jornal litoral alentejano

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15 de Setembro 2011 Ano XI n.º 242 Quinzenal Preço 0.50 Directora n Aliette Martins m Director-adjunto n Marcos Leonardo Apoia o desporto e a cultura na Região O Programa Polis não está parado “O Programa Polis não está parado”, foi a certeza que José Alberto Guerreiro, Presidente da Câmara Municipal de Odemira, transmitiu aos jornalistas, focando porém uma notícia, a da eventual extinção da ParkExpo e, não só... também o Plano do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina esteve na preocupação do Autarca quando, no passado dia 12, foi (conjuntamente com os seus colegas do Litoral Alentejano), foi recebido pela Ministra Assunção Cristas. Produção de tomate regista quebra notória Uma quebra de produção de tomate estimada na ordem dos 20 por cento - este é o balanço provisório que dá conta de que a região do Alentejo Litoral não escapou impune ao mau tempo que nos últimos meses impediu a plantação de tomate e, noutros casos, levou inclusive à destruição das já efectuadas.

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Jornal Litoral Alentejano - Edicao 242

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Page 1: Jornal Litoral Alentejano

15 de Setembro

2011

Ano XI n.º 242

Quinzenal Preço 0.50 € Directora n Aliette Martins m Director-adjunto n Marcos Leonardo

Apoia o desporto e a cultura na Região

O Programa Polis não está parado“O Programa Polis não está parado”, foi a certeza que José Alberto Guerreiro, Presidente da Câmara Municipal de Odemira, transmitiu aos jornalistas, focando porém uma notícia, a da eventual extinção da ParkExpo e, não só... também o Plano do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina esteve na preocupação do Autarca quando, no passado dia 12, foi (conjuntamente com os seus colegas do Litoral Alentejano), foi recebido pela Ministra Assunção Cristas.

Produção de tomate regista quebra notória

Uma quebra de produção de tomate estimada na ordem dos 20 por cento - este é o balanço provisório que dá conta de que a região do Alentejo Litoral não escapou impune ao mau tempo que nos últimos meses impediu a plantação de tomate e, noutros casos, levou inclusive à destruição das já efectuadas.

Page 2: Jornal Litoral Alentejano

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011 www.jornallitoralalentejano.com02

PropriedadeLitoralPress, Lda

DirectoraAliette Martins

Director AdjuntoMarcos Leonardo

RedacçãoAliette Martins

([email protected])

Raul OliveiraClaúdio Catarino

Angela Nobre([email protected])

Rute Canhoto([email protected])

Joaquim Bernardo([email protected])

Helga Nobre([email protected])

Bruno Cardoso([email protected])

CronistasFrancisco do Ó

Custódio RodriguesSerafim MarquesVeríssimo Dias

SecretariaAna Cristina

FotografiaPaulo ChavesAna Correia

Luís GuerreiroJosé Miguel

Duarte Gonçalves

PublicidadeMarcos Leonardo

Telem. 919 877 399

PaginaçãoARTZERU, Lda.

Telef. 265 232 [email protected]

DistribuiçãoVelozEficácia269 862 292

SedeColégio de S. JoséRua do Parque, 10

7540-172 Santiago do Cacém

Tel./Fax: 269 822 570Telem. 919 877 [email protected]

DelegaçãoRua do Romeu, 19-2.º

2900-595 SetúbalTelf./Fax: 265 235 234

Telem. 919 931 [email protected]

Membro :

Produção de tomate regista quebra notóriaUma quebra de produção de tomate estimada na ordem dos 20 por cento - este é o balanço provisório que dá conta de que a região do Alentejo Litoral não escapou impune ao mau tempo que nos últimos meses impediu a plantação de tomate e, noutros casos, levou inclusive à destruição das já efectuadas.

Alvalade, Ermidas do Sado, S. Domingos, Santo André, Santiago do Cacém e Grân-dola são as principais áreas do litoral alentejano onde é produzido tomate. A plan-

tação decorre normalmente entre os finais dos meses de Março e Maio, realizan-do-se depois a colheita na primeira semana de Agosto até meados de Setembro. No entanto, este ano a colheita teve início apenas na terceira semana de Agosto devido a várias condicionantes.Para melhor se compreender o funcionamento do sector, o jornal Litoral Alentejano esteve à conversa com a AlenSado - Cooperativa Agrícola do Sado, uma coo-perativa agrícola mista com dois sectores activos fun-dada em 1997 e que opera na região. Segundo a mesma “a colheita está a decorrer de forma normal, apesar de se ter iniciado tardia-mente. As queixas gene-ralizadas são as de que a produtividade é mais baixa.” Quanto aos factores que terão contribuído para esta quebra, a cooperativa explica que “tem a ver com as datas de plantação e com o excesso de precipita-ção ocorrido”. “As primei-ras plantações ocorreram sem grandes problemas e, nalguns casos, o excesso de

precipitação não atrasou nem prejudicou o desen-volvimento das culturas. Em algumas zonas verifi-caram-se trombas de água (ocorrência de 10litros/

m2 em 10 minutos) e essas parcelas irão ter prejuízos significativos. Houve situ-ações em que, devido ao excesso de precipitação, as plantações foram muito tardias, prevendo-se a sua colheita para o final de Setembro, estando o seu sucesso dependente das condições climáticas na altura”, foi adiantado. Embora ainda seja cedo, a cooperativa estima “uma quebra da produção de cerca de 20 por cento” por entre os seus associa-dos. Porém, estes possuem “seguro de colheita e foram feitas várias parti-cipações, em alguns casos já com indemnizações apuradas, estando todas as participações a aguardar o encerramento da colheita para se apurar a diferença entre a produção segurada e a produção real”. Também o Estado Portu-guês interfere nesta área, na medida em que compar-ticipa as seguradoras que efectuam seguros agrícolas. O Ministério das Finanças publicou em 18 de Agosto a Portaria n.º 261/2011, que

concede excepcionalmente uma extensão do período de produção de efeitos do seguro de colheitas para a cultura do tomate destinado à vertente industrial. A refe-rida portaria menciona que, em virtude das chuvas inten-sas ocorridas durante o mês de Abril que conduziram a um atraso imprevisível, e nos termos do disposto no Regulamento do Sistema Integrado de Protecção contra as Aleatoriedades Climáticas (SIPAC), a data limite para a produção de efeitos do seguro de colhei-tas para a cultura de tomate para indústria vai ser pror-rogada “por um período correspondente aos atra-sos verificados, de modo

que a produção de efeitos do seguro de colheita para esta cultura seja prolon-gada até 15 de Outubro de 2011”. Os beneficiantes da referida extensão são “os agricultores que contra-tem um seguro de colheitas para a cultura de tomate

para indústria, desde que o contrato de seguro inte-gre a cobertura do risco

de chuvas persistentes, nos termos definidos no SIPAC”. “Os agricultores que à data de entrada em vigor da presente porta-ria já tenham celebrado um contrato de seguro de colheitas para a cultura de tomate para indústria podem renegociar as con-dições desse contrato à luz das condições excepcionais previstas na presente por-taria”, explica o documento publicado em Diário da República.As indústrias que têm como matéria-prima o tomate registam igualmente dificul-dades resultantes da dimi-nuição de produção. No caso da SUTOL – Indústrias Alimentares S.A, situada em Alcácer do sal, a campa-nha arrancou mais tarde e a escassez de tomate obriga, por exemplo, ao funciona-mento de turnos em que não há matéria-prima para tra-balhar, o que implica gastos com funcionários e a manu-tenção em funcionamento da fábrica enquanto se aguarda a chegada de tomate, trans-portado geralmente a granel em camiões e tractores.De acordo com os dados dis-ponibilizados pela Alensado, a evolução das produções

médias unitárias de tomate por entre os seus associa-dos têm-se mantido muito

próximas nos últimos anos: desde 2003, a produção tem oscilado entre as 92 e as 104 toneladas por hectare, tendo este último valor sido o mais elevado registado, alcançado no ano de 2008. Relativamente à variação da área plantada e do número de produtores, em 2008 exis-tiam apenas 21 produtores e a área cultivada situava-se na ordem dos 456 hectares. No ano seguinte, o número de produtores aumentou apenas para mais cinco, porém a área cultivada cres-ceu exponencialmente para os 635 hectares. Já em 2010, o número de hectares caiu para 464, ao contrário do número de produtores que subiu para 36. A Alensado considera que “neste momento o Alen-tejo Litoral está preparado para aumentar as áreas de tomate, assim que a cul-tura seja rentável, o que não se verificou na cam-panha passada e não se irá verificar esta campanha”. “Para a próxima as regras actuais irão mudar. Espe-ramos que a indústria con-siga pagar o tomate a um preço que permita ao agri-cultor sobreviver e, assim, esperamos em condições

normais continuar a evo-luir no sector do tomate” concluiu.

Rute [email protected]

Page 3: Jornal Litoral Alentejano

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011www.jornallitoralalentejano.com 03

Helga [email protected]

“Falta legislação apropriada ao autocaravanismo”A Federação Portuguesa de Autocaravanismo vai defender, junto do Governo, a definição de uma legislação apropriada ao autocaravanismo.A ausência de regras neste segmento turístico está a criar polémica, por isso os adeptos desta prática exigem condições.

A presidente do Clube de Autocaravanismo Itine-rante (CAI), Ana Pressler Duque, defende a adopção de uma legislação que per-

mita a criação de regras para a implementação, em Portugal, deste tipo de turismo. “Falta legisla-ção apropriada ao auto-

caravanismo, que nos dê obrigações, mas também direitos”, sublinha aquela responsável, a propósito da polémica gerada em torno

do estacionamento desen-freado de autocaravanas, ao longo da costa alentejana.O fenómeno é transversal a toda a linha de costa nacio-

nal, onde as populações se insurgem, os autarcas recla-mam, as autoridades não fiscalizam e os autocarava-nistas defendem uma prática que está a ganhar cada vez mais adeptos. “É uma das razões que motivou o surgi-mento do CAI que em con-junto com outros clubes, criaram, em Junho último, a Federação Portuguesa de Autocaravanismo para que consigamos, junto do poder político, solicitar uma legislação apropriada para o autocaravanismo”, acrescentou.Segundo, a presidente do CAI “o que falta em Por-tugal, tendo em conta o crescimento tão acelerado do autocaravanismo itine-rante, são condições para que estes possam fazer a sua prática fora dos par-ques de campismo e até dentro dos parques, visto que muitos também não têm condições para os des-

pejos e carregamentos de autocaravanas”.No caso concreto da costa alentejana, diz Ana Pressler, “faltam infraestruturas,

nomeadamente locais de estacionamento e pernoita e locais de despejo e car-regamento apropriados”. Para a responsável, estes locais podiam ser “gratui-tos” ou “pagos”, consoante as zonas, tendo em conta a preocupação pelo meio ambiente ou o conceito do autocaravanismo itine-rante, vocacionado para “o turismo de natureza, his-tórico-patrimonial”.A responsável, dá como exemplo, outros países onde existem funções que podiam ser aplicadas em Portugal: “parques de estaciona-mento mistos, para viatu-ras ligeiras e autocarava-nas, e parques pagos, para quem pernoita”. Porto Covo, defende, “poderia seguir esses exemplos, distribuindo os estacio-namentos para ambas as vertentes, criando infra-estruturas onde, em troca de quantias de 2 a 3 euros, seria permitido descar-gas”.

“Maus comportamentos existem por parte dos auto-caravanistas, mas também dos restantes automobilis-tas e turistas”, justifica a presidente do clube, quando confrontada com a acumula-ção de lixo em locais utili-zados pelos autocaravanis-tas. “Quando o presidente da Junta de Freguesia de Porto Covo, diz que não tem condições para reco-lher o lixo dos autocarava-nistas, deveria colocar cai-xotes do lixo junto aos par-ques de estacionamento ou nas zonas onde se concen-tram mais autocaravanas e recolher, porque quando chega o Verão tem de ter capacidade de recolha do lixo, dos apartamentos, lojas e restaurantes” da localidade.Ana Pressler, aplaude o pro-jecto de construção de uma pequena área de serviço na freguesia de Porto Covo, mas aponta baterias para a CM de Santiago do Cacém, com quem o clube tem man-

tido reuniões, no sentido de vir a instalar neste concelho uma Área de Serviço para Autocaravanas. “Santiago do Cacém tem estado muito receptivo à ideia de criação de infraestruturas para o autocaravanismo, mas até agora ainda não passou do plano das inten-ções, o que é lamentável porque ao criar infraes-truturas do género só teria a ganhar com isso”, adian-tou.O Clube de Autocarava-nismo Itinerante aguarda, igualmente, a criação de pequenas infrestruturas na costa alentejana, previsto no Polis Litoral Sudoeste. “Nele estão incluídos pro-jectos para o acolhimento de autocaravanas, do surf e do bodyboard. Temos feito contactos com os res-ponsáveis, mas também não temos conseguido que as coisas avancem”, lamen-tou.

Estudos indicam que, em seis meses, um autocaravanista tem um gasto superior diário a um turista de um resort no Algarve.

Nas estradas nacionais circulam perto de 10

mil autocaravanas com matrícula portuguesa.

Votação popular elege sardinha assadamaravilha da gastronomia de PortugalDistinção pode trazer mais turistas e estimular a economia local. Em aberto está agora parceria entre municípios para promover os melhores vinhos da região.

A sardinha assada tão característica da região foi eleita uma das 7 mara-vilhas da gastronomia de Portugal, a par de outros pratos típicos como o caldo verde, o arroz de marisco, o leitão da Bairrada, a alheira de Mirandela, o queijo da Serra da Estrela e os pastéis de Belém. Maria das Dores Meira, pre-sidente da Câmara Munici-

pal de Setúbal, considera “justa” a eleição deste produto, especialmente quando a sua divulgação e promoção ficou limitada às dificuldades orçamentais do município, entidade que candidatou oficialmente o prato ao concurso.“O peixe de Setúbal é dos alimentos mais pro-curados no país e a sar-dinha faz parte da alma

da região”, acrescenta a autarca, que agradece a votação em massa da população neste produto que, tal como recorda, não tinha atrás de si uma asso-ciação de municípios que ajudasse a melhor obter esta distinção. A presidente da autarquia acredita assim que a elei-ção da sardinha assada como maravilha da gastro-nomia portuguesa poderá trazer futuramente mais turistas à cidade e à região, especialmente vindos de fora do país, dada a ampla divulgação internacional do concurso.A par da sardinha assada, o Portinho da Arrábida também tem sido responsá-vel, no entender da autarca, pelo aumento do número

de turistas na região, facto que está directamente rela-cionado com a distinção

da praia como uma das 7 maravilhas naturais de Portugal. “É notório o crescimento dos turistas

na cidade e no resto da região”, enfatiza Maria das Dores Meira, que não

esquece o facto de este turismo gastronómico cada vez mais ajudar a alavan-car a economia regional.

Maria das Dores Meira espera ainda que o muni-cípio de Setúbal firme uma parceria com outros do distrito para ajudar a pro-mover e a distinguir ainda mais os vinhos da região, que tem nas casas produ-toras Ermelinda Freitas, Herdade da Comporta, Venâncio da Costa Lima, Horácio Simões, Pinheiro da Cruz, Malo Tojo, Por-tocarro, Bacalhôa, entre outros, alguns dos melho-res vinhos do país. “Para o ano há vinhos e é preciso apostar ainda mais sério, pelo que há que fazer agora parcerias com outros municípios para ajudar os 39 produ-tores de vinho da região”, antecipa.

Bruno [email protected]

Page 4: Jornal Litoral Alentejano

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011 www.jornallitoralalentejano.com04

CÂMARA MUNICIPAL DE GRÂNDOLA EDITAL 224

PUBLICIDADE DAS DELIBERAÇÕESAníbal Manuel Guerreiro Cordeiro, Vereador da Câmara Municipal de Grândola, no uso da competência que lhe foi conferida pelo despacho nº 4/2011, de 10 de Janeiro, no âmbito das competências respeitantes ao art.º 91º - alínea v) do nº 1 do artº 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro na redacção que lhe foi dada pela Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro, torna público que em reunião ordinária, não pública, de 25 de Agosto de 2011, foram tomadas as seguintes deliberações com eficácia externa:Apreciação e eventual aprovação da Proposta de atribuição de subsídio extraordinário para a implementação na Herdade da Ribeira Abaixo do “Percurso da Biodiversidade” do Centro de Biologia Ambiental: Deliberado, por unanimidade, atribuir ao Centro de Biologia Ambiental um subsídio extraordinário, no montante de 2.017,00€ (dois mil e dezassete euros), para a implementação na Herdade da Ribeira Abaixo do Percurso da Biodiversidade, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação do pedido de parecer nos termos do artigo 54º da Lei nº 91/95 com a redacção da Lei nº 64/2003 de 23 de Agosto, requerido por Imoparcial, Empreendimentos Imobiliários, Ldª: Delibe-rado, por unanimidade, emitir parecer favorável nos termos do artigo 54º da Lei nº 91/95 com a redacção da Lei nº 64/2003 de 23 de Agosto, requerido por Imoparcial, Empreendimentos Imobiliários, Ldª, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação do pedido de parecer nos termos do artigo 54º da Lei nº 91/95 com a redacção da Lei nº 64/2003 de 23 de Agosto, requerido por Herdeiros de António Parreira: Deliberado, por unanimidade, emitir parecer favorável nos termos do artigo 54º da Lei nº 91/95 com a redacção da Lei nº 64/2003 de 23 de Agosto, requerido por Herdeiros de António Parreira, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação do Relatório Final, da empreitada dos Arranjos Exteriores da Igreja Matriz e Requalificação do Mercado Municipal: Deliberado, por unanimidade, aprovar o Relatório Final, da empreitada dos Arranjos Exteriores da Igreja Matriz e Requalificação do Mercado Municipal, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de suspensão dos trabalhos da empreitada da Entrada Noro-este – IC1 Grândola – Arquitectura, Rede Viária, Paisagismo, Abastecimento de Água, Esgotos e Iluminação Pública – 2ª Fase: Deliberado, por unanimidade, aprovar a suspensão dos trabalhos da empreitada da Entrada Noro-este – IC1 Grândola – Arquitectura, Rede Viária, Paisagismo, Abastecimento de Água, Esgotos e Iluminação Pública – 2ª Fase, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da Proposta das Normas de Participação na Feira do Chocolate de Grândola: Deliberado, por unanimidade, aprovar as Normas de Participação na Feira do Chocolate de Grândola, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da Proposta/Compromisso Arbitral relativamente ao Contrato de Urbani-zação celebrado com Pelicano/Ferianbau Feba Portugal / Herdade do Pinheirinho: Deliberado, por maioria, com duas abstenções por parte dos Vereadores da CDU, aprovar a Proposta / Compromisso Arbitral relativamente ao Contrato de Urbanização celebrado com Pelicano /Ferienbau Feba Portugal /Herdade do Pinheirinho, de acordo com a Proposta dos Serviços.

