jornal informe - caçador - 04/06/2016

CAÇADOR (SC), SÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016

Especial

A empresa Guararapes mostrou o seu potencial ao construir

uma nova e moderna unidade em Caçador, firmando o seu

nome entre as maiores produtoras de MDF do Brasil

UM GRANDE PASSO

PARA O SUCESSO

INFORMEwww.jornalinforme.com.br/RedeInforme /RedeInforme

CAÇADORREDE DE JORNAIS

EDITOR: Adriano Ribeiro SÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016. ANO 14 . NO 2.867 R$ 2,50

CONTEÚDO É TUDO

CIRCULAÇÃO SEMANAL

INVESTIGAÇÃO NESTA EDIÇÃO CADERNO ESPECIAL

Para MPF valores não chegaram às vítimas

PÁGINA 5

PÁGINA 3

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desenvolver estratégias

para garantir o faturamento neste

ano; Vitrines enfeitadas chamam

atenção do consumidor

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RIT

ON

FR

EIR

E

Presente dos Dia dos Namorados deve ser mais barato este ano. Pesquisa feita em alguns municípios de Santa Catarina não é tão boa para o comércio

ECONOMIA

AGRADAR SERÁ UM DESAFIO

Recursos na ordem de R$ 412.695,00 que deveriam ser-vir para socorrer as vítimas de chuva de granizo de 2009 po-dem não ter chego ao destino

..................................................................................................A|02 C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O , 4 DE JUNHO DE 2016 |POLÍTICA

EXPEDIENTEEDITOR:

Adriano Ribeiro0002902SC

(49) 8843-4213

ADMINISTRAÇÃOAdriano Ribeiro

PROJETO GRÁFICO: Dóda Design

REPORTAGEMCleriton Freire

DEPARTAMENTO COMERCIAL

ANÚNCIOS:Entre em contato com nossa equipe comercial:E-mail: [email protected]: (49) 3567-5699ASSINATURASO jornal Informe circula semanalmente, sempre

nos sábados, em Caçador e municípios da região do Meio-oeste. Parte da edição tem circulação gratuita em pontos estratégicos (que podem mudar de tempos em tempos), porém, quem desejar receber seu jornal com comodidade em sua residência ou empresa, pode fazer uma assinatura.Anual: R$130,00Formas de pagamento: à vista ou em duas vezes

ATENDIMENTOHorário de Atendimento:De segunda a sexta: das 9 h às 12 h e das 13h30min às 18h30min - Aos sábados: das 9 h às 12hTelefone: (49) 3567-5699E-mail: [email protected] Santa Catarina, nº 228, centro, Caçador (SC) CEP 89500.000

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RedeInforme wwwjornalinforme.com.br/cacador [email protected]

NOTAS POLÍTICA

INQUÉRITOA festa dos 81 anos de Caçador realizada em março de 2015 virou alvo de investigação do Ministério Público de Santa Catarina nesta semana. A 2º promoto-ria de justiça instaurou um inquérito para in-vestigar suposto enri-quecimento ilícito com as vendas de bebidas durante o evento que aconteceu por quatro dias. A possível fraude teria sido cometida pela Comissão Central Organizadora (CCO), grupo responsável pela organização da festa. Não há mais detalhes sobre as investigações.

CEPONAs obras no Centro de Pesquisa Oncológi-cas, em Florianópolis, estão em pleno anda-mento. Com 70% dos trabalhos executados, a previsão é que a ampliação do centro cirúrgico, centro de material esterilizado e necropsia estejam prontos no final de agosto. O investimen-to de R$ 5 milhões na obra do hospital faz parte do programa Pacto por Santa Cata-rina. A parte civil da obra está praticamente concluída. A instalação de divisórias e a infra-estrutura das instala-ções de gás, elétrica e hidráulica estão prati-camente finalizadas.

RELATÓRIONos primeiros cinco meses deste ano, Santa Catarina registrou 328 casos de gripe A e 38 mortes por compli-cações da doença. O relatório da Diretoria de Vigilância Epide-miológica (Dive-SC), divulgado na quinta feira, aponta ainda cinco casos de influen-za B, outro subtipo da doença. Além disso, mostra que 23 cidades catarinenses já con-tabilizam óbitos pelo vírus influenza A.

MACIEIRAA Agência de Desen-volvimento Regional (ADR) confirmou nes-

sa semana convênio na ordem de R$ 99,6 mil. O recurso será repas-sado pelo Governo de Santa Catarina para aquisição de pedras britas visando a recu-peração de estradas do interior de Macieira. Os serviços contem-plarão a MAC 365 entre Macieira e Salto Veloso e a MAC 165 no acesso à localidade Alto Santo Antônio, totalizando 7,6 quilô-metros de extensão.

BETOO Sebrae/SC certificou na segunda-feira (30) o município de Caçador como participante do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor em sua 9a edição nacional, com o projeto “Centro de Apoio à Empresa de Pequeno Porte e Empreendedor Indi-vidual”. Na oportuni-dade, o prefeito Beto Comazzetto recebeu o “Selo Prefeito Empre-endedor” na categoria “Desburocratização e Formalização”, por contribuir com a regu-larização dos negócios para as microempresas e empreendedores in-dividuais do município. O prêmio nesta cate-goria é concedido para apenas dois municípios e seus administrado-res em todo o Brasil.

CONTASEm sessão de quase seis horas de duração, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) reco-mendou, na quinta--feira, a aprovação das contas de 2015 do Governo do Estado. Em votação unâni-me, os conselheiros aprovaram ainda 14 ressalvas e 19 reco-mendações ao Poder Executivo. Líderes do governo justificam que o Brasil enfrenta hoje o cenário mais difícil e caótico dos últimos cem anos. Santa Cata-rina, mesmo tendo um desempenho melhor que outros estados frente à crise, tam-bém sente o impacto da alta da inflação, retrocesso do PIB e queda da arrecadação.

CÂMARA MUNICIPAL

Grupo irá estudar Marco RegulatórioCâmara Municipal de

Caçador, por iniciativa da vereadora Cleony Figur e apoio de todos os verea-dores, iniciou processo de análise da Lei 13.019/2014. Na quinta-feira (2), foi constituído um grupo de estudo sobre o Marco Re-gulatório das Organiza-ções da Sociedade Civil, no município. Participam do processo, representan-tes de entidades voluntá-rias de Caçador.

O processo iniciou ainda no ano passado, por iniciativa da verea-

dora Cleony, e tem o ob-jetivo de oferecer mais segurança jurídica e va-lorizar reconhecimento da participação social.

“Nós temos como ob-jetivo dar subsídio para que o Caçador se adeque à nova legislação, visan-do manter o respeito e o resgate histórico de todo esse serviço prestado por essas instituições, há anos parceiras do Município. E também divulgando à sociedade como se darão essas parcerias”, explica a vereadora Cleony.

A parlamentar, apoia-da pela mesa diretora da Casa Legislativa e concordância de todos os vereadores, adianta sobre as consequências da alteração da Lei. “A partir de 2017 teremos uma nova realidade ao que se refere às parcerias entre o Município e as entidades da sociedade civil, que hoje já prestam serviços a exemplo da APAE, ACEIAS, AMAR, e o bombeiros voluntários, dentre outras”, destaca, salientando que a alte-

ração legal obriga a ade-quação dos municípios no processo.

SERVIÇO: Interessa-dos podem participar das próximas reuniões do Grupo do Marco Re-gulatório a serem reali-zadas às quintas-feiras, das 13h30 às 15h, no Plenário Joaquim Scola-ro da Câmara Municipal de Caçador. Mais infor-mações através do tele-fone 3563-0924 ou via e-mail [email protected]

Além de assuntos pessoais, Imar Rocha diz que poderá concorrer às prévias no PMDB e disputar eleições municipais

SECRETÁRIO

Imar Rocha deixa o cargo

O secretário execu-tivo da Agência de Desenvolvimento

Regional (ADR) de Caça-dor, Imar Rocha, assinou pedido de exoneração do cargo para resolver assun-tos pessoais. Ele comuni-cou a decisão aos geren-

tes da ADR em reunião no fim da tarde de quarta--feira, 1º de junho. Imar afirmou ainda que se pre-cisar poderá ser candida-to a prefeito em Caçador, podendo concorrer às prévias dentro do PMDB.

