jornal do investidor 54

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No 4º trimestre de 2014, a CPFL Energia voltou a apresentar resultados positivos. No período, a companhia registrou Ebi- tda de R$ 1,342 bilhão no padrão contábil IFRS, alta de 47,2% na comparação com igual intervalo de 2013. O lucro líquido em IFRS cresceu 45,5% no 4T14, totalizando R$ 470 milhões. A receita líquida foi de R$ 4,934 bilhões nos últimos três meses de 2014, expansão de 42,3%. Odesempenhofoiinfluenciadopeloreconhecimentodosati- vos e passivos financeiros (que até 2013 eram denominados“ati- vos e passivos regulatórios”), no montante de R$ 831 milhões, nas demonstrações financeiras das distribuidoras de energia elétrica. Esse reconhecimento era um antigo pleito do setor elétrico e foi viabilizado por um aditamento ao contrato de concessão, permi- tido pela Aneel, e a posterior aprovação, pela Comissão deValores Mobiliários (CVM), da alteração nas regras contábeis. Considerando-se o desempenho ao longo de todo o pe- ríodo de 2014, a CPFL Energia obteve um lucro líquido (IFRS) de R$ 886 milhões, o que representou uma queda de 6,6% em relação ao obtido em 2013. O Ebitda (IFRS) foi de R$ 3,761 bi- lhões em 2014, consolidando crescimento de 6% na compa- ração com 2013. A receita líquida aumentou 20%, alcançando R$ 16,361 bilhões. A CPFL sofreu, assim como os demais agentes com ativos de distribuição, os impactos da desaceleração econômica, que afetou principalmente o consumo da classe industrial. Além disso, ainda foram observados os efeitos do 3º ciclo de revisão tarifária, aplicado à CPFL Paulista e à RGE em meados de 2013. No segmento de geração, os elevados dispêndios com GSF foram parcialmente compensados pela expansão da CPFL Renováveis e pela acertada estratégia de sazonalização na ge- ração convencional. Por fim, considerando o cenário econômico adverso, a falta de previsibilidade da situação hidrológica e as incertezas quanto ao desempenho do mercado das distribuidoras em 2015, a Administração da Companhia propôs a destinação de R$ 555 milhões a uma reserva estatutária. Visando reforçar a estrutura de capital, a Companhia recomendou ao Conselho de Administração propor a capitalização do saldo dessa reser- va, por meio de bonificação de ações. A bonificação proposta foi de 3,194510783%, na propor- ção de 0,03194510783 nova ação da mesma espécie para cada nova ação. Esta proposta será submetida para aprova- ção à Assembleia Geral Extraordinária convocada para 29 de abril de 2015. Vale destacar ainda que já haviam sido pagos R$ 422 milhões em dividendos intermediários, o que equivale a 44,5% do lucro líquido do exercício de 2014. RELAÇÕES COM INVESTIDORES | 54 | ANO 10 | JANEIRO-MARÇO/2015 Investidor CPFL CPFL registrou aumento de 47,2% no EBITDA do 4T14 Índice Remissivo 3 CPFL realiza seminário sobre inovação 4 Distribuidoras da CPFL tem os melhores indicadores do Brasil 2 CPFL Investe R$ 1,6 bi em 2015 A CPFL Energia vivenciou um ano de desafios em 2014. Os reservatórios das hidrelétricas, sob efeito de severa seca, atingiram os níveis mais bai- xos durante o ano, ao mesmo tempo em que os preços da energia de curto prazo (PLD) alcança- ram o patamar de R$ 822,03 por MWh, recorde histórico de alta. Além do impacto significativo no caixa das empresas, esse quadro contribuiu para afetar a demanda por energia, principalmente no segmento industrial, cujo consumo apresentou retração de 3,4% no ano na área de concessão da CPFLEnergia.Emcompensação,asaltastempera- turas elevaram os consumos residencial e comer- cial em, respectivamente, 7% e 7,9% no período – o que proporcionou um crescimento consolida- do das vendas de energia de 2,6% no ano. O ano foi marcado também por conquistas regulatórias importantes, como a proposta da redução do preço-teto do PLD para R$ 388,48/ MWh e a aprovação dos empréstimos da conta ACR. Avançaram ainda as discussões ao redor do 4º ciclo de revisão tarifária das distribuidoras e o custo médio ponderado de capital das distribui- doras, o WACC, que será implementado para as concessionárias com revisão até dezembro de 2017, foi definido em 8,09%. Na área de Distribuição, a CPFL Energia en- cerrou 2014 com a telemedição de todos os clientes industriais e comerciais do Grupo A (alta tensão), feito que amplia a segurança dos dados dos clientes, identifica possíveis fraudes e dá con- dições para a companhia aproveitar melhor o tempo das equipes. Na geração renovável, foi concluída a aqui- sição de Rosa dos Ventos e se iniciaram as ope- rações comerciais dos complexos eólicos de Atlântica e Macacos I, que somaram mais 198,2 MW ao parque gerador da companhia. A CPFL Renováveis terminou 2014 com 1.773 MW de capacidade instalada. O segmento de Comercialização também apresentou resultados expressivos, fruto da es- tratégia adotada, que permitiu uma sobrecon- tratação em relação aos nossos compromissos de entrega de energia, liquidando o excesso no mercado de curto prazo. Os consistentes resultados operacionais e econômico-financeiros obtidos em 2014 nos fa- zem certos de que nossa estratégia sólida e cau- telosa, suportada por um planejamento estraté- gico bem definido, uma elevada capacidade de gestão de custos e uma administração financeira sólida permitirá à CPFL Energia enfrentar 2015, um ano de muito trabalho dada a perspectiva de desaceleração da atividade econômica do Brasil, as desafiadoras condições hidrológicas e ques- tões estruturais ainda por resolver. Wilson Ferreira Jr. Presidente da CPFL Energia Palavra do Presidente

