jornal entreposto | outubro 2014

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Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento Um jornal a serviço do agronegócio Outubro de 2014 ANO 15 - Nº 173 Circulação Nacional - Distribuição Autorizada no ETSP da Ceagesp www.jornalentreposto.com.br Diretora Geral: Selma Rodrigues Tucunduva Pág 20 /JornalEntreposto Batata segue entre os líderes do mercado Embalagem ainda é desafio para o setor do tubérculo ll Quase 100% dos sacos de batata que chegam ao entreposto são de 50 quilos, mas de acordo com estudo realizado pelo Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp, a preferência dos permissionários é pela em- balagem menor, de 25 quilos. A mudança no padrão de acondicionamento e diminuição do manuseio são os maiores desafios a serem enfrentados por produtores e atacadistas. GUIA DE NEGÓCIOS Anuário Entreposto é divulgado para supermercados com apoio da Apas FLORICULTURA Atacadista Shimano investe em mudas para jardins no cinturão verde PADRONIZAÇÃO Empresa do setor de batatas reforça identidade corporativa Pág 18 Pág 14 Pág 8 a 10 llUma parceria com a Apas - Associação Paulista de Su- permercados, permitiu a dis- tribuição de 5 mil exemplares do Anuário Entreposto 2014 junto com a Revista Super Varejo. Esta ação deu início a uma mega divulgação do guia, que encontra-se à disposição na Internet para os interessa- dos em gerar novos negócios com atacadistas dos entre- postos de São Paulo Acesse o site e saiba mais: http://bit.ly/ZGKcWW

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Um jornal a serviço do agronegócio.

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Page 1: Jornal Entreposto | Outubro 2014

Associação Brasileira dasCentrais de Abastecimento

Um jornal a serviço do agronegócio

Outubro de 2014 ANO 15 - Nº 173

Circulação Nacional - Distribuição Autorizada no ETSP da Ceagesp

www.jornalentreposto.com.br Diretora Geral: Selma Rodrigues Tucunduva

Pág 20 /JornalEntreposto

Batata segue entre os líderesdo mercado Embalagem ainda

é desafio para o setor do tubérculo

ll Quase 100% dos sacos de batata que chegam ao entreposto são de 50 quilos, mas de acordo com estudo realizado pelo Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp, a preferência dos permissionários é pela em-balagem menor, de 25 quilos. A mudança no padrão de acondicionamento e diminuição do manuseio são os maiores desafios a serem enfrentados por produtores e atacadistas.

guia de negócios

Anuário Entreposto é divulgado para supermercados com apoio da Apas

FLoRicuLTuRa

Atacadista Shimano investe em mudas parajardins no cinturão verde

PadRoniZaÇÃo

Empresa do setor de batatas reforça identidade corporativa

Pág 18 Pág 14

Pág 8 a 10

llUma parceria com a Apas - Associação Paulista de Su-permercados, permitiu a dis-tribuição de 5 mil exemplares do Anuário Entreposto 2014 junto com a Revista Super Varejo.Esta ação deu início a uma mega divulgação do guia, que encontra-se à disposição na Internet para os interessa-dos em gerar novos negócios com atacadistas dos entre-postos de São PauloAcesse o site e saiba mais:

http://bit.ly/ZGKcWW

Page 2: Jornal Entreposto | Outubro 2014

2 Outubro de 2014 Jornal Entrepostowww.jornalentreposto.com.br

FRUTAS JUN JUL

ABACATE

KIWI

PINHA

BANANA-CATURRA

BANANA-PRATA

BANANA-MAÇÃ

CAQUI

COCO

FIGO

MORANGO

NÊSPERA

PÊRA

PINHÃO

LIMA LIMA PÉRSIA

TANGERIN.PONKAN

MIMOSA/MEXERICA

MAÇÃ IMPORTADA

KIWI IMPORTADA

PERA IMPORTADA

UVA IMPORTADA

HORTALIÇAS TUBEROSAS JUN JUL

BATATA-DOCE

BATATA-SALSA

CARÁ

CEBOLA

CENOURA

GENGIBRE

INHAME/TAIÁ

MANDIOCA/AIPIM

NABO

CEBOLA IMPORTADA

HORTALIÇAS FRUTOS JUN JUL

ABÓBORA SECA

ABÓBORA HOKAIDO

ALHO PORÓ

JILÓ

MAXIXE

PIMENTA

PIMENTÃO VERMELHO

TOMATE

HORTALIÇAS HERBÁCEAS JUN JUL

ALMEIRÃO

AGRIÃO

COUVE-BRÓCOLO

CHEIRO-VERDE

COUVE-MANTEIGA

COUVE-FLOR

COUVE-CHINESA

COUVE-RABANA

ESPINAFRE

MOSTARDA

MOYASHI

REPOLHO

RÚCULA

BROTO BAMBU

RADITE

FRACA - Pouca oferta na comercia l i zação dos produtos no mercado. Tendência de a l ta nos preços .

REGULAR - Oferta equi l ibrada dos produtos comercia l i zados no mercado. Tendência os preços estáveis .FORTE - Boa oferta dos produtos comercia l i zados no mercado. Tendência de ba ixa nos preços .

FRUTASPavilhão 2ª feira 3ª a 5ª feira 6ª feira Sábado

MFE-A

MFE-B/C

HF’S

6h às 20h 6h às 21h 6h às 20h

6h às 21h 6h às 20h 6h às 21h 6h às 18h

6h às 20h

VERDURASPavilhão 2ª feira 3ª a 5ª feira 6ª feira Sábado

MLP 6h às 21h 12h30 às 21h 12h30 às 22h 14h às 21h

ABÓBORASPavilhão 2ª à Sábado

MSC 8h às 20h

Pavilhão 2ª à 6ª feira Sábado

BATATAS, CEBOLAS E DIVERSOS

6h às 17h6h às 20hBP’s

PESCADOSPavilhão 3ª à Sábado

Pátio da Sardinha 2h às 6h

Pavilhão 2ª à 5ª feira 3ª e 6ª feira

FLORES

5h às 10h30MLP

2h às 14hPraça da Batata

Pavilhão 2ª à 5ª feira 6ª feira Sábado

AP’s 6h às 20h 6h às 21h 6h às 18h

LEGUMES

FRUTAS JUN JUL

ABACATE

KIWI

PINHA

BANANA-CATURRA

BANANA-PRATA

BANANA-MAÇÃ

CAQUI

COCO

FIGO

MORANGO

NÊSPERA

PÊRA

PINHÃO

LIMA LIMA PÉRSIA

TANGERIN.PONKAN

MIMOSA/MEXERICA

MAÇÃ IMPORTADA

KIWI IMPORTADA

PERA IMPORTADA

UVA IMPORTADA

HORTALIÇAS TUBEROSAS JUN JUL

BATATA-DOCE

BATATA-SALSA

CARÁ

CEBOLA

CENOURA

GENGIBRE

INHAME/TAIÁ

MANDIOCA/AIPIM

NABO

CEBOLA IMPORTADA

HORTALIÇAS FRUTOS JUN JUL

ABÓBORA SECA

ABÓBORA HOKAIDO

ALHO PORÓ

JILÓ

MAXIXE

PIMENTA

PIMENTÃO VERMELHO

TOMATE

HORTALIÇAS HERBÁCEAS JUN JUL

ALMEIRÃO

AGRIÃO

COUVE-BRÓCOLO

CHEIRO-VERDE

COUVE-MANTEIGA

COUVE-FLOR

COUVE-CHINESA

COUVE-RABANA

ESPINAFRE

MOSTARDA

MOYASHI

REPOLHO

RÚCULA

BROTO BAMBU

RADITE

SAZONALIDADEFRACA REGULAR FORTE

Indicador de boa oferta dos produtos comercializadosno mercado. Tendência de baixa nos preços.

#12#12

#12

Mudanças climáticas já causam queda da produtividade agrícola no mundo – Página 16Romances famosos disponíveis no Entreposto do Livro – Página 17Novas hortaliças e agricultura sustentável na Hortitec 2014 – Página 18Mercedes-Benz aprimora Atego, Axor e Actros – Página 19 Juros do crédito rural subiram menos que taxa Selic – Página 20

LEIA TAMBÉM...

#12

Diretora GeralSelma Rodrigues Tucunduva

Diretor ComercialJosé Felipe Gorinelli

Jornalista ResponsávelMaria Ângela Ramos

MTb 19.848

EdiçãoPaulo Fernando Costa /

Carolina de Scicco/Letícia Doriguelo Benetti /

Paulo Cesar Rodrigues

Editoração /ArtesLetícia Doriguelo Benetti

Projeto GráficoPaulo Cesar Rodrigues

Web MasterMichelly Vasconcellos

ColaboradoresAnita Gutierrez e Manelão

Periodicidade: Mensal

Distribuição: Gratuita

RedaçãoAv. Dr. Gastão Vidigal, 1946

Edsed II - loja 14ACEP 05314-000

Tel.: 11 3831.4875

[email protected]

Os artigos e matérias assinadas não refletem,

necessariamente, o pensamento da direção deste

jornal, sendo de inteira responsabilidade de que os

subscrevem.

#18

#17Romances

famosos disponíveis no Entreposto do

Livro

#19Mercedes-Benz aprimora Atego, Axor e Actros

Mudanças climáticas já causam queda da produtividade agrícola

no mundo #16

Novas hortaliças e agricultura sustentável

na Hortitec 2014

Juros do crédito rural subiram menos que taxa Selic

#20

Galeria de Fotos Femetran

Mercedes-Benz aprimora

#14

# 18

#22

#19Consumo de flores e plantas ornamentais no Brasil: a importância das datas comemorativas

Entreposto do Livro

indica obras literárias

#20

LEIA TAMBÉM...

#5

Coordenadoria de Comunicação e Marketing: (11) 3643-3945 - [email protected]

Departamento de Armazenagem: (11) 3832-0009 - [email protected]

Departamento de Entreposto da Capital:(11) 3643-3907 - [email protected]

Departamento de Entrepostos do Interior: (11) 3643-3950 - [email protected]

Centro de Qualidade Hortigranjeira: (11) 3643-3827 - [email protected]

Frigorífico de São Paulo (Pescado): (11) 3643-3854 / 3893 / 3953

Portaria do Pescado: (11) 3643-3925

Banco CEAGESP de Alimentos: (11) 3643-3832

cOntatOs útEis

Consultoria acompanha comercialização na Kibel Agro

De Nigris celebra 50 anos

Fraude Empresarial: a cultura é a culpada

Sítio Shimano investe em mudas para jardins

Page 3: Jornal Entreposto | Outubro 2014

3Outubro de 2014 Jornal Entreposto www.jornalentreposto.com.br

FINAL DE ANO ANTECIPADO FORD CAMINHÕES.VOCÊ SÓ TEM ATÉ NOVEMBRO PARA APROVEITAR A TAXA DE FINANCIAMENTO DO FINAMEE AINDA RECEBER UMA OFERTA EXCLUSIVA NOS DISTRIBUIDORES FORD CAMINHÕES. NÃO PERCA.

Na compra de um Cargo 816 (cat. base EB59) o cliente obterá bonus de R$ 2.000,00 sobre o preço público de R$ 121.077,76 e documentação grátis (IPVA e Emplacamento) e para demais catálagos verifique com seu Distribuidor Ford Caminhões. Na compra de um Cargo 2429 (6x2) o cliente terá documentação grátis (IPVA e Emplacamento). Sujeito às regras de utilização. Para mais informações verifique diretamente com seu Distribuidor Ford Caminhões. Operação FINAME PSI, taxa fixa de 0,49% ao mês = 6,0% ao ano, Plano 100% financiado em até 72 meses e 03 ou 06 meses de carência. Operação BNDES Finame na Sistemática Convencional. As condições estão sujeitas a alteração por parte da autoridade monetária, BACEN e BNDES. Oferta válida em todo o território nacional, para os modelos Cargo 816 ou Cargo 2429 (6x2), zero km, com processos protocolados até 21/11/2014 ou enquanto durarem os estoques. As condições financeiras estão sujeitas à análise e aprovação de crédito pela financeira. Contrato de FINAME operacionalizado pelo Banco Bradesco S/A.

Todos juntos fazem um trânsito melhor.

Av. Ten. José Jerônimo de Mesquita, 155 Parque Novo Mundo - (11) 2984.3366

São Bernardo do Campo - Av. Dr. José Fornari, 1700(11) 3504.8600

Santo André - Av. dos Estados, 2257(11) 3594.9600

Rod. Anhanguera, KM 17,5(11) 3837.3000

Motor Cumins 6.7L com 290cv;Transmissão de 6 ou 9 velocidades;Muito mais potência e economia.

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Na compra do Ford Cargo 2429:

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Novo design Kinetic;Novo interior – muito mais conforto;Banco com suspensão a ar de série.

Na compra do Ford Cargo 816:

2 MIL REAIS DE BÔNUS. +

IPVA E EMPLACAMENTO

GRÁTIS.

