jornal março

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Paróquia Nossa Senhora Aparecida Ano 2 - Edição 03 - Março 2012 Informativo Paroquial Eventos Paroquiais Confira a programação completa da festividade de São José Pág. 10 Semana Santa Saiba mais sobre a programação da Semana Santa Pág. 11 JMJ Rio 2013 Tire suas dúvidas sobre a Pré-Jorna- da que a nossa paróquia vai receber. Pág. 8 “Agora, diz o Senhor, voltai para mim com todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos, rasgai o coração e não as vestes; e voltai para o Senhor, vosso Deus; Ele é benigno e e compassivo, paciente e cheio de misericórdia, incli- nado a perdoar o castigo.” (Cf. Joel 12, 12-13) Quaresma E mais...

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Page 1: Jornal março

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Paróquia Nossa Senhora Aparecida Ano 2 - Edição 03 - Março 2012Informativo Paroquial

Eventos ParoquiaisConfira a programação completa da

festividade de São JoséPág. 10

Semana SantaSaiba mais sobre a programação da

Semana SantaPág. 11

JMJ Rio 2013Tire suas dúvidas sobre a Pré-Jorna-da que a nossa paróquia vai receber.

Pág. 8

“Agora, diz o Senhor, voltai para mim com todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos, rasgai o coração e não as vestes; e voltai para o Senhor,

vosso Deus; Ele é benigno e e compassivo, paciente e cheio de misericórdia, incli-

nado a perdoar o castigo.” (Cf. Joel 12, 12-13)

Quaresma

E mais...

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Sua Santidade

Editorial O Pastor entre nós

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ExpedienteInformativo Paroquial - Modelo CatólicoParóquia Nossa Senhora AparecidaParada Modelo - Guapimirim - RJPároco: Pe. Rodrigo AlbertiRua Marcionílio Ignácio, 209Parada Modelo - Guapimirim - RJDiocese de Petrópolis

Gráfica: Tribuna de PetrópolisTiragem: 2.000 exemplares

Diagramação: Juliara VasconcelosColaboradores: Pe. Rodrigo Alberti, Marlúcia Seixas, Emanu-elle Gomes, Glauco Gomes, Carlos Alberto, Lenalda, Alex Mar-celino, Seminarista Reginaldo, Felipe Seixas, Flávio Tambelini, Vânia Marcelino e Juliara Vasconcelos.Fotos: Alex Marcelino, Carlos Alberto, Glauco Gomes e Mar-lúcia Seixas

“Campanha da Fraternidade 2012 inspire nos fiéis a soli-dariedade com os enfermos”

Cidade do Vaticano - Como todos os anos, o Vaticano ex-pressa sua adesão e apoio à Campanha da Fraternidade promovida pela Con-ferência Nacional dos Bispos do Brasil. Foi divulga-da na manhã da quarta-feira 22/02, a carta enviada pelo Papa ao Presidente da CNBB e Arcebispo de Aparecida (SP), Cardeal Raymundo Damasceno Assis:

“Fraternas saudações em Cristo Senhor! De bom grado me associo à Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil que lança uma nova Campanha da Fraternidade, sob o lema “que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Ecio 38,8), com o objetivo de suscitar, a partir de uma reflexão sobre a realidade da saúde no Brasil, um maior espírito fraterno e comunitário na aten-ção dos enfermos e levar a sociedade a garantir a mais pessoas o direito de ter acesso aos meios necessários

para uma vida saudável. Para os cristãos, de modo particular, o lema bí-blico é uma lembrança de que a saúde vai muito além de um simples bem-estar corporal. No episódio da cura de um paralítico (cf. Mi_ 9 2-8), Jesus, antes de fazer com que esse voltasse a andar, perdoa-lhe os pecados, ensinando que a cura perfeita é o perdão dos pecados, e a saúde por excelência é a da alma, pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma? (Mi 16,26). Com efeito, as palavras saúde e salva-ção têm origem no mesmo termo latino ‘salus’ e não por outra razão, nos Evangelhos, vemos a ação do Salvador da humanidade associada a diversas curas: “Jesus an-dava por toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo o tipo de doença e enfermidades do povo” (Mt 4,23). Com o seu exemplo diante dos olhos, segun-do o verdadeiro espírito quaresmal, possa esta Cam-panha inspirar no coração dos fiéis e das pessoas de boa vontade urna solidariedade cada vez mais profunda para com os enfermos, tantas vezes sofrendo mais pela solidão e abandono do que pela doença, lembrando que o próprio Jesus quis Se identificar com eles: (pois Eu estava doente e cuidastes de Mim (Mt 2536). Ajudando-lhes ao mesmo tempo a descobrir que se, por um lado,

a doença é prova dolorosa, por outro, pode ser, na união com Cristo crucificado e ressuscitado, uma participa-ção no mistério do sofrimento d’Ele para a salvação do mundo. Pois, «oferecendo o nosso sofrimento a Deus por meio de Cristo, nós podemos colaborar na vitória d o bem sobre o mal, porque Deus toma fecunda a nossa oferta, o nosso ato de amor» (Bento XVI, Discurso aos enfermos de Turim, 2/V/2010). Associando-me, pois, a esta iniciativa da CNBB e fazendo minhas as alegrias e as esperanças, as triste-zas e as angústias de cada um, saúdo fraternalmente quantos tomam parte, física ou espiritualmente, na Cam-panha Fraternidade e Saúde Pública, invocando — pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida — para todos, mas de modo especial para os doentes, o conforto e a fortaleza de Deus no cumprimento do dever de estado, individual, familiar e social, fonte de saúde e progresso do Brasil, tornando-se fértil na santidade, próspero na economia, justo na participação das riquezas, alegre no serviço público, equânime no poder e fraterno no desen-volvimento, E, para confirmar-lhes nestes bons propósi-tos, envio uma propiciadora Bênção Apostólica.

Vaticano, 11 de fevereiro de 2012.Por Flávio TambeliniFonte: Rádio Vaticano

O Administrador Diocesa-no da Diocese de Petrópolis, Monsenhor Paulo Daher para-benizou os Ministros do Su-premo Tribunal Federal (STF)

por ter aprovado a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa. Monsenhor Paulo Daher lembrou que a Diocese de Petrópolis, durante a campanha para coleta das assinaturas, participou ativamente e contou com o incentivo do então bispo diocesano, Dom Filippo Santoro, hoje arcebispo de Taranto, na Itália. Para o Administrador Diocesano, o STF ao reconhecer a constitucionalidade e permitindo que as regras da lei sejam válidas, já para as eleições municipais deste ano, força os partidos a escolher-em bem seus candidatos. “Vivemos um momento difícil, com total descrédito da classe política e a Fi-cha Limpa vai colaborar para que os políticos com-prometidos com o bem comum possam mostrar seu trabalho, contribuindo para mudar o quadro atual”. Com relação ao trabalho, de encontros com os pré-candidatos, que será realizado a par-tir de março, Monsenhor Paulo Daher disse que serão realizados nos seis municípios da Diocese (Petrópolis, Teresópolis, São José do Vale do Rio Preto, Areal, Magé e Guapimirim). O objetivo destes encontros, segundo o Administrador Dioce-sano é apresentar a Doutrina Social da Igreja e in-formações técnicas sobre a administração pública, lembrando os aspectos já defendidos pela Igreja nas eleições passadas, dentre eles: defesa da di-gnidade da Pessoa Humana e da Vida em todas as

