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BANHO DE ASFALTO ROBERTO OLIVEIRA Obras de drenagem e pavimentação acontecem em vários bairros de Japeri. FAETEC prorroga inscrições PÁGINA 2 JORNAL POPULAR DO BRASIL | 15ª EDIÇÃO | ANO 2 | AGOSTO / SETEMBRO DE 2010 R$ 0,50 PÁGINA 6 NOVA IGUAÇU Prefeitura não cuida de praça destruída PÁGINA 7 MOTOQUEIROS DESAFIAM A LEI Desfiles homenageiam Duque de Caxias Riqueza natural de Seropédica ameaçada nApesar da proibição, mototaxistas transitam sobre a Via Dutra, ameaçando a segurança dos pedestres. PÁGINA 9 PÁGINA 10 FOTOS: ALBERTO ELLOBO ALBERTO ELLOBO n Aterro sanitário pode contaminar nascente de água PÁGINA 8 MESQUITA Moradores querem uma área de lazer PÁGINA 3 Judô leva campeã mundial a Queimados PÁGINA 11

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AGOSTO / SETEMBRO DE 2010 | 1

BANHO DE ASFALTOROBERTO OLIVEIRA

Obras de drenagem e pavimentação acontecem em vários bairros de Japeri.

FAETECprorrogainscrições

PÁGINA 2

JORNAL POPULAR DO BRASIL | 15ª EDIÇÃO | ANO 2 | AGOSTO / SETEMBRO DE 2010 R$ 0,50

PÁGINA 6

NOVA IGUAÇU

Prefeituranão cuidade praçadestruída

PÁGINA 7

MOTOQUEIROS DESAFIAM A LEI

Desfiles homenageiam

Duque de Caxias

Riqueza naturalde Seropédicaameaçada

nApesar da proibição, mototaxistas transitam sobre a Via Dutra, ameaçando a segurança dos pedestres.

PÁGINA 9

PÁGINA 10

FOTOS: ALBERTO ELLOBO

ALBERTO ELLOBO

n Aterro sanitário pode contaminar nascente de águaPÁGINA 8

MESQUITA

Moradoresquerem umaárea de lazer

PÁGINA 3

Judô levacampeã mundial

a QueimadosPÁGINA 11

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Colunas e artigos assinados,de responsabilidade de seus autores,

não representam necessariamente a opinião do jornal.

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DIRETORA ExECUTIvA:Anne Moreira

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JORNALISTA RESPONSÁvEL:Glauco Rangel (RJ 22774 JP)

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REPORTAGENS:Anne MoreiraGlauco Rangel

FOTOGRAFIAS:Alberto Ellobo

PROJETO GRÁFICO:Alberto Ellobo

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DIAGRAMAÇÃO:Erick Lourenço

COLABORADORES:Alberto Marques

Do Brasil

Obras no Morro da Caixa D’Água, em Japeri, estão a todo vapor

n Foram prorrogadas até o dia 17 de setembro as ins-crições para o concurso de acesso às 30 vagas do cur-so de Pós-Graduação em Gestão da Tecnologia da Informação em Ambientes Educacionais. Ele será mi-nistrado no Instituto Supe-rior de Tecnologia em Ciên-cia da Computação Rio de Janeiro (IST-Rio), em Quin-tino, subúrbio do Rio.

O processo seletivo, aber-to a todo candidato que possuir diploma do ensino superior, terá três etapas, todas eliminatórias: análise de documentação, prova es-crita e entrevista. O curso é lato sensu e terá carga horá-ria de 360 horas, com aulas em dois dias úteis da sema-

na, à noite, e aos sábados. Com a alteração do calen-dário, a prova está prevista para o dia 29 de outubro e o início das aulas será em fe-vereiro de 2011.

No ato da inscrição, o candidato deverá apresentar os seguintes documentos: formulário obtido no site http://www.faetec.rj.gov.br/ist-rio preenchido e selecionando a opção “ensino de pós-gra-duação”; cópia autenticada do diploma de formação em curso de ensino superior devidamente registrado (ou do certificado de conclusão) e do respectivo histórico escolar; curriculum lattes impresso; cópia dos com-provantes do curriculum lattes; proposta de projeto

Novas datas para Pós-Graduação em Gestão da Tecnologia da Informação

O Hospital Municipal Jorge Júlio Costa dos Santos, de Belford Roxo, mais conhecido como Hospital do Joca, no bairro Vila Medeiros, continua sendo motivo de muitas reclamações. De acordo com moradores do município, é grande a carência de médicos, como cardiologistas, ortopedistas e pediatras.Eles também se queixam que os poucos pediatras encontrados na unidade hos-pitalar não têm prestado o atendimento adequado a crianças e bebês.

Outros problemas que vêm desagradando aqueles que dependem do hospital são a falta de um aparelho para radiografias (raio-x) e a grande demora para o atendimento de emergência.

FALTA DE MÉDICOS E DE RAIO-XROBERTO OLIVEIRA

a ser desenvolvido no cur-so; original e cópia da car-teira de identidade, do CPF e do título de eleitor, além de uma foto 3 x 4 colorida e recente.

A inscrição é gratuita e deve ser feita na secreta-ria do IST-Rio, que fica na Rua Clarimundo de Melo, 847, em Quintino. Os edi-tais dos processos seleti-vos para a pós-graduação podem ser encontrados no site da instituição. Mais informações pelo telefone (21) 2332-4085.