Para constar se lavrou este e outros de igual teor os quais vão ser afixados nos locais públicos do costume.

Paços do Concelho de Grândola, 29 de Agosto de 2011.

O Vereador do Pelouro da Administração,

Aníbal Cordeiro

CÂMARA MUNICIPAL DE GRÂNDOLA EDITAL 225

PUBLICIDADE DAS DELIBERAÇÕES

Aníbal Manuel Guerreiro Cordeiro, Vereador da Câmara Municipal de Grândola, no uso da competência que lhe foi conferida pelo despacho nº 4/2011, de 10 de Janeiro, no âmbito das competências respeitantes ao art.º 91º - alínea v) do nº 1 do artº 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro na redacção que lhe foi dada pela Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro, torna público que em reunião ordinária, pública, de 08 de Setembro de 2011, foram tomadas as seguintes deliberações com eficácia externa:

Apreciação e eventual aprovação da proposta de atribuição de subsídio extraordinário à Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense: Deliberado, por unanimidade, atribuir um subsídio extraordinário à Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, no montante de 15.000,00€ (quinze mil euros), de acordo com a Proposta dos Serviços;

Apreciação e eventual aprovação da proposta referente à abertura de concurso para a atribuição de lotes na ZIL – 2ª Fase: Deliberado, por unanimidade, aprovar a abertura de concurso para atribuição de lotes na ZIL – 2ª Fase e remeter a mesma a apreciação e eventual aprovação da Assembleia Municipal, de acordo com a Proposta dos Serviços;

Apreciação e eventual aprovação da proposta de atribuição de Medalhas Honoríficas – Ano 2011: Deliberado, por unanimidade, aprovar a atribuição de Medalhas Honoríficas – Ano de 2011 e remeter a mesma a apreciação e eventual aprovação da Assembleia Muni-cipal, de acordo com a Proposta dos Serviços.

Para constar se lavrou este e outros de igual teor os quais vão ser afixados nos locais públicos do costume.

Paços do Concelho de Grândola, 12 de Setembro de 2011.

O Vereador do Pelouro da Administração,

Aníbal Cordeiro

Custódio Rodrigues

A importância da Parapsicologia Este artigo funciona como uma introdução para os próximos temas. Os fenó-menos misteriosos têm acompanhado a humanidade desde que ela existe. São de todas as épocas e de todos os povos. Os fenómenos são fundamentalmente idênti-cos mas as interpretações variam bastante nas diversas civilizações. Esses fenóme-nos foram (e são ainda por numerosíssimas pessoas) atribuídos às mais diferentes causas, tais como: Deus, deuses, demónios, espíritos, larvas astrais, mahatmas, génios, fadas, duendes etc., etc. Todos esses acontecimentos misteriosos foram interpre-tados a partir da perspectiva das numerosas religiões e neles se apoiam. Ora uma vez que são factos, não corresponde à religião o seu estudo e veredicto. Como factos, o seu estudo e vere-dicto pertence à ciência e concretamente à Parapsico-logia que é o conjunto dos ramos da ciência (Física, Biologia, Psicologia, Quí-mica, Psiquiatria, Medicina, especialistas em ilusionismo etc., etc., o que for necessá-rio) aplicados ao estudo dos factos misteriosos. Todos esses fenómenos mis-teriosos, que constituem o objecto de estudo da Parap-sicologia, podem classifi-car-se em fenómenos senso-riais (= extranormais – EN) e não sensoriais (= paranor-mais – PN). São extranor-mais «as ocorrências cujas causas não ultrapassam as que são conhecidas pela Psi-cologia e Fisiologia normais ou patológicas, mas que se revelam extraordinárias nos seus efeitos. Trata-se de fenómenos cuja origem é física/fisiológica». São paranormais «as ocorrên-cias cujas causas ultrapas-sam as que são conhecidas (ou presumíveis) pela Psico-logia e Fisiologia, normais ou patológicas... Trata-se de fenómenos cuja origem não é física/fisiológica». Todos se devem à faculdade espi-ritual de conhecimento cha-mada Psi-Gamma. «É uma faculdade parapsicológica que ultrapassa o tempo e espaço, possibilitando a tele-patia, etc.; também chamada de ESP (Percepção Extra-Sensorial) ou conhecimento da alma (de Psico-Gnosis, as primeiras letras gregas)». E além destes a Parapsi-cologia também estuda os fenómenos supranormais (SN). Depois de criterioso estudo a ciência acaba por reconhecer que esses factos claramente superam as

forças humanas, naturais. E de todos estes estudos retiram-se evidentemente as devidas consequências teóri-cas, filosóficas, e as relacio-nadas com a religião… Duma outra perspectiva, a fenomenologia parapsicoló-gica pode ainda ser dividida em fenómenos de efeitos psíquicos (por exemplo, a telepatia), de efeitos físicos (por exemplo, a telecinesia) e de efeitos mistos (por exemplo, o feitiço, o curan-deirismo).Hoje, uma grande parte dos cientistas estabelecidos, continua negando todos os fenómenos parapsicológicos que nunca se deram ao tra-balho de estudar!!! O resul-tado desta atitude ridícula e nada científica é que toda e qualquer pessoa, que assiste a esses factos…, os atribua a diversas forças do além, segundo a sua perspec-tiva, crença… As pessoas pensam que a ciência não os explica e consideram-nos milagres… E aí estão milhares de religiões que se apoiam precisamente na interpretação errada que dão a esses fenómenos. Daqui se conclui que nunca se pode separar a Parapsicologia e a Religião, a Ciência e a Fé. O que está correcto é Parapsi-cologia e Religião, Ciência e Fé. Pois «Deve-se procurar com todo o esforço (…) refutar todos os enganos e falsidade. Tenham presente por cima de tudo que a pri-meira lei do sábio manda que não se ouse dizer nada falso, e a segunda que não tema dizer toda a verdade» (Cícero citado pelo Papa Leão XIII em alocução aos cientistas). Caso contrário, se não há uma verificação e diferenciação dos factos, acaba-se trilhando caminhos aberrantes (Espiritismo, Esoterismo, Pentecostais, Carismáticos, Ocultismo, Seitas etc., etc.) que giram à volta de um falso misti-cismo… Do que foi dito até aqui já se deduz a importância da Parapsicologia. Certamente com a Parapsicologia uni-versitária, académica, «esta nova ciência recuperará o tempo perdido» por sécu-los de religiões irracionais por um lado e de mate-rialismo por outro. Assim esperam Henri Bergson e Werner Keller, ambos pré-mios Nobel. E concretiza o famoso filósofo Gabriel Marcel: «A revolução na ciência causada pela Parap-sicologia fará que ninguém possa ser materialista e abrirá a prisão em que o agnosticismo e ateísmo

encerraram a humanidade». E pelo outro lado «É impor-tantíssimo estabelecer cien-tificamente se há milagres e estabelecer a diferença entre verdadeiros e falsos mila-gres (…) e assim poder ensi-nar Religião racionalmente, conseguir-se que a Religião Revelada por Deus não se confunda com tantos milha-res de religiões inventadas pelos homens».Por isso «a Parapsicologia é muito útil, tanto ou mais do que a Medicina, a Psicologia e outras ciências, pois ela é essencialmente libertadora. O homem moderno vive cer-cado de medos de demónios, espíritos, de homens com poderes, extra-terrestres, de forças secretas, de ameaças cósmicas, de fantasmas, de

visões e de comunicações do além, etc. E mostrar a esse homem que tudo isso é proveniente do próprio homem, das suas energias psicofísicas, das suas facul-dades espirituais, é libertá-lo de temores, é torná-lo cons-ciente e senhor de si e da sua vida, é recordá-lo que deverá ser mais feliz, e para-lelamente, pela prova dos milagres, trazê-lo à verda-deira Religião Revelada. O estudo da Parapsicologia é particularmente impor-tante para a religião porque é muito importante para acabar com tanta superstição e confirmar as verdades. Ter uma fé culta e racional para poder argumentar. Afinal eu sou católico por quê? Porque meu pai é? Isso não é argu-mento! Tem que se saber por quê. Ou dizer que é católico, mas não é praticante, então, não é nada. Existem 56 mil religiões, mas Deus só pode ter revelado uma, e o mila-gre é o seu argumento, pois o milagre é a assinatura de Deus».(Oscar Quevedo, Pe. Jesuíta, certamente o maior cientista do nosso tempo na área da Parapsicologia).

Page 5: Jornal Litoral Alentejano

Litoral Alentejano – Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011www.jornallitoralalentejano.com 05

Linha ferroviária de mercadorias em bitola europeiaPortugal e Espanha querem eixo ferroviárioSines-Madrid França

Estamos num momento crucial do nosso País, em que é imperativo procurar soluções para vencer a situação de crise estrutural, económica e política e saber aproveitar as oportunidades dentro e fora de Portugal.

Aliette [email protected]

Para Manuel Coelho, presidente da Câmara Municipal de Sines, a futura construção da linha ferroviária de mercadorias anunciada pelo Ministro da Economia no passado dia 17 de Agosto em Espanha, é “um passo de gigante”.

Depois de Álvaro Santos, Ministro da Economia ter anunciado em Espanha, em conferência conjunta com o seu homólogo espanhol, que a ligação ferroviária de mercadorias em bitola euro-peia entre Sines e a fronteira franco-espanhola era uma prioridade, conforme se poderá ler na edição anterior do “Jornal Litoral Alente-jano”, foi entendimento da redacção deste Jornal, que seria da maior importância recolher dos presidentes das Câmaras de: Grân-dola, Santiago do Cacém e de Sines, a primeira reacção sobre o referido anúncio. Nesse contexto, encerrado fica agora a primeira abor-

dagem sobre esta impor-tante decisão do Ministro da Economia, com a reac-ção do Dr. Manuel Coelho que, de imediato, no acto da abordagem que lhe fizemos, sublinhou que a construção da ferrovia significava “Um passo de gigante” para Sines, para Região e para o País, dando conhecimento público do seu pensamento quanto a esta decisão gover-namental, começando por afirmar:“Repito a velha (e sempre nova) frase: De que falamos quando falamos.

Voltamos a falar da impor-tância e da urgência da nova Ferrovia de Mercadorias do Porto de Sines, para Madrid e para a Europa Central.A importância desta nova via é Nacional, porque vem resolver um problema de competitividade de um importante Terminal Nacio-nal e Europeu de contentores e de carga geral, isto é, da circulação de mercadorias à escala europeia e mundial, e, assim, contribuir para dina-mizar a nossa economia, valorizar a posição estraté-gica dos portos portugueses e induzir desenvolvimento económico no Pólo de Sines, na Região Alentejo e no País.

A visita do Sr. Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, ao Porto de Sines e as suas afirmações sobre a importância e necessi-dade da ferrovia, em Bitola Europeia, para ligar o Porto de Sines à Europa Central é uma excelente noticia para Sines e para o nosso País. Felicito o Sr. Ministro da Economia por esta visão e decisão e reitero as minhas posições anterior-mente expressas ao anterior Governo, à Câmara Munici-pal e à comunicação social.O Pólo Portuário e Indus-

trial de Sines é já o maior do nosso País em movimento de cargas; em transformação e exportações de bens tran-saccionáveis, de alto valor acrescentado e, no seu con-tributo, para o PIB e para a Balança Comercial Portu-guesa.O Terminal de Contento-res e o de Carga Geral são a chave do sucesso do Pólo Económico de Sines, nas suas vertentes portuária, industrial e logística, com um potencial de crescimento extraordinário e único; quer pelas características deste Porto de águas profundas e de operabilidade; quer pela disponibilidade de áreas adjacentes adequadas para actividades industriais, logísticas e zonas de apoio aos movimentos de merca-dorias em circulação.Neste contexto, é evidente a importância decisiva de boas acessibilidades ferro-viárias e a urgência em as construir. Porquê?1º - Porque são um elemento determinante para a compe-titividade deste Porto com os Portos do Sul de Espanha (Barcelona, Valência, Alge-ciras) assim como o novo Porto de Marrocos.

2º - Porque o aumento da capacidade de receber e expedir mercadorias cria atractividade à instalação de outras actividades indus-triais diversificadas e de vários serviços de apoio, rompendo definitivamente o estreito círculo da energia fóssil.E isto cria: novas dinâmicas económicas; massa crítica, novas atractividades e gera-ção de riqueza, com cria-ção de postos de trabalho e garantia de sustentabilidade no desenvolvimento eco-nómico, assim como para a

indução do desenvolvimento do eixo Sines – Elvas, atra-vés da dinamização da futura zona logística do Pocei-rão, das zonas económicas de Vendas Novas, Évora, Estremoz e zona logística de Caia-Badajoz.Não estou a racionar no âmbito de uma escala local, estou focado numa visão estratégica de âmbito Regio-nal, Nacional e Europeu.E, nesta visão, discordo de outras afirmações, que se traduzem em posições regio-nalistas, nomeadamente:1) Que a opção por esta nova Ferrovia de Bitola Europeia até à Europa Central pode prejudicar outros Portos Nacionais, nomeadamente na Região Norte;2) Que este Terminal de Con-tentores é essencialmente de transhipment. Todas estas afirmações carecem de visão sistémica e estratégica para o desenvolvimento dos Portos Portugueses e da Economia Nacional.Porque este Porto, pela sua localização e pelas suas características, pode e deve contribuir para dinamizar todo o sistema portuário nacional e, fundamental-mente, ser estruturante e dinamizador da Economia Nacional.É aqui que se deve destacar e evidenciar a capacidade, a visão e a obrigação de quem governa: responder aos problemas do presente e trabalhar (bem) para enfren-tar e vencer os desafios do futuro.Estamos num momento crucial do nosso País, em que é imperativo procu-rar soluções para vencer a situação de crise estrutural, económica e política e saber aproveitar as oportunidades dentro e fora do País.

Em 2014 o Canal do Panamá estará apto para a circulação dos maio-res porta contentores do Mundo. Essa será uma data chave e marcante para quem sonha aprovei-tar essas oportunidades, na circulação de merca-dorias à escala internacio-nal e mundial.Os principais Portos da Europa estão a atingir a saturação com a movi-mentação destes navios. Nesta perspectiva, Portu-gal deve fazer um esforço prioritário para se posi-cionar nesta rede de trans-portes estratégicos. Por isso, não deve perder tempo e realizar rapi-damente este desígnio Nacional.Voltando ao Pólo de Sines, às suas novas dinâmicas e às perspectivas do futuro. Há já indicadores sufi-cientes para entender as potencialidades de Sines. Dentro de poucos meses teremos:O aumento significativo da capacidade de produ-ção da Refinaria e, em consequência, o aumento de exportação de refina-dos (gasóleo); o arranque da produção em pleno da nova fábrica de PTA–Ar-tlant, com uma previsão de exportação de produtos no valor de 500 milhões de euros/ano; a dupli-cação do Cais de Porta Contentores para respon-der à pressão da procura; o aumento da capacidade de armazenagem de Gás Natural – com a conclusão do terceiro tanque; a con-clusão das obras da nova Auto-Estrada de Sines à Auto-Estrada do Sul.Para terminar, procuro ser claro: a nova Ferrovia de

Mercadorias deve ser rápida, segura e competitiva. Para isso deve assegurar 5 quesitos essenciais:1) Ganhos em tempo de trans-porte - actualmente cada com-posição de Sines a Madrid, demora 18 horas, para uma distância de cerca de 650 km. Devem fazer este percurso em 8 horas.2) Garantir a circulação de comboios com 650 -700 m, de comprimento. 3) Evitar declives (ou penden-tes) acentuados e graus de cur-vatura fechados.4) Evitar troços de sobreposi-ção com a linha de passageiros do Sul.5) Ter um novo traçado que tenha condições para assegurar a sua duplicação, se e quando se justificar essa duplicação.Por isso, deve-se abandonar a ideia (peregrina) de fazer correcções à velha e tortuosa linha Sines – Ermidas que não tem condições para responder a quaisquer destas exigências e agrava a factura da ener-gia consumida para vencer os declives da via actual.Passemos das invocações à acção e das palavras aos actos.Sines merecia ter um forte loby constituído pelo conjunto dos principais interessados pelo seu desenvolvimento: poder local, grandes empresas públi-cas e privadas deste Pólo, tendo em conta os interesses em jogo e o seu enorme potencial. Até agora tem havido muitas ini-bições e algum tacticismo e a vida (politica e económica) não se compadece com estas posições.É indispensável, além da visão, ousadia e determina-ção, para definir prioridades e executá-las. O País precisa e o Povo reconhecerá o alcance e o valor das coisas importantes para a Comunidade que somos todos”.

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Amigos de

Quatro Pataspor Patrícia Carloto Matos

Três cadelas abandonadasÉ na época balnear que muitos animais são deixados na rua. Devido a falta de condições, de dinheiro, ou simples-mente porque muitas famí-lias vão viajar, os animais são deixados em canis e quase sempre abandonados. É o caso de três cadelas de raça cruzada de pastor alemão com husky que foram deixadas pelos donos no Hospital Veterinário de Santiago do Cacém, há quatro meses. Os donos anunciaram na altura que iriam para férias e que não teriam onde as deixar, no entanto nunca mais voltaram.

De momento estes três ani-mais foram transferidos para a Associação São Francisco de Assis onde esperam uma nova família.Esta é uma situação revol-tante que acaba por acon-tecer muitas mais vezes do que todos nós pensamos. É como abandonarmos um filho na rua, só para ter uns dias de férias. No entanto, onde estará a consciência desta gente que ferem os animais, desta e de muitas outras formas.As três cadelas têm cerca de seis meses de idade e ambas com diferentes e engraçadas características. Apela-se a quem goste de animais e apresente con-dições para adoptar pelo menos uma destas três cadelas, com o compro-misso de esterilização finan-ciado pela Associação São Francisco de Assis.

Mas como a Associação atravessa uma fase difícil, é importante que o volunta-riado neste meio seja aumen-tado urgentemente. Desde o ano passado que estão em curso obras de melhora-mento das instalações. Como tal a Associação apela a quem esteja dis-ponível para ajudar a finalizar o trabalho o mais rápido possível. Para além de um espaço requalificado, todos os ani-mais da Associação neces-sitam de cuidados médicos, como tal, é necessário a ajuda de Médicos Veteri-nários que queiram fazer parte da equipa de volun-

tariado para a prática de esterilizações e outros trata-mentos.A todos nós com uma famí-lia, preocupações e contas para pagar, devíamos parar um minuto por dia e pensar no nosso melhor amigo: o cão. Não passa de um animal, sim. Mas também têm sentimen-tos, também é racional, é capaz de construir família, e acima de tudo dá-nos muitas alegrias! Não tenha medo de arris-car, vá até à Associação São Francisco de Assis e dê o que de melhor têm, o carinho.

E-mail: [email protected]

Telefone: 269 829 414 Tlm: 962 743 204

Site: www.cm-santiagocacem.pt

Centros escolares de Melides e Carvalhal marcam novo ano lectivo em GrândolaMinistro da Educação preside à inauguração do centro escolar de Melides. QREN comparticipou investimento que, no conjunto, ascende a 1,6 milhões.

