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Terça-feira, 27 de Setembro de 2011 I Série Número 107 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL 4.º Suplemento Sumário SECRETARIAREGIONAL DO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS Portaria n.º 151-B/2011 Altera a Portaria n.º 4-A/2011 de 7 de Fevereiro, e republica o Regulamento de Aplicação da Medida 3.5 - Formação e Informação para os Agentes Económicos do Meio Rural do Programa de Desenvolvimento Rural para a Região.

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Terça-feira, 27 de Setembro de 2011

ISérie

Número 107

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

JORNAL OFICIAL

4.º SuplementoSumário

SECRETARIAREGIONAL DO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAISPortaria n.º 151-B/2011

Altera a Portaria n.º 4-A/2011 de 7 de Fevereiro, e republica o Regulamento de Aplicaçãoda Medida 3.5 - Formação e Informação para os Agentes Económicos do Meio Rural doPrograma de Desenvolvimento Rural para a Região.

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2 - S 27 de Setembro de 2011INúmero 107

SECRETARIAREGIONALDO AMBIENTE E DOSRECURSOS NATURAIS

Portaria n.º 151-B/2011

de 27 de Setembro

(Altera a Portaria n.º 4-A/2011 de 7 de Fevereiro, erepublica o Regulamento de Aplicação da

Medida 3.5 - Formação e Informação para os AgentesEconómicos do Meio Rural do Programa de

Desenvolvimento Rural para a Região Autónoma da Madeira)

Considerando que o Regulamento (CE) n.º 1698/2005, doConselho, de 20 de Setembro, estabelece os princípios dapolítica de desenvolvimento rural apoiada pelo FundoEuropeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e,tem como um dos objectivos estratégicos a promoção daqualidade de vida nas zonas rurais e de diversificação daactividade económica e a melhoria do ambiente e dapaisagem rural;

Considerando que o Programa de Desenvolvimento Ruralpara a Região Autónoma da Madeira, adianteabreviadamente designado por PRODERAM, prevê umaMedida de formação e informação, que tem como objectivoo reforço das competências dos agentes económicoslocalizados em meio rural, nomeadamente ao nível dadiversificação das actividades nas explorações agrícolas, noturismo rural e na prestação de serviços essenciais àcomunidade rural;

Considerando que o Regulamento de aplicação destaMedida foi inicialmente aprovado pela Portaria n.º 4-A/2011,de 7 de Fevereiro;

Considerado que na recente revisão do Programa deDesenvolvimento Rural para a Região Autónoma daMadeira, aprovada em 08 de Julho de 2011, seguindo asrecomendações dos Grupos de Acção Local (GAL)regionais, no âmbito desta Medida passou também a serapoiada a realização de acções de formação e/ou de acçõesde informação relativas a duas novas áreas de conhecimento:designadamente o apoio social e as novas tecnologias;

Considerando a recomendação do IGFSE - Instituto deGestão do Fundo Social Europeu, no sentido de se procederà aplicação do disposto no Despacho Normativo n.º 2/2011,de 11 de Fevereiro de 2011 que, com base na experiênciaadquirida ao nível da execução das operações apoiadas peloFSE e pelo FEADER, procedeu a ajustamentos e alteraçõestendentes a uniformizar situações relativas aos apoios co-financiados por estes fundos e, simultaneamente, reviu embaixa alguns dos limites de custos máximos inicialmenteaprovados pelo Despacho Normativo n.º 4-A/2008, de 24 deJaneiro, com as alterações introduzidas pelo despachonormativo n.º 12/2009, de 17 de Março, e pelo despachonormativo n.º 12/2010, de 21 de Maio, de modo a assegurara continuidade dos apoios durante todo o período deprogramação 2007 -2013;

Considerando também a recomendação do IGFSE de seadoptar a estrutura dos níveis de formação estabelecidos noanexo III da Portaria n.º 11/2009, de 09 de Fevereiro, tendoem conta o estabelecido na Portaria n.º 782/2009, de 23 deJulho de 2009, que regulou o Quadro Nacional deQualificações e define os descritores para a caracterizaçãodos níveis de qualificação nacionais, adoptando os princípiosdo Quadro Europeu de Qualificações para a aprendizagem aolongo da vida (JO, n.º C 111, de 6 de Maio de 2008), no quese refere à descrição das qualificações nacionais em termosde resultados de aprendizagem, de acordo com os descritoresassociados a cada nível de qualificação;

Considerando finalmente que para facilitar ainterpretação do regulamento de aplicação da presenteMedida, face às alterações que têm de ser introduzidas, éconveniente proceder à republicação do Regulamento Anexoda Portaria n.º 4-A/2011, de 7 de Fevereiro, que aprovou oRegulamento de Aplicação da Medida 3.5 - Formação eInformação para os Agentes Económicos do Programa deDesenvolvimento Rural para a Região Autónoma daMadeira, na sua redacção actual.

Assim:Manda o Governo Regional da Madeira, pelo Secretário

Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, ao abrigo dodisposto no artigo 6.º do Decreto Legislativo Regional n.º 11/2008/M, de 22 de Abril e na alínea d) do artigo 69.º doEstatuto Político-Administrativo da Região Autónoma daMadeira, aprovado pela Lei n.º 13/91, de 5 de Junho, naredacção e numeração da Lei n.º 130/99, de 21 de Agosto, eda Lei n.º 12/2000, de 21 de Junho, aprovar o seguinte:

Artigo 1.ºAlteração da Portaria n.º 4-A/2011 de 7 de Fevereiro

É dada nova redacção aos artigos 5.º e 13.º doRegulamento, cuja aplicação foi aprovada pela Portaria n.º 4-A/2011, de 4 de Julho:

«Artigo 5.º(…)

1. ……………………………………………..………:a) ……………………………………………..;b) ……………………………………………..;c) Apoio social;d) ……………………………………………..;e) ……………………………………………..;f) Novas tecnologias;g) ……………………………………………..;

2. ………………………………………………………

Artigo 13.º(…)

1. ……………………………………………...………:a) ……………………………………………..;

1. As despesas com remuneração deformadores e oradores são elegíveisaté um limite de valor/hora que nãopode exceder os valores padrões,estabelecidos para o nível deformação da acção e identificadosno Anexo II do presenteRegulamento, designadamente:

- Valor Padrão nas Acções dos níveisde qualificação 5 e 6, o valor porhora/formador é de 40;

- Valor Padrão nas Acções níveis dequalificação 1, 2, 3 e 4, o valor porhora/formador é de 27,50.

