jornal litoral alentejano

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1 de Dezembro 2011 Ano XI n.º 247 Quinzenal Preço 0.50 Directora n Aliette Martins m Director-adjunto n Marcos Leonardo obras paradas... IP feito num Ano II • n.º 47 Directora Aliette Martins Director-adjunto Marcos Leonardo Editor Joaquim Bernardo 1 de Dezembro /11 10 anos que mudaram a Região Esta Revista faz parte integrante do Litoral Alentejano nº 241 de 1 de Setembro de 2011, não pode ser vendida separadamente 01-09-01 01-09-11 Se não conseguiu o seu exemplar peça-o para as nossas delegações 269 822 570 265 235 234 Beatriz Martins 62º lugar no Campeonato do Mundo em Birmigham Ginástica- Campeonato do Mundo em Birmigham Vasco da Gama venceu na Amora e apanhou o Barreirense no primeiro lugar Futebol - Campeonato Distrital de Setúbal da 1ª divisão Beneficiando da derrota do Barreirense em casa por 1-0, frente ao Desportivo de Portugal, o Vasco da Gama de Sines que venceu na Amora por 2-1, apanhou a equipa do Barreiro no primeiro lugar do Campeonato Distrital de Setúbal da 1ª divisão. O Alcacerense regressou às vitórias, venceu no Zambujal por 3-1. O Grandolense recebeu o Paio Pires e empatou a um golo. Restantes resultados: Cova da Piedade,3 – Sarilhense,0; C. Industria,1 – BM Almada,0; Na 6ª jornada, o Vasco da Gama de Sines recebeu o Alcacerense e venceu por 3-0. Uma partida muito bem disputada, onde a equipa da casa foi superior e justificou a vitória, embora o Alcacerense se tenha batido muito bem e dificultado o trabalho aos jogadores sineenses. Nesta jornada o Grandolense conseguiu a primeira vitória na competição, a equipa orientada por Antonio Gomes recebeu o Zambujalense e venceu por um expressivo 4-1. Uma partida com total domínio da equipa da casa. Restantes resultados: Sarilhense,0 – Amora,1; Desp. Portugal,1 – Cova da Piedade,0; Alfarim,0 – Barreirense,4; Luso,1 – Palmelense,1; BM Almada,1 – Rosarense,1 e Paio Pires,3 – C. Industria,1.Rosarense,4 – Luso do Barreiro,1 e Palmelense,2 Alfarim,1. Classificação Geral: 1º Barreirense e Vasco da Gama,18; 3º Paio Pires,16; 4º Alcacerense,15; 5º Palmelense,14; 6º Amora e Cova da Piedade,13; 8º Desp. Portugal,12; 9º Rosarense e Sarilhense,9; 11º Grandolense e C. Industria,6; 13º Alfarim,4; 14º Luso e Zambujalense,2 e 16º BM Almada,1 ponto. Na 8ª jornada, dia 4 de Dezembro, vão jogar: Alcacerense Amora; Sarilhense – Barreirense; Alfarim – Rosarense; Luso – C. Industria; BM Almada – Grandolense; Paio Pires Zambujalense; Desp. Portugal – Palmelense e Vasco da Gama – Cova da Piedade. Para o dia 11 de Dezembro, estão marcados os jogos da 9ª jornada, onde vão jogar: Zambujalense Amora; Cova da Piedade – Alcacerense; Barreirense Vasco da Gama; Palmelense – Sarilhense; Grandolense – Luso; Paio Pires – BM Almada; Com. Industria – Alfarim e Rosarense – Desp. Portugal. A ginasta sineense Beatriz Martins, da Academia de Ginástica de Sines, integrou a selecção portuguesa feminina presente nos Campeonatos Mundiais de Trampolim e Tumbling realizados em Birmingham, Inglaterra, entre 17 e 20 de Novembro. Embora a classificação final - 62.º lugar - não tenha sido a que esperava, pelo fato de reunir a elite mundial do trampolim individual, a presença neste campeonato foi um dos pontos altos da carreira da ginasta sineense de apenas 17 anos. Entre 24 e 27 de Novembro, Beatriz voltou a entrar em acção a nível internacional, desta vez no Campeonato do Mundo por Grupos de Idades, onde teve a companhia de outras duas atletas da Academia de Ginástica de Sines (Sara Sousa e Tatiana Belchior). Beatriz Martins aqui à direita na foto “Fundação Odemira, um projecto agregador de valor para a Região” Reestruturação no Turismo de Portugal Depois de ter estado em Sines na conferência “Costa Alentejana, Turismo todo ano” na passada sexta-feira dia 18, Luís Patrão foi, no passado dia 21, exonerado do cargo de Presidente do Turismo de Portugal Pólos de Turismo serão extintos? Carlos Beato acredita que sim! Nesta entrevista, Paulo Barros Trindade - Presidente da Fundação Odemira - sublinhou a necessidade “de se agregar massa crítica nas regiões”.

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Jornal Litoral Alentejano - Edicao 247

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1 de Dezembro

2011

Ano XI n.º 247

Quinzenal Preço 0.50 € Directora n Aliette Martins m Director-adjunto n Marcos Leonardo

obras paradas...

IP feito numAno II • n.º 47•

DirectoraAliette MartinsDirector-adjuntoMarcos LeonardoEditorJoaquim Bernardo

1 de Dezembro/11

10anosque mudarama Região

Esta

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241

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ente

01-09-0101-09-11Se não conseguiu o seu exemplar peça-o para

as nossas delegações269 822 570265 235 234

Beatriz Martins 62º lugar no Campeonato do Mundo em Birmigham

Ginástica- Campeonato do Mundo em Birmigham

Vasco da Gama venceu na Amora e

apanhou o Barreirense no primeiro lugar

Futebol - Campeonato Distrital de Setúbal da 1ª divisãoBeneficiando da derrota do Barreirense em casa por 1-0, frente ao Desportivo de Portugal, o Vasco da Gama de Sines que venceu na Amora por 2-1, apanhou a equipa do Barreiro no primeiro lugar do Campeonato Distrital de Setúbal da 1ª divisão. O Alcacerense regressou às vitórias, venceu no Zambujal por 3-1. O Grandolense recebeu o Paio Pires e empatou a um golo. Restantes resultados: Cova da Piedade,3 – Sarilhense,0; C. Industria,1 – BM Almada,0; Na 6ª jornada, o Vasco da Gama de Sines recebeu o Alcacerense e venceu por 3-0. Uma partida muito bem disputada, onde a equipa da casa foi superior e justificou a vitória, embora o Alcacerense se tenha batido muito bem e dificultado o trabalho aos jogadores sineenses. Nesta jornada o Grandolense conseguiu a primeira vitória na competição, a equipa orientada por Antonio Gomes recebeu o Zambujalense e venceu por um expressivo 4-1. Uma partida com total domínio da equipa da casa. Restantes resultados: Sarilhense,0 – Amora,1; Desp. Portugal,1 – Cova da Piedade,0;

Alfarim,0 – Barreirense,4; Luso,1 – Palmelense,1; BM Almada,1 – Rosarense,1 e Paio Pires,3 – C. Industria,1.Rosarense,4 – Luso do Barreiro,1 e Palmelense,2 – Alfarim,1. Classificação Geral: 1º Barreirense e Vasco da Gama,18; 3º Paio Pires,16; 4º Alcacerense,15; 5º Palmelense,14; 6º Amora e Cova da Piedade,13; 8º Desp. Portugal,12; 9º Rosarense

e Sarilhense,9; 11º Grandolense e C. Industria,6; 13º Alfarim,4; 14º Luso e Zambujalense,2 e 16º BM Almada,1 ponto. Na 8ª jornada, dia 4 de Dezembro, vão jogar: Alcacerense – Amora; Sarilhense – Barreirense; Alfarim – Rosarense; Luso – C. Industria; BM Almada – Grandolense; Paio Pires – Zambujalense; Desp. Portugal – Palmelense e Vasco

da Gama – Cova da Piedade. Para o dia 11 de Dezembro, estão marcados os jogos da 9ª jornada, onde vão jogar: Zambujalense – Amora; Cova da Piedade – Alcacerense; Barreirense – Vasco da Gama; Palmelense – Sarilhense; Grandolense – Luso; Paio Pires – BM Almada; Com. Industria – Alfarim e Rosarense – Desp. Portugal.

A ginasta sineense Beatriz Martins, da Academia de Ginástica de Sines, integrou a selecção portuguesa feminina presente nos Campeonatos Mundiais de Trampolim e Tumbling realizados em Birmingham, Inglaterra, entre 17 e 20 de Novembro. Embora a classificação final - 62.º lugar - não tenha sido a que esperava, pelo fato de reunir a elite mundial do trampolim individual, a presença neste campeonato foi um dos pontos altos da carreira da ginasta sineense de apenas 17 anos. Entre 24 e 27 de Novembro, Beatriz voltou a entrar em acção a nível internacional, desta vez no Campeonato do Mundo por Grupos de Idades, onde teve a companhia de outras duas atletas da Academia de Ginástica de Sines (Sara Sousa e Tatiana Belchior).

Beatriz Martins aqui à direita na foto

“Fundação Odemira, um projecto agregador de valor para a Região”

Reestruturação no Turismo

de PortugalDepois de ter estado em Sines na

conferência “Costa Alentejana, Turismo todo ano” na passada

sexta-feira dia 18, Luís Patrão foi, no passado dia 21, exonerado do

cargo de Presidente do Turismo de Portugal

Pólos de Turismo serão extintos?

Carlos Beato acredita que sim!

Nesta entrevista, Paulo Barros Trindade - Presidente da Fundação Odemira - sublinhou a necessidade “de se agregar massa crítica nas regiões”.

F

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011 www.jornallitoralalentejano.com02

PropriedadeLitoralPress, Lda

DirectoraAliette Martins

Director AdjuntoMarcos Leonardo

RedacçãoAliette Martins

([email protected])

Raul OliveiraClaúdio Catarino

Angela Nobre([email protected])

Rute Canhoto([email protected])

Joaquim Bernardo([email protected])

Helga Nobre([email protected])

Bruno Cardoso([email protected])

CronistasFrancisco do Ó

Custódio RodriguesSerafim MarquesVeríssimo Dias

SecretariaAna Cristina

FotografiaAna Correia

Luís GuerreiroJosé Miguel

Duarte Gonçalves

PublicidadeMarcos Leonardo

Telem. 919 877 399

PaginaçãoARTZERU, Lda.

Telef. 265 232 [email protected]

DistribuiçãoVelozEficácia269 862 292

SedeColégio de S. JoséRua do Parque, 10

7540-172 Santiago do Cacém

Tel./Fax: 269 822 570Telem. 919 877 [email protected]

DelegaçãoRua do Romeu, 19-2.º

2900-595 SetúbalTelf./Fax: 265 235 234

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Membro :

Obras paradas...IP feito num 8A construção da A26, que vai substituir o IP8 ligando Sines a Beja, foi anunciada em 2009 pelo então primeiro-ministro José Sócrates, que apontou Janeiro 2011 como prazo para a conclusão das obras.

As dúvidas e rumores em relação ao desenvolvimento das obras do IP8 e IP2 ganham amplitude. Por um lado temos o Governo que garante que o projecto é “intocável” no quadro da reavaliação das concessões rodoviárias, e o consórcio Estradas da Planície a afirmar que as obras estão em curso. Por outro lado os autarcas mostram preocupação perante esta possível suspensão dos trabalhos, sentimento reforçada pelas informações provenientes dos empreiteiros e subempreiteiros. Para o simples observador, que passa pela obra todos os dias, é difícil não deixar de se interrogar sobre o que se esta a passar. Já não se vêem tantas máquinas ou operários, e os trabalhos concentram-se apenas em alguns pontos. A construção da A26, que vai substituir o IP8 ligando Sines a Beja, foi anunciada em 2009 pelo então primeiro-ministro José Sócrates, que apontou Janeiro 2011 como prazo para a conclusão das obras. Completamente ultrapassado esse prazo de execução, a actual situação de abrandamento dos trabalhos está a deixar preocupados os autarcas da região que perante os rumores procuram explicações. O consórcio Estradas da Planície afirma que as obras do IP8 e IP2 não estão “paradas” contrariando informações sobre a alegada suspensão dos trabalhos. O que se assiste prende-se apenas com “questões internas de organização de trabalho”, informou o gabinete de comunicação da entidade ao Litoral Alentejano. Segundo o consórcio responsável pela construção dos dois troços, as obras estarão concluídas a 31 de Dezembro de 2012. Sendo que “a data de entrada em serviço do último lanço da A26 (IP8) esta previsto para 28 de Setembro, e a data de entrada em serviço do último lanço do IP2 acontece a 31 de Dezembro do próximo ano”. A obra promovida

pelo consórcio Estradas da Planície, no âmbito da Concessão Rodoviária do Baixo Alentejo, envolve a sociedade formada pelas empresas portuguesas Edifer, Tecnovia e Conduril e pelas espanholas Iridium e Dragados. As empresas entretanto desmentiram a

informação que se prende com a alegada paragem da empreitada, assegurando que as “obras estão em curso”. No entanto, trabalhadores e empreiteiros confirmam a suspensão da obra. Orçada em 690 milhões de euros a empreitada envolve os concelhos de Grândola, Sines, Santiago do Cacém, Ferreira do Alentejo, Beja, Évora, Portel, Vidigueira, Ourique, Castro Verde, Palmela, Cuba e Alcácer do Sal, beneficiando directamente 280 mil pessoas. O empreendimento tem uma extensão total de 344km, dos quais 124 correspondem a lanços a construir.

Autarcas apreensivos e preocupados

consideram suspensão das obras negativa

para a região

O Governo afirmou que a A26 entre Sines e Beja, actualmente em construção, deverá “ser intocável”. O anúncio aconteceu aquando da apresentação do processo de “profunda reavaliação da dimensão e dos custos com as concessões rodoviárias adjudicadas pelo executivo de José Sócrates que têm 3,5 mil milhões de euros em

construção”.

De acordo com a mesma fonte, “a primeira grande prioridade do governo é a suspensão de troços que ainda não estão construídos ou em construção, sempre que for possível e não se ponha em causa a viabilidade dos troços já construídos e em segundo plano serão alvo os troços que não têm portagem ou perfil de auto-estrada” como é o caso do IP8 entre Beja e Ficalho. Apesar destas garantias os autarcas da região estão preocupados, e esperam que a situação de abrandamento dos trabalhos que agora se assiste seja ultrapassada o mais breve possível. O presidente

da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Vítor Proença considera como “extraordinariamente negativa a suspensão dos trabalhos da futura auto-estrada que vai ligar Sines a Beja (A26) e as obras de requalificação, do IP2 no troço entre Beja e Castro Verde”. Para já não falar do facto de “o início das obras já ter pecado por ser tardio em vários anos, tendo em conta a sua importância estratégica para o Alentejo”. Vítor Proença sublinha que “nem o governo, nem as “Estradas de Portugal” dão qualquer explicação sobre esta paragem. E eu pergunto: Quanto é que o Estado vai ter que eventualmente pagar por indemnizações ao consórcio luso-espanhol que está a executar as obras?” De acordo com as últimas informações, a que o autarca teve acesso, “as obras estão suspensas desde os últimos dias de Outubro e só deverão ser retomadas no início de 2012. Espero que as obras sejam realmente retomadas rapidamente e a sua concretização seja efectivada tendo em conta a importância da obra que vai beneficiar 280 mil pessoas nos distritos de Beja, Évora e Setúbal”

frisou. A suspensão dos trabalhos deixou o autarca surpreendido, tendo em consideração que a Câmara Municipal de Santiago do Cacém “não foi oficialmente informada. Apenas tive conhecimento do abandono da obra de parte de alguns empreiteiros”. Questionado sobre os prejuízos que este abrandamento dos trabalhos na A26 pode trazer para o concelho Vítor Proença assumiu que a sua preocupação “passa pela segurança da via, principalmente no troço entre Sines e o limite do concelho de Santiago do Cacém e entre Vila Nova de Santo André e a entrada de Sines”. O consórcio responsável

pela obra garantiu ao executivo há pouco tempo o reforço dos mecanismos de segurança rodoviária. Se a concretização da obra ficar no impasse e não se concretizar, os impactos para o Alentejo Litoral serão grandes tendo em conta que as acessibilidades têm uma importância estratégica no desenvolvimento da região. Recorde-se que a Concessão Rodoviária Baixo Alentejo (parceria público-privada entre a Estradas de Portugal e a Estradas da Planície) prevê

a construção, manutenção e conservação de 347 quilómetros de estradas, dos quais 84 km correspondem

a novos lanços. Também Carlos Beato, presidente da Câmara Municipal de Grândola segue a situação com “preocupação, e espero, desejo e acredito que o que soa e consta não seja verdade”. O autarca sublinhou que o IP8 (A26) “tem um amplo consenso quanto ao interesse estratégico da afirmação deste território, por essa razão tudo quanto seja abrandar ou adiar um projecto desta natureza, envergadura e importância temos de dizer de uma forma muito clara quer ao Governo, como mesmo à Troika, que não se pode cortar tudo. Porque certos cortes até podem não ter grande impacto, mas outros só vêem cortar as penas às regiões e às populações”. Apesar da apreensão o autarca acredita que “esta situação seja apenas um reajustamento da calendarização da obra, e que a todo o tempo vamos outra vez recomeçar”. Carlos Beato afirmou ainda que não foi dada qualquer justificação à autarquia, “tanto quanto julgo saber há alguns problemas de financiamento e estes problemas interagem depois com os empreiteiros e subempreiteiros. Mas é preciso arranjar soluções que já agora sejam a tempo e horas, porque essa história, já antiga, de que a sorte mudou à meia-noite mas o dinheiro acabou às onze horas não nos serve de nada”. A Câmara de Ferreira do Alentejo mostrou-se “apreensiva e preocupada” com a alegada suspensão da construção da Auto-estrada 26, entre Sines e Beja – a nova designação do IP8, entre Sines e Vila Verde

de Ficalho, defendendo que as obras “não podem, nem devem ser suspensas”.Em comunicado enviado à

Gisela Benjamim*[email protected]

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011www.jornallitoralalentejano.com 03

Na nossa segunda edição, em 15 de Setembro de 2001, começámos a falar do IP 8...

A 29 de Novembro de 2008, Paulo Campos anunciava o arranque da obra.

