jornal do sindicato dos químicos do abc em defesa da ... · planejamento familiar ... escolha de...
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Jornal do Sindicato dos Químicos do ABC junho de 2007 - nº 1210
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Químicos ABC rumo aos
Em defesa da Segurança e Saúdeno local de trabalho
AINDA FALTA MUITO PARA OS TRABALHADORES(AS)PARAREM DE ADOECER E/OU SE ACIDENTAREM PORCAUSA DO TRABALHO. MUDAR ISSO É UM DOSPRINCIPAIS DESAFIOS DA NOSSA PRÓXIMACAMPANHA SALARIAL
Na Convenção Coletiva de 87/88, a categoria químicado ABC conquistou importantes avanços, entre osquais a estabilidade para o trabalhador(a) vítima de
acidente ou doença do trabalho. Vivíamos anos em que osambientes das fábricas eram tão precários que aconteci-am constantemente casos graves de contaminação e into-xicação de trabalhadores, explosões, acidentes e mortes,muitas mortes no ambiente de trabalho.
No final da década de 90, a cartilha do neoliberalismoprevaleceu com sua máxima de “reduzir custos para ga-nhar produtividade”, cortando verbas de manutenção, trei-namento, pessoal e precarizando as condições de traba-lho. O resultado: perdemos essa garantia.
Agora, nesta Campanha Salarial 2007, precisamos re-tomar essa luta, realizando uma ampla Campanha em De-fesa da Saúde e da Vida do Trabalhador(a). Leia mais napág. 8.
Se agora todos os seto-
res sociais do planeta estão
voltados às conseqüências
do aquecimento global e à
necessidade de preservação
do meio ambiente, nem sem-
pre foi assim. Sendo as prin-
cipais vítimas da poluição
ambiental, os trabalhadores
estão entre os primeiros a
soltar o grito de alerta, afi-
nal, a poluição que se origi-
na dentro das fábricas e con-
tamina os trabalhadores
(as), também contamina o ambiente fora delas atingindo
toda a população.
A reprodução acima é de um jornal do Sindicato dos
Químicos do ABC, editado em julho de 1989 e que iniciava
uma ampla campanha contra a contaminação e à poluição,
com a realização de debates, palestras, reuniões e materi-
ais informativos. Ou seja, há 18 anos, os químicos do ABC
já defendiam uma civilização baseada na inclusão e no de-
senvolvimento sustentável.
Charles Chaplin na cena do filme Tempos Modernos - 1936
Pioneirismo na luta em
defesa do meio ambiente
Um aninho de vida!
Sem dúvida é com grande
orgulho que comemoramos
as 12 primeiras edições da
Revista do Brasil, lançada
no ano passado, o dia 12 de
junho – Dia dos Namorados!
Um ano cumprindo sua
principal missão: projeto
editorial de esquerda, que
tem lado (do seu lado), di-
vulgação do mundo do tra-
RdB completa um ano ecomemora com debateSERÁ NO DIA 25 DE JUNHO E ENTRE OSDEBATEDORES ESTÃO LUIZ MARINHO, DILMAROUSSEF, MARINA SILVA, CLÁUDIO DEDECA EFRANKLIN MARTINS
balho e as pessoas que
fazem o novo Brasil, na
casa e com a família do
trabalhador(a).
A comemoração será
em grande estilo: um deba-
te no dia 25 de junho, se-
gunda-feira, a partir das
14h30, na capital (local ain-
da não está fechado). Com
o tema A AGENDA DO
BRASIL, entre os debatedo-
res convidados estão per-
sonalidades políticas e do
movimento sindical. Mas
tenha certeza, o convidado
mais especial é você,
trabalhador(a)! Participe.
Emenda 3: protesto leva milhares de
pessoas às ruas. Pág. 3
Comissão Racial visita Quilombo de
Caçandoca. Pág. 5
ICEM realiza encontro Regional de
Mulheres. Pág. 6
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CURTAS OPINIÃO
Expediente
Publicação do Sindicato dosTrabalhadores nas IndústriasQuímicas, Petroquímicas,Farmacêuticas, Tintas e Vernizes,Plásticos, Resinas Sintéticas,Explosivos e Similares do ABCD,Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grandeda Serra.
Presidente: Paulo Antônio Lage
Secretário Geral e de Imprensa:Sidney Araújo dos Santos
Jornalistas: Ariovaldo Malaquias(MTb 12.758) eGislene Madarazo (MTb 36.373)
Projeto Gráfico e Diagramação:Maria Cristina Colameo
Fotografia: Dino Santos
Ilustração: Márcio Baraldi
Redação: Av. Lino Jardim, 401 -S.André - SP - CEP: 09041-030 -Tel.: 4433-5800
E-mail:[email protected]
site: www.quimicosabc.org.br
CTP e impressão: Bangraf
Tiragem desta edição: 21.000exemplares
Permitida a reprodução desde quecitada a fonte. O jornal não seresponsabiliza por declarações deterceiros e matérias assinadas.
REGIONAL
FRASE
CHARGE
Planejamento familiarPresidente Lula
lançou no dia 28 demaio – Dia Internacio-nal da Saúde da Mu-lher - o projeto de pla-nejamento familiar: umpacote com sete medi-das para estimular oplanejamento familiarno País, que vão desdea oferta maior de anti-concepcionais à quali-ficação profissional.Além de uma campa-nha publicitária, o go-verno estimulará a rea-lização de vasectomiaspela rede pública e aatual quantidade de 20mil cartelas de pílulacombinada será eleva-da para 50 mil, enquan-to o número de ampo-las de anticoncepcio-nal injetável passarádos atuais 1,2 milhãopara 4,3 milhões.
