jornal do comercio fevereiro 2013

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Ano IV nº 42 Fevereiro de 2013 - Fortaleza Ceará www.jcce.com.br Email: [email protected] Conheça o lucro dos bancos no Brasil em 2012 e tire as suas conclusões (Página 12) Aos 25 anos, Tábata Neves Rosa é exemplo de que é possível permanecer no campo por meio da qualificação profissional. “A juventude precisa ter orgulho de estar no campo, de poder dizer 'eu sou da roça, mas isso não me impossibilita de eu ser um agrô- nomo, uma pedagoga, uma médi- ca”, diz a filha de agricultores familiares do município de Crixás (GO). (Página 7) Pronatec ajuda a fixar jovem no campo Novo Blog do Trabalho está no ar (Pág. 6) Idealismo na guerra do centro Régis Dias O idealismo é o que fez o administrador de empresa, funcionário de carreira do Sebrae-Ceará, ex-Diretor Superintendente do órgão e ex- Secretário de Desenvolvimento Econômico no Governo do Estado, Francisco Régis Cavalcante Dias, assumir, a convite do Prefeito Roberto Cláudio, a complicada e desestruturada Secretaria Regional do Centro, de Fortaleza. Basta citar que a sede da entidade “nem móvel tem”, como disse um empresário lojista durante uma reunião com a presença de Dias. (Página 11) GATO POR LEBRE Brasil é um dos maiores exportadores de carne de cavalo Obrasil é um dos maiores exportadores de carne de cavalo para a Europa, onde foi descoberta uma fraude, ou seja, a venda de carne eqüina por bovina. Em apenas um ano, o Brasil abateu mais de 211 mil cavalos (2010), conforme dados do SIPAs/DFAs. (Página 3) Germana Soares destaca lutas,conquistas e alerta sobre a violência Por iniciativa da vereadora Germana Soares, do PHS, a Câmara Municipal de Fortaleza homenageou, no dia 8 de março, em Sessão Solene, 39 mulheres influentes de Fortaleza. Plená- rio lotado, Germana demons- trou emoção ao iniciar a direção do evento, após a abertura pelo Presidente da Casa, vereador Walter Cavalcante. (Página 9) Investimento federal é 24,7% maior em janeiro O investimento do governo federal cresceu 24,7% em janeiro, passando de R$ 7,7 bilhões em 2012 para R$ 9,6 bilhões em 2013, segundo relatório do Tesouro Nacional.“Nós acreditamos que o processo de reativação da economia está em curso. E a receita positiva em janeiro é um excelente indicador”, disse o secretário do Tesouro, Arno Augustin, durante a apresentação dos dados. (Pág. 5) BNDES estima R$ 3,8 bi em investimentos PÁGINA 6 E SE 2014 FOR SECA? Os registros divulgados pela FUNCEME, mostram que, nos primeiros 03 meses de período chuvoso de 2013 tivemos somen- te 118 mm de chuva, abaixo de 2012 com 195mm e só acima de 1958 quando tivemos somente 58 milímetros de chuva, no mesmo período. Para os empresários da fruti- cultura cearense, “desenha-se infelizmente a possibilidade de uma nova seca”. Leia integra da carta enviada pelos empresários a Presidente Dilma na Página7. Projeto do Sesc auxilia bancos de leite humano O projeto “Descarte Solidá- rio”, do Sesc, recebe doações de embalagens descartáveis para bancos de aleitamento materno, que podem ser entregues na Uni- dade Centro do Sesc, das 8h às 19h. São arrecadados recipientes de vidro, com boca larga, utiliza- dos na embalagem de alimentos industrializados, como café solú- vel e maionese. ( Veja matéria na página 4)

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Jornal do Comercio fevereiro 2013

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Page 1: Jornal do Comercio fevereiro 2013

Ano IV nº 42 Fevereiro de 2013 - Fortaleza Ceará www.jcce.com.br Email: [email protected]

Conheça o lucro dos bancos no Brasilem 2012 e tire as suas conclusões(Página 12)

Aos 25 anos, Tábata Neves Rosa é exemplo de que é possível permanecer no campo por meio da qualificação profissional. “A juventude precisa ter orgulho de estar no campo, de poder dizer 'eu sou da roça, mas isso não me impossibilita de eu ser um agrô-nomo, uma pedagoga, uma médi-ca”, diz a filha de agricultores familiares do município de Crixás (GO). (Página 7)

Pronatec ajuda a fixar jovem

no campo

Novo Blog do Trabalho está no ar (Pág. 6)

Idealismo na guerra do centroRégis Dias

O idealismo é o que fez o administrador de empresa, funcionário de carreira do Sebrae-Ceará, ex-Diretor Superintendente do órgão e ex-Secretário de Desenvolvimento Econômico no Governo do Estado, Francisco Régis Cavalcante Dias, assumir, a convite do Prefeito Roberto Cláudio, a complicada e desestruturada Secretaria Regional do Centro, de Fortaleza. Basta citar que a sede da entidade “nem móvel tem”, como disse um empresário lojista durante uma reunião com a presença de Dias. (Página 11)

GATO POR LEBREBrasil é um dos

maiores exportadores de carne de cavaloO brasi l é um dos maiores exportadores de carne de cavalo para a Europa, onde foi descoberta uma fraude, ou seja, a venda de carne eqüina por bovina. Em apenas um ano, o Brasil abateu mais de 211 mil cavalos (2010), conforme dados do SIPAs/DFAs. (Página 3)

Germana Soares destaca lutas,conquistas e

alerta sobre a violênciaPor iniciativa da vereadora

Germana Soares, do PHS, a Câmara Municipal de Fortaleza homenageou, no dia 8 de março, em Sessão Solene, 39 mulheres influentes de Fortaleza. Plená-rio lotado, Germana demons-trou emoção ao iniciar a direção do evento, após a abertura pelo Presidente da Casa, vereador Walter Cavalcante. (Página 9)

Investimento federal é 24,7% maior em janeiro

O investimento do governo federal cresceu 24,7% em janeiro, passando de R$ 7,7 bilhões em 2012 para R$ 9,6 bilhões em 2013, segundo r e l a t ó r i o d o T e s o u r o Nacional.“Nós acreditamos que

o processo de reativação da economia está em curso. E a receita positiva em janeiro é um excelente indicador”, disse o secretário do Tesouro, Arno A u g u s t i n , d u r a n t e a apresentação dos dados. (Pág. 5)

BNDES estima R$ 3,8 bi em

investimentos PÁGINA 6

E SE 2014 FOR SECA?

Os registros divulgados pela FUNCEME, mostram que, nos primeiros 03 meses de período chuvoso de 2013 tivemos somen-te 118 mm de chuva, abaixo de 2012 com 195mm e só acima de 1958 quando tivemos somente 58 milímetros de chuva, no mesmo período.

Para os empresários da fruti-cultura cearense, “desenha-se infelizmente a possibilidade de uma nova seca”. Leia integra da carta enviada pelos empresários a Presidente Dilma na Página7.

Projeto do Sesc auxilia bancos de leite humano

O projeto “Descarte Solidá-rio”, do Sesc, recebe doações de embalagens descartáveis para bancos de aleitamento materno, que podem ser entregues na Uni-dade Centro do Sesc, das 8h às

19h. São arrecadados recipientes de vidro, com boca larga, utiliza-dos na embalagem de alimentos industrializados, como café solú-vel e maionese. ( Veja matéria na página 4)

Page 2: Jornal do Comercio fevereiro 2013

Fortaleza-CE - Fevereiro de 2013

Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação está preconizado no artigo 155 inciso II da Constituição Federal de 1988 e na Lei Compleentar nº 87/96. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o referido imposto, embora as operações e as prestações se inciciem no exterior. Sua função é predominantemente fiscal e representa 80% da arrecadação dos estados. O sujeito passivo são as pessoas que prat iquem operações relat ivas à circulação de mercadorias, importadores d e b e n s d e q u a l q u e r n a t u r e z a ; prestadoras de bens de transporte interestadual e intermunicipal e/ou prestadoras de serviços de comunicação. O artigo 121 parágrafo único inciso II do CTN admite a figura do polo passivo da relação jurídica o responsável tributário, quando escolhido por lei para pagar o tributo sem que tenha executado o fato gerador. O artigo 150 § 7º da CF/88 determina que “a lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido” ou seja, a Constituição Federal de 1988 admite, expressamente, a substituição tributária, pela qual o tributo, inclusive o

ICMS, pode ser exigido da terceira pesssoa, não do executor do fato imponível. A substituição tributária no ICMS pode ser progressiva, a terceira pessoa recolhendo o imposto antes da ocorrência do fato gerador e substituição tributária regressiva ou fenômeno do diferimento com o recolhimento do ICMS ulterior ao da ocorrencia do fato gerador. O fato gerador do ICMS é a circulação de mercadorias; na prestação de serviço d e t r a n s p o r t e i n t e r e s t a d u a l e intermunicipal e na prestãção de serviço de comunicação. O fato gerador deve obedecer os limites da CF/88 e na LC 087/96. A base de cálculo do ICMS pode ser: o preço do serviço, quando se reportar o transporte interurbano e interestadual e de comunicação; o valor da operação, no que se concerne a operação de circulação de mercadoria e o valor da mercadoria ou bem importado. A alíquota do ICMS antes da Constituição Federal de 1988 era fixa, tinha a mesma alíquota, para todas as mercadorias, no entanto a CF/88 no artigo 155 § 2º “inciso III faculta a seletividade “poderá ser seletivo em f u n ç ã o d a s e s s e n c i a l i d a d e d a s mercadorias e dos serviços”, atualmente temos alíquotas do ICMS variando de 7 a 25% outras vezes a alíquota é maior quanto maior for o consumo, cabendo ao S e n a d o , f a c u l t a d a m e n t e , f i x a r percentuais mínimos e máximos, as

alíquotas interestaduais e de exportação, a t r a v é s d a R e s o l u ç ã o n º 2 2 / 8 9 , observando as regras dos incisos IV; VII e VIII do § 2º do artigo 155 da CF/88. Nas operações cujo o destinatário é contribuinte localizado nas regiões Nordeste, Norte, Centro Oeste e no Estado do Espírito Santo, alíquota estadual é de 7%. Nas para operações i n t e r e s t a d u a i s q u e d e s t i n a r e m mercadorias ou serviços a contribuintes dos estados das regiões sudeste e sul, a alíquota interestadual é de 12% e alíquota de 17% ou 18% para operações de importação. O remetente paga ao Estado de onde parte a mercadoria ou o serviço o valor da alíquota interestadual. O destinatário recolhe ao Estado onde ele se encontra o valor relativo as diferenças de alíquotas. As imunidades do ICMS estão esculpidos no inciso X do § 2º do artigo 155 da CF/88.

