jornal nº 103 - julho de 2006

PUBLICAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA ANO XI - Nº 103 JULHO 2006

GESTÃO TRANSPARENTEDiretoria apresenta prestação de contas de 2005GESTÃO TRANSPARENTEDiretoria apresenta prestação de contas de 2005

Asfeb 22222 Julho/2006

EDITORIAL

É com satisfação que apresentamos neste informativo as demonstraçõesfinanceiras da Asfeb relativas ao ano de 2005, cumprindo assim proposta definida no nossoplano de trabalho. Acreditamos que a iniciativa, cujo caráter é de consagração de umagestão transparente, deve ser uma regra e não uma exceção, um dever que todos osdirigentes de organizações não podem deixar de cumprir. Afinal, administramos um bemcoletivo, resultado do empenho e confiança de todos, o que nos torna ainda maisresponsáveis diante dos compromissos assumidos.

Nesse sentido, a prestação de contas deve ser encarada como um direito einstrumento de controle dos associados e, ao mesmo tempo, uma importante ferramentapara garantir a legitimidade da gestão. Vale ressaltar que , durante o ano de 2005,retomamos a realização dos depósitos em nosso fundo de reserva, ferramentaimportantíssima para a sustentabilidade do nosso Asfeb Saúde

Todas as demonstrações contábeis aqui publicados foram validadas sem ressalvaspela auditoria independente e aprovadas pelo Conselho Fiscal da instituição. Vale ressaltarque o campo de atuação da Asfeb – plano de saúde – é caracterizado pela impresivibilidadede gastos, já que eventuais crescimentos na utilização de serviços médico-hospitalares nãodependem exclusivamente dos seus gestores diretos, o que torna todos os associados co-responsáveis pela sua gestão, na adoção de estratégias de uso racional.

Aproveitamos ainda para reafirmarmos a importância do trabalho da Comissãode Reforma do Regulamento do Asfeb Saúde, recentemente instalada, cujo propósito éajustar nosso regulamento à nova realidade institucional. A participação do associado éde fundamental importância para a construção e aprovação do novo Regulamento, noqual estarão contidas as sistemáticas de cobertura e de custeio do nosso plano. Valedestacar ainda que este ano tivemos o maior São João da Asfeb e retomamos os festejosjuninos no interior.

Cleudes FreitasPresidente

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente

Cleudes Cerqueira de FreitasVice-Presidente

Luís Henrique G. BrandãoSecretária Geral

Wadja de Souza BarbozaDiretor Administrativo e

FinanceiroDomenico Fioravanti

Diretor JurídicoJorge Luiz Santos GonzagaDiretor Social, de Cultura e

EsportesEraldo Bispo de Santana

DIRETORIAS REGIONAISNorte

Jurema Costa BatistaNordeste

Alex Guimarães de AraújoOeste

Manoel Felipe de Carvalho NetoSudeste

Renato Reis Diniz da SilvaCentro-Oeste

Hugo C. Oliveira MeloParaguaçú

Joseilton da SilvaSul

Maria de Jesus Santos Novaes

CONSELHO DELIBERATIVOAmires R. Silvany,

Antonio Fernando R. Almeida,Carlos Alber to M. Pinheiro,

Edson Lima,Giovani A. Silva,

Joaquim Amaral Filho,Juvêncio Ruy C. Neves,

Marcos Carneiro,Sérgio Furquim,

Washington Bahia,Vladimir M. Moreira.

CONSELHO FISCALAntonio Carlos Batista Neves,

Honorina Maria Maia Cerqueira,José Arnaldo Reis Cruz

Redação e EdiçãoFred BurgosEditoração

Yoemi e Ko Ar tes VisuaisFotolito e Impressão

Tiragem3.500 exemplares

Distribuição Dirigida

NO

TAS MAIOR DIÁLOGO COM O INTERIOR

Ampliar o diálogo com os associados do interior doestado foi o principal objetivo da visita que a diretoriada Asfeb fez às cidades de Ilhéus, Itabuna e Vitória daConquista, recentemente. Participaram da visita opresidente da instituição, Cleudes Freitas; o vice-presidente, Luís Henrique Brandão; e os diretoresadministrativo-financeiro, Domenico Fioravanti, e desocial, de cultura e esportes, Eraldo Santana.Durante a visita foi possível identificar as principaisdemandas dos associados dessas cidades, visitar osclubes sociais da instituição nessas cidades, avaliar osserviços disponibilizados e dar início ao atendimentodos anseios expressos. Nesse sentido, a diretoriafechou acordo com o Hospital de Ilhéus, que já estáatendendo aos associados, em serviços comoemergências adulto e pediátrica, internamento, alémde diversas especialidades médicas e exames.

