jornal o jogo 22/9/2014

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BRAGA Elogios de Salvador calam revolta no balneário Lima marcou de penálti após mais de mil minutos em branco Jorge Jesus “Fizemos uma segunda parte à campeão” P16-22 P24-25 P26 DILÚVIO  D IL Ú V I O E SEC  E S E CA O O JOGO JOGO DAR A VOLTA À BOLEIA DE ENZO PÉREZ P10-15 TEMPORAL ATRASOU 45 MINUTOS O INÍCIO DE UM DÉRBI SEM GOLOS Ano 30, n.º 213 0,85€IVA Inc. Diretor José Manuel Ribeiro Diretor adjunto Jorge Maia SEGUNDA-FEIRA22 SETEMBRO 2014 Benca-Moreirense 3-1 Rio Ave-Arouca 1-2 Belenenses-Marítimo 1-0 FC PORTO BOAVISTA Lopetegui:  “Fomos  22 vez es à baliza” Gilistas não aguentaram alta rotação leonina, com golos de Adrien, Nani, Slimani e Carrillo GIL VICENTE SPORTING  Mar co Sil va : “Era importante apagar as marcas de Maribor” P2-8 Gilistas não aguentaram alta ro com golos de Adrien, Nani, Sli  Mar co apagar João Mário guia leão  Lopetegui:  “Fomos  22 vez es à baliza” 

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  • 8/11/2019 Jornal O Jogo 22/9/2014

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    BRAGA

    Elogiosde Salvadorcalam revoltno balnerio

    Lima marcou de aps mais de milminutos em bran

    Jorge JesusFizemos um

    segunda par campeo

    DILVIODILVIOE SECE SECA

    OOJOGOJOGODAR A VO BOLEIAENZO PR

    TEMPORAL

    ATRASOU45 MINUTOSO INCIODE UM DRBISEM GOLOS

    Ano 30, n. 213 0,85IVA Inc.DiretorJos Manuel RibeiroDiretor adjunto Jorge MaiaSEGUNDA-FEIRA22 SETEMBRO2014

    Benca-Moreiren

    Rio Ave-Arouca

    Belenenses-Mart

    FC PORTO

    BOAVISTA

    Lopetegui:Fomos22 vezes baliza

    Gilistasno aguentaram alta rotao leonina,com golos de Adrien, Nani, Slimani e Carrillo

    GIL VICENTE

    SPORTING

    Marco Silva:Era importanteapagar as marcas de Maribor

    P2-8

    Gilistasno aguentaram alta rocom golos de Adrien, Nani, Sli

    Marcoapagar

    Joo Mrioguia leo

    Lopetegui:Fomos22 vezes baliza

  • 8/11/2019 Jornal O Jogo 22/9/2014

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    MOMENTO24IMPRUDNCIA. Num lance nomeio-campo, Anderson Correia

    preparou-se para receber a bola e Maicon

    procurou (e conseguiu...) impedir que tal

    acontecesse. Uma entrada dura punida

    com vermelho. Exagero de... Maicon, com

    prejuzo violento para a equipa.

    FILME DO JOGO

    6Mikadefende remate de Da-

    nilo, que entra na rea pela

    direita a passe de Brahimi.

    13JacksonassustaMika, com

    um bom remate, depois de

    recuperao e assistncia de R-

    ben Neves.

    15Tellorouba a bola a CarlosSantos, que lento a desfa-zer o lance, ganha terreno e quan-

    do tenta isolarBrahimia bola pren-

    de na poa de gua da rea de

    Mika.

    19Rben Neves, de meia dis-tncia na zona central, re-

    mata em bom estilo forte, mas ao

    lado do poste.

    30Novo remate de Rben

    Neves, a cheirar o golo,

    com fora.

    35Um dos grandes momen-

    tos do encontro, com

    Mikaa fazer defesa extraordinria,

    a deter um remate de Jackson

    Martnez.

    38Boavista tem o primeiroremate do jogo, protago-

    nizado porZ Manuel. Abola sai ao

    lado, mas deixa um sinal de perigo

    e a sensao de golo, s mesmo a

    sensao.

    45Anderson Correiaentra

    sobre a esquerda, liberto

    de marcao, e remata s redes la-

    terais.

    57Telloentra pela esquerda,

    numa boa desmarcao

    de Brahimi, fica em frente a Mika,

    mas faz o pior. Na bancagolo, mas a bola sai ao la

    65Remate de Jac

    tnez, de cabe

    fesa de Mika, bem coloc

    liza.

    77A jogada mais b

    nhada do enco

    mea em Quaresmaco

    mento de letra na esque

    corao da rea, onde

    tenta um remate acro

    bola sobra para Herrer

    ILIG

    A

    ILIG

    A

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  • 8/11/2019 Jornal O Jogo 22/9/2014

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    FCPORTO-BOAVISTA 0-0

    Danilo e Brito disputam a bola no Drago

    UM ESTRONDO NOS

    CUS E UM ESTOURONO DRAGO

    Quando faltavam dez minu-tos para as 20 horas, no hou-ve ser humano no Drago queno abanasse com o susto pro-vocado por um estalar doscus, um estrondo tremendo.Alguma coisa deve ter estou-

    rado l em cima, porque deimediato a chuva comeou acair, impiedosa, constante,durante uns bons 20 minutose com uma abundncia sufi-ciente para alagar o relvado,que antes do dilvio pareciaum campo de golfe. Na brin-cadeira se disse que era parasaudar o regresso do drbi moda do Porto, que por viadisso chegou a estar em risco.Quando devia ter comeado asegunda parte, comeou o

    jogo, para delrio de um povoque estava j a temer que o en-contro no se realizasse. R-bulas e mais rbulas neste re-gresso bem regado do drbiportuense.

    E aconteceu de tudo, at umimprovvel empate. Sim, por-que nas contas de muitos, eseguindo a lgica que nos pro-porcionam os momentos quevivem FC Porto e Boavista, se-ria um jogo fcil para o Dra-go. A brincar, antes do en-contro, algum sugeria queeste seria um bom jogo parapromover o regresso de Hel-ton, mesmo lesionado. Mal-dades sem maldade, tpicas deum povo que gosta mesmo de

    rir e que tem uma agradveltendncia para a ironia. Masao cabo dos 90 minutos, cu-rioso como o zero a zero nem

    um resultado to estranhopor ter furado as previses. Oque aconteceu no jogo ditoueste desfecho, nem o FC Por-to foi aquele que goleou o BateBarisov, e dificilmente o seria,nem o Boavista foi um vizi-nho cmodo, e tambm pou-cos esperariam isso.

    O drbi teve de tudo, at mo-lho, como se impe quando asrivalidades so fortes, aindaque os jogadores que ontemestiveram no Drago, na largamaioria, nunca o tenham jo-gado. O molho comeou comMaicon, com um lance emque bem podia ter estado

    quieto. Nessa altura j os dra-ges procuravam apanhar umautocarro de dois andares, da-queles verdes antigos da STCP,que Petit foi buscar ao lbumdas memrias. Se as dificulda-des j tinham sido consider-veis at a, quandoficou comdez, o FC Porto demorou ain-da mais a encontrar o melhorcaminho para chegar a Mika emarcar. Com menos um e atao intervalo, o drago deitoualgum fogo, mas no conse-guiu queimar verdadeira-mente a pantera.

    Petit largou essa estratgiaporque meteu em campo Bri-to e tirou um dos muitos defe-sas que levou para o Drago.Chegou a zero ao intervalo eera essa a estratgia. Com 15minutos de conversa, tudofi-cou ainda mais fcil: os boa-visteiros tiveram ordens paraatacar de vez em quando, osportistas reforaram-se paraatacar mais, com mais gente,como se continuassem comonze em campo. Lopeteguino foi to pronto a reagircomo Petit, enervou-se, en-charcou os ps nas suas curtasarrancadas junto ao banco

    Mal Maicon foi expulso, Petit mandou Brito saltbanco e fazer um rpido aquecimento. No perdtempo a alterar a sua estratgia defensiva, crioufrente de ataque, at ento reduzida a Z Manueem quando...). No teve a tentao de deixar tudestava e segurar o empate. um facto que Britopouco levou de novo ao jogo, e tambm verdadnunca se sentiu que o Boavista estava com maisa rapidez de reao de Petit at deixou a ideia deestaria espera de algo do gnero. Dedo adivinh

    Troca Abandonar o autocarroou o dedo adivinho de Petit...

    O FC Porto atrasou-se naluta pelo ttulo ao consen-tir o segundo empateconsecutivo. Depois do V.Guimares, um vizinhoresolveu fazer umainesperada maldade

    para dar uma ordem ou imporum protesto contra uma deci-so do rbitro, enquanto Pe-tit, que sabe de drbis moda

    do Porto, foi corrigindo as li-nhas defensivas, tambm elesem parar na sua zona de in-terveno. Se pudesse tinhaido a jogo, no h dvidas.

    Lopetegui meteu Quaresmae o povo vibrou e acreditou,mas por essa altura, a 15 mi-nutos dofinal, j o Boavista seconvencia de que o empate es-tava ali mo e com mais oumenos bola para a bancada, fem Mika e na solidariedade daequipa, a desfeita ao vizinhogigante ia fazer-se. E fez-se!

    Sobram os dedos de uma s

    mo para contar asdades do Boavistagam as duas mos pbilizar as do FC Port

    cou muito mas nebem. Mais uma vez tinha razo, a goleaBarisov foi na prUma mensagem paque no chegou... aoMas o FC Porto perdpor culpa prpria, masiados passes erconfundiram a cabepa e isso no acontnas com o aproximdo jogo. J agora, hdar o regresso de umoda do Porto. Sinuam vivos.

    FC PORTOBOAVISTA

    FC PORTO

    Treinador:Julen LopeteguiSubstituies: Evandro por 6 CasemiroMD(nota 5), INT, Tello por 7 QuaresmaAD(nota 6), Herrera por 18 AdrinAV (nota2)Suplentes no utilizados:12 Fabiano GR,

    3 Martins Indi DC, 10 Quintero MO e 99Aboubakar AV

    BOAVISTA

    Treinador:PetitSubstituies: Carlos Santos por 7 BritoAE(nota 4) 27, Miguel Cid por WeiShihao AE (nota 4), Z Manuel por Yoro LyAE(nota -)Suplentes no utilizados:29 MamadouBa GR, 20 Diego Lima MO, 42 Idris MD, 9Fary AV

    Estdio do Drago31.204 espectadores

    rbitro: Jorge Ferreira(Braga)Assistentes: Incio Pereira e

    Jorge Oliveira4 rbitro:Hugo Pacheco

    Cartes amarelos:Carlos antos (17),Tengarrinha (33), Miguel Cid (61), LucasRocha (66), Z Manuel (82), Shihao Wei(88) e Mika (90)Vermelhos:Maicon (24)

    0 0

    0PONTOS O JOGO DE 0 A 10.

    52 -Andrs Fernndez5

    1-Mika

    24-Maicon

    75-Marcano5

    2-Danilo6

    14-Jos ngel436-Rben

    Neves516-Herrera

    315-Evandro

    411-Tello

    78-Brahimi5

    9-Jackson

    794-PhilipeSampaio

    73-Lucas

    Rocha

    52-Joo

    Dias

    791-Anderson

    Correia

    530-Miguel Cid

    422-Carlos

    Santos

    56-Tengarrinha

    627-Anderson

    Carvalho6

    55-Beckeles

    670-Z Manuel

    bbb

    CARLOS PEREIRA SANTOS

    toura, mas para as bancadas.

    81Bom trabalho de Bra-

    himi, que desta feita

    solta a bola na hora certa para

    servirJackson Martnez. O ca-

    pito portista faz tudo bem,

    Mikatambm porque defen-

    de com xito.

    89Novo lance, mesmos

    intrpretes, Brahimi

    serveJackson, mas Mikanem

    precisa de se fazer ao lance. O

    tiro erra o alvo.

    FbioPoo/GlobalImagens

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    FCPORTO-BOAVISTA 0-0

    Fernndez 5No conseguiu intercetar um

    cruzamento mesmo sobre o

    intervalo e Correia quase

    marcou. Andou aos papis

    num pontap de canto j no

    segundo tempo e no resto do

    jogo limitou-se a jogar como

    lbero, destacando-se na

    eficcia do passe.

    Danilo 5Um jogo Danilo de 2013/14,

    ou seja, pior do que o que se

    tem visto. Correu como umlouco, tentou carregar a

    equipa, mas perdeu-se em

    erros de clculo e cruzou

    sempre largo de mais. Mas

    como penalizar tanto um

    corao to grande?

