jornal do Ônibus _ ediÇÃo 143

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Na página 02 Recado para o Prefeito IRREDUTÍVEL ESQUECIDO CAMPO GRANDE-MS Distribuição Gratuita nos Terminais de Ônibus e Bairros Av. Afonso Pena Ano I Nº 143 • 08 a 14/11/2014 JEITO TUCANO DE GOVERNAR ARTIGO PÁG. 2 Por Naedson Martins PONTO A PONTO MOTIVO FÚTIL Pág. 04 PAG. 05 MÁS LÍNGUAS Prefeito Pastor, as más línguas palacianas andam esparramando que o senhor não vai mais a prefeitura. ... Leia mais na pág. 15. Andre Pucinelli cria comissão de transição do governo para sucessor Rapaz confessa assassinato de colega de infância na Vila Dedé Prefeito frustra professores e greve ameaça férias de alunos P rofessores saíram frus- trados das negociações com o prefeito Gilmar Olarte, que continua irredutível com a decisão de não conceder o aumento à cate- goria neste momento alegando fal- ta de recursos. O impasse motivou representantes da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Prossio- nais da Educação Pública), saírem em passeata até o Paço Municipal, na sexta-feira (7), mas não foram recebidos pelo prefeito. Por conta dessa situação, as férias dos alu- nos da Reme ficam comprometi- das e se perdurar a greve, a repo- sição deverá ser feita até janeiro de 2015. Pág. 06 Com vista privilegiada, Cerejeira II não tem infraestrutura e serviços públicos Pág. 08

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Page 1: JORNAL DO ÔNIBUS _ EDIÇÃO 143

Na página 02

Recado para o Prefeito

IRREDUTÍVEL

ESQUECIDO

CAMPO GRANDE-MS • Distribuição Gratuita nos Terminais de Ônibus e Bairros Av. Afonso Pena • Ano I • Nº 143 • 08 a 14/11/2014

JEITO TUCANO DE GOVERNARARTIGO PÁG. 2

Por Naedson Martins

PONTO A PONTO

MOTIVO FÚTIL

Pág. 04PAG. 05

MÁS LÍNGUASPrefeito Pastor, as más línguas palacianas andam esparramando que o senhor não vai mais a prefeitura. ... Leia mais na pág. 15.

Andre Pucinelli cria comissão de transição do governo para sucessor

Rapaz confessa assassinato de colega de infância na Vila Dedé

Prefeito frustra professores e greve ameaça férias de alunos

Professores saíram frus-trados das negociações

com o prefeito Gilmar Olarte, que continua irredutível com a decisão de não conceder o aumento à cate-goria neste momento alegando fal-ta de recursos. O impasse motivou representantes da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Prossio-

nais da Educação Pública), saírem em passeata até o Paço Municipal, na sexta-feira (7), mas não foram recebidos pelo prefeito. Por conta dessa situação, as férias dos alu-nos da Reme fi cam comprometi-das e se perdurar a greve, a repo-sição deverá ser feita até janeiro de 2015. Pág. 06

Com vista privilegiada, Cerejeira II não tem infraestrutura e serviços públicos

Pág. 08

Page 2: JORNAL DO ÔNIBUS _ EDIÇÃO 143

Camila Acosta“Na Moreninha 4, precisamos muito do asfalto com a rede de esgoto. Nós fi camos esquecidos pela prefeitura. Precisamos também que terminem a construção do UPA das Moreninhas”

08 a 14 de novembro de 2014

De sua sugestão ou Faça sua denúncia!(67) 3029 4214 ou pelo e-mail: [email protected]

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JORNAL DO ÔNIBUS é uma publicação de Miller e Milas Ltda.CNPJ: 36.956.068/0001-96

Diretor:Acir Miller de OliveiraEditor: Nicodemos Alencar 55 MTB/MSJornalista:Maria Pereira - MTE 1274/MSRedação: [email protected]

67 3043-4214Rua Dr. Napoleão Laureano nº 13, Cep - 79100-370 Santo Antonio - Campo Grande - MSColaborações são aceitas. A empresa se reserva o direito de publicar ou não os materiais enviados à redação. Originais, mesmo que não publicados, não refletem a opinião do jornal, sendo seus conteúdos de responsabilidade de seus autores.

EDITORIAL

André Vitorino Guimarães“Eu moro no bairro Nossa Senhora

de Fátima, e lá o que mais precisamos é de segurança. O povo tem medo de sair de casa de noite.

Precisamos de policiamento.”

Leida Costa“Lá no Jardim Los Angeles, precisa urgente do asfalto com rede de esgoto. A população não aguenta mais lama e poeira. Queremos também uma creche, área de lazer e que melhore o atendimento nos postos de saúde”

Queda de braço

Recado para o Prefeito

Vilma Pereira Queiroz“Prefeito lá na Vila Anache, estamos precisando que inaugurem a creche, que está em construção há mais de dois anos. Precisamos muito que asfalte o bairro todo”

Fotos: Jefferson Tolentino

Loudes dos Santos Martins“Estamos precisando de mais

segurança no bairro Santo Antônio. Além disso, precisamos

de creche para as mães colocar as crianças e poderem

trabalham sossegadas”

Por Nicodemos Alencar

ARTIGO“Jeito tucano de governar”Ruben Figueiró - Senador e Presidente de honra do PSDB-MS

A partir de 1º de janeiro de 2015, Mato Grosso do Sul vai entrar num novo tem-

po. Pela primeira vez, o PSDB chega ao Executivo do Estado. O partido está preparado para exercer um go-verno moderno, sem discriminação, aberto a todos os segmentos sociais, convergindo propósitos, superando divergências pontuais e ideológicas, obedecendo es-tritamente às leis e aos Poderes constituídos.

O povo escolheu um homem honrado, com-petente, provado e comprovado na vida pública: Reinaldo Azambuja. Ele lutou com altivez contra a campanha negativa do PT. Teve a clareza de manter o sangue frio e venceu de virada. Vai enfrentar todos os desafi os com dedicação e coragem.

Os problemas, conhece bem. Um ano e meio an-tes do início do processo eleitoral, Reinaldo Azambuja e seu grupo político já percorriam todas as regiões do Mato Grosso do Sul com o programa “Pensando MS”. Na conversa olho no olho, ouviu de diversos setores da sociedade o que mais afl igia cada região. Começa o man-dato com conhecimento de causa e muita garra para fa-zer diferente. Para imprimir no estado a marca do “jeito tucano” de governar! Ele vai priorizar a saúde, a educa-ção, a segurança pública, estimular produção no campo e nas cidades, atuar na recuperação de terras degradadas, na superação dos confl itos de terras com indígenas e na garantia de melhorias dos assentamentos rurais.

Em âmbito nacional, as oposições também saem vencedoras. Aécio Neves consolida sua lideran-

ça nacional. Enfrentou com altivez essa campanha suja. Ganhamos corpo e musculatura legitimados por metade da população que está insatisfeita com a pre-sidente Dilma Rousseff e com os 12 anos de gestão petista. Mas na realidade, muito mais do que 51 mi-lhões de cidadãos são contrários a fórmula baixo cres-cimento e infl ação alta. O brasileiro não aceita a rou-balheira na Petrobras, cansou dos equívocos da política econômica e do aparelhamento do Estado. Não foi por acaso a preocupação da presidente reeleita de ressaltar a importância da união e do diálogo a partir de agora. Ela sabe que está se deparando com um país dividido. Porém, precisa superar o discurso e respeitar a oposi-ção. Não tive a percepção de que ela evoluiu para uma postura de humildade de reconhecimento de seus erros. Continuei vendo a Dilma prepotente, carbonária, sem clareza sobre o real signifi cado do pleito eleitoral. O povo não deu cheque em branco a Dilma. Ela precisa escutar, ouvir as novas forças políticas, e criar consensos centrais para dar esperança ao povo brasileiro.