Page 4: Jornal Entreposto | Outubro 2014

4 Outubro de 2014 Jornal Entrepostowww.jornalentreposto.com.br

nOtas

tabEla dE sazOnalidadE

llO TruckPad é um aplicativo gra-tuito para smartphones que conec-ta o caminhoneiro à carga. O frotista pode acessar ofertas de cargas em todo o Brasil, compartilhar sua loca-lização com seus clientes embarca-dores e família e ainda enviar com-provantes das entregas realizadas. Da mesma maneira, empresas de transporte podem localizar os cami-nhoneiros através de geolocalização.

ll O evento terá como foco pragas como Helicoverpa armigera, cocho-nilha rosada, mosca branca e mos-ca de fruta, que são problemas em diversas culturas, como amendoim, feijão, milho, café, citros, hortaliças e frutas. Temas: introdução de pragas exóticas no Brasil, quarentenário, sistemas de informação para aná-lise de riscos de introdução, esta-belecimento e dispersão de pragas.

llO Instituto de Economia Agrí-cola constatou que no ano passa-do o Brasil teve um crescimento de 3,1% na geração de empregos em comparação ao ano anterior. A agropecuária teve o menor de-sempenho dentre todos os setores, com aumento de 0,9% no número de postos de trabalho formais. Pa-ra ler o artigo na íntegra, acesse: o site do IEA.

llO Ministério da Pesca e Aquicul-tura (MPA) e o Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento (MA-PA) publicaram no Diário Oficial da União (DOU), edital de chamamen-to público para a seleção de propos-tas de fomento ao associativismo e cooperativismo nas suas diferentes formas, voltado ao setor pesqueiro e aquícola. O investimento previsto é de R$ 1,7 milhão.

Avocado Hass

Avocado Fuerte

Breda

Fortuna

Geada

Margarida

Quintal

Pérola

Havaí

Japonesa

Moranga

Paulista

Seca

Brasileira

Italiana

Americana

Crespa

Lisa

Mimosa

Romana

Branco

Roxo

Pão-de-açúcar

Estrangeira Americana

Estrangeira Espanhola

Estrangeira Argentina

Estrangeira Chilena

Maçã

Nanica climatizada

Ouro

Prata - MG

Prata -SP

Terra

Beneficiada lisa

Benef. comum (lavada): (1)

Comum (escovada): (2)

Amarela

Rosada

Comum

Conserva

Japonesa

Ninja

Fuyu

Giombo

Kyoto

Rama Forte

Produto Grupo Varietal

Produto Grupo Varietal

ÓTIMA OFERTA

OFERTA MÉDIA

OFERTA BAIXA

Produto Grupo Varietal Out Nov Dez

(1) Beneficiada comum (lavada): Asterix, Ágata, Caesar, Cupido, Monalisa, Mondial

(2) Comum (escovada): Baraka, Markies, Ágata, Caesar, Monalisa, Mondial

Abacate

Abacate

Abacate

Abacate

Abacate

Abacate

Abacate

Abacaxi

Abacaxi

Abóbora

Abóbora

Abóbora

Abóbora

Abobrinha

Abobrinha

Acelga

Agrião

Alcachofra

Alecrim

Alface

Alface

Alface

Alface

Alface

Alho

Alho

Alho-poró

Almeirão

Almeirão

Ameixa

Ameixa

Ameixa

Ameixa

Ameixa

Atemóia

Banana

Banana

Banana

Banana

Banana

Banana

Batata

Batata

Batata

Batata-doce

Batata-doce

Berinjela

Berinjela

Berinjela

Beterraba

Beterraba c/ folha

Brócolis

Brócolis

Caju

Capim-cidreira

Caqui

Caqui

Caqui

Caqui

Cará

Carambola

Catalonha

Cebola

Cebola

Cebolete

Cebolinha

Cenoura

Cenoura c/ folha

Chicória

Chuchu

Coco-seco

Coco-verde

Coentro

Couve

Couve-flor

Endro

Erva-doce

Ervilha

Escarola

Espinafre

Figo

Gengibre

Goiaba

Goiaba

Hortelã

Inhame

Jabuticaba

Jaca

Jiló

Kiwi

Kiwi

Kiwi

Kiwi

Laranja

Laranja

Laranja

Laranja

Lichia

Limão

Louro

Maçã

Maçã

Maçã

Mamão

Mamão

Mandioca

Mandioquinha

Manga

Manga

Manga

Manjericão

Manjerona

Maracujá

Maracujá

Maxixe

Melancia

Melão

Mexerica

Milho-verde

Morango

Morango

Mostarda

Nabo

Nectarina

-

Roxa

Torta

Branca

Vermelha

Redondo

Estrangeiro Chileno

Estrangeiro Nova Zelândia

Estrangeiro Italiano

Seleta

Lima

Pera

Baia

Tahiti

Nacional Fuji

Nacional Gala

Nacional Golden

Formosa

Havaí

Haden

Palmer

Tommy Atkins

Azedo

Doce

Redonda

Amarelo

Rio

Camiño real

Estrangeira Americana

Nectarina

Nectarina

Nêspera

Orégano

Pepino

Pepino

Pepino

Pera

Pera

Pêssego

Pêssego

Pêssego

Pimenta

Pimenta

Pimenta

Pimentão

Pimentão

Pimentão

Fruta-do-conde

Pinhão

Quiabo

Rabanete

Repolho

Repolho

Rúcula

Salsa

Salsão

Salsão

Sálvia

Tangerina

Tangerina

Tangerina

Tomate

Tomate

Tomate

Tomate

Tomate

Tomate

Tomate

Tomate

Tomilho

Uva

Uva

Uva

Uva

Uva

Uva

Uva

Uva

Uva

Uva

Vagem

Vagem

Estrangeira Espanhola

Caipira

Japonês

Estrangeira Rocha

Estrangeira Williams

Estrangeiro Americano

Estrangeiro Espanhol

Cambuci

Verde-americana

Vermelha

Amarelo

Verde

Vermelho

Roxo

Verde-liso

Branco

Verde

Cravo

Murcott

Ponkan

Maduro Longa Vida (Achatado)

Maduro Santa Cruz (Oblongo)

Mad. Italiano (Comp.)(Exc. Rasteiro)

Salada Longa Vida (Achatado)

Salada Santa Cruz (Oblongo)

Salada Italiano (Comp.)(Exc. Rasteiro)

Caqui

Cereja

Benitaka

Brasil

Centenial

Estrangeira Crinsson

Itália

Niagara

Red Globe

Estrangeira Red Globe

Rubi

Thompson

Macarrão-curta

Manteiga

Out Nov Dez Out Nov Dez

Pesquisadores do IEA avaliam o emprego formal agropecuário em SP

Aplicativo integra frotistas e transportadoras

MPA E MAPA fortalecem cooperativismo no setor pesqueiro

ll Seminário sobre Manejo Estratégico de Pragas Exóticas

llO grupo Tratorag, concessioná-ria John Deere que atua no interior de São Paulo, inaugurou em 8 de ou-tubro uma filial em Indaiatuba.A no-va concessionária está instalada em uma área de mais de seis mil m2 e es-tá localizada próxima a Rodovia San-tos Dumont, importante via de aces-so na região. A Tratorag posui sho-wroom de máquinas, oficinas e de-pósito de peças.

Tratorag inaugura concessionária em Indaiatuba

Page 5: Jornal Entreposto | Outubro 2014

aRtiGOs 5Outubro de 2014 Jornal Entreposto www.jornalentreposto.com.br

A qualidade é um atri-buto que pode as-sumir definições di-ferentes. Para Hen-

ry Ford, fundador da Ford Mo-tor Company, é fazer algo direi-to quando ninguém está olhan-do. De qualquer forma, é inegá-vel que a busca pela excelên-cia na qualidade vem adquirin-do mais importância a cada ano, em todos os setores.

Em 2011, um estudo so-bre o movimento da qualidade no Brasil, realizado em parce-ria entre o Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comér-cio Exterior e o Instituto de Me-trologia, Normalização e Quali-dade Industrial (Inmetro) expôs umpanorama bastante positivo, em relação à postura do empre-sariado na adoção de proces-sos que garantam a qualidade.

Há alguns anos, esse atri-buto vem sendo trabalhado de uma forma abrangente.

Não se trata, apenas, de ter um produto final com qualidade, mas de que TODO o processo de obtenção, do começo da ca-deia produtiva até a entrega ao consumidor final, seja permea-do por ela.

Para alcança-la, o envolvi-mento e o comprometimento constantes, dos colaboradores da empresa, incluindo o proprie-tário, são essenciais.

Ela passa a ser uma con-seqüência de um trabalho bem feito. É preciso desenvolver um processo/sistema de garantia da qualidade e isso envolve pla-nejamento e aplicação gradual. É aqui que a simplicidade, anun-ciada na frase de Tom Peters, guru de administração de em-presas, vem a calhar. A simplifi-cação dos processos facilita o aprendizado, o controle e a pa-dronização.

E por que estes pontos são importantes? Porque um pro-duto que apresenta qualidade SEMPRE, gera no cliente, um sentimento de CONFIANÇA. Se ele confia, compra!

Procure definir bem cada etapa, na empresa. Desenvol-va métodos de controle eficien-tes, capazes de prevenir defei-tos e, sempre que possível, pro-mova o reconhecimento do tra-balho, junto à equipe.

Uma vez que tenha institu-ído um bom sistema de garan-tia da qualidade é hora dar o se-gundo passo: a certificação!

Mas esse é um assunto pa-ra o nosso próximo encontro.

Quase toda a melhora na qualidadeVem através da simplificação do design, fabricação...,Layout, processos eprocedimentos.

Tom Peters

Qualidade

Celia Alas Médica veterinária Consultora em segurança e higiene de alimentos Especialização: Gestão da Qualidade em Alimentos [email protected]

Fraudes ocorrem de forma glo-bal e algumas empresas não tem ideia de que isso pode ocorrer dia-riamente em suas próprias relações de negócios, outras por sua vez, criam controles para tentar impedir que indivíduos entrem em seus ne-gócios para cometer fraudes; e ou-tras, ainda, terceirizam a segurança com a contratação de auditores ex-ternos. Essas táticas e estratégias ajudam, mas são limitadas. As em-presas precisam criar ambientes com menores riscos de fraude. Pa-ra tal, as organizações, primeiro pre-cisam entender sua própria ecolo-gia corporativa -- as inter-relações entre as pessoas e o local de traba-lho -- e desenvolver controles para a natureza desses sistemas.

Hoje, em um mundo cada vez mais interconectado, tecnologias digitais permitem que negociações sejam realizadas em um piscar de olhos. Este ambiente ajuda a disfar-çar as identidades e maquinações das pessoas que estão conduzin-do o negócio. Desta forma, a fraude se torna mais sofisticada e evasiva. Diante desse cenário, o impacto da fraude nos negócios tem aumenta-do de forma similar.

Em sua pesquisa de 2014, a As-sociation of Certified Fraud Exami-ners (ACFE) estimou que as frau-des geram perdas anuais de 5% na renda de uma empresa, com cus-to médio - por incidente - avalia-do em U$145,000. As perdas glo-bais em 2013 se aproximaram de U$3.7 trilhões.

Globalmente, a apropriação ilegal de bens representa a gran-de maioria da atividade fraudulen-ta, sendo aproximadamente 85%

Fraude Empresarial: a cultura é a culpadaFrank Holder, Chairman da FTI Consulting na América Latina

Heather Raftery, consultora da área Técnica e Investigativa em Apoio a Litígio da FTI Consulting.

dos casos totais das fraudes ocu-pacionais em 2013, com um cus-to médio de U$130,000 por caso.

Fraude por declaração financei-ra foi mais raro -- apenas 9% de ca-sos registrados envolviam decla-rações financeiras incorretas, mas nesses casos, a perda estimada por incidente excedeu U$1 milhão. Uma curiosidade é que dois ou mais ti-pos desta fraude ocorreram juntas em 30% das vezes.

De acordo com o relatório da ACFE, os setores mais impactados pelas fraudes são os financeiros/bancos, governo e administração pública, e indústria; dentro desses setores, o imobiliário, mineração, e óleo e gás registraram as maiores perdas médias. No entanto, é im-portante notar que as fraudes dife-rem por regiões.

Enquanto que as declarações fi-nanceiras errôneas são as mais co-muns nos Estados Unidos e Cana-dá, nas economias em desenvolvi-mento como as da América Latina e Ásia, a corrupção domina. Portan-to, empresas operando em múlti-plas jurisdições precisam levar em consideração diferenças regionais quando traçarem suas estratégias contra fraude.

Em outras palavras, não existe uma única medida a ser tomada pa-ra resolver todos os problemas em relação à fraude. Mesmo assim, por mais desafiante que seja de-senvolver uma visão customizada, essa se torna crucial. Segundo a pesquisa da ACFE, mais da meta-de das empresas que registraram casos de fraude não recuperaram nenhuma de suas perdas, apenas 14% tiveram suas perdas recupe-radas inteiramente.

Prevenção da Fraude

É quase impossível identificar um fraudador em potencial com

qualquer grau de certeza. A maio-ria das pessoas que cometem frau-de a estão praticando pela primei-ra vez. Apenas 5% dos fraudadores pegos tinham uma condenação an-terior. Portanto, não importa o quão correto uma análise do passado é conduzida, a possibilidade de des-mascarar uma pessoa que eventu-almente vai roubar da empresa é muito pequena.

