jornal dos bairros

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Secretaria da Saúde afirma que somente 20% dos atendimentos realizados no Pronto Atendimento 24 Horas, o ‘Postão 24H’, são considerados urgências ou emergências, o tipo de atendimento para qual a unidade foi projetada. Isto acarretaria mais tempo de espera para consultas eletivas. Movimento comunitário considera que problema poderia ser diminuído se serviços fossem regionalizados | Páginas 08, 09 e 10 Ano 18 Nº 02 Jornal dos Bairros Fevereiro 2014 Publicação da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul - Filiada à FRACAB e à CONAM Saúde: Filas podem ser solucionadas Foto: Karine Endres Movimentos sociais se mobilizam para realizar Plebiscito Popular pela Reforma Política. Nova reunião acontece em 25 de fevereiro | Página 11 Plebiscito UAB inova e lança o Mais Bela Comunitária Negra de Caxias do Sul. Em março abrem as inscrições tanto para o novo concurso quanto para o Mais Bela tradicional| Páginas 04 e 05 Mais Belas Fevereiro chega trazendo duas festas importantes para as comunidades caxienses. É tempo de celebrar a uva e a folia do Carnaval | Páginas 11 e16 Festas

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Edição fevereiro 2014

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Page 1: Jornal dos bairros

Secretaria da Saúde afirma que somente 20% dos atendimentos realizados no Pronto Atendimento 24 Horas, o ‘Postão 24H’, são considerados urgências ou emergências, o tipo de atendimento para qual a unidade foi projetada. Isto acarretaria mais tempo de espera para consultas eletivas. Movimento comunitário considera que problema poderia ser diminuído se serviços fossem regionalizados | Páginas 08, 09 e 10

Ano 18Nº 02

Jornaldos

BairrosFevereiro 2014

Publicação da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul - Filiada à FRACAB e à CONAM

Saúde: Filas podem ser solucionadas

Foto: Karine Endres

Movimentos sociais se mobilizam para realizar Plebiscito Popular pela Reforma Política. Nova reunião acontece em 25 de fevereiro | Página 11

Plebiscito

UAB inova e lança o Mais Bela Comunitária Negra de Caxias do Sul. Em março abrem as inscrições tanto para o novo concurso quanto para o Mais Bela tradicional| Páginas 04 e 05

Mais Belas

Fevereiro chega trazendo duas festas importantes para as comunidades caxienses. É tempo de celebrar a uva e a folia do Carnaval | Páginas 11 e16

Festas

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Jornal dos Bairros

Fevereiro 2014Opinião 02

Editorial

Ano curto pra tanta coisa

Jornal dos BairrosExpediente: Veículo da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul – UAB - Rua Luiz Antunes, 80, Bairro Panazzolo – Cep: 95080-000 - Caxias do SulFiliada à Federação Riograndense de Associações Comunitárias e de Moradores de Bairros (FRA-CAB) e a Confederação Nacional de Associações de Moradores (CONAM)

Presidente: Valdir WalterDiretor de Imprensa e Comunicação: Cláudio Teixeira - [email protected]: Karine Endres - MTb. 12.764 - [email protected]ção e Design Gráfico: Karine EndresReportagem: Karine Endres e Luana Reis E-mail: [email protected] Telefone: 3238.5348Tiragem: 10.000 exemplares

Conselho Editorial:Antonio Pacheco de Oliveira, Cláudio Teixeira, Flávio Fernandes, Karine Endres, Paulo Saussen e Valdir WalterEmail: [email protected]: 3219.4281Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

Mande seu recadoEscreva para o Jornal dos Bairros. Mande sua sugestão, reclamação ou comentário.

Entregue na sede da UAB até a última semana de cada mês ou pelo e-mail [email protected]

Moradora reclama de desleixo do Samae

Samae amplia abastecimento

20 /02 - 15h Abertura da Festa da Uva

20/02 – 17h Inauguração do campus do Instituto Técnico Federal em Caxias, no bairro Fátima Baixo

25/02 – 19h Reunião dos Movimentos Sociais pró Comitê Plebiscito Popular - na UAB

27/02 – 09h às 18h 1º Encontro dos Conselhos da Comunidade da 7º Região Penitenciária - Em debate, redução da reincidência carcerária | Na Câmara de Vereadores

28/02 – 20h Entrega da chave da cidade ao reim Momo - Abertura Oficial do Carnaval

28/02 e 01/03 – 21h Carnaval de Rua de Caxias - Sinimbú

08/03 – 14h Assembleia Geral - Sede da UAB

Agenda Comunitária

A moradora do Mariani, Margare-te Amaral, reclama que o Samae abriu um grande valo no passeio público em frente à sua casa, na rua Virgínia Bo-tini Reuse, mas que fechou o valo com muito desleixo.

“Agora a água está empossando no passeio, bem na frente da entrada da garagem. Ainda por cima, com os des-nível, o carro raspa no chão ao entrar na garagem”, reclama.

Ela relata já ter ligado duas vezes para a autarquia, pe-dindo reparos. Ainda no dia 07 de fe-vereiro, foi informada que uma equipe avaliaria a situaçao do passeio naque-la semana.

Como isso não aconteceu, ela ligou novamente e pediram que aguardasse para a próxima semana.

“Eles vão ficar enrolando quanto tempo?”, questiona.

A Estação de Tratamento de Água (ETA) Compacta Engº Idelfonso José Schroeber será inaugurada no dia 15 de fevereiro.

O evento ocorre às 11h, na própria ETA, localizada ao lado da Barragem do Sistema Maestra, na Estrada Adolfo Randazzo, bairro Santa Fé.

A Estação tem capacidade para tra-tar 50 litros por segundo, sendo abas-tecida pela tubulação de água bruta da represa Maestra. F

oram investidos em torno de R$

2,3 milhões na obra, com o objetivo de ampliar o abastecimento dos bairros e loteamentos Cânyon, Vila Maestra, Pe-dancino, Brandalise, Brandalise II e Par-que Alvorada.

Fazem parte do sistema 6,5 quilô-metros de redes adutoras de água tra-tada, já implantadas, além de estações de bombeamento e centros de reserva-ção. A ETA já possui capacidade para ampliar, futuramente, o abastecimento de bairros como Belo Horizonte, Linha 40, Luxor e Altos da Maestra.

Dois mil e quatorze será um ano curto. Curto para tantos acontecimen-tos marcantes que ocorrerão com ta-manha intensidade para a população, que cada um terá a capacidade de tor-nar-se o fato a ser lembrado desse ano. Façamos uma previsão então para re-fletirmos sobre aquilo que está por vir. Esperamos, que ao seu fim, tenhamos aprendido coisas que nos permitam evoluir como povo.

Para os caxienses, o ano traz a Festa Nacional da Uva já em fevereiro, em seus mais de 80 anos e chegando à 30º edição. O maior evento da cida-de movimentará em torno de 1 milhão de turistas que virão à terra, para co-nhecer uma parte do Brasil que carrega forte cultura do trabalho e tem na uva apenas um símbolo de uma agricultura diversificada.

Acontecendo paralelamente, de forma discreta na divulgação, mas im-portantíssima em mostrar o que real-mente é feito aqui, acontecerá mais uma edição da Feira Agroindustrial que movimentará volumes expressivos de negócios.

Em março teremos o Carnaval, não que esta festa popular do nosso país seja um fato de grandiosidade tal que fi-cará marcado como um fato importante do ano, mas este ano teremos algumas peculiaridades que merecem atenção. O Carnaval de Caxias será na data ofi-cial, coincidindo com a Festa da Uva, o que será um fato a ser observado, já que durante muitos anos o Carnaval teve sua data alterada sob a alegação que não poderia acontecer durante a Festa da Uva.

Passando o Carnaval e a Festa da Uva, já vamos cair nos eventos pré Copa do Mundo e suas muitas incon-

gruências. Fazer um evento da magni-tude da Copa será um desafio para o país todo, mesmo nos lugares que não acontecerão jogos.

Em se falando de Copa do Mundo existem distintas visões sobre os gas-tos públicos, o estresse do povo e se a Seleção vai ganhar ou não, porém não podemos esquecer-nos da circulação de milhares de turistas estrangeiros e da oportunidade em sediar um evento mundial.

Ganhando ou perdendo dentro de campo há todo um legado da Copa que deverá se incorporar ao país.

E as manifestações? Como as que ocorreram em junho de 2013 estimula-das pela crítica aos gastos com a Copa, terão proporções gigantescas?

Nesse contexto durante a Copa do Mundo vai começar as eleições gerais com a escolha dos ocupantes da pre-sidência da República, Governador do Estado, Senador e Deputados Federais e estaduais. E aí terá um choque entre os entendimentos sobre o país que quere-mos. Estarão em jogo, literalmente, os destinos do país pelos próximos anos.

É, 2014 será um ano curtíssimo, passará voando ante tantas atividades e acontecimentos. Não deixa de ser o reflexo de um país que se agiganta ante outros tempos em que o medo e o si-lêncio eram as palavras de ordem. Ao fim deste ano faremos uma retrospec-tiva narrando todos estes fatos.

Sejam quais sejam as definições ou os desfechos de todas estas ativi-dades, com toda a certeza sairemos mais maduros e sabedores de que fize-mos tudo que estava ao nosso alcan-ce. Que as boas energias iluminem esse ano de 2014.

