jornal litoral alentejano

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Directora n Aliette Martins m Director-adjunto n Marcos Leonardo 15 de Abril 2012 Ano XI n.º 256 Quinzenal Preço 0.70 € Quem nos deu asas para andar de rastros? Quem nos deu olhos para ver os astros - Sem nos dar braços para os alcançar?!... Florbela Espanca, in “Charneca em Flor” Ano II • n.º 56 Directora Aliette Martins Director-adjunto Marcos Leonardo Editor Joaquim Bernardo 15 de Abril /12 Saida a 1 de Setembro de 2012 Reserve já o seu espaço 269 822 570 265 235 234 919 877 399 Academia de Ginástica de Sines conquistou 25 lugares no pódio Ginástica: Campeonato Distrital de Trampolim no Barreiro Os atiradores da Associação de Caçadores do concelho de Sines terminaram da melhor maneira a participação no Campeonato Regional Sul de Fosso Olímpico. Mónica Silva sem grandes dificuldades venceu a prova no setor feminino, conquistando assim uma vez mais o Campeonato Regional. Pedro Hilário conquistou o único título individual que lhe faltava em Portugal, nesta especialidade, depois de já ter sido Campeão Nacional e vencido a Taça de Portugal. Fernando Sebastião terminou no 3º lugar, apenas a um ponto do atual Campeão Nacional, José Faria do Clube de Tiro de Loulé que ficou na 2ª posição, A Academia de Ginástica de Sines alcançou 25 pódios no Campeonato Distrital de Trampolim realizado no Barreiro, no dia 31 de março de 2012. O clube sineense competiu com 60 atletas e conquistou 14 títulos de campeão distrital, 6 títulos de vice-campeão distrital e 5 terceiros lugares. Em Trampolim Sincronizado, as duplas Beatriz Malafaia/Érica Carril, em iniciados femininos, Ruben Tavares/Gonçalo Martins (APAGL), iniciados masculinos, e Jéssica Plácido/Marta Cameira (CRDBR), seniores femininos, sagraram-se campeãs distritais. As duplas Ariana Álbum/Iara Santos, iniciados femininos, Cláudia Bilau/Márcia Tavares, juvenis femininos e Sara Sousa/ Inês Branco, seniores femininos, alcançaram o 2º lugar, e as duplas Sophia Felício/Daiane Oliveira, em infantis femininos, e André Santos/Rodrigo Luz, iniciados masculinos, classificaram-se na 3ª posição. Em Trampolim Individual, os ginastas Nicoleta Lascu, em infantis femininos, Érica Carril, iniciados femininos, Ruben Tavares, iniciados masculinos, Simão Gonçalves, juniores masculinos, Sara Sousa, seniores femininos, Tatiana Belchior, júnior elite femininos, Beatriz Martins, sénior elite femininos, e Marco Conceição, sénior elite masculinos, conquistaram o título de campeão distrital. Beatriz Malafaia, em iniciados femininos, alcançou a 2º posição, e Ariana Ablum, iniciados femininos, Márcia Tavares, juvenis femininos e Tiago Azevedo, juvenis masculinos, ficaram em 3º lugar. Na competição por equipas, os atletas Ariana Ablum, Beatriz Malafaia, Érica Carril e Érica Silva, em iniciados femininos, André Santos, João Raposo, Rodrigo Luz e Ruben Tavares, iniciados masculinos, Cátia Cova, Cláudia Bilau e Márcia Tavares, juvenis femininos, e Inês Branco, Jéssica Plácido e Sara Sousa, seniores femininos, conquistaram o 1º lugar no pódio. Nicoleta Lascu, Filipa Valente, Daiane Oliveira e Sophia Felício, em infantis femininos, e Bernardo Ribeiro, Josué Gonçalves, Hugo Silva e Rui Silva, em infantis masculinos, conseguiram o 2º lugar, ao passo que Maria Inês Joaquim, Miriam Borges, Nicole Fernandes e Vanessa Francisco, em iniciados femininos, ficaram na 3ª posição. dando assim continuidade ao seu ao excelente percurso da época anterior tanto em Fosso Olímpico como em Fosso Universal onde venceu a Taça de Portugal. José Pedro Campos e Nuno Resende foram os restantes elementos que fizeram parte da equipa que se sagrou vice-campeã regional. O Clube de Tiro de Loulé terminou na primeira posição. Atiradores sineenses dominaram o Campeonato Regional Sul Tiro: Campeonato Regional Sul de Fosso Olímpico Manuel Castro e Brito sem “papas na língua” “A classe política não preza quem produz”

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Jornal Litoral Alentejano - Edicao 256

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Page 1: Jornal Litoral Alentejano

Directora n Aliette Martins m Director-adjunto n Marcos Leonardo

15 de Abril2012

Ano XI n.º 256

Quinzenal Preço 0.70 €

Quem nos deu asas para andar de rastros? Quem nos deu olhos para ver os astros - Sem nos dar braços para os alcançar?!... Florbela Espanca, in “Charneca em Flor”

Ano II • n.º 56•DirectoraAliette MartinsDirector-adjuntoMarcos LeonardoEditorJoaquim Bernardo

15 de Abril/12

Saida a 1 de Setembro de 2012Reserve já o seu espaço269 822 570265 235 234919 877 399

Academia de Ginástica de Sines

conquistou 25 lugares no pódio

Ginástica: Campeonato Distrital de Trampolim no Barreiro

Os atiradores da Associação

de Caçadores do concelho de

Sines terminaram da melhor

maneira a participação no

Campeonato Regional Sul de

Fosso Olímpico. Mónica Silva

sem grandes dificuldades venceu

a prova no setor feminino,

conquistando assim uma vez

mais o Campeonato Regional.

Pedro Hilário conquistou o único

título individual que lhe faltava

em Portugal, nesta especialidade,

depois de já ter sido Campeão

Nacional e vencido a Taça de

Portugal. Fernando Sebastião

terminou no 3º lugar, apenas a um

ponto do atual Campeão Nacional,

José Faria do Clube de Tiro de

Loulé que ficou na 2ª posição,

A Academia de Ginástica de Sines

alcançou 25 pódios no Campeonato

Distrital de Trampolim realizado

no Barreiro, no dia 31 de março de

2012. O clube sineense competiu

com 60 atletas e conquistou 14

títulos de campeão distrital, 6

títulos de vice-campeão distrital e

5 terceiros lugares.Em Trampolim Sincronizado, as

duplas Beatriz Malafaia/Érica

Carril, em iniciados femininos,

Ruben Tavares/Gonçalo Martins

(APAGL), iniciados masculinos,

e Jéssica Plácido/Marta Cameira

(CRDBR), seniores femininos,

sagraram-se campeãs distritais. As duplas Ariana Álbum/Iara

Santos, iniciados femininos,

Cláudia Bilau/Márcia Tavares,

juvenis femininos e Sara Sousa/

Inês Branco, seniores femininos,

alcançaram o 2º lugar, e as duplas

Sophia Felício/Daiane Oliveira,

em infantis femininos, e André

Santos/Rodrigo Luz, iniciados

masculinos, classificaram-se

na 3ª posição. Em Trampolim

Individual, os ginastas Nicoleta

Lascu, em infantis femininos, Érica

Carril, iniciados femininos, Ruben

Tavares, iniciados masculinos,

Simão Gonçalves, juniores

masculinos, Sara Sousa, seniores

femininos, Tatiana Belchior,

júnior elite femininos, Beatriz

Martins, sénior elite femininos,

e Marco Conceição, sénior elite

masculinos, conquistaram o título

de campeão distrital.Beatriz Malafaia, em iniciados

femininos, alcançou a 2º posição,

e Ariana Ablum, iniciados

femininos, Márcia Tavares,

juvenis femininos e Tiago

Azevedo, juvenis masculinos,

ficaram em 3º lugar.

Na competição por equipas, os

atletas Ariana Ablum, Beatriz

Malafaia, Érica Carril e Érica

Silva, em iniciados femininos,

André Santos, João Raposo,

Rodrigo Luz e Ruben Tavares,

iniciados masculinos, Cátia Cova,

Cláudia Bilau e Márcia Tavares,

juvenis femininos, e Inês Branco,

Jéssica Plácido e Sara Sousa,

seniores femininos, conquistaram

o 1º lugar no pódio.

Nicoleta Lascu, Filipa Valente,

Daiane Oliveira e Sophia Felício,

em infantis femininos, e Bernardo

Ribeiro, Josué Gonçalves, Hugo

Silva e Rui Silva, em infantis

masculinos, conseguiram o 2º

lugar, ao passo que Maria Inês

Joaquim, Miriam Borges, Nicole

Fernandes e Vanessa Francisco,

em iniciados femininos, ficaram

na 3ª posição.

dando assim continuidade ao seu

ao excelente percurso da época

anterior tanto em Fosso Olímpico

como em Fosso Universal onde

venceu a Taça de Portugal.José Pedro Campos e Nuno

Resende foram os restantes

elementos que fizeram parte da

equipa que se sagrou vice-campeã

regional. O Clube de Tiro de Loulé

terminou na primeira posição.

Atiradores sineenses dominaram

o Campeonato Regional Sul

Tiro: Campeonato Regional Sul de Fosso Olímpico

Manuel Castro e Brito sem “papas na língua”

“A classe política não preza quem produz”

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Abril de 2012 www.jornallitoralalentejano.com02

PropriedadeLitoralPress, Lda

DirectoraAliette Martins

Director AdjuntoMarcos Leonardo

RedacçãoAliette Martins

([email protected])

Raul OliveiraClaúdio Catarino

Angela Nobre([email protected])

Rute Canhoto([email protected])

Joaquim Bernardo([email protected])

Helga Nobre([email protected])

Bruno Cardoso([email protected])

CronistasFrancisco do Ó

Custódio RodriguesSerafim MarquesVeríssimo Dias

SecretariaAna Cristina

FotografiaAna Correia

Luís GuerreiroJosé Miguel

Duarte Gonçalves

PublicidadeMarcos Leonardo

Telem. 919 877 399

PaginaçãoBRAIN DAMAGE, LDA

[email protected]. 265 533 129

DistribuiçãoVelozEficácia269 862 292

SedeColégio de S. JoséRua do Parque, 10

7540-172 Santiago do Cacém

Tel./Fax: 269 822 570Telem. 919 877 [email protected]

DelegaçãoRua do Romeu, 19-2.º

2900-595 SetúbalTelf./Fax: 265 235 234

Telem. 919 931 [email protected]

Membro :

Por detrás dos acontecimentos do dia 25 de Abril de 74 ficaram mais de 40 anos de um regime autoritário

A Madrugada EsperadaO 25 de Abril de 1974 ficará, para sempre na história, como o dia em que Portugal deu os seus primeiros passos em direcção à democracia.

A força de uma canção, a “Grândola Vila Morena”, de José Afonso e a palavra livre de Sophia de Mello Brynner, são símbolos indesmentíveis da “Revo-lução dos Cravos” que teve lugar no dia 25 de Abril de 74. A “Grândola Vila Morena” correu Mundo, a Poe-tisa viu o poema que a todos continua a inspirar - lido por multidões - está lavrado no Quartel do Carmo afirmando: “Esta é a madrugada que eu espe-rava/ O dia inicial inteiro e limpo, onde emergimos da noite e do silêncio/E livres habitamos a substância do tempo”.

Lisboa assistiua um Movimento

Militarúnico

Para os mais jovens, recor-demos o dia memorável que representa o 25 de Abril de 1974. Ou seja, na madrugada libertadora, Lisboa assistiu a um Movimento Militar único. Homens e veículos avançam, através da noite, pela capital do império e foram ocupando, sem resis-tência visível, vários alvos estratégicos, com o objec-tivo de derrubar o regime então vigente.Os militares, auto deno-minado Movimento das Forças Armadas – MFA – foram comandados, secre-tamente, a partir do Quartel da Pontinha, em Lisboa, por Otelo Saraiva de Car-valho, um dos principais operacionais da acção.

A ocupação mais importante

A do Terreiro do Paço,

por Salgueiro Maia

A par das movimentações em

Lisboa, também no Porto os militares tomam posições. São ocupados o Quartel-General da Região Militar do Porto, o Aeroporto de Pedras Rubras e as insta-lações da RTP na cidade invicta.Foram os homens da Escola Prática de Cavalaria de Santarém, comandados por Salgueiro Maia, a quem coube o papel mais impor-tante: a ocupação do Ter-reiro do Paço e dos minis-térios ali instalados. A coluna de blindados vindos da cidade ribatejana chega a Lisboa ainda o dia não tinha despontado, ocupa posições frente ao Tejo e controla, sem problemas aquela importante zona da capital.

“Para que o podernão caia na rua”

Mais tarde, Salgueiro Maia, desloca parte das suas tropas para o Quartel do Carmo

onde estava o chefe do governo, Marcelo Caetano, que acabou por se render no final do dia com apenas uma exigência: entregar as responsabilidades de gover-nação ao General António Spínola, Oficial que não pertencia ao MFA, para que “o poder não caía nas ruas”, conforme disse. O Presidente do Conselho de Ministros, que anos antes tinha sucedido a Salazar no poder, foi transportado para a Madeira e daí enviado para o exílio no Brasil.Ao longo do dia os revolto-sos foram tomando outros objectivos militares e civis e, embora tenham existido algumas situações tensas

entre as forças fiéis ao regime e as tropas que desencadea-ram a revolução, a verdade é que não houve notícia de qualquer confronto armado nas ruas de Lisboa.O único derramamento de

sangue teve lugar à porta das instalações da PIDE (Polícia de Investigação e Defesa do Estado) onde um grupo de cidadãos se manifestava contra os abusos daquela organização e alguns dos agentes que se encontravam no interior abriram fogo, atingindo mortalmente 4 populares. Por detrás dos acontecimen-tos do dia 25 de Abril de 74 ficaram mais de 40 anos de um regime autoritário, que governava em ditadura e fazia uso de todos os meios ao seu alcance para reprimir as tentativas de transição para um estado de direito democrático.

