jornal do espiritismo edição fevereiro/2012

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Sao JoSé do Rio PReto ano Xvii nº 95 • JaneiRo/FeveReiRo de 2012 • diStRiBUiÇÃo GRatUita A MAIOR CARIDADE QUE PODEMOS FAZER PELA DOUTRINA ESPÍRITA É A SUA DIVULGAÇÃO. Emmanuel JORNAL DO ESPIRITISMO Filhos, toda doença tem a sua ori- gem nas imperfeições do espírito, que reflete sobre as células que lhe cons- tituem o corpo material os desajustes da consciência. A doença, quando se exterioriza, se revela e pede tratamento. Infelizmente, no entanto, o homem tem oferecido aos seus males físicos, que são, em essência, males espiritu- ais, remédios que agem perifericamen- te, ou seja, que não atuam no âmago da questão. Os distúrbios psicológicos do ser, fruto do seu estado de desarmonia com a Lei, provocando-lhe sensações de sofrimento orgânico, tornam evidentes as necessidades que se lhe radicam n'alma. O que é subjetivo faz-se concreto para que se lhe corrijam as distorções. Embora realizasse e realize curas no corpo perecível, sujeito às incessantes transformações da matéria, Jesus se corporificou no mundo para empre- ender a cura das almas, que não se efetivará sem o concurso dos enfermos que a desejem. A falta de perdão, o ódio, a revolta, a DOENÇA Bezerra de Menezes descrença, o ressentimento e toda a va- riada gama de sentimentos corrompidos engendram causas profundas nas dores que a Medicina estuda e cataloga, sem, no entanto, dar-lhes combate eficaz. Filhos, a harmonização do vosso mundo íntimo vitaliza as células em desgaste e suprime as consequências mais drásticas do carma, a se expres- sarem tantas vezes nas patologias que vos limitam a ação. Pautai-vos por uma conduta cristã e, embora mais tarde não vos eviteis de facear a morte, convivereis com a dor sem as agravantes do desespero. A longevidade que o homem pretende no corpo material será uma conquista do espírito e não meramente da Ciência, no campo das prevenções. Elevai o vosso padrão mental e edu- cai os vossos sentimentos, atraindo para vós as forças positivas da Criação como quem sabe escolher para si o ar que respira. Não olvideis que, basicamente, toda cura depende da movimentação da vontade do próprio enfermo, sem cujo concurso determinante ela não ocorrerá. Livro: A Coragem da Fé E CURA

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Page 1: Jornal do Espiritismo Edição Fevereiro/2012

Sao JoSé do Rio PReto • ano Xvii • nº 95 • JaneiRo/FeveReiRo de 2012 • diStRiBUiÇÃo GRatUita

A MAIOR CARIDADE QUE PODEMOS FAZER PELA DOUTRINA ESPÍRITA É A SUA DIVULGAÇÃO. Emmanuel

JORNAL DO ESPIRITISMO

Filhos, toda doença tem a sua ori-gem nas imperfeições do espírito, que reflete sobre as células que lhe cons-tituem o corpo material os desajustes da consciência.

A doença, quando se exterioriza, se revela e pede tratamento.

Infelizmente, no entanto, o homem tem oferecido aos seus males físicos, que são, em essência, males espiritu-ais, remédios que agem perifericamen-te, ou seja, que não atuam no âmago da questão.

Os distúrbios psicológicos do ser, fruto do seu estado de desarmonia com a Lei, provocando-lhe sensações de sofrimento orgânico, tornam evidentes as necessidades que se lhe radicam n'alma.

O que é subjetivo faz-se concreto para que se lhe corrijam as distorções.

Embora realizasse e realize curas no corpo perecível, sujeito às incessantes transformações da matéria, Jesus se corporificou no mundo para empre-ender a cura das almas, que não se efetivará sem o concurso dos enfermos que a desejem.

A falta de perdão, o ódio, a revolta, a

DOENÇA Bezerra de Menezes

descrença, o ressentimento e toda a va-riada gama de sentimentos corrompidos engendram causas profundas nas dores que a Medicina estuda e cataloga, sem, no entanto, dar-lhes combate eficaz.

Filhos, a harmonização do vosso mundo íntimo vitaliza as células em desgaste e suprime as consequências mais drásticas do carma, a se expres-sarem tantas vezes nas patologias que vos limitam a ação.

Pautai-vos por uma conduta cristã e, embora mais tarde não vos eviteis de facear a morte, convivereis com a dor sem as agravantes do desespero.

