jornal novo valongo janeiro 2013

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���Nº 21 - Janeiro 2013 Mensal - Diretor: Agostinho Ribeiro [email protected] “TEMOS QUE MUDAR ALFENA PORQUE MERECEMOS MUITO MELHOR!” Entrevista com José Luís Marques, candidato do PS à Junta de Freguesia de Alfena Albino Poças reempossado Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Valongo CAMPO E SOBRADO FUNDEM-SE E SERÃO UMA SÓ FREGUESIA SENHOR EMPRESÁRIO Divulgue a sua empresa no JORNAL NOVO DE VALONGO Contacte [email protected] DESIGNER VALONGUENSE QUER VESTIR VALONGO

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Noticias das freguesias de Alfena, Campo, Ermesinde, Valongo e Sobrado

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Page 1: Jornal Novo Valongo janeiro 2013

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Nº 21 - Janeiro 2013 Mensal - Diretor: Agostinho Ribeiro

[email protected]

“Temos que mudar alfena porque

merecemos muiTo melhor!”

Entrevista com José Luís Marques, candidato do PS à Junta de Freguesia de Alfena

Albino Poças reempossado Provedor da

Santa Casa da Misericórdia de

Valongo

campo e sobrado fundem-se e serão uma só freguesia

SENHOR EMPRESÁRIODivulgue a sua empresa no JORNAL NOVO DE VALONGO

Contacte

[email protected]

designer valonguense quer vesTir

valongo

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Janeiro 2013ValongoDiversos

FICHA TÉCNICA - JORNAL NOVO DE VALONGO - O Jornal do Concelho de Valongo - Edição nº 21 - Janeiro de 2013 - Propriedade e Direção: Agostinho Ribeiro;

Administração Comercial: André Santos; Colaboradores: José Pedro Loureiro; Carlos Silva; Abel Sousa; Francisca Costa; JMB; António Cardoso; Teixeira da Silva

Paginação e Grafismo: ADCR Registo ERC 125820 Av Dr Fernando Melo, 261 2ª Esq. Frente

Endereço CTT - Apartado 22 4440-999 VALONGO Endereço eletrónico geral @jnvalongo.com ou jornaldevalongo @gmail.com telm 911116453

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A Associação de Colectividades do Concelho de Valongo (ACCV) já tem uma nova sede. Fica situa-da num espaço no bairro da Rua do Valado, (conhecido como Bairro do Galinheiro) foi cedida pela Câmara de Valongo e inaugurada no dia 12 de Janeiro.A direcção da ACCV preparou um programa de animação que foi es-tragado pela chuva. Mesmo assim as cerimónias de assinaturas de protocolos e parte da animação fo-ram transferidas para o Auditório António Macedo, no espaço Valis Longus.A animação incluiu dança por vá-rios grupos do concelho e música pelos grupos da ARCA e Associa-ção de Pensionistas de Campo.Na oportunidade foram assinados os protocolos de cedência do espa-ço, entre os presidentes da autar-quia de Valongo, João Paulo Bal-tazar e da CCVA, Adriano Ribeiro, e um protocolo de cedência de um

programa informático de gestão de associados e contabilidade.Na hora das palavras, foi acentuada a importância da ACCV no sentido de contribuir para o desenvolvi-mento associativo do concelho. O presidente da Câmara, João Pau-lo Baltazar, falou da importância da nova sede para a atividade da ACCV e desafiou a associação a continuar o trabalho.Adriano Ribeiro, presidente da ACCV, também falou da importân-cia da sede, como local de encontro das associações concelhia, agrade-cendo a colaboração da autarquia valonguense.Já na nova sede, aquando da inau-guração, o presidente da Confede-ração Nacional de Colectividades de Cultura e Recreio (CBCCR), Augusto Flor, falou da integração da CNCCR no Conselho Nacional para a Economia Social, sendo ago-ra um parceiro do governo sobre os assuntos que lhe dizem respeito.

coletividades com nova sede

A Santa Casa da Misericórdia de Valongo elegeu os dirigentes para o triénio 2013-2015, com uma lista única liderada pelo actual pro-vedor Albino Poças, que assim tem mais três anos para continuar a de-senvolver o trabalho que tem feito.

A tomada de posse contou com a presença do presidente da União de Misericórdias Portuguesas Ma-nuel Lemos e do presidente da Câmara de Valongo, João Paulo Baltazar, para além de vários pro-vedores e representantes da Segu-rança Social.

Albino Poças prometeu conti-nuar a trabalhar em prol da comu-nidade referindo as dificuldades crescentes de muitas pessoas, que fazem aumentar a procura do apoio da Santa Casa.

A situação de dificuldade da sociedade portuguesa foi assunto

também abordado por Manuel Le-mos, presidente das Misericórdias e por João Paulo Baltazar, presi-dente da Câmara de Valongo.

Para estes três anos são então os seguintes os elementos que foram empossados nos órgãos sociais da SCMV

Mesa Administrativa: Prove-dor Albino Poças; Vice-provedo-ra Rosa Maria Rocha; Secretária Rosa Maria Vale; Tesoureiro José Fernando Castro; Vogal António Pais dos Santos.

Mesa Assembleia Geral: Presi-dente Agostinho Rodrigues e ainda Maria Manuela Rocha e José Fer-nando Abreu

Conselho Fiscal: Presidente António Augusto Paupério e ain-da Manuel António Ferreira e José Augusto Castro Paupério.

dirigentes da santa casa

notasASSINANTES

Vale a pena ser assinante do JNV. Nesta edição oferecemos bi-lhetes para o teatro, mais concre-tamente para a peça ADIVINHE QUEM VEIO PARA REZAR da Companhia Seiva Trupe, no Teatro do Campo Alegre, Porto. Leia como pode ganhar na página seis. Se não é assinante, preencha o cupão no fundo desta página e envie para: Apartado 22 4440-999 Valongo ou peça informações para [email protected]

Recorde-se que no dia 13 de Janeiro oferecemos convites a todos os assinantes que quise-ram ir ao concerto de fado.

EMPRESASContinuamos a apelar às

empresas do concelho para que apoiem o Jornal Novo de Valon-go, inserindo publicidade nas suas páginas.

Para pedir um orçamento ou contacto pessoal, envie um email para [email protected] e vamos ter consigo. Pode tam-bém ligar ou enviar sms para 911116453.

FACTOS

Costuma-se dizer que contra factos não há argumentos. Em 2012 publicamos nas edições em papel mais de 400 notícias do concelho de Valongo (mais algumas na edição online). São números fáceis de confirmar.

É FÁCIL ASSINARPara assinar a edição em papel recorte esta ficha. Envie por correio para Apartado 22 4440-999 Va-longo, juntamente com 10 euros (10 edições) ou 15 euros (20 edições)Cheque ou vale em nome de Agostinho RibeiroPode também digitalizar e enviar para o mail [email protected] fazer o pagamento por transferência para conta 0007 0000 0077 1578 25623

Para assinar a edição em PDF (recebe online o ficheiro) envie um email a indicar o email de envio e faça o pagamento de 5 euros para todo o ano de 2013 por transferência ou por correio para a morada indicada em cima

Page 3: Jornal Novo Valongo janeiro 2013

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ValongoJaneiro 2013 Capa

03

No glamoroso mundo da moda, o valonguense André Gandra, de 27 anos, tem sido um caso de su-cesso, tendo sido já motivo de re-portagem do prestigiado The New York Times . Depois de “Vestir o Porto”, poderá estar na calha a altura de “Vestir Valongo”.

Dono da marca registada a ní-vel nacional, a 21 de maio de 2011, com o próprio nome André Gandra, o empreendedor designer avançou com o seu primeiro projeto - Vestir o Porto - no ano transato. O mesmo consiste na criação de peças únicas de vestuário, devido ao trabalho de grafismo e aos tecidos made in Por-tugal, com vários ícones da cidade Invicta. Alguns ex-líbris portuen-ses, como a Torre dos Clérigos, a Ponte D. Luís, os barcos rabelos e o seu favorito Bolhão, são impres-sos diretamente no tecido das suas criações, sendo esta personalização o fator de diferenciação do seu ne-gócio. Segundo Gandra, “as pes-soas podem assim levar uma parte da cidade”. Para 2013, promete pe-quenas mudanças nas tonalidades.

O Vestir Valongo pode ser o próximo passo. André Gandra ten-ciona agora fazer com Valongo o mesmo que fez com o Porto – pe-ças de roupa onde o pão e a reguei-fa, os biscoitos, a lousa, os fósseis (como a trilobite) e o Rio Couce, entre outros, estejam retratados. De momento, a falta de apoio finan-ceiro dos empresários, cifrada nos

andré gandra quer “vestir valongo”- Designer valonguense já foi notícia do “The New York Times”

3000 euros, está a impedir que o projeto siga em frente. Além disso, também tem em mente apresentar o próximo desfile da marca na sua terra natal.

O jovem, formado em design de comunicação, design industrial e modelação, diz que o seu gosto pela moda surgiu há vários anos. Começou por criar a sua própria roupa, pois não gostava da que via. Aprendeu imenso a trabalhar em fábricas têxteis e chegou até a dar formação. Após um ano e meio desempregado, abriu o seu próprio negócio, com um ateliê na Rua do Rosário, no Porto. Começou por vender peças de várias marcas, in-cluindo a sua, além de criar web-sites, cartões-de-visita e outras uti-lidades empresariais. Atualmente, concentra-se mais na parte têxtil, não por ser a mais rentável, mas por paixão à área. O seu novo ate-liê pode ser visitado no 2º andar do nº 311 da Rua Sá da Bandeira, com produtos de preços acessíveis.

A história do seu trabalho tem sido bastante badalada em meios de comunicação, como os jornais Público e Porto 24, a revista Viva-Porto e os programas televisivos Praça da Alegria e Aqui tão perto. No entanto, é sobre o artigo no The New York Times que gira uma his-tória curiosa…

No seu antigo estabelecimen-to, na Rua do Rosário, um inglês “muito mal vestido” desarrumou várias peças e incomodou André

durante uma hora, enquanto tirava apontamentos. No final, fotografou uma gravata e fugiu de André, que lhe pediu para apagar a foto. No dia 1 de abril, telefonaram-lhe a di-zer que tinha a foto duma gravata sua no The New York Times, mas André não acreditou, pensando ser uma piada típica do Dia das Men-tiras. Mais tarde, confirmou que a publicação realmente estava no prestigiado jornal americano, sen-do que outras se seguiram, noutros

meios de comunicação quer nacio-nais, quer internacionais. À gravata que o lançou, sua imagem de mar-ca, chama-lhe “bebé”.