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Jornal dos Bairros

Fevereiro 2014Movimento 03

Washington apresenta realizações da Smel na UABFoto: Karine Endres

Jogos Escolares, Fiesporte e Centro de Referência Regional foram alguns dos destaques

Após a primeira fala do secretário, os comu-nitaristas fizeram seuas intervenções.Maria Apa-recida Stecca, do Por-tinari, mais conhecida como ‘Cida’, pediu a co-laboração dos comuni-taristas para ajudarem a cuidar das áreas de lazer. “Se não, não se consegue construir novas unida-des, temos sempre que estar refazendo as que já existem”, disse.

Sirlei da Luz, comu-nitarista do Vila Leon, pe-diu que o secretário olhe para aquela comunidade, que conta com uma área verde que poderia rece-ber alguns equipamen-tos, mas hoje está vazia e a comunidade sem es-paço para integração e e lazer.

Luiz Pizetti, presi-dente de honra da UAB, propôs que o secretário refletisse que o esporte pode ser uma forma de constituir cidadãos e que o Brasil precisa de seus jovens. “Afinal, já perde-mos duas gerações após a Ditadura”, disse.

O secretário municipal do Esporte e Lazer (Smel), Wa-shington Stecanela Cerqueira, esteve presente na Assembleia Geral Em debate, redução da reincidência carcerária | Na

Câmara de Vereadoressobre a mudança do Fundel para Fies-porte (Financiamento Municipal do Desenvolvimento do Espor-te e Lazer) e também sobre as demais atividades desenvolvi-das pela Smel, como o Convi-ver, Jogos Escolares, Navegar e Brinca Enxutão.

Em relação ao financia-mento municipal para o espor-te, o gestor destacou que não foi apenas no nome do progra-ma que houve mudanças. Se-gundo ele, em 2013 foram in-vestidos um milhão e novecen-tos mil reais no projeto. “Este ano, o prefeito Alceu Barbosa Velho já aprovou 3 milhões e 200 mil reais para investimos no Fiesporte. É uma iniciativa muito importante e temos mui-to a agradecer, pois desta for-ma, poderemos financiar ainda mais comunidades em toda a Caxias”, disse.

“Hoje temos mais de 122 projetos protocolados no Fies-porte. Espero que a gente pos-sa atender todos, que o recur-so alcance e que as entidades estejam também com a pape-lada em dia, para poderem re-ceber os recursos e desenvolver as atividades”, falou. Para Wa-shington, Caxias logo começará a ver cada vez mais seus atle-tas em destaque nacional, pois está aumentando também os recursos para o esporte de alto rendimento. “Temos hoje atle-tas de alto rendimento no vô-lei, no basquete, nos esportes individuais, pessoas que têm uma grande chance de disputar as Olímpiadas. Isto está sendo possível pois está se investin-do mais no alto rendimento, o que é um incentivo fundamen-tal para estes atletas”, explicou.

Washington afirmou tam-bém que Caxias é referência nos ‘Jogos Escolares’. “Eu esti-ve em uma visita no Ministério dos Esportes, buscando recur-sos para o centro de formação, e apresentei o projeto Jogos Escolares para o ministro Aldo Rebelo. Ele ficou impressiona-do com a quantidade de estu-

dantes que conseguimos mobi-lizar com este projeto”, contou Cerqueira.

Segundo ele, Caxias reali-za um dos quatro maiores cam-peonatos deste tipo em todo o Brasil. “Em 2013, atendemos aproximadamente 11 mil crian-ças. Somos a única cidade em que participam as escolas da rede municipal, estadual e pri-vada”, afirmou. Segundo ele, por estes dois fatores, Caxias foi indicada como referência na realização dos Jogos Escola-res. “Somos referência inclusive para cidades com o porte muito maior que o nosso”, destacou.

VascãoO secretário foi muito

aplaudido quando anunciou que a Prefeitura retomou o con-trole sobre o ‘Vascão’. “Briga-mos muito para que este giná-sio voltasse para a Smel. Ago-ra, teremos mais horários para atender a comunidade. Sofría-mos muito quando contávamos apenas com o Enxutão para a realização de quase todas as atividades municipais, porque não proporciona todos os ho-rários que temos necessidade”, afirmou.

Seguidamente a secretaria era criticada pelo movimento comunitário por disponibilizar apenas de um espaço para os campeonatos municipais. Além disso, o Enxutão também abri-gava outras atividades de Lazer e Esporte, fazendo com que muitos campeonatos tivessem que ser realizados em locais privados.

Navegar pelo Grêmio Náutico

Caxias agora contará com a parceria do Grênio Náutico União, de Porto Alegre, para impulsionar as atividades do projeto “Navegar”. Atualmen-te, 450 alunos da rede munici-pal são atendidos pelo projeto na cidade. De acordo com o se-cretário Washington, a parceria só traz pontos positivos para o esporte caxiense. “O Clube nos cederá equipamentos mais modernos. Eles irão capacitar nossos professores e os alu-nos/atletas destaques na mo-dalidade remo poderão treinar em Porto Alegre. Essa parceria é extremamente positiva para o esporte caxiense”, relatou o titular da pasta.

Centro de Referência Regional

Caxias foi contemplada com o financiamento para um centro regional de referência esportiva. Ele deverá ter capa-cidade e condições técnicas para abrigar principalmente as modalidades de basquete, han-debol, voleibol e judô, voltadas a práticas específicas e direcio-nadas principalmente ao alto rendimento esportivo. A prefei-tura deverá participar com uma contrapartida financeira.

“Vamos atender atletas, mas queremos atender a toda população. Caxias, com uma população de mais de 500 mil habitantes, não contava com um centro regional de referên-cia para ao esporte. E agora, te-

remos um cen-tro que atende-rá toda a região da Serra”, afir-mou o secre-tário.

“ V a m o s preparar atle-tas, mas va-mos sobretu-do preparar ci-dadãos. Tere-mos gente ca-pacitada para dar aula para essas cr ian-ças. O jovem vai poder ir lá praticar espor-tes em vez de

ficar nas ruas, na drogadição. Queremos formar cidadãos, mas se conseguirmos formar atletas, melhor ainda”, acredita Washington.

O ginásio tem previsto como estrutura três quadras, sala de musculação, refeitó-rio, sala de aula e museu do esporte.

90% das área revitalizadasOutro número que Wa-

shington celebra é da revita-lização das áreas de lazer no município. Segundo dados da secretaria, mais de 90% das praças receberam melhorias no ano passado. “Nosso objetivo era revitalizar 100% das área de lazer até o fim do ano, mas devido às chuvas, não conse-guimos. Mas vamos cumprir a meta de entregar todos estes espaços revitalizados até mar-ço próximo”, defendeu.

Ele também destacou que foram entregues 39 Academias da Melhor Idade (Ameis) no ano

passado e outras 15 unidades deste tipo estão sendo licita-das. “Estamos aguardando os processos burocráticos para contemplar as comunidades”, garantiu. Além disso, também foram entregues 16 novos par-ques infantis em 2013.

Comunitaristas questionam

Ao fundo, projeto do novo centro de referência conquistado por Caxias

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Jornal dos Bairros

Fevereiro 2014Mais Belas 04

Foto: Karine Endres

‘SIM Caxias’ promete diminuir tempo de viagem para as região leste e oeste

UAB inova na escolha de suas Mais Belas

Este ano é de escolha das novas beldades que representarão o movimento comunitário e a União das Associações de Bairros inova na escolha de suas cortes. Sim, pois a partir de 2014 não haverá apenas uma corte de Mais Belas, mas duas. Buscando dar ainda mais visibilidade para a comunidade negra de Caxias, a União realiza também o Mais Bela Comunitária Negra.

UAB lança Mais Bela Comunitária Negra

Todo ano a UAB indica a sua candidata ao Mais Bela Negra de Caxias do Sul. Agora, essa indicação será baseada em um concurso. “Também quere-mos valorizar a cultura e a etnia negra”, explica Shania Pandol-fo, diretora do departamento de Organização das Mulheres da UAB. O concurso é uma ini-ciativa do departamento das Mulheres e também de Etnias.

As inscrições serão inicia-das no dia 8 de março e se es-tendem até o dia 29 de agosto, e podem ser realizadas na sede da UAB. A candidata não preci-sa ser indicada por uma Amob e não há taxa de inscrição. A es-colha está prevista para o dia 27 de setembro,.

As datas foram escolhi-das de forma a permitir que as meninas negras que partici-pem deste concurso e não se-jam escolhidas para compor o trio, possam ainda participar

do Mais Bela Comunitária de Caxias.

A corte será composta pela Mais Bela Negra Comuni-tária, Primeira Princesa e Segun-da Princesa Negra Comunitária. Os pré-requisitos serão quase os mesmos dos Mais Bela Co-munitária, ou seja, ser solteira e não ter filhos e idade de 16 a 26 anos.

Serão realizados três en-contros com as meninas, in-cluindo apresentação aos pre-sidentes de bairro durante uma Assembleia Geral da UAB, en-saios e palestras de formação.

Os critérios de avaliação serão o conhecimento da cultu-ra negra, gerais e comunitários. Além disso, comprometimento, simpatia, desenvoltura e beleza também serão avaliados pela comissão organizadora duran-te o pré-concurso e pelos ju-rados em entrevista individual e desfile.

Amobs já podem se preparar para o Mais Bela Comunitária 2014

O departamento de Orga-nização das Mulheres já iniciou os preparativos para a 16º edi-ção do Mais Bela Comunitá-ria de Caxias do Sul. O evento que vai apresentar o quarteto de meninas que comporá uma das corte comunitárias de Ca-xias acontecerá no dia 8 de no-vembro à partir das 19h30min.

