NotíciasA DIFERENCIAÇÃO ENTRE FUSÃO E AQUISIÇÃO: UMA ANÁLISE DA FUSÃO ENTRE ITAÚ E UNIBANCO Pág. 6

NÚMERO 3 - ANO II - TRIMESTRAL - MAR/2011 - ISSN 2179-9709

COLAÇÃO DE GRAU FAESB REALIZA COLAÇÃO DE GRAU EM ALTO ESTILO

FAESB RECEBE NOVOS ALUNOS

E PREPARA ATIVIDADES DE BOAS VINDAS

FAESB CELEBRA CONVÊNIO

INTERNACIONAL COM A

UNIVERSIDADE DE SANTIAGO

DO CHILE (USACH)

NOVAS TURMAS

INTERNACIONAL Mais de 200 novos alunos começaram o ano de 2011 integrados na vida acadêmica nos cursos da FAESB: Administração, Ciências Contábeis, Sistemas de Informação e Agronomia. A recepção integrando os novos alunos será realizada pelos acadêmicos do 5º período de Administração, como parte integrante da disciplina de “Administração Mercadológica”, sob a responsabilidade do Prof. Odair.As atividades direcionadas aos novos acadêmicos tiveram início no mês de janeiro, quando da realização das atividades de nivelamento profissional, informática, metodologia, comunicação e expressão e matemática.

O dia 11 de março de 2011 ficará marcado na história da FAESB. Neste dia foi celebrado o I Convênio Internacional com a Universidade do Chile. Tal convênio tem como objetivo a realização de intercâmbio entre alunos e professores das duas Instituições, além da troca de tecnologia desenvolvida pelos cursos ministrados por ambas as Instituições. Na ocasião a FAESB se fez representar em Santiago pelo Diretor Geral Prof. David e pelo Coordenador de Relações Internacionais da FAESB, Wanderley Dias. A USACH estava representada pela Decana Silvia e pela Vice Decana Gladys.

Editorial

Expediente

Notícias

Filosofia do Jornal

Direção Geral

Jurídico

Conselho Científico e Editorial

Pós Graduação, Pesquisa e Extensão

Diagramação e Arte-final

Apoio Técnico

Diretor de Redação

A filosofia do Jornal da FAESB é baseada na criação de um espaço acadêmico no qual possa divulgar idéias e ações, debater assuntos de interesse científico e social aos alunos, colaboradores e sociedade em geral.O Jornal da FAESB será um periódico bimestral com publicação de notícias dos cursos da graduação, pós-graduação, extensão, projetos sociais e textos enviados pelos alunos e colaboradores.

Aproveitamos uma das melhores oportunidades ao lançarmos o tão sonhado “FAESB Notícias”, desde a concepção do nosso Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI. No momento em que se debate o papel dos verdadeiros líderes frente à crise mundial, a FAESB mudou sua atitude de forma radical. As reformas realizadas no final de 2008 e início de 2009, com o direcionamento de recursos para a expansão das instalações e a expansão da Pós-Graduação são fatos que marcam o arrojo da Instituição e o largo passo em direção à consolidação dos cursos mantidos.Outro fato marcante que identifica a FAESB como uma das instituições de ensino mais vibrantes da região foram as realizações do I e II Simpósio em Outubro de 2009 e 2010, respectivamente e o I e II Congresso de Enfermagem em Emergência ocorridos em Novembro de 2009 e 2010, respectivamente. Nestes eventos foram divulgados a produção científica da FAESB, bem como se procurou estimular a reflexão da discussão sobre os diversos temas abordados nos eventos.E para finalizar o ano, em 09 de dezembro a FAESB assina o Termo de Cooperação Técnica com a Prefeitura Municipal de Jumirim. Recebe, portanto, a cessão de uma área de terras para desenvolver um importante projeto social naquele município, produzindo a partir de 2011, fertilizante líquido para ser utilizado num ambicioso projeto de Horta Comunitária, além de permitir a pequenos produtores agrícolas a utilização dos serviços de Assessoria Agronômica gratuita a ser prestado pelos docentes e discentes da FAESB.Esta segunda edição do FAESB Notícias traz um resgate histórico da FAESB além de assuntos diversificados sobre os cursos mantidos pela Instituição bem como um artigo publicado por um de nossos discentes.Desejamos a todos uma boa leitura e sucesso na busca do conhecimento.

Prof. MSc. Antonio David JulianDiretor Geral/FAESB

Profª MSc. Nilcia Cristina de CarvalhoPresidente da Mantenedora/AEJC

Profa. MSc. Vanessa Valença de Moraes

Leandro Nobre de Siqueira

Flávio Teixeira Lourenço

Julio César Alcântara Caulada

Profa. Dra. Terezinha Ap. M. G. Castro

Profa. Esp. Andréia Rodrigues Casare

Dra. Nerci de Carvalho (OAB)

Prof. MSc. Fabrício Sales Massafera Tristão

Prof. MSc. Antonio David Julian

Profa. MSc. Nílcia Cristina de Carvalho Julian

Profa. MSc. Fabiana Xavier Vieira Zanella

Tarcísio Santos Silva

Herbert Belmiro Andrade

Tiragem: 2.000 exemplares ISSN 2179-9709

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Faculdade de Ensino Superior Santa Bárbara - Tatuí-SP - ISSN 2179-9709

Curta CulturaNo dia 20/11 aconteceu a palestra sob o tema “A sociedade contemporânea” ministrada por Márcio Augusto Lopes. O palestrante abordou o assunto promovendo uma reflexão a respeito da construção do conhecimento do aluno na graduação tornando-se “ser crítico” na sociedade atual. Formado em história, geografia e teologia, atua como professor há mais de 13 anos, cativou o público fazendo-os participar da atividade.