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Abril de 2012www.jornallitoralalentejano.com 03

Por detrás dos acontecimentos do dia 25 de Abril de 74 ficaram mais de 40 anos de um regime autoritário

A Madrugada EsperadaOs cidadãos enfrentavam

a Censura e a Pide

A censura, a PIDE e a Legião e a Mocidade Portuguesas

são alguns exemplos do que os cidadãos tinham de enfrentar no seu dia-a-dia. Por outro lado, a pobreza, a fome e a falta de oportunida-des para um futuro melhor, frutos do isolamento a que o país estava votado há déca-das, provocaram um fluxo de emigração que agravava, cada vez mais, as fracas condições da economia nacional.Mas a gota de água que terá despoletado a acção revolu-cionária dos Militares que, durante tantos anos tinham apoiado e ajudado a manter o regime, foi a guerra colo-nial em África. Com 3 frentes abertas em outros tantos países,

Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, os Militares portugueses, passada mais de uma década, começavam a olhar para o conflito como uma causa perdida.Internacionalmente o país era pressionado para acabar com a guerra e permitir

a auto-determinação das populações das colónias. A falta de armas nas forças portuguesas era proporcio-nal ao aumento de meios dos movimentos indepen-dentistas. Os soldados portugue-ses morriam às centenas a milhares de quilómetros de casa.Todos estes factores contri-buíram para um desconten-tamento crescente entre as forças armadas, sobretudo entre os oficiais de paten-tes inferiores, o que levou à organização e concretização do golpe militar contra o regime do Estado Novo.

No mesmo dia – 25 de Abril de 74 - foi elaborada a lei n.º 1/74 de Abril

Lei n.º 1/74 de 25 de Abril

A Lei 1/74 de 25 de Abril, diz na sua redacção: “O programa do Movi-mento das Forças Arma-das Portuguesas prevê a destituição imediata do

Presidente da República e do actual Governo, a dissolução da Assembleia Nacional e do Conselho de Estado. Nestes termos, a Junta de Salvação Nacional decreta, para valer como lei consti-tucional, o seguinte:

Artigo 1.º - 1. É destituído das fun-ções de Presidente da República o almirante Américo Deus Rodrigues Tomás. 2. São exonerados das suas funções o Presidente do Conselho, Prof. Doutor Marcelo José das Neves Alves Caetano, e os Minis-tros, Secretários e Subse-cretários de Estado do seu Gabinete. 3. A Assembleia Nacional e o Conselho de Estado são

dissolvidos.

Art. 2.º - Os poderes atribuídos aos órgãos referidos no artigo anterior passam a ser exercidos pela Junta de Salvação Nacional.

Art. 3.º - Este diploma entra ime-diatamente em vigor.

Visto e aprovado pela Junta de Salvação Nacio-nal em 25 de Abril de 1974. Publique-se. O Presidente da Junta de Salvação Nacional, António de Spínola.”

O 25 de Abril de 1974 ficará, para sempre, na história como o dia em que Portugal deu os seus primeiros passos em direcção à Democracia. A provar o descontenta-mento popular, no dia 26 de Abril de 74 deram-se - por todo o País – manifestações de populares em apoio do MFA.

Francisco do Ó Pacheco

Abril sempre...A primeira tentação ao escre-ver sobre o 38º aniversário do 25 de Abril de 1974 é fazer inevitavelmente a compara-ção de como estávamos nos tempos de Salazar e Caetano e em pleno regime fascista, o que a madrugada libertadora de Abril de 74 foi capaz de aportar ao povo português nos primeiros anos da revolu-ção e como os actuais respon-sáveis governamentais estão a responder aos anseios do povo de Portugal e à gravís-sima crise econômica e social que nos atinge. Mas mesmo abordando tal comparação prefiro percorrer ainda que sumariamente um outro cami-nho, o caminho da luta dos povos pela sua independência e pelo direito que a todos assiste de escolherem os seus próprios destinos. Quando os povos da Índia, de Angola, da Guiné-Bissau e Cabo Verde, de Moçambique ou de S. Tomé e Príncipe decidiram lutar contra o Portugal colo-nialista nos anos sessenta do século passado era sabido que mais tarde ou mais cedo Portugal seria expulso desses territórios e que novas nações surgiriam dessas guerras de libertação nacional. Com o início das guerras africanas a oposição politica portuguesa sentiu que era necessário recrudescer a oposição a Salazar e precipitar o fim do regime. A campanha presi-dencial de Humberto Del-gado apenas dois anos antes tinha mostrado toda a força do povo português quando aquele oficial general percor-reu o país apoteoticamente e foi recebido e aplaudido por centenas de milhares de portugueses. Seguiram-se na primeira metade dos anos sessenta as grandiosas lutas académicas e durante toda a década e já nos primeiros anos de setenta, todas as lutas operárias por melhores condi-ções de vida e de trabalho. A Intersindical Nacional, actual CGTP é criada em 1970 e recrudescem as lutas de todos os trabalhadores contra o fascismo e também nesse ano a Acção Revolucionária Armada - ARA do PCP, entre várias operações para-milita-res faz rebentar uns petardos no casco do navio Cunene ancorado no Tejo e pronto a transportar mais tropas para África. As falsas campanhas eleitorais legislativas de 1969 e 1973 que Marcelo Caetano já não conseguia evitar face ao isolamento português no cenário mundial eram signi-ficado que o fim do regime estava eminente. A assim foi. Um punhado de militares que a história viria a chamar de capitães de Abril revolta-se contra o governo em 25 de Abril de 1974, prende Mar-celo Caetano e as grandes figuras do regime fascista incluindo a sua temível poli-cia politica e constitui-se em governo provisório apre-sentando ao povo português

as linhas programáticas do movimento das Forças Armadas e marcando eleições livres para os anos de 1975 - eleições constituintes e 1976 - eleições legislativas -, pre-sidenciais e autárquicas. Em plena liberdade o povo por-tuguês foi à procura e lutou e por tudo aquilo que lhe havia sido sonegado durante décadas - e o povo exigiu a paz, o pão, a saúde, habita-ção, educação, a justiça, o trabalho, a segurança social, em suma a dignidade a que todos os seres humanos têm direito. Mas foi então claro que outros portugueses não faziam parte desses nobres propósitos e sabotaram fábri-cas, abandonaram campos, transferiram enormes somas de dinheiro para o estrangeiro pretendendo enfraquecer a economia e fomentar a ani-mosidade entre camadas da população ou até a guerra civil se fosse necessário. A

entrada de Portugal na CEE levou a que muita gente se embebedasse com os fundos comunitários principalmente os governos. E foi um fartar vilanagem em despesas de mero interesse politico-eleito-ral à custa do endividamento do país. Perdemos a agricul-tura e a pesca e os principais sectores industriais que domi-návamos. O país tem dívidas que somam mais de três vezes aquilo que produzimos num ano. Já não temos cré-dito internacional. Somos um país de governantes pedintes sem autonomia nem indepen-dência nacional. Mandam em nós o FMI, a UE e o BCE. E fazem-nos passar mal, com mais de um milhão de desem-pregados e com mais de dois milhões de pobres. Roubam-nos salários e reformas e fazem-nos temer o futuro. O povo luta e em poucos meses os trabalhadores já realizaram duas greves gerais. As popu-lações desceram a Lisboa mais de duzentas mil pessoas em defesa das suas freguesias que os tais mandões de fora acham que devem ser extin-tas. O governo que o povo elegeu em eleições livres porta-se como um gabinete de funcionários à ordem dos estrangeiros. O 25 de Abril está aí nas ruas onde o povo luta e vai continuar a lutar como sempre fez.

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Abril de 2012 www.jornallitoralalentejano.com04

CÂMARA MUNICIPAL DE GRÂNDOLA EDITAL 50

PUBLICIDADE DAS DELIBERAÇÕES

Reino dos Dentes está na escolaA câmara municipal e o centro de saúde de Santiago do Cacém estão a promover junto dos alunos do 1º ciclo, o projeto Reino dos Dentes.

A ação de sensibilização conta com a participação da higienista oral do Centro

de Saúde, duas técnicas da Biblioteca, a nutricionista e a técnica de ação social da câmara municipal de San-tiago do Cacém que vão junto das crianças promover através da leitura de contos, um sobre saúde oral e outro sobre alimentação saudável,

os bons hábitos de saúde.Foi o que aconteceu na Escola Básica Frei André da Veiga.Os alunos do 4º C assistiram atentamente à demonstração de escovagem de dentes e à leitura dos contos. Marta Gonçalves, higienista oral interagiu com os alunos, explicando a importância do “trio imbatível – constitu-

ído pela escova de dentes, pasta e fio dental”.De acordo com a higienista

oral, “o Projeto Reino dos Dentes arrancou no ano letivo de 2007/2008, abrangendo na altura 122 crianças. No presente ano letivo, a iniciativa vai chegar às 230 crianças, que representam cerca de 22% das crianças

do 1º ciclo de todo o con-celho”.Até ao dia 10 de março rea-lizam-se 10 sessões.As crianças colaboram e “nota-se que os alunos estão muito sensibilizados para os bons hábitos de saúde oral e de alimenta-ção”, sublinhou Marta Gon-çalves.Durante a sessão realizada

ontem com os alunos do 4º C, foi várias vezes referida a importância da ingestão de fruta, legumes e leite e para deixarem de parte as bolachas, batatas fritas e os chocolates.O professor Paulo Ribeiro considera estas sessões de esclarecimento de grande importância. “Estas iniciativas são sempre bem vindas porque complementam o nosso trabalho nesta área. Os meus alunos trazem todos lanches saudáveis, essa foi uma batalha ganha”.No final da sessão foi entre-gue a todos os alunos, um Kit

constituído por uma bolsa com uma escova, uma pasta de dentes e um folheto infor-mativo que a higienista oral pediu para lerem em casa na presença dos adultos.As doenças orais, como a cárie dentária e as doenças periodontais, são um sério problema de saúde pública, uma vez que afetam uma grande percentagem da população, influenciam os seus níveis de saúde, de bem-estar e de qualidade de vida.O projeto Reino dos Dentes, tem tido um impacto favo-rável nos hábitos diários de higiene das crianças e jovens, contribuindo para melhorar a sua saúde oral.Num segundo momento está previsto a realização de uma sessão de esclarecimento para os pais, sobre higiene oral e alimentação, dinami-zado pela higienista oral e pela nutricionista.

Aníbal Manuel Guerreiro Cordeiro, Vereador da Câmara Municipal de Grândola, no uso da com-petência que lhe foi conferida pelo despacho nº 4/2011, de 10 de Janeiro, no âmbito das compe-tências respeitantes ao art.º 91º - alínea v) do nº 1 do artº 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro na redacção que lhe foi dada pela Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro, torna público que em reunião ordinária, pública, de 05 de Abril de 2012 foram tomadas as seguintes deliberações com eficácia externa:Proposta – Atribuição de subsídio à Junta de Freguesia do Carvalhal – VII Feira de São Romão: Deliberado, por unanimidade, atribuir um subsídio no montante de 800,00€ (oitocentos euros), à Junta de Freguesia do Carvalhal – VII Feira de São Romão, de acordo com a Proposta dos Serviços;Proposta – Alteração de prazos de início de construção de atividade e de ónus de inaliena-bilidade – Lote 6 ZIL – 2º fase – António Chainho Baião: Deliberado, por unanimidade, aprovar a Alteração de prazos de início de construção de atividade e de ónus de inalienabilidade – Lote 6 ZIL – 2ª fase – António Chainho Baião e submeter a mesma a apreciação e eventual aprovação da Assembleia Municipal, de acordo com a Proposta dos Serviços;Proposta – Atribuição de topónimo e modelo de placa a executar: Deliberado, por unanimi-dade, aprovar a atribuição de topónimo e aprovação de modelo de placa toponímica a executar, de acordo com a Proposta dos Serviços;Proposta – Alteração do Plano Director Municipal de Grândola – início do procedimento de elaboração e sua publicação, termos de referência, abertura de recolha de sugestões e dispensa da avaliação ambiental: Deliberado, por maioria, com dois votos contra por parte dos Vereadores da CDU, aprovar a Alteração do Plano Diretor Municipal de Grândola – início do proce-dimento de elaboração e sua publicação, termos de referência, abertura de recolha de sugestões e dispensa da avaliação ambiental de acordo com a Proposta dos Serviços;Proposta – Pedido de aditamento ao Alvará de Loteamento Nº 1/2011 – UNOP 5 – Tróia: Deliberado, por unanimidade, aprovar o pedido de aditamento ao Alvará de Loteamento Nº 1/2011 – UNOP 5 – Tróia, de acordo com a Proposta dos Serviços.Para constar se lavrou este e outros de igual teor os quais vão ser afixados nos locais públicos do costume.

Paços do Concelho de Grândola, 10 de Abril de 2012.

O Vereador do Pelouro da Administração,

Aníbal Cordeiro

Reserve já o seu espaço

Saida a 1 de

Setembro de 2012

269 822 570265 235 234919 877 399

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Abril de 2012www.jornallitoralalentejano.com 05Alcácer sem comboiosCP e Refer estão “irredutíveis” e não voltam atrás na decisãoPedro Paredes indignado com Governo quer discutir InterCidades no hemiciclo.Autarca acusa Secretário de Estado dos Transportes de estar a “insultar o poder local”, depois de este ter adiado por três vezes uma reunião com a câmara municipal. Edilidade concentra agora esforços nas reuniões com os grupos parlamentares e num abaixo-assinado.

O presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal está indignado com a atitude do Secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro, que adiou uma reunião com o município por três vezes consecutivas. O primeiro desses encon-tros foi pedido em Dezem-bro e agendado para o mês seguinte e destinava-se a debater a não paragem do comboio InterCidades naquela cidade.Em declarações ao Jornal Litoral Alentejano, Pedro Paredes diz que o Governo está a “insultar o poder local” com esta atitude e lamenta que este não tenha tido “ainda a capacidade de perceber que vai preci-sar muito dos autarcas no futuro”. “É um recuo civilizacional e um verdadeiro acto de ignorância que exempli-fica bem o país que temos e é mais um exemplo da estratégia seguida pelo

Governo de Passos Coelho que quer centralizar tudo no Terreiro do Paço”, diz.Os alcacerenses estão neste momento privados de apa-nhar o serviço da CP na esta-ção da cidade e têm de se deslocar até Setúbal ou Grân-dola para usufruir deste ser-viço, não sendo ressarcidos pelos quilómetros entretanto percorridos. Pedro Paredes adianta ainda que o municí-pio vai reunir com os parti-dos políticos com assento na Assembleia da República e espera fazer chegar a discus-são do assunto em breve ao hemiciclo.Do mesmo modo, o autarca adianta que a câmara muni-cipal vai colocar de novo em circulação um abaixo-assi-nado, que tem actualmente quase 1100 assinaturas, para reunir a indignação de mais três mil pessoas, o número necessário para fazer com que este tema seja forçosa-mente discutido no Parla-mento. “Sabemos que vai

ser extremamente difícil, mas não iremos baixar a cabeça e desistir desta luta”, assevera Pedro Pare-des.O presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal diz também “ter desistido”

de reagendar a discussão do assunto com a tutela. Além dos grupos parlamentares, a edilidade vai continuar a encetar contactos com o Ministério da Economia, CP e Presidência da República, de “forma a dar conheci-mento ao maior número possível de entidades das preocupações e das neces-

sidades das populações do concelho”.Pedro Paredes recorda que a câmara municipal já teve oportunidade de reunir com a administração da CP e da Refer que se mostraram “irredutíveis” sobre este

assunto. “Delicadamente, pelo menos, deram-nos um não na cara, ao contrário deste secretário de Estado e deste Governo que nem a isso se dignam”, lamenta o presidente da autarquia alcacerense, acrescentando que a edilidade quer garan-tir “uma plataforma de

entendimento junto da Administração Central que garanta o transporte ferroviário no concelho, atenuando as lacunas de mobilidade, os incómo-dos e os gastos deriva-dos desta situação”.Em Dezembro do ano passado, a CP tinha jus-tificado ao Jornal Litoral

Alentejano a decisão de não fazer parar o InterCidades em Alcácer e Setúbal com as pro-curas “reduzidas” pelo ser-viço, garantindo que com as alterações a maioria dos uten-tes “sairia beneficiada”. O percurso é feito agora sem passar por Setúbal, usa a variante de Alcácer do Sal.