Nesta data, serão anuncia-das a Mais Bela Comunitária, a Primeira e Segunda Princesas, além da Simpatia Comunitá-ria. Diferente da corte negra, para este concurso a candida-ta precisa ser indicada por uma Amob. A realização dos con-cursos nos bairros possibilita que as indicadas já cheguem à etapa municipal com mais co-nhecimento e melhor formação da realidade comunitária, em-bora não seja obrigatório. Entre os pré-requisitos está ser sol-teira, não ter filhos e ter idade entre 16 e 26 anos.

O período de inscrições será de 8 de março até 30 de setembro. Já o pré-concurso está programado para o mês de outubro, durante os finais de semana.

Uma novidade importan-te para esta edição é a forma-ção de um grupo para esclare-cer dúvidas dos presidentes de bairro e candidatas. A comis-são organizadora estará dispo-nível durante todas as terças-feiras, das 19 às 20h, na sede da UAB.

Pré-ConcursoÉ durante esta etapa que

as lideranças comunitárias da UAB poderão conhecer todas as inscritas e avaliar também seu grau de comprometimen-to com o movimento.

Participação e formação comunitária são fundamentais para conquistar pontos nesta etapa. “O grande diferencial

desta edição, em relação ao pré-concurso, será a interação das candidatas com a socieda-de”, explica Shania Pandolfo.

Segundo a diretora, as meninas irão visitar diversas entidades beneficientes da ci-dade, como asilos, orfanatos, Apae, entre outros. “O obje-tivo é mobilizar as candidatas para que tenham um olhar di-ferenciado para o outro, geran-do conscientização para nossa realidade e também buscando identificar as candidatas que sabem e querem se relacionar com todo o tipo de público”, diz Shania.

Ângela Córdova, também diretora do departamento, afir-ma ainda que esta iniciativa busca que as meninas saiam um pouco do “mundo da be-leza”, explica. Para a diretora, embora o concurso valorize a beleza, “também é necessário buscar meninas que tenham os

Em 2012, 40 meninas participaram da escolha que definiu o atual trio de Mais Belas Comunitárias

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Jornal dos Bairros

Fevereiro 2014Mais Belas 05

Mais uma atividade nova e importante do de-partamento de Organiza-ção das Mulheres é o início do programa ‘UAB Mulher’, na rádio comunitária UAB FM 87,5.

Ele iniciou no dia 26 de janeiro e é veiculado das 20h às 22h, sempre aos do-mingos.

Com esta iniciativa, o departamento busca uma interatividade com o público feminino comunitário, abor-dando temas vinculados ao universo das mulheres.

São discutidos tópicos como a inserção da mulher no movimento comunitário e também temas referentes

valores comunitários que visam o bem-estar do ser humano”, afirma.

As tradicionais formas de avaliação também serão reali-

zadas nesta edição. Entrevis-ta, simpatia, desenvoltura, be-leza, comprometimento com a agenda serão avaliados durante todo o pré-concurso.

O departamento de Or-ganização das Mulheres da UAB está planejamento um conjunto de atividades para o Dia Internacional das Mulhe-res neste ano. Às dez horas da manhã, do dia 8 de mar-ço, na praça Dante Alighiere, a UAB estará participando de uma panfletagem para infor-mar às mulheres sobre a rede de apoio destinada à elas no município.

Às 13h30min será reali-zada a Assembleia Geral da UAB com o tema ‘Dia Inter-nacional da Mulher”, com a presença da rede de apoio às mulheres em Caxias. A AG também será a oportunidade para a apresentação dos con-

VestimentasNeste ano também haverá

duas modificações quanto às vestimentas das meninas. Uma delas é em relação ao pré-con-curso, quando elas receberão ‘babylooks’ para usarem duran-te a etapa. Já na data da escolha, elas desfilarão com um vestido e não mais de calça jeans. O te-cido para a confecção do ves-tido será fornecido pela UAB e a costura deverá ser custeada pelas Amobs.

Regulamento O regulamento com todas

as informações estará disponí-vel a partir do dia 8 de março, na secretaria da UAB, e também na próxima edição do JB.

InscriçõesAs inscrições dos dois con-

cursos devem ser realizadas di-retamente na sede da UAB, na rua Luiz Antunes, nº 80, bairro Panazzolo. O horário de funcio-namento da secretaria da enti-dade é das 8h30min da manhã ao meio-dia, e das 13h30min às

Atividade do Oito de Março

cursos “Mais Bela Comunitá-ria” e “Mais Bela Comunitária Negra”.

Além disso, uma ativida-de diferente está sendo pro-gramada para o desfile da Fes-ta da Uva, fazendo referência ao Oito de Março. As mulhe-res irão fazer uma caminha-da pelo mesmo percurso do desfile, pouco antes da reali-zação deste.

A concentração está pro-gramada para às 18h45min, na rua Guia Lopes, centro de Caxias. As participantes es-tão convidadas a usarem ca-misetas ou blusas nos tons de lilás e roxo, que são as cores que representam a luta por igualdade.

18h30min. Além disso, todas as ter-

ças-feiras à noite, entre às 19 e 20 horas, será realizado um plantão do departamento de Organização da Mulher para es-clarecer dúvidas e receber ins-

crições. Estes plantões estão previstos para iniciar a partir do dia 11 de março. As inscrições iniciam já no dia 8 de março, quando os regulamentos serão apresentados à Assembleia Ge-ral da UAB.

Programa na Rádio

à rotina feminina. “A ideia é a gente discu-

tir todo o cotidiano da mu-lher e temas que tenham uti-lidade prática na vida delas.

Obviamente, não pode-mos deixar de falar sobre as lutas e conquistas das mu-lheres”, fala Shania Pandolfo, diretora do Departamento de Organização das Mulhe-res da UAB.

O programa é realizado ao vivo e conta com entrevis-tas – sempre dois convida-dos por noite – para discutir o tema central do programa.

Além disso, também são apresentadas dicas de moda, estilo e beleza e veiculação de músicas e notícias.

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Jornal dos Bairros6Fevereiro 2014

Bem Estar 06

Adubo feito no pátio

O composto estará pronto quando a

aparência for igual à de terra, sem grudar

nas mãos.

Na última edição do Jornal dos Bair-ros, mostramos como você pode fazer seu adubo em pequena quantidade, usando recipientes como bacias e po-tes. Nesta edição, vamos mostrar como produzir um volume maior de adubo, com a composteira direta-mente na terra. Alias, a compostagem pode ser feita tanto em um buraco na terra quan-to usando um reci-piente maior como uma caixa grande de madeira ou um to-nel. Caso opte por um recipente, você precisa ter mais atenção com o contro-le da umidade e drenagem do chorume.

O chorume é um líquido também muito usado como fertilizante para suas plantas, mas para isso precisa ser coleta-do. Instale uma torneira na parte inferior do recipiente para a coleta. Quando a composteira for construída diretamente na terra é mais difícil coletar o chorume, sendo necessário instalar algum equi-pamento para a drenagem. Como isto é mais complicado, é bem mais prático perder o chorume que é drenado para a terra e aproveitar apenas o adubo que vai ser gerado pela compostagem.

A forma de produzir o composto é praticamente a mesma em qualquer método: montando pilhas alternadas de material orgânico úmido com ma-terial orgânico seco. Na terra, cave um buraco com cerca de 1 metro tanto de largura quanto de comprimento. A pro-fundidade é variável, mas quanto mais fundo, mais material caberá (e mais tem-po levará para terminar o processo). Em torno de 0,70m já é uma boa dimensão para começar.

Vá montando as pilhas alternadas de material seco (galhos, folhas, podas e serragem) e úmido (sobretudo restos

da cozinha). Sempre finalize com mate-rial seco, para evitar a proliferação de in-setos. Revire toda a pilha cada vez que acrescentar mais material.

Quando completar o volume do bu-raco, deixe des-cansar e reme-xa de quando em quando (cerca de quinze dias). Ve-rifique também a umidade. Se esti-ver muito quente ou esfarelando, é

necessário jogar água na pilha. O adu-bo estará pronto para uso em dois ou três meses. É importante nunca deixar a parte superior descoberta de material seco, pois enquanto o processo aconte-ce pode atrair insetos e roedores.

Enquanto as pilhas estão sendo for-madas, é normal a presença de um odor ruim ao remexer que seja quente (é sinal de que o processo da compostagem está acontecendo). Por outro lado, a tempe-ratura também não pode ser muito ele-vada, pois pode queimar os microorga-nismos responsáveis pelo processo. A temperatura ideal deve girar em torno de 50ºC. Para checar a temperatura, utilize um pedaço de metal comprido. Finque até o fim da pilha, deixe por cinco minu-tos e retire. Se estiver quente ao ponto de impedir o toque, é porque a tempe-ratura está elevada demais e é necessá-rio acrescentar água. Caso contrário, a temperatura está ideal.

Após dois meses, verifique o anda-mento do processo. Caso haja bolotas grossas e úmidas, é necessário acrescen-tar mais material seco. Se o composto se esfarelar, é necessário mais material úmido e água. O adubo estará pronto quando a aparência for igual à de terra, sem grudar nas mãos ao toque e sem exalar mal cheiro.

