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Abril/2012 - Ano VII - Nº 79 - www.jornalorion.com - Edição Mensal - Distribuição Gratuita Pág. 10 Página 7 Página 8 LÍDERES VISITAM CRENTES ADVENTISTAS NA CHINA Aconteceu a maior distribuição de livros realizada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Milhões de exemplares A Grande Es- perança - edição condensada do livro O Grande Conflito, escrito pela norte – americana Ellen G. White, foram distribuídos gratui- tamente em diferentes lugares do mundo. Em São Paulo, o mega projeto teve o apoio da liderança dos campos administrativos. Na região Sul da capital paulista, a campanha foi adotada com entusiasmo e ousadia. Com a participação dos líderes e membros das igrejas, milhares do livro missionário foram entregues em um único dia por meio de ações estratégicas e contínuas - a proposta é espalhar no território da Associação Paulista Sul, até o ano de 2013, 3 milhões de exemplares. A Grande Esperança ch chega a milhões de lares O último dia 10 de março vai ficar para sempre na memória das cerca de 10 mil pessoas que assistiram ao concerto em comemoração aos 50 anos do quarteto Arautos do Rei. A apresentação também foi transmitida ao vivo pela TV e Rádio Novo Tempo, e pelo site novotempo.com. ARAUTOS 50 ANOS ARAUTOS 50 ANOS Divisão Interamericana promove cerca de 100.000 eventos evangelísticos Página 10 Ex-integrante do Jota Quest faz sucesso no mundo gospel Página 5 Rádio Novo Tempo no interior de São Paulo comemora 17 anos Clínica Adventista leva médico até o trabalhador Líder adventista de saúde orienta sobre combate à obesidade Página 7 Página 6 SÃO PAULO REALIZA UM “ANHANGABAÚ” DE ESPERANÇA Página 11

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Page 1: Jornal Orion

Abril/2012 Primeiro Caderno - 1

Abril/2012 - Ano VII - Nº 79 - www.jornalorion.com - Edição Mensal - Distribuição Gratuita

Pág. 10

Página 7

Página 8

LÍDERES VISITAM CRENTES ADVENTISTAS NA CHINA

■ Aconteceu a maior distribuição de livros realizada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Milhões de exemplares A Grande Es-perança - edição condensada do livro O Grande Conflito, escrito pela norte – americana Ellen G. White, foram distribuídos gratui-tamente em diferentes lugares do mundo. Em São Paulo, o mega projeto teve o apoio da liderança dos campos administrativos.

Na região Sul da capital paulista, a campanha foi adotada com entusiasmo e ousadia. Com a participação dos líderes e membros das igrejas, milhares do livro missionário foram entregues em um único dia por meio de ações estratégicas e contínuas - a proposta é espalhar no território da Associação Paulista Sul, até o ano de 2013, 3 milhões de exemplares.

A Grande Esperança chchega a milhões de lares

O último dia 10 de março vai fi car para sempre na memória das cerca de 10 mil pessoas que assistiram ao concerto em comemoração aos 50 anos do quarteto Arautos do Rei. A apresentação também foi

transmitida ao vivo pela TV e Rádio Novo Tempo, e pelo site novotempo.com.

ARAUTOS 50 ANOSARAUTOS 50 ANOS

Divisão Interamericana promove cerca de 100.000

eventos evangelísticosPágina 10

Ex-integrante do Jota Quest faz sucesso no mundo gospel

Página 5

Rádio Novo Tempo no interior de São Paulo

comemora 17 anos

Clínica Adventista leva médico até o

trabalhador

Líder adventista de saúde orienta sobre

combate à obesidadePágina 7

Página 6

SÃO PAULO REALIZA UM “ANHANGABAÚ”

DE ESPERANÇA

Página 11

Page 2: Jornal Orion

2 - Primeiro Caderno Abril/2012

Gilson Medeiros

É difícil encontrar uma ex-pressão que represente o que aconteceu no Impacto

Esperança, em 24 de março. Mas levo em meu coração a certeza de que foi um dia histórico e profé-tico. Histórico porque foi a maior mobilização missionária de todos os tempos, envolvendo cerca de 2 milhões de membros, em oito países, distribuindo perto de 30 mi-lhões de livros A Grande Esperança, dos 52 milhões que temos para este ano. Foi também um dia profético porque cumpriu a visão em que Ellen White nos desafia a espalhar literatura “como folhas de outono” (O Colportor-Evangelista, p. 25).

Escrevo estas linhas no domin-go 25 de março, um dia depois do grande movimento. Às 4h45 da manhã, estive com um grupo de quase mil irmãos, orando no Culto da Mata, realizado costu-meiramente nesse horário, no campus do Centro Universitário Adventista de São Paulo. A distri-buição do livro A Grande Esperança

foi o tema das conversas, orações e testemunhos.

As notícias começam a chegar sobre o que aconteceu em todo o território da Divisão Sul-Americana. Estive envolvido diretamente na dis-tribuição em São Paulo, com o pas-tor Ted Wilson, presidente mundial da Igreja Adventista. Foram quase 17 horas de atividades, envolvendo o encerramento do projeto, com uma celebração para cerca de 60 mil pessoas no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade. Quando perguntei aos participantes quantos haviam distribuído livros, todas as mãos se levantaram. Uma multidão foi às ruas! Apenas na cidade de São Paulo, em um único dia, foram distribuídos 4,1 milhões de livros.

A igreja do Centro Universitário Adventista de São Paulo, onde es-tivemos pela manhã, distribuiu 100 mil exemplares. Foi emocionante ver nas esquinas, quadras, ruas e comunidades, nossos irmãos com livros nas mãos, em sacolas ou mochilas, distribuindo em cada

casa. Mais emocionante foi ver as pessoas andando nas ruas com o livro nas mãos e algumas já lendo o material. Fiquei impressionado com a empolgação dos pastores, líderes e membros. Gostaria de po-der escrever sobre o que aconteceu em cada país, associação, distrito, igreja, escritórios e instituições. Os servidores da Superbom, Novo Tempo e Casa Publicadora Brasileira também participaram nessa grande empreitada, indo às ruas para dis-tribuir esperança. Com certeza, as histórias não seriam diferentes das que aconteceram em São Paulo. Por e-mail e pelo Twitter, acompanhei o envolvimento de muitas pessoas em diferentes lugares. Às vezes, parecia inacreditável o que estava aconte-cendo. Um milagre como esse só foi possível mediante a operação do Espírito em nossa igreja.

No sábado do evento, os primei-ros milagres começaram a aparecer. Na igreja do Unasp, campus de São Paulo, foi apresentada a senhora Sheila, acompanhada de uma filha.

Dia histórico e proféticoNo sábado anterior, elas tinham ido, pela primeira vez, à igreja, depois de receber o livro A Grande Esperança na cidade de Jaú, algumas semanas antes. Ela leu o material duas vezes e, ansiosamente, foi a várias igrejas de diferentes denominações em busca da igreja do livro, mas não a encon-trou. Finalmente, alguém disse a ela que, se o livro falava sobre o sábado, então deveria ser dos adventistas. Ela procurou a igreja em sua cidade, fora dos horários de culto, mas sempre a encontrou fechada. Um dia, o esposo dela passou em frente à igreja, viu movimento de pessoas e ligou ime-diatamente para Sheila. Desse modo, surgiu a oportunidade para que ela participasse do primeiro culto.

Muito emocionada, ela disse: “Estou em casa. Encontrei minha família, a família de Deus!”

O casal Weberson e Josivânia iam de moto para o trabalho, quando viram jogado no chão um exemplar do livro A Grande Esperança. Eles o pegaram e o leram com muito inte-resse. Então, algo curioso aconte-

ceu: Na semana seguinte, viram um carro com uma propaganda do livro colada no vidro traseiro. Decidiram segui-lo com a moto para pedir mais informações. Alcançaram o carro e pararam ao lado. Nosso irmão, que dirigia o veículo, teve medo de abrir o vidro, pensando que fosse um assalto. Mas na curta conversa, pediram o endereço da igreja adventista mais próxima. No sábado 24 de março, assistiram ao primeiro culto na região de Vila Galvão, em Guarulhos, São Paulo, e deram emocionado testemunho.

Esses são apenas os primeiros resultados que recebi logo após o Impacto. Tenho a certeza de que milhares de outros já estão em andamento neste instante e um dia vamos conhecê-los. Por outro lado, o projeto continua. Temos até 2013 para alcançar cada casa e chegar a 70 milhões de livros. Esse é um movimento que começou agora e só vai terminar no Céu.

Continue distribuindo espe-rança!

O cristão deve presentear com ovos de páscoa?

Por que tanta violência?Você já parou para observar

como as últimas manchetes dos noticiários estão assustadoras?!

“Jovem é preso após atear fogo em prostituta”.

“Homem é suspeito de matar ex-mulher na frente dos filhos”.

“Casal é assassinado na frente do filho”.

“Jovens ricos agridem domés-tica”.

“Violência cresce no interior do país”.

E por ai vai...Por que o mundo está tão violen-

to? Por que os seres humanos estão cada vez mais desenvolvendo seus aspectos animalescos e selvagens? Por que não existem mais respeito mútuo entre as pessoas, e até por “diversão” podemos ser vítimas de pessoas (jovens!) que não têm o menor sentimento de piedade pelo semelhante?

O Brasil está tentando respon-der estas perguntas. Diariamente os jornais trazem entrevistas com Psicólogos, Psiquiatras, Pedagogos, Teólogos, Sociólogos, etc., tentando entender o que está havendo com a atual geração de “seres humanos”.

Mas, nós, Adventistas do Sétimo Dia, temos a resposta para estas perguntas. Leia comigo a seguinte declaração de Jesus:

“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mateus 24:12).

Jesus estava falando sobre os eventos que ocorreriam nos “últimos dias”, ou seja, na última geração de pessoas antes de Deus colocar um fim na história do pecado.

Dentre muitas declarações, in-clusive com relação aos “sinais” que seriam vistos no mundo físico e natural, Jesus declara que o amor “esfriaria” do coração dos homens e mulheres.

O MAIS INTERESSANTE É QUE ELE MESMO APRESENTE O MOTIVO:

A iniquidade se multiplicariaVocê lembra o que é “iniquida-

de”? Esta palavra é a tradução de um termo grego, ANOMIA, que significa “sem lei”, “quebra da lei”, “desprezo pela lei”, etc. Você encontra uma cor-respondência dessa palavra em 1João 3:4; Mateus 7:21-23; entre outras.

Portanto...

O motivo de tanta violência é muito claro para os que conhecem a Bíblia - em especial os Adventistas do 7º Dia. O mundo está assim porque a Lei do Senhor está sendo amplamente des-prezada (cf. Êx. 20:3-17). Cada ponto dos 10 Mandamentos de Deus tem encontrado alguma resistência por parte da atual sociedade.

Imagens - “não há problema usar imagens na adoração, pois nós ape-nas ‘veneramos’ as imagens”.

Sábado - “isto é coisa do passado, pois Jesus ressuscitou no domingo e agora este é o verdadeiro Dia do Se-nhor dos cristãos da nova aliança”.

Honrar pai e mãe - “os ‘coroas’ já deram o que tinham que dar, e o melhor é colocá-los em um asilo, ou matar logo, para ficar com a herança toda para mim”.

Matar - “se olhar feio para mim eu mato!”.

Adultério - “quando o casamento entra na rotina é melhor buscar aven-turas para apimentar a relação”.

Furto - “nosso país é injusto, e se eu tiver oportunidade de levar vantagem em alguma coisa, não vou deixar passar. Todo mundo rouba, começando dos políticos”.

Agir contra o próximo - “se eu tiver que inventar uma estória so-bre algum colega de trabalho, para ganhar o lugar dele e melhorar meu salário, eu faço mesmo. O mundo é dos espertos!”.

Cobiçar - “a mulher do meu vizinho é muito mais bonita que a minha. Se ele der bobeira eu dou em cima dela”.

Infelizmente até mesmo dos púlpitos das grandes igrejas cristãs atuais, que deveriam ser as primeiras a defenderem os princípios morais determinados por Deus, é de lá que tem saído a maioria das mensagens em desprezo à Lei do Senhor. Quan-tos já não ouviram: “a lei passou”, “isso foi para os judeus”, “vivemos no tempo da graça”, “Jesus estabeleceu um nova aliança, sem lei”, etc.?

Enquanto o mundo continuar desprezando a Lei de Deus, veremos cada vez mais notícias de selvageria e

violências entre os seres “humanos”. E o pior (ou melhor?!) é que as pro-fecias nos mostram que este estado de coisas só vai piorar.

Portanto, meu querido irmão e minha querida irmã, vamos nos ape-gar mais ainda ao estudo da Palavra de Deus, e clamar humildemente ao Senhor que cumpra Sua promessa em nossa vida diária:

“Não peço que os tires do mun-do, e sim que os guardes do mal” (João 17:15).

Que o Senhor te abençoe e te guarde.

Já havia escrito uma página inteira sobre o assunto quan-do decidi apagar tudo e fazer

uma nova abordagem. Cheguei à conclusão de que, se muitos artigos já abordam o significado da páscoa com base em Êxodo 12, seria mais útil escrever algo sobre dar ou não ovos de chocolate de presente.

Em Filipenses 4:5 recebemos o seguinte conselho: “Seja a vossa mode-ração conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor.” Paulo diz que Jesus está voltando e que uma das maneiras de testemunharmos às outras pessoas sobre Ele é sendo moderados em tudo o que fazemos. Por isso, acredito que esse versículo precisa ser levado em conta nesse tipo de resposta que pretendo dar no artigo.

Sabemos que os ovos de chocola-te são usados para sustentar a máqui-na capitalista. Todavia, não acredito que isso seja um bom argumento para proibirmos uma simples mani-festação de apreço por um filho ou amigo. Afinal, o capitalismo também é sustentado com os computadores e roupas que compramos – e com uma infinidade de outros produtos dos quais fazemos uso. Portanto, deixa-mos de lado esse argumento.

Também há a questão do cuidado com nossa saúde, que não deve ser passada por alto. Nossa alimentação precisa ser saudável e precisamos nos

esforçar para atingirmos essa meta, pois, através de nossa alimentação Deus é glorificado (1Co 10:31). Além disso, com um corpo e uma mente saudável podemos nos comunicar melhor com o Espírito Santo.

O ideal é que nenhum de nós coma qualquer tipo de doce, porém, nem todos têm a mesma facilidade para tomar tal decisão. Por isso, precisamos ter paciência com as pessoas que estão no processo de crescimento. Cada um deve decidir por si quando será o tempo ideal para não comer doce algum.

Alguns farão total abstinência, enquanto que outros usarão doces (incluindo chocolates) em pouca quantidade. Os dois grupos precisam ser respeitados. Afinal, o cristão tem que olhar para a sua própria vida e não para o prato dos outros.

