jornal orion

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Dezembro/2011 - Ano VI - Nº 76 - www.jornalorion.com - Edição Mensal - Distribuição Gratuita Pág. 5 Página 2 Página 7 Missionário desafia pregadores a levarem o “evangelho falso da prosperidade” ao sertão ! Quando se pensa em ceia de Natal, os primeiros pratos que vem a mente são peru ou tender. Mas pense: e se você é vegetariano, o que vai comer nessa data? Apesar da recorrente dúvida, opções é o que não faltam para tornar a ceia de Natal dos adeptos dessa filosofia numa fartura só A Internet e o sábado ! Dezembro parece ser o mês mais esperado do ano. Afinal, é tempo de Natal, ocasião para ver a família reunida, trocar presentes e participar de festas especiais. Mas também é tempo de saudade e especialmente de reconsagração. Em meio a tantas comemorações, promoções e O VERDADEIRO ESPÍRITO DO NATAL diferentes interesses, precisamos repensar o verdadeiro espírito do Natal.Natal é tempo de gra- tidão, reconsagração, reflexão e também de cultos de adoração. O restante – como ceia, enfeites, presentes – deve ser apenas com- plemento. Mas, como o Natal é tempo de presentes, quero lhe fazer duas sugestões especiais: A primeira é que você participe do Mutirão de Natal, oferecendo um pouco do que você tem aos necessitados. Esse é um projeto precioso que resgata e reforça, de maneira organizada, o espíri- to que deve estar no coração de cada cristão. ! A World Wide Web, ou a Internet, como é mais conhecida, tem ganhado alcance em todas as classes e setores da sociedade. Fato ruim ou bom? Em primeira instância, o leitor poderia dizer que é bom, pois como outras tecnologias criadas para facilitar a vida do ser humano ou para potencializar suas ações, essa ferramenta nos oportuniza comunicação rápida, entretenimento, acesso a volumes cada vez maiores de informação, enfim traz benefícios à humani- dade. No entanto, como qualquer outra tecnologia, seu sentido primário foi adulterado. Página 3 Ilustrador lança Bíblia em quadrinhos ! Sergio Cariello é um ilus- trador brasileiro de 47 anos que já trabalhou em grandes estúdios como Marvel e DC Comics (Homem-Aranha, X- Men, Batman, Super-Homem e outros). Depois de trabalhar com revistas de conhecidos super heróis Cariello lançou em Setembro/2010 a “The Ac- tion Bible” nos EUA que agora está disponível no Brasil com o título “Bíblia em Ação”. Página 5 Prefeito do Rio de Janeiro recebe livro missionário Página 11 Comunidade Árabe é oficializada como igreja adventista ADRA se une à comemoração do Dia Mundial da AIDS Página 10 Página 11 Membros de igreja se privam de refeições para alimentar crianças do Quênia Página 12 EVANGELISMO VIA SATÉLITE Encerramento reúne mais de 15 mil adventistas em Belo Horizonte TV NOVO TEMPO MUDA PARA CANAL 14 DA SKY Página 11 CEIA VEGETARIANA Página 11

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Dezembro/2011 Primeiro Caderno - 1

IDEIA PARA ADOLESCENTE

Dezembro/2011 - Ano VI - Nº 76 - www.jornalorion.com - Edição Mensal - Distribuição Gratuita

Pág. 5

Página 2

Página 7

Missionário desafi a pregadores a levarem o “evangelho falso da prosperidade” ao sertão

! Quando se pensa em ceia de Natal, os primeiros pratos que vem a mente são peru ou tender. Mas pense: e se você é vegetariano, o que vai comer nessa data? Apesar da recorrente dúvida, opções é o que não faltam para tornar a ceia de Natal dos adeptos dessa filosofia numa fartura só

A Internet e o sábado

! Dezembro parece ser o mês mais esperado do ano. Afinal, é tempo de Natal, ocasião para ver a família reunida, trocar presentes e participar de festas especiais. Mas também é tempo de saudade e especialmente de reconsagração. Em meio a tantas comemorações, promoções e

O VERDADEIRO ESPÍRITO DO NATALdiferentes interesses, precisamos repensar o verdadeiro espírito do Natal.Natal é tempo de gra-tidão, reconsagração, reflexão e também de cultos de adoração. O restante – como ceia, enfeites, presentes – deve ser apenas com-plemento. Mas, como o Natal é tempo de presentes, quero lhe

fazer duas sugestões especiais: A primeira é que você participe do Mutirão de Natal, oferecendo um pouco do que você tem aos necessitados. Esse é um projeto precioso que resgata e reforça, de maneira organizada, o espíri-to que deve estar no coração de cada cristão.

! A World Wide Web, ou a Internet, como é mais conhecida, tem ganhado alcance em todas as classes e setores da sociedade. Fato ruim ou bom? Em primeira instância, o leitor poderia dizer que é bom, pois como outras tecnologias criadas para facilitar a vida do ser humano ou para potencializar suas ações, essa ferramenta nos oportuniza comunicação rápida, entretenimento, acesso a volumes cada vez maiores de informação, enfim traz benefícios à humani-dade. No entanto, como qualquer outra tecnologia, seu sentido primário foi adulterado.

Página 3

Ilustrador lança

Bíblia em quadrinhos

! Sergio Cariello é um ilus-trador brasileiro de 47 anos que já trabalhou em grandes estúdios como Marvel e DC Comics (Homem-Aranha, X-Men, Batman, Super-Homem e outros). Depois de trabalhar com revistas de conhecidos super heróis Cariello lançou em Setembro/2010 a “The Ac-tion Bible” nos EUA que agora está disponível no Brasil com o título “Bíblia em Ação”.

Página 5

Prefeito do Rio de Janeiro recebe livro missionário

Página 11

Comunidade Árabe é ofi cializada como igreja adventista

ADRA se une à comemoração

do Dia Mundial da AIDSPágina 10

Página 11

Membros de igreja se privam de refeições para alimentar

crianças do QuêniaPágina 12

EVANGELISMO VIA SATÉLITE

Encerramento reúne mais de 15 mil adventistas

em Belo Horizonte

TV NOVO TEMPO MUDA PARA CANAL 14 DA SKY

Página 11

CEIA VEGETARIANA

Página 11

2 - Primeiro Caderno Dezembro/2011

Gilson Medeiros

Dezembro parece ser o mês mais esperado do ano. Afinal, é tempo de

Natal, ocasião para ver a família reunida, trocar presentes e par-ticipar de festas especiais. Mas também é tempo de saudade e especialmente de reconsagração. Em meio a tantas comemorações, promoções e diferentes interes-ses, precisamos repensar o verda-deiro espírito do Natal.

Isso não significa polemizar so-bre a verdadeira data do nascimen-to de Cristo. Possivelmente não tenha sido em 25 de dezembro, mas esse dia acabou sendo aceito para recordar o maior presente já recebido por este mundo. Também não tem que ver com as discussões sobre o surgimento dos diferentes símbolos, tão usados hoje. Precisa-mos aproveitar a data para manter diante dos olhos e do coração o motivo central das comemorações, o verdadeiro espírito do Natal.

Tenho observado igrejas, escri-tórios, centros comerciais e mesmo nossa casa. Muitas delas estão bem ornamentadas: uma árvore bonita, pacotes com presentes, luzes colo-ridas, etc. Normalmente, esses são os símbolos que expressam a visão popular do Natal. Estamos fazendo

uso desses símbolos movidos apenas pela tradição, ou, como adventistas, mantemos o verdadeiro espírito des-sa comemoração? Se perdermos a visão correta, quem vai mantê-la?

Os símbolos enfeitam e embele-zam o Natal, mas não podem tirar seu foco principal. Ellen G. White recomendava o uso da árvore de Natal na igreja, não apenas como enfeite, mas com uma razão mais nobre e apropriada: “Deus muito Se alegraria se, no Natal, cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. [...] Não há particular pe-cado em selecionar um fragrante pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore” (O Lar Adventista, p. 482).Se Natal é tempo de presentes, então, por que não aproveitar para oferecê-los aos necessitados ou para os proje-tos da igreja? Vamos ornamentar a casa, o escritório ou igreja, mas pensando em tornar o Natal uma oportunidade para dar presentes não apenas às pessoas que amamos e estão perto de nós, mas também àqueles que tanto necessitam de ajuda. Esse é o verdadeiro espírito

do Natal. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito...” Deus amou e deu. Tenho me preocupado ao ver como os símbolos seculares, que deveriam ser um complemento à beleza do Natal, acabaram tomando o lugar principal.

Natal é tempo de gratidão, re-consagração, reflexão e também de cultos de adoração. O restante – como ceia, enfeites, presentes – deve ser apenas complemento.

Mas, como o Natal é tempo de

O verdadeiro espírito do Natal

Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pela arte. Tinham

de tudo em sua coleção, desde Pi-casso até Rafael. Muito unidos, se sentavam juntos para admirar as grandes obras de arte.

Por uma desgraça do destino, seu filho foi para guerra. Foi mui-to valente, entretanto morreu na batalha, quando resgatava outro soldado. O pai recebeu a notícia e sofreu profundamente a morte de seu único filho.

Um mês mais tarde, justo antes do Natal, alguém bateu à porta... Um jovem com uma grande tela em suas mãos disse àquele entristecido pai: “Senhor você não me conhece, mas eu sou o soldado por quem seu filho deu a vida, ele salvou muitas outras vidas nesse dia, e estava me levando a um lugar seguro quando uma bala lhe atravessou o peito, morrendo assim, instantaneamente. Ele falava muito do senhor e de seu amor pela arte”.

E o rapaz estendeu os braços para entregar a tela: “Eu sei que não é muito, e eu também não sou um grande artista, mas sei também que seu filho gostaria que você recebesse isto”.

O pai abriu a tela. Era um retrato de seu filho, pintado pelo jovem sol-dado. Ele olhou com profunda admi-ração a maneira em que o soldado havia capturado a personalidade de

seu filho na pintura. O pai estava tão atraído pela expressão dos olhos de seu filho, que seus próprios olhos se encheram de lágrimas. Ele agrade-ceu ao jovem soldado, e ofereceu pagar-lhe pela pintura.

“Não, senhor, eu nunca poderia pagar-lhe o que seu filho fez por mim, essa pintura é um humilde presente”.

O pai colocou a tela à frente de suas grandes obras de arte, cada vez que alguém visitava sua casa, ele

mostrava o retrato do seu filho, an-tes de mostrar sua famosa galeria.

Aquele homem morreu alguns meses mais tarde, e se anunciou um leilão de todas as suas obras. Com-pareceu muita gente importante e influente, com grandes expectativas de comprar verdadeiras e valiosís-simas obras de arte. Em exposição estava também o retrato do filho.

O leiloeiro bateu seu martelo para dar início ao leilão: Começa-remos o leilão com o retrato “O

FILHO”. Quanto oferecem por este quadro?

Um grande silêncio... Então um grito do fundo da sala:

Queremos ver as pinturas famosas!!! Esqueça-se desta!!!!

O leiloeiro insistiu: Alguém ofe-rece algo por essa pintura?? $100? $200?

Mais uma vez outra voz surgiu: “Não viemos por esta pintura!” Vie-mos por Van Gogh, Picasso, Rafael.. Vamos às ofertas de verdade...

Mesmo assim o leiloeiro conti-nuou: O FILHO!!! O FILHO!!! Quem leva O FILHO?

Finalmente, uma voz : Eu dou $10 pela pintura.

Era o velho jardineiro da casa. Sendo um homem muito pobre, esse era o único dinheiro que podia oferecer.

Temos $10! quem dá $20? - gri-tou o leiloeiro.

As pessoas já estavam irritadas, não queriam a pintura do filho, mas as que realmente eram valiosas, para completarem suas coleções. Então o leiloeiro bateu o martelo: Dou-lhe uma... dou-lhe duas... ven-dida por $10!!!

Agora vamos começar com a cole-ção! - gritou um dos interessados.

O leiloeiro soltou seu martelo e disse: Sinto muito damas e ca-valheiros, mas o leilão chegou ao seu final.

presentes, quero lhe fazer duas sugestões especiais: A primeira é que você participe do Mutirão de Natal, oferecendo um pouco do que você tem aos necessitados. Esse é um projeto precioso que resgata e reforça, de maneira organizada, o espírito que deve estar no coração de cada cristão.

Corremos o risco de fazer do Natal um tempo de egoísmo em que gastamos o que temos, e muitas vezes o que não temos, apenas para satisfazer as pessoas que amamos.

Isso é olhar apenas para nós mes-mos no tempo em que celebramos o nascimento dAquele que abriu mão de tudo o que possuía para vir a este mundo salvar pecadores. Vamos dar presentes aos nossos queridos, mas sem esquecer as pessoas carentes.

A segunda sugestão é que você presenteie aqueles que precisam conhecer Jesus por meio da leitura do livro missionário A Grande Espe-rança. Parentes, amigos, vizinhos, funcionários ou colegas de trabalho. Melhor seria se pudéssemos dar o livro O Grande Conflito (texto com-pleto), na edição de luxo lançada recentemente pela Casa Publicadora Brasileira. Esse é o tempo em que os corações estão abertos e não podemos perder a oportunidade. “Aproximarmo-nos rapidamente do fim. A impressão e circulação dos livros e revistas que contêm a verdade para este tempo deve ser nossa obra” (Ellen G. White, O Colportor-Evangelista, p. 5).

A mesma autora insiste na dis-tribuição da mensagem do livro O Grande Conflito, pois nele “a últi-ma mensagem de advertência ao mundo é dada mais distintamente que em qualquer de meus outros livros” (Ibid., p. 127).

Ao oferecer salvação, resgatamos o espírito mais nobre e profundo do natal

A Pintura do FilhoMas, e as pinturas? - disse um

dos interessados. Eu sinto muito! - disse o leiloeiro

- Quando me chamaram para fazer o leilão, havia um segredo estipulado no Testamento do dono da coleção, e não seria permitido revelar esse segredo até esse exato momento... Somente a pintura O FILHO seria leiloada, e aquele que a comprasse herdaria absolutamente todas as posses deste homem, inclusive as famosas pinturas. O homem que comprou O FILHO fica com tudo!

Desejo a todos um FELIZ NATAL com o presente que o PAI nos deu: SEU FILHO!

Autor: Gilclér Regina

Aprendemos que quando as piores coisas acontecem, esses são os momentos mais sagra-dos. É aí que você vê quem você realmente é. Porque passamos boa parte da vida tentando ser o que pensamos que devemos ser. O que a sociedade quer que sejamos.

O que nossos pais, nosso cônjuge acham que devemos ser, lutamos por isso boa parte da vida.

Aprendemos!Aprendemos!Você tem que ter uma imagem

boa, acima de tudo. Gastamos tem-po construindo isso.

Então com a profundidade da sua perda você descobre que im-porta, goste quem gostar, ser você mesmo.

Aprendemos que existem for-ças negativas dentro de nós. For-ças do medo das limitações, medo de ser um peso, de dar trabalho. Medo do caos. Essas forças dizem:

você não pode mais fazer isso ou aquilo. Mentira. Você pode realizar muito com esse espinho. Realizar feliz.

Aprendemos também que da mesma forma que existe forças negativas, existem forças positivas vinda do céu para dentro de nós que nos estimula e nos impulsiona a viver como se o espinho não es-tivesse lá.

Aprendemos que poderíamos sucumbir e permanecer trancados, de pijama na cama aguardando a “falência” chegar, mas podemos e devemos nos levantar e reagir.É uma decisão diária, um compromisso.

Aprendemos que achamos que não somos felizes devido a situação

que estamos vivendo, mas não somos felizes devido ao que NÃO estamos vivendo.

Aprendemos a crer mesmo sem ver que Deus tem sempre uma surpresa para nós

Mary carvalho

Luiz Claudio

Dezembro/2011 Primeiro Caderno - 3

Tiragem Mensal: 100.000 exemplares com distribuição em Território Nacional.

