jornal maranduba news #78

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Maranduba, Novembro 2015 - Disponível na Internet no site www.jornalmaranduba.com.br - Ano 6 - Edição 78 Outubro com praia lotada mesmo com chuvas e recessão Foto: Ezequiel dos Santos

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Notícias da Região Sul de Ubatuba

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Maranduba, Novembro 2015 - Disponível na Internet no site www.jornalmaranduba.com.br - Ano 6 - Edição 78

Outubro com praia lotada mesmo com chuvas e recessão

Foto: Ezequiel dos Santos

Página 2 Jornal MARANDUBA News Novembro 2015

Editado por:Litoral Virtual Produção e Publicidade Ltda.

Fones: (12) 3832.6688 (12) 99714.5678 e-mail: [email protected]

Tiragem: 3.000 exemplares - Periodicidade: mensal

Editor Chefe: Emilio CampiJornalista Responsável: Ezequiel dos Santos - MTB 76477/SP

Colaborador: Pedro dos Santos Raymundo - MTB 0063810/SPConsultor Jurídico - Dr. Robson Ennes Virgílio - OAB/SP 169.801

Consultor Ambiental - Fernando Novais - Engº Florestal CREA/SP 5062880961

Colaboradora: Adelina Fernandes Rodrigues

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem a opinião da direção deste informativo

Evento Preparatório para Cop 21: “Clima, Água e Paz sem Fronteiras”

Pedro dos Santos Raymundo No último dia 27, no auditó-

rio da Procuradoria Regional da Republica da 3ª Região, na capital paulista, pesquisadores de diversas áreas e disciplinas, com o compromisso de gerar uma carta para ser apresenta-da na COP 21, se reuniram na Conferência do Clima da ONU, que acontece entre 30 de no-vembro e 11 de dezembro em Paris. Foram abordados diferentes temas como, na apresentação do Ministro de Relações Exterioresdo Brasil, Mauro Vieira, que demostrou a preocupação diante da vul-nerabilidade do Brasil frente às mudanças climáticas, tam-bém foi abordado no evento pelo Professor e jurista Pau-lo Affonso Leme Machado o tema: Encíclica “Laudato Si” e uma nova concepção do direito ambiental. Uns dos momentos emocionantes do evento foi o depoimento de Cama Tuioma- Embaixador de FIJI, que em palavras simples e muito emo-cionado descreveu como vive seu povo, sob os efeitos das mudanças climáticas, já que as regiões costeiras já sofrem os efeitos do avanço dos oce-anos por conta do degelo nas regiões polares. Segundo Dra. Sandra Ake-

mi, Procuradora Regional da Republica-3ª Região gerente

do projeto qualidade da água do Ministério Publico Federal, esta muito empenhada em fomentar eventos como o de hoje. “Temos que ver o meio ambiente ou seja o planeta como nossa casa”, resumiu Sandra!O Papa Francisco inicia a

Carta Encíclica “Laudato Si” convidando toda a família hu-mana a buscar um desenvolvi-mento sustentável e integral e a colaborar na construção da nossa casa comum.Fiji é um país e arquipélago

ao sul do Oceano Pacífico. Possui cerca de 300 ilhas e

540 ilhotas e atóis de origem vulcânica, espalhados numa área de 3 milhões km². Ape-nas cerca de 110 ilhas são ha-bitadas pelos 944 mil residen-tes. A capital é Suva, na Ilha de VitiLevu.A 21ª Conferência do Clima

(COP 21) será realizada no fi-nal deste ano de 2015, em Pa-ris, e terá como principal obje-tivo costurar um novo acordo entre os países para diminuir a emissão de gases de efeito es-tufa, diminuindo o aquecimen-to global e em consequência limitar o aumento da tempera-tura global em 2ºC até 2100.

Professor Pedro Raymundo com a Procuradora da Republica Sanda Akem

Novembro 2015 Jornal MARANDUBA News Página 3

Ilha de Ubatuba vai a leilão com lance mínimo de R$ 25 milhões

Com a crise anunciada, o litoral norte/SP transformou--se em um grande cabide de anúncios de vendas. Desde um “puxadinho” entre duas casas até mansões e áreas de luxo. Uma delas esta a venda em um leilão on line. Os anún-cios andam causando especu-lações e cobiças entre interes-sados e curiosos. Trata-se da venda, ou concessão, de uma ilha paradisíaca inserida no Parque Estadual da Serra do Mar, região norte de Ubatuba. O local e uma velha conheci-

da dos usuários da rodovia que corta o município, dos pesca-dores e usuários do turismo náutico. O anuncio diz que o valor mínimo pedido – R$ 25 milhões - está 62% abaixo do valor de avaliação (R$ 65 mi-lhões) e a aquisição será em lance único. A negociação e os valores passam longe da crise atual do país e a expectativa dos interessados só aumenta.LocalNo site da internet que anun-

cia o leilão, o bem é descrito como Lote 1 (Ilha no Estado de São Paulo), sendo a ne-gociação de maior lance ou oferta, para alienação dos direitos de ocupação sobre imóvel de marinha e de imó-veis de propriedade plenal, contendo casa sede de alto padrão com 9 suítes e demais dependências, piscina com área gourmet completa, 03 casas de funcionários, fonte de água potável, gerador de energia, heliponto e píer para embarcações, com área total construída de 757m², na ilha do Almada, também deno-minada ILHA DOS PORCOS PEQUENA, localizada no ar-quipélago da Picinguaba, com área total de 188.000,00 m²,

