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«Estou preparado. É a hora de escolher» Páginas 5 e 6 N.º 3 | Maio 2012 | Director Fausto Farinha | distribuição gratuita www.bragabraga2013.com foto Direitos Reservados Jornal 03.indd 1 28-05-2012 14:14:27

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Jornal numero 3

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«Estou preparado.É a hora de escolher»

Páginas 5 e 6

N.º 3 | Maio 2012 | Director Fausto Farinha | distribuição gratuitawww.bragabraga2013.com

foto Direitos R

eservados

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EditorialAproxima-se o momento em que temos a res-

ponsabilidade de decidir o caminho do partido a nível concelhio para os próximos dois anos e o futuro da cidade e do concelho nos próximos anos. Com efeito, dia 2 de Junho, ao eleger-mos a Comissão Política Concelhia do Partido Socialista, escolhemos também quem queremos que lidere a Câmara Municipal e com que projec-to de futuro para Braga.

Nós, militantes, sabemos exatamente o que queremos, tal como todos os simpatizantes e apoiantes do Partido Socialista: uma cidade moderna, com qualidade-de-vida e com opor-tunidades que garantam a coesão social e o dinamismo de uma juventude quali!cada e em-preendedora. Queremos um partido aberto, so-lidário, criativo e inovador, com uma larga base de apoio, acima dos interesses individuais e de pequeno grupo.

Temos a certeza que só esta candidatura pro-põe a liderança que os novos tempos exigem, pela capacidade que tem de se a!rmar, pela abertura e debate que provoca a nível interno, discutindo ideias e projectos, ao mesmo tempo que sabe dar coerência e consistência e um rumo às propostas resultantes da discussão. Essa é a mais-valia do nosso candidato, António Braga: liderar com e!cácia e e!ciência. E sabe-mos que, num partido plural e que queremos plural, e nesta cidade, quanto a capacidade de ouvir e decidir são mais do que palavras de con-veniência.

Falta, no momento em que escrevemos estas linhas, a candidatura concorrente aceitar e mar-car o debate para que todos os militantes tenham a certeza de que a abertura e a discussão de ideias não são enfeites que a dinâmica da nossa Candidatura impôs. Sabemos, por isso, que os nossos adversários de circunstância vão acabar por aceitar esse frente-a-frente. Todos os mili-tantes e simpatizantes o exigem, pois não conse-guem perceber coerência na anunciada abertura do partido com a recusa do contraditório.

Desde o princípio que nos comprometemos com um projecto, escrevemos as nossas ideias e pontos de vista e queremos um partido aberto e plural, onde o debate é fundamental para mo-bilizar na ação todos os militantes e responder aos desa!os do século XXI com inovação, em-preendorismo e qualidade da democracia, onde a liberdade e a cidadania são valores estruturan-tes, onde a chantagem, o medo ou a ausência de valores não têm lugar.

A forma como expomos as nossas ideias e as nossas orientações não deixam dúvidas de que sabemos como ganhar o partido e a cidade. Com base na coerência, no trabalho sem dema-gogia ou ameaças e no respeito que nos merece a inteligência e o apego aos valores da honra e integridade de todos, alicerçada na ética repu-blicana. Tudo isto faz vencedora a candidatura “BragaBraga2013”, a!rmando António Braga como líder da Concelhia e candidato à Câmara Municipal de Braga.

Esta edição testemunha o caminho que não deixaremos de percorrer, a!rmando inequivoca-mente o que pensamos e com que valores que-remos conduzir o partido e a gestão autárquica de Braga.

Fausto Farinha

RTP INFORMAÇÃO — “VICE"VERSA”

António Bragatodas as quartas-feiras – 21h30

Caros Amigos,

Como sabem, a 2 de Junho próximo temos elei-ções para a Comissão Política Concelhia do PS/Braga, a que me candidato, com um conjunto de ca-maradas que, de há meses a esta parte, comigo têm trabalhado na construção de um projecto de futuro para a cidade.

Não é tarefa fácil substituir o candidato que o PS tem apresentado, desde 1976, à Câmara Municipal de Braga, já que o camarada Mesquita Machado, pelo seu per!l e pela sua vasta obra, impõe a fasquia muito alta.

A base da minha moção é abrir o partido a todos os militantes e à sociedade, debatendo nos seus órgãos todos os assuntos importantes do Concelho, do País e da Europa. De facto, o quotidiano da cidade traz-nos amiúde temas e problemas novos, que não são discu-tidos no seio do Partido Socialista. A minha garantia é a de que, com a minha vitória, o PS/Braga passa a ter um papel político e estratégico mais interventivo, de primeira grandeza.

Estamos convencidos que a vitória clara que os mi-litantes nos vão dar no dia 2 de Junho vai ser a gran-de rampa de lançamento para o PS voltar a ganhar a Câmara Municipal de Braga em 2013.

Somente com um projecto político forte e trans-parente, que diz logo à partida ao que vem, que não esconde nada e que transmite aos militantes qual será o candidato à Câmara Municipal se ganhar a concelhia, é que poderemos refazer o sonho e a espe-rança, levando os eleitores a acreditar que somos os portadores das ideias que Braga precisa nos tempos actuais.

No PS, a nível nacional, só os candidatos que se propuseram à liderança dizendo claramente que, caso ganhassem, seriam os candidatos a primeiro--ministro – e, por isso, conseguiram mobilizaram os militantes para esse objectivo, reforçando-se na so-ciedade – é que saíram vencedores. Todos os projec-tos, ao longo da história do PS, que não apresentaram um candidato a primeiro-ministro perderam com um resultado muito baixo!!!

É sabido que os militantes do partido desejam

estar na posse de todas as informações para fazerem as suas escolhas. O voto só é livre se o eleitor estiver bem informado e convicto do seu acto, sabendo que está a votar num projecto que transcende as amiza-des e os favores, em nome do interesse superior da comunidade que queremos servir.

Por tudo isto, camarada, o seu apoio à minha can-didatura à Comissão Política Concelhia garantirá as condições políticas para ganhar a Câmara Municipal.

Caso contrário, o Executivo municipal será entre-gue ao PSD/CDS. Neste contexto, basta acompanhar o que estes partidos estão a fazer no governo do país para perceber que, se chegassem à Câmara de Braga, agravariam ainda mais a situação que se vive no concelho.

Será fácil perceber que o caminho será o de au-mentar o desemprego e o endividamento com um continuado ataque à classe média e aos trabalha-dores em geral. Tudo o que depender da Câmara Municipal será tratado com mais austeridade e maior recessão.

Pelo contrário, a continuidade do PS na liderança do Município, com um projecto assumido por mim, terá como maior prioridade a criação de emprego e a defesa do que ainda nos resta.

É para isso que nos propomos apostar na diplo-macia económica, apoiando a internacionalização das empresas, para que possam exportar mais, e a atracção de investimentos para Braga que ajudem a !xar os nossos jovens quadros e trabalhadores qua-li!cados.

Também no que à qualidade-de-vida respeita, temos de ser determinados a promover mais a cul-tura e o ambiente e ser arrojados a inovar em outras áreas que sejam fundamentais nos tempos que cor-rem.

Somos defensores da continuidade, mas sem con-tinuismo, e da mudança, mas sem refundação!

Podem contar comigo e com aqueles que me acompanham.

António Braga

“O quotidiano da cidade traz-nos amiúde temas e problemas novos, que não são discutidos no seio do Partido Socialista; a minha garantia é a de que, com a minha vitória, o PS/Braga passa a ter um papel político e estratégico mais interventivo.”

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“A fácil tentação de imitar o caminho prosseguido pelo Eng. Mesquita Machado não pode deixar de dar como resultado uma caricatura de mais que duvidoso sucesso a curto prazo e de um seguro fracasso a médio prazo. Isso por razões que facilmente se depreendem.”

“É caso para dizer que a alternância é a melhor forma de dar continuidade ao projecto iniciado pelo Eng. Mesquita Machado e o Dr. António Braga a pessoa mais bem posicionada para o fazer.”

A candidatura do Dr. António Braga apresenta vários indicadores de reno-vação em termos de personalidade e de projecto. Em termos de personali-dade, o Dr. António Braga, para além da sua ligação umbilical a Braga, onde nasceu e iniciou a sua vida pro!ssio-nal e política, soube articular de uma forma inteligente e interventiva as suas ligações locais com os papéis que foi chamado a desempenhar a nível na-cional e internacional, como deputado e membro do Governo.

Isso deu-lhe um olhar que rom-peu com as visões provincianas dos horizontes locais para propor uma integração da cidade no contexto na-cional e europeu. Esta perspectiva é suportada num projecto cujas linhas programáticas foram já divulgadas e onde a abrangência dos assuntos reve-la a descoberta de novas visões sobre a cidade e o concelho, a proposta de novos projectos que importa iniciar e o desenvolvimento de novas formas de participação e vida cívica que mar-quem a diferença numa cidade moder-na, dinâmica e voltada para o futuro.

Aparentemente, poderíamos pensar que estamos perante uma ruptura de personalidades e de projectos. Mas será exactamente isso o que está pre-sente nesta candidatura? Na realidade, a candidatura do Dr. António Braga é a que, no essencial, maior continuidade apresenta à personalidade e ao pro-jecto da presidência do Eng. Mesquita Machado, não porque seja uma cópia ou caricatura da pessoa e do projecto, mas porque revela a continuidade de uma característica comum a estas duas personalidades e projectos: a procura de resposta adequada às ne-cessidades e aspirações colectivas e a presença de uma liderança transfor-madora capaz de as levar a cabo.

É caso para dizer que a alternância é a melhor forma de dar continuidade ao projecto iniciado pelo Eng. Mesquita Machado e o Dr. António Braga a pes-soa mais bem posicionada para o fazer.

Francisco Assis:«António Braga seria sem-

pre um grande Presidente da Câmara Municipal de Braga, porque tem vontade de o ser, tem conhecimento e forma-ção para tal, é um homem de Braga, que nunca se esqueceu da sua cidade e que, mesmo nos momentos de desempe-nho governamental, a teve sempre no centro das suas atenções».

