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Juventude Mariana Vicentina - SOBREIRO ANO 2 * NÚMERO 9 * Novembro 2012 * 1 jmv Raios de Luz Igreja em Portugal dá início ao ANO NO NO NO DA DA DA DA FÉ no Altar do Mundo Fonte: Santuário de Fátima

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Page 1: Jornal "Raios de Luz" Novembro

Juventude Mariana Vicentina - SOBREIRO

ANO 2 * NÚMERO 9 * Novembro 2012 * 1 jmv

Raios de Luz

Igreja em Portugal dá início ao

AAAANONONONO DADADADA FFFFÉÉÉÉ no Altar do Mundo

Fonte: Santuário de Fátima

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JORNAL Raios de Luz Novembro 2012

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O Santo Padre convocou toda a Igreja para viver e celebrar um “Ano da Fé” desde o dia 11 de Outubro de 2012 até dia 23 de Novembro de 2013. Na Carta Apostólica Porta Fidei com a qual o Sumo Pontífice convoca este ano, este diz-nos que «o Ano da Fé é um para uma autêntica e renovada

conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. »

Tomando como texto inspirador para as suas activi-dades deste próximo ano a Carta Apostólica do San-to Padre, o grupo de jovens delineou as suas activi-dades e formações com um objectivo principal: reno-var e afirmar a fé de cada um, na Fé da Igreja. Des-ta forma, tomou como tema formativo «Esta é a nos-sa Fé, a Fé da Igreja que nos gloriamos de profes-sar».

Mas que fé é esta que falamos? Por vezes somos questionados nos nossos ambientes de estudo e de trabalho sobre o “porquê da fé”… somos mesmo pos-tos à prova se Deus existe, se faz sentido acreditar.

É nossa obrigação, enquanto católicos, dar testemu-nho daquilo que acreditamos e saber concretamente em que acreditamos e porque acreditamos.

Na nossa primeira reunião de formação do ano fize-mos uma pequena dinâmica que gostaria de vos apre-sentar e propor à reflexão. Em cima de uma mesa, foram colocados três copos com água simbolizando três situações diferentes. Junto de um dos copos foi colocado um comprimido efervescente, dentro do seu invólucro, mas sem tomar contacto com a água.

Na segunda situação, o comprimido fechado dentro do seu invólucro foi colocado dentro do copo com

água. E por fim, na terceira situação, o comprimido foi tira-do do invólucro e colocado den-tro do copo com água.

Podermos pensar, em primeiro lugar, em quê que estas três situações estão relacionadas com a fé, mas vejamos. Vamos partir do princípio que o copo com água significa Deus e o comprimido somos cada um de nós.

No primeiro copo podemos ver aquela pessoa que não aceita Deus e que fica de fora de tudo. No segundo é aquele que até aceita e participa, porém não se abre, ficando fechado às verdades da fé. O terceiro copo é aquele que participa, abre-se e mistura-se, tendo o coração aberto a Deus, demonstrando por isso ser uma pessoa com fé.

Em qual dos copos estamos nós? Em que situação nos revemos? Na pessoa que apenas aceita Deus e que não abre o coração a Deus?

Neste Ano da Fé somos convidados a aprofundar a nossa fé, que não é apenas uma mera devoção ou uma fé individual. Como podemos nós, por vezes, dizer “eu cá tenho a minha fé”? A Fé, segundo São Tomás de Aquino, é «um bem necessário para o cristão, pois sem a fé ninguém pode ser chamado de fiel cristão.»

Peçamos a Nossa Senhora para que cresça em nós o desejo de conhecer cada vez mais e melhor a Fé da Igreja que professamos e que nos dê força e cora-gem para a testemunharmos na nossa vida.

O ANO DA FÉ NA CAMINHADA DO GRUPO

Ricardo Paulo, Presidente JMV Sobreiro

EDIT

ORIA

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Juventude mariana vicentina - sobreiro Nº_9* Ano_2

BENTO XVI CONVIDA A VALORIZAR A ORAÇÃO DO TERÇO No dia em que a Igreja celebrou a Festa de Nossa Senhora do Rosário (7 de Outubro), o Santo Padre falou, na praça de São Pedro, sobre a oração do Rosário:

“Gostaria de propor a todos a valorização da reci-tação do Rosário durante o Ano da Fé. Com o Rosá-rio deixamo-nos guiar por Maria, Modelo de Fé, na meditação dos mistérios de Cristo, e dia após dia somos ajudados a compreender o Evangelho”. O Terço (composto por 50 Avé-Marias, divididas em 5 dezenas, meditando em 5 Mistérios da vida de Jesus e de Nossa Senhora) é uma das três partes do Rosário e pode ser rezado por qualquer pessoa, em qualquer altura e em qualquer lugar. Esta oração foi muito recomendada por Nossa Senhora em Fáti-ma e está acessível a todos os que queiram respon-der ao pedido da Mãe do Céu.

A recitação do Terço é simples, bela e agradável a Deus e à Vir-gem Santíssima. Por isso o apelo do Santo Padre, que tão bem conhece o poder e a necessidade desta oração:

“Convido a reci-tar o Rosário pessoalmente, em família e em comunidade, colocando-nos na escola de Maria, que nos conduz para Cristo, centro vivo da nossa fé.”

MENSAGEM DO PAPA PARA O DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO Na sua mensagem, o Papa destacou que este ano o Dia Mundial da Alimentação cele-bra-se num contexto de cri-se, em que a falta de alimen-tos atinge cada vez mais pes-soas.

O Sumo Pontífice Bento XVI denuncia a falta de empenho de instituições e governo,

que se esquecem que só uma acção comum e parti-lhada poderá ser capaz de dar respostas adequadas às necessidades das pessoas.

"É indispensável que os poderes públicos a nível nacional e internacional disponham dos necessários instrumentos legislativos e de financiamento para que nas áreas rurais as cooperativas possam ser eficazes instrumentos para a segurança alimentar, a mudança social e para uma mais ampla melhora das condições de vida".