Acesse nosso site: Notícias, fotos de eventos, blogs, links e

muito mais.

www.faesb.com.br

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O II Simpósio de Ciências Aplicadas FAESB sob o tema: “Tendências Tecnológicas e Mercadológicas para o Agronegócio” aconteceu no período de 27/09 a 01/10 com palestras, mini-cursos e envio de artigos científicos.Com um público estimado em 200 participantes, os mini-cursos realizados abordam os seguintes temas:

?Gestão de agronegócios?Gestão de custos no agronegócio?Logística aplicada ao agronegócio?Comércio exterior voltado ao agronegócio?Modelagem de dados XML?Segurança de redes de computadores?Rotinas trabalhistas?Rotinas fiscais?Implantação do sistema de plantio direto na palha?Operação de tratores e implementos no SPDP.

O II Simpósio de Ciências Aplicadas da FAESB publicou 32 artigos científicos de sua comunidade acadêmica.

Dentre eles, houve destaque e premiação para o artigo do aluno do último ano do curso de Administração, Rafael de Souza, intitulado “A diferenciação entre fusão e aquisição: uma análise da fusão entre Itaú e Unibanco”.A inspiração para escrever o artigo surgiu de um trabalho realizado na disciplina da Profa. Esp. Sandra Piccineli e posteriormente aprofundado na disciplina Administração Estratégica ministrada Prof. MSc. José Ricardo Favoretto.O aluno recebeu como premiação um final de semana, com direito a acompanhante, no Hotel Baguassu, da cidade de Capão Bonito-SP.O encerramento aconteceu no dia 1/10 com duas palestras com o sucesso esperado pela Comissão Organizadora do Evento. Segundo a direção da FAESB existem vários motivos para que uma pessoa destine tempo e recursos para a participação em um Simpósio. Entre os motivos pode-se destacar como o mais relevante a mensagem que o acadêmico passa ao mercado de trabalho de que ele é alguém que se preocupa com sua formação, reciclagem de conhecimentos; que está sempre atento a toda e qualquer inovação em matéria de técnicas e materiais envolvidos em sua área de formação. Enfim, o participante de Simpósios demonstra ao mercado que é um acadêmico consciente, preparado, moderno e que possui condições de se destacar em relação a outros acadêmicos da mesma área.

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA FAESB TEM AS PRIMEIRAS APRESENTAÇÕES DE TCC

FAESB REALIZA AVALIAÇÃO INTERDISCIPLINAR NO 2º SEMESTRE DE 2010

VISITA TÉCNICA AO PETAR

Em Novembro de 2010, o curso de Administração da FAESB assistiu as primeiras apresentações de TCC dos alunos que ingressaram em 2007 na difícil empreitada universitária.A I Turma de Administração da FAESB teve sua trajetória marcada por desafios e superações. São alunos que conseguiram com dignidade vencer os obstáculos cotidianos em busca de um objetivo.A coordenadora do curso, Profa. MSc. Vanessa Valença de Morais, p res ta nes ta matér ia uma homenagem aos graduados.

Como hábito de todo final de semestre, a FAESB realizou mais uma vez a Avaliação Interdisciplinar em todos os cursos.Essa é prova constituída de questões de todas as disciplinas cursadas pelos alunos de cada curso no decorrer do semestre para avaliar o aproveitamento e o rendimento de aprendizagem semestral.

Os professores Fabrício e A n t o n i o C a r l o s acompanharam os alunos do Curso de Engenharia Agronômica da FAESB a uma Visita Técnica ao Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), l o c a l i z a d o e n t r e o s municípios de Iporanga e

Apiaí, nos dias 19 e 20 de novembro e teve como foco as disciplinas de Ecologia Vegetal e Geologia e Gênese do Solo.

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Os alunos ingressantes em 2011 nos cursos de Administração, Agronomia, Ciências Contábeis e Sistemas de Informação tiveram as aulas iniciadas em 17/01/2011.Até o período oficial de início do semestre let ivo, 31/01/2011, os ingressantes participaram de diversas atividades que tiveram o objetivo de facilitar o ingresso deles no contexto universitário.No dia 17/01 foi realizado um Nivelamento Acadêmico, cujo objetivo estava pautado em informar aos novos discentes as regras acadêmicas, tais como, média, faltas, rotinas de Secretaria, Biblioteca e Tesouraria, além de integrá-los como participantes da história da FAESB.