O ano de 2015 será extremamente difícil do ponto de vista político e econômico. Atravessamos terríveis turbulências sociais. Além disso, há esqueleto nos armários, há a Operação Lava Jato, há escândalos submersos, há a própria “herança maldita” dos últimos dois anos. Precisamos de um governo transparente, aberto, disposto a reconhecer seus erros para mudar. Caso contrário, viveremos os próximos quatro anos como uma nau em meio à tempestade.

A não concessão do aumento aos professo-res da Reme gera um confl ito generali-

zado que envolve prefeito, professores, pais e alunos e cria uma cadeia de difi culdades para a sociedade de um modo geral que assiste perplexa essa queda de braço indesejável. Por conta de desequilíbrio fi nan-ceiro, o prefeito Gilmar Olarte (PP), não tem “caixa” conceder o aumento e encontra difi culdades para ar-ranjar o dinheiro.

Nesse contexto, de um lado os professores que enfrentam jornada estafante no dia-a-dia querem sa-lário digno, no epicentro do problema, os alunos que precisam de ensino de qualidade e aulas dentro do calendário e na ponta “iceberg” os pais que encon-tram difi culdades com as crianças em casa. Muitos não têm com quem deixá-los e onera o orçamento

com contratações.O impasse entre professores e prefeito cria

uma insatisfação geral com a atual administração que não consegue solucionar o problema. A qualidade do ensino já é comprometida e com a ausência de aula, fi ca mais prejudicial ainda. Geralmente, a reposição não será como um dia de normal de aula. Não pela in-capacidade dos professores, mas pelas circunstâncias do fato e do tempo.

O prefeito tem que encontrar uma solução plausível o mais rápido possível ao invés de mostrar que o professorado já ganha bem. O cenário não é para apresentar justifi car e sim aplicar o que determi-na a lei, no caso específi co, conceder o aumento aos professores o mais rápido possível e acabar com essa “queda de braço“.

Page 3: JORNAL DO ÔNIBUS _ EDIÇÃO 143

Maria Pereira com Assessoria

Maria Pereira - Da redação

PONTO A PONTOEDUCAÇÃO

PINGA FOGO

De sua sugestão ou Faça sua denúncia!(67) 3043 4214 ou pelo e-mail: [email protected]

308 a 14 de novembro de 2014

Nicodemos Alencar da Redação

SAÚDE

Para atender demanda 60 salas de aula serão construídas em escolas municipais

Para atender à crescen-te demanda de novos

alunos, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) construirá 60 novas salas de aula pré-moldadas em 20 escolas municipais e centros de educação infantil da Capital. Durante reunião na noite da quin-ta-feira (6), na Escola Municipal Professor Fauze Scaff Gattass Fi-lho, foi informado às famílias do Jardim Carioca que serão constru-ídas cinco salas na escola e duas no ceinf do bairro.

Essa medida foi adotada como uma maneira paliativa para resolver o aumento de crianças que entram na escola, pois não há tem-po hábil para solucionar esse pro-blema para o próximo ano. “O ide-al seria construir uma escola, mas para erguer uma é necessário pelo menos 18 meses. Nós não pode-mos deixar nenhuma criança sem

aula, por isso construiremos as sa-las”, explica o secretário adjunto da Semed, Osvaldo Ramos Miranda.

As salas que serão construí-das na Escola Professor Fauze Scaff Gattass Filho atenderão alunos do 6º ano, 7º ano e 8º ano do Ensino Fundamental. A demanda cresceu signifi cativamente na região por conta da construção do Residencial Nelson Trad, no qual já foram en-tregues 808 apartamentos. Até o fi -nal deste ano, serão entregues mais 816 imóveis no mesmo local.

“Eu gostei muito da solução, porque estava com medo de ter que colocar meus fi lhos em uma escola longe daqui”, afi rma a diarista Ma-ria do Carmo, que tem um fi lho que vai para o 6º ano. “Acho ele muito novo para pegar ônibus e não tenho como levá-lo a uma escola mais lon-ge”, acrescenta. Cada uma das 60 salas possui 30 metros quadrados e tem capacidade para atender até 30 alunos. No total, 1.800 crianças e adolescentes serão atendidas com a medida adotada pela Prefeitura.

Campanha de vacinação contra polio-mielite e sarampo começa no sábado

A Campanha Nacional de Vacinação con-tra Poliomielite e Sarampo em Campo

Grande, em dia D de Mobilização, tem início no sá-bado (08). A abertura ofi cial da Secretaria Municipal de Saúde Pública, acontece às 8 horas, no UBSF Por-tal Caiobá II. A imunização prossegue nas unidades de saúde até o dia 28 de novembro e contará, no dia 22 de novembro, com mais um Dia D.

A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 95% do público-alvo. A campanha contra a po-liomielite em Campo Grande pretende vacinar 54.155 crianças de seis meses, a menores de cinco anos e a va-cinação contra o sarampo tem como meta a imunização de 47.385 crianças de um ano a menores de cinco anos.

De acordo com a gerente técnica de Imuni-zação da Sesau, Cássia Kanaoka, desde 1990 não são registrados casos de poliomielite no Brasil. Já o sa-rampo é uma doença infecciosa aguda, de transmis-são pessoa a pessoa, de elevado contágio e apresenta elevada morbi-mortalidade entre as crianças menores

de cinco anos, principalmente as desnutridas e imu-nodeprimidas (baixa imunidade). “Precisamos manter a população infantil longe desses riscos com a vacina-ção”, alerta Cássia.

Nos dias D da Campanha (8 e 22 de novem-bro), além das 80 unidades de saúde, a população po-derá contar com postos extras espalhados pela cidade com unidades volantes nas lojas da rede de supermer-cados Comper, Atacadão, Hipermercado Extra, Wal-mart, Norte Sul, Shopping Campo Grande, Pátio Central e Praça Ary Coelho.

AUDITORIA HOSPITALPolêmico sobre a viabilidade, o Hospital Pediátrico Mu-

nicipal é alvo de auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS) que irá apurar supostas irregularidades na locação do prédio pela prefeitura de Campo Grande. O TCE-MS argu-menta que a prefeitura não debateu sobre o assunto na Câ-mara Municipal e não apresentou planos de metas e previsões orçamentárias sobre o projeto. Auditores de controle externo compõem a equipe que irá realizar a inspeção.

PRÉDIO PRECÁRIOProblema anti go perdura na polícia civil. O sucateamen-

to e abandono do Cepol (Centro Integrado de Polícia Especiali-zada), onde estão sediadas cinco delegacias especializadas de Campo Grande, volta a ser alvo de denúncia do Sinpol-MS (Sin-dicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul). O prédio está há 15 dias sem fornecimento de água causado pelo vazamento da caixa d’água que afeta bebedouros e banheiros. O funciona-mento é precário.

OLARTE NA TELINHAAlheio a tudo e a todos, o prefeito Gilmar Olarte (PP),

dia 7, apareceu no programa O Povo na TV, no SBT, para jus-ti fi car porque não concedeu o reajuste ao professorado. Re-voltados, os professores da Rede Municipal de Ensino(Reme) aguardavam o prefeito e também não gostaram dele ter apre-sentado, ao vivo aos telespectadores, um relatório com in-formações sobre os salários da categoria. Irredutí vel, Olarte pede paciência...

DENGUE PREOCUPAA Secretaria Estadual de Saúde divulgou boleti m com

alerta para dois municípios que corre risco de epidemia de dengue. Em Itaquiraí o quadro é alarmante com 126 noti fi ca-ções no mesmo período, com índice de 640,15 casos para cada 100 mil. A cidade de Laguna Caarapã também preocupa, onde foram noti fi cados 22 pacientes com os sintomas da dengue. A dengue fez 8,2 mil víti mas no Estado, contra 102 mil casos noti fi cados no ano passado.

