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LogWeb LogWeb Publicação integrante do portal www.logweb.com.br MOVIMENTAÇÃO EXTERNA Empilhadeiras são fundamentais, mas há limites Basicamente, a movimentação externa de materiais é feita com empilhadeiras. Mas, vários fatores precisam ser considerados, na hora da escolha das mais adequadas. (Página 8) Este jornal e mais informações estão no portal www.logweb.com.br Associações ............ pág. 6 Livros ..................... pág. 14 Artigo ..................... pág. 15 Catálogos .............. pág. 15 A multimídia a serviço da logística EDIÇÃO Nº10— 2002 J O R N A L OESP e ABIA instituem prêmio de logística A OESP e a ABIA – Associação Brasi- leira da Indústria de Alimentação desenvol- veram o Prêmio OESP/ABIA de Logística. O objetivo é homenagear os melhores tra- balhos e projetos de logística, reconhecen- do o valor dos profissionais e das empresas da área. Serão aceitos trabalhos voltados para o setor de alimentos, bebidas e congêneres sobre toda a cadeia logística, do produtor ao consumidor, passando pelas indústrias, transportadoras, operadores logísticos, cen- tros de distribuição, armazenagem e outros. (Página 4) Logisplan inaugura CD em Jacarei A Logisplan Logística e Plane- jamento inaugurou, no dia 05 de de- zembro último, em Jacarei, SP, um CD para atender a Fá- brica Carioca de Catalisadores S. A. – FCC, a qual, por sua vez, através deste novo CD, estará atendendo às refinarias RPBC (Cubatão), REVAP (São José dos Campos), RECAP (Capuava) e REPLAN 1/ 2 (Paulínea), todas da Petrobras. (Página 7) Empilhadeiras da Movicarga usam GNV Especializada em logística, a Movicarga é a primeira empresa brasileira do setor a uti- lizar o GNV - gás natural veicular em suas empilhadeiras. De acordo com Maria Regi- na Yazbek, diretora superintendente da em- presa, a vantagem é que esse combustível é 50% mais barato que o GLP. “Além disso, o GNV tem preço fixo por 20 anos, enquanto o GLP está com o preço liberado pelo gover- no.” (Página 4) Lufthansa usa contêiner refrigerado para carga aérea A Lufthansa Cargo acaba de introduzir no mercado o Controlled Logistics Device (CLD), um contêiner refrigerado próprio para remes- sas aéreas de cargas sensíveis à variação de tem- peratura. O novo CLD, que mede 101x76x80 cm, é parte integrante do pacote de serviços Cool/td, o produto líder do mercado de carga aérea para produtos farmacêuticos sensíveis à variação de temperatura, como insulina, anti- bióticos e vacinas, assim como para bens alta- mente perecíveis. (Página 6) Eagle transporta guindastes no Antonov A Eagle Global Logistics – EGL foi a responsável pela logística de transporte de guindastes para uma plataforma de petró- leo localizada na Bacia de Campos, no Es- tado do Rio de Janeiro. Em função das dimensões dos equipamentos - o guindaste principal tem 7,62 m de comprimento, 4,18 m de largura e 3,55 m de altura e cerca de 28 toneladas - eles vieram no maior avião de carga do mundo, o Antonov, provindo de Houston – Estados Unidos. (Página 10) O que deve acontecer com a logística? Profissionais do setor analisam as ten- dências em logística, principalmente pelo lado do uso dos equipamentos e das mudan- ças que ocorrem no mercado. (Página 13)

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Page 1: JORNAL LogWebsas aéreas de cargas sensíveis à variação de tem-peratura. O novo CLD, que mede 101x76x80 cm, é parte integrante do pacote de serviços Cool/td, o produto líder

LogWebLogWebPublicação integrante do portal www.logweb.com.br

MOVIMENTAÇÃO EXTERNA

Empilhadeirassão fundamentais,

mas há limitesBasicamente, a movimentação externa de

materiais é feita com empilhadeiras. Mas, váriosfatores precisam ser considerados, na hora da

escolha das mais adequadas. (Página 8)

Este jornal e mais informações estãono portal www.logweb.com.br

Associações ............ pág. 6

Livros ..................... pág. 14

Artigo ..................... pág. 15

Catálogos .............. pág. 15

A multimídia a serviço da logísticaE D I Ç Ã O N º 1 0 — 2 0 0 2

J O R N A L

OESP e ABIAinstituem prêmiode logística

A OESP e a ABIA – Associação Brasi-leira da Indústria de Alimentação desenvol-veram o Prêmio OESP/ABIA de Logística.O objetivo é homenagear os melhores tra-balhos e projetos de logística, reconhecen-do o valor dos profissionais e das empresasda área. Serão aceitos trabalhos voltados parao setor de alimentos, bebidas e congêneressobre toda a cadeia logística, do produtor aoconsumidor, passando pelas indústrias,transportadoras, operadores logísticos, cen-tros de distribuição, armazenagem e outros.(Página 4)

Logisplan inauguraCD em Jacarei

A LogisplanLogística e Plane-jamento inaugurou,no dia 05 de de-zembro último, emJacarei, SP, um CDpara atender a Fá-brica Carioca deCatalisadores S. A.

– FCC, a qual, por sua vez, através destenovo CD, estará atendendo às refinariasRPBC (Cubatão), REVAP (São José dosCampos), RECAP (Capuava) e REPLAN 1/2 (Paulínea), todas da Petrobras. (Página 7)

Empilhadeirasda Movicargausam GNV

Especializada em logística, a Movicargaé a primeira empresa brasileira do setor a uti-lizar o GNV - gás natural veicular em suasempilhadeiras. De acordo com Maria Regi-na Yazbek, diretora superintendente da em-presa, a vantagem é que esse combustível é50% mais barato que o GLP. “Além disso, oGNV tem preço fixo por 20 anos, enquantoo GLP está com o preço liberado pelo gover-no.” (Página 4)

Lufthansa usacontêinerrefrigerado paracarga aérea

A Lufthansa Cargo acaba de introduzir nomercado o Controlled Logistics Device (CLD),um contêiner refrigerado próprio para remes-sas aéreas de cargas sensíveis à variação de tem-peratura. O novo CLD, que mede 101x76x80cm, é parte integrante do pacote de serviçosCool/td, o produto líder do mercado de cargaaérea para produtos farmacêuticos sensíveis àvariação de temperatura, como insulina, anti-bióticos e vacinas, assim como para bens alta-mente perecíveis. (Página 6)

Eagle transportaguindastes noAntonov

A Eagle Global Logistics – EGL foi aresponsável pela logística de transporte deguindastes para uma plataforma de petró-leo localizada na Bacia de Campos, no Es-tado do Rio de Janeiro. Em função das dimensões dos equipamentos - o guindasteprincipal tem 7,62 m de comprimento, 4,18 m de largura e 3,55 m de altura e cercade 28 toneladas - eles vieram no maior avião de carga do mundo, o Antonov, provindode Houston – Estados Unidos. (Página 10)

O que deveacontecer com alogística?

Profissionais do setor analisam as ten-dências em logística, principalmente pelolado do uso dos equipamentos e das mudan-ças que ocorrem no mercado. (Página 13)

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2 ■ LogWeb ■ EDIÇÃO 10 / 2002 ■www.logweb.com.br

Palavrado Leitor

“Gostaria de parabeniza-los pelobelo trabalho que vocês vêmdesenvolvendo com o JornalLogWeb. Podem ter certeza queumas das fontes de informaçãode logística que mais se fala nomomento é o LogWeb. Por sermais um envolvido com essamaravilha de área, estou semprebuscando o máximo deinformação possível, pois esse éo mínimo que um profissionalprecisa para se manteratualizado em relação aomercado.”

