jornal litoral alentejano

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Diretora n Aliette Martins m Diretor-adjunto n Marcos Leonardo 15 de dezembro 2012 Ano XII n.º 272 Quinzenal Preço 0.70 € NÃO VENDA O SEU OURO Emprestamos dinheiro de imediato sobre... OURO, PRATAS, JÓIAS, RELÓGIOS, MOEDAS, ANTIGUIDADES E PINTURAS Com rapidez, segurança e sigilo. Qualquer quantia e nas melhores condições. DAMOS VALOR AOS SEUS VALORES Rua Júdice Fialho, 8 - Loja A (Em frente da Santa Casa da Misericórdia) 7520-218 Sines Tel. 269 636 177 - Tem. 969 394 118 Construção da ETAR do Cercal do Alentejo Grândola Independente anuncia candidatura António Candeias obrigado a romper com o PS de Marcelino Aos nossos leitores, anunciantes, amigos e pessoal da casa, um Santo Natal Pesca artesanal no Litoral Alentejano que futuro?

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Jornal Litoral Alentejano - Edicao 272

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Page 1: Jornal Litoral Alentejano

Diretora n Aliette Martins m Diretor-adjunto n Marcos Leonardo

15 de dezembro

2012

Ano XII n.º 272

Quinzenal Preço 0.70 €

NÃO VENDA O SEU OURO Emprestamos dinheiro de imediato sobre...OURO, PRATAS, JÓIAS, RELÓGIOS, MOEDAS, ANTIGUIDADES E PINTURAS

Com rapidez, segurança e sigilo. Qualquer quantia e nas melhores condições.

DAMOS VALOR AOS SEUS VALORESRua Júdice Fialho, 8 - Loja A (Em frente da Santa Casa da Misericórdia) 7520-218 Sines

Tel. 269 636 177 - Tem. 969 394 118

Construção da ETAR do Cercal do Alentejo

“Grândola Independente”

anunciacandidaturaAntónio Candeiasobrigado a romper com o PSde Marcelino

Aos nossos leitores,

anunciantes, amigos

e pessoal da casa,

um Santo Natal

Pescaartesanal no LitoralAlentejanoque futuro?

Page 2: Jornal Litoral Alentejano

Litoral Alentejano – Sábado, 15 de dezembro de 2012 www.jornallitoralalentejano.com02

PropriedadeLitoralPress, Lda

DiretoraAliette Martins

Diretor AdjuntoMarcos Leonardo

Redação

Aliette Martins([email protected])

Gisela Benjamim([email protected])

Angela Nobre([email protected])

Rute Canhoto([email protected])

Joaquim Bernardo([email protected])

Helga Nobre([email protected])

CronistasFrancisco do Ó

Custódio RodriguesSerafim MarquesVeríssimo Dias

SecretariaAna Cristina

FotografiaAna Correia

Luís GuerreiroJosé Miguel

Duarte Gonçalves

PublicidadeMarcos Leonardo

Telem. 919 877 399

PaginaçãoBRAIN DAMAGE, LDA

[email protected]. 265 533 129

DistribuiçãoVelozEficácia269 862 292

SedeColégio de S. JoséRua do Parque, 10

7540-172 Santiago do Cacém

Tel./Fax: 269 822 570Telem. 919 877 [email protected]

DelegaçãoRua do Romeu, 19-2.º

2900-595 SetúbalTelf./Fax: 265 235 234

Telem. 919 931 [email protected]

Membro :

Sines

Pesca artesanal no Litoral Alentejano que futuro?Os desafios e problemas que a actividade da pesca enfrenta no Litoral Alentejano são uma consequência da expansão do Terminal de Contentores no Porto de Sines, à perda da cer-tificação da sardinha nacional e às interpretações da lei por parte das entidades responsáveis pela gestão do sector. São situações vividas pelos pescadores, que os leva a ter prejuízos e até a abandonar a atividade. Neste amplo contexto de preocupações, a Secretária Geral da Associação de Armadores do Sudeste Alentejano e Costa Vicen-tina, Filipa Faria, esteve no programa Pontos nos Is da Rádio Sines e, em entrevista, falou sobre estas questões, num tra-balho conduzido por Mário Búzio - ex-responsável daquela Associação - e pela jornalista Gisela Benjamim, que abaixo se reproduz.

Litoral Alentejano - Quais são os principais proble-mas que a pesca do cerco, no Litoral Alentejano, enfrenta atualmente?Filipa Faria – Secretá-ria Geral da Associação de Armadores do Sudeste Alentejano e Costa Vicen-tina - Neste momento o segmento em Sines da pesca do cerco, padece de um pro-blema que é extensivo a todo o País, que é a falta de stock de sardinha. No final do ano passado já a quota estava

excedida e obrigou a uma paragem forçada da frota. Entretanto, o problema man-teve-se até hoje, e, provavel-mente, irá manter-se durante o ano de 2013. Esta situação implicou uma redução drás-tica das capturas das embar-cações a nível nacional. Neste momento foi criada uma comissão de acompa-nhamento do stock da sardi-nha, que tem tomada algu-mas medidas e que tem tido alguns pareceres científicos por parte do IPIMAR.Outro dos problemas que existentes, quer na pesca do cerco como na artesanal, passa pela falta de pessoal para ingressar na fileira da

pesca. Tenho eco por parte de colegas de outros portos, de que, nesta conjuntura atual de crise, se assiste a nível nacional, a um retorno de pessoas, principalmente dos mais jovens, à pesca. Mas este não é o caso concreto de Sines. Tal acontece por uma razão muito especial, Sines há muito tempo que deixou de ser um porto piscatório. A actividade primária da pesca era uma grande fonte de trabalho, neste momento temos o sector industrial

que emprega centenas de pessoas e, no caso concreto de Sines, há a preferência por procurar trabalho nas empresas, do que do mar. Entretanto, existem outros problemas, sendo um deles, o que tem a ver com uma alteração legislativa à por-taria do cerco, a 1102G de 2000 que, apesar das alte-rações, se mantém intocável no que diz respeito à ques-tão dos 20% dos demersais que têm sido capturados por esta frota e que excedem essa percentagem e que, por isso, têm sido alvo de altos de contra ordenação, perdas de pesca e prejuízos incalcu-láveis para os armadores. Já

foram feitas várias tentativas de alteração da lei mas não tem sido fácil porque não temos acompanhamento das outras associações a nível nacional, nesta nossa luta. Há que dizer que a nossa costa Alentejana se carac-teriza essencialmente por peixe de mistura. No seg-mento do cerco, quando se lança a rede ao mar, na grande maioria dos casos, vem cavala, sardinha, sarda tudo misturado. Também se caracteriza por em determi-

nadas alturas do ano, que não são previsíveis, existi-rem besugos ou douradas em grandes quantidades que andam atrás dos cardu-mes de sardinha. O mestre quando lança as redes ao mar não sabe a quantidade ou espécie de peixe que vai apanhar, só quando o des-carrega, e aí, é que esta o problema. Como não con-segue estimar essa percenta-gem, viola a lei, e quando chega à lota esta lá o órgão de polícia criminal, para fis-calizar e, imediatamente, o peixe é apreendido. É levan-tado um auto e a própria venda fica proibida, a favor do processo como medida cautelar.

Esta é uma situação que tem causado prejuízos incalcu-láveis. Aliás, o ano passado viveram-se no porto de pesca de Sines, momentos de grande tensão quando na semana a seguir à interdi-ção dos 45 dias, sucederam casos destes, de apreensões. São momentos de tensão que irão de certo repetir-se, caso não sejam tomadas as medi-das que permitam excecio-nalmente, a captura destes demersais.

Litoral Alentejano/ Mário Búzio – Foi decretada a interdição de captura de sardinha, assim como foi suspensa a sua certifica-ção. Podia-nos explicar quando foi decretada e qual o motivo?– Em Dezembro de 2011, o Estado Português verifi-cou que se excedeu a quota anual prevista para a captura da sardinha, que salvo erro, era de 53 mil toneladas, e, quando se constatou, já ía em 59 mil toneladas des-carregadas. Hora hà uns anos atrás encetou-se um processo, que julgo ter sido inédito e extraordinário, de certificação da sardinha portuguesa, por isso, neste momento posso dizer que existem 10 casos a nível mundial de certificação de uma pescaria. Este foi pro-cesso conduzido, tendo em vista alcançar mercados que são muito apetecíveis como o inglês e dos países nórdi-cos, que pagam bem, desde que a sardinha seja certifi-cada. Um processo que foi alvo do processo de certi-ficação em todo o seu cir-cuito económico. Ou seja da produção até à venda, tendo sido atribuída a Eco Label, que distingue uma pescaria sustentável e que cumpre todos os requisitos de artes selectivas, manutenção dos ecossistemas e dos recursos. Todos estes requisitos foram cumpridos até o ano pas-sado, quando se verificou o excesso de capturas, que levou à suspensão imediata da certificação. Esta situação tem conse-quências desastrosas não só para os armadores como para as conserveiras, que não tiveram tempo de escoar grandes quantidades do pro-duto que já tinham produ-zido e que tinham os rótulos com a Eco Label . Neste momento a situação é complicada porque , já se tentou várias vezes retomar a certificação , mas como continua a existir uma redu-

ção do stock, sem perspe-tiva de que possa vir a ser retomado, a certificação mantém-se suspensa. Entre-tanto, as entidades nacionais e estrangeiras envolvidas no processo estão a reali-zar uma planificação, de forma a adequar a pescaria aos recursos que atualmente existente. Temo que, a breve trecho, não seja possível recuperar a certificação, até porque, as últimas avaliações científi-cas, são de 2009 e, o navio nacional que as faz, esteve em estaleiro, e só sairá para o mar nas próximas sema-nas.Para concluir, esta decidido que para o ano de 2013 vai haver novamente períodos de interdição da pesca, o que fará com que continuemos com os planos de recupe-ração do stock, sendo certo que em Sines - e em toda a zona da costa alentejana - essa interdição vigorará em dois períodos. sendo que. o referente à pesca da sardinha, decorre entre 1 de Janeiro e 15 de Fevereiro. Foi também decidido que a quota para os períodos entre 1 de Janeiro e 30 de Maio será na ordem das 12 mil toneladas.

Litoral Alentejano - Em termos de futuro quais são os principais desafios que se colocam à pesca do cerco?– Sou uma pessoa muito positiva e acredito no futuro da pesca enquanto actividade económica , mais concreta-mente do cerco porque, tem uma frota que soube evoluir, renovar-se e que é mais ou memos organizada. Aliado a isso, as espécies que cap-turam têm muita procura a nível externo. A conserva nacional é apreciada de tal forma que fez com que os preços da venda em lota subissem exponencialmente. Se mais sardinha houvesse mais era comprada porque, a procura é superior à oferta. Acredito também que em breve a certificação deixará de estar suspensa, e que a sardinha Portuguesa vá dar cartas a nível mundial.

Litoral Alentejano – Con-sidera que os armadores têm uma maior consciên-cia da necessidade de pro-teger os recursos? – Penso que cada vez mais, os armadores, se preocu-pam com os recursos e com os planos de recuperação anuais, certos de que, a partir de agora nunca mais se vai

Gisela [email protected]

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Sines

Pesca artesanal no Litoral Alentejano que futuro?deixar de fazer períodos de interdição. Litoral Alentejano – Mas a questão é saber se esta preocupação tem apenas a ver com o interesse na cer-tificação, ou em concreto com a consciencialização de que é necessário preser-var as espécies… – Não, os armadores estão bastante preocupados com os stocks e estão mais cons-cientes que têm de fazer estes períodos de paragem, de tal maneira que o fazem sem receber um cêntimo que seja porque há aqui uma situação, durante estes períodos de interdição, não há apoio do Estado e este é um problema que temos e que se arrasta hã bastante tempo, com o Instituto de Segurança Social. Ou seja, essa entidade não permite a atribuição do subsídio de desemprego nas paragens. Situação que também se estende aos pescadores do Algarve, ou seja, nós para-mos e não temos direito a um tostão, entretanto, todos os outros pescadores do país recebem o seu subsídio e , nós não, por uma questão de interpretação. Sobre essa questão, a res-posta que nos tem sido dada é a de que, o Centro de Segu-rança Social de Setúbal e do Algarve é que estão a fazer a correcta interpretação da lei. Alegam que não há uma interrupção do contrato de trabalho mas sim, uma sus-pensão, e como tal, não há um despedimento involuntá-rio e, como tal, não confi-gura a atribuição do subsídio de desemprego. Litoral Alentejano – Mas, por parte da tutela das pescas, não há essa com-preensão de se apresentar uma proposta para alterar a lei para a questão da sus-pensão? – Não há essa vontade polí-tica porque, o problema, tem sido colocado supe-riormente. Aliás, têm sido feitas chamadas de aten-ção, uma vez que essa não é uma questão nova. Durante muitos anos o cerco - aqui no Alentejo - por uma questão interpretativa, teve os descontos para a Segu-rança Social, equiparados ao arrasto, uma pesca indus-trial, e durante anos lutou-se para que isso fosse alterado. Só desde 2009 é que esse desconto foi rectificado sem que tenha havido qualquer tipo de reembolso.

Não é fácil mobilizar o poder político

mesmo que a razão esteja do nosso lado

Litoral Alentejano - Aqui entramos numa outra dimensão que é a da capa-cidade de organização para fazer valer as posi-ções junto de quem de direito…– Como bem sabe não é fácil estar neste lugar. Há muitas reuniões, muitos grupos de trabalho e muita vontade de fazer alguma coisa mas , normalmente, os dirigen-tes associativos que tentam trazer benefícios para os seus portos e para os seus pesca-dores e armadores, geral-mente vêm de Lisboa, que é onde se decide, com uma mão cheia de nada. Mas não podemos desmotivarmo-nos e temos que tentar sempre porque, se trouxermos uma agulha já não é mau. Não é fácil mobilizar o poder político mesmo que a razão esteja do nosso lado.

A pesca artesanalé o motor da pesca

em Portugal,embora seja uma pesca

de pequeno porte

Litoral Alentejano Em relação à pesca artesanal qual é a situação que se vive?– A pesca artesanal é o motor da pesca em Portu-gal, embora seja uma pesca de pequeno porte. A nível nacional corresponde a quase 87% da frota nacio-nal, que é composta por embarcações com menos de 12 metros. Aqui na nossa costa, os problemas não são de stocks, penso que a frota esta ajustada ao mar que temos e às pescarias, o problema é de base. Ou seja, o envelhecimento da comu-nidade da pesca artesanal. Temos muitas pessoas que perante a situação atual de crise, e os problemas que têm no seu dia a dia, estão a desmobilizar-se e a ir para a reforma. No caso concreto de Sines existem outros problemas ligados à pesca artesanal, que tem a ver com enormes restrições da área de pesca. Isto é algo com o qual não me conformo porque não têm sido dadas contraparti-das face ao avanço do porto

industrial, tendo em conta que vários pesqueiros impor-tantes foram destruídos. Não somos extremistas e sabe-mos que o porto de Sines é um importante motor para a economia nacional, mas ao nível da pesca local, o pesqueiro do Larido, vai ser completamente absorvido pela expansão do Terminal XXI, é uma área absoluta-mente determinante para decidir o futuro da pesca artesanal em Sines. Estamos a falar de embarcações que só podem operar seis milhas para cada lado do porto a que estão acostados. Se, entretanto, avançar a terceira fase de expansão do porto de contentores a área de fundeador e o molhe avançarão até à zona da praia de São Torpes, e estamos a falar de uma área privile-giada que é um pesqueiro de excelência para a pesca que, mais dia menos dia, vai desaparecer, ditando o fim da pesca artesanal. Cá estaremos para analisar os cenários para, depois, chamar à responsabilidade quem terá de pagar indem-nizações, porque no final quem deixa de pescar em zonas que lhes estão afectas há mais de cem anos, se for proibido de o fazer, terá de receber alguma contrapar-tida.

Litoral Alentejano - Essas questões têm sido coloca-das?– Sim têm. Colocamos a situação relativamente à fase que agora decorre e na altura foi-nos transmitido, pela Administração do Porto de Sines (APS), que já tinham sido efectuados os estudos de impacto ambiental e que este projecto já estava fina-lizado mas que, no entanto, iriam analisar as reivindica-ções da Associação, no sen-tido de deslocalizar a área de fundeador dos navios, que é

muito abrangente. A presidente da APS foi compreensiva com as nossas preocupações, e explicou-nos numa reunião que, apesar daquele processo estar finalizado e em fase de execução, iriam estudar soluções para que as embar-cações não saíam penaliza-das, e essa solução passa-ria pela deslocalização do fundeador. Entretanto, até ao momento, nada nos foi comunicado no sentido de que de isso tenha sido feito.O alerta que deixo aqui é o de que, para a terceira fase de expansão do terminal de contentores, antes de avança-rem com qualquer estudo de impacto ambiental, terá de ser ponderada uma indem-nização para quem pesca naquele local porque vai ter de o deixar de o fazer.

