jornal na jogada - mês novembro 2011

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Cabo Frio – Novembro de 2011 – Ano IV – Edição nº 19 – Distribuição Dirigida – www.najogada.com.br EDIÇÃO DE ANIVERSÁRIO Maxinny na seleção Cleimar assume Cabofriense Morubá: esporte para mudar imagem do bairro Foto de Anderson Lopes Um dos empresários que mais incentiva o esporte em Cabo Frio, o presidente ARMANDO MARIOSA conta os segredos do hexa da ADDP. Reportagem especial nas páginas 8 e 9 Mais uma vez campeão E MAIS:

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Jornal Na Jogada edição de Novembro, de 2011. Jornal de Esportes de Cabo Frio.

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Page 1: Jornal Na Jogada - mês Novembro 2011

Cabo Frio – Novembro de 2011 – Ano IV – Edição nº 19 – Distribuição Dirigida – www.najogada.com.br

EDIÇÃO DE ANIVERSÁRIO

Maxinny na seleção

Cleimar assume CabofrienseMorubá: esporte para mudar imagem do bairro

Foto de Anderson Lopes

Um dos empresários que mais incentiva o esporte

em Cabo Frio, o presidente ARMANDO MARIOSA

conta os segredos do hexa da ADDP. Reportagem

especial nas páginas 8 e 9

Mais uma vez campeãoE MAIS:

Page 2: Jornal Na Jogada - mês Novembro 2011

ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO2 NA JOGADA - novembro 2011 3NA JOGADA - novembro 20112 NA JOGADA - novembro 2011 3NA JOGADA - novembro 2011

Jornal Na JogadaUma publicação de NaJogada Comunicações Ltda.CNPJ: 13.429.272/0001-53Fundador e editor: Léo Borges

Jornalista responsável: Roberta Costa - MTB: 30034-RJDiagramação: Eliana LopesRedação e Projeto Visual: Anderson LopesPublicidade: Henrique de Oliveira, Vladimir Rojas, Eliana Lopes e Anderson LopesColaboradores: Luana Macêdo, Dayanne Neves, Luis Soares e André SantosImpressão: Areté Editorial Jornal Lance - 3 mil exemplaresObs.: Os artigos e matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do jornal.

EXPEDIENTE

O planejamento da Cabo-friense para a Série B não po-deria ter começado melhor. O Tricolor Praiano acertou a contratação do experiente e competente técnico Cleimar Rocha, de 53 anos, e que teve destaque em 2011 ao levar o Olaria às semifinais da Taça Rio.

Antes da passagem pelo clube da Rua Bariri, o treinador passou os últimos cinco anos à frente do Friburguense, onde sempre teve êxito. Agora no tricolor praiano, Cleimar já co-meça a fazer o planejamento para a Série B, juntamente com a diretoria.

O técnico falou com exclusi-vidade para o Jornal Na Joga-da. Confira:

Na Jogada: Como foi o seu acerto com a Cabofrien-se?

Cleimar Rocha: Foi tran-quilo. O presidente Valdemir expôs o projeto e me mostrou a estrutura maravilhosa que o clube tem e que aqui no Rio de Janeiro particularmente eu não conheço ninguém que tenha igual. Perspectiva de fazer um grande trabalho, com a subida para a primeira divisão. Valde-mir colocou a intenção de dis-putar competições nacionais, isso é importante, pois é a re-ferência para o atleta que che-ga, para a diretoria, para a co-munidade de saber que o clube quer ultrapassar as barreiras da cidade, do estado e isso motiva a todos nós.

NJ: Qual era a visão que você tinha do clube antes do acerto?

CR: A Cabofriense sempre foi um clube de referência no Rio de Janeiro, não só pelas campanhas que fez ao longo dos estaduais, mas pelo que amigos meus que tinham passa-do por aqui haviam dito, sempre positivamente. Todos sempre falaram que quando não existia essa estrutura aqui, o Valdemir

Cleimar Rocha:

“Nosso objetivo é o acesso”

Treinador fala com exclusividade sobre preparação, CT do clube e promoção

sempre corria atrás para deixar os profissionais à vontade para trabalharem bem. Por isso os resultados aconteceram. O clu-be está passando por um perí-odo difícil, complicado, onde a maioria das equipes no Rio já passaram por essa situação. En-tão, as referências que tive fo-ram às melhores possíveis e isso foi meio caminho andado.

NJ: Você é um cara que alia a base teórica à pratica.Acredita que isso ajuda no trabalho?

CR: É fundamental. O fute-bol é uma atividade multidisci-plinar, vários níveis de conheci-mento que estão inseridos no futebol moderno. A questão da recuperação do jogador, a ques-tão da preservação da saúde, da facilitação para que o atleta esteja sempre em condições de poder fazer os treinamentos em campo, isso tudo está incluído na parte física, psicológica.

NJ: Para o torcedor que ainda não te conhece, quais são suas características?

CR: Eu sou muito ligado ao dia-dia do trabalho. Eu acredito que o jogo ele é ganho durante a semana. Ao longo do tempo ele vai se fortalecendo e você vai formando um grupo qualifi-cado para entrar em campo. O que a gente sempre pretende é que o time comece o jogo e ter-mine em condições de vencer a partida. Às vezes você começa bem, mas não termina bem. Por isso que você tem que trabalhar forte no dia-dia. Sou um cara muito de campo, e pelo tempo que tenho no futebol a gente sabe que o jogador tem que estar feliz para desenvolver sua profissão. Eu tento na medida do possível que eles se sintam a vontade e motivados para dar o retorno que interessa ao clube.

NJ: O que você achou do Centro de Treinamentos do clube?

CR: Ter o Centro de Treina-mentos faz diferença. Hoje to-dos os clubes no país buscam essa estrutura. Como eu falei, futebol se ganha com o traba-

lho durante a semana. E como um espaço físico desse, com gente competente para traba-lhar e dar condições aos joga-dores de chegar na hora da par-tida estar bem preparado. Todo mundo busca um espaço desses e o presidente Valdemir está de parabéns, assim como a cidade de Cabo Frio, por ter um espa-ço como esse. Estão dando um salto de qualidade na maioria dos clubes do Rio.

NJ: Você já tinha passa-do por algum clube que tem uma estrutura semelhante?

CR: O Nova Iguaçu tem uma estrutura muito boa de trabalho e é um clube pioneiro de buscar novos espaços. Basicamente um clube que tive a oportunidade de passar e que tinha essa pre-ocupação.

NJ: Como está sendo a montagem do elenco para a Série B?

CR: Assumi recentemente e estamos conversando sobre os reforços com a diretoria. Es-tamos vendo os jogadores que tem contrato com o clube, para depois você vê o que precisa buscar para fazer um grupo ho-mogêneo, de qualidade. Conhe-ço alguns atletas, pois disputei a mesma competição e acompa-nhei a Série B, então eu tenho a noção do que precisamos.

NJ: Qual o perfil de jogador que você gosta de trabalhar?

CR: Os jogos da segunda divisão têm uma característica diferente, mas o jogador que gosta de trabalhar ele serve pra qualquer divisão. Tem que ter objetivos claros definidos, que pensa grande, que busca jogar a primeira divisão, busca uma projeção nacional ou internacio-nal. Esse jogador sempre vai ser prioridade. Não que a questão técnica e física não seja impor-tante, mas a mentalidade tem que ser essa. O atleta tem que querer mudar a vida dele, que-rer buscar um espaço e aí com certeza você vai fazer um gran-de time.

NJ: Você teve uma pas-

sagem boa durante cinco anos no Fribur-guense e no úl-timo Estadual levou o Olaria as semifinais da Taça Rio. Você ficou valoriza-do. O que te fez aceitar a propos-ta da Cabofrien-se?

CR: O projeto que me foi apresenta-do pelo presidente. Ele me expôs teoricamente o que tinha para oferecer e isso (CT) é um sonho para toda comissão técnica, porque a gente sabe que é difícil, é caro, sabemos que não depende apenas da vontade dos dirigentes, tem que ter recursos para fazer e manter, e ele conseguiu. A vontade de fazer a Cabofriense crescer no cenário nacional é tudo que a gente quer um clube que pense grande e que tenha condições de executar esses objetivos.

NJ: O grupo da Cabofrien-se é considerado o grupo da morte na Série B, pois conta com América, Goytacaz, Au-dax Rio, São João da Barra, entre outros. Como você ava-liou essa chave?

CR: O sorteio acabou dei-xando os grupos desnivelados. Mas se por um lado pode pare-cer ruim, por causa de se clas-sificar para a segunda fase, por outro lado você enfrentando um grupo qualificado você che-ga mais preparado na segunda fase. Você pega adversários mais difíceis, bem treinados e temos que estar bem prepara-dos para isso. Vamos entrar em um grupo firme que é nossa obrigação e não temos outro objetivo que não seja a classi-ficação para a segunda fase e, consequentemente, o acesso.

NJ: Você acredita que o tempo de preparação seja curto? A Cabofriense se re-apresenta dia 15 de dezem-bro, tem as folgas de finais de ano e estreia na Série B no dia 4 de fevereiro. Acha que

é pouco tempo?CR: Algumas equipes já co-

meçaram a trabalhar. Depende muito da onde você vai começar o trabalho. Temos que buscar primeiro os jogadores que nos interessam, muitos deles já es-tão no clube. A vantagem des-se campeonato é que mesmo que você tenha pouco tempo de preparação, a competição é longa. Só na primeira fase são 18 jogos, então você consegue recuperar depois. Mas acredito que com boa vontade dos joga-dores, da comissão técnica e da diretoria, esse tempo possa não nos fazer mal.

NJ: O único objetivo é o acesso?

CR: No primeiro momento, sim. É importante atingirmos o acesso para depois buscarmos outros objetivos. Aí você entra em outro patamar, buscando outras séries, uma visibilidade maior. Isso é fundamental no futebol e aqui não poderia ser diferente.

NJ: O que o torcedor pode esperar da Cabofriense sob o comando?

CR: Como todo time que eu dirijo e eu faço questão de falar isso com os jogadores. Vamos ser um time que vai buscar sempre o resultado, a vitória em qualquer circuns-tância, seja dentro ou fora de casa, sempre respeitando o adversário. Mas vamos sempre buscar os resultados e em mo-mento nenhum se entregar. Enquanto o jogo não terminar, vamos sempre buscar aquilo que nos interessa.

CABOFRIENSELéo Borges

É com enorme alegria que retornamos com o Jor-nal Na Jogada. Um veículo de imprensa respeitado na nossa cidade e que traz com imparcialidade e com-petência os acontecimentos no nosso esporte. Toda vez que estamos produzindo e vai chegando a hora de enviar o jornal para a gráfica vai batendo aquele frio na barriga, a mesma coisa que um jogador sente quando vai entrar em campo, porque aquilo é a pai-xão dele. A minha é essa e como é bom sentir essa sensação novamente.

Essa edição é com a maior quantidade de pági-nas que um exemplar do Jornal Na Jogada já teve, 16 ao todo. Um presente de aniversário nosso para vocês, leitores. Curta bastante essa edição, que está maravilhosa. Não poderia deixar de agradecer a nossa equipe que sempre faz o jornal com maior carinho e dedicação. Obrigado Mangueira, Eliana, Luana e to-dos aqueles que me ajudaram em mais uma edição.