Os Institutos Superiores fa-zem parte da rede da Funda-ção de Apoio à Escola Técni-ca (Faetec), órgão do governo do estado vinculado à Secre-taria de Ciência e Tecnologia.

ALBERTO ELLOBO

HOSPITAL DO JOCA

n A prefeitura de Japeri está realizando obras de drenagem e pavimentação em diversos bairros. Já começou a cair o asfalto nas ruas do Morro da Caixa D’Água, no bairro Bonfim, no distrito de Engenheiro Pedreira. Serão beneficia-das as ruas Cosme, An-tônio Vaz, São Pedro, São Sebastião, Rita de Cássia, São Jorge, São José e Dar-cy Vargas, além de trechos das ruas Senhor do Bonfim e Tupinambás, totalizando mais de 1.700 metros de asfalto.

O prefeito Ivaldo Bar-bosa dos Santos, o Timor, lembrou que, assim que as-sumiu a prefeitura, firmou compromisso com a popu-lação de levar pavimen-tação ao Morro da Caixa D’Água: “Hoje, é com satisfação que vemos mais

um benefício para os mo-radores sendo realizado. Mas tenham certeza que os serviços não vão parar

por aí.”, anunciou. Timor também destacou as obras nos bairros Teófilo Cunha, Vila Conceição, Francisco

Russo, Santa Inês, Dela-mare, Beira Rio, Amara-lina, Nova Belém, Cha-crinha, Santa Terezinha,

Alecrim e Mucajá: “Esta-mos investindo em várias frentes de obras no mu-nicípio. Também estamos buscando parcerias para outras iniciativas. A obra do viaduto de Engenheiro Pedreira já foi licitada. Outros projetos estão em andamento.”, afirmou o prefeito.

Na ocasião, o secre-tário municipal de Gov-erno e Trabalho, Sidnei Coutinho, informou que a prefeitura está buscando parcerias para viabilizar mais investimentos para o bairro Bonfim: “Queremos pedir o apoio do Minis-tério dos Esportes para implantar uma quadra po-liesportiva aqui. Também queremos criar um posto do Programa de Saúde da Família (PSF), entre out-ros benefícios.”, disse ele.

No Chacrinha, melhorias em 17 ruasn No bairro Chacrinha, os moradores comemo-ram a chegada da drena-gem e da pavimentação. Ao todo, serão pavimen-tadas 17 ruas da locali-dade, correspondendo a mais de seis mil metros de asfalto. Além da Rua Ennes Schia-vo, também estão sendo drenadas e pavimentadas as ruas Leonora Schia-vo, Sebastião Ferreira, São Sebastião, Salga-do dos Santos, Bezerra dos Santos, Bela Vista, Nova Aurora, as identi-ficadas pelas letras A, E, F, C, D e L, as ave-nidas São José e São Paulo e ainda a Praça São Sebastião.

600 vagas para os cursos do Projovem Trabalhador

n A prefeitura de Japeri, através da Secretaria de Go-verno e Trabalho, está oferecendo 600 vagas para cursos de qualificação profissional do ProJovem Trabalhador. As oportunidades são nas áreas de Administração, Alimen-tação, Beleza e Estética, Construção e Reparos, além de Transporte. Os alunos receberão um auxílio financeiro de R$ 100,00 por mês, mas para isso terão que comprovar frequência de, no mínimo, 75%. Poderão participar jovens com idade entre 18 e 29 anos, que estejam desempregados e sejam membros de famílias com renda mensal de até um salário-mínimo.

As aulas acontecerão nos turnos manhã, tarde e noite, nos seguintes bairros: Cosme e Damião, São Jorge, Delamare, Santa Terezinha, Centro do distrito de Engenheiro Pedreira, Senhor do Bonfim, Parque Santos, Chacrinha, Centro de Japeri e Nova Belém. Para se inscrever, os interessados de-vem procurar os pólos onde acontecerão as aulas, no Centro de Cidadania, que fica na Avenida São João Evangelista, s/nº, em Engenheiro Pedreira, e na Coordenadoria do Traba-lho, que está localizada na Estrada Ary Schiavo, s/nº, Cen-tro de Japeri. O atendimento acontece das 9h às 17h. Mais informações pelos telefones 2664-4066 ou 2664-1106.

Exposição para contar a histórian Os moradores de Japeri poderão visitar uma exposi-

ção montada com as relíquias arqueológicas descobertas na cidade durante as obras do Arco Metropolitano. As atividades vão acontecer no CIEP 402/Aparício Torelli, que fica na Avenida Tancredo Neves, s/nº, no bairro Cos-me e Damião. A entrada é gratuita.

A iniciativa é uma parceria entre a prefeitura de Japeri, através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, o Instituto de Arqueologia Brasileira, Furnas Centrais Elé-tricas S. A. e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artís-tico Nacional (IPHAN).