Márcio Pimentel

“Uma matéria tem sido maisinteressante que a outra.Gostaria de divulgar um site queos alunos de logística da ‘ETEHorácio Augusto da Silveira’fizeram. Esta é a turma delogística 2001/2002:www.milog.hpg.com.br

Ary Carvalho

LogWebNovos Assinantes

Allog ............................... SCCommercial Properties .. SPConpet ........................... RJConterlog ....................... SPCorreios/Benfica ............ RJCotia Penske .................. SPEmpaf ............................ PEEngemet ........................ SPExata Logística .............. SPGente Log ...................... SPGerdau ........................... RSGiesecke & Devrient ...... SPInterlog ........................... CEJ. Macêdo ....................... CEKuehne & Nagel ............. PRLSI Logística .................. SPManserv ......................... SPManugistics .................... SPMartin Brower ................. SPMoinho Motrisa .............. ALMovelev .......................... SPMuniz & Parize ............... SPOcasa Courier ................ SPOrnato ............................ ESPanalpina ....................... SPParbel Consultoria ......... SPPriority Express .............. SPRefrescos Guararapes ... PERodogarra ...................... SPStylo Pró-Hévea ............. BATeklasul .......................... SPTintas Coral .................... SPTide Water ...................... SPUberaba Logística .......... SPUnilog ............................. SPUniversidade Tuiuti ......... PR

EditorWanderley G. Gonçalves (MTB 12068)[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammurjlnammur@;logweb.com.br

Valéria [email protected]

ComercialDeivid Roberto [email protected]

Bureau / GráficaBetel P.I. / Ela-Print

Web DesignerEduardo Egashira

Representantes :Nilson Viana (SP)e-mail: [email protected]

Softrent (Santos) Tel.: (13) 3261.1200e-mail: [email protected]

Publicação mensal, especializada emlogística, do Portal LogWeb

nalisando o efeito da mídia napropaganda, vejo que a mídia es-pecializada, ou segmentada, ga-

nha força e passa a ter cada vez mais im-portância na hora do planejamento demarketing. Ter um veiculo que possa apre-sentar produtos ou serviços diretamente aousuário torna-se prioridade.

A mídia segmentada vem ao encontrodas necessidades específicas de cada ramode atividade. No ramo da logística, que temum mercado cada vez mais aquecido e umaprocura pela informação maior que a de-manda, onde todas as fontes de informa-ções são acessadas, seja através das asso-ciações, seja através de seminários, con-gressos, feiras e eventos menores, onde oconhecimento é levado por meio de pales-tras e amostras de produtos e das escolasque formam profissionais, é a mídia queestá mais próxima de suprir essa carência,seja impressa ou digital.

Para atender ao segmento de logística,considerando a rapidez das mudanças queocorrem neste setor, a mídia adequada deveter um espaço onde as empresas possamobter informações jornalísticas de nível eexpor seus produtos e serviços de formaadequada, possibilitando aos usuários usu-fruírem desses dados e realizarem suas pes-quisas. Deverá implementar o relaciona-mento fornecedor/usuário dos produtos eserviços de logística e propor-cionar, além de uma comercia-lização ágil, a troca de conheci-mentos e experiências, abran-gendo as tendências do merca-do. Com esse enfoque, umamídia segmentada poderá trazerresultados objetivos, e não sóinstitucional.

Em se tratando das empre-sas ligadas à área de logística,

nós, do LogWeb, temos uma colaboraçãoextra para os fornecedores de equipamentoe serviços. Unimos as vantagens da mídiaimpressa com a rapidez da Internet, numjornal impresso que se utiliza de uma lin-guagem moderna e segue uma linha edito-rial realmente jornalística, e que alcançatodos os setores da logística, inclusive comdestaque ao que está ocorrendo no merca-do mundial, acompanhando a globalização.Nosso foco também esta dirigido para a áreaeconômica e industrial como um todo, asquais, sem dúvida, afetam a logística. Estemesmo jornal impresso está disponível narede mundial de comunicação, a Internet,onde afirmamos nossa comunicação de for-ma interativa e globalizada.

Os anunciantes veiculam seus anúnciosno jornal impresso, com a eficácia compro-vada da mídia especializada e impressa, e,ao mesmo tempo, estão na Internet, atravésdo portal www.logweb.com.br, com sualogomarca em destaque, valorizando a mar-ca da empresa, mudando a percepção de seusclientes, gerando trafego em suas páginas eincrementando suas vendas. Há pesquisas nosEUA que apontam um percentual de 55%das campanhas publicitárias voltadas para aInternet com o objetivo de construir e conso-lidar marcas. Outras pesquisas afirmam queuma marca em exposição na Internet, atra-vés de banner, é tão eficaz quanto a veiculação

de um comercial na TV.Estamos no final do ano, as

empresas estão fechando seusorçamentos. É hora de analisare direcionar a verba de publi-cidade para quem pode dar oretorno esperado para a suaempresa.

Valeria [email protected]

Ponto de Vista

Mídiaespecializadaganha força

A

Para anunciar no LogWeb é muito fácil:

Entre em contato com nosso departamento comercial,através do e-mail: [email protected]

ou de nossos telefones: (11) 6855.2651 e (11) 3815.4167.

End.: Av. Pedroso de Morais, 608 - cj. 32 – Pinheiros - CEP 05420-001 - São Paulo - SP.

C

Editorial

Nossoprimeiroano

om esta edição de LogWeb,encerramos o primeiro ano deexistência do jornal, embora

completemos a nossa 12ª em março próximo.Mas, lembramos, a nova fase do LogWebrealmente começou em outubro de 2001, quandoreestruturamos o portal e criamos o jornal que,como já mencionado, viria a ter o seu primeironúmero lançado em março de 2002. Agora,passado mais um ciclo de reformulação, queremosagradecer ao mercado como um todo, que nos deuapoio incondicional, na forma de anúncios,matérias, depoimentos e de outras maneiras. Sim,findado um ano e iniciando outro, é hora de fazerum balanço e agradecer àqueles que em nósconfiaram, como uma opção no segmento demídia logística. Assim, os integrantes do LogWebsentem-se gratos pela receptividade alcançadaneste mercado, onde, todos nós, fizemos novosamigos ou estreitamos o relacionamento comprofissionais do setor que, como nós, do LogWeb,já têm longa vivência nesta área. Esperamos poderestar contando com estes e novos apoios, como as

interessantes parceirasfirmadas por nós, nospróximos anos, lembran-do que a nossa meta élevar ao setor de logísticao máximo em informa-ção, sem restrições.

Wanderley G. Gonç[email protected]

Redação,Publicidade,Circulação e

Administração:Av. Pedroso de

Morais, 608 – Cj. 32– Pinheiros

CEP 05420-001 –São Paulo – SP

Fone:(11) 6855.2651

Fone e Fax:(11) 3815.4167

www.logweb.com.br

Os artigosassinados não

expressam,necessariamente, a

opinião do jornal.

LogWebLogWebNotícias

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■ EDIÇÃO 10 / 2002 ■ LogWeb ■ 3www.logweb.com.br

FedEx incrementa remessasA FedEx Express anunciouque mais de 95% de todas asremessas que passam peloseu terminal alfandegárioexpresso no aeroporto deViracopos, em Campinas, SP,são despachadas no mesmodia. As operações da FedExExpress em Campinasfuncionam em um terminalexpresso que inclui umescritório alfandegário, rampacompleta e capacidade dedistribuição que sustenta duasaeronaves, um DC10 e umB727, com cinco vôos porsemana. O entrepostoaduaneiro foi recentementeexpandido, passando a ocuparuma área de mais de 1.800 m 2.

Sistema de captura de dadosO Seal Logistic Suite é umsistema de captura de dadosespecialmente desenvolvidopara oferecer, aos setores detransportes e logística, ummonitoramento completo dedados. A movimentação demercadorias é monitoradadesde o processamento depedidos até o envio derelatórios com identificaçãopor código de barras, o quepermite fazer, também,registros em um banco dedados em tempo real, usandoa tecnologia de transmissãovia radiofreqüência.

Video Wall na metrô de PortoAlegre - A Trensurb implantouum sistema de video wall,fabricado pela Synelec, emseu Centro de ControleOperacional, localizado emPorto Alegre, RS, e recente-mente inaugurado. O videowall é composto de 6 cubosde 67" baseados na tecnologiaDLP, resolução SVGA, e dogerenciador Masterpix, para avisualização simultânea e emtempo real de aplicativosprovenientes de rede Windowse Unix e de sinais de vídeo. Oequipamento foi fornecido emparceria com a Alstom, que ointegrou ao seu projeto. Ovideo wall e os monitores devídeo do Centro de ControleOperacional, todos controla-dos por computadores deúltima geração, permitem amonitoração completa dalocalização, movimentação,sinalização e controle detodos os trens ao longo da viametroviária, assegurando quea sua circulação seja semprefeita com segurança.

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4 ■ LogWeb ■ EDIÇÃO 10 / 2002 ■www.logweb.com.br

Movimentação de materiais

Empilhadeiras daMovicarga usam GNV

specializada em logística, aMovicarga é a primeira empresabrasileira do setor a utilizar o

GNV - gás natural veicular em suasempilhadeiras.

De acordo com Maria Regina Yazbek,diretora superintendente da empresa, a van-tagem é que esse combus-tível é 50% mais baratoque o GLP - gás liqüefeitode petróleo, usado tradi-cionalmente na indústriabrasileira. “Além disso, oGNV tem preço fixo por20 anos, enquanto o GLPestá com o preço liberadopelo governo.”

