jornal entreposto | dezembro de 2012

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Diretora Geral: Selma Rodrigues Tucunduva | ANO 13 - N o 151 | dezembro de 2012 | Circulação nacional | Distribuição autorizada no ETSP da Ceagesp | www.jornalentreposto.com.br Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento Um jornal a serviço do agronegócio PÁGINA 8 PÁGINA 28 PÁGINA 24 PÁGINA 26 Tradicional festa da Apesp reúne centenas de permissionários Frutas Geral Legumes Verduras Diversos 4,45 % 0,92 % -10,69 % 8,81 % 2,57 % -6,05/% Alta Alta Baixa Alta Alta Baixa Índice Ceagesp - novembro 2012 Pescado Mensagens de Natal | PÁG. 15 Economia| Ceasa| Qualidade| Gastronomia| Serviço | Confira os horários especiais da Ceagesp em dezembro Defensivos| Qualidade| PÁGINA 14 PÁGINA 24 PÁGINA 9 Valor da produção agrícola poderá crescer 25% em 2013 O dia da semana mais movimentado no mercado Chef Marcelo Pinheiro ensina receitas para a ceia de Natal Índice Ceagesp sobe 0,92% em novembro Otimismo marca fim de ano no ETSP Produtores aguardam regularização de praguicidas para hortaliças Estudo preliminar sobre a logística no entreposto Baixo crescimento do PIB e aumento da inadimplência não impedem melhoras no abastecimento de FLV. Para compensar as deficiências do mercado e seguir avançando, atacadistas apostam em parcerias, qualidade e atendimento. Assim como todo setor agropecuário, a expectativa dos comerciantes é superar os índices apresentados pela economia brasileira em 2012. Veja as fotos a parr da página 20

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Um jornal a serviço do agronegócio

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Page 1: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

Diretora Geral: Selma Rodrigues Tucunduva | ANO 13 - No 151 | dezembro de 2012 | Circulação nacional | Distribuição autorizada no ETSP da Ceagesp | www.jornalentreposto.com.br

Associação Brasileira dasCentrais de Abastecimento

Um jornal a serviço do agronegócio

PÁGINA 8

PÁGINA 28 PÁGINA 24PÁGINA 26

Tradicional festa da Apesp reúne centenas de permissionários

FrutasGeral Legumes Verduras Diversos4,45 %0,92 % -10,69 % 8,81 % 2,57 % -6,05/%AltaAlta Baixa Alta Alta Baixa

Índice Ceagesp - novembro 2012

Pescado Mensagens de Natal | PÁG. 15

Economia|

Ceasa| Qualidade| Gastronomia|

Serviço | Confira os horários especiais da Ceagesp em dezembro

Defensivos|

Qualidade|

PÁGINA 14

PÁGINA 24

PÁGINA 9

Valor da produção agrícola poderá crescer 25% em 2013

O dia da semana mais movimentado no mercado

Chef Marcelo Pinheiro ensina receitas para a ceia de Natal

Índice Ceagesp sobe 0,92% em novembro

Otimismo marca fim de ano no ETSP

Produtores aguardam regularização de praguicidas para hortaliças

Estudo preliminar sobre a logística no entreposto

Baixo crescimento do PIB e aumento da inadimplência não impedem melhoras no abastecimento de FLV. Para compensar as deficiências do mercado e seguir avançando, atacadistas apostam em parcerias, qualidade e atendimento. Assim como todo setor agropecuário, a expectativa dos comerciantes é superar os índices apresentados pela economia brasileira em 2012.

Veja as fotos a partir da página 20

Page 2: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

02 JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciodezembro de 2012

Paulo Fernando Costa / Carolina de Scicco / Letícia Doriguelo Benetti / Paulo César Rodrigues

FEMETRAN2013

VEM AÍMAIS UMA EDIÇÃO

DA TRADICIONAL

FEIRA DE TRANSPORTES

NA CEAGESP

www.femetran.com.br

21-24 | maio

Page 3: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

março de 2011 03Editorial 03dezembro de 2012Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

Page 4: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

04 MercadoJORNAL ENTREPOSTO

Um jornal a serviço do agronegóciodezembro de 2012

O baixo crescimento do PIB brasileiro - apenas 1,03% - em 2012 parece não ter assustado os permissionários da Ceagesp. Ao que tudo indica, as empre-sas atacadistas estão otimis-tas e, assim como todo o setor agropecuário, planejam encer-rar o ano apresentando índices bem melhores que os da econo-mia em geral.

A maioria não reclama da quantidade de frutas, verdu-ras e legumes comercializa-das. Para esses comerciantes, o maior vilão do ano que está acabando foi o calote.

“Na pressa de querer ven-der, muitos permissionários abriram demais o seu leque de clientes, gerando um des-controle na fiscalização e na análise do perfil do comprador. A alta taxa de inadimplentes acabou esfriando um pouco o mercado”, explica o empresário Gilberto Tatsuo Nakamura, da Nipo Brasileira.

Outros fatores cotidianos, como alterações no clima, falta de mão-de-obra na lavoura e infraestrutura obsoleta do en-treposto de São Paulo, também interferiram no crescimento do comércio de FLV.

“Além disso, a venda direta (produtor-varejista) atrapalha o andamento dos negócios. O entreposto é um importante avaliador de produtos hortifru-tícolas e não pode perder essa função”, alerta Valmir Teles, sócio-gerente da Victory.

A falta de espaço e de con-dições favoráveis à comercia-lização começa a afastar com-pradores e produtores, que buscam formas alternativas de obter e escoar a produção.

Para compensar as deficiên-cias do mercado e seguir avan-çando economicamente, os ata-cadistas apostam em parcerias com produtores, qualidade do produto e atendimento.

O financiamento de lavou-ras já rende bons frutos, como

Apesar do fraco desempenho da economia, comerciantes devem fechar o ano com alta nas vendas

a supersafra de mangostim da cidade de Una, na Bahia. “Há seis anos, não registrávamos uma produção como essa. As frutas estão excelentes, graú-das e muito doces”, afirma José Carlos Fernandes, da HGS.

O mangostim pode ser uma boa opção à lichia, já que alguns atacadistas explicam que a pro-dução não está tão boa quanto no ano passado. “Infelizmente a lichia não ‘aguenta’ dois anos de excelentes safras. Ela sem-pre precisa de um intervalo”, explica Antonio Carlos Borges, sócio-gerente da VIP.

“A safra da lichia, por exem-plo, dura apenas 45 dias. É tudo muito rápido. Precisamos de agilidade”, conta.

O treinamento de funcio-nários e o cuidado no manu-seio das frutas são iniciativas que muitos atacadistas estão adotando para acompanhar as transformações do mercado.

“Gostaríamos que as mudan-ças fossem mais rápidas e que o entreposto pudesse facilitar um pouco mais a vida do permis-sionário. De qualquer maneira, estamos conseguindo evoluir a cada ano”, afirma Tatsu, da Nipo Brasileira.

Avanço da inadimplência não desanima atacadistas do entreposto de São Paulo

Outra empresa atacadista que vem crescendo na Ceagesp é a Fênix Hortifruti.

Segundo o vendedor Antô-nio Olegário, a desaceleração econômica não atingiu os negó-cios da distribuidora.

“Tivemos um ano razoável”, comemora. “Agora, em dezem-bro, as nossas vendas tendem a se elevar nas semanas do Natal e do revéillon”, acrescenta.

Carolina de SciccoDe São Paulo

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dezembro de 2012 05Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO Mercado

Quando percebeu que a quantidade de barracas em feiras populares estava di-minuindo, Alberto Yuji Yano, proprietário da Flex Fruit, co-meçou a focar os negócios em frutas selecionadas e embala-das, direcionadas para o pú-blico que frequenta hortifrutis especializados.

“Em 1994, percebi que o mercado estava se acomo-dando. Enquanto alguns se preocupavam com quantida-de, eu resolvi investir na qua-lidade”, explica. O atacadista buscou parcerias no campo e com grupos de produtores que passaram a ser instruídos pela Embrapa e por técnicos agrícolas japoneses.

Foi com o pai que Alberto aprendeu a estar perto da roça para entender sobre os pro-dutos que comercializa. “Meu pai ia buscar as frutas direto do produtor desde 1970 e já naquela época, tentava se di-ferenciar trazendo artigos que não eram tão comuns na capi-tal, como o morango”, lembra.

Hoje, além de visitar a plantação e instruir agricul-tores, o comerciante se preo-cupa em divulgar frutas que os brasileiros não comem habitualmente. Para ele, a fi-xação da marca é uma impor-tante aliada no crescimento do consumo. “Tento explicar para o produtor que a nossa

intenção é expor a marca dele. E o consumidor só vai voltar a comprar se o produto tiver qualidade”.

O carro-chefe da Flex Fruit no fim de ano é a lichia do pro-dutor Ernesto Maeda. Referên-cia no mercado, as frutas do interior de São Paulo são colhi-das no ponto, seguem padrões de sustentabilidade na pro-dução e a entrada na fazenda é controlada para que ácaros não destruam a plantação.

Alberto é grande defensor de produtos sem agrotóxico, mas acredita que o Brasil ain-da não está preparado para ser um grande produtor. “Não temos a cultura de nos pre-ocuparmos com os venenos que utilizam em frutas, ver-duras e legumes. Brasileiros comem com os olhos e pro-dutos sem agrotóxico não são tão vistosos. Falta incentivo e divulgação do governo. Eu gostaria de vender alimentos mais saudáveis. Quem sabe daqui uns dez anos”, lamenta.

Por enquanto, o permis-sionário continua apostando no sabor e qualidade dos pro-dutos e acredita que a cada ano as vendas melhoram. “Muitas frutas que não eram conhecidas estão se populari-zando. Mangostim e lichia são algumas delas. De três anos para cá o setor está indo mui-to bem”, comemora.

A HGS existe há mais de 40 anos e pertence ao grupo Car-bonari, importante empresa que atua no setor desde 1897. José Carlos Fernandes, o Kaká, gerente e funcionário há três décadas, está comemorando uma supersafra de lichia, fruta bastante procurada no fim de ano. “Há seis anos não tínha-mos uma lavoura tão farta”, ex-clamou, empolgado com a plan-tação localizada em Una, cidade perto de Ilhéus, na Bahia.

Com um leque de clientes em mãos e muita experiência no mercado, Valmir Teles, fun-dou a atacadista Victory há 13 anos. Ele explica que desde o início, a empresa tem como base o tratamento diferenciado e “humanizado” do funcioná-

HGS comemora supersafra de mangostim baianoCom produção e fornecedores espalhados em diversas regiões, atacadista garante fruta de qualidade o ano inteiro

A HGS, além de comercia-lizar, produz lichia e pêssego. Uva e melão completam a lis-ta das frutas natalinas mais pedidas, que são vendidas em embalagem de papelão. “Além de ser uma exigência do mer-cado varejista, o papelão é um material muito mais higiênico”, explica Kaká.

Segundo o gerente, a em-presa não teve do que recla-mar em 2012, já que durante todo o ano não faltou merca-doria. “Recebemos produtos de diversas regiões do país, por isso conseguimos atender todos os pedidos, sem deixar o cliente na mão”, garante Kaká e completa dizendo que a ataca-dista atende clientes em Bra-sília, Goiânia, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e, principalmen-te, São Paulo.