Rua Sacramento Black - Campo Grande Rio de Janeiro

Tel. (21) 3356-5553

E-mail: [email protected]

DIRETOR PRESIDENTEJosé M. M. Filho

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● Diretora Administrativa: Maria Elenice - [email protected]

● Design e diagramação: Ligia Maria Moreira ([email protected] / Tel.: 9664-1612)

● Coordenação Geral e Redação: Gisele S. Ferreira - [email protected]

● Reportagem: Peterson Andrews; Elderson Macedo e Jeferson Parnaíba.

● Pesquisador: João Straub - [email protected]

● Conselheiros: Hermes Démarche, Paulo Bergman, Graciliano Martins, Marcos Schultz, Jaél Enéas e Elias Jermanowicz

● Colaboradores: Pastores, Educadores e profissionais adventistas e interdenominacionais.

● Jornalista Responsável: JC Salvador/2300TM

As matérias Publicadas neste Jornal são de inteira responsabilidade de seus autores; não correspondem necessariamente a opinião deste Jornal.

❘❙ ❘❙ O SábadoO Sábado

A World Wide Web, ou a Internet, como é mais conhecida, tem ganha-

do alcance em todas as classes e setores da sociedade. Fato ruim ou bom? Em primeira instância, o leitor poderia dizer que é bom, pois como outras tecnologias criadas para facilitar a vida do ser humano ou para potencializar suas ações, essa ferramenta nos oportuniza co-municação rápida, entretenimento, acesso a volumes cada vez maiores de informação, enfim traz benefí-cios à humanidade.

No entanto, como qualquer ou-tra tecnologia, seu sentido primário foi adulterado. Vamos citar o caso do avião. Tamanha foi a alteração sofrida em sua intencionalidade e função que fez com que seu inven-tor tirasse a própria vida, por des-gosto provavelmente. Uma máquina projetada para encurtar distâncias e saudades, para alcançar localidades e pessoas isoladas, foi usada como arma de guerra para destruir, sepa-rar e matar. Alguma semelhança? Mera coincidência?

Você já deve estar se perguntando o que este

discurso tem a ver com o títu-lo proposto a “Internet

e o sábado”? A Internet foi corrompida e por isso não deve ser usada no sábado?

Mas, se ela foi corrompida en-tão não deveria ser usada em

nenhum dia da semana? E o que dizer daqueles que trabalham por meio dessa tecnologia, estão condena-dos? Não! Decisivamente

minha proposta de refl exão não é esta.

Não estou aqui para protagoni-zar uma luta contra a Internet, até porque por meio dela é que esta-mos conservando neste momento e

A Internet e o sábadoconsidero isso maravilhoso. Quero levar o leitor primeiramente a pen-sar sobre os benefícios e perigos que a Internet tem ofertado às crianças, aos jovens, aos adultos e às pessoas de mais experiência.

Mas, será mesmo necessário discutir sobre este assunto? Não é de conhecimento público que a “net” é composta por informações diversas, pérolas e lixo, que são vinculadas nas diversas mídias? Sim, realmente acredito que você já sabe que existem conteúdos que não agregam valor nenhum, ou ainda, que “destroem, separam e matam”. Por isso, minha preocupação vai além, estou me referindo ao joio que está misturado com o trigo.

Assim, como em outras fontes de informação como: revistas, TV, rádio, jornais, etc. a Internet traz textos, vídeos, fóruns, mecanismos de comunicação instantânea, e por aí vai, que podem ser “lobos com pele de cordeiro”, meios aparente-mente lícitos, mas que na verdade escondem ideias e valores contrá-rios a palavra de Deus.

“Ok!” Você poderia me dizer. “Muito obrigada. Vou ficar mais alerta nas próximas vezes que aces-sar a Internet e vou procurar avaliar com mais critério os materiais e serviços que tenho usado, para diferenciar o que é joio do trigo. Mas, e o sábado? Este site tem a intencionalidade de falar sobre um dia de alegria. O que seu texto con-tribuiu com meu relacionamento com o sábado?”

Muito bem, vou tentar respon-der sua pergunta. O Sábado é o santo dia do Senhor, dia que nos foi reservado para descansarmos de nossas lutas, para esquecermos nossos cuidados pessoais e nos voltarmos ao Criador que tudo fez e que nos ama infinitamente. (ver Êxodo 20:8). Ao relacionar o sábado à Internet gostaria de pensar com você sobre “aqueles coisas que são lícitas, mas que não nos convêm.”

Somente para ilustrar, comer é lícito, não é? Mas, comer exagera-damente ou alimentar-se de coisas estragadas não convém, certo? Ler é lícito e louvável, mas ler algo que nos afasta de Deus, nos fará bem? Convêm a aqueles que querem ser fiéis a Deus? E ouvir ou assistir a algo que nos afasta dos propósitos do Santo Sábado do Senhor, pode ser lícito para o mundo todo, mas nos convêm? Percebeu a diferença? Isto deve ser tratado com muito cuidado, pois embora pareça algo banal, no fundo pode nos afastar da alegria de

viver o verdadeiro sábado.Existem certas atividades que

fazemos na net que não tem uma intencionalidade ruim em si, con-versar com pessoas, por exemplo, no MSN ou mandar scraps no Orkut. No entanto, são ações que podem nos levar a pensar em nossos cuida-dos ou no cuidado dos outros: nas compras que queremos fazer, na roupa da colega que estava bonita, na conta que você tem para pagar por causa do sapato novo que com-prou para a formatura da sua prima, nas provas da faculdade, enfim nos-so cérebro é super poderoso para fazer conexões entre as informa-ções que entram e as que estão lá dentro. Note que o ato de imaginar é “invisível”, normalmente não pa-ramos para pensar no que estamos pensando (Risos! Desculpe-me o pleonasmo, mas foi necessário). E ao não paramos para pensar no que pensamos ali na frente da telinha do computador, quando estamos tran-quilos, aparentemente descansando

e falando com amigos ou irmãos queridos, é que mora o perigo. De forma sutil, nossos pensamentos voam muitas vezes para bem longe das alegrias do sábado, do gozo de adentrar neste “templo no tempo” que o Senhor nos reservou.

Mas, amigo leitor, não quero terminar este texto com a mínima chance de um tom reprovador ou cerceador quanto ao uso da Inter-net no sábado. Verdade seja dita, esse meio de comunicação tem sido um grande instrumento para divulgar o evangelho atualmente. Pessoas que moram em países onde se é proibido falar do amor de Deus tem sido alcançadas, literaturas diversas são distribuídas gratuita-mente, pessoas são aconselhadas, pedidos de oração são divulgados, familiares tem feito as pazes por aqui (isso aconteceu na minha fa-mília), dentre tantas outras coisas louváveis. A Internet assim utilizada é um meio que nos leva a adorar a Deus, inclusive, no sábado.

Mas como escolher o correto a fazer em meio a tão contraditório panorama? Use as guias que desde o início o Senhor Deus nos reservou: a palavra de Deus, a oração e o bom senso. Melhor do que ninguém você sabe quais são as atividades reais e virtuais que lhe convém. Até porque o Espírito Santo sempre lhe indica o que é certo e o que é errado, não é mesmo? Ou você quase não para para ouvir a sua voz? Neste caso, atenção total, alguma coisa está errada!!! No sábado, escolha apenas aquelas ativi-dades que te aproximam de Jesus.

Medite nos textos bíblicos de Marcos 3:4 e I Coríntios 10:23 e pense no tempo e nas atividades próprias para o seu próximo sábado na net.

Maximiliana Ferraz dos Santos - Pedagoga, especialista em informática na educação, atu-almente mestranda em educação com ênfase

em educação, comunicação e tecnologia

Estava na Bolívia, mais precisamente em Co-chabamba com os

meus dois filhos na entrada do banco Union, numa das principais vias da cidade, que se chama Blaco Galindo, a rodovia que leva para La paz, quando de repente uma passe-ata começou a tomar posse da avenida que logo estava toma-da por uma grande multidão, que em sua maioria vinham com placas e bandeiras do país. Era uma manifestação pacifica sem ruído, mas o que

me chamou a atenção foi o nu-mero de pessoas. Eu perguntei a um rapaz do que se tratava a passeata ou o porquê da mani-festação. Ele parou um pouco e respondeu: “Eu estou ingres-sando agora na passeata e não sei o porquê eu apenas estou seguindo a multidão.”

Seguir a multidão sem saber o por quê? Estar na multidão por estar, e ser mais um numero? Aonde levará esta multidão? Parei um outro cidadão e ele então es-clareceu: “Somos os verdadeiros indígenas e queremos que o go-

verno faça a estrada que foi inter-ditada em Santa Cruz, queremos progresso em nossa região”.

Para se seguir uma caminhada é preciso saber para onde ela está indo, e onde ela pode che-gar, com que finalidade a pessoa esta caminhando, e se de fato vai chegar a algum lugar. É muito pe-rigosa a desinformação e também perigosa a falta de objetivos, o que pode levar a lugar nenhum.

É registrado na Bíblia que Moisés e o povo atravessou o mar vermelho na esperança de chegar a terra prometida em

apenas alguns dias, contudo a ca-minhada se tornou uma jornada longa e cansativa que levou 40 anos para ser percorrida. Numa caminhada existem, envolvendo muitas pessoas, há vários tipos de personalidades.

Os líderes precisam ter uni-dade e motivação, pois há os que começam bem a caminhada e logo se cansam e saem das fi-leiras. Há também os que estão sempre reclamando do período longo da caminhada, os anima-dos que sempre estão prontos ajudar os mais fracos, enfim há

muitos tipos de pessoas em uma caminhada.

Estamos no ultimo mês do ano de 2011, onde percorremos uma longa caminhada de 11 meses, e logo estaremos terminando a caminhada de 2011. É verdade que neste ano muitos podem contar das muitas vitorias e dos muitos fracassos, mas uma coisa todos tem em mente: continuar esta caminhada em 2012.

Que Deus nos abençoe nesta nova jornada e que nesta cami-nhada, a nossa fé e esperança permaneçam sempre firmes.

A CAMINHADA

4 - Primeiro Caderno Dezembro/2011

❘❙ ❘❙ FamíliaFamília

❘❙ ❘❙ Manual da IgrejaManual da Igreja

Algumas dicas que podem ajudar você quando precisar

conversar assuntos desagradáveis com seus pais.

1 – Não se esqueça que eles são da mesma carne e sangue. Eles amam você o bastante para não ex-pulsá-lo (a) de casa só porque você lhes fala sobre suas ideias.

Por sinal, talvez seja interessante lembrá-los que você também os ama, em algum momento em que a discussão pegar fogo, mesmo que isso seja difícil.

2 – Reconheça o direito de eles terem os sentimentos que têm. Em qualquer situação, quanto mais res-peito você tiver por alguém, tanto mais essa pessoa respeitará você. Se você tivesse sido criado nas mesmas circunstâncias em que eles foram, debaixo dos mesmos condiciona-mentos, talvez você pensasse como eles pensam agora.

Um, ambos, ou nenhum dos la-dos pode estar com a “razão”. Mas será que é necessário um mudar a maneira de pensar do outro?

3 – Não avalie ou julgue as opi-niões deles. Nem se eles fizerem isso com você. E nada de insultos também. Prenda-se ao assunto e aos fatos, porque quando você recorre a golpes baixos, a mágoa se prolonga

por mais tempo. E se você não gas-tar sua energia num acesso de fúria, terá mais energia para pensar.

4 – Não fique na defensiva. Seu objetivo é o diálogo e a compreen-são e não a vitória numa guerra. Se você realmente estiver convicto do seu posicionamento, não deve ficar na defensiva. E se você não estiver muito confiante, então por-que brigar?

Se for o tipo de problema que se avoluma com o passar do tempo, resolva-o antes que fique despro-porcional. É mais fácil explicar para eles que você está tendo dificul-dades nas aulas de inglês logo no início do que aparecer no final do semestre com uma reprovação. E talvez vocês possam achar uma sa-ída enquanto ainda há tempo para se evitar o fracasso.

5 – Não saia no meio da dis-cussão. Visto que você a começou, não saia dela até que se chegue a uma resolução. É um sinal de ma-turidade.

6 – Não brinque com as pala-vras. Quando expressamos ideias, nós as definimos de maneira muito subjetiva. Por exemplo, a definição que você dá para amor é no mínimo ligeiramente diferente da definição de outras pessoas. Ainda por cima,

existem vários tipos de amor, e você atribui um significado pessoal a cada um.

Se você começar a falar sobre amor com seus pais, talvez seja o mesmo que falar em três idiomas diferentes, porque cada um irá associar seu próprio significado à palavra amor cada vez que ela for escutada. Eles poderão dizer amor e estar pensando em compromisso vitalício, enquanto você pensa em afetividade.

Se as palavras entre vocês fos-sem colocadas de lado, talvez você e seus pais descobririam que seus conceitos são bastante parecidos, portanto evite ficar amarrado às palavras que você usa para definir suas ideias.

Escute o tanto que for neces-sário para ter certeza que sabe sobre o que eles estão falando. Ao falar, exponha suas ideias de várias maneiras para que eles possam compreender você melhor.

7 – A escolha do momento é im-portante. Se seus pais ainda estão se recuperando psicologicamente de um acidente de trânsito, talvez não seja a melhor hora para falar na compra de uma moto. Também é mais fácil dialogar de manhã cedo porque você está mais descansado, mais alerta e provavelmente mais paciente. Se você estiver discutindo

Como tratar de assuntos desagradáveis com os pais

um assunto muito comentado no noticiário, é desnecessário dizer que você deve saber sobre o que está falando.

8 – Cultive a amizade deles. Seus pais poderão estar entre os melhores amigos que você jamais terá. Será que algum de seus outros amigos suportaria você tanto como eles suportam e ainda gostaria de ter você por perto?

Aproveite uma hora uma vez ou outra quando as coisas estão tranquilas para ter uma conversa descontraída. Isso serve para refor-çar seus sentimentos positivos. Não tenha receio de lhes demonstrar algum carinho. Quando há vários problemas, é mais fácil abordá-los um de cada vez, ao invés de deixar que a atmosfera fique carregada de

desentendimentos.Por fim, leve em consideração

o seguinte: você está sendo criado numa época consideravelmente diferente daquela que seus pais foram educados. Quanto menos você os lembrar disso, tanto mais gentil você estará sendo. Lembrá-los constantemente das diferenças entre sua geração e a deles só para lhes incutir isso na cabeça ou para comprar uma briga, é uma atitude egoísta e infantil.

Mas de uma maneira em geral seja claro e gentil com eles da mesma forma que você gostaria que eles fossem com você. Talvez você se surpreenda de ver como eles respeitam alguém que fala abertamente.

Geri Ann Fuller

Casais que procuram clí-nicas especializadas em fertilização, por dificulda-

des em conceber naturalmente um bebê, geralmente deixam embriões que não foram utilizados, congela-dos. Esse “armazenamento” pode ser indefinido, ou se os pais pre-ferirem, descartados, doados para pesquisas ou para outro casal. Nos Estados Unidos, país pioneiro nes-se tipo de procedimento, calcula-se que existam em torno de 500 mil embriões congelados.

Agências especializadas em adoção de embriões é um serviço comum naquele país. Porém, uma história de superação incentivou a criação de uma agência de ado-ção de embriões cristã.

Maria e Jeff Lancaster são um casal que enfrenta-ram inúmeras dificuldades nas tentativas de ter um filho, mas aos 46 anos, a esperança do casal era pouca. “Os médicos já haviam desistido de mim”, contou Maria à BBC Brasil. Agora, 9 anos depois, eles são pais de Elisha, que tem 8 anos de idade. Após o marido de Maria, Jeff Lancaster ouvir em um programa de rádio que era possível adotar embri-ões, a história começou a mudar. “Nunca havíamos ouvido falar disso. Resol-vemos tentar, adotamos um embrião, e hoje eu tenho uma filha linda”, conta orgulhosa.

