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O maior Jornal educacional gratuito do Brasil http://www.jornaleduca.com.br https://www.facebook.com/jornaleDUCA

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Tiragem de 100.000 exemplares dirigida ao público pré universitário. Acreditamos no poder dos jovens de mudar o mundo transformando os valores de nossa sociedade. Nossos parceiros e anunciantes compartilham essa ideia.Saiba mais da gente:Facebook: www.facebook.com.br/jornalmunduTwiter: @agenciaFale, reclame e colabore conosco:[email protected]: 11-3078 2958 ou 3258 1958 (Dado e Valter)

JORNAL MUNDO UNIVERSITÁRIO – eDUCA é uma publicação sobre educação, carreira e comportamento jovem idealizado editado e produzido pela Editora Mundo Universitário.Publisher: Caio Romano ([email protected])Diretor Comercial: Dado Lima ([email protected])Edição de Arte: Gabriel Visoli ([email protected])Conteúdo compartilhado por: Catraca Livre, Cia de Talentos, ObaOba, Rádio 89FM, Universia Brasil, Update or Die, VEVO e youPIX. Distribuído quinzenalmente nos principais metrôs, terminais de ônibus e cursinhos de São Paulo.

JUKEBOX

Na última segunda-feira (09/09), a cantora Miley Cyrus lançou o polêmico clipe de “Wrecking Ball” e conseguiu a melhor estreia de um clipe na VEVO. Em 24 horas o vídeo chegou a incrível marca de 19.3 milhões de views. Após ser divulgado o recorde, a cantora, como forma de agradecimento, divulgou a tracklist do seu novo álbum “Bangerz” e prometeu que lançará uma versão alternativa do clipe quando o vídeo original atingir 150 milhões. Acesse a VEVO.com e confira esse e outros lançamentos!

De todos os atletas que brilharam nos esportes por aqui, poucos se comparam a Oscar Schmidt. Como homem, como esportista, como ídolo. Oscar agora enfrenta o jogo mais importante de sua vida. Vamos torcer para que ele vença, como sempre venceu. Enquanto isso, vale conferir o discurso de Oscar aceitando o Basketball Hall of Fame. Emocionante. Mais uma vez, como quando liderou nossa vitória sobre o Dream Team em Atlanta, Oscar enche os olhos da gente de lágrimas.

MILEY CYRUS

QUE DOIDERA!

GAMES

OSCAR SCHMIDT

ILUSTRAÇÃO

TELONAOUTDOOR RECONHECE MINIS

Primeira ativação de marca em seis anos de Londres. Como parte da campanha “Not Normal”, que ressalta a individualidade da marca e seus consumidores, painéis digitais reconhecem os MINIS que passam pela rua e carregam frases específicas como “Hello blue Mini driver” ou “Hey, MINI Red driver, you’re so fine…”. O sistema precisou ser testado em 50 passagens antes de ser aprovado.

Belo trabalho de Ilustração 3D da Romeu & Julieta Estúdio de Porto Alegre para a divertida campanha da Guitar Player criada pela Leo Burnett Tailor Made, “A gente não desiste do Rock”. Você pode conhecer todo o processo no Update or Die.

“Vivo ou morto, você vem comigo.” O remake de RoboCop, de José Padilha (Tropa de Elite), ganhou o seu primeiro trailer. São várias as referências clássicas. Com um elenco de peso: Samuel L. Jackson, Michael Keaton e Gary Oldman, tem tudo para apresentar a uma nova geração uma baita história.

HALL OF FAME DA NBA

GUITAR PLAYER

O NOVO ROBOCOP

Compartilhado por Gustavo Giglio, Wagner Brennere Mentor Muniz Neto dos sites

updateordie.com e danger.updateordie.com

A nova edição especial, ambientada na Cidade do Rock, está online (com pássaro temático exclusivo para o jogo e tudo). A parceria com a Rovio faz parte da estratégia de comercialização internacional da marca Rock In Rio. Estratégia que, enfim, parece correta. Dá até pra imaginar o que vem por aí: Parques temáticos dentro da Cidade do Rock, diversos produtinhos, participação em shows (prefiro quando são os Muppets), campanhas… e por aí vai. Desafiar os coleguinhas, e participar de um campeonato mundial, são as novidades desta versão.

ANGRY BIRDS ROCK IN RIO RinqodpMomm

Na última seg nda feira (09/09) a cantora Mile

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4 Universia BrasilUniversia Brasil auxilia candidatos a terem bom

raciocínio matemático na realização do Enem

Para desempenhar bons resultados em avaliações como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), os jovens estudam o ano inteiro, preparam seu próprio manual de temas mais exigidos e ainda recapitulam o conteúdo completo na véspera das provas. Na área de exatas o resumo é baseado na matéria inteira devido às equações complicadas como álgebra, porcentagem, probabilidade e outras que fazem parte do pacote.