Flex Fruit apoia consumo de frutas exóticasDesde a fundação, a atacadista incentiva a produção e o consumo de alimentos frescos menos conhecidos pelos brasileiros

Victory aposta em treinamento humanizado de colaboradores

Transformações no mercado de hortifruti faz permissionário investir em atendimento

rio. Valmir afirma que, inde-pendente da legislação, ele faz de tudo para que a equipe seja uma grande família. “Me preo-cupo com o conforto do colabo-rador. Otimizar o atendimento é meio caminho andado para a negociação”, acredita.

De olho nas mudanças do mercado e como consumidor exigente, Teles repassa aos funcionários os cuidados ne-cessários para que o cliente

seja bem atendido e para que a qualidade do produto seja mantida depois que chega ao box na Ceagesp. Além de selos com a identificação da empresa colados nas frutas, uma rígida vistoria antes da venda garante que nada seja devolvido ou re-chaçado.

Além do mercado varejista, a Victory atende outros ata-cadistas nas Ceasas do Brasil, mas afirma que já encontra di-ficuldades na comercialização porque a logística do FLV está afunilando. “Os centros de dis-tribuição que estão sendo cria-dos perto dos pólos agrícolas fazem com que o varejista não precise passar pela Ceagesp. Mas nós somos os avaliadores dos hortifrutícolas, somos nós que entendemos desses produ-tos. Um dia todos vão perceber que nossa central de abasteci-mento é indispensável”, recla-ma.

Se a logística do agronegó-cio prejudica o comércio no entreposto, as tecnologias agrí-colas que são cada vez mais em-pregadas no campo ajudam na oferta de variedade à disposi-ção dos clientes. “Antigamente as produções eram muito mais estacionárias. Hoje muitas fru-tas podem ser colhidas durante todo o ano”, comemora Valmir.

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06 Mercado JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciodezembro de 2012

A atacadista Pilon Pilon é referência no mercado quando se fala em uva niagara. Há mais de quatro décadas na Ceagesp, a empresa mudou o foco dos negócios nos últimos anos.

Fábio Pilon, responsável pela revenda de frutas no en-treposto explica que a agitação do mercado e as dificuldades no plantio levaram à diminui-ção da produção da uva e à con-centração do trabalho na co-mercialização.

“Eu costumava ficar em Jun-diaí acompanhando o processo de embalamento dos melões que chegavam de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Em Jundiaí já chegamos a ter uma grande plantação de uva. Hoje em dia, está difícil para conci-liar produção e comercializa-ção, por isso resolvemos focar na revenda”, explica Fábio.

“Além do mais, atualmen-te, o melão de Mossoró, nosso carro-chefe, já sai embalado da roça”, completa.

Há 11 anos, o atacadista

Pilon Pilon foca na revenda e aumenta receitaOscilações no mercado não acarretam retração

resolveu trabalhar, definitiva-mente, na Ceagesp. Mas desde criança acompanha o trabalho do pai nos corredores da com-panhia.

“Eu gosto do que faço e re-solvi dar sequência na empresa que começou com o meu avô”.

A tradição da Pilon Pilon continua sendo a uva niagara. Apesar da produção ter dimi-

nuído bastante, no fim de ano é a fruta mais vendida. Pêssego e nectarina pegam carona e tam-bém se destacam, mas Fábio afirma que o movimento ainda está tranquilo.

“Os consumidores deixam para comprar frutas na última semana. Por enquanto, eles estão preocupados com os presentes de natal”, brinca o

Assim que surgiu a oportuni-dade de adquirir um módulo no pavilhão MFE/B, Renato Hilde-brand não deixou passar. Há 22 anos ele comercializa frutas e ga-rante: “Isso é o que eu sei e gos-to de fazer, por isso o serviço sai bem feito”. Como já tinha experi-ência com vendas de hortifruti - tinha trabalhado em um grande atacadista do entreposto -, Rena-to, aos poucos, foi ampliando e aperfeiçoando o negócio.

Atualmente, a Debrand se orgulha de seguir padrões de ex-portação nas envolturas de uvas. “Além de acabar com o impulso do consumidor de ‘beliscar’ o cacho de uva, as embalagens pa-dronizadas evitam desperdício. A tendência do varejista é exigir do atacadista ou agricultor pro-dutos embalados”, afirma Hilde-brand, enquanto Valcedi Batista, o Pudim, coloca etiquetas que identificam a marca.

Renato explica que o forte da Debrand é o maracujá, mas que para o fim de ano o cliente dis-põe de uma grande variedade de produto como pêssego, ameixas e uvas. Além disso, a empresa

tem um projeto para começar a produzir manga, maracujá e mamão. “Em quatro anos esta-remos comercializando nossos próprios produtos sem deixar de evoluir na venda da produção dos agricultores parceiros”.

Trabalhando em parceria, a Debrand consegue abastecer a clientela com produtos de qua-lidade o ano todo. “Procuramos explicar para o responsável pelo plantio que construir uma mar-ca é difícil, mas que mantê-la no mercado é muito mais. Traba-lhamos com supermercadistas e eles querem qualidade e facili-dade”, explica o permissionário. “Por isso, além de identificar os alimentos, fazemos uma minu-ciosa inspeção antes de liberar a saída”, completa.

Consciente das dificuldades na comercialização e distribui-ção de FLV, Renato avalia 2012 como um bom ano. “As oscila-ções existem. De qualquer ma-neira, conseguimos nos progra-mar para continuar crescendo e acompanhar as transformações do mercado”, afirma, otimista, o sócio-proprietário.

comerciante. Sem reclamar do ano que passou, Pilon diz que a empresa passou por muitas situações adversas. “Depender do clima é bastante arriscado e venda direta dificulta o nosso trabalho. Além disso, o comér-cio cresceu demasiadamente e o mercado não acompanhou. Mesmo assim vendemos bem em 2012”, avalia.

Embalagem padrão exportação alavanca as vendas da DebrandAlém de inibir a degustação dentro das lojas varejistas, a envoltura plástica valoriza o alimento fresco

Fundada em 1956, a em-presa Nipo Brasileira passou por maus bocados ao longo do ano. Devido à alta taxa de inadimplência, acabou dedi-cando tempo demais tentan-do cobrar os devedores. Para se recuperar e proteger os negócios durante o próximo ano, Gilberto Tatsuo Naka-mura pretende reorganizar os negócios e educar seus clientes.

“O mercado falhou esse ano dando prazos muito ex-tensos e confiando em clien-tes desonestos. Muitos per-missionários se aventuraram demais. Foi um período de aprendizagem. Precisamos ter mais cautela na negocia-ção”, alerta. Segundo ele, al-gumas mudanças em relação à concessão de crédito já po-dem ser notadas.

O comerciante também explicita a sua vontade de co-meçar a produzir. “Apesar de me identificar com o plantio, ainda tenho receio. Conver-so com muitos produtores e sei que o momento não está muito favorável”, lamenta. “Ainda assim, encontro al-gumas brechas em que acho possível escoar a produção. O mercado de manga, por exemplo, anda bastante foca-do na exportação. Talvez co-mece a faltar no mercado na-cional”, avalia Gilberto, que acredita que a falta de mão de obra é a principal vilã das lavouras atualmente.

Para o fim de ano, a Nipo aposta na venda de pêsse-gos do interior de São Paulo e mangas do Rio Grande do Sul. “Não vamos trabalhar com lichia porque os forne-cedores só estão vendendo a fruta a granel. Comercializa-mos apenas produtos emba-lados e não abrimos exceção, garante o atacadista.

Nipo Brasileira registra alta em 2012

Page 7: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

dezembro de 2012 07Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO Mercado

Assim que um novo pedido é realizado, os funcionários da VIP partem para uma nova eta-pa na venda de frutas: a seleção da mercadoria. Independente-mente do cliente e da quantida-de solicitada, uma rigorosa ins-peção deve ser realizada. Cada fruta é analisada e separada de acordo com o tamanho e quali-dade.

Antonio Carlos Borges, só-cio-gerente, afirma que muitos clientes nem se dão ao trabalho de conferir as caixas compra-das. “Nosso padrão é aceito por todos. Por conta desse minu-cioso trabalho, o ano foi bas-tante corrido. Mas estamos sa-tisfeitos. E os clientes também”, garante.

Toninho, como é conhecido na Ceagesp, trabalha no entre-

Seleção de frutas é fator determinante na venda, diz VIPAtacadista utiliza padrão próprio para satisfazer todo tipo de cliente

posto há duas décadas. Quando abriu a VIP, há 11 anos, ele já sabia que a parceria com pro-dutores era indispensável. O bom relacionamento com al-

guns agricultores já dura anos. “Nossa referência é a uva. Con-quistamos esse mérito valori-zando e respeitando o homem do campo”, finaliza.

Desde os tempos do Merca-do da Cantareira, a Itamaraty Agrícola Brasil distribui frutas frescas para todo o Brasil. Hoje, além de comercializar, a empre-sa produz caqui e goiaba em Guararema, São Paulo.

Emílio Katsuki, vendedor, está na Itamaraty desde 1999, embora trabalhe na Ceagesp desde 1987, e explica que o segredo do sucesso é o diver-sificado leque de produtores parceiros. “Os nossos fornece-

dores sabem o que queremos e não decepcionam”, conta com empolgação, acrescentando que qualidade e embalagem são es-senciais para o bom funciona-mento do negócio.

Para o comerciante, os pro-dutores estão passando por uma fase difícil, mesmo assim ele garante que não falta mer-cadoria no entreposto. “O fim de ano sempre aquece. Temos bas-tante uva, pêssego, lichia, melão e abacaxi”, oferta Katsuki.

Parcerias marcam trajetória da Itamaraty

Page 8: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

08 Agrícola JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciodezembro de 2012

CRESCIMENTO

Valor da produção

agrícola poderá crescer 25%

O valor da produção agrí-cola em 2012 deverá chegar a R$ 235,7 bilhões, resul-tado 3,5 % superior ao do ano passado – descontada a inflação -, estima o Ministé-rio da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O resultado foi puxado, prin-cipalmente por cinco pro-dutos: algodão, com aumen-to real de 23,7%; cebola, 19,8%; feijão, 13,4%; milho, 29,8%; soja, 19,1% e maçã, 4,3%.

Segundo o coordenador da Assessoria de Planeja-mento Estratégico (AGE) do Mapa, José Garcia Gasques, as previsões para o ano de 2013 mostram-se ainda me-lhores. “Há boas perspecti-vas para diversos produtos. Em especial a soja, que pode apresentar resultados ex-cepcionais de produção e preços remuneradores”, afir-ma. A perspectiva para a ole-aginosa é que o valor chegue a R$ 104,3 bilhões em 2013.

A partir dos levantamen-tos realizados pela Compa-nhia Nacional de Abasteci-mento (Conab), que prevê a safra de grãos 2012/13 em 180,2 milhões de toneladas, e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 173,8 milhões de toneladas, a estimativa é que o aumento do valor da pro-dução em 2013 seja 25 % maior em relação ao resulta-do obtido este ano, podendo chegar a R$ 296,4 bilhões no próximo ano.

PreçosNo que diz respeito aos

preços, o sócio diretor da Agroconsult, André Pessôa, assinala que a rentabilidade do milho e da soja devem continuar extremamente positivas em 2013. A previ-são da consultoria é que os preços médios do milho na Bolsa de Chicago na safra 2012/13 fiquem em cerca de US$ 7 por bushel, en-quanto na soja a média seja de US$ 13,50 por bushel.