A longevidade que o homem pretende no corpo material será uma conquista do espírito e não meramente da Ciência, no campo das prevenções.

Elevai o vosso padrão mental e edu-cai os vossos sentimentos, atraindo para vós as forças positivas da Criação como quem sabe escolher para si o ar que respira.

Não olvideis que, basicamente, toda cura depende da movimentação da vontade do próprio enfermo, sem cujo concurso determinante ela não ocorrerá.

Livro: A Coragem da Fé

E CURA

Page 2: Jornal do Espiritismo Edição Fevereiro/2012

Jornal do Espiritismo2 JaneiRo/FeveReiRo de 2012

O único objetivo deste boletim informativo, é a divulgação da doutrina espírita, não visando fins lucrativos!

Fone: (17) 3222-6642

Máquinas para café expresso

Rua Prudente de Moraes, 2698 - Boa VistaSão José do Rio Preto-SP

José Maria R. Seles // Walter Freire Roberto

Jornalista Responsável: Rubens Lovison Jr. - Mtb. 22.093

INFORMAÇõES: 3212-5215 E-mail: [email protected]

DESIGNER GRÁFICO: Samuel C. SerradilhaFone: 3237-0884 - 9712-4460

E-mail: [email protected]

Impressão:Editora Cruzeiro do Sul

Fone: 3238-2511

ExpEdiEntE

Que não vencerás em teus empreendimentos; que o teu doente querido está no clima da morte; que atravessarás longa noite de provações; que não mais encontrarás o trabalho que mais desejas; que não te recuperarás de certas perdas sofridas; que não realizarás os sonhos que acalentas; que os entes amados distantes de ti nunca mais te voltarão ao convívio; que o desgaste do corpo físico não mais te permitirá as realizações que tanto almejas; que, por essa ou aquela falta, andarás sobre a Terra constantemente sobre pedras e espinhos. Tudo isso disseram...

Entretanto, continua agindo e servindo, orando e esperando, porque as opiniões de Deus são diferentes.

Livro Momentos de Paz - Francisco Cândido Xavier - Emmanuel

DISSERAM

"Eu segurei muitas coisas em minhas mãos, e eu perdi tudo; mas tudo que que eu coloquei nas mãos de Deus

eu ainda possuo."( Martin Luther King )

"É preferível a tristeza de quem suporta a iniquidade do que a alegria

de quem a comete."( Santo Agostinho )

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Jornal do Espiritismo 3JaneiRo/FeveReiRo de 2012

Não é a dificuldade.É o desânimo em superá-la.

Não é a provação.É o desespero diante do sofrimento.

Não é a doença.É o pavor de recebê-la.

Não é o parente infeliz.É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.

Não é o fracasso.

É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.

Não é a ingratidão.É a incapacidade de amar sem egoísmo.

O que mais sofremos no mundo...

Não é a própria pequenez.É a revolta contra a superioridade dos outros.

Não é a injúria.É o orgulho ferido.

Não é a tentação.É a volúpia de experimentar - lhe os alvitres.Não é a velhice do corpo.É a paixão pelas aparências.

Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflição que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.

Albino Teixeiramédium: Francisco Cândido Xavier

autor: espírito Albino Teixeira, livro “Pas-sos da Vida”, cap. XVIII

O QUE MAIS SOFREMOS NO MUNDO

O QUE SIGNIFICA:Empirismo

Na filosofia, Empirismo é um movimento que acredita nas experi-ências como únicas (ou principais) formadoras das ideias, discordan-do, portanto, da noção de ideias inatas.O empirismo é descrito--caracterizado pelo conhecimento científico, a sabedoria é adquirida por percepções; pela origem das idéias por onde se percebe as coisas.

PositivismoSistema filosófico criado por Auguste Conte se-

gundo o qual a sociedade deverá atingir um dia a fase positivista,quando os técnicos e cientistas governarão,e haverá uma só religião da humanidade ( uma religião sem Deus) e todo o conhecimento se dará pelo método científico

Laissez-faire: É parte da expressão em língua

francesa que significa literalmen-te "deixai fazer, deixai ir, deixai passar.

Terapia holística É o nome dado a qualquer terapia que siga os princípios do

holismo. Ou seja: que tente abordar o problema a ser tratado como um todo, não através de uma visão especializada. A abordagem holística acredita que os elementos emocional, mental, espiritual e físico de cada pessoa formam um sistema, e tenta tratar de toda a pessoa em seu contexto, concentrando--se tanto na causa da doença como dos sintomas.

