jornal - edição 3

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instituições, inclusive listadas nos principais rankings inter- nacionais nas melhores posi- ções. No programa Ciência sem Fronteiras, as áreas prioritárias são: Engenharias e demais áreas tecnológicas; Ciências Exatas e da Terra; Biologia, Ciências Biomédicas e da Saú- de; Computação e Tecnologi- asda Informação; Tecnologia Aeroespacial; Fármacos; Pro- dução Agrícola Sustentável; Petróleo, Gás e Carvão Mine- ral; Energias Renováveis; Tec- nologia Mineral; Biotecnolo- gia; Nanotecnologia e Novos Materiais; Tecnologias e ou- tros. Por Everton Souza O que é? O Programa Ciência sem Fronteiras é um programa que por meio do intercâmbio e da mobilização internacional, tem o objetivo de promover a consoli- dação, expansão e internaciona- lização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitivida- de brasileira. O CsF também prima fazer com que a produção científica brasileira passe da área acadêmica pra industrial, estimulando a criação de paten- tes, daí a importância do estágio durante o programa. A primeira onda de estudan- tes que chegou em janeiro nos Estados Unidos encontrou difi- culdades para estágios devido ao ineditismo do projeto. Desde então uma maior divulgação está sendo feita e acredita-se que as próximas remessas de intercam- bistas tenham uma menor difi- culdade para conseguir estágio no país. O programa prevê em quatro anos, disponibilizar até 75 mil bolsas de intercâmbio, divididas entre o doutorado sanduiche e pleno, pós-doutorado, graduação sanduiche, treinamento de espe- cialista (empresa), jovem cientis- ta de grande talento (no Brasil) e pesquisador visitante especial. Para a graduação será oferecida 27.100 bolsas que ajudará alunos brasileiros a manter contato com sistemas educacionais competiti- vos em relação à tecnologia e inovação. Os estudantes e pós-doutores do Programa Ciência sem Fron- teiras estudarão em excelentes Ciência sem fronteiras O Programa Brafitec (BRasil France Ingénieur TEChnologi) é uma forma de intercâmbio universitário co- ordenado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoa- mento de Pessoal de Nível Superior) que oferece em ge- ral, além do estudo na pesqui- sa científica, uma possibilida- de de estágio fora do país. Há em média 15 aprovações de projetos para estudos na Fran- ça por ano na área das ciên- cias tecnológicas para todo o Brasil. Os objetivos do programa BRAFITEC compreendem: promover a cooperação bila- teral entre o Brasil e a França através de parcerias universitá- rias nas áreas das engenharias e suas tecnologias, favorecendo o intercâmbio dos estudantes da graduação, as iniciativas para aproximação de estruturas e conteúdos curriculares e de metodologias de ensino nos dois países. Os estudantes que saem do país através do programa vão para as instituições de ensino superior parceiras na França, dentre elas pode-se citar: ENPC ( École Nationale des pontes et chaussées), Groupe INSA ( Instituts Nationaux des Sciences Appliquées ) , entre outras, as quais ficam em cida- des como: Lyon, Toulouse, Renees, Rouen, Strasbourg etc. Por Ricardo Duarte Grupo PET - Engenharia Química - UFCG Dezembro/2012 Volume 3 Boletim Informativo Nesta edição: Ciencias sem Fronteiras 1 CAPES-BRAFITEC 1 Entrevista com Ruan Varjão, Danilo Ventura e Monaysa Kelly 2 Vejam o que Israel Noguei- ra, José Otávio e Daniel contam!!! 3 Quadro comparativo CsF x BRAFITEC 4 Programa Capes - Brafitec

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Jornal do pet - intercâmbio - edição 3

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Page 1: Jornal - edição 3

instituições, inclusive listadas nos principais rankings inter-nacionais nas melhores posi-ções. No programa Ciência sem Fronteiras, as áreas prioritárias são: Engenharias e demais áreas tecnológicas; Ciências Exatas e da Terra; Biologia, Ciências Biomédicas e da Saú-de; Computação e Tecnologi-asda Informação; Tecnologia Aeroespacial; Fármacos; Pro-dução Agrícola Sustentável; Petróleo, Gás e Carvão Mine-ral; Energias Renováveis; Tec-nologia Mineral; Biotecnolo-gia; Nanotecnologia e Novos Materiais; Tecnologias e ou-tros.