No dia 18/01 foi realizado um Nivelamento Profissional, no qual o coordenador de cada curso expôs a grade curricular, abordando assuntos como perfil da profissão, carreira, mercado de trabalho e pós-graduação.Nos dias 19 e 20/01 foi feito um Nivelamento de Informática, capacitando-os quanto à utilização de programas de edição de texto e estruturação de apresentações de seminários, para que os alunos tenham condições de elaborar os primeiros trabalhos.No dia 21/01 foi feito um Nivelamento de Metodologia, embora haja essa disciplina em todos os cursos, o nivelamento consiste de informações básicas para a estruturação e formatação dos primeiros trabalhos acadêmicos a serem exigidos pelo corpo docente.De 24 a 28/01 foi feito um Nivelamento Básico de Matemática e Português, contemplando o conteúdo prévio que o aluno deve possuir para estar preparado para o nível superior.A FAESB deseja as boas-vindas a todos os novos alunos desta Instituição, e deseja um bom retorno àqueles que já caminham conosco!

A FAESB incentivando a pesquisa acadêmica e o aprimoramento científico e tecnológico criou o Centro de Estudos de Gestão do Agronegócio – CEGeA – com o objetivo de desenvolver pesquisas científicas voltadas ao Agronegócio. O grupo será constituído por docentes-pesquisadores da

Faculdade Santa Bárbara e alunos dos cursos de graduação que tenham disponibilidade e interesse em fazer parte do universo acadêmico-científico, realizando pesquisas e publicações na área do Agronegócio.

No dia 29/01, a FAESB reuniu o corpo docente de todos os cursos para o planejamento das atividades do ano letivo de 2011, traçando objetivos institucionais e de cada curso especificamente.O Diretor-Geral, Prof. MSc. Antonio David Julian acolheu os novos integrantes do corpo docente, discutiu assuntos relativos ao ano letivo anterior e traçou objetivos para 2011.Cada coordenador de curso pôde apresentar projetos a serem concretizados em 2011, e outras propostas para melhoria dos cursos, no que tange ao conteúdo das aulas e das atividades práticas extra sala de aula.Esse encontro foi selado com um agradável almoço de confraternização.

FAESB REALIZA REUNIÃO DE COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA FAESB TEM NOVA GRADE CURRICULAR A PARTIR DE 2011

FAESB REALIZA RECEPÇÃO AOS ALUNOS INGRESSANTES EM 2011

FAESB CRIA GRUPO DE PESQUISA NA CAPES

REUNIÃO MARCA PLANEJAMENTO DO ANO LETIVO DE 2011

Em Fevereiro, a FAESB realizou uma reunião entre membros da Comissão Própria de Avaliação, que é um órgão interno da faculdade para acompanhar a aplicação de pesquisas relativas ao c o r p o d o c e n t e , e s t r u t u r a institucional e coordenação de curso, bem como avaliar seus resultados.Os membros dessa comissão têm acesso aos resultados das pesquisas e às ações que a faculdade toma para promover melhorias na instituição, nos cursos e no corpo docente.

A coordenadora do curso de Administração, Profa. MSc. Vanessa Valença de Morais, i n f o r m a q u e o c u r s o d e Administração da FAESB possui uma nova grade curricular a partir de 2011, conforme sua explicação:“A mudança baseia-se na inserção de disciplinas que atendam as necessidades do mercado quanto à profissão do Administrador em termos internacionais, nacionais, regionais e locais, tais como: Gestão do Agronegócio, Gestão Ambiental, Gestão de Projetos, A d m i n i s t r a ç ã o P ú b l i c a , Empreendedorismo aplicado a Micro e Pequenas Empresas, e Governança Corporativa.Além disso, o curso estabelece uma série de atividades práticas, tornando-o mais dinâmico, como a realização de visitas técnicas em empresas renomadas, e até mesmo uma viagem internacional, além da real ização de um programa em formatação de TV que englobe uma competição de negócios entre os alunos. O curso também contempla atividades científico-acadêmicas ligadas à valorização da pesquisa científica, como a realização de congressos”.

CEGeA Centro de Estudos de

Gestão do Agronegócio

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O aluno, Ignácio Javier Gonzáles Aravena, de 25 anos, do último ano do curso de Engenharia Civil Industrial, da Universidade Federico Santa Maria localizada na cidade de xx esteve em visita à FAESB com a finalidade de conhecer o curso de pós-graduação na área de Gestão Empresarial, realizar estágio e visitas técnicas. Estagiou durante 140 horas na Cerâmica Strufaldi, além de realizar visitas técnicas nas empresas Guardian e Artecola em Tatuí.Sobre a experiência de adquirir conhecimentos em nossa região disse: “Está sendo uma boa experiência de muitos conhecimentos, aprendizagem das indústrias brasileiras e

as formas operacionais”. Após sua estadia de 30 dias em Tatuí, Ignácio tem planos para o futuro: “Pretendo estabelecer contato e redes que possam servir para realizar negócios, intercâmbios comerciais e amizade”.

TURMAS CONCLUÍDAS

NOVOS CURSOS INICIADOS EM 2011

FAESB RECEBE ALUNO DA UNIVERSIDADE FEDERICO SANTA MARIA PARA ESTÁGIO

A FAESB parabeniza os alunos concluintes dos Cursos de Pós-Graduação:Curso de Especialização em Enfermagem em Emergência – Turmas 1 Pólo Tatuí, 2 e 3;Curso de Especialização em Enfermagem em Obstetrícia – Turma 1 Pólo Capão Bonito;Curso de Especialização em Enfermagem do Trabalho – Turma 1 Pólo Tatuí;MBA em Gestão Empresarial – Turma 1 Pólo Tatuí.Sucesso a todos!