A 31 de Janeiro de 2009, José Sócrates foi a Ferreira do Alentejo anunciar a construção do IP 8 “contra ventos e marés”.Depois de vários anuncios do arranque das obras, José Sócrates foi a Santiago do Cacém a 17 de Novembro “garantir” que desta é que era.

Obras paradas...IP feito num 8agência Lusa, a autarquia, liderada pelo PS, alude a “notícias, vindas a público, sobre a suspensão das obras” de construção da A26, que passa pelo concelho de Ferreira do Alentejo e está incluída na concessão rodoviária Baixo Alentejo, cujo concessionário é o consórcio Estradas da Planície.

“As obras, que se encon-travam a decorrer a bom ritmo, não podem nem devem ser suspensas, sob pena de o investimento que já foi, até agora, rea-lizado, possa ser desperdi-çado, com tudo o que isso significa de má utilização dos recursos públicos e de impasse na criação de condições de desenvolvi-mento” para o Baixo Alen-tejo, refere o município.Segundo a autarquia, a A26, a par do empreendimento de Alqueva e do aeroporto de Beja, “constitui um inves-timento público de grande valia, que dará maior esperança e dinâmica” à região.“Perante as indefinições que pairam sobre os três pilares de desenvolvi-mento, essenciais para o futuro do Baixo Alentejo”, a autarquia “apela ao bom senso do Governo para que se clarifiquem as opções tomadas e que, de forma natural, se incremente a sua concretização”.O Baixo Alentejo “neces-sita de futuro”, o que “só se consegue com a pros-secução dos três ‘a’ do desenvolvimento: Alqueva, auto-estrada e aeroporto”, sublinha o município.O presidente da Câmara Municipal de Sines, Manuel Carvalho Coelho, foi também contactado por este jornal para expressar a sua

opinião sobre este assunto. Convite que declinou de momento, justificando que “possui pouca informação

sobre a questão para estar a emitir uma opinião fun-damentada”, aguardando por isso uma melhor altura para emitir declarações.

IP2 atrasado

Em relação à requalifica-ção do IP2, que arrancou a

1 de Julho de 2010 no troço São Manços/Beja e a 30 de Setembro de 2010 no troço Beja/Castro Verde, devia ter terminado no passado dia 30 de Setembro, deverá termi-nar a “31 de Dezembro de 2012”, um ano e três meses após o previsto, avançou fonte da Estradas da Planí-cie em declarações à Agên-cia Lusa. “Em obras desta enverga-dura”, é “procedimento normal” haver “alterações por questões internas de organização de trabalho”, disse a fonte, referindo que as obras da A26 e do IP2 vão implicar um investimento global de 372 milhões de euros.Três subempreiteiros das obras de requalificação do troço Beja/Castro Verde do IP2 suspenderam as obras, um a pedido de uma das empresas do consórcio Estradas da Planície e os outros dois devido ao mau tempo, segundo informa-ções prestadas à Lusa pelos gerentes das empresas.João Carvalho, gerente da Maquirruda, um dos subem-preiteiros, disse à Lusa que recebeu, a 28 de Outubro, um e-mail da Conduril, uma das empresas do consórcio, a pedir para suspender os trabalhos de terraplanagem que estava a fazer e retirar o equipamento do local.A Conduril justificou o pedido com a “falta de verbas para poder conti-nuar a obra”, disse, refe-rindo que a Maquirruda já suspendeu os trabalhos e retirou o equipamento do local.Em declarações à Lusa, os gerentes das empresas José

Joaquim Cornacho e João Artur Cornacho, subem-preiteiros da obra no troço Beja/Castro Verde do IP2, respectivamente Francisco Loureiro e Jorge Cornacho, disseram que não receberam indicações para suspender os trabalhos.Os dois gerentes explica-

ram que suspenderam os trabalhos de terraplana-gem que estavam a fazer “devido ao mau tempo” e aproveitaram a paragem para retirar “algum equi-pamento” dos locais da obra para “manutenção”. No entanto, João Carvalho e Jorge Cornacho aludiram a informações de que a obra no troço Beja/Castro Verde do IP2 teria que “parar algum tempo”, porque “não há verbas para con-tinuar”.“Está tudo parado” e “não é só” no troço Beja/Castro Verde do IP2, mas também no troço São Manços/Beja do IP2 e na A26, disse Jorge Cornacho, referindo que, “possivelmente, algumas obras estão paradas condi-cionadas pelo mau tempo”, mas, por outro lado, “a con-versa é sempre a mesma: não há dinheiro”.

Um passo real para a concretização do IP8

Estávamos no ano de 2003 e o então ministro das Obras Públicas, Carmona Rodri-gues, avançou que o IP8 ligando Sines a Beja esta-ria concluído em 2007. O anúncio aconteceu durante a Conferência Regional sobre Acessibilidades do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral que decorreu na cidade de Beja. Carmona Rodrigues afirmou então que o IP8, “entre Sines e Espanha”, era uma via que “facilita as deslocações entre o lito-ral e o interior, sendo uma ligação primordial entre o complexo industrial de Sines e o mercado espa-nhol”.

Há altura o ministro avan-çou que o estudo prévio do troço Santiago do Cacém-Beja estaria concluído e que o lançamento do con-curso aconteceria em 2004. Estimando-se na altura que a abertura ao tráfego do pri-meiro lanço, Santiago do Cacém-IP1 (A2), teria lugar

no primeiro semestre de 2006, e do segundo lanço, IP1 (A2)-Beja, no segundo semestre de 2006.Quanto a Beja-Vila Verde de Ficalho, o estudo prévio estaria concluído e o início das obras arrancaria em 2005, prevendo-se a aber-tura ao tráfego no segundo semestre de 2007.A 31 de Janeiro de 2009 realizou-se a cerimónia de assinatura do Contrato da Concessão Baixo Alentejo, presidida por José Sócrates que contou com a presença de Mário Lino, Ministro das Obras Públicas, Trans-portes e Comunicações, e Paulo Campos, Secretá-rio de Estado Adjunto das Obras Públicas e Comuni-cações. Criada pela Resolu-ção do Conselho de Minis-tros n.º181/2007, de 29 de Novembro, esta Concessão foi lançada em 2 de Dezem-bro de 2007. Pouco mais de um ano volvido, o empreen-dimento é concretizado com a assinatura do respectivo Contrato a entidade adjudi-catária é o Grupo Estradas da Planície.No site da Estradas da Planí-cie podemos ler que “a Con-cessão Baixo Alentejo tem como objectivo assegurar a coesão territorial, atra-vés de uma ligação de qua-lidade (com perfil de auto-estrada) entre o Litoral e o Interior do Alentejo, bem como melhorar os acessos a duas infra-estruturas cruciais para o desenvolvi-mento da capacidade logís-tica comercial e económica daquela Região: o Porto de Sines e o futuro Aeroporto Internacional de Beja”.

*com a Lusa

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011 www.jornallitoralalentejano.com04

CÂMARA MUNICIPAL DE GRÂNDOLA EDITAL 271

PUBLICIDADE DAS DELIBERAÇÕESAníbal Manuel Guerreiro Cordeiro, Vereador da Câmara Municipal de Grândola, no uso da competência que lhe foi conferida pelo despacho nº 4/2011, de 10 de Janeiro, no âmbito das competências respeitantes ao art.º 91º - alínea v) do nº 1 do artº 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro na redacção que lhe foi dada pela Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro, torna público que em reunião ordinária, pública, de 17 de Novembro de 2011, foram tomadas as seguintes deliberações com eficácia externa:

Apreciação e eventual aprovação da Proposta de apoio à candidatura do Cante Alentejano a Património Cultural Imaterial da Humanidade junto à UNESCO: Deliberado, por unanimidade, aprovar a candidatura do Cante Alentejano a Património Cultural Imaterial da Humanidade junto à UNESCO, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de Representante do Município nos Conselhos Gerais das Escolas: Deliberado, por unanimidade, aprovar o Representante do Município nos Conselhos Gerais das Escolas, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de renovação de Bolsas de Estudo para o ano lectivo 2011/ 2012: Deliberado, por unanimidade, aprovar a renovação de Bolsas de Estudo para o ano lectivo 2011/ 2012, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da lista de classificação provisória do concurso de atribuição de duas Bolsas de Estudo a estudantes do ensino superior para o ano lectivo 2011/2012: Deliberado, por unanimidade, aprovar a lista de classificação provisória do concurso de atribuição de duas Bolsas de Estudo a estudantes do ensino superior para o ano lectivo 2011/2012, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de rectificação da deliberação de 22 de Setembro de 2011, referente à aprovação do Loteamento OPL3 – Lousal, Procº 6-A/09: Deliberado, por unanimidade, aprovar a rectificação da deliberação de 22 de Setembro de 2011, referente à aprovação do Loteamento OPL3 – Lousal, Procº 6-A/09, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de declaração de caducidade do Processo nº 275/2005, reque-rido por Maria da Graça da Costa Casqueiro: Deliberado, por unanimidade, aprovar a declaração de caducidade do Processo nº 275/2005, requerido por Maria da Graça da Costa Casqueiro, de acordo com a Proposta dos Ser-viços;Apreciação e eventual aprovação do pedido de reembolso de taxas requerido por António Domingos Costa Viegas – Procº 232/2007 – Carvalhal: Deliberado, por unanimidade, aprovar o pedido de reembolso de taxas requerido por António Domingos Costa Viegas – Procº 232/2007 – Carvalhal, de acordo com a Proposta dos Ser-viços;Apreciação e eventual aprovação do pedido de parecer nos termos do nº1 do artº 54º da lei nº 91/95, com a redacção da Lei nº64º/2003 de 23 de Agosto, requerido por Ana Cristina Pereira Pinela, na qualidade de mandatária de Cecília Maria Chainho Parreira Ramos e Outros: Deliberado, por unanimidade, emitir Parecer Favorável nos termos do nº1 do artº 54º da Lei nº 91/95, com a redacção da Lei nº64º/2003 de 23 de Agosto, reque-rido por Ana Cristina Pereira Pinela, na qualidade de mandatária de Cecília Maria Chainho Parreira Ramos e Outros, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de revogação da deliberação de 22 de Setembro de 2011, refe-rente à alteração dos Loteamentos C1, C2, C4, C5, C6, C7, C8, L1, L2, L3, L6 e L10 no Carvalhal: Deliberado, por unanimidade, aprovar a revogação da deliberação de 22 de Setembro de 2011, referente à alteração dos Lotea-mentos C1, C2, C4, C5, C6, C7, C8, L1, L2, L3, L6 E L10 no Carvalhal, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de alteração ao Loteamento Municipal C1 – Carvalhal: Delibe-rado, por unanimidade, aprovar a alteração ao Loteamento Municipal C1 – Carvalhal, de acordo com a Proposta dos Serviços, retirando do Art. 5º do Regulamento a palavra “etc.” e substituindo a respectiva folha do Processo;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de alteração ao Loteamento Municipal C2 – Carvalhal: Delibe-rado, por unanimidade, aprovar a alteração ao Loteamento Municipal C2 – Carvalhal, de acordo com a Proposta dos Serviços, retirando do Art. 5º do Regulamento a palavra “etc.” e substituindo a respectiva folha do Processo;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de alteração ao Loteamento Municipal C4 – Carvalhal: Delibe-rado, por unanimidade, aprovar a alteração ao Loteamento Municipal C4 – Carvalhal, de acordo com a Proposta dos Serviços, retirando do Art. 5º do Regulamento a palavra “etc.” e substituindo a respectiva folha do Processo;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de alteração ao Loteamento Municipal C5 – Carvalhal: Delibe-rado, por unanimidade, aprovar a alteração ao Loteamento Municipal C5 – Carvalhal, de acordo com a Proposta dos Serviços, retirando do Art. 5º do Regulamento a palavra “etc.” e substituindo a respectiva folha do Processo;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de alteração ao Loteamento Municipal C6 – Carvalhal: Delibe-rado, por unanimidade, aprovar a alteração ao Loteamento Municipal C6 – Carvalhal, de acordo com a Proposta dos Serviços, retirando do Art. 5º do Regulamento a palavra “etc.” e substituindo a respectiva folha do Processo;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de alteração ao Loteamento Municipal C7 – Carvalhal: Delibe-rado, por unanimidade, aprovar a alteração ao Loteamento Municipal C7 – Carvalhal, de acordo com a Proposta dos Serviços, retirando do Art. 5º do Regulamento a palavra “etc.” e substituindo a respectiva folha do Processo;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de alteração ao Loteamento Municipal C8 – Carvalhal: Delibe-rado, por unanimidade, aprovar a alteração ao Loteamento Municipal C8 – Carvalhal, de acordo com a Proposta dos Serviços, retirando do Art. 5º do Regulamento a palavra “etc.” e substituindo a respectiva folha do Processo;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de alteração ao Loteamento Municipal L1 – Carvalhal: Delibe-rado, por unanimidade, aprovar a alteração ao Loteamento Municipal L1 – Carvalhal, de acordo com a Proposta dos Serviços, retirando do Art. 5º do Regulamento a palavra “etc.” e substituindo a respectiva folha do Processo;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de alteração ao Loteamento Municipal L2 – Carvalhal: Delibe-rado, por unanimidade, aprovar a alteração ao Loteamento Municipal L2 – Carvalhal, de acordo com a Proposta dos Serviços, retirando do Art. 5º do Regulamento a palavra “etc.” e substituindo a respectiva folha do Processo;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de alteração ao Loteamento Municipal L3 – Carvalhal: Delibe-rado, por unanimidade, aprovar a alteração ao Loteamento Municipal L3 – Carvalhal, de acordo com a Proposta dos Serviços, retirando do Art. 5º do Regulamento a palavra “etc.” e substituindo a respectiva folha do Processo;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de alteração ao Loteamento Municipal L6 – Carvalhal: Delibe-rado, por unanimidade, aprovar a alteração ao Loteamento Municipal L6 – Carvalhal, de acordo com a Proposta dos Serviços, retirando do Art. 5º do Regulamento a palavra “etc.” e substituindo a respectiva folha do Processo;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de alteração ao Loteamento Municipal L10 – Carvalhal: Deli-berado, por unanimidade, aprovar a alteração ao Loteamento Municipal L10 – Carvalhal, de acordo com a Proposta dos Serviços, retirando do Art. 5º do Regulamento a palavra “etc.” e substituindo a respectiva folha do Processo;Apreciação e eventual aprovação do Projecto de remodelação e modernização das instalações da Creche e Jardim de Infância de Grândola: Deliberado, por unanimidade, aprovar o Projecto de remodelação e moderni-zação das instalações da Creche e Jardim de Infância de Grândola, de acordo com a Proposta dos Serviços, não tendo o Senhor Vereador Rafael Rodrigues participado na discussão, nem na votação por se considerar impedido nos termos do Nº 6, do Art. 90º da Lei Nº 169/99, de 18 de Setembro;Apreciação e eventual aprovação do Plano de Segurança e Saúde, da Empreitada dos Arranjos Exteriores da Igreja Matriz e Recuperação do Mercado Municipal: Deliberado, por unanimidade, aprovar o Plano de Segurança e Saúde, da Empreitada dos Arranjos Exteriores da Igreja Matriz e Recuperação do Mercado Municipal, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de lançamento do novo procedimento para o Concurso Público de Concepção para a elaboração do Projecto da Biblioteca e Arquivo Municipais de Grândola: Deli-berado, por unanimidade, aprovar o lançamento do novo procedimento para o Concurso Público de Concepção para a elaboração do Projecto da Biblioteca e Arquivo Municipais de Grândola, bem como a nomeação do Júri e aprovação das respectivas peças de Concurso, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da remissão do Plano de Pormenor da Muda à Assembleia Municipal para eventual aprovação final do Plano: Deliberado, por maioria, com duas abstenções por parte dos Vereadores da CDU, aprovar a remissão do Plano de Pormenor da Muda à Assembleia Municipal para e eventual aprovação final do Plano, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação do pedido de parecer nos termos do nº1 do artº 54º da lei nº 91/95, com a redacção da Lei nº64º/2003 de 23 de Agosto, requerido por Rua Nova do Almada – Imobiliária, Lda.: Delibe-rado, por unanimidade, emitir Parecer Favorável nos termos do nº1 do artº 54º da Lei nº 91/95, com a redacção da Lei nº64º/2003 de 23 de Agosto, requerido por Rua Nova do Almada – Imobiliária, Ldª, de acordo com a Proposta dos Serviços.

Para constar se lavrou este e outros de igual teor os quais vão ser afixados nos locais públicos do costume.

Paços do Concelho de Grândola, 22 de Novembro de 2011.

