jornal do espiritismo edição março/abril

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Sao JoSé do Rio PReto ano Xvii nº 96 • MARÇO/ABRIL DE 2012 • diStRiBUiÇÃo GRatUita A MAIOR CARIDADE QUE PODEMOS FAZER PELA DOUTRINA ESPÍRITA É A SUA DIVULGAÇÃO. Emmanuel JORNAL DO ESPIRITISMO Pai... Você não sabe disto agora... mas eu estou observando você. Observando as coi- sas que você faz. Ob- servando como você trata as pessoas. O modo como você trata a mim, a minha mãe e a minha irmã. O modo como você vive está tendo um grande impacto em mim. Quando chegar a minha hora de esco- lher uma profissão, e prover minha família, a sua ética no traba- lho estará na minha mente. O tempo que você passa comigo, mesmo que fazendo algo bobo, fará com que eu me sinta mais confiante. Haverá momento em minha vida, em que lutarei com minha integridade e, talvez, não esteja certo do que fazer. Mas me recordarei de como você defendia aquilo que era correto, mesmo quando você podia ter olhado para o outro lado. Algumas das es- colhas que você está fazendo, eu também farei. Por favor, não tenha medo de me mostrar seus fracassos, de mostrar os seus erros. Eu aprenderei com eles. Pai, você está ou- vindo? Eu estou ob- servando você... Observando se você crê realmente naquilo que fala sobre Deus. Eu preciso da sua ajuda para me mostrar o caminho. Mostrar-me como viver uma vida que não é segura. Mas é boa! Eu estou observan- do, pai. Todos os dias. Você está me en- sinando como viver... Ainda que não saiba disso. Pai, eu estou observando você O exemplo é fundamental no processo de aprendizado de qualquer ser humano, sobretudo no seu período infantil. As referências que o filho tem em casa, daqueles que são seus tutores na nova vida, serão determinantes para a moldagem de seu caráter. Há uma tendência, per- feitamente natural, de repe- tirmos a conduta de nossos pais. A influência é tão forte, que extrapola a parecença com- portamental e se estende até a semelhança dos gestos, da maneira de falar, de organizar ideias, etc... São esses referenciais de conduta que irão ser confron- tados, já a partir da primeira infância, com tudo aquilo que a alma imortal traz em sua bagagem milenar. Se as referências forem positivas, há uma chance muito maior de que o filho venha a obter sucesso em sua nova jornada. Por isso, pais e mães, mui- to cuidado com o que estamos passando aos nossos filhos. Não só através de pa- lavras, de discursos, mas sobretudo através de nossa conduta. Tudo que apresentarmos como normal na vida, no lar, tende a se normalizar na vida da criança. Os filhos estão nos obser- vando sempre e construindo, em cada momento ao nosso lado, seu sucesso ou infelici- dade futuros. Todos ganhamos quando passamos a vigiar nossa maneira de agir no mundo: os filhos, pois terão referencial seguro, maduro. Os pais, pois conseguem a motivação que lhes faltava para se autotrans- formarem. A oportunidade da convi- vência familiar é única. Apro- veitemos com sabedoria. Redação do Momento Espírita com base em texto extraído de vídeo encontrado na Internet, sem menção a autor. em 06/03/2012 Pense nisso!

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Page 1: Jornal do Espiritismo Edição Março/Abril

Sao JoSé do Rio PReto • ano Xvii • nº 96 • MARÇO/ABRIL DE 2012 • diStRiBUiÇÃo GRatUita

A MAIOR CARIDADE QUE PODEMOS FAZER PELA DOUTRINA ESPÍRITA É A SUA DIVULGAÇÃO. Emmanuel

JORNAL DO ESPIRITISMO

Pai...Você não sabe disto

agora... mas eu estou observando você.

Observando as coi-sas que você faz. Ob-servando como você trata as pessoas.

O modo como você trata a mim, a minha mãe e a minha irmã.

O modo como você vive está tendo um grande impacto em mim.

Quando chegar a minha hora de esco-

lher uma profissão, e prover minha família, a sua ética no traba-lho estará na minha mente.

O tempo que você passa comigo, mesmo que fazendo algo bobo, fará com que eu me sinta mais confiante.