Por fim, o Papa também salientou que é importante que os jovens não desprezem o trabalho rural e agrícola: “É desejável que as jovens gerações pos-sam olhar com renovada confiança para o seu futu-ro, mantendo laços com o trabalho do campo, o mun-do rural e os seus valores tradicionais".

João Cadete, Sector Imprensa

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JORNAL Raios de Luz Novembro 2012

SÍNODO DOS BISPOS EM ROMA No dia 8 de Outubro iniciou-se em Roma o Sínodo dos Bispos, com o tema “A Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã”. O Sínodo é uma reunião de Bispos, onde existe uma troca de informações e experiências, para se encontrarem orientações que ajudem os Bispos a guiar os fiéis, seguindo os con-selhos do Santo Padre e as normas universais da Igreja Católica.

Nesta assembleia de Bispos estiveram presentes membros do episcopado português. O Cardeal por-tuguês D. Manuel Monteiro de Castro, Penitenciário-Mor da Cúria Romana, na sua intervenção lamentou a “perda do sentido do pecado” no mundo actual.

Para ele, a Nova Evangelização “ajudará os fiéis a tomar consciência da gravidade do pecado” e a “dar a conhecer o rosto de Cristo como mistério da pie-dade, no qual Deus mostra o Seu coração compassi-vo”.

Falando sobre a sua função nos tribunais da Cúria Romana, D. Manuel afirmou que a sua preocupação é “ajudar as pessoas a viver uma vida serena”, já que a Penitenciária Apostólica tem como competência as matérias “ ligadas à confissão e às indulgências”.

Por fim, o cardeal português lança um apelo, o mes-mo que o próprio Papa já repetiu diversas vezes: “É preciso retomar o hábito correcto de administrar o sacramento da Reconciliação no confessionário”.

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CONFERÊNCIA SOBRE OS PASTORINHOS EM MAFRA No próximo dia 10 de Novembro, será realizada uma conferência na Basílica de Mafra com a Postuladora para a Canonização dos Pas-torinhos Francisco e Jacin-ta, a Irmã Ângela Coelho Silva.

A proposta desta conferên-cia foi feita ao Grupo de Jovens do Sobreiro pela

própria Irmã, que é responsável em Portugal e em Roma, junto do Papa, pelo processo de canonização dos pequenos videntes, beatificados em Fátima pelo Papa João Paulo II no ano 2000.

Para que eles sejam declarados Santos, é necessá-rio um novo milagre e, por isso, um dos objectivos principais desta conferência é divulgar a devoção aos Pastorinhos de Fátima, levando as pessoas a

recorrer à intercessão destes dois pequeninos que viram a Santíssima Virgem em 1917.

Porque a história e a mensagem de Fátima está mui-to ligada à História e ao próprio destino do nosso País, será importante para todos que o Santo Padre canonize estes dois meninos que deram, nas suas curtas vidas, um firme testemunho de Fé. Seria também um motivo de alegria e orgulho para o nosso povo ter mais dois Santos portugueses! Para que isso aconteça, é realmente importante rezar a estas duas crianças para que, no Céu onde já se encon-tram, apresentem os nossos pedidos a Jesus e a Nossa Senhora.

Toda a Vigararia está convidada a comparecer, às 21h00 do dia 10 de Novembro, na Basílica de Mafra para ouvir a Irmã Ângela e conhecer mais e melhor a Mensagem e a vida dos dois Pastorinhos de Fáti-ma.

João Cadete, Sector Imprensa

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RETIRO DE INÍCIO DE ANO DO GRUPO DE JOVENS

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No dia 22 de Setembro, o Grupo de Jovens do Sobreiro rumou até à capela de Nossa Senhora do Arquitecto para, nas imediações deste templo dedi-cado à Virgem Mãe, poder retirar-se dos afazeres diários e dedicar algum tempo à oração, meditação e programação do próximo ano pastoral.

A manhã começou com a oração de Laudes, seguindo-se um momento de reflexão e catequese proferida pelo assessor do grupo, o José Pedro Costa, que sugeriu a leitura da Carta de proclamação do Ano da Fé como forma a melhor se compreender e viver este Ano que a Igreja iniciou no passado dia 11 de Outubro.

Durante cerca de uma hora e meia, o assessor foi falando acerca da definição de Deus. A partir da leitura e reflexão de vários textos e documentos, o Grupo concluiu que nunca se conseguirá definir Deus com exactidão, porque Ele ultrapassa a compreen-são humana. No entanto, a "definição" mais aproxi-mada que se pode ter de Deus está resumida na palavra "Misericórdia".

A segunda parte da manhã esteve a cargo do vogal de formação que deu a conhecer ao grupo o símbolo oficial da Igreja para o Ano da Fé e qual o significa-do de cada um dos elementos que constituem esse

logótipo. De seguida, e tendo por base a barca que constitui o referido símbolo, foi apresentado um sonho de São João Bosco - As duas colunas: a Euca-ristia e a Devoção à Santíssima Virgem - no qual este Santo compara a Igreja à embarcação que é atingida pelos seus inimigos sob a forma de insultos, malidicências e blasfémias. A barca chega a bom porto e alcança a paz quando é ancorada aos pilares da Eucaristia e da Devoção a Maria Santíssima.

Após o almoço e um pequeno tempo de descontrac-ção, o grupo voltou ao trabalho para reflectir sobre os aspectos que no ano passado correram menos bem e de que modo cada elemento poderá contribuir para o bom desempenho das actividades no próximo ano. Foi um momento bastante produtivo, uma vez que foram levantadas várias questões e contornados algumas dificuldades.

O dia terminou com a oração do Terço na Basílica do Palácio Nacional de Mafra, seguido de Missa. Acima de todas as actividades e momentos de reflexão, este dia foi propício para a troca de ideias e para reflexão.

Confiamos o próximo ano à protecção da Virgem Maria, Aquela que foi e continua a ser o «Auxilium Cristianorum» - Auxílio dos Cristãos.