O Vereador do Pelouro da Administração,

Aníbal Cordeiro

Francisco do Ó Pacheco

A Greve Geral por outro ângulo É incontornável o sucesso da greve geral de 24 de Novembro, a maior de todas as realizadas depois do 25 de Abril de 1974, de acordo com as afirmações dos principais dirigentes das duas centrais sindicais portuguesas. Não sendo agora tempo de voltar a recordar os núme-ros da adesão e os princi-pais sectores económicos e sociais em que se fez sentir, quero apenas referir duas outras situações: as repercussões internacio-nais e o presente e futuro da democracia em Portugal.Tive oportunidade de ver uma revista de imprensa com as noticias publicadas por todo o mundo sobre a greve geral em Portugal. E praticamente todos os grandes órgãos de informa-ção internacionais, desde a BBC à CNN, a Globo e a Telesur de Caracas, também a Al Jazirah e a televi-são pública da Republica Popular da China, todos os grandes jornais e televisões europeias referiram de forma objectiva os resulta-dos da greve geral portu-guesa sem perderem muito tempo com os aconteci-mentos das escadarias da Assembleia da Republica. Questão para me perguntar o que tem Portugal de tão importante para tamanha cobertura noticiosa? Tama-nho não é! População também não! Grande poder económico tão pouco! A questão parece residir, quanto a mim, na contradi-

ção entre as forças políticas apoiantes do programa de estabilidade e crescimento da Troika e as forças polí-ticas apoiantes da greve geral. Isto é, as forças político-partidárias que apoiam a troika recolheram mais de 80% dos votos nas últimas eleições legislativas de Junho e têm no parlamento a mesma percentual de deputados. Como é possível então que vários milhões de portu-gueses tenham aderido à greve e que um dos partidos políticos que assinaram o acordo com a troika tenha estado com os grevistas? Sim, porque o secretário-geral do PS reuniu pela primeira vez com os socia-listas que pertencem à CGTP e claro com a UGT, e também não foi inocente o manifesto de Mário Soares e de outros socialistas de referência nacional de apoio à greve. Para os analistas internacio-nais já começou a ruptura nas forças politicas portu-guesas apoiantes da troika. Sobre a democracia portu-guesa, o seu presente e o seu futuro, as coisas estão complicadas. O poder dos mercados financeiros já demitiu os governos de Portugal (o de Sócrates), da Grécia, da Itália e o de Espanha. E tem outros na mira. Quererá isto dizer que de pouco valerá aos povos elegerem os seus dirigentes políticos porque os donos das finanças internacionais

os demitirão quando e como quiserem? Para mim que tenho da democracia um profundo conceito de liberdade e de livres escolhas que os cidadãos e os povos fazem quanto aos seus destinos, pensar que os donos do dinheiro serão os donos dos povos, arrepia-me …

Verissimo Dias

Lusco-FuscoAdeus Jambinha

Jambinha. Sim, Jambinha foi o nome que Sara deu ao elefante anão que o avô lhe trouxera do Congo. Pouco maior do que um borreguito, nunca cresceu.Olho todo castanho. Roliço de tão mimoso. Pior do que um puto feliz, mirando o presente de Natal. Adormecia no colo, esfre-gava de mansinho a trom-binha na orelha de Sara e bramia toda a meiguice de África.— Podem não acreditar. Se lhe levanto os olhos ou ralho, escapam-se lágrimas cálidas daqueles olhos cas-tanhos.Tempo de volta da fábrica. Jambinha ergue-se nas

pernas de trás, redondinho, e aspira no vento do sul o aroma de Sara. Ali à espera, sempre, raspando a trombi-nha na porta.Soube-se de repente: cancro no pâncreas. O médico sugere o sacrifício, antes que advenham as grandes dores. — Pode ir embora doutor! — diz Sara. Deita Jambinha no colo; morde os lábios; espeta ela própria a seringa; de mansinho, para não doer; e fitam-se de olhos molha-dos até a trombinha pender, a seguir ao último suspiro. Nunca o coração de Sara pesou tanto, nem quando imaginou Cristo na cruz. — Adeus, Jambinha!

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011www.jornallitoralalentejano.com 05

“Estes cortes podem ditar o fim do TAS, pelo menos como ele é hoje”O futuro do Teatro Animação de Setúbal (TAS) é uma incógnita, mas poderá não ser muito risonho atendendo à conjuntura económica que afecta o país em geral e o sector da cultura em particular.

A crise poderá mesmo acabar com o TAS, pelo menos tal como este é hoje, afirma o director da compa-nhia. Em entrevista ao jornal “Litoral Alentejano,” Carlos Curto garante, porém, que o TAS vai tentar sobreviver, mesmo quando tudo parece “puxá-lo” para baixo. Uma casa nova e uma estru-tura menos pesada podem dar, contudo, um outro alento à companhia nos pró-ximos anos.O TAS é uma compa-nhia profissional fundada em 1975 e tem o estatuto de Entidade de Utilidade Pública atribuído pelo então Primeiro-Ministro, Cavaco Silva, em 1987. A companhia tem uma forte intervenção no distrito de Setúbal, embora tenha também visibilidade nacio-

nal. Além de Portugal, o TAS já se deslocou em digressão a França, Canadá, Roménia e Turquia.

O seu trabalho é repartido entre criações, reposições e actividades paralelas próprias ou em parceria e digressão.

Litoral Alentejano - A cul-tura tem este ano o maior dos cortes entre todos os sectores do Orçamento de Estado. Está com os dias contados em Portugal?Carlos Curto: Nem Salazar conseguiu acabar com a cul-tura neste país. Não gosto deste Orçamento de Estado. O país está mal, mas esta crise é sistémica. O que devia de haver era uma reformulação do sis-tema, que afectaria a cultura, o desporto, as artes e tudo o resto.

Litoral Alentejano - A decisão de acabar com o

Ministério da Cultura e reduzi-lo a uma Secretaria de Estado ajuda a entender este panorama?Em toda a minha vida sempre

trabalhei com Secretários de Estado da Cultura. O ministério foi criado pelo Governo de Guterres. Antigamente, o Secretário de Estado da Cultura tinha muito peso no Conselho de Ministros, por exemplo, e hoje não tem.

Litoral Alentejano - As verbas da Direcção-Geral de Artes deste ano são sufi-cientes?As verbas claramente não são suficientes e as coisas não acontecem de um dia para o outro. As companhias deviam ser melhor investigadas, bem como o trabalho local que desenvolvem. A decisão de não atribuir subsídios ao TAS foi uma decisão cega.

Litoral Alentejano - O ano passado não recebe-ram qualquer subsídio do Estado?Não, mas estamos a tentar recuperar ainda algum desse dinheiro. O processo do TAS é público e salta à vista a parcialidade e a injustiça da decisão. É por isso que continuamos a estar em contacto com a Assembleia da República e com os deputados eleitos pelo distrito.

Litoral Alentejano - A perda de subsídios tem afectado a vossa activi-dade?

Sim, bastante. As nossas condições de trabalho degradaram-se, a que acresce o facto de não

termos um sítio próprio para levar a cabo os nossos espectáculos.

Litoral Alentejano - Mas já não deviam ter a vossa nova casa pronta?A sala já era para estar pronta, mas são necessários estudos antes. A Câmara Munici-pal de Setúbal não deve ser responsabilizada por isso. O TAS é o maior culpado, dado que não conseguiu ao longo de todos estes anos resolver esse problema. Apesar das dificuldades, continuamos a trabalhar. Estamos muito agarrados ao trabalho com as escolas.

Litoral Alentejano - A con-juntura pode ditar o fim do TAS?É possível que sim, que dite o fim do TAS. Pelo menos tal como ele é hoje. O TAS deve transformar-se e adap-tar-se à nova realidade. O TAS é uma companhia que continua a lutar pela sobre-vivência, com 16 pessoas a seu cargo, apesar de tudo continuar a puxá-lo para baixo.

Litoral Alentejano - Vol-tando aos cortes. A decisão de aumentar o IVA para 23 por cento nos espectácu-los agrava este panorama desanimador?O problema não é só subir o IVA, mas sim a perda do poder de compra das pes-soas. Quem gosta de teatro não vai deixar de ir. Pode ir é menos vezes. Este Governo tem tendência para ser cruci-

ficado, mas o mal do país vem desde o Governo de Cavaco Silva. É uma insa-nidade europeia a Europa

tal como ela é hoje. E o desmantelamento de tudo o que antigamente tínha-mos, também não nos ajuda em nada. Não há apenas um culpado para esta situação. Aliás, como é possível culpar este ou aquele Governo e não culpar aqueles que vota-ram neles?

Litoral Alentejano - E tendo em conta a con-juntura, como correu o

ano de 2011 ao TAS?2011 foi um ano de fraca produção. Cumprimos o protocolo com a autarquia e houve dois espectáculos previstos inicialmente que tiveram de ficar para trás. Toda a gente da com-panhia, desde Março, está a receber metade do seu ordenado e não há possi-bilidade de aumentarmos as nossas receitas, uma vez que muitas entida-des que nos ajudavam também estão a sentir esta crise. Foi um ano atípico.

Litoral Alentejano - E 2012 como será?Uma incógnita. Há menos dinheiro para a cultura,

mas a questão é saber como será distribuído aquele que ainda existe. A distribuição actual tem vindo a ser injusta

e a prova disso é que as com-panhias teatrais locais têm vindo a ser vistas com cada vez menos seriedade. Ainda assim, vamos no próximo ano continuar com um projecto interessante que tínhamos, ou seja, teremos um espectáculo central e outros dois ou três que visam dinamizar alguns espaços museológicos.

Litoral Alentejano - O que mudaria no TAS caso pudesse?

Mudaria o facto de não termos um espaço próprio. Caso o tivéssemos, este seria poli-valente e não apenas uma solução de remedeio. Talvez mudasse também a estrutura actual da companhia, que con-sidero demasiado pesada e a necessitar renovação, não só de elementos, mas também de funcionamento.

Litoral Alentejano - E conti-nuam a ter presença no Lito-ral Alentejano, não é?Estamos sempre presentes na mostra de Santo André, por exemplo. Já tínhamos também um proto-colo com a câmara de Alcácer, que acabou quando esta mudou do PCP para o PS.

Bruno [email protected]

Nem Salazar conseguiu acabar com a cultura neste país. Não gosto deste Orçamento de Estado. O país está mal, mas esta crise é sistémica.

O TAS é uma companhia que

continua a lutar pela sobrevivência,

com 16 pessoas a seu cargo, apesar

de tudo continuar a puxá-lo para baixo.

O problema não é só subir o IVA, mas sim a perda do poder de compra das

pessoas. Quem gosta de teatro não vai deixar de ir.

Pode ir é menos vezes ”

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ÁLVARO DOS SANTOS BEIJINHA, Vereador do Pelouro do Urbanismo da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, no uso da competência delegada por despacho 42/GAP/2009 de 05 de Novembro, de acordo com a alínea v) do nº 1 do artigo 68º da Lei nº 169/99 de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, faço público que: --------------------------------------------------- De acordo com a alínea i) do nº 2 do artigo 53º e alínea a) do nº 6 do artigo 64º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, a Câmara Municipal, reunida em dez de Novembro de dois mil e onze, deliberou, na sequência da aprovação pela Assembleia Municipal, de 23/09/2011, efectuar uma Hasta Pública para a alienação dos Lotes 1 e 2 do Loteamento Municipal “Nova Lezíria”, em Vila Nova de Santo André. Os lotes destinam-se à construção de superfícies comerciais. --------------------------------------- A hasta pública realizar-se-á no dia 05 de Dezembro de 2011 pelas 10:00 horas no Sala de Sessões do Município. ------------------------------------------------------------------- O valor base de licitação dos lotes será de 600.000,00€ (seiscentos mil euros). ---- Os lanços mínimos serão de 10.000,00 € (dez mil Euros) sobre a licitação da proposta anterior. ------------------------------------------------------------------------------------- O pagamento será efectuado em 10% do valor de licitação, a ser paga até ao 2º dia útil seguinte à Hasta Pública e os restantes 90% do valor de licitação, a ser paga no acto da celebração da escritura pública. -------------------------------------------- Todas as obras de infra-estruturas que servirão o Loteamento, ficam a cargo do adjudicatário dos lotes. ------------------------------------------------------------------------------ O adquirente fica obrigado aos termos das “Condições Especiais” e “Especificações Técnicas” da Hasta Pública constantes nos documentos anexos, nomeadamente obrigando à execução das infra-estruturas e obras de edificação aí referidas. ------------------------------------------------------------------------------------------------ O prazo máximo para a realização da escritura é de 60 dias após a Hasta Pública, e em data a acordar entre as partes. ------------------------------------------------------------ Constituem encargos do adquirente, todas as despesas relacionadas com a celebração da escritura, o imposto de selo e o imposto municipal de transmissões. E PARA CONSTAR SE PUBLICAM ESTE E OUTROS DE IGUAL TEOR QUE VÃO SER AFIXADOS NOS LUGARES DE ESTILO. ----------------------------------------

Paços do Concelho de Santiago do Cacém, 10 de Novembro de 2011

O Vereador do Pelouro do Urbanismo

_______________________________________ (Álvaro Beijinha, Dr.)

Câmara Municipal de Santiago do Cacém

Sines entre os 10 concelhos do país com maior poder de compraDe acordo com dados relativos a 2009 divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística no dia 10 de Novembro de 2011, Sines é o 10.º concelho do país no indicador do poder de compra “per capita”, 32,62 pontos acima da média nacional.

Sines sobe quatro lugares em relação à tabela divul-gada no ano passado, com dados relativos a 2007.Numa tabela em que Lisboa, Oeiras, Porto, Cascais e Faro ocupam os cinco primeiros lugares, Sines é o concelho alentejano mais bem classi-ficado, oito posições à frente de Évora.O presidente da Câmara Municipal de Sines, Manuel Coelho, considera que esta posição de Sines se deve “à conjugação do pólo por-tuário e industrial com as políticas municipais de investimento em educação, ensino profissional, des-portos, lazer e cultura”.“Sines já é, nesta data, o mais dinâmico pólo eco-nómico do nosso país e o maior contribuinte para

as exportações e a balança comercial. No entanto, tem ainda um enorme poten-cial de crescimento em indústrias limpas, turismo e pesca, assim como numa cidade cosmopolita e vol-tada para o futuro”.Em 2009, dos 308 concelhos portugueses apenas 39 apre-sentavam, relativamente ao indicador sintético do poder de compra “per capita”, resultados acima da média nacional, na sua maioria capitais de distrito e con-celhos integrados em áreas metropolitanas.

Poder de compra “per capita”

1. Lisboa, 232,542. Oeiras, 185,273. Porto, 178,77

4. Cascais, 150,635. Faro, 146,066. Coimbra, 144,887. Montijo, 136,858. Aveiro, 134,769. Funchal, 133,2810. Sines, 132,6211. Alcochete, 132,58

Santiago do Cacém acima da média

nacional

Santiago do Cacém, foi

resultados permite desta-car valores mais elevados nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e também em alguns municípios coin-cidentes com capitais de distrito. A análise sugere, assim, uma associação positiva entre o grau de urbanização das unidades territoriais e o poder de compra aí manifes-tado quotidianamente. O indicador Percentagem de Poder de Compra revela que os 27 municípios das sub-regiões da Grande Lisboa, da Península de Setúbal e do Grande Porto concentravam 50% do poder de compra nacional.A leitura dos resultados do IpC para 2009 associa ao território continental um poder de compra manifes-tado superior ao observado

nas duas regiões autónomas portuguesas: o valor atingia 100,5 para o Continente e era, respectivamente, de 86,1 e 94,7 para as regiões autónomas dos Açores e da Madeira. A região de Lisboa (134,2) e do Algarve (100,4) cons-tituíam as regiões NUTS II com valores acima do poder de compra “per capita” médio nacional, embora de forma marginal no caso do Algarve. As três restantes regiões continentais — Norte, Centro e Alentejo — regis-tavam índices de poder de compra “per capita” abaixo da média nacional e relativa-mente próximos: 88,4 para a região Alentejo, 87,6 para a região Norte e 84,4 para a região Centro.

12. Matosinhos, 130,5713. São João da Madeira, 129,0714. Almada, 122,1515. Loures, 121,6016. Porto Santo, 120,2417. Maia, 119,1418. Évora, 118,6519. Ponta Delgada, 117,7420. Amadora, 115,76

um dos três concelhos do país que viu o seu poder de compra aumentar para valo-res acima da média nacional em 2009.De acordo com o estudo há três concelhos que viram o seu poder de compra aumentar para valores acima da média nacional em 2009 – Santarém (100,94), Vila Real (102,53) e Santiago do Cacém (100,23).Segundo os mesmos dados, outros três concelhos baixa-ram o nível – Lagos (96,67), Marinha Grande (91,56) e Sesimbra (94,85).Em 2009, dos 308 municí-pios portugueses, 39 apre-sentavam, relativamente ao indicador sintético do poder de compra “per capita”, resultados acima do valor médio nacional. Uma análise global dos

Investidores brasileiros visitam Porto de SinesUm grupo de investidores brasileiros visitou o Porto de Sines com o objectivo de conhecer as potencialida-des de desenvolvimento de novas infra-estruturas por-tuárias vocacionadas para a movimentação de conten-tores, assim como as áreas disponíveis para a instala-ção de unidades industriais e logísticas.Com efeito, o Porto de Sines tem disponível uma vasta área para a implantação de um novo terminal de conten-tores vocacionado para rece-ber os novos megacarriers projectados para transportar 18.000 TEU, cuja entrada em operação está prevista para breve. Este terminal, com capacidade para compe-tir com os principais portos

europeus, tirará partido das águas profundas, dos siste-mas de gestão portuária de alta tecnologia e, principal-mente, da excelente locali-zação geográfica do Porto

de Sines no cruzamento das principais rotas marítimas internacionais, para se afir-mar no mercado mundial de carga contentorizada.

Este grupo de empresários mostrou também o maior interesse nas potencialida-des da ZILS – Zona Indus-trial e Logística de Sines que, numa área contígua ao

porto, oferece excelentes condições para a instalação de projectos industriais e logísticos.

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011www.jornallitoralalentejano.com 07

Luís Patrão foi exonerado do Turismo de PortugalFrederico Costa, até aqui vogal, vai assumir a presidência do Turismo de Portugal, substituindo Luís Patrão, há cinco anos no cargo. Os 5 membros ficam reduzidos a 3.

Depois de ter estado em Sines na conferência “Costa Alentejana, Turismo todo ano” na passada sexta-feira dia 18 (ver peça na pag. 14), naquele que terá sido o seu último acto oficial, Luís Patrão foi, no passado dia 21, exonerado do cargo de Presidente do Turismo de Portugal, um processo que se estende a todos os mem-bros do Conselho Directivo, à excepção de Frederico

Costa, que passa a assumir a presidência do Instituto.A substituição de Luís Patrão, muito ligado ao ante-rior primeiro-ministro, José Sócrates, de quem foi chefe de gabinete, era considerada inevitável.Além de Luís Patrão, que presidia o Conselho Direc-tivo do Turismo de Portu-gal, são também exonera-dos Ana Mendes Godinho, vice-presidente, e os Vogais: Maria José Martins Catarino e Nuno Manuel Oliveira dos Santos.Luís Matoso e Maria de Lurdes Vale (assessora do Ministro da Economia), passam a integrar o Conse-lho Directivo do Turismo de Portugal, que fica reduzido dos anteriores cinco para três elementos.

Um Instituto menos “politizado”

Tornar o Turismo de Por-tugal menos “politizado” e, conferir-lhe uma gestão mais próxima das empresas, apoiando o sector numa ver-tente de negócio é, segundo fontes próximas do sector, é o objectivo da reestrutura-ção avançada pelo Governo de Passos Coelho.O Turismo de Portugal vai ver as suas 21 representa-ções no exterior do País, fundidas com as do AICEP, ficando ambos sob a tutela dos Negócios Estrangeiros.