Há três anos, o casal sugeriu a um amigo, Pas-tor da Igreja Cedar Park Assembly of God (Assembleia de Deus do Parque Cedar), que criasse uma agência de adoção de embriões congelados, para que pessoas com interesses em comum pudes-sem, juntos, alcançarem o sonho da paternidade. A sugestão foi aceita, e surgiu então, o Serviço de Adoção de Embriões do Parque

Um ancião foi removido da igreja após a quebra dos votos batismais e, poste-

riormente retornou à igreja através do rebatismo, tendo sido, então, indicado novamente para a função. Sua ordenação anterior ainda é váli-da, ou ele teria que ser novamente ordenado? Se não é válida, poderia atuar sem ser ordenado?

Um ancião de igreja não deve atuar sem ser ordenado. O Manual da Igreja afirma que a eleição ao ofício de ancião “não qualifica, por si só, a ninguém como ancião” (p. 75). Assim, como a autoridade de um ancião não está na eleição, mas na ordenação, um ancião que não pode ser ordenado nem deve ser indicado.

Em relação à primeira parte de sua pergunta, normalmente a or-denação de um ancião é vitalícia, valendo inclusive se, após uma transferência, ele for indicado para a mesma função em outra congrega-ção. No entanto, o Manual também explica que, se esse ancião ordena-do chegar a ser removido da igreja, perderá com isso a ordenação, ao perder a condição de membro (p. 75).

Todo membro removido, se de-monstrar arrependimento e passar pelo rebatismo, estará tecnicamen-te apto a ser indicado para qualquer função na igreja. No caso de um “ex-ancião”, depois do rebatismo, se for novamente indicado para a função,

A ORDENAÇÃO É VÁLIDA APÓS REMOÇÃO E REBATISMO?

precisará, em tese, ser novamente ordenado, porque a remoção inva-lida sua ordenação anterior.

No entanto, em um caso como esse, existem algumas coisas mui-to sérias que precisam ser levadas em conta. Já que um ancião é visto como referência, o ofício requer que ele goze da mais elevada re-putação e confiabilidade por parte dos membros.

Então, o que se precisa avaliar é se ele estaria em plena condição de voltar a merecer essa confiança por parte de seus irmãos (caso perma-neça na mesma congregação), ou se sua nova indicação não serviria para diminuir a reputação do ancionato, como um todo.

Se a nova indicação, após o re-batismo, ocorrer em outra igreja e não na que foi removido; antes de qualquer decisão, sua igreja ante-rior também deverá ser consultada. Ela aceitaria alegremente a nova ordenação, ou isso serviria como razão para escândalo ou divisão entre o povo de Deus?

A natureza da transgressão também deve ser levada em conta.

Se ele foi removido por ter abando-nado a esposa para viver com uma

jovem da igreja, por exemplo, se praticou uma perversão sexual ou mesmo abuso sexual de crianças,

teria condições de novamente merecer o respeito de adultos,

jovens e crianças, assim como a confiança da igreja?

O próprio Manual da Igreja su-gere que, em casos assim, “todo o cuidado deve ser exercido para sal-vaguardar a unidade e harmonia da igreja, não se concedendo à pessoa responsabilidade como líder, espe-cialmente num ofício que requeira o rito da ordenação” (p. 161).

Enfim, se ainda persiste algu-ma dúvida em casos como esses, a recomendação do Manual é no sentido de que a igreja não deveria tomar nenhuma decisão sozinha, mas levar a questão à “cuidadosa consideração junto à administração da Associação” (p. 161).

Associação Ministerial da Divisão Sul-Americana

Igreja evangélica cria agência de adoção de embriões

Tirar vidas do freezer ajuda casais com difi culdades de engravidar

Cedar, com o lema “a primeira agên-cia de adoção de embriões baseada em uma igreja”.

A polêmica, porém, surge nas críticas de quem se opõe à ideia, por acharem que o fato de serem agên-cias de adoção, e não de doação, faz com que um embrião seja tratado como pessoa, o que pode ter impli-cações legais perante a Justiça.

Alheios aos debates, a agên-cia que Maria Lancaster ajudou a fundar já ajudou trazer à luz oito bebês, além de muitos outros que estão em gestação e 25 famílias inscritas e regularizando a docu-mentação para adotar os embriões. Maria conta que em diversos esta-dos americanos, os embriões são

tratados como propriedade pela Justiça, não como pessoas, porém, para a agência, “a vida começa na concepção. Ao cuidarmos da papelada, é uma transferência de propriedade, mas nós os tratamos socialmente como se fossem crian-ças nascidas”, ressalta Maria.

Exemplo do conceito da agência que Maria idealizou, são as exigên-

cias para que um casal adote um embrião: o casal deve ser casado há pelo menos três anos, deve apresentar cartas de recomendação escritas por familiares e amigos, e duas taxas de inscrição (uma de 250 dólares e outra de 3,5 mil dólares). Após o casal cumprir esses pré-re-quisitos, o Serviço de Adoção de Embriões do Parque Cedar contrata um agente do serviço social, que faz um estudo da capacidade do casal em criar uma criança, além de consultar o FBI e antigos vizinhos, afim de saber se o casal esteve en-volvido com abusos de crianças.

Essa pesquisa tem também a intenção de minimizar os riscos de a família adotiva oferecer uma cria-

ção com falhas. Com todas essas verificações, o proces-so leva de dois a seis meses. “As famílias que doam os embriões para adoção têm a oportunidade de conhe-cer essas crianças quando nascerem. E seus filhos têm a oportunidade de conviver com essas crianças, que são seus irmãos. Uma doa-ção anônima de embriões não permite isso”, conta Maria Lancaster.

Mas a discussão não fica apenas na esfera legal. Di-versos líderes católicos se manifestaram contrários ao procedimento, e questiona-ram se seria ético implantar o embrião concebido artifi-cialmente de um casal, em uma outra mulher.

No Brasil, o tema de fer-tilização artificial está em destaque, devido a persona-

gens da novela Fina Estampa, da TV Globo. Na trama, uma mulher que não conseguiu engravidar procura uma médica especializada nesse procedimento, e sua decisão desen-cadeia uma crise em seu casamento, por seu marido não ser favorável à gravidez.

Tiago Chagas

Dezembro/2011 Primeiro Caderno - 5

❘❙ ❘❙ Mundo GospelMundo Gospel

Usando balões entidade distribui mais de 10 mil

bíblias na Coréia do NortePara driblar a perseguição que

os cristãos enfrentam na Coréia do Norte a “International Christian Concern” (ICC) está usando balões para distribuir Bíblias no país.

De acordo com o The Christian Post a ICC é uma entidade ecumêni-ca sediada nos Estados Unidos que realiza atividades de monitoração, sensibilização e ajuda às comunida-des cristãs que sofrem perseguição no mundo, e a Coreia do Norte está entre eles: “é um dos países mais fechados, onde as perseguições são terríveis” afirma a ICC.

A organização, que também distri-buiu mais de 100 mil Bíblias na China, estima que existem 440 mil fiéis cris-tãos na Coreia do Norte, e afirma que pensou no uso do balão para distribuir as Bíblias na Coréia pelo fato de o país ser uma das áreas mais militarizadas do mundo. A estratégia adotada foi embalar as Bíblias em pacotes com mil cópias e amarrá-las em balões que são ‘explodidos’ em seguida, em interva-los de tempo pré-estabelecidos.

“Atos de culto ou a simples posse de uma Bíblia podem ser punidos com a reclusão em campos de con-

centração” afirma um relatório da ICC, que fala sobre luta da igreja na Coreia do Norte para difundir o evangelho.

“A igreja perseguida sofre com essa guerra, principalmente onde o evangelho foi estabelecido em regi-ões onde ele não existia ou quando é oprimido por outras religiões”, diz a entidade em seu site, onde afirma também que “no século atual mais Cristãos foram assassinados por sua fé do que em qualquer outra época”.

Dan Martins

“Templo de Salomão” construído pela Universal tem as

primeiras colunas assentadasAs obras do Templo de Salomão, que a Igreja

Universal do Reino de Deus está construin-do, estão acontecendo 24 horas por dia. No último Sábado, dia 03/12, as sete primeiras colunas foram colocadas na construção.

Utilizando um processo chamado “deslizante”, os engenheiros responsáveis pela obra programam para essa semana a colocação de novas colunas.

Segundo as informações da “Arca Universal”, essa parte da construção está voltada para a estrutura. Após a conclusão dessa fase, o templo receberá o aca-bamento com pedras trazidas de Israel, que deixarão a obra com o aspecto do templo descrito na Bíblia.

Os responsáveis pela obra afirmam que antes da aplicação, essas pedras estão passando por um processo de preparação, antes da aplicação com a técnica chamada “fachada ventilada”, com a intenção de valorizar o aspecto estético da obra.

Tiago Chagas

Uma iniciativa de uma asso-ciação de ateus nos Estados

Unidos tenta reverter a imagem negativa que essas pessoas tem por parte da sociedade. Um levantamen-to apontou que os ateus são tão mal vistos quanto os estupradores.

A Sociedade Não Teísta (SNT) e a Organização Estudante Episcopal, ambas da Purdue University, estão promovendo a campanha “Envie um ateu à Igreja”. Na proposta da campanha, quem fizer uma doação poderá sugerir uma igreja para que um ateu faça uma visita. Os valores arrecadados serão utilizados em um programa de combate à fome.

Os primeiros resultados da cam-panha apontam para um melhor relacionamento entre os religio-sos e os ateus. Segundo Jennifer McCreight, da SNT, a campanha pode aju-dar necessitados, além de melhorar a imagem dos ateus, enquanto pessoas.

O vice-presidente da Organização Estu-dante Episcopal, Mario Melenedez, entende que os avanços estão acontecendo de forma

Para melhorar imagem, ateus se unem a cristãos em

ação solidária contra a fomeagradável. “Tem ocorrido um bom relacionamento”, afirmou Melene-dez, segundo informações do jor-nalista Paulo Lopes. Do outro lado, o ateu Nick Spegal, que pertence à SNT, afirma que tem sido cordial com os religiosos: “Para não ser desagradável, eu tento não dizer a eles que estão errados”.

Hemant Mehta, conhecido nos Estados Unidos como “ateu amigá-vel” foi o exemplo para a iniciativa da Universidade. Mehta promoveu um leilão para frequentar igrejas. O maior lance do leilão foi dado por um ex-pastor chamado Jim Hen-derson. Após visitar várias igrejas, o ateu escreveu um livro intitulado “Eu vendi minha alma no eBay”.

Tiago Chagas

Ilustrador que trabalhou nas revistas do Batman e Super-Homem

LANÇA BÍBLIA EM QUADRINHOSSergio Cariello é um ilustrador

brasileiro de 47 anos que já trabalhou em grandes estúdios como Marvel e DC Comics (Homem-Ara-nha, X-Men, Batman, Super-Homem e outros). Depois de trabalhar com revistas de conhecidos super heróis Cariello lançou em Setembro/2010 a “The Action Bible” nos EUA que agora está disponível no Brasil com o título “Bíblia em Ação”.

O volume de 750 páginas e que traz mais de 200 histórias bíblicas foi lançado no Brasil pela Geográfica Editora. Segundo a editora as his-tórias serão contadas em estilo HQ (história em quadrinhos), e conta com textos em ritmo acelerado, traços e cores fortes reunindo em ordem cro-nológica narrações do Velho e Novo Testamentos, em páginas coloridas e com ilustrações contemporâneas. A Editora garante também que as

narrativas descrevem com precisão os textos originais das sagradas escrituras.

Para narrar as histórias da Bíblia diversos personagens bíblicos foram desenhados com contornos de super-heróis. Entre as principais histórias retratadas, estão as de Moisés, Jacó, Abraão, José, Davi, Sansão e Jesus que é o personagem principal.

Anúncios dessa inédita versão da Bíblia afirmam que o livro “pretende alcançar leitores de todas as idades, analisando a Bíblia de uma maneira inédita, com os verdadeiros heróis em ação, vivendo de maneira ousada, protagonizando histórias dramáticas. Escrevendo com sangue, suor e lágri-mas a incrível “história da salvação do mundo”, chegando a um clímax de tirar o fôlego”.

Dan Martins

Junto a uma ossada, o Missionário Claudio Pimenta gravou um pro-

testo bastante contundente, e convi-dou os Pastores que pregam na TV a conhecerem a realidade das cidades mais pobres do sertão brasileiro.

“Esse vídeo é um desabafo. Eu queria convidar os senhores evan-gelistas da TV, que estão nas grandes metrópoles, cidades com maiores índices de desenvolvimento humano, para virem pregar o evangelho falso da prosperidade nessa região, uma terra em que urubu morre de fome e só missionário compromissado com o Reino dos céus sobrevive”, declara o Missionário.

Ironizando a prática recorrente nas igrejas neopentecostais, o Mis-sionário pede para que os pregadores da televisão visitem a região assolada pela seca e pobreza para que levem as riquezas mencionadas em suas pregações ao local: “Eu faço um apelo a vocês: se quiserem conhecer essa

região, uma das localidades menos evangelizadas do Brasil, já que tudo que vocês tocam vira ouro podem vir aqui, transformar a vida desse povo. Aí sim, nós vamos dar credibilidade ao fal-so evangelho da falsa prosperidade”.

Citando passagens bíblicas em que o cristão é exortado a viver com o básico, como roupas e alimento, ele desafia novamente os pregadores da teologia da prosperidade. “Quero ver você, pregador da TV, pregar o evangelho da prosperidade na favela

da Rocinha, ou no sertão do Ceará ou do Piauí, nas regiões menos evangeli-zadas, com pobreza extrema, onde as pessoas vivem com bolsas do gover-no federal, R$ 90, R$ 130, R$ 160 por mês. Quero ver vocês construírem suas catedrais, comprarem aviões, viverem luxuosamente, num lugar como esse” desafia Pimenta.

O Missionário encerra seu desa-bafo convidando os líderes cristãos a uma reflexão: “Fica aqui o meu apelo: usem o dinheiro que vocês estão gas-tando na compra de jatinhos, mansões, ternos de R$ 10 a R$ 2o mil e relógios caros, para pregar o evangelho e abrir igrejas nas cidades de menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano, que é estabelecido pela ONU – quanto menor, maior a pobreza) do Brasil, nas cidades mais miseráveis desse país. Aí sim, vocês estarão cumprindo o mandamento de Cristo”.

Gospel +

Missionário desabafa e desafi a pregadores da TV a levarem o “evangelho

falso da prosperidade” ao sertão

6 - Primeiro Caderno Dezembro/2011

Com o fenômeno da longe-vidade, cada vez mais en-contramos possibilidades

de exercermos papéis sociais de avós (ôs), bisavós (ôs), e até mesmo tataravós (ôs). O que define a avo-sidade não é uma imagem nem a obrigatoriedade de laços sanguíne-os ou biológicos, e sim alguém que represente a figura de um (a) avô (ó), e que exerça um papel determinan-te na estruturação psíquica de uma criança, isto é avosidade.

Tornar-se avô ou avó não é uma tarefa simples, a sociedade associa aos avós o imaginário de velho, passividade, doença e morte. Mas isso está longe da realidade, pois a possibilidade de existência do neto intranquiliza, gerando um tumulto interno que frequentemente propi-ciará uma mudança, o surgimento de novos interesses e o resgate da vitalidade. A chegada de um neto representa esperança e promessa de vida em relação ao declínio físico e proximidade com a consciência da finitude humana.

Na rotina atual encontramos avós cuidando de crianças enquanto seus pais trabalham. O relacionamento de avosidade está muito próximo aos sentimentos de paternidade e maternidade. Transmitimos de geração em geração um pacote de desejos, anseios, necessidades,

A IMPORTÂNCIA DE SER AVÔ OU AVÓ PARA O FUTURO DA IGREJA

frustrações, escrevendo íntimas histórias familiares. A função de avosidade vai depender de como tenha sido exercida a função ma-terna ou paterna da qual se deriva. A estrutura familiar ainda é o lugar privilegiado para que um indivíduo se transforme em um ser plenamen-te desenvolvido.