Diante disso, a Universia Brasil, maior rede ibero--americana de colaboração universitária, publi-cou um especial em seu portal (www.universia.com.br) que auxilia os candidatos a criarem sua própria metodologia de estudo para a discipli-na de matemática na realização da prova deste ano.v Para interpretar problemas, o candidato deve anotar separadamente cada informação do enunciado e organizar o conteúdo, transformá--lo em uma equação algébrica e trazer as va-riáveis x e y. Desenvolver as fórmulas é mais rentável do que tê-las decoradas. Na hora de estudar o aluno deve pensar em “como as fórmulas são utilizadas no exame” e não “quais são as fórmulas utilizadas no Enem”, uma vez que a partir de provas anteriores é pos-sível que na avaliação deste ano uma das per-guntas traga a fórmula pronta e peça para que o aluno compreenda e altere os valores neces-sários para responder a questão.

O conteúdo completo está disponível no link http://noticias.universia.com.br/destaque/noti-cia/2013/09/11/1048737/aprenda-criar-sua-pro-pria-formula-matematica-enem-2013.html. Para os candidatos que queiram treinar suas habilidades com base nas provas anterio-res e obter o resultado imediato, o Simula-do online gratuito está à disposição no link http://noticias.universia.com.br/destaque/noti-cia/2013/08/15/1042899/agora-faca-simulado--online-gratuito-enem-2013.html. A Universia Brasil produz periodicamente dicas e orientações em um guia completo para quem vai fazer o Enem. Basta conferir em http://noti-cias.universia.com.br/tag/enem-2013/.

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www.universia.com.br 5por

C o mp a r t i l h a d o p o r : w w w. u n ive r s i a . c o m . b r - Tw it te r @ U n ive r s i a B ra s i l - Fa c e b o o k . c o m / b ra s i l . u n ive r s i a

Universia Brasil aponta os sete erros da língua

portuguesa para evitar na redação do Enem

A Universia Brasil (www.universia.com.br) relacionou os erros de português mais frequentes para auxiliar os jovens na realização do

Enem (Exame Nacional de Ensino Médio), que acontece em 26 e 27 de outubro deste ano.

A dificuldade dos alunos se concentra em palavras parecidas, pois possuem o mesmo som, mas sentidos diferentes, por exemplo: “mas e mais”. O “mas” deve ser utilizado quando existir a relação de oposição e con-trariedade, exemplo: “A praça é muito bonita mas está bastante suja”. Já o “mais” é usado como advérbio de intensidade: “Ele precisa estudar muito mais para passar no Enem”.

Os termos: “onde” e “aonde” também ge-ram confusão. O “aonde” deve ser emprega-do quando o sujeito está em movimento, por exemplo: “Aonde você vai?”, uma vez que dá a noção de movimento, de ir. O “onde”, por sua vez, deve ser utilizado para designar locais físicos, situações em que não haja mo-vimento, exemplo: “Onde você mora?”, que não requer movimento e aponta um lugar fí-sico: moro em uma casa, em um apartamen-to, em um bairro, em uma cidade.

No vocabulário informal dos jovens, os usos mais equivocados são “mim e eu”. O “mim” não pode ser usado como sujeito em uma ação. Para isso é necessário utilizar o pro-nome.

Tratando-se de verbos, uma questão que traz dúvidas é o “haver”, palavra pouco usada na linguagem e extremamente formal na escrita. Além disso, palavras homônimas, crase, vír-gulas são dúvidas que permeiam a men-te dos candidatos. A relação completa das principais dúvidas de língua portugue-sa com ilustração está disponível no link http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2013/09/10/1048403/7-erros-portu-gues-comuns-e-como-evita-na-redaco-do-e-nem-2013.html

A Universia Brasil produz periodicamente di-cas e orientações em um guia completo para quem vai fazer o Enem. Basta conferir em http://noticias.universia.com.br/tag/enem-2013/.

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6 eDUCAFalar dois idiomas facilitao aprendizado do terceiro

Quem já é bilíngue tem mais facilidade de aprender um terceiro idioma, diz um estudo da Universi-dade de Haifa, em Israel. “Saber algumas línguas melhora a proficiência de línguas nativas”, explica o professor Salim Abu-Rabia. “Isso acontece porque as línguas reforçam uma a outra, e fornecem ferramentas para fortalecer fonética, morfologia e sintaxe. Essas habilidades são a base necessária para aprender a ler”, completa ele.

Os professores Salim Abu-Rabia e Ekaterina Sa-nitsky estudaram dois grupos de crianças da 6ª série em Israel que estudavam inglês como se-gunda língua. O primeiro grupo era composto por 40 estudantes imigrantes da ex-União So-viética, cuja língua materna é russo, mas que falam hebraico fluentemente como segunda lín-gua. O segundo grupo continha 42 estudantes cuja língua materna é o hebraico e sem fluência em outras línguas, além do inglês que apren-diam na escola.