Farmácia Popular
venderá pílulaO projeto do gover-
no Lula também ampliaa oferta de métodoscontraceptivos no pro-grama Farmácia Popu-lar, que oferece medica-mentos com preços 90%inferiores aos pratica-dos no mercado.
“A PRIMEIRA VEZ QUE LI GANDHI FOI PARA MIM UMAINSPIRAÇÃO PARA A POLÍTICA ... (GANDHI) ÉINSPIRAÇÃO PARA QUALQUER PESSOA QUE QUEIRAREALIZAR MUDANÇAS SOCIAIS EM PAZ”.
Presidente Lula, na tradicional oferenda floral aospés do memorial de Mahatma Gandhi, que fez noprimeiro dia de sua visita à Índia – em 04/06/2007.
Ministro inaugura Casa Brasil em São BernardoCOM PRESENÇA FORTE DO MOVIMENTO SINDICAL,MINISTRO PEDE ADESÃO DE EMPRESAS APROJETO SOCIAL
“O Brasil vive um mo-mento muito importante,de esperança. O custo deum espaço como este paraos empresários é muito pe-queno em relação ao retor-no social que será possível.O funcionamento da econo-mia está criando um pata-mar para que as empresasparticipem de um projetocomo este”, afirmou o mi-nistro da Previdência, LuizMarinho, na inauguraçãoda Casa Brasil, no Centrode Formação Profissional
Padre Léo Commissari, noBairro Ferrazópolis, dia 25de maio passado.
O projeto Casa Brasil éum projeto do governo fe-deral para reduzir a desi-gualdade social em regiõesde baixo IDH (Índice deDesenvolvimento Humano)por meio da formação e acapacitação em tecnologiaaliada à cultura, arte, en-tretenimento e participa-ção popular.
O projeto vai permitir arealização de cursos de ini-
ciação à informática paracrianças e jovens com car-ga horária de 20 horas. Ameta é que sejam atendidos1,3 mil alunos por mês emuma região carente queconta com aproximada-mente 83 mil habitantes.
Além do ministro Mari-nho, estiveram presentes à
inauguração o deputadofederal Vicente Paulo daSilva (PT), o Vicentinho; opresidente do Sindicatodos Metalúrgicos do ABC,José Lopez Feijóo, o presi-dente do Sindicato os Quí-micos do ABC, Paulo Lage,entre outros sindicalistasda Região.
Vale tudo na política começa finalmente
a ser combatido pelo governoPor José Nelson Banhara
O esquema de desviode dinheiro públicoque veio à tona com
a Operação Navalha, da Po-lícia Federal, é bem seme-lhante aos anteriores, taiscomo os sanguessugas, va-leriodutos, entre tantos ou-tros, e não por acaso, todostêm a mesma raiz: para ga-nhar dinheiro vale qualquercoisa, apossar-se da propri-edade pública, receber pro-pinas, combinar negociatasetc. E isso não vem de hoje,aliás, é endêmico na histó-ria do Brasil e a política ne-oliberal e privatista de FHCsó fez aprofundar.
A quadrilha desvenda-da pela Operação Navalha,da empreiteira Gautama edas empresas Mandala,Ecosama e Silte, começoua receber recursos daUnião em 1998. Segundo aPF, era uma organizaçãocriminosa infiltrada no go-verno federal e em gover-nos estaduais e municipaiscom o objetivo de lucrarcom a execução de obraspúblicas, organizada e es-
truturada para a prática decrimes como fraudes em li-citações, corrupção passivae ativa, tráfico de influên-cia e lavagem de dinheiro.
Até 2006, a empresa re-cebeu, efetivamente, R$115,7 milhões. A maior par-te dos projetos era para aconstrução de unidades daPolícia Federal em diversosestados do país. Segundo oSiafi (Sistema Integrado deAdministração Financeirado Governo Federal), R$65.463.090,28 foram libera-dos para a Gautama entre1998 e 2002 e R$50.278.921,98 entre 2003 e2006, boa parte destes últi-mos referentes a emendase licitações de antes dogoverno Lula.
Ora, aprovar medica-mentos mediante comis-sões; superfaturamento;escolha de vencedores deconcorrências de acordocom o suborno; propinaspor obras; usar fundos depensão para alavancar for-tunas; passar informaçõesprivilegiadas foram escân-dalos que apareceram du-rante os 8 anos de governo
tucano, porém sem nenhu-ma investigação ou prisão.Portanto, não deveria cau-sar espanto que as quadri-lhas e sub-quadrilhas pararoubar o Estado tenhamcrescido e aumentado tan-to – não havia nenhuma pu-nição.
Mas, de quatro anospara cá as coisas começa-ram a mudar e os esquemascomeçaram a ser descober-tos. E tenham a certeza: aoperação navalha não seráa última, pois o governoLula continuará com suapolítica de limpeza, aca-bando com a farra de mui-tos. Tivemos, por oito anos,
um sociólogo e poliglota nogoverno, mas precisamoseleger um operário e ex-sindicalista para começar aver a corrupção finalmenteser combatida com serieda-de pela polícia federal.
