jornal do sindicato dos químicos do abc agosto de 2007...

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Jornal do Sindicato dos Químicos do ABC agosto de 2007 - nº 1213 Visite nosso site: www.quimicosabc.org.br Químicos ABC rumo aos No Dia Nacio- nal de Mobiliza- ção, em 15/08, em Brasília, a CUT e os sindicatos exi- gem a derrubada da Emenda 3 para garantir 13º salário, férias remu- neradas, FGTS, vale-transporte, licença maternida- de e outros direitos Leia mais na pág. 3 Defender Direitos Avançar nas Conquistas O Sindicato dos Quími- cos do ABC enfrentou de cabeça erguida os novos desafios colocados aos tra- balhadores e trabalhadoras com a reestruturação pro- Os desafios da Reestruturação Produtiva aos trabalhadores (as): sempre que necessário, o Sindicato dos Químicos do ABC esteve presente. As fotos ilustram um pouco dessa história. Ao lado, ocupação de protesto contra a Rhodia que anun- ciou o fechamento da uni- dade e a demissão de traba- lhadores na véspera do Na- tal de 2001. Logo abaixo, 13/ 05/99, categoria química leva sua solidariedade e participa de ato na Ford contra as demissões de 2,8 mil trabalhadores(as). D e agosto até outu- bro, os trabalhado- res e trabalhadoras dos setores químico, plás- tico, cosméticos e similares têm uma importante tare- fa: participar ativamente das atividades da Campa- nha Reivindicatória 2007, ou seja, das reuniões, as- sembléias, manifestações e até protestos, se necessá- rio. Esta será a primeira campanha coordenada pela recém fundada Fetquim – Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo, que realizou um seminário, no dia 8 de Para colher vitórias é preciso arregaçar as mangas desde já PREPARA-SE: NOSSA CAMPANHA REIVINDICATÓRIA COMEÇA AGORA! agosto, com os sindicatos filiados, para definir as es- tratégias da Campanha 2007. O objetivo é unificar as mobilizações e lutas, in- clusive com outras catego- rias, para ganhar mais for- ça de pressão na mesa de negociação. A campanha contará com assessoria técnica do DIEESE, que já iniciou um estudo sobre os ganhos no faturamento e crescimento dos setores do ramo quími- co. Além das questões eco- nômicas, a redução da jor- nada, a segurança e saúde no ambiente de trabalho e combate ao assédio moral estão entre as principais bandeiras de luta. Fique atento às convo- cações do Sindicato e lem- bre-se: ninguém pode ficar de fora. Nossa união é que fortalece esta luta! Posse da Fetquim homenageia Marcelo Peres – pág. 8 Nova coordenação da CNQ-CUT inicia mandato com reunião de planejamento – pág. 8 Devolução do Imposto Sindical aos Sócios: confira relação das empresas na pág. 2 dutiva, um dos principiais desafios dos sindicatos hoje. Direito ao emprego, cobrança da chamada Res- ponsabilidade Social das empresas, solidariedade Atenção: as empresas químicas (exceto setor farmacêutico) tiveram até o dia 31 de julho para pagar a PLR 2007. Se você ainda não recebeu, entre em contato urgente com o Sindicato: 4433 5800 Prazo para pagamento da PLR acabou em 31/07!

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Jornal do Sindicato dos Químicos do ABC agosto de 2007 - nº 1213

Visite nosso site:

www.quimicosabc.org.br

Químicos ABC rumo aos

No Dia Nacio-

nal de Mobiliza-

ção, em 15/08, em

Brasília, a CUT e

os sindicatos exi-

gem a derrubada

da Emenda 3 para garantir 13º salário, férias remu-

neradas, FGTS, vale-transporte, licença maternida-

de e outros direitos

Leia mais na pág. 3

Defender DireitosAvançar nasConquistas

O Sindicato dos Quími-

cos do ABC enfrentou de

cabeça erguida os novos

desafios colocados aos tra-

balhadores e trabalhadoras

com a reestruturação pro-

Os desafios da Reestruturação Produtivaaos trabalhadores (as):

sempre que necessário, o

Sindicato dos Químicos do

ABC esteve presente.

As fotos ilustram um

pouco dessa história. Ao

lado, ocupação de protesto

contra a Rhodia que anun-

ciou o fechamento da uni-

dade e a demissão de traba-

lhadores na véspera do Na-

tal de 2001. Logo abaixo, 13/

05/99, categoria química

leva sua solidariedade e

participa de ato na Ford

contra as demissões de 2,8

mil trabalhadores(as).

De agosto até outu-bro, os trabalhado-res e trabalhadoras

dos setores químico, plás-tico, cosméticos e similarestêm uma importante tare-fa: participar ativamentedas atividades da Campa-nha Reivindicatória 2007,ou seja, das reuniões, as-sembléias, manifestações eaté protestos, se necessá-rio. Esta será a primeiracampanha coordenadapela recém fundadaFetquim – Federação dosTrabalhadores do RamoQuímico da CUT no Estadode São Paulo, que realizouum seminário, no dia 8 de

Para colher vitórias é preciso arregaçar

as mangas desde jáPREPARA-SE: NOSSACAMPANHAREIVINDICATÓRIACOMEÇA AGORA!

agosto, com os sindicatos

filiados, para definir as es-

tratégias da Campanha

2007. O objetivo é unificar

as mobilizações e lutas, in-

clusive com outras catego-

rias, para ganhar mais for-

ça de pressão na mesa de

negociação.

A campanha contará

com assessoria técnica do

DIEESE, que já iniciou um

estudo sobre os ganhos no

faturamento e crescimento

dos setores do ramo quími-

co. Além das questões eco-

nômicas, a redução da jor-

nada, a segurança e saúde

no ambiente de trabalho e

combate ao assédio moral

estão entre as principais

bandeiras de luta.

Fique atento às convo-

cações do Sindicato e lem-

bre-se: ninguém pode ficar

de fora. Nossa união é que

fortalece esta luta!