Bruno [email protected]

Verissimo Dias

Lusco-FuscoVila Morena

perdoa-me dizer-te que é NECESSIDADE minha ... e nossarecuperar o 25 de Abril, haja o que houver, a 26 …e perdoa-me se me equivoco, terra da fraternidade…

que me não tremam as pernas, considerando-me sempre feliz por ti …e que descansem aqueles que por ti morreram …

porque nos brilham na memória …

que me perdoe o tempo se chego demasiado tarde ao destino e se em cada instante transcorrem tantas oportunidades perdidas… que me perdoe o meu eterno amor, se de novo o considero o primeiro …que perdoem todos as combates distantes, se me sento calmo à sombra

de uma azinheira, na vila morena, colho em redor flores e levo-as simplesmente para casa…

perdoem-me os deser-tos se lhes não aporto um fio de água…perdoe-me o trigo se o omito no pão …perdoe-me o rio se lhe afasto o mar …

perdoa-me, ó árvore, se

não venero o altar em que te talharam …perdoai-me, ó grandes problemas, se vos dou estreitas soluções…

e perdoa-me alma de não querer ser imortal !

perdoai-me, enfim, ó coisas solenes, se vos troco por uma noite de luar na vila morena…

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Abril de 2012 www.jornallitoralalentejano.com06

E D I T A LNº 47/2012

MARIA MARGARIDA SANTOS, VEREADORA DA CULTURA DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTIAGO DO CACÉM. ---------------------------------------------------No uso da competência delegada pelo Presidente da Câmara, no seu despacho nº 42, de 05 de Novembro de 2009 faço público que: ----------------------------------------De harmonia com a deliberação tomada em reunião ordinária realizada dia vinte nove de março de dois mil e doze, a Câmara Municipal de Santiago do Cacém vai efectuar um procedimento por hasta pública para adjudicação do direito à explora-ção do “Bar” do Pavilhão Municipal de Desportos sito na freguesia e concelho de Santiago do Cacém. --------------------------------------------------------------------------------As propostas, indicando o preço que os interessados se propõem pagar pela adju-dicação, deverão dar entrada na Secção de Aprovisionamento e Património do Município de Santiago do Cacém, até às 16,00 horas do dia 18 de abril de 2012, em carta fechada, com a indicação do procedimento a que se destina. --------------O período de cedência da exploração é de 5 (cinco) anos, renovável por períodos sucessivos de um ano. ------------------------------------------------------------------------------A Câmara Municipal de Santiago do Cacém reserva-se o direito de não aceitar o valor das propostas escritas sendo então aberta licitação verbal entre os con-correntes inscritos, tomando-se como base de licitação o valor da proposta mais elevada. --------------------Em nenhum caso o valor da base de licitação será inferior a € 50 (cinquenta euros), acrescidos de IVA à taxa legal em vigor; --------------------------------------------Os lanços mínimos serão de €10 (dez euros) sobre a base de licitação verbal. ---O valor da adjudicação será pago na Tesouraria da Câmara Municipal no próprio dia da hasta pública, sob pena de ineficácia da mesma, se tal se não verificar. ---Pela exploração do Bar, a Câmara Municipal cobrará o quantitativo de € 30 (trinta euros), por mês, com efeitos a partir do 2º mês, inclusive, após o início da mesma. A hasta pública realiza-se no dia 19 de abril de 2012, pelas 10:00 horas, na Sala de Sessões do edifício-sede do Município de Santiago do Cacém. -----------------------As condições da Hasta Pública e o Caderno de Encargos para Exploração do “Bar”, podem ser consultados na Secção de Aprovisionamento e Património do Município de Santiago do Cacém, durante o horário normal de expediente, até ao dia anterior à realização da hasta pública. ---------------------------------------------------PARA CONSTAR E PARA OS DEVIDOS EFEITOS, SE PUBLICA ESTE E OUTROS DE IGUAL TEOR QUE VÃO SER AFIXADOS NOS LOCAIS DE ESTILO. ------------Santiago do Cacém e Paços do Concelho, 30 de março de 2012.

A Vereadora,-Margarida Santos-

CÂMARA MUNICIPAL DE SANTIAGO DO CACÉM Município de

Alcácer do SalEDITAL

A Vereadora do Pelouro da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, faz saber, pelo presente, que correm éditos de 30 (trinta) dias para que os eventuais interessados que mostrem interesse direto, fundado e legitimo, relativamente à titularidade do lote nº. 41, do Loteamento de Iniciativa Municipal, denominado por “Carrasqueira 8”, Fregue-sia da Comporta, assinalado em planta anexa, venham por meios adequados e expeditos, dizer o que tiverem por conveniente.Não havendo interessados a recla-mar a titularidade do lote, dentro do prazo concedido, a CMAS, após os formalismos legais para o efeito, procederá à alienação do lote mencionado a favor de Her-deiros de Emídio José Jesus Ramos.

Publique-se a afixe-se nos locais devidos.

Paços do Concelho de Alcácer do Sal, 28 de Março de 2012

A Vereadora do Pelouro(Isabel Cristina Soares Vicente)

Artlant inicia produção em Sines e fornecimento a clientesA ARTLANT PTA arrancou com a produção de ácido tereftálico purificado (PTA), destinado ao fabrico de polímeros de poliéster, maioritariamente utilizados no sector alimentar (embalagens de PET) e no sector têxtil (fibras).

Localizada em Sines, a nova unidade é a mais recente e moderna fábrica europeia de PTA e um dos principais projectos industriais cons-truídos em Portugal, num investimento superior a 400 milhões de euros.A ARTLANT PTA iniciou a sua laboração na passada semana e já está a fornecer a sua carteira de clientes. A unidade tem uma capaci-dade instalada de 700 mil toneladas de PTA (ácido tereftálico purificado), que serão utilizadas maioritaria-mente na indústria de poliés-ter, para produção de fibras e de embalagens de PET, um material 100% reciclável. Com esta capacidade de pro-dução a ARTLANT PTA tor-nar-se-á no segundo maior produtor Europeu, com a mais recente e moderna uni-dade industrial em toda a Europa.Equipada com tecnologia de ponta, o desempenho da unidade industrial, quando comparado com unidades congéneres, vai permitir uma optimização do consumo energético e uma redução significativa nas emissões de compostos orgânicos

voláteis para a atmosfera.Tendo em conta os actuais preços no mercado inter-nacional, em ano cruzeiro a facturação anual poderá superar os 600 milhões de euros. A fábrica de Sines estima uma exportação de 95% do volume da sua pro-dução e criará cerca de 400 postos de trabalho directos e indirectos.

A localização em Sines é estratégica e facilitará o escoamento do produto para todo o Mundo, de forma célere e económica. O mercado chave da ARTLANT será a Europa, pela sua proximidade, mas as regiões alvo incluem também África, CEI e Estados Bálticos, o Médio Oriente, a Índia e o Brasil.

Câmara de Santiago quer classificar

Miróbriga como Monumento Nacional

O Município entende que reclassificação irá conferir a Miróbriga uma maior notoriedade nacional e internacional

A Câmara Municipal de San-tiago do Cacém vai propor a classificação do Sítio Arque-ológico de Miróbriga como Monumento Nacional.A proposta foi aprovada por unanimidade na Reunião de Câmara no passado dia 29.Entende a autarquia que o Sítio Arqueológico deve ser considerado Monumento Nacional dado a importância

patrimonial de Miróbriga, uma das poucas cidades romanas conhecidas e rela-tivamente bem conservadas no Alentejo.Classificado como imóvel de Interesse Público em 1943, admite-se que, à data da classificação, se tenha decidido faze-lo como Imóvel de Interesse Público, contrariamente a

Conímbriga, em virtude de se conhecer apenas uma parte daquilo que viria a ser conhecido anos mais tarde como cidade romana, pois à época os trabalhos arqueo-lógicos estavam reduzidos a uma área circunscrita deste aglomerado urbano que, através de estudos recentes, se comprovou ter uma área de ocupação que rondaria os 10 hectares.Volvidos cerca de 70 anos sobre a sua classificação como Imóvel de Interesse Público, considera o Muni-cípio de Santiago do Cacém, que a classificação deste Sítio Arqueológico, face à sua importância patrimonial,

deverá ser atualizada para Monumento Nacional.Considera ainda o Municí-pio que essa reclassificação irá conferir a Miróbriga uma maior notoriedade nacional e internacional e conferirá melhores argumentos para que sejam reativados os trabalhos arqueológicos e de investigação e ainda de conservação e restauro, bem

como, uma maior frequência na realização de atividades culturais ligadas ao sítio.A classificação como Monu-mento Nacional, desde que devidamente acompanhada por trabalhos de manuten-ção e dinamização do sítio, poderá ainda contribuir, do ponto de vista da autarquia de Santiago do Cacém, para um maior volume de visi-

tantes e por consequência, ajudar à dinamização das empresas locais ligadas à hotelaria e comércio.De notar ainda que se acresce ao valor de Património Cul-tural o facto de a envolvente de Miróbriga ser generica-mente de grande qualidade paisagística e ambiental, podendo estudos feitos no local comprovar que grande parte das espécies animais e vegetais poderiam ter exis-tido em período romano e, desse modo, ser feita uma leitura conjunta dos recur-sos.A proposta de reclassifi-cação segue agora para o IGESPAR.

Page 7: Jornal Litoral Alentejano

Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Abril de 2012www.jornallitoralalentejano.com 07

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Abril de 2012 www.jornallitoralalentejano.com08Arrábida a património mundialEstado entrega à UNESCO até ao fim do ano a candidaturaAMRS tem praticamente concluído plano de gestão de toda a área a candidatar. O documento é estruturante para o desfecho feliz de todo o processo e traça a “visão de futuro” para toda a cordilheira da Arrábida.

O plano de gestão da candi-datura da Arrábida a patri-mónio mundial da UNESCO já está praticamente con-cluído, cumprindo assim mais uma etapa importante no processo, não fosse o documento requisito da pró-pria UNESCO. O esboço, formalmente apresentado pela Associação de Municí-pios da Região de Setúbal (AMRS) na última reunião da comissão de acompanha-mento e fórum de candida-tura, concretiza a “visão de futuro” pretendida para toda a área a candidatar e não colide com o Plano de Orde-namento do Parque Natural da Arrábida, que continua por rever.Em declarações ao Jornal Litoral Alentejano, Fátima Mourinho, secretária-geral da AMRS, diz que o docu-mento é “extremamente importante” na candidatura

a património mundial da UNESCO porque define, de uma forma sucinta, as orien-tações estratégicas de longo prazo para o todo o territó-rio. Paralelamente, o plano de gestão identifica as vul-nerabilidades da cordilheira da Arrábida, bem como as oportunidades que esta oferece. O plano de gestão tem ainda expressas uma série de medidas que serão futuramente implementa-das e monitorizadas por um quadro de governança.“É um documento que vai tentar provar a uni-versalidade e excepciona-lidade do bem Arrábida, no fundo aquilo que se pretende ver reconhecido para que esta candida-tura chegue a bom porto”, resume Fátima Mourinho. O plano de gestão visa, assim, ajudar na melhoria das con-dições de salvaguarda do

património cultural e natural da Arrábida, envolvendo as populações, contribuindo para a excelência da expe-riência turística na serra e garantindo a fruição do património pelas populações residentes e visitantes.A AMRS estima ter prepa-rado o dossiê da candidatura ainda no final deste primeiro semestre de 2012 e quer enviá-lo até ao final do mês de Julho ao Governo. Até ao final do ano, o Estado portu-guês fará chegar esse dossiê,

devidamente traduzido, à UNESCO, em Paris, capital francesa.A candidatura mista da Arrábida engloba dez dos seis critérios da UNESCO, designadamente quatro na vertente natural e dois na componente cultural/imate-rial. Depois da última reu-nião da comissão de acom-panhamento, que decorreu no Charlot, em Setúbal, no passado dia 2, a AMRS vai promover ainda duas ses-sões públicas para debater

o processo, mais especifi-camente em Palmela, no dia 20, e em Sesimbra, sete dias mais tarde. A primeira destas sessões públicas decorreu anteontem em Setúbal.A área da Arrábida a candi-datar abrange partes destes três concelhos e estende-se ao longo da cordilheira da serra da Arrábida, desde o morro do castelo de Palmela até ao cabo Espichel, em Sesimbra. O parque mari-nho Luíz Saldanha, também naquele município, vai ser

igualmente incluído na can-didatura. A lista da área e dos valores a candidatar foi aprovada pela comissão de acompanhamento no pas-sado dia 27 de Fevereiro.Até ao momento, só existem em todo o mundo 25 locais classificados pela UNESCO como património cultural misto da Humanidade. “É uma candidatura extre-mamente difícil também por esse objectivo que se propõe atingir”, explica a secretária-geral da AMRS.

