jornal nacional da umbanda ed 53

25
J o r n a l Mensal Jornal Nacional da Umbanda São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 Ano: 03 [email protected] Jornal Nacional da Umbanda página 1 Expediente: Pai Rubens Saraceni Pai Alan Levasseur Oroiná - Orixá feminino do fogo Divino

Upload: alan-levasseur

Post on 13-Mar-2016

231 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Jornal de Umbanda

TRANSCRIPT

J o r n a lM e n s a l

Jornal Nacional da Umbanda São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 Ano: 03 [email protected]

Jornal Nacional da Umbanda ● página 1

Expediente:Pai Rubens SaraceniPai Alan Levasseur

Oroiná - Orixá feminino do fogo Divino

Jornal Nacional da Umbanda ● página 2

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

EDITORIALOROINÁ - ORIXÁ FEMININO DO FOGO DIVINO

Por: Rubens Saraceni E-mail: [email protected]

Ancestral de Oba Aganjù e Sàngó, para alguns a mãe, segundo outros o pai. Deidade de fundamento se recebe juntamente com Aganjù e Sàngó e não se inicia ou consagra em nenhum individuo.A etimologia da palavra Oro Iná, significa “Fúria de Fogo” e Ará Iná como também é conhecida “Trovão de Fogo”. Nasce no Odù Ìròsùn Meji, emanação direta de Olódúmarè, vivia com Elégbá no Orun muito antes de Òrúnmìlà vir à Ota Ole (Terra) com os demais Òrìsà, assim relata o Odù Ogbe Méjì. É a manifestação do fogo universal, a representação dos lu-gares onde nascem os fogos vulcânicos e as lava dos vulcões, a energia calórica do centro da Terra, o centro incandescente do globo terrestre, dos lugares onde nascem os terremotos. Seus poderes formam as montanhas, as colinas e as cordilheiras. Simboliza sobre tudo o amor e a ira, o fogo purificador e o conhecimento in-tuitivo. Esta estritamente ligada (o) ao foco central da energia solar concentrado em Òrìsà Oko, ligando-se à Baba Òkè nos caminhos de Aganjù e buscando sua identida-de em Olókun, os fundamentos desta trilogia divina é muito mais profunda. Todos os ritos de fogo à Elégbá, Aganjù e Sàngó, estão mais relacionados à Oro Iná de que a própria divindade que se esteja realizando o ritual, como é o exem-plo do Ajere, do Akara e da fogueira de Aira.

O MItO DE ORO INÁ. A Terra era uma grande massa incandescente de fogo e Olofin sabia que não haveria nenhuma possibilidade de vida, então enviou Yemowo – esposa de Òrìsà--Nlá para que apagasse este imenso fogo. Yemowo trabalhou arduamente e a cada emanação de seu àse formou-se uma camada. Quando formou-se a crosta terrestre o fogo tinha se extinguido, mas ficou com-pletamente coberta pelas águas salgadas. Oro Iná ficou aprisionada(o) no centro da Terra, não conformanda(o) com seu destino foi ver Olódúmarè do qual lhe repreendeu por sua atitude anterior de querer a Terra somente para si. Mas com Sua bondade e sabedoria o Deus Supremo lhe disse: “Esta pagando pela sua própria culpa, terá completo domínio sobre o centro da Terra, mas a cada período de tempo, poderá mostrar aos habitantes da Terra a fúria de sua voz e sua descendência”. A voz da qual o mito retrata é o estrondo dos vulcões em erupções e a descen-dência são as lava incandescentes.

Fonte: http://no.comunidades.net/sites/ele/elegbaraketu/index.php?pagina=1345333706

Jornal Nacional da Umbanda ● página 3

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

CADERNO DO LEITOR MAGIA DE PEMBA NA UMBANDA Por Pai Rubens Saraceni. E-mail: [email protected]

Na Umbanda, fora a parte doutrinária usada pelos guias para orientar as pessoas durante os passes, tudo mais é magia, feita de uma forma que criou todo um ritual de passe. Dentro deste ritual de passe são usados vários recursos mágicos através dos elementos manipulados pelos guias. Entre estes elementos temos os líquidos, seja a água, ervas maceradas na água e algumas bebidas, sendo que, o que sabemos sobre o que eles fazem com esses elementos ainda é muito pouco, mas o que importa para nós é que funcionam, realizando poderosas descargas energéticas nas pessoas necessitadas. Também temos o uso de cigarros, charutos, cachimbos e até defumadores que são usados pelos guias para purificação, tanto de ambientes quanto de pessoas, porque as essências libera-das por eles nas suas queimas são dissolvedoras de condensações energéticas negativas e são diluidoras e dissipadoras de larvas astrais, miasmas, cordões energéticos, formas pensamento plasmadas e vibrações de ódio, mágoas, de ressentimentos, de inveja, etc, que se condensam ao redor do campo áurico da pessoa. Vemos também os Guias usarem algumas ervas com propriedades medicinais ou mágicas e usarem colares feitos de coquinhos, olhos de boi, olhos de cabra, ossos e dentes de animais ou feitos de cristais, porcelana ou de algum minério. Também vemos os guias usarem fitas, linhas, cordões, toalhas, faixas coloridas, sempre com o propósito de auxiliarem as pessoas porque todos esses elementos acima citados e muitos outros não citados são condensadores de vibrações divinas, que, após se elementarizarem neles conseguem realizar pelas pessoas um trabalho que só as vibrações divinas, elevadíssimas, não conseguem realizar, porque as pessoas que se encontram negativadas e não conseguem inter-nalizar essas vibrações divinas, justamente porque seus magnetismos mentais, que também se encontram negativados, as repelem. Os guias também usam velas e pembas, sendo que eles cruzam as velas e as acendem para que realizem trabalhos purificadores no benefício dos consulentes, ou então as cruzam e dão para eles levarem para casa e acendê-las dentro dela para que lá seja realizado todo um trabalho de limpeza e purificação de cargas negativas acumuladas dentro do ambiente doméstico. Os guias usam as pembas para riscar no solo seus pontos de trabalho, para cruzar os con-sulentes, cruzar imagens ou outros objetos trazidos pelos consulentes. A magia da pemba usada na umbanda está fundamentada no mistério das vibrações divinas irradiadas continuamente para toda a criação pelos Orixás, sendo que cada uma das vibrações emitidas por eles traz em si um poder de realização que faz acontecer todo um trabalho após ser riscada de forma simbólica pelos guias. Isso porque cada vibração emitida por um Orixá realiza uma função e um trabalho específico e o conjunto das vibrações de um único Orixá constitui a sua magia de pemba específica. Sabendo disso, e se particularizarmos a simbologia mágica usada pelos guias, então vere-mos que existe uma magia de pemba para Ogum, outra para Xangô, outra para Oxalá e assim por diante, mas, devido ao fato de não conhecermos todas as vibrações de um Orixá, então não temos condições de trazer para o plano material todo o conjunto de todos os seus símbolos mágicos, criando assim um formulário simbólico especifico só dele. Esse conhecimento existe nos níveis mais elevados da Criação, mas ainda não está aberto para nós aqui na Terra, o que nos limita apenas a um determinado número de vibrações, de símbo-los e signos formados por elas e, mesmo assim, sem a indicação de suas funções e dos trabalhos que realizam após serem riscados pelos guias, fato este que não concede a nenhum umbandista a distinção de profundo conhecedor da magia riscada de Umbanda, até porque ela transcende nossa capacidade intelectual.

Jornal Nacional da Umbanda ● página 4

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

JNU - AGORA COM EDIÇÕES MENSAIS

O que temos são algumas informações e que já são suficientes para que, mesmo não sa-bendo todos os trabalhos que estão sendo realizados por determinado ponto riscado, no entanto sabemos que está trabalhando positivamente. E isso acontece exatamente porque desde o momento em que o Guia risca em seu ponto um determinado símbolo ou um signo, o mesmo pertence a uma determinada onda vibratória, que o ativa imediatamente e se forma um campo de trabalho que realizará as ações por si só, sem pre-cisar de mais nada além do direcionamento dado a ele pelo próprio Guia.