Cada participante participou de duas reuniões com os cientistas: uma em grupo e outra indi-vidual. Na reunião em grupo, os participantes fizeram testes que avaliavam a estratégia de lei-tura e a familiaridade com a ortografia de cada idioma - hebraico, inglês e russo para os imi-grantes da ex-União Soviética, e depois respon-deram um questionário pessoal. Nas reuniões individuais, os pesquisadores deram um teste em hebraico e inglês para as crianças que fa-lavam somente hebraico, e outro teste nas três línguas para as crianças que falavam russo.

Quando compararam os resultados, os pes-quisadores concluíram que os estudantes cuja língua materna era russo demonstraram maior proficiência não apenas na língua nova (o in-glês) como também no hebraico. Além disso, as crianças trilíngues tiveram um desempenho 7% maior no teste de inteligência usando Matrizes Progressivas de Raven. De acordo com os pes-quisadores, esse resultado mostra que quanto mais línguas a pessoa aprende, maior é a inte-ligência dela.

A equipe também notou que os trilíngues ti-nham mais habilidade com o hebraico do que os nativos dessa língua, o que indica que apren-der uma nova língua e viver em um ambiente bilíngue não prejudica o desempenho da língua materna. Na verdade, é o oposto que funciona: ter fluência e habilidade em uma língua ajuda a aprender uma segunda, e o mesmo vale para a terceira, quarta, e assim por diante.

Compartilhado por Jornal Mundo Universitário eDUCAFonte: Mariana Noffs. “HowStuffWorks - Falar dois idiomas facilita o aprendizado do terceiro”.

Publicado em 01 de fevereiro de 2011 http://pessoas.hsw.uol.com.br/aprendizado-idiomas.htm (17 de setembro de 2013)

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8 CapaeDUCA: Como era o Felipe Neto na época e colégio? Turma do fundão... nerd... ou nem cá nem lá?Eu era o cara do fundão que sinceramente não se importava muito com nada, nem com a galera do fundão e nem com os nerds. Eu interagia com todos, mas sem realmente criar grande intimidade, sempre vivi mais no meu mundo solitário que num mundo coletivo.

eDUCA: Foi fácil escolher a carreira que queria seguir? Como foi essa fase pra você?Na verdade foi muito fácil. Com 11 anos eu já sabia que queria trabalhar com a Internet e fazer teatro. Aos 15 comecei a trabalhar como Designer gráfico e já atuava em peças. Só não fazia ideia de que iria ingressar de cabeça no mundo do entretenimento online.

eDUCA: Você fez facul? De que, quando e onde?Eu fiz 3 faculdades, mas não terminei nenhuma: Desenho Indus-trial, Direito e Teatro. Aprendi coisas diferentes e maravilhosas em cada uma e passei mais de 3 anos numa faculdade, apenas não tenho um diploma, que no final das contas, pra mim, não fez diferença. Entendo a importância do diploma para algumas áreas, mas eu segui pelo caminho da criatividade e novos negócios, que são áreas onde a experiência conta mais que o diploma em si.

eDUCA: Você sempre gostou de estar em cena. Fez teatro na adolescência até que há três anos começou a postar seus vídeos? Como foi a gravação do 1º vídeo? Onde estava? Quem estava contigo? Sobre o que falou?Nossa, eu conto com detalhes todo esse momento no livro “Não Faz Sentido – Por Trás da Câmera”. Foi tudo sem planejamento, sem pretensão, apenas liguei a câmera e comecei a falar. Não ficou legal, mas insisti e fui mudando o formato até chegar na-quele com o cenário atrás e os óculos escuros. Eu estava sozinho, sempre sozinho.

eDUCA: E qual seu vídeo preferido? Aquele que você terminou e falou... esse vai bombar!Eu NUNCA tive essa sensação. Muito pelo contrário, sempre fi-cava absurdamente perdido sobre qual seria a repercussão do vídeo. Conto isso em detalhes no livro, era sempre uma aposta diferente, uma mudança aqui e ali e a surpresa com o resultado.

eDUCA: Você é patrocinado pela Ray Ban? Qual o cachê pra você começar a usar um “oclão da 25 de Março” em seus víde-os? Hahaha... Que nada, nunca recebi patrocínio de uma marca de óculos. Acho que faltou alguém jovem no planejamento das ações das marcas, hehehe.

eDUCA: Por que o canal Não Faz Sentido no YouTube terminou?Ele não terminou. Ainda. Aguardem por mais coisas.

eDUCA: Nesse tempo de Youtuber, você gravou vá-rios vídeos, meteu o pau em muita gente e levantou questões de interesse público. Parece que essa geração entendeu o recado e foi às ruas. E você, foi em alguma manifestação?Fui, mas infelizmente não posso mais ir, pois proibiram as máscaras. Se eu vou sem máscara, mais atrapalho do que ajudo. De todo modo incentivo, twitto, posto no facebook sobre notícias e novidades das manifes-tações pra alertar a galera.