Posse da Fetquim

homenageia Marcelo Peres

– pág. 8

Nova coordenação da

CNQ-CUT inicia mandato

com reunião de

planejamento – pág. 8

Devolução do Imposto

Sindical aos Sócios:

confira relação das

empresas na pág. 2

dutiva, um dos principiais

desafios dos sindicatos

hoje. Direito ao emprego,

cobrança da chamada Res-

ponsabilidade Social das

empresas, solidariedade

Atenção: as empresas químicas (exceto setor

farmacêutico) tiveram até o dia 31 de julho para pagar

a PLR 2007. Se você ainda não recebeu, entre em

contato urgente com o Sindicato: 4433 5800

Prazo para pagamento da PLR

acabou em 31/07!

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DEVOLUÇÃO SINDICAL

Expediente

Publicação do Sindicato dosTrabalhadores nas IndústriasQuímicas, Petroquímicas,Farmacêuticas, Tintas e Vernizes,Plásticos, Resinas Sintéticas,Explosivos e Similares do ABCD,Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grandeda Serra.

Presidente: Paulo Antônio Lage

Secretário Geral e de Imprensa:Sidney Araújo dos Santos

Jornalistas: Ariovaldo Malaquias(MTb 12.758) eGislene Madarazo (MTb 36.373)

Projeto Gráfico e Diagramação:Maria Cristina Colameo

Fotografia: Dino Santos

Ilustração: Márcio Baraldi

Redação: Av. Lino Jardim, 401 -S.André - SP - CEP: 09041-030 -Tel.: 4433-5800

E-mail:[email protected]

site: www.quimicosabc.org.br

CTP e impressão: Bangraf

Tiragem desta edição: 21.000exemplares

Permitida a reprodução desde quecitada a fonte. O jornal não seresponsabiliza por declarações deterceiros e matérias assinadas.

REGIONAL

CHARGE

FRASE

Acrilex

Agris Emb.

Acrilplast

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Akzo Nobel

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Brasoxidos

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Cabot

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Capa-Centro

Daicolor

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Cortevivo

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Crisart

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Certronic

Caq-Casa

Displagem

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Durana

E.M.S

Eco-Fill

Ecus Injeção

Eletroquimica

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Emplamolde

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Euclides Jordao

Floral Atlanta

Format

Formiquimica

Frisotec

Gensys

Glenmark

Grao Tecnico

Gremafer

Heliocolor

Hendrix

Henkel

Holld Meyer

Houghton

I.Q.B.C

Ibraquimica

Igefarma

Inaflex

Inbra

Incom

Ind. Agro Braido

Ind. Maq.Teform

Ind. Plast. Sideral

Ind. Pretty Glass

Ind. Quim. Del Mont

Ind. Sup. Carpela

Ind. Tintas Paumar

Ind. Velas A.I.B

Ind.Paulista Embalagens

Intercolor

Isoplastic

Jovina Plast

J.T

Knauf Isopor

L&M

Jaya Imp. Exp

Kalf

Lamipol

Letska

Lipson

Luksnova

Luxtel

M-7

M C A

Macroplast

Permatti

Madex

Malavasi

Marcia Ap

Membrana

Mastiflex

Mercopack

Metal Coating

Mikron

Mil-Plast

P. Manzini

Nazca

Monica Cassia

Multicel

Permatti

Norfol

Orientaltec

Plastcooper

Orion

Oxiteno

Oxigen

Plast. Formar

Ouro Fino

Nobile

P.Q.U

Modelit

Pen Brasil

Perfil-Line

P.P. Filme

Pertech

Pet R

Petropol Mauá

Plasfil

Plasking

Plasliu

Plasmix

Plaspint

Plast. Luconi

Plásticos Mauá

Plast. Renato Massini

Plast. Regina

Plastidler

Plastifama

Plastijapa

Plastineg

Plastiquimica

Poliembalagens

Poliet. Uniao

Poly Blow

Poly-Epoxi

Polysistem

Power Plast

Printcor

Printek

Prolab

Perglass

Q.G.N

Q .N .Quimional

Recyclean

Resarlux

Revpack

Rhodia Poliamid

Rottis

Royplast

Rubi

Ryt-Pak

S G

Salvay

Sanfil

Saturno

Scandiflex

Seeber

Sherwin-Williams

Sintefina

Sintenac

Slip

Sobolhas

Solplas

Solplast

Soriani

Spandy

Spartex

Spazio

Stringal

Sulan

Sulfix

Surtec

T. C . Acrilicos

T. K. Plasticos

Techpack

Tecnoflon

Tecnop. Belfano

Thayane

The Valspar

Tintas Ancoras

Tintas Coral

Tirreno

Tiv Plasticos

Transcor

Three Bond

Tupahue

Uci-Farma

Unioxido

Unipar

Valmari

Vitalabor

Vivacor

Voss Automotiva

White Martins

Com a intenção de integrar ain-da mais a cadeia petroquími-ca e de transformação plásti-

ca do ABC, nos dias 8 e 9 de outubrode 2007, a Prefeitura de Santo Andrépromove a II Rodada de Negócios –Plásticos e o VI Seminário do SetorPlástico do Grande ABC.

Apostando no fortalecimento dacadeia produtiva, a II Rodada investena sinergia entre empresas para ge-

Santo André promove II Rodada de Negócios-PlásticosEVENTO BUSCA ATRAIRINVESTIMENTOS, AUMENTO DEPOSTOS DE TRABALHO EDESENVOLVIMENTO PARA A REGIÃO

rar novos negócios, abrir mais postos

de trabalho, atrair investimentos e

contribuir para o desenvolvimento eco-

nômico e social da região.

O impacto dos negócios fechados

durante e após a Rodada repercute di-

retamente nas empresas de transforma-

ção, que representam mais de 90% da

3ª geração petroquímica e geram mais

de 12 mil empregos no ABC. “Ao co-

nhecer as necessidades dos comprado-

res dos produtos finais, as

transformadoras podem adequar li-

nhas de produção e responder com

maior eficiência às demandas do mer-

cado”, explica o diretor de Desenvol-

vimento Econômico da Prefeitura de

Santo André, David Gomes de Souza.