2. ……………………………………;

3. As despesas com o alojamento ealimentação de formadores ouoradores provenientes de fora daRegião Autónoma da Madeira, são

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27 de Setembro de 2011 S - 3INúmero 107

elegíveis até ao montanteequivalente ao valor determinadorespeitando as regras e os montantesfixados para a atribuição de ajudasde custo a funcionários e agentes daAdministração Pública comremuneração superior ao valor donível 18 da tabela remuneratóriaúnica.

b) ……………………………………………..:

1. Nas acções de formação: osomatório total destes encargos porcada repetição das acções deformação programadas, nãoultrapassa um valor máximo porparticipante e por hora de formaçãode três euros e cinquenta cêntimos(3,50 /participante/hora);

2. ……………………………………;

2. ……………………………………………………»

Artigo 2.ºAlteração do anexo II da Portaria n.º 4-A/2011 de 7 de Fevereiro

O anexo II da Portaria n.º 4-A/2011, de 7 de Fevereiro, oqual passa a ter a redacção constante do anexo I da presentePortaria, do qual faz parte integrante.

Artigo 3.ºRepublicação

É republicada a Portaria n.º 4-A/2011, de 7 de Fevereiro,na sua redacção actual, no anexo II da presente Portaria e daqual faz parte integrante.

Artigo 4.ºAplicação no tempo

Os efeitos da presente portaria retroagem à data deentrada em vigor da Portaria n.º 4-A/2011, de 7 de Fevereiro.

Assinada em 23 de Setembro de 2011.

O SECRETÁRIO REGIONAL DO AMBIENTE E DOS RECURSOSNATURAIS, Manuel António Rodrigues Correia

Anexo I da Portaria n.º 107/2011, de 27 de Setembro

«Anexo II da Portaria n.º 4-A/2011, de 7 de FevereiroNíveis de Formação

(a que se refere a aliena a) do n.º 1 do artigo 11.º e nos termos da Portaria n.º 782/2009, de 23 de Julho)

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4 - S 27 de Setembro de 2011INúmero 107

Anexo I da Portaria n.º 107/2011, de 27 de Setembro (cont.)

«Anexo II da Portaria n.º 4-A/2011, de 7 de FevereiroNíveis de Formação

(a que se refere a aliena a) do n.º 1 do artigo 11.º e nos termos da Portaria n.º 782/2009, de 23 de Julho)

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27 de Setembro de 2011 S - 5INúmero 107

Anexo I da Portaria n.º 107/2011, de 27 de Setembro (cont.)

«Anexo II da Portaria n.º 4-A/2011, de 7 de FevereiroNíveis de Formação

(a que se refere a aliena a) do n.º 1 do artigo 11.º e nos termos da Portaria n.º 782/2009, de 23 de Julho)

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6 - S 27 de Setembro de 2011INúmero 107

Para efeitos do presente Anexo, entende -se por:a) «Conhecimento» o acervo de factos, princípios, teorias e práticas relacionados com um domínio de

estudos ou de actividade profissional;b) «Aptidão» a capacidade de aplicar o conhecimento e utilizar os recursos adquiridos para concluir

tarefas e solucionar problemas. Pode ser cognitiva (utilização de pensamento lógico, intuitivo ecriativo) e prática (implicando destreza manual e o recurso a métodos, materiais, ferramentas einstrumentos);

c) «Atitude» a capacidade para desenvolver tarefas e resolver problemas de maior ou menor grau decomplexidade e com diferentes graus de autonomia e responsabilidade.»

Anexo I da Portaria n.º 107/2011, de 27 de Setembro (cont.)

«Anexo II da Portaria n.º 4-A/2011, de 7 de FevereiroNíveis de Formação

(a que se refere a aliena a) do n.º 1 do artigo 11.º e nos termos da Portaria n.º 782/2009, de 23 de Julho)

Anexo II da Portaria n.º 107/2011, de 27 de Setembro

Republicação da Portaria n.º 4-A/2011, de 7 de Fevereiro,que aprovou o Regulamento de Aplicação da

Medida 3.5 - Formação e Informação para os AgentesEconómicos do Meio Rural do Programa de

Desenvolvimento Rural para a Região Autónoma da Madeira

Artigo 1.ºObjecto

É aprovado o Regulamento de Aplicação da Medida 3.5 - “Formação e Informação para os Agentes Económicos”do PRODERAM, em anexo ao presente diploma, do qual fazparte integrante.

Artigo 2.ºÂmbito

1. O Regulamento referido no artigo anterior aplica-seaos pedidos de apoio apresentados a partir da entradaem vigor da presente Portaria, sem prejuízo dodisposto no número seguinte.

2. Excepcionalmente, e no prazo de seis meses após aentrada em vigor da presente Portaria, podem serapresentados pedidos de apoio relativos a planosintegrados de formação e informação com despesaselegíveis realizadas antes da entrada em vigor doRegulamento anexo, desde que as respectivasoperações não tenham sido concluídas antes do dia 1de Janeiro de 2009.

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27 de Setembro de 2011 S - 7INúmero 107

Artigo 3.ºEntrada em vigor

A presente Portaria entra em vigor no dia seguinte ao dasua publicação.

REGULAMENTO DE APLICAÇÃO DAMEDIDA3.5“Formação e Informação para os Agentes

Económicos do Meio Rural”

Capítulo IDisposições iniciais

Artigo 1.ºObjecto

O presente Regulamento estabelece o regime deaplicação da Medida 3.5 “Formação e Informação para osAgentes Económicos do Meio Rural”, integrada no Eixo 3do PRODERAM, com o código comunitário, 331 - - Formação e informação dos agentes económicos queexerçam a sua actividade nos domínios abrangidos pelo Eixo3, de acordo com o previsto no artigo 52.º, alínea c), e artigo58.º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do Conselho, de20 de Setembro e no anexo II, ponto 5.3.3.3, doRegulamento (CE) n.º 1974/2006, da Comissão, de 15 deDezembro.

Artigo 2.ºÁrea geográfica de aplicação

O presente Regulamento tem aplicação na RegiãoAutónoma da Madeira, especificamente nas zonas ruraisabrangidas por uma estratégia local de desenvolvimento,apresentada pelos Grupos de Acção Local (GAL)seleccionados ao abrigo da Portaria n.º 179/2008, de 15 deOutubro.

Artigo 3.ºObjectivos

Os apoios previstos no âmbito do presente Regulamentovisam melhorar as capacidades técnicas e empresariais dapopulação activa do meio rural, em particular dos operadoreseconómicos e mão de obra activa que exerçam a suaactividade nos domínios abrangidos pelo Eixo 3 - Qualidadede Vida nas Zonas Rurais e Diversificação da EconomiaRural, do PRODERAM.