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Jornal do Espiritismo4 JaneiRo/FeveReiRo de 2012

CHICO SEMPRE PRESENTE NA TAREFA MEDIÚNICA

Ele entra na casa humilde. Uma mãe com quatro filhos retardados, todos

eles sofrendo de paralisia. "Chico, está tudo ruim, a vida anda difícil.

Chico Xavier aponta para um quinto filho, este adotivo da mulher:

- Olha que lindos olhos tem esse menino. Como é inteligente e é seu amigo. Vamos pensar em coisa boa, gente. E maré baixa ou maré alta, vamos com Deus.

Duas ou três casas adiante Chico Xavier e seus

caravaneiros entram numa casa de pau-a-pique, chão de terra batida. A mulher recebe um rancho de mantimentos, dois travesseiros e um cobertor, mas nem isto a alegra e passa a lastimar-se das adversidades do dia-a-dia.

O otimismo do médium é contagiante:A irmã conhece a estória daquele pedaço de

barro que exala doce perfume? - Um dia, tendo alguém perguntado a razão

de tanta fragrância ele respondeu: - É que durante certo tempo fui chão num

depósito de rosas.

VISITASAlegrando aqui, consolando ali, espalhando

esperanças na maioria , a visitação estendeu-se por toda a manhã.

A alegria e o encantamento de todos à simples passagem de Chico Xavier fazia ele emergir à mente o simbolismo da música A Banda, de Chico Buarque de Holanda.

Texto de Fernando Worm, escrito em julho

de 1976, publicado no livro "Lições de Sabe-doria - Chico Xavier nos 23 anos da Folha

Espírita."

Blog Agenda EspíritaProgramação Semanal de Palestras

São José do Rio Preto e Regiãohttp://agendaespiritasjrp.blogspot.com

Blog da Associação Espírita Allan KardecSão José do Rio Preto – SP

http://aeaksjrp.blogspot.com

Page 5: Jornal do Espiritismo Edição Fevereiro/2012

Jornal do Espiritismo 5JaneiRo/FeveReiRo de 2012

telefone: (17)

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0800-771-1003Ligação Gratuita

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"não se pode fugir dos Problemas;não existe um lugar tão longe assim" do Filme a Canção do Sul ( Walt disney 1946)

Tel/Fax: (17)

3217-2333 // 3217-21503217-3400 // 3217-2351

Jamais imponha seus pontos de vista. Lembre-se de que o mundo

não foi feito apenas para você. André Luiz

Nos dias de enfermidade aguente um tanto mais as

dificuldades e você apressará as suas próprias melhoras de

maneira imprevisível.André Luiz

O lar é a escola das almas, o templo onde

a sabedoria divina nos habilita, pouco a pouco, ao grande

entendimento da Humanidade.

Jesus

Mediunidade sem exercício no bem é semelhante ao título profissional sem a função que

lhe corresponde.Emmanuel

Não alegues a suposta ingratidão dos outros para desertar da Seara do bem.

EmmanuelA paz do mundo começa sob as

telhas a que nos acolhemos. Se não aprendemos a viver em paz, entre quatro paredes, como aguardar a

harmonia das nações? Se nos não habituamos a amar o irmão mais

próximo, associado à nossa luta de cada dia, como respeitar o Eterno

Pai que nos parece distante? Jesus

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Jornal do Espiritismo6 JaneiRo/FeveReiRo de 2012

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Uma alma atormentada de Mãe, conduzida ao Céu, nas asas blan-diciosas do sono, esbarrou ante as resplandecentes visões do Paraíso.

Um anjo solícito recebeu-a no pórtico.

– Anjo amigo – disse ela em voz súplice –, sou mãe na Terra e tenho dois filhos. Rogo para ambos as bênçãos de Deus, generosas e augustas.

O mensageiro anotou as petições e, observando-lhe o desvelo fra-ternal, a mulher aflita acrescentou, ansiosamente :

– Venho até aqui pedir, em parti-cular, por um deles que, desde muito tempo, se encontra gravemente en-fermo, entre a morte e a vida. Todo o meu carinho, todos os recursos médicos têm sido ineficazes. Não posso tolerar, por mais tempo, as lágrimas dolorosas que me afligem o coração. Digne-se o Todo-Poderoso, por vosso intermédio, conceder-me a graça de vê-la restituído à saúde.

O emissário das Esferas Superio-res pensou um instante e interrogou:

– Qual de teus dois filhos se encontra mais unido a Deus?

