jornal palavra viva - nº 004

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DEUS DE MILAGRES Ditadura Homossexual

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DEUS DE MILAGRES

DitaduraHomossexual

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Thiago Ramos// jornalista e editor

Eduardo Fetterman// jornalista

Rogério Moreira// comercial

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Emocionante testemunho de vida de Eyshila“Aos 17 anos conheci meu ma-

rido. Ele era filho do então pastor presidente da igreja, José Santos, e vinha de uma família muito querida. Depois de um tempo, decidimos co-meçar um namoro.

Para mim era um sonho se con-cretizando, mal sabia o que me aguardava. Com o passar do tempo fui percebendo algumas atitudes diferentes. Ele faltava a alguns com-promissos, chegava atrasado, e às vezes percebia um cheiro diferente na sua roupa, como de cigarro. Foi então que, após um ano de relacio-namento, descobri que ele era viciado em drogas.

Como não sabia muito sobre esse assunto, jamais imaginei que ele fosse usuá-rio. Ele vinha de uma família muito respeitada e acreditava que drogados fossem ladrões das quais a gente precisava se afastar. Entrei em crise!

Sua irmã veio até mim me contar todo seu caso. Disse que quando ele desaparecia era por que estava no ‘morro’ (local onde são vendidas as drogas) e, às vezes, ficava por lá, durante três dias. Contou que ele era viciado em cocaí-na e como eu era muito nova, deveria pensar se realmente valia a pena namorá-lo.

Mesmo com a minha de-cepção achei que poderia aju-dá-lo a ‘sair’ dessa. Não contei nada a ninguém e fui suportando a situação, mas com o passar do tem-po as pessoas foram percebendo.

Depois ele se internou em uma clínica, nessa altura da história meus pais já haviam ficado sabendo do caso dele. Ao sair do centro de recu-peração, teve uma melhora sensível e decidimos noivar. Meus pais apoia-ram porque ele era uma pessoa mui-to boa. No entanto, passados algum tempo teve uma recaída (retorno ao uso de drogas). Não suportei e aca-bei terminando o noivado.

‘Longe’ de Deus - Ficamos dois anos separados, e foi um tempo em que eu me afastei da presença de Deus e me rebelei. Fui conhecer o ‘mundo’ mesmo cantando no grupo Altos Louvores. Passei a ter uma vida dupla. Era como se a minha revolta

estivesse superado o meu temor a Deus. Cantava na igreja e depois dançava na boate (é triste porque hoje isso acontece muito na Igreja).

Um dia estava ministrando em Curitiba e Fernanda Brum bateu na porta do quarto durante uma apre-sentação e disse: ‘Gente, vocês de-vem me achar uma mulher louca, mas Deus me pediu para bater aqui e pedir para ser amiga de vocês’. Quando ela fez isso fiquei com ‘cara de paisagem’, juntamente com mi-nha irmã Liz Lanne, mas eu conhecia a Fernanda de longe e sabia que ela

era uma mulher de Deus.Uma vez a ouvi dizer assim: ‘Eu

amo muito o Espírito Santo e tenho muito medo de decepcioná-lo, por-que só eu sei de onde Ele me tirou’. Ao ouvi-la, pensei comigo mesma: ‘Quem é o Espírito Santo afinal de contas?’, ‘Onde estava ele quando eu passei por tudo aquilo?’, ‘Por que ela tem toda essa intimidade com Deus e eu com tantos anos de crente não tenho?’.

Então, Deus nos uniu em uma amizade muita bonita e nunca mais nos separamos. Passamos a fazer reuniões de oração e comecei a me envolver mesmo com Deus. Foi quando realmente me posicionei em fé. Orávamos no ‘quarto rosa’ da Fernanda. Lá era realmente tudo rosa, as cortinas, a cama, as pare-

des (lembra sorrindo). Clamávamos a Deus pela vida dos nossos futuros maridos. Éramos solteiras, mas toda jovem sempre sonha em se casar e ora por esses motivos.

Reencontro - Já havia passado dois anos desde que tinha me sepa-rado do Odilon, quando numa tarde ele passou de carro em frente a mi-nha casa e entrou para me cumpri-mentar. Quando o vi entrando pela porta, com o coração acelerado, percebi que não o havia esquecido. Depois ele me ligou convidando para jantar.

Ele me disse que estava à procura de uma esposa e decidimos orar para saber a direção de Deus. Enquanto orava pelo nosso relacionamento, Deus me orientou a pedir perdão a uma mulher que havia profetizado na minha vida e na época não havia crido. Fui a casa dela durante a reu-nião de oração e pedi desculpas.

