com as exigências da moderna ar-quitetura. O atual prédio do Centro de Saúde, localizado na Saldanha Marinho, além de não oferecer boas condi-ções aos profissionais que lá desempenham funções, já não consegue absorver de modo satisfatório a imensa demanda de pessoas.

Capa da edição de 6 de abril de 1974

Novo centro de saúde

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Sábado, 5 de abril de 201432