jornal mídia periférica - 3° edição

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Mídia Periférica Jornal Salvador, Abril de 2014, n° 4, tiragem: 2000 exemplares. Mídia Periférica faz entrevista exclusiva com um dos maiores Rappers de todos os tempos, confiram abaixo como foi o bate papo com o Mano Brown. MP: O QUE O RAP TE ENSINOU? Deu a mim direção para algumas coisas, foi uma placa, estava no deserto, ai eu vi uma placa apontando pra algum lugar, eu decidir seguir a seta, a direção do rap. Mídia Periférica: COMO FOI SUA VIDA ANTES DO RAP? Escuridão. Era divertido até uma parte, depois tivemos uma época que foi só escuridão, fiquei sem perspectiva no futuro, um ano antes de me lançar no rap eu estava praticamente morto. MP: ANO QUE VEM VOCÊ VAI LANÇAR UM DISCO SOLO, O QUE É QUE TEM DE NOVO NELE? Esse trabalho que você se refere é paralelo aos Racionais, então não significa que os Racionais irão acabar, têm algumas músicas que eu fiz com alguns parceiros novos, esse é meio que pessoal, eu que escrevo minhas próprias músicas e tenho pelo menos uns 8 parceiros, da minha geração, tem até uns mais novos que, tenho parceria com gente famosa e gente que começando. MP: E VOCÊ SEMPRE QUIS FALAR DE AMOR NAS SUAS MÚSICAS? Eu sempre falei de amor, acho que muitas vezes sem perceber. Tudo o que eu fiz, foi por amor, as músicas dos Racionais, se tirar o amor não sobra nada. Continuamos focados na mesma rapaziada. Eu quero que eles me acompanhem nessa nova empreitada. São novas visões, não pode ser só M. Brown dos Racionais, eu tenho minhas próprias letras e o que o rap prega é isso, independência e não dependência , tem que desconstruir essas coisas de celebridade, de líder que vai salvar, de messias, o pastor das ovelhas, todo mundo tem que fazer sua parte. Não pode contar com o líder, o vereador, o deputado, Quem faz é a gente! MP: Mano Brown, também trabalha nos bastidores? Eu faço outras coisas, lanço músicas durante o ano, sou envolvido com o lançamento de muita música que está na rua, com muitos outros grupos. Eu não trabalho só na frente do holofote, trabalho nos bastidores mais do que na frente, porque eu subo no palco 1 hora e meia, só que eu trabalhei a semana toda, então eu trabalho muito mais nos bastidores do que no palco, o público tem a visão do M. Brown cantor, só que o Brown tem 7 dias na semana de corre, eu não fico esperando cair do céu, tenho que correr atrás. MP: VOCÊ FEZ UMA PARTICIPAÇÃO EM UM CLIPE DE FUNK, MUITAS PESSOAS CRITICARAM. COMO VOCÊ RECEBEU? O pessoal do funk tem o rap no coração deles, eles não se intitulam um movimento paralelo como o próprio rap tenta. O que é errado, porque, no inicio as ideias do rap era liberdade igualdade e hoje em dia o rap quer mostrar que está desigual e oprimir a ideia do outro. Então não é liberdade e nem igualdade. Qual é que é a ideia do rap quando os Racionais começaram? Liberdade e igualdade, não era opressão e pressão, tipo assim: não fala isso, não fala aquilo; Errado, a gente não lutou pra todo mundo poder falar? agora o rap que lutou por isso vai sair a caça do MC Pablo? Eles estão fazendo o papel de Nazi, se o rap não gosta de samba, não gosta de funk, falta pouco para o movimento Nazi. Tem gente que se beneficia dessa rivalidade, tem gente que vai tirar proveito disso. Eu não me beneficiaria de uma rivalidade com o funk, até mesmo porque seria prejudicial para o Negro no geral. MP: Mano Brown, baiano ou filho de baiano. Eu lembro quando começou isso, o pessoal da Bahia gostava dos Racionais, Mas era uma coisa muito paulista, era uma novidade para os baianos, só que um dia viemos aqui, em 98, fiz um Freestyle, era um ou outro que fazia, eu comecei a fazer umas rimas “filho de baiano, cabra da peste” E todo mundo começou gritar “ÊÊÊÊÊÊÊ” Nesse dia começaram a falar que eu era baiano, que eu tinha cantando que eu era baiano, eu disse: não, eu falei que eu era filho de baiano, o povo começou a pegar simpatia, começaram a falar que eu era filho de baiano, isso lá no pelourinho. **Ao final da entrevista Mano Brown parabenizou o Mídia Periférica e nos contou que somente aceitou fazer exclusiva conosco, porque acredita no nosso trabalho, que ainda acredita na juventude que faz. POR: HELLEN CAROLINE E ENDERSON ARAUJO

