jornal educa#34

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O maior Jornal educacional gratuito do Brasil http://www.jornaleduca.com.br https://www.facebook.com/jornaleDUCA

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nte O JORNAL eDUCA é uma publicação sobre educação,

carreira e comportamento jovem, idealizado, editado e produzido pela EDITORA MUNDO UNIVERSITÁRIO.Publisher: Caio Romano ([email protected])Diretor Comercial: Dado Lima ([email protected])Edição de Arte: Tabs Sáez ([email protected])Conteúdo compartilhado por: Catraca Livre, Cia de Talentos, ObaOba, Radio 89FM, Universia Brasil, Update or Die, VEVO e youPIX. Distribuído semanalmente nos principais metrôs, terminais de ônibus e cursinho de São Paulo.

Tiragem de 100.000 exemplares dirigida ao público pré universitário. Acreditamos no poder dos jovens de mudar o mundo transformando os valores da sociedade. Nossos parceiros e anunciantes compartilham essa ideia.Saiba mais da gente:Facebook: www.facebook.com.br/jornalmunduTwiter: @agenciaFale e colabore conosco:[email protected]: (11) 3151-5671(Dado e Valter)z

Compartilhado por Gustavo Giglio e Wagner Brenner, do site updateordie.com

Belo conceito criativo da agência Rethink, de Vancouver, Canadá. Campanha de mídia impressa comparando o medo divertido das montanhas-russas do Playland com os medos nada divertidos de dentista, cobras e torturadores.

Campanha da McCann de Madrid para o Hospital de cardiologia NISA mostrando que maus hábitos como sedentarismo, tabagismo e má alimentação ainda matam mais do que qualquer outra coisa. Os anúncios “photoshopam” sofás em bomba atômica, cigarros em acidente aéreo e hambúrgueres em tsunami.

PLAYLAND: TRANSFORMANDO MEDO EM DIVERSÃO

ANALOGIAS MOSTRAM DO QUE OS MAUS HÁBITOS SÃO CAPAZES

Michael Keaton interpreta um ator em decadência que ficou famoso por seu papel como um super-herói chamado “Birdman”. O ator tenta relançar sua carreira com uma peça na Broadway. Qualquer semelhança com a vida real não são coincidências. O filme é uma comédia que faz uma auto-crítica ao mercado de Hollywood. Michael Keaton é, até hoje, conhecido como o primeiro Batman do cinema. O trailer dá uma ideia dos planos sequenciais e das bizarrices que veremos no filme. A bela Emma Stone também está no longa que estreia dia 17 de outubro.

BIRDMAN

Da agência de propaganda, Leo Burnett Tailor Made, conscientizando e estimulando a doação de órgãos para a ABTO (Associação Brasileira de Doação de Órgãos), veio o Leão de Bronze em Press no Festival de Cannes 2014.

SALVE VIDAS!

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Capa4Eles fizeram questão de manter seu Atelier a poucos metros da casa onde cresceram, no bairro do Cambuci, uma zona Residencial-Industrial onde, no fim de tarde, as pessoas ficavam à porta de casa vendo a vida passar e batendo papo com os vizinhos. A rua foi seu melhor brinquedo. Sua melhor escola.

Sempre estudaram em Escolas Públicas, inclusive as mesmas onde a mãe deles estudou. Levavam fotos dos grafites que faziam na rua para o professor dar nota. A linha do trem passava bem em frente à escola em que estudavam e para o êxtase desses irmãos, podiam assistir ao trem passar com o grafite que haviam feito no dia anterior.

Desenhavam a aula toda e chegaram a repetir de alguns anos por isso. E não foi a única. Inseparáveis, uma vez que um irmão repetiu de propósito só para ficar junto do outro. Desde pequenos seu maior prazer era desenhar. Gêmeos idênticos, traços idênticos. Ainda na escola ganharam, ou melhor, empataram num concurso de desenho, onde, mesmo em classes separadas fizemos exatamente a mesma coisa. Uma ligação tão forte que teríamos que apelar para, talvez, o plano espiritual na tentativa de compreender tal sintonia.