O público em geral poderá apreciar a exposição entre os dias 2 e 15 de setembro, das 8h às 16h. A visitação dos estudantes será dividida de acordo com a série. Nos dias 2 e 3 de setembro, o evento será direcionado aos alunos do Ensino Médio e, de 9 a 15 de setembro, aos alunos do Ensino Fundamental, que também poderão participar de oficinas gratuitas sobre ritmos, cantos e danças da flores-ta, de engenhos e de origem africana.

n Timor visita obra de pavimentação, acompanhado do secretário Sidnei Coutinho, e cumprimenta morador

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(*)Esta coluna, em sua maioria, é um resumo mensal do conteúdo postado no Blog Alberto Marques. Estes e outros artigos podem ser acompanhados diariamente, acessando o link http://albertomarques.blogspot.com

TIRA-GOSTO

n Desde 1958, quando foi instituída a cédula única, nunca se viu uma eleição em que candidatos majoritários fazem campanhas solitárias, enquanto os que disputam uma cadeira de deputado federal ou estadual não se arriscam a colocar na chapa o nome do seu candidato a governador e a presidente da República, salvo aqueles que estão umbilicalmente ligados ao destino político da ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Nem durante a Ditadura, que criou a Arena e o MDB e manteve formalmente as eleições para as Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas e o Congresso Nacional, verificou-se, de forma tão clara e assusta-dora, o divórcio entre os

candidatos e seus partidos, que deveriam ser a razão fundamental para a disputa do voto. Sem partidos que agreguem ideias e projetos de governo, não teremos de-mocracia. Foi durante a Dita-dura de 64 que surgiu o “Voto Camarão”, em que o candida-to a deputado estadual elimi-nava do santinho o nome do candidato a deputado federal ou a governador, que finan-ciavam a campanha. Nem a Lei que instituiu a fidelidade partidária é respeitada, quer na troca de partidos, quer na campanha eleitoral. Chega-mos à situação absurda em que PSDB e PV, que se uni-ram para enfrentar Sérgio Cabral, têm candidatos dife-rentes para a Presidência da República.

O quadro se repete na Bahia, em que Lula apoia

VOTO NULOn“Meu nome é Waldeir Franeta e saiba por que eu vou votar nulo nesta eleição: porque não tem um po-lítico honesto e digno do meu voto, porque eu não vivo em um país democrático, porque eu sou obriga-do a votar, porque eu sou obrigado a servir às Forças Armadas, porque eu não tenho direito à educação, saúde, segurança e habitação, e porque nós, brasi-leiros, não temos direito a uma aposentadoria digna. DIGA NÃO ÀS ELEIÇÕES!” – Waldeir Franeta, Centro, Duque de Caxias.

n “Um buraco de esgoto foi aberto por operários da prefeitura na Rua Pedro Eliphas, no bairro Far-rula, e até hoje não foi fechado. Já se passaram vários dias e ninguém voltou mais ao local. Como não existe qualquer proteção, está muito perigoso, já que um pedestre pode cair ali. Peço providên-cias urgentes.” – Elisa da Costa, Farrula, Belford Roxo.

DIVuLGAçãO

n O deputado Geraldo Moreira, que tenta nova reeleição, está às voltas com um processo em que é acusado pela Polícia de ser o mandante do assassinato de um médico que era namorado da sua ex-mulher, uma técnica de enferma-gem. O crime ocorreu na Tijuca e a perícia constatou que os pistoleiros contratados, todos da PM, eram monitorados através do telefone de um assessor do ex-presidente da Câ-mara de Duque de Caxias.

n Zito, presidente regional do PSDB, está a léguas do candidato a governador da coligação PV-PSDB-DEM-PPS, Fernando Gabeira. Seu principal projeto político é reeleger a filha Andreia e arranjar uma vaga na Assembleia Legisla-tiva para a primeira-dama, Claise Maria.

O “VOTO CAMARÃO” VOLTOUJacques Wagner, do PT, e Ge-del Vieira Lima, do PMDB, para o governo do estado, e no Rio Grande do Sul, onde Dilma Rousseff retomou a sua carreira política depois da queda da Ditadura. Nos pampas, Tarso Genro, ex-Ministro da Justiça de Lula e candidato do PT a gover-nador, enfrenta uma difícil disputa com José Fogaça, do PMDB. No Mato Grosso, Dilma se esforça para circu-lar entre o governador Sil-val Barbosa, do PMDB, que tenta a reeleição, e o bem-sucedido empresário Mauro Mendes, do PSB, partido da base aliada que apoia a pe-tista no plano nacional.

Talvez por isso, o TSE tenha proibido – e o STF tem sus-pendido com liminar – os humoristas de “se lembra-rem” das eleições em seus programas. Afinal, todo político é, antes de tudo, um narcisista que não admite concorrência e se considera “O Cara”, capaz de fazer a plateia rir ou chorar com os seus malabarismos gestuais. Como sempre ocorre com o governador Sérgio Cabral, que busca no choro em públi-co uma forma de se safar de perguntas incômodas, princi-palmente quando o assunto é segurança pública ou saúde no estado do Rio, como na mais recente entrevista para o portal UOL/Folha.

n Embora do PSDB, o ex-vereador Laury Villar não goza mais do apoio do prefeito Zito. Por isso, quem está bancando a sua campanha para deputado estadual é o atual presidente da Câmara, Mazinho.