Haverá momento em minha vida, em que lutarei com minha integridade e, talvez, não esteja certo do que fazer.

Mas me recordarei

de como você defendia aquilo que era correto, mesmo quando você podia ter olhado para o outro lado.

Algumas das es-colhas que você está fazendo, eu também farei.

Por favor, não tenha medo de me mostrar seus fracassos, de mostrar os seus erros. Eu aprenderei com eles.

Pai, você está ou-vindo? Eu estou ob-

servando você...Observando se

você crê realmente naquilo que fala sobre Deus.

Eu preciso da sua ajuda para me mostrar o caminho.

Mostrar-me como viver uma vida que não é segura. Mas é boa!

Eu estou observan-do, pai. Todos os dias.

Você está me en-sinando como viver... Ainda que não saiba disso.

Pai, eu estou observando você

O exemplo é fundamental no processo de aprendizado de qualquer ser humano, sobretudo no seu período infantil.

As referências que o filho tem em casa, daqueles que são seus tutores na nova vida, serão determinantes para a moldagem de seu caráter.

Há uma tendência, per-feitamente natural, de repe-tirmos a conduta de nossos pais.

A influência é tão forte, que extrapola a parecença com-portamental e se estende até a semelhança dos gestos, da maneira de falar, de organizar ideias, etc...

São esses referenciais de conduta que irão ser confron-

tados, já a partir da primeira infância, com tudo aquilo que a alma imortal traz em sua bagagem milenar.

Se as referências forem positivas, há uma chance muito maior de que o filho venha a obter sucesso em sua nova jornada.

Por isso, pais e mães, mui-to cuidado com o que estamos passando aos nossos filhos.

Não só através de pa-lavras, de discursos, mas sobretudo através de nossa conduta.

Tudo que apresentarmos como normal na vida, no lar, tende a se normalizar na vida da criança.

Os filhos estão nos obser-vando sempre e construindo,

em cada momento ao nosso lado, seu sucesso ou infelici-dade futuros.

Todos ganhamos quando passamos a vigiar nossa maneira de agir no mundo: os filhos, pois terão referencial seguro, maduro. Os pais, pois conseguem a motivação que lhes faltava para se autotrans-formarem.

A oportunidade da convi-vência familiar é única. Apro-veitemos com sabedoria.

Redação do Momento Espírita com base

em texto extraído de vídeo encontrado na

Internet, sem menção a autor.

em 06/03/2012

Pense nisso!

Page 2: Jornal do Espiritismo Edição Março/Abril

Jornal do Espiritismo2 MARÇO/ABRIL DE 2012

José Maria R. Seles // Walter Freire Roberto

Jornalista Responsável: Rubens Lovison Jr. - Mtb. 22.093

INFORMAÇõES: 3212-5215 E-mail: [email protected]

DESIGNER GRÁFICO: Samuel C. SerradilhaFone: 3237-0884 - 9712-4460

E-mail: [email protected]

Impressão:Editora Cruzeiro do Sul

Fone: 3238-2511

ExpEdiEntE

adão nonato ( Rádio Boa nova ), Banda Benção de Paz (São Paulo,) nahon Castro ( Bahia)

evandro oliva (Rio Preto), thaíse (Promissão)

Informações:17- 9134-2220- elaine (apos às 13:00 hrs) /

17- 9121-4315 – Patrícia /9209 9872- Roberta.

5º HUMANIZAREncontro de Espiritismo e Humanização - São José do Rio Preto

DIAS: 17, 18 e 19 De AgoSto De 2012“Educação Emocional Para Ser Feliz.”

Local: Grupo espírita andré Luis Rua: antonio de Godoy nº 5949

Realização: Grupo Espírita "Lar de

Dona Modesta" e Grupo Espírita André Luis

Médicos espíritas são contra o aborto de anen-céfalos. A última parte da audiência pública que discute a possibilidade de aborto de fetos anen-céfalos foi apresentada por duas médicas repre-sentantes da Associação Médico-Espírita do Brasil (AME - Brasil), Irvênia Luiza de Santis Prada e Marlene Rossi Severino Nobre. A primeira a falar foi a doutora Irvênia, que estuda a evolução do cérebro humano. Ela fez uma apresentação técnica sobre o cérebro, de acordo com a neurociência, e ex-plicou que muito embora

sejam utilizados vulgar-mente como sinônimos, os termos cérebro e encéfalo não são sinônimos. Disse que o anencéfalo, a rigor, seria o indivíduo que ti-vesse a cavidade craniana completamente oca, sem nenhuma presença de massa encefálica. Entre-tanto, não é o que acontece com o anencéfalo, pois ele tem preservadas, pelo menos, as partes mais pro-fundas do seu encéfalo.