O gerente regional

de Administração, Ivan-dro José Bogoni, assu-me a função de secretá-rio da ADR de Caçador. Ele já ocupou o cargo provisoriamente em ja-neiro de 2015.

Imar Rocha é advo-gado e ex-prefeito de Ca-

çador e assumiu o cargo na época em que ainda era chamada de Secre-taria de Desenvolvi-mento Regional (SDR), em julho de 2014. Ele substituiu o então Fran-cisco Stefanes que esta-va no cargo desde 2013.

Imar Rocha deixa o cargo para Ivandro Bogoni

ASCOM ADR

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Recursos na ordem de R$ 412.695,00 que deveriam servir para socorrer as vítimas de chuva de granizo de 2009 podem não ter chego ao destino

INVESTIGAÇÃO

Para MPF valores não chegaram às vítimas

O jornal Informe teve acesso ao Inquéri-to Civil Público nº:

1.33.009.000073/2013-48 do Ministério Público Fe-deral que investiga a má aplicação de quase meio milhão de reais enviados pelo Ministério da Inte-gração Nacional para a prefeitura municipal de Lebon Régis em 2009, que deveriam ter sido investi-dos para atender os desa-brigados pelo vendaval e chuva de granizo.

A denuncia, que foi acatada pela Justiça Fe-deral, arrola o prefeito de Lebon Régis, Ludovino Labas (PSDB), o então presidente da Defesa Ci-vil daquele município, Osmar Padilha Puttkam-

mer, e a empresa Dal Mas & Amaral LTDA--ME, do empresário Luiz Antônio Dal Mas acusa-dos de ato de improbi-dade administrativa. De acordo com a denuncia, não fecham as informa-ções repassadas pela prestação de contas em relação às notas fiscais emitidas pela empresa e entrega de materiais. No Inquérito Civil Público nº: 1.33.009.000073/2013-48 o procurador da Repúbli-ca, Anderson Lodetti de Oliveira investiga a aplica-ção de R$ 452.692,00 para gastos emergenciais em decorrência da enchen-te e chuva de granizo na região do Meio-oeste, in-cluindo Lebon Régis, em

setembro de 2009. Para o MPF os valores saíram dos cofres da União, mas não chegaram integral-mente ao real objetivo que seria a cobertura das vítimas da tragédia climá-tica. Com correção mo-

netária, a causa está em R$ 601.328,80. Na ação do MPF, tanto o prefeito quanto o presidente da Defesa Civil “usaram de suas funções públicas, possibilitando o enrique-cimento ilícito da em-

No ano de 2009 Lebon Régis foi atingida por chuvas e vendaval

DIVULGAÇÃO

Materiais não foram entregues

Recursos vieram em 2009 para ajudar no vendaval e granizo

De acordo com a in-vestigação do Ministério Público, apesar da desti-nação de R$ 412.695,00 para gastos emergen-ciais, creditados direta-mente pelo Fundo da Defesa Civil do Estado de Santa Catarina na conta corrente da em-

presa Dal Mas Amaral, os materiais adquiridos não chegaram aos seus destinatários finais, os moradores do municí-pio de Lebon Régis. “Ao contrário, os materiais de construção que deve-riam auxiliar nos reparos dos estragos causados

pelos vendavais sequer foram entregues à Prefei-tura daquele município ou mesmo diretamente às vítimas do desastre”, diz o processo.

O procurador da Re-publica analisou as 21 notas fiscais e não verifi-cou qualquer comprova-

A origem dos fatos data de setembro do ano de 2009, quando aconte-ceu a intempérie climáti-ca. Em razão dos enormes prejuízos, o Ministério da Integração Nacional cele-brou o Termo de Compro-misso número 0082/2009, com Santa Catarina, para a destinação de verbas públicas federais a 65 mu-nicípios, como forma de socorro às pessoas atingi-das pelo desastre. O obje-to era a reparação de ruas, residências, espaços pú-blicos, aquisição de com-bustível para veículos, remoção de escombros, materiais de consumo, serviços de mão de obra, necessários ao desenvol-vimento dos trabalhos nas áreas afetadas pelo desastre.

Como Lebon Régis, emitiu o decreto nº 070, de 8 de setembro de 2009,

declarando situação de emergência em razão do vendaval, o municí-pio recebeu o valor de R$ 452.692,00 para gastos emergenciais. O crono-grama de desembolso do valor total a ser repassa-do ao município previa que ocorreriam repasses nos meses de outubro de 2009 a março de 2010. No entanto, o valor de R$ R$ 452.692,00 foi integral-mente repassado à conta corrente da empresa Dal Mas, que comercializa materiais de construção.

De acordo com o pro-cesso, o repasse se deu em duas parcelas, em razão da emissão da Nota Fis-cal de Venda nº 000011, datada de 13/10/2009, no valor de 39.997,00 e Nota Fiscal de Venda Para En-trega Futura nº 000013, datada de 03/12/2009, no valor de R$ 412.695,00.

Ainda conforme o proces-so, o valor de R$ 39.997,00, foi depositado na conta corrente da empresa em 12 de novembro de 2009. Já o valor de R$ 412.695,00 foi depositado em 16 de dezembro de 2009 na mesma conta corrente.

Ocorre que a Nota Fis-cal nº 000013, no valor de R$ 412.695,00, se trata de Nota Fiscal de Venda para Entrega Futura, sendo que os materiais por ela adquiridos, que deveriam ser entregues emergen-cialmente para as vítimas, seriam supostamente entregues em pequenas parcelas de dezembro de 2009 a dezembro de 2011. Assim, foram emi-tidas 21 Notas Fiscais de Saída de Mercadorias, no período de dezembro de 2009 a dezembro de 2011. “Apesar do pagamento de quase meio milhão de

reais, não há qualquer do-cumento que comprove a efetiva entrega dos mate-riais descritos nas Notas Fiscais de Saída de Mer-cadorias às vítimas das enchentes e vendavais”, descreve a peça jurídica, salientando ainda que fundamentado pela situ-ação de emergência, toda a operação foi realizada sem licitação.

Ainda de acordo com o MPF, não bastassem tais fatos, na data de 3 de dezembro de 2009, o pre-feito Ludovino Labas e o então presidente da De-fesa Civil, Osmar Padilha firmaram “Declaração de Recebimento”, declaran-do terem recebido da Dal Mas os materiais descritos na Nota Fiscal nº 000013, quando na verdade ne-nhum dos materiais des-critos na referida nota foi entregue naquela data.

“O fim dos requeridos Lu-dovino e Osmar era pos-sibilitar o depósito, feito pela unidade gestora dos valores repassados pelo Ministério da Integra-ção Nacional, qual seja, o Fundo Estadual da De-fesa Civil, do valor de R$ 412.695,00 diretamente à conta corrente da Dal Mas e Amaral, empresa do re-querido Luiz Antônio Dal Mas”, descreve a ação.

Desta forma, é enten-dimento do procurador da Republica que assim agindo, os acusados des-viaram dinheiro públi-co, na ordem do segun-do pagamento, de R$ 412.695,00, oriundo do Ministério da Integração Nacional, em benefício de Dal Mas, sem que hou-vesse a aplicação desses recursos em socorro aos atingidos pelo desastre natural ocorrido em 2009.