Artigo 4.ºDefinições

Para efeitos de aplicação do presente Regulamento, paraalém das definições constantes do artigo 3.º, do Decreto-Lein.º 37-A/2008, de 5 de Março, entende-se por:

a) «Estratégia Local de Desenvolvimento (ELD)»:modelo de desenvolvimento para um território deintervenção, sustentado na participação dos agenteslocais, com vista a dar resposta às suas necessidadesatravés da valorização dos seus recursos endógenos,assente num conjunto de prioridades e objectivosfixados a partir de um diagnóstico, privilegiandouma abordagem integrada, inovadora e com efeitosmultiplicadores;

b) «Grupo de acção local (GAL)»: parceria formadapor representantes locais do sector público e privadode um determinado território de intervenção,representativa das actividades socioeconómicas ecom uma estratégia de desenvolvimento própria,denominada estratégia local de desenvolvimento;

c) «Território de intervenção»: conjunto de freguesiasrurais que formem um todo coerente e apresentemmassa crítica suficiente, ao nível de recursoshumanos, financeiros e económicos, para viabilizaruma estratégia de desenvolvimento;

d) «Plano integrado de Formação e informação»:documento que, tendo por base o diagnóstico dasnecessidades de informação e de formação dosoperadores económicos e das populações das áreasrurais abrangidas, integra um conjunto estruturadode acções de formação e de informação, a seremrealizadas num período determinado de tempo, como objectivo de contribuir para os objectivos definidapelo GAL na estratégia local de desenvolvimentoaplicável;

e) «Acção de Formação»: actividade concreta deformação (curso) destinada a aquisição deconhecimentos, capacidades práticas e comporta-mentos próprios que contribuam para a melhoria daprática de um ofício, da execução de uma técnica oudo exercício de uma profissão;

f) «Acção de Informação»: acção de curta duração(seminários e sessões de informação) destinada adespertar interesse e motivação para determinadotema ou área profissional ou para transmitirinformações sobre assuntos de interesse geral ouespecífico para os operadores económicos e aspopulações do espaço rural;

g) «Área de formação e informação»: conjunto deprogramas de formação e informação, agrupados emfunção da semelhança dos seus conteúdos principais;

h) «Certificação de entidade formadora»: acto dereconhecimento formal a atestar que uma entidadedetém competências, meios e recursos adequadospara desenvolver actividades formativas ouinformativas em determinadas áreas de formação einformação, de acordo com o estabelecido nalegislação nacional e regional aplicável;

i) «Entidade formadora certificada»: entidade dotadade recursos e capacidade técnica e organizativa paradesenvolver processos associados à formação,objecto de avaliação e reconhecimento oficial deacordo com o estabelecido na legislação nacional eregional aplicável;

j) «Formador»: pessoa devidamente certificado deacordo com o exigido na legislação aplicável,intervém na realização de uma acção de formação,efectua intervenções teóricas ou práticas para gruposde participantes, prepara, desenvolve e avaliasessões de formação, utilizando técnicas e materiaisdidácticos adequados aos objectivos da acção, comrecurso às suas competências técnico-pedagógicos;

k) «Orador»: pessoa que efectua intervenções teóricasou prática a um público-alvo predefinido, numaactividade de carácter informativo;

l) «Participante»: todo o indivíduo que frequenta umaacção de formação ou de informação;

m) «População rural activa»: conjunto de indivíduoscom idade mínima de 16 anos que, no espaço ruralque, constituem a mão-de-obra disponível para aprodução de bens e serviços que entram no circuitoeconómico, pelo que engloba a populaçãoempregada bem como os desempregados a procurado primeiro emprego ou de um novo emprego;

n) «População rural inactiva»: conjunto de indivíduosresidente no espaço rural que não podem serconsiderados economicamente activos, designada-mente, os indivíduos com menos de 15 anos deidade, os estudantes, os reformados, os incapacitadospermanentes para o trabalho e os domésticos que sededicam exclusivamente as tarefas domésticas nosseus próprios lares;

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o) «Operação»: projecto visando a execução de uma ouvárias acções, aprovado pela Autoridade de Gestão,adiante designada por AG, e executado por umaentidade beneficiária;

p) «Início da operação»: data a partir da qual começa aexecução do investimento sendo, em termoscontabilísticos, definida pela data da factura maisantiga relativa a investimentos elegíveis;

q) « Termo da operação»: data de conclusão daoperação, determinada no contrato de financia-mento;

r) «Custo total elegível aprovado»: custo aprovadopara uma despesa elegível tendo em conta o seulimite máximo de elegibilidade e antes da deduçãode eventuais receitas geradas no âmbito darealização das acções de formação e informaçãoprogramadas;

s) «Receitas»: conjunto de recursos gerados no âmbitoda operação durante o período de elegibilidade dosrespectivos custos, que resultam, designadamente,de vendas, prestação de serviços, alugueres,matrículas e inscrições, juros credores, ou outrasreceitas equivalentes, afectos ao financiamento docusto total elegível.

Artigo 5.ºÁreas de Formação e informação

1. No âmbito do presente Regulamento é apoiada arealização de acções de formação e/ou de acções deinformação relativas a qualquer das seguintes áreasde conhecimento:a) Turismo rural;b) Animação cultural no espaço rural;c) Apoio social;d) Qualidade alimentar na produção tradicional

e artesanal;e) Protecção do ambiente;f) Novas tecnologias;g) Formação de jovens em técnicas de produção

características dos espaços rurais.

2. Para beneficiarem dos apoios previstos nesteRegulamento os interessados devem proceder aolevantamento das necessidades de formação einformação em cada uma das áreas deconhecimentos identificadas no número anterior, demodo a estabelecer planos integrados de formação einformação que contribuam para minorar ascarências de conhecimentos e de competências queprejudicam o desempenho e a produtividade dosoperadores económicos e da população activa domundo rural.

Artigo 6.ºPlanos Integrados de Formação e informação

1. Para beneficiarem dos apoios previstos no âmbito dopresente Regulamento, os planos integrados deformação e informação referidos no número 2 doartigo anterior, adiante designados apenas por“planos ”, devem satisfazer as seguintes condições:a) Ser coerente com a estratégia de

desenvolvimento local definida pelo GAL,cujo território de intervenção abrange aszonas rurais contempladas pelo plano;

b) Contemplar a realização de acções formaçãoe/ou de acções de informação relativas à umaou mais das áreas de conhecimentoidentificadas no número 1 do artigo 5.º dopresente Regulamento;

c) Estar fundamentado no diagnóstico denecessidades de formação e informação queidentifique as carências, a nível individual oucolectivo, dos operadores económicos e dapopulação rural a quem se destinam asacções do plano;

d) Identificar o público-alvo das acçõesprogramadas, quantificar e caracterizar ospotenciais participantes quanto às suashabilitações literárias e/ou profissionais,situação profissional, faixa etárias e outrascondições relevantes;

e) Identificar as localidades rurais, onde serãodesenvolvidas as acções e justificar a suaescolha;

f) Apresentar para cada uma das acções deformação ou de informação previstas: operfil dos formadores/oradores e o respectivoconteúdo programático com a indicação dacarga horária que lhe estará associada;

g) Demonstrar a razoabilidade dos custospropostos, através da apresentação de umorçamento detalhado por acção.

2. Os planos devem contemplar a realização de cursosde formação e/ou de acções de informação adecorrerem num período mínimo de duração de seismeses e um máximo de dois anos.

3. Quando aplicável, os planos devem estabelecer paracada um dos cursos de formação e/ou das acções deinformação programadas o número de repetições arealizar nas diferentes localidades rurais paraabranger o público-alvo a que se destinam.

4. Os planos são submetidos à aprovação do Órgão deGestão do GAL que intervêm nas áreas ruraisabrangidas, em simultâneo com a aprovação dopedido de apoio correspondente.

