jornal norte

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EDIFÍCIOS TRANSFORMAM A PAISAGEM DA REGIÃO NORTE Páginas 4 e 5 VAGAS ABERTAS PARA CONCURSOS PÚBLICOS NA CIDADE Página 14 Confira as piadas na coluna do Lobo Mau No inverno, aumentam os casos de infarto e isquemia Bonitão Caio Castro dá trabalho na Globo JORNAL NOTÍCIAS & NEGÓCIOS ANUNCIE ANUNCIE ANUNCIE PRÓXIMA EDIÇÃO 8 de agosto LIGUE 43 9972-4108 Página 19 Página 17 Página 18 HÁ 40 ANOS GEADA NEGRA MUDOU O DESTINO DE LONDRINA do Cincão para o Timão Jádson, Página 12 Cartão-postal abandonado Página 11 Páginas 6 a 9 A severa geada de 18 de julho de 1975 pôs fim à paisagem, à riqueza e ao estilo de vida conquistados por meio do café. Em contrapartida, iniciou-se a transformação socioeconômica da cidade. Julho de 2015 - ano 1 - nº 4

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Edição 04 - Julho de 2015

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Page 1: Jornal Norte

EDIFÍCIOS TRANSFORMAM A PAISAGEM DA REGIÃO NORTE Páginas 4 e 5

VAGAS ABERTAS PARA CONCURSOS PÚBLICOS NA CIDADE Página 14

Confira as piadas na coluna doLobo Mau

No inverno, aumentam os casos de infarto e isquemia

BonitãoCaio Castrodá trabalhona Globo

JORNAL

NOTÍCIAS & NEGÓCIOS

ANUNCIE JÁANUNCIE JÁANUNCIE JÁPRÓXIMA EDIÇÃO

8 de agosto

LIGUE 43 9972-4108

Página 19Página 17 Página 18

HÁ 40 ANOSGEADA NEGRAMUDOUO DESTINODE LONDRINA

do Cincãopara o Timão

Jádson,

Página 12

Cartão-postalabandonado

Página 11

Páginas 6 a 9

A severa geada de 18 de julho de 1975 pôs fim à paisagem, à riqueza e ao estilo de vida conquistados por meio do café. Em contrapartida, iniciou-se a transformação socioeconômica da cidade.

Julho de 2015 - ano 1 - nº 4

Page 2: Jornal Norte

Jornal NORTE

Junho de 2015

O JORNAL NORTE Notícias e Negócios é uma publicação da A. BOLIGIAN JUNIOR - COMUNICAÇÃO

Av. Celso Garcia Cid, 98, sala 2, fone/fax 43 3338-7300. CEP 86010-490 - Londrina - PR.

E-mail: [email protected] | [email protected]

Coordenação: Artur Boligian Junior.

Impressão: Folha de Londrina.

Comercial: Alexandre Fonseca, fone 43 9972-4108.

Textos/Colaboradores: Túlio Gonçalves e Maurício Arruda Mendonça.

Fotos: Fernando Cremonez e colaboradores.

Revisão: Jackson Liasch. Diagramação: Saulo Marlier, fone 3029-3330.

/jornalnorte5

JORNAL

Página 2

POPULAÇÃO LOTA CÂMARA EM APOIO AO GAECO

Membros do sindicato dos jornalistas, Ministério Público, movimentos populares, profissionais de diversas áreas compareceram maciçamente na

última quinta-feira, 16 de julho, na Câmara Municipal de Lon-drina, de forma apartidária, para um debate e aprovação de um manifesto endereçado ao presidente do Tribunal de Jus-tiça do Estado do Paraná.

A reunião teve como objetivo a manifestação da sociedade contra a corrupção em Londrina e no Paraná, dar integral apoio ao trabalho do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e ao Ministério Público, bem como solicitar a tomada de providências pelo Tribunal de Jus-tiça para que os responsáveis pelos crimes cometidos pelos mais de cem funcionários da Receita Estadual sejam punidos exemplarmente, pois muitos deles também estão envolvidos em crimes como prostituição de crianças e adolescentes.

Dentre as reivindicações estão a nomeação de um juiz exclusivo para conduzir os processos referentes às operações Publicano 1 e 2 e Voldemort, a fim de que os processos não demorem e acabem por livrar os culpados pela prescrição de seus crimes, como aconteceu no caso AMA-COMURB.

PESQUISA REVELA:Deputados estaduais recebemnota 4 dos eleitores no Paraná

Segundo pesquisa realizada pelo jornal Gazeta do Povo entre os dias 20 e 24 de junho, os deputados estaduais do Paraná receberam nota 3,98 dos 1.344 eleitores en-trevistados em 58 municípios do Paraná. A nota é maior que a registrada em fevereiro (3,2), mas ainda distante dos 5,5 obtidos em dezembro de 2014.

A pesquisa mostrou também um resultado que preocupa os políticos: boa parte dos

eleitores entrevistados está disposta a escolher outro deputado por causa dos votos dos atuais a favor das mudanças na Paranaprevidência. Entre os 50,2% dos eleitores que sabem que deputados representam sua região, metade diz que vai deixar de votar nele por causa do posi-cionamento em relação à previdência.

A pesquisa traz mais informações impor-tantes: a maior parte do eleitorado (65,9%)

não sabe quem são os deputados de sua região. Entre os que sabem, metade não sabe como seu deputado votou na sessão que alterou a gestão da previdência estadual. Os que sabem quem são os deputados de sua região, metade

diz que vai deixar de votar nele por causa do posicionamento em relação ao tema; 20,3% não vão mudar o voto por causa disso; 16,4% não sabem e 13,1% não responderam.

O levantamento da Paraná Pesquisas mos-tra que a população desconhece o tra-

balho dos deputados estaduais. Nada menos que 76,3% não souberam citar um projeto aprovado na Assembleia Legislativa neste ano – 10% mencionaram o pacote da Parana-previdência, que é rejeitado por 73,4% dos en-trevistados e aprovado por apenas 10%. Ou-tros projetos citados são “tirou os benefícios/aposentadoria dos professores” (1,5%), “au-mento de salário para os deputados” (1,3%) e “aumento de impostos” (1%).

BARBOSA NETO DE VOLTA À TV

Nesta segunda-feira, 20, o ex-prefeito e jornalista

Homero Barbosa Neto estreia no comando do programa Balanço Geral da RICTV de Londrina. Com a contratação, a RIC pretende aumentar o fa-turamento do programa, que não estava obtendo o resulta-do comercial esperado.

* * * *Mas Barbosa Neto terá

uma pedra no sapato. No dia próximo dia 22 ele deve-rá comparecer ao Fórum de Londrina para depor sobre a Operação Gafanhoto, na qual ele e outros deputados esta-duais foram acusados de su-postamente ficarem com parte do salário de assessores.

Na semana que passou, a ex-mulher do falecido

deputado José Janene (PP), Stael Fernanda Janene, de-pôs na CPI do Petrolão, po-rém ela nada acrescentou às investigações. Stael Fernan-da negou ter conhecimento da participação de Janene em esquemas de corrupção na Petrobras. Segundo afir-mou, o marido não costuma-va comentar nada em casa e, quando Janene morreu em 2010, eles já estavam separa-dos. Fernanda ainda declarou que Janene era obcecado pelo poder, mas não gostava de os-tentar riqueza, e controlava até a conta do verdureiro.

JANENE E OVERDUREIRO

Page 3: Jornal Norte

Jornal NORTE

Julho de 2015

Terça passada, dia 14, a Polícia Federal apreendeu, por ordem do Supremo Tribunal Federal, três veículos de luxo na “Casa da Dinda”, em Brasília, de propriedade

do ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello ( P T B /AL): uma Ferrari, no valor de R$ 1,95 mi-lhão; uma Lamborghini Aventador LP 700-4 Roadster, avaliada em R$ 3,9 mi-lhões para o ano 2014; e um Porsche Panamera 2012, de aproximadamente R$ 500 mil, registrado em nome de um posto de gasolina de Maceió. Alvo da nova fase da Operação Lava Jato, Collor foi citado em delação do doleiro londrinense Alberto Youssef e de Ri-cardo Pessoa como um dos beneficiários do esquema de corrupção da Petro-bras. Collor teria recebido R$ 20 milhões entre 2010 e 2012, em troca de usar sua influência na BR Distribuidora.

DE FIAT ELBA A LAMBORGHINI

RICHA NEGA ENVOLVIMENTO COM A RECEITA ESTADUAL

O governador Beto Richa (PSDB) afastou a possibilidade de envolvimento da sua campanha à reeleição nas investi-

gações realizadas pelo Gaeco na Receita Estadual ou na Ope-ração Lava Jato da Polícia Federal. “Eu estou muito tranquilo, absolutamente despreocupado, quem não deve, não teme. As contas foram sempre feitas com absoluto zelo, de forma crite-riosa e aprovada integralmente pela justiça eleitoral”, disse.

* * * *O inspetor da Receita Esta-

dual Luiz Antônio de Souza, em delação premiada, mencio-nou os nomes do governador Beto Richa (PSDB) e do depu-tado estadual Tiago Amaral (PSDB). Os trechos do depoi-mento foram solicitados pelo Procurador Geral da Justiça do Estado e enviados pelo Ga-

eco. O delator afirmou que R$ 2 milhões de propina teriam sido destinados para o fundo de campanha para a reeleição de Beto Richa. Já Tiago Ama-ral é citado como o advogado que teria entregue propina de uma empresa para acertar suas pendências junto à Re-ceita Estadual.