eDUCA: De quem você puxou esse jeito enérgico, que aponta o dedo para corrupto, xinga celebridade estú-pida e tenta acordar quem está do outro lado da tela?Meu pai é a pessoa mais zen que eu conheço, do tipo que não mata formiga. Minha mãe também é tranqui-la e calma. Eu sou uma pessoa absurdamente calma, nunca brigo, nunca caio em discussão. A personalidade presente no “Não Faz Sentido” é totalmente diferente disso.

eDUCA: Você foi o primeiro Youtuber a ter um canal com 1 milhão de inscritos. Depois desse feito, outros nomes surgiram. Quem você assiste dessa safra? Al-gum deles é teu amigo pessoal?Praticamente todos são meus amigos e a maioria está na Network Paramaker, que eu fundei e sou o CEO. Cauê Moura, Kéfera, Mundo Canibal e Parafernalha...

eDUCA: Hoje você é sócio do canal Parafernalha, um modelo de comédia mais madura, mais ácida, carente na TV aberta. Como você encara a natural comparação com a Porta dos Fundos?Raramente vejo essa comparação, fazemos um tipo de humor completamente diferente. Sou mais fã do tipo que a Parafernalha faz e praticamente não assisto Porta dos Fundos, apesar de reconhecer o que conquistaram.

eDUCA: A geração de hoje tem acesso a tudo o que é informação. Passa mais tempo na internet do que na TV, ou melhor, fez da TV seu monitor de Internet. Como você encara o futuro da mídia do Brasil? Acha que nos-sos filhos ouvirão rádio, lerão jornal, assistirão TV?O futuro da mídia do mundo é a Internet. O Entreteni-mento está mudando, os jovens não tem mais saco de ver TV aberta no Brasil, principalmente no Brasil, onde a TV sempre foi dominada por apenas uma potência (diferente dos EUA onde vários canais diferentes dis-putam audiência). A Paramaker surge justamente para profissionalizar o mercado de produtores de conteúdo online e dar força para que esse movimento realmente revolucione o entretenimento brasileiro.

De criador do vídeo preço justo, no canal Não Faz Sentido (Youesse “garoto” de 25 anos soube surfar a onda da internet e, copaís. Não subestime seu porte físico, pois, suas ideias te nocau

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www.facebook.com/jornalmundu 9

Compartilhado por Jornal Mundo Universitário eDUCA

eDUCA: Fama traz grana. Grana traz luxo. Luxo atrai mu-lher e aí... Você deve ter aproveitado muito bem essa fase, certo? Já entrou em alguma roubada?Eu aproveitei muito bem e pelo tempo necessário, não tenho vergonha de admitir. No livro eu narro o que acon-teceu, como fiquei deslumbrado, como tive 7 meses de cabeça fora do lugar, totalmente perdido por aí, achan-do que isso era maravilhoso. Até que as coisas foram perdendo a graça, as mulheres com quem saía foram se mostrando cada vez mais vazias e em determinado momento eu percebi que tinha virado alguém por quem não tinha admiração. Mudei, conheci a mulher certa e vamos fazer 3 anos morando juntos daqui a pouco.

eDUCA: O que o Felipe Neto acha da legalização/des-criminalização das drogas no Brasil?Acho que é um assunto complicado demais pra ser respondido assim, apenas em um parágrafo. É tão complicado que é um dos maiores debates do século e considero que ambos os lados da moeda possuem consequências muito positivas e muito negativas. E sim, eu desviei estrategicamente da pergunta colocando-me em cima do muro e respondendo que nem político. Hahahaha.

eDUCA: E que som você tem ouvido ultimamente pra galera curtir também?Eu sou quase absolutamente homossexual em gos-to musical. Gosto de rock/pop americano, incluindo Beyoncee, Christina Aguilera, Bruno Mars... Mas também gosto muito de Daughtry, Dredg, Linking Park, Muse, Paramore. Na lista de favoritos preciso colocar Michael Jackson (soberano, maior de todos os tempos), U2 e System of a Down.

eDUCA: Você curte viajar? Qual o lugar mais DUCA que você já foi e por quê?Amo viajar e gostaria de ter tempo pra viajar mais. Eu e minha mulher amamos ir pra Disney e Paris. São nossos lugares favoritos.

eDUCA: Você tem alguma mania?MUITAS! Eu ando na rua batendo um canino no outro de acordo com os passos que dou. Só vou ao banheiro se tiver palavras cruzadas pra fazer. Aliás só vou no meu banheiro. Não gosto e não uso tênis com cadarço. Só assisto jogos do Botafogo na mesma posição, mas se estiver perdendo eu mudo. Não vejo a tabela do cam-peonato em dia de jogo ou o Botafogo perde. Acho melhor parar por aqui.

eDUCA: Quando gente jovem ganha muita grana, é comum vê-los comprar carrões, casas e até lan-chas. E você, qual foi o primeiro sonho material que você realizou?Todos os ítens da minha coleção de action figu-res, estátuas e todo tipo de collectables do mundo geek. Eu praticamente não tenho sonho material. Não gosto de carro, não preciso de luxo, só dos meus bonecos.