A médio/longo-prazo, os objec-tivos passam por criar uma linha de sapatos e óculos-de-sol, uma acade-mia de formação têxtil e aumentar significativamente a exportação. A juntar a isto, tenciona desenvolver a sua linha Casa, onde poderemos encontrar abajures, almofadas, toa-lhas e cortinas, entre outros produ-

tos têxteis domésticos.Por agora, está agendada a pre-

sença na feira parisiense WHO’S NEXT, a decorrer este mês de Ja-neiro, que reunirá tendência, te-cidos e confecionadores. André Gandra promete, assim, continuar a sua carreira com êxitos interna-cionalmente reconhecidos, “não adaptando as pessoas às peças, mas adaptando as peças às pessoas”.

Texto: José Pedro Loureiro

freguesias de campo e sobrado fundidasAgora é definitivo. Valongo vai

passar a ter só quatro freguesias, já que o Presidente da Republica, Cavaco Silva, promulgou no dia 15 de Janeiro a lei sobre a Reor-ganização Administrativa do Ter-ritório das Freguesias.

Na mensagem dirigida à presi-

dente da Assembleia da República, divulgada na página internet da Presidência da República, o chefe do Estado começa por lembrar que as alterações previstas no diploma “têm implicações em mais de duas centenas de municípios e reduzem em mais de mil o número de fre-guesias”.

“Em face desta alteração pro-funda no ordenamento territorial do País, com implicações aos mais diversos níveis - e, designadamen-te, na organização do processo elei-toral -, considero que deverão ser tomadas, com a maior premência, todas as medidas políticas, legisla-

tivas e administrativas de modo a que as eleições para as autarquias locais, que irão ter lugar entre se-tembro e outubro deste ano, decor-ram em condições de normalidade e transparência democráticas, as-segurando quer o exercício do di-reito de voto e de elegibilidade dos cidadãos nos termos previstos na lei, quer a total autenticidade dos resultados eleitorais”, escreve Ca-vaco Silva.

Muitos municípios anunciaram que iriam recorrer aos tribunais para interpor providências caute-lares que impediriam a entrada em vigor da lei.

No caso do concelho de Valon-go, são extintas as freguesias de Campo e Sobrado e nasce uma nova que se chama União das Freguesias de Campo e Sobrado e que terá a sua sede em Campo. No entanto quer o nome, quer a localização da sede poderão ser alteradas pela as-sembleia de freguesia a eleger nas

autárquicas de Outubro.Outra questão que agora se vai

colocar é a relativa aos candidatos à

presidência da nova junta. No caso do PS deverá ser Alfredo Sousa (atual presidente da JF de Campo)

e no caso do PSD deverá ser Car-los Mota (atual presidente da JF de Sobrado).

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Página

Janeiro 2013ValongoVários/Opinião

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António José Seguro, líder na-cional do Partido Socialista, cau-cionou a candidatura de José Ma-nuel Ribeiro à Câmara de Valongo.

O líder socialista, que no final de um jantar de Natal do PS/Porto, realizado em Ermesinde comentou também os dados da execução or-çamental e o relatório da Comissão Europeia, conhecidos nessa mesma tarde e que, segundo António José Seguro, vieram desmentir o tom optimista evidenciado horas antes por Pedro Passos Coelho.

“O primeiro-ministro disse, de manhã, que o país estava no cami-nho certo, que estava tudo bem, mas, à tarde, ficamos a conhecer a execução orçamental e o relatório da Comissão Europeia que o desdi-zem e que provam que, afinal, está tudo mal”, observou o dirigente so-cialista. Na óptica de António José

Seguro, isto significa que “temos um primeiro-ministro distante da realidade e dos problemas por que os portugueses estão a passar”.

Já na parte final de um discurso de mais de meia hora, perante uma plateia que enchia por completo o pavilhão desportivo da Secundária de Ermesinde, o secretário-geral socialista disse, em tom entusiás-tico, que o país “precisa de voltar a ter um desígnio”. “Porque não estamos condenados a um ciclo de autoridade, o nosso horizonte é um ciclo de esperança lúcida e forte”, acrescentou.

Em relação às palavras sobre o candidato à Câmara de Valon-go, Seguro afirmou ter a certeza de que em Outubro “Valongo terá a liderança que um concelho forte necessita”.

seguro apoiou José m.ribeiro

O Núcleo do PSD de Valongo vai organizar um jantar temático com o tema “Desafios para Portugal”. O orador será José Pedro Aguiar Branco e o evento decorre no Res-taurante Cristas.Esta ação terá lugar no dia 25 de Janeiro (sexta-feira) pelas 20 ho-ras. O custo será de 10 euros e inscrições e informações deverão

ser canalizadas através do telefone 963853839.Recorde-se que o portuense José Pedro Aguiar Branco é o actual mi-nistro da Defesa.O Núcleo do PSD de Valongo tem desde há semanas na liderança, a porta-voz do PSD na Assembleia Municipal, Rosa Maria Rocha.

aguiar branco em valongo

câmara de valongopaga dívidas

A Câmara de Valongo anunciou no passado dia 16 de Janeiro que começará “nos próximos dias” a saldar as suas dívidas à economia local, depois do Tribunal de Contas (TC) ter aprovado a sua candidatu-ra ao Programa de Apoio à Econo-mia Local (PAEL).

Em comunicado, a autarquia re-fere que, com o visto do TC, “vai injetar cerca de 18 milhões de eu-ros na economia local e contribuir para a sua revitalização”.

“A Câmara Municipal tem o de-ver de contribuir para a dinamiza-ção da economia local e não estava a fazê-lo. O culminar deste proces-so é uma grande vitória de todos aqueles que me ajudaram a seguir este caminho. De hoje em diante, a Câmara Municipal de Valongo tem todas as condições para honrar os seus compromissos a tempo e ho-ras, contribuindo para que o teci-do empresarial do concelho possa recuperar a sua vitalidade”, subli-nha, no comunicado enviado às redações, o presidente, João Paulo Baltazar.

Na nota enviada pelo GI da CM Valongo é referido que o processo

da autarquia valonguense foi o séti-mo a ser concluído.

Recentemente, os órgãos mu-nicipais de Valongo deliberaram a adesão ao designado PAEL - Pro-grama Apoio às Economia Local. Tratou-se de um decisão profun-damente negativa que, oportuna-mente e de forma fundamentada, a CDU caracterizou como “Receita de Desastre” (ver http://cduvalon-go.blogs.sapo.pt/239938.html).

Entretanto, dando sequência a esta decisão, o Tribunal de Con-tas não encontrou motivos formais para rejeitar a adesão da Câmara de Valongo ao PAEL, à semelhança de muitos outros municípios. Na sequência deste facto, João Pau-lo Baltazar, Presidente da Câmara de Valongo, veio a público tentar iludir aos Valonguenses afirmando demagogicamente que “Este é o dia em que dobramos o Cabo das Tormentas e vamos para o Cabo da Boa Esperança”.

Estas caricatas afirmações pre-tendem projectar publicamente uma imagem de gestão rigorosa

que contrasta em absoluto com a prática de endividamento brutal e continuado ao longo de todos estes anos consecutivos que a coligação PSD/CDS leva de gestão do Muni-cípio de Valongo, omitem as gra-vosas condições de aplicação deste programa de austeridade municipal ao longo dos próximos 14 anos e ainda o facto de o PAEL, objecti-vamente, não passar de uma substi-tuição de dívida de curto prazo por dívida cara de médio – longo prazo, que não resolve os deficits estrutu-rais da Câmara e não tem em conta as suas funções sociais, ambientais, culturais e outras.

Por outro lado, estas declara-ções são ainda mais risíveis por coincidirem no dia e no tom com as declarações de Passos Coelhos em que este afirmou que 2014 (sem-pre um ano à frente do actual) será um ano de “expansão económica”. Em ambos os casos, os limites de qualquer razoabilidade são mani-

festamente ultrapassados, descredi-bilizando os seus autores e as suas opções políticas. Com ironia, pode-se afirmar que a situação do país e de Valongo são, de facto, coinci-dentes em “êxitos” e “progressos”.

A CDU alerta a população para a campanha mistificadora que João Paulo Baltazar tem vindo a levar a cabo de forma a iludir o compro-metimento que o próprio, o PSD e o CDS, têm na situação actual da Câmara de Valongo.

A resolução dos problemas fi-nanceiros do Município de Valon-go e o cumprimento cabal de todas as suas responsabilidades para com a população, forças vivas e institui-ções implicam uma ruptura com o actual rumo. A CDU esteve, está e estará empenhada em dar o seu contributo nesse sentido!

Valongo, 18 de Janeiro de 2013

CDU–Coligação Democrática Unitária / Valongo

cdu: presidente tenta iludir valonguenses

Page 5: Jornal Novo Valongo janeiro 2013

Página

Janeiro 2013 ValongoOpinião

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EXTINÇÃO DAS FREGUESIAS DE CAMPO E SOBRADO DEVE-SE EXCLUSIVAMENTE À TEIMOSIA DE MIGUEL REL-VAS EM QUERER FICAR NA HISTÓRIA CUSTE O QUE CUS-TAR

As freguesias de Campo e Sobrado foram hoje condenadas à extin-

ção com a promulgação pelo Presidente da República da Lei nº 110/XII sobre a “Reorganização Administrativa do Território das Freguesias”.

Estamos perante uma lei injusta que ignorou a vontade unânime das populações do Concelho, e das freguesias extintas em particular, e que por muitos anos ficará na memória de todos os habitantes de Campo e de Sobrado.

O actual Governo e muito em particular o Ministro que liderou esta pseudo reforma administrativa, Miguel Relvas, não agiu de for-ma correcta com Valongo e muito em particular com os habitantes de Campo e de Sobrado.

De facto, começaram por desafiar a sociedade civil a debater o assunto com a publicação do famoso documento verde, dizendo ao Concelho de Valongo e às suas 5 freguesias que não valia a pena perder tempo com a questão, pois era um Concelho equilibrado que não iria ser alterado.

Mas na verdade, como em muitas outras pseudo reformas do ac-tual Governo, a verdade era outra, e o Concelho de Valongo acabou por ser enganado por um Ministro que só quer ficar na história custe o que custar.

Atravessamos tempos muito difíceis para um numero cada vez maior de pessoas, que são hoje confrontadas diariamente com dificul-dades que mudam repentinamente as suas vidas para pior, pois colo-cam em causa o conforto, a segurança e a qualidade de vida porque tanto lutaram, mas também o futuro dos seus vindouros.

Os autarcas de freguesia são os maiores aliados das populações, pois são aqueles que estão mais próximos das pessoas e que todos co-nhecem, mas infelizmente para este Governo o seu papel é ignorado.