Ela destaca, ainda,que, em relação às ques-tões ambientais, o GNVé um combustível total-mente limpo, que nãoagride o meio ambiente.“Esse combustível já éutilizado com sucesso nos Estados Unidos,Itália e Japão. A equipe da Movicarga visi-tou estes países para pesquisar o produto ecomeça agora a operar pioneiramente como GNV”, informa ela.

InvestimentosPor outro lado, Yazbek afirma que a

Movicarga, que terceiriza a movimentaçãointerna de cargas para empresas de diversossetores, aposta no potencial do mercado e nacriatividade para incrementar os negócios, epor isso está investindo R$ 1,8 milhão em

equipamentos e especializaçãode mão-de-obra. O objetivo écrescer 33%.

“Cuidamos de tudo. So-mos fornecedores de todos osserviços necessários à opera-ção de movimentação de car-gas numa empresa, da logís-tica à faxina”, afirma ela.

A diretora também lem-bra que a Movicarga é, hoje, aúnica empresa do mundo amontar e desmontar o circo daF-1 há mais de uma década. Eeste ano ampliou sua área deatuação - além do transportede motores, ferramentas e

computadores, fez todo o trabalho delogística do GP Brasil, incluindo apoio àsequipes dentro dos boxes. As escuderiasWilliams, Minardi, Arrows e Jaguar, entreoutras, trabalham com a empresa.■

E

Logística

OESP e ABIA criamprêmio de logística

OESP Mídia, empresade listas classificadas,guias e revistas do Gru-

po Estado, e a ABIA – Associa-ção Brasileira da Indústria de Ali-mentação desenvolveram o Prê-mio OESP/ABIA de Logística.

O objetivo é homenagear osmelhores trabalhos e projetos delogística, reconhecendo o valordos profissionais e das empresasda área. Serão aceitos trabalhosvoltados para o setor de alimen-tos, bebidas e congêneres sobretoda a cadeia logística, do produtor ao con-sumidor, passando pelas indústrias, trans-portadoras, operadores logísticos, centrosde distribuição, armazenagem e outros.

Os trabalhos poderão ser de empresas,profissionais ou estudantes, e deverão ver-sar, obrigatoriamente, sobre uma das se-guintes linhas: logística de serviços aocliente, logística de transportes, gestão deestoques, estratégica de localização,tecnologia de informações aplicada àlogística e recursos humanos na adminis-tração da logística.

Após a avaliação dos trabalhos, serãoindicados cinco finalistas em cada catego-

ria e subcategorias, totalizando 30 selecio-nados, que receberão menção honrosa.Serão indicados, também, dentre os cincofinalistas, o vencedor de cada categoria/subcategoria, totalizando seis vencedores.Os trabalhos poderão ser enviados atéfevereiro próximo.

Representantes de associações de clas-se, de entidades do setor, de universidadese consultorias especializadas formarão acomissão julgadora. Um hot site com ocronograma, o regulamento, as inscriçõese outras informações sobre o prêmio já estáno ar e pode ser acessado pelo endereçohttp://www.guiasoesp.com.br/logistica.■

A

Av. Pedroso de Morais, 608- cj. 32 - Pinheiros

CEP 05420-001São Paulo - SP

telefones:

(11) 6855.2651 e(11) 3815.4167

Você sabe

do que e

para quem

estamos

falando.

Isso é mídia

especializa

LogWeb

Av. Vasco Rodrigues, 360 - Olinda - PE- CEP 53220-375Tel.(81) 3427-1611 - Fax: (81) 3427-1520 - e-mail: [email protected]

Norlog, o seu novoparceiro no Nordeste

Empresa do Grupo NORDIBENORDIBENORDIBENORDIBENORDIBE. 30 anos de experiência em Distribuição.

A Norlog Logística Integrada é a mais novaoperação da Nordibe. Uma empresa que jáinicia suas atividades aproveitando todo osuporte operacional que só alguém com

30 anos no segmento de distribuiçãopoderia oferecer, somada à ousadia e àflexibilidade que um novo tempo exige.

Com sede em Olinda, PE, a Norlog presta serviços de recebimento(paletizado ou estivado), cross-docking, armazenagem e gestão de estoque,

formação de kits, expedição; e distribuição.

CARACTERÍSTICAS DO CD: Área Total: 36.000 m2 - Área Coberta: 7.000 m2;Capacidade: 6.000 posições paletes - Docas: com plataformas niveladoras - Áreasde apoio: 2.000 m2 - incluindo escritórios, auditório, refeitório, vestiários,estacionamento interno para veículos de carga e passeio - Frota Operacional:contendo carretas; trucks; tocos; mercedinhas; tanques.

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■ EDIÇÃO 10 / 2002 ■ LogWeb ■ 5www.logweb.com.br

Segurança patrimonial - Estáchegando ao mercadobrasileiro o primeiro sistemade transmissão de vídeo eimagem via Internet/Browsercom tecnologia 100% nacional.Trata-se do Webguardian, umsistema desenvolvido pelaClímax Tecnologia e voltadopara segurança patrimonial,bem como para omonitoramento de pessoas,locais e situações. Permite omonitoramento das imagensatravés de um computadorcom acesso de banda largasem a necessidade deinstalação de softwares,aplicativos e plug-ins e podeser acessado de qualquermultimídia. Tem uso emdiversos segmentos quenecessitem de monitoração desegurança para ação imediata,monitoração de áreas deprodução, estacionamentos eoutros que tenham porfinalidade segurança.

Sindicarga tem nova diretoriaFrancisco César Holanda deOliveira (Transportes GeraisBotafogo) foi eleito presidentedo Sindicarga - Sindicato dasEmpresas de Transporte deCargas no Estado do Rio deJaneiro. Os demais integrantesda diretoria eleita são: Geraldode Souza Carneiro (ModalTransportes), vice-presidente;Antonio Carlos FerreiraChaves da Silva (G. SilvaTransportes), diretor adminis-trativo e financeiro; AdalgisoMaia Neto (Sistema Urgente deTransportes), e FrancescoCupello (A. Cupello Transpor-tes), diretores. O ConselhoFiscal conta com EduardoFerreira Rebuzzi, BaldomeroTaques Filho e Silvio Ferreirade Carvalho Junior.

Campanha de Natal - Aoperadora logística Logi-masters está realizando a suacampanha beneficente deNatal, visando apoiar institui-ções de crianças abandonadas.Para cada embar que demercadoria realizado pelaempresa, um real está sendodestinado à compra debrinquedos de Natal para o“Lar da Criança Feliz” em SãoPaulo e Campinas. Osbrinquedos serão distribuídosao final da campanha, no dia23 de dezembro, por funcioná-rios e diretores da empresa.

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6 ■ LogWeb ■ EDIÇÃO 10 / 2002 ■www.logweb.com.br

Transporte internacional

Interfreight abre filialem Macaé, RJ

mpresa brasileira de transporte in-ternacional de carga área e maríti-ma, a Interfreight Logistics acaba

de abrir uma filial na cidade de Macaé, RJ.Segundo a diretoria da empresa, o novo

escritório vai funcionar como uma divisãopara atender às empresas do setor de petró-leo e gás, em sua maioria fornecedores daPetrobras, que nos últimos anos se transferi-ram para a região. E será representante, tam-bém, da Federal Express Corporation(Fedex), para recebimento e transporte de pe-quenas encomendas.

A Interfreight também presta serviços de

desembaraço aduaneiro, credenciamento jun-to à alfândega e emissão de todos os docu-mentos relacionados ao Comércio Exterior.E utiliza o mesmo nome de sua principal par-ceira nos Estados Unidos, atuando como umafranquia independente da companhia norte-americana. No Brasil, responde por todo oprocesso de importação e exportação de mer-cadorias de grandes companhias, como aThyssen do Brasil, Açominas, Usiminas,Cemig, CSN, Gillette, MRS Logística,L‘Oreal, Companhia Siderúrgica de Tubarão,Belgo Mineira, H. Stern, Gerdau, Light eBrasif Duty Free, entre outras. ■

E

Carga aérea

Lufthansa empregacontêiner refrigerado

Lufthansa Cargo acaba de intro-duzir no mercado o ControlledLogistics Device (CLD), um

contêiner refrigerado próprio para remes-sas aéreas de cargas sensíveis à variaçãode temperatura.