Nascido em 1965, Frederico Costa formou-se na Escola de Hotelaria e Turismo do Porto, pós-graduado pelo Centro Internacional de Glion, é Mestre pela Uni-versidade de Bournemouth, segundo o currículo publi-cado em Diário da Repú-blica aquando da nomeação do actual Conselho Direc-tivo do Turismo de Portugal, em Maio de 2010. Frederico Costa foi vice-

presidente do Instituto entre 2007 e 2010 e, Director de Marketing e Vendas das Pousadas de Portugal, entre 2004 e 2005, desempenhado um ano antes, funções de Director de Promoção Turís-tica do antigo Instituto do Comércio Externo de Portu-

gal (ICEP) e sido delegado dessa mesma entidade em Nova Iorque, entre 1998 e 2003.Em 2003, durante o Governo de Durão Barroso, foi repre-sentante do Ministério da Economia na Comissão Estratégica dos Oceanos e na Comissão Interministe-rial para as Comunidades Portuguesas. Entrou no Instituto do Turismo de Portugal em 2005, como Vogal do seu Conselho Directivo.Como é do conhecimento público, a publicação do Decreto-Lei n.º 67/2008, de 10 de Abril, criou cinco áreas regionais, que reflectem as áreas abrangidas pelas uni-dades territoriais utilizadas para fins estatísticos NUTS

II – Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve. Foram ainda criados os pólos de desenvolvimento turís-tico, integrados nas áreas regionais – Douro, Serra da Estrela, Leiria-Fátima, Oeste, Litoral Alentejano e Alqueva. Este novo quadro de inter-locutores para o desenvol-vimento do turismo regio-nal no território Nacional Continental, concretiza-se, assim, pela criação de onze entidades regionais de turismo, dinamizadoras e interlocutoras das áreas regionais e dos pólos de desenvolvimento turístico junto do órgão central de turismo, e responsáveis pela valorização turística e pelo aproveitamento sustentado dos recursos turísticos das respectivas áreas.Com a reestruturação agora efectuada, o Litoral Alente-jano contactou o Presidente do Pólo de Turismo do Lito-ral Alentejano para apurar da sua sensibilidade sobre o futuro do “seu” Pólo.

Pólos de Turismoserão extintos?

Carlos Beato, na sua quali-dade de Presidente do Pólo de Turismo do Alentejo Litoral, naquele que é o seu primeiro comentário sobre a exoneração de Luís Patrão do cargo de Presidente do Turismo de Portugal, come-çando por fazer uma retros-

pectiva do desempenho de Luís Patrão à frente do Turismo de Portugal, para sublinhar que “foi notável”, motivo pelo qual levou-o a sublinhar que: “isso é bom que fique dito para que o tempo e a memória não apaguem o que foi feito”, reafirmando que o desem-penho de Luís Patrão “foi notável para ajudar as Regiões de Turismo do nosso País e, não só a nossa do Alentejo e do Pólo do Alentejo Litoral a terem mais meios, para serem mais competitivas e, para melhor poderem tirarem partido das suas potencia-lidades”. Agradecendo os cinco anos passados, exercidos por Luís Patrão à frente da Presidên-

cia do Turismo de Portugal, Carlos Beato salientou o facto de Luís Patrão ser uma “uma pessoa competente, que tratou da mesma maneira – e, isso é que faz falta – neste Portugal de Abril”.

Um rosto credível

Um segundo comentário ainda sobre a exoneração de Luís Patrão, Carlos Beato afirmou que “é normal que o Dr. Luís Patrão tivesse sido afastado das suas funções porque é um rosto credível e, um rosto conectado com o antigo Primeiro-ministro António Guterres, de que foi Secre-tário de Estado, depois, no Governo de José Sócrates, foi seu Chefe de Gabinete, de onde transitou para o importante cargo no Turismo de Portugal”, isso para frisar “que é normal que, na visão política exis-tente, passados quase qua-renta anos de Abril de 74, ainda existam em Portugal os governos e os partidos a se pautarem por estas decisões”. Carlos Beato referia-se às exonerações de cargos políticos tal como se conhecem, afirmando que não concordava com o método que tem existido até ao presente. Preocupou-se em explicar que deveriam ser apoiados os mais compe-tentes, frisando que, entre-tanto, “não é essa a cultura que temos tido”, diria para

destacar que percebe e acha totalmente legítimo que o Governo de Passou Coelho tivesse substituído uma pessoa, “embora discorde, que tenha substituído alguém que conseguiu, até ao presente, conseguido dos melhores resultados que o Turismo de Portu-gal atingiu”, facto esse que “deve fazer pensar”, disse.

Que as oportunidadessejam dadas a todos

Um outro comentário pren-deu-se com a sua análise sobre a equipa que virá a seguir, dizendo que “o que nós todos esperamos desta nova equipa que foi nome-ada, é que corresponda àquilo que os diversos

agentes do sector esperam, como faça ainda, mais e melhor do que fez a que terminou funções”. Em sín-tese manifestou o seu desejo, de que, “as oportunidades sejam dadas a todos, mas que essas oportunidades têm que ser transformadas em resultados”.

Pólo de Turismo doAlentejo Litoral,

a caminho da extinção?

Carlos Beato, respondendo à pergunta colocada, afir-mou que, pela interpreta-ção dos sinais existentes e pela ausência da Secretária de Estado do Turismo na Conferência que se realizou em Sines, está em crer que a reestruturação que está a ser ultimada, “que os Pólos de Turismo irão deixar de existir, acrescentando que essa é a sua leitura e sensibilidade”, reforçando a ideia matriz da sua inter-venção, dizendo que espera “é que, o modelo que vier a ser encontrado, que não ponha em causa o traba-lho que tem sido feito no Alentejo e, em especial, na Costa Alentejana, bem como a em todas as Regi-ões do País”.

Depois da Costa Azul,e, do Pólo da Costa

Alentejana,que modelo… se

seguirá?

O Jornal não poderia encer-

rar este apontamento com o Presidente do Pólo de Turismo do Alentejo Litoral, sem procurar – em termos comparativos – relembrar a extinção recente da Costa Azul, questionando-o sobre as eventuais consequên-cias do modelo que aí vem, no sentido de o questionar se, esse modelo poderá a adiar o desenvolvimento do Turismo no Alentejo Lito-ral.Carlos Beato, em resposta a esta importante questão diria: “Para se tomarem decisões adequadas temos que conhecer os territó-rios e as suas aptidões. De facto, eu não tenho qualquer dúvida de que a antiga Costa Azul e a Região da Costa Alente-jana são seguramente, dos melhores produtos para apoiar e para explorar uma oferta daquilo que já não há. É uma oferta que não é massificada, onde as Autarquias têm um papel muito importante no acompanhamento dos projectos, processos e, também, é uma oferta que é amiga do ambiente e da conservação da natureza, por isso, espero, desejo e tenho que acreditar que é possível que o modelo que o Governo venha a pôr em

prática, seja um modelo que não ponha em causa – pelo contrário – todo o trabalho que foi feito nos últimos anos, que designa-damente, atingiu os resul-tados que estão à vista de todos. É isso que espero”, sublinhou para encerrar.

Luis Patrão entrou no

Turismo de Portugal em 2005, como

Vogal do seu Conselho Directivo.

Frederico Costa, passa a assumir a presidência do Instituto.

Carlos Beato acredita que o “seu” pólo será extinto.

Qual o futuro da Marca...

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011 www.jornallitoralalentejano.com08

Aliette [email protected]

“A Fundação é um projecto - fundamentalmente - agregador de valor para a Região”Em, breve entrevista, Paulo Barros Trindade - Presidente da Fundação Odemira - sublinhou a necessidade de se agregar massa crítica nas regiões em que, um dos seus problemas é saber que a sua população está muito dispersa.

Litoral Alentejano - A Fundação Odemira, em termos de intervenção opera apenas no território de Odemira ou tem capa-cidade jurídica para “sair desse limite”?Eng.º Paulo Barros Trin-dade, Presidente do Con-selho de Administração da Fundação Odemira – A área de intervenção da Fun-dação, prioritariamente – é o Concelho de Odemira.

Litoral Alentejano – Inter-venção só em Odemira?- Os estatutos da Fundação falam em Região.

Litoral Alentejano – Que é mais vasta.- Que é mais vasta. No entanto, posso dizer-lhe que a nossa área de interven-ção tem sido - fundamen-talmente - o Concelho de Odemira, nomeadamente a da Escola Profissional. Entretanto, devo acrescentar que desde que assumimos a administração da Fundação, tentamos transformar o pro-jecto da Escola Profissio-nal num projecto nacional porque, temos em Odemira, um conjunto de cursos que não existem em todas as regiões, por isso, faz algum sentido tentarmos atrair miúdos de outras regiões, onde - se calhar - não existe essa oferta de cursos. Atrair miúdos para a Escola de Ode-mira por duas razões, para já porque temos que a viabili-zar e, a forma de o fazer, é – como referi - atrair miúdos para alunos da Escola. Por outro lado, temos um Con-celho com quinze pessoas por quilómetro quadrado, temos muita área disponí-vel – por isso, faz todo o sentido contribuirmos com uma estratégia de atracção de novos residentes.Nos estudos que temos feito, o que também percebemos é que, metade dos nossos alunos acabam por ficar no Concelho de Odemira. Dou-lhe um exemplo concreto: Temos alunos de onze nacio-nalidades e, temos alunos praticamente de todas as regiões do País. Ou seja,

se metade dessas pessoas conseguem fixar-se e traba-lhar em Odemira, estamos a contribuir também para fixar mais pessoas no Concelho de Odemira.Quando me pergunta qual é a área de intervenção geo-gráfica que temos, realmente a área geográfica é o Conce-lho de Odemira, no entanto, temos um projecto nacional para intervir em Odemira.

Litoral Alentejano – O projecto nacional para intervir em Odemira, como explicou, não poderá ir mais longe? Ir – por exemplo – até aos países de língua portuguesa?- A verdade é a de que todos os meios estão concentra-dos em Odemira. Existe apenas um projecto, mas ainda muito incipiente, que poderá vir a ser uma rea-lidade nos próximos anos, que é, eventualmente, a de constituirmos um pólo em Cabo Verde. Historicamente a Escola Profissional de Odemira, mesmo antes de ser Fun-dação - a Fundação tem 11 anos. A Escola Profissional de Odemira tem 21. Houve um período de 10 anos que funcionou apenas como Escola - teve sempre uma ligação muito forte com Cabo Verde e que ainda hoje se mantém.Temos presentemente uma comunidade muito grande de cabo-verdianos a estudar na Escola Profissional, a exem-plo do que se tem passado ao longo dos anos. Aliás, também ao logo dos anos temos tido solicitações, por parte de Cabo Verde, para que possamos desenvolver, naquele País, um Pólo.Cabo Verde está a perceber que, a partir do momento em que os alunos vêm estudar para Portugal, dificilmente retornam. E não é essa a ideia que defendem. Obvia-mente, Cabo Verde, um país com 400 mil habitan-tes, tem todo o interesse em fixar população. Portanto, aquilo que, eventualmente, poderá – no futuro – vir a ser ponderado, mas que,

neste momento, não é prio-ridade, será abrirmos um pólo em Cabo Verde, para ir ao encontro desse desejo que os cabo-verdianos têm, a de uma colaboração mais estreita connosco, neste caso, no âmbito do seu ter-ritório.No momento, aquilo que se pretende é apenas conti-nuarmos a receber alguns alunos. Aliás, não consegui-mos abrir o número de vagas que Cabo Verde pretendia. Se deixássemos ao crité-rio das entidades de Cabo Verde, se calhar, teríamos na Escola mais cem alunos. Mas, voltando à sua questão, a estratégia, pelo menos até ao fim do mandato da Admi-nistração em exercício - que estará ao serviço da Funda-

ção até ao final de 2013 - é concentrar os seus esforços apenas em Odemira.

Litoral Alentejano - Há algum projecto novo que possa transitar para o pró-ximo mandato da Funda-ção?- Os mandatos da Adminis-tração da Fundação Ode-mira são de três anos. Devo esclarecer que – entretanto - a maior parte dos elemen-tos da actual Administração, já estavam ligados à Fun-dação há muitos anos. Eu, pessoalmente estou ligado à Fundação desde 2003, embora só agora, neste man-dato, ter assumido funções, a de Presidente, isto para dizer-lhe que tínhamos um plano estratégico para os 3 anos de mandato e, à par-tida, não nos vamos afastar muito do que foi e está defi-nido, daí que tenhamos um grande conjunto de projec-

tos que estamos a desenvol-ver, enquanto tentamos que, durante o próximo ano, con-tinuemos a fazer o desenvol-vimento desses projectos. A única coisa que, eventual-mente, poderá mudar, é que temos que investir um pouco mais, em relação àquilo que aconteceu nos últimos dois anos a nível da campanha de divulgação dos cursos.

Litoral Alentejano – A mudança de que fala, refe-re-se a que área?- O ano passado já iniciamos um processo de divulgação dos cursos a nível nacio-nal, incluindo ilhas, mas iniciamos – talvez – uma campanha um pouco tarde. Iniciamos essa campanha em Maio, deste ano. Temos

que fazer uma dinâmica de divulgação dos cursos mais cedo, com tempo. Esta é a única estratégica que será ajustada. De resto, o que temos é, manter os cursos que temos.

A Fundação Odemiraé a responsável pelo

“Plano de Comunicação

e Marketing do Polis”

Litoral Alentejano - Comenta-se que a gestão do Polis do Litoral poderá transitará para a respon-sabilidade da Fundação Odemira. Confirma esse comentário?- A ligação da Fundação Ode-mira com o Polis não tem a ver com a gestão, mas posso dizer-lhe que, realmente, a Fundação foi convidada pela Entidade gestora do Polis, no caso foi a Parque

Expo que geriu o processo, mas há uma entidade ges-tora onde estão incluídas no processo as Câmaras Muni-cipais - fomos convidados por essa entidade gestora - para assumirmos o “Plano de Comunicação e Marke-ting do Polis”. Já assinamos o contrato com a Entidade gestora para assu-mir esse Plano de Comu-nicação e Marketing que, entretanto, neste momento, está em stand Bay.

Litoral Alentejano – Essa prestação ao Poli, será uma prestação pontual ou é um projecto de continui-dade?- É um projecto para três anos. Nós tentamos ter uma intervenção em áreas em que

o tecido empresarial local não intervém. É de lembrar que temos um tecido empre-sarial relativamente disse-minado pelo território, com alguma fragilidade, em que talvez o sector mais forte seja o da agricultura inten-siva. Depois, há já algum desenvolvimento a nível do turismo rural mas, de resto, o tecido o é de microempresas espalhadas pelo território, daí que, haja um conjunto de serviços, que existem em outras regiões, que não exis-tem em Odemira. A Fundação tem tido um pouco o papel de colmatar algumas das necessidades que possa detectar e, tirar partido das estruturas que já tem. Neste caso, temos o ensino de “Comunicação e Marketing” e, um conjunto de professores que podem perfeitamente, até com os próprios alunos, desenvol-ver até mesmo uma activi-

dade mais empresarial, mais adequada à prestação de serviços, dentro do campo específico de Comunicação e Marketing.

Litoral Alentejano – As finanças da Fundação estão de boa saúde?- Obviamente, todos temos a noção de que a actividade de educação é uma actividade deficitária. Não consegui-mos ter os cem por cento da despesa que temos com a educação. Não conseguimos que a despesa contabilizada seja totalmente compartici-pada pelos fundos comunitá-rios. Se é certo que vivemos do orçamento dos fundos comunitários, a percenta-gem que não conseguimos cobrir com esses fundos, terá que ser a própria Fundação a cobri-los, com serviços, para que não tenhamos um orçamento deficitário. Isto para dizer-lhe que um dos exemplos prende-se exac-tamente com o que ante-riormente me perguntou. O facto de termos celebrado o contrato para fazer o Plano de Comunicação do Polis e para implementá-lo, vai no sentido de dar resposta a essa sua pergunta. Litoral Alentejano – Como é que se sente na condução de uma “estrutura” como a Fundação Odemira? - Eu estou há doze anos em Odemira. Vim de Lisboa. O meu percurso é, fundamen-talmente, empresarial. Tenho empresas há muitos anos e, na área da consultoria. Há dezassete anos que exerço essa actividade na área de consultoria económica e da consultoria imobiliária.Quando vim para Odemira, em 1999, como tenho uma ligação familiar ao Alentejo, houve sempre aquele sonho edílico de voltar às raízes. No fundo, o sonho era voltar ao Alentejo. Assim aconte-ceu. Vim Odemira, muito embora a minha família não seja desta região e sim do interior Alentejano. Em mim, nasceu a ideia de voltar ao Alentejo com o desejo de fazer qualquer coisa para o desenvolvimento, no caso, da Região em que estou, por isso, quando vim para Ode-mira tentei entrar nas dinâ-micas que existiam local-mente. Cerca de quatro anos depois de ter vindo para o Conce-lho de Odemira, acabei por entrar para este projecto da Fundação. Curiosamente, na altura, fui logo convidado para a sua Administração.

A estratégia, pelo menos até ao final do ano que vem, é concentrarmos os nossos esforços apenas em Odemira

Ano II • n.º 47•

DirectoraAliette Martins

Director-adjuntoMarcos Leonardo

EditorJoaquim Bernardo

1 de Dezembro/11

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Beatriz Martins 62º lugar no Campeonato do Mundo em Birmigham

Ginástica- Campeonato do Mundo em Birmigham

Vasco da Gama venceu na Amora e apanhou o Barreirense no primeiro lugar

Futebol - Campeonato Distrital de Setúbal da 1ª divisão

Beneficiando da derrota do Barreirense em casa por 1-0, frente ao Desportivo de Portugal, o Vasco da Gama de Sines que venceu na Amora por 2-1, apanhou a equipa do Barreiro no primeiro lugar do Campeonato Distrital de Setúbal da 1ª divisão. O Alcacerense regressou às vitórias, venceu no Zambujal por 3-1. O Grandolense recebeu o Paio Pires e empatou a um golo. Restantes resultados: Cova da Piedade,3 – Sarilhense,0; C. Industria,1 – BM Almada,0; Na 6ª jornada, o Vasco da Gama de Sines recebeu o Alcacerense e venceu por 3-0. Uma partida muito bem disputada, onde a equipa da casa foi superior e justificou a vitória, embora o Alcacerense se tenha batido muito bem e dificultado o trabalho aos jogadores sineenses. Nesta jornada o Grandolense conseguiu a primeira vitória na competição, a equipa orientada por Antonio Gomes recebeu o Zambujalense e venceu por um expressivo 4-1. Uma partida com total domínio da equipa da casa. Restantes resultados: Sarilhense,0 – Amora,1; Desp. Portugal,1 – Cova da Piedade,0;

Alfarim,0 – Barreirense,4; Luso,1 – Palmelense,1; BM Almada,1 – Rosarense,1 e Paio Pires,3 – C. Industria,1.Rosarense,4 – Luso do Barreiro,1 e Palmelense,2 – Alfarim,1. Classificação Geral: 1º Barreirense e Vasco da Gama,18; 3º Paio Pires,16; 4º Alcacerense,15; 5º Palmelense,14; 6º Amora e Cova da Piedade,13; 8º Desp. Portugal,12; 9º Rosarense

e Sarilhense,9; 11º Grandolense e C. Industria,6; 13º Alfarim,4; 14º Luso e Zambujalense,2 e 16º BM Almada,1 ponto. Na 8ª jornada, dia 4 de Dezembro, vão jogar: Alcacerense – Amora; Sarilhense – Barreirense; Alfarim – Rosarense; Luso – C. Industria; BM Almada – Grandolense; Paio Pires – Zambujalense; Desp. Portugal – Palmelense e Vasco

da Gama – Cova da Piedade. Para o dia 11 de Dezembro, estão marcados os jogos da 9ª jornada, onde vão jogar: Zambujalense – Amora; Cova da Piedade – Alcacerense; Barreirense – Vasco da Gama; Palmelense – Sarilhense; Grandolense – Luso; Paio Pires – BM Almada; Com. Industria – Alfarim e Rosarense – Desp. Portugal.

