jornal meio ambiente paranÁ

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Água Uma canção orvalhada escuto. Neblina nos olhos, vejo um balde espatifar no poço a água plena de mistérios do fundo da alma, do fundo dos mares, do fundo dos rios, do fundo do mundo. No copo, indiferente aos meus sonhos, ela, cristalina, beija-me os lábios e lava pensamentos. Despenca corpo adentro, tateando paredes lúdicas, percorrendo vielas, artérias e as barrancas de um riacho manhoso. Procuro seu rosto. E ele escapa, líquido, feito a bruma da manhã. Nilson Monteiro Ano II Nº 9 março.2009 www.jornalmeioambiente.com.br Captação da água da chuva Págs. 8 e 9 Pág. 7 Aniversário de Curitiba Pág. 2 Feira da Reciclação Pág. 11 Primeiro mercado de orgânicos do país Cultura Pág. 15 Fotos: Luiz Costa/SMCS Pág. 5 Turismo Ecológico Produto inovador: Sistema Ecológico Acquastar Pág. 10 Lâmpadas fluorescentes Pág. 14 Tráfico de animais Pág. 13

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JORNAL MEIO AMBIENTE

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Page 1: JORNAL MEIO AMBIENTE PARANÁ

ÁguaUma canção orvalhada escuto. Neblina nos olhos, vejo um balde espatifar no

poço a água plena de mistérios do fundo da alma, do fundo dos mares, do

fundo dos rios, do fundo do mundo. No copo, indiferente aos meus sonhos, ela,

cristalina, beija-me os lábios e lava pensamentos. Despenca corpo adentro,

tateando paredes lúdicas, percorrendo vielas, artérias e as barrancas de um

riacho manhoso. Procuro seu rosto. E ele escapa, líquido, feito a bruma da

manhã.Nilson Monteiro

Ano II Nº 9 março.2009

www.jornalmeioambiente.com.br

Captação da água da chuva

Págs. 8 e 9

Pág. 7

Aniversário de CuritibaPág. 2

Feira da ReciclaçãoPág. 11

Primeiro mercado deorgânicos do país

CulturaPág. 15

Foto

s:

Luiz

C

osta

/SM

CS

Pág. 5

Turismo

Ecológico

Produtoinovador:SistemaEcológicoAcquastar

Pág. 10

Lâmpadas fluorescentesPág. 14

Tráfico deanimais

Pág. 13

Page 2: JORNAL MEIO AMBIENTE PARANÁ

2 15Aniversário

e d i t o r i a l

Parcerias

e x p e d i e n t e

Diretor Responsável: José Leonardo de Oliveira | Jornalista : Gilberto Costa - DRT 3951-PR | Instituto Ambiental,Cultural e Turístico CARIJÓ: Nelson Edison de Moura Rosa e Graça Santiago de Moura Rosa | Correspondentes: JeováCabral e Juarez Fernandes | Novo endereço: Praça Ozório, 351 - 2o andar - sala 25 | Telefones: 3042-6290 -3042-6291 |Site: jornalmeioambiente.com.br | E mail: [email protected] | Diagramação e Arte: Aldemir Batista - Edi-tora Exceuni (41) 3657-2864 / 9983-3933 | Colaboraram com esta edição: Jornalista Nilson Monteiro, Engº FlorestalRicardo Iantas e o Professor PhD na Área de Inovação Tecnológica e Sustentabilidade da UTFPR Elói F. Casagrande Jr.

J O R N A L M E I O A M B I E N T E E D I Ç Õ E S L T D A

Copel ......................................................................................0800 510 0ll6Bombeiros -Siate ....................................................................................193Sanepar ............................................................................................................. 115Defesa Civil ................................................................................................199Polícia Militar ...........................................................................................190Polícia Federal .........................................................................................194Polícia Civil ................................................................................................197Guarda Municipal ............................................................................... 153SEMA - Sec. Estadual do Meio Ambiente . 3304-7700SMMA - Sec. Municipal Meio Ambiente ... 3350-9182

IBAMA .......................................................................................... 3363-2525Licenciamento Ambiental ........................................ 3350-9160Fiscalização Ambiental ................................................ 3350-9241Prefeitura Municipal .........................................................................196Coleta de lixo tóxico ......................................................................... 156Solicitação de poda de árvores ................................................ 156IAP - Instituto Ambiental do Paraná ...............3213-3700SUDHERSA ............................................................................... 3213-4700Limpeza Pública ................................................................ 3338-8292Aterro Sanitário ................................................................... 3265-8497

Dicas literáriasPrevenção de desastres naturais

Conceitos básicosEditora Organic TradingVários autoresUma análise profunda sobre as principaiscausas do aumento dos desastres naturais, arelação do homem com a natureza, além deestabelecer metas de prevenção aos fenôme-nos naturais.

Cultura

A satisfação gerada pelafavorável repercução danova fase do Jornal MeioAmbiente é o maior estí-mulo para que possamosatingir os objetivos estabe-lecidos de contribuir,como um efetivo canal decomunicação, com a co-letividade no cotidiano desuas ações em pról domeio ambiente.

Afinal, somos parte in-tegrante do meio em quevivemos.

É preciso sair do dis-curso para a prática, ques-tionar os modelos ultra-passados da visão capita-lista pela busca incessan-te do lucro sem medir asconsequências ambien-tais. É preciso adotar umcomportamento respon-sável, e aí, todos estão di-retamente envolvidos, asempresas, os governos emtodos os níveis e a socie-dade em geral, numa par-ticipação conjunta emdefesa da vida.

Ninguém faz nada so-zinho e só com a uniãode todos poderemos for-talecer os caminhos daresponsabilidade social.Por isso, para difundir essaconscientização em rela-ção a uma mudança deatitude frente aos proble-mas ambientais, apresen-tando soluções para umdesenvolvimento susten-tável, é imprescindívelcontar com a participaçãode todos que, como par-ceiros nessa empreitada,possam, ao nosso lado, le-var adiante esse projeto deeducação para a sustenta-bilidade.

Os desafios são muitose a informação é o agen-te disseminador mais efi-caz para essa mobilização.

Pense nisso.Uma ótima leitura.

Quem diria que aVila de Nossa Senho-ra da Luz dos Pinhais,316 anos depois dasua fundação e bati-zada em 1721 de Cu-ritiba, fosse privilegi-ada como referênciapara outras metrópo-les, pelas iniciativaspioneiras de seu pla-nejamento urbano.

Um modelo bemsucedido que há dé-cadas foi implantadoe que, felizmente, tevecontinuidade em to-das as administraçõesque se sucederam,preocupadas em darsequência aos proje-tos inovadores que ajuda-ram a mudar a cara danossa cidade que, aliás,esta cada vez mais bo-nita. E não só pelos seusparques e bosques quedá aos seus moradoresuma média de 55 m2de área verde por habitan-

Curitiba, 316 anos

te, tres vezes superior aoíndice considerado idealpela Organização das Na-ções Unidas, ou pelasquestões ambientais dosprogramas inéditos desustentabilidade como,por exemplo, o "Lixo quenão é Lixo", o Câmbio

Verde ou o transporte co-letivo diferenciado, cujasações representam umamelhor qualidade de vidae cidadania.

É claro que todo pro-gresso tem seu preço. Afama de cidade de primei-ro mundo atraiu para Cu-

ritiba pessoas das maisdiversas regiões, ocasi-onando um cresci-mento populacionalincompatível com a re-alidade social de umacidade em desenvolvi-mento.