ENTREGA DEVERIA SER EMERGENCIALO Ministério Público

Federal (PMF) também questiona na ação que os materiais deveriam ser entregues para as vítimas na forma emergencial, conforme consta no dis-positivo do Ministério da Integração Nacional, em até 180 dias. Porém, a Nota Fiscal nº 000013, previa supostas entregas de 26 de dezembro de 2009 a 12 de dezembro de 2011. “In-clusive, a própria dispensa de licitação para a contra-tação de empresa visando fornecer um volume tão grande de mercadorias somente se justificava pela emergência. Injustificável sob o prisma da dispensa da licitação a realização de gastos de quase meio milhão de reais em um pe-ríodo de quase dois anos”, questiona o MPF.

presa Dal Mas & Amaral LTDA-ME e seu adminis-trador, Luiz Dal Mas”.

Em 8 de setembro de 2015 a ação foi protoco-lada para análise do juiz federal da 1ª Vara Fede-ral de Caçador, que aca-tou neste mês de maio de 2016. Os acusados já entraram com suas defesas antes de o juiz acietar a denuncia. Ago-ra, com a denuncia acei-ta, os réus ainda pode-rão oferecer contestação e especificar, justifica-damente, as provas que pretendem produzir.

Lodetti pediu a con-denação dos envolvidos de acordo com o Art. 12, inc. II da Lei de Impro-bidade Administrativa

- Lei 8429/92. Caso eles sejam condenados, estão sujeitos às seguintes pe-nalidades: ressarcimento integral do dano, per-da dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se con-correr esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de mul-ta civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber bene-fícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

ção de que os materiais foram de fato entregues. “Em que pese a expres-siva quantia de materiais constantes nas referi-das notas, em nenhuma delas há o “recebido” ou “aceite” por parte de qualquer funcionário público, agente munici-pal, ou terceiro”, entende. Para o PMF, o prejuízo da União é inquestioná-

vel, vez que por meio da emissão da Nota Fiscal nº 000013 e ante a fal-sa declaração de rece-bimento dos materiais nela elencados os réus lograram a liberação do valor de R$ 412.695,00.

O OUTRO LADOQuando o MPF entrou

com a ação, o Informe pro-curou os acusados na ação

do MPF para ouvir suas alegações sobre o caso. O então presidente da De-fesa Civil, Osmar Padilha disse que não está saben-do de nada. Falou que vai consultar seu advogado para se manifestar. O pro-prietário da Dal Mas, o empresário Luiz também falou que não sabe de nada. O prefeito Ludovino Labas não foi localizado.

A|04 ..................................................................................................C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O , 4 DE JUNHO DE 2016 | COTIDIANO

- Introdução ao Departamento Pessoal;

- Folha Pagamento: cálculos, adicionais

(Insalubridade, Periculosidade, Noturno, etc.);

- Noções de Rescisão de Contrato de Trabalho;

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e Acordo Coletivo;

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- Benefícios obrigatórios e espontâneos;

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FACULDADE SENAC EM CAÇADOR

ROTINAS DE PESSOAL E

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA - 84H

Mini-curriculo do professor: Rodrigo Barzotto: Advogado, especialista em Direito do Trabalho e Previdenciário, inscrito na OAB/SC desde 2010, possui vasta experiência na área contábil em Departamento Pessoal.

Matrículas até 08/06

Marco Antonio TedescoÉ com profunda tristeza e desolação que recebemos a

notícia do falecimento deste amigo sincero e verdadeiro chamado Marco Tedesco.

Viemos a público registrar neste momento nossa eterna gratidão pela amizade, companheirismo e desprendimento este sempre nos brindou.

Externamos aqui também nossas condolências e sentimentos a família enlutada neste momento de difícil compreensão em que passam;

Igualmente, nossas condolências, à direção e colaboradores da empresa que sempre contribuiu para o desenvolvimento da região e sempre foi parceira de Calmon.

João Batista, Ivone De Geroni e família

Trabalho foi feito por acadêmicos de Engenharia Ambiental e Sanitária da UNIARP

RESULTADO

Água do rio do peixe é analisada

Trabalho foi feito por acadêmicos da UNIARP de Caçador

ASCOM UNIARP

Acadêmicos da 5ª fase do curso de Engenharia Am-

biental e Sanitária, reali-zaram análise de diversos parâmetros de qualidade da água do Rio do Peixe com diferentes métodos de amostragem. A aula prática foi realizada na disciplina de Análise Ex-perimental de Águas e Efluentes sob orientação do professor Roger Fran-cisco Ferreira de Campos.

Os alunos realizaram análises de pH, alcalini-dade, temperatura, du-reza, coliformes totais e termotolerantes, sólidos totais, sólidos dissolvi-dos, sólidos em suspen-são, sólidos voláteis e principalmente a intera-ção do oxigênio dissol-vido, demanda bioquí-mica de oxigênio (DBO) e demanda química de oxigênio (DQO).

Embora seja uma análise superficial para

fins didáticos o ponto amostrado do Rio do Peixe está de acordo com Resolução CONAMA 357/05 que dispõe sobre a classificação dos cor-pos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as con-dições e padrões de lan-çamento de efluentes, e dá outras providências.

“Através das análises, os acadêmicos obser-varam que o rio no ter-ritório do município de Caçador possui uma resi-liência alta, possuindo 8 mg/L de oxigênio dissol-vido, 3,01 mg/L de DQO e 2,40 mg/L de DBO. Esses valores expressam a ca-pacidade que o rio possui de degradar a matéria or-gânica pelos microorga-nismos e pela oxidação da matéria orgânica”, ex-plica o professor.

A acadêmica Luana Bussatto comenta que

foram realizados diver-sos usos do corpo hídri-co, inclusive para con-sumo humano. “Alguns parâmetros analisados servem para saber se a água do rio esta ade-quada ao seu uso cor-respondente”, informa.

Segundo o acadêmi-co Andrei Felipe Nunes de Lima o conhecimento sobre Rio do Peixe, que está presente em nossa região, é fundamental. “Devemos saber a quali-dade das águas superfi-ciais da nossa região para tentar cada vez mais me-lhorar a qualidade dos corpos hídricos, para que no futuro possamos utili-zá-la com total segurança para o consumo, e para que a mesma não gere doenças e até mesmo a morte do corpo hídrico, ou seja, aquele que não luta pelo futuro que quer, deve aceitar o futuro que vier”, analisa.

CAÇADOR (SC), SÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016

Especial

A empresa Guararapes mostrou o seu potencial ao construir uma nova e moderna unidade em Caçador, firmando o seu nome entre as maiores produtoras de MDF do Brasil

UM GRANDE PASSO PARA O SUCESSO

2 CAÇADOR (SC), SÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016 Especial

AdrianoRibeiro /adriano.ribeiro.35380 @AdrianoInforme

(whatsapp) (48) 9922-8133 E-mail: opiniã[email protected]

Prontos para o 2º passo: um Polo Moveleiro Grandes projetos exigem pla-

nejamento aliado à execução e pensamento a médio e lon-

go prazo. Assim é a relação da empre-sa Guararapes com Caçador. Uma se-mente plantada no início do primeiro governo de Luiz Henrique da Silvei-ra (PMDB) que se transformou em árvore. Começou dar frutos e agora a semear uma floresta de geração de produção e consequentemente riqueza.

E, esta semente, foi plantada com uma ajudinha do hoje depu-tado estadual, à época secretário de Desenvolvimento Regional, Valdir Cobalchini (PMDB). O ano era 2005, quando em uma de suas fes-tivas passagens por Caçador, LHS inaugurou obras, celebrou convênios e num almoço com as lideranças ca-çadorenses, no Parque das Araucá-rias, assinou um documento que ce-lebrou o início da nossa relação com a empresa de Palmas.

Era um protocolo de intenções entre o Governo do Estado e a Gua-rarapes. Entre outras responsabi-lidades, rezava o documento que o Estado concederia incentivos como o Prodec e outros benefícios para que a empresa instalasse uma planta de produção nesta cidade. O elo para esta parceria foi Cobalchini. Além

das funções inerentes ao cargo no Executivo, Caçador começava a co-nhecer outros atributos do político, como sua capacidade de articular atores vitais para a animação do de-senvolvimento econômico.