O Ministro da Educação, Nuno Crato, vai inaugurar esta quinta-feira, dia 15, o novo centro escolar de Melides que, em conjunto com o do Carvalhal, entra em funcionamento no início do ano lectivo no município de Grândola. Os dois estabe-lecimentos de ensino resul-tam de um investimento conjunto de 1,6 milhões de euros e foram construídos no âmbito do Quadro de Refe-rência Estratégico Nacional, que comparticipou cada pro-jecto em 80 por cento.Graça Nunes, vereadora da Educação na Câmara Muni-cipal de Grândola, congratu-la-se com a entrada em fun-cionamento dos novos cen-tros escolares e recorda que estes já estavam há algum tempo identificados na carta educativa do concelho. “Os novos centros escolares vão melhorar, com toda a certeza, o ensino no muni-cípio de Grândola”, acres-centa a autarca, sublinhando o facto de as novas escolas cumprirem todos os requi-sitos actualmente exigidos à prática educativa. Os dois estabelecimentos de ensino estão equipados com biblio-teca, mediateca, refeitório, sala polivalente, sala de pro-

fessores e espaços exteriores preparados para actividades lúdicas e físicas.O centro escolar de Melides,

que resulta de um investi-mento aproximado de 776 mil euros, tem capacidade para acolher 50 crianças do pré-escolar e outras 96 do primeiro ciclo, distribu-ídas ao longo de seis salas

de aula. O número de salas poderá, futuramente, crescer em função do desenvolvi-mento verificado nas loca-lidades situadas na área de influência deste equipamento lectivo. O novo centro esco-lar servirá as localidades de Melides, Vale Figueira e Valinho da Estrada. Já no Carvalhal, o novo centro escolar, cujo inves-

timento ascendeu a 784 mil euros, tem capacidade para acolher mais 146 crianças, 50 no pré-escolar e 96 no

primeiro ciclo. Também aqui está equacionada a expansão do número de salas de aulas caso se justifique. O novo equipamento lectivo servirá as localidades de Pinheiro da Cruz, Brejinho d’Água,

Muda e Carvalhal, podendo servir também as localida-des de Brejos da Carregueira e Comporta, que, apesar de situadas no concelho de Alcácer do Sal, estão na área de influência do novo centro escolar.A estes dois novos estabele-cimentos de ensino deverá juntar-se, daqui a algum tempo, o novo centro esco-lar da vila de Grândola, uma empreitada que ainda deverá ser alvo de candidatura a fundos comunitários por parte da câmara municipal. Graça Nunes reitera que este investimento “é imprescin-dível”, tendo em conta que a actual escola “é do plano centenário, pelo que não corresponde mais às neces-sidades educativas actuais, mesmo tendo sofrido obras de requalificação há alguns anos atrás”.Com a concretização do novo centro escolar de Grândola, cujo montante do investimento a autarca diz não saber precisar, Graça Nunes acredita que a requa-lificação de todo o pré-es-colar e primeiro ciclo estará devidamente concluída, “saindo claramente melho-rada a educação em todo o município”. O novo centro escolar deverá ser erguido num terreno situado entre a

actual escola secundária e a escola básica do 2.º e 3.º ciclo, “permitindo assim a existência de um projecto escolar educativo único, desde o pré-escolar até ao 12.º ano de escolaridade”.

Bruno [email protected]

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Parque Arqueológico da Arrábida vai potenciar turismo cultural da regiãoFuturo parque temático pode ajudar candidatura da Arrábida a património mundial da Unesco. Projecto é considerado pioneiro e inovador em Portugal.

As câmaras de Setúbal e de Sesimbra, a Faculdade Belas-Artes da Universidade de Lisboa e a Casa do Calha-riz assinaram um protocolo na passada segunda-feira, dia 12, que visa a recolha de

informação científica para a criação do Parque Arqueoló-gico da Arrábida. O acordo, que deverá vigorar até ao final de 2013, prevê criar na região um novo pólo de atracção de turismo cultu-ral, fomentando a criação de novos postos de trabalho, mantendo intacta a paisa-gem preservada e recriando o espaço outrora ocupado

pelos diferentes povos que se instalaram no lugar.Em declarações ao “Lito-ral Alentejano”, Maria das Dores Meira, presidente da Câmara Municipal de Setú-bal, considera o protocolo

assinado mais um passo para a criação de um parque temático nos moldes do que já existe em França ou Espa-nha, sublinhando o facto de a “Arrábida ser já muito rica do ponto de vista cul-tural”. “Estes trabalhos de prospecção arqueológica vão permitir formular pos-teriormente os conteúdos arqueológicos do parque,

ajudando a melhor enten-der a ocupação humana da serra, bem como as relações que ambos foram estabelecendo ao longo do tempo”, frisa.O presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, Augusto Pólvora, também acredita no sucesso do pro-jecto, mas pede a colabora-ção do Parque Natural da Arrábida para que as res-trições e constrangimentos existentes no seu plano de ordenamento não ditem o fim do projecto. “O futuro Parque Arqueológico da Arrábida é, inclusive, um alicerce importante na candidatura da Arrábida a património mundial da Unesco que está a ser pre-parada pela Associação de Municípios da Região de Setúbal”, explica o autarca, considerando que este se trata assim de “um projecto de grande relevo”.“É um parque que melhor defenderá a Arrábida no futuro”, reitera, por seu lado, Luís Jorge Gonçalves, presidente da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. O acordo agora assinado, que prevê que ambas as autarquias subsi-diem os trabalhos em 45 mil euros cada, antecipa a reali-zação de sondagens arque-ológicas de diagnóstico na Lapa da Nazaré, no Povo-ado da Idade do Bronze, no Povoado Neolítico Final – Calcolítico dos Prados, no Povoado Neolítico Antigo

da Roça do Casal do Meio e na Lapa da Cova, os princi-pais sítios identificados com vestígios arqueológicos na área da serra do Risco, em pleno Parque Natural da Arrábida.A criação deste parque temático surgiu na sequên-cia dos vastos complexos arqueológicos da Idade do Bronze, cerca de 1200 a.C., descobertos no decorrer dos projectos de investigação das cartas arqueológicas de Sesimbra e de Setúbal, esta última ainda por con-

cluir. Além da reconstrução de estruturas de habitat dos diferentes períodos de ocu-pação da Arrábida, desig-nadamente o Mesolítico, o Neolítico, o Calcolítico e a Idade do Bronze, este futuro equipamento cultural pres-supõe a criação de ateliês de tecnologias desses mesmos períodos, como o talhar da pedra, o fogo, a cerâmica, a pintura, os metais, a cestaria, a tecelagem, as actividades agro-pastoris, entre outros.O parque terá ainda uma exposição sobre a origem

do homem e os períodos representados, visitas edu-cativas ao património natu-ral e geológico, bem como uma quinta pedagógica da pré-história. Até 2014, as câmaras de Setúbal e Sesim-bra terão ainda grande res-ponsabilidade na sensibili-zação das populações para este projecto, promovendo passeios culturais, exposi-ções e acções de educação patrimonial, em colabora-ção com as escolas dos dois municípios.

Bruno [email protected]

Associação de Animais em Risco criada em SinesSines tem uma nova resposta para animais abandonados, com a criação da Associação de Animais em Risco, que tem como missão a adopção, por parte de famílias defi-nitivas ou de acolhimento temporário, de animais que necessitam de ajuda.“Tudo começou ao procu-rarmos um animal desa-parecido no facebook. Deparamo-nos com uma realidade que desconhecia-mos, ou seja uma enorme quantidade de animais abandonados em Sines”, revela Rita Matos, uma das fundadoras da associação.Do simples gesto de ajuda, à criação da associação, foi um passo e, em poucos dias, foi possível não só encon-trar o animal desaparecido, como voluntários que que-riam ajudar a associação nos seus objectivos. “Apelamos

a pessoas amigas que nos ofereceram ajuda imediata e a promessa de colabora-ção nesta missão”.Para ajudar, basta tornar-se ‘Família de Acolhimento Temporário’ que pressupõe o cuidado, por um curto perí-odo de tempo, de um animal abandonado ou ‘Família de Adopção Definitiva’.“Precisamos também de ajuda na angariação de

alimentos e fundos para tratamentos, desparasita-ção, esterilização e abrigos para ajudar as inúmeras matilhas espalhadas por várias zonas de Sines”, apela.A Associação de Animais em Risco conta já com cin-quenta colaboradores acti-vos e, em apenas duas sema-nas, conseguiu ajudar quatro animais abandonados.

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Município de Alcácer do Sal

EditalISABEL CRISTINA SOARES VICENTE, Vereadora do Pelouro da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, faz saber, pelo presente, que correm éditos de 30 (trinta) dias para que os eventuais interessados que mostrem interesse directo, fundado e legitimo, relativamente à titularidade dos lotes nºs. 15 e 16, ambos destinados à cons-trução de habitação, inte-grados no Loteamento de Iniciativa Municipal, denominado por “Car-rasqueira 7”, Freguesia da Comporta, assinalado em planta anexa, venham por meios adequados e expeditos, dizer o que tiverem por conveniente.Não havendo interessados a reclamar a titularidade dos lotes, dentro do prazo concedido, a CMAS, após os formalismos legais para o efeito, procederá à alienação daqueles lotes a favor de JOSÉ SIMÃO NUNES.

Publique-se a afixe-se nos locais devidos. Paços do Concelho de Alcácer do Sal, 5 de Setembro de 2011

A Vereadora do Pelouro

(ISABEL CRISTINA SOARES VICENTE)

Município de Alcácer do Sal

EditalISABEL CRISTINA SOARES VICENTE, Vereadora do Pelouro da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, faz saber, pelo pre-sente, que correm éditos de 30 (trinta) dias para que os even-tuais interessados que mostrem interesse directo, fundado e legitimo, relativamente à titularidade do lote nº. 18, destinado à construção de habitação, integrado no Loteamento de Iniciativa Municipal, denominado por “Car-rasqueira 7”, Freguesia da Comporta, assinalado em planta anexa, venham por meios adequados e expeditos, dizer o que tiverem por conveniente.Não havendo interes-sados a reclamar a titu-laridade do lote, dentro do prazo concedido, a CMAS, após os formalis-mos legais para o efeito, procederá à alienação do lote a favor de VITORINO CUSTÓDIO COSTA.

Publique-se a afixe-se nos locais devidos.Paços do Concelho de Alcácer do Sal, 5 de Setembro de 2011

A Vereadora do Pelouro

(ISABEL CRISTINA SOARES VICENTE)

Alvalade regressa ao passado… A IX Feira Medieval de Alva-lade que decorre nos dias 16,17,18 e 20 de Setembro visa comemorar os 501 anos do foral Manuelino e vai decorrer no centro histórico de Alvalade.Durante estes dias, a vida quo-tidiana do homem da Idade Média é recriada com todo o rigor, através de um programa que compreende a realização de um cortejo histórico onde estarão representadas todas as classes sociais da época, e uma Feira Medieval animada com trovadores, justas medievais, teatro, mostra e exibição de armas, danças medievais, venda de produtos e ainda restaurantes com ementa medieval.Este ano, o preço das entradas é o mesmo do ano passado, de três euros.A organização do Alvalade Medieval espera receber mais visitantes. No ano passado foram 14 mil, as pessoas que visitaram a feira. Tem havido

de ano para ano um acréscimo de duas mil pessoas. O sucesso do interesse e do acréscimo de visitantes é fruto do envolvi-mento de toda a vila de Alva-lade e também dos alvaladenses não residentes, afirmou Lénea

Machado, da Comissão Orga-nizadora, que adiantou que “todos os anos temos coisas diferentes, não é sempre o mesmo”.

Auditoria à empresa Parque Escolar suspende obras em escolas da regiãoDirectores têm posições distintas sobre paralisação dos trabalhos. Na origem da auditoria pode estar o passivo da empresa na ordem dos 940 milhões de euros.

O início das obras de moder-nização das escolas secundá-rias de Grândola, Vila Nova de Santo André e de Ode-mira, previsto ainda para

este ano, está suspenso até serem conhecidas as conclu-sões da auditoria às contas da empresa Parque Escolar, confirmada recentemente pelo Ministério da Educação e da Ciência. Os três estabe-lecimentos de ensino, cujos projectos das empreitadas

já tinham sido aprovados e apresentados às comunida-des locais, estavam inseri-dos na fase 3 do programa de modernização da Parque

Escolar.Em declarações ao “Litoral Alentejano”, Maria Ângela Filipe, directora da secun-dária de António Inácio da Cruz, em Grândola, vê esta medida “com apreensão”, lamentando que a escola, inaugurada em 1964, “tenha

sido uma vez mais preju-dicada” pelas decisões da tutela. A modernização da secundária de Grândola seria feita envolvendo também a escola profissional e esta-ria concluída em 15 meses. A empreitada, cujo custo ascendia a 10 milhões de euros, previa a manutenção dos espaços nobres e ajar-dinados, a criação de novas estruturas, como um pavi-lhão desportivo, e o aumento da capacidade do número de turmas para 34. A escola é frequentada actualmente por

400 alunos do ensino secun-dário e pelos 500 adultos do Centro de Novas Oportuni-dades.Por sua vez, Luís Filipe, director da secundária Antó-nio Padre Macedo, em Vila Nova de Santo André, não se sente surpreso com a notí-

cia, uma vez que a escola que dirige “não precisa urgentemente de obras, ao contrário de outras que estavam na mesma fase do programa”. “Tirando alguns problemas estrutu-rais, no chão, nos estores, nos caixilhos, entre outros, não há urgência em gran-des obras”, acrescenta. Orçada em 10 milhões de euros, a empreitada de modernização daquele esta-belecimento lectivo visava melhorar as infra-estruturas já existentes, a segurança e o conforto térmico da escola.Já as obras de moderniza-ção da escola secundária Dr. Manuel Candeias Gon-çalves, em Odemira, dariam mais ênfase às condições acústicas das salas de aula, à biblioteca e a um espaço de auditório. O projecto previa também o aumento da capa-

cidade do número de turmas para 21. Até ao fecho desta edição não foi possível falar com José Luís, director deste estabelecimento de ensino. De acordo com a Parque Escolar, a escola secundária de Sines também seria alvo de obras de modernização, mesmo estando numa fase posterior do programa de modernização da empresa.No Litoral Alentejano, somente a escola secundá-ria de Alcácer do Sal teve os trabalhos de moderniza-ção concluídos. A emprei-tada pressupôs a criação de um novo edifício de aulas e de um novo polidesportivo coberto exterior, bem como a execução de múltiplos arranjos exteriores. A pro-posta incluiu ainda uma área para a “Escola de Música”, entendida como factor de alargamento transversal das

valências de aprendizagem e de formação. A nova secun-dária foi inaugurada no dia 5 de Outubro de 2010 pelo então Ministro da Econo-mia, Vieira da Silva.As obras de modernização das escolas secundárias de Grândola, Vila Nova de Santo André e de Odemira ainda não tinham sido adju-dicadas. A Parque Escolar é a empresa responsável pela modernização de 332 escolas secundárias de Portugal e foi criada em 2007 pelo então governo de José Sócrates. Além da requalificação das escolas secundárias, o pro-grama de modernização da empresa visa abrir as esco-las à comunidade e criar um novo modelo de gestão das instalações. A Parque Esco-lar tem, actualmente, um passivo na ordem dos 940 milhões de euros.

Bruno [email protected]

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Aliette [email protected]

Livro revela Segredos…do Mar à Mesa

No passado dia 7, período em que decorria na Zam-bujeira do Mar a “Semana Gastronómica dos Molus-cos”, teve lugar no restau-rante “O Sacas”, localizado num dos locais paradisía-cos do litoral Sul, em pleno Sudoeste Alentejano, junto ao Portinho da Entrada da Barca, à apresentação pública do livro “do mar à mesa – segredos revelados do peixe e do marisco”, uma publicação que reuniu técnicos e a comunidade piscatória, a que se juntaram restaurantes com forte liga-ção à gastronomia com os produtos do mar.A Edição “do mar à mesa – segredos revelados do

peixe e do marisco”, tem o suporte de qualidade da “Associação de Marisca-dores da Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano”, a responsável por uma publi-cação de que se pode orgu-lhar de ter nela o saber, partilhado com um vasto número de homens e mulhe-res determinadas, que sabem o que representa a pesca na vida das populações locais, conhecendo-lhes as marés de uma costa especial, por isso, o respeito e os seus

agradecimentos foram para a “Associação de Pes-cadores do Portinho de Pesca da Arrifana – Costa Vicentina - e de seus Pes-cadores, bem como os pes-cadores da Carrapateira, dos portinhos do Forno e da Zimbreirinha, Azenha do Mar e da Entrada da Barca”, e ao Sr. Guilherme, funcionário da Docapescas no posto de vendagem da Arrifana”.Por se terem disponibili-zado para a realização de fotografias nos seus estabe-lecimentos, pela revisão de alguns textos, agradecimen-tos também ao Restaurante: “O Pont’ Pé - Sr. Milton Sequeira, ao Restaurantes

“Pôr-do-Sol” – D. Helena Tomás, ao Restaurante “Ruth” – Sr. Ivo, ao Res-taurante “Taberna do Gabriel” – Sr. Gabriel, ao Restaurante “O Sacas” – Sílvia, um agradecimento ainda a José Baptista pela disponibilidade para realizar algumas fotografias.A Associação de Marisca-dores da Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano deixa-ram os seus agradecimentos aos “Municípios de Aljezur e de Odemira por ajuda-

rem a tornar possível este projecto, que promove o pescado capturado nesta costa”, citamos.E, porque o momento foi o de manifestar o envolvi-mento não só dos Homens do Mar, mas também dos

responsáveis políticos, a que se juntou a paixão legítima daqueles que têm tido o pri-vilégio de “descobrir”, esse recorte da costa portuguesa, neste dia, particularmente defendido por uma equipa coesa, o primeiro momento foi o de confraternização, feita em redor de uma mesa com apetitosas iguarias, desde… “percebes, mexi-lhão, navalheiras, santola, feijoada de búzios ou de lapas, polvo à pescador com batata-doce, raia rainha (um novo lança-mento que foi feito nesse dia. Aliás é feito – anual-mente - naquele recinto o lançamento de um prato novo), passando ainda pelos filetes de peixe-ara-nha”, uma delicia para os

presentes, que, no Restau-rante “O Socas”, animaram uma tarde de Sol escaldante que brilhava no céu e no mar.

Projecção vídeo mostrou

espécies capturadas

António Jorge, da Câmara Municipal de Odemira, foi quem se ocupou de revelar os pormenores dos basti-dores a que ele próprio se

dedicou, sobre o trabalho relacionado com a Pesca naquela Costa, que reuniu uma grande equipa que se tem apaixonadamente batido e, para o desenvolvimento do sector a que o livro se refere: “o peixe e o marisco

capturados na Costa Vicentina e no Sudoeste Alentejano”, apresentação essa que teve lugar com o suporte de uma projecção vídeo, que contemplou uma explicação detalhada do que fora realizado, servindo de alinhamento, para abrir as páginas que antecederam a edição em causa. O Livro é um estudo que, na realidade, tem uma importância acres-cida para estudantes e não só, aliás, para além do des-taque científico, cumpre-se dando informações interes-santes, desde a conserva-ção do pescado (em casa do consumidor) para sublinhar quais são as espécies mais capturadas naquele espaço marítimo, subordinado ao título “Na rota do pescado”.