OBSERVAÇÃO: Um Orixá realiza simultaneamente milhares de funções na Criação, sendo que cada uma destas funções é irradiada de uma forma e cria telas vibratórias do tamanho da Criação divina, que é infinita. O conjunto de vibrações de um orixá, com funções bem definidas forma o que é denominado “o axé dele”, porque esse conjunto de vibrações tanto conduz o poder de realização de um Orixá, quanto transporta a energia original e única emanada por Olorum, mas em “comprimentos de onda específicos”.A mesma energia em um comprimento de onda é classificada como aquática, já em outro comprimento de onda ela é classificada como ígnea, em outro como eólica, em outra é classificada como vegetal, e assim por diante. Devemos lembrar sempre de que em Olorum só existe uma única energia, mas que, de-pendendo dos comprimentos das ondas, através das quais ela é irradiada pelos Orixás, a mesma energia original assume funções diferentes na e, quando os signos ou símbolos são riscados, eles as trazem para o lado material da Criação, as elementarizam, tanto no pó mineral utilizado na fa-bricação das pembas, quanto nas chamas das velas e nos demais elementos colocados dentro do ponto riscado, dando à energia original e única emitida por Olorum novas formas de atuação no benefício das pessoas necessitadas. A energia original e única emitida por Olorum é captada pelos mentais dos Orixás e, a partir deles ela é irradiada em todos os comprimentos de ondas existentes, que são tantos, que até hoje nem nos planos espirituais mais elevados foi possível identificar e classificar todas as vibrações mentais emitidas por um único Orixá. Então, agora, sabendo que o AXÉ de um Orixá é formado pelo conjunto de funções exer-cidas simultaneamente por ele e que essas funções são realizadas na Criação através de suas vibrações mentais e que através delas flui continuamente a energia original, viva e divina emitida por Olorum, que, devido os comprimentos de ondas serem diferentes e a mesma energia realizar trabalhos diferentes, então a Magia da Pemba usada pelos guias está fundamentada nos Orixás, que são seus irradiadores para toda a Criação e para tudo e todos que nela vivem e evoluem. Portanto o ponto riscado de Umbanda vibra em acordo com Olorum, com os Orixás e com toda a Criação, tornando-o um ponto de forças extremamente realizador, controlado e direcionado pelos Guias que o riscam.Justamente por isso o ponto riscado por um Guia deve ser olhado com respeito, porque através dos símbolos e signos inscritos nele está fluindo o poder de Olorum irradiado através dos Orixás, que, através deles têm uma forma de auxiliar as pessoas e até os espíritos necessitados de auxilio que chegarem diante do Guia que o riscou. Então que fique claro e entendido para todos que o poder divino chega até nós através de muitos meios, e os guias de Umbanda, por conhecerem vários desses meios se servem dos mais fáceis de serem utilizados, e que, entre eles, se encontra a Magia do Ponto Riscado de Umbanda.

Jornal Nacional da Umbanda ● página 5

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

O LIVRE ARBÍTRIO, O CARMA E O RETORNO.Por André Cozta E-mail: [email protected]

Em dado momento, nesta semana conturbada, um irmão me questionou sobre os 7 Pecados Capitais, sobre o pecado em si e sua atuação em nossas vidas. Disse a ele que nós, umbandistas, não devemos carregar estes conceitos e valores em nós mesmos, por que, entendemos a Lei Divina como reta e correta, apenas atuando conforme o direcionamento consciencial do ser. Disse ainda a ele que, ao invés de promovermos “auto penitência” quando falhamos, devemos compre-ender a atuação da Lei Maior através do Livre Arbítrio, da Lei do Carma e da Lei do Retorno. Então, novamente questionado por ele, que me pediu que aprofundasse mais os meus conceitos acerca destes três itens, exemplifiquei da seguinte forma: Livre Arbítrio= Deus não nos impõe um caminho. Ele nos “solta” na Criação, nos dando várias op-ções. Com o livre arbítrio, ele quer que aprendamos por nós mesmos e escolhamos o caminho certo, leve o tempo que levar. Seria muito fácil ele indicar, mas, estaria criando robôs e não filhos que, um dia O manifes-tarão naturalmente. Lei do Carma= tudo o que fizermos, que agrida à Lei Divina, abre uma conta (um boleto, digamos as-sim), que nos será cobrado, mais cedo ou mais tarde. Numa conta simples: uma criança travessa belisca outra criança, mais outra, mais outra. Chegará um momento em que uma criança tão travessa e aparentemente mais forte, lhe dará um beliscão só, que a fará sentir na pele todos os beliscões que deu em alguém. Neste conceito englobamos carma, que a criança (qualquer um de nós somos crianças perante o Pai Maior) adquiriu beliscando. E Deus não quer que machuquemos nossos irmãos. Até que chegou o momento em que se se fez valer a Lei do Retorno, quando a criança experimentou do seu próprio veneno, ou seja, foi beliscada.” Esta é a minha compreensão, irmãos e irmãs. Na minha visão não há pecado, há sim, um processo evolutivo contínuo. Não devemos nos torturar quando erramos Devemos sim é absorver o ensinamento, fortalecermo-nos e levá-lo como aprendizado para o nosso crescimento. E assim, continuaremos seguindo da melhor forma nossa senda evolutiva.

SER Ou NãO SER, uM SACERdOTE uMBANdISTA, EIS A quESTãO?

Por Rodrigo Correia dos Santos E-mail: [email protected]

Quando nos vemos sentados na assistência dentro de um terreiro achamos tudo lindo e maravilhoso, de como é executado um trabalho espiritual, com todos aqueles cantos bonitos e o som dos atabaques dando o ritmo e o seguimento, mesmo sem sabermos todos os procedimentos religiosos e os significados de todos os símbolos e gestos feitos pelos guias durante o trabalho. Ao passarmos com o guia e ele nos fala que temos mediunidade, nossa primeira reação é entrar em pânico por dentro, e fazemos o famoso sorriso mostrando que estamos segurando a onda perfeitamente. Vamos pra casa martelando sobre o assunto, dia e noite, sem parar até que tomamos coragem e entrar-mos no terreiro, nos vestimos de branco, colocamos colares e nos jogamos dentro de um buraco, onde não sabemos o que tem lá embaixo e quais serão as consequências em nossa vida. Aprendemos o que é ser humildade, aprendemos a ter respeito, aprendemos sobre os guias e Orixás que, nos guardam eternamente. Começamos a “trabalhar na linha” como se diz na gira umbandista, no atendimento espiritual ao públi-co, até que nos vemos preparados para dar um passar maior dentro da nossa religião, que é ser um sacerdote umbandista. Mas, o que significa ser um sacerdote? Sacerdote não só na Umbanda, mas em todas as religiões, ele é um representante perante o Estado; é ele que responde por determinadas ações, sejam elas boas ou ruins. O sacerdote tem a função de orientar seus praticantes, não deixando que eles percam a “FÉ”, um sentimento que já nasce com a gente, e tem o dever de orientar e mostrar todos os conceitos do nosso Pai Maior Jesus Cristo, Olorum, Alá e etc.

Jornal Nacional da Umbanda ● página 6

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

O MISTÉRIO POMBAGIRA MIRIMPor Pai Rubens Saraceni E-mail: [email protected]

Devido o pedido de muitas pessoas que receberam os textos sobre os eres e exu mirim discorrerei de forma livre sobre a linha das Pombas Giras Mirins, seres encantados tão desconhecidos quanto os exus mirins. Todos os mistérios da Criação divina sempre se mostram aos pares ainda que nem sempre isso nos seja visível porque desconhecemos quase tudo sobre eles. No caso de algumas linhas isso já esta se mostrando e nem nos damos conta do que esta tão visível. Se não, então vejamos: Exu do Lodo - Pombagira do Lodo Exu Veludo - Pombagira Veludo Exu do Cemitério - Pombagira do Cemitério Exu Sete Encruzilhadas - Pombagira Sete Encruzilhadas Exu Sete Capas - Pombagira Sete Véus Exu Cigano - Pombagira Cigana Exu das Matas - Pombagira das Matas Exu das Sete Praias - Pombagira das Sete Praias Exu Navalha - Pombagira Navalha Exu João Caveira - Pombagira Rosa Caveira, etc.. Nas linhas da direita acontece a mesma bipolarização mas são menos visíveis, até porque quando o caboclo é ativo e (incorporante) a cabocla é passiva (não incorporante) ou seu nome simbólico é diferente do dele, fato esse que dificulta a identificação dos pares de guias da direita. Pai João do Congo forma par com Mãe ou Vovó Maria Conga. Pai João do Cruzeiro forma par com Mãe Maria das Almas. Pai João de Angola forma par com Vovó Maria do Rosário. Etc.. Caboclo das Matas - Cabocla Jurema. Caboclo Pena Branca - Cabocla Guaraciara. Caboclo Sete Ondas - Cabocla Yara. Etc.. Bom, paremos por aqui senão iremos revelar algo ainda fechado no tocante às linhas da direita, certo? O fato é que existe toda uma Dimensão da Vida localizada a sete graus à esquerda da Di-mensão Humana da Vida, escala essa que é horizontal e cada um dos seus graus contem todo um universo em si mesmo, dentro do qual desemboca toda uma Realidade Divina que começa no in-terior de Deus, dentro de uma de suas Matrizes Geradoras de Vidas, vidas essas que são geradas aos pares (masculino e feminino). Portanto, existem 77 dessas Dimensões da Vida que desembocam nesse nosso abençoado planeta e a humana é a de número 21 na escala magnética divina horizontal.