AMAURI CARDOSO ASSUME VAGA DE VEREADOR

O vereador Amauri Cardoso (PSDB) assumiu na semana passada a vaga deixada por Gerson Araújo (PSDB). Araú-jo teve seu diploma cassado por ter assumido o cargo

interino de prefeito no mesmo período em que disputava a ree-leição para a Câmara de Vereadores. Em 2012, Gerson assumiu a prefeitura porque era Presidente da Câmara. Naquele momen-to, Barbosa Neto tinha sido cassado por improbidade adminis-trativa e, na sequência, seu vice José Ribeiro renunciou ao cargo. Com Londrina sem prefeito, Gerson Araújo assumiu o cargo, e com as novas eleições, passou a cadeira para Alexandre Kireeff. Araújo foi homenageado em cerimônia de grande emoção na qual estavam presentes funcionários, vereadores e o prefeito.

PT AGONIZAEM LONDRINA

O PT de Londrina está dis-cutindo, no dia 25 de ju-

lho, quem será o candidato do partido que disputará a elei-ção para prefeito de Londri-na. Os nomes cogitados são o empresário Osvaldo Lima; o advogado Carlos Scalassara; o médico Odarlone Orente e o ex-candidato a deputado fe-deral, Denilson Pestana.

Fundador do PT, Osvaldo Lima foi candidato a prefeito em 1982, mas declarou que não disputará ao cargo. O ad-vogado Carlos Scalassara diz ter intenção da sair candida-to, mas encontra resistência de seus familiares. O sindica-lista Denilson Pestana ainda não decidiu o que fazer, mas está trabalhando junto aos eleitores da construção civil. Com vontade mesmo está o médico Odarlone Orente, mas pesa contra ele o fato de ser apadrinhado pelo ex-de-putado André Vargas, hoje preso pela Polícia Federal em Curitiba devido às investiga-ções da Operação Lava Jato na Petrobras.

PAI JACÓNA CASA CIVIL

Saiu na última semana o decreto de nomeação para

a Casa Civil do governo Beto Richa (PSDB), de Alvimar dos Santos, o Pai Jacó, um dos mais antigos jornalistas de Londrina, figura notória no calçadão e presidente be-nemérito da Boca Maldita de Londrina.

Foto: CML Imprensa - Devanir Parra

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Page 4: Jornal Norte

4 Jornal NORTE

Julho de 2015 Região Norte

CONSTRUTORASDE OLHO NAVERTICALIZAÇÃODA REGIÃO NORTE

Região atrai investimentos e construção de prédios deve aumentar, dentro dos limites do Plano Diretor

Os terrenos na região Norte da cidade come-çaram a se valorizar há bastante tempo, cer-ca de 10 anos atrás, e, quando isso acontece, a tendência é que comece a verticalização.

No entanto, a construção de prédios na região é recente e isso se deve mais a uma característica dos moradores do que ao desinteresse de construtoras.

Gerson Guariente, vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Norte do Paraná (Sin-duscon Norte) conta que não era tradição entre os mora-dores da região Norte morar em apartamentos. Hoje, já existem projetos entregues com grande sucesso e em an-damento, que revelam uma mudança de comportamento.

“A maior parte dos empreendimentos verticais hoje, na região, tem característica de primeiro imóvel, sendo apartamentos menores, mas a tendência é ter imóveis mais caros na sequência”, diz ele. Segundo Guariente, pesquisas mostram que imóveis maiores e mais sofis-ticados devem ganhar espaço nos bairros da região quando a economia der sinais de melhora.

A aprovação do Plano Diretor Participativo do Muni-cípio no final do ano passado, após quase oito anos de discussões, não alterou significativamente o zoneamen-to residencial e comercial da Zona Norte. Ainda hoje, só é permitido construir prédios de até quatro andares (térreo mais três) e em vias estruturais, como a Saul Elkind, um dos pontos com terrenos mais valorizados.

“Reconhecidamente, um ponto comercial na Saul é mais valorizado que em boa parte do centro. Você tem popu-lação em quantidade, com massa de recurso para fazer aquisição e tem um comércio que vai buscar isso”, afirma Guariente. Apesar de considerar o Plano Diretor uma lei bastante complexa, o vice-presidente do Sinduscon vê be-nefícios na ordenação do crescimento da cidade.

“Existem indicadores de verticalização ao longo das vias de maior tráfego e comércio, uma forma de ir or-ganizando o desenvolvimento urbano da cidade. Essas condições levam trabalhadores a estarem mais perto dos locais de trabalho, com a criação de polos indus-triais em várias regiões da cidade”, opina.

A maior parte dos empreendimentos verticais hoje, na região, tem característica de primeiro imóvel”

Gerson Guariente, vice-presidente do Sinduscon Norte

Após o sucesso do Vila Flora, primeiro investimento da Yticon na região Norte de Londrina, a construtora lançou o Norte Park. O empreendimento está em fase de construção e é possível conhecer o apartamento em dimensões reais. A Yticon mantém um Plantão de Vendas com o apartamento decorado do Norte Park na Avenida Saul Elkind, 3.439

Page 5: Jornal Norte

A Zona Norte tem vida própria e muitas pessoas gostam de morar lá pelos vínculos que têm com a região”

Silvio Muraguchidiretor da A. Yoshii

5Jornal NORTE

Julho de 2015

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INDÚSTRIA ATRAI PROJETOSA aprovação do Plano Diretor facilitou a viabilização da Cidade Industrial, que a prefeitura planeja erguer na Saul Elkind, sentido Londrina-Cambé. A área está a 3,6 km da PR-445 e da BR-369, com acesso direto ao futuro Contorno Norte de Londrina, na região Noroeste, e corresponde a 46,58 alqueires.O diretor presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Veronezi, diz que o acordo para a compra da área já foi firmado com a Companhia de Habitação de Londrina (Cohab) e que o projeto está caminhando dentro do cronograma. A Cidade Industrial terá terrenos para indústrias dos tipos 1 e 2 (indústrias secas), de baixo impacto ambiental.“Antes do Plano Diretor teria que fazer uma lei específica (para a criação). Com a aprovação, a área ficou definida como industrial, o que facilitou bastante”, diz Veronezi. A criação dessa área industrial interessa, também, à indústria da construção civil, que espera atrair trabalhadores que preferem morar próximo ao trabalho.

A construtora Yticon já finalizou um empreendi-mento vertical com sucesso na região Norte e tem outro em andamento. O Vila Flora, compos-to por quatro condomínios, se caracterizou pelo

sucesso nas vendas das unidades. Situados próximo ao terminal Ouro Verde e ao Autódromo, os prédios de quatro andares contam com 256 apartamentos de 45 m2 cada, com valor de comercialização próximo a R$ 100 mil, podendo ser enquadrados no programa Minha Casa Minha Vida. O Nor-te Park, que está em obras próximo ao terminal Vivi Xavier, tem entrega prevista para dezembro de 2016 e a empresa já prepara um novo lançamento para a região. O diretor de incorporação do Grupo A. Yoshii, Silvio Muraguchi, explica que os investimentos na região levam em conta o perfil da população local. “A Zona Norte é uma região de Londrina que tem a população maior que muitas cidades. Tem vida pró-pria, com comércio autossuficiente, e muitas pessoas gostam de morar lá pelos vínculos que têm com a região”, justifica.

FOCO NA POPULAÇÃO LOCAL

A diretora do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), Ignes Dequech, explica que o Plano Diretor trouxe apenas algumas atualizações de zoneamento residencial à região Norte, inclusive a partir de indicações da população. Grande parte dos bairros continua classificada como Zona Residencial 3 (ZR3), cuja limitação é de prédios de até quatro andares. Ela explica o motivo:“A maioria das ruas da região Norte é estreita e residencial, queremos preservar o ‘miolo’ do bairro.” Grandes pontos comerciais, como supermercados, também têm restrições e só podem ser erguidos em vias estruturais ou coletoras.

AJUSTE

Page 6: Jornal Norte

Capa de 19 de julho de 1975 do jornal Panorama, que circulou em Londrina na década de 70. A perplexidade se justificava: a safra do ano anterior na região foi de 10 milhões de sacas de café; no ano seguinte à geada, apenas três mil sacas

Reportagem6 Jornal NORTE

Julho de 2015

Em textos emocionados, os jornalistas do Pano-rama – extinto em 1976 – entrevistaram cafei-

cultores, boias-frias, administra-dores de fazendas, especialistas, profissionais de institutos de pes-quisa e governantes. A capa do dia 18 de julho trazia o seguinte texto: “De repente, a neve come-çou a cair no Sul e no Oeste. No Norte, a geada começou à tarde. Para o trigo, os prejuízos são grandes. Para o café, a geada pode ser o começo do fim”.

Não faltaram adjetivos para expressar a tristeza e a decepção dos cafeicultores. No mesmo dia, um dos títulos dizia: “Destruição quase total em algumas regiões”. O texto era a triste cons tatação da violência do fenômeno: “Gea-das violentas e neve ocorreram em algumas regiões do Paraná. A situação já é de calamidade. Os cafeicultores estão apreensivos e

muitos triticultores tiveram todas as suas lavouras queimadas. As safras dos dois produtos sofre-rão violentas reduções mas não se sabe ainda a dimensão da per-da. Mais violenta que a geada normal, também se notou ontem a ocorrência da ‘geada negra’, que é a mais destruidora e a mais perigosa de todos os tipos de fenômenos. Sem que se veja o gelo, ela queima todo o cafeeiro mesmo durante o dia”.

Na época, o Paraná era o se-gundo maior produtor de trigo do País e, como publicou o jor-nal Panorama, “a geada pode-ria até mesmo obrigar o Brasil a importar o produto”. Quanto ao café, a reportagem dizia que “uma geada intensa como aquela nos cafezais fará com que os lavradores abandonem a atividade e se dediquem total-mente ao binômio soja e trigo, pois não têm recursos para su-

portar o período que o cafeeiro necessitará para se recuperar”.