Depois do “Cabaz da Horta”

é necessário fazer o“Cabaz com

Produtos do Mar”

Este encontro/evento foi também mais um dos momentos para que José Alberto Guerreiro, Presi-dente da Câmara Muni-cipal de Odemira e o seu Vice-presidente Hélder Guerreiro viessem a usar da palavra para significar a importância do trabalho tor-nado público e ainda, passar em revista, o “ponto da situ-ação” relacionado com o Polis do Litoral Alentejano e, logicamente, com a pesca, isso por parte do Presidente. Por parte do vice-presidente da CMO Hélder Guerreiro, demonstrado ficou a neces-sidade de tudo fazer para que o pescado de Odemira, a exemplo dos outros produ-

tos, designadamente os do campo, possam a vir bene-ficiar da mais valida da sua transformação no próprio Concelho de origem porque, como ainda acontece, os lucros – neste caso, da pesca - viajam para paragens fora da Região, onde são comer-cializados. Nesse enquadra-mento, Hélder Guerreiro destacou o mel de Odemira, referido que sai em bruto e que acaba por ser embalado em pequenos frascos, bene-ficiando de uma comerciali-zação interessante. Aliás, o responsável lembrou a exis-tência do “Cabaz da Horta” para afirmar que é necessá-rio fazer o “Cabaz com Pro-dutos do Mar” que importar registar.

José Alberto Guerreiro sublinhando a importância dos Restaurantes da localidade no apoio que esta-vam a dar à “Semana Gastronómica dos Moluscos” e à apresentação do Livro “Do Mar à Mesa”, agradeceu a presença de todos que ali se encontravam, bem como “a disponibilidade concedida pelo Restaurante ‘O Sacas’ para aquela iniciativa, acentuando a sua impor-tância, “uma vez que o livro deveria ser e foi, apresen-tado num local próximo do Mar, uma vez que o tema versa - sobretudo - projectos em torno do Mar”. De seguida, o Edil fez referência ao porquê falar do mar e do interior de Odemira, esclarecendo que num próximo ano falará dos produtos do interior daquele Concelho, afirmando que é “um concelho que tem diversidade. Temos de facto esta dicotomia não só de litoral mas de interior”, afirmando que “gostaria que aquele momento não fosse único, mas o primeiro para que se valorizasse durante os próximos tempos, a actividade económica e todas as actividades que se desenvolvem no Con-celho de Odemira e na Região do Litoral Alen-tejano”.Recordando que a ini-ciativa estava integrada na Semana do Molusco, mas que também era “uma iniciativa que acontece na altura da apresentação de um livro que consideramos uma obra muito impor-tante, e que (…) acon-tecesse numa altura em que muita polémica se gera em torno da nosso futuro comum, e a Pesca é, também, uma das acti-vidades que tem sido versada como uma das nossas oportunidades que têm vindo a ser muito falada, como o Polis, que também se equaciona ‘o que será que vai acontecer ou … o que não vai acontecer’, então essa foi a ideia, a de juntar todas essas inicia-tivas em torno das actividades ligadas ao mar e ao nosso Litoral, uma iniciativa que é a primeira mas que não será a última, lembrando que o interior de Odemira também problemas, tem produtos que têm que ser valorizados, tem uma gastronomia muito forte e que, numa oportunidade muito próxima, será também alvo de uma iniciativa a realizar no interior do Concelho de Odemira”.Foi feita a projecção de algumas imagens da publicação do livro, da autoria da Dra. Dora de Jesus.

O Livro é um estudo que, na realidade, tem uma importância acrescida para estudantes e não só, desde a conservação do pescado (em casa do consumidor) e quais são as espécies mais capturadas naquele espaço marítimo.

“do mar à mesa- segredos revelados -

do peixe e do marisco”

Como nota final sublinhar que estiveram presentes a este evento os Vereadores Sónia Correia, Ricardo Cardoso e ex-presidente António Camilo, que é, como sublinhou José Alberto Guerreiro, um apaixonado pelo mar, dono de pergaminhos que já lhe vem de família, mas também pelas funções que desempenhou e pela aten-ção que sempre deu a ini-ciativas ligadas ao litoral”, sublinhou, agradecendo a presença de Presidentes de Juntas de Freguesia, os Pro-fissionais da Pesca, da Res-tauração e os Convidados.

A Dra. Dora Jesus foi a autora e editora desta publicação

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Litoral Alentejano – Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011 www.jornallitoralalentejano.com10

Aliette [email protected]

Comemoração dos 10 Anos do Jornal Litoral Alentejano Em dia de Aniversário o recebimento da “Medalha dos 25 Anos do 25 de Abril” é, não só um estímulo, como o reconhecimento do papel da Imprensa Regional, particularmente na nossa Região.

A noite do forte tempo-ral que se abateu sobre o Alentejo Litoral no pas-sado 1 de Setembro não desmobilizou o encontro organizado para reunir um grupo muito especial, de individualidades, em Grândola. A motivação foi justifi-cada pelo assinalar dos 10 anos de existência do Jornal Litoral Alen-tejano, uma publicação que tudo faz para dar destaque ao Alentejo na

sua autenticidade, traba-lhando - ombro-a-ombro – em prol de causas que levem ao bem comum. Foi nessa noite - com a humildade do senti-mento que o tempo não apagará, que é o de reco-nhecimento - que Jornal apagou as velinhas do seu décimo aniversário, por isso, teria que ter sido e, assim aconteceu, na companhia daqueles que percorrem os cami-nhos que têm servido as

populações, começando por referir os Presiden-tes das Câmaras Munici-pais do Alentejo Litoral: José Alberto Guerreiro de Odemira - Manuel Coelho, de Sines - Vítor Proença de Santiago do Cacém - Carlos Beato, de Grândola, que se fez acompanhar pela esposa, Maria de Jesus Beato. Pedro Paredes de Alcá-cer do Sal por motivos pessoais não pode estar presente, enviando uma mensagem de felicitações ao Jornal.Os ex-Governadores Civis do Distrito de Setúbal e de Beja – Dr. Manuel Malheiros e o General Manuel Monge, não faltando a presença do Professor Carlos Zorrinho, o rosto da pri-meira edição do Jornal Litoral Alentejano exactamente há 10 anos,

quando então exercia o cargo de Secretário de Estado da Administra-ção Interna.No exercício de uma pro-fissão, num espaço social quase que de serviço público, a imagem de oferta de serviços liga-dos à óptica, o casal Brí-gida e Carlos Almeida (conhecido no Distrito como Pita) -, é uma pre-sença no Jornal Litoral Alentejano desde a sua primeira edição.A juntar-se ao grupo, não faltaram os jovens que dão significado e voz às rádios: de Sines e Antena Miróbriga de Santiago do Cacém que, para além do seu profissionalismo, representam – indiscu-tivelmente - o futuro. Foram eles: Helga Nobre - Joaquim Bernardo - Angela Nobre - Gisela Benja-

mim (que colaborou no Litoral Alentejano) e, na palavra escrita, o mais novo membro da família, o Bruno Cardoso, a par do mais antigo, o Raul Oliveira e, neste enqua-dramento no desporto/ ciclismo, detalhando as voltas da … Volta a Por-tugal, tivemos também o nosso colaborador Manuel Santos e esposa, a que se juntou o Henri-que (Serpa), da Rádio de Grândola, que nesta noite esteve connosco.A fechar, na colaboração, o ardina do Litoral Alen-tejano, Carlos Cunha, que já se vai afoitando a levar o Litoral Alentejano mais a Sul, depois de cal-correar a Península de Setúbal. Do exterior, do Jornal “Sem Mais”, a Cristina Almeida e o Rui Sá da Artezeru, que criou uma

imagem das terras do Lito-ral Alentejano projectada numa tela, que merece um olhar atento pela sua beleza. Tanto a Cristina Almeida e o Rui Sá (o nosso Tiquinho, embora seja um rapaz alto, não se livra da alcunha que – na gráfica de então - lhe atri-buíram, quando ainda era considerado um menini-nho, são ambos oriundos do saudoso Grupo Carlos Monteiro, de onde todos viemos. Também a Ana Correia (repórter foto-gráfica), que se integra magnificamente neste grupo.No que se refere ao núcleo duro do Jornal, a Cristina Leonardo, pela Litoral Press, o Marcos Leonardo e eu própria, Aliette Martins, no rea-firmar o orgulho que tenho, pela possibilidade de, através da palavra,

Carlos Zorrinho e Marcos Leonardo, um (re)encontro dez anos depois...

...Vitor Proença, autarca de Santiago do Cacém, cidade onde o Jornal tem a sua sede,

felicitando-nos por este “marco”...

...Brigida e Carlos Almeida (Pita) foram os “representantes” de todos os anunciantes do

Jornal. A Optica Pita está nas nossas edições desde o nº 1...

...O Director-adjunto realçou a celebração da amizade que nos une, “esta é uma comemoração entre amigos, mais antigos e mais recentes, pois só com base nessa amizade foi possível reunirmo-nos hoje aqui”...

...A Directora lembrou os amigos presentes a partir das intervenções passadas e a satisfação de um trabalho conjunto em prol da Região...

Page 11: Jornal Litoral Alentejano

Ano II • n.º 42•

DirectoraAliette Martins

Director-adjuntoMarcos Leonardo

EditorJoaquim Bernardo

15 de Setembro/11

Vasco da Gama apresentou-se aos sócios com uma vitória frente ao Odiáxere

FUTEBOL - 1ª Divisão Distrital da A. F. Setúbal

União de Santiago inscreveu equipas mas continua a duvida se participa nas provas

Crise directiva e financeira no União Sport Clube

O Vasco da Gama de Sines apresentou-se aos sócios com uma vitória por 4-0, frente ao Odiáxere da 1ª divisão do Algarve. Uma partida com total domínio da equipa sineense que facilmente chegou à vitória, com golos de Daniel Direito, Idy e Alan Júnior. Joaquim Sezões, treinador do Vasco da Gama afirmou que, “mais importante que os resultados nesta fase, foi a forma como a equipa encarou o jogo o que me deixou muito satisfeito. Todos os jogadores mostraram que têm muita qualidade, que estamos a trabalhar bem com vista

a conseguir o nosso objectivo que passa naturalmente pela subida de divisão. Temos um plantel com muita qualidade, temos muitas opções, mas todos os jogadores vão ter a sua oportunidade de jogar.” Em relação ao trabalho desenvolvido até ao momento, o novo treinador do Vasco da Gama, afirmou estar “muito satisfeito com a entrega dos jogadores e com o trabalho que temos realizado. Estou confiante que vamos realizar uma boa época e conseguir o objectivo traçado que é subir de divisão.”O plantel conta neste com 22

jogadores. Guarda-redes: Gotti, Ruben e Carlos Pereira. Defesas: Mascarenhas, Filipe Sampaio, João Nunes, Cadú, Herbert, Ruça, Filipe Silva e Luís Varela. Médios: Carlos Ferreira, Diogo Filipe, Paulinho, Vítor Reis, Daniel Direito, Luan Costa e Maicon Assis. Avançados: Mikó, Idi, Pedro Alves e Alan Júnior.A Associação de Futebol de Setúbal já realizou o sorteio relativo ao Campeonato Distrital da 1ª divisão, competição que começa dia 16 de Outubro e termina no dia 3 de Junho de 2012. Na 1ª jornada, vão jogar: Palmelense –

Maritimo Rosarense; Barreirense – Comércio e Industria; Cova da Piedade – Grandolense; Amora – Paio Pires, Alcacerense – BM Almada; Vasco da Gama – Luso do Barreiro; 1º Maio Sarilhense – Alfarim e Zambujalense – Desportivo de Portugal.Vasco da Gama de Sines e Barreirense são os principais candidatos à subida de divisão, mas o Grandolense, Palmelense e Alfarim são equipas que tem como objectivo lutar pelos primeiros lugares e tentar incomodar os principais candidatos à subida à 3ª divisão.

O União de Santiago do Cacém continua a viver uma situação de grande crise. Embora o clube tenha inscrito equipas em todos os escalões de iniciados a seniores ainda não é certo que participe. Embora existam poucas noticias, o nosso jornal apurou que clube ainda não conseguiu eleger uma direcção, a actual já terminou o mandato e não pretende continuar, e continua sem conseguir aprovar as contas.Alguns sócios tem mostrado

vontade em apresentar uma lista, mas o que é certo è que ainda não o fizeram e já decorreram várias Assembleias Gerais. Brevemente vai realizar-se mais uma Assembleia que será determinante para o futuro do clube, se for eleita uma nova direcção o clube deverá avançar com uma equipa sénior, se isso não acontecer, os actuais directores não vão participar na competição. As próximas semanas serão assim determinantes para o futuro do clube santiaguense.

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Se não conseguiu o seu exemplar peça-o para as nossas delegações

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Litoral Alentejano – Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011 www.jornallitoralalentejano.com12

São Torpes recebeu etapa do Circuito de Esperanças

SURF - Numa organização do Sines Surf Clube

Milfontes em segundo e Est. Santo André em terceiro

FUTEBOL - 1º Torneio - JF Vila Nova de Milfontes

Alcacerense com o plantel praticamente definido

A pensar na manutenção na 1ª divisão da AF Setúbal

Estrela de Santo André, Melidense e União em prova

FUTEBOL - Distrital de Setúbal da 2ª divisão

Vasco da Gama e Est. Santo André no grupo D

FUTEBOL - Taça da A. F. Setúbal

O Atlético Alcacerense já tem praticamente definido o plantel com que vai participar no Campeonato Distrital de Setúbal da 1ª divisão. O objectivo da equipa orientada por Miguel Figueiras é a manutenção. Guarda-Redes: Tiago Charrano, João Carradinha e Rui Sopa. Defesas: Luís

Com um balanço “muito positivo”, decorreu de 9 a 11 de Setembro, na praia de São Torpes a 5ª Etapa do Circuito Nacional de Surf Esperanças Deeply 2011.Uma prova que contou com um grande número de atletas, entre eles mais de três dezenas de representantes do Litoral Alentejano. O nevoeiro ainda adiou algumas provas, mas no domingo tudo decorreu dentro da normalidade e a prova terminou sem problemas.Resultados: Categoria sub-12: 1ºLugar: Francisco Almeida, 2ºLugar: João Moreira, 3ºLugar: Tiago Francisco e 4ºLugar: Simão Penha. Categoria sub-14: 1ºLugar: Guilherme Fonseca, 2ºLugar: Tomás Ferreira, 3ºLugar: Francisco Almeida e 4ºLugar: Francisco Duarte. Categoria

sub-16: 1ºLugar: Miguel Blanco, 2ºLugar: João Kopke, 3ºLugar: Pedro Pi e 4ºLugar: Pedro Alcobia.Categoria sub-18 Feminino: 1ºLugar: Keshia Eyre, 2ºLugar: Teresa Bonvalot,

3ºLugar: Constança Coutinho e 4ºLugar: Camila Kemp. Categoria sub-18: 1ºLugar: Miguel Blanco, 2ºLugar: João Kopke, 3ºLugar: Diogo Appleton e 4ºLugar: Pedro Paolinetti

O Lusitano de VRSA foi o vencedor do 1º Torneio de Futebol da Freguesia de VN de Milfontes. Os jogos decorreram durante a tarde do dia 10 de Setembro, no campo Foz do Mira.No primeiro jogo da tarde, o Milfontes venceu o Estrela de Santo André por 4-0, uma partida onde a equipa da casa foi superior, o Estrela mais atrasado na preparação sentiu muitas dificuldades em contrariar a equipa da Foz do Mira. No segundo jogo o Estrela de Santo André voltou a perder por 4-0, desta feita frente ao Lusitano de VRSA, equipa da 1ª divisão do Algarve.No último jogo do dia e que ditaria o vencedor do

torneio, o Lusitano VRSA venceu o Milfontes por 5-0, uma partida muito bem disputada, onde a equipa da casa deu muitas facilidades ao conjunto algarvio que se mostrou muito eficaz na finalização. O Milfontes bateu-se muito bem, mostrou ser uma equipa com muita qualidade, mas incapaz de contrariar o conjunto algarvio que assim levou o 1º Troféu da Freguesia de Milfontes.A Associação de Futebol de Beja já realizou o sorteio relativo ao Campeonato Distrital da 1ª divisão, prova que começa 25 de Setembro e termina a 6 de Maio de 2012. Na 1ª jornada, vão jogar: Castrense – Panoias;

Rosairense – Guadiana; Odemirense – Vidigueira; Ferreirense – Milfontes; Desp. Beja – Almodôvar; Aldenovense – Serpa e Sporting de Cuba – São Marcos. O Castrense é para já a única equipa que assumiu a subida de divisão como objectivo principal, Milfontes, Odemirense, Ferreirense e Serpa são equipas que tem como objectivo lutar pelos primeiros lugares da classificação.Na 1ª eliminatória da Taça da A.F. Beja, dia 15 de Janeiro, vão jogar: Milfontes – Ourique e Panoias – São Teotónio. O Odemirense ficou isento.

Carlos, Mário Barbado, Samuel, João Mário, Jacinto Semedo (Chaca), David Matias, Bruno Botas e Daniel Felício. Médios: David Brigues, João Lince, Gonçalo Oliveira, João Casimiro, Luís Pina, João Sequeira e Nuno Rocha. Avançados: Francisco Campos, Vítor Hugo,

Bernardo, Cláudio Oliveira, João Jesus (Karadas), Diogo Casimiro e Sérgio Alegrias.O plantel ainda não está fechado, poderão entrar mais alguns jogadores até ao inicio do campeonato, dia 16 de Outubro. O clube não participa na Taça do Distrito de Setúbal, competição que começa dia 25 de Setembro.