Certo é que, depois de receber al-gumas manifestações sobre o assunto cheguei à conclusão de que faz menos mal dar um presentinho de páscoa do que encher a boca de críticas e despe-jar tudo nos outros…

Se Jesus Cristo for o primeiro em nossas vidas, aprenderemos a ser to-lerantes com os demais e moderados em nossas opiniões. Encontraremos o equilíbrio necessário para vivermos o cristianismo sem desanimar os outros com atitudes extremistas que não levam a nada.

Desse modo, mesmo que o sacrifí-cio de Cristo por nós deva ser lembrado todos os dias, não deixe a páscoa passar em branco. Poderá usar esse momento para falar ao coração das pessoas que o personagem central do período pascal é o Salvador. Esse é um momento do ano em que todos estão mais sensíveis (assim como no Natal) e não devería-mos perder a oportunidade.

Também não diga aos seus filhos que ganhar um ovinho de páscoa “é algo pagão”. Respeite a sensibilidade

das crianças e ensine-as a viver com moderação em tudo aquilo que fa-zem, para que na fase adulta reflitam melhor o caráter de Deus.

E, não se esqueça de ensinar às crianças que a melhor maneira de ce-lebrarmos a páscoa é participarmos da Santa Ceia (Jo 13; 1Co 11:17-34), como estabelecida pelo Senhor: com a pre-sença do pão sem fermento (símbolo do corpo de Cristo sem pecado), do vinho sem álcool (símbolo do perfeito sangue de Cristo derramado na cruz) e

do Lava-pés (símbolo de humildade e de reconhecimento do valor de nosso irmão na fé). Fale a elas que, quando tiverem idade suficiente para compre-enderem melhor o que Jesus fez por cada ser humano, poderão participar da Ceia, até o dia em que Jesus vol-tará para nos buscar e levar-nos para o lar eterno que Deus preparou para aqueles que O amam:

“Porque, todas as vezes que co-merdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.” (1Co 11:26)

Se quiser saber algo mais sobre a origem da páscoa, recomendo a leitura do artigo disponibilizado pelo amigo e pastor Valdeci Júnior no site www.nasaladopastor.com. Lá poderá encontrar também outras respostas dele sobre a páscoa.

Um abraço a todos!

LEANDRO QUADROS

Page 3: Jornal Orion

Abril/2012 Primeiro Caderno - 3

Tiragem Mensal: 100.000 exemplares com distribuição em Território Nacional.

Rua Sacramento Black - Campo Grande Rio de Janeiro

Tel. (21) 3356-5553

E-mail: [email protected]

DIRETOR PRESIDENTEJosé M. M. Filho

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● Diretora Administrativa: Maria Elenice - [email protected]

● Design e diagramação: Ligia Maria Moreira ([email protected] / Tel.: 9664-1612)

● Coordenação Geral e Redação: Gisele S. Ferreira - [email protected]

● Reportagem: Peterson Andrews; Elderson Macedo e Jeferson Parnaíba.

● Pesquisador: João Straub - [email protected]

● Conselheiros: Hermes Démarche, Paulo Bergman, Graciliano Martins, Marcos Schultz, Jaél Enéas e Elias Jermanowicz

● Colaboradores: Pastores, Educadores e profissionais adventistas e interdenominacionais.

● Jornalista Responsável: JC Salvador/2300TM

As matérias Publicadas neste Jornal são de inteira responsabilidade de seus autores; não correspondem necessariamente a opinião deste Jornal.

❘❙ ❘❙ SÁBADOSÁBADO

Por causa do homem

Esse texto bíblico tem sido uti-lizado por pessoas sinceras para pregar que, sendo o Sábado criado por causa do homem, este nada tem com ele, está abolido, cancelado, nulo, etc. Você vai observar que este pensamento, conquanto sin-cero, está longe do que Deus tinha em mente ao criar o Sábado.

Medite nisto:A Bíblia foi feita por causa do

homem, e não o homem por causa da Bíblia.

A Santa Ceia foi feita por causa do homem, e não o homem por causa da Santa Ceia.

A oração foi feita por causa do homem, e não o homem por causa da oração.

A Igreja foi feita por causa do homem, e não o homem por causa da Igreja.

A salvação foi feita por causa do homem, e não o homem por causa da salvação.

Então, a Bíblia perdeu o valor e está cancelada? A Santa Ceia foi abolida? A oração caducou? A Igreja é dispensável? A salvação é utopia? Não. E não! O Sábado tem que ser

guardado, assim como você lê a Bíblia, toma a Santa Ceia, ora, vai à igreja e é salvo. (A mulher também foi feita por causa do homem – I Cor. 11:9. Não foi bom?!)

Deus sempre está certo! Gênesis 2:18.

O Valor do SábadoUma dona de casa acorda pela

manhã, arruma a cama, varre a casa, prepara o desjejum, “põe a mesa, tira a mesa”, lava pratos, faz a mar-mita do marido, “despacha” o marido, lava roupa, tira o pó dos móveis, arranja as plantas, limpa as vidraças, prepara as crianças para levar e trazer da escola, faz o almoço, “põe a mesa, tira a mesa”, lava pratos, arruma a cozinha, prepara o lanche, lava os talheres, faz a janta, “põe a mesa, tira a mesa”, lava os pratos e panelas, limpa a cozinha… e vai dormir, pensando o que vai fazer (cozi-nhar) para o dia seguinte.

Esta maratona pode come-çar ao alvorecer e terminar pela madrugada, dependen-do do tamanho da família e das condições de cada qual. Imagine isso durante anos a fio. Torna-se esta dona de casa uma verdadeira máquina. Por isso, o bom Deus criou o Sábado. Agora é fácil entender por que “O Sábado foi feito

por causa do homem, e não o ho-mem por causa do Sábado”, não é? Imagine um operário braçal.

Sim, meu irmão, Deus criou o Sábado por causa desta dona de casa e do trabalhador em geral. Para que, neste santo dia, pudessem parar a fim de recobrar as forças e ter tempo suficiente, livre da fadiga, e dos transtornos, descansando de seus labores, para meditar de forma total no grande amor de Deus.

Experimente, irmão ou irmã, na

próxima sexta-feira, exatamente à hora do pôr-do-Sol, encerrar todas as atividades. Tenha a casa arrumada, troque os lençóis, fronhas e colchas, a comida prontinha, a roupa passada e guardada, os sapatos engraxados, a televisão e o rádio desligados. Os jor-nais e revistas seculares recolhidos.

Reúna a família, cantem hinos de louvor a Deus, leiam a Bíblia, orem. Estarão assim recebendo o Sábado bíblico em sua casa. Depois dirijam-se à mesa, jantem e preparem-se

para um repousante sono. A noite será diferente e mais agradável. Pela manhã, tomem o desjejum e este-jam desde já convidados a assistir, em uma de nossas 67.237 Escolas Sabatinas, ao culto de adoração e louvor a Deus, que começa pon-tualmente às 9:00 horas. À tarde, saiam com a família a contemplar a natureza, mostrem os campos e as flores, o mar e todo o Universo aos filhos, e lhes digam que tudo foi criado pelo bom Pai Celestial. E até

eles compreenderão que Deus tinha razão ao criar o “Sábado por causa do homem.” Deus continua certo: O homem pre-cisa do Sábado! Não sejamos ingratos ao recusar o que Deus fez para nós.

“Assim como Deus com-pletou Sua obra em seis dias, de modo que pôde ser dito que ela estava ‘terminada’ no sétimo dia, devemos comple-tar nosso trabalho durante os seis dias destinados para isso, e descansar olhando além de nossos interesses e necessidades terrenos, para o privilégio de manter comu-nhão com nosso Criador. O dia de repouso de Deus não é meramente um sinal de parada, mas um convite para crescente amizade…”

Lourenço Gonzáles

“O Sábado foi feito por causa do homem, e

não o homem por causa do Sábado.”

Marcos 2:27

O beija-flor distraído entrou pela porta entreaberta da sala.

Desesperado, batia nos vidros buscando uma saída. Tentei pega-lo, mas a cada tentativa ele voava mais alto, sem direção, e temi que se machucasse. Resolvi

O Evangelho é Simples... Não Complique!

esperar. Se pudesse comunicar com ele, diria: “Ei amigo, fique quieto, não lhe farei mal, só que-ro ajudá-lo”. Finalmente, depois de horas se debatendo, e já sem forças, pude apanhá-lo sobre o peitoril. Calmamente o reconduzi ao jardim e, pronto, estava livre.

Fiquei pensando que muitas vezes agimos como um colibri assustado. Há um Deus cuidadoso, presente, sensível, que deseja nos reconduzir ao caminho quando batemos de frente nas janelas

fechadas. Debatemo-nos, acaba-mos com a saúde, adrenalina no corpo, um estresse se anuncia... e recusamo-nos descansar. So-mente depois de tempos, já com as forças exauridas, Alguém vem e nos pega, e nos leva para um lugar alto.

Por que Ele não fez isso antes? Só agora? Vem, então, à minha mente o irrequieto beija-flor. Admiro quem ciente do perigo, cônscio da situação, aprendeu a descansar, a ficar quietinho, confiando na mão providencial de Deus.

O Evangelho é simples, é um aquietar-se e saber que Jesus é Deus presente em toda e qualquer situação. Se sabemos disso, por que complicamos?

Almejo a fé simples do centu-rião romano, que diante do desejo manifesto por Jesus de ir à sua casa e curar o servo enfermo, pronta-mente reage: “Não, Senhor, manda

uma palavra e ele será curado”. O que fazemos hoje? Complicamos. Ninguém mais quer confiar na Palavra sem acrescentar rituais ou garantias para “dar certo”. Então, leva-se o nome da pessoa, peça de vestuário, documentos, escreve coisas em papeizinhos, queima na fogueira... Ao centurião Jesus elogiou: “nem em Israel vi fé como esta”. O que Jesus diria dos complicadores de hoje, incapazes de crer com simplicidade na Sua Palavra?

Quer orar de forma simples? “Entra no teu quarto, fecha a tua porta e ora ao Teu Pai...”. Eis o momento precioso de comunhão e entrega que Deus espera de nós. Eis o gesto de quem reconhece que aquele quarto iluminasse cada vez que você dobra os joelhos na presença do Rei. É ali que der-ramamos diante de Deus nossas lágrimas, e tristezas, e levantamos consolados por seu amor.

Aos olhos do crente moder-no, só isso não pode “funcionar”. É preciso grandes correntes que oram por nós – e a fé já não é mais depositada em Deus, mas no tamanho da corrente. Outro dia ouvi alguém dizer: “Fica tranquila que eu inseri o seu problema no site da Lagoinha, lá tem bastante gente”.

Ou seja, seus problemas aca-baram: é a terceirização da ora-ção! Não é mais fé em Jesus, é fé na multidão. Buscam-se lugares com muita gente, pois na crença popular, ali está o poder. Mais uma falácia: na bíblia, multidão é sempre sinônimo de dificuldade e impedimento.

O Evangelho é simples, orar é simples, confiar é simples... por-tanto, não complique. Como diz o poeta: “devia ter complicado menos... e amado mais”.

Pr. Daniel

Page 4: Jornal Orion

4 - Primeiro Caderno Abril/2012

❘❙ ❘❙ FamíliaFamília

Quem os fi lhos estão imitando?Filhos: Os pais não têm como

acompanhar o tempo todo, mas é necessário que se tome muito cuidado.

Na puberdade e adolescência, os jovens começam a questionar os conceitos, padrões e ideias que seus pais lhes mostraram durante toda a infância. Essa indagação é recheada de atitudes inesperadas, sentimentos contraditórios, agres-sividade e, todo tipo de exagero que os novos comportamentos são capazes de desencadear.

Não é simples para os pais terem filhos lhes desafiando dia e noite, respondendo não a todas as todas as perguntas, contrariando quase todas as ideias por simples exercício psicoemocional e intelectual, sem muito respaldo ou convicção.

Nesse momento, as células de convívio são uma prioridade para os jovens e a escolha de com qual grupo ele irá se relacionar depende e passa pela identificação entre seus integrantes, mais que pela ideolo-gia do grupo.

Estar com os amigos é muito importante, independente do que se faça ou se queira, sabendo que essa convivência reedita compor-tamentos observados durante toda vida até ali. Posturas, palavre-ados, modos, comportamentos, conceitos, valores, são trocados e demonstrados muito para realinhar o crescimento do indivíduo.

Neste ponto surge, com forca devastadora, o LÍDER.

Amado e copiado, o líder ocupa o lugar do que falta nas formações,

com poucas influências e cuidados.É sabido que os pais já não dis-

põem do tempo que gostariam para estar com seus filhos. Pais e mães passaram a compor a renda da famí-lia e o período de trabalho aumen-tou muito nestes últimos anos.

Com os pais mais ausentes, a TV, a escola, os amigos, a internet, são as grandes companhias dos jovens e crianças. Sem condições de avaliar tanto o conteúdo como qualidades das informações contidas nesses veículos esses indivíduos estão expostos a toda sorte de absurdos e influências.

É interessante como os pais in-sistem em minimizar o efeito que os meios de comunicação têm so-bre as cabeças de seus filhos como se alguém tivesse condições de distribuir somente programas com conteúdos revisados e oportunos para as mais diferentes idades.

Os pais não têm como acompa-nhar os seus filhos o tempo todo, de saber o que estão fazendo ou assistindo, mas é necessário que se tome muito cuidado. Existem progra-mas apropriados para rastrear a vida virtual das crianças e jovens, tempos reduzidos de exposição a TV são sem-pre bem-vindos, saber com quem os filhos andam e o que fazem no tempo livre é absolutamente necessário.

INVASÃO DE PRIVACIDADE?Não. Cuidado.Os jovens, como dissemos, tem

condições de avaliar somente parte da influência a que estão expostos e isto os torna uma presa fácil de

ser conduzida.A educação é norteada pelos pa-

drões, crenças, conceitos, hábitos, local de moradia, condições sociais e tantos outros aspectos que soma-dos transformam cada família em um mundo muito particular.

Para os pequenos os pais ainda

De livro em livro, vamos avançando em nosso ob-jetivo de lermos a Bíblia

inteira em um ano. Hoje, devemos ler todo o livro de Rute. Mas não fique desanimado, pois esse livro só tem quatro capítulos.

Aqui contém uma história muito linda! Parece um romance com um enredo pronto para um bom filme. A história de Rute aconteceu no tempo dos juízes e conta as bênçãos que uma “gentia” recebeu quando passou a pertencer ao povo de Israel, mostrando sua fidelidade ao Deus do povo adotivo dela.