No dia seguinte à geada, 19 de julho, o Panorama estampou na capa o que os cafeicultores já sabiam: “Foi a pior geada”. A legenda da foto, que mostrava um cafeicultor a olhar os pés de café queimados, trazia o seguin-te texto: “Até quinta-feira, o café era ainda a principal riqueza do Paraná. Desde ontem, é um produto secundário. O ciclo do café terminou”. Durante toda a semana, o Panorama trouxe os números do fenômeno, que transformaria drasticamente a economia do Norte do Estado: “Foram 850 milhões de pés quei-mados. Um homem cuida em média de três mil pés. Se forem erradicados 400 milhões de ca-feeiros no Estado, 150 mil pesso-as – a maioria das quais boias--frias – ficarão sem emprego, aumentando em proporções as-

sustadoras o problema social”. Depoimentos dos trabalhado-

res da lavoura cafeeira davam às reportagens a dimensão social da geada. Com o título “E agora, boia-fria?”, uma das matérias tra-zia a fala desesperada do admi-nistrador de fazenda Marino Mo-lina: “Fazer o que com essa gente toda? Só se der veneno e matar todo o mundo. Pra onde vai todo esse povo?” Ironicamente, foram os mesmos boias-frias que cui-daram para garantir a produção do café os responsáveis pela er-radicação dos pés queimados. Depois de arrancar os pés, a maioria foi demitida. “O governo faz financiamento para os pa-trões. Vamos ver se ele financia este povo que não tem pra onde ir”, questionava o administrador na matéria do dia 19 de julho de 1975, depois da geada que seria o fim da hegemonia do café em Londrina.

GEADA NEGRA DE 1975

A catástrofe que mudou o perfil socioeconômico da cidade completa 40 anos

Foi numa sexta-feira, 18 de julho de 1975. Na manhã ge-lada, o extinto Jornal Panorama iria para as bancas com a manchete que revelava o pressentimento dos londrinenses: “Geada e neve: É o fim do café?” O Pa-

raná era então o maior produtor cafeeiro do Brasil, e Londrina era considerada a capital mundial do café. A neve começou a cair no Sul e no Oeste do Estado. No Norte, a geada iniciou ao cair do sol e veio devastando o trigo e depois o café. Estima-se que 1,8 milhão de pés foram queimados em 1,05 milhão de hec-tares no Estado, principalmente no Norte do Paraná. O gover-nador Jaime Canet sobrevoaria vastas áreas de plantio no dia seguinte. Após cinco horas de inspeção, o governador, na sede do IBC em Londrina, concluiria com tristeza: “Não existe mais café no Paraná. Era a maior geada do século 20 e a maior ca-tástrofe agrícola da história do Paraná. Londrina dizia adeus ao título de Capital Mundial do Café, cujo símbolo era o Edifí-cio América, o prédio do “relojão”, onde eram comercializadas as safras do Brasil inteiro e do mundo.

A geada negra de 1975 decretou o fim dos anos dourados da ca-feicultura no Norte do Paraná. Ela foi o grande fator que acelerou o processo de deslocamento de uma quantidade impressionan-te de pessoas para os centros urbanos, pois até aquela década, 80% da população do Estado estava fixada nas áreas agrícolas. Nessa grande “diáspora rural”, estima-se que quase 600 mil pes-soas perderam o seu ganha-pão. Famílias de boias-frias – naque-la década já ameaçados pela “mecanização da lavoura” – após realizarem o último e triste trabalho de arrancar os pés de café mortos, ficaram sem trabalho e sem perspectiva de sobrevivên-cia. No ano de 1976, a produção cafeeira do Paraná cairia a zero.

Mas a geada de 1975 deixou um saldo somente agora avaliado. Ela trouxe a diversificação da lavoura, com a entrada maciça da soja; a radical mecanização do trabalho do campo, agora realiza-do por menos pessoas; o grande crescimento da construção civil na década de 80 em Londrina; e, devido ao Banco Nacional da Habitação (BNH) durante a ditadura militar, o prefeito Antonio Belinati conseguiu trazer recursos para plantar, nas antigas fa-zendas de café, os Cinco Conjuntos, as moradias que fixaram de forma digna as famílias expulsas do campo pela terrível geada.

Quem viu tudo isso acontecer sabe que participou de uma das páginas mais dramáticas e de maiores transformações do final do século 20.

Está tudo perdido!Não sobrou um pé de café sem ser queimado pela geada”

GovernadorJayme Canet Júnior

Page 7: Jornal Norte

7Jornal NORTE

Julho de 2015

A região de Londrinaera responsável por 45% da produção nacional e um terçoda mundial

O edifício América do Sul, prédio do ‘relojão’ concentrava 90% da comercialização do Paraná

Inaugurado em24 de dezembrode 1952, o Cine Ouro Verde era referência à riqueza da cultura do café

TERMÔMETROSCAÍRAM A -3,5oC

O Instituto Agronômico do Paraná (Ia-par) mantém registros históricos da

temperatura mínima na madrugada do dia 18 de julho e aponta que ela baixou até -3,5oC em Londrina. No entanto, o técnico Armando Androcioli explica que esta tem-peratura oficial é medida a 1,5 metro do chão e que ela pode ser até 5oC mais baixa na relva. Sendo assim, a temperatura que atingiu a base dos pés de café pode ter chegado a quase -9oC. A medição da tem-peratura ocorreu no abrigo do aeroporto. Nos outros municípios em que Iapar rea-liza medições, os termômetros baixaram ainda mais, caso da Fazenda Ubatuba, em Apucarana, onde chegou a -4,7oC. Na fazenda do instituto em Cambará o regis-tro foi de -3,7oC e, em Paranavaí, de -3oC. A geada sobre o Paraná foi a chamada de “negra”, quando há a combinação de ven-to extremamente frio e seco fazendo con-gelar a planta por dentro.

SAFRA ZEROEM 1976

Na tarde do dia 17 de julho, o engenheiro agrônomo Irineu Pozzobon, funcioná-

rio do Instituto Brasileiro do Café (IBC) em Londrina, já pressentia que a geada seria forte. No dia seguinte, enquanto vinha de Rolândia, onde morava, viu o estrago nas lavouras. “Quando cheguei aqui já tinha toda a imprensa esperando para saber os efeitos”, conta. Pozzobon lembra perfei-tamente da reação do governador Jayme Canet Júnior, que também era produtor, ao sobrevoar o Estado. “Ele foi primeiro ao Oeste e quando passou por aqui, por volta do meio-dia, já tinha chegado à conclusão que a safra do ano seguinte seria zero, como foi”, recorda. No livro ‘A Epopeia do Café no Paraná’, o agrônomo registra estas e outras memórias sobre o ciclo cafeeiro. Ele calcula que a geada tenha expulsado do campo cerca de 200 mil pessoas, que se dis-tribuíram entre as zonas urbanas próximas ou foram tentar a vida em outros Estados, como São Paulo, Mato Grosso e Rondônia.

GEADA ‘COROOU’ INTENÇÃO DO GOVERNOPouco se fala, mas, anos antes da tragé-

dia, o governo federal vinha incentivan-do a erradicação de parte da lavoura de café a fim de abrir espaço para novas culturas e controlar os preços no mercado internacio-nal, inclusive pagando para os produtores por pés de café arrancados. Somou-se a isso a ocorrência de geadas de intensidade fraca e média (em 1963, 1969, 1972) e, entre 1962 e 1975, o Paraná já tinha perdido 40% da área plantada de café, que caiu de 1,8 milhão de hectares para pouco mais de um milhão. Cerca de 500 mil pessoas também deixaram o campo no período. Um ano após a geada, a área encolheu para 749,7 mil hectares. Hoje, o café ocupa 52,9 mil hectares no Estado e a safra deste ano está estimada em um milhão de sacas, sendo 90% da produção concen-trada no Norte Pioneiro. Em 1962, ano sím-bolo da pujança cafeeira, foram produzidas 21,4 milhões de sacas.

ONDE OS NEGÓCIOS ACONTECIAMNem todo londrinense sabe que o edifí-

cio América, o prédio do “relojão”, já concentrou 90% da comercialização do café do Paraná – isso na época em que o Estado era o maior produtor mundial, entre 1960 e 1970. As salas do prédio eram ocupadas por corretores, comerciantes e empresas exportadoras; os corredores e elevadores viviam lotados, tanto que os funcionários precisavam usar as escadas. Um escritório de 20 metros quadrados no “coração” dos negócios do café chegou a custar o equiva-lente a mil sacas de café em 1975.

AVIÕES CARREGAVAM DINHEIRO E MULHERESA pujança do ciclo cafeeiro na região po-

dia ser medida, em parte, pelo movi-mento no aeroporto de Londrina, que che-gou a ser o terceiro do País em circulação de aeronaves. “Nos bons tempos do café, não existia carro-forte. O dinheiro, que era muito, chegava de avião. O funcionário do banco vinha sentado nos sacos e entregava para o gerente dentro do aeroporto”, disse Dikran Balikian ao jornal Folha Norte, em 2005. O ex-diretor de Aeronáutica Civil trabalhou durante 45 anos no aeroporto e acompanhou os efeitos da ascensão e da decadência da cultura sobre a economia da cidade. E não era só dinheiro que che-gava de avião por aqui. “Tinha avião que era um verdadeiro ‘balaio de puta’; trazia as meninas de São Paulo na sexta e leva-va embora na segunda”, declarou Balikian. O movimento nos bordéis da cidade era outro termômetro para saber se a econo-mia ia bem ou mal. Segundo Balikian, todo fazendeiro tinha o seu avião e usava para viagens de negócios, o que deixou de acon-tecer logo após a geada de 1975.