O Sacerdote, independente da religião a qual ele representa tem que assumir uma conduta de respei-to. O sacerdote não pode pensar que é Deus e tudo que falar é lei e que só a religião dele é boa e as ou-tras não! Não pode ultrapassar a linha do respeito a quem o procura e muito menos abusar das situações que determinadas pessoas possam estar passando naquele momento. Muitas notícias de Padres, Pastores, Pais de Santos estão na mídia. Essas pessoas não são honrosas para terem esses cargos dentro das religiões, porque pessoas como essas só degradam ainda mais a imagem das religiões pelo mundo inteiro. São falsos sacerdotes que querem tirar vantagens dos desesperos e das dificuldades das pessoas a fim de sugarem tudo que elas tenham e até mesmo abusarem sexualmente delas. Vamos denunciar e tirar esses falsos sacerdotes de dentro das religiões.

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

Jornal Nacional da Umbanda ● página 7

A de nº 20 é a habitada pelos seres naturais regidos pelo Orixá Exu e a de nº 22 e habitada pelos seres naturais regidos pelo Orixá Ogum, só para que entendam essa escala divina, certo? Todos os graus abaixo de 21 são classificados como negativos e as acima são classificados como positivos. A partir da compreensão desse mistério planetário então podemos discorrer sobre o mis-tério Pombagira Mirim, pois assim como essa Matriz Divina gera Exu Mirim, também gera um ser feminino em tudo análogo a ele (em poderes e mistérios) e que também se manifesta na Umbanda quando lhe é possível ou permitido, sendo muito comum elas se apresentarem como Pomba giras Meninas. Em outros casos, apresentam- se como Pombagira Mariazinha (diminutivo de Maria Molam-bo ou Padilha), etc.. É claro que em um médium só se apresentará um Exu Mirim e a Pombagira Mirim será pas-siva (não incorporante). Já em uma médium tanto pode incorporar o Exu Mirim quanto a Pombagira Mirim, mas nunca os dois serão ativos e, ou será ele ou será ela que sempre incorporará e traba-lhará nas giras de atendimento ao público. Mas isso não quer dizer que não possa incorporar esporadicamente tanto o exu quanto a Pombagira Mirim em uma gira fechada ( não aberta ao publico). E antes que alguém pergunte qual é a oferenda para elas, saibam que é igual às das Pombas giras adultas. É claro que aqui só comentei um pouco sobre as Pombas giras Mirins e há muito mais sobre elas, mas vou parar por aqui senão terei que escrever um livro só sobre esse mistério da Umbanda, certo?

ÍNCuBuS E SÚCuBuS.Por Carla Guedes. E-mail: [email protected]

Íncubus e Súcubus são nomes dados a espíritos que regrediram à fase dos instintos. São espíritos que quando encarnados eram desvirtuados sexualmente, viciados em sexo. Quando de-sencarnaram, continuaram em busca de satisfazer um apetite sexual animalesco, vampirizando encarnados, até que se bestializaram. Íncubus é o demônio masculino que vem pela noite copular com mulheres, e Súcubus é o demônio feminino que vem pela noite copular com homens.

A palavra Íncubus, do latim, significa alguém que está deitado em cima de outra pessoa (prefixo “In” – sobre). Além disso, também significa viciado. Já a palavra Súcubos, do latim, é uma derivação da palavra “Sucubba” que significa prostituta (“Sub” – por baixo/ “Cubo” – eu me deito). Estes demônios vasculham o nosso mental em busca de nossas fraquezas e se utilizam delas para se aproximar. Assumem uma aparência que atrai a vítima, plasmam a forma física que a pessoa sempre desejou (perfeição). Geralmente a pessoa que está sendo obssediada por Íncubus e Súcubus, geralmente tem sonhos eróticos, mas há casos em que a pessoa não se lembra de nada. O que acontece? Os demônios se alimentam da energia sexual dos encarnados durante enquanto copulam e ficam ligados às suas vítimas, então quando elas acordam eles continuam drenando a energia vital da pessoa e descarregando seus negativismos. A pessoa começa a ficar cansada, fadigada, com mal-estar durante o dia, e durante a noite tem o sono perturbado e pode ter pesadelos. Estas são as vítimas passivas. Existem as vítimas ativas, que são as que buscam satisfazer suas necessidades sexuais desequilibradas, desejos sexuais exóticos, no astral. Ou então, são pessoas que tomaram consciência do que estava acontecendo e gostaram. Existem casos que as pessoas deixam de ter relações sexuais com seus parceiros para só ter relações sexuais no astral. Os principais alvos dos Íncubus e Súcubus são pessoas desequilibradas sexualmente ou

Jornal Nacional da Umbanda ● página 8

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

Eu E O OuTROPor Adriana Quadros. E-mail: [email protected]

Todos nós, independentemente de credo ou etnia temos diretos e deveres idênticos. A cor da pele não determina o caráter e a religião do individuo também não. Dentro dos direitos e deveres temos a responsabilidade que é à base da ética. GAARDER (2005, p.290) nos diz que na sociedade agrária do passado, as responsabilidades eram mais ób-vias, definidas com mais clareza. Se o pão tinha gosto ruim, a culpa era do padeiro; se as ferradu-ras do cavalo estavam mal colocadas e ele se machucava, era o ferreiro quem deveria assumir a responsabilidade por isso. Já nos tempos modernos a responsabilidade é muito diferente, pois ela não é definida, todos nós somos responsáveis por tudo e por todos (se o pão não está bom, a responsabilidade é do padeiro, do ajudante do padeiro, do dono da padaria, do fermento, do trigo, de quem colheu o trigo etc.). E a palavra solidariedade tem a ver com responsabilidade mútua, pois quando nós juntamos aos outros, compartilhamos a responsabilidade, a unidade e a afinidade mental. A solidariedade é um requisito básico para a responsabilidade. Se não nos sentimos solidá-rios, nossos horizontes éticos são demasiadamente limitados, afirma GAARDER. O existencialista francês Jean-Paul Sartre que virou o determinismo de ponta cabeça, nos diz que nossas escolhas não são determinadas por quem somos, ou pelo que somos. Muito pelo contrário, ele diz que nós nos tornamos àquilo que escolhemos para nossas vidas. Se o individuo tem atitudes baixas e mesquinhas, ele não se comporta assim porque tem uma disposição para está ação. São suas ações baixas e mesquinhas que fazem dele um ser baixo e mesquinho. Segundo Sartre, o individuo é totalmente responsável por tudo o que faz, e por tudo o que deixa de fazer. Dize-me o que fazes, e te direi quem és! Direitos e deveres, responsabilidade e solidariedade nos pressupõe também que devemos ter alteridade. E ter alteridade é ser capaz de aprender com o outro na plenitude da sua dignidade, dos seus direitos e deveres que permeia a sua diferença. LEVINAS nos apresenta a alteridade no outro, ou seja, somos responsáveis não só por nós, mas pelo outro também. “Somos todos culpados de tudo e de todos perante todos, e eu mais ainda do que os outros” (Id, 2005). Assumir esta responsabilidade pelo outro é para todo homem, segundo LEVINAS (2005) uma maneira de testemunhar a glória do infinito e de ser inspirado. Devemos ter consciência que somos parte do todo no um; como indivíduos semelhantes aos outros. Muitos de nós, seres humanos, ainda não nos conscientizamos de que existe uma necessi-dade maior em nosso convívio diário que é a solidariedade, em favor de nós e não do eu. Uma so-lidariedade que podemos colocar em pratica todos os dias, com nossos familiares, nosso trabalho, nossa religião, no estudo, com amigos e muitos outros. Não podemos nos permitir a manifestação de nossa solidariedade somente em catástrofre e grandes acontecimentos. Solidariedade e companheirismo andam juntos. Para a religião de Um-banda, as responsabilidades para com os outros nascem da própria existência deles; ver o rosto do outro e escutá-lo é arte de todo ser humano que sente e conhece o significado da palavra amor. Portanto, que todos nós possamos fazer valer os nossos direitos e deveres não só no indivi-dual, mas no coletivo, na unidade. Que sejamos responsáveis por nós e pelo outro com amor. Que tenhamos alteridade como fator primordial em nossa caminhada e que a solidariedade seja praticada todos os dias. Que possamos respeitar o outro em sua totalidade, dialogando e es-cutando o outro. Lembrando, que escutar também é ser solidário.

que estão com muita energia sexual acumulada. Para solucionar casos como estes a pessoa deve procurar ajuda espiritual e se conscientizar de que ela que precisa romper esta ligação mudando seus hábitos e exterminando seus vícios e desequilíbrios.