Especialização em Enfermagem em Obstetrícia – turma 3 – Pólo Sorocaba;Especialização em Enfermagem em Emergência – turma 9 – Pólo Sorocaba.

FAES

B

GRADUAÇÃOPÓS

www.faesb.com.br/pos

cobeen

FAESB APÓIA O III CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA, O I CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA E

O I CONGRESSO BRASILEIRO DE FISIOTERAPIA EM EMERGÊNCIA.

Os alunos da 1ª Turma de Engenharia de Segurança no Trabalho apresentaram suas monografias de conclusão de curso no dia 29 de janeiro. As bancas foram compostas pelos professores convidados Dr. João Cândido Fernandes (UNESP-Bauru); Dr. Norival Agnelli (UNESP-Bauru) e MSc. Rubio Galharim, além do Diretor Prof. David, Diretora Profa. Nílcia e Profa. Fabiana representando a FAESB. Todos elogiaram e aprovaram os trabalhos defendidos. Parabéns aos alunos concluintes do Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho!

ALUNOS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO APRESENTAM MONOGRAFIA

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“O conhecimento em suas mãos”. O slogan utilizado pela FAESB traz a tona uma questão fundamental para o ser humano: que o fato de querer é o princípio do realizar. Dessa forma, a oportunidade do aprendizado passa a ser eficaz quando está atrelada à vontade de aprender. Assim, o conhecimento torna-se um diferencial.

O curso É interessante como a percepção humana determina a

ação. Até cinco anos atrás os estudos e o curso de administração passavam esquecidos profissionalmente. Então, a abrangência de conhecimentos oriunda da administração fez falta. Essa percepção passou a ser fonte de motivação.

Os SimpósiosEventos importantes para o desenvolvimento do

aprendizado e formação de opinião, são os simpósios acadêmicos. Poder expressar através da escrita livre o conhecimento agregado é algo essencial para formar homens e mulheres de opinião, que saibam traçar objetivos e lutar por um ideal na vida, fazendo uso da ética e buscando o melhor para si e para o próximo.

Reconhecimento e mérito“Tudo que chegar as suas mãos fazei com todas as

forças”. É bíblico e funciona, pois tudo está em nossas mãos! O esforço diligente e a humildade são precursores do reconhecimento e mérito. Dessa forma, o artigo intitulado “A diferenciação entre fusão e aquisição: Uma análise da fusão entre Itaú e Unibanco”, foi fruto de pesquisas e debates com docentes e discentes, culminando em sua produção, na apreciação realizada pela Comissão Julgadora do evento, que resultou em premiação no II Simpósio realizado pela FAESB neste ano.

Tal artigo, além do conhecimento, possibilitou um fim de semana agradável com a esposa no Hotel Baguassu, em Capão Bonito-SP, como premiação oferecida pela Instituição.

A história recente do Ensino Superior no Brasil, salvo algumas exceções, pode ser dividida em quatro fases. Adicionamos a estas uma quinta, a título especulativo. No início da década de 70, quem não estudasse na USP, PUCs ou Mackienzie não tinha lugar no ensino superior. Os vestibulares eram muito concorridos, as mensalidades, de um modo geral, caras e haviam muitos cursos de período integral. Veio a chamada “reforma universitária” durante o regime militar, Jarbas Passarinho como Ministro da Educação, e a chamada “privatização do ensino”. Encerra-e aí a fase um e começa a fase dois.Em meados da década de 70 até meados da década de 80, foi a vez dos futuros grandes grupos educacionais: Universidade Mogi das Cruzes, Unip e outras. O ensino tornou-se mais acessível às classes trabalhadoras e houve grande expansão do, principalmente por universidades particulares. A criação da Unicamp, da UFSCar, das Fatecs e a unificação da UNESP foi pequeno quantitativamente frente o crescimento da rede particular. Esta foi a fase dois.De meados da década de 80 até a década de 90 foi a vez do crescimento da rede com escolas de menor porte, quase sempre em locais menos servidos pro faculdades, cidades pequenas e médias. A partir de iniciativas de grupos privados, foram criadas muitas faculdades, com grande prevalência de cursos de Administração, Ciências Contábeis e Direito. Nesta fase enquadra-se a Faesb, criada no final deste período. Esta é a fase três.Do final da década de 90 até hoje, temos um grande crescimento dos grupos educacionais que trabalham por escala. Mensalidades baixas, muitos alunos por classe e alta rentabilidade. Muitos deles são sociedades anônimas e tem ações na bolsa de valores. Nesta fase podemos incluir a Faculdade Anhanguera e a Uniesp. Esses grupos em geral interessam-se por cidades médias e grandes. Além disso, estimulam bastante convênios com prefeituras e grandes empresas, garantindo com isso maior acessibilidade e faturamento. Esta é a fase quatro.Podemos especular qual será a fase cinco. Alguns dizem que será a entrada das multinacionais e do capital estrangeiro, com seus métodos e sistemas de ensino. Podemos lembrar que até a década de 90 tínhamos muito poucos carros importados e os tecidos eram quase todos nacionais. Hoje a realidade é bem diferente.Cada fase dessas traz uma geração de gestores educacionais, de professores e de alunos. As pessoas envolvidas em uma fase, dificilmente adaptam-se à outra.A Faesb tem a singularidade de trabalhar com turmas menores e ir em busca da pesquisa científica, com todas as dificuldades que uma faculdade pequena e particular tem para isso.A luta de gestores, professores e alunos será bem sucedida se todos nós trabalharmos em sintonia e buscarmos um resultado integrado e consistente. Teremos sucesso e estaremos protegidos contra as fases mais recentes e outras que virão.Como membro atual deste grupo, desejo a todos nós sucesso e que possamos acompanhar a dinâmica do setor educacional com determinação e bons propósitos. Não é tarefa fácil. Nesta linha, estaremos dando à sociedade o retorno que ela merece e ao nosso país um progresso cada vez mais justo e distribuído a toda sociedade.