Outra vantagem é que a troca de

informações entre empresas do mes-

mo segmento permite ações como a

aquisição de matérias-primas direta-

mente das petroquímicas. “Esta ação

beneficia empresas de pequeno e

médio porte que, em geral, pagam

um preço mais alto pela matéria-pri-

ma porque não conseguem comprar

grandes volumes”, completa.

Os eventos têm o patrocínio da

Petroquímica União, Polietilenos/

UNIPAR, Suzano Petroquímica,

Solvay Indupa, Petrobrás e Apolo (As-

sociação das Indústrias do Pólo Pe-

troquímico do ABC).

De 15 de agosto a 14 de outubro, o Sindicato dos Químicos do ABC estará devolvendo aos

sócios e sócias a parte do Imposto Sindical destinada à entidade. O Imposto Sindical é aquele

desconto de um dia de trabalho do salário de março e parte desse dinheiro (60%) vem para o

caixa do Sindicato; dos 40% restantes, 20% é destinado ao Ministério do Trabalho e Emprego,

15% para a Federação e 5% para a Confederação. Confira abaixo a lista de empresas que para

a devolução. Nos próximos números estaremos divulgando outros nomes. O horário para

recebimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h.

Devolução do Imposto Sindical aos sóciosvai até 14 de outubroPARA RECEBER É OBRIGATÓRIA AAPRESENTAÇÃO DO HOLERITE DEMARÇO/2007, DE UMDOCUMENTO COM FOTO E DACARTEIRINHA DE SÓCIO

“TIVEMOS CERCA DE 400 OPERAÇÕES DOIBAMA, 20 GRANDES OPERAÇÕESINTEGRADAS DA POLÍCIA FEDERAL,JUNTAMENTE COM O EXÉRCITO, AAPREENSÃO DE CERCA DE 1 MILHÃO DEMETROS CÚBICOS DE MADEIRA. TIVEMOSTAMBÉM O DESMANTELAMENTO DE 1.500EMPRESAS CRIMINOSAS QUE ATUAVAM NA AMAZÔNIA”.

Ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, comemoran-

do a redução de 25% na taxa de desmatamento na Ama-

zônia, no período de agosto de 2005 a julho de 2006.

Fusões no setor

petroquímico

Mudanças preocupam

trabalhadores químicos

do ABC

A Petrobrás acaba de

comprar a totalidade das

ações da Suzano Petro-

química S.A pelo preço

de R$ 2,7 bilhões, pas-

sando assim a ser a se-

gunda maior empresa do

setor, atrás apenas da

Braskem. Dias depois, a

Unipar inicia oficialmen-

te negociações com a

Petrobras para a consti-

tuição de uma grande

empresa chamada CPS

(Companhia Petroquími-

ca Sudeste).

Diante desses fatos, pai-

ram duas grandes preo-

cupações para a catego-

ria química. A primeira é

com o desemprego, já

que o modelo a ser defi-

nido pode diminuir os

postos de trabalho na

região. E a segunda, o

receio do Pólo Petroquí-

mico do ABC ficar nova-

mente defasado em rela-

ção aos demais pólos pe-

troquímicos do País.

“São Paulo não pode ser

preterido mais uma vez,

já fomos 100% e hoje so-

mos apenas 15% da pro-

dução da petroquímica

nacional. Isso sem falar

do ICMS ser maior do que

o dos outros Estados”,

aponta o diretor do Sin-

dicato Heli Vieira Alves.

Na próxima edição do

Sindiquim, voltaremos

ao tema. Aguarde!

EM TEMPO

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3

NACIONAL

Dia Nacional de Luta:

Pela manutenção do

veto presidencial à

emenda 3;

Pela retirada definiti-

va do PLP 01;

Pela manutenção e

ampliação de todos os

direitos previdenciários;

Pelo fim do Fator Pre-

videnciário;

Pelo direito à terra;

Pela negociação coleti-

va no setor público;

Pelo direito irrestrito

de greve;

Por uma educação pú-

blica de qualidade;

Pela redução da jorna-

da de trabalho e

Contra o projeto de

fundações estatais.

Reivindicações

da CUT

No dia 15 de agosto, a Cen-tral Única dos Trabalhado-res promoveu uma mega

manifestação em Brasília, quandomilhares de lideranças sindicais in-vadiram avenidas, órgãos públicose o Congresso Nacional. O chamadoDia Nacional de Luta aconteceu emdefesa da manutenção da Emenda3, pela ampliação dos direitos pre-videnciários, fim do fator previden-ciário, direito à terra, negociação co-letiva no setor público, direitoirrestrito de greve, por uma educa-ção pública de qualidade, reduçãoda jornada de trabalho e contra oprojeto de fundações estatais.

O ato foi uma continuidade àchamada Ocupação Pacifica doCongresso Nacional, realizada nodia 4 de julho, quando centenas demanifestantes cutistas fizeram um“corpo-a-corpo” esclarecendo osparlamentares sobre as reivindica-

Manifestantes invadem Brasília em

defesa dos direitos dos trabalhadores

ções dos trabalhadores.

Segundo Artur Henrique, pre-

sidente Nacional da CUT, a popula-

ção brasileira entende cada vez

mais as razões da luta, dando como

exemplo a Emenda 3. “Havia um

esforço dos meios de comunicação

para confundir a opinião pública.

A partir das mobilizações em diver-

sas partes do país, com

panfletagem e atos políticos sobre

a Emenda 3, os trabalhadores co-

meçaram a compreender o perigo

daquele dispositivo sobre os direi-

tos de nossa classe”.

O Dia Nacional de Lula foi uma

grande demonstração de força e

consciência política dos trabalha-

dores e trabalhadoras do país na

luta por seus legítimos direitos.

Tel.: 4512-6100

A FAMA protocolou no MEC - Ministério da

Educação e Cultura, pedido de 15 cursos de

Tecnologia, que serão implantados gradativamente.

