jornal imprensa urbana

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Milhares de barris de óleo cru continuam a vazar no Golfo do México, duas semanas e meia após a explosão, no dia 20 de abril, da plataforma de extração de petróleo Deepwater Horizon - da gigante britânica BP - matando 11 operários. Na quinta-feira, um “domo de contenção” especialmente desen- volvido foi enviado ao cenário do desastre. A BP espera descer o dis- positivo de 200 toneladas e posicioná-lo por cima da tubulação rom- pida no leito do oceano, bombeando o óleo do vazamento para uma embarcação na superfície. Os engenheiros avisam que, em tal profun- didade, o esforço é experimental e que pode levar dias para descobrir se vai ou não funcionar. Na quinta-feira, um “domo de contenção” especialmente desenvol- vido foi enviado ao cenário do desastre. A BP espera descer o dispo- sitivo de 200 toneladas e posicioná-lo por cima da tubulação rompida no leito do oceano, bombeando o óleo todo do vazamento para uma embarcação na superfície, que já aguardava a operação e estava perto do local, tudo para garantir o resgate. Os engenheiros avisam que, em tal profundidade, o esforço é experimental. mundo | PÁG. 3 Cesar Cielo bateu mais um recorde sul-americano de pisci- na curta no Troféu José Finkel. Depois de conseguir uma nova marca ao nadar as semifinais dos 100m livre em 46s13, o campeão olímpico se superou e fez 45s87 neste sábado, na final da prova, e conquistou a medalha de ouro para o Clube de Regatas do Fla- mengo. esportes | PÁG. 02 Se é na estrada que se pas- sa boa parte dos filmes de Wim Wenders, é também a ela que o cineasta alemão recorre para criar imagens que não se movem. Para a exposição de fotogra- fias que abre na quinta-feira para o público e fica em cartaz até ja- neiro no Masp, “Lugares, Estra- nhos e Quietos”, ele percorreu sítios distantes como a Armênia, o Brasil, a Austrália, a França e o Japão em busca de segredos que apenas seu olhar viajante pode- ria desvelar. O cineasta ajudou a reerguer o cinema alemão após a II Guerra Mundial. cultura | PÁG. 2 Foram anunciados nesta ter- ça-feira os filmes selecionados para o 43º Festival de Brasília, que acontece entre os dias 23 e 30 de novembro. A exibição da cópia restau- rada de “Liliam M. - Relatório Confidencial”, de Carlos Rei- chenbach, abre o evento, e será precedida pela exibição do curta- metragem inédito “50 anos em 5”, de José Eduardo Belmonte. Seis filmes de longa-metra- gem e 12 filmes de curta-metra- gem farão parte da mostra. A mostra faz homenagem a grandes nomes do cinema inter- nacional. cultura | PÁG. Centenas de milhares de trabalhadores e estudantes participaram hojeda quinta mobilização consecutiva contra o projeto de reforma da previdência. mundo | PÁG. 2 Protestos na França continuam Vazamento de ameaça ecossistema A mancha de petróleo afeta diretamente a vida marinha. É a quarta vez que Cielo bate um recorde sul-americano. esportes mundo cultura Cielo quebra recorde sul-americano Win Wenders expõe fotografias no MASP Festival de Brasília divulga filmes hoje Corinthians cogita contratação de Parreira para dirigir o clube | PÁG. 2 Tropa de Elite 2 lota cinemas | PÁG. 02 Mostra sobre Lampião no CCBB| PÁG. 2 Biblioteca móvel pára no Itaim | PÁG. 2 São Paulo traz Robson do XV de Jaú para minimizar perda de Zacarias | PÁG. 2 China quer o dobro de medalhas nas Olimpíadas de 2014 | PÁG. 2 25º | 17º As manifestações estão cada vez mais violentas. mundo | PÁG. 3 Ahmadinejad acu- sa EUA de estar prepardo para invadir seu país. Irã na Mira 14 de Outubro de 2010 - Edição 1 R$ 3,50 FOLHA DE SÃO PAULO FOLHA DE SÃO PAULO FOLHA DE SÃO PAULO REUTERS

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Jornal desenvolvido durante o curso de Comunicação Visual no Centro Universitário Senac.