Almeida Santos:«Claro que não é fácil subs-

tituir Mesquita Machado. Foi, e é, um grande socialista, um grande presidente de Câmara; mas a minha vinda aqui tem uma explicação: eu gostava que António Braga ganhasse estas eleições; se as ganhar, sei que está à altura; tem uma experiência muito rica, a que faltava uma componente in-ternacional, que ganhou agora na Secretaria de Estado. (…) Se votasse em Braga, eu votava António Braga!».

João Cravinho:«Estou aqui, não pela ami-

zade que me une a António Braga, mas em nome de um desejo político: ver o nosso país, um pouco por todo o lado, bem gerido, com polí-ticos que percebem não só o local, mas, sobretudo, a impor-tância do local no plano na-cional e até no plano europeu; e o que conheço de António Braga dá-me essa esperança. A presença na direcção de um Município como Braga de um deputado e de um governante tão experiente é também um conforto.

Caro Camarada e Amigo,

A 2 de Junho (sábado), entre as 11h00 e as 22h00, na sede concelhia (Avenida João XXI), acontece a eleição de nova Comissão Política do Partido Socialista de Braga. Exorto-o a ponderar bem a sua intenção de voto. Se considerar que as propostas que apresentámos correspondem ao que deseja para o Partido e para o Município de Braga, então vote…

Vote Lista B, vote António Braga …………….…………..........

A sucessão do camarada Mesquita Machado na Câmara Municipal de Braga não deixa de colocar um enor-me desa!o aos dois candidatos que se per!lam para esse cargo. De facto, eles deparam-se com um aparente dilema cuja alternativa não é de fácil escolha. Ela situa-se entre a tentação da conti-nuidade e a tentação da ruptura.

A propósito da tentação da continui-dade à sombra de !guras eminentes, é bom recordar o comentário de Karl Marx sobre a !gura de Luís Bonaparte, que quis imitar o seu famoso tio Napoleão. Apenas conseguiu ser uma repetição em farsa, ou seja uma caricatura, de uma forte personalidade que marcou indelevelmente o princípio desse século. Salvas as devidas proporções, é o que se passa actualmente com a candidatura alternativa à do Dr. António Braga.

A fácil tentação de imitar o cami-nho prosseguido pelo Eng. Mesquita Machado não pode deixar de dar como resultado uma caricatura de mais que duvidoso sucesso a curto prazo e de um seguro fracasso a médio prazo. Isso por razões que facilmente se de-preendem. Nem o per!l do candidato se pode medir com a marcante perso-nalidade que dirigiu durante três dé-cadas os destinos do município, nem os projectos que ela desenvolveu em tempos de construção de um concelho estigmatizado por carências básicas em infraestruturas, equipamentos e serviços à população se podem trans-portar para os tempos emergentes de uma população urbanizada, instruída e desejosa de perspectivas inovadoras que projectem a cidade e o concelho para o futuro.

Como essa candidatura dá mostras de não ser capaz de indicar e propor estes novos caminhos, nem dispõe de uma personalidade cujo per!l se possa equiparar ao do presidente actual, sob a aparência de uma continuidade, de facto, ela estabelece uma ruptura com o espírito inovador e pioneiro que mar-cou essa presidência.

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Um novo candidato para um novo desa!opor António Sousa Fernandes

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que o enformam e lhe definem o rumo. Por isso, a decisão que tomar-mos no dia 2 de Junho não vai pre-parar o que quer que seja, mas antes decidir o rumo do novo futuro. E só sustenta o futuro quem tem provas dadas no passado.

Os caminhos que António Braga tem percorrido nos inúmeros cargos

opinião, a honra do presente é con-substanciada no passado e na inegá-vel e reconhecida obra que constitui o legado supremo da liderança do nosso partido, personificada pelo Eng. Mesquita Machado. E quanto a este aspecto, nenhuma das candidaturas questiona tais predicados.

No que respeita ao futuro, este é pre-parado com as decisões do presente,

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Quando estamos a poucos dias de encetar um período decisivo e pecu-liar do nosso Partido Socialista, na Concelhia de Braga, é difícil expressar o fervilhar de sentimentos e opiniões em tão reduzido espaço.

As moções, as ideias, as equipas, os pressupostos, os currículos, os objec-tivos e tantas outras particularidades das listas que se apresentam a votos, já foram sobejamente difundidas nos diversos meios disponíveis para o efei-to. Agora, a nossa energia deve ser con-centrada na ponderação da difícil deci-são que a todos nos cabe de escolher o rumo do futuro do Partido Socialista.

Todos, sim, porque não exercer o dever do voto é entregar a decisão do futuro político do partido e de Braga nas mãos de terceiros e, com isso, per-der a legitimidade de poder evocar posteriormente a razão do nosso fun-damento.

Com o devido respeito, na minha

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O futuro é agora!por Cláudio Silva

«democratizar o empreendedorismo e a inovação», desde logo através da cria-ção de condições e instrumentos que a todos os níveis potenciem a dinamiza-ção de negócios de valor acrescentado e a criação de emprego.

Disso mesmo nos dá conta a moção “Aprofundar o desenvolvimento, fazer crescer o legado”, em especial no ponto relativo à Diplomacia Económica. Aqui encontramos de forma bem clara a visão estratégica que António Braga possui para o Município, a qual se en-contra em perfeito alinhamento com o actual estádio de desenvolvimento da economia portuguesa – e também local – e a sua inserção no quadro

Ao contrário do que vulgarmente transparece, os empreendedores não são personagens míticas ou per-sonagens dotadas de características exclusivas, inacessíveis ao comum dos mortais.

Peter Drucker - por muitos consi-derado o “pai” do “management” - foi quem, muito contra a corrente, melhor defendeu e sintetizou esta realidade: “«O que todos os empreendedores de sucesso revelam não é uma qualquer personalidade especial, mas sim um empenhamento pessoal numa prática sistemática de inovação. A inovação é a função específica do empreendedor, quer surja num negócio clássico, numa agência pública, ou numa nova empre-sa criada numa garagem ou num vão de escada».

Contabilizar esta desmistificação na definição de políticas públicas poten-ciadoras e facilitadoras de um “espírito empreendedor” é, seguramente, estar em sintonia com as necessidades da realidade económica e social que atra-vessamos. No respeito pelas pessoas e no compromisso com o desenvol-vimento sustentável da economia e do ambiente, urge, assim, desenvol-ver todos os esforços no sentido de

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competitivo internacional. O acréscimo da competitividade das

empresas bracarenses e a melhoria do perfil de especialização do Município, favorecendo o desenvolvimento terri-torial e a internacionalização da econo-mia através de actividades de produção de bens e serviços transacionáveis ou internacionalizáveis é, estou certa, um objectivo que António Braga tem muito bem priorizado em termos políticos. Colocar o Município como motor do desenvolvimento regional passará in-delevelmente pelo cumprimento deste desiderato, no qual se encontra subja-cente a promoção de uma nova atitude empresarial e um reenquadramento facilitador, numa lógica de firme empe-nhamento e inovação constantes.

Como Presidente da Concelhia do PS/Braga e Presidente da Câmara Municipal, António Braga, como em tantas outras coisas, saberá “democra-tizar o empreendedorismo e a inova-ção”. Saberá, certamente, devolver a vontade e a ambição aos bracarenses, e reinscrever a palavra mérito no di-cionário.

Esta é uma Candidatura em que par-ticipo com orgulho e esperança. É um projecto verdadeiramente socialista,

aberto à diversidade, à iniciativa e ao progresso, e onde a liberdade de pensa-mento e o debate de ideias constituem as forças motoras da acção política. É um projecto de liberdade, de igualdade e de solidariedade, com olhos postos no futuro e à altura da mudança histó-rica e dos desafios que se avizinham.

Democratizar o empreendedorismopor Cláudia Sousa

“O acréscimo da competitividade das empresas bracarenses e a melhoria do per!l de especialização do Município, favorecendo o desenvolvimento territorial e a internacionalização da economia através de actividades de produção de bens e serviços transacionáveis ou internacionalizáveis, é, estou certa, um objectivo que António Braga tem muito bem priorizado em termos políticos.”

“Ao assumir a candidatura ao partido, evocando desde já o desejo e compromisso de vir a ser o líder da lista do PS candidata à Câmara Municipal, denota, uma vez mais, a transparência e a seriedade com que [António Braga] abraçou este projeto, evitando surpresas inesperadas, qual ovo “kinder”, que, quando compramos, não sabemos o brinde que nos reserva.”

políticos que desempenhou consti-tuem inegavelmente o seu mapa de vida, de entrega, competência e êxito, motivo de orgulho bracarense e, em particular, dos socialistas, que não in-vejam o sucesso dos camaradas, mas antes enaltecem e reconhecem o seu valor intrínseco.

No desempenho das suas funções, António Braga aplicou sempre uma visão de futuro, alargada a uma am-plitude europeia e mundial, que foi conhecendo ao longo do tempo. Numa frase, eu diria que António Braga tem a tradição de construir o futuro.

Respeitando outras leituras diver-gentes, entendo que, ao assumir a sua candidatura ao partido, evocando desde já o desejo e compromisso de vir a ser o líder da lista do PS candidata à Câmara Municipal, denota, uma vez mais, a transparência e a seriedade com que abraçou este projeto, evitan-do surpresas inesperadas, qual ovo “kinder”, que, quando compramos, não sabemos o brinde que nos reserva.

O futuro do partido não espera por 2013. Votem António Braga, porque o futuro é agora!

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O facto de ser o único socialista a manifestar publicamente a vontade de ser candidato à presidência da Câmara Municipal de Braga pode ser assumido como um trunfo eleitoral para 2 de Junho?