Artigo 7.ºAcções de formação e Acções

de informação

1. As acções de formação contempladas nos planosreferidos no artigo anterior devem satisfazer asseguintes condições:a) Apresentar uma carga horária total não

inferior a 24 horas, nem superior a 120 horas;b) Apresentar uma carga horária diária não

superior a 6 horas, que só em situaçõesexcepcionais e devidamente justificadaspode ser acrescida no máximo de duas horas;

c) Contemplar um número de formandos poracção não inferior a 12, nem superior a 20formandos;

d) Apresentar um conteúdo que se enquadre emuma ou mais das áreas de conhecimentoidentificadas no número 1 do artigo 5.º dopresente Regulamento;

e) Demonstrar a adequação da acção formativa,fundamentando a sua contribuição para amelhoria das capacidades técnicas eempresariais da população do meio rural queconstituem o seu público-alvo;

f) Demonstrem que a qualidade e a pertinênciado projecto formativo se encontraassegurada, designadamente em termos decoerência entre o perfil dos destinatários, osconteúdos, a metodologia e a duração daformação.

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27 de Setembro de 2011 S - 9INúmero 107

2. As acções de informação contempladas nos planosreferidos no artigo anterior devem satisfazer asseguintes condições:a) Apresentar uma carga horária total não

inferior a 4 horas, nem superior a 12 horas;b) Apresentar uma carga horária diária não

superior a 6 horas, que só em situaçõesexcepcionais e devidamente justificadaspode ser acrescida no máximo de duas horas;

c) Apresentar um conteúdo que se enquadre emuma ou mais das áreas de conhecimentoidentificadas no número 1 do artigo 5.º dopresente Regulamento;

d) Justificar a oportunidade da realização dasacções, designadamente em termos deobjectivos a atingir e do público-alvo a quese destinam;

e) Demonstrar que a qualidade do projectoinformativo se encontra assegurada,designadamente em termos da coerênciaentre o perfil dos destinatários, os conteúdos,a metodologia e a duração da acção.

3. As acções de formação referidas no número 1 nãoincluem os cursos ou formações que façam parte deprogramas ou sistemas normais dos ensinos superiorou secundário ou que confiram graus de habilitaçãoacadémica ou profissional.

Artigo 8.ºBeneficiários

1. Na promoção de acções de formação e informação,podem beneficiar dos apoios previstos no presenteRegulamento as seguintes entidades:a) Entidades públicas ou associativas;b) Entidades privadas.

2. Para beneficiarem dos apoios as entidades referidasno número anterior devem apresentar um planocoerente com a estratégia de desenvolvimento localdefinida pelo GAL cujo território de intervençãoabrange as áreas rurais onde serão desenvolvidas asacções previstas.

3. As acções de formação e informação promovidaspelas entidades referidas no número 1, devemdestinar-se a operadores económicos e a mão de obraactiva que exerçam actividade nos sectores doturismo rural, da prestação de serviços essenciais àcomunidade rural e de diversificação das actividadesnas explorações agrícolas e florestais, em especial osque estejam envolvidos em iniciativas aprovadas noâmbito do Eixo III do PRODERAM.

Artigo 9.ºEntidades Certificadas nas Áreas de Formação e

informação

1. Para beneficiarem dos apoios previstos no âmbito dopresente Regulamento as entidades referidas nonúmero 1, do artigo anterior devem estar,obrigatoriamente, certificadas nas áreas de formaçãoe informação apoiadas por este Regulamento.

2. Quando as entidades referidas no número 1 do artigoanterior não estejam certificadas, podem candidatar--se recorrendo à contratação da prestação de serviçosde entidades formadoras externas certificadas nasáreas de formação e informação contempladas nosplanos que pretendem promover.

3. As entidades formadoras certificadas que sejamcontratadas por qualquer das entidades beneficiáriasreferidas no número 1 do artigo anterior ficamtambém sujeitas às acções de controlo e avaliaçãopromovidas pelo Órgão de Gestão do GAL queintervém nas áreas rurais abrangidas pelo plano, pelaAutoridade de Gestão ou pelas entidades de Controlodo PRODERAM.

Artigo 10.ºCritérios de elegibilidade

dos beneficiários

Para beneficiarem dos apoios previstos no presenteRegulamento os beneficiários referidos no número 1 doartigo 8.º, devem satisfazer as seguintes condições gerais:

a) Apresentar um pedido de apoio;b) Estar legalmente constituído à data de apresentação

do pedido de apoio;c) Ter a sua situação regularizada perante a segurança

social e a administração fiscal;d) Cumprir as condições legais necessárias ao exercício

da respectiva actividade;e) Dispor do sistema de organização da contabilidade

que lhe seja exigido por lei;f) Comprovar, quando aplicável, ter a sua situação

regularizada em matéria de restituições no âmbitodos financiamentos do Fundo Social Europeu (FSE);

g) Não estar abrangido por quaisquer disposições deexclusão resultante de incumprimento de obrigaçõesdecorrentes de quaisquer operações anteriorescontratadas e co-financiadas após o ano de 2000.

Artigo 11.ºCompromissos e Obrigações

dos beneficiários

1. Os beneficiários dos apoios previstos no presenteRegulamento devem comprometer-se a respeitar asobrigações gerais previstas no artigo 9.º, do Decreto--Lei n.º 37-A/2008, de 5 de Março, bem como asobrigações específicas estabelecidas para estamedida, designadamente:a) Possuir meios humanos e materiais

adequados à realização da operação;b) Dispor para cada uma das acções de

formação e/ou informação programadas deum processo técnico-pedagógico que reúnatoda a documentação relacionada com aoperação aprovada e que respeite ascondições definidas no Anexo I do presenteRegulamento;

c) Assegurar, quando aplicável, a entrega docertificado de formação a todos osformandos que beneficiem das acções deformação que integram a operação, comindicação da sua duração e observando asdemais disposições aplicáveis nesta matéria.

d) Cumprir as normas legais aplicáveis emmatéria de segurança e higiene no trabalho;

e) Cumprir os normativos legais em matéria decontratação pública relativamente àexecução dos projectos, quando aplicável;

f) Manter a sua situação regularizada perante aSegurança Social e a Administração Fiscal;

g) Possuir ou introduzir até à data de assinaturado contrato um sistema de contabilidadeseparado ou com uma codificaçãocontabilística adequada a todas a transacçõesreferentes à cada uma das acções queintegram a operação;

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h) Deter uma conta bancária específica paramovimentação financeira para pagamentoaos fornecedores ligados à operação e aorecebimento dos apoios.

i) Aplicar os apoios exclusivamente narealização da operação, com vista a atingir osobjectivos que estiveram na base da suaatribuição;

j) Executar a operação nos termos e prazosfixados no contrato de financiamento;

k) Publicitar os apoios recebidos nos termos daregulamentação aplicável e das orientaçõestécnicas da Autoridade de Gestão doPRODERAM;

l) D i s p o n i b i l i z a r, nos prazos estabelecidos,todos os elementos que lhe forem solicitadospelas entidades com competências para oacompanhamento, controlo e auditoria.

m) Manter, devidamente organizados, e até 3anos após a data de encerramento doPRODERAM, todos os documentosoriginais susceptíveis de comprovar asinformações, declarações prestadas noâmbito do pedido de apoio e quefundamentaram as acções realizadas, bemcomo os documentos comprovativos dasdespesas realizadas, para consulta emqualquer momento pelos org a n i s m o sintervenientes no processo de análise,acompanhamento e fiscalização dasoperações;

2. Os beneficiários referidos no número 1, do artigo 8.º,devem garantir que os processos técnico--pedagógicos referidos na alínea b), do númeroanterior são mantidos actualizados e estãodisponíveis nos locais onde normalmente decorremas acções de formação/informação integradas naoperação e que incluem os documentos identificadosno Anexo I do presente Regulamento desteRegulamento.