“Essas projeções con-sideram um cenário con-servador, com as safras de Brasil e Argentina dentro da normalidade”, complementa ele, alertando que quebras de safra poderão elevar os preços.

Apesar de um ano difícil de-vido à crise econômica global e os consequentes reflexos no mercado interno, que provoca-ram a retração de demanda, po-demos dizer que o agronegócio, mais uma vez, foi o destaque da economia brasileira.

Segundo previsão da Con-federação da Agricultura e Pe-cuária do Brasil (CNA), o fatu-ramento bruto da agricultura atingirá R$ 225,3 bilhões, com expansão de 12,3% em com-paração com 2011. Além disso, o IBGE destaca que a área cul-tivada no Brasil cresceu mais de 4% e chega a 68 milhões de hectares. Entre os produ-tos que mais se destacaram no aumento do valor da produção estão a soja, a cana-de-açúcar e o milho.

De olho neste cenário, que tende a continuar positivo e de valorização nos próximos anos, o Grupo Husqvarna, multina-cional sueca líder mundial em equipamentos para o manejo de áreas verdes, tem se estru-turado e trabalhado fortemente para capturar as boas oportuni-dades que estão por vir.

Trata-se de uma tendência natural. Ampliando mercados e ganhos, os produtores passam a investir mais em tecnologias que garantam maior produtivi-dade.

Com a marca Husqvarna, é para este público que o grupo quer continuar oferecendo as melhores soluções em equi-pamentos como roçadeiras, sopradores, atomizadores, pul-verizadores, motosserras e tra-tores de corte de grama.

Ainda pensando na marca Husqvarna, a área de reflores-tamento é outra que perma-nece em alta e com boas pers-pectivas para 2013. De norte a sul do país, pequenos e médios produtores encontraram no re-florestamento e no plantio de novas florestas uma importan-te fonte de renda.

Segundo a Associação Bra-sileira de Produtores de Flores-tas Plantadas – ABRAF, houve um crescimento de 23% da área total de florestas plan-tadas de eucalipto e pinus no país, de 2005 a 2011, evoluin-do de 5,294 milhões para 6,515 milhões de hectares, respecti-vamente.

Perspectivas para o agronegócio brasileiro em 2013

Por abastecer mercados im-portantes e diante dos incen-tivos públicos aos produtores, certamente este número deve-rá crescer consideravelmente nos próximos anos.

Outros setores, além do campo, também continuam sendo destaque em nossa es-tratégia de negócios para os produtos Husqvarna. O merca-do profissional, formado por arquitetos, engenheiros, paisa-gistas, empreiteiros, entre ou-tros especialistas do setor, é um deles.

Após a participação em fei-ras e eventos ao longo de 2012, foi possível constatar que tam-bém na jardinagem domésti-

ca existe uma demanda muito grande e pouca oferta de pro-dutos de qualidade, tecnologia, design e inovação.

Por isso, além da marca Husqvarna, o grupo investirá também nas marcas Gardena e McCulloch, ampliando a par-ticipação, inclusive, no setor varejista. A Gardena dispõe de soluções para irrigação resi-dencial, com sistemas e progra-madores automáticos, além de duchas, mangueiras, tesouras especiais e pequenas ferramen-tas de jardinagem. Já McCullo-ch é a marca que oferece ferra-mentas motorizadas para uso ocasional, como motosserras, aparadores de grama, roçadei-

ras, soprador, podador de cer-ca-viva, cortadores de grama e tratores de jardim.

Após um 2012 de investi-mentos em novas estratégias comerciais, relacionamento com clientes, revendedores e abertura de novos mercados, esperamos um novo ano de consolidação. Acreditamos na recuperação do mercado in-terno e estaremos preparados para colher as oportunidades que fortalecerão ainda mais o Grupo Husqvarna no Brasil.

Eloi Fernandes é vice-presidente para a América Latina do Grupo Husqvarna, líder mundial no for-necimento de equipamentos para o

manejo de áreas verdes.

Eloi Fernandes* SOUAGRO

Page 9: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

dezembro de 2012 09Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

Con�ira os horários especiais da Ceagesp no �im do ano

Considerada a maior do gênero no Brasil, a Feira de Flores da Ceagesp já está repleta de boas opções para enfeitar as festas. Nessa época, ela funcionará normalmente das 5h às 10h30, às terças e sextas-feiras.

Entre as flores mais procuradas destacam-se bicos de papagaio, orquídeas, gérberas, kalanchoes e lírios. Já para o Ano Novo, rosas brancas. Muitas pessoas também comparecem à feira para comprar tuias, os pinheirinhos de Natal.

A feira conta ainda com enfeites, velas, guirlandas, objetos de decoração e embalagens para presentes.

Para as ceias de final de ano, os Varejões da Ceagesp são tradicionais pontos de compra de produtos de qualidade, com preços controlados, segurança e estacionamento gratuito.

Nos dias 23 e 30 de dezembro, o varejão de domingo funcionará das 6h às 14h.

Ao longo de dezembro, a feira funcionará às quartas-feiras, das 14h às 22h, aos sábados das7h às 12h30 e aos domingos das 7h00 às 14h00.

Abóboras: de segunda a sábado, das 6h às 21h

Diversos: (batata, cebola, co-co seco, ovos): de segunda a sábado, das 6h às 21h

Flores: segundas e quintas, das 2h às 14h

Frutas: de segunda a sábado, das 4h às 22h

Legumes: de segunda a sábado, das 6h às 21h

Pescado: de terça a sábado, das 2h às 6h

Verduras: segundas, quartas e quintas, das 6h às 21h. Nas terças, das 12h30 às 21h. Nas sextas, das 12h30 às 22h, e nos sábados, das 14h às 21h

ATACADO VAREJÕES FEIRA DE FLORES

FESTAS

Nos dias 24 e 31 de dezembro funcionará somente até às 12h e os portões de acesso fecharão pontualmente. Os horários de funcionamento de cada setor serão:

Durante o segundo semes-tre deste ano, a Empresa Bra-sileira de Pesquisa Agropecu-ária (Embrapa) lançou sete cultivares de fruteiras. Con�ira abaixo como adquirir o mate-rial propagativo – sementes, mudas e gemas – de cada uma delas e a partir de que data o produtor poderá se planejar para começar a preparar o seu pomar.

O passo a passo da produ-ção de material propagativo de novas cultivares na Em-brapa segue um percurso pré--estabelecido.

Depois da validação da nova variedade, a empresa lança um edital para viveiris-tas e produtores de sementes interessados em serem licen-ciados da empresa para a pro-dução e comercialização de mudas.

A partir deste processo o material passa a ser produzi-do e disponibilizado. O edital e a relação dos selecionados deste processo são divulgados no site da Embrapa Produtos e Mercado (www.embrapa.br/spm).

A banana BRS Platina, cultivar do tipo prata que foi lançada em outubro, já tem mudas disponíveis na Mul-tiplanta, no endereço www.multiplanta.com.br.

O maracujá BRS Rubi do Cerrado, também lançado em outubro, já está disponível para reservas das sementes no Sistema de Reservas de

Material Propagativo do Es-critório de Campinas no site www.campinas.spm.embra-pa.br.

As mudas dos pêssego BRS Regalo e BRS Fascínio, lançadas em outubro e no-vembro, respectivamente, se encontram na fase de divulga-ção do edital que será publi-cado agora em dezembro. As mudas estarão disponíveis a partir de julho de 2013. As in-formações poderão ser aces-sadas no site www.embrapa.br/cultivares.

As gemas das uvas BRS Magna, lançada em 23 de no-vembro, e da BRS Vitória, que será lançada no próximo dia 30 de dezembro, poderão ser reservadas pelo site do Es-critório de Campinas (www.campinas.spm.embrapa.br), a partir de janeiro, com entre-gas do material a partir de ju-lho de 2013.

A lima ácida BRS Passos, cultivar de domínio público, foi lançada em dezembro. As borbulhas para viveiristas es-tarão disponíveis a partir de janeiro de 2013 no Escritó-rio de Petrolina, que pode ser contatado pelo telefone (87) 3862-2839.

Para informações mais detalhadas sobre as cultivares e onde encontrar o material propagativo, consulte sempre a página de Negócios de Culti-vares da Embrapa Produtos e Mercado (www.embrapa.br/cultivares).

FRUTICULTURA

Embrapa divulga calendário de distribuição dos últimos lançamentos de fruteiras

Page 10: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

10 Artigo JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciodezembro de 2012

Antonio Hélio Junqueira*Marcia da Silva Peetz**

* Engenheiro agrônomo, doutoran-do em Ciências da Comunicação (ECA/USP), mestre em Comunica-ção e Práticas de Consumo (ESPM), pós-graduado em Desenvolvimento Rural e Abastecimento Alimen-tar Urbano (FAO/PNUD/CEPAL/IPARDES), sócio administrador da Hórtica Consultoria e Treinamento.

** Economista, pós-graduada em Comercialização Agrícola e Abas-tecimento Alimentar Urbano, sócia-administradora da Hórtica Consul-toria e Treinamento.

O mercado brasileiro de amarílis

Estima-se que a pro-dução anual de ama-rílis no Brasil seja atualmente da ordem

de 17 milhões de bulbos, prin-cipalmente dirigidos ao comér-cio internacional e de 500 mil vasos para comercialização no mercado interno.

Os maiores produtores são os Estados de São Paulo (Ho-lambra) e Ceará (Paraipaba), sendo este último totalmente focado na produção de bulbos para exportação. Neste caso, os bulbos são menores, raramente ultrapassando os 26 cm de diâ-metro após dois ciclos de plan-tios em campo.

De um modo geral, 60% de toda a produção destina-se ao comércio internacional e 40% volta-se para a produção de va-sos e flores de corte para con-sumo interno.

Segundo a coloração das flo-res, o mercado brasileiro apre-senta a seguinte preferência de consumo: vermelho e verme-lho/alaranjado (70%); bico-lores de rosa e branco (10%), branco (10%) e bicolores de vermelho e branco (10%).

As primeiras hibridações de Hippeastrum remontam ao século XVIII e foram obtidas a partir do cruzamento entre es-pécies brasileiras e peruanas. As variedades comerciais são botanicamente referidas como Hippeastrum x hybridum Hort.

O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) desenvolve, desde 1982, um programa de melhoramento genético com esse gênero botânico, tendo como base a exploração da va-riabilidade genética das espé-cies nativas e cujo objetivo é a criação de cultivares adaptadas às condições brasileiras. O in-tercruzamento varietal em Hi-ppeastrum, além de conservar genótipos de espécies botâni-cas de difícil cultivo, tem produ-zido uma infinidade de híbridos de interesse agronômico e co-mercial. O melhoramento para resistência a doenças é impor-tante já que o número de defen-

sivos agrícolas registrados para a cultura é pequeno.

Como fruto de uma parceria entre o IAC e a empresa André Boersen, da região de Holam-bra, três híbridos (IAC Neblina, IAC Jaraguá e IAC Itatiaia) já fo-ram registrados no SNPC (Ser-viço Nacional de Proteção de Cultivares), e, brevemente, de-verá ocorrer o lançamento de novas variedades alternativas para o mercado. As variedades IAC apresentam flores menores e haste floral longa com flores de coloração alaranjada.

