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Segunda-feira, 15 de Fevereiro de 2010 II Série Número 29 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Suplemento Sumário SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS Regulamento Interno do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, E.P.E.

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Segunda-feira, 15 de Fevereiro de 2010

IISérie

Número 29

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

JORNAL OFICIAL

Suplemento

Sumário

SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAISRegulamento Interno do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, E.P.E.

SECRETARIAREGIONALDOS ASSUNTOSSOCIAIS

REGULAMENTO INTERNO DO SERVIÇO DE SAÚDE DAREGIÃOAUTÓNOMADAMADEIRA, E.P.E.

Artigo 1.ºAlteração ao Regulamento Interno do Serviço de Saúde da

Região Autónoma da Madeira, E.P.E.

São alterados os artigos 4.º, 21.º, 31.º a 36.º, 38.º, 46.º,47.º, 52.º a 59.º, 62.º e 65.º, agora 61.º e 64.ºrespectivamente, do Regulamento Interno do Serviço deSaúde da Região Autónoma da Madeira, E.P.E., publicado noJornal Oficial da Região Autónoma da Madeira, E.P.E., de 24de Dezembro de 2008, e rectificado pela Declaração deRectificação de 23 de Fevereiro de 2009, publicada no JornalOficial da Região Autónoma da Madeira, E.P.E., de 26 deFevereiro de 2009, que passam a ter a seguinte redacção:

“Artigo 4.ºEstabelecimentos

São estabelecimentos do SESARAM, E.P.E.:a) O Hospital Dr. Nélio Mendonça;b) ..............................................................................;c) ..............................................................................;d) ..............................................................................;e) ...............................................................................

Artigo 21.ºEnfermeiro-director

1. ...................................................................................

2. ...................................................................................a) .....................................................................;b) .....................................................................;c) .....................................................................;d) .....................................................................;e) .....................................................................;f) .....................................................................;g) .....................................................................;h) .....................................................................;i) ......................................................................

3. ................................................................................

4. ................................................................................

5. Por deliberação do conselho de administração e sobproposta do enfermeiro-director, poderão sernomeados, em regime de comissão de serviço, nostermos do n.º 1 do artigo 35.º dos seus Estatutos,aprovados pelo Decreto Legislativo Regional n.º 9/2003/M, de 27 de Maio, alterado pelo DecretoLegislativo Regional n.º 23/2008/M, de 23 de Junho,pelo período de três anos, adjuntos do enfermeiro--director, num número máximo de seis, de entreenfermeiros com perfil adequado.

6. ................................................................................

Artigo 31.ºEstrutura

1. A estrutura dos cuidados de saúde primários integraagrupamentos de centros de saúde e a Unidade de

Saúde Dr. Francisco Rodrigues Jardim (PortoSanto), tendo como missão a garantia de prestaçãode cuidados de saúde à população de determinadaárea geográfica.

2. ..................................................................................:a) ......................................................................:

I. .......................................................;II. .......................................................;III. .......................................................;IV. .......................................................;V. .......................................................;

b) ......................................................................:I. .......................................................;II. .......................................................;III. .......................................................;IV. .......................................................;V. .......................................................;VI. .......................................................;

c) ......................................................................:I. .......................................................;II. .......................................................;III. .......................................................;

3. ...................................................................................

4. ...................................................................................

5. O funcionamento e competências dos agrupamentosde centros de saúde, constarão de regulamentopróprio a aprovar pelo conselho de administração.

6. A Unidade de Saúde Dr. Francisco Rodrigues Jardimé uma estrutura de prestação de cuidados de saúdepersonalizados à população do Porto Santo,cabendo-lhe garantir a acessibilidade, a globalidade,a qualidade e a continuidade dos cuidados primários,serviço de urgência e internamento, bem comoassegurar a realização de consultas de especialidadehospitalar, de sessões de hemodiálise, tratamentos desaúde oral, meios complementares de diagnóstico eoutros serviços técnicos.

7. A Unidade de Saúde Dr. Francisco Rodrigues Jardimconstitui um centro de responsabilidade, cujaorganização, funcionamento e competências serãodefinidos em regulamento próprio a aprovar, nostermos definidos no artigo 27.º.

8. Todos os profissionais, sem prejuízo da autonomia edirecção técnica conferidas por lei e pelo presenteRegulamento, ficam integrados na direcção deagrupamento ou na unidade de saúde Dr. FranciscoRodrigues Jardim, dependendo hierarquicamente dorespectivo responsável.

Artigo 32.ºDirector de agrupamento de centros de saúde

1. ...................................................................................

2. ...................................................................................

3. O director de agrupamento é coadjuvado por doisadjuntos, um médico e um enfermeiro, este an o m e a r, por inerência de funções, de entre osadjuntos do enfermeiro-director.

4. ...................................................................................

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5. ...................................................................................

6. ...................................................................................

7. Os médicos adjuntos auferem a remuneraçãoequiparada à estabelecida no artigo 44.º, n.º 1 alíneab) do diploma a que se refere o número anterior.

Artigo 33.ºDirector da unidade de saúde

Dr. Francisco Rodrigues Jardim

1. O director da unidade de saúde Dr. FranciscoRodrigues Jardim é designado pelo conselho deadministração, sob proposta do director clínico, deentre médicos com perfil e competência técnica, domapa de pessoal do SESARAM, E.P.E., nos termosdo n.º 3 do artigo 28.º deste Regulamento.

2. O director da unidade de saúde Dr. FranciscoRodrigues Jardim, aufere a remuneração equiparadaà estabelecida no artigo 44.º, n.º 1, al. b) do Decreto--lei n.º 73/90, de 6 de Março.

3. O director da unidade de saúde Dr. FranciscoRodrigues Jardim é substituído, nas suas faltas eimpedimentos, por um médico por si indicado.

Artigo 34.ºUnidades de apoio geral

1. A unidade de saúde Dr. Francisco Rodrigues Jardime os agrupamentos de centros de saúde integramunidades de apoio geral, às quais compete prestarapoio à gestão, nas áreas não assistenciais.

2. ...................................................................................

3. ...................................................................................

4. As unidades de apoio geral actuam na dependênciahierárquica directa do director da unidade de saúdeDr. Francisco Rodrigues Jardim ou do director deagrupamento, e articulam a sua acção com osserviços de apoio à gestão e logística do SESARAM,E.P.E..

Artigo 35.ºGestão dos serviços de enfermagem dos

centros de saúde

Os serviços de enfermagem dos centros de saúde e daunidade de saúde Dr. Francisco Rodrigues Jardim, sãodirigidos por enfermeiros, nomeados pelo Conselho deAdministração, sob proposta do enfermeiro-director, nostermos e com as competências que decorrem do regime legalda carreira de enfermagem.

Artigo 36.ºHospital Central do Funchal

1. Os cuidados de saúde hospitalares são prestados noHospital Central do Funchal, adiante designado porH C F, constituído pelos hospitais Dr. NélioMendonça e dos Marmeleiros, e que actua nosdomínios da prestação de cuidados assistenciaisdiferenciados, da formação pré, pós-graduada econtínua, e da investigação.

2. ...................................................................................

3. ...................................................................................

Artigo 38.ºDepartamentos, serviços e unidades funcionais

1. ..................................................................................:a) ......................................................................:

I. .......................................................;II. .......................................................;III. .........................................................

b) ......................................................................:I. .......................................................;

c) Serviço de Pediatria, o qual integra:I. Unidade de Desenvolvimento da

Criança;II. Unidade de Neonatologia;III. Unidade de Cirurgia Pediátrica;IV. Unidade de Neuropediatria.

d) ......................................................................:I. .......................................................;II. .......................................................;III. .........................................................

e) ......................................................................;f) ......................................................................;g) ......................................................................:

I. .......................................................;II. .......................................................;

h) ......................................................................;I. .......................................................;

i) Serviço de Cardiologia Médico-cirúrgica, oqual integra:I. Unidade de Cardiologia;II. Unidade de Cirurgia Cardiotorácica;III. Unidade de Cardiologia Pediátrica;IV. Unidade de Investigação.

j) ......................................................................;l) ......................................................................;m) ......................................................................;n) Serviço de Neurocirurgia, o qual integra:

I. Unidade de Patologia da Coluna.o) ......................................................................:

I. .........................................................p) ......................................................................;q) ......................................................................:

I. .........................................................r) ......................................................................;s) ......................................................................:

I. .........................................................t) ......................................................................:

I. .......................................................;u) ......................................................................;v) ......................................................................:

I. .......................................................;x) Departamento de Imagiologia, o qual

integra:I. Serviço de Radiologia; II. Serviço de Neuroradiologia;III. Unidade de Radioterapia;IV. Unidade de Medicina Nuclear

z) ......................................................................:aa) ......................................................................:

I. .......................................................;bb) ......................................................................;cc) ......................................................................;dd) ......................................................................;ee) ......................................................................:

15 de Fevereiro de 2010 S - 3IINúmero 29

I. .......................................................;II. .......................................................;III. .......................................................;IV. .......................................................;V. .......................................................;VI. ........................................................

ff) .....................................................................:a) ........................................................

2. ................................................................................

3. ................................................................................

4. ................................................................................

5. ................................................................................

6. ................................................................................

7. ................................................................................

8. ................................................................................

9. O serviço de urgência funciona de acordo com omodelo de triagem de Manchester, e integra aurgência pediátrica, com atendimento a menores até16 anos, inclusive, e a urgência de adultos.

10. No serviço de urgência, é reconhecido e garantido atodo o cidadão admitido o direito de acom-panhamento por uma segunda pessoa, nos termos dodisposto na Lei n.º 33/2009, de 14 de Julho.

Artigo 46.ºGestão dos serviços de enfermagem do

Hospital Central do Funchal

Os serviços de enfermagem do Hospital Central doFunchal são dirigidos por enfermeiros, nomeados peloConselho de Administração, sob proposta do enfermeiro-d i r e c t o r, nos termos do regime legal da carreira deenfermagem.

Artigo 47.ºServiços

1. São serviços de apoio à gestão e logística doSESARAM, E.P.E.:a) Departamento de apoio ao doente, que

integra:I. Serviço de encaminhamento de

doentes e apoio social, que integra:i. Unidade de apoio social;ii. Gabinete de atendimento e

apoio ao utente.II. Serviço de gestão de doentes e

estatística, que integra:i. Unidade de admissão de

doentes;ii. Unidade de pré-facturação e

estatística.III. Serviço de gestão hoteleira, que

integra:i. Unidade de alimentação; ii. Unidade de hotelaria.

b) Departamento de recursos humanos, queintegra:I. .......................................................:

i. ..............................................;ii. ...............................................

II. Serviço de formação edesenvolvimento.

c) Departamento de contratação pública,farmácia e assuntos jurídicos, que integra:I. Serviço de aprovisionamento, que

integra:i. Unidade de aquisições;ii. Unidade de planeamento e

armazéns.II. Serviço farmacêutico, que integra:

i. Unidade de gestão edistribuição;

ii. Unidade de farmacotecnia einformação.

III. Serviço jurídico, que integra:i. Unidade de contencioso.

d) Departamento de instalações eequipamentos, que integra:I. .......................................................;II. .......................................................:

i. ...............................................e) Departamento financeiro e de tecnologias de

informação, que integra:I. Serviço de gestão financeira, que

integra:i. Unidade de contabilidade e

gestão financeira;ii. Unidade de controlo e

contabilização de facturas.II. Serviço de tecnologias e sistemas de

informação, que integra:i. Unidade de infra-estruturas

tecnológicas;ii. Unidade de desenvolvimento

de sistemas de informação.f) Serviço de saúde ocupacional, que integra:

i. Unidade de segurança e higiene notrabalho;

ii. Unidade de psicologiaorganizacional.

g) Serviço de assuntos gerais, que integra: i. Secretaria–geral;ii. Bibliotecas;iii. Arquivo geral.

2. Os serviços farmacêutico e de saúdeocupacional articulam a sua acção técnicadirectamente com o director clínico.

3. Os departamentos e serviços podem integrarsubunidades a aprovar pelo conselho deadministração, sob proposta do director dedepartamento ou de serviço.

4. A o rganização e o funcionamento dosdepartamentos, serviços e unidades sãodefinidas em regulamentos próprios, aaprovar pelo conselho de administração.

Artigo 52.ºDepartamento de apoio ao doente

1. Ao departamento de apoio ao doente, compete,nomeadamente:a) ......................................................................;b) Garantir a correcta execução dos

procedimentos administrativos referentes ao

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percurso do utente no âmbito das atribuiçõesdo SESARAM, E.P.E.;

c) Planificar e controlar as actividades deencaminhamento e acolhimento de doentes,articulando-os com os demais serviços doSESARAM, E.P.E.;

d) ......................................................................;e) Garantir o desenvolvimento das actividades

de logística interna, nomeadamente, centraistelefónicas, casas mortuárias e central deespólio;

f) ......................................................................;g) Promover a aplicação das regras de

facturação previstas no contrato-programa,nas portarias de facturação a subsistemas, emestreita articulação com os demais serviçosde apoio à gestão e logística;

h) Assegurar a gestão do gabinete deatendimento e apoio ao utente, promovendoa satisfação dos direitos e necessidades dosutentes;

i) Garantir a organização e manutenção dosistema de arquivo clínico;

j) Planificar e controlar as actividadeshoteleiras do SESARAM, E.P.E.;

l) Garantir a produção estatística doSESARAM, E.P.E. e o tratamento de toda ainformação, assim como a elaboração eprodução dos respectivos mapas;

m) Outras competências que lhe foremcometidas pelo conselho de administração.

2. Sem prejuízo do disposto no n.º 6 do artigo 31.º desteRegulamento, os técnicos superiores de serviçosocial colocados nos agrupamentos de centros desaúde e na unidade de saúde Dr. Francisco RodriguesJardim mantêm a dependência técnica e funcional dodirector do serviço de encaminhamento de doentes eapoio social e do director do departamento de apoioao doente, em articulação com os directores doagrupamento ou da unidade de saúde Dr. FranciscoRodrigues Jardim.