Conheça também os cursos profissionalizantescom desconto

para associados do Sindicato

Informe-se no site: www.facmaua.edu.br

Graduação

• Administração

• Pedagogia

• Serviço Social

• Ciências Contábeis

• Sistemas de Informação

A Mauá também oferece

cursos de Pós-Graduação

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Matrícula: R$ 210,00

18 parcelas de 240,00 (preço normal é de R$ 340,00)

Curso realizado em 18 meses (corpo docente da mais

alta categoria)

Período: manhã e noite (permite revezamento do aluno)

O Colégio garante o registro do aluno no C.R.Q.,

permitindo a sua entrada imediato no mercado de

trabalho

Colégio Opção: formando alunos na área

química desde 1995

Artur Henrique: os

trabalhadores sabem

o que querem

A última pesquisa Datafolha (5/08) constatou (de novo?) que a ima-gem do presidente Luiz Inácio Lulada Silva vai bem obrigado. Para de-cepção dos ricos, a avaliação deLula continua ótima ou boa para52% dos brasileiros com renda atécinco salários mínimos.

Mesmo com este resultado, agrande imprensa insiste em acre-ditar que a opinião pública é pro-duto da opinião publicada. Veja oexemplo do acidente do Airbus daTAM, quando a mídia tentou des-gastar politicamente o presidenteLula com base na tragédia que vi-

Lula lidera pesquisas, para desespero da elitetimou 199 pessoas. Até um movi-mento de direita, o chamado “Can-sei”, apareceu tentando ofuscar aimagem do presidente. Frustraçãototal da elite: a população continuaconfiando no governo Lula.

Onde está o milagre da

“blindagem” de Lula?O primeiro fato é concreto.

Mede-se pelos empregos criados,aumento do salário mínimo,melhorias na educação, acesso àuniversidade, programas sociais,cesta básica, rede de saneamento,energia elétrica etc. São fatos quelevaram o Ipea (Instituto de Pesqui-

sa Aplicada) a registrar melhoria de21% no índice Gini brasileiro, quemede a concentração de renda.

A segunda causa está nocarisma de Lula. Aquele torneiromecânico, migrante nordestino

Brasília - O presidente Lula e sua

esposa, Marisa Letícia, com

crianças dos programas Caminho

da Escola e Pró-Escolar

que veio de pau-de-ararapara São Paulo, liderou gre-ves, foi preso e cassado peladitadura, está no imagináriodos trabalhadores como osímbolo da esperança de

quem faz a luta.Enquanto o povo brasileiro, de

norte a sul, sentir que tem em Bra-sília um dos seus, não adianta in-ventar história. Não cola, o povonão é bobo!

Foto

: Roosew

elt P

inheiro/A

Br

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4

Cuidado:INSS bloqueia benefício sem saque

SEUS DIREITOS ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS

Trabalho temporário

tem regras

Está tramitando na Câmara aProposta de Emenda à Constituição– PEC 385/01, da ex-deputada LuciChoinacki (PT/SC), que garante odireito de aposentadoria às donasde casa com mais de 60 anos, mes-mo que não tenham contribuídopara o Instituto Nacional de Segu-ro Social (INSS). A PEC está sendoexaminada pela Comissão Especi-al e deve seguir para o Plenário da

Erro no cálculo do fatorprevidenciário obrigou o INSS arevisar o valor de 10.173 aposenta-dorias por idade concedidas a mu-lheres entre novembro de 1999 emarço de 2007. O reajuste, que che-ga a R$ 250, será acrescido no be-nefício a partir de agosto.

Para calcular o novo valor dobenefício e como foi feita a revi-

Se no prazo de dois meses oaposentado ou pensionista não sa-car o seu benefício do banco, osvalores serão bloqueados e devol-vidos ao INSS (Instituto Nacional doSeguro Social). Para desbloqueá-los, o segurado deve comparecer naAgência da Previdência responsá-

Donas de casa com mais de60 poderão se aposentar

Casa, onde terá que ser votada emdois turnos.

A proposta prevê benefício deum salário mínimo (R$ 380), conce-dido a mulheres que tenham famí-lia com renda per capita inferior adois salários mínimos (R$ 760). Adona de casa terá direito ao saláriose não estiver recebendo nenhumoutro benefício do Governo, a nãoser pensão por morte.

INSS revisa aposentadorias das mulheressão, as seguradas podem acessar osite da Previdência Social:www.previdencia.gov.br.

A informação está na seção“Consultas”, dentro da opção “Be-nefícios”. Para saber se o cálculoestá correto, basta comparar os da-dos do processo de revisão com asinformações que estão na carta deconcessão do benefício, entregue

pelo INSS quando a aposentadoriafoi aprovada.

Além do reajuste, serão pagostambém os atrasados acumuladosnos últimos cinco anos, pois não foiconsiderado o bônus de cinco anosque é dado às mulheres em relaçãoao homem no cálculo do fatorprevidenciário.

vel pelo seu benefício portandocarteira de identidade, certidão decasamento ou de nascimento, edocumento constando o número dobenefício. Caso não possa sacar odinheiro no prazo e quiser evitar obloqueio, o segurado deve indicarum procurador ao INSS para rece-

ber o benefício em seu nome.O recebimento também será

suspenso em caso de falecimentodo segurado. Se os dependentes ti-verem direito à pensão por morte,devem informar o óbito para a Pre-vidência, para que a aposentado-ria seja transformada em pensão.

Em toda vaga temporária empostos de trabalho, a empresa devedar preferência a seus empregadospara preenchê-la. Somente será uti-lizada mão-de-obra temporária nosetor produtivo pelo prazo máximode 90 dias, e se para atendimentode substituição de funcionários decaráter regular e permanente oupor acréscimo extraordinário deserviços (Lei 6.019 de 31/01/74).Portanto, a mão-de-obra temporá-ria não deve ser utilizada paraatender a demissão provocada. Oprazo máximo previsto não se apli-ca à gestante.

O trabalhador temporário tam-bém deve obedecer medidas deproteção, especialmente o uso deEquipamento de Proteção Indivi-dual (EPI) e uniformes, asseguradasaos demais trabalhadores.

Mas atenção: não será permiti-da a execução de mais de um con-trato temporário (na mesma função,na mesma empresa e em relação aomesmo trabalhador) com prazo in-ferior a seis meses do término doúltimo contrato.

Qualquer esclarecimento, entreem contato com as regionais do Sin-dicato: 4433-5820 (Santo André);4127-2999 (São Bernardo) e 4057-4244 (Diadema).