Segundo Harald Eisenächer, diretor daárea de marketing da empresa, este é únicocontêiner de pequeno porte com sistema ati-vo de refrigeração do mercado mundial, efoi desenvolvido através de uma parceriaentre a Lufthansa Cargo e a Envirotainer,prestadora de serviços que lidera este setorda carga aérea. O novo CLD, que mede

101x76x80 cm, é parte integrante do pacotede serviços Cool/td, “o produto líder do mer-cado de carga aérea para produtos farmacêu-ticos sensíveis à variação de temperatura,como insulina, antibióticos e vacinas, assimcomo para bens altamente perecíveis”, dizEisenächer. O diretor afirma, ainda, que, coma introdução do CLD, a Lufthansa Cargo am-pliou a sua posição no mercado de carga aé-rea para produtos farmacêuticos. Segundoele, a estreita colaboração com as empresaslíderes do setor farmacêutico e umaprestadora de serviços como a Envirotainerpossibilitarão outras inovações em breve. ■

A

Prêmio NTCprivilegia o setorde transportes

Foi realizada, no dia 21 de novem-bro último, no auditório do Paláciodos Transportes, em São Paulo, aentrega do V Prêmio NTC Forne-cedores do Transporte, promovi-do pela Associação Nacional doTransporte de Cargas - NTC.

A Mercedes-Benz (DaimlerChrysler) foi a grande vencedo-ra, tendo sido escolhida “OMelhor Fornecedor do Ano” eganho mais quatro prêmios: os de fornecedornas categorias caminhões semileves, cami-nhões leves, caminhões médios e semipesadose fabricante de peças e componentes.

Antes de se conhecer os vencedores destaedição do Prêmio houve a cerimônia de entregada Medalha do Mérito do Transporte, que home-nageou personalidades e empresas que contri-buíram com trabalhos em prol do desenvolvimen-to do transporte de cargas. Foram homenagea-dos os empresários Américo da Cunha Pereira,Eduardo Ferreira Rebuzzi, Flávio de AlmeidaSalles, Ladair Pedro Michelon, Luiz França Mes-quita, Marcos Aurélio Ribeiro, Roberto Mira,Urubatan Helou e Saul Nurkin (in memorian), etambém as empresas Expresso Mercúrio,Expresso Javali e Rodoviária Cinco Estrelas.

ImportânciaGeraldo Vianna, presidente da NTC, desta-

cou, na ocasião, a importância dos homenagea-dos para o desenvolvimento da atividade de trans-porte de cargas no Brasil e o crescimento que oPrêmio NTC Fornecedores teve desde quandofoi criado em 1998.

Vianna fala daimportância do evento

Vianna também explicou oprocesso de votação utilizadona escolha dos melhores forne-cedores e destacou o rigor dapremiação, bem como o sigilosobre a divulgação dos nomesdos vencedores.

Afinal, como acontece des-de a primeira edição do prêmio,os nomes dos vencedores sósão conhecidos no momentoda entrega do troféu. Um mêsantes são divulgados apenasos nomes dos indicados emcada categoria - os três primei-ros colocados.

VencedoresAlém da Mercedes-Benz, o V Prêmio NTC

Fornecedores do Transporte teve os seguintesvencedores: Scania (pentacampeã na catego-ria caminhões pesados), Randon (pentacampeãem implementos rodoviários), Cummins(pentacampeã em motores diesel), Michelin(pentacampeã em pneus), Petrobrás (distribui-dora de combustíveis), Bepo (acessórios),Bandag (bicampeã em recuperadora de pneus),Sist Global (bicampeã em software), Autotrac(tetracampeã em eletrônica embarcada), Apisul(corretora de seguros) e Autoban (concessio-nária de rodovias). ■

Os profissionais do setorprestigiaram o evento

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■ EDIÇÃO 10 / 2002 ■ LogWeb ■ 7www.logweb.com.br

Distribuição

TRU atende à logística derefrigerados no Nordeste

onsiderada uma das mais moder-nas empresas especializadas nadistribuição de produtos refrige-

rados não só do Nordeste, mas do Brasil, aTRU Logística atende aos 5 mil pontos-de-venda da KarneKeijo, 40 lojas doBompreço e outros clientes do porte deDoux Frangosul e Grupo Accor (GR Ser-viços de Alimentação). Conta com 14.500metros quadrados de área de armazenagem(numa área total de 47 mil metros quadra-dos), distribuídas em posições paletes (con-gelados 10.140 posições, resfriados 4.320posições e secos 1.400 posições).

Além disto, oferece uma solução delogística integrada pelo R/3 da SAP, quepermite gerenciamento de armazéns, detransportes, de estoques e de pedidos, com-pondo um sistema de gerenciamentologístico que suporta toda a operação.

ServiçosOs serviços oferecidos

pela TRU incluem coleta deproduto em todo o Brasil,recebimento no centro dedistribuição, armazenagemou simplesmente cross-docking, fracionamento,embalagem, etiquetagem,emissão e controle de docu-mentos e redistribuição comtransporte para clientes deseus clientes nos municípi-os atendidos, compartilhan-do cargas de várias empre-sas e gerando escala na ope-ração.

InícioA operação da TRU

Logística teve início com aKarneKeijo na parte de re-cepção, armazenagem e dis-tribuição de produtos frigo-rificados para o nordeste.“Nosso centro de distribui-ção era maior que a opera-ção da KarneKeijo, por issodecidimos abrir os serviçospara o mercado” afirmaBento Miranda, diretor exe-cutivo da TRU Logística.Ainda segundo ele, entre osseus diferencias, a TRULogística conta com umafrota de 50 caminhões frigo-ríficos com divisórias paratrês temperaturas distintas(para alimentos resfriados,congelados e secos). ■

C

▲▲▲▲▲ Áreainterna doarmazém daTRU

Instalaçõesda empresa

▲▲▲▲ ▲

Distribuição

Logisplan inauguraCD em Jacarei

Logisplan Logística e Planeja-mento inaugurou, no dia 05 dedezembro último, em Jacarei, SP,

um CD para atender a Fábrica Carioca deCatalisadores S. A. – FCC, a qual, por suavez, através deste novo CD, estará aten-dendo às refinarias RPBC (Cubatão),REVAP (São José dos Campos), RECAP(Capuava) e REPLAN 1/2 (Paulínea), to-das da Petrobras. “Com esse novo CD, aFCC busca oferecer um serviço logísticodiferenciado e de alta qualidade, visando aexcelência no atendimento a seu principalcliente, a Petrobras”, informa Alcides RosaJunior, diretor da Logisplan. Segundo ele,algumas das vantagens que o CD oferecepara as refinarias incluem: redução de es-toque; entrega rápida e eficaz; flexibilida-de de entrega; atendimento de demandarepentina; localização estratégica; e segu-rança de abastecimento em caso de greves.

CaracterísticasO novo CD da Logisplan apresenta área

total de 3000 m2 e capacidade deestocagem de 2000 toneladas decatalisador.

“O novo CD emprega equipamentos deúltima geração para a movimentaçãorequerida pelo cliente, que consiste no

recebimento e armazenamento de big-bagsque, posteriormente, são transferidos paracarretas-tanque, através de modernos equi-pamentos que permitem velocidade, segu-rança e higiene”, diz Rosa Junior.

De acordo com ele, com mais este em-preendimento, a Logisplan abre mais umafrente de trabalho, de onde espera atendertoda o Vale do Paraíba, dentro da caracte-rística de atendimento multiclientes emultiprodutos, que todos os seus centros dedistribuição oferecem. ■

A

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scolher uma empilhadeira apro-priada para a movimentação demateriais em áreas externas – pá-

tios, portos e outras – requer alguns cuida-dos especiais.

Isto é o que mostram os representantesde três empresas especialistas nestas equi-pamentos. Mas, inicialmente, eles apontamquais são as tendências em equipamentosde movimentação externa.

Segundo Cyro Corrêa Aranha, represen-tante distrital da Nacco Materials HandlingGroup, Divisão Comercial Yale, basicamen-te, a movimentação externa é feita porempilhadeiras da classe V, equipadas commotores a combustão interna. “Esses equi-pamentos possuem grande versatilidade eoperam sem restrição de tempo e temperatu-ra. Essas operações, por outro lado, exigemmuito dos operadores, razão pela qual osequipamentos estão recebendo melhoramen-tos, permanentemente, no que diz respeito àergonomia, o que permite que a produtivida-de seja mantida, mesmo em situações adversas.”

Pela mesma linha de raciocínio vaiFernando Nadosdi, supervisor de aplica-ções e vendas do produto da Linde Material

Handling do Brasil. De acordo com ele,“muitos fabricantes renovaram o design damáquina embelezando os seus equipamen-tos, tornando-os mais ergonômicos, commenos consumo de combustível, adicionan-do mais controles eletrônicos e aumentan-do sua capacidade residual”.

Já Luis Fernando A. Julio, gerente co-mercial da Ameise Jungheinrich do Brasil,a tendência para movimentação externa éde equipamentos frontais elétricos. “Estessão muito mais silenciosos e com um nívelde manutenção muito menor, além do cus-to do próprio combustível. Com certeza, aenergia elétrica ainda é muito mais baratado que o gás.”