Agradecimentos feitos, vamos aos pitacos!

Prêmio Cabo Frio de ComunicaçãoApós eu ter recebido o Prêmio de prata João Sal-

danha de Jornalismo Esportivo, em abril, concedido pela Associação dos Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro (ACERJ) e da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), neste mês de novembro o repórter Luis Soares foi premiado com o 3º lugar na categoria webjornalis-mo, com a matéria “Artilheiros cabofrienses conquis-tam o Estado”, uma matéria sobre Kojack e Rodrigui-nho, que foram artilheiros do Carioca deste ano, nas categorias sub20 e adulto, respectivamente. Esse ano de 2011 tem sido maravilhoso e esses dois prêmios vêm engrandecer ainda mais o nosso trabalho. É ape-nas o começo. Muito mais virá, tenho certeza disso. Parabéns Luis, parabéns Grupo Na Jogada.

SECOM-UVA 2011Eu e meu amigo Mangueira palestramos na Sema-

na de Comunicação da Universidade Veiga de Almei-da, neste mês, sobre Jornalismo Esportivo. O tema foi mídia e esporte e falamos principalmente do jorna-lismo esportivo da nossa cidade, o que vivenciamos no dia-dia. Foi muito legal, produtivo demais. Quero agradecer ao Diretor da Universidade, meu querido Ronaldo Piloto, a Coordenadora Andreia Gorito, a professora Heloiza Reis e aos alunos que participaram da organização do evento. Parabéns, vocês são feras demais!

Imparcialidade e profissionalismoSempre tratamos com respeito e profissionalismo

todas as pessoas envolvidas no esporte cabofriense. Sempre cobrimos o nosso desporto através do site najogada.com, do Jornal Na Jogada e Programa Na Jogada e sempre tivemos uma conduta correta. Prezo muito pela imparcialidade do nosso Grupo. Quando criticamos sempre fazemos para que se possa melho-rar e nunca para denegrir a imagem pessoal do mes-mo. Criticamos o cargo e não o ser humano, o pai de família. Infelizmente vivemos em uma cidade que a

crítica em HIPÓTESE NENHUMA pode ser feita. O que predomina aqui é sempre a moral, a ajuda. Se não tiver isso, não presta. A crítica construtiva é impor-tante, pois sem ela não há melhora. Os mesmos que reclamam, são os mesmos que depois pedem moral, os mesmos que querem aparecer.

CabofrienseA Cabofriense se reapresenta em meados do mês

de dezembro. O time vai vir forte para a Série B do Carioca, com o objetivo único e exclusivo de subir para a Série A. Para isso contratou um bom treinador (Cleimar Rocha) e vai tentando contratar jogadores de qualidade para fortalecer o elenco para a competição. O torcedor pode esperar, essa equipe promete brigar para subir com unhas e dentes. Se os torcedores fize-rem o papel deles na arquibancada o casamento tem tudo para ser perfeito.

Esporte amadorNeste mês de novembro tivemos a definição do

campeonato de futebol de areia e do futsal. Na praia o título ficou o Morubá, que foi campeão invicto e com total competência. Parabéns ao amigo Felipe e a todos da comunidade, que vai mostrando que sabem fazer esporte apesar de todos os problemas que en-frentam. Parabéns também para o meu amigo Pocotó, que brilhantemente levou o Areia Branca a final.

No futsal o título ficou com a ADDP. Um jogo ma-ravilhoso, decidido nos minutos finais e com muita emoção. Parabéns aos jogadores, comissão técnica e ao nosso amigo Armando. Parabéns também ao Ar-raial do Cabo que batalhou o jogo inteiro e que mos-trou a cada ano vêm cada vez mais forte.

O Municipal de futebol amador termina nesta se-mana, com a final entre Jardim Esperança e Operá-rio. Uma competição muito bem organizada, graças a Rico, Jacaré, Zé Raimundo e toda a equipe. Quero deixar o meu abraço para os três e dizer que eu já esperava pelo sucesso da competição.

Para encerrar essa coluna, soube que tem algumas (pouquíssimas) pessoas na Secretaria de Esportes que estão chateadas comigo, pelas críticas construtivas que fiz sobre alguns assuntos há cerca de dois, três meses atrás. Soube até que alguns estão dizendo que não vão mais ao Programa Na Jogada. Gostaria de agradecer o favor que está fazendo em não ir, pois fa-zemos um programa sério, onde levamos informação de qualidade ao nosso telespectador. Só para lembrar, a política muda de quatro em quatro anos, não dura pra sempre. Quero mandar um abraço para a maioria dos funcionários que trabalham na Secretaria e que não tem nada haver com isso. Tenho muitos amigos lá e não vai ser por causa de um ou outro que vou deixar de frequentar o local.

Por fim, não percam a edição do mês de Dezem-bro do Jornal Na Jogada, pois será ainda melhor que essa. Não percam! Grande abraço a todos!

(*) Léo Borges começou sua carreira em 2006, com o site Na Jogada. Passou pelas rádios Costa do Sol e Sucesso, pelos jornais Lagos Jornal e Folha dos Lagos e nas TV’s Lagos (Canal 7), Cabo Frio TV (Canal 10) e atualmente na Jovem TV (Canal 8). Escreveu matérias para sites como O Lance!, Jornal dos Sports,

O Dia, Jornal do Brasil online, dentro outros sites e jornais esportivos.

Até que enfim!Um ano sem o ginásio

Aracy Machado

Em dezembro, o esporte de Cabo Frio tem um aniversário que não merece nenhuma comemoração: o ginásio Aracy Ma-chado completa, no próximo mês, um ano sem utilização de sua quadra poliesportiva. Fico triste de ver o descaso da Prefeitura e principalmente da Secretaria de Esportes com um patrimônio importante para o desporto municipal. Como Vereador e ex--secretário de Esportes fico indignado com essa situação, que já cobrei bastante na tribuna da Câmara Municipal de Cabo Frio.

Desde que o Ginásio foi inaugurado sempre o tratei como minha segunda casa. Ficava mais lá do que propriamente em casa e nunca deixei de ser zeloso com ele. Quando saí da Se-cretaria deixei todo pintado e bem cuidado. É triste você chegar hoje e ver a quadra do jeito que está.

Fomos palcos de jogos da seleção brasileira de vôlei, de bas-quete, de futsal, já conquistamos vários títulos naquela quadra e hoje o que vemos é um monte de remendo no piso. As telhas foram compradas, o piso novo também, o que se está esperan-do para que seja trocado?

Temos que cobrar, pois lutamos junto com muitos despor-tistas pela construção do Ginásio Aracy Machado, com o mo-vimento “Esporte sem teto”, no qual também fazia parte. In-felizmente esse aniversário nunca deveria existir, pois era para aquele espaço estar sendo utilizado. Com a não utilização do Aracy Machado, o ginásio Vivaldo Barreto, no Jardim Esperan-ça, ficou sobrecarregado, fazendo com que muitas equipes não tivessem quadra para treinar adequadamente para competições regionais e estaduais.

Mudando um pouco de assunto, fiz a indicação de Moção de Aplausos para a ADDP, que neste mês se sagrou hexacampeã do Campeonato Municipal de Futsal. Quero parabenizar a todos do clube que vem fazendo um trabalho maravilhoso e por isso conseguiram mais essa conquista na cidade. Parabéns Armando e a todos que fazem parte desse time campeão.

(*) Zé Ricardo é vereador e foi secretário de Esporte e Lazer de Cabo Frio entre 2005 e 2008

2005, Brasil x Cuba no basquete feminino: bons tempos

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ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO CABOFRIEN-4 NA JOGADA - novembro 2011 5NA JOGADA - novembro 2011FUTSAL

Seguido por Rodolpho (camisa 21), Jackson (8) sai em direção à torcida para comemorar seu gol, que definiu o sexto título consecutivo da ADDP

Foi, como sempre, difícil. E nesta temporada, parecia ainda mais difícil, depois da perda da invencibilidade de quase três anos e dos jogos difíceis contra o Rosa de Saron/Mais Saúde Fi-tness, na semifinal; e contra o Arraial do Cabo, na final. Mas a ADDP voltou a fazer história no futebol de Cabo Frio e con-quistou, pela sexta temporada seguida, o título de campeão adulto da cidade.

Desde o tetracampeonato em 2009, o recorde de títulos consecutivos é da ADDP. No en-tanto, o sexto triunfo coloca o clube a apenas três do Tamoyo, maior campeão da história do Municipal.

A partida decisiva entre ADDP e Ar-raial do Cabo foi jogada no dia 23 de novembro e, com todas as características históricas da rivalidade entre as duas cida-des, foi tensa e disputada. Mesmo com 3 a 2 no placar e um minuto para terminar o jogo, a torcida da ADDP, apreensiva, ainda não soltava o grito tradicional de “é campeão”. O Arraial pressionava utili-zando o capitão Raphael Agualusa como goleiro-linha em busca do gol de empate que levaria o jogo para a prorrogação.

A situação só mudou – para felicida-de da torcida da ADDP que ocupou boa parte das arquibancadas do ginásio Vival-do Barreto – faltando 40 segundos para o fim do jogo. Vacilo na substituição do goleiro para a entrada do gol linha, mais uma bola mal dominada por Julio e o gol ficou escancarado para Thiago Campos fazer 4 a 2 para a ADDP. No último ata-que do jogo, mais um gol, o de Jackson (cuja foto de comemoração ilustra esta matéria) para fechar o marcador em 5 a 2, assegurando a manutenção da hege-monia da ADDP.

Apesar de não ser um título invicto

como nas temporadas de 2009 e 2010, os números do time de Everaldo Rangel na competição impressionam. Foram sete vitórias em nove jogos. As duas únicas partidas que a ADDP não venceu foram justamente contra o Arraial do Cabo – 5 a 1 na fase de classificação e 2 a 2 no primeiro jogo da final.

Além dos 22 pontos conquistados em 27 possíveis, a ADDP teve, mais uma vez, a melhor defesa do campeonato. Com Marcelo como titular e Mike e Thiago Vidal se revezando na suplência, o time sofreu apenas 18 gols, média de dois por partida. Sem contar com Rodriguinho, artilheiro do Municipal em 2009 e 2010, o melhor ataque não ficou com a ADDP desta vez – o Arraial foi o time que mais balançou as redes adversárias, comanda-do por Gabriel Santos, artilheiro do cam-peonato, com 17 gols.

As comemorações pelo hexacampeo-nato começaram já no apito final da ar-bitragem e demoraram a terminar – com todos motivos, diga-se de passagem. Quem é ADDP tem seis vezes mais razões para sorrir neste fim de ano.

Nas demais categorias também é hora de decisão

Termina no início de dezembro o calendário da Liga Cabofriense de Futsal. No fechamento desta edi-ção, apenas o campeonato adulto já havia sido defini-do. Das sete categorias que ainda estavam em aberto até o fechamento desta edição, cinco delas já co-nhecem os dois finalistas – o sub17 já teve, inclusive, um jogo da final.

No sub15, ainda faltam acontecer as duas semifi-nais; e no sub20, Rosa de Saron e ADDP ainda jogam uma vez para decidir quem enfrenta o Bandeira Real valendo o título.