Com praia exclusiva, casa de 1,1 mil m2, mobiliada, fonte de água, proposta não recebeu nenhum lance nas primeiras semanas

distante 800m do continen-te e 2.300m da orla da Praia do Engenho. O edital informa que os lances terão de serem realizados de forma on line e o encerramento será no dia 30/11/15 a partir das 13 h. EspaçoA mansão, que é parte da

ilha, possui 1,1 mil metros quadrados, toda mobiliada, com nove suítes, ampla sala com seis ambientes, mirante, piscina e diversas faixas de areia que servem como praias particulares. A cozinha já está montada com fogão, geladei-ra, mesas e micro-ondas. Vale lembrar que mesmo que seja pago o valor proposto, que arrematar não será neces-sariamente o “dono” da ilha, terá apenas o direito de usar a área, por meio de cessão onerosa. Os gastos com impostos

chegam a R$ 80 mil por ano. Em caso de inadimplência ou em caso de guerra a ilha po-derá retornar a União. Ilha das Cabras Caso semelhante ocorre na Ilha das Cabras, em Ilhabela, também no litoral norte de São Pau, em Ilhabela, encontra-se na mesma situa-ção, atualmente ocupada pelo ex-senador Gilberto Miranda, afastado da política desde 2005. No local também há uma mansão de frente para o Canal de São Sebastião e uma pista de pouso de helicóptero.TCCUm grupo de alunos do

Centro Paulo Souza, Campus Ubatuba, realizou este ano um Trabalho de Conclusão de Curso na área de transações imobiliárias que trata de estra-tégias de vendas e analise de documentos para negociação de ilhas. As escolhidas foram

às ilhas de Ubatuba. A equi-pe é composta pelos forman-dos Flávia Arrieiro Lidney Ro-lim dos Santos, Margaret das Chagas, Maria Fernanda de Oliveira e Jaqueline da Silva Martins- moradora do Sertão da Quina. O trabalho deixou claro o

compromisso da equipe com o conhecimento “de como po-demos levantar documentos e

legalizar a venda de ilhas, as-sunto que interessa a futuros corretores, mostrar técnicas, estratégias, processos de ven-das e a legislação que compe-te aos profissionais de vendas executar a transação do pro-duto-ilha”, comenta o grupo. A pesquisa foi bem detalhada

com abordagem e um organo-grama de amostras bibliográfi-cas e documentais diferencia-

dos quanto aos detalhes sobre o objeto proposto. O trabalho surpreendeu os

professores. Na região sul ofi-cialmente a Ilha da Maranduba – Tamerão também se encon-tra a venda. As apostas estão na mesa, quem se habilita? Fonte: O Estado de S. Paulo-

http://www.zukerman.com.br/ - Vanguarda - Etec Ubatuba TCC Ilhas de Ubatuba.

Página 4 Jornal MARANDUBA News Novembro 2015

A creche Nativa Fernandes de Faria, Sertão da Quina, realizou no último dia 10 uma festa antecipando as comemorações do dia das crianças. Foram vários brinquedos, comes e bebes a disposição dos participantes e visitantes. Não faltou alegria. As crianças realizaram apresentações, cantos e recitaram temas que alegraram os adultos. Como a grande maioria era de pais de alunos não faltou elogio dos “corujas”. Ao final o tão espe-rado sorteio.

Festa na creche

Ao contrario que anun-cia os noticiários sobre a crise e as possibilida-des de chuvas no litoral, neste mês de outubro a praia da Maranduba re-cebeu um grande núme-ros de visitantes, princi-palmente no feriado do dia 12.A lotação poderá ser-

vir de indicativo do que acontecerá nesta tem-porada. A reclamação fi-cou por conta do pouco gasto dos visitantes no comercio local. Vista de cima sobrou pouco es-paço das areias para se ver. As filas de veículos para vir a praia e retor-nar também foram gran-des e agitadas. O que se espera desta

temporada é uma versão estendida e de luxo do que se viu em outubro, basta planejar e realizar o investimento certo. O que nunca entra em

crise é a quantidade de lixos gerados pelo mo-vimento, a sujeira nas ruas jogadas por pesso-as, canos descarregan-do material poluidor nos rios - que levam ao mar, desperdício de água lim-pa e de reuso, poluição sonora e alguns desca-sos comuns. Com a praia cheia é sa-

ber o que sobrará depois do expediente, só sujeira ou algo a ser aproveita-do para nossa sociedade sem desperdício? Será que a pergunta

ao invés de ser “será que gastarão?” seria “estamos preparados para outra temporada?” Pergunte-se.

Outubro com praia lotada mesmo com chuvas e recessão

Novembro 2015 Jornal MARANDUBA News Página 5

Inpe investiga formação de cratera aberta por meteoro em UbatubaCratera mede cerca de 1,3 quilômetro e 300 metros de profundidade. Bordas do buraco gigante tem 5,3 milhões de anos.