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NACIONAL
CUT diz não à tentativa de assalto aosdireitos dos trabalhadores
Emenda 3:
PROTESTO NACIONAL CONTRAEMENDA 3 LEVA MILHARES DEPESSOAS ÀS RUAS E PRAÇAS
São Paulo, Rio de Janeiro, Bra-sília, Rio Grande do Sul, Cea-rá, Acre, Alagoas, Amazonas,
Rio Grande do Norte, Rondônia,Santa Catarina, Sergipe, Tocantins.
Numa das maiores mobiliza-ções já registradas no país (23/05),milhares de pessoas mostraram asua indignação nas ruas das capi-
tais e de centenas de cidades con-tra a tentativa do Congresso Naci-onal em aprovar a Emenda 3, umdispositivo embutido no projetode lei que cria a Super-Receita eque pode causar um verdadeiroassalto aos direitos dostrabalhadores(as) brasileiros.
A Emenda 3, se aprovada, vaieliminar na prática a carteira assi-nada, pois impedirá que o Ministé-rio do Trabalho e Emprego fiscali-ze as empresas contratantes de pro-fissionais como pessoas jurídicas(PJs). Os empregadores poderãocontratar impunemente PJs ao in-vés de trabalhadores com carteirade trabalho assinada. E aí, adeus13º salário, FGTS, férias, vale-trans-porte, vale-refeição etc.
Trabalhador não é empresaO protesto liderado pela CUT
reuniu na avenida Paulista, em SãoPaulo, defronte à Federação das In-dústrias do Estado de São Paulo(Fiesp), mais de 10 mil trabalhado-res (as) da base de sindicatos daGrande São Paulo e interior, entreeles os químicos do ABC.
Artur Henrique, presidente na-cional da CUT afirmou durante oato que “a campanha da Fiesp, como apoio da OAB-SP e da Rede Globoé de que ‘Fiscal não é juiz’. A CUT, aCGTB e o conjunto dos movimen-tos sociais estão aqui para dizerque o trabalhador não é empresa,que quer ter acesso aos direitosconstitucionais e à CLT, e que nãovamos admitir qualquer tentativade extinção ou flexibilização dedireitos”.
Os trabalhadores da empresaPlásticos Ibracil elegeram o novo SUR(Sistema Único de Representação),com renovação de 50% dos represen-tantes. Conheça os representantesque tomaram posse em 29/05: Leo-berto A Andrade, Libernilson da S.Ferreira, Luciano José dos Santos, Charles Robério A Coura, Carlos Eduar-do Santos e Sidnei F. Moreira.
SUR renovado na Jovinaplast
Eleito SUR na Ibracil
OLTs ELEIÇÕES
Os representantes eleitos do SUR(Sistema Único de Representação) naempresa Jovinaplast tomaram posseem 14/05. Conheça os novos integran-tes: Cleonilda Rosa de Souza, Erivan,Manoel Cardoso Neto, Neivalda dosSantos, Rosineide de S. Gonçalves eWilson.
Nova OLT na CBCOs membros da OLT (Organização
no Local de Trabalho) na CBC eleitospara a gestão 2007/2008 são os seguin-tes: Wellington de Melo Costa, MárcioAntônio Ferreira, Gilberto Porfírio eRaquel de Oliveira Silva Rodrigues.Também foram indicados como mem-bros representantes do Sindicato os companheiros Jociel Leite de Souza eVanaldo Afonso de Carvalho.
Paraná Rio Grande do Sul
São Paulo
Também o presidente da CUT/SP, Edílson de Paula, advertiu osopositores. “A Central não aceita-rá ataques ao emprego no país. Nãovamos admitir que o Congresso, aolado dos patrões e da OAB-SP, cri-em entraves para o trabalho”.
CUT contra agenda de direitaDurante este terceiro protesto
contra a Emenda 3, os sindicatoscutistas incorporaram outras de-mandas à sua pauta, como a reti-rada de análise do anteprojeto delei que limita greves no setor pú-blico, por uma Previdência Socialpública e universal, reforma agrá-ria, educação pública de qualida-de e redução do superávit primá-rio. Novos protestos estão sendoprogramados.
CATEGORIA
Os 120 trabalhadores da BasfPoliuretanos (Mauá) somente en-cerraram uma greve de três dias,iniciada em 01/06, após a empresaconcordar em realizar mudanças najornada de trabalho e abrir negoci-ações sobre os passivos das horasdevidas.
Segundo Juvenil Nunes da Cos-ta, diretor do Sindicato, a nova jor-nada acordada eleva o expedientediário em 12 minutos para os trêsturnos, de segunda a sexta-feira,em compensação possibilita folgapara os turnos aos domingos e sá-bados à noite. O acordo tambémprevê o pagamento da nona horapara jornada noturna e 40% de adi-
Greve na Basf PU modificajornada de trabalho
cional sobre as horas que ultrapas-sam a jornada. “Este acordo, embo-ra parcial, foi uma grande vitóriados trabalhadores da Basf, pois háalgum tempo lutávamos por mu-danças na jornada”, afirmou o sin-dicalista.
Embora teime em não reconhe-cer o passivo das horas retroativas,a Basf se comprometeu em apresen-tar, no prazo máximo de três sema-nas, uma listagem com os valorespara cada trabalhador, consideran-do o tempo de casa de cada um.
A Comissão de Fábrica e a orga-nização dos trabalhadores tiverampapel fundamental nessa importan-te conquista, destacou Juvenil.