Litoral Alentejano - Para além da questão da expan-são do terminal de conten-tores, que outros desafios se colocam à pesca artesa-nal? – A pesca artesanal tem futuro, terá é que fazer um esforço para se auto avaliar e reestruturar, para ser com-petitiva. Teremos que ter uma frota renovada e mais reduzida. Fala-se já a algum tempo de que vão ser atri-buídos subsídios ao abate de embarcações, e apesar de não ser a favor dessa medida, só em situações muito concretas, penso que há algumas embarcações da pesca artesanal a configurar esses casos.A pesca artesanal captura peixe de excelente quali-dade, e assim como há uma certificação para a sardinha nacional, deveria existir para o peixe selvagem cap-turado no segmento da pesca artesanal. Neste momento vivemos um grande problema que tem a ver com o aumento expo-

nencial da aquacultura, não que eu tenha algo contra , mas gostava de ver as mesmas regras de entrada no mercado do peixe selvagem capturada no mar, aplicadas à aquacultura. Já por várias vezes me sentei à mesa de um restaurante e foi enga-nada quando pedi peixe do mar, anunciado como tal e com preço correspondente, e quando chegou ao prato, e sendo eu conhecedora, veri-fiquei que aquele peixe, não era de ma e, sim - como os pescadores dizem - de viveiro. Digo ainda mais, actualmente é muito difícil saber distinguir entre um peixe selvagem e um peixe que é cultivado em aqua-cultura em offshore, mesmo para quem esteja habituado a comer peixe fresco.Os pescadores profissionais estão a ficar altamente pena-lizados com esta situação de se comprar peixe criado que, depois, é vendido a preços de peixe selvagem. Aqui terá de entrar uma maior fis-calização, embora saiba que não é fácil.

Litoral Alentejano - Foi emitida uma nota em que o carapau abaixo do 15 cm não pode ser comer-cializado, que vai contra determinações comunitá-rias, que comentário tem a fazer a isso? – Essa queixa já chegou à associação que obrigou a que fosse feita uma reclamação dessa interpretação da lei. De facto o que a lei comu-nitária diz, de forma geral, é que se pode vender 10% das espécies vivas a bordo, independentemente do seu tamanho. Todavia, que foi feito foi uma orientação interna da Doca Pesca que proibiu a venda de carapau. Nós já reclamamos porque, de facto, essa orientação juridicamente não tem qual-quer relevância. É contrá-

Em Sines existem problemas ligados à pesca artesanal que têm a ver com as enormes restrições da área de pesca. Segundo os profissionais do sector, isso terá a ver com o facto de não serem

atribuídas contrapartidas face ao avanço do porto industrial.

ria à lei e viola uma norma comunitária.

Litoral Alentejano - O regulamento 850/98 diz que, o cálculo de percen-tagem da sardinha, biquei-rão, arenque, carapau, sarda e cavala - de tama-nho inferior ao regulamen-tar - deve ser efetuado em termos de proporção em peso vivo de todos os orga-nismos marinhos a bordo, após a separação ou a quando do desembarque. Esse é o regulamento comu-nitário. Não tendendo qual é o problema…– O problema maior é que houve uma notificação da Direcção Geral dos Recur-sos Marinhos (DGRM), no sentido de informar as asso-ciações de que ao abrigo desse regulamento, seria permitido vender 10% do carapau, independente-mente da medida, tendo em conta as outras espécies a bordo. A seguir a ter saído essa indicação para as asso-ciações qual não é o nosso espanto quando, meia dúzia de dias a seguir, sai uma orientação interna do Con-selho de Administração da Doca Pesca, a contrariar a nota da DGRM e o Regu-lamento. Perante isso, nós perguntamos: Mas, afinal em que situação ficamos? Quem é que manda?, É o regulamento comunitário? É a notificação da DGRM ou é a Doca Pesca? Pelo visto, o que tem menos força jurídica foi aquele que prevaleceu. A Associação vai agora reunir com os seus associa-dos para estimar os prejuízos causados por esta situação e ponderar avançar com uma acção de responsabilidade civil contra o Estado, à qual se recorre para que os parti-culares sejam ressarcidos de actos ilegais cometidos pelo Estado.

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Crónicas de Lisboa

Serafim Marques*

CÂMARA MUNICIPAL DE GRÂNDOLA EDITAL190

PUBLICIDADE DAS DELIBERAÇÕESCarlos Vicente Morais Beato, Presidente da Câmara Municipal de Grândola, no uso da competência que lhe confere a alínea v) do nº 1 do art.º 68º da Lei nº 169/99, de 18 de setembro na redação que lhe foi dada pela Lei 5-A/2002 de 11 de janeiro, torna público que em reunião ordinária, não pública, de 29 de novembro de 2012 foram tomadas as seguintes deliberações com eficácia externa:Proposta – Atribuição de subsídio à Associação de Comércio e Serviços do Dis-trito de Setúbal – Delegação de Grândola – “Sorteio de Natal”: Deliberado, por unanimidade, atribuir um subsídio à Associação de Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal – Delegação de Grândola – “Sorteio de Natal”, no montante de 250€ (duzen-tos e cinquenta euros), de acordo com a Proposta dos Serviços;Proposta – Atribuição de subsídio extraordinário ao Rancho Folclórico “5 Estre-las de Abril”: Deliberado, por unanimidade, atribuir um subsídio extraordinário ao Rancho Folclórico “5 Estrelas de Abril”, no montante de 500€ (quinhentos euros), de acordo com a Proposta dos Serviços; Proposta – Libertação de garantia bancária prestada pelo Consórcio – Casa dos Asfaltos / Isolfrei - Estudos e Empreitadas de Isolamentos e Revestimentos, Ld.ª, relativa à empreitada de “Construção das Instalações de Apoio ao Cemitério: Deliberado, por unanimidade, aprovar a não libertação de garantia bancária prestada pelo Consórcio – Casa dos Asfaltos/Isolfrei – Estudos e Empreitadas de Isolamentos e Revestimentos, Ld.ª, relativa à empreitada de “Construção das Instalações de Apoio ao Cemitério”, de acordo com a Proposta dos Serviços;Proposta – Levantamento do auto de suspensão dos trabalhos, referentes à empreitada de “Requalificação Urbanística da Entrada Poente de Grândola e Reconstrução / Ampliação do Cine – Teatro Grandolense – SMFOG – Musica Velha – Alterações: Deliberado, por maioria, com duas abstenções por parte dos Vereadores da CDU, aprovar o Levantamento do auto de suspensão dos trabalhos referentes à empreitada de “Requalificação Urbanística da Entrada Poente de Grân-dola e Reconstrução/Ampliação do Cine – Teatro Grandolense – SMFOG – Musica Velha – Alterações, de acordo com a Proposta dos Serviços;Proposta – Levantamento do auto de suspensão parcial dos trabalhos, referen-tes à empreitada de “Arranjos Exteriores da Igreja Matriz e Recuperação do Mer-cado Municipal: Deliberado, por maioria, com duas abstenções por parte dos Verea-dores da CDU, aprovar o Levantamento do auto de suspensão parcial dos trabalhos, referentes à empreitada de “Arranjos Exteriores da Igreja Matriz e Recuperação do Mercado Municipal”, de acordo com a Proposta dos Serviços;Proposta – Aprovação do 1º Adicional, e, prorrogação de prazo de execução, da empreitada “Arranjos Exteriores da Igreja Matriz e Recuperação do Mercado Municipal: Deliberado, por maioria, com dois votos contra por parte dos Vereadores da CDU, aprovar o 1º Adicional, e, prorrogação de prazo de execução, da emprei-tada “Arranjos Exteriores da Igreja Matriz e Recuperação do Mercado Municipal”, de acordo com a Proposta dos Serviços;Proposta – Retificação da minuta do contrato relativo às operações urbanísticas e áreas de cedência referentes às UNOP 6, 7, 8 e 9 de Troia: Deliberado, por maio-ria, com dois votos contra por parte dos Vereadores da CDU, retificar a minuta do con-trato relativo às operações urbanísticas e áreas de cedência referentes às UNOP 6, 7, 8 e 9 de Tróia e submeter a mesma a apreciação e eventual aprovação da Assembleia Municipal, de acordo com a Proposta dos Serviços;Proposta – Receção provisória das alterações efetuadas às infraestruturas de drenagem de águas pluviais das obras de urbanização do Loteamento de Sol-tróia, realizadas junto ao lote 139, que deu origem ao aditamento 3 ao Alvará nº 6/90: Deliberado, por unanimidade, aprovar a Receção provisória das alterações efe-tuadas às infraestruturas de drenagem de águas pluviais das obras de urbanização do Loteamento de Soltróia, realizadas junto ao lote 139, que deu origem ao aditamento 3 ao Alvará nº 6/90, de acordo com a Proposta dos Serviços; Proposta – Projeto de Regulamento do Mercado Municipal de Grândola: Delibe-rado, por unanimidade, aprovar o Projeto de Regulamento do Mercado Municipal de Grândola e submeter o mesmo a Discussão Pública, de acordo com a Proposta dos Serviços; Proposta – Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo os de Corrup-ção e Infrações Conexas do Município de Grândola: Deliberado, por unanimidade, aprovar o Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo os de Corrupção e Infrações Conexas do Município de Grândola, de acordo com a Proposta dos Servi-ços;Proposta – Pedido de parecer nos termos do artigo 54º da Lei nº 91/95, com a redação da Lei nº 64/2003 de 23 de agosto, requerido por António Sérgio Rodri-gues Correia: Deliberado, por unanimidade, emitir Parecer Favorável nos termos do artigo 54º da Lei nº 91/95, com a redação da Lei nº 64/2003 de 23 de agosto, requerido por António Sérgio Rodrigues Correia, de acordo com a Proposta dos Serviços; Proposta – Pedido de parecer nos termos do artigo 54º da Lei nº 91/95, com a redação da Lei nº 64/2003 de 23 de agosto, requerido por Isilda Maria Marques Santos: Deliberado, por unanimidade, emitir Parecer Favorável nos termos do artigo 54º da Lei nº 91/95, com a redação da Lei nº 64/2003 de 23 de agosto, requerido por Isilda Maria Marques Santos, de acordo com a Proposta dos Serviços. Para constar se lavrou este e outros de igual teor os quais vão ser afixados nos locais públicos do costume.

Paços do Concelho de Grândola, 04 de dezembro de 2012.

O Presidente da Câmara,

- Carlos Beato -

Neste domingo de manhã, saí de casa, para tomar a minha “bica” matinal, vício que não dispenso, afinal até tenho poucos. Dirigi-me a um dos três café que frequento habi-tualmente no meu bairro e no qual poderia “dar uma vista de olhos” pelo jornal que ali pode estar disponí-vel. Azar o meu, porque o periódico estava a ser lido por outro cliente, pelo que paguei os sessenta cênti-mos (€ 0,60) pela “bica”, valor esse praticado na maioria dos cafés e pas-telarias, depois da subida da taxa do IVA, e fui dar uma volta pelo bairro, onde existem muitos cafés e pastelarias de variadas grandezas e padrões, aproveitando ainda o sol desta manhã domingueira de Outono. Pelo caminho e sem que fosse essa a minha atenção, não pude deixar de reparar em anúncios nas montras sobre o preço da “bica”. Reparei então que um deles tinha afixado € 0,50, mas alguns metros mais à frente, um concorrente anunciava € 0,49! Con-tudo, muito mais adiante, existem três micro cafés, quase lado a lado, e cada um anunciava € 0,45 pelo preço do café. Afinal, a concorrência acicata os empresários, embora para estes três, face à sua pro-ximidade, a concorrência terá que se basear noutras variáveis do negócio que não no preço. No sub-sector da restaura-ção, também se assiste a acções de marketing com o objectivo de captação e fidelização dos clientes. Os empresários adopta-ram ainda outras práticas de que tinham uma certa relutância no “tempo das vacas gordas”, por exem-plo, vender refeições para fora, facilitar aos clientes levarem as sobras para casa, menus completos ou mini-pratos, etc. A crise económica está instalada e, obviamente, todos os sectores sofrem as consequências. Na restauração, além da subida do IVA em dez pontos (de 13 para 23%), o sector está a sofrer com o desemprego de muitos dos seus anterio-res clientes, diminuição do poder de compra de

outros, retracção no con-sumo e também com a alteração dos hábitos dos portugueses que eram, dos europeus, aqueles com maior indíce de fre-quência dos restaurantes e similares. Assim e face a estes factos, as falências no sector não param de subir e, ao contrário do que dizem os empresários e a associação do sector, não é apenas a subida do IVA a causa da sua crise. Como em muitos outros sectores do nosso universo económico, este é composto por unidades que vão desde o micro café até ao luxuoso e bem dimensionado restaurante, bem como uma diferente capacidade e competên-cia empresarial dos seus agentes, pelo que esta crise poderá “separar o trigo do jóio”, resistindo os mais capazes ou os que melhor souberem vencer “a tempestade da mudança” na nossa eco-nomia e de que a restaura-ção faz parte. Neste Verão, entrei num restaurante duma cidade de província e fiquei surpreendido com a apresentação da unidade empresarial (nova). Fiquei ainda surpreendido com a amabilidade e atenção da empresária, que veio até à mesa inteirar-se sobre a minha satisfação, pelo que no decorrer da conversa que entabuá-mos a questionei se ela tinha tido consciência dos riscos que corria de ter investido em contra ciclo, isto é, numa época em que as falências se sucedem no sector. Respondeu-me que não tinha medo e , no seu entusiasmo pelo seu projecto, disse-me ainda que esperava que a crise no sector beneficiasse o seu restaurante, isto é, que a crise “mataria” aqueles que estão pior preparados ou percebem pouco do ramo. Acrescentei-lhe, então que ela acreditava naquele velho ditado popular de que : “quem não tem vocação ou per-ceber do negócio, que feche a loja”. Muitos dos nossos peque-nos “empresários” são empurrados para o negó-cio por variadíssimos motivos e nem sempre

pelos melhores, isto é, uma opção consciente e munidos dos vários ins-trumentos necessários (saberes técnicos, saberes comerciais, saberes e recursos financeiros, asso-ciativismo, etc) para que o negócio não seja uma aventura e cuja possibili-dade de fracassar aumenta na razão directa da falta de preparação do seu promotor. Mesmo num

pequeno café de bairro, que acaba por desempe-nhar uma função mais de carácter social do que económica, por exemplo dando “emprego” ao pró-prio dono que, de outro modo seria um encargo para o Estado, isso deve ser tomado em conta, porque os clientes não chegam para todos e não estão dispostos a “comer gato por lebre”, ou serem atendidos por pessoas que não reúnem as condições para o negócio. Apesar de, neste caso, o investimento ser reduzido, mesmo assim alguns desses “empresários” acabam por perder os anéis e a ilusão de serem independentes,e, com a falência, prejudi-cam também outros nesse fiasco, por exemplo, cre-dores, Estado, etc. Falta humildade para aprender com os outros, mas esse é um defeito de muita gente e que o individualismo não facilita.

*Economista

Os Cafés do meu Bairro

Page 5: Jornal Litoral Alentejano

Litoral Alentejano – Sábado, 15 de dezembro de 2012www.jornallitoralalentejano.com 05Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano junta Agrupamento de Centros de Saúde e Hospital do Litoral Alentejano

Novo Conselho de Administração“herda” dívida de 35,5 milhões de eurosO recém-empossado Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano “herdou” uma dívida de mais de 30 milhões de euros, um “problema financeiro” reconhecido pelo secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira. “Eu sei que o novo Conselho de Administração vai enfrentar esta questão”, disse no dia da cerimónia oficial de tomada de posse da nova equipa de gestão, presidida por Joa-quina Sobral de Matos, assegurando que a “tutela fará a sua parte”.

“Eu sei que o novo Con-selho de Administração vai enfrentar esta questão, mas estamos conscientes que não será suficiente”, disse Manuel Teixeira no seu discurso, em jeito de resposta ao alerta da recém-empossada presidente do Conselho de Administração. “Se todos dizermos aquilo que nos compete, o final será feliz”, acrescentou, confiante na resolução da dívida.O novo Conselho de Admi-nistração, que tomou posse numa cerimónia pública decorrida a 11 de Dezem-bro, no auditório do Hos-pital do Litoral Alente-jano (HLA), presidido por Maria Joaquina Rodrigues Sobral de Matos (com for-mação na área de economia,

bem como na área de gestão hospitalar), é ainda consti-tuído por Pierpaolo Cusati (director clínico na área hospitalar), Mário Paulino Pires Moreira (director clínico na área dos cuida-dos de saúde primários), Maria Cristina Soares Fiúza Branco (vogal) e Maria de Jesus Bernar-dino Palminha Gonçalves (enfermeira-directora).Com uma equipa que garante

estar “empenhada” em “vestir a camisola da insti-tuição” de saúde, que junta sob a mesma gestão o HLA e os Centros de Saúde de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira, Maria Joaquina Matos aproveitou o discurso de tomada de posse para lem-brar ao secretário de Estado da Saúde a “dívida herdada” de cerca de “35,5 milhões de euros”. “Esta dívida é um peso na gestão desta unidade”, disse. “A Lei dos Compromissos há muito que deixou de ser cumprida e não é possível cumpri-la com esta dívida herdada”, sublinhou. “Segundo a Lei dos Compromissos, o endi-vidamento não pode ser superior a 30 por cento do orçamento da instituição,

ou seja, o Decreto-Lei não vai ser cumprido, porque estima-se que a dívida seja cerca de 70 por cento do orçamento”, argumentou.“A dívida é algo que este Conselho de Administra-ção não pode nem deve resolver, está em causa a anterior gestão”, asseve-rou, aproveitando ainda para apelar à tutela para que seja majorado o valor da capita-ção por população residente,

no financiamento do Estado.

