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Page 1: Jornal Minha Escola

minhaescolaB o l e t i m I n f o r m a t i v o l S e c r e t a r i a M u n i c i p a l d e E d u c a ç ã o e D e s p o r t o d e P e l o t a s

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15 de outubro: Dia do Professor

Uniforme gratuito para todos até 2016

AgendaConfira a programação

para o próximo mês, nacomunidade escolar

página 3

contracapa

IgualdadeIgualdade

A professora mais antiga e uma das mais jovens darede municipal de Pelotas falam sobre suas experiências

e expectativas no convívio com alunos e colegaspágina 3

Banco de imagens

Ensinar, paixão que só aumenta

com o tempo

Agenda

Page 2: Jornal Minha Escola

B o l e t i m I n f o r m a t i v o l S e c r e t a r i a M u n i c i p a l d e E d u c a ç ã o e D e s p o r t o d e P e l o t a s

A Secretaria Municipal de Educação tem tentado estar ao lado da sua comunidade escolar cotidianamente. No entanto, o constante “apagar incêndio” e as demandas a qual a Secretaria está submetida, impedem um contato mais imediato. Assim, a chegada deste novo meio de comu-nicação – Minha Escola – vem para aproximar todos os envolvidos com a questão da educação em Pelotas.

Neste primeiro número escolho um tema que consideramos um pon-to alto da educação em Pelotas: a Inclusão de pessoas com deficiência na rede.

A maturidade com que as escolas têm enfrentado esta nova proposta tem sido reconhecida por todos. O próprio Ministério da Educação ao nos incumbir de implementar o Programa Educação Inclusiva: direito a diversidade, para 22 municípios da região, ratifica esse papel de expertise neste tema. Atualmente contamos com o Centro de Atendimento ao Au-tista Dr. Danilo Rolim de Moura, que vem sendo considerado modelo neste tipo de atendimento complementar à escola. O centro já recebeu comiti-vas de várias cidades do Rio Grande do Sul com o intuito de conhecê-lo.

Até o momento já superamos a uma centena de jovens atendidos e um grande grupo encontra-se em fila de espera, nos levando a pensar na possibilidade de expansão do Centro para outros espaços. Coorde-nado pelo Centro de Apoio, Pesquisa e Tecnologia para a Aprendizagem (CAPTA), temos 37 escolas com salas de recurso para atendimento com-plementar ao estudante com deficiência. Trata-se de salas aparelhadas com tecnologia que visa aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. A Smed ainda disponibiliza cerca de 1050 horas de professores auxiliares para acompanhar os professores nas turmas regulares e 33 cuidadores que auxiliam estes alunos nas tare-fas de vida diária, bem como do seu aprendizado.

Em 2013 foram adquiridos seis ônibus escolares adaptados para transportar exclusivamente alunos deficientes. Associam-se a estes di-versos outros veículos que transportam diariamente diversos estudantes com dificuldades de locomoção.

Ainda temos muito a fazer pela inclusão, não só de deficientes, mas também de outros grupos que ainda são excluídos na escola, porém já ficamos muito felizes por atender mais de mil crianças com deficiência na rede, com um aumento constante da procura por alunos, oriundos da rede privada de ensino que encontram nas Escolas Municipais uma rede de acolhimento e reconhecimento das suas capacidades. Não posso deix-ar de declarar que os principais responsáveis pela inclusão são os profes-sores, os quais têm sido exemplares tanto em dedicação como na busca por capacitação para esta nova tarefa a que foram chamados.

O desafio da inclusão

“Nossa turma”

Ainda temosmuito a fazer,

porém já ficamos muito

felizes por atendermos mais de mil

crianças com deficiência

na rede

Tá na hora de se divertir, comemorar a amizade, fotografar tua turma e nos contar um pouquinho sobre a tua escola. Escreva para jornalminhaescola@

gmail.com e envie uma foto com nome, idade e colégio onde estudas.

Este é o primeiro número do nosso jornal “Minha Escola”. É, também, o primeiro passo para uma trajetória de acon-chego, de aproximação, de troca de experiências e conheci-mento com a comunidade escolar.