Confira as partidas que faltam acontecer para de-finir os demais campeões do futsal de Cabo Frio em 2011:

Menores, final, dia 3/12Grêmio Samburá x Cabo-friense (sub7), Bandeira Real x Grêmio Samburá (sub9), Bandeira Real x Ca-bofriense (sub11) e Gaivota x Cabofriense (sub13)

Sub15, semifinais, dia 30/11Rosa de Saron x Bandeira Real e ADDP x CabofrienseFinal dia 3/12

Sub17, final, dia 29/12Bandeira Real x Grêmio Samburá (o Bandeira Real venceu o primeiro jogo por 8 a 3)

Sub20, semifinal, data a con-firmarADDP x Rosa de Saron (o Rosa de Saron venceu o pri-meiro jogo por 5 a 1)Finais com data a confirmar

Léo Borges

Três anos de sucesso!Cabo Frio deve se orgulhar por ter

um jornal esportivo deste nível!Parabéns, Na Jogada!

Totonho

FUTSAL

O Cabo Frio Futsal está a um passo de fazer história no esporte da cidade. Na próxi-ma quinta-feira a equipe en-tra em quadra para lutar pela classificação para a final do Campeonato Estadual, reali-zado pela Federação de Futsal do Estado do Rio de Janeiro (FFSERJ). Após empatar com a Casa de España/Botafogo em 1 a 1 no jogo de ida, em casa, na quinta-feira (1/12) a equi-pe cabofriense precisa vencer para garantir a vaga na final, e consequentemente, o sonho de ficar marcado na história do futsal de Cabo Frio.

A equipe se classificou em

sexto lugar na primeira fase, mas cresceu durante a com-petição estadual. Para romper esse último degrau e chegar de forma inédita a uma final de um campeonato realizado pela FFSERJ na categoria, o técnico Antônio Wagner, o Cabeça, es-pera que os jogadores deixem em quadra um “algo a mais” para buscar o ideal da equipe no ano de 2011.

– Vai ser um jogo bem di-fícil na semifinal, mas acredito demais que podemos chegar nessa grande final. Vamos fazer o que estamos treinando, com coração e entrega. Essa pode ser a última oportunidade para muitos desses jogadores, então é a hora de fazer história em Cabo Frio, espero que possa-mos apresentar o que realmen-te o time sabe e seguir para a final – analisou o treinador.

Desde a estreia contra o

Vasco da Gama (derrota por 3 a 1) até a classificação para a semifinal contra o Piedade (vi-tória na prorrogação por 1 a 0, depois de empate em 4 a 4 no tempo normal), o time evoluiu dentro de quadra. Para o trei-nador, o Cabo Frio Futsal teve pontos marcantes durante a trajetória, que pode ser coro-ada da melhor forma possível.

– Tivemos momentos de-terminantes durante toda a competição, a chegada do Marcelinho me ajudou muito na construção do grupo, por exemplo. O diferencial para chegarmos à final é todos acre-ditarem que é possível e joga-rem com a cabeça no lugar. Buscando a motivação para que fechem de maneira vitorio-sa a geração deles. É mais um ponto para motivá-los, espero conseguir isso com eles – afir-mou Cabeça.

Com uma característica de grupo, o Cabo Frio está a pou-cos passos de marcar o nome de cada atleta na galeria de uma cidade que respira futsal. De acordo com o treinador, isso é fruto do trabalho de cada jogador e da comissão técnica.

– O trabalho não é sou meu e dos jogadores, é de todos, João Vitor virou meu auxiliar, e me ajudou em todos os sentidos. Wagner pegou nesta reta final os goleiros, Higor e o Diogo, e eles estão crescendo muito den-tro e fora das quadras. Otávio foi determinante nesta jornada, sem ele as coisas que consegui-mos não teriam ido da maneira como foram; tenho certeza que o sucesso do trabalho se deve a todos os envolvidos, não sei fazer nada sozinho, vamos bus-car esse objetivo, acima de tudo fazer história com o sub-20 do Cabo Frio - finalizou o técnico.

Equipe sub-20 luta para chegar à final do Estadual pela primeira vez

Winicinho (com a bola) fez o gol no empate em 1 a 1 contra a Casa de España/Botafogo, na primeira semifinal

Léo Borges

ADDP celebra boa temporadado sub-20

Mesmo sem ter alcançado a semifinal do Campeonato Es-tadual, a ADDP tem bons mo-tivos para festejar a temporada de 2011 na categoria sub20. Participando novamente das competições da Federação nes-ta categoria depois da ausência em 2010, o clube foi semifinalis-ta do Campeonato Carioca, no primeiro semestre; e teve boas atuações no Estadual – a mais destacada delas, justo no clás-sico local, quando, em um jogo espetacular, venceu o Cabo Frio Futsal por 5 a 4.

– Não podemos dizer que foi um ano ruim. Pelo contrário. Aproveitamos alguns valores da temporada passada, quando não fomos bem, e a estes se soma-ram alguns jogadores. No Cario-ca, a gente surpreendeu e aca-bou tendo mais êxito em relação às vitórias e por ter chegado à semifinal. Mas fizemos também bons jogos no Estadual, nesse semestre – analisou Anderson Lopes, o Mangueira, treinador da equipe.

No cargo desde 2006, Man-gueira participou das quatro campanhas do sub-20 verde em campeonatos da Federação. E o aproveitamento é bom: com ex-ceção de 2007, quando o time terminou em último lugar na sua chave, nas outras vezes, a ADDP pelo menos passou para a se-gunda fase.

Em 2009, no Estadual, o time foi semifinalista, perdendo a vaga na final para o Flamengo. No Carioca deste ano, a derrota na semifinal foi para o Vasco da Gama; e no Estadual, o time foi eliminado pelo Fluminense nas quartas de final.

– O objetivo maior é fazer com que os meninos possam subir e serem aproveitados pelo Everaldo, no time adulto. Do atual elenco hexacampeão, Mar-celo, Marrinha, Dedé e Thiago Campos jogaram comigo no sub20, além do Rodriguinho, que saiu no meio do campeo-nato. Do atual time sub20, acho que uns cinco ou seis jogado-res têm condições de compor o elenco principal – analisou o treinador.

Page 4: Jornal Na Jogada - mês Novembro 2011

6 NA JOGADA - novembro 2011 7NA JOGADA - novembro 2011

O site Na Jogada, através do repórter Luis Soares, foi pre-miado com o terceiro lugar na categoria webjornalismo, no VIII Prêmio Cabo Frio de Co-municação, organizado pela Prefeitura Municipal de Cabo Frio, por meio da Coordenado-ria Geral de Comunicação So-cial, com a matéria “Artilheiros Cabofrienses conquistam o Es-tado”. A festa foi realizada no Clube do Canal, no dia 19 de novembro.

Na primeira colocação ficou com Daniel Wingler, com a ma-téria “Viagem virtual pelas be-lezas de Cabo Frio”. A segunda colocação foi para Andréa Mo-rais, com a matéria “Março não é mais o mesmo”.

A matéria que foi premiada fala dos jogadores Kojack e Ro-driguinho, que foram artilheiros do Campeonato Carioca de Fut-sal sub20 e adulto, respectiva-mente. Com instintos parecidos para o gol, os artilheiros falam sobre a jovem carreira vitoriosa nas quadras municipais e esta-duais.

Feliz com a premiação, o repórter Luis Soares ficou emo-

cionado não apenas com a con-quista pessoal, mas também pelo fato do Grupo Na Jogada receber o segundo prêmio neste ano, já que no mês de Abril o repórter Léo Borges ficou com o troféu de prata no Prêmio João Saldanha de Jornalismo Esporti-vo, promovido pela Associação dos Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro (ACERJ) e Associação Brasileira de Imprensa (ABI), através de matéria publicada pelo jornal Na Jogada.

- Estou feliz demais por rece-ber esse prêmio e principalmen-te de ver o grupo crescendo e sendo respeitado na cidade e em todo o Estado. Fomos co-roados com uma matéria que fala de dois filhos de Cabo Frio que ganharam projeção estadu-al e que orgulha a nossa cida-de. Estou feliz, esse título não é somente nosso, pois quem sai ganhando é o nosso esporte sempre sendo divulgado – co-mentou.

Para Léo Borges, fundador do grupo Na Jogada, a emo-ção pela conquista dos prêmios é algo que mexe muito com ele.

- Eu criei o grupo e cada vez

OPINIÃO

Os meses vão passando, mas as histórias não mudam e mui-to menos são esquecidas. Todo o Brasil está na contagem para a chegada dos megaeventos que vão sacudir o país a partir de 2014. Aliás, que estão sacudindo desde já.

Dói o coração passar em frente ao Maracanã e ver aquele gigante completamente cinza e sem utilização, parece que falta alguma coisa no Rio de Janeiro. E meus caros, guardadas as pro-porções, meu coração não fica nada satisfeito também em ver o Ginásio Poliesportivo Aracy Machado parado para as competi-ções há quase um ano. Sim, são quase doze meses de ausência.

Tanta coisa aconteceu nesses meses: o basquete retornou, a ADDP confirmou a hegemonia municipal e foi hexacampeã, o Cabo Frio Futsal passou de fase no sub-20, clássicos quentes e inesquecíveis, goleadas e tantos outros fatos superimportantes.

Fico triste de estar aqui falando disso, mas esse quase ani-versário não pode passar em branco. Lembro bem de uma vez que entrei no Aracy para fazer imagens do piso e do andamento das obras, e fui abordada por um senhor que me contou sobre a tradição de que todo ginásio tem um fantasma, quase como de casa, sabe? Desde essa cena já passaram seis meses e o único fantasma que eu tenho certeza que existe é esse que assombra todos os atletas e apaixonados pelo esporte cabofriense: a falta que o Aracy Machado faz.

Imagino quem participou da luta para o esporte de cabo frio ter um local destinado, quem brigou no esporte sem teto ob-viamente não está feliz com essa situação. Mas enfim, a minha torcida é para que tudo seja resolvido.

Com clareza e rapidez, de preferência.

LuanaMacêdo

Quase um ano de saudade

(*) Luana Macêdo é jornalista e integrante do programa Na Jogada, na Jovem TV

Arquivo/Eliana Lopes

Um apelo em prol do futsal

Sem puxar sardinha pro meu lado – até porque faço parte desse processo, desde muito tempo – mas é impossível abrir este arti-go sem fazer um apelo na defe-sa do futsal de Cabo Frio.

Com a temporada de 2011 já no fim – faltam, na melhor das hipóteses, mais duas semanas apenas de trabalho, contando do dia em que es-crevo este texto – uma análise inequívoca que eu faço é a seguinte: na atualidade, a qualidade dos trabalhos de futsal desenvolvidos em Cabo Frio hoje é muito maior que o apoio que as equipes da cidade deveriam ter.

Se as entidades ADDP e Cabo Frio Futsal, seus respectivos profissionais de comissão técnica e jogadores tivessem o apoio que a modalidade merece ter pelos resultados que apresenta, as equipes e atletas chegariam muito mais longe.