    Maicon 2Acreditando que no tinha

    inteno de jogar dureza foi,

    no mnimo, imprudente no

    lance que dita a sua expulso.

    E prejudicou muito a equipa

    ao deix-la com menos um

    to cedo.

    Marcano 7Fez, sozinho, o seu trabalho e

    o que devia ter repartido com

    Maicon. Estreia auspiciosa,

    com dois desarmes que ficam

    na memria: um aos 14,

    outros aos 42, sempre a evitar

    que Z Manuel se isolasse.

    Tem uma tesoura que

    lembra Fernando. E, pelo ar,

    s perdeu uma.

    Jos ngel 6Foi quem mais cruzou (cinco

    vezes), num registo muito

    seguro que confirma a subida

    de forma e atesta a validade

    como alternativa a Alex Sandro.

    Rben Neves 4Terminou com mais 30 do

    FC PORTO

    UM A UM

    que os que devia ter feito. O

    final do jogo foi penoso, com

    passes errados, decises

    tardias e remates disparata-

    dos. Passou por quatro

    posies e isso no o

    beneficiou. Aos 19 quase

    marcava de bandeira.

    Evandro 3Sem chama nem rasgo em

    qualquer momento do jogo,

    piorou depois da expulso de

    Maicon e da restruturao

    defensiva operada por

    Lopetegui. Substituio mais

    do que natural.

    Herrera 5Pouco melhor do que Rben

    Neves, embora igual na

    quantidade de passes

    falhados. Mas imprimiu mais

    velocidade e intensidade. Aos

    77, em boa posio, atirou

    muito por cima.

    Tello 4O espanhol empapou

    sempre muito na hora de

    decidir e na nica vez que o

    fez bem (15) um charco de

    gua evitou que Brahimi

    recebesse para marcar. Aos

    57, isolado, teve tudo para

    resolver, mas atirou por cima.

    Jogo de muito esforo, mas

    pouco de til.

    Brahimi 7Aos 10 j tinha os dois

    melhores apontamentos da

    equipa: remate para Mika

    defender facilmente e uma

    Brahimi no derrapa

    jogada individual sem que o

    passe tenha sido o melhor. O

    resto do tempo foi sempre a

    somar. Com o espao muito

    encurtado pelo Boavista,

    pareceu uma bicicleta numa

    gincana a contornar mecos.

    Nos pedaos de relva secos,

    nos hmidos ou nos enchar-

    cados saiu sempre em

    vantagem. Mas faltou-lhe

    apoio. Para dar e ir buscar. E

    para conseguir isolar.

    Jackson 5O mais rematador da equipa

    s uma vez, de cabea e na

    primeira parte, ps Mika

    prova. Pedia companhia, mas

    Lopetegui recusou dar-lha.

    Os centrais do Boavista so

    muito grandes...

    CasemiroEntrou para fazer de

    central sem descura

    de trinco. Amarrado

    QuaresmaAs bancadas saltara

    quando Lopetegui

    por ele. Cinco bons

    mentos em 15 minu

    podem at no just

    nota, mas preciso

    lo claramente de Te

    Goleou o espanhol.

    AdrinTer entrado no dese

    para jogar to longe

    no deve ser motiva

    se no fizer melhor,

    em 10, como pode q

    mais? ANDR MORAI

    MAIS REMATES1 Jackson (FCPorto) 5

    2 Herrera (FCPorto) 3

    3 Brahimi (FC Porto) 2

    4 Tello (FC Porto) 2

    Golos0b 0b

    Fora11b 2b

    baliza4b

    0b

    Grande rea9b 1b

    Fora da rea

    Pequena rea

    ESTATSTICA DO JOGO

    EFICCIA REMATE/GOLOb0%

    b0%

    CANTOSb9

    b3

    FALTAS COMETIDASb10

    b19

    CRUZAMENTOSb16

    b3

    FORAS DE JOGOb4

    b1

    REMATES

    bFCPorto

    15

    bBoavista

    2

    ZONA REMATES

    CONSEQUNCIA

    1b 0b

    5b 1b

    Poste

    b0

    b0

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    Joo Dias 5

    Brahimi no facilitou a noite,ainda assim o lateral-direitono desistiu em fazer-lhefrente.

    Lucas Rocha 7

    Uma das peas fundamen-tais do bloco de beto nadefesa.

    Philipe Sampaio 7

    A antecipao a Jackson, quetentava desviar cruzamento

    de Jos ngel, nos primeirosminutos do jogo foi oprenncio de uma exibiopautada pela agilidade einteligncia.

    Carlos Santos 4

    Sem capacidade de respostapara travar as investidas deTello. Saiu aos 26 para darentrada a Brito e com umcarto amarelo.

    Tengarrinha 5

    Foi um dos soldados nafrente de combate no centrodo terreno, prestando muitaateno ao que se passava nolado direito para darcobertura a Joo Dias.

    Beckeles 6

    Jos ngel obrigou-o a ser

    cauteloso e prestou-se acontrolar as primeiras sadasdo adversrio. S se esten-deu um pouco mais noterreno j perto do intervalo,na fase em que o Boavistaespevitou.

    Miguel Cid 5

    O carto amarelo aos 61alertou Petit para os riscos deperder o mdio que se estavaa entregar de corpo e alma recuperao de jogo. Foi ele

    quem foi buscar a bola queficou presa no corao darea de Mika (15).

    Anderson Carvalho 6

    Conseguiu colocar para trsdas costas a confuso que ofez perder alguns passes parase tornar no crebro daequipa nos momentos,breves, em que os boavistei-ros atacavam. Foi o primeiroa tentar alvejar a baliza dosdrages; e foi ele a ganhar abola no meio-campo do qualnasce o lance que quase davagolo de Anderson Correia.

    Anderson Correia 7

    De extremo-esquerdo alateral, na maior parte dasvezes, cumpriu risca.Quando ensaiava uma

    transio, aos 24, foi travadopela entrada dura que custoua expulso de Maicon. Emcima do intervalo criou aoportunidade flagrante, enica, de golo.

    Z Manuel 6

    Num contra-ataque perigoso,cruzou para a esquerda ondeestava Anderson Correia quedesferiu tiro que fez oBoavista suspirar pelo golo.Atreveu-se a agir ofensiva-

    mente aps a expulso deMaicon, ajudando ao ligeirocrescimento; voltando starefas mais recuadas face presso do FC Porto. Saiu aos82 esgotado.

    Brito 4

    No correspondeu sexpectativas de Petit paratirar proveito situao devantagem numrica emrelao aos drages.

    Wei Shihao 4

    Ficou apenas pela intenona vontade em importunar adefesa do FC Porto.

    Yoro Ly

    Restou-lhe pouco mais doque sete minutos para jogar. CRISTINA AGUIAR

    BOAVISTA UM A UM

    Anderson Correia

    num bloco de Mika

    FCPORTO-BOAVISTA 0-0

    A FIGURAMika: 7Mos de ourolevam Jacksona crise de nervos

    Mika deixou fortes impres-

    ses no Drago com umaexibio que valeu aoBoavista o segundo jogosem sofrer golos, amboscom ele na baliza. Acoincidncia no foiagradvel para a equipa dacasa, sobretudo paraJackson que viu o guarda-redes dos boavisteirosroubar-lhe um golo feito, aos35; e em mais duas ocasiesps o colombiano beira deuma crise de nervos.

    FbioPoo/GlobalImagens

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    bbb Inevitvel. A expulso deMaicon, aos 25 minutos, mar-cou o jogo de ontem, mas de-pois de ter dito, j na confern-cia de Imprensa, que no tinhaopinio sobre a arbitragemde Jorge Ferreira, Julen Lope-tegui considerou que o carto

    vermelho foi exagerado. tudo menos um carto verme-lho. Quem jogou futebol sabecomo . um lance junto li-nha, no foi uma entrada vio-lenta... Para alm disso, o cam-po estava como toda a genteviu e no houve m intenodo Maicon. Mas no podemosfazer nada quanto a isso, la-mentou.

    Apesar destas palavras, o FCPorto voltou a empatar e Lo-petegui tentou explicar o su-cedido. Rematmos 22 vezes,22 oportunidades, mas noconcretizmos nenhuma. Fi-cmos com um jogador a me-nos, e mesmo assim o resulta-do injusto e um castigo de-masiado pesado para ns.Tivemos muitas ocasies paramarcar, 82 por cento de possede bola, e, com um a menos, os

    jogadoresfizeram um traba-lho magnfico e tiveram umesforo sensacional. Masquando no se marca, acres-centou.

    E com este resultado, ao qualse junta o empate da ltima

    jornada em Guimares, comovai agora a equipa a Alvaladena prxima sexta-feira? Se

    Julen LopeteguEra tudo meno

    carto vermelhobrigatrio vencer?rio trabalhar j[hoje], preparar bempara l com vontadquistar os trs pont

    Lopetegui disse aequipa fez muitbem, reforou porzes os nmeros de percentagem de bodou ainda que o Bocriou nenhum lancem termos ofensivtanto, o treinadotambm que no ac

    a equipa vfi

    car afperda de quatro pdois jogos. Ninguperder pontos, mafez dois bons jogos.tem] fez mesmo u

    jogo, com dificuldno contvamos ncamos encontrartudo para ganhar, s

    jogar com menos umuma grande atitudtou eficcia no remcluiu.

    Treinador noconcordou com aexpulso esublinhou o trabalhodos jogadores

    Espanhol discordou da deciso de Jorge Ferreir

    Quem jogoufutebol sabe. No foi umentrada viole

    Ningum quperder pontomas a equipadois bons jog

    Julen LopeteguiTreinador do FC Porto

    Embora aos 14

    tenha havido um

    lance onde o

    estado do terreno influen-

    ciou, a bola rolou em toda a

    superfcie do terreno e no

    flutuava logo estavam

    reunidas as condies.

    Fora de jogo

    corretamente

    assinalado pois,

    no momento do passe deRben Neves, Tello estava

    adiantado em relao ao

    penltimo adversrio.

    Lucas Rocha que

    sofreu infrao,

    cometida por

    Jackson, que levou o brao

    cara do boavisteiro, pelo

    que a advertncia s pode

    ter sido dada por eventual

    protesto.

    Wei domina a

    bola com o

    brao, logo, de

    forma irregular, pelo que o

    livre direto com que foi

    punido foi corretamente

    assinalado.

    Apreciao global

    rbitro: Jorge Ferreira (AF Braga)Assistentes:Incio Pereira e Jorge Oliveira

    Amarelos:Carlos Santos 17, Tengarrinha 24, Miguel Cid 61, Lucas Rocha 66,Z Manel 82, Wei Shihao 88 e Mika 90.

    Aps vrios adiamentos,aceita-se a deciso derealizar o jogo?

    Tello encontrava-se emfora de jogo aps umpasse de Rben Neves?

    Lucas Rocha v amarelonuma disputa pelo ar comJackson. Boa deciso?

    Wei Shihao comete faltanum controlo de bola entrada da rea portista?

    0

    37

    66

    90+4

    Completamente.

    O objetivo , ser

    sempre, o da

    realizao do jogo. Apesar

    de tempo regulamentar

    de espera ter sido

    ultrapassado, o rbitro

    agiu corretamente.

    Adequada

    interveno do

    arbitro

    assistente. O jogadorestava efetivamente

    adiantado no momento

    do passe do companheiro.

    Visto e revisto o

    lance, no se

    vislumbra qual a

    falta do boavisteiro pois

    foi Jackson Martnez

    quem o atingiu no rosto

    com o brao esquerdo.

    Wei dominou a

    bola com o

    brao direito

    para posteriormente

    tentar alvejar baliza

    portista. Esteve bem o

    rbitro ao interromper e

    assinalar infrao.

    Sim. Houve

    interesse em que

    o jogo se

    realizasse e verificou-se

    que, aps o incio, o

    relvado tinha as condies

    regulamentares para estar

    praticvel.

    Quase nada, mas

    a verdade que

    estava ligeira-

    mente adiantado emrelao ao penltimo

    defensor. Fora de jogo

    bem assinalado.

    Jackson salta

    com o brao

    apoiado no

    ombro e encostado no

    rosto de Lucas. Falta por

    assinalar contra o FC Porto

    e o amarelo a Lucas no se

    justificava.

    Wei Shihao

    dominou a bola

    com o brao e

    entrou na rea, onde no

    sofreu qualquer falta.

    Apesar de tarde, o rbitro

    fez bem em interromper o

    jogo.

    O tackle de Maiconsobre AndersonCorreia justifica overmelho direto?

    25

    Maicon entrou

    em tackle

    deslizante e de

    sola, usando de fora

    excessiva e pondo em

    risco a integridade fsica

    de Anderson. Uma falta

    grosseira corretamente

    penalizada com carto

    vermelho.