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Page 1: Jornal Imprensa Urbana

Milhares de barris de óleo cru continuam a vazar no Golfo do México, duas semanas e meia após a explosão, no dia 20 de abril, da plataforma de extração de petróleo Deepwater Horizon - da gigante britânica BP - matando 11 operários.

Na quinta-feira, um “domo de contenção” especialmente desen-volvido foi enviado ao cenário do desastre. A BP espera descer o dis-positivo de 200 toneladas e posicioná-lo por cima da tubulação rom-pida no leito do oceano, bombeando o óleo do vazamento para uma embarcação na superfície. Os engenheiros avisam que, em tal profun-didade, o esforço é experimental e que pode levar dias para descobrir se vai ou não funcionar.

Na quinta-feira, um “domo de contenção” especialmente desenvol-vido foi enviado ao cenário do desastre. A BP espera descer o dispo-sitivo de 200 toneladas e posicioná-lo por cima da tubulação rompida no leito do oceano, bombeando o óleo todo do vazamento para uma embarcação na superfície, que já aguardava a operação e estava perto do local, tudo para garantir o resgate. Os engenheiros avisam que, em tal profundidade, o esforço é experimental. mundo | PÁG. 3

Cesar Cielo bateu mais um recorde sul-americano de pisci-na curta no Troféu José Finkel. Depois de conseguir uma nova marca ao nadar as semifinais dos 100m livre em 46s13, o campeão olímpico se superou e fez 45s87 neste sábado, na final da prova, e conquistou a medalha de ouro para o Clube de Regatas do Fla-mengo. esportes | PÁG. 02

Se é na estrada que se pas-sa boa parte dos filmes de Wim Wenders, é também a ela que o cineasta alemão recorre para criar imagens que não se movem.

Para a exposição de fotogra-fias que abre na quinta-feira para o público e fica em cartaz até ja-neiro no Masp, “Lugares, Estra-nhos e Quietos”, ele percorreu sítios distantes como a Armênia, o Brasil, a Austrália, a França e o Japão em busca de segredos que apenas seu olhar viajante pode-ria desvelar.

O cineasta ajudou a reerguer o cinema alemão após a II Guerra Mundial. cultura | PÁG. 2

Foram anunciados nesta ter-ça-feira os filmes selecionados para o 43º Festival de Brasília, que acontece entre os dias 23 e 30 de novembro.

A exibição da cópia restau-rada de “Liliam M. - Relatório Confidencial”, de Carlos Rei-chenbach, abre o evento, e será precedida pela exibição do curta-metragem inédito “50 anos em 5”, de José Eduardo Belmonte.

Seis filmes de longa-metra-gem e 12 filmes de curta-metra-gem farão parte da mostra.

A mostra faz homenagem a grandes nomes do cinema inter-nacional. cultura | PÁG.

Centenas de milhares de trabalhadores e estudantes participaram hojeda quinta mobilização consecutiva contra o projeto de reforma da previdência. mundo | PÁG. 2

Protestos na França continuam

Vazamento de ameaça ecossistema

A mancha de petróleo afeta diretamente a vida marinha.

É a quarta vez que Cielo bate um recorde sul-americano.

QUINTA R$ 1,99

esportes

mundo cultura

Cielo quebra recorde sul-americano

Win Wenders expõe fotografias no MASP

Festival de Brasília divulga filmes hoje

Corinthians cogita contratação de Parreira para dirigir o clube | PÁG. 2

Tropa de Elite 2 lota cinemas | PÁG. 02

Mostra sobre Lampião no CCBB| PÁG. 2

Biblioteca móvel pára no Itaim | PÁG. 2

São Paulo traz Robson do XV de Jaú para minimizar perda de Zacarias | PÁG. 2

China quer o dobro de medalhas nas Olimpíadas de 2014 | PÁG. 2

25º | 17ºAs manifestações estão cada vez mais violentas.

mundo | PÁG. 3

Ahmadinejad acu-sa EUA de estar

prepardo para invadir seu país.