Praticamente passados 10 anos o próprio Cobalchini reconhece que esta é uma função do agente polí-tico. Muitos projetos interessantes do setor privado caem na mesa do governador. Mas, sua efetivação, muitas vezes, depende de que al-guém acompanhe sua execução e seu desenrolar até sua efetivação.

Exemplo é o atual projeto da Guararapes de ampliar sua área fa-bril. A empresa aceitou assinar um contrato que previa 16 meses para iniciar a produção. Cabia ao Estado mover várias ações em diversos ór-gãos como Celesc, Fatma, Fazenda, Badesc, Secretaria de Estado de De-senvolvimento Econômico e Susten-tável e outros. “Trabalhamos para garantir o investimento. Se nós (Es-tado) não cumpríssemos os prazos, a empresa iria para outro Estado e não ficaria em Santa Catarina”, re-conhece Cobalchini.

Com a ampliação da capacidade de produção da Guararapes toda a região sai beneficiada. Desde aque-

las empresas e produtores autônomos que encontram sua matéria prima mais valorizada, até o comércio lo-cal que sente os reflexos positivos nas vendas. Por gerar emprego para funcionários mais qualificados a em-presa elevará a qualidade da mão de obra local, bem como sua remunera-ção, que reflete direto na qualidade de vida e escalada da economia local.

Os investimentos feitos pela Gua-rarapes com o amparo do Estado só somam a incrementam o potencial produtivo de Caçador no setor ma-deireiro. A capacidade de produção e modernização de nossas empresas já é um cartão postal da cidade há anos. A transformação das empresas que eram meras processadoras de to-ras para parques fabris produtores de agregação de valor já nos consolida-ram perante a econômica estadual e nacional e mundial, dada nossa vo-cação exportadora.

Mas, e agora? Pois bem, tudo isso foi desencadeado pelo primeiro passo, que foi a instalação da em-presa em Caçador. Sua potenciali-zarão produtora nos credencia para o segundo passado. Na opinião do deputado Cobalchini e de muitos especialistas ouvidos por este In-forme, agora Caçador passa a ter

condições, especialmente por ter a matéria prima, para realmente se-diar um grande Polo Moveleiro. Nós temos aquilo que mais interes-sa a empresas deste setor: matéria prima e mão de obra especializada.

Para este segundo passo ser dado não basta a vontade de um. Mas, toda uma mobilização de Caçador. Desde os agentes públicos, passando por prefeitura, Câmara de Verea-dores e órgãos governamentais, até pela iniciativa privada, organizada em instituições como Fiesc, Sindi-cato da Madeira, Acic, Uniarp e tantas outras. É necessário o esfor-ço de nossas lideranças, sejam quais forem para buscar a atenção de in-vestidores e empresas do setor que voltem seus olhos para Caçador.

O sinal verde está dado. Depende--se que a sociedade civil una-se a es-fera pública e formule uma agenda. Estabeleça ações para vender nosso potencial para possíveis interessados. Isso exige marketing, planejamento, e muita, mas muita dedicação. Exige missões a exposições e feiras do setor e visita a empresas potenciais em outros estados. O nosso desafio e gerar renda. Temos a faca e o queijo na mão (ma-téria prima e mão de obra). Vamos começar trabalhar?

3CAÇADOR (SC), SÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016Especial

Empresa de Caçador investiu mais de R$ 320 milhões em uma nova unidade

AVANÇO

CLERITON FREIREREPÒRTER

A empresa Guararapes Painéis loca-lizada no município de Caçador entrou para a lista das maiores produtoras de MDF do Brasil. O reconhecimen-to veio após a conclusão de uma nova linha produção, construída ao lado da atual, cujo investimento milionário foi na ordem de R$ 320 milhões.

As obras iniciaram em fevereiro de 2015 e tiveram a duração de um ano. A apresentação oficial da nova unidade foi realizada na terça-feira passada (31) com a visita do governador Raimundo Colombo no município. Também par-ticipou do encontro o deputado Valdir Cobalchini, o prefeito Beto Comazzet-to, vereadores, empresários, imprensa e demais lideranças que conheceram a nova linha de produção.

“É um momento importante para o desenvolvimento da economia de Caça-dor, do Estado e do Brasil”, inicia o pre-sidente e fundador da Guararapes, João Carlos Pedroso. “Estamos felizes em fi-nalizar este investimento, onde tivemos o apoio do Governo do Estado. Vamos continuar investindo, porque acreditamos no po-

tencial do nosso país”, acrescenta.De acordo com o diretor da em-

presa, Ricardo Pedroso, a nova unida-de tem capacidade para triplicar a ca-pacidade de produção, passando dos atuais 200 mil m³/ano para 600mil m³/ano. Com isso, passa a figurar en-tre os maiores produtores de MDF do país, e com uma capacidade total de 900 mil m³/ano somando painéis em MDF e Compensados.

“Iniciamos o estudo de viabilidade em 2013, quando o cenário econômico ainda era bom, hoje a realidade é ou-tra, mas entendemos que esse tipo de projeto é de médio/longo prazo e con-tinuamos acreditando no potencial do nosso país. Além disso, vamos iniciar a produção de forma gradativa e com foco no mercado externo”, afirma.

A maior parte do volume adicional gerado com a nova unidade será desti-nada ao exterior. A empresa já exporta para todos os continentes, mas agora pretende conquistar novos mercados com a exportação, através de tecnolo-gia de última geração, maior flexibi-lidade de dimensões e espessuras dos painéis e novos acabamentos nos

painéis revestidos.

A NOVA UNIDADE EM NÚMEROS160 novos empregosR$ 165 milhões a mais no faturamento1,1 milhão de toneladas de rocha e terra movimentadas

40 mil toneladas de concreto22 mil m² de área construída5,2 mil toneladas de equipamentos transportados

CLERITON FREIRE

Empresário João Carlos Pedroso destaca o investimento da Guararapes

Rodrigo Pedroso, diretor da Guararapes, apresentou a empresa para as autoridades

Visita do governador Raimundo Colombo marcou a anúncio do início das atividades

Vamos continuar investindo, porque acreditamos no potencial do nosso país” João Carlos Pedroso, presidente

Guararapes entre as maiores produtoras de MDF do Brasil

4 5CAÇADOR (SC), SÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016 CAÇADOR (SC), SÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016Especial Especial

“A economia nos desafia a cada dia”

“Caçador dá um salto muito grande” “Ficamos felizes por

escolher Caçador”

RAIMUNDO COLOMBO

VALDIR COBALCHINI

BETO COMAZZETTO

Durante a apresentação da nova li-nha de produção da Guararapes Painéis S/A, o governador Raimundo Colombo destacou o exemplo de coragem, força e determinação das empresas catarinen-ses, que apesar do cenário de instabi-lidade econômica nacional continuam investindo e gerando emprego.

“A economia nos desafia a cada dia, então a atitude do empreendedor em enfrentar este desafio, colocar seu ca-pital e promover o desenvolvimento da região é muito importante. Essa é uma empresa como muitas do Estado que nasceram pequenas, em um fundo de quintal e foram crescendo com pessoas que sonharam e aplicaram seus talentos e desenvolveram uma atividade. Esta-

mos aqui para parabenizar, e reconhe-cer todo o trabalho”, disse Colombo.