A avosidade é construída antes mesmo do nascimento de um bebê. A convivência com os netos, o rela-cionamento de diferentes gerações é mais um caminho usado por Deus para preservar a igreja Adventista do Sétimo Dia, já que as práticas de de-voção e oração são mais frequentes na velhice. Os avós interagem como pontes entre passado, presente e futuro. A avosidade é essencial para obtermos o bem estar e qualidade de vida. A prática da avosidade va-loriza cada momento essencial de vida numa busca de: continuidade na vida de alguém amado, perdão, amor, ensino, memórias e lições de vida, é deixar marcado no outro um pouquinho de nós.

Somente dessa maneira os avós se ressignificam e refletem sua exis-tência, transferindo seus princípios, valores éticos e morais, bem como a religiosidade. Pequenas ou grandes demonstrações de afeto e amor encontram nos netos o acolhimento amparador, principalmente após

perdas ou em meio a sofrimentos e frustrações. Os netos tornam-se porta-vozes de sua comunidade religiosa, transmitindo valores cul-turais a sua descendência e desta forma, garantindo a continuidade do povo de Deus no grupo social ao qual pertencem aqui na terra.

A avosidade de Lóide foi extrema-mente importante na vida de Timó-teo. Avós cristãos devem reconhecer as necessidades espirituais dos ne-tos e ensinar-lhes a palavra de Deus imitando o passado e praticando no presente. Cabe aos netos o futuro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, aos netos a manutenção do legado religioso e cultural familiar, com

grande importância na construção psíquica e social do indivíduo.

Ellen G. White, profetisa pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, também exerceu a avosidade, teve sete netos, três meninas e quatro meninos. Sempre que possível Ellen gostava de visitar e escrever cartas aos netos. Em algumas de suas car-tas observamos o quanto amava e se preocupava com o futuro religioso de seus netos. Ellen considerava muito importante a avosidade, observamos que a mesma estimulava esse conta-to quando seus filhos e netos ainda eram pequenos. Ensinava-os que idosos deveriam ser reverenciados, respeitados, obedecidos e visita-

dos, dessa forma os fariam felizes e seriam sempre amados pelos avós. Ellen aconselhava-os sobre religião, contava de sua jornada espiritual, pedia para que fossem bondosos, gentis e que nunca deixassem de orar. Os ensinamentos de Ellen aos netos foram essenciais para a conti-nuidade da obra de Deus, os netos se beneficiaram com os ensinamen-tos e seis de seus sete netos atuaram diretamente na obra de Deus.

Há uma obra especial para os avós realizarem na terra. Muitas vezes os avós são cuidadores dos netos, esteio financeiro da família e missionários do lar. Os netos devem proporcionar aos avós: brilho, ati-vidade, gentileza, cuidado e amor. Certamente são elementos essen-ciais à vida de qualquer ser humano. Valorizar a vida é essencial a todas as idades, é o que o homem busca para viver mais e melhor.

Assim como Lóide, Ellen e outras avós ou avôs anônimos do passado cabe aos avós de hoje exercerem a avosidade intensamente, com-preendendo a importância de sua influência na vida religiosa de seus netos e consequentemente na con-tinuidade da Igreja Adventista do Sétimo Dia e de sua mensagem.

Ana Elisa Sena Klein da Rosa e Ester Paes Klein da Rosa

Por mais que se enfatize a necessidade de reaviva-mento espiritual, nunca

é demais. Assim, como o pastor Ted Wilson diz, este é o tempo para os líderes chamarem a igreja a orar pelo reavivamento. Mas, o que o reavivamento significa e qual é seu objetivo?

1. Reavivamento fundamen-tado em nossa conversão. O reavivamento requer que em nós haja primeiro a conversão que uma vez nos avivou. Mas agora, por estarmos dormindo e quase à beira da morte espiritual, ne-cessitamos de reavivamento para nossa vida.

Antes de nossa conversão, estávamos mortos em nossos pe-cados (Ef 2:1), mas Deus através de Cristo perdoou nossos pecados e nos tornou pessoas vivas (2:5; Cl 2:13). Como resultado, fomos conduzidos a uma vida nova em união com Cristo (Rm 6:4; Jo 15:1-10). Essa nova vida nos alcançou por meio do Espírito e se relaciona diretamente com as palavras de Jesus, que são Espírito e vida (Jo 6:63; 2Co 3:6).

união dos crentes com Cristo é tão profunda que o amor de Deus é derramado em seus corações. Cristo vive neles (Gl 2:20), eles vivem no serviço em favor dos outros (1Jo 3:14; 2Co 13:4) e a eles é assegura do que suas orações serão atendidas (Jo 15:7, 16, 23; 1Jo 5:14).

2. Reavivamento como retor-no. Em sua jornada, os crentes podem ser desencorajados e sua união com Cristo se enfraquecer. Isso é chamado de perda do pri-meiro amor (Ap 2:4). A mudança é necessária. Devemos conhecer nossas necessidades e retornar ao lar como o filho pródigo (Lc

15:17-19). Quando o pai viu o filho, exclamou: “Este meu filho estava morto e reviveu” (15:24). Somente o amor de Deus revelado em Jesus, por meio do Espírito, pode nos mover para reestabelecer união com o Senhor.

Alcançamos nosso verdadeiro destino quando, movidos por Ele,

abrimos a porta (Ap3:14-22). Então, somos reavivados!

3. Reavivamento como estilo de vida. Reavivamento é a percepção de que perdemos nossa união vital com Cristo, que a influência do Es-pírito em nossa vida tem diminuído e que necessitamos fortalecer nossa

vida espiritual através do estudo da Palavra e de uma vida de oração e serviço em favor dos outros. Isso é como a vida cristã sempre deveria ser. Se não é assim, então necessi-tamos de reavivamento.

À medida que nos aproximarmos do Senhor, o Espírito nos capacitará a compreender as Escrituras e a

REAVIVAMENTO COMO ESTILO DE VIDAcaminhar em santidade, mobi-lizando-nos a aplicar qualidade de tempo em comunhão com o Senhor e a pedir em oração pelo derramamento do Espírito.

A manifestação do poder do Espírito em nossa vida está direta-mente relacionada com nosso in-teresse no crescimento espiritual e em nosso engajamento na missão da igreja. O Espírito é dinâmico e, portanto, Seu poder não é conce-dido aos que são indiferentes à missão de Deus.

À medida que nos aproximar-mos do fim do conflito, o Espírito virá com poder sem precedentes (a chuva serôdia) em preparação para a divina colheita. Devemos orar por esse evento e pedir que o Es-pírito nos use hoje, à medida que compartilhamos a mensagem.

Reavivamento não é emocio-nalismo nem milagres, mas uma vida totalmente comprometida com o Senhor e nutrida por Ele por meio do estudo das Escritu-ras, da oração, receptividade ao poder e à presença do Espírito, e do ato de testemunhar. Se em nosso testemunho um milagre for necessário, o Espírito o realizará, e os milagres acontecerão em conexão com a chuva serôdia. Vamos todos juntos orar pelo re-avivamento da primitiva bondade entre nós!

Ángel Manuel Rodríguez Diretor do Instituto Bíblico da

Associação Geral

A Associação Maranhense (AMa) já tem um novo presidente. Trata-se do pastor Ramildo Bezerra (foto), que há 5 anos serve a região como secretário. Com a saída do pastor Ezequias Gui-marães, que foi eleito presidente na Associação Norte Catarinense, o pastor Ramildo assume a presidência da AMa. “Se Deus chama, Deus capacita. Estou me colocando em Suas mãos para ser usado por Ele como um instrumento de bênçãos”, declara o pastor Ramildo.

Ele iniciou seu ministério em 1987 na Associação Espírito-Santense traba-lhando como distrital. Serviu a igreja em várias regiões. Além do Espírito Santo, trabalhou em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo atuando nesses lugares como capelão, pro-fessor e distrital. Também trabalhou no Distrito Federal, quando serviu a Divisão Sul-Americana. Mudou-se para a Missão Maranhense em dezembro de 2006, como secretário e participou da mudança de status de Missão para Associação em 2009.

Casado com Ana Isabel há 24 anos têm três filhas: Thalyta Luana, Louise Cristine e Amanda Caroline. A escolha para as funções de Secretário e líder de Ministério da Mulher, Criança e AFAM, acontecerão nos próximos dias.

Tatiane Lopes

IGREJA TEM NOVO LÍDER

NO MARANHÃO

Quais temas pregar, como usar ilus-trações e recursos visuais? São perguntas que todos os pregadores fazem.

Veja algumas orientações da mensa-geira do Senhor:

Pregar grandes temas. Os que se põem diante do povo como mestres da verdade, têm que se haver com grandes temas. Não devem ocupar precioso tempo falando de assuntos triviais. Estudem eles a Palavra, e preguem a Palavra. Seja ela em suas mãos qual espada aguda de dois gumes. Testifique ela das verdades passadas, e mostre o que há de ser no futuro (Evangelismo, p. 151).

Cristo é nosso tema. São estes os nos-sos temas: Cristo crucificado pelos nossos pecados, Cristo ressuscitado dentre os mortos, Cristo nosso intercessor perante Deus; e intimamente relacionada com estes assuntos acha-se a obra do Espírito Santo, representante de Cristo, enviado com po-der divino e com dons para os homens. Sua preexistência, Sua vinda pela segunda vez, em glória e majestade. Sua dignidade pes-soal, Sua santa lei exaltada, são os temas que têm sido abordados com simplicidade

❘❙ ❘❙ AnciãoAncião

A presença de Cristo MOSTRE AQUELE QUE CURA AS FERIDAS DA ALMAe poder (Evangelismo, p. 187).

Ênfase na salvação. Seja a ciência da sal-vação o tema central de todo sermão, de todo hino. Seja manifestado em toda súplica. [...] Seja mantida perante o povo a Palavra da vida, apresentando Jesus como a esperança do arre-pendido e a fortaleza de todo crente. Revelem o caminho da paz ao coração perturbado e angustiado, e manifestem a graça e suficiência do Salvador (Evangelismo, p. 185).

Ilustrações devem ser empregadas cor-retamente. Demasiadas são as ilustrações que não exercem influência correta. Elas diminuem a sagrada dignidade que sempre deve ser mantida na apresentação da Pala-vra de Deus ao público. [...] Há longos e ar-rastados discursos grandemente compostos de narrativas de anedotas; mas o coração dos ouvintes não é tocado. [...]

O objetivo de seus esforços ministeriais não é divertir. Não é tão-somente apresen-tar informação nem meramente convencer o intelecto. A pregação da Palavra deve apelar para o intelecto e comunicar conhe-cimento, mas abrange muito mais do que isso (Evangelismo, p. 209, 210).

Uso de recursos visuais. Mediante o em-prego de cartazes, símbolos e ilustrações de várias espécies, o pastor pode fazer a verdade destacar-se clara e distintamente. Isso é um auxílio, e está em harmonia com a Palavra de Deus (Obreiros Evangélicos, 355).

De onde Cristo tirava Suas ilustrações. Em Seus ensinos, Cristo tirava ilustrações do grande tesouro dos laços e afeições de família, bem como da natureza. O des-conhecido era ilustrado pelo conhecido; sagradas e divinas verdades, pelas coisas naturais e terrestres, com as quais o povo se achava mais familiarizado (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 178).

Jesus estudava as faces na congrega-ção. Mesmo a multidão que tantas vezes Lhe dificultava os passos não era para Cristo uma massa indistinta de seres humanos. Falava diretamente a cada pessoa e apelava para cada coração. Observava a fisionomia dos ouvintes, notava-lhes a iluminação do semblante, o instantâneo e respondente olhar que dizia haver a verdade atingido a pessoa; e, então, vibrava-Lhe no coração uma corda correspondente de jubilosa

simpatia (Educação, p. 231).O Espírito Santo revela as necessidades

da congregação. O Espírito de Deus, se Lhe permitirem fazer Sua obra, impressionará a mente com ideias adequadas para atender os casos daqueles que estão em necessi-dade. Mas os sermões formais, insípidos, de muitos que usam o púlpito, quase nada têm do vitalizante poder do Espírito Santo (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 251).

Não apresentar muito de uma vez. Meu irmão, há perigo em sua tentativa de comunicar muita coisa de uma vez só. Não há necessidade de você fazer longos discursos ou falar sobre assuntos que não serão compreendidos nem apreciados pelas pessoas comuns. Há riscos de se deter em temas que estão no alto da escada, quando aqueles a quem você se dirige necessitam ser ensinados a subir os primeiros degraus (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 588).

O perigo da arrogância. Temos a mais solene mensagem da verdade já apresenta-da ao mundo. Essa verdade é mais e mais respeitada pelos descrentes, porque não pode ser contestada. Em vista desse fato,

nossos jovens se tornam autoconfiantes e arrogantes. Tomam as verdades que foram apresentadas por outros e, sem estudar ou orar fervorosamente, enfrentam oponentes e se envolvem em debates, submetendo-se a mordazes discussões e sagacidade, van-gloriando-se de que isso é fazer a obra de um ministro do evangelho. A fim de estar aptos para o trabalho de Deus, esses ho-mens precisam de uma completa conversão como a que Paulo experimentou. [...] Devem ter vida mais espiritual, caracterizada por maior simplicidade (Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 446).

O segredo do sucesso. Não temos necessidade de êxtase, de sensacionalis-mo. Quanto menos disso tivermos, tanto melhor. O raciocínio tranquilo e fervoroso com base nas Escrituras é precioso e fru-tífero. Nisto consiste o segredo do êxito: a pregação de um Salvador vivo, pessoal, de maneira tão simples e fervorosa que, pela fé, as pessoas se apossem do poder da Palavra da vida (Evangelismo, p. 170).

Ellen White

Dezembro/2011 Primeiro Caderno - 7

❘❙ ❘❙ Ministério da MulherMinistério da Mulher

Agora você pode realizar este sonho por apenas 600 reais por mês, sem precisar fazer vestibular você poderá ingressar no mês de fevereiro ou no mês de agosto de cada ano, deste jeito fi ca impossível não realizá-lo.

A UNIVERSIDADE UNIVALLE, abre as suas portas para 10.000 alunos de varias nacionalidades a cada ano. Neste ano comemora 23 anos com milhares de profi ssionais espalhados pelo mundo.

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Em cada começo de ano, de mês, enfm, cada oportuni-dade de recomeçar a vida

surgem listas de novas metas a que nos propomos.

O mundo luta por melhorar a economia, por novos projetos sobre turismo, novos esforços diplomáticos, etc. A nível pessoal se elaboram listas às vezes intermi-náveis de metas relacionadas com exercícios, dietas, estudos, família, causas sociais, nossa comunicação com Deus, trabalho e também nos-so ministério.

Estatística interessanteEm um estudo realizado por

pesquisadores da Universidade de Washington, se descobriu que ses-senta e três por cento das pessoas que fazem novas resoluções de fim de ano, as mantém apenas por dois meses. Nada é fácil de fazer nesta vida se não temos a determinação e força de vontade para levar a cabo o que nos propomos.

Conselhos para perseverar em nossas resoluções: “Sê forte e cora-joso…”, “Tão somente sê forte e mui corajoso…”, “Não to mandei eu? Sê forte e corajoso…” (Josué 1:6, 7,9).

Grande decisãoJosué, em seu livro, relata sua

fascinante história de como, em re-petidas ocasiões, ele teve que parar, avançar, consultar a Deus, guiar o povo até chegar a Canaã.

O Jordão estava cheio, as difi-culdades aumentaram no acam-pamento, eram muitas as batalhas que devia enfrentar, no entanto, avançava apegando-se nas palavras “sê forte e corajoso”. Sua priorida-de foi guiar um povo unido até a Terra Prometida.