UTILIDADE PÚBLICAMUNICIPALO associado da Asfeb, o auditorfiscal Virgílio Pacheco, estáencaminhando à Câmara deVereadores de Salvador propostaa ser transformada em projeto delei, recomendando o reconhe-cimento da Associação comoorganização de utilidade públicamunicipal. A Asfeb já é reconhe-cida como tal no âmbito estadual.Na avaliação de Pacheco, pelas

suas ações de atendimento a um segmento importante dofuncionalismo público baiano, a Asfeb é uma instituiçãoindispensável. “Até porque acaba por cumprir muito bemum papel social, atendendo a uma carência de ações quedeveriam ser implementadas pelo Estado”, observa.

Julho/2006 33333 Asfeb

ASFEB SAÚDE

Em sistemas de gestão condominiais,como o Asfeb Saúde, o uso racional doplano é de fundamental importância. Anão observância desse preceito podeimpactar negativamente nos custos ope-racionais e afetar os valores das cotas.Nessa direção, várias dicas podem ser se-guidas pelos associados. E o melhor: são ca-minhos positivos não só para o bolso detodos como também para a saúde.

A utilização do médico da Asfeb éum desses caminhos. “São profissionaiscom larga experiência, que podem iden-tificar o melhor especialista para cadacaso e solicitar exames clínicos prévios,agilizando assim o processo de diag-nóstico e cura.” A recomendação é fei-ta pelo associado Nilton de BarrosMacedo, que adota esse caminho sem-pre que vai fazer um check-up.

“É a médica ou médico da Asfeb,quem solicita meus exames. Depois voltocom os resultados. Se for necessário, souencaminhado a um especialista. Esse meparece um procedimento racional e bené-fico para mim e para o plano”, diz. Estarsempre de posse dos exames realizados nosúltimos 12 meses é importante, tambémporque um diagnóstico será dado commaior precisão quanto maior for o volumede informações disponíveis para o médico.

Do ponto de vista do uso dos serviçosmédicos, observa a gerente do Asfeb Saúde,Joana D’Arc, a escolha pelo associado do seumédico de confiança é muito mais determi-nante no processo de recuperação do que aida a vários médicos em razão do mesmo pro-blema. “É importante ainda que o associadosaiba que as solicitações de exames ou servi-ços médicos têm validade de 30 dias. Se nãoforem feitas nesse prazo, será necessária umanova visita ao médico”, afirma.

Outra dica dada por Nilton Macedodiz respeito aos procedimentos seriados,como sessões de fisioterapia, curativos epsicoterapias. “Não devemos assinar,com antecedência, esses procedimentos.Isso porque se assinarmos e não puder-mos fazer todas as sessões, a Asfeb terá

Confira dicas para o uso racional do plano

“Gostaria de prestar os meussinceros agradecimentos à Asfeb pe-los serviços prestados durante os trêsanos de sobrevida em que minha es-posa, Adalzira Magalhães de Almeidae Marinha (Zira), necessitou. Tivemosem todos os momentos um atendi-mento inestimável, de extrema gran-deza e humanidade. O que a Asfebgarante a todos os seus associados é,sem dúvida, incomparável com qualquer outro serviço de saúde que conhecemos.Minha esposa faleceu no dia 28 de maio. Só me resta agradecer à Asfeb por tudo”.

José Marinho de Souza

A Comissão de Reforma do Re-gulamento do Asfeb Saúde já iniciouseus trabalhos de adequação do do-cumento ao novo Estatuto Social daentidade, sob a presidência de Antô-nio Carlos Batista Neves, representan-te do Conselho Fiscal, ficando a secre-taria a cargo de Jorge Gonzaga, dire-tor jurídico da Asfeb. Integram aindaa comissão o vice-presidente da enti-dade, Luís Henrique Brandão, SérgioForquim e Édson Lima Silva, ambos doConselho Deliberativo.