A Associação de Futebol de Setúbal já sorteou a Fase de Grupos da Taça do Distrito de Setúbal. As jornadas decorrem nos dias 25 de Setembro, 2 e 9 de Outubro. As 16 equipas foram divididas em quatro grupos de quatro, onde são apurados os dois primeiros de cada grupo para a 2ª fase. A 2ª fase será disputada por eliminatórias até atingir a final que está marcada para o dia 25 de Abril de 2012.No Grupo-A, dia 25 de Setembro, vão jogar: Alfarim – Amora; Melidense – Charneca da Caparica. Dia 2 de Outubro, jogam: Amora – Melidense e Charneca da Caparica – Alfarim. No Grupo-B, dia 25 de Setembro, vão jogar: Quinta do Conde - Almada e 1º Maio

Com a participação de 10 equipas, a Associação de Futebol de Setúbal vai iniciar no dia 16 de Outubro, o Campeonato Distrital da 2ª divisão. Destaque para os Estrelas do Faralhão que depois de muitos anos de ausência está de regresso às competições da AF Setúbal. O Litoral Alentejano

Sarilhense - Desportivo de Portugal. Dia 2 de Outubro, vão jogar: Almada - 1º Maio Sarilhense e Desportivo de Portugal - Quinta do Conde.No Grupo-C, dia 25 de Setembro, vão jogar: Comércio e Industria – Grandolense e Paio Pires – Arrentela. Dia 2 de Setembro, jogam: Grandolense – Paio

Pires e Arrentela – Comércio e Industria. No Grupo-D, dia 25 de Setembro, vão jogar: Barreirense – Vasco da Gama e Estrela de Santo André – Cova da Piedade. Dia 2 de Outubro, vão jogar: Vasco da Gama – Estrela de Santo André e Cova da Piedade Barreirense

estará representado por três equipas, o Estrela de Santo André e Juventude Melidense que continuam da última época e União de Santiago do Cacém que desceu da 1ª divisão. Na 1ª jornada, vão jogar: Faralhão – Monte da Caparica; União de Santiago – Arrentela; Melidense – Charneca da

Caparica; Lagameças – Almada e Quinta do Conde – Estrela de Santo André. Depois desta primeira fase, os seis primeiros classificados são apurados para a segunda - fase onde com metade dos pontos, vão lutar pelos dois lugares que dão acesso à 1ª divisão.

A Associação de Futebol de Beja vai iniciar dia 1 de Outubro, o Campeonato Distrital da 2ª divisão. Prova que este ano devido à redução no número de equipas é apenas disputada numa série, onde os dois primeiros sobem directamente à 1ª divisão. O concelho de

São Teotónio - Sanluizense na primeira jornada

FUTEBOL - Distrital de Beja da 2ª divisão

Odemira está representado por três equipas, Sabóia, São Teotónio e Sanluizense que prometem lutar pelos primeiros lugares da classificação. Na 1ª jornada, vão jogar: Amarelejense – Alvorada; Bª Conceição – Messejanense; Ourique – Vale Vargo; São Teotónio

– Sanluizense; Piense – Barrancos e Negrilhos – Cabeça Gorda. Folga a equipa do Sabóia. Nenhuma equipa ainda se assumiu como candidata à subida de divisão, mas Sanluizense e São Teotónio são dois dos candidatos aos primeiros lugares da classificação.

Foto - Praia de Milfontes

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Litoral Alentejano – Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011www.jornallitoralalentejano.com 13

Jorge Silva e Tiago Marques reforçam o H.C. Santiago

Vindos do Sporting e Odivelas

Municipio de Sines instalou uma nova rampa

No Skate Parque de Sines

Mário Lagartinho vai ser homenageado em Sines

Dia 17 de Setembro no Pavilhão de Sines

Bairro do Laranjal e JAC entram na prova

FUTSAL - Campeonato Distrital de Setúbal

Atletas do Ginásio Clube de Sines em bom plano

BTT - 17º Circuito de BTT de Alter do Chãos

A Associação de Futebol de Setúbal já realizou o sorteio relativo aos Campeonatos Distritais de Juniores e Juvenis da 2ª divisão.A competição de Juvenis, começa dia 25 de Setembro, na 1ª jornada, vão jogar: Palmelense – Amarelos; Estrela de Santo André – Areias; Botafogo – Grandolense, Grandolafoot – Samouquense; 1º Maio Sarilhense – Vasco da Gama; Brejos de Azeitão – Ermidense e União de Santiago – Alcacerense.A prova de juniores, começa dia 8 de Outubro, na 1ª jornada vão jogar: Quinta do Conde – Monte da Caparica; Estrela de Santo André – Pelezinhos; Charneca da Caparica – Arrentela; Brejos de Azeitão – Alcacerense;

O Hóquei Clube Vasco da Gama, com o apoio da Câmara Municipal de Sines, vai homenagear no dia 17 de Setembro, Mário Lagartinho. A cerimónia vai decorrer a partir das 18 horas, no Pavilhão de Sines durante um jogo de hóquei em patins entre o clube sineense e a Física de Torres Vedras. Mário Lagartinho foi o grande dinamizador do Hóquei em Patins em Sines, foi com ele que nos anos 90 o Vasco da Gama de Sines iniciou a prática da modalidade. Natural de Estremoz, Mário Lagartinho fixou-se em Sines onde como técnico de desporto da Câmara Municipal de Sines iniciou a prática da patinagem.

A Câmara Municipal de Sines instalou uma nova rampa de grandes dimensões no Skate Parque de Sines, dotando o espaço de melhores condições para o treino de atletas mais avançados. A nova rampa, designada por “start-box”, tem cinco metros de largura, 12 metros de comprimento e 2 metros de altura e apresenta um elevado grau técnico, permitindo uma grande evolução dos praticantes de nível médio-avançado. A instalação foi financiada no âmbito do protocolo entre a Câmara Municipal de Sines e a Petróleos de Portugal - Petrogal S.A., que atribuiu para o efeito uma verba à Academia dos Patins, a associação responsável pela montagem do Skate Parque de Sines.

Além do Vasco da Gama, Mário Lagartinho ainda treinou o FC Estremoz e o HC Santiago do Cacém. Foi ainda seleccionador da A.P.

Setúbal. Mário Lagartinho faleceu este ano vítima de doença prolongada.

José Matias treina juniores do Vasco da Gama

Camadas Jovens da A.F. Setúbal

Paio Pires – Trafaria; Alfarim – União de Santiago e Vasco da Gama – Clube Instrução. O Vasco da Gama de Sines que conta com José Matias no comando técnico, contratou vários

jogadores que actuavam no União de Santiago do Cacém e apresenta-se como o principal candidato à subida de divisão. O Estrela de Santo André conta com o treinador Vitor Madeira.

A autarquia promoveu ainda obras de manutenção em todas as estruturas do parque, de forma a eliminar grafittis, proteger das intempéries e embelezar todo o espaço. Instalado pela Câmara Municipal de Sines no campo de jogos do Parque de Campismo, o Skate Parque de Sines é

constituído por sete rampas e vários obstáculos, num circuito preparado para as modalidades de skate, bmx e inline (patins em linha), e que se vem afirmando como um dos parques do género em Portugal com melhores condições para a prática segura das modalidades e evolução dos atletas.

A secção de Triatlo do Ginásio Clube de Sines alcançou bons resultados na 1ª prova do 17º Circuito de B.T.T. do Norte Alentejano, disputado no dia 28 de Agosto de 2011, em Alter do Chão. Eliana Barreira foi a

atleta em maior destaque, conquistando o 1º lugar na categoria Juniores. Em Juvenis, Constantin Schiopu classificou-se em 3º lugar e Nélson Barreira terminou na 6ª posição. Em iniciados, Niculina Schiopu

acabou a prova em 2ºlugar e Alfredo Pimentel na 13ª posição. Vivian Rosa foi 3ª em Benjamins Absolutos e Miguel Lacerda classificou-se em 5º lugar na categoria Cadetes.

A Associação de Futebol de Setúbal já realizou o sorteio do Campeonato Distrital de Seniores de Futsal, este ano com a participação de duas equipas do Litoral Alentejano, o Juventude Atlético Clube de Santiago do Cacém e o Bairro do

Laranjal de Alcácer do Sal, equipa regressa à actividade depois de um ano de ausência. Na 1ª jornada marcada para o dia 22 de Outubro, vão jogar: Cotovia - Miratejo; Vale Cavala - Quinta do Conde; CM Seixal - Bairro do Laranjal;

Piedense - Águias Unidas; Paivas - São Francisco e CB Alcochete - Juventude Atlético Clube. Nenhuma equipa ainda assumiu o objectivo de subir de divisão, mas o Vale Cavala e Quinta do Conde são dois candidatos à subida.

O H.C. Santiago do Cacém que vai disputar o Campeo-nato Nacional da 3ª divisão, anunciou a contratação de Jorge Silva, (ex: Sporting, campeão nacional da 3ª Di-visão na época passada) e Tiago Marques (guarda-re-des, ex: Odivelas).Com mais estes dois refor-ços os responsáveis do clube “pretendem reforçar ainda mais o plantel com objectivo de fazer uma temporada me-

lhor do que no ano passado. São dois jogadores de muita qualidade a que se juntam os reforços já anunciados, Luís Delgado e Gonçalo Santos. Estes atletas elevam

os padrões de qualidade do plantel.”Segundo os responsáveis santiaguenses, “o plantel está aberto à entrada de jo-gadores que possam acres-centar ainda mais qualida-de há já existente na nossa equipa. Esperamos ainda até ao final do mês garantir mais um reforço que por motivos profissionais ainda não pôde integrar o nosso plantel.”

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O Grupo Desportivo de Vale Figueira realizou no dia 11 de Setembro, a apresentação aos sócios numa partida onde venceu os juniores do Estrela de Santo André por 6-2. Mais forte fisicamente a equipa de Vale Figueira venceu com toda a justiça a jovem equipa do Estrela de Santo André. O Vale Figueira vai mais uma vez participar no Campeonato do Inatel. O Bairro do Olival de Alcácer do Sal também já iniciou a preparação para a nova época. Das restantes equipas do Litoral Alentejano pouco se sabe, a única novidade neste momento

Desafiar os odemirenses a adaptar a caminhada como prática regular, promover o bem-estar físico e descobrir as melhores paisagens e recantos do concelho de Odemira são os objetivos das Caminhadas, promovidas pelo Município de Odemira. As próximas Caminhadas estão agendadas para os dias 25 de Setembro, 30 de Outubro e 20 de Novembro.As “Caminhadas” realizam-se ao domingo de manhã, entre as 09.00 e as 11.00 horas, com participação gratuita. Até ao final do ano estão agendadas três datas, entre os meses de Setembro e Novembro, com propostas bastante variadas, entre o litoral e o interior. No 25 de Setembro, será realizado o Percurso Pedestre de Lapa de Pombas (junto à praia de Almograve, na freguesia de Longueira/Almograve) e que irá assinalar o Dia Mundial do Coração.No dia 30 de Outubro, a Caminhada terá como cenário a freguesia de S. Martinho das Amoreiras, no interior odemirense,

Vale Figueira prepara participação na Taça Inatel

Com o objectivo de lutar pelos primeiros lugares

Municipio de Odemira organiza várias caminhadas

Para promover o bem-estar fisico da população

é o Juventude Cercalense que vai regressar ao futebol com uma equipa sénior no Inatel. Algumas equipas de Setúbal mostraram vontade de jogar no distrito de Beja mas neste momento ainda se deconhece se isso será

possivel ou não.As delegações do Inatel apenas nos informaram que neste momento estão a decorrer as pré-inscrições na competição, a previsão para o inicio do campeonato é o final de Outubro. com uma visita à estação

arqueológica da Necrópole do Pardieiro (monumento funerário da Idade do Ferro).Para 20 de Novembro, a Caminhada está marcada para a freguesia de Vale Santiago, também no interior do concelho. A iniciativa será inserida na 19ª edição do Cross dos Cavaleiros, prova de atletismo promovida pelo Município e Núcleo Desportivo e Cultural de Odemira. “Venha caminhar pela sua saúde!” é o lema

das Caminhadas que, desde 2001, têm levado a que odemirenses de todas as idades pratiquem regularmente exercício físico, por percursos que levam à descoberta do concelho de Odemira.Os interessados em participar nestas iniciativas poderão obter mais informações junto da Divisão de Cultura, Desporto e Saúde do Município de Odemira, através do telefone 283 320 900.

A Federação de Patinagem de Portugal já realizou o sorteio relativo à 1ª eliminatória da Taça de Portugal e Campeonato Nacional da 3ª divisão. Na 1ª eliminatória da Taça de Portugal, o

HCP de Grândola joga em casa frente ao Seixal, enquanto o HC Santiago joga nos Açores frente ao Núcleo Sportinguista da lha Terceira.Na 1ª jornada da 3ª divisão,

vão jogar: Aljustrelense – Azeitonense, Boliqueime – Seixal, Castrense – Lisbonenses, Lobinhos – HC Santiago e Salesiana – HCP Grândola. Folga o Estremoz.

FPP realizou o sorteio da 3ª Divisão Nacional e da Taça

Com a participação do HC Santiago e HC Grândola

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ter levado a cabo a tarefa de estabelecer algumas pontes entre quem pro-jecta e decide e as popu-lações para quem a infor-mação é dirigida, conse-quência de um tempo, não só de descobertas comuns, como também de realizações enquanto mostra positiva de uma Região, revelada no melhor que o jornalismo possui, a possibilidade de registar os momentos que fazem, no dia-a-dia, uma sociedade melhor. O registo foi de momen-tos que, inquestionavel-mente, aconteceram no Alentejo Litoral através do saber e da intervenção – principalmente - dos seus Autarcas coadju-vados pelas forças polí-ticas de que se destacam os Governadores Civis e todos aqueles que estão no terreno e que consti-tuem uma das grandes

equipas - na primeira linha - que a Região tem.Neste registo, não posso deixar de me referir a palavra informal do Marcos Leonardo que, à boa maneira das gentes alentejanas no assinalar dos 10 anos de existência do (seu) Jornal, realçou que, na noite, a de 1 de Setembro celebrava-se a amizade, naquele que foi um encontro de amigos.Por tudo isto, somos nós que batemos palmas a todos que têm permitido que os acompanhemos, um aplauso quer aos pre-sentes como aos ausen-tes, onde se incluem os nossos leitores.Como nota de desta-que, registamos ainda a presença dos ausentes por incompatibilidade com as suas agendas, a de Veríssimo Dias, um atento participante no

Jornal Litoral Alentejano, que assina um espaço de cultura, designadamente literária e que, devido à sua impossibilidade em estar presente no jantar de aniversário do Jornal, diligenciou o envio de um poema intitulado “A Nova Rubra Flor” dedicado ao amor, um sentimento que importa a toda a humani-dade e que eu teria tido todo o prazer de fazer a sua leitura aos presentes no jantar, mas … o mau tempo, com os cortes de luz que produziu, não permitiu que tivesse tido a oportunidade de o reti-rar da net, e a de Fran-cisco do Ó Pacheco, por impedimento de se deslocar devido à forte chuvada que castigou a localidade. Este registo não ficaria completo se não fosse mencionada a simpatia de Alcindo Bacalhau – pro-

prietário do Restaurante “Litoral do Alentejo”, situado em Grândola, um amigo, que foi o respon-sável pela alimentação na “nossa” noite, partilhando com todos os presentes, a sua satisfação por receber no seu estabelecimento, todos aqueles que ali esti-veram. Aqui expressamos os nossos agradecimentos.

Os valores da Democracia

e da Liberdade

“Os últimos serão pri-meiros”, uma citação que subscrevemos pela emoção que deu origem e sensibilizou a todos na redacção do Litoral Alen-tejano. Damos conhecimento da atribuição da medalha que consagra a idade adulta da Liberdade do País, a dos “25 Anos de Abril”,

recebida da vontade de Grândola, através do seu legítimo representante, o Presidente da Edilidade, Dr. Carlos Beato.É imperioso que se assi-nale o significado que a então chamada medalha “Sempre em Pé” terá forçosamente que repre-sentar para a Imprensa Regional: Os valores da Liberdade. Expressamos aqui os nossos agradecimentos pelas palavras que o Dr. Beato nos dirigiu e, pela surpresa que tanto nos sensibilizou, com a atri-buição da Medalha dos 25 Anos do 25 de Abril.O recebimento da “Medalha dos 25 Anos do 25 de Abril” é, não só um estímulo como o reconhecimento pelo papel da Imprensa Regional, particular-mente na nossa Região. O nosso reconhecido

agradecimento.

O Jornal deu lembranças aos amigos

Todos os amigos que comemoraram estes 10 anos de vida, receberam a edição do dia bem como a revista comemorativa deste marco. Com o tema “10 anos que Mudaram a Região” neste trabalho registámos os momentos mais significativos destas 240 edições e os artigos de opinião da massa crí-tica emprestaram ainda mais valor a esta publi-cação que se quer, venha a ficar na memória da Região.Os nossos convidados levaram para casa um pólo com o logo do Jornal bordado a azul para que possam “vestir” a cami-sola da Região que todos defendemos.

...Aliette Martins apagou as velas do bolo de aniversário, proveniente da Pastelaria Favo de Mel de Grândola...

...Rui de Sá, da Artzeru, empresa que faz a paginação e pré-impressão do Jornal, ofereceu um quadro com imagens dos

concelhos do litoral Alentejano...

...A “equipa” do Restaurante Litoral do Alentejo que nos “confortou” o estomago

com uma espectacular massinha de cherne e um chambão no forno com espeto de

louro: Alcindo Bacalhau, Daniela Mariano, Josélia Bacalhau e Nice Souza...

...O presidente da autarquia anfitriã, Carlos Beato, distinguiu o Jornal com a medalha comemorativa dos 25 Anos do 25 de Abril, a medalha que consagra a idade adulta da Liberdade do País.Foi com redobrada satisfação que o Jornal a recebeu...

...Nesta comemoração, reunimos os colaboradores mais antigos os mais recentes e os colegas dos orgãos de comunicação social da

Região que vão resistindo.

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Litoral Alentejano – Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011 www.jornallitoralalentejano.com16

Verissimo Dias

Lusco-Fusco Histórias do Ciclismo IV

Manuel dos Santos

Carta brevíssima a MnemosineApesar da Memória, quase tudo se esquece: incluindo a alegria, incluindo a mágoa; e incluindo, até, o esqueci-mento. Por isso te escrevo, Mnemosine.

Sonhei ontem contigo. E era a abertura alva de um olhar, por onde as almas contem-plavam a água do Grande Rio, o Lete, e lá iam beber, contigo, para escaparem do passado. Na margem gorgo-lejavam andorinhas. Mais além, onde já era o deserto, as narinas despeitadas dos camelos cheiravam o ar, e cheiravam os trilhos. Vi, ou sonhei, que as Lem-branças e os Olvidos con-cebiam e agiam como entes que acabassem de ser rece-bidos, por deuses ou demó-nios, num Oásis, logo a seguir à Hibernação, depois da Prenhez profunda.

Vi ainda, ou sonhei, que ambos, Esquecimento e Memória, redesenham no mapa lento do Tempo as cicatrizes da Vida. E os júbilos. E lembro-me, ou sonho, Mnemosine, com a contra-dição dos teus émulos. Eles tentam em vão apagar as cicatrizes, crendo somente na vantagem breve do esquecimento: fechar as portas e janelas da consci-ência; fazer silêncio e tábua rasa da existência, imagi-nando que nenhuma felici-dade, nenhuma tranquili-dade, nenhuma esperança, nenhuma alegria podem existir sem o engenho do esquecimento. Mas tu falas-me somente de Memória, Mnemosine.Digo-te que, por ambos, temos que ser pacientes e avisados.Bem sei que olvidamos, quase todos, muito mais do que nos lembramos. Mesmo assim, Mnemosine, são o esquecimento e a memória em conjunto, como uma espécie de Mudez tensa em vigia e espera, que tornam a Vida repleta.E digo-te, Mnemosine, se a meta for apenas o esque-cimento, chegaremos um pouco antes…; mas se a mira for somente a memó-ria, lembrar-nos-emos de esquecer um pouco!