Foto: Karine Endres

Composteira direto sobre a terra, aberta para a mistura das camadas secas e úmidas

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Jornal dos Bairros

Fevereiro 2014Saúde 08

C M

Y K

80% dos atendimentos no ‘Postão 24 Horas’ não são urgências ou emergências

Tempo de espera para consulta no PA 24 Horas pode ultrapassar 4 horas em casos que não são urgências ou emergências

Que o sistema de saúde pública (e privado) apresenta uma sobrecarga, beirando a

exaustão, não é novidade em Caxias do Sul. E isto não se restringe apenas aos leitos

hospitalares ou às consultas nas Unidades Básicas de Saúde.

Quatro fichas no PA 24HO Pronto Atendimento 24

horas divide os pacientes que buscam seu atendimento em quatro categorias, de acordo com o grau de gravidade dos sintomas, e são representan-das por fichas de cores dife-rentes.

Segundo o site da prefei-tura, “o Pronto Atendimento 24 horas é um serviço destina-do ao atendimento de pacien-tes em situação de urgência, adulta e pediátrica”.

Em 2008, o PA implantou a Classificação de Risco. Com isto, os pacientes são avalia-dos pela equipe de enferma-gem, através de um protocolo aceito internacionalmente. São considerados os sinais e sinto-mas apresentados, que irão de-terminar o gravidade da situa-ção e a ordem de atendimento.

A ficha azul identifica um atendimento eletivo, que é rea-lizado por ordem de chegada (o paciente pode ser encaminha-

do para a UBS de referência). A verde é uma consulta, tam-bém por ordem de chegada, com preferência para idosos, gestantes e deficientes físicos.

Já a amarela indica situa-ção de urgência, com atendi-mento prioritário (casos com sinais vitais alterados). Por fim, a vermelha indica emer-gência e o atendimento deve ser imediato (acidentes de trânsitos, quedas, perda de consciência).

Em busca de soluções

O Pronto Atendimento 24 Horas (PA 24 Horas), mais co-nhecido como ‘Postão 24 Ho-ras’, também sofre com uma procura superior à oferta de serviços, gerando um tempo de espera para o atendimento que podem chegar há mais de qua-tro horas. Mas para a Secretaria Municipal de Saúde, uma par-cela desta sobrecarga poderia ser resolvida se atendimentos eletivos fossem feitos primei-ramente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Segundo Dilma Tessari, secretária municipal da Saúde, cerca de 80% dos atendimentos realizados no PA 24H não são urgências ou emergências, o tipo de atendimento específico para o qual a unidade foi criada. Ela ressalta que o PA 24H não é destinado exclusivamente para esse fim, citando como exemplo uma procura que é feita em final

de semana ou à noite, quando a UBS está fechada. Mas que prioritariamente, a unidade foi criada para atender as urgên-cias e emergências, que são os casos onde o paciente corre ris-co de morte.

Pulando etapasDilma cita diversos casos

onde os pacientes procuraram o PA 24H, sem ir antes na sua Unidade Básica de Saúde de referência, mesmo em dias em que haviam consultas sobrando na sua Unidade.

“Checamos no sistema para ter uma amostra. Há dias em que vieram cinco pacien-tes de uma determinada região e havia exatamente cinco con-sultas sobrando naquela UBS”, relata a secretária.

A gerente das UBSs Reollon e Mariani, Eliane Cogo, endossa a opinião da secretária e afirma

que isto também é uma ques-tão cultural. “Muitas vezes o pa-ciente está com dor há dois, três dias, até mais de uma semana, e quando procura atendimento vai direto para o PA 24H, pois lá ele já poderá fazer o exame e re-ceber o diagnóstico na hora, en-quanto na UBS corre o risco de ter que agendar a consulta para o dia seguinte”, explica.

Segundo ela, há quatro ti-pos de situações na disponibili-dade de consultas nas Unidades Básicas: as agendadas com an-tecedência; as que conseguiram as fichas de horários não agen-dados logo no início da manhã; e mais raras, aquelas em que sobraram consultas não agen-dadas e que não houve procura por ficha; além disso, também há os casos graves como cortes e sinais vitais alterados, que se-rão avaliados mesmo sem agen-damento ou ficha e se, necessá-rio, encaminhados ao PA 24H.

“Acontece que algumas pessoas aguardam a situação piorar em casa, sem agendar a consulta, e quando chegam aqui querem ser atendidas ime-diatamente. Isso não aconte-ce. Então, muitas vezes, alguns pacientes já pulam a UBS e vão direto para o PA 24H”, afirma.

Uma das soluções apon-tadas pela secretária é todo o cidadão que for procurar o PA e não for uma situação de ur-gência ou emergência (com os sinais vitais alterados, risco de infarte ou risco de morte), deve primeiro tentar uma consulta na sua UBS.

“Ligando para a UBS ele já vai saber se tem uma consulta sobrando, e poderá ser aten-dido muito mais depressa que no P.A”, afirma Dilma.

O diretor do departamen-to de Saúde da UAB, Jorge Gil-ceu Costa e Silva, confirma que isto é uma questão cultu-ral, mas também afirma que é um pouco responsabilidade da própria secretaria.

“Você sabe que terá que ir à UBS, será encaminhado para exame ou então direto para o PA 24H. Há muitas situações que não são resolvidas nas

Unidades Básicas, as pessoas sabem disso e já vão para o PA. Além disso, as pessoas não tem conhecimento necessário para saber se estão correndo risco de morte ou não”, afirma.

Jorge, que também par-ticipa do Conselho Munici-pal da Saúde (CMS), acredita que se deve procurar resolver este fato.

“Porquê tantas pessoas buscam o pronto atendimento e não vão para a UBS?”, ques-tiona. Segundo ele, os repre-sentantes do movimento co-munitário no CMS já apresen-taram muitas propostas bus-cando soluções, mas que não encontram eco na secretaria da Saúde.

“Temos apresentando vá-rias propostas para trabalhar de forma diferente, regiona-lizando mais o atendimento, mas até agora nossas propos-

tas não avançaram no gover-no”, diz Gilceu.

“Como conselheiro da saúde e diretor da UAB, vejo que levamos as propostas, são ouvidas, mas não são co-locadas em ação. E mudar isso cabe ao governo, não temos poder para isso”, afirma.

Page 9: Jornal dos bairros

Jornal dos Bairros

Fevereiro 2014Saúde

80% dos atendimentos no ‘Postão 24 Horas’ não são urgências ou emergências

Tempo de espera para consulta no PA 24 Horas pode ultrapassar 4 horas em casos que não são urgências ou emergências

Foto: Karine Endres

09

Prevenção é uma das soluções

Em um ponto, Dilma e Jor-ge concordam. É necessário trabalhar o aspecto preventivo das doenças.

A secretaria afirma que o primeiro ano da gestão de Al-ceu Barbosa Velho foi destina-do a resolver as demandas do atendimento hospitalar e da di-visão dos custos da saúde entre os mais de 40 municípios que usam o sistema em Caxias.

Mas ela ressalta que a prio-ridade deste ano será a atenção básica. “O atendimento básico precisa de um trabalho estru-turante, que envolve a capaci-tação em nível local e também

a modificação do fluxo, tanto de exames quanto de consul-tas”, explica.

Dilma defende que está na hora de diminuir o tempo de espera do paciente dentro do sistema. “Todo o trabalho da secretaria visa atender com qualidade e diminuir o tempo de espera dentro do sistema, desde a realização das consul-tas até exames e diagnóstico”, afirma.

Para ela, muitas vezes, todo um longo trabalho da se-cretaria é desclassificado de-vido à demora para consultas, tanto na atenção básica (UBS)

quanto na urgência (PA). “Há todo um trabalho de preven-ção, de orientação, de acom-panhamento de gestantes, de doenças de risco, de contro-le epidemiológico, que não é visto. Apenas quando deixa de ser realizado é que a socieda-de percebe sua falta”, afirma Dilma.

“Acreditamos que esse flu-xo no PA 24 H e da consulta es-pecializada diminua de acordo com a melhor capacitação das UBSs. Mas isto é um trabalho estruturante e demorado, pois precisamos também mudar a vi-são do paciente”, afirma.

Bom senso pode ajudar

“Há momentos, em que mais de cem pessoas dão en-trada no PA 24H, em menos

de uma hora. É óbvio que quando isso acontece, o atendimen-to vai de-morar”, fala a secretária Dilma. Além disso, e la ressalta que

nem todos os dias a escala

de profissionais está completa. “Não conseguimos nunca con-tratar todos os profissionais da saúde que precisamos. Sempre há vagas em aberto”, afirma.

Por isso, a secretaria de-fende que o uso do PA 24H deve ser feito com bom senso.

“Se pode agendar na UBS, por-que ir direto ao PA?”, questiona.

Segundo Dilma, a UBS é um espaço que o cidadão deve frequentar sempre, pois diver-sos serviços de prevenção são prestados lá.

“Na UBS é feito o acompa-nhamento das crianças, da saú-de da mulher com prevenção ao câncer de mama e ginecológi-co, faz o pré-natal, orientação nutricional”, explica.

Ela cita que por exemplo, uma pessoa com tendência ou histórico familiar de hiperten-são ou diabetes receberá orien-tação para uma dieta equilibra-da, de nutrição, sobre exercício físicos, implicando na preven-ção da doença ou de seu agra-vamento.

“Temos que cuidar das pessoas antes que elas adoe-

çam. E as pessoas também têm que assumir consigo mesmas que precisam ser indivíduos mais sadios, para garantir um envelhecimento com mais qua-lidade de vida”, afirma.