Artigo 12.ºDespesas Elegíveis

1. Consideram-se elegíveis as despesas relativas à:a) Encargos com formadores e/ou oradores:

1. Despesas com a remunerações dosformadores correspondente às horasde formação efectivamente minis-tradas ou, quando for o caso, oshonorários de especialistas ouperitos que sejam oradores emacções de informação relativas àsrespectivas áreas do conhecimento;

2. Despesas relativas aos transportesaéreos e ao alojamento ealimentação de formadores ouoradores provenientes de fora daRegião Autónoma da Madeira,sempre que a sua participação naacção de formação e informação sejaconvenientemente justificada;

b) E n c a rgos com locação de instalações eequipamentos, devidamente justificadas,designadamente: 1. Arrendamento das instalações para

realização das acções de formação einformação;

2. Aluguer de material de apoio e dematerial didáctico multimédianecessário à realização das acçõesde formação e informação;

c) E n c a rgos com despesas relativas aodiagnóstico, preparação, desenvolvimento,acompanhamento e a avaliação das acções deformação e/ou de informação programadas,designadamente as seguintes: 1. Despesas com a elaboração do

diagnósticos das necessidades deformação e informação e com aelaboração do plano e organizaçãodas acções que o integram, que nãopodem ultrapassar 5% do custo totalelegível correspondente a realizaçãode todas as acções que integram oPlano;

2. Aquisição, elaboração e/ou repro-dução de recursos didácticos;

3. Despesas correntes com materiaispedagógicos consumíveis e bens nãoduradouros;

4. Despesas com a promoção edivulgação das acções, que nãopodem ultrapassar 15% do custototal elegível da acção a que sereferem.

2. São também considerados elegíveis os encargos coma contratação da prestação de serviços de entidadesformadoras certificadas nas áreas de formação einformação das acções a realizar, desde quejustificados pela apresentação de um orçamentodiscriminado com uma estrutura de custos para asdespesas elegíveis identificadas no número anteriordo presente artigo e com a explicitação dosrespectivos métodos de cálculo, tendo em conta oslimites de elegibilidade fixados para cada tipo dedespesa, no artigo seguinte.

3. Para efeitos de elegibilidade, as despesas referidasnas alíneas b) e c) do número 1, devem responder anecessidades objectivas das acções a realizar e seremdevidamente justificados, quer quanto à necessidadequer quanto aos montantes propostos tendo em contacritérios de razoabilidade assentes em princípios deboa gestão financeira.

Artigo 13.ºLimites de

elegibilidade

1. Nas despesas referidas no número 1 do artigoa n t e r i o r, os limites máximos de elegibilidadeaplicáveis são os seguintes:a) Nos encargos com formadores e/ou oradores:

1. As despesas com remuneração deformadores e oradores são elegíveisaté um limite de valor/hora que nãopode exceder os valores padrões,estabelecidos para o nível deformação da acção e identificadosno Anexo II do presente Regula-mento, designadamente:

- Valor Padrão nas Acções dos níveisde qualificação 5 e 6, o valor porhora/formador é de 40;

- Valor Padrão nas Acções níveis dequalificação 1, 2, 3 e 4, o valor porhora/formador é de 27,50.

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2. As despesas com transportes aéreosde formadores ou oradoresprovenientes de fora da RegiãoAutónoma são elegíveis até omontante equivalente ao custo dapassagem aérea das viagens quedecorrem no inicio e no fim da acçãode formação e informação em queparticipam na Região Autónoma daMadeira;

3. As despesas com o alojamento ealimentação de formadores ouoradores provenientes de fora daRegião Autónoma da Madeira, sãoelegíveis até ao montanteequivalente ao valor determinadorespeitando as regras e os montantesfixados para a atribuição de ajudasde custo a funcionários e agentes daAdministração Pública comremuneração superior ao valor donível 18 da tabela remuneratóriaúnica.

b) Os encargos com locação e com odiagnostico, preparação, desenvolvimento,acompanhamento e a avaliação das acçõesreferidos, respectivamente, nas alínea b) e c),do número 1, do artigo anterior, são elegíveisaté um montante que determine que:1. Nas acções de formação: o

somatório total destes encargos porcada repetição das acções deformação programadas, nãoultrapassa um valor máximo porparticipante e por hora de formaçãode três euros e cinquenta cêntimos(3,50 /participante/hora);

2. Nas acções de formação: osomatório total destes encarg o sadicionado dos encargos com aremuneração dos oradores, em cadarepetição das acções de informaçãoprogramadas, não ultrapassa umcusto máximo de dois mil euros(2.000,00 /repetição da acção deinformação).

c) Os encargos com a contratação da prestaçãode serviços de entidades formadoras externascertificadas nas áreas de formação einformação das acções a realizar, referidosno número 2, do artigo anterior, são elegíveisaté os limites de elegibilidade fixados nasalíneas a) e b), do número anterior, para cadatipo das despesa elegíveis.

Artigo 14.ºDespesas Não Elegíveis

1. No âmbito deste Regulamento não são consideradaselegíveis as despesas relativas à:a) Encargos com a realização de acções de

formação ou informação não incluídas numplano aprovado e com despesas para as quaisnão tenha sido solicitado o apoio;

b) Despesas realizadas antes da data deapresentação do pedido de apoio, comexcepção das relativas à realização do estudodiagnóstico que conduziu à elaboração do

plano que fundamenta as acções de formaçãoe informação que serão promovidas pelosbeneficiários;

c) Encargos com a aquisição de mobiliário,equipamento, viaturas, infra-estruturas, bensimóveis e terrenos;

d) Custos com a manutenção de instalações oureparação de equipamentos, de viaturas, demobiliário ou de material didácticomultimédia;

e) No caso da locação financeira, os encargosfinanceiros e os custos decorrentes dorespectivo contrato;

f) Prémios, multas, sanções financeiras, jurosdevedores, despesas com processos judiciais,indemnizações por cessação do contrato detrabalho, encargos não obrigatórios com opessoal, encargos bancários comempréstimos e garantias, com excepção,neste último caso, das exigidas pelalegislação nacional;

g) O Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)desde que recuperável, e nos casos em que obeneficiário está isento ao abrigo do artigo53.º do CIVA, ou sejam sujeitos não passivosa que se refere o primeiro parágrafo do n.º 5,do artigo 4.º, da sexta directiva 77/388/CEEdo Conselho, de 17 de Maio de 1977;

h) Despesas relativas a contratos celebradoscom entidades formadoras ou consultoresque impliquem um pagamento definido empercentagem do custo total da operação.