suas manifestações e a defesa da Família. É neste comportamento que percebemos a presença do nosso Pastor entre nós, atento sem-pre e assemelhando-se a imagem do próprio Cristo manifestado através das mediações. “O Senhor atrai o olhar dos Apóstolos ao Céu para indicar-lhes como percorrer o caminho do bem durante a vida terrena. Ele, todavia, perman-ece na trama da história humana, está próximo de cada um de nós e conduz o nosso caminho cristão: é companheiro dos perseguidos por causa da fé, está no coração dos marginalizados, está presente naqueles aos quais é negado o direito à vida.” (Re-gina Caeli, 16 maio de 2010). Com relação à lei, ela prevê que serão considerados inelegíveis os candidatos que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, em razão da prática de crimes contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público; contra o patrimônio privado, o sistema fi-nanceiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a falência; e contra o meio ambiente e a saúde pública. “A nossa esperança é que com esta lei em vigor, possamos ter dias melhores na política e não vermos mais estampados na im-prensa manchetes sobre políticos corruptos ou que usaram mal o dinheiro público”.

Por Flávio TambeliniFontes: ACI Digital

Diocese de Petrópolis

Nesta edição, querido leitor, meditaremos bastante sobre a Quaresma, tempo forte na Igreja Católica, que sendo Mãe e Mestra, nos convida a Sofrer a Paixão e morrer com Cristo, para com Ele ressus-citar. Traremos também toda a programação das Via-Sacras e da Semana Santa para que não per-quemos nenhum destes atos litúrgicos e para-litúr-gicos que nos ajudam a rezar mais. Campanha da Fraternidade, Realidade jovem e outros assuntos trataremos aqui... Enfim, leia e divulgue esta ini-ciativa da nossa Paróquia e da Pascom. Que Deus abençoe a todos!“Como é bom o tempo da Quaresma! Os Cristãos se voltam para Deus e lhe dizem: tu és o nosso Deus...Pelo menos quarenta dias por ano lhes são necessário para aprender, com todo coração, e com toda a fé, com todas as forças, amar a Deus e ao próximo!”

Por Pe. Rodrigo

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Matéria da capa

Pastoral

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Entramos no tempo da quaresma, que como já sabemos é o tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, tempo de mudança de vida e de conversão, tempo de penitencia e arrependimento dos pecados. Contudo como viver a Quaresma? O Profeta Joel, na primeira leitura da Quarta Feira de Cinzas, nos da uma dica: “rasgai o coração e não as vestes”. Este é o convite que o Senhor nos faz para vivermos intensamente estes quarenta dias. O Próprio Jesus ainda nos indica 3 práticas, as chamadas “observâncias quaresmais” que são elas! Mt 6, 1-18:

A Oração: o nosso relacionamento com Deus, reconhecemos a Deus como nosso Criador, Senhor e Pai, por isso o nosso contato com Ele deve ser através da oração pois é na Quaresma que a Igreja intensifica a oração, ela celebra o Cris-to orante em profunda comunhão com o Pai.

O Jejum: significa abster-se de alimento, tomar uma atitude de respeito e de liberdade diante das coisas, fazer espaço para os outros e para Deus confiar na Providência de Deus. Constitui um ato de conversão a Deus através das coisas. Im-porta, então, viver em atitude de jejum De quantas coisas podemos jejuar!

A Esmola: o homem celebra a sua capa-cidade de doar, de amar, de compartilhar, segundo Deus. Celebra a generosidade do Deus Criador e do Deus Salvador. É o sentido mais profundo da esmola: dar de graça, dar sem querer retribuição, dar em solidariedade, partilhar com o próximo. Im-porta, então, viver em atitude de esmola, ser ge-neroso, ser dom para o próximo, partilhando com os irmãos os seus bens. Tradição muito forte da Igreja também, é a prática da Via-Sacra, que neste tempo da Quares-ma toma uma solenidade maior. Recorda com ela os passos de nosso Salvador, rumo a sua Paixão, segundo a Tradição, constitui de 14 passos mais a Ressurreição, passos estes que nem todos estão explicitamente citados na Sagrada Escritura, mas que a mesma Tradição coloca para nós: como por exemplos, as quedas de Jesus, ou a Verônica, ou mesmo o encontro de Maria com Jesus. Contudo a piedade Cristã guarda e venera estes passos. A Cor deste tempo é o Roxo, que na liturg-ia quaresmal significa, penitência, conversão, mu-dança de vida. Não usa-se flores e toda e toda a manisfetação da euforia deve ser velada, trata-se de um tempo de recolhimento. Tem-se o costume, em alguns lugares, não sendo regra universal, cobrir as imagens da Igreja com panos roxos ou

vermelhos. Por quê? Os nossos olhos devem estar voltados para somente o Mistério da Cruz, e até a Igreja Triunfante, isto é, os Santos, “vestem-se” de luto pela Paixão do Senhor. A Quaresma ainda nos apresenta uma Liturgia Batismal, onde em cada Domingo, os Catecúmenos, isto é, aqueles que estão se pre-parando para receber os sacramentos, e, sobre-tudo, o Batismo, vão sendo introduzidos na Igreja através de ritos, os chamados Ritos de Iluminação. Em nossa paróquia estamos vivendo esta reali-dade, e vale a pena você também participar. Na Vigília Pascal teremos o batizado de 4 adultos que estão fazendo este processo de Iniciação Cristã. Enfim, temos muito assunto quando se fala da Quaresma, vamos deixar para o próximo volu-me e falaremos também da Semana Santa. Se você tiver alguma dúvida, sobre alguma coisa a respeito da Quaresma e da Semana Santa, envie esta dúvida para nós. Coloque na urna ou envie para o nosso blog. E você como está vivendo a sua Quares-ma? Esta fazendo Alguma penitencia? Esta conseguindo cumprir?