Jornal Nacional da Umbanda ● página 9

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

uMA VERdAdE MAIS quE INCONVENIENTEPor Adriana Quadros. E-mail: [email protected]

O documentário nos mostra o quanto é importante à preservação do meio ambiente. Tam-bém podemos perceber em nosso dia a dia que milhares de pessoas em todo planeta não se pre-ocupam ou não acreditam que nós influenciamos diretamente neste processo descontrolado da natureza mundial. O aquecimento global é um fator muito preocupante e nós devemos tomar providencias urgente, se cada ser humano do planeta se comprometer em fazer um pouquinho ou sua parte em relação ao cuidado, e agir com ações sustentáveis no ecossistema, com certeza diminuiria os grandes problemas que estamos enfrentando no planeta terra. Nós somos perfeitamente capazes de superar o efeito estufa, se tomarmos consciência do problema existente e agirmos para evitar fatalidades climáticas no mundo. O documentário é um alarde, para nos fazer entender que além das decisões políticas para deter o aquecimento global, cabe também a cada um de nós evitá-lo. A temperatura da terra vem aumentando a cada ano, isso é uma consequência de muitos anos que vem ocorrendo o aqueci-mento global ou efeito estufa, grandes quantidades de gases são emitidas na atmosfera, causando buracos na camada de ozônio, os raios solares entram com mais intensidade na terra, de forma devastadora. Estes raios solares atingem todo ecossistema causando diversos problemas e desastres ecológicos; mudanças drásticas do tempo, temporais fora de época, a seca e muitos outros pro-blemas que atingem diretamente toda a população mundial, outros fatos surpreendentes podem acontecer ao longo dos anos. Para evitar todos estes cataclismos e diversos outros desastres no ecossistema, não é preci-so nenhuma fórmula mágica; é preciso sim, boa vontade da população mundial em se conscientizar e terem atitudes sustentáveis que podem diminuir ou amenizar a intensidade desses efeitos que o fenômeno causa. Vejamos algumas atitudes sustentáveis que podemos ter em relação ao aquecimento global:

Consumir menos energia. Não deixe aparelhos eletrônicos em stand by. Use lâmpadas econômicas. Se tiver oportunidade use aquecimento natural.

Jornal Nacional da Umbanda ● página 10

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

Este é um livro a respeito dos fundamentos doutrinários da Umban-da, uma religião fundada no Brasil em 16 de novembro de 1908, por Zélio Fernandino de Moraes, a partir de uma manifestação espiritual do Caboclo das Sete Encruzilhadas durante uma sessão espírita. Os umbandistas cul-tuam Deus e suas divindades, os Orixás, e, durante as suas giras, contam com a presença dos Guias espirituais incorporados em seus médiuns, para o cumprimento de uma das suas finalidades primordiais: a prática da Cari-dade. Nesta obra, Rubens Saraceni explica com desenvoltura fundamen-tos ritualísticos e doutrinários dessa religião centenária, com destaque para a cosmogênese umbandista e seus Orixás, discorrendo sobre suas firme-zas, irradiações, oferendas e seus assentamentos, bem como aborda de modo claro as Sete Linhas de Umbanda.

AMOR, SIMPLESMENTE AMOR!Por Carla Real

“Esse é o grande desafio daqueles que estão no estudo dos re-lacionamentos: amar ao outro, mesmo que ele não seja tudo aquilo que você fantasiou. - Esse é um movimento em direção ao amor desinteressado, ao amor impessoal, ou ainda, é um movimento em direção ao amor divino. - O amor pessoal é sempre egoísta. Dele nasce o ciúme, a pos-sessividade, e todos os medos que orbitam em torno da relação, e que fazem com que a vida se torne um inferno. - Isso acontece porque você precisa proteger a fantasia. Então, você se sente ameaçado, pois em qualquer momento, tudo pode desmoronar. - Você vive aterrorizado pela insegurança, pois sempre existe

uma partícula de consciência objetiva dentro de você que sabe que isso é só um sonho, só uma novela, que em algum momento vai acabar.” (Sri Prem Baba)Meu comentário: - Saia da fantasia e venha para a realidade, somos seres humanos, não personagens de contos de fadas ou de novelas. - Não crie fantasias em cima de alguém que você vai se decepcionar porque você não está amando a pessoa como ela é, mas como você fantasiou. - Depois vêm as típicas frases: Nossa ele (a) não era assim! Nossa ele(a) se transformou!!

Economize água. Deixe o carro na garagem, use mais a bicicleta. Recicle – reaproveite – reuse. Diminua seu consumo, em todos os sentidos, consuma somente o necessário. Diminua o consumo de carne, a pecuária contribui com 18% da emissão de gases, princi-palmente o metano. Plante árvores. Não deixe sua oferenda na natureza, se caso deixar retorne ao local para fazer a limpeza, dê preferência ao biodegradável. Enfim, podemos fazer a nossa parte de forma muito simples. Preserve o meio ambiente, seja um individuo consciente, ajude nosso planeta e lute por um mundo melhor, com menos aquecimen-to.Endereço para o documentário: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=u7LBPHtOBnk

Jornal Nacional da Umbanda ● página 11

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

Nossa ele (a)é Violento! - Ele (a) sempre foi tudo isso, mas você enxergou no outro o que você queria que o outro fosse. - Enxergue ao outro sem fantasias, se te agradar tente um relacionamento, senão agradar nem tente nada. - Aprenda que ninguém muda por causa de ninguém, saia dessa ilusão:” ele(a) vai mudar por mim” - Ilusão pura. - Se você está em um relacionamento assim, criado em cima da ilusão e não está bom, está causando dor, sofrimento, tenha maturidade, tenha amor próprio e respeito por você e pelo outro para terminar. - Quando for se envolver novamente tire o véu da paixão, a paixão cega, a paixão é a fanta-sia e quando ela passar(e vai passar rápido) você perceberá tudo o que não percebeu antes. - O Amor não cega, não dá medo, não causa dor e nem sofrimento, trás a clareza, a leveza, a compreensão, o amar ao próximo como ele é e não como eu quero que ele seja. - Não se envolva com alguém pela aparência e nem pelas palavras bonitas e muitas vezes falsas. O Amor enxerga além das aparências e das palavras, ele faz a gente enxergar o que está por trás disso tudo e se as palavras brotam realmente do coração, se são sinceras ou não. Já a pai-xão, a fantasia não deixa você enxergar nada do que é verdadeira pois te cega e você só enxerga o que te interessa enxergar. - A paixão é avassaladora, fulminante, chega feito um terremoto e passa da mesma forma; enquanto que o Amor é calmo, tranquilo, sereno chega de mansinho e conquista o território e vem para ficar. - Os Indianos falam: - Não se case com alguém enquanto estiver apaixonado porque a pai-xão vai acabar, então espere ela acabar e se o amor prevalecer, aí se case. - Quando existe o amor, quando o relacionamento é construído com amor, existem brigas, não é tudo um mar de rosas, são dois seres humanos diferentes construindo uma vida em comum, só que ambos têm essa consciência que são seres humanos inteiros e não metades e serão pre-cisos uns ajustes nessa junção, um não vai querer dominar o outro, ou subjugar ao outro as suas vontades, haverá a compreensão, as brigas serão resolvidas de maneira rápida porque vem a consciência de que ambos precisam ceder um pouquinho. - Se você está solteiro (a), aproveite esse período para se amar mais, se respeitar mais, aprenda a conviver com você, aprenda a se olhar e se enxergar como você realmente é assim sa-berá conviver com o outro e aprenderá a olhar o outro como ele é, e não vai mais se enganar. Se for pedir um amor para sua vida, peça à Deus que traga uma união sagrada, uma união agregadora, um amor puro, sincero e verdadeiro. - Portanto só se case com alguém Amando esse alguém e não apaixonado por esse alguém, o Amor não acaba nunca, não escraviza e não cega. Você sabe que a pessoa é do jeito que é e a ama da mesma maneira. - Algumas pessoas podem pensar assim: Como alguém fala tanto de Amor e está solteira? Ah como pode entender de Amor estando solteira? Eu respondo: Exatamente por isso que estou solteira, por entender o Amor, por Amar de forma pura, sincera e verdadeira que cansei de ilusões. Se eu tiver que viver um relacionamento, que seja com alguém que sinta e entenda o amor como eu, que me ame pelo que sou e não pelo que queira que eu seja. Que seja uma união agregadora e sagrada, que não seja algo passageiro que traga dor, sofrimento ou algo interesseiro porque aí é ilusão, isso tudo já tive e já vi acontecer com outras pessoas no decorrer da minha vida, mas sei que tudo isso que vi e vivi, foi para poder entender o que é o Amor Verdadeiro, hoje prefiro ficar solteira e amando a tudo e todos do que viver na fanta-sia, na ilusão. Simples assim! Fica a Dica!! Muito Axé!