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EXPEDIENTE: Enderson Araujo – Hellen Caroline – Raquel Santana – Ludy Borges – Isabela Reis.

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Page 1: Jornal Mídia Periférica - 3° Edição

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Mídia Periférica Jornal

Salvador, Abril de 2014, n° 4, tiragem: 2000 exemplares.

Mídia Periférica faz entrevista exclusiva com um dos maiores Rappers de todos

os tempos, confiram abaixo como foi o bate papo com o Mano Brown. MP: O QUE O RAP TE ENSINOU?

Deu a mim direção para algumas coisas, foi uma placa, estava no deserto, ai eu vi uma placa apontando pra algum lugar, eu

decidir seguir a seta, a direção do rap.

Mídia Periférica: COMO FOI SUA VIDA ANTES DO RAP? Escuridão. Era divertido até uma parte, depois tivemos uma

época que foi só escuridão, fiquei sem perspectiva no futuro, um ano antes de me lançar no rap eu estava praticamente

morto. MP: ANO QUE VEM VOCÊ VAI LANÇAR UM DISCO SOLO,

O QUE É QUE TEM DE NOVO NELE?

Esse trabalho que você se refere é paralelo aos Racionais, então não significa que os Racionais irão acabar, têm algumas

músicas que eu fiz com alguns parceiros novos, esse é meio que pessoal, eu que escrevo minhas próprias músicas e tenho

pelo menos uns 8 parceiros, da minha geração, tem até uns

mais novos que, tenho parceria com gente famosa e gente que tá começando.

MP: E VOCÊ SEMPRE QUIS FALAR DE AMOR NAS SUAS MÚSICAS?

Eu sempre falei de amor, acho que muitas vezes sem perceber. Tudo o que eu fiz, foi por amor, as músicas dos

Racionais, se tirar o amor não sobra nada. Continuamos

focados na mesma rapaziada. Eu quero que eles me acompanhem nessa nova empreitada. São novas visões, não

pode ser só M. Brown dos Racionais, eu tenho minhas próprias letras e o que o rap prega é isso, independência e não

dependência , tem que desconstruir essas coisas de

celebridade, de líder que vai salvar, de messias, o pastor das ovelhas, todo mundo tem que fazer sua parte. Não pode

contar com o líder, o vereador, o deputado, Quem faz é a gente!

MP: Mano Brown, também trabalha nos bastidores?

Eu faço outras coisas, lanço músicas durante o ano, sou envolvido com o lançamento de muita música que está na rua,

com muitos outros grupos. Eu não trabalho só na frente do holofote, trabalho nos bastidores mais do que na frente,

porque eu subo no palco 1 hora e meia, só que eu trabalhei a semana toda, então eu trabalho muito mais nos

bastidores do que no palco, o público tem a visão do M. Brown

cantor, só que o Brown tem 7 dias na semana de corre, eu não fico esperando cair do céu, tenho que correr atrás.

MP: VOCÊ FEZ UMA PARTICIPAÇÃO EM UM CLIPE DE FUNK, MUITAS PESSOAS CRITICARAM. COMO VOCÊ

RECEBEU?

O pessoal do funk tem o rap no coração deles, eles não se

intitulam um movimento paralelo como o próprio rap tenta. O

que é errado, porque, no inicio as ideias do rap era liberdade

igualdade e hoje em dia o rap quer mostrar que está desigual

e oprimir a ideia do outro. Então não é liberdade e nem

igualdade. Qual é que é a ideia do rap quando os Racionais

começaram? Liberdade e igualdade, não era opressão e

pressão, tipo assim: não fala isso, não fala aquilo; Errado, a

gente não lutou pra todo mundo poder falar? agora o rap que

lutou por isso vai sair a caça do MC Pablo? Eles estão fazendo

o papel de Nazi, se o rap não gosta de samba, não gosta de

funk, falta pouco para o movimento Nazi.