Irã na Mira

14 de Outubro de 2010 - Edição 1 R$ 3,50

FOLHA DE SÃO PAULO

FOLHA DE SÃO PAULO

FOLHA DE SÃO PAULO

REUTERS

Page 2: Jornal Imprensa Urbana

Democracia: a arma das guerras modernas

Projeto Editorial

Imprensa urbanaRua Rozo Lagoa, 408 - Imirim CEP: 02471-210 - São Paulo/SPFone/Fax: (11) 2238-6314

Fundado em 2010Criador: Eduardo AlfonsiDocentes: Regina Wilke Maria Helena

Coordenação Denise Roma

O projeto Imprensa Urba-na trata-se da editoração de um jornal formador de opinião com referência principal ao periódico O Estado de S. Paulo.

Procurei manter um projeto clean para atingir um público que lé com mais frequência e quer se manter informado, o que por conseguinte torna o projeto mais exigente esteticamente.

As notícias escolhidas, assim como seus títulos, são ligadas à política na maior parte das vezes, ou a acontecimentos relevantes

por Eduardo Garcia

por Paulo Nogueira

em nível internacional.As fotos foram escolhidas e

colocadas intencionalmente de modo a relacionarem-se entre si e a serem ambíguas, sem deixar de transmitir um posicionamen-to acerca dos acontecimentos, porém de forma muito sutil. To-das as fotos foram retiradas do banco de dados de vários jornais formadores de opinião, entre eles o Estado de S. Paulo, a Folha de S. Paulo, a Reuters e a BBC.

A tipografia utilizada para a massa de texto foi a Palatino, em 9pt, regular. Por ser uma fonte elegante, bem resolvida e clássi-

ca e ao mesmo tempo intrigante por não ser totalmente regular em sua ascendente. Desta forma o foco recais sobre a notícia, evi-tando ruídos que outras fontes apresentavam em seu desenho e que poderia dispersar o leitor.

Apliquei a Palatino também para os títulos, porém em sua versão bold e em tamanhos va-riados, de acordo com o enfoque que a notícia merecia e com o espaço disponível. Assim, houve uma relação direta entre o corpo de texto e título. Aliás, justamen-te por não ter uma ascendente regular, a fonte criou muitas dú-

vidas quanto ao alinhamento nas linhas guias.

Para o nome do colaborador de cada matéria, utilize a fonte Myriad Pro itálica. É uma fonte sem serifa que não disputa aten-ção com o texto. Pensei inicial-mente que o nome deveria ter destaque maior, mas os testes que fiz deixaram o jornal mais pesado. Enfim, optei por deixar como segue no jornal porque acredito que, se o leitor quiser sa-ber a fonte do texto, tem também acesso fácil a ele tanto quanto se eu desse mais destaque ao nome docolaborador da matéria.

Em referência ao Estado de S. Paulo, criei linhas como elemen-to gráfico, que estão presentes na separação das matérias e mesmo no logotipo e cadernos.

Todo o jornal está dentro da grade, com exceção das chama-das que abrem os cadernos, po-rém a distância que a separa do grid corresponde à deistância do slug, além do que não ficou visu-almente desproporcinal nem in-terfiriu diretamente um decrésci-mo da identidade visual.

Enfim, a meu ver atendi a maior parte dos requisitos técni-cos e estéticos exigido.

Maria das Dores - MaríliaGostaria de cumprimenta-los

pela matéria sobre Violência Do-méstica veiculada nesta semana. Por trabalhar com terapia fami-liar considero o tema de extrema relevância. Em meu trabalho noto algumas particularidades que vossa reportagem abarcou de forma indireta ao focalizarem a minoria dos casos mais graves. Sim, concordo os casos graves e/ou repetitivos devem ser denun-ciados.

João Mário - Santo AndréA grande maioria dos casos

de violência doméstica ocorrem “devagarinho”, exatamente

Joana D’arc - São RoqueO irão é um perigo para nós.