Josué animou o povo “mas ao Senhor, vosso Deus, vos apegareis, como fizestes até ao dia de hoje… Portanto, empenhai-vos em guardar a vossa alma, para amardes o Senhor, vosso Deus.” (Josué 23:8 e 11).

Sim, o povo construiu um altar de grandioso aspecto que serviu como testemunho e Josué disse ao povo “… Eu e a minha casa servire-mos ao Senhor” (Josué 24:15). “Dis-se o povo a Josué: Ao Senhor, nosso Deus, serviremos e obedeceremos à sua voz” (Josué. 24:24).

Hoje convido a você, com sua família, para reconstruir o altar familiar e dizer como Josué disse “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Ellen White menciona: “Tenham em mente os membros de cada família que estão intimamente ligados aos Céus.

O Senhor tem especial interesse nas famílias de Seus filhos aqui. Os anjos oferecem a fumaça de fragran-te incenso pelos santos que oram. Então, em cada família ascendam ao Céu orações tanto de manhã como na hora fresca do pôr-do-sol em nosso favor, apresentando diante de Deus os méritos do Salvador. De

manhã e à tarde, o universo celestial toma nota de cada família que ora.” (Orientação à Criança, pág. 519).

Conselhos inspirados de utilidade para o culto

Ter tempo para o culto familiar: “Pais e mães, por mais urgentes que sejam vossos afazeres, não deixeis de reunir vossa família em torno do altar de Deus.” (Orientação à Criança, pág. 519).

Ter um horário: “Em cada família deve haver um tempo determinado

para os cultos matutino e vespertino.” (Orientação à Criança, pág. 519).

Orações breves e diretas: “...se-jam as orações curtas e específicas.” (Serviço Cristão, pág. 210).

Devem ser participativos: “To-mem todos parte na leitura da Bí-blia, e aprendam e repitam muitas vezes a lei de Deus.” (Orientação à Criança, pág. 522).

Criar um vínculo de união entre os membros da família: “Era o plano de Deus que os membros da família se associassem no trabalho e estu-

do, no culto e recreação, o pai como sacerdote de sua casa, e ele e a mãe, como professores e companheiros de seus flhos.” (Educação, págs. 250 e 251).Que nossa prioridade também seja guiar a nossa família unida, com a ajuda de Deus, até a Canaã Celestial.

Nosso esforço não será em vão.

PROFECIA

É a mensagem do profeta. Tam-bém dom espiritual – capacitação sobrenatural para edificação da família de Deus. Quem tinha esse dom anunciava verdades novas ao povo de Deus ou o desafiava com verdades escriturísticas (1Co 14.1-5). O vocábulo profecia aparece 30 vezes na bíblia de 2Crônicas à Apocalipse.

PROFETA

É porta-voz de Deus, que recebe uma mensagem da parte de Deus e proclama a um grupo específico de ouvintes. O vocábu-lo profeta aparece 469 vezes na bíblia de Gênesis à Apocalipse. Deus fala com seus servos, os profetas (Amós 3:7), através de sonhos e visões.

VISÕESAos profetas Deus falou ‘de

vários modos’, revelando o maior número de vezes a Sua verdade, pela realização daquele estado

sobrenatural das faculdades sensi-tivas, intelectuais e morais, a que as Escrituras chamam visão. É nesse estado que coisas longínquas, quan-to ao tempo e ao lugar, ou meras representações simbólicas dessas coisas, se tornaram para a alma do Profeta vivas realidades, e, como tais, ele as descreve.

Por esta razão as predições pro-féticas se chamam muitas vezes ‘vi-sões’, isto é, coisas vistas, dando-se aos profetas o nome de ‘videntes’ (2 Cr 26.5 – Is 1.1 – Ob 1 – Hc 2.2,3 – etc.). Quanto às visões do N.T., *veja Mt 3.16 – 17.1 a 9 – At 2.2,3 – 7.55,56 – 9.3,10,12 – 10.3,19 – 16.9 – 18.9 – 22.17,18 – 23.11 – 2 Co 12.1 a 4.

FALSOS PROFETASQuanto aos falsos profetas, Jesus

disse em Mateus 7:15-20:Acautelai-vos dos falsos profe-

tas, que se vos apresentam disfarça-dos em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porven-tura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a

árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lança-da ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.

Observe a conduta de quem se diz profeta de acordo com as obras da carne mencionadas em Gálatas 5:19-21:

Ora, as obras da carne são co-nhecidas e são: prostituição, impu-reza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respei-to das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.

Nem sempre Deus deu sonhos proféticos aos profetas. Outras pessoas que não tinha nenhuma ligação com profecias sonharam com o futuro, e precisaram que um servo de Deus para interpretar seus sonhos. Os mais conhecidos são: Fa-raó do Egito, nos dias de José, filho

de Jacó e Nabucudonosor, com o sonho da estátua que não somente foi interpretado como foi também revelado por Daniel.

PROFECIAS BÍBLICA MENSAGENS DE DEUS

A profecia não foi originada pelo homem mas enviada por Deus. A Bíblia diz em 2 Pedro 1:21: “Por-que a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.”

NOSSO ESFORÇO NÃO SERÁ EM VÃO

Elizabeth Monardes de Barahona, coordenadora da Afam da Associação

Metropolitana do Chile.

❘❙ ❘❙ ProfeciasProfecias

DEFINIÇÕES E ESCLARECIMENTOS

A profecia diz-nos exatamente o que vai acontecer no futuro. A Bí-blia diz em Isaías 42:9: “Eis que as primeiras coisas já se realizaram, e novas coisas eu vos anuncio; antes que venham à luz, vo-las faço ou-vir.” Deus revelou os Seus planos aos profetas. A Bíblia diz em Amós 3:7: “Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.”

Luís Gonçalves

8 - Primeiro Caderno Dezembro/2011

❘❙ ❘❙ Agente da EsperançaAgente da Esperança LUIS MAURO - Diretor-executivo da Printscom Rádio e Televisão LTDA e ex-presidente da Associação Brasileira de Televisão em UHF (ABTVU)

O acesso à internet muda profundamente a vida das pessoas. Pensando

nisso, lembramos da Inclusão Di-gital, que hoje oferece ao cidadão brasileiro, com menos recurso, acesso a tecnologia, conectivida-de com o mundo e muitas outras vantagens. Esta inclusão possibi-lita a aquisição de conhecimento, informações e a multiplicação de oportunidades.

Tendo em vista o crescimento das cidades, será preciso adaptar a tecnologia de maneira a atender bem as necessidades locais. Criar melhorias em todas as áreas, pro-porcionando ao cidadão muitos

Cidade Digital – um benefício para todosbenefícios. Um bom exemplo disso, e já atuante em várias regiões do país, são as Cidades Digitais – sig-nificam estabelecer um espaço de exercício da cidadania, oferecer a população a inclusão digital e a democratização do conhecimento.

Elaborado pelo Governo Fede-ral, a fim de proporcionar acesso à internet gratuita, o projeto tem como objetivo promover o vínculo social e a democratização do acesso à informação.

O ponto de partida para ofere-cer essas facilidades à sociedade é possibilitar o acesso gratuito à in-ternet para todas as comunidades, trazendo também uma expansão da

comercialização de equipamentos de tecnologia, demanda de serviços e assim, barateando custos devido à concorrência.

No Rio de Janeiro podemos destacar os seguintes projetos de Cidades Digitais:

- Presidente Vargas Digital;- Morro da Providência;- Porto Digital;- Sapucaí Digital;

“Ter acesso ao Mundo Digital é: contribuir para o progresso

permitindo uma interação global com intercâmbio de experiências

e, acima de tudo, um meio de socialização.”

A praia de Boa Viagem, no Recife-PE, foi o cenário perfeito para uma inicia-

tiva dos adventistas da capital per-nambucana: Promover a saúde e a mensagem da esperança através de uma corrida. E foi exatamente isto que aconteceu, no domingo, dia 20 de novembro. Às 7h30 foi dada a largada para mais de 2 mil atletas profissionais e amadores de vários estados do nordeste e do Brasil, que se inscreveram previamente recebendo no ato uma assinatura da revista Vida e Saúde e mais um kit da corrida, com camiseta, medalha de participação, um exemplar da revista e numeração para corrida. A maioria queria correr pelo simples prazer de dar um “chega pra lá” no

sedentarismo, mas vários corriam pela premiação, que chegou a quase 22 mil reais, para os vencedores dos 5 e 10km, masculino e feminino, em sete categorias dividas por faixas etárias que iam dos 17 aos 75 anos ou mais. A corrida contou também com participação de muitos idosos e pessoas especiais.

Com o apoio da Prefeitura do Recife, Governo de Pernambuco, Polícia Militar, Companhia Pernam-bucana de Saneamento, Federação Pernambucana de Atletismo, Casa Publicadora Brasileira, Educação Adventista, Superbom, TV Novo Tempo, dezenas de empresas do estado e profissionais da área de corrida, a iniciativa chamou a atenção de milhares de banhistas,

pessoas que por ali passavam e da mídia, com cobertura da TV Globo, Jornal e Rádio Folha de Pernambu-co, entre outros, antes e depois do evento.

Corridas acontecem todo mês na praia de Boa Viagem, mas o diferencial da corrida promovida pelos adventistas no estado, foi que, associado a ela, várias ações humanitárias foram elaboradas e executadas simultaneamente.

Quinze stands foram montados com distribuição gratuita de água de coco, culinária vegetariana, dis-tribuição de folhetos divulgando a revista Vida e Saúde, a Educação Adventista e a TV Novo Tempo, Sky canal 17.

Superando limites na corrida

Vida e Saúde.Segundo o Pr. Flávio Henrique,

organizador do evento, “a passe-ata com trio elétrico mobilizou mais de 2 mil jovens, mulheres e

CORRIDA VIDA E SAÚDE ATRAIMAIS DE 2 MIL ATLETAS

desbravadores com faixas, car-tazes, camisas com mensagens, apresentação da Turma do Nosso Amiguinho, distribuição de 5 mil livros A Grande Esperança e ações sociais, como limpeza da praia, combate a violência familiar, bulling e 60 profissionais da área da saúde que prestaram serviço gratuito a população”. Para o Pr. Carlos Ferreira, líder da Igreja Adventista para o Reci-fe e região metropolitana, “essa foi umas das maiores ações dos adventistas em Pernambuco, com mobilização de todas as áreas da igreja e repercussão midiática inclusive em vários estados fora do nordeste”.

Segundo o Pr. Geovani Quei-roz ações como esta serão de-senvolvidas em todas as capitais

do nordeste, “pois essa é uma ação efetiva que divulga veementemente a mensagem da esperança”.

Franck Oliveira

Dezembro/2011 Primeiro Caderno - 9

Em 1899 o pastor sueco Stuart Hine enfrentou uma grande tempestade enquanto viaja-

va. Impressionado com os relâmpa-gos e trovões e a chuva pesada que caía, ele não teve medo, antes viu e sentiu naquela manifestação da Natureza a grandeza onipotente de Deus. Sentou-se escreveu a letra e a música do lindo e tocante hino “Quão Grande És Tu” que tanto gostamos de cantar e ouvir.

As palavras deste hino traduzem

ORAÇÃOQuerido Pai, ouve o clamor

silencioso das pessoas que precisam de Ti. Obrigado por-que Tu acreditas no ser huma-no. Obrigado também porque quando Tu perdoas, Tu esqueces e transformas. Coloque neste momento a Tua mão poderosa sobre cada vida. Em nome de Jesus. Amém.

Pr. Alejandro Bullón

❘❙ ❘❙ SermãoSermão

Quão Grande És Tu!o sentimento de adoração, glória, agradecimento, esperança e louvor que todos devemos a Deus, nosso Pai. “Senhor meu Deus! Quando em assombro considero todos os mundos que Tuas mãos têm feito, contemplo as estrelas, ouço o rolar do trovão e o Teu poder manifesto em todo o Universo; quando vagueio através das clareiras e das matas e florestas e ouço o doce cantar das aves nas árvores; quando da alta e grandiosa montanha escuto lá em-

baixo o riacho, e sinto a brisa gentil; e, quando penso que Deus ao Seu Filho não poupou, mas O enviou para morrer, eu quase não posso compreender que, na cruz, levando alegremente o meu fardo, Ele san-grasse e morresse para tirar o meu pecado! Quando Cristo voltar com vozes de aclamação e levar-me para o lar, que gozo encherá meu coração! Então, eu me inclinarei em humilde adoração e lá proclamarei: Meu Deus, quão grande És Tu!”

Quão grande e Onipotente é o nosso Deus? Veja o que diz a Bíblia: “Olhem para o céu da noite: quem vocês acham que fez tudo isso? Quem faz marchar esse exército de estrelas todas as noites, quem as conta, chama cada uma pelo nome – tão magníficas e tão poderosas – e nunca esquece uma sequer? … Quem é o autor disso? Quem fez isso acontecer? Não entre em pânico. Estou com você. Você não precisa ter medo, porque Sou seu Deus. Vou

dar forças a você. Eu o ajudarei. Você encontrará firmeza em Mim, vou segurá-lo pela mão.” (Isaías 40:26; 41:4, 10 e 13 AM).

Que certeza! Que confiança! Que poder! “O Eterno é magnificente: ja-mais será adorado o bastante. Não há limites para a Sua grandeza” (Salmo 145:3 AM).

“Alguma vez o assaltou a ideia de que por ter caído tantas vezes na vida espiritual, Deus não queira mais saber de você? Existe algo no mundo que seja capaz de separar Deus de você? Tem você o direito de pensar que Deus o abandonou e o esqueceu?

“Veio para o que era seu e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que creem no seu nome; os quais não nas-ceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”. (S. João 1:11 a 14)

O Verbo se fez carne. O Senhor Jesus Cristo se fez carne e habitou em meio de nós.

Você alguma vez foi assaltado? Esta pergunta pode parecer sem muito senti-do. Mas eu já fui assaltado três vezes.

O assalto é uma experiência inte-ressante de se contar e terrível de se viver. Depois de sermos assaltados, algo terrível acontece na nossa mente. Come-çamos a tremer quando pensamos que poderíamos estar mortos. Começamos a acreditar que existem pessoas que por um pouco de dinheiro são capazes de tirar a vida de outras pessoas. Depois do primeiro assalto, eu vivi dias difíceis porque tinha a impressão de que toda pessoa desconhecida que se aproximava de mim, ia me assaltar. Eu desconfiava de todos. Quando alguém vinha por uma calçada, eu passava para a outra. No pon-to de ônibus, eu ficava meio distante e quando alguém se aproximava, eu olhava com suspeita e ficava pronto para fugir se fosse o caso. Fiquei traumatizado pois vivi um momento dramático em minha vida. Colocaram uma faca em meu peito e o meu dinheiro e relógio foram leva-dos. A partir daquele momento comecei a desconfiar das pessoas.

Amigo, isto talvez seja o mais trágico

do pecado. O pecado cria desconfiança entre os seres humanos; cria barreiras intransponíveis; abre brechas entre marido e mulher; cria limites entre pais e filhos. O pecado abre distância entre os membros de uma mesma igreja; abre feridas que depois não se fecham; causa traumas que o tempo não é capaz de apagar. Porém, talvez o mais terrível do pecado seja mesmo a dolorosa experi-ência de nos afastar, de nos separar, de nos isolar do mundo.

Quando você era criança e fazia algo de errado, a primeira coisa que vinha à sua mente era se esconder, não era? Pois é. O pecado nos faz esconder, nos faz partir para longe. Ele nos separa de Deus criando uma barreira entre o Pai e nós.

Nós adultos, quando cometemos algo de errado contra uma pessoa, temos medo de nos encontrar com ela e se por acaso a encontramos, temos vergonha de olhar em seus olhos.

O pecado separa as pessoas, as famílias, os irmãos, os amigos. Talvez você já tenha sido traído por um amigo em quem confiava. Talvez já tenha sido traído pelo seu cônjuge; pelo pai ou pelo filho; ou até mesmo por um pas-tor ou ancião da sua igreja, e entende perfeitamente o que falo. Isto é o que o pecado nos traz. Porém, o pior de tudo é que o pecado nos separa de Deus.