Rafael Souza – Formando 1ª turma de AdministraçãoProf. Dr. Sergio Nagib Sabbag

Docente da FAESB

O CONHECIMENTO COMO DIFERENCIAL

CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PROMOVERÁ CURSO GRATUITO

A INICIATIVA FAESB E O ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO

O Projeto Partilha do Saber é uma iniciativa de responsabilidade social com o objetivo de compartilhar os conhecimentos obtidos pelos alunos nas aulas às pessoas da comunidade local conforme suas necessidades.

Dessa forma, teremos aulas básicas de Windows Seven, Word e Excel aos sábados, em dois horários: das 8h00 às 11h00 e das 14h30 às 17h30. Serão oferecidas 50 vagas: 25 para o período da manhã e 25 para a tarde, disponibilizadas aos alunos da rede pública do ensino médio de Tatuí. As aulas serão ministradas por dois alunos do 3º semestre do Curso de SI: Ricardo Vieira e Vanessa.

Partilha do SaberProjeto

Prof. MSc. Fabrício Sales Massafera TristãoDocente da Faculdade de Ensino Superior Santa Bárbara

RESUMO

Os microorganismos são encontrados praticamente em todos os ambientes, sendo que o solo pode ser encarado como um habitat microbiano por excelência. Uma característica generalizada de solos sob sistema de plantio convencional (SPC) é a sua deficiência em matéria energética (carbono orgânico) para os microorganismos. Mas em sistema de plantio direto (SPD), a alta concentração de matéria orgânica propicia aumentos na atividade biológica na superfície e nas camadas subsuperficiais do solo. Tem-se, então, que todos esses microorganismos formam a biomassa microbiana do solo. Experimentos avaliando a biomassa microbiana e sua atividade em diferentes sistemas de manejo mostra que o SPD promove condições favoráveis para a microbiota, sendo observado aumento na biomassa e na atividade microbiana. No SPD não ocorre inversão das camadas de solo, que somado à calagem, às adubações e às deposições de resíduos vegetais criam condições favoráveis ao desenvolvimento da comunidade microbiana e a sua maior atividade. Entretanto, não é só o sistema de manejo que influencia a comunidade microbiana, mas também as plantas que são utilizadas, sendo que o manejo do solo deve ser associado com o manejo das culturas. Plantas que estimulem a biomassa devem ser preferencialmente escolhidas, quando se estabelecem programas de adubação verde, rotação de culturas ou cultivo intercalar, visando maximizar a atividade microbiana no solo.

Palavras-chave: Biomassa. Microbiana. Plantio direto.

ABSTRACT

Microorganisms are found in almost all environments, and the soil can be seen as a habitat for microbial excellence. A general characteristic of soils under conventional tillage systems (CTS) is the deficiency in energy (organic carbon) for the microorganisms. But in no tillage systems (NTS), the high concentration of organic matter provides increases in biological activity in surface and subsurface layers of soil. It is that all these microorganisms are the soil microbial biomass. Experiments assessing the microbial biomass and its activity in different management systems show that the NTS promotes favorable conditions for microbiota, being observed increase in biomass and microbial activity. In the NTS does not occur inversion of the layers of soil, that added to the liming, to fertilization and the deposition of plant residues create favorable conditions for microbial community development and its increased activity. However, is not only the management system that influences the microbial community, but the plants are used, and the soil management should be involved with the management of crops. Plants that stimulate biomass should preferably be chosen, when establishing programs for green manure, rotation of crops or crop interim, to maximize microbial activity in soil.

Keywords: Biomass. Microbial. No-tillage.

1 INTRODUÇÃO

O solo pode ser considerado como hábitat de inúmeras e variadas populações de todos os tipos de microorganismos e mesmo como reservatório final da grande diversidade genética de quase todos eles. No solo, independente do sistema de cultivo utilizado, os microorganismos presentes em maior concentração são bactérias, fungos e algas.Uma característica generalizada do solo é a sua deficiência em matéria energética para os microorganismos. Na maior parte do tempo, as comunidades microbianas do solo encontram-se em estado de inanição, com o metabolismo afetado ou mesmo suspenso devido às condições de estresse. Com a adição de matéria orgânica ao solo, ocorre uma intensa multiplicação e grande crescimento microbiano, uma verdadeira explosão populacional, que se mantém até que a matéria energética tenha sido consumida e volte a ser o fator limitante. Mas este é um ambiente encontrado sob cultivo convencional, pois em cultivo utilizando sistema de plantio direto, a permanência dos resíduos vegetais na superfície condiciona o sistema solo-planta a uma dinâmica própria, caracterizada por processos físico-químico-biológicos. Isso propicia aumentos na atividade biológica na superfície e nas camadas subsuperficiais do solo sob influência da cobertura morta.