Ao ler sobre essa personagem, você verá que essa foi uma mulher que sofreu muito. Ela era, literalmen-te, uma estranha no “ninho”. Através do relato da própria vida dela, ela nos ensina que pertencer ao reino de Deus não depende de parentesco consanguíneo.

Rute era moabita. Qualquer par-ticipação de uma moabita na comu-nidade de Israel seria vedada por dez gerações, mas ela foi aceita pela obediência e pela fé, características

está com problemas, geralmente quer fazer qualquer coisa que puder para salvar a própria pele, não é mesmo? Mas isso não é o certo.

Portanto, ao ler o livro de Rute, poderá captar as seguintes lições:

1º) A opção de seguir ao Senhor é a melhor decisão que podemos tomar na vida;

2º) Sempre vale a pena ajudar as outras pessoas. Com certeza, essa é uma recompensa que não falha;

3º) Ainda que estivermos sofren-do muito, podemos sentir que Deus estará nos protegendo.

Essas três lições de Rute são uni-versais e valem para qualquer povo em qualquer tempo.

Uma curiosidade: você sabia que Rute ultrapassa as barreiras para unir? Seu nome significa “amizade”. Essa moabita guerreira, embora viúva de Quiliom, voltou para Israel com a sogra Noemi. Ela se casou com Boaz, que era israelita. Foi a bisavó do rei Davi e uma das antepassadas da família de Jesus. Já pensou, que privilégio?

Na genealogia de Cristo, em Ma-

teus 1, encontramos cinco mulheres. É interessante o nome de Rute estar lá porque, como uma moabita, que não podia fazer parte do povo de Israel, ela mostrou que se formos leais e confiantes, poderemos ser recompensados. Deus cuida!

Você não acha que isso é uma gran-de honra? Então, leia o livro de Rute para saber mais sobre como ter leal-dade e confiança cristãs e você ficará fazendo parte da família de Jesus.

Pr. Valdeci Júnior

são mais atenciosos, pois estão certos que são ingênuos e indefe-sos. No entanto, basta que entrem na puberdade e os pais respiram aliviados que seus filhos “já sabem” se virar e escolher o que é melhor. Não sabem. Os pais precisam dessa constatação para poderem sosse-

gar. Mas, ainda é cedo para os pais descansarem. Os jovens precisam de muita conversa, de muito cuida-do e orientação para que no futuro bem próximo se tornem adultos saudáveis.

Silvani Martani

Conhecemos a história de Saul e Davi. Ao contrário de Davi, Saul impressiona-

va pela aparência. Saul se escondeu em sua tenda, enquanto Golias desafiava os israelitas. Davi tomou posição decidida por seu povo e por seu Deus. A diferença entre líderes medíocres e grandes líde-res não está na aparência nem na experiência, pois Deus pode usar o inexpressivo e sem experiência para fazer coisas extraordinárias. O que faz diferença entre eles é o relacio-namento com o Espírito Santo.

A Bíblia revela qual foi a base da diferença entre esses dois líderes: “o Espírito do Senhor apoderou-Se de Davi... O Espírito do Senhor Se retirou de Saul” (1Sm 16:13, 14). Um era cheio do Espírito e confiável. Sem o Espírito, o outro era alvo de grande desconfiança por parte dos liderados. A partir dessa diferença, cada um desenvolveu estilos dife-

renciados de liderança.Enquanto os filisteus tripu-

diavam sobre o povo de Israel, percebemos Davi cheio de zelo e preocupação com a missão, o nome e com o povo de Deus, ao contrá-rio de Saul e seus soldados que se esconderam, ao ouvir as ameaças de Golias. A preocupação de Davi não tinha como base a busca do sucesso pessoal, mas a glória de Deus e o êxito de Sua causa. Dotado de maturidade e equilíbrio, o jovem pastor promovia apenas a reputa-ção de Deus e de Seu povo.

Diante desse exemplo, devemos perguntar a nós mesmos: A quem ou o que estamos promovendo? Diante das dificuldades, esconde-mo-nos em nossa “barraca”, nosso escritório ou igreja, ou avançamos na promoção da causa de Deus? Es-tamos preocupados e empenhados em promover a causa de Deus ou nossos projetos pessoais?

Saul desenvolvia um estilo de ge-renciamento controlador de todos os que o cercavam. Desencorajava os jovens a lutar, porque se sentia ameaçado por eles. Temia que Davi crescesse e se tornasse melhor e mais popular que ele mesmo. Es-colheu gerenciar, e não discipular seus liderados. Por sua vez, Davi sempre esteve cercado por grandes líderes, que o admiravam por sua honestidade para com Deus, com o grupo e consigo mesmo.

Semelhantemente, devemos liderar a igreja através do processo do discipulado, treinamento e dele-gação. Em vez de insistir no controle manipulador, deixemos que outros cresçam e se desenvolvam ao má-ximo. Esse é o papel do verdadeiro líder discipulador. Aliás, esse foi o exemplo deixado por Jesus.

O zelo que Davi demonstrou pos-suir era amadurecido e equilibrado. Não podia ser diferente, porque, ao

zelo e à fé, ele adicionava sabedoria celestial e autocontrole. Quando foi zombado pelos irmãos, ele não se ocupou em revidar nem defender a própria capacidade. Ao contrário disso, direcionou sua energia para o problema e os inimigos (1Sm 17:28, 29). Líderes guiados e movidos pelo Espírito Santo são humildes, equili-brados, sábios e têm discernimento. Em vez de nos posicionarmos mar-cando passo com coisas pequenas e sem relevância, precisamos seguir o exemplo de Davi. Nossa positiva in-fluência e nossa relevância no mun-do virão somente pela aquisição de sabedoria e inteligência espirituais; jamais resultarão de caprichosas e egoístas ambições pessoais.

Submetamo-nos a Deus, a fim de que Ele nos transforme em líderes com o alvo certo, que busquem a todo custo capacitar sabiamente a igreja, para que ela continue sendo luz, iluminando e apontando o ca-

❘❙ ❘❙ MinisterialMinisterial

Líderes segundo o coração de Deusminho para as pessoas que desespe-radamente precisam ver Cristo em nós. Isso somente será possível se, como Davi, clamarmos diariamente ao Senhor: “Não me expulses da Tua presença, nem tires de mim o Teu Santo Espírito” (Sl 51:11).

Elbert KuhnSecretário ministerial associado da

Divisão Sul-Americana

Rute, Lealdade e Confi ança

que precisamos para pertencer ao povo de Deus.

A leitura do livro dela é uma inspi-ração, porque, na realidade, Rute foi

uma pessoa bem diferente da maioria das pessoas. Ela fez de tudo para aju-dar a sogra e acabou sendo a maior beneficiada. Digo isso porque quem

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Abril/2012 Primeiro Caderno - 5

❘❙ ❘❙ Mundo GospelMundo Gospel

Editorial da Folha de São Paulo defende proibição de práticas religiosas em escolas

“PARA GARANTIR LIBERDADE RELIGIOSA”O jornal Folha de São Paulo

publicou essa semana um editorial falando do caso

do estudante ateu Ciel Vieira, que foi hostilizado pelos colegas em sala de aula por não fazer uma oração proposta pela professora.

Comparando o caso do estudante de Miraí a uma situação vivida por Carlos Drummond de Andrade, que foi expulso de um colégio jesuíta por “insubordinação mental”, o texto pulicado no jornal defende que o “Estado deve impedir práticas confessionais em sala de aula na rede pública, não para reprimir a fé, mas para garantir liberdade religiosa”.

O texto fez ainda um gancho da história do estudante com os recen-tes protestos contra a presença de crucifixos em repartições públicas para frisar sobre o crescimento de “iniciativas para afirmar com mais nitidez o princípio da laicidade do Estado”.

O jornal criticou também denomi-nações cristãs que “fazem valer seu poder como mecanismos eleitorais” e afirmou, sobre tais igrejas, que “vê-se

em toda parte uma tendência, se não para o fundamentalismo religioso, pelo menos no rumo de um proseli-tismo militante”.

LEIA NA ÍNTEGRA O EDITORIAL PUBLICADO PELO JORNAL:

Há quase cem anos, um adoles-cente mineiro foi expulso do colégio de jesuítas onde estudava. Seu nome: Carlos Drummond de Andrade (1902-1987).

O motivo da expulsão também ganhou notoriedade: a “insubordi-nação mental” de que o acusavam tornou-se, com o passar dos anos, uma das muitas distinções da biogra-fia do poeta.

Também mineiro, e com a mesma idade (17 anos) que tinha o escritor naquele episódio, o estudante Ciel Vieira “insubordinou-se”, por assim dizer, diante de uma professora de geografia do seu colégio, na cidade de Miraí, a 355 km de Belo Horizonte. A professora tinha por hábito iniciar as aulas rezando o Padre Nosso. Ateu, o estudante não acompanhou a classe na oração. A professora reagiu, dizen-

do ao jovem que ele não tinha Deus no coração e nunca seria nada na vida.

O caso ganhou repercussão, dan-do respaldo à atitude do estudante que, com razão, não vê motivo para ser obrigado a rezar numa escola da rede pública.

Seria mais confortável, é claro, fingir uma adesão superficial ao rito. A atitude de independência do estudante se inscreve, todavia, num clima ideológico e cultural que se diferencia dos padrões de indiferença e acomodação típicos do Brasil de

algumas décadas atrás.Dos protestos contra a presença

de crucifixos em repartições públicas ao questionamento judicial, por parte da União, dos critérios que devem reger o ensino religioso nas escolas, avolumam-se iniciativas para afirmar com mais nitidez o princípio da lai-cidade do Estado.

Ao mesmo tempo, vê-se em toda parte uma tendência, se não para o fundamentalismo religioso, pelo menos no rumo de um proselitismo militante. É uma manifestação legí-tima, desde que não resvale para a imposição ao público de valores e práticas cuja adoção constitui matéria

de foro íntimo.Denominações cristãs diversas

fazem valer seu poder como mecanis-mos eleitorais. Bancadas parlamen-tares religiosas se organizaram em todos os níveis da Federação. A TV aberta promove intensamente este ou aquele credo.

Por demagogia ou convicção, sur-gem mesmo casos em que políticos quebram explicitamente o princípio da neutralidade do Estado em ques-tões religiosas. Foi o que aconteceu em Ilhéus, onde vereadores e prefeito tornaram obrigatória a oração do Pai Nosso nas escolas municipais.

Casos assim podem parecer loca-lizados e desimportantes. Todavia, a ideia de que o Estado não deve se imiscuir nas questões de fé tem uma relevância cada vez maior.

Não se trata de uma questão de militância ateísta -o que está em jogo é a liberdade de todas as religiões, indistintamente, para conviverem de forma pacífica, sem favor nem perse-guição do poder público.

Dan Martins

Liderada pelo pastor Silas Ma-lafaia, a igreja Assembleia de

Deus Vitória em Cristo está focando seu crescimento em São Paulo e na região nordeste do país. Segundo o colunista Felipe Patury, da revista Época, a igreja está traçando planos para alavancar seu crescimento e conquistar fiéis no estado mais populoso do país, e já definiu uma estratégia para impulsionar seu crescimento no Nordeste.

A igreja já conta com templos em Recife e Fortaleza, e agora pretende consolidar sua presença na capital cearense com a construção de um mega templo com capacidade para receber 20 mil fiéis. Para tal, a igre-ja já negocia com proprietários de dois terrenos na cidade. Além da

Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, do pastor Silas Malafaia, planeja

construção de Mega Templo em Fortaleza

construção do mega templo, a igreja pretende também se estabelecer em cidades como Salvador, Natal, João Pessoa, Maceió, Teresina e São Luís.

Dan Martis

Mulher pode ser presa por ter batizado seus dois fi lhos sem consentimento do ex-marido

A discordância entre duas tra-dições cristãs pode levar a norte-americana Lauren

Jarrell a ser presa em Nashville, no es-tado do Tennessee. Membro da Igreja Presbiteriana a americana é separada de Blake Jarrell, que frequenta a Igreja Metodista. Por ocasião do divórcio, eles haviam acordado que as decisões sobre a educação religiosa de seus dois filhos dois deveriam ser feitas em conjunto.

A mãe levou os meninos, de 5 e 7 anos para serem batizados sem o pai, o que o levou a abrir um proces-so contra ela. Blake Jarrell acredita que os filhos devem ser batizados quando forem mais velhos e capazes de compreender o significado da ceri-mônia de batismo. O pai das crianças ganhou a causa no Tribunal de Ape-lações. Segundo o NY Daily News, se for condenada, em última instância, Lauren terá de pagar uma multa e pode passar 20 dias na prisão.

A defesa da mãe, porém, argu-menta que exigir que os pais con-cordem com a educação religiosa, é inconstitucional. “Mantemos nossa posição de que os tribunais não de-vem interferir nas disputas religiosas entre os pais. Um dos pais tem o

direito constitucional de influenciar seus filhos com a sua religião pessoal, desde que não haja demonstração de prejuízo pessoal para as crianças”, afirmou a advogada Mary Morgan Whitfield.

Consultados sobre o caso, es-pecialistas jurídicos discordam da decisão do tribunal e afirmam que

nenhum juiz pode arbitrar sobre qual-quer doutrina espiritual. Blake Jarrell acusa a ex-mulher ainda de não dar a ele oportunidade de estar presente na cerimônia de batismo dos filhos. Ele afirma só ter ficado sabendo do ocorrido muito tempo depois.

Gospel+

Xanddy, Mara Maravilha e Ro-dolfo (ex-Raimundos) são alguns dos artistas que se tornaram evan-gélicos depois de uma vida de sucesso no mundo secular, como eles mesmo chamam. Depois de cinco anos com o Jota Quest, o ba-cking vocal Thalles Roberto – que já havia sido desta religião – voltou a frequentar a igreja, saiu do grupo mineiro, entrou no Jammil e Uma Noites, mas ficou pouco tempo até investir em sua carreira solo.

“Saí do Jota Quest para fazer a minha carreira. Sempre quando a gente faz uma escolha dessas, ficamos pensando “será que vai dar certo?”. Aí Deus me abençoou muito e abriu as portas. Onde eu vou as pessoas conhecem minhas músicas e as cantam. Não é fácil alcançar o sucesso nas rádios.”

Gospel Mais

Ex-integrante do Jota Quest faz sucesso

no mundo gospel

Após privar os cris-tãos sudaneses de sua cidadania, o

governo do Sudão determi-nou que todos os cristãos deixem o país até o próximo domingo (08 de abril). O estado islâmico do Norte determinou que os cristãos que não deixarem o país serão considerados estran-geiros. O país é controlado por um regime que é aberta-mente hostil aos não árabes e não muçulmanos.

