jornal do museu dos transportes e comunicações

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JORNAL DO MUSEU DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Nº 7 VERÃO 2004 ISSN 1645-6386 PORTO DE LEIXÕES | O AUTOMÓVEL | COMUNICAÇÕES | NOTÍCIAS O Porto dentro de uma garrafa Oficinas de Verão 2004

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n.º 7 (Verão 2004)

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Page 1: Jornal do Museu dos Transportes e Comunicações

JORNAL DO MUSEU DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES’

Nº 7VERÃO 2004

ISSN 1645-6386

PORTO DE LEIXÕES | O AUTOMÓVEL | COMUNICAÇÕES | NOTÍCIAS

O Porto dentrode uma garrafaOficinas de Verão 2004

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JORNAL DO MUSEU DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES’Não queremos chegar ao fim. À estação “términus”. A nossa viagem não

pode acabar, sem mais nem menos. Fizemos o nosso caminho, caminhan-do. Não merecemos uma desistência. Muito menos uma deserção. De quem quer que seja.

As nossas pessoas daqui estão a encontrar-se com pessoas dali e dacolá, que nos surgem nestes largos espaços do Museu, no virar destes largos e compridos corredores. Procuramo-las. Procuram-nos. Fazemos novos públicos. Tecemos cultura. Elas e nós.

Não há lugar para a pequenez. Os espaços são largos. As pessoas são muitas, dali e dacolá. As almas são grandes. Então, tudo vale a pena.

O futuro surge por todos os lados, neste monumento do passado. A Al-fândega Nova. Nova a significar futuro.

Deixemo-lo entrar. Sem qualquer quota aduaneira. Então, não haverá estação “términus”, sem futuro.

Nota deAbertura

EDITORIAL

o presidente do conselho de administração

Eng. Carlos de Brito

ficha técnicaN.º 7

VERÃO 2004

periodicidadeSazonal

Propriedade da Associação para o Museu dos Transportes e Comunicações

coordenação editorialSuzana Faro

redacçãoAdriana Almeida, Carla Coimbra, Cecília Amorim, Isabel Tavares, Paula Moura.

ISSN 1645-6386

tiragem1000 exemplares

imagem da capaDNA Design sobre uma imagem do arquivo AMTC

designDNA Design

impressãoGreca Artes Gráficas

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Page 3: Jornal do Museu dos Transportes e Comunicações

ASSOCIADOS

Porto de Leixões

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O Porto de Leixões é a maior infra-estrutura portuária do Norte de Portugal e uma das mais importantes do País, desempenhando um papel primordial ao servir diversas actividades indus-triais e comerciais localizadas no seu hinterland, em particular no Norte e Centro do País, que se estende ao Noroeste da Península Ibérica. Representando cerca de 25% do Comércio Externo Português e movimentando mais de 13,5 milhões de toneladas de mercadorias por ano, Leixões é um dos portos mais polivalentes e competitivos na sua área natural de actuação, por onde passam anualmente cerca de 3 mil navios, 200 mil contentores e todo o tipo de mercadorias, não esquecendo ainda os cerca de 23.000 passageiros de navios de cruzeiro. A entidade gestora do Porto de Leixões é a APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA, uma Sociedade Anónima de capitais exclusivamente públicos, que tem por objecto a exploração económica, conser-vação e desenvolvimento, não só do porto de Leixões, mas também do porto do Douro, onde a APDL exerce a sua jurisdição desde a foz até 200 m a montante da Ponte Luís I. A APDL prossegue um modelo de gestão “landlord port”, isto é, praticamente toda a actividade de movimentação de cargas está concessionada a empresas privadas, cabendo-lhe, enquanto Autoridade Portuária, o papel