Isso não quer dizer que as em-presas devem negligenciar a con-dução de análises nos processos de contratação. Da mesma maneira que é feito com auditores internos e externos, processos de seleção es-tão entre as primeiras linhas de de-fesa das empresas e precisam per-manecer como práticas. Porém es-sas práticas não são tão eficientes como se acredita. As estatísticas da ACFE mostram que a auditoria ex-terna, essencial para boa governan-ça corporativa é o meio menos efe-tivo em controle de fraudes, detec-tando apenas 3% de fraudes, com-parado com 7% que são descober-tos por acidente. Já a implementa-ção de controles internos é mais efi-ciente e obviamente, mais pró- ativa, do que auditores externos pós fato.

Esses controles devem incluir revisões de gerenciamento, análise de dados das transações em tem-po real (ou o mais perto disso), pro-gramas desenvolvidos de denún-cias, análises rigorosas de clientes e parceiros e uma vasta gama de estratégias de Compliance, incluin-do linhas para denúncias, entrevis-tas qualitativas com empregados e um processo para continuamen-te estar em contato com os fun-cionários. Essas estratégias não só auxiliam empresas a manter o controle dos seus negócios, como também ajudam a deter potenciais fraudadores que se aproveitam da falta de atenção de uma empresa para esse assunto.

llA nova edição Anuário Entre-posto começou a ser distribuí-da para os principais comprado-res especializados do estado de São Paulo. Este ano, a divulgação do guia de negócios editado pelo Jornal Entreposto foi ampliada, por meio de uma parceria com a Re-vista Super Varejo, da Apas (As-sociação Paulista de Supermer-cados), que já distribuiu a publica-ção a todos os supermercadistas da região metropolitana da capital.

Nesta edição, a consulta ao guia de permissionários de FLV

foi facilitada, com a indicação dos 12 produtos mais vendidos na Ce-agesp, suas variedades, sazona-lidades e principais atacadistas do ETSP (Entreposto Terminal de São Paulo) onde podem ser en-contrados esses alimentos em destaque.

Em formato editorial, o catálo-go apresenta, além da lista de A a Z dos permissionários com seu contado direto, a planta do merca-do paulistano, para facilitar a loca-lização dos fornecedores de FLV relacionados no guia.

Guia de permissionários fomenta comércio de FLV

anuÁRio enTRePosTo

Consulta à publicação de negócios agora ficou mais fácil

Page 6: Jornal Entreposto | Outubro 2014

6 EVEntO Outubro de 2014 Jornal Entrepostowww.jornalentreposto.com.br

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MAIO 2015 - CEAGESP

CONTATO: 11 3831.4875 [email protected]

llUma série de novidades na área promocional deve surpreender a visi-tantes e expositores da próxima Feira dos Meios de Transporte, Movimen-tação e Logística de Produto Horti-frutícolas, cuja nova infraestrutura se-rá um dos seus diferenciais em 2015.

Repaginada para atender às no-vas demandas da cadeia produtiva de frutas, hortaliças, flores e pesca-dos, a mostra do ano que vem tam-bém sediará a primeira edição do Se-minário de Logística de Cargas Pere-cíveis, no qual será lançada uma pes-quisa específica abordando o tema na Ceagesp.

O objetivo é reunir, além de pro-dutores, permissionários e repre-sentantes do varejo, especialistas e outros profissionais do setor du-rante a exposição na capital. Segun-do a organização do evento, os de-bates e palestra serão transmitidos ao vivo pela Internet, por meio da TV Entreposto.

Nas três primeiras edições do ano que vem, o Jornal Entreposto pu-blicará cadernos especiais focados na distribuição de produtos agríco-

las in natura. Em maio, mês da Feme-tran, sinalização personalizada será espalhada pelo entreposto da capi-tal, e equipe promocional divulgará o evento nas portarias do mercado du-rante os quatro dias da feira em maio.

Para fomentar novos negócios entre expositores e permissionários, reuniões setoriais também serão pro-movidas durante a 14ª edição da Fe-metran. “Esta será uma edição es-pecial, na qual vamos aproximar ain-

Feira destaca novas soluções para o transporte de perecíveisFeMeTRan 2015 14ª edição do evento será realizada em maio do ano que vem no entreposto da capital

da mais os atacadistas das empre-sas que expõem suas novidades no maior centro logístico de alimentos latino-americano”, garante o diretor comercial do evento, Felipe Gorinelli de Jesus.

Idealizada em 2002 para aten-der à necessidade de modernização do transporte e da logística da pro-dução agrícola brasileira, a Femetran continuará destacando as múltiplas e potenciais oportunidades que o

segmento oferece. Com o objetivo de mostrar as mais modernas tecno-logias de transporte, manutenção de veículos, refrigeração, embalagens e as demais formas contemporâneas de logística para a comercialização de produtos agrícolas, a feira apre-sentará aos executivos, gestores e demais profissionais do setor todas as inovações necessárias ao correto escoamento do alimentos, da produ-ção até o varejo. “Além de reunir to-

dos os agentes dessa imensa cadeia produtiva e promover parcerias e no-vos negócios, outra função da Feme-tran é contribuir para a melhor orga-nização e estruturação do setor”, re-força o executivo.

Dados do Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento reve-lam que 90% do transporte dos pro-dutos hortícolas é realizado por meio de caminhões. O entreposto paulis-tano da Ceagesp recebe, diariamen-te, cerca de dez mil veículos do gêne-ro, o que faz do transporte e das tec-nologias de embalagens ferramen-tas fundamentais para a preservação da qualidade dessa produção oriun-da das mais diversas zonas agríco-las do país.

Todos os dias, passam pelo ETSP (Entreposto Terminal de São Paulo) dez mil toneladas de alimen-tos, perfazendo uma movimentação de R$ 15 milhões/dia. O evento tam-bém conta com o apoio de toda a ca-deia produtiva que integra as princi-pais centrais de abastecimento do Brasil, parceiros institucionais e ex-positores.

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7Outubro de 2014 Jornal Entreposto www.jornalentreposto.com.br

llA pedido dos frequentadores, o Festival do Pescado e Frutos do Mar Ceagesp passou a abrir também aos sábados e domingos para o almoço. Além dessas duas novas opções de funcionamento, o evento continua no horário normal de quarta a sexta, a partir das 18h.

Aos sábados, funciona das 11h às 17h para o almoço, com direito a chope em dobro. Depois, reabre às 18h, e vai até as 2h da manhã. Aos domingos, passa a funcionar a partir das 11h e vai até as 17h.

Mais de seis mil pessoas já fo-ram conhecer de perto o Festival do Pescado e Frutos do Mar Ceagesp, desde o dia 3 de setembro. Somen-te de camarão, já foram consumidos mais de 4 toneladas.

O evento tem por objetivo incen-tivar o consumo de peixes, mostrar aos frequentadores todas as opções de preparo e dar destaque ao Setor de Pescados do Entreposto da Ce-agesp na capital paulista.

Desde o início da sua segunda temporada, o Festival já apresentou aos frequentadores quase 20 peixes diferentes. “São sempre três peixes, de mar e de rios, todas as semanas”,

Festival do Pescado Ceagesp agora abre também aos sábados e domingos para o almoço

ressalta um dos responsáveis pela organização do evento, Jair Legnaio-li. Entre os peixes, já foram servidos no festival receitas com Badejo, Pi-rarucu, Linguado, Traíra, Tubarão, Pi-raíba e Truta. Segundo Legnaioli, em média, 250 kg de cada um dos pei-

serviço:

Festival do Pescado e Frutos do Mar Ceagesp 2014

Quando: Até 7 de dezembro. Quarta e quinta, das 18h à meia-noite; sexta, das 18h às 2h; sábado, das 11h às 2h. Do-mingo, das 11h às 17h. Preço: R$ 69,90 (por pessoa). bebidas e sobremesas são cobradas à parte. R$ 29,90 para quem for tomar apenas as sopas. Pagamento: cartões e dinhei-ro. Onde: No antigo prédio do Uniban-co. Entrada: Portão 4 da Ceagesp (Av. Dr. Gastão Vidigal - Vila Leopoldina).Estacionamento: Portão 4, R$ 5,00www.festivaldopescadoceagesp.com.br

José Carlos VideiraZEKA VIDEIRA

DELIVERY

Quem preferir, pode pedir pratos do Festival para entrega em casa. Neste segundo ano do evento da Ceagesp, passou a funcionar um serviço de Delivery. Os pedidos podem ser feitos pelo telefone 11-2858-4388 ou direta-mente pelo site www.festivaldopescadoceag-esp.com.br. A taxa de entrega é de R$ 6.

zoom

xes são consumidos semanalmente pelos frequentadores.

Outras atrações fazem muito su-cesso no festival. A Paella à Marinara, feita num tacho de 1,20 m de diâme-tro, e os camarões assados na brasa e servidos à vontade nas mesas, são

atrações à parte. No total, são quase 40 opções diferentes de pratos fei-tos à base de peixes e frutos do mar. Tudo isso, por um preço único de R$ 69,90 por pessoa, incluindo as en-tradas, saladas e os diversos acom-panhamentos.

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8 cQH Outubro de 2014 Jornal Entrepostowww.jornalentreposto.com.br

batata

Estagiárias de nutriçãodo Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp: Juliana Cesário Arogi e Luiza Bastos Cavalcanti de [email protected]

llA Ceagesp é o mais importante mercado atacadista de frutas e hor-taliças da América Latina. Os re-gistros do Sistema de Informação e Estatística de Mercado (SIEM) de 2013 mostram 238.550 tone-ladas de batata no entreposto de São Paulo, originárias principal-mente de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

Na portaria de entrada da Ce-agesp é coletada uma via nota fis-cal enviada pelo produtor. A nota fiscal é o documento fiscal que re-gistra as operações de circulação de mercadorias e de prestação de serviços, ocorrida entre as partes.

Ela atesta a responsabilidade do produtor e do comprador, pre-vine atritos comerciais, a comercia-lização clandestina e a concorrên-cia desleal, abastece o sistema de informação e estatística de merca-do e é uma das ferramentas de ga-rantia de rastreabilidade, exigida por lei. O recebimento da quota--parte do ICMs, um recurso mui-to importante, para os municípios produtores de hortaliças e frutas e a manutenção do Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem, exigem o preenchimento correto da Nota Fiscal do Produtor.

O trabalho, feito por estagiárias

Avaliação da qualidade do preenchimento da nota fiscal do produtor de batata

de nutrição do Centro de Qualida-de em Horticultura da Ceagesp, avaliou a qualidade de preenchi-mento da nota fiscal, verificou o re-cebimento do produto pelo ataca-dista e enviou correspondência ao produtor, ao governo municipal e à organização de produtores solici-tando melhoria de preenchimento da Nota Fiscal do Produtor.

O trabalho começou com a avaliação da nota fiscal e englo-bou entrevistas com os atacadis-tas e análises em laboratório.

Foram coletadas as notas fis-cais de batata, pela Portaria da Ce-agesp, durante uma semana do mês de agosto (01/08/2014 até 08/08/2014). Cada atacadista, que recebeu uma carga de batata, entre 01/08/2014 e 08/08/2014, foi visitado.

Na visita foram levantadas as seguintes questões: se o produto referido na nota havia sido recebi-do, qual a variedade e classificação deste produto, qual o tamanho da embalagem recebida, se o produ-tor era também classificador e qual o preço de venda praticado no dia. A partir destas informações foi cria-do um banco de dados. A análise estatística foi realizada utilizando--se o excel®.

Foram coletadas 260 notas fiscais, ao final de uma semana, sendo que 130 eram documen-to auxiliar da nota fiscal eletrôni-ca (DANFE).

Aqui estão alguns dos resultados da avaliação de preenchimento destas notas fiscais:

lA data de coleta foi informada em 95% das notas fiscais.

l No período estudado, foram re-cebidas notas fiscais de três esta-dos: São Paulo (81%), Minas Ge-rais (18%) e Paraná (1%).

lOs municípios de origem mais ex-pressivos e que somam 80% das notas fiscais recebidas, foram: Casa Branca (17%), Buri (8,8%), Vargem Grande do Sul (8,1%), Itapetininga (5%), Cesário Lan-ge (4,2%), Mogi Guaçu (3,1%), Patrocínio (3,1%), Pirassununga (3,1%), Bady Bassitt (2,7%), Ibi-úna (2,7%), Ipuiuna (2,7%), Mom-buca (2,7%), Bebedouro (2,3%), Itobi (2,3%), Pirajú (1,9%), Sena-dor Amaral (1,9%), Bom Repou-so (1,5%), Carmo da Cachoeira (1,5%), Leme (1,5%), Porto Fer-

reira (1,5%), Caldas (1,2%), Divi-nolândia (1,2%), Monte Carmelo (1,2%) e Taquarivaí (1,2%).lOs dados do transportador esta-vam incompletos em 80% das no-tas fiscais. O nome do transporta-dor foi preenchido em 75% das no-tas fiscais e a placa dos veículos em 83%.

l O peso médio transportado pe-los veículos foi de 14.857 kg e a quantidade média de embalagens transportadas foi de 301 sacos com peso médio de 50 kg.

l Os dados do destinatário esta-vam completos (nome ou razão so-cial, CNPJ/CPF, endereço, muni-cípio, estado e inscrição estadual) em 57% das notas fiscais coleta-das, incompletos em 42% e incor-retos em 1%.

l O tipo de operação comercial foi declarado em todas as notas, sen-do a maioria venda (97,3%).

l O valor unitário médio declarado na nota fiscal foi de R$ 20,50, va-riando de R$6,00 a R$ 70,00. O valor total médio declarado por no-ta fiscal foi de R$ 6.232,00, varian-do de R$ 200,00 e o máximo foi R$

22.880,00. A declaração incorreta do valor e da classificação prejudi-ca o produtor na eventualidade de atritos comerciais, diminui a arre-cadação da quota-parte do ICMs do município produtor e o recurso destinado para o SENAR e para a Previdência Social.

l A variedade não foi declarada em 91% das notas fiscais.

l A classificação não foi declarada em 73% das notas fiscais.