Resultado: ocupa-ções irregulares, de-semprego, aumentodo índice de violência,problemas de todas asgrandes cidades, umarealidade que nós, cu-ritibanos, não estáva-mos acostumados.

Mas, Curitiba mes-mo com seus proble-mas é assim, diferen-te, sedutora, crítica,

charmosa e, sobretudo,acolhedora, apesar dafama dos curitibanos,quem aqui convive, nãovolta mais a sua terra deorigem.

Parabéns Curitiba.

Gilberto Costa é curitibano

c a l e n d á r i o e c o l ó g i c o

Março01 - Dia do Turismo Ecológico14 - Dia Mundial da Luta dos Atingidos por Barragens20 - Início do Outono

21 - Dia Internacional da Floresta22 - Dia Mundial da Água23 - Dia Internacional da Metereologia29 - Aniversário de Curitiba

O Beija Flor e o

Aquecimento GlobalEditora - Abba Press Edit. e Divulgadora Cul-tural Ltda.Autora -Kasuco Sakiara MiyasakaDirigida ao público infanto juvenil demons-tra que foi adotado como cartilha oficial doMinistério da Educação do Japão.

Bonecos de Neve e ChernobylEditado pela "Chernobyl-União Social Eco-lógica da Bielo-RussiaCoordenação de produção Claudio TsuyoshiUm relato surpreendente e emocionante so-bre as crianças que sofreram com a radioati-vidade em Chernobyl

Melhores filmessobre meio ambiente

Por Deborah Zabarenko

Uma coisa pode ser dita sobre o Festival de Cinema do MeioAmbiente: não se trata de Cannes nem de Sundance. Não setrata nem mesmo de Missoula. Mas faz parte de uma tendêncianorte-americana de exibir filmes sobre a natureza e os ataquesque ela vem sofrendo.

A ESTÓRIA DAS COISASNo meio daprogramação doFestival, algunssucessos caíramno gosto popu-lar, como o do-cumentário "AMarcha dos Pin-guins", premia-do com o Oscar.Outro destaqueé a trilogia de fil-mes do cineastasuíço ChristianFrei, que inclui"The Giant Bu-ddhas", sobre adestruição dasestátuas gigan-tescas em Ba-miyan pelo ex-governo afegão doTaliban.

O filme a Es-tória das coisasou em inglêsStory of stuff é omelhor resumosobre o sistemade consumo quejá vi. Vale a penaser visto. Resumeperfeitamente que nós destruímosnosso planeta porque poucos, que-rem fazer muito dinheiro, e a qual-quer custo tendo os governos e go-vernantes seus grandes parceiros.Hoje sabemos e divulgamos o re-sultado de todas essas barbarida-des que fazemos todos os dias con-tra o nosso planeta. Acesse o site:www.storyodstuff.com

O filme pro-duzido pelo ex-vice-presidenteamericano AlGore é um dosícones dos fil-mes sobre meioambiente. Lançado em 2006,"Uma Verdade Inconveniente"ajudou a colocar o problema doaquecimento global na mídia. Dequebra, Al Gore ainda levou oOscar de melhor documentárioe o Nobel da Paz (neste caso, jun-to com os cientistas do IPCC).

O filme é baseado em uma his-tória verídica e rendeu o Oscar demelhor atriz para Julia Roberts.

ERIN BROCKOVICH - UMAMULHER DE TALENTO

UMA VERDADEINCONVENIENTE

MIGRAÇÃO ALADA

Nesse documentário, o cineas-ta francês Jacques Perrin acompa-nhou a migração de várias espéci-es de pássaros por 40 países.

Você encontra esses e outros filmes

no site colunas.epoca.globo.com/

planeta/2008/04/11/os-melhores-

filmes-ambientais/

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Coletânea Ambiental

Ferramentas e cases sustentáveisEditôra IEPGAutores: Roberto Ari Guindani Pedro Car-los ScheniniEste livro trás reflexões atuais sobre o meioambiente e é voltado tanto à pesquisadorescomo iniciantes na área.

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t e l e f o n e s ú t e i s

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Aproveitamento da

água da chuvaEditora Organic Traiding - Autor Group Ra-indrops - Japão 1995Guia prático ilustrado sobre maneiras criati-vas de coletar e aproveitar a água da chuva

Page 3: JORNAL MEIO AMBIENTE PARANÁ

14 3DestaqueReciclagem

Tratamento de resíduos orgânicos é alternativa para

empresas que geram grandes quantidades de lixoResponsáveis por 800 tonela-

das de lixo por dia, os grandesgeradores de Curitiba e RegiãoMetropolitana podem contarcom uma alternativa sustentávelpara o tratamento dos resíduosorgânicos. Por meio da compos-tagem, a Tibagi Sistemas Ambi-entais (TSA) já é responsável pelotratamento de 300 toneladas pormês de resíduos orgânicos deempresas da região.

De acordo com o engenheiroda TSA, Nivaldo Ferrarine, essaalternativa vem sendo procura-da cada vez mais por aquelas em-presas que acreditam na respon-sabilidade que têm sobre tudo oque produzem, inclusive o pró-prio lixo. "As empresas sérias es-tão conscientes dessa responsa-bilidade e procuram soluções quenão sejam as já consideradas ul-

todos os dias", completa.

TSADesde 1997, a Tibagi Sistemas

Ambientais, empresa do grupoTibagi, acompanha e vem im-plantando as tendências maismodernas de reciclagens direci-onadas ao desenvolvimento sus-tentado. Com sede em Curitibae três unidades operacionais emSão José dos Pinhais, a empresaprocura oportunidades de inves-timentos na área da conservaçãoambiental e saneamento básico.Mais do que tecnologia adequa-da, a empresa aposta em soluçõesno tratamento do lixo, realizadouma análise da situação do cli-ente no gerenciamento dos resí-duos para orientá-lo quanto àengenharia e logística do trata-mento desses resíduos.

trapassadas, como os aterros sa-nitários", avalia o engenheiro. Apartir do tratamento dos resídu-os orgânicos é gerado um com-posto usado para recuperação deáreas degradadas. Para Ferrarine,essa é uma das alternativas maisviáveis para a destinação do lixoorgânico. "Ainda não se sabe

quanto irá custar, em termos fi-nanceiros e ambientais, o usodos aterros sanitários nas gran-des cidades brasileiras. É urgen-te a mudança de atitude em re-lação ao lixo que supermercados,restaurantes, fábricas, indústrias,escolas, universidades e tantasoutras organizações produzem

Lâmpadas fluorescentes: os cuidados para o descarte na natureza

Leve até ao terminal: Pilhas, baterias, toner, tintas, embalagens de inseticidas,remédios vencidos,lâmpadas fluorescentes (até 10 unidades) , óleo animal e vegetal embalados em garrafa pet de 2 Litros .Horário de permanência do caminhão nos terminais: 7h às 15h. Recebemos somente pequenas quantidades de DOMICÍLIOS!