Faltam 50 médicos na região,

alerta Maria Joaquina Matos

Além lembrar a situação financeira da recém-criada Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, Maria Joaquina Matos também não deixou esquecer a falta de profissionais especia-lizados na região, falando de um “elevado défice de profissionais de saúde”. “Faltam cerca de 50 médi-cos entre especialistas e clí-nica geral”, disse, revelando que cerca de 30 por cento da população “ainda não tem médico de família”. “Este é um problema que a Uni-dade Local de Saúde não pode por resolver por si”, frisou.As “acessibilidades” ao HLA, bem como a necessi-dade de “reflectir” sobre a “referenciação” de utentes para Setúbal ou Beja são

outras das situações a melho-rar que fez questão de referir no seu discurso. O Centro de Saúde de Sines foi também elencado na lista de “problemas” a resolver com urgência. “O Centro de Saúde de Sines é provavel-mente, da rede de cuida-dos primários, o que tem maiores problemas e tem terreno disponível para a construção de um novo, pelo que urge avançar com

a obra”, asseverou.

Dívida: A tutela fará a sua parte”,

assegurou Manuel Teixeira

Confiante no novo modelo de gestão, que integra os cuidados de saúde primários e o hospital sob a mesma alçada, bem como na equipa que constitui o Conselho de Administração, o secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, assegurou que a “tutela fará a sua parte”, referindo-se à dívida her-dada.“Estou muito consciente que a dívida que esta nova entidade vai enfrentar é muito significativa e que representa um atraso de pagamentos muito subs-tantivo”, reconheceu, durante o seu discurso. Embora tenha havido este ano um reforço extraordi-nário por parte da tutela de cerca de “8,1 milhões de euros”, esse valor “não é suficiente” para resolver a situação, acrescentou, con-fiante de que “o novo Con-selho de Administração vai enfrentar esta questão”.Apesar da situação finan-ceira delicada, a dívida do HLA terá diminuído cerca de 5 por cento em relação ao ano anterior, adiantou ainda o governante, que embora o considere uma “boa evo-lução”, ela é ainda inferior à de outros hospitais, que “estão a reduzir a dívida na ordem dos 8 por cento por ano”.

“Um médicode famíliapara todos

os portugueses”

Sobre a falta de médicos, Manuel Teixeira respondeu com as medidas tomadas pelo Governo, que, defende, permitirá atingir o objectivo “de ter um médico de famí-lia para todos os portugue-ses”, num prazo “relativa-

mente curto”.“O Governo está a enfrentar esse problema de uma forma como nunca foi enfrentado e está a enfrentá-lo de três formas distintas, que a breve prazo eu penso que vamos atingir o tal objectivo de um médico de família para todos os portugueses”, disse.O “aumento do número de utentes atribuído a cada médico de família”, de 1550 para 1980, a “lim-peza das listas de uten-tes” e a abertura de “vagas de internato médico” são as três principais medidas de que falou.

Unidade Local de Saúde do Litoral

Alentejano (E.P.E.)substitui extintos

HLA e ACES

O Hospital do Litoral Alentejano (HLA) e o

Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Litoral (ACES) foram extintos a 31 de Outubro, dando lugar à recém-criada Unidade Local de Saúde do Litoral Alen-tejano (E.P.E.) que inte-gra os serviços das duas instituições mantendo os serviços já existentes, mas geridos agora por uma só administração.A constituição da nova

Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) foi formalizada com a publica-ção, em Diário da República, do Decreto-Lei n.º 238/2012 de 31 de Outubro, documento em que o Governo explica a adopção do novo modelo organizativo, que estava já a ser aplicado no interior do Alentejo.Da ULSLA fazem parte inte-grante os Centro de Saúde de Alcácer do Sal, Grândola, San-tiago do Cacém, Sines e Ode-mira, bem como o Hospital do Litoral Alentejano, onde fica sediado o novo organismo.No Alentejo, existiam já duas ULS, a do Baixo Alentejo e a do Norte Alentejano. O litoral alentejano era a única zona da região onde que os serviços de saúde não estavam ainda orga-nizados dessa forma.Unidade LocalPara o secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, o novo modelo permite “uma maior integração” da pres-tação de cuidados de saúde. “Este modelo de gestão per-mite enfrentar a questão de forma muito eficaz, que

permite acompanhar as situações desde o início e não deixar que a questão apareça apenas quando as pessoas entram pelo hos-pital adentro”, exemplifi-cou. Também a presidente da ULSLA defendeu este como “o melhor modelo de gestão”, comprometendo-se,

em nome de todo o Conselho de Administração, a constribuír para que haja “mais ganhos em saúde” e “boas práticas”, garantindo como “prioridade o acesso à saúde de toda a população”.A ULSLA abrange os cinco concelhos do litoral alentejano, com uma população de cerca de 100 mil pessoas, servida por cinco centros de saúde, 47 extenções de saúde e um hos-pital.

Com novo modelo de gestão foi nomeada novaAdministração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (E.P.E.) substitui extintos HLA e ACES.

Ângela [email protected]

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Litoral Alentejano – Sábado, 15 de dezembro de 2012 www.jornallitoralalentejano.com06

CARTÓRIO NOTARIAL DE PALMELASANDRA BOLHÃO

EXTRACTOEu, Sandra Morais Teles Bolhão, Notária com Cartório em Pal-mela, na Rua Quinta da Cerca, lote um, rés-do-chão esquerdo, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada neste Cartório no dia cinco de Novembro de dois mil e doze, a folhas onze e seguintes do Livro 5-C, MARIA JACINTA GOMES LOPES, viúva, natural da freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, residente no Largo da Igreja, CCI 1685, Vila Nova de Santo André, Santiago do Cacém, DECLAROU que com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do:PRÉDIO RÚSTICO, com área de mil duzentos e vinte e dois vírgula vinte e dois metros quadrados, composto por terras de semeadura e cultura arvense, a confrontar a norte com herdei-ros de Benvinda Francisca Vilhena Pereira, a sul com herdei-ros de Elias Jacinto, a nascente com José Jacinto Vilhena e a poente com Estrada, a destacar da parte rústica do:- PRÉDIO MISTO, denominado Casa Novinha, com a área total de onze mil metros quadrados, sito na freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, a confrontar a norte com José Serrão, a sul com Elias Jacinto, a nascente com João Jacinto e a poente com Estrada Corrente, compondo-se a parte rústica por cultura arvense, oliveiras e vinha, inscrita na respetiva matriz predial rústica sob o artigo 149, da Secção I, da dita freguesia de Santo André, do qual o prédio justificado se destina a ser desanexado e a parte urbana composta por edifício de rés-do-chão, para habitação, com a área coberta de quarenta e seis metros quadrados, inscrito na respetiva matriz predial urbana da freguesia de Santo André sob o artigo 88, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém sob o número TRÊS MIL E VINTE E CINCO, da fregue-sia de Santo André.Que relativamente ao registo predial o prédio encontra-se registado a favor dos herdeiros de Jacinto Maria Vilhena e de Gracinda Francisca pela apresentação três, de vinte e quatro de Setembro de mil novecentos e noventa e seis, constando a justificante na qualidade de herdeira, ao tempo casada sob o regime da comunhão geral de bens com José Maria Neves Gomes.- Que a totalidade do prédio rústico ora justificado veio à posse de MARIA JACINTA GOMES LOPES, ao tempo da abertura da herança casada sob o regime da comunhão geral de bens com José Maria Neves Gomes, por divisão e consequente doação verbal feita no decurso do ano de mil novecentos e ses-senta e cinco por Gracinda Maria, que também usava Gracinda Francisca e o seu marido Jacinto Vilhena, que também usava Jacinto Maria Vilhena, casados sob o regime da comunhão geral de bens, presentemente falecidos, pais de Maria Jacinta Gomes Lopes.Que por volta do ano de mil novecentos e oitenta e seis o prédio foi adjudicado na totalidade à justificante em virtude da partilha por divórcio feita verbalmente com José Maria Neves Gomes.Que a partir da data mencionada e portanto há mais de VINTE ANOS que MARIA JACINTA GOMES LOPES tem possuído o supra identificado prédio em nome próprio, sem interrupção desde o seu início, respeitando as suas extremas e divisórias, com total exclusividade e independência, sempre praticando sobre o dito prédio todos os atos de posse de que este era sus-cetível, tudo na convicção de exercerem um direito próprio, sem qualquer interrupção, à vista de toda gente e sem oposição de quem quer que fosse, sendo por isso uma posse pública, pací-fica, contínua e de boa fé, não logrando deter qualquer titulo que justifique a transmissão sequencial ocorrida, por não titu-lada e não conduzida a registo.Que atendendo a que a duração da sua posse, há mais de vinte anos, se tem mantido continuadamente e de forma ininterrupta, já adquiriram o referido prédio por USUCAPIÃO, invocando, por isso, esta forma de aquisição para reatamento do trato suces-sivo e todos os demais efeitos legais.ESTÁ CONFORME.Palmela, 5 de Novembro de 2012

A NotáriaSandra Morais Teles Bolhão

Reg. Sob o nº 5

CARTÓRIO NOTARIAL DE PALMELASANDRA BOLHÃO

EXTRACTOEu, Sandra Morais Teles Bolhão, Notária com Cartório em Pal-mela, na Rua Quinta da Cerca, lote um, rés-do-chão esquerdo, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada neste Cartório no dia cinco de Novembro de dois mil e doze, a folhas trinta e uma e seguintes do Livro 5-C, JOSÉ JACINTO VILHENA, natural da freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém e mulher PIEDADE ROSA NUNES, natural da freguesia e concelho de Santiago do Cacém, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes na Praceta Ramalho Eanes, número 3, Cabanas, Quinta do Anjo, Palmela, DECLARARAM que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do:PRÉDIO RÚSTICO, com área de mil duzentos e vinte e dois vírgula vinte e dois metros quadrados, composto por terras de semeadura e cultura arvense, a confrontar a norte com cami-nho particular, a sul com herdeiros de Elias Jacinto, a nascente com herdeiros de Jacinto José Vilhena e a poente com Maria Jacinta Gomes Lopes e herdeiros de Benvinda Francisca Vilhena Pereira, a destacar da parte rústica do:- PRÉDIO MISTO, denominado Casa Novinha, com a área total de onze mil metros quadrados, sito na freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, a confrontar a norte com caminho particular, a sul com herdeiros de Elias Jacinto, a nascente com herdeiros de Jacinto José Vilhena e a poente com Maria Jacinta Gomes Lopes e herdeiros de Benvinda Francisca Vilhena Pereira, compondo-se a parte rústica por cultura arvense, oliveiras e vinha, inscrita na respetiva matriz predial rústica sob o artigo 149, da Secção I, da dita fregue-sia de Santo André, do qual o prédio justificado se destina a ser desanexado e a parte urbana composta por edifício de rés-do-chão, para habitação, com a área coberta de quarenta e seis metros quadrados, inscrito na respetiva matriz predial urbana da freguesia de Santo André sob o artigo 88, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém sob o número TRÊS MIL E VINTE E CINCO, da freguesia de Santo André.Que relativamente ao registo predial o prédio encontra-se registado a favor dos herdeiros de Jacinto Maria Vilhena e de Gracinda Francisca pela apresentação três, de vinte e quatro de Setembro de mil novecentos e noventa e seis, constando os justificantes na qualidade de herdeiros.- Que a totalidade do prédio rústico ora justificado veio à posse de JOSÉ JACINTO VILHENA, e mulher PIEDADE ROSA NUNES, por divisão e consequente doação verbal feita no decurso do ano de mil novecentos e sessenta e cinco por Gracinda Maria, que também usava Gracinda Francisca e o seu marido Jacinto Vilhena, que também usava Jacinto Maria Vilhena, casados sob o regime da comunhão geral de bens, presentemente falecidos, pais do primeiro outorgante marido e sogros da primeira outorgante mulher.Que a partir da data mencionada e portanto há mais de VINTE ANOS que JOSÉ JACINTO VILHENA, e mulher PIEDADE ROSA NUNES têm possuído o supra identificado prédio em nome próprio, sem interrupção desde o seu início, respeitando as suas extremas e divisórias, com total exclusividade e inde-pendência, sempre praticando sobre o dito prédio todos os atos de posse de que este era suscetível, tudo na convicção de exercerem um direito próprio, sem qualquer interrupção, à vista de toda gente e sem oposição de quem quer que fosse, sendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, não logrando deter qualquer titulo que justifique a transmis-são sequencial ocorrida, por não titulada e não conduzida a registo.Que atendendo a que a duração da sua posse, há mais de vinte anos, se tem mantido continuadamente e de forma ininterrupta, já adquiriram o referido prédio por USUCAPIÃO, invocando, por isso, esta forma de aquisição para reatamento do trato sucessivo e todos os demais efeitos legais.ESTÁ CONFORME.Palmela, 5 de Novembro de 2012

A NotáriaSandra Morais Teles Bolhão

Reg. Sob o nº 11

CARTÓRIO NOTARIAL DE PALMELASANDRA BOLHÃO

EXTRACTOEu, Sandra Morais Teles Bolhão, Notária com Cartório em Palmela, na Rua Quinta da Cerca, lote um, rés-do-chão esquerdo, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada neste Cartório no dia cinco de Novembro de dois mil e doze, a folhas vinte e cinco e seguintes do Livro 5-C, DOLORES FRANCISCA VILHENA GOMES, NIF 120 985 497, viúva, natural da freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, residente na Rua Palmira Bastos, número 5, segundo andar direito, Baixa da Banheira, Moita, DECLAROU que com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do:PRÉDIO RÚSTICO, com área de mil duzentos e vinte e dois vírgula vinte e dois metros quadrados, composto por cultura arvense, oliveiras e vinha, a confrontar a norte com Caminho Particular, a sul com herdeiros de Elias Jacinto, a nascente com herdeiros de Graciano Jacinto Vilhena e a poente com herdeiros de Armando Jacinto Vilhena, a destacar da parte rústica do:- PRÉDIO MISTO, denominado Casa Novinha, com a área total de onze mil metros quadrados, sito na freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, a confrontar a norte com José Serrão, a sul com Elias Jacinto, a nascente com João Jacinto e a poente com Estrada Corrente, compondo-se a parte rústica por cultura arvense, oliveiras e vinha, ins-crita na respetiva matriz predial rústica sob o artigo 149, da Secção I, da dita freguesia de Santo André, do qual o prédio justificado se destina a ser desanexado e a parte urbana composta por edifício de rés-do-chão, para habitação, com a área coberta de quarenta e seis metros quadrados, inscrito na respetiva matriz predial urbana da freguesia de Santo André sob o artigo 88, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém sob o número TRÊS MIL E VINTE E CINCO, da freguesia de Santo André.Que relativamente ao registo predial o prédio encontra-se registado a favor dos herdeiros de Jacinto Maria Vilhena e de Gracinda Francisca pela apresentação três, de vinte e quatro de Setembro de mil novecentos e noventa e seis, constando a justificante na qualidade de herdeira, ao tempo casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Francisco Rodri-gues Gomes, presentemente falecido.- Que a totalidade do prédio rústico ora justificado veio à posse de DOLORES FRANCISCA VILHENA, por divisão e consequente doação verbal feita no decurso do ano de mil novecentos e sessenta e cinco, por Gracinda Maria, que também usava Gracinda Francisca e o seu marido Jacinto Vilhena, que também usava Jacinto Maria Vilhena, casados sob o regime da comunhão geral de bens, presentemente falecidos, pais da primeira outorgante.Que a partir da data mencionada e portanto há mais de VINTE ANOS que DOLORES FRANCISCA VILHENA tem possuído o supra identificado prédio em nome próprio, sem interrupção desde o seu início, respeitando as suas extremas e divisórias, com total exclusividade e independência, sempre praticando sobre o dito prédio todos os atos de posse de que este era suscetível, tudo na convicção de exercerem um direito pró-prio, sem qualquer interrupção, à vista de toda gente e sem oposição de quem quer que fosse, sendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, não logrando deter qualquer titulo que justifique a transmissão sequencial ocor-rida, por não titulada e não conduzida a registo.Que atendendo a que a duração da sua posse, há mais de vinte anos, se tem mantido continuadamente e de forma inin-terrupta, já adquiriram o referido prédio por USUCAPIÃO, invocando, por isso, esta forma de aquisição para reatamento do trato sucessivo e todos os demais efeitos legais.ESTÁ CONFORME.Palmela, 5 de Novembro de 2012

A NotáriaSandra Morais Teles Bolhão

Reg. Sob o nº 9

Page 7: Jornal Litoral Alentejano

Litoral Alentejano – Sábado, 15 de dezembro de 2012www.jornallitoralalentejano.com 07“Grândola Independente” anuncia candidatura

António Candeias obrigadoa romper com o PS de Marcelino Segundo informação recebida na nossa redação, no passado domingo dia 29 de novembro, António Candeias anunciou a sua candidatura à Câmara Municipal de Grândola.

Segundo informação rece-bida na redação do Jornal Litoral Alentejano, muito embora “António Candeias reúna um amplo apoio de militantes e simpatizantes do Partido Socialista, bem como da Sociedade Civil grandolense, não será o candidato do Partido Socialista à Câmara Muni-cipal de Grândola”. Entre-tanto, Aníbal Cordeiro, já terá apresentado a sua can-didatura na Federação Dis-trital do Partido Socialista, na passada quarta-feira, dia 28 de novembro.