RECAPEAMENTO DO CENTRODiscussões sobre o PPA (Plano Plurianual) e a LOA (Lei

Orçamentária Anual) incluindo a pavimentação e o recapea-mento de ruas centrais Campo Grande dominaram os debates na Câmara Municipal na últi ma sessão. Segundo o secretário Ivan Jorge, a prefeitura pretende recapear 830.052 metros quadrados até 2017 da região central. Já era tempo porque existem muitas ruas que estão em má estado de conservação e precisa de reparos.

Page 4: JORNAL DO ÔNIBUS _ EDIÇÃO 143

Nicodemos Alencar

Maria Pereira

4 08 a 14 de novembro de 2014

De sua sugestão ou Faça sua denúncia!(67) 3043 4214 ou pelo e-mail: [email protected] FÚTIL

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Rapaz confessa assassinato de colega de infância na Vila Dedé

O autor confesso, Au-gusto Cesar Gemio

da Silva, 18 anos, se apresen-tou na 2ª Delegacia de Polícia de Campo Grande e disse ao Delegado Weber Medeiros, ter matado a tiros Luis Gabriel de Almeida Barbulho, 18 anos, no último dia 30 de outubro, na Vila Dedé. Augusto, acom-panhado de advogados, relata que no dia anterior ao crime te-ria sido ameaçado várias vezes pela vítima e que teria levado um tapa no rosto. O rapaz disse que o crime teria sido motivado

pelas ameaças. Os advogados de defesa

do autor argumentam que Luis sentia ciúmes de Augusto com a namorada e por isso teria fei-to diversas ameaças ao rapaz. No dia seguinte se encontra-ram por acaso e ocorreu o cri-me. Para o delegado, o crime foi marcado por uma série de coincidências que estão sen-do investigadas. “Ele nega ter uma rixa antiga com a vítima, mas a arma foi comprada um dia antes do crime. Outro fato marcante é que o crime ocor-reu próximo à casa da namo-rada de Luis. São detalhes que

podem levar a um crime pre-meditado, mas tudo está sendo apurado”, revela Weber.

Luis Gabriel de Almeida Barbulha foi morto com três tiros na noite do dia 30 de ou-tubro, por volta das 21h na rua Eduardo Jose Rolim, na Vila Dedé, em Campo Grande. Se-gundo a polícia, as investiga-ções e relatos de testemunhas apontam, que a vítima teve um desentendimento na noite an-terior ao crime com Wellington Rodrigues Pereira, de 21 anos e que seria a motivação do crime. Luis foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Ur-

gência (Samu), mas morreu a caminho da Santa Casa.

O delegado explica que como o rapaz se apresentou por livre e espontãnea vontade e entregou a arma supostamente utilizada no crime, contribuin-do com as investigações, res-ponderá ao crime em liberdade. Augusto será indiciado por ho-micídio doloso qualifi cado por

motivo fútil e por porte ilegal de arma e fogo. “Vamos juntar os depoimentos colhidos com testemunhas aos laudos de ne-crópsia. Em seguida, faremos o confronto balístico para fi nali-zar o inquérito. Ele será libera-do, mas como cometeu um ho-micídio, posso pedir pela prisão preventiva a qualquer momen-to”, ressalta o delegado.

PM não aceita novo relacionamento e espanca ex-mulher

O Policial Militar identifi cado ape-

nas como Alan de 35 anos, foi afastado do trabalho por pro-blemas de saúde, ele espancou a ex-mulher, Edvani da Silva de 29 anos, porque teria fi cado com ciúmes do atual namorado da mulher. O fato aconteceu na ma-nhã da quinta-feira (6), na Rua Jacinta de Souza, no Bairro Pau-lo Coelho, em Campo Grande.

De acordo com infor-mações, Alan e Edvani viveram juntos cerca de um ano, porém estão separados há cinco meses. Alan já teria até arrumado outra mulher. Edvani estava namo-rando com um outro rapaz, há um mês. Na manhã da quinta-

-feira (06), ao ter uma crise de ciúmes, Alan foi até a residên-cia da vítima, além de ameaçar o casal, ainda espancou a ex.

Segundo informações da polícia, Alan foi até a casa de Edvani armado, e começou a fazer ameaças de morte. O na-

morado da vítima alegou que não pode fazer nada, porque o policial estava com a arma em punho e apontando na direção

dos dois. Foi quando o PM, em um ato de fúria começou a espancar a ex-mulher com so-cos e chutes.

De acordo com a irmã da vítima, que não quis se identifi -car essa não foi a primeira vez que Edvani teria sido agredida pelo ex-marido. “Ela já apa-nhou várias vezes dele. Eu pre-senciei os espancamentos quan-do eles moravam comigo, mas minha irmã nuca quis registrar boletim de ocorrência porque sempre teve muito medo dele. Minha irmã acreditava que ele iria mudar e que eles iriam viver bem, sem brigas, mas isso nun-ca aconteceu”, lamentou a irmã da vítima. O caso está sendo in-vestigado pela polícia, e o PM está foragido.

Page 5: JORNAL DO ÔNIBUS _ EDIÇÃO 143

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508 a 14 de novembro de 2014

TRANSPARÊNCIA

Nicodemos Alencar - Da redação

Andre Pucinelli cria comissão de transição do governo para sucessor

Nicodemos Alencar da Reda-ção

O governador An-dré Puccinello

(PMDB), através de decreto, criou a Comissão de Transição de Governo, com a fi nalidade de propiciar acesso às informa-ções relativas às contas públicas, aos programas e aos projetos necessários à implementação da gestão do novo governo, que assume em 1º de janeiro de 2015. O governador eleito, Reinaldo Azambuja (PMDB) disse que vai anunciar nomes que compõem a equipe de transição nesta segunda-feira e que até pode ser confi rmado ao secretariado que será revelado em dezembro.

Com esta medida, o atu-al governo garante a continui-dade administrativa, a efi ciên-cia e a transparência da gestão pública estadual, indispensáveis para a transição natural no Po-der Executivo. A comissão será coordenada pela secretária es-tadual de Administração, Thie Higuchi Viegas dos Santos.

O grupo também será composto pelo assessor jurídico

da Casa Civil, Carlos Roberto de Marchi, e o diretor-geral de Or-çamentos da Secretaria de Meio Ambiente, do Planejamento e da Ciência e Tecnologia (Semac), Nelson Tshushima, além de um nome da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) a ser defi nido. Puccinelli informou, ainda, que convidará representantes do Mi-nistério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE) e da imprensa para inte-grar a equipe.

De acordo com o de-creto, a Secretaria Estadual de Administração (SAD) co-ordenará os trabalhos da co-missão de transição. Durante o processo, o governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), poderá indicar membros e co-ordenador para a equipe, a qual terá acesso às informações re-lativas às contas públicas, aos programas e aos projetos do governo estadual. A indicação deve ser feita por meio de ofí-cio ao atual governador.

Os pedidos de acesso às informações serão formulados pelo coordenador da equipe, por escrito, à SAD, que deverá

pedir os dados solicitados aos órgãos e entidades da adminis-tração estadual. As informações serão prestadas pela SAD, por escrito, em até 15 dias. Infor-mações protegidas por sigilo bancário, fi scal ou de Justiça não poderão ser prestadas.

SECRETARIADOReinaldo Azambuja,

com relação ao secretariado, disse que ainda não escolheu os nomes que devem fazer par-te do próximo mandato, mas adiantou que algumas pesso-as escolhidas para a equipe de transição podem permanecer no governo. O governador elei-to disse ainda que vai adotar critérios técnicos e políticos

para a escolha dos nomes. “Es-tamos conversando com pes-soas, são técnicos que podem ajudar no governo, que vem de áreas de iniciativas privadas e que fazem parte de partidos políticos. Ninguém governa sozinho. Você tem que montar uma equipe que conheça de gestão”, destaca.