Segundo o presidente da Comis-são, os trabalhos vão transcorrer até omês de agosto, com reuniões sempreàs sextas-feiras, pela manhã. O objeti-vo é, não só adequar o Regulamentodo plano ao novo Estatuto, como pro-mover ajustes voltados a garantir a sus-tentabilidade e a qualidade de atendi-mento do Asfeb Saúde.

“Todos os passos do trabalho daComissão estarão disponíveis no site daAsfeb, no endereço www.asfeb.org.br.Além disso, os associado podem contri-buir apresentando sugestões pelo [email protected]. Após os traba-lhos da Comissão, será promovido se-minário para debate da proposta e, emseguida, a Assembléia Geral Extraordi-nária para deliberação.

D e p o i m e n t o

que pagar por todas, impactando ainda naco-participação”, observa Macedo. Alémdisso, lembra Joana D’Arc, o associado nãodeve assinar qualquer documento em bran-co e deve sempre conferir o total dos servi-ços realizados. Vale reafirmar ainda que ouso da carteira de atendimento éintransferível. O artigo 10, inciso II, do nos-so Regulamento, prevê a exclusão do asso-ciado em caso de desrespeito a essa regra.

Nilton avalia, por fim, que o uso ra-cional do plano não significa a reduçãoda qualidade no atendimento, mas simuma diminuição nos custos operacionaisque afetam os valores da cota. “É impor-tante que cada um tenha essa consciên-cia, para que todos paguem menos e pre-servemos um benefício coletivo”, conclui.

Nilton Macedo: preservação do bem coletivo

Comissão de Reforma doRegulamento inicia trabalhos

ASFEB SAÚDE

Uma maior longevidadedas pessoas, juntamente comos problemas decorrentes doestilo de vida moderna vêmdeterminando um aumentona incidência das doenças car-diovasculares. Apesar de se-rem mais freqüente após os50 anos, acontecem tambémem indivíduos mais jovens,como mais recentemente nocaso do humorista Bussunda(Casseta e Planeta), que teveum enfarte súbito durante aCopa do Mundo.

As estatísticas são ex-pressivas: doenças cardiovas-culares causam 12 milhões demortes em todo o mundo acada ano. Além disso, há umagrande possibilidade de cau-sar incapacidade nos indiví-duos, como as seqüelas deinfarto do miocárdio, seguido

Doenças cardiovasculares, o mal da vida modernade insuficiência cardíaca, derra-mes cerebrais, amputações demembros inferiores por gan-grena etc. As seqüelas aconte-cem em cerca de 20% a 30%dos indivíduos acometidos pe-las doenças cardiovasculares.

Segundo o cardiologis-ta Elias Abrão Chehade, cre-denciado do Asfeb Saúde, as-pectos como hereditariedade,idade (superior a 50 anos),fumo, hipertensão arterial,diabetes, obesidade, sedenta-rismo e estresse são fatoresque ampliam as possibilida-des de ocorrência da doença.“A maioria das doenças car-diovasculares encontradas noadulto estão basicamente re-lacionadas com a aterosclero-se. Nesta doença, ocorre umacúmulo de gorduras nas ar-térias, que são obstruídas pro-

gressivamente, com maior oumenor velocidade. Na maio-ria dos casos, as suas conse-qüências irão se manifestarapós os 40-50 anos, atravésdo surgimento de doenças co-ronarianas, derrames cere-brais, hipertensão, e doençaarterial obstrutiva dos mem-bros”, informa.

Apesar dos grandes pro-gressos no tratamento médi-co, a prevenção continua sera arma mais poderosa. De acor-do com os especialistas, exis-tem diversos fatores de riscopara doenças cardiovascula-res, os quais podem ser divi-didos em imutáveis emutáveis. Os imutáveis seriamhereditariedade, idade e sexo.Os filhos de pessoas com do-enças cardiovasculares, porexemplo, têm maior propen-são para desenvolverem do-enças desse grupo.

As estatísticas informamque quatro entre cincos pes-soas acometidas de doençascardiovasculares estão acimados 65 anos. Os homens têmmaiores chances de ter umataque cardíaco e os seus ata-ques ocorrem numa faixaetária menor. Mesmo depoisda menopausa, quando a taxadas mulheres aumenta, elanunca é tão elevada como ados homens. Já entre os fato-

res que podem ser mudadosestão fumo, colesterol eleva-do, hipertensão arterial, vidasedentária, obesidade eestresse. “O risco de um ata-que cardíaco em um fumanteé duas vezes maior do que emum não-fumante. O fumantetem uma chance duas a qua-tro vezes maior de morrer su-bitamente do que um não-fumante”, observa o médicoElias Abrão.