    Apesar das

    condies do

    terreno

    propiciarem deslizamen-

    to, no caso em aprecia-

    o, Maicon foi objetivo e

    ostensivo na falta sobre

    Anderson. Entrou de sola

    sobre o tornozelo do

    adversrio. Cartovermelho bem exibido.

    Que ato se

    analisa: excesso

    de combativida-

    de/ato de brutalidade ou

    imprudncia? Maicon

    tem hipteses de chegar

    bola ou poucas

    possibilidades de a

    disputar? Tendo em

    conta o estado do terrenoe o facto de a entrada ter

    sido lateral, deveria ter

    exibido o amarelo por

    entrada imprudente e

    algo perigosa.

    Perodo que antecedeu ojogo ter ajudado a menorconcentrao. Cometeuerros de apreciao seminfluncia, mas tem demelhorar.

    Exige-se que a inter-pretao aplicada naexpulso seja a mesmaem todos os jogos daLiga. Ser discutida noseio da arbitragem.

    Arbitragem positiva,pois decidiu bem noprincipal lance de carizdisciplinar. Tecnicamen-te foi assertivo namaioria das decises.

    FC PORTO 0 - 0 BOAVISTA

    FCPORTO-BOAVISTA 0-0 Segunda-feira,22 setewww.ojogo.ptf facebook.com/diariodesportivo.ojogottwitter.com/ojogo6

  • 8/11/2019 Jornal O Jogo 22/9/2014

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    bbbNo se sabe se o treinadordo Boavista, que passou a se-mana a preparar todos os de-talhes com que pudesse serconfrontado no Drago, ante-cipou as circunstncias emque se jogou o empate, contra

    Petit: Fomos solidrios

    Petitficou satisfe

    Se jogar contra 10foi difcil, com 11teria sido aindamais complicado.A expulso foideterminante

    Petit

    Treinador do Boavista

    Treinador do Boavis-ta admitiu que aexpulso de Maiconmudou o jogo. A

    unio fez o resto

    10, mas, Petit reagiu rapida-mente e, no final, defendeuque foi a equipa que, sempresolidria, soube tirar partidodessa vantagem. Se jogar

    contra 10 foi difcil, com 11 te-ria sido ainda mais complica-do. A expulso de Maicon foideterminante, reconheceu,entre vrios elogios atitudedos jogadores, forma soli-dria como encararam umadversrio muito mais forte.Sabamos que o FC Porto, em

    casa, tem um caudal ofensivomuito grande, que tnhamosde jogar com um bloco baixo ecompacto e a sair em transi-es rpidas, recordou. No

    plano ofensivo, no foi toeficaz, admitiu, mas, no res-to, a equipa soube ser solid-ria e um ponto conquistadono Drago atenua essa ansie-dade no ltimo passe. Petitinsiste que o Boavista est acrescer e dois jogos sem so-frer golos provam-no.

    PARA MIKAO SEGREDOFOI A UNIObbbH vrios lances que po-deriam responsabiliz-lo pelonulo no Drago, mas, paraMika, o segredo do Boavistafoi a unio, a fora de vonta-

    de. Todos juntos, todos a re-mar para o mesmo lado, con-seguimos criar uma grandeequipa, acredita o guarda-re-des axadrezado, que ganhou atitularidade h dois jogos edesde ento mantm a balizaa zero: no triunfo sobre a Aca-dmica e neste empate com oFC Porto. Ainda estamos emfase de crescimento, de jogopara jogo estamos cada vezmelhores e samos daqui comum empate merecido. O im-portante crescer, frisou.

    TEMOS DEFAZER MAISJ EM LISBOA

    bbbO FC Porto perdeu quatropontos em duas jornadas eBrahimi reconheceu que aequipa no encontrou solu-es para marcar. A expulsode Maicon, admitiu ainda,complicou os planos, mas o ar-gelino tirou dos ombros dobrasileiro o peso da responsa-bilidade pelo empate. Paramim, o lance no era motivopara vermelho. Ns, jogado-res, temos de fazer mais paramarcar e no foi culpa do Mai-

    con isso no ter acontecido, foiculpa de todos, vincou. Sa-bamos que seria difcil, masestamos tristes, porque que-ramos ganhar. Agora, temosde continuar a trabalhar paragarantirmos um bom resulta-do em Lisboa, na prxima jor-nada, disse, lembrando a vi-sita dos drages a Alvalade. OSporting tem boa equipa, mastemos de trabalhar para con-seguir um bom resultado quepermita ultrapassar este em-pate.

    Brahimi lamentou a perdade pontos, admitiu fraca

    exibio da equipa e dizque necessrio darrespostafirme em Alvalade

    FCPORTO-BOAVISTA 0-0Segunda-feira,22 setembro2014www.ojogo.pt

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  • 8/11/2019 Jornal O Jogo 22/9/2014

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    Sete jogos depois, o FC Porto voltoumarcar golos numa partida do campno Drago. A ltima vez tinha sido afevereiro, quando os portistas perde(0-1), 20 jornada, na receo ao Esum golo de... Evandro. Nesta poca, primeiros quatro jogos caseiros, o FCtinha vencido sempre, marcando 13no sofrendo nenhum.

    Apesar do mau resultado, o segundotivo no campeonato, os adeptos do Fdespediram-se da equipa com aplau

    jogadores reuniram-se no meio-camagradecer o apoio, precisamente no instante em que os jogadores do Boa

    faziam o mesmo. A mesma sorte noequipa de arbitragem, que deixou o sob um coro de assobios.

    CAMPEONATOREGRESSOU ATAQUE SEM GOLOS NO DRA

    SINTONIA DESPEDIDA FEZ-SOM DE APLAUSOS DOS AD

    O minuto 25 do drbi trouxe a primexpulso da poca para o FC Porto. M

    viu o vermelho direto por uma faltasobre Anderson Correia e vai falhar,menos, o prximo jogo do campeono que se segue no calendrio a visitAlvalade. Nesse jogo, Marcano, ao qindica, deve repetir a titularidade doMartins Indi. Nova dupla em estreia

    VERMELHOMAICON EXPULSFALHA CLSSICO DE ALVALA

    O Shakhtar perdeu (0-1) ontem na rZorya, com o golo a ser apontado porMalyshev (42). Depois de ter empana visita a Bilbau, Mircea Lucescu femexidas no onze, numa aposta que por provocar a primeira derrota da Com este resultado, o Shakhtar podhoje a liderana do campeonato, se o

    vencer na receo ao Olimpik Done

    CHAMPIONSSHAKHTAR SOPRIMEIRA DERROTA DA PObbbDepois de um dia de sol e

    calor na cidade do Porto, o in-cio da noite trouxe um dilviocapaz de colocar em risco oprincipal drbi da cidade. O

    jogo entre o FC Porto e o Boa-vista arrancou com 45 minu-tos de atraso, isto porque, sen-sivelmente meia hora antes do

    incio da partida (20h15), e

    quando os jogadores j aque-ciam, comeou a chover comgrande intensidade, com o di-lvio a ser acompanhado detrovoada um dos troves caiumesmo na cobertura do toposul do estdio.

    Com o passar do tempo, o rel-vado, que at tinha sido regadouma hora antes do incio dapartida, ficou totalmente en-charcado, sobretudo nas duasreas, tendo levado a equipa dearbitragem, liderada por JorgeFerreira, a optar pelo adiamen-to. Seguiram-se mais duas vis-torias, a ltima dos quais nacompanhia de Julin Calero,adjunto de Lopetegui, e Petit,

    treinador do Boavista. Antesdisso, tambm Lopetegui es-teve no relvado, de onde saiu aabanar a cabea, em sinal dedesconforto.

    Depois de vrias reuniesentre os responsveis das duasequipas, os delegados da Liga ea equipa de arbitragem, enten-deu-se que estavam reunidasas condies mnimas para arealizao do jogo. E os adep-tos, quando foi confirmadopelo speaker que haveria jogo,aplaudiram como se de umgolo se tratasse. Afinal, ontem,sete anos depois, era o dia doregresso dos drbis da Invicta.E o relvado portou-se bem.

    Uma fortssima carga degua deixou o relvado emmau estado. Depois demuitas hesitaes,vistorias das equipas dearbitragem e tcnicas, ealgumas reunies, o jogorealizou-se mesmo

    INTEMPRIE Apito inicial atrasado em 45 minutosporque o relvado encharcou. Depois, a bola at rolou bem

    Dilvio quase adiouo drbi da Invicta

    Trabalho e testesOs responsveis pelo relvado do Dragofizeram os possveis por colocar o tapete

    praticvel. Julen Calero testou-o

    A verdade que depois

    do enorme

    dilvio o

    relvado se

    aguentou e

    a bola rolou

    quase

    sempre

    FCPORTO-BOAVISTA 0-0

    EPA/FERNANDOVELUD

    O

    IvandelVal/GlobalImagens

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    IMPLACVELSob presso e a querer descolar dos empatesSporting mostrou-se mais forte do que nunca em Barceloscilindrando um Gil Vicente to dbil na defesa como ausenno ataque. Marcaram Adrien, Nani, Slimani e Carrillo

    A VERSO MATR

    Slimani voltou aos golos e fez o terceiro da vitria folgada dos lees em Barcelos e assistiu para o primeiro, de Adrien

    MOMENTO

    10[0-1] ADRIEN FUZILA.A t-nue resistncia do Gil Vicente

    no chega a durar um quarto de

    hora. Desmarcado por Slimani,

    numa jogada desenvolvida pela esquerda, Adrien

    recolhe na faixa central, foca o alvo de longe e dis-

    para fortssimo, marcando um golo estupendo,

    com a bola a passar junto ao ngulo superior

    esquerdo. Mais felino do que nunca, o Sporting feria

    o Gil e, logo no minuto seguinte, ampliaria a vanta-

    gem, rumo ao xito.

    ILIG

    A

    ILIG

    A

    HugoDelgado

    /LUSA

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  • 8/11/2019 Jornal O Jogo 22/9/2014

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    porque o Sporting que entrouno Estdio Cidade de Barcelosfoi diferente, para bem me-lhor, por causa das alteraesfeitas no onze inicial, com Joo

    Mrio a revolucionar por com-pleto o jogo ofensivo dos lees.Os golos de Slimani e Carrillo,por exemplo, nasceram preci-samente dos ps do mdiocriativo.

    Apesar dos erros cometidosem Maribor, Marco Silva man-teve a confiana nos centraisMaurcio e Sarr, inovando an-tes ao trocar Andr Martins(nem sequer foi para banco)por Joo Mrio no meio-cam-po e devolvendo a esquerda doataque a Diego Capel, em de-trimento de Carrillo. Na defe-sa, como era previsvel, es-treou o argentino Jonathanface ao castigo de Jefferson,por duplo amarelo, e a verdade que o argentino se revelouum interessante propulsor, a

    just ificar continuidade naequipa, combinando s milmaravilhas com Capel. Foramapostas claramente ganhas.Face ao maior poder de choquee fora de Joo Mrio, Adrienlibertou-se da eterna obriga-o de dar uma mo a WilliamCarvalho e depressa passou acausar desequilbrios na fren-te, abrindo caminho para a vi-tria com um remate estupen-

    do de fora da rea, assistindono minuto seguinte Nani parao segundo golo da noite. Apsa cambalhota da praxe do ex-red devil, ainda sobrava pelo

    menos mais meia hora da pri-meira parte...Do outro lado, as apostas de

    Jos Mota entravam em faln-cia absoluta: no centro da de-fesa, Gladstone no chegavapara disfarar as dificuldadesnaturais reveladas por Evaldo,um lateral de raiz adaptado aoeixo da defesa, enquanto Jan-der via-se e desejava-se paratravar Nani. Quando o fazia,normalmente tinha de recor-rer falta, pelo que a noite foitudo menos tranquila paraeste lateral improvisado.Como Luan e Lus Silva eramconstantemente atropelados

    por Joo Mrio e Adrien, o ata-que do Gil raramente carbura-va e, naturalmente, Marwantornou-se numa presa dema-siado tenra para Maurcio e

    companhia.J com Diogo Viana e DavidBatista em campo, os visitadoschegaram a dar um ar da suagraa na segunda parte, masfoi um fenmeno efmero. OSporting estava mesmo man-do e, j nos vinte minutosfi-nais, resolveu aplicar o golpede misericrdia em dose du-pla. Entre os gilistas respirava-se fundo pelas substituiesdo foguete Capel e da torre Sli-mani, mas os problemas suce-diam-se com Nani, Joo Mrioe Adrien. Uma resposta cate-grica dos lees ateno doFC Porto e Chelsea.