A quase ausência da especifi-cação da variedade na Nota Fiscal mostra a pouca importância dada à qualidade culinária e à satisfação dos consumidores de batata, por produtores e atacadistas.

Os registros de consumo do POF-IBGE mostram, entre 2002 e 2008, uma diminuição de con-sumo per capita de batata fresca de 16% e um aumento no consu-mo de batata frita pronta de 36%.

A importação de batata pe-lo Brasil, na busca das indústrias por variedades de melhor qualida-de culinária, mais que dobrou en-tre 2000 e 2013, de 10 mil para 23 mil toneladas. Sinal vermelho para a batata de baixa qualidade culinária.

Page 9: Jornal Entreposto | Outubro 2014

9Outubro de 2014 Jornal Entreposto www.jornalentreposto.com.br cQH

Ilust

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DEFEITOS PROIBIDOS

Podridão Esverdeamento FerimentoBrotado Dano por pragaDefeito de polpa

MORFOLOGIA

Escama Foliar

Olho

Lenticela

Cortex

Anel Vascular

(Casca)

Medula Externa

Medula Interna

Periderme

VARIEDADES PRINCIPAIS VARIEDADES COMERCIALIZADAS NA CEAGESP

Ágata Asterix Baraka Bintje Caesar Cupido Markies Monalisa Mondial

Variedades

Ágata

Asterix

Baraka

Bintje

Caesar

Cupido

Markies

Monalisa

Mondial

Formato

Oval

Oval alongado

Oval

Alongado

Oval alongado

Oval

Oval alongado

Oval alongado

Alongado

Coloração

da casca

Amarela (Lavada)

Vermelha (Lavada)

Amarelo-clara (Escovada)

Amarela (Lavada)

Amarela (Escovada)

Amarelo-clara (Lavada)

Amarela (Escovada)

Amarelo-clara (Lavada)

Amarela (Lavada)

Coloração

da polpa

Amarelo-clara

Amarelo-clara

Amareloclara

Amarelo-clara

Amarela

Amarelo clara

Amarela

Amarelo clara

Amarelo-clara

Consistência

da polpa

Muita água

Seca e firme

Seca e firme

Seca e firme

Seca e firme

Muita água

Firme

Muita água

Seca e firme

Melhor utilidade

Cozinhar e assar

Cozinhar e fritar

Cozinhar, assar, fritar e massa

Cozinhar, assar e fritar

Fritar e assar

Cozinhar e assar

Cozinhar, assar, fritar e massa

Cozinhar e assar

Cozinhar e assar

BATATA

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10 cQH Outubro de 2014 Jornal Entrepostowww.jornalentreposto.com.br

llA Ceagesp, através do Cen-tro de Qualidade em Horticultura (CQH), realizou estágio com es-tudantes de nutrição com o objeti-vo de compreender o panorama de comercialização da batata no Entre-posto Terminal São Paulo (ETSP), levantando informações no merca-do sobre:

l Principais variedades e classificações das batatas comercializadas;

l Características de comercialização da batata;

lPrincipais embalagens utilizadas para comercialização da batata;

lPrincipais destinos da batata comercializada;

l Qualidades culinárias de cada variedade da batata.

O estudo completo

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ce-agesp) é o mais significativo mer-cado atacadista de frutas e horta-liças da América Latina. A batata é um produto de grande importância na comercialização do ETSP, e em 2013 ocupou o terceiro lugar em volume de comercialização, com 238 mil toneladas, 7% do volume, atrás somente da laranja com 11% e do tomate com 9%. As principais variedades de batata produzidas no Brasil e comercializadas na Ce-agesp são ‘Ágata’, ‘Asterix’, ‘Bintje’, ‘Markies’, ‘Cupido’, ‘Baraka’, ‘Cae-sar’, ‘Monalisa’ e ‘Mondial’.

Existem dois tipos de beneficia-mento: lavada ou escovada. A ba-tata escovada pode ser conserva-da por mais tempo. A batata lavada é mais susceptível à deterioração e apresenta maior descarte que a es-

CQH revela a importância da batata na comercialização do ETSP

covada. Algumas variedades como a ‘Caesar’ e a ‘Spunta’ da Argenti-na têm a casca muito delicada e não suportam lavagem.

Existem diferentes finalidades culinárias para cada variedade, co-mo, por exemplo, fritura, cozimento e desidratação. As características culinárias da batata estão relacio-nadas ao alto teor de matéria seca e do baixo conteúdo de açúcares re-dutores, que são fatores dependen-tes de cada variedade.

A comercialização da batata no Brasil exige a sua classificação por tamanho e aparência externa. Não existe grande diferenciação de va-lor por variedade ou por qualidade culinária, como acontece nos outros países de maior produção e consu-mo de batata.

O estudo analisou também da-dos do ETSP da Ceagesp obtidos da Seção de Economia e Desenvol-vimento (SEDES): SIEM-Ceagesp e Cotação de Preços. Os dados fo-ram utilizados para quantificar, quali-ficar e analisar criticamente, com ba-se em revisão bibliográfica, as infor-mações referentes à comercializa-ção da batata no entreposto pau-listano.

As informações das notas fis-cais dos produtos que entram na Ceagesp são registradas no Sis-tema de Informação de Mercado ou SIEM- Ceagesp: produto, varie-dade ou cultivar, classificação, mu-nicípio e unidade da federação de origem, volume, embalagem (tipo e massa) e o atacadista de desti-no. Os dados levantados do ano de 2013 foram: o volume por atacadis-ta, o volume do produto por origem por atacadista, o volume por origem por atacadista e ranking dos ataca-distas.

O Serviço de Cotação de Pre-ços entrevista diariamente os prin-cipais atacadistas de cada produtoe informam o preço praticado no dia, além de assinar, para atestar a ver-dade da informação. Os preços são levantados por variedade, origem, beneficiamento e classificação - o menor preço, o preço mais comum e o mais alto nas vendas daquela em-presa naquele dia, para o seu clien-te. Posteriormente a informação re-passada por cada informante é pon-

derada pela importância do volume do atacadista sobre o volume total do produto no entreposto. Este pre-ço ponderado é o que a SEDES for-nece a diversos veículos de comu-nicação e também é publicado no website da Ceagesp.

Foi elaborado um questionário para entrevistar os atacadistas com o objetivo de conhecer a percep-ção de cada um sobre as varieda-des comercializadas e a proporção do volume de cada uma no ano, as perspectivas de mudança da pro-porção entre variedades, as carac-terísticas de cada variedade, a dife-rença de qualidades entre varieda-des, a proporção entre as varieda-des em cada mês, as principais ori-gens de cada variedade em cada mês, os principais problemas de ca-da variedade, as classificações utili-zadas por origem, a proporção dos principais destinos (compradores) por classificação e variedade e os tipos e pesos das embalagens mais utilizadas. A entrevista foi aplicada aos atacadistas, responsáveis por 80% do volume comercializado de batata no ETSP da Ceagesp.

Os resultados obtidos foram analisados através de análise esta-tística descritiva utilizando-se o Ex-cel®.

A entrevista com os atacadis-tas responsáveis por 80% do volu-me comercializado, mostrou como variedades comercializadas: ‘Ága-ta’, ‘Asterix’, ‘Caesar’, ‘Cupido’, ‘Ma-rkies’, ‘Monalisa’. A ‘Ágata’ foi a única presente em todos os atacadistas, seguida pela ‘Asterix’ A. ‘Markies’ foi a variedade que apresentou menor frequência. A ‘Ágata’ é a variedade campeã em volume de comerciali-zação (79%), e a menos expressiva é a ‘Markies’ (1%). A aptidão culiná-ria da batata, segundo os 13 ataca-distas entrevistados, responsáveis por 80% da comercialização de ba-tata na Ceagesp, para a variedade ‘Ágata’ foi cozimento, citada por 11 deles. A ‘Asterix’ foi considerada por 11 dos atacadistas, boa para fritura. A qualidade culinária das diferentes variedades foi medida e correlacio-nada com as suas características de densidade e matéria seca no labo-ratório do Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp e os resul-

Estagiárias de nutrição do Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp Juliana Cesário Arogi e Luiza Bastos Cavalcanti de Albuquerque

Tabela 1- Valor nutricional em 100 gramas de batata crua

Energia (Kcal)

Proteína (g)

Lipídeos (g)

Carboidratos (g)

Fibras (g)

Cálcio (mg)

Magnésio (mg)

Fósforo (mg)

Ferro (mg)

Potássio (mg)

Vitamina C (mg)

64

1,8

-

14,7

1,2

4

15

39

0,4

302

31,1

Fonte: TACO, 2011

tados do estudo serão divulgados. A batata comercializada no en-

treposto paulistano é destinada a supermercados (40%), feira (22%), varejo (18%), sacolão (9%), restau-rante (9%) e indústria (2%).

A batata chega ao entreposto em sacos de 50 kg em 96% dos atacadistas entrevistados, e em 81% dos casos, sai com o mes-mo tipo de embalagem (sacos de 50 kg). A proporção dos sacos de 25 kg, que na entrada, representam 4% do volume, cresce para 18% do volume no momento da saída, mos-trando a grande proporção de troca de embalagem na Ceagesp. Quan-do questionados sobre o futuro das embalagens de batata 69% dos atacadistas acreditam que a emba-lagem vai diminuir para 25 kg.

A classificação de maior ocor-rência é a Especial (76%) e a de me-nor é a Noiva (0,2%).

Batatas lavadas são as preferidas do consumidor

A batata ‘Escovada’, ou ‘Co-mum’ representa menos de 10% do volume comercializado, segundo os atacadistas entrevistados.

A origem das batatas que são comercializadas na Ceagesp, se-gundo os atacadistas entrevistados, são principalmente Paraná, Minas Gerais e São Paulo. Nenhum dos atacadistas estava trabalhando com batatas estrangeiras, no momento da entrevista.

Observamos que a variedade Ágata é a mais comercializada na Ceagesp. A batata Ágata apresen-ta uma das maiores produtividades entre as diferentes variedades do tubérculo.

No beneficiamento da batata, a lavagem pode acentuar os defeitos do produto, torná-los mais suscep-tíveis à deterioração e aumentar a porcentagem de descarte. Apesar disto observamos que o maior vo-lume de batatas comercializadas na Ceagesp é de batata lavada. Os atacadistas entrevistados expli-cam que os consumidores brasilei-ros não apreciam a batata escova-da ou “suja”. Por este mesmo moti-vo, a comercialização da batata es-trangeira não acontece com muita

frequência, pois estas batatas são “sujas” e no atual momento do mer-cado a batata nacional está com o preço menor que a importada.

Safra e pós-colheita

A colheita de batatas no Bra-sil ocorre em três safras distintas, com a seguinte distribuição: safra das águas, com colheita de dezem-bro a março, onde os estados do Paraná e Minas Gerais competem pelo mercado: safra da seca, com colheita de abril e julho, onde o Pa-raná é o principal provedor e safra de inverno, com colheita de agosto a novembro, onde o abastecimen-to fica por conta de São Paulo e Mi-nas Gerais. As informações corro-boram o que os atacadistas afirma-ram na entrevista realizada.

Mudança de sacaria

Verificamos que a maior parte das embalagens de entrada e saí-da das batatas comercializadas na Ceagesp é de 50 Kg, porém quan-do questionados, a maioria dos ata-cadistas prefere as embalagens me-nores de 25 Kg. Um dos comercian-tes entrevistados disse: “Já era para ter mudado. Falta uma norma nacio-nal. Tinha que ser de 25Kg. É mais vantagem”. A iniciativa de diminuir o tamanho da embalagem evita o des-perdício, facilita o trabalho de carga, armazenamento e reduz o esforço fí-sico dos carregadores.

Dois grandes desafios devem ser enfrentados por produtores e atacadistas - a diminuição do ma-nuseio da batata no mercado pela necessidade de reclassificação da batata e mudança da embalagem de 50 para 25 kg e a oferta de varieda-des de melhor qualidade culinária.

A origem do tubérculo

Originária da região Andina, a batata é uma das maiores fontes de alimentos do mundo, junto com o arroz e o trigo (Paul et al., 2012) e é uma das hortaliças de maior aceita-ção pelo consumidor.

A difusão da batata em outros continentes ocorreu com a coloni-zação pelos países europeus de ou-tros países, inclusive o Brasil. A pro-dução mundial, em 2013, de acor-do com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimen-tação - FAO, foi maior que 367 mi-lhões de toneladas, sendo China, Rússia, Índia e EUA os maiores pro-dutores (FAO, 2014). O Brasil res-ponde por aproximadamente 1% da produção mundial.