Bruno [email protected]

Município de Odemira atribui 30 bolsas de estudo no valor de 52 mil euros

Rastreio do cancro da mama regressa a Alcácer do Sal

A unidade móvel de rastreio do cancro da mama da Liga Portuguesa Contra o Cancro vai voltar a salvar vidas no concelho de Alcácer do Sal, entre 2 de abril e 29 de maio. Em 2010, o rastreio bateu recordes, quando 67,7 por cento das mulheres con-vidadas aceitaram o desafio de fazerem o rastreio, mas este ano a Liga tem uma meta ainda mais ambiciosa: alcançar os 75 por cento, com a presença de pelo menos 1730 das mulheres convidadas.A vila do Torrão, mais propriamente o Agrupamento de Escolas do Torrão, recebe a unidade móvel de 2 a 9 de abril, após o que será transferida para as imediações do Centro de Saúde da Comporta, onde per-manecerá de 11 a 19 de abril. Entre 17 de abril e 29 de maio a unidade móvel estará junto ao Centro de Saúde de Alcácer do Sal. Os examos decorrem sempre entre as 9h e as 13h e das 14h às 17h30.As mulheres com idades entre os 45 e os 69 anos serão convidadas a fazer o rastreio, num total de 2307. Em 2010, em Alcácer do Sal, foram detetados 7 casos de cancro da mama e 12 mulheres ficaram sob obser-

O Município de Odemira vai atribuir o valor total de 52.380,00 euros em 30 bolsas de estudo a alunos do concelho que frequentam o ensino superior, no ano lec-tivo 2011/2012, conforme deliberação da Câmara Municipal que aprovou a lista de classificação definitiva.Com a atribuição de bolsas de estudo, o Município de Odemira pretende apoiar a continuação dos estudos a jovens com difi-culdades económi-cas e colaborar na formação de quadros técnicos superiores, natu-rais ou residen-tes no concelho, c o n t r i b u i n d o para um maior e mais equilibrado desenvolvimento social, econó-mico e cultural.De acordo com o

Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo, os alunos beneficiados receberão o valor equivalente a 40% do salário mínimo nacional, durante o período de nove meses, pago trimestralmente.A atribuição das bolsas tem duas modali-dades, uma por carência económica, para alunos cujo agregado apresente um rendi-mento mensal ilíquido per capita igual ou inferior a 300 euros; a outra modalidade

é a atribuição de bolsas de estudo por aproveita-mento excep-cional, onde os alunos deverão apresentar uma média escolar igual ou superior a 17 valores para o 1º ano e igual ou superior a 15 valores para os anos seguintes.

vação, enquanto que em 2008 tinham sido detetados 15 casos de cancro da mama em resultado deste rastreio.Este exame, tal como as consultas de afe-rição em Lisboa, totalmente gratuitos para as utentes, insere-se na intervenção Núcleo Regional do Sul (NRS) da Liga Portu-guesa Contra o Cancro, integrado no Plano Oncológico Nacional e Programa Europeu Contra o Cancro. Tem como objectivos primordiais, a redução da letalidade da doença pois, através do diagnóstico atem-pado, é possível encontrar formas adequa-das de tratamento, bem como melhorar a qualidade de vida dos pacientes, pois, a deteção precoce da doença permite encon-trar meios menos agressivos para a debe-lar.Para a consecução deste programa são uti-lizadas unidades móveis e fixas, guarneci-das por técnicas credenciadas em radiolo-gia, que executam os respectivos exames. O rastreio conta com a colaboração da Câmara Municipal de Alcácer do Sal e do Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Litoral.

Page 9: Jornal Litoral Alentejano

Ano II • n.º 56•

DirectoraAliette Martins

Director-adjuntoMarcos Leonardo

EditorJoaquim Bernardo

15 de Abril/12

Saida a 1 de Setembro de 2012

Reserve já o seu espaço

269 822 570265 235 234919 877 399

Academia de Ginástica de Sines conquistou 25 lugares no pódio

Ginástica: Campeonato Distrital de Trampolim no Barreiro

Os atiradores da Associação de Caçadores do concelho de Sines terminaram da melhor maneira a participação no Campeonato Regional Sul de Fosso Olímpico. Mónica Silva sem grandes dificuldades venceu a prova no setor feminino, conquistando assim uma vez mais o Campeonato Regional. Pedro Hilário conquistou o único título individual que lhe faltava em Portugal, nesta especialidade, depois de já ter sido Campeão Nacional e vencido a Taça de Portugal. Fernando Sebastião terminou no 3º lugar, apenas a um ponto do atual Campeão Nacional, José Faria do Clube de Tiro de Loulé que ficou na 2ª posição,

A Academia de Ginástica de Sines alcançou 25 pódios no Campeonato Distrital de Trampolim realizado no Barreiro, no dia 31 de março de 2012. O clube sineense competiu com 60 atletas e conquistou 14 títulos de campeão distrital, 6 títulos de vice-campeão distrital e 5 terceiros lugares.Em Trampolim Sincronizado, as duplas Beatriz Malafaia/Érica Carril, em iniciados femininos, Ruben Tavares/Gonçalo Martins (APAGL), iniciados masculinos, e Jéssica Plácido/Marta Cameira (CRDBR), seniores femininos, sagraram-se campeãs distritais. As duplas Ariana Álbum/Iara Santos, iniciados femininos, Cláudia Bilau/Márcia Tavares, juvenis femininos e Sara Sousa/Inês Branco, seniores femininos, alcançaram o 2º lugar, e as duplas Sophia Felício/Daiane Oliveira, em infantis femininos, e André Santos/Rodrigo Luz, iniciados masculinos, classificaram-se na 3ª posição. Em Trampolim Individual, os ginastas Nicoleta Lascu, em infantis femininos, Érica Carril, iniciados femininos, Ruben Tavares, iniciados masculinos, Simão Gonçalves, juniores masculinos, Sara Sousa, seniores femininos, Tatiana Belchior,

júnior elite femininos, Beatriz Martins, sénior elite femininos, e Marco Conceição, sénior elite masculinos, conquistaram o título de campeão distrital.Beatriz Malafaia, em iniciados femininos, alcançou a 2º posição, e Ariana Ablum, iniciados femininos, Márcia Tavares, juvenis femininos e Tiago Azevedo, juvenis masculinos, ficaram em 3º lugar.

Na competição por equipas, os atletas Ariana Ablum, Beatriz Malafaia, Érica Carril e Érica Silva, em iniciados femininos, André Santos, João Raposo, Rodrigo Luz e Ruben Tavares, iniciados masculinos, Cátia Cova, Cláudia Bilau e Márcia Tavares, juvenis femininos, e Inês Branco, Jéssica Plácido e Sara Sousa, seniores femininos, conquistaram o 1º lugar no pódio.

Nicoleta Lascu, Filipa Valente, Daiane Oliveira e Sophia Felício, em infantis femininos, e Bernardo Ribeiro, Josué Gonçalves, Hugo Silva e Rui Silva, em infantis masculinos, conseguiram o 2º lugar, ao passo que Maria Inês Joaquim, Miriam Borges, Nicole Fernandes e Vanessa Francisco, em iniciados femininos, ficaram na 3ª posição.

dando assim continuidade ao seu ao excelente percurso da época anterior tanto em Fosso Olímpico como em Fosso Universal onde

venceu a Taça de Portugal.José Pedro Campos e Nuno Resende foram os restantes elementos que fizeram parte da

equipa que se sagrou vice-campeã regional. O Clube de Tiro de Loulé terminou na primeira posição.

Atiradores sineenses dominaram o Campeonato Regional Sul

Tiro: Campeonato Regional Sul de Fosso Olímpico

Page 10: Jornal Litoral Alentejano

Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Abril de 2012 www.jornallitoralalentejano.com10

Vasco da Gama e Barreirense juntos no primeiro lugar

Futebol: Campeonato Distrital de Setúbal da 1ª divisãoMais de três décadas dedicadas ao ciclismo

Joaquim Ezequiel faleceu no dia 2 de Abril

Ao vencer o Amora 2-1 e beneficiando do empate do Barreirense no campo do Desportivo de Portugal a dois golos, o Vasco da Gama de Sines apanhou a equipa do Barreiro no primeiro da classificação, ambos tem agora 50 pontos. A oito jornadas do final, o Vasco da Gama de Sines e o Barreirense estão empatados na classificação e apresentam-se como os mais sérios candidatos à subida de divisão. O jogo entre ambos, no dia 22 de Abril em Sines, poderá ser determinante para saber quem será a equipa com mais argumentos na luta pela subida de divisão. Um jogo que não será decisivo, porque até ao final as duas equipas, ainda tem pela frente jogos muito difíceis. O campeonato entra agora numa fase decisiva.Resultados da 22ª jornada: Acacerense,3 Zambujalense,1; Vasco da Gama,2 Amora,1; 1º Maio Sarilhense,1 Cova da Piedade,0; Desp. Portugal,2 – Barreirense,2; Alfarim,1 Palmelense,1; Luso do Barreiro,0 M. Rosarense,0; Paio Pires,2 Grandolense,2 e Beira Mar de Almada,1 Comércio e Industria,2. Classificação Geral: 1º Barreirense e Vasco da Gama,50; 3º Palmelense,44; 4º Amora,38; 5º Cova da Piedade,36; 6º Grandolense,35; 7º Paio Pires,33; 8º Alfarim,32; 9º Desp. Portugal,31; 10º Comércio e Industria,29; 11º Alcacerense e Beira Mar de Almada,28; 13º 1º Maio Sarilhense,24; 14º Zambujalense,13; 15º Luso do Barreiro,12 e 16º M. Rosarense,11

pontos. Na 23ª jornada, dia 15 de Abril, vão jogar: Beira Mar de Almada – Grandolense; Palmelense – Desp. Portugal; M. Rosarense – Alfarim; Comércio e Industria – Luso do Barreiro; Zambujalense – Paio Pires; Barreirense – 1º Maio de Setubal; Cova da Piedade – Vasco da Gama e Amora – Alcacerense.Na 24ª jornada, dia 22 de Abril, vão jogar: Amora – Zambujalense; Alcacerense – Cova da Piedade; Vasco da Gama – Barreirense; Sarilhense – Palmelense; Desp.

Portugal – M. Rosarense; Alfarim – Comercio e Industria; Luso do Barreiro – Grandolense e Beira Mar de Almada – Paio Pires.Na 25ª jornada, dia 29 de Abril, vão jogar: Cova da Piedade – Amora; Barreirense – Alcacerense; Comércio e Industria – Desp. Portugal; Grandolense – Alfarim; Paio Pires – Luso do Barreiro; Zambujalense – Beira Mar de Almada; Maritimo Rosarense – 1º Maio Sarilhense e Palmelense – Vasco da Gama de Sines.

Numa competição muito equilibrada, onde as seis equipas continuam com condições de subir à 1ª divisão, as próximas jornadas poderão ser importantes para começar a separar as equipas. Melidense e União de Santiago estão fora dos dois lugares da subida, mas a diferença é muito pequena e a qualquer momento a classificação pode ser alterada. Um campeonato que promete ser emotivo até ao final, onde apenas quatro pontos separam as equipas.Resultados da 2ª jornada: Monte da Caparica,5 Melidense,1; Quinta do Conde, Arrentela,1 e União de Santiago,1 Almada,3.

Joaquim Ezequiel, que durante mais de uma década conduziu o denominado “carro-vassoura” na Volta a Portugal em bicicleta, morreu dia 2 de Abril, com 76 anos. O funeral realizou-se em Vila Nogueira de Azeitão, de onde era natural. Joaquim Ezequiel integrou o “staff” da Volta a Portugal em mais de 30 edições e, depois de ter desempenhado diversas funções, passou em 2001 a conduzir o “carro-vassoura”. Ezequiel descobriu o ciclismo muito novo quando as provas passavam à porta de casa em Aldeia de Irmãos, Vila Nogueira de Azeitão. Depois de aplaudir a passagem dos ciclistas, montava a bicicleta e lá tentava acompanhar os corredores “a sério”. Mal começavam a subir a Serra da Arrábida percebia

Classificação Geral: 1º Almada,20; 2º Quinta do Conde,19; 3º Arrentela e Melidense,18; 5º Monte da Caparica e União de Santiago,16 pontos. Na 3ª jornada, dia 15 de Abril, vão jogar: Almada – Monte da Caparica; Melidense – Arrentela e Quinta do Conde – União de Santiago. Na 4ª jornada, dia 22 de Abril, vão jogar: Monte da Caparica – União de Santiago; Arrentela – Almada e Melidense – Quinta do Conde. Na 5ª jornada, dia 29 de Abril, vão jogar: Quinta do Conde – Monte da Caparica; União de Santiago – Arrentela e Almada – Melidense.

Gil Gonçalves do CNLA terminou no 11º lugar

Natação: Campeonato Nacional de Juvenis

que para estar no ciclismo teria de escolher outra via. Entre as diversas tarefas que desempenhou ao longo dos anos, o maior reconhecimento veio do facto de ser o volante do último carro que fecha sempre cada caravana da Volta. O carro-vassoura é o veículo que encerra qualquer prova de ciclismo de estrada e tem por missão recolher e transportar os corredores que por queda, acidente ou simples desistência abandonam a prova. O “Sr. Ezequiel”, como todos o conheciam foi uma figura reconhecida pela simpatia e por continuar, apesar da idade, a conduzir essa viatura tão peculiar que se modernizou e ganhou estatuto de vedeta na caravana da Volta a Portugal.

Melidense e União de Santiago perderam

Futebol: 2ª Divisão de Setúbal

A Associação Recreativa de Dança Sineense participou no Festival Portucale 2012 que decorreu na cidade da Maia, dia 31 de Março.Os dançarinos sineenses conseguiram vários lugares no pódio. O par júnior, formado por Manuel Boavista e Marina Rodrigues, conquistaram o 4º lugar, em Danças Latinas (juniores

intermédios). Os juniores, Rafael Lamberto e Filipa Pereira conquistaram o 1º lugar em Danças Latinas (Novice B) e foram promovidos a Novice A. Nas danças clássicas obtiveram o 2º lugar (Novice C). Os juvenis, Simão Boavista e Luna Jesus, conquistaram o 5º lugar em Danças Latinas (Novice B) e o 2º

em Danças Clássicas (Novice C). Os adultos, Rui Oliveira e Rita Fernandes conquistaram o 6º lugar, em Danças Clássicas (Novice B). Manuel Guerreiro e Isabel Quintino conquistaram o 3º lugar em Danças Latinas (Novice B) e 7º lugar em Danças Clássicas (Novice C).

Dançarinos sineenses com vários lugares no pódio

Dança: Festival Portucale 2012 na Maia

O Complexo Olímpico da Póvoa de Varzim recebeu, entre os dias 23 e 25 de março, o Campeonato Nacional de Juvenis, competição que contou com a presença do Juvenil-B do CNLA, Gil Gon-çalves. O atleta teve um começo promissor, com uma melhoria de quase um segundo nos 100 Mari-

posa (1:05.31), tempo que lhe va-leu o 15º lugar no seu escalão. No dia seguinte (domingo), o nadador enfrentava o seu maior desafio, os 200 Mariposa, prova na qual se tinha sagrado Campeão Nacional de Infantis na temporada anterior. Gil Gonçalves falhou o “assal-to” ao pódio e foi 11º classificado

(2:23.19) naquela que tem sido a sua prova de eleição. De realçar o caráter do atleta, que logo após a prova demonstrou uma enorme vontade de dar a volta por cima já no mês de julho, no Campeonato Nacional de Verão, onde promete estar mais próximo dos lugares ci-meiros.