A ginasta sineense Beatriz Martins, da Academia de Ginástica de Sines, integrou a selecção portuguesa feminina presente nos Campeonatos Mundiais de Trampolim e Tumbling realizados em Birmingham, Inglaterra, entre 17 e 20 de Novembro. Embora a classificação final - 62.º lugar - não tenha sido a que esperava, pelo fato de reunir a elite mundial do trampolim individual, a presença neste campeonato foi um dos pontos altos da carreira da ginasta sineense de apenas 17 anos. Entre 24 e 27 de Novembro, Beatriz voltou a entrar em acção a nível internacional, desta vez no Campeonato do Mundo por Grupos de Idades, onde teve a companhia de outras duas atletas da Academia de Ginástica de Sines (Sara Sousa e Tatiana Belchior). Beatriz Martins aqui à direita na foto

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011 www.jornallitoralalentejano.com10

Juventude Melidense continua na luta pela subida de divisão

Futebol - Campeonato Distrital da 2ª Divisão - AF Setúbal

Vasco da Gama venceu o União de Santiago e continua no 1º lugar

Futebol - Campeonato Distrital de Juvenis - 2ª divisãoA Associação de Futebol de Setúbal vai realizar nesta quinta-feira dia 1 de Dezembro, os jogos da 1ª eliminatória da Taça do Distrito. Vão jogar: Amora – C. Industria; Grandolense – Quinta do Conde; Barreirense – Alfarim e Almada – Vasco da Gama.

Somando por vitórias em todos os jogos realizados, o HCP de Grândola comanda o Campeonato Nacional da 3ª divisão, com 18 pontos. A equipa de Grândola orientada por Nelson Matias continua a realizar uma prova dentro dos objectivos traçados e que passam pela subida à 2ª divisão.Resultados da 6ª Jornada: HC Santiago,7 – Seixal,1; HCP Grândola,9 – Azeitonense,0; Estremoz,6 – Aljustrelense,4; Salesiana,6 – Boliqueime,5 e Lobinhos,4 – Castrense,2.Resultados da 5ª Jornada: Seixal – Lisbonense; Azeitonense – HC Santiago; Aljustrelense – HCP Grândola; Boliqueime – Estremoz e Castrense –

Depois de uma derrota em casa frente ao Biblioteca por 5-2, o HC Vasco da Gama deslocou-se ao Pavilhão de Santa Cita onde conseguiu a primeira vitória no campeonato, venceu por 8-5. Os golos sineenses foram apontados por Custódio Augusto (3); Nuno Martins (2); Luís Custódio (1); Paulo Rodrigues (1) e Henrique Pereira (1). Após esta jornada o HC Vasco

União de Santiago do Cacém jogou na Quinta do Conde e venceu por 2-1, depois de estar a perder por 1-0, a equipa orientada por João Direito conseguiu dar a volta a resultado marcado a golo da vitória nos momentos finais do encontro. O líder Melides jogou em Lagameças e não conseguiu melhor que um empate a zero. O Estrela de Santo André recebeu o Arrentela e empatou a um golo. Nas restantes partidas, o Almada recebeu o Faralhão e empatou a um golo. No dérbi da Caparica, o Monte da Caparica venceu na Charneca por 3-1.A 6ª jornada ficou marcada pelo dérbi entre o Melides e o Est. Santo André, no qual a equipa da casa venceu por 1-0. Uma partida muito bem disputada, com uma ligeira superioridade da equipa da casa que acabou por justificar a vitoria pela diferença mínima. Uma vitória que permitiu à equipa orientada por Fernando Encarnação manter o primeiro lugar da classificação. Restantes resultados: M. Caparica,0 – Almada,4; Faralhão,3 – Quinta do Conde,3; União

de Santiago,1 – Lagameças,3 e Arrentela,2 – Charneca da Caprica,0. Apos esta jornada, o Melidense mantém o primeiro lugar, agora com 16 pontos, mais três que o Arrentela que continua em segundo. O Quinta do Conde com 12 ocupa o 3º lugar. 4º Almada

e Lagameças,10; 6º União de Santiago,8; 7º Faralhão, Estrela Santo André e Monte da Caparica,7 e 10º Charneca Caparica, 1 pontoNa 8ª jornada, dia 4 de Dezembro, vão jogar: M. Caparica – Arrentela; Faralhão – Ch. Caparica; União de Santiago –

Almada; Melides – Quinta do Conde e Lagameças – Est. Santo André. Dia 11, na 9ª jornada, vão jogar: Est. Santo André – Monte da Caparica; Arrentela – Faralhão; Charneca da Caparica – U. Santiago; Almada – Melides e Quinta do Conde – Lagameças.

Salesiana. Classificação Geral: 1º HCP Grandola,18; 2º Lisnonenses,13; 3º Salesiana,12; 4º Boliqueime e Lobinhos,9; 6º H. Santiago e Azeironense,7; 8º Estremoz,6; 9º Seixal e Aljustrelense,3; 11º Castrense,1 ponto.Na 7ª jornada, dia 3 de Dezembro, vão jogar: Lisbonenses – HC Santiago; Seixal – HC Grândola; Azeitonense – Estremoz; Aljustrelense – Salesiana e Boliqueime – Lobinhos. Na 8ª jornada, dia 10 de Dezembro, vão jogar: HC Grândola – Lisbonenses; Estremoz – Seixal; Salesiana – Azeitonense; Lobinhos – Aljustrelense e Castrense – Boliqueime.

da Gama ocupa o 11º lugar com três pontos. Na frente continua o Sporting com 18 pontos. Neste sábado, dia 3 de Dezembro, a equipa sineense joga em Sines às 21 horas, frente ao Turquel. Dia 10 de Dezembro, a equipa orientada por Nuno Martins joga na Parede pelas 18 horas, e dia 17 de Dezembro, recebe em Sines o Campo de Ourique.

Os jogos começam às 14.30 horas. Se no final da partida se registar um empate, o encontro terá 30 minutos de prolongamento, dividido em duas partes de 15 minutos, sem intervalo. As quatro equipas vencedoras vão disputar as meias-finais da competição.

HC de Grândola continua na frente

Hóquei -Nacional da 3ª divisão

Vasco da Gama joga em Almada dia 1

Futebol - Taça Distrito de Setúbal

H. C. Vasco da Gama somou primeira vitória

Hóquei - Nacional da 2ª divisão

No principal jogo da 10ª jornada, o Vasco da Gama recebeu o União de Santiago e venceu por 9-1, com 3-0 ao intervalo. Uma partida onde a equipa sineense foi sempre superior, justificando a vitória. O Vasco da Gama é líder do campeonato, onde em dez jogos, soma nove vitórias e um empate. Nas

restantes partidas o Estrela de Santo André venceu por 6-2 em Cabanas. O Ermidense goleou o Samouquense por 8-0 e o Grandolafoot venceu o Palmelense por 1-0. Classificação Geral: 1º Vasco da Gama,28; 2º Grandolafoot,23; 3º Alcacerense,19; 4º Amarelos, Ermidense

e Brejos de Azeitão,16; 7º Grandolense,14; 8º Palmelense,13; 9º Sarilhense,10; 10º União de Santiago,9; 11º Botafogo e Samouquense,8; 13º Estrela Santo André,7 e 14º Areias,4 pontos. Na 11ª jornada, dia 4 de Dezembro, vão jogar: União de Santiago – Est. St. André;

Amarelos – Grandolafoot; Grandolense – Brejos de Azeitão; Samouquense – Alcacerense e Vasco da Gama – Ermidense. Na 12ª jornada, dia 11 de Dezembro, vão jogar: Est. St. André – Palmelense; Sarilhense – Grandolense; Alcacerense – Vasco da Gama e União de Santiago – Ermidense.

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011www.jornallitoralalentejano.com 11

Pedro Lança e Ricardo Batista venceram Rali Casinos do Algarve

Ralis - Campeonato Regional de Ralis do Sul 2011

Vale Figueira mesmo folgando é o primeiro

Futebol - Taça do Inatel de Setúbal

A dupla sineense Pedro Lança e Ricardo Batista conquistaram a vitória na prova mais importante do Campeonato Regional Sul de Ralis, entrando assim para a última ronda em condições de lutar pelo título regional.O Rally Casinos do Algarve afigurava-se como a principal prova da temporada, pois contava igualmente para o Campeonato de Portugal e Taça Nacional de Ralis, contando com um excelente lote de inscritos. A dupla que agora corre também com as cores do Portimonense Sporting Clube entrou muito bem em prova, assegurando a liderança das duas rodas motrizes logo no troço inaugural por perto de vinte segundos, acabando depois por controlar a vantagem para a concorrência na classe, mas mantendo sempre um ritmo elevado, o que lhes valeu o terceiro lugar absoluto no Regional e que lhes valeu a subida a igual posição no campeonato. “Gosto muito do Rally Casinos do Algarve e dada a nossa posição no campeonato era uma prova que tínhamos que ganhar. Iniciámos o rali muito fortes e logo no primeiro troço - onde apesar de sentirmos que o setup do carro não estava perfeito - conseguimos distanciar-nos da concorrência directa. A partir daí seguimos com algumas cautelas uma vez

que o piso estava muito traiçoeiro e não fazia sentido continuar a atacar forte dadas as condições climatéricas pelo que gerimos a nossa prova sempre com os objectivos bem definidos. Entrámos para o ultimo troço com alguma vantagem e como queríamos muito ganhar este rali atacámos ao máximo. Tivemos alguns problemas de travões na parte final, mas mesmo assim conseguimos melhorar muito face á primeira passagem e no final sabíamos que a vitória e o terceiro lugar da geral do CRRS eram nossos. Estou muito contente com o resultado e aproveito para

felicitar a entrada de um novo parceiro para o nosso projecto, o Portimonense Sporting Clube e logo com uma vitória no CRRS”, comentou Pedro Lança“Fizemos a melhor prova do ano e uma das melhores de asfalto desde que corremos juntos. Entrámos logo muito bem e gerimos a vantagem nos troços que nos eram mais desfavoráveis, chegando ao último troço com uma vantagem de sete segundos para os nossos principais adversários. Nessa última especial entrámos literalmente ao ataque e não só garantimos a vitória nas duas rodas motrizes, como asseguramos um excelente

terceiro posto á geral. Para além do excelente resultado que obtivemos, tenho que destacar de sobremaneira o facto de termos lutado toda a prova com viaturas bem mais competitivas do que o nosso Citroen Saxo. Agora vamos para o último rali da temporada com o objectivo de manter o terceiro posto no regional sul ”, comentou o navegador Ricardo Batista que ainda tem possibilidades de obter o título regional de navegadores.A próxima prova do Regional Sul de Ralis será o Rally Cidade de Silves, última prova da temporada e que vai para a estrada nos dias 3 e 4 de Dezembro.

Juventude A. C. conquistou a terceira vitória consecutiva

Futsal - Campeonato Distrital de Setúbal

O Vale Figueira mesmo folgando nesta 4ª jornada, continua em primeiro lugar, com quatro vitórias, nos quatro jogos realizados.Resultados da 4ª jornada: Grupo A. Juventude do Carvalhal- 2 Aldeia de Chãos- 2; Cadoços - 0 Bairro Olival- 3 e Forninho – 1 Curvas- 0. Comanda o Vale Figueira com 12 pontos, seguido do Bairro do Olival com 10. Em 3º e 4º lugar estão respectivamente Aldeia dos Chãos e Forninho, ambos com 7 pontos. Juventude do Carvalhal segue em 5º com 2 pontos, á frente do Cadoços com 1 e do Curvas com 0 pontos. Na próxima ronda, no sábado dia 3 de Dezembro, jogarão Aldeia dos Chãos-Cadoços; enquanto no domingo os jogos são : Vale Figueira - Forninho e Curvas - Carvalhal.Grupo-B: Casa do Povo de Corroios- 4 Passil- 2 e Terras da Costa- 0 Azul Ouro- 2Lidera a C.P.Corroios com 9 pontos, á frente do Azul Ouro com 7 e do Terras Costa com 6 pontos. Em 4º lugar está o Passil com 4, em 5º o Vale Milhaços com 3 e o último é o Areias com 0

pontos. A próxima jornada, no domingo tem os jogos: Azul Ouro - Areias; Passil -Terras Costa e o derby da Freguesia de Corroios, Vale Milhaços - Casa do Povo de Corroios. Grupo-C: Valdera- 0 Águias Negras - 1; Sport Clube Sado- 2 Lagoa Palha- 0 e Jardiense- 2 Rio Frio- 2. O Águias Negras soma 13 pontos e é líder destacado; á frente de Valdera e Sport Sado ambos com 7 pontos. O 4º é o Africanos com 4 pontos, á frente de Jardiense e Lagoa Palha ambos com 3 pontos. Fecha a tabela o Rio Frio com 1 ponto. No próximo domingo joga-se a 6ª ronda da Prova, com os jogos Rio Frio - Valdera; Africanos - Sado e Lagoa Palha - Jardiense. Após esta 5ª Jornada, os dois melhores terceiros classificados passaram a ser Aldeia Chãos e Terras Costa. A Tabela dos Marcadores é liderada por quatro jogadores, todos com 6 golos apontados: Vítor Madeira (Vale Figueira), Vasco (Africanos), Fábio Cordeiro (Águias Negras) e André Rodrigues (Casa Povo de Corroios). Em 5º lugar está Gonçalo (Vale Figueira) com 4 golos.

Independentes subiram ao 3º lugar

Futsal - Nacional da 3ª divisão

Ao vencer o Cotovia por 10-3, o Juventude Atlético Clube somou a terceira vitória consecutiva no campeonato, subindo ao quarto lugar com

10 pontos. Na frente está o Quinta do Conde e Piedense com 18 pontos. O Bairro do Laranjal de Alcácer do Sal continua sem pontuar, nesta

jornada perdeu com a Casa do Benfica de Alcochete por 11-0.Na próxima jornada, dia 3 de Dezembro, o JAC joga no Miratejo e o Bairro

do Olival recebe o Àguias Unidas. No dia 10 de Dezembro, o JAC recebe o Quinta do Conde e o Bairro joga no São Francisco.

Depois de uma vitória por 5-3, frente ao Baronia, os Independentes de Sines receberam o Évora Futsal por 13-0. Com esta vitória a equipa sineense subiu ao terceiro lugar com 16 pontos. Na frente estão o Portela e

Rangel com 21 pontos.Dia 10 de Dezembro, os Independentes jogam no Pavilhão dos Sassoeiros e dia 17 de Dezembro, recebe em Sines a Casa do Benfica de Vila Real.

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011 www.jornallitoralalentejano.com12

O grupo AIR LIQUIDE é especialista mundial de gases industriais e medicinais ao nível do equipamento e de serviços associados. Desenvolve a sua actividade em diferentes áreas de negócio, tais como siderurgia, refinarias, electrónica, produção de pasta de papel, saúde e área espacial, entre outras, associando novas tecnologias e serviços.

Responsável de Produção Para a Fábrica de Sines procuramosum profissional com o seguinte perfil:

Licenciatura em engenharia (preferência pela área de química, mecânica ou electricidade);

Experiência profissional de pelo menos 2 anos na área Industrial, preferencialmente na área química ou petroquímica;

Bons conhecimentos de inglês falado e escrito; conhecimentos de espanhol são valorizados;

Conhecimentos do universo industrial, noções de instrumentação, electricidade, mecânica e DCS;

Disponibilidade para residir na zona de Sines.

A MISSÃO associada à referida função consiste em supervisionar e analisar a produção diária afim de optimizar, melhorar e registar, em colaboração com a equipa; coordenar a programação da produção semanal, assegurando os melhores rácios de produção; programar e acompanhar a execução dos procedimentos de segurança, qualidade, e ambiente; coordenar a gestão da manutenção; organizar; colaborar nas acções formativas e propor medidas de melhoria da eficácia.

Procuramos um profissional empreendedor, orientado para os resultados, com capacidade de análise, e tomada de decisão, que deseje projectar o seu futuro profissional neste sector, integrando um ambiente de trabalho em equipa.

Oferecemos integração em empresa sólida e remuneração compatível com a função.

Se está interessado envie o seu curriculum vitae para:

DRH – Desenvolvimento Profissional Sociedade Portuguesa do Arlíquido Lda. R. Dr. António Loureiro Borges Nº 4 – 2º Miraflores Arquiparque 1495-131 Algés

O grupo AIR LIQUIDE é especialista mundial de gases industriais e medicinais ao nível do equipamento e de serviços associados. Desenvolve a sua actividade em diferentes áreas de negócio, tais como siderurgia, refinarias, electrónica, produção de pasta de papel, saúde e área espacial, entre outras, associando novas tecnologias e serviços.

Operador Técnico de Electricidade Operador Técnico de InstrumentaçãoOperador Técnico de Manutenção Industrial

Para a Fábrica de Sines procuramostrês operadores técnicos com o seguinte perfil:

- 12º ano técnico-profissional (preferência pela área de electricidade, Instrumentação ou electromecânica); Experiência na área de electricidade (pelo menos 2 anos), nomeadamente em manobras de média e alta tensão, conhecimentos de selectividade de redes eléctricas (para Operador Técnico de Electricidade); - Experiência na área de Instrumentação (pelo menos 2 anos), nomeadamente na calibração de medidores diferenciais de pressão, temperatura e caudais (para Operador Técnico de Instrumentação); - Experiência na área de manutenção de pelo menos dois anos (para Operador Técnico de Manutenção Industrial); - Boa compreensão escrita e capacidade de comunicar em Inglês; - Disponibilidade para residir na zona de Sines.