Por Pe Rodrigo

Estamos de volta às aulas e vamos aproveitar o momento para saber um pouco mais sobre a Pastoral da Educação. A Pastoral da Educação caminha guiada pela palavra do grande Educador e pedagogo Je-sus Cristo, respeitando as individualidades, onde cada um tem o direito de ser o que é e, desse jeito, contribuir para o melhoramento de nossa socie-dade. Agindo como filhos de Deus, nós temos o dever de cultivar a vida, fazendo a florescer através de uma educação mais voltada para à formação do cidadão, e sempre iluminada pela luz que é a Palavra de Deus. O maior objetivo é vivermos com intensi-dade a nossa experiência de fé e comunicá-la aos outros, e o mundo da educação é um âmbito privi-legiado para comunicar essa experiência intensa da nossa vida. O trabalho não é um fato isolado e sim é necessário que todas as pessoas engajadas no mundo da educação comuniquem. Queremos jun-tar os esforços e fazer um caminho comum, não se tratando apenas de individualidades que trabalham no mundo da educação. A Pastoral da Educação envolve as esco-las, mas não está apenas ligada ao mundo da es-cola é muito mais ampla, ainda que a escola seja um lugar privilegiado. A Pastoral da Educação é a presença evangelizadora da Igreja no mundo da educação. Trata-se de um grande arco de interesses, que se

desenvolve por meio de processos pedagógicos e criativos que tem como objetivo uma educação ple-namente humana inserida no atual contato históri-co social. Desejamos favorecer o encontro do mun-do da educação com o Evangelho de Jesus. Sabe-mos que o maior educador é o próprio Cristo, pois é aquele que conhece os segredos do coração de cada pessoa. Essa Pastoral tem também uma função crítica que é uma reflexão-ação que questiona criti-camente à luz dos valores evangélicos, a educação em si, os processos educativos e as estruturas das instituições e movimentos de educação e os múlti-plos meios impressos, visuais auditivos e outros que influenciam direta ou indiretamente a formação humana, além dos movimentos educacionais que se realizam no campo da nossa sociedade. Por isso, quer ser uma ajuda a tomar uma posição clara diante dos desastres educativos em que muitas vezes nos encontramos. Levantemos, pois as dificuldades existem e procuremos enfrentá-las, procuremos levar a sério a formação das nossas crianças e dos nos-sos jovens, pois temos que relevar as dificuldades e oferecer instrumentos para superá-las. Educação não é acumular conhecimentos, mas encontrar-se a si mesmo; não é comunicar noções, mas comunicar a si mesmo. É sempre um sujeito que aprende o valor da identidade e ao mesmo tempo o respeito pelo outro.

O educador não é apenas o organizador do trabalho, mas é o comunicador de uma experiên-cia, de uma vida, é saber viver o relacionamento com a realidade toda, em particular a atenção às perguntas que se encontram no “eu” no coração do próprio homem. Educar significa introduzir a realidade, tor-nar a pessoa capaz de estar na realidade como sujeito, como protagonista, não passivamente. O objetivo da educação não é tanto a formação de teorias, mas uma atitude para saber estar na reali-dade. Por isso, ser educador significa ser domi-nado pela paixão, pelo Destino do outro. Esse é o risco educativo pelo qual o coração me lança ao in-finito, me lança ao encontro com o destino do outro e me lança numa paixão verdadeira pela felicidade do outro, sejam as crianças, os adolescentes e os colegas. O educador é aquele que é dominado por essa paixão. Queremos que a nossa Pastoral da Edu-cação seja uma caminhada cheia de paixão, que coloca o coração dentro das coisas, que nos lança na aventura educativa e na aventura da vida com o coração transbordante de amor pela nossa vida, pela vida dos nossos alunos e por Aquele que re-sponde à nossa vida. Se você também é apaixonado pela edu-cação, venha participar conosco desta Pastoral!

Coordenadora da Pastoral: Lenita

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Devoção

Liturgia

Conhecendo a Fé

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Partes da Santa MissaRitos Iniciais (parte II)

A incensação, a reverência e o beijo ao altar - “Chegando aos pés do presbitério (lugar mais elevado no templo onde o padre preside a missa) o sacerdote, o diácono e os ministros

saúdam o altar com uma inclinação profunda” (IGMR 49). Se o sacrário está no espaço do pres-bitério, em vez da inclinação se faz naturalmente uma genuflexão diante dele. Em seguida, em sinal de veneração, o sacerdote e o diácono (se houver) beijam o altar, havendo ainda, no caso de missa solene, a incensação do altar e da cruz. Essa trí-plice ação do sacerdote releva-nos a centralidade do altar dentro do espaço celebrativo. A introdução geral do missal romano diz que o “altar, onde se torna presente o sacrifício da cruz sob os sinais sacramentais, é também a mesa do Senhor na qual o povo de Deus é convidado a participar por meio da missa; é ainda o centro da ação de graças que se realiza pela Eucaristia” (IGMR 296). O altar é presença de Cristo que se entregou por amor da humanidade. Canto de Entrada - Durante a procissão a comu-nidade canta, pois cantar é rezar, louvar, testemun-har. O canto anima e conduz à oração. A missa, com raras exceções, deve ter cantos. A finalidade deste canto é abrir a celebração, promover a união da assembléia, introduzir no mistério do tempo

litúrgico ou da festa, e acompanhar a procissão do sacerdote (cf. IGMR 47). O canto, quando bem escolhido e executado, tem a capacidade de nos introduzir no clima da celebração.“Concluído o canto de entrada, o sacerdote, junto com toda a assembléia, faz o sinal da cruz” (IGMR 50).Queremos chamar a atenção para o sinal da cruz. Ele precisa ser valorizado, ele precisa ser bem fei-to, e não em forma de rito maquinal. Ele já é, em si – na missa e fora da missa – uma breve e bela oração. É o gesto distintivo do cristão. Com ele se dá início a todas as celebrações litúrgicas, não só a da eucaristia, indicando que ela é realizada em nome da Santíssima Trindade, o mais sublime dos mistérios cristãos, que nos revela a constituição e a vida íntima de Deus.Acolhida - As pessoas que se reúnem para a missa podem ser conhecidas ou não. Na fé sabe-mos que somos todos filhos e filhas do mesmo Pai. Deus acolhe a todos, não rejeita ninguém. Também nós devemos ter essa disposição, e isso deve ser sempre lembrado pelo comentarista ou pelo sacer-dote que preside a celebração. É muito importante instaurar esse clima de fraternidade já desde o iní-cio da missa, pois é a expressão visível da graça presente na assembléia: “Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”.

(continua na próxima edição)

Neste período da quaresma é muito propício tra-balharmos em nossa vida sobre como está a nossa fé. Saulo era um perseguidor, “ameaçava de morte contra os discípulos do Senhor” (At 9,1) numa de suas missões a Damasco acontece algo inesperado: “uma luz vinda do céu o envolveu de claridade, caiu por terra” e conversou com o Sen-hor (At 9,3-4). Sua conversão foi diretamente di-vina, o Senhor o chamou, precisava dele para ser um pregador da sua palavra. Estamos vivendo um

tempo em que somos constante-

mente chamados a conversar com o Senhor. Saulo se tornou o apóstolo Paulo, do mesmo modo somos en-

volvidos dessa luz e chamados a nos

convertermos. A fé é

uma resposta a Deus, que sempre quer o nosso bem. Essa resposta torna-se necessária para con-hecermos a Deus. Ele se dá a conhecer, nós pre-cisamos de refletir sobre a sua mensagem. A experiência da fé não se dá só pelo co-nhecimento, mas pelo amor que somos envolvidos e chamados a viver a cada dia um sim a Deus. Essa resposta neste período quaresmal, podemos dar com atitudes de oração, perdão... fazendo uma reflexão de como a nossa fé está diante desse amor de Deus que nos envolve. Dessa maneira podemos conhecer a fé, a resposta que damos a Deus será de forma gradativa, pois estaremos a cada dia manifestando em nossa vida uma ex-periência que nos transforma. Deixemos ser con-duzidos por aquele que nos chama e dá os recur-sos necessários para vivermos na fé.