Por Everton Souza

O que é? O Programa Ciência sem Fronteiras é um programa que por meio do intercâmbio e da mobilização internacional, tem o objetivo de promover a consoli-dação, expansão e internaciona-lização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitivida-de brasileira. O CsF também prima fazer com que a produção científica brasileira passe da área acadêmica pra industrial, estimulando a criação de paten-tes, daí a importância do estágio durante o programa.

A primeira onda de estudan-tes que chegou em janeiro nos Estados Unidos encontrou difi-culdades para estágios devido ao ineditismo do projeto. Desde então uma maior divulgação está sendo feita e acredita-se que as

próximas remessas de intercam-bistas tenham uma menor difi-culdade para conseguir estágio no país. O programa prevê em quatro anos, disponibilizar até 75 mil bolsas de intercâmbio, divididas entre o doutorado sanduiche e pleno, pós-doutorado, graduação sanduiche, treinamento de espe-cialista (empresa), jovem cientis-ta de grande talento (no Brasil) e pesquisador visitante especial. Para a graduação será oferecida 27.100 bolsas que ajudará alunos brasileiros a manter contato com sistemas educacionais competiti-vos em relação à tecnologia e inovação. Os estudantes e pós-doutores do Programa Ciência sem Fron-teiras estudarão em excelentes

Ciência sem fronteiras

O Programa Brafitec (BRasil France Ingénieur TEChnologi) é uma forma de intercâmbio universitário co-ordenado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoa-mento de Pessoal de Nível Superior) que oferece em ge-ral, além do estudo na pesqui-sa científica, uma possibilida-de de estágio fora do país. Há em média 15 aprovações de projetos para estudos na Fran-ça por ano na área das ciên-cias tecnológicas para todo o Brasil. Os objetivos do programa BRAFITEC compreendem: promover a cooperação bila-

teral entre o Brasil e a França através de parcerias universitá-rias nas áreas das engenharias e suas tecnologias, favorecendo o intercâmbio dos estudantes da graduação, as iniciativas para aproximação de estruturas e conteúdos curriculares e de metodologias de ensino nos dois países. Os estudantes que saem do país através do programa vão para as instituições de ensino superior parceiras na França, dentre elas pode-se citar: ENPC ( École Nationale des pontes et chaussées), Groupe INSA ( Instituts Nationaux des Sciences Appliquées ) , entre

outras, as quais ficam em cida-des como: Lyon, Toulouse, Renees, Rouen, Strasbourg etc.

Por Ricardo Duarte

Grupo PET - Engenharia Química - UFCG

Dezembro/2012 Volume 3

Boletim Informativo

Nesta edição:

Ciencias sem Fronteiras 1

CAPES-BRAFITEC 1

Entrevista com Ruan Varjão, Danilo Ventura e Monaysa Kelly 2

Vejam o que Israel Noguei-ra, José Otávio e Daniel contam!!! 3

Quadro comparativo CsF x BRAFITEC 4

Programa Capes - Brafitec

Page 2: Jornal - edição 3

1º) Como se decorreu o processo de seleção após você ter sido pré-selecionado pela UFCG? Ruan - Após ser pré-selecionado pela UFCG, houve uma espécie de seleção pela CAPES. Nessa seleção, ninguém soube explicar claramente quais parâme-tros foram utilizados, mas duas coisas são essenciais: o TOEFL e a homologação pelo International Advisor da UFCG. Após a seleção pela CAPES, o candidato precisa esperar o IIE (Institute of Interna-tional Education), que é o instituto que responde em nome da CAPES nos EUA, encontrar uma Universidade que tenha estrutura curricular compatível com o da UFCG. 2º) O Ciências sem Fronteiras propor-

ciona a oportunidade do estudante brasileiro fazer alguns meses de estágio durante a per-manência do mesmo no país de destino. Quanto ao seu estágio onde será realizado? Ruan - Essa está sendo uma parte difícil, não há previsão de estágio nem em empresa e nem em laboratório. A procura por estágio pode ter alguma ajuda de um International Advisor da universidade americana, mas é de total respon-sabilidade do bolsista. No meu caso, eu gostaria de estagiar em alguma empresa, mas também estou procurando estágios em laboratórios de pesquisa. A oportunidade de estagiar em em-presas é um pouco complicada, pois algumas empresas exigem cidadania americana, pois o estágio é uma espécie de treinamento para uma possível contratação. E no caso de nós brasilei-ros, não seria possível a contratação porque a volta ao Brasil terá que ser após o final do pra-zo do intercâmbio (1 ano) e teremos que perma-necer contribuindo com o país por 2 anos. Uma das soluções está sendo procurar estágios em empresas que também fazem operações no Brasil. 3º) Como esta o acompanhamento da CA-PES/CNPQ em relação a moradia? E em relação ao pagamento da bolsa? Ruan - A CAPES está dando total suporte aos bolsistas nos EUA. Não tive nenhuma preocu-pação e não soube de ninguém que teve proble-mas, quanto a moradia e pagamento de bolsa. O IIE, que é o órgão que responde em nome da