n Já o deputado Alexandre Cardoso, que ficou mais de três anos afastado da Câ-mara Federal, pois era o secretário de Ciência e Tec-nologia do estado, tenta se reeleger, apesar de o Museu Ciência e Vida, inaugurado por ele em julho no antigo Fórum de Duque de Caxias e que seria o seu cartão de visitas, continuar em ob-ras, devendo ficar pronto somente em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil. Sem falarmos do fracasso do Baixada Digital, um sistema de banda larga gratuita que “não pega” na Baixada, mas é um sucesso em Copaca-bana e no Leblon.

n Outro político da velha guarda que tenta voltar à Assembleia Legislativa é o também ex-presidente da Câmara de Duque de Caxias, Gilberto Silva. Agora pelo PPS, que está coligado ao PV de Gabeira e ao PSDB de Zito. É um dos poucos candidatos que ostenta o nome de Gabeira em sua propaganda.

n E enquanto isso, um dos que tenta se manter na Alerj é Dica, que também passou pela Câmara de Vereadores de Caxias, como representante dos moradores da Prainha e do Bar dos Cavaleiros. Além dos centros sociais, Dica criou e mantém o Cine Teatro Oscarito, no Parque Fluminense, na divisa de Duque de Caxias com Belford Roxo.

n Não se fazem mais comícios como antigamente, em que o governador Ademar de Barros, o Marechal Teixeira Lott e Leonel Brizola arrastavam multidões para a Praça do Pacificador, em Caxias. O último comício ali realizado foi o da campanha “Diretas Já!”, onde até Chico Buarque de Holanda deu uma canja.

BURACO DA PREFEITURA

NA BRONCA COM A CEDAE

n “A prefeitura de Belford Roxo demora muito a en-tregar o uniforme para quem estuda nas escolas da rede municipal. Tenho três filhos que estudam na Escola Municipal Helió-polis. Em 2009, eles rece-beram o uniforme somente em setembro e, neste ano, ainda estão sem receber. Também há falta de pro-fessores, como de Inglês, e de comida para os estu-dantes.” - Renata Bianca Ferreira de Oliveira, Far-rula, Belford Roxo.

NÃO HÁ VAGAS PARA ESTUDARn “Sou moradora de Nova Iguaçu, mas tive que matricular meu filho de seis anos em uma escola municipal de Seropédica. O problema é que, no bairro Bom Jesus, também co-nhecido como Jardim Guandu, onde moro, não há escola pública com vagas para crianças da idade dele. Também não há vagas para crian-ças de três anos, idade do meu outro filho, que está cheio de vontade de estudar. Outro problema do bairro é a falta de uma creche.” – Rosane de Araújo Beneguce, Bom Jesus, Nova Iguaçu.

n “Moro no bairro Bom Jesus, perto da estação de tratamento da Cedae, mas não tenho água direito. Ela só chega em alguns dias da semana e cai muito fraquinha. A sorte é que tenho caixa. Mas a maioria dos meus vizinhos não tem e, por isso, fica vários dias sem água. Quando ela chega, a gente cata o que tem no cano. Ainda assim, a água vem escura, com ferrugem. Quando bate em uma roupa branca, deixa uma mancha difícil de sair. É horrível.” - Jurema Silveira Machado, Bom Jesus, Nova Iguaçu.

ÁGUA FRACA E COM FERRUGEMFALTAUNIFORME,PROFESSOR

E COMIDA

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Uma calçada que não é para o pedestre

Prefeitura de Nova Iguaçu não cuida de praça vizinha

n Estar situada atrás da prefeitura, no Centro de Nova Iguaçu, não é privilé-gio para a Praça Carlos Go-mes. Apesar da localização e da proximidade com os olhares dos administrado-res do município, o espaço público não vem receben-do a atenção necessária e, a exemplo de áreas seme-lhantes existentes na cidade, apresenta grande falta de conservação.

Qualquer pessoa que che-ga à Praça Carlos Gomes logo observa o mau estado do local. Há pichações, lixo acumulado e espalhado pelo chão e uma mesa de con-creto encontra-se quebrada, havendo risco de acontecer um acidente. Na quadra de esportes, as demarcações pintadas no chão pratica-mente não são mais vistas, boa parte do alambrado está destruída, a estrutura de sustentação das cestas de

basquete também apresenta danos – em um dos lados, a cesta nem existe mais - e faltam até mesmo as redes das balizas.

Os problemas somente não são maiores graças aos próprios moradores. Cansa-dos de esperar por alguma atitude da vizinha prefeitura, eles resolveram agir. Como contou o vendedor Celso Fernandes, que reside em frente ao espaço público: “Os balanços só não estão quebrados agora porque al-guns moradores consertaram e as árvores são podadas por pessoas da comunidade.”, disse o morador, que ainda criticou a prefeita de Nova Iguaçu e a falta de policia-mento: “Depois que a Sheila Gama assumiu, os garis não vieram mais varrer a praça, que está precisando de ma-nutenção. Também não te-nho visto mais a radiopatru-lha passar por aqui.”

FOTOS: ALBERTO ELLOBO

n O alambrado da quadra poliesportiva está destruído e tem espaço para a passagem de crianças, que podem se ferir

nDe acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, em seu artigo 26, inciso 2, “tran-sitar com o veículo em passa-relas constitui uma infração gravíssima, cuja penalidade corresponde a uma multa de 540 UFIR (R$ 1.089,88) e à perda de sete pontos na car-teira de habilitação”. Mas, em nosso País, muitas leis não são cumpridas e, neste caso, a situação não é dife-rente. Ignorando o CTB e o peso da punição, muitos motociclistas circulam tran-quilamente por várias passa-relas da Baixada, pondo em risco a segurança dos únicos que têm o direito de utilizar esse tipo de travessia: os pe-destres.