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O Newsletter Investidor CPFL é uma publicação trimestral desenvolvida pela área de Relações com Investidores com o auxílio da Diretoria de Comunicação Empresarial e Relações Institucionais.

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Page 1: Jornal do Investidor 54

No 4º trimestre de 2014, a CPFL Energia voltou a apresentar resultados positivos. No período, a companhia registrou Ebi-tda de R$ 1,342 bilhão no padrão contábil IFRS, alta de 47,2% na comparação com igual intervalo de 2013. O lucro líquido em IFRS cresceu 45,5% no 4T14, totalizando R$ 470 milhões. A receita líquida foi de R$ 4,934 bilhões nos últimos três meses de 2014, expansão de 42,3%.

O desempenho foi influenciado pelo reconhecimento dos ati-vos e passivos financeiros (que até 2013 eram denominados “ati-vos e passivos regulatórios”), no montante de R$ 831 milhões, nas demonstrações financeiras das distribuidoras de energia elétrica. Esse reconhecimento era um antigo pleito do setor elétrico e foi viabilizado por um aditamento ao contrato de concessão, permi-tido pela Aneel, e a posterior aprovação, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da alteração nas regras contábeis.

Considerando-se o desempenho ao longo de todo o pe-ríodo de 2014, a CPFL Energia obteve um lucro líquido (IFRS) de R$ 886 milhões, o que representou uma queda de 6,6% em relação ao obtido em 2013. O Ebitda (IFRS) foi de R$ 3,761 bi-lhões em 2014, consolidando crescimento de 6% na compa-ração com 2013. A receita líquida aumentou 20%, alcançando R$ 16,361 bilhões.

A CPFL sofreu, assim como os demais agentes com ativos

de distribuição, os impactos da desaceleração econômica, que afetou principalmente o consumo da classe industrial. Além disso, ainda foram observados os efeitos do 3º ciclo de revisão tarifária, aplicado à CPFL Paulista e à RGE em meados de 2013. No segmento de geração, os elevados dispêndios com GSF foram parcialmente compensados pela expansão da CPFL Renováveis e pela acertada estratégia de sazonalização na ge-ração convencional.