“Grândola Independente”

para apoiar António Candeias

Refira-se que António Can-deias ( a única candida-tura, no momento, assu-mida e consolidada em Grândola), fez saber que: “Em nome dos valores que

sempre pautaram o Novo Ciclo Autárquico, no pas-sado dia 29 de novembro, decidiu anunciar a sua candidatura à Câmara de Grândola, à frente de um alargado Movimento Independente, com o forte apoio da Sociedade Civil, em defesa da liberdade e da democracia”. Aliás, segundo conseguimos apurar, o Movimento em causa deverá atender pelo nome de: “Grândola Inde-pendente”.

Perturbação mudou o jogo e fez

decidir

Neste contexto e, face à per-turbação que terá impossibi-litando que as duas candida-turas anunciadas chegassem a um consenso, por agora fica em aberto o espaço da palavra, através - eventual-mente - de comunicado ou de entrevista para esclare-cimento (ou não), do desen-

tendimento que mudou – de certo modo – o jogo e, deci-diu, da parte dos envolvidos o processo em curso. Lamentamos não termos conseguido falar com João Marcelino na sua qualidade de presidente da concelhia do PS de Grândola (nem com o secretário da conce-

lhia),, embora tivéssemos envidado os nossos esforços para os esclarecimentos adi-cionais referentes à candi-datura do Partido Socialista em Vila Morena.

Grândola

Inauguração do Centro de Trabalho do PCP Teve lugar no passado dia 9 do mês em curso, a cerimónia de inauguração do Centro de Trabalho do PCP, em Grândola – Vila Morena.

O novo espaço do Centro de Trabalho do Partido Comu-nista Português, em Grân-dola, situa-se na Rua D. Ana Luísa Cruz Costa, nº 8, r/c, espaço este que pas-sará “a constituir-se como um local de trabalho polí-tico, de convívio e debate, de celebração da democra-cia e da participação soli-dária de construção de um projecto para o concelho de Grândola e de Portu-gal”.A cerimónia de inaugura-ção contou com a presença de Dias Coelho, membro da Comissão Política do Comité Centra do PCP, seguindo-se um almoço convívio e animação, a cargo de grupos do conce-lho de Grândola.

Segundo a Comissão Con-celhia de Grândola do PCP: “Após a realização do XIX Congresso do PCP, a inauguração do Centro

de Trabalho é um bom pretexto para conhecer as suas propostas e resoluções neste novo espaço aberto a toda a população”.

Autarquicas 2013

Candidatura de José Alberto

CandeiasGuerreiro

Após a reunião política concelhia do Partido Socialista de Odemira, que teve lugar no passado dia 27, ficou conhecida a decisão de Carlos Alberto Guerreiro de voltar a candidatar-se à Autarquia Odemirense.De referir que Odemira é o único concelho do Alentejo geograficamente do litoral.

Page 8: Jornal Litoral Alentejano

Litoral Alentejano – Sábado, 15 de dezembro de 2012 www.jornallitoralalentejano.com08Associações de Regantes afirmam Agricultores devem estar envolvidos na gestão da águaA proposta de protocolo une estruturas representativas de regantes contra EDIA. A voz crítica dos regantes alenteja-nos junta-se a do presidente da Federação das Associações do Baixo Alentejo na denuncia de que, os agricultores não querem ser informadores do que se passa no campo. “O Governo tem a obrigação de fazer cumprir a Lei”, afirmam.

As Associações de regan-tes do Ardila e Enxoé, Odivelas e Roxo denun-ciam, em uníssono, o que consideram ser uma afronta da Empresa de Desenvol-vimento e Infraestruturas de Alqueva (EDIA) para com os regantes, no que diz respeito à gestão da água de Alqueva. À voz crítica dos regantes alentejanos junta-se a do presidente da Federação das Associações de Agricul-tores do Baixo Alentejo e também a do representante da Federação Nacional de Regantes de Portugal. À luz

da legislação atual (Decreto-Lei 269/82, de 10 de Julho), a gestão da água deve ser passada para as associações de regantes. Na causa do descontenta-mento está uma proposta de protocolo apresentada recentemente pela EDIA à Associação de Beneficiá-rios do Ardila e Enxoé, em que as premissas acerca da gestão da água, bem como a sua faturação e cobrança aparecem como competên-cias da EDIA. Aos regantes é destinado um papel fun-damentalmente administra-tivo.

Os agricultores recusam-se

a serem simples informadores

do que se passa no campo

no que diz respeito à gestão da água

De acordo com o inscrito

no protocolo destacam-se como atribuições da EDIA a “prestação de um ser-viço público de águas de qualidade (…)”; “gestão, exploração, operação e manutenção das infraes-truturas (…)”; “faturação e cobrança do preço do ser-viço público de águas (…), e no que diz respeito às atribuições da Associação que vão desde a “repre-sentação ao aconselha-mento, acompanhamento, comunicação, divulgação, apoio, encaminhamento, mediação de conflitos”,

entre outras. Luís Mira Coroa, membro da Associação de Benefi-ciários do Ardila e Enxoé sublinha que “o protocolo proposto significava que nós ficaríamos como sim-ples informadores do que se passaria no campo no que diz respeito à utiliza-ção da água. Esse não é o objetivo da Associação de Regantes e os estatutos em vigor, impostos por lei, não preveem este tipo de participação por parte das associações de regantes. Ao assinarmos este proto-colo estaríamos a incorrer em ilegalidade”. Mira Coroa acrescenta que a “EDIA deve preocupar-se com a difícil mas imperiosa tarefa de concluir a obra de Alqueva deixando para os agricultores e associa-ções de regantes a gestão da água e dos seus perí-metros de rega conforme a legislação prevê”.

Não ao protocolo proposto

O representante dos regan-tes na Margem Esquerda disse que já comunicou à EDIA que “não vão assinar o protocolo”. E transmitiu o interesse da associação “em participar na gestão do perímetro, em estarmos integrados, conhecer os custos, o funcionamento económico e financeiro, ter conhecimento técnico e físico do referido períme-tro para podermos colabo-

rar no sentido de fornecer aos nossos associados e demais regantes um ser-viço de água de qualidade. Ninguém melhor que a perspectiva do utilizador poderá ter a noção da qualidade do serviço a ser fornecido a esse utiliza-dor. Em primeiro lugar, o sistema deverá ser útil ao utilizador”.

Estruturas representativas

unem-se em defesa dos agricultores

A corroborar as afirmações de Mira Coroa, também Manuel Canilhas Reis, presidente da Associa-ção de Beneficiários da Obra de Rega de Odivelas (ABORO), com vasta expe-riência no regadio, afirma que “na proposta de pro-tocolo, a Associação da Margem Esquerda é colo-cada como mera expecta-dora da gestão do aprovei-

tamento hidroagrícola”. E recorda que “existe um enquadramento legal para que os blocos de rega sejam entregues às associações de regantes. Não existe é enquadramento legal para que seja a EDIA a explorar os aproveitamentos hidro-agrícolas”.

Por outro lado, Manuel Reis estranha que a EDIA, que já deu conta publica-mente de apresentar resulta-dos negativos relacionados com a gestão da rede de rega “esteja, apesar disso, a contratar uma empresa externa para fazer a explo-ração do aproveitamento do bloco de rega de Fer-reira”. E acrescenta: “se houvesse alguma boa von-tade por parte da EDIA e a intenção de poupar dinheiro, a ABORO pode-ria prestar esse serviço, como já aconteceu com anteriores administrações. A ABORO tem condições técnicas, financeiras e equipamentos para fazer a exploração deste apro-veitamento sem qualquer problema”.

A agriculturanão deve pagar

a estrutura da EDIA

Também António Parreira, presidente da Associação de Regantes do Roxo des-tacou que “o Governo tem a obrigação de fazer cum-prir a Lei” e, acrescentou “não há qualquer dúvida que a EDIA deve regular tudo o que seja rede pri-mária. Mas tudo o que é rede secundária junto do agricultor terá de passar para as organizações de produtores. Se isto não for feito, se os perímetros de rega não forem trans-postos para as associações de produtores, estamos perante um erro político

muitíssimo grande”, afir-mou o dirigente associativo para concluir que “ estando a construção da rede pri-mária bastante avançada, com conclusão expectável dos trabalhos até 2015, a EDIA precisa de arran-jar outro tipo de soluções. Não pode é colocar os seus funcionários a serem pagos pela agricultura. Até porque a agricultura não tem capacidade para pagar o que é a estrutura da EDIA, portanto não se deve pensar em colocar a agricultura a pagar a estrutura da EDIA”.

Federaçõesde Agricultores e de Regantes,

solidárias

Acrescentando a sua voz à dos seus pares, o presidente da Federação das Associa-ções de Agricultores do Baixo Alentejo defende que “os agricultores devem estar envolvidos, de pleno

direito, na gestão da água”.

Dirigentes do sector ao des-tacarem o trabalho exem-plar desta administração da EDIA, que abre um novo paradigma em várias fren-tes, nomeadamente no que diz respeito à captação de verbas para a continuação e finalização das obras até 2015, bem como o lan-çamento dos concursos para essas obras em tempo recorde, Castro e Brito não pode aceitar que se relegue o papel dos agricultores para um patamar secundário. Também o presidente da FENAREG – Federação Nacional de Regantes de Portugal – junta a sua voz à dos seus associados do Alentejo, ao defender que “a gestão da rede secundá-ria deverá ser entregue aos agricultores através das associações de regantes”. José Núncio disse que “a FENAREG tem a posição que sempre defendeu que é a posição legal”.

Page 9: Jornal Litoral Alentejano

Ano III • n.º 72•

DiretoraAliette MartinsDiretor-adjunto

Marcos Leonardo

EditorJoaquim Bernardo

15 de dezembro/12

Vasco da Gama de Sines procura uma nova Direção

Nova Assembleia Geral marcada para o dia 18 de dezembro

CNLA em bom plano no regresso das competições a Sines

Natação: Torneio Regional de Fundo juntou dezenas de atletas em Sines

Um Título Regional, um total de quatro lugares de pódio, dois mínimos para o Torneio Zonal de Infantis e um Recorde Regional de Seniores foram as notas de principal destaque do CNLA no Torneio Regional de Fundo. O Torneio Regional de Fundo, organizado pela Associação de Natação do Alentejo e com o apoio da Câmara Municipal de Sines, teve lugar nos dias 8 e 9 de Dezembro e contou com a participação de 16 atletas do CNLA: Íris Rola, Margarida Pereira, Débora Patrocínio, Maria Marques, Inês Margarido, Hugo Correia, Nélson Malheiros, Gil Gonçalves, Daniel Pereira, Jorge Telo, Rui Brito, Diogo Carvalho (que regressou à competição), Ivo Margarido, Jaime Costa, David Gorgulho e Rodrigo Costa. A competição tinha um cariz especial, por se tratar do regresso das competições de Natação às Piscinas Municipais Carlos Manafaia, em Sines.O destaque na delegação do CNLA vai para a “dobradinha” alcançada no escalão de Juvenis femininos, onde Íris Rola se sagrou Campeã Regional de Fundo e Margarida Pereira Vice-Campeã. Gil Gonçalves

foi também Vice-Campeão em Juvenis-A masculinos e Hugo Correia conquistou o 3º lugar em Infantis-A, num total de quatro lugares de pódio obtidos. As classificações dependiam do número de pontos alcançado no conjunto entre duas provas obrigatórias: 800 Livres e 400 Estilos (femininos) e 1500 Livres e 400 Estilos (masculinos).De realçar ainda os mínimos para o

Torneio Zonal de Infantis obtidos por Nélson Malheiros nos 1500 Livres (19:18,61 minutos) e por Hugo Correia nos 400 Estilos (5:29,37), bem como para o Recorde Regional de Seniores alcançado por David Gorgulho nos 200 Livres (2:02,23). Quem também esteve em evidência foi a atleta júnior Débora Patrocínio, que obteve melhorias significativas nas suas marcas nos 200 Bruços

(2:53,58) e 800 Livres (10:14,44). No geral os atletas apresentaram-se em bom plano e motivados por poderem competir “em casa”.Seguem-se os Campeonatos Nacionais de Clubes da 3ª Divisão (equipa masculina) e 4ª Divisão (equipa feminina), nos dias 15 e 16 de Dezembro na Mealhada. Os objectivos passam, em ambos os casos, pela manutenção nas respectivas Divisões.

A Assembleia Geral do Vasco da Gama de Sines realizada no dia 11 de dezembro, foi inconclusiva. Os cerca de 50 sócios presentes não apresentaram qualquer lista concorrente aos órgãos sociais do clube, o que levou o Presidente da Assembleia Geral a marcar uma nova Assembleia Geral Eleitoral para o próximo dia 18 de dezembro de 2012. Até à eleição dos novos órgãos sociais a atual direção vai continuar a gerir o clube. Carlos Pereira, presidente demissionário informou os sócios que “o clube tem apenas uma divida de 14 mil euros que vem do ano de 2005 e que tem disponível em caixa uma verba a rondar os 3 mil euros”.

O clube “já pagou todos os compromissos assumidos até ao dia 11 de dezembro de 2012”. Dos vários sócios presentes nenhum mostrou vontade para assumir

os destinos do clube, o que pode levar o clube para uma crise directiva. Atualmente o Vasco da Gama de Sines conta com cerca de 200 atletas a praticar futebol,

divididos por nove equipas, nos escalões de seniores a traquinas, incluindo uma equipa feminina.

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Litoral Alentejano – Sábado, 15 de dezembro de 2012 www.jornallitoralalentejano.com10

FUTEBOL : Juniores da AF Setúbal

Vasco da Gama baixou ao 9º lugar

Ginásio de Sines e Vale Figueira empataram a três golos

FUTEBOL: Taça do Inatel de SetúbalFUTSAL: Nacional da 3ª divisão - Série D

Independentes somaram nova vitória

Casa do Povo de Vila Nova de Milfontes e Sabóia na frente

Futebol: Taça do Inatel de Beja

FUTSAL: Distrital da AF Setúbal

Bairro do Laranjal no quarto lugar

O Luzianes Gare e Vila Nova de Milfontes comandam as séries E e F da Taça da Fundação do Inatel de Beja, após a realização da 6ª jornada. Resultados da Série E: Cercalense,4 – Colense,0; Reliquias,4 – Sonega,0 e Amoreiras Gare,1 – Luzianes,1. Classificação Geral: 1º Luzianes Gare e Reliquias,13

Vale Milhaços, Jardiense e Bairro do Olival continuam a liderar a Taça Fundação Inatel do Distrito de Setúbal após a realização da 5ª jornada.Resultados do Grupo Norte: Casa do Povo de Corroios,2 - Azul e Ouro,2; Vale de Milhaços,4 - Vasco Gama da Lançada,1 e Areias,1 - Terras da Costa,3. O Vale de Milhaços, beneficiando do empate caseiro da Casa do Povo, isolou-se na frente, agora com 12 pontos, contra os 10 da Casa do Povo de Corroios e do Terras da Costa. Em 4º lugar segue o Azul e Ouro com 7 pontos, enquanto o Areias é 5º com 3 pontos e o Vasco Gama da Lançada é 6º com apenas 1 ponto. No próximo domingo, dia 16 de dezembro, na 6ª jornada, vão jogar: Vale Milhaços - Areias; Casa do Povo de Corroios - Vasco Gama e Azul Ouro - Terras da Costa. Resultados do Grupo Centro: Africanos,0 – Jardiense,1; Sport Clube Sado,0 – Forninho,1 e Lagoa da Palha,0 – Valdera,0. Em jornada de poucos golos, o líder Jardiense venceu fora e consolidou a sua posição, agora com 13 pontos. Em segundo está o Forninho, com 10 pontos. O 3º lugar pertence agora ao Sport do Sado com 9 pontos, sendo a Lagoa da Palha o 4º colocado com 5 pontos. Em 5º lugar está a Valdera com 3 pontos e em último continuam os Africanos com 1 ponto. A 6ª jornada dia 16 de dezembro, compreende os jogos Lagoa Palha - Jardiense; Forninho - Valdera

e Africanos – Sport do Sado. Resultados do Grupo Sul: Bairro Olival Queimado,3 Curvas,0; Vale Figueira,3 - Ginásio Clube Sines,3 e Juventude Desportiva Carvalhal,2 - Aldeia dos Chãos,3.Muitos golos nesta jornada, com destaque para os três golos obtidos por Filipe Vilhena, o 2º melhor marcador da época anterior, e que valeram três preciosos pontos á equipa de Aldeia dos Chãos. A tabela é liderada pelo Bairro Olival com 12 pontos, seguindo em 2º e 3º lugar o Ginásio Sines e Aldeia Chãos, ambos com 10 pontos. Vale Figueira com 7 pontos segue em 4º; e o Curvas com 4 pontos

mantém o 5º lugar. O Carvalhal é a única equipa só com derrotas, estando em último, com 0 pontos. A 2ª volta da Prova arranca já no sábado, dia 15 de dezembro com os encontros Carvalhal – Bairro do Olival e Vale Figueira – Aldeia dos Chãos. No domingo jogam Curvas - Ginásio Clube de Sines. Na Tabela dos Melhores Marcadores; Álvaro Martins (Bairro do Olival) lidera, com 7 golos, á frente de Filipe Vilhena (Aldeia dos Chãos) que já é segundo com 6 golos, e de Teo (Vale Figueira) com 5 tentos apontados.

pontos; 3º Amoreiras Gare,11; 4º Santa Luzia,7; 5º Cercalense,4; 6º Sonega,3 e 7º Colense,0 pontos.Na 7ª jornada, dia 15 de dezembro, vão jogar: Santa Luzia – Amoreiras Gare; Sonega – Cercalense e Luzianes – Reliquias. Resultados da Série F: Saboia,1 – Cavaleiro,0; Bemposta,0 – Milfontes,4 e Boavista dos Pinheiros,2 –

Campo Redondo,1. Classificação Geral: 1º Milfontes e Sabóia,13; 3º Bemposta,7; 4º Malavado e Boavista dos Pinheiros,6; 6º Campo Redondo,3 e 7º Cavaleiro,2 pontos. Na 7ª jornada, dia 15 de dezembro, vão jogar: Malavado – Boavista dos Pinheiros; Milfontes – Saboia e Campo Redondo – Bemposta.