Contando apenas as competições de alcance estadual nesta temporada: no primeiro semestre, as equipes adultas do ADDP e Cabo Frio chegaram à segunda fase do Carioca da FFSERJ; os dois clu-bes fizeram um histórico confronto valendo uma vaga na semifinal do Carioca sub20 da FFSERJ (vencido pela ADDP); e o Rosa de Saron conquis-tou o título da Super Liga Futsal Rio, também no sub20.

No segundo semestre, apesar da má campa-nha das equipes adultas, a ADDP chegou à se-gunda fase do Estadual sub20 da Federação. O Cabo Frio foi até às semifinais, e briga com chan-ces por uma inédita vaga na decisão. E o sub17 do Cabo Frio também chegou à segunda fase do Estadual.

Isso tudo com poucos recursos financeiros, com escassez de quadra para treinamentos (no nosso caso da ADDP, ainda tendo que contar com a boa vontade climática), com as limitações de rodagem, principalmente dos mais jovens.

E aí, de tanto jogar, de tanto viajar e confron-tar com equipes grandes, médias e pequenas, com clubes de tradição nacional no futebol e em outras modalidades, com clubes que são símbolos no fut-sal do Estado, tenho a clara certeza de que fal-ta, sobretudo, mais comprometimento da cidade com a modalidade.

Cabo Frio pode ser um equivalente fluminense a Orlândia, a Marechal Cândido Rondon, a Jara-guá do Sul (que mesmo sem a Malwee bancando um superprojeto, está com seu time na final do campeonato catarinense), a Carlos Barbosa. Todo mundo aqui, em algum momento ,já jogou futsal. Crianças e adultos, meninos e meninas. A moda-lidade está enraizada na cidade, graças ao incan-sável trabalho de muitas e muitas pessoas que, ao longo de 25 anos, trabalharam para que a Liga de Cabo Frio pudesse funcionar e se reinventar.

Graças aos projetos sócio-esportivos, como o extinto CEEDUC (que apesar das críticas que sofreu ao longo de sua existência, tem uma im-portância imensa na disseminação do futsal na periferia da cidade); aos clubes tradicionais como Tamoyo e Cabofriense (que não podem ficar de fora do futsal); aos clubes de bairros, como União, River e Progresso; aos projetos vencedo-res de ADDP e Rosa de Saron, que vem domi-nando, respectivamente, as categorias adulto e sub20 há anos.

E por que não dizer, graças às participações dos times “de longe”: os de Arraial do Cabo, que sempre estiveram aqui; o Grêmio Samburá, re-presentando o Distrito de Tamoios, que pode ser “de longe”, mas é tão Cabo Frio quanto nós; os clubes aldeenses… enfim, a relação é muito ex-tensa. Mas o que tento modestamente mostrar é que o futsal é o esporte que pode fazer Cabo Frio se mostrar de verdade para o país. Já vimos isso entre 2006 e 2008, com as participações na Liga Futsal e com o bicampeonato carioca adulto.

O meu apelo é para que todos, os que já mi-litam, os que ainda não militam, Poder Público e iniciativa privada, imprensa… enfim, todos mes-mo, se unam em prol do futsal de Cabo Frio. Dei-xem as vaidades e as diferenças pessoais de lado e pensem no futuro da modalidade. É um apelo que deixo neste espaço.

Há várias coisas que precisam ser feitas com custo baixo e boa vontade: capacitação de árbi-tros e técnicos, investimento em competições de “jogos não-formais” para a molecada mais nova, trabalho em conjunto com as universidades Está-cio de Sá e Veiga de Almeida para detectar os uni-versitários que gostam e/ou têm vontade de tra-balhar com futsal… Enfim, medidas simples que não dependem de muito dinheiro, e sim da boa vontade de quem está envolvido neste processo.

E um recado para os jogadores mais jovens da cidade: invistam em vocês, acreditem no potencial de vocês, trabalhem. Queiram investir DE VERDA-DE na carreira de jogador de futsal. Os exemplos tão aqui do lado: Wellington tá na China, Bruno Regufe e Arthur em Portugal, Fabrício, Bruno Ciro e Rodriguinho em um Macaé Sports que está vo-ando no Estadual (mesmo com toda a dificulda-de), Leanderson e Daniel no Imperial em Petrópo-lis, Digo no Paraná, Dawisson em São Paulo…

E tem muita gente boa por aqui. Jogando e trabalhando. No meu clube e nos outros clubes. A rivalidade é importante quando é sadia e se limita às quatro linhas. Quando passa da qua-dra pra vida pessoa ela deixa de ser rivalidade, se torna inimizade – e isso não é um sentimento saudável.

Um abraço, nos vemos por aqui na próxima edição do Na Jogada.

Na Jogada é premiado!Reportagem de Luis Soares publicada no site ficou com a terceira colocação no

“Prêmio Cabo Frio de Comunicação”

Parabéns ao jornal “Na Jogada” pela passagem de seu terceiro aniversário. Que este importante

veículo de comunicação continue acompanhando o desenvolvimento do esporte de nossa querida Cabo Frio.

Marquinho Mendes

Luis Soares recebeu o prêmio das mãos da vice-prefeita

Delma Jardim

que estamos concorrendo a al-gum prêmio, eu fico ansioso, nervoso, sempre pensando que podemos estar representando bem o jornalismo esportivo e

também o nosso esporte. Gra-ças a Deus estamos crescendo e eu agradeço a Deus primei-ramente pelas bênçãos que Ele tem nos dado. Queria agrade-

cer também a todos que nos ajudam direta e indiretamente, sem vocês não chegaríamos até aqui. Obrigado por tudo – con-cluiu.

Léo Borges

GERAL

Equipe participa da Semana de Comunicação da UVANos dias 22, 23 e 24 de novembro, aconteceu a 3ª

edição da Semana de Comunicação da Universidade Veiga de Almeida (SECOM-UVA), que, neste ano, teve como tema “Comunicação e Esporte: Mídia, Mercado e Entretenimento”. A programação dos três dias foi diversificada, com vários temas em pautas. E logo no primeiro dia de palestras, os repórteres esportivos Léo Borges e Anderson Lopes, ambos do grupo Na Jogada, estiveram junto com a jornalista Cris Dissat, do blog Fim de Jogo, para uma palestra sobre “Mídia e Esporte”.

O papo dos palestrantes com os universitários foi bem proveitoso, tendo inclusive passado do tempo ini-cial programado. Apesar de ter sido a primeira palestra da SECOM, o público foi bom e esteve atento às expli-cações de Dissat, Borges e Lopes.

- Estar ao lado de dois profissionais como a Cris e o Mangueira é um privilégio muito grande. Prestei aten-ção no que eles disseram e também aprendi bastante. Tentei passar minha experiência de seis anos no jornalis-mo esportivo da cidade para mostrar as dificuldades que temos no interior. Mas que mesmo assim não devemos desistir dos nossos objetivos e que temos sempre lutar por eles. Sem perseverança não chegamos a lugar ne-nhum. Foi muito legal e quero fazer um agradecimento especial à professora Heloiza Reis que foi a mediadora e nos deixou bem à vontade. Palestrar ao lado de feras não é fácil – comentou Léo, que elogiou a organização do evento.

- Antes de mais nada quero parabenizar a organi-zação que os alunos tiveram nessa SECOM, estão de

parabéns. Não posso deixar de citar também todos os professores que participaram desse evento maravilhoso, assim como a direção que deu total apoio – disse.

A professora Heloíza Reis, Cris Dissat, Léo Borges e Anderson Lopes

Luana Macêdo

Cabo Frio bicampeão carioca de futsal: um dos momentos marcantes do Aracy

Parabéns ao Jornal Na Jogada pelo terceiro aniversário!!!

O Tamoyo Esporte Clube felicita toda equipe do Na Jogada pelo sucesso

alcançado na caminhada da comunicação esportiva.

Gustavo Paixão - Diretor de Esportes Fernando do Comilão

Três anos informando tudo que acontece no esporte da nossa cidade com a autoridade de quem conhece

sobre o assunto.Parabéns ao jornal Na Jogada!

Page 5: Jornal Na Jogada - mês Novembro 2011

O desabafo“Foi um ano onde eu queria muito esse

titulo. Fiquei chateado com as coisas que aconteceram nos bastidores, fora da quadra. Fiquei decepcionado com os clubes que são filiados à Liga porque, primeiro, eles sugeri-

ram que fosse aberta uma votação para definir se a ADDP poderia ou não disputar o Municipal, mesmo a ADDP sendo filiada à Liga e com todos os direitos de participar.

Depois disso, e com a nossa participação confirmada, em outra reunião, colocou-se em votação a liberação para que os jogadores do Cabo Frio Fut-sal, um time profissional, cujo orçamento vem da Prefeitura e sai pela Liga de Futsal de Cabo Frio pudessem jogar o Municipal. Não achei legal essa liberação.

Por tudo isso, esse foi o título mais importante dos seis pra mim. Havia muita pressão do lado de fora e muita gente torcendo pra que a gente não fosse campeão.

Não sou de guardar mágoa, mas se eu disser que a tristeza que eu senti esse ano já passou porque o campeonato acabou, eu estaria mentindo. Sei que um dia essa mágoa vai passar.

Estou muito feliz com esse título, mas eu precisava desse desabafo que eu fiz no programa Na Jogada na quinta-feira. Só eu sei o que eu passei nessa temporada.

A relação com os jogadores“Os jogadores da ADDP são amadores. Não são profissionais, como se

discutiu várias vezes, até dentro da Liga. A maioria deles trabalha nas farmá-cias, mas não é a totalidade. Eles trabalham normalmente no turno deles, depois vão treinar. Ninguém depende do futsal pra viver. Tem jogador que nem é funcionário da farmácia. As pessoas fazem muita confusão”

Temor de perder o título“Se passava pela cabeça perder esse ano? Claro, mas a gente que não

queria perder de jeito nenhum. Em algum momento a gente não vai ficar com o título do Municipal, mas eu não queria que fosse esse ano, por tudo que aconteceu.

Apesar das finais contra Arraial terem sido muito difíceis, achei que o nosso adversário na final seria o Rosa de Saron, pelo time que eles monta-ram esse ano”

A repercussão do hexa“Ficamos felizes pela conquista, felizes pela repercussão que a maioria

dos órgãos de imprensa da cidade fizeram do hexacampeonato. O progra-ma Na Jogada abriu espaço pra falar do título, o site também; tivemos es-paço na Rede Litoral News, na Cabo Frio TV… enfim, ficamos muito felizes pelo reconhecimento à importância da nossa conquista.

Mas, do mesmo jeito que fiquei feliz com todo mundo que noticiou nos-so hexacampeonato, fiquei muito chateado com a maneira que a Folha dos Lagos tratou nossa conquista.

Quando nós fomos goleados pelo Arraial, o jogo ocupou um espaço grande no jornal. Nós não reclamamos de nada, é normal. As coisas acon-tecem e precisam ser noticiadas, o leitor, quem acessa o site, quem vê o programa na TV ou ouve pelo rádio precisa saber o que tá acontecendo.