Tem gente que se beneficia dessa rivalidade, tem gente que

vai tirar proveito disso. Eu não me beneficiaria de uma

rivalidade com o funk, até mesmo porque seria prejudicial para

o Negro no geral.

MP: Mano Brown, baiano ou filho de baiano.

Eu lembro quando começou isso, o pessoal da Bahia gostava

dos Racionais, Mas era uma coisa muito paulista, era uma

novidade para os baianos, só que um dia viemos aqui, em 98,

fiz um Freestyle, era um ou outro que fazia, eu comecei a fazer

umas rimas “filho de baiano, cabra da peste” E todo mundo

começou gritar “ÊÊÊÊÊÊÊ” Nesse dia começaram a falar que

eu era baiano, que eu tinha cantando que eu era baiano, eu

disse: não, eu falei que eu era filho de baiano, o povo

começou a pegar simpatia, começaram a falar que eu era filho

de baiano, isso lá no pelourinho.

**Ao final da entrevista Mano Brown parabenizou o Mídia

Periférica e nos contou que somente aceitou fazer exclusiva

conosco, porque acredita no nosso trabalho, que ainda

acredita na juventude que faz.

POR: HELLEN CAROLINE E ENDERSON ARAUJO

Page 2: Jornal Mídia Periférica - 3° Edição

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Mídia Periférica Jornal

Editorial Novamente estamos aqui, apresentando para você caro

morador leitor, o nosso jornal impresso. Nessa edição

trouxemos uma entrevista exclusiva com um dos maiores

ídolos das periferias Brasileiras, o cantor Mano Brown, que

nos recebeu no hotel onde ficou hospedado aqui em

Salvador. Trouxemos um jovem que inspira, ele é do Rio de

Janeiro e parceiro nosso, tem ainda o debate que tomou

conta da internet sobre as motivações dos estupros, Postais

das Periferias, Programa Câmara Ligada e muito mais.

Neste mês o editor chefe e também morador da

Comunidade de Sussuarana estão prestes a conseguir um

feito histórico, pois foi indicado e teve maioria de votos em

uma seleção em que foram escolhidos três nomes, para

que a Presidenta Dilma Rousseff escolha um para

representar a juventude negra e periférica no Conselho

Curador da Empresa Brasil de Comunicação, nunca nenhum

jovem ocupou o cargo, Enderson terá a oportunidade de

ser o primeiro jovem a ocupar uma das cadeiras junto a

grandes pensadores da comunicação Brasileira.

EXPEDIENTE: Enderson Araujo – Hellen Caroline –

Raquel Santana – Ludy Borges – Isabela Reis.

PAPO RETO

O QUE É: o Projeto 1Paporeto é uma plataforma colaborativa

que tem por objetivo promover a sustentabilidade em diversos

níveis

COMO FAZEMOS: por meio da publicação de textos

qualificados (autorais ou colhidos no mundo real/virtual) e da

postagem de imagens e vídeos (sempre respeitando a lei de

direitos autorais) sobre temas como economia, política,

educação, estilo de vida e cidadania

NOSSOS VALORES: ética, honestidade e respeito irrestrito à

diversidade racial, social, de gênero e de pensamento político

O GRUPO: reúne universitários, profissionais liberais,

empreendedores sociais, trabalhadores de empresas públicas e

privadas e microempresários

agitador social, Rhasta enxerga as duas nuances de sua vida como aliadas. Para ele, a arte é importante nas comunidades,

porque através dela é possível transmitir informações, refletir, questionar, além de uma forte ferramenta de transformação e

emancipação social. Atualmente, Paulo Rhasta faz parte do Gene Insanno, companhia de teatro, com mais de 20 anos de

história, além de produzir um dos grupos mais importantes de Rap do Brasil, os Racionais MC’s. “É muito importante trabalhar

com os Racionais, pelo que eles representam. A luta de resistência e manutenção do Rap. É muito gratificante pra mim,

morador de comunidade, que se encontra a maioria das vezes à margem da sociedade, poder estar ao lado de um grupo que