A MISSÃO associada à referida função consiste na realização de tarefas de: produção, de acordo com os

procedimentos estabelecidos; de manutenção curativa e preventiva de toda a instalação; de actualização dos registos, bem como, de tarefas diárias relacionadas com a segurança, qualidade e ambiente da instalação.

Procuramos um profissional empreendedor, orientado para os resultados, com capacidade de análise, que deseje projectar o seu futuro profissional neste sector, integrando um ambiente de trabalho em equipa.

Oferecemos integração em empresa sólida e remuneração compatível com a função.

Se está interessado envie o seu curriculum vitae para:

DRH – Desenvolvimento Profissional Sociedade Portuguesa do Arlíquido Lda. R. Dr. António Loureiro Borges Nº 4 – 2º Miraflores Arquiparque 1495-131 Algés

Atletismo - 19º Cross dos Cavaleiros em Vale de Santiago

Hugo Pinto em masculinos e Clarisse Cruz em femininos foram os grandes vencedores do 19º Cross dos Cavaleiros, prova que decorreu no dia 20 de Novembro, em Vale de Santiago. No total participaram 445 atletas na 19ª edição do Cross dos Cavaleiros e 5º Percurso Pedestre dos Cavaleiros, que decorreu, dia 20 de Novembro, na localidade de Vale de Santiago, no interior do concelho de Odemira. Em paralelo decorreu também o Corta Mato de Abertura da Associação de Atletismo de Beja e o Encontro Beja/Algarve, que confrontou as duas selecções regionais.A prova contou com a presença de 275 atletas em competição, em representação de 33 equipas, e 170 participantes no Percurso Pedestre dos Cavaleiros. O vencedor do Cross dos Cavaleiros foi Hugo Pinto, a correr pela equipa RBRunning. Em 2º lugar classificou-se Jorge Varela, do CD Areias São João, e em 3º ficou Carlos Silva, do Sporting Clube de Portugal.

Hugo Pinto e Clarisse Cruz venceram em Vale de Santiago

Nas senhoras, a vencedora foi Clarisse Cruz, do Sporting Clube de Portugal; na 2ª posição classificou-se Tânia Sousa, a correr pela equipa CO Oeiras, e em 3º ficou Francisca Farrajota, da Quarteira.

Na classificação colectiva, em 1º lugar ficou o Oriental do Pechão, em 2º GDR Reboleira e em 3º Olímpico Clube de Lagos. No Encontro Beja/Algarve, a selecção vencedora foi a Associação de Atletismo do Algarve.

O evento foi promovido em conjunto pelo Núcleo Desportivo de Odemira, Município de Odemira e Junta de Freguesia de Vale de Santiago, com o apoio da Associação de Atletismo de Beja.

Sonega venceu a Bemposta por 3-1

Futebol - Taça do Inatel de Beja

Ao vencer a Bemposta por 3-1, a Sonega passou a liderar a Série A da Taça do Inatel de Beja. Resultados da 5ª jornada: Sonega - 3 Bemposta – 1; J. Cercalense-2 C. Redondo – 2 e Cavaleiro -1 Longueira- 0. Folgou: Malavado. Resultados da 4ª jornada: C. Redondo-2 - Sonega – 0; Bemposta-2 -Malavado -1 e Longueira-2-J. Cercalense-0. Folgou: Cavaleiro. Classificação: 1º-Soneguense 9; 2º-Bemposta

7; 3º-C. Redondo 6; 4º-Cavaleiro 6; 5º- Malavado 5; 6º- Longueira 4 e 7º- J. Cercalense 4.Na 6ª jornada, dia 3 de Dezembro, vão jogar: Malavado – Sonega; Campo Redondo – Cavaleiro e Bemposta – Cercalense. Na 7ª jornada, dia 10 de Dezembro, vão jogar: Longueira – Campo Redondo; Cercalense – Malavado e Cavaleiro – Bemposta.

F

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011www.jornallitoralalentejano.com 13

Sou membro da Adminis-tração desde 2003, enquanto membro não executivo. Posso dizer-lhe que, sincera-mente, era quase impensável eu vir a morar em Odemira, sobretudo porque a minha actividade infelizmente não está dentro de Odemira. A maior parte da minha acti-vidade empresarial é fora de Odemira e até fora do país.Hoje, em Odemira é a minha residência oficial e perma-nente, embora boa parte das semanas eu não esteja cá, no entanto seria impensável eu nada fazer pensando no desenvolvimento da Região. Como não tenho nenhum tendência nem nenhuma apetência política, não era pela via política que ia fazer intervenção, por isso, para mim, o projecto da Funda-ção acabou por ser muito interessante. Digo que é mesmo muito interessante porque, os meios que a Fundação tem – para um Concelho como o de Odemira, são suficien-temente interessantes para se poder marcar a diferença em iniciativas como – por exemplo - esta que culmi-nará hoje, depois de termos a possibilidade de chegar a Marcelo Rebelo de Sousa e, convidá-lo para vir a Ode-mira e termos a iniciativa de juntar 100 pessoas à volta do jantar onde – no fundo, será uma tertúlia, uma troca de ideias. Se calhar, em Ode-mira, serão poucas as entida-des que teriam a capacidade de fazer isto. A Fundação tem já um peso suficiente para conseguir fazê-lo.

Litoral Alentejano – De facto, o eco que se recebe da capacidade da Funda-ção Odemira é relevante- A realidade é que, em 2010 ano passaram por esta Casa mais de mil e setecentas pessoas em formação e, se pensarmos que temos 250 miúdos na Escola Profissio-nal e que temos – em cursos anuais – mais outras 200 pessoas e isso, num Conce-lho com 26 mil habitantes, responderá à sua pergunta. 1700 pessoas ou mais de 1700 pessoas passarem por esta Casa tem realmente peso. Obviamente, o que esta Casa tenta fazer – pelo menos tem sido a sua estratégia – é agre-gar massa crítica. Aliás, um dos problemas destas locali-dades é que a massa crítica está muito dispersa. É como eu lhe dizia há pouco, se Odemira tem 15 habitantes por quilómetro

quadrado, estamos todos dispersos. Mesmo no litoral temos pouco mais do que 25 habitantes por quilómetro quadrado, mesmo nas zonas mais densas. Estamos todos muito dispersos. O projecto da Fundação Odemira é o de agregar as pessoas. Cada vez que se lança um projecto tenta-se ir buscar as aqueles que enten-demos que fazem sentido para levar o projecto para a frente e que, no fundo, acaba por ser o projecto da Funda-ção. Na minha perspectiva acaba por ser um projecto de agregação de valor. É um projecto com a tentativa de atrair as pessoas de Odemira – que estão em Odemira - para se juntarem à volta das várias iniciativas que a Fun-dação tem e, depois, tentar – pelo menos aí já é quase um cunho pessoal – que, a nossa visão não se esgote no Concelho. Ou seja, cada vez que nós queiramos fazer um evento, como por exem-plo, o de uma iniciativa que temos, o Fórum Empresas (acabou por não se realizar porque realizamos o encon-tro de Fundações do Alen-tejo), mas essa iniciativa, depois de estabelecermos um tema com matérias que tenham interesse para os empresários, depois disso, vamos buscar um conjunto de pessoas para falarem desse tema. Tem sido hábito, inclusive de as ir buscar ao estrangeiro. Lá está a situ-ação de agregar valor para fazer por Odemira. Quando falo em valor, estou a referir-me não só ao valor das pessoas que cá estão, dispersas e que, pelo facto de não estarem agregadas com outras pessoas, acabam por ter massa crítica insufi-ciente. Dou-lhe disso, um exemplo concreto: Há aqui o caso de um senhor que é um antigo Juiz e que foi ex-Director da PJ de Macau, que vive hoje em Odemira. É uma pessoa que tinha um pro-jecto empresarial de turismo rural. Estou falar de um Juiz, com todo o conhecimento que adquiriu ao longo da sua vida que, possivelmente, se iria perder, não o aplicando, uma vez que está na fase de reforma. No entanto, agre-gado ao projecto da Funda-ção Odemira, é uma mais-valia que passará a ter. Este é um exemplo e há inúmeros outros.A Fundação é um projecto - fundamentalmente - agrega-dor de valor para a Região.

Marcelo Rebelo de Sousa em Odemira “A Hora da Verdade”Fragmentamos alguns momentos de uma palestra que esteve livre do “cutelo” do relógio, não podendo deixar de sublinhar alguns excertos de frases muito fortes e elucidativas das matérias proferidas pelo Professor Marcelo Rebelo de Sousa que, em Odemira, que ocupou-se da realidade politica e financeira Nacional, bem como da que se vive no velho Continente, desde a intervenção dos homens aos parceiros em guerra: o Euro e o Dólar.

Na noite do passado dia 11, o professor Marcelo Rebelo de Sousa foi o convidado do ciclo de conferências “Con-versas à mesa”, organizado pela Fundação Odemira.

A conversa, conduzida por Paulo Barros Trindade, Presidente do Conselho de Administração da Funda-ção Odemira, centrou-se em dois temas: “Europa - Que futuro?” e “Desenvol-vimento Regional”. É dispensável dizer da qua-lidade oratória do Professor Marcelo Rebelo de Sousa,

associada a uma indiscutível simpatia e disponibilidade, o que fez do serão, bons momentos de reflexão, con-siderando a matéria abor-dada, que viria a merecer a

atenção de quem participou naquele que foi o 2.º Encon-tro das Conferências: “Con-versas à Mesa”.

União Política?Um Modelo

Federalista? Será?

Paulo Barros Trindade, com questões pertinentes e de

- Europa que futuro?- Federalismo na sua forma mais pura? “A Europa foi-se construindo com altos e baixos. Da última vez ficou a meio da ponte.A visão Europeia não acompanhou o ritmo do mundo. Também a guerra entre o dólar e o euro. Os países que estão mais frágeis precisam mudar de padrões de comportamentos. Dez anos para o fim da crise é muito tempo. A agricultura é uma área privilegiada, só que não temos Ministério da agricultura…Hoje, a única constante, é a mudança. No outro mundo não havia Angela Merkel nem Sarkozi.Estamos a assistir a uma nova fase do capitalismo financeiro.Estaremos a viver o prelúdio do fim da União Europeia?Alguma prudência no contexto em que estamos é desejável”.

relevante actualidade, foi claro e objectivo na condu-ção da conferência/ debate, criando a ponte para a passa-gem das respostas sobre os temas propostos, dadas pelo Professor Marcelo Rebelo de Sousa.Relativamente à pergunta que questionava o futuro da Europa, Marcelo Rebelo de Sousa, salientou – em primeiro lugar - a falta de solidariedade dos países da Europa Central em rela-ção aos países com maiores dificuldades, como é o caso de Portugal para, magistral-mente percorrer a trajectória – com os políticos dentro dela, nomeadamente Merkel e Sarkozi – que nos trouxe até ao presente, para, no fim de uma longa e interessante explicação, abrir um parên-

tese nesse futuro para a pos-sível saída da crise: União Política? Um Modelo Federalista? Será?

Portugal forada zona do Euro?

Também a saída proposta de: Portugal fora da Zona

Euro, um tema muito deba-tido ultimamente, Marcelo Rebelo de Sousa é mais uma personalidade que se vem juntar ao grupo daque-las que consideram que tal acontecimento teria con-sequências desastrosas, especificamente ao nível do aumento da dívida pública portuguesa, já para não falar dos outros países do medi-terrâneo. Em relação ao tema do Desenvolvimento Regional, defensor da regionalização, o Professor considera que actualmente não há espaço para o seu desenvolvimento face às restrições orçamen-tais. Em alternativa defen-deu uma maior intervenção das Associações Intermuni-cipais, no sentido de maior autonomia das regiões.

Com perguntas de vários par-ticipantes no jantar/debate, a noite fez-se de um ambiente de partilha e reflexão, um evento que a Fundação Ode-mira pretende dar continui-dade, levando a Odemira convidados de diferentes áreas do saber, para partilha-rem as suas experiências e pontos de vista.

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Amigos de

Quatro Pataspor Patrícia Carloto Matos

E-mail: [email protected]

Telefone: 269 829 414 Tlm: 962 743 204

Site: www.cm-santiagocacem.pt

Associação fez a primeira cirurgia a tumorComo sabemos a saúde toca a todos. E tal como nós, por infelicidade da vida, ado-ecemos, e cada vez mais com doenças cancerígenas. O mesmo se passa com os animais.A Associação São Francisco de Assis, que acolhe ani-mais há 30 anos, deparou-se recentemente com um caso ao qual não tinha meios eco-nómicos, nem técnicos para superar.A Fifi, uma cadela de 10 anos, de raça indefinida, foi acolhida pela Associação há certa de sete anos. Desde o Verão que a Fifi apresen-tava uma inflamação na pata direita. A solução era operar, mas na altura não houve essa possibilidade por falta de um médico. E no espaço de poucos meses a inflama-

ção que tinha, desenvol-veu-se num tumor maligno. O tamanho do tumor foi aumentando gradualmente acabando por limitar a mobi-lidade de Fifi.Perante este cenário nada animador, a Associação teve a sorte de duas médicas veterinárias aceitarem este desafio, e partirem para uma operação de emergência para retirar o tumor.Esta foi a primeira vez que a Associação conseguiu, com sucesso, realizar uma opera-ção deste tipo, para além das regulares esterilizações no precário consultório.As médicas veterinárias Sofia Messias e Alexandra Reis deram como positivo o resultado da operação. De momento da Fifi encon-tra-se em recuperação, mas a salvo, e ainda à espera de uma família.O que é certo é que mesmo com precárias condições, mas sem nunca desistir, a Associação São Francisco de Assis conseguiu salvar a

vida deste animal.Mas como casos, não são casos, a Associação alerta para a regularização das cotas dos sócios através do NIB 0045 6320 4004 54989 2961. Todo o dinheiro depositado será a favor da compra de alimentação, vacinas, para a prática de esterilizações e para apoiar os animais acolhidos.Para além desta situação, é de notar que nos últimos meses a Associação têm registado um número ele-vado de adopção de animais, ao qual agradece às famílias adoptivas este apoio. De qualquer modo, é impor-tante saber que a Associação está de portas abertas para quem esteja a precisar de um ‘amigo’, e apresente condi-ções para tal.

Relativamente às obras de melhoramente de condições da Associação, as notícias não têm sido as melhores. As obras já perduram há muitos meses e só ainda não foram terminadas devido a falta de pessoal que cola-bore com esta causa. Para além de acolher, a Associa-ção tem de garantir o bem-estar destes animais, e para isso precisa de ver termina-das estas reparações o mais rápido possível. A Associa-ção apela a quem tenha dis-ponibilidade para ajudar a terminar a construção.A Associação São Francisco de Assis encontra-se no pinhal do concelho, junto ao Canil Municipal e já conta com 32 animais acolhidos. Ajude esta causa, faça-nos uma visita!

EDITAL N.º 99/2011MARISA RODRIGUES DOS SANTOS, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Sines, torna público que no uso da competência que lhe confere a alínea f) do n.º 1 art.º 64º da Lei 169/99 de 18 de Setembro, e por deliberação da Reunião de Ordinária de 17-11-2011, manda proceder à venda em hasta pública, a realizar no dia 07 de Dezembro pelas 14,30 H, no Salão Nobre dos Paços do Conce-lho, de 5 lotes de terreno e 1 Escola Rural:

Artº 47 Porto CôvoLote 220 com a área de 6.955,00 m2, inscrito na matriz sob o artº 1614- Área de implantação -----------------------------------2.087,00 m2- Área máxima de construção acima do solo-------- 3.478,00 m2;- Número de pisos acima do solo – 2;- Número de pisos abaixo do solo – 1;- Número de fogos – 23- Preço base do lote – 1.100.000,00 €.

Lote 2 com a área de 135,20 m2, inscrito na matriz sob o artº P 1700- Área de implantação -----------------------86,50 m2;- Área de construção acima do solo--------86.50 m2;- Área de construção abaixo do solo ------86.50 m2;- Número de pisos acima do solo – 1;- Número de pisos abaixo do solo – 1;- Número de fogos – 1;- Preço base do lote – 45.000,00 €.

- Lote 3 com a área de 135.20 m2, inscrito na matriz sob o artº 1688- Área de implantação -----------------------86,50 m2;- Área de construção acima do solo--------86.50 m2;- Área de construção abaixo do solo ------86.50 m2;- Número de pisos acima do solo – 1;- Número de pisos abaixo do solo – 1;- Número de fogos – 1;- Preço base do lote – 45.000,00 €.

LOTEAMENTO MUNICIPAL DE SÃO MARCOS II

1 LOTES PARA HABITAÇÃOLote k35.1 com a área de 206,00 m2, inscrito na matriz sob o artº 6467- Área de implantação -----------------------155,50 m2;- Área de construção acima do solo--------311,00 m2;- Área de construção abaixo do solo ------100,00 m2;- Número de pisos acima do solo – 2;- Número de pisos abaixo do solo – 1;- Número de fogos – 2;- Preço base do lote – 100.000,00 €.

LOTEAMENTO MUNICIPAL DO FAROL

1 LOTE PARA HABITAÇÃO UNIFAMILIARLote 41 com a área de 217,50 m2, inscrito na matriz sob o artº 3821- Nº Pisos – 2- Índice de Construção 0,90- Índice de Ocupação 0,60- Preço Base – 40.000,00 €

ESCOLA RURALEscola Primária do Paiol (Ribeira da Junqueira) – inscrita na matriz sob o artº 1286Superfície coberta - 195,00 m2Logradouro - 1.805,00 m2Uso Previsto – Habitação e RestauraçãoPreço Base - 70.000,00 €

CONDIÇÕES GERAIS DE ALIENAÇÃO1 - Poderão ser licitantes quaisquer cidadãos nacionais ou estrangeiros, residentes ou não no concelho de Sines. ------------------2 - Serão admitidos lanços de 500,00€ sobre o preço base --------------------------------------3 - Após a adjudicação provisória o adquirente deverá proceder ao pagamento de trinta por cento (30%), no acto da arrematação. 4 - O pagamento dos restantes setenta por cento (70%) terá lugar no acto da Escritura, a realizar na data fixada pelo Município no Notariado Privativo da Câmara Municipal, no prazo máximo de trinta dias após a arrematação. -------------------------------------5 - O adquirente poderá se assim o entender, proceder ao pagamento integral da arrematação no próprio dia da realização da hasta pública. -------------------------------------6 - Não é permitida a utilização industrial ou semi-industrial do lote. -------------------------7 - Não são permitidas construções precárias no lote. --------------------------------------------

Sines, 21 de Novembro de 2011

A Vice-Presidente,Marisa Rodrigues dos Santos

Município de SinesCâmara Municipal

Costa Alentejana quer atrair mais turistas O Alentejo Litoral quer apostar na marca promocional ‘Costa Alentejana’ para combater a sazonalidade e atrair o maior número de visitantes ao longo do ano.