O “Minha Escola” abre suas páginas para todos. Não importa se você está estudando ou educando, se é respon-sável pela merenda escolar, pela zeladoria ou pela coorde-nação de uma escola. Não importa se você tem 10 ou 60 anos. O “Minha Escola” é para você participar, para estarmos mais próximos - aluno, professor ou funcionário. O “Minha Escola” é uma ferramenta criada, com um objetivo especial, o de interagir com você e com a comunidade educacional de Pelotas.

Queremos, então, você na nossa história. Queremos saber como é o seu dia a dia, o que tem de bom e o que precisa melhorar.

Nos escreva e construa conosco cada uma das nossas edições. O “Minha Escola” é feito para todos. Anote nosso endereço: [email protected]

Conte conosco!

v Com a palavra

Envie seu artigo, com nome e profissão, para [email protected]

Gilberto Garcias, secretário de Educação e Desporto

Expediente

minha escolaProdução

Ascom - Assessoria de Comunicaçãoda Prefeitura de Pelotas

EditoraValéria Cunha11978 DRT/RS

RedaçãoShana Dockendorff

VeiculaçãoMensal

ImpressãoDiário Popular

Luiz Antônio CaminhaSupervisor Geral

A simpática turminha aí abaixo é da Es-cola Municipal de Educação Infantil da EMEF Francisco Caruccio, no Pestano. Todo mundo sorrindo...Xiiiiissssss

Edu

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Bel

eske

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A dupla de amigas estuda no Colégio Municipal Nossa

Senhora das Dores, no Três Vendas. Elas não se

desgrudame tinham que registrar

este momentoEdua

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Bele

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Andressa Machado

Editorial

B o l e t i m I n f o r m a t i v o l S e c r e t a r i a M u n i c i p a l d e E d u c a ç ã o e D e s p o r t o d e P e l o t a s

O dia 15 de outubro é uma data dedicada aos nos-sos queridos professores de toda uma vida. Do ensino básico aos mais diversos projetos de pós-formação... Do formato original às mais variadas oportunidades de en-sinar... Na sala de aula mais simples ou nos laboratórios mais bem equipados... Independentemente do tempo, da forma e do espaço, o certo é que muitos momentos da nossa trajetória são impulsionados pela orientação de um professor. Trajetória, muitas vezes, iluminada quan-do conta com um destes profissionais que consegue a proeza de apaixonar-se todos os dias pela arte de ensi-nar, pela arte de nos fazer aprender.

Duas professoras - uma à beira de se aposentar e a outra ainda no início do seu caminho profissional – nos contam um pouco do que significa essa paixão pela profis-são que escolheram. Esta arte que nos leva ao saber.

A plena realizaçãoJá nos últimos anos da década de 70, Mari Augusta

Chiattoni, ainda jovem, havia tomado uma decisão que a colocaria no rumo do principal objetivo da sua vida profissional: trabalhar com crianças. Naquela época, não sabia ainda muito bem como fazer, mas passava pela sua cabeça ser voluntária em algum projeto, como o Rondon. “Eu sentia que queria fazer a diferença, principalmente na vida das crianças”, conta a professora, hoje com 69 anos e muitas histórias acumuladas numa longa tra-jetória na Educação Infantil Municipal de Pelotas.

Foi no primeiro movimento de Mari, quando decidiu sair dos costumeiros afazeres do lar de seus pais para alçar voos mais altos, que a Escola de Ensino Fundamen-tal Márcio Dias, na Colônia Z3, cruzou o seu caminho. Na época, uma escola ainda muito simples, nos conta ela, mas que já atraía os olhos brilhantes de quem havia concluído que dar aulas era a forma mais encantadora de ensinar e aprender ao lado do, ainda inocente, ser humano.

A partir daí, a paixão por ensinar só aumentou. “In-iciei minha profissão como educadora aqui nesta escola e é aqui que vou me aposentar. Ainda não me vejo sem dar aulas. É minha vida, a principal satisfação dos meus dias. Mas, no próximo ano, terei que parar”, lamenta Mari, que somará, em 2015, 38 anos como professora.