O amarílis no Brasil é co-mercializado como flor de vaso, como flor de corte, como bulbo para exportação em grandes quantidades e como bulbos avulsos diretamente para o consumidor no varejo.

Como flor de vaso, os bulbos são comercializados já floridos em potes de tamanho de 13 a 17 cm de diâmetro.

A Cooperativa Veiling Ho-lambra possui rígidos padrões para a comercialização de ama-rílis em vasos no mercado, os quais contemplam critérios de altura (entre 23 e 46 cm), nú-mero de hastes por vaso (1 ou 2), diâmetro de hastes (mínimo de 1,5 cm), tamanho do botão floral (de 8 a 12 cm), ponto de abertura (botões fechados ou

em início de abertura) e con-formação geral da planta (has-tes firmes e retilíneas, bulbos cobertos ou parcialmente co-bertos e bem fixados no vaso). De acordo com a distribuição de tais características, os vasos são classificados em Classes I, II ou III.

Além das classes, são atribu-ídas também diferentes catego-rias aos produtos, decorrentes da avaliação de parâmetros de qualidade. São consideradas as categorias A1, A2 e B, as quais se definem pelos percentuais máximos permitidos em cada uma quanto à ocorrência de defeitos tais como: danos me-cânicos, danos ocasionados por pragas e/ou doenças e folhas amareladas por queimaduras, deficiências nutricionais, fito-toxidez ou outros fenômenos.

Para esse produto, os picos de venda são alcançados no Dia das Mães e no Natal, preferen-cialmente nas cores vermelho, branco ou bicolores (branco/vermelho). Porém, é possível encontrar flores praticamente durante todo o ano.

O Hippeastrum como flor de corte é ainda considerado uma novidade no mercado bra-sileiro. Sua comercialização se dá somente na primavera, es-pecialmente durante o mês de

setembro. Apesar de sua pouca representatividade, já existem normas e parâmetros de padro-nização para a classificação co-mercial de suas flores sendo ex-perimentados pelas principais cooperativas de produtores no mercado. Para essas flores, as hastes deverão ter no mínimo 40 cm de comprimento, poden-do ser classificadas como finas (≤ 7 cm de diâmetro da haste), intermediárias (entre 8 e 10 cm) ou grossas (> 10 cm).

As flores, por sua vez, são classificadas em pequenas (< 10 cm de diâmetro), médias (≥ 10 cm ≤ 17 cm) ou grandes (> 17 cm). Para embalagem, são recomendadas caixas de pape-lão contendo 40 hastes, sendo oito pacotes com cinco hastes cada um.

O Brasil é um tradicional ex-portador de bulbos de amarílis para Holanda, EUA e Canadá. Para a exportação, os bulbos induzidos ao florescimento são transportados em containeres e mantidos em câmara fria a 13ºC durante todo o transpor-te, o qual é realizado quase que exclusivamente por via maríti-ma. Para os bulbos, aplica-se a limpeza manual, operação que consiste na retirada dos de-tritos de solo, escamas velhas, bem como corte drástico do sis-

tema radicular e folhas, já que os bulbos devem ter caracterís-ticas adequadas à classificação mecânica, ao plantio em vasos, à venda a granel ou ao armaze-namento.

Finalmente, a venda de bul-bos avulsos é ainda bastante in-cipiente no Brasil. Uma das ino-vações atraentes observadas no mercado é a comercialização de bulbos acondicionados em pe-quenas cartelas, com uma, duas ou três unidades cada. Essas cartelas são expostas em dis-plays com identificação do pro-dutor e podem ser encontradas pelos consumidores em super-mercados, garden centers e lo-jas de conveniência em postos de combustíveis nas principais auto-estradas brasileiras, entre outros pontos de venda.

Para aqueles que preten-dem conhecer mais sobre o mercado de bulbosas ornamen-tais no Brasil, recomendamos a consulta ao artigo “Bulbosas ornamentais no Brasil”, de au-toria dos pesquisadores do IAC, Antonio Fernando Tombola-to, Roberta Perry Uzzo, Giulio Stancato e Maria Amélia Vaz Alexandre, e pelos pesquisa-dores da Hórtica Consultoria e Treinamento, Antonio Helio Junqueira e Marcia da Silva Peetz, publicado na Revista Brasileira de Horticultura Or-namental (v.16, n.º2, 2010, p.127-138). Recomendamos, também, o capítulo brasilei-ro do livro “Ornamental Geo-phytes: from basic science to sustainable production” (New York: CRC Press, 2012) escrito pelos mesmos autores.

Page 11: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

dezembro de 2012 11Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO Floricultura

Dezembro é mês de festa, Na-tal e Ano Novo... É momento de co-memorar. Assim espera o setor de flores e plantas ornamentais, que projeta para este mês um cresci-mento de até 10% nas vendas.

Entretanto, os produtores de rosas se prepararam para crescer mais. Segundo a engenheira agrô-noma Camila Reijers, da Rosas Reijers, a empresa espera obter

um aumento de 20% nas vendas de dezembro. “O mercado fica bastante aquecido. Em geral, as vendas são muito boas para todos os tipos de flores. Com relação às cores, temos uma excelente de-manda para o vermelho, por conta da cor do Natal, enquanto no Ano Novo, o branco e amarelo vendem mais”, explica.

De acordo com projeções da

Ceagesp, aguarda-se uma comer-cialização de 4,9 milhões de bo-tões no último mês do ano – até outubro, foram vendidos mais de 42,4 milhões de botões.

Entre as flores mais procura-das nesta época, destacam-se as rosas, violetas, begônias, azaleias, bico de papagaio, orquídeas, gér-beras, kalanchoes, crisântemos e lírios.

Vendas de rosas crescem em dezembroProdutores estão preparados para atender elevação da demanda

FIM DE ANO

CURSO

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Se-nar), em parceria com o Instituto Brasileiro de Flo-ricultura (Ibraflor), iniciou a capacitação tecnológica em Flores e Plantas Orna-mentais para instrutores de 10 estados. O curso tem 120 horas e está dividido em três módulos: básico, intermediário e avançado. A capacitação acontece em Holambra, São Paulo.

Com o curso, o Senar prepara os instrutores que vão capacitar produtores e trabalhadores rurais, pos-sibilitando a eles uma al-ternativa de renda, além de colaborar com o fomento da agrifloricultura nos es-tados.

De acordo com dados do Ibraflor, o setor de flo-ricultura tem registrado crescimento de 10 a 15% ao ano nos últimos 10 anos, representando um aumen-to de 2 a 5% no PIB.

“É uma área nova e o Se-nar está atento às deman-das das cadeias produtivas que estão aparecendo no Brasil e no mundo, princi-palmente porque o setor de exportação tende a crescer e nosso objetivo é prepa-rar o produtor rural para esse mercado em desen-volvimento”, explica a co-ordenadora da Área de De-senvolvimento e Avaliação do Senar Administração Central, Patrícia Machado Gomes.

Participam da capaci-tação instrutores do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná, Es-pírito Santo, Minas Gerais, Ceará e Rio de Janeiro. O curso está sendo filmado para ser disponibilizado na plataforma EaD do Senar. Os próximos módulos estão previstos para fevereiro e abril de 2013.

Senar capacita instrutores em Floricultura

Page 12: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciodezembro de 201212 Agrícola

CITRICULTURA

AGENDA

CULTIVAR

Para auxiliar aos produtores de laranja este ano, o governo federal adotou medidas emergenciais de apoio ao setor. Entre elas, re-alizou leilões para sustentar o preço da caixa de laranja em R$ 10,10/cx, valor do preço mí-nimo provisório fixado.

Até o momento, 22,76 milhões de caixas do produto foram arrematadas em 14 pregões por meio de Prêmio para Escoamento (PEP) e de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Ru-ral (Pepro).

Em 13 de dezembro, foram ofertadas mais 3,4 milhões de caixas de laranja nos últimos leilões – totalizando cerca de 26 milhões no ano. O total de caixas apoiadas pela política de sustentação de preços do governo federal beneficiará mais de 1,5 mil produtores no ano.

Em 2012, o governo prorrogou as dívidas dos produtores de laranja e a Linha Especial de Crédito do ano passado. Outra medida de apoio foi a criação da linha de manutenção de pomares com limite de R$ 150 mil, com juros de 5,5% ao ano e prazo para pagamento de até cinco anos.

O ano de 2012 foi difícil para o cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais. Com uma boa safra, estimada em 365 milhões de caixas de laranja e elevados estoques de sucos, muitos produtores ficaram sem mercado para suas frutas e os preços pagos despencaram para patamares entre R$ 6 e R$ 7 por caixa.

Leilões de laranja devem beneficiar mais de 1,5 mil produtores

Total de caixas da fruta apoiadas pela política de sustentação de preços do governo deve chegar a 26 milhões

Leilões

A diferença entre PEP e Pepro está em quem participa como arrematantes dos prêmios. No PEP, os participantes com-pram a laranja diretamente do citricultor e disputam o prêmio em leilão com o com-promisso de pagar o preço mínimo de R$ 10,10/cx de laranja ao produtor. No Pepro, são os próprios produtores que partici-pam do processo de arremates.

Viveiristas e produtores do Distrito Federal e seu entorno conheceram, no último dia 5 de dezembro, mais uma opção de limão para produção nesta região.

Na ocasião, foi lançada a limeira ácida BRS Passos, desenvolvida pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, uma das unidades da Empresa Brasi-leira de Pesquisa Agropecuária, vin-culada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A principal vantagem desta cul-tivar é que, além de produzir muito bem na safra, ela mantém sua alta produtividade também na entressafra, quando se realiza o manejo correto da adubação.

No Distrito Federal, o período da entressafra do limão dura desde o mês de julho até novembro, período em que a caixa do produto já chegou a ser comercializada por até R$ 80,00, devi-do à queda na produção no campo de até 80%.

As plantas da cultivar BRS Passos apresentam menor taxa de aborta-mento floral e tendência a floresci-mento ao longo do ano. Além disso, sua produtividade é muito superior à média das outras cultivares existentes no mercado e seus frutos da podem ficar maior tempo na prateleira sem estragar.

Esta lima ácida é, ainda, uma boa alternativa para a produção pela agri-cultura familiar, já que mesmo em uma área reduzida ela gera lucro. E ainda porque pode ser produzida consorcia-da com outros produtos, tais como as hortaliças.

Na região do DF e no entorno, onde existem diversos pequenos produto-res rurais, esta cultivar será mais uma opção para aumento da renda destes agricultores.

A Embrapa Produtos e Mercado é a Unidade da Embrapa responsá-vel pela produção e comercialização das mudas das cultivares de fruteiras

dsenvolvidas pelos programas de me-lhoramento da empresa.

Segundo a pesquisadora Keize Jun-queira, a unidade irá comercializar, para os viveiristas interessados, bor-bulhas de plantas com alta qualidade fitossanitária e origem genética, que servirão para a formação de borbu-lheiras (conjunto de plantas), que da-rão origem às mudas a serem comer-cializadas aos produtores rurais.