Mas aí a gente conquista um título importante pra todos nós, inédito na história da cidade e sai uma linha sobre o título? Achei uma falta de respei-to, pra dizer o mínimo”

Análise da temporada“2011 foi nossa melhor temporada. A campanha no Campeonato Cario-

ca (5º lugar, no primeiro semestre) foi muito boa. Fizemos uma partida ex-cepcional contra o Flumi-nense lá no Rio (segundo jogo das quartas de final, vitória da ADDP por 8 a 4 no tempo normal e em-pate em 1 a 1 na prorro-gação).

A eliminação do Ca-rioca, naquele momento e do jeito que aconteceu, foi um baque. Pra mim, o grupo sentiu bastante. No Estadual, com a chave muito forte que caímos e a queda de rendimento da equipe, perdemos um

pouco do foco. Mesmo assim, foi nosso melhor ano”

A hegemonia local é boa ou ruim?“Algumas pessoas dizem que a hegemonia da ADDP faz mal ao futsal de

Cabo Frio. Essas pessoas acham que o clube presta um desserviço ao futsal da cidade, porque os outros clubes acabam se desmotivando pra jogar o Municipal.

Não consigo entender dessa maneira. Durante anos, só Tamoyo e Cabo-friense ganhavam os campeonatos e todo mundo jogava. Demorou muito tempo até que houvesse um campeão diferente, primeiro Búzios, depois o Progresso.

Agora, a ADDP é quem vence os campeonatos, mas não somos imbatí-veis. Tanto que, esse ano, em três jogos contra Arraial, cada time ganhou uma vez e teve um empate. E Arraial nem tinha os jogadores profissionais do Cabo Frio Futsal”

O que falta pra chegar mais longe em competições estaduais?“Pra gente, a questão da quadra pra treinamento ainda é um empecilho.

Nossos treinos são no Recanto das Dunas, lá é a “nossa” quadra, o espaço que a gente adotou pra trabalhar. A comunidade nos recebeu bem, nos sentimos em casa lá. Mas continuo afirmando que seria importante que não só a ADDP, mas que todos os clubes que disputam competições estaduais, sejam da Federação ou da Super Liga, possam treinar no ginásio pra se preparar melhor.

A gente, por diversas vezes, pediu para treinar no ginásio para se pre-parar melhor para o Campeonato Estadual. Não por conta do municipal, porque nossos treinos são no Recanto das Dunas. Mas para o Estadual, eu continuo achando importante que a gente tenha um horário, um espaço pra se preparar melhor”

O planejamento para 2012 já está definido?“Como sempre acontece, a gente deve retornar às atividades depois do

carnaval, já pensando no Campeonato Carioca. Em relação ao Municipal, vou te ser sincero, a gente vai sentar e reunir pra ver o que vai ser feito. Vamos discutir pra ver se vale a pena ou não jogar no ano que vem. O des-gaste desse ano foi muito grande”

A receita das conquistas“Além da amizade entre os jogadores, a gente trabalha pra caramba.

Com toda a dificuldade de se deslocar pra uma quadra que é longe pra

maioria dos jogadores, não podendo treinar quando chove, enfim. Mas o time se dedica e treina sempre. E quanto mais tempo junto o time passa, a cada temporada, mais fortes os laços vão ficando. Mas o principal é treinar e se dedicar”

Você é um empresário que está sempre apoiando o esporte da cidade, não só por causa da ADDP. Como é que você explica isso?

“Eu me sinto cabofriense. Estou radicado na cidade há 14 anos, recebi o título de cidadão cabofriense. Minha família vive aqui, meu filho estuda aqui, tenho minhas empresas aqui, o dinheiro que é gerado por elas, pelas famílias dos empregados das farmácias ficam aqui. Ajudar o esporte local é apenas uma forma de retribuir tudo que a cidade e a comunidade fazem por mim.

Apoio o esporte porque gosto, sempre gostei. Só pra ficar em alguns exemplos que eu vou lembrar aqui, tem algumas equipes no futebol de praia que tem a marca da Drogaria do Povo nos uniformes. Tem a equipe de natação do Tamoyo, através do professor Toninho, que faz um trabalho muito legal…

Ajudo alguns competidores de outras modalidades: judô, karatê, atletis-mo, natação… não vou lembrar o nome de todo mundo, porque é muita coisa (risos), mas sempre que, dentro das minhas possibilidades, eu ajudo um pouco aqui e ali.

A Prefeitura deve fazer o papel dela, mas não deve só ser ela a patrocinar tudo, todas as modalidades. Isso é inviável. O meu pensamento é que todo o comerciante deveria apoiar um pouco mais. As grandes empresas que se instalaram na cidade ganham o dinheiro aqui e não investem nada na cida-de, deveria ter uma contrapartida em relação a isso”

Pra terminar, qual o jogo inesquecível do ano? “O jogo do ano foi a vitória contra o Fluminense. Mesmo com o título

municipal sendo muito importante pra nós esse ano, aquele jogo lá no Ola-ria não sai da minha cabeça, acho que nosso time nunca jogou tão bem na vida”

Criada em julho de 2005, a Associação Desportiva Drogaria do Povo ocupou

rapidamente lugar de destaque no futsal de Cabo Frio. Com o título conquistado em cima do Arraial do Cabo, o clube chega à impressionante

marca de seis títulos municipais na categoria adulta em sete campeonatos disputados.

À frente de todas as conquistas está o presidente do clube, Armando Mariosa.

Radicado há 14 anos em Cabo Frio e grande incentivador do esporte local, Armando

condedeu uma entrevista exclusiva ao “Na Jogada”, onde avalia o título municipal de 2011

como o mais importante da história do clube

Arquivo/Marconi Castro

8 NA JOGADA - novembro 2011 REPORTAGEM DE CAPA NA JOGADA - novembro 2011 9

Uma cena recorrente nas decisões do futsal de Cabo Frio nos últimos anos: Armando comemorando o título ao lado de Marquinho, capitão da ADDP

Armando Mariosa:

“O título deste ano foi o mais valioso da história da ADDP”

Mais que um presidente, Armando é muito querido pelos atletas

Arquivo pessoal/Nathalia Trindade

Anderson Lopes

Page 6: Jornal Na Jogada - mês Novembro 2011

FUTSALOUTROS ESPORTES10 NA JOGADA - novembro 2011 11NA JOGADA - novembro 2011

No próximo Campeonato Estadual da terceira divisão, a Região dos Lagos terá mais uma equipe representando as cida-des do interior do estado. O São Pedro Atlético Clube (SPAC) foi lançado no último dia 21, no teatro municipal da cidade, com grandes personalidades do mu-nicípio e também com a presen-ça dos jogadores Léo Moura, do Flamengo; e Leandro Euzébio, do Fluminense.

A equipe vai entrar na Série C do Rio com ambição: o dese-jo é o de buscar o título para a cidade aldeense já no primeiro ano. Comandando os jovens jogadores que irão defender a camisa do SPAC, está um antigo ídolo do Vasco da Gama, o ex--atacante Valdir Bigode, agora como “professor”.

Com mais esse novo desafio na vida profissional, Valdir, que foi técnico do Campo Grande no ano passado na Terceirona, promete empenho para fazer um grande trabalho a frente da

equipe de São Pedro. E se o ex--atacante do Vasco e do Atléti-co-MG tem experiência de so-bra no currículo, fora de campo ele promete começar de baixo junto com seus jogadores.

- Aqui eu sou menino como eles, vamos começar do zero, ou abaixo do zero como eu costumo dizer. Temos que ter na equipe um número alto de jogadores da região, para que possamos diminuir o custo da formação do time. Vamos fa-zer um grande trabalho aqui no São Pedro. Um dia eu tinha um sonho que era ser jogador, e eu acordei desse sonho. Agora sou treinador, o sonho é como técnico – contou o treinador de 39 anos, que será auxiliado pelo ex-jogador André Silva, que teve passagem pelo Botafogo.

A presença do São Pedro Atlético Clube não significa ape-nas a participação de um clube da cidade na terceira divisão do Rio de Janeiro. Na década de 50 e 60 atletas aldeenses fize-ram história em grandes clubes como Botafogo, Flamengo e até passagem pela seleção brasilei-ra, caso de Carlos Henrique, em 1967. Mimi (Botafogo), Dalti-nho (América-RJ), Venâncio (Fla-mengo), Carlos Henrique (Vasco e Botafogo), Almir (Botafogo) e Isaías (Benfica) são alguns dos

jogadores que levaram o nome da cidade para dentro de cam-po e até para fora do país.

Prefeito da cidade, Carlindo Filho mostrou toda a satisfação em ter uma equipe aldeense em uma competição carioca, não poupou elogios e definiu a con-quista como a realização de um sonho para ele.

- Esse lançamento do time junto com a entrada no cam-peonato sempre foi um sonho para mim, sou um dos entu-siastas dessa idéia, sem dúvida. Sempre quis ver a presença da cidade em um torneio desse porte, o nome vai ser levado para todo o estado do Rio de Janeiro e para o Brasil. Os joga-dores terão todo o nosso apoio e sem dúvida da torcida que ganhou um segundo time para apoiar. O morador de São Pedro da Aldeia é apaixonado por fu-tebol – afirmou o prefeito.

Presidente do SPAC, Roberto Teixeira, salientou ainda as difi-culdades e custos para tirar do papel e levar um projeto como este a frente.

- A prefeitura não está ar-cando nessa fase, reunimos muitos amigos, cada um paga uma coisa, estamos tirando do bolso mesmo, é como se diz “estamos no amor”. As taxas, o uniforme, os custos estão sendo

São Pedro rumo à segunda divisão do RioSonhando grande, SPAC vai estrear na série C do Estado em 2012

divididos entre essas pessoas. O prefeito mesmo se diz um en-tusiasta desse nosso projeto e acredita. Por isso eu confio que a prefeitura vai chegar e ajudar posteriormente, pois acredi-tam que o time pode evoluir na competição – avaliou.

Jogador do Flamengo e “padrinho” do São Pedro Atlé-tico Clube, o lateral-direito Léo Moura marcou presença na ce-rimônia de lançamento do time e dos uniformes oficiais, pro-meteu ser presente sempre que possível para acompanhar de

perto a equipe aldeense. - Infelizmente não vou po-

der acompanhar tão de perto quanto queria, mas sempre que for possível vou estar aqui, ten-tar ajudar, passar apoio para os jogadores, experiências e quem sabe trazer sorte também para toda essa garotada. Fiquei mui-to feliz pela cidade e pelo convi-te do Valdir. Que a equipe possa se sair muito bem na competi-ção. Sempre que der estarei jun-to – concluiu o jogador que foi muito assediado pelas crianças presentes no evento.

Estudantes da cidade serviram como modelos dos uni-formes do São Pedro Atlético Clube

Léo Borges

SÃO PEDRO

O basquete cabofriense teve seus altos e baixos em 2011. No primeiro semestre foi campeão dos Jogos Abertos Brasileiros (JAB’s) e no segundo semestre a Liga passou por problemas financeiros por conta da partici-pação da equipe na Copa Cario-ca. Para que isso não se repita no ano que vem, o presidente da Liga de Basquete de Cabo Frio (LBCF), Fábio Costa, já vem planejando o futuro.

Procurado pela reportagem do “Na Jogada”, Fábio respon-deu a algumas perguntas, como sobre a decisão do municipal, sobre o planejamento para 2012 e os planos para o bas-quete cabofriense.