Aos 11 anos, quando conheceram a cultura hip-hop, viram pela primeira vez pessoas fazendo grafite e dançando break. Não demorou a implorarem para que sua mãe comprasse a primeira lata

de spray. A lata de spray que mudaria suas vidas. Pintaram o próprio quarto, depois o jardim, o telhado, os telhados dos vizinhos. Testaram em casa. Sentiram-se prontos. Foram pra rua.

Então o tesão vira profissão. Otávio e Gustavo grafitavam cidade a fora nunca deixando de colocar seu telefone para contato. E o bom e velho marketing deu certo logo com a pessoa que eles menos imaginavam. Seu ídolo, o grafiteiro americano Barry Mcgee, em visita a São Paulo viu um grafite deles, gostou e ligou para o número. Dali em diante, como um vírus, o talento desses irmãos se espalhou na cena artística e, sem que dessem conta, já estavam expondo em Munique, San Francisco, Nova York, no mundo.

Inspirados por algo atípico, o combustível dos Gêmeos é sonhar. Dormir, sonhar, acordar e fazer arte. Esses têm sido os capítulos de uma história onde 2 irmãos gêmeos, ou melhor, gênios, transformaram o cinza do mundo num colorido espetacular.

eDUCA: Sobrou parede sem grafite nas escolas por onde passaram?OG: Durante o colegial, no Colégio Carlos de Campos, sentíamos a liberdade de interferir na escola, de forma autorizada e não autorizada.

eDUCA: Vocês chegaram a fazer faculdade?A gente decidiu não fazer faculdade, para podermos estudar por conta própria em nosso atelier, todas as técnicas de nosso interesse.

eDUCA: A gente não pode deixar de perguntar se uma vez que são Gêmeos idênticos, vocês já tiraram vantagem desse

“detalhe” para trollar a mulherada?OG: Trollar, nunca trollamos. Mas trolhar sim... rsrs

eDUCA: Vocês tem a veia protestante em seus desenhos.A Prefeitura não deixa a arte visível por muito tempo, indo lá e metendo tinta em cima. Como surgiu essa veia transgressora na arte de vocês?OG: É difícil não ter um caráter contestador vivendo em um país como o Brasil, principalmente quando utilizamos as ruas. Procuramos não teorizar sobre nossa arte para que as pessoas encontrem por si todos os possíveis significados nela contidos. O papel da arte para nós não é só o estético, mas o seu poder transformador de levar informações às pessoas de uma forma direta, seja ela clara ou camuflada, escondida atrás de uma flor ou de uma máscara.

eDUCA: Agora vocês estão com uma nova exposição chamada ‘A Ópera da Lua’. As obras que serão apresentadas refletem uma nova fase artística? OG: Em tudo o que fazemos (desenhos, pinturas, esculturas, instalações), há algo de novo. Sempre trabalhamos com a música em nossas obras, mas nesta mostra em especial a colocamos de forma mais intensa – daí o título A Ópera da Lua. Cada exposição é um desafio, principalmente no que diz respeito à escultura. Estamos passando por uma fase de experimentação com a arte cinética, explorando cada vez mais os movimentos em nossas obras, levando cada vez mais o bidimensional para tridimensional, sempre em conjunto com a música. Nesta exposição, vamos apresentar a nossa maior escultura já realizada para uma mostra, que explora exatamente esse movimento (essa obra está sendo nosso projeto secreto, há um tempo...). As pinturas também tomaram outras proporções e dimensões, explorando novos contextos para os personagens, novas histórias e texturas, mas sempre com uma conexão entre elas. Portas e janelas serão utilizadas em diferentes dimensões desta vez, e retratadas de maneira “infinita”: a ideia de transformar um ambiente fechado em espaço sem limitações onde uma simples parede pode parecer não existir, mas que faz parte do nosso desafio dentro do espaço expositivo.

Nascidos e criados na Cambuci da década de 70, craques no passinho de Michael Jackson, cara de um, fucinho do outro e exímios na arte de manusear um spray, esses gênios do grafite ganharam o mundo. De Castelo a avião, seus desenhos não param e nem Deus arrisca dizer qual a próxima obra de arte. Sim, estamos falando deles: Os Gêmeos Otávio e Gustavo Pandolfo!