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Abril de 2012www.jornallitoralalentejano.com 11

H.C. Vasco da Gama venceu em Sesimbra

Hóquei - InfantisHóquei: Campeonato Nacional da 3ª divisãoHCP de Grândola voltou

a vencer o H.C. de SantiagoO HCP de Grândola que já garantiu a subida de divisão e a disputa do título de campeão nacional, recebeu o HC de Santiago do Cacém e venceu por 4-2. Uma partida onde a equipa da casa foi superior e justificou a vitória. Restantes resultados da 20ª jornada: Estremoz,6 Lisbonenses,3; Salesiana,9 Seixal,2; Lobinhos,7 Azeitonense,5 e Castrense,5 Aljustrelense,2. Classificação Geral: 1º HCP Grandola,52; 2º Salesiana,37; 3º Lisbonenses e Boliqueime,36; 5º Estremoz,24; 6º Lobinhos,23; 7º HC Santiago,21; 8º Seixal,19; 9º Aljustrelense,15; 10º Azeitonense,14 e 11º Castrense,6 pontos. Na 21ª jornada, dia 14 de Abril, vão jogar: H. Santiago – Estremoz; Lisbonenses – Salesiana; Seixal – Lobinhos; Azeitonense – Castrense e Aljustrelense – Boliqueime. Na 22ª e última jornada, dia 21 de Abril, vão jogar: Estremoz – HCP de Grândola; Salesiana – Hóquei de Santiago; Lobinhos – Lisbonenses; Castrense – Seixal e Boliqueime – Azeitonense.O Hóquei Clube e Patinagem de Grândola vai disputar em Maio, o título de Campeão Nacional da

A equipa de infantis do Hóquei Clube Vasco da Gama foi o vencedor da 27ª edição do Torneio “Praias de Sesimbra” que decorreu de 5 a 7 de Abril. Nos jogos de apuramento, o Sesimbra venceu o Naval Setubalense por 5-3, enquanto o HC Vasco da Gama venceu o Oliveira do Hospital por

A seleção de Iniciados da Associação de Patinagem de Setúbal foi a vencedora da 27ª edição do Torneio “Praias de Sesimbra” que decorreu de 5 a 7 de Abril, em Sesimbra. Nos jogos de apuramento, o Santa Cita venceu o Sesimbra por 3-0, enquanto a AP Setubal venceu o Stuart Carvalhais por 4-1. No apuramento do 3º e 4º lugar, o Stuart Carvalhais venceu o Sesimbra por 4-3. Na final, a seleção da AP de Setúbal

O Hóquei Clube Vasco da Gama vai realizar no dia 25 de Abril um torneio na categoria de infantis. O torneio que vai decorrer no Pavilhão Municipal de Sines, conta com a participação de HC Santarém, FC Alverca, Oeiras e HC Vasco da Gama.O programa de jogos é o seguinte (10.30h) HC Vasco da Gama –

2-1. No apuramento do 3º e 4º lugar, o Oliveira do Hospital venceu o Naval Setubalense por 12-4. Na final, o HC Vasco da Gama bateu o Sesimbra por 5-2. Classificação Final: 1º HC Vasco da Gama; 2º Sesimbra; 3º Oliveira do Hospital e 4º Naval Setubalense.

venceu o Santa Cita por 4-3. Classificação Final: 1º AP Setubal; 2º Santa Cita; 3º Stuart Carvalhais e 4º Sesimbra. Representaram a seleção de Setúbal, Igor Afonso (HC Santiago), Ruben Cruz, Bruno Bernardo, Tiago Saraiva, Iago Torres e João Soares (HC Vasco da Gama), José Bernardo (HC Grândola), Filipe Navais (Sesimbra), João Rosa (Naval Setubalense) e Mário Canas (Fabril do Barreiro).

Alverca e (11.30h) Oeiras – HC Santarém. Pelas 15 horas, realiza-se um jogo de Benjamins entre o HC Vasco da Gama e o Sesimbra. Seguindo-se às 16.30 horas, o jogo de atribuição do 3º e 4º lugar e a partir das 17.30 horas, a final. A cerimónia de encerramento e a entrega de prémios está prevista para as 18 horas e 30 minutos.

Setúbal venceu torneio “Praias de Sesimbra”

Hóquei - Seleção da A.P. Setúbal

Torneio de hóquei em patins em Sines

Hóquei - Dia 25 de Abril em Sines

3ª divisão, com os vencedores das zonas norte e centro. Na 2ª divisão Nacional, o HC Vasco da Gama continua a realizar uma prova muito abaixo do previsto, na 22ª jornada a equipa sineense deslocou-se ao Pavilhão do Turquel onde perdeu por 9-1. Ocupando agora o 14º lugar, com 10 pontos. Nos 20 jogos

realizados, o HC Vasco da Gama nesta primeira experiencia na 2ª divisão nacional sofreu 16 derrotas e um empate, apenas conseguiu três vitórias. Marcou 66 e sofreu 127 golos, um registo negativo. No dia 14 de Abril, a equipa sineense recebe às 18 horas o Parede.

Prova do Open no Rally de Portugal 2012Pedro Lança e José Martins os vencedores na sua classe

Pedro Lança desta vez acompanhado por José Martins participou na prova do Open no Rally de Portugal 2012, levando o Citroen Saxo á vitória nas Duas Rodas Motrizes e ficou num brilhante Oitavo lugar da Classificação Geral.Numa prova com uma recheada lista de viaturas de tração total, que representavam 25 dos 31 inscritos, Pedro Lança apostou no pequeno Citroen Saxo, que uma vez mais esteve á altura dos acontecimentos, mesmo num rali que era muito mais favorável aos carros mais potentes.“O carro não teve o mínimo problema e aguentou bem a dureza da prova, à exceção da passagem pela Ribeira do Vascão, em que tínhamos que passar durante uns bons 200m dentro da ribeira, o que resultou a partir daí de alguma falta de rendimento do motor. Apesar desse contratempo, sinto-me duplamente satisfeito, quer pelo resultado final quer por todo o trabalho feito no carro, que se mostrou sempre em excelentes condições. Mostramos mais uma vez que com um carro inferior, mas bem preparado conseguimos fazer bons resultados.”, comentou Pedro Lança, que considerou ainda “os troços espetaculares. Diverti-me imenso e consegui também divertir

o muito público presente que puxavam bastante pelo pequeno Citroen Saxo e desta forma consegui dar o melhor destaque aos meus patrocinadores”.Após a sua presença no Rally de Portugal, o piloto ainda não tem um programa de provas definido, pois espera a resposta de alguns patrocinadores para confirmar

a sua presença em “pelo menos duas provas do regional Sul de Ralis, dado ainda não ter o budget completo para este ano. Resta-me continuar á procura de apoios que viabilizem a minha época desportiva com condições de lutar pelos melhores lugares nos ralis em que vier a participar”.

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Abril de 2012 www.jornallitoralalentejano.com12

Há 34 anos que o nosso “sonho” - a ÓPTICA PITA - está no mer-cado da óptica muito fortalecida pelos pilares da sua estrutura, que são: Honestidade, Lealdade e Ética, junto dos seus Clientes, Fornecedores e Competidores. Aos nossos Clientes podemos garantir que, como contrapartida da sua fidelização, tudo fare-mos para continuarmos com o nosso objectivo, que é: A SUA TOTAL SATISFAÇÃO!

Agradecemos a todos os nossos clientes a confiança

e fidelização demonstrada.

Carlos Almeida (Pita) e Brígida Almeida

Abril, mês de Aniversário

ÓPTICA PITA desde 1978

Depois da demissão de Miguel Figueira após o jogo frente ao Zambujalense, onde o Alcacerense venceu por 3-1, a direção do clube não perdeu tempo e promoveu o jovem técnico Bruno Porfírio que orientava a equipa de juvenis do clube. Miguel Figueira pediu a demissão devido à falta de resultados, a equipa começou bem o campeonato, andou muitas jornadas nos primeiros lugares, mas nos últimos jogos a equipa não se tem encontrado e neste momento luta pela manutenção na 1ª divisão.Bruno Porfírio tem 24 anos, tem o 2º nível de treinador de futebol e é uma aposta da direção para manter o clube na 1ª divisão, um objetivo

Bruno Porfírio é o novo treinador do Alcacerense

Após a saída de Miguel FigueiraFutebol - Taça do Inatel de BejaSonega recebeu as faixas de Campeão da Série A

O conselho de disciplina da Associação de Futebol de Setubal puniu o Estrela de Santo André e o Alcacerense com uma derrota e multa de 63 euros. Esta ação disciplinar refere-se ao escalão de juvenis, já que no encontro realizado entre as duas equipas a contar para o Campeonato Distrital

de Setubal da 2ª divisão, o jogo foi interrompido na primeira parte por confrontos físicos entre os elementos das duas equipas. Como não foi possível atribuir a culpa a nenhuma das equipa a Associação decidiu punir as duas equipas com a pena de derrota e uma multa de 63 euros.

Alcacerense e Estrela de Santo André castigados

Com uma derrota e multa

que está perfeitamente ao alcance da equipa de Alcácer do Sal. Bruno Porfírio vai continuar a orientar a equipa sénior e de juvenis até ao fim da época.

Atletismo: Jogos Médicos Nacionais em Tróia

G. D. São Francisco da Serra com 14 atletas em prova

A equipa de futebol da Sonega, re-cebeu no dia 1 de Abril, as faixas de campeão da série A do Inatel de Beja. Antes da partida frente ao

Santa Vitória que venceu por 2-0, todos os jogadores e responsáveis do clube receberam uma faixa para recordar este feito inédito do clube

da Sonega. Atualmente a equipa está a disputar a 2ª fase da Taça do Inatel de Beja.

O G.D. de São Francisco da Ser-ra (Santiago do Cacém) esteve no dia 1 de Abril a participar nos 28º Jogos Médicos Nacionais e na 3ª edição da Corrida da Saúde que decorreram em Troia. Terminaram a prova 194 atletas. José da Luz, do Benaventense, foi o primeiro a cortar a linha de chegada com o

tempo de 33m e 44s. O GD de São Francisco da Serra esteve presente com 14 atletas que conseguiram as seguintes classificações: 8º Rui Gonçalves (4º Sénior); 11º Rogé-rio Casaca (3º M40); 26º Luís Pe-reira (5º M40); 34º Paulo Chaínho (11º M40); 36º Paulo Fonseca (13º Sénior); 48º Gonçalo Santos (21º

Sénior); 49º Francisco Carmo (11º M40); 69º Hugo Gonçalves (27º Sénior); 70º Richardson Ferreira (28º Sénior); 82º Amílcar Romão (7º M60); 83º António Simões (15º M45); 109º Luís Gonçalves (43º Sénior); 111º Rui Candeias (44º Sénior) e 172º Ermelindo Nunes (16º M50).

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Abril de 2012www.jornallitoralalentejano.com 13

I Jornadas dos Assistentes Técnicos/SSTI do HLAO Hospital do Litoral Alentejano, E.P.E. (HLA) organizou, no dia 17 de Março, as suas I Jornadas dos Assistentes Técnicos e SSTI – Serviço de Sistemas de Tecnologias e Informação, subordinadas ao tema “Excelência - The small/smile is beautiful”.

O HLA tem apostado na valorização dos seus recur-sos humanos, procurando prestar cuidados de saúde diferenciados, de máxima qualidade, à população do litoral alentejano, com res-peito pelo utente, utilizando procedimentos eficazes, efi-cientes e seguros.Assim, com as I Jornadas dos Assistentes Técnicos e SSTI do Hospital do Litoral Alen-tejano, E.P.E., pretendeu-se mostrar um novo conceito de atendimento “Gestor do Utente”.

Estas jornadas incidiram na rentabilização e racionali-zação do trabalho do Assis-tente Técnico com o desen-volvimento de Aplicações Informáticas, mostrando a evolução a nível dos proce-dimentos administrativos na gestão de doentes. Procuraram evidenciar que a equipa em sintonia deve ser como um todo: a obje-tividade aliada à boa perce-ção, cooperação e objetivos comuns, onde pequenos gestos, atitudes simples, fazem a diferença, pelo que o aumentar a motivação, o empenhamento e a autoes-tima no sentido de fomen-tar o espírito de equipa, a cultura organizacional, se espera venha a ter como consequência um maior envolvimento no desempe-nho das suas tarefas.

As Jornadas tiveram dois objetivos em particular. Mostrar aquilo que é desen-volvido em termos de aplica-ções informáticas para faci-litar o trabalho de todos os profissionais da instituição, neste caso em concreto, as aplicações que foram desen-volvidas para a utilização no dia-a-dia dos Assistentes Técnicos, com a sua ajuda e para eles, de forma a atingir a excelência.Estivemos à conversa com o Eng. Vítor Guilherme Vicente, Responsável do

SSTI, e com a Dra. Susana Tavares, Administradora Hospitalar, Responsável pela Gestão de Doentes, que nos elucidaram sobre estas jornadas.Foram apresentadas 12 novas aplicações informáti-cas, além da presença de 8 aplicações em showroom, e contou com a presença de dois convidados, Dr. Manuel Delgado – Administrador Hospitalar, formado em Economia, Professor Uni-versitário, e que apresentou o tema “Contribuição para uma Política de Quali-dade na Saúde”, mostrando uma perspetiva política em termos de administração pública, para uma gestão eficaz, e que teceu largos elogios tanto ao HLA, como a toda a perspetiva tecnoló-gica presente em toda a ação

do hospital. Outra presença foi o Dr. José Carlos Frei-xinho - Vogal Executivo do Centro Hospitalar de Setú-bal, que veio apresentar a “Filosofia Lean” - que incide no “fazer mais com menos”, ou seja, adaptação de estratégias que permi-tam otimizar os sistemas de gestão.Contou com a participação de mais de 100 pessoas, também oriundas dos Cen-tros de Saúde do Alentejo Litoral, estando expostos 5 posters, tendo sido possível observar no showroom algu-mas das mais novas tecnolo-gias adaptadas a ambiente hospitalar, patrocinadas pela empresa FUJITSU.Em Fevereiro deste ano, o HLA foi distinguido, pela FUJITSU, com um galardão de excelência pela “Moder-nização Tecnológica”, que minimizam custos de admi-nistração das infraestruturas de Tecnologia e Informação e racionalizam processos e recursos.Esta empresa teve um papel importante não só na dis-

ponibilização de material informático nas Jornadas, onde foram utilizadas novas máquinas e processos, como também, e nos últimos dois anos, colaborou com o HLA, e numa parceria com a empresa MSSTI, na rees-truturação do seu centro de dados e de toda a rede física tecnológica, com base numa infraestrutura dinâmica que agrega a monitorização centralizada dos sistemas. O novo datacenter conso-lida 30 servidores Primergy RX300 em 3 novos servido-res Primergy RX300S6 com VmWare e armazenamento DX80. O projeto incluiu a reestru-turação da plataforma Sparc Enterprise Server M4000.A empresa MSSTI, sendo um fornecedor de soluções de tecnologias de informa-

ção consultadoria e Data-Quality, colaborou com o HLA na conceção, imple-mentação e gestão de solu-ções e serviços, de qualidade certificada, adaptando as mais avançadas tecnologias às necessidades específicas desta unidade hospitalar.