A batata pertence ao grupo dos cereais, tubérculos e raízes, que também incluem o arroz, os pães e massas e a mandioca, por exem-plo. O principal nutriente deste gru-po é o carboidrato que é a mais im-portante fonte de energia e o princi-pal componente da maioria das re-feições.

Preferência por embalagem de sacaria

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11Outubro de 2014 Jornal Entreposto www.jornalentreposto.com.br cQH

llA FAO, organização da ONU que trata de agricultura e alimento, registra, a partir de dados enviados por cada país, a produção, a impor-tação e a exportação de cada país dos principais produtos agrícolas. Aqui estão alguns dos seus dados para pêssego e nectarina:

l 1. A produção mundial cresceu 66% entre 1982 e 2012, de 7 mi-lhões de toneladas para 20 milhões de toneladas, praticamente tripli-cou, com um crescimento superior a 40% a cada dez anos.

l 2. A FAO registrou desde 1982 a produção de pêssego em 31 pa-íses. O Brasil foi o 14º maior pro-dutor em 2012, com 233 mil to-neladas, com 1,18% da produção mundial.

l 3. A evolução da produção as-susta. Em 1982, os Estados Unidos e a Grécia respondiam por 40% da produção do mundo, em 1992 por 34%, em 2002 por 22% e em 2012 por 12%. A participação da China foi de 7% em 1982, para 17% em 1992, para 38% em 2002 e para 61% em 2012. (Tabela I)

l 4. A China, a Itália, os Estados Unidos, a Grécia, a Espanha, a Tur-quia e o Irã responderam, em 2012, por 86% da produção mundial de pêssego, sendo 61% da China.

l 5. A importação de pêssego mais que dobrou entre 1982 e 2011 – foi de 567 mil toneladas para 1.400 mil toneladas. A FAO registrou, en-tre 1982 e 2011, 32 países impor-tadores de pêssego.

l 6. O Brasil foi o 18º maior impor-tador com 1,8% do total importado no mundo.

l 7. A Alemanha, a Rússia, a Fran-ça e a Polônia responderam por 50% da importação de pêssego e nectarina em 2011. Houve mu-danças a Alemanha, responsável por 40% em 1982, passou a 19% em 2011. A Rússia, sem registros de importação até 2002, chegou a 18% de participação em 2011.

l 8. A FAO registrou entre 1982 e 2011, 32 países exportadores de pêssego e nectarina. A exporta-ção cresceu quase três vezes, en-tre 1981 e 2011, de 584 mil tonela-das para 1.680 mil toneladas.

l 9.A Espanha, a Itália, os Estados Unidos, a Grécia, o Chile e a França são responsáveis por 81% do vo-lume exportado. A Itália foi de 63% do volume exportado em 1982 para 31% em 2002 e 21% em 2011 e a Espanha cresceu de 2% em 1982, para 27% em 2002 e para 39% em 2011. (Gráfico I)

Pêssego em números no mundo

I. Evolução da participação % dos principais produtores de pêssegoPaís 1982 1992 2002 2012China 6,92 16,57 37,96 60,90Itália 22,66 19,42 11,52 6,76Estados Unidos 17,64 14,63 10,32 5,37Grécia 7,00 11,26 4,99 3,86Espanha 7,05 10,50 9,26 3,79Turquia 3,90 3,80 3,30 2,92Irã 0,00 1,25 2,79 2,54Chile 1,88 2,29 2,13 1,65Argentina 2,68 2,41 1,54 1,47Egito 0,00 1,08 2,46 1,45França 6,09 5,44 3,31 1,40Índia 1,15 0,82 1,06 1,27Brasil 1,51 1,20 1,58 1,18Outros 21,51 9,33 7,78 5,43Fonte: FAO

0

10

20

30

40

50

60

70

Espanha Itália EstadosUnidos

Grécia Chile França

I. Evolução da participação % na exportação mundial de pêssego e nectarina dos principais países

1982

1992

2002

2011

I. Evolução da participação % dos principais produtores de pêssego

Dados da FAO trabalhados pelos técnicos do Centro de Qualidade em Horticultura da CEAGESP em outubro de 2014

llO Brasil é considerado um grande produtor e grande im-portador de pêssego, segundo a FAO. Os dados da Alice Web, sistema brasileiro que registra por mês, o volume, o valor, a ori-gem, o destino e o porto de en-trada dos produtos importados e exportados pelo Brasil mos-tra que o volume importado pe-lo Brasil cresceu de 16 mil em 2008 para 23 mil toneladas em 2013 – 44% em 5 anos. Cer-ca de metade do volume impor-tado é de nectarina.

O bimestre de maior volu-me de importação é setembro e outubro para pêssego e nec-tarina, seguidos pelos 1º e 2º bimestre para o pêssego e pe-los 1º, 4º e 2º bimestres para a nectarina. A participação do 4º bimestre é maior para a necta-rina (20%) que para o pêsse-go (10%).

O IBGE registrou a produ-ção de pêssego em 5 estados brasileiros; Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Ca-tarina e Rio de Janeiro. O Rio Grande do Sul é o grande es-tado produtor de pêssego do Brasil (57%). O IBGE não se-para pêssego de mesa, de pês-sego para indústria, como faz o IEA. A produção de pêssego no Brasil não está crescendo, nos últimos anos. E gira em trono de 233.000 toneladas

Os dados do IEA – Institu-to de Economia Agrícola, mos-tram pouca variação na pro-dução paulista de pêssego de mesa – de 29.995 toneladas em 2003 para 29.860 tonela-das em 2013.

Houve grandes mudanças nas regiões produtoras. A pro-dução de pêssego foi registra-da em 40 municípios paulistas em 2003 e em 38 em 2013. Ri-beirão Branco, responsável por 41 % da produção em 2013, não teve registro de produção em 2003. Os grandes municí-pios produtores em 2003 foram Atibaia, Paranapanema, Gua-piara, Jundiaí e em 2013 Ribei-rão Branco, Paranapanema, Atibaia e Valinhos. A concen-tração da produção por muni-cípio cresceu.

O LUPA – censo agrope-cuário da Secretaria de Agri-cultura de São Paulo, registrou em 2007, 833 propriedades ru-rais que produzem pêssego em 2.265 hectares e 1 milhão de pés de pêssego.

O município de Guapia-ra possui o maior número com 152 UPAs _ unidades de pro-dução agropecuária. A área média por UPA, por municí-pio, vai de menos de 1 hecta-re a 66 hectares, sendo maior nos municípios de Brotas, Mo-coca, Bebedouro, Paranapane-ma, Avaré, Borborema.

Pêssego: números no Brasil

I. Evolução da participação % na exportação mundial de pêssego e nectarina dos países

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12 Outubro de 2014 Jornal Entrepostowww.jornalentreposto.com.br

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14 MERcadO Outubro de 2014 Jornal Entrepostowww.jornalentreposto.com.br

llSem nenhuma formação espe-cializada, Edson Nigro Gois come-çou a trabalhar na atacadista do pai como carregador. Hoje, sete anos depois, a Distribuidora de Produtos Agrícolas Gois expandiu todos os setores e continua caminhando pa-ra o crescimento. “Não estudei admi-nistração, mas tomo conta do cora-ção da empresa”, conta Edson que começou como carregador e hoje é administrador, motorista e responsá-vel por implantar as ações que impul-sionaram a empresa.

O pai de Edson trabalha na Ce-agesp há 43 anos. “Ele foi uma pe-ça importante na construção do mer-cado”, comenta o filho com orgulho, que uniu a experiência de família e inovou a maneira de fazer negócios no entreposto. Para começar ele de-terminou que a companhia devia ter um padrão. Encomendou uniformes identificados para os funcionários, adesivou os veículos e conseguiu dar uma identidade para a Gois. “A pa-dronização nos colocou em um pa-tamar acima”, revela.

Outra preocupação era com a ru-deza do mercado. Aos poucos Ed-son conseguiu disciplinar os funcio-nários, que conhecem noções do mí-nimo manuseio e segurança alimen-tar. “Talvez essa tenha sido a mudança mais complicada porque trata-se de

Gois reforça identidade corporativa com ações de padronização

comportamentos culturais. Mas aos poucos conseguimos educar todos os setores”, explica o administrador.

Mercado

Para Edson, atualmente, o cliente não procura apenas preço. “O gos-to do consumidor engloba diversas áreas do mercado como: atendimen-to, postura dos colaboradores, higie-ne, manuseio e honestidade na ope-ração”, acredita. A Gois conquistou clientes que deixaram de comprar de empresas grandes-que conseguem fazer um preço melhor- para usufruir de atendimento personalizado.

A atacadista se especializou no abastecimento de sacolões e horti-frútis porque estes são considera-dos os melhores clientes. “Eles pa-gam num prazo bom e o fato de se-rem bastante exigentes, transforma o nosso trabalho para melhor”, adicio-na. A cartela de produtos inclui ce-bola, batata, coco seco, alho e amen-doim. Depois de implementar tantas ações, Edson aprendeu que “toda mudança causa transtorno, mas que o retorno, em algum momento será compensador”.

Gois Produtos AgrícolasPavilhão: BPE – Box 108Contato: (11) 3836-2732

llPara melhorar o atendimen-to e a qualidade dos produtos da Kibel Agro Comercial, Fernando Kina, proprietário, contratou uma empresa de consultoria e uma vez por semana a rotina de comercia-lização é averiguada.

Especialistas checam o am-biente e apontam se as ativida-des estão alinhadas com as dis-posições planejadas pela ataca-dista ou se atendem às exigências dos órgãos fiscalizadores. “Além de aprimorar meu processo logís-tico e comercial, a consultoria evita que eu seja autuado por má con-duta na manipulação de alimen-tos”, explica Fernando.

A Kibel foi fundada há 26 anos e comercializa batata, cebola, alho, coco, amendoim e pinhão. Num mercado tão amplo, está sempre em busca dos melhores soluções para oferecer produtos diferencia-dos. A moderna máquina selecio-nadora de batatas não deixa pas-sar um produto sequer fora dos

Consultoria acompanha rotina da atacadista KibelaPRiMoRaMenTo Uso de máquina selecionadora evita devolução de mercadoria e desperdício

padrões. O trabalho de seleção exige tempo. O uso da máquina selecionadora torna a operação de comercialização mais lenta, porém evita que os produtos sejam de-volvidos, causando prejuízo para a atacadista. “Muitas vezes a merca-doria rechaçada retorna para o box sem a mínima condição de ser re-vendida e temos que assumir es-sa perda”, frisa Kina.

Além de trabalhar com pro-dutores parceiros, a quem visita eventualmente, o empresário es-tá sempre captando novos forne-cedores. “O mercado está cada vez mais exigente. É a evolução. E estamos seguindo neste ritmo”, declara.

A Kibel atende toda a Grande São Paulo e garante entrega com pontualidade.

Kibel Agro ComercialPavilhão: BPE – Box 102Contato: 3643-7922

CAROLINA DE SCICCO

CAROLINA DE SCICCO

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15MERcadOOutubro de 2014 Jornal Entreposto www.jornalentreposto.com.br

llEm apenas um dia, a atacadis-ta Maçãs Carol comercializa cerca de 500 caixas de maçãs, o que cor-responde a dez toneladas da fruta. Desde 1992 na Ceagesp, a empre-sa carrega a experiência de quem conhece o entreposto desde sua fundação. “Eu abri a companhia no início dos anos 90, mas meu pai já atuava no mercado desde a década de 70”, explica Domingos Mantova-ni Apollari, permissionário.

Além de maçãs, produzidas em São Joaquim (SC), a empresa cul-tiva citros em Tambaú (SP) e fru-tas de caroço em Paranapanema, também no estado de São Paulo. O setor de transporte da Maçãs Ca-rol foi terceirizado para melhorar a logística e agilizar as operações de outras áreas. “Assim, nos concen-tramos na produção e venda”, es-clarece o empresário. Para a ata-cadista, a questão do mínimo ma-nuseio e qualidade dos produtos hortifrutícolas está relacionada às exigências do setor varejista. Se-gundo Domingos, em certas épo-cas do ano já é possível utilizar em-balagens de papelão para acomo-

Regularidade no abastecimento impulsiona Maçãs Carol

dar produtos cítricos. Mas na safra, quando os pomares estão produ-zindo muito, o valor da mercadoria vai lá embaixo e dificulta os investi-mentos nesta área.

llTodos sentimos que partici-pamos pouco ou nada das deci-sões de governo e que a nossa participação está restrita às elei-ções. Entretanto poucos de nós sabemos que todas as leis, regu-lamentos e normas do governo são colocadas em consulta pú-blica, para que a população se manifeste, dê a sua opinião, an-tes da sua implementação.

Recentemente duas consul-tas públicas, muito importantes para os produtores e comercian-tes de produtos agrícolas, foram colocadas em consulta pública.

A primeira tratava de mudan-ças do regulamento de Defesa Sanitária Vegetal que abrange os CFO e do CFOC, certificados fi-tossanitários de origem e de ori-gem consolidado e a segunda de mudanças no PTV – Permissão de Trânsito Vegetal. Os dois do-cumentos são exigidos no trân-sito interestadual e internacio-nal para um número grande de produtos e fazem parte do traba-lho de prevenção da introdução e disseminação de pragas e do-enças quarentenárias.

O Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp enca-minhou as suas sugestões de mudança ao MAPA, à CNA, ao SINCAESP e à APESP, solici-tando a diminuição das exigên-cias burocráticas para os pro-dutos que já chegam embala-dos, rotulados e que não são re-embalados no mercado. Hoje es-tes produtos devem obedecer ás mesmas exigências dos produ-tos que chegam a granel e são embalados no mercado.

Participe das consultas pú-blicas. É a sua oportunidade de opinar.

É só entrar na página eletrô-nica do governo federal.

www.consultas.governoele-tronico.gov.br/ConsultasPu-blicas/index.do

Consulta pública e democraciaCentro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp

llA procura por fotografias bo-nitas para ilustrar folhinhas e ca-lendário é maior no fim do ano.O Centro de Qualidade em Hor-ticultura tem um Banco de Ima-gens que está disponível para os atacadistas da Ceagesp.Fale com a Lili. [email protected] Tel: 11 36433827

Banco de imagens Ceagesp

llO risco e a incerteza incidente nos negócios agropecuários estão intrinsecamente vinculados à variá-vel clima. Divulgou-se amplamente que, no primeiro trimestre de 2014, incidiu sobre as lavouras e pasta-gens a denominada anomalia cli-mática, caracterizada por escassez de precipitações, elevada tempera-tura média (dia e noite) e alta radia-ção solar. Em seu conjunto, esses fatores climáticos trouxeram impor-tantes perdas econômicas para os cultivos em plena fase de desen-volvimento e frutificação, ressalta o Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta).

Iniciada a temporada de plantio da safra de verão e retomado o ma-nejo agronômico das culturas pere-nes ,”os tomadores de decisão da agropecuária paulista se deparam com novo distúrbio climático, ca-racterizado pelo atraso no retorno das precipitações ou de sua inci-dência, porém, de forma irregular e em baixos volumes, incapazes ain-da de destravar o início do plantio”, afirmam os pesquisadores do IEA, responsáveis pelo artigo. Para ler o estudo na íntegra, acesse: http://goo.gl/yMHpbN

IEA discute a anomalia climática e seus impactos sobre as culturas paulistas

Para driblar as intempéries e não deixar faltar frutas no merca-do, a Maçãs Carol trabalha em par-ceria com produtores que abas-tecem a empresa em momentos

de baixa. “Se não tem em uma re-gião, vamos buscar em outra. Nun-ca deixamos o cliente desabaste-cido, qualquer que seja o motivo”, garante Appolari.

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16 Outubro de 2014 Jornal Entrepostowww.jornalentreposto.com.brMERcadO

llPioneira no plantio de banana pra-ta no norte de Minas Gerais, a Bras-nica, ao longo dos anos, diversificou seu portfólio e adotou recursos ino-vadores na produção e comercializa-ção de frutas. Atualmente, a empre-sa também produz mamão, laranja, pokan, cajá-manga, caju, umbu, se-riguela e romã. Já são mais 60 mil to-neladas de frutas por ano que ocu-pa 11 mil hectares de terra nas regi-ões norte e sudeste do país.

Seguindo na contramão do atu-al momento da economia mundial, a produtora e atacadista continua in-vestindo na ampliação dos negócios e desta vez o foco são os pontos de distribuição. “Pretendemos dobrar o número de lojas até o final de 2015”, explica Jamison Pereira, vendedor. A intenção é abranger as capitais do nordeste que, segundo a empre-sa, é um grande público potencial. “Existe um campo inexplorado nes-ta região. Realizamos uma pesquisa abrangendo todo o território nacio-nal e chegamos a esta conclusão”, complementa.

Para visualizar o resultado de ca-da filial e estimular metas, a Brasnica realiza reuniões na sede da empre-sa ou nas outras unidades. Através destes encontros, a empresa define quais são os rumos que cada escri-tório deve seguir. “O feedback é im-portante para continuarmos na dire-ção correta”, avalia Evaldo José de Souza, gerente comercial.

Brasnica vai expandir pontos de distribuição no Brasil

Mulheres na colheita de mamão

Especializada na produção de banana, a Branica utiliza técnicas modernas na infraestrutura de cul-tivo e pós-colheita. Depois de ex-traídos do pé, os cachos são trans-portados por cabos teleféricos até o packing house, onde passam por processos de higienização, classi-ficação e embalagem. As atividades são sempre vistoriadas por enge-nheiros de alimentos e agrônomos.

Todas as frutas são acondicio-nados em caixas de papelão, plás-tico ou madeira produzida com ma-téria prima de reflorestamento. Para conseguir a delicadeza necessária na colheita do mamão, 80% da mão de obra neste setor é composto por mulheres. “Se colhida muito imatura, essa fruta pode ter problemas para amadurecer depois. Como sua cas-ca é muito fina, movimentos suaves evitam danos”, observa Jamison.

Segundo o vendedor, os fun-cionários são constantemente ins-

truídos em relação ao mínimo ma-nuseio: “Estamos sempre conver-sando com os carregadores, prin-cipalmente aqueles que trabalham na madrugada e recebem as frutas. Pedimos para tratar com carinho”.

Banana da Turma da Mônica e Bananinha Cremosa

Para incentivar o consumo de frutas entre as crianças, a Brasnica está lançando a Banana da Turma da Mônica. As frutas são menores e ganharam embalagem dos per-sonagens de Maurício de Souza. A versão ainda não está disponível em São Paulo, mas já está sendo distri-buída no Rio de Janeiro.

Também lançada na Feira Apas, a Bananinha Cremosa Bras-nica é um doce composto de ba-nana in natura, com fonte natural de fibras e potássio. Produzida em parceria com uma fábrica de do-ces mineiros, a Bananinha pode ser encontrada nas versões com e sem adição de açúcar.

llA Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), em parceria com a Agropec, aca-ba de lançar o QR-Livro so-bre 100 espécies de pragas que atacam culturas de frutas tropicais como abacaxi, ba-nana, caju, coco, goiaba, ma-mão, manga, melancia, melão e uva. Anteriormente, já ha-viam sido lançadas duas edi-ções: a primeira sobre toma-te, pimentão, batata, pepino e cenoura, e a segunda edição sobre milho e sorgo.

Os livretos podem ser acessados gratuitamente no portal: http://www.defesave-getal.net. Alguns exemplares da versão impressa dos QR--Livros estão disponíveis pa-ra distribuição na secretaria do programa de pós-gradua-ção em entomologia da Uni-versidade Federal de Viçosa (UFV). Em cada página do guia de bolso tem um códi-go QR que ao ser lido atra-vés de um aplicativo instala-

do num smartphone ou tablet conectado à internet, leva o usuário à ficha sobre o inseto, ácaro, fungo, vírus, procarion-te, nematoide ou planta inva-sora. Os QR-Livros sobre mi-lho e sorgo, hortaliças e fru-tas tropicais somam mais de 250 fichas de pragas com in-formações resumidas sobre biologia, formas de reconhe-cimento em campo e orienta-ções gerais sobre manejo e in-gredientes ativos registrados para controle da praga em ca-da cultura, segundo o Agrofit.

Além de ter acesso às in-formações no portal, os usuá-rios podem colaborar envian-do fichas sobre pragas e ima-gens originais ou sugerindo a revisão de conteúdo. O por-tal Defesa Vegetal foi lança-do pela Andef em maio des-te ano com o objetivo de pro-mover o uso correto e seguro dos defensivos agrícolas atra-vés do incentivo à adoção de boas práticas.

Andef disponibiliza guias de bolso sobre pragas

Atacadista pretende dobrar o número de lojas até o final de 2015

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17Outubro de 2014 Jornal Entreposto www.jornalentreposto.com.br aGRÍcOla

Pesquisa revela técnica para aumentar produção de manjericão

llO manjericão é uma das ervas medicinais mais populares e úteis na culinária brasileira pelo seu aro-ma e fragrância. As principais formas de utilização são o manjericão fres-co, seco ou em óleo essencial, sen-do este último o que possui maior va-lor agregado. “Muitas pesquisas fo-ram desenvolvidas sobre essa plan-ta para avaliar o rendimento, compo-nentes de produção, teor e compo-sição do óleo essencial, mas pou-cas se centralizaram nos efeitos da irrigação associada à adubação po-tássica”, explica o engenheiro agrí-cola, Jefferson Vieira José.

Em sua tese de doutorado, de-senvolvida no Programa de Pós--Graduação (PPG) em Engenha-ria de Sistemas Agrícolas, da Esco-la Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), José ava-liou, sob a orientação da professo-ra Patrícia Angélica Alves Marques do Departamento de Engenharia de Biossistemas (LEB), as condições para alcançar o máximo rendimento de óleo essencial. “A hipótese era de que diferentes lâminas de irrigação e doses de potássio afetam os com-ponentes da produção do manjeri-cão”, conta o pesquisador.

O estudo foi desenvolvido em 2013 na área experimental do LEB. O cultivo foi realizado entre janeiro e dezembro em blocos aleatorizados da área, com parcelas subdivididas e quatro lâminas de irrigação.

A técnica utilizada foi o goteja-mento, adotando o manejo de irri-gação com estimativa de umidade

do solo por meio de dados da son-da de capacitância modelo Diviner 2000®.

As lâminas de irrigação e do-ses de potássio apresentaram in-cremento no rendimento de óleo essencial. Segundo o trabalho, houve maior produção na menor lâmina, com 56% da capacidade de água de solo atingida. A dose de adubação potássica essencial para o maior rendimento foi de 200 kg por colheita.

De acordo com o autor, os resultados de sua pesquisa irão complementar estudos direciona-dos ao manejo da cultura de man-jericão, possibilitando identificar o ponto de equilíbrio entre uma adu-bação potássica e uma lâmina de irrigação. “Espera-se que os pro-dutores que sustentam a cadeia

produtiva possam utilizar esses re-sultados para maximizar sua produ-ção também de maneira sustentá-vel”, ressalta. Entre os resultados também se encontra a determina-ção da evapotranspiração e dos coeficientes de cultivo para a cul-tura em Piracicaba.

irrigação e adubação potássica

Segundo o pesquisador, há re-latos de que tanto o déficit quanto o excesso de água são fatores deter-minantes para o cultivo e produção de determinadas espécies de plan-tas. No caso das plantas medici-nais, o déficit pode afetar o desen-volvimento, o teor e o rendimento do óleo essencial. “O déficit hídri-co moderado, por sua vez, tem sido benéfico para o acúmulo de princí-

pios ativos em plantas medicinais e aromáticas, mas com certa redu-ção da produção de biomassa.

Porém, plantas irrigadas po-dem compensar o baixo teor de princípios ativos com maior pro-dução de biomassa, o que resul-ta em maior rendimento final des-tes compostos por área cultivada”, ressalta.

Já o potássio exerce uma sé-rie de funções relacionadas com o armazenamento de energia. En-tre as várias funções está o melho-ramento da eficiência do uso da água, devido ao controle da aber-tura e fechamento dos estômatos. Relata-se que em plantas medici-nais a variação deste nutriente po-de afetar o metabolismo da plan-ta, inclusive a produção de óleos essenciais.

Irrigação e adubação potássica são avaliadas para maior rendimento no cultivo da planta

Alessandra Postali – Esalq

llA rede de hortifrútis Hortisa-bor acaba de inaugurar um no-vo espaço, desta vez no Itaim Bi-bi. Além de frutas, verduras e le-gumes, a loja tem uma ampla mer-cearia com produtos como azeites gourmet, grãos, castanhas, quei-jos especiais, frios, itens de higiene, guloseimas, artigos para pets, pro-dutos orientais e muito mais. Para complementar os serviços, pada-ria, confeitaria e peixaria. Na adega de vinhos os clientes podem con-tar com a consultoria do sommelier. Um açougue disponibiliza os mais variados cortes especiais de carne.

A loja do Hortisabor Itaim é a primeira da rede em que a maio-ria das geladeiras horizontais pos-suem portas, iniciativa que ajuda a reduzir o desperdício de energia. A estrutura do hortifruti aproveita muito a luz natural, tornando o am-biente mais sustentável. A lancho-nete oferece sucos naturais, pra-tos variados e sushis. Segundo a administração, a nova loja visa in-centivar o estilo de vida saudável e descomplicado.

Nova loja da Hortisabor traz conceitos de sustentabilidade

Page 18: Jornal Entreposto | Outubro 2014

llQuando chegou ao Brasil vindo do Japão, aos sete anos, Shimano já ajudava os pais na plantação de ar-roz, feijão e milho no estado do Pa-rá. “Éramos agricultores no Japão e continuamos nosso trabalho por aqui”, recorda. Da região norte, o produtor se mudou para São Paulo e foi cultivar pêssego em Arujá para depois atuar como feirante na Cida-de Patriarca. “Quando eu estava em Guarulhos, um colega de profissão me falou que estava plantando flores e que o negócio deu certo”, conta.

Foi aí que ele resolveu unir a pai-xão por flores e a vontade de investir em um novo negócio. Desde 1969 o agricultor cultiva flores e plantas. No começo Shimano produzia cravos, mas como a vida das flores de corte é muito curta, gerava muito desper-dício. “Se eu não conseguisse ven-der na feira de terça, não era pos-sível retornar na sexta com a mes-ma mercadoria. Se não vende, tem que jogar fora no mesmo dia”. Além disso, flores de corte são mais pro-curadas em datas comemorativas. Nos outros dias do ano, a demanda é muito baixa.