Por Seminarista Reginaldo

São José - Pai terreno de Jesus

José nasceu em Belém, seu pai se chamava Jacó e ele era o terceiro de seis irmãos. Aparenta-se um jovem rapaz de muito talento e de tem-peramento humilde, manso e devoto. Era um carpinteiro que morava em Nazaré. Com a idade de mais ou menos 30

anos foi convocado pelos sacerdotes do templo, com outros solteiros da tribo de David, para se casar. Quando chegaram ao templo, os sacerdotes colocaram sobre cada um dos pretendentes um ramo e comunicaram que a Virgem Maria de Na-zaré teria se casado com aquele em que o ramo se desenvolvesse e começasse a germinar. Maria, com a idade de 14 anos, foi dada em casamento a José, todavia ela continuou a morar na casa da família em Nazaré da Galileia ainda por um ano, que era o tempo pedido pelos Hebreus, entre o período do casamento e a entrada na casa do esposo. Foi ali, naquele lugar, que recebeu o anúncio do Anjo e aceitou: “Eis-me, sou a serva do Senhor, aconteça a mim aquilo que disseste”. José estava para atuar esta ideia quando um Anjo apareceu em sonho a fim de dissipar os seus temores: “José, filho de David, não temer de casar com Maria, tua esposa, porque aquele que foi gerado nela, vem do Espírito Santo”. To-dos os turbamentos sumiram e não só, antecipou a cerimônia da festa de ingresso na sua casa com a esposa. Passaram outros vinte anos de trabalho e de sacrifício para José, sempre perto a sua es-posa e morreu pouco antes que seu filho iniciasse a predicação. Não viu a paixão de Jesus, provavel-mente porque não teria podido suportar a atroz dor da crucificação do Filho tanto amado. José foi o pai terreno de Jesus e como tal teve que providenciar às necessidade da família, tutelar e crescer o seu filho adotivo, sempre pronto a satisfazer os dese-jos de Deus conhecendo, em parte, alguns do seus desenhos. Ele fez o impossível para que não faltasse nada à família e como pai, para ensinar as coi-sas da vida ao seu filho. Deus não o deu um pai qualquer, mas uma alma pura, para que fosse de ajuda a uma esposa e a um Deus encarnado. Foi um trabalhador exemplar, um exemplo da seguir, conduziu a família em um porto seguro e soube guiá-la aos lidos e portos reparados, mes-mo que fora as águas fossem turbulentas. Soube ser um digno companheiro para a sua esposa e se amaram com sentimentos tão puros que encanta-vam os Anjos dos Céus.José é também o patrono universal da Igreja, dos pais, dos carpinteiros e da justiça social. Sua festa é celebrada no dia 19 de Março.

Por Lenita Assis

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Catequese

Comunidade

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Sacramentos - Eucaristia

O que é o sacramento da Eucaristia? É o próprio sac-rifício do Corpo e do Sangue do Senhor Je-sus, que Ele instituiu para perpetuar pelos séculos, até seu retorno, o sacrifício da cruz, con-fiando assim à sua Igreja

o memorial de sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pas-cal, no qual se recebe Cristo, a alma é coberta de graça e é dado o penhor da vida eterna.

Quando Cristo instituiu a Eucaristia?

Instituiu-a na Quinta-feira Santa, “na noite em que ia ser entregue” (1Cor 11,23), celebrando com os seus Apóstolos a Última Ceia.

O que representa a Eucaristia na vida da Igreja?

É fonte e ápice de toda a vida cristã. Na Eucaristia, atingem o seu clímax a ação santifican-te de Deus para conosco e o nosso culto para com Ele. Ele encerra todo o bem espiritual da Igreja: o mesmo Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida

divina e a unidade do Povo de Deus são expressas e realizadas pela Eucaristia. Mediante a celebra-ção eucarística, já nos unimos à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna.

Como Jesus está presente na Eucaristia?

Jesus Cristo está presente na Eucaristia de modo único e incomparável. Está presente, com efeito, de modo verdadeiro, real, substancial: com o seu Corpo e o seu Sangue, com a sua Alma e a sua Divindade. Nela está, portanto, presente de modo sacramental, ou seja, sob as espécies eu-carísticas do pão e do vinho, Cristo todo inteiro: Deus e homem.

O que significa transubstanciação?

Transubstancia-ção significa a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue. Essa conversão se realiza na oração eu-carística, mediante a eficácia da Palavra de Cristo e da ação do Es-pírito Santo. Todavia, as características sensíveis

do pão e do vinho, ou seja, as “espécies eucarísti-cas”, perma-necem inalteradas.

O que se requer para receber a santa comunhão?

Para receber a santa Comunhão, deve-se estar plenamente incorporado à Igreja católica e estar em estado de graça, ou seja, sem consciên-cia de pecado mortal. Quem estiver consciente de ter cometido um pecado grave deve receber o sa-cramento da Reconciliação antes de se aproximar da comunhão. Importantes são também o espírito de recolhimento e de oração, a observância do je-jum prescrito pela Igreja e a atitude do corpo (ges-tos, roupas), em sinal de respeito a Cristo.

“Na Eucaristia, nós partimos ‘o único pão que é remédio de imortali-dade, antídodo para não morrer, mas para viver em Jesus Cristo para sempre’ “ (Santo Inácio de Antio-quia)

Fonte: Compêndio do CIC – Catecismo da Igreja Católica (www.cancaono-va.com.br)

Por Glauco Gomes

Comunidade de São José

Neste mês em nossa Paróquia comem-oramos o glorioso São José que é muito querido em toda a Igreja. Ele é invocado como protetor dos trabalhadores, é também conhecido como pai ado-tivo de Jesus e colaborador direto na formação do menino ao lado de Nossa Senhora. Exemplo de es-poso e companheiro é sem dúvida, um modelo de santidade para toda a Igreja. A Capela de São José localizada no