O que faz o SSTI?

O SSTI, para além do que foi demonstrado nas Jorna-das em termos de desenvol-vimento de aplicações, dá suporte a todos os utiliza-dores do HLA (Helpdesk), e faz manutenção de com-putadores, servidores, redes, entre outras.Qual o objetivo futuro do SSTI?Um dos objetivos é o de informatizar totalmente o HLA, EPE, para que o único papel que seja utilizado no Hospital, sejam as receitas para os utentes se deslocarem às farmácias. Mesmo assim, gostaríamos até de terminar com esse, mas poderá demo-rar mais tempo.Para além disto, gostaría-mos de divulgar, captar o interesse dos Serviços Cen-trais naquilo que estamos a desenvolver, no sentido de sermos um Hospital piloto totalmente “paper-free”, e possivelmente quanto a outras inovações tecnológi-cas.Outro dos objetivos é de automatizar o máximo pos-sível de procedimentos para que os recursos humanos sejam utilizados para con-trolar e auditar estes proce-dimentos, o que se traduz num melhor contacto/aten-dimento aos nossos utentes. Juntamente com isto, conse-guiremos obter um controlo e um número de variáveis que determinamos pratica-mente “just in time”.

Que novo sistema está a ser instalado no HLA?O HLA apostou recente-mente na tecnologia de vir-tualização de servidores. Esta tecnologia permite, com um pequeno número de servidores físicos, conse-guirmos ter uma quantidade significativa de servidores

“virtuais”. Só para ter uma ideia, com 3 servidores físi-cos, temos disponíveis neste momento cerca de 30 virtu-ais. Devido aos servidores serem o “core” da informática, se estes equipamentos se ava-riarem, teremos uma série de profissionais sem conse-guir trabalhar. Assim, fizemos uma atuali-zação tecnológica no final do ano passado que nos per-mite utilizar esta tecnologia. Este projeto foi elaborado juntamente com os nossos parceiros MSSTI que nos ajudou a delinear este pro-jeto. Com este projeto o HLA até ganhou um prémio de “Modernização Tecnoló-gica” atribuído pela Fujitsu.

Que ganhos proporciona?

Esta tecnologia de virtua-lização permite poupanças em termos energéticos (ele-tricidade para os servidores, ar condicionado) e também uma maior disponibilização de recursos humanos em termos de manutenção dos servidores.Que e quantas inovações/sistemas existem no HLA?Em termos de sistemas, recentemente foi a questão da implementação da virtu-alização. Em termos de aplicações temos cerca de 20 aplicações desenvolvidas pelo SSTI, sejam clínicas ou adminis-trativas, em produção. Estas

aplicações foram desenvol-vidas uma vez que surgiu a necessidade dos utilizadores terem estes registos infor-matizados. A colaboração estreita com a Gestão de Doentes e com os Assistentes Técnicos per-mitiu o desenvolver e ajus-tar das aplicações, respon-

dendo às questões reais em ambiente de trabalho.O facto destas aplicações serem desenvolvidas inter-namente, significa que o HLA não tem necessidade de ir ao mercado verificar o que existe, deparando-se muitas vezes com contratos, e de manutenção, bastante elevados. O que o SSTI faz é desen-volver aplicações à medida, com as necessidades adapta-das à nossa realidade e, que podem sofrer adaptações quer em função do cliente (HLA) quer em função das obrigações legais que sejam porventura impostas pela tutela a qualquer momento, sem qualquer tipo de encar-gos. Ainda podemos considerar como ganho o tempo de res-posta de suporte às aplica-ções, dado podermos local-mente responder às questões que surjam.Todas estas inovações, novas tecnologias, novos proces-sos e procedimentos, pro-curam no fundo, proporcio-nar um melhor serviço aos utentes do HLA, permitindo também aos profissionais terem melhores ferramentas para que esse serviço seja de qualidade.Podemos salientar que estas Jornadas apresentaram um elevado nível de qualidade em todas as suas apresenta-ções, tendo sido muito bem recebidas por todos os pre-sentes.

Rute Oliveira

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Abril de 2012 www.jornallitoralalentejano.com14Projecto cria óculos personalizados

ÓPTICA PITA um parceiro EuropeuO Projecto MADE4YOU responde ao objectivo de fabricar os primeiros óculos graduados personalizados. Uma inovação na Europa e que selecionou - em Portugal para a sua aplicação - a Óptica Pita, apta que está para utilizar o primeiro equipamento, desenvolvido por este projecto.

Com equipamento moderno, aferido pelo melhor que se faz em todo o mundo, a Óptica Pita, no mês em que celebra 34 anos de existên-cia, cumpre-se mantendo a sua presença aferida pela inovação. Para tal, após quatro anos na construção do Projecto Made4you, um equipa-

mento verdadeiramente sur-preendente – diria, sedutor - no que diz respeito à cons-trução de óculos graduados personalizados, integra e faz parte das 13 entidades de 8 países europeus, a saber: Portugal, Espanha, França,

Reino Unido, Alemanha, Eslovénia e Suiça.Assim, cada país europeu referido terá óculos per-sonalizados a partir de um conjunto de funções exerci-das por cada país integrante, uma aposta na inovação e na técnica ao serviço do homem seguindo o seu percurso de conhecimento rumo à exce-

lência.

Estamos a falarde um

protótipo

O projecto de que estamos

pela primeira vez a falar ainda está na sua fase de desenvolvimento. Estamos ainda a falar de um protótipo que se encontra na

sua fase final. Aliás, neste momento construíram-se apenas três óculos. Um deles ficou no fabri-cante, o IPV - Instituto Biomecânica de Valência -, outro veio para Portugal e

um terceiro foi para França.Para o cumprimento do projecto em referência, os países e as equipas inte-grantes ainda se encontram a recolher dados para defi-nir qual vai ser o equipa-mento final que, depois, será

comercializado. Refira-se que neste projecto, a Óptica Pita, não se pautou por uma intervenção pas-siva, mas sim activa.

Ou seja, a mais-valia tem sido também o seu envolvi-mento durante quatro anos, fornecendo elementos para que o protótipo fosse cons-truído. Em Portugal, no processo, as “cobaias”, evidentemente são os utilizadores – os usu-ários – da Óptica Pita. Ou seja, os seus clientes são convidados a participar, embora estejam limitados num determinado número - na ordem dos 150 óculos - e que, divididos por dois, contemplou a Óptica Pita e a França. Refira-se que o projecto está em rede com os demais países integrantes. Ou seja, os dados recolhidos vão para cada um deles, uma vez que todos participarão nessa construção com um dos componentes de que é responsável. A Óptica Pita é a responsá-vel pela recolha dos dados, ou seja, está no início e no fim do processo da constru-ção dos óculos personaliza-dos.

O cliente temuma participação

activa

Outra das invulgaridades é a participação do próprio cliente que acaba por estar activamente no processo,

uma vez que responderá a um inquérito para validar a prestação feita.A exemplo dos parceiros do projecto, a Óptica Pita – sempre com acompa-nhamento directo de uma Comissária da União Euro-peia- reuniu em vários países

à medida que o processo foi avançando. Com uma reunião já mar-cada, em Julho terá que haver os resultados finais.

A Óptica Pita foi selec-cionada pelo prestígio que granjeou ao longo da sua existência, primando pela excelência. Segundo os responsáveis Brígida e João Almeida, a aplicação do novo equi-pamento “será uma mais-

valia para a Óptica Pita porque o futuro está na inovação e, passa, por este tipo de projectos”.A equipa do Litoral Alente-jano teve a oportunidade de acesso ao desenvolvimento do processo para uma even-tual aquisição de óculos gra-

duados personalizados, facto para o qual manifestou o seu interesse, surpreendendo-se com muito agrado perante o resultado final.

Em Junho de 2008, a Óptica Pita, Lda foi selecionada para integrar um projecto a nível

europeu, pelo facto de ser uma das poucas ópticas portuguesas, certificadas pela Norma

NP EN ISO 9001:2008 e das certificadas, a que demonstrava organização interna, que

cumpria os requisitos necessários para o referido projecto.

Nas entidades presentes, encontram -se Fábricas de Lentes, de Armações de óculos, Compósitos, e de Tintas, Universidades, e duas Ópticas, a óptica Pita e uma óptica em França.

Primeiro, fazer um scaner facial...

...o equipamento regista os seus dados para fazer os óculos “á sua medida”...

...é só escolher os seus oculos

personalizados

Page 15: Jornal Litoral Alentejano

Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Abril de 2012www.jornallitoralalentejano.com 15Manuel Castro e Brito sem “papas na língua”“A classe política não preza quem produz”A menos de duas semanas do início da 29ª OVIBEJA o número de expositores “aumentou” em relação ao ano passado. As expectativas para a Feira são, por isso, “as melhores”, considera Manuel Castro e Brito, presidente da Comissão Organizadora da Feira e da ACOS- Agricultores do Sul, entidade que desde a primeira hora põe de pé a OVIBEJA, que este ano decorre entre 27 de Abril e 1 de Maio, no Parque de Feiras e Exposições de Beja.

Para Castro e Brito, apesar da “crise” e da seca que afecta o mundo rural, é necessá-rio apostar na agricultura e na produção nacional, um sector que se tem vindo a modernizar e que hoje “não é o mesmo “ do que era quando se realizou a pri-meira OVIBEJA, sobretudo devido à “água de Alqueva”, e também a modernização e ao conhecimento de todos os sectores desde a agricul-tura à pecuária. Num balaço sobre a actua-ção da ministra da Agricul-tura, o presidente da ACOS, considera que o facto de estar à frente de um super-ministério “não tem aju-dado” Assunção Cristas. Está aí à porta mais uma OVIBEJA. Que moti-vos de atracção tem esta edição? Mantém as carac-terísticas habituais de uma feira generalista, apostada em mostrar as vivências do mundo rural?Alguém disse que a OVI-BEJA era todo o Alentejo deste mundo e isso é uma realidade. Mas a feira tem evoluído e hoje já ultrapassa largamente as fronteiras do Alentejo. Quem vier à OVI-BEJA depara-se com uma feira de âmbito geral, com uma grande diversidade, embora as actividades liga-das ao campo, à agricultura e ao interior do país tenham uma grande expressividade. Há também muitas pessoas que visitam a OVIBEJA por uma questão de regresso às origens, já que aqui existe esse contacto com os ani-mais e com as actividades ligadas ao mundo rural. Mas a OVIBEJA não se esgota nisso: é também um espaço de inovação e de mostra de produtos cada vez mais ela-borados, como o azeite, o vinho ou mesmo os cereais ou a pecuária. Há toda uma envolvência que começa no

campo e que termina na gas-tronomia, nos restaurantes, na animação nocturna, que desde sempre constituem fortes atractivos para quem visita a feira. Mas o mundo rural não é algo estanque, petrificado no tempo. De que forma a OVIBEJA tem acompa-

nhado esta evolução?A actividade de produção de alimentos e de preserva-ção do ambiente é uma área que se tem desenvolvido muito, nomeadamente com a Política Agrícola Comum que tem dado possibilidade a grandes investimentos no mundo rural. O campo de hoje não é o mesmo de há 29 anos atrás quando foi a primeira OVIBEJA. Há muita gente nova envol-vida no chamado “agro-business” e também há uma enorme quantidade de

novas tecnologias que são aplicadas a este sector. Dito isto é preciso também dizer que em Portugal, no geral, o campo foi descurado e o nosso país dedicou-se mais à especulação financeira e a um consumismo global e uniformizado, em que todas as pessoas vestem de igual, têm os mesmos hábitos e os mesmos centros de inte-resse, que deu no que deu, destruindo a nossa econo-mia e a de outros países do sul da Europa. A grande “fábrica”, a grande indústria do Alen-tejo, continua a ser a agri-cultura?A agricultura continua a ter um peso importantíssimo na nossa economia. Produ-zimos 70% dos produtos agrícolas que consumimos. Quanto mais produzirmos menos importamos e há produções que exportamos, o que é um grande contri-buto para o nosso país, isto

apesar do sector da distri-buição continuar a maltratar os produtores. A nosso ver, também a classe política não preza quem produz e faz um mau serviço não olhando para a produção nacional. Parar Alqueva é um

erro histórico

A OVIBEJA tem sido, nos últimos anos, um espaço de alerta para a forma como as grandes cadeias de dis-tribuição nacional “esma-gam”, ao nível dos preços

e dos prazos de pagamen-tos, os agricultores. Tem havido algumas melhorias neste relacionamento entre a produção e a grande dis-tribuição?Têm existido alterações mínimas, mas temos que

continuar a insistir neste problema porque existe um monopólio, de facto, ao nível da distribuição que prejudica muito os produtores. É algo que não faz sentido porque olhando os lucros brutais de dois ou três distribuidores –e não existem mais do que isso – se vê que há alguma coisa a fazer, principalmente em produtos excelentes que temos, como o azeite e o vinho, que a distribuição utiliza apenas como reclame para vender outros produtos que nada têm a ver com a

nossa agricultura nem com a nossa produção. O regadio de Alqueva, apesar de não estar ainda concluído, já está a mudar o Alentejo, tornando-o mais verde, produtivo e

diversificado em termos de culturas agrícolas?Sem dúvida. Há uma grande progressão e uma grande inovação e também um brutal investimento por parte dos agricultores na agricul-tura de regadio. Assistimos agora a um recuar deste governo no que diz respeito ao regadio do Alqueva que nos traz imensas preocupa-ções, principalmente àque-les que já investiram e que continuam à espera de água. A conclusão da obra está a atrasar-se e pode pôr mesmo

em causa o futuro do regadio de Alqueva. Penso que este é um erro histórico deste governo que anuncia “+ pro-dução”, mas em países como o nosso não há mais produ-ção se não houver água. Ainda falta um grande investimento para concluir o regadio de Alqueva?A contrapartida nacional representa à volta de 200 milhões de euros o que é ridículo face às notícias que todos os dias ouvimos de que, foram e vão ser disponi-bilizados milhões e milhões para os bancos. Estamos a investir em dinheiro impro-dutivo e o investimento pro-dutivo é deixado para trás com este governo que, aliás, fez campanha eleitoral base-ada na agricultura. Penso que aquilo que estamos a assistir é a uma deslealdade. Este ano está a viver-se um ano de seca. Como é que os agricultores estão a reagir?A seca deste ano é uma desolação. No sul do país temos um historial de secas, mas a deste ano assola todo o país, a vizinha Espanha e algumas regiões do sul de França e, de facto, estamos a gastar todas as reservas que tínhamos e isso configura um prejuízo enormíssimo para os agricultores e para a actividade económica de todas estas regiões.