Pensando assim, o empresá-rio decidiu priorizar o cultivo de mu-das de plantas para jardins e deco-ração. Atualmente, Shimano conta-biliza mais de 30 variedades diferen-

FLoRicuLTuRaFuncionários com duas décadas de atuação mantém padronização nos métodos de cultivo

Shimano investe em mudas para jardins

zoom

DURABILIDADE

Mudas de jardins são mais resistentes ao transporte, manuseio e nas operações de carga e descarga

18 Outubro de 2014 Jornal Entrepostowww.jornalentreposto.com.brPROdUÇÃO

CAROLINA DE SCICCO

tes disponíveis no sítio em Mogi das Cruzes: pingo de ouro, mini marga-rida, lírio do vento e camarão são al-guns exemplos. Como ficam acomo-dadas em vasos, bandejas ou emba-lagens de longa duração, as mudas não possuem prazo de validade e po-dem ser transportados diversas ve-zes sem causar danos em suas folhas.

A atacadista Sítio Shimano co-mercializa plantas na Ceagesp des-de o primeiro dia da feira de flores. “Toda terça e sexta-feira eu estou lá. Sempre estive. Desde o começo”, conta o produtor com orgulho. Até anos atrás dois, ele mesmo dirigia o caminhão carregado de mercadoria. Agora um funcionário o ajuda nesta função e também na comercializa-ção. “Chega um momento em que é preciso diminuir o ritmo”, reconhece.

Funcionários com duas déca-das de atuação no Sítio mantém a padronização nos métodos de pro-dução, enquanto Shimano, auxiliado por agrônomos e autodidata, busca soluções para combater as adversi-dades do segmento, como pragas e doenças. Além disso, para se manter no mercado por tanto tempo, acredi-ta que o bom atendimento é o primei-ro passo. Vendas a prazo para clien-tes assíduos também colaboram pa-ra fidelizar o público.

Para o empresário, este ano os

negócios não estão bons. “Jardinei-ros e paisagistas também reclamam. Acho que a situação está ruim em to-dos os setores”, avalia.

A chegada da primavera também não gerou muita animação. A falta de chuva tem atrapalhado todo tipo de produção agrícola.

“Estamos economizando ao máximo. Antes, as bombas de irriga-ção ficavam ligadas 30 minutos por dia. Tivemos de cortar pela metade o tempo da rega”, explica. De qual-quer maneira, as medidas tomadas por Shimano, além de economizarem água, não afetam a qualidade de su-as mudas.

Sítio ShimanoPavilhão: MLP - Módulo 41-A (Feira de flores)

Page 19: Jornal Entreposto | Outubro 2014

Antonio Hélio Junqueira*Marcia da Silva Peetz **

* Engenheiro agrônomo, doutor em Ciências da Co-municação (ECA/USP), mestre em Comunicação e Práticas de Consumo (ESPM), pós-graduado em Desenvolvimento Rural e Abastecimento Alimen-tar Urbano (FAO/PNUD/CEPAL/IPARDES), sócio proprietário da Hórtica Consultoria e Treinamento.** Economista, pós-graduada em Comercialização Agrícola e Abastecimento Alimentar Urbano, sócia proprietária da Hórtica Consultoria e Treinamento.

A análise da evolução do mercado de flores e plantas ornamentais no Brasil tem mostrado, de

maneira inconfundível, a importân-cia do consumo interno na susten-tação e dinamização dos negócios setoriais da floricultura nos últimos anos. De fato, a cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais dire-ciona para o ambiente doméstico, 96,5% de tudo o que produz.

Em 2013, o mercado brasilei-ro de flores e plantas ornamentais, movimentou na ponta do consumi-dor final, R$ 5,22 bilhões, exibindo taxa de crescimento de 8,3% so-bre o faturamento total auferido um ano antes. Para 2014, estima-se que o faturamento setorial atíngirá R$ 5,64 bilhões, repetindo a perfor-mance de crescimento de 8% so-bre o exercício anterior.

Atualmente, o consumo per capita anual no País já atinge o va-lor de R$ 26,27, que, embora fi-que muito aquém dos parâmetros comparativos em termos interna-cionais, sinaliza um setor aqueci-do e em franca expansão, o que fa-vorece os investimentos bem pla-nejados e a confiança no futuro da atividade.

Consumo de flores e plantas ornamentais no Brasil: a importância das datas comemorativas

Parte desse desempenho é se-guramente devido ao grande vigor econômico sustentado pelo Bra-sil, com ótimos indicadores sociais recentes de emprego, ocupação e crescimento da renda de amplas parcelas da população. Além des-tes fatores, há que se considerar ainda outros pontos relevantes da estruturação competitiva do setor, que agrega a modernização técnica e logística da cadeia de distribuição e o crescimento das vendas nos ca-nais de autosserviço.

Neste contexto, torna-se extre-mamente importante refletir sobre a dinâmica do consumo de flores e plantas ornamentais no mercado interno do País, com o objetivo de identificar e qualificar as suas prin-cipais condicionantes. Esta é a for-ma mais direta e segura para que as empresas, cooperativas e enti-dades setoriais de representação possam oferecer estratégias con-sistentes que venham a garantir a perenidade deste movimento sus-tentado de crescimento.

O Brasil vem contando, pela primeira vez, com a realização de pesquisas focadas na compreen-são global dos hábitos, comporta-mentos, dinâmicas e determinan-tes qualitativas e quantitativas das compras de flores e plantas orna-mentais. A partir de 2014, o Sindi-cato do Comércio Varejista de Flo-

res e Plantas Ornamentais do Esta-do de São Paulo (SINDIFLORES) em parceria com a empresa Hórtica Consultoria e Treinamento passou a realizar o projeto “Pesquisa sobre Expectativas de Vendas de Flores e Plantas Ornamentais nas Principais Datas de Consumo, 2014”. Os re-sultados obtidos para as comemo-rações e celebrações ocorridas en-tre janeiro e setembro de 2014 em relação às espécies preferidas na hora de comprar presentes permi-tem constatar que as rosas são am-plamente dominantes na categoria dos presentes florais, sendo majo-ritariamente adquiridas na colora-ção vermelha, especialmente para o Valentine’s Day, Dia das Mães e Dia dos Namorados. As rosas im-portadas da Colômbia e do Equa-dor adquirem grande penetração nessas datas, respondendo por parcelas significativas do abaste-cimento das floriculturas nos perío-dos correspondentes. Apenas para o Dia dos Pais, as rosas não obtêm expressão econômica significativa.

As orquídeas conquistam posi-ções relevantes neste mercado, re-presentando entre 19% e 22% das preferências de compra, na maior parte das ocasiões. As espécies preferidas são aquelas que produ-zem flores de grande tamanho, es-pecialmente quando dispostas em longas inflorescências, como no ca-

so das phalenopsis e cymbidium. Como tendência setorial, a partir de 2014, vem se notando um deslo-camento das compras para as mi-ni orquídeas (phalaenospis, princi-palmente, seguida por denfal e ou-tras espécies).

As cestas com flores, para ca-fé da manhã, chá da tarde ou ha-ppy hour – especialidade de mui-tas floriculturas e lojas virtuais – ocupam posições destacadas, es-pecialmente na Páscoa, onde são vendidas com chocolates em dife-rentes apresentações (24%) e pa-ra a comemoração do Dia dos Pais (28%). Os buquês e arranjos florais e as flores envasadas ocupam posi-ções intermediárias e variáveis, se-gundo a data.

Algumas especificidades cultu-rais de consumo também são reve-ladas pela pesquisa. Assim é que o girassol e outras chamadas flo-res do campo são mais largamente adquiridas para a Páscoa, por ser a flor símbolo desta data. Para es-te período, também aumentam as procuras por arranjos florais de me-sa (23%) e por flores brancas (8%). Para celebrar o início da primavera, crescem as compras de plantas pa-ra jardim (15%).

Para que a floricultura brasileira possa maximizar o aproveitamento das novas oportunidades de negó-cios que surgem – especialmente

no contexto do boom imobiliário e da chegada dos macroeventos es-portivos mundiais de 2014 e 2016 – será de fundamental importância investir na concepção e execução de um projeto focado no aprofun-damento constante do estudo do consumo, tanto no contexto atu-al, quanto prospectivo nos cená-rios dos próximos três, cinco, dez e 15 anos.

Na contemporaneidade, o con-sumo reflete aspectos relevantes das expressões identitárias pesso-ais e grupais e, assim, se reveste de significados narrativos sobre quem somos, o que pensamos e o que sentimos em relação a nós mes-mos, ao mundo e à natureza que nos cerca. Compreender e atuar proativamente neste campo exige conhecimento, preparo e foco es-tratégico. Trata-se, seguramente, de um desafio ao qual produtores, empresários e lideranças da cadeia produtiva de flores e plantas orna-mentais não podem mais se furtar.

19Outubro de 2014 Jornal Entreposto www.jornalentreposto.com.br aRtiGO

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20 Outubro de 2014 Jornal Entrepostowww.jornalentreposto.com.br

lEitURaEntreposto do Livro indica obras literárias

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sitE

www.iea.sp.gov.brllO IEA realiza pesquisas sobre estatísticas de preço, área e pro-dução, mercados florestais, salá-rios, entre outras, realizadas geral-mente em parceria com a Coorde-nadoria de Assistência Técnica In-tegral (Cati), que se constituem em fontes para gestão pública e priva-da. Os levantamentos estatísticos servem de modelo para outras ins-tituições e os preços agrícolas são referência para atacadistas, varejis-tas e produtores.

www.agrovagas.com.brllCom atuação no segmento de e-recruitment no agronegócio, o fo-co do site é promover o encontro das pessoas certas com as empre-sas certas. O ambiente utiliza um software que administra os currícu-los cadastrados, com as informa-ções essenciais ao processo dis-postas de forma inteligente e eficaz e projetada para a otimização de tempo, tanto do candidato quanto da empresa. Cadastre seu currícu-lo gratuitamente.

www.hortica.com.brllWebsite da empresa de consul-toria e treinamento Hórtica, presta-dora de serviços técnicos especia-lizados aos segmentos das cadeias produtivas agropecuárias, princi-palmente da horticultura (flores, fru-tas e hortaliças). A página tem notí-cias e análises exclusivas, estudos de tendências e estatísticas atua-lizadas para as Cadeias Produtivas de Flores e Plantas Ornamentais, Hortaliças, Frutas, Produtos Orgâ-nicos e Mel.

www.souagro.com.brllO Sou Agro é uma iniciativa multissetorial de empresas e enti-dades representativas do agro bra-sileiro. É um canal permanente en-tre o setor e seus diversos públicos de interesse, especialmente, o ci-dadão urbano. Utilizando recursos multimídias, o site reúne fotos, pod-casts e vídeos, além de notícias em tempo real e cotações. No Mundo Agro, é possível acompanhar even-tos, ações de educação, cultura e variedades.

www.apta.sp.gov.brllA Agência Paulista de Tecnolo-gia dos Agronegócios coordena e gerencia as atividades de ciência e tecnologia voltadas para o agro-negócio. Na página as publicações estão divididas em livros, revistas, boletins e informativo. Segundo a instituição, suas atividades de pes-quisa e produção de bens e servi-ços contribuem para o desenvolvi-mento regional, inovação científi-ca e tecnológica e para o fortaleci-mento da economia.

Atacadista aposta em parceria com produtoresllBatata, cebola, alho, coco e ovos compõe a cartela de produtos da Styllo. São vendidos diariamente 15 mil quilos de batata. Já o alho, tem na-cional, argentino e processado. Para garantir a qualidade, ele mantém par-cerias antigas e contato direto com os produtores.http://goo.gl/g8ILmv

Alunos conhecem o mercado da Ceasa /ESllNo início do mês, alunos do curso técnico em administração e professo-res da Escola Estadual de Ensino Fun-damental e Médio Jerônimo Monteiro, localizada no próprio município de Je-rônimo de Monteiro, visitaram o entre-posto central das Centrais de Abaste-cimento do Espírito Santo http://goo.gl/9ug4ct

II Seminário sobre Manejo de Pragas ExóticasllA APTA realiza no dia 30 de outu-bro, o ll Seminário sobre Manejo Es-tratégico de Pragas Exóticas, com pa-lestras de pesquisadores de suas uni-dades e de outros institutos. O even-to terá como foco pragas como He-licoverpa armigera, cochonilha rosa-da, mosca branca e mosca de fruta. http://goo.gl/XX4SAh

Ferramenta de gestão facilita produção agrícolallUma ferramenta de planejamento específica para fruticultura e olericul-tura lançada na Agrishow do ano pas-sado está mudando o perfil do empre-endedor rural em São Paulo. Trata-se do Produza Fácil Agricultura, elabo-rado Sebrae-SP em parceria com a Faesp: kit de apoio ao planejamento.http://goo.gl/3rwkZ6

Santa Maria une experiência e tradiçãollRoberto Kussaka, proprietário da atacadista Santa Maria, trabalha co-mercializando batatas há 32 anos. “Comecei com o meu pai, que come-çou com o meu avô”. O avô de Rober-to produzia e o pai vendia no Merca-do da Cantareira. As batatas são se-lecionadas de acordo com o pedido.http://goo.gl/Srlk2f

Firebelly: Uma Viagem ao Coração do Pensamento Autor: J. C. Michaels

llUma menina que deseja deses-peradamente a reconciliação de seus pais. Uma adolescente soli-tária, que odeia o mundo e a si mes-ma, luta para descobrir a diferença entre o que pode ser e o que deve ser. Um sapo, aparentemente in-significante, que inicia uma longa jornada para escolher entre uma vi-da confortável como animal de esti-mação ou a aventura da vida selva-gem. Três vidas e três histórias em um romance delicado.