ANO: 2009T E R M I N A I S M a r A b r M a i J u n J u l A g o S e t O u t N o v D e zCENTENÁRIO 2 1 2 1 1 1 1 1 3 1VILAS OFICINAS 3 2 4 2 2 3 2 2 4 2CAPÃO RASO 4 3 5 3 3 4 3 3 5 3VILA HAUER 5 4 6 4 4 5 4 5 6 4CARMO 6 6 7 5 6 6 5 6 7 5BOQUEIRÃO 7 7 8 6 7 7 8 7 9 7SÍTIO CERCADO 9 8 9 8 8 8 9 8 10 8PINHEIRINHO 10 9 11 9 9 10 10 9 11 9FAZENDINHA 11 11 12 10 10 11 11 10 12 10CAIUÁ 12 13 13 12 11 12 12 13 13 11CIC 13 14 14 13 13 13 14 14 14 12PORTÃO 14 15 15 15 14 14 15 15 16 14CAMPINA DO SIQUEIRA 16 16 16 16 15 15 16 16 17 15CAMPO COMPRIDO 17 17 18 17 16 17 17 17 18 16SANTA FELICIDADE 18 18 19 18 17 18 18 19 19 17GUADALUPE 19 20 20 19 18 19 19 20 20 18RUI BARBOSA 20 22 21 20 20 20 21 21 21 19SITES 21 23 22 22 21 21 22 22 23 21CABRAL 23 24 23 23 22 22 23 23 24 22BOA VISTA 24 25 25 24 23 24 24 23 25 23SANTA CÂNDIDA 25 27 26 25 24 25 25 26 26 24BARREIRINHA 26 28 27 26 25 26 26 27 27 26BAIRRO ALTO 27 29 28 27 27 27 28 28 28 28CAPÃO DA IMBUIA 28 30 29 29 28 28 29 29 30 29

Terminais e dias de coleta do lixo tóxico domiciliar

mbora as lâmpadasf l u o r e s c e n t e s

sejam infinitamente supe-riores às lâmpadas co-muns, tanto pela econo-mia como pela durabili-dade, o seu descarte jun-to ao lixo doméstico é quepode gerar conseqüênci-as para o meio ambientee para as pessoas.

Em sua composição,são utilizados metais pe-sados como o mercúrio,fósforo e sódio, além doalumínio e vidro e, os va-pores produzidos pelosgases mantidos sob pres-são podem ficar no ar pormuito tempo e, uma vezinalados, causam intoxi-cação.

No meio ambiente, osmetais contaminam osolo e podem atingir oslençóis freáticos, compro-metendo a qualidade daágua. As lâmpadas fluo-rescentes devem ser sepa-radas dos outros materi-ais, como lixo orgânico edo reciclável como vidro,papel e plástico, pois são

produtos classificadoscomo resíduos perigosos.Sempre que possível, de-vem ser guardados naspróprias embalagens ori-ginais para evitar quebrasacidentais, armazenadasem locais secos e protegi-dos para evitarquebras.

As lâmpa-das quebra-das aciden-talmente de-verão ser se-paradas dasdemais e em-baladas cor-retamente ec o l o c a d a sem recipien-tes vedados.Segundo oC E M P R E(CompromissoEmpresarial para a Reci-clagem), mais de 30 mi-lhões de lâmpadas fluores-centes são descartadas anu-almente como resíduos.

Cerca de 90% dos com-ponentes das lâmpadassão materiais recicláveis:

Mercúrio - pode serreutilizado na construçãode novas lâmpadas, termô-metros e outros.

Vidro - pode ser utili-zado na fabricação decontêineres não alimen-tícios, misturado ao as-

falto e manilha de cerâ-mica.

Alumínio - pode ser re-ciclado e utilizado paradiversos fins. O únicocomponente da lâmpa-da que não é recicladoé o isolamento baque-

lítico existente nas extre-midades das lâmpadas.

LEGISLAÇÃOApesar dos riscos que as

lâmpadas oferecem, nãoexiste uma legislação es-pecífica que regulamen-

te a manipula-ção, a destina-ção e o trata-mento pós-uso das mes-mas, mas al-guns requisi-tos legais de-vem ser cum-pridos porempresas einstituiçõesque busquemrealizar ativi-dades de re-cuperação de

mercúrio a par-tir de resíduos.

Além do licenciamen-to ambiental, obtido jun-to às agencias de contro-le dos respectivos estados,há outros requisitos legaisimportantes a serem con-siderados.

A empresa que faz re-cuperação de mercúriodeve possuir o CadastroTécnico Federal - Ativida-des Potencialmente Polui-doras - emitido anual-mente pelo IBAMA, con-forme Lei no 6938, de31 de agosto de 1981, al-terada pela Lei n o

10.165, de 27 de dezem-bro de 2000. Todas asempresas possuem tal do-cumento.

Outro dispositivo legaltambém faz parte dessaempresas, o Decreto Fede-ral 97.634, de 10 de abrilde 1989, bom como a Por-taria Ibama no 46, de 06de maio de 1996 que dis-põe sobre o controle daprodução e da comercia-lização de substância quecomporta risco para avida, a qualidade de vidae o meio ambiente.

No Estado do Paraná, aempresa deverá estar licen-ciada junto ao InstitutoAmbiental do Paraná - IAP,vinculado a SEMA.

Fonte: Desperdício Zero

Page 4: JORNAL MEIO AMBIENTE PARANÁ

4 13Cidade Crime

Tráfico de animais: um crime contra a natureza

Considerado o terceiromaior negócio ilegal domundo, perdendo apenaspara o tráfico de armas edrogas, o tráfico de ani-mais é uma atividade al-tamente rentável para oscontrabandistas, pois esti-ma-se que 38 milhões deanimais silvestres são re-tirados do seu habitat porano, somente no Brasil.Segundo o Departamen-to de Estado americano,o comércio ilegal de vidaselvagem geraria entreUS$ 10 bilhões e US$ 20bilhões anualmente. OBrasil participa com cer-ca de 5% a 15% da ativida-de no planeta.

QUADRILHAUma das maiores ope-

rações de combate ao trá-fico de animais silvestresrealizada pela Polícia Fe-deral, levou a prisão noinício deste mês, 72 pes-soas acusadas de integraruma quadrilha internaci-onal que contrabandeavaespécies dentro do Brasile para o exterior. A açãoque ocorreu em váriosEstados, batizada de Ope-ração Oxóssi - Orixá doCandomblé da Caça e daFartura- foi deflagradaapós investigações inicia-das em 2008 e contoucom a participação de450 agentes, inclusivemilitares da Marinha,para prender caçadores,cinco policiais militares,contrabandistas e vende-dores de animais no Pará,Maranhão, Sergipe, MinasGerais, Espírito Santo, SãoPaulo, Rio Grande do Sule no Rio de Janeiro ondeocorreu o maior númerode prisões, 42 no total,entre eles uma mulher de

Como denunciar0800 61 80 80 ou nas

sedes do Ibama

Serviço:

Estima-se que o comércio ilegal de animais silvestres movimenta US$ 20 bilhões em todo mundo

68 anos e um tcheco,apontados como líderesdo grupo no Brasil. Ou-tras 26 pessoas continuamsendo procuradas, umportuguês, um suíço e trêstchecos que estariam emseus países de origem.

A Policia Federal infor-mou que a maioria dosbichos era capturada no

Parque Nacional da Serrada Bocaina, em Paraty ena Reserva Biológica doTinguá, em Nova Iguaçu,a 32 quilômetros do Rio.Também nas matas daBahia, do Pará e do Ama-zonas, cujo principal des-tino interno era uma fei-ra de animais em Duque

vestigação da Polícia Fe-deral, alguns contraban-distas chegavam a nego-ciar 100 animais por se-mana.

de Caxias, na Baixada Flu-minense, considerado umdos cinco maiores pontosde tráfico de animais dopaís, onde, segundo a in-

Acredita-se que tenhasido o maior desmantela-mento de uma quadrilhaespecializada no comér-cio ilegal de animais eque chegava a faturar R$20 milhões por ano. O

produto mais caro era oovo de arara azul, vendi-da na Europa por cerca deR$ 9.000,00, um tucanoR$ 500,00 e o papagaiovalia R$ 400,00.