De facto, apenas a nossa Candidatura mantém a intenção de, ganhando a Comissão Política do partido, assumir, comigo a cabeça-de-lista, a corrida à presidência da Câmara Municipal de Braga nas próximas Autárquicas. Desde o início deste percurso, sempre quisemos ser transparentes com os militantes. Aliás, fazendo jus ao que propomos: a transparência no interior do próprio PS/Braga. Mas, dizia, desde o início que a nossa candidatura as-sume este objectivo substancial, que se realiza no exercício do poder autár-quico. Queremos ganhar a Comissão Política para que ela sustente a nossa candidatura à Câmara Municipal. Queremos dizer directamente aos mili-tantes socialistas: se no dia 2 de Junho quer escolher o candidato à Câmara Municipal. Comigo há um projecto, há uma liderança. Desculpem-me a imo-déstia, mas considero que estou bem preparado para o exercício do cargo, muito melhor preparado que outros eventuais candidatos cujos nomes por aí se vão comentando. Ora, depois do que o partido me tem proporcionado ao longo da minha actividade política, era minha obrigação retribuir com a disponibilidade para o representar num momento di#cil como é o de suceder ao Eng. Mesquita Machado na presidência da Câmara Municipal. Acho que os militantes gostam que lhes falem claro. E se, contrariamente a outros, eu lhes falei claro, dizendo--lhes que temos um projecto bem pensado para a gestão do Município e que temos as melhores condições para o liderar, os nossos camaradas vão ter isso em conta na hora de escolher, no momento em que, a sós na cabine de voto, vão ter que escolher, com o seu

Considera-se preparado para disputar, e vencer, a presidência da Câmara Municipal de Braga para os socialistas. Explica as suas ideias para combater o desemprego. Faz reparos aos seus adversários por tergiversarem continuamente. Acusa-os de, nesta altura, ainda não terem ninguém para propor aos militantes como o seu candidato à liderança do Município. É por isso que António Braga diz:

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temas de interesse para Braga e para os bracarenses. Acabaram a tentar fazer algo parecido… Criticaram-nos por convidarmos dirigentes nacionais do partido. Acabaram a fazer o mesmo… Criticaram-nos por realizarmos ini-ciativas fora das paredes do partido, passaram a vida a organizar jantares para militantes, amigos e vizinhos… Criticaram-nos por a nossa moção for-mular propostas substanciais para a governação do Município. Acabaram a fazer um plano de actividades, mal orçamentado, logo insustentável, para a Câmara Municipal. Criticaram-nos por dizermos que honraremos o nosso passado na gestão do Município de Braga, logo vieram a público dizer que discordavam agora das piscinas olím-picas e do novo estádio… Um outro por-menor: passaram estes últimos anos a fechar o partido em torno de um pe-queno grupo. Pois, eles mesmos, vêm agora prometer abrir o PS/Braga à par-ticipação dos militantes e à sociedade. Quem vai acreditar no que dizem? Ora, todo este comportamento não pode servir senão para constatarmos que, além de tergiversarem continuamente no seu discurso, adaptando-o sempre às circunstâncias, não têm um projecto sério para o PS/Braga e para a gestão do Município. Mas estes são os exemplos mais corriqueiros… Muitos outros há.

E, em sua opinião, a que se devem essas confusões permanentes na outra candidatura? Será porque os seus líderes se habituaram a viver à sombra da liderança forte e esclareci-da de Mesquita Machado e agora não conseguem desenvolver um projecto próprio?

Bem, da outra candidatura sabem os seus responsáveis. Não me compe-te a mim esclarecer as suas debilida-des. Sou dos que penso que quanto mais fortes são os nossos adversários, melhor. Porque nos obrigam a traba-lhar mais e a prepararmo-nos ainda

voto secreto, aquele que acham que deve ser o candidato a Presidente da Câmara Municipal de Braga, aquele que tem melhores condições para manter a Câmara Municipal sob a lide-rança socialista.

A candidatura que se lhe opõe está sempre a mudar de posição. Não tinha candidato à Câmara Municipal, depois já tinha dois! Depois voltou a ter um, agora volta a não ter nenhum! Inicialmente, não achavam correcto o anúncio do seu candidato à Câmara Municipal, apenas à Comissão Política Concelhia… Depois, um dos líderes dessa candidatura já se anunciava candidato, para dias depois dizer que não era tempo para tratar disso... E

terminaram a apresentar uma moção de estratégia para o partido que é um autêntico plano de actividades para a Câmara Municipal. O que pensa disto?

De facto, não é fácil entender os nos-sos camaradas que se juntaram contra nós! É conforme diz. Ora dizem uma coisa, como logo a seguir o seu con-trário. Já anunciaram um candidato, mas passados dois dias o mais jovem parceiro dessa coligação eleitoral obrigou o primeiro subscritor a recuar, dizendo-lhe que não era o tempo de de!nir o candidato, que isso se resol-verá entre eles mais tarde… A par de muitos outros exemplos, durante esta campanha deram prova de um incom-preensível despudor. Criticaram-nos por promovermos conferências sobre

(continua)

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nesse sentido. Sempre convidamos a outra candidatura para debater con-nosco, frente aos militantes. A resposta nunca chegou. Propusemos que es-colhessem o modelo de debate, mas nunca aceitaram. Obviamente, com-preendemos as razões. E acreditamos que os militantes também compreen-dem por que é que Vítor Sousa e Hugo Pires nunca quiserem falar connosco, frente-a-frente, perante um auditório de militantes! Mas essa forma de fazer política e de tentar conquistar os nos-sos eleitores já não é admissível nos dias de hoje. A democracia madura de hoje não pode admitir que qualquer pretendente a líder fuja ao contraditó-rio perante o seu eleitorado. Nós ten-támos tudo para que falassem, juntos connosco, perante os militantes. Eles sempre fugiram, até hoje, a essa obriga-ção. Mas digo-lhe: acho que o deviam fazer e que, por nós, até ao último dia, estaremos disponíveis para isso. Seria uma boa prova de seriedade política para com aqueles que nos propomos representar na Comissão Política Concelhia e, futuramente, na Câmara Municipal.

Dos últimos tempos da sua campa-nha sobressaem iniciativas voltadas para o desporto, para o espaço pú-blico… Seja através de um passeio de bicicleta, seja através de um jogo de

futebol… O que pretendeu com essas acções?

Antes de mais dar um sinal político do que signi!ca para nós a vida numa comunidade urbana como a de Braga. Somos indiscutivelmente a terceira cidade do país. Integramos uma rede de cidades médias europeias, com ca-racterísticas muito próprias. Uma das quais é o usufruto do espaço público. Essa é, aliás, uma das características enformadoras da qualidade-de-vida que já temos, mas que desejamos po-tenciar. Associamos a isso o máximo respeito pelo ambiente. De que todos temos o direito de usufruir. E, neste contexto, o Município tem um papel fundamental. Seja no correcto orde-namento do território, seja no urba-nismo que desenha. Nós temos ideias, boas ideias, neste âmbito. Queremos os bracarenses e todos quantos fazem em Braga o seu quotidiano a usufruir do melhor que a natureza nos pode dar, mesmo em contexto urbano. A gestão municipal dos últimos anos já fez signi!cativos investimentos nesta área. Ora, queremos ser consequen-tes e potenciar ao limite um correcto aproveitamento das infraestruturas que já estão executadas. Promovendo condições para que possam ser usu-fruídas por um máximo número de pessoas. As iniciativas que promove-mos foram sinais que quisemos dar.

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melhor. Uma coisa é certa: já perdemos demasiado tempo neste processo. E se assim é, devemos aproveitar o que nos resta até às Autárquicas, que estão já aí, para darmos visibilidade a quem nos há-de representar a todos na corrida à Câmara Municipal, a quem há-de su-ceder a Mesquita Machado. Isso, sim, é que é importante. Porque o PS é um partido para exercer o poder. Não nos adianta termos um bom candidato à Câmara se não lhe dermos tempo para fazer chegar as suas ideias e propostas até aos bracarenses. O tempo de mos-trar obra-feita já passou. O que os elei-tores de Braga vão avaliar agora é quem está melhor preparado para governar a Câmara Municipal nestes tempos di-#ceis. E quem melhor os pode ajudar a vencer esta crise qua ainda vai durar. É isso que nós queremos fazer.

O que aconteceria se, por acaso, o candidato à presidência da Câmara Municipal de Braga fosse um dos membros da lista opositora?

Por muito que mo custe admitir, a der-rota seria quase inevitável. Perderíamos a presidência da Câmara Municipal. O Eng. Mesquita Machado e o PS são ven-cedores em Braga há 37 anos. Esse foi sempre o cenário que tivemos. Mas os tempos hoje são muito mais exigentes e impõem respostas novas para pro-blemas novos. E não podemos contar com Mesquita Machado. Ora, só alguém muito bem preparado politicamente, com uma visão clara do mundo actual e com capacidade para constituir e lide-rar uma boa equipa de colaboradores pode garantir êxito na governação do Município. Acresce que teremos de defrontar nas próximas Autárquicas al-guém que anda há dez anos em campa-nha. Que acompanha de forma peculiar a vida municipal. Alguém que, mesmo tendo estragado nos últimos tempos todo o capital politico-autárquico que granjeara, nõ deixa de ser um forte can-didato junto de um eleitorado que dá sinais de interesse pela mudança. Fácil é de ver, assim, que, ou temos um candi-dato ainda melhor, ou acabaremos por perder a Câmara Municipal. Por mim, considero-me à altura das exigências. Assim os militantes socialistas o consi-derem também.

Uma das coisas que marca mais nega-tivamente esta campanha foi a ausência de debates, para que os militantes !cas-sem a conhecer melhor as propostas, as ideias, de cada candidatura, mas tam-bém a personalidade de cada um dos candidatos. Não concorda?

Plenamente de acordo. Mas não nos responsabilizem a nós. Responsabilizem quem nunca se dig-nou responder aos nossos desa!os

Embora tenha insistido que a priori-dade da sua candidatura é promover a criação de emprego, todos sabe-mos que essa não é tarefa nada fácil, nada fácil… muito menos para um Município. Quer explicitar melhor a ideia?