Na Jogada: Em quem você aposta para ser o campeão municipal?

Fábio Costa: A final vai ser complicada, pois o time da Sika já foi campeão em outras edições e tem jogadores expe-rientes que já jogaram campe-onatos estaduais e brasileiros. O time do Veneno é um time novo, atletas que foram treina-dos pelo Macarrão. A equipe é muito bem armada em quadra e sabe jogar, até porque tem um técnico de qualidade e isso faz a diferença dentro de quadra. Você vê que na semifinal eles trabalharam bem a bola, é um time que sabe jogar. Mas acre-dito que o favoritismo é do Sika, até pela bagagem que vem car-regando.

NJ: Qual a avaliação que você faz do campeonato?

FC: O campeonato foi ma-ravilhoso, tirando os problemas que tivemos com quadra, pois só com um ginásio funcionando e com a demanda de esportes que tem na cidade, acaba fican-do sobrecarregado. Houve uma tentativa de antecipar o nosso

Parabéns pelos três anos de sucesso do jornal Na Jogada.

Que este seja o início de uma caminhada

ainda mais vitoriosa!

Silas Bento

Municipal para ter um calendá-rio definido e não conseguimos. Tivemos oito equipes disputan-do a competição e no quesito quadra foi complicado. Fora isso a competição foi um sucesso.

NJ: Os árbitros que apita-ram as semifinais foram do Rio de Janeiro. É importante a vinda desses profissionais para que os árbitros da cida-de possam estar se preparan-do e vendo uma arbitragem de alto nível?

FC: Eram dois jogos mui-to importantes e a gente tinha que ter um nível técnico de ar-bitragem melhor. O Renato e o Evaldo são árbitros da Fede-ração e apitaram campeonato brasileiro, tem uma experiência tremenda. Eu sinto muito em nossos árbitros não estarem

presentes para poder realmen-te fazer esse aprendizado. Foi importante trazer dois árbitros que são neutros, para preservar a Liga, o campeonato e a nossa arbitragem, porque existe aque-la relação de amizade. Acho que a vinda deles só valorizou a competição.

NJ: E você já está plane-jando o campeonato do ano que vem?

FC: Com certeza. A idéia é fechar com mais dois times, para termos dez ou até quem sabe 12 equipes. Hoje o cam-peonato está mais aberto, as pessoas estão jogando aqui. Só o fato de você não ter aqueles dois mega times, você acaba incentivando outras equipes a disputarem a competição. Esse ano foi diferente e acredito que

vai acontecer no ano que vem de novo.

NJ: Quais são os projetos da Liga para o ano que vem?

FC: Esse ano foi meio confu-so pra Liga. Tivemos alguns pro-blemas principalmente no que-sito financeiro e agora as coisas estão começando a se acer-tar. Jogamos um campeonato sub15, que é muito dispendio-so. Um dos grandes culpados disso foi a minha própria falta de experiência em administrar as coisas. Eu tentei alcançar coi-sas com o time adulto, tive algu-mas promessas que não foram cumpridas e apostei junto com os atletas e acabou que todo mundo saiu perdendo.

O que fica de bom é que fo-mos campeões brasileiros (Cabo Frio foi campeão neste ano dos Jogos Abertos Brasileiros). Fo-mos terceiro lugar no Estadual, recebemos Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Cabo Frio e nada aconteceu depois disso. A Prefeitura já nos aju-da, mas precisamos do apoio empresarial também. O nosso planejamento para o ano que vem é fazer os campeonatos in-terescolares, vamos recomeçar do zero.

NJ: Como seria isso?FC: Nossa arma vai ser o

minibasquete, com as tabelas baixas para que as crianças pos-

sam aprender a modalidade e envolver os pais dessas crianças, pois sem eles não vamos chegar a lugar nenhum. Nossa intenção inicial é começar com quatro pólos, um na passagem, outro na APAE de Cabo Frio, outro no Jardim Esperança e um em Una-mar. Daqui a pouco isso inva-de as escolas. Basquete adulto só com patrocínio de fora. Por enquanto vamos reformular o basquete aqui dentro, formar atletas.

NJ: O adulto não vai par-ticipar de nada, mas teremos alguma equipe na base dis-putando o Estadual?

FC: Tudo vai depender do nosso cronograma orçamentá-rio com comprovação. Se tiver-mos condições de arcar, vamos jogar. O que não é ficar deven-do van e as pessoas. Não posso me sacanear e muito menos ao profissional que na maioria das vezes tem boa vontade. Hoje a estruturação da Liga é a priori-dade. Segundo é o minibasque-te. O terceiro é o AMA Cabo Frio, que são os quatro núcleos que eu comentei. Se dentro do orçamento tiver espaço para uma equipe da base jogar o Estadual, vamos jogar. O que não posso é ter 12 jogadores, quatro da comissão técnica e os pais dos atletas esperando a van e ela não vir, porque não conse-guimos fazer o pagamento.

Presidente espera reestruturar a LigaFábio Costa espera que ano que vem seja de “recomeço” para a entidade

Sika e Veneno decidem o Municipal

No sábado (26), foram conhecidos os dois finalistas do Campeona-to Municipal de Basquete. Sika e Veneno venceram Cabufas e Kobras, respectivamente, e vão decidir o campeonato no dia 3 de dezembro, sábado, às 19h, no Ginásio Poliesportivo Vivaldo Barreto.

Sika e Veneno acabaram surpreendendo vencendo seus jogos nas semifinais, já que Kobras e Cabufas terminaram em primeiro e em se-gundo na fase de classificação. Ícone do basquete nacional e cabofrien-se, o técnico do Veneno, Sérgio Macarrão, espera uma grande final.

- A confiança vai fazer a diferença na final. Quem tiver mais con-fiante vai ser campeão. O time da Sika tem dois jogadores que eu gosto bastante, caso de Boris e Mião, que são perigosos. Mas em compen-sação temos um time forte também, tanto que conseguimos anular os principais jogadores do Kobras e estamos na final. Confio na minha equipe – comentou.

Na preliminar da grande decisão, Cabufas e Kobras se enfrentam disputando o terceiro lugar.

Léo Borges

Fábio Costa, presidente da LBCF

BASQUETE

SilvanEscapini

“Nossos cumprimentos à família Na Jogada pelo terceiro aniversário do jornal. Continuem divulgando sempre os feitos do esporte de Cabo Frio. Parabéns!”

Page 7: Jornal Na Jogada - mês Novembro 2011

FUTSAL12 NA JOGADA - novembro 2011 13NA JOGADA - novembro 2011

A grande decisão do Cam-peonato Municipal de Futebol Amador acontece na sexta-feira (2/12), às 20h no estádio Cor-reão, entre Jardim Esperança e São Cristóvão. A preliminar da partida será entre equipes do projeto Novo Cidadão.

Para chegar à grande deci-são ambos os clubes suaram a camisa para saírem vitoriosos. No primeiro jogo das semifi-nais, o São Cristóvão bateu o

Gama nos pênaltis, após empa-te de 2 a 2 no tempo normal. Já a segunda partida do dia foi emocionante. Jardim Esperança e Operário fizeram um grande jogo, com o Jardim vencendo por 3 a 2, com o gol da vitória nos minutos finais, através do atacante Nôco.

Um dos destaques do Jardim Esperança na competição, o za-gueiro Wélton, está confiante no título, mas sabe que a dispu-ta com o São Cristóvão está em aberto.

- Vamos tentar nos impor na final, pois estamos com o título nas mãos. Mas não acredito em favoritismo, o campeonato está

em aberto. Vai ser um grande jogo, porque o time deles foi melhorando durante a compe-tição. Não vai ser fácil. Temos que ter atenção redobrada em cima do Maylon, porque é bom jogador. Mas não podemos só prestar atenção nele não, pois o São Cristóvão tem uma boa equipe – comentou o camisa 3.

Na primeira fase as equipes se enfrentaram e o Jardim Espe-rança levou a melhor, goleando o rival por 4 a 1. Mas para Mar-celo, técnico do São Cristóvão, o resultado não vai contar mui-to para esta decisão.

- O Jardim foi o único time que perdemos neste campeo-

nato, em erros nossos. Estava torcendo para eles passarem para a final, porque conheço a equipe deles. O meu filho co-mentou comigo uma verdade, que perdemos para o Jardim na hora certa. Quem sabe agora eles não vão perder pra gente na hora errada? Agora que dei-xaram a gente chegar, vamos brigar pelo título, sempre com humildade – disse o técnico, que ficou feliz em reconduzir o clube, de grande tradição na ci-dade, novamente a uma final do futebol de campo.

- Montei um grupo para chegar. O São Cristóvão tinha muito tempo que não chegava

a uma final e fizemos uma re-estruturação no time. Chegar à final foi o máximo, pois o meu projeto mesmo era para o ano que vem, para disputar o título. Mas conseguimos chegar, por-que o grupo é bom, é aguerrido e estamos na briga pelo caneco. Vamos brigar para ser campeão – concluiu.

O Campeonato Municipal de Futebol Amador foi organizado neste ano pela Secretaria de Es-portes de Cabo Frio, através do diretor Rico Barreto. Na comis-são de arbitragem os responsá-veis foram Carlos Alberto Mar-ques, o Jacaré, administrador do Correão; e Zé Raimundo.

Quem vai levar o título?

Jardim Esperança e São Cristóvão decidem o campeonato de futebol amador

O professor Rico Barreto sempre foi um dos abnegados do esporte cabofriense. Sem-pre ligado ao futsal nos últimos anos, o dirigente teve uma ár-dua missão: ser o organizador do Campeonato Municipal de Futebol amador. E juntamente com sua equipe e a comissão de arbitragem, composta por Carlos Alberto Santos, mais co-nhecido como Jacaré, que tam-bém é administrador do Estádio Correão e Zé Raimundo, Rico conseguiu fazer um dos melho-res campeonatos organizados na cidade.

Humilde, não se vangloria do feito, prefere dividir com todos aqueles que estiveram envolvidos na competição. Rico conversou com a nossa reporta-gem e disse que espera que o campeonato cresça ainda mais na nossa cidade. Confira:

Na Jogada: Como você avaliou o campeonato?

Rico Barreto: Gosto mui-to de esporte e que já assisto esse campeonato desde 1969. Acompanhei aqueles campeo-natos brilhantes e vim com esse desafio de ajudar, pois precisa-va que a Secretaria de Esportes fizesse. Achei que seria difícil que teria rejeição das pessoas, mas desde o início tratamos de uma maneira bem transparente. Vamos fazer assim e mantive-mos isso até o final, trabalhan-do sempre do mesmo jeito. As pessoas acabaram gostando disso e eu tenho que agradecer a todos os clubes, tanto os que foram eliminados na primei-ra fase, nas quartas de finais e nas semifinais, pois com todos os problemas que tiveram nin-guém fez nenhuma crítica que desmerecesse a competição. O pessoal reclama, mas o campe-onato todo mundo preservou, o que eu achei muito legal. Ago-ra, você tem que analisar uma competição que tivemos pou-quíssimos casos de indisciplina, as que houveram foram punidas rapidamente. Os clubes se orga-nizaram sempre bem uniformi-zados, enfim, o saldo foi posi-tivo graças ao entendimento de todos.