Vale esclarecer que o ICMS incide sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não determinados na LC 116/2003 e que a Súmula 323 do STF não admite a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos.

Dr Azenclévio Duarte de SabóiaGraduado em Ciências Contábeis, Direito. Pos Graduado em Direito. Vice Presidente do SINDIFAM.

Os ICMS e suas alíquotas nos Estados Dr. Azenclévio Sáboia

Ao longo de 2012, o governo adotou um conjunto de medidas visando a desoneração tributária da folha de pagamento das empresas. As regras do Regime Geral da Previ-dência Social (RGPS) prevêem duas fontes básicas como receita para o modelo. De um lado, as empresas devem recolher o equivalente a 20% sobre o valor dos salários de seus empregados. De outra parte, os assa-lariados recolhem sua cota na base de 11% da remuneração. Finalmen-te, os autônomos recolhem 20% sobre seus rendimentos.

Com as alterações introduzidas, uma série de setores teve alteradas as condições de contribuição. As empresas deixaram de recolher com base nos salários e passaram a sofrer a tributação sobre o seu faturamento. Trata-se de uma antiga demanda das entidades empresariais, que colo-cam a contribuição previdenciária sobre a folha como fator de elevação do chamado “custo Brasil”.

A mudança teve início com o anúncio de uma experiência locali-zada em poucos setores. Mas rapida-mente foi espalhada e em abril de 2012 já havia 15 ramos sendo benefi ciados, incluindo áreas tão díspares como têxteis, confecções, materiais elétricos, bens de capital, hotelaria e call centers, entre outros. De acordo com as novas regras, as empresas deveriam substituir a desoneração sobre salários pelo recolhimento de alíquotas variáveis de 1% a 2% sobre seu faturamento. Eventuais diferenças seriam cobertas pelo Tesouro Nacional para evitar prejuí-zos ao RGPS.

Em setembro de 2012, o governo ampliou a lista de setores, introdu-zindo 25 novos ramos da economia, a serem benefi ciados a partir do presente ano. A lista também chama a atenção pela diversidade, com

Impacto da desoneração da folha de pagamentostransportes coletivos (aéreo, rodo-viário, marítimo e fl uvial), alimen-tos (aves, suínos, pescado, pães e massas), farmacêuticos, linha bran-ca (fogões, refrigeradores e lavado-ras), entre outros. Finalmente, no mês de dezembro a administração federal anunciou a inclusão da cons-trução civil entre os benefi ciários pelo novo modelo.

A medida ocorre em momento de importantes mudanças na composi-ção do sistema previdenciário em nosso País. Fatores como o aumento da expectativa de vida, o retarda-mento da entrada no mercado de trabalho e a redução do grau de informalidade na economia já ope-ram como elementos modifi cado-res. A introdução de variável como a fonte de receita certamente provoca-rá impacto sobre o equilíbrio econô-mico-fi nanceiro do RGPS.

A previsão inicial divulgada pelo governo é de que haveria uma perda de arrecadação tributária equivalen-te a R$13 bilhões em 2013. Para que o sistema se mantenha sem choques que comprometam sua capacidade atuarial, deve-se contar com a referi-da garantia de repasses da diferença por conta do Tesouro Nacional. Ocorre que as contas previdenciárias carregam há décadas resultados defi citários exatamente em função da não-participação da tesouraria fede-ral. É o caso das despesas com os benefícios concedidos aos trabalha-dores do campo, que foram contem-plados com tal direito a partir de promulgação da Constituição em 1988. Também podem ser citadas as atividades e os ramos econômicos benefi ciados por isenção prevista em lei, os enormes passivos judiciais não solucionados e a prática da sone-gação.

Quando os órgãos da grande imprensa repercutem os “enormes

défi cits do RGPS”, não mencionam o fato de que tais necessidades de fi nanciamento pouco têm a ver com os fundamentos do modelo. As infor-mações constantes nos boletins do Ministério da Previdência demons-tram tais diferenças de forma bem objetiva. Caso seja considerada apenas a parcela do sistema que tem suas contas corretamente equaciona-das (os trabalhadores urbanos), o regime não apenas está equilibrado, como apresenta até mesmo um supe-rávit.

Se considerarmos o acumulado das operações ao longo dos últimos 12 meses, a situação dos trabalhado-res urbanos, a preços de novembro de 2012, apresentava um volume de receitas de R$ 274 bilhões e um total de despesas de quase R$ 250 bi. Ou seja, esse subconjunto do regime está superavitário em R$ 24 bi – um cenário bastante distante das avalia-ções catastrofi stas que estão a emba-sar as propostas de reformas previ-denciárias com redução de direitos para os participantes.

A desoneração da folha de paga-mentos, porém, pode vir a provocar impacto negativo sobre o atual equi-líbrio. A intenção dos empresários é reduzir sua carga tributária. Assim, a expectativa é que o volume a ser recolhido aos cofres públicos seja menor pelo sistema da alíquota sobre o faturamento. Caso o novo modelo seja defi nitivo, o Tesouro Nacional deverá passar a cobrir a diferença de forma sistemática. Nesse caso, o balanço líquido das contas públicas envolvidas apresentará saldo defi citário.Paulo Kliass é doutor em econo-mia pela Universidade de Paris 10 (Nanterre) e integrante da carrei-ra de Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental, do Governo Federal.

Dr. Paulo Kliass

Os dois BrasisO setor bancário financeiro é uma banda

independente dos problemas da sociedade, dos Governos e do mercado?

Entender até que podemos, pois a sabedoria do nosso povo nos dá essa capacidade, mas compreen-der é um tanto mais difícil, pois o aspecto concreto da realidade nos afasta desse entendimento. Parece um jogo de palavras ou idéias que procuramos atraí-lo para inseri-lo numa opinião que vamos procurar traçar nesse editorial.

Mas o que pensar ou acreditar que o Brasil, que há cinco anos, mais ou menos, somente para se fixar em um período bem contemporâneo e fresco na nossa memória, luta para registrar um PIB – Produto Inter-no Bruto – alentador, de pelo menos 4%, e não con-segue. Veja os dois últimos, que se aproximaram de 1% com taxas negativas em alguns setores, no entan-to, o lucro dos bancos que operam no País expõe valo-res e taxas de crescimentos estrondosos.

Instituições públicas ou privadas sejam estrange-iras ou não, todos tiveram excelente desempenho, mesmo os que reduziram seus lucros nesse ano pró-ximo passado de 2012 em comparação a 2011. Como pode um País que passa por problemas serissímos em um quarto de sua população devido à seca, ala-vancar grandes ganhos para um setor que não tem nenhum compromisso com a sociedade do povo.

O setor industrial do Brasil vem passando por gra-ves problemas de mercado interno e externo, enfren-tando a concorrência desleal dos importados e dos contrabandos; o agronegócio, afora as commodities de exportação (soja, carnes, açúcar e outros) passa também por problemas de crises mundiais, barreiras comerciais de muitas ordens e os serviços começam a sentir efeito de crises nesses primeiros meses do ano, mas o setor financeiro brasileiro vai muito bem, obrigado.

Nesta edição do JORNAL DO COMÉRCIO mos-tramos os percentuais de ganhos das maiores institu-ições bancárias para que o leitor possa perceber e fazer a sua própria idéia dessa realidade. E aí per-guntamos: Será sempre assim? O setor bancário financeiro é uma banda independente dos problemas da sociedade, dos Governos e do mercado?

E por que as instituições bancárias não têm obri-gação social no País? No Ceará, por exemplo, inclu-sive no interior que passa, no momento, por calami-dades devido à situação climática, tem agências de todos grandes bancos atuantes no Brasil, mas não se percebe nenhuma preocupação social dessas corpo-rações.

Alguns têm exemplos de benefícios sociais em alguns Estados, relacionados quase sempre no mar-keting, mas quase nada no Nordeste principalmente no Ceará, onde esses grupos arrastam a renda dispo-nível de aposentados e de trabalhadores ativos, nos consignados.

Já foi dito que o Brasil é o paraíso do mercado financeiro, o que não podemos dizer o contrário, e esse jardim de flores no nosso País está mesmo muito florido, de acordo com os balanços divulga-dos pelos grupos nesse começo de ano.