Vamos importar mais alimentos

Portugal importa 30% dos alimentos que consome. Este ano, devido à seca, ainda vai ser mais.Será mais, uma vez que vamos diminuir muito a nossa produção e nalguns sítios poderá mesmo não

Page 16: Jornal Litoral Alentejano

Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Abril de 2012 www.jornallitoralalentejano.com16

CarneiroHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31

Carta Dominante: 2 de Paus, que significa Perda de Oportunidades.Amor: O amor espera por si, não o deixe passar! Que o futuro lhe seja risonho!

Saúde: Pode ter dores musculares, evite esforços.Dinheiro: Esteja atento a tudo o que diz respeito à sua vida material.

Pensamento positivo: O meu futuro será risonho!Números da Sorte: 14, 24, 33, 51, 59, 62

TouroHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32Carta Dominante: A Morte, que significa Renovação.Amor: Procure esquecer as situações menos positivas do seu passado afetivo. Saúde: Sistema nervoso instável.Dinheiro: Segurança financeira.Pensamento positivo: Descubro a imensa força e coragem que trago dentro de si!Números da Sorte: 3, 21, 29, 37, 43, 52

GémeosHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33

Carta Dominante: Rei de Espadas, que significa Poder, Autoridade.Amor: Não deixe que a monotonia afete a sua relação, puxe pela imaginação.

Saúde: Não se automedique, procure o seu médico.Dinheiro: Poderá sofrer um aumento inesperado.

Pensamento positivo: Tenho a ousadia de sonhar!Números da Sorte: 2, 9, 15, 24, 48, 60

CaranguejoHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34Carta Dominante: 2 de Copas, que significa Amor. Amor: Não tenha atitudes infantis relacionadas com ciúmes doentios ou emotividade descontrolada. Saúde: Cuidado com a automedicação. Adote uma alimentação saudável.Dinheiro: Época favorável ao investimento em novos negócios.Pensamento positivo: Quem sabe proteger-se das emoções negativas aprende a construir um futuro risonho!Números da Sorte: 1, 7, 19, 26, 35, 43

LeãoHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35

Carta Dominante: A Temperança, que significa Equilíbrio.Amor: Aproveite o seu lado criativo para dar mimos a quem gosta.

Saúde: Tente levar uma vida mais relaxada, a agitação pode ser prejudicial para a sua saúde.Dinheiro: O equilíbrio está neste campo da sua vida.

Pensamento positivo: Liberto toda a criatividade que existe dentro de mim e aprendo a contemplar o Belo.Números da Sorte: 4, 10, 12, 22, 31, 53

Virgem Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36Carta Dominante: A Imperatriz, que significa Realização.Amor: Apague de uma vez por todas as recordações do passado. Saúde: Não se automedique, procure antes o seu médico.Dinheiro: Esta é uma boa altura para fazer uma doação de caridade.Pensamento positivo: Olho em frente e vejo que existe uma luz ao fundo do túnel!Números da Sorte: 5, 19, 27, 38, 43, 55

Balança Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37

Carta Dominante: O Mundo, que significa Fertilidade.Amor: Os sentimentos que tanto tentou esconder vão aparecer à luz do dia.

Saúde: Cuidado com a alimentação.Dinheiro: Não é a melhor altura para fazer negócios ou comprar bens supérfluos.

Pensamento positivo: Acredito nas minhas capacidades!Números da Sorte: 9, 15, 21, 28, 44, 46

EscorpiãoHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38Carta Dominante: 6 de Paus, que significa Ganho.Amor: Faça algo especial e romântico para quem ama. Saúde: Procure relaxar e andar tranquilo.Dinheiro: Para não se surpreender verifique regularmente o seu saldo bancário.Pensamento positivo: A felicidade espera por si, aproveite-a!Números da Sorte: 1, 12, 28, 31, 38, 46

SagitárioHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39

Carta Dominante: 5 de Espadas, que significa Avareza.Amor: Não seja mal-humorado. Saúde: Faça alguns exercícios físicos mesmo em sua casa.

Dinheiro: Não deixe para amanhã aquilo que pode fazer hoje.Pensamento positivo: Proteja as suas emoções tornando-se cada dia que passa num ser humano mais forte e então sim, será feliz!

Números da Sorte: 3, 10, 17, 21, 29, 40CapricórnioHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40Carta Dominante: O Papa, que significa Sabedoria.Amor: Dê mais atenção aos seus familiares mais próximos. Reúna a sua família com o propósito de falarem sobre os problemas que vos preocupam.Saúde: Tudo correrá dentro dos parâmetros normais.Dinheiro: Nada de preocupante acontecerá.Pensamento positivo: Defendo a harmonia através da sinceridade.Números da Sorte: 5, 14, 29, 33, 42, 56

AquárioHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41

Carta Dominante: A Força, que significa Força, Domínio.Amor: Não se deixe influenciar por terceiros, poderá sair prejudicado.

Saúde: Cuidado com os seus ouvidos.Dinheiro: Não se precipite e pense bem antes de investir as suas economias.

Pensamento positivo: Só erra quem está a aprender a fazer as coisas da maneira certa!Números da Sorte: 6, 12, 19, 27, 37, 61

PeixesHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31Carta Dominante: Rainha de Copas, que significa Generosidade.Amor: Se não disser aquilo que sente verdadeiramente, ninguém o poderá adivinhar. Saúde: Cuidado com o excesso de açúcar no seu sangue, pois poderá ter tendência para diabetes.Dinheiro: Este é um período em que pode fazer uma pequena extravagância, mas não se exceda.Pensamento positivo: Que o seu olhar tenha o brilho do sol!Números da Sorte: 1, 15, 23, 27, 31, 47

Crónicas de LisboaMorrer, quanto mais tarde melhor?Há tempos, dizia-me o meu cardiologista, ainda jovem e para me sossegar dos meus medos da morte, que há dezasseis anos eu corri o risco de influenciar, negativamente, a estatística da esperança média de vida (EMV), pois o primeiro enfarte agudo do miocárdio que me vitimou poderia ter sido fatal. Enfatizou, como se eu já não soubesse, que este tipo de patologia é con-siderada uma doença grave, pelo que o tempo que eu já vivi, após aquele episódio e apesar de ter tido outro seis anos depois, faz com que os meus actuais sessenta e dois anos já me aproximem mais da EMV. Aquela observação e dita assim, senti-a como um prémio, mas também como um castigo, pois ainda me faltam alguns anos para entrar na EMV dos homens no nosso país (75 anos; a das mulheres é de 81,2 anos). Para esta média estatística contribuem os valores dos extremos, isto é, gente que atinge idades provectas, que eu gosto de chamar “bonita idade”, mas outros que morrem prematuramente. Teria sido o meu caso, se, naquele fim de dia, não tivesse corrido para a urgência do hospital da minha zona, apesar de, na época, não saber o que era um enfarte do miocárdio. A rapidez da (minha) acção e da assistência hospitalar, salvou-me a vida, pois a conjugação destas duas etapas pode significar a diferença entre a vida e a morte prematura nas doen-ças cardio-vasculares.Por várias razões, a EMV tem vindo a subir no nosso país, mas não é expectável que continue a subir, pois aqueles cidadãos que têm contribuído para este indicador, são gente feita de “outras cepas”, apesar de terem vivido tempos difíceis ou talvez por isso. Os erros que a população mais nova hoje vai cometendo (alimentação, tabaco, drogas, etc), poderá inverter essa tendência. Todos nós teremos que morrer e, normalmente, a certidão de óbito refere uma causa ou doença, pelo que as estatísticas acabam por ficar viciadas. Por exemplo, dizer que x % dos portugueses morreram vitimados pelas doenças cardio-vasculares, não tem o mesmo significado que dizer que y % dos portugueses, com menos de sessenta e cinco anos, morrem por causa deste tipo de doenças graves, pois os idosos também morrem com as ditas doenças do coração. Todo o ser humano merece o

nosso respeito, na vida e na morte, embora esta quando ocorre na bonita idade não represente a mesma dor que as mortes com idades prematuras. Mas, além da morte física, existe ainda a ” morte” em vida e esta pode ter várias razões e formas, muitas delas causadas pelas consequências da organização actual da sociedade, sem esquecer o efeito da rotura intergeracional familiar, provocadas pela desestruturação das famílias. A baixa natalidade, fenómeno que não é de agora mas que tem vindo a agravar-se, tem acabado com muitas árvores genealógicas, pelo que muita gente não tem qualquer familiar, mesmo afastado, que, no mínimo, lhe faça o funeral. Os tristes exemplos dos cadáveres de idosos encontrados em casa, bem como o número deles que vivem sós, reflectem essas roturas intergeracionais, no espaço geográfico mas também na consanguinidade.Por estes dias, visitei várias vezes um vizinho, de oitenta e cinco anos, que foi internado, pela primeira vez na sua vida, (!) mas, pela observação que fui fazendo em cada visita que lhe fiz, me parecia que aquele poderia ser o primeiro e o seu último internamento. Assim foi e acabou por falecer dez dias depois de ter sido internado. O seu colega da cama do lado, que tinha a mesma idade, mostrava-se muito agastado, porque ainda tinha energia para isso, disse-me que sempre foi cuidadoso com a saúde e agora estava ali há cerca de um mês internado e os médicos não descobriam a origem dos seus males. Quando lhe disse a minha idade e a minha doença (apesar de invisível), mudou um pouco de tom e, se eu fizesse como o meu cardiologista, dir-lhe-ia que ele já ultrapassou a EMV ou, como às vezes digo a outros, quem me dera chegar à sua bonita idade. A maioria das pessoas não querem morrer, pelo que é legítima a sua revolta com as doenças que as acometem, mas grave e extremamente doloroso é o que sentem todos aqueles que, na plenitude das suas vidas, vêem os seus projectos e sonhos interrompidos, muitos deles zelosos pela sua vida e saúde! Esses têm razão para sentirem, no corpo e na alma, as consequências da

adversidade e infelizmente, para muitos doentes, a solidão e a falta de solidariedade acaba por ser um duplo castigo na desgraça da sua doença e do seu sofrimento.“Enterrar os mortos e cuidar dos vivos” é uma máxima muito antiga e cujos familiares, em particular, e a sociedade, em geral, têm por dever e missão. Se o desenvolvimento da medicina tem dado um forte impulso nesse “cuidar e curar dos vivos”, contribuindo para o aumento da EMV e da diminuição do sofrimento, refiro-me aos

países desenvolvidos, faltam outros cuidados necessários até à etapa final da vida humana, isto é, o “depósito dos restos mortais no cemitério”, com dignidade. Estes são novos desafios das sociedades actuais, mas que está a falhar nesta missão, mais preocupada com outros valores. Mas o “futuro é velho” e se é verdade que todos desejamos chegar a essa bonita idade e com sentido de vida, temos que olhar, individual e colectivomente, para ess futuro e que já é presente para muitos idosos. Onde estão ou estarão os cuidadores, ameaçados em número pela baixa natalidade e dificultando a renovação das gerações, em rotura de valores? Este é um grave problema do nosso país a que urge deitar mãos, mas é uma tarefa de todos (famílias, Estado, instituições, etc). O vergonhoso número de idosos encontrados mortos nas suas casas, já mexeu com muitas consciências e pôs em marcha algumas acções no sentido de minorar os efeitos da solidão e o abandono dos nossos idosos. Assim se faça, porque todos desejamos chegar a velhos!

*[email protected]

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Abril de 2012www.jornallitoralalentejano.com 17

Centro de Saúde de Grândola vai ter reforço de médicos de famíliaO Governo prevê o reforço de médicos de família no Centro de Saúde de Grândola, incluindo a contratação de médicos de família estrangeiros para suprir as carências existentes.Esta informação surge na sequência de um documento enviado ao Ministro da Saúde, Paulo Macedo, pelos deputa-dos do PSD do Distrito de Setúbal, no qual alertavam para a necessidade do reforço da prestação de cuidados de saúde no concelho de Grândola.O ministro da tutela refere que a prestação de cuidados na sede do Centro de Saúde de Grândola garante o acesso a cuidados integrados multidisciplinares em condições de ins-talações e equipamentos que cumprem e garantem as regras de qualidade e segurança exigíveis à prestação e cuidados de saúde e que não se limitam à prescrição de medicamen-tos.Paulo Macedo lembra ainda que têm sido efectuadas altera-ções organizacionais que têm conduzido a uma melhoria do acesso e da equidade, para além de investimentos avultados em obras de requalificação e modernização do Centro de Saúde.Para o deputado do PSD, Pedro do Ó Ramos o anún-cio do reforço de médicos de família em Grândola é uma boa notícia, que vem de encontro às pretensões da população.“Esta decisão vai permitir dar resposta a um maior número de utentes, suprindo assim as carências que vinham existindo”, afirma.

Novo serviço que liga Sines ao Brasil, Uruguai e Argentina já arrancou

O Terminal XXI deu as boas vindas ao primeiro novo ser-viço de 2012 com a escala do navio “MSC Antares”, perten-cente ao armador Mediterranean Shipping Company, tendo o mesmo zarpado de Sines na madrugada do passado dia 27 com destino ao Rio de Janeiro. Este serviço utiliza navios com capacidade na ordem dos 5.800 TEU e, em Sines, para além de servir o hinterland do porto, é também efectuada a rotação de cargas para outras regiões do globo, numa lógica de relay-transhipment inerente à vocação de um porto Hub.Este novo serviço vem reforçar a cobertura do cada vez mais importante mercado da América do Sul, com uma redução dos tempos de trânsito aos principais portos como são o caso de Santos, Rio de Janeiro, Buenos Aires e Mon-tevideu. Beneficiará de forma significativa os exportadores nacionais que procuram cada vez mais este mercado como destino preferencial dos seus produtos, ao mesmo tempo que reforça de forma inequívoca o papel do porto de Sines como HUB entre dois dos mercados mais dinâmicos a nível mundial: Ásia e América do Sul.De recordar que no Porto de Sines o Brasil foi o país com o maior índice de crescimento no tráfego de contentores em 2011, uma vez que passou a existir ligação directa desde Julho do ano passado.

haver qualquer tipo de pro-dução. Têm sido avançadas pelo Governo algumas medidas para minorar os efeitos da seca. Do ponto de vista dos agricultores estas medidas são suficientes?Curiosamente não consigo entender quais as medidas que vão haver para a seca. O que é anunciado é que se irá antecipar algumas ajudas, mas isso não é uma medida eficaz porque é agora que precisamos de apoios, uma vez que a banca não finan-cia este sector e as taxas de juro, quando se conseguem empréstimos, são eleva-díssimas. São necessárias medidas de crédito a longo prazo para este sector. E de que forma a crise está a afectar a agricultura? Tem a ver, sobretudo, com a dificuldade de finan-ciamento por parte da banca?