Mari viveu todos estes anos a profissão que escolheu, aprendeu a conhecer as carências do ensino público, faz-

er o melhor possível com o pouco que tinha, se dedicou a alfabetizar, lutou por melhorias para sua escola, perce-beu as oportunidades oferecidas em cada ano, reconhe-ceu os avanços das últimas décadas.

Em 2000, formou-se em Pedagogia pela UFPel, agregou conhecimento ao cargo de diretora, voltou a ser professora e, neste dia 15 de outubro, faz um balanço das transformações que passou dentro do mesmo am-biente escolar. Mari diz que hoje a estrutura está muito melhor, com brinquedos, ferramentas e livros que per-mitem intensificar, ampliar o método pedagógico, exper-imentar novas formas de ensino, usar o lúdico, brincar com as experiências. Há recursos para os professores se prepararem e reciclarem. “Nos sentimos amparados pe-los cursos e oficinas que nos são disponibilizados pelo

Município. É importante estarmos cientes das velozes mudanças dentro da sala de aula, mais do que isso, pre-parados para lidarmos com o novo”.

Na opinião da professora, o tempo e as mudanças globais permitiram aos educadores chegar ainda mais perto do aluno. “E não há maior satisfação do que che-gar ao fim de um ano e perceber que aquela criança que você acompanhou, lado a lado, aprendeu, avançou, e que o trabalho não foi em vão. Que o carinho que ela sente pelo seu professor ainda é maior, porque aconteceu ali uma troca de experiências, um cumplicidade, que a re-sposta veio em aprendizado por ambos os lados, e que

que por final o brilho não se foi, pelo contrário. É aí que o sentimento de dever cumprido te enche de energia.”

Mari ainda não sabe bem o que fará para descansar, mas tem uma certeza: “me aposentarei com a sensação que escolhi o caminho certo, lá em 77, e que me realizei por completo profissionalmente.”

Aprendendo para ensinarSe em 2015 Mari deixará de dar aulas e encerrará

este capítulo profissional, uma outra professora, Paula da Costa Battipaglia, de 33 anos, por outro lado, estará escrevendo nesta mesma época parte da primeira déca-da de sua história na educação.

Há poucos dias, Paula foi efetivada na rede municipal e passou a se dedicar 40 horas/aula, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Afonso Vizeu, no Areal. Nos úl-timos anos sua carga horária era de 20 horas/aula. Feliz, ela já contabiliza os planos, estudos e avanços.

“Sou apaixonada pela educação. Fiz Magistério, Peda-gogia e um Pós-graduação em Orientação. Comecei dan-do aulas de pintura e logo descobri que a energia das crianças me enchia de satisfação.”

A jovem professora, que faz um paralelo da sala de aula de hoje com a que frequentou ainda criança, acred-ita que as oportunidades na escola só melhoraram com o passar dos anos, desde a estrutura física, com TVs, DVDs, bibliotecas – que muitas das escolas municipais oferecem - como as novas metodologias de ensino, os novos instrumentos de trabalho, o novo formato de edu-car, que permite evoluir o saber por meio do lúdico e do envolvimento de todos os alunos, até chegar ao con-creto. “O ensino deixou de ser tão mecânico e a forma de ensinar e aprender se tornou mais interessante, mais fascinante.”

“Não me vejo em outra profissão. Quero dar aulas, ensinar e orientar. Quero estudar, aprender como o nos-so sistema nervoso funciona dentro de um aprendizado, quero ir além. Sou realmente apaixonada pelo caminho que escolhi e penso que o caminho é longo, e as expec-tativas inúmeras, mas daqui a algumas décadas, assim como a professora Mari Augusta, me sentirei plena-mente realizada com a minha escolha.”

A trajetória de Mari e Paula se cruzam no exato mo-mento em que ambas definiram sua profissão como ob-jetivo de vida, como sua grande paixão.