Fotos da esq. pra dir.: Auto-retrato (foto: revista TRIP); instalação em Berlim, Alemanha; Gêmeos durante projeto; Instalação em Portugal.

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5www.facebook.com/jornalmundu

eDUCA: O que o leitor que já conhece o trabalho outdoor de vocês, pode esperar da versão indoor dOs Gêmeos?OG: O indoor é uma janela para o mundo no qual acreditamos. Portanto, ao transformar uma galeria, acreditamos também estar conectando o visitante ao mundo que criamos. Não consideramos como espectadores o público que visita nossa exposição, pois essa palavra dá a entender que a pessoa está lá para assistir, inerte às coisas ao seu redor. Achamos que o nosso visitante é muito mais do que isso, pois é ativo, participa da obra, e assim torna-se parte do todo. Permitimos aos visitantes buscar esse imaginário escondido dentro do real e se entregarem às formas, cores e histórias que ali encontrarem. Por isso não classificamos o que fazemos dentro de um espaço expositivo como graffiti -- graffiti é o que feito do lado de fora, na rua.

eDUCA: Vocês já grafitaram casas, prédios, castelos e agora um avião! Qual é aquele projeto cabuloso que vocês pensam “cara, precisamos fazer isso em vida”? Seria grafitar a Lua? OG: Temos o sonho de transformar nossos desenhos em um filme! Seria uma mistura de tudo o que fazemos - de animação à atores reais, esculturas...

eDUCAv: Por fim, se vocês pudessem criar um curso universitário para todas as faculdades do Brasil, que curso criariam e quem seria o professor?OG: Seria um curso onde os alunos escolhessem com liberdade o que gostariam de estudar, e teriam total suporte da universidade em suas escolhas desses temas. Onde todos tivessem seus valores e sonhos respeitados, com todo apoio dos “professores”. Um curso que proporcionasse o encontro e o tempo para que os alunos trocassem aprendizados entre si, e dividissem seus conhecimentos e vivências não só dentro da sala de aula, mas fora também -- na cidade, na natureza, com viagens... Onde a voz seria de todos! As faculdades patrocinariam os projetos dos alunos, os colocando em prática, para ajudá-los a iniciar a vida profissional. Um

programa artístico de criatividade, ligado ao desenvolvimento pessoal do artista, à expressão corporal, literatura, dança e música. Neste curso, os alunos evoluiriam esfericamente, e não linearmente, ao invés de um curso dividido por semestres, dividindo os alunos entre iniciantes e veteranos.

Nascidos e criados na Cambuci da década de 70, craques no passinho de Michael Jackson, cara de um, fucinho do outro e exímios na arte de manusear um spray, esses gênios do grafite ganharam o mundo. De Castelo a avião, seus desenhos não param e nem Deus arrisca dizer qual a próxima obra de arte. Sim, estamos falando deles: Os Gêmeos Otávio e Gustavo Pandolfo!

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6 ObaOba10 COISAS QUE SÓ QUEM É SOLTEIRO VAI ENTENDEREnquanto muita gente acha que não viveria sem alguém pra namorar, os solteiros desse mundo usam e abusam dos privilégios de não ter que dar satisfação para ninguém. São tantas as coisas boas que a gente resolveu fazer uma lista.

Se liga nas coisas que só quem é solteiro vai entender:Usar o espaço da cama todoDormir de conchinha pode ser muito gostoso, mas nada supera a sensação de

poder se esparramar na cama toda e usá-la só pra você, né?

Poder desligar o celular o dia todoMesmo no mais tranquilo dos

relacionamentos, você acaba tendo que dar algum tipo de satisfação ou conversar pelo menos uma vez por dia. Quando se é solteiro, quem te liga são seus amigos ou sua mãe, então se você quiser tirar o dia de folga do telefone e desligar ele sem medo de ser feliz, é só mandar bala!

Poder comer o que você quiserEstar num relacionamento significa fazer concessões e nem sempre comer o que

você quiser. Quando se é solteiro você pode comer qualquer coisa, jantar sorvete, etc. Além de poder pedir ou cozinhar ou até comer os restinhos de outra refeição que só dão para uma pessoa.