A falta de atividade físi-ca é outro fator de risco. Exer-cícios físicos regulares, mode-rados, como caminhar 40 mi-nutos três vezes po semana,têm um importante papel emevitar doenças cardiovascula-res. “Se o sedentarismo é umadas grandes causas de proble-mas cardiovasculares, os ex-cessos em atividades físicastambém podem colocar aspessoas em risco. Falo dos‘atletas de fim de semana’. Épreciso bom senso até para aatividade física. É importanteque antes de tudo haja umapreparação e uma gradualida-de na incorporação de exerí-cios físicos na vida das pes-soas”, alerta o cardiologista.

ERRATAInformamos que o autor do artigo“Cáncer de próstata, protega-se”,Clóvis Filho, é farmacêutico e nãomédico, conforme anunciado nanossa última edição.

ESPAÇO COOPERFISCO

Cooperativa reforma sua sedeA sede da Cooperfisco,

local izada no prédio daSefaz, no Centro Administra-tivo da Bahia, em Salvador,passou por reforma nas suasinstalações, com o objetivode garantir maior conforto eagilidade no atendimentoaos seus cooperados. A re-forma física da unidade con-templou mudança de piso,forro e iluminação, além depintura geral.

Foi adquirido ainda umnovo mobiliário, mais mo-derno e compatível com asat iv idades desenvolv idaspela Cooperativa. Segundoo presidente da instituição,Petrônio Fonseca, a reformapromoveu uma adequaçãodo espaço ao padrão da uni-dade da Cooperfisco, insta-lada na Universidade Corpo-rativa da Sefaz, na BarrosReis, inaugurada em agostodo ano passado. “As novasinstalações permitem quepossamos garantir um aten-dimento ainda melhor aosnossos cooperados”, afirma.

Vale ressaltar que a Co-operativa voltou a operarcom empréstimos consig-nados para 36 meses. A uni-dade-sede da Cooperfiscoestá aberta para atendimen-to das 10h às 16h, de se-gunda a sexta-feira. Nelatrabalham Roseliz Agatão(gerente administrat iva) ,Joseane Si lva dos Santos(gestora de atendimento),Valcinéia Giacomose (caixa)e Alexandre Pataro (gestorcontábil). Informações po-dem ser obtidas pelo tele-fone (71) 3115-2441.

Acervo bibliográfico disponívelA diretoria da Cooperfisco comprou novo acervo biblio-

gráfico. São 16 livros que estão disponíveis aos associados, cominformações sobre história, filosofia e doutrina e legislação perti-nente ao cooperativismo. Entre os títulos destacam-se “His-tória das Doutrinas Cooperativistas”, de GromoslavMladenatz - que abrange o período do século XVIII, quandosurgiram as primeiras cooperativas até o início do século XX-, “Caixas Populares”, de Alphonse Desjardins – sobre a his-tória das cooperativas de crédito canadenses -, e“Cruzadas”, de Roys F. Bergenren, que apresenta aexperiência de cooperativas nos Estados Unidos.

Na avaliação do presidente da Cooperfisco,Petrônio Fonseca, a aquisição do acervo faz parte dotrabalho de educação cooperativista da instituição.“Quanto melhor conhecer os princípios do coopera-tivismo, mais os nossos cooperados poderão atuar deforma pró-ativa”, observa.

Novo siteA Cooperfisco conta

com um novo website,com desgin moderno. Nosite está disponível, entreoutras novidades, um si-mulador de cálculo deempréstimos, no qual oassociado pode avaliarcomo ficam as prestaçõesdo empréstimo pretendi-do. Nele é possível aindaacessar informações insti-tucionais sobre a coope-rativa, produtos ofertados,perguntas mais freqüen-tes, relatórios e notícias.Acesse o site e saiba mais:www.cooperfisco.com.br

A reforma contemplou novo piso, forro, iluminação, pintura e novos móveis

Maior conforto e agilidade foram os objetivos



TRABALHO E TRANSPARÊNCIA


A diretoria da Asfeb publica nestaedição as demonstrações contá-beis relativas ao período de 2005,

entre as quais estão incluídos o balançopatrimonial, os demonstrativos de resul-tado e o de fluxo de caixa, dando prosse-guimento a uma nova forma de adminis-trar a instituição, com a transparênciaprevalecendo e permitindo que as infor-mações sobre a instituição estejam hojeabertas a todos os associados. As de-monstrações aqui divulgadas foram ava-liadas e obtiveram parecer sem ressalvasda auditoria independente e aprovaçãodo Conselho Fiscal, como comprovam re-latórios na página ao lado.