CRUELDADEOs animais são trans-

portados em pequenosespaços, escondidos emcaixas , casacos e até emtubos de PVC, sem águaou alimentos o que gerabr igas , muti lações emortes. De cada 10 ani-mais tirados da natureza,

nove não sobrevivem.Em muitos casos, para

deixar os animais mansospara não chamar a aten-ção da fiscalização, os tra-ficantes dopam os bichoscom remédios ou bebidasalcoólicas, furam os olhos,quebram o osso externo dasaves, arrancam as garrasentre outras crueldades.

TRÁFICOTodos podem ajudar a

combater o tráfico de ani-mais. Basta não compraranimais silvestres sem ori-gem legal, assim comonão adquirir artesanatos eobjetos de decoração quepossuam partes desses ani-mais e, sobretudo, denun-ciar os traficantes.

O Ibama orienta as pes-soas a não comprarem obicho, mesmo que fiquemcom pena porque isso in-centiva o crime.

A LEIA Lei Federal nº 9605/

98, que dispõe das sançõespenais e administrativaspara atividades lesivas aomeio ambiente , traz noArtigo 29 que matar, per-seguir, caçar, apanhar , uti-lizar espécies da fauna sil-vestre nativa ou em rotamigratória sem a devidapermissão e autorizaçãodo órgão competente dápena de seis meses a umano de detenção, maismulta.

TRÁFICO DE ANIMAIS:NÃO ENTRE NESSA,

AJUDE A PRESERVARA NOSSA FAUNA

Page 5: JORNAL MEIO AMBIENTE PARANÁ

12 5Ecoturismo

Curitiba está cada vez mais igual a qualquer outro centro urbanoque conhecemos. As inovações que tornaram a nossa cidade conheci-da por aí afora, como o calçadão da XV, a via do Expresso, as ciclovias eas várias modalidades de integração do transporte coletivo, por exem-plo, já fazem parte da história, perderam a sua função em meio ao in-chaço metropolitano e deixaram de ser sinônimos de qualidade devida.

A ilusão de que vivemos numa cidade moderna e bem planejada sedesfaz em toda hora de rush, duas vezes por dia, quando o trânsitocada vez mais lento e caótico nos rouba tempo e paciência a cada sinalfechado nos engarrafamentos que agora se espalham pelos bairros ecidades vizinhas.

Nesse sentido a cidade é bem igualitária, mas no desconforto queessa situação proporciona, pois todos experimentam a mesma sensa-ção de impotência diante da monstruosidade que se tornou o nossotrânsito. E não tem rota de fuga. O piloto do carrão importado e omotorista do ônibus coletivo, o cobrador e o passageiro, o motoboy eo motoqueiro, e até mesmo os poucos ciclistas compartilham a mes-ma sensação de aprisionamento nessa coreografia estática. Ou seriamórbida?

O pedestre ainda tem um alento, pode até pisar fora da faixa semrisco de atropelamento. Mas tem que respirar o excesso de fumaça esuportar a cacofonia das buzinas e dos motores roncando sem parar,roncando sem parar, roncando sem parar... parados nos sinaleiros.

É possível que algum cidadão momentaneamente abstraído dessemecanicismo, talvez o motorista no fusca verde ou o malabarista ar-gentino no sinal vermelho, tenha observado que quanto mais ruas sãoabertas e avenidas são alargadas, mais automóveis aparecem para de-monstrar que esse ciclo não terá fim... pois até a economia mundial temcomo referência de desenvolvimento a produção sempre crescentede automóveis e mais automóveis.

E mesmo o motorista do fusca, passada a abstração, talvez volte asonhar com o carro novo que vai comprar no ano que vem, se o gover-no mantiver o incentivo ao consumo que foi noticiado com euforianos telejornais e ocupam todo o espaço publicitário da novela das oito(que ele só chega a tempo de assistir a última parte).

É compreensível que cidadãos abstraídos ou distraídos já não seimportem mais com o que deixam de viver quando estão presos aotrânsito, e sequer percebam que a sociedade do automóvel tornou-seuma espécie de vírus planetário que devora recursos naturais e com-bustíveis fósseis, invade o espaço que era das pessoas e expele gás car-bônico. Os cidadãos são jogados à impotência na medida em que ascidades lhes roubam espaço e tempo, de convivência e de ócio.

Mas, e os urbanistas? ... os caras do IPPUC que transformaram a XV,nos idos de 70 e 80, numa agradável sala de estar coletiva, e inaugura-ram novos conceitos para a harmonização das necessidades das pesso-as com o espaço urbano?

Parece que perderam o senso de vanguarda e não conseguem maisenxergar soluções além da sincronização de semáforos, alargamentode ruas e estreitamento de calçadas... parece que agora a referência de-les também é o automóvel, apenas.

Nessa história toda, talvez o único personagem feliz seja o malaba-rista argentino. Passada a balbúrdia, o chapéu cheio de moedas, ele con-tinua a arremessar suas maças ao ar numa sincronicidade perfeita, dis-traindo e abstraindo os poucos motoristas que circulam no centro eque param nos sinaleiros depois das onze.

Antes do show acabar ele ainda pode ver ao longe a aproximação dagalera da bicicletada e, na evolução de seus malabares, procura a sin-cronia com os pedais em movimento para estimular o fluxo de ar puroe de movimentos silenciosos que retornam às ruas quando os motoresparam de roncar...

Os automóveis fazem a notícia e

as bicicletas sumiram do jornal

Ricardo - [email protected]

Data

Ricardo Iantas

Dia Internacional da Floresta

No dia 21 de março foi come-morado o Dia Internacional dasFlorestas. Embora seja uma datapouco conhecida da sociedadeem geral, gostaria de propor al-gumas reflexões: conhecemosbem nossas florestas? Sabemosqual sua importância em nossodia-a-dia?

Notícias na grande imprensaquase sempre dão conta de pro-blemas principalmente em rela-ção ao desmatamento, com des-taque para a Floresta Amazôni-ca. Sem dúvida nenhuma, é anossa preocupação mais impor-tante para a manutenção do equi-líbrio ambiental. Entretanto,necessitamos ampliar nossosolhares e enxergar que as flores-tas estão presentes em nosso dia-a-dia muito mais do que imagi-namos. Devemos também distin-guir entre as florestas nativas denosso País, rico patrimônio debiodiversidade, e as florestas plan-tadas, que usam espécies flores-tais nativas e exóticas para pro-porcionar produtos e serviços uti-lizados diariamente em nossasociedade. Móveis, construçãocivil, papel, são produtos de fácilvisualização e sua matéria-prima,normalmente originada emplantios florestais, nos passa mui-tas vezes despercebida.

O que dizer, então, de outrosbens que as florestas nos propor-

cionam? Se olharmos em volta,nas nossas casas, uma infinidadede benefícios estão à nossa dis-posição e chegamos a nos sur-preender quando descobrimosque até alguns chicletes, muitoconsumidos por nossos filhos,precisam da matéria-prima flo-restal para produzir a goma. Es-maltes e batons, que embelezama mulher brasileira, tambémcontam com matéria-prima flo-restal em sua formulação. E oque dizer daquela pizza delicio-sa do fim de semana? As que sãoassadas em fornos movidos aenergia de madeira são considera-das as mais gostosas. Chás, chimar-rão, alguns refrigerantes, palmito... to-dos alimentos que prescindem dafloresta para existir. E muito maispoderia ainda ser citado.