Poder escolher seu rolê sem depender da opinião igualmente importante de alguém

Claro que quando você sai com amigos vocês decidem em conjunto aonde vão. Mas, quando se é solteiro, você pode ir sozinho para a balada sem medo e ir onde e como quiser, sem ter que pensar se seu namorado ou namorada curte o som ou o público de algum lugar.

Passar vergonha na internet tem um significado totalmente diferenteEnquanto casais tiram selfies, fazem perfil

juntos e passam vergonha na internet de formas

bizarras e assustadoras às vezes, quando se é solteiro, passar vergonha na internet significa postar fotos engraçadas ou postar alguma coisa bêbado, apenas.

Poder sair em dates quando quiser e conhecer gente nova o tempo todoRelacionamentos monogâmicos determinam que

vocês só podem sair e ter relações de qualquer tipo um com o outro. Quando se é solteiro, você pode sair em um date diferente por dia, manter vários, nenhum ou um só date.

Maquiagem? Só quando for sair de casaAh a maravilhosa sensação de não precisar dormir de maquiagem para acordar bonita <3

Se preocupar com depilação e roupas só quando tiver compromissoQuando você não vai transar com ninguém ou

mostrar suas pernas por aí, na solteirice, é só ficar de boa. Mas quando se namora, você precisa estar sempre linda e lisinha, afinal vocês vão se ver nus ou sem calças, né.

Poder fazer piada com seus amigos que estão namorandoTodo relacionamento dá trabalho, querendo ou não. E

ser solteiro também te dá a possibilidade de se gabar para os seus amigos sobre a liberdade de não depender ou se relacionar fixamente com ninguém.

Não precisar se dividir entre amigos e namorado(a)Às vezes suas (seus) amigas (os) e seu

namorado (a) não se dão bem, e você precisa se dividir em mil para não perder o contato com elas nem deixar de sair com ele. Quando você não namora, nada disso é problema.

COMPARTILHADO Saiba mais sobre balada, bares, shows e comportamento na noite no obaoba.com.br

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ufo por

O doutor Douglas A. Vakoch, Diretor de Composição de Mensagem Interestelar do Instituto SETI, pesquisa maneiras pelas quais civilizações alienígenas poderiam criar mensagens que poderiam atingir outros mundos habitados como a Terra e ser compreensíveis. Vakoch igualmente analisa como os humanos poderiam compor mensagens para os alienígenas.

Seu mais recente trabalho é o livro gratuito ‘Arqueologia, Antropologia e Comunicação Interestelar’, disponível nos formatos MOBI, EPUB E PDF. O livro busca debater com base em artigos de diferentes cientistas, especialmente das áreas de ciências humanas, como decifrar formas de comunicação. Os textos analisam os esforços para decifrar antigos códigos visuais, textos em línguas mortas, formas de escrita tais como hieroglifos e outras, a fim de estabelecer possíveis bases para

Livro digital gratuito da agência espacial discute qual seria a melhor forma de decifrar uma comunicação extraterrestretraduzirmos uma mensagem que chegue vinda do espaço.

O livro possui um trecho que gerou polêmica sobre o fato de a NASA ter passado a apoiar a teoria dos antigos astronautas. Num determinado ponto, analisando uma rocha esculpida por uma antiga civilização terrestre, está escrito: “Podemos dizer pouco, se é que podemos dizer algo, sobre o que esses padrões representam, se foram cortados no formato de pedras, ou quem os criou. Para todos os efeitos, eles podem muito bem ter sido criados por alienígenas”.A dificuldade de

comunicação com extraterrestres é destacada no fato de que uma linguagem sonora seria extremamente difícil de ser entendida, pois qualquer variação concebível nesta poderia guardar seus próprio significado. O

estudo destaca que símbolos e elementos matemáticos com certeza iriam compor uma mensagem de entendimento muito mais fácil. O livro, altamente recomendável, destaca que uma comunicação com uma civilização extraterrestre será um dos maiores desafios que a humanidade terá que enfrentar em toda sua história, nos preparando adequadamente para os benefícios de um contato como esse.

Compartilhado por: A. J. Gevaerd, criador e editor da Revista UFO – www.ufo.com.br

NASA ESTUDA COMO SE COMUNICAR COM ALIENÍGENAS

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