Ela garante que o PA 24H sempre vai atender urgência e emergência em primeiro lu-gar, mas não deixará de aten-der também aquele que não conseguiu atendimento na sua UBS, seja por falta de vaga, seja devido ao horário de funciona-mento.

“Mas é importante res-saltar que dores crônicas, por exemplo, daquele paciente que está com dor há cinco dias e re-solveu ir direto ao PA 24H, não podemos garantir que ele será atendido rapidamente, pois não é uma emergência ou ur-gência”, afirma ainda.

!“Se pode agendar

na UBS, porque ir direto

ao PA?”, questiona a secretária

municipal da Saúde, Dilma Tessari

Page 10: Jornal dos bairros

Jornal dos Bairros10Fevereiro 2014

Saúde

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Em outubro de 2013, obra foi vistoria pela Saúde e vereadores

Foto: Gustavo Rech

Regionalização do serviço

Para Paulo Silveira, também dire-tor de Saúde da UAB, o maior proble-ma é com as UBSs. “É a mesma história sempre, falta médicos. A gente faz blitz com frequência e sempre constatamos o mesmo problema, da falta de profissio-nais. As pessoas chegam a esperar mais de seis horas nas Unidades Básicas para consultar”, afirma.

Segundo ele, este fato leva às pes-soas a irem diretamente para o PA 24H. “O ideal para Caxias seria descentrali-zar o atendimento. Tirar aquele monte de Samu que fica embaixo do PA 24H e colocar nas UBS. A UBS do Santa Fé pre-cisava de uma ambulância lá, com médi-co e tudo. As UBS estão lotadas em sem condições de atendimento”, continua. “Esse tema de tirar as ambulâncias da Samu está sendo discutido há dez anos e não avança nunca”, fala Paulo.

Jorge Gilceu, endossa que é preci-so regionalizar o serviço de saúde em Caxias.

“Precisamos ampliar no centro ou repassar para as regionais atendimentos mais qualificados de pronto atendimen-to. Só assim vamos conseguir desafogar a unidade central”, afirma.

“ Queremos que o governo apresen-te propostas para alterar esse quadro, como regionalizar o serviço. No Con-selho, estes assuntos também não têm avançado. O conselho só tem assinado embaixo daquilo que o governo precisa para funcionar, que necessitam do aval do conselho, inclusive de coisas retro-ativas, que o governo nem encaminhou para discussão e que implementou e agora precisa do aval. Não se tem dis-cutido política para saúde municipal”, afirma o comunitarista.

A saúde de Caxias em números:>> Total de UBSs em Caxias: 46 unidades>> Em fase final para entrega: Campos da Serra (está construída e sendo equipada. Falta contratar o quadro funcional)>> Em construção ou licitadas: UPA Zona Norte (está pronta, mas ainda não há recursos suficientes para a compra dos equipamentos e também não con-ta com equipe) / Diamantino: prédio novo, mas receberá os equipamentos e equipe da antiga unidade no bairro.>> Ampliadas em 2014: Planalto Rio Branco e Tijuca tiveram as reformas para ampliação iniciadas neste ano>> Média de atendimento diário nas UBSs: 5.323 (soma de todas)>> Total de atendimentos nas UBSs em 2013: 1milhão, 405mil e 302 aten-dimentos>> Especialidades nas UBS: clínica, ginecologia e pediatria, além do atendi-mento em enfermagem e a vigilância (vacina, aconselhamentos, por exem-plo, em relação à dengue, controle epidemiológico). >> Equipe de saúde estratégia da família (não são todas as UBS que con-tam com estas equipes, enquanto há unidades que contam com mais de uma equipe): um médico, enfermeiro, dois técnicos, oito agentes comunitários, um odontólogo, um auxiliar de saúde buca. Atende até 4 mil pessoas. Conta ain-da com o pessoal administrativo. >> UBSs com equipes de saúde da família: 22 unidades>> Custo global (todas as unidades) com UBS: R$ 3,5 milhões>> Atendimentos diários no PA 24H: entre 400 e 500 consultas médicas>> Procedimentos diários no PA 24H: mais de 1000 ao dia (inclui suturas e curativos, por exemplo)>> Atendimentos realizados no PA 24H em 2013: 380 mil (entre atendimen-tos e procedimentos)>> Número de profissionais que atendem no PA: 294 profissionais – médi-cos, enfermeiros, assistentes sociais, dentistas, psiquiatras, infectologista, administrativo, farmácia e higiene >> Custo mensal de manutenção do PA 24H: em torno de R$ 2 milhões (cus-teado exclusivamente pelo município)* Fonte: Secretaria Municipal da Saúde de Caxias do Sul

E a UPA Zona Norte?

A U P A da Zona Nor-te já teve data prevista para inauguração, mas ainda não c o n t a c o m toda a ver-ba necessária para a com-pra dos equi-pamentos.

Segundo a secretária Dilma Tessari, há uma nor-matização do Ministério da Saúde que determina que esse recurso somente pode ser solicitado quando a unidade já estiver com 78% da área construída.

“Em agosto acabou este recurso do Governo Federal e estávamos com 68% da área construída. Quer dizer, o Governo Federal anunciou um recur-so financeiro, mas não havia a quantia suficiente para atender a todas as uni-dades que estão sendo construídas no Brasil”, afirma.

Segundo ela, não se pode dizer que a obra em Caxias atrasou, pois o cronograma foi seguido. “Há diversas unidades por todo o Brasil com esse problema. Quando se atingiu o índice de construção que é exigido para rei-vindicar o recurso, ele já tinha acaba-do”, diz. afirma.

Para a unidade de Caxias, que é de porte 3, o Ministério da Saúde poderia liberar até R$ 1 milhão. Porém, o Go-verno do Estado também destinou exa-

tamente R$ 1 milhão para a compra de equipamentos para a UPA Zona Norte. Já foi investido mais de R$ 3,6 milhões para construção desta unidade, sendo cerca de R$ 2,5 milhões provêm do Go-verno Federal e o restante da prefeitura.

EstruturaA UPA Zona Norte terá um área to-

tal construída de 1,5 mil m², abrigando 18 salas de observação, dez consul-tórios, sala de urgência e emergência, salas para aplicação de medicamentos, sala de exames, raio X, gesso, sutura e área administrativa, além de copa e local para lavagem de equipamentos.

Ao todo, a UPA vai atender cerca de 90 mil moradores da Zona Norte, que compreende os bairros Belo Horizonte, Cânyon, Centenário, Fátima Alto, Fátima Baixo, Parque Oásis, Pioneiro, Pôr do Sol, Santa Lúcia/Cohab, Santa Fé, São José e Vila Ipê, entre outros, aliviando assim o Pronto Atendimento 24 horas.

Guarde o telefone da sua UBS

Unidade Telefone

Alvorada 3901-1304

Ana Rech 3901-1461

Bela Vista 3901-1321

Belo Horizonte 3901.7900

Centenário 3901-1282

Centro de Saúde 3901-1419

Cinquentenário 3901-2313

Cristo Operário 3901-1385

Criúva 3267-8030

Cruzeiro 3901-1211

Desvio Rizzo 3901-1312

Diamantino 3901-1362

Eldorado 3901-1366

Esplanada 3901-1239

Fátima Alta 3901-2295

Fátima Baixa 3901-2310

Fazenda Souza 3901-1373

Forqueta 3901-1191

Galópolis 3901-1464

Madureira 3901-1230

Mariani 3901-1293

Parque Oásis 3901-1425

Pioneiro 3901-1283

Planalto 3901-1319

Planalto Rio Branco

3901-1231

Reolon 3901-1202

Rio Branco 3901.8028

Sagrada Família 3901-1364

Salgado Filho 3901-1216

Santa Fé 3901-1281

Santa Lúcia Cohab

3901-1198

Santa Lúcia do Piaí

3266-1389

São Caetano 3901-2509

São Ciro 3901-1361

São José 3901-1279

São Leopoldo 3901-1472

São Vicente 3901-1322

São Victor Cohab 3901-2300

Século XX 3901-1327

Serrano 3901.7903

Tijuca 3901-1289

Vila Cristina 3287-1108

Vila Ipê 3901-1455

Vila Lobos 3901.2304

Vila Oliva 3901-1455

Vila Seca 3267-6032

Page 11: Jornal dos bairros

Jornal dos Bairros11Fevereiro 2014

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Geral

Diversos movimentos sociais compareceram para debater a formação do Cômite em Caxias

Foto: Cláudio Teixeira

Corte eleita em novembro vai reinar na avenida nos dias 28 de fevereiro e 1º de março

Foto: Divulgação

Movimentos sociais querem reforma política

Os movimentos sociais que atuam em Caxias do Sul querem a reforma política e estão apoiando a realização do ‘Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva Sobera-na do Sistema Político’. A UAB sediou uma reunião sobre o tema no dia 11 de fevereiro e também estará engajada nessa mobilização.

O objetivo do plebiscito é levar a população a discutir a reforma política, uma pauta que há muito tempo é presen-te nos debates dos movimen-tos sociais, mas que ganhou as ruas no inverno de 2013.

PlebiscitoAtravés do plebiscito, os

movimentos querem que a população escolha se quer ou não a formação de uma Cons-tituinte Exclusiva e Soberana para debater e propor um novo sistema eleitoral.