Em boa verdade todo este processo, como disse o professor Marce-lo Rebelo de Sousa, foi “feito à marretada” e de costas voltadas para os cidadãos, pois trata-se de uma teimosia inaceitável, de quem só conhe-ce o país a partir de Lisboa, e que a régua e esquadro se vai entretendo em experiências administrativas que só enfraquecem a capacidade dos autarcas de freguesia poderem ajudar as suas populações.

O Partido Socialista esteve sempre contra esta pseudo reforma, e votamos sempre contra qualquer alteração do equilíbrio existente no município de Valongo, quer nas Assembleias de Freguesia, quer na Assembleia Municipal quer na Câmara Municipal.

Tudo fizemos para dar a conhecer a vontade das populações aos que decidem em Lisboa e dessa forma evitar esta lei injusta, mas não foi suficiente, o que lamentamos pois não serve os interesses das po-pulações que muito necessitam dos serviços públicos de proximidade que muitas das freguesias agora extintas deixarão de facultar.

Valongo, 16 de Janeiro de 2013

Comissão Politica Concelhia do Partido Socialista de Valongo

ps crítica promulgação

Ao longo dos últimos anos temos assistido a tomadas de decisões dos políticos dos sucessivos governos em relação às instituições hospitalares. No entanto, não raras vezes, conclui-se que se utilizaram dinheiros públicos apenas com o intuito de conquistar votos, aca-bando por ficar tudo igual ou pior. Um desses casos é a Urgência do Ex-Hos-pital N. Sra. Conceição de Valongo, actualmente Hospital de S. João – Polo de Valongo.

Nas últimas eleições autárquicas a candidatura do PS ao Município de Va-longo elegeu como um dos pontos mais importantes para o Concelho, a Saúde. Os membros do Conselho de Adminis-tração do então Hospital de Valongo, ocupando cargos na lógica dos “jobs for the boys” do Governo de José Só-crates, resolveram fazer obras na res-pectiva Urgência do Hospital. Mas eis que ocorrem as eleições autárquicas e alguém se esqueceu que melhoramen-tos num serviço, com salas dedicadas

a TC, Análises Clínicas, Ecografia, ECG de nada servem senão estiverem devidamente equipadas e com pesso-al qualificado a utilizar esses mesmos equipamentos. Assim, conclui-se que, mais uma vez, se gastou dinheiro para nada.

Entretanto, passamos a ter um go-verno de direita, mas as políticas conti-nuam as mesmas. A junção do Hospital de Valongo com o Hospital de S. João traz novas expectativas e o próprio Hospital de S. João publicitou esta união como muito positiva para todos. No entanto, foi mais um passo de de-magogia política.

Desde logo, foi adiantado que, na sequência da reorganização do parque hospitalar, a Urgência do Hospital de Valongo iria encerrar. De imediato, o Bloco de Esquerda alertou para a gra-vidade da medida e para os prejuízos para a população. O actual executivo camarário liderado pelo PSD, com grande propaganda na comunicação social, vem dizer que aos munícipes de Valongo que não iriam ver os serviços de saúde que hoje usufruem serem di-minuídos. No entanto, desde que houve esta união, o Polo de Valongo ganhou um Serviço de Cirurgia de Ambula-tório, mas perdeu o Serviço de Orto-pedia, perdeu o Serviço de Cirurgia Geral, perdeu o Serviço de Medicina,

perdeu o Serviço de Análise Clínicas (fazer colheitas no início da manha e enviar para o Hospital de S. João não é o mesmo que ter um serviço de aná-lises clinicas). Quanto ao Serviço de Urgência este não tem possibilidade de executar Análises, não tem Técnico de Cardiopneumologia, diminuiu o nú-mero de Médicos, diminuiu o número de Enfermeiros, diminuiu o número de Auxiliares, e fecha o Serviço de Radio-logia das 0:00 horas até ás 8:00 horas.

Estes são factos para uma análise profunda e que demonstram que PS e PSD têm desprezado o serviço público de saúde no concelho de Valongo. Ain-da hoje, passados mais de 10 anos, as populações de Campo e de Alfena es-tão a aguardar a construção dos centros de saúde nas respectivas freguesias.

É necessário fazer uma mudança corajosa em Valongo e dar mais força a quem, como o Bloco de Esquerda, tem estado sempre ao lado das pessoas com verdade e respeito pelas populações e não com demagogia!

É necessário defender o serviço público de saúde, nomeadamente, a manutenção dos serviços do Hospital de Valongo!

Nuno Monteiro, membro da coordenadora conce-

lhia do Bloco de Esquerda Valongo

be: hospital de valongo, que futuro?

Com a Câmara de Valongo de tanga e às voltas com os muitos ‘umbigos’ plantados por Fernando Melo ao longo dos seus 18 anos de reinado na Macroestrutura do município – um documento re-centemente publicado em Diário da República e que ao que consta, começa já a interferir com o sono reparador de João Paulo Baltazar – as freguesias não vão ter margem até às próximas autárquicas, para fazerem grandes obras de fachada ou levarem a cabo as acções de ma-rketing habituais nestes momentos do exercício da democracia a nível local.

Mesmo assim – e isso já come-ça a tornar-se evidente – o actual presidente e candidato a futuro can-didato em representação do PSD local, não vai poupar-se a esforços para se autopromover e ao mesmo tempo, ajudar também um pouco, aqueles que nesta ou naquela fre-guesia lhe estejam mais próximos.

Seguindo uma prática do seu mentor e antecessor no cargo (aque-

le que se foi por deixar de gostar de nós) João Paulo Baltazar já usa e vai seguramente continuar a usar dinheiros e meios públicos, bem como capacidades públicas instala-das para tratar do marketing eleito-ral da sua provável candidatura!

Todos sabemos como se ‘con-feccionam’ os famosos sacos azuis e não é nas fábricas de confecções seguramente.

Mas João Paulo Baltazar, por-que prometeu ser diferente, porque prometeu pôr ordem na macroes-trutura e ordem na casa, não o de-veria fazer!

Claro que os Outdoors anun-ciando obras futuras, o arranjo apressado deste ou daquele pas-seio, desta ou daquela rua, ou en-tão, aquelas promessas vindas já da última campanha (em muitos casos até da penúltima, porque esta gente não tem vergonha de andar a saltar entre uma campanha e as seguin-tes fazendo ‘copy-paste’ das pro-messas de sempre) vão continuar a ocorrer com a necessária contenção e com a filtragem que a crise exige e que excluirá obviamente os me-nos amigos.

Mas se as dificuldades vão atin-gir (quase) todos, em Alfena os candidatos mais ou menos alinha-dos com o Regime vão ter razões acrescidas para se preocuparem:

Em primeiro lugar, porque a

nossa jovem cidade tem sido a eter-na ‘enteada’ do Concelho.

Depois, porque as feridas da ‘operação remoção de cartazes’ ordenada por Fernando Melo nas últimas eleições, para dar a vitória aos Unidos por Alfena, garantindo assim o apoio de Arnaldo Soares à Câmara, ainda não estão totalmente cicatrizadas.

Junta-se a tudo isto, o facto de Arnaldo Soares se ter transformado num verdadeiro ‘flop’, tendo aban-donado primeiro os pelouros atri-buídos e depois o próprio cargo de vereador, gorando as expectativas de duas ‘famílias’: a do PSD con-celhio e também a família de ‘mau porte’ dos UpA, que esperava dele a viabilização de todas as falcatruas em curso no território de Alfena.

Nem deu alegria a uns nem anu-lou a tristeza dos outros...

Por último, e como se estas perspectivas que se perfilam no horizonte próximo de Alfena já não fossem suficientemente preo-cupantes, teremos de juntar a tudo isto, a eterna ‘guerrinha familiar’ que mais uma vez vai dividir o ve-reador falhado – um dos anuncia-dos candidatos (pelos UpA) - e o ex presidente Guilherme Roque, neste caso, em representação do renova-do núcleo do PSD local.

Terão pois os alfenenses de es-colher entre o ‘roto e o nu’ – num

caso, entre o muito que ficou por fazer, por acção ou omissão do ‘pa-drinho’ de Valongo – o tal que se foi embora por ter deixado de gos-tar dos valonguenses – sem que tivéssemos sido chamados a travar nenhum combate para corrigir esse tratamento discricionário e no ou-tro, o muito que foi prometido, des-de a ‘venda do bacalhau a pataco’ à atribuição garantida do rendimento mínimo, à construção de uma feira, de um corredor ecológico ao longo do rio Leça, que entretanto, seria completamente despoluído, etc., etc.

Entre o ‘roto e o nu’ existirá

alfena - entre o roto e o nú a coragem de mudar de paradigma

desta vez e felizmente para Alfena uma consistente terceira via: a de encontrar a coragem de mudar Al-fena.

Como diria o outro, ‘a procis-são ainda vai no adro’ – e Alfena tem literalmente três adros – tantos como as igrejas por eles rodeadas!

Celestino Neves(Membro da Direção do

Grupo Independente Coragem de Mudar)

Page 6: Jornal Novo Valongo janeiro 2013

Página 06

Valongo Janeiro 2013Atualidade/Diversos

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, e o presidente da Câmara Municipal de Valongo, João Pau-lo Baltazar, efetuaram uma visita às instalações da Unidade de Cui-dados Continuados de Ermesinde onde puderam conhecer o trabalho realizado por uma equipa de pro-fissionais de saúde curta mas em-penhada em dar continuidade a um projeto que tem sido fundamental junto da comunidade.

Foi no dia 15 de Janeiro, a con-vite do bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Germano Couto, o ministro da Saúde e o presidente

Depois do sucesso da primeira edição, decorre no primeiro domingo de fevereiro, dia 3, pelas 14h00, nas instalações da Fábrica, em frente ao Centro de Emprego de Valongo, o segundo Bric Market. A partir de agora repete-se em cada primeiro domingo do mês.

Trata-se de um conceito com imensos produtos a preços muito baixos e uma prática de negócio que cada vez mais é uma solução para quem quer desfazer-se de artigos que já não são uteis e para quem quer comprar barato.

Na primeira edição foram cerca de 30 os “vendedores” presentes, espe-rando a organização um número superior deste vez.

Para além de quem quer vender produtos que já não precisa, o espaço está aberto a artesãos e a pequenos produtores diversos, comerciantes de produtos vintage e gourmet.

O espaço abre às 14 e estará aberto até às 19 horas e merece certamente uma visita.

Este espaço da antiga fábrica de elásticos serve ainda para a realiza-ção de eventos diversos, festas de aniversário e outras, espetáculos (como aconteceu com o Fado Diferente) e congressos.

Em relação a este evento, se quiser inscrever-se ou obter mais informa-ções visite: Facebook.com/bricmarket

Na foto um pormenor da primeira edição.

bric market no espaço da fábrica

da autarquia acompanharam uma equipa de enfermeiros que presta apoio domiciliário junto da popula-ção de Ermesinde e Alfena.