E-mail: [email protected] http://zenreal.blogspot.com.br/

Jornal Nacional da Umbanda ● página 12

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

CORdãO dE SãO FRANCISCO:POR quE uSAMOS NA uMBANdA?

Pelo médium - Rodrigo Correia dos Santos E-mail: [email protected]

O cordão de São Francisco tem a mesma função que as guias na Umbanda Sagrada. Sendo consagrada corretamente é mais uma proteção para o médium, ao amarrarmos em nos-sa cintura, o cordão de São Francisco independente da cor e Orixá consagrado, protege o nosso eixo magnético que é localizada em nossa cintura nos protegendo de ataques de es-píritos que venham por baixo de nós. Como o cordão funciona, ele rebate as energias negati-vas, espíritos sofredores, eguns, kiumbas, ao mesmo tempo nos guia em direção a luz, mostrando aos espíritos de baixa

vibração que estamos seguindo o caminho e os ensinamentos do Pai Maior. Os Monges Franciscanos que são consagrados e tem a permissão pelo nosso Pai Jesus Cristo, fabricam o cordão de São Francisco com as seguintes etapas. • Os monges fazem a fabricação geralmente em grupos, enquanto estão entrelaçando os fios do cordão, os monges vão fazendo orações carregando o cordão energeticamente com forças benéficas. • Em cada [nó] do cordão tem um (Creio em deus-pai, Senhor meu Jesus Cristo, Eu Pecador, Pai-Nosso, Ave-Maria e Santa Maria). • Os cordões franciscanos são compostos geralmente com três nós, e cinco nós. • Três nós - correspondem às três virtudes do Seráfico Pai: A Pobreza, A Castidade e a Pe-nitência. • Cinco nós - corresponde às cincos chagas de Jesus Cristo e os estigmas de São Francisco.

OBjETOS, AMuLETOS CONSAGRAdOS Ou CRuzAdOS

Texto recebido pela médium Carla Real

- Ao consagrar ou cruzar um amuleto, um objeto ou até mesmo os famosos copos com água, sal e alho atrás das portas. As pessoas acham que basta colocar que estarão protegidas de tudo, não é mesmo? Ótimo isso sinal de fé no que foi feito. - Mas se por um acaso “entra” alguma negativi-dade na casa, ou a pessoa sente no campo vibratório, mediúnico algo negativo, ela já pensa: Meu Deus, isso não Serve para nada ou não consagrei direito, ou o Guia não cruzou corretamente ou porque entrou algo negativo se estou usando o amuleto, a proteção? - Ao consagrar algo estou levando a uma divin-dade para que ela consagre na força dela para me pro-teger o mesmo ocorre quando levo para um guia cruzar o amuleto para minha proteção. Certo? Aí entra algo negativo, pensem: Muitas vezes eu baixo a minha vibração e assim abro os meus campos para a entrada de algo negativo, através de meus pensamentos, sentimentos e palavras, nos tempos atuais não tem como vocês ficarem com a vibração 100% elevada. Tudo foi consagrado e cruzado de forma correta, só que você abriu seu campo e puxou a carga negativa, se você abriu a “porta” não conseguindo barrar algo negativo de entrar no seu cam-

Jornal Nacional da Umbanda ● página 13

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

LIMPE OS SEuS RINS! Os anos passam e os nossos rins filtram o sangue, remove o sal, veneno e qualquer indesejado que entra no nosso corpo. Com o tempo, o sal acumula e isso precisa se submeter a tratamentos de limpeza. Como é que vamos libertar-nos dis-so? É muito fácil, primeiro lavar um ramo de salsa, limpar, depois cortá-la em peda-ços pequenos e colocá-lo numa panela, despeje água limpa e fervaa por dez minutos e deixe arrefecer, filtre e despeje numa garrafa limpa, mantê-lo dentro da geladeira para esfriar. Beber um copo por dia e vai notar que todo o sal e outro veneno acumulado vão sair dos seus rins, por micção, também vai notar a diferença que nunca sentiu antes.Salsa é conhecida como a melhor limpeza de tratamento para os rins e é natural

po, na sua casa, quem vai barrar? - O amuleto te protegeu sim, você foi quem não se protegeu, o amuleto impediu que algo pior entrasse no seu campo, então cabe a você elevar sua vibração novamente, fazendo um banho de ervas, defumando sua casa, acendendo velas para seu anjo guardião, suas forças etc. Muitas vezes esse amuleto vai funcionar como aviso também, caso a ação seja proveniente de magias negativas, você sente o mal estar para poder ou ativar magias e recolher, caso seja mago, ou para voltar ao centro e avisar o corrido e aí as entidades recolhem o que você não soube recolher. - Outras vezes colocamos o amuleto e sentimos a presença negativa, é porque esse ser negativo já estava no seu campo vibratório e você já estava acostumado com a energia dele, ao colocar o amuleto consagrado ou cruzado, ocorre a limpeza de seu campo e o ser vai sair dele, pois será repelido pelos poderes e rezas do amuleto, só que ao sair ele te causa um mal estar, ou seja, você começa a perceber aquela energia negativa, coisa que não estava percebendo antes, se ele não for ”puxado” pelo amuleto e redirecionado na sua evolução,. Cabe a você defumar sua casa e pedir para que as forças do bem, que os Orixás responsá-veis pelas ervas, que utilizou para fazer a defumação, recolham esses seres e redirecionem eles na sua evolução e caso não passe o mal estar, acenda uma vela para a divindade à qual o amuleto foi consagrado ou para o guia que cruzou na força dele o amuleto e peça para que ele com seus “falangeiros” recolham esses seres que estão lhe perturbando e os redirecionem nas suas evolu-ções e no caso de ser mago ou maga ativem uma magia divina para recolhimento. Caso nada disso resolva, volte no dia de gira e comente o ocorrido. - O importante é entender que tanto o amuleto ou objeto consagrado ou cruzado está fazen-do efeito sim, mas ele está ali para proteger mas não impedir que algum espírito ou alguma magia chegue até você, se for do seu merecimento, se você abrir o seu campo, você vai receber sim, só que de uma forma mais “fraca”/branda e se não for do seu merecimento, agradeça por ter percebi-do a tempo de tomar uma atitude, positiva, claro. - Por isso é recomendado que alguns objetos sejam descarregados ou despachados depois de determinados dias e se faça outros, assim é com os copos de água, sal e alho atrás da porta, re-comendam que assim que o alho estiver murcho (que significa: perdeu a força, a energia)e a água com sal cristalizar, que seja retirado e colocado outro porque já recolheu as negatividades e já se foi as propriedades dos elementos que precisam ser trocados.

DICAS PARA SAÚDE

Jornal Nacional da Umbanda ● página 14

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

O que é Consagrar e Cruzar: - Consagrar: - Segundo o dicionário: 1) Tornar sagrado; 2)Dedicar, oferecer a Deus ou a Di-vindade; 3)Sancionar-se. - Ao consagrar o objeto ele deixa de ser profano e passa a ser sagrado. Por isso se reco-menda que ninguém toque nele, pois ao tocar irá profanar novamente. Eu consagro um objeto para uso pessoal na força da Divindade, ela ativará esse objeto na sua força, no seu poder divino com o seu axé. Eu posso usar desde que consagre para uso próprio e para minha proteção, tem que ter uma finalidade, mas não é recomendado que fique ao alcance da visão das pessoas, devo carregar de maneira que o objeto fique protegido dos olhos e das mãos alheias, para que ele não perca a imantação, se tornando profano ao ser tocado por terceiros. - As pessoas, quando olham um objeto consagrado, ele se torna atrativo e elas sentem a vontade de pegar, por isso manter longe da visão. - Se consagro para a Divindade proteger e recolher coisas negativas da minha casa, do meu templo, pode ficar num local visível desde que ninguém possa tocar nele. - Se consagro para a divindade, estou ofertando para ela, então é dela, deixe na oferenda, não mexa. - Somente o objeto estando consagrado poderá ser usado como protetor ou instrumento mágico. - Na consagração você estará abrindo um ritual e pedindo para a Divindade consagrar o objeto. - Cruzar: - Segundo o dicionário: 1). Dispor em forma de cruz; 2) atravessar, 3) encruzar, 4) passar, 5) terçar e 6)transpor. - Os seus objetos ao serem entregues para que sejam cruzados pelos guias espirituais, os mesmos vão cruzar na força deles para lhe proteger.

quE dANÇAMOS, CANTAMOS E FICAMOS dESCALÇOS PARA OXALÁ EM NOSSAS GIRAS?