    VIROU REALIDADE

    Desaparecimento deAndr Martins abriucaminho para a coroaode Joo Mrio, assistindoSlimani e Carrillo. ComAdrien e Nani em boaforma, o Sporting respirousade contra o Gil

    O que o Sporting vinha fazen-do dentro de campo e no serefletia na classificao, con-forme alegou Marco Silvamais de uma vez, traduziu-sefinalmente em golos e numtriunfo convincente sobre oGil Vicente. luz dos empatescom a Acadmica (fora) e o Be-lenenses (em casa), isto semcontar com a inspida desloca-o a Maribor para a fase degrupos da Liga dos Campees,parecia que o treinador falavade uma realidade totalmentediferente, quase virtual, e a vi-tria larga em Barcelos acon-teceu no momento certo, sal-vando-o de ser acusado de de-magogia barata. difcilperceber, no entanto, at queponto este saudvel regressoaos triunfos o cobre de razo,

    Mal comeou o jogo, o Sporting parecia voar para avitria, especialmente pela esquerda, remendada com

    Jonathan e Capel. A velocidade do lateral e do extremodepressa abriu brechas na defesa do Gil Vicente e at foipor a que Slimani apareceu a servir Adrien para oprimeiro golo da noite. Para absoluto desespero deGabriel e Gladstone, os lees carregaram preferencial-mente peloflanco canhoto no primeiro tempo, somandocinco cruzamentos contra apenas dois pela direita.

    EsquerdaJonathan d novo flegoe Capel cintilou na primeira parte

    Nani fez o segundo golo do jogo e de leo ao peito desde o seu regresso a Alvalade

    FILME

    DOJOG

    10

    [1-0] Golo d

    Momento

    11[2-0]Atentose de calc

    Adrien, Nanirecolhda da rea e enche oampliando a vantag

    25Isolado porio, Slima

    algum tempo a conte remata j muitoAdriano, que, commada, evita o pior.

    35Poderosoquerda,Jo

    solve tentar a sorte c

    mate cruzado. Acerlhas laterais.

    40Jander, sde passe

    veis, dispara de longnuvens.

    55Num livre reita, Nan

    para a rea. Sarrdebea ao lado.

    61Desmarcaquerda, G

    tira o cruzamento pem busca dos comdo ataque. DavidBtecipa-se aos centrado de cabea, ligeiracima.

    69[3-0] Tomfulminan

    JooMrioeSlimapelo mdio na rea,do tratou de ampliagem com um remado, na segunda ocasficou na cara de Adrgunda, no perdoo

    77Perigo nSporting.

    remates consecutivro deLusSilvae desarPeixoto, o Gil Vic

    se reduz a diferena

    84[4-0]Apo rpida

    nie JooMrio, emcontra-ataque, o segdesmarcao de Caa assistncia. O peruameira, agradece cgolo, a fechar a cont

    bbb

    PEDRO ROCHA

    GIL VICENTESPORTING

    GIL VICENTE

    Treinador:Jos MotaSubstituies: Diogo Valente por 7Diogo Viana (nota 5), INT; Caetano por89 David Batista (nota 4), 57; Marwanpor 99 Simi(nota 3), 73Suplentes no utilizados:28 Caleb GR,17 Leandro Pimenta MD, 77 Joo VilelaMO, 20 Vtor Gonalves MO

    SPORTING

    Treinador:Marco Silva.Substituies: William Carvalho por 24Rosell(nota 5), 63; Capel por 18 Carrillo(nota 6), 71; Slimani por 10 Montero(nota 4), 74Suplentes no utilizados:22 MarceloGR, 26 Paulo Oliveira DC, 47 Esgaio LD, 36Carlos Man MO

    Estdio Cidade de Barcelos6100 espectadores

    rbitro: Carlos Xistra(AF Castelo Branco)

    Assistentes: Nuno Pereira, Jorge CruzQuarto rbitro:

    Iancu Vasilica

    Cartes: Amarelos:Gabriel (15),Gladstone (22), Luan (25), Jander (35),William (45+1), Lus Silva (45+2), Slimani(54), Evaldo (54)Vermelhos:nada a assinalar

    Golos

    0-1 Adrien 10

    0-2 Nani 11

    0-3 Slimani 69

    0-4 Carrillo 84

    0 4

    0PONTOS O JOGO DE 0 A 10.

    1-Adriano

    1-Rui Patrcio

    34-Gladstone

    36-Evaldo

    32-Gabriel

    413-Jander

    425-Csar Peixoto

    426-Luan

    48-Lus Silva

    410-Caetano

    421-DiogoValente49-Marwan

    629-Sarr

    63-Maurcio

    541-Cdric

    733-Jonathan

    723-Adrien

    514-William Carvalho

    817-Joo Mrio

    611-Capel

    677-Nani

    79-Slimani

    GIL VICENTE-SPORTING 0-4

    CatarinaMorais/AFPPhoto

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  • 8/11/2019 Jornal O Jogo 22/9/2014

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    O Sporting chegou a Barceloscom tanta fome de vencerque desatou a rematar detodo o lado e por intermdiode, imagine-se, dez jogado-res. Do onze inicial, s RuiPatrcio, como bvio,Maurcio e William Carvalhono remataram. Dos queentraram no decorrer do

    jogo, s Rosell no atirou baliza de Adriano. Dos 19remates obtidos pelos lees,Slimani foi o mais repetitivo:trs tiros desferidos.

    REMATESDEZ LEESTENTARAM O GOLO

    SPORTING

    UM A UM

    GIL VICENTE UM A UM

    Rui Patrcio 6Espectador na primeira partedo jogo, na segunda aindaapanhou alguns sustos. Numdeles, foi mesmo Sarr a evitaro golo.

    Cdric 5Jogo tranquilo, sem grandessobressaltos defensivos nemcorrerias pelo flanco a atacar.No deu a profundidade deoutros jogos, mas cumpriu.

    Maurcio 6O fantasma de Maribor aindapairou no ar quando, aos 72,deixou fugir David Batista nadireo de Rui Patrcio...Tirando esse lance, esteveconcentrado e no deuchances aos rivais.

    Sarr 6Exibio imperial para fazeresquecer Maribor. Decisivo nadobra a Maurcio aos 72 e afazer de Rui Patrcio aos 77.Mostrou ainda poder areonas bolas paradas.

    Jonathan 7Estreia oficial na primeiraequipa leonina: entrou a todoo gs, fazendo de formaincansvel o vaivm no flancoesquerdo e combinando bemcom Capel e Slimani. Osremates e cruzamentos,tensos e fortes, criaram

    sempre perigo.

    William Carvalho 5Combinou momentos bons emaus. Quando comeou aerrar demasiados passes, eaps ver o amarelo, deu olugar a Rosell.

    Adrien 7Fez o primeiro golo com umabomba de fora da rea (10), eno minuto seguinte, com umtoque de malabarista,permitiu a Nani dilatar a

    vantagem. Depois entregou abatuta a Joo Mrio e relaxouum pouco.

    Capel 6Irrequieto e muito ativo naesquerda do ataque, noassistiu ou marcou, masamarelou trs adversrios(Gladstone, Jander e LusSilva).

    Nani 6Marco Silva quer que assumaprotagonismo na equipa e o

    extremo no se fez rogado,voltando a marcar: fez osegundo dos lees, com umremate sem preparao (11).

    Slimani 7Foi um lutador e fez o 3-0, aos69, segunda oportunidadede que disps isolado frente aAdriano. E fez a assistnciapara o golo inaugural, deAdrien.

    Rosell 5Entrou bem, a jogar de forma

    mais vertical que WSubiu amide no tepermitindo algum dAdrien.

    CarrilloFechou a goleada cocarrinho, a desviar pbaliza uma assistncMrio.

    MonteroTambm quis marcno disps de nenhoportunidade clara

    Guiados por Joo Mrio

    Adriano 5Sem responsabilidade nosquatro golos, ainda parouremates de Capel e Slimani.

    Gabriel 3Saldo muito desfavorvelentre as bolas perdidas eganhas frente a Capel e Nani:o jogo foi mesmo paraesquecer. Pouco fez a atacar.

    Gladstone 3A velocidade e as trocas debola dos adversrios puseram

    a nu as fragilidades dobrasileiro, sem solues paratravar Slimani e companhia.

    Evaldo 3Desviado da esquerda para oeixo defensivo, no se deunada bem com a troca. Foimacio nas marcaes e deudemasiado espao aosavanados leoninos.

    Jander 4Por momentos, deu a ideia depoder fugir ao padro da

    equipa, mas depressa foiabsorvido pela letargia geral.No acompanhou devida-mente Carrillo no quarto golo.

    Luan 4Estava fora de campo areceber assistncia mdicanos lances dos dois primeirosgolos. Adrien e Nani remata-ram da zona onde o mdio,teoricamente, se encontraria.No esteve muito inspiradonas recuperaes de bola,nem na construo de lancesofensivos.

    Lus Silva 4Foi apanhado no turbilho

    ofensivo do Sporting naprimeira parte e nunca maisrecuperou a estabilidade.

    Csar Peixoto 4Esteve muito apagado namisso de construir edesenhar o jogo ofensivo.Melhorou na segunda parte.

    Caetano 4Ganhou um canto numa

    jogada individual e nada mais.

    Marwan 4Sentiu demasiado a falta deapoio da equipa, mas averdade que quando teve abaliza merc, na pequena

    rea, cabeceou por barra aps um canto

    Diogo Valente

    Passou ao lado do joque esteve na prime

    Diogo Viana Mexeu um pouco coataque, dando-lhe mvelocidade no ataqu

    David Batista Podia ter marcado ncabeceamento.

    Simi No conseguiu mudpanorama.TOMAZ A

    Uma equipa perdida em campo

    A FIGURAJoo Mrio:Liberdadepara criare servirEntrou no onze parade Andr Martins e defraudou. Teve libde movimentos e chsi a conduo do futofensivo da equipa,mais bola no p queantecessor. qualidfacilidade para pensorganizar o jogo, junboa viso, fazendovariaes de flanco

    segurana e vrios pde morte, embora stenham sido aprovepor Slimani (3-0) e C(4-0). Aproveitou paprovar a Marco Silvapode confiar nele aresponsabilidade demuniciador do ataq

    MAIS REMATES1 Slimani (Sporting) 32 Adrien (Sporting) 23 Nani (Sporting) 24 Joo Mrio (Sporting) 2

    Golos0b 4b

    Fora6b 9b

    baliza2b

    6b

    Grande rea3b 8b

    Fora da rea

    Pequena rea

    ESTATSTICA DO J OGO

    EFICCIA REMATE/GOLOb0%

    b21%

    CANTOSb4

    b13

    FALTAS COMETIDASb13

    b11

    CRUZAMENTOSb8

    b13

    FORAS DE JOGOb2

    b1

    REMATESbGil Vicente8

    bSporting19

    ZONA REMATES

    CONSEQUNCIA

    1b 2b

    4b 9b

    Poste

    b0

    b0

    MiguelPereira/GlobalImagens

    GIL VICENTE-SPORTING 0-4 Segunda-feira,22 setewww.ojogo.ptf facebook.com/diariodesportivo.ojogottwitter.com/ojogo12

  • 8/11/2019 Jornal O Jogo 22/9/2014

    13/48

    Houvecontacto etoque de

    Maurcio sobre Adriano,aceitando-se a decisode marcar a faltaatacante.

    Sarr toca nabola e poste-riormente que

    se d o contacto fsiconormal. No houvemotivo para grandepenalidade.

    Slimani tinhamais de doisadversrios

    entre ele e a linha debaliza, no estandoportanto em posioirregular.

    Luan, aoproteger a bola,toca de forma

    acidental na cara de Nani,no havendo portantomotivo para assinalarqualquer infrao.

    Tribunal

    Apreciao global

    rbitro:Carlos Xistra(AF CasteAssistentes: Nuno Pereira e J

    Amarelos:Gabriel 15, Gladstone 22, Luan 25, Jander 3Carvalho 45+1, Lus Silva 45+2, Jonathan 53, Slimani 54,

    bem assinalada falta deMaurcio sobre Adriano?

    Sarr derruba Marwan narea do Sporting?

    No incio do lance que do 1-0, Slimani est emposio irregular?

    H falta de Luan sobreNani na rea do GilVicente?

    7

    64

    10

    81

    Maurcio foiimprudente nomodo como

    abordou a jogada,justificando a faltaassinalada pelo rbitro.

    No houve faltade Sarr que

    justificassegrande penalidade.

    Slimani estavafora de jogoantes de

    prosseguir a jogadaconcluda em golo porAdrien.

    Na movimenta-o, acaba portocar em Nani,

    mas sem justificarcastigo mximo.