Ela trouxe a questão do porquê uma criança que sobrevive anencéfala tem dificuldade para se expressar cognitivamen-te. E explicou que o feto

tem consciência, mas não pode se expressar porque lhe faltam os instrumentos neurais compatíveis com essa forma de manifes-tação.

Disse ainda que são opiniões equivocadas as que afirmam não haver possibilidade de vida do anencéfalo porque não há vida sem cérebro. “Essas opiniões não têm, meto-dologicamente, dentro do contexto da neurociência, nenhum embasamento. Pelo contrário, a neuro-ciência vem demonstrar pelo seu conteúdo que o anencéfalo tem substrato neural para desempenho

de funções vitais, o que contra-indica o aborto desse feto e contra-indica a disponibilização do anencéfalo recém-nas-cido para transplante de órgãos”.

Em seguida, falou a doutora Marlene Rossi que usou a expressão “o acaso não explica a vida”. Para a especialista, não há direito da mulher quan-do se fala de um direito que se sobrepõe, que é o direito a vida. "A vida do anencéfalo sobrepuja todos os outros direitos, é um bem fundamental que lhe pertence”.

www.jornaldosespiritos.com

Nossa Opinião A VIDA PERTENCE AO SEU CRIADOR!STF libera o aborto de fetos anencéfalos no Brasil

Oito ministros votaram a favor da descriminalização da interrupção da gravidez em caso de anencefalia; dois ministros foram contra.

O anencéfalo tem consciência e não pode se expressaraSSoCiaÇÃo MédiCo eSPÍRita (aMe)

O único objetivo

deste boletim informativo, é a divulgação da doutrina espírita, não visando fins lucrativos!

Page 3: Jornal do Espiritismo Edição Março/Abril

Jornal do Espiritismo 3MARÇO/ABRIL DE 2012

tel: (17) 3235-7447

MINUTOS DE SABEDORIA CaRLoS toRReS PaStoRino

CURSO DE PREPARAÇÃO DE EVANGELIZADORES INFANTO JUVENIL

“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.Cora Coralina

Duração: Nove meses (de março a novembro)

Dia e Horário do curso : Terças-feiras às 20h

Metodologia: Aulas semanais (uma vez por semana), com duração de uma hora (1h)

Local: Associação Espírita Allan Kardec- R. Floriano Peixoto, 975 - Boa Vista

“Os meios próprios para se educar a juventude são uma ciência bem distinta que se deveria estudar para ser educador, como se estuda a medicina para ser médico” (KARDEC EDUCADOR, 2005).

Não Critique!Procure antes colaborar com todos, sem

fazer críticas.A crítica fere, e ninguém gosta de ser ferido.E a criatura que gosta de criticar, aos

poucos, se vê isolada de todos.Se vir alguma coisa errada, fale com amor

e carinho, procurando ajudar.Mas, sobretudo, procure corrigir os outros,

através de seu próprio exemplo!

Deus está em toda a parte ao mesmo tempo, em redor de você, dentro de você!

Jamais você está desamparado.Nunca está só.Não permita que a mágoa o perturbe:

procure manter-se calmo, para ouvir a voz silenciosa de Deus dentro de você.

Assim poderá superar todas as dificuldades que aparecerem em seu caminho, e há de descobrir a Verdade que existe em todas as coisas e pessoas.

Lembre-se de que colheremos, infalivel-mente, aquilo que houvermos semeado.

Se estamos sofrendo, é porque estamos colhendo os frutos amargos das sementeiras errôneas do passado.

Fique alerta quanto ao momento presente!Plante apenas sementes de otimismo e

de Amor, para colher amanhã os frutos doces da alegria e da felicidade.