PLR diferenciadaApós boa mobilização dos
trabalhadores(as), o Sindicato ne-gociou PLR diferenciada na TheeBond e Art Color. Os acordos fo-ram considerados um avanço.BrasíliaCeará
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SEUS DIREITOS ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS
INFOGRÁFICO
Riscos e
PrevençõesO Brasil é um dos campeões em
acidentes de trabalho, uma forterazão para prevermos mecanismosde proteção em máquinas e equi-pamentos na Convenção Coletiva.Toda máquina que opere com mo-vimentos repetitivos e cortantesdeverá dispor de aviso sobre riscose prevenções, em local e dimensãovisíveis. A empresa também deve-rá oferecer ao trabalhador um perí-odo de treinamento. Verifique se amáquina em que você trabalha estádentro das normas de segurança.
Direito de recusa
ao trabalhoTodo trabalhador pode recusar-
se a executar determinado traba-lho se entender que a sua vida cor-re perigo iminente por falta de me-didas adequadas de proteção. Aotomar esta atitude, ele deverá co-municar o fato ao seu superior e aosetor de segurança, higiene e me-dicina do trabalho da empresa e àCipa, cabendo aos responsáveisinvestigar eventuais condições in-seguras. O trabalhador só deveráexecutar o trabalho se tiver certe-za de que as condições insegurasforam investigadas e sanadas. Odireito de recusa está na nossa Con-venção Coletiva.
Qualquer dúvida ligue para oSindicato: 4433-5820 (Santo André),4127-2999 (São Bernardo), 4057-4244 (Diadema).
O ministro da Previdência, LuizMarinho, abriu a segunda etapa dostrabalhos do Fórum da Previdênciacom um alerta: “Temos a responsa-bilidade de traçar o perfil de umaPrevidência Social que atenda atoda a sociedade”.
Neste sentido, a CUT apresen-tou ao Fórum as suas propostas:identificação clara das fraudes,
Censo do INSSgera economiade R$ 369 mi
Na reta final, o censo dosaposentados do INSS já reca-dastrou 16,4 milhões de benefi-ciários. Até o momento foramcanceladas 65.293 aposentado-rias e pensões que vinham sen-do pagas indevidamente, ge-rando uma economia anual deR$ 369 milhões. Cerca de 270 milbeneficiários ainda constamcomo pendentes de regulariza-ção por motivos específicos.Agora, falta concluir a últimafase do recadastramento, envol-vendo 1,4 milhão de pessoas.
Toda pessoa com mais de 60anos e rendimento mensal de atédois salários mínimos tem direito porlei à passagem interestadual gratui-ta. Para comprovar a renda, o apo-sentado deve apresentar à empresarodoviária o extrato de pagamentodo benefício, que pode ser obtidopela internet no site da Previdên-cia Social (www.previdencia.gov.br)acessando “extrato de pagamentode benefício”. É preciso o número dobenefício e a data de nascimento.
O idoso deve reservar a passa-gem na empresa rodoviária comsete dias de antecedência da via-gem. Se puder retirar a passagem
Fórum da Previdênciainicia segunda etapa
cobrança dos devedores, orçamen-to apenas para seguridade social,gestão quadripartite da Previdên-cia, manutenção do vínculo entreo salário mínimo e o pisoprevidenciário, fim do fatorprevidenciário e contribuição dasempresas calculada sobre ofaturamento, e não sobre a folha desalários.
Para Artur Henrique da Silva,presidente nacional da CUT, “a so-lução para construir uma aposen-tadoria que seja pública, universale de qualidade, é pela inclusão daspessoas”. Atualmente, 53% dos tra-balhadores no mercado de trabalho,mais da metade, não contribuempara o sistema previdenciário. Aspropostas do Fórum da Previdên-cia devem ser encaminhadas aopresidente Lula em setembro.
Idoso tem direito à passagem
interestadual gratuita
Está na lei:
apenas no dia do embarque, deve-rá faze-lo três horas antes. Caso asduas vagas reservadas obrigatori-amente pela empresa estiverempreenchidas, o idoso tem direito àpassagem com 50% de desconto.
Se este direitofor negado, a pes-soa deve denunci-ar a empresa naANTT (AgênciaNacional deTransporte Ter-restres) – fone0800-610300
Passeio em ItuPousada do Tio Oscar
14 de julho
Preço: R$ 60 sócios eR$ 70 não sócios
Café da manhã, almoço elanche da tarde
Reservas com Izabel ou Carlos:telefone 4432-3624
Os ministros da Educação, Fer-nando Haddad, e da PrevidênciaSocial, Luiz Marinho, estiveram naregião do Grande ABC (06/06) paraanunciar a construção de uma ex-tensão da UFABC (UniversidadeFederal do ABC) na cidade de SãoBernardo do Campo.
O novo campus será construídonum terreno de 780 mil m2, na ro-dovia Índio Tibiriçá, próximo à re-presa Billings. “Nós só vamos abrirconcurso para o projeto arquitetô-nico e a licitação para a obra de-pois de bater o martelo com a co-munidade”, afirmou Haddad.
A UFABC de São Bernardo inte-grará o chamado Anel Universitá-
UFABC em São Bernardo
rio, com unidades federais de ensi-no superior em Osasco, Guarulhos,Santo André, Santos e Diadema. Oministro Luiz Marinho afirmou queo governo Lula tem pressa. “Que-remos começar as obras aqui nomáximo em 2008”.