de assegurar o bom funcionamento do porto, controlando e garantindo o cumprimento da exis-tência do serviço público, para além do acompa-nhamento e fiscalização das próprias concessões. Com um universo de 223 trabalhadores, os serviços prestados pela Autoridade Portuária abrangem todas as vertentes do transporte marítimo do “shipping” e traduzem-se numa oferta de 24 horas por dia, 365 dias por ano. Leixões está equipado com os mais avança-dos sistemas de gestão e segurança do tráfego portuário e utiliza as mais modernas técnicas de comunicação, apoiadas numa filosofia de E-Port Community Systems, o que constitui um dos factores críticos de sucesso primordial para o desenvolvimento do negócio portuário. A componente ecológica e ambiental é um outro factor particularmente relevante nos serviços prestados através do recurso a modernos equipamentos de movimen-tação de cargas, a equipamentos de pre-venção e combate à poluição e a sistemas de gestão e controlo da qualidade. A APDL promove ainda outras actividades, salientando-se o trabalho desenvolvido ao nível da formação profissional e cooperação. O Porto de Leixões dispõe de um Centro de Formação, destinado à formação profissional contínua dos colaboradores da APDL, bem com dos de outros portos que integram o Sistema Portuário Nacio-

nal, para além do envolvimento com as empresas que constituem a Comunidade Portuária de Leixões. Paralelamente o Centro tem prosseguido um crescente intercâmbio e cooperação com ou-tros portos, designadamente os PALOP – Países de Língua Oficial Portuguesa, a par de iniciativas conjuntas com a CNUCED – Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimen-to, no âmbito de programas de apoio a países em vias de desenvolvimento. Além do mais, a APDL estabeleceu acordos de cooperação com o Instituto de Emprego e Formação Profissional que permite a um número considerável de jovens frequentar cursos de formação em alternân-cia, promovidos pelo Centro de Formação. A vertente social e cultural é outras das apostas da APDL, que dispõe de um Auditó-rio e Sala de Exposições para organização de eventos de diversa índole. Destaca-se o projecto mais recente, a Exposição “Leixões – Identi-dade e Memória de um porto” que procurou sinalizar diversas dimensões que integram o processo de construção do Porto de Leixões, não apenas como infra-estrutura, mas sobre-tudo como identidade e memória de mais de um século de obra e vivência portuária.

APDLsetembro 2004

© APDL

© APDL

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DESTAQUE

Ao vê-los chegar no primeiro dia, ainda tímidos, e despedirmo-nos de cada um no final onde a azáfama e o riso imperam, temos a confirmação que as Oficinas para Crianças e Jovens promo-vidas pelo Museu dos Transportes e Comuni-cações (MTC) não ficam apenas circunscritas aos temas propostos e à possibilidade dada aos pais de ocuparem os filhos nas férias, mas alcançam uma dimensão maior, mais nobre - a promoção de laços de afectividade entre os participantes e com o espaço/instituição que os acolhe. Esta relação que se estabelece, e que só está ao alcance de alguns, só é possível através de um acolhimento personalizado, onde cada um é visto como um indivíduo e onde se tenta incutir o espírito de grupo tendo sempre presente os valores da cidadania, da participação e do respeito pelo outro. Novidade para muitos, estas Oficinas são para outros, um local de passagem obrigatória durante as férias e de reencontro de amizades. As Oficinas tornam-se assim momentos de aprendizagem e de desenvolvimento pessoal e

social sem nunca deixarem de ser momentos divertidos e de descontracção, porque afinal um Museu deve pautar-se acima de tudo por ser um espaço de educação informal. Este verão, “O Porto dentro de uma Garrafa” foi o tema proposto que passou pela abor-dagem ao Vinho do Porto e pela descoberta do património associado a esta temática, o Rio Douro, os Barcos Rabelos, as Caves, que pertencem à história da cidade. Mais uma vez propusemo-nos contar uma história, falada, brincada, experimentada, a história do Vinho do Porto e da criação de novas marcas de Vinho do Porto nascidas nas Oficinas do MTC. Um momento de criação está sempre ligado a uma fase de pesquisa, de conhe-cimento do real. E para este conhecimento muito contribuíram as visitas ao Museu do Vinho do Porto, onde descobrimos porque é a cidade do Porto que dá o nome ao vinho, ao Instituto dos Vinhos do Douro e Porto ver como e porquê se faz o controle de qualidade ao Vinho do Porto e, como não podia deixar