Artigo 53.ºDepartamento de recursos humanos

1. ...............................................................................:a) Participar na definição da política de

recursos humanos do SESARAM, E.P.E. eassegurar a sua execução;

b) Definir os procedimentos relativos à gestão eadministração de recursos humanos;

c) Garantir a correcta execução dosprocedimentos relativos à atribuição deremunerações, suplementos, subsídios edemais abonos;

d) Planificar a estratégia de formação edesenvolvimento dos recursos humanos doSESARAM, E.P.E., e assegurar a suaexecução;

e) Outras competências que lhe foremcometidas pelo conselho de administração.

2. .................................................................................

Artigo 54.ºDepartamento de contratação pública,

farmácia e assuntos jurídicos

Ao departamento de contratação pública, farmácia eassuntos jurídicos, compete, nomeadamente:

a) ...............................................................................;b) ...............................................................................;c) ...............................................................................;d) ................................................................................

Artigo 55.ºDepartamento de instalações e equipamentos

1. Ao departamento de instalações e equipamentos,compete, nomeadamente:a) ......................................................................;b) ......................................................................;c) ......................................................................;d) ......................................................................;e) ......................................................................;f) ......................................................................;g) ......................................................................;h) ......................................................................;i) .......................................................................

2. .................................................................................

3. .................................................................................

Artigo 56.ºDepartamento financeiro e de tecnologias

de informação

1. Ao departamento financeiro e de tecnologias deinformação, compete, nomeadamente:a) Participar na definição da política de gestão

financeira do SESARAM, E.P.E., e assegurara sua execução;

b) Preparar e monitorizar o contrato-programa,os projectos do plano de investimento e orelatório de actividades assim como, elaboraro orçamento e as contas do SESARAM,E.P.E, em colaboração com os directores dedepartamento ou de serviço;

c) Desenvolver e manter os sistemas etecnologias de informação, de acordo com asnecessidades do SESARAM, E.P.E.;

d) Gerir o sistema de telecomunicações doSESARAM, E.P.E.;

e) Outras competências que lhe foremcometidas pelo conselho de administração.

2. O departamento financeiro e tecnologias deinformação dispõe de um técnico oficial de contas,com as competências que decorrem da lei, a designarpelo conselho de administração nos termos do n.º 3do artigo 28.º deste Regulamento

3. O técnico oficial de contas referido no númeroanterior, é equiparado, para efeitos remuneratórios,incluindo as despesas de representação, ao cargo dedirecção intermédia de 2.º grau, do Estatuto dopessoal dirigente dos serviços e organismos daadministração central, local e regional do Estado.

4. Em alternativa ao disposto nos números anteriores, oconselho de administração poderá recorrer àcontratação externa de serviços de técnico oficial decontas.

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Artigo 57.ºServiço de saúde ocupacional

1. Ao serviço de saúde ocupacional, compete,nomeadamente:a) Promover a saúde nos locais de trabalho e a

prevenção de acidentes e incidentes detrabalho e de doenças profissionais, tendopor base a identificação e avaliação dosriscos profissionais nos vários locais detrabalho;

b) Registar e acompanhar os acidentes emserviço;

c) Estabelecer e promover a manutenção dascondições de trabalho que assegurem aintegridade física e mental dos trabalhadores;

d) Identificar e avaliar as situações de risco nosdiferentes locais de trabalho, através davigilância do ambiente e das práticas detrabalho que podem afectar os profissionais;

e) Fornecer informação aos serviços sobre aorganização e o planeamento do trabalho,incluindo o desenho dos locais de trabalho, aavaliação e escolha do equipamento e assubstâncias utilizadas;

f) Promover o aconselhamento, treino,informação e educação sobre a saúde ocupa-cional, segurança e higiene, aos trabalha-dores do SESARAM, E.P.E.;

g) Efectuar a avaliação clínica periódica, deacordo com a lei em vigor, com a finalidadede garantir a aptidão do profissional para odesenvolvimento das suas funções.

h) Outras competências que lhe foremcometidas pelo conselho de administração.

2. O serviço de saúde ocupacional é dirigido por umprofissional recrutado com habilitação e qualificaçãoespecíficas, legalmente reconhecidas, nos domíniosda medicina do trabalho, nos termos do artigo 49.ºdeste Regulamento.

Artigo 58.ºServiços

São serviços de apoio directo ao conselho deadministração:

a) Controller;b) Auditor interno;c) Gabinete de comunicação;d) Gabinete de qualidade;e) Secretariado do conselho de administração;

Artigo 59.ºController

1. .......................................................................................

2. .....................................................................................:a) ......................................................................;b) ......................................................................;c) ......................................................................;d) ......................................................................;e) .......................................................................f) .......................................................................

3. O controller é nomeado em comissão de serviço, e éequiparado, para efeitos remuneratórios, a

coordenador de unidade nos termos do n.º 2doartigo.º 50.º.

Artigo 61.ºGabinete de comunicação

1. Ao gabinete de comunicação, compete,nomeadamente: a) ......................................................................;b) ......................................................................;c) ......................................................................;d) Criar e dinamizar o site e a Intranet do

SESARAM, E.P.E.;e) Publicar a newsletter da Instituição desig-

nada como “Talento”, de forma a aumentar acoesão interna do SESARAM, E.P.E. e aliteracia em saúde da população da RegiãoAutónoma da Madeira;

f) Assessorar e coordenar com os profissionaisde saúde e respectivos serviços a divulgaçãoe promoção de eventos de notório interessepúblico;

g) Promover a edição de documentos einformação pública do SESARAM, E.P.E;

h) Desenvolver as relações institucionais e oprotocolo com as entidades públicas,privadas e sem fins lucrativos da região,nomeadamente através de eventos eactividades culturais, que contribuam para ahumanização dos serviços;

i) Criar e manter actualizados placards infor-mativos, localizados em locais estratégicos,sobre assuntos e decisões relevantes e quedigam respeito quer aos profissionais queraos utentes;

j) Outras competências que lhe sejam come-tidas pelo conselho de administração.

2. O gabinete de comunicação é dirigido por umcoordenador de subunidade, que é equiparado paraefeitos remuneratórios à categoria subsistente de chefede departamento, nos termos do regime jurídico dostrabalhadores que exercem funções públicas.

Artigo 64.ºRecursos humanos

1. .................................................................................

2. .................................................................................

3. .................................................................................

4. .................................................................................

5. Por deliberação do Conselho de Administração esempre que tal se justifique, poderá ser concedidaisenção de horário de trabalho, ao pessoal que exercefunções em regime de comissão de serviço, nostermos do Código de Trabalho.”

Artigo 2.ºAditamento ao Regulamento Interno do Serviço de Saúde

da Região Autónoma da Madeira, E.P.E.

Ao Regulamento Interno do Serviço de Saúde da RegiãoAutónoma da Madeira, E.P.E. é aditado o artigo 57.º-A, coma seguinte redacção:

6 - S 15 de Fevereiro de 2010IINúmero 29

“Artigo 57.º-AServiço de Assuntos Gerais

Ao serviço de assuntos gerais, compete, nomeadamente:a) Assegurar a execução de expediente geral do

SESARAM, E.P.E.b) Executar o registo e arquivo da documentação afecta

ao conselho de administração;c) Gerir a reprografia do SESARAM, E.P.E.;d) Gerir as bibliotecas e o arquivo geral da instituição.”

Artigo 3.º

São renumerados os artigos seguintes do RegulamentoInterno do Serviço de Saúde da Região Autónoma daMadeira, E.P.E.: artigos 63.º e 64.º passam a 62.º e 63.º, osartigos 66.º a 73.º passam a 65.º a 72.º.

Artigo 4.ºRepublicação

O Regulamento Interno do Serviço de Saúde da RegiãoAutónoma da Madeira, E.P.E. com as decorrentes alteraçõesda presente deliberação, é republicado em anexo.

Artigo 5.ºEntrada em vigor

As alterações ao Regulamento Interno do Serviço deSaúde da Região Autónoma da Madeira, E.P.E. entram emvigor no dia imediato ao da sua publicação no Jornal Oficialda Região Autónoma da Madeira.

ANEXO

Regulamento Interno do Serviço de Saúde da RegiãoAutónoma da Madeira, E.P.E.

CAPÍTULO IDisposições gerais

Artigo 1.ºNatureza e regime jurídico

1. O Serviço de Saúde da Região Autónoma daMadeira, E.P.E., adiante designado por SESARAM,E.P.E., é uma pessoa colectiva de direito público, denatureza empresarial, dotada de autonomiaadministrativa, financeira e patrimonial, nos termosdo Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de Dezembro,alterado pelo Decreto-Lei n.º 300/2007, de 23 deAgosto.

2. O SESARAM, E.P.E. tem sede na Avenida Luís deCamões, n.º 57, freguesia de São Pedro, concelho doFunchal, podendo a sua localização ser alterada pordeliberação do conselho de administração.

3. O SESARAM, E.P.E. rege-se pelo regime jurídicoaplicável às entidades públicas empresariais, com asespecificidades constantes do Decreto LegislativoRegional n.º 9/2003/M, de 27 de Maio, alterado peloDecreto Legislativo Regional n.º 23/2008/M, de 23de Junho, e dos seus regulamentos internos, bemcomo das normas em vigor para o Serviço Regionalde Saúde, que não contrariem as normas neleprevistas.

Artigo 2.ºVisão e missão

1. O SESARAM, E.P.E. tem como visão, alcançar umaelevada promoção e protecção da saúde das pessoase populações, tida como importante factor da suaprosperidade, através de um atendimento dequalidade, em tempo útil, com eficiência ehumanidade no quadro dos recursos disponíveis edas capacidades instaladas.

2. O SESARAM, E.P.E. tem como missão:a) prestar cuidados de saúde aos beneficiários

do Serviço Regional de Saúde e aosbeneficiários dos subsistemas de saúde, oude entidades externas que com aquelecontratem tais cuidados e a todos os cidadãosem geral, de forma integrada, através de umarede de serviços de fácil acesso, com umaeficiência técnica e social de elevado nívelque permita a obtenção de ganhos em saúde;

b) desenvolver actividades de investigação eformação, tanto nos seus serviços, como emunidades específicas;

c) garantir o apoio técnico e logístico aodesenvolvimento dos programas de saúde deâmbito regional, promovidos pelo Institutode Administração da Saúde e A s s u n t o sSociais, IP-RAM.

3. A intervenção do SESARAM, E.P.E. na Rede deCuidados Continuados Integrados da RegiãoAutónoma da Madeira (REDE), seguirá odeterminado na legislação regional aplicável.

Artigo 3.ºAtribuições

São atribuições do SESARAM, E.P.E., a prestação decuidados de saúde a todos os cidadãos no âmbito dasresponsabilidades e capacidades dos serviços que ointegram, dando execução às definições da política de saúdea nível regional e aos planos estratégicos superiormenteaprovados, a desenvolver através de contratos-programa, emarticulação com as atribuições do Instituto de Administraçãoda Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM.

Artigo 4.ºEstabelecimentos

São estabelecimentos do SESARAM, E.P.E.:a) O Hospital Dr. Nélio Mendonça;b) O Hospital dos Marmeleiros;c) O Centro Dr. Agostinho Cardoso;d) A unidade de tratamento da toxicodependência

(actual Centro de Santiago); e) Os centros de saúde locais e concelhios.

Capítulo IIDos utentes

Artigo 5.ºPrincípios

1. O SESARAM, E.P.E. rege-se pelos princípios dauniversalidade do acesso e da centralidade do utente,respondendo dentro do possível às suas necessidadese preferências.

15 de Fevereiro de 2010 S - 7IINúmero 29

2. Os utentes do SESARAM, E.P.E. são o centro daactividade da instituição, devendo esta promoverinformação sobre os seus direitos e deveres eliteracia em saúde, em iniciativas que facilitem o seuacesso e acolhimento.

Artigo 6.ºEstatuto dos utentes

1. São direitos do utente, nomeadamente:a) escolher, no âmbito do sistema de saúde e na

medida dos recursos existentes e de acordocom as regras de organização, o serviço e osprofissionais de saúde;

b) decidir receber ou recusar a prestação decuidados que lhe é proposta, salvodisposição especial da lei;

c) ser tratado pelos meios adequados,humanamente e com prontidão, correcçãotécnica, privacidade e respeito;

d) ter rigorosamente respeitada aconfidencialidade sobre os dados pessoaisrevelados;

e) ser informado sobre a sua situação, asalternativas possíveis de tratamento e aevolução provável do seu estado;

f) receber, se o desejar, assistência religiosa; g) reclamar e fazer queixa sobre a forma como

é tratado e, se for caso disso, receberindemnização por prejuízos sofridos;

h) constituir entidades que o representem edefendam os seus interesses;

i) constituir entidades que colaborem com osistema de saúde, nomeadamente sob aforma de associações para a promoção edefesa da saúde ou de grupos de amigos deestabelecimentos de saúde;

j) outros que lhe sejam conferidos por lei.

2. Constituem deveres do utente, nomeadamente: a) respeitar os direitos dos outros utentes; b) observar as regras sobre a organização e o

funcionamento dos serviços eestabelecimentos;

c) colaborar com os profissionais de saúde emrelação à sua própria situação;

d) utilizar os serviços de acordo com as regrasestabelecidas, e em respeito pelo património;

e) pagar os encargos que derivem da prestaçãode saúde, quando for caso disso;

f) outros que lhe sejam conferidos por lei.

3. Relativamente a menores e incapazes, aplica-se a leirelativa às condições em que os seus representanteslegais podem exercer os direitos que lhes cabem,designadamente o de recusarem a assistência, comobservância dos princípios constitucionalmentedefinidos.

Artigo 7.ºParticipação dos utentes

A participação dos utentes em estudos idóneos do grau desatisfação dos serviços, e nas demais formas previstas na leie no presente Regulamento, é elemento preponderante nadeterminação dos critérios de avaliação dos serviços doSESARAM, E.P.E..

Artigo 8.ºInformação clínica

1. A circulação dos doentes entre os diversos níveis decuidados de saúde, é sempre acompanhada danecessária informação clínica.