Page 6: JORNAL DO ÔNIBUS _ EDIÇÃO 143

IRREDUTÍVEL De sua sugestão ou Faça sua denúncia!(67) 3043 4214 ou pelo e-mail: [email protected]

6 08 a 14 de novembro de 2014

Fotos: Jefferson Tolentino

Prefeito frustra professores e greve ameaça férias de alunos

Nicodemos Alencar

Professores saíram frus-trados das negociações

com o prefeito Gilmar Olarte, que continua irredutível com a decisão de não conceder o aumento à cate-goria neste momento alegando fal-ta de recursos. O impasse motivou representantes da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Pressio-nais da Educação Pública), saírem em passeata até o Paço Municipal, na sexta-feira (7), mas não foram recebidos pelo prefeito. Por conta dessa situação, as férias dos alunos da Reme fi cam comprometidas e se perdurar a greve, a reposição deverá ser feita até janeiro de 2015.

Segundo o presidente da ACP, Geraldo Alves Gonçalves, a comissão formada por professores e vereadores, fi cou horas aguardan-do na tentativa de conversar com o prefeito, mas Olarte não apareceu. Conforme Geraldo, a categoria se reúne na próxima segunda-feira, dia 10, às 8h30min, uma nova as-sembleia será convocada para ana-lisar a eventual proposta de Olarte. “Vamos conversar com ele e ver se ele já tem uma resposta em relação ao cumprimento da Lei, e ai marca-remos uma nova assembleia na se-gunda-feira, caso haja uma propos-ta, para colocar em analise”, disse.

Com faixas e cartazes, os professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande fi zeram uma passeata pela região central da cidade até o prédio da prefeitura na sexta-feira (7), se-

gundo dia de greve da categoria. A Guarda Municipal cercou o lo-cal para que os manifestantes não entrassem no Paço. A categoria reivindica o cumprimento da Lei Municipal 5.189/2013, que deter-mina a integralização do piso sala-rial municipal, que atualmente é de R$ 1.564,97, ao piso salarial nacio-nal dos professores, de R$ 1.697,37.

IMPASSEOs profi ssionais da Reme

rejeitaram a proposta de parcela-mento apresentada pelo prefeito e paralisaram as atividades na manhã de quinta-feira (6). Segundo o pre-sidente do sindicato, Geraldo Alves Gonçalves, a proposta apresentada por Olarte prevê o pagamento dos 8,46% que faltam para a integra-lização do piso salarial municipal retroativo ao mês de novembro. A categoria reivindica o pagamento retroativo ao mês de outubro.

Em nota, a prefeitura de Campo Grande afi rmou que os professores da capital têm o maior piso salarial da rede pública de Mato Grosso do Sul. “No quadro do ma-gistério, há 8.569 professores com média salarial entre R$ 2.990.02 e R$ 3.983,93”, diz a nota. A pre-feitura disse ainda que a concessão da parcela complementar de 8,46%, a partir de outubro, dependeria da capacidade fi nanceira do município de honrar o compromisso.

PAIS E ALUNOS PREJUDICADOSOs pais dos alunos das esco-

las municipais de Campo Grande estão revoltados com a greve, ini-

ciada quinta-feira (6), dos profes-sores da Reme (Rede Municipal de Ensino). Além dos prejuízos educacionais e reposição de aulas, que pode estender o ano letivo até janeiro, eles reclamaram dos trans-tornos causados e dos gastos ocor-ridos pela paralisação, que não tem prazo para o fi m.

Conforme o sindicato dos professores, 75% das 94 escolas municipais de Campo Grande es-tão fechadas e a paralisação se con-tinuar compromete o ano letivo. A Escola Municipal Professora Oliva Enciso, no Bairro Tiradentes, foi uma delas. A paralisação prejudica não só os alunos, mas causa trans-torno na vida dos pais que preci-sam aumentar os gastos e não po-dem sair para trabalhar porque não tem com quem deixar os fi lhos.

Muitos pais de alunos re-provam a greve e afi rmam que haverá prejuízo para toda a comu-nidade escolar, que deverá usar o período de férias para repor as aulas e realizar provas e exames necessá-rios. A técnica de enfermagem, Re-

giane Araújo dos Santos, 26 anos, tem dois fi lhos de 8 e 10 anos, no 3º e 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Professor Li-curgo de Oliveira Bastos. Para ela, a possibilidade de greve é prejudicial. “O ensino público já é defi ciente e com a greve fi ca ainda mais preju-dicial”, reclama.

A Semed (Secretaria Mu-nicipal de Ensino) prevê que, com a continuidade da greve dos pro-fessores da Rede Municipal, cerca de 94 mil alunos serão prejudica-dos pela falta de aulas. Devido ao calendário de reposição, o ano leti-vo poderá se estender até o fi m de janeiro e os alunos terão as férias “encurtadas”. Segundo a secretária municipal de Educação, Ângela Maria de Brito, as aulas que even-tualmente foram “perdidas” deve-rão ser repostas no sábado. Caso a greve se estenda e ultrapasse esse número, os estudantes terão que repor as aulas a partir de janeiro. “Infelizmente, os alunos são os mais prejudicados. Eles vão acabar fi cando sem férias”, destaca.

MOBILIZAÇÃO ALUNOO menino Ian Ainoã Duar-

te, 7 anos, aluno do 1° ano da Es-cola Municipal Escola Municipal Elpídio Reis, mobilizou protesto em relação greve dos professores. A fotógrafa, Kisie Ainoã, disse que o fi lho fi cou revoltado com a situa-ção dos professores que aguardam um reajuste de 8,46% e decidiu fazer algo para ajudar. “Ele estava muito indignado, então decidi apoiá-lo e organizamos a manifestação nas re-des sociais. Fizemos um vídeo dele falando sobre o assunto”, explica.

Kisie também colocou nas redes sociais uma foto do peque-nino com um cartaz nas mãos, demonstrando a preocupação em relação aos educadores. “Atenção prefeito pague os professores do Ian”, pede a mensagem. Essa é uma prova de que toda a sociedade, além das partes envolvidas, está revoltada com a situação e a insensibilidade do atual prefeito de Campo Gran-de, Gilmar Olarte, de colocar um basta nesta situação e atender a rei-vindicação dos professores.

Page 7: JORNAL DO ÔNIBUS _ EDIÇÃO 143

708 a 14 de novembro de 2014

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ENTREVISTA DA SEMANAPor Maria Pereira

Jornal do Ônibus – Qual é o tra-balho realizado pelo Sescon?

Francisco Pereira – Nosso tra-balho é representar perante as catego-rias que nós oferecemos nossos serviços. Seja ela empresa pública ou privada.

JO – Qual é a importância dos profi ssionais da contabilidade para a sociedade?

FP – Os profi ssionais da Con-tabilidade têm um grande papel na so-ciedade. Hoje em dia qualquer empresa tem que ter um contador. O profi ssional é o cara que mensura os tributos pagos

A entrevista da semana é com o presidente do

Sescon/MS (Sindicato das Em-presas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessora-mentos, Perícias Informações e Pesquisas no Estado de Mato Grosso do Sul), Francisco Perei-ra Gonçalves. Contador, forma-do pela Universidade Católica Dom Bosco, Pós Graduado em Controladoria, Administração Financeira e Orçamentária, MBA em gestão Empresarial, foi professor na Facsul (Facul-dade de Mato Grosso do Sul). Nesta entrevista, Francisco comenta sobre o papel dos profissionais da contabilidade, metas, direitos e deveres e so-bre o Simples Nacional.

para os entes. É ele que faz as apurações fi nanceiras dos patrimônios das pessoas. Tem uma grande importância na parte da arrecadação tributária se não fossem esses profi ssionais, não teríamos tributos nem arrecadação.