O registo vai para o facto de que, ao longo dos anos e dos quilómetros em que se per-corre Portugal em Bicicleta, não esquecendo os locais mais interessantes das gran-des etapas, nomeadamente os que encontramos na Serra da Estrela, Senhora da Graça, entre outras, levam a que milhares e milhares de pessoas – dias antes das provas - para ali se diri-jam, para aguardar, ansio-samente, o início daquele que é o espectáculo. Assim, o trânsito automóvel é cor-tado na véspera das etapas,

fazendo com que milhares de automobilistas venham a optar por estacionar as suas viaturas nas bermas das estradas e, aí mesmo, acampem durante as noites, aonde o cheiro das febras

grelhadas e dos frangos de churrasco - tudo acompa-nhado de bons tintos e cer-veja - misturam-se com o do suor transpirado por corpos destapados e… colados, em animado convívio. Por todo o lado se podiam ver famí-lias inteiras, desde o neto à avó, mantendo-se concen-tradas entre arbustos, cabe-ços de pedra e montes, apro-veitando qualquer motivo para se distraírem, quer seja jogando às cartas, contando estórias ou preparando refei-ções, etc., enquanto outros ainda, passavam pelas

brasas e, muitos, se manti-nham perfilados ao longo da estrada, debaixo do calor de um tórrido Sol a que não estariam habituados.

No decurso das etapas

e da chegada à meta

É verdade, aumentava, como hoje, a confusão. Barreiras de controlo eram erguidas por elementos da segurança, trânsito, muito congestio-nado, devido – sobretudo - às manobras de peões. Junto à meta, apenas as via-turas devidamente autoriza-das podiam estacionar nos parques designados para as mesmas, enquanto os carros

das televisões e do próprio pódio ocupavam todo o aquele espaço.Quando alguma equipa res-ponsável pela distribuição de brindes se vislumbrava no horizonte, logo milhares

de almas estendiam apres-sadamente os braços à con-quista de bonés, t-shirt’s, bandeirinhas, autocolantes, etc., bastava para isso que fossem oferecidas. Também relevante e não menos con-frangedor, eram - e são - os patéticos piropos lançados às meninas promotoras, que muita saliva, trincar de lábios, unhas ruídas e, mãos nos bolsos, suscitavam à sua passagem pela passarelle da meta.À medida que se aproximava a hora da chegada dos ciclis-tas, alertada pelo voo dos helicópteros e pelos relatos aos microfones das rádios, mais o clima de euforia e emoção, redobrava de inten-sidade. Hoje ainda assim acontece.

Marco do CorreioDigníssimo Director do Jornal Litoral Alentejano

Permita-me V. Ex.ª um agra-dável desabafo:Residindo temporariamente na Área do Castelão “Ode-mira”, tem-me permitido ao longo dos anos avaliar a notá-vel desigualdade em termos de regalias entre aqueles que em toda aquela área ali habi-tam. Eu explico:O Castelão “sentido Poente/Nascente”, está dividido por um barranco. Longe de ima-ginar a distinta desigualdade entre as duas margens mere-cida pela Câmara Munici-pal. Em 2001, a margem Norte na estrada em todo o seu percurso, foi alcatroada, já existindo o abastecimento

de água potável canalizada e rede eléctrica com ilumi-nação pública, os esgotos também já lá estão.Interrogamo-nos! Porquê esta desigualdade?

Na margem Sul “a minha área”, se há iluminação pública, deve-se à minha

insistência perante a Câmara; a estrada térrea mantêm-se porque os meus esforços perante o Sr. Presidente da Câmara também não resul-taram, a provar, tenho em

meu poder desde 2000 as fotocópias desses documen-tos. Esgotos também não

temos.Não condenemos aqueles que, ou por falta de capaci-dade moral, incompetência, ou por qualquer razão para a resolução de problemas em abono do bem comum, mas devemos sim e com devida justiça, apoiar, enal-tecer e louvar aqueles que com todo o empenho se dis-ponibilizam em defesa dos direitos de um Povo que tão claramente manifesta a sua humildade.O agradável desabafo que reservei a V. Ex.ª e aos nossos simpáticos leitores é que, graças ao nosso simpá-tico povo e competente Pre-sidente de Junta de Fregue-sia de S. Luís, o Sr. António Carlos, que pelo seu notável

empenho, nos presenteou o tão desejado ramal de água potável.Obrigado Sr. Presidente, merece-nos toda a consi-deração e respeito. Neste momento difícil que o País atravessa, surgem as opor-tunidades para que os fiéis, competentes e dedicados dêem provas do seu poder de resolução e competên-cia, provando com obras, a sua fiel dedicação aos ser-viços do povo e da Junta da Freguesia. Isoladamente, a margem Sul, ficar-lhe-á eternamente agradecida.

Com os mais respeitosos cumprimentos

António Ventura Marques

foto de arquivo

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Litoral Alentejano – Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011www.jornallitoralalentejano.com 17

Produção da Artlant arranca em NovembroA nova unidade fabril da Artlant, em Sines, anteriormente designada por Artenius, deve arrancar com a produção de PTA no final de Outubro, estando o director da empresa, Rui Toscano, a contar ter “produto tangível”, a partir de “meados de Novembro”.

O PTA (ácido tereftálico purificado) é uma matéria-prima extraída do crude uti-lizada para a produção de PET, que é a base utilizada para o fabrico de embala-gens plásticas, muito usada, por exemplo, no sector ali-mentar.“A estimativa é efectiva-mente no final de Outu-bro termos o arranque da fábrica, sendo que estamos a contar que haja produto tan-

gível em meados do mês de Novembro”, adiantou Rui Toscano, que não mostrou preocupação face ao período de crise.Reconhecendo que “a crise mundial, de alguma forma, afecta toda a comunidade económica”, o director da Artlant revela-se confiante no projecto que lidera em Sines. “O nosso projecto vai produzir um produto que é necessário, que tem procura

no mercado, vai ser desti-nado grande parte à expor-tação”, disse. “Não seremos aqueles que mais podere-mos ser afectados pela crise, porque o mercado é um mer-cado de procura e portanto estamos numa industria que produz um bem que é tran-saccionavel e que é neces-sário”, acrescentou. Embora admitindo poderem surgir alguns “problemas decor-rentes da actividade normal comercial, isto é, (...) pon-tualmente alguma empresa que não está no universo de clientes mapeado”, Rui Toscano disse estar seguro de que, “por outro lado aparecerão outras” que não tinham sido mapeados “e compensa-se”.A obra de construção do projecto considerado PIN (Projecto de Potencial Inte-resse Nacional) foi lançada a 13 de Março de 2008, tendo contado, na cerimónia de lançamento da primeira

pedra, com a presença do primeiro-ministro à data, José Sócrates.Os trabalhos foram no entanto interrompidos entre Setembro de 2009 e Maio de 2010, devido a uma reestru-turação do grupo espanhol La Seda de Barcelona, pro-prietário da unidade.Actualmente a fábrica está em fase de testes, uma ope-ração que pode demorar algum tempo, até verificar e corrigir todas as eventuais falhas que sejam detectadas.A nova unidade fabril da Artlant, em Sines, representa um investimento de 400 milhões de euros. A empresa estima uma produção anual de 700 mil toneladas de PTA com destino essencialmente (cerca de 95%) para a expor-tação no mercado europeu.

600 trabalhadores ainda em obra

A poucas semanas do arran-

que da produção, o estaleiro de obra, onde chegaram a estar 1500 trabalhadores, continua montado. Segundo o director da unidade, cerca de 600 a 700 pessoas estão ainda a trabalhar no local, nos últimos detalhes da obra. Até ao final do mês de Setembro, contudo, o

número vai “descer acentu-adamente”, ficando apenas “alguns trabalhadores” para fazer os acabamentos nas áreas da “pintura” e dos “isolamentos de tubagens”.Contratados para trabalhar directamente na Artlant estão já cerca de 150 traba-lhadores.

Ângela [email protected]

“Mãos Seguras - Hands Safety”Artlant envolve famílias no promoção da segurança no trabalhoUm concurso de desenho serviu de mote para juntar empresa, pais e filhos em torno das questões da segurança no trabalho, em especial, da segurança das mãos.

Mais de 500 crianças e jovens, filhos dos cerca de 1500 trabalhadores que pas-saram pela Artlant durante a fase de obra, responderam ao desafio: criar um desenho

que alertasse para a impor-tância de seguir boas práti-cas de segurança no local de trabalho. A intenção é sobretudo “sen-sibilizar para a importân-cia de comportamentos de

segurança e para o uso de Equipamento de Protec-ção Individual de forma adequada, nomeadamente as luvas”, destacou Luís Barrinha, director de Segu-

rança da Artlant, que espera que com esta e outras acções diárias, os trabalhadores “interiorizem os procedi-mentos de segurança”.Onze trabalhos foram distin-guidos nos diversos escalões.

Beatriz Paiva, de 6 anos, foi a vencedora no grupo dos 0 aos 7 anos, Maria Jouret,

de 11 anos, no grupo dos 8 aos 11, e Catarina Bordalo, de 13 anos, no grupo dos 12 aos 15.

O Litoral Alentejano falou com alguns “jovens artis-tas”, que explicaram os trabalhos que levaram ao concurso.

Rodrigo, 3 anos: fiz um desenho, desenhei umas mãosCarreiro, 5 anos: desenhei as mãos com um coraçãoDaniela, 12 anos: criei o slogan “if you think secu-rity is not worth it, try having an accident”, que quer dizer “se pensas que a segurança não vale a pena, experimenta ter um

acidente”. Achei divertido porque chama a atenção para a segurança e ficamos

a conhecer mais um bocadi-nho, ficamos mais informa-dos.Catarina, “quase 14 anos”: pintei as minhas mãos, fiz o slogan “não deixes a vida fugir-te pelas mãos” e depois desenhei os trabalha-dores desta empresa.

Um milhão de horas sem acidentes com

baixa

“A segurança tem sido, será e é uma preocupação e uma cultura”, disse Rui Toscano, após a entrega dos prémios, que decorreu numa

cerimónia no estaleiro da fábrica, no dia 08 de Setem-bro. “É isso que nós pretende-mos, que a segurança seja uma coisa perfeitamente natural, como respirar”, acrescentou, aproveitando para destacar a celebração recente de “um milhão de horas de acidentes sem baixa”. Esta é uma meta que con-sidera “extraordinária”, tendo em conta o “tipo de construção”. Contudo, “no último terço

da obra é quando há mais acidentes”, daí a “opor-tunidade desta acção de sensibilização”. “Normal-mente há muita pressão para se acabar”, explicou, e “portanto é também o momento onde há mais acidentes, do ponto de vista estatístico”.

Beatriz Paiva, de 6 anos, foi a vencedora no grupo dos 0 aos 7 anos

Maria Jouret, de 11 anos, foi a vencedora

no grupo dos 8 aos 11

Catarina Bordalo, de 13 anos, foi a vencedora no grupo dos 12 aos 15

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Entretanto alteraram-se as regras do jogo, mas …O Programa Polis não está parado“O Programa Polis não está parado”, foi a certeza que José Alberto Guerreiro, Presidente da Câmara Municipal de Odemira, transmitiu aos jornalistas, focando porém uma notícia, a da eventual extinção da ParkExpo e, não só... também o Plano do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina esteve na preocupação do Autarca quando, no passado dia 12, foi (conjuntamente com os seus colegas do Litoral Alentejano), foi recebido pela Ministra Assunção Cristas.

No evento marcado pela apresentação pública do livro “Do Mar à Mesa”, José Alberto Guerreiro, Presidente da Câmara Municipal de Odemira, deu a conhecer aos pre-sentes, qual tem sido o desenvolvimento do “Polis do Litoral Alentejano”, fazendo uma retrospec-tiva e o ponto da situação do que se processa neste momento. O Edil começou por dizer que iria dar conta do desenvolvimento do Pro-jecto Polis e dos problemas que, ultimamente, têm feito notícia na comuni-cação social, facto para o qual tem sido solicitado a prestar esclarecimentos, bem como para as questões relacionadas com a even-tual extinção da Sociedade ParkExpo.

O Polis, no seu conjunto,

é um Programade 47 milhões de

euros

O trabalho relacionado com os projectos do Polis foi a matriz principal da sua comunicação, que se ocupou de fazer uma abordagem da situação existente neste momento, começando por afirmar que o “Programa Polis não está parado. Há trabalho que tem sido desenvolvido e é impor-tante fazer um ponto de situação”, lembrando que “o Programa Polis foi assi-nado em 2009, era então Presidente da Câmara de Odemira António Camilo, destacando que foi assinado por quatro Autarquias do Litoral: Odemira, Aljezur, Sines e Vila do Bispo e que é um programa que tem um

conjunto de “47 milhões de euros como pano de fundo, com um objectivo final, o que não significa que não possa vir a ter mais investimento, caso assim houvesse acções que justi-ficassem para além disso”, diria, para concluir que “É um programa que tinha uma base de partida de uma comparticipação do Estado, cerca de 10 milhões de euros. As quatro Autar-quias iam ter um pouco menos, cerca de 9,8 e, os restantes 50%, viriam de candidaturas aos fundos comunitários”.

Programa em cursoexecução de 10%

Na continuação da retros-pectiva sobre o Polis, José Alberto Guerreiro diria que, neste momento, o Pro-grama Polis que neste está em curso, já tem algumas acções realizadas. Tem uma execução de 10%. Ou seja, cerca de 4,5 milhões de euros estão já investi-dos ou comprometidos em acções que estão a decor-rer.

Quais são essas acções? Questionou para responder: - Duas acções estão já concretizadas em pleno. A primeira foi a requalifica-ção do ‘Centro de Inter-pretação Ambiental’, em Odemira, que é na sede do parque Natural. Toda a obra que foi feita no edi-

fício, que foi remodelado para permitir a instalação da sede da Sociedade Polis e, ao mesmo tempo, a cria-ção do ‘Centro de Inter-pretação Ambiental’ que está concluída. Esta foi a primeira inter-venção realizada e que orçou em 300 mil euros e, depois, houve uma outra acção que já está neste

momento em curso – embora ainda não conclu-ída – na Arrifana, na zona do portinho de pesca. Portanto, são duas acções físicas. Uma já concluída e, a outra em curso. Depois, temos todos os projectos que estavam previstos no Plano Estratégico que têm já iniciativas, uns por parte das Câmaras que se tinham comprometido a desenvolver uma primeira iniciativa, outros por parte do Programa Polis e, outros ainda, inclusiva-mente por parte do ICNP e das ARH’s”.

Segundo explicou o Autarca, “Há, neste momento um conjunto de projectos que estão já adjudicados a pro-jectistas. Alguns estão já em fase final para serem entregues muito breve-mente para apreciação e, que serão alvo de um com-prometimento da Socie-

dade Polis. Serão alvo de apreciação das entidades competentes e das auto-ridades interessadas, não só pelas as ARH’s e pelo ICNP, mas também pelas juntas de freguesia e pelos profissionais de cada um dos ramos e, no caso dos portinhos de pesca, pelas Associações e pelos Pescadores”.

O nosso objectivo forte é o de

concretizarmoso Programa Polis

“Há um conjunto de pro-jectos já muito adiantados. Neste momento, outros estão a ser adjudicados. As últimas dez sessões dos Conselhos de Admi-nistração que se realizam agora duas vezes por mês, têm sido praticamente em adjudicações de concursos para os projectos e, todo o conjunto de execuções que estava previsto arrancar a partir do último trimes-tre deste ano. Ou seja, a partir de Outubro de 2011 iríamos ter no terreno um conjunto alargado de ini-ciativas e, essas sim, iriam dar concretização ao Pro-grama Polis.Dizer que, o Edil sublinhou que “tem havido alguns ajustamentos às acções, designadamente nos por-tinhos de pesca. Estava a falar de Odemira e de Aljezur “que assumiram algumas acções que não estavam previstas mas que eram essenciais. Deveriam desenvolver-se os projec-tos desde que o “Programa

Mar” tivesse financia-mento, as Câmaras adian-tariam a parte não finan-ciada. Isso foi assumido”, concluiu para se referir ao desenvolvimento em curso de várias iniciativas, entre elas mas de “Azenha do Mar onde algumas dessas iniciativas não estavam previstas no Programa Polis mas cujos projectos

estão a ser desenvolvidos. Assumimos que iríamos entrar com essa comparti-cipação”, frisando que “há um conjunto de iniciativas que têm a ver, sobretudo, com a actividade pisca-tória. Posso dizer – e é justo dizê-lo – que a ARH do Alentejo e do Algarve tiveram a preocupação de dizer que, de uma vez por todas, queriam e faziam questão, de viabilizar todo um conjunto de iniciativas nos portinhos de pesca, naquilo que tivessem directamente a ver com a actividade pesqueira”.

“Programa Mar”não financiaactividades recreativas

O Presidente da Câmara de Odemira frisou entretanto que “Ficaram algumas difi-culdades naquilo que tem a ver a cultura de apoio à actividade recreativa” e, explicou o porquê:- “Porque o ‘Programa Mar’ não financia a activi-dade recreativa”, por isso “houve dificuldades no financiamento, designada-mente do cais que se queria fazer na Azenha para o

portinho recreativo”, disse, acrescentando que “Tem havido muito trabalho junto do Programa Mar e, há de facto este conjunto de situações”.José Alberto Guerreiro afir-mou que: “Não há desvios significativos ao que estava previsto, nem acréscimo de actividades que estavam previstas por se terem jus-

tificado como essenciais e, em todos os Concelhos isso aconteceu”, mencionando a actividade do Surf, lem-brando que, para o efeito, teve lugar “várias reuniões com todas as associações e empresas que desenvol-vem actividades ligadas ao Surf e houve um conjunto de contributos que foram dados para que pudés-semos fazer esse ajusta-mento”.

O Projecto desenhado em tempo

de vacas escanzeladas,

agora temos umas vacas magrinhas,quase esqueléticas

Reafirmando que “O Pro-grama Polis não está parado”, diria que, embora não tenha muita visibilidade no terreno, a seu tempo terá. Fez saber que o Programa Polis “tem uma equipa de oito pessoas a funcionar em permanência na sede do Parque Natural, em Odemira, das quais seis são arquitectos e enge-nheiros, pessoas que, neste momento, dispõem da totalidade do seu tempo neste Projecto”.

Aliette [email protected]

“A ARH do Alentejo e a do Algarve tiveram a preocupação de dizer que, de uma vez por

todas, queriam e faziam questão de viabilizar todo um conjunto de iniciativas nos portinhos de pesca, naquilo que tivessem directamente a

ver com a actividade pesqueira”.