Se bem conduzido, o plantioe uso das florestas é benéfico,gera renda e é sustentável. Docontrário, não teríamos acesso amuitos produtos e serviços im-prescindíveis hoje à sociedade.Mais do que preservar, o Brasilprecisa saber utilizar suas flores-tas com a sabedoria, para gerarbenefícios à sociedade sem per-der sua biodiversidade e os servi-ços ambientais por elas propor-cionados.

Edson Tadeu IedeChefe Adjunto de Comunicação e

Negócios - Embrapa Florestas

1º de março: Dia do Turismo Ecológico

"Moro num país tropical,abençoado por Deus e bonito pornatureza"- nesta conhecida mú-sica, País Tropical, Jorge Benjordefiniu com muita inspiração oque é o nosso Brasil.

Privilegiado pela natureza emtoda extensão do seu território, oBrasil oferece um invejável acer-vo de belezas naturais para osamantes do turismo ecológico.

Fugir da rotina estressante dacidade, trocar a agitação e a vio-lência urbanas por uma saudá-vel caminhada em meio a natu-reza, ou mesmo a simples con-templação da imensa riqueza dafauna e da flora são estímulospara a crescente procura pelochamado ecoturismo.

Também os amantes dos es-portes radicais como o rafting, es-caladas, descidas em cachoeiras,rapel, etc., encontram nestes ce-nários os lugares perfeitos paraas suas aventuras.

Atrativos não faltam. Curitiba,as cidades próximas e o litoralapresentam passeios, roteiros eco-lógicos, trilhas, grutas, estâncias,pousadas, cachoeiras que são óti-mas opções para quem deseja,nem que seja por algumas ho-ras, conviver com a natureza.

O prazer de compartilhar os encantos que a natureza oferece, aumenta o interesse pelo turismo ecológico

O turismo rural aliado a eco-logia e a educação ambientalvem mudando o perfil dos pe-quenos municípios.

O ecoturismo é, sem dúvida,um fator de desenvolvimentopara a região que conta com es-ses atrativos naturais, pois a cres-cente presença de turistas gera,inevitavelmente, trabalho e ren-da para as comunidades locais,pois já corresponde a 10% das ati-vidades do setor.

Hoje, o ecoturismo vem ga-nhando espaço e empresas espe-cializadas vem aproveitando aspotencialidades turísticas da nos-sa região para oferecer, principal-mente para grupos, excelentesopções, tanto para os mais radi-cais como para aqueles que gos-tam apenas de estar em contatocom a natureza.

ATRAÇÕESNa região dos Campos Gerais,

o principal cartão-postal das ci-dades de Castro e Tibagi, o Câ-nion de Guartelá é o sexto mai-or do mundo com 32 quilôme-tros de extensão e o único reco-berto com vegetação nativa quese estende pelas terras das duascidades. O Parque Estadual doGuartelá, criado para proteger aregião, abriga muitas cachoeirase cavernas e o rio Iapó, a medida

que se aproxima do cidade deTibagi transforma-se num dosmelhores lugares para os prati-cantes de esportes radicais comorafting, especialmente ao encon-trar com o rio Tibagi.

Além do cânion de Guartelá,um passeio obrigatório é o Par-que Estadual de Vila Velha, já emPonta Grossa, mas apenas 40 qui-lômetros de Castro, onde curio-sas formações rochosas lembramformas de animais e objetos eque começaram a ser esculpidashá 600 milhões de anos pelaságuas do subsolo e por explosõesvulcânicas. No Parque também,

fica a Lagoa Dourada, com águascristalinas e as furnas, imensascrateras surgidas pela degradaçãoda areia em grande profundida-de.

No litoral, encontram-se inú-meras áreas de preservação am-biental e reservas ecológicas. Ahistórica Antonina que preservasuas tradições culturais e ofere-ce aventura e ecoturismo. Mor-retes com suas reservas naturaise o rio Nhundiaquara que cortaa cidade, a paradisíaca Ilha doMel, onde a natureza encantaseus visitantes e o Santuário Eco-lógico Guaraqueçaba, um privi-legiado ambiente natural que éum dos mais ricos do mundo.

A ilha de Superaguí, de fun-damental importância para a sus-tentação da fauna marinha naregião, abriga também, várias es-pécies ameaçadas de extinção,além de restingas, manguezais,praias desertas e diversas trilhasecológicas. Criado em 1989, oParque, com uma área de 3.398hectares, abrange a Ilha do Su-peraguí, Ilha das Peças e fica naÁrea de Proteção Ambiental deGuaraqueçaba, na Mata Atlânti-ca reconhecido pela Unesco comSítio do Patrimônio Natural daHumanidade, em 1998.

Canion do Guartelá

Vila Velha Ilha do Mel

Page 6: JORNAL MEIO AMBIENTE PARANÁ

Cidade Reciclação 2009De 08 a 11 de Julho de

2009, Curitiba sediará a 4ªedição da RECICLAÇÃO -Feira e Jornada Brasileirade Reciclagem Preservação& Tecnologia Ambientalevento técnico - cientificovoltado para apresentaçãoe exposição de empresasinteressadas na geração erealização de negócios nossegmentos de reciclagempreservação tecnologia esaneamento ambiental.

O objetivo do evento écongregar importantes se-tores ligados à reciclagem,preservação do meio am-biente, saneamento, ener-gias renováveis e outrossetores promotores dasustentabilidade e inclusãosócio ambiental. Fazendocom que expositores e vi-sitantes encontrem umevento completo e pos-sam gerar e realizar negó-cios ambientais e de reci-clagem. O Objetivo dosorganizadores é aumentarem 40% a participação na

feira, tanto em expositores,como em visitantes em re-lação à edição anterior, quecontou com 83 expositorese onze mil visitantes.

Empresas e instituiçõesNacionais, do segmentoambiental e de reciclagemjá se movimentam para par-ticipação nesta 4ª edição,estão entre as empresasconfirmadas 3R AMBIEN-TAL e BIO-ACCESS comoapoio de realização e tam-bém como expositores aUniversidade Positivo esta-rá com stand e tambémpromovendo o Semináriode Gestão Ambiental e Mu-danças Climáticas; eventosimultâneo a feira, outrasimportantes instituiçõescomo, Associação Brasileirade Embalagens de Aço -ABEAÇO, Associação Brasi-leira das Indústrias Automá-ticas do Vidro - ABIVIDRO,Prefeitura Municipal de Cu-ritiba - SMMA, AssociaçãoComercial do Paraná - ACP,Secretaria Estadual de Meio

Ambiente e Recursos Hídri-cos - SEMA, entre outrasque já aderiram e garanti-ram participação.

A Reciclação 2009 é Pa-trocinada pela Ambisol So-luções Ambientais e BombasBeto que participa pela primei-ra vez e aderiu como patroci-nadora oficial do evento.

MOTIVO:

A reciclagem aliada à tec-nologia e conscientizaçãoambiental é hoje em todoo mundo um negócio alta-mente lucrativo de grandeinteresse econômico e só-cio-ambiental para empre-sas preocupadas com a pre-servação, redução, reutiliza-ção, sustentabilidade e in-clusão social.

Curitiba é consideradamercado modelo, capitalecológica, famosa pelo seuplanejamento urbano eambiental responsável e efi-ciente e merece ser a capi-tal brasileira em eventosdesta natureza.

O sucesso obtido duran-te a realização das ediçõesanteriores sinaliza que a"ação" ainda é o melhor ca-minho para o desenvolvi-mento de projetos que vi-sam a redução e preserva-ção, além de promover amultiplicação de uma cons-ciência ambiental responsá-vel e eficiente.