2. A alta hospitalar obriga a uma referenciação clínicaescrita para os níveis de cuidados que lhe devamsuceder.

3. O SESARAM, E.P.E. garantirá o integralcumprimento das normas legais de protecção dedados pessoais.

Artigo 9.ºAcesso ao serviço de urgência hospitalar

1. Com excepção das situações de emergência ereconhecida urgência, o acesso ao Serviço deU rgência Hospitalar deve ser feito através dereferência médica.

2. Fora das situações a que se refere o número anterior,deve ser, sempre que possível, providenciada umaalternativa de atendimento, no âmbito doSESARAM, E.P.E..

CAPÍTULO IIIDos órgãos

SECÇÃO IDos órgãos em geral

Artigo 10.ºEnumeração

1. São órgãos do SESARAM, E.P.E.:a) O conselho de administração;b) O fiscal único;c) O director clínico;d) O enfermeiro-director.

2. O conselho de administração é coadjuvado porcomissões de apoio técnico, cujos mandatos cessarãocom o desse órgão.

SECÇÃO IIDo conselho de administração

Artigo 11.ºComposição e mandato

1. O conselho de administração é composto por umpresidente e dois vogais, nomeados por resolução doConselho do Governo Regional.

2. O mandato dos membros do conselho deadministração tem a duração de três anos, sendorenovável por iguais períodos, permanecendo emexercício de funções até efectiva substituição.

3. O mandato do conselho de administração cessa pormudança do Governo, não conferindo o direito aqualquer indemnização.

8 - S 15 de Fevereiro de 2010IINúmero 29

Artigo 12.ºCompetências

1. Sem prejuízo dos poderes de tutela esuperintendência, compete ao conselho deadministração garantir o cumprimento do objecto doSESARAM, E.P.E., bem como o exercício de todosos poderes de gestão que não estejam reservados aoutros órgãos, e em especial:a) Propor os planos de acção anuais e

plurianuais e respectivos orçamentos eassegurar a respectiva execução;

b) Celebrar contratos-programa, externos einternos;

c) Definir as linhas de orientação a que devemobedecer a organização e o funcionamentodo SESARAM, E.P.E., nas áreas clínicas enão clínicas, propondo a criação de novosserviços, a sua extinção ou modificação;

d) Decidir sobre a admissão e gestão dopessoal;

e) Apresentar os documentos de prestação decontas, nos termos da lei;

f) Autorizar a realização de trabalhoextraordinário e de prevenção dostrabalhadores do SESARAM, E.P. E . ,independentemente do seu estatuto, bemcomo autorizar o respectivo pagamento;

g) Designar o pessoal para cargos de direcção echefia;

h) Aprovar o regulamento disciplinar dostrabalhadores e as condições de prestação edisciplina do trabalho;

i) Aprovar e submeter a homologação doSecretário Regional dos Assuntos Sociais osregulamentos internos e fazer cumprir asdisposições legais e regulamentaresaplicáveis;

j) Decidir sobre a realização de ensaios clínicose terapêuticos, ouvida a comissão de ética,sem prejuízo das disposições legaisaplicáveis;

l) Acompanhar e avaliar sistematicamente aactividade desenvolvida pelos serviços doSESARAM, E.P.E., designadamenteresponsabilizando os diferentes sectores pelautilização dos meios postos à sua disposiçãoe pelos resultados atingidos, nomeadamenteem termos da qualidade dos serviçosprestados;

m) Tomar conhecimento e determinar asmedidas adequadas sobre as queixas ereclamações apresentadas pelos utentes,atender às suas petições e sugestões, bemcomo divulgar registos de reconhecimentoapresentados pelos utentes;

n) Autorizar a aplicação de todas asmodalidades de regimes de trabalholegalmente admissíveis;

o) Exercer a competência em matériadisciplinar prevista na lei;

p) Acompanhar a execução do orçamento,aplicando as medidas destinadas a corrigir osdesvios em relação às previsões realizadas;

q) Assegurar a regularidade da cobrança dasdívidas e autorizar a realização e opagamento das despesas do SESARAM,E.P.E.;

r) Promover a cobrança das receitas e taxasprovenientes da sua actividade;

s) Tomar as providências necessárias àinventariação e conservação do patrimónioafecto ao desenvolvimento da sua actividadee autorizar as despesas inerentes, previstasno plano de investimentos.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior e emnormas especiais, o conselho de administraçãodetém ainda as competências legalmente atribuídasaos titulares dos cargos de direcção superior de 1.ºgrau da administração regional autónomarelativamente aos funcionários e agentes em regimede direito público.

3. O conselho de administração pode delegar as suascompetências nos seus membros ou demais pessoalde direcção, definindo em acta os limites e ascondições do seu exercício.

Artigo 13.ºFuncionamento do conselho de administração

1. O conselho de administração reúne, pelo menos,semanalmente e ainda, sempre que convocado pelopresidente ou por solicitação de dois dos seusmembros ou do fiscal único.

2. As regras de funcionamento do conselho deadministração são fixadas por este em regulamentopróprio.

3. Das reuniões do conselho de administração devemser lavradas actas, a aprovar na reunião seguinte.

4. O SESARAM, E.P.E., obriga-se pela assinatura, comindicação da qualidade, de dois membros doconselho de administração ou de quem estejalegitimado para o efeito, nos termos do n.º 3 doartigo 12.º deste Regulamento.

Artigo 14.ºDemissão

1. Os membros do conselho de administração podemser demitidos, nos termos da lei, quando lhes sejaindividualmente imputável uma das seguintessituações:a) A avaliação do desempenho seja negativa,

nos termos da lei;b) A violação grave, por acção ou omissão, da

lei ou dos estatutos do SESARAM, E.P.E.;c) A violação das regras sobre incompa-

tibilidades e impedimentos;d) A violação do dever de sigilo profissional.

2. A demissão requer audiência prévia do membro doconselho de administração, é devidamente funda-mentada e implica a cessação do mandato, nãohavendo lugar a qualquer indemnização pelacessação de funções.

3. Os membros do conselho de administração podemtambém ser demitidos, a todo o tempo, nos termos dalei, independentemente dos fundamentos a que serefere o n.º 1.

15 de Fevereiro de 2010 S - 9IINúmero 29

4. A demissão nos termos do número anterior confereao gestor o direito a uma indemnização corres-pondente ao vencimento de base que auferiria atéfinal do respectivo mandato, com o limite de um ano,à qual será deduzida o montante do vencimento dolugar de origem que aquele tenha direito a reocupar,nos termos da lei.

Artigo 15.ºDissolução e renúncia

1. O conselho de administração pode ser dissolvido,nos termos da lei, nos seguintes casos:a) Grave violação, por acção ou omissão, da lei

ou dos estatutos do SESARAM, E.P.E.;b) Desvio substancial entre os orçamentos e a

respectiva execução, quando não provocadopor razões alheias ao exercício das funçõespelos gestores;

c) Grave deterioração dos resultados daactividade, incluindo a qualidade dosserviços prestados, quando não provocadapor razões alheias ao exercício das funçõespelos seus membros.

2. A dissolução requer audiência prévia, pelo menos,do presidente do conselho de administração,devendo ser devidamente fundamentada e implica acessação do mandato de todos os membros doconselho de administração, não havendo lugar aqualquer indemnização pela cessação de funções.

3. O conselho de administração pode ainda ser dissol-vido, a todo o tempo, nos termos da lei, indepen-dentemente dos fundamentos a que se refere o n.º 1.

4. Nos casos previstos no número anterior, os membrosdo conselho de administração têm direito a umaindemnização, nos termos do n.º 4 do artigo anterior.

5. Os membros do conselho de administração podemainda renunciar ao cargo, nos termos da leicomercial.

Artigo 16.ºEstatuto dos membros do conselho de administração

1. Aos membros do conselho de administração aplica--se o estatuto de gestor público, sem prejuízo dodisposto no artigo 20.º do Estatuto do ServiçoNacional de Saúde.

2. A remuneração dos membros do conselho deadministração do SESARAM, E.P.E., é fixada pordespacho conjunto dos Secretários do Plano eFinanças e dos Assuntos Sociais.

Artigo 17.ºPresidente do conselho de administração

1. Compete ao presidente do conselho deadministração:a) Coordenar a actividade do conselho de

administração e dirigir as respectivasreuniões;

b) Garantir a correcta execução das delibe-rações do conselho de administração;

c) Submeter a aprovação ou a autorização dosmembros do Governo competentes todos osactos que delas careçam;

d) Representar o SESARAM, E.P.E., em juízo efora dele e em convenção arbitral, podendodesignar mandatários para o efeitoconstituídos;

e) Exercer as competências que lhe sejamdelegadas.

2. O presidente do conselho de administração ésubstituído nas suas faltas e impedimentos pelovogal por si designado.

SECÇÃO IIIDo fiscal único

Artigo 18.ºFiscal único

1. O fiscal único é o órgão responsável pelo controlo dalegalidade, da regularidade e da boa gestãofinanceira e patrimonial do SESARAM, E.P.E..

2. O fiscal único é nomeado por despacho conjunto dosSecretários Regionais do Plano e Finanças e dosAssuntos Sociais, obrigatoriamente de entrerevisores oficiais de contas ou sociedades derevisores oficias de contas, por um período de trêsanos, apenas renovável uma vez.

3. O fiscal único tem sempre um suplente, que éigualmente revisor oficial de contas ou sociedade derevisores oficiais de contas.

4. Cessando o mandato, o fiscal único mantém-se emexercício de funções até à nomeação do substituto.

5. A remuneração do fiscal único é fixada por despachoconjunto dos Secretários Regionais do Plano eFinanças e dos Assuntos Sociais.

6. Não pode ser designado fiscal único ou suplentequem for beneficiário de vantagens particulares dopróprio SESARAM, E.P.E., ou nele tenha exercidofunções de administração nos últimos três anos, nemos revisores oficiais de contas em relação aos quaisse verifiquem outras incompatibilidades previstas nalei.

Artigo 19.ºCompetências

1. O fiscal único tem as competências, os poderes e osdeveres estabelecidos na lei e no presente diploma.

2. Compete, em especial, ao fiscal único:a) Verificar a regularidade dos livros, registos

contabilísticos e documentos que lhe servemde suporte;

b) Dar parecer sobre o relatório de gestão doexercício e certificar as contas;

c) Acompanhar com regularidade a gestãoatravés de balancetes e mapas demons-trativos da execução orçamental;

d) Manter o conselho de administraçãoinformado sobre os resultados das verifi-cações e dos exames a que proceda;

10 - S 15 de Fevereiro de 2010IINúmero 29

e) Propor a realização de auditorias externas,quando tal se mostre necessário ouconveniente;

f) Pronunciar-se sobre qualquer outro assuntoem matéria de gestão económica e financeiraque seja submetido à sua consideração peloconselho de administração;

g) Dar parecer sobre a aquisição, arrendamento,alienação e oneração de bens imóveis;

h) Dar parecer sobre a realização de investi-mentos e a contracção de empréstimos;

i) Elaborar relatórios da sua acçãofiscalizadora, incluindo um relatório anualglobal;

j) Pronunciar-se sobre assuntos que lhe sejamsubmetidos pelo conselho de administração,pelo tribunal de contas e demais entidades,nos termos da lei;

l) Verificar se os critérios valorimétricosadoptados pelo SESARAM, E.P.E., con-duzem a uma correcta avaliação dopatrimónio e dos resultados.

SECÇÃO IVDo director clínico

Artigo 20.ºDirector clínico

1. O director clínico é designado por despacho doSecretário Regional dos Assuntos Sociais, sobproposta do presidente do conselho de administraçãodo SESARAM, E.P.E., em regime de comissão deserviço, nos termos do n.º 1 do artigo 35.º dos seusEstatutos, aprovados pelo Decreto LegislativoRegional n.º 9/2003/M, de 27 de Maio, alterado peloDecreto Legislativo Regional n.º 23/2008/M, de 23de Junho, por um período de três anos, de entremédicos que trabalhem nesta entidade públicaempresarial, de reconhecido mérito, experiênciaprofissional e perfil adequado.

2. Compete ao director clínico a direcção da produçãoclínica do SESARAM, E.P.E., que compreende acoordenação da assistência prestada aos doentes e aqualidade, correcção e prontidão dos cuidados desaúde prestados, designadamente:a) Coordenar a elaboração dos planos de acção

apresentados pelos vários serviços edepartamentos de acção médica a integrar noplano de acção global do SESARAM, E.P.E.;

b) Assegurar uma integração adequada daactividade clínica dos departamentos eserviços, designadamente através de umautilização não compartimentada da capa-cidade instalada;

c) Propor medidas necessárias à melhoria dasestruturas organizativas, funcionais e físicasdos serviços de acção médica, dentro deparâmetros de eficiência e eficáciareconhecidos, que produzam os melhoresresultados face às tecnologias disponíveis;

d) Aprovar as orientações clínicas relativas àprescrição de medicamentos e meioscomplementares de diagnóstico eterapêutica, bem como os protocolos clínicosadequados às patologias mais frequentes,respondendo perante o conselho de adminis-

tração pela sua adequação em termos dequalidade e de custo-benefício;

e) Propor ao conselho de administração arealização, sempre que necessário, daavaliação externa do cumprimento dasorientações clínicas e protocolos mencio-nados, em colaboração com a Ordem dosMédicos e instituições de ensino médico esociedades científicas;

f) Desenvolver a implementação de instru-mentos de garantia de qualidade técnica doscuidados de saúde;

g) Decidir sobre conflitos de natureza técnicaentre serviços de acção médica;

h) Decidir as dúvidas que lhe sejam presentessobre deontologia médica, desde que nãoseja possível o recurso, em tempo útil, àcomissão de ética;

i) Participar na gestão do pessoal médico,designadamente nos processos de admissão emobilidade interna, ouvidos os respectivosresponsáveis pelos serviços;

j) Velar pela constante actualização do pessoalmédico;

l) Acompanhar e avaliar sistematicamenteoutros aspectos relacionados com o exercícioda medicina e com a formação dos médicos.

3. Compete ainda ao director clínico propor aoconselho de administração a nomeação dosdirectores de departamento e de serviços de acçãomédica.

4. O director clínico responde perante o conselho deadministração pela qualidade da assistência prestada,dentro das regras da boa prática e da melhor gestãode recursos.