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Dando mais uma nota, escla-receu que: “Em termos de Capital Social” há, de facto um problema. E, porquê? Porque o Projecto foi desenhado, numa altura em que o cenário ainda era de vacas – eu não diria gordas, mas pelo menos não estavam escanzela-das – e, agora temos umas vacas magrinhas - magri-celas - quase esqueléticas, portanto, as dificuldades foram surgindo, referindo de seguida que “ Aljezur já constituiu uma boa parte, um terço do capital social” e que “Odemira fez um pedido de empréstimo, tal como Vila do Bispo, para constituir metade do capi-tal social mas ainda não obteve resposta do Minis-tro das Finanças, embora as aprovações tenha sido todas conseguidas, mas está dependente desse pedido de financiamento e, Sines, ainda não constituiu nenhum valor, no entanto, é bom dizer-vos que nós, em Odemira, estamos em condições de subscrever-mos - por meios próprios - uma parte significativa do capital social mesmo sem esse valor porque fomos – obviamente – poupando para este objectivo”.

Ecovias e cicloviasentre os aglomerados

e o litoral

“O nosso objectivo forte é o de concretizarmos o Pro-grama Polis. - Então o que é que está neste momento em curso?”, questionou o Autarca para responder: “Para dos porti-nhos de pesca, os projectos estão todos adjudicados a empresas que estão a desenvolvê-los. Temos as ecovias e ciclovias a serem todas projectadas, inclusi-vamente, fomos mais além, decidimos, em conjunto, fazer um projecto maior (como o dinheiro dos pro-jectos até chegava, bastava acrescentar mais um boca-dinho), decidimos fazer projectos que não estavam previstos, de que é exem-plo – entre a Zambujeira do Mar e São Teotónio, o projecto de uma ciclovia. Esse projecto não estava previsto no Polis mas, o Programa está a desenvol-ver também esse projecto. Tudo o que são vias de ligação entre os aglomera-dos com o litoral - tudo o que tem a ver com a faixa litoral - temos uma ecovia

no litoral e ciclovias várias entre os aglomerados”, concluindo que as pessoas irão ver Almograve/cru-zamento – Brunheiras/Vila Nova de Milfontes/Canal – Praia das Furnas – Zambujeira/S.Teotónio, também Brejão e Azenhas do Mar, com uma ciclovia a ligar ao Carvalhal”. “Fizemos esse trabalho porquê? Porque quere-mos ficar com projectos”, disse, acrescentando que “se o dinheiro esticar e conse-guirmos concretizar, muito bem, senão iremos concre-tizando”, sublinhando que este “é panorama, mas nos outros Concelhos foi igual”, adiantando ainda que, “Sem projectos não se fazem obras e, aqui mesmo”, referindo-se ao local em que nos encontrá-vamos “não é por acaso que aqui estamos aqui, temos de facto um dos problemas do nosso litoral que é, a qualificação desta unidade operativa na “Entrada da Barca”, diria referindo-se ao restaurante em que estava

a dar-se a conferência de imprensa, “O Sacas”, escla-recendo “que tem em vista a melhoria das condições do Portinho, do arranjo de toda a zona dos pes-cadores”, tendo tido uma reunião com a empresa que é responsável pelo arranjo da propriedade em causa, afirmando que, aquela é, de facto, cto “uma opor-tunidade única”, frisando que, “como o Polis tem lá sentadas as entidades - as ARH’s, as CCR’s - temos todos que nos entender”. Sobre a zona referida, o Edil diria que acredita “que vai terá uma solução boa porque vai qualificar com-

pletamente. A solução que ter que sair dali vai ter que ser discutida com os pro-prietários, vai ser levada à prática e, contempla o respeito por quem cá”, explicando que o projecto da Entrada da Barca que também já está realizado e entregue à empresa que o irá desenvolver e que, a seu tempo irá ser discutido com as entidades locais: Junta de Freguesia, Pescadores e os proprietários.

Uma oportunidade única

José Alberto Guerreiro voltou a sublinhar que “O Polis do Litoral Alentejano é uma oportunidade única e, não foi por acaso que, na altura, o António Camilo e o Governo de então, conse-guiram balão de oxigénio para o Litoral Alentejano e nós continuamos a acre-ditar nele e a ter toda a nossa energia neste pro-jecto. Estamos de corpo e alma neste projecto, disse.

Propostas de Projectos

em Milfontes e Zambujeira,

em discussão públicaainda este mês

“Há qualificações urbanas que queríamos neste pro-jecto”, continuou o Autarca, fazendo a exposição do todo, manifestando que “para além dos portinhos de pesca, das ciclovias, para além de todas as recupera-ções de dunas, arribas, etc., que estão aí com algum perigo, nós envolvemo-nos nisso também, exigindo que fosse requalificado o

núcleo de Zambujeira e de Vila Nova Milfontes por terem zonas de praia con-tíguas e por núcleos anti-gos com muitos problemas. Esses projectos ficaram repartidos em duas fases, a fase dos estudos prévios elaborados pela Câmara e, depois, os projectos e as execuções de obra elabora-dos pelo Polis. Isto está no contrato que assinamos. Aliás, dissemos sempre que isto era uma condição importante porque, não faz sentido requalificar tudo aquilo em que as pes-soas não vivem e, depois, onde há, de facto, núcleos importantes da actividade económica, que continuam ainda com problemas, não serem resolvidos. Temos estado a trabalhar sobre isto”. Sobre esta questão, o Edil informou ainda que está previsto até ao fim deste mês, a discussão pública sobre as propostas, uma em Milfontes e outra na Zambu-jeira do Mar para passar ao Polis, para que possa pro-ceder ao projecto de execu-

ção de obra em 2012/1013, reafirmando que – por ser importante “porque não se vê, este trabalho que está a ser feito tem sido difícil, porque mexe com muitas áreas e com muitas enti-dades e em zonas sensíveis, mas está programado a ser executado dentro de pouco tempo”.

Para o final da intervenção,Ficou o mais

polémico:O Plano do parque

Natural

A encerrar a sua exposição o

Presidente da Câmara Muni-cipal de Odemira chamou a atenção para o espaço que apelidou … “O final da complicação, significando ainda o Plano do Parque Natural, que está em pro-cesso para ser levado a tri-bunal, somando-se agora a notícia de que, a sociedade que está a trabalhar no Pro-grama Polis poderá vir a ser extinta, bem como a reava-liação dos Programas Polis, factos que levaram a que José Alberto Guerreiro dissesse que relativamente ao Parque Natural do Sudo-este Alentejano e Costa Vicentina, “a contestação judicial está preparada – está concluída, depois de um trabalho bastante apu-rado de muita gente. Está preparada há mais de um mês porém não quisemos - decidimos em conjunto – avançar com a acção judi-cial sem ouvir os nossos Governantes”, nesse sen-tido foi feito um convite à Ministra Assunção Cristas, para receber os Autarcas. Para o efeito – informou – foi feito um segundo reque-rimento. Seguindo-se uma reunião com a Ministra, que teve lugar na passada segunda-feira, dia 12, data que os Autarcas trataram “duas questões essenciais: O Plano do Parque Natu-ral e o Programa Polis”.

Entretanto …alteraram-se as regras do jogo

“Quanto ao Parque Natu-ral”, disse ainda José Alberto Guerreiro, “vamos tentar perceber se é possí-vel voltar um pouco atrás e rever o Plano ou se, pelo contrário, teremos que fazer aquilo que não gos-taríamos de fazer, mas para o qual nos sentimos obrigados, que é, contestar judicialmente o Plano do Parque Natural. Por outro lado, o Programa Polis há um compromisso do Estado com as Câmaras, também é verdade que têm as suas constituições de Capital Social em atraso, mas também é verdade que ainda não o fizeram porque, as regras que estão em vigor foram alteradas, com reduções de verbas às autarquias; com cortes orçamentais às autarquias e com a não viabilização de pedidos de crédito que estão perfeitamente dentro de todos os limites. Não estamos a solicitar nada de mais. Ou seja, alteraram também a regra do jogo, mas também sabemos que quando não há dinheiro não há milagres, por isso vamos ter que nos sentar, ter bom senso. Quanto à Park Expo, José Alberto Guerreiro afirmou que” até pode acabar, vejamos outra sociedade qualquer, não nos interessa o nome mas, uma coisa é certa, os quatros presidentes estão determinados em que o Polis seja uma realidade. Foi isto que transmitimos à Ministra”.

Depois de reunião com Assunção Cristas

Autarcas vão interpor acção judicial

Os Presidentes das Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo, na tarde do passado dia 12 foram recebidos pela Ministra Assunção Cristas, que se fez acompa-nhar pelos Secretários de Estado do Ordenamento e do INC e que, após a exposição dos Autarcas referi-dos, na reunião que durou duas horas, comunicou-lhes que o Programa Polis está a ser reavaliado, infor-mando porém que, as acções de segurança, praias e falésias serão prioritárias. Quanto ao Plano do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, a Ministra admite fazer algumas correcções, mas, no essencial, não vê razões para proceder à sua revisão.Perante o “veredicto” da Ministra após terem mani-festado as suas preocupações, os Presidentes das quatro Câmaras referidas, decidiram avançar com uma acção Judicial, que deverá dar entrada na segunda-feira, dia 19, no Tribunal porque, é enten-dimento de todos, que o Plano do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina está ferido de alguns aspectos de nulidade e de ilegalidades.

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Crónicas de Lisboa

*[email protected]

CarneiroHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31

Carta Dominante: 4 de Copas, que significa desânimo.Amor: Lute pelos objectivos que pretende atingir. Dê mais importância ao presente, esqueça as situações negativas do seu passado.

Saúde: Período calmo, sem preocupações.Dinheiro: Seja prudente nos seus gastos.

Números da Sorte: 1, 18, 22, 40, 44, 49Pensamento positivo: Eu valorizo os meus amigos.

TouroHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32Carta Dominante: 10 de Paus, que significa Sucessos Temporários.Amor: O seu poder de atracção vai abalar muitos corações. Encare a vida de uma forma optimista e verá que tudo corre melhor!Saúde: Prováveis dores de dentes.Dinheiro: Não gaste aquilo que tem e o que não tem!Números da Sorte: 3, 11, 19, 25, 29, 30Pensamento positivo: Estou atento a tudo o que se passa à minha volta.

GémeosHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33

Carta Dominante: A Temperança, que significa Equilíbrio.Amor: Não espere que o amor vá ter consigo, procure ser você a distribuir amor pelas pessoas que o rodeiam. Que o seu sorriso ilumine

todos em seu redor!Saúde: Não esteja à espera de se sentir mal para ir ao médico, faça um exame completo.

Dinheiro: fase favorável para pedidos de empréstimo, mas seja prudente.Números da Sorte: 19, 26, 30, 32, 36, 39

Pensamento positivo: Eu tenho Fé para ultrapassar todos os momentos.

CaranguejoHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34Carta Dominante: Rainha de Espadas, que significa Melancolia.Amor: Para gostarmos dos outros temos que primeiro saber gostar de nós próprios. Saúde: Procure com mais regularidade o seu médico de família.Dinheiro: Este é um período favorável para fazer algumas renovações no seu guarda-roupa.Números da Sorte: 5, 9, 17, 33, 42, 47Pensamento positivo: Tenho cuidado com o que digo e com o que faço para não magoar as pessoas que amo.

LeãoHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35

Carta Dominante: Rainha de Paus, que significa Poder Material.Amor: Deixe o orgulho de lado e dê o braço a torcer, pois não tem razão para ter ciúmes!

Saúde: Recomenda-se repouso e relaxamento.Dinheiro: Este é um período favorável.

Números da Sorte: 8, 9, 22, 31, 44, 49Pensamento positivo: Eu sei que mereço ser feliz.

Virgem Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36Carta Dominante: 8 de Ouros, que significa Esforço Pessoal.Amor: Dê um pouco mais de atenção às pessoas mais velhas da sua família, verá que ainda aprenderá muito com elas.Saúde: Não tente ser mais forte do que realmente é, para não vir a sofrer fisicamente com isso.Dinheiro: Tente poupar um pouco mais, pois avizinham-se períodos menos favoráveis.Números da Sorte: 2, 8, 11, 28, 40, 42Pensamento positivo: Dedico-me às pessoas que amo.

Balança Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37

Carta Dominante: O Diabo, que significa Energias Negativas.Amor: Dê mais atenção à sua família.

Saúde: Cuidado com os excessos alimentares.Dinheiro: Possível aumento do seu rendimento mensal, que poderá estar relacionado com uma promoção no seu local de trabalho.

Números da Sorte: 7, 19, 23, 42, 43, 48Pensamento positivo: Eu valorizo os meus amigos.

EscorpiãoHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38Carta Dominante: 10 de Espadas, que significa Tristeza.Amor: Procure ser justo com as pessoas que mais ama.Saúde: Poderá andar um pouco indisposto, consulte o seu médico.Dinheiro: Andará mais responsável nos seus gastos.Números da Sorte: 2, 4, 22, 36, 47, 48Pensamento positivo: Vivo cada momento com felicidade.

SagitárioHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39

Carta Dominante: 3 de Ouros, que significa Poder.Amor: Há tendência para uma melhoria afectiva neste período.

Saúde: Não surgirão surpresas nesta área.Dinheiro: Trabalhe com mais afinco para atingir os seus fins.

Números da Sorte: 3, 24, 29, 33, 38, 40Pensamento positivo: A alma não tem idade, jamais envelhece!

CapricórnioHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40Carta Dominante: 2 de Espadas, que significa Falsidade.Amor: Seja prudente na forma como fala com a sua cara-metade.Saúde: Esteja atento para evitar quedas.Dinheiro: Pense bem, tenha cuidado para não se endividar.Números da Sorte: 4, 11, 17, 19, 25, 29Pensamento positivo: Procuro manter-me sereno e ouvir a voz de Deus!

AquárioHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41

Carta Dominante: O Sol, que significa Sucesso.Amor: Deixe que o seu coração fale mais alto do que a razão, e não se arrependerá.

Saúde: Faça exercício físico ao ar livre.Dinheiro: A estabilidade reina nas suas economias.

Números da Sorte: 5, 17, 22, 33, 45, 49Pensamento positivo: O meu coração está disponível para o Amor.

PeixesHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42Carta Dominante: 6 de Espadas, que significa Viagem Inesperada.Amor: O Cupido poderá invadir o seu coração, esteja à espreita.Saúde: Nada o preocupará.Dinheiro: Tenha cautela, não gaste de mais.Números da Sorte: 2, 8, 11, 25, 29, 33Pensamento positivo: Eu venço os meus medos!

A Publicidade Perdeu a Ética?O comércio é das activida-des mais antigas (iniciado com as trocas directas de bens e serviços) e foi sempre de vital importância para as economias e comunidades pois sem este, como che-gariam os bens produzidos até aos interessados em adquiri-los? Não basta pro-duzir, porque se os produtos não entrarem no circuito comercial e da distribui-ção, não conseguem chegar até ao local de venda e ao consumidor, pelo que não vingarão ou sobreviverão. Contudo, se a importância do comércio já vem desde há muitos séculos, poderemos dizer que, na actualidade, o comércio moderno domina a actividade económica. Pode dizer-se que é mais forte o poder dos agentes distribuidores (comércio) do que o dos produtores. Estes e os seus produtos, estão fortemente dependentes dos “grandes comerciantes” que lhes impõem condições e às quais muitos produtores (os mais pequenos) não podem suportar e se não aceitarem, morrem, pois não conseguem que os seus produtos cheguem até ao consumidor, restando-lhe, por vezes e unicamente, o pequeno comércio, mas como o hábito de comprar nas “grandes superfícies” está cada vez mais enraizado nos portugueses, asfixiam e morrem. Que o digam os nossos agricultores, pescado-res e pequenos industriais! Em Portugal, esta é uma dura realidade, pois o comér-cio de produtos de grande consumo está concentrado em poucas grandes empre-sas que dominam o sector em oligopólio. Mas sem produção, para o mercado interno e para a exportação, não se gera riqueza, pelo que um país com uma balança comercial deficitária, não tem futuro, se este défice não for compensado com outras variáveis da balança de pagamentos (turismo, etc). É o que se passa no nosso país, e onde o apelo ao consumo acaba por agravar o nosso endividamento externo. Apesar do oligopólio rei-nante no sector dos super e hipermercados, a concor-rência é feroz entre os dois “colossos nacionais” e todas as técnicas de marketing eles usam e exploram até ao limite e neste, a publicidade é avassaladora, tudo para conquistar o consumidor que eles consideram como rei (mas será?), e de cuja con-corrência parece que ele será o beneficiário (será mesmo?)

Existe um código de publi-cidade, que define as regras,

mas “extra código” havia um pacto de conduta e de ética, isto é, de que não se invoca-ria um produto ou empresa concorrente nas mensagens de publicidade, a chamada publicidade comparativa (“É proibida a publicidade que utilize comparações que não se apoiem em características essenciais....”). Pois bem, desde há uns tempos para cá, o consumidor é bom-bardeado com publicidade destes dois colossos do comércio nas quais utilizam muitas vezes ataques direc-tos às acções publicitárias e promocionais do seu maior concorrente directo (citações, por exemplo: car-tões, descontos, promoções, cabazes, etc), mas também com doses massivas de repetições de anúncios (em horário nobre da televisão) tornando-os “massacrantes” para o consumidor que, estando atento, sentir-se-à revoltado, tal a forma como está a ser tratado. Só falta “obrigarem-no” a ir à loja, tal a “agressividade” das mensagens e da sua intensi-dade. Saberá ele também que os custos com aquela publi-cidade será paga por este, dado que sendo o objectivo primeiro daquelas empresas a rentabilidade do negócio, esta é um valor líquido e na sua decomposição também entram os custos publicitá-rios.

Num período em que se pede aos portugueses para pou-parem e a muitos milhares falta o dinheiro para adquirir bens de primeira necessi-dade, aquela publicidade, na forma e na quantidade, ofenderá uma franja signifi-cativa de cidadãos. Apesar deste massacre publicitário, o consumo das famílias tem revelado quebras a um nível que há muitos anos não acontecia com esta grandeza, por exemplo, em Julho a quebra no consumo foi de 3,4%. Sinais da crise actual, que não só veio para ficar por muito tempo, mas ao que tudo indica ainda se agravará, com a diminuição do poder de compra, por reflexo das muitas e duras medidas de austeridade já tomadas e outras que ainda virão, incluindo os efeitos do desemprego. Talvez por isso, também neste tipo de publi-cidade deveria haver conten-ção, mas acima de tudo ética e bom senso. Acaba por ser uma ofensa à dignidade de todos aqueles que não têm dinheiro para responderem aos apelos daquelas cadeias de distribuição.

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François Baradez

Maria do Carmo, paciente e orgulhosa de ser Mãe, Alentejana e PortuguesaAo princípio da tarde, ela estava no Largo Luís de Camões, em Alcácer do Sal.