A Feira traz diversos "ca-ses" de sucesso na recicla-gem, redução e reutilizaçãode materiais, assim comotécnicas de preservação econservação através do tra-tamento do meio ambien-te, e da reciclagem em es-cala cooperativista, industri-al e domiciliar.

Para os organizadoreseste é o primeiro eventovoltado exclusivamente àrealização de negócios dire-

cionados a reciclagem epreservação ambiental,um grande passo para dis-seminar entre o empresa-riado e a comunidade ci-entifica a importância daresponsabilidade com asriquezas ambientais.

- A feira irá apresentarnovas alternativas científi-cas e mercadológicas parao segmento e principal-mente mostrar que exis-tem soluções aplicáveispara empresas ou indústri-as que tenha responsabili-dade sócio-ambiental", ecom retorno financeirogarantido a quem investe,recicla e preserva o meioambiente.

- Recicle seus conceitos,pratique o desenvolvimen-to sustentável e amplieseus negócios.

IV RECICLAÇÃO - De 08 a 11 de Junho de 2009.Centro de eventos EXPOUNIMEDCURITIBA.

Fonte e Informações:Montebello Eventos

Fones: (41)3203-1189 (41)[email protected].

1ª loja

de café

orgânico

do Brasil

100% café orgânico sem agrotóxicos

Homepage: www.terraverdi.com.br

Shopping Itália - Piso Veneza - Loja 66 BV - 3324-8437

Rua Marechal Deodoro, 630 - Centro - Curitiba

Café de várias regiões

Diferentes tipos de torra café expresso café com leite orgânico

Cafés personalizados para pessoas exigentes e especiais

Loja virtual

Comissão dá parecer sobre novos projetosDiversos projetos rece-

beram parecer favoráveldos integrantes da Comis-são de Saúde, Bem-EstarSocial e Meio Ambienteda Câmara de Curitiba.Alguns seguem para vota-ção em plenário e outrospara análise pelas demaiscomissões da Casa. A reu-nião contou com a pre-sença dos vereadores Al-demir Manfron (PP), pre-sidente; João do Suco(PSDB), Noemia Rocha(PMDB), Professor Galdino(PV) e Renata Bueno (PPS).

Projeto da vereadoraJulieta Reis (DEM) quedispõe sobre a coleta, des-tinação final e reutiliza-ção de embalagens, garra-fas plásticas e pneumáti-cos em Curitiba seguirápara análise na Comissãode Educação e Cultura.Será enviada para inclu-são na ordem do dia doplenário proposta que ins-

titui o Dia de Prevençãoàs Lesões por Esforços Re-petitivos e Distúrbios Os-teomusculares Relaciona-dos ao Trabalho (LER/Dort), que deverá ser co-memorado anualmenteno dia 28 de fevereiro, deautoria do vereador Ro-berto Hinça (PDT).

Para a Comissão deUrbanismo e Obras Pú-blicas foram encaminha-dos os projetos que dis-põem sobre a obrigatori-edade de equipar as aca-demias de ginástica e es-tabelecimentos similarescom desfibriladores cardía-cos, do vereador Zé Maria

(PPS); das concessionáriasde serviços telefônicos dacapital paranaense dispo-nibilizarem um medidorde pulsos telefônicos, dovereador Roberto Hinça, eo que determian o horá-rio para realização deobras e serviços em viaspúblicas, áreas comerciais

Vereadores João do Suco, Professor Galdino, Aldemir Manfron,Noemia Rocha e Renata Bueno, na reunião desta quarta

Foto - Irene Roiko e residenciais de Curitiba,do vereador Sabino Pico-lo (DEM).

Projeto que dispõe so-bre a substituição do pa-pel convencional por pa-pel reciclado nos órgãospúblicos municipais, dovereador Paulo Frote(PSDB), e o que aborda aprestação de serviços deassistência social nos pos-tos de saúde da rede pú-blica municipal, do pre-sidente da Casa, vereadorJoão Cláudio Derosso(PSDB), serão encaminha-dos à Comissão de Servi-ço Público.

SUGESTÕESA vereadora Renata Bue-

no sugeriu a criação de umgrupo envolvendo todas ascomissão, para estudos so-bre o aquecimento global. Aproposta da parlamentar édebater os projetos de lei so-bre o assunto antes de seremanalisados pelas comissões.

Terra Verdi Café OrgânicoCafés personalizados para pessoas exigentes e especiais

Localizada no Piso Veneza doShopping Itália, a Terra Verdi á aprimeira cafeteria orgânica doBrasil. Um ambiente agradável eaconchegante onde você pode

escolher dentre os vários tiposprovenientes de diferentes regi-ões o café de sua preferência, pre-parar seus próprios blends, oulevar para casa um café de exce-

lente qualidade,recém torradocom o máximodo sabor, aromae preparado espe-cialmente paraum bom aprecia-dor.

Você encontra,ainda, vários ou-tros produtos cer-tificados com agarantia de fabri-cação, sem agrotóxicos de aditi-vos químicos para os mais apu-rados paladares.

A Terra Verdi, primeira loja decafé orgânico, oferece um espa-ço alternativo para exposições e,para esta Páscoa, uma novidadeque são os ovos de Páscoa orgâ-nicos para você presentear quem

você ama. Venha conhecer TerraVerdi Café Orgânico.

Shopping Itália- Piso Veneza - Loja 66BV- Rua Mal. Deodoro, 630

CuritibaFone: 3324-8437

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SERVIÇO

i n f o rm e d a C âma r a Mun i c i p a l

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Page 7: JORNAL MEIO AMBIENTE PARANÁ

10 7GeralDestaque

Linha Ecologia Acquastar - eficiente por natureza!A Starquímica Tintas Especi-

ais é uma empresa 100% nacio-nal, fabricante de tintas automo-tivas e industriais que iniciou suahistória fabricando produtos abase de solventes e que nos últi-mos meses vem investindo inten-samente em pesquisa e desenvol-vimento de produtos a based'agua - Sistema Ecológico AC-QUASTAR.

Quando falamos de produtosa base d'agua, o foco central é aquestão ambiental. Há outrasações que a Starquímica de-senvolve que consolida a pre-ocupação com preservação domeio ambiente e melhoria naqualidade de vida das pessoas,sendo:

- foi pioneira, em caráter mun-

dial, na implantação de um sis-tema de exaustão e tratamentode odores a base de biotecnolo-gia, que renova o ar de toda plan-ta produtiva da fábrica, eliminan-do os gases oriundos da evapora-ção de solventes utilizados duran-te o processo de fabricação dosprodutos;

- a parceria com o Ciesp deIndaiatuba/SP no replantio de80.000 mudas em toda cida-de;

- o compromisso de dimi-nuir continuamente a emissãode gases em suspensão prove-nientes do processo de pintu-ra e repintura automotiva in-vestindo no desenvolvimentoda linha ecológica ACQUAS-TAR (diluida totalmente com

água), promovendo benefíciosaos profissionais que manipu-lam os produtos e ao meioambiente;

Os produtos que fazem parteda linha Acquastar, são inovado-res no mercado de repintura eforam totalmente desenvolvi-dos no centro de Pesquisa eTecnologia da Starqumicaonde serão apresentados aomercado automotivo, segura-doras, faculdades, institutos eoutros órgãos que tenham ativi-dades ligadas ao setor automoti-vo e preservação do meio ambi-ente em evento de lançamentono CESVI Brasil, dia 26/05/2009em São Paulo.