eDUCA: Há aquela outra leva de ricaços que usam a grana em prol do próximo, ajudando ONGs, Ins-tituições, enfim, ajudando carentes. Você faz algo do tipo?Faço, mas gostaria de fazer mais, só que invisto muito, praticamente tudo, no futuro das empresas. Sem dúvida alguma quando tiver uma excelente condição farei bastante filantropia, mas não será pra sair em entrevistas e sim puramente pela ação em si.

eDUCA: Profissionalmente... O que o Felipe estará fazendo daqui a 10 anos?Não faço a menor ideia. Hoje o foco é fazer com que a Paramaker ajude a revolucionar o entreteni-mento do Brasil. Daqui a 10 anos pode ser ajudar a revolucionar o entretenimento no cinturão de Orion.

eDUCA: Dizem que o mal tem que ser cortado pela raiz. Em sua opinião, onde seria essa “raiz” da po-lítica brasileira? Sem dúvidas a corrupção, apesar de ser uma res-posta lógica e clichê, visto que a corrupção nunca irá acabar. Acho que uma coisa que precisa acabar é o populismo, esse sim pode ser arrancado, pelo menos em âmbito federal.

eDUCA: Você acredita que algum dia teremos gente JUSTA representando a gente, ou a maioria corrupta acaba esmagando os poucos que tentam fazer a coisa direito?Como diria o torcedor do Atlético Mineiro: eu acre-dito.

eDUCA: Por fim, se você pudesse criar algum cur-so universitário que curso criaria? E quem seria o professor?Eu criaria o curso de Comece a Trabalhar Antes do Diploma.

uTube), a sócio do canal Parafernalha (também no YouTube), omo poucos, se tornou um dos Youtubers milionários do nosso uteariam no primeiro round. Com vocês: Felipe Neto!

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10 Trampopor

Compartilhado por: Bruna Tokunaga Dias, Gerente de Orientação de Carreira da Cia de Talentos. Facebook.com/ciadetalentos - @ciadetalentoswww.youtube.com/canalciadetalentos

Crescemos ouvindo que tempo é dinheiro. Se pararmos pra pensar, na perspectiva das empre-sas pode até ser, mas na perspectiva de quem estuda e trabalha essa lógica pode não ser tão lógica assim. Vamos falar um pouco sobre isso... O tempo hoje, para todo mundo, é escasso. É também algo que assombra e nos pressiona com o tanto de coisas que temos que fazer e projetos que queremos realizar. Além dos tra-balhos, provas, cursos e atividades relacionadas ao desenvolvimento profissional também preci-samos nos divertir, cuidar do corpo, dar atenção pra família, amigos, namorados e namoradas, etc. As redes sociais contribuem ainda mais para isso, pois acompanhamos o tempo todo o que as outras pessoas estão fazendo e pensan-do, aumentando ainda mais a nossa angústia. Nos encontros presenciais que faço com pesso-as em busca de orientação de carreira, reparo que a utilização do tempo, em geral, vem acom-panhada de culpa por não dar conta de tudo. Boa parte deste sentimento tem a ver com não ter clareza das prioridades e de onde o tempo deve ser investido para alcançar os objetivos.Se tempo é dinheiro, vamos fazer um parale-lo... onde você está gastando ou investindo o seu? Você está tendo o retorno esperado? Al-guns jovens gastam o tempo como na tabela que ilustra este texto, e você? Como você apro-veita, gasta ou investe o seu tempo? Já parou pra fazer a conta de quanto tempo você gasta nos grupos do Whatsapp ou em conversas em chats, em joguinhos na internet?

Quanto você tem investido para o seu futuro? Isso tem a ver como tempo que tem investido nos estudos e coisas que terão retorno mais pra frente. Quanto tem gasto com coisas que real-mente gosta? Ou seja, quanto tem aproveitado, de verdade, com coisas que realmente te dão prazer. Não conheço ninguém que considere que tenha alcançado a realização pessoal e profissional sem fazer esforço, abrir mão de algumas noites de sono, viagens e finais de semana. E isso nada tem a ver com “perda de tempo” se os propó-sitos e os objetivos estiverem muito claros para você. Com propósitos e objetivos claros, os esfor-ços passam a ser encarados como investimentos. Como qualquer investimento, se for planejado e bem pensado, o retorno é certo!Gosto de pensar que o dinheiro na verdade é tempo... sim, vamos inverter a frase: “Dinheiro e tempo”... sim, dinheiro é tempo de vida que al-guém investiu para ter o retorno sobre algo. Di-nheiro é o esforço de alguém. Por exemplo: meu salário é o que recebo em troca de horas-vida que dediquei para a realização de algo. Essa tro-ca tem que valer a pena, afinal, o seu tempo de vida neste mundo tem preço? O meu não tem!O que é fato é que o tempo, sim, é algo precioso. A diferença de ser uma riqueza concreta é que não dá para acumular e você não pode escolher guardá-lo, ou seja, ou você gasta da melhor for-ma ou irá perdê-lo – uma vez perdido você não irá recuperá-lo. E então? A ampulheta está virada, o cronômetro não vai parar. Aproveite! CARPE DIEM!