A eleição para uma As-sembleia Constituinte para ela-borar um novo sistema eleito-ral foi sugerida até mesmo pela presidente Dilma Roussef, du-rante o auge das manifestações em 2013, mas não conquistou apoio dos políticos que já se beneficiam do atual sistema.

FinanciamentoPara os movimentos, o

atual sistema eleitoral brasilei-ro contém muitos vícios que acabam prejudicando e até mesmo impedindo mandatos mais sintonizados com os an-seios populares. Um dos temas

que os movimentos querem discutir é o tipo de financia-mento das campanhas, a maior participação direta da popula-ção nas decisões políticas e a maior presença de minorias no parlamento, como mulheres, negros e índios.

Cristiano Pontes Dias, do MoviCut/Serra, lembrou que to-dos os financiadores de cam-panhas irão cobrar o retorno ‘de seus investimentos’. “Ne-nhum empresário coloca di-nheiro em uma candidatura de graça. Ele vai cobrar o retorno, que é defesa de leis que be-neficiem seus negócios”, disse Cristiano, dando um exemplo a respeito dos temas que se-rão discutidos.

Em setembroO plebiscito já tem data

marcada para ser realizado, de 1º a 7 de setembro, e deve acontecer em todo o Brasil. Para que isso se realize, es-tão sendo montados comitês de mobilização nos níveis na-cional, estaduais e municipais.

Para Cláudio Teixeira, di-retor do departamento de Co-municação da UAB, “o plebis-cito já está cumprindo uma de suas funções, que é reunir os movimentos sociais de Caxias e colocar esse tema tão im-portante em discussão”. Re-presentantes de mais de dez movimentos sociais estiveram presentes no encontro, envol-vendo movimento comunitário, estudantil, Levante da Juventu-de, sindical e pastorais.

Poder popularSandra Christ, do Movi-

mento dos Trabalhadores De-sempregados (MTD), lembrou que este plebiscito não tem

Já estamos em fevereiro e se aproxima a festa de Baco. Em Caxias do Sul, as escolas de samba devem tomar a Si-nimbu nos dias 28 de fevereiro e 1º de março. A abertura ofi-cial do Carnaval será no dia 28, com o prefeito Alceu Barbosa Velho entregando as chaves da cidade para o Rei Momo, Júlio Cézar Machado.

Ainda no dia 28, desfilam pela avenida as escolas do gru-po de acesso, à partir das 21

horas. Já no sábado, dia 1º de março, é a vez das agremiações do grupo especial entrarem na Sinimbu.

Os ingressos serão coloca-dos a venda à partir do dia 24 de fevereiro, na Casa da Cultu-ra de Caxias do Sul. Ela fica na rua Dr. Montaury, 1333, centro de Caxias – bem em frente à Praça Dante Alighieri.

O custo é de R$ 5,00 para as arquibancadas na sexta-fei-ra e de R$ 10,00 para o sába-

E chega a época da Folia

do. Cerca de 11 escolas devem participar do carnaval de Caxias em 2014.

Neste ano, a corte do Car-naval é composta por Tainá Tei-xeira de Oliveira, rainha, repre-sentando a escola Acadêmicos XV de Novembro. As princesas são Jenifer Dutra dos Santos, da Pérola Negra, e Vanessa Weydmann, da Protegidos da Princesa. Completa a Corte do Carnaval 2014, o Rei Momo Ju-lio Cézar Machado.

valor legal. Isto significa que mesmo com muitos votos à fa-vor, a Assembleia Constituin-te não será automaticamente chamada. “Esse plebiscito tem um valor de pressão popular. Já conquistamos muitas coisas através da realização de plebis-citos como este, assim como aconteceu quando impedimos através da mobilização popular a implementação da Alca (Área de Livre Comércio das Améri-cas)”, afirma Sandra.

A líder também lembra que o próprio chamamento para um plebiscito juridicamen-te legal só pode ser feito pelo Congresso Nacional e que a população tem muito poucas chances para se manifestar sobre as decisões e leis que impactam na vida de todos. “Queremos mais participação na vida política do país, mais mecanismos que garantam a

participação popular”, afirma Sandra.

“Debater a reforma políti-ca é debater a sociedade que queremos, pois para conse-guirmos mudar as coisas, pre-cisamos antes discutir a forma como os políticos são eleitos, já que isso interfere diretamen-te nas nossas lutas”, comple-ta Sandra.

ParticipaçãoAgora, o objetivo é atrair

outros setores da sociedade para discutir a organização deste plebiscito em Caxias do Sul e também na região.

A próxima reunião ficou marcada para o dia 25 de feve-reiro, às 19 horas, na sede da UAB. Neste dia deverão ser for-madas as comissões responsá-veis por dar andamento ao co-mitê de Caxias do Sul, como as de formação e comunicação.

Page 12: Jornal dos bairros

Jornal dos Bairros

Fevereiro 2014Espaço Comunitário

Esporte e Artesanato têm lugar no Mariani

Foto: Karine Endres

Mariani conta com centro comunitário equipado, campo de futebol e quadra esportiva

Centro Comunitário Mariani

Estrutura: churrasqueira, cozinha equipada com freezer, geladeira e fogão. Banheiros feminino e masculino. Quadra de esporte e futebol sete. Vestiários.Aluguel: R$ 70,00 – para festas em geral. Atividades com fins lucrativos – R$ 35,00 / Atividades beneficientes: gratuito, desde que comprovado o fim. Endereço: Rua Virginía Botini Reuse, nº 102, bairro Mariani

O Loteamento Popular Ma-riani conta com um espaço de integração privile-giado. Além do cen-tro comunitário, os moradores também têm acesso a duas quadras esportivas ao lado do centro. Uma dela é destina-da ao futebol sete e a outra é uma qua-dra poliesportiva. O centro comunitário abriga também um vestiário e banheiros destinados aos atle-tas. E é neste local, que diversas crianças partici-pam de oficinas de artesanato, gratuitamente.

Pedro da Silva, mais conhe-cido como ‘Pedrinho’, é o pre-sidente da Amob e relata que o centro foi entregue em 2006 e foi conquistado com verbas do Orçamento Comunitário. O es-paço também conta com um salão de festas com capacidade para 80 pessoas, dois banheiros masculinos e femininos, uma sala de apoio e uma cozinha equipada com fogão, geladeira, freezer e churrasquerias.

Pedrinho explica que a taxa padrão para usar o salão de fes-tas é de R$ 70,00, independente do porte do evento. Já para as atividades beneficientes, desde que o fim seja comprovado, não é cobrado nenhum valor. Além disso, os usuários não preci-sam desembolsar nenhuma taxa para a limpeza. “O centro comu-

nitário é usado com muita frequ-ência. Desde chá de fraldas, até

casamentos e festas em geral”, explica Pedrinho. “É raro con-seguir uma agenda no centro, precisa se organizar para marcar com antecedência”, afirma. Se-gundo Pedrinho, os moradores do bairro têm preferência abso-luta no uso do espaço.

O uso das quadras esporti-vas é totalmente liberado, com exceção dos horários utilizados pela escolinha de futebol man-tida pela Amob. O “Arsenal Es-porte Clube” agrega em torno de 80 crianças, que treinam em to-dos os sábados para participar dos mais diversos campeonatos municipais de futebol de base. Pedrinho relata que a atividade conta com financiamento do Fiesporte (Financiamento Mu-nicipal de Desenvolvimento do Esporte e Lazer), o antigo Fun-del, e envolve crianças de 10 a 15 anos. “Para usar quadra não é necessário nenhum agenda-

mento, mas ela não pode ser usada durante os treinos da es-

colinha”, explica o presidente.

Neste momen-to, o campo de fute-bol está recebendo uma nova cobertu-ra de grama e a can-cha de bocha da co-munidade também será reformada. Pe-drinho ainda quer concertar as lumi-nárias do campo de futebol, que não estão funcionan-do de forma satis-

fatória. Segundo o presidente, a comunidade conta R$ 87 mil para estas reformas, conquis-tadas via Orçamento Comunitá-rio. Ele ainda enumera que en-tre os próximos objetivos para o centro está a troca da porta de entrada e das grades para au-mentar a segurança no prédio, envolvendo desde portões até as laterais da edificação. “Tam-bém pretendemos substituir as folhas de brasilit que estão ra-chadas. E se a verba que já te-mos disponível através do OC permitir, também queremos fa-zer uma nova pintura”, relata.

As oficinas de artesanato são promovidas pela Amob e envolvem crianças de 10 a 14 anos. Duas turmas são ofereci-das, de forma gratuita. “Ali eles têm a oportunidade de apren-der a fazer artesanato, inclusive utilizando materiais recicláveis”, fala Pedrinho.

Page 13: Jornal dos bairros

Jornal dos Bairros13Fevereiro 2014

Bairros

Fotos: Karine Endres

São Victor Cohab avança em equipamentos públicos A comunidade do São

Victor Cohab recebeu no-tícias importantes recen-temente. Segundo o pre-sidente da Amob, Natal Fonseca da Silva, diversos equipamentos públicos es-tão sendo previstos para a comunidade. Ainda na fase de elaboração dos proje-tos, a comunidade foi in-formada que será contem-plada com uma academia da melhor idade (Amei) e um parque infantil. Natal explica que a prefeitura se comprometeu a entregar os projetos para estes equi-pamentos até o início de abril e que os recursos para as obras já foram conquis-tados através das reuniões do Orçamento Comunitário.