Não precisamos de enquadramento para esta questão. Todos sabemos que o desemprego é o primeiro $agelo con-sequente da crise que atravessamos. Todos sabemos que este $agelo vai continuar. Nem sabe o que me custa ver que, tendo nós um das gerações mais quali!cadas de sempre, sobre ela cai, no caso de Braga, uma taxa de de-semprego da ordem dos 36 por cento, de acordo com as estatísticas. Parece-me então óbvio que combatê-lo é o nosso primeiro imperativo. E é isso que propomos, criando condições para que a economia local consiga sair mais cedo da crise em que estamos mergulhados. Desde logo, promoven-do parcerias para a internacionaliza-ção das empresas que temos cá e que têm produto para vender no exterior. Aproveitando a geminação com lo-calidades da nossa rede de cidades médias europeias, de forma a atrair aí investimento para o nosso concelho. Dando cumprimento a propostas que venham a emergir de um Conselho Municipal de Concertação Social, que adiantamos como forma de congregar todos os parceiros em torno deste ob-jectivo comum, pretendemos desen-volver o conceito da diplomacia eco-nómica a nível municipal. A minha experiência governamental, acredito, pode ser muito importante também neste contexto. Estabeleci contactos com muitos empresários portugueses na diáspora. Acredito que será possí-vel atrair algum do seu investimento para a terra de origem. Por outro lado, temos de explorar as potencialidades de Braga, desde logo o turismo de ín-dole cultural e patrimonial. Temos um património religioso riquíssimo, tanto construído, como imaterial. Temos de pôr isso no mapa turísti-co da Europa e do Mundo. Aqui, o Município tem de intervir. Outra ideia que temos vindo a defender é a de o Município se assumir como parceiro da comunidade académica, da comu-nidade que se dedica à investigação. Tem de investir nas ideias e espe-rar pelo seu retorno. Disponibilizar apoio para a concretização das ideias e esperar que se transformem em “royalties”. Correr esse risco é coope-rar com o empreendedorismo e com quem tem ideias. Nesta parceria, o Município ganha como parceiro de negócio e porque está a apoiar em-presas que no futuro vão pagar aqui os seus impostos.

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temos para escolher, optando por quem melhores garantias nos dá para que o PS continue a gerir os destinos da nossa terra.

Carlos Amado:

Apoio a candidatura de António Braga à liderança da Comissão Política do PS/Braga, por duas ordens de razões: 1ª - a externa: por considerar que a experiên-cia política adquirida nos

diversos cargos que já ocupou e, em especial, as funções no Governo da República lhe permitirão ampliar as potencialidades de Braga no contexto regional, nacional, transfronteiriço e europeu, tor-nando Braga num polo de desenvolvimento sus-tentado fazendo jus à sempre recordada “Bracara Augusta”; 2ª – a interna: por entender, até por ex-periência própria que com António Braga na lide-rança do PS/Braga será, ainda mais, possível a livre, participativa e construtiva diferença de opiniões no sentido do envolvimento de todos (militantes ou não), nas batalhas políticas para a construção constante de uma sociedade que queremos mais justa, equitativa e que cumpra os desafios que o 25 de Abril nos lançou e que ainda não concretizamos e, que este governo da direita quer tornar impossí-veis.

Bruno Duarte Coronho:

Precisamos hoje de lide-ranças sérias, livres e com valores morais que digni!-quem as pessoas e ajudem à credibilização da política. António Braga é, no caso de Braga, a melhor escolha

para a revitalização política urgente. Por tudo o que constatei, a sua candidatura assenta em valores absolutamente fundamentais: liberdade, lealda-de, coragem e responsabilidade… A hora é de fazer escolhas e todos os militantes e cidadãos têm de estar conscientes da sua responsabilidade quanto ao futuro da cidade, assumindo que são livres nas suas escolhas, mas também prisioneiros das suas consequências. Pela sua vasta experiência política, pelo profundo conhecimento dos “dossiers” da go-vernação da cidade e pela sensibilidade quanto às questões sociais, António Braga garante-nos uma digna liderança do PS/Braga e, por certo, uma exem-plar gestão autárquica.

Estefânia Ribeiro:

Apoio António Braga. Reconheço-o como homem de carácter, com atitude, li-derança e força motivadora. É um homem que acredita na juventude desta tão bela e vibrante cidade que é

Braga. Nestes tempos em que estamos descrentes e pessimistas com a crise que o país atravessa, é

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José Gomes:

António Braga é, de entre todos os bons qua-dros do PS/Braga, aquele que melhor se preparou para vir a assumir a gestão do Município de Braga. Acompanho-o há longos

anos e sou testemunha da dedicação que vota à sua carreira política, isto depois de ter sustentado a sua carreira pro!ssional. E se, do ponto de vista intelectual, é senhor de grande substrato, o que lhe proporciona um à-vontade cultural de fazer inveja, o mesmo se passa com a formação e informação no que toca aos assuntos da política, seja a nível local, onde desempenhou várias funções autárquicas, seja a nível nacional, como dos melhores elemen-tos do grupo parlamentar socialista, seja a nível in-ternacional, como governante, tutelando uma das pastas que mais mundo, diferentes realidades e va-riadíssimos interlocutores pode proporcionar. Esta minha opinião foi, aliás, sobejamente a!rmada nos últimos anos pela generalidade dos dirigentes do PS/Braga, entre eles Mesquita Machado. Ora, como para governar a Cidade eu sempre quis os melho-res, não precisei de mais razões para, desde o início deste processo, dispensar a António Braga toda a minha disponibilidade, o que tenho feito com muito orgulho. Estou convencido que os meus camara-das vão reconhecer a diferença das propostas que

Sílvia Faria:

Porque defendo que as eleições não devem ser vis-tas como “guerras de inte-resses”, mas como reforço das identidades partidárias e oportunidade de reflexão, porque defendo o PS como

partido de confiança, estabilidade e rumo, mani-festo o meu apoio convicto a António Braga e nele deposito a confiança tranquila de uma nova visão para a cidade de Braga. Reconhecido por todos como líder experiente, com grande capacidade mobilizadora e organizativa, com uma longa e meritória carreira, não só local mas nacional e in-ternacional, ele tem levado, no nome e no coração, a cidade de Braga pelo mundo. Dadas as circuns-tâncias económicas e sociais adversas, precisa-mos, hoje mais do que nunca, de reflectir sobre as nossas escolhas. Este é um momento crucial para a cidade. Perderemos em 2013, sem oportunidade de escolha, a brilhante liderança do Eng. Mesquita Machado. Impõe-se-nos agora a escolha de um novo líder. Acredito em António Braga para traçar o novo rumo, num renovada e reflectida esquerda, assente nas premissas sociais e no ideário político que nos é caro.

Para dissipartodas as dúvidassobre o debate no PS/Braga…por Elísio Maia Araújo

Conheci uma pessoa que me costumava dizer: «mais vale estar calado e passar por ignorante, do que abrir a boca e dissipar todas as dúvidas». É um bocado isto que se passa neste momento numa certa eleição perto de nós. Há duas candidaturas, uma clara e de!nida e outra que mais parece um dia de nevoeiro.

A primeira candidatura, de António Braga, cons-tante e repetidamente convidou a segunda para um debate eleitoral em que cada parte pudesse esclarecer as suas propostas e, assim, permitir uma decisão muito mais informada aos seus elei-tores. Que é, aliás, como funcionam as eleições civilizadas em países civilizados.

Ora, a recusa da segunda candidatura em aceitar os diversos convites para debater (em todos os formatos possíveis e imaginários) recorda-me a citação com que iniciei este texto. Vítor Sousa sabe que lhe fica mal não debater. Vítor Sousa sabe que toda a gente sabe que lhe fica muito mal não debater. Mas, mesmo assim, essa é a escolha dele.

Analisemos então essa escolha. Dividido entre aceitar debater (correndo o risco de !car malvis-to) e recusar-se, a opção foi clara! Quer isto dizer que Vítor Sousa acha que o resultado do debate

lhe seria ainda mais desfavorável do que a postu-ra de não debater? Não. Isto quer dizer que Vítor Sousa (e a sua candidatura) acham que o resul-tado de tal debate seria, para a sua candidatura, muito pior do que aquilo que qualquer um de nós possa imaginar, preferindo assim manter-se sob o cobertor do nevoeiro a efectivamente “dissipar todas as dúvidas”.

E nem se pode dizer que a pressão estivesse do lado dele. António Braga tem mais experiência em debates, discursos em público e contraditório de ideias no seu dedo mindinho que Vítor Sousa no corpo inteiro. Uma derrota estrondosa nesse debate seria aceite pelos seus apoiantes e até por indecisos.

Este debate seria o equivalente político a um Real Madrid – Carcavelinhos, menos que 15"0 para o Real seria uma vergonha e ninguém exigiria a cabeça do treinador do Carcavelinhos. Pelo con-trário, o risco estaria todo do lado do Real Madrid, que só teria a perder. Se ganhasse, seria o expec-tável, se não ganhasse seria uma vergonha. Ora, apesar de a obrigação de ganhar estar do seu lado e de pouco ter a mostrar no debate, António Braga é o primeiro (e único) a mostrar-se disponível para o mesmo.

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restauração da democracia interna no PS, para que todos os restantes argumentos possam entrar na vida dos cidadãos. Não é sequer possível discutir a vida autárquica e democrática do nosso país sem o PS. Por isso, que, de facto, a criação de um fórum, de um centro interno de discussão de ideias, é fun-damental.

Manuel Gomes Braga:

A minha militância socia-lista vem de há longo tempo. Coube-me a liderança da Juventude Socialista bra-carense nos inícios desta aventura democrática. E dou por mim, com toda a

convicção, a trabalhar activamente na Candidatura de António Braga à Comissão Política da Secção e à Câmara Municipal. E dou-me bem. É homem, como eu, de convicções fortes. Tem espírito de liderança. Tem um saber feito de ciência e de mundo. Tem pro-vas mais que dadas na política nacional. Conhece Braga, a sua terra, melhor que ninguém. E porque respeito pela vontade coletiva é, nos tempos que correm, uma regra de conduta que se pede a um po-lítico, estou convencido que António Braga nunca deixará de respeitar essa regra. Como tal, tem o meu !rme apoio.

nas próximas eleições Autárquicas seguros de que possuímos uma verdadeira proposta de valor para a cidade de Braga! As provas estão dadas. O currículo pessoal e político é reconhecido. E esta Candidatura aprovou em tempo oportuno uma excelente moção, onde estão vertidas propostas fundamentais para o futuro de Braga, mormente num contexto económi-co e social que não é nada animador. Só fazia senti-do a minha intervenção neste processo eleitoral se a !zesse ao lado de António Braga.

António Rebelo:

Esta é uma oportunidade histórica para estabelecer uma mudança de paradig-ma. Não nos podemos de-marcar do nosso passado, antes valorizá-lo, pois cons-titui um legado inalienável.