5. O director clínico cessa funções com a cessação defunções do presidente do conselho de administraçãodo SESARAM, E.P.E..

6. Por deliberação do conselho de administração e sobproposta do director clínico, são nomeados, emregime de comissão de serviço nos termos do n.º 1do artigo 35.º dos seus Estatutos, aprovados peloDecreto Legislativo Regional n.º 9/2003/M, de 27 deMaio, alterado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 23/2008/M, de 23 de Junho, pelo período de trêsanos, adjuntos da direcção clínica, num númeromáximo de seis, de entre médicos com perfiladequado.

7. A cessação da comissão de serviço do directorclínico determina a cessação da comissão de serviçodos adjuntos.

SECÇÃO VDo enfermeiro-director

Artigo 21.ºEnfermeiro-director

1. O enfermeiro-director é designado por despacho doSecretário Regional dos Assuntos Sociais, sobproposta do presidente do conselho de administraçãodo SESARAM, E.P.E., em regime de comissão deserviço, nos termos do n.º 1 do artigo 35.º dos seus

15 de Fevereiro de 2010 S - 11IINúmero 29

Estatutos, aprovados pelo Decreto LegislativoRegional n.º 9/2003/M, de 27 de Maio, alterado peloDecreto Legislativo Regional n.º 23/2008/M, de 23de Junho, por um período de três anos, de entreenfermeiros que trabalhem nesta entidade públicaempresarial, de reconhecido mérito, experiênciaprofissional e perfil adequado.

2. Compete ao enfermeiro-director do SESARAM,E . P.E., a coordenação técnica da actividade deenfermagem desta entidade, velando pela suaqualidade, designadamente:a) Coordenar a elaboração dos planos de acção

de enfermagem apresentados pelos váriosserviços a integrar no plano de acção globaldo SESARAM, E.P.E.;

b) Colaborar com o director clínico nacompatibilização dos planos de acção dosdiferentes serviços de acção médica;

c) Contribuir para a definição das políticas oudirectivas de formação e investigação e velarpela constante actualização dos enfermeiros;

d) Definir padrões de cuidados de enfermageme indicadores de avaliação dos cuidados deenfermagem prestados;

e) Elaborar propostas referentes à gestão dopessoal de enfermagem, designadamenteparticipar no processo de admissão e demobilidade dos enfermeiros;

f) Promover e acompanhar o processo deavaliação do pessoal de enfermagem;

g) Propor a criação de um sistema efectivo declassificação de utentes para determinaçãodas necessidades em cuidados de enfer-magem e zelar pela sua manutenção, bemcomo a utilização do ratio de enfermeiro defamília para afectação de recursos deenfermagem;

h) Elaborar estudos para determinação decustos e benefícios no âmbito dos cuidadosde enfermagem;

i) Acompanhar e avaliar sistematicamenteoutros aspectos relacionados com o exercícioda actividade de enfermagem, designa-damente de índole técnica e deontológica ede formação dos enfermeiros.

3. O enfermeiro-director responde perante o conselhode administração pela qualidade da assistênciaprestada, dentro das regras da boa prática e damelhor gestão de recursos.

4. O enfermeiro-director cessa funções com a cessaçãode funções do presidente do conselho deadministração do SESARAM, E.P.E..

5. Por deliberação do conselho de administração e sobproposta do enfermeiro-director, poderão sernomeados, em regime de comissão de serviço, nostermos do n.º 1 do artigo 35.º dos seus Estatutos,aprovados pelo Decreto Legislativo Regional n.º 9/2003/M, de 27 de Maio, alterado pelo DecretoLegislativo Regional n.º 23/2008/M, de 23 de Junho,pelo período de três anos, adjuntos do enfermeiro--director, num número máximo de seis, de entreenfermeiros com perfil adequado.

6. A cessação da comissão de serviço do enfermeiro--director determina a cessação da comissão deserviço dos adjuntos.

CAPÍTULO IVComissões de apoio técnico

Artigo 22.ºEnumeração

1. As comissões de apoio técnico são órgãos decarácter consultivo que têm por função colaborarcom o conselho de administração, por sua iniciativaou a pedido daquele, nas matérias da suacompetência.

2. No SESARAM, E.P.E., são constituídas as seguintescomissões:a) Ética;b) Qualidade e segurança do doente;c) Controlo da infecção hospitalar;d) Farmácia e terapêutica.

3. O funcionamento de cada comissão de apoio técnicoé definido em regulamento próprio a aprovar peloconselho de administração.

4. Podem ser criadas, pelo conselho de administração,outras comissões de apoio técnico que, nos termosda lei, da actividade do SESARAM, E.P.E., e dasleges artis, se justifiquem, devendo a sua estrutura,composição e funcionamento constar deregulamento próprio.

5. Compete ao conselho de administração, sob propostado director clínico, a designação do presidente e dosmembros das comissões de apoio técnico que terãomandatos de três anos, sucessivamente renováveispor iguais períodos.

Artigo 23.ºComissão de ética

1. A comissão de ética tem como objectivo zelar pelaobservância de padrões de ética no exercício dasciências médicas, por forma a proteger e garantir adignidade e integridade humanas, bem comoproceder à análise e reflexão sobre temas da práticamédica que envolvam questões de ética, sendo-lheaplicáveis os preceitos consagrados no Decreto-lein.º 97/95, de 10 de Maio.

2. A comissão de ética tem uma composiçãomultidisciplinar, e é constituída por sete membrosdesignados nos termos do n.º 5 do artigo anterior, deentre médicos, enfermeiros, farmacêuticos, juristas,teólogos, psicólogos, sociólogos ou profissionais deoutras áreas das ciências sociais e humanas,podendo, sempre que necessário, solicitar o apoio deoutros técnicos ou peritos.

3. À comissão de ética, compete-lhe, nomeadamente:a) Z e l a r, no âmbito do funcionamento da

instituição, pela salvaguarda da dignidade eintegridade humanas;

b) Emitir, por sua iniciativa ou por solicitação,pareceres sobre questões éticas no domíniodas actividades da instituição;

c) P r o n u n c i a r-se sobre os protocolos deinvestigação científica, nomeadamente osque se refiram a ensaios de diagnóstico outerapêutica e técnicas experimentais queenvolvem seres humanos e seus produtos

12 - S 15 de Fevereiro de 2010IINúmero 29

biológicos, celebrados no âmbito dainstituição;

d) P r o n u n c i a r-se sobre os pedidos deautorização para a realização de ensaiosclínicos da instituição e fiscalizar a suaexecução, em especial no que respeita aosaspectos éticos e à segurança e integridadedos sujeitos do ensaio clínico;

e) P r o n u n c i a r-se sobre a suspensão ourevogação da autorização para a realizaçãode ensaios clínicos na instituição;

f) Reconhecer a qualificação científicaadequada para a realização de ensaiosclínicos, relativamente aos médicos dainstituição ou serviço de saúde respectivo;

g) Promover a divulgação dos princípios geraisda bioética pelos meios julgados adequados,designadamente através de estudos,pareceres ou outros documentos, no âmbitodos profissionais de saúde do SESARAM,E.P.E..

4. No exercício das suas competências, a comissão deética deverá ponderar, em particular, o estabelecidona lei, nos códigos deontológicos e nas declarações edirectrizes internacionais existentes sobre asmatérias a apreciar.

Artigo 24.ºComissão de qualidade e segurança do doente

1. A comissão de qualidade e segurança do doente temcomo objectivo acompanhar e monitorizar os níveisde qualidade global e de segurança da prestação deserviços no SESARAM, E.P.E., promovendo acçõesque visem, directa ou indirectamente, melhorar aqualidade assistencial num ambiente humanizadopara utentes e profissionais assim como, assegurar agestão integrada das situações de risco.

2. A comissão de qualidade e segurança do doente temuma composição multidisciplinar, constituída porum máximo de seis membros, nomeados nos termosdo n.º 5 do artigo 22.º deste Regulamento, e écoordenada pelo presidente do conselho deadministração.

3. A comissão de qualidade e segurança do doenteintegra os seguintes núcleos:a) Núcleo da qualidade;b) Núcleo da segurança.

4. À comissão de qualidade e segurança do doente,compete-lhe, nomeadamente:a) Propor políticas de qualidade orientadas para

o utente, nas dimensões de garantia,planeamento, controlo estatístico e melhoriacontínua;

b) Avaliar as diferentes dimensões daqualidade;

c) Apresentar propostas de plano de acçãoanual com previsão de recursos necessários àexecução de programas específicos dequalidade;

d) Acompanhar as actividades no âmbito dosprogramas/projectos de qualidade incluídasno plano de acção anual, definir critérios dequalidade e instrumentos de auditoria das

acções de qualidade levadas a efeito nainstituição;

e) Analisar e elaborar pareceres referentes atemas relacionados com a qualidade ehumanização;

f) Propor políticas de garantia de qualidade egestão de risco incluindo a aplicação global,sectorial ou local de normas de certificação ede acreditação, conforme opção estratégicado SESARAM, E.P.E..

5. A comissão de qualidade e segurança do doenteengloba as actuações no âmbito do risco clínico e dorisco geral sobre os quais seja chamada a intervir.

Artigo 25.ºComissão de controlo da infecção hospitalar

1. A comissão de controlo da infecção hospitalar temcomo objectivo prevenir, detectar e controlar asinfecções, promovendo acções neste âmbito, emarticulação com os vários departamentos, serviços eunidades funcionais.

2. A comissão de controlo da infecção hospitalar temuma composição multidisciplinar, e é constituída porum máximo de nove membros, nomeados nostermos do n.º 5 do artigo 22.º deste Regulamento,sob proposta do director clínico, designados,preferencialmente, de entre médicos microbio-logistas, infecciologistas, cirurgiões, internistas,clínicos gerais, epidemiologistas e de saúde pública,devendo integrar igualmente, pelo menos, umenfermeiro, sob proposta do Enfermeiro Director.

3. À comissão de controlo da infecção hospitalar,compete-lhe, nomeadamente: a) Definir, implantar e monitorizar um sistema

de vigilância epidemiológica de estruturas,processos e resultados, dirigidos a situaçõesde maior risco;

b) Propor recomendações e normas para aprevenção e controlo de infecção e amonitorização da sua correcta aplicação;

c) Fornecer aos serviços interessadosinformação pertinente referente a microrga-nismos isolados e resistência a agentes anti-microbianos;

d) Colaborar na definição da política deantibióticos, anti-sépticos, desinfectantes eesterilização do estabelecimento de saúde;

e) Definir e implantar normas e circuitos para acomunicação dos casos de infecção emdoentes e pessoal;

f) Proceder a inquéritos epidemiológicos edivulgar os seus resultados dentro dainstituição;

g) Colaborar na formação do controlo deinfecção no SESARAM, E.P.E. e nacomunidade;

h) Dar parecer em projectos de execução deobras e na aquisição de equipamentos e bensde consumo ou serviços relacionados com aprevenção e controlo de infecção;

i) Colaborar na apreciação das normas legaisrelativas à recolha, transporte e eliminaçãodos resíduos hospitalares;

j) Implantar um sistema de avaliação dasacções empreendidas;

15 de Fevereiro de 2010 S - 13IINúmero 29

l) Elaborar e apresentar ao conselho deadministração o plano de acção anual;

m) Elaborar e enviar ao conselho deadministração o relatório de actividades doano anterior.

Artigo 26.ºComissão de farmácia e terapêutica

1. A comissão de farmácia e terapêutica, tem comoobjectivo monitorizar e zelar pelo cumprimento doformulário de medicamentos e correcção daterapêutica.

2. A comissão de farmácia e terapêutica, é constituídapor um máximo de seis membros, sendo metademédicos, um dos quais presidirá, e metadefarmacêuticos do mapa de pessoal do SESARAM,E.P.E, nomeados pelo conselho de administração,sob propostas do director clínico e do director doserviço farmacêutico, respectivamente.

3. À comissão de farmácia e terapêutica, compete-lhe,nomeadamente: a) Actuar como órgão consultivo e de ligação

entre os serviços de acção médica e osfarmacêuticos;

b) Elaborar as adendas privativas de aditamentoou de exclusão ao formulário e ao manual defarmácia em uso;

c) Velar pelo cumprimento do formulário e suasadendas;

d) P r o n u n c i a r-se sobre a correcção daterapêutica prescrita aos doentes, quandosolicitada pelo seu presidente, e sem quebradas normas de deontologia;

e) Apreciar com cada serviço os custos daterapêutica que periodicamente lhe sãosubmetidos;

f) Elaborar a lista de medicamentos de urgênciaque devem existir nos serviços de acçãomédica;

g) P r o n u n c i a r-se sobre a aquisição demedicamentos que não constem noformulário, ou sobre a introdução de novosprodutos, sem prejuízo das competênciasespecíficas do director clínico;

h) Propor o que tiver por conveniente, dentrodas matérias da sua competência e dassolicitações que receber.

CAPÍTULO VDa organização

Artigo 27.ºCentros de responsabilidade

Os serviços assistenciais do SESARAM, E.P.E. serão,oportuna e tendencialmente, constituídos em centros deresponsabilidade, à medida que estejam reunidas ascondições favoráveis à obtenção dos resultados visados coma sua criação, através de regulamento próprio, a aprovar peloconselho de administração, homologado pelo SecretárioRegional dos Assuntos Sociais, mediante parecer prévio doInstituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais-IPRAM.

CAPÍTULO VIDos serviços

SECÇÃO IDisposições gerais

Artigo 28.ºServiços

1. O SESARAM, E.P.E. dispõe das seguintescategorias de serviços:a) Serviços assistenciais dos cuidados de saúde

primários;b) Serviços assistenciais hospitalares;c) Serviços de apoio à gestão e logística;d) Serviços de apoio directo ao conselho de

administração.

2. Os serviços assistenciais deverão articular-se deforma a proporcionarem cuidados de saúdecentrados nas necessidades específicas dos utentes,promovendo a integração e continuidade decuidados.

3. Os responsáveis dos serviços integrados nascategorias elencadas no n.º 1, são nomeados peloconselho de administração, em regime de comissãode serviço, nos termos do n.º 1 do artigo 35.º dosseus Estatutos, aprovados pelo Decreto LegislativoRegional n.º 9/2003/M, de 27 de Maio, alterado peloDecreto Legislativo Regional n.º 23/2008/M, de 23de Junho, pelo período de três anos, sucessivamenterenovável por igual período.