Jardim Guapimirim, iniciou suas atividades no dia 02 de abril de 1995, na sede do E. E. do bairro Parque Santa Eugênia, com a realização de um almoço comunitário, local este que acolheu diver-sas celebrações eucarísticas até a construção do prédio da capela. Na época o então Padre Ildeu foi o primeiro celebrante; ao longo dos anos as atividades começaram a ganhar espaço na comu-nidade, como podemos citar abaixo:- almoços beneficentes, festivais de sorvete, festa do padroeiro, procissões, novenas, matrimônio celebrado pelo Padre Rodrigo, primeira comunhão com Padre Ildeu e Padre Veraldo, ladainhas, cam-panha do quilo, campanha da fraternidade, terço em famílias, oração nas famílias e Cenáculo de Nossa Senhora de Fátima nas residências, aos sábados, às 15h.Padres que atuaram na comunidade: Monsenhor Ildeu, Padre Veraldo, Padre Antonio e Padre Ro-drigo. Ministros: Sr. Libâneo, Manoelzinho e Jorge de Alba. Coordenadores: Sr. Libâneo, Sr. Antonio de Deus (in Memorian), Sr. João e atualmente João Bento.Colaboradores já falecidos: D. Ernesta, Sr. Abelino,

D. Maria da Penha, Sr. Antônio de Jesus, Sr. Isaías e D. Elvira Atuais colaboradores: Sr. José Bento, Sr. Jorge Benevides, Sr. Sergio, Maria Lúcia, D. Ma-rina, D. Ercília, Rose, Leci e o casal D.Juraci e Sr. José Antonio que colaboraram com as informações sobre a comunidade.

Por Carlos Alberto

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Fatos e fotos paroquiais

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Quarta feira de cinzas

Retiro de Carnaval

Via Sacra

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Fatos e fotos paroquiais

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1ª missa dos Ritos Finais das turmas de catecumenato

Aniversário da Paróquia

Via Sacra

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Perfil Católico Coluna Jovem

JMJ Rio 2013

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Simples, um pouco tímido e com muita generosidade, o entrevistado deste mês foi o senhor Antônio Neves, morador da Capela de São José, no Jardim Guapimirim. Natu-ral de Santa Maria Madalena (RJ), com 64 anos, filho de Tude Neves e Irotilde Maria da Conceição, único

homem em uma família de cinco filhos, o menino foi batizado, fez 1ª eucaristia e crisma ainda criança. Durante a infância o menino estudava e ajudava o pai que trabalhava na criação de bois, na retirada do leite e produção de queijos. “Eu estudava de manhã, voltava correndo e ia direto para o curral. Lá, enquanto meu pai coava o leite para coalhar e fazer o queijo, eu ficava só comendo aqueles fare-los que restavam no filtro”, revela o senhor. Quando tinha doze anos, seu pai e um compadre vieram para Guapimirim, na época bair-ro de Magé, para conseguir um emprego melhor. Passados três meses, depois de ter sido contra-tado para trabalhar no processo de loteamento do atual bairro Quinta Mariana, senhor Tude resolveu trazer a família. Aos vinte e cinco anos era propri-etário de uma barraca, quase no centro de Gua-pimirim, onde conheceu sua futura companheira, Juraci Alves do Nascimento Neves, e sua recém-nascida enteada que criou como filha. Durante toda a vida ele nunca foi de freqüentar igreja, ape-sar de se considerar católico. Ao contrário, tinha o vício da bebida e afirmava ter “alergia” à palavra matrimônio.

No início da década de 90 as coisas começaram a mudar. O casal já morava no Jardim Guapimirim e conheceu o ministro da eucaristia Libânio e sua esposa Shirlei, católicos praticantes que moravam na futura comunidade. Após insis-tentes convites, eles aceitaram participar das ora-ções nas casas que aconteciam no bairro. A partir de então, Antônio e a mulher fizeram a Escola de Evangelização, o Encontro para Casais não Casa-dos, impulso que faltava para que em 22/05/1995 o casal celebrasse o casamento religioso sob as bênçãos de Mons. Ildeu. Foi nessa época que nasceu no coração de todos os moradores dali o desejo de erigir uma capelinha, sob o patrocínio de São José, para que a comunidade tivesse um local mais próximo para orações e celebrações. Com o passar dos anos, ele e a esposa criaram laços na comunidade e até hoje trabalham pelo crescimento da capela. “Tenho certeza que, se não tivesse aceitado aquele convite para começar, provavelmente estaria separado da minha mulher por causa do vício da bebida ou sabe Jesus como”, reconhece o senhor agradecendo a Deus a mu-dança de vida e as graças que tem recebido em sua família. Nós agradecemos sua acolhida e doação em partilhar um pouco da sua história com a equi-pe do Modelo Católico. Que São José, modelo de servidor humilde e fiel, possa continuar sendo visto em suas atitudes cotidianas simplicidade.

Por Glauco Gomes

Pré-Jornada Petrópolis – Rio 2013 A Diocese de Petrópolis foi agraciada com o grande presente de poder receber jovens de outros países que virão para a JMJ Rio 2013. Esse é um grande dom, mas que exige de todas as paróquias um árduo trabalho para o bom êxito do evento. Como nossa paróquia também vai par-ticipar desse momento de fé, a equipe do Modelo Católico vai mensalmente trazer notícias relaciona-das ao evento, assim como sobre a Pré-Jornada. Mas o que é mesmo uma Jornada Mundial da Ju-ventude? O que é a Pré-Jornada? Confira abaixo algumas perguntas e respostas que vão lhe colo-car mais por dentro do assunto.O que é a Jornada Mundial da Juventude?Mais que um encontro que reúne milhares ou mes-mo milhões de jovens, a Jornada Mundial da Ju-ventude dá testemunho de uma Igreja viva e em constante renovação. Ela tem como objetivo prin-cipal dar a conhecer a todos os jovens do mundo a mensagem de Cristo, mas é verdade também que, através deles, o ‘rosto’ jovem de Cristo se mostra ao mundo. O que acontece durante a JMJ?São muitas as atividades às quais os jovens são

convidados a participar, como as catequeses, eventos culturais, momentos de partilha e vida co-mum. Mas existem aquelas que estão previstas para a Jornada, como os atos centrais (cerimônia de abertura, acolhida do Papa, a Via-Sacra, a Vigí-lia dos jovens com o Papa e a missa de encerra-mento) e os atos extraordinários.O que é a Pré-Jornada ou Dias nas dioceses?Conhecido como Pré-Jornada, o programa “Dias nas Dioceses” (DND) acontece nos dias anteriores à Jornada Mundial da Juventude. As atividades para esses dias que antecedem a JMJ são pro-gramadas pelas próprias dioceses e integram ativi-dades culturais, visitas históricas e momentos de festa, além é claro, de tempos de oração e celebra-ção nos santuários e lugares de peregrinação, que formam parte da identidade religiosa local.Como é feita a hospedagem dos jovens peregri-nos?A hospedagem é feita nas casas de família que se disponibilizarem a acolher, em associações, esco-las, universidades e quadras poliesportivas.