O Porto dentro de uma garrafa

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© Arquivo AMTC

© Arquivo AMTC

Oficinas de Verão 2004

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de ser, a expedição não estaria completa sem uma visita ao território repousante do vinho – as Caves em Gaia. Pelo caminho, que exigiu uma boa dose de resistência física, viajámos da ribeira do Porto até à ribeira de Gaia, passando pela Ponte D. Luís, que trouxe a adrenalina ao passeio e de onde pudemos ver os Barcos Rabelos que decoram o Rio Douro. E foi nesta viagem ao passado e pre-sente que se criou um possível futuro para a imagem do Vinho do Porto...Rótulos, garrafas, marcas, slogans e até filmes publicitários foram causas em que todos se debruçaram para o objec-tivo final, a criação de uma nova marca e imagem para o vinho do Porto.Entre garrafas pequenas, grandes, largas, es-treitas, cartolinas, cartões, e arco íris de papéis, lápis e tintas, lá foram nascendo as últimas novidades no que toca a vinhos. Branco, tinto, sem álcool, com sabor a morango, ou banana, as mensagens alusivas ao néctar do Douro íam crescendo fora e dentro das garrafas. “Luvajo”,

“Ketal” e “Bagos D’Ouro” são algumas das mais recentes colheitas do Douro e que, mesmo ainda sem a aprovação do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, já reuniram apreciadores. E como de gastronomia se trata, no en-cerramento das Oficinas, oferecemos aos convidados um bolo ligado à tradição do Vinho do Porto, o Bolo Inglês, que fez as delícias de todos e até deixou dúvidas quanto à autoria da sua confecção... Porque a memória do Porto e a expe-riência nas Oficinas ía sair fora de portas, e dentro de uma garrafa, criaram-se men-sagens alusivas à cidade e ao vinho que dela recebeu nome que, depois de lança-das do Cais da Alfândega, viajaram pelo rio Douro à procura de outras margens. Pensar e realizar “O Porto dentro de uma garrafa” foi apenas mais um pretexto para que a essência das Oficinas no Museu dos Transportes e Comunicações se perpetue...

o serviço educativo e de animação do mtc

© Arquivo AMTC © Arquivo AMTC

© Arquivo AMTC

© Arquivo AMTC

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O AUTOMÓVEL6 |

Automóveis em miniaturano Museu dos Transportes e Comunicações

Por volta de 1910, surgiam uns brinquedos de encantar que apaixonaram gerações de meninos. Eram as primeiras miniaturas automóveis, brinque-dos de metal fundido (escala semelhante à 1/48) produzidos pela Tootsietoy (EUA) e pela Sr (FR). É já na década de 30 do século XX que o chumbo (material de que eram feitas) é substituído por uma liga de zinco, a zamac, bastante mais leve e sólida, imprimindo às miniaturas maior qualidade. Porém, ainda que registasse baixos teores de impurezas, a zamac provocava um fenómeno apelidado de “fadiga” que conduzia a uma progressiva desintegração da peça, proble-ma que só viria a ser resolvido no pós-guerra. Terminada a II Guerra Mundial, a Dinky era a empresa com maior expressão.Iniciada pela Dinky França, podemos falar de uma afirmação da escala 1/43 a partir de 1950, altura em que o número de fabricantes aumentou consideravelmente e que a própria qualidade dos modelos também sofreu aperfeiçoamentos.Por esta altura, a qualidade das peças era inegável. Veja-se, a título de exemplo, os carros fechados que, agora, já apresentavam vidros e interiores, os pneus e jantes com aspecto muito semelhante à realidade… pormenores que pretendiam cativar um público emergente de coleccionadores que se começava a desenhar. Na década de 60, são imensas as no-vidades dos modelos. A riqueza de porme-nores, portas e tampas de abrir, encosto

dos bancos rebatível, rodas accionadas pelo volante… são algumas das características que não poderemos deixar de sublinhar.Até esta altura, as miniaturas eram as-sumidas como um brinquedo. Várias são as marcas que surgem entretanto. França, Itália, Inglaterra, Alemanha… são alguns dos países que se destacam enquanto produ-tores. Muitos deles canalizam a sua produção apenas para o coleccionismo. A Rio, por exemplo, uma conhecida marca italiana, centrou-se na produção de automóveis veteranos, nitidamente vocacionada para coleccionadores, miniatu-ras tão realistas que prenderam gerações. Nos anos 70, quando surgiram os kits metálicos, o fabrico de modelos para esta franja de coleccionadores ganhou uma nova dimensão. Agora, já era possível possuir de-terminados modelos que, por algumas razões, não eram produzidos industrialmente.Na década seguinte, dá-se uma verdadeira explosão na produção de modelos dirigi-dos ao segmento dos coleccionadores. Portugal, em 1983, graças à Vitesse, assume alguma projecção na produção de minimodelos. Uma forte qualidade no fabri-co dos seus modelos aliada a uma grande diversidade do catálogo, fizeram da Vitesse uma das marcas de referência mundial.Já em 1966, com a Metosul, tínhamos fabri-cado alguns modelos e, mais tarde, em finais