Por Rodrigo Correia dos Santos

Oxalá na Umbanda Sagrada representa a Divindade Maior, no sincretismo religioso ele re-presenta Jesus Cristo para os Católicos. Na Umbanda Sagrada conhecemos a figura de Oxalá, como um senhor que está segurando o Mundo (Globo Terrestre) nas costas, significa que ele é o criador e guardião do mundo e todos que habitam. Sua cor é a “branca” simbolizando a (paz, humildade, solidariedade, fé, gratidão, amor). As danças que todos os Orixás fazem nos Terreiros, Casas de Santos é realizada em home-nagem a Oxalá, devido a lenda que todos os Orixás tentaram criar seus mundos em particular, mais nunca davam certo, foi quando Olorum pediu a Oxalá que cria-se o mundo, utilizando as essências dos Orixás. Quando todos viram Oxalá com aquele corpo velhinho carregando nas costas aquele mundo pesado, os outros Orixás ficaram admirados com ele. Oxalá pensou em desistir muitas vezes porque aonde Oxalá ia teria que levar o mundo nas costas. Foi quando os Orixás começaram a “dançar” em comemoração e a incentivar Oxalá em sua caminhada, numa forma de agradecimento e reconhecendo perante todos os Orixás sua humildade em aceitar que Oxalá fosse o Ser Supremo. Desde então toda vez que nosso Pai Oxalá nas giras de Umbanda e Candomblé é saudado “dança-se e Cantam” para ele em agradecimento. Vestimos o branco para homenagear Oxalá, dançamos pra ele, ficamos descalços duran-te as sessões de trabalho para mostrar perante a presença do Orixá Supremo que somos todos iguais, mostrando nossa humildade esse é o verdadeiro significado. Salve nosso Pai Oxalá! Epa, epa Baba!

E-mail: [email protected]

Jornal Nacional da Umbanda ● página 15

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

- Os guias espirituais sabem como consagrar espiritualmente, imantando o objeto, de forma tal que após o cruzamento, estarão prontos para serem usados pelos médiuns ou consulentes como filtros protetores. - Eles passam a funcionar como para-raios protetores ou descarregadores das cargas ener-géticas negativas que podem ser provenientes das pesadas projeções fluídicas que recebem de pessoas ou espíritos ou que atraem através de seus pensamentos, sentimentos e palavras no dia--a-dia. - Caso você mesmo queira consagrar seus objetos ou para conhecimento, recomendo a leitura do Livro: Formulário de Consagrações Umbandistas – Livro de Fundamentos; autor: Rubens Saraceni; Ed. Madras.Muito Axé!

Carla Real- Deva Nadeene-mail: [email protected]

A CARIdAdEPor Adriana Quadros. E-mail: [email protected]

I Coríntios, 13. 1. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. 2. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciên-cia; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada. 3. Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregas-se o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria! 4. A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante. 5. Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda ran-cor. 6. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. 7. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8. A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará. 9. A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita. 10. Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá. 11. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança. 12. Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido. 13. Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade. Paulo nos afirma, neste texto, que a caridade é um conjunto de atribuições morais e intelec-tuais e que proporciona ao nosso Espírito ser dono de seu próprio destino.

Bíblia Ave Maria A expressão caridade (ou amor) é narrada em sua própria particularidade polivalente através de uma ação eficaz; seu êxito e sua maneira de agir sobre o destino deste amor. A sua meta não é o que pratica o amor, mas sim seu próximo. O amor é uma força sentimental que age, por isso ocorre esta dinâmica, entre quem o pratica e o seu próximo. Paulo usa 15 verbos para explicitar o vasto campo de atuação do Amor. E este amor é o sujeito de todos os verbos, agindo e realizando. Paciente – no sentido de suportar injúrias e injustiças; Amável – no sentido de inclinado a fazer o bem a todos; Que alegra-se com a verdade; São três ações positivas e simples que evidenciam o agir generoso e benévolo do amor que

Jornal Nacional da Umbanda ● página 16

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

se dirigirá para o bem do outro. Já as oito formas negativas são: Não é fanfarrão, ou seja, se importa em respeitar o próximo; Não é orgulhoso; Não faz coisas inconvenientes; Não procura o próprio interesse (possui verdadeiro conhecimento do objetivo final da ação); Não se irrita; Não guarda rancor; Não se alegra com a injustiça – movimenta-se no sentido de fazer justiça; Deixando clara a análise do comportamento dos cidadãos de Corinto. As cinco primeiras características demonstram o altruísmo do amor, afastando-se de tudo que é mal. E por fim, quatro verbos demonstram a totalidade de ação em relação a: Desculpar tudo; Crer em tudo; Esperar tudo; Suportar tudo; Que demonstram o caráter ilimitado de compreensão e confiança no próximo, destacando que o amor nunca desiste. Este amor que Deus nos revela é o amor perfeito, um amor que só encontramos na divin-dade. Mas, esse amor deve ser o nosso modelo de amor, buscando almejar diariamente sentir e transmitir esse amor, possivelmente não conseguiremos alcançá-lo em sua totalidade, mas que pelo menos possamos amar o nosso próximo como a nós mesmo. O amor de Deus é maior que a fé e é maior também que a esperança, pois ambas um dia findarão, mas o amor a tudo suporta e permanece. A palavra chave: AMOR – é a revelação da natureza e do poder de Deus em nossas vidas. A caridade deve ser vivida diariamente, não praticada ocasionalmente de acordo com algu-ma oportunidade; ou por interesse próprio, ou até mesmo para cumprir seu dever como religioso. A caridade tem que estar em você e com você, dentro do seu coração, olhar a todos com amor e compaixão. A caridade material é bem fácil de ser praticada, mas nós devemos nos atentar diariamente para a caridade MORAL, essa é mais difícil de ser praticada, pois ela consiste em saber calar, ser surdo para injurias e palavras irônicas, desconsiderar o sorriso que desdenha, não se incomodar com as faltas alheias, entre muitos outros fatores. A caridade é a manifestação suprema do amor. Portanto, o amor perfeito que nos é revelado por Deus é a verdadeira identidade dos seres humanos, pelo qual este ser deveria agir espelhando-se (imagem e semelhança) no criador. Não é um sentimento simples, mas a própria expressão definitiva e perfeita do Cristo. O amor é uma força que influência o agir do ser humano em direção ao próximo, é o ele-mento insubstituível e constitutivo do umbandista sendo a razão intrínseca de qualquer valor ou mérito. Porém, torna-se primordial ter em mente que qualquer atividade ainda que notavelmente boa; tomado fora ou distante do amor, ela será incapaz de acrescentar ao religioso algum mérito, podemos citar como exemplo: doar-se por vanglória não tem valor algum. O amor é a essência das virtudes, e a maior delas é a caridade. Wikipédia: Caridade é um sentimento ou uma ação altruísta de ajuda a alguém sem busca de qual-quer recompensa. A prática da caridade é notável indicador de elevação moral e uma das práticas que mais caracterizam a essência boa do ser humano, sendo, em alguns casos, chamada de ajuda humanitária. Termos afins: amor ao próximo; bondade; benevolência; indulgência; perdão; compai-xão.

ENVIE SEUS TEXTOS E MATÉRIAS PARA:[email protected]

Jornal Nacional da Umbanda ● página 17

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

OFERENdA A uMA FORÇA ESPIRITuAL.Por Luciana Mattos E-mail: [email protected]

Oferendar uma força espiritual exige fé, amor e respeito. Sem esses fatores importantíssi-mos não se pode falar em oferenda, mas apenas em coisas deixadas em algum lugar com a inten-ção de barganhar algo em troca. Mesmo que a oferenda seja feita para cortar ações maléficas, pedir cura, pedir prosperidade, emprego... não se deve encarar essa oferenda como uma simples troca, pois somente o respeito, amor e fé podem desencadear uma ação da entidade ou divindade oferendada. Portanto lembre-se de perguntar a si mesmo:- Qual é o objetivo da oferenda?- O que te fez levar a este objetivo?- Qual divindade será oferendada e porquê?- Você acredita nessa força, tem fé?- Suas intenções são altruista, quais os resultados você espera obter?- Esse resultado vai te beneficiar sem prejudicar o próximo?- Após conseguir o que almeja lembrará de agradecer, reconhecerá que foi beneficiado?- Você está consciente que obterá somente aquilo que é capaz de dar sem dó?- O que você costuma dar é positivo ou negativo? Depois de se perguntar e conseguir responder a todas essas perguntas saberá se ainda deve fazer essa oferenda ou se antes disso deva reformar alguns conceito e atitudes. Recebi essa mensagem quando pedi a intuição ao caboclo Urubatã, sobre o que deveria colocar na oferenda que iria ofertá-lo. E entendi que dentre todos os elementos de uma oferenda é imprescindível que ela seja feita com muito amor fé, respeito e desejo altruísta. Muito axé!