O Governo do Estado, pelo Pró--Emprego, concedeu à fábrica tra-tamento tributário diferenciado que consiste no diferimento do ICMS na aquisição de bens e materiais para a construção da empresa, exceto má-quinas e equipamentos operacionais. Com isso, o Estado reduz o custo da construção do empreendimento e, as-sim, estimula a ampliação e moderni-zação de parques fabris. “Procuramos aumentar nossa parceria com o setor privado para ajudar a gerar empre-gos, aumentar a atividade econômica e afastar a crise de Santa Catarina”, ressaltou o governador. Raimundo Colombo destacou o exemplo de coragem, força e determinação

Caçador e Santa Catarina ganham muito com essa conquista, destaca Cobalchini

Beto diz que Caçador tem muito que comemorar

CLERITON FREIRE

CLERITON FREIRE

CLERITON FREIRE

O prefeito de Caçador, Gilberto Ama-ro Comazzetto, destacou durante o encon-tro na Guararapes a importância do inves-timento no município. Beto acompanhou a Guararapes desde o seu início na época de vereador e agora como prefeito. Ele se disse surpreso pelo espírito empreendedor dos investidores que mesmo na atual fase da economia brasileira tiveram a coragem de seguir em frente com o projeto.

“A empresa está buscando novos ru-mos, direcionando ao mercado externo

e agora triplicando a produção, geran-do mais empregos e renda, duas coisas muito importantes para o município. Foi dado um grande passo aqui, e fica-mos muito felizes por terem escolhido Caçador para este investimento. E Ca-çador tem que comemorar. O Estado tem que comemorar. Porque a situação não é boa no Brasil, e nesse momento devemos enaltecer estes empresários que continuam investindo no municí-pio”, enaltece o prefeito.

Logística do projeto de ampliação

AMPLIAÇÃO

O gerente técnico, Gerson Aldo de Souza, relatou que o maquinário para a ampliação da empresa consistiu em uma importação de um volume total de 440 contêineres de 40 pés, que é considerado o maior tamanho de contêineres fechado. Parte dessa mercadoria, em função de seu tama-nho, veio em carga solta, em caixas de tamanho que não cabem em contê-ineres. Esses equipamentos vieram de diferentes destinos como Turquia, Alemanha, Áustria, Bélgica, Índia, China e de diversos fornecedores.

“Tivemos uma excelente parce-ria com o Porto de Itapoá, em Santa Catarina, conseguimos efetuar toda descarga, liberação e transporte desses equipamentos em tempos recordes de forma a evitar qualquer atraso ao processo produtivo. Chega-mos a fazer um processo de descarga direta, fluindo de forma exemplar todo o processo de descarga, libera-ção aduaneira e posterior transito até a fábrica”, informou Gerson.

Toneladas de materiais foram transportadas para construção da nova unidade

REPRODUÇÃO

Em seu pronunciamento, o deputado estadual Valdir Cobalchini definiu este mo-mento como motivo de orgulho e comemo-ração para os caçadorenses e catarinenses. Ele que foi um dos articuladores para tra-zer a Guararapes ao município, disse que na época a cidade competia com muitos outros Estados da Federação que sonhavam com a oportunidade de receber a empresa.

“Felizmente, graças à legislação catari-nense que concede incentivos e benefícios, e por causa de Santa Catarina ser um estado diferenciado, tudo isso fez com que nós ven-cêssemos a concorrência”, observa.

Cobalchini também valorizou as mudan-ças que o investimento de R$ 320 milhões

da empresa traz. Cita como exemplo o tri-plo da capacidade produtiva, melhor quali-dade, maior valorização, mão-de-obra espe-cializada e muitos outros aspectos.

“Caçador e Santa Catarina ganham mui-to com essa conquista. Por isso, quero aqui valorizar a atuação do empresário João Car-los Ribeiro Pedroso, o qual tem sido um cidadão caçadorense por acredita em nossa cidade. Temos muito a agradecer a ele. É um investimento que vai trazer movimento econômico, emprego e renda. Raras as ve-zes na vida se conquista um fato tão gran-dioso como este. Quem ganha é a sociedade, e Caçador dá um salto muito grande”, pon-dera o deputado.


Auri Marcel Baú Presidente da UNIARP

Vereadora Glaci Pereira (PMDB)

Uniarp parceira do setor empresarial

Vereadores parabenizam investimento

A UNIARP parabeniza a empresa Gua-rarapes Painéis S/A pela inauguração da nova linha de produção de MDF no Muni-cípio. Certamente mais uma ação de empre-endedorismo que irá fortalecer ainda mais o desenvolvimento de Caçador e região.

Um país e um povo estarão tão mais próximos de ingressar no rol dos países e povos desenvolvidos, na economia, na ci-ência e em qualidade de vida, quanto mais sólida e desenvolvida for sua estrutura educacional. À frente da UNIARP, esta-mos trabalhando firmes com este objetivo.

Estamos abertos para ouvir as de-mandas dos municípios, das indústrias da região e firmar parcerias visando correr atrás de alternativas, encontrar soluções. Estamos investindo forte em pesquisa e em estrutura para incentivar de fato, o desenvolvimento da nossa re-gião por entender que como Universi-dade, somos potencialmente capazes de contribuir para a solução de problemas técnicos e em avanços tecnológicos.

Temos um grande desafio no Brasil e em especial na nossa região, que é de fortalecer a sinergia entre indústria e universidade.

A Universidade tem buscado aumen-tar sua aproximação com os diversos se-tores industriais da nossa região. A inte-ração universidade/indústria gera uma vantagem competitiva mútua: A univer-sidade recebe meios para trabalhar algo valioso para o mercado que é habilida-de de transformar pessoas e evidenciar talentos, e a empresa ganha o conteúdo de pessoas altamente qualificadas para desenvolver projetos a custos reduzidos.

Pesquisas recentes apontam que a indústria nacional ainda está distante das tecnologias digitais relacionadas à era da manufatura avançada, a cha-mada indústria 4.0. A indústria brasi-leira, otimiza processos para, só então buscar aplicações mais voltadas ao desenvolvimento, a produtos e novos modelos de negócios. Considerando

A Câmara de Vereadores de Caçador sempre foi parceira de investimentos no se-tor privado para alavancar a economia. Não foi diferente com a Guararapes. A Casa sem-pre aprovou as matérias necessárias para o empreendimento consolidar-se em Caçador.

Na solenidade de inauguração da am-pliação do setor de produção, nesta sema-na, a vereadora Glaci Pereira (PMDB) representou os demais vereadores. Ela ficou impressionada com o investimento e com a alta tecnologia empregada.

“Sem dúvidas o arrojo desta empresa vai favorecer a economia local, gerando mais empregos e por consequência mais capacidade de investimento no comércio local e prestação de serviço. Todo mun-do vai sair ganhando”, argumentou.

Para Glaci, o agente político tem o dever e a obrigação de apoiar os bons projetos, em que a responsabilidade social seja atendida e o retorno venha para a comunidade como um todo. “Temos que pensar que quando a economia vai bem, as pessoas vivem me-lhor e a qualidade de vida melhora. Temos que sempre ser parceiros de investimentos como este da Guararapes”, finaliza.

que a indústria brasileira precisa com-petir globalmente e que se encontra atrás nessa corrida, é preciso saltar

etapas. Aí entra a Universidade e seus esforços em pesquisa e em inovação tecnológica, aproximando especialis-

tas e indústria para ampliar o conheci-mento sobre os ganhos que o país pode ter com a mudança de patamar.

Fomento da economiaO vereador Adilberto de

Oliveira (PSD) comemorou os investimentos na nova unidade de produção. “Quero parabenizar a empresa Guara-rapes por mais uma vez acre-ditar em Caçador e promover este grande investimento, fomentando a nossa econo-mia com a geração de novos empregos e renda”, disse.

Ele também ressaltou a coragem do empreendedor. “Neste momento difícil do país, onde a maioria reclama da crise, o empresário João Carlos Pedroso e sua equi-pe, com espírito arrojado e empreendedor, investem um montante expressivo para alavancar o progresso do nosso município. Só temos que agradecer e parabeni-zar toda a equipe da em-presa Guararapes por mais esta conquista”, frisou. Vereador Adilberto de Oliveira (PSD)

7CAÇADOR (SC), SÁBADO, 4 DE JUNHO DE 2016Especial

Acic ressalta empreendedorismo

Fiesc enaltece o industrial Catarinense em época de crise

É digno de todo respeito aquele que se doa por acreditar em uma causa, que acredita na força do trabalho, no empre-endedorismo e que luta pelo desenvolvi-mento de sua região.