Quando estava saindo, ela me disse que tinha um recado de Deus para mim: ‘Você não precisa temer em relação ao homem que você está orando. Fique confiante, por-que Deus tem grandes planos para vida de vocês’. Gelei da cabeça aos pés, porque não havia contado nada a ninguém. Odilon e eu estávamos orando secretamente.

Esperei que Deus confirmasse também no coração dele sem contá-

-lo da profecia. Quando ele recebeu a resposta de Deus, resolvemos nos casar. Faltavam dois meses para unirmos as alianças, quando ele teve novamente outra recaída. A pior de todas. Não contei nada para ninguém e me casei acreditando na promessa que Deus estaria conosco.

No dia 9 de dezembro de 1995, nos casamos. Desta data até com-pletar um ano de casada, chorei to-das as noites. Logo quando nos ca-samos ele disse: ‘Já tentei sair das drogas, tentei, e não vou conseguir sair nunca. Então você decide: ficar

casada com um viciado ou se separar. Não vou largar as drogas. Eu gosto e me sin-to bem. Tanta gente no meio artístico consegue continuar vivendo assim, então, vamos conseguir’.

Ouvir isso foi a pior afronta que já recebi na minha vida! Era como se o diabo estives-se falando comigo. Então, percebi que a minha luta não era contra o meu marido, mas contra o diabo. Precisava usar armas mais poderosas do que brigar e argumentar, precisa-va fazer uso da oração.

Também tomei a decisão de ser a mulher mais amoro-sa do mundo. Pensei comigo mesma: ‘Vou ser disponível, vou fechar todas as brechas, vou orar e jejuar’. Então dei-xei de ouvir música secular

e assistir novelas. Quebrei todos os meus CDs não cristãos. Deus colo-cou no meu coração que eu precisa-va encher a minha casa de adoração.

Passei a limpar a casa orando e consagrando tudo a Deus. Peguei inúmeras vezes trouxas de drogas e jogava no vaso sanitário. Com o pas-sar do tempo deixei de jogar fora e pedi a ele que usasse dentro de casa. Achava mais seguro, ele usar em casa do que ser pego na rua. Então, enquanto ele usava drogas, eu fica-va no quarto orando e intercedendo pela vida dele.

Às vezes, acordava de madruga-da e Deus pedia para eu orar por ele ou buscá-lo na rua. Eram livramen-tos de morte que o Senhor estava dando ao meu marido. Decidi que não compartilharia nada do que es-

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tava vivendo com ninguém, porque o Senhor havia dito ao meu coração que eu perdoaria meu marido quan-do ele fosse liberto, mas as pessoas de fora continuariam com raiva. Não queria expô-lo, por isso me calei.

As pessoas percebiam que algo estava errado, mas não comentavam nada sobre o assunto.

A Fernanda Brum sempre me en-viava cartas de consolo, sem saber o que acontecia de fato. Com todas essas coisas que estava vivendo passei a me dedicar na obra. Servia incansavelmente nos ministérios. Queria encontrar forças na casa de Deus para vencer as lutas que estava vivendo. Sentia-me cuidada e amada na igreja. Percebia que Deus estava me preparando para o meu ministé-rio.

No meio disso tudo, recebi o con-vite de gravar meu primeiro CD pela MK Music. Uma das músicas que es-taria no novo CD seria a canção ‘Tira--me do vale’. Então, fui ao banheiro da gravadora e disse a Deus: ‘Como eu vou cantar essa música se ela ainda não é verdade na minha vida? Como vou cantar essa canção se eu tenho vivido no vale desde o início do meu casamento? Dá-me um sinal de que há esperança. Eu não aguento mais!’.

Depois de ter cantado a música, senti que Deus faria algo. Cheguei em casa de madrugada e ele nova-mente não estava (geralmente esta-va no morro neste horário). Mesmo não o vendo no nosso lar, senti uma confiança no coração. Deus havia me consolado de uma forma especial durante a minha oração. O Espírito Santo me tocou para orar pela vida dele.

Fiz essa oração de entrega. Foi horrível porque eu não queria que Deus o levasse, mas fiz como ele ha-via pedido. Depois desse incidente, ele foi para um retiro espiritual e eu fiz uma viagem para Macapá. O local onde meu marido estava não tinha telefone, então não tinha como me comunicar com ele, sendo assim, fi-camos quatro dias sem nos falar.