JO – Qual é a meta do sindicato?FP – A meta do sindicato é fazer

cumprir o nosso estatuto e representar a classe que presta o serviço para a socie-dade. Desenvolver um ambiente à nego-ciação e facilitar a evolução tecnológica, sócio cultural e ética de seus representa-dos. Temos como princípios éticos, cre-dibilidade, transparência comprometi-mento com resultados, participação pró ativa, valorização das equipes, melhoria contínua, capacitação profi ssional, com-promisso institucional e social, foco no representado e inovação. Temos uma visão em que ser um sindicato atuante e de referência para a sociedade no de-senvolvimento das empresas representa-das e das pessoas envolvidas, é o melhor tanto para as empresas como para todos nós do Sescon/MS.

JO – Quais são os direitos e de-veres do Sindicato?

FP – São muitos, mas vamos citar alguns, representar e defender perante as autoridades administrativas e judici-árias os interesses gerais das categorias econômicas representadas ou individu-ais de seus associados e representados relativos à atividade exercida, além de celebrar acordos, convenções e contratos coletivos, bem como acordos judiciais de trabalho, participando obrigatoriamente das negociações coletivas, eleger ou de-

signar os representantes das respectivas categorias econômicas, colaborar com os poderes públicos, como órgão de con-sulta e informação, no estudo e solução de problemas que se relacionam com as categorias econômicas representadas, promover a união e a cordialidade entre os integrantes das categorias econômi-cas representadas, inclusive difundindo a necessidade de representação político--sindical, manter intercâmbio com enti-dades congêneres, participar de eventos nacionais e internacionais de interesse das categorias econômicas representadas ou isoladamente de qualquer categoria representada entre outras.

JO – O que é e como funciona o Simples Nacional?

FP – O Simples Nacional é o re-colhimento unifi cado de alguns tributos em uma única guia, podendo incluir município e estado. O Simples Nacio-nal é um regime tributário diferenciado, simplifi cado e favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006.

JO – Quem sai benefi ciado com a adesão do Simples?

FP – O contador apura o fatura-mento da empresa, e sobre esses dados aplica-se uma alíquota. As empresas que ao fazerem um comparativo com as ou-tras formas de tributação, e que se atente com a menor tributação enquadrada no

simples, ou fora, daí o empresário que vai fazer a melhor escolha pra empresa, sempre visando o menor valor.

JO – O que muda no cenário da economia de MS com o aumento de 40% do Simples Nacional?

FP – No meu entender, esse au-mento de 40%, é uma correção na co-brança deste imposto. Porque esse valor já deveria ter sido corrigido há muito tempo. Acreditamos que com essa ati-tude diversas empresas irão optar pelo simples, mas não acredito que possa ha-ver uma redução na arrecadação perti-nente ao Simples, mas no próximo ano, eu acredito que estabilize e aumente consideravelmente a arrecadação.

JO – Quantas empresas serão benefi ciadas com o Simples?

FP-–A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei Complementar 147/2014 (PLC 60/14) que estabelece o Simples Nacional, mais conhecido como Super Simples, sistema de tributação diferencia-do para as micro e pequenas empresas, que unifi ca oito impostos em um único boleto e reduz a carga tributária. Além disso, o Supersimples permite o ingresso de 140 atividades da área de serviços em um novo regime de tributação. Com essa mudan-ça o número de empresas benefi ciadas vai aumentar, mas por enquanto, nós ainda não temos esse número.

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Nicodemos Alencar

8ESQUECIDO

08 a 14 de novembro de 2014

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Com vista privilegiada, Cerejeira II não tem infraestrutura e serviços públicos

Apesar das difi culdades em decorrência da fal-

ta de infraestrutura básica como esgoto e asfalto, quem mora no Cerejeira II tem uma vista privile-giada da Capital porque o bairro é formado na altitude. Mesmo com cerca de 30 anos de existência, des-de que foi loteado pela Imobiliária Arakaki, o Cerejeira II ainda não é dotado de serviços públicos como escola, posto de saúde, creche, área de lazer e posto policial. A rotina de difi culdades atinge cerca de 700 famílias que moram no bairro, lo-calizado na região norte da capital, entre as margens do Córrego Se-gredo e uma área da UCDB (Uni-versidade Católica Dom Bosco). Moradores reclamam que têm que se deslocar até 5 km em busca de atendimento em posto de saúde, creches e escolas, que fi cam em bairros distantes.

A reportagem do Jornal do Ônibus constatou que o bairro Ce-rejeira II ainda tem ares bucólicos, evidenciado pela vegetação de pas-tos para gado no meio de determi-nadas ruas que não recebem nem cascalhamento da Prefeitura para tapar os buracos formados pela força da água da chuva. O acúmu-lo de lixo e o mato que cresce em muitos terrenos baldios também atormenta a vida dos moradores que construíram casas e sofrem com o desleixo, tanto dos pro-

prietários como da prefeitura que não providencia a conservação. A moradora, Nadir Candido Cami-la, reclama da invasão de animais peçonhentos. “A sujeira e o mato faz aparecer barata, cobra e até es-corpião dentro de casa”, reclama, amedrontada.

O drama da inexistência de serviços públicos afeta diretamente a dona de casa, Ana Paula Amari-lha de Oliveira, 24 anos, que mora há 14 anos na Rua Manoel Abrão Lemes, tem quatro fi lhos em idade escolar, mas o bairro não dispõe do serviço. Ana Paula reclama que to-dos os dias tem que caminhar cer-ca de 4 km para levar as crianças à escola que fi ca no bairro Campo Novo. “A prioridade para nós é es-cola e creche. Todos os dias, tenho que caminhar bastante para levar as crianças na Escola Maestro João Correa Ribeiro, distante cer-ca de 4 km do bairro onde moro”, reclama indignada.

Compartilha das mesmas difi culdades, a dona de casa Gis-laine Torres, 23 anos, que mora há 20 anos no bairro, tem 4 fi lho, mas não tem como arrumar um empre-go porque não tem com quem dei-xar as crianças para trabalhar. Sem creche no Cerejeira II, a opção mais próxima é no Morada Verde que fi ca distante do bairro. “Para mim, a prioridade é uma creche porque não tenho com quem dei-xar os fi lhos e arrumar um empre-go. O local mais próximo é muito

distante. Mas ainda precisamos de posto de saúde, escola e área de la-zer”, aponta a moradora.

Para o comerciante, Agapi-to Alves de Oliveira, 62 anos, que mora há 26 anos no bairro na Rua Leopoldo Ferreira, além da inexis-tência de escola para as crianças estudarem no bairro, a maior di-fi culdade dos moradores é a falta de asfalto. A única rua asfaltada é a linha de ônibus com itinerário Campo Novo que passa no bairro e demora em média 20 minutos. Oliveira explica que quando chove é um “Deus nos Acuda”, a água da enxurrada invade as casas e as ruas fi cam alagadas. “Depois, da escola, o asfalto é prioridade para o bair-ro que está esquecido pelo poder público. A prefeitura não realiza benfeitorias”, revela, desapontado.

Outro dilema enfrentado pelos moradores e a falta de se-gurança. A vigilante Elenita Pon-tes, 36 anos, reclama da falta de instalação de um Posto Policial. Moradores denunciam que com a iluminação pública precária, ruas pouco iluminadas, ocorrem fur-tos e roubos na região, potencia-lizado pela venda de drogas nas “bocas”, conhecidas vulgarmente como “bicas”, existentes no bair-ro. “Nós precisamos de um posto policial para melhorar a segu-rança no bairro urgentemente”, aponta a moradora.