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Ricardo Paulo, Vogal Formação

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DIA DE SÃO VICENTE DE PAULO, PADROEIRO DA JMV

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JORNAL Raios de Luz Novembro 2012

Ana Rita Costa, Vogal Liturgia

No passado dia 27 de Setembro celebrou-se o dia de S. Vicente de Paulo, padroeiro da Juventude Mariana Vicenti-na.

São Vicente de Paulo, nascido a 24 de Abril de 1581, consagrou a sua vida ao ser-viço dos pobres, a partir de 1617. Desde que deci-diu dedicar a sua

vida aos mais desfavorecidos, pobres e doentes, fundou a Congregação da Missão, não só para a for-mação do Clero, mas para promover a evangelização do povo do campo e fundou, juntamente com Santa Luisa de Marillac, as Filhas de Caridade, em 1633, constituídas, presentemente, por Irmãs que dedi-cam a sua vida à contemplação e ao serviço dos outros.

S. Vicente de Paulo faleceu a 27 de Setembro de 1660, mas o seu espírito perdura nas suas obras e naqueles que procuram, hoje em dia, seguir o exem-plo deste Santo.

Visto que o grupo de jovens do Sobreiro faz parte da Juventude Mariana Vicentina, decidiu participar na missa na Basílica de Mafra nesse mesmo dia, ten-do, posteriormente, rezado o terço na capela do Sobreiro.

Nesta missa em que os jovens participaram, ficaram encarregues de proclamar a I Leitura, o Salmo e de

ler a Oração dos Fiéis. Já na capela do Santíssimo Sacramento da Igreja do Sobreiro, o grupo de jovens expôs uma imagem de S. Vicente de Paulo para veneração e rezou o terço com a comunidade às 19h. Neste terço, meditou-se sobre a Caridade Cristã e sobre os modelos exemplares da prática desta virtude, S. Vicente e Nossa Senhora. Cantou-se, ainda, no final de cada mistério o Hino a este Santo. As últimas três Avé-Marias foram rezadas pelos sacerdotes e pela santificação do Clero e no final rezou-se a oração a S. Vicente, previamente distribuída à comunidade em pagelas. Por fim, foi cantado o Hino da JMV que nos fala sobre S. Vicen-te, como ele amou os pobres e como este Santo nos deve inspirar para fazermos o mesmo.

O Grupo de Jovens do Sobreiro celebrou assim o dia do seu Santo Padroeiro, protector dos pobres, pedindo a sua protecção para enfrentar este Ano Pastoral que já estamos a viver.

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COMEMORAÇÃO DA APARIÇÃO DE OUTUBRO A 13 de Outubro de 1917 muitos foram os devotos, crentes e também muitos os curiosos que rumaram à Cova de Iria para confirmar o que diziam os três peque-nos pastorinhos. Foi nesta lugar que Vir-gem Mãe fez o prome-tido milagre para que todos acreditassem

em Lúcia, Francisco e Jacinta. Desde então, vieram devotos de todos os cantos do país para rezar à Virgem de Fátima. Nossa Senhora alertou em todas as Suas aparições para a importância da oração, nomeadamente do terço, e também para forma como as acções dos Homens ofendem tanto a Deus. A JMV Sobreiro, em conjunto com algumas crianças da Catequese, não deixaram passar em branco este dia, tendo-se juntado com a comunidade para ofere-cer o Terço a Nossa Senhora, pedindo por aqueles que não conhecem Deus, pelos que não acreditam n’Ele e pelos que não O amam. Em 2006, num discurso, o Santo Padre Bento XVI, afirma: “A Virgem Maria, tão amada e venerada em qualquer canto deste país, precede-nos e guia-nos na união com Cristo. Nela encontramos, pura e não deformada, a verdadeira essência de Igreja. Atra-vés dela, aprendemos a conhecer e a amar o misté-rio da Igreja, que vive na história; sentimo-nos pro-fundamente a fazer parte dela.”

Discurso do Santo Padre Bento XVI a 19 de Outubro de 2006

No dia 14 de Outubro para honrar a Virgem Maria, a comunidade do Sobreiro reuniu-se pelas 21:00 horas para rezar o terço, tal como a Senhora de Fátima sempre indicou. A celebração presidida pelo Pe. João Vergamota, responsável pelos jovens da Vigararia de Mafra, teve início com o relato encenado da aparição de Outubro de 1917. De seguida foram meditados os Mistérios Gloriosos do Rosário, com quadros ence-nados de cada mistério. A mensagem de Fátima tem 95 anos, mas é tão actual hoje como o era no início do século passado. E as ofensas a Deus multiplicam-se, pois o mundo continua surdo à voz de Maria Santíssima. “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido”. Temos feito caso das palavras de Nossa Senhora? Temos feito tudo para consolar Nosso Senhor como o Francisco e em desejar a sal-vação dos pecadores como a Jacinta? Ao pensarmos nas advertências de Nossa Senhora de certo que encontramos nelas sentido para a nossa vida.

Mafalda Jacinto, Sector Mariano

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Foi na solarenga manhã do passado dia 11 de Outu-bro, volvidos 50 anos da abertura do Concílio Vati-cano II, que o Santo Padre, o Papa Bento XVI, deu início ao Ano da Fé. Na celebração da Santa Missa estiveram presentes, além de um grande número de Bispos e Cardeais, os Patriarcas e Arcebispos Maio-res da Igrejas Orientais Católicas, bem como Sua Santidade Bartolomeu I, Patriarca de Constantino-pla e Sua Graça Rowan Williams, Arcebispo de Can-tuária, autoridade máxima da Igreja Anglicana.