Estamos a viver uma conjuntura única e, por isso, temos que mudar de linha nas nossas prioridades para a gestão do Município. Este é o momento em que deve ser implementado um novo modelo de organização e gestão autárquica. Este é um momento que valores como a solidariedade, fra-ternidade, equidade, coesão, justiça, pluralidade, devem ser os argumentos basilares para a tal rup-tura de paradigma. É condição “sine qua non” a

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fulcral ter uma atitude positiva, capacidade de tra-balho e, além do mais, acreditar na nossa força para enfrentar os problemas. António Braga tem a expe-riência e a capacidade de mobilizar e continuar a desenvolver o concelho de Braga. Eu acredito nele.

Fernando Correia:

Caro militante, Camarada/Amigo – sim, Amigo, por-que não concebo partilhar a palavra, ser autêntico, sem ser Amigo – na hora de votar, de escolher o líder da Comissão Política do PS/

Braga, devemos ir à nossa essência, à nossa cons-ciência, e, no completo sossego da cabina de voto, meditar na melhor escolha para vencer a Direita, no candidato que inequivocamente é ganhador. Nessa hora, nesse momento, não devemos olhar para os interesses instalados ou lembrarmo-nos daqueles que nos dão palmadinhas nas costas ou nos fazem promessas que não podem cumprir. Devemos repa-rar no nosso interesse individual, que, no caso, é o interesse colectivo da alma socialista. E, como tal, só poderemos votar em António Braga. Eu voto.

Carlos Ferreira:

O Partido Socialista preci-sa de um candidato com ca-pacidade para lhe garantir uma vitória nas eleições au-tárquicas de 2013 em Braga. Só com António Braga, a minha cidade terá a possibi-

lidade de potenciar as infraestruturas e equipamen-tos existentes, colocando-os ao serviço da cultura, da educação, do desenvolvimento económico, do crescimento e do emprego. Apoio particularmente esta Candidatura porque nos propõe um homem “com mundo”, com conhecimento bastante para colocar ao serviço do Município, capaz de captar investimento e investidores, impulsionando a di-plomacia económica. São razões su!cientes, mas muitas outras poderia enunciar. Designadamente o seu carácter de verdadeiro democrata, que respeita os que dele discordam, os que pensam de forma di-ferente. Já para não falar da honradez e da ética com que aborda a praxis política.

João Antunes:

Apoiar a Candidatura de António Braga à Comissão Política Concelhia do Partido Socialista é assegu-rar um Partido aberto, trans-parente, isento de vícios e com efectiva actuação de

proximidade com a comunidade, não descuidan-do a sua responsabilidade interventiva nos desti-nos do Município e, consequentemente, dos seus munícipes. Não chega o querer ser, é preciso sê-lo. Somente com a vitória do Dr. António Braga esta-remos em condições de nos apresentar a sufrágio

Por cidadaniae por convicçãopor Abílio Vitorino

Consciente que desde o 25 de abril de 1974 até à presente data nem tudo tem corrido pelo melhor no seio das associações representativas do povo, continuo a defender que cabe aos partidos políti-cos promover acções que permitam “o exercício de uma cidadania activa e participativa”.

É fundamental impulsionarem-se ações po-líticas mobilizadoras da militância activa, sem medos, sem receios, sem constrangimentos, alargando-as o mais possível a simpatizantes ou a tendências ideológicas que sufragam os princí-pios e valores do socialismo democrático. O PS, pelos seus valores ideológicos, pela sua !loso!a, é um partido aberto ao pensamento, ao diálogo, à crítica, ao contraditório.

É capital erradicar de vez a as!xia como único modelo do desempenho político de quem repre-senta o todo. O cidadão deve sentir que está a participar e a colaborar na construção de um país melhor, mais justo, mais equitativo, um país que nos dá esperança.

A Candidatura de António Braga marca um novo ciclo político, onde todo o cidadão é tido como uma referência importante na elaboração de um novo projecto para a cidade e para a polí-tica local: apresentou um manifesto estruturante

modelado por uma política local irreverente nos seus objectivos, impulsionador na abertura à participação; construiu, na envolvência de todos, uma moção estratégica para a cidade, para o parti-do, para o concelho, abrangente das áreas de inter-venção local, consistente com a realidade actual, humana nas orientações de salvaguarda social.

Braga é um concelho com muitos jovens, mas também com muitas pessoas da terceira idade. Braga é um concelho onde os diferentes sectores de actividade, económica, social, educacional e cultural, elaboram os seus planos e projectos de acção enquadrados nas necessidades e respostas exigidas pelas comunidades que representam.

Acredito que este movimento, e a sua apos-ta na Candidatura de António Braga à Câmara Municipal de Braga, representa o início de uma nova forma de todos nós, os presentes e os vin-douros, verem, estarem e sentirem a cidade e o Partido Socialista.

Acredito que a nossa candidatura à Comissão Política da Secção do PS/Braga vai dar uma nova força e dinâmica à relação entre a autarquia e a população, vai promover sistemas de regulação e estabelecer formas de autoavaliação dos diferen-tes desempenhos.

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Rui Lopes:

A Candidatura de António Braga faz-me acreditar num projecto novo para a minha querida Cidade. Estou, por isso, com este projecto por-que é liderado por uma pes-soa experiente, com sentido

de responsabilidade social e com particular atenção ao rigor da gestão pública. O Partido Socialista tem em António Braga um excelente prestador de servi-ços à causa pública, com uma invejável capacidade para a diplomacia, seja ela de que natureza for. Com a sua candidatura, a Cidade e os Bracarenses podem ter a certeza de que vai acontecer um renovar de po-líticas, com inovação, mas com particular atenção aos interesses de todos os estratos sociais. Admiro a sua visão futurista, que nos permitirá continuar o desenvolvimento da cidade de forma ainda mais harmoniosa, dinâmica e preponderante no contex-to nacional e internacional. Tenho acompanhado as intervenções que, no contexto deste movimento, tem feito. Bato palmas, por isso, ao seu discurso mo-tivador, tão necessário nos tempos que correm.

Ricardo Cardoso:

A votação dos militantes do PS na lista encabeçada por António Braga é, na minha óptica, um autêntico refe-rendo à sua escolha como candidato do PS às próximas eleições autárquicas. Pelo

contrário, a lista sua opositora à Comissão Política Concelhia não apresenta nenhum candidato à pre-sidência da Câmara Municipal. Aliás, apresenta dois ou três potenciais candidatos à autarquia, o que deixa pressupor que, se eventualmente ganhasse estas elei-ções, teríamos uma disputa dentro do partido para escolher o tal candidato, que neste momento não se vislumbra. Por ser feita divorciada da participação dos militantes, inclusive entre elementos que hoje apare-cem juntos na mesma lista, seria vista como fratricida pelo eleitorado e, isso sim, criaria divisões profundas e fragilidades preocupantes. Por tudo isto, considero que a Candidatura de António Braga, passado que é este período eleitoral interno, legítimo e enriquece-dor da vida democrática do partido, entendível e até aplaudido pelos eleitores em geral, é a que melhor serve o PS/Braga e todos aqueles que habitualmente votam no PS.

Bruno Pereira:

Muitos dos problemas que hoje afectam os cida-dãos bracarenses não de-pendem exclusivamente da actividade autárquica, mas dependem muito da actividade política da sec-

ção de Braga do Partido Socialista. É essa dimensão que António Braga se propõe devolver ao PS! Como militante de base, sinto que é preciso acompanhar com pormenor o que se passa nas áreas sociais,

importante para os momentos seguintes às eleições de 2 de Junho, em que é preciso unir o PS/Braga em torno da agora desgastada Concelhia. Uma outra razão: só António Braga tem condições para enfren-tar, nas próximas Autárquicas, uma Oposição que se vai servir de tudo para atacar os socialistas. Só ele tem condições para manter a Câmara Municipal sob a gestão do PS, disso não tenhamos dúvidas.

José Manso:

Apoio António Braga por-que a sua moção de estra-tégia salienta uma enorme preocupação com o desen-volvimento económico do concelho. O destaque ao empreendedorismo e a in-

terligação com as instituições “fazedoras” de saber, ou seja, as Universidades, é fundamental. Braga é hoje, já, um pólo aglutinador de forças empreende-doras em diversas áreas de preparação para o inves-timento e aquisição de saber, contudo, devem ser criados grupos de trabalho para acompanhamento e dinamização das vertentes económicas, criadoras de emprego e, com isso, de bem-estar e conforto para os cidadãos. Neste âmbito ganha especial des-taque o papel dos jovens. Será óbvio referir que o fu-turo é deles. Mas poderá ser deles um futuro melhor e não o futuro de alguém que passivamente espera que lhes ponham comida na mesa.

João Gil Mano:

A capacidade de ouvir, assimilar outras ideias, debatê-las, contrapor e, posteriormente, apoiá-las é cada vez mais um “dom” es-quecido pela nossa classe política. Através do contac-

to com o mundo que me rodeia e do que da pessoa nos é dado a conhecer, vejo em António Braga pre-cisamente essa personificação: um político com palavra, que gosta do contraditório, mas que honra compromissos. Dei igualmente conta do rigor que imprime ao que faz. A política, a sociedade, preci-sa de personalidades assim. Por isso, com António Braga abre-se uma nova janela sobre o futuro de Braga, um futuro ditado, após discutido, pelos bra-carenses. Obviamente, tem o meu apoio.

Augusto Vilela Marques:

Várias razões justi!cam a minha opção pela candi-datura de António Braga. Desde logo, aquelas que se apresentam como das mais fortes propostas da sua moção de estratégia. Por

exemplo, o esforço para a captação de investimento externo na cidade. E o combate a este $agelo que a todos nos preocupa, o desemprego, sobretudo dos mais jovens. Acresce o facto de António Braga ser um homem de carácter, de convicções fortes, com valores, e um grande capacidade para gerar con-sensos. Esta última característica há-de ser bem

O único candidato ganhadorpara a Câmara Municipalpor Carvalho Ribeiro

No dia 2 de Junho, vamos fazer história no PS de Braga. Depois de trinta e seis anos de governação socialista do Município e de dez eleições sucessi-vamente ganhas, coloca-se aos militantes a hon-rosa responsabilidade de escolher o novo candi-dato do PS que vai suceder a Mesquita Machado. Muitos têm escrito e referido a importância desta escolha para o Partido e para a Câmara.