A Associação Empresarial de Caçador –ACIC parabeniza a empresa Guararapes Painéis S/A pela inauguração da nova li-nha de produção de MDF em Caçador. É digno de aplausos e reconhecimentos os empreendedores, que diante das difi-culdades, erguem a cabeça e seguem em frente. Parabéns Ricardo Pedroso, dire-tor presidente da Guararapes e toda a sua diretoria pelos investimentos realizados. Temos orgulho em ter em nosso Muni-cípio uma das maiores empresas produ-tores de MDF do país, com uma capaci-dade total de 900 mil m³/ano, somando painéis em MDF e compensados.

Em uma moderna economia de mer-cado, cabe aos empreendedores a tarefa de investir recursos e expertise em projetos que gerarão empregos e riquezas. Estamos em uma região maltratada pela herança de uma guerra, mas que graças ao traba-lho e a dedicação de empreendedores, hoje desponta como um grande polo industrial, com um parque fabril diversificado.

O setor de móveis e madeira é o mais representativo das exportações das in-dústrias da região, respondendo por mais de 60% do total industrial expor-tado em 2015. Caçador também agrega outros fortes ramos industriais como metal mecânico, plástico, couro e calça-

dos, papel e celulose, entre outros.Os maiores destinos das mercadorias

exportadas são: Estados Unidos, China, Coreia do Sul, Alemanha e Tailândia.

Ou seja, os produtos feitos aqui, por mãos de caçadorenses, estão presentes em grande parte do mundo.

A história demonstra que ninguém

é mais eficiente para produzir riquezas do que o empreendedor. Tudo o que ele precisa é de condições de competitivida-de global.

Henrique Luis Basso Presidente da ACIC

Gilberto Seleme Vice-Presidente Regional da FIESC para a Região Centro-Norte

A Vice-Presidência Regional da FIESC parabeniza a empresa Guara-rapes Painéis S/A pela inauguração da nova linha de produção de MDF em Caçador. O desenvolvimento eco-nômico e social do nosso Estado está fortemente associado ao desenvolvi-mento de sua indústria. Ver uma em-presa como a Guararapes, triplicando sua capacidade de produção, é motivo de alegria. É importante o empresário manter a cabeça erguida e seguir acre-ditando na força do trabalho.

O industrial catarinense é digno de todo o reconhecimento pela perseverança e espírito empreendedor. Santa Catarina possui PIB industrial de R$ 55,8 bilhões, equivalente a 4,9% da indústria nacional e emprega 812.693 trabalhadores na in-dústria. E enfrenta muitos desafios, ci-tando apenas como exemplo a questão da energia elétrica. A indústria do estado paga a 9ª tarifa de energia mais elevada entre as unidades da Federação.

Neste momento de crise, industriais e empresários catarinenses, não perderam a capacidade nem o ânimo de enfrentá-la e superá-la com a força do seu trabalho,

que é o melhor que nossos empresários e industriais tem a oferecer ao País.

Ao mesmo tempo em que a indústria do Estado é diversificada, ela se apre-senta especializada regionalmente, com forte adensamento das cadeias produti-vas. Isso é fator de aumento da competi-tividade da indústria, e justifica sua forte presença internacional.

A FIESC acredita que o industrial catarinense é tão dependente dos pa-drões de excelência que incorpora ao negócio quanto de fatores que não lhe são gerenciáveis, como a qualidade das estradas por onde sua mercadoria cir-cula ou a quantidade de impostos que incidem sobre os produtos que fabrica. É por isso que a FIESC vem cobrando com veemência o poder público, respon-sável pela grande maioria dos fatores não gerenciáveis da indústria. E tem ob-tido vitórias fundamentais.

Assim a FIESC exerce sua represen-tatividade social e contribui com o for-talecimento industrial e o desenvolvi-mento socioeconômico do estado, com o protagonismo que lhe foi historicamen-te definido.


Mais de 50 países recebem os painéis fabricados pela empresa Guararapes

De Caçador para o mundo

EXPORTAÇÃO

Há mais de três décadas no mercado, a Guararapes fabrica painéis em MDF e é uma das maiores exportadoras de painéis compensados da América Lati-na, operando com três unidades fabris que estão localizadas de forma estraté-gica em Caçador/SC (MDF), Palmas/PR (Compensados) e Santa Cecília/SC (Compensados). Atualmente, com 1,8 mil colaboradores, a empresa exporta seus painéis para mais de 50 países, com

garantia de qualidade para atender aos mais exigentes mercados.

Em seu planejamento estratégico, a Guararapes decidiu empregar um con-ceito que se reverte em vantagem opera-cional: a sinergia. A unidade de MDF, em Caçador, foi estrategicamente posiciona-da ao centro das duas unidades de com-pensados – Palmas e Santa Cecília. Estas unidades geram no processo de fabrica-ção um “resíduo” chamado cavaco limpo,

que é uma importante matéria-prima no processo de fabricação do MDF.

Com investimentos constantes em qualificação, expansão, tecnologia e mo-dernização do parque industrial, a Gua-rarapes é destaque internacional pela qualidade de seus produtos. Ela possui certificados com o selo FSC® – Forest Stewardship Council® (Conselho de Ma-nejo Florestal), destacando seu compro-metimento com o desenvolvimento res-

ponsável e ambientalmente correto.A Guararapes também realiza em

suas unidades uma ação de otimização da matéria-prima, em que as toras gros-sas são utilizadas na produção de com-pensados e as toras finas na produção de MDF. Além disso, busca na prática a responsabilidade ambiental, ampliando o aproveitamento dos resíduos indus-triais dentro de uma política de desen-volvimento sustentável.

CLERITON FREIRE

Empresa contabiliza mais de 1,8 mil colaboradores nas unidades

Gilberto Amaro Comazzetto Prefeito de Caçador

Prefeito destaca potencial de CaçadorEm seus 82 anos de história Caça-

dor demonstra um crescimento em-presarial significativo, começando com pequenas serrarias e tornando-se um município de destaque em diversos se-tores com grandes empresas no ramo da madeira, papel, plástico, metalme-cânica, entre outros. Investimentos que ao longo do tempo transformaram nossa realidade, gerando empregos e renda aos nossos munícipes. Uma força demonstrada diariamente pelas mãos trabalhadoras dos nossos cida-dãos e a mente empreendedora dos empresários que aqui aportaram.

Tivemos a oportunidade de acom-panhar o crescimento da Empresa Guararapes desde seu início em Ca-çador, quando ainda era vereador e realizaram a primeira etapa da obra. Em seguida como secretário regional tivemos participação representando o Governo do Estado para a geração de mais energia pois precisavam de mais megas para produzir. E já como prefeito também acompanhamos o andamento das demais etapas sem-pre recebendo os projetos e indo in

loco observar as obras, fornecendo o incentivo necessário via Administra-ção Municipal.

Mais um grande investimento sur-ge agora e ficamos admirados em ver o espírito empreendedor destas pesso-as, que começaram este projeto em um momento diferente da economia brasi-leira que agora passa por dificuldades e mesmo assim a Guararapes consegue com êxito elevar a empresa e chegar na excelência que está, triplicando sua produção e direcionando-se tanto para o mercado interno como externo. Ou-tro ponto fundamental e que me anima como administrador público é a gera-ção de mais empregos e renda, aumen-tando o valor adicionado do município e o movimento econômico que vai re-fletir no retorno e ICMS.

Caçador vive um bom momento justamente pelo empreendedorismo de pessoas e grupos como a Guarara-pes. Estamos muito felizes por terem escolhido Caçador para realizarem este investimento. Enalteço o traba-lho realizado, desejando cada vez mais sucesso a todos.