Julio também informa que, com a im-plantação da ISO 14000, muitas empresas,principalmente as montadoras, têm inves-tido neste segmento de equipamentos. Se-gundo ele, “a grande vantagem de umaempilhadeira elétrica é poder operar emambientes externos e também internos.Sendo assim, é mais versátil e de uma uti-lização mais abrangente”, argumenta.

Como escolherQuando o assunto é “como escolher o

equipamento mais adequado, Aranha, daNacco, diz que movimentações externas re-querem, geralmente, máquinas que possam

suportar imperfeições do piso. “Desta for-ma, as mais adequadas são máquinas comrodagem pneumática, cuja flexão dos pneuspossibilitará operação mais suave.”

De acordo com ele, a escolha do fron-tal adequado de uma empilhadeira é outrofator decisivo. “Nas movimentações exter-nas, sem restrições de passagens, as torresmais adequadas são as simplex, mesmopara alturas maiores, por terem custo me-nor. Com relação ao combustível, é indife-rente. Porém, as máquinas equipadas commotores movidos a óleo diesel podem seruma boa opção, por não haver problema deconfinamento de gases”, completa.

Por sua vez, Nadosdi, da Linde, ensinaque, para a escolha do equipamento ade-quado para a movimentação externa, deve-mos considerar os seguintes aspectos: a)Estado da carga, ou seja, seu peso, suasdimensões(comprimento, largura, diâmetroe altura), sua forma e rigidez; b) Altura deelevação da carga; c) Espaço disponívelpara o seu manuseio, como, por exemplo,largura do corredor, altura do vão de pas-sagem, etc.; d) Condições do piso e ram-pas; e) Ambiente onde o equipamento iráoperar (extremamente quente, frio, compresença de poeira em suspensão, etc.); f)Regime de trabalho; e g) Modo de manu-seio de carga.

Por sua vez, Julio, da AmeiseJungheinrich, diz que existem vários mo-delos de equipamentos frontais, tanto elé-

Movimentação Externa

Empilhadeirassão fundamentais,

mas há limites

tricos como a combustão. “O fator primor-dial para definir qual o modelo correto é opeso que a empilhadeira vai carregar e otipo de piso onde irá operar. Quando há umpiso ruim, como terra, paralelepípedo ououtras condições precárias, o ideal é o usode equipamentos a combustão. Em locaisonde temos pisos como asfalto, bloquete,cimento ou outros mais regulares, podemosusar um equipamento elétrico.”

Outro fator para escolha correta de umequipamento – ainda segundo o gerente ge-ral da Ameise Jungheinrich - é verificar seno local existem limitações quanto à alturada torre do equipamento. “Geralmente, ve-rificamos a altura das portas de passagem,altura dos túneis das estruturas e se ele iráou não operar em contêineres. Estes pos-suem uma altura de porta de aproximada-mente 2.200 mm, e para isto os equipamen-tos necessitam de uma torre de 3 estágios,que têm uma altura da torre abaixada me-nor, permitindo a passagem nas portas, euma elevação livre, que permite que os gar-fos se elevem sem que o topo da torre sealtere”, explica.

Um outro fator na escolha de um equi-pamento é se no local existem problemasde corredores ou ruas muito estreitas, ondeé preciso operar com equipamentos com ta-manhos menores ou que trabalhem, em vezde com quatro rodas, com três, diminuin-do, assim, o raio de giro e, conseqüente-mente, o corredor operacional.

Maiores problemasPor último, os entrevistados desta re-

portagem especial de LogWeb fazem umaanálise dos maiores problemas enfrentadosna área de movimentação externa.

Aranha, da Nacco, diz que os maioresproblemas das áreas externas são o piso, asrampas, as intempéries, as variações de tem-peratura, os agentes agressivos aos pneus,os objetos pontiagudos e os ambientes commuita poeira ou materiais abrasivos em sus-pensão.

Nadosdi, da Linde, lembra que osmaiores problemas nesta área são espaçoreduzido para movimentação e a altura deelevação da carga elevadas.

Por último, Julio, da AmeiseJungheinrich, salienta que “um dos maio-res problemas no uso de equipamentos naárea externa, além do piso, é a chuva”. ■

E

Peso é um dos fatores a ser considerado Melhoramentos em ergonomia são freqüentes

Basicamente, a movimentação externa demateriais é feita com empilhadeiras.

Mas, vários fatores precisam serconsiderados, na hora da escolha

das mais adequadas.

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Evento

Encontro delogística reúne váriosprofissionais

C erca de 180 profissionais delogística, das mais variadas empre-sas, estiveram participando do I En-

contro de Logística realizado pela VLMarketing, nas instalações da Esmena, emHortolândia, SP. O evento aconteceu no dia27 de novembro e teve o apoio do jornal e doportal LogWeb.

O Encontro contou com a participação,como “expositores”, de algumas dos maisrepresentativas empresas do setor, comoHyster/Somov, JLW, Linde, Engepower, Still,Interroll, Ameise Jungheinrich, Rite-Hite,Skam, Stöcklin, Siemens Dematic, Matra eGrupo Moura.

E também foi integrado com uma visita àsinstalações da Esmena, empresa especializa-da em estruturas de armazenagem.

Além de conhecerem, também, um poucoda empresa anfitriã - Daniel dell CampoAlverez, diretor geral da Esmena, deu as boas-vindas - e das outras participantes, os visitan-tes assistiram a duas palestras. Uma do pro-fessor Rogério Monteiro, especializado emgestão da qualidade, Supply Chain, gestãoindustrial e gestão da produção, enfocando aimplantação de CDs na competitividade denegócios de grandes empresas e dois cases desucesso na implantação de sistemas deestocagem, um na Natura e outro na RedeGlobo. A segunda palestra foi do professorJosé Antônio Dermengi Rios, da Unicamp, quefalou sobre “A visão da logística nacompetitividade dos negócios”. Ao final doevento, foi servido um coquetel. ■

Váriasempresas

prestigiaram oevento

expondo seusprodutos

Profissionais dediversas empresas

participaram doevento

Daniel, diretor geral da Esmena,dá as boas-vindas

Palestrasprenderam aatenção dosparticipantes

Visita àsinstalações da

Esmena

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R

Transporte aéreo

Eagle transportaguindastes no Antonov

Eagle Global Logistics – EGLfoi a responsável pela logísticade transporte de guindastes para

uma plataforma de petróleo localizada naBacia de Campos, no Estado do Rio deJaneiro. Em função das dimensões dosequipamentos - o guindaste principal tem7,62 m de comprimento, 4,18 m de lar-gura e 3,55 m de altura e cerca de 28 to-neladas - eles vieram no maior avião decarga do mundo, o Antonov, provindo de

Houston – Estados Unidos.Segundo Wagner Covos, gerente de pro-

jetos especiais da EGL, “o cliente precisa-va do equipamento o mais rápido possívelpara substituir o danificado, e a melhor so-lução foi o charter do Antonov – este, porsua vez, um dos únicos aviões no mundoque poderia carregar os equipamentos compesos e dimensões apresentados.” Covoslembra, ainda, que, para a EGL Brasil, estafoi uma operação inédita. ■

A

Kraft Foods do Brasil e a McLanedo Brasil estão iniciando umanova fase em sua parceria comer-

cial, visando acompanhar o crescimento dovolume de negócios das duas empresas.

A McLane é um provedor e integradorde soluções logísticas, especializado nossegmentos de produtos alimentícios, pro-dutos de higiene e cuidados pessoais. Ela éresponsável pela prestação de grande partedos serviços de armazenagem emmultitemperatura para distribuição dos pro-dutos da Kraft no país, contando com Cen-tros de Distribuição em Barueri (SP), Pe-rus (SP), Curitiba (PR) e Canoas (RS).

No Brasil, o relacionamento comercialentre as empresas teve início em 1998, coma McLane prestando serviços logísticos paraas marcas de chocolates e de ovos de Pás-coa Lacta, além dos sucos em pó Tang,Fresh e Clight.

Neste novo estágio, o portfólio de pro-dutos atendidos passa a incluir a linha debiscoitos Nabisco, a linha de sobremesasem pó Royal, os produtos da marca Irace-ma e os sucos Maguary.

Segundo informa Mike Nix, gerente ge-ral de serviços logísticos da McLane, comeste novo acordo, a sua empresa passa a sero provedor logístico de todos os produtosda Kraft por mais dois anos. ■

A

Soluções logísticas

Parceria emlogística

Evento

Scala 2002foi sucesso

ealizado pela agênciaNanquimGR1000, com o patro-cínio da Infraero, Danzas/AEI e

Armazéns Gerais Columbia, nos dias 6 e 7de novembro último, no The Royal PlamPlaza, em Campinas, São Paulo, o Scala2002 - Simpósio de Carga Aérea/Comér-cio Exterior Latino Americano já é consi-derado o maior evento de comércio exteriordo interior paulista.