“TEMPO É DINHEIRO” O ditado

faz sentido para você?

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12Web Educação

Compartilhado por:www.catracalivre.com.br

por

USP oferece curso online e gratuito de escrita científica MEC disponibiliza mais de 60

títulos sobre educadores para download gratuito

Acervo virtual reúneimagens históricas

Sites ensinam programação para iniciantes gratuitamente

Fiap disponibiliza curso online e gratuito de desenvolvimento de aplicativos

A USP, Universidade de São Paulo, lançou um curso online e gratuito para ajudar pesquisadores e estudantes na elaboração de artigos científicos, o Escrita Científica (www.escritacientifica.com). Desenvolvido pelo professor do Instituto de Física de São Paulo, Valtencir Zucolotto, o curso é dividi-do em oito módulos e conta com videoau-las que explicam passo a passo cada parte que compõe o paper (títulos, introdução, resultados, conclusões). O site oferece ain-da apostilas e materiais didáticos extras e um tópico especial sobre a elaboração de textos científicos em inglês.

O Ministério da Educação disponibilizou a Cole-ção Educadores para download gratuito. A série conta com 62 livros, sendo 30 sobre pensado-res brasileiros, 30 estrangeiros e dois manifes-tos: “Pioneiros da Educação Nova”, de 1932, e “Educadores”, de 1959. Concluídas em novembro de 2010, as obras são voltadas para professores, educadores e interessados em geral. Paulo Frei-re, Jean Piaget, Antônio Gramsci, Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes, são apenas alguns dos pensadores abordados nos títulos da coleção. Confira a coleção completa no portal Domínio Público: www.dominiopublico.gov.br

Em fevereiro de 2012, nasceu o projeto Imagens Históricas. A página do Facebook do acervo de imagens que registravam diferentes momentos da História já tinha mais de 30 mil fãs no pri-meiro mês. Hoje a página na rede social conta com mais de 750 mil seguidores. Vale a visita: www.facebook.com/HistoricasImagens

A Fiap disponibiliza um curso online e gratuito para desenvolver aplicativos para Android. Ministrado pelo geren-te de Conteúdo Digital da Fiap, Felipe Barreiros, o curso usa a ferramenta App Inventor, que permite o desenvolvimen-to de qualquer tipo de aplicativo. Para participar não é preciso ter conheci-mento em programação. São 14 video-aulas que totalizam uma hora de curso. Confira todo o conteúdo aqui: www.fiap.com.br/fiapx/cursos/curso-de-aplicati-vos-para-android-com-app-inventor

Pessoas que querem começar a progra-mar, mas não têm familiaridade com re-cursos da área, podem encontrar softwa-res e plataformas mais amigáveis para o aprendizado. É o caso do Scratch (http://scratch.mit.edu), por exemplo, que per-mite ao usuário fazer seus projetos onli-ne sem precisar baixar outros programas e sem exigir conhecimento da linguagem de programação. A plataforma Code Academy (www.codecademy.com/pt) é mais uma boa opção para quem quer fa-zer cursos gratuitos. A ferramenta conta com versão em português nas páginas iniciais. Alguns recursos menos popu-lares também podem facilitar a vida de quem quer aprender programação. Um exemplo é a Try Ruby (http://tryruby.org/levels/1/challenges/2), que conta com tutoriais e exercícios.

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13ObaOba

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Saiba mais sobre balada, bares, shows e comportamento na noite no obaoba.com.br

1) Se você já tem a pessoa no Facebook, comece a curtir ALGUMAS fotos estratégicas, tipo o boy sem camisa ou a menina de biquíni.

5) Não curta ou comente tudo que ele(a) postar o tempo todo. Vai parecer que você está stalkeando e isso não é legal. Curta uma coisa ou outra, esporadicamente.

6) Quase nunca encontra a paquera online no chat? Nada de ficar mandando inbox todos os dias só para falar com ela.

3) Cutuque – independente de você conhecer a pessoa ou não. Se a pessoa cutucar de volta, há grandes chances de ela estar com a mesma intenção que você. Não faça parte do grupo que menospreza essa ferramenta poderosa.

7) Também não fique enchendo o mural dela de recados. Ninguém gosta de pessoas que ficam muito em cima. E muito menos taggeie a pessoa em posts ou comentários, independente da intimidade que vocês tenham.

4) Tenha “simancol”: se você for conversar com a pessoa e ela fizer o tipo monossilábica, desista e não fique se esforçando para ela trocar ideia com você. Afinal, se ela realmente estiver a fim de bate papo, isso vai acontecer naturalmente.

8) Não pense que ficar postando foto forçando o músculo na frente do espelho ou com o peito tão apertado que você nem consegue respirar vai fazer o(a) pretendente vir até você. Seja natural e não poste fotos forçadas.