Opinião/Editorial

Page 3: Jornal do Comercio fevereiro 2013

3Fortaleza-CE - Fevereiro de 2013

Gato por Lebre

O Brasil é um dos maiores exportadores de carne de cavalo para a Europa,

onde foi descoberta uma fraude, ou seja, a venda de carne eqüina por bovina. Em apenas um ano, o Brasil abateu mais 211 mil

Complexo do Agrnegócio Cavalo, é

responsável pela geração de 3,2 milhões de

empregos diretos e indiretos.

Brasil é um dos maiores exportadoresde carne de cavalo

cavalos (2010), conforme dados do SIPAs/DFAs, órgãos do Governo que controla o negócio. Segundo os números do “Sítio” do MAPA – Ministério da Agricultura e Abastecimento – o “Brasil possui o maior rebanho

Açougueiro alemão com carne de cavalo em abatedouro; autoridades do país investigam o uso indevido do produto

0800.280.60530800.280.6053

de equinos na América Latina e o terceiro mundial. Nos últimos anos, devido a crise econômica daquele continente, as vendas caíram.

S o m a d o s a o s m u a r e s (mulas) e asininos (asnos) são 8

m i l h õ e s d e c a b e ç a s , movimentando R$ 7,3 bilhões, somente com a produção de cavalos”. Destaca mais que o “Complexo do Agronegócio Cavalo, é responsável pela geração de 3,2 milhões de empregos diretos e indiretos”. A ca rne que os f r igor í f i cos brasileiros do setor de eqüinos produzem é toda para a venda no exterior.

O produ to b ras i l e i ro é consumido como alimento de qualidade no Japão, França, Suécia, Dinamarca, Alemanha, Suíça. Os pratos são especiais e caros. No entanto, devido a crise e a alta da carne bovina no mercado internacional, a carne de cavalo passou a ser utilizada em produtos industrializados, para sanduiches, lasanhas, salsichas entre outros.

No BrasilNo Brasil, devido a uma

questão cultural, não se come carne de cavalo, pelo menos sabendo. No entanto, é provável

que o produto, além de outros muares, como o jumento, seja consumido no interior do Nordeste. Existe a denuncia de m i l i t a n t e s d a U n i ã o Internacional Protetora dos Animais – UIPA – de que jumentos são abatidos na Região Nordeste para o consumo na zona sertaneja. A seca e a desvalorização do animal para os serviços são favoráveis para esses fins.

Mercado

Por Herre Emme

Page 4: Jornal do Comercio fevereiro 2013

Fortaleza-CE - Fevereiro de 2013

O projeto “Des-carte Solidá-rio”, do Sesc,

recebe doações de embalagens descartá-veis para bancos de aleitamento materno, que podem ser entre-gues na Unidade Cen-tro do Sesc, das 8h às 19h. São arrecadados recipientes de vidro, com boca larga, utili-zados na embalagem de alimentos industri-alizados, como café solúvel e maionese. E s s e s r e c i p i e n t e s devem estar limpos, sem rótulo e em perfe-itas condições de uso. As tampas devem ser de plástico, rosquea-das e devem preservar o dispositivo de veda-ção.

O Sesc iniciou o pro-jeto há cinco anos, com intuito de home-

Projeto do Sesc auxilia bancos de leite humano

nagear as mães doa-doras de leite, mas o e n g a j a m e n t o p o r parte dos comerciári-os e público em geral fez com que a ação se tornasse permanente. O objetivo é auxiliar os bancos de leite humano e hospitais da região, na arreca-dação de embalagens

O objetivo é auxiliar os bancos de leite humano e hospitais da região, na arrecadação de embalagens de vidros,

de vidros que são de grande importância para o processo de coleta, armazenamen-to e do leite materno.

O Sesc providencia a entrega dos frascos arre-cadados nas instituições que possuem banco de leite humano e a periodici-dade varia de acordo com a quantidade de frascos.

SERVIÇOLocal: Restaurante da

Unidade Centro (Rua 24 de Maio, 692)

Período: Segunda a sexta-feira.

Horário: 8h às 19h.Informações: (85) 3455.2122

Criação de sindicatos passa a ter regras mais rígidas

A criação e registro de entida-des sindicais de trabalhadores e patronais deve seguir novas regras, estabelecidas após um debate com as centrais sindicais e as confederações patronais, segundo o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Brizola Neto. "A nova portaria é uma resposta ao movimento sindical e vai dar mais celeridade, mais transparên-cia, mais controle e buscam garantir a legitimidade dos plei-tos de registro sindical”, avaliou o ministro.

Segundo Brizola Neto, são cerca de 2,1 mil processos sobre registros de sindicatos cadastra-dos no Sistema de Distribuição de Processos (SDP) do órgão, todos esperando análise, além de tantos outros, fora do sistema. “Vamos implantar um novo SDP, que garantirá a análise em ordem cronológica dos pedidos de regis-tro ou alteração sindical e ao mesmo tempo garantir a tramita-ção das demais fases do processo, com distribuição imediata”, adi-antou.De acordo com Secretaria de Relações do Trabalho, dos 4,1 mil processos hoje no MTE, os em fase de concessão estão sendo identificados e concluídos. Para isso, foram adotados procedi-mentos que elevaram a quantida-de de processos analisados de 90 por mês para 150. A meta é che-gar a 250 nos próximos meses.

Na revisão de normas, foi reeditada a portaria de registro das entidades rurais, com a ado-ção de regras adequadas para sua

regularização e das ordens de serviço relativas ao atendimento sindical (ouvidoria), de distribui-ção de processo e de recadastra-mento, adotando procedimentos que garantam mais segurança e legitimidade aos processos.

Um ponto importante destaca-do pelo ministro é a importância dada ao Conselho Nacional do Trabalho (CNT) que vai ter parti-cipação na definição de novas categorias. Pelas novas regras, caberá ao conselho cobrar do ministério transparência e critéri-os claros na gestão do Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES), com definição clara dos procedimentos de fusão, incorpo-ração, suspensão e cancelamento de registro sindical. “Tudo será remetido ao CNT, que é um órgão representativo da classe sindi-cal”, garantiu o ministro.

A certificação digital foi adotada para todos os requeri-mentos ao CNES, garantindo assim que só os representantes legais das entidades podem alte-rar sua situação cadastral. Para tanto o MTE editou portaria que modifica os procedimentos de recadastramento das entidades sindicais, com novas exigências documentais e novos procedi-mentos para garantir a regulari-zação das entidades realmente em atividade. Além de fixar prazo para regularização das federações com menos de cinco filiados, foram notificadas mais de 800 entidades com código sindical e sem cadastro ativo no CNES.

Além de fixar prazo para regularização das federações com menos de cinco filiados, foram notificadas mais de 800 entidades com código

sindical e sem cadastro ativo no CNES.

Campanha/Sindical

Page 5: Jornal do Comercio fevereiro 2013

Todas as famílias incluídas no Cadastro Único para Programas Soci-ais terão o complemento de renda até atingir o mínimo de R$ 70 mensais por pessoa, valor adotado como referência no Plano Brasil Sem Miséria e repre-senta o primeiro passo para que essas famílias possam superar a situação de extrema pobreza.

A decisão de estender a ação Brasil Carinhoso a todas as faixas etárias de beneficiados pelo Bolsa Família alcança os últimos 2,5 milhões de beneficiários do programa que ainda permaneciam em situação de extrema pobreza (veja gráfico). Com isso, o plano retirou 22 milhões de brasileiros da miséria, após o Bolsa Família ter retirado anteriormente outros 36 milhões.

Desde o início do Brasil Sem Misé-ria, em junho de 2011, 791 mil famílias com este perfil foram localizadas, cadastradas e incluídas no Bolsa Famí-lia. Estima-se que ainda haja outras 700 mil fora do cadastro. Em 2012, com o Brasil Carinhoso, mais 16,4 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza. Permaneceram os 2,5 milhões de pessoas que agora superam a miséria, 40% delas na faixa dos 16 aos 25 anos.

A complementação de renda para

esses 2,5 milhões de beneficiários do Bolsa Família terá investimento de R$ 773 milhões em 2013. O pagamento se inicia em março.

Inclusão produtiva Como miséria envolve outras variá-

veis além da renda, o plano de superação da extrema pobreza também promove ações de inclusão produtiva - como qua-lificação profissional, assistência técnica e extensão rural e fomento à produção - e de acesso a bens e serviços públicos, em especial nas áreas de saúde, educação,

Brasil Sem Miséria retira 22 milhões da extrema pobreza

habitação, acesso à água e à energia elé-trica.

Por meio do Cadastro Único, o poder público conhece quem são os brasileiros mais pobres, onde vivem, quais as carac-terísticas de seus domicílios, sua idade, escolaridade etc. Assim, pode incluir essas famílias em programas de transfe-rência de renda e também matricular seus integrantes em cursos profissionalizan-tes, oferecer-lhes serviços de assistência técnica e extensão rural, dar-lhes acesso a água ou a tarifas reduzidas de energia elétrica, por exemplo.

Fortaleza-CE - Fevereiro de 2013

O investimento do governo federal cresceu 24,7% em janeiro, passando de R$ 7,7 bilhões em 2012 para R$ 9,6 bilhões em 2013, segundo re la tór io do Tesouro Nacional.“Nós acreditamos que o processo de reativação da economia está em curso. E a receita positiva em janeiro é um excelente indicador”, disse o secretário do Tesouro, Arno Augustin, durante a apresentação dos dados.

A segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) teve crescimento de 73,4% no período: os valores saíram do pa tamar de R$ 3 ,3 b i lhões e chegaram a R$ 5,7 bilhões. Em relação a dezembro de 2012, o desembolso do Tesouro Nacional com o PAC aumentou em R$ 2,1 bilhões, passando de R$ 3,6 bilhões para R$ 5,7 bilhões até janeiro.

“Apresentamos no balanço do PAC2 resultados bastante promissores no sen t ido de apon ta r pa ra uma tendência de pagamento maior de investimento em 2013”, disse.

Para Augustin, a tendência do ano é o crescimento do investimento. O secretário ponderou apenas que será preciso avaliar nos próximos meses como será o comportamento das receitas.

Receitas As receitas cresceram 3,9% em

relação ao PIB nominal, e as despesas apresentaram o mesmo índice de aumento. As transferências a estados e municípios totalizaram R$ 15,6 bilhões em janeiro deste ano, sem alteração em relação ao mesmo período de 2012. “Em fevereiro, esperamos um resultado maior dos estados e municípios porque a

arrecadação de janeiro foi muito for te no ú l t imo decêndio . As t ransferênc ias para es tados e municípios em fevereiro tendem a ser s i g n i f i c a t i v a s ” , a r g u m e n t o u Augustin.

PAC2 N o a n o p a s s a d o f o r a m

c o n c l u í d o s e m p r e e n d i m e n t o s correspondentes a 46,4% do valor das ações previstas para serem concluídas no período 2011-2014. Os pagamentos e o empenho dos recursos do Orçamento Geral da União foram de R$ 39,3 bilhões em 2012 - 40% mais do que em 2011. Na comparação entre o primeiro e segundo ano do PAC2, os recursos empenhados aumentaram 52%, passando de R$ 35,4 bilhões em 2011 para R$ 53,8 bilhões em 2012. Houve um crescimento de 170% em relação ao mesmo período do PAC1.

Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, o Plano Anual de Financiamento para 2013 que o limite máximo para a Dívida Pública Federal

deste ano é de R$ 2,24 trilhões e o mínimo, de R$ 2,1 trilhões.

Investimento federal é 24,7% maior em janeiro

Duas agências no Ceará do Banco do Nordeste serão inauguradas nos municípios cearenses de Pacajus, na região metropolitana de Fortaleza, e Acopiara, na região Centro Sul do Estado, conforme comunicado do banco. O superintendente estadual do Banco do Nordeste no Ceará, João Robério Pereira de Messias, ressalta

que a instalação de novas agências estimula o empreendedorismo local, à medida que facilita o acesso a crédito.

Câmara aprova fim de ajuda de custo a parlamentares. A medida era uma das promessas de campanha do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e, na avaliação do procurador parlamentar, Claudio Cajado, vai resgatar a imagem do Parlamento. O Projeto de Decreto Legislativo569/12, acaba com o pagamento de ajuda de custo aos parlamentares no início e no fim de cada ano. Essa ajuda é conhecida como 14º e 15º salários. A matéria vai a promulgação.

Plano do governo ajudará combate ao tráfico de pessoas, diz presidente de CPI. O novo plano do governo para o enfrentamento ao tráfico de pessoas, melhorará o combate a esse tipo de crime, segundo avaliação do presidente da CPI criada na Câmara para discutir o tema, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA). O parlamentar lembrou que o documento estava pronto há quase um ano e foi amplamente discutido com especialistas, sociedade civil e várias instituições.

Computador não diminui importância do professor na escola, diz especialista. O diretor-executivo da Fundação Lemann, Denis Mizne, afirmou, que a utilização de computadores em sala de aula não diminui a importância do professor. O especialista, a convite da Frente Parlamentar Mista da Educação e da Comissão de Educação e Cultura, ministrou palestra sobre o papel da gestão e da inovação na aprendizagem dos alunos brasileiros.

Secretários de Educação defendem currículo mais atrativo para ensino médio. O secretário de Educação do Acre, Daniel Queiroz Sant'Ana, defendeu na Câmara a reformulação do currículo como ponto principal para melhoria do ensino médio que hoje, na opinião dele, não é atrativo para os alunos. Em audiência promovida pela comissão especial que discute a reformulação do ensino médio para ouvir as sugestões do representante do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação, Sant'Ana propôs que as medidas tomadas tenham como base experiências exitosas em currículos mais atualizados.

O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou esperar que o Supremo Tribunal Federal não compactue com o Congresso na decisão sobre a divisão dos royalties do petróleo e acrescentou que o Estado não tem um plano B, caso venha a perder parte dessas receitas. "Não acredito que o STF vai compactuar com o que o Congresso fez. Nosso direito é muito forte e vamos ganhar no STF a ação.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, afirmou nesta segunda-feira (11/3) que os ministros não cederão a pressões em relação ao questionamento da nova Lei dos Royalties. "Ministros do Supremo são, por definição, pessoas preparadas, treinadas para resistir a pressões”, disse o Ministro.

Proposta regulamenta profissão de músico. O Projeto de Lei 4915/12, do deputado Ademir Camilo (PSD-MG), regulamenta a profissão de músico. Pela proposta, esses profissionais serão classificados como acadêmicos, técnicos e práticos, e, para exercer a função, será exigida certificação do sindicado da categoria. O texto considera músicos os acadêmicos os diplomados por instituições de ensino de nível superior, em curso reconhecido pelo Ministério da Educação; são técnicos profissionais que comprovarem formação em conservatórios de música ou em cursos ministrados por músicos acadêmicos, com duração mínima de 360 horas. Já os profissionais práticos exploram a música, sem conhecimento teórico comprovado, com o intuito laboral.

Assistência

Page 6: Jornal do Comercio fevereiro 2013

Fortaleza-CE - Fevereiro de 2013

O aumento do investimento em maquinário é um dos indicadores

da ampliação da capacidade produtiva prevista para este anoNo primeiro mês do ano, a

produção industrial brasileira cresceu 2,5% em relação a dezembro de 2012, segundo a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a maior alta desde março de 2010, quando havia sido registrado aumento de 3,4% (veja tabela). Em dezembro de 2012, a alta ficou em 0,2% em comparação a janeiro do ano passado, a expansão chegou a 5,7%, a maior alta desde fevereiro de 2011 (7,5%).

“Iniciamos 2013 com uma atividade mais forte, o que indica que teremos um crescimento mais rápido da economia este ano”, avalia o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. Segundo o IBGE, o crescimento foi generalizado, alcançando 18 dos 27 itens pesquisados. O destaque ficou com o setor de bens de capital, que teve alta de 8,2% entre dezembro e janeiro.

Segundo o coordenador da Pesquisa Industrial Mensal, André

M a c e d o , e s s e a u m e n t o d a p r o d u ç ã o d e m á q u i n a s e equipamentos é resultado de medidas de incentivo do governo, como a manutenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido e ao programa de Sustentação do Investimento (PSI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

No ano passado, o banco liberou R$ 44 b i lhões , em 150 mi l operações de financiamento ao setor produtivo, sobretudo no segmento de máquinas e equipamentos. Do total liberado, 57% foi para micro, pequenas e médias empresas. A expectativa é de que esse quadro se mantenha, mesmo com o cenário de estagnação decorrente da crise internacional.

BNDES estima R$ 3,8 bi em investimentos para este ano

Uma conjunção de quatro fatores apontam para um ciclo robusto de crescimento. São eles: consumo

de massa, investimentos em habitação, infraestrutura e exportações

Estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), estima que haverá investimentos de R$ 3,8 trilhões, entre 2013 e 2016 (veja tabela) - 26% maior do que o registro no quadriênio 2008-2011. A pesquisa do BNDES não leva em conta apenas os financiamentos feitos pelo banco, mas também consultas feitas a todos os setores produtivos.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, acredita que, além das medidas de incentivo à atividade econômica, o governo está construindo uma matriz econômica nova, que permite essa expansão no investimento. “Não é só a queda da taxa de juros ou a redução de tributos, é importante enxergar esse novo arcabouço da economia brasileira.

Nunca na história tivemos tantos

pilares para o crescimento”, avaliou o ministro, durante a 40ª Reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, realizada no dia 27de fevereiro. Segundo ele, uma conjunção de quatro fatores apontam p a r a u m c i c l o r o b u s t o d e crescimento. São eles: consumo de massa, investimentos em habitação, infraestrutura e exportações. O ministro lembrou que, em pesquisa recente com 1.330 empresários de todo o mundo, o país foi apontado como o terceiro lugar no mundo onde pretendem ampliar investimentos nos próximos 12 meses, atrás apenas de China e Estados Unidos.

“Temos convicção de que o ano de 2013 e seus anos subsequentes serão de muito crescimento efetivo na indústria e nos demais setores da economia bras i le i ra” , ava l ia Pimentel.

Participação feminina no emprego

formal aumentaDe acordo com dados do Cadastro-

Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais 2011) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a participação da mulher no mercado de trabalho tem sido crescente nos últimos anos. Os registros da Rais revelam que o nível de emprego com carteira assinada para as mulheres cresceu 5,93%, em relação ao ano anterior e no Caged a relação dos salários entre homens e mulheres passou para 85,97%, com um crescimento de 4,94% no salário das mulheres contra 4,74% aos homens.

Pela Rais 2010, o estoque de empregos femininos no Brasil era de 18,3 milhões de postos de trabalho, já em 2011 esse estoque alcançou 19,4 milhões, um crescimento de 5,93%. O estoque de empregos masculino cresceu 4,49% no período, passando de 25,7 milhões de postos para 26,9 milhões entre 2010 e 2011. "Esses números comprovam que a mulher se prepara mais para o mercado de trabalho e vem ocupando mais espaço e melhorando seu salário, diminuindo gradat ivamente uma diferença histórica”, afirma o ministro do MTE, Brizola Neto.