Embrapa lança limão tahiti para a região do DFLima ácida de alta produtividade é mais uma opção de renda para os agricultores

Com o tema “Internacionalizar para não pere-cer”, o IV Simpósio Brasileiro de Pós-colheita de Frutas, Hortaliças e Flores e o VII Encontro Nacio-nal Sobre Processamento Mínimo de Frutas e Hor-taliças acontecem entre os dias 12 e 16 de maio de 2013 em Ribeirão Preto, São Paulo.

Segundo o presidente Gustavo Henrique de Almeida Teixeira, o intuito é ampliar o fórum de discussão da área de pós-colheita para uma temá-tica bastante atual que é a internacionalização do conhecimento gerado no país. Para isso, o evento contará com forte participação de representan-tes de instituições de ensino e pesquisa interna-cionais proporcionando momentos de discussão e criação de redes, “networking”, gerando maior visibilidade do conhecimento e tecnologias de-senvolvidas no Brasil e consolidar a pós-colheita brasileira no contexto mundial.

Além disso, a temática vem ao encontro das agências de fomento nacionais, destacadamente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cien-tífico e Tecnológico (CNPq), que destina recursos substanciais a programas como o “Ciência sem Fronteiras”. Da mesma forma, as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), em especial a Funda-ção de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), também atua para promover a coopera-ção entre as universidades do Estado de São Paulo com parceiros internacionais.

IV Simpósio Brasileiro de Pós-colheita de

Frutas, Hortaliças e Flores acontece em maio

Page 13: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

dezembro de 2012 13Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

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Page 14: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

14 Agrícola JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciodezembro de 2012

Os representantes da Câ-mara Setorial da Cadeia Produ-tiva de Hortaliças aguardam a apreciação e regularização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do uso de defensivos agrícolas para as hortaliças, como pimentão, pe-

Produtores aguardam regularização de defensivos para hortaliçasPadronização das embalagens usadas em Ceasas também esteve em pauta na última reunião do foro representativo do setor

SANIDADE VEGETAL

Representantes da embaixa-da japonesa suspenderam a vin-da de inspetores daquele país ao Brasil para realizar inspeções de quarentena vegetal nos frutos de manga in natura.

A decisão foi comunicada ao Ministério da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento (Mapa) durante reunião no Departa-mento de Sanidade Vegetal, ocorrida recentemente.

De acordo com o diretor do Departamento de Sanidade Ve-getal, Cósam de Carvalho Cou-tinho, a retirada da exigência demonstra maior confiança no Sistema Brasileiro de Certifica-ção Fitossanitária, que garante a qualidade fitossanitária das mangas.

DEFESA VEGETAL NORMA

Japão reconhece credibilidade do Sistema Brasileiro de Certificação FitossanitáriaPor ano, Brasil exporta cerca de US$ 35 milhões de manga para o país asiático

“Sempre trabalhamos para desonerar o setor produtivo de custos no cumprimento de exi-gências fitossanitárias que não tenham justificativa técnica”,

pino e morango, consideradas minor crops.

“O produtor brasileiro está precisando de uma solução ur-gente para os Minor crops no combate às pragas e doenças”, ressaltou o presidente do foro e da Confederação Brasileira

das Associações e Sindicatos em Entrepostos de Abasteci-mento, Waldir de Lemos, du-rante reunião realizada dia 6 dezembro, em Brasília.

Carlos Schmidt, presidente do Instituto Brasileiro de Hor-ticultura (Ibrahort), que con-

grega toda a cadeia produtiva brasileira, apresentou as prin-cipais ações para 2013. Entre as medidas propostas, estão a disseminação das boas práti-cas agrícolas e a minimização do uso intensivo dos defensi-vos agrícolas nas hortaliças, de forma que o alimento chegue mais saudável possível para o consumidor nas cidades, além de estimular o associativismo.

Schmidt disse também que é intenção do Ibrahort fazer o levantamento do perfil socio-econômico dos produtos ole-rícolas, saber quem produz, onde se produz, o que se pro-duz e onde é comercializada essa produção.

Outro assunto debatido durante a reunião da câmara setorial foi a exigência da pa-dronização das embalagens usadas nas centrais de abas-tecimento. “Há uma grande deficiência entre os minis e pequenos agricultores para a utilização de embalagens higienizadas e rotuladas que permitem a rastreabilidade das hortaliças”, lembrou Wal-dir de Lemos.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) acaba de lançar em São Paulo um mapa de feiras que comercializam produtos orgânicos em todo o país. Os objetivos de divulgar esse mapa são facilitar e estimu-lar a alimentação saudável da população.

A ferramenta estimula a compra de alimentos sau-dáveis e torna os produtos orgânicos mais acessíveis. O mapa permite localizar a feira de produtos orgânicos mais próxima, os dias e ho-rários de funcionamento e quais são os tipos de produ-tos que são comercializados.

O pesquisador João Pau-lo Amaral explica que a fer-ramenta permite às pessoas encontrarem facilmente as feiras orgânicas que existem próximo delas. Ao mesmo tempo, fará com que mais feiras sejam descobertas pelos próprios visitantes do site.

“Trata-se de uma plata-forma interativa que esti-mula uma prática saudável. Precisamos fazer com que as pessoas saibam dessa in-formação – para estimular a economia local – e se ali-mentem de forma mais sau-dável e sustentável”, afirma o especialista do Idec

Os alimentos orgânicos vendidos nessas feiras são bem mais baratos que nos supermercados. Uma pes-quisa do Idec, realizada em 2010, chegou a mostrar dife-rença de até 463% entre os supermercados (mais caros) e as feiras (mais baratas).

Em enquete realizada em janeiro deste ano, o insti-tuto constatou que 71% dos leitores consumiriam mais alimentos orgânicos se eles fossem mais baratos. Outros 23% optariam por orgâni-cos se houvesse mais feiras especializadas perto de suas casas.

O mapa das feiras está disponível em www.feira-sorganicas.org.br.

VAREJO SUSTENTÁVEL

Idec lança mapa de feiras de orgânicos

Ferramenta estimula a compra de alimentos saudáveis

disse. As exportações deram início em 2005 e, atualmente, o Brasil exporta aproximadamen-te US$ 35 milhões de manga por ano ao Japão.

O Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abaste-cimento (MAPA) publicou no Diário Oficial da União (DOU) no dia 12 de dezem-bro a Instrução Normativa Nº 37 que normaliza as im-portações brasileiras de uvas frescas da Argentina.

O mercado estava blo-queado desde início do ano por causa de uma restrição fitossanitária.

O ministro Mendes Ribei-ro Filho ligou para o ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Norber-to Yahuar, para comunicar a medida. A decisão faz parte de um acordo firmado entre as duas autoridades na últi-ma semana, durante reunião paralela à Cúpula do Merco-sul, em Brasília.

Brasil e Argentina retomam comércio

de uvas frescas

Page 15: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

Agrícoladezembro de 2012 15Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO Agrícoladezembro de 2012 15

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nós da takoish agradecemos a todos os clientes, fornecedores, funcionáriose amigos por mais este ano de conquiSta, confiança e parceria.

desejamos a todos um FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO!PAV. MLP 25, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 51, 52, 53, 142 e 143 | PAV. AME BOX 5B

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Boas FestasAo final de mais um ano, desejamos a todos um Natal pleno de harmonia e um Ano Novo repleto

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Page 16: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

dezembro de 2012 17JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciodezembro de 201216 Um jornal a serviço do agronegócio

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Page 17: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

dezembro de 2012 17JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciodezembro de 201216 Um jornal a serviço do agronegócio

JORNAL ENTREPOSTOdezembro de 2012 17JORNAL ENTREPOSTO

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Page 18: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

18 JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciodezembro de 2012 dezembro de 2012 1918 JORNAL ENTREPOSTO

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Page 19: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

dezembro de 2012 19Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

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Page 20: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

20 Confraternização Apesp JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciodezembro de 2012

Tradicional evento da APESP reúne permissionários e familiares em clima de festaA 13ª edição do encontro anual dos atacadistas do Entreposto Terminal de São Paulo superou, mais uma vez, todas as expectativas

Page 21: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

dezembro de 2012 21Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO Confraternização Apesp

Page 22: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

22 JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciodezembro de 2012Confraternização Apesp

Page 23: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

dezembro de 2012 23Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO Qualidade

Japoneses e mineiros aperfeiçoam método de valoração de frutas do CQH

O VALOR DO SABOR

O Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp de-senvolveu um método para a compreensão dos atributos e do peso na valoração das frutas e hortaliças.

A constatação da grande di-ferenciação de valor por quali-dade praticada no mesmo dia para produtos do mesmo ta-manho é a base do método. O ‘Projeto para Desenvolvimento de Capacidade para Práticas Pós-Colheita e de Marketing na Região de Jaíba’, resultado da parceria entre a Agência Japo-nesa de Cooperação Internacio-nal (Jica, na sigla em inglês) e o governo de Minas Gerais, está utilizando e aperfeiçoando o método.

Nos gráficos abaixo estão a comparação entre os resul-tados do conteúdo de sólidos solúveis de lotes de maior e menor preço no mercado, cole-tados nas semanas 29 a 48 de 2012. O trabalho continuará por mais dois anos. Os resulta-dos já são muito promissores e o conteúdo de sólidos solúveis só é um dos muitos atributos avaliados.

Existe uma relação muito clara entre doçura e valor no Mamão Formosa e na Manga Haden. Os frutos de Mamão Formosa dos lotes mais valori-zados possuem maior conteúdo de sólidos solúveis (61% maior que 12º Brix) que os dos lotes menos valorizados (70% infe-rior a 12º Brix).

Os frutos de Manga Palmer dos lotes mais valorizados pos-suem maior conteúdo de sóli-dos solúveis (86% maior que 12º Brix) que os dos lotes me-nos valorizados (65% inferior a 12º Brix).

Todos os lotes mais valoriza-dos vieram em carga refrigera-da, o que permitiu a sua colhei-ta mais madura e uma melhor conservação pós-colheita.

Maior

Menor0

10

20

30

40

50

60

70

Menor que 10o BrixEntre 10 e 11o Brix

A partir de 12o Brix

MangaDistribuição % do conteúdo de sólidos solúveis nos lotes de maior e menor valor

Maior

Menor

Maior

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10

20

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Menor que 10o BrixEntre 10 e 11o Brix

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MangaDistribuição % do conteúdo de sólidos solúveis nos lotes de maior e menor valor

Maior

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Maior

Menor0

10

20

30

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Menor que 10o BrixEntre 10 e 11o Brix

A partir de 12o Brix

Mamão Distribuição % do conteúdo de sólidos solúveis nos lotes de maior e

menor valor

Maior

Menor

Trabalho continuará por mais dois anos e resultados são promissores

MamãoDistribuição % do conteúdo de sólidos solúveis nos lotes de maior e menor valor

MangaDistribuição % do conteúdo de sólidos solúveis nos lotes de maior e menor valor

A Batavo, marca de maior valor agregado de lácteos da BRF, está lançando uma linha de bebidas refrescantes que combina a nutrição do soro do leite ao sabor das frutas.

O produto está alinhado à crescente demanda brasilei-ra por alimentos saudáveis e, consequentemente, ao novo conceito adotado pela mar-ca. “Esse lançamento dá con-tinuidade ao reposiciona-mento de Batavo, que busca inspiração na natureza para desenvolver seus produtos”, explica Luciane Matiello, di-retora de marketing de lácte-os da BRF.

Para criar as novas com-binações de sucos, a Batavo vai investir R$ 15 milhões. “O valor contempla a idea-lização, desenvolvimento e comunicação do produto”, revela Matiello.