É POSSÍVELPROTEGER O CAFÉO impacto gigantesco da geada de 1975

deveu-se, em parte, à quase monocul-tura cafeeira. Hoje, além da diversificação das lavouras, o produtor conta com uma série de informações que podem ajudar na proteção dos pés de café. O professor do Departamento de Agronomia da UEL, Marcelo de Aguiar e Silva, diz que o ‘aler-ta geada’ – mantido por Simepar e Iapar – previu todas as ocorrências desde que foi criado, em 1995. Uma das técnicas para impedir a queima completa do café é en-terrar as mudas. Outras técnicas exigem, além de mão de obra, disposição para ir ao campo de madrugada. “No momento da geada pode-se fazer nebulização, a quei-ma de um conjunto de componentes – não significa queimar pneus. Essa nebulização simula nuvens, que devolvem o calor para o solo”, explica. As noites de céu aberto, sem nuvens, são mais propícias a geadas porque não há essa troca de calor e o solo resfria rapidamente. O professor ressalta que nenhuma forma de proteção pode ser abandonada ao nascer do Sol, porque as temperaturas mínimas costumam ocorrer justamente nesse horário.

Page 8: Jornal Norte

Reportagem8 Jornal NORTE

Julho de 2015

APÓS A GEADA, FLORESCEM OSCINCO CONJUNTOS

Região Norte da cidade começoua se desenvolver após a catástrofede 18 de julho de 1975

A tarde de 17 de julho de 1975 transcorreu com vento gelado, céu sem nuvens e um cheiro de cafezal queimado no ar. A tem-peratura em queda constante anunciava a

catástrofe que mudaria o rumo da história econômi-ca de Londrina. A severa geada de 18 de julho pôs fim à paisagem, à riqueza e ao estilo de vida conquista-dos por meio do café. Em contrapartida, iniciou-se a história da região mais populosa da cidade, a partir de um reordenamento urbano.

“Tivemos a ‘expulsão’ dos trabalhadores rurais e dos pequenos sitiantes; os Cinco Conjuntos se devem muito a essa população. Os moradores de lá ou eram chacareiros ou eram trabalhadores do café”, diz o so-ciólogo Hermann Oberdiek, professor aposentado da Universidade Estadual de Londrina (UEL). A região, anteriormente tomada por cafezal – inclusive a Aveni-da Saul Elkind – viu a cultura ser eliminada para dar lugar às moradias.

Oberdiek diz que a construção do Estádio do Café, em 1976, pelo então prefeito José Richa, valorizou aquelas terras, até a altura da Avenida Brasília, com a criação de infraestrutura, viabilizando a construção dos Cinco Conjuntos, no final da década. Hoje, a re-gião Norte não se restringe mais a cinco bairros, mas a dezenas, e abriga cerca de 150 mil pessoas.

Na opinião de Oberdiek, se a geada acabou por trazer uma população despreparada para a cidade, o fenômeno foi positivo da perspectiva de redire-cionamento da política agrícola. Nesse período, as culturas anuais e mais mecanizadas, como a soja, ganharam espaço.

“Os pequenos sitiantes foram vendendo as terras e estas se transformando em grandes propriedades, porque a nova ordem agrícola era de maquinário”, ex-plica. A Zona Norte, diz Oberdiek, surgiu nesse mo-mento econômico e a geada de 1975 foi “uma mão na massa para empurrar esse processo”.

“Foi o motivo que justificou uma série de coisas, por exemplo, como dispensar todos aqueles trabalha-dores”, diz. Oberdiek destaca que o governo militar queria modernizar o Brasil na década de 1970 e incen-tivava a ida para a cidade, contanto que esses traba-lhadores se reinserissem em outras atividades.

Em Londrina, a construção civil acabou por absorver parte dessa mão de obra, mas nem todos os trabalha-dores ficaram na região e muitos foram para o Norte do País em busca de trabalho no campo. “O ano de 1975 sig-nificou o redirecionamento da produção agrícola, a dimi-nuição muito sensível de mão de obra na agricultura e a expulsão do homem do campo para as cidades”, resume.

Os recursos do FGTS (criado em 1966) abasteciam o caixa do Banco Nacional de Habitação (BNH), o que permitiu a construção dos primeiros conjuntos habita-cionais de casas populares.

Eu era muito criticado, os adversários diziam que as casas iam ficar vazias”

Antonio Belinati,ex-prefeito

“Carência de moradia era grande na cidade”O ex-prefeito e fundador

dos Cinco Conjuntos, Antonio Belinati, lembra que na época a carência de moradias em Londrina era grande e percebida. Por isso, uma das promessas de seu primeiro mandato, em 1977, foi construir cinco mil casas populares. “Eu era muito cri-ticado, os adversários diziam que as casas iam ficar vazias; outros, que eu estava tirando as pessoas do campo para trazer para a cidade”, relem-bra. Na verdade, a população rural já havia alcançado a cidade, mas vivia em condi-ções precárias, ou pagando aluguéis. O ex-prefeito re-corda que os bairros foram batizados de Cinco Conjun-

tos pela própria imprensa, que questionava a falta de infraestrutura. “Inicialmente, conseguimos dinheiro para essas casas pelo BNH, não tinha dinheiro para asfalto, e o morador querendo posto de saúde, escola... As pesso-as perguntavam: ‘Quando vai ter asfalto nos Cinco Conjun-tos?’”, conta. Para Belinati, o projeto habitacional conti-nua sendo um dos maiores do País e até da América do Sul, dada sua dimensão na Londrina na época, que tinha menos de 300 mil moradores. “Hoje, a região dos Cinco Conjuntos estaria entre as maiores cidades do Paraná, tem banco, indústria, esco-la...”, ressalta Belinati.

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9Jornal NORTE

Julho de 2015

* Nilson Monteiro é jornalista, escritor e poeta e hoje mora em Curitiba

A cidade tem quarenta anos e quatro grandes rugas frias: as geadas que, em maior ou menor intensidade, queimaram a produção cafeeira re-

gional e a explosão financeira que, em maior ou menor intensidade, tem movimentado suas ruas, hoje cobertas de asfalto, medo e esperança, antes enlameadas e empoeiradas da mesma terra roxa que abre-se para rece-ber a grande riqueza, religiosa e anualmente ameaçada pelos termômetros. A cidade tem quarenta anos e ainda treme de medo quan-do uma tira escarlate tinge o horizonte como aconteceu ontem à tarde.

Os termômetros e o céu límpido, depois tingido de vermelho, trouxeram trágicas re-cordações aos moradores mais antigos da ci-dade. Em 1953, atravessando o que se conven-cionou chamar de “os anos de ouro do café”, a cidade viu-se invadida por uma enchente de bordéis de luxo e clubes de jogo, atestados da loucura financeira que Londrina atravessava. Na época, dois tradicionais senhores da ter-ra, Lucílio de Held e Adelino Boralli, lotearam uma parte da cidade destinada a ser o gran-de bairro de luxo de um município luxuoso: o Jardim Shangri-lá. A propaganda foi inten-siva junto às ricas famílias da região, para que adquirissem os “magníficos” lotes do Shangri-lá, abandonados logo após a grande geada do ano, que queimou os pés de café e a economia regional.

Londrina saboreava os áureos tempos da cafeicultura: seu aeroporto era o terceiro do país em movimento, com aviões da extinta companhia Real, pousando cheios de mu-lheres “importadas” do Rio de Janeiro e São Paulo para os bordéis luxuosos, onde se acen-diam cigarros com cédulas de dinheiro. A ci-dade engoliu o gosto amargo de uma geada, sem o produto que levou o país às alturas no mercado internacional.

Mal estava curada a ferida da geada de 1953 e novamente, em 1955, o Norte do Paraná ama-nheceu gelado, com os cafezais queimados por uma nova geada. Contam que quando o

céu avermelhou em 55, os fazendeiros saíam para a avenida Paraná em mangas de camisa dizendo laconicamente: “Frio? Que frio nada! Tem nada de geada não”. E teria. Os negócios simplesmente desapareceram da antiga “pe-dra” em frente à Brasileira (hoje Lojas Hu-dersffield), onde eles reuniam-se e concluíam ricas transações abençoadas pelo café.

Em 1963, os céus trouxeram os mesmos e conhecidos prenúncios. Os fazendeiros ves-tiam os “pullovers” ao avesso “para espantar o frio”. De nada adiantaram as “simpatias”, a geada escureceu os cafezais e as esperan-ças dos homens. Novamente em 1969, depois do Estado ter sofrido uma grande queimada (no período intermediário entre as duas ge-adas), a última grande ruga ficou assinalada nos gráficos econômicos do Estado. Nas qua-tro – constam – e principalmente em 1955, era comum esbarrar-se em tristes cidadãos, em mangas de camisa, andando pela avenida Pa-raná e derramando inconsoláveis lágrimas. A cidade foi se recuperando, adulta que é, das suas quatro infelicidades, porém rezando para que o céu não tivesse uma tira escarlate. Como a que ontem apareceu no horizonte, às 17h30 quando os termômetros acusavam qua-tro graus positivos.

As temperaturas mínimas verificadas em Londrina de 1955 para cá foram as seguintes: 55 – 2; 63 – zero; 65 – um; 69 – zero; 72 – zero. Ontem, apesar das previsões de Vilella, o céu tingiu-se de uma cor temida na região e os termômetros, às 18 horas, acusaram quatro graus positivos. Geada? O cidadão pensa, o cigarro dança em sua boca curtida, ele estala os olhos, esfrega as mãos:

– Que nada! Só um friozinho.

No dia da geada, o jornalista Nilson Monteiro* escreveu um texto emocionado publicadona segunda página do jornal Panorama. O Jornal Norte reproduz o texto,que trazia como título a fala de um cafeicultor não identificado:

“O céu é azul. Mas aí fica vermelho.Como se fosse um inferno”

O Conjunto Ruy Virmond Carnascialli foi inaugurado em 8 de dezembro de 1978, com 551 casas. O nome homenageava o diretor do extinto Banco Nacional da Habitação (BNH). Hoje, são aproximadamente 720 unidades habitacionais e mais de 2.500 moradores

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Em breve, quem usa o transporte público em Londrina não precisará mais esperar o ônibus na chuva, isto porque

todos os pontos “palito” – postes que marcam a parada – estão sendo substituídos por abrigos cobertos. De acordo com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), existem 2.500 pontos na cidade e 200 deles eram descobertos. Agora, mais 100

já ganharam cobertura e o trabalho está perto da conclusão, como neste da Winston Churchill (foto). Segundo a assessoria da CMTU, alguns “palitos” devem permanecer, por questões técnicas que impedem a substituição, como largura da calçada, a presença de árvores ou lixeiras. Nesses casos, os postes vão permanecer, mas locais próximos foram escolhidos para a instalação dos abrigos novos e cobertos.