Houve um maior crescimento da p a r t i c i p a ç ã o d a s m u l h e r e s principalmente nas atividades de administração pública (210 mil empregos), restaurantes (54 mil) e atividades de atendimento hospitalar (51,4 mil). No setor de transporte rodoviário de carga, at ividade tradicionalmente masculina, houve crescimento no saldo de emprego de mulheres (11,7 mil postos). Outro setor onde a participação da mulher evoluiu no período foi na construção civil principalmente em ramos com estações e redes de telecomunicações, onde a participação feminina passou de 12,96% em 2010 para 13,68% em 2011.

Salário O C a g e d t a m b é m i n f o r m a

crescimento da classe feminina, principalmente no salário médio real por grau de instrução. O salário médio real de admissão das mulheres alcançou R$ 917,87, contra R$ 1.067,66 dos homens. Em 2011 esses valores eram R$ 874,63 e R $ 1 . 0 1 9 , 3 4 . O c r e s c i m e n t o , respectivamente foi de 4,94% e 4,74%.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançou o novo layout do Blog do Trabalho. Entre as novidades, destacam-se um conteúdo multimídia mais integra-do às redes sociais abrangendo notícias, fotos, campanhas, áudios, vídeos e publi-cações. O objetivo é tornar o Blog do Trabalho um ambiente mais simples e

Novo Blog do Trabalho está no aracessível que preste informação aos cidadãos, proporcionando uma expe-riência mais rica ao navegar na página. O Blog do Trabalho completou três anos e neste período se tornou um canal de informação que mobilizou a comu-nidade virtual para assuntos relaciona-dos ao trabalho e emprego.

Plano Nacional define 103 metas e 415 ações para fortalecer papel feminino na sociedade

A ampliação da participação das mulheres na política foi garantida na minirreforma eleitoral com a inclusão da obrigatoriedade de 30% das vagas

para candidaturas femininas

O Plano Nacional de Políticas para as Mulheres , que se rá l ançado no mês da M u l h e r ( m a r ç o ) , define 103 metas e 415 ações. A nova versão norteará o trabalho da Secretaria de Políticas para as Mulheres da P r e s i d ê n c i a d a República (SPM-PR) e parceiros estaduais , m u n i c i p a i s , e m p r e s a r i a i s e d a soc iedade c iv i l a t é 2015.

“Os d i r e i t o s da s mulheres deixaram de ser temas dispersos, para se tornarem foco da ação de governo federal para a inclusão social, superação de d e s i g u a l d a d e s e c o n q u i s t a d e c i d a d a n i a ” , d i z a m i n i s t r a E l e o n o r a Menicucci, da SPM. P a r a a s s e g u r a r a autonomia econômica d e m i l h õ e s d e brasileiras, a defesa d o s d i r e i t o s f o r a m incluídos como parte d e v á r i a s p o l í t i c a s públicas. Hoje, as mulheres são titulares de 93% dos c a r t õ e s d o B o l s a F a m í l i a , o q u e p r o p o r c i o n a autonomia para gerir os recursos.

O s c o n t r a t o s n o “Minha Casa, Minha Vida” são f i rmados preferencialmente em seus nomes. O Rede Cegonha tem adesão de todos os estados e de 4,9 mil municípios, cobrindo 2 milhões de gestantes, 90% das que s ã o a t e n d i d a s p e l o S i s t e m a Ú n i c o d e Saúde. As ações de prevenção e redução dos cânceres do colo de útero e mama foram intensificadas com o P r o g r a m a d e Mamograf ia Móvel , para áreas remotas. “O Brasil está mais forte p o r q u e i n v e s t i u n a r e d u ç ã o d a s desigualdades sociais, econômicas, de gênero

e de raça - e isso abriu novas oportunidades pa ra a s mu lhe re s” , e x p l i c a a m i n i s t r a Eleonora Menicucci.

Igualdade A a m p l i a ç ã o d a

p a r t i c i p a ç ã o d a s mulheres na política f o i g a r a n t i d a n a minirreforma eleitoral c o m a i n c l u s ã o d a o b r i g a t o r i e d a d e d e preenchimento de 30% das vagas nos partidos ou co l igações pa ra c a n d i d a t u r a s femininas, 55% dos r e c u r s o s d o f u n d o partidário destinado à c a p a c i t a ç ã o d e m u l h e r e s p a r a a p o l í t i c a b e m c o m o 1 0 % d o t e m p o d e propaganda eleitoral destinado às mulheres.

Agricultora familiar A a g r i c u l t o r a

familiar tem uma série de políticas de fomento direcionadas, como o P r o g r a m a d e O r g a n i z a ç ã o Produtiva, que garante o acesso das mulheres às políticas públicas de apoio à produção e venda de seus produtos p a r a p r o m o v e r s u a autonomia econômica.

Até 2012, mais de 140 pro je tos foram f i n a n c i a d o s , beneficiando mais de 79 mil mulheres. Entre 2003 e 2008, foram emprestados R$ 247 milhões a mulheres por meio de cerca de 35 m i l c o n t r a t o s n o Programa Nacional de Agricultura Familiar ( P r o n a f ) . E , p a r a p r o m o v e r a p a r t i c i p a ç ã o econômica feminina nos a s sen tamen tos , d e s d e 2 0 1 1 , c a d a a g r i c u l t o r a p o d e solicitar até R$ 3 mil para financiar projetos a g r o p e c u á r i o s e comerc ia l i zação de produtos nas áreas de reforma agrária. Mais de 7,1 mil contratos já foram firmados.

JORNAL DO COMÉRCIODO CEARÁ...

O jornal do centro de Fortaleza

Investimento

Page 7: Jornal do Comercio fevereiro 2013

Fortaleza-CE - Fevereiro de 2013

Pronatec ajuda a fixar jovem no campo“Se as pessoas deixarem a terra e o campo

ficar vazio, quem é que vai produzir se é a agricultura familiar que responde

pelos alimentos que consumimos?

Aos 25 anos, Tábata Neves Rosa é exemplo de que é possível perma-necer no campo por meio da qualifi-cação profissional. “A juventude precisa ter orgulho de estar no cam-po, de poder dizer 'eu sou da roça, mas isso não me impossibilita de eu ser um agrônomo, uma pedagoga, uma médica”, diz a filha de agricul-tores familiares do município de Crixás (GO).

Ela se formou em Pedagogia com o objetivo de investir o que aprendeu nas comunidades rurais. “As pessoas precisam continuar na roça por gos-to, paixão”, diz. Em 2012, Tábata participou da primeira turma do curso de Agricultura Familiar do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego do Campo (Pronatec Campo) no estado. Para a jovem, o ensino fez toda a diferença: “o curso nos ajuda a visua-lizar que há outros modelos de pro-dução que contribuem com o meio ambiente, com a vida e com a saúde”, conta.

Para esta safra, foram disponibi-lizadas 29.666 vagas em todo o Bra-sil. Além de povos e comunidades tradicionais, podem participar dos cursos agricultores familiares, silvi-cultores, aquicultores, extrativistas e pescadores. “Se as pessoas deixarem a terra e o campo ficar vazio, quem é que vai produzir se é a agricultura familiar que responde pelos alimen-tos que consumimos? Se as condi-ções de permanência forem boas, as pessoas não vão deixar o meio rural”, defende ela.

Lançado no ano passado pelo governo federal, o programa visa elevar a educação e qualificar a for-mação de jovens e adultos por meio da oferta de cursos profissionalizan-tes e tecnológicos. “Foi muito impor-tante para mim que já conhecia um pouco sobre o papel da agricultura no país”, diz Tábata.

Cursos Dos 518 cursos disponíveis no

Guia Pronatec, 124 serão realizados por meio do Pronatec Campo. O curso de Agricultor Familiar teve o maior número de vagas pactuadas, seguido dos cursos de Operador de Máquinas e Implementos Agrícolas,

Auxiliar Técnico em Agropecuária, Agricultor Orgânico, Horticultor Orgânico e Bovinocultor de Leite. A maioria dos cursos ofertados (cerca 90%) pelo Pronatec Campo é voltada para a atividade rural.

Livro O Programa Nacional do Livro

Didático (PNLD) distribuirá este ano, pela primeira vez, obras seleci-onadas especificamente para as escolas do campo. Mais de 2 milhões de estudantes, em 63 mil escolas, receberão 4,5 milhões exemplares. Todas as obras devem ser entregues às secretarias munici-pais de Educação até 15 de março.

InscriçãoAs inscrições são feitas nos

comitês do Pronatec Campo em cada estado e nas delegacias fede-rais do Ministério do Desenvolvi-mento Agrário (MDA). “Cada região possui um perfil de alunos que tem prioridade. Os inscritos serão analisados e selecionados”, explica assessora especial para a juventude do MDA, Ana Carolina Silva. “O êxodo rural é muito mar-cado pelos jovens e pelas mulheres. Então, uma forma da gente propici-ar a continuação deste público no campo é justamente apresentar um meio de melhorar a qualidade da produção dele”, diz.

Obras no Semiárido terão cerca de R$ 30 bi para ampliar acesso à água

Para garantir a segurança hídrica da população do Semiárido, até 2014, estão sendo investidos cerca de R$ 30 bilhões, sendo R$ 5 bilhões em poços e cisternas para agricultura familiar nordestina e mais R$ 4,4 bilhões para oferecer água em pequenas localidades.