A|05COTIDIANO.................................................................................................. | C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O ,4 DE JUNHO DE 2016

Presente dos Dia dos Namorados deve ser mais barato este ano. Pesquisa feita em alguns municípios de Santa Catarina não é tão boa para o comércio

ECONOMIA

Agradar será um desafio

CLERITON FREIRERepórter

[email protected]

Com o desemprego em alta e dinhei-ro curto no bolso,

o desafio de muitos ca-sais para o Dia dos Na-morados deste ano será agradar a pessoa amada sem comprometer mui-to o orçamento. Prova disso é a pesquisa divul-gada pela Fecomércio--SC, nesta semana, onde aponta que quase 40% das famílias catarinen-ses declararam estar em situação financeira pior do que o mesmo perío-do do ano passado.

Este resultado é inédi-to, e figura um dos piores momentos no Estado em relação ao Dia dos Namo-rados. Nos outros anos, o percentual de famílias com melhor condição fi-nanceira sempre superou o percentual daquelas com pior condição finan-ceira, situação que só se inverteu agora em 2016.

“Pretendo gastar me-nos que ano passado porque a crise está feia”, comenta o caçadoren-se Ismael Bertazi, de 18 anos, ao ser questionado pelo Informe sobre a si-tuação financeira deste ano. “Vou gastar o míni-mo com presente, mas alguma coisinha tem que dar. No máximo R$ 50,00”, acrescenta o jovem.

Ismael é apenas mais um dos caçadorenses que irão gastar menos este ano. E os empresários devem se preparar, pois a pesquisa da Fecomércio estima para Santa Catari-na um recuo de 1,3% nas vendas do Dia dos Namo-

rados. Em outras regiões do Brasil, a queda será mais acentuada, chegan-do até 22%. A razão dis-so tudo se explica pelas condições da economia, desaceleração da renda, desemprego e altas taxas de juros no Brasil.

De acordo com Bruno Breithaupt, presidente da Fecomércio SC, os lojis-tas precisam desenvolver

estratégias para garantir o faturamento neste ano, visto que o consumidor está bastante retraído. “Cabe a nós, empresá-rios, flexibilizar as con-dições de pagamento e colocar em prática ações para chamar a atenção do consumidor, aprovei-tando também a chegada do inverno”, comenta.

Para Ivan Tauffer, pre-

sidente da FCDL/SC, a data ganha mais impor-tância a cada ano e desta vez o recuo na expectati-va de compras é menor do que o esperado pelos lojistas. “A troca de co-mando no governo fede-ral e, por consequência, os novos rumos da eco-nomia influenciam no otimismo do catarinense para voltar às lojas”, pon-

dera o dirigente. PERFIL DO CONSUMIDORPara garantir o pre-

sente sem estourar o or-çamento 65,5% dos en-trevistados devem fazer pesquisa de preço antes de sair às compras. Os principais locais serão o comércio de rua (65,2%), shopping centers (26,6%)

e internet (3,7%).Carro-chefe das ven-

das na data, o segmen-to de vestuário (48,3%) será o mais procurado, seguido por perfumes/cosméticos (17,7%) e calçados/bolsas (11,2%). O setor de serviços tam-bém sentirá os impactos: 39,8% dos entrevistados pretendem sair para al-moçar ou jantar.

CLERITON FREIRE

..................................................................................................A|06 C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O , 4 DE JUNHO DE 2016 |REGIÃO

Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina

ADJORI/SC Associação dos Jornais do Interior de Santa CatarinaRua Adolfo Melo, 38 - Sala 901 Centro Florianópolis – SC CEP 88015-090

Telefone 48-3298-7979 – [email protected]

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

O Presidente da Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina - Adjori/SC, usando das atribuições que lhe confere o Estatuto da entidade (Artigo 27, inciso II), convoca os associados quites com a tesouraria e em dia com as suas obrigações estatutárias (Artigo 13, § único) para a Assembléia Geral Ordinária (Artigo 14, inciso I) e em seguida a ela para a Assembléia Geral Extraordinária, (Artigo 14, inciso II) que se realizará no dia 25 de junho de 2016, nas dependências do OCEANIA Park Hotel & Convention Center, Rua do Marisco, 550 Bairro Ingleses, Florianópolis/SC, em primeira convocação, às 15 horas,com a presença de pelo menos metade mais um dos associados aptos a votar (Artigo 16º) e, com qualquer número, em segunda convocação, às 15 horas e 30 minutos (Artigo 15º e 16º), com a seguinte ordem do dia:

I – Assembléia Geral Ordinária (AGO):

1) Apreciar e votar as contas do último exercício (Maio/2015 a Abril/2016),acompanhadas do parecer do Conselho Fiscal;

2) Eleger os membros dos conselhos de Ética (cinco efetivos e três suplentes) e Fiscal (três efetivos e três suplentes) para o próximo biênio; e3) Assuntos diversos

II - Assembléia Geral Extraordinária (AGE):

1) Alterar Estatuto; e2) Apreciar e aprovar o regulamento do Prêmio Adjori/SC de Jornalismo Edição

2017;

As chapas com os nomes concorrentes deverão ser apresentadas à sede da secretaria da Adjori/SC, até o dia 05 de junho de 2016, para receberem o protocolo (Art. 18, parágrafo único).

Designa para a Comissão Eleitoral dos jornais filiados não concorrentes nesta eleição (Art. 15) os seguintes representantes:

• Manfredo Zmazek Goede, Jornal de Pomerode, de Pomerode; • José Roberto Deschamps, Jornal Metas, de Gaspar; e.• Sergio Pinheiro, Jornal Correio Otaciliense de Otacílio Costa

Florianópolis/SC, 21 de Maio de 2016.

Miguel Ângelo GobbiPresidente da Adjori/SC

LEBON RÉGIS

Prof. Mauricio viajou em busca de recursos para estas áreas

Vereador aponta problemasno esporte, cultura e turismo O vereador Prof.

Mauricio (PR), presidente da

Câmara Municipal de Lebon Régis, esteve no último dia 11 na Secre-taria de Estado de Tu-rismo, Cultura e Esporte (SOL) cumprindo agen-da em audiência com o secretário de Estado Fili-pe Mello (PR). O objetivo foi tentar recursos para o Município para resol-ver uma série de pro-blemas apontadas pelo parlamentar. Também participou do encontro o vereador Pedro Adelmir do Prado (Ademirzinho) e o contador da Câmara, Everaldo Kojikoski.

O Prof. Mauricio apresentou ao secretá-rio Filipe Mello diagnós-tico da situação do turis-mo, cultura e esporte de Lebon Régis. Segundo ele, as três áreas foram totalmente esquecidas pela administração mu-nicipal durante os últi-mos oito anos.

Teve atenção especial o pedido cadastrado no Funcultural, programa de talento cultural para aquisição de equipa-mentos. Se autorizados, os recursos virão para estruturar a peça teatral Julgamento Divino, do Grupo Ritos e Prosa do Contestado, formados por professores da rede pública de Lebon Régis.

TURISMOSegundo Professor

Mauricio, o município de Lebon Régis não pos-sui projetos de incentivo ao turismo, sendo que a sua maior beleza natu-ral, a cachoeira do Rio dos Patos, foi construída uma hidrelétrica parti-cular, comprometendo qualquer ação turística. “As rotas do Contestado são lembradas por pes-soas da sociedade civil, grupos isolados e inde-pendentes, sem incen-tivos do poder público municipal”, comenta.

CULTURA“O fomento a cultura

local não existe, exem-plo é o orçamento de 2016, a cultura foi con-templada com valores simbólicos, durante os oito anos da atual admi-nistração não foi desen-volvido nenhum projeto ou programa que valo-rizasse a cultura lebon-regense ou regional”, acrescenta o vereador.