Os números registrados no exercí-cio devem ser vistos como resultado dasdiretrizes propostas e realizadas até o mo-mento pela atual diretoria. “Após aconstatação da realidade que a institui-ção apresentava, implementamos algu-mas ações previstas no nosso plano detrabalho, o que nos permitiu alcançar re-sultados positivos, conforme divulgamosem outras edições do nosso jornal”, obser-va o presidente da Asfeb, Cleudes Freitas.

Diretoria apresenta prestaçãode contas do exercício de 2005

Entre os itens do plano de trabalhoda atual diretoria estão previstos a pres-tação de contas com clareza e em cum-primento aos prazos estatutários, a revi-são e reestruturação das rotinas de tra-balho para a otimização dos custos e aatualização da contabilidade. Alguns nú-meros apresentados na prestação de con-tas valem ser destacados, como o resultadolíquido de R$ 1.677.890,51, conseqüênciade ajustes de saneamento prometidos.

Esse resultado é conseqüência, emespecial, de valores lançados na contabili-dade, mas não apropriados para efeito deapuração das cotas durante o ano de2004. Dizem respeito a despesas com ser-viços médicos realizados, cerca de R$ 930mil, e receitas do convênio reciprocidade(recuperação de despesas com beneficiá-rios de co-irmãs em território baiano), queperfizeram aproximadamente R$ 295 mil.

O ajuste foi promovido, refletindo nocálculo da cota do trimestre maio a julho de2005. Porém, Cleudes ressalta que, apesardos resultados obtidos no período, a manu-tenção este ano dos valores das cotas depen-de do fluxo de despesas médicas, que é resul-

Cleudes: transparência em todas as ações Domenico: o foco é a sustentabilidade

tado direto da maior ou menor intensidadeno uso dos serviços médico-hospitalares.

Segundo o diretor administrativo-fi-nanceiro da Asfeb, Domenico Fioravanti,do resultado líquido, R$ 964.594,00 fo-ram aplicados no fundo de reserva doAsfeb Saúde, que tem como objetivo a sus-tentabilidade do plano, “sendo uma ga-rantia para o cumprimento de obrigaçõesfuturas, conforme está previsto no Regula-mento do plano e Estatuto da instituição”.

Em paralelo, houve no período umaredução no item Despesas Médicas, emrazão de fatores como o uso racional doplano. A atual diretoria, objetivandomaior transparência na gestão, passou areconhecer os valores com assistênciamédica dos empregados como gasto daentidade, impactando no aumento dasdespesas administrativas. “Por outrolado, houve uma redução nas despesas fi-nanceiras de R$ 125 mil para R$ 62.977,01,como resultado de negociações de taxasbancárias e otimização de processos de co-brança e pagamentos”, destaca Domenico.Outras medidas estão sendo temadas notranscorrer deste ano.

Julho/2006 77777 AsfebJulho/2006 77777 Asfeb

BALANÇO PATRIMONIAL 31/12/2005 31/12/2004

ATIVOCIRCULANTE 2.423.345,36 1.307.740,39Disponível 588.057,98 280.127,17

Realizável 1.835.287,38 1.027.613,22Aplicações Financeiras 931.419,87 689.623,25Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde 738.244,85 266.013,77Outros Valores a Receber 165.622,66 71.976,20

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.157.204,75 934.406,94Aplicações Financeiras 1.157.204,75 934.406,94

PERMANENTE 1.274.253,06 1.284.553,78 Investimentos 9.628,04 9.628,04 Imobilizado 1.264.625,02 1.274.925,74