A paixão por educar

Mari Augusta e Paula são professoras na rede municipal de Educação, em Pelotas. Com quase 40 anos de ensino, Mari fala sobre suas experiências. Paula, ainda jovem na profissão, conta suas expectativas.

15 de outubroDia do Professor

Todos iguaisOs uniformes escolares foram im-

plementados nas escolas municipais de ensino de Pelotas, no primeiro semestre de 2014. Neste primeiro momento, cinco mil kits contendo abrigo completo, duas camisetas, moletom com capuz, bermuda para os meninos e um short saia para as meninas já foram entregues a alunos de 23 colégios.

A então diretora da Escola Mu-nicipal de Ensino Fundamental Nos-sa Senhora das Dores Maria, Terez-inha Blanck, aposentada há pouco mais de duas semanas, avalia que o uniforme chegou para contribuir positivamente para a vida escolar. “Antes o uso de roupas diferentes acarretava algumas cenas de violên-

cia entre colegas. O uniforme padro-nizou, assim ninguém é melhor que ninguém. Todos estão iguais e os motivos para estranhamentos são minimizados”, relata a diretora.

A meta da prefeitura é que nos próximos anos o uniforme seja implementado com boné, tênis e mochila.

Segundo o prefeito Eduardo Leite, esta iniciativa dá condições de igualdade, diminui o bullying e dá maior segurança às escolas, no mo-mento de identificar os estudantes.

Até o próximo ano, a uniformi-zação gratuita deverá chegar a to-das escolas da Zona Rural e urbana, de Pelotas, totalizando 30 mil con-juntos completos.

Vanderlei PortoJoice de Lima

Mari Augusta acompanhou as mudanças na sala de aula

Paula busca especialização para focar, também, na orientação

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Até o ano de 2016 todas as escolas, da rede municipal, recerão os conjuntos de uniformes ara seus alunos

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Page 3: Jornal Minha Escola

vAgendaAtividades de Língua Portuguesa22 de OutubroComo corrigir a produção textual- Prof.Leticia Freitas18 NovembroObjetos de aprendizagem de Língua e compromisso social- Prof. Rafael Castro

Educação Infantil30 Outubro Oficina de músicalização – Isabel Hirch (manhã e tarde)5 de NovembroOficina de Capacitação do Núcleo de Dança-teatro da UFPEL - Tatá

Educação Física5 a 7 de NovembroSimpósio da ESEF/UFPEL12 NovembroReunião com Professores 25 e 26 Novembro“Rede de Parceiros Multiplicadores em Esporte Educacional/Petrobrás

História17 a 23 NovembroIII Africanidades da Smed

Geografia3 de NovembroFormação Cultural do RS. A identidade gaúcha em debate5 NovembroConstrução de maquetes para escola da terraD. Maria Joaquina13 NovembroConstrução de maquetes para escola da terra Ministro Artur Souza Costa

Classe de Apoio4 de NovembroArte e música na classe de apoio19 NovembroEncontro de Coordenação Anos Iniciais

Língua Estrangeira 31 de OutubroReunião Pedagógica “ relato de praticas em sala de aula”

Ciências16 OutubroOutubro Rosa - Palestra para as mulheres - escolas Smed - Pelotense23 OutubroPalestra para os alunos da rede ( adolecentes) Palestrante. Dr. Jairo BonerTema- Sexualidade do jovem Brasileiro: autonomia e responsabilidade7 NovembroReunião de Ciências

Matemática16 de OutubroOlimpíadas Municipais de Matemática

Mais informações pelo telefone 3284-2600

vPara colorir

vPalavra cruzada

1. Prédio histórico que abriga a conhecida torre do relógio2. Canal no qual a nossa cidade está às margens 3. A nossa cidade é conhecida pela Feira Nacional do ...4. Fazendas onde, antigamente, produziam a carne salgada e seca (charque)5. Nosso município6. ...é o nome da nossa praia7. Teatro mais antigo da cidade

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1. Mercado Público2. São Gonçalo3. Doces4. Charqueadas5. Pelotas6. Laranjal7. Sete de Abril

Envie os eventos de sua escola para [email protected]

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