Além da matéria orgânica presente no solo, as plantas presentes nesse ambiente também têm grande importância no equilíbrio do sistema porque são capazes de modificá-lo pelo efeito rizosférico. A rizosfera representa uma região de intensa atividade microbiana, principalmente devido à produção dos exudatos radiculares, que podem estimular o desenvolvimento de populações microbianas distintas daquelas do solo não rizosférico.Tem-se então, que diversos são os fatores que podem influenciar a biomassa microbiana (BM) e a atividade microbiana (AM) em um determinado ambiente, sendo que suas quantificações e qualificações podem servir como indicadoras da atividade biológica do solo e, conseqüentemente, da fertilidade ao longo tempo.

2 Revisão de literatura

No universo dos microorganismos são classificados quatro grupos distintos: bactérias, fungos, algas e protozoários. Os vírus, também encontrados no solo, não são considerados neste esquema que se baseia na organização celular.Inicialmente, algas, fungos e bactérias foram classificados como pertencentes ao Reino Vegetal e os protozoários, ao Reino Animal. Em 1866, Ernest H. Haeckel, na Alemanha, propôs que os microorganismos deveriam ser classificados em um terceiro reino, o qual foi denominado Protista. Essa classificação toma como base a organização simplificada e a ausência de tecido verdadeiro nestes organismos. Entretanto, a proposição de Haeckel foi muito contestada e, apenas a partir de 1950, com a utilização da microscopia eletrônica e os avanços na bioquímica e biologia molecular, passou-se a aceitar os Protistas como um terceiro reino entre os organismos vivos (BRANDÃO, 1992).Uma vez pertencente ao Reino Protista, os microorganismos foram também divididos em dois tipos: procarióticos e eucarióticos. As bactérias, grupo onde atualmente estão incluídas as cianobactérias (algas verde-azuladas) e actinomicetos, constituem os organismos procarióticos, devido a sua organização simplificada, podendo também ser denominados de protistas inferiores. Fungos, algas e protozoários apresentam uma organização celular mais complexa, e constituem, por sua vez, os organismos eucarióticos ou protistas superiores.Em 1969, Whittaker (WHITTAKER, 1969), propôs um novo sistema de classificação baseado em três diferentes níveis de organização celular e nas diferenças evolucionárias em relação aos principais modos de nutrição: fotossíntese, absorção e ingestão. Os organismos procarióticos formam o Reino Monera que é constituído pelas bactérias e cianobactérias, cuja principal característica é não apresentarem nutrição por ingestão. Os organismos unicelulares eucarióticos formam o Reino Protista, constituído pelas algas e protozoários, onde encontramos o sistema nutritivo fotossintético para as algas e o de ingestão para os protozoários. Os organismos eucarióticos multicelulares formam os Reinos Plantae, Animalia e Fungi, este último sendo constituído pelos fungos unicelulares e filamentosos.Os microorganismos são encontrados praticamente em todos os ambientes. Podem ser encontrados em ambientes com oxigênio (aeróbios) e sem oxigênio (anaeróbios), em ambientes com temperaturas entre 25oC e 40oC (mesófilos), inferiores a 20oC (psicrófilos) e superiores a 45oC (termófilos), em ambientes ácidos acidófilos), básicos (basófilos) e próximos à neutralidade (neutrófilos), entre outros (TSAI et al, 1992).O solo pode ser encarado como um habitat (local (endereço) de determinado ser (ODUM, 1976)) microbiano por excelência, local de vida de inúmeras e variadas populações de todos os tipos de microorganismos e mesmo como reservatório final da grande diversidade genética de quase todos eles.No solo, independente do sistema de cultivo utilizado, os microorganismos presentes em maior concentração são bactérias, fungos e algas.Bactérias: As bactérias do solo formam o grupo de microorganismos que apresenta maior abundância e diversidade entre as espécies. A comunidade bacteriana é estimada em cerca de 108 a 109 organismos por grama de solo, variando de acordo com o método de contagem utilizado e com o tipo e manejo do solo (ALEXANDER, 1977). Este grupo apresenta uma elevada taxa de crescimento e alta capacidade de decomposição dos diferentes substratos contidos no solo, exercendo um importante papel na decomposição da matéria orgânica e na ciclagem dos elementos.Fungos: Os fungos são classificados como protistas superiores, pois são constituídos por células eucarióticas. Podem ser unicelulares, ou pluricelulares (fungos filamentosos). Os fungos possuem formações denominadas hifas, que são filamentos tubulares ramificados com cerca de 3-10 m de diâmetro, sendo o conjunto de hifas denominada micélio (WEBSTER, 1986). São encontrados no solo com comunidades variando de 104 a 106 organismos por grama de solo (ALEXANDER, 1977).Algas: As algas ocorrem em maior número na superfície do solo (0-5 cm) podendo também ser encontradas nos horizontes mais profundos. Normalmente estão na faixa de 103 a 104 organismos por grama de solo. As algas contribuem para a formação e para a integridade dos solos. São os primeiros organismos colonizadores dos substratos expostos recentemente à biosfera.