Ministros Marinho e Haddad exibem
mapa onde será futura UFABC, durante
visita ao prefeito de SBC, Willian Dib
EDUCAÇÃO
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CIDADANIA
A pós mais de 40 anos de luta,finalmente as 53 famíliasda Associação dos Rema-
nescentes da Comunidade do Qui-lombo de Caçandoca, situado emUbatuba, litoral norte do estado,conquistaram o direito de recons-truir as suas moradias. O decretoassinado pelo presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva concedeu a posseda terra aos descendentes de es-cravos da fazenda de café Caçan-doca, residentes no local desde oséculo 19. Pela primeira vez na his-tória, a Justiça desapropria umaárea para posse de quilombolas.
Durante uma visita da Comis-são Racial do Sindicato dos Quími-cos do ABC e de diretores da enti-dade ao Quilombo (23/05), Antôniodos Santos, coordenador da Asso-ciação, contou um pouco da histó-ria do lugar. “Nos anos 60, uma imo-
Quilombo de Caçandoca conquista
título de propriedadeDECRETO PRESIDENCIALRECONHECE ÁREA DE 230HECTARES COMO TERRITÓRIODE COMUNIDADE QUILOMBOLA
Segundo a Fundação Palmares, já foram certificadas1,1 mil comunidades quilombolas no país, mas apenas 82têm posse da terra. O Incra estima em 2,5 mil comunida-des, enquanto as associações e entidades contabilizammais de 4 mil.
Das 16 mil famílias localizadas pelo Ministério do De-senvolvimento Social, 6,9 estão recebendo o Bolsa Famí-lia. De 2,1 mil famílias pesquisas, 87,4% receberam a visi-ta do Agente Comunitário de Saúde em casa e 78,5% rece-beram cobertura mensal do Programa Saúde da Família.
Projeto do Incra financiou dois barcos e acessórios de pesca
para a comunidade de Caçandoca
Quilombolas orientam
visitantes em trilhas de
preservação ambiental
Antônio dos Santos: “Pesquisamos a origem das famílias
quilombolas de Caçandoca em cartórios, bibliotecas e
jornais da região”Criação de abelhas e extração de mel é uma das atividades
do projeto para Caçandoca
biliária invadiu nossa área, incen-diou as casas e fomos expulsos, masconseguimos nos reorganizar. Aminha mãe entrou com reintegra-ção de posse na Justiça; ganhamos,mas as invasões continuaram”.
Os moradores não abandona-ram a luta. “Fundamos a Associa-ção em 1987 e fomos atrás de docu-mentos sobre a origem das famíliasem cartórios, bibliotecas e jornais”,relata Antônio. Em 2005, no gover-no Lula, finalmente o Instituto Na-cional de Colonização e ReformaAgrária (Incra) reconheceu a áreade Caçandoca como território dacomunidade quilombola.
Projetos
Incluindo a área do Quilombo,o decreto presidencial considerou890 hectares para preservação am-biental em Caçandoca, com matasnativas e cinco lindas praias. Eloi-
Segundo alguns historiado-res, quilombo significa “acampa-
mento guerreiro na floresta”,uma forma de organização social
e cultural de grupos africanosem suas terras, e aqui no Brasilescravista a tentativa de repro-duzir esse mesmo processo. Omais conhecido quilombo foi o
de Palmares, na Serra da Barriga,em Alagoas e Pernambuco, no
século XVII, que chegou a abri-gar mais de dez mil quilombolas.
Mas os quilombos não per-tencem somente ao nosso passa-do escravista. Hoje, são cerca de2,5 mil comunidades quilombo-las espalhadas pelo território
nacional, todas remanescentesde famílias outrora escravas que
se mantêm vivas e atuantes,lutando pelo direito de proprie-
dade das suas terras e de suacultura, consagrado na Consti-
tuição de 1988.Para conhecer mais, partici-
pe das reuniões da ComissãoRacial do Sindicato, realizadastodas as segundas terças-feiras
do mês, às 18h, na sede do Sindi-cato, em Santo André. Contatos
com Raimundo Suzart Lima,coordenador da Comissão:
4433-5843, ou pelo [email protected].
za Lourenço dos Santos,ativista da Associação,explicou aos visitantescomo eles e técnicos doIncra estão organizandoos vários projetos em an-damento financiados pelogoverno. “Nós temos dois barcospara pesca; os peixes são conser-vados em freezer. Colhemos maris-cos. Extraímos suco da semente dejussara, mais saborosa e nutritivaque o açaí. Iniciamos a criação deabelhas para extração de mel e te-mos uma casa de artesanato. Todaessa produção é para venda. Tam-bém cultivamos uma horta comu-nitária”.
Eloiza disse que os moradorese técnicos do governo estão mon-tando, de forma cuidadosa, umaestrutura com estacionamento,
O que é um
quilombo?
quiosques e praça de alimentaçãopara receber turistas em visita àspraias durante o próximo verão.“Teremos hora de entrada e saídado local. A nossa preocupação épreservar o meio-ambiente. Todo odinheiro arrecadado no comércioserá revertido para a Associação epara os projetos. O trabalho remu-nerado será feito por quilombolase associados”.
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SAÚDE DO TRABALHADOR
FORMAÇÃO
Desde a sua criação háquase 20 anos, naConstituição de 88, o
SUS (Sistema Único de Saú-de) sofre resistência na suaimplantação como sistemaglobal de saúde no país.Para detectar problemas noSUS e buscar soluções, sin-dicalistas da CUT estadualestiveram reunidos em se-minário realizado em 31/05,no auditório da CUT.