E, no âmbito do Programa de

água da chuva, as cisternas podem ser usadas para tornar mais eficiente a distribuição feita pelos 4.624 carros-pipa, sob a coordenação do Exército em 750 municípios. Junta-mente com os 2 mil carros-pipa dos governos estaduais, esse serviço atende a mais de 3 milhões de pesso-as.

s registros divulgados pela FUNCEME, mostram que, nos pri-Omeiros 03 meses de período chuvoso de 2013 tivemos somente 118 mm de chuva, abaixo de 2012 com 195mm e só acima de

1958 quando tivemos somente 58 milímetros de chuva, no mesmo perío-do.

Para os empresários da fruticultura cearense, “desenha-se infeliz-mente a possibilidade de uma nova seca”. Temos uma preocupação muito grande com a possibilidade real de 2013 ser seca e nada nos garante que 2014 seja de um forte inverno,capaz de recuperar os reservatórios, desta-ca em documento enviada à Presidenta da República. E eles indagam: E SE 2014 FOR SECA? Leia a íntegra do documento:

Integra da Carta

À Sua Excelência Senhora Dilma Rousseff Presidenta da República Assunto: E SE 2014 FOR SECA – PLANO EMERGENCIAL DE INFRAESTRUTURA HÍDRICA E CONVIVÊNCIA COM A SECA

Excelentíssima Presidenta,

Somos colaboradores, como cidadãos e líderes classistas, do governo de Vossa Excelência, porque acreditamos no trabalho que vosso Governo vem reali-zando, temos a certeza que se tornará um dos melhores da nossa história.

Vimos neste momento apresentar uma grande preocupação com as conse-quências, humanas e sociais, de uma provável seca em 2013, quadro que já se desenha muito provável, nos estudos dos dois principais institutos de meteorolo-gia, dedicados ao tema. Mais grave ainda: E SE EM 2014 TAMBÉM FOR SECA? É uma probabilidade muito alta de acontecer. Todo sólido trabalho que Vossa Excelência vem realizando será atacado de forma até desvirtuada, aprovei-tando o desespero dos nordestinos, exatamente no ano eleitoral.

Consideramos importantíssimo dar tratamento especial para que sejam con-cluídas de forma urgente as obras de segurança hídricas e de estruturação já anun-ciadas no PAC e incorporar obras essenciais e prioritárias de cada Estado de forma a preparar o Nordeste para esta possibilidade de prolongamento da estia-gem e suas graves consequências. Sugerimos criar urgentemente um PROGRAMA EMERGENCIAL para acelerar estas obras e garantir a antecipa-ção da sua conclusão a tempo de socorrer a região e fortalecer estruturalmente o Semiárido no convívio com as secas e acelerando as grandes obras estruturantes da região, tanto do ponto de vista da infraestrutura hídrica, da ampliação da irriga-ção para produção de alimentos e pastagem, quanto da geração de emprego nas grandes obras de infraestrutura pública.

Este PLANO EMERGENCIAL identificará em cada Estados as ações que devem ser executadas e gerenciadas de forma diferenciada para ter efeito até 2014 e suprir de água as regiões mais gravemente atingidas. Citamos como exem-plo o Estado do Ceará, que conhecemos com mais propriedades, algumas ações importantes que devem compor este PLANO EMERGENCIAL, capaz de prepa-rar estruturalmente o Ceará para as secas futuras e emergencialmente suprir de água e emprego: 1. Garantia de água - O "planejamento" da chegada das águas do São Francisco no Ceará só em dezembro de 2014 deve ser antecipado, com trabalho em regime especial, tratando esta obra como de calamidade pública. Fazer trabalhos em 03 (três) turnos, acompanhamento diário da evolução de todas as etapas da obra para que não haja risco de atraso; 2. O CAC – Cinturão das Águas do Ceará precisa igualmente deste regime especi-al e a garantia de que não vão faltar recursos, para que não se coloque em risco o abastecimento de muitas cidades, em uma possível seca ou chuvas abaixo da média em 2013 e 2014; 3. As diversas novas barragens que já estão em fase de projeto devem ser acelera-das com execução imediata em regime especial e recuperado o Canal do Traba-lhador e outras obras hídricas; 4. Forte programa de perfuração de poços capaz de suprir de água os habitantes de regiões com maior risco de desabastecimento; 5. Ampliação das áreas irrigadas, onde há disponibilidade de água, com políticas consistente de apoio aos produtores e a conclusão e melhor aproveitamento dos perímetros públicos de irrigação, para garantir a sobrevivência dos rebanhos e produção de alimentos; 6. Geração de emprego em larga escala com a implantação e dinamização das obras da Siderúrgica e Refinaria para garantir a sobrevivência para milhares de pessoas que perderão seus postos de trabalho em função da seca e combate aos seus efeitos. A maior consequência de uma seca é a geração de pobreza, basta ver que as secas de 1915 e 1958, por exemplo, transformaram Fortaleza em uma das cidades mais desiguais e milhares de cearenses foram para São Paulo, empobre-cendo mais ainda o interior. Estes dois empreendimentos são âncoras para com-bater os efeitos da seca e devem ser tratados e tocados como estratégicos para amenizar esta calamidade e dar DEFINITIVAMENTE condições ao Ceará de conviver com a seca.

Cada Estado do Nordeste tem suas prioridades e devem ser analisadas e incluídas, mas todos têm em comum o dramático efeito da seca sobre seus cida-dãos. Estamos participando de discussões com lideranças da sociedade civil, mais recentemente o CIC – Centro Industrial do Ceará com muita competência e grande apoio da sociedade está liderando a discussão sobre desigualdade regio-nal, mas temos sentido o pânico das pessoas quando levantamos a questão “e se 2014 for também seca?” É uma catástrofe sem precedentes na história moderna. Solicitamos vossa rápida análise desta nossa proposta pelos efeitos nefastos desta provável seca, pelo sofrimento da população e pela injustiça que o Governo de Vossa Excelência será acusado em ano eleitoral de não ter se antecipado ao pro-blema, quando na realidade conhecemos o empenho de vossa excelência na solução destas graves questões. Respeitosamente e com intuito de colaborar, renovamos nossa admiração.

Euvaldo Bringel Olinda Presidente INSTITUTO FRUTAL

E SE 2014 FOR SECA?É uma probabilidade muito alta de acontecer.

Todo sólido trabalho que Vossa Excelência vem realizando será atacado de forma até desvirtuada, aproveitando o desespero dos nordestinos, exatamente no ano eleitoral.

Aceleração do Crescimento (PAC2), serão destinados mais R$ 20 bilhões em obras estruturais, como adutoras, barragens, canais e estações de trata-mento. Desde o início de 2011, foram instaladas 260 mil cisternas, e a perspectiva é construir mais 240 mil cisternas neste ano.

Além de permitir a reserva de

Agricultura familiar

Page 8: Jornal do Comercio fevereiro 2013

No dia 28 de janeiro de 2013, tomou posse após eleição a nova diretoria da Cruz Vermelha Brasileira - Filial Ceará, a única entidade internacional de ajuda humanitária presente em nosso Estado, atuando há mais de 38 anos. Na o c a s i ã o t a m b é m f o i e l e i t o o n o v o c o n s e l h o da CVB - CE, que passa a ter 30 membros após mudança do estatuto.

A eleição aconteceu no Forte de Nossa Senhora de Assunção onde se loca-liza a 10ª região militar e teve o comando do Orgão Central da Cruz Vermelha Brasileira nas pessoas do Vice - Presidente, Irineu Gehlen e do Secretário Geral, Coronel Paulo Roberto Costa e Silva.

A nova diretoria da filial tem como Presidente: Julio Cals Alencar, Vice - Presidente: Lívia Saboya Gomes, Diretor Tesoureiro: Christiano Wilke e Diretor Tesoureiro Adjunto: Henrique Castro.

O Silêncio do poeta Francisco CarvalhoÉ muito triste aceitar que

existem pessoas nesse mundo que nascem para a prática da culpa consciente, com toda vontade a exercê-la livre e conscientemente. Somente para alcançar o resultado pela aplicação de leviandade e pelo desrespeito para com a preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade de Russas. Desprezando os russanos, para ser mais justo, os gênios renomados, as figuras brilhantes e os homens ilustres, filhos da terra natal. Pertencentes à galeria magnífica das letras, das artes e da cultura, com relevância universal. Para nomear sem glória, a casa da intelectualidade russana de Centro Cultural Padre Pedro de Alcântara. Ao glacial filho de uma terra distante que, por quarenta anos, afundou nosso município no maior atraso de todos os tempos. E pela segurança louvável da dignidade e honradez da história de nosso povo, s e m d e s i g u a l d a d e s o c i a l , discriminação e preconceito, não vale a pena, nem por direito ou por justiça, lembrar o nome do prefeito que cometeu esse crime, por sua tamanha bestialidade. Pelo erro cometido dos mais terríveis, teratológico e temerário, em face da escolha do atual nome do Centro Cultural de Russas. Bem que lutei, incansavelmente, para que fosse descortinada a excelsa placa comemora t iva , pa ra f i gu ra r C E N T R O C U L T U R A L F R A N C I S C O C A RVA L H O . Presenteando para os russanos a memória do maior poeta da terra de São Bernardo das Éguas Ruças. Pela profundidade de sua obra, através da grandiosa construção inimitável de seus poemas. Configurando o valor que merecia o nosso genial poeta, ganhador de vários prêmios, pr incipalmente o “Nest lé de Literatura, porque o nosso poeta Francisco Carvalho não fez somente literatura. Prestou pleno cuidado de zelo e apreço com a valiosa contribuição para a história do nosso Estado e do nosso município. Ao representar Russas para o mundo inteiro como imortal da Academia