Por fim, considerando o cenário econômico adverso, a falta de previsibilidade da situação hidrológica e as incertezas quanto ao desempenho do mercado das distribuidoras em 2015, a Administração da Companhia propôs a destinação de R$ 555 milhões a uma reserva estatutária. Visando reforçar a estrutura de capital, a Companhia recomendou ao Conselho de Administração propor a capitalização do saldo dessa reser-va, por meio de bonificação de ações.

A bonificação proposta foi de 3,194510783%, na propor-ção de 0,03194510783 nova ação da mesma espécie para cada nova ação. Esta proposta será submetida para aprova-ção à Assembleia Geral Extraordinária convocada para 29 de abril de 2015. Vale destacar ainda que já haviam sido pagos R$ 422 milhões em dividendos intermediários, o que equivale a 44,5% do lucro líquido do exercício de 2014.

RELAÇÕES COM INVESTIDORES | 54 | ANO 10 | JANEIRO-MARÇO/2015

Investidor CPFLCPFL registrou aumento de 47,2% no EBITDA do 4T14

Índice Remissivo

3CPFL realiza seminário sobre inovação

4Distribuidoras da CPFL tem os melhores indicadores do Brasil

2CPFL Investe R$ 1,6 bi em 2015

A CPFL Energia vivenciou um ano de desafios em 2014. Os reservatórios das hidrelétricas, sob efeito de severa seca, atingiram os níveis mais bai-xos durante o ano, ao mesmo tempo em que os preços da energia de curto prazo (PLD) alcança-ram o patamar de R$ 822,03 por MWh, recorde histórico de alta. Além do impacto significativo no caixa das empresas, esse quadro contribuiu para afetar a demanda por energia, principalmente no segmento industrial, cujo consumo apresentou retração de 3,4% no ano na área de concessão da CPFL Energia. Em compensação, as altas tempera-turas elevaram os consumos residencial e comer-cial em, respectivamente, 7% e 7,9% no período – o que proporcionou um crescimento consolida-do das vendas de energia de 2,6% no ano.

O ano foi marcado também por conquistas regulatórias importantes, como a proposta da redução do preço-teto do PLD para R$ 388,48/MWh e a aprovação dos empréstimos da conta

ACR. Avançaram ainda as discussões ao redor do 4º ciclo de revisão tarifária das distribuidoras e o custo médio ponderado de capital das distribui-doras, o WACC, que será implementado para as concessionárias com revisão até dezembro de 2017, foi definido em 8,09%.

Na área de Distribuição, a CPFL Energia en-cerrou 2014 com a telemedição de todos os clientes industriais e comerciais do Grupo A (alta tensão), feito que amplia a segurança dos dados dos clientes, identifica possíveis fraudes e dá con-dições para a companhia aproveitar melhor o tempo das equipes.

Na geração renovável, foi concluída a aqui-sição de Rosa dos Ventos e se iniciaram as ope-rações comerciais dos complexos eólicos de Atlântica e Macacos I, que somaram mais 198,2 MW ao parque gerador da companhia. A CPFL Renováveis terminou 2014 com 1.773 MW de capacidade instalada.

O segmento de Comercialização também apresentou resultados expressivos, fruto da es-tratégia adotada, que permitiu uma sobrecon-tratação em relação aos nossos compromissos de entrega de energia, liquidando o excesso no mercado de curto prazo.

Os consistentes resultados operacionais e econômico-financeiros obtidos em 2014 nos fa-zem certos de que nossa estratégia sólida e cau-telosa, suportada por um planejamento estraté-gico bem definido, uma elevada capacidade de gestão de custos e uma administração financeira sólida permitirá à CPFL Energia enfrentar 2015, um ano de muito trabalho dada a perspectiva de desaceleração da atividade econômica do Brasil, as desafiadoras condições hidrológicas e ques-tões estruturais ainda por resolver.

Wilson Ferreira Jr.Presidente da CPFL Energia

Palavra do Presidente

Page 2: Jornal do Investidor 54

CPFL planeja investimentos de R$ 1,6 bi para 2015

CPFL vence leilão de transmissão para o projeto de Morro AgudoA CPFL Geração participou do 1º Leilão de Transmissão de 2015, ocorrido em

09 de janeiro de 2015 e venceu a disputa pelo lote I – Morro Agudo, oferecendo um deságio de 32,59%. O projeto envolve a construção de uma subestação de 500/138 kV e uma linha de transmissão de 500 metros de extensão.