A celebração da Santa Missa, para além de tudo o que lhe é próprio, foi enriquecida de alguma simbo-logia particular, destinada a recordar-nos a profun-da ligação entre esta celebração e aquela que, há 50 anos, ali tomava lugar. Exemplo disso foi a procissão de entrada que recordava a grande procissão inicial dos padres conciliares, quando entraram solenemen-te na Basílica de São Pedro; a entronização do Evangeliário, cópia do que foi utilizado durante o Concílio; e finalmente, a entrega, no fim da celebra-ção, das sete mensagens finais do Concílio e do Catecismo da Igreja Católica. Relativamente a esta simbologia referiu o Papa na sua homilia: “Este

sinais (…) convidam a entrar mais profundamente no movimento espiritual que caracterizou o Vaticano II, para que se possa assumi-lo e levá-lo adiante no seu verdadeiro sentido.”

O Ano da Fé, inaugurado nesta celebração, “está ligado concretamente com todo o caminho da Igreja ao longo dos últimos 50 anos: desde o Concílio, pas-sando pelo Magistério do Servo de Deus Paulo VI, que proclamou um «Ano da Fé» em 1967, antes che-gar ao grande Jubileu do Ano 2000”, lembra-nos o Santo Padre na homilia. Sua Santidade lembra-nos também que, embora o Sagrado Concílio não tenha querido colocar a fé como tema de um documento, este esteve “inteiramente animado pela consciência e desejo de ter que (…) imergir mais uma vez no mistério cristão, para poder propô-lo novamente e eficazmente para o homem contemporâneo.”

INÍCIO DO ANO DA FÉ EM ROMA

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Como exigia a ocasião, o Papa Bento, novamente na sua homilia, evocou a memória daquele que tinha convocado o Sagrado Concílio Ecuménico, o Beato João XXIII. O Papa Bento fez menção do discurso inaugural do Concílio, proferindo pelo venerando Beato, o famoso discurso “Gaudet Mater Ecclesia”. Dizia, então, o venerando Beato: “o que mais impor-ta ao Concílio Ecuménico é o seguinte: que o depósi-to sagrado da doutrina cristã seja guardado e ensi-nado de forma mais eficaz. (…) Por isso, o objectivo principal deste Concílio não é discussão sobre este ou aquele tema doutrinal… Para isso, não havia necessidade de um Concílio… É necessário que esta doutrina (…) seja aprofundada de forma a respon-der às exigências do nosso tempo.”

Diz também o Santo Padre, em jeito de partilha de experiência, que, durante o tempo do Concílio havia uma “tensão emocionante” que quem o viveu experi-mentou, devido ao desafio da missão que tinham em mãos de “fazer resplandecer a verdade e a beleza da fé no hoje do nosso tempo (…): na fé ecoa o eterno presente de Deus, que transcende o tempo, mas que só pode ser acolhida no nosso hoje, que não torna a repetir-se”. É, então, desejo do Papa reavi-

var esta “tensão”.

Indica-nos o Papa que a Igreja não nos propõe um Ano da Fé ”para prestar honras a uma efeméride, mas porque é necessário, ainda mais do que há 50 anos!” Deste modo, o Santo Padre enquadra nesta necessidade a recente criação de um Concílio Ponti-fício para a Promoção da Nova Evangelização, a quem agradeceu o empenho na preparação deste Ano da Fé.

Finalmente, o Santo Padre, recordando que, há 50 anos, naquele mesmo dia, se celebrava a Festa de Santa Maria, Mãe de Deus, Sua Santidade entrega-lhe confiadamente este Ano da Fé.

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INÍCIO DO ANO DA FÉ EM ROMA (Continuação)

Vasco Jacinto, Sector Mariano

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Dois dias após a Abertura oficial do “Ano da Fé”, em Roma, por Sua Santidade o Papa Bento XVI, os Bispos de Por-tugal celebraram o início deste ano dedicado ao estudo e teste-munho da fé católica no lugar por muitos cha-mado de Altar do Mundo.

Coincidindo com a Peregrinação Internacional Ani-versária de Outubro em Fátima, a Conferência Epis-copal Portuguesa escolheu este santuário Mariano para dar assim início, de forma oficial, ao Ano da Fé em Portugal.

Presidiu às celebrações de dia 12 e 13 de Outubro o presidente da Conferência Episcopal, o nosso Car-deal Patriarca de Lisboa.

O nosso prior, Padre Luís Barros, não quis deixar que este acontecimento passasse despercebido aos seus paroquianos, e como tal, organizou uma pere-grinação à Cova da Iria, na qual participaram, junta-mente com todas as dioceses de Portugal e de outros países, cerca de 180 mil peregrinos.

Na homilia da Missa de dia 13, Dom José Policarpo aludiu à data comemorativa da abertura do Concílio Vaticano II, que há cinquenta anos atrás, em plena “revolução” dos anos 60, foi visto e desejado como um esforço da Igreja para levar a Fé e a mensagem do Evangelho a um mundo tão conturbado.

Hoje, cinquenta anos volvidos, vemos que ainda há muito a fazer… a Fé esmoreceu, e por isso é que o Santo Padre concovou este “Ano da Fé”, não só para comemorar esta efeméride, mas também para ape-lar a um esforço de todos os crentes a aprofunda-rem a Fé da Igreja e a serem anunciadores do Evan-gelho.

Maria Santíssima, como referiu o Cardeal Patriarca, “é o primeiro membro da Igreja, faz parte do povo crente a que nós pertencemos e a Sua fé é hoje a Fé da Igreja, caminha connosco, reza connosco, é nosso modelo inspirador”.

Estamos a viver também os anos de preparação para o Centenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima. Em 1917, mais precisamente no mês de Julho, a Virgem Maria revelou aos três Pastorinhos três segredos que tão bem espelham a situação que se vivia na altura e a que ainda hoje permanece nos nossos dias. As ofensas a Deus e os pecados contra o Coração Imaculado de Maria e o Santíssimo Cora-ção de Jesus levam muitas almas para o Inferno! É preciso rezar muito! Nossa Senhora disse-o aos pastorinhos em Fátima e diz-nos a cada um de nós, todos os dias.