G1 Vale do Paraíba e Região (*)Uma cratera, possivelmen-

te aberta por um meteoro, é investigada pelo Instituto Na-cional de Pesquisas Espaciais (Inpe) há cerca de um ano. A cratera tem formato quadrado, cerca de 1,3 quilômetro em cada lado e 300 metros de pro-fundidade.O buraco gigante fica na Ser-

ra do Mar, em Ubatuba (SP), e o que intriga os pesquisadores e é alvo do estudo é a idade da formação. Isso porque as bor-das da cratera existem há cerca de 5,3 milhões de anos - idade da formação da serra - mas o interior dela tem sedimentos que remontam entre 30 mil e 40 mil anos atrás.Para avaliar o espaço, os ge-

ólogos estão juntando imagens de satélites, em alta e média resolução. “O que foi possível de ser observado é que a es-trutura é totalmente diferente com relação à geomorfologia da região da Serra do Mar”, disse Paulo Roberto Martini, geólogo e pesquisador do Inpe.Ele disse que fez uma visita

de campo na cratera. “Fizemos uma visita ao campo buscando acesso por terra, mas o local estava muito encharcado e não conseguimos entrar nos limites das estruturas”, explicou. Se-gundo Paulo, como a cratera está em uma reserva estadual, também não é possível entrar na área sem licença.“Pretendemos, então, abor-

dar a cratera via Rio Poruba, que margeia o sítio e talvez podemos encontrar algum córrego que adentre o local. Nossa tentativa será encontrar amostras com deformações ou mineralogias típicas de impacto nos aluviões [areia, cascalho e/our lama] das margens e mes-

mo do fundo do Rio”, explicou.Segundo Martini, outros pes-

quisadores mapearam a área da formação e não consegui-ram identificar uma origem tectônica da formação geológi-ca, o que aumenta a chance de se comprovar o impacto de um asteroide.“O impacto aconteceu de-

pois que a morfologia da Ser-ra do Mar foi estabelecida há cerca de 5,3 milhões de anos. A cratera tem 300 metros de profundidade, considerando--se uma boa aproximação de deposição de 1 metro de sedi-mentos a cada 100 anos ,che-gariamos à idade 30 mil ou 40 mil anos atrás. Sabe-se que a cratera do Arizona (EUA), com formato muito semelhante a de Ubatumirim foi datada com 50 mil anos”, disse.A cratera está recheada de

sedimentos originados das montanhas ao redor, mas tam-bém pode existir sedimentos marinhos.”Se for este o caso, o impacto aconteceu depois do último grande levantamento do nível do mar que ocorreu há 7 mil anos. São hipóteses que estão sendo estudadas”, com-pletou.InvestigaçãoOs geólogos ainda estão

analisando as imagens e es-tudando os tipos de aborda-gem adequados ao local para posteriormente começar uma expedição no local. “Uma boa ideia seria percorrer a estrutura com um avião pequeno de asa alta e tomar imagens aéreas de baixa altitude. Alguns perfis do local tomados com filmadoras e máquinas digitais dariam bons produtos para se trabalhar”. Ainda não há previsão para que as expedições sejam feitas.(*) Colaborou Camilla Motta

Cratera tem formato quadrado e cerca de 1,3 quilômetro em cada lado e 300 metros de profun-didade. (Foto: Divulgação/Inpe)

Imagem de satélite mostra que cratera tem formato quadrado e está localizada na serra do mar em Ubatuba (Foto: Divulgação/Inpe)

Página 6 Jornal MARANDUBA News Novembro 2015

Prefeitura realiza primeiro casamento comunitário em UbatubaMais de 100 casais oficializaram sua união gratuitamente em uma solenidade que reuniu milhares de pessoas no Centro de Convenções

COMUNICAÇÃO PMUO Casar em Ubatuba, primei-

ro casamento comunitário da história da cidade, oficializou na última quinta-feira (29) a união de mais de 100 casais no Centro de Convenções. Organizado pela Prefeitu-

ra, com apoio da Comtur, da FundArt, do Supermer-cado Paulista e da Associa-ção Comercial e Industrial de Ubatuba, o evento reuniu quase duas mil pessoas e ter-minou em uma grande con-fraternização entre famílias e convidados.Voltado à população de baixa

renda, o casamento comunitá-rio foi completamente gratuito e exclusivo para casais resi-dentes no município. A equipe da FundArt deu su-

porte de produção, colabora-dores trabalharam de forma voluntária e os apoiadores do-aram os itens da festa: salga-dos, refrigerantes e etc. Morador da Estufa II, Sr.

Argemiro de Oliveira mora junto com Dna. Benedita há mais de 30 anos. Eles têm sete filhos e dois deles tam-bém participaram do casa-mento comunitário. A família era só alegria.“Estou muito emocionada.

Eu, meu pai e meu irmão ca-sando ao mesmo tempo é muito legal. Agradeço ao pre-feito por essa oportunidade. A união civil fortalece o vínculo que Deus já havia criado”, dis-se Silvana Coutinho Oliveira. “Não tenho palavras para

descrever o que sinto neste momento. É a realização de um grande sonho”, completou sr. Argemiro. Sr. Antonio Tarcisio Redon-

do Neto tem 65 anos. Sua esposa, dna. Maria Marti-

no, 66 anos. Eles moram no Perequê-Mirim. Ela há mui-to tempo. Ele chegou há dez anos. Veio viver ao lado do amor da sua vida. Com um sorriso no rosto, os

dois bateram um papo com a equipe de comunicação da Prefeitura. “Estamos juntos há cerca de

dez anos. Queríamos oficiali-zar essa união há um tempo já”, contou Maria. “Quan-do soubemos do casamento comunitário, não perdemos tempo e fizemos a inscrição”, completou Antonio.Quem também casou foi Val-

ter André, famoso Repórter do Povo, celebridade das redes sociais na cidade. Ao lado de sua esposa, Ber-

nadete Maria, ele estava niti-damente emocionado. “É uma

sensação indescritível, um momento único, muito espe-cial mesmo”, comentou Valter.Na varanda do Centro de