Imóveis de Uso Próprio - Não Hospitalares 1.204.906,74 1.204.906,74Bens Móveis - Hospitalares 2.768,69 2.478,69Bens Móveis - Não Hospitalares 552.746,39 514.021,09(-) Depreciações Acumuladas - Hospitalares (825,84) (711,00)(-) Depreciações Acumuladas - Não Hospitalares (494.970,96) (445.769,78)

TOTAL DO ATIVO 4.854.803,17 3.526.701,11PASSIVO 31/12/2005 31/12/2004PROVISÕES TÉCNICAS 674.437,76 503.233,00CIRCULANTE 1.626.069,75 2.246.836,11

Eventos a Liquidar com Operações de Assist. à Saúde 1.362.593,30 1.871.581,15Contas a Pagar com Operadoras de Planos Priv. de Assist. à Saúde 118,20 1.316,93Obrigações com Pessoal 89.144,16 124.011,87Tributos e Contribuições a Recolher 47.771,99 27.929,54Outros Valores a Pagar 126.442,10 221.996,62

RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROSPATRIMONIO SOCIAL LÍQUIDO 2.554.295,66 776.632,00

Capital Social 16.433,75 16.433,75(Superávit) ou (Déficits) Acumulados 2.537.861,91 760.198,25

TOTAL DO PASSIVO 4.854.803,17 3.526.701,11

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO 31/12/2005 31/12/2004Contraprestações Efetivas de Operações de Assist. à Saúde 18.117.412,99 17.531.011,52

Contraprestações Líquidas 18.288.617,75 17.741.067,52Variação das Provisões Técinica (171.204,76) (210.056,00)

Eventos Indenizáveis Líquidos (15.135.284,38) (16.058.187,11) Eventos Indenizáveis (16.386.587,46) (16.988.710,96)

Recuperação de Eventos Indenizáveis 665.349,67 323.846,13Recuperação de Despesas com Eventos Indenizáveis 585.953,41 606.677,72

RESULTADO OPERACIONAL BÁSICO 2.982.128,61 1.472.824,41Outras Receitas e Despesas Operacionais 839.990,24 722.813,16

RESULTADO OPERACIONAL 3.822.118,85 2.195.637,57Resultado Financeiro Líquido 212.505,53 36.922,38

Receitas Fiananceiras 275.477,54 162.153,89Despesas Financeiras (62.972,01) (125.231,51)

Despesas Administrativas (2.352.655,23) (2.235.613,82)Resultado Não Operacional (4.078,64) (55.665,86)

RESULTADO LÍQUIDO 1.677.890,51 (58.719,73)

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO 31/12/2005Valores Recebidos de Associados 18.473.884,61

Mensalidades 17.118.993,16Co-Participação 568.762,13Mensalidades Associativas 786.129,32

Receitas Financeiras / Outros Recebimentos 121.323,89Receitas Financeiras Associados 35.987,08Clube Salvador 44.634,72Outros Recebimentos 40.702,09

Convênio Reciprocidade 714.584,79Pagamentos (18.503.391,81)

Despesas Médico Hospitalares (15.701.315,19)Convênio Reciprocidade (236.830,53)Reembolso a Beneficiarios (179.232,00)Despesas Administrativas (2.188.858,09)Despesas Financeiras (62.972,01)Despesas Sociais e Esportivas (78.124,02)Outros Pagamentos (56.059,97)

Caixa Líquido das Atividades Operacionais 806.401,48Investimentos (39.015,30)

Valores Aplicados Fundo de Reserva (964.594,43)Valores Recebidos por Aplicação Financeira 234.179,69Valores Reaplicados (234.179,69)Recebimentos do Sobras e Dividendos 5.139,06

Diminuição das Disponibilidades durante o período (192.069,19)Disponibilidades no início 780.127,17Disponibilidades no final 588.057,98

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da Associação dosServidores Fiscais do Estado da Bahia Asfeb,no uso de suas atribuições previstas no art.28, do Estatuto Social, com fundamento naanálise das demonstrações contábeis, no exa-me de documentos, nas notas explicativas eno parecer dos auditores independentes, ela-borado pela empresa Quality – Auditores eConsultores S/S, declara que esses documen-tos e demonstrações refletem adequadamen-te, em todos os seus aspectos relevantes, asituação financeira e patrimonial da Asfeb,em 31 de dezembro de 2005. O resultado desuas operações, as mutações de seu patrimô-nio social e as origens e as suas aplicações deseus recursos referentes ao exercício findonesta data, estão de acordo com as normascontábeis brasileiras e com as normas oficiaisestabelecidas para os planos de saúde.