O Presidente Lula fica amiguinho desses líderes anti-éticos e depois quem vai ter que pagar o pato so-mos nós. Isso não pode continuar assim. Se isso ficar dessa manei-ra, não conseguiremos nunca ser uma nação reconhecida lá fora. Todos temos que nos unir para acabar com essa falta de respeito

carta dos leitores

Mulheres vítimas

Guerra no Irã

como o vídeo apresentado durante a reportagem, no qual uma “cuidadora” administrava pequenas e constantes “palma-dinhas” nas crianças. Note que tais pessoas estão convictas que este é um bom método educati-vo. Uma outra violência, e muito difícil de detectar, é a psicológi-ca: berros, “cala boca”, falta de paciência.

Maria das Dores - São Paulo Seria adequado, portanto, que

fossem veiculadas alternativas para esta grande maioria de ca-sos “mais leves”, no sentido que os “cuidadores” possam pedir ajuda sem serem taxados ou me-lindrados. E, que não há motivo de vergonha ou constrangimento

por admitir que não estão dando conta, pois quem pede ajuda a um profissional (seja psicólogo ou assistente social) não será re-criminado, muito pelo contrário, terá uma boa acolhida.

a nós, eleitore e cidadãos de uma democracia.

Michael Felps - DiademaO Irã tem todo o direito de

explorar sua tecnologia para fins pacíficos. O único país que utili-zou essa tecnologia foi os EUA. O país que tem mais ogivas nuclea-res ativas é os EUA. Quem entra nos países utilizando uma men-tira, ataca civis, esconde fatos é os EUA. então temos que refletir quem é mesmo o bandido dessa história toda.

James Bond - ItaquaquecetubaQuem pode falar melhor so-

bre isso é nossa balança comer-cial com o Irã, que cresce a cada ano. O Brasil, com sua estratégia

de se colocar internacionalmente como potência, protege também seus interesses ao firmar acordos com essa nação. Como temos pouco poder bélico, todos dão palpites. Porque ninguém fala da relação do Irão com a China e com a Rússia?

João do Pulo - Mogi das CruzesEsse cara é louco. Onde já se

viu negar o holocausto? Inde-pendente de quem está certo ou errado, o Irã não é um líder que devemos confiar. Esse países atacam os EUA principalmen-te, mas se referem ao ocidente como um todo. Para essa guerra chegar ao Brasil, não vai faltar muito. Temos que evitar laços com essas nações.

A reação do governo norte-americano ao frágil, porém auspicioso, acordo sobre o pro-grama nuclear do Irã negociado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva expõe mais uma vez a desastrosa política externa dos EUA. A Casa Branca deu aval à investida brasileira, mas agora vem a secretária de Estado, Hil-lary Clinton, dizer que os EUA têm “discordâncias muito sérias” com o Brasil em relação ao Irã, com risco para a paz mundial.

Afinal, era para Lula fazer só jogo de cena ou tentar um acor-do? Sem entrar no mérito se o Irã vai ou não cumprir o acordo de mandar urânio para a Turquia ou se Lula está sendo enganado ou não pelo presidente-ditador Mahmoud Ahmadinejad, o fato é que o brasileiro ocupou o espaço de Obama e isso deve estar dan-do uma ciumeira danada por lá.

Afinal, para eles, de que lado Lula está? Com o “eixo do bem” (EUA-Israel) ou com o “eixo

do mal” (Irã-Coreia do Norte)? Mesmo se fizer papel de bobo da corte internacional, Lula dá ex-emplo de que qualquer solução tem de passar pelo diálogo. Guerra nunca foi solução. Os milhares de anos da evolução do Homo sapiens provam isso. So-mos ainda macacos armados. Só mudaram as armas, de porretes e lanças para produtos químicos e ogivas nucleares.

A resposta de Lula a Hillary veio na bucha, bem política, ob-viamente: “O Brasil aposta no entendimento que faz calar as armas, investe na esperança que supera o medo”. O problema é que aos EUA só interessa a indús-tria da guerra, seja para impor a sua poderosíssima e rentável força bélica, seja para garantir exploração de recursos naturais, principalmente o petróleo. A paz é apenas uma desculpa para pod-er fazer mais ainda mais guerra.e lucrar ainda mais dólares através de boas mentiras.