PAQUERAR NAS REDES SOCIAISE NÃO PASSAR VERGONHA

DICAS DE COMO

Infelizmente estamos vivendo uma era em que mais importa como você se comporta nas redes sociais do que na vida real. E para não ficar para trás, nada melhor do que usar o Facebook, Instagram e Twitter como aliados, seja para trabalhar, se informar, stalkear, conhecer gente nova ou paquerar. Se liga nas dicas para não comer bola na hora de paquerar pela internet:

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2) Cuidado para não curtir fotos muito antigas da pessoa, pois ficará na cara que você estava fuçando em sua página de cabo a rabo. Quem não se assusta quando uma pessoa “x” curte 20 fotos nada a ver no seu Instagram?

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Compartilhado por YOUPIX.COM.BR, o maior site de cultura de internet do Brasil. Acompanhe o youPIX no Twitter @youPIX ou Facebook.com/youPIX.

FUNK OSTENTAÇÃO, O FILMEO documentário traz a história de alguns MCs que cantam o funk ostentação, famoso por falar sobre dinheiro, carros de luxo, mulheres, joias e roupas de marca. O mais legal? Esse tipo de funk nasceu e cresceu em São Paulo e não tem nada a ver com a meca do assunto, o Rio de Janeiro. Conversas com produtores e os mais diferentes funkeiros mostram o crescimento desse tipo de música e uma análise mais aprofundada sobre o tema. É surpreendente e pode mudar a visão de bastante gente sobre o funk e os músicos. Assista acessando: bit.ly/funk_ost

3 DOCUMENTÁRIOS PROVOCADORES PRA ASSISTIR NO YOUTUBE AGORA

Se você acha que o Youtube é feito apenas de vídeos de gatinhos fofos, pessoas pagando mico e vlogueiros falando de suas vidas... PENSE DE NOVO! A cada minuto, 72 horas de vídeo são enviadas pro Youtube. Ou seja, o site é repositório pra um universo extremamente vasto de assuntos e temáticas, indo muito além do entretenimento ou besteirol que você conhece. Pra provar isso, vasculhamos o Youtube em busca de alguns dos documentários mais instingantes, inovadores, interessantes e bizarros à sua disposição no momento. Pegue a pipoca, relaxe e aperte o play. o/

“COMO MATAR UM SER HUMANO?”No filme produzido pela BBC, Michael Portillo passa por diferentes situações para testar o seu corpo e as diversas modalidades de execução a que um condenado a morte está sujeito. O documentário é extremamente provocador, pois ao realizar os testes, Michael, na realidade, está em busca de uma maneira mais “humanizada” de realizar as execuções. ACUMA?Pra assistir acesse: bit.ly/exec_humana

“MISTÉRIOS DO ESPAÇO – ALIENÍGENAS”Claro que tinha que ter um doc sobre aliens, né?Essa incrível película da BBC discute a existência de alienígenas no universo. Segundo os cientistas, daqui cerca de 10 anos podemos ter as provas de vida fora da Terra. O filme passa por 7 diferentes destinos no Sistema Solar, para tentar identificar onde os ETs poderiam estar. Eu não acredito em aliens, pelo que los hay los hay...Assista em bit.ly/tem_et

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Riot Girl – Sim, É Para Mulheres, E Não... Não É Uma Nova DietaPelo talento e ousadia de muitas mulheres, o mercado do rock está cada vez mais aberto à inovações femininas, inúmeras

rockstars quebraram paradigmas e fizeram história no mundo musical. Mas, é claro que não foi do dia para a noite que as

elas conseguiram um espaço mais amplo no rock n´roll, que embora considerado "revolucionário" é um tanto quanto

machista. Foi um longo processo que começou durante o século XIX e início do século XX com intensas atividades

feministas nos Estados Unidos e Inglaterra. E algo que contribuiu muito para isso, foi o Riot grrrl (ou riot girl. Riot =

desorganização / encrenca + Girl = garota), um movimento que surgiu nos anos 90, dedicado à expressão radical do

feminismo através da arte, da música e do ativismo. Um bando de garotas punk lutavam pelo poder feminino.

O termo surgiu quando Allison Wolfe, do Bratmobile, resolveu produzir um fanzine feminista chamado Riot Grrrl, onde se

rebelava contra uns dos dogmas sagrados do mundo do rock: Garotas não sabem tocar guitarra, bateria, ou baixo tão bem

quantos os homens, e a única imagem exposta da "mulher no rock", era a da tiete histérica ou das groupies. Devido a essa

postura, várias garotas sentiam-se desencorajadas a tomar frente de uma guitarra ou qualquer outro instrumento.