– Meu pobre filhinho doente – respondeu a recém-chegada –, pois que medita na grandeza do Pai Celeste, dia e noite. É com o Seu nome que se submete aos remédios amargos e é esperando no Senhor que vê despontar cada aurora. No sofrimento que lhe desintegra as forças, dirige-se ao Céu com tama-nho fervor que se lhe pressente, de maneira inequívoca, a ligação com o Pai Amoroso e Invisível.

– E o outro? – indagou o men-sageiro divino.

– Esse – esclareceu a pedinte, um tanto confundida, qual se lhe fora impossível dissimular –, é um ho-mem feliz nos negócios do mundo. Como é favorecido da sorte, parece não sentir necessidade de procurar o socorro da Providência Divina...

– Qual deles entende a sublime significação do trabalho? – interpe-lou o emissário novamente.

– O enfermo, atirado à imobilida-de, guarda profunda compreensão, com respeito às virtudes excelsas do espírito de serviço. Refere-se, cons-tantemente, aos bens do esforço e edifica quantos lhe ouvem a palavra, tocada de dolorosas experiências.

– E o outro?– Talvez pelo gênero de vida a

que se consagra deixou de ver as belezas da ação própria.

Dispondo de muitos servidores, descansa nos trabalhos alheios. Não conhece o radioso convite da manhã, porque se levanta do leito demasiado tarde, nos hotéis de luxo, e permanece estranho às bênçãos da noite, de vez que o corpo, saciado em mesas opíparas e extravagantes, não lhe confere oportunidade de sentir as sugestões santificadoras da Natureza.

– Qual deles percebe o impe-rativo de confraternização com os homens, nossos irmãos? – tornou o mensageiro sorrindo, bondoso.

– O que está preso à enfermi-dade angustiosa recebe os amigos de qualquer posição social, com indisfarçável reconhecimento. Re-colhe as expressões de carinho com lágrimas de alegria a lhe saltarem dos olhos. Emociona-se com a menor gentileza de que é objeto e

parece deter, agora, um laço de amor forte e sincero, mesmo para com aqueles que, em outro tempo, lhe foram inimigos ou perseguidores.

– E o outro?– Os favores do mundo – comen-

tou nobremente a palavra maternal – isolam-lhe a personalidade, a distância dos júbilos domésticos, em rodas restritas e fantasiosas ou nas regiões elegantes, onde rolem fortunas iguais à dele. Assediado pelos empenhos do mundo social, cujas idéias se modificam à feição do vento, nunca encontra tempo necessário para sondar os sentimen-tos afetivos dos companheiros que o Céu lhe enviou à senda comum.

O anjo atento passou a refletir, com grande interesse, e arguiu, de novo:

– Para qual deles rogas a bênção de Deus, em particular?

– Em favor do pobrezinho que agoniza no leito – informou a ternura materna.

O enviado da Providência fixou--a com extrema bondade e concluiu, com sabedoria :

– Volta à Terra e reconsidera as atitudes do teu carinho! O enfermo do corpo vai muito bem; já entende a necessidade de união com o Divino Pai e o que distingue, em verdade, os homens uns dos outros, é o grau de suas relações com a vida mais alta. Renova, pois, os votos de tuas preces ardentes, porque o doente grave é o outro.

Do livro Pontos e Contos.

Pelo Espírito Irmão X. - Psicografia de

Francisco Cândido Xavier.

O DOENTE GRAVEIrmão X

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Jornal do Espiritismo 7JaneiRo/FeveReiRo de 2012

De algum tempo, um tipo está se tornando co-mum nas famílias: aquele jovem de cabelos caídos sobre os olhos, calças largas com o fundo na altura dos joelhos, camisa folgada e o olhar voltado para o chão.

Num estranho parado-xo, ao tempo em que não quer ser notado, chama atenção pela forma de se vestir e se comportar.

Afinal de contas, como entendê-lo? Como se aproximar desse jovem que tenta se isolar do mun-do embora se movimente em meio aos demais fa-miliares?

Ele quase não fala. Emite monossílabos, afirmando ou negando, quando questionado sobre algum assunto que lhe diz respeito.

Embora difíceis de entender e de amar, são jovens que, de alguma forma, estão pedindo

socorro, desejam que alguém os ajude a sair da concha na qual se coloca-ram na tentativa de fugir da realidade.

Apesar da situação difícil, os pais conscientes não deixam de semear no solo da inteligência deles e esperam que um dia suas sementes germinem.