Eventos animam o Centro CulturalNeste sábado, dia 18,

acontece a Festa Ju-lina do Centro Cul-tural Lupércio Lu-

ppi, no Conjunto Maria Cecília. Apresentação de danças típicas, barracas de guloseimas e músi-ca serão algumas das atrações do evento, que tem início às 16h. A festa é uma promoção da Se-cretaria Municipal de Cultural, por meio do Centro Cultural, juntamente com a Associação Cristã de Mulheres In Casa de Talento, Associação Londrinen-se de Circo e Clube de Escotei-ros Aventureiros do Amanhecer.

Para o dia 8 de agosto, o cen-tro prepara uma série de ati-vidades como parte do Dia da Saul, uma atividade idealizada pela Comissão de Revitaliza-ção da Avenida para atrair os consumidores e movimentar o comércio local. O coordena-dor do centro, Carlos Antônio Delfino, diz que as atividades acontecem das 10 às 17 horas e a expectativa é que várias secretarias municipais partici-pem oferecendo seus serviços na sede do centro, como a de saúde, de educação e a CMTU.

Delfino espera ter todos os detalhes acertados para lançar,

nesse mesmo dia, a exposição fotográfica “Acervos familia-res contam a história dos 80 anos de Londrina”, idealizada e organizada pela musicista e produtora cultural Hylea Fer-raz. São 32 fotografias de 1950 a 1980 resgatadas pela população

londrinense, por meio do grupo Londrina Memória Viva e da direção do Museu Histórico Pa-dre Carlos Weiss.

Além de atividades pontu-ais, o Centro Cultural conta com biblioteca fixa para uso dos moradores. O centro tam-

bém sedia atividades de arte-sanato da Associação Cristã de Mulheres, aulas de circo e a escola de balé da Funcart. Mais de 400 pessoas, entre crianças maiores de cinco anos e adultos, participam das atividades.

ENDEREÇO - O Centro Cultural fica na Avenida Saul Elkind, 790, e funciona de segunda a sexta-feira das 12 às 18 horas.

No dia 8 de agosto, o centro prepara uma série de atividades como parte do Dia da Saul”Carlos Antônio Delfinocoordenador

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CARTÃO-POSTAL DA REGIÃO SOFRE COM VANDALISMO E FALTA DE MANUTENÇÃO

O maior local de lazer a céu aberto da re-gião Norte de Londrina mostra sinais de abandono e sofre as consequências do vandalismo. Brinquedos quebra-

dos, mobiliário urbano – como bancos e lixeiras – sem manutenção e barras de proteção da pas-sarela quebradas compõem o cenário atual do Lago Norte. Além disso, o espelho d’água sofre com despejos irregulares de resíduos industriais e de esgoto, que chegam a provocar mortandade

de peixes. Em janeiro, uma empresa foi multada em R$ 100 mil pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) por despejo de espuma na água. No início do mês, moradores da região realizaram o 2º Abraço pela Paz no Lago Norte, uma forma de di-vulgar a necessidade de proteção da área verde e, também, de chamar a atenção do poder públi-co para os cuidados com o espaço. O Lago Norte existe desde 2004 e ocupa uma área de 188 mil m2

no fundo de vale do Ribeirão Lindoia.

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Julho de 2015Região Norte

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12 Jornal NORTE

Julho de 2015 Esportes

GAROTO DO PARIGOTBRILHA NO TIMÃO

Jádson, que começou a jogar futebol nos campinhos do conjunto Parigot de Souza e foi revelado pelo PSTC, recusa proposta milionária e pode se tornar mais um ídolo do Corinthians

No início da déca-da de 90, o menino Jádson Rodrigues da Silva começou

a jogar futebol nas peladas de rua e nos campinhos do conjun-to Parigot de Souza, na região Norte de Londrina. Hoje, ele é o camisa 10, artilheiro do Timão com seis gols no Campeonato Brasileiro e um dos grandes ídolos da nação corintiana.

Jádson Rodrigues da Sil-va nasceu em 5 de outubro de 1983, em Londrina. Após passar pela categoria “mamadeira” da AABB, “pré-mirim” do Iate Clube e outras associações, foi parar no PSTC de Londrina, onde foi revelado para o futebol de campo junto com outros cra-ques como Kléberson, Fernan-dinho e Dagoberto, que brilha-ram com a camisa do Atlético Paranaense. No ano passado, Jádson foi homenageado pela Câmara de Vereadores com o título de Cidadão Benemérito de Londrina. O camisa 10 ficou no Furacão até 2005, quando foi contratado pelo ainda des-conhecido clube ucraniano Shakhtar Donetsk. No clube da capital paranaense, ele jogou 139 partidas e marcou 50 gols.

Com ajuda do também londri-nense Fernandinho, o menino do Parigot de Souza colocou o Shakhtar Donetsk no mapa do futebol europeu com a conquis-ta do inédito título da Copa da UEFA, em 2009, considerado o segundo campeonato de clubes mais importante do continente, atrás apenas da Champions Le-ague. Na final contra o Werder Bremen, da Alemanha, Jádson marcou o gol do título na pror-rogação e garantiu o caneco para os ucranianos, que vence-ram por 2 a 1.

Após conquistar o Velho Con-tinente, o meia ganhou suas primeiras oportunidades com a Seleção Brasileira em 2011, que era comandada pelo técnico Mano Menezes, quando ainda defendia o Shakhtar Donetsk. Ele entrou em campo nos amis-tosos contra a Escócia, a Romê-nia e a França. O meia foi con-vocado também para o duelo com a Holanda, mas não entrou em campo.

No ano seguinte, Jádson vol-tou ao futebol brasileiro para defender o São Paulo e con-quistou a Copa Sul-America-na. Ele também foi novamente

convocado pelo técnico Mano Menezes para o Superclássico das Américas, contra a Argen-tina, em jogos de ida e volta. Com a camisa 10 da seleção, o londrinense foi fundamental para a conquista do minitor-neio em que o Brasil venceu os hermanos na disputa por pê-naltis. Em 2013, Jádson ainda foi campeão da Copa das Con-

federações com a camisa verde e amarela.

Após 135 partidas com a ca-misa tricolor, 21 jogos e alguns momentos de dificuldades, Já-dson foi negociado com o Co-rinthians, onde reencontrou o bom futebol neste ano. Em 2014, o meia disputou a posi-ção com o uruguaio Lodeiro, mas não conseguiu encaixar

uma boa sequência de jogos. Com o retorno do técnico Tite, Jádson se tornou um dos prin-cipais protagonistas da equipe e negou uma proposta do fu-tebol chinês para permanecer no Timão. A identificação com o clube e a vontade da família de ficar no Brasil pesaram na decisão. Atualmente, ele ganha cerca de R$ 350 mil por mês e

a proposta era de aproximada-mente R$ 600 mil para vestir a camisa do Jiangsu Sainty.

Além disso, Jádson pode vol-tar à Seleção Brasileira com as belas assistências, gols e principalmente cobranças de faltas. Segundo o jogador, o fundamento tem inspiração em um grande ídolo alvinegro. “Eu me lembro do Marcelinho Carioca cobrando as faltas com perfeição. Foi um cara que me inspirou bastante nas cobranças de falta em minha carreira” – explicou.

Jádson revelou que leva “pu-xões de orelha” de seu pai, que tem o mesmo apelido do co-mandante do Timão. Ele pede para o meia arriscar mais em direção ao gol. O técnico Tite é outro. O treinador vem, nas úl-timas semanas, intensificando a cobrança na equipe a respeito da qualidade das finalizações.

“Quem me cobra bastante é meu pai. Ele, sempre

depois dos jogos, co-menta comigo: ‘Pô, você poderia ter batido aquela bola, você bate bem, tem que arriscar mais’.

Tenho tentado dar o último passe para os

atacantes, tenho oportu-nidade de chutar e não tenho

chutado” – revelou Jádson.O londrinense camisa 10 já

tem 80 jogos e 17 gols com a ca-misa do Timão e tudo para se tornar mais um ídolo da histó-ria centenária do Corinthians. “Um dos meus objetivos este ano é ter uma boa regularidade o ano todo. Dinheiro é bom, mas não é tudo na vida. Às vezes, você age mais pelo coração do que pela razão”, disse Jádson.

O atleta londrinense Jádson Rodrigues da Silva com a esposa Renata dos Santos Silva e o filho Matheus Rodrigues da Silva durante homenagem na Câmara Municipal de Londrina. Abaixo com os pais, Janete e Ismael Rodrigues da Silva

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LUVASQuem observa motociclistas andando em avenidas ou mesmo rodovias verá que poucos usam luvas protetoras. Infelizmente, o equipamento é um dos mais necessários, pois as mãos são as primeiras a tocar no solo em caso de queda. Luvas de algodão ou de lã protegem apenas contra o frio e são inúteis em emergências.As luvas desenvolvidas para uso na pilotagem trazem proteções para a palma, dorso e dedos – as regiões mais afetadas em caso de queda – e podem evitar ou minimizar danos como fraturas.