Maria do Carmo Santos Braga nasceu em Évora, no dia 4 de Maio de 1974, ou seja, alguns dias após se dar a Revolução dos Cravos. Cinco meses antes, o chefe do governo espanhol, o almirante Luís Carrero Blanco (1903-1073) fora assassinado pela ETA. Três meses antes, o escritor sovi-ético Alexandre Soljenitsyne (1908-2008), que combatia o regime soviético, tinha sido detido e expulso da URSS. Três meses mais tarde, Vit-tório de Sica (1901-1974), “actor de encanto” e cineasta da miséria humana, morreria aos 73 anos.Oriunda de Santa Susana, no Concelho de Alcácer do Sal, o pai de Maria do Carmo era agricultor. Oriunda de São Cristovão, no Concelho de Monte-o-Novo, a sua mãe era agricultora.Maria do Carmo estudou até ao 10.º ano do liceu.Começou a trabalhar aos 19 anos de idade em Évora tra-tando de crianças, durante

sete anos: “Gostei muito porque as crianças não representam uma rotina diária. Todos os dias há coisas diferentes”.Aos 27 anos trabalhou em lojas de roupa em São Cris-tóvão: “Gostei do atendi-mento ao público”.Desde 2006 que trabalha na Loja do Carmo – da qual é proprietária, vendendo arti-gos domésticos e de deco-ração: “Gosto porque falo com pessoas diferentes todos os dias”. Não tem empregados e tenciona con-tinuar sem os ter.É a esposa de Fernando, oriundo de Santa Suzana, onde é mecânico, numa garagem e ao qual Maria do Carmo deu duas crianças: Constância, que tem 10 anos e Salvador, que tem três meses. Gosta de comer bem e sabe cozinhar. Os pratos que prepara melhor são pratos alentejanos. Como gastró-noma, não tem prato de pre-dilecção: “Gosto de tudo”,

disse.A televisão não a interessa: “Olho-a muito raramente. Não tenho tempo. Quando tenho vejo os noticiários”.Os seus lazeres preferidos sãos: o patchwork, a pintura e a trapologia portuguesa.A política não a interessa: “O regime actual é muito mau em todos os sentidos, económico, político… Em tudo”.Faz questão de votar em cada eleição.Solicitada a dizer, ela pró-pria, qual é a sua maior qualidade, declarou que é a de ser paciente. Nos seus “Pensamentos e Máxi-mas”, o moralista francês Luc de Cladier, Marquês de Vauvenargues (1715-1747) qualificou a paciência como a “Arte de Esperar”.Solicitada a dizer, com a mesma franqueza, qual é o seu maior defeito, declarou que é o de “ser muito tei-mosa”, o que, na verdade, também pode ser a qualidade da perseverança. Quatro

séculos antes da nossa Era, em “Idílios”, o poeta grego Théocrite considerou que ao termos o sentimento de “perseverança se consegue tudo”.O dia mais feliz da sua vida foi o do nascimento da sua filha.Afirma não ter tido, por enquanto, dias tristes.Do que se orgulha é de ser Portuguesa e Alentejana: “O Alentejo é, sem dúvida, a mais bela Região do País. Todas as paisagens são lindas na primavera. É uma Região calma”.O que Maria do Carmo mais desejaria que acontecesse neste Mundo seria “que acabasse toda a crise mun-dial”.Não há no Globo sítio nenhum no qual ela gosta-ria mais de viver do que em Portugal.A personalidade pela qual tem a maior consideração é o poeta Luís Vaz de Camões (1524-1580): “É português e fez história”.Há muitas personalidades que detesta, nomeadamente José Sócrates e o político do Iraque Saddam Hussein (1927-2006), condenado à morte num tribunal ira-quiano: “Fez muitas guer-ras”.A palavra da língua portu-guesa que acha a mais bela é “mãe”.

A palavra da língua de Camões que acha a mais feia é “maldade”.“Não tenho nenhuma preferência de emprego. Recusaria só o de gover-nar o País porque é muita responsabilidade”.Para ela, “para ser feliz é preciso muita saúde. Mais nada”.“É infeliz quem não tem saúde e quem não tem tra-balho”.Tendo 27 anos de idade, Maria do Carmo Santos Braga gostou imenso de tratar de crianças. Para o escritor inglês Graham Green (1904-1990): “O melhor cheiro é o do pão.

O melhor gosto é o do sal e, o melhor amor o das crianças”. Maria do Carmo trabalha numa loja de artigos domésticos e de decoração, um desempe-nho trabalho que tenciona continuar. Segundo o autor dramático francês Molière (1622-1693): “A decoração representa um lugar cam-pestre muito agradável”. A palavra da língua portu-guesa que acha a mais feia é “maldade”. Em “A Pere-grinação”, o abade francês Jacques Delile (1738-1813) chamou a atenção sobre o facto de que “O sonho do mau é um primeiro suplí-cio”.

Concurso de taleigos recupera tradição alentejanaO III Concurso de Taleigos espera ano entre 80 a 100 participantes que concorre-rão com os seus sacos bor-dados, com rendas e outros pormenores, recuperando um a tradição antiga e hoje em risco de cair em desuso. Os originais sacos para guardar o pão serão depois premiados e vendidos, revertendo os fundos para a AURPICAS-Associação Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos do Concelho de Alcácer do Sal, entidade organizadora.O concurso é aberto a todas as pessoas residentes no Concelho de Alcácer do Sal, não havendo número limite de trabalhos por partici-pante. Os trabalhos devem ser entregues até ao dia 26 de Setembro.São atribuídas medalhas a todos os que contribuíram

com os seus lavores, sendo os prémios de 1º, 2º e 3º lugar oferecidos pelo Município e do 4º ao 10º pela Junta de Freguesia de Santiago.A grande exposição e venda dos trabalhos será realizada na Feira Nova de Outubro, no stand da AURPICAS.

Taleigos, assim chamados no Alentejo, são sacos de pano para guardar o pão, que podem ser bordados, ser embelezados rendas, bor-dados, fitas, laços e tudo o mais onde a imaginação e a arte das concorrentes as possa levar.

Porto de Sines estabelece novo recorde mensal na movimentação de Contentores

O Porto de Sines fechou o mês de Julho com uma movi-mentação total de 43.986 TEU, valor que lhe permitiu estabelecer um novo recorde mensal e pela primeira vez, ser o maior porto nacional também neste segmento. Igualmente, o Terminal XXI foi o maior terminal nacio-nal de contentores. Este importante resultado teve fortes repercussões ao nível das Exportações por Contentor, com um cresci-mento nos primeiros sete meses do ano acima dos 26%. Nas principais mercadorias exportadas por contentor destacam-se o papel, tabaco, mármore, vidro, vinho, polietileno, cerâmicas e pedra calcária, provenientes

das Zonas Sul e Centro de Portugal. De destacar ainda neste âmbito, o incremento das mercadorias provenientes da Andaluzia e Extremadura Espanholas, principalmente do sector agro-alimentar, zonas que fazem parte do hinterland natural do Porto de Sines.O crescimento acentuado registado na movimentação de contentores fica também associado ao início do ser-

viço regular que liga Sines ao Brasil desde o passado 1 de Julho. Este serviço tem uma dupla função, uma vez que pro-porciona a movimentação de cargas entre a Europa e aquela região do globo, para além de permitir que Sines funcione como plataforma giratória das mercadorias dos serviços do Extremo Oriente para a América do Sul.

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Figuras de Ontem e de Hoje

Orlando Fernandes

António Lopes Ribeiro, sempre janotaDurante anos a fio, Lopes Ribeiro foi a história do cinema com Chaplin como vedeta e daí o grito da criança ao ver ali ao pé dela, “o homem do Charlot”.

Podíamos chamar-lhe também “a memória do cinema”, “o senhor das fitas”, “cineasta exem-plar”, enfim, António Lopes Ribeiro foi o actor principal de um grande e belíssimo filme de aventuras.Lopes Ribeiro, cineasta, pro-dutor, poeta, cronista, crítico

de cinema, foi também autor de diálogos para alguns filmes portugueses. Realiza-dor de “O Pai Tirano”, foi o principal autor de alguns dos diálogos mais irresistível do

filme.Lembram-se da cena em que Teresa Gomes pede ao balcão “dois pastelinhos de bacalhau”? “Pastelinhos de bacalhau não temos…”, diz-lhe o empregado. “Então, dê-me dois copinhos de branco…”, responde ela.Durante anos, a cena repe-

tiu-se em muitos balcões de muitas tascas e tabernas por-tuguesas. Como era vulgar ouvir uma das falas do mor-domo: “Ó inclemência! Ó martírio! Estará porventura periclitante a saúde deste nobre e querido menino que eu ajudei a criar?” Era assim, popular e divertida, a comédia imaginada por António Lopes Ribeiro.Homem dos sete ofícios, Lopes Ribeiro fez rádio, fundou uma companhia de teatro, “Os Comediantes de Lisboa”, legendou muitos filmes, foi crítico de cinema no “Diário Popular” (assi-nava a crítica com o nome de “Retardador”), colaborou em tudo quanto era revista e jornal (“Kino”, “Imagem”, “Animatógrafo”, “Cine-Jor-nal”), Trabalhou em publi-cidade, viajou pelo mundo fora, conheceu os grandes realizadores e artistas da sua época, foi o que pode dizer-se um “senhor”. Chamado de “cineasta do Estado Novo”, Lopes Ribeiro não recusava o epí-teto. “Eu nunca tive medo de me comprometer politi-camente de acordo com as minhas ideias”. Mas, verda-deiramente, o grande com-promisso do realizador era com o cinema e é por isso

que, aos 20 anos, viaja por essa Europa fora para ver e fazer cinema: Paris, Berlim, Varsóvia, Moscovo, Viena, Milão, Barcelona, Madrid. Conheceu grandes nomes do cinema, René Clair, Jean Renoir mas também Dziga Vertov e Eisenstein e com o cinema deste último voltou completamente fascinado. E foi também Lopes Ribeiro quem, com outros cineastas do seu tempo, tentou criar uma política para o cinema chegando mesmo a falar com Salazar sobre o projecto.Contava o cineasta que, em conversa com Salazar, este lhe ia perguntado o porquê de certas verbas para o cinema: porque eram preci-sos 30.000 metros de nega-tivo quando a fita depois só tinha 3000; e porque é que um operador ganhava 30 contos e outras questões semelhantes. Lopes Ribeiro ia explicando o porquê das verbas e Salazar desabafou: “o cinema é horrivelmente caro!”. “Pois é, Sr. Presi-dente, o cinema não é para pelintras…”.A paixão de Lopes Ribeiro pelo cinema vinha de longe. Na verdade, o cineasta e alguns alunos do Pedro Nunes saíram a correr do liceu para o Salão Ideal,

no Loreto, onde viam tudo quanto ali era exibido.Custava o bilhete vinte cen-tavos, barato para satisfazer uma paixão que viria a durar mais de 70 anos. Além de “O Pai Tirano”, de que falá-mos atrás, António Lopes Ribeiro realizou “A Vizi-nha do Lado”, “Amor de Perdição”, “O Primo Basí-lio”, “Frei Luís de Sousa” e dezenas de documentários de que se destaca “A Expo-sição do Mundo Português” em 1941.Embora achasse que a Tele-visão estava ali para devo-rar o Cinema, não deixou de fazer uma “perninha” na novela de Sttau Monteiro, “Chuva na Areia” Era o padre Correia e confessou que se divertiu imenso.Alto, magro, desempe-nhado, sempre janota, Antó-nio Lopes Ribeiro mandava fazer os fatos por medida sempre no mesmo alfaiate e nunca dispensava o chapéu ou boné. E disse certa vez: “não gosto de ver na rua um homem sem chapéu, lembra-me o açucareiro sem tampa…”.António Lopes Ribeiro o “Homem do Charlot” morreu nas vésperas de completar 87 anos.

Repsol é a companhia petrolífera mais transparente e sustentável do mundoA Repsol situou-se como líder do sector de Oil&Gas na edição 2011 dos presti-giosos Dow Jones Sustai-bility Indexes, ao alcançar a máxima pontuação das 12 companhias petrolíferas incluídas no índice global (DJSI World), entre as 118 companhias petrolíferas de todo o mundo avaliadas. A companhia lidera também o sector de Oil&Gas no índice europeu (DJSI Europe), que inclui 3 empresas europeias.A companhia foi qualificada com a máxima pontuação possível do índice DJSI World nos critérios de trans-parência, gestão de riscos e crise, sistema de gestão ambiental, biodiversidade, estratégia frente à alteração climática, refinação e com-bustíveis limpos, desenvol-vimento do capital humano, impacto social na comuni-dade e envolvimento com as suas partes interessadas.Repsol obteve também a máxima qualificação do sector em gestão das rela-

ções com o cliente, respon-sabilidade corporativa e filantropia, e em standards

para provedores e emprei-teiros.Repsol forma parte desde 2006 dos prestigiosos índi-

ces de sustentabilidade global Dow Jones Sustai-nability Index World (DJSI

World) e europeu Dow Jones Sustainability Index Europe (DJSI Europe). O DJSI ana-lisa e avalia, através de um

rigoroso processo, o com-portamento e o desempenho das empresas em diferen-

tes critérios pertencentes às dimensões económica, social e ambiental.Desde a sua inclusão nos

DJSI, Repsol situou-se sempre como uma das melhores companhias do

sector. A liderança obtida nesta última edição de 2011 responde ao esforço reali-zado em todos os âmbitos

da companhia para melhorar o seu desempenho, esforço que foi impulsionado pela sua equipa de gestão. Este reconhecimento demons-tra o firme compromisso de Repsol com a transparência e a responsabilidade cor-porativa, e com os valores éticos, ambientais e sociais que formam parte da sua cultura corporativa.Dow Jones Sustainability Index é uma família de índi-ces bolsistas cujos integran-tes devem demonstrar a apli-cação de práticas avançadas nos diferentes aspectos que constituem a responsabili-dade corporativa. Apenas 10% dos 2.500 valores que formam parte do Dow Jones Global Index, constituído por companhias cotizadas dos principais mercados do mundo, forma parte do Dow Jones Sustainability Index, após superar um rigoroso processo de análise e selec-ção.

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Tel./Fax: 269 822 570

Municípios exigem reunir com Governopara garantir grandes investimentosRegião considera incompreensível indefinição em torno de grandes projectos. Autarquias acusam Governo de tomar decisões sobre este assunto à sua revelia.

Os municípios da região de Setúbal exigem reunir com o Governo o mais rapidamente possível para garantir o futuro dos gran-des investimentos pers-pectivados para o distrito. O presidente do conselho directivo da Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS), Alfredo Monteiro, acrescenta que a região aceita a existência de “ajustamentos aos projec-tos e a sua execução fase-ada face ao inicialmente previsto, tendo em conta o contexto actual do país”, embora volte a reiterar a sua importância estratégica “para ajudar Portugal a sair da crise”.Durante a realização de uma conferência de imprensa onde esta posição conser-tada foi tornada pública, o também presidente da Câmara Municipal do Seixal

considerou fundamental a execução do projecto do Arco Ribeirinho Sul, a con-clusão da Circular Regio-nal Interna da Península de Setúbal, o novo aeroporto de Lisboa no campo de tiro de Alcochete, a terceira tra-vessia sobre o Tejo, o hospi-tal do Seixal, a linha de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, a extensão do metro sul do Tejo e a plataforma logística do Poceirão. “Não é possível ultrapassar a actual crise económica, senão existir investimento público”, reiterou.Os municípios recordam que a região tem vindo a assistir a um crescente desinvestimento da Admi-nistração Central nos últi-mos anos, responsável, no seu entender, pelo aprofun-damento de assimetrias no quadro da Área Metropoli-tana de Lisboa e pelo não

aproveitamento do trabalho das autarquias e dos agen-tes locais. Alfredo Monteiro diz que Portugal está a lidar actualmente “com a situ-ação económica e social mais difícil de sempre”, de onde pontuam as eleva-das desigualdades sociais,

a precariedade, o aumento da taxa de desemprego e a progressiva redução das funções sociais do Estado.

“O famigerado acordo com a troika, aliado a esta governação de direita, tem agravado a situação do país e é um verda-deiro garrote ao poder local”, acrescenta Alfredo Monteiro, que considera “incompreensível” o facto

de os investimentos pre-vistos para a região serem eternamente adiados, sem o conhecimento prévio dos

municípios. Os autarcas da região dizem ainda “que não são ET’s a reivindicar investimentos públicos”, frisando o facto de quere-rem ser “uma verdadeira pedra no charco perante este enorme retrocesso civilizacional”.

Além das reuniões pedi-das ao Governo, algumas sem resposta desde que a coligação PSD/CDS-PP

tomou posse, a AMRS vai propor a realização de um encontro regional de autar-cas à delegação de Setúbal da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) e a tomada de uma posi-ção consertada sobre este assunto nos diversos órgãos

autárquicos. Também estão previstos encontros com a população e agentes locais.

Bruno [email protected]

Município de Alcácer oferece manuais a todos os alunos do 1º cicloComeçam hoje a ser entre-gues os manuais escolares oferecidos pelo Município de Alcácer do Sal a todos os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho. Tal como no ano passado, altura em que foi lançado este apoio, o executivo municipal distribuirá pessoalmente os manuais por todas as escolas e turmas, num total de cerca de 500 crianças e mais de 1.500 livros com os respec-tivos cadernos pedagógicos, já que este ano os manuais respeitantes às actividades de enriquecimento curricu-lar também são abrangidos.Os alunos da freguesia do Torrão serão os primeiros a

receber os desejados livros, a partir das 14h30. Amanhã os manuais chegam à escola dos Telheiros (9h30) e às turmas de 1º Ciclo a funcio-nar na Escola Básica 2+3 Pedro Nunes (11h15). Na segunda-feira fica completo o concelho, com a entrega na escola do Olival Queimado às 9h30; uma hora depois em Palma e, às 11h30, em Case-bres. As três turmas do novo Centro Escolar da Comporta recebem os manuais a partir das 14 horas do mesmo dia.O objectivo é garantir igualdade de acesso aos livros para todas as crian-ças, independentemente da capacidade financeira das

suas famílias, contribuindo, assim, para a melhoria das condições de aprendizagem. Com o mesmo objectivo, de promover a igualdade de oportunidades, o Muni-cípio apoiará este ano 228 crianças com auxílios eco-nómicos directos, 113 no escalão A, com direito a um vale de 40€ para a aquisição de material escolar e 115 no escalão B, correspondente a 20 euros com o mesmo fim. A estes se juntam ainda 56 crianças a frequentar o pré-escolar, que têm direito a verbas de 10 e 20 euros, cor-respondentes ao escalão A e B, respectivamente com 33 e 23 alunos abrangidos.

Em simultâneo, o Municí-pio apoia também os alunos do Ensino Superior, com a atribuição de 20 bolsas de estudo anuais. O regula-mento, que foi este ano alte-rado e será posteriormente aprovado pela Assembleia Municipal, tem como princi-pais novidades a criação de três escalões de bolsa, sendo o mais alto correspondente ao salário mínimo nacional, a possibilidade de atribuição de bolsa a graus de ensino não superiores por manifesto interesse municipal nessas formações e o pagamento mensal das bolsas, que até agora era trimestral.