INFOGRÁFICO

Cidadania: a marca da CUTApós mais de vinte anos de ditadura no país, marcados por

perseguições e mortes de militantes, os trabalhadores decidiram,em 83, criar a CUT (Central Única dos Trabalhadores), com o obje-tivo de fortalecer a luta através da organização dos sindicatos fili-ados. Empunhando as bandeiras por democracia, igualdade soci-al, dignidade, respeito, liberdade, ética e transparência, a CUTtem realizado um trabalho que ultrapassa os limites da fábrica,englobando os movimentos sociais por educação, saúde, moradia,creche, segurança pública entre outros, com forte intervenção emgovernos municipais, estaduais e federal.

Um dos fundadores da CUT, o Sindicato dos Químicos do ABCsempre esteve empenhado na construção do projeto CUT Cidadã.Nos embates com empresas químicas sobre acidentes por conta-minação, mutilações e doenças do trabalho, não raro são envolvi-das as populações em torno, local onde mora boa parte dostrabalhadores(as).

Nos últimos anos, a diretoria do Sindicato tem participado ati-vamente dos movimentos pelos direitos da criança e do adoles-cente, de qualificação profissional da juventude, pelos direitosdas mulheres e sobre questões raciais. Um exemplo é a Secretariade Políticas Sociais, criada com a recém-fundada Federação doRamo Químico (Fetquim/CUT) e que terá o comando da compa-nheira Yonara Carvalho Cruz, diretora dos Químicos do ABC.

9 - Energia solar e eólica

São comprovadamente eficientes, mas ain-da custam mais que os combustíveis fós-seis e as grandes represas e são de difícilimplementação em vários países devido àsleis ambientais.

Tecnologias de Energia mais limpas

Um crescente número de países procura por novas fontes de energia

renováveis para ajudar a frear as emissões de gases-estufa

1 – Carvão limpo

A transformação do carvão emlíquido envolve processos emque o material é triturado e es-quentado. Assim é produzido umgás concentrado em um combus-tível sem a presença do enxofre.

2 – Captura de carbono

Captura as emissões de carbonodo carvão e da queima de gasesindustriais e o enterra no subsolo.

3 – Hidrogênio

Combustível que, se processadoem uma célula específica,gera apenas eletricidade eágua como seu bioproduto.

4 – Metano

Essa tecnologia já existe na cap-tura de gases de antigos depósi-tos de lixo. É produzida principal-mente por aterros sanitários,minas de carvão, flatulênciae fezes de animais.

5 – De gases a líquidos

Combina os elementos carbono e hidrogênio em moléculasde gás natural para gerar como produto um petróleo líqui-do e sintético, como o diesel.

6 – Nuclear

Praticamente não geraemissões, mas tem um cus-to alto para o armazena-mento de material radioa-tivo. Países estão procuran-do novos reatores e formasde fusão energética.

7 – Geotermal

Usa os vapores supera-quecidos do subsolo paraacionar turbinas e gerareletricidade.

8 – Biocombustíveis

Talvez a mais antiga formade energia conhecida pelohomem, os biocombustí-veis usam materiais comomadeira e excrementos nolugar de carvão para gerareletricidade. Essa tecnolo-gia também inclui obiodiesel e o etanol.

Fontes: Agência Reuters e site Terra

O SEGUNDO MELHORZOOLÓGICO DA AMÉRICA

Dia 15 de setembro

Preço: R$ 45,00 (sócios) eR$ 50,00 (não sócios),

incluso transporte, almoço eingresso

Informações: Izabel ou Carlos,tel. 4432 3624

Passeio para Sorocaba

com visita ao

“Quinzinho de Barros”

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5

CATEGORIA OLTs ELEIÇÕES

SUR Autometal

SUR Vitopel

SUR EMS

Greve obriga Gensys a negociar

com trabalhadoras(es)

Os trabalhadores (as) da Auto-metal elegeram (12/06) os novos re-presentantes do SUR (Sistema Úni-co de Representação), que tomaramposse em 12/08. São eles: José Ca-valcante dos Santos, Ederson daRocha Bernadino, Gildenilda Ara-ujo da Silva e Danielle de CássiaFranco.

Também foram eleitos os repre-sentantes do SUR da E.M.S., com aseguinte formação: Josué Batistada Silva, Lourival MirandaCerqueira, Maurício Santos de Oli-veira e Paulo Sérgio Mateus.

E na Vitopel, os trabalhadores(as) comemoraram a eleição (4/06)e posse (4/07) dos novos represen-tantes do SUR. São eles: RobsonCorraini, Clécio Campos da Silva,José Roberto Veiga, Erivan L. deSantana, Alexandre G. da Silva,Adriano Gonçalves e Francisco Oli-veira Mello.

As trabalhadoras (es) da empre-sa de embalagens Gensys, em Dia-dema, cruzaram os braços nos dias28 e 29 de julho (foto). Motivo: a fá-brica, que opera em três turnos,com 180 funcionários (90% são mu-lheres), se recusou a renovar o acor-do que garante dois sábados livrespor mês. “Achamos que a empresapretende aumentar a produção,mas só conseguirá se operar todosos sábados”, explica o coordenadorda Sub-sede de Diadema do Sindi-cato dos Químicos do ABC, RubensOliveira do Nascimento (Rubão).

FALTA DE ACORDO PORSÁBADOS LIVRES ERECONHECIMENTO DO SURMOTIVARAM A PARALISAÇÃO

Aproveitando o clima, a Gensysanunciou também a intenção denão reconhecer mais o SUR (Siste-ma Único de Representação). “Semdúvida, o SUR possibilita uma atu-ação mais eficaz das trabalhadoras(es) sobre as questões do trabalho,por isso a empresa tenta evitar essaorganização”, disse Rubão.

Para piorar, a empresa cortou ovale-transporte do pessoal da lim-peza, que são terceirizados.

Inconformado com os ataquesaos direitos das trabalhadoras(es),o Sindicato agendou uma Mesa Re-donda com a Gensys na Justiça doTrabalho, que deverá acontecer nospróximos dias.