Convenções, minutos antes da solenidade começar, um ansioso Edson Silva avaliava a chegada dos convidados en-quanto sua noiva fazia os últi-mos preparativos. “Quanta gente, hem?”, ana-

lisou. “Também, não está fácil para casar. Custa caro e é um dinheiro que não teria para gastar”, confessou.O prefeito Mauricio abriu a

solenidade. “Esse é um dos momentos mais humanos da nossa gestão. Estou muito feliz e emocionado em ver o sorriso no rosto de cada um dos noivos, de cada um dos convidados. Espero que esse vínculo fortaleça a união e os

valores da família entre a po-pulação de Ubatuba”, discur-sou o prefeito. *A equipe da Prefeitura

de Ubatuba agradece to-dos os apoiadores do Casar em Ubatuba: Supermercado Paulista, Com Carinho Pre-

sentes, Top Mix, Cine Por-to, Hotel São Charbel, Cacau Show, Sweet Angels, Liquido, Manga Spirit, Alitza Store, Os pasteleitos, Lua Nova, Virou Moda, Lua Nua, ACIU, Fun-dart, Comtur, Fundo Social de Solidariedade e Inatep.

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Novembro 2015 Jornal MARANDUBA News Página 7

Agricultura familiar agora com banca na regiãoNo último mês de outubro in-

tegrantes da CooperFamília - cooperativa de produtores na agricultura familiar – puseram em pratica anos de trabalho duro e investimentos na agri-cultura familiar.Em todo o município já é pos-

sível ver bancas que oferecem o fruto de seus esforços, tam-bém conhecido como agricul-tura familiar, são produtos de primeira linha que compõem um cardápio de alimentação saudável as mesas dos mora-dores litorâneos e visitantes. São produtores que também fornecem pra merenda escolar aos filhos de milhares de pes-soas nas escolas municipais do litoral norte. Na Maranduba a banca estará

próximo ao posto de combus-tível e funcionará a partir do próximo novembro das 7 as 20 da noite. O responsável pelo empreendimento solidário é o produtor Xerses Lopes Lima que anuncia o horário diferen-ciado até as festividades do dia das mães, em maio. PossibilidadesA agricultura familiar oferece

ainda a possibilidade de ro-teiros de Turismo Rural e ar-tesanatos da região, fruto de uma parceria entre o sindicato da categoria - STTR, o Servi-ço Nacional de Aprendizagem Rural-Senar, a prefeitura e a federação dos agricultores na agricultura familiar - Fetaesp e moradores interessados em usar conscientemente o espaço regional. Aos poucos a banca oferecerá

não só os produtos de melhor qualidade, mas também itens que relembram e remetem seus usuários aos fundamentos gastronômicos e culturais da formação do processo civiliza-

CooperFamília trabalha economia solidaria com preços acessíveis e produtos de primeira linha de produtores familiares

tório dos primeiros povos da região, como ovos de galinha caipira, mel oriundo da florada do Cambará branco, cará e ma-racujá roxo, por exemplo. O processo visa enaltecer e

valorizar a mão de obra local e regional que alimenta o país, também reorganizar o uso e a ocupação do solo com produ-ções locais e especificas desta parte do país, além de fornecer produtos saudáveis sem atra-vessadores. “Aumentou em 40% a procu-

ra por interessados que pos-suem pequenas propriedades a participarem do processo e a retomar áreas a uma utilização

nobre”, dizem os organizadores da cooperativa. Muitos traba-lham em regime de “meieiro” ou parcerias diretas para aten-der esta crescente demanda a fim de eliminar atravessadores. Alguns produtos só por enco-menda, como galinha caipira e frutas especificas.

Cidade pelo campo e o dobro de renda

“Brasileiros conseguem do-brar a renda ao trocar a cidade pelo campo”, esta foi a noticia do Jornal Nacional – Globo, no último dia 26 – segunda feira - que tratou da migração das pessoas da cidade para o cam-po na busca de uma melhor

qualidade de vida, trabalhar a defesa do meio ambiente, do-brar a renda familiar e consu-mir alimentos saudáveis. “Enquanto os números da

economia brasileira vão acu-mulando notícias ruins, tam-bém existem histórias de gente ganhando dinheiro por ter mu-dado de vida. Gente que trocou a cidade pela roça.”, diz o re-pórter. O exemplo foi com pequenos

e médios produtores que de-ram a volta na crise e hoje não só restabeleceram sua renda num teto melhor como altera-ram, para melhor é claro, toda rotina de vida. Ubatuba tem

um grande potencial e as áre-as não precisam ser grandes para produzir, diz Tadeu Astol-fi do STTR, para ele “o maior exemplo vem dos japoneses que plantam até em vasos e tem uma colheita de qualidade, basta ter força de vontade e perseverar porque não é fácil, mas é gratificante fazer o que gosta e ser dono do próprio na-riz”, finaliza. O STTR esta a disposição

em horário comercial através do e-mail: [email protected] e pelo fone (12) 99727.3793. Você também pode mudar de vida. Seja co-operado.

Página 8 Jornal MARANDUBA News Novembro 2015

Noite da pizza em prol dos animais/APASUHá tempos atrás foi publicado nosso pedido de socorro, porém não obtivemos sucesso. Para não fecharmos nossas portas, o jeito é contarmos com algum evento, onde poderemos levantar valores e assim continuarmos nossa missão: CASTRAÇÃO É A SOLUÇÃO. FAÇA A SUA PARTE - SEJA VOLUNTÁRIO, NÃO É SOMENTE DE $$$ E SIM MÃO DE OBRA (feira de adoção, levar cães para passear, limpeza das baias do canil, venda de convites, ação social!!!). Contamos com a ajuda de todos.