O evento abrangeu, também, a Fenal -Feira de Negócios Aeroportuários e Logísticae a entrega do Troféu Fênix para os melhoresprestadores de serviços da região.

Simpósio e feiraA programação oficial do simpósio con-

tou com 5 painéis e 15 palestras, abrangendopolítica, novos mercados, financiamentos,exportações, operações logísticas, infra-estru-tura, marketing, legislação, carga tributária,multimodalidade, tendências de mercado eprojetos especiais, entre outros temas. Cercade 140 pessoas participaram dos painéis.

Já a Fenal contou com 30 estandes deempresas especializadas que ofereceram umaexcelente oportunidade de intercâmbio de ne-gócios para os executivos do setor. Aproxima-damente 3,5 mil pessoas visitaram a feira, se-gundo os organizadores.

Trofeu FênixPara o Troféu Fênix de Eficiência 2002

concorreram os melhores prestadores de ser-viços em atuação no Aeroporto internacio-nal de Viracopos, nos segmentos de agentede carga, transportador terrestre, companhiaaérea e despachante aduaneiro. O troféu, ideali-zado pela Infraero e organizado pelo Depar-tamento de Comércio Exterior do CIESP-Campinas, contemplou doze empresas:

Categoria: Despachante Aduaneiro:1. Brasiliense Comissária de Despachos2. Minóica BMC Comércio Exterior Ltda.3. S. Magalhães S.A. Despachos, Serviços

Marítimos e Armazéns Gerais

Categoria: Transportador Terrestre:1. Transportadora Campos2. Estrada Transportes3. Transportadora Fogagnoli

Categoria: Companhia Aérea1. Federal Express Corporation2. Lufthansa Cargo3. Varig Logística S.A.

Categoria: Agente de Carga1. Danzas AEI do Brasil Ltda.2. Panalpina Ltda.3. Expeditors International do Brasil Ltda.

Foi entregue ainda um Prêmio Destaqueem Sistemas de Comércio Exterior para aSoftway Soft Comex Informática Ltda. ■

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Evento

Expomodalé sucessoem Santos, SP

diminuição ocorreu graças ao aumento daeficiência do Porto de Santos e à agilizaçãodos procedimentos aduaneiros. CitandoSantos como o melhor porto brasileiro noque se refere à estrutura e infra-estruturaportuária e retroportuária, Freitas disse que,antes do início do arrendamento das áreasdo porto, os custos de movimentação deum contêiner de 20 pés eram de US$ 3.600,caindo para cerca de US$ 1.500 atualmen-te. Outra sensível redução ocorreu nacapatazia, de US$ 300 para US$ 70. Emsua opinião, o tempo de movimentação decontêineres por hora é o índice mais re-presentativo do aumento da eficiência docais santista. Das 12 unidades movimen-tadas por hora, o índice subiu para umamédia entre 45 e 50/hora.

“Ferrovias: companhias com novofoco no seu plano de negócios” e “Estu-do de caso: do cerrado ao porto, o su-cesso da soja apoiado na logística e noPorto de Santos” foram palestras apresen-tadas, respectivamente, por Sérgio RicardoFreitas de Souza, diretor-presidente daPortofer e diretor de Desenvolvimento eRelações Institucionais da Brasil Ferrovi-as, e por Evandro Schimidt Pause, gerentede Operações Portuárias da Coinbra S/A.A tônica das apresentações foi a escolhado Porto de Santos como a principal op-ção para exportação da produção agrícolado centro-oeste brasileiro, o que está atra-indo investimentos como o que viabilizoua implantação do Terminal XXXIX (Ar-mazém 39 Externo) e trará o futuro Ter-minal de Granéis de Guarujá-TGG, primei-ro terminal multiuso da América Latina.

O presidente da Portofer falou aindaque as companhias ferroviárias precisampreparar-se para o aumento da utilizaçãodas ferrovias no escoamento da produçãoagrícola, o que possibilitará a redução decustos e aumento da eficiência do trans-porte. Já o diretor da Coinbra apontou otransporte dos produtos agrícolas durantetodo o ano como forma de diminuir asazonalidade das ferrovias, reduzindo seuscustos.

“Integração das Informações” foi otema do Painel 2, que contou com a apre-sentação da palestra “Modernização dosagentes públicos”. Foi feita uma aborda-gem do esforço de modernização dos agen-tes públicos na agilização dos aspectosoperacionais, em especial no campo datecnologia de informação.

O Painel 3 enfocou o tema “Moderni-zação Tecnológica – Seus Impactos e Re-sultados” e a primeira palestra foi apre-sentada pelo diretor da Cosan OperadoraPortuária, Carlos Eduardo Bueno Magano,que falou sobre o tema “Granel Sólido” .Em sua explanação, Magano enfatizou apossibilidade de Santos tornar-se líder na-cional no escoamento da produção agríco-

U m sucesso. Assim pode ser defi-nida a Expomodal Santos 2002– Feira Logística e Portuária, re-

alizada entre os dias 8 e 11 de outubro úl-timo no Mendes Convention Center, emSantos, SP, registrando a participação de50 empresas e 7,2 mil visitantes. Em para-lelo à feira, aconteceu, nos dias 9 e 10, oevento Santos – A Porta do Brasil – Semi-nário Integrado de Logística Portuária eTransportes.

A opinião sobre o sucesso é de autori-dades, empresários, visitantes e organiza-dores, unânimes em apontar a Expomodalcomo um marco na atual fase de moderni-zação do Porto de Santos e nos planos dacidade de transformar-se em um dos maisimportantes centros do turismo de negóci-os do país.

SeminárioNos dias 9 e 10, em paralelo à

Expomodal, foi realizado o evento Santos– A Porta do Brasil – Seminá-rio Integrado de Logística Por-tuária e Transportes.

Os trabalhos do primeiropainel, “Infra-estrutura eLogística” tiveram início coma palestra “PDDT – Plano Di-retor de Desenvolvimentodos Transportes do Governodo Estado”: apresentada pelosuperintendente de Planeja-mento de Transportes daDersa, Milton Xavier. Em suaexplanação, ele falou sobre oplanejamento e as projeções dogoverno estadual para o setorde transportes nos próximos 20anos. Segundo ele, um estudorealizado em 1999 e 2000 de-tectou alguns gargalos que di-ficultam o escoamento de car-gas pelo Porto de Santos, nossetores rodoviário e ferroviá-rio da região metropolitana dacapital, e uma certa ineficiên-cia operacional no complexoportuário santista, além de cus-tos elevados e dificuldades deacesso local e regional. Comosoluções, Xavier apontou aconstrução do Rodoanel eFerroanel como prioridades do

PDDT. Na seqüência, Mauro Szwarcgun,gerente operacional da Ecovias discorreusobre o tema “Sistema Anchieta-Imi-grantes”, abordando questões sobre a mo-dernização, investimentos e tecnologia narodovia.

Acrino Barboza de Freitas, presidenteda Estrada Transportes Ltda, abordou aredução em cerca de 60% dos custosoperacionais da movimentação decontêineres após o implemento da políticade privatização portuária. Segundo ele, a

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Consulte-nos! telefones: 11 6855.2651 e 3815.4167 e-mail: [email protected]

la brasileira e advertiu sobre a possibili-dade de alguns terminais do porto santistatornarem-se ociosos com a implantação doTerminal de Granéis do Guarujá.

No mesmo painel, Antonio Fran-cisco Armelin Gomes, diretor de Opera-ções Industriais da Citrosuco Paulista,abordou o tema “Granel Líquido”. Go-mes anunciou a ampliação dos embarquesde suco de laranja natural, pronto paraconsumo, juntamente com o suco de la-ranja concentrado.

Os trabalhos do segundo dia do semi-nário tiveram início com o Painel 4, “San-tos: Parcerias em Logística”. A primei-ra palestra, “Líquidos” , foi apresentadapor Sérgio Paulo P. de Aquino, sócio-di-retor da SPA Consultoria e Assessoria Por-tuária e Aduaneira. Segundo ele, Santos éo principal porto exportador de líquidosdo país, disputando a liderança do setorcom o porto pernambucano de Suape.