Conheço António Braga e todo o seu percurso po-lítico que sempre se pautou pela competência, pelo saber ouvir e decidir em bene#cio da coisa pública.

O concelho de Braga precisa de uma personali-dade cuja mundivisão acrescente mundo à cen-tralidade que Braga representa na região, no País e na Europa.

As propostas que nos deixa e o seu currículo são garante de um PS aberto e transparente para a construção de um programa que envolva a co-munidade e construa instrumentos que promo-vam o desenvolvimento do concelho centrado no

crescimento e no emprego.Diante de uma população jovem que passa pelo

$agelo do desemprego, António Braga tem argu-mentos e capacidades para dinamizar a diploma-cia económica em prol do combate ao desempre-go e puxar pelo investimento.

As políticas sociais, designadamente a saúde, área que conheço particularmente bem, tem sido exaustivamente enfatizadas como uma das vertentes em que o novo ciclo de políticas autár-quicas necessariamente trarão mais atenção por parte do Município.

Todos sabemos que o que irá a votos em 2013 será um novo candidato do PS e já não mais a obra que está feita. Ora, o candidato melhor preparado, com melhores condições para derrotar de novo a direita todos o sabemos é António Braga. Essa é a minha escolha, sem margem para dúvidas. Ao votar para o Partido escolho o único candidato ganhador à Câmara.

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apresentação e resolução das propostas e/ou pro-blemas que enfrentamos na era da globalização eco-nómica e !nanceira, em particular da sua dimensão humanista e cívica em acreditar nas pessoas de boa vontade que saberão ultrapassar e vencer com bom senso e diálogo as adversidades ou obstáculos da vida que nos rodeia.

“O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa tudo o que diz” (Aristóteles). E um dos maiores pro-blemas do ser humano... é falar sem pensar! Falar sem perceber quais vão ser as consequências das nossas palavras e o quão elas podem ferir ou até prejudicar um projecto político ou ideológico, entre outros contextos! Ora, o Dr. António Braga é um homem simples e afável, educado, de espírito aberto e tolerante, diplomata, modesto, lutador e vencedor incansável que surpreende sempre pela positiva os seus demais adversários directos e indirectos e com uma linguagem e mentalidade construtiva em prol de um legado histórico, cultural, socio-económico e sustentável que a cidade de Braga merece. É a minha escolha, tem o meu voto!

Baía Patrão:

Nas eleições internas que vão levar à constituição da Comissão Política Concelhia de Braga e à indicação do candidato do PS à Câmara de Braga estará em jogo a continuidade da governação

da Câmara de Braga pelos socialistas.Caberá aos militantes decidir quem estará nas me-

lhores condições para garantir a liderança de um novo projecto que mobilize e recrie a esperança nos braca-renses, nos socialistas, para derrotar a direita. Todos

Posso dizer que deposito a minha maior esperan-ça nesta Candidatura à Comissão Política Concelhia, e, se tudo correr como espero, à Câmara Municipal.

Como advogado, lido todos os dias com a realida-de mais profunda de Braga, que está a ser atingida em cheio por esta crise, o que implica que é preci-so mudar muita coisa, criar uma nova realidade, tanto na vida económica, social, cultural e, acima de tudo, uma nova mentalidade, mais virada para a participação dos cidadãos, para uma ética indi-vidual e colectiva, para uma maior transparência, en!m, para a construção de um partido e de uma cidade com mais abertura, mais preocupada com a cidadania, com o emprego sustentável, com a atracção de investimentos reprodutivos e de bens transaccionáveis.

Por uma cidade em que as associações cívicas sejam a norma e não a excepção, em que as univer-sidades se aproximem da cidade… Para, com uma

cidade ainda mais cosmopolita, podermos res-ponder melhor à crise. Um projecto desta dimen-são só pode ser liderado pelo camarada António Braga, com quem tive a honra de participar no Secretariado da Secção do Partido Socialista já lá vão uns anos, que tem mundo e um saber muito próprio, pois participou durante anos no Governo do país, e ainda hoje é deputado na Assembleia da República, tendo que, para isso, passar a semana em Lisboa, pois é lá que funciona o Governo e o Parlamento, passando sempre os !ns-de-semana em Braga.

Hoje, por todas as razões conhecidas, o concelho de Braga precisa de levar uma “volta”. Ora, o facto de António Braga ter estado nos órgãos de sobe-rania em Lisboa permite-lhe chegar ao PS/Braga e à própria Câmara Municipal descomprometido e sem preconceitos, assumir o que está bem e mudar o que muito que urge mudar.

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nomeadamente a saúde, a educação, a segurança social e, obviamente, na justiça, a economia e o tra-balho, entre outros. Só assim o PS será o partido dos trabalhadores portugueses. Também é preciso que o PS encare o trabalho junto das freguesias de outra forma, mais determinada!

A capacidade demonstrada por António Braga nos vários cargos que ocupou dá-nos a garantia que, tanto como líder do PS bracarense, como próximo presidente de Câmara Municipal, reúne todas as con-dições para unir os socialistas e trabalhar para todos os bracarenses sem discriminação.

escolher o tal candidato, que neste momento não se vislumbra. Por ser feita divorciada da participação dos militantes, inclusive entre elementos que hoje aparecem juntos na mesma lista, seria vista como fratricida pelo eleitorado e, isso sim, criaria divisões profundas e fragilidades preocupantes. Por tudo isto, considero que a Candidatura de António Braga, passado que é este período eleitoral interno, legítimo e enriquecedor da vida democrática do partido, en-tendível e até aplaudido pelos eleitores em geral, é a que melhor serve o PS/Braga e todos aqueles que habitualmente votam no PS.

João Galina Barbosa:

A vida é uma lição perma-nente. Fui educado que por mais conselhos que possa-mos receber de terceiros no decurso da nossa vida, incluindo dos nossos pais, irmãos ou amigos, cabe-nos

sempre a última palavra em termos de escolha e/ou decisão, assumindo sempre com frontalidade, le-aldade e tolerância as causas e consequências dos nossos actos sem ferir ou prejudicar ninguém. Por conseguinte, como diziam os meus avós maternos ou familiares mais velhos, “a cabeça é para pensar”... “que a união faz a força rumo à vitória”...”que o bem vence sempre o mal”... “que a verdade é sempre po-sitiva”... “que a mentira tem perna curta”,... , “quem tudo quer tudo perde”... “que toda e qualquer re-lação que não tem verdade não tem futuro”... “que ninguém é dono da razão, pois ninguém está certo a 100%”... etc.

Estou nesta cidade de Braga há quase três déca-das, onde estudei, construí e formei a minha família. Tenho amigos e colegas de quase todos estratos so-ciais e cores políticas, em particular devido à minha educação e também à forma de ser e estar na vida, de coração aberto, leal e sincero, aliás de fácil relacio-namento e espírito de luta, compreensão e solidarie-dade humana sem discriminação, “pois todos iguais, todos diferentes”! E a minha intuição ensinou-me sempre o caminho a seguir!

Em suma, o meu apoio sincero à Candidatura do Dr. António Braga à presidência de Concelhia do PS e também à presidência da Câmara Municipal de Braga teve como princípio básico, não só a coerên-cia global do seu projecto, inovador e de esperança para o desenvolvimento e crescimento económico, social, humano e sustentável para esta grande cida-de, mas também devido à sua experiência política de índole regional, nacional e internacional, sem esquecer das suas qualidades, capacidades, atitu-des pro-activas, empreendedoras e inovadoras na

sabemos que é isso que estará em jogo. Governar o Partido para Governar o concelho. Sendo assim, como é, diante das duas candidaturas já conhecidas escolho com toda a convicção o projecto liderado por António Braga. Por um lado pela sua personalidade, pelo seu currículo, indiscutivelmente o militante melhor pre-parado para o cargo, que já desempenhou funções de relevo nacional, passando pelo Governo, onde demonstrou a maior competência e inteligência. Mas igualmente pelo projecto que lidera, inovador e com propostas para responder aos problemas que assolam a comunidade local, assinalando a necessidade de envolver o município quer com novas competências quer em parcerias por forma a capacitar com instru-mentos actuais as estruturas municipais a !m de me-lhor agir diante da emergência económica que o País atravessa. Ora, são estas questões que estarão a votos também no próximo dia 2 de Junho. Identi!co nas pre-ocupações de António Braga a capacidade para abrir o partido aos militantes e simpatizantes e o seu currí-culo dá-me a garantia da mobilização dos bracarense para uma vitória eleitoral autárquica.

Cabe aos militantes socialistas escolher o próximo candidato à Câmara de Braga expressando o seu voto de con!ança na lista de António Braga. É esse o meu desejo e será o meu voto.

Caro Camarada e Amigo,

no próximo 2 de Junho,

Vote B,vote António Braga.

Por convicçãopor Tarroso Gomes

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conferência | 11

Município deve ter papel estratégicona defesa do Estado social– defende António Braga, em conferência com João Cravinho

«O Município tem um papel estratégico, de conforto, de resguardo e de defesa do Estado social; não apenas pela proximidade aos cidadãos, mas como plataforma ao serviço desse Estado social; nós não defendemos um Estado subsidiário, inspirador de políticas que possam cair no domínio da caridade, defendemos um Estado social que radique em direitos constitucional-mente consagrados e resguardados na lei».

As palavras são de António Braga, candidato à presidência da Comissão Política Concelhia do PS/Braga e foram feitas no âmbito da conferência “Braga

e a Europa: o Estado Social”, iniciativa que teve como convidado o ex-governante João Cravinho.

Falando para um auditório lotado, na sede da Associação Industrial do Minho, António Braga – que enquadrou a palestra/debate no âmbito «de uma ac-tividade politico-partidária que pretende mobilizar militantes socialistas e eleitores» – sublinhou a im-portância de «recuperar a con!ança das pessoas no Estado social».

«Vamos iniciar um novo ciclo autárquico e, asso-ciado a ele, temos que desenvolver novas políticas

e novas competências que permitam ao Município interagir neste domínio, para reganhar as pessoas para o sistema e para que os direitos consagrados se possam recuperar», disse, relevando a importância da presença do Estado em «determinados domínios estratégicos na área da solidariedade social».