da década de 70, a Luso Toys também tentou marcar presença nesta indústria. Mas, com um mercado já bastante competitivo, estas tenta-tivas de implementação caíram por terra.Mais tarde a Vitesse criou outras marcas, no-meadamente a Onyx e a Quartzo, com produ-ção dirigida para os automóveis desportivos, com grande destaque para a Fórmula 1. A Box, uma marca italiana de grande qualidade, surge em meados dos anos 90. À semelhança da Bruum e da Vitesse, lançou para o mercado várias personalizações do mesmo modelo, permitindo que o grande custo do molde fosse suportado por várias referências. Desta forma, muitos aficionados eram convidados a possuir vários exemplares do mesmo modelo. Partilhando um pouco deste mundo, o Museu dos Transportes e Comunicações possui uma importante colecção de miniaturas automóveis com cerca de 2500 exemplares cuja exposição pretende ver renovada. A colecção encontra-se actualmente em fase de inventário, sendo nosso objectivo expô-la devidamente recor-rendo a ciclos temáticos que, periodicamente, serão expostos no átrio do 2º Piso Nascente. Quem visitar o Museu dos Transportes e Comu-nicações, no Porto, terá então oportunidade de conhecer um pouco mais do fascinante “pe-queno” mundo das miniaturas automóveis.

departamento de museologia do mtc

© Arquivo AMTC

bibliografia consultada:FERREIRA, Franclim - “Modelos de automóveis esc. 1/43: um pouco de história da 1/43”. [Em linha]. Porto, 2002. Disponível na URL <http://paginas.fe.up.pt/~fff/Homepage/Model_hist.html>. [última consulta: 9/09/2004].

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Entramos dentro do Oceano da exposição

Sabemos que vamos comunicar e o espaço impressiona… É um “Mar” aberto à nossa frente, cheio de “ilhas” para descobrir. Chamam-se nú-cleos, núcleos de comunicação. E em cada um deles é possível expe-rimentar uma maneira diferente de comunicar. São 6 ao todo. E lá, lá ao fundo, existe um núcleo especial, tão especial como os outros!

Mesmo na linha do horizonte, à direita, há uma ilha cheia de “bichos”! Quando subimos a rampa só se veêm computadores. A sala está cheia deles.Servem para experimentar as novas maneiras de os humanos comunicarem.Este é o meio de comunicação para massas mais recente que exis-te e aqui ficamos a saber melhor o que é que ele é, na prática!

É do senso comum que um jornal não passa de páginas de papel com textos e imagens que nos descrevem a actualidade e os acon-tecimentos de todos os dias, por aqui, por ali e pelo mundo todo. É também sabido que a televisão se faz num estúdio onde a ima-gem de quem comunica é transmitida para as nossas televisões lá em casa. Mas e este meio de comunicação? O que é a internet?Todos já ouvimos “www-isto”, “www-aquilo”, “vai” aqui, “vai” ali, manda um email, vê este site, “que tal um chat?” ou expressões do género. Só que comparando com o número de utlizadores desta rede, pouca gente consegue dizer ou ter ideia do que é, palpavelmente, este meio de comunicação.Nesta ilha, Núcleo de Novas Tecnologias ou se preferirem, “Na Compa-nhia dos Computadores”, é possível descobrir mais sobre o que é e como é esta nova maneira de comunicar. É possível aprender algumas lingua-gens das milhares que este meio utiliza. Manipular uma imagem, fazer uma ilustração, captar uma imagem, trabalhá-la, construir um pequeno “site”, criar um blog, aprender a velejar, navegar e filtrar tanta informa-ção de forma a chegar a bom porto. Ao que queremos descobrir!