Novembro 2015 Jornal MARANDUBA News Página 9

Associação Protetora dos Animais da Região Sul de Ubatuba

Página 10 Jornal MARANDUBA News Novembro 2015

AÇÃO SOCIAL APASU

LOCAL: Nova Sede Adega D’Menor R.Roberto Antonio Prado, 2.260 (ao lado da ponte/Com.Blessa) SERTÃO QUINA

1º PREMIO: R$ 500,00 2º PRÊMIO: 1 Bicicleta 26 marchas aro alumínio 3º PRÊMIO: R$ 300,00 4º PRÊMIO: 1 micro-ondas 5° PRÊMIO: R$ 200,00

Cartela: R$ 10,00

ADQUIRA CARTELAS E AGENDE UMA CASTRAÇÃO

Gato ou gata = 5 cartelasCachorro, fêmea ou macho ate 15 kilos = 07 cartelas

Cachorro, fêmea ou macho acima de 15 kilos = a combinar

PARTICIPE E COLABORE“SEM PARTICIPAÇÃO NÃO CABE RECLAMAÇÃO”

Desde 2004 já foram realizadas 4.408 castrações. Até 15/10/15 - 408 castrações neste ano, sempre sem a ajuda de qualquer poder público.

Estamos aceitando prendas, alimentos não perecíveis, assim como brindes, edredrons, cama, mesa, banho eletrodomésticos, cesta básica, etc...

ASSOCIAÇÃO PROTETORA DOS ANIMAIS DA REGIÃO SUL DE UBATUBA

DIA 05/12/2015 – 19HS

Novembro 2015 Jornal MARANDUBA News Página 11

À espera dos aviõesEntenda como o governo quer multiplicar por sete o número de passageiros que utilizam os aeroportos regionais

Investimento: Programa de aviação regional viabilizará a operação de 270 aeropor-tos. Entre eles, o de Ubatuba (foto), no litoral de São Paulo

ISTO É/DINHEIROOs 120 mil habitantes de

Uruguaiana, no extremo oeste do Rio Grande do Sul, receberam, na terça-feira 27, a notícia mais aguarda-da dos últimos sete anos. O aeroporto do município, que faz fronteira com o Uruguai e a Argentina, voltou a re-ceber voos comerciais. Para quem faz negócios na re-gião, a 650 quilômetros da capital Porto Alegre, o trans-porte aéreo de uma hora e meia é uma excelente alter-nativa à cansativa viagem de oito horas de ônibus. Com um orçamento de R$ 110 mil, custeado parte pela prefeitura e parte pela As-sociação Comercial da cida-de, o projeto levou um ano e meio para ser concluído e incluiu ajustes nas pistas e nos terminais.Por enquanto, apenas a

Azul Linhas Aéreas opera no local, com dois voos diários. Porém, segundo a Prefeitu-ra, a meta é atrair outras companhias para a região, já que o aeroporto pode ser um hub para destinos inter-nacionais, como Buenos Ai-res e Montevidéu. O terminal de Uruguaiana faz parte da lista de 270 aeroportos que a Secretaria de Aviação Civil (SAC) incluiu no programa de aviação regional, iniciado em 2012 e orçado em R$ 11 bilhões. Atualmente, apenas 80 estão aptos para operar, sendo que alguns ainda se encontram em situação pre-cária. Se a SAC cumprir a meta de liberar todos os es-tudos até 2016, o movimen-to nos aeroportos poderá subir de 16,5 milhões para 113 milhões em 20 anos.

O programa, no entanto, divide opiniões. Para o dire-tor executivo da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), Ricardo Nogueira, o projeto é ousado e extre-mamente relevante para o setor aéreo brasileiro. “Não consigo enxergar desvan-tagens, é uma baita opor-tunidade”, diz Nogueira. Já segundo o coordenador do Grupo de Trabalho Trans-porte Aéreo e professor da UFRJ, Respício Antônio do Espírito Santo, o plano fa-lha ao contemplar apenas melhorias na infraestrutura. “O programa deveria incen-tivar a criação de novas em-presas regionais e estudar a real demanda dos locais”, afirma o especialista.Única companhia a atuar

em alguns pequenos ae-roportos como o de Marí-lia, interior de São Paulo, a Azul se mostra otimista com o programa. Além de Uru-guaiana, a companhia pas-sou a operar neste ano em cidades como Feira de San-tana (BA), Divinópolis (MG) e Teixeira de Freitas (MG). O presidente da empresa, Antonoaldo Neves, destaca que o desenvolvimento da aviação regional é funda-mental não apenas para o crescimento do setor, mas do próprio País, por facilitar o acesso a cidades interiora-nas e trazer mais oportuni-dades de negócios.Porém, o executivo alerta

que sua expansão depende, também, da regulamentação da lei de incentivo que re-duz a alíquota de ICMS para o combustível utilizado na aviação. “O preço do quero-sene fora da capital fica três

vezes maior”, diz Neves. “Isso encarece e tira atrati-vidade de algumas regiões, já que 35% dos nossos cus-tos vem desse insumo.” Atu-almente, a Azul tem 55% de sua malha voltada para voos regionais. Conforme a SAC concede o aval para conces-são, Estados e municípios se prepararam para publicar os editais, como no caso dos aeroportos dos Amarais, em Campinas, de Ubatuba e de Jundiaí, controlados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Da-esp).De acordo com o secre-