    No h fno houcarga so

    guarda-redes, nemsobre o defesa. Nde Carlos Xistra, qdevia validar o go

    Sarr deixantecipapontape

    do adversrio e sseguir a bola foi toGrande penalidadassinalar.

    No momdo passSlimani

    linha com toda a do golo bem valid

    Na rotabrao, htoque d

    adversrio em Nasem falta. Decidiuno assinalar granpenalidade.

    falta de Luan sobreAdrien ou o contrrio?6

    A infrao, quefoi negligente eportanto

    normal, foi de Luan sobreAdrien, pelo que foicorreta a deciso daequipa de arbitragem.

    A falta foipraticada porAdrien, que

    atingiu o adversrio norosto e simulou ainfrao, ludibriando orbitro.

    O jogadVicenteencosto

    corpo e Adrien, a atinge o adversrfalta era ao contrdevia ter sido favoao Gil Vicente, qucom menos um jopara ser assistido

    Num jogo comresultado dilatado,apesar de alguns erros,o rbitro levou a carta aGarcia. Lamenta-se adesajuda doassistente.

    Arbitragem globalmentepositiva e assertiva,embora com um critriodisciplinar apertado. Foiainda muito bem auxilia-do pelos seus assistentes.

    Um golo por valigrande penalidaassinalar; acabobeneficiar de umresultado largo permite no terinfluncia.

    GIL VICENTE 0SPORTING 4

    JoJorgeCoroado PedroHenriques

    Na sequncia de um disparo de JonathanSilva s malhas laterais da baliza defendidapor Adriano, aos 35, o rbitro Carlos Xistraverificou que as redes no estavam bempresas ao poste e ao relvado, apesar daobservao efetuada pela equipa de arbitra-gem antes do incio do jogo. Xistra manteve o

    jogo parado por uns instantes, para que asredes fossem reparadas.

    Titular nos cinco jogos anteriores, j seesperava que Andr Martins perdesse o lugarno onze do Sporting, mas mais surpreenden-te foi nem terficado no banco. Foi para abancada, com Tanaka. Se o lugar de AndrMartins foi ocupado por Joo Mrio, houve

    ainda mais duas alteraes em relao aoltimo onze: Jefferson, castigado, foi rendidopor Jonathan, e Carrillo deu a vez a Capel.

    BURACO DISPARO DE JONATHANALERTOU PARA REDES FURADAS

    ESTRATGIAANDR MARTINS FOIPARA A BANCADA COM TANAKA

    O Estdio Cidade de Barcelos esteve longe deencher. No anfiteatro gilista, com lotao de12 500 lugares, estiveram presentes apenas 6100 espectadores, um nmero reduzido faces expectativas. Importa referir, todavia, queos bilhetes para o pblico custaram 20, 25 e30 euros, enquanto os scios sem cadeiraanual desembolsaram 12,50 euros. Comcadeira, tinham entrada livre.

    ESPECTADORESAPENAS DEUPARA ENCHER MEIO ESTDIO

    Daniel foi ontem homenageado pelo GilVicente. O antigo defesa e capito gilistarecebeu uma lembrana do presidenteAntnio Fiusa. Aps quinze anos ao servioda causa gilista, Daniel, de 27 anos, concluiu acarreira depois de martirizado durante quasedois anos por uma leso no joelho esquerdo. A

    tirar o curso de treinador (I nvel), admitetambm seguir uma carreira acadmica.

    HOMENAGEM DEDICAO DEDANIEL RECONHECIDA PELO GIL

    Manchester United e Everton, de Inglaterra,Anderlecht e Standard de Lige, da Blgica,Montpellier, de Frana, Wisla Cracvia, daPolnia, e os portugueses FC Porto, Estoril ePenafiel foram os clubes que enviaramobservadores ao Gil Vicente-Sporting. Nocaso dos portistas, as notas foram tiradas porrazes bvias, uma vez que se deslocam aAlvalade na prxima jornada da I Liga.

    CLSSICO FC PORTO ATENTO AOCOMPORTAMENTO DOS LEES

    MiguelPereira/GlobalImagens

    GIL VICENTE-SPORTING 0-4Segunda-feira,22 setembro2014www.ojogo.pt

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  • 8/11/2019 Jornal O Jogo 22/9/2014

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    bbbAdrien, que abriu o cami-nho do sucesso do Sportingem Barcelos, considerou a vo-lumosa vitria como uma res-posta ao rendimento da equi-pa nos ltimos jogos, mas

    no tanto em termos exibicio-nais e sim de concretizaodas oportunidades criadas,que neste jogo foram aprovei-tadas, acentuou. Era umaobrigao ganhar para mudaro que acontecia nos outros jo-gos, em que a bola no queriaentrar, referiu, confessandoser sempre bom marcar.

    O prximo adversrio o FC

    Porto, na sexta-feira, e o cen-trocampista reconhece queas vitrias moralizam sem-pre, mais ainda quando conse-guidas por estes nmeros.Mas a preparao do jogo como FC Porto no dependia desteresultado, frisou. E em rela-o a Maurcio e Naby Sarr,crucificados pelo empate como Maribor, Adrien foi elucida-tivo: S no erra quem noanda l dentro, pode acontecera qualquer um de ns. Com-preendemos o que se passou e

    continuamos todos a puxarpara o mesmo lado, afirmou.A mudana de selecionadorabre algumas expectativas,mas Adrien apenas assume asua disponibilidade. Existem

    jogadores portugues es commuita qualidade e um orgu-lho defender o meu pas; eufao a minha parte, depois nodepende de mim, afirmou.

    ADRIEN O mdio lembrou a importncia da eficcia ofensiva para retificar omau momento, que ficou a nu com o empate ao cair do pano em Maribor

    Era uma obrigao

    marcar e ganharO centrocampista reco-nheceu que os nmeros doresultado so motivadorespara o jogo com o FC Porto,na prxima sexta-feira,mas diz que no vo alterara preparao para a receoaos drages

    GIL VICENTE-SPORTING 0-4

    Adrien voltou a ser decisivo, marcando e servindo

    Joo Mrio assumsentimento de rabbb O mdio leonino JooMrio estreou-se ontem em2014/15 como titular e comuma exibio de encher o

    olho, que ajudou a deixar paratrs o que apelidou de injus-tia para com a equipa. Ha-via um sentimento de raiva.Estvamos a jogar bem, a criaroportunidades e a bola no en-trava ou ento, num erro, nosegurvamos o resultado.Hoje [ontem], foi diferente,

    congratulou-se o mno d como garantlaridade, apesar dao: O mister deu

    oportunidade e tenhveitar, como tento todas. Correu bem,nossa obrigao, qnhar. O que garantedade o trabalhoequipa tem muitas importante nobraos.

    Patrcio aponta jreceo ao FC Porbbb Rui Patrcio completou

    ontem o seu 200 jogo na Ligade leo ao peito Todos os jo-gos so especiais, com a cami-sola do Sporting. Esta marca s mais uma motivao paracontinuar a evoluir, referiunofinal do jogo e congratu-lou-se pela vitria categricapor 4-0 no reduto do Gil Vicen-te: Temos feito um bom tra-balho, bons jogos, s os resul-

    tados no tm apar

    mos tido atitude emjogos, temos feito mques, mas no temtizado, s no temguido marcar, mas tedo bem. S as vimoral. Sabemos a que temos, mas umsempre melhor, vanosso melhor frenPorto, rematou.

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    ILIG

    A

    ILIG

    A

    FILME DO JOGO

    14Abertura de Taliscapara

    Lima, que se isola dentro

    da grande rea, tenta desenqua-drar Marafona, mas o remate es-

    barra no corpo do guardio. So-

    berana oportunidade de golo.

    16[0-1].Cruzamento largo

    da direita de Arsnio

    para as costas de Eliseu, com

    Joo Pedro, na cara a Jlio Csar,

    a finalizar de cabea.

    40Alexlana o contra-ata-

    que, endossa paraArs-

    niona esquerda, que efetua a dia-

    gonal para o centro e remata for-

    te ao lado da baliza encarnada.

    45+2Contra-ataque con-duzido por Maxi Pereira

    na direita, coloca em Salvio que,

    em esforo junto linha de fun-

    do, atira a bola ao poste.

    59Livre frontal entrada da

    rea do Moreirense co-

    brado por Lima, com um remate

    forte figura, para defesa segura

    deMarafona.

    63Os mdios do Benfica

    trocam bem a bola na

    zona central e a mesma fica em

    Gaitn, este dispara fora da rea

    figura de Marafona.

    65Livre da esquerda de

    Enzo Prez,o cruzamen-

    to sai largo, Marafona sai mal

    com uma palmada, a bola sobra

    para Jardelque remata primeiro

    para defesa do guarda-redes, faz

    a recarga contra um defesa at a

    bola sobrar na pequena rea para

    Luiso, que atira por cima, per-

    dendo o empate.

    69[1-1].Presso do Benfica

    acentua-se e Eliseude-

    cide rematar a trinta metros da

    baliza, sobre a esquerda

    Marafonade forma ina

    73Arrancada de E

    pelo corredor

    passar por quatro op

    servindoGaitn, este, s

    querda, dispara fora da

    te ao poste da baliza co

    77[2-1]. Combin

    lado esquerdo

    John e Gaitn, este cr

    gundo poste. Marafon

    segue afastar a bol

    Pereira, sem oposi

    para a cambalhota.

    MOMENTO

    57A EXPULSO QUE TUDO MUDOUA capacidade do Moreirense em discutir o

    jogo terminou quando Marcelo Oliveira viu

    o segundo carto amarelo. A organizao

    defensiva perdeu-se, a retrao coletiva e a

    incapacidade de manter os mdios

    contrrios sob presso tornou-se real.

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    BENFICA-MOREIRENSE 3-1

    Samaris ainda sem pedalada para comandar o m

    MO DE JESUS DEU

    EMPURRO QUANDOSE VIRAM SEM PERNA

    Apertados pela necessidade deuma resposta cabal frente aorecm-promovido Moreiren-se, aps derrota caseira com osrussos do Zenit na Championse o conforto dado pelos adep-

    tos nofi

    nal, que teve tanto depaixo como de exigncia, osencarnados s quando senti-ram o empurro ttico de Jorge

    Jesus que acordaram para adura e competitiva realidadeimposta pelos homens de Mi-guel Leal. No fosse a expulsodo central Marcelo Oliveira,aos 57, e os encarnados teriamcertamente continuado a en-contrar dois blocos defensivosbem organizados e slidos pelafrente, que seguravam commestria a vantagem no marca-dor e os anseios de quem acu-sou o desgaste do duelo euro-peu, depois de o terem feitomais de 70 minutos com me-nos um homem.

    Sem pernas, intensidade esobretudo disponibilidade,com Samaris a ser o expoentemximo da inoperncia nosector intermedirio, no qualEnzo Prez pouco se via na ca-nalizao e distribuio de

    jogo para os extremos Salvio eGaitn, o Benfica entrou a pas-so, acumulando erros peranteuma formao pressionante eciente das deficincias contr-rias. Miguel Leal inteligentena forma como colocou o avan-

    ado Alex a cair no raio de aode Jardel e no modo como,pressionando Perz e Samaris,nunca deixou de colocar em

    xeque as aes ofensivas doslaterais encarnados, em parti-cular o dbil defensor que semostrou Eliseu tornou o Mo-reirense num oponente inc-modo e superior durante gran-de parte do primeiro tempo,chegando vantagem com jus-tia. Joo Pedro aproveitou decabea o cruzamento de Ars-nio e a ameaa de erro deixadaantes por Eliseu, batendo o es-treante Jlio Csar que poucomais podia ter feito para evitara desvantagem.

    certo que Lima, dois minu-tos antes, podia ter aberto oativo, mas a cerimnia nafina-

    lizao foi paradigma de umaprimeira parte sofrida, em quea falta de clarividncia e inca-pacidade de criar situaes desuperioridade numrica entreas duas linhas defensivas dosnortenhos chegou a ser con-frangedora. E nem o recuo deTalisca no terreno atenuou osproblemas sentidos por Preze Samaris, sempre perdidosentre as aes de Andr Si-mes, Filipe Melo e Vtor Go-mes, coadjuvados pelos extre-mos. Jorge Jesus, em desvan-tagem, sentiu-se tambm eleapertado, no apenas pelo nttico, e mexeu. A entrada deDerley foi o sinal de inconfor-mismo e do incio da liberta-o, impondo o recuo no terre-no de Prez para a posio deSamaris e Talisca para a do ar-gentino, com benefcios evi-dentes no que se assistiu no se-gundo tempo.