Page 3: Jornal Imprensa Urbana

A pior tragédia ambiental dos Estados Unidos não foi causada por um único fato isolado. “Na verdade, uma sequência de fa-lhas envolvendo diferentes partes levaram à explosão da plataforma que matou 11 pessoas e causou a contaminação generalizada no Golfo do México este ano”, diz o relatório da BP sobre o acidente, que resultou no vazamento de milhões de litros de petróleo na costa americana e já custou mais de 8 bilhões de dólares à petrolei-ra estadunidense.

“Decisões tomadas por várias empresas e equipes de trabalho contribuíram para o acidente que surgiu de um conjunto complexo de falhas mecânicas e humanas. elata o documento com mais de 190 páginas e feito com base em uma investigação que durou qua-tro meses e 25 dias.

Como já era previsto, a em-presa dividiu a culpa pelo desas-tre com outras duas companhias. A suíça Transocean, responsável pela modulação de alguns equi-pamentos, teria falhado na avalia-ção de alguns testes de pressão, enquanto a americana Hallibur-ton, contratada para auxiliar no processo de fechamento do duto por onde o óleo escapava, teria feito um trabalho ruim ao tentar vedar com cimento o vazamento. Mas o documento ainda enumera outras falhas de ambas as empre-sas e engenheiro técnicos.

“Apesar de pouco provável, parece que o projeto do poço também contribuiu para o inci-dente”, assume Tony Hayward, chefe executivo da BP. De acordo

“Sequência de falhas” ocasionou vazamento

A mancha de petróleo se extende por mais de 200 quilômetros.

com advogados, o relatório deve ter peso crucial no julgamento da BP. Por isso, os redatores do documento tentaram obter um equilíbrio entre assumir a respon-sabilidade absoluta pelo acidente e isentar-se completamente da culpa do acidente.

Desculpas - A BP voltou a pe-dir desculpa pelo acidente e dis-se que trabalha, agora, para que

o acidente não volte a se repetir. “Lamentamos profundamente e estamos determinados a apren-der as lições para o futuro. Para isso, realizaremos uma revisão em larga escala para melhorar a segurança de nossas operações. Vamos investir o que for preci-so para conseguir isso. Caberá a todos na BP implementar as mu-danças necessárias para garantir

que uma tragédia como esta nun-ca aconteça novamente”, desta-cou o executivo Bob Dudley, que participou das negociacões.

“Temos dito desde o início que a explosão era uma respon-sabilidade partilhada entre várias empresas. Este relatório enfatiza essa conclusão, apresentando uma análise detalhada de fatos e sugestões de melhorias tanto

à BP quanto às outras partes en-volvidas. Nós aceitamos todas as recomendações e vamos analisar a melhor forma de implementá-las”, completou, referindo-se às 25 orientações propostas no rela-tório para evitar um novo desas-tre, como garantir o controle do poço, dos sistemas de emergência e dos equipamentos de auditoria e verificação dos mesmos.

PÁG. 2

Barak Obama, chora ao ver seu filho partir

numa expedição ao Polo Sul.

Lágrimas frias

O Presidente do Irã, Mah-moud Ahmadinejad, acusou os EUA de estar preparando uma ofensiva para atacar seu país. Se-gundo ele, os EUA tem interesse no petróleo iraniano.

“Não é a primeira vez que o Império (Estados Unidos) inventa uma história irreal somente para invadir países e sugar seus recur-sos naturais. Todos sabemos que os EUA quer saquear nosso pe-tróleo, mas estamos dispostos a defender nossa nação, a qualquer custo”, disse nesta quinta-feira o líder do país islâmico.

Para Ahmadinejad, os EUA Ahmadinejad discursando no palanque da ONU.

Irã acusa EUA de querer “furtar” o seu petróleopor Chico Buarque por Charles Bukovisk

por Henry Chinaski

planeja o ataque há dois anos de, quando o então presidente Geor-ge W. Bush incluiu o Irã na lista de países do eixo do mal, lista de países considerados inimigos dos EUA por vezes citados por Geor-ge W. Bush.