“Temos R$ 108,00 mil para a cons-trução destes equipamentos. São recur-sos que garantimos nas reuniões do OC. Agora esperamos que a prefeitura nos apresente estes projetos”, afirma.

Outro equipamento que já foi pro-metido para a comunidade ainda em ju-nho de 2013, a construção da nova es-cola de educação infantil Marquinhos também parece estar andando. Segun-do Natal, esta é a principal demanda da comunidade e inclusive foi tema da reu-nião em junho de 2013 e de uma audiên-cia pública na Câmara de Vereadores, em novembro do ano passado.

A principal dificuldade para a cons-trução da escolinha Marquinhos é em relação ao terreno. De propriedade do Governo do Estado, a área foi desmem-brada e repartida com o município. Já em entrevista realizada com a secretária da Educação, Marléa Ramos Alves, em ja-neiro deste ano, ela afirmou que um novo desmembramento teria que ser feito na

área do município, destinando uma ma-trícula específica para o terreno da esco-linha. Segundo ela, a Procuradoria Geral do Município só aceita que a Smed des-tine recursos para escolas em terrenos que possuem suas próprias matrículas específicas.

“Este problema já está se desenro-lando há muito tempo. A promessa foi de que a obra iniciasse esse ano, mas ainda não vimos nada. Me passaram que até fim de março ou início de abril estará pronto o projeto, mas agora é aguardar para ver”, diz Natal. A academia será construída ao lado da capela mortuária e a creche deve ficar em frente à escola São Victor. Natal relata também que o terreno da escoli-nha já começou a ser nivelado.

GalpãoAlém da área da prefeitura, com

duas matrículas no mínimo, resta o ter-reno do Estado, onde está construído um galpão. “O Governo do Estado está rei-vindicando judicialmente a reintegração

de posse do terreno onde está o galpão. Só então o prédio poderá ser demolido e, segundo informações do Governo, a ideia seria construir ali uma escola esta-dual ou uma escola de ensino técnico”, comemora o presidente.

Ele relata ainda que a comunidade não possui autonomia sobe o galpão. “Aquilo não é um local mantido pela As-sociação, mas por um grupo de pessoas. Inclusive quando assumimos a gestão, na hora de recebermos o que havia em nome da Amob, o antigo presidente foi categórico em afirmar que o espaço não era da comunidade, mas daquele grupo de pessoas”, afirma Natal.

SaúdeO presidente do São Victor ressalta

que hoje o bairro também precisa de uma ampliação do posto de saúde. “A deman-da aumentou muito desde a construção da UBS. Hoje já são quatro bairros que

utilizam o posto e não há nem lugar para se sentar enquan-to se aguarda o atendimento. Não há uma sala de espera e nem há uma cobertura da parte frontal do prédio. Logo inicia o inverno e ainda estaremos com aquela área desprotegida e as pessoas aguardando na fila, sob sol, chuva ou frio”, relata.

Centro ComunitárioUm espaço destinado

aos encontros da comunidade também deve entrar na pau-ta de reivindicações de Natal Fonseca. O centro que possu-íamos virou até casa de cavalo, e está abandonado. O antigo presidente retirou a placa do centro e colocou no galpão”, afirma o presidente.

Policiamento ComunitárioNatal Fonseca já comemora os re-

sultados obtidos com a implementação do núcleo de policiamento comunitário do Planalto, que abrange também o São Victor Cohab. “No início, a comunidade se assustou porque acreditava que havia sido chamada polícia particular no bairro. Depois foi entendendo a ideia e compre-endendo que era a polícia comunitária”, conta Natal.

“Eles chegaram chegando, foram em cima do barulho, dos carros com som alto, para acalmar mesmo a situação. E querendo ou não, quando a repressão vem para cima dos filhos da gente, as pessoas costumam se irritar”, afirma o presidente. Segundo ele, alguns mora-dores chegaram a reclamar da repres-são, mas Natal defende que muita coisa já melhorou depois da chegada do poli-ciamento comunitário.

Segundo o presidente, prefeitura deve entregar projetos para academia e escola infantil ainda no primeiro semestre

Governo do Estado quer reintegração de posse da área. Amob não tem acesso ao galpão

Page 14: Jornal dos bairros

Jornal dos Bairros14Fevereiro 2014

Bairros

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Millenium comemora conquistas, mas reivindicaFotos: Karine Endres

Calçamento feito com recursos da comunidade está se desmanchando no loteamento

O loteamento Milleniun, na Zona Norte de Caxias, entra em 2014 comemorando conquis-tas. Ainda no fim de dezembro, a comunidade viu o policiamen-to comunitário iniciar as ativida-des na região.

Integrando o núcleo Fáti-ma, que abrange também as co-munidades do próprio Fátima, mas também do Monte Caste-lo, Fátimo Baixo, Victório Trez, Morada dos Alpes, Jardim Em-baixador, Parque Oásis, Nossa Senhora do Rosário e Centená-rio I e II, o Milleniun agora espe-ra ver reduzida sua insegurança.

Já no dia 3 de fevereiro, a comunidade se reuniu com os três policiais que integram o nú-cleo para estabelecer critérios para a relação entre brigadia-nos e comunidade. Os policiais deixaram claro que seu principal objetivo será combater o tráfico de drogas e o excesso de baru-lho causado pelos sons auto-motivos. Os policiais pediram que as denúncias sejam feitas por telefone, buscando evitar que os infratores identifiquem a ligação entre policiais e mo-radores. O telefone para conta-to deste núcleo é o 8168.1210.

TransporteA UPA (Unidade de Pronto

Atendimento) Zona Norte foi outro tema da reunião realizada em 3 de fevereiro. Com a previ-são de entrega da unidade para o dia 1º de março, a comunida-de já prevê que será necessário alterar as linhas de ônibus da região, já que atualmente ne-nhuma delas passa em frente à nova unidade de saúde. Clóvis Barbosa, presidente da Amob Milleniun, ressalta que uma al-teração importante seria a da linha 53 (Parque Oásis e Cente-nário), que poderia passar em frente à UPA.

A reivindicação é feita des-de outubro de 2013, quando a proposta de alteração das li-nhas foi encaminha para a se-cretaria de Trânsito, Transpor-tes e Mobilidade. Em torno de 10 Associações de Moradores endossam o pedido. Ao todo, quatro linhas de ônibus que atendem a microrregião.

Segundo Clóvis, a secreta-ria se comprometeu, ainda nes-ta reunião de outubro, de rea-lizar um estudo para analisar a viabilidade técnica e teria pro-metido uma resposta até mea-dos de fevereiro. “Ficamos mui-

to surpresos quando entramos em contato com a secretaria em 31 de janeiro e nos informaram que não havia sido feito estu-do nenhum ainda”, diz Clóvis. “Nossa região cresce muito e precisamos estar sempre reivin-dicando melhorias para o trans-porte coletivo, já que os ônibus andam sempre lotados”, fala o presidente.

ObrasMas agora Clóvis começa

a ter algumas demandas aten-didas, ou ao menos, a promes-sa de solução. “Depois de cinco

anos, um re-presentante da secretaria de Obras apa-receu no lote-amento para veri f icar as demandas”, afirma ele.

S e g u n -do a Clóvis, quando o cal-çamento co-munitário foi feito, inclusi-ve com recur-sos dos mo-radores, ha-via a garan-tia de manu-tenção para a obra por cin-co anos. Mas o calçamen-to começou a se desman-char, desde o meio-f io. “Eles nunca vieram aqui olhar isso e havia a garan-tia de que se-ria feita a ma-nutenção por c inco anos após a fina-

lização do calçamento”, fala Clóvis.

O presidente da Amob rela-ta que o Gelson Marcon, cargo em comissão da secretaria de Obras, foi visitar o bairro para avaliar as condições do calça-mento. “Ele fez as anotações e afirmou que passaria para os engenheiros fazerem as avalia-ções. Segundo ele, a prefeitura faria esses reparos, mas ainda não obtivemos uma resposta definitiva”, afirma Clóvis. “Ele reconheceu que houve várias falhas por parte do município

ao fazer esse calçamento”, com-pleta Clóvis.

Enfim, o centro comunitárioO Milleniun agora conta

com uma garantia que é a res-posta por um longo anseio da comunidade: a construção de seu centro comunitário. “O va-lor para a obra foi conquistado através da soma de verbas de umas quatro ou cinco reuniões do Orçamento Comunitário”, diz o presidente. “Todo ano, cada vez que a gente conquis-tava uma verba para o centro, era alterado o valor de cons-trução e nunca conseguíamos o recurso total. Agora, parece que conseguiremos construir com os R$ 186 mil que temos garantidos”, diz ele. Segundo Clóvis, a promessa é de que a obra deve entrar em licitação até metade de abril.

Ponto de culturaA comunidade do Milleniun

também conquistou um ponto de cultura com verbas estadu-ais. O ponto deverá funcionar na escola Zélia Furtado provisoria-mente, até que o centro comu-nitário seja concluído.

Segundo Clóvis, a diretoria da Amob pretende proporcio-nar oficinas de dança, capoeira e informática no espaço. Tam-bém está prevista a construção de uma horta comunitária. O ponto de cultura foi conquis-tado pela comunidade pois ela está inserida em um Território da Paz, projeto da área de se-gurança do Governo do Esta-do. Este projeto leva mais po-liciamento, mas também mais equipamentos sociais (como o Complexo Esportivo Zona Nor-te a UPA Zona Norte) para terri-tórios considerados com altos índices de criminalidade e sem acesso a estes serviços.