A minha pergunta é: O pecado sepa-ra Deus de nós? Veja o que a Bíblia diz: “Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem prin-cipados, nem cousas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. (Romanos 8:38 e 39)

Amigo, quero que você entenda isto, porque quando Jesus veio a este mundo, os líderes de Seu tempo não

conseguiram entender. Tenho a im-pressão de que hoje muitos cristãos também não entendem este assunto.

O pecado nos separa de Deus, mas não separa Deus de nós. Quando Jesus veio a este mundo, as pessoas não con-seguiam entender isto, e confundiam o pecado com o pecador. Quando um homem cometia um pecado, ele era rejeitado e desprezado. Ninguém mais se relacionava com esse homem.

Jesus veio para arrancar esse concei-to da mente humana. Por isso, quando Jesus estava nesta terra, enquanto os membros da igreja daquele tempo se afastavam dos pecadores, Jesus os pro-curava, se juntava e se assentava com eles. Quer dizer que Deus aprovava a vida dos pecadores? Não, porém, sabia que para salvá-los tinha de buscá-los e amá-los. Enquanto isso, os líderes da igreja formavam um pequeno grupo à parte e criticavam o Senhor Jesus por esta atitude.

Veja o que diz a Bíblia: “Aproxima-vam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles”. (Lucas 15:1 e 2)

Amigo, os membros da igreja de Deus naquela época não aceitavam a ideia de que o pecado nos separa de Deus, mas não separa Deus de nós.

Quando pecamos, escolhemos abandonar a Deus. Partimos para nosso próprio mundo; andamos em nossos caminhos; fazemos coisas que nos ma-chucam por dentro e que machucam as pessoas queridas que estão ao nosso redor. Mas o pecado não separa Deus de nós. Ele vai atrás de nós, nos suplica, nos espera, nos ama.

Entretanto, os líderes daquele tem-po não conseguiram entender isso, per-seguiram o Senhor Jesus e finalmente O mataram.

Jesus ao andar nesta terra procurou os miseráveis pecadores, as prostitutas,

e seguramente procurou também os homossexuais e toda a gente perdida daquele tempo. Gente como Maria Ma-dalena que tinha prometido sete vezes que mudaria de vida e não tinha forças para mudar; leprosos, paralíticos, cegos, gente que não tinha mais esperança, que não sabia mais para aonde ir. Foram esses quem Jesus procurou. Foi com eles que Jesus se sentou, comeu e viveu.

Na hora da morte, Jesus não esco-lheu dois homens de melhor conduta para morrer entre eles. Ele foi cruci-ficado entre dois ladrões. Morreu do jeito que viveu. Viveu entre pecadores e morreu entre pecadores. Ele tinha vindo a este mundo para dar esperança aos homens sem esperança. Eles eram o motivo de Sua vida.

Isto não quer dizer que Jesus con-sentia com as atitudes erradas da pros-tituta ou aceitava a desonestidade de Zaqueu. Não! Isto não quer dizer que Jesus aprovava os caminhos errados desses homens. Jesus não consente com o pecado, mas ama o pecador.

Aqui, há uma grande mensagem de esperança para você e para mim: Não importa quem você é, por onde andou, quando caiu nem de que maneira pode estar neste momento; não importa quão amarrado você possa estar a costumes, vícios e hábitos dos quais não pode se libertar. Quero que saiba algo: Jesus o ama. Ele nunca aprovou sua conduta, mas Ele nunca deixou de amá-lo. Esta é a mensagem central da Bíblia.

É por isso que encontramos esta repetida figura nas Sagradas Escritu-ras. Em Gênesis, quando Adão e Eva pecaram, o pecado os separou de Deus. Eles procuraram folhas de figueira e se esconderam atrás de uma árvore. Não queriam mais saber de Deus. Queriam fugir. O pecado separa o homem de Deus, mas não separa Deus do homem. E é por isso que Deus, ao entardecer,

desceu de Seu trono celeste, pisou na terra e procurou o homem.

A mensagem central da Bíblia é que o ser humano, por causa do pecado, vive longe de Deus, mas mesmo assim Deus o ama. Por mais que o homem esteja vivendo na miséria, Deus não perde as esperanças, continua acreditando, esperando e suplicando.

Quando o povo de Israel saiu livre do Egito, Deus esteve na montanha entre-gando as tábuas com os Dez Mandamentos a Moisés. Enquanto acontecia um mo-mento glorioso lá em cima, embaixo o povo se entregava à idolatria. Tinha feito um bezerro de ouro e estava adorando e dançando em torno desse ídolo. Deus disse: Far-me-ão um santu-ário e Eu habitarei no meio deles.

Ah, amigo! Esses homens por causa de seus pecados, não estavam dando ouvidos a Deus. Eles não estavam que-rendo saber de Deus de tão arrastados que estavam pela idolatria.

Hoje, talvez não estejamos adoran-do bezerros de ouro, mas sim um tipo de cultura, de música, de literatura; um tipo de amizade, ou um estilo de vida, não sei. Talvez estejamos adorando a nossa própria capacidade humana. Mas assim mesmo Deus quer habitar em nosso meio.

Como pode Deus querer estar no meio de um povo que não quer saber nada dEle? Aí está o grande e maravi-lhoso amor de Deus. Deus vai atrás do ser humano, corre, acredita, espera, trabalha. O Espírito Santo te segue, te persegue; te fala de uma maneira, de outra; às vezes dramática, outras com suavidade; te fala com amor, te sacode, te fala através de um terremoto ou de uma tragédia, mas te fala. Deus não

perde as esperanças e acredita que um dia você acordará.

Nos versos 1 e 2 do capítulo 15 de Lucas, os fariseus acusam a Jesus: “Por que se junta aos pecadores? Por que vive e come com os pecadores?”

Jesus neste mundo, falou em pa-rábolas. E nesse mesmo capítulo en-contramos três: A parábola da moeda, da ovelha e do filho. Os três perdidos. Isto quer dizer que Jesus se junta aos pecadores a fim de buscá-los.

A parábola do filho é conhecida como a parábola do filho pródigo. Por que filho pródigo? Porque foi muito pródigo em gastar seu dinheiro, sua vida, sua saúde e sua juventude. Acho que a parábola não devia se chamar a parábola do filho pródigo e sim, a parábola do pai pródigo. Pródigo em amar, em acreditar. Pródigo em ter paciência e esperar.

A figura que se destaca em Lucas 15 não é o filho que se perde, mas o pai que vai atrás desse filho. É o pai que espera. É o pai que ama. É o pai que suplica. O Espírito de profecia diz que foi o amor do pai que finalmente venceu no coração do filho e o trouxe de volta. Eu pergunto: Amou o pai a seu filho quando ele se comportava bem, quando trabalhava na fazenda e cumpria todos os seus deveres? O amou mais do que quando ele estava em meio aos porcos, as prostitutas, gastando sua vida e seu dinheiro? Em que momento Deus mais ama seu filho? Em que momento o pai da parábola mais amou seu filho?

Quando o filho estava em casa e se portava bem, o pai o amava muito e estava feliz. Quando o filho se afundou na miséria do pecado, o pai continuou amando-o muito, mas estava triste. Aí está a diferença. Quando nós dei-xamos que Seu poder nos transforme e que Seu Espírito nos guie em Seus caminhos, Deus nos ama muito e fica

feliz. Mas quando deixamos de prestar atenção à direção do Espírito Santo e nos afundamos na miséria da vida, Deus continua nos amando, só que agora com lágrimas nos olhos. Essa é a diferença.

Muita gente não é capaz de en-tender esta mensagem e pensa assim: “Pastor, o senhor está pregando uma mensagem perigosa, porque se o se-nhor diz que o homem peca e Deus continua amando, e que o amor dEle não tem limite, então o senhor está in-centivando o pecado, e o homem pode pensar: “Por que vou deixar de pecar se Deus me ama mesmo no pecado”?

Mas quem fizer esta pergunta é porque nunca compreendeu o que é ca-paz de fazer o amor de Deus. Ele sabia perfeitamente que se o amor não fosse capaz de transformar uma vida, nada mais o seria. Jesus sabia por exemplo que se o amor dEle não fosse capaz de transformar Maria Madalena, nada mais a transformaria. Por isso a amou, acre-ditou e esperou. Embora Maria caísse uma vez, caísse outra e mais outras e ninguém mais acreditasse que um dia ela se levantaria, Jesus, entretanto, con-tinuou acreditando e o Seu maravilhoso

amor foi o maior argumento que pôde conscientizá-la de seu estado pecami-noso. Quando ela compreendeu isto, se agarrou num fio de esperança e foi banhada no sangue de Jesus.

Maria aprendeu a desconfiar de sua própria força de vontade e a depender de Cristo se ajoelhando e dizendo: “Senhor Jesus, sozinha, estou perdida. Posso prometer um milhão de vezes, mas nunca conseguirei. Preciso que Tu operes um milagre em minha vida. Preciso que Tu faças algo que eu não posso fazer por mim mesma”. E só assim foi transformada.

Ah, querido! Meu pai foi um homem muito duro, um homem que não admitia erros. Ele não conhecia Jesus, mas era um homem muito honesto. Não aceitava a Jesus, mas era um moralista de pri-meira linha. Para ser um moralista não precisa ser cristão. Ser cristão é viver preocupado em deixar que Jesus viva em você. Ser moralista é viver preocupado apenas em portar-se bem. Mas, graças a Deus, no fim de sua vida, aceitou a Jesus e tornou-se um cristão. E como eu já disse, ele não admitia erros, e eu, quando garoto, cometia muitos erros.

Certo dia fiz algo errado. Meu pai já tinha me dado uma advertência, mas eu continuava errando no mesmo ponto. Um dia, do qual não me esquecerei, fui flagrado. Eu sabia que quando meu pai chegasse, à tarde, teria que me acertar com ele. Ele tinha me prometido que se eu cometesse aquele erro mais uma vez me daria vinte chicotadas. Quando ele chegou, eu já estava preparado. Então me disse: Venha ao quarto. E fui. Eu devia ter nove anos, dez, talvez. Eu tinha vestido quatro calças para assim diminuir a dor e meu pai percebeu. Eu quero imaginar neste momento meu pai vendo entrar o filho, com as pernas grossas por causa das quatro calças. Eu, com nove anos pensava que meu pai não perceberia, mas parece que

percebeu. Eu era uma caricatu-ra diante de meu pai tentando resolver o meu problema ves-tindo quatro calças. Ele podia ter rido de mim, mas não riu. Eu vi lágrimas em seus olhos. O chicote estava em sua mão. Eu sabia que merecia o castigo. Ele devia dar-me as vinte chicotadas que tinha prometido. Eu já tinha me dito que não choraria nem reclamaria. Estava pronto para receber meu castigo. Meu pai não conhecia a palavra perdão, mas aquela tarde aconteceu uma coisa estranha. Aquele homem duro se emocionou e disse:

- Venha cá. Aproxime-se mais.

Cheguei perto dele. Ele tinha o chicote na mão. Fechei os olhos es-perando a primeira chicotada, mas o que eu senti foi um abraço. Meu pai me abraçou. Havia lágrimas em seus olhos e então me disse:

- Filho, eu não quero castigá-lo. Não pense que eu sinto prazer em castigá-lo. Eu o amo filho, mas tenho que fazer isso para o seu próprio bem; para que você não sofra quando crescer. Você tem que aprender a obedecer agora.

Mas ele me abraçou e continuou:- Filho, desta vez eu não vou lhe

bater, pode ir.Se meu pai tivesse me dado as vinte

chicotadas eu não teria derramado uma lágrima. Mas aquela tarde, chorei. Seu abraço doeu mais que vinte chicotadas. Seu amor doeu mais que seu castigo. Se ele me castigasse talvez eu continuasse fazendo aquilo que tinha feito sempre. Mas naquele mesmo dia prometi para mim mesmo que nunca mais faria meu pai chorar.

Jesus conhece bem o poder que o amor tem, e é por isso que quando erramos Ele não diz: “Vá embora, você não presta. Você pisou nos Meus man-damentos e traiu a Minha confiança. Não quero mais saber de você. Você é um caso perdido. Esqueça que Eu exis-to. Não volte para mim quando estiver precisando”.

Ah, amigo, Deus não faz isto. O pe-cado nos afasta de Deus, mas ele não é capaz de afastar Deus de nós. Deus nos procura, Ele vai atrás de nós, nos espe-ra, acredita. Ele nos ama. É por isso que você não tem o direito de permanecer triste. Você não tem o direito de estar pensando que não tem mais jeito. Deus o ama e nunca deixou de amá-lo. Ele morreu para salvá-lo. Deu Seu Espírito Santo com a plenitude de Seu poder para fazê-lo vitorioso, para tirá-lo da mediocridade, e dar-lhe a vitória.

Não quer você aceitar Jesus ? Não quer abrir o seu coração e lhe dizer: “Obrigado Senhor porque nunca dei-xaste de me amar. Obrigado também pelo poder que vem da cruz para transformar a minha vida”.

10 - Primeiro Caderno Dezembro/2011

❘❙ ❘❙ Notícias InternacionaisNotícias Internacionais

Jovens adventistas alemães conquistam “PRÊMIO ESPERANÇA DOURADA”

por atividades comunitáriasA diretora do Projeto Igualdade de Oportu-nidade, Jessica Dietri-

ch, recebe o Prêmio Esperança Dourada

deste ano para o seu grupo de jovens ad-ventistas que atuam

com crianças desfavo-recidas, em Mainz. O Projeto de Igualdade de Oportunidade for-nece ajuda para lição

de casa e aulas de reforço para crianças

e adolescentes da área. [foto de cortesia

de Livingroom]

‘Projeto Oportunidades Iguais’ concede ajuda para lição de casa e aulas de reforço a crianças desfavo-recidas.

O trabalho de um grupo de jovens alemães adventistas do sétimo dia que atuam entre as crianças e adolescentes desfavorecidos obteve reconhecimen-to nacional na semana passada.

Membros do Livingroom (Sala de Estar), um grupo da igreja adventista de Mainz, Alemanha, obteve o Prêmio de Esperança Dourada para o seu projeto Igualdade de Oportunidade. Em cooperação com três escolas primárias e secundárias e um centro de juventude local, voluntários do projeto oferecem ajuda em lição de

casa e aulas de reforço para crianças que enfrentam dificuldades econô-micas ou que têm pouco ou nenhum apoio dos pais.

O Prêmio Esperança Dourada é apresentado pela Rede de Igrejas Cristãs, associações e comunidades da Alemanha. Fundada pela Aliança Evangélica Alemã, os prêmios da rede Esperança reconhecem “com-promisso exemplar e testemunho de caridade cristã”.

“Agradecemos a Deus por este prêmio. Em mais de 90 por cento o nosso trabalho e missão é feito por jovens. Deus está abençoando o seu empenho e fé”, disse o pastor Ruben Grieco, da Livingroom.

A ‘Sala de Estar’ é projetado para propiciar um ambiente jovem onde as pessoas podem se sentir em casa e experimentar o amor de Deus e um senso de comunidade, disseram os líderes da igreja. A igreja preten-de causar um impacto positivo na sociedade.

“Este prêmio pertence a todos os voluntários que usam o seu tempo livre para servir a outras pessoas”, disse a diretora do Projeto Igualdade de Oportunidades, Jessica Dietrich.

O projeto é um dos numerosos programas de alcance comunitário da ‘Sala de Estar’.

EUD staff /ANN staff

25 anos de atividade médico-missionária da equipe do Hospital Adventista de Sydney, Austrália

Dezenas de operações reali-zadas durante recente viagem da “Operação Voluntários de Coração Aberto” em Fiji

Quatro “angustiantes” horas após ser submetida a uma compli-cada cirurgia de válvula cardíaca, Ophelia, de 12 anos de idade, sorri novamente.