Cada um colhe, exatamente, aquilo que plantou.

Não deixe que a calúnia o perturbe!Todos nós estamos sujeitos à calúnia.Mas saiba superá-la, vivendo de tal ma-

neira que o caluniador não tenha razão.Não revide um ataque com outro ataque.Não se magoe com o caluniador.Perdoe sempre.

Público alvo: Pessoas que já tenham um conhecimento prévio da Doutrina Espírita, que gostem de crianças e jo-vens, compromissadas, que tenham boa vontade, disposição para o trabalho e para aprender.

Objetivo geral: Favorecer a formação e o preparo de novos evangelizadores para atuar com crianças e pré mocidade, nas salas de Evangelização Espírita Cristã.

Page 4: Jornal do Espiritismo Edição Março/Abril

4 Jornal do Espiritismo MARÇO/ABRIL DE 2012

CHICO SEMPRE PRESENTE NA TAREFA MEDIÚNICA

Blog da Associação Espírita Allan KardecSão José do Rio Preto – SP

http://aeaksjrp.blogspot.com

Em 1950, Chico Xavier havia recebido, pela sua psicografia, mais de 50 ótimos livros.Vivia no apogeu de triunfos mediúnicos. Estava conhecidíssimo no Brasil e no mundo

inteiro.O Parnaso de Além Túmulo, por si só, valia pelo mais legítimo dos documentos, vali-

dando-lhe o instrumental mediúnico, o mais completo e seguro que o Espiritismo tem tido para lhe revelar as verdades, inclusive o intercâmbio das idéias entre os dois Mundos.

Mas, além disso, recebera romances, livros e mais livros, versando assuntos filosófi-cos, científicos,e, sobretudo, realçando o espírito da letra dos Evangelhos, escrevendo e traduzindo, de forma clara e precisa, as Lições consoladoras e imortais do Livro da Vida.

Nesta fase, conforme esperava, por intuição recebida dos seus abnegados Mentores, mais orava e vigiava.

Numa manhã, ao caminhar para a Fazenda Modelo, viu uma leva de espíritos zom-bateiros emboscados, à sua espera.

E durante quase um mês sofreu deles toda sorte de escárneo. Foi apupado, zombado, assobiado, chasqueado, escarneado. Por fim, começaram a lhe mediocrizar a Tarefa, asseverando-lhe: que seus livros não continham se não mentiras e, mais ainda, que se precavesse porque iria acabar obsediado, louco...

O Chico suportou tudo, com paciência e humildade. Mas no fim de tanta experimenta-ção, mostrou-se temeroso, acreditou que poderia ficar maluco em virtude de seu trabalho mediúnico. E consultou seu querido Guia, Emmanuel.

Colocado a par da situação, cujo desfecho previra, Emmanuel sorriu e disse-lhe:- Mas você, Chico, é mesmo um tolo dando ouvidos aos comentários infantis desses

espíritos-infelizes, que ainda não encontraram em seus caminhos a Luz do Grande Amor, porque ainda não sabem amar. Lembre-se que é uma glória alguém morrer pelo Cristo! E você já imaginou que glória imensa você teria se, pelo mediunismo, captando as Ver-dades Consoladoras prometidas por Ele, daqui partisse imolado na prova da loucura! Sirva, sem temor, ao Cristo de Deus, e jamais fracassará.

O querido Médium sorriu também e perdeu todo o receio. Agora, acalentava um de-sejo, ser digno do Amor do Amigo Celeste e, no seu coração, ressoava a senha cristã: comigo não temais. Os espíritos zombateiros, que lhe experimentavam o potencial da fé, vendo-o convicto e feliz na Tarefa mediúnica, afastaram-se, certamente, um pouco doutrinados, surpresos pela grande lição recebida. Graças a Deus!

Livro: Lindos Casos de Chico Xavier Autor: Ramiro Gama Digitado por Priscilla Bessa Castilho

NÃO HÁ GLÓRIA MAIORRamiro Gama

Page 5: Jornal do Espiritismo Edição Março/Abril

Jornal do Espiritismo 5MARÇO/ABRIL DE 2012

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"A felicidade não é a recompensa da virtude, mas

a própria virtude; não nos deliciamos com a felicidade

pelo fato de refrearmos nossos apetites sensuais, mas, pelo contrário, por

nos deliciarmos com eles, somos capazes de

refreá-los."Spinoza

"A natureza faz do homem um ser natural. A sociedade faz dele um ser social. Somente o homem é capaz de fazer de si um ser livre."