PEREGRINAÇÃO DE 13 DE OUTUBRO A FÁTIMA

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ABERTURA NACIONAL DO "ANO DA FÉ"

O tema deste segundo ano de preparação para o Centenário das Aparições é “Quereis oferecer-vos a Deus?” Esta interrogação feita a Lúcia e aos Bea-tos Francisco e Jacinta são um convite permanente do Céu a cada um de nós.

Viver bem este “Ano da Fé” que agora iniciamos não passa apenas por aprofundar, em formações e encontros, a essência da Fé Católica. É necessário ir mais além… é necessário, de facto, viver todos os dias, nos ambientes de trabalho, de estudo, em família, a fé que professamos aos Domingos.

O Santo Padre e a Congregação para a Doutrina da Fé apontam-nos algumas linhas de orientação para aprofundar e crescer na Fé, durante este ano. Des-de a participação dominical no Sacramento da Euca-ristia, à persistência na oração, passando pela apro-ximação mais frequente do Sacramento da Penitên-cia (Confissão).

Se em 1962 o Papa João XXIII convocava o Concílio para dar novo vigor à Fé e à Mensagem da Igreja, hoje, mais que nunca, cabe-nos a nós em primeiro lugar vivê-la de todo o coração, e em segundo lugar transmiti-la aos outros.

Ao abrir a por-ta do Ano da Fé, o Santo Padre apontou-nos a fé da Vir-gem Maria como incentivo que nos impele: “Pela fé, Maria acolheu a pala-vra do Anjo e acreditou no anúncio que seria Mãe de Deus (…) Com a mesma fé, seguiu o Senhor na sua pregação e permaneceu a Seu lado, mesmo no Gólgota”.

Maria Santíssima é, sem sombra de dúvida, o modelo que devemos seguir e sobre o qual nos devemos esforçar por imitar todos os dias da nossa vida. Decerto que estamos muito longe de alcançar a fé que Nossa Senhora tinha e que A fez ser evocada com o título de Mãe da Igreja e Mãe de Deus. No entanto, fazendo nossas as palavras de Dom José Policarpo ao encerrar a sua homilia podemos sempre pedir: “Maria Santíssima, ensina-nos a escutar a Palavra, a acolher o Verbo de Deus, o Teu Filho. Dá-nos a inquietação para a missão e ajuda-nos a partir, descobrindo em cada circunstância o modo de anun-ciar. Queremos aprender com a Tua fé a amar a Igreja.”

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Ricardo Paulo, Vogal Formação

Fotos: Santuário de Fátima et al

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CUMPRIR A MISSÃO DE AJUDAR COM AS BROAS RAIOS DE LUZ

Eliana Gomes, Vogal Caridade

Como já vem sendo hábito, o grupo de jovens voltou a dedicar as suas tardes e noites dos sábados do mês de Outubro à confecção das deliciosas broas dos Santos. A realização desta actividade de cariz essencial-mente Vicentino e de Caridade destina-se à angaria-ção de fundos para posteriormente serem adquiri-dos bens alimentares para as famílias mais carên-cias da nossa comunidade. Face a situação económica do país, cada vez mais famílias recorrem à Igreja como auxílio para as necessidades que sentem nas suas vidas e principal-mente nas necessidades alimentares. Como Vicentinos que somos, não pudemos e não qui-semos, ficar indiferentes a estas situações, por isso “arregaçámos as mangas” e colocámos mãos na mas-sa.

Esta iniciativa apenas é possível com a ajuda da nos-sa Comunidade, com a ajuda da Comunidade da Achada e a de Mafra, pois são estes os habituais locais de venda. Caso não tivéssemos quem nos com-prasse as broas, de nada serviria o nosso trabalho. Desde já o nosso “obrigado” a todos os que nos aju-daram! Jesus disse um dia: “Todas as vezes que fizerdes isto a um destes Meus irmãos mais pequeninos, é a Mim mesmo que o fazeis” (Mt 25,40). De facto, enquanto católicos, não podemos ficar indiferentes às dificuldades dos outros. Enquanto jovens, procuramos constantemente fazer o que está ao nosso alcance para ajudar aqueles que menos têm, confiando e deixando-nos guiar por Nossa Senhora, Aquela que sabendo que a Sua pri-ma, Isabel, necessitava de ajuda, foi em seu auxílio.

No passado fim-de-semana de 29 e 30 de Setembro deu-se início a mais um ano de catequese. No Sábado, pelas 15:30h o largo e a Igreja do Sobreiro encheram-se de crianças e de alguns pais para juntos iniciarmos mais um ano catequético. Nessa tarde, todos puderam conhecer as novidades que o ano de catequese trará à nossa comunidade. Entre novos catequistas (Sónia Rodrigues, José Pedro Fontes, Joana Silva, Catarina Luís e Vasco Jacinto), novos horários, objectivos, ideias e activi-dades, as surpresas foram muitas. Foi preparada uma pequena apresentação com o pro-grama do ano, de onde se destaca a Ideia de Reci-clagem dos Catecismos e os Objectivos a que a catequese se propõe para este ano. A ideia de reci-clarmos os catecismos consiste em, a partir deste

ano pasto-ral, passar-mos a utili-zar sempre os mesmos catecismos. Visto que, os catecis-mos são iguais todos os anos, passamos a reutilizá-los de ano para ano, de modo a que não haja necessi-dade de se estar sempre a adquirir novos catecis-mos que, no final, deixam de ter utilidade. Assim. passa a ser possível poupar o ambiente e nas despe-sas dos pais com a catequese, uma vez que quem aderir a esta ideia para os próximos anos não paga catecismo.