    A, perante a crescente rea-o encarnada liderada pela in-tensidade e agressividade dePrez, acabou por ser uma ini-ciativa de Talisca a forar a ex-pulso de Marcelo Oliveira, re-bentando com a estrutura doshomens de Moreira de Cne-

    Samaris tarda em tornar-se parte da soluo para Jesus, tal a incapacidade em impor a agressividadvelocidade desejadas pelo tcnico na abordagem lances e definio das transies. O internacionalraramente erra um passe, mas ontem, quando foirio encostar nos oponentes, mostrou-se mole e exmente displicente. Enzo Prez foi a via encontradtcnico encarnado para oferecer equipa a acutilnecessria para que esta se impusesse no jogo. Coargentino encostado aos centrais, viu-se uma nov

    MioloSamaris procura papisdo guio que Prez j sabe de

    Expulso de MarceloOliveira foi decisiva paradesbloquear o jogo, mas otcnico encarnado teve nasentradas de Derley e Ola

    John sustento para asmudanas tticas que

    baralharam os rivais

    gosficando estes, encolhidosno terreno e incapazes de cau-sar incmodos. merc das in-vestidas dos criativos contr-

    rios, Miguel Leal viu Jorge Je-sus jogar a cartada decisivacom a entrada de Ola John parao lado esquerdo, colocandoGaitn ao centro, ampliando oseu raio de ao e baralhandoquem apareceu pela frente.

    Eliseu, com um tiro a trintametros, materializou o que seadivinhava, mas foi num doslances em que Gaitn se encos-tou aoflanco, no caso esquer-da, juntando-se ao lateral e ex-tremo, que surgiu a superiori-d a d e n u m r i c a e odesequilbrio que levou Maxi

    Pereira a consumavolta ao fuzilar Marem diante o Benficdou o domnio trad

    posse de bola supefechando-o com a gnalidade convertidaacabando com a secgos sem marcar, samalapata de que se

    Jorge Jesus mantevde nunca terficadosem vencer na Luz,fica igualar, sob o sedo, os arranques de cto de 2009/10 e 2010do na liderana da do clssico entre os rting e FC Porto e a vitoril.

    bbb

    RUI MIGUEL GOMES

    83[3-1]. Lima marca a

    grande penalidade

    que ele prprio sofreu por falta

    de Aniltonaps um passe a ras-

    gar de Ola John.

    88Limasurge novamen-

    te na cara de Marafonaaps passe longo de Eliseu, mas

    o guarda-redes faz uma exce-

    ente parada na pequena rea.

    90+2Salvio rasga a de-

    fesa contrria partin-

    do da direita at ao centro e ser-

    ve Lima,que remata por cima j

    dentro da grande rea.

    BENFICAMOREIRENSE

    BENFICA

    Treinador:Jorge Jesus

    Substituies: Samaris por 9 Derley(nota 6), 35; Talisca por 15 Ola John(nota 6), 67; Gaitn por 34 AndrAlmeida (nota -), 85;Suplentes no utilizados:1 Artur GR, 37Csar DC, 21 Pizzi MO, 32 Bb AD.

    MOREIRENSE

    Treinador:Miguel LealSubstituies: Arsnio por 3 Anilton(nota 3), 61; Joo Pedro por 30 LusAurlio (nota 2), 68; Alex por 20 Cardozo(nota -), 89;Suplentes no utilizados:12 Gideo GR,7 Diogo Cunha MO, 17 Jorge MonteiroAD, 70 Gerso AE.

    Estdio da Luz37 126 espectadores

    rbitro: Lus Ferreira(AF Braga).Assistentes: Nuno Eiras e Lus Cabral

    4 rbitro:Andr Narciso

    Cartes: Amarelos:Marcelo Oliveira (37e 57), Arsnio (39) eTalisca (52)Vermelhos:Marcelo Oliveira (57)

    Golos

    0-1 Joo Pedro 16

    1-1 Eliseu 69

    2-1 Maxi Pereira 77

    3-1 Lima 83 g.p.

    3 1

    0PONTOS O JOGO DE 0 A 10.

    20-Jlio Csar

    87-Marafona

    54-Luiso

    533-Jardel6

    14-MaxiPereira

    619-Eliseu3

    7-Samaris7

    35-Enzo Prez6

    30-Talisca518-Salvio

    720-Gaitn6

    11-Lima

    54-Danielson 426-Marcelo Oliveira

    52-Paulinho

    55-Andr

    Marques

    58-AndrSimes

    56-Filipe

    Melo

    523-VtorGomes

    677-Arsnio

    610-Joo

    Pedro

    59-Alex

    lvaroIsidoro/GlobalImagens

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    Marafona Noite inglria para M

    pelo que defendeu,

    confiana transmiti

    equipa e... pela form

    exasperou a plateia

    Paulinho Levar com Gaitn

    inspirado Ola John n

    e explica por que raz

    se viu l na frente.

    Marcelo Oliveira Boa exibio do cen

    acabou expulso, poacumulao, aos 57

    Danielson Tentou pr Lima no

    verdade que emp

    brasileiro para as ala

    Andr Marques Seguro a defender,

    passes curtos e duro

    duelos individuais.

    Filipe Melo Bateu-se com galha

    miolo, encarando de

    Talisca, Enzo e comp

    Andr Simes Acudiu defesa sem

    necessrio e foi imp

    no equilbrio dado a

    Joo Pedro Marcou um golo m

    foi um municiador a

    extrema direita. Saiu

    Vtor Gomes Comeou a apoiar o

    mas acabou a defen

    Arsnio A sada de Arsnio, a

    se pode explicar po

    tticas. Esteve muit

    Alex Avisou logo no prim

    minuto que no ia d

    sossego aos centrai

    Anilton Entrou para central

    no lance do penlti.

    Lus Aurlio Ajudou a defender.

    Cardozo Pouco tempo em ca

    IRENEU RIBEIRO

    Jlio Csar 5Pouco teve de fazer na

    estreia. Efetuou apenas uma

    defesa durante todo o jogo e

    o autor do remate at foi um

    colega: Jardel. Passou

    tranquilidade equipa.

    Maxi Pereira 6Arsnio at lhe deu muito

    trabalho no arranque da

    partida, surpreendendo-o porvezes. Sem nunca baixar o

    ritmo, fez o golo da reviravol-

    ta ao aparecer muito bem na

    rea do Moreirense, atirando

    em fora para o 2-1.

    Luiso 5Bem posicionado, controlou

    as poucas investidas do

    Moreirense e quase fazia o

    golo do empate, aos 65.

    Jardel 5Batido por Alex aos 9, somou

    um mau passe a fazer lembrar

    os erros com o Zenit, mas

    recomps-se e ainda foi

    ameaar o golo na rea

    contrria.

    Eliseu 6Teve um incio de jogo

    muito complicado,

    falhando em vrios lances,

    em jeito de antecipao do

    que viria a acontecer nogolo de Joo Pedro,

    deixando-o fugir nas costas.

    Corrigiu, e de que forma,

    esse erro ao marcar um

    golao, com um tiro de

    trinta metros.

    Samaris 3Depois da falta de andamento

    e posicionamento com o

    Zenit, voltou a parecer

    deslocado. Sem intensidade,

    foi sacrificado quando foi

    preciso mudar o jogo.

    BENFICA UM A UM

    MOREIREUM A UMMarafonmereciasair feliz

    A FIGURAEnzo Prez: 7Sempre de pno aceleradora organizar

    A derrota com o Zenit tirou

    intensidade equipa, que

    precisou do dinamismo e

    impulso de Enzo Prez,

    autntico motor dos

    encarnados, para romper

    com o marasmo e com a

    desvantagem no marca-dor. Compensou bem a

    defender, cortando

    algumas bolas importantes

    e ganhou ainda mais

    influncia mesmo quando

    recuou no terreno. A jogar

    como 6, deu fora aos

    colegas, sempre de p no

    acelerador, sem parar de

    apostar nas investidas pelo

    terreno procura de

    desequilbrios. Organizan-

    do a partir de trs,

    conduziu o Benfica

    reviravolta, colocando a

    equipa de Jesus a funcionar

    com eficcia.

    Salvio 5Demorou para conseguir

    colocar Andr Marques em

    sentido. Sem exploso,

    apenas apareceu j no fim da

    primeira parte, com um

    centro que bateu no poste.

    Na segunda parte, apareceu a

    espaos, com alguns

    cruzamentos, mas ainda sem

    muita chama.

    Gaitn 7Se na primeira parte apareceu

    sobretudo na marcao, com

    perigo, de bolas paradas, na

    etapa complementar subiu

    muito de produo, entre

    passes e at remates a

    ameaar o golo. Ao meio,

    ganhou maior liberdade e

    protagonismo, funcionando

    bem com Enzo Prez.

    Talisca 6Melhorou ao recuar no

    terreno, ajudando a organizar

    o jogo, Provocou a expulso

    de Marcelo Oliveira.

    Lima 6Matou o jejum, de penlti,

    num jogo em que at podia

    ter feito mais dois ou trs.

    Trabalhou bem a encontrar

    espaos, mas Marafona fez-

    lhe a vida negra.

    Derley 6Mexeu com o jogo. Deu outra

    vivacidade e criou mais

    problemas aos adversrios,

    cheirando ainda o golo.

    Ola John 6Mais uma aposta de sucesso,

    pois a sua velocidade e

    tcnica rompeu a defesa rival.

    Andr Almeida -Entrou para reequilibrar a

    equipa. MARCO GONALVES

    ELISEU E MAXIMANTM VEIA

    GOLEADORAbbbEliseu continua a aque-cer as redes adversrias. De-pois de no Bessa ter marcado ogolo que valeu trs pontos, on-tem, na Luz, o internacionalportugus enviou nova bom-ba que estourou na baliza deMarafona. Maxi no se ficouatrs e imitou o colega de late-ral, que chegou, tambm, aosegundo golo na I Liga. Depoisde marcar ao P. Ferreira ontemassinou o 2-1 para o Benfica.

    BENFICA-MOREIRENSE 3-1

    Enzo revoltou-secontra o marasmo

    MAIS REMATES1 Lima (Benfica) 7

    2 Jardel (Benfica) 3

    3 Gaitn (Benfica) 2

    4 Eliseu (Benfica) 2

    Golos3b 1b

    Fora6b 2b

    baliza7b

    0b

    Grande rea8b 0b

    Fora da rea

    Pequena rea

    ESTATSTICA DO JOGO

    EFICCIA REMATE/GOLOb18,75%

    b33,3%

    CANTOSb8

    b1

    FALTAS CO METIDASb4

    b14

    CRUZAMENTOSb24

    b6

    FORAS DE JOGOb3

    b0

    REMATES

    b Benfica

    16

    bMoreirense

    3

    ZONA REMATES

    CONSEQUNCIA

    3b 1b

    5b 2b

    Poste

    b0

    b0

    PedroRocha/GlobalImagens

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  • 8/11/2019 Jornal O Jogo 22/9/2014

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    A vitria sobre o Moreirense permitiu ao Benfica

    manter-se no topo da Liga antes de uma jornada em quev o FC Porto deslocar-se ao terreno do Sporting comas guias a jogarem tambm fora de portas, no Estoril.Porm, Jorge Jesus desvalorizou o clssico da prximasemana. Se este resultado importante antes desse

    jogo? Ainda no tinha pensado nisso. Penso jogo a jogo,atirou, sublinhando: Importante ganhar o prximo

    jogo, no importa muito fazer a projeo da calendariza-o. O importante foi a forma como percebemos o jogo eo modificmos.

    Sem pensar no Sporting-FC Porto

    BENFICA-MOREIRENSE 3-1

    IRENEU RIBEIRO

    MRIO RUI SOBRAL

    bbbA primeira parte do Benfi-ca no agradou a Jorge Jesus,que se viu obrigado a puxar asorelhas aos seus jogadores paraver a equipa a funcionar. Prati-cmos um futebol muito de-nunciado e lento. Depois, na se-

    gunda parte, chamei os jogado-res razo e com as modificaestticasfizemos trs golos e po-damos ter feito mais. Fizemosuma segunda parte muito boa,com muita dinmica e cam-peo, sublinhou, reconhecen-do que a expulso no Morei-rense, fruto de uma grande jo-gada do Talisca, tambmfacilitou.