tário de Logística e Trans-portes do Estado de São Paulo, Duarte Nogueira, as

concessões possibilitarão a ampliação do transporte aéreo paulista. “Será uma boa alternativa para nós, pois os recursos que virão das concessões serão des-tinados para investimento em outros aeroportos”, diz Nogueira. “Isso melhorará o ambiente de operação.” Dentre as melhorias pre-vistas, estão a ampliação das pistas para comportar aeronaves de médio por-te, a adoção de sistemas de combate a incêndios e a adequação dos terminais à legislação ambiental. Assim como a Daesp, o governo de Minas Gerais aderiu ao modelo de parceria com em-presas privadas e, no ano

passado, assinou o acordo de concessão do Aeroporto Zona da Mata.Já em operação, o terminal

passou a contar com voos não apenas da Azul, mas, também, da Gol Linhas Aére-as. Para o diretor de relações institucionais da companhia, Alberto Farjman, a intenção da Gol é estar cada vez mais presente nas ligações das cidades interioranas com as capitais. Atualmente, a em-presa tem 30% dos seus destinos na chamada avia-ção regional. “Estamos pron-tos para começar a voar em 13 novos aeroportos”, afirma Farjman. “Isso, é claro, se pequenos ajustes de infraes-trutura forem realizados.”

Página 12 Jornal MARANDUBA News Novembro 2015

“Chacina na Ilha Anchieta - Tiroteio na invasão e retomada da Ilha” Parte 19Jornais da época enviaram seus melhores repórteres para descrever a maior rebelião do planeta que aconteceu em nossa região, sobreviventes ajudam a contar a história.

EzEQUIEL DOS SANTOS“Revista Ultima Hora – Edi-

ção Extra nº 90, Rio de Janei-ro, quarta-feira, 2 de julho de 1952, na pagina 2, o destaca são as primeiras declarações de Pereira Lima, que na edi-ção anterior descrevemos sua captura e entrega a Peniten-ciaria do Estado. “ Desde a fuga até agora

não atirei em ninguém”, diz Pereira Lima como destaque do jornal. Nas demais linhas sem disparar um único tiro ele havia se entregado é o desta-que. Num outro box do jornal é descrito a exclusividade do repórter a ser o primeiro a falar com o mentor da fuga - “Não maltratamos nem mata-mos, queríamos apenas fugir”, complementa o capturado.Os demais destaques são:

Outro ficou com o dinheiro do presídio – O único abandona-do era o “Gaguinho” – Havia banquetes políticos na ilha enquanto os presos passa-vam fome – Imperturbável serenidade antes e depois da captura. As cenas se passam na cidade de Cunha – Vale do Paraíba e divisa com Ubatuba na região norte de Ubatuba. Lá o repórter Norberto Es-

teves esteve cara a cara com o mais temido e inteligente personagem da maior rebe-lião conhecida na época. O repórter conseguiu o que mui-tos buscavam – ouvir Pereira Lima. Este declarou ao repórter

que - “apesar de conseguir a liberdade, sinto-me confor-tável por me encontrar ainda com vida depois desta aven-tura. Assim por favor avisem minha família”. O repórter ainda descreve o

capturado como um homem ainda forte e robusto e quem

em seu corpo não existe uma marca de “arranhadura”. O descreve ainda como um in-divíduo gentil, risonho, quase satisfeito e que atende a to-dos – autoridades e repórteres - que o rodeiam, quase uma celebridade do crime. O que espanta é o nível de sincerida-de, franqueza e educação de Pereira Lima, co mo se nada de anormal tivesse aconteci-do. Confessa que estava na re-

gião há quatro dias e que sen-tia a inutilidade da resistência. “ Vi quando os soldados se aproximaram e sabendo-me cercado por todos os lados achei que era tolice resistir”, declara ao repórter e as au-toridades. Na entrevista ele insiste em declarar que se houve crueldade não foram as dos presos – “Os que fugiram da ilha comigo não mataram ninguém, se mortes houve ou crueldade, a culpa não me cabe ou a qualquer dos que me acompanharam. Uma prova de que não nos anima-va qualquer violência esta em garantirmos a vida do diretor, quando esteve em nossas mãos”, declara o chefe dos re-beldes perfeitamente calmo e seguro de si. Sobre a morte do soldado Hi-

lário Rosa, Pereira Lima nega que houve assassinato. “ Na hora da luta, os soldados en-trincheiram-se na casa do di-retor. Houve tiroteio e eu ga-ranti a vida do Capitão Sady, não esperava a morte de nin-guém nesta revolta”, diz. Ainda acrescentou que “ pela

nossa superioridade numéri-ca e de armas esperava que todos se rendessem pacifica-mente”, fala o presidiário me-dindo as palavras. Disse ainda que não se pode responsabili-

zá-lo pelo que houve na ilha, a não ser os que ficaram na ilha e que acabaram fazendo tolices, reitera ao repórter que o objetivo era só fugir, ganhar a liberdade. Nega ainda parti-cipação da retirada do dinhei-ro dos cofres o presídio – “Eu pessoalmente não tirei nada. O único do nosso grupo que dispunha de dinheiro era o Gaguinho”, diz ao repórter. Os que o rodeavam ficavam

impressionados com a calma de Pereira Lima, ele escolhe muito bem o que vai dizer, fala com correção, como se fosse um relatório sem importância. Do trucidamento do chefe de disciplina diz que na hora da confusão não chegou a ver o “Portugal”. Disse ainda que não houve planos de revolta, que tudo havia acontecido de improviso, de um momento para o outro. Comenta que sua fuga até

Cunha havia sido “maios ou menos” fácil, que havia subi-do pelo picadão do telegrafo quando não havia tropas, de lá via a coisa “preta”, as coisas acontecendo. Na próxima edição o desen-

rolar da conversa e a carta da familia.