SERVIÇO dE CARIdAdECHICO XAVIER PELO ESPÍRITO ANdRÉ LuIz

Enviado por Adriana Quadros. E-mail: [email protected]

SERVIÇO DE CARIDADE Auxiliemos o companheiro de luta, quanto possível. Abstenhamo-nos de maldizer onde não possamos louvar. Distanciemo-nos das ideias de vingança, quando o mal nos visita o coração. Busquemos a conciliação fraterna, ajudando, ainda mesmo de longe, àqueles que nos ofen-dem. Desculpemos quantas vezes se fizerem necessárias, cada dia, exercitando-nos para o ver-dadeiro perdão. Esqueçamos os velhos caprichos de nosso eu que, muitas vezes, nos prendem a escuras ilusões. Aprendamos com a vida para sermos mais úteis. Multipliquemos as bênçãos do serviço no campo das nossas horas, como quem sabe que o tempo é também um empréstimo inestimável da Providência Divina. E, assim procedendo, estejamos certos de que praticaremos a caridade com o próximo e conosco, de vez que, corrigindo em nós aquilo que nos aborrece- nos outros, estaremos acompa-nhando Jesus em nosso esforço.

J N UO maior jornal umbandista, comunica:

Pedimos aos leitores que não deixem de confirmar seu cadastro no site:jornalnacionaldaumbanda.com.br para evitar que deixem de

receber o JNU pelo e-mail.

Jornal Nacional da Umbanda ● página 18

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

ORAÇãO dE MAHATMA GANdHI.Autor: Mahatma Gandhi.

Senhor, Ajuda-me a dizer a verdade diante dos fortes e a Não dizer mentiras para Ganhar o aplauso dos fracos. Se me Dás fortuna, não me tires a razão. Se me Dás o sucesso, Não me tires a humildade. Se me Dás a humildade, não me tires a dignidade.Senhor, Ajuda-me a ver o outro lado da moeda, não me deixes acusar o outro por traição por demais, apenas por não pensar igual a mim. Ensina-me a amar aos outros como a mim mesmo. Não deixes que me torne orgulhoso se triunfar, e nem criar desespero se fracassar.Senhor, Mas recorda-me que o fracasso é a experiência que precede ao triunfo. Ensina-me que perdoar é sinal de grandeza, e a vingança é um sinal de fraqueza. Se não me deres o êxito, Dá-me forças para aprender com o fracasso. Se eu ofender pessoas, Dá – me coragem para me desculpa, mas se elas me ofenderem dar-me a grandeza para perdoá-las. Senhor se eu me esquecer de ti, nunca te esqueça de mim!

Enviado pelo Pai Enéas. Núcleo umbandista e magia Divina Pai tomé de Angola.

E-mail: [email protected]

ORAÇÕES

MAGIA dIVINA dAS SETE CRuzESAos Sábados de manhã - inicio 23 de Março de 2013

MAGIA dIVINA dAS SETE CONCHASAs quartas à noite - inicio 03 de Abril de 2013

telefone de contato: (11) 4221 - 4288e-mail de contato: [email protected]

Para estes cursos não há pré-requisitos, todos podem participar, se iniciar e aprender mais uma ferramenta para fazer o bem.

Jornal Nacional da Umbanda ● página 19

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

- CURSOS E OUTROS

Jornal Nacional da Umbanda ● página 20

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

Matérias para o Jornal Não deixe de nos enviar suas matérias, textos e informa-ções sobre festas e cursos. Colocaremos no jornal vir-tual e no site do jornal para con-sulta aberta a todos que visitarem a pagina. Lembrando que ao enviar sua matéria, não se esqueça de colocar seu nome, e autorização para divulgação.

Saiba o passado,presente e como o seu futuro poderá ser , só depende de você.O mistério mi-lenar de Orummilá, a leitura de búzios vai revelar o que está acontecendo na sua vida, ajudando a enxergar ,encarar e resolver os seus problemas .Atendimento com hora marcada.Sacerdotisa Noemi D’Iansã –tel.50320348Celular tIM 98582-2151Celular Vivo 97426-0062

jOGO dE BuzIOS dESENVOLVIMENTO MEdIuNICOzona Leste

Inscrições Abertas!!!!Novas Turmas para o Desenvolvimento Mediú-nico, terreiro de Umbanda Iansã Guerreira e Baiano Zé Pelintra

Quintas Feiras das 20:00 ás 22:00 horasAulas teóricas e práticas!!Seguimos os ensinamentos do Mestre Rubens Saraceni.Endereço : Praça Pedro de Calazans, 59 Jardim Vila FormosaTel: (11) 2158-1730 ou (11) 97504-7601 (vivo)Com Pai Ricardo e Mãe RoseliEmail: [email protected]

MAGIA dO FOGOAulas de 2ª Feira - das 20:00 às 22:00 horasInício e inscrição - dia 11/03/2013Local - Rua Bucuituba, 704 - próximo ao Fórum da Vila Prudente

MAGIA dO FOGOAulas aos sábados - das 12:30 às 14:30 horasInício e inscrição - dia 16/03/2013Local - Travessa Trevo de Cheiro, 24 - altura do 6.000 da Estrada de Itapecerica

MAGIA dAS PEdRAS (para quem já possui a Magia do Fogo)Aulas de 6ª Feira - das 20:00 às 22:00 horasInício e inscrição - dia 15/03/2013Local - Rua Bucuituba, 704 - próximo ao Fórum da Vila Prudente

MAGIA dAS PEdRAS (para quem já possui a Magia do Fogo)Aulas aos sábados - das 10:00 às 12:00 horasInício e inscrição - dia 16/03/2013Local - Travessa Trevo de Cheiro, 24 - altura do 6.000 da Estada de Itapecerica

Contato e informações com AnitaFones: (11) 7856-2530 Nextel (11) 9.9213.7196 Claro

CuRSOS dE MAGIAdESENVOLVIMENTO MEdIuNICO

zona Leste - TATuAPÉInscrições Abertas!!!!

COLEGIO DE UMBANDA BAIANO JEREMIASINICIO IMEDIAtO!!!

Aos SÁBADOSHorario: das 20:00 ás 22:00 horas

Desenvolvimento mediúnico com TeologiaEndereço : Rua Padre Estevão Pernet, 258 -

Tatuapé tel: (11) 2764-1096

Com: Pai Alan / Mãe Andrea Email: [email protected]

- CURSOS E OUTROS

Jornal Nacional da Umbanda ● página 21

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

Colégio de MagiaRua IRmã CaRolIna, nº 272 - BelenzInho - São Paulo

Fone: (11) 2796-9059e-maIl: [email protected]

CuRSO dE TEOLOGIA E SACERdóCIO dE uMBANdAEM CAMPINAS

Começando no próximo dia 13/03/2013 o Curso de teologia e Sacerdócio de Umbanda em Campinas nos mesmos moldes dos cursos ministrados pelo Pai Rubens Saraceni.Local: NÚCLEO DE MAGIA DIVINA DE CAMPINASEndereço: AV. JORGE tIBIRIÇÁ, 1020 PAVIMENtO SUPERIOR JARDIM DAS OLIVEIRAS- CAMPINAS, SPFone: (19) 9792.0730site: www.magiadivina.com.brcontato: [email protected] ou [email protected]

Jornal Nacional da Umbanda ● página 22

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

A.u.E.E.S.P.Você pode se cadastrar na

A.U.E.E.S.P., sendo pessoa física ou jurídica.

Pode ser associado individual, núcleo (centro, associação), colaborador jurídico ou colaborador físico.

Se você acredita que vale a pena lutar por nossa religião, venha juntar-se a nós, que nada mais queremos além de ver a Umbanda crescer e de valorizar nossas práticas religiosas e nosso sacerdócio.

Falar com Sandra SantosFone: (11) 2954-7014

E-mail: [email protected]

Por Geronimo Pereira E-mail: [email protected]

Nos últimos dias 1° e 02 de fevereiro aconteceu na cidade de Rio Grande, no Balneário Cas-sino, a 38° festa de Mãe Iemanjá organizada pela União Riograndina de Umbanda Mãe Iemanjá (URUMI) que tem como atual presidente o Babalorixá Pai Nilo de Xangô, e conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Rio Grande e secretaria municipal de turismo Este é o maior evento Um-bandista do Rio Grande do Sul e o mais tradicional deste estado. Durante a tarde do dia 01° o monumento a Iemanjá, uma obra de arte do escultor Érico Go-bbi (in memorian), localizada no balneário as margens do oceano, foi ornamentado com flores e mantos, a ornamentação ficou a cargo da Tenda Espirita de Caridade Santa Catarina, um dos Cen-tros mais antigos da cidade e dirigido por Mãe Julieta da Obá, o centro é responsável por enfeitar a estatua de iemanjá desde a primeira edição da festa no ano de 1976. Já a noite aconteceu uma procissão na avenida principal do balneário findando em frente ao monumento de Mãe Iemanjá onde autoridades do executivo, legislativo e diversas representações da Umbanda e das religiões de matriz africana prestaram suas homenagens a Rainha do Mar. Após a solenidade oficial aconteceu um belo espetáculo pirotécnico e o desencadeamento dos trabalhos espirituais a beira mar que foram realizados até o amanhecer do dia 02. Por mais um ano a festa contou com a participação de diversos centros de Umbanda de todo o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Uruguai e um publico de aproximadamente 100.000 pesso-as.