A Comunicação Social, pelo menos o JNV, não teve conhe-cimento atempado desta visita e numa nota enviada à Comunicação Social após a visita, o GI da autar-quia valonguense dá conta de que o presidente da Câmara, João Paulo Baltazar não perdeu a oportunidade de sensibilizar o ministro da saúde para a necessidade urgente de resol-ver a situação em torno dos centros de saúde de Alfena e de Campo.

ministro da saúde em ermesinde

Foto: CMV

curtasTEATRO AMADOR

Uma vez mais a Câmara de Valongo promove a divulgação do teatro feito no concelho.

Será nos fins de semana de Março e na edição de Fevereiro publicaremos o programa com-pleto.

FADO-SOBRADOCom organização da Casa do

Bugio e apoio da Câmara de Va-longo vai decorrer dia 26 de Ja-neiro às 19h30, na Casa do Bugio, Sobrado, um espetáculo de fado, com jantar, cujo objetivo é anga-riar fundos para a associação e festa de S. João de 2013.

EXPLOSÃO Dois trabalhadores de um

centro de abate de automóveis de Campo estão internados no Hos-pital de S. João, no Porto, depois de terem sofrido ferimentos du-rante um incêndio que deflagrou dia 16 à tarde, após explosão.

Para o local foram mobiliza-das seis viaturas dos bombeiros de Valongo, com 15 homens, um autotanque de Baltar e três viatu-ras médicas.

PRÉMIO ARCO-ÍRIS

A Câmara Municipal de Va-longo e a companhia de teatro profissional ENTREtanto Teatro foram distinguidas pela Associa-ção ILGA com o prémio Arco-Íris 2012. O prémio visa distinguir o trabalho de criação (Entretanto Teatro) e de divulgação (Câmara Municipal de Valongo) da peça de teatro “A Bailarina vai às com-pras”.

A entrega dos galardões refe-rentes à 10ª edição dos Prémios Arco-íris decorreu no Ritz Clube (Lisboa), dia 19 de janeiro, a e contouc om a apresentação de Ri-cardo Araújo Pereira.

Esta distinção é o reconheci-mento do trabalho desenvolvido pela Agência para a Vida Local na temática da identidade de género e orientação sexual, nomeada-mente através do projeto “Atos de Intervenção”.

OPINIÃO DOS ASSINANTES

Na próxima edição, a sair en-tre 15 e 25 de Fevereiro, queremos contar consigo. Se é assinante do JNV escreva sobre o que quiser. Só obrigamos a que seja assinante e que envie o texto para [email protected]

ADIVINHE QUEM VEM PARA REZAR, de Dib Carneiro vai estar em cena no Teatro do Campo Alegre DE 25 DE JANEIRO A 10 DE FEVEREIROMais informações e reservas: Teatro do Campo Alegre Telf: 226001000 / 2; E-mail: [email protected] / Site: www.seivatrupe.ptAutor: Dib Carneiro Neto; Protagonistas: António Reis e Jorge Loureiro.Encenação: Júlio Cardoso ; Cenografia: José Carlos Barros; Desenho de Luz: Júlio Filipe; Desenho de Som: José Prata e Fotos: António AlvesHorários: De 3ª a sábado – 21H45 e Domingos às 16h00.

Breve Sinopse: Adivinhe Quem Vem Para Rezar trata de personagens masculinas, conver-sando sobre o que não foi falado durante os seus anos de convivência - ou de coexistência. Em foco, o universo masculino, com homens para quem conversar é complicado demais, feminino demais. Mas senão falam...Lições, sermões, advertências e pregações. “Não adianta tanta fortaleza, o chão do mundo é feito de areia movediça...” “Quanta sabedoria repentina. Quanta amargura...” “É assim, é da natureza.” Um conselho de pai, vindo de uma citação de Jean-Paul Sartre, filósofo, sexo masculino: “A gente desfaz-se das nossas neuroses, mas não se cura de si próprio.”

passatempo Jnv/seiva Trupe- Só para assinantes do JNV

Temos cinco convites duplos para assinantes do JNV que queiram ir ver a peça do Seiva Trupe: ADIVINHE QUEM VEM PARA REZAR.Até 28 de Janeiro, envie uma mensagem para [email protected] ou sms para 911116453 e diga porque quer ir ao teatro. Os convites são válidos de 29 de Janeiro a 3 de Fevereiro (3ª, 4ª, 5ª, 6ª, sábado e domin-go). Verifique os premiados em facebook.com/jnvalongo

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Janeiro 2013 ValongoAmbiente/Diversos

A Câmara Municipal de Valon-go, em parceria com a Suma (em-presa que tem a responsabilidade da recolha do lixo até Agosto), está a aumentar o número de moloks (reservatórios enterrados para reco-lha de lixo) em todo o concelho.

Tal ação faz parte do acordado no concurso de recolha de lixo que ainda vigora. Recorde-se que foi recentemente aprovado um novo concurso internacional que vigo-rará a partir de agosto, durante três anos e que tem o preço base de sete milhões de euros.

A acrescentar aos 105 coloca-dos desde Janeiro de 2011, um dos moloks colocados recentemente foi o da Rua do Loureiro, em Alfena. O vereador Arménio Pedro (na foto) disse ao JNV que, neste caso concreto, a sugestão foi dada pelos eleitos da Coragem de Mudar.

Acerca do aumento do número de moloks, Arménio Pedro referiu que “é intenção da Câmara facilitar a vida dos munícipes que deixarão de ser obrigados a colocar o lixo na rua a horas certas, já que poderão depositar o seu lixo a qualquer hora nos recipientes”.

Para além de facilitar a vida dos munícipes, tal medida vai ain-da, embora a médio e longo prazo,

mais moloks nas ruas do concelho- Vereador Arménio Pedro pretende facilitar vida aos munícipes

provocar uma diminuição dos cir-cuitos de recolha, diminuindo as-sim os custos.

O vereador refere que “é im-portante mantermos a qualidade de recolha de lixo, por isso o processo ainda vai demorar alguns anos”. Acrescentou Arménio Pedro que “é intenção assumirmos a recolha, so-bretudo a mecanizada, embora tal objectivo não seja possível para já, já que há necessidade de meios e pessoas”.

Para além do molok na rua da Loureiro foi ainda colocado um na Travessa do Borbulhão em Campo e mais dois na Rua da Estrada Velha e Ribeiro Cambado em Valongo.

Para os próximos tempos serão colocados os da Rua do Borbu-lhão, Travessa da Escusa, Rua de S. Gens, PER de Balselhas, Rua Alto do Ribeira, todos em Campo. Também estão previstos os da Rua da Fonte, Rua de S. Gonçalo, Rua do Alambique, Rua de S. João de Sobrado (dois), Rua de Campelo, Rua do Penido todos em Sobrado e Rua José Joaquim Ribeiro Teles em Ermesinde.

Além dos referidos há ainda mais onze, nas cinco freguesias, cujo estudo de localização está a decorrer, para adequar o local,

compatibilizando os vários inte-resses em questão, inclusive os dos moradores.

Convém apelar para que as pes-soas, após a instalação dos moloks, vão deixando gradualmente de co-

locar o lixo na rua e depositem os detritos no local certo, os moloks.

No concurso de montras de Natal, promovido pela Câmara de Valongo, os três primeiros classifi-cados foram os seguintes: 1.º FÁ-LINA (montra 42); 2.º BOJADOR TURISMO E VIAGENS, LDA (montra 137) e 3.º OFUSCANTE VISÃO (montra 48).

A votação teve em conta o gos-to das pessoas, através da votação por facebook e a opinião de um júri que incluia representantes dos jor-nais (entre eles o Jornal Novo de

Valongo) e um decorador.Importante é referir que foram

cerca de 180 as lojas das cinco fre-guesias do concelho a marcarem presença nesta iniciativa cujo ob-jetivo principal era de dinamizar o comércio tradicional de todo o concelho.

A coordenação esteve a cargo do Gabinete do Empresário e para breve está prevista a entrega dos prémios.

concurso de montrasO mau tempo causou um enor-

me susto a um condutor em Campo na sexta feira, dia 18, à noite. Um carro, com um ocupante, foi arras-tado pelas águas do Rio Ferreira, em Campo, Valongo, tendo o ocu-pante sido resgatado numa opera-ção de salvamento efetuada pelos bombeiros.

Fonte dos Bombeiros de Valon-go avançou à agência Lusa que o alerta foi dado às 22:58 de sexta-feira, para um carro que tinha sido arrastado pelas águas do Rio Fer-reira quando passava numa ponte, na freguesia de Campo, Valongo, onde o caudal das águas aumentou devido à forte chuva.

De acordo com a mesma fonte, no carro seguia um ocupante, que

condutor salvo

depois da operação de resgate, foi levado para a margem e transpor-tado depois para o Hospital de São João, no Porto.

No local estiveram 12 elemen-

tos e cinco viaturas dos Bombeiros de Valongo, incluindo uma equipa especializada em águas bravas, a VMER do Hospital de São João e a GNR de Valongo.

Foto de arquivo

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Valongo Janeiro 2013Entrevista

José Luís Marques é o candi-dato do Partido Socialista à presi-dência da Junta de Freguesia de Alfena, tendo recolhido mais de 93% dos votos dos socialistas de Alfena.

Tem 51 anos, nasceu em Alfe-na, onde reside e exerce a sua ac-tividade profissional, conhecendo como a palma da sua mão as pes-soas e os lugares da freguesia.

José Luís Marques possui um percurso cívico e político activo, tendo sido membro da Assembleia de Freguesia durante a década de 80, bem como dirigente da Asso-ciação de Pais da Escola EB, 2.3 e representante dos encarregados de educação no Concelho Peda-gógico e Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

Foi vogal e presidente do Con-selho Fiscal do Sindicato dos Agen-tes Técnicos de Arquitectura e En-genharia e Secretário da Mesa da Assembleia-geral da Associação dos Agentes Técnicos de Arquitec-tura e Engenharia.

José Luís Marques aceitou o de-safio lançado porque acredita que “só uma mudança na liderança da cidade de Alfena pode trazer mais esperança à freguesia, que merece muito mais e melhor”.

“A candidatura acredita que os Alfenenses querem pessoas dife-rentes e respeitadas a gerir os des-tinos da Cidade, que sejam mais transparentes nos actos e mais co-rajosas nas reivindicações, porque é tempo de Alfena deixar de ser o parente esquecido da Câmara Mu-nicipal de Valongo, que tem que olhar com mais respeito e carinho para esta terra de gente laboriosa e solidária.

Jornal Novo de Valongo - Que razões pesaram para aceitar o de-safio de se candidatar à presidên-cia da Junta de Alfena?