Fiquei todo esse tempo em ora-ção. Fiquei receosa se no momento em que chegasse o encontraria mor-to, porque ele poderia fugir do sítio e voltar para o morro.

Em uma das noites do congresso em Macapá, uma mulher se levantou colocou as mãos na minha cabeça e disse: ‘Por que se preocupa com quem você deixou em casa? Quando você voltar terá uma grande surpre-sa e Deus os usará muito!’. Naquele

momento percebi que realmente era Deus que estava no controle e que não podia fazer nada.

Quando voltei para casa, vi que o Odilon não estava em casa. Meu coração estava acelerado, porque mesmo tendo uma palavra de Deus, tinha receios dele estar no morro. Fui até a casa de sua mãe, e vi que es-tavam todos reunidos. Havia muita alegria e presença de Deus na casa. Olhei para o Odilon e vi que ele era uma outra pessoa. Havia sido reno-vado no Espírito Santo e liberto de tudo.FAMÍLIA - Desde aquele dia,

ele nunca mais usou drogas, já faz 16 anos. Em seguida foi consagrado a diácono e depois a pastor. Nossa vida foi transformada e tivemos dois filhos. Hoje, ele dirige uma filial da nossa igreja e o ajudo com o tra-balho ministerial.

Gravei recentemente a mú-sica ‘Profetiza’, do CD ‘Je-sus, o Brasil te adora’ (o primeiro álbum pela gravadora Central Gospel Music) como homenagem aos pais do Odilon, que sofre-ram tudo isso durante o período em que ele usava

drogas. Faz referência também a to-das as famílias que têm sofrido esse dilema diariamente”.

Tempos atrás, conver-sando com o pastor de mi-nha igreja, debatemos um assunto que faz minha ca-beça entrar em curto: o pa-pel da igreja, do evangelho e do próprio pastor na socie-dade contemporânea. Em um mundo onde as crises existenciais já não são as mesmas, como pode nos-so discurso permanecer o mesmo? Em uma sociedade que cobra cada vez mais um papel prático da igreja, como podemos continuar com o mesmo discurso?

Fabrício Cunha, pastor da Comunidade Batista Vida Nova, disse certa vez que não é possível que se conti-

nue discutindo as mesmas coisas de vinte ou trinta anos atrás no mundo hipermoder-no em que vivemos. Concor-do com ele. Enquanto tem gente morando na rua e pas-sando fome, a gente discute se pode ou não ouvir “músi-ca do mundo”. Enquanto tem jovens afundados na cocaína e no crack, a gente bate boca procurando abordagens bí-blicas para debater piercing e tatuagem. Enquanto garo-tas de 13 ou 14 anos engra-vidam e morrem fazendo abortos, a gente reclama se o jovem usa bermuda para ir ao culto.

A sociedade contempo-rânea não aceita mais uma

igreja omissa. Acho lindas es-sas jornadas evangelísticas, em que igrejas se mobilizam para fazer os famosos “im-pactos”, mas não cabe mais no nosso contexto apenas a pregação do evangelho. Para o morador de rua, não cabe mais um “Deus te abençoe” se junto com a bênção não vier um prato de comida e um cobertor quentinho. Para o jovem viciado em drogas, para o pai de família alcoóla-tra, para a garota que vive a fazer abortos, não é possível acreditar que dizer alguns versículos aleatórios vai mu-dar a vida dessas pessoas.

O questionamento vai além: o que significa ser

cristão em um país com uma parcela tão grande de pobres e miseráveis? Será que o cristianismo que Deus espera do seu povo é aquele em que nos fechamos den-tro de nossos confortáveis templos, celebramos nossos carros novos, nossas pro-moções de trabalho, nossas viagens para o exterior, e o mundo lá fora que se explo-da? Quem diz ter a Bíblia como regra de vida deveria conhecê-la profundamente. Se todo mundo que se cha-ma “cristão” soubesse um pouco do livro que carrega debaixo do braço todo do-mingo, veria que Deus sem-pre ordenou que seu povo se

importasse com os pobres, com os excluídos, com os ór-fãos, com as viúvas. O profe-ta Amós chama as mulheres dos ricaços esbanjadores de “vacas”, porque não se im-portavam com ninguém.

Enquanto nos preocupa-mos com questões menores, o mundo vai de mal a pior. Enquanto discutimos coisas que não interessam mais a ninguém (a não ser para os legalistas da igreja, que in-sistem em dizer o que você pode ou não ouvir, ler, vestir, onde ir), tem gente morren-do. E sim, nós poderíamos fazer muito mais. Muito mais.

Indiferença

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César Lauriano de Souza

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