Aprimeira pesquisa realiza-da pelo Coletivo de Juven-tude do Sindicato aconte-

ceu em 2002, quando foram levan-tados importantes dados sobre ascaracterísticas sociais, econômicase políticas do jovem trabalhador (a).Neste segundo semestre, a secre-taria de Formação, em parceria como Coletivo de Juventude, vai reali-zar uma segunda pesquisa sobre operfil do jovem trabalhador quími-co do ABC, cujo objetivo será anali-sar possíveis mudanças neste uni-verso e levantar novos questiona-

Sindicato aplica pesquisa entre jovens químicosESTUDO SERÁ APLICADO AOSTRABALHADORES(AS) COMATÉ 35 ANOS

mentos, buscando potencializar aação sindical.

Para efetuar esta pesquisa, ocompanheiro Mario Henrique La-dosky, educador e sociólogo, estádesenvolvendo a formação dos fu-turos pesquisadores (as). “A cons-

trução de uma ação sin-dical qualificada requeresforços para melhorcompreender a realidadedos trabalhadores repre-sentados pelo Sindicato,por isso a necessidade depesquisar”, afirma La-dosky.

Serão entrevistadoscerca de 200 jovenstrabalhadores(as) quími-cos, em diversas empre-

sas da categoria no Grande ABC.

Pesquisa 2002

Alguns dados chamaram aten-

ção na pesquisa de 2002. Por exem-

plo, 69,3% dos jovens químicos per-

tenciam ao sexo masculino, contra

Fique atentoA qualquer momento você poderá

ser abordado(a) por um pesquisa-

dor. Responda a todas as pergun-

tas de forma direta e sincera. As-

sim, você estará colaborando para

traçar um correto perfil da juven-

tude química, possibilitando ações

mais eficazes do nosso Sindicato.

30,7% feminino. Cerca de 73% eram

solteiros e 64,5% moravam em casa

própria. Declararam-se não fuman-

tes 85,7%, mas 77,9% dos entrevis-

tados conheciam alguém que utili-

zava drogas. Cerca de 64% recebia

informações do Sindicato através

do jornal Sindiquim.

O VII Encontro da INTRAB - In-

tersindical dos Trabalhadores na

BASF contou com a participação de

dirigentes sindicais e comissões de

fábrica na BASF (foto). Durante o

encontro, a CNQ/CUT apresentou

as ações desenvolvidas para o tema

Rede de Trabalhadores. Também foi

feita uma análise de conjuntura

pelo Dieese, sobre os investimen-

tos econômicos da BASF no último

período. Ao final do encontro, a

INTRAB realizou o seu V Diálogo

Social Nacional com a empresa

INTRAB discute ações sobre terceirizaçãoTRABALHADORES ESINDICALISTAS REALIZARAMENCONTRO EM SALVADOR (BA)ENTRE OS DIAS 31/07 E 02/08

BASF e apro-

fundou o deba-

te sobre a ter-

ceirização.

Work Shop traz experiência de organização de redeDurante o Encontro, realizou-se um Work Shop entre os represen-

tantes sindicais e empresários da região da Bahia, com o objetivo de

socializar as experiências de organização sindical, em especial, o mode-

lo de Rede de Trabalhadores.

Wagner Brunini, gerente de R.H. da BASF para a América Latina,

falou sobre a Comissão de Fábrica e a Rede Sul Americana dos Trabalha-

dores na BASF. “A criação de espaços para garantir o diálogo é funda-

mental para diminuir os conflitos no local de trabalho”, afirmou.

Em seguida, o professor João Rocha, da Universidade Federal da

Bahia, apresentou um estudo sobre as formas de organização de redes

“Num mundo globalizado é importante estreitar as relações de trabalho

através de diálogo social”, enfatizou.

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6

SAÚDE DO TRABALHADOR

Para Regina Queiroz, coorde-nadora do Projeto de Respon-sabilidade Social do Obser-

vatório Social, a população mundi-al tem de 20 a 40 anos para resolveros problemas ambientais se quiserreequilibrar o planeta. “Passamospor um momento de transição, ondea forma como se tratava o conheci-mento anteriormente está sendosubstituída por outra, que leva emconta todo o sistema”, afirmou a so-cióloga, durante palestra (6/08) àdiretoria do Sindicato dos Quími-cos do ABC. “Finalmente, as pes-soas estão compreendendo que apolítica de produção de bens paraconsumo social está diretamenterelacionada com a conservação oudestruição do meio ambiente”, dis-se Regina, usando o exemplo de quehoje seria necessário quatro plane-tas iguais à Terra para produzir opadrão de consumo dos norte-ame-ricanos no mundo.

Segundo a socióloga, a melhor

Os 21 trabalhadores(as) de em-

presas químicas da região presen-

tes na 2ª Oficina Vida Viva, reali-

zada em 4/08, na sede do Sindicato

dos Químicos do ABC, após algu-

mas reflexões se depararam com

uma conhecida realidade: os aci-

dentes e doenças ocupacionais

continuam a atingir um grande

número de trabalhadores nos lo-

cais de trabalho.

Uma iniciativa da Secretaria

de Saúde e Meio Ambiente do Sin-

dicato e da Comsat (Comissão de

Saúde do Trabalhador), a Oficina

teve por objetivo levantar ques-

Aquecimento global e desequilíbrio ecológico

estão abreviando a vida no planeta“OU MUDAMOS A NOSSAFORMA DE CONSUMO, OU NÓSSEREMOS MUDADOS”

definição sobre desenvolvimento

sustentável está no Relatório

Brundtland, elaborado pela Comis-

são Mundial sobre o Meio Ambien-

te e Desenvolvimento (ONU): “De-

senvolvimento sustentável é aque-

le que atende às necessidades das

gerações atuais sem comprometer

a capacidade das futuras gerações

terem suas próprias necessidades

atendidas”.