As empresas agrícolas, grandes ou pequenas, têm os mesmos problemas que as outras empresas, acrescido do problema da meteorolo-gia e isso nota-se bem, este ano, com a seca. Por isso, também não se compreende que haja linhas de crédito para as empresas em geral e não haja linhas de crédito para a agricultura. Essa, também, é outra injustiça que é feita por este governo. Voltemos à OVIBEJA.

Neste quadro de crise que expectativas existem este ano para a OVIBEJA. A feira pode ser afectada em número de expositores ou de visitantes?Curiosamente temos mais inscrições de expositores do que no ano passado. Quanto aos visitantes acha-mos também que a afluência de pessoas se irá manter. Em chegando a hora esta-mos convencidos que quem nos tem visitado continu-ará a vir “marcar o ponto” à OVIBEJA. Os preços de bilheteira há vários anos que não são aumentados e este ano também não o serão. Por outro lado, a OVIBEJA apresenta um programa diversificado e um cartaz de espectáculos de grande qualidade que vai agradar a vários públicos pelo sim-ples preço de um bilhete de entrada na feira. Este ano, mais uma vez, o azeite e o vinho vão estar

em destaque na OVIBEJA, cujo lema é “+ produção”.São dois grandes produtos do Alentejo, são dois gran-des sectores onde houve dos maiores investimentos de todos os tempos na agricul-tura e são também aqueles que têm maiores hipóteses de exportação. Claro que os outros sectores não estão esquecidos e vamos também tratar de áreas como a agri-cultura em extensivo, o ambiente ou a produção de gado, que foi o início desta

feira.

A OVIBEJA“nunca falhou”

A expectativa, portanto, é a de uma OVIBEJA dentro daquilo que tem sido normal, em termos de expositores e de visitan-tes?Sim. Em termos de visitan-tes, de negócio, de diver-timento, de contacto em termos das pessoas, a OVI-BEJA nunca falhou e este ano também não vai falhar.

A OVIBEJA tem-se trans-formado também, ao longo dos anos, num verdadeiro fórum, quer da agricul-tura, quer do interior e do mundo rural, seja ao nível de propostas políti-cas, seja atraindo até ao Alentejo muitos elementos da classe política. Isto tem sido positivo quer para a OVIBEJA, quer para a região?Julgo que esse facto tem sido muito importante por diversas razões. Em pri-

meiro lugar dá visibilidade à feira. Depois acho que é importante para a classe política contactarem com uma realidade a que não está muito habituada, que é o caso do interior e do mundo rural. Isso tem acontecido e a organização da OVIBEJA agradece essa possibilidade. Desde Junho passado a agricultura tem um novo responsável. Desta vez uma ministra que está à frente de um superministério, que vai da agricultura ao ambiente. Assunção Cris-

tas tem estado à altura do desafio?Ao falar-se de um super-ministério já está o balanço feito. São muitas pastas e, na minha opinião pessoal, a pasta da Agricultura é complexa e é muitíssimo importante, principalmente em momentos como este em que precisamos que haja mais produção nacional para importarmos menos e haver um maior equilíbrio da balança de pagamentos.

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Abril de 2012 www.jornallitoralalentejano.com18

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Page 19: Jornal Litoral Alentejano

Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Abril de 2012www.jornallitoralalentejano.com 19Os trabalhos de recuperação da Câmara Velha, do Programa de Regeneração Urbana de Sines, tiveram inícioO objectivo da operação é recuperar e adaptar o edi-fício municipal situado na Rua Teófilo Braga / Largo Poeta Bocage para as activi-dades do Serviço de Música da Escola das Artes de Sines, incluindo sede da escola, salas de aulas e outros espa-ços.

A expansão do projecto da Escola das Artes de Sines e do ensino da música no con-celho necessita de boas ins-talações para alunos e pro-fessores, assim como para garantir os apoios financei-ros oficiais e para assegurar o funcionamento da escola de acordo com as exigências

do ensino artístico e certi-ficadas pelo Ministério da Educação. As principais intervenções a realizar no edifício são:• Reabilitação das fachadas• Adequação do interior às normas de programação exi-

gidas• Piso térreo: construção de biblioteca, bar, serviços administrativos (recepção e secretaria), sanitários, salas de alunos, direcção, profes-sores e reunião• Piso superior: construção das salas de instrumentos, formação e conjunto

Com projecto da arqui-tecta Graça Faísca (Câmara Municipal de Sines), a empreitada da operação Câmara Velha é executada pela empresa Veiga Lopes, Lda. - Construção Civil e Obras Públicas e tem um prazo de execução previsto de 12 meses. Representa um

investimento de 506 mil e 700 euros e é co-financiada em 85% por fundos FEDER / União Europeia, no âmbito do Programa Operacional INALENTEJO do QREN 2007-2013.O início das obras teve um

atraso considerável, relacio-nado com as negociações dos acordos entre a Câmara Municipal de Sines e as enti-dades anteriormente instala-das no edifício para a sua desocupação. Essas negociações resulta-ram na garantia, pela autar-quia, de instalações adequa-

das para as várias entidades em outras áreas da cidade.Com efeito, a Casa da Juven-tude de Sines (equipamento municipal) partilha instala-ções com o Centro Cultu-ral Emmerico Nunes desde Outubro e a Arte Velha - Associação de Artesãos de Sines passou a funcionar na

Travessa Mariana Godinho, junto ao Mercado Municipal de Sines. O PCP - Partido Comunista Português tem novas instala-ções na Rua Francisco Luís Lopes (antiga sede da Regi) e o PS - Partido Socialista

ficará instalado no edifício da antiga Biblioteca Muni-cipal / Posto de Turismo. O bar / restaurante “Ponto de Encontro” irá funcionar, durante a fase mais crítica das obras, na Cafetaria do Castelo de Sines, regres-sando às actuais instalações logo que estejam criadas

condições ao seu funciona-mento nesse espaço.“Com a concretização destas obras, o funciona-mento da escola de música neste edifício e a prevista requalificação do pavi-mento do Largo Poeta Bocage, damos um passo importante para a quali-

ficação e dinamização do centro histórico de Sines” afirma Manuel Coelho, pre-sidente da câmara municipal de Sines.

Simplex Autárquico

Odemira e Grândola entre os municípios

com taxa de cumprimento de 100%

Os Municípios de Odemira e Grândola encontram-se entre os 22 municípios que atingiram uma taxa de cumprimento de 100% no programa Simplex Autárquico 2010/11, cujo relatório final foi apresentado pela AMA - Agência para a Modernização Administrativa.O relatório final da edição 2010/2011 do Simplex Autár-quico dá conta de uma taxa de execução global de 75% entre os 125 municípios participantes, um limiar que foi atingido ou superado por 80 municípios, 22 dos quais registaram mesmo uma taxa de execução de 100%.A entrada em vigor dos “Programas de Estabilidade e Cres-cimento” e a assinatura do “Memorando de Entendimento sobre as Condicionalidades de Política Económica” tiveram impactos significativos na gestão financeira da Adminis-tração Central e Local. Por outro lado, a alteração do Executivo Governamental e as alterações promovidas por via do “Plano de Redu-ção e Melhoria da Adminis-tração Central do Estado” (PREMAC) implicaram um reajustamento das organiza-ções e respetivo planeamento anual. Por isso, alcançar uma taxa de execução de 75% é um feito assinalável e que a todos os participantes neste programa motiva. Desde 2008, que esta agenda de simplificação local tem vindo a gerar um aumento da competitividade dos municí-pios e uma maior redução da despesa municipal.Note-se que o Simplex Autárquico será alargado aos 308 municípios até ao final do primeiro trimestre de 2013, con-forme consta na medida 7.30 do Memorando de Entendi-mento. O Município de Odemira concretizou as várias medidas propostas para a simplificação administrativa e qualificação dos serviços, com o objetivo de facilitar a relação dos cida-dãos com a autarquia, no âmbito do compromisso assumido através da adesão ao programa Simplex Autárquico.Foram implementadas no Município de Odemira três medi-das intersectoriais (a implementação do Balcão do Empre-endedor, a utilização da plataforma “Sistema de Informação do Mercado Interno” no âmbito da Cooperação Adminis-trativa Comunitária e o registo e utilização da plataforma REAI para o licenciamento industrial) e três medidas muni-cipais (a reengenharia de processos, a gestão documental desmaterializada e o Balcão Único).O Programa Simplex Autárquico em Odemira, cuja adesão aconteceu no final de 2010, integra-se num programa mais vasto e ambicioso, o Programa Municipal de Modernização Administrativa – Odemira Simplifica. A aposta na qualidade e modernização dos serviços municipais continua a ser um dos objetivos do Município de Odemira para o ano de 2012, estando em curso a definição e implementação de outros projetos, sempre com vista à satisfação dos munícipes.

Grândola exemplo de sucesso de Boas Práticas

A Agência para a Modernização Administrativa considera ainda o Município de Grândola, um modelo na imple-mentação do Licenciamento Zero e da Dire-tiva de Serviços tendo apresen-tado Grândola como um exemplo de sucesso de boas práticas aquando da última visita da Troika ao país.

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Registado na ERC com o nº 123876Propriedade e Editor - LitoralPress, Lda

Porto de Sines testa meios de combate a acidentesO exercício pretendeu testar a proteção das populações em caso de acidente industrial grave, assim como promover a coordenação das diversas entidades.

A Administração do Porto de Sines (APS) participou, no dia 27 de março, num exer-cício da responsabilidade do Serviço Municipal de Prote-ção Civil de Sines, que teve como objetivo testar o Plano de Emergência Externo (PEE) de Sines. Este plano, previsto na legislação, des-tina-se a proteger as popu-lações em caso de acidente industrial grave, assim como promover a coordenação das diversas entidades interve-nientes.A APS teve um papel impor-tante neste exercício uma vez que dispõe de um experiente corpo de bombeiros priva-tivo, em total prontidão 24 horas por dia, que, para além dos elementos de segurança altamente treinados, conta também com viaturas espe-cializadas para o combate a todo o tipo de incidentes que envolvam as diversas tipolo-gias de mercadorias perigo-sas movimentadas no Porto de Sines. Nesta situação específica, tratou-se de um exercício com libertação de um gás (Butadieno) no Terminal

Petroquímico em que foram utilizados dois Veículos Especiais de Combate a

Incêndios (VECI), um Veí-culo com Equipamento Téc-nico de Apoio (VETA), neste caso equipamento de respi-ração autónoma, a Ambu-lância de Socorro (ABSC) e o Veículo de Comando Operacional e Comunica-ções (VCOC), tendo ainda sido utilizado gerador de espuma de alta expansão, como apoio ao equipamento fixo de que a instalação está dotada.O exercício envolveu ainda a simulação de outra ocor-

rência na fábrica da Euro-Resinas localizada na ZILS – Zona Industrial e Logís-tica de Sines, tendo ambos os simulacros decorrido na modalidade LIVEX, que implicou a deslocação de meios no terreno e envol-veu ações previstas nestas situações como a circulação de veículos em marcha de

urgência e cortes de trânsito, entre outras.Além do corpo de bombei-ros do Porto de Sines e do Serviço de Proteção Civil de Sines, participaram também as corporações de bombei-ros dos concelhos de Sines e de Santiago do Cacém, a Capitania do Porto de Sines, a Guarda Nacional Repu-blicana, a EuroResinas, a Repsol, a CLT e demais entidades representadas na Comissão Municipal de Pro-teção Civil de Sines (CMPC

Sines).

Porto de Sines recebe prémio “Projecto SIG

do ano” O Porto de Sines foi distin-guido com o prémio de pro-jecto SIG (Sistema de Infor-mação Geográfica) do ano durante o 10º Encontro de Utilizadores ESRI Portugal. O prémio foi entregue ao Administrador da APS, Dr. João Franco, durante o maior e mais importante evento nacional de Sistemas de Informação Geográfica, que se realizou nos dias 14 e 15 de Março em Lisboa.O prémio distinguiu as van-tagens e os aspectos inova-

dores que o projecto SIIG – Sistema de Identificação e Informação Geográfica, desenvolvido pela APS, aportou à gestão do Porto de Sines através de um sistema transversal com informação geográfica e alfanumérica de suporte aos serviços de engenharia, planeamento operacional, segurança,

ambiente e de gestão das áreas dominiais.O SIIG integra-se com os outros sistemas do porto, permitindo ter numa base georreferenciada uma visão integrada de toda a realidade estática e dinâmica do porto, tornando a gestão de espaços e de meios mais eficiente. O SIIG permuta, desta forma, informação com a Janela Única Portuária (JUP), o Cartão Único Portuário, o Sistema de Controlo de Trá-fego, o Sistema de Supervi-são Portuária, o ERP SAP e o DataWareHouse.Um dos módulos do SIIG que mais se destacou foi o de Planeamento Operacional, que apresenta característi-cas singulares e inovadoras. Este módulo está totalmente integrado com a JUP, dis-ponibilizando a informação de gestão operacional de navios e mercadorias sobre cartografia oficial.

Neste módulo do SIIG, o planeamento é realizado de forma integral com recurso a Diagramas de GANTT com informação sincroni-zada com a planta georrefe-renciada do porto, tendo em conta as características físi-cas dos terminais e a carto-grafia marítima, sob a forma digital.

Os utilizadores do módulo de planeamento podem, com base na informação opera-cional e de segurança, reali-zar cenários de operações e simular geograficamente o estado e a ocupação do porto no horizonte temporal dese-jado, optimizando, desta forma, a ocupação dos cais, a utilização dos recursos e a fluidez dos navios. Por outro lado, existe também uma plena integração com o AIS - Automatic Identification System, o que enriquece ainda mais a informação georreferenciada, pois per-mite ter o posicionamento dos navios em tempo real e com elevado rigor.O investimento do SIIG foi de 300 mil euros, com uma duração de 11 meses, tendo sido co-financiado no âmbito do Programa Opera-cional Valorização do Terri-tório do QREN.