Honorina Maria Maia Cerqueira (presidente)

Antonio Carlos Batista Neves

José Arnaldo Reis Cruz

PARECER DOS AUDITORESINDEPENDENTES

1. Examinamos os balanços patrimoniais daAssociação dos Servidores Fiscais do Estadoda Bahia – Asfeb, levantados em 31 dedezembro de 2005 e 2004 e as respectivasdemonstrações de resultado, das mutaçõesdo patrimônio líquido e das origens e apli-cações de recursos, correspondentes aosexercícios findos naquelas datas, elabora-das sob a responsabilidade de sua adminis-tração. Nossa responsabilidade é a de emi-tir opinião sobre essas demonstrações fi-nanceiras.

2. Nosso exame foi conduzido de acordo comas normas brasileiras de auditoria e compre-endeu:

a) o planejamento dos trabalhos, conside-rando a relevância dos saldos, o volumedas transações e o sistema contábil e decontroles da Associação;

b) a constatação, com base em testes, dasevidências e dos registros que suportam osvalores e as informações contábeisdivulgadas;

c) e a avaliação das práticas e das estimativascontábeis mais representativas adotadas pelaadministração da Associação, bem como daapresentação das demonstrações financei-ras tomadas em conjunto.

3. As demonstrações financeiras, referidas noprimeiro parágrafo, representam adequa-damente, nos aspectos relevantes, a posi-ção patrimonial e financeira da Associaçãodos Servidores Fiscais do Estado da Bahia –Asfeb, em 31 de dezembro de 2005 e 2004,o resultado de suas operações, as muta-ções do patrimônio líquido e as origens eaplicações de recursos correspondentes aosexercícios findos naquelas datas, de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Salvador, 17 de maio de 2006Quality - Auditores e Contadores S/S


A maior confraternização do Gru-po Fisco baiano, o Forró da Asfeb reuniumais de mil associados, familiares e ami-gos, no cerimonial Vila São José, noCabula. A integração e a alegria típicasda nossa principal festividade regionalforam a marca da festa, que contou como som das bandas Tio Barnabé, Arrochao Nó e Cicinho de Assis. Melhor ediçãodos últimos anos, a festa contou com oapoio do Sindsefaz e Cooperfisco e o pa-trocínio da Insinuante.

Uma grande chácara, com muitoverde e uma certa atmosfera de interi-or, a Vila São José foi o cenário perfei-to para o São João deste ano. Bandei-rolas, fogueira, balões, bonecos depano estilizados representando figu-ras juninas decoraram o ambiente, en-quanto barracas serviam comidas típi-cas, como amendoim cozido, canjica,bolos de carimã, aipim e tapioca. Osconvidados eram recepcionados porum autêntico trio nordestino logo naentrada e vários tipos de licores. Ficouem todos um gosto de “quero mais”.

Grupo Fisco faz sua maior festa ao ritmo do forró

A diretoria comemorou o sucesso do melhor São João dos últimos anos

Vestidos a rigor: o São João na alma

FESTA DE SÃO JOÃO

Ao som das bandas, como a Tio Barnabé, os associados dançaram a noite inteira,


Mais de mil pessoas, entre associados, familiares e amigos, participaram da festa, uma tradição do Fisco baiano

em um momento de grande confraternização

Um autêntico “trio nordestino” recepcionava quem chegava para a festa

Asfeb 1010101010 Julho/2006

FESTA DE SÃO JOÃO

Asfeb marcou presença nos festejos juninos do interior

Ipiaú

Não foi só nacapital que aAsfeb marcoupresença na maiorfesta popular doNordeste. AAssociação apoioua realização defestas de São Joãopara seusassociadosresidentes emdiversas cidades,como Alagoinhas,Cruz das Almas,Eunápolis, Feira,Guanambi, Ilhéus,Ipiaú, Itaberaba,Itabuna,Itamaranju,Itapetinga,Jacobina, Jequié,Juazeiro, SantoAntônio de Jesus,Seabra, Teixeira deFreitas, Valença eVitória daConquista. Ainiciativa garantiua animação deassociados,familiares eamigos nosfestejos juninos.