O investimento no projeto deve ficar entre R$ 90 milhões e R$ 100 milhões. Entre os benefícios a serem proporcionados pelo empreendimento estão o re-forço da rede da CPFL Paulista e o escoamento da energia produzida a partir da biomassa, além da maior gestão sobre o prazo de execução da obra.

A CPFL Energia realizou, ao longo de 2014, investimentos globais da ordem de R$ 1,062 bilhão no critério IFRS de consolidação, abran-gendo as áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Desse total, R$ 308 milhões foram aplicados, no quarto tri-mestre do ano, em iniciativas abrangendo a manutenção e expan-são do negócio.

Do total de investimentos realizados ao longo de 2014, R$ 702 milhões foram direcionados à distribuição, R$ 265 milhões à gera-ção (R$ 251 milhões da CPFL Renováveis e R$ 14 milhões de geração

convencional) e R$ 94 milhões à comercialização e serviços. O Grupo também realizou aportes de R$ 57 milhões em 2014 para a constru-ção de linhas de transmissão da CPFL Transmissão, além de destinar recursos da ordem de R$ 181 milhões em 2014 no item Obrigações Especiais.

Para 2015, a previsão é de investimentos de R$ 1,557 bilhão, dos quais R$ 592 milhões serão direcionados para a geração, R$ 882 mi-lhões para a distribuição e R$ 83 milhões para o segmento de comer-cialização e serviços.

Instituição data Local

JP Morgan 2015 Latin America Utilities Conference

21/01/2015 Nova Iorque, EUA

JP Morgan NDRS * 22/01/2015 Boston, EUA

Credit Suisse 2015 Latin America Investment Conference

27-29/01/2015 São Paulo, SP

Morgan Stanley: Brazil Utilities Corporate Access Day

06/02/2015 Rio de Janeiro, RJ

BTG Pactual XVI CEO Conference Brasil 2015 10-11/02/2015 São Paulo, SP

Bank of America Merrill Lynch 2015 Brazil Conference

03-04/03/2015 São Paulo, SP

Santander - VI Conferência Setor Elétrico Brasil

05/03/2015 São Paulo, SP

Merril Lynch - NDRS* 10/03/2015 Nova Iorque, EUA

Merril Lynch - NDRS* 11/03/2015 Boston, EUA

Citi's 23rd Annual Citi LatAm Conference 12/03/2015 Nova Iorque, EUA

As ações da CPFL Energia fecharam o mês de março de 2015 com a cobertura de 12 instituições financeiras e com 100% de recomendação de compra ou manutenção e 0% de venda.

Mercado de Capitais e desempenho na Bolsa

Fonte: Economática Variações com ajuste por proventos

CPL DJBr20 DJIA

Performance das ações - NYSE - 1T15

-14,7%

30/12/14 13,89 20.280 17.98331/03/15 12,72 17.297 17.776Var -8,4% -14,7% -1,2%

-8,4% -1,2%

1,3% CPFE3 IEE IBOV

30/12/14 18,49 27.161 50.00731/03/15 20,46 27.504 51.150Var. 10,7% 1,3% 2,3%

10,7% 2,3%

Performance das ações - Bovespa - 1T15

Conferências, Road Shows e eventos

Avaliação Analistas

*non deal roadshow

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CCEE aprova novo financiamento para Conta-ACR

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CPFL Energia encerra projeto de P&D com seminário internacional

O ano de 2015 teve início com importantes avanços no campo regulatório para as distribui-doras. Uma das principais conquistas foi a defini-ção, em fevereiro, dos novos valores para as ban-deiras tarifárias pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) , contribuindo para reforçar o caixa das empresas e sinalizando de forma mais ade-quada aos consumidores o preço da energia.