2. Quando qualquer beneficiário contratar umaentidade formadora certificada para desenvolver oplano de formação e informação, esta é responsávelpela organização do processo técnico-pedagógicoque respeite as condições definidas no Anexo II dopresente regulamento e que deve ser entregue aobeneficiário no final da acção.

3. Quando no decurso da implementação do plano quesustenta uma operação, se verificar a revogação doestatuto de certificação da entidade formadora queestá a promover acções programadas, deixam de serelegíveis quaisquer acções que não estejamconcluídas à data dessa revogação.

Artigo 15.ºForma e Valor

dos Apoios

1. Dentro dos limites máximos de elegibilidade fixadosno artigo 13.º do presente Regulamento, os apoiossão concedidos sob a forma de subsídio nãoreembolsável, no valor máximo de:- 100% das despesas elegíveis, quando os

pedidos de apoio são apresentados porentidades públicas ou associativas;

- 80% das despesas elegíveis quando ospedidos de apoio são apresentados porentidades privadas.

2. As taxas de apoio referidas no número anterior sãoaplicadas depois de deduzido ao custo total elegívelaprovado de cada acção, as receitas geradas narealização de cada uma das acções programadas,quando existentes.

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3. O nível dos apoios tem como limite máximo deapoio, a conceder no âmbito do presenteRegulamento, o valor definido no artigo 2.º doRegulamento (CE) n.º 1998/2006, da Comissão, de15 de Dezembro, relativo à aplicação dos artigos 87.ºe 88.º do Tratado aos auxílios de minimis.

Capítulo IIProcedimentos

Artigo 16.ºApresentação do Pedidos

de Apoio

1. Os Pedidos de Apoios são formalizados, durantetodo o ano, através da apresentação de formuláriopróprio junto do GAL que intervém nas áreas ruraisabrangidas pelo plano que sustenta a operação,devendo ser acompanhado de todos os documentosindicados nas respectivas instruções.

2. O pedido de apoio deve também ser acompanhadodo respectivo plano integrado de formação einformação elaborado em conformidade com odisposto no artigo 6.º, do presente Regulamento.

3. O formulário do pedido de apoio está disponível nossítios da Internet do GALseleccionados ao abrigo daPortaria n.º 179/2008, de 15 de Outubro, e daSecretaria Regional do Ambiente e dos RecursosNaturais (http://www.sra.pt/madeiramaisrural).

Artigo 17.ºLimites à apresentação de

Pedidos de Apoio

1. No âmbito do presente Regulamento, cadabeneficiário pode apresentar vários pedidos de apoiorelativos a planos de formação e informação, queabrangem as áreas de formação, cuja necessidade foiidentificada no diagnóstico que esteve na base doplano.

2. Durante a execução de um plano aprovado, aapresentação de um novo pedido de apoio apenaspoderá ocorrer, após a execução de mais de 50% dasacções programadas.

3. Um mesmo beneficiário não pode ter em execução,simultânea, mais do que três planosindependentemente das áreas de formação a que sereferem.

Artigo 18.ºAnálise dos Pedidos

de Apoio

1. A análise dos pedidos de apoio compete ao GAL queintervém nas áreas rurais abrangidas pelo plano queinstrui o pedido, através das suas Estruturas TécnicasLocais (ETL).

2. No decorrer da análise podem ser solicitados aosbeneficiários esclarecimentos adicionais e outrosdocumentos ou elementos complementares, quedeverão ser apresentados no prazo de 10 dias úteis,constituindo fundamento de indeferimento dopedido de apoio, a omissão de entrega dosdocumentos solicitados pelo GAL.

Artigo 19.ºCritérios de Selecção dos

Pedidos de Apoio

1. Sempre que necessário por motivo de insuficiênciaorçamental, os pedidos de apoios que reúnam ascondições estabelecidas no presente Regulamento, etenham sido objecto de parecer favorável, serãohierarquizadas de acordo com os seguintes critériose pontuações de selecção:a) 1.ª Prioridade: Áreas de formação

abrangidas: Pedidos de apoio referentes aplanos que contemplam - Mais de três das áreas de

conhecimento identificadas nonúmero 1 do artigo 6.º - 10 Pontos;

- Duas das áreas de conhecimentoidentificadas no número 1 do artigo6.º - 5 Pontos;

- Apenas uma das áreas deconhecimento identificadas nonúmero 1 do artigo 6.º - 1 Pontos;

b) 2.ª Prioridade: Território de intervençãoabrangido: Pedidos de apoio referentes aplanos que contemplem a realização deacções de formação e informação em:- Todas as freguesias que integram o

território de intervenção daestratégia de desenvolvimento localem que se insere - 10 Pontos;

- Todas os concelhos que integram oterritório de intervenção daestratégia de desenvolvimento localem que se insere - 5 Pontos;

- Apenas num dos concelhos queintegram o território de intervençãoda estratégia de desenvolvimentolocal em que se insere - 1 Pontos;

c) 3.ª Prioridade: Público-alvo das acções:Pedidos de apoio referentes a planos quecontemplem maioritariamente a realizaçãode acções destinadas:- Aos operadores económicos e mão-

de-obra activa do território deintervenção da estratégia dedesenvolvimento local em que seinsere, que estejam envolvidos eminiciativas aprovadas no âmbito doEixo III do PRODERAM - 10Pontos;

- À outros operadores económicos epopulação activa do território deintervenção da estratégia dedesenvolvimento local em causa, - 5Pontos;

- À população não activa do territóriode intervenção da estratégia dedesenvolvimento local em causa - 0Pontos;

2. O Indicador de Valia do Pedido de Apoio (VPA) écalculado, tendo em conta os critérios e pontuaçõesprevistos no número anterior pela aplicação daseguinte formula:VPA. = 40% (a)+ 40% (b) 20% (c)

3. Os pedidos de apoio cujo indicador de VAP sejainferior a 1 serão excluídos.

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4. Em situação de igualdade os pedidos sãohierarquizados em ordem decrescente do número deacções de formação e informação previstas no planoque serão realizadas durante o período de atribuiçãodas ajudas.

Artigo 20.ºDecisão dos Pedidos de

Apoios aos Apoios

1. A decisão relativa aos pedidos de apoio apresentadosem cada trimestre é tomada a durante o mês seguinteà conclusão de cada um destes períodos,designadamente durante os meses de Abril, Julho,Outubro e Janeiro de cada ano.

2. A decisão dos pedidos de apoio compete ao Órgão deGestão do GAL que intervêm nas áreas ruraisabrangidas pelo plano que instrui o pedido de apoioe é comunicada ao beneficiário no prazo máximo de20 dias úteis a contar da data de decisão.