FESTA dE IEMANjÁ EM RIO GRANdE - PRAIA dO CASSINO

COMO ANuNCIAR NO jNu:

AS CONDIÇÕES PARA ANUNCIAR NO JNU A PARtIR DEStA EDIÇÃO SÃO:

1- O ANUNCIO DEVE CONtER NOME DO CURSO/SERVIÇO/PRODUtO QUE SERA ANUNCIADO.2- LOCAL, FONE E EMAIL PARA CON-tAtO3- RESPONSAVEL PELO MESMO.

4- NÃO PUBLICAREMOS IMAGENS DE ANUNCIOS COM MEDIDAS DIFERENtES DE : ALtURA DE 13 CM. E LARGURA DE 9 CM. A QUALIDADE DA IMAGEM EM PX NÃO PODE SER SUPERIOR A 25.

ANUNCIOS FEItO COM IMAGENS DEVERÃO EStAR DENtRO DEStES PA-DRÕES, OU NÃO SERÃO INCLUSOS NA EDIÇÃO.

ANUNCIOS EM FORMAtO DE tEXtO NÃO PODERÃO SER FEItOS COM tEX-tOS LONGOS.DEStA FORMA FICA MAIS FACIL ORGANIZARMOS O CADERNO DE CURSOS E ANUNCIOS.

Jornal Nacional da Umbanda ● página 23

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

ÚLTIMA PAGINAA Origem do Calendário Sagrado –

O Mistério Olmeca

Num tempo que já ninguém pode contar aqueles que aqui vieram a semear, os avôs e as avós, pela água nos seus barcos vieram. Assim chegaram ao lugar chamado Tamoan-chan, que quer dizer «nós buscamos nossa origem». (Códice Matritense)

As evidências arqueológicas mais antigas do calendário mesoamericano aparecem no terceiro milênio antes de Cristo na cultura in-dígena olmeca. Localizada nas regiões tropi-cais do México atual, onde hoje se localizam os estados mexicanos de Veracruz e Tabasco, no Istmo de Tehuantepec, a cultura olmeca

floresceu aproximadamente entre 1500 a.C. e 400 a.C., e se acredita tenha sido a civilização mãe de todas as civilizações mesoamericanas. Entre os vestígios culturais desta civilização, além dos belíssimos centros urbanos com pirâmides de patamares com perfeito alinhamento astronômico, se descobriram no século XX dezessete cabeças colossais com feições africanas feitas de grandes blocos de basalto vulcânico de várias toneladas de peso cada uma.

Entre os legados desta cultura estão o culto das montanhas e das cavernas, o culto do Jaguar e da Serpen-te Emplumada, o primeiro calendário americano, o uso religioso do jade, além do próprio estilo artístico e arquitetônico das cidadelas de pirâmides alinhadas com as estrelas. Os olmecas conseguiram medir com precisão máxima o ano solar, o ciclo sinóptico de Vênus e o movimento de precessão do eixo terrestre.

Alguns antropólogos defendem a teoria que a civilização dos olmecas possa ter sido fundada por alguma das numerosas expedições egípcias, fenícias ou kushitas que viajaram fora do Mar Mediterrâneo e deram a volta na África a partir do ano 1500 a.C.. Defendem os linguistas que a própria língua maia possa ter derivado da língua mande do norte da África, chamada língua libico-bereber, e que esta poderia ter sido a origem da escritura olmeca e da escritura maia. O profeta Orumilá viveu nesta época e o Oráculo de Ifá parece estar fundamentado na mesma matriz que o calendário tolteca. O Oráculo de Ifá multiplica os 16 oduns principais por 16, dando a soma de 256 oduns ou signos, além desses 256 oduns, aos Babalaôs se entregam mais quatro ocultos, somando um total de 260, a mesma matriz do calendário sagrado tolteca. O oráculo de Ifá, assim como o calendário tolteca, se baseia no código binário.

Dizem os sábios indígenas que 260 dias é o tempo que demora a formação do ser humano no ventre da sua mãe do momento de sua concepção até seu nascimento, o ciclo de gestação da mulher. Ao não conhecer com precisão o momento da fecundação do óvulo pelo espermatozoide, o tempo da gravidez se conta a partir do início da última menstruação, sabe-se que a ovulação ocorre treze dias depois.

No calendário sagrado a unidade de medida é o tonal, formado pela combinação de um dos 13 números e um dos 20 signos. A trezena e a vintena giravam formando uma roda de 260 dias (13 X 20). Este era o calendá-rio mais importante para os guardiões do tempo, já que participava na formação de todos os outros calendá-rios. Seu nome maia era Tzolkin, Conta dos Dias, e em nahuatl Tonalpohualli, Conta dos Tonais ou Tonala-matl, Livro dos Dias. Este era considerado o ano sagrado, e regulava todas as festas religiosas.

Jornal Nacional da Umbanda ● página 24

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, Março de 2013. Edição: 53 [email protected]

O treze se relaciona com as 13 menstruações anuais da mulher, com as 13 luas de 28 dias que cabem num ano solar e com as 13 articulações principais do corpo humano (tornozelos, joelhos, virilhas, pulsos, cotove-los, ombros e pescoço). O número 13 também está presente entre as culturas do Velho Mundo, relacionado com o céu e suas treze constelações. A trezena (ciclo de treze dias) se chamava em maia Oshlakin, treze dias, e em nahuatl Senkalli, unidade de casas. Este conceito se parece ao das 13 constelações zodiacais, genericamente chamadas casas. Nos documentos maias, zapotecas e nahuas se escreve geralmente mediante o sistema de pontos e barras.

A vintena (ciclo de vinte dias) era tão importante como a trezena, porque em combinação com esta propor-cionava os nomes dos dias. Sua origem parece ser um antigo modo de contar no qual se empregava todos os dedos do corpo. O nome maia da vintena era Kalkin, vinte dias, e em Nahuatl Sempoalkalli, vinte casas. Seu símbolo, representado com frequência nos relevos antigos, era uma roda com uma cruz no seu interior. Este símbolo possuía também uma função prática, pois seu desenho servia como tabuleiro para calcular os horóscopos e para a adivinhação com grãos de milho.

Os povos do México antigo desenvolveram a partir do calendário sagrado três variantes ou versões do calen-dário:

1ra – A versão civil se baseava no ano trópico, que é o tempo que toma a Terra em dar uma volta ao redor do Sol. Possuía ciclos relativamente breves, mas muito precisos do ponto de vista astronômico. Destinavam--na a propósitos comuns, como a agricultura, a organização das festas cerimoniais, as inscrições dos eventos históricos, ao comércio, aos censos e a imposição de nomes as crianças recém-nascidas, pelo que também se utilizava para fazer os horóscopos. Aparece representada em relevos olmecas, maias, zapotecas e huastecos, e em códices mixtecos e nahuas. Uma variante da versão civil, baseada nos ciclos de 24 anos, foi empregada pelos Chilames ou profetas maias para elaborar suas profecias.

2da – A versão katúnica (do maia katun, ciclo), mais conhecida como Conta Larga, se baseava em ciclos muito longos e regulares do tempo, e a sua unidade de medida era um ano artificial de 360 dias. Utilizava--se para medir as eras criativas, os mitos, as genealogias dos governantes e para a investigação astronômica. Nos textos de divulgação, os calendários katúnico e civil são respectivamente conhecidos como “calendário maia” e “calendário azteca”, mas estes nomes são impróprios, pois os maias e os aztecas não os criaram, somente os herdaram dos seus antepassados olmecas.

3ra - A versão vigesimal foi utilizada exclusivamente pelos maias quiches, cacchiqueles, tzujiles e outros povos maias. Baseava-se num ano artificial de 400 dias dividido em blocos de 20 dias. È possível que tivesse ciclos superiores em múltiplos de 20. Por sua regularidade e simplicidade, parece ter sido a mais antiga das três versões, pois refletia de maneira exata a maneira de contar por vintenas. Possuía um uso civil, com este sistema dataram os sucessos históricos descritos nos Livro dos Anais dos Cacchiqueles.

Jornal Nacional da Umbanda ● página 25