A perseguição a cristãos tem aumentado sistematicamente no país. Em julho de 2011 o Sudão, que é um país 70% muçulmano e possui um governo islâmico conservador e uma história horrível de violência, quebrou o acordo de paz, assinado em 2005 que havia interrompido a guerra civil que assolava o país. A gerra civil tinha motivações, princi-palmente, étnicas e religiosas.

O ultimato do governo sobre a situação dos cristãos no país pode provocar a ida de milhares de refu-giados para o Sudão do Sul e, conse-quentemente, uma crise humanitária, visto que o país luta com uma crise alimentar causada pela seca que ar-ruinou as suas plantações.

De acordo com a Worthy Christian

FreeSudan: Famosos e anônimos se

mobilizam contra ordem para cristãos sairem do Sudão

News, o diretor internacional da organização “Barnabas Aid” (Ajuda Barnabé), Dr. Patrick Sookhdeo, co-mentou sobre a situação afirmando que “apesar do final da longa guerra civil e da independência do sul do Sudão, cristãos de ambas as nações continuam a sofrer crueldades”.

A situação do Sudão fez com que surgisse uma mobilização mundial em apoio aos cristãos do país. Utilizando a tag #FreeSudan, milhares de famo-sos e anônimos estão se mobilizando através das redes sociais para pedir pela liberdade no Sudão. No Twitter o assunto chegou a aparecer entre os Trending Topics Mundiais (assuntos mais comentados na rede).

Gospel+

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6 - Primeiro Caderno Abril/2012

❘❙ ❘❙ ColportagemColportagem

Recebendo a Rainha Shabbat e o Seu Rei Celestial

A criança desperta com um cheiro agradável que toma conta de todos os recintos da casa. É o cheiro doce que brota do forno, de onde uma fornada de uma deliciosa challah está a ponto de sair. É o um odor marcante que aviva em sua mente a lembrança de que se aproxima um dia especial, o dia de Deus. Ela sabe que aquele pão especial somente pode ser preparado na véspera do Shabbat, comemorando a provisão dupla de maná que o Eterno dava a Seu Povo no Deserto. E por isto ela se levanta bendizendo ao Eterno!

É assim que começa o dia da preparação em uma família judia. Com um marcante cheiro que não é sentido em nenhum momento durante a semana. De fato, este dia é marcado por atividades que não comuns a nenhum outro dia, pois ele é o último passo na escada do tempo antes da chegada da Rainha da Semana: o Shabbat ou o Sábado. (Shabbat em hebraico é feminino.)

Os eventos deste dia de prepa-ração culminam no momento mais importante da semana, o Kabbalat Shabbat, ou a Recepção do Sábado, o nosso conhecido pôr-do-sol. Este momento é esperado com alegria pela família, pois todos se reunirão para receber as bênçãos do Sábado e agradecer ao Eterno por este “templo no tempo” no qual nos en-contramos com Ele. Cada membro da família se prepara com esmero e emoção, anseio e antecipação pelo Sábado que irão receber.

Dezoito minutos antes do pôr-do-sol, a mãe, havendo terminado bem cedo a preparação da casa, de

A circulação de nossas publica-ções sobre saúde é uma obra impor-tantíssima. É obra em que devem ter vivo interesse todos os que creem nas verdades especiais para este tempo. Deus deseja que agora, como nunca antes, a mente do povo seja profundamente estimulada a obser-var a grande questão da temperança e os princípios que sustentam a verdadeira reforma de saúde.

RELIGIÃO E SAÚDE A verdadeira religião e as leis

de saúde andam de mãos dadas. É impossível trabalhar pela salvação de homens e mulheres sem apresentar-lhes a necessidade de romper com as satisfações pecaminosas, as quais destroem a saúde, depreciam o ser humano e impedem as verdades divinas de impressionar a mente. Review and Herald, 12 de novembro de 1901.

REFORMA DE SAÚDE, UMA CUNHA DE

ENTRADA O evangelho da saú-

de tem defensores capa-zes, mas seu trabalho tem sido muito difi-cultado porque muitos pastores, presidentes de associações e outras pessoas que se acham em posição de influ-ência têm deixado de d a r à questão da reforma de saúde a devida atenção. Eles não a têm reconhecido, em relação com a obra da mensagem, como o braço direito do corpo. Enquanto tem sido demonstrado muito pouco respeito para com este departamento por parte de muitas pessoas por alguns dos pastores, o Senhor manifestou Sua consideração para com ele dando-lhe abundante prosperidade. Quando conduzida de maneira ade-quada, a obra da saúde é uma cunha penetrante, que abre caminho para que outras verdades cheguem ao coração. Quando recebida em sua plenitude a mensagem do terceiro anjo, a reforma da saúde terá o seu lugar nos concílios da associação, no

trabalho da igreja, no lar, à mesa e em todos os preparativos domésti-cos. Então o braço direito servirá o corpo e o protegerá. Conselhos Sobre Saúde, pág. 434.

NOSSAS PUBLICAÇÕES SOBRE SAÚDE, A MÃO AJUDADORA DO

EVANGELHO Nossas publicações sobre saúde

são a mão auxiliadora do evangelho, a fim de abrir o caminho para que a verdade entre e salve muitas almas. Eu não sei de outra coisa que mais depressa abra os corações que es-sas publicações, que, quando lida e praticada, leva almas ao exame da Bíblia para melhor compreensão da verdade. Os colportores devem levar as publicações de saúde ao conhe-cimento daqueles a quem visitam, falando-lhes de quão úteis são elas no tratamento de enfermidades. Manuscrito 113, 1901.

CATIVA A ATENÇÃO As publicações sobre

saúde alcançam a muitos que não veriam nem le-riam coisa alguma sobre importantes assuntos bí-blicos. ... A verdade sobre reforma de saúde deve ir ao povo. Isto é essencial para prender a atenção em referência à verdade bíblica.

Deus requer que Seu povo seja temperante em todas as coisas. A menos que pratique a temperança, não serão, não poderão ser santifi-cados pela verdade. Seus próprios pensamentos e mente tornam-se depravados. Muitos dos que são vis-tos como depravados sem remédio, se forem devidamente instruídos com respeito a suas práticas que comprometem a saúde, aceitarão a verdade. Assim podem ser elevados, enobrecidos, santificados, vasos próprios para o uso do Mestre. Ide com vossas mãos cheias de leitura apropriada, e vosso coração cheio do amor de Cristo por suas almas, alcançando-os onde estiverem. ...

Ellen White

seus filhos e de si mesma, posta-se diante de duas velas, cobre sua ca-beça e as acende. Com este gesto, ela traz a sua casa à lembrança das duas ordens de Deus em relação ao Sábado: “Lembra” (Ex. 20:8) e “Guarda” (Deut. 5:12). Trazem também luz, alegria e júbilo a cada casa neste mundo de trevas. Após acender as velas, a mãe recita a seguinte benção:

Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner shel Shabat côdesh.

Bendito sejas Tu Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos san-tificastes com Teus Mandamentos e nos ordenou acender as luzes do Santo Shabbat.

O Sábado começou nesta casa! Começou trazendo a santidade e a alegria deste dia do Eterno. Uma alegria que perdurará até o final dele e além, para a próxima semana, com seus dias e trabalhos. Seguem-se agora leituras de Salmos e cânticos em louvor ao Eterno Deus pelas bên-çãos da semana que passou e pela que virá. Cada criança receberá uma benção especial, dispensada por seu pai, apenas naquela noite.

É por isto que o Shabbat é espe-rado com alegria em nossas casas. E esta alegria é ainda maior, pois recebemos o Shabbat com a certeza de que o nosso Amado Salvador Yeshua participa conosco de toda a celebração do Kabbalat Shabbat e permanece como O Convidado de Honra durante todo o dia, trazendo a Sua Luz e Sua Paz sobre nosso lar e nossa família! Shabbat Shalom!

Rosh Sérgio Monteiro

COMO OS JUDEUS RECEBEM O SÁBADOO Kabbalat Shabbat

Publicações sobre saúde

O Ministério Adventista dos Surdos também se envolveu

com o Impacto Esperança. Neste sábado, 24 de março, o impactou chegou até a população em Duque de Caxias através do DVD em libras com mensagens sobre o livro A Grande Esperança.

De acordo com um dos coorde-nadores do Ministério Adventista dos Surdos, Paulo Pedro da Silva, o objetivo foi alcançar os deficientes que precisam conhecer essa men-sagem. “Fizemos a reprodução de 400 DVDs sobre a volta de Jesus para distribuir no sábado do Impac-to Esperança. A ação foi positiva, conseguimos entregar alguns DVDs

O nome “Anhanga-ba-y” do tupi-guarani significa que as “águas provocam doenças

físicas e espirituais”. Porém, no dia 24 de março, “A Grande Esperança” passou dar o verdadeiro significado para o “Vale do Anhangabaú”, na capital pau-lista. Mais de 50 mil pessoas cantaram para comemorar o vigésimo aniversá-rio da produção de CD/DVD Jovem e agradecer a entrega de três milhões de livros só no Estado de São Paulo. Segundo os coordenadores, o volume distribuído abarrota mais de 120 carre-tas estacionadas em linha reta.

Em toda a América do Sul, o pro-jeto “A Grande Esperança” alcançou pessoas nas casas, apartamentos ou kitnetes. Seja em áreas urbanas ou rurais, a mensagem da volta de Cristo foi anunciada pelas ruas, avenidas, prédios, condomínios, torres, metrôs e ônibus. Em São Paulo, milhares de pessoas que vivem em áreas de risco receberam o livro. No complexo de favelas do Paraisópolis, na zona sul da cidade, treze ônibus levaram es-

perança a população, sendo que no Colombo, os líderes mundial e sul-americano da Igreja Adventista do Sé-timo Dia, pastores Ted Wilson e Erton Köhler participaram pessoalmente da entrega. O pastor Domingos José de Sousa, presidente da igreja em São Paulo, também participou junto com alunos e professores do UNASP, Campus São Paulo.

O evento no “Anhangabaú” abriu com “Mensagem ao Mundo”, cantado por um Coral de Pastores de todo Es-tado de São Paulo. Acompanhado pela Orquestra do UNASP com músicos arregimentados de três campi univer-sitários, o hino definiu o sentimento.

SÃO PAULO REALIZA SÃO PAULO REALIZA UM “ANHANGABAÚ” UM “ANHANGABAÚ” DE ESPERANÇADE ESPERANÇA

O líder paulista, pastor Ronaldo Arco, saudou a multidão: “celebremos a esperança e os grandes feitos de Deus”. Para o líder sul-americano do Ministério Jovem, presente ao evento, a “celebração reconhece a trajetória de fé daqueles que abriram o caminho na área do Louvor Jovem”, ponderou. Músicos que produziram CD/DVDs nestes 20 anos receberam homena-gens. Para os próximos meses, será produzido pela União Central Brasilei-ra, um DVD comemorativo do evento com parceira da Casa Publicadora Brasileira e Divisão Sul-Americana.

A exposição bíblica mexeu com a multidão. O pastor Ted Wilson pregou sobre o ministério focado de Neemias, na odisseia para recons-truir os muros de Jerusalém. “Com uma mão trabalhe firme; e com a outra, segure a espada”. Ele iniciou falando em português “Feliz Sábado” e “Jesus Breve Virá”. No final, orou: “Pai, obrigado pelas bênçãos deste dia, abençoe os milhões de livros entregues, gratos pela promessa de

Seu breve retorno”, com tradução do líder mundial de comunicação, pastor Williams Costa Júnior. Antes, o pastor Erton Köhler, agradeceu a todos que saíram para entregar livros e declarou que a “luz que brilha dos jovens sem-pre é mais forte”. A multidão aplaudiu com entusiasmo.

Novo Tempo - O evento contou com transmissão ao vivo da Rádio e TV Novo Tempo, o que incluiu links ao vivo com repórteres e correspon-dentes em outras regiões do Brasil. Os boletins davam conta, tanto da programação em São Paulo, quanto das atividades realizadas durante o dia

dentro do projeto Vida por Vidas com doações de sangue em várias cidades brasileiras e sul-americanas. O movi-mento de distribuição dos mais de 25 milhões de livros A Grande Esperança também foi destacada na transmissão pioneira do Sistema Novo Tempo de Comunicação. Na web, notícias, fotos e comentários davam a tônica do trabalho realizado pela equipe Novo Tempo e de Assessoria de Comunica-ção das regiões administrativas em canais como Facebook e Twitter.

A programação foi recheada por medleys, um mix de hinos cantados sem interrupções. Canções como “Falar com Deus”, “Poder do Amor”, “Pés na Terra”, fazia o povo reagir já na introdução da orquestra. Porém, Laura Morena, interpretou “O Melhor Lugar do Mundo”, cuja resposta foi palmas, améns e lágrimas. Participações de Regina Mota, Riane Junqueira, Rafaela Pinho, Robson Fonseca, Melisa Barce-los, Comunion, Vox Quarteto, Proje-tart, Novo Tom, entre outros, tornou o evento inesquecível, na opinião do público. O Coral Jovem do IASP fez a in-terpretação do louvor congregacional para a produção do DVD comemorativo a ser lançado em setembro próximo.

Ao terminar o evento, além da saudade, ficaram os testemunhos. Durante o sermão, o pastor Ted Wilson se disse impressionado pela disposição de uma menina que, após entregar sozinha 200 livros, disse “esta é minha missão”. O secretário da Região Central de São Paulo, pas-tor Emmanuel Guimarães era todo sorriso. Tamanha alegria tinha um motivo. “Eu e minha esposa entre-gamos 380 livros em 5 torres de 15 andares, degrau a degrau”, relatou.

Do interior paulista, chegam notí-cias impressionantes. O pastor Narcizo Liedke, 87 anos, usa bengalas para se apoiar. Não podendo sair com alunos e professores do UNASP Hortolândia teve uma ideia: entregar livros no pon-to de ônibus. Assentado, ele distribuiu dezenas de exemplares. A Classe dos Adolescentes fizeram uma proeza: economizaram a mesada e doaram 702 livros que entregaram no sábado, 24 de março. O trabalho foi coordenado por Ricardo Dobelin, da IBM, a multi-nacional de tecnologia da informação. O “Anhangabaú de Esperança” terá des-dobramentos que só serão plenamente conhecidos na Nova Terra

Jael Eneas

e atingir o nosso público”, destaca Silva.

A equipe distribuiu nas principais ruas de Duque de Caxias e no decor-rer desta semana o Ministério de Surdos dará continuidade ao projeto nas Associações de Surdos do Rio de Janeiro. O material foi gravado nos estúdios da sede sul-americana adventista, em Brasília. Estima-se que no Brasil, existam mais de 1 milhão de surdos. Ao todo, foram 15 horas de gravação dedicadas para a produção do material realizado pela DSA em parceria com o Ministério Adventista dos Surdos.