De acordo com o Presidente da Assembleia Municipal – que agora assume a predisposição para se candidatar à presidência do Executivo – cabe aos municípios «um papel importantíssimo» neste con-texto da defesa do Estado social europeu, desde logo «porque ao racionalizar, quer equipamentos, quer re-cursos, vão permitir dar um novo fôlego aos serviços de proximidade».

António Braga – que ouvira já o enquadramento do debate feito pela sua apoiante Lígia Portovedo – não perdeu a oportunidade de referir a «falta de solidariedade tremenda» do actual Governo para com as regiões e com as iniciativas locais, dando o exemplo dos atrasos no pagamento dos financiamentos anunciados à “Capital Europeia da Juventude 2012”, através do Quadro de Referência Estratégico Nacional. Esse atraso – disse – tem vindo a prejudicar a organização de «um evento extremamente importante para a região e para Braga, como é o caso da CEJ 2012, apertando a cedência desses recursos e ameaçando com a sus-pensão e a não entrega dessa componente proto-colada previamente».

foto Direitos Reservados

João Cravinho: «só há uma maneira de verestas ideias postas em prática - é serem votadas»

João Cravinho – que sucedeu a Francisco Assis e Almeida Santos nas palestras promovidas por esta Candidatura – começou por manifestar o seu acor-do «quanto ao que António Braga pensa do poder local em relação ao Estado social»: «Estou a desejar que essas ideias passem à prática… E só há uma ma-neira, é serem votadas».

O engenheiro-economista disse ter aceite o convite, «não pela amizade» que o une a António Braga, «mas em nome de um desejo político: ver o nosso país, um pouco por todo o lado, bem gerido, com políticos que percebem não só o local, mas, so-bretudo, a importância do local no plano nacional e até no plano europeu; e o que conheço de António Braga dá-me essa esperança».

«A presença na direcção de um Município como Braga de um deputado e de um governan-te tão experiente é também um conforto. (…) E um apoio para que a população perceba, não só o trabalho global, mas também as contingências e as di!culdades e oportunidades oferecidas no

plano nacional; é por isso que é muito importante a escolha que vão fazer nas próximas semanas», disse então.

Quanto ao tema da conferência, relevou «o ataque generalizado ao Estado social» que agora se veri!ca, e o contributo que a actual crise está a dar para o desmantelamento desse sistema social «com argumentos aparentemente inquestioná-veis». No âmbito local, onde «há um campo imenso de trabalho», chamou a atenção dos presentes para a necessidade de reforçar as políticas de protecção social de proximidade.

«Chegámos tarde ao Estado social, por razões conhecidas; ora, o Estado social não é de esquerda nem de direita; há 80 a 85 por cento de pessoas que precisam do Estado social na sua vida normal; não é possível refazer, hoje em dia, uma aliança su!-ciente para adaptar esse Estado social às condições do nosso tempo? Terá que ser possível… se não for é porque quem está no poder não está a fazer bem o seu trabalho», concluiu.

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Almeida Santos, na conferência “Braga e a Europa: desa!os e convergências”

«Se votasse em Braga,também votava António Braga»

O Presidente Honorário do Partido Socialista foi o convidado de António Braga para a conferência “Braga e a Europa: desa!os e convergências”. Antes de se introduzir numa extensa conversação sobre o tema, fez questão de dirigir um cumprimento espe-cial ao an!trião, a!rmando que «é ele quem está me-lhor preparado para suceder a Mesquita Machado», de quem se declarou igualmente amigo e admirador. «Se eu votasse aqui, é claro que o meu voto seria para António Braga», disse.

Na circunstância, António Braga assumiu o dia 13 de Abril, precisamente aquele em que falava, como «um dia particularmente relevante para Portugal» dada a aprovação na Assembleia da República do Tratado Europeu e ainda da infeliz aprovação, pela maioria PSD e CDS, da Lei que extingue freguesias.

Falando para uma plateia que esgotara o auditório

da Associação Industrial do Minho, o candidato diri-giu uma crítica directa ao Governo e à maioria par-lamentar, rea!rmando o seu “voto contra” esta Lei, «pela forma errática e inconsequente como ela foi preparada e apresentada e ainda pelas consequên-cias para a organização do território que a sua aplica-ção poderá acarretar».

António Braga justi!cou ainda o seu “voto contra” com a ausência de «uma verdadeira reforma ad-ministrativa», que «ocorreria se fossem levadas em consideração as mudanças necessárias nas compe-tências, no orçamento e na própria lei eleitoral que regulam todo o universo do poder local, quer nas freguesias, quer nos municípios», e só depois retirar eventuais consequências para a organização admi-nistrativa do território.

No âmbito da conferência, considerou o Pacto

Orçamental da União Europeia como «um consen-so possível, mas desejavelmente mutável», que a Europa conseguiu.

O candidato à presidência da Comissão Política do PS/Braga insistiu, então, na ideia de valorização das políticas dirigidas à cidade e ao concelho, rele-vando os consensos em torno da “Carta de Leipzig”, e admitiu «a crise do euro e das dívidas soberanas» como «o maior desa!o que atinge igualmente as políticas municipais» e desenvolveu os temas da moção programática que a sua Candidatura apre-sentou aos militantes socialistas como uma plata-forma de compromisso para a sua candidatura à Câmara Municipal onde pretende enquadrar toda a acção política num “novo ciclo” cujo ponto de par-tida é a obra que Mesquita Machado deixa como legado político.

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António Braga pergunta aos opositores pela sua proposta para a Câmara Municipal

«Faz algum sentidocontinuar a esconder o candidato?»

Desde o início do processo que conduziu à forma-lização da Candidatura que António Braga assumiu a predisposição para ser o cabeça-de-lista do PS/Braga nas Autárquicas de 2013. Isto, se vier a ganhar a lide-rança da Comissão Política, como espera, e se os mi-litantes assim concordarem, como está convencido que será. Aliás, a sua propositura, além de dar corpo à vontade de tornar o partido mais vivo, mais aberto e mais democrático, tem na candidatura à Câmara Municipal o seu grande objectivo.

Isto mesmo tem António Braga rea!rmado nos múltiplos encontros com militantes, seja com os que residem no espaço urbano, seja nas freguesias subur-banas. Quando se reuniu com os militantes da cidade, na sede da Federação Distrital do partido, enfatizou mesmo o tema, perguntando se «faz algum sentido, a um ano e pouco das eleições autárquicas, continuar a esconder o candidato?». Uma pergunta, retórica,

dirigida aos camaradas Vítor Sousa e Hugo Pires, os líderes da candidatura que se lhe opõe. Que desa!ou a dizer publicamente quem propõem para candidato à sucessão de Mesquita Machado.

«Desde o início deste processo – que em boa hora tivemos a iniciativa de despoletar – que dissemos que um dos objectivos fundamentais da nossa candida-tura era liderar a Comissão Política do partido para que ela sustente a nossa candidatura à presidência da Câmara Municipal; !zemos questão de iniciar cedo este processo para que pudéssemos disputar de igual para igual com um adversário da Direita que anda há dez anos em campanha; ora, é completamente incom-preensível que a outra candidatura não tenha ainda de!nido quem é o seu candidato», a!rmava.

Também nos múltiplos encontros com militan-tes, António Braga voltou a relevar o facto de os seus opositores se furtarem ao debate, recusando as

várias propostas e vários modelos sugeridos pela sua Candidatura, privando, desta forma, os militantes e simpatizantes socialistas de conhecer de viva-voz as ideias de cada um dos concorrentes.

«Nos dias que correm, de democracia adulta, a recu-sa de uma conversa pública com os eleitores parece--me su!cientemente ilustrativa da impreparação para assumir qualquer cargo político; se não se acham capazes de defender as suas propostas ou senão têm nada de novo para dizer a quem pedem o voto, mais vale que o assumam e não se escondam em jantares de amigos», dizia.

Os militantes do PS/Braga – sublinhava – têm de saber que o que está verdadeiramente em jogo nas eleições de 2 de Junho é a indicação do candidato à gestão do Município da terceira cidade do país e que só pode ser candidato a essa função quem vencer agora.

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Pedalar e jogar…por Braga!“Pedalar por Braga” e “Jogar por Braga” foram dois dos momentos fortes da campanha que a Candidatura de António Braga tem vindo a desenvolver. Um cruzamento de acção política e convívio de apoiantes. A primeira incidiu no centro da cidade, a segunda na freguesia de Adaúfe, ambas tão invulgares como atractivas, a avaliar pela signi!cativa adesão. Pretendeu-se relevar, assim, algumas das propostas da moção de estratégia, concretamente a atenção às estruturas de lazer, a fruição do espaço público, o respeito pelo ambiente, o ordenamento do território, e, claro, a promoção de hábitos de vida saudável.

Caro Camarada e Amigo,

a 2 de Junho, vamos escolher aquele que queremos ver, em breve, a gerir e representar o município da terceira cidade do País… Vote…

Vote B, vote António Braga …………….…………..........

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provinciana da cidade, talvez adequa-da à capacidade de quem a defende, mas que a curto prazo poderá conde-nar Braga a uma irrelevância de que dificilmente poderá recuperar.

Face a uma tão grande diferença de visões para o município e, mais im-portante, uma tão grande diferença de ambição, a escolha que se apresenta aos militantes do PS/Braga acaba por ser entre a continuação por um cami-nho que deu frutos no passado, mas está gasto e desadequado, que levará invariavelmente ao definhar do con-celho; ou um caminho ousado e am-bicioso que nos colocará no patamar de desenvolvimento que, estou certo, a maioria dos bracarenses deseja e quer aproveitar, tirando partido da ca-pacidade de António Braga em atingir esses objectivos.

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Se quer um partido mais activo…Se quer um partido mais democrático…

Se quer ganhar a Câmara Municipal…

Vote B, vote António Braga …………….…………..........

os militantes do partido, algo que já há alguns anos não ocorria.

A candidatura de António Braga vem ao encontro do que atrás foi es-crito: a urgente necessidade de fazer uma leitura das mudanças que estão a ocorrer fora das fronteiras do muni-cípio, mas que têm impacto “dentro de portas”.