José Luís Marques - A nossa Cidade merece mais e sobretudo muito melhor. Não podemos exigir uma cidade diferente se não dermos

o nosso contributo, por isso me dis-ponibilizei para ajudar a dar mais esperança às pessoas da minha ter-ra. Sinto que posso fazer melhor, por Alfena e pelos Alfenenses!

Sou natural de Alfena e sou co-nhecido dos Alfenenses. Serei um Presidente da Junta de Freguesia com a mesma atitude que tenho no dia-a-dia, pautando-me pelos valo-res da transparência, da dedicação, do rigor, da seriedade e da justiça.

Comigo todos os Alfenenses se-rão tratados com respeito e de igual modo, quer sejam pobres ou ricos, e independentemente das ideolo-gias políticas de cada um.

Não contem comigo para fazer promessas até Outubro e depois metê-las na gaveta! Esse é o esti-lo de quem nos tem governado na Junta de Freguesia de Alfena e na Câmara de Valongo, e o que ganha-mos com isso? Nada! Perdemos quase um terço do nosso território e ninguém deu conta, e agora temos um orçamento da Câmara Munici-pal que na prática faz de conta que não existe Alfena!

Vamos fazer diferente, porque é isso que pode trazer mais prestígio à Junta de Freguesia da nossa cida-de, que só tem perdido oportunida-des porque não se dá ao respeito e passa mais tempo em guerras de alecrim e manjerona do que a de-fender o interesse de Alfena e dos Alfenenses.

JNV - Que balanço faz da vida politica na Cidade de Alfena nos últimos anos?

JLM - Infelizmente, Alfena tem sido o palco de uma novela quase familiar, de luta pelo poder e de desprezo pelas populações, e que só nos trouxe prejuízos, desde logo na imagem da Junta de Freguesia.

Quem governa a Junta de Fre-guesia fez imensas promessas nas últimas eleições autárquicas, como a nova unidade de saúde, o centro cívico e o famoso miniautocarro, mas na prática está tudo no fundo da gaveta.

Na verdade o balanço é muito negativo para Alfena e para os Al-fenenses, e quem nos governa sabe disso, por isso mesmo andam mui-to nervosos.

JNV - Qual a sua opinião so-bre a perda de quase um terço do território de Alfena para as fre-guesias de Valongo e Sobrado?

JLM - Esse assunto é uma ver-gonha para todos os Alfenenses, e o que mais choca é que ninguém as-sume culpas, nem tão pouco os que governavam a Junta de Freguesia em 2001 deram conta de tamanho roubo.

Parece que os actuais e anterio-res autarcas de Alfena, que são to-dos provenientes da mesma família politica, querem fazer passar a ideia que foram apanhados de surpresa.

a Câmara de Valongo tem tratado Alfena como um parente pobre? O que poderia ser feito para alterar a situação?

JLM - Concordo, porque é ver-dade. A Câmara de Valongo tem sido “madrasta” dos Alfenenses e praticamente não canaliza investi-mento para a nossa cidade, apesar de cá viverem mais de 16% da po-pulação do concelho.

Grande parte do que temos deve-se ao esforço dos Alfenenses e da nossa comunidade, com des-taque para a grande obra social da igreja, uma das mais relevantes no país, e para a acção altamente posi-tiva das colectividades e do mundo empresarial de Alfena.

Por isso não fiquei surpreendi-do com o Plano e Orçamento da Câmara Municipal para 2013, que prevê uns ridículos 8 000 Euros de investimento em Alfena para este ano. Fico mais surpreendido com o tratamento discriminatório que a Câmara Municipal de Valongo tem com o A. C. Alfenense, clube de re-ferência na formação das camadas jovens, que teve que pagar as suas próprias instalações desportivas, ao contrário de outros clubes do concelho que contam sempre com a mão amiga da actual gestão ca-marária para lhes comprar ou fazer estádios.

Contra factos não há argumen-tos, e esta é a realidade para quem cá vive!

Como Presidente da Junta de Freguesia, serei muito exigente com a Câmara Municipal enquanto não conseguirmos obter uma justa recompensa para Alfena, pelos anos de abandono e de esquecimento.

JNV - Há quem diga que a po-pulação de Alfena está algo des-ligada de Valongo enquanto sede

goria de Cidade!

JNV - Por falar nesse assunto, Alfena é cidade há dois anos. Qual a importância deste título?

JLM - A proposta de elevação da Vila de Alfena à categoria de Ci-dade foi inicialmente ridicularizada pelo executivo da Junta de Fregue-sia, mas curiosamente foi esse mes-mo executivo o primeiro a festejar a elevação a cidade.

Evidentemente, o simples esta-tuto de cidade não traz por si só aos Alfenenses uma vantagem directa e imediata, mas cria condições para que extensões de Serviços públi-cos se venham a instalar, para que as empresas – numa altura melhor para os investimentos, que se espe-ra que não tarde – se sintam tam-bém elas mais atraídas.

O facto de Alfena ser cidade, além de encher de orgulho os Al-fenenses, dá a Alfena um maior poder reivindicativo. Dá maior vi-sibilidade aos seus problemas. Os Alfenenses deverão usar esse título para exigir mais dos seus represen-tantes.

Comigo Alfena não continuará a ser o parente pobre do Concelho de Valongo!

JNV - Qual a sua opinião so-bre a anunciada instalação de uma Plataforma Logística do Grupo Jerónimo Martins na mui-to famosa Nova Zona Industrial de Alfena?

JLM - Obviamente não nos podemos dar ao luxo de perder um investimento desta natureza, que a ser realizado irá criar várias cente-nas de postos de trabalho e trazer muita riqueza para a nossa terra.

Sou favorável à instalação de empresas que criem emprego real, porque só dessa forma conseguire-mos dar mais esperança aos Alfe-nenses, mas temos que ser exem-plares na forma como gerimos o nosso território, e neste processo todo não me parece que a Câmara Municipal de Valongo tenha anda-do bem.

Não se compreende porque razão não é dinamizada a zona in-dustrial do Barreiro, área que ainda possui considerável capacidade de instalação, de pequenas empresas é certo, mas que se encontra esque-cida!

Não sou favorável à especula-ção imobiliária, e acho que a autar-quia deve envolver-se nos projectos como parte interessada, conceden-do aos investidores todas as facili-dades que a lei permita, de forma transparente, mas nunca abdicando do seu papel regulador e de fiscali-zação nos projectos que autoriza.

JNV - Tenciona fazer alguma coisa sobre o pagamento de por-tagem na ex-SCUT A41 que levou ao aumento de trânsito no centro da cidade?

JLM - Podemos e devemos fazer tudo que estiver ao nosso alcance para pressionar as várias entidades envolvidas, no sentido de minorar este problema para os

“Temos que mudar alfena porque merecemos muito melhor”

“Não contem comigo para fazer promessas até Outubro e depois metê-las na gaveta! Esse é o estilo de quem nos tem governado na Junta de Freguesia de Alfena e na Câmara de Valongo, e o que ganhamos com isso? Nada! Perdemos quase um terço do nosso território e ninguém deu conta, e agora temos um orçamento da Câmara Municipal que na prática faz de conta que não existe Alfena!”

Fruto do bom senso e no segui-mento da iniciativa da Assembleia Municipal de criar uma Comissão para rever as delimitações admi-nistrativas, parece-me que poderão estar reunidas todas as condições para repor a justiça e devolver o território histórico a Alfena, apesar de acreditar que já poderíamos ter resolvido este assunto se houvesse mais empenho e diálogo.

Os Alfenenses podem contar comigo para juntar todas as partes e a associação AL-HENNA, que tem feito um excelente trabalho neste problema, e de forma cívica e democrática repormos as fronteiras históricas da nossa freguesia.

JNV - Concorda com a acusa-ção cada vez mais frequente de que

do concelho. Defende uma apro-ximação? Como?

JLM - Não partilho da opinião que a população de Alfena esteja desligada de Valongo. Não pode-mos confundir as coisas, os Alfe-nenses, com toda a razão, não tem motivos para estar satisfeitos com a Câmara Municipal, mas somos e sempre seremos solidários com a sede do Concelho e com as restan-tes freguesias.

Acredito muito na atitude do futuro Presidente da Câmara Mu-nicipal de Valongo, o meu amigo e camarada José Manuel Ribeiro, porque conheço-o muito bem, e sei do respeito que tem por Alfena e pelos Alfenenses. Não me esqueço que foi ele o autor do Projecto de Lei que elevou a nossa Vila à cate-

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ValongoJaneiro 2013 Entrevista

nossos concidadãos, caso contrário iremos sofrer novamente o calvá-rio das filas intermináveis na nossa malha urbana, como já se nota em Alfena todos os dias.

JNV - O que pretende fazer quanto a melhoria das acessibili-dades?

JLM - A questão das acessibi-lidades não é da competência das Juntas de Freguesia, mas sim - e não em todos os casos - das Câma-ras Municipais. Quanto às acessibi-lidades a uma escala urbana, a fre-guesia encontra-se razoavelmente servida e bem relacionada com as freguesias adjacentes, com excep-ção da Estrada Municipal 606 que liga Alfena a Sobrado que se en-

mais incisiva, mais insistente, mais reivindicativa junto das várias enti-dades que decidem as questões das acessibilidades.

JNV - O que pensa sobre a criação do centro cívico de Alfe-na?

JLM - A questão do Centro Cí-vico tem de voltar a ser uma prio-ridade, aliada à construção de áreas de lazer e/ou prática de desportos radicais – a exemplo do que se tem feito noutras freguesias.

Mas atenção! A obrigação pri-meira é sempre – como o tem sido noutras freguesias – da Câmara Municipal.

JNV - Peço-lhe a sua opinião

Ambiente? JLM - Na questão ambiental,

tem sido feito muito pouco ou qua-se nada e de uma maneira geral, sempre ao sabor dos calendários eleitorais.

Também aqui a Junta tem de negociar com a Câmara um calen-dário de acções que possam desen-volver-se de forma profissional – e não apenas com recurso ao genero-so mas não especializado volunta-riado – para corrigir problemas de saneamento, desassoreamento do Rio Leça, eliminação de ligações clandestinas ao mesmo, a questão sempre falada da recuperação das levadas, e dos moinhos – de forma faseada obviamente, porque temos a noção das escassez dos meios dis-poníveis.

Queremos sobretudo desmisti-ficar – para a seguir obrigar a re-solver - a afirmação de que Alfena tem o problema do saneamento básico praticamente resolvido! Nós calcorreamos os caminhos da nossa terra, sujamos as botas e sabemos que não é verdadeira essa afirma-ção.

Passar a encarar o rio como uma mais-valia para a cidade ao invés de apenas um recurso que a atravessa.

Abastecimento de água e sane-amento?

JLM - Exigir das autoridades competentes a total cobertura da cidade com essas infra-estruturas, bem como seu correcto funciona-mento e devida manutenção será uma reivindicação permanente!