Cearense de Letras, e como Professor da Universidade Federal do Ceará (UFC). Com os seus poemas, que foram escolhidos para leitura do vestibular da UFC, chegou a inspirar o cantor Raimundo Fagner, que musicou poesias de sua autoria “O bicho homem”, “Esse touro vale ouro”, “Cestabásica” e “Reino/Minueto da Porta”. Para provar que na sua carreira literária, nenhum poeta no mundo lançou mais livros de poesia que o poeta Francisco Carvalho. Onde se faz o registro de 32 obras lançadas para todo o universo. Que ganhou os seguintes prêmios: Prêmio Nestlé de Literatura, em 1982, com o livro Quadrante Solar. Prêmio da Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, em 1997. Comenda Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, Câmara Municipal de Russas, em 2006. No aniversário de 85 anos, Francisco Carvalho recebeu pela data comemorativa as leituras dramáticas de suas obras, gravadas em vídeos pelos jornalistas do jornal OPovo e pelo ator Ricardo Guilherme. Mas tudo foi em vão, e o nosso poeta morreu no silêncio. Sem ter na cidade do seu berço natal, uma rua com o nome do memorável vate. Uma praça, com o busto do poeta conterrâneo. Uma escola com relevo do seu nome para lembrar o talento poético de um dos mais importantes gênios da poesia mundial. Sabe por quê? Porque Russas

não tem político inteligente. Não tem prefeito de talento. Não tem cultura literal. Não tem memória do acervo de sua gente. Russas cresce de forma fragmentária no seu a n t o l ó g i c o d e m o r t a - v i v a , d e s o r d e n a d a e s o m b r i a . Depredando sua origem, seu povo e seus costumes. Para assim, perecer sem contemplar as duas gigantescas estátuas de São Bernardo das Éguas Ruças, que seriam erguidas nas entradas principais da cidade, como lembrança expressiva da origem da urbe. E aqui, orgulhosamente, quero agradecer e reverenciar o meu grande amigo e poeta Francisco Carvalho, que no limiar de sua existência, fez o prefácio do meu livro Admirável Povo de São Bernardo das Éguas Ruças, ao deixar o registro de sua linguagem poética: “de parabéns o povo r u s s a n o p o r m a i s e s s e empreendimento l i terário do escritor Airton Maranhão, numa prova cabal de sua estima à cidade onde nasceu, plantada nas entranhas sedimentares do Vale do Jaguaribe, banhada pelo rio dos jaguares, o maior e mais importante do Ceará. Parabéns aos filhos da ensolarada cidade de Russas, cuja memória será preservada, em letra de forma, para honra dos contemporâneos e para os tempos vindouros.” É uma pena que o seu velório tenha ocorrido no Cemitério Jardim Metropolitano, na cidade do Eusébio, onde o seu corpo foi cremado. Mas, em louvor a esse memorável russano, espero que algum dia, na casa onde nasceu esse grande vate, seja descerrada, em ato solene, uma placa comemorativa do tombamento pelos poderes públicos municipais. E com a translação dos seus restos mortais, para Russas, que deixem grafado no seu epitáfio, a frase que sempre me alertava: “Russas nunca fez nada por mim, também nunca fiz nada por Russas.” Adeus, meu admirável poeta, pintor do milagre fabuloso das palavras. Airton Maranhão Advogado EscritorMembro da Academia Russana de Cultura e Arte – ARCA

Nova diretoria da Cruz Vermelha toma posse

onvite de ferroviários ccearenses, o Deputado Paulo Facó, do PT do

B, conheceu em detalhes o histórico conjunto de prédios que formam a tradicional Estação Central de Fortaleza da antiga Rede Ferroviária F e d e r a l , n o c e n t r o d e Fortaleza. Trata-se de um g r a n d i o s o e q u i p a m e n t o

Paulo Facó, atendendo solicitação de ferroviários, está elaborando projetos visando a memória e preservação dos bens material e

imaterial das atividades que registra mais de um século no Estado.

Memória da Rede Ferroviária no Ceará

construído há 140 anos, e que a i n d a e m 2 0 1 3 s e r á transformado em um dos mais importantes espaços culturais do Estado, devendo abrigar museus, pinacoteca, biblioteca e n t r e o u t r a s a t i v i d a d e s c u l t u r a i s q u e s e r ã o gerenciadas pelo Governo do Ceará.

ProjetosAtento a essas mudanças

que se rão f e i t a s após a inauguração do Metrofor e desocupação do prédio pelo serviço de ferrovia, e também p r e o c u p a d o c o m a preservação da memória da R E F E S A , P a u l o F a c ó conversou com engenheiros e técnicos da empresa que estão à frente do Museu da Ferrovia.

O E n g e n h e i r o J o s é H a m i l t o n P e r e i r a , memorialista, autor de vários livros sobre a história da rede f e r rov iá r i a e d i r e to r do Museu, mostrou ao Deputado o patrimônio material da Rede. Paulo Facó, atendendo solicitação da categoria, está elaborando projetos visando a memória e preservação dos bens material e imaterial das atividades que registra mais de um século no Estado.

As atividades da Rede F e r r o v i á r i a F e d e r a l , n o Ceará, antes denominada de Rede de Viação Cearense – RVC – está completando neste ano de 2013 140anos de inauguração. Foi uma das p r i m e i r a s v i a s f é r r e a s construídas no Brasil.

(Por Airton Maranhão)

Fotos: Fernando Farias

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Legislativo

Page 9: Jornal do Comercio fevereiro 2013

Dia da Mulher:Germana Soares destaca lutas,conquistas e alerta sobre a violênciaTodas as mulheres cearenses devem se sentir homenageadas neste momento”.

Por iniciativa da vere-adora Germana Soa-res, do PHS, a Câma-

ra Municipal de Fortaleza homenageou, no dia 8 de março, em Sessão Solene, 39 mulheres influentes de Fortaleza. Plenário lotado, Germana demonstrou emo-ção ao iniciar a direção do evento, após a abertura pelo Presidente da Casa, verea-dor Walter Cavalcante.

fábrica de tecidos, em Nova Iorque, morreram reivindican-do melhores condições de tra-balho, no dia 8 de março de 1857.

Sobre as homenageadas, ela disse que cada uma dessas mulheres tem suas diversida-des, diferenças, mas merecem todas as nossas homenagens por contribuírem muito para o desenvolvimento do nosso Esta-do. “É um prazer muito grande poder agradecer, poder venerar figuras tão ilustres e autênticas,

feminina no legislativo atra-vés das vereadoras Bá (PTC), Germana Soares (PHS), Cláudia Gomes (PTC), Leda Moreira (PSL), Magaly Marques (PMDB), Tamara Holanda (PSDC) e Toinha Rocha (PSOL).

A gente comemora os avanços e aplaude cada uma das agraciadas. Todas as mulheres cearenses devem se sentir homenageadas neste momento", concluiu a verea-dora Germana Soares.

Foi uma sessão que c o n g r e g o u m u l h e r e s empresárias, executivas, intelectuais, políticas, líde-res comunitárias de bair-ros, operárias, entre outras atividades. Em seu discur-so, a vereadora destacou as lutas e conquistas das mulheres e relembrou o fato histórico do dia 8 de março em que dezenas de mulheres, operárias de uma

c o r a j o s a s " , d i s s e Germana Soares. Mas lembrou os números da violência praticada contra às mulheres atualmente e destacou as ações que estão sendo feitas para aca-bar com esses fatos, como reivindicações feitas pelas mulheres organizadas em enti-dades.

A vereadora enalte-ceu ainda a presença

Fortaleza-CE - Fevereiro de 2013

Extensivo a todos os prefeitos brasileiroshomenagem da CCB a 12 gestores cearenses

1 - Boa Viagem: Prefeito Francisco Antônio Vieira Assed. Município que tem o nome simplificado

de Nossa Senhora da Boa Viagem. 2 - Choró:Prefeito José Antônio Rodrigues Mendes. Surgiu no lugar chamado Boqueirão do

Limão, quando da construção do açude Choró-Limão, em 1932.3 - Camocim: Prefeita Mônica Gomes Aguiar. O nome da cidade vem da baía onde surgiu o povo-

ado. Em Tupi significa “buraco para enterrar defunto”.4 - Ibicuitinga: Prefeito José Edmilson Gomes. Palavra de origem tupi que significa areia branca.5 - Itapajé: Prefeito Ciro Mesquita da Silva Braga. Palavra originária do tupi que significa frade

de pedra6 - Granja:Prefeito Romeu Aldigueri de Arruda Coelho. O município é um dos mais antigos do

Estado do Ceará, criado em 1776.7 - Maracanaú:Prefeito José Firmo Camurça Neto. Palavra indígena que significa lugar onde

bebem as maracanãs. 8 - Massapê:Prefeito Antônio José Aguiar Albuquerque. O nome é uma referência ao solo argilo-

so da região. O desenvolvimento veio com a ferrovia.9 - Pacajus:Prefeito Marcos Roberto Brito Paixão. O topônimo Pacajus tem origem na tribo dos

Tauias, Jaracus ou Pacajus que habitavam a região.10 - São Gonçalo:Prefeito Francisco Cláudio Pinto Pinho. São Gonçalo do Amarante em homenagem

ao seu padroeiro, e o seu primeiro nome foi Anacetaba.11 - Sobral:Prefeito José Clodoveu de Arruda Coelho Neto. Sobral é o nome de um distrito de

Portugal. 12 - Tejuçuoca:Prefeito Francisco Valmar Mota Bernardo. Tejuçuoca é uma palavra originária do

tupi, que significa lugar de lagartos grandes.