Entrevista com os intercambistas

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Boletim Informativo

Ruan Varjão Dias Universidade do Colorado - EUA

CAPES nos EUA, tem muita credibilidade no meio acadêmico. 4º) Em relação as disciplinas cursadas por você nos EUA, elas se adequam a grade curricular do seu curso, Engenharia Quí-mica? Se não, como aproveitá-las? Ruan - O aproveitamento das disciplinas cursadas no período de intercâmbio é um dos pré-requisitos para as universidades brasileiras aderirem ao Programa Ciências sem Fronteiras. As universidades brasileiras só entram em acordo com o CsF se as uni-versidades estrangeiras admitirem este item. Algumas disciplinas têm correspondentes na grade curricular do curso de Engenharia Química. Porém, aqui nos EUA, temos que cursar disciplinas no Departamento de Mú-sica, Artes ou Business. 5º) Você está se identificando com as dis-ciplinas cursadas? Como foi seu processo de adaptação à universidade americana? Ruan - Estou me adaptando relativamente bem com as disciplinas. Apesar de o conteú-do ser o mesmo que vimos no Brasil, tive que me acostumar a fazer muitas tarefas de casa e comparecer aos horários de atendi-mento rotineiramente, pois as aulas aqui têm duração de 50 minutos, ou seja, o professor aborda os principais tópicos em sala, ensina como proceder em relação aos cálculos e o aluno exercita e estuda a teoria fora de sala.

1º) Por que escolheram o curso de Eng. Química da UFCG? Danilo e Monaysa- Fazíamos Eng. Quími-ca em outra universidade, mas como todo curso recém-criado, haviam algumas limita-ções. Assim, em busca de um curso já con-solidado e com maior oferta de oportunida-des, como pesquisas em diversas áreas e contatos com empresas, viemos para a UFCG. 2º) Como surgiu o interesse em participar do programa de intercâmbio? Danilo e Monaysa- Sempre foi um objeti-vo realizar um intercâmbio durante a gra-

duação, pois sabíamos que é uma experiência bastante enriquecedo-ra em termos pessoais e profissionais. Então, aproveitamos as opor-tunidades que surgiram. 3º) Como serão as escolhas das disciplinas a serem cursadas nos EUA e França? Danilo- A Universidade disponibilizou uma lista de disciplinas de todos os cursos. Então o aluno tem o direito de escolher qualquer disciplina mesmo que seja de outro curso e/ou em área diferente da sua. Isso acontece porque as disciplinas que iremos cursar não se-gue a estrutura curricular do Brasil. Devem ser cursados 12 crédi-tos no mínimo.

Monaysa- Na Universidade, nós selecionamos as disciplinas que pretendemos cursar, no en-tanto, fica a cargo da Instituição aprovar ou não. Devem ser cursados 15 créditos no míni-mo. 4°) A participação no intercâmbio alterará o período que pretendia concluir o curso? Danilo e Monaysa- Sim, provavelmente ire-mos adiar em um ano a conclusão do curso, pois a estrutura curricular da Universidade de destino normalmente diferem da UFCG. Espera-se que as disciplinas cursadas sejam dispensadas. 5º) Quais suas expectativas para esse in-tercâmbio? Danilo e Monaysa- Os desafios serão constantes, pois será uma reali-dade completamente diferente da vivida no Brasil. A língua, a culiná-ria, os costumes, as relações pessoais e o método de ensino, todos representam o encontro com o desconhecido, por isso, causam ao mesmo tempo, um misto de ansiedade e espírito de aventura/desafio. Entendemos que o intercâmbio deve fazer parte da formação de qual-quer profissional, especialmente dos cursos de engenharia. Por isso, recomendamos a todos que aproveitem as oportunidades, que no mo-mento são muitas, para se aperfeiçoarem em termos técnicos e lin-guísticos. Além disso, a inserção internacional valoriza ainda mais o curso, assim, o intercâmbio dos alunos seria enriquecedor para a Eng. Química da UFCG.