Estimativas apontam que até 2014 o mercado brasi-leiro de alimentos saudáveis movimente cerca de R$ 38 bilhões, uma expansão de 39% em relação ao volume atual. “Estamos atentos às oportunidades e convictos que Hidra será referência no mercado”, completa a execu-tiva.

Segundo a empresa, a li-nha Hidra contém proteína, composto orgânico de parti-cipação fundamental no sis-tema de defesa do organis-mo e na formação da massa muscular.

O suco também rico em vitamina C, fonte de selênio, e contém magnésio, potás-sio, fósforo e cálcio, este úl-timo essencial à formação de ossos, dentes e controle do peso corporal e da pressão arterial.

A linha Hidra chegará às gôndolas paulistas em janei-ro de 2013. O produto será comercializado nos sabores uva, pêssego e maracujá em embalagens exclusivas de 1 litro e 330 ml. “Vamos ini-ciar por São Paulo e ampliar a distribuição do produto gradativamente”, revela Ma-tiello.

Batavo investe R$ 15 milhões

em novas combinações

de sucos

Nova linha de bebidas une os nutrientes do

soro do leite ao sabor do pêssego, uva

e maracujá

Page 24: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

24 Qualidade JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciodezembro de 2012

Anita de Souza Dias GutierrezCláudio Inforzato FanaleLisandro Michel BarreirosCQH/ Ceagesp

A diferença no movimento entre os dias de semana na Cea-gesp paulistana é muito grande. Em um dia não dá para andar, no outro sobra espaço. A ocupação de espaço e todas as operações realizadas poderiam melhorar se a distribuição do movimento fosse bem distribuída.

Os dados de entrada da Ce-agesp (SIEM) permitem quan-ti�icar o volume de entrada em cada dia da semana por setor e por produto. O quadro abaixo mostra essa distribuição.

Volume % por dia de semana por setor em 2011

Dia da semana

SegundaTerçaQuartaQuintaSexta

Sábado

Diversos

2217161919

8

Frutas

27151517206

Legumes

25141715236

Verduras

221916171810

Total

25151617207

O comportamento de en-trada difere por produto, como podemos ver na tabela abaixo.

A entrada de melão é con-centrada nos três primeiros dias da semana (66%).

Já a de quiabo, tomate e alcachofra, ocorre nas segun-das, sextas e quartas.

Volume % por dia de semana de alguns produtos em 2011

Dia da semana

SegundaTerça QuartaQuintaSextaSábado

Quiabo

28112112235

Tomate

24151716226

Melão

29201714136

Alcachofra

2362511286

Existe uma grande variação de volume de entrada por dia de semana e ao longo do ano.

A utilização de medidas esta-tísticas muito simples mostram a média do volume de entrada, a variação em relação à média, o volume do dia de maior e de me-nor entrada.

Se considerarmos uma carga média de 12 toneladas por ca-minhão, teremos uma variação média de 53 caminhões para os diversos, 244 para as frutas, 116 para os legumes e 27 para as ver-duras.

Comportamento da entrada diária em toneladas por setor

Medidas

MédiaDesvio padrãoMínimoMáximoSomaNúmero dias

Diversos

1.2156351

6.222376.604

310

Frutas

5.4962.929410

13.5761.714.645

312

Legumes

2.6521.396153

6.469827.421

312

Verdura

72132144

1.766224.800

312

Os atacadistas, permissioná-rios da Ceagesp, precisam adotar estratégias para o melhor apro-veitamento do espaço no entre-posto, atraindo os seus compra-dores para os dias da semana de menor movimento. O nosso espaço é restrito e o nosso mo-

• Diversos •segunda, quinta e sexta

• Frutas •segunda, sexta e quinta-feira

• Legumes • segunda, sexta e quarta-feira

• Verduras •segunda, terça e sexta

• Todos os setores •segunda, sexta e quinta

Os dias de maior movimento, em ordem decrescente, são:

Estudo preliminar sobre a logística no ETSP

As entrevistas realizadas entre os meses de julho e agos-to deste ano, com motoristas de caminhões, veículos urbanos de cargas (VUC) e utilitários que frequentam o Entreposto Ter-minal de São Paulo (ETSP) teve como objetivo tentar compreen-der a logística dos produtos hor-tícolas, no fornecimento aos co-merciantes permissionários e no transporte para o abastecimento dos clientes: supermercados, sa-colões e feiras. Foram entrevis-tadas 39 pessoas que responde-ram um questionário elaborado pelo Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp: 56% dos entrevistados eram compra-dores e os demais fornecedores.

A maior parte dos cami-nhões é do Estado de São Paulo (79%) e o restante do Rio Gran-de do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Ceará, Bahia e Minas Gerais.

Transportadores autônomos representaram 46% dos entre-vistados, empregados de trans-portadores 30%. Funcionários dos permissionários da Ceagesp 10%. Produtores de hortícolas 10% e empregados de super-mercados do Estado de São Pau-lo 4%.

A frequência de três dias por semana para descarregar ou carregar produtos, nas segun-das, quartas e sextas foi citada por 48% dos entrevistados. Uma parte importante (29%)fre-quenta o entreposto 4 a 6 vezes nasemana.

Os problemas na produção, trajeto e destino �inal – Ceagesp - foram levantados juntos aos entrevistados. Na produção os problemas mais citados foram: a escassez e elevado custo da mão de obra, seguido pelas más con-dições das estradas vicinais. No trajeto, a pesagem nas estradas. Os motoristas que fazem viagem entre países vizinhos, como a Argentina, reclamaram que o tempo de espera na fronteira pode chegar a uma semana.

Na Ceagesp os problemas le-vantados foram muitos: ausên-cia de lugar adequado para es-tacionar o caminhão e carregar/descarregar, o excesso de cami-nhões e pessoas nas sextas-feira.

Os motoristas que trazem frutas de outros países reclamaram da falta de estrutura dos banheiros: a sua estadia é longa e muitas ve-zes eles trazem a família.

A contratação do frete para transporte da produção ao mer-cado, normalmente é feita pelo permissionário. O frete do com-prador é de responsabilidade do mesmo, que, na maioria das ve-zes tem veículo próprio.

Os produtos embalados re-presentam 84% do volume to-tal; as mercadorias paletizadas 10% e produtos a granel 6%.

O horário de chegada e saí-da é variado. A maioria dos en-trevistados (83%) chega até as duas horas da tarde, sendo que 45%, entre quatro e seis da ma-nhã. O tempo de permanência média é de 8 horas. Nas sextas--feira, quando o mercado está mais movimentado, a chegada é antecipada em uma hora e a saída prolongada para uma hora depois. Algumas características dos veículos também foram le-vantadas, como o tipo de cami-nhão, marca do veículo, ano de fabricação, tipo de carroceria e existência de seguro. Trucados representam 38%; toco 26%; as carretas e utilitários 18% cada um.

A carroceria baú totaliza 54%. Desses, o baú comum, sem refrigeração, 33%. O baú refri-gerado e baú isotérmico juntos 20%. Os 46% restantes são ca-minhões com carrocerias aber-tas. Uma parte dos entrevistados utiliza a lona como proteção para os produtos (33%) e outra parte, 13%, sem lona.

O seguro do veículo é contra-tado para 75% dos veículos e só 15% para as cargas. As marcas de caminhões mais utilizadas pelos entrevistados foram em ordem: Mercedes, Volkswagen, Scania, Ford e Chevrolet.

Os entrevistados declararam que manter a qualidade do pro-duto é a questão mais importan-te no transporte.

O número de entrevistados não representa a população. A pesquisa mostra o potencial da coleta de informação junto aos transportadores que frequen-tam a Ceagesp.

Leandro Yudi T. FujinoEstudante de engenharia agronômica e estagiário do CQH/Ceagesp

vimento é pequeno. A mudança não exige investimentos, mas tem que ser implementada pelos comerciantes, começando por medidas de incentivo à compra nos dias de menor movimento, como praticada em todos os ou-tros tipos de comércio.

O dia da semana mais movimentado na Ceagesp

Page 25: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

dezembro de 2012 25Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

A família botânica das Ano-náceas ou Annonaceae em la-tim engloba diversas plantas dicotiledôneas de grande inte-resse econômico e com ampla distribuição pelo planeta. So-mente no Brasil há o registro de 33 gêneros e 240 espécies nativas.

Os frutos compostos ou sincárpicos do tipo baga e com aparência muito típica, fáceis de reconhecer, são a principal característica da família.

Apesar da grande quanti-dade de gêneros a maior par-te das árvores produtoras de frutos comestíveis pertence ao gênero Annona. No ETSP da

Variedades de Anonáceas comercializadas

Ceagesp são comercializadas 3 espécies e um hibrido deste gê-nero: pinha (Annona squamo-sa); cherimólia, cherimoia ou cherimoya (Annona cherimola), graviola (Annona muricata) e o híbrido entre pinha e che-rimólia batizado de Atemoia. No ranking geral dos produtos mais vendidos na Ceagesp em 2011, a atemoia ocupou a 68ª posição com 2.816 toneladas; a pinha na 71ª posição com 2.670 toneladas; a graviola fi-cou na 146ª colocação com 286 toneladas; e a cherimoia com apenas 3 toneladas ficou com a 301º lugar em um total de 342 produtos.

Maior parte dos frutos comestíveis pertecem ao gênero Annona

O VALOR DO SABOR

Qualidade

Page 26: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

26 Gastronomia JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciodezembro de 2012

O lançamento do espumante de maçã Bardoo apresenta aos consumidores brasileiros uma nova opção de bebida leve e refrescante, com baixo teor al-coólico, perfeita para curtir as festas de verão.

Produzida a partir de maçãs selecionadas dentro da reco-nhecida qualidade dos produ-tos da Sanjo – uma das cinco maiores produtoras de maçãs do país –, o Bardoo é uma be-bida gasei�icada naturalmente durante o processo de fermen-tação do suco integral de maçã.

O resultado é um espumante refrescante com aroma e sabor intensos, com paladar suave, formulado especialmente para cair no gosto do público jovem, introduzindo ao público brasi-leiro o hábito de consumir bebi-das a base de maçã, que fazem muito sucesso em países da Eu-ropa, por exemplo.

Com sua embalagem indi-vidual de 187ml e design mo-derno, o Bardoo se insere no segmento de bebidas resfriadas consumidas nas festas e bala-das brasileiras, como a cerveja, os frisantes e os vinhos brancos.

Para desfrutar da receita exclusiva produzida pela Sanjo, basta abrir a tampa de rosca e servir-se diretamente da gar-rafa. Características que fazem do Bardoo uma bebida de fácil consumo, oferecendo sabor e praticidade na medida certa para celebrar os melhores mo-mentos da vida.