Antonio Ismael Ballan, diretor deLogística da Caramuru Alimentos, apre-sentou a palestra “Logística no Transpor-te de Grãos”, onde ressaltou a necessida-de de investimentos nos setores ferroviá-rio e hidroviário para tornar o Brasil com-petitivo no mercado agrícola internacio-nal. Encerrou o painel o professor e dire-tor técnico da Escola de Logística, LuisPiñel, com a palestra “Three GorgePowerplant” , onde falou sobre a UsinaHidrelétrica de Três Gargantas, na China,e sua logística de implantação, cujo for-necimento de componentes pesados pas-sará pelo Porto de Santos.

“Dobrando as vendas externas comas comerciais exportadoras” foi o títulodo Painel 5, e contou com a apresentaçãodo engenheiro José Cândido Senna, dire-tor da Associação Comercial de São Pau-lo. Sua palestra, “Como conseguir US$100 bilhões de exportação” é o mesmotítulo de um projeto da Federação das As-sociações Comerciais do Estado de SãoPaulo – Facesp, que propõe a reunião dosmicroempresários em torno de um esforçoexportador. Além disso, a iniciativa prevêo oferecimento de serviços de “trader” aospequenos empresários, unindo as pontas dacadeia, possibilitando a redução de custos.

O sexto e último painel, “Projetos Es-tratégicos”, foi aberto pela palestra “Hub-port/Cabotagem/Feeder”, apresentadapelo gerente de Operações para a Américado Sul do Grupo Maersk Sealand, AntonioJosé de Mattos Patrício Júnior. Ele apon-tou o Porto de Santos, principal porto do

Hemisfério Sul, como concentrador de car-gas do país e destacou a possibilidade de,ao lado de Pecém, no Ceará, e Rio Grande,no Rio Grande do Sul, tornar-se um distri-buidor de cargas para toda América do Sul.

Na sequência, Gustavo Costa, engenhei-ro naval do Grupo Hamburg Sud, falou so-bre “Porto de Santos e Multimodalismo”,abordando a necessidade do porto santistaconsiderar opções logísticas que integremmais de um modal de transporte com qua-lidade, confiabilidade e competitividade.Logo após, João Acácio Gomes de Olivei-ra, diretor-presidente da DTA Engenharia,apresentou o “Projeto Superporto”, queenfoca a construção de um porto em siste-ma de dársenas que poderia ser construídona Margem Esquerda do Porto de Santos,acomodando o crescimento exponencial decarga previsto para os próximos anos.

Mário Lubliner, diretor regional do Cen-tro das Indústrias do Estado de São Paulo –Ciesp/Santos, em sua palestra “Porto-in-dústria” , falou sobre seu projeto de implan-tar em Santos uma “Plataforma IndustrialAlfandegada”, um cluster de empresas queprevê importação de matéria-prima comsuspensão de impostos e posterior exporta-ção da produção, com significativa redu-ção de custos. José Carlos Pinto Costa, pro-fessor universitário, consultor em câmbioe pagamentos internacionais e diretor da Es-cola Superior de Direito, na palestra “Ex-celência em capacitação de recursos hu-manos e em pesquisa portuária”, abor-dou o treinamento de mão-de-obra e a ne-cessidade de formação de centros de quali-dade em recursos humanos.

O encerramento dos trabalhos ocorreucom a palestra de Stephen Kanitz, “As ten-dências que afetarão seus negócios”, ondeo conferencista, professor, consultor de em-presas e articulista da Revista Veja falou so-bre as tendências demográficas, sociais eeconômicas que afetarão o mercado. ■

Colaborou o jornalista Manoel Fernando Felix de Souza

O Jornal LogWeb é a mídia oficial do Expomodal 2003, que será realizada entre os dias 7 e 10 de outubro de 2003,em paralelo ao Congresso Paulista de Logística Portuária e Comércio Exterior.

Estaremos circulando com um caderno especial sobre a EXPOMODAL 2003.Estaremos circulando com um caderno especial sobre a EXPOMODAL 2003.

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■ EDIÇÃO 10 / 2002 ■ LogWeb ■ 13www.logweb.com.br

a edição número 7 do jornalLogWeb apresentamos uma vi-são dos profissionais sobre os

efeitos das mudanças políticas no setor, emfunção das eleições que ainda iriam acon-tecer, e, em razão destas mesmas eleições,quais seriam os reflexos da economia em2003 sobre o setor de logística.

Agora, nesta edição, publicamos, emmenor escala, uma outra visão de algunsprofissionais de logística, considerandomais as tendências em equipamentos e domercado. Veja o que pensam os entrevis-tados.

“ O imperativo decompetitividade noSupply Chain, onde60 a 70% dos custosestão no frete, criou anecessidade de maxi-mização da capacida-de de carga dos cami-nhões. Para se conse-guir uma redução sig-nificativa nestes cus-

tos logísticos, cada vez mais serão usadoscaminhões ‘High Cube’,que permitem um maior nú-meros de paletes por via-gem, pois possuem rodascom aros menores e oassoalho da carroceria maisbaixo. O benefício de redu-ção de custos de frete crianovos desafios na área dedocas. As operações de car-ga e descarga cada vez maisserão feitas pela traseira doscaminhões, e as atuais áre-as de docas podem tornar-se um gargalo de produtivi-dade em pouco tempo. Ouso de plataformas nive-ladoras de docas mais lar-gas (2 m) e compridas (3,2m) torna-se indispensávelpara aumentar a produtivi-dade no processo de cargae descarga, assim comofator determinante na redu-ção de custos de frete.”Paulo CominiVice-presidente de Vendaspara a América Latina daRite Hite Latin America

“Entendemos que de-terminados setores denossa economia têmboa conscientizaçãodo uso de empilha-deiras. Entretanto, ou-tros, como os de ma-teriais de construção econstrução civil, ain-da não têm este mes-

mo nível. A tecnologia de movimentaçãoainda não foi implementada nestes setorese, com isso, eles necessitam do apoiologístico dos fabricantes de empilhadeiraspara que possam ser orientados sobre asmúltiplas soluções que podemos oferecer.Um exemplo disto está no manuseio absur-damente manual que existe na carga/des-carga de tijolos e outros produtos, o quefaz com que estes setores não obtenham osganhos de produtividade já vivenciados pe-las indústrias metalúrgicas e alimentícias,dentre outras. Apesar de tudo, estamos con-fiantes. Juntando-se a demanda reprimidaàs recentes declarações do futuro governoa favor do aumento generalizado da produ-ção brasileira, nós temos uma sinalizaçãode boas perspectivas.”Luiz Antonio Gallo - Gerente Comercial daSkam Indústria e Comércio Ltda.

“2003 será um ano demuita análise e avali-ação do custo-benefí-cio, não só da implan-tação, mas, principal-mente, da pós-im-plantação, onde aergonômia, os aciden-tes de trabalho e a sa-tisfação do operacio-

nal ditarão as regras do jogo. A flexibilida-de e a confiabilidade serão armas funda-mentais para a conquista de um espaço nomercado.”Celino Luiz Tirloni - Diretor Comercial daMarcamp Equipamentos Ltda.

“Estamos passandopor uma etapa de ajus-tes e acredito que oprincipal ponto dalogística é a integraçãoentre as empresas,clientes e fornecedo-res. Ou seja, é hora dedescobrir em que está-gio se encontra cada

um e desenvolver soluções e serviços de acor-do com as necessidades mútuas. No nossosegmento, que é o de paletes, a tendência épara a locação, que atende ao cliente em seusmomentos de pico de demanda e/ousazonalidades com um custo baixo, eliminan-do o investimento em ativo fixo e estoquesde ociosos paletes vazios.”Antonio Valdir ZelenskiGerente Comercial daMatra do Brasil Ltda.

“Focando tendênciasem logística na visãoda locação deempilhadeiras elétricase a combustão, pode-mos considerar que játemos um mercadoconsolidado e crescen-te. O fato de o clientenão ter investimentosem custos fixos é o

principal motivo para se adotar a locaçãocomo redução de custos. Em qualquer situa-ção onde há mudanças de segmento, picosetorial ou mercado sazonal, a parceria entreo cliente e o locador é ideal, pois a locaçãosupre com equipamentos adequados paracada operação, trazendo racionalidade e agi-lidade. Outra tendência tecnológica queacompanhamos é a dinâmica dos CDs na mo-vimentação de materiais, com uso detranspaleteiras no transporte horizontal,otimizando o uso das empilhadeiras paraempilhar e reduzindo, assim, custos com ouso adequado dos equipamentos.”Fabio D. Pedrão - Diretor da Retrak Comércioe Representação de Máquinas Ltda.

“Atualmente, o metroquadrado se tornoumuito caro. Por estemotivo, a tendência emlogística na área demovimentação e arma-zenagem é a utilizaçãode equipamentos e sis-temas de armazenagemque ocupem o menor

Tendências

O que deve acontecercom a logística?