Novembro 2015 Jornal MARANDUBA News Página 13

Doação de sangue em Ubatuba dia 11/11Informo a todos que em

parceria com o Hemonúcleo Taubaté Unicamp e o Rotary Club Ubatuba, realizaremos no dia 11 de novembro, a partir das 09:30h, no Campus UNITAU UBATUBA, a cam-panha de doação de sangue 2015.Contamos com vossa precio-

sa ajuda na divulgação, pois precisaremos atingir a meta de 60 doações neste dia, para

colaborarmos com a manuten-ção dos estoques de sangue, que se encontram em situação crítica em todo o país.Aproveito o ensejo para lem-

brar que o mês de novembro é o mês do doador de sangue, e dia 25 de novembro é o dia mundial do doador de sangue.Anexo a este, o cartaz da

nossa campanha.Agradeço imensamente a

ajuda de todos!

Guia da Marandubae Região Sul de Ubatuba 2016

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Página 14 Jornal MARANDUBA News Novembro 2015

A pesca de linha sem anzol de Fidencio Ubatuba 378 Anos

Também conhecido como “tecnologia da escassez”, os moradores antigos, formado-res deste povo, sabia muito bem o que era algo sustentá-vel, quer dizer, respeitar um ciclo pra sempre e sempre ter. Num bate papo com o

caiçara Benedito “Ferreira”, 66, nos conta que se recorda de um tipo de pesca que só o Fidencio sabia fazer com gran-de maestria. Fidencio, ainda vivo, já

com mais de um século de vida merece todo nosso res-peito e admiração, não só pela idade, mas por seu etnoconhecimento e vivencia e por ser uma das últimas bi-bliotecas ambulantes vivas de nossa região, município, tal-vez estado e sabe lá da nação. Mas este personagem tem

um lado cômico das proezas que viveu ou que criou. Uma delas é de um tipo de pesca, da qual se recorda Ferreira. A palavra caiçara vem de um

tipo de armadilha de pesca criada pelos primeiros mora-dores daqui – a nação Tupi.

Fidencio não pas-sava apertado, bom

“caçado”, homem “trabalhado”, valente, de-sembaraçado, que por vezes criava suas próprias formas e jeitos para resolver as coisas. Uma delas foi a brilhante idéia de pescar sem anzol, até por-que isto ainda não existia por aqui. Pensou ele – Fidencio - se as

pessoas podiam domesticar “as criação” – galinhas, por-cos, cães e até lagartos, por-que não algo que vive debaixo d’água. Então desceu o riozi-nho abaixo de sua casa e co-meçou a pensar até que, num estalo de idéias, viu que tinha a sua frente um ser aquático com a ferramenta perfeita pra apanhar peixes, se este “ser” crescer então poderia pescar os grandes peixes que subiam o rio Maranduba. Então Fidencio pensou em

como controlar o bicho debai-xo d’água. Pensou! pensou! pensou! logo descobriu como. Na época de tainha e robalos - peixe em maior abundancia

e apreciação na época – ao subir o rio, ou na sua tentativa caiam na armadilha de Fiden-cio. Muita gente queria saber como ele fazia aquilo.Os peixes apanhados por

este pescador não possuía marcas, cortes, furos ou qual-quer coisa que deixasse algu-ma cicatriz. Mas como ele fa-zia aquilo? Era simples. Fidencio fazia as

linhas de “Tucum” – folha de uma palmeira – depois amar-rava nas lagostas de rio que ficavam em tocaia nas pedras, quando o peixe passava a la-gosta dava o bote e pegava o peixe com suas garras po-tentes, daí balançava a cauda e avisava Fidencio que havia pegado alguma coisa, ele pu-xava a linha de tucum e trazia a lagosta com o robalo preso pela boca, segurado pelas for-tes garras da lagosta que Fi-dencio treinava com todo cari-nho rio acima. Fidencio depois dividia meio a meio o quinhão com as lagostas. Diz Ferreira que o autor desta proeza ju-rou de pé junto que é a mais pura verdade “lhéi só”.

COMUNICAÇÃO PMUA Prefeitura de Ubatuba

promoveu um dia 28 de outubro especial na Praça de Eventos para celebrar o aniversário da cidade, que completou 378 anos na úl-tima quarta-feira. O evento foi um sucesso, contou com a presença de milhares de pessoas e de famílias intei-ras. Os ônibus rodaram com catracas liberadas o dia todo e não houve cobrança de tarifa em nenhuma das atra-ções ou atividades.Na solenidade de abertura,

a Sra. Santa Rosa da Silva, índia Guarani e esposa do Cacique Altino, e o Sr. Josino Francisco de Souza, referên-cia para os esportistas da re-gião, foram homenageados pelo prefeito Mauricio, que discursou para a população.Logo após, a banda Lira

Padre Anchieta executou o hino nacional brasileiro, se-guido de uma apresentação da Guarda-Mirim. Enquan-to isso, começava um am-plo mutirão de exames, a criançada se divertia gratui-tamente no Parquinho e se deliciava com muita pipoca e algodão doce.Às 9 horas, um Aulão da

Melhor Idade promoveu a saúde com atividades, alon-gamentos, muita música e diversão. E às 10 horas co-meçou mais uma edição da Corrida Maria Comprida de Canoas, valorizando as tra-dições do povo caiçara.“Estamos muito felizes em

participar da corrida de ca-noas e ajudar a manter vivas nossas tradições. Para nossa família, ela representa mui-ta coisa”, afirmou Paulinho, da família Paru da Enseada,