A convidada MariaEugênia, diretora da Fede-ração de TrabalhadoresFarmacêuticos de São Pau-lo, afirmou que boa parteda população carece de in-formações sobre o que re-presenta o SUS. Ela lem-brou que antes do SUS so-mente tinha direito aoatendimento público desaúde pessoas com cartei-ra de trabalho assinada; oresto da população era
atendido como indigente.“O SUS veio garantir a saú-de como seguridade social,como dever do Estado, umdireito de todos”.
O principal rival na im-plantação definitiva doSUS é a política neoliberaldo Estado Mínimo, apontaMaria Eugênia. “SUS e polí-tica neoliberal são incompa-tíveis. A cidade de São Pau-lo é exemplo: Luiza Erundi-na iniciou a implantação doSUS. Maluf criou o PAS e abor-tou a implantação. MartaSuplicy reiniciou a constru-ção do SUS. Kassab o estádesconstruindo. Sem falardos notórios ataques ao SUSfeitos por FHC, Collor etc”.Para a sindicalista, “é o SUSquem garante os procedi-mentos mais complexos,
com cobertura universal, enão os planos de saúde dainiciativa privada”.
Cuidando do cuidadorPara a diretora de Orga-
nização da CUT Nacional,Denise Dau, o SUS deve serdefinido como um sistemade inclusão social.
“Integralidade, univer-salidade e equidade. Essesvalores conquistados como SUS significaram a inclu-são no sistema de mais 40milhões de brasileiros”.
Infelizmente, a políticaneoliberal tenta terceirizare privatizar o sistema, afir-ma Denise. “Boa parte dostrabalhadores da saúdeprivada estão dentro doSUS, nos hospitais financi-ados com dinheiro público.Em São Paulo, o governo do
Estado joga trabalhadorcontra trabalhador, desva-lorizando o trabalho. A po-pulação tem o direito deser atendida, mas é preci-so respeitar o direito de or-ganização dos trabalhado-res. Se há greve na saúdeé porque não existe nego-ciação coletiva e nem au-tonomia sindical”.
Segundo Denise, uma
“Você valoriza o SUS; ele cuida de você”MOVIMENTOS DE SAÚDEE SINDICATOSCUTISTAS INICIAMCAMPANHA DEVALORIZAÇÃO DO SUS
MEIO AMBIENTE
Seguro privadoLivre iniciativa
Por adesão
Individualidade
Custo por: risco e benefício lu-
cro
Quem paga tem direito
Dá mais para quem paga mais
(os procedimentos mais com-
plexos)
Visão pontual, específica da
patologia
Centrado na ação curativa
Impossibilidade de interven-
ção nos demais cargos
Tem carências contratuais (al-
gumas levam anos)
Tem exclusões como diárias de
UTI, doenças de alto custo e
infecciosos, mentais, congêni-
tas e pré-existentes
Sistema Único de Saúde (SUS)Público
Por nascimento
Solidariedade
Custo por: salário, renda, con-
sumo
Todos têm direito (igualdade,
universalidade)
Tem equidade, isto é, dá mais
para quem tem mais necessi-
dade
Princípio da integralidade
Integralidade entre prevenção
de doenças, promoção de saú-
de, assistência e reabilitação
Busca intervenção multicausal
e multifocal (intersetorialidade)
Não tem carência. Todos têm
direito, do berço ao túmulo
Sem exclusões odiosas
O SUS é o seu melhor plano de saúdeDIFERENÇA ENTRE O SEGURO PRIVADO E O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Tietê agoniza
Para citar um exemplo,
o rio Tietê ficou mais polu-
ído em 2006. A concentra-
ção de substâncias tóxicas
nas águas que cortam a ca-
pital, como fósforo e amô-
nia, acelerou muito em ra-
zão dos detergentes despe-
jados. Apesar dos investi-
mentos de US$ 400 milhões
do governo estadual, há
mais esgoto sem tratamen-
to e sujeira sólida no rio. O
nível de oxigênio em 0 mi-
ligrama por litro levou os
ambientalistas a classifica-
rem o Tietê como um rio
morto naquele trecho.
Onde estará a solução?
5 de junho
Dia Mundial do MeioAmbiente e da Ecologia
Mulheres da América Latina eCaribe discutem HIV/AIDS
das armas da população
organizada para fiscalizar
e implantar o SUS está na
participação nos conse-
lhos gestores, obrigatórios
por lei em todas as unida-
des. “O conselho está na
comunidade, se reúne se-
manalmente e pode resol-
ver problemas. A popula-
ção precisa ocupar estes
espaços”.
A ICEM (Federação In-
ternacional dos Trabalha-
dores em Química, Energia
e Minas) realizou em São
Paulo (30 e 31/05) um en-
contro internacional com
representantes das mulhe-
res nos países da Costa
Rica, Chile, Uruguai, Trini-
dad Tobago, Colômbia e
Brasil para tratar de um
tema extremamente impor-
tante: o HIV/AIDS. O obje-
tivo foi construir um espa-
ço onde as mulheres da
América Latina e Caribe
pudessem compartilhar
ações e políticas de gêne-
ro para enfrentar o crescen-
te contágio da doença en-
tre as mulheres.
A Comissão de Mulhe-
res Químicas do ABC, re-
presentada pela coordena-
dora Maria da Penha Fuma-
galli, também diretora do
Sindicato, apresentou di-
versas experiências em re-
lação à prevenção da AIDS
no Brasil e também fez al-
gumas propostas de ação.