O entusiasmo no post do blog do Dr. Neil Orford após a recu-peração de Ophelia é palpável. O cirurgião de um hospital fora de Melbourne faz parte de uma equipe de médicos voluntários coordenada pelo Hospital Adventista de Sydney, Austrália, que recentemente propi-ciaram cirurgias para dezenas de pacientes carentes em Fiji.

“Mesmo com meus 20 anos de experiência de cuidados intensivos, não posso deixar de me sentir sur-preso com o que acontece com a Operação Voluntários de Coração Aberto”, diz Orford.

Desde o seu lançamento há 25 anos, as equipes da Operação Volun-tários de Coração Aberto realizaram 2.100 cirurgias em 12 países em desenvolvimento no Sul do Pacífico, Sudeste Asiático e África.

“É muito especial ser parte de uma equipe que pode ir num avião e prover cirurgia e cuidados médicos tão complexos, e ter essa recompensa maravilhosa como de crianças como Ophelia, com a obtenção de novas válvulas cardíacas e nova vida que ela não teria recebido por outros meios”, diz Orford.

Os pacientes da Operação Volun-tários de Coração Aberto não iriam sobreviver por muito tempo sem os cuidados propiciados. Suas famílias não podem pagar por uma cirurgia ou vivem em áreas remotas onde cuidados médicos especializados não existem. Muitas crianças nascem com defeitos cardíacos, tais como Ophelia.

O projeto começou em 1986, de-

pois que uma enfermeira de cuidados intensivos do Hospital Adventista de Sydney visitou Tonga e observou a falta fundamental de tratamento cardíaco. Ela explorou a possibilidade de tais pacientes serem conduzidos em voo para a Austrália para cirurgias que lhes salvassem a vida, mas con-cluiu-se que saia mais barato levar uma equipe de voluntários médicos para tais regiões.

Nos últimos anos, o projeto se expandiu para incluir outras cirurgias muitas vezes não disponíveis, que vão desde a reconstrução de fenda palati-na e reparo de queimaduras, às mais recentes cirurgias do olho. Ao darem treinamento a pessoal médico local quanto a diagnóstico e tratamento, a equipe de voluntários ajuda os hospitais e clínicas a avançarem rumo à auto-suficiência.

“A declaração de missão [do Hos-pital Adventista de Sydney] é ‘Cristia-nismo em Ação’, e eu pessoalmente

O Dr. Neil Orford posa com uma sorridente Ophelia

após a de cirurgia cardíaca recente da garota de 12 anos. Ophelia está entre as dezenas

de pacientes sem serviços médicos adequados que

receberam cirurgias salvado-ras de vida de uma equipe de médicos voluntários coorde-

nada pelo Hospital Adventista de Sydney. [fotos de cortesia de Operação Voluntários de

Coração Aberto]

acredito que esta é uma das melhores maneiras pelas quais podemos real-mente mostrar isso, nessa resposta e doação de nosso tempo para fazer coisas para as pessoas que simples-mente não podem ter acesso a esse tipo de cirurgia”, disse Michael Were, administrador de Alcance Missionário do Hospital Adventista de Sydney.

Vários voluntários de longa data têm recebido reconhecimento nacional

por seus esforços. Dois voluntários para Fiji foram agraciados com a “Or-dem de Fiji” e mais oito receberam a comenda, “Ordem de Longu” do governo de Papua-Nova Guiné.

A próxima viagem da Operação de Voluntários de Coração Aberto está prevista para o início do pró-ximo ano em Mianmar.

Elizabeth Lechleitner

ADRA se une à comemoração do

Dia Mundial da AIDSAgência Oferece recursos on-line para

a promoção de 1º de dezembro

A Agência Adventista de De-senvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) está

se preparando para comemorar o Dia Mundial da AIDS em 1º. de dezembro, juntando-se a milhões por todo o mundo em apoio ao tema deste ano, “Atingindo o Zero: Zero em Novas Infecções; Zero em Discriminação e Zero em Óbitos Relacionados à Aids”.

Através de recursos interativos da ADRA on-line, apoiadores da causa são informados sobre maneiras de contribuir para a erradicação da do-ença, bem como para educar e pro-mover a conscientização a outros.

Os recursos incluem um Guia de Eventos do Dia Mundial da AIDS, que inclui testemunhos de pessoas que vivem com HIV/AIDS, fatos e informações importantes para desfazer mitos e estereótipos em relação ao HIV/AIDS, uma inserção de boletim informativo para igrejas, um anúncio de púlpito, e cartazes que podem ser usados para suscitar conscientização para o Dia Mundial da AIDS em igrejas locais, escolas, centros comunitários e negócios.

Os apoiadores também podem solicitar uma cópia do Catálogo da ADRA de Presentes Realmente Úteis de 2011, que apresenta uma coleção de projetos de desenvolvimento, incluindo Iniciativas sobre HIV e AIDS que indivíduos e instituições podem apoiar com doações.

Mais de 33 milhões de pessoas no mundo todo vivem com HIV. Des-se número, cerca de 2,5 milhões são crianças com menos de 15 anos.

O Dia Mundial da AIDS, criado pela Organização Mundial da Saú-de e Assembleia Geral da ONU em 1988, têm aumentado a conscienti-zação sobre a doença, combatendo o preconceito, e propiciando maior compreensão por todo o mundo.

A ADRA é uma organização não-governamental global que provê desenvolvimento comunitário sus-tentável e assistência para ajudar os sobreviventes sem levar em conta associação política ou religiosa, idade, sexo, raça ou etnia.

Para mais informações, visite adra.org.

Christina Zaiback/ADRA/RAN

Estima-se que mais de 33 milhões de pessoas no mundo

estão infectadas com o HIV/AIDS, como esta mulher

no Zimbábue. Ela deixou seus filhos com sua mãe numa área

rural e está buscando trata-mento na cidade de Harare

com uma iniciativa da ADRA em parceria com o Programa

Alimentar Mundial. [foto: Matthew Herzel]

Uma capelã adventista do sétimo dia de um hospital na Alemanha foi recente-

mente premiada por oferecer a mu-lheres grávidas em dificuldade uma alternativa segura para abandonar seus bebês.

Gabriele Stangl, capelã do Hos-pital Adventista Waldfriede, em Berlim, recebeu a Medalha de Mérito na Alemanha este mês por operar o que o pessoal do hospital chama de “berço”, uma caixa acolchoada por detrás da clínica hospitalar acessível por uma única entrada sem monito-ramento onde as mulheres podem anonimamente deixar seus bebês indesejados.

Quando uma mãe deixa seu recém-nascido no berço, sensores disparam um alarme com atraso para que ela possa deixar a área sem ser detectada antes do pessoal de enfermagem ser alertado. Stangl diz que jovens e mães desesperadas dei-xaram vinte recém-nascidos no berço durante a última década.

“Cada uma dessas mulheres está aterrorizada por várias razões de que a sua gravidez se torne conhecida”, diz Stangl.

Mais tarde, muitas das mulheres reúnem a coragem para voltar para a clínica e registrar suas identidades, Stangl diz. Embora apenas um terço dessas mulheres finalmente recupere seus bebês, quase todas acabam por decidir pelo menos dar a seus filhos a oportunidade de descobrir quem é sua mãe, diz ela.

As mulheres têm oito semanas para recuperar seus bebês. Recém-nascidos não reclamados são enca-minhados a famílias que os aceitem para adoção.

‘Berço’ garante à capelã de hospital adventista reconhecimento nacionalÉ uma alternativa segura para abandono de bebês

por mulheres em difi culdades, diz Stangl

Stangl diz que observou a necessi-dade de um meio de acolher esses be-bês enquanto trabalhava como capelã de um hospital. Pacientes começaram a compartilhar suas histórias com ela. Uma mulher de 80 anos, no leito de morte, finalmente, contou um segre-do de décadas -- ela tinha abortado um bebê. Stangl viu uma mulher grávida ser mandada embora da sala de parto porque não estava disposta a revelar sua identidade.

Agora, mais de cem mulheres deram à luz anonimamente em Waldfriede. Anteriormente, muitas dessas mulher teriam recorrido a dar à luz em banheiros públicos ou em áreas remotas sem assistência mé-dica, Stangle diz. Semelhantemente às mulheres que deixam seus bebês, muitas depois voltam para registrar

suas identidades ou recuperar seus bebês. Waldfriede fornece apoio psicológico e aconselhamento às mulheres que retornam e enfrentam decisões difíceis, Stangl diz.

O berço em Waldfriede segue o modelo de um similar, localizado numa instalação não hospitalar em Hamburgo, Alemanha. “Quando ouvi falar a respeito, tive a ideia de que um hospital é mais adequado para tal coisa”, Stangl diz, acrescentando que as autoridades da área clínica tem sido favoráveis ao seu ministério.

Stangle tem servido como capelã no hospital Waldfriede desde 1996. Em 2008, a Associação da Mulher Adventista concedeu-lhe o título de “Mulher do Ano”.

APD/Pessoal do ANN

Gabriele Stangl segura um recém-nascido no berçário do Hospital Adventista Waldfriede. A iniciativa de recepção de bebês indesejados da capelã do hospital está ganhando reconheci-

mento nacional. [foto de cortesia da Divisão Euro-África]

Dezembro/2011 Primeiro Caderno - 11

❘❙ ❘❙ Notícias NacionaisNotícias Nacionais

Prefeito do Rio de Janeiro recebe livro missionárioO tradicional encontro da

Associação Comercial e Industrial de Campo Gran-

de, realizado nesta terça-feira, 6 de novembro, na Mansão das Estrelas em Campo Grande, zona oeste do Rio, contou com a presença do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes e várias autoridades municipais e estaduais.

Após a apresentação do prefeito, falando das principais benfeitorias que estão sendo realizadas nesta localidade, a direção do Colégio Adventista de Campo, aproveitou a ocasião para presenteá-lo com o livro missionário A Grande Espe-rança. Paes agradeceu a gentileza e parabenizou a direção da escola pela iniciativa.

A direção do Colégio Adventista de Campo Grande faz parte do grupo de empresários que se reúnem men-salmente, para discutir ações e criar estratégias que amparem e melhorem a qualidade de vida da população desta região.

O deputado estadual, Thiago Pampolha, ao lado do empresário Guilherme Eifenlohr, receberam o livro e dedicaram um tempo para ouvir a respeito da iniciativa da Igreja Adventista, de em 2012 distribuírem estes exemplares para a população carioca.

Mais de duzentos livros foram

entregues nesta reunião. Verea-dores, empresários, o efetivo da polícia militar, garçom e os funcio-nários que prestavam serviço de segurança agradeceram o presente e ressaltaram que as pessoas estão necessitando de ações como estas dos adventistas.

A igreja adventista na região sul do Estado está mobilizando mais de 23 mil fiéis para em 2012 distribuir um milhão de livros A Grande Espe-rança.

Ruth Albuquerque

JOVEM DE SÃO PAULO TERMINA EM PRIMEIRO LUGAR NO BOM DE BÍBLIA

O jovem Leonardo Galleni de Oliveira, 26 anos, na-tural de Olímpia (SP), no

Brasil, prova que o conhecimento bíblico ainda empolga a juventude cristã. Ele e outros 14 participantes foram os finalistas do concurso Bom de Bíblia, organizado pelo Minis-tério Jovem da sede sul-americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e que ocorreu no último sábado (3) em Lima, capital peruana, com transmissão ao vivo pelo Canal Exe-cutivo da TV Nuevo Tiempo.

Leonardo Oliveira acertou o maior número de questões e ga-nhou o primeiro prêmio, um inter-câmbio cultural de três meses em uma universidade norte-americana. Ao todo, na etapa final, os aficcio-nados estudantes da Bíblia foram submetidos a duas provas: uma com 90 questões de multiplica escolha e outra com seis questões, além de cinco questões adicionais feitas ao vivo, na hora do programa. O ma-terial foi preparado pelo teólogo e especialista em arqueologia, doutor Rodrigo Silva. As provas levaram em conta o contexto histórico e cultural bíblico e exigiram dos participantes

mais do que apenas decorar nomes, datas e lugares. Os universitários tiveram de realmente compreender o conteúdo estudado para poder res-ponder a perguntas cujas respostas estavam nas entrelinhas. “Em média, o pessoal levou de uma hora e meia até duas horas e meia para responder ao questionário”, explicou o pastor Areli Barbosa, coordenador geral dessa edição do Bom de Bíblia.

Antes de passar pela sabatina final, os 15 “bons de Bíblia” das 15 regiões administrativas adventistas chamadas de uniões experimentaram um passeio cultural pela histórica capital perua-na. Dois participantes conheceram,

pela primeira vez, o mar. Apesar de morarem na costa do Atlântico, por causa dessa viagem até Lima curio-samente conheceram primeiro o Oceano Pacífico. Esse foi o momento de descontração que precisavam para depois, na sexta-feira à tarde, literalmente se manterem focados nas provas. No sábado à tarde, o programa de 50 minutos, organi-zado pela TV Nuevo Tiempo Peru, mostrou um pouco da importância desse tipo de concurso. “O principal objetivo é o de levar os jovens a gostarem mais da leitura da Bíblia e que, através desse hábito, eles se aproximem mais da missão cristã”, acrescentou Barbosa.

1º Lugar: Leonardo Galleni de Oliveira (representante da União Central Brasileira – São Paulo)

2º Lugar: Eduardo André Araújo (representante da União Sul-Brasilei-ra – três estados do Sul do Brasil)

3º Lugar: Nicolas Oyarsún (repre-sentante da União Chilena – Chile)

Felipe Lemos

Comunidade Árabe é ofi cializada como igreja adventista

No último sábado, 28 de novembro, a Comunidade Árabe da igreja adventista,

na cidade de São Paulo, deixou de ser considerada um pequeno grupo. Desde então, já pode ser chamada ofi-cialmente de igreja. O evento é muito especial, pois demonstra que houve um fortalecimento da estrutura, e desenvolvimento na organização.

O nascimento da igreja acontece quando é lido o nome das pessoas que irão frequentá-la, e elas assinam o livro de registro oficial. Firmando um comprometimento com o corpo oficial da igreja.

Ao ser oficializada como igreja, a Comunidade Árabe passa a ter autonomia para controlar algumas situações. Por exemplo, reger as dis-ciplinas, votos de transferência, entre outras decisões, segundo o pastor Paulo Korkischko. O Secretário da Associação Paulistana e responsável pelas comunidades étnicas fez ques-tão de parabenizar todas as pessoas que trabalharam para que esse dia chegasse. “Para nós é um grande or-gulho contar com a Comunidade Ára-be dentro do nosso corpo de igrejas em São Paulo”, diz Korkischko.

A Comunidade Árabe já existe há 13 anos. Ela tem como foco principal levar o evangelho para pessoas ligadas à cultura do oriente médio. Segundo

o pastor Assad Bechara, um dos idealizadores, as pessoas envolvidas com a comunidade visam apresentar a essa cultura a beleza e a grandeza do caráter de Jesus Cristo. Presente na cerimônia de organização, ele não pode conter a alegria pelos resultados desse trabalho. “É com muita satisfa-ção que eu vejo essa comunidade fi-nalmente ser considerada uma igreja. Ela é um farol espiritual, uma benção celestial”, diz Bechara.

Para o atual pastor da comuni-dade, Márcio Rocha, esse marco só foi possível devido ao esforço e a maturidade das pessoas envolvi-das. E após 13 anos de dedicação e trabalho, a intenção é de continuar crescendo. “Iremos manter esse de-senvolvimento para conseguir trazer mais pessoas para os caminhos de Deus”, declara.

Colaboração de Gabriel Stein de Servi

TV Novo Tempo muda para canal 14 da Sky a partir de 2012

A Rede Novo Tempo de Co-municação vai começar o

Ano Novo de um jeito diferente. Conforme anunciado nesta quinta-feira pela manhã (dia 1º) a todos os funcionários da Rede pelo diretor geral, pastor Antônio Tostes, a TV Novo Tempo passará a ser assistida pelo canal 14 da TV por assinatura Sky em todo o Brasil. Ainda hoje, o canal é sintonizado no canal 17 da Sky, com exceção de Fortaleza, e região do Vale do Paraíba, em São Paulo, onde atualmente está no canal 141. A mudança começa a partir de janeiro de 2012.