NotíciasFaculdade de Ensino Superior Santa Bárbara - Tatuí-SP

ATIVIDADE BIOLÓGICA NO SOLO (BIOMASSA MICROBIANA) EM SISTEMAS DE PLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

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As primeiras contribuições decorrentes da presença de uma população de algas em um solo são: incorporação de carbono (produção de matéria orgânica), através da fotossíntese e estabilização dos agregados do solo (METTING, 1981).Uma característica generalizada do solo (pelo menos durante longos períodos) é a sua deficiência em matéria energética (carbono orgânico) para os microorganismos. Na maior parte do tempo, as comunidades microbianas do solo encontram-se em estado de inanição, com o metabolismo afetado ou mesmo suspenso devido às condições de estresse. Com a adição de matéria orgânica ao solo, ocorre uma intensa multiplicação e grande crescimento microbiano, uma verdadeira explosão populacional, que se mantém até que a matéria energética tenha sido consumida e volte a ser o fator limitante.Mas este é um ambiente encontrado sob cultivo convencional, pois em cultivo utilizando sistema de plantio direto, a permanência dos resíduos vegetais na superfície condiciona o sistema solo-planta a uma dinâmica própria, caracterizada por processos físico-químico-biológicos que se desenvolvem sob maior umidade, menor temperatura e maiores teores de matéria orgânica. Isso propicia aumentos na atividade biológica na superfície e nas camadas subsuperficiais do solo sob influência da cobertura morta. Contudo, o pouco conhecimento sobre a biota que vive na palha e sua atividade pode explicar a dificuldade em entender e relacionar os principais processos de ciclagem de nutrientes no solo (JONES et al, 1994).A composição química dessa cobertura morta exerce grande influência sobre o comportamento dos microorganismos. Plantas com altos teores de nitrogênio decompõem mais rápidas porque favorecem a atividade microbiana pela relação C:N mais adequada. Plantas com relação C:N alta decompõe lentamente, por meio da atividade de populações microbianas específicas capazes de realizar a decomposição sob baixos teores de N. Todos esses efeitos são regulados por fatores genéticos dos organismos envolvidos, climáticos e de solo, tais como textura, pH e fertilidade.Além de promover a decomposição da matéria orgânica e a mineralização de compostos orgânicos, tais microorganismos atuam como agentes reguladores nos principais processos bioquímicos no solo, tais como as transformações inorgânicas de N, P e S, transformações de elementos metálicos, produção de metabólitos (fitormônios, sideróforos, ácidos orgânicos), degradação de agroquímicos e alterações nas características físicas do solo (agregação, estabilidade dos agregados) (WARDLE e HUNGRIA, 1994). Além disso, promovem a fixação biológica de nitrogênio (HUNGRIA et al, 1994) e estabelecem relações simbióticas capazes de melhorar a nutrição fosfatada das plantas (TRISTÃO, 2004) reduz estresses de origem biótica e abiótica (SIQUEIRA, 1994) e promovem proteção contra patógenos (AMORIM e MELO, 2002).As plantas presentes nesse ambiente têm grande importância no equilíbrio do sistema porque são capazes de modificá-lo pelo efeito rizosférico. A rizosfera, definida como o volume de solo adjacente e influenciada pelas raízes das plantas (METTING, 1993), representa uma região de intensa atividade microbiana, principalmente devido à produção dos exudatos radiculares, que podem estimular o desenvolvimento de populações microbianas distintas daquelas do solo não rizosférico (WHIPPS e LYNCH, 1986). Como exemplo, plantas altamente dependente da micorrização podem influenciar a ocorrência e distribuição desses fungos no solo (TRISTÃO, 2005). Por outro lado, microorganismos rizosféricos também podem atuar sobre o crescimento das plantas produzindo hormônios de crescimento (NEITKO e FRANKENBERG, 1989), suprimindo patógenos (BURDON, 1987) ou, mesmo, mediante interações competitivas entre microorganismos antagônicos presentes na rizosfera (GOLDBERG e LANDA, 1991).Tem-se então, que todos esses microorganismos, sejam eles mineralizadores, solubilizadores, promotores de crescimento, simbióticos, patógenos e outros, formam a biomassa microbiana do solo.A biomassa microbiana (BM) (calculada a partir de determinações do carbono respirado (JENKINSON e POWLSON, 1976) e a atividade microbiana (AM) (determinada através da quantificação de CO2 produzido como resultado do metabolismo da maioria dos microorganismos presentes no solo) podem servir como indicadoras da atividade biológica do solo e, conseqüentemente, da fertilidade ao longo tempo.Experimentos avaliando a biomassa microbiana e sua atividade em sistema de plantio direto (SPD) e convencional (SPC) mostram que o SPD promove condições favoráveis para a microbiota, sendo observado aumento na biomassa e na atividade microbiana (BALOTA et al, 1988). No SPD não ocorre inversão das camadas de solo, que somado à calagem, às adubações e às deposições de resíduos vegetais criam condições favoráveis ao desenvolvimento da comunidade microbiana e a sua maior atividade. Follet e Schimel (1989) relatam aumentos de até 72% na biomassa microbiana de carbono (BMC) e de até 62% na biomassa microbiana de nitrogênio (BMN) em solos submetidos ao SPD, no Estado de Nebraska, EUA. Nos pampas argentinos, Alvarez et al. (1995) citam aumentos na BMC de até 300% em solos sob plantio direto em relação ao convencional. A importância prática do aumento da BM no solo é que maiores quantidades de carbono (C), nitrogênio (N), fósforo (P) e outros nutrientes estão sendo temporariamente imobilizados nos tecidos