A falta de infraestrutura inibe investimentos no bairro Ce-rejeira II. O comércio incipiente é formado por apenas uma mer-cearia e um pequeno supermerca-do instalado na Rua Manoel José

Lopes, principal avenida que corta o bairro, mas não supri as necessi-dades dos moradores que precisam de padaria, açougue, farmácias e demais serviços no dia-a-dia. O aposentado, José Oliveira de Assis, 64 anos, reclama que quando pre-cisa comprar remédio tem que ir nos bairros Campo Novo ou Novo Lima. “É muito difícil para quem mora no Cerejeira II porque aqui falta muita coisa. Quando preciso de remédio tenho que ir em bairros distantes”, reclama.

Mesmo que de forma tí-mida, a especulação imobiliária chegou no Cerejeira II. Em pon-tos diferentes no bairro é possível ver residências padronizadas sendo construídas para fi ns comerciais e até com fi nanciamento pela Caixa Econômica. O comerciante Ex-pedido Ferreira Campos, 53 anos, explica que a falta de implemen-tação de melhorias no bairro está relacionada a regularização dos imóveis na prefeitura desde que a imobiliária Arakaki faliu. “Existem ainda terrenos irregulares, que não possuem escrituras e os ocupantes não pagam impostos. Isso precisa ser resolvido e a prefeitura realizar as melhoras no bairro”, reclama Expedito.

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908 a 14 de novembro de 2014

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Fotos: Jefferson Tolentino

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FALA POVO DO Bairro Cerejeira II

Agapito Alves de Oliveira, 62 anos, comerciante“A prioridade no bairro Cerejeira II é uma escola e creche porque as crianças têm que atravessar e percorrer toda a avenida principal Manoel José Lopes, atravessar a ponte para chegar em bairros vizinhos para estudar. Mas o bairro ainda precisa de asfalto e esgoto que causam muitos transtornos aos moradores. As ruas esburacadas, quando chove fi cam alagadas e difi culta a locomoção”.

Ana Paula Amarilha de Oliveira, 24 anos, dona de casa“Precisamos urgente de escola e creche para que as crianças possam estudar e fi car nas creches. Todos os dias tenho que percorrer cerca de 4 km até o bairro Campo Novo e levar as crianças na Escola Maestro João Correa Ribeiro. É um sofrimento tremendo para mim e principalmente para as crianças. Mas ainda o bairro precisa asfalto, posto de saúde e uma área de lazer para atender a comunidade”.

José Oliveira de Assis, 64 anos, aposentado“Além dos serviços básicos como asfalto e esgoto que são prioridades no bairro, precisamos de escola, creche e posto de saúde. As crianças têm que se deslocar vários quilômetros para poder estudar ou frequentar a creche. A falta de uma farmácia aqui no bairro também difi culta a vida das pessoas que precisam comprar remédios. Quando necessito de remédios sou obrigado a ir até o bairro Campo Novo ou Nova Lima, que fi cam distantes daqui”.

Nadir Candido Camila, 40 anos, dona de casa“O bairro precisa como prioridade de esgoto e asfalto. A falta de uma escola e creche também prejudica muito os moradores que tem que ir até o bairro Campo Novo para estudar. O trajeto é perigoso no asfalto da avenida. O que falta aqui também é a limpeza dos terrenos que estão tomados pela sujeira e pelo mato. Muitas vezes, aparece barata, cobra e escorpião dentro de casa e isso é muito perigoso”.

Débora Candido, 18 anos, estudante“Nós estamos esquecidos aqui no bairro. Precisamos urgente de uma escola e creche para que as crianças sejam atendidas aqui mesmo no bairro e não ter que se deslocar para bairros vizinhos, o que causa transtorno. A sujeira e os buracos nas ruas também difi cultam a vida dos moradores aqui. A construção de um posto de saúde também é essencial para atender a comunidade que precisa de atendimento médico”.

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08 a 14 de novembro de 201410De sua sugestão ou Faça sua denúncia!

(67) 3043 4214 ou pelo e-mail: [email protected]

CULTURA

Maria Pereira com assessoria

Cinepolis

Cinemark

Made in ChinaVendedora na Casa São

Jorge, a loja de brinquedos de Seu Nazir (Otávio Augusto), que fi ca na Saara, Francis (Regina Casé) decide investigar como os recém-chegados chineses da loja Casa do Dragão vendem merca-dorias a preços tão baixos. Para salvar o comércio do patrão e garantir sua clientela.

InterestelarAs aventuras de um gru-

po de exploradores que utiliza os wormholes para viajar pelo espa-ço, precisando lidar com viagens no tempo e com dimensões para-lelas.

Drácula, a História Nunca Contada

Esta história combina uma trama real com um mito: por um lado existe a trama real do príncipe Vlad e do Conde Drá-cula, por outro, o fi lme explora a lenda dos vampiros.

Jane Jane e Joaquim Seabra e sua Orchestra Maravilhosa apresentam Rock no Som da Concha

O Som da Concha de domingo (09), será de novidades e muito rock. O

projeto da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul levará ao palco da Concha Acústica Hele-na Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, a música de Joaquim Seabra e sua Orchestra Mara-vilhosa, e de Jane Jane. Os shows começam a par-tir das 18h30 e a entrada, como sempre, é franca.

Formado por fi guras que fazem parte da cena rock campo-grandense dos últimos 15 anos, o conjunto musical “Joaquim Seabra e sua Or-chestra Maravilhosa” se destaca pelas versões de sucessos nacionais e internacionais acrescentando um toque de contemporaneidade, mas mantendo a pegada do bom e velho ritmo que conquistou jovens no mundo todo.

O grupo iniciou as atividades musicais em 2011 com infl uências principais de Elvis, Rober-to Carlos, Erasmo Carlos, Os Incríveis, Renato e seus Blues Caps, Beatles, Rolling Stones, Roy Orbison e Chubby Checker.

Joaquim Seabra (vocal e sax tenor), Thiago Ferreira (guitarra), Leon Martins (teclados), Roni Espíndola (Baixo) e Otávio Chapola (bateria) acreditam na força do repertório de sucesso dos anos 50 e 60 e pretendem marcar os corações dos fãs de boa música com “performances grandiosas de alta qualidade”.

A musicista Jane Jane inicia uma nova fase na carreira solo apresentando as músicas que compõem o seu primeiro álbum, produzido atra-vés do FMIC em 2013. No Som da Concha serão tocadas 13 canções, sendo 11 já gravadas no CD e duas inéditas, de autoria própria.

Acompanhada por Roger Simmons na

guitarra, Alex Kundera na bateria e vocais e Mu-rilo Dichoff na guitarra solo, Jane Jane lidera na voz e no baixo da banda. A concepção é de muito rock com infl uências do pop rock e punk.

Jane também é a baixista da Pétalas de Pixe, que com Jerry Espíndola gravou o CD da banda, lançado em 2013 no Festival América do Sul, so-lando a faixa “That’s Alright By Me”, de sua autoria.

Participante do movimento rock sul-mato--grossense desde 1999, Jane Jane vem conquistan-do fãs por onde toca, tendo mais de 37.000 visitas no Youtube com seus três clipes lançados.

Som da Concha – O projeto conta com o apoio da 104 FM Rádio MS e da TV Brasil Pan-tanal, que transmitirá os shows ao vivo para todo o Estado pelo canal 4 da TV aberta. O Som da Concha prevê apresentações musicais no Parque das Nações Indígenas.