Dina Karla Miranda

Ministério de Surdos distribui DVDs no Rio de Janeiro

POLICIAIS MILITARES SE IMPRESSIONAM COM

PROGRAMA DE LOUVOR

No final da tarde do sábado, 24 de março, um programa de louvor e comemoração reuniu milhares de adventistas no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo. Durante o evento, diversos cantores emocio-naram o público com a reprise de músicas gravadas no CD Jovem, que completa 20 anos de existência. Além do público que foi ao local para a celebração, alguns policiais militares responsáveis pela seguran-ça contaram que se impressionaram com o evento.

Eles destacaram o perfil calmo do espectadores, a organização com a qual tudo ocorreu, além de também revelarem impressões pes-soais. O soldado Tiago Parra nunca tinha trabalhado em um evento desta proporção. Ele conta que o trabalho da tarde deste sábado foi bastante satisfatório. “Nós esta-mos trabalhando, mas na verdade também estamos recebendo muito aqui, estamos nos enchendo por dentro. Hoje eu vou voltar pra casa muito melhor”, declara. “Este lugar está abençoado por Deus”.

O policial Rogério Ogna pediu aos organizadores um exemplar do livro A Grande Esperança porque se interessou em conhecer mais sobre a Igreja Adventista. “Antes deste programa de hoje eu tinha uma visão diferente dos evangélicos. Agora essa minha concepção mudou, e pra melhor”, declara.

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Abril/2012 Primeiro Caderno - 7

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No dia 24 de março, acon-teceu a maior distribuição de livros realizada pela

Igreja Adventista do Sétimo Dia. Milhões de exemplares A Grande Esperança - edição condensada do livro O Grande Conflito, escrito pela norte – americana Ellen G. White, foram distribuídos gratuitamente em diferentes lugares do mundo.

Em São Paulo, o mega projeto teve o apoio da liderança dos cam-pos administrativos. Na região Sul da capital paulista, a campanha foi adotada com entusiasmo e ousadia. Com a participação dos líderes e membros das igrejas, milhares do livro missionário foram entregues em um único dia por meio de ações estratégicas e contínuas - a proposta é espalhar no território da Associação Paulista Sul, até o ano de 2013, 3 milhões de exemplares.

O mega projeto teve início no sá-bado pela manhã nas congregações. Neste dia, por conta da distribuição, as atividades na igreja encerraram mais cedo. No templo do Unasp, campus São Paulo, o programa teve a participação especial do pastor Ted Wilson, líder mundial da Igreja Ad-ventista. “Este trabalho é uma forma de você e eu pregarmos o evangelho. Há milhares de pessoas que ainda não conhecem o poder transforma-dor do nosso Deus”, afirma Wilson. “Breve Jesus Voltará” foi a frase em português mencionada pelo orador americano. Na ocasião também es-tiveram presentes os pastores Erton Köhler, líder da Igreja Adventista para toda a América do Sul e Domin-gos de Sousa, líder adventista para o Estado de São Paulo.

Ainda pela manhã, com os ma-teriais e mapas nas mãos, equipes foram formadas para realizar a distribuição em massa do livro em casas, vilas, avenidas comércios,

LIVRO A GRANDE ESPERANÇA CHEGA A MILHÕES DE LARES

escolas, hospitais e demais insti-tuições. Dentre as inúmeras ações promovidas, algumas atividades ganharam destaque:

Na comunidade do Jardim Co-lombo, em Paraisópolis, os mora-dores prestigiaram a inauguração da nova organização adventista e receberam a mensagem de esperan-ça. As ações tiveram o envolvimento do líder mundial, pastor Ted Wilson e representantes da igreja adventis-ta. Além das literaturas, convites foram estendidos à população para participar da feira de saúde, que aconteceu no dia seguinte ao impacto São Paulo;

Ao som da orquestra - formada pelos membros das igrejas da região – desbravadores, aventureiros e jo-vens distribuíram centenas do livro em pontos de ônibus e faróis;

Em estações do metrô milhares de pessoas receberam o livro. O sur-preendente foi o fato de elas lerem a literatura enquanto aguardavam o transporte. Na estação metroviária do Campo Limpo, coralistas chamaram a atenção do público para uma mensa-gem de esperança. O surpreendente é que com o grupo estava acompanha-do da senhora Augusta Augusto Serra-no comemorando seu aniversário de 100 anos doando literaturas;

A iniciativa teve o apoio de jo-vens adventistas que se reuniram para doar sangue e esperança nos

hospitais e hemocentros da capital. A ação chamou a atenção da Rede Globo que compareceu ao centro de doação.

O movimento em prol da espe-rança terminou no Vale do Anhan-gabaú, no centro de São Paulo, onde mais de 50 mil pessoas se reuniram para assistir e celebrar o vigésimo aniversário da produção do CD Jovem.

Na abertura do programa, todos os participantes foram saudados pelo pastor Ronaldo Arco, líder do departamento de jovens para o estado de São Paulo. Em seguida, a música “Mensagem ao Mundo”, foi cantada por um grande coral de pastores de todo o Estado de São Paulo, acompanhados pela Orques-tra formada por músicos dos três campi do Unasp.

Para o líder sul-americano do Mi-nistério Jovem, pastor Areli Barbosa, a celebração é o resultado de um traba-lho baseado na fé e no compromisso de todos os envolvidos. “É gratificante ver a trajetória deste trabalho que tiveram o apoio de pessoas dedica-das. Foi graças a esse serviço que o caminho na área do louvor jovem foi aberto”, afirma Barbosa.

Durante o encontro, a apresen-tação de cantores renomados da música cristã teve a participação da multidão que acompanhou o repertório em grande coro. “Eu gosto muito das músicas da Igreja Adventista, são calmas e reflexivas. Me traz paz. Em breve quero fazer parte dessa família”, revela a ado-lescente Marlene Xavier, que está recebendo estudos bíblicos, para então ser batizada.

Em meio a multidão foi possível encontrar histórias surpreenden-tes. A entrega do livro – realizada no final do ano passado pela mãe Angélica Carvalho Cruz - resultou na conversão do filho mais novo, Ailton, 25 anos no início deste ano. “Ailton era dependente químico e me deu muito trabalho. Um dia dei a literatura e ele começou a ler escondido e hoje ele me acompa-nha nas programações”, comenta

Angélica. No dia da celebração no Anhangabaú mãe e filho que parti-ciparam do impacto São Paulo pela manhã, se emocionaram ao ouvir a programação musical.

Envolvimento do escritório da Sede - A semana que antecedeu ao Impacto São Paulo foi marcante ao grupo de funcionários da Associa-ção Paulista Sul. Tudo começou na quarta – feira, com a entrega da lite-ratura e um lanche aos feirantes.

A quinta-feira foi um dia atípico aos paulistanos e à equipe dos cola-boradores que estiveram nas princi-pais avenidas e estações do metrô e ônibus da região e entregaram aos pedestres, motoristas e passageiros mais de 35 mil livros.

Sistema de doação - A ideia de colaborar com o programa não foi, no entanto, apenas da liderança e servidores da Associação Paulista Sul. O plano de doação pessoal teve o envolvimento de membros e moradores, além da participação espontânea de comércios e estabe-lecimentos.

Maria Gersina Vieira é aposenta-da e ganha um pouco mais de um salário mínimo. Com toda despesa mensal ela fez um compromisso com Deus de doar mil livros. “Eu es-tou contribuindo porque eu creio na volta de Jesus. Essa é a minha gran-de esperança”, ressalta. A iniciativa

também teve o comprometimento espontâneo empresário Ezer Amân-cio dos Santos que doou 50 mil li-vros. No distrito de Jardim Arpoador, os membros conseguiram alcançar a meta de 35 mil doações.

A tarefa de apresentar a men-sagem cristã ao maior número de pessoas também virou prioridade para as crianças. Maria Eduarda, de apenas 9 anos deixou de lado a diversão e abriu mão de suas econo-mias. A estudante que se organizava financeiramente para ir ao parque de diversão resolveu doar cem li-vros à igreja que frequenta.

Preparo Espiritual - A ação que impactou São Paulo aconteceu com planejamento e preparo técnico, mas principalmente, com progra-mas focados na oração - elemento que deu a tônica precisa no sucesso de todo o projeto. Durante o perío-do que antecedeu o dia 24, a busca por reavivamento e reforma aconte-ceu em 10 de março nas igrejas da APS por meio do programa de jejum e oração. Neste dia, a mensagem espiritual foi realizada pelo pastor Ted Wilson, transmitida via satélite. O projeto das 40 madrugadas e a realização de vigílias também incen-tivaram a liderança e os membros das congregações a buscarem a Deus na primeira hora do dia.

Danúbia França

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8 - Primeiro Caderno Abril/2012

No sábado 7 de abril, lem-bra-se do Dia Mundial da Saúde. A data, embora

seja comemorada por aqueles que observam os avanços tecnológicos para diagnóstico e cura de doenças, é um convite à reflexão sobre ques-tões de prevenção de males como a obesidade, que é um problema crescente no Brasil.

De acordo com o IBGE, 50,1% dos homens e 48% das mulheres brasileiras estão acima do peso, sen-do que 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres do país são obesos. As próprias autoridades reconhe-cem que essas taxas poderiam ser diminuídas de formas simples com mudanças de hábitos alimentares e a prática de atividade física. Nessa data, os adventistas do sétimo dia reconhecem que esses dois fatores para a obesidade poderiam ser evi-tados com um conceito diferenciado de estilo de vida.

O pastor Marcos Bomfim, dire-tor de Saúde da Igreja Adventista do Sétimo Dia para oito países sul-americanos, explica que o en-tendimento adventista é de que o cuidado do corpo é uma questão de espiritualidade também. “Se o meu corpo vai mal, seu meu corpo

Líder adventista de saúde orienta sobre

combate à obesidadevai estar doente fatalmente a minha vida espiritual vai ser afetada, por-que a vida espiritual não acontece fora do meu corpo”, analisa. Bomfim explica que a mudança de padrões alimentares contribui para esses altos índices de obesidade. “Hoje as pessoas estão se alimentando de ali-mentos industrializados, fast food. Houve uma mudança alimentar. Outra causa grande da obesidade é o sedentarismo, a falta de exercício físico. As pessoas crescem atrás da TV e as crianças, desde pequenas, comem mal e se divertem sentadas assistindo à TV, com videogames e internet que não exigem nenhum movimento do corpo”, acrescenta.

No mundo, a Igreja Adventista do Sétimo Dia foi a primeira religião convidada a fazer parte da Organi-zação Mundial da Saúde (OMS) em ações e planejamento de combate a epidemias derivadas principalmente da falta de saúde preventiva.

Na América do Sul, as princi-pais ações de conscientização são voltadas a cursos de culinária ve-getariana, as feiras de saúde e os cursos direcionados para pessoas que desejam abandonar o vício do tabagismo. Nos próximos anos, a ideia de Bomfim é realizar uma ver-são sul-americana de um projeto, já consagrado nos Estados Unidos, de um dia para incentivo à prática de exercício físico.

Felipe Lemos

Mais do que distribuir livros, o objetivo principal do Im-pacto Esperança em Mato

Grosso do Sul foi levar a mensagem a todos os lugares e ao maior número de pessoas possível. Disposição e criatividade não faltaram para atingir esta meta. Carros de som, passeatas, distribuição em semáforos, entregas de casa em casa, e até o “esquecimento”, foram usados como estratégia.

A ideia de esquecer livros foi a tática usada por um grupo de 20 alunos do Colégio Adventista Campo-Grandense (CAC). Durante a tarde de sábado o gru-po percorreu shoppings, terminal rodo-viário e o aeroporto de Campo Grande onde propositalmente “esqueceram” 250 livros “A Grande Esperança”. Os lugares preferidos para esquecer os livros foram cadeiras, bancos de salas de espera, telefones públicos e mesas da praça de alimentação. Lugares onde o livro seria facilmente encontrado.

Henrique Vieira, pastor e professor de religião do CAC, conta que a turma se empolgou com a ideia e até os mais tímidos quiseram participar. Dias antes do projeto, os alunos prepararam e escreveram a seguinte mensagem nos livros: “Este livro não foi esquecido por acaso, mas com o propósito de que você pudesse ler esta mensagem de esperança”. Segundo ele, a ideia surgiu ao ler uma história que relatava a conversão de uma pessoa através da leitura de um livro encontrado na rua. “Usamos esta ideia para alcançar pessoas que não estariam em casa para receber a literatura”, explicou.

O pastor contou ainda que na ro-doviária, um dos alunos encontrou um jovem que mostrou o livro “Ainda Existe Esperança”, distribuído em 2011. Ao identificar o grupo, o rapaz perguntou se o novo livro era a sequencia do que ele tinha. “O livro estava bastante usado, sinal que ele havia lido várias vezes; ficamos impressionados com a alegria dele ao receber o livro A Grande Esperança”, contou o pastor.

Enquanto um grupo “esquecia” livros, outra equipe de alunos, professo-res e funcionários do Colégio Adventis-ta Jardim dos Estados (CAJE), realizava a distribuição nos semáforos da área central da cidade. A ação contou com a participação do Clube de Desbravado-res e Aventureiros, da Igreja Adventista Central de Campo Grande. Ao todo

Criatividade e disposição marcaram o Impacto Esperança

foram entregues 4 mil livros. Até o governador do estado, André Puccinelli foi presenteado com um exemplar ao passar por um dos semáforos onde a equipe realizava o impacto.

O Colégio Adventista das cidades de Corumbá e Mundo Novo também escolheram a área central da cidade para espalhar a esperança. Cerca de 4 mil livros foram entregues nas casas e centro comercial de Corumbá. Para o aluno Giovanni de Almeida, do 3º. ano do Ensino Médio, o mais impressionante foi a receptividade do povo. “Foi gratifi-cante ver a alegria com que as pessoas recebiam o livro. Em alguns casos foi possível fazer oração e muitos elogiaram a iniciativa da escola”, contou o aluno.

A vontade de levar esperança con-tagiou crianças, juvenis e adolescen-

tes. Diversos Clubes de Aventureiros e Desbravadores se envolveram no projeto. Em Corumbá os aventureiros do Clube Formigas levaram esperança á muitas famílias corumbaenses. Em Campo Grande o Clube de Aventu-reiros e Desbravadores da Igreja do Bairro Santo Amaro se uniram á igreja para a divulgação da esperança. Os aventureiros escolheram a entrada de um grande atacadista da região onde puderam presentear os clientes com o livro missionário. Os desbravadores também aceitaram o desafio, além de juntar dinheiro para comprar livros, a turma saiu ás ruas e, em meia hora, entregou cerca de 450 livros.