microbianos, evitando-se perdas de nutrientes por lixiviação, fixação ou outros. Tal fato aumenta a importância da participação dos microorganismos na reciclagem dos nutrientes, porque, além de atuarem diretamente nos processos de mineralização, atuam também como fonte controladora de nutrientes para o sistema solo-planta (SÁ, 1999).O quociente metabólico (qCO2), que corresponde à quantidade de CO2 liberado por unidade de BM produzida, por unidade de tempo, indica a eficiência da população microbiana em reter ou incorporar carbono na biomassa ou perde-lo para a atmosfera na forma de CO2. Maior qCO2 implica em maiores perdas de C para a atmosfera na forma de CO2 por unidade de BM produzida, sendo o inverso verdadeiro. Geralmente, observa-se maior qCO2 em agrossistemas do que em sistema clímax ou mais estáveis, como por exemplo, áreas com florestas. A incorporação de resíduos de culturas ao solo aumenta o qCO2 (OCIO e BROOKES, 1990). Entretanto, Insam et al. (1991) sugerem que em áreas com maiores teores de C pode ocorrer aumento da BM e diminuição na atividade metabólica, como é observado no SPD. Conforme mencionado anteriormente, Balota et al (1998) relataram maior BM para solos sob plantio direto. Entretanto observaram que o qCO2 em média, foi 28% menor em relação ao plantio convencional, em quatro épocas amostradas, sugerindo que houve incorporação de C e outros nutrientes como N e P na biomassa. Estas variações na BM e no qCO2, em função do preparo de solo, podem ocorrer devido às diferenças na acessibilidade ao substrato de C pelos microorganismos e/ou mudanças nos padrões metabólicos ou mesmo devido a alterações na composição da microbiota ocasionadas pelo preparo do solo e pela espécie vegetal que se está cultivando (ALVAREZ et al, 1995).Balota et al. (1996), estudando a BM em rotações de cultivo milho/soja, com diferentes adubos verdes de inverno em sucessão e em SPD e SPC, num LRd em Pato Branco, PR, observaram variações na BM de acordo com o adubo verde cultivado e em função do tipo de manejo utilizado. O SPD aumentou em 100% a BM em comparação ao SPC. A redução no qCO2, em função do SPD foi em média de 40%. Entretanto, no mesmo experimento estes autores observaram que, em solo cultivado com ervilhaca peluda o qCO2 não variou, enquanto que ervilhaca comum, em SPD promoveu aumento no qCO2. Ainda, segundo Balota et al (1996), estes resultados sugerem estímulo diferenciado na BM em função do cultivo de diferentes espécies de plantas. É possível que ervilhaca peluda e ervilhaca comum selecionem microorganismos mais agressivos quanto ao crescimento em situação de menor estresse de cultivo (SPD), promovendo maior perda de C-CO2 do solo via respiração. Estes resultados indicam a importância de conhecer o efeito das plantas sobre a BM e sua atividade no solo. Portanto, o manejo do solo deve ser associado com o manejo das culturas. Plantas que estimulem a biomassa devem ser preferencialmente escolhidas, quando se estabelecem programas de adubação verde, rotação de culturas ou cultivo intercalar, visando maximizar a atividade microbiana no solo.

3 CONCLUSÃO

A biota do solo atua de modo significativo sobre diversos processos no solo relacionados com a disponibilização e ciclagem de nutrientes, decomposição de resíduos orgânicos, fixação biológica de N, solubilização de P e outros nutrientes e, também, na absorção de P através da micorrização.As práticas de plantio direto e rotações de culturas alteram a biota do solo e sua atividade. Estes efeitos têm sido observados como benéficos para a comunidade microbiana e sua atividade e algumas populações de microorganismos, tais como os celulolíticos, solubilizadores de fosfato, fixadores de N, amonificadores e também para a micorrização, com efeitos positivos sobre a ciclagem de nutrientes e nutrição das plantas.REFERÊNCIAS

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ALVAREZ, R.; DIAZ, R.A.; BARBERO, N.; SANTANATOGLIA, O.J.; BLOTTA, L. Soil organic carbon, microbial biomass and CO2-C production from three tillage systems. Soil & Tillage Research. Amsterdam, v.33, p.17-28, 1995.

AMORIM, E.P.R.; MELO, I.S. Ação antagônica de rizobactérias contra Phytophthora parasitica e P. citrophthora e seu efeito no desenvolvimento de plântulas de citrus. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v.24, n.2, p.565-568, 2002.

BALOTA, E.L.; ANDRADE, D.S.; COLOZZI FILHO, A. Avaliações microbiológicas em sistemas de preparo do solo e sucessão de culturas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PLANTIO DIRETO PARA UMA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL, I., Ponta Grossa, 1996. Anais. Ponta Grossa: IAPAR, 1996.

BRANDÃO, E.M. Os componentes da comunidade microbiana do solo. In:

NotíciasFaculdade de Ensino Superior Santa Bárbara - Tatuí-SPESTUDO DE CASO: ARTECOLA INDÚSTRIAS QUÍMICAS LTDA

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