University of Wisconsin. EUA.

Institut National des Sciences Appliquées.

França.

Page 3: Jornal - edição 3

Página 3

Volume 3

A Laurentian é uma Universidade bastante estruturada, desde uma alta qualidade de pré-dios, salas de aula até a qualidade de seus

funcionários e pro-fessores. Toda infra-estrutura é direcio-nada para que o aluno se sinta con-fortável e apto a sempre estudar mais. Por exemplo, a Laurentian oferece um cartão a cada estudante o qual propicia ao mesmo transito livre pelos ônibus da cidade e várias outras regali-as. A Laurentian

também dá importância aos esportes, oferece

ótima estrutura de academias, quadras, saunas e piscinas, tanto para quem é estudante da Universidade quanto para moradores da cida-de, desde que contribuam com um preço simbólico. Ao chegar ao Canadá fui me deparando com realidades muito diferentes das vividas no Brasil. No início foi a comida, que não se parece com a brasileira. Em relação ao clima, não senti muito impacto ao chegar pois na época que cheguei em Sudbury ainda era verão, ou seja, máxima de 18ºC. O clima foi mudando aos poucos, o que ajudou na adap-tação, hoje já estamos no inverno onde a máxima passou a ser -5ºC. A respeito da parte acadêmica, nesses 4 primeiros meses fiz um curso avançado de inglês oferecido pela própria Laurentian, o qual completava os conhecimentos do aluno intercambista tornando-o apto a cursar disci-

plinas na Universidade. Durante este perío-do busquei integrar-me a algum grupo de pesquisa. Atualmente, estou sob a orienta-ção de um grupo de pesquisadores na área de polímeros. Mais recentemente recebemos a propos-ta de estender a nossa bolsa de intercâmbio aqui por mais um período a fim de realizar-mos dois períodos com aulas na Universi-dade e um estágio em alguma empresa da região. Essa oportunidade está sendo única para mim, estou aprendendo bastante, não só aprimorando meu inglês, mas aprenden-do de tudo um pouco para que na minha volta ao Brasil possa ser bastante útil para o meu futuro tanto acadêmico como profissi-onal.

José Otávio P. N. Santos Laurentian University.

A Universidad de Santiago de Compostela (USC) foi fundada a mais de 500 anos, estando entre as mais prestigiadas universidades da Espanha e Europa. Atualmente, recebe mais de 1500 intercambis-tas oriundos do programa Erasmus e outros convênios. Aqui, as salas de aula compor-tam cerca de 100 alunos, porém as turmas possuem no máximo 20 alunos, onde metade são brasilei-ros. Apesar das universidades serem públicas, os alunos devem

pagar taxa de matrícula, que são muito caras e por isso, movimen-tos estudantis são feitos para tentar baixá-las. A Espanha está passan-do por um momento de crise!!! De segunda a quarta-feira te-mos 1 hora de aula de cada disci-plina por dia. Nas quintas e sextas temos ou aulas práticas da discipli-na, seminários (trabalhos) ou ses-sões para tirar dúvidas. Há só uma prova no fim do período ou duas provas parciais. DICA: Nunca boceje na sala de

aula ou se espreguice, aqui é falta de educação e se pode tomar a famosa “lição de moral” ou o convite a sair da aula. Esse intercâmbio está sendo muito proveitoso para mim. Além de conhecer os espanhóis e seu modo de vida, tenho entrado em contato com italianos, polacos, mexicanos, enfim, gente do mun-do todo. Além disso tenho contato com gente do Brasil todo e apren-do um pouco sobre seus modo de vida, sotaques, cultura, etc.

Israel Nogueira de Oliveira Universidad de Santiago de Com-

postela - Espanha.

A Universidade aqui é muito boa, tem uma estrutura ótima e professores muito capacitados. A minha adaptação aqui foi rápida e não tão difícil, pois a Universidade oferece uma estru-tura muito boa para receber estudantes internacionais. Oferece cursos de línguas gratuitos para os alunos melhorarem o seu

inglês, promove eventos diversos para os alu-nos poderem interagir uns com os outros e, com isso, conhecer pessoas e fazer amizades, entre outras coisas. As pessoas que fazem parte da universidade gostam de dizer que a Newcastle University é uma universidade internacional, pois aqui há pessoas do mundo inteiro. Por ter muitos alunos que não são da cidade, a grande maioria dos alunos reside em acomo-dações pertencentes a própria universidade. E