Os Independentes de Sines conseguiram a segunda vitória no campeonato, receberam o Alte e venceram por 5-2, ocupando o 12º lugar, com apenas seis pontos. Na frente continua o Fonsecas e Calaçada com 21 pontos.Resultados da 7ª jornada: Independentes,5 – Alte,2; Os Indefectiveis,4 – Pedra Mourinha,2; União de Montemor,3 – Sonâmbulos,3; Louletano,1 – Fonsecas e Calçada,2; Sassoeiros,2 – Piedense,6; Quinta do Conde,4 – Sporting de Viana,1 e Oficinas de São José,4 – Miratejo,7.Classificação Geral: 1º Fonsecas e Calçada,21; 2º Piedense e Louletano,16; 4º União de Montemor,13; 5º Quinta do Conde e Indefectiveis,12; 7º Miratejo,10; 8º Sporting de Viana e Sassoeiros,8; 10º Oficinas de São José e Sonâmbulos,7; 12º Independentes,6; 13º Pedra Mourinha,5 e 14º Alte,0 pontos.Na 8ª jornada, dia 15 de dezembro, vão jogar: Sonâmbulos – Os Indefectiveis; Alte – Quinta do Conde; Fonsecas e Calçada – União de Montemor; Sporting de Viana – Louletano; Pedra Mourinha – Oficinas de São José;

Miratejo – Sassoeiros e Piedense – Independentes de Sines.Na 9ª jornada, dia 22 de dezembro, vão jogar: Independentes – Miratejo; Oficinas de São José – Sassoeiros; Os Indefectiveis – Fonsecas e Calçada; União de Montemor – Sporting de Viana; Louletano – Alte; Pedra Mourinha – Sonâmbulos e Quinta do Conde – Piedense.

A Casa do Benfica de Alcochete venceu o Vale Cavala por 2-1 e continua a liderar a competição. O Bairro do Laranjal de Alcácer do Sal venceu o Oriental e ocupa agora a 4ª posição. O União de Santiago perdeu em Paivas e ocupa a 7ª posição.Resultados da 7ª jornada: CB Alcochete,2 – Vale Cavala,1; Fonte Nova,10 – Onze Unidos,11; Paivas,7 – União de Santiago,2; Águias Unidas,3 – Cotovia,4 e Oriental,3 – Bairro do Laranjal,5.Classificação Geral: 1º CB Alcochete,19; 2º Paivas,16; 3º Quinta do Conde,15; 4º Bairro

O Vasco da Gama de Sines ao perder no Desportivo de Portugal por 6-1, baixou ao 9º lugar, com 13 pontos. Resultados da 9.ª Jornada: Ginásio de Corroios,4 – Almada,2; Pescadores,3 – Alfarim,1; Trafaria,3 Fabril do Barreiro,2; Seixal,1 – Sesimbra,2; Alcochetense,0 – Cova da Piedade,1; Pinhalnovense,2 - Amora,0 e Desp. Portugal,6 - Vasco da Gama Sines,1. Classificação Geral: 1.º Pinhalnovense, 19 pontos; 2.º lugar, Almada, 17; 3.º Pescadores,

Cova da Piedade e Amora, 16; 6.º Alcochetense, 15; 7.º Desp. Portugal e Ginásio de Corroios,14; 9.º Fabril do Barreiro e Vasco da Gama de Sines,13; 11.º Sesimbra,12; 12.º Trafaria,7; 13.º Seixal,3; 14.º Alfarim, 2 pontos. Na 10ª jornada, dia 15 de Dezembro: Amora – Pescadores; C. Piedade – Pinhalnovense; Sesimbra – Alcochetense; Fabril – Seixal; Almada - Trafaria; Vasco da Gama de Sines - Corroios; Alfarim - Desp. Portugal.

do Laranjal e Cotovia,12; 6º Vale Cavala,7; 7º Águias Unidas, Oriental e União de Santiago,6; 10º Onze Unidos,3 e 11º Fonte Nova,1 ponto.Na 8ª jornada, dia 15 de dezembro, vão jogar: Bairro do Laranjal – Paivas; Onze Unidos – CB Alcochete; Cotovia – Oriental; Vale Cavala Águias Unidas e Quinta do Conde – Fonte Nova.Na 9ª jornada, dia 28 de dezembro, vão jogar: CB Alcochete – Quinta do Conde; União de Santiago – Bairro do Laranjal; Águias Unidas – Onze Unidos; Oriental – Vale Cavala e Paívas – Cotovia.

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Litoral Alentejano – Sábado, 15 de dezembro de 2012www.jornallitoralalentejano.com 11

União de Santiago perdeu na Arrentela

FUTEBOL: 2ª divisão - AF SetúbalFUTEBOL: Campeonato Distrital da 1ª divisão de Setúbal

Vasco da Gama e Melidense com grandes dificuldades

FUTEBOL: Campeonato Distrital da 1ª divisão de Beja

Praia de Milfontes venceu em São Marcos da Atabueira

João Rodrigues reeleito presidente

Núcleo Sportinguista de Sines

Uma jornada positiva para as duas equipas do Litoral Alentejano. O Odemirense deslocou-se ao campo do Rosairense e numa partida muito disputada conseguiu uma preciosa vitória. O Milfontes deslocou-se ao sempre difícil campo do São Marcos e conseguiu os três pontos, continuando a oito pontos do líder Almodovâr. Resultados da 10ª jornada: Rosairense,0 –

O Vasco da Gama de Sines continua a atravessar um período de grandes dificuldades, somou a quarta derrota consecutiva. Na deslocação ao Monte da Caparica, a equipa sineense apresentou-se bastante desfalcada, não conseguindo evitar mais uma derrota. Com um plantel muito reduzido, com vários atletas que nem sempre podem jogar devido a razões profissionais, a equipa sineense vai ter muitas dificuldades para se manter no principal escalão do futebol distrital.O Melidense jogou no difícil campo do Desportivo de Portugal e não conseguiu evitar mais uma derrota por 2-0. A equipa do Melidense viajou apenas com 11 atletas, muitas dificuldades para uma equipa que ainda não conseguiu qualquer vitória na prova, ocupando o último lugar.O Grandolense recebeu o líder Almada e conseguiu mais um empate. Uma partida onde a equipa da casa foi sempre superior, mesmo a jogar com 9 elementos quase toda a segunda parte ainda conseguiu chegar à vantagem, mas já no período de descontos, o Almada conseguiu chegar ao empate através de uma grande penalidade.Resultados da 9ª jornada: Cova da Piedade,1 – Palmelense,0; Desp. Portugal,2 – Melidense,0;

Grandolense,1 – Almada,1; Comércio e Industria,5 – 1º Maio Sarilhense,0; Alfarim,2 – Paio Pires,1; Monte da Caparica,3 – Vasco da Gama,1; Beira Mar de Almada,2 – Montijo,0 e Pescadores,1 – Alcochetense,1.Classificação Geral: 1º Almada,20; 2º Pescadores,18; 3º Beira Mar de Almada e Monte da Caparica,17; 5º Cova da Piedade e Desportivo de Portugal,16; 7º Alcochetense,15; 8º Comercio e Industria, Montijo

e Alfarim,11; 11º Grandolense, Palmelense e Vasco da Gama,10; 14º Paio Pires,6; 15º Sarilhense,4 e 16º Melidense,3 pontos.Na 10ª jornada, dia 16 de dezembro, vão jogar: Sarilhense – Cova da Piedade, Melidense – Comércio e Industria, Paio Pires – Desp. Portugal; Alcochetense – Beira Mar de Almada; Almada – Pescadores; Palmelense – Grandolense; Vasco da Gama – Alfarim e Montijo – Monte da Caparica.

No jogo grande da jornada, o União de Santiago do Cacém deslocou-se ao campo do Arrentela onde perdeu 4-1, a primeira derrota na competição.Um jogo bem disputado, com uma primeira parte equilibrada, mas no segundo tempo a equipa da casa foi superior e acabou por justifica a vitória. Com esta derrota o União desceu do 2º para o 3º lugar.Resultados da 9ª jornada: Arrentela,4 – União de Santiago,1; Águias Negras,1 – Lagameças,0; 5º Estrela St. André,10; 6º Banheirense,9; 7º Faralhão,8 e 8º Charneca da Caparica e Águias Negras,6 pontos. Classificação Geral: 1º Arrentela,19; 2º Quinta do Conde,16; 3º União de Santiago,15; 4º Lagameças,11; 5º Estrela St. André,10; 6º Banheirense,9; 7º Faralhão,8 e 8º Charneca da Caparica e Águias

Odemirense,1; São Marcos,1 – Milfontes,2; Bairro da Conceição,1 – Serpa,4; Guadiana de Mertola,2 – Aldenovense,5; Cabeça Gorda,4 – Amarelejense,0; Piense,2 – Desp. Beja,1 e Sporting de Cuba,0 – Almodôvar,1.Classificação Geral: 1º Almodôvar,28; 2º Serpa,22; 3º Milfontes,20; 4º Odemirense,19; 5º Piense,18; 6º Aldenovense,17; 7º Sporting de Cuba e Rosairense,12;

9º Amarelejense,10; 10º Desp. Beja,9; 11ºCabeça Gorda e Bairro da Conceição,8; 13º São Marcos,7 e 14º Guadiana,6 pontos.Na 11ª jornada, dia 11 de dezembro, vão jogar: Rosairense – São Marcos; Milfontes – Bairro da Conceição; Serpa – Guadiana; Aldenovense – Cabeça Gorda; Amarelejense – Piense; Desp. Beja – Sporting de Cuba e Odemirense – Almodôvar.

A. C. Sines perdeu em Beja na Zona Azul

ANDEBOL: Campeonato Nacional

Negras,6 pontos. Na 10ª jornada, dia 16 de dezembro, vão jogar: Arrentela – Lagameças; Charneca da Caparica – União de Santiago; Estrela St. André – Faralhão e Quinta do Conde – Banheirense.

O empresário João Rodrigues foi reeleito presidente do Núcleo Sportinguista de Sines. Para a Assembleia Geral foram eleitos: Presidente: Francisco Venturinha; Vice-presidente: Acácio Garcias e Secretário: José Carlos Garcia. Para a Direção: Presidente: João Rodrigues; Vice-presidente: Carlos Salvador; Tesoureiro: Alberto

A equipa de seniores do Andebol Clube de Sines jogou em Beja onde perdeu frente ao Zona Azul de Beja por 32-27. Esta equipa regressa à competição apenas no dia 5 de janeiro, com uma deslocação a Serpa. A equipa de juvenis perdeu em Santiago do Cacém, frente ao

Juventude Atlético Clube por 23-17. A equipa de Iniciados jogou em Setúbal, onde perdeu frente ao Vitória de Setúbal por 45-17. No dia 6 de janeiro, esta equipa joga em Sines frente ao Alto do Moinho.

Alves; Tesoureiro substituto: Carlos Flores; Secretário: Pedro Santos; Secretário Substituto (a): Helena Jesus; Vogais da Direção: Augusto Silva; Augusto Henrique; Pedro Carabineiro; Mário Jesus e Paulo Conceição. Para o Concelho Fiscal: Presidente: Jorge Cabrita; Secretário: José Coelho e Relator: Mário Torres.

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Litoral Alentejano – Sábado, 15 de dezembro de 2012 www.jornallitoralalentejano.com12

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ComplexoPetroquímico

de Sines

Dizem que cada estrela esconde um desejoOs melhores desejos da Repsol para o próximo ano.

O piloto Marco Ferreira sagrou-seVice-Campeão Regional de Ralis em Ourique

RALIS: Campeonato Regional de Ralis do Sul

Marco Ferreira e José Teixeira terminaram o Rali de Ourique no oitavo posto absoluto e no segundo nas duas rodas motrizes, com este resultado a permitir a conquista do segundo lugar absoluto de pilotos do CRRS 2012. Nesta que foi a última prova da temporada, Marco Ferreira e José Teixeira partiram com o objectivo de chegar ao segundo posto absoluto do Campeonato, com a equipa a conseguir tal feito, assegurando ainda o melhor posto final no campeonato, no que às viaturas de duas rodas motrizes diz respeito. Numa prova composta por três especiais de classificação, cedo Marco Ferreira e José Teixeira se assumiram como a segunda dupla mais rápida entre os duas rodas motrizes, resultado que lhes permitiu gerir o ritmo e ainda assim fechar a temporada de estreia com um fantástico segundo posto absoluto.“Tínhamos a ambição de chegar ao segundo lugar

do campeonato, por isso preparámos a prova para atacar desde o início e esperar pela resposta dos nossos adversários perante essa atitude. Cedo percebemos que apenas teríamos que gerir o andamento, pois infelizmente para o nosso concorrente directo, apenas fez alguns quilómetros, à semelhança do que nos aconteceu no rali anterior”, começou por dizer Marco Ferreira. O piloto do Citroen Saxo disse-nos que “sabia naquela altura que bastaria acabar o rali para ser Vice-Campeão, contudo, não foi uma prova fácil, uma vez que na segunda especial, depois de passarmos uma zona com água, o carro começou a falhar bastante e estivemos na iminência de parar por várias vezes. Felizmente conseguimos ir até final, sempre com muito cuidado para evitar qualquer problema”. Nesta última prova da temporada, o Aero Clube de Beja escolheu uma “especial muito rápida, com algumas zonas muito

estreitas, com lama e outras onde andávamos mesmo no ar. Era uma prova em que eu gostaria de ter dado algum espectáculo, como qualquer piloto gosta de fazer, mas a prioridade foi o Campeonato e da forma como as coisas se proporcionaram, tivemos mesmo que gerir para acabar”, finalizou o piloto de Santiago do Cacém.

Em jeito de balanço da temporada, o piloto disse-nos que “o sentimento é de enorme felicidade por, na temporada de estreia, com um dos carros menos evoluído do campeonato - com uma caixa de velocidades de origem, sem autoblocante, conseguimos ir evoluindo prova a prova, algo que tenho que agradecer a todos

os meus navegadores, que foram muitos para uma época, desde o José Teixeira, com quem realizei mais provas, passando pelo Bruno Portugal, Ricardo Barreto, e pelo Ricardo Batista. Todos eles me ajudaram a evoluir para conseguir ir sempre fazendo melhor”. “Obviamente que nada disto seria possível se não

houvesse o apoio de algumas entidades, que me ajudaram financeiramente e também de outras formas, e que nos permitiram dar forma e continuidade ao projecto que definimos previamente, e que nos possibilitou chegar às provas motivados para darmos o nosso melhor. Tenho que agradecer à nossa equipa de assistência e muito especialmente ao Pedro Lança, que é o “culpado” de eu ter vindo para os ralis e que muito me ajudou, passando-me todos os ensinamentos sobre os ralis, o que foi fundamental para este resultado. Não posso terminar sem dar uma palavra aos meus amigos, mas também à minha família que teve que suportar várias vezes a minha ausência, nos fins-de-semana das provas e nos dias de preparação do carro. Muito obrigado a todos e agora vamos ver se conseguimos estar entre os inscritos para os ralis no próximo ano”, concluiu Marco Ferreira.

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Litoral Alentejano – Sábado, 15 de dezembro de 2012www.jornallitoralalentejano.com 13

Em Odemira

Dois novos Lares já estão em construçãoJá se iniciaram as obras de construção do Lar de Idosos de Odemira, da Santa Casa da Misericórdia de Odemira,

que terá capacidade para 40 utentes, num investimento total de 1.180.000,00€, com financiamento comunitário no valor de 772.502,40€. O Município de Odemira com-participa a construção do Lar de Idosos de Odemira com 250.000,00€. Está também a decorrer, a bom ritmo, a obra de cons-trução do lar da Associa-ção de Paralisia Cerebral

de Odemira, na sede de concelho, que representa um investimento global na ordem de 1.030.000,00€,

entre projeto, construção, fiscalização e equipamento. O projeto conta com finan-ciamento comunitário de 598.875,00€, sendo com-participado no valor de 270.000,00€ pelo Municí-pio de Odemira, repartidos pela doação do terreno e edifício que será adaptado a ampliado e 100.000,00€ de apoio financeiro). Este lar terá capacidade para 22

utentes.O novo lar da Santa Casa da Misericórdia localiza-se nas proximidades da Unidade de

Cuidados Continuados e do atual lar de idosos, ambos geridos pela mesma institui-ção. O prazo de execução da obra é de 300 dias, a cargo da empresa Costa e Carva-lho, SA. Através da iniciativa de Instituições Particulares de Solidariedade Social, com financiamentos comunitá-rios e o apoio do Município de Odemira, o concelho de

Odemira contará em breve com quatro novas valências de apoio social, num inves-timento global de cerca de 6 milhões de euros, criação de cerca de 100 postos de tra-balho e 127 novas camas.O Município de Odemira estabeleceu protocolos de colaboração institucional, para apoio técnico e finan-ceiro em mais de 1,5 milhões de euros para as novas infra-estruturas sociais. Para além do apoio financeiro, a autar-quia presta apoio técnico a nível da elaboração dos projetos de especialidade,

lançamento do concurso e acompanhamento das obras. Bastante adiantada está também a obra do Lar de Idosos de S. Luís, cuja con-clusão está prevista para julho de 2013. O lar terá capacidade para 29 utentes, num valor de 765.698,30€, com fundos comunitários para o total elegível no valor de 434.610,36€ para a cons-trução, e 71579,00€ para equipamento, com 60% de financiamento. O Município de Odemira comparticipa esta obra com o valor de 250.000,00€.