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08 a 14 de novembro de 2014 11

Felicidades ao Diretor da Fundect, Marcelo Augusto Turine, que aniversariou no dia 08

Felicidades ao Presidente da Associação Nipo Brasileira Acelino Nakasato

que aniversariou dia 05

Parabéns ao Procurador, Nélson Mendes Fontoura Júnior que completou

idade nova no dia 02

O competente Presidente do Sescon/MS Francisco Pereira

Nossos cumprimentos ao Conselheiro Cícero Antônio de Souza que completou

mais um ano de vida no dia 02

Nossos Cumprimentos ao Procurador Jonas Rati er Moreno que completou

idade nova dia 04

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08 a 14 de novembro de 2014

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12INVESTIMENTOS

Nicodemos Alencar com assessoria

Contratação de 393 novos policiais civis fortalece segurança pública

Os 393 novos inves-tigadores, escri-

vães, peritos papiloscopistas e peritos criminais que estão concluindo o curso de forma-ção, ingressaram já nomeados e devem começar a trabalhar no início do mês de dezem-bro. O secretário de Estado de Justiça e Segurança Públi-ca, Wantuir Jacini, acompa-nhou as últimas provas dos policiais que foram contra-

tados por meio do Concurso de Provas e Títulos da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. O ingresso desses novos poli-ciais vai fortalecer a segurança pública no Estado.

Durante visita na Aca-depol/MS (Academia de Po-lícia Civil Delegado Júlio César da Fonte Nogueira), o secretário pediu aos novos po-liciais que tenham amor à pro-fi ssão, dedicação ao trabalho e zelo para com a sociedade, que é a quem eles irão servir.

“O grande diferencial de qualquer profi ssio-nal, principalmente do policial, é falar menos, ouvir mais e ser persis-tente, pois, para chegar ao resultado desejado é preciso insistir incan-savelmente”, destacou Jacini.

Depois de ouvir a palestra do secretário Jacini, o policial/aluno João Benevenuto, um dos 95 novos escrivães contratados pelo go-verno do Estado, afi r-ma que na Acadepol

aprendeu tudo sobre rotinas cartorárias e funcionamento de uma Delegacia de Polícia Civil. “Estou preparado para desem-penhar a função e ansioso para iniciar o meu trabalho”, revela, entusiasmado, o escrivão.

De acordo com o dire-tor da Acadepol/MS, delegado Waldir Carlos Ide, os concluin-tes do curso de formação que esta semana realizaram as úl-timas provas e foram avaliados no tiro são policiais de bom ní-vel, que receberam a formação adequada e estão preparados para se destacar dentro da ins-tituição e perante a sociedade. “Acreditamos que prestarão um ótimo serviço à comunidade sul-mato-grossense”, garante o delegado diretor.

As provas de tiro que se encerram neste sábado (8) estão sendo acompanhadas de perto também pelo delegado-geral da Polícia Civil, Jorge Raza-nauskas Neto, e pelos diretores de departamento da Delegacia Geral da Polícia Civil (DGPC).

MAIOR EFETIVOComo parte do progra-

ma MS Forte 2 Segurança do governo do Estado, que tem como uma das metas o au-mento do efetivo policial de MS, outros 149 policiais civis serão convocados para o cur-so de formação na Academia de Polícia Civil Delegado Jú-lio César da Fonte Nogueira (Acadepol/MS) até o fi nal deste mês, segundo o secretá-rio Wantuir Jacini.

“Além desses 393 po-liciais civis que estão se for-mando agora, teremos ainda mais 149 investigadores, es-crivães, peritos papiloscopis-tas e peritos criminais que ingressam na academia já em dezembro, totalizando assim 542 novos policiais que o governo do Estado entrega, para servir e proteger a po-pulação”, anuncia o secretário de Estado de Justiça e Segu-rança Pública.

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Nicodemos Alencar com assessoria

CULTURA

Governo resgata e incentiva produção artística com Livro Vozes da Literatura

O Governo do Es-tado, através da

Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), com objetivo de documentar e per-petuar a história da literatura sul-mato-grossense, lançou o livro Vozes da Literatura. Com homenagens póstumas e a au-tores contemporâneos, a obra apresenta em 300 páginas o perfi l de 50 escritores renoma-dos de Mato Grosso do Sul. A publicação conta com a biogra-fi a de cronistas, poetas, con-tistas, romancistas, ensaístas, memorialistas e historiadores e posteriormente será distribuída a bibliotecas, escolas públicas e instituições culturais.

André Puccinelli des-tacou que os autores têm uma grande representatividade cul-tural para o Estado e que a di-vulgação dos nomes e das obras deve ser feita de forma contínua em escolas de todo Mato Gros-so do Sul, para que a literatura atinja a toda a população. “São 50 autores que nos orgulham e a publicação faz jus à bela pro-dução literária por eles criada e queremos que tudo isso seja divulgado em nossas escolas municipais, estaduais e parti-culares. Peço aos representantes do magistério que divulguem essas obras e estes nomes. So-mos um Estado que tem valo-res em todas as artes e se ainda não somos o Mato Grosso do Sul dos nossos sonhos, estamos indo rumo a ele”, disse.

Segundo o diretor-presi-dente da Fundação de Cultura, Américo Calheiros, o principal objetivo do projeto é garantir

que a história e a produção ar-tística de Mato Grosso do Sul sejam registradas e possam ser-vir como fonte de informação para as futuras gerações. “Esta

memória precisa ser registrada para ser preservada e legada para o futuro. Registramos os feitos dos artistas que manifestam e expressam nossa identidade cul-

tural. É um material perene re-pleto de informações”, destacou.

A biografada Lore Alice Gressler, escritora de Dourados com obras de literatura infantil,

afi rmou que esta iniciativa do governo do Estado vai contri-buir muito para a afi rmação da identidade da população sul--mato-grossense. “Este livro ajuda a fortalecer a nossa iden-tidade cultural, coisa que bus-camos há muitos anos. É um toque suave na nossa alma, cujo brilho jamais se apagará”.

Perfi lOs perfi s dos escritores

foram redigidos por 48 autores convidados, conhecedores da vida e obra de cada um dos ho-menageados. O texto de apre-sentação, de autoria de Albana Xavier Nogueira, traça um pa-norama da história da Literatura em nosso Estado, desde os pri-meiros relatos feitos por viajan-tes e desbravadores (como Luís de Albuquerque de Melo Perei-ra e Cáceres, Ricardo Franco de Almeida Serra e Augusto João Manoel Leverger) até a apli-cação das novas tecnologias na área e o necessário trabalho de formação de leitores, passando pelo papel desempenhado pela imprensa na descoberta e reve-lação de talentos.

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Cabeleireiro Sobre a vaga www.infojobs.com.brSalárioR$ 3.000,00 a R$ 4.000,00 (Bruto mensal) DescriçãoÁrea e especialização profi ssional: Estética - CabeleireiroNível hierárquico: EspecialistaLocal de trabalho: Campo Gran-de, MSRegime de contratação de tipo Efetivo – CLTJornada Período Integralcortes, escovas, pinturas, alisa-mentos,ExigênciasEscolaridade Mínima: Ensino Fun-damental (1º grau)

Auxiliar de Loja www.infojobs.com.brSobre a vaga SalárioA combinar DescriçãoÁrea e especialização profi ssional: Comercial, Vendas - Lojas / Shop-pingNível hierárquico: OperacionalNúmero de vagas: 20Local de trabalho: Campo Gran-de, MSRegime de contratação de tipo Efetivo – CLTJornada Período IntegralReposição de mercadorias, preci-fi cação, organização de setores e demais rotinas do varejo; Disponibilidade para trabalhar aos fi nais de semana.ExigênciasEscolaridade Mínima: Ensino Mé-dio (2º Grau)