muitas vezes, quando a acomodação não fica tão próxima da Universidade, esta disponibiliza transporte gratuito. Dentro da universidade, há vários luga-res onde os alunos podem utilizar compu-tadores com impressoras e scanner, caso seja necessário. Estes lugares, normalmen-te, ficam abertos 24 horas por dia, para que os alunos possam utilizá-los na hora em que quiser e na biblioteca não faltam li-vros. Há muitas diferenças entre o sistema de ensino da UFCG e da Newcastle Univer-sity, por exemplo, o curso de engenharia química tem duração de 3 anos, porém se o aluno desejar fazer mestrado, acrescenta-se um ano ao curso, e no primeiro ano de curso, o aluno já vê disciplinas como Ter-modinâmica e Fenômenos de Transporte. As disciplinas podem ser anuais ou semes-trais, porém sempre com o mesmo método de avaliação, sendo um seminário no meio da disciplina, e uma prova ao final, para passar, é necessário fazer no mínimo 60% da nota máxima, senão, será necessário ser feita outra avaliação onde a média entre a nota das duas provas seja 40% da nota

máxima. As aulas acontecem em auditórios enor-mes, com turmas de mais de 100 alunos e em estilo de palestra, onde o professor ex-põe os tópicos mais importantes do assunto, sendo assim, é esperado que o aluno se aprofunde no assunto estudando individual-mente. Outra coisa que é feita aqui são aulas do tipo tutorial, ou seja, uma aula que tem o propósito de mostrar aos alunos como devem ser resolvidas as questões referentes ao assunto visto na aula teórica. Durante as disciplinas, também há, além de aulas teóri-cas e tutoriais, aulas de laboratório, nos quais os alunos podem aplicar o que foi visto em aula, com laboratórios muito bem equipados e todos os equipamentos de últi-ma geração. Na universidade, cada aluno tem um tutor, para ajudar com assuntos acadêmicos, como escolha de disciplinas e horários de estudo individual. Para mim, esta está sendo uma oportuni-dade de obter novos conhecimentos, novas experiências e conhecer novas pessoas. Será uma contribuição muito grande para a minha formação, não só academicamente, mas também pessoalmente.

Daniel Silveira Lira Newcastle University

Inglaterra

Vejam o que eles contam!!!

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Grupo PET - Engenharia Química - UFCG

E agora, o que escolher?

Ciências sem Fronteiras Brafitec

Quem pode participar?

Alunos regularmente matriculados nas áreas prio-ritárias do programa;

Alunos com bom desempenho acadêmico;

Alunos com 20 a 90% do curso concluído;

Alunos que obtiveram 600 pontos no ENEM (caso a inscrição seja feita pelo mesmo);

Será dada preferência a alunos que já tiveram bolsa PIBIC, PIBID ou prêmios em olimpíadas científicas.

Alunos regularmente matriculados em curso de graduação vinculado a projeto de parceria universi-tária aprovado pela Coordenação Geral de progra-mas de Cooperação Internacional da Capes;

Não ter usufruído de outra bola de graduação san-duíche;

Não ultrapassar o período total para conclusão da graduação;

Ter cumprido no mínimo, 50% dos créditos nas disciplinas de graduação até a data da viagem, bem como concluir o curso no Brasil.

Como se inscrever?

Procurar a inscrição junto a Universidade;

Preenchimento de Formulário;

Envio do histórico escolar de graduação;

Comprovante do Teste de Proficiência em outro idioma.

Inscrição Via internet; Preenchimento de Formulário; Envio online de documentação complementar.

Duração do programa

De 6 a 15 meses a depender se o aluno for realizar curso de língua estrangeira no país de destino;

Dois anos prorrogáveis por mais dois anos;

Benefícios do programa

Bolsa mensal de ajuda de custo; Hospedagem em centros universitários;

Pagamento de taxas escolares;

Auxílio deslocamento ou passagem de ida e volta.

Bolsa mensal de: € 870,00 (em período definido);

Auxílio instalação no valor de € 110,00/mês;

Seguro saúde no valor de € 70,00/mês;

Auxílio deslocamento ou passagem de ida e volta.

Universidade Federal de Campina Grande Av. Aprígio Veloso, 882-Bairro Universitário CEP:58429-140 Bloco CX

Telefone: (83) 2101 - 1520 E-mail: [email protected] Site: www.deq.ufcg.edu.br/pet/

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