Apoio ao associativismo e or-ganizações locais

JLM - Quanto ao associati-vismo – uma das nossas inegáveis mais-valias – promoveu-se muito e com os objectivos de todos co-nhecidos, uma cultura de ‘subsídio dependência’ que agora, nesta fase difícil e de contenção, começa a causar enormes constrangimentos às mesmas e tem começado a ser patente em algumas reuniões do executivo onde alguns problemas vão chegando de forma às vezes um pouco desagradável.

A Junta de Freguesia de Alfena só conseguirá ser um parceiro sério com as colectividades se assumir de forma transparente um conjunto de regras claras e realistas no que diz respeito aos apoios a conceder ao movimento associativo na nossa terra.

Não é isso que se passa actual-mente, mas será assim no futuro!

Acredito muito nas colectivi-dades e por isso vamos estimular o aparecimento de novas organi-zações que potenciem ainda mais a vida comunitária da nossa Cidade.

Importância do Centro Cultu-ral de Alfena e articulação com a Junta de Freguesia

JLM - O Centro Cultural de Alfena é uma estrutura importante

que tem de ser melhor dinamizada e aproveitada e parece-me que a Junta de Freguesia seria o parceiro ideal para esse fim, mas a Câma-ra terá que assumir isso mesmo, à imagem do que já faz com as res-tantes freguesias do Concelho.

Novo Centro de Saúde em Al-fena?

JLM - O Cento de Saúde é obviamente uma das nossas maio-res prioridades e faremos todas as pressões para fazer andar este in-vestimento urgente em Alfena.

Já existe um espaço destinado ao novo Centro de Saúde, mas o que é fundamental é garantir a con-cretização da obra, e nesse aspec-to não podemos deixar de mostrar muita tristeza pela falta de peso político da actual gestão camarária, que nunca conseguiu convencer o Ministério da Saúde da justeza des-te equipamento na nossa cidade.

Intervenção no âmbito do apoio social?

JLM - O apoio social, nos tempos difíceis que atravessamos, é uma área importantíssima. Tam-bém aqui, a Junta tem de saber estabelecer e gerir parcerias com as Instituições que já funcionam, nomeadamente a AVA criada como se sabe pela Junta, mas agora trans-formada em IPSS.

Mas também com a maior IPSS da nossa cidade, o Centro Social e Paroquial de Alfena, a quem a nos-sa autarquia nem sempre tem dado – na minha opinião – o apoio ne-cessário. E nem sempre esse apoio precisa de ser do tipo financeiro.

Estas instituições de solidarie-dade social, já existentes na cida-de, devem ser apoiadas de modo a prestar um cada vez mais eficaz apoio às situações de carência dos Alfenenses.

JNV - Como define a actua-ção do movimento independente Unidos Por Alfena e se fosse pre-sidente da Junta, o que teria feito de diferente em relação ao actual poder?

JLM - Alguns dirigentes do movimento Unidos por Alfena não

“Temos que mudar alfena porque merecemos muito melhor”

“Acredito muito na atitude do futuro Presidente da Câma-ra Municipal de Valongo, o meu amigo e camarada José Ma-nuel Ribeiro, porque conheço-o muito bem, e sei do respeito que tem por Alfena e pelos Alfenenses. Não me esqueço que foi ele o autor do Projecto de Lei que elevou a nossa Vila à categoria de Cidade!”

compreenderam a natureza espe-cial dessa conjugação de energias em Alfena que os levou à lideran-ça da nossa cidade, e acharam que podiam fazer desse movimento um trampolim para tudo, mas a coisa deu para o torto, e agora transfor-maram-se numa espécie de balão que – como acontece com a maio-ria dos insufláveis – foi perdendo pressão, e a única dúvida mesmo é sobre o momento em que se esva-ziará definitivamente.

Não podemos aceitar a forma de governar que se instalou na nos-sa Junta de Freguesia, que cria todo o tipo de obstáculos e burocracias aos cidadãos para acederem a sim-ples documentos que são públicos por natureza.

Mal seja eleito Presidente da Junta de Freguesia de Alfena darei acesso livre a todos os documentos que devem ser públicos sem neces-sidade de registos prévios, porque nós acreditamos nas pessoas e no seu papel de fiscalização activa.

Não podemos ter medo das pessoas e por isso mesmo vamos avançar com os orçamentos par-ticipativos em Alfena, dando aos cidadãos a possibilidade de esco-lherem o destino a dar a parte dos recursos escassos da nossa junta de freguesia.

JNV - Se nenhum partido ven-cer as eleições com maioria defen-de uma junção de esforços para gerir a Junta de Freguesia?

JLM - Candidato-me à pre-sidência da Junta de Freguesia de Alfena com a finalidade de engran-decer a nossa cidade e de resolver os problemas do nosso povo, com mais transparência, maior rigor e um forte espírito de sacrifício pela nossa gente.

Quem me conhece sabe bem que gosto de colaborar e participar em projectos úteis à nossa comu-nidade, e por isso trabalharei com todos os que queiram de boa-fé aju-dar a afirmar Alfena e o valor dos Alfenenses, esse é o meu compro-misso com todos!

contra em mau estado de conser-vação.

Quanto às acessibilidades den-tro da cidade, e que afectam direc-tamente os Alfenenses, há ainda muito a fazer nomeadamente na melhoria, manutenção e criação de passeios, passadeiras e exigir da Câmara Municipal maior cuidado com as questões que afectam os ci-dadãos com mobilidade reduzida.

Devemos continuar a aposta na preservação e manutenção des-sas ligações, nomeadamente, as-segurando a correcta sinalização e estado das vias. Em alguns casos, mesmo não sendo da competência directa da Junta de Freguesia, esta deve informar as autoridades com-petentes em caso de existência de alguma situação anómala.

A relação da Junta de Alfena com a Câmara de Valongo tem que ser alterada, sobretudo naquilo que tem a ver com uma melhor repar-tição dos recursos que são sempre escassos e a Câmara tem de ser

sobre os seguintes temas:

Educação?JLM - A Câmara Municipal

pode fazer melhor do que tem feito e na nova relação que vamos esta-belecer com o futuro Presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, exigiremos que as escolas tenham uma maior atenção, que não se sacrifiquem verbas or-çamentais a estas destinadas, para custear sonhos futebolísticos pes-soais de uns quantos, ou outros projectos menos importantes.

A Câmara deve por outro lado, fazer tudo o que esteja ao seu alcan-ce para negociar com as operadoras de transportes, novas carreiras que passem o mais próximo possível das escolas da nossa freguesia.

Acredito nos projectos educa-tivos que estimulem uma maior interacção entre as instituições de educação, a população e a Junta de Freguesia.

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Janeiro 2013ValongoDiversos

O passado dia 29 de Dezembro, último, foi mais uma data impor-tante para a Associação de Desen-volvimento de Susão.

A Associação Para o Desen-volvimento de Susão (Valongo) é uma IPSS que se dedica, entre ou-tras atividades, à ajuda alimentar a famílias carenciadas, ao abrigo do PCAAC - Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados – e cedência de material ortopédico a deficientes, no âmbito do progra-ma de recolha de tampinhas.

No âmbito do projeto deste projeto, a Associação em parceria

com o Moto Clube de Rebordosa, adquiriu mais quatro cadeiras de rodas que entregou aos Bombeiros Voluntários de Valongo (2) e Bom-beiros Voluntários de Rebordosa (2).

Pretendemos, uma vez mais, alertar a população para a impor-tância desta ação que, para além de “retirar” ao ambiente toneladas de tampas de plástico, permite que, através da sua entrega em empre-sas de reciclagem estas procedam à aquisição de material ortopédico que cedem a Instituições Sociais para uso dos seus utentes.

Desta forma a Associação Para o Desenvolvimento de Susão e o Moto Clube de Rebordosa dispo-nibilizaram, durante o ano findo, cadeiras de rodas, camas articula-das e cadeiras de banho, no valor de alguns milhares de euros.

São aproveitadas todo o tipo de tampas plásticas, de sumos, yo-gurtes, detergentes, etc., que pode-rão ser entregues diretamente nas Instituições atrás referidas ou nos Bombeiros Voluntários de Valongo e Rebordosa, Centro Paroquial e diversas escolas.

associação d. susão dá cadeiras de rodas

Em parceria com o IEFP, o JNV publica várias ofertas de emprego no concelho de Va-longo. Para além das divulgadas poderá haver outras ofertas no IEFP, pelo que é de todo o interesse a sua procura. Veja também no site www.jnvalongo.com

Contacte para mais informações e ofertas o CENTRO DE EMPREGO DE VALONGO na Rua Conde Ferreira 256 4440 544 Valongo Tel.: 224 219 230 e-mail: [email protected]

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lidade de peles para calçado.

A União Desportiva da Gan-dra (Sobrado) participa no campeonato do Inatel esta época depois de alguns anos de interregno (cinco).Para cimentar o esprito de grupo, os dirigentes marca-ram um jantar de Natal e na oportunidade o presidente José Fernando Coelho (Nó), desafiou os atletas esforça-rem-se ainda mais e a deixar a pele em campo. Refira-se que os jogos são ao sábado, em casa disputam-se na Es-tádio Municipal de Valongo ou no Campo do Sobrado e a UD Gandra não tem treino nenhum. Tudo é decidido no jogo.

O presidente da Junta de Fre-guesia, Carlos Mota, deixou ficar também palavras de in-centivo, referindo-se ao seu passado como dirigente des-

ta associação, que para além do futebol também organiza uma festa anual no lugar da Gandra.

ud gandra em atividade

O jornal que revela a vida associativa de

Alfena, Ermesinde, Campo, Sobrado e Valongo

caminhada em prol dos bombeiros

A Junta de Freguesia de Valongo vai levar a cabo uma cami-nhada, no dia 3 de Fevereiro, cujo objetivo é apoiar os Bom-beiros Voluntários de Valongo.As inscrições decorrem na sede da Junta e na Longusbike e o custo é de 3 euros, sendo o percurso da caminhada de 8 quiló-metros e de dificuldade média.

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ValongoJaneiro 2013 Atualidade

fado diferente foi um sucesso O Jornal Novo de Valongo or-

ganizou um espetáculo de Fado no recinto da Fábrica (frente ao Centro de Emprego de Valongo).

A primeira parte foi totalmente preenchida por Margarida Benido, uma fadista de Campo com grande

a gravação de um novo CD com originais, mas isso é surpresa.

Foi diversas vezes a teelvisão, participei no Grande Prémio do Fado na RTP, fui à Praça da Ale-gria, Regiões TV, Porto Canal, te-nho diversas entrevistas em rádios e jornais.