Aquecimento global

O aquecimento global (efeito

estufa) é causado pela grande emis-

são dos gases metano e carbono

(CO2) na atmosfera. As principais

conseqüências são as mudanças

climáticas que prejudicam a produ-

ção de alimentos, o desequilíbrio

Convenções

internacionais– Entre as diversas conven-

ções internacionais de preserva-

ção do meio ambiente (Roterdã -

1998, Estocolmo- 1990, da Biodi-

versidade-ECO 92 etc.) está a

Convenção da Mudança Climá-

tica- 1994, que gerou o Protoco-

lo de Quioto- 1998. O Protocolo

determina parâmetros para a re-

dução do efeito estufa entre

2008 e 2012, mas os Estados Uni-

dos ainda se negam a assiná-lo.

– A Organização Internacio-

nal de Normalização (ISO na si-

gla em inglês) foi criada para cer-

tificar empresas dentro das nor-

mas da ética, transparência e

responsabilidade social. Um

exemplo é a ISO 26000 – com

participação do Brasil na elabo-

ração – que busca estabelecer

um padrão internacional sobre

atividades sociais e de meio am-

biente nas empresas.

do ecossistema e a perda de biodi-

versidade da Terra. Se continuar-

mos nesse ritmo, explica Regina,

comprometemos a nossa vida e a

das gerações futuras. Entretanto,

soluções não são simples pois exi-

gem profundas mudanças políti-

cas, econômicas e sociais dos paí-

ses. As principais formas de evitar

o aquecimento global são:

gastar menos energia;

criar e utilizar energias “limpas”;

substituir fontes de energia fós-

seis, como o petróleo, por biocom-

bustíveis, etanol, energia aeólica

(captada através do vento), solar

etc;

reduzir e reciclar (ou substituir)

resíduos sólidos e outros.

2ª Oficina Vida Viva discute prevenção de doenças e acidentes

LER/DORT FOI A DOENÇAOCUPACIONAL MAIS CITADAPELOS PARTICIPANTES

tões que afetam o dia-a-dia do tra-

balhador (a), apontando formas de

combate-las.

Dentre as doenças e acidentes

de trabalho levantados pelos par-

ticipantes, destacou-se a incidên-

cia de LER/DORT (Lesões por Es-

forços Repetitivos ou Distúrbios

Osteomusculares Relacionados ao

Trabalho).

“A Oficina Vida Viva abre a

oportunidade do trabalhador (a) vir

fazer conosco uma profunda refle-

xão sobre acidentes e doenças no

trabalho e construir coletivamen-

te um plano de ação envolvendo as

Cipas e OLTs nas empresas, bus-

cando prevenir maiores danos à

saúde”, assinala José Freire, secre-

tário de Saúde, Trabalho e Meio

Ambiente do Sindicato.

Oficina Vida Viva:

atividade busca

prevenir danos à

saúde no trabalho

Você ainda não ésindicalizado?

Para você se associar, basta preencher e enviar a ficha

através do site do Sindicato: www.quimicosabc.org.br

Pronto, agora você faz parte deste time vencedor!

CONHEÇA 10 BONS MOTIVOS PARA FICAR SÓCIO(A)

Diretoria

participa de

palestra sobre

meio ambiente

No destaque: a

socióloga

Regina Queiroz

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7

A

Cultura & LazerCultura

Diversão

Envie você também o seu texto para ser publicado aqui na Coluna do Leitor

Av. Lino Jardim, 401 – Vila Bastos - CEP 09041-030 ou por e-mail [email protected]

Celebridades

Coluna do Leitor

Literatura é Cultura, Poesia é Arte

“Eu peço beijos,

eu roubo beijos,

mas eu não compro

nem vendo beijos”

Trecho do livro Bem me quer mal me quer

Eu participei da VFLIP – Festa Literária deParaty que acontece de 4à 8 de Julho na cidade deParaty – RJ. A festa foi umsucesso, e a troca de ex-periências entre os diver-sos artistas e poetas comos visitantes foi funda-mental para o meu cres-cimento cultural. Nestafesta conheci uma pessoamuito especial, a poeta

Flávia Lima, autora do livro“Bem me quer mal mequer”. Esse livro é umexemplo de literatura e cul-tura.

Eu li este livro e adoreie por isso quero recomen-dar para todos os (as) tra-balhadores (as) Químicos eseus familiares. Adquiravocê também o livro e co-nheça as poesias de FláviaLima.

O Júnior está aproveitando as férias

pra brincar e “aprontar” bastante com

os amigos. Encontre as SETE

diferencas entre os desenhos:

Respostas: folhinha da árvore, dente do amiguinho, casca da árvore, grama, cabelo

do Júnior, brilho na maca, nó no tronco da árvore.

Contato com a artista:e-mail –[email protected]

Josenildo Melo

Assessor de Forma-

ção do Sindicato dos

Químicos do ABC

ENTÃO LIGA, LIGA, LIGA,LIGA, LIGA, LIGA, LIGA....

Você já foi chamado porum apelido que detesta?Pois o Mução é aquele nor-destino cri-cri do rádio quefaz pegadinhas pelo telefo-ne e deixa as pessoas “forade órbita” ao chamá-laspelos apelidos. Conhecidocomo Mução Bodão, essehumorista do rádio nasceue mora em Fortaleza (CE),onde aos 14 anos já diver-tia o povo com suas piadasna Praça do Ferreira.

Convidado, Mução visi-tou o nosso Sindicato (11/07) onde foi recebido pelopresidente da entidade,Paulo Lage. O humoristacontou como, ainda crian-ça, ganhou do seu pai oapelido de Mução. “Eu pes-quei um peixe de nomemussum e teimei emchamá-lo de ‘mução’ por-que era grande. Daí o meuapelido. Anos depois, nas-

Mução Bodão visita Sindicato

ceu a idéia de brincar como apelido dos outros, e foium sucesso no rádio”.

Mução Bodão traba-lhou em várias emissoras,entre elas a Brasil FM doCeará, a Rádio Cidade deIguaratá e a Son Sun Sat.Ele já gravou vários CDs depiadas, trotes e forrós. Seumais recente trabalho é opega trote “Olho de Burro”.

O humorista aproveitoupara mandar um abraço atodos os seus ouvintes, es-pecialmente os trabalhado-res (as) químicos (as) doABC. Mução faz apresenta-ções em clubes, festas eeventos. Contatos pelo te-lefone (11) 8240-1570, comMendes Ferreira.

Você conhece as maravilhas domundo?