4. Sem prejuízo do disposto no n.º 1, o conselho deadministração pode criar, na sua dependênciadirecta, equipas de projecto ou nomear assessoriastécnicas especializadas, tendo em vista aprossecução de objectivos específicos, coordenadaspor um responsável, com estatuto e competências adefinir na respectiva deliberação constitutiva, emregime de comissão de serviço, nos termos doCódigo do Trabalho.

Artigo 29.ºCompetências e princípios gerais de direcção

Compete aos responsáveis dos serviços integrados nascategorias elencadas no n.º 1 do artigo anterior, dirigir arespectiva actividade, garantir o desempenho e a qualidadedos serviços a prestar, bem como a utilização e eficienteaproveitamento dos recursos postos à sua disposição,seguindo as melhores práticas de gestão, e em especial:

a) Programar a actividade de acordo com os objectivosestratégicos do SESARAM, E.P.E., tendo comoinstrumentos o plano de actividades e os orçamentosde exploração e de investimento anuais;

b) Implementar as medidas constantes do plano deactividades e avaliar periodicamente o grau decumprimento dos objectivos, reportando desvios eresultados e propondo medidas no sentido da suacorrecção, nos relatórios de actividades;

c) Exercer a sua actividade operacional, através damelhoria contínua da estrutura, dos processos, e dosresultados, identificando e resolvendo problemas;

d) Promover a valorização dos recursos humanos,através da actualização do conhecimento e dastécnicas utilizadas e do envolvimento nasactividades de criação de valor;

14 - S 15 de Fevereiro de 2010IINúmero 29

e) Manter um sistema eficaz de controlo, conservação esalvaguarda dos activos que lhe estão afectos eassegurar uma gestão económica dos seus recursos;

f) Promover a implementação dos sistemas deinformação em uso no SESARAM, E.P.E.;

g) Estabelecer processos multidisciplinares eintersectoriais de trabalho.

SECÇÃO IIDos serviços assistenciais dos cuidados

de saúde primários

SUBSECÇÃO IDas atribuições e estrutura

Artigo 30.ºAtribuições

São atribuições do SESARAM, E.P.E., no âmbito doscuidados de saúde primários:

a) Promoção e a vigilância da saúde, a prevenção, odiagnóstico, o tratamento da doença e a reabilitação,através do planeamento e da prestação de cuidados;

b) Desenvolvimento de actividades específicasdirigidas ao indivíduo, à família, a gruposvulneráveis e à comunidade;

c) Desenvolvimento e contribuição para a investigaçãoem saúde e participação activa na formação dosdiferentes grupos profissionais.

Artigo 31.ºEstrutura

1. A estrutura dos cuidados de saúde primários integraagrupamentos de centros de saúde e a unidade desaúde Dr. Francisco Rodrigues Jardim (Porto Santo),tendo como missão a garantia de prestação decuidados de saúde à população de determinada áreageográfica.

2. São agrupamentos de centros de saúde:a) Agrupamento de Centros de Saúde do

concelho do Funchal, o qual integra:I. Centro de Saúde do Bom Jesus;II. Centro de Saúde do Monte;III. Centro de Saúde Dr. Rui Adriano de

Freitas;IV. Centro de Saúde de S. António;V. Centro de Saúde de S. Roque;

b) Agrupamento de Centros de Saúde da ZonaOeste, o qual integra, com as respectivasextensões:I. Centro de Saúde da Calheta; II. Centro de Saúde de Câmara de

Lobos;III. Centro de Saúde da Ponta do Sol;IV. Centro de Saúde do Porto Moniz;V. Centro de Saúde da Ribeira Brava;VI. Centro de Saúde de S. Vicente;

c) Agrupamento de Centros de Saúde da ZonaLeste, o qual integra, com as respectivasextensões:I. Centro de Saúde de Machico;II. Centro de Saúde de Santa Cruz; III. Centro de Saúde de Santana;

3. Os Agrupamentos de Centros de Saúde do concelhodo Funchal, da Zona Oeste e da Zona Leste têm sede,

respectivamente, no Centro de Saúde do Bom Jesus,no Centro de Saúde da Ribeira Brava e no Centro deSaúde de Machico.

4. A estrutura dos centros de saúde locais e concelhios,bem como a definição da respectiva área geográfica,são estabelecidas nos termos do n.º 2 do artigo 4.º doDecreto Legislativo Regional n.º 9/2003/M, de 27 deMaio, alterado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 23/2008/M, de 23 de Junho.

5. O funcionamento e competências dos agrupamentosde centros de saúde, constarão de regulamentopróprio a aprovar pelo conselho de administração.

6. A Unidade de Saúde Dr. Francisco Rodrigues Jardimé uma estrutura de prestação de cuidados de saúdepersonalizados à população do Porto Santo,cabendo-lhe garantir a acessibilidade, a globalidade,a qualidade e a continuidade dos cuidados primários,serviço de urgência e internamento, bem comoassegurar a realização de consultas de especialidadehospitalar, de sessões de hemodiálise, tratamentos desaúde oral, meios complementares de diagnóstico eoutros serviços técnicos.

7. A unidade de saúde Dr. Francisco Rodrigues Jardimconstitui um centro de responsabilidade, cujaorganização, funcionamento e competências serãodefinidos em regulamento próprio a aprovar, nostermos definidos no artigo 27.º.

8. Todos os profissionais, sem prejuízo da autonomia edirecção técnica conferidas por lei e pelo presenteRegulamento, ficam integrados na direcção deagrupamento ou na unidade de saúde Dr. FranciscoRodrigues Jardim, dependendo hierarquicamente dorespectivo responsável.

SUBSECÇÃO IIDos cargos de direcção e chefia dos cuidados primários

Artigo 32.ºDirector de agrupamento de centros de saúde

1. A direcção de agrupamento de centros de saúde aque se refere o artigo anterior, incumbe a umdirector, designado pelo conselho de administração,sob proposta do director clínico, de entre médicoscom perfil e competência técnica, do mapa depessoal do SESARAM, E.P.E., nos termos do n.º 3do artigo 28.º deste Regulamento.

2. Sem prejuízo do disposto no artigo 29.º desteRegulamento e com salvaguarda das competênciastécnica e científica atribuídas por lei a cadaprofissão, ao director de agrupamento, compete, emespecial:a) Gerir e orientar o funcionamento dos centros de

saúde que integram o agrupamento,promovendo a sua articulação funcional com osdemais agrupamentos e serviços assistenciaishospitalares, com salvaguarda da qualidade deprestação de cuidados de saúde;

b) Assegurar a produtividade, bem como aeficiência dos cuidados de saúde prestados eproceder à sua avaliação sistemática;

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c) Zelar pela organização e constanteactualização dos processos clínicos,mantendo um sistema de classificaçãocorrecto e atempado, que permita acontabilização dos actos clínicos;

d) Assegurar a máxima integração daactividade dos centros de saúde doagrupamento, designadamente através dapartilha de instalações e equipamento,multidisciplinaridade de actuação edesenvolvimento de projectos comuns,nomeadamente através de estruturasmatriciais e transversais de prestação decuidados;

e) Compatibilizar e propor os planos de acçãodo agrupamento, com vista à sua integraçãono plano de actividades do SESARAM,E.P.E.;

f) Desenvolver a implementação deinstrumentos de garantia de qualidadetécnica dos cuidados a prestar;

g) Propor a admissão do pessoal necessário aocumprimento dos programas de acçãoanuais;

h) Propor os horários de trabalho e os planos deférias, com respeito das disposições legaisaplicáveis e dentro dos limites estabelecidospelo conselho de administração;

i) Tomar conhecimento das reclamaçõesapresentadas pelos utentes e propor asmedidas adequadas à sua resposta, emarticulação com o gabinete de utente;

j) P r o m o v e r, coordenar e programar asiniciativas técnico-científicas e deinvestigação dos centros de saúde;

l) Elaborar planos e relatórios de actividadesanuais e submetê-los ao conselho deadministração.

3. O director de agrupamento é coadjuvado por doisadjuntos, um médico e um enfermeiro, este an o m e a r, por inerência de funções, de entre osadjuntos do enfermeiro-director.

4. O director de agrupamento será substituído, nas suasfaltas e impedimentos, por um dos adjuntos, por sidesignado.

5. Os adjuntos são nomeados pelo conselho deadministração, sob proposta do director deagrupamento, ouvidos o Director Clínico e oEnfermeiro Director, respectivamente para o adjuntomédico e para o adjunto enfermeiro.

6. O director de agrupamento aufere a remuneraçãoequiparada à estabelecida no artigo 44.º, n.º 1, al. a)do Decreto-lei n.º 73/90, de 6 de Março.

7. Os médicos adjuntos auferem a remuneraçãoequiparada à estabelecida no artigo 44.º, n.º 1, al. b)do diploma a que se refere o número anterior.

Artigo 33.ºDirector da unidade de saúde Dr. Francisco

Rodrigues Jardim

1. O director da unidade de saúde Dr. FranciscoRodrigues Jardim é designado pelo conselho de

administração, sob proposta do director clínico, deentre médicos com perfil e competência técnica, domapa de pessoal do SESARAM, E.P.E., nos termosdo n.º 3 do artigo 28.º deste Regulamento.

2. O director da unidade de saúde Dr. FranciscoRodrigues Jardim, aufere a remuneração equiparadaà estabelecida no artigo 44.º, n.º 1, al. b) do Decreto--lei n.º 73/90, de 6 de Março.

3. O director da unidade de saúde Dr. FranciscoRodrigues Jardim é substituído, nas suas faltas eimpedimentos, por um médico por si indicado.

Artigo 34.ºUnidades de apoio geral

1. A unidade de saúde Dr. Francisco Rodrigues Jardime os agrupamentos de centros de saúde integramunidades de apoio geral, às quais compete prestarapoio à gestão, nas áreas não assistenciais.

2. As unidades de apoio geral a que se refere o númeroa n t e r i o r, são coordenadas por um profissional,habilitado com licenciatura e com perfil ecompetência técnica, nomeado pelo conselho deadministração, nos termos do n.º 3 do artigo 28.º dopresente Regulamento.

3. O coordenador de unidade referida no númeroanterior, é equiparado, para efeitos remuneratórios,incluindo as despesas de representação, ao cargo dedirecção intermédia de 2.º grau, do Estatuto dopessoal dirigente dos serviços e organismos daadministração central, local e regional do Estado.

4. As unidades de apoio geral actuam na dependênciahierárquica directa do director da unidade de saúdeDr. Francisco Rodrigues Jardim ou do director deagrupamento, e articulam a sua acção com osserviços de apoio à gestão e logística do SESARAM,E.P.E..

Artigo 35.ºGestão dos serviços de enfermagem dos

centros de saúde

Os serviços de enfermagem dos centros de saúde e daunidade de saúde Dr. Francisco Rodrigues Jardim, sãodirigidos por enfermeiros, nomeados pelo Conselho deAdministração, sob proposta do enfermeiro-director, nostermos e com as competências que decorrem do regime legalda carreira de enfermagem.

SECÇÃO IIIDos serviços assistenciais hospitalares

SUBSECÇÃO IDa estrutura

Artigo 36.ºHospital Central do Funchal

1. Os cuidados de saúde hospitalares são prestados noHospital Central do Funchal, adiante designado porH C F, constituído pelos hospitais Dr. NélioMendonça e dos Marmeleiros, e que actua nosdomínios da prestação de cuidados assistenciais

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diferenciados, da formação pré, pós-graduada econtínua, e da investigação.

2. A prestação de cuidados hospitalares processa-se emregime ambulatório ou de internamento, devendoprivilegiar-se o tratamento ambulatório de todas assituações que sejam com ele compatíveis.

3. Os cuidados em regime de internamento organizam--se de acordo com o seu grau de especialização e decomplexidade.

Artigo 37.ºOrganização

1. O HCF é estruturado em departamentos, serviços eunidades funcionais, podendo recorrer a serviçosexternos complementares no âmbito de valênciasespecíficas.

2. O serviço é a unidade básica da org a n i z a ç ã o ,funcionando autonomamente ou de forma agregadaem departamentos.

3. O departamento pode ser constituído por serviços e,eventualmente, por unidades funcionais, tendo emvista a resposta flexível, articulada e integrada àsexigências e à prossecução de objectivos comuns deprestação de cuidados.

4. As unidades funcionais são agregações especia-lizadas de recursos humanos e tecnológicos,integradas em serviços ou departamentos, oupartilhadas por distintos serviços ou departamentos.

5. O HCF integra unidades de investigação em serviçose cuidados de saúde, que têm por objectivopromover linhas de investigação com reconhecidoimpacto científico.

6. A organização, funcionamento e competência dasunidades de investigação são definidas em regula-mento próprio a aprovar pelo conselho deadministração.

7. Todos os profissionais, sem prejuízo da autonomia edirecção técnica conferidas por lei, ficam integradosna direcção de departamento, serviço ou coorde-nação de unidade, dependendo hierarquicamente dorespectivo responsável.