Aniversário da cidade reúne milhares de famílias na Praça de Eventos

uma das mais tradicionais da cidade.Às 11 horas, uma apresen-

tação do Coral dos Estudan-tes dos alunos da rede mu-nicipal emocionou o público no palco central, mesmo sob chuva fina. Na hora do almo-ço, por volta de 12 horas, os estudantes do contra-turno, integrantes dos projetos do Mais Educação (Projeto Gibi e Aprendiz de Samurai), exi-biram tudo que aprenderam para a população.O período vespertino foi

marcado por diferentes atra-ções esportivas e culturais. Teve a tradicional Puxada de Rede, feita por alunos da rede municipal, basquete de rua na Praça Capricórnio, roda de capoeira e apresen-tação do grupo Ô de Casa, proveniente do Quilombo da Fazenda. As Oficinas Culturais da

FundArt foram outro desta-que da programação, segui-das da Aula de Zumba no palco principal e de uma lin-díssima marcha de Maraca-tu. Outra exibição marcan-te foi a do grupo Fandango Caiçara.Durante a noite, dois gran-

des shows colocaram a ga-lera para dançar. Primeiro a excelente banda local Psycos Jam mandou ver. Thiago Brava fechou a festa para milhares de fãs.Para o prefeito Mauricio,

o evento refletiu a política de sua administração, que busca avançar nas diferen-tes áreas da gestão pública, trabalha para valorizar as tradições do povo caiçara e prioriza a parcela da popu-lação que mais precisa de atenção.

Novembro 2015 Jornal MARANDUBA News Página 15

Coluna da

Adelina Fernandes

A Impontualidade do Amor

Comunicação PMUApresentada pela Prefeitura

de Ubatuba e organizada pela Associação Ubatuba de Surf, a última etapa do Circuito Muni-cipal Ubatuba Pro Surf 2015 acontece entre os dias 20 e 22 de novembro na praia Verme-lha do Centro.Cerca de 200 atletas parti-

cipam das disputas e serão definidos os campeões das 14 categorias do circuito, que também serve como via de acesso para os campeonatos amadores estaduais organi-zados pela Federação Paulista de Surf.Na primeira etapa na praia

Grande, os destaques foram Weslley Dantas e Jéssica Bian-ca, campeões da Profissional Masculino e Feminino.Na segunda etapa, Geovane

Ferreira, atual campeão do circuito, e Luana Coutinho se deram bem e colocaram fogo na corrida pelos canecos das duas principais categorias.Maior Circuito Municipal do

Brasil e um dos mais tradicio-nais do mundo, o Ubatuba Pro Surf chega à sua 38ª edição neste ano e as disputas deci-sivas prometem ser emocio-nantes.Fora da água, a programa-

ção inclui uma série de ativi-dades e vai rolar um som ao vivo no fim da tarde para a ga-lera curtir e relaxar. O evento será transmitido ao vivo pelo site da AUS.

Etapa Decisiva do Ubatuba Pro Surf 2015

InscriçõesAs inscrições para surfistas

ranqueados estão abertas e de-vem ser feitas até o próximo dia 13 de novembro. Os não ran-queados devem fazer sua ins-crição no dia 16 de novembro.A diretoria da AUS informa

que em função das disputas do Circuito Estudantil de Surf no Perequê-Açu, as inscrições fi-cam suspensas nos dias 4, 5, 6 e 7 de novembro.Para fazer a inscrição, compa-

reça à sede da AUS, de segun-da a sexta-feira, das 15 horas às 19 horas.Atletas amadores pagam taxa

de R$ 40, atletas profissionais de R$ 60 e recebem uma cami-seta do evento.Já a filiação anual tem uma

taxa de R$ 30 com camiseta da AUS ou R$15 sem camiseta.A Prefeitura Municipal de

Ubatuba apresenta o Circui-to Municipal Ubatuba Pro Surf 2015. Patrocínio: Atmosfera Incorporadora. Copatrocínio: Orgânico Juno Brasil e Ubatuba Praia Grande Hotel. Apoio: Aciu, Itamambuca Eco Resort, Perfect Waves, Brother Açaí, Updrop, Litoral Filtros, Rikwill, Casa Mais (Perequê-Mirim), Fe-deral Art, Hotel São Charbel e Wizard Idiomas. Colaboração: Empório Cerealista, The Flake, Boteco Sardinha, Fibra Surf, Portal SurfCam e Convention Bureau. Supervisão: Federação Paulista de Surf. Arte: Uirá Mar-tins.

Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em fren-te a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha. Trimmm! É sua mãe, quem

mais poderia ser? Amor ne-nhum faz chamadas por telepa-tia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem dis-posição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desilu-dido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia--volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa? Agora, por exemplo, que

você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o car-ro e está com grana para um cinema. Agora que você pin-tou o apartamento, ganhou

um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio. O amor aparece quando me-

nos se espera e de onde me-nos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe en-xerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasa-do porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando--se uns aos outros. Sentindo--se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na lo-cadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa. O jeito é direcionar o radar

para norte, sul, leste e oes-te. Seu amor pode estar no corredor de um supermerca-do, pode estar impaciente na

fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozi-nho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no compu-tador, dando o maior mole. O amor está em todos os luga-res, você que não procura di-reito. A primeira lição está dada:

o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisí-vel. Jamais espere ouvir “eu te amo” num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir “eu te amo” numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de ba-liza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.Martha Medeiroshttp://www.mensagensco-

mamor.com/diversas/croni-cas_amor.htm#ixzz3qLImed1j