As Sete Maravilhas do mundo antigo são:

1 Pirâmides de Gizé (Egito)2 Jardins Suspensos da Babilônia3 Estátua de Zeus em Olímpia4 Templo de Ártemis em Éfeso5 Mausoléu de Halicarnasso6 Colosso de Rodes7 Farol de Alexandria

As sete maravi-lhas do mun-do antigo sãouma famosalista de ma-

jestosas obras artísticas earquitetônicas erguidasdurante a AntiguidadeClássica. Das sete, a únicaque resiste até hoje quaseintactas são as Pirâmides

As Novas Setes Maravilhas do Mundo:

1 A Grande Muralha (China)2 Petra (Jordânia)3 Cristo Redentor (Brasil)4 Machu Pichu (Peru)5 Chichén Itzá (México)6 Coliseu (Itália)7 Taj Mahal (Índia)

A Grande Muralha (China)

Taj Mahal (Índia)

de Gizé, construídas hácinco mil anos. Este ano,por iniciativa de uma orga-nização suíça, a New openWorld Corpora-tion, foi fei-ta uma revisão dessa listae criada uma nova, denomi-nada As Novas Sete Mara-vilhas do Mundo. A sele-ção, de caráter informal erecreativo, foi feita mudial-mente por votos pela Inter-net e telefone. O resultadofoi anunciado dia 7 de ju-lho, em Portugal. Confira:

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FEDERAÇÃO QUÍMICA

A nova direção da CNQ-CUTrealizou, de 7 a 9 de agosto, em SãoPaulo, sua primeira reunião após oV Congresso, quando foi eleita.Além de um balanço do trabalhodas secretarias da gestão anterior,a nova coordenação discutiu umaproposta de planejamento para ospróximos três anos, baseado nasresoluções do Congresso.

As discussões foram divididasem quatro eixos: 1. Construção dahegemonia da CUT no ramo quími-co nacionalmente; 2. CampanhasReivindicatórias com vistas à cons-trução de acordos nacionais; 3.Combate à terceirização e demais

Direção da CNQ planeja ações da nova gestãoformas de precarização do traba-lho; e 4. Campanhas Gerais da CUT.

Após a reunião, foi realizada acerimônia de posse da nova gestão,composta por 37 membros, entre osquais os seguintes diretores do Sin-dicato: Aparecido Donizeti da Sil-va, que vai para a segunda gestãocomo coordenador geral; FernandoAlvares; Fábio Lins; Maria da Pe-nha Fumagalli, e Sérgio Novais.“Parabenizo e desejo sucesso a estadireção, que nestes próximos trêsanos consigamos, no mínimo, man-ter a unidade e colocar em práticaas resoluções do V Congresso”, afir-mou Donizeti.

O presidente nacional da CUT,Artur Henrique, e o presidente daCUT-SP, Edílson de Paula, prestigiaram

a atividade, que também homena-geou o companheiro Marcelo Peres,com um clipe de fotos.

Osasco, Químicos de Campinas eQuímicos de Vinhedo.

Na linha de frente de toda essaarticulação que resultou na funda-ção da Fetquim, estava o compa-nheiro Marcelo Peres, que seria ocoordenador-geral se não nos tives-se deixado no dia 21 de julho, víti-ma de um acidente de automóvel.

Químicos ABC na Fetquim

A difícil tarefa de substituirMarcelo coube ao também diretordo nosso Sindicato, Geraldo Melho-rine Filho: “Não dá para não reco-nhecer a dedicação de Marcelo.Quem conviveu com ele sabe queele era alegre, empenhado, não ti-nha medo. Por isso queria deixar re-

gistrado aqui Marcelo Peres comoo primeiro coordenador político daFetquim”, disse emocionado. Alémde Melhorine como coordenadorpolítico, o Sindicato dos Químicosdo ABC compõem a coordenação doFetquim com a diretora IonaraCruz, na Secretaria de Políticas So-ciais; Wanderley Salatiel, na Secre-taria de Formação; Gérson Luiz dosSantos, no Conselho Fiscal; e LídiaB. Primo, na suplência.

Mais de 250 pessoas prestigia-ram a atividade, eram sindicalis-tas de todo o Brasil, políticos, em-presários, trabalhadores (as) e fa-miliares de Marcelo.

Homenagem a

Marcelo Peres Uma grande emoção tomou con-

ta dos presentes na hora de homena-

gear Marcelo, com a exibição de um

clipe musical, feito com imagens dos

momentos de sua vida pessoal e da

atividade sindical. O presidente do

Sindicato, Paulo Lage, foi o escolhido

para falar um pouco da trajetória de

Marcelo. “Ele está entre os nossos co-

rações e será o nosso espelho na luta

pelo nosso sonho de justiça social e

por um mundo melhor para a classe

trabalhadora”.

Toma posse a primeira gestão da FetquimCERIMÔNIA REUNIUSINDICALISTAS, POLÍTICOS,EMPRESÁRIOS E FAMILIARES,QUE COMPARECERAM PARAHOMENAGEAR OCOMPANHEIRO MARCELOPERES

Dona Laurentina Pereira Ribeiro, e a

companheira de Marcelo, Roseli Silva

Cais Moraes, recebem de Paulo Lage

uma placa de homenagem

Químicos ABC na coordenação

da Fetquim

Esta Federação nasce já comuma grande responsabilida-de: a de aproveitar a atual

situação de crescimento econômi-co para ir às mesas de negociaçãoe buscar grandes acordos”. Assimo presidente da CUT-SP, Edílson dePaula, saudou a primeira coordena-ção da Fetquim, na cerimônia deposse realizada na noite de sexta-feira, 10/08, no Clube Transmonta-no, em São Paulo.

Apesar de recém fundada, aFetquim reúne os cinco maioressindicatos dos trabalhadores(as) doramo químico no Estado de São Pau-lo, representando 70% da categoria.Estas entidades decidiram parar deserem reféns do sindicalismo de ga-binete – os chamados pelegos – econseguiram criar uma federaçãocutista. Os cinco sindicatos são:Químicos do ABC, Químicos e Plás-ticos de São Paulo, Químicos de