Como se fosse um aparelho de televisão com canais infinitos, a rede mundial de computadores tem tanta sede como generosidade. É um ca-nal privilegiado de informação e comunicação onde a utopia de uma “formiga” conseguir chegar a milhares ou milhões de pessoas deixou de ser impossível. É um mundo onde o mundo está ligado entre si, onde as pessoas podem fazer valer o seu livre direito de expressão e onde cada qual tem a liberdade de ser e comunicar aquilo que é e sabe. Há quem diga que, inquestionavelmente, este será o meio de comunicação nesta nossa terra mais importante de sempre. Se calhar têm razão, ou não! Mas o que interessa é comunicar, construir ideias e evoluir através da sua troca. O que não há dúvida é de que esta é uma forma ímpar de o fazer.“Na Companhia dos Computadores” podemos aumentar e contribuir para que esta “rede mundial de computadores” seja maior e melhor. Só é preciso procurar e partilhar o que interessa. É preciso saber construir!

José Manuel Fernandes mtc

COMUNICAÇÕES | 7

Automóveis em miniatura

© Arquivo AMTC

“Comunicação do Conhecimento e da Imaginação”

© Rui Pinheiro

Page 8: Jornal do Museu dos Transportes e Comunicações

“Leixões: Identidade e Memória de um Porto”

Desde de 1 de Outubro, está patente no Museu dos Transpor-tes e Comunicações uma exposição temporária dedicada à história e memória do Porto de Leixões. Da responsabilidade da Administração do Portos do Douro na Leixões (APDL) em colaboração com o Museu dos Transportes e Comunicações, esta mostra tem como principal objectivo dar a conhecer o Porto de Leixões e o seu percurso ao longo dos anos, desde a sua construção, as suas obras, “as pessoas”, “a navegação”, “a actividade portuária”, “a pesca”, “os equipa-mentos”, “as acessibilidades” e “os artefactos”.Visualmente, esta exposição integra fotografias, maquetes, mapas, postais entre outros objectos demonstrativos da sua actividade.

“Edgar Cardoso, Mecanismos do Génio” chegou ao fim

Merecedor de grande destaque e entusiasmo foi a exposição em memória ao Engenheiro das Pontes. A 31 de Agosto en-cerrou contando com 8 438 visitantes. Do leque de opini-ões deixadas pelos visitantes, ficou a congratulação a todos aqueles que directa e indirectamente levaram esta exposição a bom porto, promovendo e divulgando um dos grandes en-genheiros portugueses.

“Between” - Fúlvio Mendes

Entre os dias 18 de Junho a 31 de Julho esteve patente no corredor da ala central, no piso 0 do Edifício da Alfândega a exposição de Artes Plásticas – “Between”, da autoria de Fúl-vio Mendes, jovem artista vimaranense. Esta exposição con-tou com o apoio do Museu dos Transportes e Comunicações e da Câmara Municipal do Porto.Uma exposição constituída por um conjunto de quatro painéis preenchidos por 41 telas, inserida num projecto que tem vindo a ser desenvolvido há alguns anos, tendo como base um con-junto de fotografias pertencentes a um projecto desenvolvido e apresentado nos Encontros de Imagem de Braga.Procurando tirar partido de diferentes suportes (madeira, pa-pel, acrílico, vidro, tela e lona industrial), assim como da so-breposição de várias técnicas (impressão serigráfica, pintura, colagem), o artista pretendeu colocar esta obra na fronteira entre a pintura, a fotografia e o desenho. O resultado terá sido um belo espectáculo de cor que veio matizar o principal ponto de passagem dos visitantes do Museu dos Transportes e Comunicações.

Centro de Formação da AMTC

Durante o primeiro semestre de 2004, o Centro de Formação da AMTC desenvolveu diferentes experiências de índole formativa. Numa vertente, deu-se continuidade ao acompanhamento da acção “Metodologias e práticas para a animação de espaços museológicos e culturais” que, com o apoio do ON - Foral (for-mação para as autarquias locais), envolve 12 técnicos culturais de autarquias da Região Norte no desenvolvimento de projectos de dinamização nas instituições onde actuam.Na vertente de formação de educadores e professores dos ensi-nos básico e secundário, desenvolvida com o apoio do PRODEP III, realizou-se, nos meses de Abril, Maio e Junho, a acção “A importância da voz na prática docente”.