Rudolf Steiner

"Começamos a envelhecer quando as lamentações tomam o

lugar dos sonhos!" John Barrymore

“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem

perder o que, com frequência, poderíamos

ganhar, por simples medo de arriscar.”

William Shakespeare

“Nunca ore suplicando cargas

mais leves, e sim ombros mais

fortes.” Philips Brooks

“Se não puder se destacar pelo

talento, vença pelo esforço.”

Dave Weinbaum

“Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se! Você

quer ser feliz para sempre? PERDOE!”

Tertuliano

Fone: (17) 3222-6642Máquinas para café expresso

Rua Prudente de Moraes, 2698 - Boa VistaSão José do Rio Preto-SP

Muitas pessoas perdem as pequenas alegrias enquanto aguardam a

grande felicidade." Pearl S. Buck

Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo o que

plantamos.” Provérbio Chinês

"Não devemos ter medo dos confrontos. Até os planetas se chocam e do caos nascem as

estrelas." Charles Chaplin

Page 6: Jornal do Espiritismo Edição Março/Abril

Jornal do Espiritismo6 MARÇO/ABRIL DE 2012

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A maioria dos apren-dizes do Evangelho não encara seriamente o fundo religioso da vida, senão nas atividades do culto exterior. Na concepção de muitos bastará frequentar, assíduos, as assembléias de fé e todos os enigmas da alma estarão decifrados, no capítulo das relações com Deus.

Entretanto, os ensina-mentos do Cristo apelam para a renovação e apri-moramento individual em

todas as circunstâncias.Que dizer de um ho-

mem, aparentemente con-trito nos atos públicos da confissão religiosa a que pertence e mergulhado em palavrões no santuário do-mestico? Não são poucos os que se declaram cren-tes, ao lado da multidão, revelando-se indolentes no trabalho, desesperados na dor, incontinentes na alegria, infiéis nas faci-lidades e blasfemos nas angústias do coração.

Por que motivo pug-naria Jesus pela formação dos seguidores tão só para ser incensado por eles, durante algumas horas da semana, em genuflexão? Atribuir ao Mestre se-melhante propósito seria rebaixar-lhe os sublimes princípios.

É indispensável que os aprendizes se tornem re-comendáveis em tudo, re-velando a excelência das idéias que os alimentam, tanto em casa, quanto nas

igrejas, tanto nos serviços comuns, quanto nas vias públicas.

Certo, ninguém preci-sará viver exclusivamente de mãos postas ou de olhar fixo no firmamento; toda-via, não nos esqueçamos de que a gentileza, a boa vontade, a cooperação e a polidez são aspectos divinos da oração viva no apostolado do Cristo.

Pão Nosso – Psicografia: Francisco Cândido Xavier

– Ed.: FEB.

EM TUDOEmmanuel

Blog Agenda Espírita

Jesus é o nosso modelo moral por excelência. Des-tituído de todos os apetre-chos míticos com que os séculos o enfeitaram, ele reaparece, à luz do Espi-ritismo, na sua grandeza de Espírito Puro, que veio à Terra para nos mostrar o caminho da evolução. Surge aos nossos olhos não mais como Rei, Salvador, segunda pessoa de uma trindade irracional, mas como irmão mais adianta-do, espírito perfeito, com o único título que aceitou em vida: o de Mestre. E Mestre é Jesus da humani-dade. Ele é o Pedagogo da

nossa Educação espiritual. Professor de almas matri-culadas na escola da Terra, Ele representará o "cami-nho, a verdade e a vida" para nosso progresso.

Jesus não ensinou em cátedras, não fez parte de corporações científicas, não se revestiu de nenhum título terreno e não fundou escolas ou instituições, nem mesmo nelas ensinou. E foi o maior dos Mestres. Ensinava sem nenhum outro instrumento a não ser seus atos de amor, suas palavras simples e sua autoridade divina.