Artigo 38.ºDepartamentos, serviços e unidades funcionais

1. O HCF tem os seguintes departamentos, serviços eunidades funcionais, na área de prestação decuidados, constituídos da seguinte forma:a) Serviço de Medicina Interna, o qual integra:

I. Unidade de Infecto-contagiosas;II. Unidade de Hemato-oncologia;III. Unidade de Imuno-alergologia.

b) Serviço de Cirurgia Geral, o qual integra:I. Unidade de Cirurgia Vascular.

c) Serviço de Pediatria, o qual integra:I. Unidade de Desenvolvimento da

Criança;II. Unidade de Neonatologia;III. Unidade de Cirurgia Pediátrica;

IV. Unidade de Neuropediatria.d) Serviço de Ginecologia/Obstetrícia, o qual

integra:I. Unidade de Patologia Mamária;II. Unidade de Rastreio do Cancro da

Mama;III. Unidade de Rastreio do Cancro do

Colo do Útero.e) Serviço de Urologia;f) Serviço de Oftalmologia;g) Serviço de Cirurgia Plástica, o qual integra:

I. Unidade de Estomatologia;II. Unidade Maxilo-facial;

h) Serviço de Ortopedia, o qual integra;I. Unidade de Ortopedia Pediátrica;

i) Serviço de Cardiologia Médico-cirúrgica, oqual integra:I. Unidade de Cardiologia;II. Unidade de Cirurgia Cardiotorácica;III. Unidade de Cardiologia Pediátrica;IV. Unidade de Investigação

j) Serviço de Otorrinolaringologia;l) Serviço de Dermatologia;m) Serviço de Reumatologia;n) Serviço de Neurocirurgia, o qual integra:

I. Unidade de Patologia da Coluna.o) Serviço de Endocrinologia, o qual integra:

I. Unidade de Nutrição e Dietética.p) Serviço de Gastrenterologia;q) Serviço de Nefrologia, o qual integra:

I. Unidade de Hemodiálise.r) Serviço de Neurologia;s) Serviço de Pneumologia, o qual integra:

I. Unidade de Rastreio e Tratamentoda Tuberculose (Centro Dr.Agostinho Cardoso).

t) Serviço de Anestesiologia, o qual integra:I. Unidade de Dor Crónica;

u) Serviço de Patologia Clínica;v) Serviço de Anatomia Patológica, o qual

integra:I. Unidade de Citologia;

x) Departamento de Imagiologia, o qualintegra:I. Serviço de Radiologia; II. Serviço de Neuroradiologia;III. Unidade de Radioterapia;IV. Unidade de Medicina Nuclear.

z) Serviço de Sangue e de MedicinaTransfusional;

aa) Serviço de Medicina Intensiva (UCIP), oqual integra:I. Unidade de Medicina Hiperbárica;

bb) Serviço de Urgência;cc) Bloco Operatório;dd) Consulta Externa;ee) Departamento de Saúde Mental, o qual

integra:I. Serviço de Psiquiatria;II. Serviço de Pedopsiquiatria;III. Serviço de Psicologia;IV. Unidade de Tratamento à

Toxicodependência (actual Centrode Santiago);

V. Unidade de Intervenção nosProblemas Ligados ao Álcool;

VI. Unidades Locais de Saúde Mental.ff) Departamento de Medicina Física e

Reabilitação, o qual integra:

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I. Serviço de Medicina Física eReabilitação.

2. O departamento de medicina física e reabilitaçãoactua de forma transversal nos serviços assistenciaishospitalares e dos cuidados de saúde primários, eintegra as áreas de terapia da fala, terapiaocupacional e fisioterapia.

3. A organização, funcionamento e competências dosserviços assistenciais hospitalares será definida emregulamentos próprios a aprovar pelo conselho deadministração.

4. A consulta externa centra-se na prestação decuidados ambulatórios, garantindo, para além dascondições de atendimento, a celeridade e a qualidadedos serviços prestados.

5. O bloco operatório e a consulta externa serãodirigidos por adjuntos do director clínico, por estedesignados.

6. A hospitalização de dia baseia-se em programas eprotocolos específicos, de acordo com as especia-lidades médicas envolvidas.

7. Os cuidados de internamento organizam-se deacordo com o seu grau de intensidade,especialização e complementaridade.

8. Os meios complementares de diagnóstico dedicam--se à realização de actos de diagnóstico destinadospredominantemente ao fornecimento de dados ouimagens necessários à identificação do estado desaúde dos utentes, enquanto que os meios comple-mentares de terapêutica se destinam principalmenteà realização de cuidados curativos ou de reabilitação.

9. O serviço de urgência funciona de acordo com omodelo de triagem de Manchester, e integra aurgência pediátrica, com atendimento a menores até16 anos, inclusive, e a urgência de adultos.

10. No serviço de urgência, é reconhecido e garantido atodo o cidadão admitido o direito deacompanhamento por uma segunda pessoa, nostermos do disposto na Lei n.º 33/2009, de 14 deJulho.

Artigo 39.º Unidade de nutrição e dietética

1. A unidade de nutrição e dietética, sem prejuízo deestar integrada no Serviço de Endocrinologia, actuade forma transversal nos serviços assistenciaishospitalares e dos cuidados de saúde primários, e édirigida por um profissional com perfil ecompetência técnica, designado pelo conselho deadministração, sob proposta do director clínico,ouvido o director de serviço, nos termos do n.º 3 doartigo 28.º deste Regulamento.

2. Compete à unidade de nutrição e dietética,nomeadamente:a) Exercer a sua actividade de consulta em

articulação com os serviços hospitalares e asequipas de saúde familiar;

b) Efectuar avaliação do estado nutricional dosdoentes;

c) Proceder ao estudo, elaboração eactualização do formulário dietético, comvista a regularizar e simplificar as operaçõesde prescrição e confecção;

d) Promover a elaboração de protocolos denutrição e dietética;

e) Realizar o cálculo e a planificação das váriasdietas terapêuticas aos utentes doSESARAM, E.P.E., de acordo comprescrição clínica;

f) Propor a composição das ementas fornecidasaos utentes e pessoal do SESARAM, E.P.E.,em articulação com a unidade dealimentação;

g) Supervisionar a preparação, confecção edistribuição das refeições, por forma agarantir a sua qualidade e adequaçãonutricional e terapêutica, em articulação coma unidade de alimentação;

h) Participar nos programas institucionais eacções multidisciplinares promovidas nasáreas da prevenção, promoção da saúde,saúde escolar, assistência e reabilitação, noâmbito da educação alimentar e nutricional;

i) Exercer as demais competências que lhesejam atribuídas.

3. O coordenador da unidade de nutrição e dietética éequiparado, para efeitos remuneratórios, incluindodespesas de representação, ao cargo de direcçãointermédia de 2.º grau, do Estatuto do pessoaldirigente dos serviços e organismos daadministração central, local e regional do Estado.

4. Sem prejuízo do disposto no n.º6 do artigo 31.º desteRegulamento, os técnicos de nutrição e dietéticacolocados nos centros de saúde mantêm adependência técnica e funcional do coordenador daunidade de nutrição e dietética e do director doserviço de endocrinologia, em articulação com odirector do centro de saúde ou do agrupamento.

Artigo 40.ºUnidade de rastreio e tratamento da tuberculose

1. O Centro Dr. Agostinho Cardoso, que constitui aunidade de rastreio e tratamento da tuberculose,exerce a sua actividade na dependência do Serviçode Pneumologia, e é dirigido por um profissionalcom perfil e competência técnica, designado peloconselho de administração, sob proposta do directorclínico, ouvido o director de serviço, nos termos don.º 3 do artigo 28.º deste Regulamento.

2. A organização, funcionamento e competências doCentro Dr. Agostinho Cardoso é definida emregulamento próprio a aprovar pelo conselho deadministração.

3. O coordenador da unidade de rastreio e tratamentoda tuberculose aufere a remuneração equiparada àestabelecida no artigo 44.º, n.º 1, al. b) do Decreto--Lei n.º 73/90, de 6 de Março.

Artigo 41.ºServiço de psicologia

1. O serviço de psicologia, sem prejuízo de estarintegrado no Departamento de Saúde Mental, actua

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de forma transversal nos serviços assistenciaishospitalares e dos cuidados de saúde primários, e édirigido por um psicólogo com perfil e competênciatécnica, designado pelo conselho de administração,sob proposta do director clínico, ouvido o director dedepartamento, nos termos do n.º 3 do artigo 28.ºdeste Regulamento.

2. Compete ao serviço de psicologia, nomeadamente:a) Apoiar e exercer a sua actividade clínica em

articulação com serviços hospitalares e oscentros de saúde;

b) Participar nos programas institucionais eacções multidisciplinares desenvolvidas nasáreas de prevenção, promoção da saúde esaúde escolar, assistência e reabilitação;

c) Elaborar o programa de actividades, tendoem conta as necessidades dos cuidados desaúde primários e hospitalares;

d) Elaborar o relatório de actividades, com basenos relatórios dos diversos serviços eunidades de saúde em que se integrampsicólogos;

e) Exercer as demais competências que lhesejam atribuídas.

3. O director do serviço de psicologia é equiparado,para efeitos remuneratórios, incluindo despesas derepresentação, ao cargo de direcção intermédia de 1.ºgrau, do Estatuto do pessoal dirigente dos serviços eo rganismos da administração central, local eregional do Estado.

4. Sem prejuízo do disposto no n.º 6 do artigo 31.º desteRegulamento, os psicólogos colocados nos centrosde saúde mantêm a dependência técnica e funcionaldo director do serviço de psicologia e do director doDepartamento de Saúde Mental, em articulação como director do centro de saúde ou do agrupamento.

Artigo 42.ºUnidade de tratamento da toxicodependência

1. A unidade de tratamento da toxicodependência,actual Centro de Santiago, exerce a sua actividade nadependência do Departamento de Saúde Mental, e édirigida por um profissional com perfil ecompetência técnica, designado pelo conselho deadministração, sob proposta do director clínico,ouvido o director de departamento, nos termos do n.º 3 do artigo 28.º deste Regulamento.

2. A organização, funcionamento e competências daunidade de tratamento da toxicodependência édefinida em regulamento próprio a aprovar peloconselho de administração.

3. O coordenador da unidade de tratamento datoxicodependência é equiparado, para efeitosremuneratórios, incluindo despesas derepresentação, ao cargo de direcção intermédia de 2.ºgrau, do Estatuto do pessoal dirigente dos serviços eo rganismos da administração central, local eregional do Estado.

SUBSECÇÃO IIIDos cargos de direcção e chefia dos serviços de acção

médica

Artigo 43.ºDirector de departamento

1. O director de departamento é designado peloconselho de administração, sob proposta do directorclínico, de entre médicos com perfil e competênciatécnica, do mapa de pessoal do SESARAM, E.P.E.,nos termos do n.º 3 do artigo 28.º desteRegulamento.

2. Ao director de departamento, para além do dispostono artigo 29.º deste Regulamento e salvaguardadasas competências técnica e científica atribuídas por leia cada profissão, compete-lhe, em especial:a) Gerir e orientar o funcionamento do

departamento, promovendo a articulação ecoesão dos serviços e unidades que ointegram, com salvaguarda da qualidade deprestação de cuidados de saúde;

b) Assegurar a produtividade e eficiência doscuidados de saúde prestados e proceder à suaavaliação sistemática;

c) Propor e adoptar as medidas adequadas àmáxima rentabilização da capacidadeinstalada, através de uma utilização nãocompartimentada da mesma,designadamente pelo pleno aproveitamentodos equipamentos e infra-estruturasexistentes e pela diversificação dos horáriosde trabalho, de modo a alcançar uma taxaóptima na utilização dos recursosdisponíveis;

d) Zelar pela organização e constanteactualização dos processos clínicos,mantendo um sistema de codificaçãocorrecto e atempado, que permita acontabilização dos actos clínicos;

e) Assegurar a máxima integração daactividade dos serviços e/ou unidades dodepartamento, designadamente através dapartilha de instalações e equipamento,multidisciplinaridade de actuação edesenvolvimento de projectos comuns,nomeadamente através de estruturasmatriciais e transversais de prestação decuidados;

f) P r o m o v e r, coordenar e programar asiniciativas técnico-científicas e deinvestigação dos diversos serviços e/ouunidades que integram o departamento;

g) Proceder à avaliação interna do desempenhoglobal dos profissionais, dentro dosparâmetros estabelecidos, sem prejuízo daautonomia técnica inerente a cada grupoprofissional;

h) Velar pela constante actualização do pessoal,designadamente a que promova amultidisciplinaridade e intersectorialidadeinterna, bem como pelos aspectos relativos àexecução da política de recursos humanosdefinida para o SESARAM, E.P.E.;

i) Compatibilizar e propor os planos de acçãopreparados pelos diversos serviços e/ou

15 de Fevereiro de 2010 S - 19IINúmero 29

unidades do departamento, com vista à suaintegração no plano de actividades doSESARAM, E.P.E.;

j) Desenvolver a implementação deinstrumentos de garantia de qualidadetécnica dos serviços e/ou unidades queintegram o departamento;

l) Propor a admissão de pessoal, de acordo como previsto nos programas de acção anuais;

m) Propor os horários de trabalho e os planos deférias, com respeito das disposições legaisaplicáveis e dentro dos limites estabelecidospelo conselho de administração;

n) Tomar conhecimento das reclamaçõesapresentadas pelos utentes e determinar asmedidas adequadas à sua resposta, emarticulação com o gabinete de utente;

o) Elaborar planos e relatórios de actividadesanuais e o orçamento do Departamento esubmetê-los ao conselho de administração.

3. O director de departamento é remunerado nos termosdo regime legal da carreira médica hospitalar.

4. O director de departamento deverá designar omédico que o substitui nas suas faltas eimpedimentos.

Artigo 44.ºDirector de serviço

1. O director de serviço é designado pelo conselho deadministração, sob proposta do director clínico,ouvido o director de departamento, quando exista, deentre médicos com perfil e competência técnica, domapa de pessoal do SESARAM, EP.E., nos termosdo n.º 3 do artigo 28.º deste Regulamento.