Ao percorrer a região, o JORNAL POPULAR cons-tatou que a imprudência e o desrespeito são muito grandes. O problema acon-tece, por exemplo, em uma passarela sobre a Rodovia Presidente Dutra, perto da RioSampa, em Nova Iguaçu. Ali, observamos um verda-deiro trânsito de motocicle-tas, além das bicicletas.

Somente durante 20 minu-tos, entre 9h15 e 9h45 do dia 24 de agosto, quase 30 mo-tos utilizaram o local. A todo momento, “motoqueiros” – nome atribuído aos condu-tores que praticam irregulari-dades – cruzavam a ponte, in-vadindo o espaço de homens e mulheres, que eram obriga-dos a parar. A maioria desses invasores era de mototaxistas. A irregularidade é constante e não há fiscalização:

“As motos quase atrope-lam as pessoas e sempre passo preocupada. Já vi um homem quase ser atropelado

aqui. E não há policiamento, só quando tem algum even-to na RioSampa. Deveriam colocar ferros, barreiras para impedir a passagem.”, pe-diu a diarista Sandra Lemos, moradora da Posse. “No mês passado, quase fui atrope-lada. Eu estava subindo e a moto, descendo. Ela chegou a esbarrar no meu braço. Vejo isso há cinco anos.”, contou, indignada, a auxiliar de serviços gerais Eloísa dos

n No Gramacho, mulher e criança dividem espaço com a motocicleta que transportava garrafões d’água

Toda a calçada é criada para garantir a circulação de pedestres. Ou, melhor dizendo: quase toda. Na Avenida Tancredo Neves, em Nova Iguaçu, por exemplo, não há como moradores e frequentadores da região andarem livremente e com segurança pelo espaço que margeia a linha férrea, se estendendo por vários bairros.

Sem receber qualquer pavimentação, a calçada, de terra, ainda é tomada por buracos, muito mato, lixo, entulho, móveis velhos e carros depenados. Uma “invasão” ocorrida já há bastante tempo e que obrigou as pessoas a se afastarem. Não tendo como transitar no local, algumas acabam andando na própria avenida, à beira do meio-fio, correndo risco de serem atropeladas.

Os sinais de falta de manutenção e abandono também são encontrados em alguns pontos de ônibus ali existentes. Isso porque os abrigos para passageiros estão pichados e destruídos.n Ninguém aparece para consertar a mesa que está danificada há meses

Glauco Rangel - [email protected]

Santos, que mora no bairro Andrade Araújo e também utiliza a passarela todos os dias.

Em outra rodovia da Bai-xada, a Washington Luiz, em Duque de Caxias, a Con-cer – empresa responsável pela estrada que liga o Rio a Petrópolis – providenciou a colocação de barreiras em várias passarelas. Mesmo as-sim, motos ainda conseguem passar e seguir em frente em

algumas dessas pontes ex-clusivas para pedestres.

Já em outros pontos de Duque de Caxias, nos bair-ros Gramacho e Jacatirão, duas passarelas também se transformaram em território livre desses veículos de duas rodas. Na do Gramacho, mo-radores e estudantes, incluin-do crianças, precisam tomar muito cuidado para não ser atropelados: “Toda vez que venho buscar meu neto na

Escola Três Pombinhos, não posso soltar a mão dele. Mo-tos e bicicletas passam toda hora.”, disse a professora Lídia Ferreira. Morador das proximidades, o autônomo José Carlos dos Santos rela-tou o que sempre vê: “Aqui também fica a Escola Es-tadual Araribóia e o perigo para os alunos é grande. Em uma hora, várias motos pas-sam e ninguém faz nada.”, reclamou.

Uma dessas irregularida-des foi cometida pelo militar Lúcio Rocha: “Está haven-do uma blitz do Detran na cancela do Gramacho e lá também não tem viaduto.”, falou o militar, tentando se justificar.

Na passarela que liga o Ja-catirão ao Bananal, a poucos metros da Avenida Presidente Kennedy, o abuso já causou uma tragédia – recentemente, uma estudante foi atropelada por uma moto e perdeu uma perna. Apesar disso, nada mudou e motocicletas con-tinuam passando por aquela travessia como se estivessem trafegando em qualquer rua ou avenida da cidade, “cor-tando” pedestres como se ultrapassassem carros. “Pas-so aqui até de madrugada. É para evitar a passagem de nível do Gramacho, por cau-sa dos assaltos. Mas venho devagar.”, disse o entregador de medicamentos Mozaniel de Araújo, mesmo sabendo que, perto dali, fica o Viaduto do Centenário e que o Có-digo de Trânsito Brasileiro foi feito para ser respeitado. Enquanto isso não acontecer, a violência no trânsito con-tinuará fazendo vítimas até nas aparentemente tranquilas passarelas para pedestres (e motocicletas). Onde está a fiscalização? n Motos e bicicletas passam constantemente nessa passarela sobre a Dutra. Risco de atropelamento é grande.