Depois da construção do Centro Dia, a Associação de Reformados e Idosos de Vila Nova de Milfontes já concluiu a obra do novo lar de idosos. O lar terá capacidade para 35 uten-tes, num investimento de 898 mil euros (construção e equipamento e mobiliário), comparticipados em 70% por fundos comunitários do total elegível, no montante de 622.788,85 €. O Municí-pio de Odemira compartici-pou esta obra com o valor de 150.000,00€.

Sonae e Câmara de Sines chegam a acordo para construção de hipermercado

Sines vai ter Modelo ContinenteA Câmara de Sines e representantes da empresa Sonae assinaram recentemente a escritura do terreno que viabiliza a construção de uma superfíciecomercial Continente em 2013.

A alienação do terreno, na sequência de uma hasta pública realizada em Outu-bro, representou um encaixe financeiro para o município superior a 2,6 milhões de euros e o culminar de um processo que se arrastava no tempo. “Se esta superfície comercial não fosse cons-truída em Sines, iria para Santo André ou Santiago do Cacém e isso era negativo”, justificou o presidente da Câmara de Sines, Manuel Coelho, à margem da assi-natura do contrato. Em declarações aos jorna-

listas, que não assistiram ao ato por vontade expressa dos intervenientes, Manuel Coelho garantiu “o inte-resse manifesto do promo-tor de instalar uma área comercial nesta zona, pre-ferencialmente em Sines”. Segue-se o processo normal de licenciamentos e de cons-trução, prevendo-se o arran-que da obra no próximo ano. O lote vendido tem uma dimensão de 26 510 m2 e situa-se entre a rotunda des-nivelada à entrada da cidade de Sines e a superfície

comercial Intermarché, em área abrangida pelo Plano de Pormenor da Cidade Desportiva.Os termos do negócio per-mitem a instalação do hiper-mercado ‘Modelo Conti-nente’ e as marcas associa-das, como a ‘Sport Zone’, ‘Worten’ e ‘Modalfa’, numa área de implantação de cerca de 6 mil m2, cabendo à autarquia a construção dos acessos ao espaço comer-cial que prevê criar cerca de 150 novos postos de traba-lho diretos. “Vai criar um número significativo de

empregos no atual período da vida económica e social de Sines que abrangem maioritariamente mulhe-res e jovens”, sublinha Manuel Coelho que defende a competitividade do mer-cado. “As várias superfí-cies comerciais competem umas com as outras mas o que me interessa são os benefícios para a popula-ção”. Quanto ao pequeno comér-cio, o autarca diz que “as poucas lojas” que ainda resistem “devem desen-volver a sua atividade e beneficiar do número de pessoas” que vão passar a frequentar a cidade.Na opinião do autarca, outra das vantagens da localiza-ção do Continente em Sines é o “reforço da sua cen-tralidade visto ser previ-sível passarem a vir a esta superfície comercial os clientes da envolvente”.

Helga [email protected]

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Litoral Alentejano – Sábado, 15 de dezembro de 2012 www.jornallitoralalentejano.com14Em Odemira

Várias iniciativas de celebração NatalíciaConcerto de Natalcom coro polifónico de Castro Verde

Na FACECO Aliados no Natal

Artesanato, comércio local, gastronomia e animação cultural em S.Teotónio

Natal na BibliotecaFeira do Livro

Na Biblioteca Municipal José Saramago, em Odemira, está a decorrer uma Feira do Livro até ao próximo dia 29 de dezembro, com o objetivo de promover o livro e a leitura.Desta forma, a Autarquia pretende aliar a cultura à época natalícia, sugerindo a oferta de livros aos familiares e amigos.A feira do livro contará com a colabora-ção do Grupo Leya e apresentará títulos direcionados para todos os públicos.

A ter lugar também na Biblioteca, atelier para os mais novos

No Natal em Odemira, o Coro Polifónico de Castro Verde irá interpretar “Cantos de Paz e Fraternidade, Ambiências de Dezembro, Cantos de Alegria e Esperança e Natal no Alentejo”. Serão 15 temas, de compositores tão variados como Mozart, Beethoven, Mendels-sohn, Chopin e Schubert e temas tradicionais alentejanos.

O Município de Odemira vai promover o tradicional Con-certo de Natal, no dia 21 de dezembro, pelas 21.30 horas, no Cineteatro Camacho Costa, com a atuação do Coro Polifónico de Castro Verde. As entradas são livres. Refira-se que o Coro Poli-fónico de Castro Verde per-tence à Associação Sénior Castrense, criada em 2010 com o objetivo de promo-ver o ensino não formal num contexto de formação ao longo da vida, através de um diversificado conjunto de ati-vidades.A formação tem a direção musical de António João

César, atual docente no Con-servatório Regional do Baixo Alentejo. O Coro Polifónico de Castro Verde é composto por cerca de 50 elementos, dos 16 aos 80 anos, com o intuito de fomentar o conví-vio e a troca de saberes entre as várias gerações.O Coro Polifónico de Castro iniciou as suas apresenta-ções com pouco mais de dois meses de ensaios e albergando vozes sem qual-quer experiência em proje-tos como aquele que agora apresenta, recebendo assim, alguns jovens alunos oriun-dos do Conservatório Regio-nal do Baixo Alentejo, que

emprestam os seus conheci-mentos melódicos e estéticos na construção e dinamização do Coro.No Concerto de Natal em Odemira, o Coro Polifónico de Castro Verde irá inter-pretar Cantos de Paz e Fra-ternidade, Ambiências de Dezembro, Cantos de Ale-gria e Esperança e Natal no Alentejo. Serão 15 temas, de compositores tão varia-dos como Mozart, Beetho-ven, Mendelssohn, Chopin e Schubert e temas tradicionais alentejanos.

Artesanato, comércio local, gastronomia e animação cultural foram os ingredien-tes da iniciativa “Natal na FACECO”, que decorreu na vila de S.Teotónio, no recinto de feiras e exposi-ções, nos passados dias 8 e 9 de dezembro, com entradas gratuitas. Esta foi mais uma inicia-tiva do Município de Ode-mira, com o apoio da Junta de Freguesia de S.Teotónio, empresários e associações

locais, com o objetivo de dinamizar e incentivar o consumo no comércio local. Assim sendo, foram vários os comerciantes locais tive-ram os seus serviços e pro-dutos disponíveis, com pro-moções e descontos. Houve um intenso programa, com artesanato ao vivo, gastro-nomia, animação infantil e música, uma ação dinami-zada pela Admira - Associa-ção para o Desenvolvimento da Região do Mira.

A iniciativa “Natal na FACECO” associou-se também à campanha “Alia-dos no Natal”, com um ponto de recolha de brinquedos, bens alimentares e roupa, para ajudar as famílias mais carenciadas do concelho de Odemira a ter um Natal mais feliz. A campanha “Aliados no Natal” é promovida pela TAIPA - Organização Coo-perativa para o Desenvolvi-mento Integrado do Conce-lho de Odemira.

Entre os dias 18 e 22 de dezembro, a Biblioteca Municipal de Odemira abrirá as suas portas aos mais novos para uma tarefa diferente do que a leitura.. O objetivo será desenvolver a criativi-dade individual e coletiva dos mais novos, fomentar o convívio e ocupação de

tempos livres. Assim sendo, entre cartolinas, papéis bri-lhantes, jornais, cola, tesou-ras, fitas coloridas e outros materiais, os participantes vão poder partir em busca da revelação da forma e da cor, manifestando assim a particularidade do seu

gosto, numa viagem de sen-sibilidade e harmonia. Ou seja, poderão dar asas à ima-ginação, tendo como tema de fundo, a época natalícia - na revelação do segredo que cada um possa revelar - a partir da sua sensibilidade sobre o Natal.

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Litoral Alentejano – Sábado, 15 de dezembro de 2012www.jornallitoralalentejano.com 15Sines

Câmara Municipal reivindica criação de Secção de Proximidade da Comarca de SetúbalA Autarquia Sineense considera que o movimento processual no concelho de Sines não foi corretamente contabilizado e que a procura real de serviços de justiça pelos seus cidadãos justifica a criação de uma extensão desse tipo no seu territó-rio.

A Câmara Municipal de Sines dirigiu-se por escrito à ministra da Justiça reivindi-cando a criação em Sines de uma Secção de Proximidade da nova Comarca de Setú-bal, com base no seu movi-mento processual em todas as especialidades.A reivindicação acontece no quadro da nova organi-zação judiciária aprovada em Conselho de Ministros e da proposta de mapa dela resultante, em que não está contemplado qualquer ser-viço de justiça no concelho de Sines.Recorde-se que o novo mapa judiciário proposto pelo governo extingue as comarcas do Alentejo Lito-ral (Alcácer do Sal, Grân-dola, Santiago do Cacém e Sines), Sesimbra e Setúbal e cria uma única comarca com sede em Setúbal. No caso de Sines será extinto o Juízo Misto de Trabalho, Família e Menores, inaugu-rado há apenas três anos.

O novo Tribunal Judicial da Comarca de Setúbal ficará organizado em Instância Central, Instâncias Locais e Extensões Judiciais (ou Sec-ções de Proximidade).Na Instância Central da comarca (Setúbal) ficarão as secções cíveis, as secções criminais e as secções de competência especializada (comércio, família e meno-res, trabalho, instrução cri-minal e execução).As Instâncias Locais (Setú-bal, Grândola e Santiago do Cacém) integrarão secções de competência genérica, vendo as suas competências alargadas para causas até 50 mil euros.As Extensões Judiciais (ou Secções de Proximidade) serão criadas em locais onde haja, após a reorganização, uma procura expectável de pelo menos 200 processos por ano, ou 100 processos e não exista oferta de serviços de justiça a uma distância de menos de 30km.

No mapa proposto pelo governo, Sines não é con-templado com nenhuma Secção de Proximidade, mas a Câmara Municipal de Sines considera que isso só pode acontecer porque os dados do movimento pro-cessual foram erradamente contabilizados.No quadro do movimento processual que foi a base da decisão apenas se encontram registados os dados de Sines relativos a processos de tra-balho e família / menores (40+102 processos), ou seja os tratados no juízo misto de trabalho, família e menores sedeado em Sines, ficando em branco os campos relativos aos processos das restantes especialidades que os cida-dãos sineenses submeteram nos outros tribunais.A Câmara Municipal tem a convicção de que Sines tem certamente um movimento processual anual em todas as especialidades muito supe-

rior a 200 processos e que por isso, seguindo os crité-rios enunciados pelo próprio Ministério da Justiça, deve ser criada no concelho uma Secção de Proximidade da Comarca de Setúbal.Prevê-se que nestas Secções de Proximidade os cidadãos possam ser informados sobre todos os processos em que estão envolvidos (incluindo aqueles que não são trata-dos no seu tribunal), entre-gar articulados e ser ouvi-dos por videoconferência. Apenas com a criação de

uma secção com estas carac-terísticas, os munícipes de Sines não ficarão fortemente penalizados com a reforma judicial, considerando que a nova sede da Comarca se localiza a 120km, sendo esse o único tribunal onde passarão a estar todas as especialidades.A comunicação formal da Câmara Municipal de Sines à ministra da Justiça reivin-dicando a criação de uma Secção de Proximidade em Sines foi enviada no dia 22 de novembro, um dia depois

da realização de uma reu-nião entre Paula Teixeira da Cruz e a vice-presidente da Câmara, Cármen Francisco.Nessa reunião, foi garantido pela ministra que os pro-cessos que neste momento estão a ser tratados no Tri-bunal de Sines não passarão para a sede da Comarca, em Setúbal, mas para Santiago do Cacém, corrigindo-se a proposta inicial.A Câmara Municipal de Sines congratula-se com o reconhecimento e a correção desta situação específica.

Em Sines

Novo ecocentroO novo ecocentro de Sines– um investimento realizado pela AMBILITAL e que rondou os 517 mil euros, vai permitir a de grandes quantidades de resíduos.

O novo ecocentro de Sines, em funcionamento desde o passado dia 23 de novem-bro na ZIL 2, vai permitir à população, empresas e superfícies comerciais entregar grandes quantida-des de resíduos para reci-clagem.Situado no lote 1134 da ZIL 2, atrás da empresa Repforn, este equipamento é constituído por um espaço com contentores de 30m3, onde é possível efetuar entregas de grandes quan-tidades de resíduos, entre os quais papel / cartão, embalagens de vidro e

embalagens de plástico e metal, que os ecopontos apenas podem receber em pequenas quantidades.Para além de papel/cartão, embalagens de vidro e embalagens de plástico e metal, o ecocentro recebe também outros resíduos recicláveis gratuitamente, tais como lâmpadas fluo-rescentes, pilhas, baterias de automóveis, óleos ali-mentares usados, óleos de motores, eletrodomésticos e equipamentos elétricos, sucata e pneus ligeiros.Para a entrega de resíduos de construção ou demo-

lição ou outro tipo de resíduos, os interessados devem contactar a sede da AMBILITAL através dos telefones 269 508 030 e 808 202 986 (Linha Azul) ou do endereço de correio eletrónico [email protected] ecocentro é destinado a todos os munícipes, empre-sas e grandes superfícies comerciais, sendo que nestes dois últimos casos é necessário contactar a sede da AMBILITAL para o preenchimento da ficha de inscrição de cliente.O ecocentro funciona de

segunda a sexta, nos perí-odos 8h00-12h00 e 13h00-16h00, e aos sábados, entre as 8h00 e as 13h00.O investimento neste equi-pamento rondou os 517 mil euros, cofinanciado em

57% por fundos FEDER / União Europeia no âmbito do programa operacional INALENTEJO do QREN 2007-2013 de, foi realizado realizado pela AMBILI-TAL, empresa intermu-

nicipal que gere o sistema de resíduos sólidos urba-nos da Associação de Municípios Alentejanos para a Gestão Regional do Ambiente, da qual o muni-cípio de Sines faz parte.

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CarneiroHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 11

Carta Dominante: O Louco, que significa Excentricidade. Amor: No que se refere ao amor, seja responsável. Não faça alguém sofrer pela sua falta de atenção.

Saúde: Tenha mais cuidados consigo e com a sua saúde.Dinheiro: Apesar de não dar muita importância aos bens materiais, esforce-se por conseguir um aumento de salário. Se mostrar

empenho verá que consegue.Números da Semana: 1, 3, 24, 29, 33, 36

Pensamento positivo: Vivo o presente com confiança!TouroHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 12Carta Dominante: 7 de Copas, que significa Sonhos Premonitórios.Amor: Surpreenda o seu amor com uma viagem que vos permitirá partilhar maior intimidade. Está a fazer falta à vossa relação uma maior convivência a dois, sem interferência de outras pessoas.Saúde: Cuide da sua alimentação.Dinheiro: Reconheça o seu verdadeiro valor. Não permita que o subvalorizem nem que abusem da sua boa vontade.Números da Semana: 7, 11, 18, 25, 47, 48Pensamento positivo: Eu tenho pensamentos positivos e a Luz invade a minha vida!

GémeosHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 13

Carta Dominante: A Torre, que significa Convicções Erradas, Colapso. Amor: O seu par poderá exigir-lhe mais atenção. Procure ser um pouco mais carinhoso. Por vezes está tão embrenhado nos

seus próprios projectos que se esquece de quem tanto lhe quer.Saúde: Tendência para as alergias. Previna-se antecipadamente.

Dinheiro: Poderá ter de reajustar a sua forma de trabalhar. Elabore uma estratégia que lhe permita adaptar-se às novas realidades da sua empresa.

Números da Semana: 4, 6, 7, 18, 19, 33Pensamento positivo: procuro ser compreensivo com todas as pessoas que me rodeiam.

CaranguejoHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 14Carta Dominante: 3 de Espadas, que significa Amizade, Equilíbrio. Amor: A sua cara-metade vai dar-lhe provas do amor que tem por si. Vai sentir-se muito feliz, aproveite este período de romance e amor.Saúde: Poderão surgir alguns problemas relacionados com a coluna. Dinheiro: Faça valer os seus pontos de vista de uma forma civilizada. Não exija fazer prevalecer a sua opinião, saiba ouvir.Números da Semana: 9, 11, 25, 27, 39, 47Pensamento positivo: O Amor invade o meu coração.

LeãoHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 15

Carta Dominante: Valete de Copas, que significa Lealdade, Reflexão.Amor: Poderá sentir necessidade de fazer um balanço da sua relação amorosa e perceber que afinal não valeu a pena ter lutado

tanto. Procure acima de tudo a sua felicidade, seja com quem for.Saúde: Pense mais em si e cuide da sua saúde.

Dinheiro: Período protegido profissionalmente. Apresente os seus projectos com segurança.Números da Semana: 10, 20, 36, 39, 44, 47

Pensamento positivo: Eu sei que posso mudar a minha vida.Virgem Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 16Carta Dominante: Ás de Espadas, que significa Sucesso.Amor: Poderá conhecer alguém que o fará pôr em causa a sua actual relação amorosa. Pense bem nas consequências dos seus actos antes de se lançar de cabeça na paixão.Saúde: Durante este período a tendência é para que tudo corra bem no domínio físico. Dinheiro: Defina os seus projectos e ponha-os em prática. O sucesso financeiro está favorecido, por isso não tenha medo de arriscar.Números da Semana: 7, 18, 19, 26, 38, 44Pensamento positivo: Sou optimista, espero que me aconteça o melhor!

Balança Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 17

Carta Dominante: A Papisa, que significa Estabilidade, Estudo e Mistério.Amor: Poderá conhecer alguém que o deixará completamente apaixonado. Avance com prudência, procure conhecer melhor a

pessoa antes de se envolver.Saúde: Evite alimentos demasiado salgados.

Dinheiro: Período de estabilidade financeira, contudo guarde algum dinheiro porque pode vir a precisar.Números da Semana: 1, 8, 42, 46, 47, 49

Pensamento positivo: Eu tenho força mesmo nos momentos mais difíceis!

EscorpiãoHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 18Carta Dominante: Rainha de Ouros, que significa Ambição, Poder. Amor: Esteja atento ao seu coração e siga a sua intuição. Não fuja do amor, ele vai correr atrás de si.Saúde: Durante esta quinzena estará mais susceptível a sofrer pequenos acidentes domésticos. Acautele-se.Dinheiro: Boas oportunidades para iniciar um negócio na área do turismo.Números da Semana: 4, 9, 11, 22, 34, 39Pensamento positivo: Eu acredito que todos os desgostos são passageiros, e todos os problemas têm solução.

SagitárioHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 19

Carta Dominante: 6 de Copas, que significa Nostalgia.Amor: Poderá sentir-se um pouco melancólico e com saudades de um amor que o marcou muito no passado. Seja mais

optimista e concentre-se no que o presente lhe está a oferecer.Saúde: Período agitado e esgotante.

Dinheiro: Esteja atento à sua conta bancária e faça os possíveis por controlar os gastos. Não estará com uma boa capacidade de gestão, por isso peça ajuda nesse sentido a alguém da sua confiança.

Números da Semana: 1, 2, 8, 16, 22, 39Pensamento positivo: O Amor enche de alegria o meu coração!

CapricórnioHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 20Carta Dominante: O Mágico, que significa Habilidade. Amor: Não se isole nem se feche dentro de si mesmo. Abra as portas do seu coração ao amor. Mostre a pessoa maravilhosa que é, e pode fazer alguém muito feliz.Saúde: Tendência para o desgaste físico. Dinheiro: Estabilidade financeira. Aproveite para fazer algumas compras ou investir em melhoramentos para a sua casa.Números da Semana: 7, 13, 17, 29, 34, 36Pensamento positivo: Vivo de acordo com a minha consciência.

AquárioHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 21

Carta Dominante: 8 de Ouros, que significa Esforço Pessoal.Amor: Preocupe-se mais com o bem-estar da sua família. Esteja mais presente.

Saúde: O bom humor e o optimismo pautarão a sua vida.Dinheiro: Viverá um momento de prosperidade, no entanto procure não emprestar dinheiro a alguém em quem não confie

plenamente, oiça a sua intuição.Números da Semana: 7, 11, 19, 24, 25, 33

Pensamento positivo: O meu único Juiz é Deus.PeixesHoróscopo Diário Ligue já! 760 30 10 22Carta Dominante: Rainha de Espadas, que significa Melancolia, Separação.Amor: Uma separação forçada poderá fazer com que sinta falta do carinho e conforto da sua família. Procure ser mais auto-confiante e seguro de si mesmo.Saúde: Não faça esforços desnecessários.Dinheiro: Poderá receber um convite para chefiar um departamento. Pense bem se pretende tamanha responsabilidade.Números da Semana: 5, 25, 33, 49, 51, 64Dia mais favorável: quinta-feiraPensamento positivo: Esforço-me por dar o meu melhor todos os dias.

Aumento da factura da água preocupa consumidores

“Estes valores inviabilizam o negócio”O aumento da factura da água no concelho de Santiago do Cacém, à excepção de Vila Nova de Santo André, apanhou de surpresa alguns empresários que foram confrontados com o acréscimo de “200 a 300 por cento” no pagamento referente ao consumo de água.

Armando Guerreiro, pro-prietário da empresa ‘So-ciedade de Combustíveis de Santiago do Cacém’ não se conforma com os valores da sua factura. “Quando recebi a factura da água verifiquei que o aumento de um mês para o outro, num consumo de 233 metros3, passou de 450 euros para 1475 euros” o que representa “um au-mento entre os 200 e os tre-zentos por cento”, denuncia.Os valores em causa dizem respeito às recentes altera-

ultrapassadas à custa do pe-queno comércio. “Entendia se fosse um aumento até 15 por cento para viabilizar os orçamentos das câmaras mas isso não pode aconte-cer à custa do pequeno co-mércio com aumentos desta grandeza sem qualquer avi-so prévio”, crítica.Esta não é a única reclama-ção que tem batido à porta da Câmara de Santiago do Cacém, admitiu o vereador José Rosado que justifica os aumentos com a “impo-

sição legal” do decreto-lei 194/2009 que obriga a adap-tações aos regulamentos. “Neste momento na factura da água são cobradas as ta-rifas de saneamento e dos resíduos sólidos urbanos (RSU). Esta, tinha um tecto máximo que, independente-mente, do consumo de água não ultrapassava determi-nados valores. Neste mo-mento, somos obrigados a ter, dentro desta tarifa, uma componente fixa e variável que faz disparar os valores”, explica José Rosado.Os aumentos atingem mais de 80 consumidores ligados ao comércio e serviços com as mais variadas queixas. O autarca reconhece que foram detectadas situações que “não são do agrado” do executivo, neste sector. “Estamos atentos aos erros cometidos nos novos regu-lamentos e isso verificou-se nas reclamações que temos

recebido por parte dos em-presários” reconheceu.Entretanto, foi criado um grupo de trabalho para ana-lisar os impactos negativos que a medida está a causar tendo em conta o contexto económico-financeiro do país. “Temos uma equipa de trabalho que está a fazer uma série de análises para ver onde poderão estar os erros e de que forma po-demos alterar os erros para não penalizar estes sectores, criando regras que permi-

Helga [email protected]

tam tamponar o pagamento da tarifa dos RSU e que não estejam relacionadas exclu-sivamente à componente do consumo de água”, esclare-ceu.De acordo com o vereador José Rosado, a Câmara en-tendeu que deveria “fazer as alterações que a lei impunha mas não ao ponto de a re-ceita cobrir a despesa com o sistema porque, apesar dos aumentos praticados, a receita adquirida é deficitá-ria para cobrir o sistema na totalidade, se tivermos em conta a manutenção, con-servação e investimentos”, acrescenta.As reclamações dos consu-midores que têm chegado à câmara estão a ser devi-damente tratadas garante o autarca. Quanto às facturas emitidas, os consumidores vão ter de efectuar o paga-mento dos valores cobra-dos.

ções efectuadas pelo execu-tivo municipal aos regula-mentos de gestão de resídu-os, limpeza e higiene urbana, de abastecimento de água e de drenagem de águas resi-duais, que originou novos tarifários, em vigor desde 20 de Agosto último e com efeitos nas facturas emitidas em Novembro.O posto de combustível de Armando Guerreiro, tem associado uma lavagem de automóveis que poderá ter os dias contados. “Estes va-lores inviabilizam o negócio da lavagem de viaturas por-que vive essencialmente do consumo de água e caso este cenário não se altere tenho de encontrar uma alternati-va ou até mesmo encerrar”, sublinha.Apesar de considerar o au-mento “um absurdo” o em-presário entende que as di-ficuldades que as autarquias atravessam não podem ser

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Litoral Alentejano – Sábado, 15 de dezembro de 2012www.jornallitoralalentejano.com 17

CCDR Alentejo

As III Andalusíadas

Centro de Emprego e Formação Profissionaldo Alentejo Litoral Novo director

A entrada em funcionamento do Centro de Emprego e Formação Profissional, sediado em Santiago do Cacém, em 1996, veio complementar uma rede de modernas unidades de formação profissional, dependentes da Delegação Regional do Alentejo

do Instituto do Emprego e Formação Profissional.

A nomeação de Rui Nuno Albano Ernesto decorre da alteração dos estatutos do Instituto de Emprego e For-mação Profissional (IEFP), que extinguiu os três cargos de diretores dos Centros de Emprego de Sines e Alcácer do Sal e do Centro de For-mação Profissional de San-tiago do Cacém.

O ex-chefe de Serviços no Centro de Formação Pro-fissional de Santiago do Cacém, desde Setembro de 2002, abandonou o cargo para assumir as novas fun-ções depois de “nomeado em regime de substitui-

O gestor Rui Nuno Albano Ernesto, de 38 anos,assumiu, no passado dia 19 de novembro, as funções de director do Centro de Empregoe Formação Profissional do Alentejo Litoral.

ção”, adiantou fonte da Direcção Regional do Alen-tejo (DRA), do Instituto de Emprego e Formação Pro-fissional.

“Trata-se da nomeação de um elemento pertencente aos quadros do IEFP, sus-tentada em critérios de mérito profissional, esta-bilidade organizacional e renovação gradua”. O nomeado para além de possuir sólidos conheci-mentos técnicos sobre as áreas de atividade do IEFP tem um conhecimento da região e dos parceiros de relacionamento do IEFP, o

que são elementos impor-tantes para o desempenho da nova função”, esclare-ceu.

No âmbito desta reestrutu-ração do IEFP, os Centros de emprego deixam de fun-cionar como unidades autó-nomas, sendo dirigidos por um director adjunto, sob a coordenação do director do Centro de Emprego e For-mação Profissional do Lito-ral Alentejano.

O novo director tem pela frente novos desafios, ao nível do Emprego e das Relações Externas. “Deverá

procurar recolher ofertas de emprego que consti-tuam oportunidades para as pessoas desemprega-das” no atual momento de elevado desemprego e quando não for possível o ingresso no mercado de trabalho “deverá promo-

ver medidas ativas de emprego, como estágios profissionais, para facili-tar a inserção de jovens ou contratos de emprego inserção, para propor-cionar uma atividade e manter ativos os desem-pregados”, explicou o

IEFP.

Os objetivos para o Centro de Emprego e Formação Profissional do Alentejo Litoral serão definidos em sede do Plano de Atividades para 2013.

A CCDR Alentejo organizou as III Andalusíadas e, apresentou o plano de acção para a cooperação transfronteiriça da Eurorregião Alentejo-Algarve-Andaluzia, bem como, debateu o seu envolvimento estratégico com a política de coesão europeia 2014-2020.

As III ANDALUSÍADAS, que teve lugar no passado dia 4 de Dezembro, na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regio-nal do Alentejo, em Évora, foi um evento anual que a Eurorregião EURO-AAA (Alentejo-Algarve-Andaluzia) organizou, assumindo-se como um marco importante para o conhecimento e promoção da Eurorregião e para a apresentação e o debate de ideias de interesse comum.

Este ano, as ANDALUSÍ-ADAS foram subordinadas ao tema “As pontes que nos unem ao futuro”, refor-çando a mensagem contida no ‘slogan’ da EUROAAA e assumindo-se o “futuro” como o cruzamento do novo programa de Coesão

Territorial Europeia para o período 2014-2020, que a Comissão tem em consulta, com o Plano Estratégico de Acção para a Cooperação Transfronteiriça da EURO-AAA - PACT-A3, que foi apresentado publicamente no decurso do evento e que norteará as acções e projec-tos a desenvolver naquele horizonte temporal pelos actores da cooperação transfronteiriça da Euror-região.

O Programa compreende dois núcleos: o primeiro, composto pela apresentação da estratégia de cooperação transfronteiriça, constru-ída com a participação de todos os agentes de todos os sectores das três regiões, auscultadas por uma equipa de consultores, cujo coor-

denador, Juan Requejo Liberal, se encarregou da respectiva apresentação, a que se seguiu uma visão crítica dos contornos gerais da Política de Coesão Ter-ritorial Europa 2020 e seus efeitos, em termos de cooperação transfron-teiriça, por um reputado especialista neste contexto: o Secretário-geral da Associação das Regiões Fronteiriças da Europa, ARFE, Martin Guillermo Ramirez; a segunda parte foi dedicada a uma reflexão em torno de alguns dos sec-tores territoriais e sociais mais críticos para a Euror-região em termos de futuro, como a Protecção Civil, o Turismo, a Cartografia da Eurorregião, a Saúde, o Emprego e a Competiti-

vidade. Estes temas serão abordados numa perspec-tiva de cooperação trans-fronteiriça, entre especia-listas convidados pelas três regiões e os seus homólogos que fizeram o contraponto e animaram o debate.

No intervalo entre as ses-sões houve lugar à apre-sentação da segunda obra

de gastronomia produzida no âmbito da EUROAAA. Desta feita, são incluídas na obra, um conjunto de recei-tas tradicionais do Alentejo, do Algarve e da Andaluzia feitas com Azeite Virgem Extra, um produto natural e de enorme valia cultural e económica para as regiões envolvidas, que foi elabo-rado, tal como o anterior,

pelas confrarias gastronó-micas das três regiões.

Estas Andalusíadas cons-tituem-se ainda como o evento Local dos Open Days, uma organização do Comité das Regiões e da DG Régio levada a cabo em Bruxelas em Outubro e localmente em cada região aderente.

Helga [email protected]

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Litoral Alentejano – Sábado, 15 de dezembro de 2012 www.jornallitoralalentejano.com18

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CARTÓRIO NOTARIAL DE PALMELA

SANDRA BOLHÃO

EXTRACTOEu, Sandra Morais Teles Bolhão, Notária com Cartório em Palmela, na Rua Quinta da Cerca, lote um, rés-do-chão esquerdo, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada neste Car-tório no dia cinco de Novembro de dois mil e doze, a folhas trinta e sete e seguintes do Livro 5-C, IDALINA MARIA PINELA VILHENA, viúva, natural da freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, residente no Bairro do Liceu, Bloco 32, rés-do-chão direito, Vila Nova de Santo André, Santo André, Santiago do Cacém, que outorga por si e na qualidade de procuradora de JOSÉ LUÍS PINELA VILHENA, natural da freguesia de São Lourenço, concelho de Setúbal, e de sua mulher FÁTIMA ZERRARD, natural de Casablanca, Marrocos, de nacionalidade marroquina, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes em Legnano (MI), Corso Magenta, número 163, Milão, Itália; e JACINTO JORGE PINELA VILHENA, solteiro, maior, natural da freguesia de Setúbal (São Sebastião) concelho de Setúbal, residente no Bairro das Flores, numero 236, Vila Nova de Santo André, Santo André, Santiago de Cacém, DECLARARAM que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do:PRÉDIO RÚSTICO, com área de mil duzentos e vinte e dois vírgula vinte e dois metros quadrados, composto por cultura arvense, oliveiras e vinha, a confrontar a norte com caminho particular, a sul com herdeiros de Elias Jacinto, a nascente com João Jacinto e a poente com Dolores Francisca Vilhena, a destacar da parte rústica do:- PRÉDIO MISTO, denominado Casa Novinha, com a área total de onze mil metros quadrados, sito na freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, a confrontar a norte com José Serrão, a sul com Elias Jacinto, a nascente com João Jacinto e a poente com Estrada Corrente, compondo-se a parte rústica por cultura arvense, oliveiras e vinha, inscrita na respetiva matriz predial rústica sob o artigo 149, da Secção I, da dita freguesia de Santo André, do qual o prédio justificado se destina a ser desanexado e a parte urbana composta por edifício de rés-do-chão, para habitação, com a área coberta de quarenta e seis metros quadrados, inscrito na respetiva matriz predial urbana da freguesia de Santo André sob o artigo 88, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém sob o número TRÊS MIL E VINTE E CINCO, da freguesia de Santo André.Que relativamente ao registo predial o prédio encontra-se registado a favor dos herdeiros de Jacinto Maria Vilhena e de Gracinda Francisca pela apre-sentação três, de vinte e quatro de Setembro de mil novecentos e noventa e seis, constando Graciano Jacinto Vilhena na qualidade de herdeiro, ao tempo casado sob o regime da comunhão de bens adquiridos com Idalina Maria Pinela Vilhena.- Que no dia seis de Junho de dois mil e oito, na freguesia e concelho de Santiago do Cacém, faleceu GRACIANO JACINTO VILHENA, o qual era natural da freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, com a sua última residência habitual no Bairro do Liceu, bloco 32, rés-do-chão direito, freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, no estado de casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Idalina Maria Pinela Vilhena, já devidamente identificado como primeira outorgante na alínea a).Que, o autor da herança fez testamento público lavrado a dezasseis de Maio de dois mil e oito, lavrado a folhas oitenta e nove verso e seguintes Livro de Testamentos e de Escrituras de Revogação de Testamentos número Vinte e Quatro - T do extinto Cartório Notarial de Sines, pelo que deixou à sua mulher, a referida Idalina Maria Pinela Vilhena, que por conta da quota disponível de seus bens, o direito e a acção da herança ilíquida e indivisa aberta por óbito de seus pais de Jacinto Maria Vilhena e Gracinda Francisca e um legado.Que sucederam-lhe como seus únicos herdeiros legitimários, a sua mulher, Idalina Maria Pinela Vilhena, já devidamente identificada como primeira outorgante na alínea a) e os seus filhos, José Luís Pinela Vilhena, já devi-damente identificado como o representado da primeira outorgante na alínea a) e Jacinto Jorge Pinela Vilhena, já devidamente identificado como pri-meiro outorgante na alínea b), todos devidamente habilitados por Escritura de Habitação de Herdeiros, lavrada a treze de Agosto de dois mil e oito, de folhas dois a folhas três, do Livro número Setenta, do Cartório Notarial de Santiago do Cacém da Notária Ana Paula dos Santos Marques. - Que o prédio rústico ora justificado veio à posse de GRACIANO JACINTO VILHENA, presentemente falecido, por divisão e consequente doação verbal feita no decurso do ano de mil novecentos e sessenta e cinco por seus pais, Gracinda Maria, que também usava Gracinda Francisca e seu marido Jacinto Vilhena, que também usava Jacinto Maria Vilhena, casados sob o regime da comunhão geral de bens, presentemente falecidos.- Que a partir da data mencionada e portanto há mais de VINTE ANOS que, por sucessão na posse, IDALINA MARIA PINELA VILHENA, JOSÉ LUÍS PINELA VILHENA, e JACINTO JORGE PINELA VILHENA, têm possuído o supra identificado prédio em nome próprio, sem interrupção desde o seu início, respeitando as suas extremas e divisórias, com total exclusividade e independência, sempre praticando sobre o dito prédio todos os atos de posse de que este era suscetível, tudo na convicção de exercerem um direito próprio, sem qualquer interrupção, à vista de toda gente e sem oposição de quem quer que fosse, sendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, não logrando deter qualquer titulo que justifique a transmissão sequencial ocorrida, por não titulada e não conduzida a registo.Que atendendo a que a duração da sua posse, há mais de vinte anos, se tem mantido continuadamente e de forma ininterrupta, já adquiriram o refe-rido prédio por USUCAPIÃO, invocando, por isso, esta forma de aquisição para reatamento do trato sucessivo e todos os demais efeitos legais.ESTÁ CONFORME.Palmela, 5 de Novembro de 2012