Quem ouviu a sua intervenção na Conferência “Braga e a Europa – Desafios e Convergências”, que tam-bém contou com uma excelente par-ticipação de António Almeida Santos, pôde aperceber-se da sua elevada pre-paração para, “lendo” o que acontece a nível europeu, apresentar soluções e caminhos aos desafios que se colocam neste momento à cidade de Braga.

António Braga apontou a urgente necessidade de, tirando proveito da “estrutura” existente, levar o municí-pio a assumir uma nova arquitectura, virada para o exterior, com o propósi-to de atrair diferentes tipos de inves-timento, para que este se posicione como pólo não só de atracção, mas também de projecção de desenvolvi-mento na região.

Mais, apresentou essas soluções de forma clara e simples, mas não sim-plista, mostrando que o município tem muito a ganhar com a sua experiência internacional.

Em sentido contrário vemos a outra candidatura, através dos seus repre-sentantes, apresentar uma visão da gestão do município voltada para den-tro, desvalorizando completamente a urgência de abertura que se entende necessária nos dias de hoje.

Admitindo que essa visão vinga, teremos uma cidade confinada aos limites do concelho, onde a procura de soluções e oportunidades também não irá além dos mesmos.

Ao contrário do que propõe António Braga, a candidatura concorrente assu-me um papel menor para o município, limitado nas suas fronteiras físicas e, consequentemente, com limites nas ideias que devem enformar o futuro.

Essa postura remete para uma visão

apresentadas no passado, identifican-do-se nestas um desfasamento entre a realidade de há alguns anos atrás e a actual – todos teremos a ganhar se souber trazer para o debate um maior ajustamento das suas ideias aos tem-pos de hoje.

Por outro, vemos no PS/Braga o sur-gimento de duas candidaturas prota-gonizadas por António Braga e Vítor Sousa/Hugo Pires, respectivamente.

Daquilo que se conhece a nível de projectos na área do PS, apenas António Braga se apresentou com uma visão e entendimento acerca do que deverá ser o futuro de Braga e, mais importante, com vontade de a discutir aberta e saudavelmente com

Quando hoje caminhamos pela ci-dade de Braga, aquilo que mais se ouve na boca dos nossos concidadãos são palavras associadas às dificuldades sentidas por todos, directa e indirecta-mente.

Sente-se no ar um certo espírito pes-simista, em que as pessoas se interro-gam acerca das causas para as dificul-dades vividas, ao mesmo tempo que olham em redor em busca de soluções para as mesmas.

É um tempo em que todos aqueles com responsabilidades na definição e implementação de políticas, a todos os níveis, se confrontam com cenários nunca antes colocados, imprevisíveis e de grande volatilidade.

Onde existe uma certeza é na cons-tatação de que há um enorme peso de factores externos à cidade, globais, na situação vivida.

Problemas como o desemprego e a exclusão social, a título de exemplo, têm causas essencialmente externas, que não podem ser totalmente atribu-ídas a um qualquer modelo de gestão local, a nível de município, mas a que este tem que dar resposta.

As próprias alterações sofridas pelas diferentes comunidades que integram o município, a sua constituição e reali-dade, expectativas e anseios, são cada vez mais catalisadas por impulsos que não são gerados no seu seio, mas a que estas são cada vez mais permeáveis.

Indo para além das dificuldades, identifica-se também um leque de oportunidades a que se deverá estar atento, de forma a saber apostar naque-las que trarão no futuro valor acrescen-tado a todos os níveis e que, se possível, ajudem a antecipar e resistir melhor a períodos de crise como o actual.

Esta reflexão traz-nos ao momento vivido em Braga, onde se perfila um conjunto de actores políticos, com as suas visões e propostas para a cidade, e consequente vontade de as submeter ao escrutínio dos eleitores no próximo acto eleitoral autárquico de 2013.

Por um lado, vemos o recandida-to do PSD a insistir nas propostas

foto Direitos Reservados

Tempo de escolhaspor José Pedro Bastos

«A candidatura de António Braga vem ao encontro do que foi escrito: a urgente necessidade de fazer uma leitura das mudanças que estão a ocorrer fora das fronteiras do município, mas que têm impacto “dentro de portas”»

«A escolha que se apresenta aos militantes do PS/Braga acaba por ser entre a continuação por um caminho que deu frutos no passado, mas está gasto e desadequado, que levará invariavelmente ao de!nhar do concelho; ou um caminho ousado e ambicioso que nos colocará no patamar de desenvolvimento».

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É uma lista de candidatos que alia a militância mais jovem aos históricos mais activos do PS/Braga. Equilibrada nos géneros, propõe para um órgão po-lítico cidadãos com provas dadas no desempenho pro!ssional. Assim refuta a ideia de que poderíamos estar perante alguém que procura algo mais que o respeitável exercício político, sempre em prol da so-ciedade que se propõe servir.

Compõem-na 122 militantes, metade efectivos, outros tantos suplentes. Reconhecem o «momento histórico» que os socialistas bracarenses atraves-sam, preparando a substituição de um líder forte e carismático, que marca indelevelmente a história da Braga das últimas décadas. Estão dispostos a assumir a Comissão Política do PS/Braga, que querem tornar bem mais democrática e muito mais intervenien-te na discussão dos assuntos que fazem a vida do Município e, claro, da Cidade.

Suportar politicamente a propositura daquele que consideram o melhor candidato do PS para impor mudanças na política local, mas também para «hon-rar o legado» e continuar o desenvolvimento do con-celho – António Braga, de seu nome – é um dos seus primeiros objectivos.

Os componentes desta lista têm bem presente que

foi nas eleições autárquicas que o PS/Braga obteve sempre os seus maiores sucessos, alcançando vitó-rias sucessivas para a Câmara e Assembleia munici-pais e para as assembleias de freguesia.

Sabem também que a principal competência do órgão a que se candidatam – e que justi!ca as elei-ções do próximo sábado (2 de Junho) – é a de!nição das políticas para o concelho.

«Muitos dos problemas que hoje afectam os cida-dãos bracarenses não dependem exclusivamente da actividade autárquica, mas dependem muito da actividade política da Secção de Braga do Partido Socialista. É essa dimensão que queremos para o PS! Porque é preciso acompanhar com todo o em-penho o que preocupa as pessoas, seja no âmbito da acção social, nomeadamente na saúde, na edu-cação e na segurança social, ou na justiça, na eco-nomia e no trabalho, entre outros», fez questão de relevar o primeiro proponente desta lista, António Braga, quando procedia à sua apresentação públi-ca, após a devida formalização junto do secretaria-do federativo.

Estes são os 61 membros efectivos da “Lista B – António Braga” candidata à Comissão Política Concelhia do PS/Braga:

1. António Braga, inspector de educação; 2. António Sousa Fernandes, professor do ensino superior; 3. Catarina Ribeiro, técnica superior de ambiente; 4. José Manuel Tarroso Gomes, advo-gado; 5. João Manuel Tinoco, professor do ensino básico; 6. Lígia Santiago Portovedo, gestora de recursos humanos; 7. Vasco Cunha Grilo, professor do ensino secundário; 8. Cláudio Silva, engenheiro civil; 9. Gabriela Sequeira, professora ensino bási-co; 10. Bruno Torres, gestor de projectos; 11. Abílio Vitorino, professor do ensino secundário; 12. Lélia Pinto, técnica superior de cultura; 13. João Paulo Mesquita, jornalista; 14. Carlos Ferreira, técnico o!-cial de contas; 15. Clara Alves, gestora de formação; 16. Fausto Farinha, professor do ensino secundá-rio; 17. Carlos Malainho, técnico superior (edp); 18. Susana Leite, professor do ensino básico; 19. Hugo Xavier, estudante; 20. José Ribeiro, condutor; 21. Sílvia Faria, técnica superior de acção cultural; 22. Jorge Faria, professor do ensino secundário; 23. Fernando Correia, inspector tributário; 24. Marta Malhadas, inspectora tributária; 25. José Aldeia, técnico de farmácia; 26. Armando Leite, economista; 27. Cláudia Sousa, consultora de gestão; 28. António Rebelo, funcionário hospitalar; 29. António João Lopes, gestor público; 30. Brigite Gonçalves, técni-ca administrativa de comércio; 31. Augusto Urjais, técnico superior justiça; 32. Agostinho Domingues, professor ensino secundário; 33. Carmen Ramos, técnica comercial; 34. João Monteiro, assistente ad-ministrativo; 35. Bruno Coronho, técnico comercial; 36. Helena Ferrete, técnica de secretariado; 37. Rui Ferreira, enfermeiro; 38. José Manso, técnico o!cial de contas; 39. Luísa Pinto Mendes, técnica superior de assistência social; 40. Nuno Costa, técnico de análises clínicas; 41. João Ricardo Silva, estudan-te; 42. Mafalda Leite, técnica comercial; 43. José Manuel Barbosa, dirigente associativo; 44. José Pedro Bastos, bancário; 45. Bruna Rodrigues, es-tudante; 46. Jorge Vitorino, técnico superior (ctt); 47. António Machado, condutor; 48. Isabel Couto Machado, estudante; 49. Rui Lopes, técnico de in-formática; 50. Manuel Gomes Braga, engenheiro civil; 51. Helena Faria, engenheira civil; 52. Filipe Fernandes, agente de seguros; 53. Bruno Pereira, técnico de artes grá!cas; 54. Rita Lopes Gomes, estudante; 55. Augusto Vilela Marques, técnico co-mercial; 56. Artur Ferreira, técnico administrativo; 57. Isilda Costa, estudante; 58. Ricardo Cardoso, advogado; 59. José Augusto de Castro, advoga-do; 60. Isabel Almeida, empresária; e 61. António Carvalho Ribeiro, médico.

última

Ficha Técnica Director: Fausto Farinha Publicação isenta de registo, Decreto Regulamentar n.º 8/99, de 9 de Junho, Artigo 12.º, alínea a)Tiragem deste número: 3.000 ex.Impressão: Gra!camares Lda - Parque Industrial Monte Rabadas 10 - 4720"608 PROZELO AMARES.

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“Lista B – António Braga”– a juventude e a história do PS/Braga

foto Direitos Reservados

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