13Jornal NORTE

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CAIU A TEMPERATURA?Saiba como se proteger do frio na motocicleta

Passar frio andando de moto é uma das piores experiências pela qual pode passar um motociclista. O desconforto não é a pior conse-

quência, mas sim a insegurança que isso provoca. Com o corpo frio, nossos reflexos parecem ficar anestesiados, e a capacida-de de movimentação é afetada. Entramos em “modo de emergência”, e o organismo sempre buscará preservar órgãos internos vitais (coração, pulmões, fígado...), “rou-bando” sangue das extremidades. Como bem sabem velhos motociclistas, mãos e pés gelados parecem ficar travados, o que pode ser bem inconveniente na hora de frear ou desviar de imprevistos.

Assim como um motor, o corpo humano tem uma temperatura ideal de funciona-mento, entre 36 e 37,4ºC. Acima disso, é fe-bre. Abaixo, hipotermia leve que, confor-me a temperatura decresce, leva a graus mais severos de perda de calor corporal.

Andar de motocicleta no Brasil é algo possível o ano todo, pois mesmo nas re-giões mais frias é raro a temperatura baixar do 0ºC por muitos dias seguidos, como ocorre em outros locais do planeta. Porém, mesmo em nosso clima amigável, rodar de maneira prolongada a tempera-turas nem tão baixas, como 10 ou 15ºC, pode causar problemas.

CAPACETEPara muitos motociclistas, o capacete serve apenas para “evitar multas”, mas um capacete de qualidade aumenta o conforto, protege do vento e, no caso de queda ou acidente, pode salvar a vida do usuário.Fundamental, sua eficácia está ligada à qualidade de partes metálicas, casco de plástico e isopor interno.

SEGUNDA PELE E BALACLAVAAlguns equipamentos melhoram a convivência do motociclista com o frio. A segunda pele, por exemplo, é uma malha protetora de tecido sintético para ser usada por baixo da roupa normal. Capaz de manter a temperatura corporal, permite ao piloto consegue viajar no frio sem a necessidade de várias camadas de roupas – usar roupa demais é desconfortável e diminui a agilidade.Já a balaclava cobre totalmente o rosto e o pescoço, ajuda a evitar a sensação desconfortável do suor que, após escorrer pela pele, entra em contato com o vento, bem como a proteger contra o vento gelado.

CALÇA ESPECIALCalças jeans são ‘frias’ e também transmitem a falsa sensação de segurança. Infelizmente, o algodão não é páreo para o asfalto que o transforma em farrapos, qualquer que seja a intensidade da queda.Para se proteger é necessário que o tecido tenha resistência à abrasão. É preciso que a calça tenha reforço nos joelhos, canelas e quadris e tenha bom isolamento térmico. Algumas são confeccionadas com tecido composto de Kevlar e proteções embutidas.

JAQUETAUma boa jaqueta deve ter protetores nos cotovelos, antebraços, ombros e até nas costas, além de proteger do frio. Em caso de queda ou impacto, as chances de haver ferimentos graves são menores.

Page 14: Jornal Norte

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afetam o visual, podem deixar a pessoa com vergonha de sorrir, cau-sam mau hálito e acabam comprometendo muito os relacionamen-

tos pessoais. Isso sem falar que a saúde bucal muitas vezes reflete a saúde geral, portanto, você não estará saudável se não tiver boa saúde bucal.

• A escova dental é a “atriz principal” desse filme e deve possuir cerdas macias, arredondadas e cabeça pequena, para não traumatizar bochecha e língua, e facilitar a limpeza dos dentes do fundo.

• A escovação deve ser feita idealmente três vezes ao dia. Porém, diante de impossibilidades, deve se caprichar mais na escovação noturna, antes de dormir, pois durante o sono a temperatura da boca aumenta, a produção de saliva diminui e as bactérias proliferam.

• O fio dental, ao lado da escova, também é o “ator principal” indispensável à saúde bucal, pois remove os resíduos alimentares de áreas onde a escova não alcança. É recomendável passá-lo pelo menos uma vez ao dia, de preferência antes da escovação noturna. Caso a gengiva sangre, não pare, persista, pois após três dias a inflamação diminuirá e o sangramento não mais ocorrerá.

• A dieta deve ser equilibrada e em horários regulares. Frutas, verduras e proteínas têm consumo quase liberado, já açúcares,

alimentos ácidos, refrigerantes e guloseimas devem ser ingeridos com moderação.

• Os doces, de preferência, devem ser ingeridos após a refeição principal, pois o aumento da salivação neutraliza os ácidos produzidos pelas bactérias. Ingerir um copo de água após a ingestão de doces e alimentos pegajosos também ajuda a remover os restos de alimentos aderidos ao dente.

Vagas para concursos públicos em LondrinaO mês de julho foi marcado pela abertura de concursos públicos para vagas em Londrina e no Paraná, na Universidade Estadual de Londrina, na Companhia Paranaense de Energia, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná e na Sercomtel. Confira as oportunidades:

UEL - A Universidade Estadual de Lon-drina (UEL) divulgou a abertura de processo seletivo para preenchimen-to de 155 vagas para profissionais de nível Fundamental. As inscrições de-vem ser realizadas no período de 31 de julho de 2015 a 3 de setembro de 2015, pelo site www.cops.uel.br.

A taxa de participação é de R$ 40,00, que deve ser paga até o vencimento. As oportunidades são para Agente de Se-gurança Interna (16), Auxiliar Operacio-nal (59), Auxiliar Operacional/Nutrição (18), Auxiliar Operacional/Zeladoria (45) e Oficial de Manutenção (17).

Os salários variam de R$ 916,18 a R$ 1.384,11, para atuar em jornadas de tra-balho de 40 horas semanais. COPEL - A Copel abriu edital para a con-tratação de cerca de 70 novos servido-res. As inscrições podem ser feitas pela internet entre 21 de julho e 21 de agosto, até as 16 horas.

Há vagas para nível técnico, ensino médio e ensino superior, e os salários variam de R$ 1.447,60 a R$ 6.064,54. A se-leção é para provimento de vagas e for-

mação de cadastro de reserva.As inscrições custam R$ 85,00 (Nível

Superior), R$ 70,00 (Nível Técnico) e R$ 60,00 (Nível Médio). Em geral, é uma vaga para cada cargo disponível. As pro-vas serão realizadas em 27 de setembro deste ano, em Curitiba, Londrina, Ma-ringá, Ponta Grossa e Cascavel.SERCOMTEL - A Sercomtel Telecomu-nicações recebeu 7.315 inscritos para o concurso que visa o preenchimento de 32 vagas na empresa. As inscrições foram encerradas no último dia 8 e a prova está marcada para 23 de agosto. As vagas são para cargos nas carrei-ras de ensino médio, ensino médio téc-nico e ensino superior.

E seguem abertas, até o dia 25 deste mês, as inscrições para o concurso da Sercomtel Iluminação. São 43 vagas nas áreas de nível médio, técnico profissio-nalizante e superior.

Para cargos da carreira de nível mé-dio são 32 vagas. Para o cargo Adminis-trativo-financeiro são 10 vagas, sendo uma delas para afrodescendente e ou-tra para deficiente físico. Para o cargo

de Eletricista são 22 vagas, sendo duas para afrodescendentes – não há reser-va de vagas para deficiente físico em função dos riscos do cargo, que exige condições de motricidade excessiva. O salário inicial para ambos os cargos é de R$ 1.742,45.

Para o nível técnico profissionalizante são oito vagas. Para o cargo de Técnico em Eletrotécnica, Eletrônica, Eletroe-letrônica ou Eletromecânica são cinco vagas, sendo uma para afrodescenden-te. Para o cargo em Técnico em Con-tabilidade são duas vagas e uma vaga para o cargo de Técnico em Segurança do Trabalho. O salário inicial para os três cargos é de R$ 2.088,21.

São três vagas para carreira de ensino superior, sendo uma vaga para Arquite-to e Urbanista, uma vaga para Enge-nheiro Eletricista e uma para Contador. Para os dois primeiros cargos o salário inicial é de R$ 6.178,13 e, para Contador, o salário inicial é de R$ 5.167,31.

As inscrições podem ser feitas no site www.consulpam.com.br, onde está pu-blicada a íntegra do edital do concurso.

UTFPR - A Universidade Tecnológica Fe-deral do Paraná divulgou a realização de concurso público com o objetivo de con-tratar professor substituto em Londrina. As inscrições estarão abertas até as 20 horas do dia 2 de agosto de 2015.

O Processo Seletivo regido pelo edital nº 007/2015 tem como objetivo contratar um Professor Substituto para lecionar na área de Matemática/Cálculo e Álge-bra Linear, no Campus Londrina.

Os salários variam de R$ 3.184,73 a R$ 5.143,41, de acordo com a titulação. As jor-nadas semanais serão de 40 horas. Para concorrer, é necessário possuir gradu-ação na área de interesse, com título de pós-graduação. A taxa, nos dois casos, é no valor de R$ 80,00 e deve ser paga via Guia de Recolhimento da União (GRU).

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Receitas

4 xícaras (chá) de arroz bem cozido4 ovos1/4 xícara de farinha de rosca1 xícara (chá) de queijo parmesão ralado1/2 colher (chá) de fermento em pó1/2 xícara (chá) de salsinha picada1/2 xícara (chá) de cebolinha picada1/2 colher (chá) de sal1/4 de colher (chá) de pimenta-do-reino1 litro de óleo (ou mais, se necessário, para fritar)

ALMÔNDEGAS DE FRANGO500 g de peito de frango moído1 xícara (chá) de pão de forma triturado2 colheres (sopa) de leite Casca ralada de 1/2 limão4 colheres (sopa) de azeite2 xícaras (chá) de molho de tomate pronto Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

MODO DE PREPARO: Em uma tigela, misture o frango, o pão triturado, o leite e a casca de limão. Tempere com sal e pimenta e amasse com as mãos. Com a massa, forme bolinhas do tamanho de uma noz e reserve. Em uma frigideira de bordas altas, aqueça a metade do azeite e frite as almôndegas, aos poucos, até ficarem douradas. Se necessário, acrescente mais azeite. Junte o molho de tomate e cozinhe por mais 10 a 15 minutos. Verifique o tempero na hora de servir.