NJ: O campeonato foi um sucesso. Mas acha que falta mais clubes tradicionais na competição?

RB: Faltam alguns clubes mais tradicionais participarem, isso é muito importante. Esta-va conversando com o Alfredo Gonçalves e ele disse que vai buscar o Tamoyo para esta com-

Mais um desafio cumpridopetição, isso é um ganho enor-me. Zé Raimundo foi desafiado para chamar a Associação Atlé-tica Cabofriense e isso é uma das coisas que faltam. Os clubes que hoje disputam são organi-zados, são do campo, vem com a comissão técnica formada, não é apenas uma pessoa que tem que fazer tudo, organizou bastante. A função do poder público, da Liga, é promover competição boa para que os ti-mes queiram participar. Antiga-mente tinha Zé que não dança, Mamaco, Helvécio, Carlos Cé-sar, Alfredo, Jorginho e hoje te-mos vários jogadores bons aqui também. O que falta é o público começar a entender e gostar.

NJ: Você gostou do nível técnico?

RB: Gostei, sim. Tenho umas avaliações como palpiteiro e não como organizador (risos). A técnica você pode melhorar bastante, pois você sabe que depende muito de treinamento e nenhum clube tem condições de oferecer isso. Mas a partir do momento que eles começarem a pensar no campeonato do ano que vem, todo domingo eles vão marcar um amistoso e acaba sendo um treino, pois a técnica vai melhorando e foi isso que aconteceu ao longo da competição. Até as equipes que foram desclassificadas eu perce-bi isso. Eu percebi também uma evolução na tática, clubes que começaram jogando de um jei-to e hoje estão jogando de ou-tra maneira.

NJ: O que pode melhorar para o ano que vem?

RB: Eu acho que a gente tem que dar mais condição ao campeonato. A organização tem que ser mais bonita. Fazer uma festa para começar a com-petição, reunir os jogadores, co-missão técnica, dirigentes para eles se sentirem respeitados. Temos que colocar um jogo por noite, para poder a partida não acabar muito tarde e as pesso-as poderem ir cedo para casa, o que não acontece hoje. Te-mos que soltar uns fogos para a comunidade saber que vai começar o jogo, um placar ele-trônico que é fundamental e um planejamento para um curso de arbitragem, que deverá aconte-cer em janeiro. Não estou aqui criticando a nossa arbitragem, pois ela segurou o campeonato, mas sabemos que ela precisa melhorar. A partir do momento que trouxemos os árbitros de fora, o campeonato deu uma melhorada em alguns aspectos, como na diminuição dos car-tões vermelhos.

NJ: Você é a favor da re-gionalização do campeona-to?

RB: Se falarmos como ca-

bofrienses, o legal é só ter equipes daqui. Mas eu acho que tem que abrir, sim, pois a região precisa trazer todos os bons jogadores para o campe-onato. Arraial é 10 minutos de Cabo Frio, São Pedro é perto também, tirando que muitos dos nossos jogadores disputam competições nessas cidades e muitos jogadores de lá jogam no nosso campeonato. Eu acho que é válido, sim. Os clubes têm que ser tradicionais, não pode ser qualquer um, tem que ser organizado, enfim. Acho que só viria a valorizar a com-petição da nossa cidade.

NJ: Em uma conversa para o Programa Na Jogada, você havia me dito que gostaria de ver futuramente o campe-onato municipal com mais ti-mes e quem sabe com outras categorias. Dá para sonhar com isso?

RB: Claro que dá. O campe-onato de veteranos se faz obri-gatório porque existem muitas equipes organizadas na cidade e eles estão cobrando. Já estamos pensando nisso para o ano que vem. E também o campeonato de juniores, que é a divisão que tem que ser pensada por causa da renovação e também por ter-mos uma equipe profissional na cidade. Outras divisões de base elas até existem, se você buscar você vai ver. No Aracy Macha-do há pouco tempo teve um torneio de escolinhas, sub11, sub13, sub15 e foi muito bom, assisti partidas de primeira. Ano que vem poderíamos trabalhar o veterano, o adulto e tentar fe-char o ano com o campeonato de juniores.

NJ: Como um campeona-to sub-20 poderia ajudar a Cabofriense?

Rico Barreto conseguiu organizar o campeonato de futebol amador com maestria

RB: O futsal acaba pegando muitos jogadores de qualidade. Vimos aqui o Davizinho ir mui-to bem pelo Gama e ele sempre jogou futsal. É preciso que te-nha esse espaço e a competição proporciona isso. A Cabofriense deveria olhar sim, ver os jogos, nós vamos ter a final e era um bom momento para os direto-res do clube darem uma olhada. Há pouco tempo o ex-treina-

dor Mário Marques assistia às partidas aqui. E vai vir garotos de todos os cantos da cidade para disputar essa competição e quem sabe não descobre al-gum talento. Cabo Frio sempre teve bons jogadores, não é de hoje. Quando falamos dos cam-peonatos passados quase todos os atletas eram da cidade. Hoje também temos, o que falta é palco para eles.

O professor Rico Barreto (no centro, de camisa clara), ao lado da equipe que aju-dou a coordenar o campeonato de futebol amador de Cabo Frio

FUTEBOL AMADOR FUTEBOL AMADOR

Léo Borges

Léo Borges

“O sucesso é daqueles que batalham, e com toda certeza, toda a equipe do jornal Na Jogada

é merecedora desse sucesso. Parabéns pelos três anos de existência do jornal!”

Rogério do Laboratório Fabinho da Saúde

“Três anos do jornal Na Jogada,

um importante divulgador

do esporte da nossa cidade.

Parabéns!”

Page 8: Jornal Na Jogada - mês Novembro 2011

14 NA JOGADA - novembro 2011 15NA JOGADA - novembro 2011

Dr. Taylor Jasmim Marcello Corrêa

Gol de placa da solidariedadeFutebol Solidário das Estrelas reúne jogadores em partida beneficente no Correão

Uma das mais conhecidas máximas do futebol diz que “em time que está ganhando não se mexe”. E no evento “Futebol So-lidário das Estrelas” não poderia ser diferente. A segunda edição do jogo festivo que vai reunir grandes nomes do futebol bra-sileiro e internacional está mar-cada para 16 de dezembro, uma sexta-feira, no Estádio Correão, a partir das 18h.

No último ano, a partida be-neficente arrecadou 2,5 tonela-das de alimentos não perecíveis que foram entregues para en-tidades carentes de Cabo Frio, dentre elas, o Lar da Cidinha, APAE, Lar Esperança e a Igreja Católica. Com o Ginásio Po-liesportivo Aracy Machado em obras, o palco do jogo precisou ser modificado, saindo das qua-dras para o campo.

Para Rodrigo Barreto, um dos organizadores da partida, a expectativa da edição 2011 é superar a quantidade de alimen-tos a serem doados no próximo

mês.- Esperamos o melhor possí-

vel, queremos bater essa meta de arrecadação, para poder doar e ajudar as instituições de caridade que foram auxiliadas no ano passado. Espero que a população entenda a finalidade do nosso jogo. Nessa época de Natal, há pessoas que, às vezes nem tem o que comer, e a gente procura fazer esse evento pen-sando nas pessoas mais neces-sitadas. Que elas possam pelo menos no Natal ter um alimento em casa, e tendo um dia mais digno, com essa ação social – afirmou Rodrigão.

Cidade que respira espor-te diariamente, Cabo Frio mais uma vez vai receber jogadores para ajudar o próximo no fim do ano. Presenças na primeira edição da partida, como An-dré, do Atlético-MG e Fernando Bob, do Fluminense já confirma-ram presença. Leandro Euzébio também do tricolor carioca será outra atração, assim como Têti, Daniel Tijolo, Tardelli, além dos craques do futsal cabofriense, alguns artistas das novelas da Rede Globo e outras surpresas que prometem fazer do evento um sucesso.

De acordo com Gugu Paixão, também organizador da segun-

da edição do Futebol Solidário das Estrelas, os convidados para a partida sabem da importância que este evento tem para a ci-dade de Cabo Frio.

- Os atletas que vão partici-par compraram a idéia de pri-meira, o André e o Fernando Bob abraçaram o ideal nova-mente, os empresários que par-ticipam do evento, as entidades juntamente com a Prefeitura de Cabo Frio. Como no ano passa-do o sucesso foi grande, nesse ano temos a credibilidade de um projeto que deu certo em 2010, certamente nos ajuda – contou Gugu.

Abrindo o calendário das partidas beneficentes na cida-de, o “Futebol Solidário das Es-trelas” contará com os turistas que já estarão movimentando e lotando Cabo Frio.

- Vamos contar com a ajuda dos turistas. Temos um repre-sentante do futebol mineiro que é o André e como o Rio e Cabo Frio são os quintais de Minas Gerais, teremos esse reforço de público, além de toda a popula-ção de Cabo Frio que com cer-teza vai nos ajudar em mais essa empreitada – concluiu Gugu, acreditando em mais um suces-so de público e de solidarieda-de, dentro e fora dos campos.

Mr. Cabo Frio 2011é sucesso total

Sucesso total. Assim pode ser classificada a terceira edi-ção do Mr. Cabo Frio, o cam-peonato de fisiculturismo da Região dos Lagos. A compe-tição é organizada pela Liga Cabofriense de Fisiculturismo e Força (LCFF), através do pro-fessor Alfredo Souza, idealiza-dor do evento, com apoio da Federação de Culturismo e Fi-tness do Rio de Janeiro (IFBB--RIO), através do Presidente Gustavo Costa e do vice-pre-sidente André Pessoa.

O público lotou as depen-dências do ginásio da Associa-ção Atlética Cabofriense para assistir a disputa que envolveu 55 atletas divididos em 12 ca-tegorias.

A arbitragem foi compos-ta por nove oficiais da IFBB--RIO, que aplicaram com rigor as regras e procedimentos de julgamento que foram atuali-zados no último curso de arbi-tragem dia 01 de outubro de 2011.

Os vencedores, em cada

categoria, receberam, além de premiação em dinheiro, medalhas e troféus, suple-mentos alimentares e roupas de empresas de moda fitness da cidade.

O professor Alfredo Souza agradece a todos que com-pareceram ao Mr. Cabo Frio – atletas, árbitros e público – ao apoio da Associação Atlé-tica Cabofriense, e a todos os apoiadores e patrocinado-res: Probiótica, Casa do Mel, Planeta Saúde, SNC (Sports Nutrition Center), Ultra Point, Suedini Sports, Academia Na-nuque, Academia Mais Saúde Fitness, AMC Fitness, Xileno Tattoo Studio, Remmar Resi-dence Hotel, Restaurante Tia Maluca, The Best Etílico, Q Art Fitness, Mentamac, Famp Co-municação Visual, Madeireira Ita Tend-Tudo, Chaveiro.com, blog Fato ou Ficção, Muscle In Form, Cartushow, Grafica Vitória, Dr. Marco Antonio Gago, Cervejaria Itaipava e Al-fredo Souza Fitness.