Os cinco municípios da região parecem convergir na intenção de tornar este ter-ritório no próximo destino turístico de Portugal e deixa-ram bastante claro durante o evento ‘Costa Alentejana, Turismo todo ano’, que decorreu no Centro de Artes de Sines, organizado pela Turismo do Alentejo Lito-ral.O seu presidente, Carlos Beato não tem dúvidas das potencialidades da região. “Temos uma ideia cada vez mais sentida de que

podemos congregar esfor-ços, unir sinergias e renta-bilizar vontades” para que “este território seja cada vez mais de excelência, se calhar ainda mais em tempos de crise”, sublinhou aquele responsável que acre-dita existir “capacidade, arte e engenho de afirmar aquilo que é a realidade” desta região. “Somos acto-res, parceiros e players de um território que tem quase tudo para vencer, resta que os responsáveis estejam à altura”, frisou.

Para por em prática esta intenção muito contribuiu o entendimento dos cinco municípios da ERT Alentejo Litoral – Alcácer do Sal, Grândola, Sines, Santiago do Cacém e Odemira -,

que vêem nesta aposta, um factor de oportunidades para os negócios, emprego, qua-lidade de vida e ambiente. “Com imaginação, empe-

nho, sentido estratégico e vontade é possível atingir os objectivos, em especial para fazer valer uma oferta diferente e estimular uma procura ainda maior”, salientou Carlos Beato, que defende uma estratégia con-certada de combate à sazona-lidade. “Apostando na sua singularidade, temos um

Helga [email protected]

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011www.jornallitoralalentejano.com 15

Costa Alentejana quer atrair mais turistas Greve geral paralisa Litoral Alentejanoem jornada de luta contra austeridadeParalisação afectou administração local, escolas, hospitais, recolha de lixo e transportes. Sindicatos admitem possibilidade de avançar com nova greve.

A greve geral da passada quinta-feira, dia 24, convo-cada pelos vários sindica-tos afectos à CGTP e UGT, atingiu com maior incidên-cia o sector dos transportes, o ensino, a saúde e o poder local na região do Litoral Alentejano, à semelhança do que aconteceu no resto do país. A paralisação gene-ralizada foi a segunda con-vocada pelas duas centrais sindicais e surgiu depois de o Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, ter anun-ciado novas medidas de austeridade que vão originar perda de poder de compra dos portugueses no próximo ano.De acordo com os dados avançados por Manuel Paços, do Sindicato dos Tra-balhadores da Administra-ção Local (STAL), as câma-ras municipais de Santiago do Cacém e de Alcácer do Sal foram as que sentiram

os maiores efeitos da greve, com 99,8% e 95,4% respec-tivamente, seguidas da de Grândola, onde a adesão foi ligeiramente inferior. Até ao fecho desta edição, o STAL não divulgou os dados rela-tivamente a Odemira. Em Sines não existem dados, uma vez que a greve coin-cidiu com o feriado muni-cipal. A recolha de resíduos sólidos urbanos paralisou completamente em toda a região. Das 82 freguesias do distrito de Setúbal, 68 para-lisaram a 100%.Os jardins-de-infância de Melides e números 1 e 2 de Grândola paralisaram com-pletamente, à semelhança de outras escolas espalha-das pelo resto do territó-rio. Também o Hospital do Litoral Alentejano funcio-nou a meio gás, tendo 80 por cento dos enfermeiros decidido aderir à greve nos turnos da noite e da manhã.

Já no Centro Hospitalar de Setúbal, e de acordo com Zoraima Prado, do Sindi-cato dos Enfermeiros Por-tugueses, a totalidade dos enfermeiros decidiu aderir à greve no turno da noite no Outão. Já no Hospital de São Bernardo os números foram inferiores, tendo-se verifi-cado que entre 77 a 60 por cento dos profissionais ade-riram à paralisação nos três turnos em análise. O bloco operatório só funcionou em situações de emergência e as consultas externas realiza-ram-se a meio gás.A greve geral afectou a circulação de comboios da CP na linha do Sado, entre o Barreiro e o apeadeiro das Praias do Sado, embora os serviços mínimos decretados pelo Tribunal Arbitral tenham sido cumpridos. A CP confirma ainda que apenas

um comboio Intercidades prosseguiu viagem em cada sentido entre as cidades de Lisboa e Faro. A paralisação atingiu ainda a Transportes Sul do Tejo, a Atlantic Ferries e a Rodoviária do Alentejo, bem como a lota de pesca de Sines e o porto de Setúbal. Algumas empresas como a Secil ou a Lisnave também sentiram os efeitos da paralisação.Os líderes da CGTP e a UGT admitiram, depois de fazerem o balanço desta greve, estar disponíveis para uma nova paralisação geral, caso o Governo não abra as negociações em sede de concertação social de forma séria. Carvalho da Silva e João Proença consideraram a greve um “êxito”, tendo criticado os números da paralisação entretanto apre-sentados pelo Governo.

Bruno [email protected]

território ambientalmente cuidado, com um micro clima ímpar, com serras e planícies, ruínas e caste-los e o porto de Sines que

é um valor acrescentado”, elencou o responsável.Na conferência, foram apre-sentados o filme promocio-nal e o portal associados à nova marca ‘Costa Alente-jana’.

Turismo de Portugal saúda crescimento

no Alentejo

Portugal já atingiu mais 2,3 milhões de dormidas do que no ano passado e o sector turístico está a cres-cer cerca de 10 por cento ao ano, referiu o presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão. O responsável, que falava na sessão de aber-tura do evento, referiu-se à região do Alentejo como um dos pólos que encontra no turismo uma das activi-dades mais relevantes em termos de desenvolvimento. “A condição do sucesso do desenvolvimento turís-tico desta região reside na ambição e no delinear das metas estratégicas e coe-rência na sua execução”, alertou.

Showroom apresentou

agentes turísticos

A conferência contou também com um showroom onde estiveram representa-das várias unidades hote-leiras e de turismo rural, empresas de animação turís-tica e dos cinco municípios do Litoral Alentejano que apresentaram as suas pro-postas turísticas ao longo do ano.

Alves Redol e Manuel da Fonseca em destaque na Feira do Livro de GrândolaA Exposição “Alves Redol” – Centenário do Nasci-mento” e um Documentá-rio sobre a vida e obra do autor marcam a inauguração no sábado, dia 26 de Novem-bro, às 16h, da 27ª edição da Feira do Livro na Biblioteca Municipal de Grândola.A Feira que decorre até 8 de Dezembro – um dos even-tos com maior relevância a nível cultural – pretende promover o livro e a leitura através das várias iniciativas dirigidas à população e pos-sibilita a aquisição de livros a preços vantajosos.Os destaques vão para “Manuel da Fonseca – Por Todas as Estradas do Mundo” a exposição come-morativa do centenário do nascimento de Manuel da Fonseca e “À Fala com Manuel da Fonseca”, um espectáculo de Poesia e Prosa da Adante - Associa-ção Artística, com interpre-tação de Cristina Paiva.A não perder também o ciclo

de cinema que começa com a exibição no Cine Grana-deiro Auditório Municipal de “As Aventuras de TinTin – O segredo do Licorne (3D)” um filme de Steven Spielberg a partir da obra de Hergé. Segue-se, “Ave Maria”, um filme de João Botelho adaptado de um conto de Natal de Manuel da Fonseca; e “Meia Noite em Paris” – o mais recente filme de Woody Allen. A fechar o ciclo, a Biblioteca, recebe “Cerromaior” – um filme de Luis Filipe Rocha, a partir da obra homónima, de Manuel da Fonseca.A destacar também na Feira do Livro as sessões de pro-moção do livro e da leitura com José Fanha, a apresen-tação do Livro “Golfinhos do Sado” e uma sessão de informação sobre o novo acordo ortográfico.Horário: 2ª a 6ª feira - 16h às 20h / sábados e domin-gos - 15h às 20hEntrada Livre

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011 www.jornallitoralalentejano.com16

Custódio Rodrigues

CarneiroHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31

Carta Dominante: 9 de Copas, que significa Vitória.Amor: Mostrará um interesse renovado por todos os assuntos ligados ao amor e ao sexo.

Saúde: A sua saúde exige que faça exercício físico.Dinheiro: Provável promoção na carreira e aumento de estatuto social.

Números da Sorte: 1, 18, 22, 40, 44, 49Pensamento positivo: Não desanimo perante as dificuldades nem desisto dos meus sonhos!

TouroHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32Carta Dominante: 6 de Paus, que significa Ganho.Amor: Poderão surgir alguns conflitos com a pessoa amada, que serão facilmente resolvidos se optar pelo diálogo.Saúde: Embora esteja num período de equilíbrio, mantenha-se sempre alerta.Dinheiro: Invista na consolidação dos seus negócios com prudência.Números da Sorte: 6, 14, 36, 41, 45, 48Pensamento positivo: eu sei que o momento mais importante da minha vida é o “agora”.

GémeosHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33

Carta Dominante: 4 de Espadas, Inquietação, agitação.Amor: Verá renascer em si sentimentos que há muito andam escondidos.Saúde: Não se enerve, pois isso poderá ser prejudicial para a sua saúde.

Dinheiro: Não misture amigos e familiares nos seus negócios.Números da Sorte: 7, 22, 29, 33, 45, 48

Pensamento positivo: Agradeço a Deus a graça da Vida que se renova a cada dia.

CaranguejoHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34Carta Dominante: 5 de Ouros, que significa Perda/ FalhaAmor: Vire-se mais para os seus familiares, eles precisam de si.Saúde: Possíveis dores na coluna.Dinheiro: Não é boa altura para comprar imóveis.Números da Sorte: 8, 17, 22, 24, 39, 42Pensamento positivo: Agradecer é sempre a melhor maneira de merecer!

LeãoHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35

Carta Dominante: Valete de Copas, que significa Lealdade, Reflexão.Amor: A sua sensualidade vai deixar muitos corações a bater mais forte e a suspirar à sua passagem.

Saúde: Possíveis dores nas pernas. Procure repousar e evite estar muitas horas seguidas em pé.Dinheiro: Possível dinheiro extra. Saiba geri-lo da melhor forma.

Números da Sorte: 3, 7, 11, 18, 22, 25Pensamento positivo: Tenho o poder de corrigir os meus erros, porque sei que tudo tem solução.

Virgem Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36Carta Dominante: A Torre, que significa Convicções Erradas, Colapso. Amor: As festas familiares estão favorecidas. Convide as pessoas que mais ama para um jantar em sua casa.Saúde: Não terá preocupações de maior.Dinheiro: Tudo estará equilibrado a este nível, mas modere os gastos.Números da Sorte: 1, 8, 17, 21, 39, 48Pensamento positivo: Eu venço as dificuldades com determinação e coragem, eu sei que sou capaz!

Balança Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37

Carta Dominante: 2 de Copas, que significa Amor.Amor: Poderá surgir um mal-entendido com o seu companheiro, mas com calma e honestidade tudo se resolverá.

Saúde: Este será um período de paz, aproveite para descansar. Que o seu sorriso ilumine todos em seu redor!Dinheiro: Momento pouco favorável para grandes investimentos.

Números da Sorte: 7, 11, 18, 25, 47, 48Pensamento positivo: Eu sei que todos os dias são bons dias, por isso esforço-me diariamente para melhorar.

EscorpiãoHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38Carta Dominante: 10 de Paus, que significa Sucessos Temporários, Ilusão.Amor: Pense bem naquilo que realmente quer para não magoar os sentimentos dos outros.Saúde: Tenha algum cuidado com os seus olhos. Esteja atento a sintomas de vista cansada.Dinheiro: Este não é um período favorável. Seja comedido e equilibrado. Nunca desista dos seus sonhos!Números da Sorte: 4, 6, 7, 18, 19, 33Pensamento positivo: procuro ser tolerante para com todas as pessoas que me rodeiam.

SagitárioHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39

Carta Dominante: 2 de Espadas, que significa Afeição, Falsidade.Amor: Poderá reencontrar um amor do passado, o que o deixará um pouco abalado. Procure ultrapassar o trauma e liberte-se daquilo

que já passou.Saúde: Que a sabedoria seja a sua melhor conselheira!

Dinheiro: Cuidado com possíveis perdas de bens valiosos.Números da Sorte: 1, 8, 42, 46, 47, 49

Pensamento positivo: sei usar a minha inteligência para alcançar os meus objectivos.

CapricórnioHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40Carta Dominante: 9 de Paus, que significa Força na Adversidade.Amor: Poderá sentir a necessidade de se isolar e de pensar na sua vida. Aproveite este período de reflexão para tomar as decisões de que precisa para mudar o rumo da sua vida.Saúde: Não se deixe dominar pelo cansaço.Dinheiro: As suas novas ideias poderão trazer-lhe benefícios, mas aja com prudência.Números da Sorte: 7, 13, 17, 29, 34, 36Pensamento positivo: Procuro criar harmonia na minha vida todos os dias.

AquárioHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41

Carta Dominante: 9 de Ouros, que significa Prudência.Amor: Neste período estará mais virado para si mesmo e para os seus assuntos pessoais. Que a sua alma seja bela e transparente!

Saúde: Poderão ocorrer complicações a nível do sistema digestivo.Dinheiro: Analise bem novas propostas antes de tomar qualquer decisão.

Números da Sorte: 5, 25, 36, 44, 47, 49Pensamento positivo: O Amor alegra o meu coração.

PeixesHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42Carta Dominante: 5 de Copas, que significa Derrota.Amor: Controle os seus ciúmes pois poderão perturbar a harmonia conjugal. Não se deixe dominar por maus presságios! Saúde: Faça uma pequena dieta.Dinheiro: Não cometa excessos nesta área.Números da Sorte: 1, 3, 24, 29, 33, 36Pensamento positivo: Acredito que tenho força para vencer todos os desafios.

A fenomenologia parapsicológica ao longo da História (3 de 3)

Um exemplo moderno, entre muitos, bastante eluci-dativo: a senhora Aubry foi no dia de finados ao túmulo do seu avô e logo que se ajoelhou, viu aparecer um “espectro” que lhe disse ser a alma daquele parente que lhe pediu que mandasse celebrar missas e quantos sufrágios fossem possíveis para libertá-lo do purgató-rio. Em casa, voltou a ver (alucinações) várias vezes a alma do avô, que sempre lhe pedia sufrágios, missas, terços, comunhões… Toda a família, com grande dedicação, atendia aos pedi-dos, mas tudo era inútil e as “aparições” se transfor-maram em ataques impos-síveis de serem suportados: a senhora rolava por terra, perdia a consciência, uivava e rapidamente mudava de um lugar para o outro. Dis-seram que era ataques do demónio. Os parentes não queriam aceitar que não fosse obra da alma do avô, mas por fim ficaram con-vencidos, vendo a senhora Aubry em horríveis contor-ções musculares, falando várias línguas (xenoglossia), revelando coisas ocultas, dizendo o que naquele momento estava a aconte-cer em lugares longínquos (HIP ou percepção extra-sensorial), ficando insen-sível a duros tormentos (insensibilidade), escapando facilmente das mãos de várias pessoas (sansonismo) que inutilmente pretendiam segurá-la.Com voz cavernosa, decla-rava continuamente que era o demónio que tinha tomado posse do corpo da senhora… Administra-ram-se os exorcismos…, mas “o demónio” afirmava que não se ia embora ale-gando que o Bispo não se confessara, ou que não estava presente todo o clero da cidade, etc. Final-mente, cumpridas todas as exigências do “demónio”, enquanto o Bispo mostrava a eucaristia à “endemoni-nhada”, esta se arrancou dos braços de vários homens, levantou-se no ar alguns segundos (pequeníssima levitação), caiu e ficou livre. Muitas pessoas que assistiam converteram-se ao catolicismo. Perante estes casos, os espíritas afirmam que era de facto a alma do avô! E assim acabam com o espi-ritismo, pois esse espírito “pouco desenvolvido”, como eles dizem, contradiz

a doutrina espírita ao pedir missas, comunhões, defen-dendo os dogmas, etc. Para os cristãos demasiado tradi-cionalistas era o demónio! Um demónio que “defen-dia” e confirmaria total-mente o catolicismo?! Ele seria assim tão estúpido? As pessoas até se converteram! Nem espíritos nem demó-nios… O caso e toda a fenome-nologia que o acompa-nha, mostra unicamente a grande potencialidade das faculdades humanas que em determinados casos se podem manifestar à margem da Psicologia comum. E o grande perigo das supers-tições que produzem casos desses. Uma pessoa que manifeste fenómenos parap-sicológicos deve é procurar tratar-se o mais rapidamente possível com um médico psiquiatra com formação em Parapsicologia. (Conferir em Revista de Parapsicolo-gia Nº 1 do CLAP). Em todas as classificações da fenomenologia parap-sicológica, encontram-se factos, naturais, humanos, acontecidos em todas as épocas, em todos os ambientes, em todos os povos, em todas as religi-ões. Mas em todas as classi-ficações dessa fenomenolo-gia existem também muitos outros factos enormemente superiores e que só apare-cem numa certa época, num certo ambiente religioso… São os factos supranormais, os milagres divinos. Um exemplo desses maravi-lhosos factos supranormais, que seleccionei de um artigo do Pe. Oscar Quevedo. Pertence à classificação telecinesia (= movimento de objectos sem contacto observável) supranormal. Concretamente: sinos que tocam sozinhos. Século XIII. Uma multidão preparava-se para acom-panhar os restos mortais de São Isidro Lavrador, do cemitério para o interior da catedral. O padroeiro de Madrid tinha morrido 40 anos antes. Era ao entar-decer, quando abriram o

túmulo. Logo a admiração e a emoção percorreram todos os presentes: o corpo de São Isidro estava com-pletamente incorrupto, e um indescritível aroma espalhou-se pelo ambiente. A emoção foi ainda mais profunda quando todos, ao redor da catedral como na cidade inteira, no mesmo instante em que foi aberto o túmulo de São Isidro, ouviram os sinos de Madrid a badalar alegremente sem que ninguém os tocasse. E alegremente badalando sozi-nhos, continuaram durante toda a noite. (Observação: a telergia humana – sempre a menos de 50 m – pode fazer

tocar os sinos do campaná-rio de uma catedral durante algum tempo. Mas jamais a telergia humana conseguiria fazer tocar os sinos de todos os campanários de todas as igrejas de uma cidade inteira).Os fenómenos parapsicoló-gicos (extranormais e para-normais) são uma realidade. É preciso ter isso presente para depois poder mostrar em que medida são diferen-tes os factos supranormais bíblicos, hagiográficos e os modernos… Só assim se pode evidenciar a enorme diferença destes factos que são claramente de carácter milagroso (supranormais – SN). Só assim se pode fazer uma pastoral responsável. Só assim se pode ensinar reli-gião racionalmente.