Muitos se perguntam por que motivos o Irã insiste em ter um programa nuclear. Os fins desse programa – bélicos ou pacíficos – geraram polêmica na comuni-dade internacional. Há aqueles que defendem o posicionamento iraniano, como o Brasil, enquan-to outros países (Estados Unidos, principalmente) desconfiam das intenções do presidente iranano-Mahmoud Ahmadinejad.

O filho do presidente estadu-nidense Barak Obama fê-lo chorar em plena quarta-feira por causa de uma viajem para o Ártico, que começará no dia 35 de outubro e está prevista para acabar no dia 30 de fevereiro, data que condiz com o feriado do Dia do Ártico.

A viagem é parte de um pro-grama para mapear as eareas desconhecidas daquela regi∫ão e conta com a participação de mais dez países da Europa.

Esse tipo de viagem acontece com frequência desde a instalação de uma base americana donde pode-se observar vários eventos

Filho de Obama vai ao Ártico hoje de manhã

14 de Outubro de 2010

BBC

REUTERS

Page 4: Jornal Imprensa Urbana

Quinto dia de manifestações na França é marcado por violência

por Mario de Andrade por Machado de Assis por Guimarães Rosa por Paulo Leminski por Ulisses Tavares

giro pelo mundo

Jovens estudantes franceses realizaram nesta terça-feira a maior manifestação contra a lei que modificou o Contrato do Pri-meiro Emprego (CPE). Segundo as entidades sindicais, 3,1 milhões de pessoas foram às ruas em toda a França, entre elas 700 mil em Paris. Já a polícia contou 1.028 mi-lhão manifestantes, sendo 84 mil somente na capital.

A maioria dos protestos re-alizados hoje foram pacíficos, porém, em Paris, vândalos incen-diaram carros, destruíram lojas e quebraram mercados.

Esta é a quinta vez que sindica-listas e estudantes vão às ruas da França, em crise que já dura dez semanas. Cerca de 200 cidades já receberam manifestações.

Pela lei - criada pelo primeiro-ministro, Dominique Villepin -, empregadores poderiam demitir funcionários com menos de 26 anos sem dar motivos e a qual-quer momento de um período ini-cial de dois anos. Críticos dizem que isso criará uma geração de trabalhadores descartáveis, sem nenhuma segurança.

Villepin tentou, em uma reu-nião, dialogar com os manifestan-tes, porém, com o apoio do presi-dente maior da França, Jacques

Pelo menos dois homens fo-ram presos. Os demais foram ou-vidos e liberados. Os integrantes do MST também estão prestando depoimento.

A Justiça havia determinado a desocupação da área em se-tembro do ano passado. Mas, até agora, a polícia aguardava autori-zação da Secretaria de Segurança Pública do Paraná para retirar os sem-terra.

O MST já invadiu várias pro-priedades antes.

No ano passado, o governo contabilizou um total de 230 quei-xas a respeito de invasões.

Hoje em dia muitos deles estão presos, mas o movimento continua crescendo.

O governo palestino exigiu o direito de retorno para todos os refugiados palestinos com seus filhos e os filhos de seus filhos, o que representa 5 milhões de pes-soas. Isso equivaleria ao suicídio de Israel. Outro problema foi que os palestinos, no que diz respeito ao status de Jerusalém, não esta-vam dispostos a nenhuma con-cessão.

Durante as conversações de Camp David, que já aconteceram por duas vezes, também não foi possível chegar a um denomina-dor comum. Durante essas con-versações, Ehud Barak, o então primeiro-ministro de Israel, ofe-receu a Arafat mais que qualquer líder israelense antes dele.

O líder cubano Fidel Castro defendeu a eliminação das armas nucleares convencionais ao aler-tar mais uma vez para uma guer-ra iminente se os Estados Unidos e Israel atacarem o Irã, em um ví-deo difundido nesta quinta-feira no site Cubadebate.