N

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Livros

ADMINISTRAÇÃO DEMATERIAIS: UMAABORDAGEM LOGÍSTICAAutor : Marco Aurélio P. DiasNº Páginas: 400Editora: Atlas

Esta obra destina-se aos quetomam o primeiro contatocom a disciplina e pode serutilizada em estudos aca-dêmicos mais avançados epara reciclagem ou treina-mento de profissionais da área.Aborda temas como dimensio-namento e controle deestoques, armazenamento emovimentação de materiais,administração de compras,distribuição de transporte ecomputadores na administra-ção de materiais.

TRAINS SMARTENSINANDO E TREINAN-DO COM INTELIGÊNCIAAutor: Rich AllenNº de Páginas: 184Editora: Qualitymark

O livro introduz a abordagemdo Treinamento Inteligente –os pilares e os fundamentossobre os quais o modelo estáconstruído – e, em seguida,mostra os 25 conceitos-chave que transformam omodelo em aplicaçõespráticas para a implemen-tação imediata. Na últimaparte, apresenta algumasmetáforas que servem parafixar os conhecimentos namente dos alunos, mesmoapós o término dotreinamento.

espaço possível. Os sistemas de armazenagemvertical se baseiam em estruturas metálicas espe-cíficas para este fim. No entanto, para que estesistema funcione são necessários equipamentosque substituam a operação manual e possibili-tem a armazenagem de produtos em grandes al-turas, como as empilhadeiras trilaterais. Umaoutra tendência é a locação de equipamentos, ondeo cliente terceiriza a sua movimentação sem terque desembolsar grandes quantias, transferindoo problema de movimentação, armazenagem emanutenção para empresas competentes e quepossam lhe dar soluções logísticas definitivas.”Luis Fernando A. Julio - Gerente Comercial daAmeise Jungheinrich do Brasil Ltda.

“A logística continuarásendo, sem dúvida alguma,o setor que deverá receberse não o maior, um dosmaiores volumes de inves-timento por parte das em-presas. O principal focodestes investimentos seráde continuar a busca denovas tecnologias em sis-

temas de informação, armazenagem e equipa-mentos de movimentação de cargas, ferramentasfundamentais para o aumento de produtividade eagilidade no atendimento ao cliente.”João Carlos Waldmann - JLW Indústriade Aparelhos Eletro Eletrônicos Ltda.

“No que se refere aos equipamentos para movi-mentação e armazenagem, observa-se que o mer-cado consumidor preocupa-se, cada vez mais,com a ergonomia, segurança e o desempenho dos

equipamentos, forçandoos fabricantes a se preo-cuparem, cada vez mais,com estes assuntos. Ve-nho observando, também,que segmentos que até hápouco tempo eram consu-midores exclusivos deequipamento a combustãoestão adquirindo equipa-mentos elétricos. Isto

não é apenas uma tendência brasileira, masmundial, pois o custo operacional destes equi-pamentos é significativamente menor. Seobservarmos as curvas de crescimento de mer-cado dos dois tipos de equipamentos, conclui-remos que o crescimento de equipamentoselétricos é muito superior ao de equipamentosa combustão. Observamos, também, que osarmazéns estão se tornando cada vez mais altose, com isto, a altura de elevação dos equipa-mentos também está ficando maior. Acreditoque esta tendência irá ficar ainda mais forte nospróximos anos, devido ao alto custo de arma-zenagem perto dos grandes centros urbanos.”Frank BenderDiretor Comercial da Still do Brasil

“O setor de logística teveum grande crescimentonos últimos anos. O au-mento de investimentosem novas tecnologiasagregou mais valor aoproduto, disponibilizan-do-o de forma eficaz nolocal certo e na hora opor-tuna. Temos como exem-

plo o rastreamento de cargas e o SCM, que per-mite integração total entre fornecedor, indústriae cliente, otimizando todo o processo. Com isso,as empresas voltaram seu foco para a capacitaçãodo capital intelectual de seu quadro funcional,estimulando seus profissionais a buscarem for-mação acadêmica específica, cursos de especia-lização, domínio de um 3º idioma, conhecimen-tos de marketing e vivência na área comercial,visando melhores resultados neste mercado pro-missor.”Liege Alves - Gerente da BrasliftEquipamentos e Logística Ltda.

“Um sistema de gestão(ERP) integrado aossoftwares roteirizador, ras-treamento, WMS e TMSque permita total rastrea-bilidade dos processos en-volvidos no Supply Chain,além de equalizar o fluxode informações com o flu-xo de materiais. O uso de umB.I., através da extração

das informações das bases de dados corporativa,visando a eficácia na tomada de decisão. O uso deferramentas como código de barras, código bidi-mensional, radiofreqüência, E.D.I., Internet, co-letores de dados com captura de imagem eTransponder para agilizar a captura das informa-ções. Um sistema cliente/servidor, em três ca-madas, parametrizado, flexível, multi-estabele-cimento, multidepositante e que processe as ope-rações em tempo real e disponibilize a todas asáreas da empresa, clientes e fornecedores.”Wagner TadeuDiretor da Store Automação ■

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■ EDIÇÃO 10 / 2002 ■ LogWeb ■ 15www.logweb.com.br

Catálogos Artigo

Logística Reversa: de mãosdadas com a implantação dasNormas de Gestão Ambiental

T

Próximaedição:

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radicionalmente, quan-do estudamos e pesqui-samos a logística, veri-

ficamos que suas interpretaçõesdizem respeito ao fluxo de mate-riais/produtos do fornecedor aoconsumidor final como, também,em sentido contrário, o fluxoinformacional.

Diante de tal interpretaçãounidirecional, você deve se per-guntar: se vivemos a era daLogística Integrada e estamos nospreparando para o Supply ChainManagement (SCM), por que asinformações não são representadasde forma compartilhada, ou seja, oseu fluxo nos dois sentidos da ca-deia? E as devoluções? Não fazemparte da Logística?

E aí começamos a observar a

existência da Logística Reversa.Conceitualmente, a Logística

Reversa seria, então, a área daLogística Empresarial que tem apreocupação com os aspectoslogísticos do retorno ao ciclo pro-dutivo dos produtos, materiais eembalagens. No entanto, há um tra-tamento diferenciado da LogísticaTradicional para a Logística Re-versa, pois os custos se modificamneste novo sentido, dependendo,ainda, do tipo de reprocessamentoque os produtos, materiais ou em-balagens possam ter: Retornar aofornecedor; revender, recondi-cionar, reciclar ou descartar.

O estudo da Logística Reversanão é nenhuma novidade. Sua prá-tica já pode ser observada há algumtempo nas indústrias de bebidas,

com a utilização das garrafasretornáveis e seus engradados, oque exige um alto grau de cuidadono manuseio durante o processo deentrega ao consumidor final, ondeeste cuidado e responsabilidade sãotransferidos para estes, de formaque no início de um novo processode aquisição, as garrafas têm queser devolvidas pelos consumidoresem sua forma integra, para seremincorporadas novamente ao cicloprodutivo.

A prática da Logística Reversapode ser observada, também, nasindústrias de latas de alumínio,onde este setor se destaca pelogrande aproveitamento de matéria-prima reciclada e seu incentivo cul-tural e de desenvolvimento técnicode coleta de latas descartadas.

Outro exemplo que pode serdado para a Gestão da LogísticaReversa é a utilização de paletes,onde, incentivados pelas políticasde estoque just-in-time (JIT), emque a rotatividade dos produtos égrande, os paletes tendem a semovimentar por toda a cadeia, e asua má utilização poderá fazer comque possa ser eliminado do cicloprodutivo.

Incentivados, também, pelasNormas ISO 14000 para uma ges-tão ambiental mais eficiente e peloaumento da simpatia dos consumi-dores para aquisição de “produtosverdes”, a Logística Reversa seráo assunto da logística nos próximosanos, andando de mãos dadas coma implementação das Normas deGestão Ambiental, aumentando,assim, a missão da Logística Em-presarial para dispor a mercadoriaou serviço certo, no tempo certo,no lugar certo e nas condições de-sejadas, garantindo o controle so-bre o seu ciclo de vida. ■

Felipe TrigueiroGerente de Logística da Norlog –Nordibe Logística Integradae-mail: [email protected]

Participe do LogWeb:Envie catálogos, releases,artigos e sugestões [email protected]

Transporteaéreo

Este será o tema da edição dejaneiro do jornal LogWeb. Sevocê ou sua empresa atuanesta área, participe. Enviesugestões, catálogos, artigos,releases e outras “dicas”referentes ao assunto.Em janeiro, também estaremosenfocando os pneus paraempilhadeiras. Da mesmaforma, você e sua empresaestão convidados a participar.

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