NOTÍCIAS DA CATEQUESE - FESTA DE ABERTURA

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NOTÍCIAS DA CATEQUESE - FESTA DE ABERTURA (Continuação)

No que diz respeito a obcjetivos foram estabeleci-dos, em conjunto com o nosso prior, o padre Luís, os seguintes:

• Ajudar as crianças e as suas famílias a crescer na fé, incentivando-as a uma maior (e mais ativa) participação na Catequese e na Eucaristia Dominical – e para isso teremos mais missas para a catequese, onde tentaremos envolver os pais;

• Dar a conhecer (de acordo com as idades) o “Ano da Fé” proposto pelo Papa, Bento XVI;

• Incutir nas crianças, e sobretudo nos adolescen-tes, o espírito Mariano e Vicentino (ligação à Juven-tude Mariana Vicentina) – e para isso contamos com a ajuda dos grupos de jovens da nossa paróquia que pertencem ao movimento e de toda a JMV regional e nacional.

Depois desta apresentação os catequistas seguiram com as crianças e adolescentes para as salas de catequese, onde confraternizaram um pouco. No final, como vem sendo habito, os catequistas ofere-ceram o lanche. No Domingo, na Eucaristia, foi a vez do Compromis-so dos Catequistas, onde estes perante o Senhor e de todos os presentes se comprometeram a serem fieis ao projeto de Deus e da Sua Igreja e a faze-rem ecoar o Evangelho para que as crianças que lhes são confiadas possam chegar à comunhão com Jesus Cristo e viverem a vida na fé. Neste ano, em que o Santo Padre nos convida a viver o “Ano da Fé” é confiantes e alegres na fé que a Catequese do Sobreiro inicia este ano pastoral, que se prevê muito trabalhoso, mas também de renovação e crescimento. Que assim seja!

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Catequese do Sobreiro

NOTÍCIAS DA CATEQUESE - FESTA DE ABERTURA (Continuação) No passado Sábado, dia 20 de Outubro, a catequese juntou-se para algo um pouco diferente do habitual. Tendo em conta que estamos a viver o mês das mis-sões, preparou-se uma catequese de testemunho missionário e, sendo um dos objetivos da catequese para este ano, incutir nas crianças e adolescentes, o espírito Mariano e Vicentino, convidou-se duas jovens pertencentes à Juventude Mariana Vicentina para virem falar sobre as missões. Toda a catequese foi dividida em dois grandes gru-pos (do 1.º ao 5.º ano e do 6.º ao 10 ano) onde pude-ram, consoante as idades, conhecer um pouco da história de São Vicente de Paulo e a experiencia de uma dessas jovens em Moçambique.

A Liliana Troeira, como Vogal Regional Sul de For-mação esteve presente a falar-nos de São Vicente de Paulo, pai da caridade organizada e um grande missionário do seu tempo. A Marta Araújo, Presi-dente Regional Sul veio dar-nos o seu testemunho missionário. Ela esteve em missão durante 3 meses na Ilha de Moçambique no ano de 2008, onde reali-zou diferentes actividades dando apoio a crianças, famílias e reclusos a vários níveis. No mês de Agos-to deste ano regressou ao local onde esteve para dar um pouco mais de si. Porque ser missionário é dar de si e espalhar a mensagem de Jesus a todos os que dela necessitam!

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MATEMÁTICA COM «RAIOS DE LUZ»

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Somar para Multiplicar

A multiplicação, embora sendo uma operação ele-mentar, é daquelas que aos mais novos começa por dar “grandes dores de cabeça”. A “tabuada” é um dos primeiros grandes desafios que se não for ven-cido pode fazer diminuir o gosto pela matemática. E, é de pequenino que… se aprende!

Agora temos a disponibilidade das máquinas calcula-doras, desde as mais sofisticadas até ao elementar uso das potencialidades dos telemóveis. Cria-se uma rotina de cálculo que, na maior parte das vezes, ini-be e não desenvolve a capacidade individual para o cálculo. E esta é um potencial que se deve desenvol-ver - uma actividade do ser humano que, desde sem-pre, deseja contar e calcular!

A multiplicação de grandes números sempre foi uma tarefa difícil.

Mas, a partir do século XVI a multiplicação de gran-des números essa tarefa foi simplificada.

Só os profissionais desenvol-viam estratégias para efetuar os grandes cálculos.

Com o objetivo de ultrapassar a dificuldade e morosidade dos cálculos, John Napier, um mate-mático escocês, no século XVI, inventou um método para efec-tuar multiplicações, com o auxílio de réguas de madeira, as chamadas réguas de Napier.

As réguas de Napier são nove. Às vezes, usa-se uma décima régua, toda constituída por zeros, mas esta é dispensável. As réguas de Napier são muito fáceis de usar e de muito fácil construção. Como se pode ver esta original invenção é formada por réguas que têm “a tabuada de um algarismo”. A primeira – a da esquerda na figura abaixo – tem a tabuada do 1, a seguinte a tabuada do 2 e assim sucessivamente até à tabuada do 9.

JORNAL Raios de Luz Novembro 2012

No próximo Jornal retomamos as regras de Napier e o seu modo de utilização que, como veremos, é muito simples. Para já fica o desafio ao leitor para, se assim o desejar, construir desde já as suas réguas de Napier – que vão criar a sua “calculadora de produtos” ou, para sermos mais precisos, a sua máquina de transformar produtos em somas. E, somas qualquer um faz!

Fernando Rosado, Projecto “Matemática com Raios de Luz”

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SANTA INÊS DE ASSISSANTA INÊS DE ASSISSANTA INÊS DE ASSISSANTA INÊS DE ASSIS

Inês nasceu em Assis em 1198. Com apenas 14 anos, juntou-se à irmã, que quinze dias antes tinha fugido da casa paterna para abraçar o ideal franciscano. Os parentes, desesperados com estes gestos de aban-dono, que consideravam um atentado contra o bom nome da família, serviram-se de todos os recursos para tentarem impedi-la de realizar os seus objecti-vos. Santa Inês de Assis chegou a ser brutalmente ferida por um tio. Porém, nem mesmo a força bruta conseguiu fazer a jovem mudar de ideias. Em 1220 Santa Inês foi enviada para Florença, como abadessa do mosteiro de Monticelli, fundado no ano anterior. Mais tarde regressou a São Damião, onde foi agraciada com uma aparição do Menino Jesus, por isso se repre-senta por vezes Santa Inês com o Menino Jesus nos braços. Inês foi a primeira a seguir o exemplo da irmã Clara, pouco depois veio a outra irmã, Beatriz, e por fim a mãe Hortolona. Além de ter sido a primei-ra, também foi a que mais fielmente seguiu a irmã, vivendo à sua sombra luminosa, sempre delicada e obediente, duma firmeza de carácter exepcio-nal, em especial na observância da pobreza. Como superiora foi terna e caridosa, mas inflexível e firme. Depois do regresso a São Damião, morreu serenamente três meses após a morte da irmã Santa Clara, a 16 de Novem-bro de 1253, com 55 anos de idade.