(continua na próxima edição)

Dia Mundial da JuventudeOlá pessoal! Quero saudar a cada um de vocês jovens de idade e de alma especialmente nesta edição, pois no próximo dia 1° de abril, Domingo de Ramos, a igreja comemora o Dia Mundial da Juventude. Como é importante viver bem este es-tado de graça entre a criança que se foi (mas não muito) e do adulto que se forma (mas sem pressa alguma). Por causa da juventude, se divulga o saber, se estimula a pesquisa, se criam modas, se inven-tam músicas, se aprimora a tecnologia. Porque há algo que parece insaciável no coração dos jovens. E é importante que saibamos que a Igreja entende e ama os jovens, ela conhece seu potencial, e demonstra isso de diversas formas. Uma delas foi a criação no ano passado do “YOUCAT” (Ca-tecismo Jovem da Igreja Católica), onde há ricos ensinamentos sobre a doutrina da Igreja, reflexões sobre valores humanos e muito mais ... tudo isso com lindas ilustrações e é claro, com uma lingua-gem simples e acessível ao jovem. Além disso, a Igreja está sempre com o coração voltado para a juventude, e foi por esta razão que em 1985 o Papa João Paulo II criou a jornada mundial da ju-ventude, um evento que reúne jovens católicos do mundo inteiro com o Papa. Mas o que muitos não sabem é que a jornada acontece todo ano, seja pa-roquial, por decanato, diocesana ou mundial. Este ano a jornada acontecerá a nível de decanato. A juventude de cada decanato irá se reunir para comemorar o Dia mundial da Juventude fazendo a Jornada acontecer, sabe como? Louvando à Cristo e mostrando a todos uma juventude que vive bem a quaresma, que tem alegria de ser católica e que, assim como todo mundo, quer ser feliz, mas não sozinha, e que sabe exatamente em quem está a fonte desta felicidade: em Cristo, nosso Senhor e melhor amigo. Comemoraremos o Dia Mundial da Juven-tude com uma animada jornada no próprio dia 1° de abril. Vamos participar! Neste dia, haverá um ônibus para que nós da Paróquia N. Sra Apare-cida possamos sair juntos da Matriz às 12:30 em direção à Magé, onde nos reuniremos com os jo-vens de todo o Decanato para, entre outras coisas, participarmos da Santa Missa e louvarmos à Cristo com um super show. É Cristo quem nos convida e conta com nossa presença! É isso aí jovem, eu já aceitei o convite, e você?SUGESTÃO (Propósito do mês) : Vamos participar das reuniões do Grupo Jovem Alfas? Elas aconte-cem todo domingo, às 17h na Matriz. Não perca esta oportunidade de conhecer pessoas novas, de partilhar e de crescer no conhecimento e na fé. No dia 11, o Grupo Jovem refletirá sobre a quaresma, e falando nela, procure viver bem este importante tempo de reflexão e certamente de muitas graças.

Por Emanuelle Gomes

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Cidadania e Saúde

Passatempo Católico

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Tratamento do Câncer pelo Sistema Único de Saúde

Neste mês, iremos abordar um pouco so-bre um assunto, que estamos lidando muito em nosso dia a dia, que é o tratamento do Câncer. O passo fundamental para o tratamento adequado do câncer é o diagnóstico. Para isso é essencial que a rede de serviços de saúde conte com espe-cialistas nas áreas clínica e cirúrgica, além de pro-cedimentos variados – endoscopia, histopatologia, imagenologia, citologia – e estudos laboratoriais, como o dos marcadores tumorais. Os diagnósticos precoces, que incluem estratégias de rastreamen-to, aumentam a possibilidade de cura para alguns cânceres e reduzem a morbidade resultante da doença e de seu tratamento. O diagnóstico do câncer deve constar de história clínica e exame físico detalhados e, sem-pre que possível, de visualização direta da área atingida, utilizando exames endoscópicos como broncoscopia, endoscopia digestiva alta, medi-astinoscopia, pleuroscopia, retosigmoidoscopia, colonoscopia, endoscopia urológica, laringoscopia, colposcopia e laparoscopia. Na área em que hou-ver alteração, o tecido deverá ser biopsiado e en-caminhado a exame histopatológico, confirmando-se ou não o diagnóstico. Após a confirmação diagnóstica, é ne-cessário ampliar a avaliação do paciente para esta-diar a doença, ou seja, conhecer sua extensão no organismo, com o objetivo de: 1) auxiliar na esco-

lha do tratamento; 2) fazer o prognóstico; 3) facilitar a comunicação entre os envolvidos; 4) determinar quando parar a terapia; e 5) padronizar o protocolo de tratamento. O tratamento é um dos componentes do programa nacional de controle do câncer. As metas são, principalmente, cura, prolongamento da vida útil e melhora da qualidade de vida. As principais modalidades de tratamento são a cirurgia e a ra-dioterapia/quimioterapia (incluindo manipulação hormonal), com apoio de outras áreas técnico-as-sistenciais, como enfermagem, farmácia, serviço social, nutrição, fisioterapia, reabilitação, odontolo-gia, psicologia clínica, psiquiatria e a estomatera-pia (cuidados de ostomizados). Embora cada área tenha papel bem-estabelecido, a abordagem mul-tidisciplinar integrada é mais efetiva do que uma sucessão de intervenções isoladas no manejo do paciente. Cirurgia e radioterapia são apropriadas para tratamento da doença localizada e regional, e pode curar nos estádios precoces do câncer, espe-cialmente quando há uma política de detecção pre-coce. Em geral, radioterapia e cirurgia têm papel limitado no câncer em estádios avançados. A qui-mioterapia pode curar alguns tipos de câncer e ter atuação efetiva em doenças disseminadas, como na doença de Hodgkin, linfomas não-Hodgkin de alto grau e leucemias, além de ser válida na palia-ção de várias outras doenças. Exceto para cirurgias de doenças muito

limitadas ou lesões pré-cancerosas (como a lesão de alto grau do colo do útero), serviços oncológicos dependem do apoio de uma estrutura hospitalar terciária, especialmente preparada para confirmar o diagnóstico e fazer o estadiamento, promover o tratamento, reabilitação e os cuidados paliativos, que podem ser organizados na rede de serviços de saúde de forma integrada com os níveis primários e secundários de atenção. Mas infelizmente, sabemos que nem tudo é como vemos no papel, pois os tratamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) têm fracassado nas ações para atender pacientes com câncer, a espera é longa, em média, a primeira sessão de radioterapia pelo SUS acontece cerca de três me-ses após a confirmação do diagnóstico, fato, que sabemos que a rede de atenção oncológica não está suficientemente estruturada para prestar o atendimento adequado à totalidade dos pacientes.O levantamento indica que a demora em diagnos-ticar e tratar o câncer pode gerar consequências, como a diminuição das chances de cura e do tempo de sobrevida. Além disso, um tratamento realizado tardiamente pode trazer prejuízos à qualidade de vida dos pacientes e culminar no aumento de gas-tos com tratamentos mais caros e prolongados. O Câncer é a segunda doença que mais mata em nosso país, não podemos continuar apáti-cos a essa doença tão silenciosa, mas tão com-plexa.