Para o diretor da TV, pastor Odailson Fonseca, “essa mudança representa um grande passo na unificação da esperança em um canal nacional, que pretende ficar até a volta de Jesus”.

A oportunidade veio com a renovação do contrato da Novo Tempo com a Sky. Depois de um período de negociação, houve a possibilidade de continuar na TV

por assinatura até o ano de 2014.O pastor Antônio Tostes enfatiza

“o fácil acesso, já que é um canal mais próximos das grandes redes de televisão, o que permite que muitas pessoas ‘zapeiem’ pela Novo Tem-po”. O diretor geral da Rede ressalta, também, que “o telespectador do Canal da Esperança e assinante da Sky não precisa fazer nada em seu codificador para que essa mudança aconteça. Será tudo automaticamen-te, a partir das 6 horas da manhã do dia 1º de janeiro de 2012”.

Gabriela Frontini

No dia 23 de outubro foi ao ar “Novo Campo”, o novo

programa da TV Novo Tempo. O “Novo Campo” é apresentado pela jornalista Meire Tomazzi e abor-da questões de meio ambiente, agricultura, pecuária e a vida no campo. O novo programa vai ao ar todo domingo às 10h30, com reprises às quartas-feiras, 16h e às sextas-feiras, 6h30.

Este programa é mais uma rea-lização do Núcleo de Jornalismo da Rede Novo Tempo de Comunicação, que foi criado em 2009 para cen-tralizar a produção do conteúdo jornalístico e integrar a cadeia de informação voltada para TV, Rádio e Internet. Com conteúdo sério e dinâmico, o jornalismo da Novo Tempo pretende ser um serviço de

NOVO TEMPO LANÇA MAIS UM PROGRAMA DE TV

notícias confiável, conquistando a credibilidade dos telespectadores, ouvintes e internautas.

Com mais esse produto na gra-de, a Rede Novo Tempo avança no objetivo de oferecer informação de qualidade através de um jornalismo sério, dinâmico e além da notícia.

Lisandro Staut

Apoiado pela Agência Adven-tista de Desenvolvimento e

Recursos Assistenciais (ADRA), o pro-grama Hortas Comunitárias de Ma-ringá-PR recebeu o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2011. Concorrendo com mais de mil projetos de todo o Brasil, as Hortas Comunitárias ficaram na primeira colocação na categoria “Tecnologia Social na Construção de Políticas Públicas para Erradicação da Fome e da Pobreza”.

O Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social é realizado a cada dois anos e objetiva melhorar a qualida-de de vida dos brasileiros em diversas áreas, tais como educação, habitação, energia, alimentação, meio ambiente, renda, saúde e recursos hídricos. A ceri-mônia de entrega do prêmio aconteceu no Salão Nobre do Grande Oriente do Brasil, em Brasília. Os projetos vence-dores receberam 80 mil reais para o aprimoramento da tecnologia.

“O prefeito Sílvio Barros, adven-tista, foi à frente para receber o troféu e citou Romanos 13:1.. Ele agradeceu a Deus, em primeiro lugar, à Igreja Adventista e à ADRA. Foi muito bom ouvir o testemunho que ele deu de acreditar em Deus e o agradecimen-to que fez à igreja e à ADRA”, conta Beatriz Ozorio, servidora adventista na Divisão Sul-Americana que esteve no evento.

As Hortas Comunitárias proporcio-nam uma alimentação saudável às famí-

lias e ainda melhoram a renda de quem comercializa os produtos cultivados. “Esta é uma opção para me alimentar corretamente. Aqui tenho certeza que não estou ingerindo agrotóxico, pois eu mesmo cultivo e não coloco isso. Não gasto nada e me alimento corretamen-te”, avalia João Batista, participante do projeto no bairro Tarumã.

Mantidas pela prefeitura municipal desde 2005, as Hortas Comunitárias contam com o apoio de diversas instituições, a ADRA auxilia o projeto desde 2010. Ao todo são 20 hortas comunitárias que envolvem mais de 500 famílias. Foi a terceira vez que o programa ganhou destaque e recebeu prêmios. Em 2010 a iniciativa recebeu o Prêmio Internacional da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA).

O pastor Isaac de Almeida, líder da ADRA na região de Maringá, afirma que o objetivo da Agência é auxiliar na qualidade de vida da população. “Parti-cipar do Projeto das Hortas Comunitá-rias é cumprir o reclamo de Cristo em atender a ‘um destes mais pequeninos’ (Mt. 25:45), levando alimento natural, trabalho saudável, geração de renda, dignidade e conhecimento da Palavra e da Igreja às pessoas por quem Cristo morreu. A ADRA se propõe a ajudar no suprimento das necessidades ma-teriais e espirituais dos pequeninos filhos de Deus”, finaliza o líder.

Patrícia Ferreira

Programa apoiado pela ADRA é premiado pela

Fundação Banco do Brasil

Prefeito de Maringá recebe prêmio.

12 - Primeiro Caderno Dezembro/2011

Com um pouco mais de 1 ano de existência, a Chuva Serôdia

Editora tem se consolidado entre as mais influentes editoras evangélicas do país. A Chuva Serôdia Editora é uma editora adventista que tem conquistado o público evangélico. O livro “O Batismo do Espírito Santo e A Espera Pelo Tempo de Deus” de autoria do renomado con-ferencista internacional Dennis Smith é considerado um best seller entre os pentecostais. A Chuva Serôdia Editora, publica livros motivacionais e de cresci-mento espiritual e lançará 2 livros que prometem sacudir o mercado editorial cristão. “O Batismo do Espírito Santo e A Força da Oração Poderosa”, o segun-do livro da coleção de Dennis Smith e o livro “Amar é Fundamental - Quando Seu Relacionamento Está a Prova de Fogo” de autoria de Randy Maxwell.

Eduardo Rocha, Diretor Executivo e Editor Responsável afirma que “É

Membros de igreja se privam de refeições para alimentar

crianças do Quênia

Em campanha para cons-cientização sobre a falta de alimentos no mundo,

membros de uma igreja em Ohio (EUA) estão se privando de uma alimentação mais completa para arrecadar dinheiro e enviar a escolas de crianças carentes do Quênia.

Liderados pelo Rev. Tony My-les, mais de 50 membros da Con-nection Church estão comendo apenas arroz e feijão durante cinco dias para economizar di-nheiro que será enviado para o país africano.

Em entrevista ao Akrons Be-acon Journal, o rev. Myles falou sobre a campanha da igreja: “Isso definitivamente mexe com o seu sistema digestivo. Mas nos ajuda a compreender o que significa viver sacrificialmente”.

“Quando eu sento e oro antes de cada refeição, encontro-me mais grato, porque enquanto eu estou fazendo isso por escolha, as crianças em países do terceiro mundo nem sempre sabem quan-do, ou se, sua próxima refeição está chegando”, completou o pastor da Connection Church.

De acordo com a CBN a mis-sionária do Gospel Harvest Mi-nistries, Cathy Perman, falou recentemente à igreja sobre como é a vida das crianças nas escolas quenianas: “As necessidades não são muito maiores do que os re-cursos que eles têm. Sem o apoio de igrejas como a de Connection, não haveria uma escola para aju-dar as crianças”. Em seu relato a missionária contou também que “muitas das crianças quando chegaram pela primeiramente à

escola, estavam tendo vários pro-blemas de estômago. E em conversa com seus pais, o bispo descobriu que era porque eles não estavam acostu-mados a comer, às vezes, ficavam três dias sem comida”.

É o segundo ano que a igreja faz esse desafio, que no ano passado arrecadou US$1.000 que foram enviado a uma escola em Nairóbi.

Dan Martins

Acabei de ler os dois livros do profeta Jeremias. Já os havia lido anteriormente,

mas, por alguma razão, nunca me havia identificado tanto com o autor. Em primeiro lugar, pela sua profunda noção da própria incapa-cidade: “Ah! Senhor Deus! Eis que não sei falar, porque não passo de uma criança” (Jr 1:6).

Desde o início de meu minis-tério, também me persegue essa frustrante sensação de estar quase sempre correndo sem sucesso atrás de meus deveres e expectativas. Aparentemente, quanto mais traba-lho, descubro mais coisas que não consigo fazer direito.

Como atender a todos os pe-didos para visitação pastoral ou fazer as visitas não solicitadas, mas necessárias?

Como dedicar tempo suficiente à família? Como satisfazer apro-priada e plenamente os anseios de todas as congregações?

Como equilibrar evangelismo e conservação de membros?

Como desenvolver um relacio-namento mais aproximado com cada líder de igreja e respectiva família?

Como realizar e cumprir um planejamento apropriado, tomar o controle de minha vida e do trabalho em vez de viver apenas “apagando incêndios”?

Como promover os projetos e alvos mais abrangentes propostos pelas organizações superiores da igreja?

Como desenvolver um programa regular de estudo e crescimento pessoal? Acima de tudo, como de-senvolver um programa regular de comunhão com Deus?

Algumas dessas coisas sempre estiveram aquém de meus padrões mínimos de aceitabilidade, e isso é extremamente frustrante, e pode ser insalubre! Mas, o pior de tudo é ter que eventualmente conviver com a frustração de outros a res-peito de nosso ministério. Nisso também admiro Jeremias. Ele foi um pastor de grande sucesso, mas nunca soube disso! Perseverou du-rante toda a vida sob a pressão do descontentamento alheio.

A extrema impopularidade de sua mensagem pôs em risco a vida

❘❙ ❘❙ MinisterialMinisterial

SUCESSO NA FRUSTRAÇÃO

do profeta durante várias vezes, mas ele nunca abandonou o minis-tério nem solicitou transferência de atividade. Talvez pudesse ter fugi-do, mas, até o fim, permaneceu no posto do dever. A motivação para o trabalho era o plano de Deus; e a esperança, Suas promessas:

“A todos a quem Eu te enviar irás; e tudo quanto Eu te mandar falarás. Não temas diante deles, porque Eu sou contigo para te livrar, diz o Senhor... Pelejarão contra ti, mas não prevalecerão; porque Eu sou contigo, diz o Senhor, para te livrar” (Jr 1:7, 8, 19).

Anos depois de ter saído de um distrito pastoral, eu soube que alguém havia liderado um abaixo-assinado sugerindo minha transfe-rência daquele lugar. Caso, à época, eu tivesse tido conhecimento do fato, provavelmente teria sucum-bido à pressão emocional da noção de indignidade própria, aliada à provavelmente justa frustração de alguns dos membros daquela igreja para comigo. O fato é que Alguém convenceu o grupo a não entregar o documento, cumprindo assim a promessa: “Sou contigo para te livrar, diz o Senhor.”

Experiências como essa têm sido úteis para mim, no ensinamento de que meus próprios sentimentos, ou mesmo os sentimentos de outros a meu respeito, não podem ser o principal critério para nortear o trabalho. A cada manhã devo buscar conhecer a vontade de Deus para mim. Devo desenvolver paciência para comigo e também para com as frustrações alheias a meu respeito (mesmo que sejam legítimas), por-que sei que estou em um processo educativo e que Deus tem planos para comigo que vão além das rea-lidades presentes.

Meus olhos devem estar cons-tantemente voltados para a visão de Deus e Seu planejamento de longo alcance para minha vida. Ele garante: “Antes que Eu te formasse no ventre materno, Eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações” (Jr 1:5)

Marcos F. BomfimDiretor de Saúde e de Lar e Família

da Divisão Sul-Americana

Os líderes da área de Ministério das Publicações das regiões

administrativas do Norte e Noroeste do Brasil se reuniram na Faculdade Adventista da Amazônia nos dias 16 a 19 de novembro de 2011 para realizar o lançamento do Instituto de Desenvolvimento do Colportor – IDEC. O programa aconteceu na quarta Semana de Colportagem da FAAMA e contou com a presença do pastor Tércio Marques, diretor de Publicações para toda a América do Sul, além do pastor Marcos Souza, diretor do IDEC - IAENE que também vai atender a FAAMA.

Os dias de programações foram recheados de muitas palestras e um clima espiritual, realizando os cultos na capela da mata e logo cedo pela manhã e durante a noite no auditó-rio da Faculdade. Para o aluno do segundo ano de teologia, Fabiano Denardi, que representará o IDEC em suas atividades na FAAMA. “A

colportagem na FAAMA depois des-ta semana consiste em uma única equipe em diversos territórios pois esse é nosso lema no IDEC e tam-bém dos colportores da FAAMA”, afirmou Denardi. As atividades da Semana de Colportagem foram co-ordenadas pelo pastor Hélio Macha-do diretor de Colportagem na UNB juntamente com o pastor Márcio Ciseski, de Publicações adventistas da região Noroeste do Brasil.

Capacitação - Neste domingo dia 27 aconteceu a primeira capacitação para os colportores da FAAMA coor-denado pelo IDEC. Um treinamento segmentado na área de indicação. Quem ministrou o treinamento foi o colportor Allan Gentil, jornalista e aluno do primeiro ano de teolo-gia da UNASP. O encontro teve a presença de mais de 45 colportores estudantes.

Márcio Araújo

LANÇADO INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO

DO COLPORTOR

Encerramento do evangelismo via satélite reúne mais de 15 mil adventistas em Belo Horizonte

A semana mais esperada aos adventistas da região central

de Minas Gerais foi coroada com uma programação que reuniu mais de 15 mil pessoas no estádio no Mineirinho, em Belo Horizonte, MG. Dezenas de caravanas e excursões de pastores e membros adventistas de várias cidades do Brasil compareceram ao evento.

O encontro que há mais de um ano já estava sendo organizado, foi um marco na história da Igreja Ad-ventista no país. Isto porque na tarde deste sábado mais de mil pessoas passaram pela experiência do batis-mo. O público ainda pode assistir apresentações musicas do quarteto da Voz da Profecia, Arautos do Rei. Também participou o orador da semana de evangelismo via satélite, pastor Luís Gonçalves, que proferiu palavras de esperança e conduziu os batismos.

A equipe da TV Novo Tempo acompanhou cada detalhe da progra-mação, assim como os líderes da igre-ja, entre eles o pastor Erton Kohler, líder da Igreja Adventista na América do Sul. Em meio a tantas surpresas, a programação contou com a presença da mais nova cantora adventista, Mi-

chelly Manuelly, que louvou a Deus com sua distinta voz.

De acordo com os organizadores do evento, tudo ocorreu conforme o planejado. Além das centenas de pes-soas que selaram publicamente o com-promisso com Cristo, outras milhares puderam reafirmar sua fé na grande esperança do retorno de Cristo.

Após a pregação, o pastor Luís Gonçalves comentou que todos os batismos formaram uma festa espi-ritual. Afinal, as decisões públicas de tantas pessoas ao lado de Deus demonstram que a atuação divina é real e constante em nossos dias.

Priscilla Stehling

Chuva Serôdia Editora em Expansãoum privilégio ser a primeira editora a entrar com a filosofia adventista no diversificado mercado editorial evangélico. E para atender ao nosso crescimento estamos em busca de autores adventistas com títulos e assuntos criativos com base na pers-pectiva bíblica”.

A Chuva Serôdia Editora é o braço editorial do Ministério Chuva Serôdia e está em busca de novos parceiros, como representantes (para atender as lojas), Coordenadores (liderança da equipe de colportores) e colportores (vendedores) em cada estado do país.

Para o Rio de Janeiro e região en-trar em contato com Junior da IASD Central de Duque de Caxias, (21) 2674-4207. Demais regiões do Brasil falar com Eduardo Rocha, (11) 3415-1304 / (11) 6360-8596 Tim.Web Site Oficial: www.chuvaserodia.com

Email: [email protected]