Jesus curava, servindo

o povo, aliviando-lhes as dores, conquistando-lhe o coração pelo seu devo-tamento, e ensinava por histórias compreensíveis princípios claros de mo-ralidade. Eis uma capaci-dade didática imprescindí-vel: a de saber se achegar ao educando, em seu nível de interesse, de vivência e de compreensão.

Mas como o que é simples e verdadeiro é atemporal, suas palavras e seus ensinos não tinham apenas o dom de tocar os homens de seu tempo, mas todos os homens de todas as épocas.

Pouca gente percebe o caráter genial e poético das pregações de Jesus. Ele não foi apenas um homem bom. Tinha uma bondade inteligentíssima e o conhecimento da Lei Divina transbordava de seus lábios de forma deli-cada e pura - de tal modo que suas palavras guardam ainda e guardarão sempre a firmeza da eternidade, o perfume da elevação, o sabor da poesia e a força da verdade.

Trechos do Livro "A Educação Segundo o Espiritismo" de Dora

Incontri

Programação Semanal de Palestras - São José do Rio Preto e Regiãohttp://agendaespiritasjrp.blogspot.com

“Tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias.” – Paulo. (II Coríntios, 6:4).

Jesus, o Pedagogo da Humanidade

Page 7: Jornal do Espiritismo Edição Março/Abril

Jornal do Espiritismo 7MARÇO/ABRIL DE 2012

Francisco de Assis, meditativo, respondeu com emoção:

- Felicidade, meu caro com-panheiro, por enquanto, na Terra, somente temos notícia da sua be-leza e do seu estado permanente de bem-estar. Depende do esforço de cada um, no pleno exercício do aprimoramento. Ela é e nunca foi doada; é conquistada pela alma que sobe o calvário da vida. A felicidade não é comprada nem vendida, é acumulada de passo a passo, pelas linhas de oportunidade que a vida nos oferece em todos os momentos. A felicidade é, pois, o conjunto de virtudes acumuladas no coração.

Todos somos candidatos à tran-quilidade imperturbável, mas, para tanto, temos de lutar e vencer a mais

dura das batalhas, na guerra com nós mesmos, que carece de vigilância permanente para eliminar os inimi-gos que muito conhecemos: o ódio, a inveja e o ciúme, a discórdia, a maledicência, a vingança, o orgulho e o egoísmo. São frentes de lutas que devemos travar para vencer a nós mesmos e conhecer o terreno sagrado do nosso coração.

Muitas criaturas há que desa-nimam na busca da felicidade, por desejarem desfrutá-la de imediato, fato impraticável. Ela começa com a simples mudança de pensamento, descendo para as ideias, dominan-do as ações, buscando a vivência, demorando, às vezes, tempo pro-longado. A verdadeira felicidade exige, na vida de cada um, a pureza

de pensamentos, de ideias e de sen-timentos, a pureza de coração, da palavra e da vida. Entretanto, depois de tudo isso conquistado, o clima de felicidade perfumará o nosso ser, e nunca mais a perderemos e ela nos acompanhará no tempo que se chama eternidade.

[Trecho do livro Francisco de Assis, de Miramez,

psicografado por João Nunes Maia, editora espírita Fonte Viva]

"Francisco de Assis abalou o mundo com a sua dignidade espiritual, com seu amor sem

limites"[Miramez]

Expositor: alessandro Bigheto - Jundiaí-SP

Frei Cândava, dotado de alta inspiração, dignou-se a perguntar, assim falando:

- Pai Francisco!... Desejaria ouvir alguma coisa no que tange à felicidade.

Educadores e Juventude Espírita

A FeLICIDADe

Tema: educação, o caminho para a pazLocal: associação espírita Cirinéia

Informações: 3212-5215 - Walter- [email protected]

Dias 30 de Junho e 1 de Julho de 2012

Page 8: Jornal do Espiritismo Edição Março/Abril

Jornal do Espiritismo8 MARÇO/ABRIL DE 2012

o CuSto é De R$ 60,00 A CADA 2 meSeS.Talvez você não esteja fazendo um GRANDE negócio. Mas estará sem dúvida dando uma GRANDE

contribuição para a divulgação da doutrina Espírita. Isto, por si só será a maior caridade que se faz por ela.