ESPORTEA área do esporte é

a maior indignação do vereador, pois segundo ele não existem nenhu-ma estrutura esportiva descente em Lebon Ré-gis. O ginásio municipal de esportes, o único de Lebon Régis, está total-mente sucateado, e em dias de chuva não po-dem ser utilizados por-que chove mais dentro do que fora. Além dis-so, o ginásio fica quatro meses fechado todos os anos, de dezembro a março, deixando mi-lhares de pessoas em especial a juventude, em períodos de férias escolares, sem ter lugar para a prática de espor-te e lazer.

“O estádio municipal é outro lugar que passa boa parte do ano aban-donado, a mercê do mato.

Os campos dos bairros Abrão dos Santos Ma-ciel e Nossa Senhora de Lourdes também estão abandonados pela atual administração munici-pal, esses locais só tive-ram atenção pelo poder público no ano de 2012, meses que antecederam as eleições municipais”, observa Prof. Maurício.

ACADEMIASOutro ponto defendi-

do pelo vereador foram as academias ao ar livre, que para ele não passa-ram de obras eleitoreiras. “Elas foram instaladas pela prefeitura no mês de setembro de 2012, e não foram desenvolvi-dos projetos voltados ao incentivo para a popula-ção ter hábitos saudáveis através da atividade físi-ca. Por sinal não foi rea-lizado as manutenções necessárias nos equi-pamentos desde suas instalações. A academia do centro da cidade lo-calizado em frente do ginásio, foi retirada para a instalação das tendas da festa do município no final de 2014 e nun-ca mais voltaram para o seu lugar, está desapare-cida desde dezembro de 2014”, finaliza.

Vereador Ademirzinho, secretário estadual Filipe Mello, presidente da Câmara Prof. Mauricio e contador da Câmara Everaldo Kojikoski

DIVULGAÇÃO

A|07.................................................................................................. | C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O , 4 DE JUNHO DE 2016 COTIDIANO/VARIEDADES

Recipientes que possam acumular água serão eliminados neste sábado do cemitério de Caçador

DIVULGAÇÃO

ÁRIESUma estratégia pode não correr tão bem como pensava. Pode sentir-se empurrado para uma decisão que não corresponde aos seus anseios, por isso vá com calma!

TOUROMesmo que esteja zangado e desiludido não deixe de cumprir um compromisso. Tendência a gastos inúteis. Cuidado para não gastar mais do que ganha.

GÊMEOSO momento convida à reflexão e permite encontrar caminhos mais estáveis. Não se coíba de dar opiniões, os seus pareceres serão fundamentais.

CÂNCERVai iniciar uma época assi-nalada por melhorias. Deve rapidamente por fim a situ-ações duvidosas que envolvam sócios. Procure solucionar seus problemas.

LEÃONão há dúvida que sabe bem o que quer. Conseguirá boas evoluções no campo do trabal-ho. Terá avanços sólidos em sua vida sentimental. Boas entradas de dinheiro.

VIRGEMFaça o que gosta. Hoje deve lutar pela sua dignidade. Não se coloque em posições cômodas; vá à luta e lute por seus anseios e desejos mais íntimos.

LIBRANão ponha limites aos seus sen-timentos e manifeste-os com segurança. Não tema lançar-se em novos negócios. Corra atrás de seus sonhos, afinal você nasceu para vencer.

ESCORPIÃOMudanças de comportamento poderão trazer consequências positivas. O destino pode oferec-er-lhe uma nova possibilidade de vida. Não desperdice as chances que estão batendo à sua porta.

SAGITÁRIOTende a sentir-se fascinado por novidades. Tendência a ruptura com colegas. Pense bem antes de dizer algo, para não ofender que está caminhando junto com você.

CAPRICÓRNIOEsqueça os pensamentos e problemas do passado e abrace uma nova vida. Evite deixar trabalhos pendentes. Faça hoje, o que tem que ser feito hoje!

AQUÁRIODeve mostrar boa vontade e bom-humor em todos os momentos. Não centralize demasiadamente as suas funções. Aprenda a dividir e será bem mais feliz.

PEIXESNão ponha de lado a possibili-dade de fazer mudanças na sua vida. Não viva de saudosismos ou à espera que as coisas ac-onteçam. Atue e corra atrás de seus objetivos.

HORÓSCOPO DA SEMANA

CAÇADOR

Todos os recipientes que possam acumular água serão eliminados

Cemitério passará por faxina Em virtude do au-

mento dos focos da dengue no municí-

pio de Caçador, o grupo de coordenação e com-bate à dengue realiza nes-te sábado (4) uma faxina no cemitério municipal. Após o decreto munici-pal que previa a proibição do uso de recipientes que acumulassem água nos cemitérios do município, ter entrado em vigor desde o dia 16 de maio, os res-ponsáveis pelas sepulturas deviam realizar a limpeza dos locais até o primeiro sábado de junho.

A Secretaria de Saú-de, juntamente com as demais entidades da Sala de Coordenação e Combate a Dengue rea-lizarão um mutirão onde serão eliminados os reci-pientes que propiciem a

criação do mosquito Ae-des Aegypt, bem como os locais fixos, que ofe-reçam risco de acumulo, serão fechados.

Caçador registrou o número alarmante de 21 focos do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikun-gunya, o Aedes Aegypt. Quinze deles foram loca-lizados em residências, principalmente nos bair-ros das redondezas do cemitério municipal.

O fato de a maior parte dos focos terem sido encontrados em re-sidências faz necessária a participação ativa da comunidade caçado-rense para eliminação do mosquito. Os locais públicos são monitora-dos e o inseto é elimi-nado. No entanto, cada

um precisa fazer sua parte eliminando locais possam acumular água, fazendo a higienização com esponjas de calhas, ralos, vasos de flores, be-bedouros dos animais, piscinas e as lonas de cobertura de piscinas.

Atualmente Caçador é considerado um mu-nicípio infestado, pelo número alarmante de focos. No entanto, não possui nenhuma das doenças instaladas. O único caso de dengue em um morador da ci-dade foi adquirido fora no município. Se o mos-quito picar uma pessoa com a doença ele passa a ser um transmissor. A prevenção é a melhor opção, por isso a necessi-dade de eliminar os ovos do vetor de transmissão.

..................................................................................................C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O , 4 DE JUNHO DE 2016 |A|08 CONTRA-CAPA

Evento gratuito é promovido pelo SESC no auditório da UNIARP a partir das 19h30

PALHAÇADA

Domingo será um espetáculoCaçador recebe

neste domingo (5) mais um espetá-

culo gratuito promovido pelo Serviço Social do Comércio (SESC). Desta vez será um teatro de pa-lhaços chamado “WWW para Freedom”. Apesar do nome estranho, a apresentação promete ser um sucesso de risos. O evento gratuito será no auditório da Uniarp com início às 19h30.

Na peça, “WWW para Freedom” é um código de operação militar. Sol-dados são enviados para libertar um povo de um terrível ditador, em al-gum lugar do mundo e em algum tempo. Mas o palhaço Zabobrim, um soldado, na hora de bombardear o alvo, questiona para que ser-ve tudo aquilo e faz uma operação, não militar, em nome da liberdade na qual acredita. É pre-

ciso a guerra para estar em paz? Qualquer seme-lhança com a realidade, não é mera coincidência.

O espetáculo faz par-te da 19ª edição do Palco Giratório, projeto nacio-nal do Sesc já consoli-dado no cenário cultural brasileiro. Até o final do ano levará 728 apresen-tações artísticas para 145 diferentes cidades brasi-leiras, percorrendo todo país e contribuindo para uma política de descen-tralização e difusão das produções cênicas.

SERVIÇO

Quando: 05/06 (domingo)Onde: Auditório da UNIARP – Rua Victor Baptista Adami, 800Horas: 19h30

ESPETÁCULO GRATUITOCategoria: Teatro AdultoClassificação etá-ria: 12 anos

Palhaços farão uma apresentação divertida e gratuita

jornal informe - caçador - 04/06/2016

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