Entre elas: a construção de
uma rede de informações
sobre HIV/AIDS; os sindica-
tos latino-americanos de-
vem elaborar cláusulas so-
bre a doença; também de-
vem capacitar as mulheres
para a negociação coletiva
e buscar junto aos órgãos
governamentais a distri-
buição gratuita de preser-
vativos femininos.
Para Penha, “o encontro
proporcionou uma maior
integração dos trabalhado-
res e trabalhadoras da
América Latina e Caribe e
fortaleceu a luta internaci-
onal”.
As mulheres latinas se
preparam agora para a Con-
ferência Regional da ICEM,
a ser realizada em junho
próximo. Para Helena
Gutierrez, diretora do Sindi-
cato do Petróleo da Costa
Rica, eleita coordenadora
Regional de Mulheres da
ICEM, “O seminário veio
fortalecer a organização das
mulheres na América Lati-
na e Caribe, ajudando a
construir a igualdade entre
homens e mulheres”.
Seminário
da CUT/SP:
participação
nos
conselhos
de saúde é
fundamental
Helena
Gutierrez e
Penha, no
destaque
do como um dos nove paí-
ses para dar sustentabili-
dade ao planeta, além de
superpotência ambiental.
Mas será que estamos fa-
zendo a lição de casa?
Preservar as matas,
despoluir o meio-ambien-
te, diminuir o efeito-estu-
fa, não consumir transgê-
nicos, proteger o planeta
etc. Mais que nunca, o Dia
Mundial do Meio Ambien-
te e da Ecologia, celebra-
do em 5 de junho, torna-se
importante instrumento
político para chamar aten-
ção sobre os problemas
ambientais e ecológicos
que teimam em corroer a
vida no planeta.
Consumir menos e eco-
nomizar recursos naturais
são investimentos inteli-
gentes para preservar as
condições mínimas de vida
na Terra. O Brasil é lembra-
do como um dos nove paí-
ses para dar sustentabili-
dade ao planeta, além de
superpotência ambiental.
Mas será que estamos fa-
zendo a lição de casa?
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Cultura & Lazer
Dicas
SindiquimFamília
Diversão
Sabina: programação especial no mês domeio ambiente
ASabina EscolaParque do Co-nhecimentopreparou umaprogramaçãoespecial em ju-nho - mês do
Meio Ambiente, com ofici-nas voltadas à preservaçãoda natureza e visitas moni-toradas que mostram a li-gação entre experimentosinstalados na escola e asquestões ambientais. Até odia 30 de junho haverá ati-vidades a cada hora, acom-panhadas por monitorescapacitados para orientargrupos interessados.
Além de oficinas de re-ciclagem de papel, arte-sanato com jornal, blocosde anotações, bonecos dealpiste e pintura com ma-teriais naturais (como tin-ta de terra), haverá tambémintervenções artísticas epeças musicais encenadasno espaço da instalaçãosonora do músico e luthier
Fernando Sardo, feita a par-
tir do aproveitamento de
sucata e de objetos do coti-
diano. Nas visitas monito-
radas, os grupos percorre-
rão equipamentos relacio-
nados à temática ambien-
tal, como a própria instala-
ção sonora e os simulado-
res Fúria da Natureza, que
reproduz fenômenos extre-
mos como furacões e tem-
pestades (ligados ao aque-
cimento global), e a Nave,
que simula uma viagem de
Santo André até o Litoral,
passando pela área de ma-
nanciais e finalizando com
um mergulho no santuário
marinho Laje de Santos.
ARRAIÁ NOPARQUE CENTRAL
Dia 30/06 – das 14h às 24h
18h – Apresentação, na
tenda, de Cacuriá,
folguedo popular com o
grupo Pé no Terreiro
19h – Espetáculo Caipira
Sim Sinhô, com a Cia. de
Artes do Baque Bolado
20h - Alceu Valença e
Banda
22h - Bernadete França.
Das 18 às 23h - Praça de ali-
mentação
Entrada franca
Confira programação
completa no site:
www.santoandre.sp.gov.br
Graciela, trabalha-
dora química da Knauf
que integra a Comissão
de Mulheres Químicas
do ABC, recebeu de
suas amigas um presen-
te inesquecível. A Co-
missão organizou um
chá de bebê, no dia 26
de maio, na sede do sin-
dicato, de forma que a
futura mamãe receba
com todos os cuidados
necessários Melissa,
que há sete meses car-
rega em seu ventre.
Terreno em Porangaba/TatuíVende-se um terreno de450m2 situado na RodoviaCastelo Branco, próximo àTatuí e prefeitura de Poran-gaba – interior de São Paulo.O terreno é em condomíniofechado com Clube de Cam-po, Piscina, Churrasqueira eárea de lazer. Valor: R$10.000,00. Contato com Lídia,tel. (11) 7175 9413.
Vaga de Supervisor de Labo-
ratório em Campinas
Empresa do segmento quími-co, localizada na Região deCampinas, procura profissio-nal para Supervisor de Labo-ratório (Químico). Requisitossão: experiência mínima de 5anos no segmento químico(tintas, verniz, resina e pig-mentação); experiência comgrande conhecimento em for-mulas; superior completo emQuímica/Eng. Química; Inglêsfluente; necessário residir naRegião Metropolitana deCampinas/ Jundiaí/ São Pau-lo. Os interessados devemencaminhar currículo [email protected],constando o nome da vaga eo código 143. Informaçõescom Viviane: tel (19) 3295-3813.