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(17) 3212-5215 (Walter)

Todas as pessoas têm um tempo possível a viver na Terra. Ao final dele o corpo físico, morada pro-visória do espírito, perece, mas o espírito imortal que ocupava aquele corpo para evoluir permanece vivo e retorna ao Mundo Espiritual.

Cabe aos que perma-necem no Mundo Terreno enviar aos desencarnados vibrações de amor, paz e alegria. A fé no futuro e em Deus deve ser compa-nheira da saudade, a fim

de que o desencarnado possa sentir nosso afeto e beneficiar-se de nossas preces.

Não devemos, porém, evocar este ou aquele desencarnado para que se manifeste em sessões me-diúnicas. Com a frase: “O telefone toca de lá para cá”, Chico Xavier nos esclarece que cabe à espiritualidade decidir qual o melhor mo-mento para o intercâmbio mediúnico, pois, muitas vezes, após o desencarne há uma fase de perturbação

do espírito, momento em que ele precisa de vibra-ções de amor e não de inda-gações. A espontaneidade da espiritualidade também pressupõe a veracidade da mensagem, tornando menos frequentes as mis-tificações.

Deus, Pai justo e bon-doso, permite que encon-tremos as pessoas que amamos - encarnados ou desencarnados - durante o sono, com vibrações de alegria, paz e amor quando, então, o encontro é benéfi-

co para ambos.Além disso, não esque-

çamos que durante nossa trajetória evolutiva rumo à perfeição, com certeza reencontraremos no plano espiritual os companheiros aos quais estamos ligados por laços de afinidade, soli-dariedade, respeito e amor.

Agir no bem, viver no bem, certamente nos pro-porcionará um desencarne (desenlace do espírito) mais tranquilo.

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Em Marcos, 11:12 a 14, 20 a 23, temos uma mensagem de

Jesus que, quando sentiu fome dirigiu-se a uma figueira e, constatando a inexistência de frutos, disse: “Que ninguém coma fruto de ti”. No outro dia os Apóstolos constataram que a figueira tinha seca-do e Pedro disse a Jesus: “Mestre, vedes como a figueira que amaldiçoaste tornou-se seca”. Jesus

então falou; “Tendes fé em Deus. Eu vos digo, em verdade, que todo aquele que disser a esta montanha: tira-te daí e lança-te ao mar, sem que seu coração hesite, mas acreditando firmemente que tudo aquilo que disser acontecerá, ele o verá de fato acontecer”.

Devemos analisar com discernimento os ensina-mentos de Jesus, muitas vezes transmitidos por pa-rábolas e mal interpretados

O que fazer para receber uma mensagem mediúnica de alguém que desencarnou?

Parábola da Figueira

Seca

ou mal entendidos. Não podemos admitir que Jesus amaldiçoaria uma figueira, simplesmente para mostrar seu poder, pois isso seria totalmente contrário a sua moral de respeito, amor e paz. A figueira seca simbo-liza pessoas que possuem somente a aparência do bem, que têm a oportuni-dade de serem úteis e não o são. Ilustra, por exem-plo, médiuns capacitados, mas que se desviam de seu objetivo providencial; para esses, a mediunidade serve para coisas fúteis ou prejudiciais, visando aos interesses materiais.

Essa parábola também pode ser estendida àqueles que não são coerentes entre o falar e o agir; instituições ou pessoas que apregoam o bem e a caridade, mas ainda são egoístas e não se esforçam para colocar em

prática os ensinamentos do Mestre Jesus.

Essa passagem nos lembra que “a quem muito for dado, muito será exi-gido”, pois se esperava da figueira frutos, por causa das condições propícias que possuía. Alerta-nos de que aqueles que detém o conhecimento, mas não o fazem produzir frutos, por orgulho ou acomodação, cometem grave equívoco.

Também visa nossa reflexão acerca da verda-deira fé, a fé produtiva, a fé que comove as fibras do coração, enfim, a fé que transporta montanhas, ou seja, que nos fortalece para vencer nossas dificuldades. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec)

Publicado no Seara Espírita, ano IV, nº 37, dezembro 2001.

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