As igrejas se mobilizaram para levar esperança de casa em casa

Igrejas em todo o estado tiveram um dia de muita caminhada. Em Nova An-dradina 500 adventistas aceitaram o de-safio de distribuir 15 mil livros. Depois de mapear a cidade as equipes saíram para a primeira arrancada do Impacto Esperança. Nas cidades de Taquarussu e Bataiporã, o alvo de entregar um livro em cada casa foi alcançado em um único dia. A movimentação foi tão expressiva que chamou a atenção do principal jornal da cidade. O periódico acompa-nhou algumas equipes e publicou duas reportagens mostrando o trabalho da Igreja Adventista na região.

O desejo de levar a esperança a outras pessoas foi o que motivou a pequena igreja da cidade de Caracol a enfrentar desafios. Faltando poucos dias para o Impacto Esperança, a igreja

ainda não possuía o valor necessário para comprar os livros e distribuir aos 5 mil habitantes do município.

Segundo o pastor Alrione da Silva, representante da Igreja Adventista na região, em apenas dois dias a igreja conseguiu o valor para comprar mil e duzentos livros. Durante o sábado as equipes fizeram a primeira distri-buição. O pastor conta que a alegria em participar do Impacto Esperança foi tão grande, que eles não mediram esforços. “Depois de andar parte da manhã e toda à tarde, à noite eles vol-taram nas casas que estavam fechadas durante o dia para entregar os livros”, comentou.

Rosemeire Félix

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Abril/2012 Primeiro Caderno - 9

ORAÇÃOQuerido Pai, obrigado

porque na cruz do Calvário foi pago o preço de nossa transgressão. Nunca teremos palavras para Te agradecer, mas muito obrigado pela paz da reconciliação que colocas em nosso coração. Em nome de Jesus. Amém.

1 ✒ Diante das menores difi-culdades, tais como indisposição, chuva, frio, cansaço, não vá aos cultos. Seu filho vai crescer com a ideia de que frequentar as reuni-ões não é assim tão necessário.

2 ✒ Quando estiver à mesa ou em reuniões familiares, faça

Pr. Alejandro Bullón

❘❙ ❘❙ SermãoSermão

A pergunta mais 5 maneiras simples de AFASTAR SEU FILHO DA IGREJA

comentários e críticas ao ensino e atitude do pastor e dos líderes; assim seu filho crescerá não tendo respeito por eles e nem dando cré-dito aos seus ensinos.

3 ✒ Cuide para que seu filho cresça num lar que não seja dife-rente de qualquer outro; afinal, que

valor há em aplicar os princípios da Palavra de Deus a todos os aspectos da vida familiar?

4 ✒ Gaste diante da TV ou com-putador todo o tempo que passa em casa, ao invés de separar parte dele para leitura da Bíblia e oração. Basta orar na hora das refeições.

Com certeza o seu filho aprenderá que, assim como orar e estudar a Palavra de Deus não tem valor para você, não deve ser importante para ele.

5 ✒ Comente à vontade a vida de outro membro da igreja diante de seu filho. Depois, ao se encon-

Vamos analisar hoje a expressão: “Está consumado”. Ela quer dizer: está acabado, está completado. Jesus veio a esta terra com um propósito. Qual foi o propósito de Jesus ao dei-xar a glória celeste, tomar a forma humana, nascer como uma criança e viver, sendo tentado em tudo para finalmente morrer na cruz?

Para entender isto temos que ir primeiro ao Jardim do Éden. Deus, o Pai, criou o mundo em seis dias. Criou o sol, as estrelas, a lua, o mar, o firma-mento, as árvores, os animais e final-mente, na sexta-feira, Ele criou o ser humano. E aquele dia, ao pôr-do-sol, diz a Bíblia: Deus o Pai, contemplou a obra da criação e exclamou: Está tudo muito bom. Está completado, consumado. Está realizado o trabalho da criação e tudo é perfeito. Tudo está em seu lugar; tudo como deveria ser; um mundo perfeito e harmonioso, e o ser humano para desfrutar de felicidade em meio a essa criação sem defeito. Depois de contemplar a maravilhosa criação, Deus descansou no sábado, deixando assim para o ho-mem, um dia especial de comunhão entre a criatura e o Criador.

Mas então, o inimigo de Deus, como se fosse uma criança mal-criada diante de um quadro recém-acabado e com a tinta fresca, vem e coloca a mão, e bagunça todo o quadro da criação. Num mundo onde não havia dor, ele coloca dor; onde não existia morte, ele coloca morte; onde não existia traição, coloca a traição.

O quadro maravilhoso da criação ficou todo arruinado. Agora há lágri-mas, solidão, tristeza, morte, traição e desconfiança. O mundo está arrui-nado. Mas Deus não pode aceitar que as coisas fiquem pra sempre desse jeito. Ele não pode permitir que o ser humano que Ele criou com amor para ser feliz, viva num mundo de infelicidade, padecendo fome, sede, injustiça social, pobreza. Não, Deus não podia permitir isso e em Seus pla-nos eternos já estava providenciada a obra maravilhosa da redenção.

Desta vez é Deus, o Filho, que se torna homem e vem a esta Terra para realizar o trabalho de restauração. O Filho tem que recriar, restaurar, redi-mir e salvar o que estava arruinado. E o Senhor Jesus inicia o Seu trabalho de restauração.

É um trabalho penoso, porque Ele vem ensinar o ser humano que é possível ser vitorioso em meio a um mundo turbulento. Por exemplo, uma noite, os Seus discípulos estavam num barquinho em meio à escuridão, sentindo que iam se afundar no mar da vida. O vento era contrário, as trevas densas, as ondas entravam no barquinho e eles lutavam inutilmente. Chegou um momento em que não podiam mais e estavam à beira do desespero e da loucura. Mas nesse momento Jesus apareceu andando no meio do mar e dizendo: “Filhos, neste mundo, muitas vezes vocês viverão horas tão difíceis que vos assaltará o pensamento de que tudo está perdido. Mas eu estou aqui, esta noite, para ensinar-lhes uma coisa: Nem tudo está perdido. Há esperança! O sol pode brilhar na meia-noite da vida. Quando você acha que já não tem mais forças para lutar, Eu estarei presente e ajudarei você a tornar-se vitorioso”.

Será que você é alguém que está vivendo a noite mais

escura da sua vida? Seu relaciona-mento familiar tem chegado a um ponto que você acha que humana-mente não pode fazer mais nada? O relacionamento com seu filho está chegando a um ponto em que você não acha mais solução?

Outro dia um pai me abraçou cho-rando, desesperado e disse: “Pastor, eu não posso fazer mais nada para ajudar meu filho. Quando pequeni-no, eu o trouxe a esta igreja para apresentá-lo a Deus. Mas ele cresceu, andou por seus próprios caminhos e ficou viciado nas drogas. A droga custa muito e ele não tem emprego. Então, para arrumar dinheiro come-çou a vender droga. E a poucos dias, trocou tiros com a polícia. Um tiro atravessou a sua coluna e agora está no hospital. Ele nunca mais vai andar. Ficará paraplégico pelo resto de sua vida. E se sair do hospital, irá para a prisão. Pastor, já fiz de tudo. Eu não posso fazer mais nada por esse filho. Acabou. Estou cansado de lutar.”

Lá na escuridão do mar, os discípu-los estavam cansados de lutar e Jesus apareceu para dizer: “Quando você não tem mais forças, Eu ainda posso aparecer. Estou falando hoje para al-guém que está atravessando um terrí-vel problema financeiro? Segunda-fei-ra vai estourar uma promissória e você não sabe o que fazer para conseguir o dinheiro? Está cansado de lutar? Dê uma oportunidade a Jesus.”

Estou falando para alguém que está condenado à morte por um câncer? A diabetes já não tem mais solução humanamente? Você já está perdendo a visão? A diabetes está tirando outras funções do seu orga-nismo? Quando parece que tudo está perdido, ainda resta a oportunidade maravilhosa de Deus.

Jesus veio a esta Terra para cum-prir uma missão: ensinar-nos que embora vivamos num mundo onde o pecado anda solto, machucando, ferindo e destruindo vidas, nem tudo está perdido para aqueles que acreditam em Nele.

Ele cumpriu Sua missão. Encontra-va um leproso, com sua pele caindo aos pedaços, e o toque maravilhoso de Sua mão deixava a pele desse leproso como a de uma criança re-cém-nascida. Com isso, Jesus estava dizendo que se alguma vez em sua vida espiritual, sua pele estiver cain-do aos pedaços, podre pela lepra maldita do pecado, pode ir a Jesus e o toque maravilhoso de Sua mão o fará um novo ser, uma nova criatura, o purificará e o limpará.

Jesus encontrou um dia um cego que nunca tinha enxergado a beleza de uma flor; o toque maravilhoso de Sua mão abriu os seus olhos. Isso quer dizer que se neste mundo você não consegue fazer diferença entre as coisas certas e as coisas erradas da vida, se você é um cego espiritual,

pode ir a Ele e Sua mão maravilhosa abrirá seus olhos e lhe mostrará uma nova dimensão da vida.

Ele encontrou outro dia uma mu-lher pecadora que passava de mão em mão por todos os homens da cidade. E Jesus lhe devolveu a dignidade e o respeito próprio. Ele veio a este mundo para restaurar o que o inimigo tinha deteriorado, para recriar, para salvar, para devolver a esperança. Mas para isso era preciso pagar o preço da culpa humana, porque se o homem pecou, tinha que morrer. Não havia outro caminho. O ser humano não queria morrer, mas se existiu pecado, tinha que haver morte. Como solucionar este problema? Alguém tinha que morrer. Só que Deus não pode morrer porque é Deus. Então Ele teve que se fazer homem para poder morrer. Nenhuma criatura, incluindo os anjos, podia morrer pra salvar o homem, porque nenhuma criatura tem vida própria. A única pessoa que podia morrer para salvar o homem era alguém que tivesse vida em si e que ao mesmo tempo pu-desse morrer. Assim, o pecado seria pago. A dívida humana seria paga e o homem poderia receber a salvação de graça. Por isso, Deus teve que se fazer homem e teve que morrer na pessoa de Jesus.

Éramos nós que merecíamos que nos cuspissem no rosto. Éramos nós que merecíamos que nos colocassem uma coroa de espinhos. Éramos nós que merecíamos as chicotadas nas costas até sangrar. Éramos nós que merecíamos morrer pregados numa cruz. Fomos nós que fizemos as coisas erradas. Em Jesus, ninguém encontrou um pecado. Ele nunca fez nada errado; Ele não tinha porquê morrer. Mas já que nós não queríamos morrer, alguém teria que morrer em nosso lugar.

Ele morreu, e com Sua morte, terminou Sua obra de salvação, so-freu tudo o que podia sofrer, ensinou tudo o que podia ensinar, mostrou o caminho da salvação e uma sex-ta-feira à tarde Deus, na pessoa de Jesus, pregado na cruz do Calvário, olha para o quadro restaurado, salvo, reintegrado, refeito, agora o homem não está condenado só a viver num mundo de infelicidade; agora ele tem uma saída. Jesus, lá da cruz, vê a obra de redenção terminada e exclama: “Está tudo muito bom. Está comple-to. Está consumado!” Então morre. No sábado, descansa na tumba, mos-trando-nos que ainda resta um dia de repouso depois do Calvário.

Queridos, tudo o que Jesus preci-sava fazer para salvar-nos está feito. Não precisamos fazer mais nada. O ser humano, porém, por algum moti-vo, não aceita nada que é de graça. Se eu lhe der de presente neste momen-to um carro zero quilômetro, último modelo, você vai olhar pra mim e vai pensar: “O que ele vai me cobrar

depois?” porque neste mundo aparentemente ninguém entre-ga nada de graça.

Vivemos num mundo em que temos que pagar por tudo. Se vamos a uma loja comprar um terno e vemos que custa 30 reais, não compramos e come-çamos a pensar: “Não pode ser. Se está tão barato é porque não presta”, porque vivemos num mundo no qual as coisas que valem, custam muito. Estamos acostumados a pagar, e quanto mais caro pagamos, temos a impressão de que adquirimos

o que é melhor. Se alguém nos ofe-rece uma viagem à Europa por 500 dólares, imediatamente começamos a imaginar: Em que tipo de avião será que vão nos levar? Por que tão barato? Não pode ser. Agora, se for 3 mil dólares, aí tem que ser bom. Porque vivemos num mundo em que se paga por tudo.

Por isso, é difícil acreditar que se vivemos mal a vida toda, se andamos em pecado e caímos em miséria, de repente podemos ser salvos de graça, sem pagar nada, sem dar um centavo. É inacreditável!

Um evangelista estava recolhendo sua tenda depois de uma campanha evangelística quando chegou um ho-mem e lhe fez uma pergunta: “Pastor, que devo fazer pra ser salvo?” O pas-tor continuou embrulhando sua tenda e disse: “Ah, rapaz, você chegou tarde demais”. O rapaz ficou bravo e recla-mou: “O senhor não acha que está sendo muito petulante ao dizer que eu cheguei tarde? O senhor acha que era na sua tenda que se encontrava a salvação? Eram suas palestras donas da salvação?” E o pastor continuou: “Você não entendeu, filho. Se quiser fazer algo para salvar-se, chegou dois mil anos atrasado, porque tudo o que era necessário fazer para salvar-se, já foi feito na cruz do Calvário. Você tem somente que aceitar. Não há nada que você possa fazer.”

Quer dizer que o homem não tem nenhuma responsabilidade quanto a salvação? Tem sim, e sabe qual é? Tem que dizer “sim”; tem que abrir o coração, aceitar, porque Jesus não pode fazer nada por você se você não quiser. De que serve a penicilina se a pessoa que está morrendo com uma infecção, não aceita o remédio? Está tudo providenciado. Alguém pagou o preço pra descobrir a penicilina. Aí está o remédio pronto. Mas não vale nada para o doente que não reconhe-ce que está doente e não quer ir ao médico e que não aceita o remédio.

Amigo querido, a salvação da raça humana está providenciada na cruz do Calvário. Está tudo feito, tudo pago, consumado. Mas isso não vale nada para você se você não aceitar, se você não reconhecer que precisa e não correr aos braços de Jesus.

Imagine que você deva 10 mil reais. Não sabe o que fazer, não sabe para onde ir. Segunda-feira você tem que pagar dez mil reais ao Banco. De repente, chega um amigo com o comprovante de que sua dívida está paga. Está aqui, seus dez mil reais estão pagos. O que você precisa fazer para não dever mais ao banco?

trar com ele no templo, apresse-se a cumprimenta-lo com sorrisos. Se mais tarde seu filho pensar que a vida cristã é pura hipocrisia e não desejar seguir o mesmo caminho, não estranhe.

Você poderia acrescentar mais algum item a esta lista?

A SEXTA PALAVRA DE JESUS“O texto para a mensagem de hoje está no evangelho segundo São João 19:28 a 30: “Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se

cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fi xando-a num caniço de hissope, lhe chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito.”