ServiçoSabina Escola Parque do ConhecimentoRua Juquiá, s/nº, bairro Paraíso – Tel.: 0800 0191944
Abre ao público nos finais de semana e feriados das 9h
às 17h30.
Ingressos: R$ 10, com meia entrada para estudantes, pro-
fessores, servidores públicos andreenses, aposentados,
idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência.
DE 23 DE JUNHO A
1 DE JULHO
Ajude o Júnior a chegar rápido em casa e escapar dessa roubada
em que se meteu.
Classificados
Até o dia 30 de junho,
violeiros se apresentam no
Sesc São Caetano para con-
Violeiros no Sesc São Caetanotar em verso, prosa, fotos e
vídeos a história da viola
caipira com modas, toadas,
cantorias, causos e bate-
papos. A série de ativida-
des “Na Trilha da Viola”
tem várias linguagens, a
maioria com entrada gra-
tuita e com clima de feste-
jos juninos.
Serviço:
Na Trilha da Viola –Exposição, shows,
palestras.Até dia 30 de junho.Sesc São Caetano – r.
Piauí, 554, Bairro SantaPaula - São Caetano.
Tel. 4223-8800
São João
visita Santo
André
São João
visita Santo
André
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NACIONAL
Uma das discussões da nossaConferência da Campanha Sala-rial 2007, realizada em 13/04, re-afirmou a necessidade da reto-mada de importantes bandeirasde luta, entre elas a reintegra-ção da cláusula de estabilidadeem caso de doença e acidente detrabalho.Esse direito foi conquistado pelacategoria em 1987 e perdido emmeados da década de 90, em ple-no auge das políticas neoliberaisde precarização do trabalho.Por que queremos nosso direitode volta? Porque frente à rees-truturação produtiva implemen-tada nestes últimos anos, as con-seqüências na saúde dotrabalhador(a) já se manifestamde forma gritante.As LER/DORTs, por exemplo, es-tão atingindo os trabalhadores(as) de forma assustadora, prin-cipalmente a mulher trabalhado-ra, que também é a principal ví-tima do assédio moral.Não há dúvida que a reestrutu-ração produtiva gera muito lucroaos patrões, basta ver os núme-ros de faturamento e balanço dasempresas sempre positivos ecada vez maiores. A cada vezmais produção com um menornúmero de trabalhadores(as), osritmos de trabalho são desuma-nos, assim como as pressões psi-cológicas para cumprimento dasmetas.As conseqüências recaem dire-tamente na nossa saúde, de umjeito ou de outro. Seja pelo au-mente dos riscos de acidentesgraves, seja pelos sintomas quemuitos trabalhadores(as) já sen-tem e que poderão facilmentetransformar-se em doenças ocu-pacionais.Exigir de volta nosso direito àestabilidade é mexer direto nobolso do patrão, obrigando-o apensar seriamente em investi-mentos em um ambiente de tra-balho decente e saudável paratodos.
Campanha Salarial2007
Pela estabilidade
ao acidentado(a)
e lesionado(a)
Exploração Sexual e Trabalho
Infantil em debatePAINEL SERÁ REALIZADO NOPRÓXIMO DIA 15, EM SANTOANDRÉ, APÓS CAMINHADADOS MOVIMENTOS POPULARESE SINDICAL
Iniciada no dia 1º de Maio, a Jor-nada Cidadã 2007 – No Comba-te a Exploração e Violência Se-
xual, Uso de Drogas, Trabalho In-fantil e a Exclusão Social – terá maisduas atividades neste ano. A pró-xima no dia 15 de junho, com cami-nhada seguida de Painel de Deba-tes com o tema “Exploração Sexuale Trabalho Infantil”; e o encerra-mento em 13 de julho, em São Paulo(veja programação abaixo).
A Jornada Cidadã, que semprevai do Dia do Trabalhador(a) ao ani-versário do ECA – Estatuto da Cri-ança e do Adolescente – em 13 dejulho – busca o envolvimento daclasse trabalhadora e importantestestemunhas sobre a exclusão so-cial, violência sexual, uso de dro-
gas e trabalho infantil de forma a
promover a reflexão e ações que
busquem reverter esse quadro tris-
te da infância e adolescência de
milhares de brasileiros(as). Sempre
com o apoio das Igrejas, Sindicatos,
Programação Jornada Cidadã 2007
15 de junho: Tema: Exploração Sexual e
Trabalho Infantil
Local: Sindicato dos Bancários
do ABC – rua Xavier de Toledo,
258 - Centro – Santo André – SP
Tel. 4993 8299
Horário: Concentração para caminhada: 16h
Praça da Igreja do Carmo – Santo André
Painel de Debates: 18h
13 de julho: Tema: Exclusão Social e Drogadição
Aniversário do ECA
Local: Sindicato dos Bancários de São Paulo –
rua São Bento, 413 - Ed. Martinelli – Centro – São Paulo
SP – Tel. 3188 5200
Horário: Concentração para caminhada: 16h
Praça da Sé
Painel de Debates: 18h
Conselhos Tutelares e de Direitos.
O Sindicato dos Químicos do ABC
participa da iniciativa.
Confira abaixo a programação
completa e participe! Venha forta-
lecer esta luta!
Visite nosso site
www.quimicosabc.org.br