    O Moreirense pressionoulonge da sua baliza e no nosdeixou entrar. Mas os nossos jo-gadores com responsabilidadede organizar no estavam bemposicionados e a decidirembem, admitiu, sublinhando

    que a partir da entrada de Der-ley as coisas comearam a alte-rar-se J tnhamos trabalha-do o plano B durante a semana.O futebol no muda aqui e alie d certo, atirou. Ao interva-lo conversmos, sabendo quepara chegar ao golo teramos demudar posicionamentos e ve-locidade, disse, explicando asada de Samaris. Teve que vercom aquilo que estava a ver do

    Jorge Jesus Chamei os jogadores razoe fizemos segunda parte campeo

    CORREESTcnico encarnado assume que entrada de Derley, plano B que j tinha sidopreparado durante a semana, e conversa ao intervalo foram decisivas para dar a volta ao jogo

    jogo, aquilo que o Benfica noestava a fazer. Com aqueles jo-gadores o Benfica no ia fazerbem o que eu queria, indicou,

    sublinhando que o recuo de Ta-lisca funcionou. Passou para aposio de que gosta, de trspara a frente, pois no gosta dejogar de costas, e melhorou onosso jogo, explicou o tcnico,elogiando ainda o grande golode Eliseu. Pode fazer melhor.Tem de acreditar mais nele pr-prio, afianou.

    Jesus fez questo de destacaro apoio dos adeptos: Fomos

    uma s equipa e sem o seuapoio talvez no virssemos ojogo, apontou, reafirmandoque o Benfica est bem. Tm

    de contar connosco. Afi

    nali-zar, analisou a estreia de JlioCsar: Sofreu um golo comtrs remates na baliza, o queno bom, mas no podia terfeito melhor. O melhor a vi-tria. Tem de continuar a tra-balhar. Vai procurar o equil-brio fsico e emocional, paraque possa render dentro do queestamos convencidos que podefazer.

    Crtico da primeira partedo Benfica, assume queantes das mexidas a equipano estava a fazer o que erapretendido. Elogiou oapoio dos adeptos e deixouum aviso concorrncia

    Eliseu apontou um golo, mas Jorge Jesus considera que canhoto pode fazer muito melhor

    Paulinho e Gaitn numa rdua luta pela bola

    Praticmos futebol lentodenunciado.as alteraestticasfizemtrs golos epodamos temais

    A expulso nMoreirense, de uma granjogada do Tatambm faci

    Os jogadoreresponsabilide organizarestavam bemposicionadodecidirem beAo intervaloconversmosabendo queteramos demudarposicioname

    Eliseu fez umgrande golo.fazer melhorde acreditar nele prprio

    Jlio Csar vprocurar oequilbrio fsemocional prender o queesperamos d

    bbbO Moreirense esteve 69 frente do marcador, mas oBenfica acabou por justificara reviravolta na reta final doencontro. Foi assim que Mi-guel Leal resumiu o embatecom as guias.

    O Benfica foi superior nosmomentos finais. O jogo foi

    Miguel Leal viu guia superior no final

    O tcnico admitiuque, no cmputogeral, o Benficaganhou bem

    equilibrado enquanto estive-ram 11 contra 11 em campo,disse o tcnico da equipa deMoreira de Cnegos, refor-ando: Mas, olhando para atotalidade dos 90, tenho dedar os parabns ao Benfica queganhou e bem.

    Admitindo que a estratgiada sua equipa passava pormarcar um golo e tentaraguentar, Miguel Leal elegeudois momentos-chave na par-tida. A expulso [de MarceloOliveira, 57] veio complicar

    O jogo foiequilibradoenquantoestiveram 11contra 11

    as coisas e depois o golo [deEliseu] ainda mais, vincou,confessando-se, no entanto,

    muito satisfeito com o com-portamento da sua equipa. Otcnico considerou ainda umbocadinho forado o primei-ro amarelo a Marcelo Oliveira,masficou-se por a quanto aotrabalho do rbitro Lus Fer-reira: Gostaria de no comen-tar, atirou. Miguel Leal lem-brou ainda o calendrio mui-to difcil do Moreirense nestearranque de poca e revelouque por esta altura apenas es-perava ter mais um pontona classificao.

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  • 8/11/2019 Jornal O Jogo 22/9/2014

    20/48

    bbb Lima acabou ontem, aos83, na converso de uma gran-de penalidade, com o maior

    perodo de seca que um avan-ado conheceu no Benfica deJorge Jesus, e logo aps essefacto demonstrou o alvio quetal significou. O brasileiro sa-cudiu, com os braos, a mala-pata em frente s balizas e pas-sou com a mo na testa em si-nal do referido alvio. queantes do encontro frente aoMoreirense, o camisola 11 le-vava 999 minutos sem feste-

    Lima voltou a marcar, mais de mil minutos depois

    REGRESSOFez gesto de alvio aps convertera grande penalidade aos 83 minutos

    Lima j sacudiuo mau-olhadoAvanado brasileiro estavasem marcar h 12 jogos,999, e tinha superado amaior seca na era de Jorge

    Jesus, que pertencia aSaviola, ento, em2009/10, com 952 minutoslonge dos golos

    jar, ele que tinha superado Sa-viola, em 2009/10 o argenti-no esteve 952 minutos semcelebrar golos da sua autoria.

    Mau-olhado ou no, o tcni-co Jorge Jesus reconheceu quesentiu o seu jogador preocu-pado, mas espera que o futuropossa ser marcado pelo regres-so normalidade. Os avana-dos, por muito que dmosconfiana, enquanto no fa-

    zem golos andam semprepreocupados. O Lima no foge regra. Tm havido projees,estatsticas em torno do Lima,fazendo o golo, limpou o malpara que as coisas no futuropossam sair melhores, atirouo tcnico. Recorde-se que o l-timo golo apontado pelo avan-ado foi a 24 de abril frente

    Juventus na meia-final da LigaEuropa.

    Sem golos,os avana-

    dos andamsempre

    preocupa-

    dos e o Limano foge

    regra. [...]

    Limpou omal para

    que ascoisas

    possam sairmelhores

    Benfica

    nunca

    deixou delutar, pois

    podamosalterar o

    resultadoem qual-

    quer altura

    do jogo

    PUB

    A catedral da Luz coser alvo de grandes numa clara empatimassa adepta e o cluvoltou a agradecer acalorosa como foi a

    aps a derrota, por 2receo ao Zenit. Oagradeceu atravs dvdeo que ontem o vpassar num estdio126 adeptos, ou seja1832 do que no jogoLiga dos Campees

    PBLICO CNEBATERAM O ZE

    O minuto 77. Maxi chancela a reviravoBenfica no marcadogolo marcado a plenpulmes, um estoualma que rebentou

    resistncia estoica cnegos. Super Maxde alegria, correu demente para trs da bpara festejar com osE f-lo aos saltos, imum macaco, no fosa sua alcunha.

    Jorge Jesus no d dao plantel benfiquidireito a folga, apestriunfo de ontem soMoreirense, os enccomeam j esta mpartir das 10h00, a pno Caixa Futebol Cno Seixal, a deslocaAntnio Coimbra donde, no prximo sdefrontaro o Estor

    jogo a contar para ajornada da Liga.

    Jlio Csar foi a graatrao da tarde. E tqueriam ver em cam

    Jorge Jesus a colegaamigos a familiares

    jogo, Jlio Csar j duma mensagem nasociais: Boa sorte, vpara cima deles. N

    jantou com os famiirmo Rmulo postfoto com legenda: morando a estreia. irmo.

    GOLO MAXI PEFESTEJA MAC

    TRABALHOG

    TREINAM J HO

    FAMLIA JLIO

    CELEBRA NA ES

    Derley promete golosbbb Derley elogiou a capaci-dade de luta dos encarnados eespera conseguir marcar j noEstoril. Sabamos que amosencontrar dificuldades. O Mo-reirense uma boa equipa, quedefende muito, mas o Benficanunca deixou de lutar e, emqualquer altura, podamos al-terar o resultado. O Benficaest de parabns pela vontadeque mostrou e pela vitria. Oplantel forte, est focadosempre nas vitrias. Tentei omeu golo, mas... Quem sabe noprximo, atirou. Derley substituiu Samaris

    BENFICA-MOREIRENSE 3-1

    PedroRocha/GlobalImagens

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    21/48

    PUBLICIDADESegunda-feira,22 setembro2014www.ojogo.pt

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  • 8/11/2019 Jornal O Jogo 22/9/2014

    22/48

    Enzo Prez

    chega primeiro

    bola tocando de

    forma casual no peito do

    seu adversrio. Livre

    direto, mas sem motivo

    para carto amarelo.

    Danielson acaba

    por tocar na bola

    com a mo

    esquerda. Grande

    penalidade.

    Benefcio da

    dvida para o

    rbitro, que

    interpreta que Anilton

    com o joelho tocou de

    forma negligente o p de

    Lima, originando penlti.

    Apreciao global

    rbitro: Lus Ferreira (AF Braga)Assistentes:Nuno Eira e Lus CabralAmarelos: Marcelo Oliveira (37 e 57), Arsnio (39), Talisca (52), Anilton (82)

    Vermelho:Marcelo Oliveira (57)

    Enzo Prez acerta com o p

    direito no peito de Alex. O

    rbitro deveria ter agido

    tcnica e disciplinarmente?

    Aps remate de Jardel,Danielson comete grandepenalidade?

    Anilton comete grandepenalidade por faltasobre Lima?

    22

    66

    82

    A entrada de sola

    de Enzo Prez

    sobre Alex era

    merecedora de livre

    direto e carto vermelho.

    Com o brao

    esquerdo bem

    firme, Danielson

    travou a trajetria da bola,

    cometendo grandepenalidade. Deveria ter

    visto carto vermelho.

    Com o joelho,

    Anilton toca

    inadvertidamen-

    te no p de Lima,

    provocando o desequil-

    brio deste e consequente

    queda. Penlti claro.

    No se pode

    ajuizar que foi

    um ato delibera-

    do. Decidiu bem o rbitro

    ao deixar seguir o jogo.

    Danielson de

    forma delibera-

    da evitou com o

    brao que a bola prosse-

    guisse a sua trajetria.Penlti por assinalar.

    Anilton no fez

    falta. Lima que

    toca na perna do

    adversrio e na prpria

    perna. No existiu grande

    penalidade.

    bem mostrado osegundo amarelo aMarcelo Oliveira?

    57

    Marcelo

    Oliveira,

    entrada da rea,

    rasteira de forma

    imprudente Talisca,

    cortando um ataque

    prometedor, razo pela

    qual foi corretamente

    advertido.

    Mais do que

    justificado. Se

    fosse vermelho

    direto, estaria enquadra-

    do com entrada de sola

    que Marcelo protagoni-

    zou sobre a perna de

    Talisca.

    Entrada

    violenta e

    deliberada, falta

    bem assinalada. Apesar

    de o rbitro aproveitar o

    facto de o jogador j ter

    carto amarelo, deveria

    ter exibido apenas o

    carto vermelho de

    forma direta.

    Num jogo difcil, orbitro revelou a suainexperincia e falta dedomnio.

    Acaba por no influenciaro resultado, tendodiversas e difceisdecises nas reas.

    Tudo fez para no errar,mas falhou nos lancesdos penltis. Foi malauxiliado.

    BENFICA 3 - 1 MOREIRENSE

    BENFICA-MOREIRENSE 3-1

    Talisca saiu lesionado, sofrendo segunum traumatismo na perna esquerdhoje reavaliado. Disse-me que estavmas depois deu sinal que no podia coexplicou sobre o mdio que acabou pojogo quase por expulso de Enzo PVendo o colega queixoso junto linhaa perder, o camisola 35 disse para estepedindo depois aos mdicos para o as

    O embate de ontem na Luz no despegrande curiosidade entre os clubes quhabitualmente se deslocam quele remisso de espionagem. O Southamptuma das excees, voltando a marcar nos jogos do Benfica, observando algujogadores das guias, entre eles Taliscpensando j no reforo do plantel. O rSporting e a seleo de Cabo Verde tamestiveram presentes.

    REAVALIADO TALISCA SOFRTRAUMATISMO NA PERNA

    OBSERVAOSOUTHAMPTPREPARA ATAQUE NA LUZ

    O central Anilton, 34 anos, estava decom o lance dividido com Lima que reno penlti e consequente 3-1 para o BNo foi nada, mas vamos fazer o qurbitro marcou, est marcado. Tenhoaceitar, mas espero que veja nas imag

    fez, para no repetir. O prprio Lima no foi falta. Agora pensar na Taa com o Trofense. Estamos confiantepensar no prximo jogo.