A medida da Aneel envolveu a elevação do valor da bandeira vermelha de R$ 3 para R$ 5,50 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consu-midos no mês, um aumento de 83%. A ban-deira amarela passou de R$ 1,50 para R$ 2,50 por 100 kWh, uma alta aproximada de 66,6%.

A Aneel também autorizou revisão tarifária extraordinária (RTE) para todas as distribuido-

ras, permitindo o reposicionamento de itens que apresentavam maior distanciamento entre custos reais e sua cobertura tarifária. As novas tarifas, que entraram em vigor em 1ª de março, permitirão que as concessionárias do grupo, que foram reajustadas, em média, em 23,4% façam frente às maiores despesas com a compra de energia e com encargos setoriais.

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE aprovou, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 25 de março, a contratação de um terceiro financiamento para a captação de até R$ 3,4 bilhões em recursos para a Conta-ACR. A assembleia aprovou, tam-bém, a repactuação das duas operações de crédito para a conta anteriores, realizadas em 2014.

Os novos recursos irão cobrir as despesas das conces-sionárias de distribuição referentes a montantes diferidos nas liquidações financeiras do mercado de curto prazo (MCP) de novembro e dezembro de 2014. Os valores captados cobrirão a exposição involuntária das distribui-

doras no MCP, além do custo dessas com o despacho de usinas termelétricas vinculadas a contratos do ambiente regulado por disponibilidade. A terceira operação conta com a participação de oito instituições financeiras: Banco do Brasil, BANRISUL, BNDES, Bradesco, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal, ltaú Unibanco e Santander.

O novo financiamento conta com prazo de amortiza-ção de 54 meses e taxa de CDI + 3,15% ao ano. Já as duas primeiras operações tiveram o prazo de amortização re-pactuado de 24 para 54 meses, e taxas de juros fixadas em CDI + 2,525% ao ano e CDI + 2,90% ao ano, respec-tivamente.

A CPFL Energia realizou, em 18 de março na cidade de São Paulo, o Se-minário Internacional “A Energia na Cidade do Futuro - Visão 2030”, evento que reuniu especialistas nacionais e internacionais, autoridades e empre-sas para debater as tendências tecno-lógicas, regulatórias e comerciais do setor elétrico. O evento foi realizado em São Paulo, no hotel WTC Sheraton, onde um veículo elétrico do progra-ma de mobilidade elétrica da CPFL foi exibido.

Organizado em parceria com GE-SEL/UFRJ, Roland Berger e Aneel, o seminário contou com palestrantes in-ternacionais, como o diretor de Regu-lação da National Grid (Reino Unido), Paul Whittaker, o diretor de Inovação e Políticas da Carbon Trust, James Wilde,

e o líder de Estratégia e Inovação para Masdar City, Steve Severance.

O evento marcou o encerramento do projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) “A Energia na Cidade de Futuro”. Juntamente com os co-organizadores do seminário, a CPFL Energia discutiu durante dois anos temas estratégicos para o futuro da energia e das cidades, tendo como foco a sustentabilidade, no uso prioritário de fontes renováveis, na gestão inteligente de recursos energéti-cos e no consumo racional.

Na abertura do seminário, presiden-te da CPFL Energia, Wilson Ferreira Ju-nior, destacou o ambiente de grandes transformações que está passando o setor elétrico, com significativa reper-cussão para os consumidores, os regu-ladores e as empresas.

2015 começa com progressos no campo regulatório

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INVESTIDOR CPFL é uma publicação da área de Relações com Investidores da CPFL Energia, editada pela Diretoria de Comunicação Empresarial e Relações Institucionais, Rodovia Campinas Mogi Mirim, Km 2,5 - Jd. Santana - Campinas/ SP, CEP 13.088-900. Telefone: (19) 3756-7050 – Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores: Gustavo Estrella, Diretor de RI: Leandro Cappa. Conteúdo: Eugênio Melloni. Edição: Wellington Bahnemann. Diagramação: Produção Coletiva. Site: Relações com Investidores: www.cpfl.com. br/ri - email: [email protected]. Telefone: (19) 3756-6083 / Fax: (019) 3756-6089.