Durante a espera pode haver desolação, mas, se as sementes são boas, um dia germinarão, mesmo que os filhos tomem o ca-minho das drogas, desres-peitem a vida e não parem em emprego algum.

Talvez alguns pais estejam vivendo uma si-tuação dessas. Seus filhos estão vivendo profundas crises. Eles recusam um tratamento e são indife-rentes às lágrimas das pessoas que os amam.

O que fazer, então? Desistir deles? Certamen-te não, mas comportar--se como o pai do filho

pródigo.O filho desistiu do pai,

mas o pai nunca desistiu do filho.

O filho partiu, mas o pai aguardou. O pai es-perava diariamente que ele aprendesse, na escola da vida, as lições que não aprendeu com seus conse-lhos amorosos.

Por fim, a grande vitó-ria. A dor rompeu a casca das sementes que o pai plantou e lapidou silencio-samente a personalidade do filho.

Ele voltou. Adquiriu profundas cicatrizes na alma, mas estava mais maduro e experiente. O pai não condenou o filho injusto, mas fez-lhe uma grande festa.

Ninguém compreen-deu. Mas não é necessário, pois o amor é incompre-ensível.

Seguindo o exemplo do pai do filho pródigo, citado na parábola, jamais

Nunca desista de seu filho

deveremos abandonar a batalha da educação.

Podemos chorar, mas jamais desanimar.

Podemos nos ferir, mas jamais deixar de lutar.

Devemos ver o que ninguém vê. Enxergar um tesouro soterrado nas rústicas pedras do coração dos nossos filhos indife-rentes.

* * *Nunca desista de seu

filho!Quanto mais rebelde,

mais necessita do seu aconchego.

É sempre bom lem-brar que, sob essa aura de rebeldia do jovem ou do adolescente, tem uma criança frágil pedindo socorro.

Se os pais desistirem dele, quem lhe dará aten-ção e carinho?

Quem irá recebê-lo quando, um dia, açoitado pelas tempestades da vida ele retornar, sofrido, com profundas cicatrizes na alma, mas ainda menino?

Sim, aquele menino que um dia você segurou nos braços com tanta ternura...

Pense nisso, e nunca desista de seu filho!

Redação do Momento Espírita, com base no

cap. 7, pt. 1, do livro Pais brilhantes - pro-fessores fascinantes, de Augusto Cury, ed.

Sextante.Em 11.01.2010.

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Jornal do Espiritismo8 JaneiRo/FeveReiRo de 2012

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(17) 3212-5215 Walter

não é o barulho das crianças que perturbam as

atividades de uma casa.

o que perturba é o silêncio

dos adultos.

Há vícios de nutrição da alma, tanto quanto existem na alimentação do corpo.

Muitas pessoas trocam a água pura pelas bebidas excitantes, qual ocorre a muita gente que prefere lidar com a ilusão perniciosa, em se tratando dos problemas espirituais.

O alimento do coração, para ser efetivo na vida eterna, há-de basear-se nas realidades simples do caminho evolutivo.

É imprescindível estejamos fortificados com os valores ilumi-nativos, sem atender aos deslum-bramentos da fantasia que procede

Nutrição Espiritualdo exterior. E justamente na estrada religiosa é que semelhante esforço exige mais amplo aprimoramento.

O crente, de maneira geral, está sempre sequioso de situações que lhe atendam aos caprichos noci-vos, quanto o gastrônomo anseia pelos pratos exóticos; entretanto, da mesma sorte que os prazeres da mesa em nada aproveitam nas atividades essenciais, as sensações empolgantes da zona fenomênica se tornam inúteis ao espírito, quando este não possui recursos interiores suficientes para compreender as finalidades. Inúmeros aprendizes guardam a experiência religiosa, que lhes diz respeito, por questão puramente intelectual. Imperioso, porém, é reconhecer que o alimento da alma para fixar-se, em definitivo, reclama o coração sinceramente interessando nas verdades divinas. Quando um homem se coloca nessa posição íntima, fortifica-se real-mente para a sublimação, porque reconhece tanto material de trabalho digno, em torno dos próprios passos, que qualquer sensação transitória, para ele, passa a localizar-se nos últimos degraus do caminho.

Emmanuel (Pão Nosso – Psi-cografia: Francisco Cândido

Xavier – Ed.: FEB.)

“Bom é que o coração se fortifique com graça e não com manjares, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.”

– Paulo. (Hebreus, 13:9).