Teixeira de Freitas

Alagoinhas

Ilhéus

Itaberaba

Seabra

Ipiaú

Santo Antônio de Jesus

Vitória da Conquista

Jequié

Julho/2006 1111111111 Asfeb

QUADRA POLIESPORTIVA

Incansável batalhador pelos apo-sentados do Fisco baiano e em es-pecial pelo esporte, Amires Silvany

foi homenageado, com seu nome sendodado à nova quadra poliesportiva do clu-be social da Asfeb, em Salvador. A home-nagem da diretoria a “Mirinho”, como émais conhecido entre os colegas, foi umdos destaques do Torneio Início, e con-tou com a presença de colegas, familiaresdo homenageado e convidados.

Conselheiro da Asfeb e um dos res-ponsáveis pela compra do clube social,Amires é um dos principais incentivadoresdo esporte dentro do Fisco. “A homena-gem foi uma agradável surpresa. Minhahistória aqui é longa e cheia de bons mo-mentos”, disse emocionado. No entenderdo presidente da entidade, Cleudes Frei-tas, Amires é a história viva da Asfeb. “Éuma homenagem mais do justa. É um re-conhecimento pelos bons serviços presta-dos à Asfeb”, disse. A quadra poliesportivaAmires Silvany foi inaugurada com um jogodas equipes femininas da Faculdade Socialda Bahia. A construção da quadra contoucom o apoio do Mercantil Rodrigues, quese fez presente na solenidade de inaugu-ração, através do seu diretor-presidente,Zenildo Rodrigues.

Símbolo do Fisco baiano, Mirinho é homenageado

Amires: um batalhador pelo esporte Equipes femininas da Faculdade Social da Bahia fizeram o primeiro jogo

Legenda

Conselheiro da Asfeb, Mirinho discursa emocionado pela homenagem

Asfeb 1212121212 Julho/2006

A realização do Torneio Início, nodia 20 de maio, no clube socialda Asfeb em Salvador, marcou o

começo do Campeonato de Futebol daAsfeb/Sindisefaz 2006, com a participa-ção das 12 equipes que compõem as duascategorias da competição. Na categoriaMáster, venceu a equipe Boca Júnior, querecebeu o Troféu Catarina Fioravanti, porter ganhado na final por 1 X 0 do timeViracopos. Já na categoria Sênior, a grandevencedora foi a equipe do Safºs, que der-rotou, na final, a equipe do Setran por 2 X1, e recebeu o Troféu Rodolfo Luiz.

Toda a diretoria da Asfeb estevepresente ao Torneio Início, que contouainda com a participação dos presiden-tes dos conselhos Fiscal e Deliberativo,Honorina Maria Maia Cerqueira eJuvêncio Ruy Cardoso Neves; o diretordo Sindisefaz e vice-presidente da Coo-

CAMPEONATO DE FUTEBOL

Torneio dá pontapé inicial no Campeonato 2006

tana, pela primeira vez, em observânciaao novo Estatuto Social da instituição, oregulamento do campeonato foi avaliadoe aprovado pelo Conselho Deliberativo,com algumas mudanças: duas categorias(não mais três); uma maior valorização dosassociados (só um convidado na categoriamáster. Na sênior, não há convidado); e cri-ada ainda uma comissão disciplinar. “O ob-jetivo das mudanças é termos um campeo-nato mais disputado e uma maior confrater-nização entre os associados”, diz.

Para Jorge Claudemiro, representan-te do Sindsefaz , o torneio de futebol doFisco baiano é importante não só comoestímulo à qualidade de vida, mas tam-bém por ser um espaço de integração.“Aqui conversamos de tudo, inclusiveproblemas de trabalho. Daqui saíram so-luções e projetos importantes como a cri-ação da Cooperfisco”, afirmou.

Na sênior, o Safºs ficou com o Troféu Rodolfo Luiz

CAMPEONATO DE FUTEBOL

Torneio dá pontapé inicial no Campeonato 2006

Catarina foi homenageada

perfisco, Jorge Claudemiro; o primeiropresidente da Asfeb, Luís CarlosTibúrcio; Marcos Carneiro e AntônioCarlos Batista Neves.

Na avaliação do diretor social, decultura e esportes da Asfeb, Eraldo San-

A equipe do Boca Júnior ganhou na categoria máster

jornal nº 103 - julho de 2006

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