“Famílias nos Museus”

O projecto “Famílias nos Museus 2004 - actividades educativas nos museus do Porto”, dinamizado pela Câmara Municipal do Porto, sob a temática “profissões”, propõe actividades para famí-lias no 4º fim-de-semana de cada mês, em vinte instituições cul-turais da cidade do Porto. No MTC, as exposições “O Automóvel no Espaço e no Tempo” e “Comunicação do Conhecimento e da Imaginação” têm sido palcos ideais para a experimentação de di-ferentes profissões. Mecânico, cientista, jornalista, design gráfico, realizador de televisão, motorista sem carro foram algumas das profissões vivenciadas pelas famílias participantes. Até ao final do ano as propostas passarão pelas profissões actor, animador de rádio e Pai Natal!No âmbito deste projecto, o MTC dinamizou, no passado dia 3 de Outubro, no Auditório da FNAC do Norteshopping, um con-junto de actividades que visaram a divulgação das actividades especialmente dirigidas às famílias. O Mecânico “Sr. Teixeira” e uma cientista ocuparam miúdos e graúdos com as suas diverti-das histórias e experiências científicas.

Divulgação de Verão 2004

No segundo ano em que o MTC abre ao público no mês de Agosto, os resultados foram francamente positivos ultrapas-sando em muito as expectativas criadas com a adesão do ano anterior. Em Agosto de 2003, registaram-se 988 entradas no MTC enquanto que em 2004 o número quase que duplicou cifrando-se nos 1.730 visitantes.Para este facto contribuiu não só a exposição “Edgar Cardoso – Mecanismos do Génio” que, pela sua temática e projecto de arquitectura, atraiu muito público, mas também o empenho e per-sistência colocados na divulgação da programação do Museu.Em cada semana de Agosto foram elaboradas semanas temá-ticas no âmbito da exposição “Comunicação do Conhecimen-to e da Imaginação” que foram sistematicamente divulgadas para os meios de comunicação social (jornais, revistas, rádios, televisões...).Ciência e Novas Tecnologias, Jornal e Imaginação e Rádio e Televisão foram as duplas que deram o mote para esta cam-panha que permitiu divulgar a restante programação desen-volvida pelo MTC. “Descubra um mundo de novas e frescas sensações no MTC!” foi o convite lançado para o Verão 2004 e que pensamos manter durante as próximas estações de Ou-tono e Inverno.

Notíciasdo Museu

HORÁRIOde Terça a Sexta10h > 12h e 14h > 18h

Sab. | Dom. | Feriados15h > 19h

R. Nova da AlfândegaEdifício da Alfândega4050-430 Porto

Tel: 22.340 30 00Fax: 22.340 30 [email protected]

Para celebrar em família

O Natal é uma data muito especial, destinada a ser vivida em família! E é precisamente por partilhar destes valores que o Porto Palácio Hotel oferece no dia 24 uma Ceia de Natal em ambiente íntimo, acolhedor e familiar. As típicas iguarias natalícias e os tradicionais pratos de bacalhau e de perú recheado sentam-se à mesa do restaurante Madruga, que reserva ainda sobremesas divinas para esta noite de celebração: rabanadas, aletria, jerimu, leite creme, galete de roi e bolo rei, naturalmente!

Entre Maio e Julho decorreu uma experiência formativa iné-dita. A acção “Introdução à Língua Gestual Portuguesa”, rea-lizada em colaboração com a Associação de Surdos do Porto, envolveu uma vintena de participantes que deram os primeiros passos no “misterioso” e “complexo” mundo da língua gestual e da comunicação com os surdos. A adesão e o interesse que suscitou junto do público coloca a possibilidade desta iniciativa voltar a repetir-se ainda no decorrer deste ano.Até ao final de 2004, desenvolver-se-ão cinco acções de for-mação para educadores e professores estando já a decorrer a campanha de divulgação do respectivo Plano de Formação.

© Fúlvio Mendes

Ceia: 19h30 às 22h30Preço Pax:45 euros (bebidas incluídas)Crianças dos 4 aos 8 anos:50 por cento de descontoReservas: tel: 22 608 66 00 / 36 · fax: 22 608 66 08