CPFL Energia adota o formato de “Relato Integrado”

CPFL Energia recebe prêmios e outras distinções

A CPFL Energia divulgou, em 30 de março, o seu Relatório Anual 2014, o primeiro elaborado de acor-do com a estrutura de “Relato Integrado”, desenvol-vida pelo International Integrated Reporting Council (IIRC). Esse formato permite uma correlação entre as principais informações da empresa com a estraté-gia empresarial, resultados financeiros e atividades operacionais.

“O objetivo do Relato Integrado é implementar nas organizações um processo de pensamento sistêmi-co para a gestão”, diz o diretor de Sustentabilidade da CPFL Energia, Rodolfo Sirol. Trata-se do primeiro exer-cício de pensamento corporativo integrado, em que

se aproxima o aspecto socioeconômico da dimensão econômico-financeira, permitindo-se também maior facilidade na identificação de riscos e oportunidades aos negócios e as principais estratégias empresariais. Outro benefício proporcionado por esse formato é fa-cilitar a percepção de geração de valor da companhia no curto, médio e longo prazo.

Com a adoção da estrutura de “Relato Integrado”, a CPFL consolida um processo de transformação na sua cultura e na sua gestão. Além disso, a iniciativa reforça a preocupação e o compromisso do Grupo em adotar as melhores práticas de governança corporativa e de sustentabilidade empresarial, acrescenta Sirol.

A CPFL Energia vem conquistando reconhe-cimento em diferentes frentes de sua atuação, na forma de prêmios e outras distinções. Entre os principais reconhecimentos, destaque para a inclusão do Grupo, pelo 11º ano, no Guia Exame de Sustentabilidade 2014, composto a partir da observação de aproximadamente 140 questões organizadas em 4 dimensões: Geral, Social, Eco-nômica e Ambiental.

A CPFL Energia foi também a única empresa do

segmento de distribuição de energia elétrica com o Prêmio Procel 2014 - Excelência em Eficiência Ener-gética. O Grupo também foi reconhecido como o que mais promoveu a Eficiência Energética com equipamentos etiquetados com selo Procel no país.

A CPFL Energia também foi incluída, pelo segun-do ano, como membro do Anuário de Sustentabili-dade 2015, no setor de Energia, pelo levantamento da RobecoSAM’s. O anuário reúne, desde 2004, as empresas mais sustentáveis do mundo.

CPFL Energia se destaca em qualidade do serviço

A CPFL Santa Cruz foi eleita a melhor distribuido-ra de energia de grande porte do Brasil pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A concessionária ficou em primeiro lugar no ranking Desempenho Global de Continuidade (DGC), calculado a partir da comparação dos valores duração (DEC) e frequência (FEC) das interrupções em relação aos limites fixados pela Aneel. A CPFL Paulista e a CPFL Piratininga fica-ram na quinta e na sétima posições do ranking.

Adicionalmente, as concessionárias do Grupo CPFL Energia obtiveram os melhores índices de qualidade do fornecimento de energia em 2014 entre as conces-sionárias de grande porte do Brasil. A CPFL Santa Cruz registrou o melhor DEC do País, totalizando 6,74 horas, o que representou uma melhoria em relação às 6,96 horas verificadas em 2013.

O segundo melhor DEC de 2014 foi da CPFL Pau-

lista, com 6,93 horas, um avanço ante o índice de 2013, de 7,14 ho-ras. A CPFL Piratininga ficou em terceiro lugar, com um DEC de 6,98 horas, ante 7,44 horas em 2013. A duração das interrupções de ener-gia das três concessionárias ficou bem abaixo da média nacional no ano passado, de 17,61 horas.

As três concessionárias do grupo também se destacaram no ranking do FEC. A CPFL Piratininga apurou o segundo melhor índice do País em sua categoria, com FEC de 4,19 vezes – em 2013, havia registrado 4,58 vezes. A CPFL Paulista ficou na quarta colocação, com um FEC de 4,89 vezes. Com um índi-ce de 5,29 vezes, a CPFL Santa Cruz foi a sexta coloca-da neste ranking.