Zelador www.infojobs.com.brSobre a vaga SalárioA combinar DescriçãoÁrea e especialização profi ssional: Serviços Gerais - ZeladoriaNível hierárquico: OperacionalLocal de trabalho: Campo Gran-de, MSRegime de contratação de tipo TemporárioJornada Parcial manhãsAtividades: Auxilio a equipe de manutenção predial, seja com atividades de servente pedreiro e pintor. Experiência em serviços de pe-dreiro; Experiência de Pintura; Jornada de Trabalho: Segunda a Sexta - 07:00hs 17:00hsExigênciasEscolaridade Mínima: Ensino Mé-dio (2º Grau)Benefícios adicionaisAssistência médica, Assistência odontológica, Vale-alimentação, Vale-refeição, Vale-transporte

Assistente Administrativo www.infojobs.com.brSobre a vaga SalárioR$ 1.500,00 a R$ 1.990,00 (Bruto mensal) DescriçãoÁrea e especialização profi ssional: Administração - Administração GeralNível hierárquico: AssistenteLocal de trabalho: Campo Gran-de, MS

Regime de contratação de tipo TemporárioJornada Período IntegralArquivos, planilhas em Excel, aten-dimento telefônico, envio e recebi-mento de emais, atividade admi-nistrativa em geral.ExigênciasEscolaridade Mínima: Ensino Mé-dio (2º Grau)Aplicações de Escritório: Microsoft PowerPoint, Microsoft Word, Mi-crosoft Excel, Microsoft OutlookBenefícios adicionais

Vale-refeição, Vale-transporte

Manicure e Pedicura www.infojobs.com.brSobre a vaga SalárioR$ 2.500,00 a R$ 3.000,00 (Bruto mensal) DescriçãoÁrea e especialização profi ssional: Estética - Manicure/PedicureNível hierárquico: AuxiliarLocal de trabalho: Campo Gran-de, MS

Regime de contratação de tipo Efetivo – CLTJornada Período IntegralPROFISSIONAL ESPEÇIALIZADA EM PODOLOGIA E MANICURE E PEDICURE, UNHAS ARTÍTICAS, REFLEXOLOGIA PODAL,SPA DOS PÉS,TRATAMENTO PODAL,TÉCNICAS EM UNHAS DE PORCELANA E ACRIGEL.ExigênciasEscolaridade Mínima: Ensino Fun-damental (1º grau)

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Por Naedson Martins

PONTO A PONTO

Anitta perde recurso contra ex-empresária

A Justiça não foi favorável

à Anitta e a cantora per-deu o último recurso nos tribunais contra a K2L, empresa de Kamilla Fialho que agenciava sua carreira. Segundo a coluna Retratos da Vida, do jornal Extra, a cantora não poderá

mais contestar a decisão judicial que a obrigou, no início de outubro, a pagar R$ 5,2 milhões, referente à quebra de contrato com o seu antigo escritório.

Os advogados de Anitta recorreram da decisão, mas o juiz responsável pelo caso não aceitou e manteve a limi-nar desfavorável à cantora.

O jornal conta que, com a derrota, o advogado da K2L, Marcelo Saraiva, entrou com uma petição pedindo a penhora dos bens da cantora. No documento, ele pede que o juiz autorize que bens no nome dela, incluindo valores

que eventualmente constem em bancos, sejam penhorados para honrar o pagamento da multa.

O advogado ainda pede que a arrecadação de direi-tos autorais e dos valores que a cantora recebe da Warner, gravadora responsável pela distribuição e venda dos CDs e dos DVDs da artista, sejam retidos para o mesmo fi m. O juiz deve se posicionar sobre o pedido até a próxima segunda-feira (10).

Marcelo Tas escreve carta para se despedir do CQC

Marcelo Tas real-mente deixará

a bancada do CQC, O líder da atração pediu à emissora para sair e, na madrugada desta terça-feira (4), publi-cou um texto em seu blog para se despedir.

Marcelo fi cará na atração até o fi nal do ano.

Para ocupar sua cadeira, o nome de Dan Stulbach está bas-tante cotado.

O Custe o Que Custar estreou na Band dia 17 de março de 2008. A atração é uma parceria da Band com a Eyeworks, que produz o original Caiga Quien Caiga. Na bancada da primeira temporada estavam Marcelo Tas, Mar-co Luque e Rafi nha Bastos, que após polêmica envolvendo o nome da cantora Wanessa, deixou a atração.

Atualmente, o programa traz Dani Calabresa, Luque e Tas no comando.

Neymar presta homenagem aos

seus paisNeymar de-

dicou um tempinho da noite desta quinta-feira (6) para prestar ho-menagem aos pais. No Instagram, o craque do Barcelona escreveu mensagens para Neymar pai e para dona Nadine.

A matriarca da família foi a primeira a receber o reca-do. O jogador usou versos de uma música de Rick e Renner:

“Mãe, me dá teu colo, mãe, mulher que adoro. Mãe, se existo, devo a ti meu respirar. Mãe, tão puro amor de mãe que, às vezes, não me vêm palavras pra expressar. Mãe, pra ti conjugo o verbo amar. Mãe, teu conselho me orienta, teu carinho me alimenta, te amo!”, publicou.

Em seguida, Neymar publicou a foto e a seguinte mensagem para o pai. Trata-se de uma canção interpreta-da por Arlindo Cruz:

“Hoje você é pra mim, muito mais que inspiração. E meu parceiro pra tudo, nunca me deixou na mão. E meu maior orgulho, não me canso de dizer. Pai, sou teu fã, eu amo você”, legendou.

Fonte: O fuxico

MÁS LÍNGUASPrefeito Pastor, as más línguas palacianas an-

dam esparramando que o senhor não vai mais a pre-feitura. Dizem até que o senhor não manda nada ai. Disseram até que se o seu secretário não saísse, sairia o senhor. Perguntar não ofende. É verdade prefeito?

DIAS CONTADOSComo o Mato Grosso do Sul é estado atí pico,

aqui temos governador prefeito. Dizem que a der-rocada de determinado secretário é pedido do todo poderoso governador. Prefeito Pr. dizem até que seus dias não vão muito longe de primeiro de janeiro. Mas

corre pra posse da presidência assim o ofi cial ou o meirinho da Câmara não te acha.

SEGURANÇAS PERIGOSASEmpresa do sul do estado tem prestado ultra

mega bom serviço a certa autarquia do estado. Tem jornal na capital preparando verdadeiro especial de capa pra mostrar ilações que vem sendo especula-das, sobre o contrato daquela empresa e a autarquia.

PUBLICIDADE E MORALIDADEDiante dos pedidos formalizados junto à pre-

feitura de Campo Grande espera que o administrado seja atendido. O pedido não está com prazos extrapo-lados. Tendo em vista que foi protocolizado em 21 de março. Segundo a assessoria do prefeito. O parecer aguarda apenas sua assinatura. Veremos se autoriza-ram copias ou não. Não esquece o processo é público.

ESTÉTICAAs mas línguas palacianas, para os lados do

paço municipal andam contando que a primeira dama grita com algumas esteti cistas que ela manda na estéti ca sul-mato-grossese. Tem jornal que fará verdadeira varredura num certo sindicato que cobra sobretaxa dos sindicalizados. Tudo em conluio com a prefeitura. Ministério Público terá trabalho.

ESTADO LAICOPrefeito e secretária insistem e fazer acepção de

religião. Por que tenhamos uma visão protestante das religiões, não devemos nunca colocá-las acima do lai-cismo do estado. É de se lembrar que a palavra laico é inti ma do anti clericalismo, assunto de religião e “foro ínti mo” de cada indivíduo. Assunto de religião cabe à igreja, assunto de Estado cabe ao estado.

ATÉ QUANDO.Prefeito há muitas especulações sendo conjec-

turada pelas ruas de Campo Grande. Dizem que seu mandato tem dias contados. A Câmara Municipal terá que fazer uma eleição indireta para nomear o novo prefeito. Mas como perguntar não ofende. Prefeito você fi ca ou você cai?

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CHARGE

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