Autor: Erico Verissimo

llÉ 11 de dezembro de 1963. Gre-ve geral em Antares. O fornecimen-to de luz é interrompido, os telefones não funcionam mais, os coveiros en-costam as pás. Dois dias depois, uma sexta-feira 13, sete pessoas morrem - entre elas d. Quitéria, matriarca da cidadezinha. Insepultos e indignados, os defuntos resolvem agir - querem ser enterrados. Reunidos no coreto, enquanto ninguém os enterra, porém, resolvem acertar as contas com os vi-vos e passam a bisbilhotar e infernizar a vida dos familiares.

Autor: Sei Shônagon

llEscrito no século X em Quioto por Sei Shônagon, dama da corte da Imperatriz, o livro é a principal obra da literatura clássica japone-sa. Composto por mais de trezen-tos textos curtos, é um verdadeiro inventário da estética e da cultura do Japão feudal, vistas pelo olhar poético de uma grande escritora. A presente edição e tradução da obra foi realizada por um grupo de pro-fessoras da Universidade de São Paulo coordenado por Madalena Hashimoto Cordaro.

Autores: Eunice Mendes, Lena Almeida e Marco Polo HenriquesllA obra reúne em um único vo-lume as principais instruções pa-ra quem busca aprimorar a capaci-dade de falar em público. Este su-perguia 100% prático foi escrito com uma linguagem objetiva e ain-da vem acompanhado de cases e ilustrações que facilitam a memori-zação daquilo que é essencial para uma comunicação eficaz.

Autor: Ítalo Calvino

llHistórias de mistério, terror e suspense de 26 autores seleciona-dos por Italo Calvino para uma sé-rie da televisão italiana, em 1983. Todas procuram, atrás da aparên-cia cotidiana dos fatos, um mundo encantado ou infernal. A antologia inaugura uma coleção de livros de contos que irá publicar narrativas curtas de grandes autores da lite-ratura mundial, vertidas para o por-tuguês por tradutores e escritores brasileiros consagrados.

Incidente em Antares O Livro do Travesseiro Falar Bem é Fácil - Um Superguia Para Uma Comunicação de Sucesso

Contos Fantásticos do Século X I X

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21Outubro de 2014 Jornal Entreposto www.jornalentreposto.com.br

Com 75% dos fertili-zantes usados no país ad-quiridos no exterior, o Bra-sil enfrenta o risco de au-mentar a cada ano a impor-tação do produto se não forem feitos novos inves-timentos na produção na-cional, disse no dia 14 Jo-sé Carlos Polidoro, vice--líder da Rede BrasilFert, criada em 2009 pela Em-presa Brasileira de Pesqui-sa Agropecuária (Embrapa) para pesquisas na área. Pa-ra Polidoro, o Brasil preci-sa de uma política nacional sobre o assunto, como tem para outros setores do país, “porque é um setor que re-quer altíssimos investimen-tos no processo de minera-ção e fabricação”.

O vice-líder lembrou que, em 2010, o gover-no elaborou um Plano Na-cional de Fertilizantes que, entretanto, não chegou a ser implementado. O pla-no abrangia ações para in-centivar investimentos no setor, visando a ampliar a produção nacional. O Bra-sil consome atualmente em torno de 32 milhões de to-neladas de fertilizantes por ano, das quais 75% são im-portados, segundo a média dos últimos cinco anos. Os demais 25% são produzi-dos no país, o que corres-ponde a cerca de 10 mi-lhões de toneladas.

Polidoro explicou que a tendência é aumentar o per-centual de importação se não houver investimentos, porque enquanto o mundo aumenta, em média, o con-sumo de fertilizantes, anu-almente, em 2%, o Brasil aumenta 4%. “Nós somos, hoje, o quarto maior consu-midor mundial”. Pesquisa-dor da Embrapa Solos, Po-lidoro informou que a Rede FertBrasil objetiva estimu-lar e promover a inovação tecnológica em fertilizan-tes tanto no país, como na América Latina. Ele esclare-ceu que o incentivo ao au-mento da produção cabe ao governo, por meio dos ministérios da Agricultura e de Minas e Energia, “pa-ra fazer um plano nacional de fertilizantes”. Para a Re-de FertBrasil, ele acentuou que o mais importante é evi-tar desperdícios no uso dos fertilizantes na agricultura.

Brasil pode aumentar dependência de importação de fertilizantes, diz EmbrapainsuMos Brasil consome em torno de 32 milhões de toneladas de fertilizantes por ano, das quais 75% são importados, segundo a média dos últimos cinco anos

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22 Outubro de 2014 Jornal Entrepostowww.jornalentreposto.com.br

Palestra comemorativa aborda empreendedorismo, inovação e valorização profissional

De Nigris celebra 50 anosFundado em 1964, o Gru-

po De Nigris, uma das maiores e mais tradicionais revendas Mer-cedes-Benz do País, está pro-movendo uma série de even-tos para celebrar os 50 anos da companhia.

O último deles foi a palestra “Gerenciando Mudanças”, pro-ferida por Max Gehringer. Duran-te o encontro, que reuniu cerca de 400 convidados em 24 de se-tembro na sede do Sindicato das Empresas de Transporte de Car-ga do Estado de São Paulo (SET-CESP), o colunista da Rede Glo-bo e da Rádio CBN falou sobre empreendedorismo, inovação e valorização profissional com fo-co no desenvolvimento do setor.

Comemorar meio século de atuação no mercado é uma grande conquista para a empresa, que, sobretudo, tem como objetivo intensificar ainda mais o relacionamento com os clientes, promover oportunidade de negócios para a equipe de vendas, divulgar os produtos da marca alemã e fortalecer ainda mais nossa imagem no mercado de veículos comerciais

Diretor da unidade paulista do grupo

José Luís Bertoco

Atualmente o Grupo De Nigris conta com 16 unidades, sendo nove no segmento de veículos comerciais (Caminhões, Sprin-ters e Ônibus) estrategicamen-te localizadas nas principais ro-dovias do estado de São Pau-lo, quatro dedicadas aos auto-móveis de luxo Mercedes-Benz, Europamotors De Nigris, duas concessionárias de automóveis das marcas Chrysler, Jeep e Dod-ge; e o Smart Center Vila Nova – um espaço dedicado à venda e serviços do exclusivo automóvel Smart Fortwo.

Além do evento em São Pau-lo, também foram realizadas ce-lebrações em Sorocaba, São Jo-sé dos Campos e São Bernar-do do Campo, com participação do piloto de rally André Azeve-do e do apresentador Pedro Tru-cão, no Serviço Social do Trans-porte (Sest) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transpor-te (Sest/Senat) de Santo André, com um show de Stand Up de Murilo Gun para os clientes da De Nigris da região do ABC.

Rodovias brasileiras tiveram discreta melhora

llNo ano passado, os gastos do país com acidentes rodoviários ficaram em R$ 17,7 bilhões. Em termos ambientais, se todas as rodovias fossem boas ou ótimas, o país teria economizado 737 milhões de litros de óleo diesel, o que equivale a R$1,79 bilhão. Teria também reduzido em 1,96 milhão de toneladas a emissão de gás carbônico para a atmosfera.Todo esse prejuízo financeiro e ambiental é fortemente influenciado pela qualidade das rodovias brasileiras, diz a Confederação Nacional do Transporte (CNT). Para traçar um retrato das estradas federais, estaduais e municipais do país, a CNT divulgou no dia 16 os resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2014, que avaliou 98.475 quilômetros de rodovias, com acréscimo de 1.761 quilômetros (1,8%) ao levantamento do ano passado.“O modal rodoviário é o indutor do desenvolvimento e da integração nacional. Mais de 60% dos produtos brasileiros escoam por esse modal. No entanto há, nele, histórico de baixos investimentos e dificuldades no planejamento”, disse o diretor executivo da CNT, Bruno Batista. Dos quase 1,7 milhão de quilômetros da malha rodoviária, apenas 12% são pavimentados, o equivalente a 203,5 mil quilômetros, sendo 65,9 mil nas estaduais federais; 110,8 mil nas estaduais; e 26,8 mil nas municipais.“Em termos gerais, na comparação com o ano passado, houve uma discreta melhora de 1,7% na extensão de rodovias consideradas boas ou ótimas”, disse Batista. Segundo ele, os níveis de investimentos têm se mostrado baixos. “Preocupa o fato de o governo não conseguir investir todos os valores autorizados para as rodovias. Isso se deve a dificuldades administrativas e de gerenciamento.” Em parte, isso é explicado pelo aumento da frota de veículos, que gerou aumento de demanda e pressão por uma maior expansão da malha, acrescentou.

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23Outubro de 2014 Jornal Entreposto www.jornalentreposto.com.br

cEasasPermissionários da Ceasa Campinas combatem a fome

Alunos de Jerônimo Monteiro conhecem o mercado da Ceasa/ES

educaÇÃo

llFunciona dentro da Ceasa Cam-pinas uma ONG chamada ISA - Ins-tituto de Solidariedade para Progra-mas de Alimentação. Ela foi criada e é administrada pelos permissionários (comerciantes) desde 1994. A ONG surgiu para combater a fome e o des-perdício garantindo o aproveitamen-to do excedente de hortifrútis e incen-tivando doações dos comerciantes.

O ISA arrecada doações de fru-tas, verduras e legumes dos permis-

sionários da Ceasa, depois selecio-na, higieniza e distribui. São uma mé-dia de 300 toneladas de hortifrútis ar-recadadas mensalmente que são do-adas para cerca de 100 entidades as-sistenciais e mais de 12 mil famílias.

Para o atual presidente da insti-tuição, João Benassi, a inicativa com-bate a fome e o desperdício de ali-mentos. “Recolhemos alimentos que não serão comercializados e damos o destino certo para eles”.

llO diretor presidente da Ceasa/RS (Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul), Paulino Olivo Donatti, assinou no dia 8 de outu-bro o contrato com a empresa ven-cedora da licitação realizada pela central para a realização de servi-ços de recuperação de 3.429,25 metros quadrados de pavimento asfáltico das pistas de rolamento e

Começaram as obras de recuperação asfáltica da Ceasa/RSdos estacionamentos do complexo, visando a regularização e recompo-sição do nível apropriado das áreas a serem recuperadas, em um inves-timento de cerca de R$ 99.992,81.

A empresa vencedora, Pavitec (Pavimentadora Técnica Ltda) terá um prazo para a execução da obra de 60 dias, que começaram a ser contados a partir do dia 13, quan-

do se iniciaram os trabalhos. “Além do trânsito intenso de caminhões, a maioria carregados com toneladas de hortigranjeiros, as pistas de ro-lamento do complexo têm sua pavi-mentação com uma idade de qua-renta anos, quando foi inaugurada a central, com um uso diário de mi-lhares de automóveis”, disse Do-natti, acrescentando que nas ter-

ças e quintas-feiras, dias de mer-cado forte, chegam a circular pe-lo complexo cerca de 10 mil veí-culos por dia. Além do intenso trá-fego, ocorre a circulação de pro-dutos que eventualmente liberam ácidos, acelerando a degradação do pavimento, associado à natu-reza instável do terreno onde foi construído a Ceasa, ocasiona um

desgaste dos materiais. Para não prejudicar o funciona-

mento da Ceasa, os serviços serão executados nos finais de semana, no horário das 8h às 18h, e quan-do possível e necessário, pela par-te da manhã, nos dias de semana. A aplicação do concreto asfáltico será acompanhado por um super-visor, destacado pela Ceasa.

llNo início do mês, alunos do cur-so técnico em administração e pro-fessores da Escola Estadual de En-sino Fundamental e Médio Jerôni-mo Monteiro, localizada no próprio município de Jerônimo de Mon-teiro, visitaram o entreposto cen-tral das Centrais de Abastecimen-to do Espírito Santo (Ceasa/ES). A turma, composta por 15 alunos, teve a chance de conhecer a rotina na unidade de Cariacica-ES.

Os alunos assistiram a uma palestra que mostrou o funciona-mento da Ceasa/ES, como segu-rança alimentar, o programa Ban-co Ceasa de Alimentos e soube-ram da importância das Centrais para a economia na agroindústria. As escolas com interesse em re-alizar uma visita técnica com seus alunos na Ceasa/ES, podem so-licitar o agendamento através do e-mail: [email protected]

Programa de Controle de Saúde Médico Ocupacional - PCMSO

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA

Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT

Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP

Exames médicos: Admissão, Periódico, Retorno ao trabalho, Demisssionais.

Dra. Ana Maria Alencar (Diretora Médica)

Programas exigidos por lei:

Entre em contato com nossos representantesFábio (11) 3832.4049 / 3835.9576 / 7871.2644End. Edsed II sala 37(em cima da padaria Nativa)

Page 24: Jornal Entreposto | Outubro 2014

24 Outubro de 2014 Jornal Entrepostowww.jornalentreposto.com.br

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