A NotáriaSandra Morais Teles Bolhão

Reg. Sob o nº 13

Município deAlcácer do Sal

EDITAL

A Vereadora do Pelouro da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, faz saber, pelo presente, que correm éditos de 30 (trinta) dias para que os eventuais interessados que mostrem interesse direto, fundado e legitimo, relativamente à titularidade do lote nº. 36, do Loteamento de Iniciativa Municipal nº. 3/2010, situado em Monte Novo de Palma, Freguesia de Santa Maria do Castelo, deste Concelho, assinalado em planta anexa, venham por meios adequados e expeditos, dizer o que

tiverem por conveniente.Não havendo interessados a reclamar a titularidade do lote, dentro do prazo concedido, a CMAS, após os formalismos legais para o efeito, procederá à alienação do lote mencionado a favor de Norberto Rodrigues da Silva.Publique-se a afixe-se nos locais devidos.

Paços do Concelho de Alcácer do Sal, 27 de Novembro de 2012

A Vereadora do Pelouro(Isabel Cristina Soares Vicente)

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Litoral Alentejano – Sábado, 15 de dezembro de 2012www.jornallitoralalentejano.com 19

Autárquicas 2013

Comissão Política do PS de Alcácer do Sal

lança ManifestoA Comissão Política de Alcácer do Sal do Partido Socialista presidida por João Massano, aprovou em reunião que teve lugar no passado dia 22 de Novembro, um “Manifesto Eleito-ral para Alcácer do Sal”, com os “olhos postos” no horizonte Concelhio e Regional, colocando em foco, as linhas conduto-ras que têm servido de percurso à comunidade, e que sempre fez, dos alcacerences “ um povo com uma forte componente cultural”.É importante que se diga que o Manifesto – que aponta factos e sugere atitudes positivas - está claramente construído, valo-rizando o respeito pela participação dos alcacerences na vida política activa do concelho em que nasceram, começando por destacar o óbvio, caracterizando o posicionamento geográfico do Concelho de Alcácer do Sal que, como é sabido, e passamos a citar: “está integrado no distrito de Setúbal e é composto por seis freguesias: Comporta, S. Martinho, Santa Maria do Castelo, Santa Susana, Santiago e Torrão. Alcácer do Sal situa-se num ponto estratégico, de ligação entre o Norte e o Sul mas também entre o litoral e o interior do país, funcio-nando como uma verdadeira zona de charneira ou placa giratória. Situa-se relativamente perto de grandes centros urbanos como é o caso de Setúbal, Évora, Beja e Lisboa. Situa-se ainda relativamente próximo do estratégico Porto Atlântico e complexo industrial de Sines. Neste concelho, o sector primário detém ainda um peso significativo na estru-tura da atividade económica da sub-região, em particular a agricultura, a pecuária e a silvicultura com predominância da cultura do arroz que se desenvolve nas lezírias do Sado, Xarrama e seus afluentes. É um Concelho que acentua as suas características normais de desenvolvimento como localidade do interior, sendo que, o sector primário e o que mais pesa na economia, sobretudo devido a agricultura e a silvicultura, apesar de o grau de industrialização do Con-celho não ser muito acentuado, existe alguma diversidade, mas as indústrias por regra, são de pequena dimensão. A maioria diz respeito a transformação de produtos oriundos do sector primário, como o pinhão, o arroz, e a madeira ou o tomate”.

Servir a população

Não se furtando a referir que o “Partido Socialista recusa o objetivo da política reduzido a simples conquista e manu-tenção do poder”, isso na afirmativa de que o “objectivo, só pode só pode ser entendido como um meio para servir a população”, explica o Manifesto, para sublinhar exatamente que os signatários do documento desejam mais “participação por parte dos alcacerences na decisão política, sem receio, nem desconfiança”, ou seja, a “participação” a que se refere o documento deve ser entendida como “a expressão de pleno direito”.

O PS e o Projecto defendidopara Alcácer do Sal

O Partido Socialista “quer apostar na simplificação dos actu-ais procedimentos burocráticos, agilizando os processos de decisão”, contribuindo para “erradicar um dos principais constrangimentos à fixação de investimentos no concelho de Alcácer do Sal”. Ou seja, a Comissão Política do PS em Alcácer do Sal afirma que “deverão ser capazes de: - Defi-nir fatores competitivos - Construir uma Estratégia - Definir prioridades – Concentrar meios e criar instru-mentos políticos com capacidade de execução efetiva das políticas”.

Arranca no início de 2013Construção da ETAR do Cercal do AlentejoÁguas Públicas do Alen-tejo assinou com emprei-teiro o contrato de consig-nação da obra no passado dia 5 às 16h00, no auditó-rio da Junta de Freguesia de Cercal do Alentejo. A construção da ETAR de Cercal do Alentejo arranca no 1.º trimestre de 2013, uma “grande importân-cia para a população do Cercal porque vem resol-ver um problema ambien-tal que se arrastava há vários anos”, assinalou Vítor Proença.A Águas Públicas do Alen-tejo (AgdA) assinou com o Consórcio Equisan – Enge-nharia Ambiental Lda./ Eusébio & Filhos S. A., o contrato de consignação da ETAR de Cercal do Alen-tejo, numa cerimónia agen-dada para o próximo dia 5 de dezembro, às 16h00, no auditório da Junta de Fre-guesia de Cercal do Alen-tejo. Na cerimónia vão estar o Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Vítor Proença e o Presidente da Junta de Freguesia de Cercal do Alentejo, Sérgio Santiago.A consignação da obra da

ETAR de Cercal do Alen-tejo é, segundo o Presi-dente da Câmara Munici-pal de Santiago do Cacém, Vítor Proença, de “grande importância para a popu-lação do Cercal porque vem resolver um problema ambiental que se arrastava há vários anos”.A empreitada de Conceção / Construção da ETAR de Cercal do Alentejo

vai permitir tratar a tota-lidade das águas residuais da povoação de Cercal do Alentejo, e baseia-se num sistema de lamas ativadas em reator biológico e tem uma adjudicação no valor de 1.255.526,00 euros.Recorde-se que a Águas Públicas do Alentejo cele-brou, em 2009, um contrato de parceria pública com 21 municípios do Alentejo, dos

quais fazem parte Santiago do Cacém, Alcácer do Sal, Grândola e Odemira, que constituiu um sistema ter-ritorialmente integrado de águas.A construção da ETAR de Cercal do Alentejo está pre-vista iniciar-se já em janeiro de 2013 e a sua entrada em funcionamento deverá acon-tecer em setembro de 2013.

Município de Santiagocontra extinção de Freguesias No Município de Santiago do Cacém estão previstas a extinção de três freguesias – Santa Cruz, São Barto-lomeu da Serra e Vale de Água - motivo pelo qual a Câmara Municipal e Juntas de Freguesia pro-movem reuniões com as populações das três fre-guesias do Concelho de Santiago do Cacém. A Câmara Municipal de Santiago do Cacém, em conjunto com as Juntas de Freguesia de Vale de Água, Santa Cruz e São Bartolo-meu promovem reuniões, respetivamente, nos dias cinco, dez e 12 de dezembro, com as populações destas freguesias, cuja extinção foi proposta pela Unidade Téc-

nica para a Reorganização Administrativa do Territó-rio (UTRAT).Recorde-se que a Unidade Técnica para a Reorganiza-ção Administrativa do Ter-ritório (UTRAT) apresentou à Assembleia da República, no dia cinco de novembro, os pareceres e propostas concretas de reorganização administrativa das fregue-sias situadas no território de Portugal Continental.No Município de Santiago do Cacém prevê-se a extin-ção de três freguesias – Santa Cruz, São Bartolomeu da Serra e Vale de Água.Tendo em conta que a posi-ção do Município de San-tiago do Cacém é contra a extinção de qualquer fregue-

sia, a Câmara Municipal, em conjunto com as Juntas de Freguesia, decidiu promo-ver plenários com as popu-lações das freguesias que o Governo pretende extinguir.Por este facto, já teve lugar as seguintes reuniões nas respetivas freguesias: Em Vale de Água , no passado dia 05 do corrente, a partir

das 20h30, na Associação de Moradores. Santa Cruz – no dia 10 do mês em curso, no mesmo horário, nas instalações da Junta de Freguesia e, em São Bartolomeu da Serra. Na noite do passado dia 12, na Associação de Mora-dores.

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O Vinho na História do HomemÉ sempre reconfortante falar e conhecer melhor o Vinho, partindo em viagem através da sua longa história e dos bons momentos partilhados à mesa, nas suas mais variadas componentes sociais. Acreditamos que todos os momentos vividos com intensidade, merecem um bom Vinho. O inverno, na celebração do Natal, merecem – sempre – um brinde à Vida e, este Ano, o Vinho deve acompanhar um pensamento que faça acreditar no Futuro.

Como deixou dito o Filósofo Socrates: “O vinho molha e tempera os espíritos e acalma as preocupações da mente... O vinho reaviva

as nossas alegrias e é o óleo para a chama da vida que se apaga. Se o beber moderadamente, em pequenos goles de cada vez, o vinho gotejará nos seus pulmões como o mais doce orvalho da manhã...

Assim, então, o vinho não violará a razão, mas sim convida-os gentilmente, a uma agradável alegria”

O vinho possui uma longa história que remonta pelo menos a aproximadamente 6 000 a.C., pensando-se que tenha tido origem nos atuais territórios da Geórgia[ ou do Irã. Crê-se que o seu apare-cimento na Europa ocorreu há aproximadamente 6500 anos, nas atuais Bulgária ou Grécia, e era muito comum na Grécia e Roma antigas. O vinho tem desempenhado um papel importante em vá-rias religiões desde tempos antigos. O deus grego Dio-niso e o deus romano Baco representavam o vinho, e ainda hoje o vinho tem um papel central em cerimônias religiosas cristãs e judaicas como a Eucaristia e o Ki-dush.

O moço do vinho num simpósio

As evidências arqueológicas sugerem que a mais anti-ga produção de vinho teve lugar em vários locais da Geórgia, Irão e China entre

6000 e 5000 a.C.. Entretan-to, as evidências arqueológi-cas tornam-se mais claras, e apontam para a domestica-ção da videira, em sítios do Oriente Próximo, Suméria e Egipto, no início da Idade do Bronze, desde aproxima-damente 3 000 a.C..

Produção do Vinho na Europa

As mais antigas referências sugerindo a produção de vinho na Europa, e entre as mais antigas do mun-do, são originárias de sítios arqueológicos na Grécia, datados de 6 500 a.C.. De facto, várias fontes gregas, bem como Plínio o Velho, descrevem como os antigos gregos utilizavam gesso par-cialmente desidratado antes da fermentação e um tipo de cal após aquela com o pro-pósito de diminuir a acidez. O escritor grego Teofrasto é a mais antiga fonte conheci-da a descrever esta prática de vinificação entre os anti-

gos gregos.[17][18]No Antigo Egipto o vinho tornou-se parte da história registada, desempenhando um papel importante na vida cerimonial. O vinho teria sido introduzido no Egipto pelos gregos. São também conhecidos vestígios de vi-nho na China, datados do segundo e primeiro milénios a.C.. O vinho era comum na Gré-cia e Roma clássicas. Os an-tigos gregos introduziram o cultivo de videiras, como a Vitis vinifera, nas suas nu-merosas colónias na Itália, Sicília, França meridional, e Península Ibérica. Dioniso era o deus grego do vinho e da diversão, e o vinho era frequentemente menciona-do nos escritos de Homero e Esopo. Muitas das prin-cipais regiões vinhateiras da Europa Ocidental actual foram estabelecidas pelos romanos. A tecnologia de fabrico do vinho melhorou consideravelmente durante o tempo do Império Romano. Eram já então conhecidas muitas variedades de uvas e de técnicas de cultivo, e foram criados os barris para a armazenagem e transporte do vinho. Desde o tempo dos roma-nos, pensava-se que o vinho (eventualmente misturado com ervas e minerais) tives-se também propriedades me-dicinais. Nesses tempos, não era invulgar dissolverem-se pérolas no vinho para con-seguir mais saúde. Cleópa-tra criou a sua própria lenda

ao prometer a Marco Antó-nio que ela beberia o valor de uma província numa taça de vinho, após o que bebeu uma valiosa pérola com uma taça de vinho. Durante a Idade Média, a Igreja Cristã era uma firme apoiante do vinho, o qual era necessário para a celebração da missa católica. Em locais como a Alemanha, a cerve-ja foi banida e considerada pagã e bárbara, enquanto que o consumo de vinho era vis-to como civilizado e como sinal de conversão. O vinho era proibido pelo Islão, mas após os primeiros avanços de Geber e outros químicos muçulmanos sobre a desti-lação do vinho, este passou a ter outros usos, incluindo cosméticos e medicinais.[28] De facto, o cientista e filósofo persa do século X Al-Biruni descreveu várias receitas em que o vinho era misturado com ervas, mine-rais e até mesmo gemas, com fins medicinais. O vinho era tão venerado e o seu efeito tão temido que foram elabo-radas teorias sobre qual seria a melhor gema para fabricar taças para contrariar os seus efeitos secundários consi-derados indesejáveis.[18] Muitos cientistas clássicos como Al-Biruni, Teofrasto, Georg Agrícola, Albertus Magnus bem como autores mais recentes como George Frederick Kunz descrevem os muitos usos talismânicos e medicinais do vinho com-binado com minerais

Frases e citações sobre vinhos

“In vino, veritas” - No vinho, a verdade- Plínio, o Velho

“Nas vitórias, é merecido, mas nas derrotas é necessário”

-Napoleão Bonaparte, sobre o Champanhe

“Os vinhos são como os homens: com o tempo, os maus azedam e os bons apuram.” - Cícero.

“O vinho é a prova constante de que Deus nos ama e nos deseja ver felizes.” - Benjamin Franklin

“O vinho revela os sentimentos.”- Horácio

“O vinho faz esquecer as maiores preocupações.” - Séneca

“Com o vinho se alimentam as forças, o sangue e o calor dos homens.”- Plínio, o Velho

“O bom vinho é um camarada bondoso e de confiança, quando tomado com sabedoria.”

- William Shakespeare

“O vinho e a música sempre foram para mim um magnífico saca-rolhas.” - Anton Pavlovitch Tchékhov

“O vinho é o amigo do moderado e o inimigo do beberrão.” (Avicena)

“O vinho consola os tristes, rejuvenesce os velhos, inspira os jovens, alivia os deprimidos do peso das suas

preocupações.” - Lord Byron

“O vinho que se bebe com medida jamais foi causa de dano algum.” - Miguel de Cervantes

“O vinho foi dado ao homem para acalmar as suas fadigas.” - Eurípedes