:: SERVIÇO ::BardooEspumante de maçã gaseifi cadoVolume: garrafa de 187 mlTeor alcoólico: 4,5%Preço sugerido: R$ 5,00

Chef Marcelo Pinheiro ensina receitas para as ceias de �inal de anoCodorna recheada com champignon e foie gras ao molho de framboesa e gratin de lagosta e lagostim ao creme de catupiry são destaques entre os pratos principais das luxuosas ceias de fi nal de ano oferecidas pelo Hotel InterContinental São Paulo

Ingredientes para 6 porções:

6 unidades de Codorna100 gr foie gras300 ml vinho do Porto150 gr framboesa80 ml vinho branco seco½ unidade cebola méia02 unidades dente de alho picado60 gr manteiga sem sal80 gr champignons½ maço TomilhoFlor de sal e pimenta a gostoModo preparo:Desosse a codorna e reserve a carne o os ossos.Recheio:Corte os champignons em cubos pequenos, tempere com fl or de sal e pimenta, reserve. Corte o foie gras em cubos de 1 cm, tempere com o to-milho desfolhado e 60 ml de vinho do porto. Misture o champignon com o foie gras e recheie as codornas com a mistura, envolva as codornas com fi lme plásti co, bem fi rme; após isto, envolva com papel alumínio e leve ao forno já pré-aquecido a 170 ºC por 35 minutos, reti re e reserve.Molho: Aqueça uma panela média e acrescente 30 gr de manteiga. Em segui-da, acrescente os ossos, o alho e a cebola e deixe dourar; acrescente o restante do vinho do Porto e o vinho branco; deixe cozer em fogo baixo por 15 minutos. Coe e adicione a framboesa; ajuste o sabor com fl or de sal e pimenta e reserve.Reti re o papel alumínio e o fi lme das aves, sele em uma frigideira anti ade-rente com 30 gr de manteiga por 3 minutos, corte as aves ao meio. Ajuste o sabor com fl or de sal e pimenta, adicione o molho e sirva em seguida.

Ingredientes para 6 porções:

6 unidades de calda de lagosta com 600 gr cada100 gr lagosti m inteiro300 ml creme de leite05 gr açafrão40 ml conhaque100 gr catupiry80 ml vinho branco seco½ unidade cebola média02 unidade dente de alho picado30 gr manteiga sem salFlor de sal e pimenta a gosto 02 maços de aspargos frescos

Modo de preparo: Reti re a casca da lagosta, corte em formato de medalhões e reserve. Aqueça uma frigideira anti aderente, adicione a manteiga, espere derreter e adicione a lagosta e o lagosti m; fl ambe com o conhaque, adicione o alho e a cebola e deixe dourar; para o molho, adicione aos crustáceos o vinho branco; reduza o liquido 70%, adicione o creme de leite, o catupiry e o açafrão e cozinhe em fogo baixo por 15 minutos; ajuste o sabor com fl or de sal e pimenta do reino.Disponha a receita em um recipiente refratário e leve para grati nar por 10 minutos no forno.Descasque os aspargos e corte em rodelas de 1 cm, tempere com fl or de sal e pimenta; refogue por 5 minutos com uma colher de chá de manteiga. Sirva à parte.

Dica: Decore com fl ores comestí veis e brotos de ervas.

Codorna recheada com champignon e foie gras ao molho de framboesa

Grati n de lagosta e lagosti m

O fi nal do ano é um período cercado de expectati vas e prepara-ções para as grandes comemora-ções de Natal e Réveillon.

O Restaurante Tarsila, locali-zado no lobby do Hotel InterCon-ti nental São Paulo, um dos hotéis mais luxuosos da capital paulista, oferece um cardápio sofi sti cado para uma ceia inesquecível. São diversas opções entre entradas, sa-ladas, pratos principais e sobreme-sas, que agradam à quem aprecia a boa e requintada gastronomia contemporânea.

O chef Marcelo Pinheiro, que comanda a casa, destacou duas de suas principais receitas deste ano. Confi ra as dicas:

Bebida de maçã refresca festas de verão

Fermentado de baixo teor alcoólico produzido pela Sanjo possui aroma e

sabor intensos

Page 27: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

27dezembro de 2012Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

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Page 28: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

28 Ceasas do Brasil JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciodezembro de 2012

Figo

-30,5 %Berinjela

-39 %

Alface americana

22,9 %

Batata Comum

-4,1 %

Cação

3,8 %

Índice Ceagesp sobe 0,92% em novembro

ECONOMIA

ADMINISTRAÇÃO ATACADO

Dois técnicos da Secreta-ria de Desenvolvimento Rural (SDR) do Amapá passaram dois dias percorrendo as instalações e conversando com servidores das Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa/PA) para conhe-cer o funcionamento e o pro-cesso de gestão administrativa do órgão. O objetivo da visita é colher subsídios para implantar a Central de Abastecimento da-quele Estado.

De acordo com Mariano Ro-cha, do Núcleo de Política Rural da SDR, a implantação da Ceasa no estado vizinho vai amenizar os gastos com o escoamento de produtos, a regulamentação de preços das mercadorias, além de promover a produção oriun-da da agricultura familiar. “O Pará foi o primeiro Estado es-colhido para visitarmos, pois acreditamos que a proximida-

de e as semelhanças culturais e históricas serão positivas para o projeto que queremos implan-tar”. Durante a visita os técnicos puderam conhecer como fun-ciona o processo de gestão da Ceasa-PA, as questões adminis-trativas e burocráticas, tiveram acesso aos dados de comercia-lização desde o ano de inaugu-ração da unidade, além de co-nhecer de perto o processo de comercialização, que funciona durante as madrugadas. “Nos-so objetivo é entender como funciona o processo de gestão, quais as principais dificuldades encontradas ao longo dos anos e, assim, tentar implantar a Cea-sa no Amapá sem cometer equí-vocos” explica Mariano.

Ainda não há previsão para a implantação da Ceasa Amapá, mas os técnicos levam de Belém uma boa experiência. “Essa foi

nossa primeira visita, e só te-mos a agradecer, pois tivemos todo o apoio necessário para produzir um relatório baseado em dados e informações trans-parentes. A partir de agora va-mos visitar outras Ceasas, como a de Rondônia e da Bahia, para coletar mais dados”, afirma Ma-riano.

De acordo com o Diretor Ad-ministrativo da Ceasa PA, Paulo Bezerra, a visita dos técnicos do Amapá foi bastante gratifi-cante e com certeza produtiva. “Nós disponibilizamos tudo o que eles solicitaram, a fim de transparecer como acontece na Ceasa PA, desde o ano de sua inauguração, em 1975 até os dias atuais” disse o diretor, que ao final da visita fez uma apre-sentação aos técnicos de como funciona a gestão administrati-va e financeira da Ceasa.

Ceasa paraense é referência para criação de central em APIzabelle de Mesquita

O preço médio dos hortigran-jeiros no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas re-cuou 5,8% em relação a outubro. O grupo que mais influenciou a queda foi o das hortaliças (legu-mes e verduras), que apresenta-ram redução de15,2%, influen-ciadas pelo aumento da oferta de tomate, batata, cenoura, cebolae quiabo, dentre outros.

Já o grupo das frutas ficou 3,5% mais caro no período, in-fluenciado pelas variedades de mamão formosa e havaí, limão e maracujá.

De acordo com o chefe da Se-ção de Informações de Mercado da CeasaMinas (Secim), Ricardo Fernandes Martins, neste ano a redução dos preços ocorreu mais tarde, uma vez que a expectativa era de queda a partir do início do segundo semestre. “Problemas climáticos em várias regiões pro-dutoras impediram uma redução de preços em meses anteriores de produtos importantes a exem-plo do tomate e batata”, explica.

Frutas

No grupo das frutas, os pro-dutos que mais influenciaram a alta do grupo foram os ma-mão havaí (38,9%) e formosa (37,1%). Os preços das duas va-riedades, no entanto, já apresen-taram recuo, podendo ser encon-tradas mais acessíveis no varejo.

A uva niágara também con-tribuiu para o aumento do preço das frutas, mas o produto está mais barato no atacado. O valor médio do quilo no entrepos-to de Contagem em novembro, por exemplo, foi de R$ 5,85/kg, e neste dia 5/12 recuou para R$3,68/kg.

O maracujá em entressafra (12,2%), e o limão (5,7%), que deve ficar mais barato em de-zembro, foram outras frutas com alta em novembro. Já os produ-tos típicos de fim de ano devem apresentar boa oferta princi-palmente a partir de meados de dezembro no atacado da Ceasa-Minas.

Preço de hortaliças cai 15% na CeasaMinas

O índice de preços Ceagesp registrou leve alta de 0,92% em novembro. “No ano, o indicador acumula elevação de 13,19% e, nos últimos 12 meses, aumento de 12,59%. A previsão é que du-rante o mês de dezembro o índice continue a registrar alta”, escla-rece o chefe do departamento de economia da estatal, Flávio Godas.

A alta mais expressiva foi a das verduras, cujo setor subiu 8,81%. Entre os produtos que sofreram elevação, destacam-se a escarola (61,8%),o coentro (29,5%) e a al-face americana (22,9%). As prin-cipais quedas foram as do milho verde (-29,7%), da rúcula (-9,6%) e do repolho (-7,4%).

Na sequência, o setor de fru-tas registrou elevação de 4,45% em novembro. Entre as prin-cipais altas estão a do abacate margarida (64,6%), do maracujá azedo (28,8%) e do mamão for-mosa (26,2%). As baixas mais ex-pressivas no setor foram do figo (-30,5%), do morango (-27,9%) e da manga Tommy (-5.2%).

Mesmo com a elevação do volume ofertado dos produtos nacionais (como ameixas, pêsse-gos, uvas, nectarinas, lichias, en-tre outros), e estrangeiros (como cerejas, uvas, damascos, nozes e castanhas), o setor de frutas pode apresentar ligeiras majorações de preços. Em razão do maior con-

sumo ocasionado pelas ceias de Natal e Ano Novo, é esperado o aumento de preços nesses produ-tos que compõem a cesta de final de ano.

O setor de alimentos diver-sos apresentou alta de 2,57%. Destacam-se as elevações da ce-bola nacional (21,4%), da canjica (13,2%) e do alho (3,9%). Já as quedas mais relevantes são as da batata lisa (11,3%) e da batata co-mum (-4,1%).

O setor de legumes foi o que mais retraiu, com baixa de 10,69%. As quedas mais significa-tivas foram da berinjela (-39%), do quiabo (-23,7%) e ad cenoura (-21,4%). As principais altas fo-

ram do inhame (51,5%), do ma-xixe (23,2%) e do pepino japonês (22,1%). Já o setor de pescados recuou 6,05%. As principais bai-xas foram as do bagre (-35%), da pescada tortinha (-32,9%) e da cavalinha (-23,8%). As altas mais relevantes foram as do cação (3,8%) e do polvo (3,7%).

TendênciaProdutos convencionais como

laranja, banana, mamão, limão, maracujá, maçã, pera, entre ou-tros, não deverão apresentar oscilações positivas dos preços praticados e podem ajudar no equilíbrio de preços do setor.

Os setores de legumes, verdu-

ras e diversos, de um modo geral, não sofrem alterações de deman-da significativas neste período. Porém, são mais suscetíveis às al-terações climáticas. Podem, por-tanto, sofrer perda de qualidade e diminuição do volume ofertado caso ocorram chuvas frequentes e elevação da temperatura em demasia nas regiões produtoras. Assim, os preços podem apresen-tar elevações em dezembro.

O setor de pescados, que re-gistrou queda de pouco mais de 6% nos preços praticados em novembro, deve apresentar recu-peração dos preços em razão da previsão de demanda aquecida no último mês do ano.