MODO DE PREPARO: Coloque numa tigela o arroz, os ovos, a farinha de rosca, o queijo, o fermento, a salsinha e a ceboli-nha. Tempere com o sal e a pimenta-do-reino. Misture bem. Numa frigideira funda, aqueça o óleo e doure os bolinhos, que devem ser moldados na mão, um a um. Retire com escumadeira, escorra bem e sirva em seguida.

SALA DE TV15Jornal NORTE

Julho de 2015Casa & Cozinha

Agora aberto aos domingosAgora aberto aos domingos

3357-2020Avenida Saul Elkind, 1240DISK ENCOMENDAS

Aos domingos das 7 às 13 horasDe segunda a sábado e feriados, das 6:15 até as 21 horas

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

BOLINHO DE ARROZ

Na maioria dos lares brasileiros, o televisor ocupa um local de destaque e reúne as pessoas. Praticamente toda sala tem um aparelho de TV ligado durante um longo período do dia. E, com o avanço tecnológico, assistir à televisão é cada vez mais prazeroso. Mas o conforto não depende apenas da TV. O ambiente deve ser decorado adequadamente, com distâncias

respeitadas, com uma boa escolha de móveis e revestimentos e, sobretudo, com a disposição correta.

• Sofás com chaise funcionam bem em espaços exclusivos para assistir à televisão. Numa sala de estar convencional, o projeto deve ser dinâmico, com sofás, mesa de centro e poltronas. Um pufe rígido pode servir de apoio para os pés e para copos (desde que apoiados em uma bandeja). Sofás retráteis são uma boa escolha para quem gosta de conforto. Apenas tome cuidado com o desenho do móvel. Nem sempre os mais confortáveis são os mais bonitos.

• Tapetes são obrigatórios em ambientes com televisor. Além de deixarem o espaço mais

aconchegante, melhoram a acústica. O mesmo vale para as cortinas.

• Use cores aconchegantes em espaços de home theater. Tabaco ou tons escuros de verde, cinza ou azul são excelentes opções. Fuja dos verdes e azuis muito claros e das cores cítricas.

• A iluminação em ambientes com TV deve ser indireta. Se possível, use abajures e luminárias com dímer (dispositivo que regula a intensidade da luz). Pendentes e peças com lâmpadas direcionadas aos usuários devem ser evitadas.

• A altura perfeita para qualquer televisor é aquela cujo centro da tela fique na altura dos olhos dos espectadores. Aparelhos altos, além de serem esteticamente estranhos, não são confortáveis para o uso.

• Móveis prontos com painéis para esconder os cabos podem ser uma alternativa para quem não quer fazer uma obra em casa.

• Para quem adora telas gigantes, cuidado! É preciso ter uma sala adequada para aproveitar os benefícios de um televisor de grandes dimensões. Existe uma regra simples para calcular a distância entre a TV e o espectador: a distância mínima deve ser igual à altura da tela multiplicada por dois. Para saber a distância máxima, multiplique a altura da tela por 2,5. Por exemplo: se a tela mede um metro, ela deve estar, no mínimo, a dois metros de distância de quem a assista e, no máximo, a dois metros e meio.

• A resolução do aparelho também influencia na distância perfeita a que o espectador deve ficar. Em linhas gerais, para TVs de 32, 40 e 50 polegadas, as distâncias recomendadas são de 2, 2,5 e 3,20 metros, respectivamente.

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NutriçãoPor Tatiana Góis

Nutricionista clínica funcional e esportivaCRN 8 9093-P

Dicas para se alimentar bem no inverno e evitar os quilinhos indesejáveis

Com a chegada do inverno, sentimos mais fome e von-tade de consumir alimentos mais calóricos, como choco-

late quente, massas, feijoada, e as sa-ladas de folhas e verduras cruas ficam um pouco de lado, não é mesmo? Esse aumento do apetite é devido ao au-mento do metabolismo para manter o corpo aquecido, devido às baixas tem-peraturas desta época do ano.

Além disso, temos menos vontade de nos exercitar. Então, para evitar o ganho de peso, devemos cuidar ainda mais da alimentação neste período.

As sopas e caldos quentes são os queridinhos do inverno, mas prefira sempre os de legumes e folhas. O agrião, a couve, o espinafre e o re-polho são alguns exemplos de folhas que podem ser usadas no preparo da sopa. Vale escolher também as hor-taliças, como abóbora, abobrinha, chuchu, cenoura, vagem, brócolis, couve-flor. Adicione uma porção de proteína – carne, frango ou ovo – e uma fonte de carboidrato, como aveia, quinoa, arroz integral, batata--doce, mandioca, macarrão, feijão, lentilha, ervilha ou grão-de-bico.

Outra sugestão é usar legumes e verduras para preparar purês, refo-gados, tortas de legumes ou suflês. Estes alimentos, além de serem pou-

co calóricos, são ricos em vitaminas e minerais que o nosso corpo precisa diariamente.

Devemos evitar o excesso de sal e os temperos industrializados, devido ao alto teor de sódio e componentes como o glutamato, que são prejudi-ciais para a saúde. O uso do creme de leite também deve ser evitado, pois é muito calórico e é fonte de gor-dura saturada que, em excesso, pode aumentar o risco de desenvolver do-enças cardiovasculares.

Ingerir líquidos é essencial não só no inverno, mas durante o ano todo. A necessidade de hidratação continua a mesma, pelo menos dois litros por dia. Além de água, outra opção são os chás de ervas, gengibre ou de fru-tas que podem ser ingeridos ao longo do dia. Além de nos hidratar, um chá quentinho irá ajudar a nos aquecer.

No inverno, os problemas respi-ratórios se tornam mais frequentes, assim devemos aumentar a ingestão de alimentos como alho, cebola e agrião, que ajudam a proteger o or-ganismo das infecções, e alimentos anti-inflamatórios e ricos em antioxi-dantes, como as frutas e condimen-tos como gengibre, canela, orégano e pimenta.

Cuide da sua saúde, ela é seu maior bem.

43 3324-8989Rua Cambará, 585 - 1º andar

facebook.com/tatianagoisnutricionista

CUIDADOSCOM A PELENO INVERNO

Durante o inverno, a umidade do ar fica menor e as temperaturas

mais baixas levam à diminuição na transpiração corporal. Esses fatores fazem com que a pele fique mais seca. Além disso, nesta época, é comum tomar banhos mais quentes, que provocam uma remoção da oleosidade natural de forma mais intensa, diminuindo o manto lipídico que retém a umidade da pele.

A pele do rosto e do corpo está sujeita ao ressecamento no inverno. O clima frio e seco pode deixá-la com aspecto esbranquiçado, o que indica a desnaturação das proteínas. Para evitar tais sintomas é importante fazer hidratações profundas e, além disso, praticar uma alimentação saudável, rica em vitaminas e antioxidantes, pode trazer benefícios em longo prazo.

● Durante o inverno, é muito comum diminuir a ingestão de água, um erro brutal. Manter a ingestão de água é extremamente importante para manter a hidratação da pele e de todo o organismo, que naturalmente fica debilitado por causa do clima frio. Um corpo hidratado apresenta uma pele macia e elástica. Se você não é muito fã de água, durante esta estação, uma dica é tomar chás claros ou de frutas. Divida a quantidade que é indicada para um dia, ou seja, dois litros entre água e chás. Assim, você pode tornar esta atividade mais prazerosa.● O inverno é uma boa época para realizar alguns tratamentos dermatológicos que requeiram que o paciente evite a exposição ao sol, como peelings, tratamentos a laser etc. Procedimentos de depilação a laser também são indicados para esta época.● Durante o inverno, algumas doenças podem aparecer por causa do ressecamento da pele. Entre elas, a dermatite seborreica, dermatite atópica, a psoríase e a ictiose.● Evite banhos quentes e muito demorados; evite se ensaboar demais e usar buchas, que também contribuem para alterar a composição do manto hidrolipídico (hidratante natural produzido pelo organismo) que protege a pele.● Use o hidratante logo após o banho – ainda no banheiro – com aquele vaporzinho pós-banho, pois ajuda na penetração do creme. Se sua pele for oleosa, e acneica, evite hidratante comum no rosto, use oil-free nas áreas de maior oleosidade (rosto e tórax).● Os lábios também costumam ressecar muito no inverno. É importante usar hidratantes labiais para evitar rachaduras.● Use filtro solar diariamente.Dicas: Sociedade Brasileira de Dermatologia

16 Jornal NORTE

Julho de 2015 Bem-estar

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Devemos dar importância aos calafrios. São eles que ‘avisam’ o nosso organismo que ele precisa gerar mais calor”

Dr. Evander Botura,cardiologista

17Jornal NORTE

Julho de 2015Saúde

VIVA COM SAÚDE!

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ENTREGA

FIQUE ATENTONAS BAIXAS TEMPERATURAS

No inverno, aumenta significativamente o número de casos de infarto e isquemia

A chegada do inverno costuma deixar todos apreensivos em rela-ção a doenças respi-

ratórias, como gripes, resfriados e rinites alérgicas. No entanto, as baixas temperaturas representam também um grande risco de com-plicações cardiovasculares. Es-tudos apontam que o número de infartos nesta época do ano chega a aumentar em 30%. “É muito co-mum neste período as pessoas pro-curarem mais o pronto-socorro, na maioria das vezes reclamando de dor no peito”, comenta o doutor Evander Botura, cardiologista do Hospital do Coração.

O próprio mecanismo de defe-sa do nosso organismo desenca-deia essas dores. “Por isso que eu sempre digo que devemos dar importância aos calafrios. São eles que ‘avisam’ o nosso organismo que ele precisa gerar mais calor para não termos cri-se de hipotermia (queda brusca da temperatura corporal)”, ex-plica. Para gerar calor, os vasos sanguíneos se contraem, ocasio-nando a vasoconstrição.