“Trânsito livre” nas passarelas da BaixadaFOTOS: ALBERTO ELLOBO

Estudante perde a perna

Engarrafamento de motos

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Esgoto atrapalha passagem de moradoresALBERTO ELLOBO

FOTOS: ALBERTO ELLOBO

Lixeira e buracos na entrada de Mesquita

O abandono é enorme na Rua Suez, localizada no bairro Bom Jesus, também conhecido como Jardim Guandu, em Nova Iguaçu. Esquecida pela prefeitura, a rua, que fica às margens do quilômetro 35 da antiga Estrada Rio-São Paulo, tem problemas de sobra e o maior pode ser notado logo na che-gada. Um esgoto a céu aberto se espalha, causando trans-tornos para os moradores.

Um deles é o fato de não poderem transitar normal-mente ao chegarem ou saí-rem de casa, devido à falta de pavimentação e ao gran-

ainda reclamou de outros problemas da área.

Segundo Priscila, a ilumi-nação pública é precária, o que vem facilitando a ação de assaltantes, e não há pos-to médico, nem opção de la-zer para as crianças na Suez: “Aqui, estão acontecendo muitos assaltos por causa da má iluminação, que come-ça perto da Rio-São Paulo. O campo de futebol não tem nada e não há brinquedos. Também estamos precisando de um posto de saúde. Para conseguir um médico, temos que ir ao bairro Paraíso ou a Seropédica.”, concluiu.

n Faixa estendida na Universidade Federal Rural simboliza o movimento contra o aterro sanitário

de alagamento, que aumenta muito em dias de chuva. Para passar, eles precisam desviar do aguaceiro e também do mato, que não para de cres-cer. Entre as pessoas mais prejudicadas, está a dona de casa Priscila da Conceição Pereira (foto), que reside no número 167, bem em frente à água podre que insiste em permanecer ali.

“O esgoto corre a céu aber-to no meu portão e tenho di-ficuldades para sair ou chegar em casa. Não dá para andar nessa rua direito. Muitas ve-zes, tenho que pular as po-ças.”, disse a moradora, que

Na principal entrada de Mesquita, após a rodovia Presidente Dutra, em Rocha Sobrinho, alguns problemas vêm causando muitos trans-tornos aos moradores. Um deles está relacionado a um grande terreno baldio que existe ali, a poucos metros dos pórticos que dão boas vindas a quem chega à ci-dade. Totalmente aberto, ele passou a servir como vaza-douro de lixo.

Quem mais sofre são as pessoas que residem na rua Maria Helena, bem ao lado. Os moradores reclamam que, depois que o terreno virou li-xão, o mau cheiro é intenso e

ratos invadem as residências. Apesar de muitas queixas, nem sempre os caminhões de coleta de lixo vão até o local. Como disse a dona de casa Maria da Graça Figueira: “Tenho pro-blema com ratos que tentam invadir a minha casa. Jogam de tudo nesse terreno. Lixo, entulho e até animal morto. A situação piora quando o lixei-ro não passa. Já comuniquei à prefeitura, mas ninguém faz nada.”, reclamou.

O terreno, também no en-torno das avenidas Dr. Car-valhaes e Treze de Maio, vem sendo utilizado por ca-minhões-cegonha que trans-portam carros de passeio. Al-

gumas pessoas gostariam de ver uma transformação no lo-cal: “Esse terreno poderia ser transformado em uma grande praça.”, idealizou a emprega-

da doméstica Rosa de Teles.Os moradores da Rua Maria

Helena ainda convivem com buracos e inundações provo-cadas pelas chuvas. “Já levei

um tombo. A rua enche e não vemos as crateras. Já deu água na casa de muita gente aqui.”, contou a dona de casa Maria Lúcia.

ALBERTO ELLOBO

Glauco Rangel - [email protected]

Seropédica:População rural teme prejuízos

com aterro n“Eu queria vir morar aqui

para viver das plantações e an-dar a cavalo. Mas agora não penso mais nisso.”

A frase, em tom de desola-ção, é de Claiton de Andrade Cândido Gomes, de 31 anos. Morador do bairro Boa Fé, no município de Seropédica, e dono de uma área de pastagens na Estrada de Santa Rosa, em Piranema, ele não consegue esconder a tristeza com o pro-jeto de construção de um ater-ro sanitário a poucos metros de sua propriedade. Apesar de haverem ações na Justiça, na tentativa de barrar a insta-lação do aterro, tudo indica que ele vai se tornar realida-

das de Seropédica, de Itaguaí e do Rio. Ele terá um aterro formado por dois sub-aterros e o solo vai contar com duas ca-madas de impermeabilização, havendo um sistema de senso-res para detectar vazamento de líquido no terreno.

Apesar dessa garantia, aqui está a grande polêmica do projeto. Como a área fica pró-xima a um aquífero – reserva de água doce, limpa e conside-rada mineral -, pesquisadores da Universidade Federal Ru-ral do Rio de Janeiro, sediada em Seropédica, argumentam que, se houver vazamento de chorume – líquido gerado pelo acúmulo de lixo e absorvido

de. Afinal, desde o início de agosto, operários e máquinas estão trabalhando no terreno de 1,7 milhão de quilômetros quadrados, equivalente a 206 campos de futebol, a cerca de nove quilômetros do Centro do município.