“O uso das armas nucleares em uma nova guerra implicará o fim da humanidade”, afirma Fidel em sua mensagem grava-da depois de um encontro com o acadêmico canadense Michel Chossudovsky, diretor do Centro de Pesquisas sobre Globalização.

O ex-presidente cubano afir-ma que “existe um risco iminente de guerra e que não existe a me-nor dúvida de um ataque.

A tempestade tropical Shishi-rip ameaça transformar-se em um furacão nas próximas 48 horas no noroeste do Caribe e mantém Honduras e Nicarágua em aler-ta, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos da América.

Richard se encontra a 380 km ao sul da ilha Gran Caimán e a cerca de 280 km ao leste-nordeste de Cabo Gracias a Dios, na fron-teira entre Honduras, Nicarágua e Costa Rica.

O centro de Richard estava lo-calizado próximo à latitude 15,9 graus norte e à longitude 80,7 graus oeste, informou o NHC em seu boletim das 10h (horário de Brasília) desta sexta-feira.

O papa Bento XVI pediu que a Igreja da América Latina leve consolo às pessoas que são víti-mas da corrupção ou sofrem a dor e a indiferença, em mensagem en-viada por ocasião do 3º Congres-so Americano Missionário, reali-zado nestes dias em Quito.

Na mensagem, publicada hoje pelo escritório de imprensa do Vaticano, o papa pediu enca-recidamente para os fiéis que a Igreja local continue seu trabalho de evangelização, principalmente entre “os que estão sedentos de justiça, paz e verdade, aos que estão imersos na cerração do pe-cado, no ofuscamento do relati-vismo, na dureza do coração ou na escuridão da violência”.

Desapropriação forçada Israel aceita acordo Guerra Nuclear Furacão Shishirip Papa abençoa congresso

| 14 de Outubro de 2010

Policiais tentam conter manifestantes na praça central.

Chirac, insistiu em manter a lei do primeiro emprego. Ao final, a reunião terminou sem acordo.

Funcionários do transporte público, professores e alguns lo-jistas se uniram à manifestação e chegaram a fazer uma greve na-cional. O primeiro-ministro per-deu a queda-de-braço e seu maior oposicionista, o ministro do Inte-rior, Nicolas Sarkozy, já pratica-mente assumiu o caso hoje, no lugar dele.

Parte das pessoas que parti-cipavam da manifestação come-çaram a agredir os policias com pedras, garrafas e barras de ferro, e até mesmo a brigar entre si. A polícia anunciou ter detido mais de 200 pessoas durante o dia, a maioria à margem do protesto e de forma preventiva.

A tropa de choque respondeu com bombas de gás lacrimongê-nio. Muitas pessoas foram vistas sendo carregadas para delegacias por policiais. Pelo menos 200 fo-ram presas. Cenas de violência também ocorreram durante o dia em Nantes e Rennes.

A polícia francesa disse que deteve 383 pessoas hoje, em Paris, onde 30 manifestantes e quatro policiais sofreram ferimentos le-ves. Outros 243 foram presos em outras regiões francesas.

Manifestantes conseguiram, pela segunda vez, fechar a Torre Eiffel, porém, desta vez, o trans-porte e correio funcionaram nor-malmente. Apenas alguns pro-fessores aderiram à greve hoje, fechando algumas escolas.

Apesar das concessões feitas pelo presidente Jacques Chirac, que pediu na semana passada ao

governo a elaboração de um novo texto mais conciliador, os sindica-tos desejam apenas a revogação da medida trabalhista, aprovada na legislação.

Mesmo com o descontenta-mento popular em torno da ques-tão, a lei entrou em vigor no úl-timo domingo. Chirac defende a medida dizendo que ela “ajudará

a França a permanecer em com-passo com a economia global”. Os estudantes e trabalhadores aceitaram voltar à mesa de nego-ciações com o governo a partir de amanhã ou depois.

Em um sinal de que o impasse deve diminuir, sindicatos e uni-ões estudantis concordaram em conversar nesta quarta-feira.

por Larry King

REUTERS

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