Simplesmente aceitar. Agora, se você não aceitar, ninguém pode fazer nada por você. Quando Jesus morreu cruci-ficado com os braços abertos, queria dizer: “Filho, estou aqui de braços abertos esperando por você. Venha a Mim enquanto pode vir. Não importa se você já falhou uma ou mil vezes. Nunca pense que para você não há mais chance.”

Amigo, você e eu merecemos morrer, mas um dia, Jesus subiu à montanha do Calvário. Era difícil. Era tão difícil que na véspera, no Getsê-mani, Jesus disse: “Pai, tenho medo de morrer. Se puderes passa de mim este cálice”. Mas o Pai disse: “Filho, alguém tem que morrer para salvar o ser humano”. E Jesus, olhando para você disse: “Está bom. Eu amo você. E não importa o que eu tenha que sofrer, se é para salvar você, sofro.”

Ele sofreu em nosso lugar. Pre-garam Seus pés e Suas mãos. Colo-caram uma coroa de espinhos em Sua fronte, cuspiram em Seu rosto, bateram Nele. Zombaram, caçoaram, xingaram-No e em silêncio suportou tudo. Então você não tem o direito de dizer que está perdido. Lá da cruz Ele exclamou: “Está feito. Está consu-mado!” Só resta você aceitar.

Abra seu coração agora. Aceite! Jesus está esperando.

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❘❙ ❘❙ Notícias InternacionaisNotícias Internacionais

Líderes adventistas conduzem Semana Santa no Uruguai

Neste domingo, 01 de abril, aproximadamente 170 gru-

pos abriram suas portas para o maior impacto evangelístico de Semana Santa no Uruguai. Líderes sul-americanos da Igreja se des-locaram para lá e, junto com os pastores locais, estão conduzindo a programação no país. Um exemplo é o que está acontecendo na igreja das Acacias, em Montevidéu.

Nessa igreja se formaram 12

grupos. A líder de um desses grupos teve uma ideia diferente para levar convidados a seu grupo, ela providenciou um convite pela rádio. Como resultado, 17 pessoas telefonaram pedindo mais informa-ções. Cinco pessoas chegaram ao pequeno grupo como fruto desse convite.

Da redação com informações do pastor Edison Choque

Ted Wilson, presidente mun-dial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e outros líderes

da igreja, estão no meio de uma visita oficial de 10 dias para a China, buscando estreitar os laços entre a família adventista mundial e cerca de 400.000 adventistas na República Popular da China.

“Temos visitado maravilhosos, fiéis, dinâmicos e corajosos membros da Igreja Adventista”, Wilson escre-veu em um 13 de abril de e-mail aos editores da Adventist Review. “Temos visto igrejas encantadoras que pos-suem coros maravilhosos, jovens entusiastas nas igrejas e os resultados de atividades missionárias por parte dos membros da igreja. Vimos algu-mas das grandes cidades modernas deste vasto país, bem como a infra-estrutura e beleza natural -. E, claro, os milhares e milhares de pessoas sobre onde quer que você vire ”

Uma das paradas no itinerário é a cidade de Wenzhou, no sul da China. A cidade tem 9 milhões de habitan-tes e 1 milhão de cristãos. Com uma densidade alta de cristãos, às vezes é chamado de “Jerusalém da China.”

“Na área de Wenzhou, existem 40.000 guardadores do sábado que esperam a segunda vinda de Jesus”, disse Hsu. “São cerca de 10 por cento da membresia da China Adventista do Sétimo Dia e o segundo maior grupo cristão na região”, acrescentou.

A China tem mais de 1,3 bilhão de pessoas e uma crescente comunidade

Líderes visitam crentes adventistas na China

cristã. Adventistas, em muitos casos, adoram nas igrejas mesmos usadas por outros protestantes. No entanto, os adventistas chineses guardam o sábado e abraçam as crenças centrais mesmos bíblicas defendidas pelos membros ao redor do mundo.

“É comovente ver como o amor de Deus une-nos como uma família mundial e como o Espírito Santo trabalha, mesmo sem uma estrutura formal da Igreja e da ajuda externa neste país”, disse Nunes.

Em 31 de março, Wilson pregou na Igreja Mu’en Xangai e se reuniu com mais de 1.500 membros. À tarde,

a delegação seguiu para a cidade de Wuxi, duas horas de carro de Xangai, para um encontrou com um grupo de crentes adventistas na Igreja de Xi’an Wuxi que cumprimentou a equipe de liderança com um serviço de música e oração. Na noite de 01 de abril, um programa especial foi apresentado na Igreja Adventista do Sétimo Dia Jin-gshi na cidade de Wenzhou. Em cada parada, Wilson ofereceu palavras de encorajamento para os crentes adventistas.

Com informações de Williams Costa Jr. na China

Cerca de 100.000 séries evan-gelísticas locais através da Divisão Interamericana da

Igreja Adventista do Sétimo Dia no mês passado marcaram a última etapa na implementação da iniciativa da denominação na região, de Reaviva-mento e Reforma.

O esforço de duas semanas foi parte de um plano que envolve mi-lhares de líderes religiosos e leigos trabalhando em pequenos grupos para promover o testemunho e divul-gação de sua fé.

Eventos anteriores da Divisão nessa programação concentraram-se em oração e estudo da Bíblia.

A série faz parte de um plano de um ano que antecedeu a contratação de 1 milhão de pessoas treinadas para o discipulado.

Embora o número de novos mem-bros de esforços evangelísticos recen-tes não estejam totalmente computa-dos, disseram os organizadores que o objetivo não é obter números, mas le-var os novos membros a se envolverem com a Igreja e pequenos grupos. Eles são incentivados a convidar amigos e vizinhos e se tornarem discípulos ativos no cumprimento da missão da Igreja, disseram os organizadores.

A denominação realizou os even-tos locais em igrejas, auditórios e centros comunitários, disse Melchor Ferreyra, diretor de Ministério Pessoal para a Divisão.

Ferreyra falou para centenas de pessoas reunidas na Igreja Adventista Central de Puebla, no México, onde cerca de 150 membros da comunidade se reuniram todas as noites para saber mais sobre a Igreja Adventista.

Ferreyra disse que os líderes de pequenos grupos na área tanto se motivaram para o evangelismo que 22 foram escolhidos para cada um estabelecer uma nova igreja. Prega-dores leigos e instrutores bíblicos também associaram-se a cada novo líder, Ferreyra contou.

Durante o dia, o Pr. Ferreyra se reu-nia com os líderes de pequenos grupos em igrejas para encorajá-los e motivá-los para uma participação adicional nos dois distritos. Aquele distrito pas-toral tem apenas 2.000 adventistas do sétimo dia numa população de cerca de 3 milhões de pessoas.

A Divisão Interamericana inclui México, América Central, Caribe, e os cinco países mais setentrionais da América do Sul.

Na Guatemala, mais de 1.400 eventos foram realizados com cerca de 21.000 pessoas presentes. Diri-gentes da Igreja relataram que cerca de 1.100 novos membros uniram-se à Igreja durante as reuniões de duas semanas, realizadas em todo aquele país da América Central.

Em El Salvador, mais de 800 reuni-ões evangelísticas foram realizadas, disse Hector Sanchez, secretário da Associação Ministerial para a Divisão. Sanchez realizou a série semanal na Igreja Adventista Central de Cojutepe-que, uma pequena cidade perto de San Salvador, a capital nacional. Ele falou a dezenas de membros da Igreja e cerca de 80 visitantes por noite.

Na ilha de Barbados, Belkis Arch-bold, diretor dos Ministérios de Saúde para a Igreja na América Central, falou na Igreja Adventista de Black Rock, onde mais de 150 pessoas participa-ram da reunião. A série, realizada de 11 a 18 de fevereiro, deu enfoque a temas de saúde e exames de saúde foram oferecidos. “Foi o tipo de al-cance da comunidade que atraiu tanto membros quanto visitantes para ouvir a mensagem de saúde, tão útil para a nossa vida diária”, disse Archbold.

Em Santo Domingo, na Repúbli-ca Dominicana, Leon Wellington, vice-presidente da Igreja na região interamericana, falou para mais de 40 visitantes todas as noites na Igreja Ad-ventista de Quisqueya, sobre Jesus ser a solução para todos os problemas.

A iniciativa abrangente segue o apelo do presidente mundial da Igreja Adventista, Ted N. C. Wilson, de pre-parar o caminho para o reavivamento e reforma espirituais.

Ferreyra disse que os esforços co-ordenados já fizeram uma diferença. “Este ano não tem paralelo com nenhum outro”, disse ele. “Porque no contexto de reavivamento e reforma temos dedi-cado tempo para oração, enfoque sobre a Bíblia e agora em testemunhar. Não pode haver pregação eficaz sem reavi-vamento, e o processo passo-a-passo está revelando os resultados”.

O próximo passo da iniciativa é um programa de TV por toda a Di-visão via-satélite, em 31 de março, com base na Cidade da Guatemala. Os líderes da Igreja estão pedindo a cada membro para trazer um visitante para o programa em centros locais de transmissão.

Libna Stevens

Divisão Interamericana promove cerca de 100.000

eventos evangelísticos

Centenas se reuniram na aldeia Xab em Retalhuleu, na região sul da Guatemala, para uma série evangelística realizada na semana de 7 de fevereiro. A série era parte de dezenas de milhares de

campanhas evangelísticas em toda a América Central durante as atividades da iniciativa de reavivamento e reforma da Igreja. [foto: Gustavo Menéndez]

Cesário Acevedo, à esquerda, gerente da ADRA Dominicana, e Julio Horton, diretor do Escri-

tório Técnico de Transportes Terrestres da República Dominicana, assinam um acordo de treinamento na sede da Igreja Adventista em Santo Domingo em 13 de março. O acordo lança um projeto para treinar milhares de motoristas de transportes públicos num esforço para mitigar a violência e acidentes de trânsi-to que têm aumentado nos últimos três anos. [foto: Rene Gomez/IAD]

A Agência Adventista de Desenvolvi-mento e Recursos Assistenciais (ADRA) e o Escritório Técnico para Transporte Terrestre (sigla em espanhol OTTT), da República Dominicana, recentemente concordaram em trabalhar juntos para treinar milhares de motoristas de transportes públicos num esforço para mitigar a violência e acidentes de trânsito que têm aumentado nos últimos três anos.

Julio Horton, diretor do OTTT, e Cesário Acevedo, presidente da ADRA Dominicana, assinaram o acordo no escritório da sede da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Santo Domingo em 13 de março.

Horton afirma que a educação é fundamental para a prevenção de aci-dentes e que seu escritório e a ADRA vão combinar recursos e materiais para executar o projeto. Ele parabenizou os líderes da ADRA por sua iniciativa.

Ao assinar o acordo, Acevedo, que também é presidente da Igreja Adven-tista no país, assegurou às testemunhas que, como uma entidade cristã, a Igreja está empenhada em criar uma mudança positiva no comportamento de moto-ristas de transportes públicos. A Igreja tem cerca de 283.000 membros, disse Acevedo, dos quais cerca de 85 por cento são jovens, e que a juventude vai ajudar a atuar no projeto.

A semente do acordo surgiu de

uma iniciativa proposta pela ADRA Dominicana para combater o crescen-te número de acidentes e atrasos no trânsito que afetam passageiros em Santo Domingo e em outras cidades na ilha desde 2009, disse Luis Miguel Acevedo, diretor da ADRA Dominicana. Dados estatísticos revelam que em mais de 5.000 acidentes com veículos ocor-ridos em 2009, mais de 40 por cento deveram-se a imprudência, alcoolismo e acessos de ira, disse Acevedo.

O plano é lançar cursos de oito horas de treinamento para grupos de motoristas sobre como tratar os passageiros com cortesia, como eco-nomizar gasolina, manutenção dos veículos e gestão de finanças pessoais. “Acreditamos que isso vai operar uma mudança”, disse Acevedo. De acordo com Acevedo, o projeto visa a treinar cerca de 8.000 motoristas em Santo Domingo, durante um programa-piloto que começa esta semana e prosseguirá durante os próximos cinco meses.

Centenas de voluntários jovens, membros da Igreja, vão participar na formação maciça de motoristas em co-ordenação com o OTTT. Depois que o projeto inicial for completado em Santo Domingo, há planos para treinamento nas cidades de Santiago, São Francisco de Macoris e Puerto Plata. A iniciativa se torna o quarto projeto de destaque liderado pela ADRA Dominicana em coordenação com o governo durante os últimos três anos, disse Acevedo. A ADRA Dominicana já atuou em campa-nhas maciças contra a dengue, surto de cólera e analfabetismo.

Libna Stevens

ADRA e autoridades do setor de transportes da República Dominicana

assinam acordo de treinamento

Paulsen receberá a insígnia da ordem numa cerimónia de

apresentação programada para este ano, disseram representantes do go-verno. A Noruega, o país natal de Jan Paulsen, ex-presidente da Igreja Ad-ventista mundial, reconheceu o vete-rano administrador da Igreja pelo seu “serviço para o bem da humanidade”. Paulsen foi recentemente agraciado com o título de Comandante da Real Ordem de Mérito Norueguesa, uma das mais altas honras civis do país. O Palácio Real da Noruega afirmou em comunicado que o rei Harald V con-decorou Paulsen pelo seu “meritório? trabalho humanitário.

Paulsen referiu que esta distin-ção honrosa o apanhou de surpresa. “Alegra-me que o prémio surja como corolário de um reconhecimento do ‘serviço para o bem da humanidade’, pois é disso que se trata a vida de

serviço cristão”, sublinhou. A Real Or-dem de Mérito Norueguesa foi criada pelo rei Olav V em 1985 e é atribuída a cidadãos noruegueses e estrangeiros como uma recompensa pelo “serviço excelente em prol da Noruega”.

“É uma grande honra para a Igreja Adventista do Sétimo Dia na Noruega que o trabalho à escala mundial do Dr. Paulsen seja reconhecido desta forma”, afirmou Reidar Kvinge, presidente da

Igreja Adventista na Noruega.Paulsen exerceu o cargo de pre-

sidente da Igreja Adventista mundial de 1999 a 2010. Iniciou o seu trabalho ministerial em 1953, na Noruega, e ocupou posteriormente funções edu-cativas e de liderança no Gana e na Nigéria. De 1976 a 1980, Paulsen de-sempenhou o cargo de diretor da Uni-versidade de Newbold, uma instituição adventista na Inglaterra, que aloja a principal faculdade de teologia da Divisão Trans-Europeia. Durante doze anos, Paulsen liderou essa Divisão, cuja sede se encontra em St. Albans, Inglaterra. Ao longo da sua carreira, Paulsen deu prioridade ao avanço do ensino superior em África e teve um papel determinante na coordenação da resposta humanitária da Igreja Adventista à pandemia da SIDA.