A fé em Deus é inata no ser humano, mas só os milagres podem confirmar uma fé.

Ciência e Religião

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011www.jornallitoralalentejano.com 17

Crónicas de Lisboa

*[email protected]

Farmácias em crise, com reflexos nos doentes?Uma farmácia é um daqueles locais públicos pelos quais sentimos: i) “amor”; ii) “ódio” e iii) confiança. i) Sentimos “amor”, porque ali recorremos para nos aconselharmos, sempre que temos pequenas queixas ou pequenas “maleitas”. Os técnicos, alem de vendedores, são também conselheiros nos quais confiamos, “prescrevendo-nos” ou sugerindo a recorrência aos médicos ou hospitais. Obviamente que também ali recorremos para adquirir os medicamentos de que necessitamos para debelar as nossas doenças.ii) Apesar de as reconhecermos quase como um “serviço de utilidade pública”, sentimos um certo “ódio” porque a ida a uma farmácia acaba por representar para nós um duplo castigo, isto é, estarmos doentes e ainda termos que suportar a parte do custo dos medicamentos não comparticipada pelo SNS ou a sua totalidade. Para muita gente, portadora de doença (s) crónica (s), então a “conta da farmácia” pode ser assustadora e continuamente sorver parte do seu rendimento mensal.iii) Sentíamos confiança, porque o paciente ao dirigir-se à farmácia, com a receita médica, sabia que só muito excepcionalmente ela não seria aviada de imediato, mesmo que nela constassem alguns fármacos menos comuns.Quem estivesse atento, ao longo destes anos, foi verificando que muitas coisas estavam a mudar nas farmácias, não só na sua modernização, mas também noutras vertentes, e muitas delas a exibirem um luxo que poderia ferir a sensibilidade dos clientes/doentes, pois estes facilmente deduziam que essa ostentação provinha dos “ganhos da doença” (pagos por ele e pelo SNS - através dos nossos impostos). Era o tempo das “vacas gordas” e as farmácias pareciam assim ser um sector económico apelativo, pelo que os trespasses de farmácias e alvarás sucediam-se e eram feitos por milhões de euros, valores esses altamente especulativos, mas que um dia a “batata quente” acabaria por queimar alguém, logo que surgisse o

período das “vacas magras” e este está instalado através de várias componentes, nomeadamente, esmagamento das margens de comercialização, medicamentos genéricos mais baratos, concorrência das grandes superfícies, insuficiência de capitais e endividamento da “empresa”, etc. Só os mais desatentos e menos entendidos em gestão empresarial, para a qual muitos dos proprietários das farmácias não tinham a preparação desejada, porque de um negócio se trata, embora com muitas condicionantes e privilégios, ficará agora surpreendido que a crise nas farmácias seja notícia na imprensa. Outros, ficarão ainda mais confusos ao ouvirem que há farmácias à venda por um euro, cujos proprietários desejam vender a farmácia por aquele valor, mas que obviamente o comprador terá que assumir todo o activo e o passivo (dívidas) do negócio. Se em meios pequenos se compreende, porque ali o negócio, do ponto de vista económico, não é sustentável, já noutras situações as razões são outras, conforme já citadas atrás, mas também profundas alterações na sociologia urbana, pelo que nalgumas zonas citadinas (as mais antigas) o número de farmácias é incomportável, podendo, num raio de poucas centenas de metros, existirem várias farmácias, pelo que, obviamente, a sua rentabilidade está fortemente ameaçada. O valor dos trespasses, se o houve, os investimentos na loja e a quebra das margens reflectem-se na tesouraria da farmácia, atrasando-se nos pagamentos aos fornecedores, e assim esta passará a ter dificuldades na gestão/reposição dos stocks dos medicamentos. Assim, noticía a imprensa que as empresas farmaceuticas e os grandes distribuidores de medicamentos não fornecem algumas farmácias a crédito, pelo que estas têm grandes dificuldades em gerir os stocks de medicamentos, não evitando as roturas de fármacos. O cenário é negro: “Associações de farmácias alertam para o colapso das farmácias e a situação, dizem, está a degradar-se a um ritmo acelerado desde

2005. O cenário é de alerta e 20% das farmácias estão sem dinheiro para repor stocks”.Esta situação de roturas de stocks acaba por penalizar o cliente/doente, porque ao dirigir-se a uma farmácia corre riscos do medicamento de que necessita não estar disponível, o que, como se disse atrás, era “impensável” no passado. Imagine-se que esta situação (rotura do medicamento – mesmo os mais “banais”) ocorre em plena noite ou numa localidade onde só há uma farmácia! Que consequências pode ter para o doente?

Pessoalmente, confesso que já perdi a confiança atrás citada nas farmácias, e testemunho e como doente crónico, que já me aconteceu, mais do que uma vez e em pouco tempo, não conseguir aviar a receita na totalidade, porque a farmácia (e não foi numa só) não tinha todos os medicamentos constantes na receita médica e como esta não pode ser “partida”, a opção foi voltar lá para levantar o (s) medicamento (s) em falta, com inconvenientes para mim. Observando, tenho constando também ali outras situações semelhantes, bem como um certo desconforto dos técnicos de farmácia nestas situações. Que medidas tomarão as autoridades competentes? Assim não, porque o doente, que até é o elo mais fraco desta cadeia, pode ser seriamente prejudicado (mais um “castigo”?) nas situações de rotura dum fármaco de vital importância e que ele necessita, de imediato.

Animação de Natal no comércio local de Odemira e S. Teotónio

Natal no mercado de Odemira

Dinamizar o Mercado Muni-cipal e incentivar o consumo no Comércio Local é o objec-tivo da iniciativa “Natal no Mercado”, que decorrerá entre os dias 1 e 3 de Dezem-bro, entre as 9 e as 20 horas, em Odemira. Artesanato ao vivo, gastronomia, workshops de artesanato, culinária/paste-laria e bordados, animação infantil, passeios de bici-cleta (no âmbito do projecto BICLLA – Bicicletas Itine-rantes Amigas do Ambiente) e música são as propostas para três dias muito agitados no Mercado Municipal de Ode-mira. Vários comerciantes da vila terão os seus serviços e produtos disponíveis, com promoções e descontos. No sábado, pelas 16 horas, será sorteado o Cabaz do Mercado Municipal. A iniciativa é pro-movida pelo Comércio Local do Concelho de Odemira, com o apoio do Município de Odemira.

Natal na Faceco, em S. Teotónio

Entre os dias 8 e 10 de Dezembro, entre as 14 e as 22 horas, e no dia 11, entre as 11 e as 18, os comerciantes de S. Teotónio, com o apoio do Município de Odemira, vão promover a iniciativa Natal na FACECO, também com o objectivo de dinamizar o sector e estimular o consumo no comércio local. Artesanato ao vivo, gastronomia, anima-ção infantil, música, yoga, aulas de dança, demonstra-ção de desportos de com-

bate e uma tertúlia literária são as propostas do Natal na FACECO. Concurso de montras de Natal em Odemira

e S. Teotónio

Com o objectivo de dinamizar o comércio local, o Município de Odemira vai promover um Concurso de Montras alusivas à época de Natal, que decor-rerá entre os dias 5 e 31 de Dezembro, com a participação de dezenas estabelecimentos comerciais, restauração e ser-viços das vilas de Odemira e S. Teotónio.As inscrições encontram-se abertas até 2 de Dezembro, no Gabinete de Apoio ao Empresário do Município de Odemira. Serão atribuídos prémios iguais nas duas loca-lidades, sendo o 1º prémio a participação a título gratuito e um stand na Feira das Acti-vidades Culturais e Económi-cas do Concelho de Odemira de 2012; o 2º prémio será a oferta da inscrição na AEPO

– Associação Empresarial e de Promoção de Odemira; o 3º prémio será um passeio de barco no rio Mira, oferta da empresa de animação turís-tica Duca.

Sorteios de Natal em S. Teotónio

Mais de 40 comerciantes de S. Teotónio uniram esfor-ços e lançaram a iniciativa “É Natal em S. Teotónio”, a decorrer até ao final de Dezembro, para aumentar as vendas nesta época do ano, com oferta de prémios sema-nais. Haverá prémios e vales de compras no valor de 30 € para sortear todas as semanas e será realizado um grande sorteio de Natal. Basta procu-rar o símbolo “Loja aderente” e efectuar compras para ficar habilitado aos prémios. A ini-ciativa conta com o apoio do Município de Odemira, Caixa de Crédito Agrícola de S. Teotónio, Casa Aleixo e Inter-marché.

Biblioteca Municipal recebe 15ª feira do Livro de Alcácer do SalDe 2 a 17 de Dezembro a Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal, realiza a habitual feira do livro, que vai já na sua 15ª edição. Tal como em anos ante-riores, a Feira do Livro de Alcácer do Sal é um exce-lente espaço para adquirir os seus presentes de Natal, com descontos na aquisição que podem ir até aos 30 por cento.Bertrand, Civilização, Dina-livro, Leya, Kalandraca, Porto Editora e Presença são algumas das editoras que participam no certame, que pode ser visitado durante a semana entre as 10h e as 12h30 e das 14h30 às 19h e ao sábado das 10h às 13h e das 14h às 18h.Integrada na 15ª Feira do Livro, tem lugar no dia 16, sexta-feira, pelas 16h, uma

palestra sobre os golfinhos do Sado, onde será apresen-tado o livro com o mesmo nome.

“Golfinhos do Sado” é da autoria de Maria João Fonseca e Pedro Narra e pretende ser um meio de divulgação e uma fonte de informação sobre o estado da população de Roazes do

Sado e um apelo à preser-vação e à conservação desta comunidade de golfinhos residente.

A comunidade de Roazes do Sado constitui a única popu-lação de golfinhos residente num estuário em Portugal.No final da palestra haverá sessão de autógrafos.

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011 www.jornallitoralalentejano.com18

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Medicina InternaDr. M. Manso-RibeiroChefe de Serviço de Medicina InternaMembro da Sociedade Portuguesa de Oncologia Angiologia/ Cir. VascularDrª Helena Manso-RibeiroEspecialista pela Ordem dos MédicosMembro da Sociedade Francesa de Flébologia

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Histórias do Ciclismo VI

Manuel dos Santos

14.ª Volta a Portugal em BicicletaJá chega de graça, Nossa Senhora!Com Gouveia perto, resta “dar corda aos sapatos”.Na gíria do Volta “pernas para que tequero?”

Com a Senhora da Graça completamente pelas costas, rolamos em direcção a Bra-gança, com passagem por várias localidades, numa dis-tância de 184 quilómetros. Como facilmente se poderá

imaginar, qualquer uma das localidades por onde passa-mos daria páginas de sobra de texto sobre a sua histó-ria, com suas gentes, sítios e monumentos, não faltando a gastronomia e as curiosi-dades únicas que existem em cada local. Entretanto, o espaço era curto, o tempo apertava e estava um calor dos demónios.Estava-se na oitava etapa, que marcaria o início da segunda semana da “Volta a Portugal em Bicicleta” - estávamos estoirados… –, embora tivesse sido conside-rado pelos especialistas como “uma das mais duras”, possivelmente pelo facto dos ciclistas ainda estarem a sentir os efeitos da penosa subida à Senhora da Graça e por essa etapa incluir, nada menos do que cinco con-

tagens de montanha e que, embora terem sido todas de terceira categoria, decor-reu de forma pacífica. Sem grandes sobressaltos, tendo-nos possibilitado apreciar os encantos da Região. Aliás,

quando será que um cineasta se lembrará de filmar estas paragens? Só o seu cenário paisagístico, por certo, daria

um bom filme. As caracterís-ticas de um hipotético filme tanto poderiam fazer a partir de um drama, comédia ou, apenas e tão só, de ficção, sem excluir a hipótese de hard-core, com fuga.Em 1931, corria a “Volta a Portugal em Bicicleta” – Edição que foi recebida – pela primeira vez - em Bra-gança e, quem viria a triun-far nessa etapa, foi uma das figuras lendárias da modali-dade: José Maria Nicolau. Nesse ano, o ciclista do Ben-fica, iria também alcançar,

pela primeira vez, a consa-gração final.Na citada etapa da “14.ª Volta a Portugal de Bici-

cleta” que voltou a Bra-gança, o ciclista do Benfica José António Garrido e o Vencedor da Etapa, fez com que os “Benfiquistas” ficas-sem radiantes. Pela nossa parte, já com Gouveia no horizonte, não restava outro remédio do que “dar corda aos sapatos” – e, na gíria do ciclismo: “pernas para que te quero”, tanto mais que se iniciaram as Festas de Bra-

gança, as Festas da Senhora da Graça. E, para graça já chega.

Universidade Sénior de Alcácer no novo ano lectivo “em casa própria” A Universidade Sénior de Alcácer do Sal (USAS) ini-ciou o seu 3º ano lectivo, com 79 alunos e 19 profes-sores, embora ainda estejam

abertas as inscrições para mais interessados em apren-der nas 17 disciplinas dis-poníveis. Este é um início de ano muito especial, pois a USAS tem pela primeira vez “casa própria”, já que se instalou na antiga escola básica dos Açougues, bem no coração do centro histó-rico de Alcácer do Sal.Abertas estão também as inscrições para o volunta-riado de professores. Todos os docentes da USAS são voluntários e cedem o seu tempo de forma graciosa a este projecto. Este ano estão disponíveis as disciplinas de francês, inglês (2 níveis),

biologia, informática (a disciplina mais procurada), antropologia, etnografia, filosofia, expressão plástica, história, língua portuguesa

(alfabetização e estudo avançado), literatura, coro, história do séc. XX, biju-taria, lavores, economia e dança e movimento.

A Universidade Sénior foi criada pelo Município de Alcácer do Sal com o objectivo de fomentar a aprendizagem numa pers-pectiva lúdica ao longo de toda a vida, proporcionando também momentos de con-vivência e troca de experiên-cias à população mais idosa e, tantas vezes, isolada.A abertura do ano lectivo, que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Pedro Paredes e da vere-adora da Educação e Acção Social, Isabel Vicente, foi comemorada com uma festa onde actuo o coro da USAS.

Alunos e professores contri-buíram com doces e salga-dos para mais este momento de confraternização e conví-vio.

www.jornallitoralalentejano.com

Tel./Fax: 269 822 570

O Novo Canal do Panamá constitui uma oportunidade estratégica para o Porto de SinesA I Conferência da Comu-nidade Portuária de Sines, subordinada ao tema “O Impacto do Novo Canal do Panamá nos Portos Portu-gueses”, teve lugar no pas-sado dia 14 de Novembro no Auditório do Porto de Sines e contou com a presença de mais de 150 conferencistas. Como oradores, participa-ram diversos decisores dos sectores marítimo-portuário e logístico, destacando-se ainda a intervenção do Embaixador do Panamá e de um representante da Univer-sidade da Corunha.Integrando o painel “Visão do Mar”, a Presidente do Conselho de Administração da APS, Lídia Sequeira, salientou a importância do Novo Canal do Panamá que irá levar ao redesenhar

de novas rotas e serviços atlânticos, representando uma excelente oportunidade para os portos da fachada atlântica, em especial para o Porto de Sines devido às suas condições físicas, geográficas e operacionais. O Novo Canal do Panamá entrará em funcionamento em 2014 e permitirá a passa-gem de navios de contento-res de porte até 13.000 TEU. Participaram ainda neste painel a Presidente da APL, Natércia Cabral, e o Admi-nistrador da APDL, Amadeu Rocha, que apresentaram a visão dos respectivos portos em relação ao tema da con-ferência.Seguidamente, foi apresen-tada a “Visão da Logística” com Francisco Sá, Presi-dente Executivo da aicep

Global Parques, a salientar o posicionamento da enti-dade gestora da ZILS – Zona Industrial e Logística de Sines face às alterações previstas, nomeadamente no que respeita ao reforço das condições para a instala-ção de projectos industriais e logísticos naquela que é a maior zona industrial e logística da Península Ibé-rica, adjacente a um grande porto de águas profundas.O especialista do Instituto Universitário de Estudios Maritimos da Universidade da Corunha apresentou um estudo sobre a evolução operacional dos principais portos ibéricos, destacando o incremento de serviços regulares utilizando grandes navios que se tem verificado, recentemente, no Porto de

Sines. Já o Embaixador do Panamá em Portugal foca-lizou-se nas obras que estão a decorrer, salientando a importância daquela infra-estrutura para a economia mundial.Este foi o primeiro evento organizado pela recém-criada Comunidade Por-tuária do Porto de Sines (CPSI), uma associação que tem como objectivo contri-buir para o desenvolvimento

do Porto de Sines como pla-taforma portuária e logística de âmbito internacional.

Sobre a Comunidade Portuária de Sines

A Comunidade Portuária de Sines (CPSI) nasceu no dia 9 de Junho de 2011 e integra os principais agentes econó-micos com actividade nesta infra-estrutura portuária.A CPSI visa cumprir um

conjunto de objectivos que contribuam para o desenvol-vimento do Porto de Sines, nomeadamente no âmbito comercial e propõe-se ainda contribuir para a melhoria das condições de operacio-nalidade do Porto de Sines, bem como para o desenvol-vimento da área logística adjacente, visando tornar Sines numa grande plata-forma logística Ibérica e Europeia.