As riot grrrls não faziam questão de se mostrarem bonitinhas, meigas, ou bem comportadas. Elas raspavam as cabeças,

usavam roupas masculinas e, por vezes, como forma de protesto, se envolviam com outras mulheres, mostrando aos homens,

de que eram tão capazes ou "até mais" do que eles. "Destruíam" revistinhas que “tornavam” as meninas “prendadas” com dotes

domésticos e dependentes dos homens, além de destruírem também a imagem feminina aliada à fraqueza e aos moldes de

estética, que forçavam garotas a ser o que a MÍDIA impunha e não o que elas realmente queriam ser ou eram de fato.

mulher de seus direitos e incentivá-las a reivindicá-los e uma das principais formas, além de protestos, foi o uso da música, afinal a carreira

musical feminina se resumia apenas aos vocais ou a qualquer função em bandas de músicas "leves", e mesmo assim eram mal vistas. O ápice

foi montar bandas de rock, com instrumentos pesados como baixo e guitarra com muitos efeitos e distorção, estilo e instrumentos inicial-

mente considerado como masculinos, nascendo assim, o gênero musical riot grrrls, como resposta às atitudes machistas punks.

Em seus shows, as garotas do Bikini Kill por exemplo, costumavam “mandar” os rapazes para as filas mais distantes do palco, deixando as mulhe-

res nos melhores lugares, e entregavam a elas folhas com as letras das músicas para que pudessem melhor acompanhar as canções. Kathleen

costumava fazer os shows com os braços, abdômen ou costas escritos com slogans como: RAPE ("estupro") ou SLUT ("vagabunda"), uma forma

de reação à violência sexual e aos comentários “machistas” que determinavam as “Garotas do Rock” ou as mais “liberais” como vagabundas. O costu-

me de escrever os “slogans” no corpo não parou com o Bikini Kill, até hoje várias bandas femininas se apresentam e se rebelam com o corpo riscado.

Apesar da banda Bikini Kill ter sido a principal e mais influente, a que logrou maior atenção e fama foi a de Courtney Love, a banda Hole, que é conside-

rada por alguns como o ícone supremo do movimento, mas por diversas vezes Courtney se negou a participar do “tal movimento feminista”, e não

gostava da associação de sua banda ao Riot, criando assim, uma rixa pessoal com Kathleen.

No Brasil, a principal banda representante do rock feminista, é a Dominatrix liderada pela

vocalista e guitarrista Elisa Gargiulo (surgiu em 1995 e ainda está na ativa, fazendo shows

e realizando verdadeiros debates sobre as diversas causas femininas e o direito das mino-

rias e grupos marginalizados), as extintas Bulimia, Cínica, Pulso, entre outras, que também

Quando falamos de mulheres que esbanjam autenticidade + opinião + rock, não há como não citar Luka, a “Rainha

do Rock”, como é chamada pelos ouvintes! Com seu estilo e carisma, ela representa não só o contexto musical da

89, mas o “girl power” que impulsiona inúmeras garotas por aí, que como ela transpiram rock n´roll e o utilizam não

só como entretenimento mas como transmissor de mensagens. Se liga no depoimento dela:

“Esse lance Riot Grrrl, surgiu muito assim com a Petey Smith, a Debbie Harry do Blondie é... as meninas elas faziam

fanzines falando sobre a participação feminina na história. E... eu não me considero uma Riot Grrrl porque eu não

vou nem pro feminismo nem pro machismo, acho que tudo que é muito assim indo direto para um lado é meio

“saquismo”, sabe assim? Então acho que agente tem que ter uma noção do que agente vive e se encaixar nisso

como igual é agora você fica falndo “ai os direitos das mulheres, os direitos de não sei que lá, eu acho que todo

mundo tem direito igual sacou? Assim sem mudar em absolutamente nada, é...o que eu acho chato ás vezes é

mulher quando ela é muito assim tipo: ” Ah, eu não consigo isso porque eu sou mulher, ai eu não sou respeitada

porque eu sou mulher”. Provavelmente é a pessoa que já não se respeita, ela mesma já não se respeita pra depois

ela julgar os outros sobre ela sacou? Assim, então acho que quando você tem um discernimento total sobre a sua

vida e sobre o que acontece fora fica tudo mais simples. Então, eu respeito o Riot Grrrls, respeito todos os movimentos, PETA, “chupeta”. O que quiser, mais é... o único

movimento que eu participo mesmo é o “Superação”, que é para pessoas com deficiência física.” Depois disso tudo... e aí? Você acha que pode ser uma Riot Grrrl?!

abrangeram outros assuntos além do feminismo, como por exemplo a banda Suffragettes, que defenderam, além

do feminismo, também o vegetarianismo, a filosofia straight-edge, a preservação ambiental, e mais diversos

assuntos que estavam cada vez mais crescentes nas cenas undergrounds. É importante destacar que não só as

mulheres defendem o Riot Grrrl, vários homens, inclusive rockstars já defenderam a causa feminina (#girlpower).

O movimento Riot foi popularizado por bandas de garotas como Bikini Kill e Tribe 8. Sem

dúvida o maior destaque é a Kathleen Hanna, vocalista do Bikini Kill, banda que pode ser

considerada uma das pioneiras (ou a criadora) do movimento. O objetivo era informar a

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Let s ROCK

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