CALENDÁRIO SANTORAL

PAPAS DA IGREJA Papa: São Deodato I I Nacionalidade: Italiana Eleito Papa a: 02– 02 - 672

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Juventude mariana vicentina - sobreiro Nº_9 * Ano_2

Durante o seu curto pontificado, Deodato II, goza da simpatia e do apoio do imperador do Oriente, Constan-tino II. Dedicando-se a evangelização, o Pontífice, dá os primeiros passos para unir os Maronitas, - Católicos Orientais de origem síria, arménia e grega – à Igreja de Roma. O Papa Deodato II concede aos cidadãos de Veneza o direito de elegerem o Dux, autoridade máxima da cida-de, título que tanto podia recair sobre um príncipe como a um alto magistrado. Durante o seu pontificado, recrudesce a pressão dos Árabes sobre Itália e a Santa Sé. Deodato II morre a 17.07.676, estando sepulta-do na Catacumbas Vaticanas.

NOVEMBRO:

1. Todos os Santos 2. Fiéis Defuntos 3. S. Martinho de Porres 4. XXXI Domingo Tempo Comum 5. B. Francisca de Ambroise 6. São Nuno de Santa Maria 7. S. Ernesto 8. B. João Duns Escoto 9. Dedicação da Basílica de S. João de Latrão

10. S. Leão Magno 11. XXXII Domingo Tempo Comum 12. S. Josafat Mártir 13. S. Diogo de Acalá 14. S. Nicolau de Tavelic 15. S. Alberto Magno 16. S. Margaride de Escócia 17. S. Isabel da Hungria 18. XXXIII Domingo T. Comum 19. S. Inês de Assis 20. S. Félix de Valois 21. Apresentação de Nª Senhora 22. S. Cecília 23. S. Clemente 24. S. André Dung-Lac 25. Solenidade de Cristo Rei 26. S. Leonardo de Porto Maurício 27. Nossa Senhora das Graças 28.S . Tiago da Marca 29. Todos os Santos da Ordem Franciscana

30. S. André

Tiago Almeida, Vogal Mariano

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XXXI Domingo do Tempo Comum (04 Nov)

I Leitura - Deut 6, 2-6; II Leitura - Hebr 7, 23-28 Evangelho - Mc 12, 28b-34

XXXII Domingo do Tempo Comum (11Nov)

I Leitura - 1 Reis 17, 10-16; II Leitura - Hebr 9, 24-28 Evangelho - Mc 12, 38-44 ou Mc 12, 41-44 XXXIII Domingo do Tempo Comum (18 Nov) I Leitura - Dan 12, 1-3; II Leitura - Hebr 10, 11-14. 18 Evangelho - Mc 13, 24-32

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CANTAR E REZAR

PALAVRA DE CADA DOMINGO

JORNAL Raios de Luz Novembro 2012

CREDO - «Símbolo dos Apóstolos»

Creio em Deus, Pai Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra;

E em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos Céus, onde está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso, de onde há-de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo. na santa Igreja Católica; na comunhão dos Santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Ámen.

COMO O PAI ME ENVIOU Como o Pai me enviou, assim também vos envio. Tendes minha autoridade e também a de meu Pai. Lembrar-vos-eis do que Eu disse, do que de mim escutastes. Todos esperam ouvir a mensagem que vai em vós. Ide por todo este mundo, ide, pregai o Evangelho! Há muita gente que espera ouvir o que vos disse o Senhor. Ide, ensinai às nações tudo o que ouvistes de mim. Sempre convosco Eu estarei, todos os dias sem fim! Vede quão grande é a messe, quão poucos os operários. Outros colaboradores ao Pai deveis suplicar. Como o trigo se perde quando não é recolhido, Assim se dá com o rebanho na ausência de seu pastor. No mundo há sede e fome das coisas espirituais, mas poucos dispensadores das graças celestiais. Quem quiser ser meu discípulo, ser um meu continuador, deve tomar sua cruz todo dia, com muito amor.

Eliana Gomes, Vogal Caridade

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Na horta - Preparar os talhões e os canteiros desti-nados às sementeiras e plantações de Primavera. As estrumações são indispensáveis. Semear: alface, beterraba, cebola, chicória, tomates, couve galega, nabiças de grelo, nabo redondo, rabanetes, ervilhas, favas e salsa.

No campo - Proceder à abertura de valas, regos ou outras obras, que se considerem vantajosas para evi-tar a estagnação da água das chuvas. Continuar a sementeira dos cereais de pragana (aveia, centeio, cevada, trigo) e de legumes (ervilha, fava).

No jardim - Conservar o jardim limpo, procedendo à apanha da folhagem caída e aproveitando-a, junta-mente com outros restos de plantas para o fabrico de "composto". Podar roseiras e outros arbustos.

UMA AJUDINHA - TRUQUES

AMIGO AGRICULTOR

SEJA SAUDÁVEL Sabia que a carqueja, pequeno arbus-to que normalmente se encontra em pinhais, é utilizada em forma de chá, em casos de anemia, cálculo biliar, diarreia, má digestão, má circulação sanguínea, infla-mação das vias urinárias e diabetes.