Com a diminuição do calibre dos vasos, veias e artérias, a pressão arterial sofre um au-mento que pode causar uma aceleração dos batimentos car-díacos. Isso acontece porque a quantidade de sangue que pas-sa nas veias e artérias diminui e o coração precisa acelerar para conseguir enviar a mesma quan-tidade de antes. “Quem sofre de

pressão alta também deve tomar muito cuidado nesta época do ano”, alerta o cardiologista.

Quando a vasoconstrição acontece, as chances de um ata-que cardíaco ou de angina (dor no peito), para quem já sofre de alguma doença no coração, au-mentam drasticamente, por isso o doutor Botura reforça que é preciso se proteger do frio. “Prin-cipalmente os idosos, por possuí-

rem um metabolismo mais lento.” De acordo com o cardiologista, metade das mortes ocorridas por hipotermia acomete pessoas com mais de 60 anos. “Uma boa alimentação também é funda-mental, já que nosso organismo precisa estar bem nutrido para responder aos calafrios e gerar mais calor”, comenta.

Outro fator de risco nesta épo-ca do ano é a prática inadequada

de exercícios físicos. Assim como o sangue, a passagem de fluidos do nosso corpo fica comprometi-da quando ocorre a vasoconstri-ção. Um desses fluidos é o líqui-do sinovial, que fica dentro das articulações, como a dos joelhos e dos cotovelos, e é responsável por lubrificá-las. “O adequado é que a pessoa faça um bom aque-cimento antes de qualquer práti-ca esportiva”, ensina.

CUIDADOS QUE DEVEMOS TOMAR● Aumente a ingestão de alimentos como peixes, legumes, verduras e frutas. Evite comidas gordurosas de origem animal e o excesso de sal e doces.● Tenha sempre uma noite de sono reparador.● Procure manter-se ativo em todos os momentos possíveis.● Prefira caminhar sempre que possível, faça compras a pé.● Caminhe no mínimo 30 minutos pelo menos em cinco dias na semana.● Faça exercícios de força duas vezes na semana.● Substitua o elevador e não perca a oportunidade de subir dois ou três andares de escada.● Dance e pratique hidroginástica, outras duas formas de se manter ativo.● Respeite o seu limite, não fique ofegante, ou seja, a intensidade ideal é aquela em que você pode conversar ainda com conforto.● Sempre comece devagar e vá andando cada vez mais depressa até a sua velocidade ideal e, no final, reduza a intensidade também progressivamente.● Ao sair de casa, é importante se agasalhar.● Os mais velhos devem evitar sair de casa quando a temperatura estiver muito baixa.● A alimentação gordurosa e pesada é um fator de risco em longo prazo.● Prefira praticar esportes em lugares fechados, sem correntes de ar frio.Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia

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HORIZONTAIS1 - Ceará / Aldraba2 - (?) Bilac / Maranhão3 - Em outro lugar / Mim, em inglês4 - Rei dos hunos / (?) Costa, cantora de MPB5 - Preposição / Despidas6 - Impregna de sal / Sociedade anônima7 - Geografia (abreviatura) / Positivo8 - Expressão latina de prioridade (ao contrário) / Símbolo de sódio9 - Pasta / Botequim

VERTICAIS1- Gruda / Anuência2 - Gênero de palmeira (plural) / Anfíbio

3 - Forma definitiva do inseto (plural)4 - Caução / Regras5 - Rondônia / Raça de gato6 - Via (sem inicial) 7 - Letra grega8 - Extraída da tosa da ovelha /Marca autoria9 - Alumínio / Adorar

Palavras CRUZADAS

RESPOSTAS

Horizontais: Ce; Argola; Olavo; Ma; La; Me; Atila; Gal; Em; Nuas; Salga; Sa; Geo; Sim; Iroirp (Priori); Na; Massa; BarVerticais: Cola; Sim; Élates; Rã; Imagos; Aval; Leis; Ro; Angorá; Ua (Rua); Ômega; Lã; Assina; Al; Amar

Happy hour no Cebola Grill’s

Com chope gelado e música ao vivo de segunda a sábado, o ambiente aconchegante é um convite para saborear uma suculenta costela, um contrafilé especial, picanha e carneiro. A costelaria e choperia Cebola Grill’s fica na Saul Elkind, 3.979.

18 Jornal NORTE

Julho de 2015 Variedades

BONITÃO DÁ TRABALHOCaio Castro está fazendo sucesso como

o traficante de drogas Grego de I Love Paraisópolis, tanto que roubou a cena do mocinho Mauricio Destri na novela. Mas, nos bastidores, a coisa é bem diferente.O bonitão tem dado trabalho na Globo (como sempre fez). De vez em quando, toma uns chás de sumiço, chega atrasado etc.Por fora, Caio não está faturando por seu personagem não ser considerado comercial.

Campeã da quinta edição do reality “Casa Bonita”, do

Multishow, e apontada como ex-affair do jogador Ronaldinho Gaúcho, Bianca Leão comemora a volta do craque ao futebol carioca. A morena, de 26 anos, considera um sinal do destino que o craque vá jogar justamente no Fluminense, time do qual é musa.

BIANCA SABE TUDO DE FUTEBOL

SEGREDO CAROSabia que os participantes do "Mas-terchef" da Band assinam cláusula de sigilo – com multa que pode chegar a R$ 1 milhão – para não adiantar informações sobre o programa?

SEGURO DE VIDAO cantor Cristiano Araújo tinha fei-to um seguro de vida no valor de R$ 20 milhões para sua família. O dinheiro deve ser dividido entre os pais e os dois filhos.

RELIGIÃOA ex-dançarina do programa do Faustão, Carol Nakamura passou a frequentar uma igreja evangélica. Dizem que vai tentar a carreira de cantora gospel.

CUPIDORonald, filho de Ronaldo e Milene Domingues, assumiu ser o respon-sável pelo namoro da mãe com seu ex-segurança.

Joice Aparecida Santos, Erick Fernando e Heloisy Gabriele Perecin

Banda Triple One, Lucas, Ricardo e DouglasJuan Jr, Fabiano Nunes, Renata Neri e Cauã Gimenes

Fabiane e Gilnei Teixeira

Jessica Moraes e Sidney Marques Rodney Sardi e Flaviane Roberta Jorge Luiz e Ana Carolina

Paulo e Flávia BarbosaNivalda dos Santos Cogorne, Rose Pires, João Miguel e Thiago Cogorne

Edilson Alves de Castro e Vanderleia Rosa Alves de Castro Nayara e Jota Souza Renata, Vinicius e Sidney Motta

Elaine Alcantara e Edson Lucas

Odair Henrique Cogornee Daiane Batista dos Santos

Simoni e Jorge Cebola

Ana Caroliny e Everson Carlos

Page 19: Jornal Norte

19Jornal NORTE

Julho de 2015VariedadesColunado LOBO MAU

“Eu acredito em tudo que os políticos dizem, principalmente o que eles dizem uns dos outros.”

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Aos domingos Tradicional AlmoçoAos domingos Tradicional Almoço

Almoço

de segunda

à sextaO PORTUGUÊSO Joaquim chega em casa abatido, cabisbaixo e a Maria vai logo perguntando: – O que foi que houve Joaquim? Aconteceu alguma coisa?– Uma tragédia, Maria! Uma tragédia! Estive no doutor esta tarde e, pelo que ele me disse, acho que vou ter que ser castrado!– Castrado, Joaquim? – espanta-se ela. – Mas o que é que você tem?– Peguei um tal de colesterol! E a única solução vai ser cortar os ovos!

DESDE O INÍCIOAdão chega supertarde em casa e encontra Eva furiosa:– Arrá, te peguei! Então você anda saindo com outra mulher, hein? – esbraveja.– Qual é Eva? Mas que ciúme doentio, amor. Deixa de falar bobagem. Você é a única mulher sobre a face da Terra! – explica Adão. Eva se cala e eles vão dormir. De madrugada, Adão acorda com alguma coisa cutucando o seu peito: é ela. – Eva, que diabo você está fazendo, mulher? – pergunta.– E o que você acha? Contando as suas costelas, é claro!

GARANTIANa aula de Biologia,o professor pergunta:– Joãozinho, quantos testículos nós temos?– Quatro, professor.Quatro? Você ficou doido, garoto?– Bem, pelo menos os meus dois eu garanto!

BRIGA DE ASTROSSem-vergonha! – grita o Sol para a Lua.– O que é isso, Sol? – indigna-se a Lua.– Você é uma panaca! Sai sempre à noite e anda de quarto em quarto!– E você é um frouxo! Um boiola!Não dá no couro! – retruca a Lua.– O quê? – surpreende-se o Sol.– Já tem milhões de anos que você está esquentando a Terra e nada!

COISA DE SACIDois sacis estão fumando o seu cachimbo debaixo de uma árvore, quando passa uma sacizinha escultural.O primeiro diz:- Olha lá, cara... Que seios!E o outro:- E que bum!

AVIÃOO cara morria de medo de

andar de avião. No balcão do

aeroporto, quando a moça perguntou que

lugar ele preferia, respondeu:– Dentro dacaixa-preta,por favor!

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CUMPRA SEU DEVER. A DENGUE PODE MATAR.

Encha de areia até a borda os pratinhos dos vasos de plantas.

Lave semanalmente por dentro com escova e sabão os tanques utilizados para armazenar água.

Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje.

Jogue no lixo todo objeto que possa acumular água.

Entregue seus pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guarde-os sem água em local coberto e abrigados da chuva.

Guarde garrafas sempre de cabeça para baixo.

Mantenha a caixa d’água sempre fechada com tampa adequada.

Mantenha bem tampados tonéis e barris d’água.

Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr

pelas calhas.

Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada.

Evite água parada.Proteja sua família.

JORNALUMA CAMPANHA DO