Realizado pelo terceiro ano consecutivo, o evento já está no calendário da IFBB-Rio

Divulgação

GERAL FUTEBOL DE PRAIA

Esporte vai mudando a cara do Morubá

Campeão da praia em 2011, time espera ajudar a acabar com imagem negativa do bairro. Presidente e técnico campeão, Felipe Borges é o símbolo desta mudança

Sempre nos noticiários po-liciais dos jornais da cidade, o bairro do Morubá vai mudando sua imagem perante a sociedade cabofriense com a diminuição da violência e principalmente através do esporte. Neste mês, o time da comunidade confir-mou o favoritismo e se sagrou campeão do Campeonato Mu-nicipal de Futebol de Praia, em uma final emocionante contra o Areia Branca, vencido por 1 a 0, gol de Faco.

Fundada há dez anos, o Morubá Esporte Clube sempre chegou perto do título. Nos úl-timos quatro anos foram duas semifinais e duas finais. O bairro acolheu o time e fez com que futebol de praia fosse difundido na comunidade. Prova disso é a existência de uma escolinha para que as crianças dessem seus primeiros chutes na areia e principalmente com a camisa do Morubá.

Presidente há quatro anos e atualmente o técnico da equi-pe, Felipe Borges acredita que o título possa fazer as pessoas olharem diferente para a comu-nidade, o que não vinha aconte-cendo. Segundo ele, o esporte pode fazer essa transformação. Felipe destacou a união de to-dos no bairro para que o Mo-rubá pudesse ser campeão Mu-nicipal.

- O título foi muito impor-tante para mudar a imagem de favela, drogas e coisas ruins. Mostramos que temos coisas boas, como no esporte. A co-munidade sempre acompanhou o time, ajudaram nos jogos, seja fazendo comida, no churrasco ou em qualquer outra coisa. Sempre que precisei do pesso-al eles ajudaram. Eles merecem muito esse título – disse Felipe, que contou a emoção dos mo-radores na comemoração do título.

- Todo mundo ficou emocio-nado, vi muita gente chorando. Tivemos mais de 400 pessoas na nossa festa, com 70 caixas de cerveja, churrasco, queima de fogos e muita felicidade. A

comemoração durou das três horas da tarde até onze e meia da noite. Mas valeu a pena – contou.

Alguns jogadores são da comunidade, enquanto outros são da Vila Nova, bairro vizinho. Morubá sempre teve tradição em revelar grandes jogadores para o futebol de praia. Para não deixar isso morrer, uma es-colinha de beach soccer foi fun-dada.

- É legal ver a molecada jo-gando e falando comigo que o sonho deles quando crescer é jogar no Morubá. Esse time é espelho para muitos meninos. Apesar de termos tido muitos jogadores do bairro ao longo da história do time, paramos de formar atletas. Essa escolinha vai ser importante para que se mantenha a tradição do bairro – afirmou Felipe.

Time de galácticos – A campanha do Morubá foi irre-tocável. 18 jogos, 15 vitórias e três empates. Campeão invicto. O sucesso da campanha? Um elenco de estrelas da praia e com peças de reposição. Como

manter todo mundo motivado e jogando, o técnico Felipe deu a dica:

- Muita conversa. Não tive problema para fechar a contra-tação dos jogadores e durante a primeira e segunda fase não tive aborrecimento com ninguém, mesmo tendo várias “estrelas” no elenco. Mas, da semifinal em diante isso mudou e em to-dos os jogos tive aborrecimento porque alguns jogadores não foram relacionados, outros jo-garam pouco tempo. Graças a Deus conseguimos contornar e fomos unidos para a final. O pessoal conseguiu entender – disse o treinador, que ainda está tentando fechar mais algumas contratações.

- Conversei com muitos jo-gadores para que eles possam continuar no ano que vem mesmo com o Vitória podendo voltar. Quero manter uma base forte e vamos tentar contratar algumas peças para que a gente continue tendo uma equipe vi-toriosa.

Felipe pretende legalizar o clube para depois tentar jogar campeonatos de outras modali-

dades, como o futsal e futebol. Mas para isso ele vai precisar de mais apoio dentro da comuni-dade para que possam acompa-nhar essas equipes, já que seu trabalho lhe impede de ir aos jogos noturnos – o presidente trabalha a tarde e a noite em uma pousada no centro da ci-dade.

Antes de pensar em outras competições, o momento é de comemoração, principalmente pela pressão que vinha sofrendo por conta de um título na praia.

- Sempre batia na trave. Em quatro anos cheguei há duas semifinais e duas finais e já es-tava na hora de ser campeão. Se tivéssemos perdido, acho que teria entregado o cargo, pois a pressão era muito gran-de. Quando a gente perdeu os outros campeonatos, a comu-nidade cobrou muito, criticou demais e eu acabava ficando saturado. Mas graças a Deus as coisas deram certo e hoje po-demos comemorar esse inédito título – concluiu o treinador, es-perançoso que os dias de tran-quilidade na comunidade conti-nuem por muitos e muitos anos.

O jornal Na Jogada já nasceu vencedor porque se propõe a acompanhar de maneira

clara, direta e honesta, o desenvolvimento do esporte da nossa cidade.

Como esportista, me sinto honrado em poder fazer parte da história deste jornal,

que completa três anos de existência vitoriosa neste mês de novembro.

Parabéns à toda equipe do jornal Na Jogada!

Zé Ricardo

Léo Borges

O Jornal Na Jogada é um parceiro do esporte

de Cabo Frio e da região, em especial da

Cabofriense. E seu terceiro aniversário deve ser muito

comemorado. Parabéns, Na Jogada!

Valdemir MendesPresidente da AD Cabofriense

Parabéns ao jornal Na Jogada pelo seu terceiro aniversário!

O jornal “Na Jogada” faz três anos, mas a comemoração

é do esporte de Cabo Frio!Parabéns!

Léo Borges

Em 2010, o Futebol Solidário das Estrelas lotou o ginásio Aracy Machado

Page 9: Jornal Na Jogada - mês Novembro 2011

ESPECIAL/VICTOR RIBAS16 NA JOGADA - novembro 2011

Maxinny é seleção!

Cabo Frio é reconhecidamen-te um celeiro de craques seja em qual esporte for. E mais um ta-lento da terra está despontan-do no futebol, só que dessa vez no feminino, caso da jogadora Maxinny, que foi convocada re-centemente para a Seleção Bra-sileira sub17, que vai disputar o Sul-Americano da categoria, no Peru, ainda sem data confirma-da. A atleta se apresentou ao técnico Edivaldo Erlacher, no úl-timo dia 21, na Granja Comary, em Teresópolis, onde a equipe se prepara para a competição.

Maxinny vai seguindo os passos de outros ídolos do fute-bol cabofriense, como Leandro, ex-Flamengo e André, do Atléti-co Mineiro, que foram convoca-dos para defender a camisa da Seleção Brasileira. Com o sonho realizado, ela espera se firmar para continuar defendo o país em outras categorias.

- Estou muito feliz com a convocação. Estou treinando forte aqui na Granja para mos-trar para o treinador minha ca-pacidade. Quero sempre servir ao meu país – disse a jogadora, que tem que acordar as 8h da manhã e tem que estar na cama às 22h30, tendo pouquíssimo tempo para se comunicar com a família e amigos.

Maxinny tem 16 anos e co-meçou a jogar bola com cin-

Cabo Frio continua com sua linhagem de craques, agora entre as meninas. Meia-atacante de 16 anos de idade está na seleção brasileira sub-17 que vai disputar o Sul-Americano da categoria

co anos de idade. Superou os preconceitos e as dificuldades para vestir a camisa da Seleção. A meio campista conta como foram os primeiros passos no mundo da bola.

- Comecei a jogar futebol a partir dos cinco anos de idade. Eu gostava muito de ver meu ir-mão jogando mais minha mãe nunca gostou, me chamava de “moleque macho”, ja que, eu só vivia no meio de meninos e lá na frente de casa tinha um campinho. E sempre que tinha torneios eu estava lá disputan-

do no meio dos garotos, apos-tando coca-cola, dinheiro, en-fim. Depois me chamaram para treinar no Gaivota (clube de São Pedro da Aldeia, onde Maxinny mora atualmente) e eu fui. Fize-mos um amistoso contra a Sele-ção de Cabo Frio e aí o Djalma e o Wagner (Treinadores do Cabo Frio) gostaram do meu futebol e me chamaram para treinar com eles.

Maxinny foi descoberta por Michael Marcondes, auxiliar técnico da Seleção Brasileira, após alguns torneios na Região

dos Lagos. O profissional tam-bém viu ela ter sido a artilheira do Cabo Frio no Carioca sub17, o que fez com que seu nome pudesse estar na lista de con-vocados. A convocação para a Seleção fez reforçar nela o de-sejo de ter o futebol como uma profissão, mesmo a modalidade não tendo apoio no país.

- Tenho o desejo de ter o fu-tebol como profissão, mas não imaginei que isso iria aconte-cer agora. Quando a gente faz alguma coisa, a gente sempre sonha e o meu era chegar a Seleção. Mas o futebol femini-no aqui no Brasil ainda não é valorizado quanto merece. Nos Estados Unidos é forte, na No-ruega, Suécia e nestes lugares é mais valorizado que o mas-culino. Acredito que deveria ter mais apoio aqui no nosso país, já que temos uma das melhores seleções do mundo - analisou, para logo em seguida revelar o desejo de jogar com a maior jogadora do mundo, a compa-triota Marta.

- Ficava imaginando jogan-do com a Marta e com essa convocação eu comecei a pen-sar ainda mais nisso (risos). Ela é a melhor do mundo e todas as jogadoras tem esse sonho de jogar com ela.

Vestir a amarelinha foi fruto de um trabalho forte realiza-do por Djalma Leite e Wagner Araújo, treinadores no futebol de campo e no futsal, onde Ma-xinny também já passou. Para Djalma, a convocação foi justa, já que ele a considera uma das melhores jogadoras de futebol

do país na sua idade.- Sempre vimos na Maxinny

um talento diferenciado, que deveria ser trabalhado para que pudesse vir a render frutos. Acreditamos muito na capacida-de dela e estamos na expectati-va que ela venha a conquistar mais sucesso, levando sempre o nome de Cabo Frio aos quatro cantos do mundo. Ela realmen-te merece estar entre as melho-res de sua categoria no futebol do nosso país – comentou o treinador Djalma Leite.

Ainda emocionada com tudo que está vivendo – inclusi-ve com a chance de garantir um lugar dentre as jogadoras que disputam o Sul-Americano, já que no último jogo-treino, con-tra a Portuguesa, ela começou como titular e marcou um dos gols – Maxinny deixou um reca-do para todas as meninas que sonham em trilhar um caminho difícil que é o futebol feminino no país.

- Quero dizer para as me-ninas acreditarem no que elas fazem, pois assim como eu che-guei, elas também podem. Não desista do seu sonho nunca. Se estou hoje aqui, agradeço a Deus, a minha família, ao Djal-ma e Wagner e todos aqueles que me ajudaram de alguma maneira. Obrigado.

Abençoada por Leandro e André, os dois craques cabo-frienses que vestiram a camisa mais valiosa do futebol mundial, Maxinny tem a missão de voar e elevar o nome de Cabo Frio nos quatro cantos do mundo. Torci-da para isso não vai faltar.

Maxinny (à direita) quer representar o Brasil no Sul-Americano

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