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Jornal dos Bairros15Fevereiro 2014

Bairros

C M

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Foto: Karine Endres

Área verde poderia abrigar escolas e atender demanda de toda a região

Jardim da Colina endossa desejo por mais escolasA comunidade do Jardim da

Colina, na região do Serrano, se une aos demais loteamentos vi-zinhos e endossa o pedido por mais uma escola pública na re-gião. Segundo Aristeu Antu-nes Martendal, presidente da Amob, a demanda por mais uma escola é compartilhada também pelos loteamentos Jardim Irace-ma I e II, Santo Antônio, Jardim Filomena, Jardim Eldorado e Jar-dim Adorado.

“Neste ano letivo, já te-mos crianças que terão que ser atendidas muito longe daqui, porque não temos vagas per-to. Uma escola nova atenderia a demanda de toda a microrre-gião”, afirma.

Segundo um levantamento informal realizado pelos presi-dentes das Amobs Jardim Ira-cema, Jardim da Colina e Jardim Adorado, cerca de 200 crianças não conseguiram vagas nas es-colas próximas. “Este número se refere às crianças que estão iniciando a escolarização, de seis e sete anos, que precisarão

se deslocar para longe do bairro, e os pais ainda terão que arcar com os custos do transporte”, explica ele.

“Faz tempo que reivindica-mos uma nova escola, mas não somos atendidos. A prefeitura sempre alega que não possui recursos para a obra. Há dois anos, nos alegaram que não havia terreno. Apresentamos um relatório indicando diversas áreas verdes para a construção desta escola, eles ficaram de avaliar as áreas, mas isso nun-ca aconteceu. Inclusive no Jar-dim da Colina há uma área ver-de de grande porte, mas nunca foi vistoriada”, relata ainda o presidente.

A área verde do Jardim da Colina é grande, com cerca de 3 hectares, segundo o presiden-te. “O espaço poderia receber parquinho, academia, escola, centro comunitário, quadra de esportes, enfim, muitos equi-pamentos”, enumera Aristeu.

Outras demandas da co-munidade se referem a insta-

lação de uma acade-mia da melhor idade (AMEI) e construção de um centro comuni-tário. Para o presiden-te, é fundamental um espaço coletivo para a integração entre os moradores. “Não te-mos nenhum espaço para reunir e isso difi-culta nosso trabalho”, fala. “Somos a única comunidade da região que não conta com um centro”, diz ainda.

A comunidade, se-gundo Aristeu, ainda está acumulando recur-sos via Orçamento Comunitá-rio para garantir essas obras. Ele explica que, até então, a co-munidade vinha priorizando a conclusão da pavimentação das ruas. “Foram cinco anos de reu-niões do OC só para conquistar a pavimentação destas ruas”, relata. Ele ainda cita como con-quista nos últimos anos a cons-trução de um parquinho infantil.

Além disso, já foram con-quistas verbas via OC para o cercamento do campo de fute-bol, porém ainda não há sinais das obras.

“A prefeitura prometeu que iniciaria a obra até março. Agora estamos aguardando”, afirma o presidente.

Outra demanda regional das comunidades é o retorno

de uma assistente social e uma psicóloga para o posto de saú-de. “Tínhamos isso há alguns anos, mas foi retirado. A comu-nidade pede que esse atendi-mento volte. Já encaminhamos essa demanda para a prefeitura, e estamos aguardando apenas a confirmação deles. Foi prome-tido, mas ainda estamos aguar-dando”, explica o presidente.

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Jornal dos Bairros16Fevereiro 2014

Festa da Uva

Caxias está em festa para celebrar a UvaEntre os dias 20 de fevereiro e 9 de março, Caxias celebra a uva e a diversidade étnica

Chegou a 30º Festa da Uva e Caxias abre seus braços para acolher os turistas e celebrar a uva, símbolo da cultura forma-da pelos imigrantes italianos. Com o tema “Na Alegria da Diversidade”, a festa em 2014 também quer mostrar que não foram apenas os italianos os responsáveis pela grandiosida-de de Caxias.

A pujança econômica que iniciou há mais de cem anos com o cultivo da uva foi cons-truída com o suor de muitos povos. Italianos, mas também alemães, poloneses, espanhóis, portugueses e índios contribu-íram para construir a Caxias de 2014. E muitos outros mi-grantes continuam chegando, fazendo com que a cidade e a

economia cresçam a cada dia.E é justo em 2014, quando

o Monumento ao Imigrante co-memora seis décadas, que esta diversidade estará em foco.

Serão 18 dias de festa nos Pavilhões e oito desfiles cê-nico musicais para celebrar a cultura, a economia e a influ-ência dos povos migrantes em Caxias.

Uva e diversão nos Pavilhões

Os desfiles cênicos musi-cais foram o grande encanto da última Festa da Uva. Agora, a comissão organizadora tem o desafio de superar a festa de 2012 e trazer um novo show para a Sinimbu. Neste ano, Cia. Municipal de Dança, Orques-tra Municipal de Sopros e Co-ral Municipal de Caxias do Sul, além de grupos dança e corais da cidade, deverão trazer ainda mais criatividade e arte parar os desfiles, repetindo o sucesso.

Serão nove carros alegóri-cos, 64 módulos móveis e mais de 1.500 figurantes da comu-nidade caxiense. Dividido em pré-abertura, três blocos temá-ticos e cena final, os desfiles ocorrerão sempre à noite, ten-do a iluminação cênica como ponto forte.

O percurso de 800 metros iniciará na Rua Andrade Neves, com cena final em espaço cê-nico montado em fren-te às escadarias da Ca-tedral, na Praça Dante Alighieri, e terminará na Rua Dr. Montaury com a

Diversas atrações devem levar o público até os Pavilhões da Festa da Uva neste ano. Ao todo, 250 toneladas de uva já estão sendo armazenadas e serão distribuídas para degus-tação nos Pavilhões e durante os desfiles.

Diversos shows foram agendados e subirão ao palco do Espaço Multicultural nomes como Cláudia Leitte (20 de fe-vereiro), Maria Gadú (21 de fe-vereiro), Bruno e Marrone (22 de fevereiro), Thiaguinho (26 de fevereiro), Chimarruts (27 de fevereiro), Reação em Ca-deia e Strike (28 de fevereiro), Kenzo e Amado Batista (1º de março), Festchê (6 de março), Paula Fernandes (7 de março) e Jota Quest (8 de março). As rá-dios Viva, Imperial e Mais Nova FM agitarão os domingos com os tradicionais shows que reú-nem diversos artistas.

Os ingressos possibilitam ao visitante a entrada no Par-que de Eventos para prestigiar

a Festa e a Feira Agroindustrial, com exposições de uva, intera-ção com artistas locais, espa-ços para compras e descanso, farta gastronomia, história e degustação da fruta in natura. Além disso, é possível assistir aos shows nacionais, que acon-tecem no Espaço Multicultural, no espaço Pista.

Para os que desejam curtir as apresentações em um es-paço especial é necessário ad-quirir um novo ingresso. Estão disponíveis os espaços Arqui-bancada, Área VIP, Camarotes e On Stage, com valores de R$ 10 até R$ 45. Os bilhetes estão à venda pelo site oficial da Festa da Uva, www.festanacionaldau-va.com.br, nas lojas Multisom (Centro e Shopping Iguatemi Caxias), nos Quiosques da Vi-sate, lotéricas da Caixa Econô-mica Federal de Caxias do Sul e região, além do Centro de Informações Turísticas (CIT), no Parque de Eventos da Fes-ta da Uva.

Sabor de AventuraO parque Sabor de Aventu-

ra promete entreter as crianças de até dez anos, enquanto os pais passeiam pelos Pavilhões.

Com entrada gratuita, as crianças poderão brincar com dinossauros, pintura, trem, ci-nema, teatro e escorregadores. A atração tem a pareceria dos chocolates Florybal.

Confira os valores dos ingressos

Entrada nos Pavilhões: >> De segunda à quinta-feira: R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (estudantes e maiores de 60 anos)>> De sexta-feira a domingo: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (estudantes e maiores de 60 anos)

Shows: >> Pista: Ingressos para entrada no Parque dão direito ao show>> Arquibancada: R$ 10,00Área VIP: R$ 25,00Camarote Merlot e Camarote Tannat: R$ 35,00On Stage Pinot Noir e On Stage Cabernet: R$ 45,00Desfiles:

>> A arquibancada: R$ 25 (normal) R$ 12,50 (estudantes e maiores de 60 anos)>> Arquibancada promocional: R$ 15,00 e R$ 7,50 (estudantes e maiores de 60 anos)

Desfiles prometem

Os 18 do Forte.Os desfiles acontecem nos

dias 20, 21, 22 e 23 de fevereiro e 2, 7, 8 e 9 de março, sempre às 20 horas.

Os ingressos podem ser adquiridos até o dia 20 de fe-vereiro no Centro de Informa-ções Turísticas (CIT), no Parque de Eventos da Festa da Uva. A partir desta data, a venda pas-sa a ser realizada na Casa da Cultura, no centro da cidade. Quem preferir pode adquirir os bilhetes através do site oficial, www.festanacionaldauva.com.br. A arquibancada custa R$ 25 (normal) e R$ 12,50 (estudantes e maiores de 60 anos).

Para aqueles que opta-rem por assistir ao corso das calçadas, não há cobrança de ingresso.