A CCB – Centro Cultu-ral do Benfica – Edi-tora, empresa com

sede em Fortaleza, institui-ção cultural focada em conte-

údos biográficos e estudos sociológicos e antropológi-cos, sintonizada com as mudanças de desenvolvimen-to político, econômico e cul-

tural que o Brasil, e especial-mente o Ceará, registram nos últimos anos e, reconhecendo o desafio que os novos gesto-res municipais empossados

em primeiro de janeiro do corrente ano, em um gesto extensivo aos 5.570 municí-pios brasileiros e ainda, sin-tonizada com os idéias de

todos de realizar uma exce-lente administração, nesta nota, homenageia 12 prefei-tos cearenses que iniciam nesse ano de 2013 a sua ges-

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Page 11: Jornal do Comercio fevereiro 2013

Fortaleza-CE - Fevereiro de 2013

Idealismo na guerra do centroRégis Dias

Troca de 30% do quadro de fiscais que foi herdado

da administração anterior.

Até os ambulantes serão treinados, conforme disse,

através de convênio entre

o CDL- Clube de Diretores

Lojistas – e a Prefeitura de

Fortaleza.

O idealismo é o que fez o administrador de empresa, fun-cionário de carreira do Sebrae-Ceará, ex-Diretor Superinten-dente do órgão e ex-Secretário de Desenvolvimento Econômi-co no Governo do Estado, Fran-cisco Régis Cavalcante Dias, assumir, a convite do Prefeito Roberto Cláudio, a complicada e desestruturada Secretaria Regi-onal do Centro, de Fortaleza. Basta citar que a sede da entida-de “nem móvel tem”, como disse um empresário lojista durante uma reunião com a pre-sença de Dias.

Entusiasmado, como é a sua característica, e respaldado pelo largo conceito que junto ao empresariado cearense, em geral, ele pediu a compreensão e participação de todos, e afirmou que, se fosse pelos amigos, “não teria aceitado o cargo”. Mas afirmou que recebeu “carta bran-ca” do Prefeito Roberto Cláudio e que tinha a confiança de que ele – RC – “vai enfrentar comi-go” – Régis – os problemas do centro da capital e fazer as mudanças que devem ser feitas “doa a quem doer”, ressaltou.

LojistasTudo isso foi somente a

introdução de sua explanação para um grupo de 30 empresári-os lojistas do centro de Fortale-za, numa reunião organizada pela Associação dos Lojistas do Centro, na sede do Sindiloja, cerca de dois meses da nova

gestão. Expôs para os empresários,

após assistir uma explanação do Presidente da entidade, Maia Junior, contendo imagens preo-cupantes das irregularidades na área central, um plano de traba-lho e de idéias para “um novo centro”, que em seu contexto também revela que o novo Secretário já sabe "de có e salte-ado” os gargalhos clássicos da

males existentes deve se tam-bém dos empresários.

Sem organização e atuação dos interessados, conforme as suas idéias, esses problemas vão continuar, e deu um exemplo patente: Quando resolveu retirar cerca de 500 “barracas” da Praça Estação, a resistência não foi somente dos falsos barraque-iros. Vereadores, Deputados Estaduais e “até uma deputada federal” lembrou, ligou para o Secretário pedindo a suspensão da medida. Por outro lado, para a sua satisfação, até ambulantes deram-lhe apoio na decisão, considerando que as irregulari-dades já estavam passando do limite: até venda de drogas foi constatada no local.

FiscaisNesses dois primeiros meses

da nova administração ele não somente fez um diagnóstico completo sobre o centro e já conheceu, in loco, todos os pro-blemas, desde a limpeza urbana, poluição sonora, moradores de rua que fazem necessidade nas vias, assaltantes que se passam por camelô, contraventores, ocupação irregular em praças, ruas e calçadas, menores em ambientes suspeitos e vendendo contrabando, comércio de comi-da na rua, estacionamentos pira-

cidade no seu bairro principal. Em resumo, ele definiu a sua

disposição: “Não quero diag-nóstico, pois pior do que o cen-tro, só o prédio da Secretaria (Regional)”, afirmou, concla-mando os dirigentes lojistas presentes a saírem da imobilida-de, pois “eu preciso do apoio de vocês”. Para Régis Dias, o enga-jamento no esforço de salvar o centro de Fortaleza dos diversos

tas de carros, enfim, o caos. Mas já adotou diversas providências.

Entre elas a troca de 30% do quadro de fisca-is que foi herdado da

administração anterior. Garan-tiu que vai devolver a Praça da Estação ao povo, e considerou que todo o comércio que demanda ao centro da Capital do Ceará tem vantagens econômi-cas, exemplo as centenas de ônibus que chegam de cidades do interior e de outros Estados. Mas primeira-mente tem que haver o esforço, o trabalho, a regra, a organização, a qualidade e, para tanto, até os ambu-lantes serão treinados, conforme disse, através de convênio entre o CDL- Clube de Diretores Lojistas – e a Prefeitura de Fortaleza, con-

Cultura afro-brasileira e indígenaé obrigação no ensino básico

De acordo com o professor Soares, da

CCB Editora, “as Leis 10.639/03 e 11.645/08 é simbolicamente uma correção do estado

brasileiro pelo débito em políticas públicas para a

população negra e indígena”.

Escolas que não incluem no currículo escolar o estudo sobre a história e a cultura afro-brasileira e dos povos indígenas podem ser penalizadas pelo descumprimento da Lei Federal 10.639/003. Essa aplicação já data de uma década, desde que a lei foi assinada pelo então Presidente Lula.

A obrigatoriedade desses temas, que devem ser incluídos na grade de disciplinas, é prevista para integrar o currículo dos ensinos Fundamental e Médio dos colégios públicos e privados desde 2008, como definiu a Lei, no entanto, ainda são muitas as escolas que não estão cumprindo a obrigação, prin-cipalmente no Nordeste, já que no eixo Sul e Sudeste do Brasil a reali-dade é outra, por causa da organiza-ção da sociedade e a exigência de

entidade que defendem os direitos das minorias.

Cabe ao Ministério Público (MP) de cada Estado tem a respon-sabilidade pela aplicação e fiscali-zação da legislação. Para garantir o cumprimento da lei federal, os pro-motores de justiça devem requerer aos gestores municipais de educa-ção informações sobre o currículo escolar e requisitando esclarecimen-tos sobre as medidas que estão sendo tomadas pelos colégios para atender à lei.

De acordo com o professor Francisco Soares, da CCB Editora, “as Leis 10.639/03 e 11.645/08 é simbolicamente uma correção do estado brasileiro pelo débito histó-rico em políticas públicas em espe-ciais para a população negra e indí-gena”.

Gargalos crônicos e antigos

Por Herre Emme

Comércio

Page 12: Jornal do Comercio fevereiro 2013

Fortaleza-CE - Fevereiro de 2013

Conheça o lucro dos bancos no Brasilem 2012 e tire as suas conclusões

Entre bilionários

lucros de bancos

privados e públicos,

o Banco do Nordeste

apresentou lucro

líquido de R$ 508,5

milhões em 2012,

Lucro do Banco do Brasil atinge recorde de R$ 12,2 bilhões em 2012. É a maior ins t i tu ição f inanceira do país, anunciou que teve lucro líquido recorde de R$ 12,2 bilhões no ano passado, 0,7% maior que os R$ 12,1 bilhões registrados em 2011.

Caixa tem lucro recorde de R$ 6,1 bi em 2012. A Caixa Econômica Federal encerrou 2 0 1 2 c o m l u c r o l í q u i d o a c u m u l a d o d e R $ 6 , 1 bilhões, 17,1% maior que em 2011. O total de ativos

a d m i n i s t r a d o s e m dezembro era de R$ 1,3 trilhão.

BNDES tem lucro de R$ 8,2 bilhões em 2012. O B a n c o N a c i o n a l d e

D e s e n v o l v i m e n t o E c o n ô m i c o e S o c i a l (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 8,2 bilhões no exercício de 2012, ano m a r c a d o p e l a i n s t a b i l i d a d e d o s

mercados financeiros e pelo fraco desempenho das Bolsas de Valores.

O Itaú não conseguiu bater seu próprio recorde, mas, mesmo assim, seu

l u c r o e m 2 0 1 2 é o segundo maior da história dos bancos. No período, a i n s t i t u i ç ã o f i n a n c e i r a somou ganhos de 13,5 b i l h õ e s d e re a i s ; e m 2011, o lucro do I taú h a v i a s i d o d e 1 3 , 8 bilhões, o maior, segundo dados da Economatica.

O Bradesco teve ganhos de 11,3 bilhões de reais somados no ano passado. O b a n c o S a n t a n d e r Brasil anunciou lucro líquido de 2,692 bilhões de reais em 2012,

BNBO Banco do Nordeste apresentou lucro líquido de R$ 508,5 milhões em 2012, valor 61,5% superior ao registrado no ano anterior. O Banco do Nordeste injetou mais de R$ 22 bilhões em sua área de atuação no ano passado, cerca de R$ 1 bilhão a mais do que no exercício anterior.

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