O projeto ALMA DO FADO na minha opinião é um projeto muito bem conseguido, um proje-to muito bem pensado, a organi-zação esplêndida, a apresentação divina, o glamour nas decorações, a excelente qualidade musical, o convívio entre amigos são a prova que o Fado é saudável, a oportuni-dade que a ALMA DO FADO dá a um fadista amador poder pisar um Grande Palco, perante uma plateia calorosa e poder mostrar o que va-lem expor a sua alma é de louvar a iniciativa. Espero que continue por muitos anos e por muitas edições pois faz parte da tradição e é sem-

pre um sucesso. Projectos há imensos, guarda-

dos e alguns a ser realizados, posso desvendar alguns como por exem-plo o Fado Diferente onde o fado é apresentado com Guitarra Portu-guesa, Guitarra Clássica, Trompete e Voz...

Gravação do Novo CD, Gra-vação de videoclips entre muitas outras coisas que com o tempo são desvendadas.

A ideia de Fado com trom-pete nasceu do projecto Fado Diferente,uma conversa de amigos depois de uma Grande actuação na Casa do Infante no Porto, sur-giu a ideia de inovar um pouco e criar algo mais contemporâneo, fa-dos tradicionais, marchas, cantigas transformadas num Fado Diferente que pelo que depender dos interve-nientes irá surpreender o público e passar a mensagem que o Fado também pode ser inovado.

experiência nestas lides e que agra-dou à audiência. Foi acompanhada por Samuel Cabral e Paulo Faria de Carvalho.

A segunda parte teve a respon-sabilidade de Miguel Bandeirinha, acompanhado pelos mesmos músi-

cos e por Nuno Santos no trompete e Xandxe Meireles no cajon.

A apresentação esteve a cargo de Gisela Barbosa e mais de 15o pessoas marcaram presença neste evento que teve entradas grátis para assinantes do JNV.

Este espetáculo teve o apoio da Junta de Freguesia de Valongo, o qual o JNV agradece.

No palco estiveram quadros da pintora Margarida António, que também agradecemos.

MIGUEL BANDEIRINHA

O JNV esteve à conversa com Miguel Bandeirinha para divulgar um pouco mais sobre este fadista de 18 anos.

Refere Bandeirinha que “o fado nasceu comigo, mas o gosto foi crescendo ao longo do tempo, e enquanto mais me envolvia com o fado através dos negócios de fado que existiam na família e com os fadistas que há também na família o gosto pelo fado foi crescendo até se tornar algo maior, algo único, a minha forma de pensar, a minha paixão que é sustentada pelos gran-des fadistas de tempos antigos que me inspiram para o “meu” fado”.

O fadista confessa-se ao nosso jornal: “As primeiras experiências em palco foram nas casas de fado da família, festas de escola.

Desde que comecei já percorri alguns sítios, começando pelo meu berço o Porto (CONCELHO), via-jei até Sendim, Arcos de Valdevez, Foz-Côa, Alemanha

As minhas influências são Amália Rodrigues, Ricardo Ribei-ro, Carlos do Carmo, Frei Hermano da Câmara, Herminia Silva, Poetas do meu pais.

Tenho um CD gravado “Fados do Meu Fado” um conjunto de 10 faixas de músicas populares e 1 fai-xa com uma música original letra de minha autoria, esse CD demonstra as bases do meu fado, os primeiros fados que cantei. Está em projecto

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Janeiro 2013ValongoDiversos

O Grupo Dramático e Musical de Campo apresentou pela 1ª vez uma Acção de formação em Teatro Infantil.

A Acção de Formação iniciou no dia 5 de Janeiro na sede do Gru-po Dramático e Musical de Cam-po.

Segundo palavras do vice-pre-sidente e professor João Sousa, “esta formação tem um carácter educativo muito importante para o desenvolvimento pessoal e social da criança ou jovem”

O Drama/Teatro ajuda a desen-volver o foco, a disciplina, conhe-cimento pessoal, a relação com os outros, a motricidade entre diversas outras áreas. Estas ferramentas são sem sombra de dúvida uma ajuda essencial para que “os jovens e crianças se sintam preparados para se exprimirem, comunicarem e se relacionarem na vida real.”

Esta acção de formação está sob a orientação da formadora e actriz Tânia Seixas que actualmen-te está em formação contínua na Companhia de Teatro ENTREtanto desde 2008, sob a tutela de Júnior Sampaio

Caminho dos ReisA iniciativa “O Caminho dos

Reis” foi realizada no dia 6 de ja-neiro pelos Amigos do Trail e pelo Grupo Dramático e Musical de Campo. Esta iniciativa teve como intuito estimular a população local e do concelho à prática de desporto incitando a hábitos de vida saudá-

dramático de campo

veis. Foi realizada uma caminhada de 6 km e uma corrida de 12 km a partir da sede do Grupo Dramático e Musical de Campo, junto à cape-la da nossa Senhora da Encarnação. Está agendado ainda para este ano e na sequência do ano passado, a 2ª edição do Trail da Santa Justa que irá decorrer no dia 21 de Julho 2013.

A Associação Juvenil Desportiva e Cultural de Penido, Sobrado, come-morou recentemente o seu primeiro ano de existência.Foi com uma festa singela, na sua sede no lugar de Penido e que de-correu no dia 7 de Janeiro.Para além dos discursos habituais, o aniversário inclui o habitual bolo e atuações de dança e demonstra-ção de artes marciais, as duas ver-tentes mais importantes da associa-ção. No caso da dança com o grupo Teenagers.Recorde-se que a líder da direcção da AJDC Penido é Paula Lobo, que na hora de usar da palavra se referiu ao ano de atividade da associação como muito positivo e profícuo, deixando no ar a ideia de que o tra-balho vai continuar para melhorar

as condições de trabalho.Também o presidente da Câmara de Valongo, João Paulo Baltazar, o presidente da junta de Sobrado, Carlos Mota e o presidente da As-

sociação de Coletividades do Con-celho de Valongo, Adriano Ribeiro, deixaram palavras de parabéns e incentivo a esta jovem associação.

aJdc penido fez um ano

Pelo quarto ano conse-cutivo, a Junta de Fre-guesia de Ermesinde levou a cabo o concurso de decoração de rotun-das. Foram convidadas escolas e associações da freguesia e respon-deram ao convite 15 en-tidades que deram um colorido diferente às rotundas de Ermesinde no período natalício.A votação aconteceu através de facebook e o

bela vence concurso de rotundas

de ermesinde

resultado apurou que a decoração mais votada foi a da Escola EB1 e JI da Bela, em segundo a da Casa do Povo de Ermesinde e a terceira foi a rotunda decorada pelo Colégio de Ermesinde.O presidente da Junta de Freguesia, Luís Ramalho, louvou o trabalho de todos, salientando a dificuldade acrescida pelas más condições do tempo. O autarca disse que esta quarta edição do concurso mostrou que a exigência e esforço dos alunos é cada vez maior, tendo dito que “as pessoas que passaram pelas rotundas tiveram oportunidade de apreciar bons trabalhos artesanais, o que prova que esta será uma iniciativa que deve continuar”.

mercado em obrasO Mercado de Ermesinde está a sofrer obras de requalificação, nomea-damente com a repavimentação de todo o espaço.O espaço estará três dias encerrado, reabrindo já esta sexta feira dia 25, dia da habitual feira semanal.Outra novidade passa pela passagem dos talhos para o piso inferior, fi-cando estes do outro lado das peixarias.No piso de cima continuará o café, estando a Junta de Freguesia a rece-ber sugestões para outras ocupações. Quando tudo estiver preparado, a Junta de Freguesia abrirá um concurso para ocupação das lojas, onde para além do valor a pagar, os concorrentes terão de explicar o que pre-tendem ali colocar.

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Janeiro 2013 ValongoAlfena

O Jornal Novo de Valongo es-teve à conversa com Jorge Silva e Miguel Moreira, sendo a Escola Academia Sporting de Alfena o tema discutido.

O primeiro, foi um conhecido internacional português e ex-guar-dião de FC Porto, Rio Ave, Sal-gueiros e Santa Clara, entre outros clubes. Atualmente, treina os guar-da-redes dos seniores da UD Olivei-rense (seu último clube, enquanto jogador) e os jovens guarda-redes da Academia. Já Miguel Moreira, mestre em treino desportivo pela Escola Superior de Desporto de Rio Maior, foi treinador campeão pelos juniores do AC Alfenense, treinou recentemente as camadas jovens da Academia e dedica-se agora, exclusivamente, ao seu car-go de preparador físico, também na equipa sénior da UD Oliveirense, contando já com alguns êxitos na sua ainda curta carreira.

JNV – Como é que a Academia tem contribuído para o crescimen-to desportivo do Alfenense?

JS – A partir do momento em que aqui se formam jogadores de maior qualidade, devido à influên-cia do Sporting, o Alfenense pas-sa a ter, nos seus escalões, atletas dotados de maiores competências, relativamente àquilo que é o ensino do jogo de futebol. Consequente-mente, os seniores também acabam por ser afetados positivamente, nesse sentido.

JNV – Quais são as principais diferenças entre a formação na Academia e na generalidade das camadas jovens de outros clubes?

MM – Nas metodologias de treino existem diferenças, porque têm de ser iguais às do Sporting. No ponto de vista de conteúdos de treino e respetivas etapas e proces-sos, pelo facto de sermos supervi-sionados pelo Sporting, penso que conseguimos ser uma mais-valia.

JNV – E que diferenças nota o Jorge, quanto ao treino de guar-da-redes?

JS – Nos clubes, não há treino específico. A Academia tem uma pessoa formada nesse sentido, que neste caso sou eu, e consigo poten-ciar os jovens guarda-redes, para que possam chegar o mais longe possível.

JNV – Já existe algum caso de sucesso, formado nesta Acade-mia?

MM – Há vários, com maior relevância para os que representam os grandes clubes nacionais. Dois deles, inclusive, já jogam mesmo pelo Sporting Clube de Portugal. Também há o Diego, que no ano passado foi para o Benfica. Há outros que por aqui passaram que

estão agora no Braga, Guimarães, Boavista e Paços de Ferreira, por exemplo.

JNV – Acredita que o facto de ter jogado no Futebol Clube do Porto ou ter representado a sele-ção nacional é uma mais-valia, relativamente a transmissão de conhecimentos para os seus jo-vens guarda-redes?

JS – Tive a felicidade de traba-lhar com pessoas muito competen-tes ao longo da minha carreira e que me ensinaram bastante. A posição de guarda-redes é diferente e muita especifica relativamente às outras. Há jogadores que vêm de propósito por saberem que treino aqui e isso é positivo.

JNV – Já deu conta de algum jogador que possa chegar à sele-ção nacional, tal como o Jorge?