Por Lenalda Assis

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Espaço Dizimista

ANIVERSARIANTES DE MARÇO

Eventos Paroquiais

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Fique Atento

Somos semeadores! O gesto do semeador ao lançar as sementes ao solo está entre os mais belos ges-tos da vida rural. Simboliza a gratuidade; a largueza da doação; a espe-rança de ver o campo cober-to de vida nova. E quando o semeador co-

loca a mão na sacola, para retirar as sementes, muitas nem sequer são lançadas, mas caem de sua mão e brotam onde caem. A generosidade está em lançarmos o má-

ximo de sementes na terra para que a vida possa se multiplicar! Assim é o dízimo, uma sementinha que se multiplica e produz vida nova, socorrendo a casa do Senhor em suas necessidades, dando de comer a quem precisa de ajuda e formando no conhecimen-to de Deus aqueles que querem ser semeadores do Reino. Para a multiplicação da vida é preciso abrir as mãos para muito semear da Palavra de Deus. O dízimo que recolhemos não obtém apenas fru-tos materiais, mas principalmente frutos espirituais para quem passa a conhecer a Palavra de Deus através da obra da Igreja no mundo.

01 André Rodrigues de Mello Pereira01 Edson Vieira Macedo - São Lázaro01 Marcia Teles Nogueira - São Geraldo01 Maria José Lira de Araujo - São Geraldo01 Alessandra Souza da Rocha - N. Sra. Fátima02 Janete Ribeiro Mendes02 Viviane Silva e Silva - São Lázaro03 Tahiane da Conceição Muniz03 Maria Cecília Espadete - Sta. Teresinha04 Luiz Carlos M. Figueiredo - São Geraldo05 Norma Pereira Magalhães Penna06 Regina Célia Marins A. S. Carvalho06 Genilson do Nascimento Oliveira07 Marta Lopes Teles07 Laerte Paulo Alves da Silva07 Tatiana Gomes de Souza07 Maria das Neves Oliveira Siqueira09 Luciene Alves Ferreira - N. Sra. Fátima10 Carmem Lúcia G. Leal10 Sandra dos Santos11 Adalberto Freire Braga11 Juniel da Silva e Silva - São Lázaro11 Francisca Pereira da Silva - N. Sra. Fátima13 Olimpio Pereira Neto - São José 13 Ozete Maria de Oliveira - São José14 Bárbara Gonçalves da Silva14 Manoel das Graças Correa - São Lázaro15 Juliana Martins da Silva - N. Sra. Fátima17 Geraldo Batista da Silva18 José Ricardo da Silva18 Marcio Fernandes de Almeida

19 Jorge de Almeida Mattos19 Marcia do Carmo Francisco de Souza19 Jefferson Valentim Decoté19 Arthur Oliveira B. de Castro - São José20 Everton Inácio de Andrade20 Ivonete Pereira da Silva 20 Daniele Espadete20 Roberto Carlos da Conceição - São Geraldo20 Irene Bussolaro - São Geraldo23 Antônia Maria Pereira23 Sueli Lima Pereira 23 Catia Lira Araujo M. dos Santos - São José24 Maria de Lourdes Domingos de Oliveira24 Santinha Tomás Garcia - São José25 Wallace Gulineli de Paula25 Cintia Ciroulo Teófilo26 Cleuza Gomes Barros Ribeiro26 Rosimere Rosa Martins de Souza26 Noemita Castelo Ferreira26 Leonides Raimundo Antunes27 Marisa Souza Rego27 Carmélio Lauriano de Araujo - São José27 Marisa da Silva Dias - São Lázaro27 Rosane de Oliveira Abreu - São Geraldo27 Romilda Chaves Cruz - São Geraldo28 Maria Lucia Leal Chiletto - São José29 Rosalvo Vasconcellos Domingos30 Carlos Magno Rosa - São Lázaro

DIZIMISTA, você é o grande presente de Deus em nossa comunidade! FELIZ ANIVERSÁRIO!Proclamas

Oficina de Oração e VidaAprender a Orar para aprender a viverToda 5°feira às 19:30 na MatrizInicio dia 08 de Março

Grupo de Oração“Somos mais que vencedores”Toda terça feira na Matriz às 19:00Venha participar você e sua família.

Festa de São José - Jardim Guapimirim

10/03 - Sábado23:00h - Santa Missa e Vígilia11/03 - Domingo17:00h - Santa Missa12/03 - Segunda Feira19:30h - Oração com a Comunidade de S. Geraldo de Citrolandia13/03 - Terça Feira19:30h - Louvor com a Comunidade do Segredo14/03 - Quarta Feira19:30h - Santa Missa e Via Sacra nas ruas

15/03 - Quinta Feira19:30h - Santa Missa com a Matriz de N.S. da Ajuda (Pe João Carlos)16/03 - Sexta Feira19:30h - Celebração e Terço dos Homens17/03 - Sábado19:30h - Santa Missa com a Comunidade de Parada Ideal18/03 - Domingo10:30h - Santa Missa e após Delicioso Almoço e apresentação das meninas de S. José19/03 - Segunda - Dia do Glorioso São José19:300h - Santa Missa e Procissão de São José

Com o favor de Deus e da Santa Mãe Igreja, de-sejam se casar:

Alex Sandro Cirino Amorim e Livia Menezes Vivas

O casamento será realizado no dia 17 de março de 2012, na Matriz Nossa Senhora Aparecida em Parada Modelo.Quem souber de algum motivo para queeste casamento não seja realizado, está obrigado,em consciência, a avisar o Pároco.

Secretaria Paroquial

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Cultura e Lazer

11Semana Santa

Uma mente brilhante (2001) Nessa edição, vou indicar um filme que provavelmente muitos já viram, mas que vale a pena rever, e pra quem não viu, é um ótimo filme, com um enredo e uma história fantásticos, além de ter ganho o Oscar em quatro categorias, inclu-indo melhor filme. O filme Uma mente brilhante, estrelado por Russell Crowe, é baseado em uma biografia de mesmo nome e conta a história de Nash, um matemático que consegue sucesso em diversas áreas da matemática, com uma carreira respeitável. Em 1950, após resolver um problema relacionado à teoria dos jogos, que lhe renderia, em 1994, o Prêmio de Ciencias Econônmicas em memória de Alfred Nobel (não, não é o Prêmio Nobel), Nash casa-se com Alicia. Após resolver

um trabalho de criptografia para o Governo dos Estados Unidos, Nash começa a ser atormentado por delírios e alucinações. Diagnosticado como esquizofrênico, e após inúmeras internações, ele precisará de toda a sua ra-cionalidade para diferenciar o real e o imaginário e voltar a ter uma vida normal.