3. São recusadas os pedidos de apoio que não reúnamas condições estabelecidas neste Regulamento ouque, por insuficiência de cobertura orçamental, nãoseja possível assegurar o seu financiamento, sendoos beneficiários notificados em conformidade com odisposto na legislação em vigor.

4. Os GAL informam a Autoridade de Gestão doPRODERAM sobre todos os pedidos de apoio quesejam aprovados e não aprovados pelo seu Órgão deGestão.

Artigo 21.ºContrato de

Financiamento

1. A concessão do apoio é formalizada através decontrato escrito a celebrar entre o beneficiário e oInstituto de Financiamento da Agricultura e Pescas,I.P. (IFAP, I.P.).

2. Os procedimentos de contratação aplicáveis aopresente Regulamento são os previstos nos artigos10.º e 11.º do Decreto-Lei n.º 37-A/2008, de 5 deMarço.

3. Após a recepção do contrato de financiamento, obeneficiário dispõe de um prazo de 15 dias úteis paraa devolução do mesmo, devidamente firmado, eacompanhado, quando aplicável, da documentaçãocomprovativa do cumprimento das condicionantespré-contratuais.

4. A não devolução do contrato de financiamento nascondições e prazos previstos no número anterior,determina a caducidade do direito à celebração docontrato, nos termos do disposto no n.º 6 do artigo10.º do Decreto - Lei n.º 37-A/2008, de 5 de Março,caso não tenha sido apresentada uma justificaçãopelo beneficiário, ou sendo apresentada, não sejaaceite pelo GAL.

Artigo 22.ºExecução das operações

1. O prazo máximo para os beneficiários iniciarem aexecução física do plano de formação e informaçãoé de seis meses contados a partir da data daassinatura do contrato de financiamento.

2. A execução da operação só pode iniciar-se após adata de apresentação do pedido de apoio, comexcepção das despesas inerentes aos estudosdiagnóstico das necessidades de formação einformação que estiveram na base da elaboração doplano, desde que as respectivas despesas sejamrealizadas nos três meses anteriores à suaapresentação.

3. Em casos excepcionais e devidamente justificados, aAutoridade de Gestão do PRODERAM poderáautorizar a prorrogação do prazo de execução doplano de acção.

Artigo 23.ºAlteração das operações

1. Em casos excepcionais e devidamente justificados, oÓrgão de Gestão do GAL que intervém nas áreasrurais abrangidas pelo plano que instrui o pedido deapoio poderá autorizar a alteração das acçõesprevistas no plano aprovado, desde que estas sejamcomunicadas pelo beneficiário antes da sua execuçãoe sejam convenientemente justificadas e sejademonstrado que a alteração proposta nãocompromete os objectivos preconizados no pedidode apoio inicialmente aprovado ou os critérios deprioridades aplicáveis.

2. A aprovação pelo GALde um pedido de alteração daoperação nunca poderá conduzir ao aumento dosapoios inicialmente atribuídos.

Artigo 24.ºApresentação dos pedidos de pagamento

1. Os pedidos de pagamento são apresentados junto dosGAL, nos termos das cláusulas contratuais, atravésde formulário próprio devidamente preenchido,acompanhado dos documentos comprovativos dasdespesas realizadas e pagas.

2. Os formulários de pedido de pagamento podem serobtidos em formato digital no sítio da internet, dosGAL e do IFAP.IP em www.ifap.pt, e está sujeita aconfirmação por via electrónica, considerando-se adata de envio como a data de apresentação do pedidode pagamento.

3. Consideram-se documentos comprovativos dedespesa, os que comprovem os pagamentos aosfornecedores, através da apresentação de facturas erecibos correspondentes ou de documentos de valorprobatório equivalente.

4. Os pedidos de pagamento reportam-se às despesasefectivamente realizadas e pagas, sendo apenasaceites os pedidos de pagamentos relativos adespesas efectuadas por transferência bancária,débito em conta e cheques, comprovados pelorespectivo extracto bancário demonstrativo dopagamento, nos termos das cláusulas contratuais edos números seguintes.

Artigo 25.ºAnálise dos Pedidos de Pagamento e Autorização da

Despesa

1. Os pedidos de pagamento são objecto de análise pelaETL, que emitem um parecer, tendo em conta oresultado do controlo administrativo, no prazo

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máximo de 30 dias úteis, a contar da data daapresentação dos pedidos, que é enviado ao IFAP.IP.

2. O IFA P. I P realiza os controlos dos pedidos depagamento nos termos previstos no artigo 26.º doRegulamento (CE) n.º 1975/2006, da Comissão, de 7de Dezembro.

3. No prazo de 45 dias úteis após a data da entrega dospedidos de pagamento, o IFAP procede à validaçãoda despesa.

4. Do relatório de análise do pedido de pagamentoresulta o apuramento da despesa elegível, omontante a pagar ao beneficiário e a validação dorespectivo pedido de pagamento.

5. Podem ser solicitados aos beneficiários elementoscomplementares, a prestar no prazo de 10 dias úteis,sendo que a omissão da apresentação dosdocumentos complementares solicitados constituifundamento de não aprovação do pedido depagamento, estipulando-se que, quando solicitados,o prazo de decisão previsto no presente Regulamentoé suspenso até à apresentação dos mesmos.

6. O pagamento é proporcional à realização das acçõesde formação e informação previstas no plano, nostermos das condições contratuais, podendo serapresentados até quatro pedidos de pagamento porano de execução plano de formação e informaçãoaprovado.

Artigo 26.ºPagamento aos Beneficiários

1. Compete ao IFAP, realizar os pagamentos nos termosdas cláusulas contratuais.

2. Pode haver lugar ao pagamento de adiantamentos atéum montante máximo de 20% da ajuda públicarelativa ao investimento elegível referente as acçõesprevistas para o primeiro ano de execução do plano,mediante a constituição de garantia correspondente a110% do montante do adiantamento.

3. No que respeita aos beneficiários públicos, oadiantamento referido no numero anterior só podeser concedido a municípios, às associações demunicípios e a organismos de direito público,podendo o organismo pagador aceitar uma garantianos termos previstos no segundo parágrafo do n.º 2,do artigo 56.º, do Regulamento (CE) n.º 1974/2006,da Comissão, de 15 de Dezembro.

4. Os pagamentos são efectuados por transferênciabancária directamente para a conta específicaapresentada pelos beneficiários para asmovimentações financeiras de recebimento dosapoios e para pagamento aos fornecedores e/ouprestadores de serviços.

Artigo 27.ºAcompanhamento e Avaliação

1. As ETL procedem ao acompanhamento da execuçãodas operações.

2. A verificação de desvios entre as metas contratadas eas implementadas, pode dar origem a penalizaçõesmaterializadas na devolução proporcional dos apoiosrecebidos.

Artigo 28.ºControlo

1. A operação pode ser sujeita ao controlo no local, aefectuar por entidades de controlo regionais,nacionais e comunitárias, durante a execução daoperação e até se esgotar o prazo estabelecido nocompromisso contratual.