Tor Tjeransen

Ex-Presidente da Igreja Adventista Mundial Recebe Condecoração

Page 11: Jornal Orion

Abril/2012 Primeiro Caderno - 11

❘❙ ❘❙ Notícias NacionaisNotícias Nacionais

RÁDIO NOVO TEMPO NO INTERIOR DE SÃO PAULO

COMEMORA 17 ANOS

Mais de quatro mil pessoas se reuniram para assistir à ce-

lebração dos 17 anos da Rádio Novo Tempo de São José do Rio Preto. A música foi garantida pelos cantores Alessandra Samadello, Melissa Barce-los e Vagner Dida. A comemoração ain-da contou com a participação do coral do Colégio Adventista da cidade.

O objetivo do evento era promo-ver integração com os evangélicos e comemorar os 17 anos da Rádio. Para isso, o local escolhido para a comemo-ração foi a arena da Represa da cidade que, além de ser um local aberto, tem uma paisagem privilegiada. Várias autoridades civis e eclesiásticas com-pareceram ao evento.

Durante o evento, alguns ouvintes comentaram sobre a história da rádio e os benefícios que ouvir a rádio trouxe para a vida deles. É o caso de Vainete Antoniassi, que é ouvinte des-de que a rádio chegou até Rio Preto e conheceu a Igreja Adventista através da emissora. Augusto Pumacahua é ouvinte assíduo das rádios Novo

Tempo desde a época que residia no Peru. “Desde que mudei para Rio Preto eu ouço a rádio Novo Tempo da cidade. Ela já faz parte da minha família”, destaca.

Uma das curiosidades destacadas no evento foi que a frequência da rá-dio foi obtida em 1962 e inicialmente pertencia ao Sistema Independência de Rádio. Mas, em 1995, a frequência foi adquirida pela Igreja Adventista, fazendo agora parte da Rede Novo Tempo de Comunicação.

Segundo Melissa Barcelos, o evento foi uma oportunidade de apresentar a música adventista a um público evangélico que, quem sabe de outra forma, não teria o contato com essa música. O pastor Carlos Alvarenga, diretor da Rádio Novo Tempo de São José do Rio Preto, confessa que a rádio tem a intenção de promover uma celebração musical com mais frequência para comemorar o aniversário da Rádio.

Suellen Timm Barros

O exame ocupacional do trabalhador brasileiro com carteira assinada, regido

pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), é exigido por lei no País e deve ser feito periodicamente - além daqueles solicitados no contexto de admissão e demissão. Pensando em facilitar a vida de quem precisa se submeter à avaliação médica, a Clínica Adventista de Curitiba criou um pro-grama que leva o médico examinador até o local de trabalho das pessoas.

Guilherme Gorski, que atua como gerente de Produto de TI (Tecnologia da Informação) na sede da Igreja Ad-ventista para o Sul do Brasil, avalia que a iniciativa representa economia de tempo. Para se deslocar até a Clínica de Curitiba ele gastaria pelo menos duas horas, entre trânsito, espera e atendi-mento. No exame realizado nesta quar-ta-feira, 04, em seu próprio local de trabalho, a avaliação durou menos de 15 minutos. “O que a gente percebe é que o trabalho que a Clínica desenvol-ve, vindo até nós, traz tranquilidade. Não há necessidade de deslocamento, de perda de tempo. Além de ser uma necessidade legal, a gente pode manter a saúde em dia para uma melhor quali-dade de vida e desempenho de nossas atividades”, atesta.

Conforme explica o técnico em Segurança e Saúde do Trabalho da Clínica Adventista de Curitiba, Rudinei Boeira de Souza, o exame ocupacional contribui para a redução do índice de afastamento de trabalhadores por mo-tivo de doença, bem como de acidentes de trabalho, além de possibilitar servi-

Clínica vai até trabalhador realizar exame ocupacionalClínica Adventista de Curitiba leva médico até o trabalhador

dores mais adequados à função.Souza ressalta também que o

programa adotado pela Clínica para atender servidores dos escritórios da Igreja Adventista e Escolas da capital paranaense, tem se mostrado vantajoso para empregados e empregadores. “Em virtude da correria do dia-a-dia, o des-locamento de um médico examinador até o posto de trabalho das pessoas traz facilidades para o servidor, uma vez que ele ganha tempo e evita também riscos de acidentes no trânsito ao se deslocar até uma clínica ou consultório médico. Para o empregador também é vantajoso porque evita o afastamento do funcionário de suas atividades por uma manhã ou tarde”, analisa.

“Quanto tempo economizamos evitando o deslocamento de 50 tra-

balhadores até a clínica?”, observa a médica Dionéia Kovalski, técnica responsável pela Clínica, que realiza avaliação periódica nos servidores da União Sul-Brasileira.

FIQUE POR DENTROConforme esclarece o responsá-

vel pela área de Recursos Humanos da União Sul-Brasileira, Adilson Rosa, em pessoas acima de 45 anos o exame é feito anualmente. Já para o trabalhador abaixo dessa idade, a legislação exige que o exame seja efetuado a cada dois anos. “Deter-minadas funções de risco, insalu-bres, devem ser acompanhadas de exame médico anual”, explica.

Márcio Tonetti

ças, que geralmente recebiam o livro e imediatamente passavam a folhear as páginas. A maior ação aconteceu neste sábado, 24 de março pela manhã, mas muitas outras estão programadas para a tarde, quando os distritos devem unir todas as suas igrejas para impactar a comunidade.

TESTEMUNHOSNa tarde de sábado o distrito do Ja-

piim, composto por seis congregações (quatro igrejas e dois grupos) se reuniu no bairro Nova República do Distrito Industrial de Manaus para distribuir o livro missionário. A igreja do bairro, que está em construção, ficou repleta e foi o ponto de apoio e organização da distribuição pelas ruas. Adventistas de cada congregação saíram e equipes com mapas e muitos livros.

Ao final todos se reuniram nova-mente no templo para agradecer a Deus e testemunhar da experiência de levar A Grande Esperança à comunida-de. O organizador e líder do distrito, pastor Tiago Souza, falou sobre o surgi-mento da Igreja Adventista e visão que Ellen White teve em 1848 sobre a obra de evangelização através da literatura como luz ao redor do mundo.

Representantes de cada igreja ti-veram a oportunidade de falar sobre a experiência do Impacto Esperança 2012. “Minha vizinha que sempre foi resistente aos assuntos cristãos, nesse dia me surpreendeu pedindo o livro missionário de presente de aniversá-

rio”, contou Raimunda Braga, da IASD Japiim I.

Ivanei Ribeiro da IASD Japiim II con-tou como Deus usou sua frustração de não ter conseguido entregar todos os livros em benção. “Eu estava perplexo porque havia deixado de entregar vá-rios livros após a ação, e quando entrei na padaria de um conhecido do dono viu o livro, pediu um para ele e outros para cada funcionário”.

IMPACTO NA COMUNIDADE RELIGIOSA

Com uma mobilização tão grande, e por um objetivo tão nobre, a ação dos adventistas agradou também pessoas de outras denominações. O administrador de empresas aposen-tado, João Pessoa, que é católico, destacou que durante os oito anos que mora no bairro ainda não tinha visto uma distribuição gratuita de literatura com essa.

“Eu acho essa iniciativa fabulosa, sobre as pessoas que estão imbuídas nesse propósito de levar a verdade, a palavra de Deus aos que não conhe-cem, e aos que conhecem, mas não praticam, eu acho isso uma glória. Se todos agissem dessa maneira o mundo seria bem melhor, porque ao invés de os jovens estarem bebendo, eles esta-riam nas ruas divulgando a Palavra de Deus.” Declarou João enquanto folhea-va as páginas do livro missionário.

Alessandro Simões

“A grande esperança” impacta a capital do amazonas

Os jovens da Igreja Adventista Central de Rio Grande-RS estão engajados em um projeto de

visitação ao asilo da cidade. A proposta do projeto é que o grupo realize esse trabalho todos os sábados à tarde.

De acordo com os organizadores da iniciativa, dessa forma eles planejam levar alegria ao coração dos idosos não apenas em um dia, mas durante o ano

No dia 24 de março a ADRA Bra-sil Regional Rio de Janeiro em

parceria com a Defesa Civil selecionou alguns líderes de desbravadores, jo-vens e líderes de igrejas da cidade do Rio de Janeiro para serem capacitados como multiplicadores em suas igrejas e comunidades.

O Coronel Marcelo Silva Costa, da Defesa Civil Municipal do Rio de Janeiro, foi quem fez as palestras so-bre Chefia e Liderança no Serviço de Assistência Humanitária em Situação de desastre, em um intensivo de 10 horas. O pastor Fabio Salles, gerente da ADRA no Rio de Janeiro, organizou o evento e diz que com este treinamento a ADRA está agora sendo certificada pela

Lar de idosos recebe visitas regulares de jovens adventistas

inteiro. Além de orações e hinos, os jovens também oferecem presentes para cada morador do lar. Os interessados em contribuir de alguma forma com o projeto devem entrar em contato com os diretores do Ministério Jovem da Igreja Adventista Central de Rio Grande.

Luzia Paula e Tiago Soares

Trânsito em Manaus tem Blitz da Esperança

Na noite do sábado, 31 de março, o Conselho

Jovem da Associação Central Amazonas da Igreja Adventista do Sétimo Dia (ACeAm) reuniu cerca de 40 pessoas em uma missão especial. Pela primeira vez, em Manaus, foi realizada a Blitz da Esperança em parceria com a Manaus Trans (Compa-nhia de Trânsito). O evento consistiu em um uma blitz de verdade, mas em vez de solicitar documento ou aplicar multas, os agentes entregaram um kit com o livro missionário, folheto da campanha vida por vidas, e informa-tivos do departamento de trânsito.

A blitz começou às 19h30 no complexo turístico da Ponta Negra e, durante uma hora, mais de 450 carros foram parados para receber o kit. Como em qualquer blitz, no momento em que os agentes de trânsito sinalizavam para parar, os motoristas já preparavam documentos, ajustavam os cintos e fica-vam na expectativa de tudo correr bem durante a abordagem. No entanto, um sorriso de alívio e surpresa surgia quan-do os agentes da esperança explicavam o verdadeiro motivo da blitz.

Segundo o líder de jovens da As-sociação Central Amazonas, pastor Enoque Reis, além de compartilhar esperança através dos livros missio-nários, a Blitz da Esperança foi uma maneira criativa de promover o pro-jeto Vida por Vidas, e conscientizar a população sobre a importância de doar sangue. Membros do Conselho Jovem relataram que a ação alcançou pessoas que foram adventistas, e empresários que moram, em condo-mínios no local.

Alessandro Simões

ADRA E DEFESA CIVIL TREINAM VOLUNTÁRIOSPalestras apresentadas pelo coronel Marcelo

Silva Costa, da Defesa Civil do RJ.Defesa Civil para gerir seus próprios treinamentos aos seus voluntários, podendo desta forma aumentar consi-deravelmente o número de voluntários capacitados para agirem em casos de emergência.

Este foi apenas o primeiro de vários outros treinamentos que acontecerão no decorrer deste ano. Irineu Cury, lí-der de Desbravadores, que atuou como voluntário ativamente na tragédia da região serrana, participou do programa e comenta que “tudo foi excelente, muito esclarecedor e produtivo e agora me sinto mais preparado para treinar o meu pessoal”.

ADRA RJ

Pessoas de todas as idades comprometidas em compar-tilhar a esperança na volta de

Jesus saíram às ruas de Manaus para distribuir o livro missionário da Igreja Adventista do Sétimo Dia. As ações co-meçaram cedo com reunião e reflexão na Palavra de Deus em cada templo adventista. Foram muitas as estratégias usadas para alcançar de maneira eficaz cada família ao redor das igrejas.

Em algumas igrejas as classes da Escola Sabatina, unidades dos Clubes de Desbravadores, e Socieda-des Jovens, se tornaram equipes de distribuição do livro A Grande Espe-rança. Segundo dados da secretaria da Associação Central Amazonas, todos os adventistas da região foram motivados e mobilizados a levar esperança através da distribuição de 350 mil livros na capital e interior do Amazonas.

No distrito do Japiim o evento aconteceu pouco antes das 10h da manhã. Além de ir de rua em rua entregando livros em cada casa, um grupo se reuniu na via principal do bairro para expor cartazes, faixas e banners que convidavam os pedes-tres e motoristas a ter esperança. No distrito Castelo do Rei foi realizada uma passeata com alto em bom som pelas ruas do bairro Petrópolis, e em seguida uma grande caravana iniciou a distribuição do livro missionário.

As ações atraíram as atenções e o interesse das pessoas, adultos e crian-

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12 - Primeiro Caderno Abril/2012

Depois da grande movimenta-ção das Igrejas Adventistas

na América do Sul no último sábado, 24, com distribuição do livro A Gran-de Esperança, foi a vez da região da fronteira Oeste do Rio Grande do Sul receber também o livro missionário, só que dessa vez com uma visita um tanto inusitada da “Cavalgada da Es-perança”. O encontro dos membros do distrito de Alegrete aconteceu no domingo, 25 de março, às 6:30h da manhã no trevo que liga Alegrete à

Gaúchos promovem a Cavalgada da Esperançacidade de Uruguaiana. Depois de reu-nidos os missionários se deslocaram até a região de Durasnal, que fica há 50 km do município.

Segundo o pastor distrital de Ale-grete, Samuel Cardoso, a “estrada de chão” é de difícil acesso, que às vezes nem mesmo os carros não podem passar. “Foi muito bom ver a dispo-sição dos nossos irmãos. Acordar cedo e aceitar o desafio de entregar os livros, numa região onde para se chegar há uma casa é percorrida uma

média de 3 a 5 km, isso para nós é uma vitória”, completa o Pr. Samuel. Além dos 15 cavaleiros, mais um gru-po de seis carros saíram pela região para fazer a entregar da literatura.

Em algumas das fazendas visitadas a emoção tomou conta das pessoas. A senhora Luciana que estava visi-tando à mãe doente, ganhou o livro e ainda permitiu que o grupo fizesse uma oração. “Estou muito feliz e emocionada, o trabalho de vocês é lindo. Tenho certeza que as orações

de vocês vão ajudar na recuperação da minha mãe”, diz Luciana.

Para o ancião da igreja central de Alegrete, Valdoir Lira o trabalho mis-sionário foi considerado um sucesso. “Nosso trabalho hoje aqui foi uma benção, reunimos mais de 50 pessoas para levar esperança através do livro. Em um só dia atingimos quase 60 por cento das pessoas da região” conclui o irmão Valdoir.

Anderson Sousa