Por ter efeito dissolvente, diurético, depurativo, a carqueja é também nos casos de gota, reumatismo e feridas.

O Alecrim usado em forma de chá, ajuda no comba-te ao stress físico e mental, depressão, reumatismo, gota, e digestão. O chá do alecrim tem também outras finalidades, como tratar o colesterol, as dores de dentes ou enxaquecas, as doenças de cora-ção ou mesmo nos casos de celulite.

EM PORTUGUÊS CORRECTO

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Juventude mariana vicentina - sobreiro Nº_9 * Ano_2

A dica desta edição é simples mas eficaz. Trata-se de uma dica que torna o detergente normal num detergente bem mais eficaz, ou seja, de forma a retirar bem a gordura e dar brilho. Esta dica funcio-na muito bem para a lavagem de panelas permitindo que fiquem limpas e com brilho.

A dica para um detergente mais eficiente é:

- Juntar vinagre ao detergente normal (1 colher de sopa de vinagre para 1/2 litro de detergente). Agite sempre antes de usar.

Os bebés bolsam ou bolçam depois de mamar?

Muitos bebés bolçam depois de mamar, ou seja, vomitam.

Bolçar significa "vomitar", "lançar" e, em sentido figurado, "insultar".

Já bolsar quer dizer "fazer bolsa ou fole".

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PARAR, RIR & PENSAR

JORNAL Raios de Luz Novembro 2012

ANEDOTAS:

Estavam dois adeptos do Sporting a chorar a derro-ta da final da taça, quando um anima o outro dizen-do: - Deixa lá. Depois de tanto tempo a seco, se ganhás-semos morríamos todos de overdose.

Na escola a professora: - O Manel roubou um carro. Onde está o sujeito da frase? - Está na cadeia!

A professora pergunta ao Zé em quantas partes se divide uma perna. Ele não sabendo bem um amigo segreda-lhe 'anca coxa perna e pé'. Ele não ouvindo bem responde: - Anda coxa põe-te em pé!

Qual é a melhor forma de caçar coelhos? Esconder-se atrás duma árvore e imitar o grito da cenoura.

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Palavras cruzadas:

Horizontais: 1. Corisca, relampagueia. Patrão. 2. Perverso. Dignidade militar entre os Turcos. Einstêinio (s.q.). 3. Bago do cacho da videira. Misturam. 4. Grito de dor ou de ale-gria. Apertar com nó ou laçada. Passado. 5. Aquele que revê provas tipográficas. Aquelas. 6. Grande massa de água salgada que cobre cerca de três quartas partes da superfície do Globo. Modo de dizer. 7. Caminhar. Acto de lavar. 8. Monarca. Cada uma das partes articuladas com que terminam as mãos e os pés. O espaço aéreo. 9. Que tem a cor ou os reflexos da opala. Minha (ant.). 10. Contr. da prep. em com o art. def. o. Levanta. Resultado de grandes fadigas (fig.). 11. Época notável. Observa-dor

Verticais: 1. Que não está cozida. Aquele que gosta de mirar. 2. Escutar. Reembolsar. 3. Esteiro de rio ou braço de mar, geralmente navegável e que se ramifica pela terra. Indica lugar, tempo, modo, causa, fim e outras relações (interj.). Imposto Automóvel (abrev.). 4. A unidade. Consentimento (fig.). Medida itinerária chinesa. 5. Ousado. 6. Enxergas. Venoso. 7. Que tem modos de garoto. 8. Carta de jogar. Súplica. A si mes-mo. 9. Sétima nota da escala musical. A mim. Espécie de ameixa de Macau. 10. Porção de fios dobados. Que atingiu a maioridade legal. 11. Difusão de fluidos através de paredes porosas ou pouco permeáveis. Escasso

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Ingredientes: - 6 ovos - leite para amassar - 2 kg de farinha - 1,200kg de açúcar amarelo - 2 colheres de chá de sal - 60gr de erva doce

- 2 colheres de sobremesa de canela - 3 dl de azeite - nozes q.b.

Confecção: Põe-se a farinha num alguidar e deita-se o azeite a ferver e os restantes ingredientes.

Amassa-se tudo muito bem com as mãos.

Não deixando ficar moles , tendem-se bocadinhos que se barram com gema de ovo.

Em cima de cada broa coloca-se uma metade de noz.

Vai ao forno quente a cozer.

COM ÁGUA NA BOCA Broas dos Santos

CONSELHOS "RAIOS DE LUZ"

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Juventude mariana vicentina - sobreiro Nº_9* Ano_2

� Para tirar o queimado do fundo da panela, leve a ferver um pouco de água mistura-da com bicarbonato de sódio.

� Para o arroz ficar mais solto e saboroso, coloque algumas gotas de limão no arroz, enquanto está a ser

cozido. � Para tirar o cheiro do microondas, limpe o interior dele com um pano embebido numa solução de bicarbo-

nato de sódio e água morna.

Tipo de receita: Sobremesa Tempo de Preparação: 15 Minutos Tempo de Confecção/Cozedura: 25 Minutos Dificuldade: Muito Fácil

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Juventude mariana vicentina - sobreiro

Nº_9 Ano_2

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� 03 de Novembro - Formação de Vogais da JMV em Fátima

� 10 de Novembro - Conferência com a Irmã Ângela sobre os Pastorinhos, na Basílica de Mafra

� 11 de Novembro - Início da Semana de Oração pelos Seminários. Festa da Palavra (Catequese - 4º Ano)

� 13 de Novembro - Terço orientado pelo Grupo de Jovens

� 18 de Novembro - Confissões para os Jovens da Vigararia de Mafra, na Igreja de Santo André Mafra

� 25 de Novembro - Encontro Regional Sul da JMV, Catujal

� 27 de Novembro - Aniversário da segunda Aparição de Nossa Senhora a Sta. Catarina Labouré

CALENDÁRIO:

«Hoje é necessário reavivar aquele desejo ardente de anunciar novamente Cristo ao homem contemporâneo»