JS – É complicado… Há miúdos com muita qualidade, mas é muito prematuro fazer previsões, nestas idades. Neste contexto, há muitos incidentes que podem comprome-ter os seus objectivos. No entanto, os cerca de vinte guarda-redes que já treinei na Academia encontram-se todos na divisão nacional.

JNV – No que toca ao desen-volvimento de jovens, quais são as diferenças entre as escolas de um clube como a Oliveirense e dos clubes do concelho de Valongo?

MM – A principal diferença é estrutural, de infra-estruturas e re-cursos humanos. O facto de um clu-be como a Oliveirense estar numa divisão superior é um chamariz, não só para jogadores, mas para ou-tros agentes desportivos que estão relacionados com o fenómeno fute-bol. Fundamentalmente, a capaci-dade de organização, condições de treino e qualidade de ensino é o que realmente distingue as partes.

JNV – Considera que a Acade-mia pode projetar os treinadores para patamares mais elevados?

MM – O facto de sermos obri-gados a trabalhar com rigor, ter-mos a supervisão do Sporting e a necessidade de nos atualizarmos constantemente com essa realidade faz com que evoluamos. As nossas competências teóricas tornam-nos mais capazes e permitem-nos al-cançar outros níveis.

JNV – Qual é a diferença entre treinar guarda-redes seniores e de camadas jovens?

JS – Enquanto nos seniores al-gumas técnicas já estão consolida-das e definidas, na formação temos de “alicerçar uma casa”. O objetivo é fazer com que os jogadores che-guem preparados à equipa princi-pal.

JNV – É importante um joga-dor ganhar títulos na formação?

MM – Pode ser importante, no sentido do jogador ficar com uma mentalidade e dinâmica de vitó-ria. Isso será um fator decisivo, na vida do atleta. Numa perspetiva de formação, não é tão importante, porque os conteúdos e as compe-tências adquiridas acabam por ser mais decisivos do que a necessida-de de ganhar títulos nos escalões de iniciação. Nos escalões de especia-lização, o facto de ganhar títulos pode, nalguns casos, servir de mote para o atleta se catapultar, para atin-gir objectivos mais elevados, como o caso de ingressar numa equipa de

academia de alfena é escola de treinadores

um patamar superior.

JNV – As seleções têm demons-trado uma queda de qualidade nos últimos anos. Na sua opinião, quais são as principais causas?

MM – Numa primeira fase, os clubes, na sua generalidade, não dão espaço aos jogadores para crescerem. Isso acaba por implicar, de certa maneira, uma especializa-ção precoce, que se reflecte, prin-cipalmente, nos sub-19 e escalões abaixo. Essa especialização deriva dos treinadores estarem preocupa-dos com os resultados desportivos e sistematizarem excessivamente os conteúdos táticos e estratégicos

do seu jogo. Penso que isso inibe o jogador a entender a essência do jogo.

À beira de completar seis anos de existência, a Academia de Ta-lentos de Alfena conta com nove equipas de formação, no futebol masculino. Os escalões abrangem traquinas, escolinhas, infantis e ini-ciados.

A “rampa de lançamento” de Alfena já lapidou jogadores e lan-çou treinadores, mas promete con-tinuar na mesma senda, nos anos vindouros.

José Pedro Loureiro

COMUNICADO UNIDOS POR ALFENANeste início de ano desejamos a todos os Alfenenses um 2013 com muita saúde, paz e feli-cidade. Os tempos que vivemos, bem como aqueles que se anunciam, não são fáceis mas, temos que ter força, estar unidos e lutarmos todos os dias para que o futuro possa ser melhor. De facto os tempos são de dificuldades mas parece que os sacrifícios exigidos não são iguais para todos e, um bom exemplo disso, é o Orçamento da Câmara Municipal para 2013. A nossa Câmara é bem conhecida pela enorme dívida que foi sendo criada ao longo dos últimos vinte anos. Quando todos esperávamos um Orçamento da Câmara para 2013 que distribuísse as difi-culdades por todos, verificamos estupefactos que Alfena, mais uma vez é completamente esquecida, tendo uns míseros 8,000€ (oito mil euros) para investimento enquanto vemos, por exemplo, 300.000€ (trezentos mil euros) para comprar o Estádio de Sonhos que, era do Ermesinde S.C. e, que o perdeu para um privado. Os tempos são de dificuldade. Não há dinheiro para nada, corta-se na luz pública, fecham-se equipamentos desportivos e culturais, despedem-se pessoas mas, vai-se comprar um estádio para uma equipa jogar futebol, quando todos sabemos que há já um Estádio Municipal que custou mais de dois milhões de euros. Não tem nada a ver com o Ermesinde S.C., mas sim com a injustiça da desigualdade com que somos tratados e, por isso, o voto do Presidente da Junta de Alfena foi contra este Or-çamento. Sabemos que as coisas não estão fáceis e que temos que fazer sacrifícios, mas não nos po-demos calar quando vemos Alfena ser desprezada desta forma.

Vamos continuar UNIDOS a trabalhar por Alfena.

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Valongo Janeiro 2013Desporto

pedro silva técnico da seleção nacional- Trabalho do Núcleo Recreativo e Cultural de Valongo no ténis de mesa dá frutos

Pedro Silva é treinador da se-leção nacional de ténis-de-mesa. O valonguense, representante do Núcleo Cultural e Recreativo de Valongo, é o técnico principal dos escalões portugueses da modali-dade.

Apesar de terem sido chamados nove técnicos, o mesatenista de Va-longo é o grande coordenador. Con-tudo, poderão ser chamados outros treinadores nas próximas concen-trações da seleção, mas Pedro Silva reitera que “gostaria de continuar e que, provavelmente, manter-se-á nas próximas convocatórias”.

Três dos mesatenistas seniores portugueses encontram-se no top 50 mundial, sendo que, segundo Pedro Silva, “a modalidade foi das que mais se destacou nos últimos Jogos Olímpicos”. Já sobre o fu-turo da seleção, o treinador afirma que “a Federação debate-se com graves problemas financeiros e os miúdos não evoluem, porque não participam nas competições inter-nacionais”.

O gosto pelo ténis-de-mesa sur-giu muito cedo. Quando Pedro ti-nha 11 anos, o pai e também sócio do Núcleo, Manuel Marques, le-

vou-o ao evento Ténis-de-Mesa de Rua e foi aí que começou a paixão pela modalidade.

Atualmente, o NCRV conta com cerca de 25 atletas, distribuídos por 6 escalões. Segundo Pedro Silva, a coletividade “tem evoluído muito, nos últimos três anos, pois dantes os atletas treinavam-se duas vezes por semana e agora chegam a trei-nar-se todos os dias”. Embora não exista um pavilhão com várias me-sas, como noutros clubes, o NCRV respira tranquilidade. Mesmo com a equipa principal a disputar a 2ª Divisão Nacional, onde o próprio Pedro Silva também compete en-quanto jogador, o grande destaque é dado aos infantis, nomeadamente Raquel Martins e Hugo Rodrigues, com 11 e 10 anos respetivamente, que foram recentemente chamados à seleção nacional.

Com o intuito de formar mais jogadores, Pedro Silva ainda deixa a nota de que vão abrir captações para os que queiram experimentar o ténis-de-mesa. A partir do dia 19 de janeiro até ao final da época, to-dos os jovens estão convidados a comparecer na Escola EB1 da Ilha.

JPL

Para a Associação Tradicional Hanguk Moo Sool o ano de 2012 foi sem dúvida alguma um ano de franco crescimento não só a nível de competição mas também a nível de responsabilidade social, a qual muito nos orgulhamos, pois o nos-so DO (caminho) está traçado para o impiedoso e sôfrego sucesso.

Aqui fica agora um pequeno registo do que foi o ano 2012 para todos nós: Seminário Internacional celebração dos 50 anos da Korea Hapkido Kuk Sool kwan com GM Chang Hak Kim, onde estiveram presentes várias entidades das artes marciais internacionais e nacionais; Vice campeões distritais de Ta-ekwondo por equipas; Vice cam-peões nacionais Taekwondo Téc-nica em trios femininos; 3º Lugar campeonato nacional de Taekwon-do Técnica individual feminino; 2 Campeões Distritais Taekwondo Técnica; 4 Vice campeões distritais Taekwondo Técnica; Mais de 48 medalhas em torneios regionais em Taekwondo; Diplomas de mérito desportivo da CMV para 3 atletas da Associação; Diplomas de mérito escolar da CMV para 2 atletas da Associação.

Uma das grandes preocupações da ATHMS é a Educação, sendo seu objectivo conciliar a prática das

Artes Marciais com a promoção de políticas que contribuam para di-minuir essa taxa de insucesso esco-lar, incrementando a auto-confian-ça pela prática das artes marciais e valorizando a aprendizagem, ensi-nando a estudar, proporcionando aos alunos um espaço com boas condições de trabalho e o apoio de que necessitem, é competência da ATHMS apoiar o desenvolvimento de actividades complementares de acção educativa dos seus sócios atletas.

A criação de uma sala de estudo acompanhado, constitui um espaço destinado a proporcionar determi-nados tipos de actividades para que o sócio atleta tenha a possibilidade evoluir a vários níveis.

Mas a nossa missão não fica por aqui, pois fazemos questão de estar presentes no seio da nossa comunidade e muito recentemente foi celebrado entre a Universidade Sénior de Valongo e a ATHMS um protocolo de aulas de ginástica para os sócios da universidade. As aulas são gratuitas e lecionadas na sede da ATHMS.

E como Não Somos Fáceis, qui-semos ir mais longe, ou seja agir em prol daqueles que mais precisam, pois já é habitual colaborarmos na recolha de bens essenciais, quer

alimentícios e de higiene pessoal, para oferecer a quem mais precisa, ou seja concidadãos do nosso Con-celho e mais uma vez quisemos ir além mais e criamos um protocolo com a C.P.C.J - Comissão de Pro-teção de Crianças e Jovens de Va-longo.

Apenas com vinte meses de

existência e graças ao Know-how da direção, expandimos com a prata da casa, criando Escolas nas cidades de S. Miguel (Ponta Del-gada, Açores), Maia, São Pedro da Cova, Valongo (casa Mãe) e muito recentemente chegou a nossa Inter-nalização.

Com grande orgulho damos a

associação Tradicional hanguk moo sool

informar de que ATHMS já che-gou ao Brasil, sendo liderada pelo Mestre Marcelo Ruhland, cujo a sua oficialização foi realizada no dia 2 de Dezembro.

Que o ano de 2013 seja harmo-nioso, cheio de força. NÃO SO-MOS FÁCEIS!

Atenção senhores dirigentes associativos:Enviem os dados de eventos, atividades, etc

para [email protected] 24h/dia www.jnvalongo.com

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Janeiro 2013 ValongoPublicidade

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ValongoJaneiro 2013 Última