Por Juliara Vasconcelos

Programação Semana Santa 2012

“Nós nos gloriamos da Cruz de Nosso Senhor...”...Ressuscitou Verdadeiramente. Aleluia...

30/03 – Sexta-Feira – Via Sacra na Matriz e encer-ramento da Campanha da Fraternidade.31/03 – Sábado - “Uma espada de dor te transpas-sará a alma” 19:30 – Celebração das 7 dores de Maria no Bananal01/04 – Domingo de Ramos – “Os filhos dos he-breus com ramos de oliveira...” 08:00 – Benção dos ramos na Capela do Bananal e procissão 09:00 – Santa Missa da Paixão do Senhor na Matriz 19:00 – Santa Missa na Matriz02/04 – Segunda-Feira Santa – “Ele carregou so-bre si as nossas dores” 09:00 – Confissões 19:30 – Santa Missa na Matriz e procissão do Depósito do Senhor dos Passos para a Capela de São José.03/04 – Terça-Feira Santa – “Olhai e vede se há dor semelhante à minha dor” 09:00 – Confissões 19:30 – Santa Missa na Matriz e procissão do Depósito de N.Sra das Dores para a Capela de Santana04/04 – Quarta-Feira Santa – “Grande como o mar é a tua tristeza” 09:00 – Confissões 19:30 – Santa Missa na Capela de San-tana (para as mulheres) e procissão de N. Sra das Dores 19:00 – Celebração da Palavra na Capela de São José (para os homens) e procissão do Sen-hor dos Passos. Local do Encontro em frente a Matriz e Sermão.05/04 – Quinta-Feira Santa – “Eu vos dou um novo mandamento” 09:00 – Santa Missa do Crisma na Cate-dral de Petrópolis * Renovação das promessas sacerdotais 20:00 – Santa Missa do Lava-pés na Ma-triz * Transladação do Santíssimo Sacramento * Adoração até a 00:00h.06/04 – Sexta-Feira da Paixão – “Inclinando a ca-beça, expirou...” * Dia de jejum e abstinência de carne * Dia de silêncio e oração 06:00 – Via Sacra Penitencial na Matriz 15:00 – Solene Ação Litúrgica Beijo e adoração da Cruz Distribuição da Comunhão 18:00 – Na Capela de Santana, Piedosa cerimônia do descendimento de cruz e procissão

da imagem do Bom Jesus pelas ruas em direção à Matriz.07/04 – Sábado Santo – “Fora depositado num sepulcro novo” 05:00 – Procissão da Soledade de Maria, saindo da capela de Santana em direção à Matriz de Nossa Senhora da Ajuda 12:00 – Malhação e Queima do Judas (convidamos as crianças para participarem)Ressuscitou Aleluia 20:00 – Solene Vigília Pascal * Benção do Fogo Novo * Proclamação da Páscoa * Liturgia Batismal dos catecúmenos * Procissão do Ressuscitado * Trazer velas08/04 – Domingo de Páscoa 08:00 – Santa Missa *Renovação das promessas batismais das crianças que vão fazer a Primeira Comunhão. *Benção do Santíssimo Sacramento *Batizados após a Santa Missa 19:00 – Santa Missa de encerramento da Semana Santa. *Coroação de Nossa Senhora14/04 – Domingo da Misericórdia - Sábado 19:30 – Crisma dos Catecúmenos15/04 – Domingo da Misericórdia 08:00 – Primeira Comunhão das crian-ças *Pedimos que neste domingo todos venham de roupas brancas para a Igreja.

No evento que antecede a Jornada, a Pré-Jornada, que nossa paróquia vai promover, uma palavra é fundamental para o êxito dos trabalhos: ACOLHIDA. Na jornada, a acolhida deve ser oferecida por famílias católicas, que tenham condições de abrigar por cinco dias, um ou mais peregrinos, oferecendo-lhes abrigo para dormir, local para fazer a higiene pessoal e as refeições básicas. É importante também que se tenha alguma forma de transportar esses jovens ou lhes custear isso, as-sim como um meio para fazer contato com alguém da família, geralmente pela Internet. Mas, o que importa mesmo, é oferecer o grande amor de Deus que está em seu coração e que seu acolhido mais vai precisar. Não de-ixe passar essa grande oportunidade para fazer GRANDES amigos!

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02 - Missa do Apostolado da Oração06 - Reunião do Decanato Beato José de Anchieta – N. Sra.Piedade (Magé).11 - Curso de Noivos – Matriz (ECC)15-17 – Tríduo de São José (Jd. Guapimirim)18 – Almoço na Capela de São José18 - Assembleia Permanente por Paróquia (PPC)19 – Santa Missa de São José – Capela S. José24 e 25 – CDL 2 – Setor Juventude25 – Missa da Juventude

Horário de Funcionamento da SecretariaTerça a Sexta-Feira 08:00 às 12:00 / 13:00 às 17:00

Sábado - 08:00 às 12:00Tel.: 2632-8665 / 8828-0030

Missas na Matriz

Terça - 07:00Quarta - 07:00Quinta - 07:00Sexta - 19:00Sábado - 19:30Domingo - 08:00Domingo - 19:00

Batizados

1º Domingo - 08:00 - Missa e preparação para Pais e Padrinhos2º Domingo - 08:00 - Missa e Batizados

Adoração ao

Santíssimo

Toda quinta na Matriz, de 08:00 às 18:00

ConfissõesQuinta-Feira - 09:00 às 12:00/15:00 às 18:00

Missa da EsperançaToda Segunda, na capela do Bananal, às 19:00

LouvorToda terça na Matriz, às 19:00

Terço dos HomensToda Sexta, na Matriz, às 19:00

Terça - Feira1ª Terça - 19:00 – Km 112ª Terça - 19:00 – Paraíso3ª Terça - 19:00 – Km 114ª Terça - 19:00 – ParaísoQuarta - Feira1ª Quarta - 19:30 – Jardim Guapimirim 2ª Quarta - 19:00 – Parada Ideal 3ª Quarta - 19:30 – Jardim Guapimirim 4ª Quarta - 19:00 – Parada IdealQuinta - Feira1ª Quinta - 19:30 – Sertão2ª Quinta - 19:30 – Citrolândia3ª Quinta - 19:30 – Sertão4ª Quinta - 19:30 – CitrolândiaSábado1ª Sábado - 17:30 – Paraíso2ª Sábado - 17:30 – Km 113ª Sábado - 17:30 – Paraíso4ª Sábado - 17:30 – Km 11Domingo1ª Domingo - 10:30 – Citrolândia1ª Domingo - 17:00 – Parada Ideal2ª Domingo - 10:30 – Sertão2ª Domingo - 17:00 – Jardim Guapimirim3ª Domingo - 10:30 – Citrolândia3ª Domingo - 17:00 – Parada Ideal4ª Domingo - 10:30 – Sertão4ª Domingo - 17:00 – Jardim Guapimirim

Missas nas comunidades

Informações ParoquiaisCalendário de Março

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