A linha ACQUASTAR é com-posta por primer, tinta e verniz,

produtos utilizados na repinturaautomotiva, todos a base d'aguae com uma característica espe-cial: a diluição destes produtos,que tem índices muito superio-res ao que são oferecidos hoje nomercado.

Sistema Ecológico Acquastar- Sistema completo a based'agua contendo:

Primer PU Bi-componentecom diluição de 80% a100% comágua Acquastar (água desmine-ralizada);

Base Coat diluição de 80% a100% com água ACQUASTAR(água desmineralizada);

Verniz PU Bi-componentecom diluição a partir de 50% comágua ACQUASTAR (água desmi-neralizada);

A indústria do setor courei-ro-atacadista é um setor queproduz mais de 45 milhões depeças de couro por ano (dadosde 2007), e o Brasil é o maiorprodutor mundial que chegaa 300 milhões de peças anu-ais. Por isso, os resíduos quí-micos dos curtumes podemgerar impactos na natureza eriscos para a saúde.

Um estudo a química epesquisadora brasileira, Joa-na D'arc Félix de Souza, deFranca , São Pau lo , cu j atese de pós-doutorado, reali-zada em Harward, nos Esta-dos Unidos, e intitulado Rea-proveitamento de Resíduosde Curtume e Fábrica de Cal-çados, consiste em separar ocromo do colágeno e retirartaninos, óleo de engraxe e co-rantes, visando a reciclagempara que esses produtos possamretornar ao mercado.

A química explica que o tra-balho de separação do cromodos retalhos e couro é simples,pois é feito de forma natural apartir de enzimas retiradas das

Reciclagem do couro

plantas nativas. -" Todos essesresíduos são reutilizados pelaindústria química", explica.

O reaproveitamento dos re-síduos, além de preservar omeio ambiente é dar um rápi-do retorno financeiro às empre-sas, pode resultar em novos pos-tos de trabalho.

"A geração de empregos e osbenefícios ao meio ambientesão os grandes pontos positivosda minha pesquisa", afirma apesquisadora.

Fonte: Revista Lançamentos Indústria

Joana D'Arc foi premiada por suapesquisa nos Estados Unidos

Captação de água de chuva:a solução que vem do céu

demanda dobrounas últimas duas

décadas e a disponibilida-de de água por habitanteno planeta caiu 60% nosúltimos 50 anos, situaçãoque faz com que 250 mi-lhões de pessoas soframcom a escassez de água.Segundo a Organizaçãodas Nações Unidas para aAgricultura e Alimentação(FAO), dentro de 25 anos,2,8 bilhões de pessoas es-tarão nessa situação.

Encontrar soluçõesimediatas para esse pro-blema não é tarefa fácil,porém ações preventivaspodem contribuir parareduzir o desperdício daágua potável. A captaçãode água de chuva, porexemplo, é um importan-te aliado para a economiados recursos hídricos.

O Brasil é o país commaior índice de chuvasdo mundo, e aproveitaresses recurso disponível eilimitado é a soluçãomais inteligente para seevitar o desperdício deágua potável e colaborarcom o meio ambiente.

Muito utilizado em pa-íses como Austrália e Ale-manha onde novos siste-mas vem sendo desenvol-vidos, armazenar água dechuva, além das vantagensde reduzir o consumo deágua da rede pública e aconsequente economiano custo, ajuda a conteras enchentes amenizandoos impactos sobre as ci-dades.

Um exemplo dos maissignificativos e que há umbom tempo vem sendoutilizado acontece nas re-

A

O aproveitamento da água de chuva é uma alternativainteligente para evitar o desperdício da água potável

giões semi áridas do Nor-deste brasileiro, onde cap-tar água de chuva para ar-mazenar em cisternas e re-servatórios construídosem áreas remotas do ser-tão, tornou-se uma solu-ção e uma benção para aspopulações mais isoladase que antes caminhavamquilômetros para conse-guir um pouco de água.

As águas captadas po-dem ser utilizadas na lim-peza dos banheiros e va-sos sanitários, lavagem decarros, limpeza de pisos,regas de jardim e algumasoutras atividades que nãoexigem água potável e

que, segundo estatísticas,representam cerca de 50%do consumo da água dascidades.

Residências, escolas, es-tabelecimentos comerci-ais e industriais, condomí-nios, podem se beneficiardesse sistema.

Atualmente existe em-presas especializadas nainstação de sistemas dacaptação da água de chu-va, que projetam e insta-lam sistemas de acordocom a necessidade dousuário e com a disponi-bilidade pluviométricalocal para a correta insta-lação.

DICAS PARA A CAPTAÇÃO:Qualquer recipiente pode ser utilizado para o

armazenamento, porém devem ser observadas al-gumas condições:- não pode haver vazamento- o material utilizado não pode conter nenhum

ingrediente que possa contaminar a água ar-mazenada.

- deve ser bem tampada para evitar a evaporação,a entrada de sujeira e luz para prevenir o desen-volvimento de algas.

- qualquer recepiente como baldes e barris, podeser utilizado para captar e armazenar a água dachuva

O Fórum Mundial da Água (FMA), organizado pelaONU e que encerrou no dia internacional da água, dia22 de março, em Istambul, entra para a história comomais uma reunião de líderes mundiais onde os resulta-dos escoaram para o Estreito de Bósforo, certamentepoluído! De 150 países participantes, somente um gru-po de 25 países críticos decidiu assinar uma declaraçãoalternativa na qual, como primeiro ponto, se reconhece"o acesso à água e ao saneamento como um direito hu-mano", e os signatários se comprometem "a realizar asações necessárias para a implementação progressiva des-te direito".

Para a decepção de vários países da América Latina,como Bolívia, Equador, Cuba e Uruguai, além de Suíça eEspanha, que instigaram o debate, o Brasil, alinhado comos Estados Unidos e o restante dos países ficou de foradesta posição mais sensata. Nada de anormal aqui, tendoem vista as conexões diretas dos interesses privados dosque controlam o abastecimento e tratamento de água eadministrações públicas neste país! Se ganha muito di-nheiro com estes serviços e ninguém quer colocar a mãoneste ralo! Em geral, é o que se passa na maioria dospaíses mundo afora. A água é uma mercadoria a ser ven-dida, deve gerar lucro para empresas e seus acionistas. Olado humanitário da sua distribuição entupiu nos canaisdo capitalismo!

Enquanto isto, mais de um bilhão de pessoas não têmacesso a água. A diarréia causada pela água contaminada mata5 mil crianças com menos de cinco anos a cada dia. Dados daOrganização Mundial da Saúde (OMS) contidos no relató-rio indicam que o "acesso a um melhor saneamento di-minuiria em 32% as doenças diarréicas".

Para completar o quadro, as conseqüências das mu-danças climáticas sobre a água devido ao aquecimentoglobal são catastróficas. A seca australiana, que recente-mente provocou a pior onda de incêndios florestais nahistória do país, matando mais de 100 pessoas, é um cla-ro exemplo disto. Na África, até 2020 entre 75 e 250milhões de pessoas devem ser expostas a complicaçõeshídricas decorrentes da mudança climática. Em algunspaíses, cultivos abastecidos pela água da chuva podemter redução de 50 por cento na sua produtividade. NaAmérica Latina, a produtividade de algumas lavourasimportantes irá diminuir, enquanto a desaparição de ge-leiras andinas afetará a disponibilidade de água para oconsumo humano. Enfim, as simulações climáticas parao século 21 antevêem aumento das chuvas em latitudeselevadas e em áreas tropicais, e redução das precipita-ções em regiões subtropicais. Quem já não vê isto acon-tecendo em todo o Brasil?