    JURASANILTON DIZ QUE LISABE QUE NO FOI PENLTI

    Jogado

    Estou a gforma. E

    estao mais r

    ppara aj

    equipa uma boa

    REFORO

    Segunda-feira,22 setewww.ojogo.pt

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  • 8/11/2019 Jornal O Jogo 22/9/2014

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  • 8/11/2019 Jornal O Jogo 22/9/2014

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    ANDR BASTOS

    bbbAo quarto jogo entre Rio

    Ave e Arouca, ainda no foidesta que os vila-condensesconseguiram ganhar. A equipade Pedro Martins at comeoumelhor, com mais iniciativa evontade de mudar o recentehistrico. Contudo, um errodo defesa-central Marcelo, aos14 minutos, perdeu a bolapara Nildo, que s teve de cor-rer para a baliza de Cssio edesviar do brasileiro intran-

    quilizou o Rio Ave e os adeptosda casa. O desaire por 3-0 com

    o Dnamo de Kiev, na estreiana Liga Europa estava fresca eo consequente desgaste fsicoe psicolgico pareciam apode-rar-se da equipa treinada porPedro Martins. Desde o mo-mento que os anfitries se vi-ram em desvantagem, porduas vezes at ao intervalo es-tiveram perto de empatar,num remate de Diego, que es-barrou no poste da baliza de-

    fendida por Mauro Goicoe-chea e num lance de Tarantini,

    que o uruguaio travou quei-ma-roupa. O guarda-redes doArouca foi um dos respons-veis pela segunda vitria con-secutiva no c ampeonato (e osprimeiros pontos fora), comintervenes importantestambm na segunda parte.

    A seguir ao descanso, PedroMartins fez entrar Marvin ePedro Moreira para os lugaresdos desinspirados Wakaso e

    Bressan. A mudana surtiuefeito no incio da segunda

    parte e num canto Tarantini,empatou o jogo. Na teoria, omais difcil estava feito para oRio Ave, mas pouco depois Da-vid Simo respondeu comuma bomba indefensvel paraCssio. No entanto, no espaode dois minutos o mdio foiexpulso e a partir da, o Aroucafez tudo para segurar a vanta-gem e face ineficcia do RioAve justificou os trs pontos.

    SIMO PERDOADO

    GOLAO O mdio decidiu o jogo a favor do Arouca, num campo onde Rio Ave desconhecia o era perder na I Liga. Pouco depois foi expulso, mas a equipa sacrificou-se e segurou a vantage

    No fosse a falha no golo de Tarantini e Goicoechea teria

    motivos para se orgulhar da enorme exibio que protago-

    nizou em Vila do Conde. Ainda assim, o guarda-redes

    merece o estatuto de figura, porque foi um dos principais

    responsveis por o Arouca conquistar os trs pontos. Ukra,

    Diego Lopes, Tarantini e Hassan bem tentaram acertar nas

    redes do uruguaio, mas este respondeu quase sempre

    presente com intervenes de grande nvel. Nas reposies

    da bola em jogo tambm serenou a equipa, bem como nos

    perodos onde o Arouca foi obrigado a defender a vanta-

    gem, fruto de ter menos um em campo. A.B.

    Goicoechea: 7

    Muralha (quase)intransponvel

    A FIGURA

    RIO AVEAROUCA

    RIO AVE

    Treinador:Pedro Martins

    Substituies: 30-Wakaso por 20-PedroMoreira(nota 5), INT.; 11-Bressan por 21-Marvin (nota 5), INT.; 12-Lionn por 13-Boateng (nota 4), 62Suplentes no utilizados:93-EdersonGR, 16-Nuno Lopes LD, 14-Andr VilasBoas DC e 33-Jebor AV

    AROUCA

    Treinador:Pedro EmanuelSubstituies: 7-Artur por 35-RuiSampaio(nota 5), 58; 8-Andr Claro por71-Roberto (nota 6), 63; 30-Nildo por 66-Nuno Coelho(nota-), 86.Suplentes no utilizados:13-RuiSacramento GR, 22-Tinoco LE, 23-HugoMonteiro MD e 11-Colitto AE

    Estdio do Rio Ave1500 espectadores

    rbitro: Artur Soares Dias(AF Porto).Assistentes: Rui Licnio e Bruno

    Rodrigues.4 rbitro:Joo Pinheiro

    Cartes: Amarelos: Lionn (17), Marcelo(38), David Simo (41 e 53), Artur (42),Ukra (42), Tarantini (65), Prince (70),Diego Lopes (72), Nildo (77), RuiSampaio (90+1)Vermelho:David Simo (53)

    23 Remates totais 13

    10 Remates baliza 5

    9 Cantos 10

    2 Fora de jogo 0

    18 Faltas cometidas 17

    Golos

    0-1 Nildo 14

    1-1 Tarantini 48

    1-2 David Simo 51

    1 2

    0PONTOS O JOGO DE 0 A 10.

    1-Cssio

    1-Goicoechea

    446-Marcelo

    63-Prince5

    12-Lionn5

    15-TiagoPinto

    710-Diego Lopes

    68-Tarantini

    430-Wakaso

    411-Bressan

    617-Ukra6

    9-Hassan

    614-Diego

    64-Miguel Oliveira

    62-Ivn Balliu

    655-Nelsinho

    66-DavidSimo

    69-BrunoAmaro

    57-Artur

    730-Nildo

    610-Pintassilgo

    48-Andr Claro

    Na primeira vez que o

    Arouca foi nossa baliza fez

    golo. Entrmos a pressionar

    e a querer fazer um golo

    cedo para gerir o jogo de

    outra forma. Sofremos o

    segundo golo no pior

    momento, a seguir houve a

    expulso. Depois tivemos

    lances para fazer golo, mas

    no tivemos discernimento,

    nem fomos eficazes.

    Sabamos que o Rio Ave

    estava com o orgulho ferido.

    Tnhamos essa noo e

    encarmos o jogo com

    grande rigor e concentrao

    e tentmos controlar os

    momentos onde o Rio Ave

    forte e procuramos sair com

    qualidade e grande critrio.

    A expulso condicionou um

    pouco a estratgia, mas

    ainda assim crimos perigo

    Na primeira vez

    que o Arouca foi baliza fez golo

    Sabamos que o

    Rio Ave estava como orgulho ferido

    PedroMartins

    Treinadordo Rio Ave

    PedroEmanuel

    Treinadordo Arouca

    DECLARAES

    RIO AVE

    AROUCA

    DESTAQPrince

    Mais tranquilo do qu

    Marcelo, o companh

    sector, somou algun

    importantes de cab

    Tarantini

    Boa impulso no cab

    mento que resultouempate do Rio Ave.

    primeira parte tamb

    esteve perto de ma

    Diego

    Protagonizou um la

    incrvel, num remate

    que bateu no poste

    do Arouca. Tentou a

    espaos na muralha

    do Arouca.

    Ukra

    Atravs das bola par

    procurou criar perig

    do Arouca. Alm dis

    arrancou alguns cru

    e remates perigosos

    Goicoechea foi reso

    Diego

    Muito sereno, princi

    no assalto final do R

    baliza do Arouca, on

    destacou com algun

    David Simo

    Depois do golao qu

    marcou, esqueceu-s

    tinha carto amarelo

    a equipa em dificuld

    Nildo

    Revelou grande creobrigar Marcelo a er

    lance em que fez o 1

    disponibilidade para

    profundidade ao co

    esquerdo.

    Roberto

    Um suplente de luxo

    Pedro Emanuel lan

    segurar as bolas lon

    segunda parte. O po

    lana ainda assustou

    com dois remates e

    alguns contra-ataqu

    David Simo tenta passar pelo brasileiro Lionn, num jogo em que esquerdino do Arouca foi uma das figurasFernandoPereira/GlobalImagens

    I LIGA Segunda-feira,22 setewww.ojogo.ptf facebook.com/diariodesportivo.ojogottwitter.com/ojogo24

  • 8/11/2019 Jornal O Jogo 22/9/2014

    25/48

    SANDRO BAGUINHO

    bbb Quando parecia que j

    ningum iria desfazer o nulo,um lance bem gizado pelo ata-que da equipa de Lito Vidigal,com cruzamento de Fredy,desvio de Deyverson e cabe-ceamento fulgurante de Mi-guel Rosa, deu os trs pontosao Belenenses.

    Leonel Pontes tentou darmaior consistncia defensivacom a titularidade de Fernan-do Ferreira, porm, foi poucoeficaz na construo ofensiva,

    sentindo muitas dificuldadespara chegar baliza de Matt Jo-

    nes. No primeiro tempo, o Be-lenenses esteve sempre maislcido, conseguindo esticarmelhor o jogo atravs da velo-cidade de Sturgeon, Fredy eMiguel Rosa. passagem dameia hora, Sturgeon pareceutocado por Salin na rea, masHugo Miguel deixou seguir olance.

    Na segunda parte, o Marti-mo entrou mais pressionante,tentando chegar-se frente, j

    que na etapa inicial pouco in-comodou Matt Jones. Dyego

    Sousa, o mais rematador dosinsulares, saiu lesionado aos60, mas, pouco depois, Gona-lo Brando tambm saiu comqueixas. A qualidade do jogofoi decaindo ao longo da se-gunda parte. Aos 71, Deyver-son acertou em cheio na trave,num remate de muito longe.No saiu golo de antologia,saiu outro com nota artstica,a trs toques, efinalizao es-petacular de Miguel Rosa.

    Golo com perfume

    DECISIVO Cabeada de Miguel Rosa, aos 85 minutos, premiou a persistnciado Belenenses, terminando com o ciclo de trs vitrias do Martimo

    BELENENSESMARTIMO

    BELENENSESTreinador:Lito VidigalSubstituies: 17-Sturgeon por 30-AbelCamar(nota 3), 62; 28-GonaloBrando por 6-Joo Meira (nota 5), 65;11-Fredy por Daniel Martins(nota -),90+2Suplentes no utilizados:24-HugoVentura GR; 10-Tiago Silva MO, 25-MailAV e 92-Fbio Nunes AE

    MARTIMOTreinador:Leonel PontesSubstituies: 9-Dyego Sousa por 31-Maazou(nota 3), 60; 7-FernandoFerreira por 98-Ibrahim(nota 4), 70; 90-Theo Weeks por 33-Micolta (nota 2), 80Suplentes no utilizados:1-WelligtonGR; 3-Kaj Ramsteijn DC, 7-Alex Soares MDe 20-Bruno Gallo MO

    Estdio do Restelo2309 espectadores

    rbitro: Hugo Miguel(AF Lisboa).Assistentes: Ricardo Santos, NunoRoque.

    4 rbitro:Tiago Martins.

    Cartes: Amarelos: Rben Ferreira (39),Sturgeon (43), Geg (50), Fredy (53),Maazou (79), Bauer (90+3) e AbelCamar (90+4)

    6 Remates totais 7

    3 Remates baliza 5

    3 Cantos 4

    1 Fora de jogo 4

    16 Faltas cometidas 16

    Golos

    1-0 Miguel Rosa 85

    1 0

    0PONTOS O JOGO DE 0 A 10.

    -Matt Jones

    78-Salin

    647-Palmeira

    528-Gonalo

    Brando522-Nlson

    520-FilipeFerreira

    517-Sturgeon

    65-Pel

    516-Bruno

    China

    611-Fredy

    67-Miguel

    Rosa5

    66-Deyverson

    55-Patrick

    Bauer

    514-Geg

    52-JooDiogo

    641-RbenFerreira

    535-Fransrgio

    68-DaniloPereira

    526-Fernando

    Ferreira

    510-Theo

    Weeks

    412-Edgar

    Costa

    69-Dyego Sousa

    BELENENSES

    MARTIMO

    DESTAQNlsonAtuou na lateral direanulou por completuma marcao cons

    maritimista Theo W

    PalmeiraRegressou posioorigem, conferindo consistncia ao eixovo do Belenenses.

    PelMuito prtico e dingrande largura eqpasses longos para oextremos.

    SturgeonJogou nas costas dolana e procurou tabconstantes com os m

    para criar espaos nadversria.

    Fredy um jogador com epotencial e que podvoos mais altos. DesDeyverson, na rea,do golo.

    Bruno ChinaMelhorou na segundem grande medida simplificou na circulbola.

    GegDesenvolto, o centrmuito concentrado lance do golo.

    Rben FerreiraExpedito a lanar-seflanco esquerdo, tensorte em dois rematsaram perto da bali

    Danilo Pereiragil e eficaz na marcpasse, quase fez gocabea.

    FransrgioTentou o remate de

    para contrariar a lgltimos anos no ResMatt Jones esteve smuito atento.

    Fernando FerreiraMoralizado no regreBelm, teve um boapara marcar num recruzado que saiu ao

    Dyego SousaAt ao momento dao melhor dos insularentrega e pelo perig

    Tiro de Miguel Rosa baliza de Salin pe o central maritimista Geg em sentido

    ROSA QUERA SELEObbb Miguel Rosa atravessaum bom momento de forma eapontou o segundo golo nocampeonato. O extremo doBelenenses acredita que coma renovao na