2. As acções de controlo poderão ser de naturezacontabilística e/ou de verificação física, tendo obeneficiário a obrigação de disponibilizar toda ainformação relativa à operação.

3. As acções de controlo são efectuadas sem avisoprévio, sendo elaborado um relatório de visita, doqual deve ser notificado o beneficiário, de que tem10 dias úteis para se pronunciar sobre o mesmo.

Artigo 28.ºReduções e exclusões

Em caso de incumprimento ou qualquer irregularidadedetectada, nomeadamente no âmbito dos controlosrealizados, são aplicáveis, ao beneficiário, as reduções e asexclusões previstas no Regulamento (CE) n.º 1975/2006, daComissão, de 7 de Dezembro.

Anexo I da Portaria n.º 4-A/2011, de 7 de FevereiroEstrutura do Processo Técnico das Acções

(a que se referem a alínea b)do artigo 11.º e o número 2 do artigo 14.º)

1. As entidades beneficiárias devem, em articulaçãocom as entidades formadoras eventualmentecontratadas, organizar um processo técnico para cadauma das acções informação e formação que integramo plano, onde constem os documentoscomprovativos da sua execução e que inclui o seuprocesso pedagógico que deve ser estruturadosegundo as características próprias da acção deformação ou de informação devendo incluir, com asnecessárias adaptações, a seguinte documentação:a) Estudo Diagnóstico que fundamenta a

realização das acções de formação einformação previstas no Plano;

b) Plano Integrado de Formação e Informação,com a programação das acções e respectivocronograma;

c) Historial/Caracterização das entidadescertificadas que promoverão às acções deformação e informação;

d) Manuais e textos de apoio, bem como aindicação de outros recursos didácticos daacção, como sejam o material audiovisualutilizado;

e) Indicação dos formadores ou oradores queintervêm na acção, incluindo os contratos deprestação de serviços celebrados e oscertificados de aptidão profissional,conforme exigido na legislação aplicável;

f) Ficha de inscrição dos participantes,informação sobre o processo de selecção,programa da acção com a indicação do locale horário em que se realiza a acção, osdireitos e deveres do participante assim osseguros de acidentes pessoais, se existentes;

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27 de Setembro de 2011 S - 15INúmero 107

g) Sumários das sessões formativas, relatóriosde visitas e outras actividades formativas enão formativas, devidamente validadas pelosformadores ou outros técnicos responsáveispela sua execução;

h) Fichas de registo ou folhas de presença departicipantes e formadores;

i) Provas, testes e relatórios de trabalhosrealizados, assim como, pautas e outrosdocumentos que evidenciem oaproveitamento e a classificação dosparticipantes;

j) Avaliação de reacção dos participantes àacção, ao desempenho dos formadores e,ainda, à organização;

k) Relatórios, actas de reuniões e outrosdocumentos relativos ao funcionamento daacção;

l) Outros elementos que constituam a evidênciada realização de acções de carácter nãoformativo;

m) Originais de toda a publicidade e informaçãoproduzida para a divulgação das acções;

n) Eventuais desistências e/ou faltas(participantes ou formadores) e respectivajustificação.

2. O processo técnico-pedagógico deve estar sempreactualizado e disponível no local onde decorrem asacções devendo, posteriormente, ser arquivado noprocesso técnico da operação;

3. Sempre que solicitado pelo GAL, pela Autoridade deGestão e/ou pelos organismos de controlo, asentidades beneficiárias devem proceder à entrega doprocesso técnico-pedagógico, sem prejuízo daconfidencialidade exigível.

4. Quando o processo técnico-pedagógico fororganizado por uma entidade formadora contratada,esta deve garantir o cumprimento do previsto nonúmero anterior.

Anexo II da Portaria n.º 4-A/2011, de 7 de FevereiroNíveis de Formação

(a que se refere a aliena a) do n.º 1 do artigo 11.º e nos termos da Portaria n.º 782/2009, de 23 de Julho)

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16 - S 27 de Setembro de 2011INúmero 107

Anexo II da Portaria n.º 4-A/2011, de 7 de Fevereiro (cont.)Níveis de Formação

(a que se refere a aliena a) do n.º 1 do artigo 11.º e nos termos da Portaria n.º 782/2009, de 23 de Julho)

comportamento àscircunstâncias parafins da resolução deproblemas.

Rever

seu

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27 de Setembro de 2011 S - 17INúmero 107

Anexo II da Portaria n.º 4-A/2011, de 7 de Fevereiro (cont.)Níveis de Formação

(a que se refere a aliena a) do n.º 1 do artigo 11.º e nos termos da Portaria n.º 782/2009, de 23 de Julho)

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18 - S 27 de Setembro de 2011INúmero 107

Para efeitos do presente Anexo, entende -se por:a) «Conhecimento» o acervo de factos, princípios, teorias e práticas relacionados com um domínio de

estudos ou de actividade profissional;b) «Aptidão» a capacidade de aplicar o conhecimento e utilizar os recursos adquiridos para concluir

tarefas e solucionar problemas. Pode ser cognitiva (utilização de pensamento lógico, intuitivo ecriativo) e prática (implicando destreza manual e o recurso a métodos, materiais, ferramentas einstrumentos);

c) «Atitude» a capacidade para desenvolver tarefas e resolver problemas de maior ou menor grau decomplexidade e com diferentes graus de autonomia e responsabilidade.

Anexo II da Portaria n.º 4-A/2011, de 7 de Fevereiro (cont.)Níveis de Formação

(a que se refere a aliena a) do n.º 1 do artigo 11.º e nos termos da Portaria n.º 782/2009, de 23 de Julho)

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20 - S 27 de Setembro de 2011INúmero 107

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Toda a correspondência relativa a anúncios e a assinaturas do Jornal Oficial deve ser dirigida à Direcção

Regional da Administração da Justiça.

Os preços por lauda ou por fracção de lauda de anúncio são os seguintes:Uma lauda . . . . . . . . . . . . . . . . 15,91 cada 15,91;Duas laudas . . . . . . . . . . . . . . . 17,34 cada 34,68;Três laudas . . . . . . . . . . . . . . . 28,66 cada 85,98;Quatro laudas . . . . . . . . . . . . . . 30,56 cada 122,24;Cinco laudas . . . . . . . . . . . . . . 31,74 cada 158,70;Seis ou mais laudas . . . . . . . . . 38,56 cada 231,36

A estes valores acresce o imposto devido.

Números e Suplementos - Preço por página 0,29

Anual SemestralUma Série . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,66 13,75;Duas Séries . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,38 26,28;Três Séries . . . . . . . . . . . . . . . . . 63,78 31,95;Completa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74,98 37,19.

Aestes valores acrescem os portes de correio, (Portaria n.º 1/2006, de 13 de Janeiro) e o imposto devido.

Divisão do Jornal Oficial

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Número 181952/02

Preço deste número: 6,03 (IVA incluído)