nos representa, que fala por nós, que politiza, conscientiza e chama para luta os negros, pobres e favelados através da

musica”, destacou. Definido por muitos, como: “correria da arte e cultura da periferia”, Paulo entende que essa descrição é

adequada, já que é muito difícil fazer arte com dignidade no Brasil, principalmente na favela. Mas os obstáculos não fazem

com que ele desista dos seus objetivos. “Essa correria significa ficar ‘pra lá e pra cá’ atrás de patrocínio e apoio para

realizarmos algo”, explicou. Mas quem disse que seria fácil, não é mesmo? Por isso Paulo Rhasta segue sempre o ideal de

pensar no coletivo a partir de cada conquista, e é essa mensagem que ele deixa para os jovens de periferia que querem

promover mudanças em suas comunidades.

Nascido em Marechal Hermes, subúrbio do Rio de

Janeiro, Paulo “Rhasta” Gomes, ator e produtor,

começou sua caminhada nos movimentos sociais na

Cidade De Deus, em 2002. No ano de 2004 iniciou a

vida artística, com a encenando: “Fragmentos do Navio

Negreiro”. A montagem que mais o marcou: “ me

proporcionou a primeira viagem de avião, conhecer o

Brasil, além da possibilidade de trabalhar com

profissionais que admiro”, destacou. A Central Única

das Favelas (CUFA), também foi determinante para a

sua formação política e profissional. Como Artista e

Jovem que Inspira – Paulo Rastha da CDD para o Mundo

POR: RAQUEL SANTANA

Page 3: Jornal Mídia Periférica - 3° Edição

Mídia Periférica Jornal

Saúde Coração. Há quem diga que nem todo mundo tem, mas

todos sabem que isso é só um ditado. O nosso coração,

aquele que representa o amor e sente um aperto

quando está com saudade de alguém, precisa ser bem

cuidado. Afinal, o coração é responsável por bombear

todo o sangue do nosso corpo e levar nutrientes as

células. Não é a coisa mais fácil do mundo, mas reduzir

a bebida é necessário, evita a pressão alta e a cirrose.

Mesmo que você não possua problemas de pressão

alta, verifique pelo menos uma vez ao ano para

prevenção e tratamento. Observe seus familiares, saber

se há caso de hipertensão na família te ajudará a se

precaver contra doença. Se alimente corretamente

sempre, manter o peso é a primeira solução contra o

problema. Pratique exercícios, não evite aquela escada,

ou uma caminhada durante o dia. Tenha cuidado com

estresse! Parar, relaxar o corpo e contar até dez

respirando fundo nos intervalos ajuda a controlar os

batimentos cardíacos e a aliviar a tensão. Aproveite o

amor da sua família e dê risadas sem medo, isso com

certeza faz bem ao coração.

Aprenda a economizar o seu dinheiro. O SPC divulgou recentemente uma pesquisa onde 85% dos brasileiros

fazem compras por impulso e outra revelando que a inadimplência

está ligada a maus hábitos financeiros, como: emprestar seu nome a

terceiros, ou seja, ceder o cartão de crédito para que amigos ou

familiares façam compras em seu nome. Em geral a falta de

planejamento econômico está ligada a todos esses problemas.

Pensando nisso eu reuni algumas dicas para desapertar o bolso no fim

do mês e quem sabe sobrar um dinheirinho.

Passo 1: faça uma lista com seus gastos, é importante ter controle

do que entra ou sai da sua conta o que ajuda eliminar excessos.

Passo 2: na hora da comprar se planeje! Liste o que é necessário e o

dinheiro disponível pra evitar as compras por impulso principalmente

no supermercado.

Passo 3: Não se apegar a propagandas, decida o que vai ser útil ou

não na sua casa. Bom, esse foi só foi o começo, mas você já está

pronto para começar a economizar.

ECONOMIA

O Sindilimp-BA que tem a coordenação geral da companheira Ana

Angélica Rabello, uma mulher de luta, tem orgulho de ser uma

das entidades sindicais mais atuantes na luta pela valorização da

mulher e contra quaisquer formas de discriminação e violência.

O CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) possibilita aos

jovens estudantes brasileiros, uma formação integral, ingressando-

os ao mercado de trabalho, através de treinamentos, programas de

estágio e aprendizado. Você estudante deve se cadastra no site

http://www.ciee.org.br. Eles te enviam sms ou e-mail assim que

aparece uma vaga de estágio disponível.

Oportunidade do 1° Emprego

SINDILIMP-BA NA LUTA PELO FIM DA VIOLÊNCIA

CONTRA A MULHER.

POR: HELLEN CAROLINE

POR: HELLEN CAROLINE

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) errou.

Não foram 65,1% dos entrevistados que concordaram

integral ou parcialmente com a frase “Mulheres que usam

roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas’,

foram 26%. É bem menos, não causa tanto impacto, mas

ainda é muito. Além disso, a pesquisa revelou outro

absurdo: 58,5% dos entrevistados concordam total ou

parcialmente com a frase “Se as mulheres soubessem se

comportar haveria menos estupros”. Até quando a vítima

terá culpabilidade? Em países onde mulheres usam burca

– traje que cobre todo o corpo, deixando apenas os olhos

de fora - o índice de estupros ainda é altíssimo. Não é

nossa culpa, não é culpa das nossas roupas. As mulheres

podem e devem andar como quiserem e não será o traje

a motivação para o ataque. Nós não podemos abaixar a

cabeça e botar uma calça jeans num dia de sol por medo

de ser violentada. Não é o short ou saia que fazem um

homem estuprar, é a falta de controle, de pudor, é cruel.

Mudar o guarda-roupa não vai livrar nenhuma mulher do

risco de ser atacada. Na sociedade machista em que

vivemos, o risco existe e é grande, mas não é culpa sua,

nem minha, muito menos das nossas roupas.

A culpa do estupro é do estuprador!

POR: ISABELA REIS – RJ

Page 4: Jornal Mídia Periférica - 3° Edição

Mídia Periférica Jornal

CAMPANHA: POSTAIS DAS PERIFERIAS - 2014

Em 2014, voltamos com a campanha dos Postais das Periferias,

para divulgar e registrar, mais uma vez, as belezas que existem

nas comunidades. Como também é de nosso desejo incentivar

a autoria e autonomia, cada pessoa pode mandar sua

fotografia de maneira colaborativa, valorizando assim a

diversidade e o processo criativo e construtivo que cada

morador possui sobre a sua comunidade, que possam abranger

as dinâmicas sociais dos lugares onde as pessoas se reúnem

para conversar nos fins de semana, jogar uma pelada no fim de

tarde, tricotar, além das cores que se misturam nas feiras,

entre as frutas, pessoas, sacolas e texturas ou ainda num pôr-

do-sol.

Como Participar: Você

Você pode mandar suas fotos, feitas por celular, máquina

digital, ou como quiser, para o endereço de email:

[email protected];

Quem quiser, também pode mandar por mensagem no

facebook, segue o link da Fanpage:

facebook.com/mídia.periferica;

Pelo Whatsapp do Mídia Periférica: 71 9220 2546

Vamos mostrar a nossa periferia, como ela deve ser vista, com

nosso olhar, com a beleza que vemos nela, e não deixar que os

meios sensacionalistas, marginalizem as nossas quebradas.

CÂMARA LIGADA, RAP E DEMOCRACIA.

Participaram do programa o cientista político VITOR DE LIMA

GUIMARÃES, assessor da Comissão da Verdade do Rio de

Janeiro; o ex-policial militar DARLAN MENEZES ABRANTES,

autor do livro “Militarismo – um sistema arcaico de segurança

público”; a deputada JÔ MORAES, presa duas vezes durante

a Ditadura; e ALEXANDRE MOURÃO, integrante do grupo “Os

Aparecidos Políticos”. A atração musical ficou por conta do

rapper KAMAU. Câmara Ligada vai ao Ar na TV Câmara.

INSTITUTO DE AÇÃO GEOPOLÍTICA

ZÉ OLIVIO MIRANDA O IZO tem por finalidade promover, fomentar e divulgar

atividades voltadas para o desenvolvimento do Estado da

Bahia, objetivando um processo de desenvolvimento

econômico e social, elevação do índice de desenvolvimento

humano – IDH, com a promoção da cidadania, dos direitos

humanos, da democracia e de outros valores universais.