De acordo com a Ciclus, em-presa que será a responsável pela implantação do projeto, o futuro aterro sanitário, que vai substituir o de Jardim Grama-cho, em Duque de Caxias - já saturado -, será, na verdade, um Centro para Tratamento de Resíduos (CTR), semelhante ao de Nova Iguaçu. O CTR Santa Rosa vai tratar nove mil toneladas de lixo por dia, vin-

sem problemas para receber o projeto. Por que agora querem instalá-lo em Seropédica?”, perguntou, após a explicação, o professor da UFRRJ e enge-nheiro florestal, Edvar Brito.

Há poucos meses, morado-res, vereadores e especialis-tas ambientais, como os da Universidade Rural, realiza-ram manifestações contrárias à instalação do CTR na cida-de. Porém, com o apoio do prefeito Darci dos Anjos e o licenciamento dado pelo Ins-tituto Estadual do Ambiente (Inea), o projeto começa a ser executado, com previsão de entrar em funcionamento até o início de 2011.

pelo solo - no aterro, o aquí-fero poderá ser contaminado. Assim, o consumo da água se tornará impróprio: “Essa é uma área de baixada, onde o lençol freático é próximo da superfície, e passível de inun-dações. O Conselho Nacional do Meio Ambiente não reco-menda instalações de aterros nessas áreas. Sem considerar que a vila de Chaperó, com oito mil habitantes, fica ao lado. Não há como evitar con-taminações. E a experiência com aterros sanitários no Bra-sil é muito pequena para dar essa garantia, que não existe. Em 2003, Paciência (na Zona Oeste do Rio) foi considerada

vive da terra será prejudicado. Hoje, a terra tem um valor. E amanhã... Quem vai querer? Já tem até gente vendendo. Tudo de ruim vai vir pra cá, inclusive doenças de pele e de pulmão.”, prevê Claiton, ao lado do sogro Francisco das Chagas Melo, que, tam-bém triste, finalizou, dizendo: “A gente bebe água de poço. Mas esse aterro que vem aí vai acabar com tudo.”

Agora, os moradores e pro-dutores rurais de Piranema também temem pelo fim das plantações, como as de aipim, quiabo, laranja e banana, que os ajudam a sustentar a família, da água pura e das pastagens que alimentam cavalos e outros animais nessa região cercada de verde e ainda tão bonita:

“A água será poluída, o terreno vai ficar fraco e não vai servir para plantar. Quem n Claiton (de camiseta) e Francisco estão preocupados, devido ao risco de contaminação da região

A água será poluída, o terreno vai ficar fraco e não vai servir

para plantar.

10 | AGOSTO / SETEMBRO DE 2010 AGOSTO / SETEMBRO DE 2010 | 11

Aniversário de Mesquitan O mês de setembro

será de festa para a cidade de Mesquita, que vai com-pletar 11 anos de emancipa-ção no dia 25. E para cele-brar a data, diversos setores da prefeitura promoverão eventos. O primeiro será no dia 03 (sexta-feira), às 9h30. Na ocasião, a Coordenado-ria Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim) reali-zará a “Caminhada Lilás”, com objetivo de também comemorar os quatro anos da Lei Maria da Penha, que prevê punições em casos de agressões contra as mulhe-res no ambiente doméstico e familiar.

A concentração está pre-vista para as 7h30, na Praça Elizabeth Paixão, no Cen-tro.Um ato ecumênico será feito no espaço da praça, às 8h. Em seguida, a cami-nhada seguirá até a Casa da Mulher, localizada na Rua Egídio, nº 1.459, Vila Emil. No local, acontecerá uma ação social para mulheres, com feira de artesanato, corte de cabelo, massagens terapêutica, limpeza de pele, emissão de carteira de tra-balho, dentista e orientações sobre programas sociais. A Comdim pede que os partici-pantes usem roupas nas cores lilás e branca.

Show gospel encerra festa pelo aniversário de Nilópolis

n A festa pelos 63 anos de emancipação político--administrativa de Nilópolis (21/8) terminou no dia 23. O destaque do encerramento das comemorações foi uma celebração realizada pelo Pastor Antônio Cirilo, segui-da de um show gospel com a cantora Ludmila Ferber.

n O bairro Jardim Prima-vera, no Segundo Distrito de Duque de Caxias, foi palco da abertura dos desfiles cí-vicos ocorridos no dia 21 de agosto, pelas comemorações do Dia do Patrono do Exér-cito Brasileiro, Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, que nasceu em 25 de agosto.

As festividades se esten-derão até o dia 7 de setem-bro, data da Proclamação da Independência do Brasil. A expectativa é de que apro-ximadamente 15 mil alunos de 170 escolas municipais, estaduais e particulares parti-cipem do total de quatro dias de desfiles, sendo um em cada distrito da cidade.

Desfiles cívicos de Duque de Caxias abertos em Jardim Primavera

WESLEY BRASIL

Rodeio Meriti reúne multidão para comemorar 63 anos de emancipação

n A prefeitura de São João de Meriti comemorou os 63 anos de emancipação do município com mais uma grande festa. O Rodeio Meriti, que aconteceu nos dias 19, 20, 21 e 22 de agosto, no Parque de Eventos, em Venda Velha, contou com shows de Música Popular Brasileira e outras atrações. A intensa programação reuniu cerca de 60 mil pessoas por dia, entre moradores da cidade e visitantes, que aproveitaram o evento com familiares e amigos. Um dos principais destaques do Rodeio Meriti foi a apresentação da dupla Zezé Di Camargo e Luciano, que encantou o público com seus sucessos românticos na noite de encerramento.