A propósito, quanto tempo voce demorou no banhohoje? Lavaste seu carro com mangueira? Adiou aquelainstalação de coleta de água de chuva para regar o jar-dim? Comeu carne a semana toda? O maior consumode água está na irrigação de monoculturas, principalmen-te de soja e milho, que por sua vez alimentam bois, vacase porcos! Chama-se isto de água virtual, que é o volumede água demandada para a produção de uma determi-nada commodity. A produção de um quilograma de bifebovino pode representa o consumo de até 43 mil litrosde água! A saber, em 2005, o Brasil exportou cerca de34 bilhões de m3 de água virtual através da carne! Istorepresenta mais de 8 vezes o consumo diário de água dacidade de São Paulo. Números para se pensar quando sefor fazer aquele churrasquinho no final de semana!

Eloy F. Casagrande Jr., PhD - Professor na área deInovação Tecnológica e Sustentabilidade, UTFPR

Água...vida peloralo abaixo!

No desenho acima, a água poderá ser captada de um ou dosdois lados do telhado, dependendo do sistema de calhas

Colaborou com esta matéria: Engeplas Engenharia daReciclagem e Meio Ambiente - www.engeplas.com.br

Eloy F. Casagrande Jr.

Page 8: JORNAL MEIO AMBIENTE PARANÁ

8 9Comércio Comércio

Primeiro Mercado de Orgânicos do País tem mais de mil produtos sem agrotóxicosO prefeito Beto Richa

e o ministro do Desenvol-vimento Agrário, Guilher-me Cassel, inauguraramem fevereiro, o MercadoMunicipal de Orgânicosde Curitiba, o primeiromercado público de orgâ-nicos do Brasil. Construí-do pela Prefeitura em par-ceria com o Ministério, oMercado de Orgânicosoferece mais de 1.100 ti-pos de produtos com selode produto sem agrotóxi-cos nem aditivos quími-cos.

"O Mercado de Orgâni-cos é mais um braço dapolítica de segurança ali-mentar de Curitiba e mar-ca uma nova época, coma oferta de um modelo deconsumo que promove asaúde por meio da me-lhoria do padrão de ali-

mentação e que cria opor-tunidades para o desen-volvimento da agricultu-ra familiar regional", dis-se Richa.

O novo espaço de com-pras e de lazer fica numlocal estratégico, perto doCentro da cidade e inte-grado ao Mercado Muni-cipal, por onde circulam,em média, 55 mil pesso-as por semana. O inves-timento total foi de R$3,1 milhões, feito emparceria entre a Prefei-tura de Curitiba, o Mi-nistério do Desenvolvi-mento Agrário, e comrecursos de emendas aoOrçamento da União, fei-tas pelos deputados fede-rais Gustavo Fruet e Dra.Clair.

A construção tem 3.700metros quadrados, com

dois pisos e estaciona-mento, onde foram insta-lados 22 espaços comer-ciais, ocupados por duaslanchonetes, um restau-rante, três mercearias, umaçougue, uma loja de ar-tesanato, uma loja de cos-méticos, uma loja de con-fecção e oito bancas devegetais e produtos proces-sados.

No primeiro piso ficamas lojas e bancas de horti-frutigranjeiros. Na partede cima do mercado umanfiteatro servirá paracursos e reuniões paralojistas, agricultores eempresários. A idéia éestimular rodadas denegócios orgânicos. Oandar conta também comuma cozinha, especial-mente montada para cur-sos de culinária.

Na inauguraçãodo mercado, oprefeito Beto Ri-cha assinou umconvênio com oServiço Nacionalde AprendizagemComercial (Se-nac), o SistemaNacional deAprend i zagemRural e o Serviçode Apoio a Microe Pequena Em-presa do Paraná(Sebrae), para de-

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Mercado Municipal de Orgânicos de CuritibaEndereço: Rua da Paz, 608, Jardim Botânico(ao lado do Mercado Municipal de Curitiba)

Horário de FuncionamentoTerça-feira a sábado, das 7h às 18h

Segunda-feira, das 7h às 14hDomingo, das 7h às 13h

Serviço:

O mais novo empório de produtosorgânicos no primeiro mercado

de orgânicos de Curitiba

Vinhos - Doces - Condimentos

Farinhas - Produtos Funcionais

Mercado Municipal - Setor de Orgânicos

Box 519 - 3262-2222

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Mercado Municipal - Setor de Orgânicos - Box 520 e Banca 502

3095-0707 / 3095-1777

Prefeito Beto Richa inaugura o Mercado de Orgânicos

senvolver cursos e outrasações de formação paraagricultores, comerciantese outros agentes da cadeiaprodutiva de orgânicos.

Os 22 empreendedoresforam selecionados pormeio de pre-gão eletrôni-co. Duas co-operativas pa-ranaenses deagricultoreso r g â n i c o socupam asbancas deh o r t i f r u t i -g r an j e i ro s ,

entre eles umgrupo de quatro-centos agriculto-res do sudoeste doParaná, integran-tes da Cooperati-va de Comerciali-

zação da Agricultura Fa-miliar Integrada (Coopa-fi).

Todo o circuito de co-mércio dentro do merca-do conta com certificaçãoorgânica, feita por insti-tuições como o InstitutoBiodinâmico (IBD) e o

Instituto de Tecnologia doParaná (Tecpar). São doistipos de certificação, paraos produtos e para as lo-jas. "Esse controle reforçae garante aos consumido-res a procedência de pro-dutos industrializados enaturais, produzidos semagrotóxicos e outros aditi-vos químicos, e tambémo espaço onde eles são co-mercializados", explica osecretário municipal doAbastecimento, NorbertoOrtigara.

ESTRUTURA

DO MERCADO

O prédio de arquitetu-ra moderna fica na rua daPaz, 608, e está interliga-do ao antigo MercadoMunicipal, para que o pú-blico possa circular nosdois ambientes. A integra-ção é pela praça de ali-mentação, ao lado do BoxCuritiba.

O prédio conta com sis-tema de captação de águade chuva. Uma calha es-pecial no telhado trans-porta a água para umreservatório para serusada em ambientes eserviços que não neces-sitam de água potável,como limpeza de piso esanitários. A arquitetu-ra do ambiente interno

do Mercado de Orgânicosfavorece a luminosidadenatural e ajuda na econo-mia de energia elétrica.

O prédio conta comsegurança monitoradapor 12 câmeras insta-ladas em pontos estra-tégicos. As câmeras se-rão controladas pelaGuarda Municipal, quejá tem um espaço reser-vado dentro do novo Mer-cado.

CENÁRIO

ORGÂNICO

A Secretaria Municipaldo Abastecimento coorde-na também feiras orgâni-cas em 9 pontos da cida-de, e vai expandi-las para

13 pontos. Atualmente são48 famílias de agriculto-res de 11 municípios daregião metropolitana be-neficiados com a vendadireta nestes espaços, quecomercializam 470 tone-ladas/ano.

Em 19 municípios daregião metropolitana sãocultivados 553 hectares deárea de lavoura orgânica,envolvendo 430 famíliasde agricultores. São cul-tivadas , basicamente,horta l iças , com umaprodução anual de 3,8mil toneladas, que cor-responde a cerca de 40%da produção de hortaliçasorgânicas cultivas no es-tado.

O cultivo de hortaliçasmarcou o início da agri-cultura orgânica no Pa-raná, que começou em1982 com um pequenogrupo de agricultoresno município de Agu-dos do Sul. Hoje, sãomais de 300 produtoresna Região Metropolitanade Curitiba.