Em razão do maior consumo ocasionado no final de ano, é esperado o aumento de preços das frutas

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29dezembro de 2012Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO Transporte

FINANCIAMENTO TRANSPORTADORES

Renovação da frota de caminhões é fundamental para redução de custos e acidentesCNT e BNDES têm planos para auxiliar profissionais autônomos na aquisição de novos veículos

Com mais caminhões antigos em circulação, está comprovado que aumentam os índices de po-luição, o número de acidentes nas rodovias, o consumo de combus-tível e os gastos de manutenção, entre outros fatores.

A renovação dessa frota e a eficiência logística foram tema de debate nessa no 1º Simpósio Bra-sileiro de Políticas Públicas para Comércio e Serviços (Simbracs), realizado recentemente em Bra-sília.

Moderado pelo presidente da Seção de Transporte de Cargas da Confederação Nacional do Trans-porte (CNT), Flávio Benatti, o de-bate contou com a apresentação do programa da CNT RenovAr – projeto que vislumbra consolidar mecanismos econômicos, finan-ceiros e fiscais para estimular a renovação da frota brasileira de caminhões.

De acordo com a coordena-dora de projetos especiais da confederação, Marilei Menezes, o programa tem como uma de suas metas auxiliar principalmente os profissionais autônomos.

“À medida que a frota envelhe-ce, ela passa da mão da empresa para o caminhoneiro autônomo, que é justamente quem tem mais dificuldade para acessar o crédito e menos condições de trocar por um veículo mais novo”, afirmou. Atualmente, 32% da frota de ca-minhões do país têm mais de 20

anos e 17%, mais de 30 anos. “A média de idade dos veículos dos autônomos é de 21 anos, enquanto o das empresas, 8,8 anos. Se implementado, o pro-grama RenovAr, desenvolvido pela CNT em 2009, pretende retirar os caminhões com mais de 20 anos de circulação em até dez anos”, afirmou Marilei.

Na mesma linha, o assessor do Banco Nacional de Desenvol-vimento (BNDES), Samy Kopit, esclareceu que o órgão preten-de facilitar o crédito aos cami-nhoneiros autônomos.

“Dois programas estão em discussão. Um deles é a redu-ção da taxa de juros para aquele

que entregar o caminhão anti-go para trocar por um novo ou seminovo. O outro vai atuar em conjunto com futuros centros de reciclagem. O caminhoneiro que entregar o caminhão nesses locais receberá um certificado e, com isso, terá direito a um cré-dito diferenciado junto ao BN-DES”, explicou.

Segundo ele, os projetos ain-da estão em fase de discussão e não têm previsão para sair do papel. “Precisamos agir rápido para estimular essa renovação. Entre janeiro e outubro deste ano, só desembolsamos pou-co mais de R$ 14,5 bilhões em financiamentos de caminhão.

No ano passado, esse valor foi de R$ 22,5 bilhões. Em 2010, foram mais de R$ 24 bilhões”, ressaltou, fazendo um paralelo com a redução do crescimento do PIB do país.

Ainda durante o debate, o diretor executivo da Júlio Si-mões Logística (JSL), Fernando Simões, defendeu mais inves-timentos na intermodalidade. “Hoje o transporte rodoviário é responsável por 61% do trans-porte total. O governo precisa agir mais rápido se pretende equilibrar com as ferrovias e hi-drovias, como já foi anunciado. Só assim para conseguirmos re-duzir o custo Brasil”, destacou.

Aerton GuimarãesDa Agência CNT de Notícias

O presidente da Confedera-ção Nacional do Transporte, se-nador Clésio Andrade, solicitou ao Ministério dos Transportes a urgente restauração das BR-040 e BR-356, no trecho entre Olhos d’Água e o trevo de Ouro Preto, obra que ele apontou como im-portante para o desenvolvimento turístico e econômico regional, com repercussão na economia de Minas Gerais.

Em ofício ao ministro Paulo Sérgio Passos, a entidade salien-tou que a obra se faz prioritária também para o aumento da se-gurança do trânsito e redução no elevado número de acidentes re-gistrados no trecho.

”A melhoria nas condições de tráfego faz parte das prioridades elencadas no documento Fortale-cimento de Minas, elaborado pela bancada parlamentar mineira no Congresso Nacional”, ressaltou o senador.

Setor pede restauração urgente de rodovias federaisPara a CNT, obras são necessárias para o desenvolvimento turístico e econômico do país

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30 JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciodezembro de 2012

EXPECTATIVA

Desde seu lançamento, o Mercedes-Benz Van Center De Nigris, localizado na Avenida dos Bandeirantes, próximo da cabeceira da pista do Aeroporto de Congonhas, na zona Sul de São Paulo, gerou um acréscimo em torno de 30 a 40% nas ven-das da concessionária.

A implementação de uma loja exclusiva de veículos co-merciais leves foi motivada pelo crescimento do setor, por sua vez impulsionado por medidas governamentais como as restri-ções aos caminhões nos grandes centros urbanos e a exigência de transporte para pessoas com deficiência física.

José Luis Bertoco, diretor da De Nigris SP e responsável pela revenda do bairro Limão, loca-lizada na Marginal Tietê, expli-

ca que a nova linha Sprinter da Mercedes, composta por vans, furgões e chassi, é um produto inovador: “A linha evoluiu bas-tante, está mais econômica, com design moderno e supre defi-ciências da linha antiga”. Além disso, segundo a fabricante, to-das as versões estão dentro das configurações permitidas para VUCs na cidade de São Paulo, não ultrapassando os 6,30 me-tros entre os para-choques.

O Van Center é o primeiro do País. O gerente e responsável pelo novo espaço desde o iní-cio da reforma, Rodrigo Nunes, explica que por ser a primeira, possui benefícios especiais para a revenda e, automaticamente, repassam essas vantagens aos clientes. “Temos veículos, peças e oficina num mesmo espaço, e

Grupo De Nigris tem 1ª revenda exclusiva de SprinterVan Center reúne veículos, peças e oficinas no mesmo espaço

um consórcio também exclusivo para Sprinter.

O volume de vendas já está superior às expectativas. Faz três meses que abrimos a loja e estamos sendo surpreendidos”, comemora.

Segundo Rodrigo, os consu-midores desse tipo de veículo, sejam frotistas ou transporta-dores autônomos, até então, não

recebiam atendimento específi-co: “Em algumas marcas são tra-tados como clientes de automó-veis, em outras como clientes de caminhões. Antes, aqui mesmo na Mercedes, os clientes tinham que seguir os processos de ven-das dos veículos pesados, que normalmente são mais demora-dos. Estamos focados na satisfa-ção desse consumidor. Aqui eles

têm agilidade”. Juntamente com as instala-

ções exclusivas, o Van Center conta com uma equipe de ven-das que recebeu treinamento técnico e comercial especializa-do no novo modelo de negócio. Até 2013 a Mercedes pretende instalar outros Van Center no País, em cidades como Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Transporte

À esquerda, José Luis Bertoco, diretor da De Nigris SP e responsável pela revenda do bairro Limão e Rodrigo Nunes, gerente Van Center

Page 31: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

31dezembro de 2012Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

CÁ ENTRE NÓSLEITURA

Programa de Controle de Saúde Médico Ocupacional - PCMSO

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA

Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT

Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP

Exames médicos: Admissão, Periódico, Retorno ao trabalho, Demisssionais.

Dra. Ana Maria Alencar (Diretora Médica)

Programas exigidos por lei:

Entre em contato com nossos representantesFábio (11) 3832.4049 / 3835.9576 / 7871.2644End. Edsed II sala 37(em cima da padaria Nativa)www.jornalentreposto.com.br

Acesse o site:

O natal vem chegando com bastante agitação e filas de con-têiners carregados com cerejas, peras e ameixas importadas se formam no mercado. Mesmo assim, a fruta nacional vem con-quistando espaço. O nosso me-lão está delicioso; a uva niagara da região de Jundiaí não tem pra ninguém; nosso pêssego está muito bonito e saboroso; as mangas existem em diversas tonalidades. Para a ceia ficar bem balanceada, não podemos esquecer do mamão, laranja e banana.

O Toninho Sanches já fez sua encomenda na banca de peixe do senhor Jorge Hassegawa: na lista consta salmão, atum e camarão. No Mercado do Li-vre Produtor, Toninho adquire o que tem de melhor: coentro, salsinha, cebolinha, alho poro e brócolis ninja. Estamos com fartura de tomates, pimentões, batatas e temos até cebola da Holanda. Aí, dona Célia, a ceia de natal fica fácil!

No dia 7 de dezembro, fiquei feliz em participar do encontro anual dos permissionários, na comemoração de natal. Ali, a velha guarda e a juventude se uniram. O presidente da Cea-gesp, Mario Maurici, e sua es-posa cumprimentaram a todos e ficaram felizes com o restabe-lecimento físico do presidente da Apesp, Eduardo Haiek. No evento, foi feito um brinde pela alegria de estarmos juntos com o bom Deus promovendo a paz e harmonia para que tudo cor-resse bem novamente na chur-rascaria Fogo de Chão.

A Nossa Turma, no dia 14 de dezembro, distribuiu os kits de natal das crianças que foram apadrinhadas pelas pessoas de bom coração, que é a maioria no nosso mercado. Agradece-mos a todos os funcionários da Ceagesp que, como sempre, no-mearam a Ivana Lemos para co-ordenar o apadrinhamento. Os vizinhos também colaboraram: os funcionários da Diebold, na presença da Marília, entrega-ram roupas para as crianças. O Ciesp Oeste, na pessoa do seu diretor Silvio Aparecido da Silva e da gerente Laura Gonçalves, também trouxeram vários kits.

O voluntário do Grupo GE, Jorge Capela, que fornece refei-ção aos moradores de rua e a Pastoral da Criança, destinaram presentes a todas as crianças da comunidade. O Instituto da Crianças, através das Meninas do Bem, promoveu uma festa e trouxe o mágico tio Oscar, que tirou coelho da cartola e risos da garotada. O Rotary da Lapa trouxe presentes e brincadeiras. A Cida, da Padaria Nativa, man-dou o bolo. O poeta dos carrega-dores, José Daniel, pelo terceiro ano, foi o nosso papai Noel ofi-cial.

Uma boa notícia: o Banco Itaú depositou R$ 50 mil no Fundo Municipal da Criança e do Adolescente da Prefeitura da Cidade de São Paulo (Fumcad) e, em breve, esse dinheiro será revertido para a Nossa Turma.

E eu, Manelão, estou recu-perando a saúde. Desejo a to-dos um ano de amizade, amor e prosperidade. E um feliz natal!

Natal iluminadoPor Manelão

Com o propósito de re-duzir o desperdício e melho-rar a qualidade dos produtos que chegam ao consumidor, a Embrapa Hortaliças (Bra-sília-DF) produziu o livro “Embalagens para comercia-lização de frutas e hortaliças no Brasil”

Segundo a editora téc-nica da obra, a pesquisado-ra Rita de Fátima Luengo, da Embrapa Hortaliças, o

livro tem como principal diferencial o enfoque pre-dominante em relação ao produto, principalmente suas fragilidades e logística de distribuição.

A obra pode ser com-prada na Livraria Virtual da Embrapa (livraria.sct.em-brapa.br), ou por meio do setor de vendas da Embra-pa Hortaliças, pelo telefone (61) 3385-9115.

Livro desvenda utilização de embalagens para frutas e hortaliças

Page 32: Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

32 JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciodezembro de 2012