2. Ao director de serviço, para além do disposto noartigo 29.º deste Regulamento e salvaguardadas ascompetências técnica e científica atribuídas por lei acada profissão, compete-lhe, em especial:a) Gerir e orientar o funcionamento do serviço,

promovendo a articulação e coesão dasunidades que eventualmente o integram, comsalvaguarda da qualidade de prestação decuidados de saúde;

b) Propor e adoptar as medidas adequadas àmáxima rentabilização da capacidadeinstalada, através de uma utilização nãocompartimentada da mesma, designa-damente pelo pleno aproveitamento dosequipamentos e infra-estruturas existentes epela diversificação dos horários de trabalho,de modo a alcançar uma taxa óptima nautilização dos recursos disponíveis;

c) Promover a realização de ensaios clínicosrealizados no âmbito da especialidade;

d) O rganizar e supervisionar todas asactividades de formação e investigação;

e) Zelar pela organização e constanteactualização dos processos clínicos,mantendo um sistema de codificaçãocorrecto e atempado, que permita acontabilização dos actos clínicos;

f) Propor ao director clínico ou dedepartamento, a realização de auditoriasclínicas;

g) Propor a celebração de protocolos decolaboração ou apoio, contratos de prestaçãode serviços ou convenções com profissionaisde saúde, e instituições, públicas e privadas,no âmbito das suas actividades e para aprossecução dos objectivos definidos;

h) Zelar pela actualização das técnicasutilizadas, promovendo, por si ou propondoaos órgãos competentes, as iniciativasaconselháveis para a valorização,aperfeiçoamento e formação profissional dopessoal do serviço;

i) Tomar conhecimento e propor as medidasadequadas em resposta a reclamaçõesapresentadas pelos utentes;

j) Elaborar o plano anual de actividades eorçamento do serviço;

l) Proceder à avaliação interna do desempenhoglobal dos profissionais, dentro dosparâmetros estabelecidos, sem prejuízo daautonomia técnica inerente a cada grupoprofissional;

m) Propor ao director de departamento, casoexista, ou ao conselho de administração oshorários de trabalho e os planos de férias,com respeito das disposições legaisaplicáveis e dentro dos limites estabelecidospelo conselho de administração;

n) Assegurar a gestão adequada e o controlodos consumos, nomeadamente medica-mentos e material clínico.

3. O director de serviço é remunerado nos termos doregime legal da carreira médica hospitalar.

4. O director de serviço deverá designar, o médico queo substitui nas suas faltas e impedimentos.

Artigo 45.ºCoordenador da unidade funcional

1. As unidades funcionais são dirigidas por umc o o r d e n a d o r, designado pelo conselho deadministração, sob proposta do director clínico,ouvido o director de serviço, ou o director dedepartamento, caso exista, de entre médicos comperfil e competência técnica, do mapa de pessoal doSESARAM, E.P.E., nos termos do n.º 3 do artigo28.º deste Regulamento.

2. O coordenador da unidade funcional dependehierarquicamente do director de departamento ou dodirector de serviço, consoante a unidade funcional seintegre de modo autónomo no departamento ou,integrada em serviço.

3. O coordenador da unidade funcional deverádesignar, o médico que o substitui nas suas faltas eimpedimentos.

Artigo 46.ºGestão dos serviços de enfermagem do

Hospital Central do Funchal

Os serviços de enfermagem do Hospital Central doFunchal são dirigidos por enfermeiros, nomeados peloConselho de Administração, sob proposta do enfermeiro-- d i r e c t o r, nos termos do regime legal da carreira deenfermagem.

20 - S 15 de Fevereiro de 2010IINúmero 29

SECÇÃO IVDos serviços de apoio à gestão e logística

SUBSECÇÃO IDos serviços

Artigo 47.ºServiços

1. São serviços de apoio à gestão e logística doSESARAM, E.P.E.:a) Departamento de apoio ao doente, que

integra:I. Serviço de encaminhamento de

doentes e apoio social, que integra:i. Unidade de apoio social;ii. Gabinete de atendimento e

apoio ao utente.II. Serviço de gestão de doentes e

estatística, que integra:i. Unidade de admissão de

doentes;ii. Unidade de pré-facturação e

estatística;III. Serviço de gestão hoteleira, que

integra:i. Unidade de alimentação; ii. Unidade de hotelaria.

b) Departamento de recursos humanos, queintegra:I. Serviço de gestão de recursos

humanos, que integra:i. Unidade de regimes e

carreiras;ii. Unidade de gestão adminis-

trativa.II. Serviço de formação e desenvol-

vimento.c) Departamento de contratação pública,

farmácia e assuntos jurídicos, que integra:I. Serviço de aprovisionamento, que

integra:i. Unidade de aquisições;ii. Unidade de planeamento e

armazéns.II. Serviço farmacêutico, que integra:

i. Unidade de gestão edistribuição;

ii. Unidade de farmacotecnia einformação.

III. Serviço jurídico, que integra:i. Unidade de contencioso.

d) Departamento de instalações e equipa-mentos, que integra:I. Serviço de instalações e

equipamentos;II. Serviço de gestão patrimonial, que

integra:i. Unidade de Património.

e) Departamento financeiro e de tecnologias deinformação, que integra:I. Serviço de gestão financeira, que

integra:i. Unidade de contabilidade e

gestão financeira;ii. Unidade de controlo e conta-

bilização de facturas.II. Serviço de tecnologias e sistemas de

informação, que integra:

i. Unidade de infra-estruturastecnológicas;

ii. Unidade de desenvolvimentode sistemas de informação.

f) Serviço de saúde ocupacional, que integra:I. Unidade de segurança e higiene no

trabalhoII. Unidade de psicologia org a n i z a -

cional.g) Serviço de Assuntos Gerais, que integra:

i. Secretaria–geral;ii. Bibliotecas;iii. Arquivo geral.

2. Os serviços farmacêutico e de saúde ocupacionalarticulam a sua acção técnica directamente com odirector clínico.

3. Os departamentos e serviços podem integrarsubunidades a aprovar pelo conselho deadministração, sob proposta do director dedepartamento ou de serviço.

4. A o rganização e o funcionamento dos departa-mentos, serviços e unidades são definidas emregulamentos próprios, a aprovar pelo conselho deadministração.

SUBSECÇÃO IIDos cargos de direcção e chefia

Artigo 48.ºDirector de departamento

1. Os departamentos são dirigidos por um profissionalcom perfil e competência técnica, designado peloconselho de administração, nos termos do n.º 3 doartigo 28.º deste Regulamento.

2. O director de departamento é equiparado, paraefeitos remuneratórios, incluindo as despesas derepresentação, ao cargo de direcção superior de 2.ºgrau, nos termos do Estatuto do pessoal dirigente dosserviços e organismos da administração central,local e regional do Estado.

3. O director de departamento deverá designar, apessoa que o substitui nas suas faltas eimpedimentos.

Artigo 49.ºDirector de serviços

1. Os serviços são dirigidos por um profissional comperfil e competência técnica, designado peloconselho de administração, sob proposta do directorde departamento caso exista, nos termos do n.º 3 doartigo 28.º deste Regulamento.

2. O director de serviços é equiparado, para efeitosremuneratórios, incluindo as despesas derepresentação, ao cargo de direcção intermédia de 1.ºgrau, do Estatuto do pessoal dirigente dos serviços eo rganismos da administração central, local eregional do Estado.

3. O director de serviço deverá designar, o profissionalque o substitui nas suas faltas e impedimentos.

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Artigo 50.ºCoordenador de unidade

1. A unidade funcional é coordenada por umprofissional com perfil e competência técnica,designado pelo conselho de administração, sobproposta do director de serviço, ou director dedepartamento, caso exista, nos termos do n.º 3 doartigo 28.º deste Regulamento.

2. O coordenador de unidade é equiparado, para efeitosremuneratórios, incluindo as despesas derepresentação, ao cargo de direcção intermédia de 2.ºgrau, do Estatuto do pessoal dirigente dos serviços eo rganismos da administração central, local eregional do Estado.

3. O coordenador de unidade deverá designar, oprofissional que o substitui nas suas faltas eimpedimentos.

Artigo 51.ºCoordenador de subunidade

1. O coordenador de subunidade é designado peloconselho de administração, de entre profissionaiscom perfil e competência técnica, sob proposta dodirector de serviço, ou do director de departamento,caso exista, nos termos do n.º 3 do artigo 28.º doRegulamento.

2. O coordenador de subunidade dependehierarquicamente do director de departamento, dodirector de serviço ou do coordenador de unidade,consoante se integre de modo autónomo numa destasestruturas orgânicas, e é equiparado, para efeitosremuneratórios, à categoria subsistente de chefe dedepartamento, nos termos do regime jurídico dostrabalhadores que exercem funções públicas.

3. O coordenador de subunidade deverá designar, oprofissional que o substitui nas suas faltas eimpedimentos.

SUBSECÇÃO IIIServiços de apoio à gestão e logística

Artigo 52.ºDepartamento de apoio ao doente

1. Ao departamento de apoio ao doente, compete,nomeadamente:a) Participar na definição da política de apoio

logístico e social ao doente e assegurar a suaexecução;

b) Garantir a correcta execução dosprocedimentos administrativos referentes aopercurso do utente no âmbito das atribuiçõesdo SESARAM, E.P.E.;

c) Planificar e controlar as actividades deencaminhamento e acolhimento de doentes,articulando-os com os demais serviços doSESARAM, E.P.E.;

d) Coordenar os procedimentos administrativosrelativos aos doentes nacionais e estrangeirossegurados noutros estados membros daUnião Europeia que se encontram na RAM

em deslocação temporária ou destacados,bem como segurados de outros países com osquais Portugal mantém Acordos ouConvenções Bilaterais em matéria desegurança social e aos cidadãos nacionaisdeslocados nestes países;

e) Garantir o desenvolvimento das actividadesde logística interna, nomeadamente, centraistelefónicas, casas mortuárias e central deespólio;

f) Planear, orientar e controlar as actividades delogística interna, nomeadamente, centraistelefónicas, casas mortuárias e central deespólio;

j) Promover a aplicação das regras defacturação previstas no contrato-programa,nas portarias de facturação a subsistemas, emestreita articulação com os demais serviçosde apoio à gestão e logística;

k) Assegurar a gestão do gabinete deatendimento e apoio ao utente, promovendoa satisfação dos direitos e necessidades dosutentes;

l) Garantir a organização e manutenção dosistema de arquivo clínico;

j) Planificar e controlar as actividadeshoteleiras do SESARAM, E.P.E.;

n) Garantir a produção estatística doSESARAM, E.P.E. e o tratamento de toda ainformação, assim como a elaboração eprodução dos respectivos mapas;

o) Outras competências que lhe foremcometidas pelo conselho de administração.

2. Sem prejuízo do disposto no n.º 6 do artigo 31.º desteRegulamento, os técnicos superiores de serviçosocial colocados nos agrupamentos de centros desaúde e na unidade de saúde Dr. Francisco RodriguesJardim mantêm a dependência técnica e funcional dodirector do serviço de encaminhamento de doentes eapoio social e do director do departamento de apoioao doente, em articulação com os directores doagrupamento ou da unidade de saúde Dr. FranciscoRodrigues Jardim.

Artigo 53.ºDepartamento de recursos humanos

1. Ao departamento de recursos humanos compete,nomeadamente:a) Participar na definição da política de

recursos humanos do SESARAM, E.P.E. eassegurar a sua execução;

b) Definir os procedimentos relativos à gestão eadministração de recursos humanos;

c) Garantir a correcta execução dosprocedimentos relativos à atribuição deremunerações, suplementos, subsídios edemais abonos;

d) Planificar a estratégia de formação edesenvolvimento dos recursos humanos doSESARAM, E.P.E., e assegurar a suaexecução;

e) Outras competências que lhe foremcometidas pelo conselho de administração.

2. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 50.º desteRegulamento, a unidade de gestão administrativa

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poderá, também, ser chefiada por um profissionalrecrutado de entre chefes de departamentosubsistentes, com perfil e competência técnica.

Artigo 54.ºDepartamento de contratação pública,

farmácia e assuntos jurídicos

Ao departamento de contratação pública, farmácia eassuntos jurídicos, compete, nomeadamente:

a) Participar na definição da política de gestão derecursos materiais, no âmbito da aquisição de bens eserviços e realização de empreitadas e assegurar asua execução, bem como armazenar e gerir osstocks;

b) Colaborar na definição de políticas relativas à gestãodo medicamento e assegurar a sua execução, no querespeita ao serviço farmacêutico;

c) Coordenar o apoio jurídico e contencioso doSESARAM, E.P.E.;

d) Outras competências que lhe forem cometidas peloconselho de administração

Artigo 55.ºDepartamento de instalações e equipamentos

1. Ao departamento de instalações e equipamentos,compete, nomeadamente:a) Participar na definição da política respeitante

às instalações e equipamentos doSESARAM, E.P.E., e assegurar a suaexecução;

b) Promover a gestão do património doSESARAM, E.P.E., designadamente a suainventariação, conservação, manutenção eabate;

c) Participar na elaboração e monitorização doplano de investimentos, garantindo umadequado planeamento na aquisição de benspatrimoniais;

d) P r o g r a m a r, executar e acompanhar asempreitadas de obras públicas que lhe sejamcometidas, bem como elaborar os elementosda solução da obra;

e) Elaborar as especificações técnicas doscadernos de encargos de procedimento decontratação de equipamentos;

f) Gerir a frota automóvel afecta aoSESARAM, E.P.E.;

g) Monitorizar a execução dos contratos demanutenção e assistência técnica, propondoa sua celebração ou renovação;

h) Monitorizar a execução de contratos dearrendamento e aluguer;

i) Outras competências que lhe foremcometidas pelo conselho de administração.

2. O serviço de instalações e equipamentos integra umnúcleo técnico multidisciplinar, constituído por umnúmero máximo de quatro profissionais com perfil ecompetência técnica, a designar pelo conselho deadministração, sob proposta do director dedepartamento, nos termos do n.º 3 do artigo 28.ºdeste Regulamento.

3. Os profissionais referidos no número anteriorcoordenam, de forma flexível e articulada, as áreasfuncionais que integram o serviço de instalações eequipamentos, e são equiparados, para efeitos

remuneratórios, incluindo as despesas derepresentação, ao cargo de direcção intermédia de 2.ºgrau, do Estatuto do pessoal dirigente dos serviços eo rganismos da administração central, local eregional do Estado.

Artigo 56.ºDepartamento financeiro e de tecnologias de informação

1. Ao departamento financeiro e de tecnologias deinformação, compete, nomeadamente:a) Participar na definição da política de gestão

financeira do SESARAM, E.P.E., e assegurara sua execução;

b) Preparar e monitorizar o contrato-programa,os projectos do plano de investimento e orelatório de actividades assim como, elaboraro orçamento e as contas do SESARAM,E.P.E, em colaboração com os directores dedepartamento ou de serviço;

c) Desenvolver e manter os sistemas etecnologias de informação, de acordo com asnecessidades do SESARAM, E.P.E.;

d) Gerir o sistema de telecomunicações doSESARAM, E.P.E;

e) Outras competências que lhe foremcometidas pelo conselho de administração.