Também participaram das festividades pelo aniversário da cidade os grupos Mono-bloco e NX Zero, a Bateria da escola de samba Beija-Flor (foto), o cantor Daniel e o Pa-dre Fábio de Melo. Ao todo, foram cinco dias de shows, que animaram o grande públi-co que compareceu ao Centro

de Eventos do município.O ingresso para assistir às

apresentações foi um quilo de arroz ou feijão, pedido pela organização do evento. O total de alimentos arreca-dados será doado às famílias assistidas pela Secretaria de Desenvolvimento Social de Nilópolis.

EVERTON BARSAN

PREFEITuRA DE SãO JOãO DE MERITI

Ficam convocados todos os estudantes matriculados nos es-tabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio do Município de Duque de Caxias, de acordo com o Estatuto da UEDC, para Assembleia Geral a realizar-se dia 21 de setembro de 2010, às 9 horas, no Colégio Estadual Círculo Operário, sito à Av. Tiradentes, 02 – Xerém – Duque de Caxias – RJ, para deliberar sobre a seguinte pauta:

1- Balanço e avaliação da Entidade;2- Alteração Estatutária;3- Convocação do Congresso Municipal da UEDC, prazos eleitorais e critérios de participação; 4- Eleição da Comissão Organizadora e da Comissão Eleitoral do Congresso;5- Assuntos Gerais.

Alex Ferreira Monteiro CrespoAmanda Gabriela Dantas Pereira MonteiroLuiz Pinto MoreiraDiretoria da UEDC

EDITAL DE CONVOCAÇÃOUNIÃO DOS ESTUDANTES DE DUQUE DE CAXIAS – UEDC

n A cidade de Queimados sediou, pela terceira vez, uma etapa do Inter-Regional de Judô, nos dias 21 e 22 de agosto. Mais de mil atletas lutaram entre si, divididos por categorias, no ginásio da Escola Municipal Metodis-ta. O encontro foi fruto de uma parceria já conhecida entre a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e a Fede-ração de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ).

Entre as mais de 60 agre-miações esportivas que disputaram essa etapa do torneio de judô, destaque para o Clube de Regatas do

Flamengo, o Fluminense, a Universidade Castelo Bran-co, a Escola Naval, a Ma-rinha e a Academia Gracie. Os judocas se defrontaram pelas categorias Infantil, Infanto-Juvenil, Pré-Juvenil, Juvenil, Júnior, de Alto Ren-dimento – que integra atle-tas de competições oficiais -, Master e Sênior. Durante o torneio, os judocas da ca-tegoria de Alto Rendimen-to também disputaram uma seletiva para os Jogos Uni-versitários Brasileiros, que terão início em novembro, em Santa Catarina.

Cerca de 60 atletas de

Queimados participaram da competição, que ainda con-tou com a presença da judo-ca peso-leve Rafaela Lopes da Silva, de 18 anos, cam-peã mundial pela categoria júnior e titular da Seleção Brasileira Adulta. Para ela, a modalidade esportiva também é uma forma de mudar radicalmente a vida das pessoas: “Digo isso por experiência própria. Sou ex-moradora da Cida-de de Deus, vivia nas ruas e sempre estava envolvida com confusão. O judô me libertou dessa vida. Hoje, represento o Rio de Janeiro e meu País”, disse Rafaela, orgulhosa.

O secretário municipal de Esporte e Lazer, Luiz Car-los Monteiro, destacou a importância de Queimados ter sediado mais uma vez o Inter-Regional de Judô: “O propósito foi difundir o es-porte e atender a demanda de judô que temos em nossa cidade. Esse é um tipo de evento que só víamos pela televisão e agora tivemos o privilégio de tornar tradição no município um torneio dessa grandeza.”, afirmou.

Inter-Regional de Judô agita Queimados

Times da Baixada disputam a Copa Rio

Começou, no dia 28 de agosto, a 2ª Fase da Copa Rio. São 14 times de futebol, que neste ano disputaram os campeonatos estaduais da 1ª Divisão (Série A) e da 2ª Divisão (Série B). Eles estão divididos em três gru-pos, sendo dois (B e C) com cinco equipes cada e um (D) com quatro. A competição

vai garantir uma vaga para a disputa da Copa do Brasil e outra para o Campeonato Brasileiro da Série D (4ª Di-visão), em 2011. O campeão poderá escolher entre disputar um campeonato ou o outro. Dos times que estão na Copa Rio, três são da Baixada Flu-minense: o Tigres do Brasil, do distrito de Xerém, em Du-

que de Caxias, o Sendas Es-porte, de São João de Meriti, e o América, cujo estádio fica em Edson Passos, Mes-quita. Resultados das equi-pes da região na estreia da 2ª Fase: Bangu 2 x 1 Tigres do Brasil (Grupo B), Olaria 0 x 0 América (Grupo C) e Sam-paio Corrêa 0 x 2 Sendas Es-porte (Grupo D).

PREFEITuRA DE QuEIMADOS

12 | AGOSTO / SETEMBRO DE 2010