2. O departamento financeiro e de tecnologias deinformação dispõe de um técnico oficial de contas,com as competências que decorrem da lei, a designarpelo conselho de administração nos termos do n.º 3do artigo 28.º deste Regulamento

3. O técnico oficial de contas referido no númeroanterior, é equiparado, para efeitos remuneratórios,incluindo as despesas de representação, ao cargo dedirecção intermédia de 2.º grau, do Estatuto dopessoal dirigente dos serviços e organismos daadministração central, local e regional do Estado.

4. Em alternativa ao disposto nos números anteriores, oconselho de administração poderá recorrer àcontratação externa de serviços de técnico oficial decontas.

Artigo 57.ºServiço de saúde ocupacional

1. Ao serviço de saúde ocupacional, compete,nomeadamente:a) Promover a saúde nos locais de trabalho e a

prevenção de acidentes e incidentes detrabalho e de doenças profissionais, tendopor base a identificação e avaliação dosriscos profissionais nos vários locais detrabalho;

b) Registar e acompanhar os acidentes emserviço;

c) Estabelecer e promover a manutenção dascondições de trabalho que assegurem aintegridade física e mental dos trabalhadores;

d) Identificar e avaliar as situações de risco nosdiferentes locais de trabalho, através davigilância do ambiente e das práticas detrabalho que podem afectar os profissionais;

e) Fornecer informação aos serviços sobre aorganização e o planeamento do trabalho,incluindo o desenho dos locais de trabalho, a

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avaliação e escolha do equipamento e assubstâncias utilizadas;

f) Promover o aconselhamento, treino,informação e educação sobre a saúdeocupacional, segurança e higiene, aostrabalhadores do SESARAM, E.P.E.;

g) Efectuar a avaliação clínica periódica, deacordo com a lei em vigor, com a finalidadede garantir a aptidão do profissional para odesenvolvimento das suas funções.

h) Outras competências que lhe foremcometidas pelo conselho de administração.

2. O serviço de saúde ocupacional é dirigido por umprofissional recrutado com habilitação e qualificaçãoespecíficas, legalmente reconhecidas, nos domíniosda medicina do trabalho, nos termos do artigo 49.ºdeste Regulamento.

Artigo 57.º-AServiço de Assuntos Gerais

Ao serviço de assuntos gerais, compete, nomeadamente:a) Assegurar a execução de expediente geral do

SESARAM, E.P.E.;b) Executar o registo e arquivo da documentação afecta

ao conselho de administração;c) Gerir a reprografia do SESARAM, E.P.E.;d) Gerir as bibliotecas e o arquivo geral da instituição.

SECÇÃO VDos serviços de apoio directo ao conselho

de administração

SUBSECÇÃO IDa enumeração

Artigo 58.ºServiços

São serviços de apoio directo ao conselho deadministração:

a) Controller;b) Auditor interno;c) Gabinete de comunicação;d) Gabinete de qualidade;e) Secretariado do conselho de administração.

Artigo 59.ºController

1. O controller tem por função realizar, coordenar evalidar os dados enviados das diferentes áreas doSESARAM, E.P.E., para apoiar o conselho deadministração na tomada de decisão.

2. Ao controller compete, nomeadamente:a) Compilar toda a informação dos vários

serviços envolvidos no processo doorçamento, promovendo a reorganização decircuitos e procedimentos para a suarealização;

b) Elaborar o orçamento, bem como assegurar,mensalmente, o controlo orçamental;

c) Identificar e calcular os indicadores degestão;

d) Participar na implementação dos objectivoseconómico-financeiros das várias áreas;

e) Elaborar relatórios da actividade doSESARAM, E.P.E. para o conselho deadministração.

f) Outras competências conferidas peloconselho de administração.

3. O controller é nomeado em comissão de serviço, e éequiparado, para efeitos remuneratórios, acoordenador de unidade nos termos do n.º 2 doartigo.º 50.º.

Artigo 60.ºAuditor interno

1. O SESARAM, E.P.E. dispõe de um auditor interno,com a devida qualificação, designado pelo conselhode administração, em regime de comissão de serviço,nos termos do Código do Trabalho, pelo período detrês anos, eventualmente renovável uma vez.

2. Ao auditor interno compete proceder ao controlointerno nos domínios contabilístico, financeiro,operacional, informático e de recursos humanos.

3. No exercício das suas competências, o auditorinterno procede à análise, verificação e avaliaçãoindependente das actividades do SESARAM, E.P.E.,designadamente a eficácia e conformidade dofuncionamento das técnicas do controle de gestão,tendo em vista auxiliar os gestores e os demaisserviços no desempenho das suas funções eresponsabilidades.

4. No âmbito das suas funções, o auditor deve fornecerao conselho de administração análises erecomendações sobre as actividades revistas epropor a realização de auditorias por entidadesterceiras.

5. No sentido de obter informação adequada para odesenvolvimento das auditorias, o auditor temacesso livre a registos, computadores, instalações epessoal do hospital, com excepção do acesso aosregistos clínicos individuais dos utentes.

6. O auditor elabora um plano anual de auditoria e,semestralmente, um relatório sobre a actividadedesenvolvida em que se refiram os controlosefectuados, as anomalias detectadas e as medidascorrectivas a adoptar.

7. O estatuto do auditor interno será definido narespectiva deliberação de nomeação, nos termos don.º 4, do artigo 28.º do presente regulamento.

Artigo 61.ºGabinete de comunicação

1. Ao gabinete de comunicação, compete,nomeadamente: a) Assessorar o conselho de administração nas

matérias relacionadas com a comunicaçãosocial;

b) Propor medidas para promoção da imagempública do SESARAM, E.P.E;

c) Analisar a informação veiculada pelos mediade interesse para o SESARAM, E.P.E epropor as acções adequadas;

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d) Criar e dinamizar o site e a Intranet doSESARAM, E.P.E.;

e) Publicar a newsletter da Instituiçãodesignada como “Talento”, de forma aaumentar a coesão interna do SESARAM,E.P.E. e a literacia em saúde da população daRegião Autónoma da Madeira;

f) Assessorar e coordenar com os profissionaisde saúde e respectivos serviços a divulgaçãoe promoção de eventos de notório interessepúblico;

g) Promover a edição de documentos einformação pública do SESARAM, E.P.E;

h) Desenvolver as relações institucionais e oprotocolo com as entidades públicas,privadas e sem fins lucrativos da região,nomeadamente através de eventos eactividades culturais, que contribuam para ahumanização dos serviços;

i) Criar e manter actualizados placardsinformativos, localizados em locaisestratégicos, sobre assuntos e decisõesrelevantes e que digam respeito quer aosprofissionais quer aos utentes;

j) Outras competências que lhe sejamcometidas pelo conselho de administração.

2. O gabinete de comunicação é dirigido por umcoordenador de subunidade, que é equiparado paraefeitos remuneratórios à categoria subsistente de chefede departamento, nos termos do regime jurídico dostrabalhadores que exercem funções públicas.

Artigo 62.ºGabinete da qualidade

1. O gabinete da qualidade é coordenado por umprofissional com perfil e competência técnica, adesignar pelo conselho de administração, nos termosdo n.º 3 do artigo 28.º, deste Regulamento.

2. Ao gabinete da qualidade, compete, nomeadamente:a) Coordenar e divulgar a política da qualidade

definida pelo conselho de administração eelaborar a proposta do plano de acção anualem coerência com a política definida;

b) Coordenar os processos de manutenção daacreditação do HCF;

c) Coordenar a dinamização dos processos deacreditação dos centros de saúde;

d) Monitorizar a adequada aplicação dasnormas aprovadas no âmbito do processo deacreditação do SESARAM, E.P.E, proporeventuais correcções das mesmas e apoiarnas acções de melhoria necessárias;

e) Elaborar quadro mensal de indicadores dequalidade, tendo como referência oselementos já recolhidos e analisados nosrelatórios trimestrais da acreditação;

f) Apoiar tecnicamente as equipas dosprojectos da qualidade e os serviços ecomissões correspondentes;

g) Coordenar o grupo de dinamizadores daqualidade nomeados pelo conselho deadministração;

h) Elaborar a proposta do relatório deactividades anual em coerência com apolítica da qualidade;

i) Manter actualizada a carta da qualidade;j) Outras competências que lhe sejam

cometidas pelo conselho de administração.

3. O coordenador é equiparado, para efeitosremuneratórios, incluindo as despesas derepresentação, ao cargo de direcção intermédia de 2.ºgrau, nos termos do Estatuto do pessoal dirigente dosserviços e organismos da administração central, locale regional do Estado.

Artigo 63.ºSecretariado do conselho de administração

1. O secretariado do conselho de administração éconstituído por três profissionais, a designar peloconselho de administração, em regime de comissãode serviço, nos termos do Código do Trabalho.

2. Ao secretariado do conselho de administração,compete, nomeadamente:a) Apoiar administrativamente e secretariar os

membros do conselho de administração;b) Outras competências que lhe sejam

cometidas pelo conselho de administração;

3. Aos profissionais referidos no n.º 1 será atribuídauma gratificação mensal, de montante igual aopercebido pelo pessoal que exerce funções desecretariado aos cargos de direcção superior de 1.ºgrau da Administração Pública Regional.

CAPÍTULO VIIGestão de Recursos

Artigo 64.ºRecursos humanos

1. Os profissionais do SESARAM, E.P.E. devemprosseguir elevados níveis de desempenho, deacordo com os meios e recursos ao seu dispor.

2. A gestão de recursos humanos, rege-se pelo dispostonos artigos 35.º a 37.º e 39.º a 40.º do DecretoLegislativo Regional n.º 9/2003/M, de 27 de Maio,com a redacção dada pelo Decreto LegislativoRegional n.º 23/2008/M, de 23 de Junho.

3. Até à outorga de convenção colectiva de trabalho, oregime de recrutamento e selecção de pessoal,constará de regulamento a aprovar por deliberaçãodo conselho de administração.

4. Em casos excepcionais, de manifesta e urg e n t enecessidade do serviço, devidamente reconhecidapelo conselho de administração, poderá ser admitidopessoal em regime de contrato a termo, sem recursoa qualquer formalidade, nos termos e com osfundamentes previstos na Lei.

5. Por deliberação do Conselho de Administração esempre que tal se justifique, poderá ser concedidaisenção de horário de trabalho, ao pessoal que exercefunções em regime de comissão de serviço, nostermos do Código de Trabalho.

Artigo 65.ºRecursos financeiros

Constituem receitas do SESARAM, E. P. E.:

a) As dotações do Orçamento da Região Autónoma daMadeira incluídas nos contratos-programa;

b) Outras dotações, comparticipações e subsídios doEstado ou de outras entidades;

c) O pagamento de serviços prestados, nos termos dalegislação em vigor e dos acordos e tabelasaprovados;

d) O rendimento de bens próprios;e) O produto de alienação de bens próprios e da

constituição de direitos sobre os mesmos;f) As doações, heranças ou legados;g) Quaisquer outros rendimentos ou valores que

resultem da sua actividade ou que, por lei oucontrato, devam pertencer-lhe.

Artigo 66.ºPatrimónio

1. O património próprio do SESARAM, E. P. E., éconstituído pelos bens e direitos por si adquiridos aqualquer título.

2. O SESARAM, E. P. E., pode dispor dos bens queintegram o seu património, nos termos da legislaçãoaplicável.

Artigo 67.ºRegime de aquisição de bens, serviços e

empreitadas de obras públicas

1. A aquisição de bens e serviços e a realização deempreitadas pelo SESARAM, E.P.E., regem-se pelasnormas do direito privado, sem prejuízo da aplicaçãodo regime do direito comunitário relativo àcontratação pública, transposto pelo Decreto-lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro que aprovou o Códigodos Contratos Públicos.

2. O disposto no número anterior deve ser garantido emregulamento, bem como o cumprimento, emqualquer caso, dos princípios gerais da livreconcorrência, transparência e boa gestão,designadamente a fundamentação das decisõestomadas.

CAPÍTULO VIIIRelação com a comunidade

Artigo 68.ºColaboração com Universidades e

Sociedades Científicas

O SESARAM, E. P. E. privilegiará e manterá relaçõesefectivas de colaboração com Universidades e sociedades

científicas, designadamente com a Universidade da Madeirae a Escola Superior de Enfermagem de São José de Cluny, aoabrigo das determinações e acordos em vigor.

Artigo 69.ºRelacionamento com a comunidade

O SESARAM, E. P. E. privilegiará formas actuantes deconvivência com a comunidade, designadamente com asinstituições e serviços prestadores de cuidados de saúde, deensino e de segurança social, organizações de consumidores,autarquias locais, entidades de formação profissional eoutras entidades regionais, nacionais e internacionais deinteresse público ou privado.

Artigo 70.ºVoluntariado

1. O SESARAM, E. P. E. reconhece a importância dovoluntariado, que exerce a sua função em estreitacolaboração preferencial com o serviço social,visando contribuir para a humanização dos cuidadosde saúde prestados.

2. O serviço de apoio social voluntário funciona nostermos das bases do enquadramento jurídico dovoluntariado, conforme a Lei n.º 71/98, de 3 deNovembro, regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, bem como dalegislação que lhe vier a suceder.

3. Os elementos que integrem o serviço de apoio socialvoluntário estão sujeitos às regras vigentes noSESARAM, E.P.E. sobre a prestação de cuidados emgeral e também às normas instituídas sobresegurança e circulação de pessoas e bens dentro dosestabelecimentos do SESARAM, E.P.E..

CAPÍTULO IXDisposições finais e transitórias

Artigo 71.ºRemissões

As remissões para os diplomas legais e regulamentaresfeitas no presente regulamento consideram-se efectuadaspara os que venham a regular, no todo ou em parte, asmatérias em causa.

Artigo 72.ºEntrada em vigor

O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte aoda sua publicação no Jornal Oficial da Região Autónoma daMadeira.

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PUBLICAÇÕES

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Toda a correspondência relativa a anúncios e a assinaturas do Jornal Oficial deve ser dirigida à Direcção

Regional da Administração da Justiça.

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Divisão do Jornal Oficial

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